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de este número la relación de los t r a bajos efectuados por la Asamblea pedagógica , recientemente celebrada en
Barcelona, en cuanto afectaron á los intereses que
esta Revista representa. Más ((ue los mismos trab.ajos realizados, c(m ser estos muy importantes,
según se de.si)rende de las conclusiones .aceptadas,
nos halaga el hecho, que bien puede llamarse inopinado , de ([ue en actos de esta índole, por lo
general atentos solo á cuestiones especulativ.as,
abstractas, ajenas frecuentemente á la eficacia material del hecho práctico, haya conseguido i m p o nerse por su |)r())jia virtualidad, asunto como el de
las enseñanzas industriales, del cual pueden derivarse, bien encaminado, los medios de mejora de
nuestra patria, (jue no han sabido conquistar, pese
á sus buenos deseos y á sus excelentes aptitudes,
tantos y tantos doctores como en ella e.xisten.
En est.adística recientemente publicada, consignábase el hecho de ser España, entre todas las
naciones, la que mayor número de doctores posee.
Sigue á ella Italia, y en tercer lugar viene Inglaterra. Orden inverso tiene el número de los hombres consagrados al adelanto de la industria desde
un terreno intelectual más elevado que el que suelen alcanz.ar los que solo se dedican á producir
para vender con provecho. E s t o , sin e m b a r g o ,
nuestro estado general de cultura hállase aun muy
lejos del c¡ue es patrimonio de esas vigorosas n a cionalidades que forman la vanguardia del movimiento moderno de la civil¡z.ación. Rasta esta
consideración para deducir que no es suficiente la
existencia de esa falange de doctores para señalar
el progreso de un pueblo ; antes bien, le perjudica, si no viene compens.ida con la cultura de las
otras c l a s e s , toda vez ((ue de acjuella, en el a i s l a miento en que hoy se halla, solo se pueden d e r i var dificultades materiales de existencia, nacidas
del poco respeto que á sus méritos guardan esas
otras c l a s e s , desconocedoras de ellos, ó de la competencia que se puede engendrar, en terreno del
que debería estar proscripta en absoluto. Y como
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(1 jirofesional, el doctor, el hombre de inteligencia directora lucha en el v.icío jiorque no halla sino
en contadísimo número personas que secunden sus
esfuerzos en la ejecución, de ahí, la poca eficacia
de su labor y los escasos beneficios que reporta de
ellos el país, con ser más enérgicos <jue en otro
caso sus esfuerzos.
Urge pues, y en esta misma Revista lo hemos
dicho, la creación de un cuerpo de auxiliares diestros que lleve á cabo la obra concebida en las soledades del estudio por el hombre ile inteligencia
(|ue se llam.'i .iríiuitecto ó ingeniero, y u r g e , en
bien de las mismas clases consagradas al ejercicio
de profesiones liberales, abrir caminos á l a juventud para la conquista de puestos desde donde pueda realiz.ir algo útil y beneficioso, sin recargar
hasta el extremo las filas ya bastante nutridas, de
abogados y médicos con que contamos.
Esta obra, que es una parte de la que pueden y
deben realizar las Escuelas industriales, es de necesidad reconocida por todos. ¿ Cómo llev<arla á
cabo ? En primer término jireveyend) abundantemente á esa enseñanza, con la creación de E s cuelas qae basten á las satisfacciones de esa necesidad. E s t ) no se conseguirá si no se aumenta el
número de ellas en projxirción al de los elementos
que deben acudir á sus llamadas, y es obvio que
esa proporción, si se establece, ha de dar un r e sultado muy superior al número que hoy existe.
Solo una escuela, y esa no montada todavía á la
altura de su misión, existe de esa clase en toda
España, y es la de Madrid ; las demás, llamadas
elementales, no llegan á ser siquiera lo que deben,
para proveer en parte á la enseñanza del o b r e ro , y nada son que recuerde la de esos elementos
intermedios entre el obrero y el hombre de c a rrera.
L o s hombres jiúblicos (jue honraron con su presencia los actos de la asamblea á que nos hemos
referido, han de tener esto muy presente, pues en
ella se evidenció de modo incontrovertible.
Es
irrisorio que en Barcelona, donde el ejercicio de
la industria ha empleado tan extensas actividades,
Arquitectura
y
el Estado sólo provea á las enseñanzas de la Aritmética y Geometría y del Dibujo geométrico, y aun
e s o , con sólo dos profesores y en local inadecuado por su falta de condiciones y de aptitud.
Es
irrisorio que en parte alguna de la península existan enseñanzas especiales para las industrias p r o pias ó aprendidas que en ella deban desarrollarse.
L o es que ni siquiera los obreros tengan á su a l cance medios suficientes para ilustrarse con los más
elementales conocimientos de geometría d e s c r i p tiva, física y dibujo que necesitan á cada instante.
Una lamentable confusión, quizá un d e s c o n o c i miento de esas materias, impropio d é l a s personas
que por su cargo están llamadas á dirigir la a c ción del Estado en e s o s particulares, es parte á
que no se acometa la obra de dotar esas e n s e ñ a n zas con todo el vigor que es exigible. N o dejan
de reconocer esas personas la necesidad de hacerl o , pero no están penetradas de la forma en que
debe hacerse ó desconocen los medios de que hay
que echar mano para ello.
En esa Asamblea dibujáronse claramente los
distintos puntos de vista que el asunto admite.
No vamos hacer la crítica de e l l o s , ni siquiera á
defender el que se halla más de acuerdo con nuestros ideales. En otro estudio dedicado á la materia y publicado en estas mismas páginas lo h,icemos con mayor número de datos y de consideraciones de los que podríamos ahora aducir, salvo
que nos repitiéramos por entero. Deseamos s e ñalarlos, como dato de interés observado por el
que acudió á las deliberaciones de la Asamblea, y
cree que toda labor del pensamiento, cuando e s
sincera é inspirada por el deseo de acertar, debe
ser tenida en cuenta al formar juicio completo s o bre cualquier materia.
Pudo parecer en algunos momentos que la e n señanza industrial sólo tenía por objeto la instrucción del operario en las materias generales que á
todos conviene conocer. Quizás opinen muchos
que á esto se reduce su misión. De ella se d e r i varía innegablemente un aumento en la ilustración
Construcción
general del p u e b l o , que no podría menos de ser
beneficioso á la nación, por cuanto elevaría su
nivel de cultura.
En opinión de o t r o s , las enseñanzas d e esta í n dole deben abarcar todas las aplicaciones de las
artes p u r a s , y aun esas mismas a r t e s , como si
fueran ellas otro peldaño de la misma escala.
Manifestóse también la tendencia de ()ue las enseñanzas industriales sólo parecían comprender las de
las industrias utilitarias, ó derivadas ó relacionadas con la ingeniería, mecánicas ó manufactureras.
Quizás en la opinión de a l g u n o , la instrucción de
los elementos intermedios entre el pensador y el
operario podrían tener por base los mismos conocimientos en todo caso. Otro peldaño de la misma
escala, escala opuesta á la anterior, sería así el título de i n g e n i e r o , superior á los distintos que integraran las actividades consagradas al cultivo de
las industrias materiales.
Advirtióse también la separación entre esas d i s tintas orientaciones.
Una cosa son las bellas
artes, otra el arte decorativo ó aplicado, otra
las industrias utilitarias. D e raíz deben cambiar
las aptitudes, conocimientos y prácticas de los que
á cada una de esas tres ramas se dirigen. Nace de
ahí la necesidad de que sean de órdenes distintas las escuelas consagradas á las enseñanzas industriales , hoy confundidas y mezcladas.
Nada
tienen de común las bellas artes con las de a p l i c a ción ; nada tienen de común estas y las industrias
que del ingeniero se derivan.
S e a uno ú otro el punto de vista que se adopte,
las consecuencias que se o b t e n g a n , diferirán en
absoluto. El estudio de e l l a s , á priori, ha de determinar cuál es la que ha de encaminarnos á una
labor beneficiosa.
E s muy posible que si el punto de vista se e q u i v o c a , el resultado sea negativo.
Y al tratarse de un asunto de utilidad reconocida,
de necesidad imperiosa, de evidente urgencia, todo estudio se halla justificado para evitar vacilaciones que en último caso producirían el fracaso de
la obra.
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I TANTO más sinceros y entusiastas, nuestros
elog-ios, tanto más interesados podrían
parecer, s i , no tuviera cabida en estas
páginas la reproducción de la hermosa
obra con cuyo título s e encabezan estas líneas.
Ella justifica el ajjrecio (jue nos m e r e c e , con ser
este muy alto, pero ella también nos releva de e s tam|)arl() acpií, donde el nombre del señor L a m p e rez es t;ui conocido y desj)ierta tant;is afecciones,
]5ara ()uc no semeje culto á la amistad lo (¡ue es
admiración al arte y al talento. Prescindimos por
t.-into de calificativos, y nos limitamos á pres<'ntar
la obra reproducida á nuestros favorecedores, para
que ellos juzguen.
¥A señor L a m p e r e z , como Director d é l a s obras
de restauración de la Catedral de B u r g o s , ha querido, al tener que llevar á cabo la construcción de
Uarppérez
y
Rorpea
uii.i vítrja, rendir culto al estilo de la sublime Catedral y á las tradiciones artísticas que e v o c a ,
realizando una obra sincera, s o b r i a , pero rica á la
par y llena de elegancia. Para ello ha acudido al
empleo de la piedra de Ontoria y del hierro lamido y forjado, sin mezcla alguna de fundición,
materiales a m b o s , en los cuales la mano del artífice imprime directamente la huella de su inspiraciíHi. A. cargo de los acreditados talleres de Madrid, de D. Bernardo .'Vsins, ha corrido la [)arte
metálica de la o b r a , y la de cantería al de D. Pablo
Moreno y hermanos, constructores de B u r g o s .
Ambos han ejecutado una obra valiosa.
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: D. LuiS
\ uno de los barrios del Moderno Madrid,
y ocupando una superficie bastante i r r e g-ular en su forma y disposición, se ha
construido una finca de alquiler cuyos
planos y detalles para su ejecución son debidos
al inteligente arquitecto residente en Gijón, don
Luis Bellido. Por encargo de aquel ha dirigido
las obras con verdadero interés nuestro distinguido compañero, D . Ignacio .^Idama, interpretando
fielmente en todas sus partes el pensamiento del
autor.
La nueva c a s a , comprende, pisos de sótanos y
cuatro plantas distribuidas según indica el plano
que de la finca se intercala en las presentes líneas ; resultando una casa á la moderna, en l a q u e
están satisfechas todas las necesidades de la higiene y del confort.
.Su construcción se ha llevado á
cabo con arreglo á los adelantos constructivos, empleándose el ladrillo y el hierro como materiales
principales, los cementos como material accesorio
en corridos y abultados ; la carpintería de taller
Belliílo
está sujeta á dibujo (-spi-cial y las obras de pintura
y ornato se han ejecutado ctm sujeción á dibujos
especiales.
La casa tiene calefacción , luz eléctrica, ascens o r , teléfono y completa distribución de agua para
baños y retretes ; las cocinas están perfectamente estudiadas y un sistema de azoteas distribuido
convenientemente, permite á cada vecino disfrutar
de la s u y a , con independencia de la de los demás.
El conjunto exterior, es agradable, tiene detalles de ornato muy bien estudiados y contribuye á
hermosear la plaza de . \ l o n s o Martínez, y calle de
A l m a g r o , resultando una casa de alquiler, que se
se[)ara de las (|ue hasta hace ]joco eran cosa corriente en l;i Villa y Corte y (|ue contribuye con
las (jue ya se vienen construyendo á dar nuevos
derroteros para la .Arciuitectura urbana.
La obra se ha ejecutado por contratas parciales
habiendo llevado á cabo las diferentes obras los
maestros y artífices sig-uientes:
Albañilería, alcantarillado y obras anejas, don
Arquitectura
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y
Construcción
Arquitectura
y
Luís y D . Pedro Navarrete ; cantería, D . N . Sañudo ; carpintería, D . Vicente Peral ; cerrajería,
don Gabriel Asins ; pintura, don Leopoldo Basseda ; pavimentos, « L a Catalana » ; instalación de
a g u a , D . Luís Loubinoux ; instalación de ascensor y calefacción, casa vScheneider ; vidriería y
Construcción
fontanería, D . Buenaventura M a t a ; decorado interior, Clevillese-Masot y C." ; molduras y e n t a r i m a d o , D . Modesto de Irrabola.
El coste total de la Construcción ha sido de
4 9 5 , 0 0 0 p e s e t a s , resultando el pie de edificación
á unas 5 5 pesetas próximamente.
LUIS M . ' CABELLO Y LAPIEDRA
Madrid, Diciembre 1903
Arquitecto
PLANT.A DE LOS PISOS
IGLESIA DE LA A\ERCED E N AVILE5
Arquitecto: D . L u i s
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JJ
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E otra nueva obra del señor Bellido vamos
á dar cuenta á nuestros lectores :
S e trata de la Iglesia de la M e r c e d ,
construida en Aviles ( A s t u r i a s ) en cuya
región presta sus servicios profesionales
el señor Bellido al Ayuntamiento de Gijón.
L a nueva Iglesia revela desde l u e g o , el talento
artístico y buen criterio que siempre presiden en
las obras de Bellido y contribuirá á que el buen
nombre de que goza entre los s u y o s , se acreciente y robustezca.
Ocupa el edificio una superficie de 2 , 3 0 0 metros
próximamente, su longitud es de 5 o metros y se
halla dispuesta su planta, que presenta la forma de
cruz latina, en tres n a v e s , teniendo respectivamente 3 0 metros de latitud la principal en el c r u c e r o ,
y 4 ' 5 o las laterales. L a altura de las mismas es
de 4 0 metros y la de las torres 4 7 metros.
T o d a la fachada principal y las partes resistentes del resto del edificio, tanto interiores como exteriores ( z ó c a l o s , á n g u l o s , contrafuertes, p i l a r e s )
y los demás elementos ( cornisas, archivoltas y
hasta las cresterías y remates ) son de piedra sille- .
(Asturias)
Bellido:
ría caliza gris azulada del Naranco ( Oviedo ) de
extraordinaria dureza y hermoso aspecto. El resto de las fachadas se ha construido con sillarejo de
arenisca y los entrepaños interiores, así como la
plementaria, de ladrillo revestido de cemento.
L a s armaduras son de sistema mixto de hierro
y madera y las cubiertas de pizarra con aristones
y ornatos de plomo.
T o d a la vidriería, de c o l o r e s , ha sido ejecutada
por la casa de Maumejean, de Madrid, y todos los
detalles del interior, escaleras de la Capilla may o r , balaustrada y altares, son de mármoles,
grises y blancos de Italia, sujetándose todo ello á
los dibujos del arquitecto.
El interior del templo á escepción de la piedra
sillería, está policromado vigorosamente dentro
de las armónicas entonaciones que corresponden al
destino del edificio y en este punto el arquitecto
autor de la obra se aparta de los rutinarios despiezos y chocarreras imitaciones de la « S a i n t e
Chapelle » y « Notre Dame » tratando cada parte
ó elemento constructivo con arreglo á lo que exig e la forma é importancia de su destino, presi-
Arqnitecticra
ARQUITECTURA
y
Construcción
ESPAÑOLA
CONTEMPORÁNEA
.CASA EN LA CALLE DE ALMAGRO, NÚM. 2; MADRID,
Arquitecto:
D.
