CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
30.09.2013
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Paulo Affonso
Thais Budó
Sumário
1. VALOR ECONÔMICO ........................................................................................... 3
Agronegócios ................................................................................................................ 3
Brasil manterá importação de trigo dos EUA ............................................... 3
Internacional ................................................................................................................ 4
China financia obras e ganha espaço na economia argentina ............... 4
2. AGÊNCIA BRASIL ................................................................................................ 6
Política ............................................................................................................................ 6
Presidente do Paraguai se reúne com Dilma no Palácio do Planalto .. 6
3. PRENSA LATINA .................................................................................................. 7
América do Sul ............................................................................................................. 7
Agenda aberta em visita de Cartes ao Brasil, anunciou chancelaria ... 7
4. PÁGINA/12 ............................................................................................................ 8
El Mundo ......................................................................................................................... 8
Para empezar a volver al Mercosur .................................................................. 8
Sociedad ....................................................................................................................... 10
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
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1
Para debatir el otro campo ................................................................................ 10
5. LA NACIÓN .......................................................................................................... 11
Política .......................................................................................................................... 12
Horacio se reunirá con empresarios brasileños en busca de
inversiones .............................................................................................................. 12
6. ABC ......................................................................................................................... 13
Economía ...................................................................................................................... 13
Se exporta más a UE que a Mercosur ............................................................ 13
7. lalred21 ................................................................................................................. 14
Mundo ........................................................................................................................... 14
Argentina y Brasil están construyendo una internet propia para
eludir el espionaje de Estados Unidos .......................................................... 14
8. El país .................................................................................................................... 15
Economia ...................................................................................................................... 15
En Paraguay, nuevo gobierno, mismo problema ...................................... 15
9. CORREO DEL ORINOCO .................................................................................. 17
Avances, Economía ................................................................................................... 17
Uruguay presenta un superávit comercial de 85,6 millones de
dólares ...................................................................................................................... 17
10. TELESUR ............................................................................................................... 18
Latinoamérica............................................................................................................. 19
Presidente de Paraguay realizará visita a Brasil ....................................... 19
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Brasil
VALOR ECONÔMICO
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Agronegócios
Brasil manterá importação de trigo dos EUA
Por Fabiana Batista | De São Paulo
O excedente exportável de trigo dos países do Mercosul deve ser novamente inferior à necessidade
de importação do Brasil na safra 2013/14. Segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado, o
bloco deve ter 6,85 milhões de toneladas do cereal disponíveis para exportação, enquanto o Brasil
precisará de pelo menos 7,4 milhões de toneladas para seu abastecimento interno. Se esse volume
se confirmar, será a maior importação brasileira de trigo desde o ciclo 2006/07.
Nos últimos dois ciclos, a produção brasileira foi frustrada por problemas climáticos. Neste ano, o
potencial produtivo, de 5,8 milhões de toneladas, foi reduzido em pelo menos 1,6 milhão devido a
perdas por geadas no Paraná. Mas o principal fornecedor brasileiro, a Argentina, também foi
recentemente afetado por baixas temperaturas e pode ter um menor volume para exportar pelo
segundo ano consecutivo.
Neste ano, o Brasil conseguiu efetivamente importar 2,5 milhões de toneladas da Argentina, 1
milhão de toneladas a menos do que no ano anterior. Por isso, o governo liberou a importação de
fora do Mercosul sem o recolhimento da Tarifa Externa Comum (TEC), de 10%. A tendência é de
que esse cenário se repita nos próximos 12 meses.
Devido à escassez do cereal no Brasil e na Argentina, o governo brasileiro liberou, desde abril
deste ano, a importação de 2,7 milhões de toneladas de fora do Mercosul, sem a cobrança da TEC.
"Neste momento, os moinhos estão solicitando autorização do governo para trazer mais 600 mil
toneladas", diz o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo, Christian Saigh, que
estima que a necessidade de importação do Brasil nos próximos 12 meses será de 7 milhões de
toneladas.
Nas estatísticas do comércio exterior do Brasil, o trigo de fora do Mercosul, sobretudo o americano,
já é destaque. Entre janeiro e agosto deste ano, o país importou no total 4,6 milhões de toneladas
do cereal, dos quais 30%, ou 1,4 milhão de toneladas, dos Estados Unidos, segundo a Secretaria
de Comércio Exterior (Secex/MDIC). No mesmo período do ano passado, a compra de cereal
americano foi menor que 32 mil de toneladas.
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3
O efeito das geadas nas lavouras argentinas ainda é desconhecido. Mas a Safras & Mercado
reduziu em 1,5 milhão de toneladas, a 11,5 milhão de toneladas, sua estimativa para a produção
do país vizinho. "Há agentes no mercado que especulam que haverá uma redução de até 3
milhões de toneladas", diz o especialista da consultoria, Élcio Bento. Novas geadas estão previstas
para ocorrer na Argentina nos próximos dias.
Segundo Saigh, em setembro, o preço do trigo argentino para entrega em janeiro já subiu 10%.
No mercado interno, afirma ele, a escassez também mantém as cotações muito elevadas no
Paraná, onde a tonelada não chega no moinho em São Paulo por menos de R$ 1,12 mil (com frete
e imposto estadual).
