Informe de Rendición de Cuentas de la DGEST 2007-2012

Anuncio
a de Banderas•Boca del Río•Ca
uia•Bahí
mp e
titalaq
A
•
o
c
a
z
J
d
i
a
m
d
i
é
u
i
n
C
e
z
•
•Ciudad J
án
Ap
uárez•
dad Guzm
ón•
oc•Ciu
m
br e g
é
t
O
h
u
o
a
n
a
o
l
L
A
l
g
E
r
u
•
a
o
s
u
g
c
n
a
a
a
l
ientes•E
C
Dur
lv
l Salt
elicias•
u dad
•Á
cán•D
•Ci
ala
a
i
o
l
c
u
n
x
C
t
a
z
I
p
a
•
a
o
l
a
m
p
t
a
s
a
I
•
r
•
•
I
z
a
i
l
l
t
a
a
a
l
u
p
g
alapa II
T
I
ut
l t am
•Iz ta
nguillo•
de
C ua
dA
Huima
no
de•
•
a
a
a
n
l
l
d
t
n
e
a
d
r
s
a
•
á
C
L
e
o
u
ó
r
r
n•Lerma•
a
j
z
á
iu
ip
L
e
•
G
a
t
c
u
C
e
l
H
a
lm
Linare
•A hiná•
os t
po•
Z ona O
s•
ira
a•La
l•C
b am
C
y
a
a
L
a
a
r
o
e
m
v
d
e
o
u
•
N
N
t
•
•
t
u
i
k
r
e
M
a
a
v
a
y
o
o
a
n
L
t
N
a
e
u
ó
l
e
g
n
d
o
n
•
o
te
O a x ac
n
A
C
•H
s•Nor
La Z
s•
nci
a•
lo• osillo
ogale
tillo•San Juan de
l
ixe•
a
S
N
•
nte hilpa ancil
z
u
r
C
m
•
a
n
e
i
M
l
r
a
a
i
i
S
l
l
l
t
R
•
e
n
e
e
C
í
i
o
u
r
a
•
q
ó
H
o
i
S an L
o
II•
om
II•
uis
osa•R
as c
Re g
n•M
Re y n
gu ahua án•C dero
La
itlá
ac III•Tlajomulco•Tlalnepa
•
u
h
t
á
l
o
A
T
•
r
•
a
I
I
a
t
c
d
a
u
n
•
a
t
n
i
u
i
t
l
h
é
a
a
h
a
á
r
•
l
i
M
t
T
m
d
T
e
lalpa
h
c•
.
e
o
•M
Pie
n•
•Qu
láhua
P ri
•C
a II
•C
oA
ín•T
Yaqui•Veracruz•Villahermosa•Za
e bla
l
ua ahua lima stav az•La a Alt
e
d
m
u
i
le
g
l
z
a
P
i
V
c
T
•
a
p
A
o
•
u
a
u
t
l
e
•
n
P
i
a
a
cas•
l
na
o• Chih ia•C o•G
a
adi
Za
•M
hu t
ijua
ulc
•L
r
el Gu
r
Nacional de Investigación y Desarroll
o
de guna a Alta a•Poc
lle d
c•T
tr
n
i
cap umal• Victo
a
e
a
C
p
V
o
A
•
a
T
e
•
b
e
:
M
p
a
p
T
a
a
c
t
z
l
n
e
c
ológi
Or i
ot e
s d •Che iudad vo A. •La L i•Mi
án•
a xa
c
Acatlán de Osorio•Acayu
ida•
Pin huac
eO
rale
C
a
n
ul
Superior de
can•Á
M ér
al
d
:
•
e
t
z
e
a
•
c
•
d
s
d
e
s
e
i
a
s
l
s
A
p
o
e
l
a
l
u
T
u
x
d
a
e
r
F
a
a
h
m
a
o
l
z
•
e
i
G
a
l
r
l
o
g
V
n
lo
Tem
a
os
er
en t r a
tlá relia• •Chihu
as• apa da•M as Ne
pa•Ciudad Acuña•Ciudad Cons
dV
ógic
•C
Des c
ma
titució
c•Cintala
a
o
r
e
s
cnol Celaya Ciuda uaym del P
ri
p
o
y
e
e
d
o
t
é
c
a
M
T
n
c
l
n•Ci
i
co
•
Pie •Te
de
u d ad
u tos
ro• pa•G nca
•M
•Chi
: Ce
oló g
arrillo Puer to•Fresni
cún
In s t i t
e
pala
ade
lán arral• chula Valle po de
e cn
cega•Felipe C
la
l
a
l
r
u
o
t
C an
á
T
•
c
h
a
M
s
G
•
C
a
E
C
u
s
e
•
i
a
m
z
d
o
•
•
h
o
n
P
l
a
a
l
a
u
o
a
c
t
a
n
u
n
j
L
r
e
d
p
u
•
q
C
u
G
ato•
•
iu
p ot ó
•M huca it•Ta Galvá de E
C am p
s ti t
o•El
Gu
ica•La Huer ta•La Montaña
z•C
tera talpa
ala
c
r
o
•La Re
a Costa Ch
o r ad
•In •Cham
r on
L
l
n
u
u ár e
o
a
a
•
l
D
a
F
J
l
a
o
h
r
y
l
P
o
c
a
•
d
l
u
h
e
i
E
r
g
a
C
a
a
a
t
•
i
s
d
C
r
z
ó
l
n
•
d
u
r
e
n
t
a
a
i
o
N
a
c
a
u
a
C
de lo
b an
odríg
•Libres•Loreto•Los Reyes•Ma
nsen lpan•L ros•M r teag ur de rez•Ú y Des ón Té a•Cen
sL
i
an R
n•É
pas•Lerdo
i
c us p a
A
r
lto•E
a
o
S
u
e
c
u
o
a
a
n
h
é
J
q
S
e
n
a
p
m
C
i
•
i
l
ó
n
•
s
t
d
J
E
a
a
c
a
i
a
a
a
a
t
•
•
L
u
o
c
v
n
z
u
I
n
a
l
M
I
•
n
a
a
d
o
ó
G
a
an t e
del Estado de Hida
aI
ey
s•M Pabell
or en
ar r a
nE
am
t la
miz
des•Occidente
alap
í•C
•
lgo•Or
eL
sC
ochi
pti cia e alkin •Cos
I z t ap
as Gran
iente
de M
a d c•Tux
•
s
ú
a
M
a
O
s
s
o
C
l
s
b
o
e
o
d
n
o
a
e
o
a
v
g
C
e
L
J
e
e
z
n
e
c
a
l
d
i
•
i
u
l
•
r
•
Esta
p
L
c
•Rioverde•Salvatierra•
N
es
lc a
rez
la•
nal
s•S
do
x te
D o je m e
S an A n
•Puruándiro
n•O
L in a r
lán•
ma o•Je
é p e ch a
a
u eb
dr é s
hist
c o t lá
arco ón•Tu Regio ión y
h
r
o
c
P
O
C
u
´
o
M
•
C
t
P
T
e
a
•
u
N
•
c
n
e
a
c
d
•
o
a
x
o
r
a
a
t
a
q
•
s
u
a
i
p
a
r
a
t
r
u
o
P
r
x
•
r
o
a
S
la•S
S
c
ur de Guan
e
o
ntiag
p
Oa
ent
njos
cul
stig
or t
Valla
tlix
ajuato
an
l Oro•Sa
Ir a
tosí• luca•T
•Sur
o•C e Inve as•A s•Co pan•
a N •Nara
aría de
is Po
er t o
o
r
u
r
u
M
T
L
a
r
P
a
•
n
u
t
d
e
z
o
o
d
•
d
i
n
c
i
e
a
u
q
i
e
l
a
T
Sa
•
•
c
T
a
l
e
u
a
c
z
l
o
l
i
u
n
á
co
u
t
a
S
l
s
h
l
á
o
o
S
i
t
E
c
n
•Tierra
i
s t ad
ri
•Tep
ax
La
uic
úzq
A ra
ias•
ñ as
coa
B la n c
c•Z
ina
dríguez
o
n•Tl
a•Tla
olon
t ep e
cipl ingán• oatza mo•H lpan• gé•M r to Pe
de R o
C
i
Tlalpa
a
s
x
i
c
s
e
d
a
p
o
a
p
t
Z
a
•
n
r
a
•
u
p
e
a
Z
S
l
r
a
e
C
s
l
Z
a
z
p
a
j
o
e
ca
l
t
e
e
u
l
t
t
t
a
•
u
T
a
n
t
c
e
•
s
e
u
A
quit
P
jo•Zon
•
e
Za
n
n
pa
ec a
M
o•
ep
golica
Hu
ro d
de
Nor te•
tro I
e ac a
má
•A
Z ac a t
•Tec
C en
tul• ogres
lc o
Tep
Ped
t e c as
a do
go• egra
•
a
o
a
r
•
o
c
n
n
J
i
•
l
o
n
t
á
l
e
a
t
p
i
a
o
t
c
e
a
c
co
i
•
r
o
n
a
a
v
O
J
c
M
Z
r
•
g
l
C
i
N
a
e
o
c
n
P
ó
n
u
S
•
u
t
l
l
l
A
e
i
a
•
•
ó
a
o
y
d
p
a
•
el E s t a
•
n
gico
tl
x ta
Tecn
uch Sierr
de• Tanto
ova
ic a
r dá
oa x
do d e
a c he
can•I
ncl oza R l Gran
•
Hua
c ap
map
a
quilu
d Se
Méx
e
e
o
a
x
C
a
n
r
ó
i
b
L
•
g
o
a
e
n
T
i
l
R
í
f
e
r
La
Z
a
u
:
d
o
•
o
e
a
•
L
d
M
o
u
c
H
s
•
s C ab o s
e
P
h
a
ico•
re
s
Ci
Á la m
ec•
•Zam
at u
Superio
ierr antla• rote• iguel azunc Xalapa
S an
lgo•
atep
ora•
nS
udios
•Hu
c
Hi d a
e
s
t
•
ó
i
e
m
M
s
E
i
d
P
a
v
E
a
a
g
D
t
•
d
a
n
M
i
e
•
i
T
e
s
l
n
r
d
l
a
Ciu
o
a
e
•
R
•
e
a
r
u
o
cció
S
c
a
•G
ot a
nG
cua can• rdiano la la V lán Izc
lógi
s•L
juato
as c
e
át z
cno
u
il
it
la n o
M
o
l
P
e
t
L
Guana
T
V
•
e
G
•
u
s
e
o
•
o
r
a
lo
m
e
t
r
c
a
u
e
x
o
u
d
z
d
u
t
T
e
C
i
n
n
n
T
a
t
ó
a
•
i
l
á
l
a
g
P
e
In s
lc o
ar r
r tín
a zu
L a Re
ez d
go•
Ma •Tam ano C Coaca rrero•
a r t ín
idal
n
M
H
a
•
e
i
a
e
e
S
l
d
st
Gu
M ant
án•
ital• aro•Ta Venu
t ado
uac •Villa
C ap
el E s
•
h
b
d
í
l
d
s
e
t
i
m
a
o
o
t
á
ol
Orien
r av
him
Tac
is Po
la d
•C
eB
án•
Val
an L u
t
o
d
S
a
•
c
•
c
l
n
e
a
l
u
a
Tux t
Cha •Vall
de Y
u ap
d e:
•Ur
s t a do
s
o
E
nco
l
c
e
e
x
r
d
S ur
is t e
•Tla
erio
u
c
p
g
e
u
p
S
an
quite
•Ti
dios
T l a t l au
e so
E stu
r
e
g
d
o
r
ógico
d el P
Tecnol
lipe
e
F
n
o•Sa
M é x ic
a de Banderas•Boca del Río•Ca
uia•Bahí
mp e
titalaq
A
•
o
c
a
z
J
d
i
a
m
d
i
é
u
i
n
C
e
z
•
•Ciudad J
án
Ap
uárez•
dad Guzm
ón•
oc•Ciu
m
br e g
é
t
O
h
u
o
a
n
a
o
l
L
A
l
g
E
r
u
•
a
o
s
u
g
c
n
a
a
a
l
ientes•E
C
Dur
lv
l Salt
elicias•
u dad
•Á
cán•D
•Ci
ala
a
i
o
l
c
u
n
x
C
t
a
z
I
p
a
•
a
o
l
a
m
p
t
a
s
a
I
•
r
•
•
I
z
a
i
l
l
t
a
a
a
l
u
p
g
alapa II
T
I
ut
l t am
•Iz ta
nguillo•
de
C ua
dA
Huima
no
de•
•
a
a
a
n
l
l
d
t
n
e
a
d
r
s
a
•
á
C
L
e
o
u
ó
r
r
n•Lerma•
a
j
z
á
iu
ip
L
e
•
G
a
t
c
u
C
e
l
H
a
lm
Linare
•A hiná•
os t
po•
Z ona O
s•
ira
a•La
l•C
b am
C
y
a
a
L
a
a
r
o
e
m
v
d
e
o
u
•
N
N
t
•
•
t
u
i
k
r
e
M
a
a
v
a
y
o
o
a
n
L
t
N
a
e
u
ó
l
e
g
n
d
o
n
•
o
te
O a x ac
n
A
C
•H
s•Nor
La Z
s•
nci
a•
lo• osillo
ogale
tillo•San Juan de
l
ixe•
a
S
N
•
nte hilpa ancil
z
u
r
C
m
•
a
n
e
i
M
l
r
a
a
i
i
S
l
l
l
t
R
•
e
n
e
e
C
í
i
o
u
r
a
•
q
ó
H
o
i
S an L
o
II•
om
II•
uis
osa•R
as c
Re g
n•M
Re y n
gu ahua án•C dero
La
itlá
ac III•Tlajomulco•Tlalnepa
•
u
h
t
á
l
o
A
T
•
r
•
a
I
I
a
t
c
d
a
u
n
•
a
t
n
i
u
i
t
l
h
é
a
a
h
a
á
r
•
l
i
M
t
T
m
d
T
e
lalpa
h
c•
.
e
o
•M
Pie
n•
•Qu
láhua
P ri
•C
a II
•C
oA
ín•T
Yaqui•Veracruz•Villahermosa•Za
e bla
l
ua ahua lima stav az•La a Alt
e
d
m
u
i
le
g
l
z
a
P
i
V
c
T
•
a
p
A
o
•
u
a
u
t
l
e
•
n
P
i
a
a
cas•
l
na
o• Chih ia•C o•G
a
adi
Za
•M
hu t
ijua
ulc
•L
r
el Gu
r
Nacional de Investigación y Desarroll
o
de guna a Alta a•Poc
lle d
c•T
tr
n
i
cap umal• Victo
a
e
a
C
p
V
o
A
•
a
T
e
•
b
e
:
M
p
a
p
T
a
a
c
t
z
l
n
e
c
ológi
Or i
ot e
s d •Che iudad vo A. •La L i•Mi
án•
a xa
c
Acatlán de Osorio•Acayu
ida•
Pin huac
eO
rale
C
a
n
ul
Superior de
can•Á
M ér
al
d
:
•
e
t
z
e
a
•
c
•
d
s
d
e
s
e
i
a
s
l
s
A
p
o
e
l
a
l
u
T
u
x
d
a
e
r
F
a
a
h
m
a
o
l
z
•
e
i
G
a
l
r
l
o
g
V
n
lo
Tem
a
os
er
en t r a
tlá relia• •Chihu
as• apa da•M as Ne
pa•Ciudad Acuña•Ciudad Cons
dV
ógic
•C
Des c
ma
titució
c•Cintala
a
o
r
e
s
cnol Celaya Ciuda uaym del P
ri
p
o
y
e
e
d
o
t
é
c
a
M
T
n
c
l
n•Ci
i
co
•
Pie •Te
de
u d ad
u tos
ro• pa•G nca
•M
•Chi
: Ce
oló g
arrillo Puer to•Fresni
cún
In s t i t
e
pala
ade
lán arral• chula Valle po de
e cn
cega•Felipe C
la
l
a
l
r
u
o
t
C an
á
T
•
c
h
a
M
s
G
•
C
a
E
C
u
s
e
•
i
a
m
z
d
o
•
•
h
o
n
P
l
a
a
l
a
u
o
a
c
t
a
n
u
n
j
L
r
e
d
p
u
•
q
C
u
G
ato•
•
iu
p ot ó
•M huca it•Ta Galvá de E
C am p
s ti t
o•El
Gu
ica•La Huer ta•La Montaña
z•C
tera talpa
ala
c
r
o
•La Re
a Costa Ch
o r ad
•In •Cham
r on
L
l
n
u
u ár e
o
a
a
•
l
D
a
F
J
l
a
o
h
r
y
l
P
o
c
a
•
d
l
u
h
e
i
E
r
g
a
C
a
a
a
t
•
i
s
d
C
r
z
ó
l
n
•
d
u
r
e
n
t
a
a
i
o
N
a
c
a
u
a
C
de lo
b an
odríg
•Libres•Loreto•Los Reyes•Ma
nsen lpan•L ros•M r teag ur de rez•Ú y Des ón Té a•Cen
sL
i
an R
n•É
pas•Lerdo
i
cus p a
A
r
lto•E
a
o
S
u
e
c
u
o
a
a
n
h
é
J
q
S
e
n
a
p
m
C
i
•
i
l
ó
n
•
s
t
d
J
E
a
a
c
a
i
a
a
a
a
t
•
•
L
u
o
c
v
n
z
u
I
n
a
l
M
I
•
n
a
a
d
o
ó
G
a
an t e
del Estado de Hida
aI
ey
s•M Pabell
or en
ar r a
nE
am
t la
miz
des•Occidente
alap
í•C
•
lgo•Or
eL
sC
ochi
pti cia e alkin •Cos
I z t ap
as Gran
iente
de M
a d c•Tux
•
s
ú
a
M
a
O
s
s
o
C
l
s
b
o
e
o
d
n
o
a
e
o
a
v
g
C
e
L
J
e
e
z
n
e
c
a
l
d
i
•
i
u
l
•
r
•
Esta
p
L
c
•Rioverde•Salvatierra•
N
es
lc a
rez
la•
nal
s•S
do
x te
D o je m e
S an A n
•Puruándiro
n•O
L in a r
lán•
ma o•Je
é p e ch a
a
u eb
dr é s
hist
c o t lá
arco ón•Tu Regio ión y
h
r
o
c
P
O
C
u
´
o
M
•
C
t
P
T
e
a
•
u
N
•
c
n
e
a
c
d
•
o
a
x
o
r
a
a
t
a
q
•
s
u
a
i
p
a
r
a
t
r
u
o
P
r
x
•
r
o
a
S
la•S
S
c
ur de Guan
e
o
ntiag
p
Oa
ent
njos
cul
stig
or t
Valla
tlix
ajuato
an
l Oro•Sa
Ir a
tosí• luca•T
•Sur
o•C e Inve as•A s•Co pan•
a N •Nara
aría de
is Po
er t o
o
r
u
r
u
M
T
L
a
r
P
a
•
n
u
t
d
e
z
o
o
d
•
d
i
n
c
i
e
a
u
q
i
e
l
a
T
Sa
•
•
c
T
a
l
e
u
a
c
z
l
o
l
i
u
n
á
co
u
t
a
S
l
s
h
l
á
o
o
S
i
t
E
c
n
•Tierra
i
s t ad
ri
•Tep
ax
La
uic
úzq
A ra
ias•
ñ as
coa
B la n c
c•Z
ina
dríguez
o
n•Tl
a•Tla
olon
t ep e
cipl ingán• oatza mo•H lpan• gé•M r to Pe
de R o
C
i
Tlalpa
a
s
x
i
c
s
e
d
a
p
o
a
p
t
Z
a
•
n
r
a
•
u
p
e
a
Z
S
l
r
a
e
C
s
l
Z
a
z
p
a
j
o
e
ca
l
t
e
e
u
l
t
t
t
a
•
u
T
a
n
t
c
e
•
s
e
u
A
quit
P
jo•Zon
•
e
Za
n
n
pa
ec a
M
o•
ep
golica
Hu
ro d
de
Nor te•
tro I
e ac a
má
•A
Z ac a t
•Tec
C en
tul• ogres
lc o
Tep
Ped
t e c as
a do
go• egra
•
a
o
a
r
•
o
c
n
n
J
•
i
l
o
n
t
á
l
e
a
t
p
i
a
o
t
c
e
a
c
co
i
•
r
o
n
a
a
v
O
J
c
M
Z
r
•
g
l
C
i
N
a
e
o
c
n
P
ó
n
u
S
•
u
t
l
l
l
A
e
i
a
•
•
ó
a
o
y
d
p
a
•
el E s t a
•
n
gico
tl
x ta
Tecn
uch Sierr
de• Tanto
ova
ic a
r dá
oa x
do d e
a c he
can•I
ncl oza R l Gran
•
Hua
c ap
map
a
quilu
d Se
Méx
e
e
o
a
x
C
a
n
r
ó
i
b
L
•
g
o
a
e
n
T
i
l
R
í
f
e
r
La
Z
a
u
:
d
o
•
o
e
a
•
L
d
M
o
u
c
H
s
•
s C ab o s
e
P
h
a
ico•
re
s
Ci
Á la m
ec•
•Zam
at u
Superio
ierr antla• rote• iguel azunc Xalapa
S an
lgo•
atep
ora•
nS
udios
•Hu
c
Hi d a
e
s
t
•
ó
i
e
m
M
s
E
i
d
P
a
v
E
a
a
g
D
t
•
d
a
n
M
i
e
•
i
T
e
s
l
n
r
d
l
a
Ciu
o
a
e
•
R
•
e
a
r
u
o
cció
S
c
a
•G
ot a
nG
cua can• rdiano la la V lán Izc
lógi
s•L
juato
as c
e
át z
cno
u
il
it
la n o
M
o
l
P
e
t
L
Guana
T
V
•
e
G
•
u
s
e
o
•
o
r
a
lo
m
e
t
r
c
a
u
e
x
o
u
d
z
d
u
t
T
e
C
i
n
n
n
T
a
t
ó
a
•
i
l
á
l
a
g
P
e
In s
lc o
ar r
r tín
a zu
L a Re
ez d
go•
Ma •Tam ano C Coaca rrero•
a r t ín
idal
n
M
H
a
•
e
i
a
e
e
S
l
d
st
Gu
M ant
án•
ital• aro•Ta Venu
t ado
uac •Villa
C ap
el E s
•
h
b
d
í
l
d
s
e
t
i
m
a
o
o
t
á
ol
Orien
r av
him
Tac
is Po
la d
•C
eB
án•
Val
an L u
t
o
d
S
a
•
c
•
c
l
n
e
a
l
u
a
Tux t
Cha •Vall
de Y
u ap
d e:
•Ur
s t a do
s
o
E
nco
l
c
e
e
x
r
d
S ur
is t e
•Tla
erio
u
c
p
g
e
u
p
S
an
quite
•Ti
dios
T l a t l au
e so
E stu
r
e
g
d
o
r
ógico
d el P
Tecnol
lipe
e
F
n
o•Sa
M é x ic
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
INFORME DE GESTIÓN 2007-2012
Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos
Coordinación editorial y de impresión
Ligia Gabriela Vega Pérez
Edición literaria
Antonio Delgado Ruiz, José Francisco Lara Medina, Ligia Gabriela Vega Pérez
Créditos técnicos
Olivia Barrera Chavira, Nayeli Del Milagro Hernández Barba, Lourdes Ojeda Ávila,
Isabel Francisca Osúa Acosta, Daniel Medina Espinoza, Ramón Quintana Díaz
ISBN: 978-607-7912-26-2
DR © Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Arcos de Belén 79, Col. Centro, Del. Cuauhtémoc
C.P. 06010, México, D. F.
Tel. (55) 3601 8600, ext. 65050 y 65051
Queda prohibida la reproducción parcial o total, por cualquier medio,
del contenido de la presente obra, sin contar previamente con la autorización expresa
y por escrito de la Dirección General de Educación Superior Tecnológica.
Diciembre 2012
Impreso en México / Printed in Mexico
Directorio
Dr. José Ángel Córdova Villalobos
Secretario de Educación Pública
Dr. Rodolfo Tuirán Gutiérrez
Subsecretario de Educación Superior
Dr. Carlos Alfonso García Ibarra
Director General de Educación Superior Tecnológica
Dr. Miguel Ángel Cisneros Guerrero
Coordinador Sectorial Académico
MAP Eduardo Jaramillo Serna
Coordinador Sectorial de Planeación
y Desarrollo del Sistema
Ing. Arnoldo Solís Covarrubias
Coordinador Sectorial de Promoción
de la Calidad y Evaluación
Dr. Fernando Apolinar Córdova Calderón
Coordinador Sectorial
de Administración y Finanzas
Coordinación Sectorial
Académica
Coordinación Sectorial
de Administración y Finanzas
MIE Mara Grassiel Acosta González
Directora de Docencia
Ing. Manuel de Jesús López Pérez
Director de Recursos Humanos
Dra. Ana María Mendoza Martínez
Directora de Estudios de Posgrado
e Investigación
MFP Benjamín Leyva Santillán
Director de Recursos Financieros
Dr. Alberto Álvarez Castillo
Director de Desarrollo Profesional
Lic. Víctor Manuel Gerardo Amezcua Rosales
Director de Apoyo Jurídico
Dra. Jesús Ofelia Angulo Guerrero
Directora de Vinculación
Lic. Porfirio Blanco Pinacho
Coordinador de Recursos Materiales
y Servicios
Coordinación Sectorial
de Planeación y Desarrollo
del Sistema
Coordinación Sectorial
de Promoción de la Calidad
y Evaluación
MC José Guillermo Batista Ortiz
Director de Desarrollo del Sistema
Mtro. Juan José González Moreno
Director de Servicios Escolares
y Estudiantiles
MA Margarita Contreras Mata
Directora de Programación Presupuestal
e Infraestructura Física
Ing. Eliot Joffre Vázquez
Director de Aseguramiento de la Calidad
Dr. Federico del Razo López
Director de Telecomunicaciones
MC José Alfredo González Linares
Director de Programas de Innovación y Calidad
Mtro. Nayar Ocegueda Parra
Director de Promoción Cultural y Deportiva
Dr. Héctor Francisco Macías Díaz
Director de Capacitación y Desarrollo
Dirección General
MTDE Ligia Gabriela Vega Pérez
Directora de Difusión Científica
Dr. Jesús Israel Lara Villegas
Director de Institutos Tecnológicos
Descentralizados
Consejo Editorial Nacional
Presidente
Dr. Carlos Alfonso García Ibarra
Director General de Educación Superior Tecnológica
Secretario Académico
Dr. Miguel Ángel Cisneros Guerrero
Coordinador Sectorial Académico
Secretario de Relaciones Externas
MAP Eduardo Jaramillo Serna
Coordinador Sectorial de Planeación
y Desarrollo del Sistema
Secretario de Relaciones Internas
Ing. Arnoldo Solís Covarrubias
Coordinador Sectorial de Promoción
de la Calidad y Evaluación
Secretario de Finanzas y Comercialización
Dr. Fernando Apolinar Córdova Calderón
Coordinador Sectorial de Administración y Finanzas
Secretario de Apoyo Institucional
Dr. Jesús Israel Lara Villegas
Director de Institutos Tecnológicos Descentralizados
Comité Editorial Nacional
Directora
MTDE Ligia Gabriela Vega Pérez
Directora de Difusión Científica
Jefe de Información
MC Ramón Quint ana Día z
Jefe del Área de Comunicación Social
Jefe de Edición y Producción
Esc. A ntonio Delgado Ruiz
Jefe del Área de Producción Editorial
Jefe de Edición Digital
Ing. Is abel Francisc a Osúa Acost a
Jefa del Área de Producción en Medios Electrónicos
Jefe de Resguardo y Distribución de Publicaciones
MC Daniel Medina Espinoza
Jefe del Área de Centros de Información
Secretario Técnico
MTDE Ligia Gabriela Vega Pérez
Directora de Difusión Científica
Contenido
Presentación
17
Capítulo 1. ELEVAR LA CALIDAD DE LA EDUCACIÓN
21
A.
B.
C.
Acreditación y reconocimiento de planes y programas de estudio de
licenciatura y posgrado
22
a)
Licenciatura
22
b)
Posgrado
25
Habilitación y mejoramiento del profesorado
26
a)
27
Profesores con posgrado
Formación docente y actualización profesional
31
a)
Formación docente
31
b)
Actualización profesional
32
D.
Reconocimiento de perfil deseable
33
E.
Formación y consolidación de cuerpos académicos y redes
de colaboración
35
a)
Cuerpos académicos
35
b)
Redes de colaboración académica
36
F.
Certificación de procesos académico-administrativos
38
a)
Certificación del Proceso Educativo
38
b)
Sistema de Gestión Ambiental
38
c)
Modelo de Equidad de Género
39
d)
Modelos de calidad en el SNIT
39
e)
Premio SEP-ANUIES
39
G. Capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente
40
a)
Eventos de capacitación
40
b)
Certificación de instructores
41
c)
Diplomado en Compentencias Directivas
41
d)
Especialidad en Gestión y Liderazgo Institucional
42
H.
Internacionalización del SNIT
I. Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica
Capítulo 2. AMPLIAR LAS OPORTUNIDADES EDUCATIVAS
A.
B.
44
48
53
Cobertura de los Institutos Tecnológicos
53
a)
Los nuevos servicios
55
b)
Ampliación de la oferta educativa
58
Diseño de nuevos planes y programas de estudio
59
a)
Licenciatura
59
b)
Posgrado
61
C.
Fortalecimiento de los programas de ingeniería
62
D.
Matrícula en el SNIT
64
a)
Índice de absorción
64
b)
Licenciatura
65
c)
Posgrado
65
d)
En educación no presencial
66
E.
F.
Acompañamiento académico / Permanencia y conclusión de estudios
67
a)
Programa Nacional de Tutorías
67
b)
Programas nacionales de becas
68
1) Programa Nacional de Becas para la Educación Superior (PRONABES)
68
2) Programa de Fortalecimiento de Becas (Becas Especiales)
69
3) Programa de Becas Universitarias
70
4) Becas de apoyo a estudiantes de posgrado
71
Índice de egreso y titulación
71
Capítulo 3. IMPULSAR EL DESARROLLO Y UTILIZACIÓN DE LAS TECNOLOGÍAS
DE LA INFORMACIÓN Y LA COMUNICACIÓN (TIC)
A.
B.
C.
77
Red de telecomunicaciones
77
a)
Internet en el centro de Información
77
b)
Bases de datos digitales
77
c)
Red Académica Internet 2
78
d)
Red Nacional de Impulso a la Banda Ancha (Red NIBA)
79
Sistema Integral de Información del SNIT (SII-SNIT)
79
a)
Módulos de operación incorporados al SII-SNIT
81
b)
Portal de INTERNET de la DGEST
83
c)
Correo institucional
84
Presencia del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos en la Academia
Mundial
84
a)
Rankings universitarios
84
b)
Tipos de rankings universitarios
85
c)
Contexto mundial, latinoamericano y nacional en los rankings universitarios
85
d)
El SNIT en los rankings universitarios
86
e)
Institutos Tecnológicos en el Ranking Iberoamericano SIR-2012
88
Capítulo 4. OFRECER UNA EDUCACIÓN INTEGRAL
93
A.
Reforma de la educación superior tecnológica
93
B.
Desarrollo de los planes y programas de estudio por competencias
profesionales
94
C.
Proceso de diseño e innovación curricular
96
a)
Licenciatura
96
b)
Posgrado
98
D.
Educación integral en los Institutos Tecnológicos
100
E.
Promoción y difusión de actividades de extensión
101
a)
Promoción y difusión de actividades deportivas
101
1) Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos
102
Promoción y difusión de actividades culturales
104
1) Festival Nacional de Arte y Cultura de los Institutos Tecnológicos
104
2) Creación y promoción de las artes visuales
105
3) Feria Nacional del Libro del SNIT
106
4) Programa de Fomento a la Lectura y el Libro
108
Promoción y difusión de actividades cívicas
109
1) Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos
Tecnológicos
110
b)
c)
F.
Eventos académicos nacionales
111
a)
Promoción y difusión de eventos de creatividad, emprendedurismo y académicos
111
1) Evento Nacional de Creatividad
112
2) Evento Nacional de Emprendedores
112
3) Evento Nacional de Innovación Tecnológica
113
4) Evento Nacional de Ciencias Básicas
114
Capítulo 5. OFRECER SERVICIOS EDUCATIVOS DE CALIDAD
119
A.
Pertinencia de planes y programas de estudio
119
B.
Vinculación de los Institutos Tecnológicos y Centros
120
C.
Consejos Institucionales de Vinculación de los Institutos Tecnológicos (CIVIT)
125
a)
Acciones y efectos de los CIVIT
125
b)
Vinculación internacional
126
c)
Algunos casos exitosos de los CIVIT
126
d)
Seguimiento de egresados
127
D.
Unidades de Vinculación y Transferencia del Conocimiento
128
E.
Centros de Patentamiento y Propiedad Intelectual
130
F.
Generación y aplicación innovadora del conocimiento
131
G. Investigación en los Institutos Tecnológicos y Centros
132
H.
133
Sistema Nacional de Investigadores (SNI)
I. Proyectos de innovación con el sector productivo
135
J. Agenda verde
135
K. Asociación con Instituciones de Educación Superior nacionales
e internacionales
137
a)
Participación del SNIT en la Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros
(UPADI)
137
b)
Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional
de Facultades y Escuelas de Ingeniería (ANFEI)
139
c)
Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional
de Universidades e Institutos de Educación Superior (ANUIES)
140
Capítulo 6. MEJORAR LA GESTIÓN INSTITUCIONAL
A.
145
Financiamiento de los Institutos Tecnológicos
145
a)
Inversión en infraestructura
147
b)
Inversión en investigación
148
c)
Evolución del presupuesto
150
B.
Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT)
151
C.
Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM)
153
D.
Programa Educativo Rural
154
E.
Transparencia y rendición de cuentas
154
F.
Administración de los recursos
156
a)
Recursos financieros
157
b)
Recursos humanos
158
c)
Recursos materiales y servicios
162
1) Programa de Levantamiento Físico
162
2) Energía eléctrica
162
3) Programa de aseguramiento integral
163
4) Seguro de accidentes escolares
163
G. Asuntos jurídicos
163
H.
164
Estabilidad para la prestación del servicio
I. Mejora de la gestión
165
a)
Simplificación de los procesos
165
b)
Registro de título y expedición de cédulas profesionales
165
c)
Gestión del adeudo de las entidades federativas con los Institutos Tecnológicos
167
Desafíos institucionales
173
Índice de tablas
Pág.
Tabla 1
Profesores de Tiempo Completo (PTC)
28
Tabla 2
Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos
descentralizados
29
Tabla 3
Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos federales
30
Tabla 4
Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable
34
Tabla 5
Redes Temáticas de Colaboración Académica
37
Tabla 6
Institutos Tecnológicos ganadores del Premio SEP-ANUIES
40
Tabla 7
Impacto de los eventos de capacitación
41
Tabla 8
Estructura del Diplomado en Competencias Directivas
42
Tabla 9
Convenios Académicos –Movilidad– internacionales
45
Tabla 10
Comisiones de trabajo del ECEST
49
Tabla 11
Creación de nuevos servicios de Educación Superior en el SNIT
55
Tabla 12
Institutos y Centros con acceso a bases de datos del CONRICyT
78
Tabla 13
Ranking Iberoamericano SIR 2012 (Institutos Tecnológicos)
89
Tabla 14
Participación en el Evento Nacional de Creatividad
112
Tabla 15
Participación en el Evento Nacional de Emprendedores
113
Tabla 16
Participación en el Evento Nacional de Innovación Tecnológica
114
Tabla 17
Participación en el Evento Nacional de Ciencias Básicas
115
Tabla 18
Presupuesto del PIFIT y proyectos apoyados
153
Tabla 19
Presupuesto del Fondo de Aportaciones Múltiples
154
Tabla 20
Programa de Atención a Rezago de Pago de Sueldos y Prestaciones
161
Tabla 21
Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos
168
Índice de figuras
Pág.
Figura 1
Programas educativos de licenciatura reconocidos
23
Figura 2
Institutos Tecnológicos que reciben reconocimiento de la SEP
24
Figura 3
Programas educativos de posgrado en el PNPC
25
Figura 4
Matrícula en el PNPC
26
Figura 5
Porcentaje de profesores de Tiempo Completo con Posgrado
28
Figura 6
Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos descentralizados
29
Figura 7
Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos federales
30
Figura 8
Profesores en el Programa Nacional de Actualización Profesional
33
Figura 9
Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable
34
Figura 10
Cuerpos Académicos Reconocidos
36
Figura 11
Competencias Directivas del SNIT
43
Figura 12
Cobertura del SNIT
53
Figura 13
Matrícula de los Institutos Tecnológicos y Centros
54
Figura 14
Proporción de matrícula inscrita en programas de Ingeniería y Tecnología en el SNIT
63
Figura 15
Índice de atención a la demanda
64
Figura 16
Matrícula de licenciatura del SNIT
65
Figura 17
Matrícula de posgrado del SNIT
66
Figura 18
Matrícula en modalidad no presencial
67
Figura 19
Becarios del PRONABES
69
Figura 20
Estudiantes becados
71
Figura 21
Índice de egreso
72
Figura 22
Índice de Titulación
73
Figura 23
Portal electrónico de la DGEST
83
Figura 24
Modelo de Incubación de Empresas MIdE-SNIT
122
Figura 25
Logotipo de la Red CIIE
123
Figura 26
Estudiantes en Residencia Profesional y Servicio Social
124
Figura 27
Profesores en el Sistema Nacional de Investigadores
134
Figura 28
Logotipo del Programa Agenda Verde
136
Figura 29
Proporción del Gasto de Operación respecto al Presupuesto Asignado al SNIT
146
Figura 30
Recursos autorizados al PIFIT
153
Figura 31
Solicitudes de información ingresadas al IFAI
155
Figura 32
Porcentaje de Institutos Tecnológicos que presentaron su Informe
de Rendición de Cuentas
156
Figura 33
Avance en entrega de Estados Financieros
157
Figura 34
Plantilla de Personal del SNIT
159
Figura 35
Programa de Levantamiento Físico 2007-2012
162
Figura 36
Días hábiles para la gestión de registro de expedición de título y cédula profesional
166
Figura 37
Porcentaje de trámites ingresados por los Tecnológicos en el periodo establecido
167
Figura 38
Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos
169
Presentación
El Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos (SNIT) es hoy, sin duda, al cabo de 64 años de
haberse iniciado, el proyecto de mayor alcance y cobertura trazado por el Gobierno Federal en
materia de educación superior tecnológica de carácter público. Es, sin vanagloria, en su naturaleza, el sistema más grande de nuestro país –e incluso de América Latina–, con 262 instituciones
distribuidas en los 31 estados de la República -y, a partir de 2008, también en el Distrito Federal-, en cuyas instalaciones se atiende actualmente una matrícula de casi 470 mil estudiantes en
licenciatura y posgrado.
Desde 1948, al abrir sus primeros dos planteles, el SNIT asumió el compromiso de llevar estos
servicios a todos los confines de la república, y en 1990 lo refrendó con la creación y apertura
de Institutos Tecnológicos descentralizados de los gobiernos de los estados. Con ambos tipos
de instituciones –federales y descentralizados–, se ha dado cobertura también a comunidades
marginadas que no disponían de estos servicios; y se ha apoyado a sus jóvenes deseosos de
estudiar con becas que otorga la Secretaría de Educación Pública mediante diversos programas.
Con el propósito de documentar estas acciones, los logros derivados de ellas y el ejercicio
de los recursos, se rinden cuentas por medio de este Informe de Gestión 2007-2012, de conformidad con los objetivos y metas comprometidos hace seis años en el Programa Institucional
de Innovación y Desarrollo 2007-2012, formulado a su vez con apego al Programa Sectorial de
Educación 2007-2012.
Es muy satisfactorio llegar a este punto y poder afirmar que los logros alcanzados son el
resultado del esfuerzo y la voluntad de toda la comunicad tecnológica, y, sobre todo, por el entusiasmo y el ahínco de nuestros jóvenes estudiantes, mujeres y hombres, que infunden en el
espíritu de la comunidad un elevado sentido de responsabilidad. Con ellos y en ellos se construye
la grandeza de nuestro país.
Dr. Carlos Alfonso García Ibarra
Director General
17
Capítulo
1
Elevar la calidad
de la educación
CAPÍTULO 1
ELEVAR LA CALIDAD
DE LA EDUCACIÓN
En el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos hay diversas y urgentes prioridades, pero tres
de ellas son de alta importancia: ampliar los servicios hasta la cobertura total de la demanda,
mejorar cada vez más y de manera permanente la preparación del profesorado, y la que es clave
de esta triada: elevar la calidad de la educación. El fruto del avance satisfactorio de estas prioridades será: igualar oportunidades de educación superior para todos los jóvenes que deseen
cursar estudios de este rango, optimar el logro educativo de los estudiantes del Sistema, e impulsar a los profesionales egresados del mismo para que su incorporación al trabajo y a la vida
productiva les permita alcanzar un mejor nivel de bienestar y contribuir al desarrollo nacional.
