calefacción metódica

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¿ 1
ANO Vil
MADRID
30
DB JUNIO
DK
1895.
NÓM.
160.
CALEFACCIÓN METÓDICA
E n la r e v i s t a t i t u l a d a La Marine
fran<:aise
ha p u b l i c a d o el A l m i r a n te R e v e i l l e r e u n a r t í c u l o c o n el t í t u l o q u e e n c a b e z a e s t a s l í n e a s , y q u e
por s u c o n t e n i d o j u z g a m o s d i g n o d e ser c o n o c i d o por n u e s t r o s lectores.
D i c e así:
« U n a n t i g u o g e n e r a l d o t a d o d e e x c e l e n t e s e n t i d o prActico d e c í a q u e ,
e n la m a r i n a e x i s t e m u l t i t u d d e p e r j u i c i o s c o n los c u a l e s l l e g a á a h o g a r s e el q u e los a b r i g a , y a h o g a t a m b i é n á l o s d e m A s . »
P a r a n o h a b l a r m á s q u e del m é t o d o d e c a l e f a c c i ó n u s a d o e n la m a y o r í a d e n u e s t r o s b a r c o s a ú n e n los d e m o d e l o r e c i e n t e , d i r é q u e e n e s t e
punto nos hemos estacionado y seguimos procediendo de igual manera
q u e si se t r a t a r a d e v a p o r e s d e r u e d a s d o t a d o s d e c a l d e r a s p r i m i t i v a s ,
y tanto es esto asi, que se puede reconocer un barco d e g u e r r a francés
por el e n o r m e p e n a c h o d e h u m o q u e le c o r o n a y q u e p e r m i t i r í a al e n e
migo descubrirle á v e i n t e millas de distancia. C o n v i e n e , sin embarg o , r e c o n o c e r q u e n u e s t r o s c a r b o n e s s o n los p e o r e s d e l
mundo,
y que seria necesario que nuestros fogoneros fueran inmejorab l e s p a r a s a c a r a l g ú n p a r t i d o d e la m e z c l a r e g l a m e n t a r i a q u e s e h a c e
e n T o l ó n y e n la c u a l el Rocher bleu, q u e e s el p e o r c o m b u s t i b l e q u e
e x i s t e e n F r a n c i a , e n t r a por u n t e r c i o . En t a n p é s i m a s c o n d i c i o n e s , d e b e r í a l l e g a r s e á o b t e n e r u n a c a l e f a c c i ó n r e g u l a r , o b l i g a n d o á c a d a fog o n e r o á q u e m a r por h o r a , e n c a d a h o r n o , la m i s m a c a n t i d a d d e c a r b ó n
e n el m i s m o e s p a c i o d e t i e m p o , e n l u g a r d e d e j a r l i b r e el tiro, q u e n u n c a
e s el m i s m o e n d o s h o g a r e s , a u n e s t a n d o i n m e d i a t o s , d e tal s u e r t e q u e
u n o d e l o s h o r n o s d e la m i s m a c a l d e r a l l e g a á v e c e s A c o n s u m i r 3 0 ó 4 0
k i l o g r a m o s m á s q u e su i n m e d i a t o si el j e f e d e la c a l e f a c c i ó n e s por v e n tura n e r v i o s o y el f o g o n e r o a c t i v o y d i l i g e n t e . D e a q u í p r o v i e n e n los
arrastres continuos de a g u a s y también en las n u e v a s calderas de llama
d i r e c t a , la d e f o r m a c i ó n del t e c h o d e los h o g a r e s .
En los b a r c o s d e i'eciente c o n s t r u c c i ó n q u e t i e n e n h a s t a s e i s g r u p o s
d e c a l d e r a s c o m p l e t a m e n t e s e p a r a d o s , c u a n d o se deja á los fogoneros e n
l i b e r t a d d e i n t r o d u c i r A s u a n t o j o el c a r b ó n e n los h o r n o s , se p r e s e n c i a
u n e x t r a ñ o f e n ó m e n o : l a s c h i m e n e a s s e e n r o j e c e n y se c o r o n a n d e p e n a c h o s d e l l a m a s , y al m i s m o t i e m p o l a p r e s i ó n b a j a L o s f o g o n e r o s , a b a n d o n a d o s A s u s i n i c i a t i v a s e n c a s o ? t a l e s , lo q u e h a c e n e s a b a r r o t a r m á s
466
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
Y
COMERCIO
.;'is SUS h o r n o s e n t a n t o q u e l a p r e s i ó n c o n t i n ú a d e s c e n d i e n d o . A s i s u i^t d o q u e el g a s t o d e c o m b u s t i b l e por c a b a l l o y hora so e l e v a d e «tX) g r a m o s á 1.100.
C o m o e s m á s s e n c i l l o l a m e n t a r s e d e l a c a l i d a d d e l c a r b ó n q u e el pou e r c u i d a d o e n la c a l e f a c c i ó n y b u s c a r r e m e d i o al m a l s e n t i d o , h a y
q u i e n se l i m i t a :'i d e c i r q u e el e n o r m e a u m e n t o d e g a s t o d e c o m b u s t i b l e
e n el s e r v i c i o o r d i n a r i o , s e d e b e á la s u p e r i o r c a l i d a d d e l c a r b ó n d e
p r u e b a y á la h a b i l i d a d d e l o s f o g o n e r o s d e l a s c a s a s c o n s t r u c t o r a s . E s t e
a r g u m e n t o es i r r e f u t a b l e c o n el mcModo n a v a l d e c a l e f a c c i ó n : c a r e c e
por el c o n t r a r i o d e v a l o r si so d.i o x a c t a m e n t e p a r a c o n s u m i r la m i s m a
c a n t i d a d d e c a i b ó n á c a d a h o g a r , d u r a n t e el m i s m o t i e m p o y s e a la q u e
q u i e r a l a m a r c h a q u e s e a d o p t e . Si el n ú m e r o d e r e s o l u c i o n e s d e b e a u m e n t a r , s e a u m e n t a el n ú m e r o d e c a r g a s por h o r a , a b r e v i a n d o los int e r v a l o s , y t o d a la h a b i l i d a d d e l f o g o n e r o c o n s i s t e e n m a n e j a r la p u e r t a
del c e n i c e r o , d e m o d o tal, q u e s e a c t i v e ó d i s m i n u y a l a c o m b u s t i ó n e n
el h o g a r , al p r o p i o t i e m p o q u e el j e f e d e la c a l e f a c c i ó n a u m e n t a ó dism i n u y e la m a r c h a d e l v e n t i l a d o r p a r a r e g u l a r l a p r e s i ó n e n c a d a g r u p o
de calderas. En resumen; en lugar de dejarse guiar para la combustión
por el tiro, q u e e s lo q u e a h o r a se h a c e , s e p r e c i s a r e g u l a r el tiro p o r u n a
combustión determinada.
Existe obstinación en establecer dos escuelas diferentes de calefacc i ó n : l a p r i m e r a p a r a los g r a n d e s b a r c o s ; la s e g u n d a p a r a l o s t o r p e d e ros D e j e m o s a h o r a y d e u n a v e z á u n l a d o l o s b a r c o s a n t i c u a d o s , l a s c á m a r a s d e c a l e f a c c i ó n a b i e r t a s á los c u a t r o v i e n t o s y e j e r c i t e m o s á los
a p r e n d i c e s f o g o n e r o s á o p e r a r e n c á m a r a s c e r r a d a s , c o n el v e n t i l a d o r
funcionando y las calderas á una presión de
á 15 k i l o s . Asi f o r m a r e m o s
fogoneros para toda clase de barcos, acorazados, cruceros y torpederos.
E s n e c e s a r i o h a b e r v i s t o el e f e c t o p r o d u c i d o e n l o s t o g o n e r o s b i s o ñ e s por
la ruptura de un tuvo de nivel con una presión superior á a kilos, paraconv e n c e r s e d e q u e los f o g o n e r o s d e la Dérastatiün
y d e l Courbet s o n i n c a p a c e s d e p r e s t a r s e r v i c i o útil é i n m e u d i a t o e n el Dupuy de Lome y e n el
Friant,
e n t a n t o q u e los d e l Surcouf
y d e l Coetlogon
pueden hacerlo en
un torpedero.
E n t o d o s los b u q u e s , p u e s , q u e d i s p o n e n d e c a l d e r a s c o n v i e n e e u s e .
ñ a r á q u e s e r e g l a m e n t e la c o m b u s t i ó n por c a r g a s i g u a l e s y á i n t e r v a l o s
i g u a l e s c o n t a d o s reloj en m a n o , m i d i e n d o las c a r g a s , bien a p a l e t a d a s ,
b i e n c o n a y u d a d e los c u b o s d o e s c o r i a s , y d e c a b i d a d e m e d i o ó d e u n
h e c t o l i t r o . L a r e g u l a r i d a d del c o n s u m o h a r á i m p o s i b l e el d e r r o c h e d e
c o m b u s t i b l e y la d i s i m u l a c i ó n del vacío de los depósitos que c o n nuestros c r u c e r o s s i n a r b o l a d u r a p o d r i a p o n e r e n g r a v e r i e s g o el b a r c o .
S u p o n g a m o s , en efecto, que c a d a una de las ocho calderas de un cruc e r o t e n g a n d o s h o g a r e s y d o s m i l í m e t r o s 50 d e s u p e r t i e i e c a l d e a ble c a d a
u n o d e e l l o s , a s í c o u i o q u e el c o n s u m o m á x i m o p o r h o r a s e a d e 150 k i l o g r a m o s , c o r r e s p o n d i e n d o u n kilo á c a d a c a b a l l o y h o r a y s e v e r á q u e e n
tul s u p u e s t o h a b r á d e e v i t a r s e el q u e los f o g o n e r o s i n t r o d u z c a n e n l o s
hogares toda la c a n t i d a d de combustibles que estos p u e d e n consumir,
t o d a v e z q u e los h o g a r e s m á s p r ó x i m o s al v e n t i l a d o r e s t a r í a n s i e m p r e
d e s a h o g a d o s y por el c o n t r a r i o a b a r r o t a d o s l o s c o l o c a d o s e n l o s e x t r e m o s d e la c á m a r a d e c a l e f a c c i ó n : el c o n s u m o m e d i o por m e t r o c u a d r a d o
h o r a s e g u i r í a s i e n d o d e 150 k i l o s , p e r o los p r i m e r o s h a b r í a n q u e m a d o
2 0 0 k i l o s y i o s o t r o s 100 y s o l o p o d r í a n r e u n i r d o s cobasj ó u u e l a s c a i -
BOLETÍN
DE
LA
COMPAÑÍA
TRASATLÁNTICA
<67
deras estarían fatigadas ó que habrían tenido proyecciones de a g u a
continuas.
Con la c a l e f a c c i ó n r e g a l a r n o oriiirre lo luisiuo, y la^ v e l o o i d a l e s o b tenidas en p r u e b a s se reproducen c o n s t a n t e m e n t e .
¿Cómo d e t e r m i n a r , p o r a d e l a n t a d o , el v a l o r d e l a s c a r g a s e n s e r v i c i o o r d i n a r i o ? N a d a m á s s e n c i l l o . T o m e m o s , por e j e m p l o , el c a s m á s
a r r i b a p l a n t e a d o : o c h o c a l d e r a s c o n Ifi h o g a r e s y 4 0 m i l í m e t r o s d e s u perficie c a l d e a b l e : se d e s e a o b t e n e r u n a m a r c h a d e 12 n u d o s ; s a b e m o s
q u e h a r á falta d e s a r r o l l a r u n a p o t e n c i a d e 2 . 7 0 0 c a b a l l o s ; q u e la v e l o c i d a d o b t e n i d a e n p r u e b a s ha s i d o d e i^OO g r a m o s por c a b a l l o , y q u e el
c a r b ó n e m p a ñ o l a d o es m e d i a n o .
Con e s t o s d a t o s p o d r e m o s afirmar q u e el c o n s u m o se e l e v a r á a p r o x i m a d a m e n t e á 2.2.50 k i l o s por h o r a . D e b e m o s l i m i t a r n o s á u n c o n s u m o do
fiO k i l o s por m* d e s u p e r f i c i e d e c a l e f a c c i ó n , ó s e a d e 1.50 k i l o s por h o g a r
d e 2 m .50, y , por c o n s i g u i e n t e , s e r á p r e c i s o e n c e n d e r l a s o c h o c a l d e r a s
y s u m i n i s t r a r á c a d a h o g a r s e i s c a r g a s d e 2.5 k i l o s ó d e c u a t r o p a l e t a d a s
por h o r a , ó s e a u n a c a d a d i e z m i n u t o s . L o s p a r t i d a r i o s d o la c a l e f a c c i ó n
á l i b r e c o n s u m o , n o d e j a r á n d e p r e g u n t a r , ¿ y los d e s e n g r a s e s ? P o d r í a
c o n t e s t á r s e l e s q u e c o n el m é t o d o de c a l e f a c c i ó n c u i d a d o s a m e n t e s e g u i d o d e la é p o c a d e l a s m á q u i n a s de b a l a n c í n ó d e c i l i n d r o ? o s c i l a t o r i o s ,
la v e l o c i d a d d u r a n t e el d e s e n g r a s e baje e n 1 ó 2 n u d o s , y p o d r í a d e c i r s e l e q u e s e g u í a m o s el m i s m o m é t o d o . P e r o n o e s t a m o s e n e s e c a s o , p u e s to q u e 15 h o g a r e s d e los 16, b a s t a n á c o n s u m i r 2 . 2 5 0 k i l o s h o r a r i o s c o n
u n a c a r g a d e 25 c a d a d i e z m i u u í o s , y d e e s t a s u e r t e p o d e m o s t e n e r s i e m
pre un horno en d e s e n g r a s e .
El p r i n c i p i o d e la d i v i s i ó n del t r a b a j o , del c u a l t o d o s s o m o s p a r t i d a r i o s , t i e n e p e r f e c t a a p l i c a c i ó n á la c a l e f a c c i ó n r e g a l a r . En e f e c t o , e m p l e a n d o e s t e s i s t e m a , los h o r n o s e s t á n n u m e r a d o s d e l 1 al 8; si t e n e m o s
cuatro calderas en c a d a c á m a r a de calefacción, un fogonero tendrá á
su c a r g o 2 h o g a r e s , y t e n d r á , p u e s , q u e h a c e r c a d a h o r a 12 c a r g a s , ó
s e a u n a c a d a c i n c o m i n u t o s , y c o m o al m i s m o t i e m p o n o se c a r g a e n c a d a
d e p a r t a m e n t o m á s q u e u n h o g a r , se v é la v e n t a j a q u e r e s u l t a d e h a c e r
c a r g a r d u r a n t e u n a m a r c h a m o d e r a d a l a s d o s c a l d e r a s c o n t i g u a s por el
m i s m o h o m b r e , e n t a n t o q u e el otro r e p o s a r e l a t i v a m e n t e , ó s e d e d i c a al
d e s e n g a s e d e u n o d e los h o g a r e s . E n t o n c e s s e p u e d o a l e c c i o n a r á l o s fog o n e r o s a u x i l i a r e s á l a t a r e a d o c a r g a s , m i e n t r a s q u e el t i t u l a r se r e s e r v a p a r a el m a n e j o d e l a l a n z a ó d e l a n i v a d o r .
C u a n d o la m á q u i n a f u n c i o n a á t o d a v e l o c i d a d n o d e b e n los o f l a i a l e s
d e s d e ñ a r s e d e b a j a r al c u a r t o d e c a l e f a c c i ó n . E n t i e m p o s d e g u e r r a l o s
o f i c i a l e s m e c á n i c o s p a e d e n h a l l a r s e a t u r d i d o s , los f o g o n e r o s a n i q u i l a d o s
y h a r á falta s u p l i r l o s c o n los e l e m e n t o s m á s r i g u r o s o s d e la t r i p u l a c i ó n
p a r a e n s u c a s o d a r c a z a ó huir del f u e g o e n e m i g a , y n a d i e m e j o r p a r a
g u i a r l o s y e n s e ñ a r l o s q u e l o s oficiales j ó v e n e s ó los g u a r d i a s m a r i n a s ,
p a r a lo c u a l d e b e n t e n e r l a s n e c e s a r i a s a p t i t u d e s . D o n d e q u i e r a q u e e x i s .
t e n p e n a l i d a d e s y p e l i g r o , allí e s t á el p u e s t o d e l o t i c i a l . L o s m a r i n o s n o
vacilamos en arriesgarnos sobre una v e r g a con mal tiempo y es n e c e s a rio t a m b i é n q u e p o d a m o s s i t u a d o s e n l a s m á q u i n a s s e r ú t i l e s c u a n d o s e a
p r e c i s o foi'zar la p r e s i ó n m á s a l l á del t i m b r e de la c a l d e r a p a r a c a p t u r a r
;il e n e m i g o 6 p a r a r e h u i r l e . Es n e c e s a r i o q u e á b o r d o t o d o s y c a d a u n o
e s t é n a d i e s t r a d o s en la c a l e f a c c i ó n r e g u l a r y q u e t o d o s y c a d a u n o s e
p a n la c a n t i d a d d e c a r b ó n q u e c o n s u m e c a d a h o g a r á t o d a m a r c h a y á
REVISTA
DE NA VKGACIÓN
Y
COMERCIO
l a s v e l o c i d a d e s o r d i n a r i a s . En o t r o s t i e m p o s el ú l t i m o g r u m e t e s a b í a p e r f e c t a m e n t e lo q u e su b a r c o m a r c h a b a á p a l o s e c o ó c o n v i e n t o f r e s c o p o r
la p o p a .
T e n i e n d o c o m o t i e n e n n u e s t r a s d o t a c i o n e s a c t u a l e s el s u f i c i e n t e a m o r
propio para mirar con igual
i n t e r é s la m a r c h a
de nuestra»
n i n g u n o d e los q u e f o r m a n el p e r s o n a l a a q u e l l a s a d s c r i p t o
máquinas,
vacilará
b a j a r al c u a r t o d e c a l e f a c c i ó n el d í a e n q u e el c a n s a n c i o del
e x i j a s u c o n c u r s o allí, p a r a r e e m p l a z a r á l o s e n f e r m o s ó k
en
combate
los inutili­
zados.
REVDILLBRG.
Almirante.
BIv C A N A L
DE
KIBL
Ampliamns
el articulo
publicado
en el número anterior,
insertando
en el
presente
el plano
de este Canal
cuya inauguración
ha ocupado la atención
pública
en la
últimaqurncena.
y el famoso puente
de Levensau,
uno de los que cruzan
elCanal.
Los festejos de inauguración
se celebraron
con arreglo al programa
que
publicamo»
oportunamente,
por lo que no repetimos
aquellas
noticias.
o
2
i
2
CANAL DE K I E L . — K L
GRAN
P U B N T B
DK
LBVBNSAU.
470
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
LAS P.\LO.\US MÍVSAJERAS
Haco alfíún tiempo se suscito entre
los populares periódicos franceses l.e
Fígaro y Le Petit Jotirnal, una polémica acerca de la utilidad que las palomas mensajeras podían reportar en
ios siniestros marítimos.
Juan sin Tierra, del Petit Journal y
Charles Sibi'lot, del Fígaro, pensaron
con razón que el mejor medio de que
los dos adversarios se convencieran,
era oponer á sus liipótesis e x p e r i e n cias c o n c l u y e n t e s , y gracias á los re
cursos financieros que pone A la disposición de aml)os periódicos, la venta
diaria de más de un millón de ejemplares, pueden hacer la polémica, por
todo lo alto, como v u l g a r m e n t e sf
dice.
Los polemista.-* han fletado el vapor
Manomhia de la Trasatlántica francesa, que se hizo A la mar el 2íl del corriente en Saint N'azaire, A la caida de
la t a r d e . El vapor Manombia
hará
rumbo hacia el Oste de la punta Croisic A 100, 200, 300, 400 y r)00 kilómetros
y soltarA las palomas con destino A
tierra firme. Se quiere saber sencillamente si las palomas volverán ó no A
sus palomares respectivos, des|)ués de
haber recorrido en el mar los trayecto» indicados.
La carta que publicamos c o n su descripción es copia de l a q u e va unida A
la circular enviada ¡ l o r l^e I'etit Journal, A todos los departamentos do
Francia. Las palomas serán puestas en
libertad por el orden s i g u i e n t e :
30 Junio, distancia 100 kilómetros;
1." Julio, 200 kilómetros; 2 Julio, 300
kilómetros; 3 Julio, .300 kilómetros;
4 Julio, 500 kilómetros.
Al lleffar las palomas A sus palomares, los dueños telegrafiarAn acto cont i n u o á París al Petit
Journal.
