¿ 1 ANO Vil MADRID 30 DB JUNIO DK 1895. NÓM. 160. CALEFACCIÓN METÓDICA E n la r e v i s t a t i t u l a d a La Marine fran<:aise ha p u b l i c a d o el A l m i r a n te R e v e i l l e r e u n a r t í c u l o c o n el t í t u l o q u e e n c a b e z a e s t a s l í n e a s , y q u e por s u c o n t e n i d o j u z g a m o s d i g n o d e ser c o n o c i d o por n u e s t r o s lectores. D i c e así: « U n a n t i g u o g e n e r a l d o t a d o d e e x c e l e n t e s e n t i d o prActico d e c í a q u e , e n la m a r i n a e x i s t e m u l t i t u d d e p e r j u i c i o s c o n los c u a l e s l l e g a á a h o g a r s e el q u e los a b r i g a , y a h o g a t a m b i é n á l o s d e m A s . » P a r a n o h a b l a r m á s q u e del m é t o d o d e c a l e f a c c i ó n u s a d o e n la m a y o r í a d e n u e s t r o s b a r c o s a ú n e n los d e m o d e l o r e c i e n t e , d i r é q u e e n e s t e punto nos hemos estacionado y seguimos procediendo de igual manera q u e si se t r a t a r a d e v a p o r e s d e r u e d a s d o t a d o s d e c a l d e r a s p r i m i t i v a s , y tanto es esto asi, que se puede reconocer un barco d e g u e r r a francés por el e n o r m e p e n a c h o d e h u m o q u e le c o r o n a y q u e p e r m i t i r í a al e n e migo descubrirle á v e i n t e millas de distancia. C o n v i e n e , sin embarg o , r e c o n o c e r q u e n u e s t r o s c a r b o n e s s o n los p e o r e s d e l mundo, y que seria necesario que nuestros fogoneros fueran inmejorab l e s p a r a s a c a r a l g ú n p a r t i d o d e la m e z c l a r e g l a m e n t a r i a q u e s e h a c e e n T o l ó n y e n la c u a l el Rocher bleu, q u e e s el p e o r c o m b u s t i b l e q u e e x i s t e e n F r a n c i a , e n t r a por u n t e r c i o . En t a n p é s i m a s c o n d i c i o n e s , d e b e r í a l l e g a r s e á o b t e n e r u n a c a l e f a c c i ó n r e g u l a r , o b l i g a n d o á c a d a fog o n e r o á q u e m a r por h o r a , e n c a d a h o r n o , la m i s m a c a n t i d a d d e c a r b ó n e n el m i s m o e s p a c i o d e t i e m p o , e n l u g a r d e d e j a r l i b r e el tiro, q u e n u n c a e s el m i s m o e n d o s h o g a r e s , a u n e s t a n d o i n m e d i a t o s , d e tal s u e r t e q u e u n o d e l o s h o r n o s d e la m i s m a c a l d e r a l l e g a á v e c e s A c o n s u m i r 3 0 ó 4 0 k i l o g r a m o s m á s q u e su i n m e d i a t o si el j e f e d e la c a l e f a c c i ó n e s por v e n tura n e r v i o s o y el f o g o n e r o a c t i v o y d i l i g e n t e . D e a q u í p r o v i e n e n los arrastres continuos de a g u a s y también en las n u e v a s calderas de llama d i r e c t a , la d e f o r m a c i ó n del t e c h o d e los h o g a r e s . En los b a r c o s d e i'eciente c o n s t r u c c i ó n q u e t i e n e n h a s t a s e i s g r u p o s d e c a l d e r a s c o m p l e t a m e n t e s e p a r a d o s , c u a n d o se deja á los fogoneros e n l i b e r t a d d e i n t r o d u c i r A s u a n t o j o el c a r b ó n e n los h o r n o s , se p r e s e n c i a u n e x t r a ñ o f e n ó m e n o : l a s c h i m e n e a s s e e n r o j e c e n y se c o r o n a n d e p e n a c h o s d e l l a m a s , y al m i s m o t i e m p o l a p r e s i ó n b a j a L o s f o g o n e r o s , a b a n d o n a d o s A s u s i n i c i a t i v a s e n c a s o ? t a l e s , lo q u e h a c e n e s a b a r r o t a r m á s 466 REVISTA DE NAVEGACIÓN Y COMERCIO .;'is SUS h o r n o s e n t a n t o q u e l a p r e s i ó n c o n t i n ú a d e s c e n d i e n d o . A s i s u i^t d o q u e el g a s t o d e c o m b u s t i b l e por c a b a l l o y hora so e l e v a d e «tX) g r a m o s á 1.100. C o m o e s m á s s e n c i l l o l a m e n t a r s e d e l a c a l i d a d d e l c a r b ó n q u e el pou e r c u i d a d o e n la c a l e f a c c i ó n y b u s c a r r e m e d i o al m a l s e n t i d o , h a y q u i e n se l i m i t a :'i d e c i r q u e el e n o r m e a u m e n t o d e g a s t o d e c o m b u s t i b l e e n el s e r v i c i o o r d i n a r i o , s e d e b e á la s u p e r i o r c a l i d a d d e l c a r b ó n d e p r u e b a y á la h a b i l i d a d d e l o s f o g o n e r o s d e l a s c a s a s c o n s t r u c t o r a s . E s t e a r g u m e n t o es i r r e f u t a b l e c o n el mcModo n a v a l d e c a l e f a c c i ó n : c a r e c e por el c o n t r a r i o d e v a l o r si so d.i o x a c t a m e n t e p a r a c o n s u m i r la m i s m a c a n t i d a d d e c a i b ó n á c a d a h o g a r , d u r a n t e el m i s m o t i e m p o y s e a la q u e q u i e r a l a m a r c h a q u e s e a d o p t e . Si el n ú m e r o d e r e s o l u c i o n e s d e b e a u m e n t a r , s e a u m e n t a el n ú m e r o d e c a r g a s por h o r a , a b r e v i a n d o los int e r v a l o s , y t o d a la h a b i l i d a d d e l f o g o n e r o c o n s i s t e e n m a n e j a r la p u e r t a del c e n i c e r o , d e m o d o tal, q u e s e a c t i v e ó d i s m i n u y a l a c o m b u s t i ó n e n el h o g a r , al p r o p i o t i e m p o q u e el j e f e d e la c a l e f a c c i ó n a u m e n t a ó dism i n u y e la m a r c h a d e l v e n t i l a d o r p a r a r e g u l a r l a p r e s i ó n e n c a d a g r u p o de calderas. En resumen; en lugar de dejarse guiar para la combustión por el tiro, q u e e s lo q u e a h o r a se h a c e , s e p r e c i s a r e g u l a r el tiro p o r u n a combustión determinada. Existe obstinación en establecer dos escuelas diferentes de calefacc i ó n : l a p r i m e r a p a r a los g r a n d e s b a r c o s ; la s e g u n d a p a r a l o s t o r p e d e ros D e j e m o s a h o r a y d e u n a v e z á u n l a d o l o s b a r c o s a n t i c u a d o s , l a s c á m a r a s d e c a l e f a c c i ó n a b i e r t a s á los c u a t r o v i e n t o s y e j e r c i t e m o s á los a p r e n d i c e s f o g o n e r o s á o p e r a r e n c á m a r a s c e r r a d a s , c o n el v e n t i l a d o r funcionando y las calderas á una presión de á 15 k i l o s . Asi f o r m a r e m o s fogoneros para toda clase de barcos, acorazados, cruceros y torpederos. E s n e c e s a r i o h a b e r v i s t o el e f e c t o p r o d u c i d o e n l o s t o g o n e r o s b i s o ñ e s por la ruptura de un tuvo de nivel con una presión superior á a kilos, paraconv e n c e r s e d e q u e los f o g o n e r o s d e la Dérastatiün y d e l Courbet s o n i n c a p a c e s d e p r e s t a r s e r v i c i o útil é i n m e u d i a t o e n el Dupuy de Lome y e n el Friant, e n t a n t o q u e los d e l Surcouf y d e l Coetlogon pueden hacerlo en un torpedero. E n t o d o s los b u q u e s , p u e s , q u e d i s p o n e n d e c a l d e r a s c o n v i e n e e u s e . ñ a r á q u e s e r e g l a m e n t e la c o m b u s t i ó n por c a r g a s i g u a l e s y á i n t e r v a l o s i g u a l e s c o n t a d o s reloj en m a n o , m i d i e n d o las c a r g a s , bien a p a l e t a d a s , b i e n c o n a y u d a d e los c u b o s d o e s c o r i a s , y d e c a b i d a d e m e d i o ó d e u n h e c t o l i t r o . L a r e g u l a r i d a d del c o n s u m o h a r á i m p o s i b l e el d e r r o c h e d e c o m b u s t i b l e y la d i s i m u l a c i ó n del vacío de los depósitos que c o n nuestros c r u c e r o s s i n a r b o l a d u r a p o d r i a p o n e r e n g r a v e r i e s g o el b a r c o . S u p o n g a m o s , en efecto, que c a d a una de las ocho calderas de un cruc e r o t e n g a n d o s h o g a r e s y d o s m i l í m e t r o s 50 d e s u p e r t i e i e c a l d e a ble c a d a u n o d e e l l o s , a s í c o u i o q u e el c o n s u m o m á x i m o p o r h o r a s e a d e 150 k i l o g r a m o s , c o r r e s p o n d i e n d o u n kilo á c a d a c a b a l l o y h o r a y s e v e r á q u e e n tul s u p u e s t o h a b r á d e e v i t a r s e el q u e los f o g o n e r o s i n t r o d u z c a n e n l o s hogares toda la c a n t i d a d de combustibles que estos p u e d e n consumir, t o d a v e z q u e los h o g a r e s m á s p r ó x i m o s al v e n t i l a d o r e s t a r í a n s i e m p r e d e s a h o g a d o s y por el c o n t r a r i o a b a r r o t a d o s l o s c o l o c a d o s e n l o s e x t r e m o s d e la c á m a r a d e c a l e f a c c i ó n : el c o n s u m o m e d i o por m e t r o c u a d r a d o h o r a s e g u i r í a s i e n d o d e 150 k i l o s , p e r o los p r i m e r o s h a b r í a n q u e m a d o 2 0 0 k i l o s y i o s o t r o s 100 y s o l o p o d r í a n r e u n i r d o s cobasj ó u u e l a s c a i - BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA TRASATLÁNTICA <67 deras estarían fatigadas ó que habrían tenido proyecciones de a g u a continuas. Con la c a l e f a c c i ó n r e g a l a r n o oriiirre lo luisiuo, y la^ v e l o o i d a l e s o b tenidas en p r u e b a s se reproducen c o n s t a n t e m e n t e . ¿Cómo d e t e r m i n a r , p o r a d e l a n t a d o , el v a l o r d e l a s c a r g a s e n s e r v i c i o o r d i n a r i o ? N a d a m á s s e n c i l l o . T o m e m o s , por e j e m p l o , el c a s m á s a r r i b a p l a n t e a d o : o c h o c a l d e r a s c o n Ifi h o g a r e s y 4 0 m i l í m e t r o s d e s u perficie c a l d e a b l e : se d e s e a o b t e n e r u n a m a r c h a d e 12 n u d o s ; s a b e m o s q u e h a r á falta d e s a r r o l l a r u n a p o t e n c i a d e 2 . 7 0 0 c a b a l l o s ; q u e la v e l o c i d a d o b t e n i d a e n p r u e b a s ha s i d o d e i^OO g r a m o s por c a b a l l o , y q u e el c a r b ó n e m p a ñ o l a d o es m e d i a n o . Con e s t o s d a t o s p o d r e m o s afirmar q u e el c o n s u m o se e l e v a r á a p r o x i m a d a m e n t e á 2.2.50 k i l o s por h o r a . D e b e m o s l i m i t a r n o s á u n c o n s u m o do fiO k i l o s por m* d e s u p e r f i c i e d e c a l e f a c c i ó n , ó s e a d e 1.50 k i l o s por h o g a r d e 2 m .50, y , por c o n s i g u i e n t e , s e r á p r e c i s o e n c e n d e r l a s o c h o c a l d e r a s y s u m i n i s t r a r á c a d a h o g a r s e i s c a r g a s d e 2.5 k i l o s ó d e c u a t r o p a l e t a d a s por h o r a , ó s e a u n a c a d a d i e z m i n u t o s . L o s p a r t i d a r i o s d o la c a l e f a c c i ó n á l i b r e c o n s u m o , n o d e j a r á n d e p r e g u n t a r , ¿ y los d e s e n g r a s e s ? P o d r í a c o n t e s t á r s e l e s q u e c o n el m é t o d o de c a l e f a c c i ó n c u i d a d o s a m e n t e s e g u i d o d e la é p o c a d e l a s m á q u i n a s de b a l a n c í n ó d e c i l i n d r o ? o s c i l a t o r i o s , la v e l o c i d a d d u r a n t e el d e s e n g r a s e baje e n 1 ó 2 n u d o s , y p o d r í a d e c i r s e l e q u e s e g u í a m o s el m i s m o m é t o d o . P e r o n o e s t a m o s e n e s e c a s o , p u e s to q u e 15 h o g a r e s d e los 16, b a s t a n á c o n s u m i r 2 . 2 5 0 k i l o s h o r a r i o s c o n u n a c a r g a d e 25 c a d a d i e z m i u u í o s , y d e e s t a s u e r t e p o d e m o s t e n e r s i e m pre un horno en d e s e n g r a s e . El p r i n c i p i o d e la d i v i s i ó n del t r a b a j o , del c u a l t o d o s s o m o s p a r t i d a r i o s , t i e n e p e r f e c t a a p l i c a c i ó n á la c a l e f a c c i ó n r e g a l a r . En e f e c t o , e m p l e a n d o e s t e s i s t e m a , los h o r n o s e s t á n n u m e r a d o s d e l 1 al 8; si t e n e m o s cuatro calderas en c a d a c á m a r a de calefacción, un fogonero tendrá á su c a r g o 2 h o g a r e s , y t e n d r á , p u e s , q u e h a c e r c a d a h o r a 12 c a r g a s , ó s e a u n a c a d a c i n c o m i n u t o s , y c o m o al m i s m o t i e m p o n o se c a r g a e n c a d a d e p a r t a m e n t o m á s q u e u n h o g a r , se v é la v e n t a j a q u e r e s u l t a d e h a c e r c a r g a r d u r a n t e u n a m a r c h a m o d e r a d a l a s d o s c a l d e r a s c o n t i g u a s por el m i s m o h o m b r e , e n t a n t o q u e el otro r e p o s a r e l a t i v a m e n t e , ó s e d e d i c a al d e s e n g a s e d e u n o d e los h o g a r e s . E n t o n c e s s e p u e d o a l e c c i o n a r á l o s fog o n e r o s a u x i l i a r e s á l a t a r e a d o c a r g a s , m i e n t r a s q u e el t i t u l a r se r e s e r v a p a r a el m a n e j o d e l a l a n z a ó d e l a n i v a d o r . C u a n d o la m á q u i n a f u n c i o n a á t o d a v e l o c i d a d n o d e b e n los o f l a i a l e s d e s d e ñ a r s e d e b a j a r al c u a r t o d e c a l e f a c c i ó n . E n t i e m p o s d e g u e r r a l o s o f i c i a l e s m e c á n i c o s p a e d e n h a l l a r s e a t u r d i d o s , los f o g o n e r o s a n i q u i l a d o s y h a r á falta s u p l i r l o s c o n los e l e m e n t o s m á s r i g u r o s o s d e la t r i p u l a c i ó n p a r a e n s u c a s o d a r c a z a ó huir del f u e g o e n e m i g a , y n a d i e m e j o r p a r a g u i a r l o s y e n s e ñ a r l o s q u e l o s oficiales j ó v e n e s ó los g u a r d i a s m a r i n a s , p a r a lo c u a l d e b e n t e n e r l a s n e c e s a r i a s a p t i t u d e s . D o n d e q u i e r a q u e e x i s . t e n p e n a l i d a d e s y p e l i g r o , allí e s t á el p u e s t o d e l o t i c i a l . L o s m a r i n o s n o vacilamos en arriesgarnos sobre una v e r g a con mal tiempo y es n e c e s a rio t a m b i é n q u e p o d a m o s s i t u a d o s e n l a s m á q u i n a s s e r ú t i l e s c u a n d o s e a p r e c i s o foi'zar la p r e s i ó n m á s a l l á del t i m b r e de la c a l d e r a p a r a c a p t u r a r ;il e n e m i g o 6 p a r a r e h u i r l e . Es n e c e s a r i o q u e á b o r d o t o d o s y c a d a u n o e s t é n a d i e s t r a d o s en la c a l e f a c c i ó n r e g u l a r y q u e t o d o s y c a d a u n o s e p a n la c a n t i d a d d e c a r b ó n q u e c o n s u m e c a d a h o g a r á t o d a m a r c h a y á REVISTA DE NA VKGACIÓN Y COMERCIO l a s v e l o c i d a d e s o r d i n a r i a s . En o t r o s t i e m p o s el ú l t i m o g r u m e t e s a b í a p e r f e c t a m e n t e lo q u e su b a r c o m a r c h a b a á p a l o s e c o ó c o n v i e n t o f r e s c o p o r la p o p a . T e n i e n d o c o m o t i e n e n n u e s t r a s d o t a c i o n e s a c t u a l e s el s u f i c i e n t e a m o r propio para mirar con igual i n t e r é s la m a r c h a de nuestra» n i n g u n o d e los q u e f o r m a n el p e r s o n a l a a q u e l l a s a d s c r i p t o máquinas, vacilará b a j a r al c u a r t o d e c a l e f a c c i ó n el d í a e n q u e el c a n s a n c i o del e x i j a s u c o n c u r s o allí, p a r a r e e m p l a z a r á l o s e n f e r m o s ó k en combate los inutili­ zados. REVDILLBRG. Almirante. BIv C A N A L DE KIBL Ampliamns el articulo publicado en el número anterior, insertando en el presente el plano de este Canal cuya inauguración ha ocupado la atención pública en la últimaqurncena. y el famoso puente de Levensau, uno de los que cruzan elCanal. Los festejos de inauguración se celebraron con arreglo al programa que publicamo» oportunamente, por lo que no repetimos aquellas noticias. o 2 i 2 CANAL DE K I E L . — K L GRAN P U B N T B DK LBVBNSAU. 470 REVISTA DE NAVEGACIÓN LAS P.\LO.\US MÍVSAJERAS Haco alfíún tiempo se suscito entre los populares periódicos franceses l.e Fígaro y Le Petit Jotirnal, una polémica acerca de la utilidad que las palomas mensajeras podían reportar en ios siniestros marítimos. Juan sin Tierra, del Petit Journal y Charles Sibi'lot, del Fígaro, pensaron con razón que el mejor medio de que los dos adversarios se convencieran, era oponer á sus liipótesis e x p e r i e n cias c o n c l u y e n t e s , y gracias á los re cursos financieros que pone A la disposición de aml)os periódicos, la venta diaria de más de un millón de ejemplares, pueden hacer la polémica, por todo lo alto, como v u l g a r m e n t e sf dice. Los polemista.-* han fletado el vapor Manomhia de la Trasatlántica francesa, que se hizo A la mar el 2íl del corriente en Saint N'azaire, A la caida de la t a r d e . El vapor Manombia hará rumbo hacia el Oste de la punta Croisic A 100, 200, 300, 400 y r)00 kilómetros y soltarA las palomas con destino A tierra firme. Se quiere saber sencillamente si las palomas volverán ó no A sus palomares respectivos, des|)ués de haber recorrido en el mar los trayecto» indicados. La carta que publicamos c o n su descripción es copia de l a q u e va unida A la circular enviada ¡ l o r l^e I'etit Journal, A todos los departamentos do Francia. Las palomas serán puestas en libertad por el orden s i g u i e n t e : 30 Junio, distancia 100 kilómetros; 1." Julio, 200 kilómetros; 2 Julio, 300 kilómetros; 3 Julio, .300 kilómetros; 4 Julio, 500 kilómetros. Al lleffar las palomas A sus palomares, los dueños telegrafiarAn acto cont i n u o á París al Petit Journal. Si una paloma en lugar de dirigirse A tierra se refugia en un barco que se haye en alta mar, se r u e g a al comandante del buque: 1.°, recoger á la mensajera; 2.°, cuidarla; 3.