Luis
BELLIDO
Ar
quitecíura
y
diendo en la decoración la franqueza
que debe existir y que en lo posible debe procurar el arquitecto en sus o b r a s ; porque Bellido opina, y á mi
juicio está en lo firme que no conduce á nada imi-
tar bóvedas de sillarejo donde sólo existen simples •
tabicados, como hoy son todos los que se hacen
engañándonos á nosotros mismos puesto que estamos en el s e c r e t o , consiguiendo además, con el lóg i c o sistema empleado por el autor, la riqueza interior no menos atendible en los templos dignos de
tenerla lo mismo que los palacios de los prnicipes
y magnates.
Consirucción
Bueno es el respeto a r q u e o l ó g i c o , siempre que
de imitar un estilo ó determinada época se trate,
pero no hasta el punto de caer en los errores y
estravagancias de las pasadas épocas.
La obra toda, se ha llevado á cabo con gran esmero y sin escatimar g a s t o s , si se tiene en cuenta,
que su construcción, comprendiendo en ella todos
sus detalles y a c c e s o r i o s , ha llegado á la suma de
Soo,ooo pesetas, respetable cantidad para un p u e blo de tercer orden en la provincia de O v i e d o , que
puede estar satisfecha de poseer la obra realizada
p o r nuestro querido compañero.
LLIS
M.'
CABELLO
Arquitecto
Y
LAPIEDRA
Arquitectura
ARQUITECTURA
y
ESPAÑOLA
Consirucción
CONTEMPORÁNEA
IGLESI.V EN AVILES (ASTURIAS)
Fachada
Arquitecto: D. Luis B E L L I D O
Arquitectura
10
iLLA5
L A
y
Construcción]
ARTE
T E M P O R A D A
A R T Í S T I C A
E N
A \ A D R I D
E x p o s i c i ó n «leí C í r c u l o «le BeII&$ A r t e s . —
ToIe<lo. —
\
'"^Sl^^^^^''
A exposición de otoño del Círculo de Bellas A r t e s .se ha c e lebrado recientemente. La
importancia de las obras fué
muy superior á sus d i m e n siones y al estruendo pro—
duci(k) en los [¡eriódicos por
la modestísima solemnidad
conque fué inaugurada.
Por ser uno de mis oficios
este de dar cuenta de las
obras de a r t e , me v e o ordinariamente muy apurad o , pues la desesperante repeticicm sin novedad
importante d é l a s mismas funcion(-s, no |)r()])or—
clona estímulos á la simpatía C ( ) n i | U ( - debe niir;ir
el arte (juien lo reseñe.
E s e s t e , caso e s c e p c i o n a l , j)()r(jue los c o n currentes á la Exposición del (Círculo s o n , en su
mayoría, muchachos de talento, sinceros y e n t u siastas (jue trabajan j)or su cuenta, é interrumj)en
con su brioso jjersonalismo la añeja y sisteraátici
marcha del arte entre n(jsotros.
Aquí los maestros no han sabido enseñar sino
lo que debe ocultarse á los discíjjulos, la manera,
las reglas y r e c e t a s , lo que cada artista tiene de
malo.
Lnitar al maestro ha s i d o , sobre todo en
pintura, la mayor prueba de talento y a])licaci(')n
que pudiera exigirse del discípulo y \ iene ocurriendo hace más de veinte años (jue las jiensiones á
Roma han recaído en imitadores, anulados á los
pocos meses de perder de vista las obras del
m a e s t r o . T a n anulados que se cuentan por d o
cenas los (jue después de venir de R o m a , habiendo
cumplido con los deberes de enviar obras juzgadas
por la Academia con buenas certificaciones, no
dan siquiera señales de v i d a , ó si las d a n , es en
demostración del funesto sistema de enseñanza á
(jue se les ha sometido.
l i s muy posible que el mal consista no sólo en
el sistema de los profesores, sino también en la
falta de personalidad de los discípulos.
De e s c a sez de facultades imitativas no han jjodido ser estos
tachados. Ocasiones se ofrecieron en (jué los
profesores hubieron de cerrar la puerta del taller á
discípulos que á los cuatro años de aprendizaje les
E n el T e a t r o Esp&Bol.
Cateílral <I«
— La c a s a Uissarraga
imitab.in t.in |)erfectamente como jjara constituir
un jxtligTo de sus intereses.
.Siempre será mayor la culjia de los maestros
con discíjíulos de estas ajjtitudes, pues el muchacho (jue muestra tanto jjoder de asimilación, sólo
necesita que se le ponga en c(mtacto directo con
el n.itural ayudándole con discretas observaciones
á v e r , ])ara encontrarse en camino de ser artista.
^
^
«{c
A medid.'i (jue el antiguo (Círculo de Bellas Artes se transformaba en c a s i n o , fueron huyendo los
artistas (jue hoy constituyen en él escasísini.'i minoría, entre los (jue se cu(;ntan unos jjocos de muc h a c h o s , ("asi todos han |)a.sa(lo por la clase de
paisaje de la Escuela de Pintura y Escultura y
sufrido la benéfica influencia del profesor Muñoz
Degrain . Este artista jjersonal sabe abstenerse
de cohibir l.i ])ersonalidad de sus discíjiulos, sabe
estimul.'ir su indeijendencia.
Sin negarles particii)aci(')n en sus ¡¡rojiias cualidades de colorista,
fa\()rece los juveniles impulsos y cada uno sigue
el camino (¡ue su instinto le marca.
L a s clases nocturnas del ("írculo de Bellas A r t e s , desnudo y acuarela, son l i b r e s , con la \ entaja
para estos j ó v e n e s de que sólo tienen en ellos como
com])añeros algunos aficionados (jue no pueden
perturbarles.
El Casino (jue tiene interés en conservar su a n tiguo título, les estimula con matrículas gratuitas
y algunos premios y si alguien ejerce sobre ellos
influencia es el conserje de las c l a s e s , organizador
de concursos verdaderamente jocosos (jue les unen
como á buenos camaradas.
L o dicho da idea del ambiente de libertad en que
viven milagrosamente, tan bien disjjuestos muc h a c h o s , y digo milagrosamente por lo difícil que
es a(iuí sustraerse á la terrible presión de los f o r malismos dentro de los (jue hemos de encajar todos
|)()r fuerza.
Mace tres años que vienen llamando la atención
en las exposiciones otoñales nocturnas del Círculo.
Estas son modestas en demasía. Titúlanse de
a p u n t e s , de i m p r e s i o n e s , y se celebran en una
Arquitectura
y
Construcción
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12
Arquitectura
salita bien iluminada de ocho metros por cinco.
Visítanlas algunos s o c i o s ; los revisteros de Bellas
A r t e s , que suelen decir pestes de estas impresiones humildemente inst.aladas, con pobrísimos marcos ; y la escasa gente que aquí tiene afición al
verdadero arte y lo busca aun que no se jalee
con estruendosas y solemnes inauguraciones.
Terrible aburrimiento suelen inspirar nuestras
exposiciones de Bellas A r t e s , con la abundancia
de obras que nada dicen; no por falta de asunto,
sino por carencia absoluta del interés de la sensación, cuadros de figuras, paisajes complicados,
estatuas, grupos en los (jue S Í ' J I O un.a imitaci(')n
más ó menos jiaciente y á v e c e s ni una de las e x terioridades del natural, es cuanto se ha podido
conseguir.
Y es (jue nuestros artistas plásticos
son generalmente los más duros de entrañas, los
más insensibles de la tierra, y en tal est.ado, e s difícil (]ue lleven á sus obras la sensación de la vida.
lil a r g u m e n t o , el asunto, en ninguna parte se
busca con tanto afán y también con tan escaso criterio como aquí. A él se confía siempre el éxito
de la o b r a .
Y la preocupacicm del asunto, la
jjreocupacitm desmedida, es indudablemente la
señal más cierta de falta de recursos sentimentales.
La vida está en t o d o , la cuestión es sentirla.
lín estas viejas sociedades tan alej.adas de la n.aturaleza, tan apegadas á los artificios asquerosos
de la vida s o c i a l , cada día más recargada de las
insufribles majaderías (jue á todo necio se le a n t o
jan jiruebas de cultura ó de buen t o n o , donde los
artistas mismos se mueren jjor Las exterioridades
b u r g u e s a s , inclusa la de la notoriedad de la insignificancia, donde los cuerpos y los espíritus en las
clases que se llaman distinguidas, aparecen á los
ojos del hijo de la tierra del sol y del a i r e , como
flores de trapo comparadas con las naturales; el
argumento es la gran inquietud del artista de toda
e s p e c i e , su pes,adilla.
Un argumento, mientras
más complicado, es mejor para ocultar el acorchamiento de los n e r v i o s . Aquí hasta de recursos
ingeniosos se ven privados los artistas; y los a r gumentos suelen ser f e r o c e s , patibularios, angust i o s o s , deprimentes; hay exposiciones cuyas obr.as
parecen inspiradas por misántropos ó locos.
La visión poética de la realidad, la sensación de
la belleza siemjjre fortalecedora, son tema p e renne y de extensión infinita para los artistas naturales. Cuando se poseen e s o s dones y no d o y á
este vocablo la significación sola de escelencia
gratuitamente alcanzada, sino también la de con(juista de una voluntad perseverante, el asunto
suele ser lo de m e n o s , porcjue ¿donde hay recurso
para el artista, comparable con el tesoro de que
dispone una organización sensible y armónica (jue
se embellece más y más ante la belleza del mundo y
y
Construcción
que del amor á la ajena y á la propia belleza siente
desprenderse en sus entrañas la luz embriagadora
que eleva y purifica con eficacia irresistible el e s jjíritu?
No es el tamaño ni l.a comjjlicacicm de una obra
lo que ha de asegurar su é x i t o , su benéfica i n fluencia; e s la jiarticipación del alma de la naturaleza.
El palpitar de la vida reflejado en virtud de
ojíeraciones cuyo secreto revela el amor ferviente
á lo b e l l o . Cuando ese amor no existe, ó si e.xiste es tibio, vulgar é impotente para encender el
alma con el fuego de calenturiento entusiasmo, hay
que renunciar al arte ; por(jue se puede dominar la
técnica á fuerza de constancia, jiero no cambiar
un temjieramento intelectual en sentimental y
quien no sienta la belleza con t.anto brío como jiara
que la escitación constituya un e s t a d o , un hábito,
no ])uede ser artista.
L o triste es cjue el defecto no estriba ordinariamente en la falta de sensibilidad sino en la de
su adecuado ejercicio y educación.
Rustiquez,
ji.ilurdería, ignorancia, son los males que inutilizan gr.andes temperamentos en nuestro país.
La mayoría de las obras de estas exjiosiciones
otoñales del Círculo, jjermite abrigar esperanzas
de un cambio pausible.
Generalmente son estudios en reducido tamaño.
L o ()])uesto de nuestro arte oficial aparatoso,
r u d o , seco y horriblemente antipático.
H a y cjuienes gozan fama de m a e s t r o s , tienen
med.ill.as v condecoraciones , sin haber demostrado
nunca lo cjue casi todos estos muchachos, la tierna,
constante y amorosa identificación con el natural.
Un rincón de jardín ó s e l v a , un cerro jiel.ado,
c o s t a , playa, escueta llanura ó escena callejera,
vista urtona; á toda hora, al s o l , entold.ados por
n u b e s ; suelen ser los asuntos.
Pero ¡ con qué
fuerza de aprensión está conquistado el natural!
¡ con cuánta delicadeza diferenciados sus matices en
el instante mismo de vibrar el alma, al contacto de
la pura impresión!
.W frente de todos figura Labrada con sus impresiones llenas de honda quietud y demostrativas del
r e c r e o , del g o c e profundo sentido ante las a r m o nías del color é hisjjaleto que percibe la dinámica
de la naturaleza, sus palpitaciones, la acción, el
movimiento; siguen N o g u é , el más estudioso, Gc'jmez .Alarcón, los hermanos mudos Zubiaurre,
Martínez Jerez, L l o r e t , Cobarsi, . \ z p e s t i a . Hidalg o , R o b l e s , A l o n s o , R o b l e d a n o , V e g u é , Martínez V á z q u e z , Villodos.
Proceden, como indican sus apellidos, de todas
las regiones y algunos pasan el verano en sus
pueblos por lo que Las impresiones vienen ricas
del sabor del terruño.
Labrada, el más joven, es
de .VIáLiga, tiene catorce a ñ o s , el de más edad no
llega á veintidós.
Consideración especial merecen los rápidos y
espirituales ajjuntes de Fernando Villodos.
Aquí
Arquiieciura
Z
a.
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y
Consir^uccion
i4
Arquitectura
no se conoce otro sistema de estudio que el de la
calmosa observación del modelo durante largas
sesiones y jjor cortísimas temporadas. Así solo se
estudian actitudes, posturas, pero jamás el m o v i miento ()ue reíjuiere impresionabilidad, memoria,
mano expertísima y como resumen de estas
circunstancias, el hábito de apreciar conjuntos
fugaces cuyas transformaciones continuas son de
cierto modo los compases de ese ritmo, de esos
tiempos, en cjue la acción se divide.
y
Construcción
Vi el desperfecto causa del telegrama, un desconchado enorme en la bóveda inmediata á la verja
del coro en su lado derecho, (jue [¡udo haber destruido parte de la sillería; la grieta causante del
desprendimiento del revoco, sigo b(')veda arriba y
en otras del mismo lado, más grietas en análoga
direcci(')n indican la enfermedad de toda a(juella
banda de la gran nave del centro.
Conseguí autorización para curiosearlo todo y
después dar un vistazo á la escasa luz de una m.anana invernal á las maravillas del Greco guardaNuestra pintura es monstruosamente abocetadas en la ante sacristía y al gran lienzo de Goya
da () nimia, seca y torpe como obni de rudo y pa(jue rejjresenta el prendimiento, acompañado del
cientísimo picapedrero (jue se ¡jrojjusiera labrar
maestro .'Kguirre y de los [¡eriodistas mis compauna estatua á fuerza de tiempo y martillazos de
ñ
e r o s , Dionisio Pérez y Gregorio Ledesma, subí
autómata.
á
la torre.
Villodos persigue el movimiento donde es más
Kl [jrimer cuerpo cuadrado, magestuoso y firme,
rápiílo, en las calles, y la constancia ha dado á su
sostiene otro octogonal, aéreo y elegante que palápiz tal lijereza y flexibili(l.-id, que sus figuras
rece florecer en delicada diadema (jue soporta el
andan, accionan y gesticulan libremente.
coronamiento llamado en Toledo
Este
No faltará quién crea demasiada atención la (jue
segundo cuerpo, de piedra heterogénea, está desj)resto á las obras de este grupo de simjjáticos
trozado , hecho jjolvo.
En su parte alta sobre
muchachos.