Com perdas climáticas também no Paraguai, a consultoria estima uma queda de, pelo menos, 3
milhões de toneladas na produção do Mercosul, que deve ser de 18,5 milhões de toneladas, ante a
previsão inicial de 21,5 milhões de toneladas.
O trigo gaúcho também foi alvo do frio intenso em 18 e 19 de setembro. Mas as ocorrências foram
avaliadas como de baixa intensidade, segundo o sócio da Pila Corretora, Valdiner Fagundes. "O
fator-chave será o clima até 15 de outubro", diz.
Fonte:http://www.valor.com.br/agro/3287658/brasil-mantera-importacao-de-trigo-doseua#ixzz2gNWKRJOA
Internacional
China financia obras e ganha espaço na economia argentina
Por Cesar Felício | De Buenos Aires
Confrontada comercialmente com diversos países, a Argentina abre espaço para a China em sua
economia. Mesmo com as exportações ao país asiático estancadas há quatro anos, as importações
argentinas cresceram 64% entre 2010 e 2013, puxadas por encomendas oficiais de bens de
capital, e uma empreiteira chinesa, a Gezhouba, que derrotou empresas brasileiras na licitação da
principal obra pública do país, a construção de um complexo de duas usinas hidrelétricas por US$ 4
bilhões na província de Santa Cruz.
Na semana passada, o governo argentino anunciou a compra de 1.060 vagões e 111 locomotoras
chinesas para renovar as linhas Mitre e Sarmiento, recentemente estatizadas. A importação,
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4
dividida em três etapas, deverá envolver um investimento de US$ 976 milhões. O material será
entregue em 2014.
Tanto no caso da obra pública quanto nas importações, a chave para o avanço chinês é o
financiamento. "São linhas de crédito mais baratas e concedidas com mais facilidade, algo
essencial para a Argentina, com avaliação de crédito afetada no exterior pelos processos que
enfrenta no Banco Mundial, no FMI, na Justiça dos Estados Unidos e na OMC", disse o economista
Marcelo Elizondo, da consultora de comércio exterior DNI.
Sem recursos próprios para tocar obras e investir, o governo argentino tem dado preferência nos
contratos para os parceiros que banquem as obras ou aquisições de equipamentos. No caso da
hidrelétrica, o governo argentino anulou em 2011 uma licitação que havia sido ganha por um
consórcio integrado pela brasileira Camargo Corrêa, em que o financiamento próprio equivalia a
apenas 12% do total. A proposta do consórcio liderado pela Gezhouba garantiu financiar 100% da
obra.
O modelo tende a ser replicado na construção de duas usinas térmicas na província de Buenos
Aires, que devem ser licitadas em breve. "A China avançar em todas as áreas em que a Argentina
tem
grandes
problemas
para
obter
financiamento. Falamos
de
energia, mineração
e
infraestrutura", afirmou Ernesto Fernandez Taboada, diretor da Câmara de Comércio SinoArgentina, a Argenchina.
Ainda em 2010, os chineses entraram no setor de petróleo, ao comprarem por 50% da Bridas,
empresa da família Bulgheroni, por US$ 3,1 bilhões. A Bridas é sócia minoritária da British
Petroleum na Pan American Energy (PAE) e a família Bulgheroni havia tentado, sem sucesso,
adquirir o controle da petroleira. Associada à chinesa CNOOC em partes iguais, a Bridas comprou a
rede de distribuição e a refinaria da Esso, em um investimento de US$ 850 milhões.
Em 2011, a chinesa Sinopec comprou a filial argentina da Occidental Petroleum. No fim do ano
passado, a Bridas fez um acordo para investimento de US$ 1,5 bilhão, em conjunto com a estatal
YPF, para o desenvolvimento do campo de óleo e gás não convencional de Vaca Muerta. Mas a
participação chinesa no empreendimento ainda é negociada.
As relações comerciais entre a Argentina e a China haviam sofrido um solavanco em 2009, quando
o governo chinês restringiu as compras de óleo de soja, em retaliação pelas barreiras argentinas a
bens de consumo de origem chinesa. Desde então, as exportações argentinas não se recuperaram
completamente, embora a restrição ao óleo de soja já tenha sido eliminada. "Neste meio tempo a
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China desenvolveu sua própria indústria de esmagamento e diversificou seus fornecedores, com a
compra de grãos do Brasil", comentou o economista Alejandro Ovando, da consultora IES.
Em 2010, de janeiro a agosto, a Argentina registrou um superávit de US$ 318 milhões, em sua
relação com a China. Este ano, até o mês passado, o déficit com o país asiático estava em US$
3,04 bilhões. As compras de bens de capital crescem este ano, mas em termos proporcionais o que
mais aumentou foram as compras de partes e acessórios de telefonia celular, microprocessadores
e televisores. "A Argentina deixou de comprar o produto final brasileiro para fazer a montagem
nacionalmente, trazendo peças produzidas na China", disse Ovando. As importações argentinas de
peças e acessórios de origem chinesa passaram de US$ 905 milhões de janeiro a agosto de 2010
para US$ 2,6 bilhões no mesmo período este ano.
