Eílieioii di" PwSaJritl. Liuifs 7 líe noviembre tle 18 i 2. Núui. 4G2

Núui. 4G2
Liuifs 7 líe noviembre tle 1 8 i 2.
Eílieioii di" PwSaJritl.
m'i'^et.A.'viaB.'Mt.m
EL ESPECTADOR.
.ficínas 'te la A d m i n i s t r a c i ó n , c a l l e d e U L u n a , núra. 6 ; en la librería de M a t u t e , cal c de C a r r d a j , m i m . 8 ; en la tU ^^^'x"'"^; "^''J! R';OOT;
Este periiílico sale t o l o s los dias.—Se suscribe e n ATadrid e n l a s ofic
riiicin.Meslihrerías V a.lministracii)noslie corréojt del r e i n o . - K n P a r i s c h e ? M r . S i v r a y Salón M o n t p c n s i e r , F a l a i f R o j a l , n . i á O ; c h e 7 , M e s s i ( u r í , ,
en ¡a de V i l l a , plazuela di- Sto. Domiiipo. Rn 1 is proi'incias en las prii
suxcrícion: En Madrid
1^
4 --.
rs. m e n s u a l e s ,, l l e v a d o d las casas
de l o s Sres., s u s c .r i t o r e s . - E n las ;-provine
rs. mensuales
Ldlite et G. A.'i'.iic.íih P.iljlicitc, rué le Croissant, ii. \).—Precioíie • si....
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i • .ias é Islas ,raleares
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(rauco de porte.-.^úiaeros soeUas 8 cuartos—Las carias y r e c l a m a c i o n e s se remitirán /)anca, al director de EI. BS.-ECTAOon.-Se a d m i t e n pa.-a ,a i n s e r c i o n a n u u o o s d e j n t e r e t g e n e r a i a p r e c w s l o m e n u o i . leí.
NOTICIAS Oli'ICÍALES.
-=9S<J®S=—
MINISTElllO nE HACIENDA.
S. A. el r e c e n t e del r e i n o , cnl<-rado de b n i a l r í c n l a catastral
j m . m o r l a (pir V . S- ha remiliil > al m i n i s t i t i o de mi cargo en c u m p l i m i e n t o de la orden circular de 1 I de julio lilliino y o t r a s poster i o r e s , se lia servido mandar m a n i f e s t a r á V . S. que ha visto c o n
aprrcio estos trabajos, y qne se tengan presentes en la carrera á
lo»' olioiales p r i m e r o s de contaduría y .idininislracfod don R a m ó n
Clocer y iloii jMannel G a r c í a , y á don S a t n r i o L a n z a , srgnndo de
la de Barza , en a t e n c i ó n á la rBcax recotnendacion que V . S. les
dispensa por rl m é r i t o que han contraído en este especial servicio.
De orden d e S . A . lo coninnrco á V. S. para su inlellsencia y eiec
tos c o r r e s p o n d i e n t e s . Dios ^nanle á V . S. m u c h o s años. Madrid 4
de n o v i e m b r e de 1 3 4 9 . = - C a l a t r j v 3 . = ; S f ñ o r i n t e n d e n t e de J a é n .
S. A . el regente del r e i n o , enterado de la matrícula rat.-islral
V memoria q'ie V . S. ha remitido al ministerio de mi carjijo, se ha
servido m a n d a r S. A. manifieste á V . S. que ha v i i i o con aprecio
estos trabajos; y qiie atendiendo i ia e n c a c i i con que V. S. r e c o mienda rl m é r i t o , la l.ihoriosidad é inteligencia que en eslc s e r v i cio ha prestado don J u a n Pascual P a l ) o n , encar^aclo de formar la
m a t r í c u l a I auxiliado de los cesantes don José Robles y don F r a n cisco J a v i e r Fasciola , me remita V . S. las hojas de servicio de l o j
n o m b r a d o s para la resolución c o n v e n i e n t e .
ti propuesto en primer lugar para la de Malleii, don R a m ó n A l a - ' U v e de varios n o m b r a m i e n t o s hechos por éi en el personal ^de la
áduiinl-slracion suprema y que tienden á favorecer el parf.do
ría iVIayoBr^ escribiente de U chnladiiría de r e n t a s de Ziiragwza.