Podrán ó no llegar, más por lo
todo, el hierro invertido cn grajias, barrotes, cinpronto muéstranse sinceros, v e h e m e n t e s , candoturones y garfios para contener la dispersión viorosos; son una jxjsitiva es|)eranza mil veces más
lenta de los sillares, pesa toneladas. Sobre esto
bella (jue la realidad gris (JUÍ- nos circunda. T o descansa el Chapitel ó Aleuron (jue pesa más de
das Lis <;sfer,n del arte se hall.m inv;idiila> por
quinientas arrobas. El estado de estas partes de
gentes de oficio, cuya jjosición y vanidad van lila torre es tan grave (jue su remedio no admite
g.idas y dej)endientes de cada una de las obras,
infelices en su gran m a y o r í i , (jue gracias á tretas j a|)lazamientos.
Subimos ;i las Ixnedas cubiertas por techumbres
diabólicas nos vemos obligados á soportar, si no 1
las ajjlaudimospara que nos (híjen vivir, [jara librar- j de teja (jue descansan sobre los muros laterales y
nos de la empalagosa siiplica ó del picoteo molesto | aún por medio de machones temerariamente situay doloroso de los tábanos sociales, vengadores de "í dos sobre el cruce de las aristas.
El claustro, la cajjilla de la virgen, y la de
cuantos niegan sus convencitmalismos utilitarios.
j R e y e s N u e v o s , constituyen robustos apoyos de la
*
*
*
j catedral en su costado norte, pero el del sur, da á
J un.t calle y todo este muro (lela nave alta se desvía
Días [las.idos eijjarció l;i .-ilarma entre las gentes i considerablemente. .\demás, y de contrafuerte á
un telegr.ima de T o l e d ) en (jue se daba cuenta' contrafuerte, de arbotant(; á arbotante, el muro
describe curvas hacia fuera, sirviendo de puntos de
del mal estado de su catc-ilr.il. lín el j)rimer tren
partida los contrarrestos (jue ya van siendo inútisalí para Toledo y al llegar, contra mi costumbre,
les, [¡ues muchos arcos se deforman y por la huida
tomé el coche para verme en lo alto cuanto antes;
de los [)ínáculos incompletos casi todos, carecen
me devoraba la impaciencia jjor conocer el fundade sus naturales a|)oyos.
En el desvío g-eneral
mento del telegrama del día anterior.
del
muro
sur,
está
el
origen
de las grietas de la
M. apearme en el viejo Zocodover, \ i una casa
bóveda y el p e l i g r o , no inmediato tal v e z , que
sin estrenar, de pisos, fea y tanto más d e s a g r a corren las singularísimas obras del admirable coro.
dable, cuanto que patentiza el propósito ridiculaTambién amenaza ruina y (juizá inmediata, el pilar
mente abortado, de armonizar con el caserío cirdel ángulo noreste del claustro b.'ijo.
cundante . Kl caserío toledano es de h)S (jue no
El ruido tjue armó la prensa hizo que se activase
se imitm ojeando libros, hay (jue sentirlo como
el
consabiilo
expediente y creo se ha ctmcedido ya
artista y así indudablemente resultarían casas más
el
crédito
tjue
se venía gestionando para el r e m e toledanas que las históricas. Pero los artjuitecdio
de
estos
males.
Pert) ahora es [josible t|ue se
tos no suelen sentir hoy ni la forma, n i e l color,
huntla la catedral antes (jue el crédito se aplique.
ni la historia y hacen lo (jue leí dejan hacer,
Y conste (jue la catedral está necesitada de r e horrores.
[¡artjs si ha tle subsistir. L o s rosetones, sosteniKn las angostas calles se estremaba el frío de
dos |)or armazones y barras de hierro, las vidriediciembre así como en el silencioso y amplísimo
ras remendadas, como capa de mendigo, con
claustro siempre lleno de un jierfume resultante de
piezas que las envilecen; sus paneles dislocados y
la cera y del incienso.
Arquitectura
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Consirucción\
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i6
Arquitectura
sujetos con cal. L o s tejados llenos de curvaduras
y g-oteras, los ánditos cubiertos de detritus.
Una
lepra destructora cubre la maravillosa catedral y
de ella hay que librarla sino se <[utere ver su próxima ruina.
T o l e d o es un jiueiilo hisn'irico |)(>r sus monumentos y caserío; p!)r sus habitantes no es histórico ni apenas moderno.
L o s habitantes de 'í~ol(;do \i\-en «reneralmente
en la indiferencia lie cuanto (;n su ciudad aman artistas y curios;)S y c u i n d o puc Icn echan aliajo el
rancio casi'r.ni en (]ue v i v e n , para hacer en su lugar otro o n muchos |)is:)S y huecos lo más reducidos posibles con el fm de aumentar los alquileres.
.Sus címcejales, sus abog.ados, boticarios,
m é d i c o s , c u r a s , maestros y dependientes, son tan
ignorantes en materias histi'iricas y artísticas como
todos los de l í s p a ñ a , educados en l.a ignorancia de
la historia y del arte; tan insensibles como todos
á las bellez.as, entre las (jue \ i\en á manera de rebaños (jue se albergan entre ruinas de alcázares;
como boemios (jue encienden sus hog.ircs en e s tancias de ruinosos castillos . \Cii como rosa rara
y de estrangis á todo el (jue se interesa jior el
arte.
De est(; suelen conocer y en c'-l suelen buscar, el [íroxa^clio inmediato; hasta distinguen un
azulejo árabe ó de renacimiento, un ca[)itel ó artesonado de tal ó cual estilo; tallas, pinturas, e s tatuas, decoraciones á r a b e s , ('I mud('-j.ar(^s, como
distingue el palurdo el N.ilor de la moneda,
líl
real es menos (¡ue el (lin"o, mucho in(mos (jue la
onza (le oro (') el billete de cien jiesetas. Cuando
di\isaii al ingles;
tod ) cd (|uc desdice de su catadura, levítica, medrosa, y suspicaz, v.n la (|ue
apenas se constírvan ligeros rasgos de antigua altivez y grandeza; van á lo s u y o , al negocio, sin
(jue les imjiorte un bledo la jiérdid.a para su ciudad
y jjara líspaña de Las maravillas creadas jjor sus
antecesores. .Son tan escasas las escejjciones, (jue
a[)enas piden mención.
La única espí'r.anza en T o l e d o y en tod.as nuestras ciudades hist:')ricas, de los (jue buscan en el
|)orvenir una comp(!nsaci()n á la .am.argura de esta
terrible ignorancia de totlo lo ( d m a d o , es la .aplicación coníjue suelen dedicarse las gentes al toment:) de su ¡leculio.
i L.a Catedral, las cate li'alrs! (-so incumbe .al
listado y el día (;n (jue se hundan h.av un arguin(*nto más contra ('-1, un nuevo nioti\ o de oilio
contra es.a j)ro\ ¡(haicia de tcj.as .abajo (pie no .sirve
n i par.L llenarnos diariamente La desjiensa.
lín T o l e d o , la catedral, el monumento artístic o , es como un mara\illos() fant.asma solo [lercejjtible Jiara los que llegan de .Madrid cjue son siemjire , ya se s a b e , i n g l e s e s , con la sola escepción
en su tiemjio, de Castelar, y otra media docena de
conocidos estr.avagantes.
Ahora, al entusiasta por su belleza y las de todos los monumentos todelanos, es un andaluz, un
y
Construcción
c o r d o b é s , el capitán S i m a n c a s , arqueólogo que
estrema su amor por el arte histórico toledano
hasta la idolatría, le c o m p a d e c e n .
líl cabildo cant.i á sus horas y en las restantes
va al café.
Las grandes cuestiones entre cabildo
y jirelados son como la de Las jiajieletas para ver
el arte de la catedral, enfdado c o m o en los museos.
L o s prelados hacen grandes fortunas de las que el
monumento no alcanza ni una mísera limosna.
L a s g e n t e s acuden enlutadas y tristes á los cultos
modernos en iglesias adornadas á La moderna con
orojieles y c r o m o s , en las que algún cuadro ó e s t a t u a a n t i g u o s , detalle ar(juitectónico asom.ando
entre los re[iellos, talla e n j a l b e g a d a , ó inscrijición b o r r o s a , en |ie(|ueñecen más el jiresente.
Las escasas ceremonias de la Catedral son como
rejiresentaciones de antiguos y olvidados dramas
en un gran teatro, donde los cómicos sin ¡lúblico,
fueran forzados á sus ¡lapeles.
L o s toled.anos han abandonado su catedr.al y el
resto de sus numerosos é interesantes edificios á
la humanidad culta, (juedándose á buena distancia
(1(! ella y así ocurre en el resto de España con los
monumentos.
lísp,aña está más necesit.ada Av. constantes y act i \ a s projiíagandas estéticas (jue los gauchos del
Uruguay.
* * *
1 l.ace tiempo (jue en el teatro Español ocurren
n o \ e d a d e s artísticas merecedoras de e n c o m i o .
La Jiropiedad conque se pone la e s c e n a , da
ocasión á (jue el jiúblico contemjile las obras del
teatro clásico, servidas con todos los detalles de
indimientaria y decoración necesarios para trasladarse con el jiensamiento á la éjioca respectiva.
.\l estrenarse
desequilibrada
ha presentado
un bello conjunto de arte moderno en el mueblaje,
debido á la casa Lissarr.aga y al buen gusto de
María Guerrero y Díaz de Mendoza.
Presentaron el i.", 2." y 4." acto no siendo jiosible hacer lo mismo con el 3.° por falta de tiempo.
L o s actos i . " y 2 . ° s e desarrollan en un salón
con vistas por ventanal corrido, con vidrieras de
c o l o r e s , á un jardín. L a casa constructora se ha
ins|iira(lo en las tendencias de la elaboración inglesa.
L a habitaci:')n, de .aspecto sobrio y confortable, en n.ada s e jiarece á nuestras tradicionales y aparatosas salas.
L o s divanes y sillones forrados de piel, revelan
á primera vista (jue en su magnitud , fondo y mullidos , se busca ante todo la comodidad. T o d a la
elegancia comjiatible con la fuerza y solidez n e c e sarios en muebles destin.idos en jirimer término al
bienestar, resplandecen en r s i o s colocados á capricho como para no jierder las vistas del jardín ni los
más menudos g o c e s de un interior delicadamente
hospitalario, donde toda etiqueta se subordina á
la posible libertad de actitudes y [luntos de vista.
A rijiiiteciura
y
Consirucción
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2
Arquitectura
t8
y
Construcción
bles son de roble claro, aspecto S(')li(lo y s(;\ero y
formas modernas, propendientes á una originalidad en absoluto subordin.ada .al uso y construcción.
L o s muebles y zócalo, alto de dos m e t r o s , son
de caoba maciza y los paniwaux
restantes hasta
el techo, en tono crema con dibujos de hojas y
rosas dispuestas en forma simétrica.
Las paredes lle\'aa dos frisos pintados con e s cenas de niños jugando en un jardín.
líl carácter de estas pintiLras es decorat¡\() c i m
r c p c t i c i í H i (le .isiuitos.
La cas.a Lissarraga ha
tlado testimonio en estas f)bras de un saber y buen
gusto por todos procl.ani.ados.
La alfombra, lisa de color dorado, acrecienta el
vigor de los severos tonos del mueblaje.
L a especie de habitación recibimiento VA\ (|ue se
desarrolla el 4.° a c t o , da también á un jardín con
ventanal y vidrieras de c o l o r e s . Aquí los nuu--
FRANCISCO ALCÁNTARA
A L O N S O
sus
O B R A S ,
por
SU
I N F U U E M C I A
D.
Juao
B E R R U G U E T E
EM
Agapito
Ei.
y
A R T E
E S C U L . T Ó R I C O
Revilia,
E S P A f i O I .
A r q u i t e c t o
(Continuación )
. N la iglesia de .San Pablo, (]ue fué del
convento de dominicos en Palencia, se
ofrece una hermosa obra de Rerruguete ( s e g ú n la trailici.'in y (d sentir
de todos los que de ella sc h.in ocupado, aunque
no se ha comprobado h.asta la fecha) (|ue demuestra
los grandes conocimientos (put M\\ÍV\
posey»'» en la
arquitectur.a, conocimientos que no ilesarroUó del
todo [K)r la razón que hemos anticip.ado más arriba.
E s el sepulcro de los primeros m a n j u e s e s d(- Poza,
Don Juan de Rtjjas y su mujer D." María i'i Marin.a
Sarmiento.
En el costado del evangelio de la capill.a mayor de San Pablo y ocupando toda su .altura
se presenta arrogante y noble el grandioso mausoleo
que debió terminarse en iSSy ( i ) , si d.amos fe á la
cifra estampada debajo del sencillo e[)italio que se
lee en la parte inferior del monumento.
Este es
de sencilla composición y en líneas generales puede
considerársele dividido en tres c u e r p o s : el b.ajo ó
inferior arranca de una c<aprichos:i cartela, donde
se lee el epitafio referido, y de dos grupos de niños modelados con gran valentía que hacen oficio
(1) Todos los escritores fijan el fallecimiento del primer marques de I'oza á i.° de .\gosto de i 553, copiándolo así del epitafio; con esa fecha lo transcribe también D. Gregorio Sancho
Pradilla en sus apuntes titulados Münumentos
histórico-arthíicos
Palentinos.
Convento de San Pablo, publicados en La
ganda Católica (Octubre iSgS á Kebrcro 1896). .Marti
Propa-
rectifica
el año escribiendo ¡557, fundándose en un estudio detallado de
la inscr¡pci()n, en una copia literal conservada en el convento,
que le proporcionó cl P. Fernández, prior del mismo, y en
una escritura de censo hecha en i 3 de Agosto de i 553 entre
Berruguete y I). Juan de Rojas en nombre de O. Pedro y Don
Diego. ¿Porque se repite, entonces, el año de i557 debajo de la
fecha del epitafio? Indudablemente indica el año de la terminación del mausoleo.
de ménsulas; sobre estas se (•lc\ an t:olumnas pare<adas, exentas, avanzando del paramento del muro y
asentadas sobre pedestal corrido; entre estos dos
g r u p o s de columnas jónicas s e voltea el arco del
nicho de bastante fondo donde aparecen m a g n í ficamente esculpidas en marmol las estatuas orantes de los m a r q u e s e s . Muy rico aparece el segundo cuerpo con columnas también jónicas sobre los
plomos de los de .abajo, centrándose con c l a r e o ,
otro nicho de forma rectangular, guarnecido t a m bién de columnas resaltadas, con una buena e s t a tu;t de ("risto atado á la columna,
líl tercer cuerpo tiene la imagen de Santo D o m i n g o , el remate
está formado por un hermoso alto relieve del Padre e t e r n o . L a riqueza de e s t a t u a s , pues á más
de las citad.as lleva el cuerpo interior las de los
evangelistas, el segundo las de .San Gabriel y .San
Juan, .San J.acinto y Santa Catalin.a, los relieves
de los pedest.ales del cuerpo bajo , las criptas del
nicho de las estatuas o r a n t e s , los frisos, los escudos de armas de la familia de los marcjueses, los
caprichosos motivos de decoración cjue recuerdan
el moniuntaito lateralmente, con muchos detalles
que aunan la maestría del discípulo de Miguel
Ángel y por sí muy bastantes para dar la fama de
gran escultor á R e r r u g u e t e .
