H A C I A EL CABALLERO DE OLMEDO (II) L a vulgata rezaba a s í : l a muerte de d o n J u a n de V i v e r o en 1521, e n u n a sangrienta emboscada, tuvo eco i n m e d i a t o e n l a lírica popular, r e f l e j á n d o s e , cuando menos, e n e l v i l l a n c i c o " Q u e de noche le mataron", sobre cuya m e l o d í a compuso unas Diferencias e l insigne A n t o n i o de C a b e z ó n (1510-1566); e n t a l eco y esencialmente en t a l v i l l a n c i c o se i n s p i r a u n manojo de piezas literarias del p r i m e r cuarto d e l siglo x v u , entre las cuales se lleva l a gala, flor t a r d í a de l a t r a d i c i ó n , l a tragicomedia de L o p e El Caballero de Olmedo. E n 1958, s i n embargo, J . R o m e u Figueras h i z o u n a o b s e r v a c i ó n fundamental: las Diferencias de C a b e z ó n sobre el canto del Caballero n o r e m i t e n a l a letra " Q u e de noche le mataron", sino a l a seguidilla " D e c i l d e a l caballero / q u e n o n se queje. . . " L a advertencia de R o m e u , avalada p o r m o n s e ñ o r Anglés, q u e d ó imperdonablemente e n e l o l v i d o hasta q u e le sacaron p u n t a Jack Sage y M a r g i t F r e n k . Desvanecido e l espejismo de las Diferencias —razonan ambos—, n i u n solo dato permite afirmar q u e e n e l Q u i n i e n t o s 1 * L a primera entrega (en adelante, I) se p u b l i c ó en NRFH, 24 (1975), Homenaje a Raimundo L i d a , 329-338. "Mateo Flecha, l a corte literariomusical del duque de Calabria y el cancionero llamado de Upsala", AnM, 13 (1958), p. 92. L a identificación fue aceptada por H . Anglés, ed. A . de Cabezón, Obras de música para tecla, arpa y vihuela (1578), III, Barcelona 1966, pp. 15, 60-62. E l tema musical de "Decilde al caballero" l o aprovecharon t a m b i é n Nicolás Gombert, Cristóbal de Morales, Diego Pisador y Juan Vázquez (éste, con otro viejo texto: " P o r vida de mis ojos / el caballero"; cf. J . SAGE, en J . Vélez de Guevara, Los celos hacen estrellas, ed. J . E . Varey y N . D . Shergold, Londres, 1970, p. 183, nota 41, y en su Critical guide de Lope de Vega, El caballero de Olmedo, Londres, 1974, p. 16, nota 5 ) . Margit Frenk, " E l «canto del Caballero» y e l Caballero de Olmedo", NRFH, 22 (1973), 101-104, se sorprende de que Anglés diga que la m e l o d í a de las Diferencias "no es l a misma de «El cavallero de O l m e d o » " : "Como si se conociera l a melodía de este cantar", acota (p. 104, nota 9 ) ; pero no aventura expresamente l a posibilidad de que sí fuera l a misma, de suerte que "Decilde al caballero", " P o r vida de mis ojos" (en J . Vázquez) y " Q u e de noche le mataron" tuvieran u n a música común. 1 NRFH, XXIX FRANCISCO RICO 272 c i r c u l a r a l a copla " Q u e de noche l e mataron": "sobre e l cantar (y e l b a i l e ) ' del C a b a l l e r o de O l m e d o n o tenemos m á s testimonios que los que empiezan a proliferar desde comienzos d e l siglo x v n . Si e x i s t i ó antes —como es probable—, nada sabemos" . E l profesor Sage arriesga a d e m á s u n a conjetura: pues " Q u e de noche le mat a r o n " aparece p o r p r i m e r a vez " i n 1606 i n the anonymous Caballero de Olmedo play, i t may not have existed as a p o p u l a r song u n t i l this play helped to popularize i t " . Pero n o acaban a h í las estimulantes consideraciones d e l e r u d i t o b r i t á n i c o : dados los desacuerdos entre l a leyenda d e l C a b a l l e r o y las circunstancias de d o n J u a n de V i v e r o —opina—, " i t seems clear that the 1521 m u r d e r of V i v e r o by M i g u e l R u i z was n o t the solé source a n d probably not the m a i n source of the « C a b a l l e r o de O l m e d o » story", n i siquiera "the well-spring" de donde b r o t a r o n a l cabo "the artistic re-creations of the s t o r y " . Sic transit gloria mundi. L a vulgata de hace unos a ñ o s exige ahora c o r r e c c i ó n e n puntos cruciales, y q u i z á es mejor descartarla sin contemplaciones. C o n todo, m e pregunto si n o c o n t e n í a u n a verdad m á s profunda que ciertas h i p ó t e s i s que q u i e r e n arrinconarla. E n efecto: "nada sabemos" c o n seguridad sobre l a fecha y l a procedencia de nuestra seguidilla. ¿ H e m o s de asistir p o r ello insensibles a u n a nueva muerte de d o n J u a n de V i v e r o , a u n a mors secunda q u e se l o arrebate a l m u n d o de l a literatura? Pienso* q u e n o . C u a t r o versiones primarias nos d i b u j a n —por el m o m e n t o - l a estampa p o é t i c a d e l C a b a l l e r o de O l m e d o : u n a comedia a n ó n i m a , cuyo manuscrito lleva l a fecha d e 1606 (y n o fue publicado, a l parecer, sino m á s de dos decenios d e s p u é s ) ; u n baile contenido e n el Cancionero de 1615, y o t r o impreso e n l a Séptima parte (1617) l o peveguesca; y, e n f i n , l a g r a n tragicomedia d e l F é n i x . P a r a m í , n o hay d u d a n i n g u n a : las cuatro versiones presentan l a muerte d e l C a b a l l e r o en decisiva c o i n c i d e n c i a c o n l a de d o n J u a n . 3 3 4 2 8 M . FRENK, art. c i t , p. 104. J . SAGÉ, 1974, p p . 15-23, 43-45 (22, 18, 4 3 ) ; por disculpable lapsus, se repite a h í que El Caballero de Olmedo a n ó n i m o "appears in print i n 1606". N i q u é decir tiene que las citas y los r e s ú m e n e s que doy en el texto n o hacen justicia a las argumentaciones del profesor Sage: el lector debe consultar su admirable Critical guide (que en adelante aduzco sin m á s indicación que el nombre del autor). Véanse, respectivamente, Comedia de El Caballero de Olmedo, ed. E . J u l i a Martínez, M a d r i d , 1944; m i e d i c i ó n del baile manuscrito (así l o design a r é en adelante) del Cancionero de 1615, en I, pp. 332-338, y las varias que relaciono a h í mismo, p. 329, nota 1, del baile impreso (según lo llamaré) en l a Séptima parte; y L o p e de Vega, El Caballero de Olmedo, ed. F . Rico, M a d r i d , Cátedra, 3? ed., 1981, trabajo éste enteramente rehecho y puesto al d í a , con las referencias bibliográficas precisas para justificar algunos asertos a q u í no documentados. 4 NRFH, XXIX 273 HACIA "EL JABALLERO DE OLMEDO" II 5 Los legajos de Simancas h a b l a n con l a claridad suficiente. E l 6 de n o v i e m b r e de 1521, d o n J u a n de V i v e r o , en u n a jaca, "e L u i s de H e r r e r a , su mayordomo, en u n a m u í a " , marchaban "por e l c a m i n o real de l a v i l l a de M e d i n a d e l C a m p o para l a dicha v i l l a de O l m e d o " . C u a n d o llegaban "salvos e seguros. . . cerca de l a casa que d i c e n de l a S i n o v i l l a " , fueron acometidos p o r M i g u e l R u i z , "e otros tres hombres c o n él, armados c o n coseletes e lanzas e a pie", que les "estaban aguardando sobre asechanzas. . ., quedando otros en reguarda". M i g u e l R u i z , "segura e a l e v o s a m e n t e l e d i o u n a gran lanzada a l d i c h o d o n J u a n , de que le q u e d ó el h i e r r o en el cuerpo e m u r i ó dello casi s ú p i t a m e n t e " . " N o contento de l o susodicho, diz que m a n d ó a los dichos hombres que c o n él v e n í a n que matasen a l d i c h o L u i s de H e r r e r a , los cuales l o pusieron por obra de l o matar y le dejaron por m u e r t o " . L o s asesinos se acogieron a l M o n a s t e r i o de l a M e j o r a d a y l o g r a r o n d e s p u é s poner m á s tierra p o r m e d i o . C o n t r a ellos y contra sus instigadores se q u e r e l l ó repetidamente l a v i u d a d o ñ a Beatriz de G u z m á n ; pero, quejosa de l a l e n t i t u d e ineficacia de los procedimientos oficiales, i n s t ó tamb i é n y en j u l i o de 1522 o b t u v o que se declarara a M i g u e l R u i z " p o r enemigo" legal, de suerte que "los parientes dentro d e l cuarto grado del d i c h o d o n J u a n de V i v e r o " p u d i e r a n " h e r i r e matar e l i s i a r " al h o m i c i d a " s i n caer n i i n c u r r i r por ello en pena a l g u n a " . N o hay discrepancias de relieve entre las fuentes literarias mencionadas y e l relato de los hechos en los documentos judiciales inmediatos a l suceso. C i e r t o : e l C a b a l l e r o de O l m e d o y d o n J u a n de V i v e r o encuentran l a muerte cuando v a n de Medina a Olmedo (no de O l m e d o a M e d i n a , n o en u n a de las dos villas) y en compañía de un mayordomo o escudero . L o s agresores a c t ú a n a traición y en cuadrilla (de cuatro o seis) : el s e ñ o r muere p r á c t i c a m e n t e sin 6 7 8 5 Descubiertos y extractados por JOSEPH PÉREZ, " L a mort du chevalier d'Olmedo. L a légende et 1'histoire", Mélanges a la mémoire de Jean Sarrailh, t. 2, París, 1966, pp. 243-251; en general, modernizo l a ortografía de los textos citados a lo largo del presente artículo. Nuestros textos se esfuerzan a veces por dejarlo claro, como procurando confirmar u n dato consabido: de a h í seguramente l a curiosa variante de la seguidilla en el baile manuscrito ("a la vuelta de M e d i n a " , v. 125) o una formulación como l a de L o p e ("Partió de M e d i n a a Olmedo", v. 2656; cf. comedia a n ó n i m a , v. 2825: " p a r t i ó a Olmedo don A l o n s o " ) . Los lopistas no han llegado a explicar los versos 1408-9 del Peribáñez: "Que de M e d i n a venía / oí yo siempre cantar"; sospecho que l a clave para aclararlos está en l a tradición poética sobre el Caballero de Olmedo. E n Lope, don Alonso se pone en camino antes que T e l l o , quien le previene: "bien puedes