N U E V A R E V I S T A DE FILOLOGÍA HISPÁNICA T O M O XLII 1994 NÚM. 1 LAS ORACIONES CAUSALES EN EL ESPAÑOL MEDIEVAL* INTRODUCCIÓN E l t i p o de o r a c i ó n c a u s a l m á s frecuente e n el e s p a ñ o l d e l POEMA DE MIÓ CID (PMC) es l a i n t r o d u c i d a p o r l a c o n j u n c i ó n CA\ (1) Esta noch ygamos i uaymos nos al matino Ca acusado seré délo que uos he servido, En yra del rey Alffonsso yo seré metido (w. 72-74) 1 y c o m p i t e , c o n v e n t a j a , c o n l a i n t r o d u c i d a p o r el n e x o QUE : (2) Dize Minaya: ''agora so pagado, Que a Castiella yrán buenos mandados, Que myo Qid Ruy Díaz lid campal a vencida'' (vv. 782-784). P o r su p a r t e , e n el e s p a ñ o l de LA CELESTINA el t i p o de o r a c i ó n c a u s a l m á s frecuente es l a p r e c e d i d a p o r l a c o n j u n c i ó n QUE: * Una versión parcial de este trabajo fue presentada durante las IVJornacoloquio llevado a cabo en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma de México en enero de 1993. Les agradezco la lectura de una versión preliminar, así como sus valiosos comentarios, a Concepción Company, Chantal Melis y Thomas Smith-Stark. Este trabajo también se benefició con una extensa plática que sobre él tuve con Josefina García Fajardo. Gracias. Es mía, de cualquier manera, la responsabilidad del resultado. En el PMC introducen también oraciones causales las formas por que, pues, pues que, quando, como y la preposición por con las construcciones infinitiva, relativa e interrogativa. das Medievales, 1 NRFH, XLII (1994), núm. 1, 1-28 SERGIO BOGARD 2 NRFH, XLII (3) Sem: . . . C o n todo, q u i é r o l e dexar u n poco por que desbrave y madure, que oído e dezir que es peligroso abrir o apremiar las postemas duras, porque m á s se enconan (pp. 20-21) y c o m p i t e , v e n t a j o s a m e n t e , e n especial c o n las o r a c i o n e s causales p r e c e d i d a s p o r los n e x o s PORQUE y PUES : 2 (4) P a r : . . . N o le pierdas palabra, Sempronio, y verás c ó m o no quiere pedir dinero, porque es divisible (p. 103). (5) Sem: ¿ C a l l a r á s , p a r d i ó s , o te e c h a r é dende con el diablo? Q u e si anda rondando su vestido, haze bien, pues dello tiene necessidad (p. 104). L a c o m p a r a c i ó n de a m b o s estados de l e n g u a p e r m i t e observ a r : 1) q u e , a l t é r m i n o de l a é p o c a m e d i e v a l , e l n e x o c a u s a l b á s i co e n e l s i g l o x n , a s a b e r , CA, p a r a e l s i g l o x v y a h a desaparecido, y correlativamente h a aumentado el rendimiento f u n c i o n a l d e l QUE c a u s a l ; y 2) q u e t a m b i é n h a n a u m e n t a d o s u r e n d i m i e n t o f u n c i o n a l las c o n j u n c i o n e s PUES y PORQUE, a u n c u a n d o e n b a s t a n t e m e n o r p r o p o r c i ó n q u e e l QUE c a u s a l . E s t e t r a b a j o tiene c o m o p r o p ó s i t o d e s c r i b i r e l c o m p o r t a m i e n to d e las o r a c i o n e s causales d e l e s p a ñ o l e n dos m o m e n t o s de l a l e n g u a m e d i e v a l , los reflejados e n e l PMC y e n LA CELESTINA , c o n 3 4 5 2 En La Celestina también introducen oraciones causales, si bien en mucha menor proporción, las formas como, pues que y la preposición por con las construcciones infinitiva, relativa e interrogativa. Cambio, este último, que adquiere mayor relevancia si involucramos las oraciones finales con verbo conjugado, pues mientras que en el siglo xn son introducidas por que, al igual que pueden serlo las causales, a fines del siglo xv las oraciones definalidadle han incorporado obligatoriamente al que una preposición (por o para), en tanto que las oraciones causales no marcadas todavía se siguen sirviendo del puro subordinador que, y la forma porque aún está lejos de convertirse en la conjunción causal básica del español, como parece serlo actualmente. La conjunción cuando con valor causal no aparece en el material analizado para el español del siglo xv. Aquí, sin embargo, no es posible decir que la lengua la perdió, pues en circunstancias discursivas apropiadas actualmente se puede decir: 'Ya ves, te convenció el método de trabajo cuando lo haces asV, aun cuando se trate, ciertamente, de una construcción muy poco productiva y bastante ¿[a. El PMC en cuanto primer texto escrito en castellano que se conserva (ca. 1140), y La Celestina, en cuanto límite final del período medieval español (1499). 3 4 m a r c a 5 NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES E N E L ESPAÑOL M E D I E V A L 3 l a finalidad de c o n o c e r los dos estados s i n c r ó n i c o s y , m e d i a n t e su c o m p a r a c i ó n , advertir en q u é ha diferido, durante l a E d a d M e d i a , el s i s t e m a de e x p r e s i ó n o r a c i o n a l c a u s a l d e l e s p a ñ o l . C l a r a m e n t e q u e d a fuera de l a i n t e n c i ó n de este trabajo el d e s a r r o l l o d e l proceso h i s t ó r i c o que p e r m i t i r í a e x p l i c a r l a r e s t r u c t u r a c i ó n d e l sistema de las o r a c i o n e s causales d e l e s p a ñ o l entre a m b o s estados de l e n g u a . P a r a l l e v a r a c a b o el a n á l i s i s t o m é u n a m u e s t r a base de 10 0 0 0 p a l a b r a s p o r t e x t o , s e l e c c i o n a d a p o r m u e s t r e o e s t a d í s t i co a l a z a r . 6 7 1. L A S ORACIONES CAUSALES E N E L PMC E n el e s p a ñ o l d e l PMC a p a r e c e n los siguientes tipos de o r a c i o n e s causales: CA (6) Q u a n d o en Burgos me vedaron compra i elrey me a ayrado, N o n puedo traer el auer, ca mucho es pesado, E n penar gelo he por lo que fuere guisado. . . ( w . 90-92). (7) " ¡ E n e l nombre del C r i a d o r i del apóstol santi Yague, F e r i d los, caualleros, damor i de grado i de grand voluntad, Cayo so Ruydíaz, myo Qid el de BiuarV (vv. 1138-1140). QUE (8) Alegrauas el Qid i todos sus varones, Que les crege la ganancia, grado al C r i a d o r (vv. 2315-2316). (9) O t r o d í a m a ñ a n a luego caualgauan, Fata en V a l e n c i a siruialos sin faUa; L o s sos despendie el moro, que délo so non tomaua nada (vv. 1555-1557). PUES Q U E (10) " G r a d e s c o lo aDios, m y o C i d " , dixo el abbat d o n Sancho; ' Pues que aquí uos veo, prendet de m í ospedado'' (vv. 246-247). 6 6 Tal desarrollo será objeto de un estudio posterior. En el caso del PMC utilizo la edición paleográfica publicada por Menéndez Pidal, t. 3: Texto, Espasa-Calpe, Madrid, 1944. Para La Celestina utilizo la edición de M . Marciales, 2 ts., University of Illinois Press, UrbanaChicago, 1985. 7 SERGIO BOGARD 4 NRFH, XLII PUES (11) Deste casamiento n o n auria sabor; M a s pues lo conseia el que más vale que nos, Flablemos en ello, en l a poridad seamos nos (vv. 1939-1941). POR Q U E (12) Deuiemos casar con fijas de reyes o de emperadores, C a non pertenegien fijas de yfangones. Por que las dexamos derecho fiziemos nos (vv. 3297-3299). QUANDO (13) Esto gradesco yo al C r i a d o r , Quando melas demandan de Nauarra i de Aragón (vv. 3404-3405). C O M M O (14) E vos, Pero V e r m u e z , l a m i seña tomad; Commo sodes muy bueno, tenerla edes sin arch; M a s n o n aguijedes con ella, si yo non uos lo mandar (vv. 689-691). P O R + oración en infinitivo (15) A b r á y ondra i cregrá en onor, Por conssagrar con los yffantes de Carrión (vv. 1905-1906). P O R + oración relativa (16) Solas las dexastes enel robredo de Corpes, Alas bestias fieras i alas aues del mont; Por quanto les fiziestes menos valedes vos (vv. 3266-3268). E s d e c i r , p u e d e n ser i n t r o d u c i d a s p o r l o s nexos ca, que, por que, pues que, pues, quando, como, o b i e n p o r l a p r e p o s i c i ó n por seguida p o r c o n s t r u c c i ó n c o n el verbo e n infinitivo, o p o r c o n s t r u c c i ó n r e l a t i v a (e i n t e r r o g a t i v a ) . E s necesario s e ñ a l a r , s i n e m b a r g o , q u e d e esas f o r m a s i n t r o d u c t o r a s de o r a c i ó n c a u s a l , U U O V-1V^ XA C I O LJ>X V s O V ^ X X L C l X X VXXX p U I V^V^AALCIJ V. ^IV- ClL^Cli. V^CLOl i \J /U c o n respecto a l total d e o r a c i o n e s causales fichadas: ¿¿z 4 9 . 3 % y que 1 9 . 7 % . E l restante 3 0 % se d i s t r i b u y e d e l a siguiente m a n e r a : pues que 8 . 5 % , por que 7 . 1 % , pues, quando y como 2 . 8 % e n c a d a caso, por + c o n s t r u c c i ó n i n f i n i t i v a 2 . 8 % y por + c o n s t r u c c i ó n r e l a tiva 4 . 2 % . A l o b s e r v a r los nexos q u e c o n f o r m a n e l s i s t e m a d e e x p r e s i ó n o r a c i o n a l d e l a c a u s a e n e l e s p a ñ o l d e l siglo x n , se a d v i e r t e q u e a l g u n o s d e ellos s o n reflejo d e f o r m a s q u e e n l a t í n y a f u n c i o n a - NRFH, XLII 5 LAS O R A C I O N E S C A U S A L E S E N E L E S P A Ñ O L M E D I E V A L 8 b a n c o m o i n t r o d u c t o r e s d e o r a c i o n e s causales s u b o r d i n a d a s : CA (<QUIA), PUES QUE ( q u e refleja a POSTQUAM) y QUANDO; e n t a n t o q u e otros a d q u i e r e n su v a l o r c a u s a l p r o p i a m e n t e e n l e n g u a r o m a n c e : QUE, COMO; o i n c l u s o s o n creaciones r o m a n c e s : POR QUE . 