Está evalorado .además el monumento por una buena arquitectura,
juiciosa, sin las excesivas licencias á (|ue se acostumbró el arte del Ren.acimiento ( i ) . líl mausoleo
( I ) Si se c o m p a r a n los oicnientos a r q u i t e c t ó n i c o s de este m o
n u m e n t o c o n o t r o s de retablos del m i s m o Berruguete y c o n la
sillería de T o l e d o (descartando la distinta c'ase de material)
sería fácil apreciar una distinta manera en u n o y otros. Este de
Arquitectura
y
Coustruccion
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Q
O
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3
ArquHeciura
¿o
tiene grandes p r o p o r c i o n e s ,
problema difícil,
y
Consirucción
á pesar de sus d e t r a c t o r e s , siempre
y habría de s e r un
sin recurrir á la arquitectura,
será
mirado
por nosotros con gran entusiasmo por ser
un e s -
tilo puramente español ( i ) .
ocupar la atención en tan gran m a s a ; pero el e n -
Otras
vidiable artista, con r e c u r s o s de buena l e y y apli-
ARTE
obras de mucho menos importancia
se
ANTIGUO
Sepulcro de los marqueses de Poza, en la Iglesia de San Pablo.
Palencia
Autor: . \ L O N S O B E R R U Ü U E T E
cando detalles de rica ornamentación, venció t o -
atribuyen á Berruguete en la catedral
das las diflcultades y mostró un arte exquisito q u e ,
unos relieves y estatuítas del esplendente trascoro
palentina:
levantado por el obispo F o n s e c a ; pero más p r o San Pablo de Palencia, tiene algo más de clásico que no se observa cn otras obras de Berruguete, y esto, pudiera poner en entredicho el señalamiento del nombre del autor de esta hermosa
obra. Sin embargo, hoy esta observación no seria bastante,
pues en el retablo de Santiago de Cáceres, se observa también
mayor tendencia á la arquitectura grc-o-romana de fines del siglo XV, y es indudable que fué obra de Berruguete. Si terminó
este en I 557 el monumento sepulcral de San Pablo de Palencia,
empezaba casi á momento seguido el referido retablo; pertenecen, por tanto, las dos obras á un mismo periodo, al último del
escultor, y cuando en España se iban abandonando las filigranas del estilo plateresco por otro estilo que se iniciaba seco, frío,
desabrido, desprovisto de ornato y detalles escultóricos. Es fácil que Berruguete siguiera las tendencias de la moda, asi como
se nota en sus esculturas de los últimos años, otra manera que ia
suya característica. ¿Inlluiria también la costumbre de los oficiales que ayudaran al insigne maestro, educados, como jóvenes,
en las tendencias que se vislumbraban?
bable e s que sean de su mano las puertas de la
iglesia al claustro en el punto más próximo á la
Sala capitular, auncjue no hay dato fehaciente que
lo
compruebe.
Lástima que
una amazacotada
cancela impida su contemplación !
Más obras e n la provincia de Palencia s e
atri-
(i) En la misma capilla mayor de la iglesia de San Pablo hay
un hermoso retablo plateresco con historias esculturadas y gran
número de estatuitas en nichos. A esta obra se adosaron, años
después, unos añadidos de peor mano y época. También en la
misma capilla existe otro arco sepulcral con estatuas orantes de
los terceros marqueses de Poza, que el erudito D. Francisco Simón
y Nieto (Los antiguos
peyo Leoni.
campos
góticos,
pág. 72; dice ser de Pom-
Indica lo mismo el Sr. Sancho Pradilla.
Arqnitectitra
y
ARTE
. SEPULCRO
E N
L A
D E
I G L E S I A
ANTIGUO
L O S MARQUESES
DE
S A N
P A B L O .
Detólle
Autor:
31
ConstrucciÓH
ALONSO BERRUGUETE
D E
PuZA
:
F A L E N C I A ;
j
|
22
Arquitectura
y
huyen al famoso escultor.
El hijo de Paredes de
N a v a , está bautizado en la pila de la parrociuia de
Santa Eulalia, y tener esta iglesia un ¡¡recioso retablo en su altar mayor con buenas pinturas y
magníficos relieves y un bello grupo representando
el martirio de la santa titular de la parroijuia, son
motivos para pensar en que tal o b r a , mutilada por
haber colocado un tabernáculo en inarmonía con
el r e t a b l o , había de ser del inmortal Alonso Berrug u e t e , y por suya la han tenido los críticos y e s critores (¡ue de ella se han ocupado; pero hoy ya
dudan muchos y otro escritor lo niega, pues dice ( i )
que consta en el primer libro de cuentas de la
fábrica de la parroquia y en el memorial p r e s e n tado al prelado de la diócesis por los clérig-os y
m;iyordomo de la i g l e s i a , que como este no tenía
retablo en la capilla mayor se ofreció á c(mstruirle
Inocencio B e r r u g u e t e , hijo y feligrés de la parroquia y sobrino del gran e s c u l t o r , como ya se ha
d i c h o , rebajando cien ducados del precio que se
hubiera c o n v e n i d o , que no c o n o c e m o s . L a obra
se empez:') en i 5 5 i y acabó de pagarse en i 5 6 5 ,
habiéndolo hecho por ¡jartidas, á Inocencio Berruguete y su cuñado Esteban Jordán.
Menos fundamento tiene la especie de que Berruguete modeló para el altar de la parroquia de
S a n t i a g o , que ha sido atrilniido á Juan de Juní, la
hermosa estatua de .San Juan Bautista, titular d é l a
i g l e s i a ; las razones que pueden alegarse en contra
son de bastante p e s o . S e g ú n P o n z , que vio los
libros de fábrica, fué costeado el retablo por un
secretario de Felipe II llamado Sebastian Corders
de N a v a r e s , de sobrenombre Santoyo por ser hijo
de aquella villa, y duró la obra trece a ñ o s , de 1.570
á i 5 8 3 , durante los cuales trabajaron en ella los
artistas Gabriel Vázquez de Barreda, Antonio
C a l v o , Miguel Barreda, Juan Ortiz y Manuel A l v a r e z , no apareciendo en los citados libros partida
alguna entregada á j u a n de Juní, s i e n d o , por tant o , una mera presunción el (¡ue este notable maestro trabajara el citado retablo, y aún mayor p r e sunción que Berruguete hiciera la figura principal,
cuando precisamente había fallecido en i 5 6 i ,
nueve años antes de que se comenzara la oiira del
retablo. P e r o no nos estrañan todas esas p r e s u n ciones ; los grandes artistas parecen absorver la
paternidad de todas las buenas obras de arte y
anular las de sus discípulos.
¡ Cuántos de estos
habrán contribuido á agrandar y enaltecer la fama
de sus maestros!
Aunque quedan por citar otras obras de Berruguete de menos importancia que muchas de las
citadas y las que el e.ximio escultor dejó en T o l e do.
Esas son las urnas sepulcrales con
figuras
yacentes del tesorero del Emperador Carlos
I,
<i) Sr. Ortega Rubio,/iijjesíi/.i'aciones, etc., pág. 219. Marti da
detalles por lo que es innegable que Inocencio Berruguete y Esteban Jordán hicieron el retablo. Inocencio viviij en Valladolid y
cobró bastantes obras como hemos dicho.
Construcción
Alonso Gutiérrez, y su esposa María de Pisa,
quienes estuvieron en la gótica decadente capilla
de Nuestra Señora de Valvanera en la parroquia
de San Martín, de Madrid, ig-lesia del monasterio
de benedictinos fundado por Alfonso V I . D e B e rruguete se han supuesto esas o b r a s , detruídas en
la época de la invasión francesa, ]X)r los motivos
de follajes, mascaroncillos, r e l i e v e s , grupos de niños y platerescos detalles que Berruguete labró á
la jjerfección.
Cean Bermúdez también cita, entre los trabajos que en Granad.i hizo el ]iintor y escultor ( ?)
de cámara de Carlos I , los dos mancebos cjue c(jntiene el Pilar del T i n o , un grupo de figura que representa la Resurrección del S e ñ o r , en una urna
de la sacristí:i de San J e r ó n i m o , y la estatua de
Jesús atado á la columna en los Hospitalarios de
Corj)us Christi.
Indudablemente el nombre de Berruguete ha
debido s.'jnar en la ciudad de Cáceres unido á r e tablos ó esculturas, por lo menos. Ya D . N i c o lás Diez y Pérez ( i ) citaba un maese
Berruguete,
que labró el crucifijo con i|ue remata el retablo de Santa .María la Mayor, apellido (jue se le
Jjarece al del famoso escultor castellano, y en conjunto exjjresa el mismo autor que en la iglesia de
.Santiago de la mencion.-ul.i ciudad hay retablos y
pinturas muy e x c e l e n t e s , obras an('>nimas, siendo
algunas esculturas de la escuela de .Alonso B e rruguete ( 2 ) ; el artjuitecto jirov im ial de Các(^r e s , D . Emilio María R o d r í g u e z , en notas remitidas al Sr. Martí ( 3 ) , indica que el retablo de la
capilla mayor de .Santiago de Cáceres « se supone
es de Alonso Berruguete » ; pero al Director de
la Escuela de Artes é Industrias de Valladolid le
cujjo la gloria de descubrir y hacer público, y
comprobar con interesante documento, que en
efecto, el escultor del retablo de .San Benito el
Real es el del mencionado de la iglesia de .Santiago
en Cáceres.
En 2\ de Noxiembre de i 5 5 7 concierta Rerru»guete con el testamentario del arcediano de Plasencia, D . Francisco de Carvajal, reedificador de
la i g l e s i a , la construcción del retablo de la capilla
mayor por precio de 3 . 0 0 0 ducados y con la condición que estuviera acabado y asentado antes del
día de la fiesta de Santiago de i 5 6 o ; pero aunque
terminó la obra Berruguete no se sentó sino algunos años después de su fallecimiento, o r i g i n a n d o
se luego un pleito que ha servido al menos para
enriquecer con nuevo dato la vida artística del e s cultor insigne. N o hemos de extractar este pleit o , que ya lo hace con gran interés el Sr. Martí.
Sólo hemos de indicar que fué este trabajo hecho
en los talleres que Berruguete tenía en Valladolid,
( I ) Extremadura
mentos y artes, etc.
(2)
(3)
, pág. 700,
de la Obra España,
Oí-, cií., pág. 730.
Estudios histórico-artisticos, pág. 158.
sus monu^
Arquitectura
en donde consta estaba en i 5 5 8 en dos fechas y
otras dos en iSSg ) uno de los dos últimos que salieron de su mano y que labró á la vez que el sejjulcro de T a v e r a : su mismo hijo lo decía en carta (jue desde Ventosa dirigía el 19 de Noviembre
de i 5 6 5 al mayordomo de la cajjilla : « y o e hecho
y hago j) ir tjue c o m j (jue lo postrero sea lo mejor
<jue de mano de my padre a salido»; debiéndose armtmizar, por tanto, la versión que Salazar y Mendoza dio respecto á que el sepulcro « fué la postrera cosa que acabó » B e r r u g u e t e , en el sentido que
le haría también en Valladilid ) , pues la primera
fecha, desjjués de los añ;)s c i t a d o s , en que aparece Berruguete en T o l e d o es el 3 6 de Enero
de 1 8 6 1 , y está descartado que emjjezó esta última
obra en i 5 5 9 ) , y que lo (jue hizo en T o l e d o fueron nada más los trabajos de terminación, con lo
cual, e s c l a r o , acababa
la postrera
cosa.
El retablo de Santiago de Cáceres es mucho
más sencillo de composición y trabajo (jue el de
San Benit:) de Valladolid, y aún tjue el de S a lamanca ; ya no tiene pinturas, ni la ri(jueza de
detalle de artjuitectura (jue sus obras anteriores ;
se amoldaba en e s t a á las corrientes que iban iniciándose, las líneas eran más clásicas; pero no por
eso fué menos rico en labores de talla y relieves.
.Sobre el alto zócalo ó basamento, que lleva r e lieves de San Juan y San M a t e o , á cuya altura corresponde el s a g r a r i o , arranca el cuerjjo principal del retablo formando el conjunto buenas proporciones.
Está dividido verticalmente en tres
tramos y cada u n o , horizontalmente, en dos compartimientos : abarcan la altura de las dos zonas
y
Construccióu
^3
horizontales altas columnas ; las líneas divisorias
del cuerpo del centro las constituyen columnas rematadas en cariátides en la zona inferior y abalaustr.uL-is en la superior ; la separación de estas
zonas Ilex a .'uicha imposta decorada y sobre l.a de
arriba corre el entablamento (jue s i r \ e de h . i s c á
un gran crucifijo y las estatuas de la V i r g e n y San
Juan en el c e n t r o , más separadas las de .San Pedro y San P a b l o , y sobre las columnas extremas
los escudos del fundador (') jjatrono. L o s grandes
tableros de los seis compartimentos representan á
.Santiago y Nuestra S e ñ o r a , los dos del centro ; en
el lado del Evangelio la adoración de los R e y e s y
la entrada en J e r u s a l é n , y los de la Kjjístola la
impresión de las llagas de San Francisco y la
Resurrección del S e ñ o r .
Grandes disgustos dio á Berruguete este retablo
y mayores aún á su familia, á pesar (jue en él había hecho « ídgunas cosas más de lo que era o b l i gado » ; y (|uizá fué la única obra suya que no pudo contemplar en su conjunto ; ¡¡ero lo peor fué
(|ue obra de escult'ir tan meritísimo tuviera tasadures de tan j)e(jueñ:i importancia como Juan de
Durana, estofador, vecino de Zamora ; Pedro de
P a z , « ymaginario » , de .Alcántara ; Francisco Rodríguez, « a l q u i t e t o r » y escultor, de Plasencia, y
Nicolás de Rivoro, jiintor, de las Garrovillas, (jue
rebajaron el tr.aij.ijo de. B e r r u g u e t e , no sirviendo
de nada l.is declaraciones de los testigos que en el
pleito indicado presentó Berruguete Pereda, sin
embargo de exponerse en ellas que .Alonso Berruguete fué « el más famoso cjue en su tiempo en estos R e y n o s hubo ».
{ Se
conlinuará)
Arquiieciura
^4
f\W\It%mmQ
Entre los asuntos tratados y resueltos
por esta Corporación, ocupa preferente lugar, la propuesta de la Conn'sión Central
de Monumentos, á consecuencia de la cual,
la Academia ha acordado elevar al Ministerio de Instrucción Pública y Bellas Artes, tres estados demostrativos de los monumentos cuya conservación es precisa c
inmediata.
En el I . " están comprendidos los monumentos declarados nacionales y cuya restauración es urgente, y entre otros, se comprenden las Catedrales de Córdoba, Burgos, Cuenca, vieja de Salamanca, CiudadRodrigo y la Alhambra de Granada, es
decir, todo un tesoro de arte que se pierde,
sino se ataja pronto la ruina de que se halla
amenazado.
