3 - TESIUAMI

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UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA
UNIDAD IZTAPALAPA
EL CONFLICTO DE IRAKY KUWAIT EM EL ESCENARIO DE RUPTURA BIPOLAR
ERNESTO BARBA MENDEZ
JULIO DE 1996.
UNIVERSIDADAUTONOMAMETROPOLITANA
U N I D A DI Z T A P A L A P A
L I C E N C I A T U R AE NC I E N C I AP O L I T I C A
T I T U L O : EL C O N F L I C T OD EI R A K
Y KUWAITEN
EL E S C E N A R I OD ER U P T U R AB I P O L A R .
T R A B A J OF I N A LQ U EP R E S E N T AE R N E S T OB A R B AM E N D E Z .
A S E S O R AL: A U R A
DEL A L I Z A L .
JULIO, 1996.
I N D I C E
INTRODUCCION
. N A R C 0T E O R I C O
A . R E A L I S M O ...............................................................
B . B I P O L A R I D A D Y LUCHAPOR EL PODER .......................................
C . C O N C E P T U A L I Z A C I O N E S E S P E C I F I C A S .........................................
I
I1
. ORIGEN
1
4
Y R U P T U R AD E LB I P O L A R I S M O
. F I N D E L A G U E R R A F R I A .................................................
B . B I P O L A R I D A D ...........................................................
1 . P O T E N C I A S Y A L I A N Z A S ..................................................
2 . C O N F L I C T O S ............................................................
3 . L A E R A R E A G A N .........................................................
C . R U P T U R A D E L B I P O L A R I S M O ...............................................
1. EL R E F O R M I S M OD EM I J A I LG O R B A C H O V
.....................................
2 . R U P T U R A D E L B I P O L A R I S M O ...............................................
A
I 1 1 . L AI N V A S I O NC EI R A K
17
19
19
~2
25
29
29
32
A KUWAIT
..........................................
B . LOS MOTIVOSDESADDAMHUSSEIN
.........................................
1. EL R E S E N T I M I E N T O ......................................................
3~
.....................................................
3 . L A S R A Z O N E S P O L T T I C A S .................................................
C . L A I N V A S I O N ...........................................................
D . L AI M P O R T A N C I AD EK U W A I T
..............................................
40
A
2
.
.
IV
EL ASCENSODESADDAMHUSSEIN
LACRISISDEIRAK
. L AA L I A N Z AM U L T I N A C I O N A L
37
41
44
46
Y L A ONU
. L A A L I A N Z A M U L T I N A C I O N A L ..............................................
B . EL C O N S E J OD ES E G U R I D A DD EL AO N U
.....................................
C . L A S A C C I O N E S M I L I T A R E S ................................................
A
37
48
56
59
V . CONCLUSIONES
.............................................................
VII. BIBLIOGRAFIA CITADA
...................................................
~5
68
INTRODUCCION
En losúltimosaños,lastransformaciones
E l bipolarismollegó
leraron.
Esteacontecimiento
tasregiones.
en elescenario
a su fin,arrastrandoconsigo
a l bloque s o c i a l i s t a .
de impacto mundial a l t e r ól o se q u i l i b r i o s
de poder en d i s t i n - de -
La direcciónpoliti,cairaquiintentómodificarladistribución
dominio en sufavor.Precisamente,lacrisisdel
agresión de I r a k a Kuwait,esel
impronta delparadigma
realista.
y cómo contribuyó a configurar-
y evolucióndelbipolarismo
una divisióninternacional
de l a
los siguientes:
en lainvestigaciónfueron
1) La elaboración de u n marco teóricobajola
2 ) Analizarlagénesis
GolfoPérsico,comoefecto
tema central de estaindagación.
Los objetivosplanteados
lismoreal
mundial seace-
de poder. Así como, e s t u d i a re l
como f a c t o r que a u x i l i ó a f o r t a l e c e r l a
derrumbedelsocia--
hegemonía de losEstados
Uni
dos.
3 ) Investigarlasrazonespoliticas
y económicas que t u v o I r a k parainvadir
a Ku--
wait.
4 ) Comprender cómo seestructurólafuerzainternacional
comandada por Estados U n i
dos, con l a legitimación de l a ONU, y de qué forma operócontraIrak.
El presenteanálisisseguió
por l a hipótesis deque:
wait e Irak t u v o una enérgicarespuestainternacionaldebido
ladisputaentre
Ku-
a que seefectuó en
-
u n escenario de ruptura bipolar.
La elucidacióndelconflicto
suslímites
y alcances.
r i a l hemerogrgftco.
Pese
en elámbito
de laposguerrafria,conlleva
La indagaciónrequiriólarecolección
a ello,
fue
imposible
-
de abundantemate--
una consulta
exhaustiva.
Sin
-
embargo, el utilizado fue suficiente para alcanzar los objetivos de este trabajo.
La información bibliográfica que se empleó en la elaboracióndel marco tea
rico se apoyó fundamentalmente enla obra La lucha por el poder y por la paz, de Hans J. Morgenthau. Este internacionalista es uno
de los principales exponentes -
del paradigma realista.
El tratamiento del choque entre Irak y la fuerza multinacional se realizó fundamentalmente con material hemerográfico.
Debido a que la literatura al respec-
to no es vasta; y la que hay, es muy general al abordar el tema.
La indagación se asume tomando como paradigma al realismo político.
Por --
ello el capítulo uno de ocupa de formular un marco teórico que dispense categoriasválidas y funcionales para el estudio del tema, cuya esencia radica enel interés cristalizado en poder.
La segunda parte de la tesis se orienta a escudriñar el origen y la ruptutura del bipolarismo.
Se rastrea el surgimiento de dos poderes hegemónicos, los
-
cuales determinaron por muchos años la dinámica internacional. También, se abarcaen la misma parte, la manera en que se desmoronóel bloque socialista.
E l capitulo tercero, es bastanteimportante.Se explica la manera en que, -an
te el retiro de la URSS como fuerza hegemónica, Irak intenta reconfigurar
tribución regional de poder.
la dis--
Registra los antecedentes y la forma en que Saddam
Hussein determinó la invasión de Kuwait. En esta parte, se ponderan las diversas
variables que intervinieron en el proceso.
-
E l c a p í t u l oc u a r t oe sc a r d i n a l .
t e a m e r i c a n o sl i d e r e a r o n
En e s t e s e e x p l i c a e l
una a l i a n z ai n t e r n a c i o n a l
delConsejo
los n o-r
los i r a q u í e s ,c o n
de S e g u r i d a d de l a ONU.
l ac o l a b o r a c i ó nc a s i n c o n d i c i o n a ld e lC o n s e j o
mo a p a r t a d os et o c a nl a sr e s o l u c i o n e s
que a r r a s óc o n
modo enque
En e lm i s -
de S e g u r i d a de nc o n t r ad e l
go---
b i e r n o de Saddam Hussein, l a composic i ó n de l a f u e r z a m u l t i n a c i o n a l , l a s a c c i o n e s
de l a misma y l a sc o n d i c i o n e s
de r e n d i c i ó n a l a s quesesometió
L a sc o n c l u s i o n e sr e m a t a ne el s t u d i o .
más s o b r e s a l i e n t e sd e lt r a b a j o
a Irak.
En e l l a s seconsideran
y, porsupuesto,
los p u n t o s
posteriores.
--
l ac o n v a l i d a c i ó n de l a t e s i s c e n - -
t r a ld e la n i i l i s i s .F i n a l m e n t e ,s ea g r e g al ab i b l i o g r a f í a ,c o nl af i n a l i d a d
m a l i z a r y f o r t a l e c e rl ai n v e s t i g a c i ó n ,
-
además de o r i e n t a rp o s i b l e si n d a g a c i o n e s
de f o-r
-
-1I . MARCO TEORICO
La disección de u n tema específico,sobre
s i s , requiereser
t o d o cuando se t r a t a de una te--
abordada con precisión.Estase
-
l o g r a únicamente en loscasos
en que se acude a una fundamentación t e ó r i c a , s e r i a y coherente.
Paraeltratamientodel
acotarel
campo de estudio.
caciones,codificaciones
problema senecesitadeterminar
y específicamente-
El marco teórico,proporcionaorientaciones,clasifi-
Con estosinstrumentosse
y variables.
pueden generar h i
comprueban a l o l a r g o de lainvestigación.
potesis,lascualesse
Por e l l o l a l í -
nea que sepersigueesla
de e s t r u c t u r a r u n marco t e ó r i c o que s i r v a de guía para -
lograr u n acercamientolo
más exactoposiblealasunto
de estudio.
A. REAL I SMO .
La c r i s i s delGolfoPérsico
esel
La pregunta que se impone e sl as i g u i e n t e :
tema delpresentetrabajo.
de que óptica a b o r d a r elcometido?
t a d o de l a investigaciónestriba
como e f e c t o de l a a g r e s ión de Irak a Kuwa i t ,
No es una cuestiónbaladí,puesto
en elrigormetodológico
Debido a l a naturalezadeltema,sus
timaconvenienteemplear
do también c l á s i c o .
¿Des-
que e lr e s u l -
con que s e asuma.
mecanismos y su trascendencia,sees-
como instrumento de a n á l i s i s e l
paradigma r e a l i s t a , llama-
Para l o cualesadecuadodejaraclaradaladimensión
de l a ca-
tegoría paradigma.
La nocióndeparadigmaimplicavariascuestiones,siempresiguiendoel
discernimiento de Thomas Kuhn
autordellibroStructureofScientificRevolutions
--
-2nos acercaremos a su significado.Conllevacreencias,valores
elementos
por una comunidad de estudiosos.
deben sercompartidos
conducir a plantearsoluciones
-
y tecnicas;estos
Asimismo, deben
a fenómenos y proces’-is que se
e hipótesisconcretas
pretendenexplicar.
Un paradigma dispensageneralizacionesteóricas,creencias
los cualessirven
modelos, categorías de análisis,ejemploscompartidos;todos
a u x i l i a r e s a l investigador para p e r c i b i r ,d e f i n i r
en deterninados
de-
-
y resolver problemas o enigmas
planteados por l a fracción de l a realidad en estudio.
El paradigma r e a l i s t ae se l
-
enfoque que s e emplea en estainvestigación,
por l o tantoesimperativoponderarlas
bondades de susinstrumentos
de a n á l i s i s y
esbozar en enunciadosgeneralessuscaracterísticassignificativas.
El realismose
dial.
imponeen
El idealismo,enfoque
l a academiacuando
estallala
Segunda Guerra Mun-
de explicación basado en lassupuestas
bondades de l a
mg
p a z , l a democracia y eldeberser,enfrentósucrisisexplicativacuando,según
chos teóricosrealistas,fueincapaz
de generarinstituciones
f i c i e n t e s paraprevenirlaconflagración.
nio de lavisiónclásica
genthau(autor
t i o n s ,e s c r i t a
A p a r t i r de a l l és ei n i c i ae l
predomi--
en lasrelacionesinternacionales.
Estudiosos de l a t a l l a
ReinholdNiebuhr,
y legislaciones su-
de E . H. Carr,Frederick
George Shwarzenberger,Nicholas
que s eu t i l i z a r á
Schuman, HaroldNicolson,-
Spykman, MartinWight,
en modo especial con su obraPolitics
Hans Mor-
Among
en 1948), George F. Kennan y HebertButterfield,contribuyeron
estructurarlospostuladosbásicos
de l ae x p r e s i ó nr e a l i s t a .
Na---
a -
-3-
Con losplanteamientos
de l a teoríaclásicasepretendeordenarlos
chos en forma empírica y pragmática.Siguiendoleyes
razón de s e r en lanaturaleza
cos.
La meta e sd i s t i n g u i r
lor;sujetando
y postulados que tienen su
humana, ajenos en l a p r á c t i c a
lo
a l fortalecimientodel-
Dejando en segundo p l a n o los mecanismos u n t a n t o subjetivos,basados
losmotivos
y deferenciasideológicas.
nacionaldisfrazando
gos.Postulado
y objetivas de laacción
de alcanzarel
en cuentaelobjetivo
moral sobreel
una explica--
hace é n f a s i s en lascaracte--
de losactores,obviandolaemotivi-
máximo de beneficios, con el mínimo de r i e s -
por e l que se g u í a n losactores
E l principio
a l interés-
deacuerdo
los rasgosaxiológicospero,para
ción más e f e c t i v a de l a dinámicainternacional,se
con elobjetivo
en elescenariomundial.
que descansaelrealismo,seexplica
de lasupervivencianacional.
tomando
En u n ambienteinternacional
caracterizado por l a usencia de u n poder que secoloque
por encimade
lasnacio--
nes y que las oblique a a c a t a r mandamientos j u r í d i c o s , en el que l a competencia
entreEstadossimula
una anarquíainternacional,tiene
objetivo de asegurarlasupervivencia
cionar político.
-
su acción con imperativosfilosófico-valorativos.
No se omitentajantemente
r í s t i c a sr a c i o n a l e s
en
Pues éstos no secorrespondenexactamente
Los e s t a d i s t a s , desde esteángulo,obran
con l a realidad.
dad,
hecho del va-
que l a ponderaciónafectiva.
Una l í n e a de seguimientoeselinterésorientado
poder.
a supuestosaxiológf
descriptivo de l o prescriptivo,el
l o real y objetivo,antes
he--
su lógicaexplicativael
por medio de todoslosinstrumentosdelac-
-
-4-
El enfoqueprivilegiatrespostulados:
a ) Los actores por excelencia son los Estados.
b ) La d i f e r e n c i ae n t r ep o l í t i c ae x t e r i o r
e interior.
sus explicaciones, en gran p a r t e , en
c ) Las relacionesinternacionalesencuentran
l a 1 ucha por elpoder
-
y por l a paz.
Es de señalarseque:
"La aceptación de lastresideasbásicas
en elperio-
do de l a Segunda Guerra Mundial constituyó, de acuerdo con lascondicionestrazadas
por K u h n , una revolución en l a forma en que los investigadoresconsideraronal
mun-
d o . " ( 1)
B. BIPOLARIDAD Y LUCHA POR EL PODER.
La premisafundamental
g a c i ó n , eslaexistencia
de l a que parto,paraelestudiodel
de u n sistemabipolar
d i a l , mismo que a l a largapresentará
un
temade
investi
a p a r t i r de l a Segunda Guerra Mun---
ruptura.
Esterealantecedenteservirá
para comprender l a fuerzas que determinan l a políticainternacional
que u t i l i z a n para alcanzar sus intereses,siempre
y l o s medios
ponderando lastedencias
de l a
-
configuración m u n d i a l .
Cabe señalar que elsistemamultiestatal
nenteeuropeo,fuedesplazado
por una e s t r u c t u r a b i p o l a r que marginó a loseuropeos
como fuente de poder decisional.
prácticamenteexcluyentes,
que t e n í a como epicentroalconti-
La humanidad sedividió
en u n juego de suma cero. "El e q u i l i b r i oe n t r el a ss u p e r
potencias,seacualfuere,seconsideratanprecario
( 1 ) Vasquez A . , John. El poder de lapolíticadelpoder.
llino,Gernika,
en dos formas de razonar,
México, 1991, p . 39.
como i n f l e x i b l e . Un mundo bi-
t r . delinglés
por Ana Stg
-5-
p o l a r pierde l a perpectiva de losmatices;
Toda cuestiónpareceentrañar
u n as-
Los países menores se ven desgarradosentreeldeseo
de -
otro.
rece como una pérdidaabsolutaparael
pecto de supervivencia.
obtenerprotección
potenciasse
una ganancia para u n o de los bandos apa
y elescapar
a l dominio de l a superpotencia.
ve acosada p o r eldeseo
-
Cada una de las
de mantener su preponderanciaentre
sus a l i a -
dos, de incrementar su influencia.entre los no alineados y de acrecentar su su seguridadfrente
a su oponente."(Z)
E l e q u i l i b r i o de poder t i e n e una manifestaciónespecífica
NO.
en e lb i p o l a r i z
Cada p o l o l o integran una superpotencia y los componentesdelbloque,fuera
-
aunque no completamente, a l a s a l i a n z a s .
En e l -
de e l l o s e s t á n
los Estadosajenos,
esquema l a fuerza de los miembrosde
u n bloquees
menor al poder de su l í d e r . Una -
vez estructuradoelordenamiento,elobjetivoesimpedir
que labase
de poderdel -
adversariorebaselapropia.
Los mandos definitivosdelbloque
dominio,nivel
y alcance de su poder.,se
por no estarsupeditadas
son potencias hegemónicasdebido
conocentambién
a otropoderíodentro
Los Estados toman partido en l a a l i a n z a ,
man recursos a l bloque con laintención
y adicionarse a losgenerales.
obtenerprotección
al peso
como fuerzasdominantes -
de su zona de influencia.
por convicción o porcoacción;
su
de c r i s t a l i z a rs u so b j e t i v o sp a r t i c u l a r e s -
Se someten al poder hegemónico con l a f i n a l i d a d de-
y ventajas,peroestánexpuestos
a castigos y sanciones en caso
de no colaborar con elbloque.
(2) Kissinger A.,
Henry. Políticaexterioramericana,
t r . delingléspor
Sánchez, S a n z , R o t a t i v a , Mgxico, 1971, p . p . 52-63.
Ramiro
-
-6-
en una lucha de losEstados
Esteescenariosedesarrolla
el g u i ó n elobjetivo
de l a paz seconsigue
por e 1 poder. E n -
por dos sendas:elequilibr
i o de poder-
y loslímitesnormativos.
La p.olítica busca elcontrolvoluntario
d i o de l a cooperación o l a amenaza.
o coactivo de losEstados,
Los poloscompiten
por me-
-
por el dominiodelorbe,
en una disputa que persigue l a mayor probabilidad de que susideaspolíticas
sean-
acatadaspermanentemente.
l a capacidad de prevalecer en l a contienda -
Los poderes hegemónicosbuscan
como u n rasgo desu
internacional,superandodistintasbarreras
z a n , para conseguirsusobjetivos
d e c i r , su base de poder.
gia de l o s bloquesesla
e intereses,susrecursostotales
Por e l l o , una tarea en eldiseño
de acción,es-
de l at á c t i c a
de estarevaluandoconstantementeelpoderpropio
y estrate
y humanos de cada Estado, con miras a evaluarlasposibilidades
u n t r i u n f o o fracasoante
de
u n eventualchoque.
En elenfoquerealistael
-
La promoción de u n resultado y laposi-
bilidad para e v i t a r uno de corteadverso
son partesintegrantesdel
El dominio a r r o j a eldatonumérico
peso de poder-
de losEstadossobrelos-
o a l a r g a r u n comportamiento.
que seejercepresiónparacambiar
Otro aspectodelpoderutilizado
s i s t e en l a d i f e r e n c i ae n t r el a
Por
poder esinvariablementeelfininmediato.
elloesimportanteresaltarsusaspectos.
que t i e n e u n Estado.
-
y el
o t o r g a u n acercamiento a l a ponderación de los me-
deladversario.Estaoperación
diosmateriales
f o r t a l e z a .U t i l i -
por las potenciaseselnivel,
que "con--
recompensa más a l t a ( o "indulgencia") y elpeor
-
-7-
castigo ( o "privación") que losdetentadoresdel
poder pueden dispensar ( o i n f l i n-
a que seautilizado -
g i r ) . " ( 3 ) La naturalezarepresivadelniveldelpoderocliga
como recursopostrero.
El ú l t i m o de losaspectosdelpoder,eselalcance.
a l a v o l u n t a d delpoder
portamientossujetosefectivamente
cuando entran ensu
hegemónico.
Se d i l a t a -
l a cualdetentanelcontrol
como una relaciónpsicológica.
de actos.
Se
da
Por
-
priorida a l a subordinación-
su voluntadal
consentida, pues de e s t e modo elvencidocede
más poderoso y vence-
dor, en u n ambiente en el que l a l u c h a por el poder esuniversal
PO
y corn--
ó r b i t a nuevos a l i a d o s , sumando sus aspiraciones a l bloque.
L o s Estadosejercenelpoderpolítico
mediode
Son losactos
a travésdel
tie!
y elespacio.