partir sin m i , / que yo te sabré alcanzar" (vs. 2130-31); cosa semejante ocurre en l a comedia a n ó n i m a , pp. 127-128, pero Galapagar alcanza de hecho al Caballero mientras éste r i ñ e con los asesinos. E l baile impreso (v. 65) y el manuscrito (v. 115), al igual que L o p e 6 7 8 NRFH, XXIX FRANCISCO RICO 274 ocasión de defenderse como cumple a un caballero c r i a d o , d é j e s e l e o n o " p o r m u e r t o " , le sobrevive 9 , mientras el y q u i z á alcanza a 10 d e n u n c i a r a los c u l p a b l e s . L a d a m a de l a v í c t i m a n o s ó l o demand a j u s t i c i a , sino que aspira a vengarse por sí misma 1 1 . Pues b i e n : a m i entender, ese substancial acuerdo de los acontecimientos de 1521 c o n las c u a t r o versiones teatrales cerca de siglo posteriores asegura q u e el C a b a l l e r o de O l m e d o es u n a un trans- p o s i c i ó n de d o n J u a n de V i v e r o a l d o m i n i o de l a f a n t a s í a l i t e r a r i a . M a s ¿cuál es el enlace entre los unos y las otras? N o creo v e r o s í m i l p o n e r l o en u n a relación histórica en prosa, p o r definición deta- l l a d a c o n pelos y s e ñ a l e s . E l profesor Sage se i n c l i n a a a t r i b u i r a l a c o m e d i a de 1606 un papel c a r d i n a l e n l a d i v u l g a c i ó n de nuestro (v. 2672), apuntan las cifras lapidariamente: "seis envidiosos le aguardan", "salen seis hombres a él", "veo seis hombres corriendo". L a comedia a n ó n i m a —la versión conservada con fecha más¡ temprana— demuestra cuan arraigado estaba en l a tradición el n ú m e r o seis, por l a misma inhabilidad con que lo subraya: "Junta otros cuatro contigo, / q u e . . . / ha de morir a mis manos" (vs. 1510-12) ; "él y otros cinco salieron / a este paso" (vs. 1802-3; y cf. 1589 + ) . D o n J u a n de Vivero fue asaltado por " M i g u e l R u i z e . . . otros tres... quedando otros en reguarda"; huido Ruiz, los magistrados detuvieron o condenaron a tres hombres —dos de ellos, cómplices directos, "que fueron en el dicho delito"— y a dos mujeres (J. PÉREZ, art. cit., p. 248). E l arma es una lanza en l a realidad, l a comedia a n ó n i m a y el baile impreso (y compárese, respectivamente, "Atraviésale esa lanza", v. 1634, "y atraviésale una lanza", v. 67); las escopetas empleadas en el baile manuscrito (vs. 116, 135-7) y en Lope (vs. 2458-63) realzan que a l protagonista no se le concede la oportunidad de morir como es propio de su condición: pues entre caballeros eran lícitas todas las armas, "con tal que no fuesen aquellas que llaman m á q u i n a s o asechanzas, como son las ballenas y tiros de pólvora, con que se matan los hombres por asechanzas que no ven n i pueden remediar" (J. L . DE PALACIOS RUBIOS, Tratado del esfuerzo bélico heroico [1524], ed. J . Tudela, M a d r i d , 1941, p. 62; cf. J . A . MARAVALL, Utopia y contrautopia en el "Quijote", Santiago de Compostela, 1976, pp. 139-140). E l pasaje del baile manuscrito donde más clara se echa de ver esa actitud se cuenta entre los parodiados en la Tragicomedia pastoral de amor, firmesa y porfía (ca. 1643), de Francesc Fontanella: "Aquesta nit la mataren / en esta casa, / a mossegadas feras, / que no ab espasa, /•• a l a botella, / [a l a gala de Marina,' / la flor de Calella]" (apud J . R u b i o i Balaguer, en G . DÍAZ-PLAJA ed., Historia general de las literaturas hispánicas, Barcelona, 1956, v o l . I V , t .1, p. 535; comunicación de J . R o m e u ) . E l "le dejaron por muerto" de los documentos es ambiguo, pero parece seguro, por la diferencia de fraseología, que el mayordomo no m u r i ó "casi s ú p i t a m e n t e " como don Juan. E n la comedia a n ó n i m a , el Conde suena a curioso trasunto de M i g u e l Ruiz, al ordenar: "Adelántese esos dos / y den la muerte al criado" (vs. 1640-41); en cambio, es éste el ú n i c o de nuestros cuatro textos en que no es el escudero quien da l a noticia a l a dama, aunque sí, como en los restantes, delata a los asesinos. L o p e ú n i c a m e n t e retiene el primer rasgo, y el baile impreso prescinde además del segundo; cf. infra, p. 284-285. 9 1 0 1 1 NRFH, XXIX 275 HACIA "EL CABALLERO DE OLMEDO" II tema y n o falta a l g ú n elemento en favor de l a h i p ó t e s i s . E n todo caso, ese descabellado m e l o d r a m a n o sólo es l a variante de l a leyenda c o n fecha e x p l í c i t a m á s antigua, sino t a m b i é n , por cuanto sé, l a ú n i c a que se deja acercar a los lugares del c r i m e n de 1521. S i de a h í puede venirle el p r u r i t o d e l salpicar l a a c c i ó n c o n unas gotas de color l o c a l , el marco temporal e n que l a s i t ú a responde a l a l i b é r r i m a v o l u n t a d d e l autor, visiblemente deseoso de dar u n a cierta d i g n i d a d y j u s t i f i c a c i ó n históricas a l a t r a m a . P e r o justa» 1 2 1 3 1 2 Nótense las referencias a " l a A n t i g u a " (v. 299), l a Mejorada ( p e r o . . . como residencia de " u n sacerdote / que allí hace vida santa" y confesará al Caballero; vs. 1680-84), Santa Clara (v. 2867) y C a s t r o n u ñ o (v. 201, y cf. p. 202; que don J u a n de Vivero fuera señor de C a s t r o n u ñ o ha de ser coincidencia fortuita). Quien o quienes perpetraran la comedia d e b í a n de conocer la Valladolid de 1605, pues los versos 930-982 toman en cuenta las celebraciones que en la capital conmemoraron el nacimiento del Felipe I V (cf. N . D . SHERGOLD, A history of Spanish stage from medieval times until the end of the seventeenth century, Oxford, 1967, pp. 248-249, y "Lope de Vega and the other «Caballero de O l m e d o » " , HEMW, p. 267, nota 2 ) . L a época de Enrique el Doliente, cuando la ú l t i m a guerra de Portugal, sin duda se le aparecía especialmente caracterizada por l a intervención extranjera en l a Península, particularidad que explicaba que el villano (primo de la reina, d o ñ a Catalina de Láncaster) fuera u n "conde inglés". N . D . SHERGOLD, art. cit., p. 271 y" nota 13, insinúa que la procedencia de éste tal vez fue "suggested by the unpopular English mission to Spain, headed by the E a r l of Nottingham, i n 1605", cuya presencia en Valladolid, en efecto, tanta atención y comentarios suscitó (aunque, a l a postre, predominaron los juicios positivos, según T o m é Pinheiro da Vega, Fastiginia, trad. y notas de N . Alonso Cortés, Valladolid, 2? ed., 1973, p. 161). Obsérvese, como sea, que si la comedia a n ó n i m a se vincula a la Valladolid de 1605 se entiende muy bien que los asesinos no sean los "caballeros de M e d i n a " de la tradición (véase infra, p. 279): los caballeros de M e d i n a de l a realidad coetánea estaban demasiado cercanos y activos (en la "fiesta de toros y cañas por el nacimiento del P r í n c i p e " , el 10 de junio, incluso ocurrió que " e n t r ó a dar lanzada, u n caballero de Medina del Campo y hízolo muy m a l . . . , t o m ó otra lanza éste mismo y hízolo peor"; cf. Fastiginia, p. 128, nota 200), de suerte que mejor era evitar resquemores, y aun valía l a pena el intento de limpiar la fama de los medineses. E l 7 de junio, por otra parte, "representóse la comedia de El caballero de Illescas, con tres entremeses, que fueron muy celebrados de los ingleses, y mucho m á s los bailes, que e n t e n d í a n mejor que la lengua" (Fastiginia, p. 119): esa función ¿daría algún estímulo para que se compusiera y quizá subiera a las tablas en 1606 El Caballero de Olmedo anónimo? Con los datos al alcance caben escasas especulaciones; pero la capitalidad de V a l l a d o l i d de 1601 a 1606 y las celebraciones del nacimiento de Felipe I V pudieron contribuir a la r e p e r c u c i ó n de l a leyenda del Caballero, q u i é n sabe si hasta entonces poco conocida fuera de tierras vallisoletanas. L a misma dedicatoria de l a Fastiginia —redactada, cuando menos, sobre apuntaciones de 1605— es síntoma no d e s d e ñ a b l e : "con el asiento de la corte, está Valladolid otra de l a que dejasteis, y hoy en ella todo lo bueno de España, pues de Granada, Sevilla, T o l e d o y hasta Francia vinieron infinitas personas a ver las fiestas y tras de los hombres, las damas, la gala de Medina, la flor de Olmedo" (p. 36). 1 S 276 NRFH, XXIX FRANCISCO RICO mente tal designio hace inconcebible que, de caerle e n las manos, n o aprovechara cualquier c r ó n i c a o n o t i c i a fidedigna sobre d o n J u a n de V i v e r o , como luego se a p r e s u r ó a aprovecharla él m i s m o o u n n o menos escurridizo c o l a b o r a d o r (testigo, fuera q u i e n fuera, de l a curiosidad d e l Seiscientos p o r los o r í g e n e s de l a leyenda d e l Caballero). N o , n o es admisible q u e las versiones teatrales se remonten n i a u n a r e l a c i ó n h i s t ó r i c a n i a u n a n a r r a c i ó n o r a l e n prosa, g é n e r o siempre invertebrado cuyo c a r á c t e r se aviene m a l c o n l a fijación de motivos e n que se a r t i c u l a n las recreaciones artísticas d e l asesinato de d o n J u a n . Pareja fijación, en cambio, a p u n t a c o n firmeza a u n a raíz p o é t i c a c o m ú n , nacida a l calor d e l suceso, si desde e l p r i n c i p i o sometida a l a d e f o r m a c i ó n novelesca que es regla universal para d i f u n d i r en verso apisodios reales . L o s m ó v i l e s de M i g u e l R u i z n u n c a q u e d a r o n esclarecidos satisfactoriamente, o eran, si acaso, demasiado prosaicos para impresionar a nadie (se hablaba de q u e d o n J u a n o los amigos de d o n J u a n le h a b í a n "afrontado e dado de p a l o s " ) . P e r o sí era impresionante de suyo e l asesinato sangriento de u n noble joven y aureolado d e l prestigio de d o n J u a n : caballero de Santiago, t r i u n fador e n T o r d e s i l l a s (1520) y V i l l a l a r (1521) a l servicio de Carlos V , r e c i é n electo regidor de O l m e d o . S i e l suceso anduvo en cantares, es comprensible q u e s ó l o se retuviera e l n ú c l e o llamativo —la muerte trágica d e l C a b a l l e r o — y se prescindiera de los ante14 1 5 1 6 1T 18 1 4 Entre las décimas iniciales se introduce u n a q u i n t i l l a (vs. 21-25) para a ñ a d i r e l apellido " V i v e r o " al " d o n Alonso G i r ó n " protagonista, y l a impresión d e l Seiscientos registra otras manipulaciones en idéntico sentido (cf. E . JULIA, op. cit., pp. 169, nota 1, y 172, nota 12). A l a misma conclusión llega J . SAGE, p p . 