Los otros dos Citados que la Real Academia de Bellas .\rtes ha pasado al ministerio de Instrucción, comprenden; los monumentos nacionales que después de los
ya citados merecen del Estado, conservación y custodia, y aquellos, en fin, que
Jior ahora y por diversas razones, no han
menester de tanta ni tan cuidadosa atención.
También tiene acordado la .\cademia
dirigir al citado centro ministerial, un
informe para que interese al de Gracia y
Justicia, en favor de las í)bras que deben
llevarse á cabo en la notable Catedral toledana, cuyas bóvedas amenazan hundirse.
Ha sido nombrado .\cadémico correspondiente en Noruega, Mr. Christian Rodehorb Chivistre, arquitecto restaurador
de la Catedral de Throndgeu y autor de
obras notables.
La sección de .Vrquitcctura ha emitido
informe respecto del proyecto de andamiaje para las obras de San Francisco e!
Grande, y el proyecto de ensanche para la
Ciudad de Palma.
Han quedado nombrados los tribunales
que han de resolver las oposiciones de pensionados á Roma, de la manera siguiente:
las oposiciones
de Piulara,
los
señores .Martínez (^ubells, Domínguez y
Villegas.
Para las de Escultura,
los Sres. Picón,
.Marinas y Lozano.
Para
las de Arquitectura,
Coustruccióu
¡NTELeCTUAL
R e a l Aca«lernia «I? B e l l a s
/Vrtes «i« S a o Ferpan^lo
Para
y
los Sres. Ve-
lázquez. Repullés y Arbós; y
Para las dj Música, los Sres. Bretón,
Sbarbi y Serrano.
Por último, han pasado á estudio de la
comisión correspondiente, las comunicaciones de las comisiones de monumentos de Zamora y de Barcelona, en que se
anuncia la ruina de la iglesia de Santa
Maria la .Mayor, denominada del Azogue,
de Bcnavente, y ruina más inminente aún
de los célebres claustros de San Cugat del
Valles.
La comisión de Zamora pide auxilio
para restaurar y conservar Santa -María, y
la comisión de Barcelona, refiere sus gestiones encaminadas á lograr que el .Vyuntamlento de San Cugat, cumpla con sus
deberes de conservar y reparar los referidos claustros.
/Vca^erpía <i« la Historia
Se han verificado las elecciones de cargos, resultando elegido Pre^ idente de la
misma y por tercera vez, el Sr. marqués de
la Vega de Armijo; Tesorero, el Sr. Uliver
y Vocal, el Sr. Dánvila.
Terminada la elección de cargos ha entrado la .\cademia en el examen y estudio
de los diferentes trabajos que llevan á cabo los individuos de la Corporación; el
Sr. Catalina (Don Juan) comunicó á sus
compañeros noticias de antigüedades romanas muy interesantes, descubiertas en
Baena por el correspondiente Sr. Valverde.
El señor marqués de Laurenan leyó su
informe favorable acerca de la obra del señor Beckcr (D. Jerónimo), titulada £spa/Ta
y
Marruecos.
Seguidamente cl muy ilustre P. Fita comunicó á sus compañeros de Academia,
curiosos datos sobre descubrimientos hechos en Roma de sepulturas de la familia
del Papa español San Dimaso.
Y , por último, el Sr. Codera ofreció á los
académicos reunidos, ejemplares de la obra
que acaba de publicar con el título Estudios criticos
de la historia
árabe
española.
Ateneo «ie A\aílri«i
La sección de Ciencias históricas, ha comenzado la discusión de la memoria del
Sr. Sánchez Pastor (D. Enrique) que por
su índole y tendencia ha de ser objeto de
animado debate.
Comprende la memoria después de un
bosqueio histórico de la propiedad territorial en España, el estudio de la cuestión
agraria en su estado actual, considerando
factores de orden físico, social, legal, moral y económico, dentro de cada grupo los
más importantes, asi, por ejemplo; en los
de orden físico, el clima, la raza, naturaleza del suelo, abonos, el agua y el arbolado, en los de orden moral, la rutina,
educación é ilustración, trabajo y caciquismo. En el social, el capital y trabajo,
arriendos, la propiedad del s u c o , división
de la propiedad, salario, intervención del
Estado, participación de beneficios. De
orden económico, el crédito agrícola, contribuciones y máquinas. Terminacon un
proyecto de articulado de contrato de trabajo con participación en los beneficios,
deducido casi en totalidad de afirmaciones
hechas en todos los puntos anteriores en
los que se incluyen contestaciones recibidas de .\ndalucia. Murcia y Badajoz á un
cuestionario en que el autor preguntaba
sobre casi todos los asuntos que en la Memoria sc tratan.
También ocupa atención preferente la
memoria del Sr. D. \'icente Gay que relativa á «La educación en España» se discute
en la sección de Ciencias Morales y á cuyos
debates acude selecto y numeroso público,
atraído por la importancia del tema y por
la intervención en él de oradores de tan
opuestas ideas como Val y Zancada, Peñaranda y Zahonero, dando lugar con ello á
que la gente de la nueva generación explane cuanto sepa y sienta, resultando unos
debates de positiva y provechosa enseñanza.
Y no hubo más.
La Academia ha recibido también una
comunicacifin de la comisión de monumentos de Cuenca, dando cuenta de las
gestiones hechas cerca del Sr. Ministro de
Instrucción Pública á fin de que atienda á
la conservación de la Catedral, que amenaza ruina.
En la última ícsíón celebrada por la
docta Corporaci in, el académico Sr. Herrero presentó á sus compañeros de CorEn la interesantísima serie de conferenporación, los tomos 32 y 33 de su obra cias que este centro ha organizado sobre el
monumental titulada Medallas de España. tema «Historia de las Artes Industriales
Luego cl Sr. Rodríguez \'illa hizo en- Española», han tomado ya parte b iliantrega á la Academia de un valioso donativo tisima.dos arquitectos; D. Juan B. Lázaro
que D. Juan Riaño, nieto del ilustre ara- y D. Félix Navarro.
bisui D. Pascual Gayangos, hacia á la corDisert(> el primero sobre «Las vidrieras
poración. Trátase de varios interesantes artísticas» con la competencia que le dan
documentos que el Sr. Gayangos poseía y su doble carácter de artista c industrial.
que ilustran diversos pasajes de la historia Clara y ordenadamente expuso todas las
de España, poco conocidos.
operaciones que constituyen la génesis de
El Sr. Fernández-Duro leyó á sus com- los mosaicos traslúcidos, desde el trazado
pañeros de Academia cl notable informe del cartón hasta la colocación en obra; las
que suscribe respecto de la obra del dis- condiciones de las coloraciones y de los
tinguido coronel de Ingenieros Sr. Lalla- vidrios; las grisallas, los mosaicos y losesmaltes y el desarrollo de la vidriería desde
vc, titulada ICI Sitio de Barcelona en 1713hasta las de cuadro, en las
1714. Y, por último, se designó como co- las legendarias
rrespondiente en Logroño, á D. Joaquín cuales el arte pierde su verdadero carácter. Un análisis histórico y artístico de
Coll y Astrell.
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20
Arquitectura
las incomparables vidrieras de la Catedral
de Lc(5n, restauradas por el Sr. Lázaro,
completó su lección, llena de sabias y prácticas enseñanzas, de curiosas noticias y de
bellísimos ejemplos gráficos.
*
Dos conferencias ha dedicado el notable
arquitecto zaragozano D. Félix Navarro al
«Arte del hierro». En la primera encerró
un concepto originalísimo del arte en general. En la segunda, ciñéndose más al
tema, aunque siempre dentro de una tendencia simbólica, cantó un verdadero poema al hierro, como elemento que influye
en nuestra vida, desde el glóbulo rojo de
la sangre, hasta el más grosero mecanismo.
Con frases de un ardiente idealismo pasó
luego revista á las más vulgares obras déla
herrería arquitectónica, balcones, jaulas de
pájaros, rejas de prisiones, que nada de
arte tienen para el que no sabe leer en
ellas sus altísimas sentencias. Y elevándose
al análisis de distintos ejemplares de la
herrería española medioeval y del renacimiento, hizo ver en ellos, un carácter simbólico que las hace delicadas obras del arte
más valioso, por cuanto reúnen el pensamiento poético de la vida á la ejecución
manual perfecta. La descripción
mística
de la reja de la Capilla de los Reyes de
Granada, y el análisis de la herrería modernista francesa, belga y alemana (llena de
animalidad
la primera, inespresiva la segunda y naturalista la tercera), fueron tan
originales, que el público sc rindió ante el
talento del Sr, Navarro, premiando con
una ovación la sugestiva y notable labor.
Barcelona
Entre los múltiples asuntos de que ,se
ocupó, hemos de hacer mención de los
que más directamente nos interesan. Tales son los relacionados con las enseñanzas
industríale-, á los cuales, por primera vez
en este genero de asambleas, sc dedicó una
sesión entera, nutrida de trabajos.
Estractamos de ellas las conclusiones, todas ellas aprobadas por unanimidad, que
bastan á demostrar la importancia de las
materias tratadas.
Conclusiones
propuestas
por D.
Tomás y Estruch,
Catedrático
cuela de A rtes i Industrias
de
Francisco
de la EsBarcelona.
I. Sc reconoce la bondad en general de
la orientación dada por el real decreto de
4 de Enero de 1900 para la organización
de las Escuelas de Artes é Industrias que
tienden á desarrollar las artes decorativas
y las industrias marcadamente artísticas,
así como las escuelas de Bellas Artes responden á la enseñanza del Arte puro, sin
aplicación complementaria, y así como las
escuelas de Industrias ó meramente tecnológicas proveen al trabajo predominantemente útil.
II. Se reconoce la urgente necesidad de
adaptar esas Escuelas de Artes é Industrias
á las necesidades regionales, hasta locales,
desde cuyo punto de vista, urge también el
elevar á superior la sección técnica de la
de Barcelona (qus hoy sólo comprende la
Aritmética, Geometría y Dibujo geométrico y dotar de material las cátedras que
y
Construcción
carecen de lo indispensable para llenar
sus fines.
III. Siendo distinta la finalidad de las
Escuelas de Artes é Industrias de las de
Bellas Artes, deben funcionar con separación completa é independencia, según en
Madrid ya ocurre, con material, profesores y director de la especialidad respectiva. Tampoco las Escuelas de .\rtes é Industrias que alian el .\rte Bello con cl útil
deben estar unidas y menos supeditadas á
las Escuelas meramente tecnológicas.
IV. Para que la enseñanza artística en
las Escuelas de ,\rtcs c Industrias no sea
desfigurada, debe evitarse el ingreso en cl
profesorado de personas no especialistas
en el arte decorativo por sobresalientes
que sean en cl cultivo de las Bellas Artes
puras sin aplicaci(>n complementaría, pues
los premios obtenidos en este concepto
significan muy secundariamente en la especialidad decorativa.
V. A los profesores de la sección técnica ó científica de las Escuelas de Artes é
Industrias, deben exigirse conocimientos
siquiera teóricos de Arte Decorativo y la
prueba de tener facultades para dar la enseñanza científica sin negar la sensibilidad estética del alumno. Recíprocamente, á los profesores de la sección artística
debe exígírseles conocimientos científicos
para no divorciar en el alumno aquellas
dos ramas del saber.
VI. El Gobierno debe de proveer de
abundante material de enseñanza, realmente adscripto á la decoración y ornamentación, á cuantas escuelas de Artes c
Industrias oficiales, provinciales ó municipales, carecen de aquel. Eliminaráse de las
indicadas Escuelas el material de Bellas
Artes puras que podrá trasferirse á las de
tal especialidad.
VIL Ningún profesor de una especialidad artística ó técnica podrá ser trasladado á otra si no tiene previamente reconocida competencia para la nueva cátedra
á que sc le destine ó aspire.
VIII. De acuerdo con el real decreto de
4 de Enero 1900, dejase sentado que un
concurso de méritos vale tanto como una
oposición para la obtención de las cátedras ó ayudantías para Escuelas de Artes é
Industrias, pero asimismo establécese que
una buena historia profesional, saber enseñar, vale más que la pericia meramente
productora del Arte ó exposítora de la
Ciencia por sobresalientes que estos sean.
IX. En laprovisión de plazas de ayudantes, meritorios y repetidores, deben observarse las mismas eliminaciones de los cultivadores exclusivos del /Vrte puro sin
aplicación complementaria, reservándose
las plazas para los decoradores ó los hombres de ciencia que conocen las Artes decorativas.
X. En las cscuelasdeArteséIndustrias,
además de un director déla especialidad,
debe haber dos decanos para asesorarle y
atender conscientemente ias secciones técnica y artística.
XI. Por el reglamento debe darse más
intervención al profesorado en la parte
académica de las Escuelas de Artes c Industrias no entregándolo casi todo al director, y llamando así las luces de cuantos constituyen el claustro para la mejor
realización de todos los fines del Instituto.
XII. Para que el profesor pueda dedicar
á la cátedra todo cl tiempo que esta le reclame, fuera de las horas de clase, poniéndole como guía progresiva, no como ruti-
naria negación de los talleres adelantados,
conviene aumentar el sueldo de los indicados profesores y ayudantes de las escuelas de .\rtes é Industrias, teniendo además en cuenta, las necesidades económicas
de la localidad en que aquellos viven. Por
lo pronto, deben equipararse las asignaciones totales de Barcelona á las de Madrid.
XIII. A fin de evitar en lo posible matrículas inconscientes y caprichosas,aveces
contraproducentes, todoslos años al anunciarse la apertura del plazo de las inscripciones se publicará un anuncio no solo administrativo si que también preceptivo, en
el que sc aconseje la clase de asignaturas
convenientes á cada género de alumnos,
según sean las inclinaciones de estos al oficio ó prcfesión que ejerzan.
Esa parte preceptiva del anuncio debe
ser encargada anualmente por la junta de
profesores de cada Escuela de ,\rtes é Industrias, debiéndose, así mismo, revisar
cada año los referidos consejos por si exigen modificaciones, en vista de los cambios
de la enseñanza ó de los progresos industriales y artísticos.
XIV. La Escuela de Artes é Industrias
debe eslabonarse con las de instrucción
primaria. Normales é Institutos, no haciendo caso omiso de la parte científica y
aún literaria en ellos aprendida para dar
sólo desarrollo á la educación artística de
la mano. A su vez, los profesores de aquellas y otras Escuelas, tendrán presente la
concesión que ellos podrán un día tener
con las de Industrias y de Artes é Industrias.
XV. El Estado debe crear ó fomentar
Museos de Artes Decorativas en provincias, mandando á los mismos, reproducciones de cuanto notable haya en Madrid
y en el resto de la Península.
XVI. Debe el Estado dictar disposiciones conducentes á prohibir ó restringir
mucho la exportación de Antigüedades
Nacionales.
El Estado procurará la adquisición de
las colecciones artísticas particulares formadas en España y aconsejará hagan lo
propio las Diputaciones y Municipios.