Trancé.'. El Tororitn-Patrint
cil.i hafla v e i n t e periódicos que en
P o r orden de 9. del aclnal se ha servido S. A. el re(;ente del sus i n v e c t i v a s y ullrages están acosando al gídiierno. M. G i r o n a r d
7««pino nomijrar para la plaza de oficial único du la te.sorería de s e ha negado á aceptar las funciones públicas qoe le habla o l r e c i rentas de la provincia de C i u d a d - R e a l , vacante [Or proriiocion d o e l gobierno. Los n o m b r a m i e n t o s hechos han dejado t a n t o s asiendff D . Manuel González á oficial sej;undo de la de B a r c e l o n a , á tos v a d o s en el p a r l a m e n t o , que se lia hecho indispensable u n a
D. J u a n Ruedas, contador cesante de las salinas ile l ' i n i l l a , p r o - prorogaclon. El p a r l a m e n t o por t a n t o quedará prorogado por doy
meses; du{-anteeste tiempo se efectuaráu las elecciones p a r a c ó m 'puesto en primer lugar por la dirección {•enera! del tesoro.
' ' ' ^ i '"• ' ^
I g u a l m e n t e ha tenido por c o n v e n i e n t e S. A. conceller en la p l e t a r l o .
A c t u a l m e n t e , dice el Toronto-Patn'nt,
tiene'rlgatiihelé'lin'i'
misma fecha los ascensos de escala sobre la plaza de oficial tercero
(le la clase de ifuintos de Hacienda pública en la dirección feneral g r a n mayoría en el p a r l a m e n t o , tiene mucha confianza en su d u r a del tesoro, v a c a n t e por l'allecim'enlo de D . Miguel Manuel Granja, c i ó n ; pero en la legislatura que viene la as.imblea legislativa adopr
•que la ó b l e n l a , á los individuos que lerseguian, y n o m b r a r para tara infaliblemenl» una serie de bUls de tal naturaleza, que aui>^
la plaza de oficial scsto de la clase de octavos de Hacienda que en suponiendo que el consejo legislativo fuese bastante cobarde y cor-»
dicha dirección resulta v a c a n t e , á D . J u a u M o n i c o n , escribiente rompido para sancionarles, n i n g ú n representante déla GraiiBre-".
t a ñ a , aun cuando fuese lord Gosford ó s i r Carlos B a g o l , osaría por
de la m i s m a .
n i n g ú n concepto ponerlos en ejecución,
(T'/Vncs.)
oeaes
MIKISTE&IO PE MAHINA COMERCIO I GOBERNACtOH
DE ULTRAMAR.
P o r los partes que el e o m a n d a n l e del tercio naval de Cádiz,
el capitán del puerto de Sanlúear y rl director del colegio de San
T e l m o de Sevilla h a n dado del fuerte temporal t o a vientos del se
gundo y tercer cuadrante y violento huracán q u e s e e x p e r i n u n l ó en
la m a ñ a n a del 2 9 de octubre á l t i m o , aparece que de sus resultas
naufragaron, perdiéndose e n t e r a m e n t e , dos pol.Tcras, n n b e r g a n D e orden de S. A. lo c o m u n i c o á V . S. pir.i su inreligeneia y tin-goleta y un c h . r a n g u r r o , y que quedaban varados,'con p r o h a efectos espresadiis. Dios g'!'"'''^ ^ ^- S- niuchos años. Madrid 4 'ie bilidad de poderse salvar, una polacra, u n rhístrco, el vapor Delfín
y 4 0 emliarcacióin-s dp c a b o l a j e y mení'res en l.i costa adyacente al
jjoviéiabre de 1 8 4 2 . = C a l a t r a v a . = i S e » o r i n t e n d e n t e de Cádiz.
p u e t l o de Cádiz y . e n . l a del E. y O. del ijc Simlúcar, españoles t o do;, y un b c r g a n l i n iugles, a v i s l á n d o s e e n Cabo Candor o t r o l i e r S. A. el regente del reino se ha enterado con aprecio de la j n a g a u í i n perdido, y que fotuiíó á una y media milla (iel rastillo de S a n
t r i c u l a catastral y memoria que V . S. ha remitido al minisleiSó
Sebastian una goleta rusa desarb.ilada, que fué socorrida y c o n d u de mi cargy en c u m p l i m i e n t o de la orden circular de 11 de julio úlcida á remolque i la bahía de Cádiz por u n v.Tpor de guerra f r a n t i m o y o t r a s posteilores. Y atendiendo S. A. i que V . S, recomiencés; habiendo solo pereí iilo dos n i a r i n e r o s d e la polatra Isabel y
da el mérito contraído por don Pedro M a r t í L a l a n d a , secretario
o l i o de una barquilla de la empres.i del re.<gii,irdo de la .lal; t e d e e s a i n t e n d e n c i a , don iMáxinio Hilanuer , oficial p r i m e r o de la^
niéndose n o t i c i a s , p»rb h o oneíalts, dé « t r o s v a r i o } buques p e r r o n l a d u r í ü de bienes n a c i o n a l e s , don Pedro ¡Morales y don Rarooiu
didos.