°, dar cuenta del salvamento; 4.", hacer llegar lo más pronto posible al Petit Journal un Y COMERCIO EL MAR documento en que conste la hora exacta en que la paloma ha sido recogida, las señas de esta, etc., etc. A las personas que recojan en tierra una paloma, llevando el nombre del Petit Journal, se les r u e g a también procedan del mismo modo. Los gastos de telegramas dando cuenta del salvamento ó de la llegada de las palomas, serán reemborsados á l o s e x p e n d e d o r e s que recibieran un di ploma conmemorativo de su buena acción. Mientr.as estos e n s a y o s tienen lug a r , y mientras no pocos ciudadanos frMDceses s u e ñ a n con el premio de la virtud ofrecido por Le Petit Journal al que presente una paloma salida de sus oficinas, hajíamos un poco de historia acerca del o r i g e n y desarrollo de esta clase de mensajeras. La primera mención que de las palomas viajeras hace la historia se remonta á los tiempos del patriarca Noé, la paloma soltada en el arca fué la primera mensajera sin duda alguna. Los libros de c u e n t a , y no pocas fábulas nos hablan de palomas de m a r á ' villoso instinto que hacen viajes prodigiosos y v u e l v e n con m i s i v a s y doc u m e n t o s de transcendental importancia. Kn el capitulo III del libro V de l'antngriiel, ésto que se halla en la isla de Medarnottsi, recibe noticias de su padre G a r g a n t ú a , por medio de una paloma. Pero sin remontarnos á los tiempos de Pentagruel, ni recurrir A historietas más ó menos verídicas, podemos referir á nuestros lectores c a s o s ver daderamente extraordinarios del maravilloso instinto d é l a s palomas uien. sajeras. El doctor Chapas cita el si g u í e n t e caso: M F. B. n e g o c i a n t e de A m b e r e s , poseía un magnífico palomar y quería dosliacei-so de él; aprovechando la partida de uno de los barcos para el Brasl, e n v i ó los palomos á Rio Janeiro y cerró el palomar. BOLETÍN DB LA COMPAÑÍA Algunos meses d e s p u é s de la salida del barco, vino un criado á decirle que u n a paloma se obstinaba en entrar en el palomar. M. F. 15. no creyendo que tuese n i n g u n a de las s u y a s no dio importancia al hecho y el palomar continuó cerrado; ¡i loa pocos dias se encontró á la paloma muerta en el tejado. Pasados ocho meses, M. F. B. recibió del capitán del barco q u e condujo las palomas A Rio Janeiro una carta fechada en esta ciudad, en c u y a carta decía que esperaba colocar en buenas condiciones la mercancía, sobre todo las palomas, que habían lleg a d o sin novedad excepto una, que liabla emprendido el vuelo cerca de la 7RASA7LANIJCA g e n e r a l m e n t e poco aficionadasalagua, sea porque la superficie monótona del mar sin un refugio le causa miedo, sea porque los vapores salinas influyan desfavorablemente eu su organización nerviosa, sea, en fin, por temor A carecer de alimento en una larga travesía. Una vez en el mar no tienen más que un deseo llegar á tierra lo antes posible; en v e z de elevarse á una altura de 160 metros, como hace g e neralmente eu tierra, sobre el mar vuela tan sólo á unos 100 metros de altura con una velocidad mitad menor á la ordinaria. Las a v e s prefieren mejor hacer un viaje largo sobre tierra firme que ola i-' •'. > Carta explicación de los ensayos marítimos colombófilos del Pelit Journal—30 de Junio de 1895. (El barco que aparece en el grabado á la izquierda indica el sitio, á ¡M) kilómetros de la punta Croisic, en que se han de soltar las palomas). 1.—Dirección normal de la.s palomas de San Nazario, Nantes, Angers, Jours y Uijón. (Esta linea indica también la dirección que lia de seguir el paquelot del I'elit Journal para soltar las palomas á KKi, 2(Kl, 3(Ki, 40LI y ,")(K) kilómetros).—2.—Dirección normal de las palomas de Inglaterra.—;i—-Dirección de las palomas de Tersey, Clierlurgo, tlalais y Holanda.—í.—Dirección de las palomas de Rrest, Sila y Bruselas—f).—Dirección de las jialonias de San-Krieise, Roñen y Lieja —5 bis—Dirección do las palomas de París y de la Champagne—ti—Dirección de las alomas de la Vcndeé, del Centro y de la Borgoña. —7.—Dirección de las palomas de Bucheford, linioges, Lyón y SanElieune.—8.—Dirección de las palomas de Bordeaux y del Sud-Oeste — 9 . —Dirección de las palomas de Bayona. t costa de África Esta paloma era preci.samente la que habla venido A mo rir en el tejado de su palomar. Habla hecho un trayecto de itOO leguas, por regiones desconocidas y teniendo que atravesar el Mediterráneo. A posar de a l g u n o s casos parecidos más ó menos legendarios, los colombófilos creen poco posible que las pal o m a s puedan hacer grandes travesías eu al mar. Eu efecto, las palomas gou atravesar un brazo de mar por pe<lueüo que sea. En 1886 vino á aumentar las dudas e x a g e r a d a s de los colombófilos un desgraciado e n s a y o practicado por uua sociedad de Argel: de infinidad de palomas soltadas en aquella ciudad con dirección á Marsella sólo llegó uua, á los treinta dias de su salida. Se supu> so que la paloma había s e g u i d o las costa» del Mediierráueo, viajando por BSVISTA DE NA VEGACÍON Y COMERCIO En 1890 estas Sociedades y a refunlas maüanas y b u s c a n d o provisiones didas obtuvieron e x c e l e n t e s resultapara alimentarse durante el día. dos en sus e n s a y o s , se soltaron las paUna Sociedad colombófila francesa lomas en Calvi y la primera que llegó el étrel de Saint-Xazaire, es la priá Niza perteneciente á la a n t i g u a Somera que se ha puesto frente á la opiciedad Le Uartinet, no habla hecho uión admitida y se ocupa en hacer e x nunca trayecto a l g u n o por mar; la veperiencias. locidad empleada en este t r a y e c t o fué Esta Sociedad so fundó en 1877; el prode 38 kilómetros por hora; la s e g u u d a cedimiento que s i g u e para educar las llegó bastante después y empleó 30 palomas consiste en entregar las menkilómetros por hora. sajeras á los patrones de los barcos, Últimamente estas pruebas se han q u i e u e s les dan libertad á distancias hecho en la rada de Tolón, en barco» cada vez mayores. l)e esta mauera se de g u e r r a franceses. Se ha a c o s t u m han l l e g a d o ha obtener e x c e l e n t e s re«ultados las palomas puesta.y en líber-: brado fácilmeute á las palomas al redoble del tambor, á las detonaciouen tad por tripulantes de un trasatlántico de los cañonazos, al sonido de las cam' á 170 millas de Belle-Ile. panas, etc., y se ha c o n s e g u i d o que Cuando se celebraron ias regatas inlas palomas h a g a n pequeñas excursioternacionales, que duraron más de nes y r e g r e s e n á sus palomares flotreinta días, los yachts llevaban á bortantes sin temor a l g u n o , pero todo do gran número de palomas que de esto no ha pasado de ensayos de poca hora ou hora daban c u e n t a de la marimportancia. cha de las r e g a t a s . En Rusia y Alemania se han practiEn 1886 se hicieron en Marsella encado experiencias a n á l o g a s y se han s a y o s de esta clase, en un radio de 100 establecido correspondencias aéreas kilómetros. entre los b u q u e s surtos en el Báltico y D e s d e la primera prueba practicada las plazas fuertes del litoral. Alemania con buen éxito, entre Corso y Marsella é Inglaterra se v a l e n de palomas para en 1887 por la Federación colombófila comunicar los faros con las costas. de las Bocas del Roinalahasta la fecha En 188'J uu millar de palomas imse han practicado tres e n s a y o s de la portadas de Inglaterra por el vapor misma índole: el primero, en l'lanier, Sonthainptoii se soltó cerca de Cheren la Rada de Marsella; los otros dos á t u r g o , y casi todas regresaron el misbordo de barcos transportes, uno á mo dia á sus palomares. seis millas al Sur de Kec De-'l'Aigle, Kn 1892 un torpedero de Portsmouth y el otro á ocho millas. En el concurso embarcó gran número de palomas prodefinitivo la vencedora empleó siete cedentes de un palomar situado eu horas veintiún minutos en recorrer los Eastney y las fué poniendo eu libertad 285 kilómetros que hay entre Calvl y por series á igual distancia de las cosMarsella, con una velocidad media de tas de Francia é Inglaterra. Al poco 36 kilómetros por hora. tiempo después de dar a l g u n a s vuelLas s e g u n d a y tercera mensajeras tas alrededor del barco, orientándose llegaron media hora y una hora más volvieron todas á Eastney. tarde; doce palomas llegaron después Italia ha c o n s e g u i d o resultados vercon pequeños i n t e r v a l o s y el resto re. d a d e r a m e n t e notables con los palog r e s ó al día s i g u i e n t e . mares militares. El primer ensayo tuvo En este mismo año (1887) los barcos lugar entre Roma y la isla de Magdade pesca de Boaloque a v i s a b a n á los lena, situada al Norte de Cerdeña, eu armadores en regreso por medio de la entrada oriental del estrecho de palomas, procedimiento que causaba Itoinfain. La distancia que separa á la gran asombro eutre el publico. isla Vlagdalena de la costa italiana es Eu 1888 y 1889 la Sociedad Le Marde 240 kilómetros, á los que e s preciso tinet, d e A l x en l'rovenza, tomó parto añadir 30 para llegar á Roma; en total en los concursos de Caivi á Marsella, 270 kilómetros. El 25 de Julio de 1885 u n i é n d o s e á la Federatión colombolos palouiares de Boma y la Magdalepblle de S o c a s del Ródano. BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA na cambiaron las mensajeras en número de 48, y á pesar de que el estadi) del tiempo dejaba que desear bastan te todas las palomas hicieron el trayei10 a razón de 48 kilómetros por hora. IRASAlLAlflICA Con todos estos precedentes no ha causar extrañeza que el Petit Journal salga victorioso en la apuesta empeñada con el Uyaro. PUERTOS AMBERES Kn el próximo mes de Agosto, la ciudad de Amberes celebrará grandes fiestas con motivo del centenario de la apertura del Escalda al comercio. En el tratado de Munster, hace n i i i s de tres siglos, el rio de Escalda fuó ce rrado al comercio del mundo, lo cual entonces produjo la ruina de Amberes. En 16 (le Noviembre de 17'J2, el gobierno de la repiibllca francesa dio un decreto abriendo de n u e v o este herm o s o puerto al comercio, y este decreto tu6 ratificado en el tratado de 179.Í, en La H a y a . Por c o n s i g u i e n t e , este es el centenario que se va a cele • brar. Con este motivo, la importante Cámara de Comercio de este puerto, ha publicado un a v i s o dirigido á todos los h a b i t a n t e s do Amberes, i n v i t á n d o les á cooperar á la celebración pom. posa de ese centenario. Entre las fiestas proyectadas figuran u n a Noche veneciana en el Escalda y un g r a n cortejo histórico, del co ció, la industria y la n a v e g a c i ó n , desd.-^ el año 1324, y recordando á grandes r a s g o s los principales acontecimientos de esos seis siglos. Se trata do representar las tres primeras embajadas, célebres eu esta his- toria, la feria del siglo x v i ; los mercaderes de la Hause con sus carros, sus músicas, K U S coros y su acompa ñamiento; las corporaciones de los industriales; la industria de los talladores de diamantes, con el carro de la j o y e r í a ; la industria y carro de los cerveceros; el g r u p o histórico de la clausura del Escalda; el g r u p o del emperador .José II; la época de la reapertura del Escalda (carro alegórico); el renacimiento de Bélgica, y por último, la apoteosis del comercio. El proyecto está aún en preparación; pero es probable se llevará á cabo. Para ese imponente cortejo se necesita! án mil personajes, siete bandas de música, 21 tambores, 27 troni petas, tres coros numerosos, 150 caballos de montar, 70 de tiro y 20 carros enormes. La comisión e n c a r g a d a de organizar estas festividades se propone aumentar aún considerablemente la im portaucia del cortejo histórico, para que sea una cosa verdaderamente nunca vista. Sabido es que los belgas, nación artística por e x c e l e n c i a , es la primera en el mundo para presentar cortejos históricos. Recuerdo haber presenciado el ano pasado, en la Exposición ce lebrada aqui, la reconstitución de la entrada en Amberes del emperador Carlos V^. Este cortejo histórico se celebró en el recinto de la Exposición, llamado Viejo Amberes, y era difícil hacer una cosa más artltica y correcta: los trajes, copiados fielmente de los de la época, eran riquísimos, y algunos vallan más de mil francos, como, por ejemplo, el del personaje que rep r e s e n t a b a á Carlos V. En ese cortejo se trató, eu lo posible, de inspirarse HKVISTA 474 DK NAVEGACIÓN Y COMMfíCIO . Newcastle. en el célebre cuadro de Mackarx, suprimiéndose tan solo aquellas mujeres desnudas que presentó el g e u i o del pintor vienes arrojando flores al paso del emperador. Todo lo demás era lo mismo que se ve eu el referido cuadro de Mackarx Con estos datos se puede j u z g a r lo que será el próximo cortejo histórico. . 15.949 29.851 TOTAL EXPORTACIÓN DE CARBONES EN GIJON S e g ú n noticias de este centro mine ro, puede calcularse en u n a s 1 000 toneladas diarias las q u e se exportan de este combustible, pues la s u m a total en seis dias de la semana pasada, arrojan la s u m a de 5 8G8,'^2 toneladas Parte de estas cantidades so dostinau á los arsenales del Estado y A los depósitos de la Compañía Trasatlántica de Santander, CAdin y Barcelona. Los fletes continúan con gran depreciación, asi como los precios de la h u y a , hasta el punto de haber minero que da la tonelada A 15 pesetas en Gijón, al decir del apreciable c o l e g a El Musel. IMPCRTACION DE CARBÓN MINERAL EXTRAJERO EN BILBAO .Según datos que nos suministran de Inglaterra, el exportado de aquella nación con destino á nuestro puerto durante el mes do Mayo último, es es como s i g u e : De Cardiff ion.,. 3.200 » Swanzea.. . > 1.035 » Newport » 9.t)67 DOCUMENTO i^KIOSENTADO voü. L>. MANUEL k LÓPEZ LA Ju.STA VABLLO, LA DK OBRAS VOCAL CAMAKA D E Hace y a más de «seis» años (el 26 de Abril de 1889J, que, ante la Sección de N a v e g a c i ó n de la CAniara de Comer ció, t u v e la honra de leer mi opúsculo titulado El puerto de ¡iarcelona, q u e , impreso d e s p u é s y repartido profusamente, corrió de mauo en mano inipouieudo las necesidades do reformas allí e x p u e s t a s , para que este puerto, q u e solo lo es de nombre, l l e g a s e eu realidad á serlo cou el tiempo. Aquél modesto folleto, redactado "In pretensiones, se impuso A la Cámara de Comercio como se impone la verdad desprovista de galas al espíritu desapasionado; como se impone la lógica cerrada al común sentido. La principal do s u s varias coclusiones era la siguiente: Necesidad absoluta de reformar el «reo parabólico del Este estableciendo una prolongación rectiliuea hasta tanto que lo» dos morros de entrada se eufílaseu eu linea N.—S. D e este modo las a g u a s a g i t a d a s , t a u g e n t e s á la recta, caerían fuera del puerto y uo serian conducidas, co- D E L P U E R T O DM UBBLBCTO D B LA BARCKLONA M I S M A Y MIBÍMBKO UM COMERCIO. mo ahora, al interior del mal llamado puerto, por el mismo arco con que se vienen limitando lo» desdichados puertos artificiales españoles, precisamente teniendo tan cerca en la actual época pluralidad de modelos de esas obras artificiales limitadas por rectas (Marsella, Argel, etc.) Este criterio racional impuesto por la pública opinión, hubo de c o n v e n c e r al i l u s t r a d o s c ñ o r i n g e n i e r o J e f e d e las obras del puerto, puesto que le oi decir que iba á reformar eu e s e sentido los planos del p r o y e c t o . D e s p u é s de mAs de S E I S mortales años, el Sr. I n g e n i e r o presenta al examen de la J u n t a de obras (de que en representación de la CAmara de Co. inercio soy miembro reelecto) uu vo luminoso trabajo q u e , dice, está ya aprobado por la superioridad; y eu verdad que si esto es asi, ¿por q u é lo presenta ahora A la JuutaV ¿qué papel se ha reservado A la J u n t a de obras'/ y, sobre todo, ¿por qué uo se ha c o n s u l tado en oportuno tieuipo A los que hemos eucaueoido eu ellrocueuto pehgro BOLSTÍN DS LA COMPAÑÍA de las entradas y salidas de tales puertos? Por mi cargo y por los antecedentes apuntados, creime obligado, á posar de la anunciada superior aprobación tan parecida al V E T O , á hacer el e i á men del trabajo presentado por el señor Ingeniero, y confieso con mi habitual sinceridad que los numerosos planos que pude & la ligera examinar, son de una ejecución maravillosa; pero ¡cuál seria mi asombro al encontrar en el plano general del proyecto, en v e z de la impuesta cuanto necesaria prolongación en linea recta absoluta, uua prolongación de sección proligonal\ Me hallé, pues, en el caso de aguardar á la próxima sesión para alli, en la Junta de obras, protestar verbalmente del errado concepto tantas v a ees combatido; esto es: q u e de llevarse á la práclica el tal proyecto dejará al puerto de I5arcelona en a n á l o g a s condiciones á las que y a tenia y á las que tienen los desacertados puertos artificiales españoles (Barcelona, Tarrag o n a , Valencia, Alicante, y. . hasia el novísimo da Málaga.) El fundamento racional de mi protesta verbal en el seno d e la J u n t a do obras y de mi actual protesta escrita, toma, pues, origen en el e x a m e n de la prolongación proyectada. Desde la t a n g e n t e del arco corre el proyecto de prolongación en dirección al Sur; después quiebra al S. S. O. y últimamente al S. O. hasta la enfilación N. S. de los morros de entrada dejando en el limite un pequeño apéndice hacia el E. formando u n a diminuta concavidad. Sus defectos ante el criterio marino y el econóniico, son á mi juicio, inmensos. 1." La limitación poligonal es análoga á la parabólica: en ambas la e n volvente es conducida al interior del puerto por la configuración del cerrameuto e x t e r n o . La pequeña concavidad inversa del 475 TRASATLÁNTICA límite proyectado desaparecerá pronto por la conglomeración de las arenas. í^n la prolongación rectilínea, la e n v o l v e n t e s i g u e la dirección rectilínea y va siempre fuera del puerto. 2.° El d e i v i o de la linea recta Ilesa á una profundidad mayor que aquella y, por tanto, las obras hidráulicas hau de ser allí de mucho mayor coste. 3." La proyectada prolongación poligonal, siendo una linea tres v e c e s quebrada, acrecienta en gran manera la longitud de ¡a obra en comparación de la prolon^^neión rectilínea, lo q u e supone a l g u n o s centenares más de metros de ol>ra que ha de hacerse, como y a he dicho, en m a y o r e s profundidades. 4." Si la primera razón e s , en mi sentir, absoluta, las dos últimas son también de suma transcendencia económica, puesto que su coste se e l e v a rá quizás á un tercio más del que tendría S I la proliingación fuese rectilínea. En síntesis: después de dispendios enormes, un puerto deficiente. Si en vista de las razones, en mi sentir profundas, aqui e x p u e s t a s , la superioridad, inspirándose también en la pública opinión, se sirve mandar reformar el tal proyecto en concor dancia con los deseos de los marinos serios que son al cabo los q u e conocen s u s propias iieceNÍdades, el puerto de Barcelona podrá llegar á ser un e x c e l e n t e puerto artificial, s e g u r a m e n te E L Ú N i o o e u E s p a ñ a . De lo contrario, el puerto de Barce lona será niañaiía lo que ha sido hasta hoy por más que la espUMidida ciudad, primera en el comercio y la industria de la Patria, sea, por tantos y tan justos titules, acreedora á tener el más amplio y s e g u r o puerto. MANUKL LÓPEZ VAELLO. Barcelona A 7 de Junio de 1ÉS96. 