17-18, 43, con muy distintas premisas, aunque no siempre exactas: verbigracia, quien preparara l a edición de l a comedia a n ó n i m a sí sabía "anything about the affair" de 1521 (cf. supra, nota 14), y no eran inaccesibles "the sixteenth-century accounts" sobre el suceso: G i l González Dávila poseía u n manuscrito de l a relación de fray Anton i o de Aspa (cf. F . FITA, en BAH, 46, 1905, p. 343; ms. 9/526, colección Sal azar, H - 3 , de l a R e a l Academia de l a Historia, fol. 51; y m i edición del Caballero de Lope, p . 39, nota 4 ) . Véase, por ejemplo, D . BEN-AMOS, "Catégories analytiques et genres populaires", Poétique, 1974, n ú m . 19, p p . 265-293, especialmente p . 279. 17 C f . J . PÉREZ, art. cit., p. 249, nota 28. "Caballero de [Olmedo]", como ú n i c a seña de identidad, se llama de hecho a d o n J u a n en primavera de 1521, cuando, para reiterar su fidelidad a l Emperador, Olmedo envió a los Gobernadores "a Francisco de B u y t r ó n , vicario de esta v i l l a ; a don Juan de Vivero, caballero de la misma; a Diego Troche, regidor", etc. (apud F . FITA, " E l Caballero de Olmedo y l a Orden de Santiago", BAH, 46, 1905, p p . 400-401). D o n J u a n t e n í a "amigos y deudos" en M e d i n a (lo precisa l a relación de fray A n t o n i o de Aspa: cf. supra, nota 15), donde para muchos no sería sino " e l caballero de Olmedo" que frecuentaba la v i l l a . E n su forma m á s recordada, l a copla " Q u e de noche le mataron" presenta u n a perspectiva doble (históricamente exacta), medinesa y olme1 5 1 6 1 8 NRFH, XXIX HACIA "EL CABALLERO DE OLMEDO" II 277 cedentes, nebulosos e insípidos, o, s e g ú n e l g é n e r o , se i m a g i n a r a n unos m á s emocionantes. E n t r e esos posibles cantares, l a raíz p o é t i c a c o m ú n a las p r i n cipales ramas de l a leyenda es fácil q u e se hallara en u n romance. L o s romances noticieros de á m b i t o nacional, " q u e alcanzan gran d i f u s i ó n hasta llegar a hacerse tradicionales , v a n e c l i p s á n d o s e a l o largo d e l p e r í o d o de los Reyes Católicos, pero en n i n g ú n m o d o desaparecen. C o n v i v e n , a d e m á s , c o n otros "romances noticieros de c a r á c t e r p r i v a d o " o l o c a l , de m e n o r d i v u l g a c i ó n y c o n frecuencia proclives a l a r a m p l o n e r í a , a u n q u e e l estilo q u i e r a arrimarse " a los modelos d e l R o m a n c e r o viejo", " p i e d r a de toque. . ., v o l u n t a r i a o i n v o l u n t a r i a " , de las baladas p o s t e r i o r e s . C o n tal linaje se empar e n t a r í a , sospecho, e l romance sobre el C a b a l l e r o que m á s de u n i n d i c i o nos permite entrever. E n efecto, C r i s t ó b a l de Castillejo cierra varias estrofas d e " L a fiesta de las chamarras" (¿hacia 1537?) c o n sendos pares de octosílabos tomados de romances o de expresiones proverbiales. E n e l caso e s t á n los dos versos que nos i m p o r t a n , ,, 1 9 20 Caballeros de Medina mal amenazado me h a n , 2 1 pues e l vocabulario de Correas los registra puntualmente, a l par que les a ñ a d e u n a a c o t a c i ó n preciosa: " Á l de O l m e d o " . N o hay r a z ó n para desestimar e l testimonio de C o r r e a s , apoyado e n u n 2 2 23 d a ñ a ; p o r lo mismo, l a designación " e l caballero de Olmedo" no puede fundarse sólo en ella: date de cuando date, l a copla hubo de correr paralela a formulaciones que hicieran notorio que, aun siendo " l a gala de M e d i n a " a l a vez que " l a flor de Olmedo", no se trataba de " e l caballero de M e d i n a " , sino "de Olmedo". Cf. R . MENÉNDEZ PIDAL, Romancero hispánico, t. 2, M a d r i d , 1953, pp. 52-65 (cito de l a p. 52; corríjase l o dicho en l a p. 54, ad nota 56, a l a luz de A . RODRÍGUEZ-MOÑINO, La transmisión de la poesía española en los Siglos de Oro, Barcelona, 1976, pp. 222-224). E . ASENSIO, "Dos romances del tiempo de Felipe I I : l a muerte de Egmont y los amores de Gonzalo C h a c ó n " , HJMH, pp. 65-77, esp. pp. 77, 66. C . de CASTILLEJO, Obras, ed. J . D o m í n g u e z Bordona, t. 2, M a d r i d , 1957, p. 203, vs. 519-520. 22 E d . L . Combet, París, 1967, p. 380 a. Como hace J . SAGE, pp. 18-19, al rechazar l a tesis que propuse en m i primera edición de l a obra de L o p e (1967) y dar por supuesto que u n romance sobre don J u a n de Vivero t e n í a que ajustarse escrupulosamente a los hechos documentados en los papeles de Simancas. M i admirado amigo piensa t a m b i é n que el calificativo de "vieja" aplicado por Correas a l a seguidilla del Caballero no significa "necessarily that it was more than ten or twenty years o í d " (ibid.). pese a l cuidado del Maestro en separarla de " l a nuevas" y en presentarla, con otras, como "ejemplos de las seguidillas v i e j a s . . . , para que no entiendan que es invención moderna" (Arte de la lengua española coste1 9 2 0 2 1 2 3 278 FRANCISCO RICO NRFH, XXIX c o n o c i m i e n t o de l a materia incomparablemente superior a l que hoy nos es hacedero conseguir: los dos octosílabos d e b í a n oírse, e n boca del p r o t a g o n i s t a , e n u n romance sobre e l C a b a l l e r o de O l m e d o . E l p r i m e r o reaparece e n l a tragicomedia de L o p e , y n o e n lugar b a l a d í , sino e n e l desenlace, e n el romance q u e r e c a p i t u l a l a muerte del h é r o e , y a u n precisamente a l iniciarse l a n a r r a c i ó n d e l suceso: 24 L a noche de aquellas fiestas que a l a Cruz de Mayo hicieron caballeros de Medina, para que fuese tan cierto que donde hay cruz hay p a s i ó n . . . 2 5 C o m o reaparece e n el romance q u e e l P r í n c i p e de Esquilache (antes de 1639) d e d i c ó a l a leyenda y donde e l contraste con, e l verso siguiente se d i r í a q u e l o identifica c o m o a c u ñ a c i ó n b i e n nonocida: E n él armado le espera con sus parientes d o n Diego, caballeros de Medina, no en el valor caballeros . 26 E n cuanto a l segundo o c t o s í l a b o citado p o r Castillejo y d i l u c i d a d o por Correas, repite a l a letra u n o de los momentos m á s célebres de las Quejas de doña Lambra ("los h i j o s d e d o ñ a S a n c h a m a l amenzado me h a n " ) , c o n m a ñ a m u y p r o p i a de las baladas d e l siglo x v i insertas e n l a c a t e g o r í a (cf. supra, nota 19) e n q u e presum i b l e m e n t e f i g u r a r í a l a d e l Caballero, " y a q u e los autores, enamorados o empapados [ d e l estilo de los romances viejos], l o prolongaban e n los romances noticiosos n o c o m o remedo simiesco sino como forma e s p o n t á n e a de visión de l a h i s t o r i a " . 2 7 llana, ed. E . Alarcos García, M a d r i d , 1954, p p . 448-450). A m í me cuesta admitir que cuanto u n folclorista tan experto dijo sobre el Caballero sea e r r ó n e o o misleading. L a concordancia de Correas y Lope (véase dos párrafos abajo) descarta que fueran en boca de l a dama, doblada de d o ñ a L a m b r a . Versos 2647 ss. Aquí, como en otros pasajes del romance lopeveguesco, creo perceptible el quiebro entre los factores m á s directamente tomados de la tradición (vs. 2647-9) y l a "glosa" con que los comenta el autor (vs. 2650-1): la "noche" de l a seguidilla, las "fiestas" y " l a Cruz de M a y o " del arranque del baile manuscrito, los "caballeros de M e d i n a " del romance, por u n lado, y, por otro, el juego de palabras del dramaturgo. Apud M . MENÉNDEZ PEÍ. A YO, Estudios sobre el teatro de Lope de Vega, t. 5, M a d r i d , 1949, p. 61. E . ASENSIO, art. cit., p. 66. Justamente en el m á s antiguo "romance noticiero de carácter privado" que aduce MENÉNDEZ PIDAL, loe. cit., p. 53, el protagonista decía: "Caballeros de Castilla, no me lo tengáis a m a l " , con for2 4 2 5 2 6 2 7 NRFH, XXIX IÍACIA "EL CABALLERO DE OLMEDO" II 279 A juzgar por las correspondencias verbales manifiestas en ese m i n ú s c u l o residuo, nuestro p e r d i d o romance estaba en l a encrucijada d e l R o m a n c e r o viejo y los nuevos romances que tanto papel tienen en las versiones teatrales que nos ocupan. Q u e n i n g u n a de éstas ofrezca u n equivalente riguroso y exacto de l a s i t u a c i ó n evocada en los'dos versos en c u e s t i ó n nos b r i n d a , p a r a d ó j i c a m e n t e , u n a evidencia nada d e s d e ñ a b l e . L a comedia a n ó n i m a a c u m u l a truculentas amenazas contra el caballero (valga u n a lindeza de muestra: " . . . u n m i l l ó n me dad de vidas / para que quite otras tantas / a las trifauces gargantas / que m i b i e n h a n devorado"; vs. 