Estas prioridades se han traducido en metas reales, tangibles y medibles, así como en fines
sociales, de ahí el compromiso esencial de promover la formación, el arraigo y la práctica de una
cultura de calidad en todas sus vertientes: la autoevaluación institucional, la evaluación diagnóstica externa, la acreditación y reconocimiento de programas educativos de licenciatura y de
posgrado, la certificación del proceso educativo, la habilitación y mejoramiento del profesorado,
la acreditación de laboratorios, y otras múltiples acciones que consoliden al Sistema y garanticen
sus fines de equidad, de libertad académica y de investigación, de justicia en la distribución de
los medios, así como los apoyos que aseguren el acceso y la permanencia de los jóvenes en
estas instituciones.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
21
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
A. Acreditación y reconocimiento de programas educativos
de licenciatura y posgrado
a) Licenciatura
La calidad de los programas educativos de licenciatura se valora por una de dos instancias o por
ambas: el reconocimiento que conceden, en el nivel 1, los Comités Interinstitucionales para la
Evaluación de la Educación Superior (CIEES) y (o) la acreditación que confiere el Consejo para la
Acreditación de la Educación Superior (COPAES).
Hasta 2004, sólo se contaba con 12 programas educativos de licenciatura reconocidos en el
nivel 1 por los CIEES y (o) acreditados por el COPAES.
A partir de la reestructuración de la SEP, en 2005, los Institutos Tecnológicos se incorporaron
a la Subsecretaría de Educación Superior y recibieron un gran apoyo para participar en los procesos de evaluación externa, de modo que al finalizar 2006 se contaba ya con 112 programas
educativos reconocidos en el nivel 1 y (o) acreditados. En ellos se atendía a 52,578 estudiantes,
lo que representaba el 18.5 por ciento de la matrícula total del Sistema. En tanto que sólo siete
Tecnológicos fueron reconocidos por tener al menos el 75 por ciento de su matrícula en programas de esta categoría.
Por su importancia, la SEP incorporó este indicador al Programa Sectorial de Educación
2007-2012 (PROSEDU), fijando como meta al 2012 que el 60 por ciento de la matrícula de
educación superior estuviese inscrita en programas educativos reconocidos en el nivel 1 y (o)
acreditados, ya fuera por los CIEES o por el COPAES. En congruencia con ello, en el Programa
Institucional de Innovación y Desarrollo del Sistema Nacional de Educación Superior Tecnológica 2007-2012 (PIID 2007-2012), se determinó la meta de incrementar en más de 40 puntos
porcentuales este rubro y lograr, al 2012, el 60 por ciento previsto en el PROSEDU.
Como se dijo líneas antes, al finalizar 2006 sólo 112 programas educativos contaban con ese
aval de calidad; pero, según datos disponibles a diciembre de 2012, esta cifra se incrementó
significativamente al incorporarse 558 programas al rango de calidad citado, lo cual marcó un
avance real de 398 por ciento en el sexenio.
22
Informe de Gestión 2007-2012
600
558
P.E. Licenciatura
500
469
371
400
295
300
176
200
230
112
100
63
64
54
2007
2008
65
76
98
89
2010
2011
2012
0
2006
2009
Año Fiscal
Periodo
Acumulado
Fig. 1. Programas educativos de licenciatura reconocidos
Consecuentemente, la matrícula inscrita en estos programas aumentó de 52,578 estudiantes,
a 203,773 en 2012, lo cual significó, en números relativos, alrededor del 62 por ciento de la matrícula acreditable, para un incremento del 287 por ciento, con respecto al inicio del sexenio. De la
matrícula inscrita en programas reconocidos (203,773 estudiantes), el 69 por ciento tiene registro
en Institutos Tecnológicos federales y, el 31 por ciento, en Tecnológicos descentralizados.
Con el fin de reforzar esta estrategia, en el marco de la Agenda Estratégica 2012-2013, los
Institutos Tecnológicos y Centros especializados refrendaron su compromiso de dar continuidad
y permanencia a la misma, fijándose la meta de lograr, al 2013, que el 75 por ciento de sus estudiantes esté matriculado en programas reconocidos y (o) acreditados.
Al 2006, como se mencionó, sólo siete Tecnológicos tenían al menos el 75 por ciento de su
matrícula en programas reconocidos por su buena calidad, cifra que aumentó a 131 para 2012:
104 por su Excelencia Académica, al tener su matrícula total inscrita en programas educativos
reconocidos y (o) acreditados, y a 27 por tener al menos el 75 por ciento en ese rango.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
23
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Institutos Tecnológicos
120
104
100
80
64
60
40
20
0
2
2006
5
9
6
2007
15
9
11
2008
27
22
21
2009
27
15
2010
2011
2012
Año Fiscal
100% de la Matrícula
75% o más de la Matrícula
Fig. 2. Institutos Tecnológicos que reciben reconocimiento de la SEP
El reto que enfrenta el Sistema en este asunto se relaciona directamente con el cumplimiento
de los requisitos de norma, y con el de atender y solucionar las observaciones y recomendaciones emitidas por los organismos evaluadores. Entre éstas, las más recurrentes son:
•
Grado de habilitación de los profesores de tiempo completo.
•
Índice de alumnos/profesor de tiempo completo.
•
Infraestructura de equipamiento para atender las prácticas.
•
Bibliografía y suscripción a revistas técnico-científicas.
•
Suficiencia de laboratorios, cubículos e instalaciones.
•
Movilidad de estudiantes y profesores.
•
Investigación aplicada.
•
Vinculación con los sectores productivo y social.
Para lograr que el 100 por ciento de los programas educativos de los Institutos Tecnológicos se reconozcan y acrediten por su calidad, será necesario gestionar y obtener incrementos
significativos de los recursos presupuestales, ordinarios y extraordinarios (obra, equipamiento,
bibliografía y plazas), con el fin de dar certidumbre a este propósito.
24
Informe de Gestión 2007-2012
b) Posgrado
Por sus atribuciones y responsabilidades, el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACyT) es la instancia académica gubernamental que establece y conduce las políticas nacionales
en materia de ciencia y tecnología, y para cuyo logro cuenta, entre sus programas sustantivos,
con el Programa Nacional de Posgrados de Calidad (PNPC).
Este programa, en especial, lo administran de manera conjunta la Secretaría de Educación
Pública -mediante la Subsecretaría de Educación Superior- y el CONACyT, con el fin de “fomentar la mejora continua y el aseguramiento de la calidad del posgrado nacional, que dé sustento
al incremento de las capacidades científicas, tecnológicas, sociales, humanísticas y de innovación del país”. Para ello, y con base en normas predeterminadas, el CONACyT reconoce y avala
programas de posgrado que, por su pertinencia, sus resultados y su operación, cuentan con
núcleos académicos básicos, altas tasas de graduación, infraestructura suficiente y una productividad científica y tecnológica significativa.
Al 2006, el PNPC reconocía 34 programas educativos de posgrado que se impartían en 18
Institutos Tecnológicos y el Centro Nacional de Investigación y Desarrollo Tecnológico (CENIDET). A este respecto, en el PIID 2007-2012 se determinó la meta de alcanzar, para el 2012, que
el 45 por ciento de la matrícula de posgrado estuviese inscrito en un programa reconocido por
el PNPC.
Actualmente, y como resultado de las estrategias operadas por la DGEST para fortalecer la
investigación y el posgrado, el número de programas educativos incorporados al PNPC ascendió
a 75 (120 por ciento más que en 2006), en los que se atiende una matrícula de 1,845 estudiantes,
habiéndose duplicado el universo y, en consecuencia, aumentando al 43.75 por ciento la matrícula inscrita en programas de esta categoría. Cabe destacar, a este respecto, que seis programas más están en proceso de evaluación para su incorporación al PNPC.
75
Programas de Posgrado
80
70
63
60
62
56
50
43
38
40
34
30
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Fig. 3. Programas educativos de posgrado en el PNPC
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
25
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Estudiantes de Posgrado
2,400
Matrícula total de posgrado
4,217 para el Ciclo 2012-2013
1,845
2000
1,636
1,598
1,570
1,600
1,058
1,200
1,145
892
Con la matrícula de
1,845 se tiene el 43.75%
800
2006-2007
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
2012-2013
Ciclo Escolar
Fig. 4. Matrícula en el PNPC
Sin embargo, y aun cuando el proceso avanza, el reto actual es poder evaluar in situ los
programas de posgrado no reconocidos y conseguirlo en el corto plazo, así como incluir -en el
procedimiento de autorización de programas de posgrado- criterios rigurosos para la apertura
de éstos, con el fin de que, desde su inicio, cumplan los requisitos de ingreso como programas
de nueva creación, y se tramite la solicitud respectiva ante el PNPC en la convocatoria próxima
inmediata.
Otro aspecto de igual importancia es contar con recursos humanos de alto nivel para asegurar la calidad académica de los programas de posgrado, ya sea mediante la aplicación de estrategias para el mejoramiento y la habilitación de los profesores del Sistema, o por la renovación
de la planta académica y la contratación de nuevos investigadores en las áreas emergentes de
la ingeniería y desarrollo tecnológico que el país requiere. También, desde luego, será necesario
consolidar la infraestructura de investigación de estos programas para mejorar su productividad
y lograr su inscripción en el PNPC.
B. Habilitación y mejoramiento del profesorado
Entre las estrategias más relevantes para impulsar la habilitación y el mejoramiento de la planta
de profesores está el Programa de Mejoramiento del Profesorado (PROMEP), creado precisamente para fomentar y acrecentar de manera permanente las capacidades del mismo, con base
en los perfiles deseables predeterminados por cada sistema de educación superior. Es claro que
al impulsar la superación sustancial en la formación, dedicación y desempeño de los cuerpos
académicos de las instituciones, se tendrá mayor certidumbre para alcanzar la calidad a la que
se aspira en materia de educación superior.
26
Informe de Gestión 2007-2012
Así, con el propósito de coadyuvar al logro de las metas predeterminadas en el PIID 20072012, se apoyó la participación de los profesores de tiempo completo (PTC) de los Institutos Tecnológicos y Centros federales en las convocatorias: Becas para Estudios de Posgrado de Buena
Calidad, Reconocimiento y Apoyo al Perfil Deseable y Apoyo para el Fortalecimiento y Desarrollo
de Cuerpos Académicos.
Cabe señalar que, hasta 2007, las instituciones del SNIT no estaban incluidas en el universo
de atención (población objetivo) del PROMEP, por lo que no se disponía de recursos derivados
de éste para apoyar a los profesores del Sistema. Fue a partir de 2008 cuando se incorporaron
a ese padrón y, en 2009, se transfirieron los recursos iniciales para apoyar la participación oficial
de los primeros profesores de los Institutos Tecnológicos en las convocatorias emitidas. En este
año y con apego a la convocatoria emitida al respecto, se apoyó a 22 profesores con una beca
para realizar estudios de posgrado en programas reconocidos por su calidad, en tanto que por
medio del Convenio SES-ANUIES se benefició a 28 profesores más para el mismo fin.
En 2010 se gestionaron y consiguieron recursos del Presupuesto de Egresos de la Federación
(PEF) para asegurar la participación de los profesores en las convocatorias de ese año, lográndose que 25 profesores del Sistema fueran becados para realizar estudios de posgrado, al tiempo
que 104 obtuvieron el grado de maestría o doctorado.
Para 2011, se logró que 103 profesores recibieran apoyo para realizar estudios de posgrado,
mientras que en 2012 se aprobaron 57 becas para estudios en el extranjero. Actualmente, todos
los Institutos Tecnológicos y Centros federales, así como 60 Tecnológicos descentralizados, forman parte del padrón de beneficiarios del PROMEP.
Por otra parte, en el periodo 2007-2012, mediante el Programa de Licencia por Beca Comisión se apoyó a más de 500 profesores para realizar estudios de posgrado en México y más de
50 en el extranjero.
a) Profesores con posgrado
Por la importancia que tiene este componente para asegurar la calidad educativa, la SEP lo incorporó al PROSEDU como un indicador, estableciendo el compromiso de lograr que, al 2012, el 72
por ciento de los profesores de tiempo completo de las Instituciones de Educación Superior (IES)
ostenten el grado de maestría o doctorado. Al efecto, en el PIID 2007-2012, los Institutos Tecnológicos se plantearon como meta incrementar al 45 por ciento la planta de PTC con posgrado.
Con este fin, se impulsó y motivó a los profesores para que realicen estudios de posgrado, aunque la edad de los que ostentan la categoría de tiempo completo (PTC) ha sido –y es– un obstáculo significativo, pues un contingente considerable de ellos tiene una antigüedad de más de 25
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
27
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
años de servicio, mientras que otro grupo importante alcanzó ya la categoría más alta, además
de no ser elegible para obtener una beca adicional.
Al inicio de esta gestión, la planta de PTC con posgrado del Sistema llegaba al 34.75 por ciento
(3,615 profesores, de un universo de 10,403), en tanto que con base en la Agenda Estratégica
2005-2006, 300 profesores que fueron apoyados con beca signaron el compromiso de obtener
el grado. Actualmente, la meta se ubica en el 46.09 por ciento (5,354 profesores, de un total de
11,617 PTC).
44.74%
20,000
34.75%
15,000
36.99%
10,462
10,403
43.71%
37.33%
10,708
45.86%
11,122
10,738
46.09%
50%
11,617
11,287
30%
10,000
3,615
3,870
3,997
4,694
4,976
5,176
5,354
5,000
10%
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
PTC
PTC con Posgrado
Porcentaje PTC con Posgrado
Fig. 5. Porcentaje de profesores de Tiempo Completo con Posgrado
Tabla 1. Profesores de Tiempo Completo (PTC)
PTC
IT Federales
IT Descentralizados
Total
28
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
10,296
10,352
10,359
9,849
9,915
9,819
10,021
107
110
349
889
1,207
1,468
1,596
10,403
10,462
10,708
10,738
11,122
11,287
11,617
Informe de Gestión 2007-2012
% de PTC con Posgrado
Profesores de Tiempo Completo
25,000
Profesores de Tiempo Completo
Es preciso aclarar que el aporte esencial para lograr esta meta proviene de los Institutos Tecnológicos descentralizados, debido a que, en ellos, la categoría de PTC se autorizó a partir de
2009, habiéndose creado -entre 2010 y 2012- cerca de 1,250 plazas de esta categoría. Esto les
permitió contratar, en su mayoría, a profesores con posgrado, lo que repercutió sustancialmente
en la mejora de su indicador de alumnos/PTC, el cual se redujo de 962 a 113; aunque todavía
muy alto.
2,000
1,596
1,207
1,500
1,468
889
1,000
500
107
110
2006
2007
349
0
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Fig. 6. Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos descentralizados
Tabla 2. Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los IT descentralizados
Alumno/
PTC
Matrícula
PTC
Total
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
102,987
109,980
118,287
130,659
147,308
163,486
180,352
107
110
349
889
1,207
1,468
1,596
962
1,000
339
147
122
111
113
Por el contrario, en los Tecnológicos federales este indicador (alumnos/PTC) se ha deteriorado de manera alarmante, pues de 23 alumnos por profesor de tiempo completo, al inicio del
sexenio, pasó a casi 29, cifra que incluso supera la registrada en el año 2000; es decir, 12 años
de retroceso. Desde luego, la explicación de este fenómeno es que desde el año 2000 no se
autorizó la creación de plazas de PTC, fue hasta este año que se crearon 44 nuevas plazas de
esta categoría.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
29
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Profesores de Tiempo Completo
11,000
10,500
10,296
10,352
10,359
9,849
10,000
9,915
10,021
9,819
9,500
9,000
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Fig. 7. Profesores de Tiempo Completo en los Institutos Tecnológicos federales
Tabla 3. Alumnos por Profesor de Tiempo Completo en los IT federales
Alumno/
PTC
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Matrícula
237,181
239,427
245,641
256,755
266,621
276,630
289,624
PTC
10,296
10,352
10,359
9,849
9,915
9,819
10,021
23.04
23.13
23.71
26.07
26.89
28.17
28.90
Total
Es urgente que la SEP, para frenar este deterioro, gestione ante la Secretaría de Hacienda y
Crédito Público (SHCP) que en el PEF de los próximos años se autorice la creación de nuevas
plazas de PTC, no sólo para reducir la brecha -incluso más amplia de los Institutos Tecnológicos
de reciente creación-, sino con el fin de apoyar los proyectos de ampliación de la cobertura que
se autorizaron en el sexenio.
30
Informe de Gestión 2007-2012
C. Formación docente y actualización profesional
a) Formación docente
Como resultado del proceso de diseño e innovación curricular, enfocado al desarrollo de competencias profesionales, de que fueron objeto los programas educativos en los Institutos Tecnológicos, y con el propósito de impulsar el Programa de Formación Docente y Actualización
Profesional, derivado del Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012 (PND 2007-2012), se integró una
estrategia de formación y desarrollo de competencias docentes orientada a:
• Integrar y capacitar a un grupo de 70 profesores de los Institutos Tecnológicos que posteriormente lideraron y multiplicaron el curso-taller: Formación Docente Basada en Competencias, mediante el cual se logró capacitar, en el segundo semestre de 2009, a una
población de 9,265 profesores.
• Formar un equipo de profesores para diseñar un Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, en la modalidad a distancia.
• Integrar un equipo de profesores para que se desempeñasen como Asesores en Línea,
los cuales fueron capacitados en el contenido de cada uno de los módulos.
• Capacitar, en 2010, a 1,265 profesores, en dos generaciones, con el Diplomado para la
Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, impartido por DGEST-CIIDET con el
apoyo de los Institutos Tecnológicos de adscripción.
• Gestionar ante PRONABES la autorización de 8,000 becas para realizar estudios de superación profesional mediante el Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, con la finalidad de formar y actualizar a los profesores de los Institutos
Tecnológicos.
• Otorgar, conjuntamente con PRONABES y a partir de la Convocatoria 2011, las becas
del Programa de Superación Profesional para los Docentes de los Institutos Tecnológicos
Federales, habiéndose beneficiado con este apoyo a 3,195 profesores.
• Emitir la Convocatoria 2012 del Programa de Superación Profesional para los Docentes
de los Institutos Tecnológicos federales, mediante la cual se apoyó a 1,798 profesores.
• Iniciar la tercera generación del Diplomado para la Formación y Desarrollo de Competencias Docentes, impartido por DGEST-CIIDET y dirigido a 448 profesores de los Institutos
Tecnológicos descentralizados.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
31
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Para consolidar el proceso de ejecución de los planes y programas de estudio, los desafíos
en materia de formación docente son los siguientes:
• Formar y desarrollar las competencias docentes de la totalidad de los profesores de los
Institutos Tecnológicos, con el fin de fortalecer el desarrollo de las competencias profesionales en los estudiantes.
• Operar el Programa Nacional de Fortalecimiento Integral al Desarrollo Académico.
b) Actualización profesional
Una estratégica prioritaria es asegurar la permanente y eficaz actualización profesional de los
profesores de los Institutos Tecnológicos, con el fin de fortalecer sus competencias para mejorar
el proceso enseñanza-aprendizaje. Hasta 2008 no se operó programa alguno (estatal, regional o
nacional) mediante el cual se impartieran cursos, diplomados y estancias enfocados a asegurar
la actualización profesional del personal docente; sólo se realizaban esfuerzos aislados en los
Institutos Tecnológicos, los que destinaban recursos para financiar la participación de sus profesores en acciones de esta naturaleza, si bien con el compromiso de repetirlo a profesores de
la institución que los financiaba.
Fue en 2009 cuando se concretaron los primeros esfuerzos sistémicos mediante el Diplomado Aplicación de Software en la Enseñanza de las Ciencias Básicas, realizado en dos sedes regionales y con la participación de 40 profesores del Sistema. Luego de esta exitosa experiencia,
en 2010 la DGEST instituyó el Programa Nacional de Actualización Profesional (ProNAP), cuyos
propósitos esenciales son promover la formación de una cultura de actualización profesional de
los profesores del SNIT, impulsar el desarrollo de instructores y gestionar la formulación y realización de cursos y diplomados –principalmente en los periodos intersemestrales– dirigidos al
personal docente, y cuya temática cubre las diferentes áreas del conocimiento.
A tres años de operar el ProNAP, el porcentaje de profesores actualizados se incrementó del
1.6 por ciento, en 2010, al 4.1 por ciento en 2012. A la fecha de este Informe, 129 cursos y diplomados constituyen la oferta de actualización del referido Programa.
32
Informe de Gestión 2007-2012
1400
1,251
1,080
Docentes en el ProNAP
1200
1000
800
600
427
400
200
0
0
40
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Fig. 8. Profesores en el Programa Nacional de Actualización Profesional
Aunque el avance pudiera considerarse significativo, es obvio que se requiere ir más aprisa
para lograr que más profesores participen en el ProNAP, así como fortalecer las acciones de actualización en todos los Institutos Tecnológicos. Es decir, se debe dar mayor alcance y cobertura
a este Programa y gestionar la autorización de los recursos suficientes para atender anualmente
al menos al 10 por ciento de los profesores del Sistema, lo cual redundará en la mejora de la
calidad de la educación y del proceso educativo-formativo.
D. Reconocimiento de perfil deseable
El distintivo de perfil deseable se creó para reconocer el horizonte de habilitación del profesorado,
según los criterios de cada sistema de educación superior. Al efecto, se considera que uno de
los puntos clave para mejorar la calidad de la educación es impulsar al Profesorado de Carrera,
con formación completa, experiencia y apto para realizar sus funciones, asegurar el aprendizaje
de los conocimientos que imparte, desarrollar actividades de generación o aplicación innovadora
del conocimiento, distribuir de manera equilibrada el tiempo entre las tareas académicas, realizar
funciones de tutor, de acuerdo con los programas educativos que se ofrecen en las Instituciones
de Educación Superior (IES). En consecuencia, es un hecho cierto que al impulsar la superación
académica y el horizonte de habilitación de los profesores, se fortalecen sus capacidades de
integración, participación, dedicación y desempeño en los cuerpos académicos y se eleva la
calidad de la educación superior.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
33
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Con estas premisas, en 2005 se definió el perfil deseable de un profesor de tiempo completo
de los Institutos Tecnológicos, considerando que se requería un nivel de habilitación superior
-preferentemente de doctorado- al de los programas educativos que impartiese, además de
realizar de manera eficaz y productiva actividades de investigación, vinculación y gestión académica. A partir de esta definición se emitió un convocatoria interna (hasta el 2008) para reconocer
a los profesores de los Institutos Tecnológicos que tuviesen este perfil.
Hasta 2006, en el Sistema había 370 profesores con reconocimiento al Perfil Deseable de los
Institutos Tecnológicos; esto es, el 3.78 por ciento del total de Profesores de Tiempo Completo
(PTC). En el PIID 2007-2012 se comprometió la meta de lograr que el 12.30 por ciento de los
profesores obtuvieran este reconocimiento y, con base en ello, se gestionaron diversos apoyos.
Así, para el segundo semestre de 2009, los profesores que recibieron el reconocimiento al Perfil
Deseable (PROMEP) sumaron 507, pertenecientes a 85 Institutos Tecnológicos; y, actualmente,
hay 856 profesores reconocidos, lo que representa el 8.75 por ciento del total de profesores de
tiempo completo del SNIT.
Tabla 4. Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable
Año
2007
Convocatoria
Profesores Perfil Deseable
Institutos Tecnológicos
2008
2009
Institutos
Tecnológicos
2010
2011
PROMEP
279
356
507
652
805
856
49
51
85
105
120
120
1000
Profesores con Perfil Deseable
2012
856
805
800
652
600
507
400
356
279
200
0
2007
2008
2009
2010
2011
Año Fiscal
Fig. 9. Profesores con Reconocimiento al Perfil Deseable
34
Informe de Gestión 2007-2012
2012
Pero el incremento real y continuo de profesores con perfil deseable requiere de la promoción
permanente para que un mayor número de profesores realice estudios de posgrado. Asimismo,
deberá impulsarse el desarrollo de proyectos de investigación con profesores con posgrado, no
sólo para incrementar la productividad académica, sino también para acrecentar el capital intelectual colectivo de los Institutos Tecnológicos.
E. Formación y consolidación de cuerpos académicos
y redes de colaboración
a) Cuerpos académicos
Los cuerpos académicos (CA) son grupos de profesores de tiempo completo que comparten una
o varias líneas de generación y aplicación del conocimiento, de manera innovadora, en temas
disciplinares o multidisciplinares, así como objetivos y metas académicas, al tiempo que atienden
los programas educativos de su especialidad en licenciatura y posgrado.
Por la naturaleza de su actividad, estos cuerpos académicos constituyen un sustento indispensable para la formación de profesionales y expertos -es decir, de su profesionalización- y de
su permanente actualización; además de erigirse en referentes del Tecnológico de adscripción
por desarrollar proyectos de investigación que atienden necesidades concretas del sector productor de bienes y servicios y participar en programas de asesoría y consultoría a dicho sector.
En el SNIT, los cuerpos académicos están integrados en tres categorías, según su grado de
madurez y consolidación: Cuerpos Académicos en Formación (CAEF), Cuerpos Académicos en
Consolidación (CAEC) y Cuerpos Académicos Consolidados (CAC). Con base en este espectro,
la formación y consolidación de cuerpos académicos en los Institutos Tecnológicos ha tenido un
avance significativo, pues al inicio del sexenio había sólo 88 cuerpos académicos reconocidos
–52 en formación, 34 en consolidación y dos consolidados–, mientras que actualmente hay 287,
de los cuales 209 están en formación, 60 en consolidación y 18 consolidados, en cuya participación se sustenta la operación y colaboración académicas de los Tecnológicos.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
35
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
209
210
Cuerpos Académicos
180
135
150
80
90
55
60
117
107
120
58
48
57
60
60
45
38
31
30
2
2
13
10
2
18
13
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
CAEF
CAEC
CAC
Fig. 10. Cuerpos Académicos Reconocidos
Pero la formación y consolidación de más cuerpos académicos en el Sistema requiere de la
ejecución de, al menos, las siguientes estrategias:
• Apoyar el diseño de programas institucionales de formación y desarrollo de CA donde no
existan.
• Evaluar el desempeño y características de cada CA, para asegurar su concordancia con
el desarrollo científico y tecnológico.
• Promover los beneficios de contar con CA vinculados a los programas educativos.
• Contribuir a la implantación, orientación y vinculación de programas de investigación y
desarrollo tecnológico, que respondan a la atención de los programas educativos, las
necesidades sociales de desarrollo y las capacidades y vocaciones de las instituciones o
grupos regionales de instituciones.
b) Redes de colaboración académica
En el SNIT se reconocen 13 Redes Temáticas de Colaboración Académica en las que concurren
Institutos Tecnológicos (IT), Universidades Públicas Estatales, la Universidad Autónoma Metropolitana (UAM), el Centro de Investigación y de Estudios Avanzados (CINVESTAV) del Instituto Politécnico Nacional (IPN) y tres Universidades de Estados Unidos. Estas redes son las siguientes:
36
Informe de Gestión 2007-2012
Tabla 5. Redes Temáticas de Colaboración Académica
Nombre de la Red
Estudios de género
IES Participantes
IT Mérida
IT Villahermosa
◆ Universidad Autónoma de Tamaulipas
◆
◆
IT Mérida
Universidad Autónoma de Yucatán
◆ CINVESTAV-IPN
Red académica de Instituciones
SEP-PROMEP del Sureste sobre
calentamiento global y cambio
climático. Área: sensibilidad marina
◆
Desarrollo Competitivo
◆
Red Internacional en Tecnologías
de Información
Inocuidad Alimentaria
Sistemas y equipos eléctricos
Diversidad y Conservación
de Ecosistemas Naturales
Sistemática y Ecología
en Comunidades Forestales
y Cultivos
Modelado y Análisis de Sistemas
Complejos
Ingeniería de Procesos
Fenómenos de superficie, deterioro
y envejecimiento de materiales
◆
◆
IT Mérida
IT Oaxaca
Universidad Autónoma de Aguascalientes
CENIDET
◆ BCHI, Learning Design and Technology U.S.A.
◆ Universidad Veracruzana
◆
◆
Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo
IT Villahermosa
◆ Universidad de Guadalajara
◆
◆
IT Morelia
Universidad Autónoma Metropolitana Azcapotzalco
◆ Universidad de Guadalajara
◆
◆
Universidad Autónoma de Nuevo León,
Depto. de Entomología-Unidad Control Biológico
◆ IT Cd. Victoria
◆
Universidad Autónoma de Tamaulipas
IT Cd. Victoria
◆ Pacific Northwest Mycology Team, U.S.A.
◆ Universidad Autónoma del Estado de Morelos
◆ Oregon State University
◆
◆
Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo
IT Morelia
◆ Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo
◆
◆
Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo
IT Celaya
◆ Universidad de Guanajuato
◆
◆
Universidad Autónoma de Nuevo León
IT Saltillo
◆ Universidad Autónoma de Zacatecas
◆
◆
IT Veracruz
IT Durango
◆ IT Tepic
◆ IT Mérida
◆ Universidad Autónoma de Tamaulipas
◆
Aprovechamiento de recursos
agropecuarios
◆
Universidad Autónoma de Nuevo León
IT Cd. Madero
◆ Universidad Autónoma de Sinaloa
◆ Universidad de Occidente
◆
Optimización y apoyo a la decisión
◆
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
37
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
F. Certificación de procesos académico-administrativos
a) Certificación del Proceso Educativo
Los Institutos Tecnológicos y Centros especializados desarrollaron un Sistema de Gestión de la
Calidad (SGC) con el propósito de certificar el Proceso Educativo con apego a los criterios de
la norma ISO 9001-2000. Para el diseño del SGC se adoptó como documento rector el Modelo
Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales, cuyo eje es
precisamente el Proceso Educativo, al cual confluyen, en primera instancia, cinco (5) procesos
estratégicos: Académico, de Planeación, de Vinculación, de Administración de Recursos y de
Calidad. El alcance declarado va desde el ingreso del estudiante hasta la entrega del título profesional, con énfasis en el aseguramiento y mejora continua de la calidad del Proceso Educativo.
Al 2004, sólo 17 Tecnológicos habían logrado la certificación de su Proceso Educativo, cifra
que aumentó a 101 planteles para 2006; inclusive cuatro CRODE y la propia DGEST lograron
su certificación de acuerdo con esa norma. Al finalizar 2011, el total sumó 236 Institutos Tecnológicos y Centros que superaron exitosamente la certificación o re-certificación de su Proceso
Educativo. Esto representó un incremento del 120 por ciento, con respecto al número de instituciones certificadas al inicio del sexenio.
Actualmente, 253 Tecnológicos, Centros y la DGEST están certificados; lo que representa el
96.65 por ciento de las instituciones del SNIT, con lo que se supera la meta establecida en el
Programa Institucional de Innovación y Desarrollo 2007-2012.
b) Sistema de Gestión Ambiental
Por cuanto a la certificación del Sistema de Gestión Ambiental con los criterios de la norma ISO
14001:2004; en 2010, seis Institutos Tecnológicos descentralizados obtuvieron la certificación
de esta norma ambiental: los Institutos Tecnológicos Superiores de Irapuato, Misantla, Centla, La
Región Sierra, Purépecha y Villa La Venta.
Hasta 2011, el número de instituciones certificadas se incrementó a 48: de ellas, tres Tecnológicos federales y 45 descentralizados, mientras que 60 Tecnológicos estaban en proceso
de implantación del sistema. Finalmente, en 2012, un total de 121 Institutos Tecnológicos han
logrado la certificación de su Sistema de Gestión Ambiental con base en los criterios de la norma
ISO 14001:2004.
38
Informe de Gestión 2007-2012
c) Modelo de Equidad de Género
Con la finalidad de promover la igualdad de oportunidades en el acceso y promoción al empleo,
eliminar la discriminación de cualquier tipo y disminuir el hostigamiento sexual, se diseñó e implantó el Modelo de Equidad de Género, en coordinación con el Instituto Nacional de las Mujeres
(INMujeres).
Como resultado de este proceso, en 2010, 59 Tecnológicos federales, cinco descentralizados
y la Dirección General obtuvieron el certificado MEG:2003, y el número se incrementó a 218 en
2011 (125 federales, 92 descentralizados y la DGEST). Este reconocimiento lo entrega el Instituto
Nacional de las Mujeres.
En 2012, un total de 260 instituciones y la DGEST obtuvieron la certificación, faltando sólo
dos Tecnológicos de reciente creación, que en los próximos meses iniciarán el proceso.
d) Modelos de calidad en el SNIT
Si bien el SNIT ha avanzado significativamente en la implantación del Sistema de Gestión Ambiental, el Modelo de Equidad de Género y el Sistema de Gestión de la Calidad, el reto será consolidar éste en concordancia con otras estrategias ya perfiladas para alcanzar la calidad total.
Empero, es de suma importancia alentar acciones en relación con el Sistema de Gestión Ambiental y el Modelo de Equidad de Género, dado que se enfocan a forjar una cultura de respeto entre
las personas y hacia el medio ambiente.
Asimismo, el propio SNIT deberá consolidarse como un sistema de elevada responsabilidad
social, por lo que el trabajo se orientará a la adopción o generación e implantación de un modelo
de responsabilidad social que pudiera ser el distintivo de Empresa Socialmente Responsable
(ESR), ISO 26000 Responsabilidad Social o la norma mexicana para la igualdad laboral entre mujeres y hombres NMX-R-025-SCFI-2009. Esto es, el SNIT deberá ir siempre a la vanguardia en
el conocimiento y aplicación de sistemas emergentes, como el Sistema de Gestión de la Energía
ISO 50001, que es un excelente complemento a la certificación en ISO 14001.
e) Premio SEP-ANUIES
La Secretaría de Educación Pública, en coordinación con la Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES), instituyeron el Premio SEP-ANUIES al
Desarrollo y Fortalecimiento Institucional, para reconocer el esfuerzo que las Instituciones de
Educación Superior (IES) realizan para impulsar la calidad de sus programas educativos y de
los servicios que ofrecen a la sociedad. En la categoría de Institutos Tecnológicos Públicos, lo
recibieron:
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
39
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Tabla 6. Institutos Tecnológicos ganadores
del Premio SEP-ANUIES
Año
Tecnológico
2008
Instituto Tecnológico de Celaya
2009
Instituto Tecnológico de La Laguna
2010
Instituto Tecnológico de Orizaba
2012
Instituto Tecnológico de Morelia
G. Capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente
Para el SNIT, el proceso de capacitación y desarrollo de directivos y personal no docente constituye un conjunto de actividades planificadas, sistematizadas y permanentes cuyo propósito
general es proporcionar conocimientos, desarrollar competencias y habilidades, así como modificar actitudes para que dicho personal perfeccione su perfil laboral, se adapte a los cambios
que imponen los escenarios actuales, desempeñe mejor su trabajo y eleve su calidad de vida.
Este proceso incluye tanto la identificación de necesidades de capacitación, como el diseño,
planeación, organización, ejecución y evaluación de los programas (cursos, talleres, etcétera)
que se imparten hacia el interior de las instituciones del SNIT con ese fin.
Durante el período 2007-2012 se dio un decidido impulso a la capacitación y desarrollo de
directivos y personal no docente, lográndose lo siguiente:
a) Eventos de capacitación
En 2012 se llevaron a cabo 660 eventos de capacitación en el SNIT, de los cuales 264 fueron
para directivos y 396 para personal de apoyo a la educación, mediante los cuales se benefició
a 14,500 participantes (5,075 directivos y 9,425 personas de apoyo y asistencia a la educación).
Y, como se observa en la tabla siguiente, en el periodo de referencia se mantuvo una constante
de crecimiento, con excepción de 2009; no obstante este incidente, el incremento tal alcanzó el
152.40 por ciento.
40
Informe de Gestión 2007-2012
Tabla 7. Impacto de los eventos de capacitación
Año
Cursos impartidos
Personal capacitado
2007
530
12,575
2008
581
13,266
2009
398
9,462
2010
648
13,417
2011
651
14,212
2012
660
14,500
b) Certificación de instructores
Con el propósito de habilitar a los instructores y garantizar que contaran a su vez con los conocimientos y las técnicas suficientes para la preparación, impartición y evaluación de los cursos
de formación, capacitación y desarrollo de directivos y personal de apoyo a la educación que les
correspondió encabezar, en 2009 se certificó a 38 facilitadores del SNIT en la Norma Técnica de
Competencia Laboral NTCL-NUGCH001.01, referente a la impartición de cursos de capacitación
presenciales.
Con ello se operó un estándar basado en criterios de competencia laboral diseñados por el
Consejo Nacional de Normalización y Certificación de Competencias Laborales (CONOCER) y se
garantizó la calidad del proceso de impartición de cursos.
c) Diplomado en Competencias Directivas
En el SNIT, el directivo es un profesional orientado a la gestión por procesos –cuya administración se dirige hacia el alto desempeño–, razón por la cual debe recibir una preparación integral,
que le dé la capacidad para el dominio de la función pública, con habilidades para la definición
de políticas y estrategias, la toma de decisiones, la formación de equipos de trabajo, asumir el
liderazgo y la supervisión de las acciones, con el fin de preservar y fortalecer los principios filosóficos que se declaran en la misión, visión y valores postulados en el Modelo Educativo para el
Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales.
Este servidor público se erige en líder transformacional capaz de una conducción visionaria,
participativa y comprometida para llevar a buen fin el proceso educativo, tal como lo demanda la
sociedad del conocimiento.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
41
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Así, con esta definición general del perfil del directivo del SNIT, en noviembre de 2008 se
aplicó a los Directores de los Institutos Tecnológicos una evaluación para identificar las competencias generales y directivas de los puestos de mando y, con base en la información reunida
y el análisis de expertos, se definieron las competencias generales, directivas y técnicas de los
puestos de mando del SNIT, mismas que se representan en la figura 11.
Definidas las competencias, se caracterizó el perfil de puesto del Director de un Instituto
Tecnológico, se formuló el modelo de formación y desarrollo de competencias directivas y se
estructuró el Diplomado en Competencias Directivas del SNIT.
A la fecha, cerca del 80 por ciento de los directores de plantel, tanto federales -incluidos el
CIIDET y el CENIDET- como descentralizados, y alrededor del 70 por ciento de Subdirectores de
Tecnológicos federales, cursaron y aprobaron ya el quinto de seis módulos de ese Diplomado.
Tabla 8. Estructura del Diplomado en Competencias Directivas
Modulo 1
Liderazgo transformacional.
Modulo 2
Trabajo conversacional en la gestión institucional.
Modulo 3
Construyendo instituciones inteligentes.
Modulo 4
Integración y desarrollo de equipos de alto desempeño.
Modulo 5
Introducción a la administración pública y al SNIT.
Modulo 6
Prospectiva estratégica.
d) Especialidad en Gestión y Liderazgo Institucional
Con el propósito de dar continuidad a los trabajos de formación y desarrollo de competencias
directivas, ahora en el posgrado, la DGEST, en coordinación con el Centro Interdisciplinario de Investigación y Docencia en Educación Técnica (CIIDET), ha formalizado la Especialidad en Gestión
y Liderazgo Institucional, cuyo objetivo es formar especialistas que, al integrar la riqueza de su
experiencia y preparación profesional a las prácticas de gestión y liderazgo actuales, fortalezcan
las competencias del perfil directivo del SNIT y respondan con mayor eficiencia a las demandas
y expectativas de la sociedad actual.
A la fecha, están inscritos en este programa 18 Directores de Institutos Tecnológicos y 12
funcionarios del personal de la DGEST.
42
Informe de Gestión 2007-2012
C
Di
re
es
r al
s
Pr o
ce
Ca so d
lida e
d
c
Té
Gene
ón
i va
o ón
es ci s
oc tra so
Pr nis u r
i
c
m Re
Ad de
o de
ces
Pr o ulació n
V inc
nic
as
Pro c e
s
o
A c a d é m ic
o
P
r
o
Pl a c e s
o
n
e
ac de
ión
D
aci
Red de
Relaciones
Efectivas
Competencias
a zg o
Lider
to ñ o
Al pe
em
es
N
ci
ego
ct
Tr a b a
e n Eq jo
uip o
om
Ef uni
ec ca
tiv ci
a ón
Vi
E s t r s ió n
atég
ica
n to de
C o n o c im ie
tr a c ió n
la Adm in is
de l S N IT
P ú b li c a y
ad
lid d
Ca titu cio
c
i
y A er v
S
de
De
Hu sarr
m oll
an o
o
Fig. 11. Competencias Directivas del SNIT
Aunque el avance en materia de la capacitación ha sido significativo, aún persisten retos, entre
los cuales destacan los siguientes:
• Consolidar el Diplomado en Competencias Directivas con el fin de que participe el 100 por
ciento de los directivos y funcionarios docentes del SNIT.