9 CA Y QUE D e n t r o d e ese s i s t e m a l a f o r m a CA c o n s t i t u y e l a c o n j u n c i ó n c a u s a l m e n o s m a r c a d a , p o r q u e a s u sentido o r i g i n a l e n l a t í n , e l de e x p r e s a r e n s u o r a c i ó n el m o t i v o de l o e n u n c i a d o e n l a c o r r e s p o n d i e n t e o r a c i ó n regente, h a a g r e g a d o e n e l r o m a n c e castellano e l v a l o r q u e t e n í a n c o n j u n c i o n e s clasificadas c o m o c o o r d i n a n t e s causales, c o m o NAM o ENIM, a saber, e l d e u n a a c l a r a c i ó n o u n a o b s e r v a c i ó n — q u i z á p o r ello, e n p a r t e , s u e l e v a d o r e n d i m i e n to f u n c i o n a l c o n respecto a los d e m á s nexos causales presentes e n el e s p a ñ o l d e l PMC. C o n t r á s t e n s e los siguientes e j e m p l o s : 1 0 (17) E yo fincare en V a l e n c i a , que mucho costadom h a ; G r a n d locura serie si l a desenparas; Y o ffincaré en Valengia, ca la tengo por heredad (vv. 1470-1472). (18) Alegre fue m y o Q i d , que n u n q u a m á s n i n tanto, Ca délo que más amaua yol viene el mandado (vv. 1562-1563), 8 No está de más recordar que el latín distinguía con distintas series de conjunciones entre oraciones causales coordinadas y subordinadas, en el primer caso con nam, enim, etc., y en el segundo con quod, quia, quare, etc. Esa distinción gramatical se perdió en las lenguas romances, salvo el caso del francés, en el que la conjunción car (< quare) pasó a representar el valor causal de los nexos del tipo latino nam. Vale la pena, asimismo, aclarar que los nexos coordinantes causales latinos, más que denotar un sentido propiamente causal o de motivo, normalmente se interpretan como introductores de un comentario o una aclaración. En español, por ejemplo, podrían traducirse como en efecto, en realidad, sin duda, ciertamente, etc. Sobre las oraciones causales coordinadas y subordinadas en latín, cf., entre otros, B A S S O L S D E C L I M E N T 1956, t. 2, § 121, § 123 y § 339; E R N O U T & T H O M A S 1951, § 345 y § 432; y sobre el sentido causal adquirido por el car francés, M E Y E R - L Ü B K E 1923, § 583. No es objeto de este trabajo discutir si la forma por que ya está lo bastante gramaticalizada en la época de el Cid como para constituir una conjunción propiamente dicha. Dado el objeto de mi análisis, la consideraré como parte del sistema conjuntivo causal del español reflejado en el Poema del 9 mió Cid. 1 0 Cf. MEYER-LÜBKE 1923, § 584. 6 SERGIO NRFH, BOGARD XLII e n los q u e l a o r a c i ó n c a u s a l d e n o t a el m o t i v o v e r d a d e r o o efectivo — e n l o sucesivo, causa real— p o r e l q u e se p r o d u c e l o expresado e n sus respectivas oraciones r e g e n t e s . F r e n t e a: (19) Curiesme aDiego i curies me adon Fernando, M y o s yernos amos ados, l a cosa que mucho amo, Calos moros, con Dios, non fincarán en campo (vv. 2352-2354), e n el q u e l a o r a c i ó n i n t r o d u c i d a p o r ca n o p u e d e interpretarse p r o p i a m e n t e c o m o e l m o t i v o de l o e x p r e s a d o e n su o r a c i ó n regente. O b s e r v a m o s , a s i m i s m o , q u e esta c o n j u n c i ó n i n t r o d u c e t a m b i é n l a c a u s a de u n acto de h a b l a r e c o n o c i b l e e n el elemento r e g e n t e , c a u s a q u e n o l o es p r o p i a m e n t e d e l efecto de ese acto de habla : 1 1 (20) S i viéredes yentes venir por connusco y r , A b b a t , dezildes que prendan el rastro i piessen de andar, Ca en yermo o en poblado poder nos [han] alcangar (vv. 388-390), e n d o n d e l a c a u s a l o es d e l p o d e r decir " q u e p r e n d a n el rastro i p i e s s e n de a n d a r " . P o r o t r a p a r t e , a l l a d o de ca c o n v i v e u n a c o n j u n c i ó n que, c u y a o r a c i ó n a d q u i e r e u n v a l o r c a u s a l . ¿ S e p u e d e , e n este sentido, r e c o n o c e r u n que causal? H a b l a r de u n a c o n j u n c i ó n t a l se j u s t i f i c a e n l a m e d i d a de q u e es p o s i b l e r e c o n o c e r l e otros v a l o r e s a las c o n s t r u c c i o n e s i n t r o d u c i d a s p o r l a f o r m a que. U n a n á l i s i s d i s t r i b u c i o n a l de esa c o n j u n c i ó n m u e s t r a , p a r a el e s p a ñ o l d e l siglo X I I , a l m e n o s c i n c o contextos s i n t á c t i c o s e n los q u e p u e d e aparec e r , contextos q u e , a u n a d o s a otros factores, i m p i d e n v a g u e d a d e n l a i n t e r p r e t a c i ó n d e l sentido de l a o r a c i ó n i n t r o d u c i d a p o r que: que d e p e n d i e n t e de frase n o m i n a l , de v e r b o , de a d v e r b i o c o m p a r a t i v o + v e r b o , d e v e r b o 4- a d v e r b i o de i n t e n s i d a d + a d j e t i v o , y de o r a c i ó n ( u o r a c i o n e s ) . D e este ú l t i m o c o n t e x t o d e p e n d e n dos t i p o s de o r a c i o n e s i n t r o d u c i d a s p o r que: causales y finales. Y l a d i f e r e n c i a e s t a r á e n q u e las causales l l e v a n e l v e r b o e n m o d o i n d i c a t i v o y las finales e n m o d o s u b j u n t i v o . 1 2 1 1 Cuestión que discutí con Josefina García Fajardo (comunicación personal). Por otra parte, ya L A P E S A (1978) habla de un tipo de subordinación causal a verbos implícitos que denotarían algún tipo de acto de habla: declaración, interrogación, orden o deseo. Cf. B O G A R D 1990, pp. 18-31. 1 2 NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES E N E L ESPAÑOL M E D I E V A L 7 P u e s b i e n , l a c o n j u n c i ó n que c o n v a l o r c a u s a l c o m p i t e e n esta é p o c a c o n ca, si b i e n t o d a v í a c o n bastante desventaja. E l h e c h o es q u e el n e x o que e x p r e s a el m i s m o t i p o de relaciones causales q u e ca. C o m p á r e n s e los siguientes ejemplos: (21) Alegrauas el Qid i todos sus varones, Que les crege la ganancia, grado al C r i a d o r (vv. 2315-2316). (22) Essora el C a m p e a d o r prisos a la barba; " G r a d o aDios que cielo i tierra manda! P o r eso es luega queadeligio fue criada" (vv. 3280-3282), frente a: (23) Estando en l a cruz, vertud fezist m u y grant: Longinos era ciego, que nuquas vio alguandre, D i o t con l a langa enel costado, dont yxió l a sangre (vv. 351-353). V e m o s q u e l a f o r m a que e n (21) y (22), a l i g u a l q u e ca e n (17) y (18), p u e d e i n t r o d u c i r l a c a u s a r e a l p o r l a q u e se l l e v a a c a b o l o d e n o t a d o e n las c o r r e s p o n d i e n t e s o r a c i o n e s regentes, m i e n t r a s q u e e n (23), c o m o ca e n (19), n o p u e d e i n t e r p r e t a r s e e n ese sentid o , s i n o , m á s b i e n , c o m o u n a especie de a c l a r a c i ó n o c o m e n t a r i o — e n l o s u c e s i v o , causa explicativa—con respecto a l o e x p r e s a d o e n sus o r a c i o n e s regentes. V e m o s t a m b i é n q u e , a l i g u a l q u e ca e n (20), l a f o r m a que p u e de i n t r o d u c i r l a c a u s a de u n acto de h a b l a : (24) C a m p e a d o r , fagamos lo que auos plaze. A m í dedes . C . caualleros, que non uos pido más, V o s con los otros firades los delant (vv. 1128-1130) e n d o n d e l a c a u s a l o es de l a petición de q u e " a m í dedes . C . caualleros". S i a este p a r e c i d o f u n c i o n a l a g r e g a m o s q u e t a n t o l a o r a c i ó n c o n ca c o m o l a o r a c i ó n c o n que c a u s a l t a m b i é n t i e n e n u n c o m p o r t a m i e n t o p o s i c i o n a l semejante, a saber, a m b a s se p o s p o n e n a l c o n s t i t u y e n t e q u e las r i g e s i n t á c t i c a m e n t e , e n c o n t r a m o s q u e existe e n e l e s p a ñ o l de esta é p o c a u n a d u p l i c a c i ó n de e s t r u c t u r a s s i n t á t i c a s p a r a expresar el sentido causal. L a competencia,, pues, e s t á e n p r o c e s o e n t r e dos c o n j u n c i o n e s , u n a l é x i c a m e n t e especia- 8 SERGIO BOGARD NRFH, XLII l i z a d a , ca, y l a o t r a l é x i c a y m o r f o l ó g i c a m e n t e n o m a r c a d a , que. E s t o , no obstante, h a y que m a t i z a r l o . C o m o es b i e n s a b i d o , existe u n a r a z ó n f u n d a m e n t a l que p e r m i t e s e ñ a l a r a ca c o m o u n a c o n j u n c i ó n c a u s a l l é x i c a m e n t e e s p e c i a l i z a d a , a saber, su fuente e t i m o l ó g i c a , l a c o n j u n c i ó n s u b o r d i n a n t e l a t i n a quia, de v a l o r c a u s a l (cf. supra n . 