1364-7) , pero quienes las profieren, ante l a dama y l a p r o p i a R e i n a , son el " C o n d e i n g l é s " y " R o d u l f o , caballero extranjero", no "caballeros de M e d i n a " algunos (cf. supra, nota 13), que t a m b i é n b r i l l a n por su ausencia en los bailes, manuscrito e impreso. E n l a tragicom e d i a de Lope, en cambio, si no faltan amenazas contra d o n A l o n s o , e l acento se carga c o n mayor fuerza en ser los traidores "caballeros de M e d i n a " , "y que e s t á n en su lugar, / donde todo gallo canta" (vs. 952-3), aunque se les antoje " p a t r i a . . ingrata" (1840). H a y m á s : M i g u e l R u i z era vecino de Olmedo. E l romance, por tanto, y s e g ú n suele o c u r r i r en los relatos de c r í m e n e s (en prosa como e n v e r s o ) , d e b í a de conjugar u n a notable fidelidad en l a n a r r a c i ó n del asesinato c o n l a l i b r e i n v e n t i v a respecto a las causas que l o m o t i v a r o n y las personas que i n t e r v i n i e r o n en él. M i g u e l R u i z h a b í a andado resentido contra d o n J u a n de V i v e r o , pero l a cosa daba poco de sí: es comprensible que buscando u n a e x p l i c a c i ó n m á s sensacional, y a l h i l o de l a antigua r i v a l i d a d entre las dos villas implicadas , se llegara a i n v o l u c r a r e n l a trama a unos borrosos "caballeros de M e d i n a " . A h o r a b i e n : si al achacarles l a c u l p a a éstos L o p e no p o d í a apoyarse en l a historia, n i en l a comed i a a n ó n i m a , n i en los bailes, n o es desatinado c o n c l u i r que se apoyaba en el romance a q u í conjeturado o en u n a fuente ligada 28 2 9 30 3 1 3 2 m u l a c i ó n y asonancia que lo aproximan al fragmento trasmitido por Castillejo; y el tal romance —asimismo perdido— trataba u n incidente ocurrido en Valladolid, con a l g ú n episodio en M e d i n a del Campo (cf. H . del Pulgar, Crónica de los Reyes Católicos, ed. J . de M . Carriazo, t. 1, M a d r i d , 1943, pp. 441-444). Cf. vs. 526-31, 625-9, 1348-52, etc. N o sé, obviamente, si las "amenazas" del romance tienen que ver con el motivo de los agüeros, apuntado en el baile manuscrito y en l a comedia, y esencial en L o p e . Véanse vs. 695-700, 1377-9, 2036-72, etc. so ]\T } y q ¡ á s allá de las historias locales que tratan de don J u a n de Vivero (cf. J . PÉREZ, art. cit., pp. 245-246, y el pról. a m i e d i c i ó n ) , contestes en los hechos y distantes en cuanto a los móviles. 2 8 0 la l i e r m s i Cf. J . PÉREZ, art. cit., p. 249. 32 C o m p . sólo J . SAGE, pp. 91-92. 280 FRANCISCO RICO NRFH, XXIX al romance y distinta de las d e m á s versiones prelopescas que conservamos. T o d a v í a u n a r e f l e x i ó n aboga por la existencia de tal romance. L o p e y e l r i m a d o r o rimadores de 1606 enmarcan l a a c c i ó n en l a E d a d M e d i a , u n o bajo J u a n II, el otro bajo E n r i q u e I I I . ¿Por q u é l a convergencia y l a disparidad? P o r q u e —opino— l a leyenda les llegaba sin precisiones cronológicas, mas por u n cauce c o n aroma de é p o c a : u n romance, donde el regusto medieval del g é n e r o en sí se acusaba por l a d i á f a n a reminiscencia de las Quejas de doña Lambra. ¿ Q u i z á e l o c t o s í l a b o " m a l amenzado me h a n " n o era su ú n i c a deuda para c o n l a venerable balada de raigambre épica? L a rencorosa d o ñ a L a m b r a y, "so faldas del su b r i a l " , las airadas h e r o í n a s de l a epopeya, las damas implacables de los plantos, las voces y gritos femeninos de tanta poesía popular, ¿ p u d i e r o n fundirse en alguna manera c o n la imagen r e a l de l a v i u d a de d o n J u a n e x i g i e n d o venganza y dispuesta a c o b r á r s e l a por sí misma? N o es u n a pregunta arbitraria, pues a u n arquetipo de esa progenie responde en ú l t i m a instancia " l a v i u d a p o r casar" de l a comedia a n ó n i m a y l a briosa enamorada d e l b a i l e manuscrito ( " R e i n e l a venganza / en m i pecho hoy, / m u e r a el h o m i c i d a / escinden (abajo l o veremos) nuestros cuatro textos primarios, que m i b i e n m a t ó " , etc.; vs. 152-9), en las dos familias e n que se Demasiadas interrogaciones similares han de quedar por hoy sin respuesta. N o obstante, l a e x p l i c a c i ó n m á s plausible de los decisivos contactos entre los acontecimientos de 1521 y l a leyenda del Cabal l e r o sigue p a r e c i é n d o m e que reside en el romance evocado por C a s t i l l e j o . S i tuvo u n a cierta d i f u s i ó n n a c i o n a l durante u n par de decenios, en l a segunda m i t a d del siglo —a juzgar p o r l a falta de referencias — p u d o verse relegado a las tierras vecinas a l escena33 34 3 3 Si no c o n t á r a m o s con la cita de Castillejo, cuyo metro y fraseología —en concordancia con otros indicios— hacen pensar mayormente en u n romance, t a m b i é n h a b r í a asideros para conjeturar unas coplas que glosaran o desarrollaran u n villancico sobre la muerte de don J u a n (incluso muy afín a "Que de noche le mataron"), por el estilo de las varias conservadas que parten de la canción "Los comendadores, / por m i m a l os v i " (cf. M . FRENK, " U n desconocido cantar de los Comendadores, fuente de L o p e " , ahora en sus Estudios sobre lírica antigua, M a d r i d , 1978, pp. 221-234). Véase infra, nota 54. Que no porque el suceso careciera de repercusión (como piensa J . SAGE, p. 18: "the 1521 affair was a local issue, not a national scandal likely to reach many ears outside Olmedo or Medina") : en Palencia y Burgos, en Pamplona y V i t o r i a se dictaron provisiones sobre el caso; de Ávila y otros lugares llegaron parientes de don Juan; en Valencia se apresó a dos cómplices de Miguel R u i z "que fueron en el dicho delito"; en la corte, Francisco de los Cobos, el A l m i r a n t e y el Condestable de Castilla se ocuparon del asunto; y el mismo Emperador fue consultado sobre los bienes de " M i g u e l Ruiz, vecino de 3 4 NRFH, XXIX MAGIA "ih CABALLÉftO DÉ O L M E D O ' ' lí 281 r i o d e l c r i m e n , hasta que l a estancia de l a Corte de V a l l a d o l i d , desde 1601 (cf. notas 13 y 49) le r e s t i t u y ó u n a relativa popular i d a d : directamente o, sobre todo, indirectamente, a través de formas literarias m á s a l gusto d e l momento, pero en deuda decisiva con e l romance originario. A l c u a l no cabe confundir, por supuesto, con n i n g u n a de las dos variantes del romance que sirve de c a ñ a m a z o a l baile manusc r i t o y a l baile impreso. Dos variantes, digo, y u n solo romance, pues resulta evidente la sujeción de las dos a u n solo h i l o argum e n t a l , a u n a sola secuencia de motivos, por m á s que el manuscrito se complazca en dilatarlos u n o p o r u n o para animar el espect á c u l o c o n el canto, l a coreografía, la p a n t o m i m a . P e r o ese rosario de cuentas narrativas y descriptivas que las dos desgranan transluce un, m o d e l o y terminus post quem i n e q u í v o c o : e l romancero morisco. Más c e ñ i d o a l a letra el i n i c i o d e l baile impreso (cf. infra, nota 3 8 ) , ambas variantes del romance, s i n embargo, e s t á n por igual construidas con los ingredientes t ó p i c o s de la c o m b i n a t o r i a morisca, y e n particular transidas de ecos d e l ciclo de G a z u l . L a r i v a l i d a d y las amenazas p o r celos; el g a l á n que se lleva los ojos de las mujeres — "a las ventanas", e n los balcones—, al pasear la plaza, triunfar con el r e j ó n y vencer en las cañas, en u n ambiente c o n rica d e c o r a c i ó n de cabalgaduras, armas, vestidos; ' l a s c a ñ a s " que "se vuelven lanzas" (cf. infra, nota 39), y G a z u l que atraviesa c o n una, "a l a m i t a d de l a noche", el cuerpo del pretendiente que h a conseguido a l a dama; l a m a l d i c i ó n de Zaida, "esposa y v i u d a en u n p u n t o " , para que a G a z u l —en perpetuo i r y v e n i r entre ( M e d i n a ) S i d o n i a y Jerez—, de vuelta a su lugar, "en 3 5 Olmedo, . . . p o r q u e m a t ó a traición a don J u a n de Vivero" (apud J . PÉREZ, art. cit., p. 250, nota 34). E n rigor, el único aspecto del baile impreso que carece de equivalente en el manuscrito es la presentación del escudero (vs. 9-12), figura, con todo, cuya función es idéntica en ambas obras (y cf. infra, nota 38, al f i n ) . A su vez, l a ú n i c a viñeta relevante del manuscrito que se echa de menos en el impreso es l a salvación por el Caballero de " u n hombre" al que acosa el toro (vs. 21-36): " u n hombre" que en L o p e resulta ser el asesino del Caballero (vs. 2014 ss.). Aunque el dato confirma en principio el parentesco de Lope y el baile manuscrito —frente a la comedia a n ó n i m a y el baile impreso—, no hay que concederle demasiada importancia, porque los episodios de ese corte eran triviales (véase sólo el romance " A q u e l valeroso moro" en la Novena parte del Romancero general, y L . de Vega, Los Vargas de Castilla, ed. Acad, t. 10, p. 295, o La competencia en los nobles, ed. AcadN, t. 4, p. 284) y porque t a m b i é n en la pieza fechada en 1606 el Caballero salva a su rival, aunque de muy otro lance (vs. 1136 ss.) ; si Lope u s ó ciertos factores de la comedia a n ó n i m a (cf. infra, nota 62), su acierto radica en haber concentrado con agilidad dos motivos independientes: salvar a " u n hombre" del toro, salvar al rival y asesino. S 5 282 FRANCISCO RICO NRFH, XXIX m e d i o d e l c a m i n