De acuerdo con Hans Morgenthau, en l a lucha por elpoder,lasacciones
l í t i c a ss eo r i e n t a n
servarel
a conservarel
mismo, incrementar10 o demostrarlo.
poder l a p o l í t i c a de acción debe
serorientada
Un país hegemónico que se impone, estáobligado
y alcance.
aunque no r e s i s t ae l
cambio que no a f e c t e su posición.
a guardarelstatus
d i r i g i d a a romper con e l s t a t u s
Lo sustancial son los com-
de poder.
Los a u x i l i a r e s para
por mediode
una p o l í t i c ai m p e r i a l i s t a ,
quo, d i r e c t a a recomponer elbalance
de poder.En--
cuentran sus motivos en lasguerrasvictoriosas,lasconflagracionesperdidas
l a debilidad de losEstados.Estoscasoscondionanlasmetas
( 3 ) DeutschW.,Karl.
por
-
y losinstrumentoslegales.
El incrementodelpoderseefectúa
mundial,elcontinental
quo.
Su meta espreservarladistribucióndelpoder,
promisos y e q u i l i b r i o s que no modifiquenelbalance
son ladiplomacia
Para con--
a garantizar l a continuidad de su-
peso,dominio,nivel
e s t ef i n
po-
o e ll o c a l ,
o en
que son:elimperio-
de acuerdo con l a base de su fuerza.
Análisis de lasrelacionesinternacionales,
Ana IsabelStellino,2a.ed.,Gernika,
tr. delinglés
México, 1992, p. 49.
-
-8-
Losmétodosque
Un r á p i d oc a m b i oe n
l a d i s t r i b u c i ó nd e lp o d e r
-
o poderhegemónicosonvariados.
u t i l i z ae li m p e r i a l i s m o
se l o g r am e d i a n t e
una g u e r r a o con--
frontaciónmilitar.
e s más r a c i o n a l y moder-
E l i m p e r i a l i s m ot a m b i é ne se c o n ó m i c o E
. s t af o r m a
na, p e r o menos e f e c t i v a s i sebusca
e ld o m i n i ot o t a l .
s u j e t o si d e a l e sp a r aa p l i c a re s t am o d a l i d a d
los
Lospaísespobresson
-
de i m p e r i a l i s m o .
E l poder más e f e c t i v o es e l que no u t i l i z al av i o l e n c i a .E s t ee se li m p e r i a l i s m oc u l t u r a l .S u a v i z al ar e s i s t e n c i ad e le n e m i g oe nv í s p e r a
t a r o dominioecondmico.
Su i m p a c t ov ad i r e c t o
deunataque
a l a mentede
los i n d i v i d u o s .
P a r ai m p e d i re la v a n c ed e li m p e r i a l i s m os ea p l i c a np o l í t i c a s
c o n s i s t e n t e se np o n e ru nl í m i t e
de c o n t e n c i ó n
a l a sa m b i c i o n e s .L í m i t eq u eu n av e zr e b a s a d o
p l i c a una g u e r r a de i n t e n s i d a dv a r i a b l e .
l i s m oc o nu n ap o l í t i c a
mili
im-
Es u n ae q u i v o c a c i ó ne n f r e n t a ra li m p e r i i
de concesiones.Estoúnicamenteaumentará
-
l ac o d i c i ad e l
imperio.
in--
La p o l í t i c a de d e m o s t r a re lp o d e r ,t i e n ee ne s e n c i al af i n a l i d a dd e
c r e m e n t a r o m a n t e n e re l
pactar.
mismo.
Su r e c u r s oe se lp r e s t i g i o
como e l e m e n t op a r a
E l p r e s t i g i o s ec o n s i g u eu t i l i z a n d oe lc e r e m o n i a ld i p l o m á t i c o
p l i e g u em i l i t a r .L ap o l í t i c a
de p r e s t i g i ot i e n e
im--
y e l des---
que e s t a rd o s i f i c a d a .
Su m a g n i f i
c a c i ó n o m i n i m i z a c i ó nt e n d r áe f e c t o sd e s a s t r o s o s .L ap r i m e r at e n d r áe f e c t oe ne l
-
c o r t op l a z o ,d i l u y é n d o s ec o ne tl i e m p o .L as e g u n d a ,a c a r r e a r á
los ataquesdelos-
poderosos.
En l aa r e n ai n t e r n a c i o n a l ,l al u c h ap o re lp o d e r
nododescarnado.
nopuedepresentarsede
Su j u s t i f i c a c i ó ne n c u e n t r af u e n t ee nl al e g a l i d a d .E s t o sd i s f r g
-
-9c e si n c i d e nd i r e c t a m e n t ee nl ap e r c e p c i ó np s i c o l ó g i c a
v i d u o sa c e r c a
o m o r a l que t i e n e nl o si n d i -
de l a p o l í t i c a .
Las p o l í t i c a s de s t a t u s quo y d ei m p e r i a l i s m ot i e n e n
v e r s o sd i s f r a c e si d e o l ó g i c o s .
n a l s u a p o y oe s t r a t é g i c o .
sus s o p o r t e se nd i v e r
La de s t a t u s q u oe n c u e n t r ae ne dl e r e c h oi n t e r n a c i o
Lade
i m p e r i a l i s m oi n v o c a
vor,simplementedemandaráqueseaplique
e l d e r e c h on a t u r a el n
su f a - -
más f u e r t e , l a l e y de l a s e l -
l al e yd e l
va.
E l n a c i o n a l i s m oe su nc o m p o n e n t eq u ei n c i d ee nl a sr e l a c i o n e si n t e r n a c i o n a
les.
Sus meecanismos
operanen
E l matenimiento,de--
l a mente de l o si n d i v i d u o s .
m o s t r a c i ó n o aumento d e l p o d e r ,s er o b u s t e c ec o ne li d e a l
P a r t i c u larmente,en
ciudadanossonpermanentes.La
de l a p a t r i a
l o s E s t a d o sm o d e r n o sl a sf r u s t r a c i o n e s
de los
masa d ec i u d a d a n o sn oe n c u e n t r as a t i s f a c c i ó n
a m b i c i o n e s depoder.Perodescubrenque
l ap o l í t i c ae x t e r i o r
a sus
de su g o b i e r n o com-
sus d e s e o s ." L ac r e c i e n t ei n s e g u r i d a dd e il n d i v i d u oe nl a ss o c i e -
pensaenparte
dades o c c i d e n t a l e s ,e s p e c i a l m e n t ee nl o se s t r a t o s
estassociedadesengeneral,
c i o n e si n d i v i d u a l e s .
p e n s a t o r i ac o n
más b a j o s , y l a a t o m i z a c i ó n de-
ha aumentadoenormemente
En cambiohaaumentado
l a s a s p i r a c i o n e sn a c i o n a l e s
l af r u s t r a c i ó n
e l deseodeuna
de l a sa m b i -
i d e n t i f i c a c i ó n corn--
de p o d e r . " ( 4 )
En e l e n f o q u ed er a z o n a m i e n t or e a l i s t a ,e sf u n d a m e n t a ld e s t a c a rl o se l e m e n
t o sd e lp o d e rn a c i o n a l ,
pues l a p o n d e r a c i ó n de é s t o s c o n t r i b u y e a e x p l i c a r demane
r a más e s p e c í f i c as up o t e n c i a l i d a d .
( 4 ) Morgenthau J . , Hans.Laluchapor
e lp o d e r
y l a paz, tr. d e li n g l é sp o rF r a n - -
c i s c o CuevasCancino,Sudamericana,BuenosAires,
1963, p. 143.
- 10La geografíaestá
compuesta de losrecursosnaturales
rivan dos componentes: losalimentos
y lasmateriasprimas.Aquéllos
La capacidadindustrialesbásica
de
son primor--
La i n d u s t r i a ,
en l a luchaporelpoder.
adicionada a lasmateriasprimas,seconstituye
en una fuente de fortalezaincues-
de fábricasfacilitaelfuncionamiento
mía, afirmando l a independenciadelpais
se
a sostener l a p l a n t a i n d u s t r i a l .
d i a l e s para l a población;gstos,contribuyen
tionable. Una plantapoderosa
de loscuales
de l a econo--
en cuestión.
La preparaciónmilitareselelementodelpodernacional
una batallabélica.
Su efectividadestárelacionada
alaparatomarcial;
con lacapacidad
que más incide en
-
con latecnologíaintegrada
de su liderazgo y con lacantidad
y calidad-
del armamento.
Ningún país puede a s p i r a r a serpotenciasicarece
rosa.Estees
uno de loselementosclave
elejemplo
más exacto l o constituye China.
piosapoblación,
para elpoderío
u n potencialarrnamentista
de una población numede una nación.
La naciónmencionadaconjunta
y un s i t i o en elConsejo
Tal vez una co--
de Seguridad -
de l a O N U .
E l carácternacionaltiene
da país.
Su explicaciónseencuentra
su operatividad en losrasgosdistintivos
en u n determinadopatróncultural,el
r e f l e j a en lascualidadesdelintelecto
ción.
que resaltan de losciudadanos
Son de señalarse: l a persistencia de losrusos,elsentido
gleses y l a sd i s c i p l i n a
de
CZ
que s e
de una na--
común de losin-
de losalemanes.
La moral nacinalse
puede a n a l i z a r p o r medio de l af i d e l i d a d
y firmeza con
-11-
que una nación apoya la política de su gobierno.
La identificación del pueblo con
la acción de sus dirigentes garantiza un apoyo moral elevado. Las divisiones profundas en el seno de una sociedad debilitan la política tanto interna como exter-na.
Por ello es cardinal resaltar la importancia de los gobiernos representativos
y de calidad en sus determinaciones.
La calidad del gobierno y la diplomacia se conjugan para dar fortaleza odebilidad al poder nacional.
cuestiones técnicas.
-
Una dirección burocrático-pragmática enfatiza las
El tipo ideológico privilegia la cuestión axiológica, la que
dota de medios, criterios y objetivos. El liderazgo carismático-revoluconario,
in
troduce una preocupación por el futuro, es audazy usa sus propósitos en el exte-rior para lograr la cohesión interna.
C. CONCEPTUALIZACIONES ESPECIFICAS.
El realismo da prioridad al Estado como actor de las relaciones internacig
nales, sin embargo en la actualidad surgen otros procesos que impactan la realidad
mundial.
Las organizaciones intergubernamentales y las fuerzas transnacionales se
agregan a los Estados como actores. "En
efecto, parece que los particulares, con-
siderados aisladamente, no son suceptibles de desempeñaruna función específica en
las relaciones internacionales; salvo si se toma en consideración, lo que es un
problema distinto, la personalidad de los dirigentes es decir, de los individuos
-
especialmente investidos de una función en el sistema internacional por mediaciónde una de las tres categorías de los actores citados anteriormente." (5)
-12Uno de los a c t o r e s quesedestacaes
s a l t o sus r a s g o sg e n e r a l e s .
t i c 0( 1 4
de1942)
l a ONU.
Sus a n t e c e d e n t e ss ee n c u e n t r a ne nl aC a r t ad e A
l tlán
de a g o s t o de 1941); l aD e c l a r a c i ó n
; y l aC o n f e r e n c i a
deMoscú
1 9 4 3 ) .T a m b i é n ,c a b er e s a l t a rl a
año de1944;
j u n t oc o nl a s
s i c o s de l a ONU.
re
En l a ss i g u i e n t e sl í n e a s
( f i r m a d ae nl o s
ú l t i m o sd í a s
-
( 1 de e n e r o
de l a sN a c i o n e sU n i d a s
-
de o c t u b r e de
deDumbartonOaksefectuadaenWashingtonen
el
de Y a l t a y C r i m e as ec o n s t i t u y e r o ne na n t e c e d e n t e sb á -
En e s a sc o n f e r e n c i a s
-
deconsensarondiversostópicos,dosde
los más t r a s c e n d e n t e ss o n :l av o t a c i ó ne ne lC o n s e j o
de S e g u r i d a d y l a c o n f i g u r a -
c i ó nm u n d i a l .
como e s e n c i a los s i g u i e n t e s -
L aO r g a n i z a c i ó nd el a sN a c i o n e sU n i d a st i e n e
p r i n c i p i o s : 1) i g u a l d a ds o b e r a n a
compromisoscontraídos;
d e lr e c u r s o
3 ) s o l u c i ó np a c í f i c a
de l a sc o n t r o v e r s i a s ;4 )p r o h i b i c i ó n
a l a amenaza o u t i l i z a c i ó n de l af u e r z a ;
da a l ao r g a n i z a c i ó n ;
5 ) o b l i g a c i ó n de p r e s t a ra y g
6 ) l a ONU procuraráquelosEstadosnomiembrosrespeten
la
C a r t a ; 7 ) p r o h i b i c i ó n a l a o r g a n i z a c i ó n de i n t e r v e n i r en l o sa s u n t o si n t e r n o s
de-
los p r i n c i p i o sm e n c i o n a d o ss ee n c u e n t r a ne ne lc a p í t g
losEstadosmiembros.Todos
l o unode
-
de sus miembros; 2 ) o b l i g a c i ó n de c u m p l i r los
l a Carta.
La c a l i d a d de los miembrosesen
los p r i v i l e g i o s dequegozan
imponecuandosehacenrealidad
n e n t e sd e lC o n s e j o
p r i n c i p i o mencionada,
l ad e s i g u a l d a ds e
losmiembrosperma--
deSeguridad.
Los órganosde
l a ONU s o nl o ss i g u i e n t e s :l a
de Seguridad;elConsejoEconómico
r i a ; l aC o r t eI n t e r n a c i o n a l
AsambleaGenera1;elConsejo-
y S o c i a l ;e lC o n s e j od eA d m i n i s t r a c i ó nF i d u c i a
de J u s t i c i a ; y, l a S e c r e t a r í a .
Es c o n v e n i e n t ep o n e re la c e n t oe ne lC o n s e j o
deSeguridad,debido
a su
-
-1J-
los m i e m b r o s ,t i e n ec a p a c i d a dp r ad i s c u t i r
AsambleaGeneralestáformadaportodos
l a sc u e s t i o n e s
queseñala
a v i s a ra lC o n s e j o
l aC a r t a ,t a m b i é np u e d eh a c e r e c o m e n d a c i o n e s
en l o sr e n g l o n e s
y S o c i a l, t i e n e
-
de s e g u r i d a d y económico.Haceestudios
formes a l a AsambleaGeneral.
sus c u e s t i o n e s y p r e s e n t ai n a p r o p u e s t a de l a
y l l a m al aa t e n c i ó ns o b r ea s u n t o s
p a zm u n d i a l .L aC o r t eI n t e r n a c i o n a l
t eo p i n i o n e sa c e r c a
e i n t r o d u c er e c o m e n d a c i o
E l SecretarioGeneralesnombrado
Asamblea.Presentainformesanuales
-
como p r o p ó s i t oe le m p r e n d e rm e j o r a s
E l C o n s e j od eA d m i n i s t r a c i ó nF i d u c i a r i ad e b a t e
e np e l i g r ol a
y puede
de S e g u r i d a d de l a st e n s i o n e sq u ep o n g a ne np e l i g r ol ap a z .
E l ConsejoEconómico
nes.
-
l o s órganossonimportantes.La
protagonismo;emperoesjustoaseverarquetodos
quepongany emi
de J u s t i c i a ,d i c t af a l l o s
Los p r i m e r o ss o no b l i g a t o - - -
de c o n t r o v e r s i a se n t r en a c i o n e s .
r i o sp a r al o sE s t a d o s ,l a ss e g u n d a sn ot i e n e np o d e rj u r í d i c o .
ONU.
El C o n s e j od eS e g u r i d a de se ló r g a n op r i n c i p a ld el a
p o s i c i ó n de l a sf u e r z a se ne lo r d e nm u n d i a l .
su p o d e rd ed e c i s i ó n ,
C o n s e j os ec a r a c t e r i z ap o r
los miembros.
Su f u n c i ó ne sm a n t e n e rl ap a z
t e n í as e i sm i e m b r o s
badaen1963
nopermanentes
R e f l e j al a
com-
-
S i l a A s a m b l e ae sd e l i b e r a t i v a ,e l
sus o r d e n a m i e n t o so b l i g a n
a todos
-
y s e g u r i d a dm u n d i a l .O r i g i n a l m e n t e
y cinconopermanentes."porunaenmiendaapro
-
y envigordesde1965,elnúmerodemiembrosnopermanentesdelConsg
j o de S e g u r i d a d ha sidoaumentado
a d i e z . Cada miembrodelConsejodeSeguridad
-
t i e n eu nr e p r e s e n t a n t e . "( 6 )
Cada m i e m b r od e C
l o n s e j ot i e n ed e r e c h o
a unvoto.Respecto
t o de v o t a c i ó ns ed i s t i n g u e nd o sc a s o s :a )p a r al a sc u e s t i o n e s
s u f i c i e n t ee lv o t oa f i r m a t i v o
denuevemiembros;
a lp r o c e d i m i e n
de p r o c e d i m i e n t oe s
b ) p a r at o d a sl a s
demás c u e s t i o - -
-
n e s( c o n v i e n es e ñ a l a rq u en os eh a b l ad ec u e s t i o n e si m p o r t a n t e sn id ef o n d o ) ,e s
(6)Sorensen,
M a x .M a n u a dl ed e r e c h oi n t e r n a c i o n a pl ú b l i c o ,
1985,p.
124.
3a. ed.,
FCE, México,
- 14n e c e s a r i oe lv o t oa f i r m a t i v o
los miembrosper-
de n u e v em i e m b r o s ,i n c l u i d o st o d o s
de l a en
-
manentes. "El p r o c e d i m i e n t o de v o t a c i ó n f u e m o d i f i c a d o t a m b i é n e n v i r t u d
miendaque
ta."(7)
( X V I I I ) , i n t r o d u j o a l a Car---
l a AsambleaGeneral,porresolución1991
Laenmienda
n e n t e s , de acuerdo a l ai m p o r t a n c i a
El a s u n t oe s
o n od e la s u n t o .
que e l pesode
de los p r o b l e m a si n t e r n a c i o n a l e s .
El e q u i l i b r i o d ep o d e rc o n t r i b u y e
"Si p a r t i m o sd e ls u p u e s t o
a causade
tie
los asuntos.Lacapacidaddevetoque
nen p a r a l i z a o a c e l e r al ar e s o l u c i ó n
e n t r a re nc o n f l i c t o
Seg!
l o s miembrospermanentesdelConsejode
r i d a de sd e t e r m i n a n t ep a r ac a s ti o d o s
nessoberanas.
de los c i n c om i e b r o sp e r m a
e x i g í as i e t ev o t o s ,s i no b l i g a re l
a l a e s t a b i l i d a d enun
de que l o sE s t a d o ss o n
muy propensos a
-
o s i m p l e m e n t ep o r q u ee x i s
l ag r e s i v i d a du n i v e r s a l ,
t e una r e l a c i ó na c c i d e n t a le n t r ee l l o s ,e nl aa u s e n c i a
mundo d en a c i o -
-
deunsistemamundialde
c a r á c t e ru n i v e r s a l ,c a d aE s t a d od e b ep r e v e n i rl aa g r e s i ó n
y o r g a n i z a r su p o l í t i c a
deacuerdoconeso."(8)
El e q u i l i b r i o d e p o d e r i m p l i c a u n a d i s t r i b u c i ó n
I n t r o d u c ee s t a b i l i d a de nl aa n a r q u í a .
de f u e r z a s c u a l q u i e r a .
-
-
Se l o g r ar e d u c i e n d oe pl e s od el ap a r t e
más poderosa o aumentando e l de l a más d é b i l .
Losmétodosquesepueden
p a r ag o b e r n a r ,e l
u t i l i z a rp a r al o g r a re le q u i l i b r i o
de l a sc o m p e n s a c i o n e st e r r i t o r i a l e s ,l av í a
son: d i v i d i r
de l a s armas y l a s -
al ianzas.
Méxl
( 7 ) SearaVázquez,Modesto.Derechointernacionalpúblico,13a.ed.,Porrúa,
co,1991,
( 8 )B u r t o n ,
p. 159.