As exportações argentinas para a China somaram US$ 4,3 bilhões este ano, sendo US$ 3,8 bilhões
do complexo soja. A tendência da primarização da balança deve se aprofundar a curto prazo: no
começo deste mês, chegou à China o primeiro carregamento de milho argentino, um embarque de
60 toneladas feito pela Bunge.
Na relação entre os dois países, há outra assimetria, além do desequilíbrio da balança: a China é o
segundo maior parceiro comercial da Argentina, enquanto os argentinos estão apenas no sexto
posto em importância para o comércio chinês com a América Latina, atrás de Brasil, México, Chile,
Venezuela e Panamá. Um intercâmbio de swap de reservas de US$ 10 bilhões, assinado em 2009,
expirou este ano sem ser usado. "Como a Argentina exporta commodities, não tem como fazer o
intercâmbio com a China recebendo em moeda chinesa", disse o especialista Jorge Castro, da
consultoria IPE. "Em termos financeiros, o acordo não resolve o problema central da Argentina,
que é de recompor reservas monetárias", disse Gustavo Girado, da ONG Asia Y Argentina.
Fonte:http://www.valor.com.br/internacional/3287738/china-financia-obras-e-ganha-espaco-naeconomia-argentina#ixzz2gNXG6KmJ
AGÊNCIA BRASIL
www.agenciabrasil.ebc.com.br
Política
Presidente do Paraguai se reúne com Dilma no Palácio do Planalto
Danilo Macedo e Paulo Victor Chagas
Repórteres da Agência Brasil
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
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Brasília - O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, que tomou posse há menos de dois meses, se
reúne hoje (30) com a presidenta Dilma Rousseff para discutir as relações comerciais com o Brasil
e o retorno ao Mercosul, entre outros temas. Cartes será recebido por Dilma, com honras de chefe
de Estado, na rampa do Palácio do Planalto às 11h. Os dois presidentes farão a reunião no
gabinete presidencial, juntamente com suas equipes. Às 12h20, Dilma e Cartes farão uma
declaração à imprensa e depois almoçarão em banquete oferecido a Cartes no Palácio Itamaraty.
O Paraguai ficou suspenso do bloco entre 29 de junho de 2012 e 12 de julho deste ano porque os
líderes políticos da Argentina, do Brasil e Uruguai discordaram da forma como o então presidente
Fernando Lugo foi destituído do poder, por impeachment. Com o processo eleitoral e a eleição de
Cartes, que tomou posse em 15 de agosto, a suspensão foi extinta.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), os dois países tratarão da continuidade da
cooperação técnica, do desenvolvimento fronteiriço e de questões ligadas à infraestrutura e a
iniciativas de combate à pobreza. De acordo com o governo paraguaio, também devem ser
discutidas as negociações para a aliança União Europeia-Mercosul e assuntos relacionados à Usina
Itaipu Binacional, construída pelos dois países e uma das maiores do mundo.
Após o almoço no Itamaraty, o presidente paraguaio também visitará os chefes dos demais
Poderes da República, indo ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal. O retorno da
comitiva presidencial a Assunção está previsto para as 21h de hoje. Depois do banquete oferecido
a Cartes, Dilma receberá o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, às
15h.
Edição: Graça Adjuto
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil.
Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-30/presidente-do-paraguai-se-reune-com-
dilma-no-palacio-do-planalto
PRENSA LATINA
www.prensalatina.com.br
América do Sul
Agenda aberta em visita de Cartes ao Brasil, anunciou chancelaria
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
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Assunção, 29 sep (Prensa Latina) A visita que realizará amanhã o presidente paraguaio, Horacio
Cartes, ao Brasil, terá uma agenda aberta com incidência especial em temas como o Mercosul e as
relações comerciais bilaterais, anunciou hoje a chancelaria local.
De acordo ao Ministério de Relações Exteriores paraguaio Cartes propõe-se com esta visita
revigoriar os vínculos bilaterais e regionais depois da suspensão de seu país durante 14 meses do
Mercosul e da Unasul, pela destituição do presidente Fernando Lugo.
Os mandatários abordarão assuntos relacionados com a hidrelétrica binacional Itaipú, as relações
comerciais, a negociação União Europeia-Mercosul e um avanço a respeito de como vai o bloco
regional, segundo anunciou o chanceler, Eladio Loizaga.
Cartes viajará às seis da manhã para Brasília e tem previsto seu regresso a Assunção durante a
noite.
A chancelaria anunciou também que o chefe de Estado tem prevista, na primeira semana de
outubro, uma visita oficial ao Uruguai.
Fonte:
http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1905731&Itemid
=1
Argentina
PÁGINA/12
http://www.pagina12.com.ar
El Mundo
Para empezar a volver al Mercosur
CARTES, PRESIDENTE DE PARAGUAY, VISITA A DILMA
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, recibirá hoy en Brasilia a su colega paraguayo, Horacio
Cartes, con quien analizará la agenda bilateral, con especial atención en el Mercosur, al que
Paraguay aún no regresó pese a que le fue levantada la suspensión que le habían aplicado los
demás miembros. “Los presidentes pasarán revista a los principales temas de la agenda regional y
darán continuidad al diálogo sobre la amplia agenda bilateral, con énfasis en la cooperación
técnica, desarrollo fronterizo, infraestructura y comercio”, anunció un comunicado de la Cancillería
brasileña. Cartes, quien regresará a Asunción por la noche, aspira a consolidar la confianza que ya
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se comenzó a construir entre los dos países tras la crisis que significó la suspensión de Paraguay
como miembro del Mercosur y la Unasur, afirmó el canciller paraguayo, Eladio Loizaga.