• Incrementar el número de directivos que participen en la Especialidad en Liderazgo y
Gestión Institucional.
• Consolidar una Maestría en Gestión y Liderazgo Institucional.
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
43
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
• Garantizar que el 100 por ciento del personal directivo y de apoyo a la educación participe
en eventos de capacitación, mediante el fortalecimiento de la opción e-learning.
• Medir el impacto de la capacitación por medio del diseño de nuevos indicadores.
• Fortalecer el modelo de capacitación del personal de apoyo y asistencia a la educación.
• Consolidar la certificación de competencias de directivos.
H. Internacionalización del SNIT
En el SNIT se tiene conciencia de que la internacionalización de sus instituciones es un imperativo insoslayable. Con este fin, y en concordancia con el aseguramiento de la calidad de los planes
y programas de estudio por competencias, se instauró una estrategia multifactual -con una visión
de largo plazo y enfoque multidimensional- que no sólo considera la movilidad de estudiantes y
profesores, sino la creación de redes de cooperación y colaboración académica y científica con
instituciones de otros países, tanto para fortalecer la estrategia de vinculación (lo cual se precisa
con más detalle en el inciso B. Vinculación con Instituciones de Educación Superior (IES), cuanto
para promover y concertar acciones y opciones recíprocas que incidan, sobre todo, en campos
y temas de prioridad nacional.
En este aspecto, posiblemente la tarea más compleja sea la internacionalización del currículo,
la cual debe cubrir al menos los tres puntos siguientes:
• Contenido y forma de los programas de curso,
• perfil y experiencia del personal docente, y
• fomento a la movilidad de estudiantes.
Para su operación y éxito, se consideran básicas las siguientes actividades: la integración
intercultural e interdisciplinaria en los programas de curso y métodos de enseñanza; la movilidad
y el intercambio de estudiantes; la enseñanza de idiomas y culturas extranjeros; las estancias de
estudio o de trabajo en el extranjero; la recepción de estudiantes de otros países; los programas
de grado conjunto o doble; la movilidad de personal académico; la presencia de profesores visitantes, y cursos de educación a distancia.
Para la internacionalización de la investigación, se promueven acciones enfocadas a: la integración de una perspectiva internacional, intercultural, interdisciplinaria y comparativa en los
temas de investigación; la valoración del perfil y de la experiencia internacionales de los investigadores; los programas de investigación y publicaciones en colaboración con instituciones de
44
Informe de Gestión 2007-2012
otros países; el establecimiento de centros de investigación sobre temas de importancia en el
desarrollo del país; la organización de seminarios y conferencias internacionales; los programas
de movilidad para investigadores y estudiantes de posgrado; la participación en redes internacionales de investigación y publicación científica, y otras más.
La Red de Investigación en Manejo Sostenible de Ecosistemas Terrestres (RIMSET), cuyo
propósito es mejorar la competitividad y las capacidades científicas de los grupos de investigación que se dedican al manejo y conservación de ecosistemas terrestres en México; en la que
participan los Institutos Tecnológicos de Tijuana, Saltillo y El Salto, además de la Universidad de
Göttingen (Alemania), las Universidad de Santiago de Compostela, de Oviedo y de León (España), y el Instituto Superior de Agronomía de la Universidad Técnica de Lisboa.
Otros convenios académicos de movilidad para fortalecer la investigación y promover la internacionalización del SNIT:
Tabla 9. Convenios Académicos –Movilidad– internacionales
País
Alemania
Brasil
Chile
Institución extranjera
Institución mexicana
Línea de Investigación
18 Hochschule
Instituto Tecnológico
de Puebla
Mecánica, Industrial, Eléctrica
y Electrónica
Technical University of Berlin
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Universidad Técnica de
Dresden
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Química, Polímeros,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Universidad de Göttingen
Instituto Tecnológico
de Tijuana
Manejo Sostenible
de Ecosistemas
Universidad de Jena
Instituto Tecnológico
de Ciudad Madero
Biopolímeros
Universidad de Bonn
Instituto Tecnológico
de Durango
Biotecnología y Alimentos
Universität Siegen
Instituto Tecnológico
de Apizaco
Computación, Tecnologías
de la Información
y Comunicaciones
Universidad Estadual Paulista Instituto Tecnológico
"Julio de Mesquta Filho-Unesp de Orizaba
Ingeniería Química, Electrónica
e Industrial
Universidad de Pernambuco
Instituto Tecnológico
de Chetumal
Construcción
Universidad de Concepción
de Chile
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
45
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Tabla 9. Convenios Académicos –Movilidad– internacionales
País
Colombia
Institución extranjera
España
46
Línea de Investigación
Universidad del Magdalena
Instituto Tecnológico
de Puebla
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Universidad Industrial
de Santander
Instituto Tecnológico de Tepic
Biotecnología y Alimentos
Instituto Tecnológico de Tepic
Biotecnología y Alimentos
Escuela Especializada
en Ingeniería Fepade
Instituto Tecnológico Superior
de Macuspana
Ingeniería
Instituto Superior Politécnico
"Julio Antonio Mella"
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Ministerio De Educación
Superior, Instituto de Ciencia
Animal
Instituto Tecnológico
de Conkal
Ciencia Animal, Producción
Pecuaria Tropical
Universidad De La Habana
Instituto Tecnológico
de Morelia
Química, Bioquímica,
Polímeros, Desarrollo Regional
y Tecnológico
Instituto Cubano
de Investigaciones
de los derivados de la caña
de azúcar
Instituto Tecnológico de Tepic
Biotecnología y Alimentos
Universidad de Oviedo
CENIDET, Instituto
Tecnológico de Toluca
Ingeniería Electrónica,
Química, Alimentos,
Polímeros, Mecatrónica,
Computación y Mecánica
UNED
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Universidad Politécnica
de Valencia
Instituto Tecnológico
de Oaxaca
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Universidad de Almería
Instituto Tecnológico
de Conkal, Instituto
Tecnológico de Colima
Horticultura Tropical
Universidad de Vigo
Instituto Tecnológico
de El Salto
Biotecnología y Alimentos
Escuela Superior
de la Universidad de Santiago
de Compostela
Instituto Tecnológico
de El Salto
Manejo Sostenible
de Ecosistemas
Universidad de Huelva
Instituto Tecnológico
de Ciudad Madero
Desarrollo Regional
y Tecnológico
Costa Rica Centro Nacional de Ciencia
y Tecnología de Alimentos
Cuba
Institución mexicana
Informe de Gestión 2007-2012
Tabla 9. Convenios Académicos –Movilidad– internacionales
País
Estados
Unidos
Institución extranjera
Institución mexicana
Línea de Investigación
Universidad Estatal
de San Diego
Instituto Tecnológico
de Tijuana
Química, Bioquímica,
Polímeros, Desarrollo Regional
y Tecnológico
Universidad de Pensylvania
Instituto Tecnológico
de Oaxaca
Desarrollo Regional
y Tecnológico
Universidad Estatal de Georgia Instituto Tecnológico
de Oaxaca
Desarrollo Regional
y Tecnológico
University of California at Davis Instituto Tecnológico
de Veracruz
Biotecnología y Alimentos
University of Wisconsin
Madison
Instituto Tecnológico
de Celaya
Biotecnología y Alimentos
University of Wyoming
Instituto Tecnológico Ciudad
Victoria
Ciencias Biológicas
Universidad de Texas
en Dallas
Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencia de los Materiales
Universidad de Illinois
Instituto Tecnológico
de Tlajomulco
Bioquímica
Université de la Mediterranée
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Université Montpellier
Instituto Tecnológico
Biotecnología y Alimentos
de Tepic, Instituto Tecnológico
de Veracruz
Instituto Nacional Politécnico
de Toulouse
Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencia de los Materiales
Instituto Charles Sadron
Instituto Tecnológico Ciudad
Madero
Japón
Universidad de Kochi
Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencias de los Materiales,
Metalurgia
Nicaragua
Universidad Nacional
de Ingeniería de Nicaragua
Instituto Tecnológico de Saltillo Ciencia de los Materiales
Portugal
Instituto Superior de
Agronomía de la Universidad
Téncnica de Lisboa
Instituto Tecnológico
de El Salto
República
Checa
Universidad Carolina de Praga Instituto Tecnológico
de Zacatepec
Instituto Tecnológico
de Zacatepec
Turquia
Ordokus Mayis University
Instituto Tecnológico
de Orizaba
Ingeniería Química, Electrónica
e Industrial
Uruguay
Universidad de la República
de Uruguay
CENIDET
Ingeniería Electrónica,
Mecatrónica, Computación
y Mecánica
Francia
Polímeros y Ciencia
de los Materiales
Manejo Sostenible
de Ecosistemas
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
47
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Y, por último –aunque no son éstas únicas acciones que se pueden y se deben atender–,
está la internacionalización de la extensión, en cuyo contexto se perfilan y despliegan actividades
para desarrollar proyectos comunitarios con enfoque internacional, en colaboración con grupos
de la sociedad civil o con empresas del sector privado; proyectos de asistencia y desarrollo internacional; programas de entrenamiento en el extranjero; servicio a la comunidad y proyectos
interculturales de participación, colaboración e intercambio con IES de otras naciones.
I. Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica
Derivado de la necesidad de crear un espacio de convergencia entre los subsistemas de Educación Superior dependientes de la Subsecretaría de Educación Superior, Institutos Tecnológicos,
Universidades Tecnológicas y Universidades Politécnicas, surge la necesidad de crear un Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica (ECEST) en el cual se asocian estratégicamente
para desarrollar y consolidar actividades principalmente académicas, de colaboración y trabajo
conjunto, en temas y prácticas de interés común, con la finalidad de crear un ambiente educativo
flexible y de libre tránsito, cuyo objetivo permita el intercambio y la cooperación, para elevar la
calidad de la educación en beneficio de la comunidad estudiantil y académica, así como establecer una plataforma que promueva su internacionalización.
El ECEST esta integrado por un Consejo de Coordinación conformado por veinte titulares de
los Institutos Tecnológicos (federales y descentralizados), diez de Universidades Tecnológicas
y diez de Universidades Politécnicas; lo preside el C. Subsecretario de Educación Superior, los
titulares de los tres Subsistemas y los responsables de las área de Vinculación y de Educación
Virtual y a Distancia de la Subsecretaría de Educación Superior; un Pleno conformado por los
Titulares de todas las instituciones integrantes del ECEST.
En el tema de movilidad se ha apoyado a 267 alumnos y a 184 docentes, con becas de movilidad, en tres convocatorias.
A la fecha se cuentan con los siguientes avances:
• Diseño y Desarrollo de la Página electrónica del ECEST.
• Diseño y Desarrollo de la Biblioteca Virtual de ECEST BiDigECEST.
• Se cuenta con un sistema de infraestructura el cual permite el máximo aprovechamiento
de las instalaciones de las instituciones que integran el ECEST.
48
Informe de Gestión 2007-2012
• Desarrollo conjunto de tres planes estudio de las carreras de Ingeniería en Aeronáutica,
Ingeniería Hidrológica e Ingeniería en Plásticos
• Desarrollo del plan de estudios para la Maestría en Ciencias en Enseñanza de las Ciencias.
• Desarrollo, publicación, adopción y/o adaptación de protocolos tipo de seguridad para
Instituciones de Educación Superior, definidos por la Comisión de trabajo de Cultura de
la Prevención y Seguridad.
• Se llevó a cabo el 1er Encuentro Nacional de Cuerpos Académicos del ECEST.
Los institutos tecnológicos participan activa y decisivamente en el ECEST, a través del trabajo
en 10 comisiones:
Tabla 10. Comisiones de trabajo de ECEST
Comisión
Instituto Tecnológico
Movilidad
Aguascalientes
Chihuahua
Mejoramiento del Profesorado
Ciudad Guzmán
Minatitlán
Redes Temáticas de Colaboración Académica
Tijuana
CENIDET
Infraestructura y Equipamiento
CRODE Celaya
Hermosillo
Educación Virtual y a Distancia
Pachuca
Durango
Vinculación
Puebla
Comalcalco
Revisión y Actualización del Marco Jurídico y Organizacional
León
Tláhuac
Desarrollo Curricular
Álvaro Obregón
Chapala
Procesos Académico-Administrativos
Apizaco
Cancún
Cultura de la Prevención y Seguridad
Ciudad Juárez
Matamoros
Capítulo I. Elevar la calidad de la educación
49
Capítulo
2
Ampliar
las oportunidades
educativas
CAPÍTULO 2
AMPLIAR LAS OPORTUNIDADES
EDUCATIVAS
A. Cobertura de los Institutos Tecnológicos
La dinámica de ampliación de la cobertura de los Institutos Tecnológicos, con ser componente
de su naturaleza, se sustentó en tres estrategias:
• la creación de planteles y extensiones,
• el diseño y autorización de nuevos planes de estudio, y
• el incremento de la oferta de los programas educativos existentes.
Al inicio del periodo gubernamental 2007-2012, el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos lo constituían 218 Tecnológicos y seis Centros especializados distribuidos en todo el país,
excepto en el Distrito Federal; y, de ese total, 110 eran de carácter federal, incluidos los seis
Centros, y 108 descentralizados. Actualmente lo integran 262 instituciones, de las cuales 132 son
federales y 130 descentralizadas, incluyendo 12 planteles en el Distrito Federal.
Estado de México
y Distrito Federal
IT Federales
126
IT Descentralizados
130
CRODE
(Centros Regionales
de Optimización y Desarrollo de Equipo)
CENIDET
4
(Centro Nacional
de Investigación y Desarrollo Tecnológico)
CIIDET
DGEST
1
(Centro Interdisciplinario
de Investigación y Docencia
en Educación Técnica)
TOTAL
1
262
44 nuevos Institutos Tecnológicos
y 19 extensiones
En 6 Años
creció en 21%
Fig. 12. Cobertura del SNIT
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
53
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Todas estas instituciones, como ya se mencionó, dependen de la SEP, están tuteladas por la
SES y, en su acción cotidiana, las coordina la Dirección General de Educación Superior Tecnológica (DGEST).
Por sus directrices académicas, de las 262 instituciones, 229 son Tecnológicos con vocación
industrial, 20 enfocados a las ciencias agropecuarias, seis a las ciencias del mar y uno en el
ámbito forestal, en tanto que los Centros especializados son: el Centro Nacional de Investigación
y Desarrollo Tecnológico (CENIDET, ubicado en Cuernavaca), el Centro Interdisciplinario de Investigación y Docencia en Educación Técnica (CIIDET, en Querétaro) y cuatro cuya razón general
los identifica como Centro Regional de Optimización y Desarrollo de Equipo (con la sigla común
de CRODE, y están situados en Celaya, Chihuahua, Mérida y Orizaba).
La matrícula total en el ciclo escolar 2006-2007 sumó 340,168 estudiantes (en licenciatura y
posgrado), mientras que en el ciclo 2012-2013 se atiende a 469,976 estudiantes, lo que significa
un incremento del 38.1 por ciento. Esto fue y ha sido posible gracias a que se crearon alrededor
de 130,000 espacios durante el periodo gubernamental de referencia; es decir, 57,000 más que
los creados entre 2001-2006.
440,116
Estudiantes
500,000
400,000
340,168
300,000
237,181
363,928
349,407
239,427
200,000
102,987
109,980
387,414
469,976
413,929
266,621
276,630
289,624
245,641
256,755
130,659
147,308
163,486
180,352
118,287
2009-2010
2010-2011
2011-2012
2012-2013
100,000
2006-2007
2007-2008
2008-2009
Ciclo Escolar
I.T. Descentralizados
I.T. Federales
Total SNIT
Fig. 13. Matrícula de los Institutos Tecnológicos y Centros
Correlacionado con este crecimiento, el número de programas educativos de licenciatura
autorizados –modalidad escolarizada–, por solicitud expresa, pasó de 1,012 a 1,599, lo que
representa un incremento acumulado del 58 por ciento, equivalente a 587 programas adicionales. El dato comparativo nos muestra que en el periodo 2000-2006, el número de programas
educativos autorizados sumaba 293, por lo que el incremento fue del doble de programas en
54
Informe de Gestión 2007-2012
el sexenio actual. Inclusive, para contribuir expresamente al desarrollo sostenido, sustentable y
equitativo de las regiones donde se ubican los Institutos Tecnológicos –y especialmente los de
reciente creación–, e incidir en el fomento de la cultura de protección del medio ambiente, cuidado en el manejo y consumo del agua, mejoramiento de la calidad de vida, en este mismo lapso
se diseñaron 14 nuevos planes de estudio de licenciatura y dos planes de técnico superior, para
incrementar la oferta educativa de estos niveles a 40 planes en total.
Es, pues, una realidad que los Institutos Tecnológicos han contribuido significativamente a
la expansión de oportunidades para jóvenes que no tenían acceso a la educación superior de
ningún tipo, de modo que las estrategias para ampliar la cobertura de educación superior tecnológica pública se consideran exitosas y que en las regiones de influencias donde se ubican los
planteles ha habido impulsos palpables en otros ámbitos de la actividad humana.
a) Los nuevos servicios
En el periodo 2007-2012 se crearon 63 nuevos servicios de educación, lo que físicamente connota la apertura de 44 Institutos Tecnológicos (22 federales y 22 descentralizados) y 19 extensiones de Tecnológicos ya existentes, en comparación con los 28 planteles creados en el periodo
2000-2006, con el esquema de organismos descentralizados de los gobiernos de los estados.
Tabla 11. Creación de nuevos servicios de Educación Superior en el SNIT
Año
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Total
I.T. Federales
0
4
6
8
3
1
22
I.T. Descentralizados
4
13
4
1
0
0
22
Extensiones y Centros
0
3
6
5
3
2
19
Por año, la creación de estos nuevos servicios se sucedió de la siguiente manera:
En 2007 se autorizó la apertura de cuatro Institutos Tecnológicos Superiores: de Coalcomán,
en Michoacán; de Mascota, en Jalisco, y de Venustiano Carranza y de La Sierra Negra de Ajalpan, en Puebla.
Para 2008 se autorizaron 20, de los cuales cuatro fueron Institutos Tecnológicos federales:
de Iztapalapa, de Milpa Alta y de Tláhuac, en el Distrito Federal, y el de Pabellón de Arteaga, en
Aguascalientes; 13 Institutos Tecnológicos Superiores: de Martínez de la Torre, de Juan Rodríguez Clara, de Chicontepec, de Jesús Carranza y de Naranjos, en Veracruz; de Guasave y de El
Dorado, en Sinaloa; de Salvatierra y de Guanajuato, en Guanajuato; de Santa María del Oro, en
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
55
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Durango; de El Mante, en Tamaulipas; de Tala y de Cocula, en Jalisco; así como tres Extensiones: del IT de León en León, Guanajuato, del IT de Ciudad Juárez en la Ciudad del Conocimiento,
Chihuahua y del IT de Úrsulo Galván, en Tlapacoyan, Veracruz.
En 2009 se crearon 16 nuevos servicios, de los que seis fueron Institutos Tecnológicos federales: de Iztapalapa II, de Iztapalapa III, de Tláhuac II, de Tláhuac III y de Gustavo A. Madero,
en el Distrito Federal, y el del Sur de Nayarit, en Nayarit; cuatro Institutos Tecnológicos Superiores, de Teposcolula, en Oaxaca; de Ébano, en San Luis Potosí; de Múzquiz, en Coahuila, y de
Puruándiro, en Michoacán; cinco Extensiones: del IT de Roque, en Apaseo el Alto, Guanajuato;
del IT de Tlalnepantla, en Tlalnepantla, Estado de México; del IT de Puebla, en Acajete, Puebla;
del IT de Querétaro, en Querétaro, Querétaro y del IT de Morelia, en Morelia, Michoacán; además
de un Centro de Investigación en Petroquímica Secundaria del Instituto Tecnológico de Ciudad
Madero, Tamaulipas.
En 2010 fueron 14 nuevos servicios los que iniciaron actividades: ocho Institutos Tecnológicos federales: de Atitalaquia, en Hidalgo; de Pochutla, en Oaxaca; de La Chontalpa, en Tabasco;
del Norte de Nayarit, en Nayarit; y los de Tlalpan, de Álvaro Obregón, de Milpa Alta II y de Gustavo
A. Madero II, en el Distrito Federal; un Instituto Tecnológico Superior de Tlatlauquitepec, en Puebla; tres Extensiones: del IT Superior de Calkiní, en Hopelchen, Campeche; del IT de Culiacán, en
Navolato, Sinaloa y del IT de Tuxtla Gutiérrez, en Chiapa de Corso, Chiapas; una Unidad de Posgrado del Instituto Tecnológico de Orizaba y un Centro de Investigación del IT de Nuevo León.
Para 2011 se autorizaron ocho nuevos servicios, de los que tres fueron Institutos Tecnológicos federales: de San Marcos, en Guerrero; de Sinaloa de Leyva, en Sinaloa y de Huimanguillo,
en Tabasco; tres Extensiones: del IT Superior de La Montaña, en Olinalá, Guerrero; del IT Superior de Alvarado, en Tlalixcoya, Veracruz y del IT Superior de La Montaña, en Iliatenco, Guerrero; y
dos Unidades de Educación a Distancia: del IT de Pachuca, en Jacala, Hidalgo y del IT de Ciudad
Victoria, en Zozocolco, Veracruz.
Finalmente, en 2012 se autorizaron tres nuevos servicios: uno de carácter federal, con el
nombre de Instituto Tecnológico de Frontera Comalapa, en Chiapas, y dos Extensiones: una del
IT de Los Mochis, en Ahome, Sinaloa, y otra del IT de Tuxtla Gutiérrez, en Bochil, Chiapas.
El 90 por ciento de estos nuevos servicios se ubicó en localidades donde no había opción
alguna de educación superior, con marcada predominancia de comunidades marginadas, etnias
originarias y grupos vulnerables, en los estados de Aguascalientes, Campeche, Chiapas, Oaxaca, Veracruz, Tabasco, Guerrero, Michoacán, Hidalgo, Durango, San Luis Potosí, Nayarit, Puebla,
Sinaloa, Tamaulipas, Coahuila, Jalisco y Guanajuato.
Vale señalar que, apegado a esta línea de atención, y conociendo la creciente demanda de
educación superior que priva en la zona metropolitana de la Ciudad de México, en 2008, el
Gobierno Federal, por conducto de la Secretaría de Educación Pública, autorizó la apertura de
56
Informe de Gestión 2007-2012
Tecnológicos en esta ciudad. El proyecto significó uno de los desafíos más importantes de la
historia del SNIT, y un compromiso de enorme peso por las restricciones de suelo en la capital
del país.
Así, una de las vicisitudes por vencer fue la localización de predios aptos, gestionar ante el
gobierno del Distrito Federal la liberación de éstos, conseguir la autorización de uso de suelo y
tramitar los permisos correspondientes para la construcción de las Unidades Académicas básicas, diseñadas de acuerdo con las normas y condiciones imperantes en el Distrito Federal, y no
según el modelo dominante de las que se construyen en los estados.
Hoy, como ya se señaló, en el Distrito Federal operan 12 Institutos Tecnológicos, los cuales,
en conjunto, atienden ya una matrícula de 8,141 estudiantes en el ciclo escolar 2012-2013.
Ahora bien, la creación de nuevos servicios obedeció al compromiso del Gobierno Federal de
dar respuesta a dos objetivos esenciales, y de cuyo logro dependían otros: atender la creciente
demanda de educación superior en el país y atraer a los jóvenes que la requerían hacia esta
modalidad, dadas las tendencias mundiales manifiestas en lo referente al desarrollo tecnológico.
Además, y para corresponder a este compromiso, el propio SNIT se fijó la meta de lograr, para el
2012, una matrícula de licenciatura de 450,000 estudiantes; meta que se incorporó al PIID 20072012 del SNIT y de cada Instituto Tecnológico y Centro especializado, y que llevaba aparejado el
ambicioso reto de crear más de 110,000 nuevos espacios. Es decir, lograr un crecimiento superior al 32 por ciento en dicho periodo gubernamental.
Es claro que esta meta –y sus corolarios– se comprometieron en concordancia con la prospectiva de construir escenarios favorables y la certeza de que se autorizarían los recursos para
financiar los proyectos de ampliación de la oferta presentados por las instituciones y los gobiernos estatales.
En este supuesto, se presentaron para su evaluación y eventual autorización 96 proyectos de
nuevos servicios de educación superior tecnológica (creación de Institutos Tecnológicos y apertura de Extensiones de IT ya operando), para ejecutarse durante el periodo 2007-2012. De ellos,
74 fueron dictaminados como factibles al cumplir los requerimientos establecidos en el procedimiento respectivo. Sin embargo, por limitaciones presupuestarias y de capacidad instalada en
los Institutos Tecnológicos que abrirían Extensión, sólo se autorizaron 44 nuevos Tecnológicos,
14 Extensiones, una Unidad de Posgrado, dos Centros de Investigación y dos Unidades de
Educación a Distancia.
Para el financiamiento de los proyectos autorizados a los Institutos Tecnológicos, la SEP y el
H. Congreso de la Unión destinaron, durante el sexenio, recursos por un monto superior a los
3,676 millones de pesos, a través del Programa de Ampliación de la Oferta Educativa (PAOE,
2,575.3 millones) y por medio del Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM, 1,101.6 millones).
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
57
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Pero cabe destacar que el SNIT desplegó un esfuerzo muy provechoso para ampliar significativamente su cobertura, al punto de superar la meta predeterminada.
Empero, para robustecer este logro, es imprescindible avanzar en cuatro aspectos relevantes:
• Consolidar la infraestructura educativa básica inicial (obra y equipamiento) de los nuevos
Institutos Tecnológicos y Extensiones, mediante mecanismos de gestión más expeditos
que permitan liberar oportunamente los recursos enviados a los gobiernos estatales para
ejecutar proyectos de construcción y equipamiento en esas instituciones.
• Gestionar la autorización de recursos presupuestarios suficientes para apoyar proyectos
de ampliación y fortalecimiento de la infraestructura educativa de los Institutos Tecnológicos de reciente creación.
• Gestionar incrementos sustanciales del presupuesto destinado al gasto de operación de
los Institutos Tecnológicos federales, dado que sólo se les autoriza menos del 1.5 por
ciento, cuando las demás instituciones de educación superior pública reciben, en promedio, el 15 por ciento.
• Gestionar la autorización de recursos para crear nuevas plazas de profesor de tiempo
completo (PTC) y de asignatura, de modo que los Institutos Tecnológicos puedan revertir
el lacerante retroceso del indicador de alumnos/profesor de tiempo completo, además de
reducir y cerrar la brecha existente en las instituciones de reciente creación.
La ampliación de la cobertura garantiza más oportunidades de educación y, como consecuencia, mayor equidad; sin embargo, una condición sine qua non es la calidad, de manera que
toda nueva oferta educativa que carezca de ella no incidiría en la equidad, aun en el supuesto de
que se multiplicaran los servicios. Por eso es imperativo categórico atender estos cuatro puntos,
pues se estarían sentando las bases para asegurar su reconocimiento por la calidad.
b) Ampliación de la oferta educativa
Hay dos estrategias que contribuyen directamente a la ampliación de la oferta educativa de los
Institutos Tecnológicos, y ambas se relacionan con su capacidad instalada: la primera consiste
en la apertura de nuevos grupos en función de un programa educativo que ya opera, pero cuyo
índice de atención a la demanda está por debajo del 60 por ciento, y la segunda, que se respalda
con la integración de un estudio de factibilidad, con base en el cual un Tecnológico sustenta su
solicitud y gestiona ante la DGEST la autorización para ofrecer un nuevo programa educativo.
58
Informe de Gestión 2007-2012
En el periodo gubernamental de referencia, los Institutos Tecnológicos presentaron ante la
DGEST 743 estudios de factibilidad para su evaluación, dictamen y eventual autorización, para
igual número de nuevos programas educativos; de éstos, se autorizaron 205 a Tecnológicos de
reciente creación (72 de ellos fundados en los dos últimos sexenios) y 382 a otros planteles que,
además de justificar la pertinencia del programa, demostraron tener la capacidad instalada suficiente para atender a los estudiantes en los primeros dos años. Consecuentemente, el número
de programas educativos que se operan en el SNIT pasó de 1,012 a 1,599, lo que significó un
incremento acumulado del 58 por ciento.
Cabe precisar que con el estudio de factibilidad el Tecnológico justifica que cuenta con la
capacidad para asegurar la prestación del servicio educativo, al menos para los primeros cuatro
semestres, pero a partir del quinto semestre deberá incorporar en sus documentos de planeación y gestión, la solicitud de recursos adicionales para fortalecer su infraestructura educativa,
incrementar su gasto de operación y justificar los requerimientos de nuevas plazas.
B. Diseño de nuevos planes y programas de estudio
a) Licenciatura
Al cierre de 2006, los Tecnológicos no disponían de programa educativo alguno con enfoque al
desarrollo de competencias profesionales, ni se contaba con el personal habilitado para estructurar e impartir programas educativos de esta naturaleza. Y no era un secreto que los avances
científicos y tecnológicos estaban generando transformaciones e innovaciones sin precedente
que incidían de modo significativo en la práctica de las profesiones, esto como consecuencia del
creciente desarrollo en ciertas áreas del conocimiento, en tanto que la capacidad de aprender,
de aplicar conocimientos, de colaborar y de resolver problemas evolucionaba hacia un espectro
de competencias profesionales estratégicas.
Este complejo panorama, la apertura de mercados y fronteras, la globalización de las actividades humanas, plantearon a los sectores productores de bienes y servicios el imperativo de renovar sus esquemas de organización, adecuar e innovar sus procesos de manufactura y mejorar los
estándares de calidad de su producción, si el objetivo era alcanzar los niveles que les permitieran
competir en el mercado internacional. Esta situación se reflejó en todo el mundo y, obviamente,
afectó a la economía mexicana, la vida social y cultural en todos sus aspectos, y, por supuesto,
repercutió en la educación, en los perfiles y valores que debían modificarse o acendrarse para
dar coherencia y congruencia a los planes y programas de estudio de la educación superior.
El panorama, aunque complejo era claro: no sólo se requería de un sistema de educación
superior tecnológica con mayor cobertura y calidad, que asegurase la equidad en el acceso y en
la distribución territorial de las oportunidades educativas, según se tenía estructurado, sino que
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
59
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
se precisaba de un modelo educativo sustentado en premisas de calidad, con fines y perfiles
definidos en función de la realidad mundial actual; orientado a satisfacer las necesidades del
desarrollo social, científico, tecnológico, económico, cultural y humano del país; promotor y soporte de innovaciones, receptivo al cambio, y que permitiese, mediante el fomento, la promoción
y la vinculación real, la relación con entornos institucionales caracterizados por la argumentación
racional y rigurosa, la responsabilidad, la tolerancia, la creatividad, la libertad, la intensa colaboración interinstitucional, la búsqueda permanente de nuevas formas de mejorar el complejo
proceso de enseñanza-aprendizaje, y desde luego, enfocado al desarrollo y la formación en
competencias profesionales.
La propia realidad imponía el reto de intensificar y diversificar la oferta educativa en los estados, con la inclusión de modalidades de educación a distancia, utilización de las nuevas tecnologías, el diseño de programas orientados a atender el déficit de profesionales en las diversas
áreas del conocimiento, satisfacer necesidades estatales, regionales y nacionales, y, desde luego, incorporar, lo antes posible, las tendencias mundiales vigentes, tanto en las concepciones de
la formación, cuanto en las prácticas profesionales predominantes y emergentes de los distintos
campos del conocimientos que aparecen día con día.
El reto clave, entonces, era diseñar programas educativos más flexibles e innovadores, subsumiendo en los mismos el carácter integral del ser, del saber y del saber hacer, para lograr
que reflejasen los cambios que ocurren en las ciencias, las humanidades y la tecnología, y,
consecuentemente, en las profesiones, y así propiciar el aprendizaje continuo de los estudiantes, fomentar el desarrollo de competencias profesionales para la aplicación de conocimientos
y la solución de problemas; promover el manejo de lenguajes y del pensamiento lógico, resaltar
el papel trascendente de los maestros e impulsar una formación ética; conocer y fortalecer las
múltiples culturas que conforman la identidad de lo mexicano, a la vez que promover el cuidado
del medio ambiente y la equidad de género.
Entre 2000 y 2006, el número de planes de estudio de licenciatura creció de 21 a 24, sumándose las nuevas ingenierías Ambiental (2000), en Industrias Alimentarias (2000) y en Desarrollo Comunitario (2002); y en 2004, se llevó a cabo una reforma curricular total de los planes de
estudio, con la incorporación de enfoques centrados en el aprendizaje y el fortalecimiento de la
vinculación de las instituciones con su entorno.
En 2007 la oferta educativa de los Institutos Tecnológicos constaba de 24 planes de estudio:
Arquitectura, Ingeniería Ambiental, Ingeniería en Agronomía, Ingeniería Bioquímica, Ingeniería
Civil, Ingeniería en Desarrollo Comunitario, Ingeniería Eléctrica, Ingeniería Electrónica, Ingeniería
Electromecánica, Ingeniería Forestal, Ingeniería en Geociencias, Ingeniería Industrial, Ingeniería
en Industrias Alimentarias, Ingeniería en Materiales, Ingeniería Mecánica, Ingeniería en Mecatrónica, Ingeniería Naval, Ingeniería Química, Ingeniería en Pesquerías, Ingeniería en Sistemas
Computacionales, Licenciatura en Informática, Licenciatura en Biología, Licenciatura en Administración y Licenciatura en Contaduría.
60
Informe de Gestión 2007-2012
La aprobación y puesta en marcha del Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012 del Gobierno
Federal fundamentó el respectivo Programa Sectorial de Educación 2007-2012, entre cuyas metas se determinó la de incrementar del 6 al 40 por ciento los programas educativos orientados
al desarrollo de competencias profesionales en las instituciones de educación superior
tecnológica, ordenando la revisión y actualización curricular total para incorporar estos enfoques. En consecuencia, a partir de 2008, el SNIT arrancó el rediseño de la totalidad de sus planes de estudio. Inclusive, entre 2008 y 2011 se efectuó el diseño curricular de 12 nuevos planes
de estudio de licenciatura, con lo que se amplió la oferta educativa a 36 planes de estudio.
Para 2012, se concluyó el diseño curricular por competencias profesionales de cuatro planes
de estudio más: dos de licenciatura y dos de técnico superior universitario: Ingeniería en Animación Digital y Efectos Visuales, Licenciatura en Turismo, Técnico Superior en Buceo Industrial y
Técnico Superior en Minería.
Actualmente, la oferta educativa de licenciatura en los Institutos Tecnológicos la conforman
38 planes de estudio: Arquitectura, Ingeniería en Acuicultura, Ingeniería en Administración, Ingeniería en Animación Digital y Efectos Visuales, Ingeniería en Agronomía, Ingeniería Ambiental,
Ingeniería Biomédica, Ingeniería Bioquímica, Ingeniería Civil, Ingeniería en Desarrollo Comunitario, Ingeniería Eléctrica, Ingeniería Electromecánica, Ingeniería Electrónica, Ingeniería en Energías
Renovables, Ingeniería Forestal, Ingeniería en Geociencias, Ingeniería en Gestión Empresarial,
Ingeniería en Hidrología, Ingeniería Industrial, Ingeniería en Industrias Alimentarias, Ingeniería
Informática, Ingeniería en Innovación Agrícola Sustentable, Ingeniería en Logística, Ingeniería en
Materiales, Ingeniería Mecánica, Ingeniería en Mecatrónica, Ingeniería en Nanotecnología, Ingeniería Naval, Ingeniería en Pesquerías, Ingeniería Petrolera, Ingeniería Química, Ingeniería en
Sistemas Computacionales, Ingeniería en Tecnologías de la Información y Comunicaciones, Licenciatura en Biología, Licenciatura en Administración, Gastronomía, Licenciatura en Turismo y
Contador Público.
b) Posgrado
En lo referente al posgrado, en 2006 se ofrecían 53 planes de estudio: 16 doctorados, 25 maestrías en ciencias y 12 maestrías con orientación profesional; de este total, 41 programas se
orientaban a la investigación. Pero tomando en cuenta que un mismo programa se imparte en
diferentes planteles, el número total de programas de posgrado era de 106.
Para el ciclo escolar 2012-2013, la oferta educativa de posgrado llegó a 96 planes de estudio:
21 de doctorado en ciencias, 33 de maestría con orientación a la investigación, 28 de maestría
con orientación profesional y 14 especializaciones, los cuales responden a las necesidades de
desarrollo tecnológico e investigación más apremiantes en el país. Pero, como ya se mencionó,
dado que un mismo plan de estudios se imparte en distintas instituciones, el número de pro-
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
61
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
gramas educativos de posgrado es de 185, lo que representa un incremento del 74 por ciento.
Sin embargo, no obstante la diversificación de los programas de posgrado, no se incrementó la
matrícula, derivado principalmente de la insuficiencia de plazas para la incorporación de nuevos
profesores.
A este respecto, será necesario diseñar y operar una estrategia intensiva de promoción de
los programas de posgrado para aumentar la matrícula y la incursión en los campos emergentes
de la ciencia y la tecnología, especialmente entre los jóvenes que cursan el último año de sus
carreras. Esto redundaría también en un incremento de la comunidad de científicos y tecnólogos
en las áreas de la ingeniería, capaces de generar conocimiento e innovación tecnológica, máxime que nuestro país requiere mejorar sus estándares de productividad y competitividad en el
concierto de las naciones.
C. Fortalecimiento de los programas de ingeniería
El proyecto social del Gobierno Federal de ofrecer servicios de educación superior tecnológica
de carácter público en el país se incubó en el Instituto Politécnico Nacional, y se concretó a partir
de 1948, cuando se fundaron los primeros dos Institutos Tecnológicos, uno en Chihuahua y otro
en Durango. La dinámica social y demográfica, la lenta pero inexorable transformación de las formas de producción, el cambio de la población de mayoritariamente rural a predominantemente
urbana, la integración de la mujer a la economía y a otras muchas actividades que hasta años
recientes sólo desempeñaba el hombre, la industrialización, la obligatoriedad de la educación
básica y tantas otras mudanzas e innovaciones, fenómenos emergentes y paradigmas sin fin,
conformaron un catalizador del proyecto inicial y lo impulsaron hacia etapas sucesivas de consolidación y perfeccionamiento sistémico hasta llegar a ser lo que es hoy, en apenas 64 años, el
sistema de educación superior tecnológica pública más grande y firme de Latinoamérica.
Esta consolidación física, institucional y sistémica ha ido aparejada a una transformación
académica de igual envergadura, en que la oferta de programas educativos se ha orientado
preferentemente a las áreas de ingeniería y tecnología, en respuesta a las tendencias científicotecnológicas, las demandas sociales de la población y los requerimientos de profesionales y
tecnologías de punta de los sectores social y productor de bienes y servicios, así como al compromiso de impulsar el desarrollo económico, social y cultural regional, estatal y nacional.
Cabe mencionar que por más de 20 años, y hasta 2006, más del 21 por ciento de la matrícula
cursaba carreras del área de ciencias económico-administrativas, no obstante lo cual era el porcentaje más bajo entre los sistemas de educación superior.
62
Informe de Gestión 2007-2012
% por Área
90.00%
85.27%
79.85%
79,28%
87.25%
88.90%
82.55%
60.00%
30.00%
20.72%
20.15%
17.45%
14.73%
11.10%
12.75%
0.00%
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
2012-2013
Ciclo Escolar
Ingeniería y Tecnología
Económico Administrativas
Fig. 14. Proporción de matrícula inscrita en programas de Ingeniería
y Tecnología en el SNIT
Al inicio del sexenio, con base en los objetivos programados y la instrucción de la SEP, se
reforzó la prioridad de impulsar la vocación tecnológica del Sistema y disminuir el porcentaje
de la inscripción en las carreras económico-administrativas. Al 2012, se logró reducir esta inscripción en 9.62 puntos porcentuales, para ubicar en 11.1 por ciento la matrícula total en esta
área durante el ciclo escolar 2012-2013. Desde luego, fue necesario contar con el esfuerzo y la
corresponsabilidad de los profesores de los Tecnológicos para respaldar esta acción y participar
en los procesos respectivos de formación y habilitación docente.
En el futuro, el Sistema deberá resistir la presión social de ampliar la cobertura y diversificar
su oferta en programas del área económico-administrativa, y enfocarse en el diseño de nuevos
planes congruentes con los requerimientos que planteen el entorno inmediato, el país y el mundo
en materia de desarrollo científico y tecnológico.