J.W. T e o r í ag e n e r a l
de l a sr e l a c i o n e si n t e r n a c i o n a l e s ,
CPYS, M é x i c o ,1 9 8 6( S e r i eE s t u d i o s ,
3 1 ) , p. 163.
2a.ed.,
UNAM-F-
-15-
Para entender con precisiónelconflictodelGolfoPérsico,comoefecto
de
los
-
por parte de u n Estado en
-
l a ruptura bipolar,esmenesterclarificaralgunosconceptosparticulares,
cualesseintegran
en eltema.
uso de lafuerzabélica
La agresiónesel
contra de otro; y puede producirse con o sindeclaración
de guerra.
una invas ión o u n bloqueo de puertos, o algunaotraincompatibilidad
-
Puede s e r
con l a C a r t a
de l a ONU
una cuestión de i n t e r e s e s y no de principios.Formaliza
La alianzaes
compromiso entreEstados
otra alianza o Estado en p a r t i c u l a r .
Cuando dos objetivosantagónicosseencuentran
u n conflicto.
mismo campo a s í l o e s p e c i f i c a .
de Cuba o Corea.
de armamento con base en u n acuerdo. Puede
o cualitativo;estratégico
La desnuclearizaciónes
u n aspectodeldesarme,
trarlo.
su finalidadesimpedirlaproli-
l a p o l í t i c ae x t e r i o r
gue funcionando.
su proscripción.
u n recurso para mantenerelpoder,aumentarlo
En ellalanegociación
-
o táctico; regional , local o general.
feración de pertechosatómicos,locualselogramediante
La diplomaciaes
en choque, en un mismo es-
La oposición de dos o más fuerzas en un
Como en elcaso
El desarme eslaeliminación
s e rc u a n t i t a t i v o
-
con l a f i n a l i d a d de conjuntar sus recursosmilitares,
con miras a u t i l i z a r l o s c o n t r a
pacio y tiempo,seaprecia
un
ocupa u n lugarespecial.
o demos---
Supone l a conducciónde
por medios p a c í f i c o s , aunque en laguerraladiplomacia
si--
'
- 16Ententesignificaentendimiento,
dos.
Denota una negociacióngeneralmente
tus quo.
en elcaso
de l a materia,entreEsta--
con l a finalidad de que p e r s i s t ae l
st5
La entente hegemónica es l a que alcanzaron los Estados Unidos y l a URSS
ante l a amenaza de nuevos polosdepoder.
La. zona de influencia se relaciona con el dominio.
reageográficasobrela
Aquél l a supone el
que seejerceelpoder;éste,especificaelcontrolhacia
los individuos que estánsujetos
a l a determinación de una p o l í t i c ap a r t i c u l a r .
4
-17-
11. ORIGEN Y RUPTURA DEL BIPOLARISMO.
A. F I N DE LA GUERRA.
L ae n t r a d a
de los EstadosUnidos
a l a SegundaGuerraMundial
c o n t r a o f e n s i v a de los s o v i é t i c o sc o n t r i b u y e r o n
a l ad e r r o t a
P r e s i d e n t eR o o s e v e l t ,s u m i n i s t r a r o ng r a nc a n t i d a d
dearmamentos
n i o de1944avanzabaentodo
URSS-
e lf r e n t eo r i e n t a l .
A l e m a n i ae s t a b av e n c i d a ;n o r t e a m e r i c a n o s
t e , los s o v i é t i c o sh i c i e r o nl o
mismopor
e i n g l e s e sp e n e t r a r o np o re l
Oes-
e lE s t e .L o sa l e m a n e ss er i n d i e r o ne nl a
y e l 8 de mayo r a t i f i c a r o n s u c a p i t u l a c i ó n .
E l Japón,pese
a l ac l a u d i c a c i ó nt e u t o n a , s e g u i r i ae nl ab r e g a ,p e r on op o r
Ya h a b í ap e r d i d o
c i u d a d e s f, á b r i c a s
y apoyos.La
de S t a l i n g r a d o y en jg
c o ns uo f e n s i v ae n v o l v e n t es ea l z óv i c t o r i o s ae nl ab a t a l l a
mucho tiempo.
-
de l a sp o t e n c i a sd e l
e l Congreso l e c o n f i r i óa m p l i a sf a c u l t a d e sa l
Eje.Losamericanos,despuésdeque
p r i m d v e r a de1945
y l a poderosa
más de 500 b a r c o sm e r c a n t e s a, tl i e m p o
y b a s e ss u f r í a ni n t e n s o sa t a q u e sL. a s
que sus
--
bombas a t ó m i c a s o b r e
H i r o s i m a y N a g a s a k if o r z a r o nl ad e r r o t an i p o n a .
Laposguerrano
s ó l o se f u ef o r j a n d oe n
c o n f e r e n c i a s y t r a t a d o sd e l i n e a r o n
Bay ( T e r r a n o v a ) ,C h u r c h i l l
mentalde
l a ONU.
e n e r o de 1942;en
los camposde
los nuevosescenarios.
--
b a t a l l a ;d i v e r s a s
En 1941, en P l a c e n t i a -
y Roosevel t s u s c r i b i e r o n l a C a r t a A t l á n t i c a , b a s e f u n d a
L ap r i m e r ad e c l a r a c i ó nc o n j u n t a
e l l a los 26 E s t a d o se nc o n f l i c t oc o nl o sp a í s e sd e lE j es e
p r o m e t i e r o n a no r u b r i c a rn i n g ú na c u e r d o
-
deNacionesUnidassurgióen
corn--
de a r m i s t i c i op o rs e p a r a d o .
En e n e r o de1943sereúnenChurchill,Roosevelt
y De GaulleenCasablanca;
- 18en eseencuentrosedialogaacerca
barcoaliado
en S i c i l i a .
alemana y sepreparael
de larendición
La ayuda a Francia,medianteelarribo
da5 a su p a í s , y el uso de l a bomba atómicafueronacuerdos
desem-
de tropasalia--
a los que sellegaron
mismos mandatariossereunieron
en Quebec y dialogaronacercadeleventual
desme!
También sostuvieron una reunión con Chang Kai Chek, quien
bramiento de Alemania.
reclamabaalgunos
-
Los
1943 en Washington, y que Roosevelt y Churchilllosafianzaron.
en
mayo
de
t e r r i t o r i o s ocupados por Japón.
En l a Conferencia de Moscú, efectuada en octubre de 1943, l a URSS, C h i n a ,
Estados Unidos e Inglaterracoincidieron
en lanecesidad
ternacional que conjuntase a lospueblosamantes
de una organizaciónin--
de l a paz y que s i r v i e s e de foro
para l a solución de controversiasentreEstados.
pa-
En Teherán ( P e r s i a ) Churchi 1 1 , Roosevel t y Sta1 in esbozaron los planes
raconcluirlaguerra
y acordaron lacreación
vieron l u g a r enDumbartonOaks
de l a O N U .
(Washington),esta
vez con l ap a r t i c i p a c i ó nd e t e r de Dumbarton Oaks",cuyocon
minante de China.Allíserubricaronlas"Propuestas
t e n i d od e f i n í al a se s t r u c t u r a s
En laConferencia
de laOrganización
de NacionesUnidas.
de Yalta(Crimea),serefinaronvariascuestiones.
definió l a votacióndelConsejodeSeguridad,
dos e l e g i r í a n sugobierno
Nuevas discusiones t u - -
Se-
se declaró que los puebloslibera-deAlemania
en zonas
de ocupación y los pagos por reparaciones que éstacanalizaríahacialos
pa í s e s
vencedores.
Asimismo, seofrecieron
día a declararlelaguerra
fluencia.
y destino,seplaneóladivisión
a Japón.
compensaciones t e r r i t o r i a l e s a Salin
En l ap r á c t i c a
se p e r f i l a r o nl a s
Si
-
acce
zonas de ill
- 19L ar e n d i c i ó na l e m a n af u em o t i v o
1945.
a l o s EstadosUnidos;
Truman,representando
a l a URSS.
Se f i j ó e l
de l o sA c u e r d o s
dePotsdam,en
j u l i o de
C. A t l e e a I n g l a t e r r a y S t a l i n
desarme y l a d e s m i l i t a r i z a c i ó n deAlemania,
l ad e s a p a r i - "
c i ó nd e lP a r t i d oN a c i o n a lS o c i a l i s t a ,l ad e m o c r a t i z a c i ó nd e lp a í s ,e lj u i c i o
los c r i m i n a l e s de g u e r r a ,e l
pagodereparaciones
C o n f e r e n c i a de P a r i s ,e ne la ñ od e
b r ee lf u t u r o
-
a
y e lu l t i m á t u m
a Japón.
1946, s en e g o c i a r o na r r e g l o sp r o v i s i o n a l e s
de I t a l i a , H u n g r í a ,
-
En l aso-
Rumania y F i n l a n d i a .
B. BIPOLARIDAD
1. POTENCIAS Y ALIANZAS.
E l f i n de l a S e g u n d aG u e r r aM u n d i a lo r i g i n óu nn u e v oe q u i l i b r i o
e lb i p o l a r i s m o .E s t e
esquemase
de p o d e r :
los d i v e r s o st r a t a d o s
f u ee n t r e v e r a n d oe n
y con-
y l a URSS e m e r g i e r o n como c e n t r o s
ferenciasyamencionados.LosEstadosUnidos
-
de d o m i n i om u n d i a l .
de los s o v i é t i c o s y e s t a d u n i d e n s e ss eh i z o
E l a u m e n t od e lp o d e rp o t e n c i a l
e ng r a np a r t e
a c o s t a de los e u r o p e o s .L aE u r o p aq u eh a b í ai n f l u i d oc o nd e t e r m i -
n a c i ó ne nl ap o l í t i c ai n t e r n a c i o n a l ,c e d i óe lp a s o
a l a URSS y l o sE s t a d o s
Uni---
-
dos. "El d e v a s t a d oc o n t i n e n t es ec o n v i r t i óe nl as e g u n d aé p o c ad el ap o s g u e r r a
d e ls i g l o
X X , e no b j e t od e
los i n t e r e s e sp o l í t i c o s ,e c o n ó m i c o s
l a s d o ss u p e r p o t e n c i a s ,q u e d a n d or e p a r t i d o- c a s if o r z o s a m e n t e - ,
bloque"occidental"
y otro "oriental".
L ar e c u p e r a c i ó ns o v i é t i c a ,a u n a d a
(1) Benz,Wolfgang
y Hermann Gram1
r r am u n d i a l
1945-1982,
s a l , 3 5 / 1 ) , p. 10
. El
e i d e o l ó g i c o s , dea m e d i a se n t r eu n
(1)
a los m o v i m i e n t o ss o c i a l i s t a s
s i g l o X X Europadespuésde
S i g l oV e i n t i u n o ,M é x i c o ,
y cornuniz
l a segundague-
1989 ( H i s t o r i aU N i v e r - -
-20-
l a i n f l u e n c i a de l a URSS. "De l a
t a s en p a r t e d eE u r o p a ,h i c i e r o nc r e c e rb a s t a n t e
s e g u n d ag u e r r am u n d i a ls a l el aU n i ó nS o v i é t i c ap o l í t i c a
y m i l i t a r m e n t ef o r t a l e c i -
da, l o que l ep e r m i t er e c u p e r a rc a s ic o m p l e t a m e n t ee la n t i g u oi m p e r i oi n t e r n o
(2)
p a r t i c i p a rd e lr e p a r t ot e r r i t o r i a lc o nl o sa l i a d o s . "
l o s g a b i n e t e sf r a n c é s
P e r s o n a l i d a d e s de i z q u i e r d aa s u m i e r o np u e s t o se n
i t a l i a n o ,e ld o m i n i od e l
n e r ar e a lp o rt o d oe l
comunismoenEuropa
O r i e n t a le r a
e-
ma
unhechoaceptadode
mundo; l o si n g l e s e st e n í a np r o b l e m a se nG r e c i ap o r q u ee r a n -
incapaceseconómicamentedesostener
enTurquíaacechabauna
e lc o n t r o lO c c i d e n t a l
1878 y 1920(Dars,Ardahan
sitio.
También
y A r t v i n ) ,p l a n t e a n d o
-
q u eh a b í a ns i d or u s o se n t r e
además a l g o b i e r n o
deAnkara
la-
de los e s t r e c h o s ,d e lB ó s f o r o -
c o n t r o l" c o n j u n t o "t u r c o - s o v i é t i c o
y de los Dardanelos
enese
l a URSS reclamaba l ar e i n c o r p o r a - - -
amenaza."Desde1945,
c i ó n a s u t e r r i t o r i o de t r e sd i s t r i t o sf r o n t e r i z o s
n e c e s i d a d deun
-
y
."(3 )
Para los e u r o p e o sd e ll i b e r a l i s m o
y los e s t a d u n i d e n s e se r ai m p e r a t i v au n a
r e s p u e s t a .I n g l a t e r r an e c e s i t a b au nr e l e v op a r as o s t e n e rl aa y u d a
a Grecia y Tu1
q u i a ;l a sn a c i o n e sd e lV i e j oC o n t i n e n t e ,d e s t r o z a d a sp o rl ag u e r r a ,e s t a b a nu r g i dasdeayudaeconómica,
t u v i e s e na l
y los E s t a d o sU n i d o sr e q u e r í a n
de s o c i o sf u e r t e sq u ec o n -
comunismo y r e s u l t a r a n buenosconsumidoresde
su p r o d u c c i ó n .
L ar e s p u e s t as ep r o d u j oe nd o sf r e n t e s :e le c o n ó m i c oc o ne lP l a nM a r s h a l l
y e lp o l í t i c o ,m e d i a n t el aD o c t r i n a
f r e n t a r í ae lp o d e r í o
Truman.
Con e s t o sd o si n s t r u m e n t o s ee n - - -
de los s o v i é t i c o s .
( 2 )D í a zA r e n a s ,P e d r oA g u s t í n .R e l a c i o n e si n t e r n a c i o n a l e sd ed o m i n a c i ó nf a s e s
f a s e t a s ,S i g l oV e i n t i u n o ,M é x i c o ,
( 3 ) Tamames,
Ramón.
1991, P. 111.
E s t r u c t u r a econórnica i n t e r n a c i o n a l , 15a.ed.
r i a l , México,1991,
Y
( L o s Noventa, 82), p. 60.
A l i a n z aE d i t o - - -
-21-
La Doctrina Truman fueanunciada
gu;/ó que l a p o l í t i c a
por su a u t o r el 12 de marzo de 1947. Ar-
americana consistiríaen:"apoyar
estánresistiendoelintento
por minorías armadas o por presio--
de sersometidos
nes e x t e r i o r e s . " ( 4 ) Las expresiones de "guerrafria",introducida
"cortina de hierro" , de Churchill y l a f r a s e r e c u r r e n t e
t e de Truman, seríanrecurso
y asesoríabélica.
de Occidente.
económico parasuministrar
Los a-
ayuda a
-
de1948
y
El programa sehizooperanteentrelosaños
13.182 millones de dólares;3.421
ra Francia, 1.511 para I t a l i a , 1.389para
para Gran Bretaña;2.753
complementó en l om i l i t a r
con el
TratadodelAtlánticodelNorte,cuyaslíneasfundamentalesfuerondiscutidas
documento d e f i n i t i v oa l
brica se r e a l i z ó en EstadosUnidos,contando
pa-
Alemania y elrestoparaotrasnaciones.
La ofensiva de losnorteamericanosse
1948,firmándoseel
-
l a estafeta.
E l PlanMarshallfueelinstrumento
i952 e hizollegar
de "mundo 1 i bre", por pay
una ayuda de 400 millones de dólares
para Grecia y Turquía, además de importantespertrechos
loseuropeos
-
por Lipman;
de uso c o r r i e n t e en l o secesivo.
El presidente Truman logróobtener
mericanosrecogían
que -
a lospuebloslibres
año siguiente.
en-
La ceremoniade
con dos mil invitados.
l a rú-
La España
-
franquista no fueinvitada.
La URSS con,sendasiniciativas,endureció
form (Oficina deInformaciónComunista)
mica y elPacto
( 4 ) I b i d , p. 61.
de Varsovia.
su posición y c r e ól a
en 1947, el Consejode
AyudaMutua
Komin--Econó-
-22-
Las piezas estaban colocadas, los
ron por losintereses
movimientos de los bloques se determina
-
de susrespectivaspotenciashegemónicas.Distintoscho---
ques, de manera indirectaseprodujeron
en los años s i g u i e n t e s .
2 . CONFLICTOS.
Los soviéticos como l o h a b í a n acordado, no hicieronseriosesfuerzos
i n t e r v e n i r en Grecia ,v T u r q u í a .
lacreación
Consolidaron su bloqueeuropeo
de Alemania Federal con laconstrucción
por-
y respondieron a-
de su contrapartedemocráti"
ca.
La p o l í t i c a de contención de Truman t u v o ampliasrepercusiones.
Marshall;la
OTAN; el T r a t a d o Interamericano de AsistenciaRecíproca
bién denominado como Pacto de Río; e l T r a t a d o del Sureste
do como Pacto de Manila, son instrumentos que seedificaron
El Plan(TIAR), tam-
de Asia (OTSEA), conocicomo parte de l a gue-
rra f r í a . El enfrentamiento en Corea tensólasrelacionesentrelassuperpoten--cias.
En elperiodo
que va de 1950 a 1951,los
armamentos aumentaron de 13.000
E n 1952,
de distenderelconflicto
de una Alemania reunificada y neutral,laidea
no c r i s t a l i z ó .
-
severogolpe
lograron l a fabricación de l a bomba atómica.Estados
milar l a facultad de veto que ejercíanloscomunistas
Corea.
elfortalecimiento
propuso lacreación
Pero después de l a
denominado como coexistenciapacífica.
La yeguridadnorteamericanasufrió
de l a O N U ,
en-
a 22.300 millones de dólares.
l a URSS t r a t a n d o
muerte de S t a l i ns ei n i c i óe ll a p s o
gastos de losnorteamericanos
de China (piezaclave
cuando los soviéticos -
Unidos tambiéntuvo
que a s i -
en e l ConsejodeSeguridaden el mundo) y laguerra
de-
-23-
La reacción en lapolíticanorteamericanafuedesproporcionada
nal.
La e r a Mccarthy seabrió
los Rosenberg.
paso teniendo como sospechoso de espionaje a cual-
T u v o suclimax
quierciudadano.
Nadiepuede
forma bastanteexpedita.
e irracio-
en l a "cacería de brujas" que cobró l a vida de
a cabo en-
asegurar que eranespías,elcasosellevó
La depuraciónincluía
-
t o d o l o que serelacionara
con e l
comunismo.
La muerte de S t a l i n y su denuncia en el X X Congresodel
ñalanelinicio
de una época de distensión y deshielo.
t r i a , el a r m i s t i c i o en Corea,ladeclaración
guerra con Alemania,fueroncambios
delstatus
quo.
PCUS, en 1955. se-
La neutralización de Aus-
de l a Unión Soviéticadelfin
que segeneraronsinalterarlos
Pues simultáneamentelossoviéticosreafirmaron
de la-
fundamentossu poderío en
-
Europa Oriental y ampliaron su influencia en elorbe.
Las independencias de lascoloniasjugaron
s o v i é t i c a de ayudar a Egiptoincluso
por e l comunismo en lasexcolonias.
" E n cuanto a lasdecisiones
de labipolaridad
de l a tendencia a laaparición
ha acentuadolaaplastanteimportancia-
de c o n f l i c t o s en l a s e s f e r a s
( 5 ) Kinney,Kenneth.
lafuerza
de influencia de cada
lareaccióneven--mismo mo-
de Francia e I n g l a t e r r a a EstadosUnidos,hacíanpensar
lassuperpotenciasarr
ellasdeterminarían
de l a Unión Sovie
hacia cua l q u i e r uso de l a fuerza."(5)Pero,del
d o , elsometimiento
-
en disputas que concernían a pequeñas-
una de l a s dos superpotencias y l a fundamentalimportanciade
tualdelrivalbipolar
La amenaza
con armas nucleares,despertólasimpatía
t i c a y de Estados Unidos de usarlafuerza
potencias,laaparición
u n papelespecial.
ibaban a una entente hegemónica.Por
que
medio de l a cua 1
-
l a resolución de l o s c o n f l i c t o s .