8), y d e r i v a d o de esto, el h e c h o de que en el r o m a n c e castellano m e d i e v a l l a i n t e r p r e t a c i ó n n o r m a l de las o r a ciones c o n ca es c a u s a l . E n el PMC, s i n e m b a r g o , es posible e n c o n t r a r esa c o n j u n c i ó n i n t r o d u c i e n d o , m a r g i n a l m e n t e , o r a c i o nes n o causales. E n m i corpus, de 41 o r a c i o n e s i n t r o d u c i d a s p o r ca, 6 no p u e d e n i n t e r p r e t a r s e c o m o causales, 4 son adversativas r e s t r i c t i v a s , v é a n s e los ejemplos: (25) Pusieron te en cruz por nombre en Gólgota; Dos ladrones contigo, éstos de señas partes, El vno es en parayso, ca el otro non entró ala (vv. 348-350). (26) Leuantaos en pie, ya Qid Campeador, Besad las manos, ca los pies no; Siesto non feches, non auredes my amor (vv. 2027-2029), 1, a d v e r s a t i v a e x c l u s i v a : (27) Martín Antolínez, el Burgalés conplido, Amyo Qid i alos suyos abástales de pan i de uino; Non lo conpra, ca el selo auie consigo (vv. 65-67), y 1, i l a t i v a : (28) Con uestro consego bastir quiero dos archas; Yncamos las darena, ca bien serán pesadas, Cubiertas de guadalmegí e bien en claueadas (vv. 85-87). E s t a s i t u a c i ó n parece a b r i r la p u e r t a a u n a m a r g i n a l p e r o efectiva p é r d i d a de e s p e c i a l i z a c i ó n l é x i c a de l a f o r m a ca, lo c u a l e v e n t u a l m e n t e p o d r á c o n t r i b u i r a su r e e m p l a z o p o r o t r a , q u e , a u n q u e e n ese m o m e n t o p r o v o c a i n t e r p r e t a c i o n e s m e n o s p r e c i sas, d a d a su n a t u r a l e z a l é x i c a y m o r f o l ó g i c a m e n t e n o m a r c a d a — h a b l a m o s de que— p o d r á facilitar l a e x t e n s i ó n de su uso en el á m b i t o f u n c i o n a l y s e m á n t i c o o r i g i n a l p e r t e n e c i e n t e a ca . P o r 13 1 3 Queda pendiente una investigación de corte diacrónico que muestre esos ámbitos, y el proceso que llevó a la pérdida de ca. NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES EN EL ESPAÑOL MEDIEVAL 9 l o p r o n t o , l a c o n f r o n t a c i ó n c o n los datos d e l e s p a ñ o l de LA CELESTINA m u e s t r a que fue esta ú l t i m a f o r m a l a q u e p e r v i v i ó e n el sistem a de las o r a c i o n e s causales presente 350 a ñ o s d e s p u é s . POR QUE POR + ORACIÓN RELATIVA) {Y POR +FRASE SUSTANTIVA, POR + ORACIÓN INFINITIVA Y E s t a f o r m a c o n j u n t i v a c a u s a l tiene su o r i g e n e n l a u n i ó n de u n o de los valores f u n d a m e n t a l e s de l a p r e p o s i c i ó n POR. M O T I V O o C A U S A , c o n el c a r á c t e r de E N L A C E S U B O R D I N A D O R de l a f o r m a QUE. E l v a l o r c a u s a l de POR se p u e d e o b s e r v a r p r i n c i p a l m e n t e e n c u a t r o contextos: e n las frases p r e p o s i t i v a s de s e n t i d o c a u s a l ( 1 0 0 % de los casos e n m i m a t e r i a l d e l PMC): (29) Así commo legó ala puerta, falóla bien cerrada, Por miedo del rey Alfonsso, que assí lo auien parado (vv. 32-33). (30) Riebtot el cuerpo por malo i por traydor, Estot lidiaré a q u í antel rey don Alffonso Por fijas del Qid, don Eluira i dona Sol (vv. 3343-3345). (31) M a s se marauillan en tre Diego i Ferrando, Por la su voluntad n o n serien allí legados (vv. 2348-2349). (32) A l moro A u e n g a l u ó n de coragón le plaz, Saliólos a regebir de buena voluntad, Por amor de myo Qid rica cena les da (vv. 2881-2883). (33) Mientes, Ferrando, de quanto dicho has, Por el Campeador mucho valiestes m á s (vv. 3313-3314). E n las o r a c i o n e s c o n v e r b o e n i n f i n i t i v o , l o c u a l n o r m a l m e n t e se d a c u a n d o l a o r a c i ó n c a u s a l y su regente t i e n e n el m i s m o sujeto: (34) A b r á y ondra y cregrá en onor, Por conssagrar con los yffantes de Carrión (vv. 1905-1906). (35) Euades que pauor han uuestros yernos tan osados, Por entrar en batalla de sean C a r r i ó n (vv. 2326-2327). E n oraciones relativas: 10 SERGIO BOGARD NRFH, XLII (36) Siempre en las cortes Pero M u d o me lamades! B i e n lo sabedes que yo n o n puedo m á s ; Por lo que yo ouier afer por m í n o n m a n c a r á (vv. 3310-3312). (37) Riebtot el cuerpo por malo i por traydor; Estot lidiaré a q u í antel rey don Alffonso P o r fijas del Q i d , d o n E l u i r a i dona S o l ; Por quanto las dexastes menos valedes vos (vv, 3343-3346). (38) E l C a m p e a d o r por las parias fue entrado, Grandes aueres priso i mucho sobeianos; Retouo dellos quanto que fue algo; P o r en vino aaquesto por que fue acusado (vv. 109-112). Y en oraciones interrogativas: (39) Q u a n d o las n o n queriedes, ya canes traydores, ¿Por qué las sacauades de Valencia sus honores? E s t o s e j e m p l o s m u e s t r a n c o n suficiente c l a r i d a d l a p r o d u c t i v i d a d q u e tiene l a p r e p o s i c i ó n por e n su s e n t i d o c a u s a l . P e r o n o s ó l o eso, s i n o t a m b i é n u n h e c h o s i n t á c t i c o i m p o r t a n t e . A d i f e r e n c i a de las o r a c i o n e s causales i n t r o d u c i d a s p o r las c o n j u n c i o n e s ca y que, las c u a l e s , a l p a r e c e r , m a n t i e n e n u n o r d e n e s p e c í f i c o c o n respecto a s u o r a c i ó n regente, a saber, se le p o s p o n e n , e n e l caso de las c o n s t r u c c i o n e s c o n por, t a n t o l a frase c a u s a l c o m o las o r a ciones c o n e l v e r b o e n i n f i n i t i v o m u e s t r a n m a y o r flexibilidad e n c u a n t o a sus p o s i b i l i d a d e s de c o l o c a c i ó n c o n respecto a s u elem e n t o regente: p o r u n l a d o , las frases causales e n (29) y (30) e s t á n pospuestas, m i e n t r a s q u e e n (31), (32) y (33) e s t á n antepuestas, y p o r e l o t r o , l a o r a c i ó n c a u s a l e n (34) e s t á p o s p u e s t a , e n t a n t o q u e e n (35) e s t á a n t e p u e s t a / A p a r e n t e m e n t e e l uso de la p r e p o s i c i ó n l é x i c a m e n t e especializada permite l a distinta posic i ó n de l a c o n s t r u c c i ó n p o r e l l a i n t r o d u c i d a , p u e s esta flexibilid a d e n c u a n t o a l o r d e n de c o l o c a c i ó n d e l a o r a c i ó n c a u s a l t a m b i é n se o b s e r v a r á e n las o r a c i o n e s i n t r o d u c i d a s p o r por que. P o r o t r a p a r t e , y a se h a d e b a t i d o b a s t a n t e sobre e l estatus g r a m a t i c a l de l a f o r m a que, e n l a c u a l se r e s a l t a c o m o v a l o r b á s i c o su c a r á c t e r s u b o r d i n a d o r . E s d e c i r , que, c o m o n e x o , e n l a z a , 1 4 1 4 Cf. L A V A N D E R A 1977, p. 429, y D E M O N T E 1977, p. 103. A ello hay que agregar la discusión sobre si hay dos piezas léxicas que, una, conjunción, y otra, proforma relativa, o bien si sólo se trata de una sola cuya función se pre- NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES E N E L ESPAÑOL M E D I E V A L 11 p e r o l o hace estableciendo u n a r e l a c i ó n s i n t á c t i c a de s u b o r d i n a c i ó n entre las o r a c i o n e s e n l a z a d a s . O b j e t i v a m e n t e h a b l a n d o eso es l a c o n j u n c i ó n que. N o r e s u l t a entonces e x t r a ñ a l a c r e a c i ó n de u n n e x o c a u s a l r o m a n c e por que e n e l q u e a u n que de i n t e r p r e t a c i ó n p o c o p r e c i s a se le d e l i m i t a su sentido c a u s a l m e d i a n t e l a i n c o r p o r a c i ó n de l a p r e p o s i c i ó n por, a s í c o m o t a m p o c o r e s u l t a i n e x p l i c a b l e , p o r l o m i s m o , q u e a n d a n d o el t i e m p o p u e d a l l e g a r a c o n v e r t i r s e e n l a f o r m a n o m a r c a d a de i n t r o d u c i r o r a c i o n e s de sentido causal en e s p a ñ o l . E n l o q u e t o c a a l a f o r m a por que, cabe s e ñ a l a r q u e l a o r a c i ó n c a u s a l c o n ese n e x o es semejante a las o r a c i o n e s c o n ca y que e n q u e sólo a d m i t e e l v e r b o c o n j u g a d o , p e r o es diferente e n q u e s u p o s i c i ó n c o n respecto a l e l e m e n t o regente n o es fija; p u e d e anteponérsele: 15 (40) Deuiemos casar con fijas de reyes o de enperadores, C a non pertenegien fijas de yfangones. Por que las dexamos derecho fiziemos nos (vv. 3297-3299). (41) Por que dexamos sus fijas avn no nos repentimos (v. 3357) posponérsele: cisa dentro de su contexto sintáctico. Apoyan la primera posición, entre otros, L E N Z 1920, p. 293, n. 1; G I L Í G A Y A 1961, pp. 206, 218-227 y 233; A L A R C O S 1963, pp. 6-8; y B A R R E N E C H E A 1963, p. 308. Apoyan, en cambio, la segunda posición, L A V A N D E R A 1977, pp. 419-420, y B O G A R D 1990. Vale la pena recordar que en el español del siglo xn la oración subordinadafinalcon verbo conjugado sólo podía ser introducida por la conjunción que, aun cuando las frases de sentido final así como las oraciones con el verbo en infinitivo con el mismo valor se servían de la alternancia entre las preposiciones por y pora. Entre las oraciones causal y final con que, sin embargo, no había posibilidad de confusión, pues, según se observa en el Poema del mió Cid, las oraciones causales llevan el verbo en modo indicativo, mientras que las oraciones finales lo llevan en subjuntivo. De hecho la potencial ambigüedad se presentará en las frases y las oraciones infinitivas con por, las cuales, por lo mismo, se convertirán en el disparador que acabará por especializar por como causal y pora como final. Un esbozo de este análisis puede verse en B O G A R D 1990, pp. 57-59. A propósito de la especialización léxica entre por y pora, cf. M E L I S 1992. Y sobre la posibilidad de una evolución confluyente de las preposiciones latinas per (de uso causal) y pro (final, de destino), en una sola preposición en las lenguas romances, por en español, y de ahí la ambigüedad para marcar causa ofinalidad,cf. M E Y E R - L Ü B K E 1923, § 457, y también 1 5 B A S S O L S D E C L I M E N T 1956, t. 1, p. 258. 