476 HKVlíiTA UE NAVEGACIÓN Y CONSTRUCCIONES COMERCIO NAVALES UN NUEVO PROPULSOR ELÉCTRICO PARA BARCOS La Couipañia de barcos eléctricos ] ratos independientes uuo d e otro: el de Nueva Yorlc, ha expuesto recieuiulimón y el propulsor. El aparato se uiente en dicha ciudad un n u e v o motor halla dispuesto en forma tal, que lo» eléctrico para barcos de recreo. Su mepesos respectivos del motor y del ticanismo es sumamente ingenioso, y món se equilibran sensiblemente. El su i n v e n c i ó n se debe á Mr. Salsbury, árbol flexible se m u e v e en cierta cande Chicago. Consiste aquél esencial tidad de aceite para evitar todo rozamente en un motor eléctrico A (fig. 1) miento ó recalentamiento. El manejo de escasa potencia, que m u e v e una del u u e v o propulsor es sumamente polea B, armada sobre nn aiOol tlexisencillo y cómodo, como lo demuestra ble C. Este se halla alojado en uu tubo la figura núm. :S, q u e copiamos d« í t o « r a . l - 2 " « 3 " - P r o p u l 3 o r eléctrico para b a r c o s . - 1 . 0 Detalles de su construcción.-2.« • Modo dé de suietarlo Modo sujetarlo al barco.-M.o Maniobra del propulsor. ligeramente encorvado, ¡y nnieve en su e x t r e m o una hélice D. La parte inferior del tubo l l e v a dos aletas que c o n s t i t u y e n el timóu. Dicho propulsor, asi formado, se une por medio de dos soportes á una plancha vertical F, s e g ú n puede verse en la figura 2, y se sostiene con dos charnelas en la parte posterior de la embarcación, G. Esta disposición, q u e puede variar s e g ú n los aiverso» modelos de barcos, ofrece la gran ventaja de formar un propulsor móvil, que p u e d e fácilmente suprimirse cuando asi c o n v e n g a , y la uo menor de reunir eu uu mismo mecanismo dos apa- nuestro e x c e l e n t e c o l e g a Tht Electrical Eitgineer, de N u e v a \ o r k . Basta con empuñar el v a s t a g o del propulsor para m o v e r el timón s e g ú n se des e e . Desde el momeuto eu que el motor eléctrico fuuciona, pone en movimiento al árbol flexible, y la hélice hace otro tauto cou la embarcación. El motor y el propulsor combinado» pesan próximamente 16 kilogramos: el peso del foco de e n e r g í a utilizable, s e g ú n el sistema y los modelos que se adopten, oscila entre 35 y 125 kilogramos. El vapor <Hoviembre.> U é a^ui los datos exacto» del vapor BOLSTIlf DS LA COMPAS/A Noviembre adquirido por la importante Compañía bilbaína de navegación y construido en los astilleros del Tyne Iron Shipbuilding C." de Newcastie. Carga 5.600 toneladas con uu calado de 22,9 pies ingleses; tiene H45 pies de largo; 44 de m a n g a y 28,8 de altura al Spardeck; máquina de triple espansión de 24"44"65" y 45 de recorrido de pistón que le dará un andar de 11 millas por hora, siendo la casa constructora de la máquina la de John Dickinson de Sunderland. Dicha compañía ha ordenado la construcción de un vapor tipo Turret. NORUEGA. La marina mercante de este pabellón progresa rápidamente. H a c e pocos dias se ha botado al a g u a en Stocktón, un vapor de 101 metros de eslora y 5..500 toneladas de porte. El 24 de Mayo también fué botado en los mismos astilleros el vapor Blaamanden, de 5.050 toneladas y 100 metros de eslora, para la misma casa de Noruega. ALEMANIA. Se ha concluido en Stettiu para la Norddeutücher Lloyd, de Brenien, el paquebot Crefeld, de 3.970 toneladas brutas (2.988 netas). Tiene 108,25 metros de eslora; 13.25 de m a n g a y 7.75 de puntal. Dos de sus tres puentes son de acero. La máquina es de triple es- SBCCIÓN LEY TüASAThÁmICA pansión con fuerza de 1.750 caballos. El alumbrado es eléctrico También acaba de ser botado al a g u a el paquebot Aachen, g e m e l o del Crefeld y para la misma casa, lo cual ha decidido ¡ g u a l m e n t e a l a r g a r su vapor Stettin, de 1 815 toneladas, resultando después de la reforma, de 2.478 toneladas. INGLATERRA. Van á ser construidos en Durabarton,dos paquebots del tipo Petrel para el servicio de Donores á Calais. T e n drán 85,50 metros de eslora. Serán muy rápidos y sus cámaras decoradas con todo lujo. Empezará el servicio á principios de 1896. A S T I L L E R O S DEL NERVION. DIcese que para el 1." de Julio próximo no quedarán y a más empleados que los escrictamente n e c e s a r i o s para la limpieza y conservación, ni más operarios que los indispensables para terminar algunos detalles del Oquendo, que se hará á la mar el día 24 del mismo mes de Julio, salvo contratiempo imprevisto. Parece ser que el G o b i e r n o piensa proceder s e g u i d a m e n t e á la liquidación y corren ciertos rumores de que alguna importante sociedad se hará cargo de la factoría. OFICIAL DE ORGANIZACIÓN Y ATRIBUCIONES DE LOS TRIBUNALES BZPOSICiÓN Señora: La lej' sancionada en 7 de .lulio de 1882 y promulgada con el Real decreto de 15 del mismo mes y año autorizó al Gobierno para q u e , con sujeción á las bases en ellas contenidas, y oyendo á la Comisión Codificadora, redactase y publicase las ley e s de Organización, atribuciones y Procedimientos militares y los Códigos penales para el Ejército y la Armada. Cumpliendo en parte el precepto legal con la publicaciiin del vigente Código penal de la Marina de Guerra, era necesidad la.s leyes de Organización y atribuciones y Procedimientos; 477 DE MARINA pero promulgándolas con la misma fecha para no caer eu el antagonismo que h u b i e s e habido si se hubiera sancionado sólo la primera y dejado para más adelante la de Procedimientos. Habida esta consideración, no se presentó 4 V. M. el proyecto de ley de Organización y atribuciones, a u n c u a n d o se tenia terminado hace tiempo. Los trabajos se han llevado á cabo con el detenimiento, celo y estudio que los de esta clase reclaman, y el Ministro que suscribe se c o m p l a c e e n reconocerlo asi en honor de la Comisión Codificadora presidida por el Almirante de la Armada, honrada con la RSVISTA 478! DE NA VEGACÍON cooperación de d i g n o s Mag-istrados civiles q u e llegaron A ocupar el más alto sitial de la justicia, y do doctos Catedráticos do la U n i v e r s i d a d Central, quienes r e ú n e n al par el carác ter de legisladores vitalicios, e s t a n d o además compuesta por Almirantes y T o g a d o s de la Marina q u e A la v e z desempeñan c a r g o s e n la Administración de la justicia en la Armada. La exposición de motivos q u e la Comisión Codificadora ha presentado al Gobierno, menciona los principales en q u e s e inspiran las l e y e s d e referencia, y sólo consignara u n a vez m á s el ministro que suscribe el objetivo p e r s e g u i d o <'e armonizar todo lo más posible el derecho penal de la Marina con el del Ejército, habida en cuenta las diferencias do organización entre ambas instituciones militares. No son éstas, señora, le.\ es de interés político, sino de aquellas que afectan á todos por igual, porque el inteterés principal q u e tienen es la salud, la integridad de la patria y la custodia de s u s derechos aun en los más remotos paisesj q u e éste es el fin primordial de las fuerzas ndlítares de la Armada. Fundado e n las razones e x p u e s t a s , el Ministro q u e suscribe, de acuerdo con el Consejo de Ministros, tiene el honor de someter á la aprobación de V . M. el adjunto proyecto de decreto. Madrid 10 de Noviembre de 1894. Señora: A . L. R. l \ do V. M., Manuel Faxquin. RBAL DECIlBrO H a c i e n d o u s o d e la autorización concedida en la ley sanción .ida en 7 de .Julio de 1882 y p r o m u l g a d a c o n Real decreto de 15 del mismo m e s y año, por la cual s e facultó á mi Gobierno para q u e , con sujeción á l a s bases contenidas e n ella, y o y e n d o á la Comisión do Codificación militar, redactase y publicase las l e y e s de O.'g a n i z a c i ó n , atribuciones y procedimientos militares y los Códigos penales para el Ejército y la Armada; conformándome con los proyectos redactados por la Comibión nombrada al efecto y con lo propuesto por el Ministro de Marina, de acuerdo con el parecer d e mi Consejo de Ministros. En nombre de mi A u g u s t o Hijo el R e y D . Alfonso XIII, y como Reina R e g e n t e del Reino, V e n g o en decretar lo s i g u i e n t e : Articulo 1." Se aprueban los a d juntos proyectos de l e y e s de «Organización y atribuciones de los Tribunales de iviarina» y de «Enjuiciiunionto militar de Marina», que se publicarán en la Gaceta de Madrid y e n la de las provincias y posesiones de U l t r a n \ a r , y empezarán á regir á los v e i n t e s dias de s u p r o m u l g a c i ó n respectiva, con V COMERCIO arreglo á lo dispuesto en el art 1." d e l Código civil. Art 2." L a s c a u s a s c o m e n z a d a s antes de regir las l e y e s á q u e se refiere el articulo anterior, se trainitirán y fallarán, hasta terminarse por sentencia firme, con arreglo á las disposiciones hoy v i g e n t e s . El Gobierno dará cuenta á las Cortes del uso hecho de la autorización para la redacción v publicación de las adjuntas leyes. Dado en Palacio á diez de Noviembre de mil ochocientos n o v e n t a y cuatro.—3/aría Cristina. — El Mini.stro de .Marina, Manuel Pasquín, TÍTULO PRIMERO D é l a c o m p e t e n c i a d e l a Juriii dicción de Marina O A p f T u t . o P R I M I Í : R O Disposiciones generales Articulo l." La jurisdicción de Marina se ejerce en nombro del Rey por las autoridudes y tribunales q u e e s t a ley e s t a b l e c e . Art. 2." Todos los que i n t e r v e n g a n en el ejercicio de la jurisdicción d e Mar na serán responsables del delito ó falta e n q u e incurran por infracción de las leyes ó disposiciones aplicables en cada caso. Art. 3 . " La responsabilidad á q u e se refiere el articulo anterior, sólo podrá e x i g i r s e disciplinariamente ó e n procedimiento incoado de oficio por acuerdo del Consejo Supremo de G u e rra y Marina, s e g ú u corresponda. CAPITULO II De la competencia de la de Marina en materia jurisdicción criminal Art. 4." La c o m p e t e n c i a de la j u risdicción de Marina e n materia criminal so determina con e x c l u s i ó n do toda jurisdicción: 1." Por razón do la persona respon.'able. 2." Por razón del delito cometido. 3." Por razón del lugar en q u e el delito se ha cometido. Art. 5." Por razón de la persona responsable, es competente la jurisdicción de Marina para conocer de toda clase de delitos, salvo los e x c e p t u a d o s á favor do otras jurisdiccionos. 1." Contra l a s personas comprendidas en el art. 8." del Código penal de la .Marina de G u e r r a . 2.° Contra los Individuos q u e e x tinguen condena e n establecimientos de la Armada. 3." Contra los prisioneros de g u e rra y las personas constituidas en rehenes. A u n o s y otras s e reconocerá la jerarquía oficial q u e t e n g a n e n el pais á BOLBTIX DE LA COMPAÑÍA que pertenezcan para la designación delConsejo de guerra que h a y a d e juzgarlos. 4." Contra los individuos de las clases de niariuoria y tropa A que per tenezcan las r e s e r v a s ó inscripción marítima, en los casos en que expresamente lo determinen las l e y e s ó reglamentos. Art. 6.° Los individuos de marinería y tropa perteneciente A las clases de «inscripto disponible» ó «reservas» sin fíoce de haber, q n e d a r i n solamente sujetos A la jurisdicción de Marina por delitos militares. Se entenderA p«ra este concepto que son delitos militaros todos los que se hallen comprendidos en el Código penal de la Marina de Guerra. Para los efectos de esta disposición se entenderA que ))erteiiecen A las clases de «inscripto disponible» y «reservas», los que habiendo sido declarados inscriptos di.-iponibles ó filiados, con arreglo A las l e y e s de «Itocluta miento y reemplazo del personal de marinería para Ins tripulaciones de los b u q u e s de la Armada», ó de «Reclutamiento y Reemplazo del Ejército», se hallen separados del servicio de la Marina, hasta que hubieren obtenido su licencia absoluta, sefíún las mismas l e y e s . Art. 7." Por razón del delito, conocerA la jurisdicción de Marina de las causas que contra cualquier persona se instruyan por los sig-uiente.s: 1." Los de traición q u e t e n g a n por objeto la entrega do una escuadra, buques del Estado convoyado, apresado ó al servicio de la Marina, Arsenal, Almacén de pertreclios n a v a l e s ó municiones de boca ó g u e r r a pertenecientes a la Armada, plaza ó puesto militar A enrizo de la Marina 2." Lo de seducción do marineria ó tropa e-ípañola ó que so halle al servicio de P>spaña para que deserte de sus b u q u e s ó banderas ó se pase al enemigo. li." Los de deserción é inducción, auxilio ó encubrimiento para realizarla. 4." Los de rebelión y sedición, cuando tengan carácter inilitnr, y la conspiración; proposición, seducción, auxilio, provocación, inducción ó excitación para cometer dichos delitos. f.." Los de insulto A centinelas y fuerza armada de Marina ó cualquier fuerza militarmente organi/.ida y sujeta A las leyes militares de la Armada 6 " Lo de espionaje. 7." Los de violación de treg:ua. armisticio, capitulación ú otro convenio celebrado con el e n e m i g o , y los de despojo A heridos ó prisioneros de guerra. ^ _ TRASATLÁNTICA Í79 8." Los de robo ó hurto en b u q u e s apresados ó encontrados en el mar ó c o n v o y a d o s por b u q u e s de g u e r r a . 9.° Los de incendio, robo, hurto y estafa de caudales, material, armas, pertrechos, municiones de boca ó g u e rra ó de efectos pertenecientes A la Hacienda de Marina en los almacenes, cuarteles, establecimientos do la Armada, Arsenales y b u q u e s del Estado. 10. Los de atentado y desacato A las Autoridades de Marina. 11. Los de falsificación de sellos y marcas usadas por las oficinas de la Armada y de documentos q u e deban expedirse por las dependencias de la Marina. 12. Los de adulteración ó falsifica- j ción de provisioiies de boca pertene- i cientes a la Marina. ; 13. Los de contrabando marítimos de todas clases. 11. Los de piratería, cualquiera que sea el país A que pertenezcan los acusados. l.T. Los de n a u f r a g i o s , abordajes, arribadas y los que se hallen consignados en las leyes de Marina y que se cometan con Oca ion de las represalias. 16. Las infracciones de la legislación de Marina en lo referente A la policía de las naves, puertos y zonas marítimas, así como también la contravención A los reglamentos de pesca en las a g u a s saladas del mar. 17. Los cometidos por los asentistas de la Marina que t e n g a n relación con sus asientos y contratas. 18. Los comprendidos en los bandos que con arreglo á las las l e y e s puedan dictar los Capitanes g e n e r a l e s de DepartanuMito, Comandantes g e n e rales de Escuadra ó Apostadero y demás Autoridades militares de Marina. 19. Los que por l e y e s especiales se atribuyan A la jurisdición de Marina. Art. H." La jurisdición de Marina c o n o c e también: 1." De las faltas cometidas por los marinos en ejercicio de sus funciones q u e afecten al desempeño de las mismas. 2.° D e las comprendidas en los bandos de los capitanes g e n e r a l e s de D e p a r t a m e n t o , Comandiintes generales de Escuadra ó Apostadero y demás Autoridades milit.tres y de Marina. 3." De las en que incurran los Abog a d o s en el d e s e m p e ñ o de sus c a r g o s como defensores ante los Tribuales do Marina, salvo los casos en que los Col e g i o s respectivos sean compententes |)ara corregirlas. Art. 9.° Por razón del luprar es c o m p é l e m e la jurisdicción de Marina para conocer de las c a u s a s que so instruyan por los delitos ó taitas siguientes: 480 BEVISTA DE NAVEGACIÓN 1." Los cometidos en las a g u a s del mar. 2." Los cometidos en los buques españoles de g u e r r a , arsenales, campamentos , c u a r t e l e s , f o r t a l e z a s , obras militares, alnjacenes , fábricas, parques, academias y demás establecimientos de Marina ó q u e se e n c u e n tren á cargo de ésta, a u n q u e al cometerse el delito no se alojasen fuerzas ni e s t u v i e s e n ocupados por material ó efectos de la Armada. 3." Los cometidos á bordo de las embarcaciones mercantes, tanto nacionales como extranjeras, q u e se hallen en los puertos, bahías, radas, rios n a v e g a b l e s ó cualquier otro punto de la zona marítima del Reino No obstante lo prevenido en el párrafo anterior, cuando se cometa delito á bordo de las embarcaciones mercantes extranjeras que se hallen dentro de la zona marítima española y el hecho ocurriese entre sus mismos tripulantes, los culpables q u e no sean españoles se entregarán á los A g e n t e s diplomáticos ó consulares del país c u yo pabellón lleve el buque en que el delito se hubiere cometido, si dichos A g e n t e s los reclamaren oficialmente, á no disponer otra cosa los Tratados. Art. 10. Cuando los individuos de los Cuerpos é Institutos del Ejército presten servicio en la Armada, serán considerados como individuos de la Marina para aplicación de los disposiciones contenidas en este capitulo. CAPÍTULO III />f la competencia de la de Marina en materia jurisdición civil. Art. 11. La jurisdíccíÓTi de Marina tiene competencia para conocer en materia c i v i l : 1." De la prevención de los Juicios de testamentarla y abintestato de todos los individuos de la Armada á que se refiere el art. 8." del Código penal de la Marina de Guerra Se limitará o (ta preven''ión á practicar las diligencias necesarias: A. Para disponc^r el entierro del cadáverB. Para la información de i n v e n tario y s e g u r i d a d ó depósito de los bienes. C. Para la e n t r e g a de los bienes á los instituidos herederos ó á los q u e lo sean a b i n t e s t a t o , dentro del tercer grado c i \ i l , no liabieidn quien lo c o n t r a d i g a . Todas estas diligenc-iiis s e practicarán con acuerdo de asesor, siempre que sea posible. Cuando no se presente el heredero instituido, ó en su defecto el legítimo dentro del tercer grado ó se .suscitase oposición á que se e n t r e g u e la Y COMERCIO herencia á quien la r e c l a m a r e , las autoridades de Marina suspenderán su intervención, pasando todo lo q u e hubieren practicado y e n t r e g a n d o l o s bienes en depósito al J u z g a d o ordinario del punto en que las autorl dados de Marina sigan las d i l i g e n c i a s , para que dicho Juzgado lo ontreu'ue al que corresponda con arreglo K \r< leyes 2 ° De los testamentos o t o r g a d o s en tierra por marinos pertenecientes á fuerzas de la Armada en campaña óen pais e x t r a n j e r o , cuando dichas fuerzas operen con independencia del Ejército, con arreglo á los articules 716 al 721 do dicho Código civil. 