Si una paloma en lugar de dirigirse
A tierra se refugia en un barco que se
haye en alta mar, se r u e g a al comandante del buque: 1.°, recoger á la
mensajera; 2.°, cuidarla; 3.°, dar cuenta del salvamento; 4.", hacer llegar lo
más pronto posible al Petit Journal un
Y
COMERCIO
EL MAR
documento en que conste la hora exacta en que la paloma ha sido recogida,
las señas de esta, etc., etc.
A las personas que recojan en tierra
una paloma, llevando el nombre del
Petit Journal,
se les r u e g a también
procedan del mismo modo.
Los gastos de telegramas dando
cuenta del salvamento ó de la llegada
de las palomas, serán reemborsados á
l o s e x p e n d e d o r e s que recibieran un di
ploma conmemorativo de su buena acción.
Mientr.as estos e n s a y o s tienen lug a r , y mientras no pocos ciudadanos
frMDceses s u e ñ a n con el premio de la
virtud ofrecido por Le Petit
Journal
al que presente una paloma salida de
sus oficinas, hajíamos un poco de historia acerca del o r i g e n y desarrollo de
esta clase de mensajeras.
La primera mención que de las palomas viajeras hace la historia se remonta á los tiempos del patriarca
Noé, la paloma soltada en el arca fué
la primera mensajera sin duda alguna.
Los libros de c u e n t a , y no pocas fábulas nos hablan de palomas de m a r á '
villoso instinto que hacen viajes prodigiosos y v u e l v e n con m i s i v a s y doc u m e n t o s de transcendental importancia. Kn el capitulo III del libro V de
l'antngriiel, ésto que se halla en la
isla de Medarnottsi, recibe noticias de
su padre G a r g a n t ú a , por medio de una
paloma.
Pero sin remontarnos á los tiempos
de Pentagruel, ni recurrir A historietas más ó menos verídicas, podemos
referir á nuestros lectores c a s o s ver
daderamente extraordinarios del maravilloso instinto d é l a s palomas uien.
sajeras. El doctor Chapas cita el si
g u í e n t e caso:
M F. B. n e g o c i a n t e de A m b e r e s ,
poseía un magnífico palomar y quería
dosliacei-so de él; aprovechando la
partida de uno de los barcos para el
Brasl, e n v i ó los palomos á Rio Janeiro
y cerró el palomar.
BOLETÍN
DB
LA
COMPAÑÍA
Algunos meses d e s p u é s de la salida
del barco, vino un criado á decirle que
u n a paloma se obstinaba en entrar en
el palomar. M. F. 15. no creyendo que
tuese n i n g u n a de las s u y a s no dio importancia al hecho y el palomar continuó cerrado; ¡i loa pocos dias se encontró á la paloma muerta en el tejado. Pasados ocho meses, M. F. B. recibió del capitán del barco q u e condujo las palomas A Rio Janeiro una carta fechada en esta ciudad, en c u y a
carta decía que esperaba colocar en
buenas condiciones la mercancía, sobre todo las palomas, que habían lleg a d o sin novedad excepto una, que
liabla emprendido el vuelo cerca de la
7RASA7LANIJCA
g e n e r a l m e n t e poco aficionadasalagua,
sea porque la superficie monótona del
mar sin un refugio le causa miedo, sea
porque los vapores salinas influyan
desfavorablemente eu su organización nerviosa, sea, en fin, por temor A
carecer de alimento en una larga travesía. Una vez en el mar no tienen
más que un deseo llegar á tierra lo antes posible; en v e z de elevarse á una
altura de 160 metros, como hace g e neralmente eu tierra, sobre el mar
vuela tan sólo á unos 100 metros de
altura con una velocidad mitad menor
á la ordinaria.
Las a v e s prefieren mejor hacer un
viaje largo sobre tierra firme que
ola i-'
•'. >
Carta explicación de los ensayos marítimos colombófilos del Pelit Journal—30
de Junio de
1895. (El barco que aparece en el grabado á la izquierda indica el sitio, á ¡M) kilómetros de la
punta Croisic, en que se han de soltar las palomas).
1.—Dirección normal de la.s palomas de San Nazario, Nantes, Angers, Jours y Uijón. (Esta
linea indica también la dirección que lia de seguir el paquelot del I'elit Journal para soltar las
palomas á KKi, 2(Kl, 3(Ki, 40LI y ,")(K) kilómetros).—2.—Dirección normal de las palomas de Inglaterra.—;i—-Dirección de las palomas de Tersey, Clierlurgo, tlalais y Holanda.—í.—Dirección
de las palomas de Rrest, Sila y Bruselas—f).—Dirección de las jialonias de San-Krieise, Roñen
y Lieja —5 bis—Dirección do las palomas de París y de la Champagne—ti—Dirección de las
alomas de la Vcndeé, del Centro y de la Borgoña. —7.—Dirección de las palomas de Bucheford,
linioges, Lyón y SanElieune.—8.—Dirección de las palomas de Bordeaux y del Sud-Oeste — 9 .
—Dirección de las palomas de Bayona.
t
costa de África Esta paloma era preci.samente la que habla venido A mo
rir en el tejado de su palomar. Habla
hecho un trayecto de itOO leguas, por
regiones desconocidas y teniendo que
atravesar el Mediterráneo.
A posar de a l g u n o s casos parecidos
más ó menos legendarios, los colombófilos creen poco posible que las pal o m a s puedan hacer grandes travesías
eu al mar. Eu efecto, las palomas gou
atravesar un brazo de mar por pe<lueüo que sea.
En 1886 vino á aumentar las dudas
e x a g e r a d a s de los colombófilos un
desgraciado e n s a y o practicado por uua
sociedad de Argel: de infinidad de palomas soltadas en aquella ciudad con
dirección á Marsella sólo llegó uua, á
los treinta dias de su salida. Se supu>
so que la paloma había s e g u i d o las
costa» del Mediierráueo, viajando por
BSVISTA
DE NA VEGACÍON
Y
COMERCIO
En 1890 estas Sociedades y a refunlas maüanas y b u s c a n d o provisiones
didas obtuvieron e x c e l e n t e s resultapara alimentarse durante el día.
dos en sus e n s a y o s , se soltaron las paUna Sociedad colombófila francesa
lomas en Calvi y la primera que llegó
el étrel de Saint-Xazaire, es la priá Niza perteneciente á la a n t i g u a Somera que se ha puesto frente á la opiciedad Le Uartinet,
no habla hecho
uión admitida y se ocupa en hacer e x nunca trayecto a l g u n o por mar; la veperiencias.
locidad empleada en este t r a y e c t o fué
Esta Sociedad so fundó en 1877; el prode 38 kilómetros por hora; la s e g u u d a
cedimiento que s i g u e para educar las
llegó bastante después y empleó 30
palomas consiste en entregar las menkilómetros
por hora.
sajeras á los patrones de los barcos,
Últimamente estas pruebas se han
q u i e u e s les dan libertad á distancias
hecho en la rada de Tolón, en barco»
cada vez mayores. l)e esta mauera se
de g u e r r a franceses. Se ha a c o s t u m han l l e g a d o ha obtener e x c e l e n t e s re«ultados las palomas puesta.y en líber-: brado fácilmeute á las palomas al redoble del tambor, á las detonaciouen
tad por tripulantes de un trasatlántico
de los cañonazos, al sonido de las cam'
á 170 millas de Belle-Ile.
panas, etc., y se ha c o n s e g u i d o que
Cuando se celebraron ias regatas inlas palomas h a g a n pequeñas excursioternacionales, que duraron más de
nes y r e g r e s e n á sus palomares flotreinta días, los yachts llevaban á bortantes sin temor a l g u n o , pero todo
do gran número de palomas que de
esto no ha pasado de ensayos de poca
hora ou hora daban c u e n t a de la marimportancia.
cha de las r e g a t a s .
En Rusia y Alemania se han practiEn 1886 se hicieron en Marsella encado experiencias a n á l o g a s y se han
s a y o s de esta clase, en un radio de 100
establecido correspondencias aéreas
kilómetros.
entre los b u q u e s surtos en el Báltico y
D e s d e la primera prueba practicada
las plazas fuertes del litoral. Alemania
con buen éxito, entre Corso y Marsella
é Inglaterra se v a l e n de palomas para
en 1887 por la Federación colombófila
comunicar los faros con las costas.
de las Bocas del Roinalahasta la fecha
En 188'J uu millar de palomas imse han practicado tres e n s a y o s de la
portadas de Inglaterra por el vapor
misma índole: el primero, en l'lanier,
Sonthainptoii
se soltó cerca de Cheren la Rada de Marsella; los otros dos á
t u r g o , y casi todas regresaron el misbordo de barcos transportes, uno á
mo dia á sus palomares.
seis millas al Sur de Kec De-'l'Aigle,
Kn 1892 un torpedero de Portsmouth
y el otro á ocho millas. En el concurso
embarcó
gran número de palomas prodefinitivo la vencedora empleó siete
cedentes
de un palomar situado eu
horas veintiún minutos en recorrer los
Eastney y las fué poniendo eu libertad
285 kilómetros que hay entre Calvl y
por series á igual distancia de las cosMarsella, con una velocidad media de
tas
de Francia é Inglaterra. Al poco
36 kilómetros por hora.
tiempo después de dar a l g u n a s vuelLas s e g u n d a y tercera mensajeras
tas alrededor del barco, orientándose
llegaron media hora y una hora más
volvieron todas á Eastney.
tarde; doce palomas llegaron después
Italia ha c o n s e g u i d o resultados vercon pequeños i n t e r v a l o s y el resto re.
d a d e r a m e n t e notables con los palog r e s ó al día s i g u i e n t e .
mares militares. El primer ensayo tuvo
En este mismo año (1887) los barcos
lugar entre Roma y la isla de Magdade pesca de Boaloque a v i s a b a n á los
lena, situada al Norte de Cerdeña, eu
armadores en regreso por medio de
la entrada oriental del estrecho de
palomas, procedimiento que causaba
Itoinfain. La distancia que separa á la
gran asombro eutre el publico.
isla Vlagdalena de la costa italiana es
Eu 1888 y 1889 la Sociedad Le Marde 240 kilómetros, á los que e s preciso
tinet, d e A l x en l'rovenza, tomó parto
añadir 30 para llegar á Roma; en total
en los concursos de Caivi á Marsella,
270 kilómetros. El 25 de Julio de 1885
u n i é n d o s e á la Federatión
colombolos palouiares de Boma y la Magdalepblle de S o c a s del Ródano.
BOLETÍN
DE LA COMPAÑÍA
na cambiaron las mensajeras en número de 48, y á pesar de que el estadi)
del tiempo dejaba que desear bastan
te todas las palomas hicieron el trayei10 a razón de 48 kilómetros por hora.
IRASAlLAlflICA
Con todos estos precedentes no ha
causar extrañeza que el Petit
Journal salga victorioso en la apuesta empeñada con el
Uyaro.
PUERTOS
AMBERES
Kn el próximo mes de Agosto, la
ciudad de Amberes celebrará grandes
fiestas con motivo del centenario de la
apertura del Escalda al comercio.
En el tratado de Munster, hace n i i i s
de tres siglos, el rio de Escalda fuó ce
rrado al comercio del mundo, lo cual
entonces produjo la ruina de Amberes.
En 16 (le Noviembre de 17'J2, el gobierno de la repiibllca francesa dio un
decreto abriendo de n u e v o este herm o s o puerto al comercio, y este decreto tu6 ratificado en el tratado de
179.Í, en La H a y a . Por c o n s i g u i e n t e ,
este es el centenario que se va a cele •
brar.
Con este motivo, la importante Cámara de Comercio de este puerto, ha
publicado un a v i s o dirigido á todos
los h a b i t a n t e s do Amberes, i n v i t á n d o les á cooperar á la celebración pom.
posa de ese centenario.
Entre las fiestas proyectadas figuran u n a Noche veneciana en el Escalda y un g r a n cortejo histórico, del co
ció, la industria y la n a v e g a c i ó n , desd.-^ el año 1324, y recordando á grandes r a s g o s los principales acontecimientos de esos seis siglos.
Se trata do representar las tres primeras embajadas, célebres eu esta his-
toria, la feria del siglo x v i ; los mercaderes de la Hause con sus carros,
sus músicas, K U S coros y su acompa
ñamiento; las corporaciones de los industriales; la industria de los talladores de diamantes, con el carro de la
j o y e r í a ; la industria y carro de los
cerveceros; el g r u p o histórico de la
clausura del Escalda; el g r u p o del emperador .José II; la época de la reapertura del Escalda (carro alegórico); el
renacimiento de Bélgica, y por último, la apoteosis del comercio.
El proyecto está aún en preparación; pero es probable se llevará á cabo. Para ese imponente cortejo se necesita! án mil personajes, siete bandas de música, 21 tambores, 27 troni
petas, tres coros numerosos, 150 caballos de montar, 70 de tiro y 20 carros
enormes.
La comisión e n c a r g a d a de organizar estas festividades se propone aumentar aún considerablemente la im
portaucia del cortejo histórico, para
que sea una cosa verdaderamente
nunca vista.
Sabido es que los belgas, nación artística por e x c e l e n c i a , es la primera
en el mundo para presentar cortejos
históricos. Recuerdo haber presenciado el ano pasado, en la Exposición ce
lebrada aqui, la reconstitución de la
entrada en Amberes del emperador
Carlos V^. Este cortejo histórico se celebró en el recinto de la Exposición,
llamado Viejo Amberes, y era difícil
hacer una cosa más artltica y correcta: los trajes, copiados fielmente de los
de la época, eran riquísimos, y algunos vallan más de mil francos, como,
por ejemplo, el del personaje que rep r e s e n t a b a á Carlos V. En ese cortejo
se trató, eu lo posible, de inspirarse
HKVISTA
474
DK NAVEGACIÓN
Y COMMfíCIO
. Newcastle.
en el célebre cuadro de Mackarx, suprimiéndose tan solo aquellas mujeres
desnudas que presentó el g e u i o del
pintor vienes arrojando flores al paso
del emperador. Todo lo demás era lo
mismo que se ve eu el referido cuadro
de Mackarx
Con estos datos se puede j u z g a r lo
que será el próximo cortejo histórico.
.
15.949
29.851
TOTAL
EXPORTACIÓN DE CARBONES EN GIJON
S e g ú n noticias de este centro mine
ro, puede calcularse en u n a s 1 000 toneladas diarias las q u e se exportan
de este combustible, pues la s u m a total en seis dias de la semana pasada,
arrojan la s u m a de 5 8G8,'^2 toneladas
Parte de estas cantidades so dostinau á los arsenales del Estado y A los
depósitos de la Compañía Trasatlántica de Santander, CAdin y Barcelona.
Los fletes continúan con gran depreciación, asi como los precios de la
h u y a , hasta el punto de haber minero
que da la tonelada A 15 pesetas en
Gijón, al decir del apreciable c o l e g a
El Musel.
IMPCRTACION DE CARBÓN MINERAL
EXTRAJERO EN BILBAO
.Según datos que nos suministran de
Inglaterra, el exportado de aquella
nación con destino á nuestro puerto
durante el mes do Mayo último, es
es como s i g u e :
De Cardiff
ion.,.
3.200
» Swanzea.. .
>
1.035
» Newport
»
9.t)67
DOCUMENTO
i^KIOSENTADO
voü.
L>.
MANUEL
k
LÓPEZ
LA
Ju.STA
VABLLO,
LA
DK
OBRAS
VOCAL
CAMAKA
D E
Hace y a más de «seis» años (el 26 de
Abril de 1889J, que, ante la Sección de
N a v e g a c i ó n de la CAniara de Comer
ció, t u v e la honra de leer mi opúsculo
titulado El puerto de ¡iarcelona, q u e ,
impreso d e s p u é s y repartido profusamente, corrió de mauo en mano inipouieudo las necesidades do reformas
allí e x p u e s t a s , para que este puerto,
q u e solo lo es de nombre, l l e g a s e eu
realidad á serlo cou el tiempo.
Aquél modesto folleto, redactado
"In pretensiones, se impuso A la Cámara de Comercio como se impone la
verdad desprovista de galas al espíritu desapasionado; como se impone la
lógica cerrada al común sentido.
La principal do s u s varias coclusiones era la siguiente:
Necesidad absoluta de reformar el
«reo parabólico del Este estableciendo una prolongación rectiliuea hasta
tanto que lo» dos morros de entrada
se eufílaseu eu linea N.—S.
D e este modo las a g u a s a g i t a d a s ,
t a u g e n t e s á la recta, caerían fuera
del puerto y uo serian conducidas, co-
D E L
P U E R T O DM
UBBLBCTO D B
LA
BARCKLONA
M I S M A Y MIBÍMBKO
UM
COMERCIO.
mo ahora, al interior del mal llamado
puerto, por el mismo arco con que se
vienen limitando lo» desdichados puertos artificiales españoles, precisamente teniendo tan cerca en la actual época pluralidad de modelos de esas
obras artificiales limitadas por rectas
(Marsella, Argel, etc.)
Este criterio racional impuesto por
la pública opinión, hubo de c o n v e n c e r
al i l u s t r a d o s c ñ o r i n g e n i e r o J e f e d e las
obras del puerto, puesto que le oi decir que iba á reformar eu e s e sentido
los planos del p r o y e c t o .
D e s p u é s de mAs de S E I S mortales
años, el Sr. I n g e n i e r o presenta al examen de la J u n t a de obras (de que en
representación de la CAmara de Co.
inercio soy miembro reelecto) uu vo
luminoso trabajo q u e , dice, está ya
aprobado por la superioridad;
y eu
verdad que si esto es asi, ¿por q u é lo
presenta ahora A la JuutaV ¿qué papel
se ha reservado A la J u n t a de obras'/ y,
sobre todo, ¿por qué uo se ha c o n s u l tado en oportuno tieuipo A los que hemos eucaueoido eu ellrocueuto pehgro
BOLSTÍN
DS
LA
COMPAÑÍA
de las entradas y salidas de tales
puertos?
Por mi cargo y por los antecedentes
apuntados, creime obligado, á posar
de la anunciada superior aprobación
tan parecida al V E T O , á hacer el e i á
men del trabajo presentado por el señor Ingeniero, y confieso con mi habitual sinceridad que los numerosos planos que pude & la ligera examinar,
son de una ejecución maravillosa;
pero ¡cuál seria mi asombro al encontrar en el plano general del proyecto,
en v e z de la impuesta cuanto necesaria prolongación en linea recta absoluta, uua prolongación de sección proligonal\
Me hallé, pues, en el caso de aguardar á la próxima sesión para alli, en
la Junta de obras, protestar verbalmente del errado concepto tantas v a
ees combatido; esto es: q u e de llevarse á la práclica el tal proyecto dejará
al puerto de I5arcelona en a n á l o g a s
condiciones á las que y a tenia y á las
que tienen los desacertados puertos artificiales españoles (Barcelona, Tarrag o n a , Valencia, Alicante, y. . hasia el
novísimo da Málaga.)
El fundamento racional de mi protesta verbal en el seno d e la J u n t a do
obras y de mi actual protesta escrita,
toma, pues, origen en el e x a m e n de la
prolongación proyectada.
Desde la t a n g e n t e del arco corre el
proyecto de prolongación en dirección
al Sur; después quiebra al S. S. O. y
últimamente al S. O. hasta la enfilación N. S. de los morros de entrada
dejando en el limite un pequeño apéndice hacia el E. formando u n a diminuta concavidad. Sus defectos ante el
criterio marino y el econóniico, son á
mi juicio, inmensos.
1." La limitación poligonal es análoga á la parabólica: en ambas la e n volvente es conducida al interior del
puerto por la configuración del cerrameuto e x t e r n o .
La pequeña concavidad inversa del
475
TRASATLÁNTICA
límite proyectado desaparecerá pronto por la conglomeración de las arenas.
í^n la prolongación rectilínea, la
e n v o l v e n t e s i g u e la dirección rectilínea y va siempre fuera del puerto.
2.° El d e i v i o de la linea recta Ilesa
á una profundidad mayor que aquella
y, por tanto, las obras hidráulicas hau
de ser allí de mucho mayor coste.