12 SERGIO BOGARD NRFH, XLII (42) L o s de C a r r i ó n son de natura tal, N o n gelas deuien querer sus fijas por varraganas, O q u i é n gelas diera por pareias opor veladas? Derecho fizieron por que las an dexadas (vv. 3275-3278) o insertarse e n él (si b i e n a n t e p u e s t a a l v e r b o ) : (43) L o que les fiziemos ser les has retraydo; [esto lidiare atod el m á s ardido: Q u e por que las dexamos ondrados somos nos (vv. 3359-3360). E s t a flexibilidad p o s i c i o n a l q u e l a hace semejante a las o r a ciones causales i n f i n i t i v a s n o es a r b i t r a r i a , s i n o q u e se debe a l a p r e s e n c i a de l a p r e p o s i c i ó n , l a c u a l , c o m o e s p e c i a l i z a d o r a c a u s a l , p e r m i t e u n a i n t e r p r e t a c i ó n m e n o s d e p e n d i e n t e de l a d i s t r i b u c i ó n s i n t á c t i c a e n l o q u e a l o r d e n d e l c o n s t i t u y e n t e c a u s a l se refiere. A s i m i s m o , l a f o r m a por que presenta o t r a d i f e r e n c i a c o n respecto a ca y que, y tiene q u e v e r c o n el s e n t i d o de las o r a c i o n e s causales q u e i n t r o d u c e : por que s ó l o e n l a z a o r a c i o n e s q u e expresan u n a c a u s a r e a l . C o t é j e n s e las o r a c i o n e s (40) a (43), y otras m á s , q u e n o f o r m a n p a r t e de m i corpus de 10 0 0 0 p a l a b r a s : (44) M u g i e r , sed en este palagio, i si quisiéredes en el alcázar: N o n ayades pauor por que me veades lidiar, C o n l a merced de D i o s i de Santa M a r í a madre Cregem el c o r a c ó n por que estades delant (vv. 1652-1655). (45) H y a les v a pesando alos yfantes de C a r r i ó n , Por que el rey fazie cort en Tolledo, M i e d o han que y v e r n á m y o Q i d el C a m p e a d o r (vv. 2985-2987). (46) C o n los déla frontera que uos a i u d a r á n , P r e n d e í m e l ó auida, aduzid m e l ó deland; Por que seme entró en mi tierra derecho me aura adar (vv. 640-642). (47) O y d me, escuellas, i toda l a m i cort! N o n quiero que nada pierda el C a m p e a d o r ; Atodas las escuellas que a él dizen s e ñ o r Por que los deseredé, todo gelo suelto yo (vv. 1360-1363). E l a n á l i s i s d e los e j e m p l o s de o r a c i o n e s c o n por que p e r m i t e NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES E N E L ESPAÑOL MEDIEVAL 13 r e c o n o c e r , a d e m á s , u n a d o b l e m a t i z a c i ó n d e l sentido de l a c a u s a r e a l s e g ú n q u e l a o r a c i ó n c a u s a l se a n t e p o n g a o p o s p o n g a a l elem e n t o regente. E n este p u n t o es n e c e s a r i o s e ñ a l a r u n a c u e s t i ó n . L a o r a c i ó n c a u s a l y s u o r a c i ó n regente i n t e g r a n u n t i p o d e e s t r u c t u r a s i n t á c t i c a b i n a r i a e n l a q u e u n a de ellas a d q u i e r e , s e g ú n el contexto discursivo, m a y o r relevancia c o m u n i c a t i v a . E s d e c i r , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e q u e entre a m b a s se establezca u n a r e l a c i ó n g e n e r a l de causa-efecto, t a n t o u n a c o m o l a o t r a p u e d e n constituirse en u n t ó p i c o , o b i e n , e n i n f o r m a c i ó n conocida o asum i d a , y l a o r a c i ó n restante, d e s e m p e ñ a r l a f u n c i ó n de c o m e n t a rio, o b i e n , aportar u n a i n f o r m a c i ó n n u e v a o previamente d e s c o n o c i d a . C o n este p u n t o de r e f e r e n c i a , a esa e s t r u c t u r a b i n a r i a se le p u e d e r e c o n o c e r u n s e n t i d o q u e i m p l i c a l a respuesta a d o s p r e g u n t a s posibles, s e g ú n c u á l de sus m i e m b r o s posea l a i n f o r m a c i ó n topical o dada en su contexto discursivo: o ¿ d e q u é es causa? c u a n d o se a l u d e a l a i n f o r m a c i ó n — l a c a u s a — c o n t e n i d a e n l a o r a c i ó n c a u s a l c o m o d a d a o a s u m i d a , o ¿ c u á l es l a c a u s a d e eso? c u a n d o se a l u d e a l a i n f o r m a c i ó n — e l efecto— c o n t e n i d a e n l a o r a c i ó n regente c o m o d a d a o a s u m i d a . E n u n a l e n g u a c o m o e l e s p a ñ o l , es l a p o s i c i ó n de los c o n s t i t u yentes el recurso que c o n m a y o r frecuencia determina c u á l de ellos c o n t i e n e l a i n f o r m a c i ó n d i s c u r s i v a m e n t e focal, y a s í l o s e ñ a l a n l a s g r a m á t i c a s a l p r e c i s a r q u e e l i n t e r é s d e l h a b l a n t e se m a n i fiesta e n l a a n t e p o s i c i ó n d e l e l e m e n t o q u e l o e x p r e s a ; o b i e n c u a n d o se s e ñ a l a q u e e n esa l e n g u a e l t e m a precede a l r e m a e n el o r d e n n o r m a l de c o n s t i t u y e n t e s . T o m a n d o c o m o base l o a n t e r i o r , y s u p o n i e n d o q u e e n este s e n t i d o e l e s p a ñ o l m e d i e v a l n o es diferente d e l a c t u a l , v o l v a m o s a l a doble m a t i z a c i ó n del sentido causal a q u e nos r e f e r í a m o s dos p á r r a f o s a t r á s . C u a n d o l a o r a c i ó n c a u s a l c o n por que se le antepon e a s u o r a c i ó n regente, l a c a u s a r e a l e x p r e s a d a e n e l l a se c o n c i b e c o m o d a d a y c o m ú n m e n t e a s u m i d a , y d e e l l a se p u e d e i m p l i c a r u n a p r e g u n t a c o m o ¿ d e q u é es c a u s a ? , c u y a respuesta v i e n e 16 17 18 1 6 A propósito de estructuras binarias del tipo tópico-comentario, o información vieja o dada-información nueva, cf., entre otros, H A L L I D A Y 1970, pp. 160-164; C H A F E 1970, pp. 210-212, y 1976, pp. 49-53; G I V O N pp. 151-156 y Li & T H O M P S O N 1976, pp. 461-466. Sobre la estructura binaria tema-rema, véanse, entre otros, C O N T R E R A S 1976, pp. 19=21, y B L U M E N T H A L 1981, p. 2, y en una perspectiva funcional de la oración, F I R B A S 1976, 1964, pp. 170-176. 1 7 GILÍ G A Y A 1 CONTRERAS 8 1961, p. 1976, p. 85; 97. Academia Española 1973, § 3.7.3.C. 14 NRFH, SERGIO BOGARD XLII expresada en la oración regente. E n cambio, cuando la oración causal se le pospone, lo expresado en la oración regente es lo que se concibe como dado y comúnmente asumido, y de ésta se puede implicar una pregunta como ¿cuál es la causa de eso?, cuya respuesta viene expresada en aquélla . Desde esta perspectiva, es el sentido de la oración causal pospuesta el que apunta al de las oraciones con CA y QUE cuando éstas expresan la causa real, y por lo mismo cabe esperar que la evolución de la forma POR QUE hasta convertirse en la conjunción causal menos marcada, se dé a partir de las oraciones pospuestas a su elemento regente. M á s adelante comentaré cómo el sentido de la oración con POR QUE antepuesto se aproxima al de la que es introducida por la forma PUES QUE (moderno PUESTO QUE). Si comparamos el comportamiento de los nexos CA, QUE y POR QUE en cuanto a lo expuesto hasta el momento, se puede concluir lo siguiente. No sólo la fuente etimológica de CA (< latín QUID), sino también la elevada frecuencia relativa de las oraciones causales introducidas por esa conjunción (casi el 50%), hacen pensar que se trata del nexo causal más antiguo en el romance castellano del siglo X I I . A l lado de CA se encuentra el QUE causal, cuya menor frecuencia de aparición (casi el 20%) parece constituir un indicio de que en esa misma época la expresión de la causa con QUE no es tan antigua. Sin embargo, a pesar de la diferente proporción en el uso de ambas conjunciones, es posible advertir que se encuentran compitiendo y, por lo tanto, se están presionando al introducir las dos el mismo tipo de estructura (oración con verbo conjugado), con iguales restricciones (oración pospuesta a su elemento regente), y expresar el mismo contenido funcional y semántico (causa real y causa explicativa). En esta competencia la conjunción CA, no obstante su mayor productividad y el hecho de estar especializada léxicamente para marcar el valor causal en su oración, parece estar en desventaja, puesto que el sistema de expresión oracional causal aparentemente se está reorganizando alrededor de la conjunción QUE (cf. POR QUE y PUES QUE en el español del siglo xn), circunstancia que se da dentro de un contexto mayor, el de la reorganización del sistema conjuntivo del español alrededor de la conjunción QUÉ . 