"El uso de lafuerza
por lasgrandespotencias''
en lasrelacionesinternacionales,
Wolberg, El Ateneo,Argentina,
1978, p. 51.
en e l
t r . delinglésporIsaac
USO
de
-
-24Einsenhower t a l parece que no p e r c i b i ól ap o l í t i c a
contralo
que consideróelexpansionismocomunista,
El Pacto de Bagdad sedesbarató
de deshielo.Arremetió
apoyando d i s t i n t a sd i c t a d u r a s .
en su gobierno; no captólasrealesdiferenciasen
t r e China y l a URSS, problemas que pudo habercapitalizado
en su f a v o r ; su f r á g i l -
enemi gos" no pudo sostenerse por mucho tiempo.
doctrina de los"dos
delaviónespía
U-2,
roso,truncando
los resultados de laConferencia
-
En elcaso
capturado p o r los s o v i é t i c o s , Einsenhower quedó como u n menti
de P a r i s , que seperfilaban
como-
u n buen esfuerzopacificador.
E n 1962 e s t a l l ól ac r i s i s
delCaribe.
Cuba h a b í a efectuado una revolución
-
en l a e s f e r a de influencianorteamericana.FidelCastroaceptóinstalarcohetes
atómicos en l a i s l a .
Los Estados Unidos
acentuó l a escaladaponiendo
tensiónsealcanzó
a sustropas
en estado de a l e r t a .
cuando efectivossoviéticossedirigían
ción de romper e l bloqueo.
pertrechosnucleares
cú acerca de laprohibición
Americana,disminuyeron
por mar con lainten---
El teléfono r o j o , elTratado
-
de
Mos
de armas nucleares y l a v i s i t a de Jruschov a l a Unión-
larispidezentrelassuperpotencias.
ros de ambos gobiernosseesforzaban
E l asesinato deKennedy
El p u n t o máximo de
de su bloqueo.
y los norteamericanosdesistieran
más laxas.
URSS
que l a URSS r e t i r a r a los
El diálogopermanentelogró
Las relacionessehicieron
fica.
respondieronbloqueandoalpaís,la
por detenerla
Pero losnúcleos
dg
marcha de lacoexistenciapacl
y l a destitución de Kruschov tensaronlasituación,
pero de n i n g u n a manera pusieron en peligro l a entente hegemónica.
De 1960 a 1980 s e produce una c r i s i s p o l í t i c a
esasesinado;
Johnson n i siquieraintentalareelección;
s o Ratergate ( 6 ) ; Ford asume lapresidenciasinsometerse
( 6 ) Es e le d i f i c o
en EstadosUnidos.
Kennedy
-
a Nixon l e e s t a l l a e l c a -
a laurnas
y Carter, j u z
que u t i l i z a r o n los demócratas como sede de su campaña e l e c t o r a l -
en 1972. Fue sometido a espionaje con aval de NIxon. ( N . del A.).
-25gad0de
p u s i l á n i m e ,p i e r d el ar e e l e c c i ó nf r e n t e
se p o l í t i c al a n g u i d e c i ó .L ag u e r r a
l a c l a-
a Reagan.Laconfianzaen
deVietnamimpactó
-
y d i v i d i ó a l as o c i e d a d
n o r t e a m e r i c a n aM
. i e n t r a st a n t o e, pl o d e sr o v i é t i c op a r e c í a
queavanzabaen
-
el
mundo, o c u p a n d op o s i c i o n e se s t r a t é g i c a s .
E l b i p o l a r i s m op r e s e n t ó
-
un l í d e r o superpotenciaquegenerauna
Cada a l i a n z ae sd i r i g i d ap o r
La f i n a l i d a d e sc o n s e r v a r a, d a p t a r
l a c o n s e c u c i ó n d em e t a sd e l i m i t a d a s D
. icho
m i l i t a rd e l
su u n i d a d y Sa--
o de los Estadosdenominadosnoalineados.
a c o s t ad e la d v e r s a r i o
f u e r z ac e n t r í p e t a .
Dos b l o q u e se n f r e n t a - -
su c o h e r e n c i ai d e o l ó g i c a ,a f i a n z a r
dosqueperseguíanconservar
n u e v o sa l i a d o s ,
una e s t r u c t u r ad e f i n i d a .
e i n t e g r a re lb l o q u e ,p a r a
esquema p r o p i c i ó l a d i v i s i ó n p o l i t i c o
mundo.
3. LA ERA REAGAN.
Jimmy C a r t e rd e j óu np a í se np l e n ac r i s i s .R e c e s i ó n ,i n f l a c i ó n
y dese"-
pleo,aunados
a l a c a r e s t í a de l o s energéticos,significaron un d e b i l i t a m i e n t oq u e
s er e f l e j óe n
l a p a r i d a dd e ld ó l a r
y eneldéficitfiscal.
Como l a f i r -
S i n embargo, t u v ol o g r o sa c e r t a d o se nl ap o l í t i c ae x t e r i o r .
ma de l a paz e n t r ee g i p c i o s
e i s r a e l i e s ,e la c u e r d oc o nT o r r i j o sa c e r c ad e lC a n a l
de Panamá y e ls o s t e n i m i e n t od e ld i á l o g oc o ne l
Pero l ao f e n s i v ac o n t r a
comunismo.
los s o v i é t i c o sc a s in of r u c t i f i c ó .L ar e s p u e s t a -
dada a l a i n v a s i ó n de A f g a n i s t á nr e p e r c u t i ón e g a t i v a m e n t ee n
d i oO e s t e .T a m b i é np e r m i t i óq u ee l
Me
Senado n o r t e a m e r i c a n on or a t i f i c a r al o sA c u e r -
dos S a l t - I 1 y a t e n t ó c o n t r a e l e s p í r i t u d e p o r t i v o ,
a li m p u l s a re lb o i c o t
los g r a n j e r o sd e l
a l o sJ u e g o sO l i m p i c o s .
más q u ec o n t r ae l
comunismo,
-
-26La peor j u g a d a realizada por Carterfue
d i r l a revoluciónintegrista,los
el problema alacosar
a losiraníes
chedel
sereveló
y a b o r t a r elintento
si agravó -
de rescate de los 54 rehg
en l a embajada norteamericana en Teherán.
gran comunicador , a r r o l l ó a Carter. "La no
como
4 de noviembre de 1982 ha pasado a l a h i s t o r i a
t r ó f i c a s para elPartido
No l o g r ó impe-
musulmanes arribaron a l poder.Pero
nes que seencontrabandetenidos
Reagan,quien
en contra de I r á n .
comouna
de l a s más catas-l a derrota de su can
Demócrata, que no sólodebiótolerar
didato a l a presidencia,sino
que también extravióelcontrol
cíaininterrumpidamentedesde
1954) alperder
del Senado (queeje1
12 escaños a manos de losrepublica-
nos." ( 7 )
Los traumascausados
vocacionescometidas
cate de losrehenes
que s e r e f l e j ó
por elcasoWatergate,elreconocimiento
en Vietnam y l a frustracióncausada
de Teherán,sumieron
por elfracaso
en elres-
a l a población en una depresióncolectiva
en loscomicios.
El hecho de haberseimpuesto
en 49 de los 50 Estados de l a Unión Americana
l e v a l i ó a Reagan para asumir u n gobierno con amplioconsenso
plazolevaldría
de lasequi-
l o que en el mediano
para s e r r e e l e c t o .
La p o l í t i c a económica deReagan
tado.Señalóalgobierno
l a postración enque
cióndelWelfareState.
( denominándolo b i g government) como causaprincipal
se hallabaelpaís,
queé1
sistemaspolíticos,partidos
de armentose
denominó ''elimperiodelmal",
( 7 ) Aguirre,Pedro."Sistemapolítico,partidos
de-
a l tiempo que seiniciabaladesmantela--
S i n embargo, el gasto en elrenglón
con e l animo de enfrentarlo
Es-
c o n s i s t i ó en reducirlasfuncionesdel
aumentó
en clararefe--
y elecciones en EstadosUnidos,
y elecciones,Trazos,
en
México, 1993, p . 241.
-27rencia a l a URSS.
Lo que algunosanalistas
j ó saldosnegativos.
S i bien en1984
l a economía creció con u n P I B del 7 % , tam---
marginada. La sobrevaluaciónocasionó
que en1986
160 mil millones de dólares.
na a l c a n z ól ac i f r a
de los cuatrocientosbillones
En elámbito
conocido como "guerra de las galaxias"
e ld é f i c i t
mamentistacuando
de contención.
y marea.
cubano.
par sovié-
l a URSS iniciabaimportantestransformaciones.
Reagan tambiénordenó
l a r de MauriceBishop
s i m i l a ra l
E l orbeseconvirtió
Acuerdos Salt-11. Reemprendió l a carrera ay
quedó t r u n c a d o .
lainvasión
-
y Gran Bretaña,estuvo
Durante l a Guerra de lasMalvinas,entreArgentina
con los segundos.
El proyecto
o I n i c i a t i v a de Defensa Estratégica, p u n t o-
En u n principio rehuyó reunirse consu
t i c 0 y prácticamentesesepultaronlos
comer--
de dólares.
centraldelámbitobélico,sesostuvocontraviento
en u n enorme tablero de ajedrez.
de labalanza
Asimismo, en 1987 l a deuda i n t e r -
a l ap o l í t i c a
exteriorseregresó
-
l a c r i s i s de lapoblación
biénseredujeronlosserviciospúblicos,agudizándose
cia1alcanzaralos
arro
denominaron como larevoluciónconservadora,
a Granada.
Se queríaimpedir,
E l gobierno popu-
de e s t e modo, u n proceso
Los Estados Unidos actuaban a s í en sus dominios.
La reelección de Reagan, el 6 de noviembre de 1984, le permitió entrar
contacto con Mijail Gorbachov, su homólogo s o v i é t i c o .
Los mandatarios de l a s
enPO--
t e n c i a s , cuando l a URSS mostraba síntomas de agotamiento,acordaronsuspenderel
despliegue de cohetes de alcanceintermedio
en Europa; y además, sereunieronsie-
-
- 29te
meses después,parareanudarlaspláticassobredesarmenuclear.
más legitimidad que los actos
La idea de que elprocesodemocráticobrinda
de gobierno,fuelapremisapara
lasdictaduras
que elliderazgo
de Filipinas(conFerdinan
l i e r ) , peroredoblasuaistencia
truiral
gobiernosandinista,
su apoyo a
de Reagan l e r e t i r a r a
Marcos) y de Haití con JeanClaude
a . l a contranicaragüense,
Duva
que pugnaba por des----
y acomete a Moamar Kadafi, bombardeando lasciudades
l i b i a s de Tripoli y Bengasi, en r e p r e s a l i a por presuntos apoyos de Libia a l t e r r o rismo internacional.
Debido a que l a URSS, debilitada por lacarreraarmamentista,
de querer y necesitaracuerdos
c i a s en Reykiakivpara
t r a t a re la s u n t o
zan cuando seacuerdaeliminarlas
Europa.
de desarme,sereúnenlosmandatarios
de l ad i s t e n s i ó n .
de laspoten-
Los diálogoscristali"
armas nucleares de corto y mediano alcance en
Estadeterminaciónsignificólaprimera
-
da señales
medida de desarmeatómico
-
en toda
l ah i s t o r i a .
Bajo l a mediacióndelgobierno
f r i c a , en Londres.
de Reagan s e reúnenenviados
Dos fueronlosobjetivos
y acuerdos:elretiro
bos países de Angola y laindependenciadelEstado
de Cuba y Sudáde tropas de am
de Namibia, que estaba ocupada-
por mandato de Pretoria.
La últimareunión
URSS.
de Gorbachov y Reagan seefectuó
En Moscú sefirmaronvaliososacuerdos
s e encaminaba directamentehacia
por l a hegemonia.
Y
cuandoaquél
de desarme y colaboración.
una retiradaforzada
de laconfrontación
v i s i t ól a
La URSSmundial-
-29-
C. RUPTURA DEL BIPOLARISMO
1. E L REFORMISMO DE t4IJAIL GORVACHOV.
La c r i s i ss e
a g u d i z ó en l a URSS.
La gerontocracia, en susúltimos
tos, ya no at'inaba a l e e r con certeza l a realidad.Brejnevintentóenderezar
nave con métodos s t a l i n i s t a s , pero t r a b ó eldesarrollodelpaís.
la
Yuri Andropov
-
-
a p a r t i r de a l l í los liderazgos son cortos y e r r á t i c o s .
fueelsustituto;
Una generación de reformistasseabría
desconcertados.
manda-
Urgíanmedidas
decisionesllegaron
paso, losapparatchiks,
para detenereldebilitamientodelimperio.
en cascada.
Se acuerdalasuspensióndeldespliegue
en Europa, serealizannegociaciones
t e s de alcanceintermedio
-Las -
quedaron
de cohe--
de desarme nuclear,
que se consuman con e l compromiso de eliminación de l a s armas nuecleares de cortoy mediano alcance.
tán.
El gobierno de Gorbachov también d e c i d i ór e t i r a r s e
La aventura ya habíacostadooficialmente
en ocho años de b a t a l l a c o n t r a los mujaidines.
costosa en l o p o l í t i c o ,
de Afganis-
13.310 muertos y 35.478 heridos,-
La intervenciónera
ya demasiado
-
moral y económico.
La r e t i r a d a de lacarreraarmamentistaeravitalparaoxigenarlapolítica
interior.
La glasnost,primero
y laperestroika,despuésfueron
los cimientos de-
l a si n i c i a t i v a sr e f o r m i s t a s .
Las ideas de democracia y l i b e r t a dr a d i c a l i z a r o n
objetivoera
permear a lasociedad
abonarelterreno
con ideasmodernizadoras
para l a aparición de laperestroika.
cióntécnico-tecnológica,ünicamente
a l o si n t e l e c t u a l e s .
con lafinalidad
El
de
- .
E l r e t r a s o en larevolu---
p o d r i a resolversesisesacudíanlasestructu
-
- 30ras burocráticas de l a URSS.
La reformaideada
t r a b a seencontraba
en el PCUS.
Los funcionariosdelpartidoconstruyeron
ños reinados en cada entidad y subsistema.
acumularpoder
La -
a l a sociedad.
en lacúpulaeraprecisollevarla
peque-
E l pensamiento de Gorbachov erael
para someter a los poderiosregionales.
de
Su meta t r a z a d a erala
de
Sus dos instrumentos: l a l i b e r a l i z a c i ó n de l a econo--
l a modernizacióndelpaís.
como oponentes a l a nomenclatura y los
mía y laaperturademocrática.Perotenía
apparatchiks.
Otro momento de l a p o l í t i c a e x t e r i o r
tentaacercarse
a China y v i s i t aB e i j i n g .
das de distanciamientoentrelas
delderrumbedel
das.
En elpaisdel
losmodernizadores
con George Bush en Malta. -
más que evidente. Se dieronpasos
fundamen-
en u n r e t i r o que para muchos fue una verdaderadesbandada.
comunismo l a reforma avanzaba de forma e r r á t i c a .
daban muestras de sus sincerasintenciones
Si bien-
de cambio, laver--
Por l o t a n t o , l a s reformasconstit!
de modo imparcial.
El principioacercadelEstado
de Derecho obligaba a modificarlaconsti-
tución con l a f i n a l i d a d de concentrarelpoder
ción.
-
Su paso más importante,después
cuando sereunió
dad es que no contaban con u n planconcreto.
cionalessehacían
con tresdéca
pone f i n a l a Guerra Fría, que duró más de cuatrodéca
La debilidaddelsocialismoera
t a l e sh a c i aa t r á s
De e s t e modo seconcluyó
dos naciones.
muro de Berlín,fue
En esa cumbre h i s t ó r i c as e
de Gorbachov es cuando en 1989 i n - -
Con esaideasereformólaCarta
y a l l a n a re l
camino a l a moderniza
fL
ivlagna y seintrodujeronlassiguientes
guras: u n Congreso de DiputadosPopulares,
órgano máximo de podercompuesto
de
-
-31-
2250 miembros; u n Presidente,reducido
t r a t i v o ; elSoviet
por elCongreso;
en sus facultades a u n instrumentoadminis-
Supremo, órgano de composición,rnuy limitado en sus facultades y el Comité de SupervisiónConstitucional.
para asegurar los cambios en o t r o ss e c t 2
La intención de reformarelpoder
res no r i n d i óf r u t o s .
do.
El Congreso y elSoviet
burocrático,limitabael
a u n bloqueocruza--
En realidadlasinstanciassesometían
con pesado a p a r a t o
Supremo seobstaculizaban.Aquél,
desempeño de é s t e .
ge
a
Se aspiraba en l ac l a s ep o l í t i c a
nerar u n estructuraparlamentariasólidaperosehallabaausenteelpluripartidis-
no fungían como contrapeso,paulatinamente
mo r e a l . Los diputadossinpartidocasi
seapoltronaron en sus funciones
En 1989 el PCUS seconvirtió
Una parte urgía a Gorbachov
l a o t r a l e demandaba su renuncia.
paraacelerarlasreformas,
seagregaron
en u n estorbo.
A estaspresiones
l o s problemas que provocaban lascontradiccionesentreelcentro
l a p e r i f e r i a del país.
y
Las repúblicas reclamaban su independencia.Líderes
gogos como Yeltsin, Kravchuk o Gamsajurdiaproclamaban
El
mismo
dema-
elnacionalismo.
De forma paralelaserealizabanfuertesmovilizaciones
c i a l i s t a s de Europa delEste.
-
en lospaises
año en que a r r i b ó Gorbachov al poder s e
so-
-
que p o r primera vez par-
rea 1 izaron e lecciones en Hungría. Lo peculiardelcasoes
ticiparoncandidatosindependientes.
La luchadelsindicatoSolidaridad,
zowiecki surge como primerPresidente
en Poloniasecorona
no comunista.
país endeudado (su débitoexternoascendía
El mandatario asume
en
en eseentonces
l a r e s ) , estancado y con una inflación que llegabaal
cuando Tadeuz Ma-
un
--
a 47 mil millones de d¿j
1000% a n u a l .
-32-
En Alemania Democrática lastransformacionesfueronimposibles
" l a primera forma de protestafue
de detener,
l a emigración: a p a r t i r de agosto de 1989, unas-
cada resquicioabierto
200 mil personas abandona elpaisaprovechando
por lasre-
formas en l o s p a í s e ss o c i a l i s t a sv e c i n o s . "( 8 )
a Erich Honecker a dejarelpoder.Cinco
El movimientodesdeabajoobligó
asume l a presidencia Egon Krenz.
diasdespués
y loscónclavescrecen
Las manifestacionesmultitudinarias
con notablesproporcioneshastaforzarel
mu--
derrumbedel
ro.
Los procesos de cambio avanzaban de forma pacífica.Pero,
blaronlas
ramas.MicolaeCeausescu
so delsistemaautoritario
y su esposaElena
en Rumania ha--
son f u s i l a d o st r a se lc o l a p
que e l l o s d i r i g í a n .
2 . RUPTURA DEL BIPOLARISMO.
La ruptura delequlibriobipolarsehizoposible
f r i ó l a URSS.
portantesfuela
Dentro de l a s medidas que tomó lasuperpotencia,
que puso f i n a laguerra
f r í a y,porende,
t a , aunque hay que señalar que ambos procesossepresentan
1985 sefirmael
Acuerdo para lareducción
1987 el T r a t a d o sobreeliminación
1990 el Acuerdo sobreelRetiro
Acuerdo SobreNisilesEstratégicos.
( 8 ) Semo;
por elagotamiento
Enrique.Crónica
su
que
una de l a s más im-
a lacarreraarmamentis
E n-
de forma paralela.