El cumplimiento que se ha dado a las políticas y estrategias diseñadas para este fin y con ello
ampliar las oportunidades de educación superior para todos los jóvenes, y particularmente para
los que viven en situación de desventaja, le ha granjeado al SNIT un posicionamiento significativo
entre las instituciones de educación superior, con un dato estadístico notable que lo sitúa, en
la actualidad, en lugar privilegiado, pues cuatro de cada diez estudiantes que cursan ingeniería
en el país están matriculados en un Instituto Tecnológico, lo que coloca al Sistema como el más
grande complejo educativo formador de ingenieros en México.
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
63
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
D. Matrícula en el SNIT
a) Índice de absorción
El índice de absorción representa la capacidad de atender la demanda de educación superior
por parte de las instituciones pertenecientes al SNIT a un mayor número de jóvenes que solicitan
ingreso. En el ciclo escolar 2006-2007, este indicador se ubicó en un 68.16 por ciento, correspondiente a una matrícula de nuevo ingreso de 83,614 estudiantes. Alcanzó su nivel más alto en
el ciclo escolar 2010-2011 tras ubicarse en el 81.02 por ciento; sin embargo, en los dos últimos
ciclos esta tendencia se modificó, debido principalmente a la falta de capacidad instalada en
materia de infraestructura educativa, pero sobre todo a la nula autorización de nuevos profesores y personal de apoyo, lo que se traduce en incapacidad para atender a un mayor número de
jóvenes.
En el ciclo 2012-2013, ingresaron 121,260 estudiantes de los 161,837 que solicitaron (índice
de absorción del 74.93 por ciento); por lo tanto, los más de 40,500 no aceptados, representan la
cifra más alta en la historia del SNIT.
200,000
81,02%
74.93 %
76.06%
68.37
161,837
151,343
150,000
122,681
124,816
126,490
85,331
83,614
135,066
94,121
65%
136,582
103,756
110,661
115,111
121,260
45%
50,000
25%
2006-2007
2007-2008 2008-2009 2009-2010 2010-2011 2011-2012
2012-2013
Ciclo Escolar
Aspirantes
Aceptados
Fig. 15. Índice de atención a la demanda
64
85%
Informe de Gestión 2007-2012
%Absorción
% de Absorción
Estudiantes
68.16%
100,000
76.82%
74.41%
b) Licenciatura
En el PIID 2007-2012 se estableció el compromiso de incrementar la matrícula de licenciatura
en casi 116,000 estudiantes para lograr posicionarla en 450,000 al 2012. Como resultado de
las estrategias implementadas y el gran compromiso desplegado por todas y cada una de las
instituciones del SNIT, se logró que la matrícula de licenciatura en el ciclo escolar 2012-2013 alcanzara la cifra de 465,483 estudiantes, esto es, 15,000 espacios adicionales a los originalmente
proyectados, lo que representa un incremento de 39.3 por ciento en la presente administración.
465,483
500,000
436,106
Estudiantes
450,000
383,889
400,000
410,360
360,549
334,103
350,000
345,724
300,000
2006-2007
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
2012-2013
Ciclo Escolar
Fig. 16. Matrícula de licenciatura del SNIT
c) Posgrado
En lo referente al posgrado, los Institutos Tecnológicos establecieron el compromiso de incrementar la matrícula a 5,000 estudiantes en 2012. Empero, con el fin de mantener e incrementar
el número de programas educativos de este nivel inscritos en el Padrón Nacional de Posgrados
de Calidad, y debido a la no autorización de nuevas plazas de profesor-investigador, se optó por
limitar dicho crecimiento en los programas reconocidos en el PNPC, lo anterior para eliminar el
riesgo de perder el registro derivado de infringir el indicador de alumnos/profesor investigador.
Consecuentemente, en el ciclo escolar 2007-2008 la matrícula en posgrado se ubicó en 3,612
estudiantes, y para el ciclo actual (2012-2013) en 4,217, lo que representa un incremento del 16.7
por ciento en este sexenio.
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
65
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Estudiantes
5,000
4,000
4,217
3,612
3,379
3,525
3,401
2009-2010
2010-2011
3,760
3,000
2,000
1,000
2007-2008
2008-2009
2011-2012
2012-2013
Ciclo Escolar
Fig. 17. Matrícula de posgrado del SNIT
d) En educación no presencial
Esta modalidad educativa es de suma importancia, dado que permite atender a jóvenes que radican en comunidades que no cuentan con instituciones de educación superior, ya sea porque se
trata de caseríos dispersos o porque la orografía donde se localizan dificulta el servicio en sitio.
Fue así que el SNIT abrió la oportunidad de ofrecer un servicio educativo de calidad con el empleo de las mejores estrategias tecnológicas y pedagógicas para apoyar a jóvenes de regiones
marginadas de nuestro país.
A partir de la aceptación y el crecimiento que experimentó esta modalidad en el sexenio
pasado, y con el propósito de aprovechar la experiencia y capacidad instalada en los Institutos
Tecnológicos para impartir exitosamente educación virtual y a distancia, en el PIID 2007-2012 se
estableció el compromiso de incrementar a 15,000 estudiantes la matrícula en el 2012.
En el ciclo escolar 2006-2007 había inscritos 3,166 estudiantes en programas educativos
de licenciatura en la modalidad abierta y a distancia, actualmente (ciclo escolar 2012-2013) se
atiende a 7,977 estudiantes; 5,980 en programas que operan 33 Tecnológicos federales, en tanto
que 1,997 reciben atención en 15 descentralizados. Aun cuando el crecimiento de 152 por ciento
está por debajo de lo inicialmente comprometido, se explica por la creación de la Universidad
Abierta y a Distancia de México (UnADM), proyecto creado en el presente sexenio y fuertemente
apoyado por los Institutos Tecnológicos.
66
Informe de Gestión 2007-2012
10,000
7,977
7,120
Estudiantes
8,000
6,137
6,000
4,000
4,507
3,166
4,831
3,685
2,000
2006-2007
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
2012-2013
Ciclo Escolar
Fig. 18. Matrícula en modalidad no presencial
Importante destacar la iniciativa del Instituto Tecnológico de Pachuca, para atender a través
de ésta modalidad no presencial al Centro de Readaptación Social ubicado en la capital del
estado, en el que se tienen matriculados 22 estudiantes de la Licenciatura en Administración de
Empresas.
E. Acompañamiento académico / permanencia y conclusión
de estudios
a) Programa Nacional de Tutorías
Para asegurar la permanencia y conclusión de estudios de los estudiantes de los Institutos Tecnológicos, se instituyó el Programa Nacional de Tutorías. A este respecto, se formuló el Lineamiento para la Operación del Programa de Tutorías y se actualizaron el Manual del Tutor del
SNIT y el Cuaderno de Trabajo de Tutoría del Estudiante del SNIT, lo cual permitió atender a una
población de 121,771 estudiantes, con el apoyo de 6,349 tutores en 135 Institutos Tecnológicos.
Este apoyo incide, además, y de manera directa, en el mejoramiento del índice de egreso de los
programas de licenciatura.
Sin embargo, se requiere fortalecer la operación del Programa Nacional de Tutorías y generar
el compromiso de todos los Institutos Tecnológicos para operar el correspondiente Programa
Institucional de Tutorías, así como ofrecer el Diplomado para la Formación de Tutores Basado en
Competencias.
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
67
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
b) Programas nacionales de becas
Los sistemas de becas no sólo garantizan el derecho a la educación en condiciones de igualdad,
sino que han contribuido de manera significativa a que aumenten las oportunidades de acceso
y permanencia en la educación superior tecnológica de miles de jóvenes mexicanos, especialmente de los sectores más vulnerables, impulsándolos a que concluyan sus estudios. Y es muy
significativo señalar que un número creciente de estudiantes indígenas y de bajos recursos matriculados en los Institutos Tecnológicos, se ha visto beneficiado por los apoyos económicos que
otorgan los diferentes programas de becas,
Los sistemas de becas no sólo garantizan el derecho a la educación en condiciones de igualdad, sino que han contribuido de manera significativa a que aumenten las oportunidades de
acceso y permanencia en la educación superior tecnológica de miles de jóvenes mexicanos, especialmente de los sectores más vulnerables, impulsándolos a que concluyan sus estudios. Y es
muy significativo señalar que un número creciente de estudiantes indígenas y de bajos recursos
matriculados en los Institutos Tecnológicos, se ha visto beneficiado por los apoyos económicos
que otorgan los diferentes programas de becas,
1) Programa Nacional de Becas para la Educación Superior (PRONABES)
En 2001, el Gobierno Federal creó el Programa Nacional de Becas para la Educación Superior
(PRONABES), el cual, además de valorarse como uno de los más grandes aciertos de la política
educativa del Gobierno Federal, ha resultado clave para incorporar y retener a muchos jóvenes
que, de no contar con el apoyo de una beca, estarían ante la apremiante necesidad de abandonar sus estudios para, en el mejor de los casos, incorporarse al mercado laboral.
El PRONABES está normado por Reglas de Operación, mismas que se publican en el Diario
Oficial de la Federación, y los recursos de que dispone los aportan el Gobierno Federal y los
gobiernos de los estados. Está dirigido a estudiantes de licenciatura y su propósito esencial es
contribuir a que los jóvenes en situación económica adversa, pero con deseos de superación,
puedan continuar y concluir su proyecto educativo de nivel superior en instituciones públicas.
El reto para la educación superior será lograr que ningún joven con deseos de estudiar una
carrera profesional se prive de hacerlo por la falta de recursos. Desde luego, esto supone incrementar el presupuesto federal y estatal para aumentar las oportunidades de educación, así como
para ampliar la cobertura y alcance de los programas de becas.
En este sexenio, el número de estudiantes beneficiarios de los Institutos Tecnológicos avanzó
de 62,612 becarios, en el ciclo escolar 2006-2007, a 93,538 en el ciclo 2011-2012, lo cual representa un incremento cercano al 50 por ciento, para ubicar su universo de atención en 21.54 por
ciento de la matrícula total en licenciatura.
68
Informe de Gestión 2007-2012
100,000
Estudiantes
80,000
93,538
60,000
79,171
77,435
75,891
83,169
83,880
65,641
62,612
40,000
20,000
13,279
11,794
0
0
2006-2007
2007-2008
0
2008-2009
2009-2010
0
2010-2011
0
2011-2012
Ciclo Escolar
Becas SEP
Becas PRONABES
Total de becas
Fig. 19. Becarios del PRONABES
La inversión anual autorizada para el PRONABES en los Institutos Tecnológicos se incrementó
de 615.2 millones de pesos, en el ciclo escolar 2006-2007, a 982.9 millones de pesos en el ciclo
2011-2012. Es decir, un 60 por ciento más que al inicio del sexenio.
El universo de cobertura en cada entidad federativa lo determina el monto que aportan el Gobierno Federal (50 por ciento) y la autoridad estatal (50 por ciento), de modo que todavía hay jóvenes que, aun cuando cubren los requisitos de elegibilidad, no son beneficiarios del PRONABES,
debido a la limitación presupuestal asociada al monto de la aportación estatal. El reto básico es
asegurar que el 100 por ciento de los jóvenes que cumplan los requisitos sean beneficiarios de
una beca, y garantizar así la igualdad de oportunidades en todo el país.
2) Programa de Fortalecimiento de Becas (Becas Especiales)
El Programa de Fortalecimiento de Becas de la Subsecretaría de Educación Superior promueve
el reconocimiento al desempeño y logro académico; impulsa a los estudiantes para que un mayor
número de ellos cumpla el servicio social; fortalece la vinculación entre las Instituciones de Educación Superior (IES) y su entorno, y alienta la titulación de los egresados. Es decir, el programa
se abre en cuatro modalidades expresas: beca de excelencia, beca de servicio social profesional,
beca de vinculación y beca de titulación. Su operación inició en el ciclo escolar 2009-2010, y
durante los cuatro ciclos transcurridos se ha beneficiado a 60,479 estudiantes de los Institutos Tecnológicos. Y, particularmente en el ciclo 2012-2013, el número de becarios ascendió a
14,048 estudiantes.
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
69
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
De las cuatro modalidades, destaca la de vinculación, ya que ha sido la que mayor número
de becarios ha registrado en cada ciclo, pues se enlaza perfectamente con la residencia profesional de los planes de estudios en los Institutos Tecnológicos. Al respecto, el promedio anual
de estudiantes incorporados al beneficio de beca de vinculación fue mayor a 7,350; atraídos, sin
duda, porque el estudiante, al realizar su residencia profesional, puede plantear el análisis y la
solución de un problema específico de la realidad social, del sector productor de bienes y servicios o de otra naturaleza, mediante la aplicación de sus conocimientos. El espectro es completo:
se trata de un proyecto teórico-práctico, analítico, reflexivo, crítico y profesional, en el que el
estudiante integra significativamente los aprendizajes logrados y la experiencia adquirida en un
ámbito laboral y profesional específicos.
La siguiente modalidad con mayor concurrencia es la beca de titulación, la cual en promedio
otorgó anualmente alrededor de 4,800 becas; y finalmente, muy debajo de esos números, están
la beca de servicio social profesional, con 2,700, y la beca de excelencia, con 230 becarios en
promedio. El presupuesto invertido en este programa para apoyar a los estudiantes de los Institutos Tecnológicos superó los 576 millones de pesos en los cuatro años de operación.
Desde luego, la puerta para ingresar a estos apoyos está abierta a todos los estudiantes de
los Tecnológicos inscritos en alguno de los programas educativos del área de ingeniería y tecnología; sólo hay que cubrir los requisitos.
3) Programa de Becas Universitarias
En 2012, la SEP anunció un nuevo programa: el Programa de Becas Universitarias creado con
el fin de impulsar el acceso y la permanencia de jóvenes estudiantes con desventajas socioeconómicas en programas educativos de las IES, y atender así a un importante segmento cuyo
ingreso al PRONABES estaba limitado por los criterios de acceso establecidos en las Reglas de
Operación de éste.
El número de estudiantes de los Institutos Tecnológicos que recibió el beneficio del Programa
de Becas Universitarias llegó a 72,330, con lo que se incrementó de manera extraordinaria los
becarios, pues sumados los tres programas (PRONABES, Especiales y Universitarias), se apoyó
a 179,916 estudiantes, lo cual representa el 38.65 por ciento de la matrícula de licenciatura.
70
Informe de Gestión 2007-2012
72,330
93,538
PRONABES
Becas Especiales
Becas universitarias
15,286
Fig. 20. Estudiantes becados
4) Becas de apoyo a estudiantes de posgrado
Con la finalidad de coadyuvar a la formación de científicos y tecnólogos de alto nivel, fomentar
la investigación y el desarrollo de proyectos, e incrementar la capacidad científica y tecnológica
de nuestro país, se gestionan becas para realizar estudios de posgrado en otras IES nacionales
o del extranjero.
En el lapso de 2007 a 2012, se otorgaron becas para realizar estudios de posgrado a más de
5,800 estudiantes de los Institutos Tecnológicos, mientras que 3,950 estudiantes de licenciatura
recibieron beca para incorporarse a proyectos de investigación.
Con este apoyo, los Institutos Tecnológicos han mejorado el indicador de profesores de tiempo completo (PTC) con posgrado, si bien será necesario gestionar más recursos y ampliar significativamente el capital de beneficiarios para lograr que en pocos años el SNIT cuente con el
75 por ciento de PTC con posgrado y, en consecuencia, ellos mismos estén habilitados para
impartir educación de grado.
F. Índice de egreso y titulación
El índice de egreso se deriva de la relación comparativa entre los estudiantes que egresan en
un ciclo escolar inmediato anterior (N), y el número de estudiantes que ingresaron cinco (5) años
atrás del ciclo escolar (N-5).
En el PROSEDU 2007-2012, la SEP estableció el compromiso de incrementar al 70 por ciento
el índice de egreso de la educación superior. En concordancia con ello, en el PIID 2007-2012, los
Institutos Tecnológicos determinaron aumentar este índice a 67.5 por ciento para 2012.
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
71
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
En los Tecnológicos, este indicador pasó del 62.38 por ciento, en el ciclo escolar 20062007, al 66.73 por ciento en el ciclo 2011-2012. Empero, mantener esta tendencia reclama de
la atención y consolidación del Programa Nacional de Tutorías y de acciones ininterrumpidas
en cada plantel para incidir favorablemente en esta materia y reducir los índices de deserción y
reprobación.
62.38%
Estudiantes
100,000
80,000
79,904
62.69%
59.54%
80,536
81,679
80,245
60,000
65.13%
83,614
70%
85,331
50%
53,204
50,307
49,845
66.73%
64.05%
53,554
56,940
47,948
40,000
Indice de Egreso
120,000
30%
2006-2007
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
Ciclo Escolar
Ingreso Ciclo N-5
Egreso Ciclo N
Índice de Egreso
Fig. 21. Índice de egreso
Por cuanto al índice de titulación, éste se determina por la relación comparada de los estudiantes que egresan en un ciclo escolar, y los egresados que concluyen su trámite de titulación.
En los Institutos Tecnológicos, este indicador transitó de 62.4 por ciento, en el ciclo escolar
2006-2007, a 72.8 por ciento en el ciclo escolar 2011-2012, para un incremento real de 10.4
puntos porcentuales.
72
Informe de Gestión 2007-2012
75,000
Estudiantes
60,000
62.40%
67.61%
70.05%
71.24%
72.80%
56,940
50,845
32,416
31,726
53,204
50,307
47,948
45,000
30,000
74.76%
60%
53,554
38,153
35,242
80%
41,451
40%
39,774
Índice de Titulación
90,000
20%
15,000
0
0%
2006-2007
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
Ciclo Escolar
Egresados
Titulados
Indice de Titulación
Fig. 22. Índice de Titulación
Las dos estrategias que sustentan y explican este incremento son, por un lado, la titulación
integrada a los planes de estudio recientemente rediseñados, y, por otro, la importante reducción
de los tiempos (60 días hábiles) para realizar el trámite de expedición del título y su correspondiente registro de la Cédula Profesional.
Capítulo 2. Ampliar las oportunidades educativas
73
Capítulo
3
Impulsar el desarrollo
y utilización de las TIC
(Tecnologías de la información y la comunicación)
CAPÍTULO 3
IMPULSAR EL DESARROLLO
Y UTILIZACIÓN
DE LAS TECNOLOGÍAS
DE LA INFORMACIÓN
Y LA COMUNICACIÓN (TIC)
A. Red de Telecomunicaciones
a) Internet en el Centro de Información
En el PROSEDU 2007-2012 se predeterminó la meta de incrementar de 85 a 100 por ciento el
número de Instituciones de Educación Superior con conectividad a la red Internet en las bibliotecas. De manera equiparable, en el PIID 2007-2012 los Institutos Tecnológicos contrajeron el
compromiso de pasar del 82 por ciento, en 2006, al 100 por ciento en 2012. Actualmente, y con
base en el apoyo otorgado por la SEP, el 96 por ciento de las instituciones del SNIT dispone de
conectividad en el Centro de Información, faltando sólo los planteles de reciente creación.
b) Bases de datos digitales
El acceso a la información científica especializada es un factor que coadyuva a la consolidación
de la formación profesional, al fortalecimiento y calidad de los programas de posgrado, a la generación de nuevo conocimiento y al desarrollo de la investigación.
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
77
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
En diciembre de 2009, la Secretaría de Educación Pública, en acuerdo con el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología, la ANUIES, la Universidad Autónoma Metropolitana, la UNAM, el IPN,
el CINVESTAV, la Universidad de Guadalajara y la Corporación Universitaria para el Desarrollo
de Internet (CUDI), conformaron un consorcio para otorgar el acceso a la información científica
–bases de datos y revistas científicas reconocidas en el circuito científico mundial– a las Instituciones de Educación Superior y Centros de Investigación del país. Este compromiso se refrendó
en septiembre de 2010 con la firma del Convenio de Colaboración para constituir formalmente el
Consorcio Nacional de Recursos de Información Científica y Tecnológica (CONRICyT).
A partir del 2011, el SNIT se integró beneficiando con este servicio a 224 instituciones a lo
largo de todo el país, con el acceso a la información científica y tecnológica de Bases de Datos
como: Gale Cengage Learning y EBSCO, las cuales son integradoras; además, de los recursos
digitales especializados de Thomson-Reuters, Science AAAs, American Mathematical Society (AMS) y de la American Chemical Society (ACS).
Para consolidar el acceso a la información, que requieren los investigadores en el Sistema,
en el año 2012 se integraron más bases de datos especializadas, tales como BioOne, Elsevier
y la IEEE.
Tabla 12. Institutos y Centros
con acceso a bases de datos del CONRICyT
2011
2012
Gale Cengage Learning
224
224
EBSCO
224
224
Thomson-Reuters
41
41
Science AAAs
26
26
AMS
26
26
ACS
19
19
Bases integradoras
Bases especializadas
BioOne
IEEE
Elsevier
4
21
5
c) Red Acádemica Internet 2
Con relación a la participación de los Tecnológicos en la Red Nacional de Educación e Investigación (RNEI), impulsada por la Corporación Universitaria para el Desarrollo de Internet (CUDI),
mediante el uso de la red de Internet 2, a la fecha se cuenta con una participación del 67 por
ciento de los Tecnológicos federales y seis por ciento de los descentralizados.
78
Informe de Gestión 2007-2012
Internet 2 es una red académica y de investigación que integra a los sectores de educación,
salud y gobierno, y que despliega proyectos académicos interinstitucionales e interdisciplinarios
con diferentes entidades del país y del extranjero. Para ello, Internet 2 se apoya en el uso de
anchos de banda simétricos y dedicados que aprovechan diferentes herramientas tecnológicas,
tales como: videoconferencias, transferencias de altos volúmenes de datos, acceso y uso de
laboratorios remotos y de bibliotecas digitales, entre otros servicios.
A la fecha, los Institutos Tecnológicos representan el 38 por ciento de las instituciones afiliadas a la CUDI, participando activamente en comunidades académicas tales como: bibliotecas
digitales, ciencias de la tierra, ecología, educación, energías renovables, grids de supercómputo
y laboratorios remotos, entre otras.
Cabe destacar que, anteriormente, los enlaces de Internet 2 constituían una red privada entre
las instituciones miembros de la CUDI; sin embargo, a partir de 2012, la contratación de estos
servicios incluye una configuración dinámica que permite el acceso directo y automático a Internet convencional o Internet 2, según el direccionamiento que utilice el usuario del servicio.
A este respecto, se pretende que en el corto plazo, los Tecnológicos y Centros del SNIT incorporados a Internet 2 cuenten con enlaces MPLS (Multiprotocol Label Switching) que soporten
comunicaciones unificadas (voz y datos) y que, en conjunto, constituyan la Red Primaria de Telecomunicaciones del SNIT, con al menos un enlace E1 por institución.
d) Red Nacional de Impulso a la Banda Ancha (Red NIBA)
La Coordinación de la Sociedad de la Información y el Conocimiento –dependiente de la Secretaría de Comunicaciones y Transportes (SCT) y la Subsecretaría de Educación Superior– lleva a
cabo el proyecto denominado Conectividad de Alta Capacidad de Transferencia de Datos
para Grandes Centros de Educación, Investigación, Salud y Gobierno, mediante el cual
resultaron beneficiadas 59 instituciones del SNIT, mismas que recibirán enlaces de acceso a la
Red NIBA hasta por 100 Mbps, de conformidad con la contratación de servicios administrados
por un periodo de cinco años.
B. Sistema Integral de Información (SII - SNIT)
Ahora bien, con la finalidad de garantizar el acceso seguro, confiable y sin interrupciones a la
información institucional mediante los servicios de telecomunicaciones disponibles, en la Dirección General de Educación Superior Tecnológica se trabajó -considerando el manejo de la
información como un activo institucional- en el diseño e implantación del Sistema Integral de
Información del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos (SII-SNIT), con apego a los criterios
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
79
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
de accesibilidad, seguridad e integridad de la información. Para ello se cuenta con una plataforma de operación basada en Servidores SUN, sustentada en el sistema operativo Solaris, Oracle
como motor de base de datos y aplicaciones desarrolladas con PHP y Java.
El SII-SNIT es un sistema de información para la administración de procesos clave del SNIT,
que facilita la toma de decisiones en todos los niveles de la organización y garantiza la entrega
de resultados en los Institutos Tecnológicos y Centros. El ingreso al SII-SNIT es en línea, utilizando una cuenta institucional de correo electrónico, en tanto que el acceso a la información se
asigna de acuerdo con roles definidos que permiten (o impiden) el uso de los datos almacenados
en el mismo, en función de las autorizaciones realizadas por los dueños de los procesos que se
automatizan.
En la actualidad se operan los servidores de soporte para las siguientes aplicaciones:
• Portal de Internet de la DGEST,
• Intranet de la DGEST,
• Correo institucional (@dgest.gob.mx),
• Sistema Integral de Información del SNIT, y
• Sistema de administración del aprendizaje y de educación a distancia.
Este acervo está hospedado en el Fondo de Información y Documentación para la Industria
(INFOTEC) y se administra de forma remota.
El Sistema Integral de Información (SII-SNIT) incorpora la captura de los principales indicadores básicos del SNIT. Paralelamente, se desarrolló e implantó un sistema de administración de
usuarios con un esquema de autenticación única que proporciona mayor seguridad y facilidad
de acceso a las diferentes aplicaciones informáticas con que cuenta el SNIT. Este sistema tiene
la ventaja de utilizar una identidad única para cada usuario que, con esquemas de identidades
federadas, posibilita el acceso y uso de sistemas externos al SNIT.
El SII-SNIT administra 7,267 cuentas institucionales asignadas a los cuerpos directivos de
los Tecnológicos y de la DGEST, permitiendo el acceso a las cuentas de correo electrónico, a la
Intranet de la DGEST y al propio SII-SNIT:
80
Informe de Gestión 2007-2012
URL:
http://www.dgest.mx/sii
Usuarios:
Personal directivo y administrativo de la DGEST y de los Institutos
Tecnológicos y Centros del SNIT. Se habilitan permisos para que los usuarios
de la DGEST puedan consultar la información de todas las instituciones que
coordina, mientras que los usuarios de una institución diferente a la DGEST
sólo pueden ver la información de la institución a la cual están adscritos.
Administración:
Dirección de Telecomunicaciones
a) Módulos de operación incorporados al SII-SNIT
A la fecha, el SII-SNIT ha integrado los siguientes módulos de operación:
• Oficialía de partes. En este módulo se registra la documentación que se recibe en la
DGEST, de conformidad con las disposiciones legales y administrativas establecidas.
• Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT). En este módulo se registra el PIFIT en todos sus aspectos y contenidos, en la inteligencia de que se
trata de un programa que impulsa la planeación estratégica participativa al integrar grupos
de trabajo con líderes académicos, directivos y funcionarios docentes y administrativos
de las instituciones del SNIT. El PIFIT se orienta a mejorar y consolidar la infraestructura
educativa, por lo que apoya Proyectos para la Ampliación de la Oferta Educativa (PAOE);
fortalecer la capacidad y competitividad académica, para lo cual impulsa Proyectos de
Apoyo para la Calidad (PAC). En el SII-SNIT se han integrado las etapas que permiten administrar la recepción y evaluación de proyectos PAOE y PAC, así como la asignación de
recursos y la preparación de la adquisición de los bienes concursados y obtenidos.
• Control de soporte técnico para equipo de cómputo, impresión y telefonía en la DGEST.
Con este módulo se controla la asignación y el reporte de las solicitudes de soporte técnico de los equipos suministrados dentro del Programa de Modernización de la Infraestructura Informática y de Comunicaciones (MIIC), administrado por la Dirección General de
Tecnología de la Información (DGTEC), mediante los siguientes proyectos:
- Telefonía IP,
- Servicios Administrados de Cómputo, y
- Servicios Administrados de Impresión y Digitalización.
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
81
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
• Administración de eventos culturales. Mediante este módulo se ha automatizado la logística para el registro de participantes y de los siguientes eventos:
- Festival de Arte y Cultura,
- Encuentro de Bandas de Guerra, y
- Certamen de Cultura y Belleza.
• Administración del Programa de Trabajo Anual (PTA). Este módulo es una herramienta
para consolidar la planeación operativa y estratégica de las instituciones federales por la
definición y cuantificación de las metas y acciones institucionales que se realizarán durante un ejercicio fiscal.
• Administración del Programa Operativo Anual (POA). Este módulo se utiliza para la programación presupuestal cuantificada de cada una de las acciones planeadas para alcanzar
las metas establecidas en el PTA, y permite filtrar las demandas de bienes y servicios de
telecomunicaciones para su validación correspondiente.
• Infraestructura Física. Es un módulo que permite el registro de la infraestructura física
(equipamiento) con que cuenta cada institución del SNIT, además de los datos generales
y de adquisición de equipo, Se captura la disponibilidad de horario, el estado que guarda,
si dispone de manual de operación, si existe personal capacitado para operarlo, si es
insuficiente para atender la demanda, si está actualizado, entre otros importantes datos.
• Seguimiento de egresados. Es un módulo que facilita la obtención de información acerca
de los egresados del SNIT.
• Indicadores básicos del SNIT. El Sistema Integral de Información incorpora también la
captura de los indicadores básicos del SNIT, divididos en dos secciones. La primera
incluye la contribución a la matrícula nacional, el número de egresados y titulados, la proporción de matrícula de ingeniería, la atención a la demanda, el porcentaje de alumnos
becados, la eficiencia terminal, las carreras de licenciatura acreditadas, los programas
de posgrado con reconocimiento, el índice de certificación ISO, la calificación promedio
de la evaluación docente, la conformidad con el aprendizaje, la cobertura de equipo, los
profesores con posgrado, el personal no docente, las instalaciones. La segunda sección
incluye indicadores tales como el servicio social y las residencias profesionales, los proyectos de investigación, el seguimiento de egresados, los eventos académicos y las actividades extraescolares, los convenios de vinculación, el número de alumnos por edad y
género, el personal docente y no-docente, los centros de información, información sobre
telecomunicaciones, y los cursos de educación no formal.
82
Informe de Gestión 2007-2012
b) Portal de INTERNET de la DGEST
En el Portal de Internet de la DGEST se han instalado y configurado tecnologías Web 2.0 con los
estándares definidos por la World Wide Web Consortium (W3C), incluyendo elementos acordes
con las nuevas tendencias tecnológicas, como: la sindicación de avisos y noticias con RSS y
Atom, el soporte de redes sociales (Twitter, Facebook, YouTube), y geo-referencias en el directorio institucional.
Fig. 23. Portal electrónico de la DGEST
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
83
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Con esto, en el SNIT se cumple el compromiso de otorgar a los estudiantes, profesores y
directivos, tecnologías y apoyos que faciliten y garanticen el acceso a la información pertinente
y oportuna. Este Portal también ha sido habilitado con una versión móvil, adaptada al uso de la
red desde una gran variedad de dispositivos móviles:
URL:
http://www.dgest.gob.mx/
Usuarios:
Público en general, estudiantes, profesores, personal directivo y de
apoyo administrativo.
Administración:
Dirección de Telecomunicaciones.
c) Correo institucional
En esta plataforma se administran las cuentas de correo institucionales asignadas a todo el
personal que trabaja en la DGEST, así como al registrado en el directorio del SNIT (http://intranet.
dgest.gob.mx/telecom/directorio/):
URL:
http://mail.dgest.gob.mx
Usuarios:
Personal directivo y administrativo de la DGEST y los institutos tecnológicos y centros del SNIT.
Administración:
Dirección de Telecomunicaciones.
C. Presencia del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos
en la Academia Mundial
a) Rankings universitarios
El posicionamiento académico de las universidades es medido a través de listados ordenados,
conocidos como rankings, que toman criterios para poder hacer su clasificación tales como: la
producción científica y/o académica, los resultados del aprendizaje, o la visibilidad de las instituciones en Internet.
84
Informe de Gestión 2007-2012
La publicación de rankings universitarios se ha constituido en un referente importante en la
valoración social del desempeño de las instituciones de educación superior. Son referentes de
información y transparencia y como un método de evaluación de la calidad y producción académica y científica, lo que influye en la elaboración de políticas y estrategias de las Instituciones de
educación superior.
Los resultados de estas clasificaciones de carácter mundial y latinoamericano comparado
internacionalmente atraen la atención de los medios de comunicación, movilizan fuerzas políticas
y suscitan debates sobre las implicaciones prácticas de los resultados obtenidos; asimismo, se
desarrolla la capacidad local para la medición de aprendizajes en la medida en que docentes e
investigadores interactúan con especialistas de otras latitudes.
b) Tipos de rankings universitarios
En la situación actual existe una tipología heterogénea de rankings: rankings cuyo principal
objetivo es clasificar las principales universidades (e.g. Shanghai Academic Ranking of World
Universities, Times Higher Education World University Ranking), rankings centrados en la productividad investigadora (e.g. SIR SCImago Journal & Country Rank, University-Based Research
Assessment), o rankings de universidades teniendo en cuenta la presencia en la web (e.g. Webometrics Ranking of World Universities).
A pesar de sus limitaciones, los rankings universitarios son una buena herramienta que permite clarificar el panorama académico internacional, ya que se pueden comparar indicadores de
capacidades y competencias de las instituciones de educación superior a nivel global y latinoamericano y facilitan la reflexión sobre innovación y mejora de estrategias que logren proyectar a
una institución hacia la sociedad del conocimiento.
c) Contexto mundial, latinoamericano y nacional en los rankings universitarios
Las universidades reconocidas por los principales rankings universitarios en los primeros 100
puestos, son en su mayoría de Estados Unidos y de Inglaterra. Su posicionamiento presenta
poca variabilidad a través de los años en que estas clasificaciones se han dado a conocer.
El análisis comparativo del posicionamiento competitivo de la IES a través de los diferentes
rankings muestra poca presencia de universidades de América Latina en los mismos, y las instituciones educativas latinoamericanas con mejor posición y mayor presencia en el Top 10 en 2011
son: la Universidad de Sao Paulo, de Brasil, en primer lugar, y la Universidad Nacional Autónoma
de México, ubicada en la segunda posición.
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
85
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Por otra parte, la presencia de universidades mexicanas en las primeras posiciones de los
principales rankings es relativamente baja. Considerando las primeras 500 posiciones de cada
ranking a nivel mundial, solo la UNAM y el ITESM tienen una visibilidad importante.
d) El SNIT en los rankings universitarios
El SNIT a través de sus institutos y centros especializados tiene presencia en la clasificación
universitaria en:
–
SCImago Journal & Country Rank (SCImago), un ranking que tiene en cuenta factores de confianza (trust) y menciones (citation). SCIMago es visible a través de un portal
que incluye las revistas y los indicadores científicos de los países desarrollados a partir
de la información contenida en la base de datos Scopus. Estos indicadores se pueden
utilizar para evaluar y analizar los dominios científicos.
–
Webometrics Ranking of World Universities (Webometrics), un ranking cuyo objetivo es el de promover las iniciativas de acceso libre (open access) y constituye una de
las formas más relevantes para la distribución de los resultados de investigación de las
universidades y centros de investigación mediante el depósito de artículos científicos y
material relacionado, en repositorios institucionales o temáticos.
A la fecha el SNIT no ha logrado posicionarse en los primeros lugares de los rankings SCImago y Webometrics en los que principalmente tiene presencia, por lo que ha sido necesario definir
una estrategia de posicionamiento del SNIT a través de su producción y difusión científica. Para
tal efecto, se formuló el proyecto denominado “Presencia del Sistema Nacional de Institutos
Tecnológicos en la Academia Mundial”, cuyo visión es la de coadyuvar a que el SNIT sea un
sistema de educación superior tecnológica de referencia mundial y para lo cual se buscará cumplir los siguientes objetivos:
• Lograr un posicionamiento estratégico del SNIT en los rankings universitarios SCImago y
Webometrics.
•
•
Incremento de la visibilidad y atractividad del SNIT en Internet (Web).
Gestionar la imagen pública del SNIT armonizando la identidad, el comportamiento y la
personalidad corporativa de nuestro sistema de educación superior.
Por otra parte, y como una estrategia para obtener resultados a muy corto plazo, se está trabajando en el desarrollo de las siguientes acciones:
86
Informe de Gestión 2007-2012
• Incrementar la visibilidad del SNIT en la Web
Para ello, se retoma como nombre del sistema, Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos que junto con el acrónimo SNIT se busca oficializar, integrar e identificar a los Institutos Tecnológicos. Es así como, a partir del acrónimo SNIT, se han reservado los dominios
de Internet: snit.edu.mx, snit.com.mx, snit.mx, snit.gob.mx y snit.org.mx. Lo anterior permitirá que los institutos tecnológicos y centros especializados puedan ser vistos en Internet a
partir de direcciones URL unificadas con las siglas del SNIT. De esta forma, por ejemplo, el
Instituto Tecnológico de La Laguna podrá ser visitado en la Web con la URL www.laguna.
snit.mx, una dirección que mantiene la identidad del instituto a través de la palabra laguna
y por otra parte refuerza la identidad del sistema al integrar el dominio snit.mx.
Por otra parte también se están llevando a cabo las acciones encaminadas al registro y
protección de nuestras nombres, acrónimos, logotipos que nos permitan el uso pleno de
los mismos en todas tareas de difusión de nuestra identidad.
• Incrementar la actividad (utilidad) del SNIT en la Web
El desarrollo de una comunidad académica depende en forma importante de su capacidad para la difusión, compartición y uso de los conocimientos que componen el capital
intelectual colectivo de la institución. De lo anterior, se detecta una necesidad importante
de desarrollar un repositorio institucional que de servicio a los institutos tecnológicos y
centros de investigación que forman el SNIT, y que sirve, además, como un indicador
significativo de la calidad académica del mismo. Por lo anterior, se está construyendo el
repositorio digital del SNIT, con el objetivo de generar un sistema de gestión de contenidos
que ofrezca un conjunto de servicios para la captura, almacenamiento, organización, preservación, acceso, consulta y difusión de la producción científica, académica e institucional, de estudiantes, docentes e investigadores del SNIT basada en el acceso abierto que
permite promocionar la cultura tecnológica y científica, generando visibilidad, prestigio,
posicionamiento e impacto en la red tanto a las instituciones como a los autores.
• Crear una Imagen corporativa del SNIT
La identidad corporativa del SNIT deberá representar la razón de ser del Sistema, mostrando su esencia, además de las cosas que lo identifican y lo diferencian. La imagen
corporativa del SNIT se entiende como la síntesis de tres elementos principales: identidad,
comportamiento y personalidad.
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
87
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Como acción inmediata se ha desarrollado una propuesta para unificar todos los encabezados y pies de página en todos los portales de las instituciones miembros del SNIT.
• Integrar la identidad del SNIT en la producción académica y científica
Esta acción está encaminada a asignar un identificador y contraseña unicos a cada miembro de los institutos tecnologicos o de los centros especializados; que utilice los sistemas
de información del SNIT tales como correo electrónico, acceso a la Intranet de la DGEST o
el uso del Sistema Integral de Información del SNIT. Las cuentas serán asignadas en principio con tres perfiles diferentes: alumos, docentes y personal administrativo; mismos que
tendrán acceso a la información en función de privilegios que les serán asignados.
• Uso académico de las redes sociales en el SNIT
Con esta acción se pretende utilizar elementos de las redes sociales para su aplicación a
la educación de manera que éstos sean utilizados por estudiantes y docentes para publicar y difundir materiales didácticos y fuentes en diversos formatos; entre ellos se pueden
mencionar desde plataformas ya conocidas como Facebook para crear grupos de trabajo, Twitter para el intercambio de ideas, hasta otras redes tales como: Flickr, Blogger,
YouTube, Google videos, o YourFileLink, entre otros; en las que es posible compartir
archivos, ya sean fotográficos, videos, texto o multimedia.
e) Institutos Tecnológicos en el Ranking Iberoamericano SIR-2012
De las 136 IES de México posicionadas en el Ranking Iberoamericano SIR-2012, 43 son institutos Tecnológicos, lo que representa un 31.6 por ciento.