3." La proyectada prolongación poligonal, siendo una linea tres v e c e s
quebrada, acrecienta en gran manera
la longitud de ¡a obra en comparación
de la prolon^^neión rectilínea, lo q u e
supone a l g u n o s centenares más de
metros de ol>ra que ha de hacerse,
como y a he dicho, en m a y o r e s profundidades.
4." Si la primera razón e s , en mi
sentir, absoluta, las dos últimas son
también de suma transcendencia económica, puesto que su coste se e l e v a rá quizás á un tercio más del que tendría S I la proliingación fuese rectilínea.
En síntesis: después de dispendios
enormes, un puerto deficiente.
Si en vista de las razones, en mi
sentir profundas, aqui e x p u e s t a s , la
superioridad, inspirándose también
en la pública opinión, se sirve mandar
reformar el tal proyecto en concor
dancia con los deseos de los marinos
serios que son al cabo los q u e conocen s u s propias iieceNÍdades, el puerto
de Barcelona podrá llegar á ser un
e x c e l e n t e puerto artificial, s e g u r a m e n
te E L Ú N i o o e u E s p a ñ a .
De lo contrario, el puerto de Barce
lona será niañaiía lo que ha sido hasta
hoy por más que la espUMidida ciudad,
primera en el comercio y la industria
de la Patria, sea, por tantos y tan
justos titules, acreedora á tener el
más amplio y s e g u r o puerto.
MANUKL LÓPEZ
VAELLO.
Barcelona A 7 de Junio de 1ÉS96.
476
HKVlíiTA
UE NAVEGACIÓN
Y
CONSTRUCCIONES
COMERCIO
NAVALES
UN NUEVO PROPULSOR ELÉCTRICO PARA BARCOS
La Couipañia de barcos eléctricos ] ratos independientes uuo d e otro: el
de Nueva Yorlc, ha expuesto recieuiulimón y el propulsor. El aparato se
uiente en dicha ciudad un n u e v o motor
halla dispuesto en forma tal, que lo»
eléctrico para barcos de recreo. Su mepesos respectivos del motor y del ticanismo es sumamente ingenioso, y
món se equilibran sensiblemente. El
su i n v e n c i ó n se debe á Mr. Salsbury,
árbol flexible se m u e v e en cierta cande Chicago. Consiste aquél esencial
tidad de aceite para evitar todo rozamente en un motor eléctrico A (fig. 1)
miento ó recalentamiento. El manejo
de escasa potencia, que m u e v e una
del u u e v o propulsor es sumamente
polea B, armada sobre nn aiOol tlexisencillo y cómodo, como lo demuestra
ble C. Este se halla alojado en uu tubo
la figura núm. :S, q u e copiamos d«
í t o « r a . l - 2 " « 3 " - P r o p u l 3 o r eléctrico para b a r c o s . - 1 . 0 Detalles de su construcción.-2.«
•
Modo dé
de suietarlo
Modo
sujetarlo al barco.-M.o Maniobra del propulsor.
ligeramente encorvado, ¡y nnieve en
su e x t r e m o una hélice D. La parte inferior del tubo l l e v a dos aletas que
c o n s t i t u y e n el timóu.
Dicho propulsor, asi formado, se
une por medio de dos soportes á una
plancha vertical F, s e g ú n puede verse en la figura 2, y se sostiene con
dos charnelas en la parte posterior de
la embarcación, G. Esta disposición,
q u e puede variar s e g ú n los aiverso»
modelos de barcos, ofrece la gran ventaja de formar un propulsor móvil, que
p u e d e fácilmente suprimirse cuando
asi c o n v e n g a , y la uo menor de reunir eu uu mismo mecanismo dos apa-
nuestro e x c e l e n t e c o l e g a Tht
Electrical Eitgineer, de N u e v a \ o r k . Basta con empuñar el v a s t a g o del propulsor para m o v e r el timón s e g ú n se des e e . Desde el momeuto eu que el motor eléctrico fuuciona, pone en movimiento al árbol flexible, y la hélice
hace otro tauto cou la embarcación.
El motor y el propulsor combinado»
pesan próximamente 16 kilogramos:
el peso del foco de e n e r g í a utilizable,
s e g ú n el sistema y los modelos que se
adopten, oscila entre 35 y 125 kilogramos.
El vapor <Hoviembre.>
U é a^ui los datos exacto» del vapor
BOLSTIlf
DS LA COMPAS/A
Noviembre
adquirido por la importante Compañía
bilbaína
de
navegación
y construido en los astilleros del Tyne
Iron Shipbuilding
C." de Newcastie.
Carga 5.600 toneladas con uu calado
de 22,9 pies ingleses; tiene H45 pies de
largo; 44 de m a n g a y 28,8 de altura al
Spardeck; máquina de triple espansión de 24"44"65" y 45 de recorrido
de pistón que le dará un andar de 11
millas por hora, siendo la casa constructora de la máquina la de John
Dickinson de Sunderland.
Dicha compañía ha ordenado la
construcción de un vapor tipo Turret.
NORUEGA.
La marina mercante de este pabellón progresa rápidamente. H a c e pocos dias se ha botado al a g u a en Stocktón, un vapor de 101 metros de eslora y 5..500 toneladas de porte.
El 24 de Mayo también fué botado
en los mismos astilleros el vapor Blaamanden, de 5.050 toneladas y 100 metros de eslora, para la misma casa de
Noruega.
ALEMANIA.
Se ha concluido en Stettiu para la
Norddeutücher
Lloyd, de Brenien, el
paquebot Crefeld, de 3.970 toneladas
brutas (2.988 netas). Tiene 108,25 metros de eslora; 13.25 de m a n g a y 7.75
de puntal. Dos de sus tres puentes son
de acero. La máquina es de triple es-
SBCCIÓN
LEY
TüASAThÁmICA
pansión con fuerza de 1.750 caballos.
El alumbrado es eléctrico
También acaba de ser botado al
a g u a el paquebot Aachen, g e m e l o del
Crefeld y para la misma casa, lo cual
ha decidido ¡ g u a l m e n t e a l a r g a r su vapor Stettin, de 1 815 toneladas, resultando después de la reforma, de 2.478
toneladas.
INGLATERRA.
Van á ser construidos en Durabarton,dos paquebots del tipo Petrel para
el servicio de Donores á Calais. T e n drán 85,50 metros de eslora. Serán
muy rápidos y sus cámaras decoradas
con todo lujo.
Empezará el servicio á principios de
1896.
A S T I L L E R O S DEL NERVION.
DIcese que para el 1." de Julio próximo no quedarán y a más empleados
que los escrictamente n e c e s a r i o s para
la limpieza y conservación, ni más
operarios que los indispensables para
terminar algunos detalles del Oquendo, que se hará á la mar el día 24 del
mismo mes de Julio, salvo contratiempo imprevisto.
Parece ser que el G o b i e r n o piensa
proceder s e g u i d a m e n t e á la liquidación y corren ciertos rumores de que
alguna importante sociedad se hará
cargo de la factoría.
OFICIAL
DE ORGANIZACIÓN Y ATRIBUCIONES DE LOS TRIBUNALES
BZPOSICiÓN
Señora: La lej' sancionada en 7 de
.lulio de 1882 y promulgada con el
Real decreto de 15 del mismo mes y
año autorizó al Gobierno para q u e ,
con sujeción á las bases en ellas contenidas, y oyendo á la Comisión Codificadora, redactase y publicase las ley e s de Organización, atribuciones y
Procedimientos militares y los Códigos
penales para el Ejército y la Armada.
Cumpliendo en parte el precepto legal con la publicaciiin del vigente Código penal de la Marina de Guerra,
era necesidad la.s leyes de Organización y atribuciones y Procedimientos;
477
DE
MARINA
pero promulgándolas con la misma
fecha para no caer eu el antagonismo
que h u b i e s e habido si se hubiera sancionado sólo la primera y dejado para
más adelante la de Procedimientos.
Habida esta consideración, no se
presentó 4 V. M. el proyecto de ley de
Organización y atribuciones, a u n
c u a n d o se tenia terminado hace
tiempo.
Los trabajos se han llevado á cabo
con el detenimiento, celo y estudio
que los de esta clase reclaman, y el
Ministro que suscribe se c o m p l a c e e n
reconocerlo asi en honor de la Comisión Codificadora presidida por el Almirante de la Armada, honrada con la
RSVISTA
478!
DE NA VEGACÍON
cooperación de d i g n o s Mag-istrados
civiles q u e llegaron A ocupar el más
alto sitial de la justicia, y do doctos
Catedráticos do la U n i v e r s i d a d Central, quienes r e ú n e n al par el carác
ter de legisladores vitalicios, e s t a n d o
además compuesta por Almirantes y
T o g a d o s de la Marina q u e A la v e z
desempeñan c a r g o s e n la Administración de la justicia en la Armada.
La exposición de motivos q u e la
Comisión Codificadora ha presentado
al Gobierno, menciona los principales
en q u e s e inspiran las l e y e s d e referencia, y sólo consignara u n a vez m á s
el ministro que suscribe el objetivo
p e r s e g u i d o <'e armonizar todo lo más
posible el derecho penal de la Marina
con el del Ejército, habida en cuenta
las diferencias do organización entre
ambas instituciones militares.
No son éstas, señora, le.\ es de interés político, sino de aquellas que afectan á todos por igual, porque el inteterés principal q u e tienen es la salud,
la integridad de la patria y la custodia de s u s derechos aun en los más
remotos paisesj q u e éste es el fin primordial de las fuerzas ndlítares de la
Armada.
Fundado e n las razones e x p u e s t a s ,
el Ministro q u e suscribe, de acuerdo
con el Consejo de Ministros, tiene el
honor de someter á la aprobación de
V . M. el adjunto proyecto de decreto.
Madrid 10 de Noviembre de 1894.
Señora: A . L. R. l \ do V. M., Manuel
Faxquin.
RBAL
DECIlBrO
H a c i e n d o u s o d e la autorización
concedida en la ley sanción .ida en 7
de .Julio de 1882 y p r o m u l g a d a c o n
Real decreto de 15 del mismo m e s y
año, por la cual s e facultó á mi Gobierno para q u e , con sujeción á l a s
bases contenidas e n ella, y o y e n d o á
la Comisión do Codificación militar,
redactase y publicase las l e y e s de O.'g a n i z a c i ó n , atribuciones y procedimientos militares y los Códigos penales para el Ejército y la Armada; conformándome con los proyectos redactados por la Comibión nombrada al
efecto y con lo propuesto por el Ministro de Marina, de acuerdo con el
parecer d e mi Consejo de Ministros.
En nombre de mi A u g u s t o Hijo el
R e y D . Alfonso XIII, y como Reina
R e g e n t e del Reino,
V e n g o en decretar lo s i g u i e n t e :
Articulo 1." Se aprueban los a d juntos proyectos de l e y e s de «Organización y atribuciones de los Tribunales de iviarina» y de «Enjuiciiunionto
militar de Marina», que se publicarán
en la Gaceta de Madrid y e n la de las
provincias y posesiones de U l t r a n \ a r ,
y empezarán á regir á los v e i n t e s dias
de s u p r o m u l g a c i ó n respectiva, con
V COMERCIO
arreglo á lo dispuesto en el art 1." d e l
Código civil.
Art 2." L a s c a u s a s c o m e n z a d a s
antes de regir las l e y e s á q u e se refiere el articulo anterior, se trainitirán
y fallarán, hasta terminarse por sentencia firme, con arreglo á las disposiciones hoy v i g e n t e s . El Gobierno
dará cuenta á las Cortes del uso hecho
de la autorización para la redacción v
publicación de las adjuntas leyes.
Dado en Palacio á diez de Noviembre de mil ochocientos n o v e n t a y cuatro.—3/aría Cristina. — El Mini.stro de
.Marina, Manuel
Pasquín,
TÍTULO
PRIMERO
D é l a c o m p e t e n c i a d e l a Juriii
dicción de Marina
O A p f T u t .
o
P R I M I Í : R O
Disposiciones
generales
Articulo l." La jurisdicción de Marina se ejerce en nombro del Rey por
las autoridudes y tribunales q u e e s t a
ley e s t a b l e c e .
Art. 2." Todos los que i n t e r v e n g a n
en el ejercicio de la jurisdicción d e
Mar na serán responsables del delito
ó falta e n q u e incurran por infracción
de las leyes ó disposiciones aplicables
en cada caso.
Art. 3 . " La responsabilidad á q u e
se refiere el articulo anterior, sólo podrá e x i g i r s e disciplinariamente ó e n
procedimiento incoado de oficio por
acuerdo del Consejo Supremo de G u e rra y Marina, s e g ú u corresponda.
CAPITULO
II
De la competencia
de la
de Marina en materia
jurisdicción
criminal
Art. 4." La c o m p e t e n c i a de la j u risdicción de Marina e n materia criminal so determina con e x c l u s i ó n do
toda jurisdicción:
1." Por razón do la persona respon.'able.
2." Por razón del delito cometido.
3." Por razón del lugar en q u e el
delito se ha cometido.
Art. 5." Por razón de la persona
responsable, es competente la jurisdicción de Marina para conocer de toda
clase de delitos, salvo los e x c e p t u a d o s
á favor do otras jurisdiccionos.
1." Contra l a s personas comprendidas en el art. 8." del Código penal de
la .Marina de G u e r r a .
2.° Contra los Individuos q u e e x tinguen condena e n establecimientos
de la Armada.
3." Contra los prisioneros de g u e rra y las personas constituidas en rehenes.
A u n o s y otras s e reconocerá la jerarquía oficial q u e t e n g a n e n el pais á
BOLBTIX
DE
LA
COMPAÑÍA
que pertenezcan para la designación
delConsejo de guerra que h a y a d e juzgarlos.
4." Contra los individuos de las
clases de niariuoria y tropa A que per
tenezcan las r e s e r v a s ó inscripción
marítima, en los casos en que expresamente lo determinen las l e y e s ó reglamentos.
Art. 6.° Los individuos de marinería y tropa perteneciente A las clases
de «inscripto disponible» ó «reservas»
sin fíoce de haber, q n e d a r i n solamente sujetos A la jurisdicción de Marina
por delitos militares.
Se entenderA p«ra este concepto
que son delitos militaros todos los que
se hallen comprendidos en el Código
penal de la Marina de Guerra.
Para los efectos de esta disposición
se entenderA que ))erteiiecen A las
clases de «inscripto disponible» y «reservas», los que habiendo sido declarados inscriptos di.-iponibles ó filiados,
con arreglo A las l e y e s de «Itocluta
miento y reemplazo del personal de
marinería para Ins tripulaciones de
los b u q u e s de la Armada», ó de «Reclutamiento y Reemplazo del Ejército»,
se hallen separados del servicio de la
Marina, hasta que hubieren obtenido
su licencia absoluta, sefíún las mismas l e y e s .
Art. 7." Por razón del delito, conocerA la jurisdicción de Marina de las
causas que contra cualquier persona
se instruyan por los sig-uiente.s:
1." Los de traición q u e t e n g a n por
objeto la entrega do una escuadra,
buques del Estado convoyado, apresado ó al servicio de la Marina, Arsenal, Almacén de pertreclios n a v a l e s ó
municiones de boca ó g u e r r a pertenecientes a la Armada, plaza ó puesto
militar A enrizo de la Marina
2." Lo de seducción do marineria
ó tropa e-ípañola ó que so halle al servicio de P>spaña para que deserte de
sus b u q u e s ó banderas ó se pase al
enemigo.
li." Los de deserción é inducción,
auxilio ó encubrimiento para realizarla.
4." Los de rebelión y sedición,
cuando tengan carácter inilitnr, y la
conspiración; proposición, seducción,
auxilio, provocación, inducción ó excitación para cometer dichos delitos.
f.." Los de insulto A centinelas y
fuerza armada de Marina ó cualquier
fuerza militarmente organi/.ida y sujeta A las leyes militares de la Armada
6 " Lo de espionaje.
7." Los de violación de treg:ua. armisticio, capitulación ú otro convenio
celebrado con el e n e m i g o , y los de
despojo A heridos ó prisioneros de
guerra.
^ _
TRASATLÁNTICA
Í79
8." Los de robo ó hurto en b u q u e s
apresados ó encontrados en el mar ó
c o n v o y a d o s por b u q u e s de g u e r r a .
9.° Los de incendio, robo, hurto y
estafa de caudales, material, armas,
pertrechos, municiones de boca ó g u e rra ó de efectos pertenecientes A la
Hacienda de Marina en los almacenes,
cuarteles, establecimientos do la Armada, Arsenales y b u q u e s del Estado.
10. Los de atentado y desacato A
las Autoridades de Marina.
11. Los de falsificación de sellos y
marcas usadas por las oficinas de la
Armada y de documentos q u e deban
expedirse por las dependencias de la
Marina.
12. Los de adulteración ó falsifica- j
ción de provisioiies de boca pertene- i
cientes a la Marina.
;
13. Los de contrabando marítimos
de todas clases.
11. Los de piratería, cualquiera
que sea el país A que pertenezcan los
acusados.
l.T. Los de n a u f r a g i o s , abordajes,
arribadas y los que se hallen consignados en las leyes de Marina y que se
cometan con Oca ion de las represalias.
16. Las infracciones de la legislación de Marina en lo referente A la
policía de las naves, puertos y zonas
marítimas, así como también la contravención A los reglamentos de pesca
en las a g u a s saladas del mar.
17. Los cometidos por los asentistas de la Marina que t e n g a n relación
con sus asientos y contratas.
18. Los comprendidos en los bandos que con arreglo á las las l e y e s
puedan dictar los Capitanes g e n e r a l e s
de DepartanuMito, Comandantes g e n e rales de Escuadra ó Apostadero y demás Autoridades militares de Marina.
19. Los que por l e y e s especiales se
atribuyan A la jurisdición de Marina.
Art. H." La jurisdición de Marina
c o n o c e también:
1." De las faltas cometidas por los
marinos en ejercicio de sus funciones
q u e afecten al desempeño de las
mismas.
2.° D e las comprendidas en los
bandos de los capitanes g e n e r a l e s de
D e p a r t a m e n t o , Comandiintes generales de Escuadra ó Apostadero y demás Autoridades milit.tres y de Marina.
3." De las en que incurran los Abog a d o s en el d e s e m p e ñ o de sus c a r g o s
como defensores ante los Tribuales do
Marina, salvo los casos en que los Col e g i o s respectivos sean compententes
|)ara corregirlas.
Art. 9.° Por razón del luprar es
c o m p é l e m e la jurisdicción de Marina
para conocer de las c a u s a s que so instruyan por los delitos ó taitas siguientes:
480
BEVISTA
DE NAVEGACIÓN
1." Los cometidos en las a g u a s del
mar.
2." Los cometidos en los buques
españoles de g u e r r a , arsenales, campamentos , c u a r t e l e s , f o r t a l e z a s ,
obras militares, alnjacenes , fábricas,
parques, academias y demás establecimientos de Marina ó q u e se e n c u e n
tren á cargo de ésta, a u n q u e al cometerse el delito no se alojasen fuerzas
ni e s t u v i e s e n ocupados por material ó
efectos de la Armada.
3." Los cometidos á bordo de las
embarcaciones mercantes, tanto nacionales como extranjeras, q u e se hallen en los puertos, bahías, radas, rios
n a v e g a b l e s ó cualquier otro punto de
la zona marítima del Reino
No obstante lo prevenido en el párrafo anterior, cuando se cometa delito á bordo de las embarcaciones mercantes extranjeras que se hallen dentro de la zona marítima española y el
hecho ocurriese entre sus mismos tripulantes, los culpables q u e no sean españoles se entregarán á los A g e n t e s
diplomáticos ó consulares del país c u yo pabellón lleve el buque en que el
delito se hubiere cometido, si dichos
A g e n t e s los reclamaren oficialmente,
á no disponer otra cosa los Tratados.
Art. 10. Cuando los individuos de
los Cuerpos é Institutos del Ejército
presten servicio en la Armada, serán
considerados como individuos de la
Marina para aplicación de los disposiciones contenidas en este capitulo.
CAPÍTULO
III
/>f la competencia
de la
de Marina en materia
jurisdición
civil.
Art. 11. La jurisdíccíÓTi de Marina
tiene competencia para conocer en
materia c i v i l :
1." De la prevención de los Juicios
de testamentarla y abintestato de
todos los individuos de la Armada á
que se refiere el art. 8." del Código
penal de la Marina de Guerra
Se limitará o (ta preven''ión á practicar las diligencias necesarias:
A.
Para disponc^r el entierro del
cadáverB.