-
de u n 50% de l a s armas nuc1eares;en
de MisilesdelAlcance
de FuerzasConvencionales
Medio y Menor,en
1989"-
de Europa, y en 1991 el-
(9)
de u n derrumbe. Las revolucionesinconclusasdelEste,
Grijalbo, México, 1991, p. 25.
(9)Cfr.Rosas,Cristina.
"El Tratado S t a r y algunosmitossobrelalimitación
armamento", en Revista de RelacionesInternacionales,
de-
-
núm. 53, México,
UNAM/FCPYS, enero-abril de 1992, pp. 37-47
,.
I
-33-
La disolución del bloque socialista es otro de los rasgos de la ruptura
del bipolarismo. Las transformaciones con sus distintos ritmos y procesos desembo
caron en una renuncia al esquema militarista.
La URSS pierde o se desentiende de-
cada uno de los eslabones de s u imperio exterior. El efecto dominó se hizo preseg
te.
El proceso acelerado y caótico de reformas que se desarrolló en la URSS,
-
cuyos instrumentos esgrimidos estuvieron enla glasnost y la perestroika, explicael retroceso que alcanza el comunismo en ese pais y por lo tanto su retiro del escenario mundial, no definitivo, pero si trascendente.
La Segunda Guerra Mundial arrojó como resultado el equilibrio bipolar. Dicho estado de relaciones internacionalesperdura hasta que se debilita uno de lospolos: el comunista. Este periodo
de inestabilidad e incertidumbre es aprovechado
por Estados Unidos para reafirmar su poderío en el mundo, ya sinel contrapeso que
significaba una URSS poderosa.
La ruptura del orden bipolar es la premisa que permite sedimentar una
PO--
tencia que asiste al desmoronamiento de su imperio de otra que consolida su domi-nio.
Sin el limite que imponía el bloque socialista, los Estados Unidos seperciben con las manos libres. Aunque sin la justificación de la lucha contra el totalitarismo que esgrimía en sus injerencias exteriores. En Malta se pone fin a la
guerra fria. Dos meses después las tropas estadunidenses invaden Panamá, con
el
-
objetivo de aprehender al general Manuel Antonio Noriega, acusado de narcotráficopor un Tribunal de Miami, Florida.
Los norteamericanos demostraban asi su poderío en su zona de influencia. -
-34Laamenaza
e r aa b i e r t a :e nl ae t a p a
de l a p o s g u e r r a fria n os ep e r m i t i r í a nd e s a f i o s
-
a una s u p e r p o t e n c i aq u es ec o n s o l i d a b a ,e nt a n t oq u el ao t r as ed e r r u m b a b a .L ap r e
guntaqueseimponiaera
a n t ee li n t e n t o
de u n ap o t e n c i ar e g i o n a lp o rc a p i t a l i z a rl ac o y u n t u r a
m i e n t oe ns uf a v o r .
p o rp a r t e
l a s i g u i e n t e : cómo r e s p o n d e r í ae lp o d e r í on o r t e a m e r i c a n o
de I r a k .
En e s t ec o m p l e j oe s c e n a r i o
s e produce l ai n v a s i ó n
-
de r e a l i n e a ”
deKuwait
-
-35111. LA I N V A S I O N DE I R A K A KUNAIT
A. EL ASCENSO. DE SADDAM HUSSEIN
La h a b i l i d a d de Saddam H u s s e i np a r ac o n s o l i d a r s ee ne lp o d e rc o n j u g ai n t g
l e c t od e s t a c a d o ,v o l u n t a d
porencimade
-
y una a c c i ó n que p r i v i l e g i a e l i n t e r é s
a todaprueba
l oa x i o l ó g i c o .P e r os o b r et o d o ,u n aa m b i c i ó nd e s m e d i d a .
Saddam Husseinesposeedordeunliderazgo
Saddam s i n g n i f i c a “ e l
que c o n f r o n t a ”
.
carismático-revolucionario.
Además , sereclamadescendientedeNabuco-
d o n o s o r( l í d e rb a b i l o n i oc o n q u i s t a d o rd eJ e r u s a l e m ) .
s up o p u l a r i d a de ne l
-
Con l a f i n a l i d a d deaumentar
mundo á r a b e ,s ed e c l a r aa n t i i m p e r i a l i s t a
y nacionalista.
1957 se a f i l i ó a l p a r t i d o B a a t h ( c u y o
Autonombrado“mariscaldecampo”,en
s i g n i f i c a d o e s“ r e n a c i m i e n t o )c u a n d oc o n t a b ac o nv e i n t ea ñ o s L. ao r g a n i z a c i ó np a y
t i d i s t as eh a l l a b a
enestadoembrionario.Teníapocoselementos
i r a k í e s se sumaron a l p a r t i d o
embargo,muchos
e i n f l u e n c i a .S i n
-
y a AbdulKarimQassim,cuandoéste
d e r r o t ó a F a i s a l 11, q u i e ns es o s t e n í ae ne lg o b i e r n oc o ne la p o y od el o si n g l e - - ses.
Q a s s i ms eh i z od e l
mando i r a q u íp e r od e s c o n o c i ól af u e r z ad el o sb a a t h i s - -
t a s .E s t o si n t e n t a r o na s e s i n a r l oe nu na t e n t a d oe ne ql u ep a r t i c i p óH u s s e i n .
t om o t i v o
que e l f u t u r o l í d e r
s i mf u ed e s t i t u i d o
Es-
de I r a k se e x i l i a r a en E g i p t o .P o s t e r i o r m e n t e ,Q a s -
y a s e s i n a d oe nf e b r e r o
de 1963.
Una v e zd e p u e s t oA b d u K
l a r i mQ a s s i me pl a r t i d oB a a t ha r r i b óa pl o d e r .
r o ,l a sd i v i s i o n e sa li n t e r i o r
M i c h e lA f l a q
de l ao r g a n i z a c i ó no c a s i o n a r o n
Pe-
su d e b i l i t a m i e n t o ,
-
y S a l a hB i t a re n c a b e z a r o ns e n d o sp o l o sd ef r a c c i o n a m i e n t o .L ae s t a n -
c i ad e lB a a t hd u r óp o c o ,e nu n o s
meses f u e r o n d e f e n e s t r a d o s d e l a d i r e c c i ó n p o l
íti
-36ca.
Mi--
Saddam HusseinseapoyóendosfigurasdestacadasdelpartidoBaath:
cheA
l f l a q ,i d e ó l o g of u n d a d o rd e m
l ovimiento,
l i a r suyo.
Ambos conuna
B a k ra s c e n d i ó
y e lg e n e r a l
Hassan A
l
- Bakr, fami-
i n f l u e n c i ad e t e r m i n a n t ee ne lp a i s .
a S e c r e t a r i oG e n a r a ld e lP a r t i d oe n
-
1965.Husseinestuvo
d o sa ñ o se n c a r c e l a d o ,p e r oe n1 9 6 6s ec o n v i e r t ee nS e c r e t a r i oG e n e r a lA s i s t e n t e . Paraentoncesse
f i j a como metas: l a d e s t r u c c i ó n
de l a a r i s t o c r a c i a m i l i t a r d e r e -
c h i s t a y l al u c h ap o rl au n i d a dd e lp a r t i d o .P a r ac o n s e g u i rs uo b j e t i v oe s t r u c t y
r a un a p a r a t o de s e g u r i d a dd e n o m i n a d oJ i h a zH a n e e n( " i n s t r u m e n t o
de l a añoran---
zall).
Posteriormente,
en
1968
Bakr
alcanza
so f a c i l i t a e l
nombramientode
e s t ap o s i c i ó nc o n s o l i d a
l a t r i b u y l as e c t a .
Saddam H u s s e i n como PresidentedelConsejo,Desde
una r a m i f i c a d ac a m a r i l l a
queserespaldaen
, Tikrit,
E l c l a n desuciudaddeorigen
convertirse en un grupo articulado
l af a m i l i a , -
-
s ea f i a n z ah a s t a
denominado "1 a m a f i a t i k r i t a " .
Siria,dirgidaporHafezal-Assad
f o r m a c i ó n deun
l ap r e s i d e n c i ai r a q u íE. s t es u c e
-
e IrakgobernadaporBakrplanteabanla
p a i su n i d o .E s t oe v e n t u a l m e n t es i g n i f i c a b aq u eH u s s e i np e r d e r í a -
su i n f l u e n c i a y p o d r í ap a s a r
a segundoplanosupoder.
p r e s i o n ó a B a k rp a r aq u ea b d i c a r ae nf a v o r
E l c l a n de los t a k r i t í e s -
de Saddam H u s s e i n .F i n a l m e n t e ,e l
16-
de j u l i o d e1 9 7 9r e n u n c i óB a k r .H u s s e i ni n m e d i a t a m e n t es ec o n v i r t i óe nP r e s i d e n t e ,S e c r e t a r i oG e n e r a ld e lP a r t i d o ,
Comandante e nJ e f ed el a sF u e r z a s
J e f e de G o b i e r n o y C o m i s i o n a d od e lC o n s e j od e l
Comando R e v o l u c i o n a r i o .
Armadas,-
-37A
l l l e g a r a l a presidenciaHussein
t e modo
sedeshizo
impuso una purga en t o d o el país.
De e2
de una buena parte de susopositores,conservadoramentese
cula que 500 individuosfueronejcutados
de forma a b i e r t a o velada.
Una peculiar mezcla de fuerza y consenso, h a n dado a ll í d e ri r a q u ie l
derabsoltuto
en su país.Desarrollóexcelentesrelaciones
l i z ó a Kuwait y
a ArabiaSaudita
PO--
con Estados Unidos y
buena parte de su armamento.
l a URSS, los que ledispensaron
cal
Del
mismo
modo, u t i -
en su enfrentamiento con I r á n .
B. LOS MOTIVOS DE SADDAM HUSSEIN.
La iriuasión de Kuwait t u v o varios detonadores.
No fue u n fenómeno genera-
da llanamente, como Occidente l o propaló, por lasambicionesdel
dag".
La disección de l o s r e s o r t e s
de esteproceso
" l a d r ó n de Bag---
ob1 iga a elaborar u n aná1 i s i S-
cuenta hechos variados y confluyentes.
que tomeen
1. EL RESENTIMIENTO.
Saddam Hussein , quienasumió
el poder el 16 de j u l i o de 1979,condujo
su pueblo a u n enfrentamiknto con los fundamentalistas de I r á n .
a
-
Pues en estepaís
el Sha h a b í a abandonado e l mando a f i n a l e s de 1978, para dar paso al triunfo de l a
revoluciónislámica,
con elayatolaRoujulaJomeini
116 por diferenciasreligiosas
elrespaldo
elislamismo
y territoriales.
de l o s norteamericanos a Irak.
a lacabeza.
Pero u n factordeterminantefue
La regiónseencontraba
y s e usó deliberadamente a Saddam Husseinparadetenerel
Según elrazonamiento
La guerraesta--
de Hussein,susvecinosárabes
-
amenazada poramago.
y los Estados Unidos
no demostraban su agradecimiento, n i l o h a b í a n apoyado suficientemente con armas y
-38-
dinero.
dos.
E l gobierno de I r a k habíaperdido
120.000 soldados y 30.000 estabanheri -
La única recompensa eraelcanalnavegable
al G o l f o Pérsico; y que,segúnalgunos
de S h a t t al-Arab, v í a de accesode u n mi---
criticos,habíatenidoelcosto
l l ó n de víctimas.
E l resentimiento de Saddam Hussein no pasaba desapercibido por losfuncio-
"A l o largo del c o n f l i c t o ,d i j o
narios de EstadosUnidos.
secretario
de estadoadjuntoparaasuntosdel
delgobierno
de Reagan,
Richard W. Murphy,el ex
Cercano Oriente y el Sur de Asia-
Saddam y su camarillasesintieronagraviados
veían como u n apoyo inadecuado a lalucha
credofundamentalistaislámico
por l o que-
de I r a k contralanación
cuyo virulento-
h a b í a amenazado a l ar e g i ó ne n t e r a . " ( l )
El l í d e r de Irakcuestionabasevero
a losestadunidensesacerca
a I r á n . Y, en relación a l a influencia de
hubieraenfrentado
en g u e r r at e r r e s t r e
l a opiniónpública
en EstadosUnidos,preguntaba:¿Hubieranustedespodidoperder
10.000 hombres en una s o l ab a t a l l a
10.000 en lasiguientesinpreocuparse
de quién
en una semana y luegovolver
a perderotros
s i l a opiniónpúblicapudieraforzar
os a
-
cambiar su p o l í t i c a ?
A l i n i c i o de l a guerra I r a k contaba conuna
de dólares, a l f i n a lt e n í a
solvencia de 30.000 m
li ones
una deuda de 80.000 millones de dólares ( m d ) .
Arabia
-
S a u d i t a y Kuwait eran los acreedores de 30.000 md., de los cuales 14.000 loshabia
proporcionadoelsegundo.
(1) Miller,Judith
y LaurieMylroie.
delinglés
p. 24.
Saddam Huseein y l a c r i s i s
delGolfo,
por Pedro AlejandroGonzálezCaver,Diana,México,
-1990, tr.
-39-
Ocho años de guerra y una desbordada deuda externacondicionabanlasrea2
ciones de Saddam Hussein.Estepensaba
y manifestabaabiertamente
que losEsta--
dos Unidos estaban en deuda con su país. En e n t r e v i s t a con l a embajadora de Norte
muy bien que no son
américa en su nación,declarabairritado:"Peroustedsabe
losEstados
a sus amigos durantelaguerra
Unidos quienesprotegieron
Le puedo asegurar que silosiranieshubieran
norteamericanas no lashubieranpodido
subyugado a l a región,lastropas
parar, salvo con armas nucleares."(2)
Los kuwaitíessemostrabanparticularmenteexigentes
de suspréstamos.
deuda con nosotrosreplicaban
de losirakíes."Qué
de l a sf r o n t e r a s
condonación de l a deuda,recalcaban
los kuwaitíes." ( 3 )
Las razones deSaddam
-
Y qué l e s pa-
de kuwait a cambiode
son entendiblessiseconsiderael
la
-
enorme endeuda--
I r a k y el pobre apoyo o indiferencia de susaliadosantelasnecesidades
de reconstrucción.
Saddam Husseinacusó
a Irak y ArabiaSaudita
quecido en t a n t o los irakíesseenfrentabanalfundamentalismo
El emirJaber
a Irak.
por Kg
hay acerca desu
los kuwaitíesamable,perofirmemente.
recería u n trueque:elreconocimiento
-
en cuantoalcobro
Las diferencias por l í m i t e st e r r i t o r i a l e se r a ne v a d i d a s
waitmediantelapresiónsobreeldébito
mientode
con I r á n .
-
de Irán.
de Kuwait s e opuso a aumentar lasimbólica
El preciodelpetróleobajo
culpabanimplacablemente
de haberseenri--
y afectólasfinanzas
de losirakíes,quienes
a su vecino de sobreproducción.Mientras
norteamericanaseampliabanlosreportajes
en l a prensa
que censurabanalgobiernoiraqui.
( 2 ) Mergier, Anne Marie."Informe
-
ayudaeconómica
-
de PierreSalinger,exvocero
de l a Casa Blanca.
Bush engañóprimero a Hussein y luegopresionó y chantajeópara i n d u
c i r l a a l i a n z a bélicacontraIrak",Proceso,(México,
D.F.),
1991, núm. 742, p. 9
( 3 ) MIller,Judith
y LaurieMylroie.
Op. c i t . , p.26
-40r e s a r c i r sus pérdidas.
Saddam Husseinbuscaba
sus aliados no semostrabanagradecidos
v i c t o r i af á c i l
La guerra con Irán l o empobreció y
con su s a c r i f i c i o .
con l a f i n a l i d a d derecomponer
Además, buscaba una -
su imagen ante su pueblo.
2. LA CRISIS DE IRAK
a l G o l f o Pérsico.
necesitabansalidas
na-
De I r á n obtuvieronúnicamenteelcanal
Kuwait p o d r í a proporcionarlasislas
vegabledeShattal-Arab,
ba
de su economía, -
de I r a k , renglónprincipal
Las exportacionespetroleras
de Bubyane y War--
.
El l í d e r de I r a k estabaseguro
ban en su contra.
de que l a s monarquías petrolerasconspira-
Acusaba a los EmiratosUnidos,
Kuwait y A r a b i a Saudita, de trg
mar constantemente por labajadel"oronegro".Posibilidad
echar mano, gracias a l a f o r t a l e z a
de su producción, a subajocosto
y , sobre t o d o , a que no sehabíanarriesgado
cióndelpetróleo,
I r á n . También seintroducíaelrecursonacionalista
puebloárabeporparte
de los emiresdelpetróleo,
denciaba que no estabandispuestos
-
de l a cualpodían
de extrac---
a enfrentar a
-
de lapresuntatraiciónal
pues l a a c t i t u d
a poner en peligroel
-
de éstosevi--
a b a s t o petrolero de OccL
den t e .
La c r i s i s ahogaba alpueblo.
nó que elnivel
de vidade
bancarrota,elgobierno
E l fracaso en laguerracontraIránocasio-
los iraquíesbajaraconsiderablemente.
Endeudado y en
inraquí contempló que l a s a l i d a a l a c r i s i s e s t a b a
en el-
exterior.
La apuestaerarazonable.
S i a l a capacidad de producciónpetrolera
de
-
-41I r a k se leadicionabala
de su vecino, su porcentaje en laexportación
a l c a n z a r í a el 20%. Con estecontrolsobre
una importanteporción
p o d r í a influirparapresionar
cióninternacionalse
l o que redundaría en beneficios económicospara
-
mundial
de l a produc--
-
en pro de mejoresprecios,
-
elpaís.Estaeralalógicaeco
nómi ca.
3. LAS RAZONES POLTTICAS
El fracaso en contradelchiísmo
a le x t e r i o r
de I r a k .
( 4 ) a b r i ós e r i a sf i s u r a sa li n t e r i o r
Las revueltas de los kurdossurgieron
y-
como resultado de l a
apreciación de u n régimen de p a r t i d o Baath en decadencia, l a represióndemostró que elgobiernoestabaaferradoalpoder.
r i o r d e le j é r c i t o ,
con sus responsabilidades en l a b a t a l l a .
que acudieronlosmili-
E l mecanismo essimple,seaplicóelprincipioal
así:buscar
ar-
200 oficialesfueroneliminadosporpresuntatraición,se
gumentaba que no habíancumplido
taresargentinos
una purga e li n t e - -
También seaplicó
-
en laguerraporlasMalvinascontraInglaterra,seentiende
u n enemigoexógeno
para que l a poblaciónseunificara
en tornoal
go-
b i erno.
La argamasa fundamental laconst ituialanecesidad
rismático) que encarnaraelnacionalismo
de u n Zaim ( l í d e r c a - -
y ladefensadelpueblograbe.
parición de Nasser, aunada al poco f u s t e de los dirigentes árabes
La desa-
, dejaba
un va--
c i o que Saddam Husseinpretendíallenar.
( 4 ) El chiísrno s ó l o acepta como f u e n t ed o c t r i n a ll a
emanada deltextocoránico.
La revolución i r a n i , continuadoradelchiísmo,secaracterizapor
t a 1 ismo.
Credo peligroso y expansionista.