88
Informe de Gestión 2007-2012
Tabla 13. Ranking Iberoamericano SIR 2012 (Institutos Tecnológicos)
Lugar
Institución
Lugar
Institución
28
Instituto Tecnológico de Tijuana
88
Instituto Tecnológico de León
31
Instituto Tecnológico de Celaya
89
Instituto Tecnológico Superior de Irapuato
43
Instituto Tecnológico de Morelia
95
Instituto Tecnológico de Oaxaca
44
Instituto Tecnológico de Toluca
96
Instituto Tecnológico de Nuevo León
49
Instituto Tecnológico de Veracruz
97
Instituto Tecnológico de Tepic
56
Instituto Tecnológico de Orizaba
100
Instituto Tecnológico de Cancún
57
Instituto Tecnológico de Cd Madero
101
Instituto Tecnológico de Tlajomulco
60
Instituto Tecnológico de La Laguna
104
Instituto Tecnológico de Acapulco
62
Instituto Tecnológico de Aguascalientes
105
Instituto Tecnológico de Ciudad Victoria
66
Instituto Tecnológico de Chihuahua
106
Instituto Tecnológico de Hermosillo
70
Instituto Tecnológico de Durango
111
Instituto Tecnológico de Tuxtepec
71
Instituto Tecnológico de Saltillo
113
Instituto Tecnológico de Torreón
73
Instituto Tecnológico de Mérida
117
Instituto Tecnológico de Ciudad Juárez
74
Instituto Tecnológico de Tuxtla Gutiérrez
118
Instituto Tecnológico de Jiquilpan
75
Instituto Tecnológico de Zacatepec
119
Instituto Tecnológico de Mexicali
79
Instituto Tecnológico de Conkal
121
Instituto Tecnológico de El Salto
81
Instituto Tecnológico de Culiacán
122
Instituto Tecnológico de Mazatlán
83
Instituto Tecnológico de Querétaro
123
Instituto Tecnológico de Roque
84
Instituto Tecnológico El Llano
125
Instituto Tecnológico de Colima
86
Instituto Tecnológico de Apizaco
126
Instituto Tecnológico de Nogales
87
Instituto Tecnológico de Puebla
129
Instituto Tecnológico del Valle de Oaxaca
136
Instituto Tecnológico de Boca del Rio
Capítulo 3. Impulsar el desarrollo y utilización de las TIC
89
Capítulo
4
Ofrecer una educación
integral
CAPÍTULO 4
OFRECER UNA EDUCACIÓN
INTEGRAL
A. Reforma de la educación superior tecnológica
En 2004, el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos, por su intrínseca relación con la actualidad del conocimiento y sus aplicaciones, y por su innato compromiso con el desarrollo sostenido, sustentable y equitativo del país, actualizó sus procesos y estructuró el Modelo Educativo
para el Siglo XXI.
Los nuevos planteamientos adoptados como imagen-objetivo, la competencia profesional y
el deber ser, en los que el aprender a aprender es el eje rector, se enfocaron al aprendizaje, esto
es: aprender a obtener información, aprender a colaborar, aprender a aplicar conocimientos y
aprender a resolver problemas, erigiéndose en competencias profesionales imprescindibles. Empero, la competencia profesional, más allá de lo cognitivo y lo laboral, se centra en la definición y
comprensión del ser competente para la vida y como forma de vida.
Para apoyar la conversión de los planes y programas de estudio, en 2009 se emprendió una
estrategia nacional de formación docente basada en competencias; enfoque que opera a manera
de medio para alcanzar la meta de reconocer la práctica docente como el punto a partir del cual
comenzará la transformación como innovación para el cambio reflexivo y con sentido.
La estrategia se sustenta en un curso diseñado para que los profesores amplíen sus recursos
didácticos y tácticas de relación con los estudiantes, enfocados desde el análisis de la docencia,
de las experiencias de aprendizaje permanente, coherente y significativo. Con este nuevo enfoque, la educación permite la integración y aplicación estratégica de conocimientos, procedimientos y actitudes necesarios para la solución de problemas, con una actuación profesional ética,
eficiente y pertinente en escenarios laborales heterogéneos y cambiantes.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
93
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Con ello se tiene una flexibilidad en los planes de estudio, un fortalecimiento de los programas
de becas dirigidos a los estudiantes en situación de desventaja, se consolida el perfil y desempeño del personal académico, se extienden las prácticas de evaluación y acreditación tendientes
a elevar la calidad de los programas, se crean y fortalecen las instancias institucionales y los mecanismos para articular la oferta educativa, se impulsa el desarrollo integral de los estudiantes, se
responde a la demanda laboral y a los imperativos del desarrollo nacional y regional, y se mejora
la integración, coordinación y gestión del Sistema en su conjunto.
Para lograr una consolidación del Modelo Educativo para el Siglo XXI, la ejecución del enfoque por competencias profesionales en los planes y programas de estudio debe alcanzar la
certidumbre de la capacidad humana (profesores aptos); es decir, confirmar, por la evaluación,
que efectivamente se desarrollan competencias en los estudiantes que les permitan aprender a
lo largo de la vida.
En la actualidad, el reto primario del Sistema es asegurar la calidad con la que se lleva a cabo
el proceso de enseñanza-aprendizaje por competencias profesionales y, sobre todo, realizar una
evaluación integral, permanente, sistémica y objetiva de dichas competencias.
B. Desarrollo de los planes y programas de estudio
por competencias profesionales
Para las instituciones de educación superior –cada vez más centradas en el proceso de aprendizaje del estudiante–, la formación integral de profesionales competentes y comprometidos con
el desarrollo social constituye un empeño medular.
La escueta idea de que un profesional competente es aquel que posee los conocimientos
y habilidades que le permiten desempeñarse con éxito en una profesión definida, ha quedado
atrás; la sustituyó la definición precisa de la competencia profesional como fenómeno complejo
que expresa las potencialidades de la persona para orientar su actuación en el ejercicio de la profesión con iniciativa, flexibilidad y autonomía, en escenarios inciertos, heterogéneos y diversos,
a partir de una actividad intelectual compleja, la integración de conocimientos, capacidades y
actitudes que se expresan en un desempeño profesional eficiente, ético y de compromiso social.
En este sentido, un profesional competente es una persona que al haber desarrollado una
competencia profesional sabe actuar de manera pertinente, en un contexto específico, eligiendo
y movilizando inteligencia, saberes, quehaceres, cultura y actitudes, y que está interesado en su
permanente actualización.
94
Informe de Gestión 2007-2012
El proceso de formación y desarrollo de competencias constituye el sustrato necesario para
el crecimiento personal y profesional de un egresado; para desplegar una actividad intelectual
compleja que le permita gestionar información, aplicar conocimientos y resolver problemas en
cualquier situación real. Asimismo, lo dota de aptitudes para el trabajo colaborativo, incidir en la
mejora de su entorno laboral y en la propia organización del trabajo.
A este respecto, los planes y programas de estudio que ofrecen los Institutos Tecnológicos se
sustentan en un diseño curricular flexible que propicia la adaptación continua y sistemática a los
requerimientos del desarrollo local, regional y nacional; la incorporación permanente del avance
científico y tecnológico; la formación integral del estudiante; el establecimiento de estrategias que
promuevan la formación de profesionales creativos, emprendedores y competitivos. Además, la
licenciatura cuenta con una salida lateral por la que se concluye una etapa formativa y el estudiante puede entonces incorporarse a la vida laboral en un momento determinado de su carrera,
con la acreditación de las competencias profesionales adquiridas.
Por su parte, el servicio social es una actividad formativa y obligatoria con valor en créditos,
si bien se considera un servicio a la sociedad; es decir, el estudiante sirve profesionalmente a
la sociedad de la cual forma parte y retribuye a ésta los beneficios recibidos para su formación.
La especialidad, en cambio, es un acervo curricular constituido por un conjunto de asignaturas (que otorgan entre 25 y 35 créditos) que completa la formación profesional superior en un
ámbito particular. Este acervo, asimismo, da mayor flexibilidad a cada plan de estudios, así como
actualidad a cada proyecto académico en tanto que se pueden valorar e incorporar las tendencias tecnológicas emergentes locales, regionales, nacionales e internacionales de cada campo
del conocimiento y asegurar una formación actual y pertinente.
El proceso de titulación integral forma parte del plan de estudios y se realiza a lo largo de
toda la carrera. Es una actividad integradora de la formación profesional en la cual el estudiante
aplica conocimientos, métodos y procedimientos aprendidos y relaciona la teoría con la práctica
en un proyecto integrador y profesionalmente útil.
La residencia profesional es también un componente curricular con valor en créditos durante el cual, el estudiante, acomete un problema real del entorno, aplica sus conocimientos
(análisis, valoración, métodos) y plantea una alternativa de solución. Se trata, en fin, del desarrollo de un trabajo teórico-práctico, analítico, reflexivo, crítico y profesional, proyecto en el que el
estudiante integra significativamente los aprendizajes logrados y la experiencia adquirida a través
del desarrollo de sus competencias, en un ámbito laboral y profesional específico. Este proceso
forma parte del plan de estudios y complementa la preparación para ejercer una profesión.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
95
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
C. Proceso de diseño e innovación curricular
a) Licenciatura
El éxito del proceso de diseño e innovación curricular se debió a la participación entusiasta de
las academias, profesores y directivos de cada Instituto Tecnológico, quienes concurrieron y trabajaron, durante 17 Reuniones Nacionales de Diseño e Innovación Curricular para la Formación
y Desarrollo de Competencias Profesionales, en la estructuración de los 38 planes de estudio. Al
efecto, 13 de estas reuniones se realizaron durante 2009, otras dos en 2010 y, finalmente, dos
en 2012.
En esta etapa de reuniones participaron 860 académicos, en tanto que para la segunda fase,
que constó de 14 Reuniones de Consolidación Curricular para los 38 planes (12 se realizaron en
2010 y dos en 2012), se contó con la asistencia de 819 profesores.
El diseño, innovación y actualización de los 38 planes de estudio por competencias profesionales –desplegadas, éstas, en competencias especificas y genéricas en su perfil profesional y objetivo general– aseguran una educación integral y una formación profesional y humana
equilibrada en competencias, adquisición y aplicación de conocimientos útiles en la solución de
problemas reales, capacidad crítica y ética, actitud reflexiva y objetiva, conciencia de los valores
ciudadanos (equidad, vida democrática, libertad, respeto, cuidado del medio ambiente, multiculturalidad, etcétera), conciencia cívica, tanto por medio de las actividades regulares en el aula,
cuanto por la práctica docente y el ambiente institucional.
Esto es, en el SNIT, el 100 por ciento de sus programas educativos se orientan al desarrollo y
formación de competencias profesionales, con lo cual se garantiza la formación integral del estudiante y se propicia su participación en actividades de aplicación de las habilidades y conocimientos adquiridos durante el proceso formativo, así como a lo largo de la vida y en su quehacer
profesional.
Un aspecto trascendental es asegurar la operación exitosa de los planes de estudio, razón
por la cual se actualizaron los procedimientos y recursos académicos que se aplican en los Institutos Tecnológicos, no sólo para su mejor aprovechamiento, sino para propiciar condiciones que
generen espacios académicos armónicos que incidan en la formación plena de los estudiantes.
Con base en lo anterior, la DGEST convocó a 268 profesores y directivos de los Institutos
Tecnológico a cinco Reuniones de Trabajo para la Actualización de los Normativos AcadémicoAdministrativos 2007. Éstas se realizaron durante agosto de 2009 y diciembre de 2010, y su
finalidad fue garantizar la operación académica de los programas diseñados por competencias
profesionales.
96
Informe de Gestión 2007-2012
Como resultado de estas reuniones de trabajo, se desarrollaron 16 Lineamientos
Académico - Administrativos:
–Evaluación y Acreditación de Asignaturas
–
Integración de Especialidades
–
Traslado Estudiantil
–
Convalidación de Estudios
–
Operación del Programa de Tutoría
–
Operación y Acreditación de Residencia Profesional
–
Acreditación de Actividades Complementarias
–
Resolución de Equivalencia de Estudios
–
Operación y Acreditación del Servicio Social
–
Educación a Distancia
–
Instalación y Operación de Academias
–
Operación de Cursos de Verano
–
Operación del Comité Académico
–
Movilidad de Estudiantes
–
Salida Lateral
–
Titulación Integral
Con el compromiso de garantizar la implantación de estos lineamientos, en agosto de 2010
se convocó a los Subdirectores Académicos, Jefes de Departamento Académico, Jefes de Departamento de Ciencias Básicas, Jefes de Departamento de Servicios Escolares, Jefes de la
División de Estudios Profesionales y Presidentes de Academia a ocho Reuniones Regionales de
Información de los Lineamientos Académico-Administrativos. El propósito de estas reuniones
fue integrar mecanismos que facilitasen la sistematización y el intercambio de los lineamientos, y
mejorar así la generación de conocimiento científico-tecnológico y, en consecuencia, acrecentar
la calidad de la educación superior tecnológica en el país. En estas reuniones participaron 1,651
personas procedentes de 260 instituciones del SNIT.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
97
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
A partir de esta etapa, se llevan a cabo reuniones de retroalimentación de los Lineamientos
Académico-Administrativos en los Institutos Tecnológicos con el fin de dar continuidad al proceso e intercambiar ideas, opiniones, experiencias, aportaciones, sugerencias, propuestas e
informes entre directivos, funcionarios docentes y profesores de los Institutos Tecnológicos; en
el año 2011 se realizaron 34 de estas reuniones, a las que concurrieron 638 personas provenientes de 132 Tecnológicos. En el 2012 se llevaron a cabo 15 reuniones de retroalimentación de los
Lineamientos con la asistencia de 904 participantes, provenientes de 119 Institutos Tecnológicos.
El reto primordial en materia de desarrollo de los planes de estudio por competencias es asegurar la calidad de la educación superior tecnológica sustentada en este enfoque, para lo cual se
deberán innovar estrategias que consoliden los siguientes ejes:
–
Dar seguimiento curricular a los planes por competencias profesionales.
–
Actualizar los Lineamientos Académico-Administrativos.
–
Fortalecer la evaluación en el enfoque por competencias.
–
Fortalecer los mecanismos que acrediten los planes por competencias.
–
Propiciar la actualización en competencias docentes.
b) Posgrado
Hasta 2006, la estructura académica de los planes de estudio de posgrado era rígida y los créditos que se aplicaban estaban definidos por los Acuerdos SEP 279 y 286, los cuales representaban una limitante para el tránsito entre programas académicos o movilidad de estudiantes
y profesores, tanto entre las IES nacionales, como entre éstas con instituciones internacionales,
dado que en cada país, institución y programa académico se manejan marcos normativos que
facilitan o restringen la vinculación y el intercambio.
A pesar de ello, había voluntad y consenso acerca de la conveniencia de unificar criterios para
el reconocimiento de los estudios realizados por un estudiante en una institución distinta a la
que le otorgara el grado o diploma académico. Dada esta situación, en 2008 se planteó la propuesta de llevar a cabo un diagnóstico de la estructura académica de los programas educativos
de posgrado y fundamentar la actualización de los planes de estudio respectivos. Así, con este
propósito, en 2009 se organizaron reuniones de trabajo en los Institutos Tecnológicos de Boca
del Río (del 4 al 6 de marzo); de Cancún (del 11 al 13 de marzo); de Celaya (del 18 al 20 de marzo),
y de León (del 25 al 27 de marzo), con el fin de efectuar dicho diagnóstico.
98
Informe de Gestión 2007-2012
Derivado de ello, y con base en la valoración de lo que representa un crédito académico -así
como para fomentar y facilitar el intercambio y la movilidad de estudiantes y profesores en México-, se justipreció la importancia de utilizar el Sistema de Asignación y Transferencia de Créditos Académicos (SATCA), si de verdad se desea contar con un marco normativo nacional que
permita el fácil traslado de estudiantes, la revalidación y reconocimiento de estudios, mediante la
transferencia de créditos de una manera expedita.
De acuerdo con el proceso de actualización 2009-2011, se considera provechosa y útil la
implantación del SATCA, con objeto de centrar las actividades académicas propias de los programas educativos en el aprendizaje del estudiante, como se indica en el Modelo Educativo para
el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias profesionales, lo que además posibilita la
incorporación, como parte integral del proceso educativo, de las evidencias de aprendizaje de
los estudiantes de posgrado, generadas tanto en el ámbito académico como en el profesional.
Por otra parte, el conocimiento requerido para el desarrollo y consolidación de las líneas de
investigación o de trabajo (según sea la orientación del programa educativo) se determinó también en reuniones de trabajo efectuadas en 2010 con profesores de los Institutos Tecnológicos
de Orizaba (del 10 al 12 de marzo); de Ciudad Guzmán (del 17 al 19 de marzo); de Ciudad Madero
(del 14 al 16 de abril), y de Veracruz (del 21 al 23 de abril). El trabajo desarrollado en estas reuniones permitió integrar un conjunto de asignaturas, por áreas del conocimiento, en un documento
denominado Catálogo General de Asignaturas (CGA).
Con base en lo anterior, a partir de agosto de 2011 todos los planes de estudio de posgrado
están diseñados con apego a los criterios del SATCA, aprobado por el pleno de la XXXVIII Sesión
Ordinaria de la Asamblea General de la Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de
Educación Superior (ANUIES), efectuada el 30 de Octubre de 2007, y de acuerdo con el objetivo
1 (estrategia 1.19) y el objetivo 6 (estrategia 6.13) que se establecen, para la educación superior,
en el Programa Sectorial de Educación 2007-2012.
Empero, para continuar con las estrategias y líneas de acción para la mejora de la calidad de
la educación de posgrado, e impulsar la internacionalización de los programas que lo integran, se
debe desplegar un proceso de evaluación académica de los 185 programas de posgrado y, además, determinar el impacto de la estructura académica en el proceso de enseñanza aprendizaje
de acuerdo con el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y desarrollo de competencias
profesionales.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
99
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
D. Educación integral en los Institutos Tecnológicos
Existe una falsa percepción de que las ciencias puras y la tecnología de ellas resultante, por su
rigorismo lógico, están distanciadas o incluso divorciadas de otras manifestaciones de la creatividad y del esfuerzo humanos que, como las humanidades y la cultura física, implican el desarrollo
de aptitudes y competencias libres del dominio frío de la razón. El arte, el estudio de nuestra
Historia y tradiciones o el fortalecimiento del cuerpo a través de las prácticas deportivas son,
desde esa perspectiva, cuestiones ajenas y desdeñables, cuando de formar ingenieros se trata.
Semejante criterio omite una verdad incontrovertible: el ser humano es integral y está dotado no
sólo de raciocinio, sino también de sensibilidad, afectividad y fuerza de voluntad. Sensaciones,
sentimientos, intuiciones, percepciones, recuerdos, temores, valores, aspiraciones; estados de
ánimo y condiciones de salud, forman parte de nosotros tanto como el intelecto y el pensamiento
crítico.
“El principio que guía la educación integral es el del desarrollo de todas las posibilidades de
una persona, preparándola tanto para el mundo de la reflexión como para el del trabajo. Evidentemente, es igual para todos, mixta y laica. Y será iluminada a la luz de la razón y de la ciencia,
por la observación de los hechos en un ambiente desprovisto de coerción, en donde el niño irá
del descubrimiento al conocimiento”.
Los resolutivos de la Conferencia Mundial sobre los Derechos Humanos, auspiciada por las
Naciones Unidas en 1933, exhortaba a los Estados a “orientar la educación hacia el pleno desarrollo de la persona y el reforzamiento de los derechos humanos y las libertades fundamentales.
Se trata de una educación integral: una educación que sea capaz de preparar hombres autónomos desde el punto de vista moral, y respetuoso de la libertad y la dignidad del otro; he aquí el
objetivo esencial.”
La comprensión del ser humano como un todo integral supone brindar a cada individuo una
educación que atienda al desarrollo armónico de todas sus capacidades, cubriendo los aspectos
biológicos, psicológicos, intelectuales, espirituales y sociales.
En los Institutos Tecnológicos existe la determinación de brindar a los estudiantes una educación integral; por ello se incluyeron en la malla curricular de los planes de estudio diseñados por
competencias profesionales 2009-2010 cinco créditos, acumulables por diferentes actividades
durante la formación profesional, que están destinados a cubrir las llamadas “Actividades Complementarias”; esta categoría incluye los siguientes conceptos: Programa Nacional de Tutorías,
Programa de Actividades Extraescolares, proyectos de investigación, eventos de innovación tecnológica, construcción de prototipos y desarrollo tecnológico, participación en ediciones, programas de desarrollo sustentable y otras que se propongan y desarrollen en cada Tecnológico.
En esto radica la importancia que confiere el Sistema al enriquecimiento cultural y al desarrollo
de habilidades artísticas.
100
Informe de Gestión 2007-2012
Los diversos eventos académicos, así como las actividades culturales, cívicas, deportivas y
recreativas son de suma relevancia para el SNIT, porque son componentes insustituibles de la
formación integral de los estudiantes. Por medio de estas actividades se promueve el desarrollo
de otras competencias y formas de inteligencia indispensables hoy en día, en la nueva realidad
global, para los profesionales en activo.
La participación en actividades académicas, culturales, cívicas, deportivas y recreativas propicia el desarrollo de competencias comunicativas, expresivas y emprendedoras que fortalecen
la personalidad de los estudiantes y desarrollan su sentido de innovación, de competencia, de
interacción interpersonal y de entendimiento y respeto a los valores de la convivencia social. En
una palabra los hacen seres humanos más íntegros y ciudadanos más comprometidos con sus
semejantes, con la sociedad en la que interactúan y con la naturaleza.
E. Promoción y difusión de actividades de extensión
Las actividades de extensión constituyen un espectro muy importante para la formación integral
del estudiante. El desarrollo físico (deporte y recreación), mental (intelectual) y espiritual (filosófico, psicológico y cívico) es clave para lograr un desarrollo profesional óptimo. En el SNIT, todas
estas actividades se atienden y reciben un impulso muy significativo, tanto en su práctica y expresión libres, como en las de alto rendimiento para la competición y la creación.
a) Promoción y difusión de actividades deportivas
Para la comunidad tecnológica, la formación integral presupone el compromiso de impulsar y
fomentar el desarrollo físico del estudiante. Esto, en los Tecnológicos y Centros del Sistema,
se concreta mediante el deporte y la recreación, a los que se considera fundamentales para la
formación de aptitudes, capacidades, hábitos y destrezas que permiten el desarrollo armónico e
integral de los estudiantes.
Se concibe y se reconoce que el deporte y la recreación son elementos esenciales en la
formación personal e integración social de los estudiantes, ya que contribuyen a la formación y
desarrollo del espíritu de cooperación y solidaridad, estimulan el deseo de éxito en un marco de
sana competencia y coadyuvan al bienestar físico, psicológico y moral de los jóvenes. Asimismo,
amplían sus perspectivas vocacionales, fortalecen su voluntad y fomentan la adopción de estilos
de vida sanos. El deporte por sí mismo acendra el espíritu de competencia y superación de metas, al incrementar capacidades, habilidades y destrezas en el ser humano.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
101
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Los objetivos generales del deporte estudiantil en los Institutos Tecnológicos y Centros, son:
• Promover las actividades deportivas y ejercicios físicos individuales y de conjunto con fines
recreativos y competitivos, con criterios pedagógicos, médico-deportivos y nutricionales.
• Propiciar en la comunidad tecnológica, mediante el ejercicio físico, el deporte y la recreación, el desarrollo y conservación del cuerpo y la mente de los estudiantes, elementos
igualmente importantes en los seres humanos, de manera particular en esta coyuntura
histórica.
• Brindar el acceso al ejercicio físico, el deporte y la recreación, a todos los alumnos, con
instalaciones, asesoría técnica, médica y nutricional.
• Destacar a los mejores atletas dentro del Sistema, mediante los programas de competencias internas, locales y regionales; para llevarlos al máximo Evento Nacional Deportivo de
los Institutos Tecnológicos y a las competencias nacionales e internacionales.
Desde hace décadas, el SNIT ha sido generador de reconocidos deportistas que han puesto
en alto no sólo el nombre de su institución, de su localidad y de su estado, sino de todo el país,
al participar exitosamente en competencias nacionales e internacionales. Escenario cumbre de
estas actividades es la justa deportiva estudiantil que se realiza año tras año desde hace más de
medio siglo.
1) Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos
El Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos se organiza ininterrumpidamente
desde hace 56 años. En él, además de enaltecer las aptitudes físicas de los estudiantes en diversas disciplinas deportivas, se integra un mosaico armónico de convivencia fraterna y solidaria entre miles de jóvenes originarios de todos los estados de la república. El Evento no sólo constituye
la máxima justa deportiva estudiantil, sino el más grande escenario de competencia deportiva de
jóvenes estudiantes, de intercambio de experiencias y de consolidación de un ambiente fraterno
de la comunidad tecnológica.
Ahora bien, para alcanzar altos niveles de competitividad, se trabaja permanentemente con
base en un esquema en el que, primero, se invita y se involucra a los estudiantes en la práctica
deportiva de forma masiva y recreativa. Luego, en una segunda etapa, se integran selecciones
con los más interesados y competitivos para realizar encuentros intramuros, y, después, entre
los Tecnológicos ubicados en el mismo ámbito regional para elegir -de dichas competencias- a
los deportistas mejor situados por su rendimiento. Al concluir este proceso eliminatorio o de clasificación, quienes lo superan trascienden al magno Evento Nacional Deportivo de los Institutos
102
Informe de Gestión 2007-2012
Tecnológicos, en el que participan las delegaciones de los Tecnológicos finalistas en las diversas
disciplinas; en promedio -cada año de las últimas dos décadas- concurren representantes de
más de cien Tecnológicos.
En la justa deportiva se compite tanto en disciplinas de conjunto -fútbol (femenil y varonil),
básquetbol (femenil y varonil), voleibol de sala (femenil y varonil), voleibol de playa (femenil y varonil) y béisbol (varonil)-, cuanto en deportes individuales y recreativos, como natación, atletismo
y tenis (en ambas ramas), y ajedrez. Competencias a las que asiste, en promedio -en el curso de
las dos décadas más recientes- un contingente de más de 2,000 jóvenes deportistas, apoyados
por un equipo técnico integrado por alrededor de 300 promotores y entrenadores.
Al Evento Nacional Deportivo de los Institutos Tecnológicos, de la edición LI a la LVI, correspondientes al periodo de 2007 a 2012, le son propios los siguientes datos:
• Sede: Instituto Tecnológico de Ciudad Juárez, LI edición, del 16 al 21 de noviembre de
2007; participaron 2,186 estudiantes de 76 Tecnológicos.
• Sede: Instituto Tecnológico de Durango, LII edición, del 24 al 29 de octubre de 2008; participaron 2,246 estudiantes de 128 Tecnológicos.
• Sede: Instituto Tecnológico de Ciudad Madero, LIII edición, del 23 al 29 de octubre de
2009; participaron 1,568 estudiantes de 80 Tecnológicos.
• Sede: Instituto Tecnológico de Hermosillo, LIV edición, del 15 al 20 de octubre de 2010;
participaron 2,200 estudiantes de 86 Tecnológicos.
• Sede: Instituto Tecnológico de Saltillo, LV edición, del 21 al 26 de octubre del 2011; participaron 2,470 estudiantes de 92 Tecnológicos.
• Sede: Instituto Tecnológico de León, LVI edición, del 21 al 26 de septiembre de 2012;
participaron 2,300 estudiantes de 95 Tecnológicos.
Actualmente, 4 de cada 10 estudiantes de los Institutos Tecnológicos y Centros participan en
actividades deportivas y recreativas que se ofrecen mediante diversos programas locales, regionales y nacionales, para coadyuvar a su formación integral.
Por último, cabe destacar que, en todas estas disciplinas y en la organización del Evento
Nacional Deportivo, las instituciones del SNIT operan en estrecha vinculación con organismos
rectores del deporte, como son la Comisión Nacional del Deporte (CONADE) y el Consejo Nacional del Deporte Estudiantil (CONDDE), y con apego a la Ley General de Cultura Física y Deporte.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
103
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
b) Promoción y difusión de actividades culturales
El arte es la expresión más sublime del espíritu humano. Mediante un lenguaje de formas, conceptos y símbolos manifiesta valores, ideales, críticas, obsesiones y paradigmas que caracterizan a una cultura, a una sociedad, en un momento determinado de su historia. Por eso constituye
un inestimable legado que dota de identidad, orientación y pertenencia a cada generación, a
cada sociedad y grupo humano, tanto por la práctica, cuanto por el fomento y el rescate de las
incontables expresiones culturales que integran ese legado y la esencia de lo mexicano.
En los Institutos Tecnológicos y Centros del Sistema hay un interés genuino por el cultivo y la
expresión de las artes; para ello se cuenta con espacios apropiados, se imparten talleres y se
integran grupos, no sólo para el aprendizaje y la práctica de las artes clásicas (música, danza,
teatro, pintura, escultura y creación literaria en sus distintas modalidades), sino para el rescate,
fomento y protección de nuestras propias expresiones y tradiciones. Y es en estos escenarios
y cauces en los que el estudiante encuentra opciones de realización personal mediante la libre
manifestación de su potencial creativo y del bagaje cultural del que es depositario, contando para
ello con la guía y orientación de profesores y artistas profesionales en cada caso.
1) Festival Nacional de Arte y Cultura de los Institutos Tecnológicos
La experiencia nos muestra que al promover las actividades culturales se propicia el desarrollo
integral del individuo y la sociedad; se activa la intercomunicación de los estudiantes, se favorece
la valoración de las demás disciplinas escolares, se impulsa el trabajo en equipo interdisciplinario
y se ejercita el análisis crítico y la libertad de expresión, todo lo cual induce a la reflexión, a la
creación y la trasformación emocional y espiritual del mundo, impulsando con ello un proceso
educativo dinámico y vital.
En agosto de 2012 (del 23 al 27), se efectuó la XXXI edición de este Festival, teniendo como
anfitrión al Instituto Tecnológico de Toluca. En él participaron 2,492 estudiantes y profesores
-quienes integraron 141 grupos artísticos- provenientes de 83 Institutos Tecnológicos. Durante el
Festival se ocuparon 59 escenarios en 28 centros escolares (de todos los niveles), plazas públicas, teatros y galerías de diversos municipios del Estado de México.
Se realizaron presentaciones y talleres en el campo de las disciplinas de danza, música, teatro
y creación literaria, así como exposiciones de pintura, y concurrieron a ellos alrededor de 19 mil
personas.
Fue notable la calidad demostrada por bailarines, músicos, actores, pintores y literatos que
concurrieron al Festival; todos ellos estudiantes, profesores y trabajadores de las múltiples in-
104
Informe de Gestión 2007-2012
genierías, carreras administrativas y de áreas institucionales que forman parte de nuestra comunidad: muestra irrefutable de que la tecnología y el arte no son campos del conocimiento
contrarios, sino complementarios.
Durante el periodo 2007–2012 se efectuaron cinco ediciones del Festival Nacional de Arte y
Cultura de los Institutos Tecnológicos, en sedes y regiones que abarcaron gran parte del territorio
nacional: en 2007, la sede fue el Instituto Tecnológico de Nuevo Laredo, Tamaulipas, en el que
participaron 70 instituciones y 1,538 estudiantes, profesores y trabajadores; en 2008, el anfitrión
fue el Instituto Tecnológico de Tepic, al que asistieron 2,050 participantes de 71 Tecnológicos.
En 2010 la sede fue el Instituto Tecnológico de Campeche; contando con la participación de 74
Tecnológicos y 2,160 estudiantes, profesores y trabajadores; en 2011 lo organizó el Instituto Tecnológico de Colima, al que asistieron 2,091 participantes procedentes de 84 planteles. Y, como
ya se dijo, en 2012 correspondió al Instituto Tecnológico de Toluca.
2) Creación y promoción de las artes visuales
En el SNIT, desde hace muchos años, se integró un grupo de artistas plásticos quienes, además de producir obras para las instituciones del Sistema, imparten talleres y cursos dirigidos a
profesores y estudiantes interesados en las artes plásticas de caballete, gran formato y mural. A
este respecto, los Institutos Tecnológicos y Centros cuentan, en conjunto, con un gran acervo
de obra pictórica.
Patrimonio pictórico
El interés por el arte, en el Sistema, no es una moda ni una nueva tendencia, sino una intención
manifiesta que se ha mantenido activa prácticamente desde los primeros años de su fundación.
A la fecha, este acervo lo forman más de 400 obras de caballete con una gran diversidad temática y técnica (paisajes, motivos geométricos, figura humana, iconografía, festividades populares,
entre otros discursos visuales) y se encuentra resguardado en una bodega.
Al comienzo de este 2012, se estableció comunicación con personal del Centro Nacional de
Conservación y Registro del Patrimonio Artístico Mueble, del Instituto Nacional de Bellas Artes,
con el fin de establecer un programa para la revisión y, en caso necesario, restauración, de las
obras que integran dicho patrimonio.
Obra muralística
La mayoría de las instituciones que integran el SNIT poseen murales u obras de gran formato;
al punto que esa enorme riqueza pictórica que resguardan los Institutos Tecnológicos y Centros
constituye un acervo que impresiona a propios y extraños, tanto por su cuantía, cuanto por su
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
105
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
diversidad temática y técnica; unos son creaciones de connotados artistas; otros, producto del
interés y trabajo de profesores y del entusiasmo juvenil por la libre expresión. Su contenido y discurso van del pasaje histórico a la crítica y la demanda sociales, de la visión futurista a la representación de las más arraigadas tradiciones y leyendas; del muro a la madera, la piedra u otros
materiales en los que el fin es, y ha sido, plasmar emociones, inquietudes, arrebatos y profundas
disquisiciones… pero todos con ese algo en común del Muralismo Mexicano, que en el Sistema
fluye como un venero inagotable.
En los Tecnológicos y Centros, aunque a fuerza de verlas nos parezcan cotidianas, estas
obras han contribuido a dar un marco único a las actividades académicas, un ambiente amable
para todos, y han fortalecido el espíritu de identidad institucional, local y nacional, no sólo de
quienes conviven en esas instituciones, sino de las comunidades donde éstas se ubican. En fin:
la obra muralística trasciende la función ornamental y se transforma en concreción simbólica de
los ideales humanísticos que animan a las instituciones públicas de educación superior tecnológica, dedicadas, por sus fines sociales, a formar profesionales, pero a quienes, además de
prepararlos con un sólido dominio de conocimientos científicos y tecnológicos, se les entregan
también las herramientas que les permitan valorar nuestra cultura y alcanzar el goce estético que
alienta la creatividad.
En este contexto, con los objetivos de rescatar y dar a conocer el rico acervo muralístico y de
gran formato de los Institutos Tecnológicos y Centros, a principio de 2011 –y como corolario de
los festejos por el Bicentenario de la Independencia y el Centenario de la Revolución–, se publicó
el libro Los Murales de los Institutos Tecnológicos / Tecnología con Sentido Humano, obra que
en 300 páginas y selección de color, con un formato de 28x33 cm, reunió más de 200 murales
con breves reseñas de su contenido y técnicas. La edición constó de 3,000 ejemplares impresos.
Tanto los murales que le dieron origen, como el libro en sí nos hacen evocar la importante
presencia del Maestro José Vasconcelos, quien en la década de los años ‘20 del siglo pasado,
y estando al frente de la Secretaría de Educación Pública, insistía en que el cambio social se
sustenta en la transmisión de valores, y percibía en el arte, y en toda la cultura, un valioso instrumento formativo. "La cultura -dijo- engendra progreso y sin ella no cabe exigir de los pueblos
ninguna conducta moral; el arte es la única salvación de México.”
3) Feria Nacional del Libro del SNIT
El proyecto de la Feria Nacional del Libro del SNIT se concretó en 2004, como eje de una estrategia que conjuntaba otras acciones, enfocadas todas a la formación de una cultura editorial en
el SNIT, impulso a la creación literaria y fomento de la lectura.
106
Informe de Gestión 2007-2012
Se buscó, por un lado, estrechar la relación entre las casas editoras de libros técnicos, las instituciones del Sistema y la comunidad tecnológica; y, por otro, abrir las puertas del plantel sede
y del Sistema a otras miradas, al propiciar que la entrada fuera libre para toda la comunidad del
entorno y organizar actividades para los niños y los adolescentes, con el fin de que conocieran
las instalaciones del Tecnológico. Para esto se enviaron invitaciones especiales a los funcionarios-directivos y profesores de todas las escuelas del entorno, y se acordaron visitas guiadas
por los stands de la Feria y demás espacios y divertimientos que incluía ésta, como la muestra
seleccionada de prototipos creados por estudiantes y profesores de los Tecnológicos y Centros,
las exposiciones de arte y artesanías, sala de exhibición de cortometrajes educativos, y otros.
Las tres primeras ediciones de la Feria se realizaron en el Instituto Tecnológico de Celaya
(2004), el Instituto Tecnológico de Puebla (2005), y el Instituto Tecnológico de Tlalnepantla (2006).
En este último se incorporó un proyecto más con el nombre de Café de Arte, el cual está integrado por un espacio-cafetería, en cuyo centro se instala un pequeño foro (tarima) para lecturas
en voz alta y conciertos con música de cámara y solistas; en torno de este Café operan cuatro
Talleres de Iniciación Artística en Teatro, Música, Literatura y Pintura. Asimismo, en el curso de
ese año se lanzó la convocatoria para el Primer Premio Nacional de Cuento Breve del SNIT
para la comunidad tecnológica.
La Cuarta Feria se organizó en el Instituto Tecnológico de Morelia (2007), en la que, además
de lo ya mencionado, se incluyó el Encuentro Estatal de Narradores y Poetas, con lecturas,
presentación de sus libros y pláticas de los mismos autores acerca de la actividad literaria en el
estado (en este caso Michoacán). Ahí se entregaron los accésit y menciones a los ganadores y
finalistas del Segundo Premio Nacional de Cuento Breve del SNIT.
Luego de algunos ajustes, en 2010 se llevó a cabo la V Feria Nacional de Libro del SNIT,
y la entrega del Tercer Premio Nacional de Cuento Breve, en el Tecnológico de Estudios Superiores de Ecatepec, Estado de México; y, en 2011, el Instituto Tecnológico de Mérida fue el
responsable de organizar la VI Feria Nacional del Libro del SNIT y de la entrega del Cuarto
Premio Nacional de Cuento Breve.
En 2011 se concretó un aspecto muy importante de la estrategia al integrarse, formalmente,
el Consejo Editorial Nacional y el Comité Editorial Nacional, al tiempo que se suscribían y se
ponían en operación los Lineamientos para la producción editorial en el SNIT, con el mandato
expreso de constituir en cada Instituto Tecnológico y Centro el Consejo Editorial respectivo y
adoptar los Lineamientos como norma para la publicación de materiales dictaminados. En este
mismo año (2011), se sumó el proyecto digital de la Revista de Divulgación del SNIT, con el título
de Enlace Tecnológico, de la cual se publicaron los cuatro primeros números con artículos de
profesores-investigadores del Sistema.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
107
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
El objetivo de los Lineamientos es:
Normar e impulsar el proceso de producción editorial, desde el desarrollo de proyectos editoriales y dictamen de la obra, hasta su producción y distribución, en apoyo de las funciones
académica, de docencia, investigación y extensión educativa en el SNIT.
En 2012, por último, además del V Premio Nacional de Cuento Breve se convocó al Primer
Premio Nacional de Colibrí-cuento por Twitter, y cuyos accésit y menciones se entregaron,
por excepción, en uno de los escenarios del XXXI Festival Nacional de Arte y Cultura de los
Institutos Tecnológicos, organizado por el Instituto Tecnológico de Toluca.
Entre los resultados directos de estas actividades, además de lo descrito, en 2011 se integraron y publicaron las siguientes obras: Tiempo y espacio de los Institutos Tecnológicos, Ajuste
de Cuentos / Antología (en la cual se reunieron los cuentos ganadores y con mención honorífica
de las tres primeras ediciones del Premio Nacional de Cuento Breve), y Los murales de los Institutos Tecnológicos / Tecnología con sentido humano (ya mencionado, pero consecuencia
de este esfuerzo editorial); en tanto que en 2012 se publicaron las obras: Ajuste de cuentos /
Va de cuento (con textos ganadores y menciones honoríficas de la cuarta y quinta versiones del
Premio Nacional de Cuento Breve), Colibrí (antología con 100 textos del Primer Premio Nacional
de Colibrí-cuento por Twitter), así como el Modelo Educativo para el Siglo XXI: Formación y
desarrollo de competencias profesionales.
4) Programa de Fomento a la Lectura y el Libro
En este contexto, y con la certidumbre de que la lectura contribuye a la formación integral de
los estudiantes –al favorecer el desarrollo de habilidades cognitivas y comunicativas, y propiciar
hábitos de esfuerzo, concentración, reflexión, análisis, recreación, interacción social, distracción
y entretenimiento–, en el SNIT, esta actividad, junto con la creación literaria, se impulsa desde
hace muchos años. Y, sobre todo, a partir de la publicación de la Ley de Fomento para la Lectura y el Libro, promulgada en julio de 2008, pues es una política pública consustancial a las de
educación y cultura.
Corresponsable de ello, la DGEST incorporó a las actividades de extensión de sus instituciones el Programa de Fomento a la Lectura (PFL), con el fin de despertar el gusto y el interés por
la lectura, con estrategias orientadas a la promoción, activación, comprensión lectora y creación
literaria, dirigidas a los estudiantes y la comunidad que conforman el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos, así como a la sociedad en general. Porque se considera que el impulso a
la lectura es una tarea distinta a la formación de la habilidad de leer, que se inicia en la familia y
en la escuela, y que necesita de personas y lugares que permitan el acercamiento a los libros.