Paraguay recibió esas sanciones como consecuencia de la destitución del presidente Fernando
Lugo, en junio de 2012, y ambos organismos resolvieron readmitirlo automáticamente a partir del
15 de agosto, día en que asumió Cartes, que había sido electo en abril. Pero así como regresó a la
Unasur, Paraguay aún no se reintegró al Mercosur debido a que mientras estaba suspendido, los
otros tres miembros originales –Argentina, Brasil y Uruguay– resolvieron incorporar a Venezuela,
cuyo ingreso nunca fue aprobado por el Parlamento paraguayo. Desde su asunción, Cartes ya
realizó visitas oficiales a la Argentina y Chile, y asistió a la cumbre de la Unasur en Paramaribo.
Además tiene previsto viajar en octubre a Uruguay.
Cartes será recibido con honores de Estado por la presidenta Rousseff, quien, desde que se
celebraron las elecciones del 21 de abril pasado en Paraguay, aboga por la plena reincorporación
de ese país al Mercosur. Aunque afirma que Paraguay nunca se alejó del bloque, Cartes no dio el
paso formal para la reincorporación, entre otros motivos porque su país aún no resolvió el
intríngulis político que supuso el ingreso de Venezuela, que además ejerce hasta fin de año la
presidencia rotativa del bloque. Hasta julio de 2012, Paraguay era el único país del Mercosur que
no había aprobado el ingreso de Venezuela, refrendado antes por los otros tres miembros.
Pero después de la destitución de Lugo, y aunque el país estaba suspendido del bloque, el Senado
paraguayo debatió finalmente la adhesión de Venezuela al Mercosur y la rechazó, decisión que
ahora se intenta revertir, a fin de superar ese atolladero jurídico. Según informó el Ministerio de
Relaciones Exteriores de Brasil, el Mercosur será uno de los asuntos centrales de la entrevista que
Cartes mantendrá con Rousseff en Brasilia, en el marco de su segundo viaje a un país del bloque,
tras la visita que hizo a la presidenta argentina, Cristina Fernández, el 10 de septiembre.
La nota también refiere a las perspectivas de ampliación que existen para la cooperación entre
ambos países en las áreas de salud, seguridad pública, agricultura, turismo, defensa y tecnologías
sociales centradas en programas que ayuden a reducir la pobreza. Asimismo subrayó que el
intercambio comercial entre Paraguay y Brasil sumó 3600 millones de dólares en 2012, cuando la
exportación de productos paraguayos hacia el mercado brasileño creció un 38 por ciento.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-230148-2013-09-30.html
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Sociedad
Para debatir el otro campo
LA CREACION DE LA CATEDRA LATINOAMERICANA DE SOBERANIA ALIMENTARIA
Seis universidades públicas de Uruguay y la Argentina conformaron la nueva cátedra
con el propósito de contribuir a la creación de políticas de producción, distribución y
consumo de alimentos que garanticen una alimentación apropiada para toda la
población.
Por Darío Aranda
“Soberanía alimentaria es el derecho de los pueblos a definir sus propias políticas y estrategias de
producción, distribución y consumo de alimentos, que garantice una alimentación apropiada y
suficiente para toda la población.” Bajo ese concepto, que implica un modelo distinto al sistema
agropecuario dominante, acaba de conformarse la Cátedra Latinoamericana de Soberanía
Alimentaria, que reúne espacios académicos de Uruguay y la Argentina (seis universidades
públicas) y pronto sumará a otras facultades del Mercosur. “Es el inicio de un camino de
articulación, con gran vinculación a los movimientos sociales, y dando la lucha en la academia por
otro modelo posible y necesario”, explicó Fernando Glenza, de la Universidad Nacional de La Plata
(UNLP).
En 2003, en la UNLP, se inauguró la primera Cátedra Libre de Soberanía Alimentaria. Junto a
pequeños productores, campesinos, movimientos sociales y cooperativas comenzaron a abordar
temas poco tratados en las facultades: semillas criollas, derecho al agua, agricultura urbana,
revalorización de la identidad de los jóvenes rurales, forma de producción y comercialización de
alimentos, concentración de la tierra y luchas territoriales.
En 2008 nació en la Facultad de Derecho de la UBA el Seminario Interdisciplinario sobre el Hambre
y el Derecho Humano a la Alimentación. “El suministro de alimentos está filtrado por procesos
económicos que niegan una ingesta adecuada a muchos al mismo tiempo que ofrecen una gran
sobredosis a unos pocos afortunados. El problema no es la disponibilidad de alimentos, sino el
acceso desigual a los mismos”, afirma en sus fundamentos. Le siguieron la Cátedra de Soberanía
Alimentaria en la Facultad de Agronomía de la UBA (2011), Universidad Nacional del Comahue
(Uncoma, 2011). Y este año se sumaron Mar del Plata, Medicina de la UBA, Mar del Plata y Luján.