XVII. El Estado pensionará cumplidamente álos alumnos avcntijados, para que
estudien en los Centr.is del Extranjero,
elegidos á su voluntad, los adelantos de
las artes decorativas y de las industrias artísticas, á la manera que ya pueden estudiar los pensionados de las Bellas Artes
puras en la Academia española de Bellas
Artes en Roma.
XVIII. Deben fundarse Academias consultivas de Arte Decorativo é Industrias
Artísticas y no recurrir para asuntos de
estas especialidades á la .academia de Bellas Artes puras sin aplicación complementaria. En el último caso, deberá haber en
estas Academias de Bellas Artes, sección especial de Arte Decorativo y sólo sus académicos podrían formar parte de los tribunales y jurados de Arte Decorativo.
XIX. D e b e n celebrarse Exposiciones
oficiales y especiales de .\rte Decorativo é
Industrias Artísticas, según lo prometido
en el real decreto de 20 de .\gosto de 1895,
y no ir aquel arte anexo á las Exposiciones de Bellas Artes.
XX. Deben las citadas Exposiciones nacionales, ser turnantes por provincias las
de mayor cultura artística y no celebrarse
como hasta ahora exclusivamente en Madrid.
XXI. Debe cxijirsc á los trabajos concu-
Arquitectura
Frentes á esos certámenes la originalidad y
el responder al verdadero Arte decorativo
ni mera industria ni mero Arte Bello. Para lo primero ya están las exposiciones industriales sin finalidad de belleza, para lo
segundo ya están las Exposiciones de Bellas Artes puras.
XXII. Para la adjudicación justiciera
del premio, todo expositor declarará si es
el autor de la obra que se presenta, es decir,
autor desde el proyecto á su definitiva realización, y quienes hayan trabajado en ella.
El capital como factor
de industria podrá tener
su premio pero no usurpar, sin castigo, el del
artífice o artífices, verdaderos creadores de la
obra.
XXIII. El jurado calificador de esas Exposiciones, debe ser más numeroso, tanto como las
especialidades de las artes concurrentes al palenque lo reclamen. El
Gobierno pagará dietas
y gastos de viaje como
ya lo hace con los jueces
de oposiciones á cátedras
para que los hombres de
todas las regiones españolas , por pobres que
sean, puedan ir, caso de
ser elegidos, á desempeñar el puesto en el Jurado de esas Exposiciones:
asi no se estancarán los
juicios en círculos que
c u a n t o más estrechos
pueden ser más viciosos.
XXIV.
El Gobierno
ha de pagar el viaje y dietas para visitar estas Exposicionesá los alumnos
distinguidos con las mejores notas en las Escuelas de .\rteí é Industrias
oficiales, provinciales y
municipales.
A los alumnos que hubiesen terminado felizmente todo i los estudios de la segundj se.'ie de asignaturas
indicadas en el articulo 75 del reglamento,
del 4 de Enero de 1900, ÍC les expedirá un
título (titulo de técnico decorador), que les
habilite para ingresar ventajosamente en
los talleres, tomar parteen los concurso; y
oposicioneiá cátedras y ocupar puestos en
los servicios administrativos de las Escuelas, Museos, .Ministerios, etc.
XXV. Las en' cñanzas de Concepto del
Arte é llistoria de las Artes decorativas, deben estar, no sólo cn las Escuelas que h o y
las tienen, si que también en los estudios
ó carreras que se dan en los Institutos,
Normales, Seminarios, Escuelas de Comercio y acaso otros centros docentes á fin
de que el q u e compra, legisla ó filosofa,
aprecie el Arte segú.i su importancia complementaria del trabajo útil y de la riqueza
y cultura nacionales.
Estas conclusiones fueron adicionadas
con las siguientes propuestas por el señor
Alvarez Dumont.
I . " Habrá en cada escuela un director
y dos decanos uno por la sección técnica
y otro por la artistica nombrados á propuesta de la junta de profesores y renovables cada 5 años,
2,° El Estado deberá reconocer l o s ser-
y
Construcción
vicios prestados por los profesores de las
Escuelas Provinciales y Municipales de
Artes y Oficios, Artes é Industrias y Bellas
Artes, para los efectos del quinquenio y
del retiro.
Este beneficio, á propuesta del Sr. Casanovas Clerch, se acordó que se otorgara
también á los ayudantes numerarios.
Fué también aprobado á propuesta de
Federico Ballcll, que debía reconocerse la
urgente necesidad de adaptar estas escuelas de Artes é Industrias á las necesidades
27
tablecimientos por no cuadrar ásus necesidades! a enseñanza enciclopédica y demasiado elevada que hoy se da en los mismos.
3." Enlace de esta enseñanza con la superior á fin de que en más breve plazo (el
de 4 años á ser posible), pueda adquirirse
alguno de los títulos de Perito ó Aparejador.
4." División de los estudios de Ingeniería industrial en especialidades, y enlace de
estos con los anteriores, para que en un
plazo máximo de seis ó siete cn total, puedan cursarse todos los
e s t u d i o s industriales
desde el grado elemental
hasta obtener el título de
ingeniero en una determinada especialidad.
5." Construcción de
edificios ad hoc donde
no los hubiese, con el fin
de albergar estas enseñanzas y creación en los
mismos de los gabinetes,
talleres, laboratorios y
museos necesarios para
la enseñanza.
6." Creación de un
Centro técnico cn el Ministerio de Instrucción
Pública constituido por
los Profesores de las Escuelas de Artes c Industrias, que más se hayan
distinguido por sus trabajos científicos, industriales, artístico-industriales y decorativos, y
por sus estudios relativos á la organización de
estas enseñanzas.
Será m i s i ó n de este
Centro el estudio detallado de la organización
que en las naciones más
adelantadas tenga la enCapitel que coronan las columnas del Salón
señanza industrial en sus
reproducido cn la página 25
diversos grados, planear
los edificios, talleres, laArquitecto: D. A N T O i N I O S E R R A L L A C H
boratorios, etc., á que se
refiere la conclusión anregionales hasta locales, desde cuyo punto terior; montar el material que e,,tos comde vista, es indispensable elevar á superior prendan y dar las instrucciones necesarias
la sección técnica de la Escuela de Barce- para el manejo de las máquinas é instrulona, incorporando á ella el profesorado mentos que bajo su dirección se instalen,
de las demás escuelas existentes y dotando ejercer las funciones inspectoras sobre todel material necesario las cátedras que ca- das las Escuelas industriales de la Nación
é informar al Ministerio de Instrucción
recen de él.
Pública en cuantos asuntos estime este por
El Sr. D. Alfonso García Font, propuso
conveniente conocer su opinión.
y fué aprobado, que precisa obtener una
Este Centro técnico tendrá umbién la
real orden creando Cátedras de Higiene
Industrial en esas mismas escuelas en cuyo misión de informarse de los avances en las
programa deberán incluirse también las industrias mineras ó progresos industriales desconocidos en España, cuya implanconvenientes nociones de Higiene Moral.
tación se estime posible.
Conclusiones
de los Sres. Lafuente,
Vasallo
Como resultado de esta información, se
y
Suáre^.
anunciará cada año un concurso entre los
I . " Centralización délos establecimien- profesores de las Escuelas de Industrias,
tos de enseñanza industrial existentes en para la presentación de Memorias referencada localidad, á fin de lograr, por tal me- tes á una ó más industrias de las que se
hallen en el caso antes indicado é irá á los
dio, economías, tanto en el personal, como
en el material, que podrán destinarse en la [Ugares que las Memorias designen para,
conveniente proporción á la mejora de hacer el estudio práctico de la industria
que se señale en un plazo determinado
uno y otro.
2." Cambio del carácter que hoy tiene dentro del que deberán presentar un prola enseñanza elemental restituyéndola al grama y presupuesto detall.tdo de las misque tuvo en las antiguas Escuelas de Artes mas y cálculo de su probable rendimiento
y Oficios y completándola con algunas en- económico. Si á juicio del Centro técnico
señanzas de aplicación á fin de volver á resultara viable la industria propuesta, el
reclutar el personal de alumnos de la clase autor ó autores del proyecto, serán encarobrera que hoy ha desertado de estos es- gados de adquirir el material necesario
28
y dirigir las obras de instalación con personal auxiliar extranjero si lo estiman necesario, asi como el funcionamiento de la
misma durante un plazo de dos años. Al
terminar este, el Estado venderá ó arrendará mediante subasta pública y por un tipo
igual al coste de la
instalación, diferencia entre el total de
gastos y beneficios
obtenidos, la industria de que se trata.
7."* Para creación
de talleres, laboratorios, etc., y para los
gastos de instalación
de nuevas industrias
se i ncl ui rá anualmente en presupuesto la c a n t i d a d de
diez millones de pesetas.
La distribución y
administración de
dichos fondos correrá á cargo del referido Centro técnico
con la consiguiente
fiscalización de las
oficinas de intervención del Ministerio
de Hacienda.
Conclusiones
propuestas por el señor Rull,
ingeniero
industrial,
Arquitectura
y
Construcción
2 . * La enseñanza industrial propiamente dicha, se dividirá en tres categorías:
elemental, secundaria y superior.
Elemental:
se constituirán escuelas para
obreros con clases nocturnas, donde los
obreros que, verificado un aprendizaje en
secundaria pai^a cuyo ingreso los estudios
elementales han de dar derecho y aptitud.
En estos habrán de dominar con preferencia el sistema de problemas y ejemplos
relacionados con la práctica que los alumnos ya poseen á fin de conseguir la fácil
comprensión, al par
que despertar el n.tural interés de la
inmediata y eficaz
aplicación.
Las escuelas elementales d e b e r á n
establecerse con profusión entre las poblaciones industriales y dentro de los
grandes centros de
producción repartidos en los núcleos ó
barriadas más densas en población fabril, al objeto de facilitar la concurren
cia de obreros.
Secundaria:
Tendrá por objeto la formación del personal
intermedio entre el
industrial ó el ingeniero y el obrero manual, y proporcionar así hombres inmediatamente aptos
para la i n d u s t r i a
particular, los cuales reúnan todos los
conocimientos científicos necesarios para especializarse en
una rama determinada de la industria
que la hayan practicado suficientemente y que laboriosos
y habituados á la
reglamentación del
t r a b a j o industrial
sean capaces de desempeñar cargos como los de contramaestre, jefes de taller, despiezadores,
directores de fábrica
é industrias de los
que tan necesitados
está el país y cuya
formación ha de correr hasta el presente á cargo del mismo
industrial.
1." Debe establecerse una completa
separación é independencia entre las
Escuelas de Bellas
Artes, las enseñanzas de las Industrias
artísticas y de arte
decorativo y las escuela-i Industriales
de carácter general
puramente tecnológico.
Las e s c u e l a s de
Bellas Artes responderán al amplio objeto indicado en su
denominación.
Las escuelas que
tengan por objeto la
enseñanza de las industrias artísticas y
ARTES DECORATIVAS É INDUSTRIALES
el Arte decorativo,
G. HOMAR
Podrán entrar en
Arquilla de Salón
conr.prenderán dilas escuelas especialcha e n s e ñ a n z a en
mente los alumnos
sus numerosas y variadas aplicaciones en todo cuanto se rela- el taller ó fábrica, son ya conocedores de salidos de la segunda enseñanza, de los
cione con el concepto artístico de cada in- las prácticas manuales, podrán adquirir los Institutos generales y técnicos, que con
dustria, alcanzando el desarrollo y exten- conocimientos científicos necesarios para disposición y vocación para la carrera de
sión que aquel imponga para cada caso, llegará la abstracción y generalización de la gran industria deseen conocerla propero dejando como secundario lo que los que prácticamente han aprendido en fundamente en alguna de sus especialiafecta á lo que tienen de común todas las ella La enseñanza, pues, seria teórica y dades.
Podrán asimismo ingresar en ellas, os
industrias y cuanto entra, en el orden tec- comprendería: Aritmética, Geometría planológico, en el sentido científico industrial na y del espacio, Dibujo lineal y elementos obreros que hayan sobresalido en los esde esta palabra.
de Geometría descriptiva que les permita tudios elementales, á cuyo efecto se crearán plazas gratuitas y pensionadas.
La enseñanza i n d u s t r i a l propiamente la cierta y rápida inteligencia de los planos,
La enseñanza de ellas revestirá un cadicha, comprenderá la gran industria fa- asi como su trazado. En conceptos de
bril y manufacturera; las industrias de mecánica, de física y de química. Podrá, rácter eminentemente pr.ctico, disponconstrucción mecánica y metálica, la in- no obstante, darse mayor desarrollo á la drán de abundante material de enseña.iza,
dustria de transportes, la industria quími- enseñanza en dichas escuelas no sólo en laboratorios y talleres, constituyendo los
ca, las industrias eléctricas y cuantas, en relación con las necesidades de las indus- establecimientos donde se dispone esta enuna palabra, abarca la tecnología en sus trias de ia localidad de emplazamiento, señanza, verdaderas fábricas escuelas, en
sino umbién en atención A la enseñanza las cuales los alumnos permanecerán ocho
órdenes mecánico, químico y eléctrico.
Ai'quitectura
y
Construcción
taciones de generosa protec^rión á la enseñanza, otras entidades ó los particulares
hagan llegar á el.
Los Patronatos estarJn formados por
representantes de corporaciones y entidades que contribuyan con sus donativos
anuales de importancia al sostenimiento
de cada escuela y ademJs por personalidades en el orden industrial y científico de
reconocida competencia é inmediato conocimiento de 1-iS necesidades que cada
escuela venga destinada á llenar.
Estos nombramie itos se haránporquinquenios á propuesta de los Patronatos y
de real orden por el Ministerio de Instrucción Pública. El Estado consignará en
los presupuestos en concepto de subvención á los Patronatos las cantidades necesarias para la instalación de escuelas de
enseñanza secundaria en el número que la
situación del erario permita disponer para
tan sentida necesidad.
El Estado facilitará los medios para la
recaudación de recursos destinados al sosEn las escucLs de enseñanzas secunda- tenimientos de estas Escuelas que ya en
ria el cuadro de asignaturas, dependerá de forma de lijeros recargos en la contribucada especialidad, ajustándose á la que ella ción industrial, tarifa tercera, está dispuesrequiera. No podrá emp-endcrsc la e.ise- to y solicitó aportar al indicado objeto.
La enseñanza Superior,
correrá á cargo
ñanza de una nueva especialidad hasta tanto que la idoneidad de los alumnos que la de las Escuelas de Ingenieros industriales
hayan cursado, plenamente demostrada que seguirán funcionando con el carácter
por la práctica de los resultados obtenidos, oficial que hoy ostentan y sometidas á un
acredite que las ya existentes se hallan su- plan de estudios decretado por el Estado.
En ellas subsistirán todas las asignaturas
ficientemente atendidas.
La especialidad ó especialidades de cada de la ciencia matemática, más indispensaescuela se determinaran en atención á las bles hoy que nunca, para la comprensión
necesidades de la industria dominante en de las modernas obras, procurando que los
cada región ó localidad y á las ventajas alumnos adquieran unagran familiaridad,
que estas prestan para su fácil y adecuado así en el cálculo analítico, como en el procedimiento gráfico, dando, no obstante,
desenvolvimiento.