-
su fundamen-
-42Saddam H u s s e i nn od u d óe nc a p i t a l i z a re lf u n d a m e n t a l i s m om u s u l m á n ,
su p a r t i d o n o e r a p r o c l i v e
s a r deque
l i d a d de l a' ' g u e r r as a n t a " .d e b i d o
a lareligión;inclusojugabaconlaposibi
a que: " e lI s l a m
r ae n f r e n t a rl a sp r e s i o n e se x t e r n a s .T a m b i é n
musulmanas como p a
como m e d i op a r aa d q u i r i rc r e d i b i l i -
masas y como i n s t r u m e n t o de u n i f i c a c i ó nn a c i o n a l
d a da n t el a s
-
ha s i d o una f u e r z ai d e o l ó g i c a
l a i d e n t i d a d de l a sn a c i o n e s
que ha s e r v i d ot a n t op a r aa f i r m a r
a pe--
-
y d e f e n s ac o n t r a
l ao p o s i c i ó ne s p e c i a l m e n t ed ei z q u i e r d a . " ( 5 )
O t r or e s o r t e
queimpulsó
a H u s s e i ne ns uc o n q u i s t a
el 5
l o encontramosen
l i e n t o q u ev e l a d a m e n t ep r o p o r c i o n óE s t a d o sU n i d o s .P i e r r eS a l i n g e r ,e x v o c e r o
l a casaBlanca
e nu nt r a b a j o
y p e r i o d i s t a de l a cadena t e l e v i s i v a n o r t e a m e r i c a n a
de f i l i g r a n aa l g u n o ss u c e s o sp r e v i o s
l a e n t r e v i s t a de Saddam Husseincon
G l a s p i e ,o c u r r i d ae l
En p a r t i c u l a r ,
a Husseinquecontabacon
su r e s p a l d o o
-
Los americanoshabíanapoyadoseriamente
su g u e r r ac o n t r aI r á n ,p u e sI r a ks ec o n s t i t u y óe nu nd i q u e
c o n t r ae lf u n d a m e n t a l i s m o
y se c o n v i r t i ó enun
v a l i o s oa l i a d oe ne lá r e a ,
a pesar
sus p o l í t i c a se ls o c i a l i s m oá r a b e .
E l g o b i e r n on o r t e a m e r i c a n oi m p u l s a b al av e n t ad ea l i m e n t o s
montode
ABC, documenta
25 de j u l i o de 1990, b r i n d a muchos d a t o sa lr e s p e c t o .
p o r l o menos con su n oi n t e r v e n c i ó n .
de i m p u l s a re n
-
l a embajadoradeEstadosUnidosenIrak,April
Los E s t a d o sU n i d o sh i c i e r o nc r e e r
a lr é g i m e ni r a q u íe n
a l ai n v a s i ó n .
de
a I r a kp o ru n
m
li m i l l o n e sd ó l a r e sa n u a l e s ,n e g o c i a c i o n e sq u es ei n t e p r e t a b a ne n
-
Kan--
sas como u n as u b v e n c i ó na ls i s t e m aa u t o r i t a r i oi r a q u í .L ed i s p e n s óv a l i o s ai n f o r
m a c i ó nd ei n t e l i g e n c i ae n
s u e n f r e n t a m i e n t oc o nI r á n ;l op e r t r e c h óc o n
( 5 ) S i e r r a Kobeh, Ma. d eL o u r d e s .I s l a m ,s o c i e d a d
manidades,México,
núm. 2 1 ) , p. 23.
armamento-
y p o l í t i c a , ' UNAM, Coord.de
1986 (GrandesTendenciasPoltíticasContemporáneas,
Hu-
-43-
s o f i s t i c a d o y l e o t o r g ó ayuda l o g í s t i c a y d i r e c t a cuando su enemigo intentóblo-quearelGolfoPérsico,
de Irak.
con laintención
de sabotearlasexportacionespetroleras
Unidos siguió apoyando a Saddam tiussein,
Después de laguerra,Estados
i n c l u s oo m i t i ól a sc r í t i c a s
régimen de I r a k por l a re
que seformulabancontrael
presión en c o n t r a de los kurdos y c h i í t a s .
E n e n t r e v i s t a con una delegación
de senadoresestadunidensespresidida-
por Robert Dole , real izada en Mosul (segun describe Pierre Sal inger)
cuchó de voz de losinvitados
que el papel de Irakeraimportanteparael
Oriente. Del mismo modo, s e l e c r i t i c ó
de armas químicas.
, Hussein esMedio
-
por sus amenazas a I s r a e l y su acumulación
A l mismo tiempo,ante
l a aseveración de Hussein de que exis--
t i a u n complot de Occidente en su contra, Dole e n f a t i z ó : "Déjeme p r e c i s a r l e a usted que hacedoce
horas elpresidente
Bush me d i j o que buscaba tenermejoresrelg
ciones con I r a k y que su gobiernotambiénbuscabatenermejoresrelaciones
I r a k . I n c l u s i v el e
puedo asegurar que elpresidente
Podrá oponer su veto a talessanciones,
con
-
Bush se opondrá a sanciones.-
a menos que s e produzcaalgunaprovoca---
ción." ( 6 )
Saddam Hussein dudaba de su aliado.
u n mesajefavorable
norteamericanaAprilGlaspierecibió
plomáticasever;
como u n aval a sus deseos
bajadoratambiéndeclaró
Lo que fueinterpretado
ba-por Husein-
de presionar a l a alta el precio del energético.
comprender laspérdidas
( 6 ) Encuentro de Saddam Hussein conuna
Detallado por PierreSalinger
blicado en ParísFrancia.
La d-i
a Irak;leasegu-
que elpreciodelpetróleorebasarala
por b a r r i l .
r r e r a de losveinticincodólares
1990.
a sus ambiciones.
que Estados Unidos no l ed e c l a r a r í al ag u e r r a
ró que muchos estadunidensesdeseaban
--
En e n t r e v i s t a con l a embajadora
La
em -
de e n t r e 6000 y 7000 md que su--
delegación de senadoresnorteamericanos.
en su informe denominado GuerradelGolfo,
La e n t r e v i s t as el l e v ó
pu--
a cabo e l 1 2 de a b r i l de
-
-44f r i ó I r a k cuando elcostodelbarril
clave fue
disminuyóhastadocedólares.
cuando la norteamericana le insinuó
-
E l momento
a Hussein que el asunto era proble
-
ma de Kuwait e I r a k , y expresó sus deseos de que lasdiferenciasseresolvieranpor intermediación de l a LigaArabe.
Las e n t r e v i s t a s de Saddam Hussein con los-
senadores y con l a embajadora,estimularonelpropósito
de invasión.
C. LA INVASION.
Las piezasestabancolocadas.
zasprevias.En
l a reunión de reyes y jefesárabesdel
cuchó elalegato
ca directacontra
t u v o algunasescaramu”
Pero eldesenlace
28 de mayo de 1990, sees-
l o que consideraba una guerra económi-
de Saddam Husseincontra
su país; además l e reprochij a Zayed, presidente de los Emira-a Irán desdeDubai.
tos Arabes, por l o s envíos de armas que sehicieronllegar
También,demandó una ayuda de 50 millones de dólaresparaJordania
y de 25 para
-
Palestina.
Pero l a demanda eracontra
Kuwait.
l a d o su cuota de producciónpetrolera.
llones de barriles,pero
Acusó a sus gobernantes de haber vio
Se habíancomprometido
en realidad su explotaciónalcanzólos
cho que perjudicaba l a dañada economía i r a q u í .
a losgobernantes
2 , l millones, he
La indiferen-
de Irak.
El 26 de j u l i o de 1990 I r a k estacionó 30.000 soldados en l af r o n t e r a
Kuwait.
CIA.
Todos los movimientosfuerondetectadosporla
nidenseprevino
l a regiónconfían
a lasnacionesdel
-
Saddam Hussein demandó 10.000
md y l a condonación de su deuda con lospaísesdelGolfoPérsico.
ciakuwaitíirritó
a e x t r a e r 1.5 m i -
Golfo de l a amenaza.
en que son exclusivamentepresiones
con
E l gobiernoestadg
Pero l a sc a p i t a l e s
de
de Bagdad para obtenerdos
-
-45-
i s l a s deKuwait
y el campo petrolero en controversia de l a Rumalia.
Los s a t é l i t e se s p í a s
tos dehombres
de l a CIA siguieronreportandolosaprovisionamien-
por Bagdad, llegó a kuwait
y pertrechos.YasserArafat,enviado
para demandar l o s 10.000 millones de dólaresexigidos
emir Jaber, depués de hacerloesperarhoras,le
é1 y que sereuniría
por Saddam Hussein.
El
--
comunicó que no d i s c u t i r í a con -
con Hussein en Djedda. Para eseentonces,lasfuerzasmilita
res de I r a k , estacionadas en los l i m i t e s con Kuwait, sumaban 100 mil e f e c t i v o s ,
-
300 tanques y 300 piezas de a r t i l l e r í a .
La r e t i c e n c i a de los emires,antelaexigencia
s s e i ns er e t i r a r a
de lasnegociaciones.
Las r e i v i n d i c a c i o n e st e r r i t o r i a l e s
no seresolvieron
los preciosdelpetróleo
quejassobre
de Irak,ocasionaron que Hu-
paso obligado en l a e s t r a t e g i a de Bagdad eralainvasión
La invasiónse
que I r a k seconformaría
y Warba.
con el pozo p e t r o l e r of r o n t e r i z o
de inteligenciaseñalaban
estaban a 60 km. de l a c a p i t a l .
bajada de losEstados
imaginarcuál
El Emir seguíapensando
-
y
l a si s l a s
de Bubiyan
de uno de losEstados
Los Al-Sabah sedirigieron
-
a l a em
Unidos para emprender l a f u g a .
La invasiónimpactó
lasbolsas
-
que lasfuerzasinvasoras
A s í , Irak seposesionaba
más r i c o s del mundo, con u n PNB de 20.000 md.
El
en ArabiaSaudita.
del emirato.
p r o d u j o el 2 de agosto de 1990.
Pero losreportes
y las
de inmediato en los preciosdelpetróleo
de valores de Occidente.
debilidad de l a Unión Soviética.
-
Saddam Hussein seencontrabasatisfecho,sin
serialarespuestaestadunidense.
d i a l en el que sehabíaproducido
y amenazó
Sobre todo, en u n escenario mun-
l a ruptura del bipolarismo y Bush percibíala
-
-46D. LA IMPORTANCIA DE KUWAIT.
E l elementoclavedelpodernacionaleseldominio
ra general,respecto
a l conflictodel
puente de trescontinentes,el
de t e r r i t o r i o . D e mane-
Golfo Pérsico,se
puede aseverarque:
"como
por
CercanoOrienteesestratégicamenteimportante
l o s depósitos de petróleo de lapeninsulaarábiga.
importante en ladistribucióndelpoder,
Su controles
ya que cualquiera que pueda agregarlos a
con una enorme fuerza,que,
susrecursosnaturalescuenta
u n f a c t o r muy -
a l mismo tiempo,dismi-
nuye proporcionalmente l a de suscompetidores."(7)
En l op a r t i c u l a r ,
l a invasiónrepresentaba,al
momento, fabulososdiuiden-
dos para el régimen de I r a k : laagresiónposibilitabaelcontrol
petrolera del
pequeño emirato; también significaba
daban superadas o s e f a c i l i t a b a
supago.
a l mar; y , algo muy importante,Irak
largamentedisputado
de l a producción
que l a s deudasdelinvasor
que
-
Asimismo, seafianzabanvitalessalidas
asp iraba a consolidar u n liderazgoreg ional ,
con I s r a e l , S i r i a
Saddam Husseinhabíacalculadoel
e Irán.
monto de las eventualesganancias,por
e l l o puso en movimiento t o d o supoderpotencial
y l o usó contra su vecino.
Era
-
de
-
una audaz s a l i d a a l a aguda situación que atravesaba supueblo.
Irakseencontraba
en ruinas.
I r á n habíadejadoagobiadoalgobierno
ciodelcrudoafectaba
ban a l régimen.Pero
La guerracontralosfundamentalistas
, l a c r i s i s por l ai n e s t a b i l i d a d en elpre-
las cuentas nac ionales,lasrebelionesinternascuestionaa l g o que i r r i t a b aa ld i c t a d o ri r a q u íe r al ai n d i f e r e n c i a
losemiresdelpetróleoantesusambiciones.
( 7 ) Morgenthau. Op. c i t . p. 159.
de
-47Los problemasocasionaronque
Saddam H u s s e i nb u s c a r a
e l l o , nuevamente e l 2 de a g o s t o de1990,
i n v a d i óe lr i c oe m i r a t o .
una a l t e r n a t i v a .P o r
I r a kd e s a f i óe le q u i l i b r i or e g i o n a l
E l r e c u r s o dernagógico u t i l i z a d of u ee l
-
e
de l ar e c o n s t r u g
c i ó n de l an a c i ó ná r a b e .
I r a kh a b í ar e c l a m a d oe lt e r r i t o r i o
con e la v a l
de l aL i g aA r a b e ,l ac u a li n t e g r ó
1963 e le m i r a t of u ea d m i t i d oe ne ls e n o
a lm o v i m i e n t o
penenciade
desuvecinodesde1955,peronocontó
a K u w a i t a l ao r g a n i z a c i ó n .
--
de l a ONU, a l año s i g u i e n t es ei n c o r p o r ó -
de l o s No A l i n e a d o s ,p e r oy ae n1 9 6 3I r a kh a b í ar e c o n o c i d ol ai n d e -
los K u w a i t í e s .
Con l a a c c i ó na g r e s o r a .I r a kp r e t e n d i óc a m b i a rl ah i s t o r i a .
pusoen
l a m i r a de O c c i d e n t e ,p r e c i s a m e n t ee n
polar.
Además, E s t a d o sU n i d o sy an op o d i au t i l i z a re lf a n t a s m ad e l
mo m o t i v od e
En
sus i n t e r v e n c i o n e s .A h o r a
los N o r i e g a ,K a d d a f i ,J o m e i n i ,A r a f a t
En verdadse
momentos c l a v e s p a r a l a r u p t u r a b i comunismoco-
los enemigosdelsistemaamericanoeran
y a e s t al i s t as ea g r e g a b a
Saddam Hussein.
-
-48-
IV. LA ALIANZA MULTINACIONAL
Y LA ONU
A. LA ALIANZA MULTINACIONAL.
La confrontación entre la URSS y Estados Unidos, durante el intervalo de
la guerra fría, se había jugado de manera determinante en
el tablero europeo. Pero no dejaban de tener importancia otrospuntos de choque como Cuba o Vietnam,por
ejemplo. Este
factor aunado al respaldo que el gobierno estadunidense dispensó-
a l régimen iraquí, permitió que Irak se convirtiera enuna potencia regional.
De-
limitando sus intereses a costa de guerras o presiones contra sus vecinos.
La ruptura del equilibrio bipolar sirve de referentepara explicar la corn
plicación de varios conflictos estratggicos; particularmente el del Golfo Pérsi-co. A l l í se involucraron actores distintos con intereses antagónicos. Inclusive
se puede apreciar el enfrentamiento entre dos tipos de liderazgo:el burocrático*
pragmático y el revolucionario-carismático. Aquél, identificado con
la diploma--
cia norteamericana; éste, plenamente reconocido enla persona de Saddam Hussein.
Durante la polarización, entre sovi6ticos y norteamericanos, las contradicciones entre los países se simplificaban encontrando acomodo dentro dela pugna capitalismo-socialismo.
En el caso del conflicto del Golfo Pérsico la disputa
por el petróleo emergió con claridad. No se defendían principios de socialismo o
1 ibertad, el interés por el "oro negro" movi1 izó una gran cantidad de actores.
La invasión de kuwait irrumpe enun escenario nuevo. La URSS se encontraba a la defensiva.
Sus objetivos inmediatos eran: reordenar el Estado multiétni-
- 49co, i m p o n e rs u si n t e r e s e se ne B
l á l t i c o .P o rs up a r t e ,G o r b a c h o vs o l i c i t ós u s p e n
d e rl al e y
de l i b e r t a d d ep r e n s a ,e nu ni n t e n t op o ra f i a n z a r s ee ne lp o d e r .
Las n a c i o n e s deEuropadelEste,enese
a r e a l i z a rr e v o l u c i o n e s
momento p r e c i s o ,s ea p r e s t a b a n
de " t e r c i o p e l o " o v i o l e n t a sc o n t r al a sb u r o c r a c i a s
-
cornu--
n i S t a s . A l e m a n i a y Japón, a l a sazón y como r e s u l t a d o de p r o f u n d a st r a n s f o r m a c i o - y e f i c i e n c i at e c -
n e s ,c o n c e n t r a b a ns ua t e n c i ó ne nl ab a t a l l ap o rl ac o m p e t i v i d a d
--
nológica.Losestadunidenses,enelnuevoescenariomundia1,seencontraronde
p r o n t o como ú n i c ap o t e n c i ah e g e m ó n i c a ,e nc o n d i c i o n e s
t a r e se ne lo r b e ,s i nr é p l i c a
de a l g ú nb l o q u eb é l i c o .
S i nm a r c oi d e o l ó g i c o
r a z o n e sf u e r o n
de pormedio,
los i n t e r e s e sb r o t a r o n
queamenazara
comunismo; no-
de p r i n c i p i o s ,e sd e c i r ,
allí
los g o b e r n a n t e sn oe s t a b a ni n v o l u c r g
n oe x i s t í ad e m o c r a c i aq u ed e f e n d e r ;e nI r a k ,
e ln a r c o t r á f i c o
Las
l as e g u r i d a dn o r t e a m e r i c a n a ;e nK u w a i te lr é g L
men a n t i d e m o c r á t i c oe r ai n d e f e n d i b l ep o rc u e s t i o n e s
dosen
a l av i s t a .
l a s s i g u i e n t e s :n os ep r e p a r a b au n al u c h ac o n t r ae l
h a b í af u e r z am i l i t a r
mili-
deimponersoluciones
(comosearguyópara
l a i n t e r v e n c i ó n enPanamá),
-
e lq u i d
d e lc o n f l i c t oe ne lG o l f oP é r s i c of u ee lc o n t r o ld e lp e t r ó l e o .
Washington empezó a a c t u a rd e s d ee l
I n t e r p r e t ó l a c o n d u c t a de I r a k como u nc u e s t i o n a m i e n t o
minó
asumir
a supoder,por
ellodeter-
-
l o s h i l o s de l aas c c i o n efsu n d a m e n t a l e sL.pa r i m e r rae s o l u c i ó n '
quedispusoGeorgeBushfue
L ad i p l o m a c i a
l o ss o v i é t i c o s .
l a de d e c l a r a r unembargocomercialcontraBagdad.
de l o sn o r t e a m e r i c a n o ss ec o n d u c í ae nc o m b i n a c i ó nc o nl a
El M i n i s t r o de R e l a c i o n e sE x t e r i o r e sd el a
nadze y e l S e c r e t a r i o deEstadode
u n ad e c l a r a c i ó n
-
mismo d í a de l a i n v a s i ó n a K u w a i t .
decondena
los EstadosUnidos,
a l ai n v a s i ó n .
de
URSS, EduardShevard-
James B a k e r ,r u b r i c a r o n
Tambiénllamaron
a l cesede
l av e n t a
--
-
-50-
de armamento a I r a k P
. o s t e r i o r m e n t e l, o sg o b i e r n o s
l o sp r i n c i p a l e sa b a s t e c e d o r e s
embargo m i l i t a r .
deChina
de p e t r e c h o s a Saddam H u s s e i n ,s ea d i c i o n a r o na l -
LaComunidadEconómicaEuropea,enevidenterespaldo
turaamericana,tambiénsepronunció
a l ap o s
a f a v o r d eu nb l o q u e om i l i t a r .
L o se s t a d u n i d e n s e ss ee n c a r g a r o nd ed i f u n d i rl ai d e a
s e i nn o
y Francia,dosde
se d e t e n d r í ae nK u w a i t .
deque
Saddam Hus-
Pese a queéstel'asegurópormediodeunmensaje
v e r b a l a s uh o m ó l o g oe s t a d u n i d e n s eG e o r g eB u s hq u er e s p e t a r áe lt r a t a d o
a g r e s i ó nq u eI r a kt i e n ev i g e n t ec o nA r a b i aS a u d i t a . "( 1 )
deno
De acuerdo a l a l ó g i c a
los m a r i n e sd e t e n d r í a nl aa m b i c i o n e se x p a n s i o n i s t a s
deWashington,únicamente
-
deBagdad.
L ad i p l o m a c i a
deGeorgeBushse
e s f o r z ói n t e n s a m e n t ep a r ao b t e n e re l
-
a v a ls a u d i á r a b ee nf a v o rd e ld e s p l i e g u em i l i t a rn o r t e a m e r i c a n oe nl ar e g i ó n .L a
los árabes,pues l ap r e s e n c i a de t r o p a sf o r á n e a se ns u
d e c i s i ó ne r ad i f í c i lp a r a
t e r r i t o r i o los e x p o n í a como a n t i n a c i o n a l i s t a s y p r o c l i v e sa li n t e r v e n c i o n i s m o
-
de O c c i d e n t e .