Para la información de i n v e n tario y s e g u r i d a d ó depósito de los
bienes.
C. Para la e n t r e g a de los bienes á
los instituidos herederos ó á los q u e
lo sean a b i n t e s t a t o , dentro del tercer grado c i \ i l , no liabieidn quien
lo c o n t r a d i g a .
Todas estas diligenc-iiis s e practicarán con acuerdo de asesor, siempre
que sea posible.
Cuando no se presente el heredero
instituido, ó en su defecto el legítimo
dentro del tercer grado ó se .suscitase oposición á que se e n t r e g u e la
Y COMERCIO
herencia á quien la r e c l a m a r e , las
autoridades de Marina suspenderán
su intervención, pasando todo lo q u e
hubieren practicado y e n t r e g a n d o l o s
bienes en depósito al J u z g a d o ordinario del punto en que las autorl
dados de Marina sigan las d i l i g e n c i a s ,
para que dicho Juzgado lo ontreu'ue al
que corresponda con arreglo K \r<
leyes
2 ° De los testamentos o t o r g a d o s
en tierra por marinos pertenecientes
á fuerzas de la Armada en campaña óen pais e x t r a n j e r o , cuando dichas
fuerzas operen con independencia del
Ejército, con arreglo á los articules
716 al 721 do dicho Código civil.
3." De los testamentos o t o r g a d o s
por marinos y personas de cualquiera
clase embarcadas en buque de g'uerra
ó mercante español, con arreglo á lo
que dispoiuiu los artículos 722 al 731
de dicho Código civil.
La coir potencia de la jurisdicción
de Marina en este punto tiercero v e n
el anterior, se entiende reducida á
los limites que so determina en los artcíulos citados del referido Código
civil.
Los bienes ó efectos r e c o g i d o s é inventariados de persona que no porte
nozca á la Armada, fallecida á bordo
de b u q u e español, se entregarán por
el Uoinandante ó Capitán, s e g ú n la
clase de buque, al a g e n t e , diplomático ó consular español del puerto á
donde arribe el buque, si es en el e x tranjero, y al J u e z do primera instancia del puerto á donde arribe el b u q u e
si es en territorio español, observándose para la e n t r e g a las formalidades
que preceptúa el art. 725 del Código
civil.
Cuando el fallecido pertenezca á la
Armada, se entregarán los bienes ó
efectos recogidos é inventariados á la
autoridad de Marina ó al a g e n t e diplomático consular, s e g ú n el caso.
Si al arribar el buque á puerto e x tranjero hubiese de rendir viaje pro
ximaniente á ptierto español, el Com a n d a n t e ó Capitán, res[iecti\ amento, no harán la e n t r e g a al a g e n t e diplomático ó consular de q u e tratan los
dos párrafos anteriores, haciéndola
en el puerto español á la jurisdicción
ordinaria () K la de Marina, s e g ú n corresponda.
4." D e las responsabilidades civiles que .se declaren en s e n t e n c i a firmes ó en providencias de sobreseim i e n t o definitivo por los tribunales
ó autoridades Judiciales de Marina,
siempre que el procedimiento sólo se
limite á la vía de apremio contra los
sentenciados y sus bienes.
Cuando surjan contiendas que exi
jan declaración de derechos civiles,
su resolución será sometida A los trib u n a l e s del fuero común, suspendión-
fíOLBIlN
DE LA
COMPAÑÍA
dose, con relación A dichas cuestiones, todo procedimiento, y continuAndose éste después de resueltas aquéllas.
CAPITULO
IV
Caao.1 tn que los marinoH
quedan
sujetos á otras
jurisdicciones.
Art 12. SerAn competentes los Tribunales ordinarios para j u z g a r A lo»
marinos y dernAs persenas enumeradas ei\ los artículos ;').", 6." y 10 de
esta ley en causas instruidas por los
delitos siguientes:
1." Los de atentado y desacato a
las Autoridades q u e no sean de Marina.
2." Los de falsificación de moneda
y billetes de Banco, c u y a emisión estA
autorizada por la ley, y la introducción ó expendición de los falsificados.
3." Los de falsificación de firmas,
sellos, marcas, efectos timbrados del
Estado; cédulas de vecindad, despachos telegráficos y otros documentos
públicos que no sean de los usados por
ios Jefes, Autoridades y dependencias
de la Marina.
4." Los de adulterio y estupro.
6." Los de injuria y calumnia A personas que no pertenezcan A la Marina.
6." Los de infracción de las l e y e s
de Aduanas, contribuciones y arbitrios ó rentas públicas.
7." Los cometidos con ocasión de
aplicarse la ley de Ueclutamieuio y
Reemplazo del personal de marinería
para las tripulaciones de los b u q u e s
de la Armada, s e g ú n los artículos 81
al 89 i n c l u s i v e de dicha ley.
8.° Los cometidos por los marinos
en el ejercicio de funciones propias de
destino ó cargo público civil.
9." Los comunes cometidos durante
la deserción.
10. Los cometidos cuando el culpable t o d a v í a no t u v i e s e carActer militar.
11. Los cometidos con ocasión de
la ley Electoral.
Art. l.i. También serán competentes los Tribunales ordinarios para juzg a r A las personas determinadas en el
articulo anterior:
1." l'or las faltas no penadas en las
leyes y r e g l a m e n t o s de Marina y que
lo estén en el Código penal ordinario.
2 ° l'or las contravenciones A los
TRASATLÁNTICA
<81
reglamentos de policía y buen g o bierno.
.3 " Por las faltas no penadas en la»
leyes y reglamentos de Marina, asi
como en los bandos de las Autoridades
de la Armada, con penas m a y o r e s que
las señaladas en el Código penal ordinario.
Art. 14. No corresponde A la juris
dicción de Marina j u z g a r A las personas enumeradas en los artículos .5.",
6 " y 10 de esta ley:
1." En las c a u s a s reservadas A la
jurisdicción del Senado.
2." Por los delitos cometidos en los
parques, cuarteles, fortalezas ú otros
establecimientos del Ejército en que
por razón del lugar sea competente la
jurisdicción de Guerra.
CAPÍTULO
V
De la competencia
de las
jurisdicciones.
diversa»
Art. Iñ. Cuando s e c o u s i d e r e n competentes dos ó más jurisdicciones para
conocer de un delito ó de una de las
faltas de que trata el libro 3." del Código penal de la Marina de g u e r r a
teudrA preferencia:
1." La que sea competente por razón del delito.
2." La que lo sea por razón del lugar en que el delito se haya cometido.
V 3." La que lo sea por razón de la
persona responsable.
Art KJ. Cuando por delito no re
servado especialmente A jurisdicción
determinada, se instruya c a u s a contra
dos ó niAs personas pertenecientes A
distinto fuero y sur:jau dudas para determinar la competencia, se observarAn las reglas s i g u i e n t e s ;
1." Cuando los culpables hubieran
cometido un delito común y otro militar, independientes entre si, conocerá
del primero la jurisdicción ordinaria
y del s e g u n d o la de Marina, pudiendo
ambas instruir desde l u e g o las primeras diligencias.
En las c a u s a s por delitos especialmente penados por el Código p e n a l
de la Marina de Guerra que uo produzca desafuero de los acusados no
militares, cada jurisdicción j u z g a r á A
los individuos de su respectivo fuero,
para lo cual se pasarA por la que haya
incoado el procedimiento el tanto de
culpa que corresponda.
(Se
continuará)
482
REVISTA
NOTAS
Estudio
DE NAVEGACIÓN
T
COMEnCIO
BIBLIOGRÁFICAS
sobre las borrascas
de la costa occidental
de G A I . I O I A .
P . Baltasar
Merino de la Compañía
de Jesús.
De entre las estaciones ineiereoló
gicas de España que la iniciativa privada sostiene, d i g u s es de mención cspecialisima la de los l'P J e s u í t a s de
EaGuardia (Pontevedra).
No y a trabajos de carácter áridamente científicos, ni solo series completas de observaciones escrupulosas
lleva á rabo el P. Baltasar Merino, encargado de la citada estación. Le debemos también monografías de utilidad práctica inmediata, trabajos de
interesante propaganda popular que,
con la elocuencia brutalmente convencedora de los hechos, demuestran
la importancia de los estudios met.
reológicos.
*
«<
De los diferentes trabajos, muy interesantes todos ellos del sabio j e s a i ta, tengo á la vista su Estudio
sobre
las borrascas de laco^ta occidental
de
Galicia. Es un folleto de b r e v e s páginas, pero tan bien aprovechadas, que
interesan por ig\ial al hombro de ciencia y al v u l g o indocto, y sobre todo á
aquella parte del v u l g o que, en las
faenas de la pesca marítima y en diaria lucha con el a g u a , pasa su accidentada v i d a .
No he de entrar yo en la parte científica del libro: primero, por e v i d e n t e
Incompetencia mía; s e g u n d o , porque
tampoco cuadra bien al peculiarisimo
carácter de estas crónicas populares.
Populares he dicho, y por e s t a vez
no cabe dudarlo, pues hay pocas cosas
q u e más honda impresión causen en
el público que esas tremendas catástrofes por el mar ocasionadas, en las
cuales buen número de infelices pecadores pagan con la vida su arrojo,
su temeridad y á voces su imprudencia. Ahí está, sin ir más lejos, la bo-
por el
rrasca del 2 del corriente en Tarifa y
Cádiz.
¡Cuántas d e s g r a c i a s y cuánto luto
han producido en el transcurso de los
siglos esas borrascas marítimas!
¡Cuántos esfuerzos, y cuan poderosas i n t e l i g e n c i a s , y cuan e n é r g i c a s
voluntades han forcejeado inútilmente para descubrir anticipadamente y
con precisión esas borrascas, y para
evitar sus efccto.s!
¡Todo inútil! Ese remedio d e s e a d o
no parece. El velo del misterio no se
rasga.
Precisa, por lo tanto, recurrir á medios imperfectos, empíricos, quizás
deficientes, muy falibles, pero c u y a
utilidad está demostrada por los hechos, y que son a c t u a l m e n t e los únicos disponibles.
Esta es la parte práctica del Estudio
sóbrelas borrn.scas en la costa occidental de Galicia, y esta es la parte que
c o n v i e n e popularizar.
Divido el docto jesuíta los medios
de aminorar las desgracias en g e n e rales, locales é individuales.
F i g u r a entre los primeros un vasto
servicio metereológicosmarítimos que
desde un centro trasmitiera toda variación de tiempo A los puertos. Hoy
tienen este e n c a r g o , y lo cumplen, el
Ob.servatorio Astronómípode Madridy
el de San Fernando. Diariamente telegrafía el primero á los capitanes de
los puertos españoles la presión barométrica, el estado del mar y la fuerza
y dirección del viento en las costas de
Est)aña y aún a l g u n a s extranjeras.
Mas este servicio, merecedor do elog i o y de perfeccionamientos s'icesivavos que permite á voces adoptar útiles precauciones, r.o basta. Y no basta, sobre todo, paralas costas g a l l e g a s
BOLETÍN
DE
LA
del AtlAntico, porque de las borrascas
q u e á ellas arriban por el mar, llénese noticia cuando en sus puertos comienzan A sentirse los efectos.
¿Qué hacer, pues?
*\
El sabio j e s u í t a lo dice, y lo dice
muy claramente dirigiéndose i los
mismos pescadores.
Hay que recurrir a los medios individuales.
Mo hay borrasca que no v e n g a precedida de un considerable descenso
barométrico. Parece que el barómetro
]M piesiente
y las anuncia. Mientras
no se perfeccione el servicio metereológico «no queda otro recurso—dice el
padre Merino que el u.so individual y
acertado del barómetro, considerando
todos los descensos barómetros considerando todos los d e s c e n s o s barométricos de notable amplitud como indicio de cambio más ó menos peligroso
del tiempo».
Las variaciones del barómetro, unidas al ojo clínico del marino, p u e d e n
dar indicios probabilisimos de los enfurecimientos próximos del mar. A los
pescadores, sobre todo, es preciso conv e n c e r l e s de la utilidad del citado
aparato.
COMPANÍATBASATLJNTICA
M
En el folleto Estudio de la» horra»''
cas... tan repetidamente nombrado, s é
citan caso» numerosos que d e m u e s tran esa utilidad, y se dan r e g l a s interesantes para el empleo del barómetro.
Es muy fAcll, por su bajo precio, h\quirir hoy un aneroide; es m u y cómoda esta forma, de la que hay modelos
que pueden ser llevados en el bolsillo
del c h a l e c o .
Menospreciar las indicaciones barométricas del momento, es una imprudencia; uo llevar c o n s i g o , al h a c e r s e
A l á m a r , un barómetro, es un aban •
dono censurable. De esto es preciso
c o n v e n c e r A los pescadores del mar.
Perezosa la acción oficial en Espai\a,
¿por qué no ilustrar y estimular al individuo para hacer fecundas s u s iniciativ a s dormí las? Mucho puede c o n s e guir en ello la prensa local de las poblaciones marítimas.
A l g o parecido propúsose, sin d u d a ,
con su estudio sobre las borrascas el
P. Baltasar Merino. Y eu caso tal, y
dado el modo a c a b a d o como ha realizado su propósito, ¿no es verdad q u e
tiene bien merecido el sincero a p l a u .
so que me felicitó de poder enviarle
desde estas columnas en nombre de
los intereses de la humanidad?
FBRNAN
D B
CAHVIC.
MISCELAITEA.
El Canal de Snéi 7 la navegación.
Los resultados obtenidos en la navegación habida en el Canal de S u e z durante el año de 1894, son y a oficialmente conocidos. El número de barcos
que a t r a v e s ó el Canal ha sido de 3.352,
ó sean 11 mAs que el año anterior De
ellos, 2.386 arbolaban pabellón britAnico, ó sean 19 menos que los que arroj a b a n los datos correspondientes A
1893, g u a r d a n d o la proporción respcc
tivamente de 71,2 y 72. Esta baja, sin
embargo, no ha redundado en beneficio de las potencias rivales de I n g l a terra en el dominio de los mares, pues
el transito de buques correspondientes
A Francia, Alemania, Holanda, N o r u e .
g a é Italia ha bajado en idéntica pro-
porción. Lo recaudado por derecho»
.le pasaje ha experimentado la diferencia en mAs , que media entre
2.826.700 y 2.951 000 libras esterlinas,
total que corresponde á dicho año de
1894. El tonelaje n e t o fué de 8.039.175
y 11)6.000 el número de pasajeros q u e
atravesaron el Canal.
La marina mercante japenesa.
El Dr. Francis Elgar en u n a conferencia que recientemente ha celebrado la Japón
Society
en
Londres,
ha dado A conocer a l g u n o s detalles
interesantes respecto del estado de la
marina mercante j a p o n e s a .
Resulta q u e la Compañía
Nippon
Yuten Kaisha, posee »e»enta b u q u e s ,
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
con un total defiO.ñOOtoneladas y sir.
ve las carreras de Shangai , H o n g
Kong, puertos de Corea, Vladivostock
y accidentalmente las de Bombay y
Australia. En 1893 existían en el J a .
pon ciento treinta y una empresas navieras cen seiscientos
cuarenta y tres
vapores y setecientos
sHenta y ocho
buques de vela, de 102.332 y 4.5.994 toneladas respectivamente.
En dicho año existían en el Imperio
j a p o n é s cincuenta
y fres astilleros,
principalmente dedicados a la construcción de barcos con arreglo A los
modelos europeos, de los cuales cuarenta y tres fueron de vapor. En este
Mentido reconoció el conferenciante
que el Japón era un terrible rival de
Inglaterra, asi como expresó la alta
opinión que de las facultades imitativas y habilidad de los japoneses para
las construcciones n a v a l e s habla concebido.
La Sociedad maritima comercial italiana
que acaba de constituirse en Italia,
tiene por objeto comprar todos los buques italianos que no pertenezcan á
las g r a n d e s Compañías, á fin de que
los armadores de esta nación no sufran las c o n s e c u e n c i a s de la competencia entre ellos mismos, y puedan
luchar fácilmente con la competencia
extranjera. Se reembolsar* ft los actuales armadores el precio de sus bu.
ques con acciones de la n u e v a Sociedad, antes de emitirlas al público.
Travesías rápidas
El Lucania,
de la Cumpañia C u .
nard, ha invertido cinco dias, once horas y cuarenta minutos en recorrer
2 897 millas, distancia e x i s t e n t e entre
el punto de partida en América del
Norte y en el de llegada á Inglaterra.
.Su marcha media ha sido la de 2'2'0l
nudos horarios.
El vapor Teutonic, d ) la White Star
Une, acaba de llegar desde New-York
a Queenstown después de una travesía de seis días menos n u e v e minutos.
Es la travesía mAs rápida que se ha
hecho hasta el dia. La distancia total,
Y
COMERCIO
que es de 2.893 nudos, fué recorrida
á razón de 343,468, 480,469,475,474 y
194 por dia. El día 8, hacia los 42° l a
titud y 48" longitud, vio pasar una
gran montaña de hielo. El n u e v o vapor Saint Louis, de la American liue,
que salió cuatro horas antes que el
Teutonic, pasó á S a n d y Hóok, detenido por la niebla.
El Teutonic condujo l.aOOpMaJeros.
Dn buque abandonado.
Ha pocos dias s e inició un incendio
á bordo del barco inglés Why Not, y
sus tripulantes le abandonaron en alta
mar.
Los pasajeros quedáronse solos y en
peligro de perecer abrasados, mientras
el capitán y sus hombres escapaban
cobardemente.
Un tal J u a n Burlot, ignorante de los
más elementales principios del arte de
la n a v e g a c i ó n , tomó el mando del b u que y logró hacerle encallar en la
playa de Erquy, después de haberle
g u i a d o por entre arrecifes peligrosos.
Juan Burlot ha referido que fué secundado en aquel empeño por otro pasajero, una m\ijer, María Tremel, q u e
sirvió de vigía y le indicaba á qué lado debía mover el timón.
El f u e g o empezó en el c a r g a m e n t o
de cal, que debió inflamarse por acción
del a g u a del mar que sirvió para lavar el puente.
Los marineros ingleses abandonaron
el barco con la rapidez, que fué imposible evitar que h u y e r a n .
El pasajero francés T u r m e l , que saltó á un bote con los marineros i n g l e '
ses en el momento eu que huían, ha
manifestado que aquéllos tenían tan
mala voluntad, que se negaron á recibirle, y cree que de muy buena g a n a
lo hubieran arrojado al mar.
S e g ú n ha declarado el d u e ñ o del
Why Not, el capitán W i i k e n n s o n no
es inglés, a u n q u e si oriundo de Inglaterra. Su verdadero apellido es Peterson; el s e g u n d o de á bordo era hijo del
capitán.
Las personas entendidas en a s u n t o s
de mar opinan que el heroico J u a n
Burlot puede reclamar la tercera parte del barco y de la c a r g a que ha salvado.
BOLEIIN
DB
LA
COMPAÑÍA
El periódico •Ocean Wave>.
Los tripulantes del crucero americano New York tienen A bordo un periódico, que se redacta, compone é imprime allí mismo, cou el titulo de
Ocean Wave (onda del Océano.)
Este periódico es semanal, y su dirección, redacción y administración se
compone e x c l u s i v a m e n t e de marineros.
Los cajistas lo son también, y se tira
en una máquina especial, también por
marineros.
La redacción cuenta cou un director, u n redactor en j e t e , un corresponsal del exterior, uno de provincias y
los reporters, que toman el nombre de
redactoresde sobre cubierta, batería y
cámara.
Los redactores se ocupan, g e n e ralmente, de la charla de abordo ó incidentes q u e o c u r r e n .
El redactor j e f e escribe artículos
científicos g e n e r a l m e n t e sobre el problema del arte naval; el corresponsal
del extranjero da cuenta á sus lectores
de lo que ocurre en las marinas e x tranjeras, y el de provicias se ocupa
a d e m á s de asuntos maritinos, en dar
uoticias de todo género.
El almirante Saldanlia.
Se ha suicidado en Rio Janeiro este
jefe de las fuerzas insurrectas del Brasil, al verse rodeado por las tropas del
Gobierno.
El almirante Saldanha da Gama era
uno de los marinos que m a y o r prestigio g o z a b a en el Brasil. Siendo oficial
s e distinguió en varias ocasiones durante la campaña del Brasil, la Argén
tina y el U r u g a y , aliadas contra la
pequeña República del P a r a g u a y , cuy o dictador López t u v o á los aliados
eu j a q u e durante cinco años, desde
1865 á 1870.