3." De los testamentos o t o r g a d o s por marinos y personas de cualquiera clase embarcadas en buque de g'uerra ó mercante español, con arreglo á lo que dispoiuiu los artículos 722 al 731 de dicho Código civil. La coir potencia de la jurisdicción de Marina en este punto tiercero v e n el anterior, se entiende reducida á los limites que so determina en los artcíulos citados del referido Código civil. Los bienes ó efectos r e c o g i d o s é inventariados de persona que no porte nozca á la Armada, fallecida á bordo de b u q u e español, se entregarán por el Uoinandante ó Capitán, s e g ú n la clase de buque, al a g e n t e , diplomático ó consular español del puerto á donde arribe el buque, si es en el e x tranjero, y al J u e z do primera instancia del puerto á donde arribe el b u q u e si es en territorio español, observándose para la e n t r e g a las formalidades que preceptúa el art. 725 del Código civil. Cuando el fallecido pertenezca á la Armada, se entregarán los bienes ó efectos recogidos é inventariados á la autoridad de Marina ó al a g e n t e diplomático consular, s e g ú n el caso. Si al arribar el buque á puerto e x tranjero hubiese de rendir viaje pro ximaniente á ptierto español, el Com a n d a n t e ó Capitán, res[iecti\ amento, no harán la e n t r e g a al a g e n t e diplomático ó consular de q u e tratan los dos párrafos anteriores, haciéndola en el puerto español á la jurisdicción ordinaria () K la de Marina, s e g ú n corresponda. 4." D e las responsabilidades civiles que .se declaren en s e n t e n c i a firmes ó en providencias de sobreseim i e n t o definitivo por los tribunales ó autoridades Judiciales de Marina, siempre que el procedimiento sólo se limite á la vía de apremio contra los sentenciados y sus bienes. Cuando surjan contiendas que exi jan declaración de derechos civiles, su resolución será sometida A los trib u n a l e s del fuero común, suspendión- fíOLBIlN DE LA COMPAÑÍA dose, con relación A dichas cuestiones, todo procedimiento, y continuAndose éste después de resueltas aquéllas. CAPITULO IV Caao.1 tn que los marinoH quedan sujetos á otras jurisdicciones. Art 12. SerAn competentes los Tribunales ordinarios para j u z g a r A lo» marinos y dernAs persenas enumeradas ei\ los artículos ;').", 6." y 10 de esta ley en causas instruidas por los delitos siguientes: 1." Los de atentado y desacato a las Autoridades q u e no sean de Marina. 2." Los de falsificación de moneda y billetes de Banco, c u y a emisión estA autorizada por la ley, y la introducción ó expendición de los falsificados. 3." Los de falsificación de firmas, sellos, marcas, efectos timbrados del Estado; cédulas de vecindad, despachos telegráficos y otros documentos públicos que no sean de los usados por ios Jefes, Autoridades y dependencias de la Marina. 4." Los de adulterio y estupro. 6." Los de injuria y calumnia A personas que no pertenezcan A la Marina. 6." Los de infracción de las l e y e s de Aduanas, contribuciones y arbitrios ó rentas públicas. 7." Los cometidos con ocasión de aplicarse la ley de Ueclutamieuio y Reemplazo del personal de marinería para las tripulaciones de los b u q u e s de la Armada, s e g ú n los artículos 81 al 89 i n c l u s i v e de dicha ley. 8.° Los cometidos por los marinos en el ejercicio de funciones propias de destino ó cargo público civil. 9." Los comunes cometidos durante la deserción. 10. Los cometidos cuando el culpable t o d a v í a no t u v i e s e carActer militar. 11. Los cometidos con ocasión de la ley Electoral. Art. l.i. También serán competentes los Tribunales ordinarios para juzg a r A las personas determinadas en el articulo anterior: 1." l'or las faltas no penadas en las leyes y r e g l a m e n t o s de Marina y que lo estén en el Código penal ordinario. 2 ° l'or las contravenciones A los TRASATLÁNTICA <81 reglamentos de policía y buen g o bierno. .3 " Por las faltas no penadas en la» leyes y reglamentos de Marina, asi como en los bandos de las Autoridades de la Armada, con penas m a y o r e s que las señaladas en el Código penal ordinario. Art. 14. No corresponde A la juris dicción de Marina j u z g a r A las personas enumeradas en los artículos .5.", 6 " y 10 de esta ley: 1." En las c a u s a s reservadas A la jurisdicción del Senado. 2." Por los delitos cometidos en los parques, cuarteles, fortalezas ú otros establecimientos del Ejército en que por razón del lugar sea competente la jurisdicción de Guerra. CAPÍTULO V De la competencia de las jurisdicciones. diversa» Art. Iñ. Cuando s e c o u s i d e r e n competentes dos ó más jurisdicciones para conocer de un delito ó de una de las faltas de que trata el libro 3." del Código penal de la Marina de g u e r r a teudrA preferencia: 1." La que sea competente por razón del delito. 2." La que lo sea por razón del lugar en que el delito se haya cometido. V 3." La que lo sea por razón de la persona responsable. Art KJ. Cuando por delito no re servado especialmente A jurisdicción determinada, se instruya c a u s a contra dos ó niAs personas pertenecientes A distinto fuero y sur:jau dudas para determinar la competencia, se observarAn las reglas s i g u i e n t e s ; 1." Cuando los culpables hubieran cometido un delito común y otro militar, independientes entre si, conocerá del primero la jurisdicción ordinaria y del s e g u n d o la de Marina, pudiendo ambas instruir desde l u e g o las primeras diligencias. En las c a u s a s por delitos especialmente penados por el Código p e n a l de la Marina de Guerra que uo produzca desafuero de los acusados no militares, cada jurisdicción j u z g a r á A los individuos de su respectivo fuero, para lo cual se pasarA por la que haya incoado el procedimiento el tanto de culpa que corresponda. (Se continuará) 482 REVISTA NOTAS Estudio DE NAVEGACIÓN T COMEnCIO BIBLIOGRÁFICAS sobre las borrascas de la costa occidental de G A I . I O I A . P . Baltasar Merino de la Compañía de Jesús. De entre las estaciones ineiereoló gicas de España que la iniciativa privada sostiene, d i g u s es de mención cspecialisima la de los l'P J e s u í t a s de EaGuardia (Pontevedra). No y a trabajos de carácter áridamente científicos, ni solo series completas de observaciones escrupulosas lleva á rabo el P. Baltasar Merino, encargado de la citada estación. Le debemos también monografías de utilidad práctica inmediata, trabajos de interesante propaganda popular que, con la elocuencia brutalmente convencedora de los hechos, demuestran la importancia de los estudios met. reológicos. * «< De los diferentes trabajos, muy interesantes todos ellos del sabio j e s a i ta, tengo á la vista su Estudio sobre las borrascas de laco^ta occidental de Galicia. Es un folleto de b r e v e s páginas, pero tan bien aprovechadas, que interesan por ig\ial al hombro de ciencia y al v u l g o indocto, y sobre todo á aquella parte del v u l g o que, en las faenas de la pesca marítima y en diaria lucha con el a g u a , pasa su accidentada v i d a . No he de entrar yo en la parte científica del libro: primero, por e v i d e n t e Incompetencia mía; s e g u n d o , porque tampoco cuadra bien al peculiarisimo carácter de estas crónicas populares. Populares he dicho, y por e s t a vez no cabe dudarlo, pues hay pocas cosas q u e más honda impresión causen en el público que esas tremendas catástrofes por el mar ocasionadas, en las cuales buen número de infelices pecadores pagan con la vida su arrojo, su temeridad y á voces su imprudencia. Ahí está, sin ir más lejos, la bo- por el rrasca del 2 del corriente en Tarifa y Cádiz. ¡Cuántas d e s g r a c i a s y cuánto luto han producido en el transcurso de los siglos esas borrascas marítimas! ¡Cuántos esfuerzos, y cuan poderosas i n t e l i g e n c i a s , y cuan e n é r g i c a s voluntades han forcejeado inútilmente para descubrir anticipadamente y con precisión esas borrascas, y para evitar sus efccto.s! ¡Todo inútil! Ese remedio d e s e a d o no parece. El velo del misterio no se rasga. Precisa, por lo tanto, recurrir á medios imperfectos, empíricos, quizás deficientes, muy falibles, pero c u y a utilidad está demostrada por los hechos, y que son a c t u a l m e n t e los únicos disponibles. Esta es la parte práctica del Estudio sóbrelas borrn.scas en la costa occidental de Galicia, y esta es la parte que c o n v i e n e popularizar. Divido el docto jesuíta los medios de aminorar las desgracias en g e n e rales, locales é individuales. F i g u r a entre los primeros un vasto servicio metereológicosmarítimos que desde un centro trasmitiera toda variación de tiempo A los puertos. Hoy tienen este e n c a r g o , y lo cumplen, el Ob.servatorio Astronómípode Madridy el de San Fernando. Diariamente telegrafía el primero á los capitanes de los puertos españoles la presión barométrica, el estado del mar y la fuerza y dirección del viento en las costas de Est)aña y aún a l g u n a s extranjeras. Mas este servicio, merecedor do elog i o y de perfeccionamientos s'icesivavos que permite á voces adoptar útiles precauciones, r.o basta. Y no basta, sobre todo, paralas costas g a l l e g a s BOLETÍN DE LA del AtlAntico, porque de las borrascas q u e á ellas arriban por el mar, llénese noticia cuando en sus puertos comienzan A sentirse los efectos. ¿Qué hacer, pues? *\ El sabio j e s u í t a lo dice, y lo dice muy claramente dirigiéndose i los mismos pescadores. Hay que recurrir a los medios individuales. Mo hay borrasca que no v e n g a precedida de un considerable descenso barométrico. Parece que el barómetro ]M piesiente y las anuncia. Mientras no se perfeccione el servicio metereológico «no queda otro recurso—dice el padre Merino que el u.so individual y acertado del barómetro, considerando todos los descensos barómetros considerando todos los d e s c e n s o s barométricos de notable amplitud como indicio de cambio más ó menos peligroso del tiempo». Las variaciones del barómetro, unidas al ojo clínico del marino, p u e d e n dar indicios probabilisimos de los enfurecimientos próximos del mar. A los pescadores, sobre todo, es preciso conv e n c e r l e s de la utilidad del citado aparato. COMPANÍATBASATLJNTICA M En el folleto Estudio de la» horra»'' cas... tan repetidamente nombrado, s é citan caso» numerosos que d e m u e s tran esa utilidad, y se dan r e g l a s interesantes para el empleo del barómetro. Es muy fAcll, por su bajo precio, h\quirir hoy un aneroide; es m u y cómoda esta forma, de la que hay modelos que pueden ser llevados en el bolsillo del c h a l e c o . Menospreciar las indicaciones barométricas del momento, es una imprudencia; uo llevar c o n s i g o , al h a c e r s e A l á m a r , un barómetro, es un aban • dono censurable. De esto es preciso c o n v e n c e r A los pescadores del mar. Perezosa la acción oficial en Espai\a, ¿por qué no ilustrar y estimular al individuo para hacer fecundas s u s iniciativ a s dormí las? Mucho puede c o n s e guir en ello la prensa local de las poblaciones marítimas. A l g o parecido propúsose, sin d u d a , con su estudio sobre las borrascas el P. Baltasar Merino. Y eu caso tal, y dado el modo a c a b a d o como ha realizado su propósito, ¿no es verdad q u e tiene bien merecido el sincero a p l a u . so que me felicitó de poder enviarle desde estas columnas en nombre de los intereses de la humanidad? FBRNAN D B CAHVIC. MISCELAITEA. El Canal de Snéi 7 la navegación. Los resultados obtenidos en la navegación habida en el Canal de S u e z durante el año de 1894, son y a oficialmente conocidos. El número de barcos que a t r a v e s ó el Canal ha sido de 3.352, ó sean 11 mAs que el año anterior De ellos, 2.386 arbolaban pabellón britAnico, ó sean 19 menos que los que arroj a b a n los datos correspondientes A 1893, g u a r d a n d o la proporción respcc tivamente de 71,2 y 72. Esta baja, sin embargo, no ha redundado en beneficio de las potencias rivales de I n g l a terra en el dominio de los mares, pues el transito de buques correspondientes A Francia, Alemania, Holanda, N o r u e . g a é Italia ha bajado en idéntica pro- porción. Lo recaudado por derecho» .le pasaje ha experimentado la diferencia en mAs , que media entre 2.826.700 y 2.951 000 libras esterlinas, total que corresponde á dicho año de 1894. El tonelaje n e t o fué de 8.039.175 y 11)6.000 el número de pasajeros q u e atravesaron el Canal. La marina mercante japenesa. El Dr. Francis Elgar en u n a conferencia que recientemente ha celebrado la Japón Society en Londres, ha dado A conocer a l g u n o s detalles interesantes respecto del estado de la marina mercante j a p o n e s a . Resulta q u e la Compañía Nippon Yuten Kaisha, posee »e»enta b u q u e s , REVISTA DE NAVEGACIÓN con un total defiO.ñOOtoneladas y sir. ve las carreras de Shangai , H o n g Kong, puertos de Corea, Vladivostock y accidentalmente las de Bombay y Australia. En 1893 existían en el J a . pon ciento treinta y una empresas navieras cen seiscientos cuarenta y tres vapores y setecientos sHenta y ocho buques de vela, de 102.332 y 4.5.994 toneladas respectivamente. En dicho año existían en el Imperio j a p o n é s cincuenta y fres astilleros, principalmente dedicados a la construcción de barcos con arreglo A los modelos europeos, de los cuales cuarenta y tres fueron de vapor. En este Mentido reconoció el conferenciante que el Japón era un terrible rival de Inglaterra, asi como expresó la alta opinión que de las facultades imitativas y habilidad de los japoneses para las construcciones n a v a l e s habla concebido. La Sociedad maritima comercial italiana que acaba de constituirse en Italia, tiene por objeto comprar todos los buques italianos que no pertenezcan á las g r a n d e s Compañías, á fin de que los armadores de esta nación no sufran las c o n s e c u e n c i a s de la competencia entre ellos mismos, y puedan luchar fácilmente con la competencia extranjera. Se reembolsar* ft los actuales armadores el precio de sus bu. ques con acciones de la n u e v a Sociedad, antes de emitirlas al público. Travesías rápidas El Lucania, de la Cumpañia C u . nard, ha invertido cinco dias, once horas y cuarenta minutos en recorrer 2 897 millas, distancia e x i s t e n t e entre el punto de partida en América del Norte y en el de llegada á Inglaterra. .Su marcha media ha sido la de 2'2'0l nudos horarios. El vapor Teutonic, d ) la White Star Une, acaba de llegar desde New-York a Queenstown después de una travesía de seis días menos n u e v e minutos. Es la travesía mAs rápida que se ha hecho hasta el dia. La distancia total, Y COMERCIO que es de 2.893 nudos, fué recorrida á razón de 343,468, 480,469,475,474 y 194 por dia. El día 8, hacia los 42° l a titud y 48" longitud, vio pasar una gran montaña de hielo. El n u e v o vapor Saint Louis, de la American liue, que salió cuatro horas antes que el Teutonic, pasó á S a n d y Hóok, detenido por la niebla. El Teutonic condujo l.aOOpMaJeros. Dn buque abandonado. Ha pocos dias s e inició un incendio á bordo del barco inglés Why Not, y sus tripulantes le abandonaron en alta mar. Los pasajeros quedáronse solos y en peligro de perecer abrasados, mientras el capitán y sus hombres escapaban cobardemente. Un tal J u a n Burlot, ignorante de los más elementales principios del arte de la n a v e g a c i ó n , tomó el mando del b u que y logró hacerle encallar en la playa de Erquy, después de haberle g u i a d o por entre arrecifes peligrosos. Juan Burlot ha referido que fué secundado en aquel empeño por otro pasajero, una m\ijer, María Tremel, q u e sirvió de vigía y le indicaba á qué lado debía mover el timón. El f u e g o empezó en el c a r g a m e n t o de cal, que debió inflamarse por acción del a g u a del mar que sirvió para lavar el puente. Los marineros ingleses abandonaron el barco con la rapidez, que fué imposible evitar que h u y e r a n . El pasajero francés T u r m e l , que saltó á un bote con los marineros i n g l e ' ses en el momento eu que huían, ha manifestado que aquéllos tenían tan mala voluntad, que se negaron á recibirle, y cree que de muy buena g a n a lo hubieran arrojado al mar. S e g ú n ha declarado el d u e ñ o del Why Not, el capitán W i i k e n n s o n no es inglés, a u n q u e si oriundo de Inglaterra. Su verdadero apellido es Peterson; el s e g u n d o de á bordo era hijo del capitán. Las personas entendidas en a s u n t o s de mar opinan que el heroico J u a n Burlot puede reclamar la tercera parte del barco y de la c a r g a que ha salvado. BOLEIIN DB LA COMPAÑÍA El periódico •Ocean Wave>. Los tripulantes del crucero americano New York tienen A bordo un periódico, que se redacta, compone é imprime allí mismo, cou el titulo de Ocean Wave (onda del Océano.) Este periódico es semanal, y su dirección, redacción y administración se compone e x c l u s i v a m e n t e de marineros. Los cajistas lo son también, y se tira en una máquina especial, también por marineros. La redacción cuenta cou un director, u n redactor en j e t e , un corresponsal del exterior, uno de provincias y los reporters, que toman el nombre de redactoresde sobre cubierta, batería y cámara. Los redactores se ocupan, g e n e ralmente, de la charla de abordo ó incidentes q u e o c u r r e n . El redactor j e f e escribe artículos científicos g e n e r a l m e n t e sobre el problema del arte naval; el corresponsal del extranjero da cuenta á sus lectores de lo que ocurre en las marinas e x tranjeras, y el de provicias se ocupa a d e m á s de asuntos maritinos, en dar uoticias de todo género. El almirante Saldanlia. Se ha suicidado en Rio Janeiro este jefe de las fuerzas insurrectas del Brasil, al verse rodeado por las tropas del Gobierno. El almirante Saldanha da Gama era uno de los marinos que m a y o r prestigio g o z a b a en el Brasil. Siendo oficial s e distinguió en varias ocasiones durante la campaña del Brasil, la Argén tina y el U r u g a y , aliadas contra la pequeña República del P a r a g u a y , cuy o dictador López t u v o á los aliados eu j a q u e durante cinco años, desde 1865 á 1870. I n t e l i g e n c i a privilegiada, al mismo tiempo q u e desempeñaba a l g u n a s comisiones, Saldanha da Gama se dedicó á estudiar los progresos del arte naval y las innovaciones de la táctica, Ueg a u d o k ser la primera autoridad eu IBASAILANIWA. cuestiones m a r í t i m a s entre sus com patriotas. Cuando hace dos años el almirante Custodio de Mello provocó una insurrección de la marina brasileña contra el presidente general Floriano P e l l o te, Saldanha da Gama, entonces director del colegio naval, se a b s t u v o de s e c u n d a r el m o v i m i e n t o durante algunos meses; pero al fiu se adhirió á él, conduciendo á las n a v e s insurrectas los alumnos del colegio y fué tenido por el principal jefe de la rebelióu. El fué quien mandó durante los últimos meses la escuadra estacionada en la bahía de Rio Janeiro y él quien por falta de v í v e r e s y municiones tuvo que abandonar la l u c h a , refugiándose en una corbeta p o r t u g u e s a y orig i n a n d o uu conflicto diplomático por haber huido con g r a n número de los s u y o s á territorio a r g e n t i n o . Desde éste se trasladó al Estado de Rio Grande do Sul, donde ha puesto término á su existencia, s e g ú n anuncia el telégrafo. Buque para Eilipiuas Por Real orden del ministerio de Ultramar se autoriza al gobernadoa g e neral de las islas Filipinas para adquirir por concurso u n buque de vapor cou destino al servicio especial de fa ros de dichas islas. £1 importe se abonará con cargo A los recursos destinados e x c l u s i v a m e n te á dicho servicio. Las proposiciones podrán presentarse en el plazo de dos meses en Madrid, en el ministerio de Ultramar, y en París ante el I n g e n i e r o comisionado, y eu el plazo de cuatro meses en ' Manila, en el gobierno geueral. La adjudicación del buque la hará el gobernador g e u e r a l de las islas, asesorado de u n a Junta constituida al efecto por el Inspector general de Obras públicas, el Ingeniero Inspector director de las obras del puerto de Manila, el Ingeniero jefe del servicio de faros, un Ingeniero naval y el capitán del puerto de Manila, cuya J u n t a re dactarA el pliego de condiciones particulares. 