o " , se le h i e l e l a sangre c u a n d o le salga a l encuentro o t r o r i v a l , ¡y o j a l á quede " c a u t i v o . . . o m u e r t o " ! S o n ésas cir- cunstancias y situaciones d e l r o m a n c e r o de G a z u l 3 6 —y a m e n u d o c o n copiosa e q u i v a l e n c i a en e l resto de l a m a t e r i a morisca— q u e se transparentan a l fondo de los bailes d e l C a b a l l e r o . P o r a h í , e l romance q u e los sustenta se revela c o m o u n a r e e l a b o r a c i ó n d e l viej o romance sobre d o n J u a n de V i v e r o a l a l u z de l a m o d a m o r i s c a tan boyante e n e l ú l t i m o decenio d e l siglo x v i c o m o e l d i b u j o de u n marco, unos personajes de a i r e morisco, para ajustar 3 7 . O mejor dicho: y una acción, a los estereotipos del día el todo relato de l a muerte d e l C a b a l l e r o s e g ú n e l p r i m i t i v o romance de d o n J u a n (quizá en e l b a i l e impreso se aprecia p a r t i c u l a r m e n t e la sutura entre u n a p r i m e r a parte r e n o v a d o r a y u n a segunda parte conservadora) S 8 . ¿ F a v o r e c í a n l a c o n f l u e n c i a ciertos rasgos de ese r o m a n c e o r i g i n a r i o e n los q u e l a r e a l i d a d de 1521 se prestaba especialmente a u n a m o t i v a c i ó n y r e i n t e r p r e t a c i ó n en clave morisca? P o r fijarnos solamente e n u n o de los elementos apuntados e n e l c i c l o de G a z u l , recordemos q u e a d o n J u a n le m a t a r o n "de u n a g r a n lanzada". Esa lanzada, vista c o n l a ó p t i c a 3 6 del celebérrimo m o t i v o de que "las Aparte l a muestra de l a nota 38, baste remitir en conjunto a los textos coleccionados por D u r a n en BAE, t. 10, n ú m s . 29-48, y a l análisis de d o ñ a MARÍA GOYRI, en NRFH, 7 (1953), pp. 403-416. U n a ú t i l ojeada a l ciclo morisco, con bibliografía, da recientemente A . CARREÑO, E romancero lírico de Lope de Vega, M a d r i d , 1979, p p . 55-116. 37 T a m b i é n refleja los hábitos del romancero morisco l a prolijidad con que l a comedia a n ó n i m a , en e l acto I I , se entretiene en tratar e l sarao, los toros y las cañas, sin llegar a integrar esas estampas en l a acción central, como sí hace Lope con las que mantiene (cf. supra, nota 35, al f i n ) . 3 Las reminiscencias moriscas son fuertes desde el mismísimo incipit ("A jugar cañas en l u n e s . . . / muy galán parte a M e d i n a . . . " ) , calco d e l cliché usado para Gazul ( " A jugar cañas a Gelves", n ú m s . 37, 42; "se parte Gazul a Gelves / contento a jugar las cañas", n ú m s . 40, 43), y c o n t i n ú a n con préstamos literales ( " m i l damas a las ventanas", "en u n bayo y cabos negros", vs. 15, 18; "dejando en cada balcón, / m i l damas amarteladas", "de cabos negros y baya", Duran, n ú m . 88, sobre Muza) y deudas de disposición y contenido (" y en llegando a l a ventana / de d o ñ a Elvira Pacheco, / besa l a tierra el caballo / e n señal de su respeto", vs. 21-24; "haciendo que se arrodille / y el suelo en su nombre bese", n ú m . 37, sobre Gazul, con abundantes análogos) , etc., etc. Pero las reminiscencias moriscas desaparecen en cuanto el Caballero sale para Olmedo; y precisamente es a h í donde e l baile impreso (tras cambiar de asonancia) y el manuscrito se reconocen con singular claridad como variantes de u n mismo texto, por encima de las formulaciones peculiares a cada uno. Cf., por ejemplo (impreso, vs. 68-72: "Vuelve el escudero triste, / lleno de mortales ansias, / a M e d i n a con l a nueva, / y así le dice a su dama: / «Esta n o c h e . . . » " ; manuscrito, vs. 119-23: " E l escudero se escapa / y a M e d i n a d i o [da HS] l a vuelta; / entra en casa de su dama, / d á n d o l e estas tristes nuevas: / «Esta n o c h e . . . » " ; y comp., respectivamente, vs. 64-7, 76-83, con 115-9, 141-52. 8 NRFH, XXIX HACIA " E L CABALLERO DE OLMEDO " II 283 3í) c a ñ a s se vuelven lanzas" , b i e n p o d í a i n c i t a r a poner los antecedentes d e l c r i m e n en e l esplendor de unas fiestas (y. tanto m á s cuanto eran famosas las de M e d i n a y t o d a v í a a finales de siglo se guardaba m e m o r i a de las proezas taurinas que allí h a b í a realizado a l g ú n caballero, en 1531, para a d m i r a c i ó n de " l a E m p e r a t r i z e las d a m a s " ) . N i q u é decir tiene que si d o n J u a n regresaba efectivamente de unos festejos de c a ñ a s y toros, o si e l antiguo romance así l o contaba, l a c o n j u n c i ó n c o n los arquetipos moriscos sería a ú n m á s tentadoramente c ó m o d a . V e n g o hablando de u n solo romance —el esqueje de u n a balada sobre d o n J u a n de V i v e r o , trasplantado a u n j a r d í n morisco— e n tanto c a m a ñ a z o y sustento de los dos bailes. N o sería imposible que ese romance se identificara en buena m e d i d a c o n el baile i m preso, e n c u a l q u i e r caso muestra de u n estadio anterior a l manuscrito e n l a e v o l u c i ó n de l a leyenda: y ello, p o r l a p r e s e r v a c i ó n de a l g ú n significativo dato h i s t ó r i c o (el a r m a h o m i c i d a es a ú n u n a l a n z a ) , p o r e l mayor apego a los dechados literarios (cf. notas 38 y 3 9 ) , p o r l a sencillez de l a estructura, frente a l a complejidad d e l baile m a n u s c r i t o . S i n embargo, tengo p o r m á s probable que manuscrito e impreso, cada u n o p o r su lado, sigan los pasos de u n a fuente c o m ú n : otro baile —hoy perdido—, cuyo h i l o conductor h u b o de ser e l romance a l q u e manuscrito e impreso se sujetan e n l a n a r r a c i ó n ; otro baile, que i n c l u í a ya fundamentalmente, a l a altura de las mismas cotas de l a n a r r a c i ó n , los mismos injertos lírico-co40 41 42 3 9 A u n q u e l a idea es frecuente en los romances moriscos, l a acuñación famosa (cf. sólo H . E . BERGMAN, NRFH, 15, 1961, p. 237 y nota 20) procede del romance de M u z a (Duran, n ú m . 88) cuyos versos iniciales ("Afuera, afuera, aparta, aparta, / que entra e l valeroso M u z a / cuadrillero de unas cañas") se cantaban también en el baile impreso (vs. 48-51: "...que entra el g a l á n d o n Alonso / cuadrillero de unas cañas") y en el manuscrito (".. .qué entra el galán don Alonso, / jugando en M e d i n a Cañas"; vs. 41-43, aparato crítico, e introducción, p. 331), en este ú l t i m o ya con mayor cambio respecto al original. C f . J . B . AVALLE-ARCE, ed., Las memorias de Gonzalo Fernández de Oviedo, t. 2, Chapel H i l l , 1974, pp. 531-532, y L u i s ZAPATA, Miscelánea, CL, en MHE, 11, p p . 270-272; y comp. l a comedia a n ó n i m a , vs. 1410-20. S i p r e t e n d i á r a m o s colocar el baile manuscrito en cabeza de las cuatro versiones que a q u í consideramos, tropezaríamos con el absurdo de que el baile impreso y l a comedia a n ó n i m a —dependientes del manuscrito, dentro de tal hipótesis— reemplazaran l a lanza histórica por las escopetas imaginadas y luego Lope, e l autor m á s tardío, volviera a inventar l a p ó l v o r a . . . N o , l a substitución de l a lanza por la. escopeta (para hacer el crimen m á s indigno: cf. supra, nota 9) condice plenamente con el proceso de novelización por el que p a s ó l a muerte de d o n J u a n y, en concreto, con e l prurito amplificatorio y refundidor patente en e l baile manuscrito. Véase el artículo de R i t a Goldberg citado en I (p. 330, nota 5 ) , especialmente p p . 68-69. 4 0 4 1 4 2 NRFH, XXIX fRANCÎSCO RICO m 4 3 r e o g r á f i c o s que r e p i t e n m a n u s c r i t o e i m p r e s o . P e r o tales injertos, y prácticamente por igual orden, t a m b i é n están presentes e n la c o m e d i a a n ó n i m a : de m o d o u n poco d i f u m i n a d o —aunque cierto—, casi p o r v í a de a l u s i ó n o de t r i b u t o inconsciente a u n de suerte que cencias de del resultan baile, perfectamente mientras el baile explicables no modelo como se deja explicar 4 4 ; reminisa partir ellos. A m i ver, esta ú l t i m a c o n s i d e r a c i ó n descarta l a p o s i b i l i d a d q u e l a c o m e d i a sea l a fuente d e l b a i l e i m p r e s o pa, s i n embargo, frente a l m a n u s c r i t o 4 5 de , c o n e l que se agru- (y l a pieza de L o p e ) . Tam- p o c o creo v e r o s í m i l q u e e l b a i l e impreso sea l a fuente de l a c o m e d i a : falta e n él c u a l q u i e r referencia a l a venganza de l a dama, y s e r í a demasiada casualidad q u e el m a n u s c r i t o y l a c o m e d i a — a p a r t á n d o s e en el importante detalle d e l a r m a d e l crimen— c o i n c i d i e r a n en 4 3 E n el baile impreso, esos injertos son cuatro: 1) una coplilla taurina ( " ¡ U c h o ho, ucho ho, hucho ho, / torillo hosquillo, / [ucho ho, torillo, torillejo,] / toro hosco, vente a m í , / vente a m í , que a q u í te espero!", vs. 29-32 y 39-43), de l a que se conocen diversas variaciones desde mediados del siglo x v i (véase sólo J . ROMEU FIGUERAS, "El Toro, ensalada poético musical i n é d i t a " , cit., en I, p. 332, nota 10, p p . 31-33, 58, y " U n a nueva versión de l a ensalada El Toro", id., p . 169); 2) e l principio del romance de Muza, vs. 48-51 (cf. supra, nota 3 9 ) ; 3) "Esta noche le m a t a r o n . . . " (vs. 72-75); 4) u n a adaptación ("Ay, d o n Alonso, / m i noble señor, / caro os ha costado / el tenerme amor", vs. 80-83) del antiguo cantar " R e y d o n Alonso, / rey m i s e ñ o r " (véase J . M . A L Í N , El cancionero español de tipo tradicional, M a d r i d , 1968, n ú m . 