19 10 1 9 A propósito de esta distinta percepción sobre lo que expresan las oraciones causales, véase C H E V A L I E R et al. 1964, § 219. En realidad no es el sistema de expresión oracional causal el que se está reorganizando alrededor de la conjunción que, sino todo el sistema con2 0 NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES E N E L ESPAÑOL M E D I E V A L 15 A l lado de la competencia que libran CA y QUE se encuentra una forma nexual, POR QUE, la cual, pese a estar menos restringida sintácticamente, presenta un bajo nivel de productividad ( 7 % ) . Esto parece ser un "síntoma'' de que en el siglo xn es una forma de reciente ingreso a la lengua. Sin embargo, si bien actualmente es la conjunción causal menos marcada, en aquel momento, como ya se vio, ni por su comportamiento sintáctico ni por su comportamiento semántico compite con las formas CA y QUE. N i siquiera es claro que en el siglo xn se trate de una forma lo bastante gramaticalizada como para referirse a ella en términos de conjunción. OTRO TIPO DE NEXOS CAUSALES Históricamente se ha observado que no es del todo raro que formas nexuales de sentido temporal lleguen a adquirir también un valor causal, o que de plano se conviertan en elementos de enlace causales. Esto aparentemente se debe a que en la manifestación de causa-efecto hay una secuencialidad temporal que con frecuencia se traslapa a la situación de causalidad: "PRIMERO AQUELLO, después esto" —> "SI AQUELLO, entonces esto" —> "esto A CAUSA DE AQUELLO"; y en vista de que la causa antecede al efecto, han sido términos de sentido temporal, y m á s específicamente los que expresan anterioridad, las formas que eventualmente han llegado a constituirse en nexos causales . Ejemplos de este cambio de sentido temporal > causal en latín son las formas POSTQUAM, QUANDO, QUONIAM. En cuanto al español del siglo xn, en el PMC aparecen las formas QUANDO, PUES QUE, PUES y COMO, las cuales, en todos los casos, introducen oraciones que expresan la causa real de lo manifestado en su oración regente. 21 juntivo del español. Como se sabe, es el carácter léxica y morfológicamente no marcado del que lo que históricamente le ha permitido tener un muy alto rendimiento funcional en la sintaxis del español y de las lenguas que tienen la forma emparentada (como el francés, portugués, catalán e italiano). Eso ha contribuido de manera importante para que se constituya en la forma alrededor de la cual se han creado, en lenguas romances, el mayor número de frases conjuntivas para denotar varias funciones sintácticas (cf. M E Y E R - L Ü B K E 1923, § 566, y HERMÁN 1963, p. 180). 2 1 Un mayor desarrollo a propósito de la relación temporal-causal, así como de la motivación del eventual cambio de significado de un término de valor temporal a uno de valor causal, puede verse en M E Y E R - L Ü B K E 1923, § 554 y § 587, y HERMÁN 1963, pp. 174-175 y 199. 16 SERGIO BOGARD NRFH, XLII A c o n t i n u a c i ó n m e o c u p o e n texto d e las f o r m a s pues y pues que, d a d o q u e , si b i e n e n e l e s p a ñ o l de siglo x n se m a n i f i e s t a n c o m o elementos n e x u a l e s u n t a n t o m a r g i n a l e s , p a r a e l siglo x v l a f o r m a pues h a b r á e n t r a d o a l j u e g o j u n t o c o n porque p a r a e x p r e sar, c o n u n m a y o r g r a d o d e f r e c u e n c i a , l a r e l a c i ó n d e s e n t i d o c a u s a l a l l a d o d e que. P o r ello r e s u l t a p e r t i n e n t e p o n e r e n foco s u d e s c r i p c i ó n , p a r a q u e e n e l c o m p a r a c i ó n d e a m b o s estados de l e n g u a s i r v a c o m o p u n t o d e r e f e r e n c i a . C o n respecto a las f o r m a s como y quando, e n e l e s p a ñ o l a c t u a l e l n e x o c a u s a l como m a n t i e ne u n bajo n i v e l d e p r o d u c t i v i d a d , e n t a n t o q u e e l quando * c a u 22 2 2 2 Sabido es que, en latín, quomodo introducía oraciones de sentido modal y comparativo-modal de igualdad o de similitud, como lo siguen haciendo sus reflejos en las lenguas romances. Su significado temporal en estas lenguas provendría, según M E Y E R - L Ü B K E (1923, § 594), de que a partir de una idea de similitud en lo que él llama latín posclásico, surge un sentido de simultaneidad y de sucesión inmediata que lo asemeja al significado general de quando. De este valor temporal derivaría el causal (véase supra n. 21). En el caso del español, sin embargo, H E R M Á N (1963, pp. 167-168) no comparte esa idea del origen temporal para el como causal castellano, pues dice que antes del PMC no hay ningún ejemplo que pueda mostrar esa procedencia. Así pues, si el origen del como causal en español no es temporal, como supone H E R M Á N , cabe pensar que debe provenir del significado original de quomodo. Tomando esto como base, se puede notar en las oraciones causales introducidas por como un sentido de conformidad o acuerdo de la causa con el efecto (cf. C H E V A L I E R et al. 1964, § 223) sentido que, advierte M E Y E R - L Ü B K E (1923, § 605), es introducido en las oraciones modales romances por como y sus respectivas formas hermanas. Véanse ejemplos del PMC: (i) " E Vos, Pero Vermuez, la mi seña tomad; / Commo sodes muy bueno, tener la edes sin arch" (w. 689-690); (ii) "Lieves el mandado a Castiella al rey Alfonsso; / Por mí besa le la mano dal ma i corazón, / Cuerno yo so su vasallo, i él es myo señor" (w. 2903-2905). Además, en ellos es posible notar una diferencia sintáctica con respecto al como causal moderno. Los ejemplos muestran que en el siglo xn la oración causal introducida por como puede anteponerse (i) o posponerse (ii) al elemento regente, mientras que en el español moderno es imposible la posposición. Contrástese: 'como estuve enfermo no asistí a clases' frente a *'no asistí a clases como estuve enfermo'. 2 3 Esta conjunción tiene en el español dos sentidos, el más general, dentro de la localización temporal, y el causal. En esta última acepción aparentemente se establece una relación entre un valor temporal del tipo "desde el momento en que" (cf. para el latín, E R N O U T & T H O M A S 1951, § 345b), y la interpretación como efecto de un hecho posterior expresado en la oración regente: "Dar vos he dos espadas, a Colada i a Tizón, / Bien lo sauedes vos que las gané aguisa de varón; / Mios fijos sodes amos, quando mis fijas vos do" (w. 2575-2577). En todo caso, las oraciones causales introducidas por quando, que, por otro lado, siempre aparecen pospuestas a su elemento regente, no pierden el matiz de sentido temporal contenido originalmente en ese nexo NRFH, XLII 17 LAS O R A C I O N E S C A U S A L E S E N E L E S P A Ñ O L M E D I E V A L sal, a u n c u a n d o n o h a m u e r t o , s ó l o aparece — c o m o u n a rara avis— m u y m a r g i n a l m e n t e . PUES y PUES QUE 24 C o m o se sabe, e n l a t í n las f o r m a s post ( > p u e s ) y postquam ~ posteaquam (pues que) i n d i c a n u n s e n t i d o t e m p o r a l de p o s t e r i o r i d a d d e l e l e m e n t o regente c o n respecto a l a e s t r u c t u r a s i n t á c t i c a i n t r o d u c i d a p o r ellas. C o n esta base, e l r o m a n c e castellano hered a las formas c o r r e s p o n d i e n t e s : pues y pues que, p e r o c o n u n c a m b i o d e s i g n i f i c a d o . E l v a l o r t e m p o r a l d e a n t e r i o r i d a d de l a e s t r u c t u r a c o n esos nexos se i n t e r p r e t a c o m o c a u s a , e n tanto q u e el d e p o s t e r i o r i d a d de l a c o n s t r u c c i ó n regente c o m o e f e c t o . Y el s e n t i d o t e m p o r a l o r i g i n a l de postquam p a s a a ser e x p r e s a d o e n e s p a ñ o l p o r después que. E n c u a n t o a l t i p o de sentido c a u s a l de las o r a c i o n e s i n t r o d u c i das p o r pues y pues que, l o e x p r e s a d o e n ellas parece c o n c e b i r s e c o m o dado o asumido como necesario, de m a n e r a que en l a relación de O R A C I Ó N S U B O R D I N A D A - C A U S A a O R A C I Ó N R E G E N T E - E F E C T O , p o n e n e n foco n o p r o p i a m e n t e l a c a u s a , s i n o e l efecto, y c o m o s e ñ a l é a p r o p ó s i t o d e las o r a c i o n e s antepuestas c o n por que, se les p u e d e i m p l i c a r l a p r e g u n t a ¿ d e q u é es causa? E s t a i n t e r p r e t a c i ó n q u e p a r e c e c l a r a e n las o r a c i o n e s c o n pues que antepuestas a s u o r a c i ó n regente, h a y q u e s u p o n e r q u e t a m b i é n e s t á i m p l i c a d a c u a n d o l a s o r a c i o n e s c o n ese n e x o v a n pospuestas. E n este caso, s i b i e n l a i n t e r p r e t a c i ó n de l a o r a c i ó n c a u s a l n o parece tener l a m i s m a r e p e r c u s i ó n d i s c u r s i v a t o p i c a l d e b i d o , p r i n c i p a l m e n t e , a s u p o s i c i ó n c o n respecto a l a o r a c i ó n regente, t a m p o c o parece p r o b a b l e q u e e l s e n t i d o d e las o r a c i o n e s causales c o n por que y pues que pospuestas sean d e l t o d o e q u i v a l e n 25 (cf. H E R M Á N 1963, p. 56), lo cual, como es de esperarse, puede dar por resultado construcciones de interpretación ambigua. Originalmente, en latín post funcionaba como preposición o adverbio, y como conjunciones estaban postea, postquam y posteaquam. Sin embargo, en lo que M E Y E R - L Ü B K E llama latín posclásico post sustituye a postea (1923, § 554 y § 587). Por su parte B A S S O L S D E C L I M E N T (1956, t. 2, § 325, p. 335) señala, citando a Baehrens ("Postquam = post", 1913), que "en latín decadente se usa a veces post con el significado de postquam". Lo anterior podría explicar, al menos en parte, el carácter conjuntivo de los reflejos de post en las lenguas romances. Cf. M E Y E R - L Ü B K E 1923, con respecto a pues, § 557, especialmente pp. 2 4 2 5 625-626; y con respecto a pues que, § 587 y § 601. 