486 REVISTA DE NAVEGACIÓN Y COMERCIO ITIEUPO SÜSTRAIBLK Hora de la pleamar ttn los principales puertos de Europa en cada dia de Junio de 1H95. CUADRO i ; «OKA DM L A P L E A M A R DK t 2 3 3(» 34 4(1 41 38 28 10 46 17 49 21 64 31 I 6 6 7 8 8 9 9 10 10 11 I V 10 11 12 13 U 15 16 17 18 16 20 21 22 23 36 30 36 47 01 09 06 68 46 29 09 60 34 M 9 10 10 11 26 2tí 27 28 29 . > 48 47 59 (1 1 2 3(1 31 HORAS. MINUTOS 3 03 I 09 11 10 04 49 29 02 33 06 38 14 51 11 10 69 10 25 37 41 32 24 07 48 29 11 57 24 17 23 40 í> 6 7 7 8 9 9 10 10 11 11 0 1 1 3 4 5 6 7 8 9 9 10 11 11 0 1 2 3 » . 0 1 2 3 5 « 7 7 ¿I PUlíRTO TARDE Ó NOCHE MINUTOS 2 3 6 ti 7 8 B L CHKRBUROO. MAÑANA HORAS KN BURGO (TIEMPO LOS l)B PARA LA TENER MEDIO PUERTOS D B UORA D E LA DK Lagos Lisboa üporlo Ferrol Santander Bilbao San Sebastián. Bayona ... Arcaclión. Burdeos Kochefort La B ó c h e l a . . . San Nazarío... Lorient Brest, Morlaix.. «6 6 5 & 6 4 6 6 3 3 1 4 I I I I 2 A 1 1 1 0 7 7 3 7 0 4 4 5 7 3 66 30 61 21 42 36 35 06 00 00 15 00 10 46 60 11 60 35 34 07 23 33 47 40 40 50 tí 7 3 6 2 6 2 3 0 2 3 1 . . . . « ^ LA HORA OBTENER MEDIO PUERTOS LA D B D B CHBRBÜRGO D B PLEAMAR BARCELONA) KN SIGUIENTES: Tiempo ALICIODATLE. HORAS, CHBR- KN ÍMINUTOS. 13 37 37 30 30 20 41 11 01 55 16 10 12 36 11 28 14 44 ADICIÓN MINUTO. PUERTOS. TIEHI'O Sl^TRílBLE Gibraltar . . . . . . LOS PUERTOS. CADIA LIMERLCH (TIEMPO SIGUIENTES: HORAS. San-Maló Monte San Miguel Granvill Lonilonderry Niupor Ostende Amberes Flcsingue Hergen-op-Zoom Moerdick Rotterdam Auislerdam.. . Kckwarden Vesageck (ieatendorp Cuxhaven Hamburgo Moni rose (Escocia) Hiviera Humber Londres Plimulh Isla de Sla. M.a (Sorlingas) Bristol Wateríord Cork i PARA PLEAMAR BARCELONA) AS. CUADRO 3 / CUADRO 2." 8USTUADCIÓN PUERTOS Hondeur. . El Hovre Kecamp Dieppe Rulonia (Calais Dunkerque Táriiesis (embocadura) — Ouvrcs Dungeness Porismuth Liverpool IJuhlín t^anal de las Oreadas (ironiingue IJelfzilz Belfast Glasgow Cowes Suthampton Brighton Dionthein TronsoB 0 1 2 3 3 3 4 3 3 2 3 3 3 0 3 3 2 3 2 3 3 7 8 5 8 10 2 2 6 6 Hammerfest Arkangel 11 Sunderland Newcastle Aberdeen Cristiansand ' CRISTIANIA Stavanger Bergen tí FEDERICO GÓMEZ [MINUTOS. 68 18 47 08 28 49 13 45 12 45 41 23 12 16 15 16 19 49 20 40 37 23 18 28 43 18 20 51 33 03 43 49 ARUS. BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA Nuestro comercio exterior. Son conocidos por el cuaderno-resumen correspondiente A Mayo último, q v e acaba de publicar la Dirección general de A d u a n a s , los datos oflciales sobre nuestro comercio exterior en los cinco primeros meses del año en curso. De esos datos resulta, como nota saliente, comparados los valores de la importación y los de la exportación, que aquélla estA representada por 314,6 millones de pesetas y ésta por millones, ó sea, que en cinco meses hay en contra de la exportación uua diferencia de sestnta y .siete millones de pesetas. La recaudación, que ya venía en baja, descendió en Mayo último, cou relación A igual mes del año pasado, en 2,8 millones de pesetas, v en los once meses del ejercicio económico que acaba de terminar representa, en comparación con i g u a l e s meses del año anterior, uu menor i n g r e s o de 14 millones, prescindiendo de los impuestos especiales sobre alcoholes, aguardientes y g é n e r o s coloniales Esta baja afecta en cerca de ocho millones a los llamados artículos de renta, eu tres al material de Obras públicas y en otros tres A los demAs artículos y conceptos. De los artículos de renta que aparecen en baja los petróleos figuran cou dos millones de pesetas, y con seis millones los trigos. De éstos se importaron en Mayo iiltimo 1.5,4 millones de kilogramos, contra 53,2 millones en Mayo de 1894. La harina de trigo tambión aparece con bajas de importancia, pues de 1,2 millones de Ixilogiamos A que ascendió la importancióu en los meses de Mayo de 1893 y 1894, quedó reducida en Mayo último A 21.682 kilogramos. l'or las noticias telegrAflcas recibidas en llacieTida se saije que eu .lunio último ha habido una menor recaudación de A d u a n a s de cuatro millones de pesetas, principalmente debida A la menor importación de trigos, y dicho se está que una buena (¡arte de e s t a suma se la habrAn g a n a d o los acaparadores, favorecidos por ¡os recargos eu los derechos del Arancel. Datalles d9l nautraiia d3l vapor < Oravina> El día 12 de Mayo según noticia que oportunamente publicamos, naufragó e n a g u a s de Zambales (Filipinas) el vapor español Gravina, de la Compañía Scheita y Portuondo (Larrinaga, de Bilbao), que conduela 107 pasajeros, do los cuales porecieron 106, con 39 hombres de la tripulación. D e cartas q u e hau recibido a l g u n o s c o l e g a s tomamos estos datos: RASATLÁNIICA 487 «La causa de nafragio tan horroroso fué un temporal duro que se formó en pocas horas. El b u q n e iba abarrotado de carga, tanto que los dos tribulantes s a l v a d o s dicen que nunca hablan visto al Gravina en aquella disposición. Xo sólo las bodegas y sollados estaban atestados de carga, sino hasta la misuja cubierta El temporal tuv o bastante menos que hacer para sumergirlo, porque el buque iba A ñor de a g u a . El capitAn hizo encerrar en los camarotes al pasaje para que no estor bara las maniobras. V allí, encerrados en aquellas tumbas, imposibilitadoseu absoluto de hacer algo para salvarse, perecieron aquellos infelices enmedio de las más crueles a n g u s t i a s . El capitAn y los oficiales permanecieron hasta el último instante en el puente y alli se hundieron con el buque. Rota una escotilla de proa, el a g u a penetró en abundancia en el departameato de máquinas y a p a g ó los hornos. Por ésto no pudo el capitán llevar á cabo la última maniobra que intentara: poner broa á tierra y embarrancar el buque en cualquier parte. Cuando todo estaba perdido y uo habla esperanza de salvación, ¿cómo no se puso en libertad el pasaje? Se ignora. Nadie puede contestar á esta pregunta. Uno de los náufragos dice que al día s i g u i e n t e de la catástrofe vio por espacio de a l g u n a s horas llotando j u n to á él el c a d á v e r de una señora europea con el s a l v a - v i d a s puesto, y c r e y ó reconocer á doña Sofía Rodríg u e z Berriz, prima del magistrado de aquella Audiencia, Sr. Berriz. Esto parece probar que los pasajero» se habían apercibido, colocándose los salv a v i d a s . ¿ Q u i é n duda que si hubieran sido puestos en libertad se habrían salvado muchos? T r e s hombres pudieron arrojarse al a g u a y los tres se salvaren, y eso que uno ds ellos, el pasajero A g u s t í n Sabio, no sabia nadar. Este cuenta que, al arrojarse, se fué á fondo, y que al v o l v e r á flote, s e encontró, sin saber cómo, asido á un madero, sobre el que se m a u t u v o á flote c u a r e u t a horas. 488 REVISTA DE NAVEGACIÓN El capitilu del buque, D, J u a n Bautista Meudiola, g o z a b a fama de ser uuo de los más brillantes marinos que n a v e g a b a n el Archipiélago. lira natural de Mundaca (Vizcaya.) El primer Piloto, D. Luciano Aróst e g u i , era del mismo pueblo que el señor Meudiola, y el s e g u n d o oficial, don A. Olagorta, de Palencia. Todos han perecido, como el mayordomo don J. B. Izpizúa, el primer maquinista D. Emilio Miranda, el s e g u n d o don A. Saavedra y el resto de la de la dotación hasta 41 hombres, con la sola excepción del sereno de á bordo Juan Encinas y el fogonero J u a n Antonio, que, después de permanecer dos dias y dos noches sobre las a g u a s , fueron arrojados á la playa por las olas. El último tuvo la suerte de ir á parar á la p l a y a de San Narciso, pueblo de su naturaleza, donde fué auxiliodo por sus ancianos padres, que no esperaban ver k su hijo aquel dia y por motivo tan trágico.» Los nánf rasos del vapor «Oindad de Santander». Han llegado á Cádiz 112 n á u f r a g o s todos los que componían la tri. pulación del buque excepto el capitán D. Antonio G a r d a , sobrecarg-o señor Pérez Herrero, mayordomo y tres camareros que quedaron en Montevideo hasta veuder en subasta los efectos salvados. El primer oficial se llama U. Ramón Uribe; el s e g u n d o D. J o s é Tomasi, el tercero Sr. Colmenero y el capellán D. José Ramón Castro. En el muelle habla cuando llegaron los náufragos unas quinientas pcrso. ñas pertenecientes muchas á familias de los mismos. El primer maquinista y el sobrecarg o habían naufragado eu el Veracruz La correspondencia de B u e n o s Aires la trae un oficial. He aquí cómo unos de los náufrag o s relata el siniestro: «Salimos de Cádizjcon buen tiempo, que siguió durante todo el viaje; cuando varó el barco, llevábamos diecisiete días de n a v e g a c i ó n . Durante los cuatro últimos hubo niebla que últimamente era densísima. El buijue e u Y COMERCIO barranco el 24 de Mayo á las cuatro de la tarde, '•uando no se veia nada: hacia más de veintiocho horas que estaban cerrados los horizontes por completo. El capitán y los d e m á s oficíales estaban sobre el puente de donde no se separaban hacia veinticuatro horas. Tan densa era la niebla, q u e habiendo vatado en una restinga, á unos 150 metros de la isla de Labos, no fué divisada esta hasta dos horas después que aclaró un poco. Entonces se divisó la luz de un faro. La alarma de los pasajeros en los primeros mementos fué g r a n d e , pero el capitán D. Antonio G a r d a les inspiró confianza, asegurándoles que su» vidas no corrían el menor peligro. El oficial D. J o s é M. Tomasi, se di. rigió en un bote á la costa, recorriendo cuatro ó cinco millas hasta l l e g a r al faro, que resultó ser el semáforo de Maldonado, situado en un monte: subió á él y comunicó la noticia del siniestro, por telégrafo á Montevideo, pidiendo auxilios Por si se partía el barco ó saltaba mal tiempo se llevó dicho oficial un balandro y las l l a v e s de las c a s a s que tiene el administrador de la isla de Lobos. Esta isla es pequeña, tendrá u n o s 300 metros cuadrados; ahora está deshabitada, pero hay c a s a s y almacenes destinadas á la industria de la casa de lobos marinos: son tan numerosos éstos que a n a a l m e n t e se les da m u e r t e á unos 2 0.000 q u e valen unos 100.000 duros. Antes habla faro en la isla pero se q u i t ó p o r q u e c o n l a l u z h u í a n l o s lobos. El 25 por la m a ñ a n a llegó el remolcador Plata, procedente de Montevideo y después cinco más que habiau estado perdidos por la niebla y la coliento. Con la niebla no se podían hacer observaciones. Empezó el desembarco de los pasajeros con toda felicidad llegando el 27 á los puntos de s u destino. Un temporal posterior destrozó el buque teniendo que ser abandonado Hay más detalles del siniestro, pero queda hecho uu estracto de lo más interesante. ,,. „ . . -„ BOLETÍN DE LA COUPAÑÍA Poder naval dellapón. Insertamos a continuación las apreciaciones de un diplomático francés, que reproduce la prensa inglesa, i ferentes al poderlo n a v a l del Japón. «La flota j a p o n e s a , dice, aumentada con los barcos tomados á los chinos, estará pronto en pie de guerra. Recuerdo á este propósito que antes de ella uno de los más distinguidos oficiales n a v a l e s franceses m e decia: «el Japón tiene ahora una escuadra perfectlsima, en cuanto se refiere á construcción, equipo \ velocidad. Si sus comandantes prueban su capacidad, habrá que considerarla como u n a flota formidable, de la cual las escuadras europeas deberán preocuparse seriamente.» D e s p u é s de aquella época, y espec i a l m e n t e después del tratado de paz, he vuelto á hablar con aquel marino, y al preguutarle si su opinión sobre la flota japonesa se habla modificado, me dijo: «En efecto, se ha modificado considerablemente, puesto q u e ahora y a sabemos que el Japón, no solo tiene barcos e x c e l e n t e s , sino también oficiales y marineros dotados de v a l o r y de gran habilidad; de modo, que cuando los buques chinos hayan sido reparados, habrá pocas e s c u a d r a s á flote que p u e d a n competir con la del J a p ó n . «Si, pues—afiade el diplomático francés—Francia se hubiera visto obligada á hacer la g u e r r a al Japón, podíamos estar s e g u r o s que ni Rusia, ni Alemania, habrían ido á medirse con su escuadra y q u e solos nosotros fren, te á ella, habríamos tenido q u e llevar á los mares de la China nuestros mejores buques y nuestras tripulaciones más experimentadas, vaciando nuestros arsenales para equiparlos, y desd e s g u a r n é c i e n d o nuestros mares y nuestras costas, pues para no exponernos á un revés en el e x t r e m o Oriente, la prudencia nos hubiera obligado á concentrar eu ellos todas nuestras fuerzas navales.» Los alemanes en África. Picados en lo v i v o de su amor propio los alemanes con los ejemplos da dos por Francia é Inglaterra, parece ISASAiLÁNllCA <89 ser que á su vez se-deciden á enviar misiones expedicionarias á la c u e n c a del N i g e r . Asi el doctor Gruner partiendo de la costa acaba de emprender la ruta por S a l a g a y K a r a g a , hacia Say que viene á ser la Carrera de San Jerónimo del África central. Hasta ahora los e x pedicionarios han atravesado dicha cuenca siu obstáculos ni dificultades y han llegado al gran rio africano. AHÍ la misióu se ha fraccionado; eu tanto que el doctor Gruner regresa á T o g o , su s e g u n d o , e¡ t e n i e n t e Carnap ha descendido á lo largo del Niger por Bousa y Brass. .Si á esta expedicióu a g r e g a m o s la que en el Goroumsi y el Mossi llevaba en tanto á cabo el ten i e n t e F e r g u s s o n , no podremos menos de reconocer que los alemanes empiezan á m o v e r s e y á reclamar su parte en el reparto de aquellos territorios. Los franceses parece á primera vista que lio ven con desagrado tales iniciativas, pues después de todo sus intere. ses e n la región del N i g e r no están en p u g n a con las de los alemanes y no existe por lo tanto razón para que u n o s y otros se j u e g u e n las malas partidas que entre exploradores acostumbran á j u g a r s e . Por otra parte y s i e n do la predominante la Koiial Niger Conipany, lo que á los franceses inte" resa sobre todo es que Inglaterra teng a que luchar con el m a y o r número de concurrentes, y por lo tanto, resulten más difíciles sus éxitos coloniales. A u n q u e la franqueza conque en este sentido se e x p r e s a n las publicaciones técnicas francesas no t i e n e nada de diplomática, se explica perfectamente, el d e s a h o g o , puesto que Francia como potencia colonial no será nunca respecto de Inglaterra tan insolente, dura é injusta como ésta lo ha sido para aquélla. En tanto que en la Cámara de los Comunes Sir Edward Grey se hace interpelar y afecta ocuparse de la c u e n c a del N i g e r como de una provincia inglesa, el Daily News, el Times y a l g u n o s otros periódicos i n g l e s e s han iniciado coutra Francia u n a campaña en toda regla. Si fuera á creerse lo que las hojas francófobas manifiestan, los ministros fraceses no tienen más preocupación que la de 8 490 REVISTA DE NAVEGACIÓN obedecer á las sacrosantas órdenes que el Gabinete británico les dicta y que (lo que no resulta cierto) el llamamiento hecho por el Gobierno francés recientemente del coronel Marteil y del capitán T o n t e e , se debia á quejas y reclamaciones formuladas por Inglaterra. La Institación de <'llaval Arcliitects> en Inglaterra. El dia 11 del corriente celebró en la Sorboua París, la 36 sesión del año el Instituto de Arquitectura naval, Sociedad creada en Londres el año 1859 con objeto de propagar los principios de la arquitectura marítima. Eu dicha sesión se dio c u e n t a de v a . rias comunicaciones e n v i a d a s por d¡fereutes miembros del Instituto, y MM. Bertin y Lippmann presentaron notables estudios de arquitectura navales, é interesantes lotograflas en co lor reproducciones de barcos. De esta Sociedad, compuesta de los Ingenieros n a v a l e s más célebres del Reino Unido, es presidente lord Bras s e y , una notabilidad maritima de la época actual. Lord Brassey es hijo de Thomas Brassey, contr.itista célebre que g a n a uua fortuna inmensa con la instalación de v i a s férreas en Inglaterra. Nació eu Stafford en 1837. Después de haber terminado en Oxford los primeros estudios elementales, s i g u i ó la profesión de armador, llegando á dese m p e ñ a r los cargos de miembro de la Cámara de los Cotnunes eu 1865, é individuo de la Cámara de los pares en 1886. Dedicóse de lleno al mejoramiento de la marina mercante, siendo notables los discursos pronunciados eu las Cámaras y los folletos y libros publicados tratando de esta cuestión. En 186i) contrajo matrimonio con Miss A u m é Allmit, hija de un gentlemán, conocido por s u aflcióu á toda clase de sport. Miss A u m é que heredó las aficiones de su padre, acompañó á su esposo en las dos (!xpedicioi:es