I n t e l i g e n c i a privilegiada, al mismo
tiempo q u e desempeñaba a l g u n a s comisiones, Saldanha da Gama se dedicó
á estudiar los progresos del arte naval
y las innovaciones de la táctica, Ueg a u d o k ser la primera autoridad eu
IBASAILANIWA.
cuestiones m a r í t i m a s entre sus com
patriotas.
Cuando hace dos años el almirante
Custodio de Mello provocó una insurrección de la marina brasileña contra
el presidente general Floriano P e l l o te, Saldanha da Gama, entonces director del colegio naval, se a b s t u v o de
s e c u n d a r el m o v i m i e n t o durante algunos meses; pero al fiu se adhirió á él,
conduciendo á las n a v e s insurrectas
los alumnos del colegio y fué tenido
por el principal jefe de la rebelióu.
El fué quien mandó durante los últimos meses la escuadra estacionada
en la bahía de Rio Janeiro y él quien
por falta de v í v e r e s y municiones tuvo que abandonar la l u c h a , refugiándose en una corbeta p o r t u g u e s a y orig i n a n d o uu conflicto diplomático por
haber huido con g r a n número de los
s u y o s á territorio a r g e n t i n o . Desde
éste se trasladó al Estado de Rio Grande do Sul, donde ha puesto término á
su existencia, s e g ú n anuncia el telégrafo.
Buque para Eilipiuas
Por Real orden del ministerio de Ultramar se autoriza al gobernadoa g e neral de las islas Filipinas para adquirir por concurso u n buque de vapor
cou destino al servicio especial de fa
ros de dichas islas.
£1 importe se abonará con cargo A
los recursos destinados e x c l u s i v a m e n te á dicho servicio.
Las proposiciones podrán presentarse en el plazo de dos meses en Madrid, en el ministerio de Ultramar, y
en París ante el I n g e n i e r o comisionado, y eu el plazo de cuatro meses en '
Manila, en el gobierno geueral.
La adjudicación del buque la hará el
gobernador g e u e r a l de las islas, asesorado de u n a Junta constituida al
efecto por el Inspector general de
Obras públicas, el Ingeniero Inspector
director de las obras del puerto de Manila, el Ingeniero jefe del servicio de
faros, un Ingeniero naval y el capitán
del puerto de Manila, cuya J u n t a re
dactarA el pliego de condiciones particulares.
486
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
Y
COMERCIO
ITIEUPO SÜSTRAIBLK
Hora de la pleamar
ttn los principales
puertos de Europa
en cada dia de Junio de 1H95.
CUADRO i ;
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SIGUIENTES:
HORAS.
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Moerdick
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33
03
43
49
ARUS.
BOLETÍN
DE LA COMPAÑÍA
Nuestro comercio exterior.
Son conocidos por el cuaderno-resumen correspondiente A Mayo último,
q v e acaba de publicar la Dirección
general de A d u a n a s , los datos oflciales sobre nuestro comercio exterior en
los cinco primeros meses del año en
curso.
De esos datos resulta, como nota saliente, comparados los valores de la
importación y los de la exportación,
que aquélla estA representada por
314,6 millones de pesetas y ésta por
millones, ó sea, que en cinco meses hay en contra de la exportación
uua diferencia de sestnta y .siete millones de pesetas.
La recaudación, que ya venía en
baja, descendió en Mayo último, cou
relación A igual mes del año pasado,
en 2,8 millones de pesetas, v en los
once meses del ejercicio económico
que acaba de terminar representa, en
comparación con i g u a l e s meses del
año anterior, uu menor i n g r e s o de 14
millones, prescindiendo de los impuestos especiales sobre alcoholes, aguardientes y g é n e r o s coloniales
Esta
baja afecta en cerca de ocho millones
a los llamados artículos de renta, eu
tres al material de Obras públicas y
en otros tres A los demAs artículos y
conceptos. De los artículos de renta
que aparecen en baja los petróleos
figuran cou dos millones de pesetas,
y con seis millones los trigos.
De éstos se importaron en Mayo iiltimo 1.5,4 millones de kilogramos, contra 53,2 millones en Mayo de 1894.
La harina de trigo tambión aparece
con bajas de importancia, pues de 1,2
millones de Ixilogiamos A que ascendió
la importancióu en los meses de Mayo
de 1893 y 1894, quedó reducida en
Mayo último A 21.682 kilogramos.
l'or las noticias telegrAflcas recibidas en llacieTida se saije que eu .lunio
último ha habido una menor recaudación de A d u a n a s de cuatro millones
de pesetas, principalmente debida A la
menor importación de trigos, y dicho
se está que una buena (¡arte de e s t a
suma se la habrAn g a n a d o los acaparadores, favorecidos por ¡os recargos
eu los derechos del Arancel.
Datalles d9l nautraiia d3l vapor < Oravina>
El día 12 de Mayo según noticia que
oportunamente publicamos, naufragó
e n a g u a s de Zambales (Filipinas) el
vapor español Gravina, de la Compañía Scheita y Portuondo (Larrinaga,
de Bilbao), que conduela 107 pasajeros, do los cuales porecieron 106, con
39 hombres de la tripulación.
D e cartas q u e hau recibido a l g u n o s
c o l e g a s tomamos estos datos:
RASATLÁNIICA
487
«La causa de nafragio tan horroroso
fué un temporal duro que se formó en
pocas horas. El b u q n e iba abarrotado
de carga, tanto que los dos tribulantes s a l v a d o s dicen que nunca hablan
visto al Gravina
en aquella disposición. Xo sólo las bodegas y sollados
estaban atestados de carga, sino hasta la misuja cubierta El temporal tuv o bastante menos que hacer para sumergirlo, porque el buque iba A ñor
de a g u a .
El capitAn hizo encerrar en los camarotes al pasaje para que no estor
bara las maniobras. V allí, encerrados
en aquellas tumbas, imposibilitadoseu
absoluto de hacer algo para salvarse,
perecieron aquellos infelices enmedio
de las más crueles a n g u s t i a s .
El capitAn y los oficiales permanecieron hasta el último instante en el
puente y alli se hundieron con el
buque.
Rota una escotilla de proa, el a g u a
penetró en abundancia en el departameato de máquinas y a p a g ó los hornos. Por ésto no pudo el capitán llevar
á cabo la última maniobra que intentara: poner broa á tierra y embarrancar el buque en cualquier parte.
Cuando todo estaba perdido y uo
habla esperanza de salvación, ¿cómo
no se puso en libertad el pasaje? Se
ignora. Nadie puede contestar á esta
pregunta.
Uno de los náufragos dice que al
día s i g u i e n t e de la catástrofe vio por
espacio de a l g u n a s horas llotando j u n to á él el c a d á v e r de una señora europea con el s a l v a - v i d a s puesto, y
c r e y ó reconocer á doña Sofía Rodríg u e z Berriz, prima del magistrado de
aquella Audiencia, Sr. Berriz. Esto
parece probar que los pasajero» se habían apercibido, colocándose los salv a v i d a s . ¿ Q u i é n duda que si hubieran
sido puestos en libertad se habrían salvado muchos?
T r e s hombres pudieron arrojarse al
a g u a y los tres se salvaren, y eso que
uno ds ellos, el pasajero A g u s t í n Sabio, no sabia nadar.
Este cuenta que, al arrojarse, se fué
á fondo, y que al v o l v e r á flote, s e encontró, sin saber cómo, asido á un madero, sobre el que se m a u t u v o á flote
c u a r e u t a horas.
488
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
El capitilu del buque, D, J u a n Bautista Meudiola, g o z a b a fama de ser
uuo de los más brillantes marinos que
n a v e g a b a n el Archipiélago. lira natural de Mundaca (Vizcaya.)
El primer Piloto, D. Luciano Aróst e g u i , era del mismo pueblo que el señor Meudiola, y el s e g u n d o oficial, don
A. Olagorta, de Palencia. Todos han
perecido, como el mayordomo don
J. B. Izpizúa, el primer maquinista
D. Emilio Miranda, el s e g u n d o don
A. Saavedra y el resto de la de la dotación hasta 41 hombres, con la sola
excepción del sereno de á bordo Juan
Encinas y el fogonero J u a n Antonio,
que, después de permanecer dos dias
y dos noches sobre las a g u a s , fueron
arrojados á la playa por las olas. El
último tuvo la suerte de ir á parar á
la p l a y a de San Narciso, pueblo de su
naturaleza, donde fué auxiliodo por
sus ancianos padres, que no esperaban
ver k su hijo aquel dia y por motivo
tan trágico.»
Los nánf rasos del vapor «Oindad de Santander».
Han llegado á Cádiz 112 n á u f r a
g o s todos los que componían la tri.
pulación del buque excepto el capitán
D. Antonio G a r d a , sobrecarg-o señor
Pérez Herrero, mayordomo y tres camareros que quedaron en Montevideo
hasta veuder en subasta los efectos
salvados.
El primer oficial se llama U. Ramón
Uribe; el s e g u n d o D. J o s é Tomasi, el
tercero Sr. Colmenero y el capellán
D. José Ramón Castro.
En el muelle habla cuando llegaron
los náufragos unas quinientas pcrso.
ñas pertenecientes muchas á familias
de los mismos.
El primer maquinista y el sobrecarg o habían naufragado eu el
Veracruz
La correspondencia de B u e n o s Aires la trae un oficial.
He aquí cómo unos de los náufrag o s relata el siniestro:
«Salimos de Cádizjcon buen tiempo,
que siguió durante todo el viaje; cuando varó el barco, llevábamos diecisiete días de n a v e g a c i ó n . Durante los
cuatro últimos hubo niebla que últimamente era densísima. El buijue e u
Y
COMERCIO
barranco el 24 de Mayo á las cuatro
de la tarde, '•uando no se veia nada:
hacia más de veintiocho horas que estaban cerrados los horizontes por completo. El capitán y los d e m á s oficíales
estaban sobre el puente de donde no
se separaban hacia veinticuatro horas.
Tan densa era la niebla, q u e habiendo vatado en una restinga, á
unos 150 metros de la isla de Labos,
no fué divisada esta hasta dos horas
después que aclaró un poco. Entonces
se divisó la luz de un faro.
La alarma de los pasajeros en los
primeros mementos fué g r a n d e , pero
el capitán D. Antonio G a r d a les inspiró confianza, asegurándoles que su»
vidas no corrían el menor peligro.
El oficial D. J o s é M. Tomasi, se di.
rigió en un bote á la costa, recorriendo cuatro ó cinco millas hasta l l e g a r
al faro, que resultó ser el semáforo
de Maldonado, situado en un monte:
subió á él y comunicó la noticia del
siniestro, por telégrafo á Montevideo,
pidiendo auxilios
Por si se partía el barco ó saltaba
mal tiempo se llevó dicho oficial un
balandro y las l l a v e s de las c a s a s que
tiene el administrador de la isla de
Lobos.
Esta isla es pequeña, tendrá u n o s
300 metros cuadrados; ahora está deshabitada, pero hay c a s a s y almacenes
destinadas á la industria de la casa de
lobos marinos: son tan numerosos éstos
que a n a a l m e n t e se les da m u e r t e á
unos 2 0.000 q u e valen unos 100.000
duros.
Antes habla faro en la isla pero se
q u i t ó p o r q u e c o n l a l u z h u í a n l o s lobos.
El 25 por la m a ñ a n a llegó el remolcador Plata, procedente de Montevideo y después cinco más que habiau
estado perdidos por la niebla y la coliento.
Con la niebla no se podían hacer observaciones.
Empezó el desembarco de los pasajeros con toda felicidad llegando el
27 á los puntos de s u destino.
Un temporal posterior destrozó el
buque teniendo que ser abandonado
Hay más detalles del siniestro, pero
queda hecho uu estracto de lo más interesante.
,,. „ .
. -„
BOLETÍN
DE LA COUPAÑÍA
Poder naval dellapón.
Insertamos a continuación las apreciaciones de un diplomático francés,
que reproduce la prensa inglesa, i
ferentes al poderlo n a v a l del Japón.
«La flota j a p o n e s a , dice, aumentada
con los barcos tomados á los chinos,
estará pronto en pie de guerra. Recuerdo á este propósito que antes de
ella uno de los más distinguidos oficiales n a v a l e s franceses m e decia: «el
Japón tiene ahora una escuadra perfectlsima, en cuanto se refiere á construcción, equipo \ velocidad. Si sus
comandantes prueban su capacidad,
habrá que considerarla como u n a flota
formidable, de la cual las escuadras
europeas deberán preocuparse seriamente.»
D e s p u é s de aquella época, y espec i a l m e n t e después del tratado de paz,
he vuelto á hablar con aquel marino,
y al preguutarle si su opinión sobre la
flota japonesa se habla modificado, me
dijo: «En efecto, se ha modificado considerablemente, puesto q u e ahora y a
sabemos que el Japón, no solo tiene
barcos e x c e l e n t e s , sino también oficiales y marineros dotados de v a l o r y de
gran habilidad; de modo, que cuando
los buques chinos hayan sido reparados, habrá pocas e s c u a d r a s á flote que
p u e d a n competir con la del J a p ó n .
«Si, pues—afiade el diplomático francés—Francia se hubiera visto obligada á hacer la g u e r r a al Japón, podíamos estar s e g u r o s que ni Rusia, ni
Alemania, habrían ido á medirse con
su escuadra y q u e solos nosotros fren,
te á ella, habríamos tenido q u e llevar
á los mares de la China nuestros mejores buques y nuestras tripulaciones
más experimentadas, vaciando nuestros arsenales para equiparlos, y desd e s g u a r n é c i e n d o nuestros mares y
nuestras costas, pues para no exponernos á un revés en el e x t r e m o Oriente, la prudencia nos hubiera obligado
á concentrar eu ellos todas nuestras
fuerzas navales.»
Los alemanes en África.
Picados en lo v i v o de su amor propio los alemanes con los ejemplos da
dos por Francia é Inglaterra, parece
ISASAiLÁNllCA
<89
ser que á su vez se-deciden á enviar
misiones expedicionarias á la c u e n c a
del N i g e r .
Asi el doctor Gruner partiendo de la
costa acaba de emprender la ruta por
S a l a g a y K a r a g a , hacia Say que viene á ser la Carrera de San Jerónimo
del África central. Hasta ahora los e x pedicionarios han atravesado dicha
cuenca siu obstáculos ni dificultades
y han llegado al gran rio africano.
AHÍ la misióu se ha fraccionado; eu
tanto que el doctor Gruner regresa á
T o g o , su s e g u n d o , e¡ t e n i e n t e Carnap
ha descendido á lo largo del Niger por
Bousa y Brass. .Si á esta expedicióu
a g r e g a m o s la que en el Goroumsi y el
Mossi llevaba en tanto á cabo el ten i e n t e F e r g u s s o n , no podremos menos
de reconocer que los alemanes empiezan á m o v e r s e y á reclamar su parte
en el reparto de aquellos territorios.
Los franceses parece á primera vista
que lio ven con desagrado tales iniciativas, pues después de todo sus intere.
ses e n la región del N i g e r no están en
p u g n a con las de los alemanes y no
existe por lo tanto razón para que
u n o s y otros se j u e g u e n las malas partidas que entre exploradores acostumbran á j u g a r s e . Por otra parte y s i e n do la predominante la Koiial
Niger
Conipany, lo que á los franceses inte"
resa sobre todo es que Inglaterra teng a que luchar con el m a y o r número
de concurrentes, y por lo tanto, resulten más difíciles sus éxitos coloniales.
A u n q u e la franqueza conque en este
sentido se e x p r e s a n las publicaciones
técnicas francesas no t i e n e nada de
diplomática, se explica perfectamente,
el d e s a h o g o , puesto que Francia como
potencia colonial no será nunca respecto de Inglaterra tan insolente, dura é injusta como ésta lo ha sido para
aquélla. En tanto que en la Cámara
de los Comunes Sir Edward Grey se
hace interpelar y afecta ocuparse de
la c u e n c a del N i g e r como de una provincia inglesa, el Daily News, el Times y a l g u n o s otros periódicos i n g l e s e s han iniciado coutra Francia u n a
campaña en toda regla. Si fuera á
creerse lo que las hojas francófobas
manifiestan, los ministros fraceses no
tienen más preocupación que la de
8
490
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
obedecer á las sacrosantas órdenes
que el Gabinete británico les dicta y
que (lo que no resulta cierto) el llamamiento hecho por el Gobierno francés
recientemente del coronel Marteil y
del capitán T o n t e e , se debia á quejas
y reclamaciones formuladas por Inglaterra.
La Institación de <'llaval Arcliitects> en
Inglaterra.
El dia 11 del corriente celebró en
la Sorboua París, la 36 sesión del año
el Instituto
de Arquitectura
naval,
Sociedad creada en Londres el año
1859 con objeto de propagar los principios de la arquitectura marítima.
Eu dicha sesión se dio c u e n t a de v a .
rias comunicaciones e n v i a d a s por d¡fereutes miembros del Instituto, y
MM. Bertin y Lippmann presentaron
notables estudios de arquitectura navales, é interesantes lotograflas en co
lor reproducciones de barcos.
De esta Sociedad, compuesta de los
Ingenieros n a v a l e s más célebres del
Reino Unido, es presidente lord Bras s e y , una notabilidad maritima de la
época actual.
Lord Brassey es hijo de Thomas
Brassey, contr.itista célebre que g a n a
uua fortuna inmensa con la instalación de v i a s férreas en Inglaterra.
Nació eu Stafford en 1837. Después de
haber terminado en Oxford los primeros estudios elementales, s i g u i ó la
profesión de armador, llegando á dese m p e ñ a r los cargos de miembro de la
Cámara de los Cotnunes eu 1865, é individuo de la Cámara de los pares
en 1886.
Dedicóse de lleno al mejoramiento
de la marina mercante, siendo notables los discursos pronunciados eu las
Cámaras y los folletos y libros publicados tratando de esta cuestión.
En 186i) contrajo matrimonio con
Miss A u m é Allmit, hija de un gentlemán, conocido por s u aflcióu á toda
clase de sport. Miss A u m é que heredó
las aficiones de su padre, acompañó
á su esposo en las dos (!xpedicioi:es alrededor del mundo, llevadas á cabo en
el Rayo de Sol, magnifico barco propiedad de lord Brassey. La primera
detestan expediciones h a sido publica-
Y
COMERCIO
da por la intrépida viajera en un interesante l i b / o titulado:
El viaje de una madre
alrededor
del mundo. El s e g u n d o viaje no pudo
ser referido por la distinguida escritora, que murió de un acceso de fiebre
en las costas de Australia.
Lord Brassey dio á la que fué su esposa la sepultura del marino, y Miss
A u m é d e s c a n s a en el fondo de los m a .
res.
La sesión organizada el día 11 por
la Imtitución
de arquitectos
navales,
ha revestido los honores de un acontecimiento. En la tarde del día 11 se
celebró en el Hotel Continental uu
banquete al que asistieron representaciones de todas las Sociedades científicas de Francia. A 160 ascendió el
niimero de convidados; presidia lord
Brassey y el marqués de Duf't'erin ^
embajador de Inglaterra en Francia y
el vicealmirante Besnard, ministro de
Marina francés, ocupaban respectivamente la derecha é izquierda del honorable presidente.
Entre los comensales se hallaban los
vicealmirantes Duperré, Bonié y Cavallier de Cuverville; el contraalmirante barón de L a g é ; M. Bertiu, director de la Escuela de aplicación marítima; Mascart, del Instituto; Mr. J e s i e r a n d , director del Observatorio;
Mr. D e l a u u a y - B e l l e v í l l e , presidente
de la Cámara de Comercio de París,
Mr. Apert, presidente de la Sociedad
de I n g e n i e r o s civiles y Mr. Scheinlder, director de los talleres de Oremot, etc. La prensa científica estaba
representada por M. L. ü l l v i e r , director de la Revista general de
Ciencias,
y M. Gastón Jisandier, redactor jefe
de La Nature, etc.
En la tarde del j u e v e s , la Cámara
de Comercio de París recibió solemnemente, en su Hotel de la plaza de la
Bolsa, á la Sociedad
de
Arquitectos
navales.
El viernes 14 t u v o lugar en el Hotel
de Ville u n a velada en honor de la
Sociedad, y el sábado 15 el presidente y los individuos de la Junta, fueron i n v i t a d o s á uu almuerzo en el pabellóu Eurique lY, eu San Germán.
BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA
TRASAILÁmiCA
491
BOLETÍN DE LA COMPAÑÍA TRASATLÁNTICA
tCL N U B V O
VAHOR
El día 24 del actual fué botado al
a g u a en Cádiz el u u e v o buque que ha
construido la Compañía Trasatlántica,
en la factoría naval de Matagorda, y
que l l e v a el nombre de Isidoro
Pons.
De los relatos que de la flesta ha hecho la prensa g a d i t a n a , extractamos y
publicamos á continuación los s i g u i e n tes párrafos que dan perfecta idea de
la importancia del s u c e s o .
Dice La
Dinastía:
«Ayer se escribió en la factoría de la
Trasatlántica una gloriosa página en
el voluminoso libro de la industria naval g a d i t a n a , con la botadura del Isidoro Pons, buque construido en aquel
astillero, gracias al patriotismo y á la
poderosa iniciativa del E x c m o . Señor
Marqués de Comillas d i g n a m e n t e se•^undado en Cádiz por unos jefes espertes é ilustrados y por un personal
inteligentísimo.
Cerca de las doce salló del muelle el
vaporcito auxiliar donde iban á Matag o r d a los jefes de la Compañía.
Esta quiso s e g u i r su conducta de
siempre, no dando al acto la importancia que merecía ni rodeándolo con
aparatosos detalles; por eso no se hicieron i n v i t a c i o n e s y la botadura la
presenciaron tínicamente los empleados de la Trasatlántica y contadlsimas
personas, cuatro ó seis á lo sumo, que
c a s u a l m e n t e hablan ido á visitar aquella factoría honra de España y sostén
de c e n t e n a r e s de familias g a d i t a n a s .
Entre el taller de herreros de ribera
y la grada se habla levantado un peq u e ñ o y e l e g a n t e altar, donde se veia
una imagen de N u e s t r a Señora del
Carmen que perteneció al
Vizcaya,
q u e como se s a b e naufragó hace algunos años en su viaje desde la Habana
á New-York: sobre el altar estaba el
escudo de España rodeado de bande
ras.
«ISIDORO
t^ONS»
Antes de la u n a subieron á bordo
del n u e v o buque el capitáu del dique
Sr. D. J u a n Flá y los operarios necesarios, comenzando los preparativos
para el lanzamiento.
El virtuoso capellán D. J o s é Valle,
rezó en el altar las preces de rúbrica,
dirigiéndose acto s e g u i d o á la g r a d a
acompañado de los acólitos, huérfanos que mantiene la Compañía, Leñeida y Moreno: era la una y m e d i a
cuando el Sr. Valle roció el casco con
a g u a bendita.
La ceremonia resultó majestuosa:
en aquellas playas que hicieron célebres los franceses cuando tenaces y
obstinados pusieron cerco á Cádiz
bombardeando la población, un Ministro del Señor e l e v a b a sus plegarias
al Altísimo pidiendo venturas pa^^a uu
b u q u e que llevará á r e g i o n e s apartadas pruebas mauittestas de la intelig e n c i a de los obreros gaditanos y testimonio irrecusable del patriotismo
del ilustre Marqués de Comillas que
con s u s Iniciativas y su b u e n deseo,
mira y protejo al obrero español, sin
detenerse en su obra meritoria por
sacrificios de n i n g u n a clase.
Libre de puntales el barco, los operarios José P a v ó n y Guillermo Lavi,
á la orden del Ingeniero D. Toribio
Gil, hicieron funcionar la m á q u i n a
hidráulica, y en el mismo instante, sin
tardar ni u n s e g u n d o , el buque se
deslizó majestuoso por la g r a d a hundiendo por primera vez su quilla en el
mar.
Mil v o c e s atronaron el espacio, d a n do v i v a s á España, á los Marqueses de
Comillas, á la Marina y á la Compañía
Trasatlántica.
Es imposible describir las impresiones s e n t i d a s y los detalles o b s e r v a d o s
eu a q u e l l o s momentos.
A l g u n o s obreros, se agarraron á las
4S)2
RSVISTA
DE NA VEGACIÓN
cuerdas que peudlau del Isidoro
Pons
y cou él entraron en el a g u a : los q u e
hablan hecho aquél gallardo casco no
querían abandonarlo hasta que flotara tnagestuoso.
Presenciaron la botadura a d e m á s
de los j e t e s de la Compañía y muchos
empleados, de la misma eu las oficinas de Cádiz los niños del asilo q u e la
Empresa sostiene los 783 opeiario-i
que trabajaron e n la factoría y las
tripulaciones de los buques
Joaquín
Piélago,
San Ignacio de Logóla, San
Agustín y lialdo mero Iglesias,que
estaban amarrados en la d á r s e n a .
A los operarios so les coucediópermiso para q u e no trabajaran más durante el dia.
No había terminado de flotar librem e n t e el Isidoro
Pons, cuando salieron e n competencia los vaporcitos a u xiliares disputándose el honor de remolcarlo hasta la b o y a donde quedó
auiarrado.
El barco c a y ó al a g u a á las dos menos v e i n t e de la tarde.
A persouas i n t e l i g e n t e s h e m o s oído
a s e g u r a r que mejor es imposible botar
uu b u q u e . No fué necesario e m p l e a r l a
sorda nt otras fuerzas que s e u s a n en
casos a n á l o g o s .
El i n g e n i e r o Sr. Gil fué felicitado calurosamente por todos, desde el Deleg a d o Sr. Villaverde hasta el último de
los operarios.
En el comedor d e la factoría s e sirvió uu lunch que merece por lo e.xpléndido el calificativo de banquete.
Ocupó u u a de las presidencias don
Guillermo Villaverde q u e teuia á s u
derecha al ingeniero Sr. Gil y á s u izquierdaal capitán inspector S r . D . Salvador Maristany. l^a otra presidencia
era ocupada por el s e g u n d o c o m a n dante de Marina Sr. Ibarra; s e n t ó s e á
s u derecha el Sr. 1). J o a q u í n K. Guerra y a su izquierda el a y u d a n t e de
la capitanía Sr. Posada. Los d e m á s si
tios de la mesa eran ocupados por los
S r e s . D . T o m á s Collemau, D . D a v i d
Mille, D . José Valle, Sr. Sauderson,
D. Ellas Muratel, D. Mariano P. del
Pobil, D . J u a n A. García, D. Fernando de B e n i t o , D. J o s é M. Bravo, don
Francisco Villaverde, D . Guillermo
Villaverde (hijo). D. E u g e u i o A g a c i -
Y
COMERCIÓ
no, D. Julián Medina, D. Lorenzo Rodríguez, D . J u a n Calisalvo, D . Mariano Beca, Sr. Gaona, D . S a l v a d o r Terol, D . J u a n E c h a v e , D . José de la
P u e n t e y A l v a r e d e . D. Luis Rubio y
Canje, D . Francisco Hernando, D . Eug e n i o Lallemand, D . Pablo Sánchez de
Enciso, redactor de La Crónica;
redactor de La Dinastía
D. Joaquín
,Uicro y otros hasta el número de treinta
y seis; sentimos uo recordar todos los
nombres.
Inició los brindis el Sr. D . Guillermo Villaverde. Cou frases nacidas eu
el fondo del corazón, se e x p r e s ó este
v e t e r a n o marino; las primeras palabras fueran para ensalzar al Sr. Marqués do Comillas, pidiendo á Dios conceda largos años de vida atan esclarecido patricio para que pueda llevar á
feliz término s u patriótico pensamiento de la construcción n a v a l en España
y para que pueda s e g u i r realizando
las múltiples obras meritorias q u e le
valen la estimacióu y el aprecio de todos los españoles.
I
D e s p u é s do brindar por los Marqueses de Comillas, el .Sr. Villaverde d e dicó caluroso e l o g i o al i n g e n i e r o se- ,
ñor Gil y al personal que ha trabajado en la construcción del n u e v o barco.
El Sr. D . E u g e u i o A g a c i n o manifestó que la botadura de un b u q u e
debe tener la doble significación del
a u m e n t o de un barco eu la flota q u e
v e u g a á engrosar y otro uúmero eu
el encasillado del taller q u e lo construye; pero en e s t e caso el lanzamiento significa a l g o más; representa y
significa un sentimiento de patriotismo q u e tieue más importancia si se
tiene en c u e n t a que nuestra l e g i s l a ción t i e n d e á q u e uo se construya en
España.
Brindó el Sr. A g a c i n o porque en el
Astillero de Matagorda se h a g a n más
barcos, por el personal i n t e l i g e n t e
que ha construido el Isidoro Pons y
por las autoridades de Marina.
El s e g u n d o c o m a n d a n t e del Puerto Sr. Ibarra manifestó q u e por sus
relaciones con la Compañía Trasatlántica, se c o n g r a t u l a de todos los actos
q u e redunden en prestigio de é s t a ,
c o n s i d e r a n d o sus glorias como glorias
propias.
BOLETÍN
DE
LA
COMPAÑÍA
Como marino do Guerra, siente como la Armada e n t u s i a s m o por la construcción naval. Briudó por el Presidente de ta empresa y por todo el personal que con sus talentos y su trabajos
sostienen tan alto el crédito de la
misma.
D. Joaquín K. Guerra, brindó por
la Marina de Guerra, q u e siempre ha
sido y contimía siendo e n t u s i a s t a de
la Compañía Trasatlántica, á la q u e
c o n s t a n t e m e n t e p r e s t a su valioso
apoyo.
A u n c u a n d o s e a repetir frases y a
pronunciadas, l)rinda también por la
maestranza de toda la r e g i ó n .
Volvió á hacer u s o de la palabra
el Sr. Ibarra manifestando q u e brindaba por los Capitanes de la Compañía con quienes se honra en tener relaciones de amistad y compañerismo.
D. Salvador Maristany , dijo q u e
como una de las condiciones que debe
tener todo hombre es la de conocerse
á si propio, él sabia q u e n o tenia condiciones de orador: apesar de ésto tenia q u e pronunciar breves frases porque habiendo brindado el Sr. Ibarra
por 1( s Capitanes de la Trasatlántica
y no habiendo n i n g u n o presente, le
correspondía por el cargo q u e ocupa,
dar las gracias en nombre d e sus compañeros y en el s u y o propio.
Ya en el u s o de la palabra, era deber q u e cumplía g u s t o s o brindar por
la Armada española de la que la Trasatlántica espera y obtiene siempre
protección y justicia.
Brinda pues por la Armada española, hermana mayor de la m e r c a n t e y
por los d i g n o s jefes y oficiales alli presentes, Sres. Ibarra, A g a c i n o y P o .
sada.
El Sr. A g a c i n o dice q u e no quiere
que se o l v i d e beber u n a copa por el
personal á flote q u e tanto trabaja en
la conducción de tropas á Cuba; y aj
brindar por e s e personal no e x c l u y e al
i n t e l i g e n t e personal extranjero q u e
estando al servicio d e la Compañía
coopera el é x i t o de los trabajos. Por
el soldado español q u e arrostrando y
despreciar.do penalidades y sufrimien
tos derrama su s a n g e eu Cuba en defensa de la integridad de la patria.
D. Tomás CoUemán, jefe de máqui-
RASATLÁNTICA
m
nas, i n g l é s de nacionalidad, da las gracias en nombre de sus paisanos y en el
s u y o por el recuerdo expresivo q u e
con ellos se ha tenido.
Brinda por la prosperidad de la compañía, por el Marqués de Comillas y
por su señora esposa.
El Sr. Guerra (D. Joaquín) brinda
por el capellán Sr. Valle, deseando
que Dios escuche las p l e g a r i a s q u e
pronunció y dé suerte á la n u e v a
nave.
S e g u i d a m e n t e habló el Sr. Valle,
agradeciendo el brindis. Citando t e x tos de libros sagrados, dijo que si Dios
después de crear el mundo se complació con su obra, el Sr. Gil, debe estar
satisfecho por haber hecho u n b u q u e
gallardo. Brindó por los obreros q u e
con tal fuerza de s u s brazos hablan
terminado u u b u q u e magnifico al q u e
deseaba toda clase de fortuna.
España fué g r a n d e — d e c í a el digno
Capellán—pero fué porque nuestros
padres invocaban el santo nombre d e
Dios llenos de fé; y con la fé s e obtiene la prosperidad y la dicha, mientras
que cou la impiedad, con la n e g a c i ó n
de la fé, nada bueno ni provechoso s e
alcanza.
E l e v a d c o n m i g o v u e s t r o corazón y
vuestra mente á Dios, para que Él, q u e
s a l v ó la n a v e de Noe del diluvio, s a l v e
á la n u e v a n a v e q u e acaba do botarse de las borrascas del mar y d é á
los marinos q u e la tripulen honra y
gloria.
He aquí a l g u n o s datos técnicos del
n u e v o buque de la Compañía:
Eslora, G(i,m55. — M a n g a , 9 , 7 2 . Puntal, 5,65.—Tonelaje para c a r g a ,
1.150 toneladas.—Material, acero Mister Siemens
Máquina de triple e x liansión. - Cilindros de 406 m/m X
682 X 1.092.—Curso, 8.i8 m / m . - H é l i ce de bronce.—Cuatro palos.—Aparejo de goleta.»
El mismo periódico d e donde hemos
tomado los párrafos anteriores, publica e n s u número del 26, un articulo
que reproducimos i g u a l m e n t e , por referirse al p(írsonal de la Compañía
que, cou s u trabajo ó su iniciativa, ha
contribuido á la b u e n a construcción
. d e i ^ u i f t e v o barco.
494'
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
Se titula el articulo La
industria
naval gaditana y dice así:
«La botadura del barco
Isidoro
Pons que ha construido la Compañía
Trasatlántica, pone una vez más de
relieve los g r a n d e s elementos que en
nuestra ribera e x i s t e n para que la
construcción naval alcance u n l u g a r
importante eu nuestra patria, siendo su
centro principal de desarrollo los e s tablecimientos que e x i s t e n enclavados
en la bahia g a d i t a n a
Ya la Compañía Trasatlántica tiene
dadas gallardas pruebas de que posee
un personal escogido y e x c e l e n t e como
asi mismo que su dirección se esfuerza por colocar á sus obreros á una altura envidiable, como pocas em[)resas
han tenido proporción de hacerlo.
Visitándose el hermoso establecimiento naval donde acaba de ser botado al a g u a el buque Isidoro
Pons,
puede apreciarse que las mejoras ma
teriales introducidas en favor del obrero tales como la capilla, asilo de niños, comedores económicos, escuela,
etc., e t c . , enaltecen m u c h o y colocan
á envidiable altura á la distinguida
personalidad del Marqués de Comillas
á c u y o celo se debe cuanto dejamos
dicho como asi mismo su protección
decidida á la industria de construcción
naval española.
Pero todas las ventajas; todos estos
g r a n d e s deseos realizados, no lo hubiéramos visto en la práctica si el personal que eu Cádiz se e n c u e n t r a al
frente de la Compañía no retiñiese
como el Sr. D. Joaquín R o d r í g u e z
Guerra una iniciativa notable; no fuese un trabajador activísimo c u y o celo
en favor de los intereses de la Compañía no se hubiera puesto en difei entes
ocasiones al servicio de la idea patriótica que p e r s i g u e ; como el Sr. Maristany, marino experto cuyos servicios
y conocimientos no estuvieran demostrados por uua larga y brillantísima
experiencia.
Pero la más saliente personalidad
por el número de años y por los servicios que tiene hechos á la Compañía
Trasatlántica es sin duda el señor don
Guillermo Villaverde é Illescas.
Cuareuta años cuenta do n a v e g a ción y de éstos 34 lleva al servicio de
Y
COMERCIO
la Compañía m a n d a n d o sus vapores
hasta que el año 1879 fué d e s i g n a d o
por sus e x c e p c i o n a l e s méritos para
ocupar un e l e v a d o puesto en las oficinas de Cádiz, siendo al poco tiempo
ascendido al cargo importante de Del e g a d o en esta capital.
Como brillantes hechos en su carrera marítima tiene el s a l v a m e n t o del
vapor i n g l é s Teveed que naufragó en
el golfo de Méjico en 12 de Febrero de
1846, cuando el Sr. Villaverde mandaba el brik barca Emilio,
acto que le
mereció grandes elogios por la bravura de que hizo g a l a , siendo premiada
su generosidad y bizarro comportamientos con los náufragos por v a r i a s
sociedades de la Habana y por la c a s a
armadora con valiosos presentes, otorg á n d o l e el Gobierno inglés la Medalla
de oro de la Reina Victoria.
La importante obra i n g l e s a titulada
Notables Shipeorecks inserta como
u n o de los más d i g n o s de mención el
citado s a l v a m e n t o .
T i e n e el Sr. Villaverde varias condecoraciones, contándose entre ellas
la de la Marina, cruz del Mérito N a v a l
de s e g u n d a clase; encomienda de Isabel II, cruz de primera clase del Mérito Militar, la de Cuba, e t c . , e t c .
El Sr. Villaverde tiene a d e m á s la
graduación de teniente de navio por
sus años de m a n d o , siendo hoy además de D e l e g a d o de la Compañía Trasatlántica, Presidente de la Cámara d e
Comercio.
/
Persona de e x c e l e n t e trato social,
deconocimieutos profundos en la ciencia náutica, de grandes simpatías
en Cádiz, cuenta con n u m e r o s a s amistades, siendo una de nuestras más salientes personalidades.
Y y a que hablamos de las personalidades que en la industria n a v a l más
se d i s t i n g u e n habiendo dado gallardas pruebas de su suficiencia, citaremos al ingeniero constructor del n u e vo buque bolado al a g u a en los talleres de la Trasatlántica, D. Toribio Gil
Gavilondo.
Dicho señor lleva cuatro años en la
Compaüia Trasatlántica, es natural
de B u r g o s y j e f e de primera clase del
cuerpo de Ingenieros de la Armada.
Ha estado eu el Arsenal de la Ca-
BOLEIIN
DE
LA
COMPAÑÍA
rraca dirigiendo la construcción del
crucero de g u e r r a Princesa de Asturias, k c u y o buque puso la quilla y
catorce cuadernas el ingeniero señor
Puga.
Ha sido profesor de la Academia de
i n g e n i e r o s y discípulos s u y o s los señores Fuster y Rechea que también
han dado g a l l a r l a s pruebas de sus conocimientos en el arte de construcción
n a v a l en la ribera g a d i t a n a .
T i e n e construido el Sr. D . Toribio
Gil Gavilondo varios buques, entre
éstos el torpedero Ejército,
y ahora
acaba de lanzar al a g u a el Isidoro
Pons, producto de la industria gaditana.
Y y a que nos hemos ocupado de tan
salientes personalidades, no olvidare-
PENSIONES
TRASATLÁNTICA
49F.
mos al maestro de los herreros d e ri bera D. Federico Vico y Martínez,
que lleva tres años en la Compañía
Trasatlántica, habiendo sido primer
maestro de herreros en el arsenal de
la Carraca, en cuyos talleres ha trabajado eu la construcción de Magallanes, Colón, Ulloa, Infanta Isabel y
muchos otros, como no nos olvidamos
tampoco de los obreros q u e con su trabajo modesto, verdaderos héroes anónimos de nuestra naciente industria
naval, son los q u e contribuyen á los
brillantes resultados q u e tienen con
nosotros q u e aplaudir cuantos se preocupan por el desarrollo de la industria naval, que tan honro.sa representación t i e u e eu el litoral gaditano.»
Y
SOCORROS
Lista de las nuevas pensiones concedidas y socorros pasados d obreros de taller
res y tripulantes
de los buques de la Compañía, durante la quincena de 16
á 31 de Mayo de 1895.
N U E V A S
P E N S I O N E S
A Manuela y Carmen Gómez, v e c i n a s de Cádiz, huérfanas de Dieg o Gómez Guzmáu, tercer coritramestre que fué de los v a p o r e s
de la Compañía; y dos mensualidades extraordinarias. Es primera transmisión
....
A Josefa Linares D e v e z a , v e c i n a de Barcelona, v i u d a do V i c e n t e
Perelló Vives, marinero que fué del vapor Cataluña, y cuatro mensualidades extraordinarias
A Camilo González Salgueiro, vecino de Cádiz, marinero que ha
sido de los vapores de la Compañía, jubilado por su a v a n z a d a
edad
A Josefa Larreta, vecina de Cádiz, madre de D o m i n g o N o r i e g a
Larreta, a y u d a n t e de cocina que fuf' de los vapores de la Compañía, por fallecido de enfermedad; y cuatro mensualidades
extraordinarias
Nota.—Todas
estas pensiones .son á contar desde 1." de Mayo
de 1895.—Las pensiones satisfechas por la tompañia
duiante
el mes de Mayo de 1895, importan
Pesetas.