18 SERGIO NRFH, BOGARD XLII tes. O b s e r v a n d o el c o m p o r t a m i e n t o de a m b a s e n el e s p a ñ o l a c t u a l , y r e c o n o c i e n d o q u e e n é s t e l a f o r m a porque se h a v u e l t o el i n t r o d u c t o r c a u s a l m e n o s m a r c a d o , l a o r a c i ó n c o n puesto que, c u a l q u i e r a que sea su p o s i c i ó n c o n respecto a l a regente, n o p u e de ser respuesta a u n a p r e g u n t a q u e d e m a n d e p o r l a c a u s a : ¿ P o r q u é n o v i n i s t e ayer? —Pense'que no estarías I Porque pensé que no estarías I * P u e s t o que p e n s é q u e n o e s t a r í a s / / —Como me dijiste que tal vez salieras, p r e f e r í q u e d a r m e e n casa / * P u e s t o que m e dijiste q u e t a l v e z salieras, p r e f e r í q u e d a r m e e n casa / ( = ) * P o r q u e m e dijiste que t a l vez salieras, p r e f e r í q u e d a r m e e n casa. S i a h o r a e x t r a p o l a m o s e l a r g u m e n t o , parece a ú n m e n o s factible l a p o s i b i l i d a d de q u e e n e l e s p a ñ o l d e l siglo x n u n a o r a c i ó n c o n pues que p u d i e r a r e s p o n d e r a u n a p r e g u n t a p o r l a c a u s a , sobre t o d o si p e n s a m o s que e n a q u e l m o m e n t o el v a l o r de ese n e x o , a s í c o m o el de pues, t o d a v í a p u d i e r a i m p l i c a r u n m a t i z de c a r á c t e r t e m p o r a l , q u e m o d e r n a m e n t e es i m p o s i b l e de p e r c i b i r c o m o h a b l a n t e s de e s p a ñ o l . H a y q u e r e c o r d a r q u e e n l a é p o c a m e d i e v a l el i t a l i a n o poiché, el f r a n c é s puis que y e l p r o v e n z a l pus que a ú n i n t r o d u c í a n oraciones t e m p o r a l e s . V é a n s e los ejemplos d e l PMC: 2 6 (48) H y o eché de tierra al buen Campeador, Efaziendo yo ha él m a l , i él a m í grand pro, D e l casamiento no sé sis a b r á sabor; M a s pues bos lo queredes, en tremos en l a r a z ó n (vv. 1890-1893). (49) Deste casamiento n o n auria sabor; M a s pues lo conseia el que más vale que nos, Flablemos en ello, en l a poridad seamos nos ( w . 1939-1941) . 27 (50) "Gradesco lo aDios, m y o Q i d " , dixo el abbat don Sancho; "Pues que aquí uos veo, prendet de m í ospedado" (vv. 246-247). (51) Y o uos pido merged auos, rey natural: Pues que casades mis fijas, así commo auos plaz, D a d m a ñ e r o a q u i las d é , quando uos las tomades (vv. 2131-2133). (52) D a q u i quito Castiella, pues que el rey he en yra (v. 219). 2 6 2 7 Cf. MEYER-LÜBKE 1923, § 601. No tengo ejemplos de oraciones con pues pospuestas a su regente. NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES EN EL ESPAÑOL MEDIEVAL 19 (53) N o n c o m b r é v n bocado por quanto ha en toda E s p a ñ a , Antes p e r d e r é el cuerpo i d e x a r é el alma; Pues que tales m a l calgados me vencieron de batalla (vv. 1021-1023). B i e n , si r e t o m a m o s l a f o r m a por que, y l a c o m p a r a m o s c o n los restantes n e x o s c o n s i d e r a d o s , p o d e m o s c o n c l u i r l o siguiente. Y a e n e l siglo x n por que m u e s t r a u n a d u c t i l i d a d e n sus p o s i b i l i d a d e s s i g n i f i c a t i v a s causales q u e , c o n t o d a p r o b a b i l i d a d , c o n t r i b u y ó a q u e m á s a l l á d e l siglo x v se c o n v i r t i e r a e n l a f o r m a de enlace c a u s a l m e n o s m a r c a d a : e l sentido de c a u s a r e a l de l a o r a c i ó n c o n por que p o s p u e s t a a su o r a c i ó n regente —esto es, e l que p o d r í a i m p l i c a r u n a p r e g u n t a c o m o ¿ c u á l es l a c a u s a de eso?— a p u n t a a l n o m a r c a d o de las o r a c i o n e s i n t r o d u c i d a s c o n ca y que, m i e n tras q u e e l de l a o r a c i ó n c o n por que a n t e p u e s t a a p u n t a h a c i a el de las o r a c i o n e s c o n pues que —esto es, e l q u e p o d r í a i m p l i c a r u n a p r e g u n t a c o m o ¿ d e q u é es c a u s a ? — , e n e s p e c i a l si é s t e t a m b i é n v a a n t e p u e s t o . M o d e r n a m e n t e , e l s i g n i f i c a d o de las oraciones c o n puesto que pospuestas es semejante a l n o m a r c a d o (causa r e a l o c a u s a e x p l i c a t i v a ) de las o r a c i o n e s c o n porque, a u n c u a n d o parece u n t a n t o m á s e n f á t i c o ; c a u s a r e a l : ' n o v i n o porque está enfermo* frente a ' n o v i n o puesto que está enfermo'; c a u s a e x p l i c a t i v a : 'los a l c a n z a r á m á s tarde porque ya sabe el camino' frente a ' l o s a l c a n z a r á m á s t a r d e puesto que ya sabe el camino'. 2 . L A S ORACIONES CAUSALES E N LA CELESTINA E n e l e s p a ñ o l de La Celestina a p a r e c e n los siguientes tipos de o r a c i o n e s causales: QUE (54) C a l : H a b l a cortés, madre, no digas tal cosa, que dirán estos mogos que estás loca (p. 189). (55) S e m : . . . Y aun, si delante me tiene, m á s comigo se encender á , que el sol más arde donde puede reverberar (p. 21). PORQUE (56) C a l : ¡ O bienaventuradas orejas m í a s , que indinamente tan gran palabra avéis oído! M e l : M a s desaventuradas de que me acabes de oír, porque la paga será tan fiera cual [la] merece tu loco atrevimiento... (p. 18). 20 SERGIO BOGARD NRFH, XLII (57) Sem: . . .Pues en estos estremos, en que estoy perplexo, lo m á s sano es entrar y sofrirle y consolarle. Porque si posible es sanar sin arte n i aparejo, más ligero es guarecer por arte y por cura (p. 21). PUES (58) C a l : ¿ B u e n a esperanza, señora? C e l : Buena se puede dezir, pues queda abierta puerta para mi tornada (p. 104). (59) Sem: . . . N o descubras tu pena a los e s t r a ñ o s , pues está en manos el pandero que lo sabrán bien tañer (p. 187). PUES Q U E (60) C a l : Torpe cosa es mentir el que e n s e ñ a a otro, pues que tú te precias de loar a tu amiga Elicia (p. 24). COMO (61) C a l : . . . M a s pienso que como su respuesta tú prenosticaste, proveíste con tiempo tu réplica (p. 110). P O R + oración en infinitivo (62) C e l : . . . M u c h o s tengo quexosos por tenerte a ti contento (p. 188). ^ O R + oración relativa (63) C a l : . . ¿ Q u é pecó el uno por lo que hizo el otro, que por sólo ser su c o m p a ñ e r o los mataste a entramos?. . . (p. 235). D i c h o e n otros t é r m i n o s , p u e d e n ser i n t r o d u c i d a s p o r los n e x o s que, porque, pues, pues que, como, y p o r l a p r e p o s i c i ó n por s e g u i d a de c o n s t r u c c i ó n c o n e l v e r b o e n i n f i n i t i v o , o p o r const r u c c i ó n r e l a t i v a . D e ellas, l a f o r m a que c o m p r e n d e e l 5 0 % de los casos y porque y pues el 3 4 % ( 1 7 . 4 % y 1 6 . 5 % , r e s p e c t i v a m e n t e ) . E l restante 1 6 % l o c u b r e n pues que 1%, como 4 . 5 % , por + const r u c c i ó n i n f i n i t i v a 8 . 3 % y por + c o n s t r u c c i ó n r e l a t i v a 2 % . QUE y PORQUE E n el e s p a ñ o l de fines d e l siglo x v , el s i s t e m a de e x p r e s i ó n o r a c i o n a l c a u s a l tiene a que c o m o l a f o r m a de enlace m e n o s m a r c a d a , t a n t o p o r su f r e c u e n c i a r e l a t i v a , c o m o , p o r u n l a d o , p o r c u b r i r los v a l o r e s r e a l y e x p l i c a t i v o de l a c a u s a , y p o r o t r o , p o r e x p r e s a r l a c a u s a de u n acto de h a b l a : NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES EN EL ESPAÑOL MEDIEVAL 21 (64) E l i : ¿ C ó m o vienes tan tarde? N o lo deves hazer, que eres vieja (p. 194). (65) L u c : . . . ¡ M a l a ñ o se os apareja a l a vejez! L o mejor Calisto lo lleva. N o ay quien ponga virgos, que ya es muerta Celestina (p. 241). E n estos ejemplos se o b s e r v a q u e l a o r a c i ó n c a u s a l m a n i f i e s t a l a r a z ó n efectiva p o r l a q u e se p r o d u c e l o e x p r e s a d o e n su o r a c i ó n regente. C o m p á r e s e c o n : (66) C a l : . . . Y que si aceleró en su muerte, fue porque era crimen notorio y no eran necessarias muchas pruevas, y que fueron tomados en el acto de matar; que ya estava el uno muerto de la caída que dio (p. 235) e n d o n d e l a o r a c i ó n c a u s a l n o parece t o l e r a r l a i n t e r p r e t a c i ó n de m o t i v o p r o p i a m e n t e d i c h o de l o e x p r e s a d o e n e l e l e m e n t o r e g e n te. Y c o m p á r e s e t a m b i é n c o n : (67) C a l : . . .Parece que dais a entender que los ángeles sepan hazer m a l . Sí, que Melibea ángel dissimulado es (p. 193) e n d o n d e l a c a u s a l o es d e l p o d e r a t r i b u i r a o t r o q u e da a entender " q u e los á n g e l e s s a b e n h a c e r m a l " . E n c o n t r a m o s , a s i m i s m o , q u e e n esta é p o c a se e n c u e n t r a n c o m p i t i e n d o las f o r m a s que y porque, a u n q u e é s t a ú l t i m a a ú n c o n b a s t a n t e desventaja; e l n e x o porque e x p r e s a t a m b i é n l a c a u s a r e a l y l a e x p l i c a t i v a . C o m p á r e n s e los s i g u i e n t e s e j e m p l o s : 2 8 (68) P a r : N o le pierdas palabra, Sempronio, y v e r á s c ó m o no quiere pedir dinero, porque es divisible (p. 103). (69) C a l : . . . M i r a que R ó m u l o , el p r i m e r cimentador de R o m a , m a t ó a su propio hermano porque la ordenada ley traspassó (p. 235) 2 8 Alternan con porque las estructuras por -f oración infinitiva (i) y por + oración relativa (ii): (i) "Cal: . . .