E s t a d o sU n i d o se x p l o t óh á b i l m e n t el ai d e a
l ac o d i c i a
Arábiga.
de I r a k . Pues,de
l oc o n t r a r í o ,
deque
e r an e c e s a r i oa c o t a r
seapoderaríadetoda
l aP e n í n s u l a
E l a r g u m e n t oq u es ei n t r o d u c í ae r ae ls i g u i e n t e :H i t l e rn oe n c o n t r ó
o p o s i c i ó na n t es up r i m e r ai n t e r v e n c i ó n ,e s t om o t i v ól a
Por l o t a n t o , e r a u r g e n t e a t a j a r
denarproblemasmayores
SegundaGuerraMundial.
d eu ne v e n t u a al t a q u ei r a q u í .
-
a Bagdad,puessusambicionespodríandesenca-
a l mundo.
E l 7 deagostode1990,EstadosUnidoscomunicó
p l e g a re f e c t i v o sm i l i t a r e s
-
l a r e s o l u c i ó n dedes--
e nA r a b i aS a u d i t a ,c o nl af i n a l i d a d
A l d í as i g u i e n t e ,
( l ) Unomásuno, 9 de agostode1990.
de p r o t e g e r l a
GranBretañaanuncióquesea-
-
- 51-
d i c i o n a b a a l a m e d i d ap r e v e n t i v a .E s t o sf a c t o r e si n d i c a b a nq u ee s t a b ae nm a r c h a
l ac o n s t i t u c i ó n
de una f u e r z am u l t i n a c i o n a l .
S i n embargo,nobastabaunaalianzaEstadosUnidos-GranBretaña,sospe
chosos ambos de p r e t e n d e ri m p o n e r
t e de r e f o r z a r l o .H a c i af a l t a
p a r a quese
s u dominioen
-
eT a v a l o c a l ,l ac o m p l a c e n c i ad ev a r i o sp a í s e s
d o t a r a de c i e r t a l e g i t i m i d a d
A r a b e ,r e u n i d ae ne lC a i r o ga r r i b ó
-
l a i n t e r v e n c i ó n deOccidente.LaLiga
-
a d e c i s i o n e se n c o n t r a d a s .L o sa n f i t r i o n e st e
Ara
a l a s f u e r z a sm i l i t a r e sy ad e s p l e g a d a se n
j i e r o n l a d e t e r m i n a c i ó n desumarse
b i aS a u d i t a .
o simplemen-
l ar e g i ó nd e lG o l f o
Saddam Hussein,por
s u p a r t e a, p r o v e c h a n d oenl a c i o n a l i s m or e l i - -
g i o s o , l l a m ó a l i b e r a r1 o s " l u g a r e ss a n t o s "c o nu ni n c e n d i a r i od i s c u r s oe ne l
que
c a l i f i c ó de p r o f a n a d o r e s a l o sn o r t e a m e r i c a n o s .
D i s t i n t a sp r e s i o n e sf o r z a r o n
e li r e a
de c o n f l i c t o .
p o r una s o l u c i ó n g l o b a l
a F r a n c i a a i n c r e m e n t a r sus p r e s e n c i ae n
A p e s a r de e l l o M
, i t e r r a n ds ep r o n u n c i óe n
NuevaYork
de l o s c o n f l i c t o s . E s t a p r o p u e s t a o b l i g a r í a e v e n t u a l m e n
t e a l a ONU a c o n s i d e r a rl o sa s u n t o sp a l e s t i n o
-
se a l i n e óc o nl af u e r z am u l t i n a c i o n a l .E s t a
a c c i ó ni n c l u s oc o n l l e v ól ar e n u n c i a
-
y l i b a n é s .T a m b i é nr e a l i z óa l g u - -
n a sv i s i t a sa lC e r c a n oO r i e n t e ,p r e t e n d i e n d oe n c o n t r a ru n as a l i d an e g o c i a d aa l
d i l e m a . En l of u n d a m e n t a l ,F r a n c i a
-
de su M i n i s t r o deDefensa,PierreChevene---
ment. ( 2 )
LosEstadosUnidos,yacon
l af i r m ed e t e r m i n a c i ó nd eb u s c a r
una s a l i d a -
m i l i t a ra lp r o b l e m a ,c a b i l d e a r o ni n t e n s a m e n t ee n t r es u sa l i a d o sp a r av e n c e rl a s
r e t i c e n c i a s . ( 3 ) El o b j e t i v o
que
se
buscaba
era
( 2 ) E l M i n i s t r of r a n c é ss i e m p r es eo p u s o
f u ea c e p t a d ae l
30 de enerode
( 3 ) P i e r r eS a l i n g e r ,e x v o c e r o
l ao b t e n c i ó n
a l a g u e r r ae ne lG o l f o .
n
\
de r e c u r s o sp a r a
Su r e n u n c i a l e
1990. (N. d e l A. )
de l a Casa B l a n c a y p e r i o d i s t ad e s t a c a d o ,a s e v e r a -
que l o s i n t e n t o s de I r a k p o r e v i t a r l a g u e r r a f u e r o n r e c h a z a d o s p o r
2 - 1
-
EUA.(N.
de 1990, sehabíanasegura-
s o l v e n t a re ld e s p l i e g u e .P a r am e d i a d o sd es e p t i e m b r e
do a p o r t a c i o n e sp o r
20 mmd ( m i lm i l l o n e s
mismo mes, t r a t a n d o de a t e m p e r a r su p o s-i
E s c u d od e lD e s i e r t o .W a s h i n g t o n ,e ne l
c i ó nl a n z óu nt i b i ol l a m a d o
cionadas a l as a l i d a
de d ó l a r e s )p a r as o s t e n e rl ao p e r a c i ó n -
a l a sn e g o c i a c i o n e sp a l e s t i n o - i s r a e l i e s ,p e r oc o n d i -
de Saddam H u s s e i n de K u w a i t .L ó g i c a m e n t e ,I s r a e l
d ea c u e r d oe nv i n c u l a r s ea lp r o b l e m a ,n os ep o d í a ne x p o n e r
no e s t a b a
a d i a l o g a r enunaco-
y u n t u r at a na d v e r s a .
A m e d i a d o sd eo c t u b r e ,l a sf u e r z a sn o r t e a m e r i c a n a sd e s p l e g a d a se nl ar e li e f e c t i v o s . En ese mes George Bush, a n t e l a ONU "destacóque
g i ó n sumaban 200 m
su g o b i e r n oa p o y a r ál aa p l i c a c i ó n
s i o n e sd e lC o n s e j o
de l af u e r z am i l i t a rp a r ar e s p a l d a rl a sd e c i - -
de S e g u r i d a d , a f i n deque
I r a kp e r m i t ae lr e s t a b l e c i m i e n t o
d e lo r d e nq u ep r e v a l e c í ae nO r i e n t eC e r c a n oa n t e sd e
l a i n v a s i ó nd e l
-
2 de a g o s t o
a Kuwait." ( 4 )
L o n d r e sr a t i f i c ó
b r i t á n i c o sy as ee n c o n t r a b a ne nA r a b i aS a u d i t a .
Unas semanasdespués,Bushorde
li m i i l i t a r e s .S a u d i á r a b e s
nó l a m o v i l i z a c i ó n de 150 m
nandosus
-
su a d h e s i ó n a l a a l i a n z a y d e c l a r ó que9500soldados
-
y n o r t e a m e r i c a n o s ,c o m b i - -
e f e c t i v o s ,r e a l i z a r o nl o se n s a y o sm i l i t a r e sd e n o m i n a d o s" T r u e n o
Inmi--
n e n t e " .L af u e r z am u l t i n a c i o n a le s t a b ae nm a r c h a ,c o nt a lm o v i l i z a c i ó nd ef u e r za y a l c a n c ee r a
muy d i f í c i l d e t e r n e r l o s a c o n t e c i m i e n t o s
y e s p e r a ru n as a l i d a
-
diplomática.
I r a k , a t o d oe s t o ,r e s p o n d i óc o ne ld e s p l i e g u e
Kuwait.George
Bush, h i z oe l l a m a d o
( 4 ) Unomásuno, 9 de o c t u b r e de1990.
de250
m
li elementos en
a 26 m
li r e s e r v i s t a s .L ae s c a l a d ae r ai n e -
-
- 53de paz formuladas por l a Unión Soviéticafue--
l u c t a b l e .I n c l u s ol a si n i c i a t i v a s
ron descartadas.
El enviadoespecial
indiferencia deWashintong
solucionesglobales.
de Gorbachov,Eugueni
Primakov encontró l a
ante sus propuestas, aunque éstasllevabanimplícitas
James Baker ignorólasalternativas,
en OrienteCercano
no
l a s tomaron en cuenta, y Europa manifestó su deseo de p a r t i c i p a r en l a alianza.
La URSS no tenía ya elpoderíosuficiente
para articularacuerdosinternaciona-
l e s de impacto regional.
T u r q u í a , vecinodeIrak
y miembro de l a OTAN, demandó garantías y apoyo-
para p a r t i c i p a r en l a alianza y repeler u n posibleataqueiraqui.Cerrósus
t e r a s con Bagdad y cancelóeloleoducto
portaciones a Europa.
a losturcos
(CS) de l a ONU agudizó l a s i
E l documento autorizaba a l o sa l i a d o su t i l i z a rl o s
parasometer
a I r a k . La medidatomada
bros que cooperen con elgobierno
medios necesarios
por l a ONU "Autoriza a losEstados
de Kuwait paraque,
plenamente para el 15 de enero o anteslasresoluciones
indica en el párrafo
y l l e v a r a l ap r á c t i c a
lasresolucionespertinentes
guridadinternacionales
que lasiguieron
que anteceden, como s e
-
-
todos los mediosnece -
l a resolución660(1990)
y pararestablecerla
y todas
-
paz y lase-
en l ar e g i ó n . " ( 5 )
Saddam Hussein, en u n intento porganarcredibilidad,liberó
nesque
-
miem---
a menos que Irak cumpla
1 de l a p r e s e n t e r e s o l u c i ó n , u t i l i z a r
s a r i o s para hacervaler
con 1200 mi-
que pudieratener.
1 a resolución 678 delConsejodeSeguridad
tuación.
sus ex-
que éstautilizabaparaefectuar
Estados Unidos o f r e c i ór e s a r c i r
llones de dólares por laspérdidas
fron-
mantenía en su poder.Pero
( 5 ) Unomás u n o , 30 de noviembrede1990.
a losrehe -
Bush adujo que e s t o no a l i v i a b al as i t u a - - -
-54-
ción;
por elcontrario,haria
más f á c i le l
uso de l a fuerza a más t a r d a re l
15-
de enero de 1991.
El régimen iraquíreplicó
que lasoluciónpacificaalconflictoimplica-
ba u n arregloacercadelcasopalestino.
También aseveraba que u n intento de l i
que Irak a
beración de kuwait, por parte de la fuerza multinacional, ocasionaría
t a c a r aI s r a e l .
le,acudió
Ante los sucesos,elVicepresidente
a Arabia S a u d i t a paranegociar
sostenerlasoperacionesmilitares
nuevos financiamientos con l a metade-
en elárea.
Una s a l i d a que seintentófue
Aziz,jefes
l a negociaciónentre
mismo tiempoexhortaba
pararan una largaguerra.
riaimposible.Baker,
No sedejaba
de e n f a t i z a r que e l r e t i r o
de Kuwait se--
p u n t o de vista,esgrimió
t e r n a t i v a de arreglosglobales.
u n fracaso. James Baker adu-
que no habíaencontradorespuesta
Que l as a l i d ae r a
porEstadosUnidos.
de Seguridad."(6)TareqAziz,
guaje de l a mismano
escompatible
El diplomáticoiraquitambiénse
con el quedebe
de Estado."(7)
( 6 ) Unomisuno,
10 de enero de 1991.
( 7 ) Unomásuno, 10 de enero de1991.
a su a l
una soluciónárabe,locual
bir una c a r t a de George Bush d i r i g i d a a Saddam Hussein,arguyendoque:
e n t r ej e f e s
tu
nada el d i a de hoy, durante l a reunión, que mostraradisposición
de Iraq a cumplir con lasresolucionesdelConsejo
exponiendosu
que pre-
l a unidad de l a fuerzainternacional.
La reuniónentrelosjefesdiplomáticosfue
cía:"Noescuché
a sus ciudadanospara
Bagdad a-
no se quedaba a t r á s , emprendió una g i r a por Europaque
vo como finalidadasegurar
-
James Baker y Tareq
de l a diplomacia de Estados Unidos e Irakrespectivamente.
cudió a l a reuniónperoal
eratolerado
Dan Quay-
deEstadosUnidos,
no
negó a reci-"El len--
usarse en lacorrespondencia-
-55-
La ComunidadEconómica
plomáticos,solicitando
Europea ( C E E ) se apresuró a ofrecer sus o f i c i o s d i-
una e n t r e v i s t a con Tareq Aziz en Argel. E l c a n c i l l e r i r a - -
q u i propuso su t e r r i t o r i o parallevar
por los europeos.
a cabo eldiálogo,lo
E l Estado i s r a e l ís ed e c l a r ó
so de laintermediaciónvaticinabalacercanía
en alertanacional,
Saddam Hussein, en u n discursotelevisado,enfatizó
l a amenazade
pues e lf r a c a -
de laguerra.
George Bush ordenó a f i n a r elfuncionamiento
s i decidenatacarIraq.
ahogarán en su propiasangre
I r a ks ee n t r e v i s t ó
que losnorteamericanos:"se
Los
iraquíes no obedecemos-
va a caer." -
del Secretario General de l a 0NU;éste en su camino a
con FrancoisMitterrand
-
de l a fuerzamultinacional.
nadie y Estados Unidos verá en que c a l l e j ó n s i n s a l i d a
Faltabaelintento
-
que no fueaceptado
y l o sc a n c i l l e r e s
--
Por su l a
de l a C E E .
d o , en Estados Unidos George Bush habíarecibidolaautorizaciónparaemprenderla
guerra.
El gobiernoirakí,seguíasosteniendo
como su provincia número 19.
con firmezaelconsiderar
a Kuwait
-
La e n t r e v i s t a de Pérez de Cuéllar con Saddam Hussein
fue u n descalabro, por l o que loseuropeosdesistieron
de emprendernuevas
gestio-
nes de paz. ( 9 )
Francia, de manera particular,lanzó
ro fuedetenida
una propuesta en el CS de l a ONU, pg
por larepresentaciónnorteamericana.
permitirlavinculacióndel
problema delGolfo
Se adujo que no s e podía
a l casopalestino.
su posición en l a zona delconflictoelgobiernoestadunidenseenviósiete
de guerra,entreellaselportaviones
Theodoro Roosevelt,equipado
Pararobustecer
naves -.
con pertrechos-
nucleares.
( 8 ) Unomásuno, 10 de enero de 1991.
( 9 ) El 14 de enero,Pérez
do.
-
de Cuéllar asumió que su gestión en Irakhabíafracasa--
-5ETodos l o se s f u e r z o se nf a v o r
b í af o r z a d ol an e c e s i d a d
de l a pazsefrustraron.EstadosUnidosha-
de l a g u e r r a .
En una r e g i ó n de p o r s í c o n f l i c t i v a y muy
r i c a en p e t r ó l e o s ep o n í a ne nj u e g oi n t e r e s e sm i l l o n a r i o s .
unanueva
d i s t r i b u c i ó nd e l
mismo.
Saddam H u s s e i n ,a p e l a n d oa l
nacionalismoárabe,esperabaquemuchosciudadanosdedistintospaísesse
n i e r a ne ns u" g u e r r as a n t a " G
. e o r g eB u s ha n s i a b ac o n s e r v a r
r í oe s t a d u n i d e n s e ;p a r a ,
-
o d e m o s t r a r su poder,enun
n a r i ol o sa c t o r e sb u s c a b a nc o n s e r v a r ,i n c r e m e n t a r
a f á np o rl o g r a r
En e lf o n d od e le s c e
l e uy c o n f i r m a re lp o d e
de e s t e modo, e n f i l a r s e a l a r e e l e c c i ó n . P a r a e l l o c o n -
t a b ac o nq u ep o d í ao b t e n e ru n av i c t o r i af á c i l .
L ar e s o l u c i ó n
678 d e l CS de l a ONU dabade
de 1991 paraabandonarKuwait.
pusoenmáxima
plazo a I r a k e l
-
15 deenero
E l g o b i e r n oi r a q udí e s o y óem
l a n d a t oI.s r a esl e
a l e r t a .L af u e r z am u l t i n a c i o n a lú n i c a m e n t ee s p e r a b al ao r d e n
de-
ataque.ParaesetiempoBagdadhabíaacumuladodoceresolucionesensucontra.
S i n embargo, e l l í d e r i r a q u i e s t a b a d i s p u e s t o
c i o n a l ,l o sl e g i s l a d o r e s
B. EL
CONSEJO
a e n f r e n t a r a l aa l i a n z am u l t i n a - -
d es up a í sr e s p a l d a r o ns ud e t e r m i n a c i ó n .
DE SEGURIDAD DE LA ONU.
E l p a p e l desempeñado p o r e l
CS de l a ONU f u ed e t e r m i n a n t ep a r a
los p r o
p ó s i t o s d eE s t a d o sU n i d o s C
. a s bi a s t a b aq u eG e o r g eB u s hl a n z a r au n ai n i c i a t i v a p a r aq u eé s t af u e r al e g i t i m a d a
y f o r t a l e c i d ap o re lo r g a n i s m oi n t e r n a c i o n a l .L a s
r e s o l u c i o n e s de l a ONU f u e r o n u t i l i z a d a s
como argumentopara
g r e s oe s t a d u n i d e n s ee ne ls e n t i d od ed a rf a c u l t a d e s
f u e r z ac o n t r aI r a k .
a Bushparaque
Nunca a n t e ss eh a b í av i s t ot a lf u n c i o n a m i e n t o
c i ó n de p a r t e de l a b u r o c r a c i a
i n f l u i r en e l Con-utilizarala
y determina"
de l a ONU.
L a sr e s o l u c i o n e sd i c t a d a sp o re lC o n s e j od eS e g u r i d a df u e r o nb a s t a n t e s .
-
-57-
La más contundentefuela
En
678.
en 1950, en elcaso
-
de Corea. La resolución en favor de Kuwait
15 de enero de 1991 como p l a z o para que l o s e j é r c i t o s de Saddam Hus--
determinóel
El mandato s e aprobó con 12 votos a f a v o r y dos en
seinsalierandelemirato.
t r a , con l a abtención de China.
más
ONU aprobólaguerracontraIrak.
organismo internacional, únicamente h a b í a a u t o r i z a d o
45 años de h i s t o r i ae l
el uso de lafuerza
Mediante e l l a l a
COC
En seguida, se hace referencia a losresolutivos-
cardinales en conjunción con l a coyuntura.
La respuestainmediata
demandó elretiroincondicional
a las partes
t o , seinstó
a lainvasiónfuelaresolución
660.
de lasfuerzasiraquíesestacionadas
en elemira--
a resolver sus diferencias por loscanalesdiplomáticos
y t o d a v í a seprivilegiabalanegociación.
-
En é s t as e
-
de medidas -
Así seiniciabaelconjunto
legales en contra de Iraq.
Los Estados Unidos declararon un embargo comercial a Irak.
yo
elpronunciamiento.
El resolutivo 661 decretóla
dola a losrenglonesfinanciero
Cuba, miembros no permanentesdel
El CS hizo
su
misma medida,peroamplián-
y m i l i t a r . Razones históricascondujeron
a Yemen y
CS a l a sazón, a votar en contra de ladetermina
ción.
La i n v a s i ó nl aj u s t i f i c ó
ciera un
denominado
Saddam Hussein por elpresunto
"gobiernoprovisional"
de Kuwait.