Cada escuela secundaria se fundará so- marcada prcferen-ia á los ejercicios de
bre la base de una amplia descentraliza- problemas sobre los de demostración , ención y completa autonomía. Para ello se caminando asi los conocimientos abstracconstituirá un patronato revestido de ple- tos á fines eminentemente prácticos, para
nitud de facultades no solo para la gestión que les reclama el estudio y ejercicio de la
administrativa sino también de acuerdo Ingeniería.
Deberán posponerse, pues, en la redaccon el claustro de profesores de cada escuela para la organización de la enseñanza, ción de los programas de las asignaturas
planes de estudio y elección de los proce- de ciencia pura, todas aquellas teorías y
dimientos que deben emplearse para ia capítulos, que aun siendo de inestimable
provisión de las plazas de persona! docente valor, no ofrezcan al presente un frecuenque en las asignaturas especiales de prác- te y expedito empleo en las asignaturas de
ticas y aplicación , podrá llegar á la desig- aplicación, atribuyendo la justa é indispensable importancia para las numerosísimas
nación directa con contrato especial.
Dichos patronatos tendrán personalidad y complejas que reclaman su auxilio, la
electricidad industrial y la construcción y
uridica y conservarán de su propiedad,
así los bienes y material que con los recur- la termotécnica en sus múltiples y variasos propios de cada escuela .se adquieran das manifestaciones.
De ios conocimientos abstractos conviecomo también cuantos otros en concepto
donaciones, legados y demás manifes- ne pasar á los de aplicación , estableciendo
horas sino todo un día por pertenecer al
pensionado anexo d cada escuela. La enseñanza teórica será más que profunda
perfectamente sólida y bien cimentada, á
la que acompañará la aplicación y las prácticas de laboratorio ó de taller que al mismo componen y de una manera gradual se
deben elevar juntamente hasta las más recientes y palpitantes investigaciones de la
moderna cspecialización.
De esta suerte los alumnos gracias á una
acertada dirección y asiduo trabajo adquirirán una práctica superior aún á la
que. guiados por sus propias iniciativas
tal vez sólo lograr.:n adquirir en un establecimiento industrial tras prolongado
número de años y más conocimientos que
les permitan una inmediata y renumeradora aplicación á la industria particular y
nacional á la que aportarán, á la vez que
provechosos servicios dadas sus necesidades actuales los elementos de perfeccionamiento y de progreso de la ciencia que no
conoce fronteras ni aranceles.
2p
siempre entre ellos una íntima relación y
dependencia, imprimiendo siempre el sentido práctico de la realidad á la formación
del ingeniero, que hallando franqueadas
las puertas de la ciencia, está llamado á perseguir tan de cerca el progreso material.
AI par que las enseñanzas teóricas de
aplicación , deberá emprenderse desde los
comienzos de la carrera el estudio de la
tecnología, relegada hoy á los últimos recuerdos, comenzando por las nociones indispensables á todas las prácticas manuales, siguiendo por los estudios descriptivos
y de experimentación que no exigen preparación científica alguna, llegando á ios trabajos de taller, laboratorio y de campo, á
medida que los conocimientos teóricos sucesivos lo pcrmitin, y terminando con la
dirección de los trabajos de esta índole en
el último curso de la carrera.
Esta simultaneidad de enseñanzas teóri-'
ca y práctica que contribuirán eficazmente
al estímulo y halago de un alumno que en
las prácticas ha de encontrar provechoso
descanso y esparcimiento de los estudios
abstractos, tiene su más expeditaaplicación
con el auxiliar, con la Escuela de enseñanza secundaria escasa á cada Escue la de Ingenieros y sin las cuales, éstas no alcanzarán la eficacia á pesar de los esfuerzos reunidos de profesores y de alumnos.
3.^ Los programas de las asignaturas
correspondientes á las tres categorías de
enseñanza industrial deben redactarse en
atención al conjunto de los conocimientos
que el ingeniero industrial debe poseerá
fin de que la enseñanza resulte gradual é
intensiva.
4.'' El Estado procurará por disposición relativa á su intervención en la industria particular que sin perjuicio de la libertad del industrial se ponga este en inmediato conta:to de los elementos emanados
de la enseñanza industrial en sus tres categorías, á fin de que se deje más rápidamente
sentir su influencia en favor de la organización científica de la industria nacional.
5.^ Toda reforma en la enseñanza industrial, deberá estar precedida de una amplia información , en la cual, aporten sus
opiniones los patronatos y claustros délas
Escuelas establecidas, bajo este pian; de la
Asociación de Ingenieros industriales de
España, y cuantas otras se creen con el
personal procedente de 'as escuelas secundarias y elementales indicadas, así como
también, del Fomento del Trabajo Nacional y sociedades análogas, vivas representaciones de los intereses de la industria de
la Región á que la reforma se refiera.
Arquitectura
JO
y
Construcción
tin Pastell, «construcción».—Ferraz, 6 4 ;
P. : D. Jesús Montero, « revoco ». — Martínez Izquierdo, con vuelta á .\rdemans,
P.: D. Felipe Cano, F . : / ) . Miguel
Ángel
AYUNTAMIENTO CONSTITUCIONAL
Gome:;, «construcción». — (^ércs, 3 0 ;
DE B A R C E L O N A
P.: D.Antonio Alcaide; F . : D. Gerardo
déla Puente, «rasgar hueco». — OrienEn virtud de lo acordado por este exce- te, 5 ; P . : D. Bienvenido Pérez; «derribo». — t;olmenares, 3 ; P . : D. Eduardo
lentísimo Ayuntamiento en las respectivas de .\daro ; «obras de reforma». —.\ionsesiones de 9 de Julio último y 19 del que teleón , 28 ; P.: Don José Gayo ; F . : don
cursa, se anuncia la celebración de un con- Eduardo de Adaro. « obras de reforma».—
Eloy Gonzalo, 21 ; P.; D. José .Maderuelo;
curso internacional sobre formación de an- F. :'D. I'ranciico Pingarrón,
«derribo».—
Plaza del C^ord i n , i ; P.: D. Tomás Sanz;
te-proyectos de enlaces del antiguo casco
F.
D.
Gerardo
de
la
Puente,
«
colocar pies
urbano de Barcelona con los pueblos agrederechos». —Postas, 2 ; P.: D. Benito Mogados, el de éstos entre si y además con los reno ; F . : D. Pedro Domínguez
Ayerdi,
Ensanches actuales y con el pueblo de Sa- «derribo».—.Ministriles, 9 ; P.: D. Lorenzo
Juste;
F.:
D.
Manuel
Pardo,
«derribo».
rria , con sujeción á las bases al efecto apro— Carrera de San Jerónimo, 13; P.: Don
badas en la primera de las citadas sesiones Felipe .Martin ; F . , D. Manu,:t llardo, «deque, junto con el plano de Barcelona á la rribo ».—Zurbano , 2 7 ; P.: D. Antonio
; F . ; D. tiafuel Martines,
« repaescala de uno por cinco mil, con curvas de Jovellar
sar cornisa». — Paseo de Santa .Maria de la
nivel en el que consta indicado el estado de Cabeza, 5 ; P.: D. Luis .Martin; F.: I). José
ias actuales edilicaciones, y un resumen Purkiss, «construir cobertizo». — .Magdalena, 2 2 ; P . : D. .\ntonio Torroba, F . :
de la información pública practicada, se D.
Miguel .\ngel Góme:^, «sustituir madeentregarán mediante abono de diez pesetas, ros de piso».— Travesía del Fúcar, 16 y
á cuantos deseen tomar parte en el concur- 18; P . : D. José García ;¥.: D. Pedro Toso y lo reclamen en el negociado primero rres, «reconstrucción de medianería».
de Fomento, de la secretaría municipal.
Oficiales
Los ante-proyectos deberán presentarse
en la secretaria del Ayuntamiento antes de
la una de la tarde del día 3 de Diciembre
de 1904, firmados ó anónimos, en la forma prevenida en la 14." de las bases que se
entregarán á los concursantes.
Los premios que se adjudicarán por el
excelentísimo Ayuntamiento á los autores
de los ante-proyectos queá juicio del jurado sean acreedores á ellos, serán , uno de
treinta y cinco mil pesetas, un accésit de
diez mil y otro de cinco mil, y además ei
número de menciones honoríficas que el
jurado proponga.
Barcelona 27 Noviembre 1903. — El alcalde presidente, Guillermo de Boladeres.
— P. A. del E. A. — El secretario, José Gómez del Castillo.
En el Ayuntamiento de Barcelona han
sido .solicitadas las siguientes licencias para
modificar la propiedad urbana :
Blasco Garay, 26 ; Peticionario: D. Jacinto í^ardús ; Facultativo : / ) . D. lioada,
«edificar pisos», C^abañes, 56; P.: D. Francisco de la Cruz ; F . : D. J. Carrera,
«edificar casa». Bravo y Estrella ( S . ) ; P.: don
Fructuoso Pulsa ; V.: I). J, Masdeu, « edificar cubiertos». Cortes y Ñapóles; P.: don
José Duran ; F . : D. S. Viñals, «edificar
casa», Juncá ( S. M . ) ; P.: D. Joaquin Pujol; F . : D. P, Mulinus, «edificar cubiertos», Tibidabo, 2 ( G . ) ; P.: D. -Antonio
Par; F . : D. G. Granell,
«edificar casa»,
Vigatáns, 5, 7 y 9 y Esquirol, 6; P.: Don
Buenaventura Bossegoda ; F'.: D, B. Bassegoda, «edificar edificio», Trafalgar y
Bruch; P.: D. José y Ramón Queraltó; F.:
D. R. Cot, «edificar casa». Marqués del
Duero ; P . : D. Fructuoso Gil; F . : don
R. Ribera, «edificar cobertizo», Estrella y
Beato Oriol; P . : D. Esteban Carbú ; F".:
D. R. Ribera, « edificar piso» Valencia y
.\ribau; P.: D. Juan Cosp; F".: N. N. «edificar cobertizo». Industria, 34 ( S. C.); P.:
D. José Molerá; F . : D. F. Villar, «edifiPor el Ayuntamiento de Madrid se han
car cubierto». Dos de Mayo (llo.^ts.), P.;
concedido las siguientes licencias solicita- D. Manuel Llort ;¥.: D. M. Guilart, «edidas para modificar la propiedad urbana: ficar casa», Borrell, 106; P.: Vicente Donat; F . : D. A . Facerias, «edificar cubierRonda de Valencia con vuelta á la calle to». Meridiana ( S. M . ) ; P.: Don Salvador
de Bernardino Ubregón; Peticionario: Don Colls; F . : D. Pére^ Terraja,
«edificar
Manuel Iradier ; Facultativo : i). Uauricio casa» Ausias March, 22 ; P.: D. .Vntonio
Jalvo, « construcción ». — Mayor, 3 ; P . : Pugct; F . : D. R. Cot, «edificar casa», CarD. Ángel García, «derribo». — Ave Ma- men , 190 ( S. M . ) ; P.: D. Luís Gener; F.l
ría, 47; P.: n. Manuel Pellón, «revocar D. J. Graner, «edilicar cubierto». Consejo
medianería ». — Magallanes ; P.: El Señor Ciento, 368 ; P . : D. José Fuella ; F . : Don
Marqués de Alta Villa; F . : D. Miguel de N, N. «edificar cubierto», Fernando Puig
Olavarria,
« construcción de iglesia y es- y Riego ( S. G . ) ; P.: D. Pío Cabanas ; F . :
cuelas».—San Vicente, I , P.: D. .Mateo D. Pére^ Terra:,a, «edificar casa» Tamadel Val; K.: ü. Santiago Castellano,
« susrit, 140 y Viladomat; P . : D. José Tayá;
tituir pie derecho ».-Torrecilla del Leal 19; F . : D. M. Fossas, «edificar cubierto», ToP.: D. José Maria Peñuelas. F . : Don Mar-
r r i j o s , i i ( G ) ; P . : D. Esteban Jaulen ;
F . : D. R. Ribera, «edificar piso». Rambla
de Prat ( Horta ); P . : D. José Roura ; F . :
don J. Martoreit,
«edificar casa» Milagro, 2 4 ( S . ) ; P . : D." Teresa Rovira;F.:
ü. M. Feu, «edificar piso», S. Onofre(II.);
P.: D. Juan Pich ; F . : D. M. Feu, «edificar casa», Floridablanca, 103 ; P . : D. José
M.» Benageí; F . : D. J. Revenios, « edificar pisos». Diagonal v Vilamarí; P.: Don
Antonio Mané; F . : ü. A. Alabern,
«edificar cubiertos», .\ragón, 346 ; P. ; Trinidad Fernández ; F . : /). E. Mercader,
«edificar cubie to>', Muntaner ; P.: D. Ramón
Pujol; F . : D. J. Revenios, «edificar casa».
Calabria, 57 y 59 ; P.: D. Fulgencio Cerón ; F'.: D. L. Muntadas,
«edificar c u biertos». Plaza Mercado, I I ( S . . \ . ) ; P . :
D. José .Ma'goret; F . : u. J. Barba, « edificar cubierto». Independencia ( S. .M.) P . :
D. Domingo ¡Vlora; F.: D. R. Ai*..'ra, «edificar cubierto». Paseo S. Juan, 243 y 2 4 5 ;
P . : D.Juan \ idai; F. : U. J.
Amargos,
«edilicar cubiertos », (.;ulebra, 32 ( G.);
P.: D. Juan Matas ; F . : ü. D. Boada, «edificar pisos», Jo.'dá, 3 ( G . ) ; P . : D. Enrique Fons ; F. : 1). Pere:; Terra:;a, « edificar piso», Bruch , Rosellón y Diagonal; P.:
D. .Angela Brutau ; F . : D. ruig
y
Cada-
falch , « edificar casas ».
Artísticas
y»^onun)ento
á I-eóp XIII
Según la prensa de R o ma, el escultor Ernesto
Bondil, uno de los artistas de más renombre de Italia, ha aceptado
definitivamente la honrosa misión de ejecutar el grandioso monumento que deberá
ser eregido á la gloria de León XIII en los
montes Lepini, inmediatos á Capineto,
país natal del difunto Pontífice.
El plan del monumento, tal como lo ha
ideado Ernesto Bondil, es el siguiente :
Sobre un pedestal, de marmol y granito, se elevará la estatua de León XIII en
proporciones gigantescas y en actitud de
bendecir la tierra y el mar, en dirección
del cual se hallará vuelta la gigantesca
figura.
Desde el pedestal hasta la base de la estatua subirán dos alas de mármol de Carrara, sobre las que aparecerán varios bajo
relieves representando la multitud anónima de los humildes, de los pobres, de los
desheredados ; en una palabra, de toda la
humanidad que sufre, caminando en pos
del Evangelio, simbolizado por un ánge
de alabastro, que les abre sus brazos amorosamente, junto á la sublime figura del
Papa León XIII.
Dice La Voce
delta
Veritá
que si el Co-
mité organizador del monumento consigue reunir los fondos necesarios, la obra
proyectada será una de las maravillas del
siglo actual.