En 2009, en el Congreso Iberoamericano de Extensión, confluyeron espacios universitarios que
trabajaban la soberanía alimentaria, donde surgió el proyecto de la Cátedra Latinoamericana.
Ahora, en La Plata, las facultades de la Argentina y la Universidad de la República (Uruguay)
rubricaron el acta fundacional. Entre los objetivos sobresalen propiciar convenios entre las
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universidades públicas y colectivos organizacionales, promover la articulación de saberes y
prácticas, generar nuevas formas de conocimientos a partir de experiencias con los movimientos
sociales, contribuir a la introducción de la soberanía alimentaria en la agenda pública regional y
promover la formación en carreras de grado y cursos de posgrado. En noviembre, en el Congreso
de Extensión Universitario del Grupo Montevideo (facultades del Mercosur) se sumarán nuevos
integrantes.
“Es un gran paso consolidar la soberanía alimentaria en las universidades públicas, desde donde
articularemos acciones en conjunto. Y también es un gran paso para fortalecer el trabajo entre la
academia y los movimientos sociales respecto de la concentración de la tierra, el saqueo de bienes
naturales y el derecho de todos a la tierra, al agua y a la vida”, explicó Mercedes López, de la
Universidad Nacional del Comahue.
El Servicio Central de Extensión de la Universidad de la República (Uruguay) trabaja junto a
trabajadores rurales, cooperativas de viviendas y organizaciones sociales. Walter Oreggioni,
agrónomo y docente, aborda la soberanía alimentaria en clave regional. “En Uruguay pasa lo
mismo que en los demás países de Latinoamérica, donde hay un proceso de pérdida de derechos a
decidir sobre su alimentación. Tiene directa relación con la concentración de la tierra y la
producción y el avance del agronegocio. En Uruguay es muy notorio el avance de la soja y la
forestación.” Matilde Nauar, también agrónoma, remarcó la necesidad de “voluntad política” de los
gobiernos para apuntalar la soberanía alimentaria y la agricultura familiar. Y señaló como
referencia al gobierno de Brasil, donde el Estado provee a las escuelas públicas con la producción
orgánica de campesinos.
La Cátedra Abierta de Soberanía Alimentaria de la Universidad de Mar del Plata comenzó en agosto
pasado (de la mano de la organización Amaranto Corriente Universitaria), donde confluyen
trabajadores del puerto, poblaciones fumigadas con agrotóxicos, estudiantes y docentes. “El rol de
la universidad hegemónica hoy es en beneficio del sector empresario, como legitimadora del
discurso extractivista de las corporaciones”, cuestionó Ana Berardi, geógrafa de Mar del Plata, y
señaló otro camino: “Somos muchos los que impulsamos otra universidad, para y con el pueblo. Y
en ese marco, la Cátedra Latinoamericana es un paso necesario para construir alternativas en
clave regional en beneficio de los latinoamericanos y no para las transnacionales”.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/sociedad/3-230152-2013-09-30.html
Paraguay
LA NACIÓN
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Política
Horacio se reunirá con empresarios brasileños en busca de inversiones
El presidente partirá hoy a las 6:00, hora local, para reunirse con Rousseff y luego visitar el
Congreso, la Justicia Electoral y reunirse con empresarios brasileños.
Siguiendo su búsqueda de capital extranjero para revitalizar la economía nacional, el presidente
Horacio Cartes aprovechará en la jornada de hoy, su viaje a Brasil para reunirse con empresarios
locales y presentar al Paraguay como “Tierra de Oportunidades”, tal y como lo hizo durante su
visita oficial a Chile y recientemente en Nueva York con otro grupo de empresarios americanos.
Asimismo, se reúne en encuentro bilateral este mediodía con la mandataria Dilma Rousseff con
quien hablará de temas bilaterales. Además de la situación del Mercosur.
El ministro de Hacienda Germán Rojas adelantó este domingo, en breve comunicación con este
medio que siguiendo el mismo bosquejo de viajes oficiales anteriores, el mandatario disertará ante
empresarios brasileños, a la caza de inversores. “Estaremos exponiendo las ventajas que tiene el
Paraguay para los inversionistas extranjeros, en los diversos aspectos que interesa a éstos
sectores”, señaló el ministro de Hacienda.
Cabe recordar que en el Paraguay existen importantes inversiones por parte de colonos brasileños,
radicados especialmente en el Alto Paraná y Canindeyú, dedicados al sector agropecuario.
Según la agenda presidencial, a las 17:50, Cartes irá a la Confederación Nacional de Industrias
(CNI), en SBN Quadra 01 Edificio Roberto Simonsen, donde de 18:00 a 19:00s, se reunirá con el
directorio del organismo.
Durante su reciente visita a Nueva York para participar de la Asamblea Anual de las Naciones
Unidas, el mandatario participó además del Foro de Líderes Mundiales organizado por la
Universidad Columbia, en el Teatro Italian Academy de la misma institución. En la oportunidad el
titular del Ejecutivo expuso al Paraguay como la “Tierra de Oportunidades” para los inversionistas
del exterior interesados en traer capital a nuestro país. Se trata de una exposición similar a la
realizada por el mandatario ante empresarios chilenos durante su última visita a país transandino.