El emirJaber
Al Sabah huyó delpaísevadiendolasfuerzasdelinvasor.
Bagdad fueel
de declararlaincorporacióndelemirato
provincia número 19.
de lacualsedeclarónula
A-Ahmad
Al
El siguiente paso de
-
-
a sus t e r r i t o r i o s , como l a-
La respuestainternacionalfuelaresolución
y s i n ningúnfundamento
llmado que l e h i -
662,
p o r medio
laanexióndelterritorioespa-
cioagredido.
El gobierno de Saddam Hussein cerró sus fronterasimpidiendolaentrada
-58-
o s a l i d a de extranjeros, los cuales quedaron como rehenes.
El CS elaboró l a resolución 664 como r e p r e s a l i a a es--
cióndelEstadokuwaití.
paramiles
-
su t r a s l a d o a Bagdad, en virtud de l a desapari"
los representantesdiplomáticos
En e le s c r i t os ee x i g e
tasacciones.
Además, s o l i c i t ó a
a Saddam Hussein laautorización
de s a l i d a
para
de ciudadanosdetercerospaises.Irakaprovechólacoyuntura
-
demandar l a s a l i d a de los estadunidenses de Arabia Saudita y p u g n a r por una s o l u
ciónárabeal
problema a cambio de acatarelresolutivo
664.
Las presiones en l a ONU por parte de Estados Unidos seintensificaron.El embargo a I r a k parecía no serrespetado,seaducia
za parahacerloacatar.
Washington considerabaimprescindibleobligar
l o s paises a sumarse a l bloqueo. Los propósitosdel
probarselaresolución
g a r a lasnaciones
que eranecesarialafuer-
665, que autorizóel
a asumirel
s i t i oc o n t r a
a--
momento secumplieronal
uso de lafuerzamilitar
Bagdad.
-
a todos
para obli--
Yemen y Cuba sostuvieronla
conducta de no avalarlasmedidas.
La ayuda humanitaria que llegaba a Irak,acosadapor
de l a ONU.
cional,estabafueradelcontrol
pia con elcerco
a Saddam Hussein.
Se aducia quepor
el bloqueo internaese medio se rom
Con base en esemotivo,elresolutivo
667 e 2
t a b l e c i ó que l a ayuda humanitaria y s a n i t a r i a que l l e g a r a a l a zona delconflictodeberiaserdistribuida
y transportada p o r l a Cruz Roja Internacional,orga--
nismos humanitarios y l a ONU, con supervisión de ésta últirna. Con e l l o s e buscaba el máximo aislamientodelgobiernoiraqui.
La presuntaviolación
naldiplomático
e s t es e
de derechos humanos y l a s presionescontraperso-
en Kuwait, fueronreplicadas
con elacuerdoresolutivo
demandaba respeto a los ciudadanosextranjeros
y liberación de
668. En-
los
re-
-59-
henes aprehendidos.
en una meta estadunidense.
El respeto a l embargo seconvirtió
canzarlasesiguióutilizandolaestructura
ñaralgunaspérdidas
de l a ONU,
que pudierantenerlasnaciones
669 el CS sol i c i t ó a l
Mediante laresolución
Irak u t i lizandotodos
que respaldaranelbloqueo.
embargo a lostransportes.
do 670 e 1 cuallegitimólaextensióndel
a
Se pretendía
estrangular
-
Por e l l o , también seacudióalacuer
los medios posibles.
modo, se autorizólaretención
f a l t ar e s t a - -
Comité de Sanciones l a atención de-
por el embargo.
demandas de lospaísesafectados
perohacía
Para a l -
de naves iraquíessospechosas
-
Del
mismo
de soslayarlas
me-
didas de l a O N U .
En un escenario de escaladamilitar,se
más agresiva y d i r e c t a .
El documento exigíaelcumplimiento
previas y autorizaba a los países a u t i l i z a rl o s
cumplir los mandatos.
produce l a resolución 678, l a
También s es o l i c i t ó
de lasresoluciones
medios necesariosparahacer
a los Estados laprestación
conminando a informar de sus actividades con respectoalconflicto.
puso como plazoel15
de enero de 1991 paraelretiro
tró
a través de los resolutivos.
glaterra,facilitaronel
Además, se-
de Irak.
demos-
La decadencia de l a URSS, e lc á l c u l o
cia1 de los chinos y l a declarada alianza
-
de apoyos
CS a lapolíticainternacionalestadunidensese
La adaptacióndel
-
comer---
en favor de Washington de Francia e In-
uso de l a ONU en favor de intereses ajenos
a l o s de l a-
paz.
C . LAS ACCIONES MILITARES.
La determinación de los contendientesagudizóelconflicto.
Ambos,como
- 60p a r t ed es e n d a se s t r a t e g i a s ,a c u d i e r o n
a l ap o l í t i c ad e lp r e s t i g i o ,a l
n i a ld i p l o m á t i c o( g e n e r a l m e n t ei n f r u c t u o s o )
c u r s o sf u e r o nu t i l i z a d o sa l
ceremo--
y a ld e s p l i e g u em i l i t a r .D i c h o sr e -
máximo.
A p a r t i r de l a i n v a s i ó n de j n i c i ó u n ae s c a l a d aa b i e r t a
y desafiante-Los
a d v e r s a r i o sl o g r a r o nc o n j u n t a re ls i g u i e n t ep o t e n c i a l :
Fuerza
Sol dados
Mu1 t i n a c i o n a l
680, O00
Irak
545 ,O00
H e l i c ó p t e r o s de
1,157
comba t e .
489
Avionesde
comba t e
2,700
750
Tanques
4,200
6 ,O00
Barcos
173
15
2,485
6,000
2,800
2,280
C a r r o s de
combate
Vehiculos
b l indados
(11)
P a r aE s t a d o sU n i d o se lo b j e t i v oe r ag a n a re ne lm e n o rt i e m p op o s i b l e
con un
y-
magro n ú m e r od eb a j a s .L ar a z ó ne r ae v i t a rc u a l q u i e rp a r a n g ó nc o nV i e t -
namy a l a v e zc u r a r s e
d ee s et r a u m a .I r a ka s p i r a b a
a r e s i s t i rl ae m b e s t i d a
l ac o a l i c i ó ni n t e r n a c i o n a l .L ap r e n s am u n d i a lh a b í am a g n i f i c a d oe lp o d e rb é l i c od e lr é g i m e ni r a q u í ,c o nl af i n a l i d a dd ej u s t i f i c a re ld e s p r o p o r c i o n a d od e s - p l i e g u ed e
la alianza.
(11) Unomásuno,17de
e n e r o de1991.
de-
- 6117 de enero de 1991. La
La operación "TormentadelDesierto"inicióel
a u n intenso bombardeo, el cua 1 eradébilmenterepeli
capitaliraquífuesometida
do con fuego de b a t e r i a s a n t i a é r e a s .
George Bush a d u j o que l a acci6n:"ocurredes -
pués de meses de una constanteactividaddiplomática
nidas,Estados
por parte de l a s Naciones U-
Unidos y muchos, muchos otros países."( 1 2 ) . Saddam Hussein,asevev o l u n t a d de l o s
veró que caerían los trnos de lo's t r a i d o r e s cuando sequebrarala
nroteamericanos.
E l c o n f l i c t o , según el Congreso de los EstadosUnidos,
t r e 28 y 86 mmd.
p o d r í a costaren--
ya era una realidad y l a si n i c i a t i v a s
Pero laofensiva
t i c a s habíansidorebasadas.Incluso,JavierPérez
de Cuéllar,Secretario
diplomáGeneral
de l a O N U , llegó a manifestar que elorganismointernacionalhabíasidodejado
de
1 ado.
Primeroseaplicólafórmula
denominada"Escudo
suministróeldesplieguellamado"TruenoInminente.
za multinacionalfuelaoperación
El siguiente paso de l af u e r
"TormentadelDesierto".
lapiezafundamentaldelintervencionismo
La operación"tormentadelDesierto",
que seemprendieroncontra
delDesierto;despuésse
Irak.
Esta seconstituyo
en e l GolfoPérsico.
Se i n i c i ó con bombardeos masivos, -
De estaguerrase
pueden r e s a l t a r" v a r i o se l e -
a u n grado-
mentos: por una parte,elaltodesarrollotecnológico;ladestrucción
masivo de lasoperacionesaéreas,
en
que alcanzaronrecordshistóricos
en términos
-
de l a cantidad de bombas lanzadas, de su poder destructivo y del número de misiones aéreas; por o t r ap a r t e ,e l
( 1 2 ) Discursopronunciado
iniciadoelataque
armamento desplegado, quepodía
por George Bush en Washington D.C.,
de lafuerzamultinacionalcontraIrak.
s e r usado en sus-
a pocas horas de -
cuando é s t al l e g ó ,
La b a t a l l a t e r r e s t r e ,
tambiénconocidacomol'guerra
encontróresistencia,inclusosellegaron
Las acciones de losaliadosprosiguieron
b i a n iniciado l a r e t i r a d a .
a l ac a p i t a l
kuwaiti.
de lasaccionesofensivas.
su pais,aducía
a Irak.
ya los bombardeos habíandestruidocasitotalmente
de lascienhoras",
No
a tomar 30 mil prisionerosiraquies.
-
a pesar de que los soldados de Saddam
La fuerzamultinacionalarrasó
a su oponente y a r r i b ó
George Bush anunció l a liberacióndelpais
Además,en
discursopronunciadoanteel
que l a victoriaimplicaba:"mantener
dense s u f i c i e n t e en l ar e g i ó n ,t a l
ha
y l a suspensión
-
Congreso de
una presencianavalestaduni
como l o hemos hecho durante más de cuarentaa-
ños. Y que quedebienc1aro:nuestrosinteresesnacionalesvitales
dependen de un-
Golfo e s t a b l e y seguro." ( 1 4 )
Según elPresidentenorteamericano,la
ridadcompartida
masiva; trabajo
paz demandaba cuatropuntos:segu-
en laregión;controlarlaproliferación
de armas de destrucción
para c r e a r nuevas oportunidades de paz; y l a promoción de desarro
-
110 económico de laregión.Pero,
los terminos de larendiciónimpuesta
a Irak
-
cancelaban t o d a posibilidad de d e s a r r o l l o f u t u r o .
El 27 de febrero de I991 terminólaguerra.
aceptólasresoluciones
e x i l i o ,r e g r e s ó
de l a ONU.
El gobiernokuwaití,después
a su paísparaaplicar
El granperdedorfueelEstadoiraki
( 1 4 ) Discursotelevisado
La DirecciónPolíticairaquí
de 207 dias de
una leymarcial.
pues t u v o que aceptarcondiciones
a t o d o Estados Unidos e l 6 de marzo de 1991 paraanun--
c i a r l a victoriasobreIrak.
-
--
para firmar l a paz.
bastanteonerosas
en su c o n t r a .
luciones que sehabíanelaborado
soluciones686,687,
jo.
En principio Bagdad aceptólas
doce reso-
Pero, además"Con base en lasre-
688 y 689 del CS, l a O N U desempeña u n papel bastante comple
-
En l a sa t r i b u c i o n e s
y obligaciones que seleotorgarondestacanlassiguien
y ayudar a los campamentos de refugiados en I r a k
tes:administrar,supervisar
mantener l a paz en l a fronteraentreIrak
y Kuwait; supervisarel
...
pago de repara
ciones de guerra y de l a deuda externa de I r a k , a s í como r e s t i t u i r todos los big
nes kuwaitíes.
Asimismo, l a supervisión y posteriordestrucción
mas químicas y b i o l ó g i c a s ,a s í
como larenunciaincondicional
de todaslasay
-
a t r a b a j a r en el
desarrol l o de armas nucleares. I ' (15)
Delmismomodo,
todaslasnegociaciones
por u n Comité del CS, acuerdoestablecido
k í perdió
16
Datalla,pero
no s el eo f r e c i ó
deBagdad
en laresolución
-
deberán seravaladas
661.
E l gobierno i r a
-
nada a cambio de acatartodaslas
disposiciones. El embargo comercial y financieroseguiríavigente,susexporta-cionespetrolerasseríancontroladas.Prácticamentelasoberaníairakídejó
e x i s t i r , pues en l o sucesivola
ONU
-
de
tomaría muchas decisiones que lecorrespon-
den a l gobierno de I r a k .
--
Distintasiniciativasdiplomáticas,presentadasduranteelconflicto,
fueronrechazadas.
La guerrafue
Las fuerzas de lacoalicióntuvieron
una realidaddesigualparaloscontendientes.149 bajas y 513 heridos;Irakperdió
efectivos y susheridosfueronincuantificables.Irakperdió
(15)Morales,Pilar
y Ana Laura Romero. " P o l í t i c a e x t e r i o r
Estados Unidos (México, D . F . ) ,
100
1685 tanquesduranmarzo-mayo de 1991",
vol. 1, núm. 2, a b r i l - j u n i o de 1991, p. 34.
-
-64-
E l granbeneficiadofueIsrael.
Se d e s h i z o deunode
p a l e s ,p r á c t i c a m e n t es i ns u f r i rb a j a s ;r e c i b i ó
l e c i ós ud e f e n s a
suimagen
EstadosUnidos
3000 mmd; f o r t a -
y restañóunpoco
-
a l a sa g r e s i o n e si r a k i e s .
como a c t o rp r i n c i p a lo b t u v ot a m b i é ne lf o r t a l e c i m i e n t o
sus
intereses.
Demostró
su
imagen
de l í d e m
r u n d i a la; f i a n z ó
r e g i ó n ;a s e g u r óu na c c e s op r i v i l e g i a d o
e lu n i p o l a r i s m o
ayuda m i l i t a r p o r
a l u t i l i z a rl o sc o h e t e sa n t i m i s i l e sP a t r i o t ;
a l noresponder
sus e n e m i g o s p r i n c i -
de-
su p o s i c i ó ne nl a
a l a zona más r i c a e np e t r ó l e o ;c o n s o l i d ó -
militar; r e a c t i v ós ue c o n o m í a ;e j e r c i óu nc o n t r o li n d i s c u t i b l ee n
e l CS de l a ONU; superó e l traumadeVietnam;seaseguróloscontratos
sos en l ar e c o n s t r u c c i ó n
de K u w a i t .
En l o sucesivo,en
d e nm u n d i a E
l s t a d o sU n i d o ss er e s e r v óe pl a p e pl r o t a g ó n i c o .
más j u g o - -
el e s c e n a r i od e nl u e v o
01
-65V. CONCLUSIONES
El paradigma realista es funcional para el análisis de las relaciones in-ternacionales. En particular, partir del interés como principio del poder, ayudaa abordar las estructuras de los bloques hegemónicos junto con el peso, dominio, nivel y alcance de su fuerza política.
Como instrumentos para la investigación son muy importantes la disección
-
del funcionamiento de la ONU y la precisión del significado de algunas categoriastales como: equlibrio de poder, agresión, alianza, desarme, diplomacia, disuasión,
conflicto, entente y zonade influencia.
La Segunda Guerra Mundial favoreció el surgimiento de dos potencias: Estados Unidos y la URSS. Las dos fortalecieron su poder convirtiéndose en paises hegemónicos y diseñaron un equlibrio mundial que únicamente estuvo en peligro por a l
gunos conflictos regionales, pero lo sustantivo de los bloques no se afectó. En
ambos polos lo principal era conservar y aumentar el poder, valiéndose para ello
-
tanto dsl ceremonial diplomático como del despliegue militar.
El agotamiento económico de la URSS, la descomposición burocrática de su
Estado y el arribo al poder de una generación de reformistas, marcóel debilita-miento del bloque socialista. Bastó con que Moscú dejara de respaldar a las diri
gencias comunistas para que éstas cayeran.
Las transformaciones en los países del denominado socialismo real barrig
ron con las dirigencias comunistas.En unos cuantos años se derrumbó el imperio de
la URSS.Su retirada desordenada dejó a los Estados Unidos como potencia hegemónica
en condiciones de imponer su voluntad en el orbe sin el peligro de una replica con
tundente. La URSS ya no opuso resistencia a la política exterior de los estaduni
-66-
a colaborar con e l l a .
denses,inclusollegó
Después de una a g o t a d o r a guerra con I r á n , Saddam Husseinhabíaperdido
120,000 soldados.
Las víctimasiraquíesalcanzaronelmillón
una deuda exteriordelorden
su enfrentamiento con I r á n n e c e s i t a b ai n i c i a r
l a reconstrucción de su país,seenfrentó
a l a negativakuwaití
I r a k acusó a su vecino de inundarel
a colaborar con
l o censuró por sobeexplotarel
ubicado en l a l í n e af r o n t e r i z a ,
pozo de Rumalia (cuyaposesiónes
por no f a c i l i t a r l e e l
También-
de ambos países)
uso de l a s i s l a s
de Bubyane
y Warba y por colaborar con los norteaamericanos en u n presuntocomplot
en contra
de I r a k .
delrégimen
La c r i s i s i n t e r n a
de Irak,elaparenteaval
tervención o p o r l o menos a una soluc iónárabe,
losreclamos
de Saddam Husseinfueron
La ONU fueusada
qui.
-
mercado petrolero con su pro--
ducción y c o n t r i b u i r de e s t e modo a que b a j a r a elpreciodelenérgetico.
Unidos.
-
de los 80.000 mil millones de dólares.
Saddam Hussein,alterminar
su gobierno.
y elEstadotenía
-
Unidos a una in-
y l ai n d i f e r e n c i a
losdetonadores
Nunca el organismo h a b í a sidoutilizadoparaactuar
de Kuwa i t ante-
de lainvasión.
como instrumento de l a p o l í t i c a e x t e r i o r
Desde eliniciolasresolucionesseorientaron
forma tanevidente.
deEstados
de losEstados
a someteralEstadoira-demanera
El Consejo de Seguridadlegitimólaconformación
nes de lafuerzamultinacional,dejando
u n i l a t e r a l de
y l a sa c c i o
en segundo p l a n o l a si n i c i a t i v a s
diplomá-
ti cas.
I r a k invadió a Kuwait cuandoEstados
Único.
Unidos emergíá como poder hegemónico
La intervención en contradelpuebloiraquí,portalmotivo,fuedespro--
-67-
porcionada.
Las acciones de l a alianzamultinacionalfortalecieronelpoderío
losamericanosquienesinclusosedeclararon
den internacional.
como l o sa r t í f i c e s
de reconstrucción de Kuwait.
I r a k quedó sometido a losdesignios
de l a ONU.
quedaron intervenidas por el Consejo de Seguridad.
tadesdiversas:desdeadministrarlos
Su soberanía y economía-
El organismo sedotó
de f a c u l
campamentos de refugiadoshastaelcontrol-
de lasventasdelpetróleoiraquí.
Del
mismo
modo, el Consejo de Seguridad,se
encargará en adelante de mantener l a paz en l a f r o n t e r a e n t r e
supervisarel
de u n nuevo or--
su economía y seapoderabandelos
A l mismo tiempo,activaban
principalescontratos
de
pago de reparaciones por e lc o n f l i c t o
los beligerantes;
y asegurarlacancelación
-
de-
proyectos de armas nucleares por parte de I r a k .
Estados Unidos con su injerenciaseencargó
mónica,asegurándose
u n papelprotagónico
en el nuevo escenario mundial . Dispensó
u n ejemplo de l o que puede s e r su p o l i t i c a e x t e r i o r
s a j ei n t i m i d a t o r i o
a aquellospaises
ca de poderindependiente;firmó
sobreelárea
delenergético
con losvecinos
más r i c a en elorbe
a Occidente.
en losucesivo;
que sepudieranatrever
env i ó u n men-
a seguir una p o l í t i -
una s e r i e de contratosparalaventade
t o en l a zona; fortaleciólaposición
excelentediplomacia
de a f i a n z a r su pos ición hege
-
de su a l i a d oI s r a e l
armamen-
en l ar e g i ó n ;t e j i ó
de Irak; y sobre t o d o , seaseguróel
una
dominio
en reservas de petróleo,garantizandoelabasto
-68VI.
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ERNESTOBARBAMENDEZ
J U L I O DE 1996.
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