P o r q u e d , s u j e t o s particulares qu» han auxiliado en este interesanFellzmeiite n o lia tenido la' m e h ó r avería la fragátS de feuert e s e r v i c i o , ha resuelto S. A. manifieste V . S. á los dos p r i m e r o s
que fondeada en el caño de la Carraca, iba á salir
que el gobierno los tendrá preseutes en ]i c a r r e r a , y qm- á nombre ra Esperanza,
del m i s m o dé V . S. las gracias i los dos ú l t i m o s por su p a t r i ó t i c a á bahía c o m p l e t a m e n t e habilitada^ y n o p u d b v'eriiicarlo en razón
al temporal.
cooperación.
D e orden de S. A, lo c o m u n i c o á V . S. para su inteligencia y
efectos correspondientes. Dios guarde á V . S. muchiis años. M a drid 4 de noviembre de 1 8 4 3 . = C a l a l í a v a . = : S e n o r i n t e n d e n t e de
Lérida.
P o r fallecimiento drl oficial segundo de la aduan.-> de Iriin don
K a m o n Luca.-, Olaechea, y á propuesta de la dirección general del
r a m o i se ha servidí» S. A . conceder los ascensos de e s c a l a , noni-t
brando p.rra dicha plaza de oficial segundo al que lo es tercero don
Luis Ceferino P a e z ; para la que este deja al oficial c u . i r t o , don
F r a n c i s c o Rojo G a n d í a , y P»i'a la de oficial c u a r t o que resulla v a c a n t e t á don Dámaso do la T o r r e , c a p i t á n retirado é i n t e r v e n t o r
vist.i que ha sido del c o u t r a r e j i s t r o de A r r i b a s , propuesto en p r i mer l u g j r .
, Servia.
B E I G R . V B O 15 de £>c/i/ire.=:Nada ha ganado la Strvi.i r o n s u
última r e v o l u c i ó n . S! a n t e s e r a u n principado hrreditarin, hoy e^,
e l e c t i v o , cuyo sistema favorece s l n g u l a r m e c n l é á la corrupción
p o l í t i c a . P o r lo d e m á s , los derechos del p^seblo n o eslaii especific a d o s en parte a l g u n a , y las grandes cuestiones tendrán q u e d e c i d i r í e por n a m o v i m i e n t o popular.
{GazelU
6'
Aud'urg.)
Inglaterra.
P o r resolución de 3 del actual .se lia servido S. A. el regente
del reino conceder el permi.so de celebrar dos ferias anuales á la
villa de Roa , en la provincia de R ú i g o s ; la una en S , 4» 5 V 6
del nies de m a y o , y la otra en los dias I C , ( 7 , 18 y l'J de s e tiembre:
NOTICIAS ESTRAí^GEIlAS.
T a m b i é n se ha servido S. A . resolver, á propuesta de la C i n t a - I
d u i í a general de V a l o r e s , que don Franci.ico L a n s a r , i n t e r v e n t o r 1
de la aduaiía de la J u n q u e r a , pase á servir igual ilésiíno en la de |
N U E V A Y O R K 4 de octubré>=ího»
toi-ys del Canaria están i r r i M a l l e i i , y que le reemplace en la iñtcr'vencióii de aquella i^dúana tadísimos c o n t r a el gobernador general Sir Carlos B a g o t , c o n m o -
Estados-U nidos.
n n
ABEL (O
en que .nquella amistad f r a t e r n a l , respondiendo á todas las n e c e .«Idadei de su corazón, le servia de escudo c o n t r a los t o r m e n t o s de u n a
vida ambiciosa y agitada. Toda entera se entregaba á tan dichosa
m e d i t a c i ó n , c u a n d o u n a m u g e r , c u y a s facciones llevaban el sello
de u n a emoción Violenta, se le presentó con la vista /ij.i, los b r a /..is
DOS
CORTÍ;.^.
zos cruzados, y la dijo estas palabras c o n una voz profunda y s o A h ! n i í n í a ! repitió la r'éina,
lemne.