283, pp. 480-481, y añádase l a cita que trae el cancionero de Pedro de Orellana, descubierto por Eugenio Asensio y ahora publicado en l a revista Poesía, 1980, n ú m . 9, p. 1146). E l baile manuscrito introduce asimismo 1) unos versillos taurinos (25-9) de igual linaje que en el impreso (cf. sólo J . ROMEU, "El Toro..", pp. 33, 48, y, por ejemplo, el villancico V I I en el pliego suelto de 1670 reimpreso por A . PÉREZ GÓMEZ, Relaciones poéticas sobre las fiestas de toros y cañas, I V , Cieza, 1972); 2) en HS, una adaptación del principio del romance de M u z a (cf. supra, nota 39) que RM (vs. 41-43), reduce por u n lado ("Aparta, aparta, / afuera, afuera") y por otro complementa con u n "adarga, adarga" que p o d í a remitir a l bailecillo así designado en otras fuentes (vgr. NBAE, 17, p. c c l x i x ) ; 3) "Esta noche...", con glosa (vs. 123-140); 4) " A y , mi d o n Alonso, / ay, m i señor, / caro te cuesta / el tenerme amor", con desarrollo 4 4 (vs. 148-163). E l injerto 1) del baile impreso se corresponde con el "ucho h o . . . " de la comedia (pp. 122, 186-187); y nótese l a acotación a l verso 1435), y el 2) con su "aparta, aparta" (pp. 123, 189); el equivalente de 3), evocado antes de forma m á s ligera (pp. 88, 100, 122, 124), no comparece con el diseño del villancico hasta l a p. 134 ("... de l a gala de M e d i n a / y del que fue flor de O l medo") , aunque sólo se da í n t e g r a m e n t e a l final del acto III, p. 164 (pero en versión distinta que en el baile: "Que de noche lo mataron...") ; en cuanto a 4), e l " A y , m i Alonso" de l a dama (p. 152), paralelo al " A y , m i señor" del escudero (p. 134), se extiende en los " A y , d o n Alonso, ay, amigo", " A y , d o n Alonso, ay amar", de l a segunda redacción del desenlace (p„ 2 0 3 ) . Cf., en cambio, J . SAGE, p. 22. 4 5 NRFH, 285 HACIA "EL CABALLERO DE OLMEDO" II XXIX a ñ a d i r l a p o r su cuenta, o, mejor d i c h o —con m i planteo—, en restit u i r ese rasgo (con fundamento histórico) que presumiblemente cerraba e l p r i m i t i v o romance en t o r n o a l a m u e r t e de d o n J u a n de V i v e r o . U n a e v i d e n c i a sí se m e ofrece c o n f i r m e z a : n i n g u n o de los tres textos ahora en c u e s t i ó n —baile impreso, baile manuscrito, c o m e d i a a n ó n i m a — basta por sí solo a d a r r a z ó n de los dos restantes, y ú n i c a m e n t e s u p o n i e n d o q u e se le c o n t a m i n a r a c o n otros materiales cabe achacar a l b a i l e impreso u n papel substancial e n d i f u s i ó n de l a leyenda d e l C a b a l l e r o . A s í las cosas, se d i r í a la justifi- cado suponer q u e e n l a r a í z de los tres textos hay u n baile —perdido e n su f o r m u l a c i ó n originaria— que r e f u n d í a el primitivo romance sobre d o n J u a n de V i v e r o e n otro romance cortado s e g ú n los patrones moriscos y aderezado c o n injertos lírico-coreográficos. Por- que, a d e m á s , son m a y o r m e n t e bailes los que nos conservan l a etapa prelopesca e n e l i t i n e r a r i o de l a l e y e n d a 4 6 y era frecuente 4 7 bailes se c o m p u s i e r a n a p a r t i r de u n r o m a n c e ; m e n t e " e l romance que b a i l a r o n unos que los p o r q u e precisa- representantes" se reputó e n e l s i g l o x v n p r i n c i p a l responsable de las tergiversaciones i n t r o ducidas e n l a h i s t o r i a de d o n J u a n 4 6 4 8 ; y porque, en analogía no D e l manuscrito circularon cuando menos cuatro copias (véase I, p. 330), a m é n de u n a parodia (cf. supra, nota 9 ) . Q u e el impreso transmitido en texto ú n i c o y en u n volumen publicado en 1617 —mientras el manuscrito se halla ya en u n cancionero de 1615—, esté m á s cerca d e l arquetipo se me antoja u n oportuno aviso de las precauciones que ha de adoptar el estudioso de nuestro tema. Para los romances nuevos hechos bailes, véase en especial el trabajo de R . Goldberg aducido arriba (supra, nota 4 2 ) . E n El Fénix de España Lope de Vega... Séptima parte de sus comedias..., M a d r i d , 1617, los dos bailes que a c o m p a ñ a n a l del Caballero (apud E . GOTARELO, Colección de entremeses.. NBAE, t. 18, p p . 489-491) comparten con é l l a i n t e n c i ó n o e l pretexto histórico-noticieros: uno, sobre l a embajada del D u q u e de Mayenne ("la gala de Francia / y flor de H u m e n a " ; cf. M . BATAILLON, Varia lección de clásicos españoles, M a d r i d , 1964, p. 334); otro, sobre la toma de Valencia por don Jaime e l Conquistador ("Después de estar vitorioso / de los moros de Valencia. . . " ) ; excelente muestra de que los bailes no es disocian n i de los metros n i de los motivos del romancero en l a segunda mitad del Quinientos. E n las Memorias y recuerdos del poder tan grande que tuvo la Ilustre Villa de Medina del Campo, exhumadas por E . J u l i a (cf. supra, nota 4 ) , p. 14, se lee: " T a m b i é n me pareció poner, en este cerco, de l o que trata el romance tan sabido del Caballero de Olmedo, para dar a entender que l a muerte de este caballero, d o n J u a n de Vivero, que dice el romance ' l a gala de Medina* y ' l a flor de Olmedo', no fue por celos de d o ñ a E l v i r a Pacheco como dice el romance que bailaron unos representantes, porque fue muy diferente". A u n que a q u í se distinguen " e l romance tan sabido", el "que d i c e . . . , ' l a gala de Medina' por u n lado, y, por otro, " e l romance que bailaron unos representantes", no es imprescindible entender que las dos primeras menciones remitan al romance primitivo: pueden simplemente referirse a l a seguidilla, con l a misma laxitud en el empleo de l a palabra "romance" que en el verso 566 4 7 4 3 286 NRFH, XXIX FRANCISCO RICO despreciable, en, seguida comprobaremos que L o p e se i n s p i r ó en el b a i l e manuscrito. La perspectiva de ese b a i l e p e r d i d o —cuyo m á s cercano descen- d i e n t e se h a l l a e n e l impreso— d a p i e a u n p a r de conjeturas sobre l a s e g u i d i l l a que hasta ayer s u p o n í a m o s atestiguada p o r A n t o n i o de Cabezón y que hoy n o descubrimos hasta e l f i l o de si los otros injertos l í r i c o - c o r e o g r á f i c o s 4 9 1 6 0 0 . Pues d e l b a i l e a c o m o d a n a las cir- cunstancias d e l C a b a l l e r o unas piezas preexistentes n o nacidas e n t o r n o a d o n J u a n de V i v e r o , ¿ p o r q u é n o e s t a r á e n i g u a l caso l a s e g u i d i l l a "Esta noche l e mataron"? despedía & 0 Si el " A y , d o n Alonso" e l b a i l e teatral es u n a d i á f a n a adaptación que de l a danza 5 1 de l a tragicomedia de Lope (cf. m i nota ad loe.); casi otro tanto cabe apostillar respecto al "romance" citado en El Caballero de Olmedo burlesco (1651) de Monteser (BAE, t. 49, p . 170) y que a h í seguramente designa a l tiempo a l a seguidilla y a l baile impreso (recordado éste en u n a versión que, en a r m o n í a con cuanto llevamos observado sobre l a trayectoria de nuestros bailes (cf. supra, notas 38 y 39), va alejándose de los modelos moriscos: "Para salir a los toros / l a víspera de San Pedro, / vistiéndose está en Medina, / el Caballero de Olmedo", p . 167a). 4» Pese a l a sugerencia de W . L . FICHTER, en HR, 14 (1946), p. 265, l a d o c u m e n t a c i ó n m á s antigua no es l a parodia de El santo negro Rosambuco, Acad, t. 4, p . 375: "Yesta noche le mantaron / a l a Cagayera, / quen langalan den M i e l d i n a , / l a flor de O m i e l a " . S. G . MORLEY y C . BRUERTON, Cronología de las comedias de Lope de Vega, M a d r i d , 1968, p . 393, ponen l a obra antes de 1607: en 1604 o incluso "mucho" m á s a t r á s . . . Pero E . TERNI A R A GONE, Studio sulle "comedias de santos" di Lope de Vega, Messina-Firenze, 1971, p . 176, nota 313, muestra que no cabe situarla antes de 1606. N o salimos, pues, de 1606, y, sin embargo, e l habérnoslas con u n a parodia nos garantiza el conocimiento previo —y amplio— de l a seguidilla. L o s indicios cronológicos convergen: si l a seguidilla —según propongo-- surge del baile dramático, éste es posterior a los romances moriscos " P o r l a plaza de Sanlúcar" y "Afuera, afuera" (Duran, n ú m s . 37 y 88; cf. supra, notas 38 y 39), y aun parece probable que e l romance sobre d o n J u a n , en que se inspira hubiera quedado olvidado en Valladolid hasta que l a Corte se instaló allí. A l respecto, adviértase n o sólo e l substrato vallisoletano de l a comedia a n ó n i m a (cf. supra, notas 12 y 13), sino t a m b i é n l a coincidencia de que u n tema de aquellos parajes se luciera famoso justamente cuando V a l l a d o l i d era l a capital de E s p a ñ a ; que de ese p e r í o d o , con llamativa concentración, datan las primeras referencias a l a seguidilla: en Covarrubias (cf. infra, nota 52), en l a comedia a n ó n i m a , en El santo negro Rosambuco, en e l borrador de l a Fastiginia (cf. supra, nota 13). 