Arquitectura
profesionales
\?I C o n s ' e s o
Ii7tern&c¡ot7&l
«le Ar<5Uitectos
R e p r o d u c i r n o s con
gusto la Real orden
publicada en el Diario
(ificial del Ministerio
de la Guerra, en la que se dispone que una
delegación del Cuerpo de Ingeniemos militares asista á las Sesiones que dicho l'-ongreso ha de celebrar en la corle en el mes
de Abril próximo, correspondiendo de esa
manera á la invitación hecha por la Conilsi<)n ejecutiva del mismo :
«Invitado cl Cuerpo de Ingenieros militares para concurrir al VI Congreso internacional de Arquitectura que ha de celebrarse en esta corte en los días comprendidos entre el 6 y el 13 de Abril próximo
venidero, ambos inclusive, y considerando
de gran conveniencia facilitar á los jefes y
oficiales de dicho Cuerpo la asistencia alas
sesiones del Congreso, pues seguramente
podrán servirles de provechosa enseñanza
las deliberaciones del mismo, se ha resuelto lo siguiente:
y
Coustruccióu
no tomaran la precaución de substituir
esas maderas con otras más abundantes y
baratas. Por eso es que se ha desarrollado tanto la costumbre de chapear los
muebles de modo que sólo tienen de madera fina una delgada capa exterior, tan
bien aplicada, que aun exarfinándolos
muy de cerca no sc conoce la superposición , no pierden nada en su elegancia ni
utilidad y duran tanto como desearse pudiera, obteniéndose, además, la ventaja de
poder comprarlos por mucho menos precio que si fueran de madera fina sólida.
Hay también otra manera de substituir
las maderas finas, que es teñir las ordinarias de tintura semejante al color que tienen aquéllas, lo cual no es tan satisfactorio como el primer procedimiento pero se
puede hacer sin necesidad de la costosa
maquinaria que aquél exige.
Para teñir la madera ordinaría dcl color del ébano se
usan varias fórmulas siendo
las más acreditadas las siguientes ; Se baña
primero la madera con una solución de
3'
do no se quieran obtener colores completamente negros empleando los ácidos, deben rebajarse los demasiado enérgicos
puse si no, como hemos dicho, concluyen
las maderas por tomar aquel color.
Las que mejor toman el color negro
son , en orden de preferencia, el peral, el
espin<i de maiuelo, el acebo, el nogal. el
cerezo, etc.
Otra imitación del ébano se obtiene dando á la madera dos ó tres manos de color,
hecho de este modo: se hace hervir en
unos cuatro litros y medio de agua ocho
onzas de palo campeche durante media
hora, y después sc añade media onza de
caparrosa. Cuando se proceda al barnizado después de esta pintura, téngase
presente que es necesario añadir al barniz
algunas gotas de color negro, porque,
de lo contrario, haría éste adquirir á la madera un tinte parduzco de mal efecto.
IMITACIÓN
Para dar la apariencia de esta
madera aun al mismo pino,
se empieza por calentar la
madera, y , bien seca, se extiende sobre
ella un par de manos de una soI." Que en representación del cilución acuosa de extracto de corteza
tado Cuerpo concurra al Congreso
de nueces. Antes que se haya secauna delegación constituida por el codo por completo , se le frota con una
ronel D. José Marvá y Mayer, direcmuñeca de trapo empapada con una
tor del Laboratorio del Material de
solución caliente de 10 gramos de
Ingenieros; el teniente coronel don
dicromato de potasa disuelto en 5o
Félix Artetay Jáuregui, con destino
qe agua hirviendo. Después de bien
en el regimiento de zapadores minaseca la madera, se pulimenta por
dores; el comandante D. Juan Aviles
frotación, según diremos mis adey Arnau, con destino en el cuarto
lante, y de este modo se alcanza
regimiento de zapadores minadores,
una imitación perfecta del nogal
y los capitanes D. Nicolás de Pineda
negro, que suele profundizar de
y Romero, profesor de la Academia
C micero
M A S R I E R A V C A . V P I N S , S . EN C ,
2 á 4 milímetros, según la estrucde Ingenieros ; D. Francisco de Lara
y Alonso, con destino en cl Musco, y don acetato de hierro en vinagre y después sc tura de la madera preparada.
Miguel Manella y Corrales, que presta el le dan muchas capas alternativas de esta
servicio en la comandancia de Ingenieros solución y d e otra compuesta de 30 gra- IMITACIÓN Varios colores afecta esta made Madrid.
mos de nuez de agallas quebrantada, 8 de DE CAOBA dera, según su procedencia,
que pueden reducirse á tres
2." Que por las distintas dependencias palo campeche, 4 de cardenillo y 2 de sultipos bien determinados, á saber: caoba
del referido Cuerpo se faciliten á dicha de- fato de hierro, en dos litros de agua. Eslegación las noticias, planos y documentos tas substancias se hierven y se filtra el lí- clara con visos dorados, caoba roja clara
y caoba obscura. La primera se imita con
que necesiten , excepción hecha únicamen- quido.
Otro color negro sc obtiene haciendo la infusión de palo del Brasil cuando se
te de aquellos que se refieran á la organización de obras modernas de defensa, y que hervir campeche en agua, y cuando toma trata del sicómoro y arce común, y aun
por el Museo y Laboratorio del Material un tono violeta, se añade un poco de alum- también se usa la infusión de rubia sobre
de Ingenieros se le proporcionen los mo- bre. Esta disolución sc extiende con un el mismo sicómoro y tilo. La segunda
pincel sobre la madera cuando todavía está imitación se consigue sobre el nogal con
delos y efectos que pueda necesitar.
3." Se publicarán en el Memorial de In- callente, y de este modo adquiere un matiz la infusión de palo del Brasil, y sobre el
genieros el reglamento por que ha de re- violeta característico. Hecho esto, se po- sicómoro con la de achiote y potasa. En
girse el Congreso y las bases para la cele- nen limaduras de hierro en vinagre y á fue- cuanto á la tercera, se alcanza con la decocción de palo del Brasil sobre la acacia
bración de la exposición de arte monumen- go lento se procura una disolución, á la
y chopo; con disolución de gutagamba
tal español que tendrá lugar con motivo que se añade sal marina. Después, con
otro pincel, se extiende sobre la madera im- sobre cl castaño viejo, y con disolución
del mismo ; y
de azafrán sobre el castaño nuevo.
4.** Los capitanes generales de las regio- pregnada de campeehe, consíguié.Tdose un
color
negro
muy
Intenso
á
las
pocas
vc.es
nes é islas Baleares y Canarias, y los coIMITACIÓN D E L
Se consigue la Imitación
mandantes generales de Ceuta y Melilla, que se repita esta doble operación.
de esta preciosa madera
También puede emplearse este otro me- PALO SANTO
podrán autorizar, dentro de lo que las nesobre el plátano con una
cesidades del servicio permitan , la venida dio ; se humedece la madera con ácido níinfusión de rubia, y sobre el sicómoro y
á esta corte para asistir á las sesiones del trico ó piroleñoso , y á falta de éstos, con
Congreso á los jefes y oficíales de Ingenie- un ácido cualquiera; primeramente em- el tilo con un baño de acetato. Con estas
ros que lo soliciten y acrediten haberse ad- pieza la madera por obscurecerse y realzar tres maderas asi tratadas, se obtienen inherido á él, sin que este permiso se consi- su color natural, para concluir con un co- mejorables resultados.
dere como licencia para ninguno de los lor negro que sc hace cada vez más intenso.
Las verrugas del fresno, arce, aliso y C O L O R E S De varios modos se pueden obefectos que éstas producen.
tener.
boj, adquieren por este procedimiento as- R o j o s
Se toman las pastas de achiopectos muy variados. Por todas las partes en que la madera presenta una estruc- te , que se venden en el comercio, y trataTécnicas
tura esponjosa, penetran mejor los ácidos das con agua hirviendo, producen un tiné influyen alterando su color, lo que no te más ó menos subido , según la cantidad
¡rpitación
Es tal la demanda que sucede en otras más duras, que s'lo ata- del ingrediente que sc haya tomado. Hecho
«le la.s
hoy hay para losmue- can débilmente. Por ejemplo : basta hu- esto se prepara un baño en donde sc suro&«I^ras f i n a s bles de madera fina, medecer ligeramente las verrugas de aliso mergen las piezas, resultando éstas con un
como el nogal, el éba- y fresno con vinagre fuerte ó ácido nítrico color rojo amarillento muy aceptable.
Otras veces se hace uso del polvo de runo, la caoba, el palo santo y otras, que se- muy débil, para comunicarle un color verbia, que se disuelve en agua caliente, pero
na imposible satisfacerla sí los ebanistas doso muy agradable. En general, cuan
DEL
ÉBANO
IMITACIÓN
DEL
NOGAL
Arquitectura
3^
no hirviendo ; antes de introducir la madera en el baño empápese en una disolución de alumbre.
También se consigue este color extendiendo con un pincel una pintura hecha
con pedazos de ancusa, disueltos en aceite
de linaza algo caliente. No conviene excederse mucho en esta temperatura.
La archilla produce tonos diferentes,
desde el rojo vivo al violáceo, según se
prepare su baño. En todos los casos se
disuelve esta materia en agua tibia, y si se
desea un tono violeta, ha de añadirse un
ácido, y si el rojo brillante, un álcali. De
todos modos, debe empaparse la madera
y
Coustrucción\
una temperatura elcvadisima, convirtiéndose en un producto compacto, homogéneo , sin grietas ni vitrificaciones, que puede afectar á todas las formas que se desee
y cuya dureza igual á la del granito.
La resistencia es proporcional á la presión á que se somete la mezcla ; comprimiéndola á mano puede llegarse á una resistencia de 1.300 kilogramos por centímetro cuadrado, y haciendo uso de la
prensa hidráulica puede elevarse mucho
más esa cifra. La coloración puede variar
del pardo claro al negro, y puede también
imitarse el aspecto del granito mcorporando á la mezcla granos de ladrillo ya coci-
Bandeja
MASRIERA
antes del baño en una disolución de alumbre. Para conseguir un rojo muy vivo y
agradable, debe añadir, e al baño una corta porción de una sal de estaño.
El palo de campeche, dividido en astillas pequeñas y macerado en agua hirviendo, produce matices diversos, según las
cantidades empleadas. El tono rojo peculiar del campeche puede alterarse si se anaden otras materias colorantes. Para obtener mejores resultados con el campeche,
conviene emplearle reducido á polvo.
Con el palo del Brasil pueden obtenerse
asimismo los mejores colores rojos. Bien
dividido, se hace hervir en agua durante
dos horas, en proporción de una parte en
peso de palo po.- diez de agua, aumentando ó disminuyendo , según sea el color que
se desee conseguir. Varíanse aún los matices en púrpura, añadiendo palo de campeche en la cantidad de un tercio, y en
rosa poniendo amoníaco. Preparando el
baño, se introducen las maderas, abandonándolas cn él, durante cuarenta y ocho
horas por lo menos ; en seguida se vierte
el liquido á otra vasija ; sin remover lo.;
trozos, se hacer hervir de nuevo y después
se extiende sobre la madera. Antes de que
se sequen deben sumergirse las maderas en
agua de alumbre para que adquieran un
color rojo obscuro, que puede rebajarse
aumentando la dosis de alumbre.
El n u e v o itjateriM Dice n uestro colega
*J« c o n s t r u c c i ó n
l.a América
Cieriii«l^norT)inA«lo
Jica, de Nc\\-York:
^<Piro5ranito»
« Inventado por el
Sr. P. Kristoffwith,
consiste e>i una mezc 'a cn proporciones
variables, según el obj eio. de arcilla roja
común y arcilla retrae laria. que, después
de amasada y comp^imida, se somete á
Tipografia
«^^rte
do, de diversos colores", pudiendo]imitarse
también los mármoles y pórfidos y otras
variedades de piedra. La dureza del pirogranito
es muy superior á la del cristal,
ai que raya por consiguiente.
Varías
A\o<lclo <I« t e a t r o
inconjbustíbl^
en P a r í s
El 5 del a c t u a l ,
Mr. Lepin y otras
personalidades técnicas examinaron
cn Paris el modelo de teatro incombustible
inventado por el arquitecto Binet y el conocido actor Coquelin, y, según parece,
convinieron cn que una sala de espectáculos construida según el modelo estudiado,
estaría realmente á cubierto de un incendio en todas sus partes.
JLa E x p o s i c i ó n
Universal
<Ie L i e j a .
En el próximo año de
I9Q5 se celebrará cn
Lieja una gran Expos i c i ó n inte."nacional,
que hade constituir un verdadero certamen universal de todos los adelantos de la
ciencia y de la industria.
La Exposición durará desde Abril á Noviembre de dicho año, y el programa de
las materias que ha de abarcar, y que insertamos á continuación, demuestra su importancia y justifica el entusiasmo con que
se aprestan á concurrir á ella las naciones
más adelantadas, y que de desear es se propague á la nuestra.
Los representantes y agentes consulares
de Bélgica en las diversas plazas de España pueden facilitar los folletos que comprenden el programa general, reglamento,
clasificación y extractos de los mismos, ó
«datos generales», en impreso separado.
¿\Iodernu»,
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para mayor claridad y facilidades de propaganda.
Los grupos que figuran en la Exposición
son los siguientes:
Grupo I.—Educación y enseñanza.
Grupo II.—Obras de .\rte.
Grupo III.—Instrumentos y p r o c e d i mientos generales de las Letras, de las
Ciencias y de las Artes.
Grupo IV.—.Material y procedimientos
generales de la Mecánica.
Grupo V.—Electricidad.
Grupo VI.—Trabajos de Ingenieros civiles.—.Medios de transporte.
Grupo VIL—Agricultura.
Y CAMPINS,
S.
E N
C.
Grupo VIH.—Horticultura y Arboricul '
tura.
Grupo IX.—Bosque.I—Caza. — Pesca.—
Cosechas.
Grupo X.—Alimentos.
Grupo XI.—Minas.—Metalurgia.
Grupo XII.—Decoración y mobiliario
de edificios públicos y de casas.
Grupo XIII.—Hilados, tejidos, prendas
de vestir.
Grupo XIV.—Industrias químicas.
Grupo XV.—Industrias diversas.
Grupo XVI.—Economía social.—Higiene, beneficencia pública.
Grupo XVIÍ.—Enseñanza práctica, instituciones económicas y trabajo manua! de
la mujer.
Grupo XVIi:. —Comercio.— Colonización.
Grupo XIX.—Fuerzas de mar y tierra.
Grupo XX.—Sport.
Grupo XXI.—Congresos, Conferencias.
*
En el númeroanterior, por equivocación,
pusimos al pié de nuestras reproducciones
de elementos decorativos, en yeso, para techos , ser escultura de D. A. Nolla, debiendo decir F. Garcia. La ejecución es de don
Pedro Avila.
El montaje de los talleres de tipografia
para esta Revista, ha sido causa de la demora cn la pubücación de este número.
En él cúmplenos hacer constarla gratitud
y buen concepto que nos merecen los de
La Académica», donde hasta el presente
se ha editado, cuyos son aún muchos de
los anuncios que cn este publicamos.
Resueltas las dificultades de toda mstalación , rápidamente saldrán á luz los números sucesivos.
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