108
Informe de Gestión 2007-2012
Así, el PFL inició formalmente en 2011, del 12 al 16 de marzo, en la ciudad de México, con el
proyecto “Lectura en Voz”, un curso-taller al que asistieron 74 profesores de igual número de instituciones. El objetivo fue capacitarlos sobre técnicas de lectura para que, a su vez, multiplicasen
el taller en sus propias instituciones pero ya con estudiantes, que son la población beneficiaria
del proyecto.
Los participantes en el curso-taller, en un proceso interactivo, efectuaron lecturas seleccionadas exprofeso, con la metodología idónea para conducir, no sólo el análisis de los textos, sino la
reflexión acerca de la obra y su interrelación con el mismo lector.
Posteriormente, del 3 al 7 de septiembre, un segundo grupo de profesores (en esta ocasión
fueron 44) procedentes de otras tantas instituciones del Sistema, se reunieron en el Instituto
Tecnológico de Apizaco, Tlaxcala, para ser también capacitados mediante el mismo curso-taller
y reproducir la estrategia en sus propias instituciones.
A partir de mayo de 2012 se empezó a recibir información de la operación de los talleres en
las instituciones que los iniciaron, contándose con 8,600 respuestas.
Este panorama permite conjeturar que la reproducción del taller generó un buen ambiente
al PFL, por lo que se espera extenderlo al 100 por ciento de las instituciones del SNIT en 2013.
c) Promoción y difusión de actividades cívicas
Aunque en décadas recientes se han ido imponiendo criterios y esquemas de globalización que,
en aras de la modernidad, afirman que el nacionalismo y el amor a la Patria son conceptos inoperantes, caídos en desuso, lo cierto es que el desarrollo de las personas y sus posibilidades de
realización dependen en gran medida del entorno inmediato (social, cultural, geográfico, etcétera)
en que nacen, crecen y conviven. Y, el concepto de Patria, de nación, de cultura, no son principios abstractos, sino vivos, que cada individuo guarda, lo sepa o lo acepte o no, en su intimidad,
en su perfil emotivo, hasta el último de sus días.
Los símbolos patrios: Bandera, Himno y Escudo; constituyen la expresión sintética, convencional y oficialmente asumida por una sociedad para expresar su identidad nacional, de ahí su
importancia. Éste es el propósito de la promoción y la práctica de las actividades cívicas en los
Institutos Tecnológicos y Centros.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
109
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
1) Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos Tecnológicos
En el SNIT, no obstante la connotación militar que tienen las bandas de guerra y escoltas, se
alienta la convicción de que el fortalecimiento de nuestra cultura cívica es condición necesaria
para la formación de profesionales realmente comprometidos, no sólo con su bienestar personal,
sino con el desarrollo del país.
Esta convicción, sustentada en el conocimiento de nuestra historia y tradiciones, fomenta el
respeto y el amor por los símbolos que nos representan y, por tanto, robustecen el espíritu de
pertenencia y el interés por hacer de este país una nación más próspera y justa.
En los Institutos Tecnológicos, las bandas de guerra y escoltas forman parte de los programas
cívico-culturales que se desarrollan al interior de las instituciones y su participación en actos
protocolarios es relevante. Su objetivo general es “Contribuir al fortalecimiento de los valores cívicos en la sociedad, mediante la práctica orientada de la banda de guerra y escolta de bandera,
preservando su forma, esencia y significado como símbolo de la nacionalidad y tradiciones de
México”.
Desde 1995, en el SNIT se organiza el Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas
de los Institutos Tecnológicos.
2007, la sede fue el Instituto Tecnológico de Orizaba, con la participación de 33 instituciones y 1,477 estudiantes; para 2008, el turno fue del Instituto Tecnológico de Reynosa, a donde
asistieron 45 Tecnológicos y 1,628 estudiantes; y, en 2009, el Encuentro se realizó en el Instituto
Tecnológico de Tuxtla Gutiérrez, al cual concurrieron 43 Institutos y 1,495 estudiantes.
En el marco de los festejos del Bicentenario de la Independencia y el Centenario de la Revolución, el XVI Encuentro Nacional de Bandas de Guerra y Escoltas de los Institutos Tecnológicos
tuvo como sede la majestuosa Ciudad de México, y fueron anfitriones y organizadores –por primera vez y en conjunto– los Institutos Tecnológicos del Distrito Federal. El Encuentro se efectuó
del 20 al 24 de febrero de 2010.
En este magno evento, los estudiantes integrantes de las bandas y escoltas concurrentes
tuvieron la oportunidad de mostrar la filosofía cívico-educativa del SNIT en espacios tan significativos como el Instituto Politécnico Nacional, la Universidad Nacional Autónoma de México, la
Secretaría de Educación Pública y la Plaza de la Constitución (Zócalo), así como realizar guardias
de honor en el Hemiciclo a Juárez, al pie del Ángel de la Independencia y en el Monumento a los
Niños Héroes, además de participar activamente en ceremonias de izamiento y arrío de bandera
en la Plaza de las Tres Culturas, en Tlatelolco.
110
Informe de Gestión 2007-2012
Se contó con la participación de 1,782 estudiantes, personal de apoyo de 71 Institutos Tecnológicos, y se acudió a sitios y lugares públicos de 10 Delegaciones Políticas del DF. En total,
se realizaron actos en 43 instituciones educativas y 21 plazas públicas, en donde se llevaron a
cabo 520 presentaciones, 23 ceremonias protocolarias y cuatro desfiles, todo ante un público
asistente de 250 mil personas.
En 2011, el Encuentro se desarrolló en San Luis Potosí, donde fue anfitrión el Instituto Tecnológico de San Luis Potosí, del 22 al 27 de febrero; ahí participaron más de dos mil estudiantes
integrantes de bandas y escoltas de 59 Institutos Tecnológicos, habiéndose presentado en 177
escuelas y tres plazas públicas, pertenecientes a 11 municipios. Y, en febrero del 24 al 27 de
este año (2012), se llevó a cabo en el Instituto Tecnológico de Minatitlán, al que concurrieron
2,191 participantes, provenientes de 63 Institutos Tecnológicos. Se visitaron 14 municipios, cinco plazas públicas y 189 escuelas. En total se brindaron 263 presentaciones, 39 ceremonias
protocolarias y 13 desfiles. Se estima que a estos actos acudieron hasta 60 mil espectadores.
F. Eventos académicos nacionales
a) Promoción y difusión de eventos de creatividad,
emprendedurismo y académicos
En el SNIT, la formación de profesionales de excelencia en los diversos campos de la ingeniería y las ciencias económico-administrativas entraña no sólo el compromiso de la calidad académica y el alto desempeño, sino también el de inculcar en el estudiante un justo sentido ético,
de corresponsabilidad y respeto, con el perfilamiento de actitudes que favorezcan la convivencia
pacífica y una vida más armoniosa. En este orden, y para incidir más en ello y a la formación
integral a la que aspira toda institución educativa, en los Tecnológicos y Centros se promueven
e impulsan actividades de creatividad, emprendedurismo y académicas extramuros, en las que
participan decenas de miles de estudiantes en los diversos escenarios y programas locales, regionales y nacionales.
Los diversos foros, seminarios y encuentros que se organizan durante el año se enfocan a
la promoción y apoyo de las nuevas generaciones de profesionales, para estimular el talento
creador e innovador, el espíritu emprendedor, la responsabilidad y el compromiso de trabajar
en equipo, así como para situar a esos jóvenes profesionales en el contexto real y ante retos de
competencia ciertos, con el fin de que asuman el papel de actores en los cambios que vive y
reclama la sociedad mexicana. Entre estas actividades, nacionales e internacionales, están las
siguientes.
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
111
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
1) Evento Nacional de Creatividad
El Evento Nacional de Creatividad de los Institutos Tecnológicos, en sus fases local, regional y
nacional, tuvo el propósito de motivar a los estudiantes y profesores en sus aptitudes creativas,
alentándolos a generar proyectos que poseen o estimulan la capacidad de invención que aportasen soluciones a problemas reales de la sociedad. Los participantes presentaban sus proyectos
creativos en fases y, al escenario nacional, llegaban los ganadores de ellas. Este evento cumplió
24 años en 2010, con excelentes resultados en su historia, al contar con un total de 3,128 proyectos participantes en todas las fases nacionales de las 24 ediciones organizadas. Las correspondientes al periodo 2007-2010, y sus datos precisos se detallan en la tabla siguiente:
Tabla 14. Participación en el Evento Nacional de Creatividad
Edición
Fecha y
Sede
XXI
May, 2007
IT Querétaro
XXII
Mar, 2008
IT Chihuahua
XXIII
Feb, 2009
IT Veracruz
XXIV
Abril, 2010
IT Ciudad
Victoria
Etapa
Proyectos
Institutos
Registrados Tecnológicos
Estudiantes Asesores
Regional
636
149
2,021
878
Nacional
161
61
498
160
Regional
728
157
2216
929
Nacional
167
80
623
254
Regional
972
140
3,525
1,546
Nacional
198
90
715
324
Local
2,580
161
9,748
3,964
Regional
1,050
160
3,788
1,682
Nacional
123
67
458
216
Tras haber ganado las ediciones XXII, XXIII y XXIV del Evento Nacional de Creatividad, el
Galardón a la Creatividad se otorgó de forma definitiva al Instituto Tecnológico de Morelia.
2) Evento Nacional de Emprendedores
El Evento Nacional de Emprendedores, que se ha organizado desde 1995, tradicionalmente contemplaba una fase local y una nacional, pero, en su última edición (2009) incluyó una etapa
regional mediante evaluación por Internet, en la que se evaluó y seleccionó a los 12 mejores proyectos de cada área de participación, para llegar a la etapa nacional. Su objetivo permanente fue
estimular a los estudiantes y profesores para que, con base en sus conocimientos, experiencia
y visión de los escenarios, desarrollaran proyectos empresariales viables con los propósitos de:
112
Informe de Gestión 2007-2012
atender necesidades del entorno, generar autoempleo y empleo alterno, y contribuir al desarrollo
social y económico de la sociedad. Las versiones correspondientes al periodo 2006-2009, y sus
datos precisos se detallan en el cuadro siguiente:
Tabla 15. Participación en el Evento Nacional de Emprendedores
Edición
Fecha
y sede
Etapa
Proyectos
registrados
Institutos
Tecnológicos
Estudiantes Asesores
XII
Nov. 2006
IT Mérida
Nacional
133
61
457
191
Nov. 2007
IT San Luis
Potosí
Nacional
136
60
658
255
XIII
XIV
Nov. 2008
IT Celaya
Nacional
223
77
1,084
454
XV
Nov. 2009
IT Veracruz
Nacional
116
78
696
247
Totales
608
276
2,895
1,147
Las últimas tres ediciones y sus ganadores del Evento Nacional de Emprendedores fueron:
XIII edición, el Instituto Tecnológico de Orizaba; XIV edición, el Instituto Tecnológico de Durango
y la XV edición, el Instituto Tecnológico de Ciudad Guzmán, el cual resguardará en forma definitiva el Galardón al Espíritu Emprendedor.
3) Evento Nacional de Innovación Tecnológica
Los cambios esenciales efectuados en los planes y programas de estudio, enfocados al desarrollo de competencias profesionales, dieron pauta para que, en marzo de 2010, la Asamblea
General Extraordinaria del Consejo Nacional de Directores del SNIT, realizada en el Instituto
Tecnológico de Toluca, tomara la decisión de fusionar los eventos nacionales de Creatividad y
de Emprendedores para constituir el Evento Nacional de Innovación Tecnológica de los Institutos
Tecnológicos, al que dieron fundamento los éxitos y las experiencias acumulados durante la larga
historia de los dos primeros.
Así, a partir de 2011 se inició la historia del Evento Nacional de Innovación Tecnológica de los
Institutos Tecnológicos, cuya primera edición la organizó el Instituto Tecnológico de León, correspondiendo al Instituto Tecnológico de Aguascalientes organizar la de 2012. En el cuadro que
sigue se detallan ambas ediciones:
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
113
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Tabla 16. Participación en el Evento Nacional de Innovación Tecnológica
Edición
I
Etapa
Proyectos
Registrados
Local
1,550
Regional
Nacional
Alumnos
Asesores
127
6,455
2,562
296
91
1,244
530
150
68
634
258
2,241
157
8,576
3,053
Regional
445
120
1,989
890
Nacional
150
81
688
270
Local
II
Institutos
Tecnológicos
Miles de estudiantes y profesores-asesores, procedentes de decenas de planteles, concurrieron y presentaron importantes proyectos en las etapas local y regional, de los cuales llegaron a
la final 150 –en ambas ocasiones–, de 68 y 81 Tecnológicos, respectivamente. La fusión de los
eventos de Creatividad y de Emprendedores fue un éxito.
Los ganadores del galardón en el 2011 y 2012, fueron los Institutos Tecnológicos, Superior de
Carrillo Puerto y el de Durango, respectivamente.
4) Evento Nacional de Ciencias Básicas
El objetivo académico de incentivar y reconocer el talento y dominio de los estudiantes en los
campos de las ciencias básicas –pilares curriculares de los perfiles profesionales de las carreras
que se ofrecen en el SNIT–, así como en el área de ciencias económico-administrativas, alentó
la estructuración del Evento Nacional de Ciencias Básicas, hace casi dos décadas, el cual se
desarrolla en tres etapas: local, regional y nacional. Al Tecnológico cuyos estudiantes obtienen el
mejor puntaje acumulado se le entrega en custodia temporal el Galardón Ingeniero José Canto
Quintal. En 2012, al concluir la XIX edición, el resguardo lo conquistó el Instituto Tecnológico de
Ciudad Madero. El resumen de las ediciones 2009-2012 se presentan en el cuadro que sigue:
114
Informe de Gestión 2007-2012
Tabla 17. Participación en el Evento Nacional de Ciencias Básicas
Edición
Fecha y sede
Institutos
tecnológicos
Etapa
Local en línea
XVI
Septiembre 2009,
Puebla
Septiembre 2010,
Tepic
XVIII
Septiembre 2011,
CIIDET, Querétaro
XIX
Octubre 2012,
Matamoros
Asesores
170
9,927
965
Regional frente a
pizarrón
91
528
282
Nacional, frente a
pizarrón
25
128
96
179
10,449
1,016
Regional frente a
pizarrón
90
528
282
Nacional
27
128
96
Local en línea
188
10,999
1,069
Local frente a
pizarrón
188
1,504
1,069
Regional en línea
181
1352
990
Regional frente a
pizarrón
94
528
282
Nacional en línea
47
245
180
Nacional frente a
pizarrón
28
128
96
Local en línea
212
10,506
1,244
Local frente
pizarrón
212
2,680
1,244
Regional en línea
212
2,421
1,244
Regional frente a
pizarrón
98
528
396
Nacional en línea
51
245
183
Nacional frente a
pizarrón
26
128
96
Local
XVII
Estudiantes
Capítulo 4. Ofrecer una educación integral
115
Capítulo
5
Ofrecer servicios
educativos de calidad
Capítulo 5
OFRECER SERVICIOS
EDUCATIVOS DE CALIDAD
A. Pertinencia de los planes y programas de estudio
En la sociedad de la innovación basada en el conocimiento, el factor clave de desarrollo es la
competitividad, y ésta depende, en buena medida, de la fortaleza de los sistemas educativos con
que cuenta un país para formar profesionales con perfiles idóneos, así como de la capacidad
estructurada para generar y aplicar nuevos conocimientos.
A este respecto, una de las cinco acciones relevantes de la estrategia de innovación propuesta por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE), es la de motivar
a nuestros jóvenes para que generen innovación, aprovechando de esa manera el bono demográfico de nuestro país, que debe hacer de la educación, la ciencia y la tecnología los puntales
de su desarrollo.
Un ejemplo ilustrativo -y que debiera seguirse- de la trascendencia que alcanza la creación
y oferta de servicios educativos de calidad, es Corea. Este país, en el lapso de una generación,
pasó de ser uno de los últimos a ocupar el primer lugar en materia de cobertura y calidad educativas, según los datos de la OCDE, lo cual a su vez lo catapultó en su desarrollo científico y
tecnológico -y en los mercados internacionales- a rangos sobresalientes.
Es claro que este ejemplo prueba que una educación relevante y pertinente contribuye directamente al desarrollo sustentable, la productividad y el empleo, si bien para lograrlo es indispensable operar acciones permanentes de actualización e integración de planes y programas de
estudio pertinentes y apegados a las tendencias de la economía, así como impulsar la investigación científica y tecnológica orientada a atender necesidades de innovación en la planta industrial
y en los mercados, con apego a indicadores internacionales.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
119
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Cabe señalar, a este respecto, que el número de programas educativos –por área del conocimiento– que ofrecen los Institutos Tecnológicos en cada entidad mantiene, en general, una orientación de alrededor del 80 por ciento en el área de Ingeniería y Tecnología, y del 20 por ciento en
el área de Ciencias Sociales y Administrativas. Esto, desde luego, obedece a una relación directa
entre la vocación productiva de cada estado, los programas educativos de licenciatura que se
ofrecen y los requerimientos que plantean los sectores de la economía. Así, los programas educativos del área de Ciencias Agropecuarias se relacionan con el sector primario; los de las áreas
de Ciencias Naturales y Exactas, e Ingeniería y Tecnología, se vinculan al sector secundario; y los
programas de las áreas de Ciencias de la Salud, Ciencias Sociales y Administrativas, y Educación, Humanidades y Artes, se corresponden con el sector terciario.
La mayor oferta educativa de los Institutos Tecnológicos se centra en el sector secundario, en
las áreas de Ingeniería y Tecnología, de lo cual se colige no sólo la pertinencia de nuestros planes
y programas de estudio, sino la contribución real de la oferta educativa al Producto Interno Bruto
(PIB), en una proporción equiparable a la de los sectores de la economía.
En resumen, pues, la pertinencia y calidad de los servicios educativos que presta el SNIT son
resultado de la conjunción de múltiples componentes, que a su vez adquieren sustancia en la
idoneidad de las instalaciones y el equipamiento; en el allegamiento oportuno de recursos; en
la estructuración dinámica y actualizada del currículo; en los ambientes académicos amables y
conectados a la realidad; en el perfil del profesorado, del personal directivo y de apoyo; en las
normas y procesos que cohesionan todo el quehacer institucional y, por supuesto, en la participación exitosa de nuestros propios egresados como actores del desarrollo del país, porque todo
eso realimenta y fortalece a todo el Sistema.
B. Vinculación de los Institutos Tecnológicos y Centros
Un paradigma capital que ha modificado, sobre todo en las dos décadas recientes, los escenarios mundiales, es el fenómeno de la globalización: los mercados se han abierto a la competencia
mundial, las personas que negocian se trasladan o se “conectan” de un escenario a otro en horas
o minutos, y prácticamente no hay fronteras para las economías. En este contexto, como se ha
dicho y lo hemos visto, la internacionalización de las Instituciones de Educación Superior (IES) es
un imperativo insoslayable.
Desde luego, este proceso obliga a las IES a diseñar programas educativos más estrictos en
cuanto a su pertinencia, pero a la vez más flexibles; a operar en escenarios de aprendizaje virtuales; a procurar esquemas novedosos de impartición de cátedra y a emplear cada vez más las
tecnologías de la información y la comunicación; y, especialmente, les impone la condición del
intercambio, de la colaboración y la cooperación, de la firma y operación de convenios con IES
nacionales y de otros países; suscribir acuerdos de investigación y desarrollo tecnológico con
120
Informe de Gestión 2007-2012
empresas transnacionales; generar y consolidar una cultura de protección intelectual, y transitar
por otros muchos caminos de acciones recíprocas. Y todo esto se puede resumir en una palabra:
vinculación. Esto es innegable: la vinculación constituye un eje estratégico de desarrollo para
las IES.
Ante este panorama, en agosto de 2009, durante el Segundo Congreso Nacional de Vinculación, organizado por el Foro Consultivo Científico y Tecnológico (FCCyT), la Confederación
de Cámaras Industriales de los Estados Unidos Mexicanos (CONCAMIN) y la Subsecretaría de
Educación Superior, se instaló el Consejo Asesor de Vinculación (CAV), con el fin de integrar la
Agenda Nacional de Vinculación.
Entre los objetivos de esta Agenda, publicada el 29 de septiembre de 2009, destacan los
siguientes:
• Constituir el Consejo Nacional de Vinculación;
• promover la integración de los Consejos Estatales de Vinculación;
• fortalecer las capacidades institucionales de las IES (esto para asegurar su pertinencia
educativa y garantizar que la generación y aplicación del conocimiento se traduzca en un
resultado social y económicamente útil);
• impulsar la cultura emprendedora en las IES;
• promover un modelo de facilitadores o gestores de la vinculación;
• analizar la normativa existente, y
• proponer un marco jurídico e institucional que facilite la vinculación.
A fin de dar cumplimiento a los propósitos de la Agenda Nacional de Vinculación:
• Se conformó la Red Nacional de Gestores de Vinculación, integrada por los responsables
de ésta en las Instituciones de Educación Superior Tecnológicas (IEST).
• Se implantó un programa de capacitación para gestores mediante los diplomados: Vinculación Efectiva y Transferencia de Tecnología (DIVETT), organizado por la Asociación
Mexicana de Directivos de la Investigación Aplicada y el Desarrollo Tecnológico (ADIAT), y
el de Formación de Gestores para la Vinculación, organizado por la Asociación Nacional
de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES).
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
121
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
• Se participó activamente en la organización del Primero y Segundo Día del Emprendedor,
en abril de 2011 y en marzo de 2012, respectivamente, como parte de las actividades de
la Comisión de Desarrollo Empresarial del CAV.
• Se desarrolló, en conjunto con el Grupo de Asesoría Estratégica (GAE), el proyecto Diseño
Normativo de un Modelo de Vinculación de las IEST, cuyos entregables incluye: Acuerdo
Delegatorio de Funciones y de Facultades para los Titulares de los Institutos Tecnológicos
Federales, el Manual Integral de Vinculación para la Innovación y los Lineamientos para la
Administración de Recursos de Terceros.
• Se desarrolló el Modelo de Incubación de Empresas del Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos (MIdE-SNIT), con el objetivo de coadyuvar a la apertura y el desarrollo
de micros, pequeñas y medianas empresas. El MIdE-SNIT fue autorizado por la Secretaría
de Economía en 2009, y se ha transferido a 58 Institutos Tecnológicos. Para fortalecer el
seguimiento del proceso de transferencia del modelo, se constituyó la Red de Centros de
Incubación e Innovación Empresarial (CIIE), compuesta por 134 centros, que en su conjunto han generado 1,742 empresas y 5,561 empleos.
Fig. 24. Modelo de Incubación de Empresas MIdE-SNIT
122
Informe de Gestión 2007-2012
Fig. 25. Logotipo de la Red CIIE
• Se conformaron los Consejos Institucionales de Vinculación, que son órganos colegiados
integrados por representantes reconocidos en las entidades, sectores y grupos sociales,
y entre cuyas funciones esenciales están las de: promover y ampliar los lazos de colaboración entre los Institutos Tecnológicos y los organismos del aparato productivo de bienes
y servicios, y con otros sectores y organizaciones de la sociedad; brindar apoyo, asesoría
y consulta en proyectos institucionales diversos; gestionar oportunidades y recursos, y
diversificar las fuentes de financiamiento.
Algunas de las líneas de vinculación institucional directa que operan los Institutos Tecnológicos son componentes sustantivos de los planes de estudio o servicios de apoyo que prestan
a los sectores social y productor de bienes y servicios, así como a la comunidad del entorno
donde se ubican, siendo las más significativas las del servicio social comunitario, las residencias
profesionales, la incorporación de egresados a la planta productiva, el programa de educación
continua y la prestación de servicios tecnológicos.
Sobre este particular, cabe señalar que el servicio social no sólo estimula la participación de
los estudiantes en la solución de problemas específicos de la comunidad, permite el desarrollo de
una conciencia social y propicia la formación del espíritu de responsabilidad en los estudiantes,
sino que impulsa la recuperación del sentido solidario, comunitario y de retribución a la sociedad.
Mediante los programas de servicio social se cumplimenta un requisito del currículo, a la vez
que se apoya el desarrollo de las poblaciones en desventaja, tanto rurales como urbanas, las
que por la manifestación de sus demandas han ido ampliando el objeto de apoyo del servicio
comunitario. En la actualidad, el número de estudiantes que prestan su servicio social ha crecido
considerablemente de 49,191, en el ciclo escolar 2006-2007, a 67,411 en el ciclo 2011-2012. Esta
actividad ha merecido el reconocimiento de las comunidades beneficiadas, y de la sociedad en
general.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
123
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Por cuanto a la residencia profesional, es también un requisito curricular para los estudiantes,
y el medio por excelencia para aplicar los conocimientos, habilidades y destrezas adquiridos en
el aula. La residencia profesional permite al estudiante involucrarse en la solución de problemas
concretos de las empresas u organizaciones de su entorno durante un semestre y, preferentemente, en un proyecto de relevancia relacionado con el área de su formación, asesorado por un
profesor y un trabajador de la empresa.
67,411
70,000
64,148
Estudiantes
65,000
58,349
60,000
54,904
55,000
49,191
50,000
45,000
55,827
49,615
53,902
48,031
54,295
53,505
49,302
40,000
2006-2007
2007-2008
2008-2009
2009-2010
2010-2011
2011-2012
Ciclo Escolar
Servicio Social
Residencia Profesional
Fig. 26. Estudiantes en Residencia Profesional y Servicio Social
Los efectos más importantes de la residencia profesional –en lo referente a resultados de
alto significado–, se relacionan con una exitosa gestión y vinculación institucional, la selección
del proyecto que realiza el estudiante, el acompañamiento y la tutoría conjuntos y oportunos del
profesor de la institución y del personal de la empresa, así como las condiciones operativas adecuadas para el desarrollo del proyecto. En este aspecto, el número de residentes se incrementó
de 48,031, en el ciclo escolar 2006-2007, a 55,827 en el 2011-2012.
124
Informe de Gestión 2007-2012
C. Consejos Institucionales de Vinculación
de los Institutos Tecnológicos
La vinculación con los sectores de la sociedad –y, en especial, con el sector productor de bienes
y servicios– se ha fortalecido con la integración y operación de los Consejos Institucionales de
Vinculación de los Institutos Tecnológicos, cuyos Lineamientos se aprobaron en 2009.
Actualmente, el 95 por ciento de las instituciones del SNIT han integrado estos órganos, con
apego a los Lineamientos para la conformación y operación de los Consejos; sólo faltan –aunque
están en proceso– los Institutos Tecnológicos de reciente creación.
Para operar y dar seguimiento a las actividades de los Consejos se ha construido el Portal
de Vinculación del Espacio Común de la Educación Superior Tecnológica (www.vinculacion.ses.
sep.gob.mx).
a) Acciones y efectos de los Consejos Institucionales de Vinculación
Entre las acciones directamente ligadas a los Consejos Institucionales de Vinculación, están:
Bolsa de Trabajo, residencias profesionales, estadías técnicas de profesores, proyectos de investigación, visitas industriales, programas de becarios, día de empleo, verano en la industria,
proyectos de desarrollo tecnológico, educación continua (cursos de capacitación), cursos de
idiomas, donaciones de equipo, ruta industrial académico-vinculación, participación en la formulación del PIID, colaboración en estudios de factibilidad para apertura de especialidades o
de nuevas carreras, colaboración en el diseño curricular de carreras, participación en la revisión
de los programas de estudio, impulso a la implantación de Centros de Incubación e Innovación
Empresarial, apoyo a estudiantes para la realización de estancias en el extranjero, y otras.
Asimismo, una acción de suma importancia fue el Acuerdo Nacional para la Productividad Laboral, suscrito por la SEP y la Secretaría del Trabajo y Previsión Social (STPS), para impulsar, en
todos los niveles educativos del país, la Estrategia Nacional por una Cultura de la Productividad
en la Escuela, cuyo objetivo es transmitir los principios y valores asociados a la productividad a
todos los estudiantes del Sistema Educativo Nacional, como medio para incrementar la productividad y la competitividad en todo lo que realizan los estudiantes del país.
En este contexto, y como parte de las actividades de la Red Nacional de Gestores de Vinculación, en todos los Tecnológicos se impartieron talleres sobre La Productividad Laboral en mi
Vida Profesional, dirigidos a los estudiantes próximos a egresar, con el propósito de prepararlos
para una vida profesional exitosa.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
125
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Los efectos de estos talleres se reflejaron en la activa participación de los estudiantes en
el programa Veranos por la Innovación en la Empresa –coordinado por el Foro Consultivo de
Ciencia y Tecnología–, con el objetivo de fomentar el interés de los estudiantes por aplicar los
conocimientos en la solución de problemas de incorporación, uso o aplicación de conocimiento
en la empresa, particularmente el de carácter tecnológico.
b) Vinculación internacional
El plan institucional de internacionalización busca fortalecer el quehacer educativo de los Institutos Tecnológicos mediante la vinculación, sustentada ésta en un sistema de redes con instituciones de educación superior de Norteamérica, Latinoamérica, Europa y Asia.
A la fecha, se han firmado convenios de colaboración con las siguientes instituciones: Universidad Politécnica de Shandong; Universidad del Rosario en Colombia; Universidad Tecnológica de Panamá; Universidad Técnica Particular de Loja en Ecuador; Universidad Federal de
Pelotas, UNISUL y PUCRS en Brasil; Ecole d’ Ingénieurs Géniedes Systémes Industriels, La
Rochelle, Francia; Politécnico de Milán en Italia; Universidad Politécnica Superior de Mondragón,
Universidad de León y Universidad Politécnica de Valencia (UPV), en España, y la Universidad
de Shangai. Actualmente, se hallan en proceso de gestión convenios con la ETC de Canadá, la
Universidad Tecnológica de Beijing, y la Universidad Tecnológica del Suroeste de China.
c) Algunos casos exitosos de los Consejos Institucionales de Vinculación
• En el Instituto Tecnológico Superior de Chimalhuacán se recibió la petición del modelo
Alemán de Educación Dual y su trascendencia llegó al Consejo Estatal de Vinculación,
modelo que se estudia para implantarse en las IES del Estado de México.
• En el Instituto Tecnológico de Morelia (ITM) se ha fortalecido la participación en la organización de campos de voluntariado internacional (Workcamp´s), en coordinación con la
Red de Voluntariado Internacional de la UNESCO, por medio de sus representantes de
voluntariado en América Latina, denominados Organización Vive México, A.C. En estos
Workcamp´s participan estudiantes de diferentes países, quienes conviven durante tres
semanas con estudiantes del ITM y realizan una tarea concreta de cuidado al medio ambiente en comunidades de alta marginación.
• El Instituto Tecnológico Superior de Irapuato (ITESI) se vincula activamente con varios
parques industriales: Parque Industrial FIPASI (atiende a 13 empresas), Industrial Apolo
(apoya a 10 empresas), Guanajuato Milenio (de reciente creación, pero atiende a cuatro
empresas), Ciudad Industrial de Irapuato (se vincula con 15 empresas), Puerto Interior de
126
Informe de Gestión 2007-2012
Guanajuato (colabora con más de 10 empresas), Castro del Río (colabora con 20 empresas) y Parque Industrial Colinas (colabora con 10 empresas). Además, el ITESI atiende
al Parque Agrobiotecnológico de Irapuato, que es una infraestructura tecnológica que
contribuye al desarrollo local y regional, en un entorno propicio para el desarrollo de actividades de innovación. Está orientado a las áreas de alimentos, farmacéutica, agrícola y
biotecnología, y el ITESI contribuye mediante los servicios de la incubadora de empresas,
la cual es de base tecnológica y proporciona servicios de elaboración de planes de negocios, inteligencia tecnológica, capacitación empresarial, articulación y red de contactos
con otros recursos de apoyo, gestión de recursos financieros, servicio de asesoramiento
en materia de propiedad intelectual y acuerdos de transferencia de tecnología.
• Por último, el ITESI también colabora con la Subsecretaría de Atracción de Inversiones
de Guanajuato, en el programa de visitas de inversionistas, en la ruta del cual es punto
de visita; de este modo, al recibir a los inversionistas visitantes, conoce directamente las
necesidades y requerimientos de los sectores productores, dispone de información en
materia del perfil de egresados, uso de maquinaria y equipo, software de diseño, dominio
de idiomas extranjeros, entre otros, permitiendo con ello que realice los cambios pertinentes para favorecer la competitividad académica.
d) Seguimiento de egresados
La importancia de un adecuado seguimiento de egresados radica en la posibilidad de conocer
la pertinencia y la calidad de los planes y programas de estudio que se ofrecen, ya que permite
caracterizar su inserción en el mercado del trabajo y observar su desempeño profesional. Los
resultados de este seguimiento constituyen la base para la toma de decisiones de diseño e innovación curricular.
Dato relevante es que el SNIT ha formado, al 2012, a 841,298 egresados, de los cuales más
del 60 por ciento ha encontrado empleo en los primeros seis meses posteriores a su egreso. El
perfil del egresado del SNIT es la descripción de rasgos y de competencias propios de un profesional que se desempeña en el ámbito social, tomando decisiones con responsabilidad de los
problemas del entorno y movilizando diversos saberes (saber, saber hacer y saber ser).
Tradicionalmente, los Institutos Tecnológicos realizan reuniones con sus egresados al menos
una vez al año. Esto facilitó la formulación del Procedimiento técnico-administrativo para sistematizar el seguimiento de egresados. En 2011, se estructuró el Sistema Institucional de Seguimiento
de Egresados de los Institutos Tecnológicos (SISEIT), mismo que alimentan todas las instituciones que conforman el Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
127
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
D. Unidades de Vinculación y Transferencia del Conocimiento
El Comité Técnico y de Administración del Fondo Institucional del Consejo Nacional de Ciencia
y Tecnología, en su Primera Sesión Ordinaria, celebrada el 28 de febrero de 2011, autorizó, mediante Acuerdo 14/01/2011, la propuesta del proyecto denominado Estudio de Factibilidad para
crear la Unidad de Vinculación y Transferencia del Conocimiento de los Institutos Tecnológicos,
cuya formalización se realizó el 30 de agosto de 2011 con la firma del convenio respectivo entre
el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología y la SEP. El monto aprobado por el CONACyT fue
de $2.5 millones de pesos.
El objetivo del proyecto es identificar acciones viables de vinculación con base en un portafolio de proyectos y el estudio de factibilidad que sustente la creación de asociaciones y consorcios
especializados para transferir y comercializar tecnología.
Dentro de las metas prefiguradas en el proyecto, se contemplan el análisis y desarrollo de
metodologías para la adopción de modelos con terceros reconocidos internacionalmente en
las tareas de transferencia y comercialización de tecnología; estrategias y procedimientos de
protección intelectual; adopción de mejores prácticas que permitan promover la integración y
transferencia de paquetes tecnológicos; la generación y lanzamiento de nuevos negocios y el
licenciamiento de desarrollos o tecnologías asociadas a la institución o al Centro de Investigación de ésta, rentables y útiles para la sociedad, con el fin de allegarse recursos suficientes que
permitan fomentar y desarrollar nueva investigación en apoyo de la educación.
Los entregables comprometidos –y entregados oportunamente– en relación con el proyecto,
son los siguientes:
• Propuesta de reglas de operación, procedimientos, estatutos, estructura que dé origen a
una nueva figura jurídica para transferir y comercializar tecnología.
• Presupuesto operativo anual y determinación del punto de equilibrio.
• Plan de Negocios y análisis de factibilidad técnico-financiera.
• Portafolio inicial de proyectos.
• Identificación de necesidades de proyectos.
• Marco de referencia que establezca la propiedad de la invención y la distribución de los
beneficios.
128
Informe de Gestión 2007-2012
• Modelo de comercialización (capacitación, estancias, intercambios y asistencia técnica).
• Participación de terceros.
• Plan de acción para establecer la asociación e incrementar el valor.
• Plan de acción para crear valor a partir del portafolio de proyectos.
• Reporte financiero final de gastos en el proyecto.
En este contexto, y por medio del Programa Creación y Fortalecimiento de Oficinas de Transferencia de Conocimiento (OT), promovido por la Secretaría de Economía (SE) y el Consejo
Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACyT), y mediante el Fondo Sectorial de Innovación Secretaría de Economía-CONACYT (FINNOVA), en mayo de 2012, el Instituto Tecnológico Superior
de Cajeme (ITESCA) recibió apoyo para la creación de una Oficina de Transferencia (OT), con el
fin de fomentar la innovación, con base en actos de vinculación con el sector productor de bienes
y servicios para la transferencia de conocimiento.
Para lograr este propósito, en el ITESCA se integró un equipo de profesionales de las áreas
académica, de investigación, administrativa y directiva que, con el apoyo y asesoría del Grupo
Valora –como empresa consultora–, llevaron a cabo el Taller Imagen Objetivo de la OT, enfocado
a establecer los cuatro ámbitos de trabajo por desarrollar en el Plan de Cambio: a) Desarrollo
de la oferta; b) Construcción de la Oficina de Transferencia y su marco de operación jurídicoadministrativo; c) Construcción de la OT y su marco de operación administrativo; y d) Creación
de la demanda y desarrollo del mercado.
Como resultado de esta fase de precertificación, se espera estructurar una OT con un plan
de negocios que describa su auto sustentabilidad, políticas internas, reglamentos y directrices
que rijan la transferencia de conocimiento de manera eficiente y transparente, con un modelo de
comercialización asimilado y una cartera de proyectos inicial identificada.
La Oficina de Transferencia de Conocimiento Certificada del ITESCA optimará los esfuerzos
realizados en los tres Centros de Investigación con que se cuenta actualmente en el SNIT, proveerá de una oportunidad de desarrollo para el personal académico y de investigación, permitirá
una efectiva vinculación con el sector productivo por la resolución de problemas y la generación
de alternativas; contribuirá a la formación integral de los estudiantes de licenciatura y posgrado
mediante su participación en proyectos de investigación aplicada, además de convertirse en una
fuente de recursos adicionales por la contribución de las empresas y de los diferentes fondos de
apoyo nacionales e internacionales.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
129
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Recientemente, con el liderazgo del Centro de Investigaciones Biológicas del Noroeste (CIBNOR) del CONACyT, se creó la Red Mexicana de Oficinas de Transferencia de Tecnología, de la
cual los Institutos Tecnológicos son socios fundadores.
Es claro que una de las aportaciones sustantivas de los Institutos Tecnológicos –como fortaleza clave de su estructura educativa institucional– es la capacidad para realizar innovación tecnológica, no sólo porque disponen de mano de obra calificada y competitiva, capaz de generar
proyectos de investigación y desarrollo tecnológico, sino por contar con un número considerable
de investigadores de alto nivel y con la infraestructura necesaria para ejecutar todas las actividades que ello supone.
Sin embargo, para aprovechar esta fortaleza eficazmente, es importante contar con:
• La normativa que facilite la vinculación entre los académicos y los sectores público, privado y social.
• Una estructura organizacional acorde con las actividades que propicien la innovación.
• Personal especializado en materia de propiedad intelectual y transferencia de tecnología.
• El portafolio de proyectos de alto valor agregado.
Cabe precisar, a este respecto, que las acciones de vinculación que requieren de instrumentos jurídicos no pueden formalizarse directamente en los Institutos Tecnológicos, pues sus
directivos titulares no tienen facultades para celebrar convenios. El proceso de formalización de
convenios se requisita por medio de la Subsecretaría de Educación Superior, y es el Subsecretario el representante legal de los Institutos Tecnológicos federales. No obstante, el grado de
vinculación que se ha logrado es sobresaliente, aunque pudiera ser mucho mayor de contar con
las condiciones normativas más favorables.
E. Centros de Patentamiento y Propiedad Intelectual
Con objeto de generar mejores condiciones de competitividad, es prioridad institucional la protección de la propiedad intelectual, razón por la cual se trabajó en la definición y desarrollo de
una estrategia enfocada a apoyar a los profesores-investigadores y alumnos en la gestión del
registro de patentes, reservas, modelos de utilidad, signos distintivos, reservas, obra literaria y
artística, entre otros. El registro de toda creación intelectual ante instancias protectoras de estos
derechos proveerá de un sustento legal para negociar la transferencia de los mismos.
130
Informe de Gestión 2007-2012
Al efecto, recientemente se formalizó el convenio de asignación de recursos entre la SEP y el
Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología para la conformación y apertura de cuatro Centros de
Patentamiento en los Institutos Tecnológicos. El monto autorizado por el CONACyT fue de 4.4
millones de pesos, habiéndose designado como sede de esas instancias a los Centros Regionales de Optimización y Desarrollo de Equipo (CRODE), ubicados en Celaya, Chihuahua, Orizaba
y Mérida. La ubicación geográfica de los CRODE es estratégica y permitirá atender a todos los
Institutos Tecnológicos que lo requieran, según la región.