9 0 "Esta noche" dice l a versión m á s madrugadora (El santo negro Rosambuco, Covarrubias), confirmando l a prioridad del baile, donde e l demostrativo tiene toda su fuerza, d i l u i d a a l independizarse l a seguidilla: de a h í que l a t r a d i c i ó n tendiera a limar esa aspereza inicial, substituyendo "Esta" por " Q u e de" (ya e n l a comedia a n ó n i m a ) o " D e " (en Correas), aunque l a celebridad del baile escénico mantuviera e l predominio del "Esta" primitivo (véanse las citas reunidas en el p r ó l o g o a m i e d i c i ó n ) . Escribo "danza", a q u í y en adelante, para evitar confusiones con el 5 1 NRFH, X X I X HACIA "EL CABALLERO DE OLMEDO" II 287 " R e y d o n A l o n s o " , ¿ n o a d a p t a r á t a m b i é n " E s t a noche le m a t a r o n " una tonada largamente conocida, r e e m p l a z a n d o l a vieja letra otra adecuada a l a leyenda d e l C a b a l l e r o (y q u i z á c e ñ i d a al lenguaje de a l g u n a h i j u e l a p o é t i c a d e l suceso de C o v a r r u b i a s nos garantiza q u e por incluso 1521)? h a c i a el p r i m e r l u s t r o d e l Seis- cientos nuestra s e g u i d i l l a era u n a danza de a m p l i a d i v u l g a c i ó n , c o n f i s o n o m í a p r o p i a , en l í n e a c o n " e l b a i l e d e l rey d o n entre otros h a b í a u n o que t e n í a este n o m b r e , p o r Alonso, ser l a que canción del d i c h o rey, como l a gallarda, los gelves y otros bailes, el C a b a llero, e l v i l l a n o de Caballero» los cantarcillos: y «Al v i l l a n o , « E s t a noche le m a t a r o n / 5 2 ¿ q u é le d a n ? » , e t c é t e r a " . ¿Cómo al una danza de tal í n d o l e p o d í a salir de u n r o m a n c e o de u n p l a n t o sobre d o n J u a n de V i v e r o , p r o b a b l e m e n t e arrinconados e n l a r e g i ó n de Valladolid? ta- ñer" 5 3 Todo poema s e r v í a "ansí para b a i l a r c o m o para , e n l a E s p a ñ a de entonces, desde luego, y e n p r i n c i p i o i m p i d e que se d i f u n d i e r a una danza l o c a l M nada , p a r t i c u l a r m e n t e tras la llegada de l a C o r t e a las riberas d e l Pisuerga. N o obstante, confieso que me atrae m á s l a e v e n t u a l i d a d de p o p u l a r a comienzos d e l siglo x v n fuera u n a que la seguidilla tan l e t r a —tradicional o "baile" teatral, desatendiendo la distinción del Siglo de O r o entre baile y danza estrictamente coreográficos (cf. E . COTARELO, NBAE, 17, p. clxv; R . MENÉNDEZ PIDAL, Romancero hispánico, t. 2, p . 101, nota 64; J . SAGE, p. 16); la seguidilla del Caballero d e b i ó de ser m á s danzada que bailada. Tesoro de la lengua castellana o española, ed. M . de Riquer, Barcelona, 1943, p. 185, s. v. "bayle"; Covarrubias "redactaba l a obra continuamente, u n a letra tras otra", y el 26 de noviembre de 1606 llegó a l a voz "Catalina", alcanzando así, aproximadamente, el primer tercio del Tesoro, listo para la impresión en 1610 (Riquer, p . v i i i ) . P e r m í t a s e m e decirlo con el pliego suelto reimpreso junto con el Cancionero de galanes ["en el cual se contienen muchos romances y glosas", etc., "para bailar, danzar y tañer"] y otros rarísimos cancionerillos góticos, Valencia, 1952, p r ó l . de M . Frenk A l a torre. 54 N i siquiera es lícita descartar que las secuelas poéticas de l a muerte de don J u a n tuvieran que ver en a l g ú n momento con las "danzas castellanas que llaman historias", en las cuales "escríbese primero en u n desaliñado romance el suceso que [los rústicos] quieren representar, antiguo o moderno, en forma de relación. Éste le va cantando u n músico en voz alta y clara, de forma que le perciba el auditorio, y, conforme va nombrando los personajes, se van ellos introduciendo a l a scena, vestidos con l a mayor propriedad que pueden y enmascarados como los antiguos histriones. N o representan n i articulan palabra alguna, pero con acciones y gestos... van ellos significando cuanto el músico canta y haciendo cada personaje los movimientos que le tocan del suceso que se va c a n t a n d o . . . " (F. BANCES CAN DAMO, The airo de los theatros, ed. D . W . M o i r , Londres, 1970, p. 124, y cf. 1 0 ) ; véase a ú n R . MENÉNDEZ PIDAL, Romancero hispánico, t. 2, pp. 98-100 (don R a m ó n , en l a nota 63, menciona el baile impreso, y en el texto trata del "Conde Claros" como danza romancística: y es el caso que el principio de éste se evoca en los versos 60-61 de a q u é l ) . 5 2 5 3 288 FRANCISCO RICO NRFH, XXIX no, entera o parcialmente— aplicada a u n a m ú s i c a —de danza o n o que h a b í a corrido c o n otro texto: l a criatura así engendrada —"viej a " , y c o n razón, para Correas ~ p u d o ponerse p r o n t o de moda, c o n l a letra n u n c a o poco o í d a , gracias a l a f a m i l i a r i d a d de l a m ú s i c a y a l é x i t o d e l baile d r a m á t i c o d e l C a b a l l e r o . S i fue esa l a s i t u a c i ó n , si l a danza "Esta noche le m a t a r o n " recrea, actualiza y devuelve a l a c i r c u l a c i ó n u n a pieza anterior, r á p i d a m e n t e se nos ocurre de d ó n d e p o d í a v e n i r l a m ú s i c a u t i l i zada. A l mediar e l Q u i n i e n t o s , e l "canto d e l caballero" ( s e g ú n trae C a b e z ó n ) se o í a c o n las letras " D e c i l d e a l caballero / que n o n se queje" y " P o r v i d a de mis ojos, / e l caballero" (cf. supra, nota 1 ) . A l empezar e l Seiscientos, hemos visto que, entre "otros bailes", " e l C a b a l l e r o de los cantarcillos" era "Esta noche le mataron (acl n o t a 52).. Pero, a falta de precisiones como l a de Covarrubias, n o siempre que alguien "baile y c a n t e . . . a l son d e l C a b a l l e r o " hemos de entender que tiene e n mente las palabras "Esta noche le mataron". Antes b i e n , cuando en 1612 e l Baile d e l D u q u e de H u m e n a (cf. supra, nota 47) hace sonar p r i m e r o 5 5 5 6 ¿Cómo queda el sol de España, el caballero, y l a Infanta, ya m i Reina, por quien muero? y después }Qué bien cantan y bailan las zagalejas, a la gala de Francia y flor de Humena!, parece que u n a sola m ú s i c a se desdobla en dos coplas modeladas sobre dos de los varios temas literarios c o n que en l a época se entonaba: 5 5 A l igual que para l a comedia a n ó n i m a y para Lope, a juzgar por l a insistencia en explicar cómo fue concebida en la Edad M e d i a (cf. arriba, p. 280, pero comp. J . SAGE, pp. 16-17). Así en el Auto de los desposorios de la Virgen de Juan Caxes (Oeuvres dramatiques, ed. L . Rouanet, Macón, 1901 [extracto de l a RHi, 8], p. 8 8 ) ; la "copla" que a h í se baila " a l son del Caballero" dice: " E a , n i ñ a de mis ojos, / duerma y sosiegue, / que a l a fe que venga el coco / si no se duerme"; l o cual se acerca obviamente menos a "Esta noche. . . " que a "Decilde al caballero / que n o n se queje, / que yo le doy m i fe / que non le deje" (repárese sólo en l a asonancia y en l a estructura del ú l t i m o verso). E l Auto se repres e n t ó en 1609. 5 6 NRFH, XXIX HACIA "EL CABALLERO DE OLMEDO " II 289 Por vida de mis ojos, el caballero, por vida de mis ojos, que bien os quiero . 5 7 Que de noche le mataron, al Caballero, a la gala de Medina, la flor de Olmedo . 5 8 Así, n o nos l a h a b r í a m o s c o n " l a casual m e n c i ó n de u n caballero [en « P o r v i d a de m i s ojos» y « D e c i l d e . . . » ] y u n a curiosa coincidencia m é t r i c a entre l a pieza de C a b e z ó n y "Esta noche le mat a r o n " : l a tal m e n c i ó n a c a r r e a r í a q u e l a m e l o d í a de " P o r v i d a de m i s ojos" y " D e c i l d e a l caballero" se empleara para "Esta noche le m a t a r o n " (donde tampoco sería r a r o q u e se h u b i e r a zurcido a l g ú n retazo verbal de l a balada d e l C a b a l l e r o de O l m e d o —si no de u n a endecha sobre d o n Juan— r e f u n d i d a e n e l resto d e l baile teatral). L a m o d e r n i z a c i ó n afortunada de u n a vieja m ú s i c a , el encanto de u n a coreografía y e l garbo de unos cómicos, l a fascin a c i ó n ante u n r o m á n t i c o caso de amor y muerte, seguramente h i c i e r o n q u e m e d i a E s p a ñ a n o tardara e n danzar e l "canto d e l C a b a l l e r o " , " a l son d e l C a b a l l e r o " . . . , , m 6 0 6 1 V o l v a m o s los ojos a l c a m i n o andado hasta a q u í . N o s h a n salido al encuentro —o hemos perseguido nosotros— u n romance en torno a l a m u e r t e de d o n J u a n de V i v e r o , u n baile d r a m á t i c o —en contin u o crecimiento— q u e l o disfraza a l a morisca, u n a seguidilla que gana v i d a y danza propias, u n a comedia de padres oscuros y r u i n c o n d i c i ó n . . . A l f i n , alrededor de 1620, L o p e . ¿ Q u é c o n o c í a L o p e 5 7 Apud J . M . ALÍN, El cancionero español de tipo tradicional, n ú m . 325, pp. 501-502. 5 8 Esa es l a forma vuelta a lo divino por L o p e en e l Auto de los cantares, Acad, t. 2, p . 411. 5 9 M . FRENK, art. cit. en nota 1, p. 104. «° A m é n de l a afinidad que se establecía al contemplar a l de Olmedo " i n the literary convention of the amorous caballero" (J. SAGE, p. 4 3 ) . Q u e tiene "indeed something of the style of an o í d bailad about i t " (SAGE, p . 1 6 ) . P o r supuesto, no hay medio de saber q u é modificaciones se h a r í a n para adecuar l a pieza (o e l " R e y d o n A l o n s o " inmediato) a los nuevos gustos musicales (cf. ib id.), n i cómo se l a m a n i p u l a r í a para "ritmar los movimientos" de nuestra danza (recojo u n a frase de J . CASTRO ESCUDERO, "Bailes y danzas en el teatro de L o p e de Vega" [2], LNL, 1961, n ú m . 156, p. 6 0 ) . 