alrededor del mundo, llevadas á cabo en el Rayo de Sol, magnifico barco propiedad de lord Brassey. La primera detestan expediciones h a sido publica- Y COMERCIO da por la intrépida viajera en un interesante l i b / o titulado: El viaje de una madre alrededor del mundo. El s e g u n d o viaje no pudo ser referido por la distinguida escritora, que murió de un acceso de fiebre en las costas de Australia. Lord Brassey dio á la que fué su esposa la sepultura del marino, y Miss A u m é d e s c a n s a en el fondo de los m a . res. La sesión organizada el día 11 por la Imtitución de arquitectos navales, ha revestido los honores de un acontecimiento. En la tarde del día 11 se celebró en el Hotel Continental uu banquete al que asistieron representaciones de todas las Sociedades científicas de Francia. A 160 ascendió el niimero de convidados; presidia lord Brassey y el marqués de Duf't'erin ^ embajador de Inglaterra en Francia y el vicealmirante Besnard, ministro de Marina francés, ocupaban respectivamente la derecha é izquierda del honorable presidente. Entre los comensales se hallaban los vicealmirantes Duperré, Bonié y Cavallier de Cuverville; el contraalmirante barón de L a g é ; M. Bertiu, director de la Escuela de aplicación marítima; Mascart, del Instituto; Mr. J e s i e r a n d , director del Observatorio; Mr. D e l a u u a y - B e l l e v í l l e , presidente de la Cámara de Comercio de París, Mr. Apert, presidente de la Sociedad de I n g e n i e r o s civiles y Mr. Scheinlder, director de los talleres de Oremot, etc. La prensa científica estaba representada por M. L. ü l l v i e r , director de la Revista general de Ciencias, y M. Gastón Jisandier, redactor jefe de La Nature, etc. En la tarde del j u e v e s , la Cámara de Comercio de París recibió solemnemente, en su Hotel de la plaza de la Bolsa, á la Sociedad de Arquitectos navales. El viernes 14 t u v o lugar en el Hotel de Ville u n a velada en honor de la Sociedad, y el sábado 15 el presidente y los individuos de la Junta, fueron i n v i t a d o s á uu almuerzo en el pabellóu Eurique lY, eu San Germán. BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA TRASAILÁmiCA 491 BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA TRASATLÁNTICA tCL N U B V O VAHOR El día 24 del actual fué botado al a g u a en Cádiz el u u e v o buque que ha construido la Compañía Trasatlántica, en la factoría naval de Matagorda, y que l l e v a el nombre de Isidoro Pons. De los relatos que de la flesta ha hecho la prensa g a d i t a n a , extractamos y publicamos á continuación los s i g u i e n tes párrafos que dan perfecta idea de la importancia del s u c e s o . Dice La Dinastía: «Ayer se escribió en la factoría de la Trasatlántica una gloriosa página en el voluminoso libro de la industria naval g a d i t a n a , con la botadura del Isidoro Pons, buque construido en aquel astillero, gracias al patriotismo y á la poderosa iniciativa del E x c m o . Señor Marqués de Comillas d i g n a m e n t e se•^undado en Cádiz por unos jefes espertes é ilustrados y por un personal inteligentísimo. Cerca de las doce salló del muelle el vaporcito auxiliar donde iban á Matag o r d a los jefes de la Compañía. Esta quiso s e g u i r su conducta de siempre, no dando al acto la importancia que merecía ni rodeándolo con aparatosos detalles; por eso no se hicieron i n v i t a c i o n e s y la botadura la presenciaron tínicamente los empleados de la Trasatlántica y contadlsimas personas, cuatro ó seis á lo sumo, que c a s u a l m e n t e hablan ido á visitar aquella factoría honra de España y sostén de c e n t e n a r e s de familias g a d i t a n a s . Entre el taller de herreros de ribera y la grada se habla levantado un peq u e ñ o y e l e g a n t e altar, donde se veia una imagen de N u e s t r a Señora del Carmen que perteneció al Vizcaya, q u e como se s a b e naufragó hace algunos años en su viaje desde la Habana á New-York: sobre el altar estaba el escudo de España rodeado de bande ras. «ISIDORO t^ONS» Antes de la u n a subieron á bordo del n u e v o buque el capitáu del dique Sr. D. J u a n Flá y los operarios necesarios, comenzando los preparativos para el lanzamiento. El virtuoso capellán D. J o s é Valle, rezó en el altar las preces de rúbrica, dirigiéndose acto s e g u i d o á la g r a d a acompañado de los acólitos, huérfanos que mantiene la Compañía, Leñeida y Moreno: era la una y m e d i a cuando el Sr. Valle roció el casco con a g u a bendita. La ceremonia resultó majestuosa: en aquellas playas que hicieron célebres los franceses cuando tenaces y obstinados pusieron cerco á Cádiz bombardeando la población, un Ministro del Señor e l e v a b a sus plegarias al Altísimo pidiendo venturas pa^^a uu b u q u e que llevará á r e g i o n e s apartadas pruebas mauittestas de la intelig e n c i a de los obreros gaditanos y testimonio irrecusable del patriotismo del ilustre Marqués de Comillas que con s u s Iniciativas y su b u e n deseo, mira y protejo al obrero español, sin detenerse en su obra meritoria por sacrificios de n i n g u n a clase. Libre de puntales el barco, los operarios José P a v ó n y Guillermo Lavi, á la orden del Ingeniero D. Toribio Gil, hicieron funcionar la m á q u i n a hidráulica, y en el mismo instante, sin tardar ni u n s e g u n d o , el buque se deslizó majestuoso por la g r a d a hundiendo por primera vez su quilla en el mar. Mil v o c e s atronaron el espacio, d a n do v i v a s á España, á los Marqueses de Comillas, á la Marina y á la Compañía Trasatlántica. Es imposible describir las impresiones s e n t i d a s y los detalles o b s e r v a d o s eu a q u e l l o s momentos. A l g u n o s obreros, se agarraron á las 4S)2 RSVISTA DE NA VEGACIÓN cuerdas que peudlau del Isidoro Pons y cou él entraron en el a g u a : los q u e hablan hecho aquél gallardo casco no querían abandonarlo hasta que flotara tnagestuoso. Presenciaron la botadura a d e m á s de los j e t e s de la Compañía y muchos empleados, de la misma eu las oficinas de Cádiz los niños del asilo q u e la Empresa sostiene los 783 opeiario-i que trabajaron e n la factoría y las tripulaciones de los buques Joaquín Piélago, San Ignacio de Logóla, San Agustín y lialdo mero Iglesias,que estaban amarrados en la d á r s e n a . A los operarios so les coucediópermiso para q u e no trabajaran más durante el dia. No había terminado de flotar librem e n t e el Isidoro Pons, cuando salieron e n competencia los vaporcitos a u xiliares disputándose el honor de remolcarlo hasta la b o y a donde quedó auiarrado. El barco c a y ó al a g u a á las dos menos v e i n t e de la tarde. A persouas i n t e l i g e n t e s h e m o s oído a s e g u r a r que mejor es imposible botar uu b u q u e . No fué necesario e m p l e a r l a sorda nt otras fuerzas que s e u s a n en casos a n á l o g o s . El i n g e n i e r o Sr. Gil fué felicitado calurosamente por todos, desde el Deleg a d o Sr. Villaverde hasta el último de los operarios. En el comedor d e la factoría s e sirvió uu lunch que merece por lo e.xpléndido el calificativo de banquete. Ocupó u u a de las presidencias don Guillermo Villaverde q u e teuia á s u derecha al ingeniero Sr. Gil y á s u izquierdaal capitán inspector S r . D . Salvador Maristany. l^a otra presidencia era ocupada por el s e g u n d o c o m a n dante de Marina Sr. Ibarra; s e n t ó s e á s u derecha el Sr. 1). J o a q u í n K. Guerra y a su izquierda el a y u d a n t e de la capitanía Sr. Posada. Los d e m á s si tios de la mesa eran ocupados por los S r e s . D . T o m á s Collemau, D . D a v i d Mille, D . José Valle, Sr. Sauderson, D. Ellas Muratel, D. Mariano P. del Pobil, D . J u a n A. García, D. Fernando de B e n i t o , D. J o s é M. Bravo, don Francisco Villaverde, D . Guillermo Villaverde (hijo). D. E u g e u i o A g a c i - Y COMERCIÓ no, D. Julián Medina, D. Lorenzo Rodríguez, D . J u a n Calisalvo, D . Mariano Beca, Sr. Gaona, D . S a l v a d o r Terol, D . J u a n E c h a v e , D . José de la P u e n t e y A l v a r e d e . D. Luis Rubio y Canje, D . Francisco Hernando, D . Eug e n i o Lallemand, D . Pablo Sánchez de Enciso, redactor de La Crónica; redactor de La Dinastía D. Joaquín ,Uicro y otros hasta el número de treinta y seis; sentimos uo recordar todos los nombres. Inició los brindis el Sr. D . Guillermo Villaverde. Cou frases nacidas eu el fondo del corazón, se e x p r e s ó este v e t e r a n o marino; las primeras palabras fueran para ensalzar al Sr. Marqués do Comillas, pidiendo á Dios conceda largos años de vida atan esclarecido patricio para que pueda llevar á feliz término s u patriótico pensamiento de la construcción n a v a l en España y para que pueda s e g u i r realizando las múltiples obras meritorias q u e le valen la estimacióu y el aprecio de todos los españoles. I D e s p u é s do brindar por los Marqueses de Comillas, el .Sr. Villaverde d e dicó caluroso e l o g i o al i n g e n i e r o se- , ñor Gil y al personal que ha trabajado en la construcción del n u e v o barco. El Sr. D . E u g e u i o A g a c i n o manifestó que la botadura de un b u q u e debe tener la doble significación del a u m e n t o de un barco eu la flota q u e v e u g a á engrosar y otro uúmero eu el encasillado del taller q u e lo construye; pero en e s t e caso el lanzamiento significa a l g o más; representa y significa un sentimiento de patriotismo q u e tieue más importancia si se tiene en c u e n t a que nuestra l e g i s l a ción t i e n d e á q u e uo se construya en España. Brindó el Sr. A g a c i n o porque en el Astillero de Matagorda se h a g a n más barcos, por el personal i n t e l i g e n t e que ha construido el Isidoro Pons y por las autoridades de Marina. El s e g u n d o c o m a n d a n t e del Puerto Sr. Ibarra manifestó q u e por sus relaciones con la Compañía Trasatlántica, se c o n g r a t u l a de todos los actos q u e redunden en prestigio de é s t a , c o n s i d e r a n d o sus glorias como glorias propias. BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA Como marino do Guerra, siente como la Armada e n t u s i a s m o por la construcción naval. Briudó por el Presidente de ta empresa y por todo el personal que con sus talentos y su trabajos sostienen tan alto el crédito de la misma. D. Joaquín K. Guerra, brindó por la Marina de Guerra, q u e siempre ha sido y contimía siendo e n t u s i a s t a de la Compañía Trasatlántica, á la q u e c o n s t a n t e m e n t e p r e s t a su valioso apoyo. A u n c u a n d o s e a repetir frases y a pronunciadas, l)rinda también por la maestranza de toda la r e g i ó n . Volvió á hacer u s o de la palabra el Sr. Ibarra manifestando q u e brindaba por los Capitanes de la Compañía con quienes se honra en tener relaciones de amistad y compañerismo. D. Salvador Maristany , dijo q u e como una de las condiciones que debe tener todo hombre es la de conocerse á si propio, él sabia q u e n o tenia condiciones de orador: apesar de ésto tenia q u e pronunciar breves frases porque habiendo brindado el Sr. Ibarra por 1( s Capitanes de la Trasatlántica y no habiendo n i n g u n o presente, le correspondía por el cargo q u e ocupa, dar las gracias en nombre d e sus compañeros y en el s u y o propio. Ya en el u s o de la palabra, era deber q u e cumplía g u s t o s o brindar por la Armada española de la que la Trasatlántica espera y obtiene siempre protección y justicia. Brinda pues por la Armada española, hermana mayor de la m e r c a n t e y por los d i g n o s jefes y oficiales alli presentes, Sres. Ibarra, A g a c i n o y P o . sada. El Sr. A g a c i n o dice q u e no quiere que se o l v i d e beber u n a copa por el personal á flote q u e tanto trabaja en la conducción de tropas á Cuba; y aj brindar por e s e personal no e x c l u y e al i n t e l i g e n t e personal extranjero q u e estando al servicio d e la Compañía coopera el é x i t o de los trabajos. Por el soldado español q u e arrostrando y despreciar.do penalidades y sufrimien tos derrama su s a n g e eu Cuba en defensa de la integridad de la patria. D. Tomás CoUemán, jefe de máqui- RASATLÁNTICA m nas, i n g l é s de nacionalidad, da las gracias en nombre de sus paisanos y en el s u y o por el recuerdo expresivo q u e con ellos se ha tenido. Brinda por la prosperidad de la compañía, por el Marqués de Comillas y por su señora esposa. El Sr. Guerra (D. Joaquín) brinda por el capellán Sr. Valle, deseando que Dios escuche las p l e g a r i a s q u e pronunció y dé suerte á la n u e v a nave. S e g u i d a m e n t e habló el Sr. Valle, agradeciendo el brindis. Citando t e x tos de libros sagrados, dijo que si Dios después de crear el mundo se complació con su obra, el Sr. Gil, debe estar satisfecho por haber hecho u n b u q u e gallardo. Brindó por los obreros q u e con tal fuerza de s u s brazos hablan terminado u u b u q u e magnifico al q u e deseaba toda clase de fortuna. España fué g r a n d e — d e c í a el digno Capellán—pero fué porque nuestros padres invocaban el santo nombre d e Dios llenos de fé; y con la fé s e obtiene la prosperidad y la dicha, mientras que cou la impiedad, con la n e g a c i ó n de la fé, nada bueno ni provechoso s e alcanza. E l e v a d c o n m i g o v u e s t r o corazón y vuestra mente á Dios, para que Él, q u e s a l v ó la n a v e de Noe del diluvio, s a l v e á la n u e v a n a v e q u e acaba do botarse de las borrascas del mar y d é á los marinos q u e la tripulen honra y gloria. He aquí a l g u n o s datos técnicos del n u e v o buque de la Compañía: Eslora, G(i,m55. — M a n g a , 9 , 7 2 . Puntal, 5,65.—Tonelaje para c a r g a , 1.150 toneladas.—Material, acero Mister Siemens Máquina de triple e x liansión. - Cilindros de 406 m/m X 682 X 1.092.—Curso, 8.i8 m / m . - H é l i ce de bronce.—Cuatro palos.—Aparejo de goleta.» El mismo periódico d e donde hemos tomado los párrafos anteriores, publica e n s u número del 26, un articulo que reproducimos i g u a l m e n t e , por referirse al p(írsonal de la Compañía que, cou s u trabajo ó su iniciativa, ha contribuido á la b u e n a construcción . d e i ^ u i f t e v o barco. 494' REVISTA DE NAVEGACIÓN Se titula el articulo La industria naval gaditana y dice así: «La botadura del barco Isidoro Pons que ha construido la Compañía Trasatlántica, pone una vez más de relieve los g r a n d e s elementos que en nuestra ribera e x i s t e n para que la construcción naval alcance u n l u g a r importante eu nuestra patria, siendo su centro principal de desarrollo los e s tablecimientos que e x i s t e n enclavados en la bahia g a d i t a n a Ya la Compañía Trasatlántica tiene dadas gallardas pruebas de que posee un personal escogido y e x c e l e n t e como asi mismo que su dirección se esfuerza por colocar á sus obreros á una altura envidiable, como pocas em[)resas han tenido proporción de hacerlo. Visitándose el hermoso establecimiento naval donde acaba de ser botado al a g u a el buque Isidoro Pons, puede apreciarse que las mejoras ma teriales introducidas en favor del obrero tales como la capilla, asilo de niños, comedores económicos, escuela, etc., e t c . , enaltecen m u c h o y colocan á envidiable altura á la distinguida personalidad del Marqués de Comillas á c u y o celo se debe cuanto dejamos dicho como asi mismo su protección decidida á la industria de construcción naval española. Pero todas las ventajas; todos estos g r a n d e s deseos realizados, no lo hubiéramos visto en la práctica si el personal que eu Cádiz se e n c u e n t r a al frente de la Compañía no retiñiese como el Sr. D. Joaquín R o d r í g u e z Guerra una iniciativa notable; no fuese un trabajador activísimo c u y o celo en favor de los intereses de la Compañía no se hubiera puesto en difei entes ocasiones al servicio de la idea patriótica que p e r s i g u e ; como el Sr. Maristany, marino experto cuyos servicios y conocimientos no estuvieran demostrados por uua larga y brillantísima experiencia. Pero la más saliente personalidad por el número de años y por los servicios que tiene hechos á la Compañía Trasatlántica es sin duda el señor don Guillermo Villaverde é Illescas. Cuareuta años cuenta do n a v e g a ción y de éstos 34 lleva al servicio de Y COMERCIO la Compañía m a n d a n d o sus vapores hasta que el año 1879 fué d e s i g n a d o por sus e x c e p c i o n a l e s méritos para ocupar un e l e v a d o puesto en las oficinas de Cádiz, siendo al poco tiempo ascendido al cargo importante de Del e g a d o en esta capital. Como brillantes hechos en su carrera marítima tiene el s a l v a m e n t o del vapor i n g l é s Teveed que naufragó en el golfo de Méjico en 12 de Febrero de 1846, cuando el Sr. Villaverde mandaba el brik barca Emilio, acto que le mereció grandes elogios por la bravura de que hizo g a l a , siendo premiada su generosidad y bizarro comportamientos con los náufragos por v a r i a s sociedades de la Habana y por la c a s a armadora con valiosos presentes, otorg á n d o l e el Gobierno inglés la Medalla de oro de la Reina Victoria. La importante obra i n g l e s a titulada Notables Shipeorecks inserta como u n o de los más d i g n o s de mención el citado s a l v a m e n t o . T i e n e el Sr. Villaverde varias condecoraciones, contándose entre ellas la de la Marina, cruz del Mérito N a v a l de s e g u n d a clase; encomienda de Isabel II, cruz de primera clase del Mérito Militar, la de Cuba, e t c . , e t c . El Sr. Villaverde tiene a d e m á s la graduación de teniente de navio por sus años de m a n d o , siendo hoy además de D e l e g a d o de la Compañía Trasatlántica, Presidente de la Cámara d e Comercio. / Persona de e x c e l e n t e trato social, deconocimieutos profundos en la ciencia náutica, de grandes simpatías en Cádiz, cuenta con n u m e r o s a s amistades, siendo una de nuestras más salientes personalidades. Y y a que hablamos de las personalidades que en la industria n a v a l más se d i s t i n g u e n habiendo dado gallardas pruebas de su suficiencia, citaremos al ingeniero constructor del n u e vo buque bolado al a g u a en los talleres de la Trasatlántica, D. Toribio Gil Gavilondo. Dicho señor lleva cuatro años en la Compaüia Trasatlántica, es natural de B u r g o s y j e f e de primera clase del cuerpo de Ingenieros de la Armada. Ha estado eu el Arsenal de la Ca- BOLEIIN DE LA COMPAÑÍA rraca dirigiendo la construcción del crucero de g u e r r a Princesa de Asturias, k c u y o buque puso la quilla y catorce cuadernas el ingeniero señor Puga. Ha sido profesor de la Academia de i n g e n i e r o s y discípulos s u y o s los señores Fuster y Rechea que también han dado g a l l a r l a s pruebas de sus conocimientos en el arte de construcción n a v a l en la ribera g a d i t a n a . T i e n e construido el Sr. D . Toribio Gil Gavilondo varios buques, entre éstos el torpedero Ejército, y ahora acaba de lanzar al a g u a el Isidoro Pons, producto de la industria gaditana. Y y a que nos hemos ocupado de tan salientes personalidades, no olvidare- PENSIONES TRASATLÁNTICA 49F. mos al maestro de los herreros d e ri bera D. Federico Vico y Martínez, que lleva tres años en la Compañía Trasatlántica, habiendo sido primer maestro de herreros en el arsenal de la Carraca, en cuyos talleres ha trabajado eu la construcción de Magallanes, Colón, Ulloa, Infanta Isabel y muchos otros, como no nos olvidamos tampoco de los obreros q u e con su trabajo modesto, verdaderos héroes anónimos de nuestra naciente industria naval, son los q u e contribuyen á los brillantes resultados q u e tienen con nosotros q u e aplaudir cuantos se preocupan por el desarrollo de la industria naval, que tan honro.sa representación t i e u e eu el litoral gaditano.» Y SOCORROS Lista de las nuevas pensiones concedidas y socorros pasados d obreros de taller res y tripulantes de los buques de la Compañía, durante la quincena de 16 á 31 de Mayo de 1895. N U E V A S P E N S I O N E S A Manuela y Carmen Gómez, v e c i n a s de Cádiz, huérfanas de Dieg o Gómez Guzmáu, tercer coritramestre que fué de los v a p o r e s de la Compañía; y dos mensualidades extraordinarias. Es primera transmisión .... A Josefa Linares D e v e z a , v e c i n a de Barcelona, v i u d a do V i c e n t e Perelló Vives, marinero que fué del vapor Cataluña, y cuatro mensualidades extraordinarias A Camilo González Salgueiro, vecino de Cádiz, marinero que ha sido de los vapores de la Compañía, jubilado por su a v a n z a d a edad A Josefa Larreta, vecina de Cádiz, madre de D o m i n g o N o r i e g a Larreta, a y u d a n t e de cocina que fuf' de los vapores de la Compañía, por fallecido de enfermedad; y cuatro mensualidades extraordinarias Nota.