Durante la presentación, el presidente Cartes dio en primer lugar informaciones generales del país
para luego pasar el uso de la palabra al ministro de Hacienda Germán Rojas, quien se refirió al
escenario económico, mientras que el ministro de Industria y Comercio Gustavo Leite habló sobre
las oportunidades de inversiones por sectores y el proceso de inversiones respectivamente. Luego
hubo una ronda de preguntas por parte de los empresarios asistentes al evento.
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Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/142364-horacio-se-reunira-con-empresarios-
brasilenos-en-busca-de-inversiones.html
ABC
http://www.abc.com.py
Economía
Se exporta más a UE que a Mercosur
Hasta agosto último, el mayor destino de las exportaciones paraguayas fueron los países miembros
de la Unión Europea (UE-27), de los que proviene el 25% de los US$ 1.339 millones que recibió
Paraguay por ese renglón de su actividad. Los datos fueron procesados por el Centro de Análisis y
Difusión de la Economía Paraguaya (Cadep).
Las operaciones con países del viejo continente muestran un aumento del 56% con relación al
mismo periodo del año anterior. En segundo lugar se encuentran los miembros del Mercosur, que
adquirieron el 19% de nuestra exportación. Añaden que las ventas aumentaron 33%, pasando de
US$ 764 millones (primeros ocho meses del 2012) a US$ 1.018 millones (primeros ocho meses del
2013).
Añade que, en tercer lugar de importancia, se encuentra la Federación Rusia, a la que exportamos
el 13% del total registrado en esos primeros ocho meses de este año (es decir, alrededor de US$
685 millones).
Los envíos a este mercado crecieron 14% con relación al mismo periodo del año anterior (US$ 603
millones).
En cuarto lugar aparecen los países asociados al Mercosur (Bolivia, Colombia, Chile, Venezuela,
Ecuador y Perú). A los mercados de estos países exportamos por valor de US$ 531 millones, que
representó un incremento del 68% frente a lo vendido en los primeros ocho meses del 2012 (US$
316 millones).
Otros destinos, como los países del “Nafta” (Estados Unidos, Canadá y México), los socios
extrarregionales (India, Israel, SACU, y Egipto), Turquía y los países africanos, incrementaron sus
compras con relación al mismo periodo de 2012, alcanzando US$ 450 millones, US$ 242 millones,
US$ 234 millones y US$ 226 millones, respectivamente.
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13
Por otra parte, la participación del bloque extrarregional, compuesto por Egipto, Israel, India y
países de la Unión Aduanera de África Austral, ganó relevancia en el esquema de nuestras
exportaciones, en cuyos mercados donde los productos paraguayos son competitivos.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/se-exporta-mas-a-ue-que-a-mercosur-
623230.html
URUGUAI
LALRED21
http://www.lr21.com.uy/
Mundo
Argentina y Brasil están construyendo una internet propia para eludir el
espionaje de Estados Unidos
El periodista del diario británico The Guardian Gleen Greenwald aseguró que Argentina
y Brasil deben construir una internet propia para eludir el espionaje de Estados Unidos,
en una entrevista que publica este domingo el matutino local Página 12.
“Hay una conciencia real de que la Argentina y Brasil están construyendo una internet propia, lo
mismo que la Unión Europea, algo que hasta ahora sólo había hecho China”, dijo Greenwald en
una entrevista realizada en Brasil, donde vive desde hace varios años.
El periodista estadounidense divulgó en The Guardian la información sobre el espionaje de
Washington que le entregó Edward Snowden, exconsultor de la Agencia de Seguridad Nacional
(NSA), ahora refugiado en Rusia.
“Yo creo que la solución sería crear un lobby entre los países, que los países se unan para ver
cómo construir nuevas pasarelas para internet que no permitan que un país domine
completamente las comunicaciones”, insistió.
Para el investigador, el objetivo de la Casa Blanca es controlar la información para aumentar su
poder en el mundo.
Después de los atentados a las Torres Gemelas, los norteamericanos quieren “utilizar el terrorismo
mundial para que la gente tenga miedo y actuar con las manos libres. Es una excusa para torturar,
secuestrar y arrestar”, dijo.
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Aguante Snowden
Greenwald defendió la filtración de información realizada por Snowden y antes por el soldado
Bradley Manning, recientemente condenado a 35 años de cárcel por haberle entregado
documentos secretos a Julian Assange, fundador de WikiLeaks.
Para el periodista, Assange (refugiado desde junio de 2012 en la embajada de Ecuador en
Londres) “es un héroe por el trabajo que hizo en WikiLeaks” porque “fue él quien planteó la idea
de que en la era digital, era muy difícil para los gobiernos proteger sus secretos sin destruir otra
privacidad”.
Tras las revelaciones del espionaje en Brasil, que incluyó a la presidenta Dilma Rousseff, la
mandataria suspendió una visita de Estado a Washington prevista para el 23 de octubre.
Además, Rousseff pronunció un discurso crítico sobre el tema en su intervención la semana pasada
ante la asamblea de Naciones Unidas en Nueva York.