45
20
45
15
23.694,47
SOOOKROS
A José B r u g u e r a s , de Barcelona, repostero, socorro de medio mes
por enfermo
A Josefa Linares Dezeza, de Barcelona, viuda de V i c e n t e Perelló
V i v e s , marinero, por cuatro m e n s u a l i d a d e s extraordinarias de
su pensión
A J. M. Cehallos y C * de N e w Y»rk, por gastos de Hospital y entierro del marinero Vicente Doménecli, de la dotación del vapor Panamá.
A Pedro B a y o n a , de Barcelona, socorro de un mes como marinero
enfermo
A J. Mestres, de Barcelona, socorro de un mes como panadero enfermo
A José Keynaldo, de Cádiz, socorro extraordinario por uua sola
.37,50
80
170
37
100
406
REVISTA
DE NAVEGACIÓN
Y
COMERCIO
Pesetas
vez como carpintero enfermo
A .luán Ruíz Amadeo, de Cádiz, medio sueldo de tres dias como
palero enfermo
A Pablo Bella, de Cádiz, medio jornal de catorce dias como plomero enfermo
.\ .José Camacho, de Cádiz, socorro extraordinario como carpintero que ha sido de los Talleres d d Dique
A Francisco del Castillo, de Cádiz, socorro extraordinario como
delineante enfermo y i)ara tomar a g u a s
A Rosa Lnque, de Hádiz, seis mensualidades extraordinarias como
pensionista de la Compañía
A José Moreno Vera, de Cádiz, medio j o m a r de siete dias como herrero enfermo
•
A Antonio Kodilgtiez, de Cádiz, medio sueldo de treinta y cuatro
días como carnicero enfermo
A Antonio Gavira, de Cádiz, medio jornal de diez dias como fundidor enfermo
A Catalina Guillen, de Cádiz, socorro extraordinario para pasar
una temporada en Paterna como pensionista de la Compañía .
A Eduardo Romero, de Cádiz, medio jornal de tres dias como carpintero enfermo
A Josefa Ferrer Márquez, de Cádiz, socorro extraordinario por
una sola v e z como pensionista que ha sido de la C o m p a ñ í a . .
A Rafael Montes, do Cádiz, socorro extraordinario como marinero
que ha sido de los vapores de la Compañía
A Bartolomé Urhina, de Cádiz, medio jornal de trece dias como herrero enfermo
A A g u s t í n Peña, de Cádiz, medio jornal de diez y seis dias como
carpintero enfermo
A Federico Jiménez, de Cádiz, medio jornal de dieciseis días como
carpinteroenfermo
A Antonio Pérez, de Cádiz, medio jornal de catorce dias como calderero enfermo
A Antonio Gallardo, de Cádiz, medio jornal de diecisiete días
como calderero enfermo
A Manuel Carrillo, de Cádiz medio jornal de doce días como peón
marinero enfermo
A José Moreno Vesa, de Cádiz, medio jornal de ocho dias como
herrero enfermo
A Antonio R o d r í g u e z Sánchez, socorro como peón del D i q u e correspondiente al mes actual
A A g u s t í n P e ñ a , de Cádiz, socorro extraordinario como carpintero enfermo
A Grancisco Calvo, de Cádiz, sueldo de quince dias como fogonero lastimado
A J o s é Mata, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como marinero enfermo
A Andrés Murillo, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como palero enfermo
A José Ciprláii. de Cádiz, medio sueldo de quince dias como
fogonero enfermo
A J o s é Montes, de Cádiz, sueldo de quin-.;e días como camarero
enfermo
A Bornardino Maria Gil, de Cádiz, medio sueldo d?. quince dias
como palero enfermo
A José Escudero, de Cádiz, medio sueldo de q u i n c e dias como cabo de a g u a enfermo...
A Manuel (Jtero, de Cádiz, socorro de quince días como ayudant e do cocina enfermo
A Manuel García, do Cádiz sueldo de siete días como engrasador
lastimado
:
A José .Simón García, de Cádiz, sueldo do treinta y u n días como
fogonero lastimado
A A g u s t í n Iglesias, de Cádiz, socorro do trece dias como camarero enfermo
A Francisco Pena, do Cádiz, sueldo de quince dias como camarero
enfermo
A Francisco Pérez Iglesias, de Cádiz, s u e l d o de treinta días como
fogonero lastimado
50
4,.50
24,50
10
215
180
II,37
.")6,6fi
27,50
75
7,50
.S5
40
42,25
.50
40,62
28
27,62
18
13
.30
30
37,.50
20
20
22,50
.S5
20
25
15
23,33
87,83
13
37,50
90
BOLKJtll
DS LA COMPAÑÍA
JRASAILANIJCA
497
Pwto».
A Manuel Rasco, de Cádiz, tnedlo sueldo de quince días como
cabo de a g u a enfermo
A Mar.uel Balea, de Cádiz, medio sueldo de treinta dias como palero enfermo
A Manuel Romero, de Cádiz, socorro de quince dias como camarero en femó
A Joaquín Pampin, de Cádiz, socorro por una sola vez como fogonero que ha sido de los vapores de la Compañía
A Ricardo Márquez, de Cádiz, sueldo de quince días como camapero enfermo
A Francisca López, de Cádiz, asiguación de treinta dias como viuda de Manuel Roldan
A Concepción Ramírez, de Cádiz, diferencia de la pensión percibida al presente mes á la que antes disfrutaba
:
A Maria Josefa Moreno, de Cádiz, socorro del mes como v i u d a de
de Manuel Roldan
A Catalina Castillo, de Cádiz, auxilio provisional como v i u d a de
Andrés Montenegro
A Francisca Muñoz, de Cádiz, a s i g n a c i ó n como madre de Mateo
Pérez, marinero q>ie fué de los vapores de la Compañía . . . .
A Concepción Cariieiro, de Cádiz, a s i g n a c i ó n correspondiente á
su liermano Ricardo, huérfano de José. Carneiro
A Manuel García A g e s t e s , de Cádiz, sueldo de s e t e n t a y n u e v e
dias como engrasador lastimado
A Nilo Ramón Martínez, de Cádiz, sueldo de treinta dias como pañolero enfermo
• . . . .
A J u a n Rosety, de Cádiz, medio jornal de trece días como pintor
enfermo
A J o s é Martelo, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como c a m a
rero enfermo
A J u a n Rosety, de Cádiz, socorro extraordinario como pintor enfermo . . .'
A Ambrosio Bermúdez, de Cádiz, medio jornal de trece dias como
enfermo
A Juan Fabeiro, de Cádiz, medio sueldo de quiuce dias como ropero enfermo. .,
A Pablo Bella, de Cádiz, medio jornal de trece dias como plomero
enfermo
A Antonio Pardo, de Cádiz, medio sueldo de quince días como palero enfermo
:
A Antonio Cañón, de Cádiz, medio sueldo de q u i n c e dias como fogonero enfermo
A Camilo Caral, de Cádiz, medio sueldo de q u i u c e dias como fogonero enfermo.
A Ramón García, de Cádiz, medio jornal de trece días como barnizador enfermo
A Miguel Ramón, de Cádiz, socorro de quince dias como camarero
enfermo
A Pedro Pérez, de Cádiz, medio jornal de troce dias como carpintero e n f e r m o . .
'.
A Gabiiol Ruiz, do Cádiz, sueldo de 36 días como marinero lastimado
.
A luán Morera, de Cádiz, medio sueldo de (juince dias como fogonero lastimado
A Francisco Magúlez, de Cádiz, gastos de vapor y coches para v i sitar enf( rmos
.'
A Josefa rebordino, de Cádiz, sueldo de veintiún dias como camarera lastimada
A Antonio Fondevila, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como
palero enfermo
A Miguel García, de Cádiz, medio sueldo de quince como palero
enfermo
A José María de Arce, de Cádiz, jornal de trece días como carpintero lastimado. ..
A D o m i n g o Martínez, de Cádiz, jornal de veinte dias como carpintero lasi imado
A Sebastián Moreno, de Cádiz, jornal de trece dias como herrero
enfermo
31, 25
-10
30
25
30
8, .50
15
20
45
15
15
263,33
100
30,87
15
50
19,50
18,75
19,25
20
22,50
22,60
32,50
30
35,75
72
22,50
24
42
20
20
81,25
125
35,75
498'
REVISTA
DE NAVEfíACIÚN
Y
COMERCIO
PeteU».
A Ignacio Cruz, de Cádiz, medio sueldo de diecisiete dias como fogonero enfermo
A J u a n V i g n a u , de Cádiz, socorro de trece dias como peón del Dique enfermo
A J u a n Lacorte, de Cádiz, jornal de trece dias como carpintero
lastimado
A Antonio Rodríguez, de Cádiz, medio sueldo de siete dias como
carnicero enfermo
A Pedro Soria Barcelo, de Benidorm, pensionado, dos mensualidades extraorditiarias
A Brígida Fernández, de Coruña, tres mensualidades extraordinarias de su pensión
A .losé Pérez Llorca, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo
A Francisco Pérez Llorca, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo
A Antonio Marines Terol, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo
A Jerónimo RipoU Ortiz, de Benidorm, marinero, socorro por lastimado
:
A Jaime Llorca Zaragoza, de Benidorm, marinero socorro por enfermo
A Vicente Llorca Martínez, de Benidorm, marinero, socorro por
enfermo
A Gaspar Linares Escoda, de Benidorm, tercer contramaestre, socorro por enfermo
A J u a n Morales Ballester, de Benidorm, marinero, socorro por lastimado
A Luis J u a n Tonso, de Benidorm, marinero, socorro por enfermo.
A Carmen y Manuela Gómez, de Cádiz, dos m e n s u a l i d a d e s ex
traordinarias de su pensión
A Antonio Sánchez, de Cádiz, medio sueldo de quince dias como
camarero enfermo
A Pedro Martínez, de Cádiz, jornal de treinta y un días como carpintero l a s t i m a d o . . . . .
A Mariana Ni aestre, de Cádiz, asignación de Isabel y Manuela
Ruiz, huérfanas de Manuel Ruiz, maquinista
Al lldo. D. José García Deulofeu, de Cádiz, por socorros á operarios y tripulantes, durante el mes actual
Al Rdo. D. José García D e u l o f e u , de Cádiz, por socorros extraordinarios á operarios y tripulantes, durante el mes actual
Al Rdo. I). José Garcia Deulofeu, de Cádiz, por gastos de e x p e dientes matrimoniales de operarios y tripulantes, durante el
mes actual
Importe de medicinas suministradas por el Botiquín del D i q u e , á
operarios enfermos y pensionistas de la Compañía, durante el
mes actual
25.50
13
81,25
11,66
60
105
30
15
20
60
30
30
65
60
30
90
18,75
193,75
45
183,25
297
42
692,59
A S T I L L E R O D E MATAGORDA
INSPECCIÓN DE CONSTEUOOIOBES.
Relación semanal de las obras
correspondientes
á este ramo
efectuadas
en el establecimiento
diMatar/orda,
desde el 7 de Junio al 13 del mismo
de 1895.
Vapor núm. 8 (en construcción).—
Casco: Se concluyó de renmchar y calafatear el lorro exterior.
Id. de colocar las corbatas del trancanil de cubierta, se remacharon y
calafatearou.
Se continuó abriendo agujaros y colocando las cajeras para las g a l e o t a s
de las escotillas.
Id. aliriendo huecos para la colocación de los g u i a cabos, grifos de fondo y tubos de aire, y para la circulación del a g u a en el tanque.
Id. echando mezcla hidráulica en el
fondo, arreglando candeleros para la
baranda del castillo, forjando y tarrajando tirantes y tornillos para los
mismos.
Forjando un zuncho para el pescante de levar.
BOLBim
DE LA COMPAÑÍA
L a b r a n d o la madera para el galón
de popa y abriendo a g u j e r o s para su
colocación.
Forjando y tarrajando tornillos para Ídem.
Por modiflcacioi es acordadas respecto d.íl primitivo proyecto se continuó volteando, marcando y punzando
a n g u l a r e s para baos y barraganeta»
de la caseta de popa.
Desde
el 14 de Junio al 20 del
de 1895.
mismo
Vapor niiin. 8 (en construcción).—
Se continuó remachando y calafateando el tracanil de cubierta.
Se abrieron los huecos para la colocación dii los grifos de fondo y para
la circulación del a g u a en el t a n q u e .
Se arreglaron y colocaron los candeleros y tirantes del castillo.
Se s i g u e colocando y remachando
las cajeras para las g a l e o t a s de las escotillas.
Se remachó una plancha y se forjó
y colocó un zuncho para la base del
pescante de l e v a s .
Se colocaron las puertas de registros del t a n q u e y se hizo la prueba de
éste.
Se c o n c l u y ó de labrar y colocar el
g a l ó n de popa.
Por reformas a c o r d a d a s respecto del
primitivo proyecto, se ejecutaron las
obras s i g u i e n t e s :
S(í continuó v o l t e a n d o , marcando
ptmzantes, v a o s y trancanil de la toldilla.
Se marcaron, punzaron y colocaron
dos planchas, cuatfo cuerdas y ocho
cubrepuntas del trancanil y cubierta
de la toldilla.
Se empezó a remachar los b a r r a g a netes y i)aos.
Se abrieron n u e v o s imbornales.
Se están labrando las maderas para
e l trancanil de la ctibierta principal
de popa.
Se s i g u e calafateando los manparos
de ampliación do la c á m a r a de cal
deras.
INSPEOOIÓN DE NAVEGACIÓN
Desde el 14 de Junio al 20 del
de 1895.
EN
mismo
REPARACIÓN.
Vapor Mon'eviden
(en viaje ¡l Antillas) — Se limpiaron l o s sollados y ama
rraron cojs eu las literas: se en liarcó
material de salvamento, se atendió á
su habilitación y en cc.yas faenas se
ocuparon su tripulación varios marineros del establecimiento y peones.
Salió el dieciocho.
IRASAlhÁmiCA.
Carpinteros de blanco: Recorrer luní
breras, gallineros, escalas reales y enjaretados.
Carpinteros de ribera: Entablar plataformas, cindadelas hacer el pico más
y g u a r d a botes; calzar b o t e s .
Calafates: Calafateo en c u b i e r t a ,
cindadela y botes.
Pintores: Pintar el blanco y color de
cubierta; bartuzar las t e k a s .
Vapor Habat (en servicio). —Entró
en dique para limpiar fondos, pintan
doso con uua mano g e n e r a l del p a t e n te internacional número 2; en c u y a s
faenas ayud iron su tripulación varios
marineros del establecimiento y peones.
Carpinteros de ribera: Quitar las
plataformas de las ametralladoras.
Vapor Daldoviero
If/lesias (en dársenas).—Entró en dique para limpiar
sus fondos pintándose con una mano
g e n e r a l del patente número 1 y otra
del número 4; rascan y pintan planchas del costado; fundas d e q u i m i l l a s ,
dos encerado^ de escotilla, un toldo del
puente; se arreglan las j a r c i a s s e rasca y pinta la arboladura, se a t i e n d e á
su habilitación general; c u y a s faenas
se ocuparon su tripulación parte de la
del establecimiento y peones.
Carpinteros de b l a n c o : Recorren
ventanillas de sollados, lumbreras, y
tambiiclios, pañoles y gallineros; componen escalas reales y carretillas.
Calafates: Calafatear el puente de
g u a r d i a y botes.
Pintores: Pintar el sollado proa.
Vapor San Ignacio de Logóla (en
dar ena). Se cambiaron en dique las
l)alas del hélice. Su tripulación atiende á su limpieza g e n e r a l .
Carpintero» de ribera: Componen
botes.
Vapor Joaquín Piélago (en el M. Rey).
—Su tripulación se ocupa el rascado y
pintado de hierro de cubierta y limpieza.
Carpinteros de blanco: Correr los
adornos de proa; recorrer v e n t a n i l l a s .
Vapor Antonio I ópez (eu Uarceloa) —
En el taller de botes los carpinteros de
ribera; corren palo i n a \ o r .
Di^iíe.—Carpinteros deribera: Arreglar soleras, apuntalar los vapores
liahat,
Escudero
y Baldomero
Iglesias.
Hacen botes p l e g a n t e s .
INSPEOOIÓN DE M.VQUINARIA.
Desde el 10 al 15 de Junio
OBUAS
D B
de
1895
TALLERB.S
Va()or Isla de Mindanao.— M&q'.A'
na: Recorrer alambres del alumbrado
eléctrico, colocar tubería de hierro y
varias c u r v a s de Id., id. cajillos con
tapas para Id.
500
REVISTA
DE NAVEfíAnÓN
Cubierta: Construir latas para limpieza de metales, pasadores para jarcias , rasquetas de lima, componer
tornillo del guardin del timón y g a n chos de motón.
Cámaras: Hacer muelles, pestillos
para lavabos plegantes, componer c e rraduras de camarotes, tiradores para
puertas de jardines, hacer sables para
lumbreras, pasadores, grapas y tornillos para mesa del comedor.
Vapor Joaquín Piélago. - Máquina:
Hacer canastilla de plomo para bomba de sentina, tornillos de hierro y
mordazas para liaos, componer válvula para comunicación de vapor, hacer defensas para pu(n-tas de hornos,
v i s a g r a s , tornillos y m á s t i c o , planchas de hierro para caja de f u e g o s ,
reformar puente para id., componer
varillas para cepillo de tubos.
Vapor lUudnine.ro Iglesias.—
CMeras: Hacer cuchillas y chavetas de hierro para g a n c h o s .
Cubierta: Construir armazones con
muelles de acero y grilletes para guardines del timón.
Vapor «S'aií Agustín. —Máquina: Hacer anillas de hierro, rasquetas de lima, componer tubo del silbato de vapor, y hacer columnas de hierro para
v á l v u l a s escape de alimentación.
Vapor Montevideo
Máquina: Hacer émbolos y casquillos de bronce
para cajas y prensa. Id.' varias pie
zas para máquina liidriulica, aros de
bronce y piezas de Id. para pistones
de motores, válvulas de acero para
D o n k e y , componer faroles de metal y
lámjiaras de mano.
Calderas: Hacer tornillos de hierro
y componer otros acolladores y cadena para tiro forzado.
Cubierta: Construir remaches y tornillos para cerrojos do portalones,
cáncanos para c u a r t e l e s , componer
faroles de sollados, hacer tubo y franja para gobierno del timiin, grifos y
tubos para los a l g i b e s , componer herrajes (le cubierta y de escala real, hacer
pisaderas para escalas do sollados ,
componer acolladeros del telí'grafo del
timón, componer sables y visabras de
lumbreras, cerraduras de puertas do
jardines, hacer llaves para Id , twbos
para m a n g u e r a s de ventilación, planchas de hierro para molinete y herrajes para los ceniceros.
Cámara.-,: Hacer y componer jarritos
y depósitos para lavabos, escuadras
de hierro para la despensa, componer
pasamanos, hacer g a n c h o s para la cocina y argollas, forrar con planchas de
plomo los mamparos del refrigerador, hacer grifos y muelles para lavabos p l e g a n t e s , cerraduras jiara camarotes y para oficio, tornillos y tuercas
jiara sillones del comedor, sostenes de
varáis para cortinas, cilindros para
Ídem y recorrer los aparatos de luces
Y
COMERCIO
eh^ctricas del v e s t í b u l o y del salón de
música, hacer aros para ventanillas de
sollado, componer sables y hacer otros
para id. y componer para humo y so portes.
Fonda: Hacer porrones, cajas de
limpieza, depósitos para refresco, tubo de hierro para sorbetera, componer
bañadoras, baldes, depósitos, jarra»,
faroles, cafeteras y componer y estañar la bateria de cocina.
Vapor San Ignacio de
Logóla.—Máquina: Hacer tornillos de metal, componer herramientas de mano, hacer
duelas de g u a y a c á n para la bocina,
tornear v a s t a g o s y pistones, hacer
prensa y aros de fricción, grifos de
bronce con tuercas para cajas de válvulas, tornear c o g i n e t e s para cruceta
y hacer suplementos de hierro, Ídem
tuercas de acero para la h(Mice, hacer
piezas de metal fundido, grifo v válvula de fondo, colocar espárragos en
el destilador, tornear émbolos de alimentación, hacer casquillos y coginetes de bronce para prensa, estopas y
bomba sanitaria, hacer plantillas de
chapas para centrar eje, cepillar suplementos de collarines de excéntricas y componer la rosca y pernos de
unión de los ejes, hacer planchas angulares para asientos de calderas; tornillos y l l a v e s de metal, piezas de hierro para tubo alimentación.