—Todas estas pensiones .son á contar desde 1." de Mayo de 1895.—Las pensiones satisfechas por la tompañia duiante el mes de Mayo de 1895, importan Pesetas. 45 20 45 15 23.694,47 SOOOKROS A José B r u g u e r a s , de Barcelona, repostero, socorro de medio mes por enfermo A Josefa Linares Dezeza, de Barcelona, viuda de V i c e n t e Perelló V i v e s , marinero, por cuatro m e n s u a l i d a d e s extraordinarias de su pensión A J. M. Cehallos y C * de N e w Y»rk, por gastos de Hospital y entierro del marinero Vicente Doménecli, de la dotación del vapor Panamá. A Pedro B a y o n a , de Barcelona, socorro de un mes como marinero enfermo A J. Mestres, de Barcelona, socorro de un mes como panadero enfermo A José Keynaldo, de Cádiz, socorro extraordinario por uua sola .37,50 80 170 37 100 406 REVISTA DE NAVEGACIÓN Y COMERCIO Pesetas vez como carpintero enfermo A .luán Ruíz Amadeo, de Cádiz, medio sueldo de tres dias como palero enfermo A Pablo Bella, de Cádiz, medio jornal de catorce dias como plomero enfermo .\ .José Camacho, de Cádiz, socorro extraordinario como carpintero que ha sido de los Talleres d d Dique A Francisco del Castillo, de Cádiz, socorro extraordinario como delineante enfermo y i)ara tomar a g u a s A Rosa Lnque, de Hádiz, seis mensualidades extraordinarias como pensionista de la Compañía A José Moreno Vera, de Cádiz, medio j o m a r de siete dias como herrero enfermo • A Antonio Kodilgtiez, de Cádiz, medio sueldo de treinta y cuatro días como carnicero enfermo A Antonio Gavira, de Cádiz, medio jornal de diez dias como fundidor enfermo A Catalina Guillen, de Cádiz, socorro extraordinario para pasar una temporada en Paterna como pensionista de la Compañía . A Eduardo Romero, de Cádiz, medio jornal de tres dias como carpintero enfermo A Josefa Ferrer Márquez, de Cádiz, socorro extraordinario por una sola v e z como pensionista que ha sido de la C o m p a ñ í a . . A Rafael Montes, do Cádiz, socorro extraordinario como marinero que ha sido de los vapores de la Compañía A Bartolomé Urhina, de Cádiz, medio jornal de trece dias como herrero enfermo A A g u s t í n Peña, de Cádiz, medio jornal de diez y seis dias como carpintero enfermo A Federico Jiménez, de Cádiz, medio jornal de dieciseis días como carpinteroenfermo A Antonio Pérez, de Cádiz, medio jornal de catorce dias como calderero enfermo A Antonio Gallardo, de Cádiz, medio jornal de diecisiete días como calderero enfermo A Manuel Carrillo, de Cádiz medio jornal de doce días como peón marinero enfermo A José Moreno Vesa, de Cádiz, medio jornal de ocho dias como herrero enfermo A Antonio R o d r í g u e z Sánchez, socorro como peón del D i q u e correspondiente al mes actual A A g u s t í n P e ñ a , de Cádiz, socorro extraordinario como carpintero enfermo A Grancisco Calvo, de Cádiz, sueldo de quince dias como fogonero lastimado A J o s é Mata, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como marinero enfermo A Andrés Murillo, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como palero enfermo A José Ciprláii. de Cádiz, medio sueldo de quince dias como fogonero enfermo A J o s é Montes, de Cádiz, sueldo de quin-.;e días como camarero enfermo A Bornardino Maria Gil, de Cádiz, medio sueldo d?. quince dias como palero enfermo A José Escudero, de Cádiz, medio sueldo de q u i n c e dias como cabo de a g u a enfermo... A Manuel (Jtero, de Cádiz, socorro de quince días como ayudant e do cocina enfermo A Manuel García, do Cádiz sueldo de siete días como engrasador lastimado : A José .Simón García, de Cádiz, sueldo do treinta y u n días como fogonero lastimado A A g u s t í n Iglesias, de Cádiz, socorro do trece dias como camarero enfermo A Francisco Pena, do Cádiz, sueldo de quince dias como camarero enfermo A Francisco Pérez Iglesias, de Cádiz, s u e l d o de treinta días como fogonero lastimado 50 4,.50 24,50 10 215 180 II,37 .")6,6fi 27,50 75 7,50 .S5 40 42,25 .50 40,62 28 27,62 18 13 .30 30 37,.50 20 20 22,50 .S5 20 25 15 23,33 87,83 13 37,50 90 BOLKJtll DS LA COMPAÑÍA JRASAILANIJCA 497 Pwto». A Manuel Rasco, de Cádiz, tnedlo sueldo de quince días como cabo de a g u a enfermo A Mar.uel Balea, de Cádiz, medio sueldo de treinta dias como palero enfermo A Manuel Romero, de Cádiz, socorro de quince dias como camarero en femó A Joaquín Pampin, de Cádiz, socorro por una sola vez como fogonero que ha sido de los vapores de la Compañía A Ricardo Márquez, de Cádiz, sueldo de quince días como camapero enfermo A Francisca López, de Cádiz, asiguación de treinta dias como viuda de Manuel Roldan A Concepción Ramírez, de Cádiz, diferencia de la pensión percibida al presente mes á la que antes disfrutaba : A Maria Josefa Moreno, de Cádiz, socorro del mes como v i u d a de de Manuel Roldan A Catalina Castillo, de Cádiz, auxilio provisional como v i u d a de Andrés Montenegro A Francisca Muñoz, de Cádiz, a s i g n a c i ó n como madre de Mateo Pérez, marinero q>ie fué de los vapores de la Compañía . . . . A Concepción Cariieiro, de Cádiz, a s i g n a c i ó n correspondiente á su liermano Ricardo, huérfano de José. Carneiro A Manuel García A g e s t e s , de Cádiz, sueldo de s e t e n t a y n u e v e dias como engrasador lastimado A Nilo Ramón Martínez, de Cádiz, sueldo de treinta dias como pañolero enfermo • . . . . A J u a n Rosety, de Cádiz, medio jornal de trece días como pintor enfermo A J o s é Martelo, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como c a m a rero enfermo A J u a n Rosety, de Cádiz, socorro extraordinario como pintor enfermo . . .' A Ambrosio Bermúdez, de Cádiz, medio jornal de trece dias como enfermo A Juan Fabeiro, de Cádiz, medio sueldo de quiuce dias como ropero enfermo. ., A Pablo Bella, de Cádiz, medio jornal de trece dias como plomero enfermo A Antonio Pardo, de Cádiz, medio sueldo de quince días como palero enfermo : A Antonio Cañón, de Cádiz, medio sueldo de q u i n c e dias como fogonero enfermo A Camilo Caral, de Cádiz, medio sueldo de q u i u c e dias como fogonero enfermo. A Ramón García, de Cádiz, medio jornal de trece días como barnizador enfermo A Miguel Ramón, de Cádiz, socorro de quince dias como camarero enfermo A Pedro Pérez, de Cádiz, medio jornal de troce dias como carpintero e n f e r m o . . '. A Gabiiol Ruiz, do Cádiz, sueldo de 36 días como marinero lastimado . A luán Morera, de Cádiz, medio sueldo de (juince dias como fogonero lastimado A Francisco Magúlez, de Cádiz, gastos de vapor y coches para v i sitar enf( rmos .' A Josefa rebordino, de Cádiz, sueldo de veintiún dias como camarera lastimada A Antonio Fondevila, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como palero enfermo A Miguel García, de Cádiz, medio sueldo de quince como palero enfermo A José María de Arce, de Cádiz, jornal de trece días como carpintero lastimado. .. A D o m i n g o Martínez, de Cádiz, jornal de veinte dias como carpintero lasi imado A Sebastián Moreno, de Cádiz, jornal de trece dias como herrero enfermo 31, 25 -10 30 25 30 8, .50 15 20 45 15 15 263,33 100 30,87 15 50 19,50 18,75 19,25 20 22,50 22,60 32,50 30 35,75 72 22,50 24 42 20 20 81,25 125 35,75 498' REVISTA DE NAVEfíACIÚN Y COMERCIO PeteU». A Ignacio Cruz, de Cádiz, medio sueldo de diecisiete dias como fogonero enfermo A J u a n V i g n a u , de Cádiz, socorro de trece dias como peón del Dique enfermo A J u a n Lacorte, de Cádiz, jornal de trece dias como carpintero lastimado A Antonio Rodríguez, de Cádiz, medio sueldo de siete dias como carnicero enfermo A Pedro Soria Barcelo, de Benidorm, pensionado, dos mensualidades extraorditiarias A Brígida Fernández, de Coruña, tres mensualidades extraordinarias de su pensión A .losé Pérez Llorca, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo A Francisco Pérez Llorca, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo A Antonio Marines Terol, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo A Jerónimo RipoU Ortiz, de Benidorm, marinero, socorro por lastimado : A Jaime Llorca Zaragoza, de Benidorm, marinero socorro por enfermo A Vicente Llorca Martínez, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo A Gaspar Linares Escoda, de Benidorm, tercer contramaestre, socorro por enfermo A J u a n Morales Ballester, de Benidorm, marinero, socorro por lastimado A Luis J u a n Tonso, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo. A Carmen y Manuela Gómez, de Cádiz, dos m e n s u a l i d a d e s ex traordinarias de su pensión A Antonio Sánchez, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como camarero enfermo A Pedro Martínez, de Cádiz, jornal de treinta y un días como carpintero l a s t i m a d o . . . . . A Mariana Ni aestre, de Cádiz, asignación de Isabel y Manuela Ruiz, huérfanas de Manuel Ruiz, maquinista Al lldo. D. José García Deulofeu, de Cádiz, por socorros á operarios y tripulantes, durante el mes actual Al Rdo. D. José García D e u l o f e u , de Cádiz, por socorros extraordinarios á operarios y tripulantes, durante el mes actual Al Rdo. I). José Garcia Deulofeu, de Cádiz, por gastos de e x p e dientes matrimoniales de operarios y tripulantes, durante el mes actual Importe de medicinas suministradas por el Botiquín del D i q u e , á operarios enfermos y pensionistas de la Compañía, durante el mes actual 25.50 13 81,25 11,66 60 105 30 15 20 60 30 30 65 60 30 90 18,75 193,75 45 183,25 297 42 692,59 A S T I L L E R O D E MATAGORDA INSPECCIÓN DE CONSTEUOOIOBES. Relación semanal de las obras correspondientes á este ramo efectuadas en el establecimiento diMatar/orda, desde el 7 de Junio al 13 del mismo de 1895. Vapor núm. 8 (en construcción).— Casco: Se concluyó de renmchar y calafatear el lorro exterior. Id. de colocar las corbatas del trancanil de cubierta, se remacharon y calafatearou. Se continuó abriendo agujaros y colocando las cajeras para las g a l e o t a s de las escotillas. Id. aliriendo huecos para la colocación de los g u i a cabos, grifos de fondo y tubos de aire, y para la circulación del a g u a en el tanque. Id. echando mezcla hidráulica en el fondo, arreglando candeleros para la baranda del castillo, forjando y tarrajando tirantes y tornillos para los mismos. Forjando un zuncho para el pescante de levar. BOLBim DE LA COMPAÑÍA L a b r a n d o la madera para el galón de popa y abriendo a g u j e r o s para su colocación. Forjando y tarrajando tornillos para Ídem. Por modiflcacioi es acordadas respecto d.íl primitivo proyecto se continuó volteando, marcando y punzando a n g u l a r e s para baos y barraganeta» de la caseta de popa. Desde el 14 de Junio al 20 del de 1895. mismo Vapor niiin. 8 (en construcción).— Se continuó remachando y calafateando el tracanil de cubierta. Se abrieron los huecos para la colocación dii los grifos de fondo y para la circulación del a g u a en el t a n q u e . Se arreglaron y colocaron los candeleros y tirantes del castillo. Se s i g u e colocando y remachando las cajeras para las g a l e o t a s de las escotillas. Se remachó una plancha y se forjó y colocó un zuncho para la base del pescante de l e v a s . Se colocaron las puertas de registros del t a n q u e y se hizo la prueba de éste. Se c o n c l u y ó de labrar y colocar el g a l ó n de popa. Por reformas a c o r d a d a s respecto del primitivo proyecto, se ejecutaron las obras s i g u i e n t e s : S(í continuó v o l t e a n d o , marcando ptmzantes, v a o s y trancanil de la toldilla. Se marcaron, punzaron y colocaron dos planchas, cuatfo cuerdas y ocho cubrepuntas del trancanil y cubierta de la toldilla. Se empezó a remachar los b a r r a g a netes y i)aos. Se abrieron n u e v o s imbornales. Se están labrando las maderas para e l trancanil de la ctibierta principal de popa. Se s i g u e calafateando los manparos de ampliación do la c á m a r a de cal deras. INSPEOOIÓN DE NAVEGACIÓN Desde el 14 de Junio al 20 del de 1895. EN mismo REPARACIÓN. Vapor Mon'eviden (en viaje ¡l Antillas) — Se limpiaron l o s sollados y ama rraron cojs eu las literas: se en liarcó material de salvamento, se atendió á su habilitación y en cc.yas faenas se ocuparon su tripulación varios marineros del establecimiento y peones. Salió el dieciocho. IRASAlhÁmiCA. Carpinteros de blanco: Recorrer luní breras, gallineros, escalas reales y enjaretados. Carpinteros de ribera: Entablar plataformas, cindadelas hacer el pico más y g u a r d a botes; calzar b o t e s . Calafates: Calafateo en c u b i e r t a , cindadela y botes. Pintores: Pintar el blanco y color de cubierta; bartuzar las t e k a s . Vapor Habat (en servicio). —Entró en dique para limpiar fondos, pintan doso con uua mano g e n e r a l del p a t e n te internacional número 2; en c u y a s faenas ayud iron su tripulación varios marineros del establecimiento y peones. Carpinteros de ribera: Quitar las plataformas de las ametralladoras. Vapor Daldoviero If/lesias (en dársenas).—Entró en dique para limpiar sus fondos pintándose con una mano g e n e r a l del patente número 1 y otra del número 4; rascan y pintan planchas del costado; fundas d e q u i m i l l a s , dos encerado^ de escotilla, un toldo del puente; se arreglan las j a r c i a s s e rasca y pinta la arboladura, se a t i e n d e á su habilitación general; c u y a s faenas se ocuparon su tripulación parte de la del establecimiento y peones. Carpinteros de b l a n c o : Recorren ventanillas de sollados, lumbreras, y tambiiclios, pañoles y gallineros; componen escalas reales y carretillas. Calafates: Calafatear el puente de g u a r d i a y botes. Pintores: Pintar el sollado proa. Vapor San Ignacio de Logóla (en dar ena). Se cambiaron en dique las l)alas del hélice. Su tripulación atiende á su limpieza g e n e r a l . Carpintero» de ribera: Componen botes. Vapor Joaquín Piélago (en el M. Rey). —Su tripulación se ocupa el rascado y pintado de hierro de cubierta y limpieza. Carpinteros de blanco: Correr los adornos de proa; recorrer v e n t a n i l l a s . Vapor Antonio I ópez (eu Uarceloa) — En el taller de botes los carpinteros de ribera; corren palo i n a \ o r . Di^iíe.—Carpinteros deribera: Arreglar soleras, apuntalar los vapores liahat, Escudero y Baldomero Iglesias. Hacen botes p l e g a n t e s . INSPEOOIÓN DE M.VQUINARIA. Desde el 10 al 15 de Junio OBUAS D B de 1895 TALLERB.S Va()or Isla de Mindanao.— M&q'.A' na: Recorrer alambres del alumbrado eléctrico, colocar tubería de hierro y varias c u r v a s de Id., id. cajillos con tapas para Id. 500 REVISTA DE NAVEfíAnÓN Cubierta: Construir latas para limpieza de metales, pasadores para jarcias , rasquetas de lima, componer tornillo del guardin del timón y g a n chos de motón. Cámaras: Hacer muelles, pestillos para lavabos plegantes, componer c e rraduras de camarotes, tiradores para puertas de jardines, hacer sables para lumbreras, pasadores, grapas y tornillos para mesa del comedor. Vapor Joaquín Piélago. - Máquina: Hacer canastilla de plomo para bomba de sentina, tornillos de hierro y mordazas para liaos, componer válvula para comunicación de vapor, hacer defensas para pu(n-tas de hornos, v i s a g r a s , tornillos y m á s t i c o , planchas de hierro para caja de f u e g o s , reformar puente para id., componer varillas para cepillo de tubos. Vapor lUudnine.ro Iglesias.— CMeras: Hacer cuchillas y chavetas de hierro para g a n c h o s . Cubierta: Construir armazones con muelles de acero y grilletes para guardines del timón. Vapor «S'aií Agustín. —Máquina: Hacer anillas de hierro, rasquetas de lima, componer tubo del silbato de vapor, y hacer columnas de hierro para v á l v u l a s escape de alimentación. Vapor Montevideo Máquina: Hacer émbolos y casquillos de bronce para cajas y prensa. Id.' varias pie zas para máquina liidriulica, aros de bronce y piezas de Id. para pistones de motores, válvulas de acero para D o n k e y , componer faroles de metal y lámjiaras de mano. Calderas: Hacer tornillos de hierro y componer otros acolladores y cadena para tiro forzado. Cubierta: Construir remaches y tornillos para cerrojos do portalones, cáncanos para c u a r t e l e s , componer faroles de sollados, hacer tubo y franja para gobierno del timiin, grifos y tubos para los a l g i b e s , componer herrajes (le cubierta y de escala real, hacer pisaderas para escalas do sollados , componer acolladeros del telí'grafo del timón, componer sables y visabras de lumbreras, cerraduras de puertas do jardines, hacer llaves para Id , twbos para m a n g u e r a s de ventilación, planchas de hierro para molinete y herrajes para los ceniceros. Cámara.