Pero ¡ a y de m í ! d i j o ' t r i s t e m e n t e IMaria :dfc tWjft Aifc Olvido
— R e i n a de Nápíiles ¿ e n <^'rte' pensáis?
cuando estoy conligo...y si Carlos VolVIese.... á Dro's, Jrtana, S Dios
La niiiger que'dé eslc modo hablaba n o era j o v e n , pero aun
"quizá por mucho líprtiprt.... porque m a ñ a n a al amanecer, el buque conservaba los restos de una notable belleza, a l t a , morena y de
q u e nos ha conilucido deslíelas costas de ia P r o v e n z a á las de Ñ i p ó - u n a nobleza de c o n t i n e n t e poco o r d i n a r i o , hubiera sido difícil adile» nos esperará en las aguas del golfo.
v i n a r b.njo aquella Spirienria i m p o n e n t e la humildad de su o r i gen. Al nacer el duque de C a l a b r i a , padre de J u a n a y de M a r í a ,
— ¿ Y quién manila ese b u q u e ? p r e g u n t ó la reina.
- - E l a l m i r a n t e Reinaldo de Baux, acompañado de su hijo Ro-. la t o m a r o n por ama de cri!> para el real i n f a n t e que debia m o r i r
a n t e s de r e i n a r sobre la Sicilia.
b.-rto, rej,„„„j¡y >I.,,Í3.
— Ri-inaldo! R o b e r t o ! repitió Juana c o n u n m o v i m i e n t o de
Arrancada de su'mezqiiina existencia de aldea^ la venturosa
alegría. O h ! t a n t o m e j o r ; son buenos y leales servidores de la elegida abandonó con gozo la pobre cabana de pescador de su m a casa de Anjou, y estoy ya mas tranquila j^jliieudo, que. v ^ bajo su rido, y se vio e.splendidameiilc instalada en el C a s l e l l o - N i i o v o . E s protección, ; ,
„) ¿ o i n y v i U •/,-la alta fortuna estaba acorde con ciertas previsiones misteriosas,
R e n o v á r o n s e los tiernos adioses e n t r e J u a n a y M a r í a , y. u n que á menudo hablan turbado su audaz i m a g i n a c i ó n de joven: y
i n s t a n t e después Iraspoiiiendo est» por los largos corredores, llegó sustituyendo én su p e n s a m i e n t o la acción de la Providencia á u n
Á la habitación donde debia pasar la noche. F e l i z m e n t e Garlos de ijimple efecto del acaso, le persuadió fácilmente que su p o r v e n i r
D u r a s aun no habla vuelto.
realizarla en un lodo U estrañ.-» profecía de una vieja gitana que
Por lo que ya hemos v i s t o , J u a n a amaba t i e r n a m e n t e á M a - , en o t r o tiempo, y en u n a hermosa noche de m a y o le habla p r e i-ia, y aquella corla entrevista había contribuido rauclu» para der- dicho bajo la fe de los astros su futura elevneion á los cargos mas
r a m a r u n bálsamo con-'iolador sobre.las heildas que una hora a n - altos del Esla'do. Esta confianza yupebticiosa hahia doblado la s u e r te^ hablan debido destrozar su orgullo dp reina. Sumergida en u n
te de los triunfos que la ambiciosa'siciliana pndia ya e n c o n t r a r en
m u n d o e n t e r o de recuerdos, echaba d e ' m e n o s los tiempos felice» su precoz inleligencia, y en un espíritu dispuesto maravillosunien-
(1) Y'itme nuestro» niiia«ros 4^9 y 4*51.
Alemania.
NuREiCBERG 3 6 de o t í u ¿ r f . = S a b e m o s que en las c o n f e r e n c i a ,
de los plenipotenciarios de la u n i ó n de aduanas alemanas .se b *
tratado con la mayor detención de establecer u n banco para los e s fados que forman la u n i ó n aduanera, Es verdad que los p l e n i p o tenciarios lio h a n adoptado todavía resolución alguna; pero e s c i c r to que «I establecimiento de semejante banco crearla u n lazo m a s
e n t r e los csLados de la u n i ó n y facilitarla sus relaciones c o m e r c i a les acelerándolas. E n efecto, se podiia en tal caso e n v i a r r á p i d a m e n t e de u n e s l r e m o á o t r o de la u n i ó n aduanera cantidades r o n .sidcrables en billetes facilitados por el banco. Hoy dia n o solo varia.en varios estados de la u n i ó n aduanera el derecho de cambio, s i n o
que en g r a n parle al m e n o s ha caido en desusoN o hay duda de que los estados de la U n i o n se entenderían f á c i l m e n t e para establecer u n derecho de cambio y comercial uniforme,
y el establecimiento del proyectado banco seria s l n d l s p u l a u n g r a n
E n rl sólido edificio del colegio de San T e l m o de Sevilla fué paSB hacia este resultado, ocasionando al propio tiempo la o b l i g a arrancado por la fuerza del v i e n t o el pararayos del S. E., y varias da uniformidad de los pesos y medidas.