Luego del escándalo, los cancilleres y ministros de Defensa de Brasil y Argentina se reunieron en
Buenos Aires y acordaron enfrentar de manera conjunta el espionaje en la región. AFP
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/mundo/1132643-argentina-y-brasil-estan-construyendo-una-
internet-propia-para-eludir-el-espionaje-de-estados-unidos
EL PAÍS
http://www.elpais.com.uy/
Economia
En Paraguay, nuevo gobierno, mismo problema
Podría ser algo así como "la renovación de una élite oxidada". Horacio Cartes ganó las
elecciones de abril y asumió la presidencia de Paraguay el 15 de agosto. Este hombre
de negocios del rubro financiero y tabacalero le devolvió el poder al Partido Colorado,
una de las agrupaciones políticas más antiguas de América Latina.
Diego Telias* | Analista Internacional
Superar el eterno problema de la tierra lidiando con la guerrilla, reducir la pobreza y mantener una
imagen de gestión renovada en donde la corrupción no tenga lugar, son los principales desafíos del
nuevo gobierno. Además, Paraguay deberá definir su política exterior y su relacionamiento con los
organismos regionales, entre ellos el Mercosur.
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Para una nación que no tiene salida al mar, el vínculo con la región es clave. Por eso Cartes
intentará solucionar los problemas que hoy tiene con algunos vecinos tras la destitución de
Fernando Lugo en 2012 y la asunción de Federico Franco.
En aquel entonces la mayoría de los gobiernos sudamericanos se apegaron al exobispo y el
Mercosur, aprovechando la suspensión de Paraguay, incorporó a Venezuela.
A pesar que un cuarto de sus exportaciones van hacia Brasil y Argentina, el nuevo gobierno no
parece estar muy cómodo en el bloque y coquetea con la Alianza del Pacífico, algo "incompatible
con el Mercosur" según el gobierno brasileño. La situación con Venezuela y las decisiones que se
tomaron en su ausencia podrían enfilar a Paraguay hacia el Pacífico, en una alianza menos
politizada y con países en pleno crecimiento comercial. Tras una visita a Buenos Aires su gira por la
región, que abarca Chile y Brasil, finalizará en Uruguay durante la primera semana de octubre por
invitación del presidente José Mujica.
Alrededor de dos de los seis millones de paraguayos viven bajo la línea de pobreza. El círculo
vicioso que supone el problema de la tierra y la distribución de la riqueza es el desafío por
excelencia de Cartes. El nuevo gobierno prometió generar más trabajo y mejorar la educación, dos
problemas históricos que difícilmente puedan ser solucionados en un solo mandato.
En los últimos años el crecimiento de la ganadería y la exportación de soja (cuartos en el mundo)
favorecieron la situación económica pero los beneficios no se extendieron a toda la población. Por
ello Cartes deberá definir el modelo a través de grandes acuerdos políticos de consenso que
permitan aumentar la base impositiva. Para lograrlo tendrá que lidiar con los ganaderos y agroexportadores, criticados por su poco compromiso con el desarrollo del país pero con una fuerza
económica capaz de paralizar Paraguay.
El mandato de Cartes comenzó marcado por el asesinato de cinco guardias de seguridad de una
finca ubicada a 370 kilómetros de Asunción. El hecho afirmó que la propiedad y la concentración
de la tierra se repiten como el tema político principal del país. Mientras la investigación policial
continúa, las autoridades culpan a la pequeña guerrilla Ejército del Pueblo Paraguayo y otros
sectores de la sociedad conectan el hecho con la mafia policial aliada con el narcotráfico.
Mas allá de la autoría, el atentado marcó la agenda del nuevo gobierno, desviando parte del
presupuesto y movilizando a las Fuerzas Armadas. Según aseguró Victoria Rivas, Directora del
Centro de Estudios Judiciales, "son temas que distraen el problema real que es la ausencia del
Estado y la pobreza en estos puntos del país".
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Las dudas sobre el pasado personal de Cartes, que incluye acusaciones de lavado de dinero y
relación con el narcotráfico, quedaron en un segundo plano por los aplausos de la población ante
el nombramiento de un gabinete con perfil técnico-académico que dejó atrás el modelo tradicional.
Esto causó cierto recelo en algunos sectores del Partido Colorado, quienes lo consideran un
outsider y un novato en la política.
Si bien el nuevo presidente intenta desprenderse de ciertos vicios, alejarse de los pesos pesados
podría dejarlo aislado. Lo mismo que le ocurrió a Fernando Lugo.
*Telias es licenciado en Estudios Internacionales y Analista Internacional de la Universidad ORT
Uruguay. Actualmente es colaborador para el Boletín Letras Internacionales(ORT), para Análisis
Latino(una publicación de Cadal) y Bolsa Finanzas, un portal de noticias español.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/que-pasa/paraguay-nuevo-gobierno-mismo-problema.html
Venezuela
CORREO DEL ORINOCO
http://www.correodelorinoco.gob.ve
Avances, Economía
Uruguay presenta un superávit comercial de 85,6 millones de dólares
Gracias a exportaciones agrícolas
En 2012 el país registró un déficit comercial de bienes de 1.986,8 millones de dólares
Uruguay registró en agosto un superávit comercial de 85,6 millones de dólares, frente a un déficit
de 83,3 millones un año atrás, por las mayores exportaciones agrícolas y de alimentos elaborados,
en medio de mejores condiciones climáticas que hicieron innecesaria la compra de energía,
informó el Banco Central.