6 1 290 FRANCISCO RICO de c u a n t o hemos entrevisto? T o d o NRFH, XXIX (y m á s ) . P e r o n o todo l o cono- c í a p o r i g u a l , n o todo l o t e n í a presente en l a m i s m a m e d i d a . S i e n 1607 v i o en M a d r i d l a c o m e d i a de marras por recordarla 6 2 , hacia 1620 hizo menos (en a l g ú n episodio o p e q u e ñ o acierto) que por ol- v i d a r l a deliberadamente (así en l a entera, i n c o m p o r t a b l e venganza de l a " v i u d a p o r casar"). E n c a m b i o , n o etapa m á s t a r d í a en el desarrollo d e l d u d ó en baile: arrimarse a l a e l texto manuscrito ahora editado. D e l a r r a n q u e al desenlace, en efecto, diversos rasgos o b l i g a n a agrupar el baile manuscrito c o n El Caballero de Olmedo lope- veguesco, frente al baile impreso (y l a c o m e d i a a n ó n i m a ) . E m p i e z a éste, así, s i t u a n d o l a a c c i ó n en Pedro" (vs. mayo" (v. 3) C r u z de 63 "un 1-2) , mientras a q u é l lunes / la pone de l a octava de "por Santa C r u z Mayo" (vs. 1305, 1387, 2648, y cf. supra, e l m a n u s c r i t o y en l a tragicomedia, " c o n mas de últimos fuego" 0 4 de y L o p e c o n c u e r d a en e n m a r c a r l a en las fiestas "a l a nota 25). el i m p r e s o y en l a comedia, e l c r i m e n se ejecuta c o n u n a en San (véase nota 9 ) . Pero de En "lanza"; escopetas", c o n la coincidencia * los "ardos se p r o l o n g a en ese m o m e n t o d e l c l i m a x . P o r q u e , si am- 6 2 Como discretamente propone N . D . Shergold, art. cit. en nota 12, p. 280 (en cambio, Lope no pudo conocer "the printed edition", posterior a 1626); los argumentos del prof. Shergold y mis propias observaciones me deciden, cuando menos, a aceptar el criterio bien empleado por J . Sage de establecer sistemáticamente "a comparison between the two plays" (p. 23). E n el prólogo a m i nueva edición de la tragicomedia repaso sucintamente las deudas y las aportaciones de Lope, a l a luz de los materiales accesibles en este momento. L a comedia no se pronuncia respecto al mes, pero sí en cuanto al día de la semana, en u n verso que calca el diseño del impreso (cf. supra, nota 38) : "a torear salió u n martes" (v. 2811). Véase a ú n supra, nota 35, y adviértase que el manuscrito y Lope se aproximan en tanto que niegan a l a dama el nombre de Elvira Pacheco que le dan el impreso, la comedia y otras fuentes (cf. sólo nota 48). Cabe dudar si L o p e v i o o no la comedia a n ó n i m a , y preguntarse cómo l a recordaría, pero e l baile impreso salió en 1617 en la Séptima parte de sus comedias, y es difícil que no le incitara a leerlo el sub-epígrafe que a h í llevaba: "Compuesto por L o p e de Vega". L a a t r i b u c i ó n es evidentemente falsa, como bastaría a garantizar el par de diferencias recién indicadas; pero t a m b i é n es harto comprensible (pese a J . Sage, p. 21), no ya por mercantil deseo de prestigiar el producto, sino p o r lo poblado que el texto estaba de ecos de "Por la plaza de Sanlúcar", "Afuera, afuera" y otros romances moriscos ahijados a L o p e (cf. A . CARREÑO, loe. cit., en nota 36). L a irritación que le causaron las partes Séptima y Octava es perfectamente conocida: se a p r e s u r ó a sacar él mismo la Novena y a protestar —escribe en el prólogo— de " l a crueldad con que despedazan m i o p i n i ó n algunos intereses". Pues bien, su tragicomedia de hacia 1620 ¿no será —en parte— una reacción frente a l a atribución de 1617, una forma de rechazarla mostrando lo que él p o d í a hacer con el tema del apó6 8 6 4 ? NRFH, X X I X HACIA " E L CABALLERO D E O L M E D O " II 291 bos subrayan l a v i l l a n í a de r e c u r r i r a tales armas, ambos convergen asimismo e n l a manera de glosar l a seguidilla —para entonces ya célebre— en q u e es c o m p r i m í a l a leyenda d e l C a b a l l e r o : c o n estrofas de i d é n t i c a estructura (cuatro versos seguidos de los tres finales d e l villancico) , s e g ú n e l antiguo m o d e l o de " l a c a n c i ó n hecha de est r i b i l l o y coplas glosadoras"; c o n u n a t é c n i c a arcaizante q u e M a r g i t Frenk, a l h a l l a r l a e n nuestro baile manuscrito, h a juzgado supervivencia de h á b i t o s de a n t a ñ o y h a relacionado c o n los modos de glosar "Decilde a l caballero" y " P o r v i d a de m i s ojos". E l i n t e r é s d e l i n é d i t o p u b l i c a d o e n e l presente e s t u d i o , s i n embargo, reside fundamentalmente e n probarnos q u e l a t r a d i c i ó n del C a b a l l e r o le llegaba a L o p e m á s elaborada de l o q u e ciertos incautos h a b í a m o s c r e í d o . L a comedia a n ó n i m a nos i n v i t a a contemplar l a obra maestra lopeveguesca como resultado de u n trabajo de poda y desbroce: e l baile manuscrito nos l a revela como c u l m i n a c i ó n —genial— de u n proceso. L o p e , c o n todo, n o sólo desechaba los malos ejemplos de l a u n a y, sensible a l a m o d a , aceptaba varias novedades d e l otro: t a m b i é n se remonta a fuentes anteriores, hasta rescatar elementos d e l p r i m i t i v o romance sobre d o n J u a n ( q u i é n sabe c u á n t o s a d e m á s de u n verso entre dos conservados). Y c o n 6 5 6 6 67 crifo? y, entonces, el abandono del hombre de E l v i r a Pacheco ¿denotará u n deseo de marcar distancias respecto al baile impreso? E n cualquier caso, sospecho que el romance primitivo sobre d o n J u a n no traía los nombres de los protagonistas: e l propio héroe sería simplemente " e l caballero de Olmedo" (cf. supra, nota 18) o " u n caballero de Olmedo" (como en e l estadio R M del manuscrito, 1) ; seguramente fue el baile originario quien l o bautizó como d o n Alonso, p o r adaptar l a danza del "Rey d o n Alonso" (véase, supra, nota 4 3 ) : y esa asociación con l a danza debe de ser el motivo de que perdurara el nombre. Baile manuscrito, vs. 127-133, 134-140 (y parodia catalana citada en nota 9; Lope, vs. 2386-2392. 66 "Prueba a maravilla el hecho de que en el siglo x v i [sic, explicablemente] seguían c o m p o n i é n d o s e glosas de confección tradicional", comenta l a ilustre investigadora, Estudios, p. 287, nota 18, presentando —por primera vez, en 1958 (cf. I, nota 2)— e l fragmento pertinente y colocándolo (p. 286) en l a misma categoría que las glosas a " P o r vida de mis ojos" y "Decilde a l caballero" (p. 247); véase además p. 252, nota 11. ^ L o s azares que m e n c i o n é en su d í a (I, nota *) me decidieron a anticipar l a edición d e l baile manuscrito, en vez de incluirla como apéndice —anotada y junto a l baile impreso— a l artículo que yo había planeado en 1970 (cf. ibid.) y que tampoco es exactamente el que ahora he redactado con la urgencia de no faltar a l a e n t r a ñ a b l e cita en memoria de d o n Raimundo Lida, en homenaje a l cual apareció l a primera entrega de " H a c i a El caballero de Olmedo". D e ella corrijo sólo, por e l momento, tres erratas en el aparato crítico: en l a nota a vs. 30-31, léase RM trae; regístrese l a variante ele H S en 85: ra. de amores; en l a p. 335, línea 9 (desde abajo), debiera constar 87-88. 6 5 7 292 FRANCISCO RICO NRFH, XXIX infalible t i n o a n u d a todos los hilos de l a tragicomedia e n e l ú n i c o p u n t o umversalmente sabido, gracias a l a seguidilla: Que de noche lo mataron al Caballero* . 8 FRANCISCO RICO Universidad A u t ó n o m a de Barcelona. 6 8 Cuando estas páginas estaban ya en prensa, he hallado u n par de noticias que vienen a confirmar dos de las principales conclusiones aquí propuestas. — H e sugerido (véanse especialmente notas 12, 13 y 49) que l a estancia de l a Corte en Valladolid, de enero de 1601 a enero de 1606, contribuyó de forma decisiva a que reviviera, se recreara y se divulgara l a vieja leyenda del Caballero de Olmedo. Pues bien, l a relación de las fiestas celebradas en San J u a n de Alfarache en julio de 1606 nos informa de que en ellas se presentó u n caballero llamado Lorenzo de M e d i n a —persona, precisa, no conocida "en estas partes"— exhibiendo u n a empresa burlesca en l a que aparecían " p i n t a d a s . . . unas grandes narices y una flor, y decía l a letra: La gala de Medina, / la flor de Olmedo" (en B . J . GALLARDO, Ensayo de una biblioteca... I, M a d r i d , 1863, col. 1295); y sucede que las tales fiestas se inspiraron en muchos aspectos en otras vallisoletanas de julio de 1604 (ibid., col. 1261). — H e defendido t a m b i é n que l a música que en e l Quinientos h a b í a a c o m p a ñ a d o a "Decilde a l caballero" y " P o r vida de mis ojos" siguió e m p l e á n d o s e en el siglo x v n —más o menos modernizada— para otras letras modeladas sobre ésas y t a m b i é n para l a seguidilla "Esta noche le mataron" (véanse notas 49-61 y texto correspondiente). Pero es el caso que l a p e r d u r a c i ó n seiscentista de l a m e l o d í a usada por Cabezón se confirma por el hecho de haber servido de base para u n a Fantasía incluida por Bartolomé Selma y Salaverde (Salavert) en su Primo libro de canzoni, fantasie et correnti de suonnar ad una, due, tre e quatro col basso continuo, Venecia, 1638. ( L a identificación d e l "canto del Caballero" como n ú c l e o de l a Fantasía en cuestión parece deberse —en cuanto alcanzo— a l grupo instrumental formado por M . Figueras, J . van der Meer, J . Savall, P . Ros y T . Koopman para l a grabación Telefunken DAW 6.42156 AW, y —según gentilmente me comunica el D r . José M * Llorens Cisteró— no es dato de conocimiento general entre los musicólogos; cf. sin embargo R. D . TINNELL, An annotated discography of music in Spain before 1650, Madison, 1980, n ú m . 1757). — A l g ú n otro complemento al presente artículo se e n c o n t r a r á en m i nueva edición de El Caballero de Olmedo (véase nota 4 ) , preparada con posterioridad a l presente artículo, aunque publicada unos meses antes.