tejas y ladrillos de las cornisa.», siendo de la mayor consideración
(Correspondant,
de
Nurernberg.)
los daño.í que en las fincas rústicas y urbanas de aquella ciudad y
su comarca ha ocasionado.
te para la i n t r i g a , que es el alma y la vida de las cortes. Después
de la muerte del duque de Calabria, «e le habia confiado h v i g i l a u -
LÓNORES 2 9 de oclubrc.~E\
Sun e x a m i n a n d o la situación ac~
tual de F r a n c i a presenta á este pais c o m o aislado en medio de la
E u r o p i y en la impo.iibilidad de contar con n i n g ú n aliado e n el
caso de que i n t e n t a s e hacer frente á I n g l a t e r r a , c u y a poteuciü'
según dice, está mas b o y a n t e que nunca.
Franeia.
P A K I S .'!1 deoctubre.=^sta
noche han corrido voces de h a b e r se alterado la tranquilidad pública en B r r n a g ( E u r e ) . Dícese que
u n a m o l t i l u d de jornaleros se h a n reunido e n las plazas pública.'.
El Messager
(diario m i n i s t e r i a l ) guarda silencio acerca á,t: c^lo»
h e c h o s , cuya noticia t e n e m o s nosotros por l a s i g u i e n t c carta p a r ticular del m i s m o B e r n á g con fecha del S8 de o c t u b r e :
cia de sus hijas lai princesas. C o n v e r t i d a , gracias á su carácter
i n s i n u a n t e , en dueña absoluta del espíritu de J u a n a , n o lardó ei»
obtener de elia en recompen.'ia de sus servicios, cartas de nob!ez,i
y la dignidad de gran senescala del palacio. Por este retrato, y s i n
que tengamos necesidad de n o u i b r a i b , se habrá ya reeonouido á
Felipa de T r a p a n i , tan célebre bajo el nombre de Felipa la C a lanesz.
— ¿ Q " * tienes? esclanió la reina at ver el rostro « l l c r a d o de
Felljia: ¿te ha sucedido alguna grar» desgr.-jcl3?
- - N o señora, respondió la senescala , pero h a y u n a que os a m e naza^ y os la v e n g o á advertir.
— E s p l i c a l e , c o n t i n u ó J u a n a sin conmoverse. ¿Está sitiado el
palacio? pero yo n o vro aqui ni lanza e n e m i g a , ni penacho h ú n garo. ¿Está para cqjjr/e la tc^re vieja? porque á la verdad c r t o
que todo está tranquilo!...
- - A b ! señora, replicó v i v a m e n l e la Calanesa, me cuesta t r a b a jo comprenderos, ¿tenéis valor de roanifeslar esa ligereza, ese d e s cuido, esa tranquilidad de e s p í r i t u en prcíencia del a c o n t e c i m i e n to de esta tarde?....
— Y ¿no debia y o espera^-lo? rep)icó la reina e n t o n o grave. E l
testamento de R o b e r t o de A n j o u ¿ no dice que A n d r é s deberá ser
el rey y J u a n a la reina? Hasta ahora c i e r t a m e n t e h a s conspirado
m u r b o para que yo tenga este titulo ejclusivo y sin participación
de A n d r é s , y acaso el esceso de tu celo n o s h a servido nial. C r é e me nii buena F e l i p a , Andrés es un e s p í r i t u demasiado débil p a r a
que tenga yo que temer de su poder. C o n s i e n t o en que él t e n g a el
titulo de r e y , lo que nos i m p o r t a es q u e n o lo lea. ¿Cómo resiftir
á la voluntad de la igle-'ia , c u y o capricho hoy e» ponerle uii c i r culo de o r o eij la frente? S u f r a m o s esta necesidad, F e l i p a . D r n t r o
de ocho dias se coronará i A i i d r c s ¡ pero J u a n a , U rcin» , , e » l f r á