Los envíos de bienes al extranjero subieron un 27,5 por ciento hasta 1.032,5 millones de dólares
desde los 809,5 millones vendidos en el octavo mes de 2012.
Las importaciones, en tanto, se incrementaron un 6 por ciento hasta los 946,8 millones de dólares.
La balanza comercial en el período enero-agosto fue negativa en 675,9 millones de dólares, al igual
que en el mismo lapso del año pasado, cuando registró un déficit de 1.522 millones.
Las compras al exterior disminuyeron un 5,3 por ciento en enero-agosto hasta 7.010 millones de
dólares, mientras que las exportaciones subieron un 7,7 por ciento hasta 6.334,7 millones.
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En agosto, la venta de productos agrícolas aumentó un 34,7 por ciento a 471,9 millones de
dólares, donde tuvo gran incidencia la exportación de granos.
La exportación de manufacturas aumentó un 22,1 por ciento interanual a 560,5 millones de
dólares, debido principalmente a envíos de productos alimenticios, bebidas y lácteos.
Las importaciones de energía eléctrica fueron nulas debido a las abundantes lluvias registradas en
el país sudamericano, lo que posibilitó una generación eléctrica más barata.
La adquisición de petróleo y destilados en el exterior aumentó un 6,9 por ciento a 157,1 millones
de dólares en agosto, pero bajó un 37,3 por ciento entre enero-agosto y un 17,4 por ciento en los
últimos 12 meses.
Dentro de los bienes de consumo, cuyas compras subieron un 2,8 por ciento en agosto, los
automotores y vehículos de transporte cayeron un 18,6 por ciento.
PRINCIPALES DESTINOS
Los principales destinos de los bienes uruguayos en agosto fueron el bloque comercial Mercosur –
que Uruguay integra con Brasil, Argentina, Paraguay y Venezuela– con 247 millones de dólares,
donde solo Brasil compró 172,8 millones.
Por su parte, China fue el principal comprador individual con 177,2 millones de dólares.
Uruguay, cuya economía está basada en la actividad agrícola-ganadera y el turismo, creció un 5,6
por ciento interanual en el segundo trimestre del año.
En 2012 el país registró un déficit comercial de bienes de 1.986,8 millones de dólares.
T / Europapress
Fonte:
http://www.correodelorinoco.gob.ve/economia/uruguay-presenta-un-superavit-comercial-
856-millones-dolares/
TELESUR
http://www.telesurtv.net
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Latinoamérica
Presidente de Paraguay realizará visita a Brasil
El mandatario de Paraguay, Horacio Cartes, se reunirá este lunes con su homóloga de Brasil, Dilma
Rousseff, para tratar temas de interés bilateral y, en específico, la situación de Paraguay en el
Mercosur.
El presidente de Paraguay, Horacio Cartes, viajó a Brasil para reunirse este con su par, Dilma
Rousseff, en Brasilia, en el primer acercamiento oficial entre ambos países desde la normalización
de las relaciones diplomáticas el 15 de agosto pasado.
Cartes y Rousseff abordarán una amplia agenda para reactivar los vínculos bilaterales, que
comenzaron a deteriorarse en junio de 2012, tras el golpe parlamentario perpetrado contra el
presidente izquierdista, Fernando Lugo, e iniciaron un proceso de normalización en agosto, con la
asunción de Cartes.
Durante su breve estadía en Brasil, se prevé un encuentro con empresarios industriales, sin
embargo, el viaje se centrará en la situación de Paraguay respecto a su regreso al Mercosur,
además de la deuda de la represa binacional Itaipú y la construcción de puentes y seguridad
fronteriza.
El canciller de Paraguay, Eladio Loizaga, informó que ambos jefes de Estado "tratarán temas
comerciales a los efectos de que se pueda agilizar la presencia de productos nacionales en
territorio brasileño, para que no estén con ningún tipo de barrera".
Horacio Cartes partió a las 06H00 locales (10H00 GMT) y su retorno está previsto para las 21H00
de este mismo lunes.
La comitiva paraguaya está compuesta por el ministro de Hacienda, Germán Rojas; el ministro de
Industria y Comercio, Gustavo Leite; el canciller Eladio Loizaga, Sarah Cartes y la consejera de la
Itaipú, Leila Rachid, reportó la periodista Antonella Brignardello.
La visita relámpago que hace el mandatario se enmarca dentro del proceso de fortalecimiento de
Paraguay en sus relaciones exteriores. Semanas atrás, Cartes eligió a Argentina como el primer
país en visitar oficialmente. Luego fue Chile, y ahora Brasil.
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Tras la llegada a la presidencia de Cartes, el Gobierno ha denunciado que la gestión de Federico
Franco dejó a las instituciones de Paraguay sin recursos económicos para cancelar los salarios de
los empleados y para darle cumplimiento a obras de infraestructura.
Ante esta realidad, Cartes ha anunciado severas medidas económicas y sociales que han sido
repudiadas por el pueblo.
Fonte:
http://www.telesurtv.net/articulos/2013/09/30/presidente-de-paraguay-realizara-visita-
relampago-a-brasil-7021.html
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