¿Qué pecó el uno por lo que hizo el otro, que por sólo ser su compañero los mataste a entreamos?" (p. 235); (ii) "Cal: . . .Considera que si aquí presente él estoviesse, respondería que hazientes y consintientes merecen igual pena; aunque entreamos matasse por lo que uno pecó" {loe. cit.). 22 SERGIO BOGARD NRFH, XLII frente a: (70) Cel: . . .Que jamás me subo por poyo ni calgada, sino por medio de la calle. Porque, como dizen, no da passo seguro quien corre por el muro (p. 194). E l n e x o porque e n (68) y (69), l o m i s m o q u e que e n (64) y (65), i n t r o d u c e el m o t i v o o c a u s a r e a l de l o e x p r e s a d o e n los c o r r e s p o n dientes elementos regentes, e n t a n t o q u e e n (70), c o m o que e n (66), n o es é s a l a i n t e r p r e t a c i ó n , s i n o m á s b i e n l a de u n a a c l a r a c i ó n o c o m e n t a r i o c o n respecto a l o e x p r e s a d o e n su c o n t e x t o s i n t á c t i c o regente. Compárese también: (71) Ali: . . . ¿Es a l g ú n mal de Melibea? Por Dios, que me lo digas, porque si ella pena no quiero yo bivir (p. 261) en d o n d e , c o m o e n (67), l a c a u s a l o es de u n acto de h a b l a , e n este caso, de l a petición de q u e e l i n t e r l o c u t o r d i g a si se t r a t a de u n " m a l de M e l i b e a " . A p a r e c e , a d e m á s , entre a m b a s f o r m a s n e x u a l e s , o t r o rasgo de s e m e j a n z a : las o r a c i o n e s causales c o n ellas i n t r o d u c i d a s se posponen a l c o n s t i t u y e n t e q u e las r i g e s i n t á c t i c a m e n t e . E s t o s u g i e r e , c o m o e n los casos antes expuestos de p o s p o s i c i ó n de l a o r a c i ó n causal, que en l a estructura b i n a r i a integrada por l a orac i ó n regente y l a o r a c i ó n c a u s a l , l o e x p r e s a d o e n l a regente es l o q u e se c o n c i b e c o m o d a d o o c o m ú n m e n t e a s u m i d o , de m o d o q u e e n esa c o n s t r u c c i ó n b i n a r i a se p u e d e i m p l i c a r l a p r e g u n t a ¿ c u á l es l a c a u s a de eso?, c u y a r e s p u e s t a c o n l l e v a r á e l m a t i z de sentido m e n o s m a r c a d o de las o r a c i o n e s causales, sea q u e e x p r e s e n l a c a u s a r e a l o l a e x p l i c a t i v a , p u e s j u s t a m e n t e refiere a l a c a u s a y n o a l efecto. 2 9 A d v e r t i m o s , e n c o n s e c u e n c i a , e n e l e s p a ñ o l de fines d e l siglo x v , c o m o antes e n e l d e l x n , q u e h a y dos estructuras q u e , adem á s de c o m p a r t i r l a m i s m a d i s t r i b u c i ó n sintáctica, expresan el m i s m o contenido funcional y s e m á n t i c o . Esto permite suponer r a z o n a b l e m e n t e q u e e n esta é p o c a a m b o s n e x o s causales se e s t á n g e n e r a n d o p r e s i ó n e s t r u c t u r a l . E l e s p a ñ o l a c t u a l m u e s t r a q u e si 2 9 En mi corpus, el 1 0 0 % de las oraciones causales con porque aparece pospuesto a su elemento regente. Esto contrasta, como ya se vio, con la situación observada en el caso del español de El Cid. Confróntese. NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES E N E L ESPAÑOL MEDIEVAL 23 b i e n n i n g u n a de las dos c o n j u n c i o n e s d e s a p a r e c i ó , sí h u b o u n c a m b i o e n s u d i s t r i b u c i ó n : e l n e x o porque l l e g ó a c o n v e r t i r s e e n l a f o r m a n o m a r c a d a de e x p r e s a r l a c a u s a , sea é s t a r e a l ( J u a n se e n o j ó porque lo trataron mal) o e x p l i c a t i v a ( J u a n se e n o j ó porque es muy ENOJAN), m i e n t r a s q u e el que c a u s a l parece haberse r e s t r i n g i d o a i n t r o d u c i r l a c a u s a de u n acto de h a b l a i m p l í c i t o e n e l e l e m e n t o regente. A d e m á s , l a r e l a c i ó n entre este t i p o de o r a c i ó n c a u s a l y su e l e m e n t o regente se v e i n t e r r u m p i d a p o r u n a p a u s a : l l e g a t e m p r a n o , que te voy a estar esperando I n o grites, que los niños ya se durmieron, e n d o n d e l a o r a c i ó n tras l a p a u s a n o es l a c a u s a de ' l l e gar t e m p r a n o ' o de ' n o g r i t a r ' , s i n o , c o m o y a h e m o s v e n i d o s e ñ a l a n d o , d e l acto i l o c u t i v o i m p l i c a d o : la.petición de ' l l e g a r ' o de 'no gritar'. 3 0 PUES (QUE) C o m o p u d o verse e n los datos sobre l a f r e c u e n c i a de las c o n j u n ciones causales e n m i cor pus de La Celestina, l a f o r m a pues r e s u l t ó p r e d o m i n a n t e ( 1 6 . 5 % ) sobre pues que ( 1 % ) . C o n respecto a l t i p o de sentido c a u s a l q u e i n t r o d u c e , m a n t e n e m o s l a d i s t i n c i ó n q u e y a p l a n t e á b a m o s p a r a pues y pues que e n el e s p a ñ o l d e l siglo x n : c u a n d o l a o r a c i ó n c a u s a l se a n t e p o n e a su regente, l a c a u s a e x p r e s a d a e n a q u é l l a se c o n c i b e c o m o d a d a o c o m ú n m e n t e a s u m i d a c o m o n e c e s a r i a , de m o d o q u e , e n l a e s t r u c t u r a b i n a r i a q u e d e n o t a l a r e l a c i ó n causa-efecto, se p o n e e n foco l a i n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a e n l a o r a c i ó n s u b o r d i n a d a , y p o r l o t a n t o r e s u l t a p e r t i n e n t e u n a i n t e r p r e t a c i ó n de esa e s t r u c t u r a e n l a q u e se p u e d e i m p l i c a r l a p r e g u n t a ¿ d e q u é es causa? E n c a m b i o , c u a n d o l a o r a c i ó n c a u s a l se p o s p o n e , l a i n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a e n l a o r a c i ó n regente es l a c o m u n i c a t i v a m e n t e p u e s t a e n foco, y p o r ello r e s u l t a p e r t i n e n t e u n a l e c t u r a de l a c o n s t r u c c i ó n b i n a r i a o r a c i ó n r e g e n t e - o r a c i ó n c a u s a l e n l a q u e se p u e d e i m p l i c a r l a p r e g u n t a ¿ c u á l es l a c a u s a de eso? A h o r a b i e n , a l g o m á s de l a m i t a d de los casos de l a o r a c i ó n c o n pues (13 de 18) se p o s p o n e a l e l e m e n t o regente. E s t o p a r e c e i n d i c a r q u e l a o r a c i ó n 3 0 La interrupción mediante pausa, así como un posible cambio en la entonación entre este tipo de oración causal y su regente, situaciones que no es raro encontrar entre oraciones coordinadas, han provocado que autores como S E C O (1972, § 10.2.2) consideren esas oraciones causales dentro del ámbito de la coordinación. 24 SERGIO BOGARD NRFH, XLII c a u s a l c o n ese n e x o t i e n d e a e x p r e s a r c o m o n o m a r c a d o e l m a t i z de s i g n i f i c a d o presente e n l a s e g u n d a p r e g u n t a ( ¿ c u á l es l a causa de eso?), h e c h o q u e l a a p r o x i m a a l m a t i z de s e n t i d o de l a o r a c i ó n c a u s a l c o n el porque m e n o s m a r c a d o , t a n t o p a r a e x p r e s a r l a c a u s a c o n c e b i d a c o m o r e a l ( N o v i n o porque está enfermo I n o v i n o pues está enfermo), c o m o p a r a e x p r e s a r el c a u s a e x p l i c a t i v a (los a l c a n z a r á m á s t a r d e porque ya sabe el camino I los a l c a n z a r á m á s tarde pues ya sabe el camino). D e s d e esta p e r s p e c t i v a , n o es r a r o e m p e z a r a e n c o n t r a r casos de c a u s a e x p l i c a t i v a e n l a o r a c i ó n c o n pues p o s p u e s t a (2 de 13; caso q u e t a m b i é n fue el de l a ú n i c a o r a c i ó n c o n pues que en m i corpus). C o m p á r e n s e los e j e m p l o s ; c o n l a c a u s a l antepuesta: (72) C a l : . . . A c u é r d a t e de tu s e ñ o r a y tu bien todo, y pues tu vida no tienes en nada para su servicio, no as de tener en mucho las muertes de otros (p. 236). (73) Pie: . . . Y pues somos inciertos cuándo avernos de ser llamados, viendo tan ciertas señales, devemos echar nuestras barvas en remojo. . . (p. 240) y c o n l a c a u s a l p o s p u e s t a , e n su s e n t i d o de c a u s a r e a l : (74) C a l : jVete de ai! N o me hables; si no, q u i g á ante del tiempo de m i raviosa muerte, mis manos c a u s a r á n tu arrebatado fin. Sem: I r é , pues solo quieres padecer tu mal (p. 20). (75) S e m : ¿ C a l l a r á s , p a r d i ó s , o te e c h a r é dende con el diablo? Q u e si anda rodeando su vestido, haze bien, pues dello tiene necessidad (p. 104) y e n s u s e n t i d o de c a u s a explicativa: (76) Pie: . . . N o quede, por nuestra negligencia, nuestra hija en manos de tutores, pues parecerá ya mejor en