Durante el periodo de referencia, los Tecnológicos registraron ante el Instituto Mexicano de
Propiedad Industrial siete títulos de patentes, dos títulos de modelos de utilidad, 92 de marca
(escudos) y 53 de avisos comerciales, y está en trámite el registro de ocho patentes, tres modelos de utilidad, nueve marcas y 13 avisos comerciales.
Por otra parte, ante el Instituto Nacional de Derecho de Autor se tramitó el registro de 18 obras
literarias, 47 programas de cómputo, dos de obras pictóricas, 27 ISBN asignados y ocho reservas de derechos de publicaciones periódicas.
En resumen, el total de registros asciende a 256, cifra que supera la meta establecida para el
período 2007-2012, y están en proceso de protección 33 solicitudes.
Es obvio que la protección de los derechos de la propiedad intelectual es condición necesaria
para impulsar la creación e innovación, el desarrollo de tecnologías y de obras literarias, y que
la correcta transferencia de esos derechos –esto es, jurídicamente protegidos– es uno de los
factores más significativos para construir una economía vigorosa. Por eso es indispensable que
las leyes, normas y reglamentos que afectan de distintas maneras la actividad económica estén
cada día mejor diseñadas y aplicadas para fomentar la productividad en México.
F. Generación y aplicación innovadora del conocimiento
Los Institutos Tecnológicos y los Centros del SNIT mantienen una intensa actividad de generación y aplicación innovadora del conocimiento en los diversos campos de la ingeniería; esta
actividad, además de los profesores-investigadores y alumnos, la desarrollan cuerpos colegiados
bien constituidos y en proceso de consolidación, todos los cuales cuentan con apoyo para la
investigación aplicada en el desarrollo de proyectos vinculados al crecimiento de las regiones.
Con este enfoque, los proyectos de investigación desarrollados en el SNIT tienen una distribución del 60 por ciento en el área de ingeniería y tecnología; el 30 por ciento en biotecnología y
ciencias agropecuarias y el 10 por ciento en las áreas de biología, química y de ciencias sociales
y administrativas.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
131
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Desde luego, con estos proyectos se coadyuva a la consolidación institucional, se incrementa
la participación en redes temáticas que permitan la creación de nuevos conocimientos, se eleva
la calidad y pertinencia de los programas académicos y servicios como consecuencia de la cooperación interinstitucional y, en particular, se amplían y fortalecen las acciones de vinculación con
otras instituciones educativas –del país y del extranjero– y con los sectores social y productivo,
además de diversificar las fuentes de financiamiento.
G. Investigación en los Institutos Tecnológicos y Centros
El fin esencial de la investigación científica y el desarrollo tecnológico que realizan las instituciones del SNIT es, en primer lugar, incidir en la solución de los problemas de esta naturaleza que
afrontan las comunidades y regiones donde se asientan los Tecnológicos y Centros; y, en segundo, brindar apoyo técnico especializado a los empresarios del sector de bienes y servicios, así
como a organizaciones del sector social.
Un efecto de enorme trascendencia para el fortalecimiento de estas actividades en el Sistema
fue la reestructuración de la Secretaría de Educación Pública, en el 2005, porque al transformarse la Dirección en Dirección General de Educación Superior Tecnológica (DGEST), se le transfirió
la responsabilidad de administrar los recursos presupuestales que operaba el Consejo del Sistema Nacional de Educación Tecnológica (CoSNET) para fomentar la investigación en los Institutos
Tecnológicos Industriales, Agropecuarios y del Mar.
En 2006, con estos recursos se apoyaron 94 proyectos de investigación, en los que participaron 444 profesores-investigadores. Sin embargo, los presupuestos autorizados para el desarrollo
de estos proyectos no correspondían a la envergadura de la investigación que abordaban los
programas de posgrado.
A partir de 2009, se promovió el desarrollo de la investigación de manera colegiada, y se apoyó en especial la realizada por los profesores adscritos al Sistema Nacional de Investigadores,
incrementándose el presupuesto asignado para el gasto operativo de los proyectos en un 200
por ciento.
Para 2012, se apoyaron 153 proyectos de investigación, con la participación de 1,033
profesores-investigadores.
Es, pues, importante señalar que, en 2006, la productividad de la planta de investigadores era
de 0.4, mientras que actualmente este indicador se ubica en 0.9.
Desde luego, en el Sistema destacan las diversas disciplinas del campo de la ingeniería, de
modo que los Institutos Tecnológicos federales y los Centros de Investigación enfocan sus pro-
132
Informe de Gestión 2007-2012
yectos de investigación a las ingenierías química, eléctrica, mecánica, electrónica, industrial y
bioquímica, siendo esta última la de mayor impulso por el creciente interés que se ha suscitado,
tanto en el ámbito nacional, como en el internacional.
Asimismo, en años recientes han prosperado líneas de investigación orientadas a la solución
de diversos aspectos de la ingeniería, como es el caso de la ingeniería de procesos, la robótica,
los sistemas eléctricos y la electrónica de potencia; aunque también se generaron iniciativas en el
área de alimentos y biotecnología, aprovechamiento racional de los recursos naturales y calidad
del medio ambiente, con proyectos para el tratamiento de aguas residuales y residuos sólidos,
calidad del agua, conservación de especies, generación de energías limpias y otros.
En 2006, la participación de los Institutos Tecnológicos en las convocatorias de apoyo del
CONACyT era mínima. Pero, a partir de 2008, el incremento en el número de propuestas que
presentaron a esas convocatorias fue muy notorio, y destacaron los proyectos apoyados por los
Fondos Mixtos de los gobiernos de los estados, máxime que ha sido significativa la participación
de nuestros investigadores en la solución de problemas locales y regionales.
También se ha logrado el apoyo de CONACyT para un mayor número de proyectos de investigación básica.
Empero, seguirá siendo uno de los retos clave del SNIT fomentar una más amplia y decisiva
participación de los profesores-investigadores en proyectos de investigación científica y desarrollo tecnológico, en procesos de innovación aplicados a la solución de problemas reales que
incidan en el desarrollo de nuestro país.
H. Sistema Nacional de Investigadores
El Sistema Nacional de Investigadores (SNI) se creó por Acuerdo Presidencial, publicado en el
Diario Oficial de la Federación el 26 de julio de 1984, con el fin de reconocer el trabajo de las personas dedicadas a producir conocimiento científico y tecnología. El reconocimiento lo respalda
la evaluación de pares, y consiste en otorgar a quien lo merece el nombramiento de investigador
nacional. Esta distinción representa la valoración de la calidad y el prestigio de las aportaciones
científicas hechas por el investigador elegido.
El SNI tiene por objeto promover y fortalecer, con base en la evaluación estricta, la calidad de
la investigación científica y tecnológica, y la innovación que se produce en el país; así como contribuir a la formación y consolidación de investigadores con conocimientos científicos y tecnológicos del más alto nivel, como un elemento fundamental para incrementar la cultura, productividad,
competitividad y el bienestar social.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
133
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Para regular estos propósitos, el SNI opera criterios confiables para evaluar las actividades
de investigación que llevan a cabo académicos y tecnólogos; criterios que se han plasmado en
el Reglamento respectivo, y en el cual se definen la organización y funcionamiento del SNI, las
condiciones de elegibilidad, los lineamientos que para nombrar a las comisiones dictaminadoras
y la forma en que han de llevan a cabo sus tareas. Por último, incluye los beneficios que se adquieren con la pertenencia al Sistema Nacional de Investigadores y los períodos de duración de
los nombramientos.
Al 2006, el número de profesores-investigadores del SNIT reconocidos en el Sistema Nacional de Investigadores era de 239, en tanto que para 2012 ascendió a 396, lo que significó un
crecimiento aproximado de 81.6 por ciento, con profesores-investigadores en 28 estados de la
república y en todas las áreas de la ingeniería.
Profesores Investigadores
450
380
400
396
353
350
297
300
250
266
218
239
200
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Fig. 27. Profesores en el Sistema Nacional de Investigadores
Particularmente, en el SNIT es necesario y urgente definir y operar estrategias que nos permitan contar con un mayor número de investigadores en el SNI, que permanezcan y se consoliden
en él, sobre todo en los niveles dos y tres, para lo cual es de vital importancia disponer de un
presupuesto suficiente aplicable a las tareas de investigación.
134
Informe de Gestión 2007-2012
I. Proyectos de innovación con el sector productivo
La colaboración con el sector productivo es muy importante porque sus actividades se relacionan de manera estrecha con los problemas reales que vive la sociedad.
En 2006, se favorecía más a las grandes empresas con el programa de estímulos fiscales;
pero, en 2008, el Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología emitió un nuevo Programa de Apoyo
dirigido a todas las empresas, desde pequeñas hasta grandes, y fue prerrequisito que los proyectos de innovación debían estar ligados a una institución de educación superior. En ese momento, debido a las dificultades y la poca vinculación de los Institutos Tecnológicos con el sector
productivo, no hubo mucha respuesta a las demandas del sector.
Sin embargo, a partir de entonces, cada año y con fundamento en la Ley de Ciencia y Tecnología (LCYT), y en el marco del Plan Nacional de Desarrollo 2007-2012, la Secretaría de Economía y el CONACyT emiten la convocatoria del Fondo de Estímulos a la Innovación, con el fin de
promover, seleccionar y apoyar directamente a empresas cuyos proyectos generen innovación,
desarrollo tecnológico, empleos y ventajas competitivas para las MiPyMES mexicanas.
Las principales áreas que se benefician con recursos de este Fondo son las de: Sistemas de
Manufactura Avanzada, Tecnologías para la Salud, Agroalimentaria, Biotecnología, Nanotecnología, Tecnologías Móviles y Multimedia, Tecnologías Limpias y Energías Renovables.
Al efecto, el número de proyectos de los Institutos Tecnológicos en colaboración con el sector
productivo se ha incrementado considerablemente; así, para 2010 se logró el apoyo para 94 proyectos, y, al 2012, se incrementaron la calidad y los montos autorizados, de modo que el monto
global autorizado para el periodo 2010-2012 asciende a 379.8 millones de pesos. Es importante
señalar que estos recursos se los otorgan a las empresas e Institutos Tecnológicos que colaboran en la solución de algún problema específico.
Empero, es oportuno reiterar que la problemática que limita esta relación de trabajo estriba en
la falta de facultades o de personalidad jurídica de los directivos de los Tecnológicos y Centros.
J. Agenda verde
Iniciativa de los Institutos Tecnológicos descentralizados, la Agenda verde tiene el propósito de
establecer –en todas las instituciones de educación superior tecnológica del país– una plataforma de trabajo en materia ambiental que aproveche las oportunidades de investigación y desarrollo tecnológico contenidas en los principios de la Convención Marco de las Naciones Unidas
sobre el Cambio Climático.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
135
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
En 2011, 30 Institutos Tecnológicos formalizaron su compromiso por el Proyecto de La Agenda Verde, y actualmente la integran 150 instituciones: 27 Tecnológicos federales y 123 Tecnológicos descentralizados signaron esos compromisos. Por la propia dinámica de este proyecto, y el
interés que ha despertado en las diferentes áreas del conocimiento, se ampliaron a 16 las mesas
de trabajo, cuya temática abarca prácticamente todas las áreas, desde la certificación del Sistema de Calidad Ambiental, la sustentabilidad, el uso de biocombustibles, hasta la reforestación y
muchas más.
Fig. 28. Logotipo del Programa Agenda Verde
Es importante resaltar, a este respecto, lo que realizan los Institutos Tecnológicos en materia
de producción de biodiesel, y que en Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, ya lo utilizan los autobuses urbanos, evitando la emisión de bióxido de carbono al ambiente. Para ello, actualmente tres Institutos
Tecnológicos –de Zongolica y Río Verde, en San Luis Potosí– y de Zamora –en Michoacán–,
cuentan, en ese orden, con 1000, 400 y 200 hectáreas (a préstamo) sembradas con Jatropha, de
la que se calcula obtener 32,000 toneladas y así producir 38,000 litros semanales de biodiesel.
A la fecha, se cuenta ya con el equipo desarrollado y el proceso certificado para producir este
combustible.
En relación con los temas de la Agenda verde, los Institutos Tecnológicos realizan investigación y desarrollos tecnológicos para coadyuvar al desarrollo de México, buscando soluciones
verdes a la problemática existente mediante nuevas tecnologías que sustituyan a las externas
por propias, con la visión de incidir en el desarrollo sustentable de la región, el estado y el país.
En Tequila, Jalisco, se reunieron 216 miembros de la Agenda verde –empresarios, Universidades Tecnológicas (UT), Universidades Politécnicas (UP), Universidades y Tecnológicos– para
aportar soluciones, investigar fondos y finalmente constituir una red de investigadores y desarrolladores de proyectos, pues es imperativo evitar repetir fracasos y lograr en conjunto soluciones,
por los jóvenes y por el desarrollo de México.
136
Informe de Gestión 2007-2012
K. Asociación con Instituciones de Educación Superior
nacionales e internacionales
a) Participación del SNIT en la Unión Panamericana
de Asociaciones de Ingenieros (UPADI)
La Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (UPADI) es una asociación civil no lucrativa constituida con el propósito de cooperar para el progreso de la ciencia y la tecnología en
beneficio de la humanidad a través de sus organizaciones miembros y de los ingenieros asociados a ellas. Integra a la Asociación de Ingenieros representativa de 27 países de América. México
está representado por la Unión Mexicana de Asociaciones de Ingenieros (UMAI) y la Comisión de
Educación de la misma es presidida por el Director General de Educación Superior Tecnológica.
La DGEST participa en el marco de la XXIX Convención Panamericana de Ingeniería UPADI-2004 en donde se ingresa a la Academia Panamericana de Ingeniería y se preside por primera
ocasión el Comité UPADI de Práctica Responsable de la Ingeniería realizando su I Congreso Panamericano. El Comité UPADI de Práctica Responsable de la Ingeniería ha participado y realizado
diferentes eventos internacionales entre los que se encuentra lo siguiente:
1. Participación en XXX Convención Panamericana de Ingeniería Atlanta-2006 del 18 al 22
de septiembre del 2006, como parte de las actividades de la Convención se participó en
la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentaron los informes de los Comités
Panamericanos, así mismo se coordinó la realización del II Congreso Panamericano de
Práctica Responsable de la Ingeniería.
2. Participación en la XXXI Convención Panamericana de Asociaciones de Ingenieros (UPADI) y del World Engineers Convention (WEC 2008) en Brasilia, Brasil, del 29 de noviembre
al 6 de diciembre del 2008. Informe del Comité Panamericano de Práctica Responsable
de la Ingeniería. Se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentó informe y Plan de Trabajo del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la
Ingeniería.
3. Participación en la Reunión Intermedia de la Asamblea General y en la Reunión del Consejo Técnico de la UPADI del 23 al 26 de septiembre de 2009 en San Juan Puerto Rico. Se
presentó el Informe del Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería,
se participó en la celebración del 60 aniversario de UPADI y en la preparación de la XXXI
Convención Panamericana de Ingeniería.
4. Participación en la XXXII Convención Panamericana de Ingeniería y en el Congreso Mundial de Ingeniería, Argentina 2010 con el Lema Tecnología, Innovación y Producción para
el Desarrollo Sostenible, realizándose en Buenos Aires, Argentina del 17 al 20 de octubre
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
137
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
del 2010. Se participó en la Ceremonia Solemne de Incorporación de varios miembros de
la Academia Panamericana de Ingeniería entre los cuales estuvo el Dr. Carlos A. García
Ibarra.
5. Participación en la Reunión Intermedia de la Asamblea General de la UPADI del 5 al 9 de
diciembre del 2011 en Rio de Janeiro, Brasil; se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentó informe y Plan de Trabajo del Comité Panamericano de Práctica
Responsable de la Ingeniería; se participó en la Asamblea del Directorio Internacional de
Países y en la Reunión y en el Taller Anticorrupción que realizó la Academia Panamericana
de Ingeniería.
6. Integración del Comité de Práctica Responsable de la Ingeniería con la presencia de los
delegados de Brasil, Perú, Bolivia, Chile, Honduras y México, el cual realizó el 15 de noviembre del 2011 su reunión de trabajo en la Ciudad de León, Guanajuato.
7. Realización del Foro Internacional de Práctica Responsable de la Ingeniería el 16 de noviembre del 2011 en la Ciudad de León Guanajuato, con el tema “Práctica de la Ingeniería
en América Latina y su impacto social”. Dicho Foro fue organizado por el Comité Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería.
8. Participación en la XXXIII Convención Panamericana de Ingeniería, Cuba-2012, realizado
del 8 al 13 de abril del 2012 en la Habana, Cuba. En dicho Evento se participó en la Reunión del Consejo Técnico en donde se presentó el informe y plan de Trabajo del Comité
Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería. Asimismo, se realizo la coordinación del III Congreso Panamericano de Práctica Responsable de la Ingeniería.
9. Participación en la Organización de la Reunión Bienal 2012 de la Academia Panamericana
de Ingeniería (API) y en su programa académico denominado Foro de Políticas API, “Ingeniería: Respuestas a los Desafíos del Desarrollo” llevada a cabo los días 3 y 4 de octubre
del 2012 en el Palacio de Minería de la Ciudad de México, así como en la Ceremonia de
Incorporación de nuevos miembros.
10.Participación en las Sesiones de la Academia Panamericana de Ingeniería el 5 de octubre
del 2012 en donde se conformó la Nueva Junta de Directores, siendo electo el Dr. Carlos
A. García Ibarra, como Secretario para el periodo 2012-2014.
138
Informe de Gestión 2007-2012
b) Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional
de Facultades y Escuelas de Ingeniería (ANFEI)
Los Institutos Tecnológicos han impulsado y preservado, como política institucional y estrategia
de fortalecimiento, el participar en diferentes asociaciones, de modo que desde 1964 el Instituto
Tecnológico Regional de Chihuahua es institución cofundadora de la Asociación Nacional de Facultades y Escuelas de Ingeniería (ANFEI), a la cual se han ido incorporando otros más.
Esto les ha permitido intercambiar y compartir experiencias con otras instituciones de educación superior, procurar siempre los mejores adelantos académicos para la formación de profesionales en el área de la ingeniería y tecnología, así como participar en congresos, simposios
y eventos diversos relacionados con el mejoramiento de los planes y programas de estudio, la
actualización y superación del personal docente, la realización de estudios prospectivos sobre
las profesiones y la enseñanza de la ingeniería, el establecimiento de relaciones con organismos
afines nacionales y de otros países, editar publicaciones sobre educación en ingeniería, organizar reuniones técnicas y académicas, otorgar premios y reconocimientos a quienes contribuyen
a mejorar la enseñanza de la ingeniería, realizar una Conferencia Nacional de Ingeniería y Reuniones Generales de Directores, entre otras actividades.
En los últimos seis años, los Institutos Tecnológicos, además de impulsar las actividades
mencionadas, han participado activamente en la dirección de la ANFEI, y particularmente en el
Comité Ejecutivo:
• Comité Ejecutivo 2006-2008: Institutos Tecnológicos Federales de Tlalnepantla, Chihuahua, Ciudad Madero, La Laguna, Hermosillo y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Cajeme e Irapuato.
• Comité Ejecutivo 2008-2010: Institutos Tecnológicos Federales de Puebla, Ciudad Guzmán, Minatitlán, Jiquilpan, Apizaco, Mérida, Veracruz, Cancún, Nuevo León y San Luis
Potosí y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Ecatepec, Irapuato y Cajeme.
• Comité Ejecutivo 2010-2012: Institutos Tecnológicos Federales de Los Mochis, Puebla,
Valle del Yaqui, Tijuana, Parral, Zitácuaro, Cancún, Querétaro, Mexicali, Apizaco, Ciudad
Victoria y Tuxtla Gutiérrez y los Institutos Tecnológicos descentralizados de Coacalco y
Xalapa.
• Comité Ejecutivo 2012-2014: Institutos Tecnológicos Federales de Puebla, Ensenada,
Aguascalientes, Matamoros, Durango, Hermosillo, Agua Prieta, Tehuacán, San Juan del
Río, Cancún, Tuxtla Gutiérrez y Zitácuaro y los Institutos Tecnológicos descentralizados
de Irapuato y Progreso. En este Comité Ejecutivo la Presidencia se encuentra en el Instituto Tecnológico de Puebla.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
139
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Asimismo, se ha participado en las diferentes Asambleas de Socios del Consejo de Acreditación de Enseñanza de la Ingeniería (CACEI), como integrantes del mismo, y recientemente en la
Asamblea Ordinaria, en la que se llevó a cabo el proceso de revisión y cambio de los Estatutos y
de su estructura organizacional, siendo actualmente parte del Consejo Directivo.
Uno de los eventos recientes en que se participó –como miembros de la ANFEI– para la actualización académica fue el Taller Fábrica de Aprendizaje, organizado por el Instituto Tecnológico
de Apizaco e impartido por instructores del International Institute for Developing Engineering Academics (IIDEA), integrante de International Federation of Engineering Education Societies (IFEES).
En ese taller estuvieron 58 participantes de los Institutos Tecnológicos Federales de Apizaco,
Durango, Celaya, Iguala, Zacatepec, Comitán, Cancún, y de los Institutos Tecnológicos descentralizados de Jerez, Purépecha, Acatlán de Osorio, Sierra Norte de Puebla, Libres, Los Ríos,
Misantla, Cuautitlán Izcalli y Ecatepec.
Con base en el convenio firmado por la ANFEI y la Alianza Formación e Investigación en Infraestructura para el Desarrollo de México (FiiDEM), se inició un programa de conferencias con el
tema de la Práctica Profesional del Ingeniero, el cual se inició con la participación de los Institutos
Tecnológicos de Tláhuac y Parral.
Asimismo, se participó en el Foro Mundial de Educación en Ingeniería WEEF-2012, del 15 al
18 de octubre del 2012, en Buenos Aires, Argentina.
En este Foro se presentaron diferentes actividades por parte de los organizadores: American Society for Engineering Education (ASEE); International Federation of Engineering Education
Societies (IFEES); Global Engineering Deans Council (GEDC); Student Platform for Engineering
Education Development (SPEED); Ibero-American Science & Technology Education Consortium
(ISTEC); Latin American and Caribbean of Engineering Institutions (LACCEI); International Institute
for Developing Engineering Academics y la ASIBEI. Debido a que la ANFEI forma parte del Comité
Ejecutivo de la ASIBEI se participó en la Reunión Plenaria de Decanos de Iberoamérica y en la
31ª Reunión de su Comité Ejecutivo. En el Foro Mundial WEEF-2012 presentaron ponencias los
representantes de los Institutos Tecnológicos descentralizados de Motul y Cuautitlán Izcalli.
c) Participación de los Institutos Tecnológicos en la Asociación Nacional
de Universidades e Institutos de Educación Superior (ANUIES)
La Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES) está
integrada, actualmente, por 174 instituciones, de las cuales 64 son Institutos Tecnológicos (54
federales y 10 descentralizados), habiéndose entregado Constancia de Afiliación, durante el desarrollo de la Asamblea Nacional del 29 de octubre de 2012, en Hermosillo, Sonora, a: Instituto
140
Informe de Gestión 2007-2012
Tecnológico Superior del Oriente del Estado de Hidalgo, Tecnológico de Estudios Superiores de
Chalco, Tecnológico de Estudios Superiores del Oriente del Estado de México y Tecnológico de
Estudios Superiores de Cuautitlán Izcalli. Con esta notoria presencia en la ANUIES, se han desempeñado diversas actividades en el seno del Consejo Nacional, entre las que cabe citar:
• Trabajo Colegiado con la ANUIES para la integración del Documento denominado Inclusión con Responsabilidad Social / Una nueva Generación de Políticas de Educación
Superior, que se presentó a los cuatro candidatos a la Presidencia de la República, durante la Asamblea General efectuada 21 y 22 de mayo de 2012, y en el cual se incluyeron
–en el apartado de Ejes Estratégicos y Propuestas– dos temas de interés para el SNIT: 1)
Analizar y promover la figura jurídica de órgano público desconcentrado, como el diseño institucional más adecuado para que los Institutos Tecnológicos y Centros federales
cuenten con facultades que les permitan un funcionamiento más eficaz y transparente, así
como disponer de recursos suficientes para el mejoramiento sostenido de sus niveles de
calidad académica, y 2) Implantar un programa que atienda los rezagos de infraestructura
y equipamiento de la mayoría de los planteles federales y descentralizados.
• Se participó en las comisiones de Revisión de Estatutos y en el documento de Indicadores
Básicos para la Afiliación a la Asociación de más instituciones, y se impulsó la propuesta
de respetar los indicadores de los Institutos Tecnológicos para lograr mas afiliados.
• Se asistió a cinco reuniones ordinarias y extraordinarias del Consejo Nacional, en las
cuales se trataron diferentes temas.
• Se participó en el XII Encuentro de Rectores Cubanos y Mexicanos, organizado en el
Centro de Capacitación de la ANUIES, durante 26 y 27 de abril de 2012, en Valle de Bravo,
Estado de México.
• Se difundió entre los Tecnológicos afiliados la convocatoria emitida por la Asociación,
para el Reconocimiento SEP-ANUIES, postulándose los Institutos Tecnológicos de Chetumal, de Mérida, de Zacatepec y de Morelia, resultando este último ganador del Reconocimiento, el cual le fue entregado a su Director el 29 de octubre de 2012, en Hermosillo,
Sonora, durante la Asamblea Nacional con sede en la Universidad de Sonora.
Capítulo 5. Ofrecer servicios educativos de calidad
141
Capítulo
6
Mejorar la gestión
institucional
Capítulo 6
MEJORAR LA GESTIÓN
INSTITUCIONAL
A. Financiamiento de los Institutos Tecnológicos
Por su naturaleza de instituciones de educación superior pública centralizadas del Gobierno
Federal, los Institutos Tecnológicos y Centros reciben recursos provenientes del presupuesto
federal ordinario para la ejecución de sus funciones, mismo que se publica cada año en el Presupuesto de Egresos de la Federación (PEF), y que se asigna por medio de la SEP, con base en
lineamientos y criterios en los que la variable más importante es la plantilla de sus trabajadores
registrada y autorizada por la Secretaría de Hacienda y Crédito Público (SHCP).
Para ello –por el carácter de organismo público centralizado y porque así lo establece la Ley
de Planeación–, el SNIT está obligado a integrar y presentar para su autorización un proyecto de
presupuesto a ejercer en el año fiscal siguiente, el cual se perfila mediante el Programa Anual (PA)
de la DGEST (Unidad Responsable 513). Éste, a su vez, se formula con apego a la metodología
de Marco Lógico, con base en la cual se define la matriz de indicadores para cada uno de los
programas presupuestarios, se determinan los indicadores de desempeño y se cuantifican las
metas por alcanzar con los recursos solicitados. Las metas incluidas en el PA están alineadas
con las declaradas en el Programa Institucional de Innovación y Desarrollo (PIID).
En su versión más elemental, el anteproyecto contiene el presupuesto regularizable, que integra el pago de nómina (Capítulo 1000, Servicios Personales), el gasto de operación de los Institutos Tecnológicos y Centros, así como el de las oficinas centrales (Capítulo 2000, Materiales
y Suministros, y Capítulo 3000, Servicios Generales); e incluye las estimaciones presupuestales
de los requerimientos para atender programas referentes a estímulos al desempeño docente,
promoción docente, formación de profesores, inversión en el mejoramiento de la infraestructura
educativa, programa de becas a estudiantes, y otros.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
145
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
En el 100 por ciento de los casos, este subsidio representa la principal fuente de ingresos de
los Institutos Tecnológicos y Centros, siendo el medio presupuestal clave para la prestación del
servicio educativo. Pero cabe señalar que, según se estima, entre el 94 y el 96 por ciento del
mismo se destina a servicios personales, lo que deja un margen muy estrecho para cubrir los
gastos de operación de las instituciones. Esto, desde luego, es una limitante significativa, pues
el presupuesto asignado está comprometido en su totalidad, y los recursos necesarios para la
realización de proyectos específicos de superación académica se cubren mediante los fondos
extraordinarios y los ingresos autogenerados. Un problema crítico y añejo sobre este punto es el
estatus deficitario en la asignación de recursos de ampliación para la creación de nuevas plazas
docentes, pues en este periodo impactó de manera alarmante, al extremo de que el deterioro
del índice de alumnos por profesor de tiempo completo se redujo al observado en el año 2000.
Cabe señalar, que el porcentaje que representa el gasto de operación para los Institutos Tecnológicos y Centros federales es de 1.7 por ciento (promedio anual respecto del presupuesto
asignado), y cuyo nivel más bajo se registró en 2010, con 1.25 por ciento. Este porcentaje no permite apoyar a todas las instituciones del SNIT, por lo que la asignación se concentra en las que
tienen el menor nivel de recursos autogenerados. Como referencia comparativa, los Institutos
Tecnológicos descentralizados -Organismos Descentralizados de los Gobiernos de los Estados
(ODES), según su registro técnico- tienen garantizado un gasto de operación que oscila entre el
12 y el 15 por ciento de su presupuesto total autorizado.
Gastos de Operación vs Presupuesto Asignado
(Miles de pesos)
$144,366
$10,000,000
$144,366
$105,093
$9,000,000
$126,256
$8,000,000
1.70%
1.63%
1.25%
$146,429
1.89%
$133,181
$7,000,000
$9,256,415
1.98%
$8,825,522
$8,422,365
$6,000,000
$7,432,964
$5,000,000
1.56%
$7,747,213
$6,737,693
$4,000,000
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Presupuesto Programa E008
Gasto de Operación
Fig. 29. Proporción del Gasto de Operación respecto al Presupuesto Asignado al SNIT
146
Informe de Gestión 2007-2012
El presupuesto que la DGEST asigna a las instituciones del Sistema como gasto de operación (Capítulos 2000 y 3000) fluctúa entre el tres y el seis por ciento, en tanto que el 97-94 por
ciento proviene de recursos autogenerados por éstas. Ello, y la normativa que se aplica para el
ejercicio de estos recursos, dificulta aun más la operación plena, oportuna, eficiente y eficaz del
Sistema en general. Inclusive, por ser instituciones centralizadas y financiados con gasto directo
de la dependencia, los 132 planteles federales son aun objeto de ajustes y reducciones al gasto
de operación, como consecuencia de las medidas habituales de ajuste de gasto y programas de
racionalidad que aplica la Secretaría de Hacienda y Crédito Público.
a) Inversión en infraestructura
Para la inversión en infraestructura educativa en los Institutos Tecnológicos y Centros federales,
la Cámara de Diputados ha autorizado, desde 2007 a la fecha, en el Presupuesto de Egresos
de la Federación, Fondos Extraordinarios aplicables a los rubros de Ampliación de la Oferta y
Apoyo a la Calidad, los cuales se destinan precisamente a la ampliación de la infraestructura y
equipamiento de los planteles.
Estos recursos extraordinarios se asignan con apego a los lineamientos que la SEP hace públicos en cada ejercicio fiscal, y en los cuales se perfilan los requisitos que deben observar las
instituciones para la presentación de proyectos y propuesta de financiamiento.
En el presente sexenio se han invertido más de 6,400 millones de pesos en estos rubros, incluidos los recursos provenientes del Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM) y otras fuentes de
financiamiento; esta cifra, no obstante ser insuficiente, superó a la aplicada en años anteriores.
Explícitamente, la inversión documentada permitió que en los 6 años de referencia:
• Se crearan 63 nuevos servicios de educación superior tecnológica (instituciones federales y descentralizadas, así como extensiones y centros especializados), lo cual significó
una ampliación de casi el 28 por ciento del Sistema.
• Se incorporaran aproximadamente 130,000 estudiantes de nuevo ingreso, con lo que llegó a una matrícula total de 469,900 estudiantes en el ciclo escolar 2012-2013.
• Se incrementara el índice de absorción de aspirantes de 68.16 por ciento, en el ciclo escolar 2006-2007, a 74.93 por ciento en el ciclo 2012-2013.
• Se consolidaran los índices de egreso (66.73 por ciento) y titulación (72.8 por ciento)
como de los más altos del país.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
147
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
• Se incrementara sustancialmente el número de programas educativos de licenciatura y
posgrado reconocidos por su calidad.
• Se incrementara el número de profesores con reconocimiento del perfil deseable y de
profesores-investigadores incorporados al Sistema Nacional de Investigadores.
Por eso, aunque dicha inversión está por debajo de lo que se requiere en infraestructura física
(que a la fecha se estima en 20,000 millones de pesos), es encomiable el esfuerzo del Gobierno
Federal para cumplir el compromiso, de modo que de continuar esta tendencia de incremento de
los recursos para inversión se podrán atender rubros que hasta ahora no se han atendido, como
son, entre otros:
• Programa de Mantenimiento Menor de la infraestructura física en los Tecnológicos y Centros federales, para el cual no se han otorgado recursos en los últimos 15 años.
• Programa de Mantenimiento Preventivo y Correctivo para las instalaciones (hidráulica,
eléctrica, sanitaria, gas, reactivos, y otras), sobre todo porque la mayoría de los Tecnológicos y Centros tienen mas de 30 años de servicio y no hay regularidad en esto, con el
consiguiente detrimento del servicio educativo.
• Obsolescencia del equipamiento con que cuentan los planteles, además de ser insuficiente y, en muchos casos, incosteable su reparación, sobre todo en los laboratorios, donde
es necesaria su actualización, de acuerdo con los avances tecnológicos.
• La falta de inmuebles, dado que muchos Tecnológicos iniciaron –y siguen operando– sin
contar con los espacios suficientes –ni con las instalaciones requeridas–, pues no se concluyeron las etapas de construcción por las limitantes presupuestarias.
Empero, los Institutos Tecnológicos y Centros persisten en su esfuerzo de ampliar su capacidad de atención a la demanda de educación superior tecnológica, si bien se continuará gestionando el incremento de los recursos destinados a la infraestructura y equipamiento hasta contar
con los mínimos idóneos establecidos para la enseñanza de la ingeniería.
b) Inversión en investigación
El programa presupuestario E021 Investigación Científica y Desarrollo Tecnológico se alinea con
los Objetivos 1 y 5 del Programa Sectorial de Educación 2007-2012, los cuales a la letra señalan:
1) Elevar la calidad de la educación para que los estudiantes mejoren su nivel de logro educativo,
cuenten con medios para tener acceso a un mayor bienestar y contribuyan al desarrollo nacional;
y 5) Ofrecer servicios educativos de calidad para formar personas con alto sentido de respon-
148
Informe de Gestión 2007-2012
sabilidad social, que participen de manera productiva y competitiva en el mercado laboral. A su
vez, este programa presupuestario tiene como fin: Contribuir al incremento y fortalecimiento de
la capacidad científica, tecnológica y humanística, impactando la productividad de la economía
nacional y la solución de problemas de relevancia social, así como mejorar los niveles de investigación científica, tecnológica y humanística del país.
Por tanto, es el instrumento idóneo para apoyar el desarrollo y fortalecimiento de la investigación en los Institutos Tecnológicos y Centros de Investigación, y contribuyan al logro de esos
objetivos y de los que se determinan en el Programa Especial de Ciencia, Tecnología e Innovación
2008-2012.
Desde luego, el programa de referencia ha incidido favorablemente en la operación y desarrollo de un núcleo importante de Tecnológicos y de dos Centros de Investigación, y en los indicadores fundamentales de docencia e investigación.
Ahora bien, de acuerdo con el presupuesto ejercido en el periodo 2007-2012, el gasto de
operación para el desarrollo de proyectos de investigación se incrementó de 10.6 al 32.4 por
ciento, lo que se explica por el aumento en la oferta de programas de posgrado dado que éstos
respaldan proyectos en los Tecnológicos y Centros que los ofrecen.
En 2006, en este campo, se autorizaron 19.7 millones de pesos para el desarrollo de proyectos de investigación; en tanto que a partir de 2009 también se destina presupuesto para la adquisición de equipo de investigación, de modo que el presupuesto destinado a este fin aumentó
a 41.2 millones de pesos, y la inversión para fortalecer la infraestructura de investigación fue de
21 millones de pesos.
Para 2012, el presupuesto para operar los proyectos fue de 29.1 millones de pesos, mientras
que el destinado para equipamiento fue de 28.7 millones de pesos. En resumen, el presupuesto total destinado a las actividades de investigación se incrementó en un 192 por ciento en el
sexenio.
Ciertamente, además del recurso otorgado por el PEF, las instituciones del SNIT han logrado
la autorización de un monto superior a los 450 millones de pesos para desarrollar proyectos de
investigación en el periodo referido. Empero, los recursos asignados aún son insuficientes para
atender el universo de proyectos que presentan los más de 1,500 profesores-investigadores –
con la participación de más de 3,700 estudiantes de posgrado– de los Institutos Tecnológicos y
Centros. Inclusive, aun cuando la mayoría absoluta de estos proyectos se enfocan a la atención
de necesidades urgentes, no se logra un punto de atención satisfactorio, por lo que es prioritario gestionar la autorización de recursos adicionales para ampliar la cobertura y calidad de la
investigación que se desarrolla en el SNIT y posibilitar la solución de múltiples problemas que, en
materia de tecnología e innovación, afrontan los sectores de la sociedad.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
149
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
c) Evolución del presupuesto
El presupuesto total autorizado a los Institutos Tecnológicos y Centros federales se incrementó
de 7,235 millones de pesos, en 2006, a 12,849 millones en 2012, esto es, 56.3 por ciento más
en términos nominales al asignado al Sistema en el último año del sexenio anterior. Pero cabe
indicar que desde el inicio del actual sexenio, y de manera permanente, se ha insistido ante las
autoridades competentes para que estas instituciones cuenten con los recursos suficientes para
su mejor funcionamiento, incluida la asignación de fondos extraordinarios para el desarrollo de
proyectos específicos en beneficio de sus estudiantes y profesores.
Y no obstante que en el periodo 2007-2012 el presupuesto anual autorizado en el PEF para
los Institutos Tecnológicos y Centros federales, en lo referente a servicios personales (Capítulo
1000), creció significativamente al pasar de 6,704.2 millones de pesos a 8,977.6 millones, y ello
permitió soportar al pago de los compromisos contractuales que la SEP tiene en materia de
incremento salarial y prestaciones al personal, las limitantes persisten. Este es el caso concreto
de que no se había autorizado la creación de nuevas plazas desde el año 2000 (en 2012, se
autorizaron al SNIT 44 plazas de Profesor de Tiempo Completo), provocando con ello que se
amplíen las brechas entre las instituciones y el consecuente retroceso en el índice de alumnos
por profesor de tiempo completo. Aunado a esto, se debe tener en cuenta que debido a que la
mayoría de los Institutos Tecnológicos rebasa los 30 años de su creación, haya un porcentaje
importante de profesores de tiempo completo que está en edad de jubilarse, y que no lo hace
por el bajo monto de las pensiones. Así que ambos puntos –la no autorización de nuevas plazas
y la no jubilación de profesores– dificultan el recambio de personal con los perfiles que requiere
la educación superior tecnológica y los niveles de exigencia académica.
En fin, son diversos los problemas que se han identificado en relación con el ejercicio del
presupuesto, si bien entre los más apremiantes están:
• El monto autorizado por partida y por mes para ejercer los recursos asignados de gasto
directo es irreal e inoperante.
• Los recursos del Fondo de Aportaciones Múltiples se calendarizan mensualmente, pero
no es sino hasta que se han entregado todas las ministraciones cuando los gobiernos
estatales determinan canalizarlos a la construcción y equipamiento de instalaciones educativas. Además, con base en sus atribuciones, indican la prioridad con que se asignará
a cada uno de los proyectos de infraestructura social, siendo común que los proyectos de
los Institutos Tecnológicos y Centros federales sean aprobados hasta el final.
• El presupuesto autorizado a los Institutos Tecnológicos y Centros por medio de los Fondos Extraordinarios, y que se transfiere a las entidades para su ejecución, se detiene de
manera inexplicable, y, en algunos casos, se retrasa su ejercicio hasta dos años.
150
Informe de Gestión 2007-2012
Por lo anterior, es impostergable y urgente que se revisen y evalúen los diferentes procedimientos y la normativa que rige en lo referente al ejercicio de los recursos que se asignan a los
Institutos Tecnológicos y Centros federales, a efecto de encontrar los mecanismos para agilizar
y hacer más eficaz su aplicación, en favor de la calidad de los servicios educativos que prestan.