Tornear caja y hacer machos para
grifos de niveles de a g u a , componer
tirantes y m a n g u e t a s para puertas de
hornos.
Cámaras: Hacer planchas de hierro
para el horno del pan y construir ganchos para el guarda calor del id.
Vapor San Ignacio de Logóla (en
dique) varios. — Componer caja de
v á l v u l a de seguridad, ajustar y emquetar grifos de c a b e r a s , componer
puerta de registro de la caldereta,
esmerilar varios glifos, se remendó el
Donkey de la caldereta para componerla, com|)oner grifos de apagar líis
cenizas, .se pusieron g u a y a c a n e s á la
bocina de la hélice, componer pistones do las bombas do alimentación, so
colocó el eje de la bocina y el cascabel, se colocaron tres n u e v a s palas en
la hélice y se empaquetó el prenia de
la id., so aregló el cilindro (lo altura,
se sacaron las chumaceras del ojo cig ü e ñ a l , colocar caldera de vapor y se
picó la sal de la caldera estribor.
Vapor Joaquín del Piélago (en dársena) varios. - Taladrar caja de fueg o , cortar una plancha en Id., colocar
tirantes en tubos de calderas, taladrar espárragos en caja de humo,
componer m a n g u e r a de la máquina y
recorrer la máquina.
Vapor Montevideo (en fondeadero)
varios. - Colocar cartabones en la caldereta, colocar portalón de la hidráulica, recorrer puertas de hornos, lim-
BOLSTÍN
DB
LA
COMPAÑÍA
piando la máquina, componer c e n i c e ros, lorrar con planclias de plomo los
manparos del refrigerador y arreglar
depósitos y grilós de la valió y grifos
de calderas.
Desde el 11 al 22 de Junio de 189a.
OBRAS
JRASAILANIICA
601
tricos para descarga , Id. farol de
puerto y patente cristales.
C á m a r a s : Hacer abrazaderas d e
hierro y g a n c h o s para la cocina y áng u l o s de hierro para el horno de cocfer
pan.
Fonda: Construir latas para limpieza
de metales, embudos para vino, platos
p a n lavar verduras y compouer uu
grifo de depósito para residuos.
D E TALLBRF.S.
Vapor San Ignacio de Loyola.—'Slá.quina: Componer coginetes de balan,
cines; cepillar suplementos de collarines; componer roscas ó pernos de eje
propulsor; tornear v a s t a g o s de v á l v u las de distribución; hacer casquillos
de bronce para cajas prensa-estopas;
Ídem para vAlvula^ de espansión; enderezar y tornear v a s t a g o de pistón
de alta; hacer casquillo para caja
prensa-estopas del mismo, espáragos
para bombas de sentinas y alimentaciones, tuercas labradas para e s p i g a s
de émbolos; comitoner v á l v u l a atmosférica para bomba de aire; hacer y
componer lámparas de mano, c u ñ a s
de acero, anillas de hierro, rasquetas,
cinceles y componer herramientas de
mano.
Calderas: Repasar el Houkey de la
caldereta; componer y hacer asientos
de v á l v u l a s para las seguridades; componer caja para muelles esi)irales de
v á l v u l a s de Id.; hacer planchas y á n g u l o s de hierro para mamparos de
carboneras; construir una puerta para
id., frentes de hierro para hornos y
ganchos para colgar losetas de zinc.
Vapor/iaídoMiero Iglesias. - C u b i e r
ta: Componer g u a r d i n e s del tiuióu;
hacer muelle espiral de acero para i d . ,
tapa de metal para servicio de t u b e rías, boquilla de metal para el telégrafo de la máquina; hacer tejas de planchas de hierro para defensa de guardines del timón, v i s a g r a s de metal para
Ídem y ruedas de hierro fundido para
carretillas.
Cámaras: Hacer calderos de hierro
fundido para cocinas al vapor para
s e r v i c i o de ranchos.
Vapor San Agustin.—Máquina:
Hacer grito de metal, cou su tuerca; tor
uear v a s t a g o distribución; encasquillar el prensa del Uonkey; hacer v a s tago y casquillo para caja estopa de
repuesto y construir piqueta de acero.
Calderas: Construir cajas de grifos
y válvulas de bronce juira nivel de
a g u a , id. caja v á l v u l a para a l i m e n t a ción, planchas, tornillos y r e m a c h e s .
Vapor Joaquín Piélago. - Máquina:
Hacer empaquetadura metálica para
baña de pistones, v á l v u l a s de bronce
para D o n k e y , dados de aceros para
roscar lámparas jarras para a g u a ,
componer taróles, hacer tirantes y
componer copa de lubricar.
Cubierta: Compouer dos focos eléc-
BN
REPARACIÓN
y ».'^or San Ignacio de Loyola. — (ákvsena).—Varios: Se limaron pernos de
halanciues, se ajustó collarín de esceutrica se colocó la v á l v u l a auxiliar de
baja, id. grifo de purgar tapa de r e gistro de la distribución de alta, se
arregló el destilador, colocar v á l v u
la atmosférica d e b o m b a d e aire,
id., id., de circulación, colocar tubos y
grifos de bomba, retención, se quitó caldero de vapor para rancho, Ídem
grifo de comunicación á la cala del
U o n k e y ajusiar grifos de toma de niv e l e s de popa, se continua nivelando
el eje motor, poner macho n u e v o al
grifo de la v á l v u l a r e t e n c i ó n d e b o m b a
de popa, se continua arreglando las
chumaceras del eje del túnel, y se
continúan picando y pintando las carboneras.
VaporSarijlg'í/.ííín.—(dársena.—Varios: Componer ejes cigiieñales, desmontar disco del empuje, ajustar y esmerilar v á l v u l a de seguridad, se esmerila con grifos de sentina, se ajustaron
barras de c o n e x i ó n de jardines y se
les hizo juntas, se reconocieron pistones de alta y baja presión, se sacaron
baos y cuadernas de s e n t i n a s de la
nutquina, componer muñones de los
balancines, se continúan picando y pintando calderas, caudernas y baos de
sentinas.
INSPECCIÓN DE CAMABAS
Desde el dia 10 al 15 de Junio
1895.
de
Vapor Isla de il/¡nda«ao.—Carpinteros: Recorren mamparos y v e n t a n a s
del salón de música, mobiliario del
comedor de primera y asientos de jardines y colocan postigos á las puertas
de los id., lavabos y sofás de camarotes do primera, herrajes á los forros
de puntales del techo del comedor y
s a l v a v i d a s y sus instalaciones en varios departamentos.
Componer el taburete del piano y
varias sillas de tijeras y cajas de j u e g o s de las cámaras.
Barnizadores: Barnizan mamparos
y barandas de lumbreras del salón de
música, guarniciones de los mamparos
del fumador, asientos de los baños de
primera baranda de la escala del cen-
502
REVISTA
DE NAVECrACIÓN
tro de Id. y asientos de jardines de
primera y s e g u n d a .
Barnizan gualderas para los sol'As
de camarotes de primera al centro.
Pintores: Repasar camarotes, baños,
jardines y oftcios, pintar la enfermería
y broncear los pies de sillones.
Vapor Montevideo . — Carpinteros :
Recorren mobiliarios de camarotes
plegantes y de los maquinistas, sotas
y sillones del comedor de primera, camarotes d e familia y d e cocineros,
ranchos de marineros y fogoneros, el
refrigerador, taquillas y panoles de
la despensa 6 Instalaciones para jiasaj e s de tercera ordinaria, arman las
Id. para Id. en los sollados y colocan
mobiliario y herrajes en los ottcios,
instalaciones para el nuevo cristal en
las taquillas y n u e v o s postigos á ventanas de la cocina de tercera.
Hacen tableros para la panadería y
casetas para jardines de tercera ordinaria y componen mobiliarios del fumador y g a b i n e t e de sííñoras, armazones para redesillas de literas y escala para bajada a los sollados.
Barnizadores: Barnizan mobiliarios
del comedor de primera, oficios de jirimera y s e g u n d a , cuarto de derrota y
camarotes plegantes y del capitán,
mamparos del id., guarniciones de los
Ídem del g a b i n e t e de señoras, puertas
de entrada al salón de música y barandas y pasamanos de la escala de
primera.
Barnizan armarios y plateros de los
oficios, mesas volantes del comedor do
primera, vaseras colgante8_dsLi<L-4fi
LÍNEA
D E CUBA
Y
MÉJICO
Vapor ALFONSO XII.
Capitán, D. Francisco Iloret,
Salió de Cádiz el 28 de Abril de 1895.
Llegó d Habana
el 12 de
Mayo.
LtSTA D B P A S A J B
De lálaga.
Francisco Sarmiento. - Patricio y
José Bray
De Cádiz.
Severo Oclioa y f a m i l a . - J u a n Gómez. FraucIsco Sevilla.—José Sevi-
COMERCIO
s e g u n d a , el lavabo para el camarote
del capitán, mobiliario de los baños y
Jardines, instalaciones de redesillas y
botelleros de m e s a s .
Pintores: Pintar los camarotes de
oficiales y maquinistas, las enfermerías, cocinas y dependencias y los techos do los callejones y pasillos y
repasan los mamparos, techos v huecos de ventauillas de los camarotes de
la primera y s e g u n d a cámara.
Tapiceros: i oncluir los cojines del
vestíbulo y camarotes de primera y
s e g u n d a , lavado y planchado del cortinaje de s e g u n d a y n u e v o cortinaje y
su pasamanería para camarotes d e
oficiales y maquinistas.
Vapor Joü(//(ÍM
Piélago.—Barnizadores: Barnizar las puertas del fumador
de primera y el mobiliario del camarote del oficial.
Pintores: Emprender el repaso de las
cámaras.
Tapiceros: Componen cojines de camarotes de primera ordinaria y del
oficial y maquinistas y restauran los
cojiues de borlón de las preferentes y
de primera ordinaria.
Vapor ¡San .4jfu.síín. —Carpinteros:
Recorren y desarman las instalaciones
de tercera ordinaria.
Vai)or Cataluña.
Carpinteros: Arman instalaciones para pasajeros de
tercera ordinaria y completan de salvavidas los camarotes de primera y
seguuda.
Vapor Baldomero
Iglesias. — Carpinteros: H a c e n dos j a u l a s para carneros y cerdos.
RELACIÓN DE
EXPORTACIÓN
Y
PASAJEROS^
lla.—Juan Rodríguez. — José Tomás
Guerrero. — Mariano Zapata. — Luis
Morena y su señora madre.—Antonio
Cea. - Lucas de la Cuadra.—Juan Cabos.— Antonio V a r a . - J o s é Valdivia.
Celestino García.—Luis Jiménez. - Ricardo B u r g u e t e . .loaquin Fernández.
- Simón Serena. —Francisco Gómez.
—Joaquín Gutiérrez.—Leopoldo Andreu. -Carlos Bítraní.—José García.
—José Fernández. Francisco Díaz.—
Isidro d e la Torre.—Teodoro Bustamante. — Vicente Marchiandorena y
cuatro hijos.— Dos Jefes.—23 Oficiales.
—36 Sargentos.—979 Soldados.—Federico González de la Vega y familia.—
José Valderrama.—Jerónimo Duran.
—José P. Martínez —Luis Boquorizo.
— Ricardo Bona. Podro .Salvat y señora. Oliverio González y familia.—
Manuel Cárdenas.— Rafael Lachambre señora é hijos —José Alvarez Esp e j o . — F e r m í n Sdoate y familia.—
BOLEIIN
DE!LA
C0MPANÍA7RASA
Bartolomé Morales y familia.—Eloy
Tellez. — Antonio Garcia. — Enrique
Rey.—José Valdés.—189 S o l d a d o s . 5 Guardias civiles. —6 Sargentos. —
Carmen González. — Oliverio González.—Santiago C a n e l o — S a n t i a g o Rodríguez y h e r m a n o . — Manuel Garcia. — Bernardo Martínez. — Miguel
Monteagudo.—José .Millán.• -Melchor
Monzones.
De Barcelona.
Carmen Bernardo é h i j o . — J u a n
Reig.—Francisco Romanach.—Josefa
Soto.—Francisco Bernat. - Francisco
Arefat —Francisco Figuerola. — José
Torres. —l'almeri Giusseppe.—Josefa
Rosell é hijo.—Jesé Requena. J u a n
Escudero.—Juan J i m e n o y señora. Filiberto Llinas.—Antonio Garcia Corral.—Antonio Carpinell y familia.
Vapor LEÓN XIII.
Capitán Sr. Carreras.
Salió de Cádiz el 8 de
Llegó d Habana
LISTA
D B
Mayo.
el 23
id.
PASAJE.^
De Cádiz.
Virgilio Forravilla.—Tomás González. Santiago Zumel.—Antonio Tovar y familia.—Mariano Balbuena.—
Sautigo San Benito y familia.—Manuel Liñán y familia. —José F e r r e r . Eduardo Fernández.—Arturo Casaña.
- J o s é Bonet.—Juan Gandillo.—Benito Bilabona.—,iuan Martínez.—Fernando Rojas.— Constantino Gutiérrez.
—Eduardo Martin.—Luis Martínez.—
SBCCION
MINISTERIO DE MARINA
Real orden de Marina dando
gracias
por la cesión del remolcador
Antonio López para servicios en la costa
de Cuba.
Subsecretaría.-Excmo. Sr.: Dado
cuenta del acto realizado por la Compañía Trasatlántica, que en atenta
exposición del 15 de Junio e x p r e s a
su Representante en esta corte cediendo prácticamente á la marina el
remolcador Aiitnnio López, para utilizarlo eu la campaña do Cuba, sin
m á s condición que d e v o l v e r l o eu un
actual estado ó indemnización de su
TIJNTICA
m
J o s é A m a n . — R a f a e l Pújales.—Francisco Alonso y familia.—José Antonio
Frias.—Francisco L a n u z a . — E x c e l e n tísimo Sr. ü . Pedro Muñoz Sepiilveda
y dos hijos. Jacinto Serrano.—Vicente de Vicente.—Arturo Damirón.—Dolores A v i l a — J o s é de la Calle. - Joaquín Bertrán y familia.—Antonio Merienda. - M a t í a s Cuevas.
De Barcelona.
Félix de la Cámara y señora.—Manuel Cortezo Alonso y señora.—Emilio
Colmenares. — Fernandez Martínez Lacalle.—Antonio Bandres. — ! edro Romo.—Luis Gómez.—José Bouet.—Mig u e l Marqués. - Florencio Palacios.—
Julio Ruiz. - A d e l i n a Aliverri é hijo.—
r^wA López Jeseratto é hijos. —Encarnación Espina.—Ventura Redondo é
hija. —Carmen Voy Vendrell é hijos.—
Engracia Iruz é hijo. —Emilia March y
tres hijos. - Maria Barao.—Francisco
Roche y familia. Eduardo Rajder.—
Antonio Peña.—José Fernández Garcia.—Adolfo P a h i n e . — S a n t i a g o Raijóu.—Clemente Pérez. —Nicolás Rodríguez.—Eduardo Pérez.—Luis Sánchez.—Ricardo J u a r á n . Manuel Cerorruelo. — José García, — Francisco
Heruau.—Jerónimo Ramírez. — Luis
Osset.- José Manello.—Miguel T e n o r i o . — E n r i q u e Alvarez.—José Sandov a l . — A g u s t í n Alvarez. Hilario Hernández.—Marcos Jara.—Cristóbal Colón.—Ildefonso Caberrany.—Francisco La Granja.—Policárpo Navarro.—
Ricardo Montón. — Martin Gómez.
—Vesiderio Grajella —Pablo Gil Garda.—Juan
Portell. — Excelentísimo
Sr. D. José Garcia Navarro.—Bartolomé Toledo.—Federico Araoz. - Dioui
sio Alvarez y familia, - 34 sargentos,
1.242 individuos de tropa. —Alberto
\V. Blanco.—M. Risueño y señora.—
Cristóbal Baurell.
OFICIAL
valor á juicios de peritos en caso
do pérdida. S. M. el Key (que Dios
g u a r d e ) y en su nombre la Reina Reg e n t e del Reino al aceptar dicho remolcador que con tanto desprendimiento ha entregado temporalmente al
Gobierno esa Compañía Trasatlántica
de su d i g n a presidencia; se ha servido
disponer se exprese á todos los que
componeula J u n t a d i r e c t i va déla mism a s u Real aprecio y cuanta es la satisfacción del Gobierno de S. M.al ver
traducido en hechos el patriotismo que
tan necesario es entre todos los españoles. De Real orden comunicada por el
señor ministro de Marina lo digo á
V. E. para s u conocimiento, satisfac-
5041
REVISTA
DB
NAVEGACIÓN
ción y como resultado de la exposición
q u e queda mencionada. Dios g u a r de a V. E. muchos a ñ o s . Madrid 24 de
T
COMERCIO
.Junio de 1895.- El Subsecretario, Zoilo
Sánchez Dcaña ( í " . ) - S e ñ o r Marqués
de Comillas.—Es copia.
Sitnación de bnqaes en 25 de Junio de 1895.
V A
F'OKEiá
.Alfonso Xll»
• Alfonso X l l l .
«Antonio López»
• Buenos Aires
• Baldomero Iglesias»
• Ciudad de Cádiz»
• Ciudad Condal»
«tiataluña»
• Kspaña»
.(iuipúzcoa»
«Habana»
• Isla de Luzón»
• isla de Mindanao»
«isla de Panay»
«Joaquín del Piélago»
«Larache.»
«León XIII»
«Montevideo»
«Méjico.»
«M. L. Villaverde»
«Mogador»
• Panamá
«P. de Satrústegui
• Reina Maria Cristina»
«Kabal»
• Reina Mercedes»
«Santo Domingo»
• San Ignacio de Loyob»
«San Agustín.»
• San Francisco»
Llegó k Barcelona el 22 Junio de Santander.
S-iiiü de Habana el f 7 id. para Coruña.
i Salió de Valencia el 21 id. para Puerto Rico
j Llegó á Habana el 16 id. de Nuevitas.
' Kn Cádiz.
Salió de Habana el 20 id. para Vigo.
Salió de New York el 20 id. para Habana.
¡ Llegó k Habana el 2i id. de Puerto Rico.
En Cádiz.
] lín Cádiz.
Salió de Colón el 21 id. para Santiago de Cuba.
( Llegó á Manila el 21 id de Singapore.
' Salió de Barcelona el 21 id. para Port Said.
i Salió de Singapore el 18 id. para Aden.
| En Cádiz.
I Salió de Barcelona el 23 id. para Málaga.
Salió de Puerto Pico el 14 id. para Santander.
, . . Salió de Cádiz el 18 ¡d. para I'uerto Rico.
Salió de Veracruz el 2.") id. para Habana.
Salió de Habana el 10 id. con General M. C.
Salió de Tánger el 26 id. para Cádiz.
¡ Llegó á New York el 24 id de Habana
[ Salió de Cádiz el 23 id. para Corufía.
i Salió de Cornña el 20 í<l. para Puerto Rico.
! Salió de (;ádiz el 23 id. para
para Vigo.
Vigo.
En Cádiz.
Llegó á Vigo el 21 id. de Puerto Rico.
En Cádiz.
. . ' En Cádiz
i Salió de !
ander el 19 id. para Puerto Rico.
Movimiento eii la dársena y dique de la Compañía Trasatláutica
DEL
BUQUES
• Mogador.
•Montevideo»
id.
25
DK MAYO
ENTRADAS
—
26 Mayo dársena.
—
• Mitídja»
AL
17
D E
JuNIO
SALIDAS
25 Mayo Dique.
DH¡
1895.
OPKRAOIONJSS
jLinipió y pintó fondos.
3 Junio dique.
3 Junio dársena.
• San Ignacio
• Habat• Milidja»
• San Agustín»
•B. Iglesia» »
• Rabal»
• B. iglesias.»
—
—
—
12 fd. dársena.
12 id. dársena.
—
17 id. dique.
15 id. dique.
6 fd. dique.
6 Id. dársena.
[Descargó carbón.
Iti id. dársena.
Imp. de la ii;«t>w(o de Nuvci/aeión y Comercio, Marqué» de Urquijo, 8.
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