su propia casa que en la nuestra (p. 240). (77) C a l : T o r p e cosa es mentir el que e n s e ñ a a otro, pues que tú te precias de loar a tu amiga Elicia (p. 24). E n c o n t r a m o s t a m b i é n e l caso antes r e f e r i d o de l a c a u s a de u n acto de h a b l a i m p l í c i t o , y a h o r a , i n c l u s o , e x p l í c i t o , y a sea c o n e l NRFH, XLII LAS ORACIONES CAUSALES EN EL ESPAÑOL MEDIEVAL 25 t i p o de v e r b o s a q u e se a l u d i ó e n l a n o t a 1 1 , o c o m o respuesta a preguntas: (78) Pie: . . .quexarme é de l a muerte; incusarle é su dilación cuanto tiempo me dexare solo d e s p u é s de t i ; fálteme l a vida, pues me faltó tu agradable compama (p. 262) e n d o n d e l a c a u s a l o es d e l deseo de q u e ' m e falte l a v i d a ' ; (79) C a l : ¿ B u e n a esperanga, señora? C e l : Buena se puede dezir, pues queda abierta puerta para mi tornada (p. 104). (80) C a l : . . .certifícame brevemente si no ovo buen fin de tu dem a n d a gloriosa, y l a cruda y rigurosa muestra de aquel gesto angélico y matador; pues todo esso más es señal de odio que de amor (p. 105) e n d o n d e l a c a u s a l o es, e n u n caso, d e l p o d e r decir q u e ' h a y b u e n a e s p e r a n z a ' , y e n e l o t r o , d e l certificar ' s i t u v o b u e n fin l a demanda'; (81) C a l : . . . ¿ P o r q u é no estoy contento? Pues no es razón ser ingrato a quien tanto bien me á dado (p. 236) e n d o n d e l a c a u s a e x p r e s a d a e n l a respuesta l o es d e l h e c h o de formularse l a p r e g u n t a . 3 1 3. C O N C L U S I Ó N : C O M P A R A C I Ó N E N T R E AMBOS ESTADOS D E L E N G U A A c o n t i n u a c i ó n p r e s e n t o las d i f e r e n c i a s m á s sobresalientes q u e 3 1 Un breve comentario a propósito del como causal. A fines del siglo xv la oración causal con como ya no alterna su posición con respecto al elemento regente, y se ubica —como ahora— sólo antepuesta a él. En cuanto a su sentido, sigue expresando algún tipo de conformidad o acuerdo de la causa con el efecto: (i) "Cel: . . .Y como lefue necessario ausentarse, dexó en su lugar a Melibea para que lo abiniesse" (p. 108); (ii) "Cel: . . .Pero como todo don o dádiva se juzgue grande o chica respeto del que lo da, no quiero traer a consequencia mi poco merecer, ante quien sobra en calidad y en cantidad" (p. 190); (iii) "Ali: . . . Pero como esto sea oficio de padre y muy ageno a las mugeres como tú lo ordenares seré yo alegre, y nuestra hija obedecerá" (p. 241). SERGIO BOGARD 26 NRFH, XLII h a n r e s u l t a d o d e l a n á l i s i s de los sistemas de e x p r e s i ó n o r a c i o n a l c a u s a l d e l e s p a ñ o l d e l siglo x n y d e l e s p a ñ o l d e l siglo x v . 3 . 1 . E n t r e a m b o s estados de l e n g u a , e l e s p a ñ o l p e r d i ó l a c o n j u n c i ó n de v a l o r p r e d o m i n a n t e m e n t e c a u s a l ca, l a c u a l , e n su c o m p e t e n c i a e s t r u c t u r a l y f u n c i o n a l c o n que, p o r l o v i s t o fue desp l a z a d a p o r é s t a h a s t a desaparecer e n a l g ú n estado de l e n g u a a n t e r i o r a l t é r m i n o d e l siglo x v . C o r r e l a t i v a m e n t e , l a c o n j u n c i ó n que, ante l a p é r d i d a de ca, a u m e n t ó n o t o r i a m e n t e su r e n d i m i e n t o f u n c i o n a l e n e l siglo x v . A s í pues, l a f o r m a que es l a q u e absorb e , e n g e n e r a l , l a f u n c i ó n c a u s a l d e s e m p e ñ a d a p o r ca. 3 2 3.2. E n el siglo x v h a n a u m e n t a d o t a m b i é n su r e n d i m i e n t o func i o n a l , a u n q u e e n m e n o r p r o p o r c i ó n , las f o r m a s c o n j u n t i v a s porque y pues. L a f o r m a porque, e n el siglo x n , a p a r e n t e m e n t e i n t r o d u c e l a c a u s a r e a l , p e r o c a m b i a el m a t i z de sentido d e p e n d i e n do de si se a n t e p o n e o p o s p o n e a su e l e m e n t o regente: antepuesto, le i m p l i c a a su o r a c i ó n l a p r e g u n t a ¿ d e q u é es causa?, p o s p u e s t o , le i m p l i c a a l a regente l a p r e g u n t a ¿ c u á l es l a c a u s a de eso? E s d e c i r , l a d i s t i n t a p o s i c i ó n de l a o r a c i ó n c o n porque p o n e en foco i n f o r m a c i ó n d i s c u r s i v a diferente. E n el siglo x v l a c o n j u n c i ó n porque aparece n o r m a l m e n t e p o s p u e s t a a l e l e m e n t o regente y , a u n q u e e n desventaja, y a c o m p i t e e s t r u c t u r a l y funcion a l m e n t e c o n el que c a u s a l . E l r e s u l t a d o l o p o d e m o s v e r h o y : porque es l a f o r m a m e n o s m a r c a d a de i n t r o d u c i r o r a c i o n e s causales. E l nexo pues, p o r su p a r t e , a u m e n t a su r e n d i m i e n t o f u n c i o n a l a costa d e l puesto que d e l siglo x n . E n p r i n c i p i o m a n t i e n e n el m i s m o t i p o de s e n t i d o c a u s a l , a saber, c o n l a o r a c i ó n c a u s a l antep u e s t a se le i m p l i c a a é s t a l a p r e g u n t a ¿ d e q u é es c a u s a ? , e n c a m b i o c o n l a o r a c i ó n c a u s a l p o s p u e s t a e l t ó p i c o recae e n l a o r a c i ó n regente, a l a c u a l se le i m p l i c a l a p r e g u n t a ¿ c u á l es l a c a u s a de eso? S i n e m b a r g o , e n el siglo x v l a o r a c i ó n c o n l a f o r m a pues aparece p r i n c i p a l m e n t e p o s p u e s t a , l o c u a l p r o v o c a q u e su sentid o se a p r o x i m e a l n o m a r c a d o de porque. C o n f r ó n t e n s e las o r a c i o nes causales m o d e r n a s c o n porque y pues pospuestos a l a o r a c i ó n regente. SERGIO BOGARD Escuela Nacional de Antropología e Historia El Colegio de México 3 2 En el Libro de buen amor, texto de mediados del siglo xiv, aún es frecuente el uso de ca. NRFH, XLII LAS O R A C I O N E S C A U S A L E S E N E L E S P A Ñ O L M E D I E V A L 27 BIBLIOGRAFÍA Academia Española 1973. Esbozo de una nueva gramática de la lengua española. a Espasa-Calpe, Madrid [8 reimpr.: 1982]. A L A R C O S L L O R A C H , E M I L I O 1963. "Español 'que' ", Archivum, 13, 5-17. B A R R E N E C H E A , A N A M A R Í A 1963. "Las clases de palabras en español, como clases funcionales", RPh, 17, 301-309. B A S S O L S D E C L I M E N T , M A R I A N O 1956. Sintaxis latina. 2 ts. C.S.I.C., Madrid [6 reimpr.: 1981]. B L U M E N T H A L , P E T E R 1980. La syntaxe du message. Application au français moderne. Max Niemeyer, Tübingen. B O G A R D , S E R G I O 1990. "El subordinador que en el español medieval", Signos. a Anuario de Humanidades. T . 1: Lingüística y Literatura, Universidad Autóno- ma Metropolitana-Iztapalapa, 15-61. 1976. El orden de palabras en español. Cátedra, Madrid [2 ed.: 1983]. C H A F E , W A L L A C E 1970. Meaning and the structure of language. The University of Chicago Press, Chicago [3 imp.: 1973]. 1976. "Givenness, contrastiveness, defmiteness, subjects, topics and point of view", en Subject and topic. Ed. C . Li. Academic Press, New York, pp. 25-55. a CONTRERAS, HELES a CHEVALIER, JEAN-CLAUDE, CLAIRE BLANCHE-BENVENISTE, MICHEL ARRIVÉ, et 1964. Grammaire Larousse du français contemporain. Larousse, Paris [ed.: 1979]. D E M O N T E , V I O L E T A 1977. La subordinación sustantiva. Cátedra, Madrid. E R N O U T , A L F R E D , et F R A N Ç O I S T H O M A S 1951. Syntaxe latine. Librairie C . Klincksieck, Paris [2 ed.: 1959]. F I R B A S , J A N 1964. "On defining the theme in functional sentence perspective", PhP, 8, 170-176. G I L Í G A Y A , S A M U E L 1961. Curso superior de sintaxis española. Vox Bibliograf, Barcelona [9 ed.: 1964]. G I V O N , T A L M Y 1976. "Topic, pronoun and grammatical agreement", en JEAN PEYTARD a a Subject and topic. Pp. 149-188. M . A. K. 1970. "Language structure and language function", en New horizons in linguistics. Ed. J . Lyons. Penguin Books, London, pp. 140-165. H E R M A N , J O Z S E F 1963. La formation du système roman des conjonctions de subordination. Akademie-Verlag, Berlin. L A P E S A , R A F A E L 1978. "Sobre dos tipos de subordinación causal", en EstuHALLIDAY, dios ofrecidos a E. Alarcos Llorach. Universidad de Oviedo, t. 3, pp. 173-205. B E A T R I Z 1977. "La forma que en español y su contribución al mensaje", en Estudios sobre el español hablado en las principales ciudades de LAVANDERA, America. Ed. J . M . Lope Blanch. U N A M , México, pp. 419-442. 1920. La oración y sus partes. Junta para Ampliación de Estudios e Investigaciones Científicas, Madrid. Li, C H A R L E S , & S A N D R A T H O M P S O N 1976. "Subject and topic: a new typology of language", en Subject and topic. Pp. 457-489. LENZ, RODOLFO 28 SERGIO BOGARD NRFH, XLII 1992. "La preposición para del español: un acercamiento a sus orígenes , en Reflexiones lingüisticas y literarias. T. 1: Lingüistica. MELIS, CHANTAL ,, Eds. R. Barriga y J . García Fajardo. El Colegio de México, México, pp. 69-86. M E Y E R - L Ü B K E , W. 1923. Grammaire des langues romanes. T . 3: Syntaxe. G . E . Stechert, Austria. 1972. Gramática esencial del español. Espasa-Calpe, Madrid [2 ed.: 1989]. SECO, M A N U E L a