B. Programa Integral de Fortalecimiento de los Institutos
Tecnológicos (PIFIT)
Mediante el Programa de Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT) se ejercen los
recursos autorizados en el Presupuesto de Egresos de la Federación, correspondientes a los
Fondos de Apoyo a la Calidad y a la Ampliación de la Oferta Educativa en estas instituciones.
Empero, en su carácter de fondos concursables, su disponibilidad y ejercicio se supeditan a la
publicación de los lineamientos y de la convocatoria respectiva por la autoridad competente. Con
base en estos instrumentos, y en ejercicios de planeación estratégica participativa, los Institutos
Tecnológicos y Centros integran proyectos dirigidos a mejorar los indicadores de capacidad y
competitividad académicas.
Así, el Fondo de Apoyo a la Calidad impactó significativamente en el logro de las metas asociadas al Objetivo Estratégico 1 del Programa Sectorial de Educación 2007-2012, al alcanzar el
reconocimiento y acreditación de programas educativos de licenciatura, la incorporación de programas educativos de posgrado al PNPC del CONACyT y la certificación del proceso educativo
conforme a los criterios de la Norma ISO 9001-2000.
Por ello es prioritario fortalecer e incrementar los recursos provenientes de este Fondo para
lograr que el 100 por ciento de los programas de licenciatura y posgrado sean reconocidos por
su calidad, y que la totalidad de los Tecnológicos obtengan la certificación del proceso educativo
ISO 9001:2008, de su Sistema de Gestión Ambiental ISO 14001:2004 y del Modelo de Equidad
de Género MEG:2003.
En síntesis, el Fondo de Apoyo a la Calidad permitirá incidir en los siguientes tres aspectos
sustantivos:
• Fortalecer la infraestructura de los programas educativos para obtener el reconocimiento
en el Nivel 1 de los CIEES o la acreditación que otorgan los organismos reconocidos por
el COPAES.
• Fortalecer la infraestructura educativa destinada a la conformación y consolidación de
cuerpos académicos, integración de redes temáticas de investigación y reconocimiento
de nuevos profesores en el Sistema Nacional de Investigadores, así como en la incorporación de nuevos programas de posgrado al Padrón Nacional de Posgrado de Calidad del
CONACyT.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
151
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
• Consolidar la infraestructura de obra y equipamiento para incrementar la cobertura de los
programas acreditados.
Por su parte, el Fondo de Ampliación de la Oferta Educativa se reflejó en el logro de las metas
asociadas al Objetivo Estratégico 2 del Programa Sectorial de Educación 2007-2012 al ampliar la
cobertura educativa por la creación de nuevos servicios, y la propia ampliación y diversificación
de la oferta educativa.
Es, pues, necesario fortalecer e incrementar los recursos de este Fondo para consolidar la infraestructura educativa de los nuevos Institutos Tecnológicos y las extensiones creadas y poder:
• Atender la demanda de servicios de educación superior mediante la creación de más Institutos Tecnológicos, nuevos campus o extensiones y (o) la apertura de nuevos programas
educativos.
• Apoyar los proyectos de construcción y equipamiento de aulas, talleres y laboratorios
correspondiente a los 44 Institutos Tecnológicos que se crearon en el sexenio.
• Impulsar la infraestructura educativa en obra y equipamiento de los 587 nuevos programas educativos que se autorizaron en los Institutos Tecnológicos ya existentes.
• Atender el rezago histórico en materia de mantenimiento, construcción y equipamiento
que, en mayor o menor medida, afrontan 90 Institutos Tecnológicos federales y 70 Institutos Tecnológicos descentralizados, y el cual se estima en 20,000 millones de pesos.
En los cuatro años de operación del PIFIT, ha participado más del 95 por ciento de las instituciones del SNIT, y, en promedio, anualmente 75 Tecnológicos han recibido recursos del Fondo
de Apoyo a la Calidad y 65 más del Fondo de Ampliación de la Oferta Educativa.
152
Informe de Gestión 2007-2012
Autorizado por el H. Congreso
Millones de pesos
$1,000
$850
$750
$635.75
$734.75
$550
$550
$500
$400
$250
PIC
PAOE
PIFIT
PIFIT
PIFIT
PIFIT
2007
2008
2009
2010
2011
2012
$0
Año Fiscal
Fig. 30. Recursos autorizados al PIFIT
Tabla 18. Presupuesto del PIFIT y proyectos apoyados
AÑO
PAOE
PAC
Monto (Millones de pesos)
PAOE
PAC
Proyectos Apoyados
2007*
-
400
-
193
2008*
170
90
164
60
2009
675
175
66
83
2010
661.30
135
64
84
2011
540
95.75
112
119
2012
529
205.75
86
163
TOTAL
2,575.30
1,101.50
492
702
*Se denominaba Programa de Impulso a la Calidad y Proyecto Integral.
C. Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM)
El objetivo del Fondo de Aportaciones Múltiples (FAM) es fortalecer la infraestructura social de
las entidades federativas. En este amplio propósito se incluye la autorización de recursos para
la construcción, remodelación y conclusión de proyectos de infraestructura educativa –obra y
equipamiento– para los Institutos Tecnológicos y Centros federales.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
153
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
En el periodo 2007-2012, con recursos del FAM, se apoyaron 167 proyectos de igual número
de instituciones, por un monto total de 1,427.8 millones de pesos, lo que se reflejó en la creación
de 63 nuevos servicios de educación superior tecnológica (instituciones federales, estatales,
extensiones y centros especializados), para un incremento real de casi el 28 por ciento para el
Sistema Nacional de Institutos Tecnológicos.
Tabla 19. Presupuesto del Fondo de Aportaciones Múltiples
Año
Institutos Tecnológicos
Monto
2012
59
$
368,600,000.00
2011
48
$
326,028,327.59
2010
27
$
312,223,440.00
2009
5
$
102,083,500.00
2008
10
$
115,000,000.00
2007
18
$
203,920,514.00
Total
167
$
1,427,855,781.59
D. Programa Educativo Rural
El Programa Educativo Rural (PER) tiene por objetivo fortalecer la educación tecnológica agropecuaria, forestal y del mar en sus niveles Medio Superior y Superior, para la formación de técnicos y profesionales, y proporcionar, además, servicios de capacitación, asistencia técnica y
transferencia de tecnología, según la demanda del sector productivo, para contribuir al desarrollo
sustentable de los entornos locales donde se ubican las instituciones educativas
De 2007 a 2012 el monto autorizado para el PER fue de 522.8 millones de pesos, con lo que
se benefició, en promedio, a 17 Institutos Tecnológicos por año, tanto con la adquisición de equipos especializados para talleres y laboratorios, como por la capacitación de 8,661 estudiantes
y productores.
E. Transparencia y rendición de cuentas
Como se sabe, el 11 de junio de 2002, en el Diario Oficial de la Federación, se publicó la Ley Federal de Transparencia y Acceso a la Información Pública Gubernamental, con lo que se impulsó
154
Informe de Gestión 2007-2012
la práctica de una cultura de transparencia en la Administración Pública Federal Mexicana. En
los recientes 10 años se ha persistido en el fortalecimiento de esa cultura y se ha logrado que
el derecho de acceso a la información se eleve a rango de garantía constitucional mediante la
reforma respectiva –efectuada en 2007– del artículo 6° de la Constitución Política de los Estados
Unidos Mexicanos.
Al efecto, y como garante de este derecho, se creó el Instituto Federal de Acceso a la Información y Datos Personales (IFAI), cuyas acciones han logrado que cada vez más ciudadanos
conozcan su derecho de acceso a la información, así como los mecanismos para hacerlo valer
de manera sencilla y expedita.
En este marco, la Dirección General de Educación Superior Tecnológica, como parte de la
SEP, está obligada, según el Artículo 3°, fracción XIV, de la citada Ley, a rendir cuentas y ofrecer
la información respectiva sobre el particular, razón por la cual se han desarrollado las acciones
indicadas con la finalidad de dar cabal cumplimiento a las solicitudes de acceso a la información
turnadas por la Unidad de Enlace de la Secretaría de Educación Pública, coadyuvando con ello
a la transparencia de la gestión pública, velando siempre por la protección de datos personales
en las respuestas emitidas a los ciudadanos solicitantes.
Para garantizar el derecho a la información de los ciudadanos, en el periodo comprendido
entre el 1 de enero del 2007 y hasta la fecha de cierre del presente informe, se recibió un total de
1,400 solicitudes de información que ingresaron al portal del IFAI, de las cuales fueron respondidas, en tiempo y forma 1,392, otras ocho se hallan en trámite de respuesta.
350
307
Solicitudes del IFAI
300
250
227
277
229
200
200
160
150
100
50
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Número de solicitudes de acceso a la información atendidas
Fig. 31. Solicitudes de información ingresadas al IFAI
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
155
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Las principales solicitudes de acceso a la información se refieren a: información sobre plazas
convocadas, presupuesto federal asignado a los Institutos Tecnológicos y Centros, monto de
los ingresos y egresos, matrícula estudiantil y docente, informes de actividades y funciones del
personal, así como expedientes personales y constancias de nombramiento.
Es importante señalar que la DGEST mantiene firme su compromiso de fortalecer, hacia su
interior, la cultura de transparencia y rendición de cuentas, por lo que se insiste en una sinergia permanente entre las áreas involucradas para cumplir cabalmente con el marco jurídico
correspondiente.
Porcentaje de Institutos y Centros
En este contexto, los Institutos Tecnológicos y Centros refrendan su compromiso por la transparencia y la rendición de cuentas; y, a partir de 2008, más del 98 por ciento de las instituciones
federales del SNIT integró y presentó anualmente a su comunidad el Informe de Rendición de
Cuentas, publicado también en el Portal de la DGEST (www.dgest.gob.mx) y en el de cada una
de las instituciones para su mayor divulgación.
100%
100%
96.70%
96.90%
99.20%
98.50%
2011
2012
80%
72%
65%
60%
2006
2007
2008
2009
2010
Año Fiscal
Fig. 32. Porcentaje de Institutos Tecnológicos que presentaron su Informe
de Rendición de Cuentas
F. Administración de los recursos
La administración de los recursos y de los servicios impone –y se rige– por tres principios: orden,
equidad en su aplicación y transparencia en su manejo. El compromiso de los directivos de las
instituciones del SNIT se guía por las reglas del escrutinio ciudadano y la rendición de cuentas.
156
Informe de Gestión 2007-2012
a) Recursos financieros
Al iniciar los trabajos esta administración, la entrega-recepción de los estados financieros de los
Institutos Tecnológicos y Centros a la Dirección General mostraba un rezago significativo; de un
universo de 110 instituciones federales que operaban, solamente el 10 por ciento había presentado al menos un informe mensual del ejercicio fiscal 2007, las restantes 99 exhibían un atraso
que se remontaba incluso hasta 2003.
Al concluir el sexenio, es evidente el avance que han tenido los Tecnológicos y Centros sobre
este asunto, y el porcentaje se ha revertido, ya que de 132 planteles, 105 –es decir, casi el 80 por
ciento– cumplen reglamentariamente la obligación de entregar la información financiera. Desde
luego, en esto han tenido mucho que ver los mecanismos de coordinación, la asesoría y el apoyo
que presta la Dirección General a los departamentos de recursos financieros de las instituciones
del SNIT.
118
Institutos Tecnológicos y Centros
120
103
103
99
100
93
80
75
60
45
40
20
27
11
27
27
11
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Año Fiscal
Estados financieros entregados
Estados financieros no entregados
Fig. 33. Avance en la entrega de Estados Financieros
Sin embargo, la obligación es lograr que el 100 por ciento de los Institutos Tecnológicos y
Centros entreguen los estados financieros en tiempo y forma, esto es, de conformidad con los
postulados básicos de la contabilidad gubernamental -criterios, reglas específicas, procedimientos y lineamientos- con el fin de que pueda llegarse a la comparabilidad entre ellos y con otros
entes económicos, al tiempo que se cumple el imperativo de rendir cuentas y atender el marco
jurídico aplicable.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
157
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Es, pues, satisfactorio decir que el quehacer corresponsable en la comprobación del gasto
directo, de investigación y posgrado, así como de becas, en relación con el presupuesto asignado a nuestras instituciones, ha permitido que el saldo pendiente, a la fecha de este Informe,
esté casi liquidado al cierre de los ejercicios 2011 y 2012, según la disponibilidad y el calendario
presupuestal emitido por la Secretaría de Hacienda y Crédito Público.
b) Recursos humanos
Con el propósito de fortalecer la calidad del servicio y la atención que prestan los Institutos
Tecnológicos y Centros del SNIT, tanto a su comunidad como a la sociedad en general, se establecieron estrategias y se emprendieron acciones encauzadas a integrar, gestionar y evaluar el
proceso de administración de los recursos humanos.
A este respecto, hemos partido del punto crítico en el que se considera que el salario es el
medio de subsistencia del personal, y que representa a su vez la oportunidad de ofrecer bienestar a la familia. Esto dio pauta al compromiso de apoyar a todos los trabajadores con una visión
humana, reenfocando los esfuerzos a la atención pronta y expedita de los rezagos existentes en
lo referente a pagos.
Al inicio del sexenio 2007-2012, el atraso en el pago de prestaciones y sueldos mal liquidados,
que se habían acumulado por la falta de autorización de la SHCP para cubrirlos, poco a poco se
fue atendiendo, de modo que a partir de 2009 el impulso se intensificó, llegando a su punto más
alto en 2011. Así, en el lapso que compete al compromiso de esta Dirección General, se atendieron 53,804 casos, por un monto de 1,679.69 millones de pesos, al tiempo que también se logró,
en el periodo 2007-2012, la basificación de 11,962 plazas, con lo que se dio certidumbre laboral
a igual número de trabajadores.
En 2010, con el propósito de agilizar los trámites de alta y baja mediante la constancia de
nombramiento, se implantó e inició su operación el Sistema Integral de Administración de Personal de la SEP (SIAPSEP-WEB) en los 128 centros de trabajo federales que coordina la DGEST.
Esta herramienta permitió reducir significativamente los errores en el llenado y en el tiempo de
formulación de la constancia de nombramiento, además de disminuir el tiempo de gestión del
pago, con lo que se benefició a los trabajadores.
Simultáneamente inició la operación del programa de digitalización documental de los registros institucionales de personal (expediente personal), con base en el Sistema Integral de
Administración de Registros de Personal (SIARP), como plataforma para el control de gestión documental de la Dirección de Recursos Humanos y consulta de expedientes digitales. A la fecha,
se han digitalizado 3,506 expedientes, del archivo de expedientes personales.
158
Informe de Gestión 2007-2012
En el rubro del Estímulo a la Productividad y Eficiencia, que consiste en otorgar al personal de
apoyo y asistencia a la educación una prima económica al año, por única vez, por los importes
de 900, 600 y 300 pesos –la cual se determina con base en la calificación obtenida por el trabajador–, durante este sexenio se entregaron 4,708 de esos estímulos, superando los 534 que
se entregaron al principio de esta administración, lo que significó un incremento de casi nueve
veces lo entregado inicialmente.
11,617 Profesores
de Tiempo Completo (PTC)
26,468 Docentes
1,705 Profesores
con 1/2 Tiempo
2,051 Profesores
con 3/4 de Tiempo
17,300 Personal de apoyo
5,422 PTC
con Licenciatura
11,095 Profesores
con Horas de Asignatura
927 PTC
con Doctorado
y Grado
101 PTC
con Doctorado
sin Grado
5,354 PTC
con Posgrado
811 PTC
con Maestría
sin Grado
4,224 PTC
con Maestría
y Grado
102 PTC
con Especialización
y Grado
Fig. 34. Plantilla de Personal del SNIT
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
159
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Por lo que respecta al Programa de Estímulo y Recompensa, consistente en 10 días adicionales de vacaciones o una recompensa económica al personal que presente un trabajo o una
mejora para el desarrollo de las actividades del centro de trabajo de su adscripción, correspondiente a los ejercicios de 2007 a 2012, ascendió a 822 trabajadores que recibieron el estímulo y
se entregaron además 25 recompensas económicas.
En relación con la convocatoria del Sistema de Desarrollo Profesional de Carrera (SDPC) para
los trabajadores de apoyo y asistencia a la educación, en el periodo 2007-2012, 3,189 de ellos, lo
que equivale al 70.5 por ciento del total del personal inscrito en el programa, obtuvo el beneficio
consistente en un estímulo económico equivalente al nueve por ciento adicional al concepto 07
por el resto de su permanencia laboral, en el nivel N1.
Lo cierto es que en el periodo de 2007 a 2012, por el incremento constante en la ampliación
del presupuesto para el Capítulo 1000, también se ha registrado un disminución permanente de
los rezagos históricos en el pago de prestaciones inherentes y no inherentes al salario, así como
en el pago de los sueldos.
Al efecto, y con apego al Programa Institucional de Innovación y Desarrollo del SNIT 20072012, se documentaron 53 procedimientos de todos los servicios y trámites administrativos en
materia de gestión de recursos humanos, con la finalidad de contar con una base que concentre
los procedimientos, indicadores y diagramas de la gestión que realizan las áreas de la Dirección
General.
En 2010, se atendieron 22,643 casos, relacionados con rezagos en el pago de sueldos y
prestaciones, por un monto de 626.37 millones de pesos; en 2011, la cifra fue de 19,156 casos,
por un monto de 669.12 millones de pesos y, finalmente, en 2012, se resolvieron 12,005 casos,
por un monto de 384.19 millones de pesos.
160
Informe de Gestión 2007-2012
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
161
85
62 Pago Por Renuncia
5
TE Tesis
6,500.00
8,250.00
313,560.19
22,245,170.41
5,197.00
10,664,889.98
1,400,749.60
872,604.91
130,198,640.24
10,437,544.75
413,112,498.92
17,833,232.48
2,681,323.28
16,595,234.09
Importe ($)
2010
22,643 626,375,395.85
3
SR Silla De Ruedas
TOTAL
5
PR Prótesis
11,803
11
LM Licencia De Manejo
LS Lentes
38
3,063
124
3,846
38
DN Defunción
DD Prima Dominical
AO Aparatos Ortopédicos
68 Estimulo Por Antigüedad
64 Pago Por Invalidez
1,104
371
49 Proed
63 Gratificación Por
Jubilación
2,147
Casos
07 Sueldos
Concepto
Año
19,156
11
3
3
5,380
9
114
931
64
3,050
45
1,194
66
65
8,221
Casos
669,121,531.27
17,482.80
12,380.00
109,950.00
11,171,352.57
4,243.16
34,179,944.34
485,901.18
364,024.76
107,210,795.02
15,468,448.55
455,799,543.50
15,826,220.98
591,367.65
27,879,876.76
Importe ($)
2011
12,005
12
4
2
6,992
8
19
76
3,032
40
420
94
843
463
Casos
384,193,178.35
23,725.85
45,948.30
123,540.00
15,719,978.50
4,323.00
5,011,958.60
365,858.00
119,232,873.81
15,991,952.62
174,437,373.12
35,842,928.86
14,358,095.14
3,034,622.55
Importe ($)
2012
69,502,382.32
17,630,786.07
47,509,733.40
Importe ($)
TOTAL
47,708.65
66,578.30
547,050.19
49,136,501.48
13,763.16
49,856,792.92
1,886,650.78
1,602,487.67
356,642,309.07
41,897,945.92
53,804 1,679,690,105.47
28
10
10
24,175
28
171
3,994
264
9,928
123
2,718 1,043,349,415.54
245
1,279
10,831
Casos
Tabla 20. Programa de Atención a Rezago de Pago de Sueldos y Prestaciones
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
c) Recursos materiales y servicios
1) Programa de Levantamiento Físico
En el periodo 2007-2012, al Programa de Desalojo Masivo de Bienes Muebles Instrumentales se
incorporaron 57 Institutos Tecnológicos, situación que favoreció el aprovechamiento de los espacios físicos, la eliminación de fauna nociva y la reducción de riesgos sanitarios diversos.
A diciembre de 2006, de los 110 planteles que integraban el SNIT, solo 24 (21.8 por ciento) de
ellos tenían debidamente concluido y actualizado su inventario de bienes instrumentales, incluidos en éste un total de 247,689 bienes (31.6 por ciento), de un total de 783,370.
Los responsables de inventarios en 132 planteles y en esta Dirección General realizaron un
esfuerzo para aplicar el Programa de Reclasificación de Bienes Instrumentales a Bienes de Consumo, de 2007 a 2009 y también, durante 2008, se llevó a cabo la baja generalizada de bienes
por inutilidad, situación que favoreció una disminución de 173,188 bienes y una generación de
altas por 53,574, por lo que la cifra actual es de 739,997 bienes.
3%
12 %
Liberados por la DGRMS
26 %
7%
En revisión por la DGRMS
En revisión por la DGEST
Revisados con observaciones
23 %
Sin respuesta de los lTs
Nuevos Institutos Tecnológicos
29 %
Fig. 35. Programa de Levantamiento Físico 2007-2012
2) Energía eléctrica
El servicio de energía eléctrica es indispensable para la operación de los Institutos Tecnológicos
y Centros, puesto que asegura la prestación del servicio en tiempo y forma en aulas, oficinas
administrativas, laboratorios, talleres y bibliotecas; pero debido a que en los centros de trabajo
se rebasaron los consumos contratados, se realizaron gestiones ante las instancias correspondientes para actualizar los contratos de servicio.
162
Informe de Gestión 2007-2012
Actualmente, se regularizó el pago por consumo de energía eléctrica de 120 instituciones
dependientes de esta Dirección General.
3) Programa de aseguramiento integral
Los fenómenos naturales –sismos e inundaciones, particularmente– han causado daños materiales y pérdidas en la infraestructura de los Institutos Tecnológicos y Centros, lo mismo que el robo
y el vandalismo. Esta situación obliga a mantener actualizados los seguros contra adversidades.
Con este fin, se han acordado mecanismos para agilizar los trámites ante la compañía aseguradora para la recuperación de lo bienes o el pago de las pólizas por los siniestros ocurridos
en los Tecnológicos, y que han visto afectado su patrimonio a consecuencia de alguno de esos
eventos.
4) Seguro de accidentes escolares
Los estudiantes, personal docente y administrativo de los Institutos Tecnológicos y Centros federales cuentan con el seguro de accidentes escolares. Este seguro permite protegerlos en el
tránsito de sus hogares a los centros escolares, durante su permanencia en los mismos y cuando
salen a representar a las instituciones en actividades deportivas oficiales.
La aseguradora otorga la atención de servicios médicos mediante el sistema de pago directo,
mediante su red médica.
G. Asuntos jurídicos
La atención de asuntos jurídicos ha sido relevante en esta unidad administrativa, particularmente
en dos vertientes: la primera en materia laboral, respecto del seguimiento de juicios hasta el cumplimiento de los laudos correspondientes; y, la segunda, en materia de responsabilidad oficial, en
lo que se refiere a la solventación de requerimientos del Órgano Interno de Control.
Cabe destacar que por la oportuna y eficaz diligencia con que se proporcionó la información
y documentación se logró dar respuesta al 100 por ciento de los trámites y solicitudes requeridos a la Dirección General. Sin embargo, es necesario subrayar que urge más presteza ante los
requerimientos de las instancias fiscalizadoras, como son la rendición de informes o el proporcionar información y documentación, tal como lo establecen las disposiciones legales. Para dar
cumplimiento al Órgano Fiscalizador es necesario prevenir oportunamente los posibles conflictos
o sanciones, con la revisión de las gestiones administrativas a cargo de los Institutos.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
163
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Por lo que se refiere a la asesoría y apoyo en materia de regularización de inmuebles, se estableció una coordinación jurídica directa con la Dirección de Edificios de la Dirección General
de Recursos Materiales y Servicios para implantar un programa de formalización de donación
de terrenos que permitirá seguir avanzando en la certeza y seguridad jurídica de la propiedad
inmobiliaria federal de cada Instituto o Centro, conjuntamente con el Instituto Nacional de Administración y Avalúo de Bienes Nacionales.
Se ha brindado la asesoría y asistencia jurídica correspondientes para el levantamiento de
actas en materia laboral y situaciones patrimoniales.
Asimismo, se prepararon cuatro convenios de coordinación para la creación, operación y apoyo financiero de Institutos Tecnológicos descentralizados, y se corrió su trámite correspondiente
ante los gobiernos estatales y la Dirección General de Asuntos Jurídicos de la SEP. También se
revisaron los documentos normativos –manuales, reglamentos, contratos y convenios– de 129
de estos Tecnológicos.
En lo referente al problema del pago por el consumo de agua, se estableció comunicación institucional con la Comisión Nacional del Agua, órgano desconcentrado de la Secretaría de Medio
Ambiente y Recursos Naturales, el Sistema de Administración Tributaria de la SHCP, la Dirección
General de Presupuesto y Recursos Financieros y esta Dirección General con el fin de suscribir
un convenio que permita iniciar la solución a los adeudos de agua.
H. Estabilidad para la prestación del servicio
Con la finalidad de mantener la continuidad en el servicio educativo, se operó el Programa de
Evaluación Integral de los Institutos Tecnológicos, cuyo propósito fundamental es vigilar que
las instituciones realicen sus funciones de acuerdo con las metas establecidas y apegadas a la
normatividad vigente aplicable. Esta acción consiste en integrar una comisión interinstitucional y
multifuncional, con responsabilidades y áreas claramente definidas, para revisar y evaluar la documentación disponible en cada Instituto Tecnológico, a partir de la cual se verá el cumplimiento
de los procesos institucionales.
En el periodo 2007-2012 se programó anualmente un promedio de 18 visitas de supervisión
y evaluación a igual número de Institutos Tecnológicos y Centros, al tiempo que se integraron
comisiones directivas para administrar temporalmente a las instituciones y salvaguardar la prestación del servicio, en caso de presentarse alguna contingencia.
Se ha complementado dicho programa con la asesoría y el apoyo a los Tecnológicos mediante
la comunicación constante con los directivos de los mismos.
164
Informe de Gestión 2007-2012
I. Mejora de la gestión
a) Simplificación de los procesos
En virtud de la importancia de tener documentadas y oficializadas las funciones que le corresponden a cada una de las unidades orgánicas que integran la DGEST, se llevó a cabo la actualización
y se gestionaron la autorización y el registro del Manual de organización de la DGEST, trámite que
concluyó en 2008. Actualmente, este documento está en proceso de revisión y actualización.
Asimismo, para la regularización de las diferentes actividades sustantivas que se realizan en
las Direcciones de Área, en 2010 se llevó a cabo la actualización del Manual de procedimientos
de la DGEST, y recientemente se sometió a una revisión detallada basada en la comparación de
cada procedimiento con los nueve Manuales Administrativos de Aplicación General emitidos por
la Secretaría de la Función Pública, con la finalidad de depurar los procedimientos que ya están
incluidos en los referidos manuales y eliminar la sobre-regulación en las materias correspondientes. Como resultado de ello, el Manual de procedimientos de la DGEST actual lo integran 34
procedimientos.
b) Registro de título y expedición de cédulas profesionales
Para beneficiar a nuestros egresados y facilitar su rápida inserción en el mercado de trabajo, se
han realizado acciones para simplificar el trámite de registro de título y expedición de cédulas
profesionales, mediante las tecnologías de la información y la comunicación; así, en coordinación
con la Dirección General de Profesiones (DGP), se logró reducir sustancialmente el tiempo de
conclusión del registro de título y expedición de cédula profesional.
Dicho trámite comprende tres etapas: la primera se cumple en el Instituto Tecnológico de
egreso, y abarca desde el día del acto recepcional hasta el ingreso del expediente a la Dirección
de Servicios Escolares y Estudiantiles, en la cual inicia la segunda etapa, y que concluye con el
ingreso del expediente a la DGP, la cual cubre la tercer etapa hasta la expedición de la cédula
profesional.
Por lo que respecta a la segunda etapa, se ha avanzado considerablemente en su simplificación y automatización, y, por tanto, en su eficacia. Al inicio de 2008, el tiempo promedio desde
la recepción del expediente de parte del Instituto de egreso hasta el ingreso del mismo a la DGP
era de 67 días hábiles; actualmente, esto es, al cierre de 2012, el tiempo promedio es de 14 días
hábiles, lo que representa una reducción de 50 días para beneficio de los estudiantes de los
Institutos Tecnológicos.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
165
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
80
67
Días hábiles
60
59
54
40
40
39
25
20
0
ene-jun
2008
jul-dic
2008
ene-jun
2009
jul-dic
2009
ene-jun
2010
jul-dic
2010
15
14
ene-jun
2011
jul-dic
2011
24
14
ene-jun
2012
jul-dic
2012
Semestres
Promedio en días transcurridos de la recepción del expendiente
por la DGEST y su ingreso a la DGP
Fig. 36. Días hábiles para la gestión de registro de expedición de título
y cédula profesional
Inclusive, a los beneficios de la segunda etapa se suman los que ha encabezado la DGP al
reducir los tiempos de conclusión, gracias a la implantación del Programa de Validación Electrónica, pues en promedio se requieren 15 días hábiles para obtener la cédula profesional. Estos
esfuerzos repercuten en la competitividad de los egresados, al tener su título y cédula profesional
para ejercer su profesión formal en poco tiempo.
Los esfuerzos en este proceso se deben enfocar ahora a la atención de los rezagos en los
Institutos Tecnológicos, ya que del total de expedientes ingresados a la Dirección de Servicios
Escolares y Estudiantiles en el primer semestre de 2008, sólo el 27 por ciento de ellos se encontraba dentro de los 40 días hábiles –contados desde el día del acto recepcional hasta el ingreso
de los documentos a la DGEST–, considerando como reto llegar a más del 90 por ciento, y lograr
que los tiempos se reduzcan en las tres etapas para beneficiar a los egresados del Sistema.
166
Informe de Gestión 2007-2012
Jul - Dic 2012
60%
Ene - Jun 2012
66%
Jul - Dic 2011
56%
Ene - Jun 2011
56%
Jul - Dic 2010
56%
Ene - Jun 2010
56%
Jul - Dic 2009
43%
Ene - Jun 2009
31%
Jul - Dic 2008
25%
Ene - Jun 2008
27%
Fig. 37. Porcentaje de trámites ingresados por los Tecnológicos
en el periodo establecido
c) Gestión del adeudo de las entidades federativas con los Institutos Tecnológicos
Con relación a las acciones emprendidas por esta administración para reducir los adeudos que
tienen los estados con los Institutos Tecnológicos, de acuerdo con los programas asignados, así
como la aportación correspondiente al gasto de operación de los Institutos Tecnológicos descentralizados, la Dirección General convocó a diversas reuniones con las autoridades educativas
estatales, con el propósito de gestionar la intervención del gobernador de cada entidad para
acelerar la entrega de los recursos que les fueron radicados y que no han sido liberados para su
ejercicio correspondiente.
Durante los tres últimos años, se intensificaron las gestiones en 24 estados, de manera que
el monto adeudado se redujo de manera considerable; se estima que la reducción es cercana
al 50 por ciento, y los recursos se han liberado con una mayor agilidad. En este sentido, se ha
involucrado en la gestión a los titulares de la SFAEO en los estados para agilizar la liberación de
los recursos.
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
167
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
Tabla 21. Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos
Entidad
Federativa
Aportación Federal
Extra
Ordinario
ordinario
Aportación Estatal (Paripasu)
Total
Extra
Ordinario
ordinario
Total
Adeudo
Estatal
Aguascalientes
99,664
99,664
14,000
14,000
Baja California
106,436
106,436
25,000
25,000
3,800
52,093
323,582
271,489
20,975
292,463
43,120
Baja California
Sur
271,489
Campeche
258,285
107,351
365,636
258,285
68,656
326,942
27,551
77,578
120,928
198,506
77,578
37,696
115,274
44,885
Chiapas
Chihuahua
127,304
293,314
420,618
127,304
67,294
194,598
19,950
Coahuila
431,453
205,505
636,958
431,453
90,085
521,538
239,111
Colima
24,913
24,913
3,309
3,309
355,319
355,319
500
500
10,392
322,933
175,486
498,419
322,933
55,507
378,440
90,597
1,528,077
286,497
1,814,575
1,528,077
126,611
1,654,688
337,165
Distrito Federal
Durango
Estado
de México
Guanajuato
301,336
257,801
559,137
301,336
130,870
432,206
16,781
Guerrero
194,299
129,533
323,832
194,299
13,292
207,592
44,306
Hidalgo
254,567
154,374
408,941
254,567
72,280
326,847
42,818
Jalisco
666,910
132,045
798,954
666,910
83,633
750,542
89,053
Michoacán
630,736
630,736
207,418
838,154
63,121
693,857
106,862
Morelos
83,204
83,204
22,000
22,000
3,365
Nayarit
85,586
85,586
21,862
21,862
8,000
Nuevo León
77,846
77,846
59,177
150,922
210,099
59,177
49,213
108,391
67,451
997,321
167,393
1,164,715
997,321
104,345
1,101,666
151,266
67,866
67,866
14,809
14,809
Oaxaca
Puebla
Querétaro
Quintana Roo
4,000
84,508
75,508
160,016
84,508
11,070
95,578
14,082
225,757
137,077
362,834
225,757
55,578
281,335
111,564
Sinaloa
60,190
209,792
269,982
60,190
104,306
164,496
34,824
Sonora
347,487
96,467
443,954
347,487
58,586
406,073
63,395
Tabasco
718,274
162,233
880,507
718,274
36,316
754,590
161,227
26,303
217,731
244,034
26,303
128,965
155,268
16,962
San Luis Potosí
Tamaulipas
Tlaxcala
42,901
59,996
102,897
42,901
30,388
73,289
16,642
Veracruz
1,670,478
508,486
2,178,964
1,670,478
296,814
1,967,292
780,823
Yucatán
300,246
147,206
447,452
300,246
58,738
358,984
217,244
Zacatecas
460,744
28,986
489,729
460,744
11,504
472,247
209,576
1,877,321 11,935,675
2,976,815
Total general
Servicios
Personales
(Capítulo 1000)
Total Subsidios
y Servicios
Personales
168
10,058,354
4,984,975 15,043,330 10,058,354
47,854,481
47,854,481
57,912,836
4,984,975 62,897,811
Informe de Gestión 2007-2012
60
57,912,836
Millones de pesos
50
40
30
20
10,058,354
10
4,984,975
1,877,321
2,976,815
0
Federal
Ordinario
Federal
Extraordinario
Paripasu
Ordinario
Paripasu
Extraordinario
Adeudo
Estatal
Fig. 38. Adeudo de las Entidades Federativas a los Institutos Tecnológicos
Capítulo 6. Mejorar la gestión institucional
169
Desafíos
institucionales
DESAFÍOS
INSTITUCIONALES
En la actual sociedad global del conocimiento, la educación superior desempeña un papel decisivo como esperanza en el porvenir; es un factor de desarrollo e integración social, motor de
cambio y transformación, vinculada al desarrollo y generación de la riqueza. Así, pues, se considera como premisa el hecho de que sólo mediante la educación superior será posible superar
las diferencias sociales, con acciones que beneficien, prioritariamente, a los sectores más desprotegidos, para reducir brechas sociales y económicas, y promover la equidad.
Entre las acciones inmediatas que se requieren para cumplir satisfactoriamente esta responsabilidad social, podemos mencionar:
• Asegurar la calidad de los programas educativos de licenciatura y posgrado mediante la
evaluación por organismos externos, tales como COPAES o CIEES y CONACyT.
• Impulsar la internacionalización de los Institutos Tecnológicos y Centros del SNIT, con el
fin de fomentar la colaboración con instituciones educativas y de investigación de otros
países.
• Propiciar el reconocimiento de los programas educativos de licenciatura y posgrado a
nivel internacional, así como asegurar el posicionamiento de los Institutos Tecnológicos
en los rankings mundiales.
• Fortalecer el desarrollo del capital humano con capacidades para la investigación y el
desarrollo tecnológico.
• Reforzar la participación de los profesores de los Institutos Tecnológicos en el Programa
de Mejoramiento del Profesorado (PROMEP).
• Consolidar la formación y capacitación de profesores en competencias docentes, y asegurar su actualización profesional.
Desafíos institucionales
173
Dirección General de Educación Superior Tecnológica
• Impulsar la participación de los profesores en estancias técnicas realizadas en empresas
y centros de investigación nacionales e internacionales.
• Asegurar la certificación de la competencia de un segundo idioma en el personal docente.
• Fomentar la certificación de los Institutos Tecnológicos y Centros en las normas ISO
9001, ISO 14001, Equidad de Género MEG:2003 y en Estructuras de Responsabilidad
Social, que contribuyan al desarrollo sustentable.
• Intensificar la transferencia del Modelo de Incubación de Empresas (MIdE) para favorecer
la creación de empleos y la generación de empresas.
• Fomentar el registro de patentes y modelos de utilidad, e incentivar la formación de una
cultura de la propiedad intelectual,
• Promover el proceso de innovación tecnológica y su aplicación en el entorno productivo
y social.
• Consolidar el presupuesto para ampliar el impacto y cobertura del Programa Integral de
Fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos (PIFIT).
Asimismo, será necesario e impostergable realizar las gestiones para lograr:
• La autorización para la creación de nuevas plazas que permitan recuperar al menos el
índice de alumnos por profesor de tiempo completo que se tenía en 2006.
• El incremento en el porcentaje de gasto de operación para los Institutos Tecnológicos, de
al menos cinco por ciento inicial y hasta llegar al 12.5 por ciento, este último representa el
porcentaje que se otorga en promedio a los otros sistemas de educación superior.
• La consolidación de la infraestructura educativa básica de los Institutos Tecnológicos y de
las extensiones que fueron creadas en la presente administración.
• La autorización en la Programación Detallada (PRODET) de la regularización de plazas de
los Institutos Tecnológicos descentralizados.
• La actualización de la estructura orgánica y manual de organización de la DGEST, Institutos Tecnológicos y Centros.
• Un nuevo marco jurídico administrativo del Sistema, que cuente con mayor capacidad y
facultades para el desarrollo de sus funciones.
174
Informe de Gestión 2007-2012
Hoy en día se afrontan innumerables desafíos, locales y mundiales, en temas como: medio
ambiente, salud, alimentación, educación, energías limpias, escasez de agua, residuos y desechos; además de la complejidad que añade a estos problemas el contexto mundial. Así que la
transmisión de conocimientos idóneos, la integración de habilidades y competencias, y una práctica docente responsable, con valores y principios que fortalezcan al estudiante en su proceso
de formación profesional, no sólo crean y consolidan actitudes éticas y humanistas, sino que
son componentes que inciden en estrategias de competitividad capaces de disminuir brechas
sociales y económicas, al tiempo que alientan la investigación y la difusión del conocimiento, la
innovación y la generación de nuevas tecnologías.
Debemos considerar que con todos los jóvenes estudiantes, México juega un papel de gran
relevancia en el escenario mundial, pues su bono demográfico lo posibilita como potencia si
se generan programas y estrategias que formen a nuestra juventud en áreas del conocimiento
predominantes, pero sobre todo emergentes, que nos lleven a dar un verdadero impulso al desarrollo. Es pues prioritario que los ingenieros, investigadores y científicos mexicanos seamos capaces de desarrollar y comercializar tecnologías que contemplen energías alternativas, mitigar y
adaptar al cambio climático, proveer acceso al agua limpia, y construir y mejorar la infraestructura
urbana. Además, impulsar la nano y la biotecnología en diversos planos, potenciar el uso de las
tecnologías de la información y las comunicaciones, incrementar la seguridad del ciberespacio,
optimar la realidad virtual, avanzar en los sistemas de auto-aprendizaje y hacer, como siempre,
innovación, a partir de los descubrimientos científicos.
En ese tenor, es preponderante la promoción y el fortalecimiento de los Institutos Tecnológicos y Centros como verdaderas células generadoras de inteligencia y multiplicadoras de la movilidad y la cooperación entre sectores nacionales e internacionales –y no sólo como formadores
de profesionales–; la creación de centros de innovación y desarrollo tecnológico en temas de
frontera del conocimiento así como la inversión oportuna y sostenida en ID+i para impulsar la
generación y avance de nuevos conocimientos, su uso y aplicación en proyectos productivos.
En suma, es evidente que sólo mediante la educación superior podrán superarse los retos
actuales, pues su influjo es decisivo en la transformación del sistema social, económico, democrático y productivo de nuestro país, para avanzar y convertirse, finalmente, en una nación con
una clara conciencia de lo que significan la educación y la cultura en la impronta del progreso.
Dr. Carlos Alfonso García Ibarra
Director General
Desafíos institucionales
175
El Informe de Gestión 2007-2012, de la Dirección
General
de
Educación
Superior
Tecnológica,
se terminó de imprimir en diciembre de 2012,
en Sfera Creativa, S.A. de C.V., Correspondencia
Núm. 4, Col. Postal, Del. Benito Juárez, C.P. 03410,
México, D.F. El tiro consta de 1,000 ejemplares.
www.sferacreativa.com.mx
Descargar