-,: Hacer y componer jarritos y depósitos para lavabos, escuadras de hierro para la despensa, componer pasamanos, hacer g a n c h o s para la cocina y argollas, forrar con planchas de plomo los mamparos del refrigerador, hacer grifos y muelles para lavabos p l e g a n t e s , cerraduras jiara camarotes y para oficio, tornillos y tuercas jiara sillones del comedor, sostenes de varáis para cortinas, cilindros para Ídem y recorrer los aparatos de luces Y COMERCIO eh^ctricas del v e s t í b u l o y del salón de música, hacer aros para ventanillas de sollado, componer sables y hacer otros para id. y componer para humo y so portes. Fonda: Hacer porrones, cajas de limpieza, depósitos para refresco, tubo de hierro para sorbetera, componer bañadoras, baldes, depósitos, jarra», faroles, cafeteras y componer y estañar la bateria de cocina. Vapor San Ignacio de Logóla.—Máquina: Hacer tornillos de metal, componer herramientas de mano, hacer duelas de g u a y a c á n para la bocina, tornear v a s t a g o s y pistones, hacer prensa y aros de fricción, grifos de bronce con tuercas para cajas de válvulas, tornear c o g i n e t e s para cruceta y hacer suplementos de hierro, Ídem tuercas de acero para la h(Mice, hacer piezas de metal fundido, grifo v válvula de fondo, colocar espárragos en el destilador, tornear émbolos de alimentación, hacer casquillos y coginetes de bronce para prensa, estopas y bomba sanitaria, hacer plantillas de chapas para centrar eje, cepillar suplementos de collarines de excéntricas y componer la rosca y pernos de unión de los ejes, hacer planchas angulares para asientos de calderas; tornillos y l l a v e s de metal, piezas de hierro para tubo alimentación. Tornear caja y hacer machos para grifos de niveles de a g u a , componer tirantes y m a n g u e t a s para puertas de hornos. Cámaras: Hacer planchas de hierro para el horno del pan y construir ganchos para el guarda calor del id. Vapor San Ignacio de Logóla (en dique) varios. — Componer caja de v á l v u l a de seguridad, ajustar y emquetar grifos de c a b e r a s , componer puerta de registro de la caldereta, esmerilar varios glifos, se remendó el Donkey de la caldereta para componerla, com|)oner grifos de apagar líis cenizas, .se pusieron g u a y a c a n e s á la bocina de la hélice, componer pistones do las bombas do alimentación, so colocó el eje de la bocina y el cascabel, se colocaron tres n u e v a s palas en la hélice y se empaquetó el prenia de la id., so aregló el cilindro (lo altura, se sacaron las chumaceras del ojo cig ü e ñ a l , colocar caldera de vapor y se picó la sal de la caldera estribor. Vapor Joaquín del Piélago (en dársena) varios. - Taladrar caja de fueg o , cortar una plancha en Id., colocar tirantes en tubos de calderas, taladrar espárragos en caja de humo, componer m a n g u e r a de la máquina y recorrer la máquina. Vapor Montevideo (en fondeadero) varios. - Colocar cartabones en la caldereta, colocar portalón de la hidráulica, recorrer puertas de hornos, lim- BOLSTÍN DB LA COMPAÑÍA piando la máquina, componer c e n i c e ros, lorrar con planclias de plomo los manparos del refrigerador y arreglar depósitos y grilós de la valió y grifos de calderas. Desde el 11 al 22 de Junio de 189a. OBRAS JRASAILANIICA 601 tricos para descarga , Id. farol de puerto y patente cristales. C á m a r a s : Hacer abrazaderas d e hierro y g a n c h o s para la cocina y áng u l o s de hierro para el horno de cocfer pan. Fonda: Construir latas para limpieza de metales, embudos para vino, platos p a n lavar verduras y compouer uu grifo de depósito para residuos. D E TALLBRF.S. Vapor San Ignacio de Loyola.—'Slá.quina: Componer coginetes de balan, cines; cepillar suplementos de collarines; componer roscas ó pernos de eje propulsor; tornear v a s t a g o s de v á l v u las de distribución; hacer casquillos de bronce para cajas prensa-estopas; Ídem para vAlvula^ de espansión; enderezar y tornear v a s t a g o de pistón de alta; hacer casquillo para caja prensa-estopas del mismo, espáragos para bombas de sentinas y alimentaciones, tuercas labradas para e s p i g a s de émbolos; comitoner v á l v u l a atmosférica para bomba de aire; hacer y componer lámparas de mano, c u ñ a s de acero, anillas de hierro, rasquetas, cinceles y componer herramientas de mano. Calderas: Repasar el Houkey de la caldereta; componer y hacer asientos de v á l v u l a s para las seguridades; componer caja para muelles esi)irales de v á l v u l a s de Id.; hacer planchas y á n g u l o s de hierro para mamparos de carboneras; construir una puerta para id., frentes de hierro para hornos y ganchos para colgar losetas de zinc. Vapor/iaídoMiero Iglesias. - C u b i e r ta: Componer g u a r d i n e s del tiuióu; hacer muelle espiral de acero para i d . , tapa de metal para servicio de t u b e rías, boquilla de metal para el telégrafo de la máquina; hacer tejas de planchas de hierro para defensa de guardines del timón, v i s a g r a s de metal para Ídem y ruedas de hierro fundido para carretillas. Cámaras: Hacer calderos de hierro fundido para cocinas al vapor para s e r v i c i o de ranchos. Vapor San Agustin.—Máquina: Hacer grito de metal, cou su tuerca; tor uear v a s t a g o distribución; encasquillar el prensa del Uonkey; hacer v a s tago y casquillo para caja estopa de repuesto y construir piqueta de acero. Calderas: Construir cajas de grifos y válvulas de bronce juira nivel de a g u a , id. caja v á l v u l a para a l i m e n t a ción, planchas, tornillos y r e m a c h e s . Vapor Joaquín Piélago. - Máquina: Hacer empaquetadura metálica para baña de pistones, v á l v u l a s de bronce para D o n k e y , dados de aceros para roscar lámparas jarras para a g u a , componer taróles, hacer tirantes y componer copa de lubricar. Cubierta: Compouer dos focos eléc- BN REPARACIÓN y ».'^or San Ignacio de Loyola. — (ákvsena).—Varios: Se limaron pernos de halanciues, se ajustó collarín de esceutrica se colocó la v á l v u l a auxiliar de baja, id. grifo de purgar tapa de r e gistro de la distribución de alta, se arregló el destilador, colocar v á l v u la atmosférica d e b o m b a d e aire, id., id., de circulación, colocar tubos y grifos de bomba, retención, se quitó caldero de vapor para rancho, Ídem grifo de comunicación á la cala del U o n k e y ajusiar grifos de toma de niv e l e s de popa, se continua nivelando el eje motor, poner macho n u e v o al grifo de la v á l v u l a r e t e n c i ó n d e b o m b a de popa, se continua arreglando las chumaceras del eje del túnel, y se continúan picando y pintando las carboneras. VaporSarijlg'í/.ííín.—(dársena.—Varios: Componer ejes cigiieñales, desmontar disco del empuje, ajustar y esmerilar v á l v u l a de seguridad, se esmerila con grifos de sentina, se ajustaron barras de c o n e x i ó n de jardines y se les hizo juntas, se reconocieron pistones de alta y baja presión, se sacaron baos y cuadernas de s e n t i n a s de la nutquina, componer muñones de los balancines, se continúan picando y pintando calderas, caudernas y baos de sentinas. INSPECCIÓN DE CAMABAS Desde el dia 10 al 15 de Junio 1895. de Vapor Isla de il/¡nda«ao.—Carpinteros: Recorren mamparos y v e n t a n a s del salón de música, mobiliario del comedor de primera y asientos de jardines y colocan postigos á las puertas de los id., lavabos y sofás de camarotes do primera, herrajes á los forros de puntales del techo del comedor y s a l v a v i d a s y sus instalaciones en varios departamentos. Componer el taburete del piano y varias sillas de tijeras y cajas de j u e g o s de las cámaras. Barnizadores: Barnizan mamparos y barandas de lumbreras del salón de música, guarniciones de los mamparos del fumador, asientos de los baños de primera baranda de la escala del cen- 502 REVISTA DE NAVECrACIÓN tro de Id. y asientos de jardines de primera y s e g u n d a . Barnizan gualderas para los sol'As de camarotes de primera al centro. Pintores: Repasar camarotes, baños, jardines y oftcios, pintar la enfermería y broncear los pies de sillones. Vapor Montevideo . — Carpinteros : Recorren mobiliarios de camarotes plegantes y de los maquinistas, sotas y sillones del comedor de primera, camarotes d e familia y d e cocineros, ranchos de marineros y fogoneros, el refrigerador, taquillas y panoles de la despensa 6 Instalaciones para jiasaj e s de tercera ordinaria, arman las Id. para Id. en los sollados y colocan mobiliario y herrajes en los ottcios, instalaciones para el nuevo cristal en las taquillas y n u e v o s postigos á ventanas de la cocina de tercera. Hacen tableros para la panadería y casetas para jardines de tercera ordinaria y componen mobiliarios del fumador y g a b i n e t e de sííñoras, armazones para redesillas de literas y escala para bajada a los sollados. Barnizadores: Barnizan mobiliarios del comedor de primera, oficios de jirimera y s e g u n d a , cuarto de derrota y camarotes plegantes y del capitán, mamparos del id., guarniciones de los Ídem del g a b i n e t e de señoras, puertas de entrada al salón de música y barandas y pasamanos de la escala de primera. Barnizan armarios y plateros de los oficios, mesas volantes del comedor do primera, vaseras colgante8_dsLi<L-4fi LÍNEA D E CUBA Y MÉJICO Vapor ALFONSO XII. Capitán, D. Francisco Iloret, Salió de Cádiz el 28 de Abril de 1895. Llegó d Habana el 12 de Mayo. LtSTA D B P A S A J B De lálaga. Francisco Sarmiento. - Patricio y José Bray De Cádiz. Severo Oclioa y f a m i l a . - J u a n Gómez. FraucIsco Sevilla.—José Sevi- COMERCIO s e g u n d a , el lavabo para el camarote del capitán, mobiliario de los baños y Jardines, instalaciones de redesillas y botelleros de m e s a s . Pintores: Pintar los camarotes de oficiales y maquinistas, las enfermerías, cocinas y dependencias y los techos do los callejones y pasillos y repasan los mamparos, techos v huecos de ventauillas de los camarotes de la primera y s e g u n d a cámara. Tapiceros: i oncluir los cojines del vestíbulo y camarotes de primera y s e g u n d a , lavado y planchado del cortinaje de s e g u n d a y n u e v o cortinaje y su pasamanería para camarotes d e oficiales y maquinistas. Vapor Joü(//(ÍM Piélago.—Barnizadores: Barnizar las puertas del fumador de primera y el mobiliario del camarote del oficial. Pintores: Emprender el repaso de las cámaras. Tapiceros: Componen cojines de camarotes de primera ordinaria y del oficial y maquinistas y restauran los cojiues de borlón de las preferentes y de primera ordinaria. Vapor ¡San .4jfu.síín. —Carpinteros: Recorren y desarman las instalaciones de tercera ordinaria. Vai)or Cataluña. Carpinteros: Arman instalaciones para pasajeros de tercera ordinaria y completan de salvavidas los camarotes de primera y seguuda. Vapor Baldomero Iglesias. — Carpinteros: H a c e n dos j a u l a s para carneros y cerdos. RELACIÓN DE EXPORTACIÓN Y PASAJEROS^ lla.—Juan Rodríguez. — José Tomás Guerrero. — Mariano Zapata. — Luis Morena y su señora madre.—Antonio Cea. - Lucas de la Cuadra.—Juan Cabos.— Antonio V a r a . - J o s é Valdivia. Celestino García.—Luis Jiménez. - Ricardo B u r g u e t e . .loaquin Fernández. - Simón Serena. —Francisco Gómez. —Joaquín Gutiérrez.—Leopoldo Andreu. -Carlos Bítraní.—José García. —José Fernández. Francisco Díaz.— Isidro d e la Torre.—Teodoro Bustamante. — Vicente Marchiandorena y cuatro hijos.— Dos Jefes.—23 Oficiales. —36 Sargentos.—979 Soldados.—Federico González de la Vega y familia.— José Valderrama.—Jerónimo Duran. —José P. Martínez —Luis Boquorizo. — Ricardo Bona. Podro .Salvat y señora. Oliverio González y familia.— Manuel Cárdenas.— Rafael Lachambre señora é hijos —José Alvarez Esp e j o . — F e r m í n Sdoate y familia.— BOLEIIN DE!LA C0MPANÍA7RASA Bartolomé Morales y familia.—Eloy Tellez. — Antonio Garcia. — Enrique Rey.—José Valdés.—189 S o l d a d o s . 5 Guardias civiles. —6 Sargentos. — Carmen González. — Oliverio González.—Santiago C a n e l o — S a n t i a g o Rodríguez y h e r m a n o . — Manuel Garcia. — Bernardo Martínez. — Miguel Monteagudo.—José .Millán.• -Melchor Monzones. De Barcelona. Carmen Bernardo é h i j o . — J u a n Reig.—Francisco Romanach.—Josefa Soto.—Francisco Bernat. - Francisco Arefat —Francisco Figuerola. — José Torres. —l'almeri Giusseppe.—Josefa Rosell é hijo.—Jesé Requena. J u a n Escudero.—Juan J i m e n o y señora. Filiberto Llinas.—Antonio Garcia Corral.—Antonio Carpinell y familia. Vapor LEÓN XIII. Capitán Sr. Carreras. Salió de Cádiz el 8 de Llegó d Habana LISTA D B Mayo. el 23 id. PASAJE.^ De Cádiz. Virgilio Forravilla.—Tomás González. Santiago Zumel.—Antonio Tovar y familia.—Mariano Balbuena.— Sautigo San Benito y familia.—Manuel Liñán y familia. —José F e r r e r . Eduardo Fernández.—Arturo Casaña. - J o s é Bonet.—Juan Gandillo.—Benito Bilabona.—,iuan Martínez.—Fernando Rojas.— Constantino Gutiérrez. —Eduardo Martin.—Luis Martínez.— SBCCION MINISTERIO DE MARINA Real orden de Marina dando gracias por la cesión del remolcador Antonio López para servicios en la costa de Cuba. Subsecretaría.-Excmo. Sr.: Dado cuenta del acto realizado por la Compañía Trasatlántica, que en atenta exposición del 15 de Junio e x p r e s a su Representante en esta corte cediendo prácticamente á la marina el remolcador Aiitnnio López, para utilizarlo eu la campaña do Cuba, sin m á s condición que d e v o l v e r l o eu un actual estado ó indemnización de su TIJNTICA m J o s é A m a n . — R a f a e l Pújales.—Francisco Alonso y familia.—José Antonio Frias.—Francisco L a n u z a . — E x c e l e n tísimo Sr. ü . Pedro Muñoz Sepiilveda y dos hijos. Jacinto Serrano.—Vicente de Vicente.—Arturo Damirón.—Dolores A v i l a — J o s é de la Calle. - Joaquín Bertrán y familia.—Antonio Merienda. - M a t í a s Cuevas. De Barcelona. Félix de la Cámara y señora.—Manuel Cortezo Alonso y señora.—Emilio Colmenares. — Fernandez Martínez Lacalle.—Antonio Bandres. — ! edro Romo.—Luis Gómez.—José Bouet.—Mig u e l Marqués. - Florencio Palacios.— Julio Ruiz. - A d e l i n a Aliverri é hijo.— r^wA López Jeseratto é hijos. —Encarnación Espina.—Ventura Redondo é hija. —Carmen Voy Vendrell é hijos.— Engracia Iruz é hijo. —Emilia March y tres hijos. - Maria Barao.—Francisco Roche y familia. Eduardo Rajder.— Antonio Peña.—José Fernández Garcia.—Adolfo P a h i n e . — S a n t i a g o Raijóu.—Clemente Pérez. —Nicolás Rodríguez.—Eduardo Pérez.—Luis Sánchez.—Ricardo J u a r á n . Manuel Cerorruelo. — José García, — Francisco Heruau.—Jerónimo Ramírez. — Luis Osset.- José Manello.—Miguel T e n o r i o . — E n r i q u e Alvarez.—José Sandov a l . — A g u s t í n Alvarez. Hilario Hernández.—Marcos Jara.—Cristóbal Colón.—Ildefonso Caberrany.—Francisco La Granja.—Policárpo Navarro.— Ricardo Montón. — Martin Gómez. —Vesiderio Grajella —Pablo Gil Garda.—Juan Portell. — Excelentísimo Sr. D. José Garcia Navarro.—Bartolomé Toledo.—Federico Araoz. - Dioui sio Alvarez y familia, - 34 sargentos, 1.242 individuos de tropa. —Alberto \V. Blanco.—M. Risueño y señora.— Cristóbal Baurell. OFICIAL valor á juicios de peritos en caso do pérdida. S. M. el Key (que Dios g u a r d e ) y en su nombre la Reina Reg e n t e del Reino al aceptar dicho remolcador que con tanto desprendimiento ha entregado temporalmente al Gobierno esa Compañía Trasatlántica de su d i g n a presidencia; se ha servido disponer se exprese á todos los que componeula J u n t a d i r e c t i va déla mism a s u Real aprecio y cuanta es la satisfacción del Gobierno de S. M.al ver traducido en hechos el patriotismo que tan necesario es entre todos los españoles. De Real orden comunicada por el señor ministro de Marina lo digo á V. E. para s u conocimiento, satisfac- 5041 REVISTA DB NAVEGACIÓN ción y como resultado de la exposición q u e queda mencionada. Dios g u a r de a V. E. muchos a ñ o s . Madrid 24 de T COMERCIO .Junio de 1895.- El Subsecretario, Zoilo Sánchez Dcaña ( í " . ) - S e ñ o r Marqués de Comillas.—Es copia. Sitnación de bnqaes en 25 de Junio de 1895. V A F'OKEiá .Alfonso Xll» • Alfonso X l l l . «Antonio López» • Buenos Aires • Baldomero Iglesias» • Ciudad de Cádiz» • Ciudad Condal» «tiataluña» • Kspaña» .(iuipúzcoa» «Habana» • Isla de Luzón» • isla de Mindanao» «isla de Panay» «Joaquín del Piélago» «Larache.» «León XIII» «Montevideo» «Méjico.» «M. L. Villaverde» «Mogador» • Panamá «P. de Satrústegui • Reina Maria Cristina» «Kabal» • Reina Mercedes» «Santo Domingo» • San Ignacio de Loyob» «San Agustín.» • San Francisco» Llegó k Barcelona el 22 Junio de Santander. S-iiiü de Habana el f 7 id. para Coruña. i Salió de Valencia el 21 id. para Puerto Rico j Llegó á Habana el 16 id. de Nuevitas. ' Kn Cádiz. Salió de Habana el 20 id. para Vigo. Salió de New York el 20 id. para Habana. ¡ Llegó k Habana el 2i id. de Puerto Rico. En Cádiz. ] lín Cádiz. Salió de Colón el 21 id. para Santiago de Cuba. ( Llegó á Manila el 21 id de Singapore. ' Salió de Barcelona el 21 id. para Port Said. i Salió de Singapore el 18 id. para Aden. | En Cádiz. I Salió de Barcelona el 23 id. para Málaga. Salió de Puerto Pico el 14 id. para Santander. , . . Salió de Cádiz el 18 ¡d. para I'uerto Rico. Salió de Veracruz el 2.") id. para Habana. Salió de Habana el 10 id. con General M. C. Salió de Tánger el 26 id. para Cádiz. ¡ Llegó á New York el 24 id de Habana [ Salió de Cádiz el 23 id. para Corufía. i Salió de Cornña el 20 í<l. para Puerto Rico. ! Salió de (;ádiz el 23 id. para para Vigo. Vigo. En Cádiz. Llegó á Vigo el 21 id. de Puerto Rico. En Cádiz. . . ' En Cádiz i Salió de ! ander el 19 id. para Puerto Rico. Movimiento eii la dársena y dique de la Compañía Trasatláutica DEL BUQUES • Mogador. •Montevideo» id. 25 DK MAYO ENTRADAS — 26 Mayo dársena. — • Mitídja» AL 17 D E JuNIO SALIDAS 25 Mayo Dique. DH¡ 1895. OPKRAOIONJSS jLinipió y pintó fondos. 3 Junio dique. 3 Junio dársena. • San Ignacio • Habat• Milidja» • San Agustín» •B. Iglesia» » • Rabal» • B. iglesias.» — — — 12 fd. dársena. 12 id. dársena. — 17 id. dique. 15 id. dique. 6 fd. dique. 6 Id. dársena. [Descargó carbón. Iti id. dársena. Imp. de la ii;«t>w(o de Nuvci/aeión y Comercio, Marqué» de Urquijo, 8.