Programa - Fundación Juan March

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Ciclo de Conciertos sobre
Música Española Contemporánea
G r u p o Koan
Fundación Juan March
Madrid, 1977
Primer Concierto
Miércoles 4 de mayo, 20 horas.
Grupo Koan
Director: José
Ramón
Encinar.
Programa
i
Agustín González Acilu
Joan Guinjoan
Contracturas
Koan'77 (*)
II
Francisco Cano
Tomás Marco
Música a Seis
Tauromaquia
(**)
Solistas:
Estreno absoluto:
**
M. a Elena Barrientos
Ana M. a Lías
(piano a 4 manos)
Estreno en España
Contracturas fue escrita en 1966 por e n c a r g o del
A t e n e o de Madrid. Su estreno tuvo lugar en el menc i o n a d o c e n t r o y año bajo la d i r e c c i ó n de G e r a r d o
Gombau.
La e x p e r i e n c i a a d q u i r i d a c o n un material p r o c e dente de v e i n t i c u a t r o s o n i d o s en la o b r a « E s t r u c t u ras para g u i t a r r a de c u a r t o s de t o n o » fue factor det e r m i n a n t e p a r a su realización. Este c i c l o m i c r o i n terválico finalizaría su misión c o n la o b r a para voz e
i n s t r u m e n t o s de arco «Dilatación f o n é t i c a » , en la
que el m e n c i o n a d o material crea un p a r a l e l i s m o
a d e c u a d o al f o n é t i c o del texto.
Contracturas fue escrita para un g r u p o i n s t r u m e n t a l
en el q u e d e t e r m i n a d o s i n s t r u m e n t o s están a f i n a d o s
a d i s t a n c i a de un c u a r t o de t o n o d e s c e n d e n t e . Esta
d o b l e a f i n a c i ó n p e r m i t e una o p o s i c i ó n i n t e r i n s t r u mental, de la q u e se o b t i e n e la m á x i m a c o n t r a c c i ó n
s o n o r a . L a s u p e r p o s i c i ó n m i c r o i n t e r v á l i c a — p o r int e r p o l a c i ó n de a m b a s a f i n a c i o n e s — g a r a n t i z a la
u n i d a d estructural de la obra.
A.
G. Acilu
Agustín González García de Acilu nació
en Alsasua (Navarra) en 1929.
Inicia los estudios musicales en su villa
natal con el organista Luis Taberna en
1941, continuándolos en el Real
Conservatorio Superior de Música de
Madrid con Enrique Massó (Armonía),
Francisco
Galés
(Contrapunto) y Julio
Gómez (Fuga y Composición).
Realiza trabajos de Musicología para la
Institución «Príncipe de Viana» de la
Diputación Forai de Navarra, sobre
compositores
navarros
del siglo XVIII.
Amplía estudios de Composición en París,
Venecia y Roma. En 1964 asiste como
invitado
al
«Internationale
Feríenkurse für
neue musik» de Darmstadt (Alemania) y al
«VI Curso Internazionale de Arte e Cultura
nella
civiltà
contemporanea»,
que patrocinó
la «Fundación Giorgio Cini» en la ciudad
de Venecia.
A partir de 1966 realiza trabajos de
Investigación
Lingüística aplicada a la
Música, en el Consejo Superior de
Investigaciones
Científicas.
Obtiene de la Academia de Bellas Artes la
Beca «Carmen del Río» para Estudios de
Composición; el «Premio Samuel Ros»
1962 por su cuarteto para instrumentos de
arco
«SUCESIONES
SUPERPUESTAS»;
Beca de la Diputación Forai de Navarra;
Beca del Gobierno italiano para «La
Vacanze Musicali de Venezia» por
Concurso de Obras para trabajar la
Composición con Giorgio F.
Ghedini; Beca
de la «Patenring der Feríenkurse de
Darmstadt» para el curso de Composición
dirigido por Henri Pouseur (Bélgica),
Giorgy Ligeti (Hungría) y Miltton Babbit
(Inglaterra); «Accésit» a la mejor
composición
española
estrenada
durante la
temporada 1968-69; finalista por la Sección
Española de la S.I.M.C.; Premio Nacional
de Música 1971.
Ha participado con sus obras en el «II
Festival de Música de América y España»,
en las «I Jornadas Hispano-Portuguesas de
Música Contemporánea»
(Portugal), en la
«I Semana de Nueva Música de Madrid», etc.
Ultimamente ha representado a
España en el «Premio Italia»
con su obra «INTERFONISMOS», por
encargo de Radio Nacional de España.
«Koan 77» está d e d i c a d a al c o n j u n t o q u e lleva este
n o m b r e y equivale a un h o m e n a j e hacia su d i r e c t o r ,
José R a m ó n Encinar, y los m i e m b r o s q u e lo integran, por su f e c u n d a labor realizada en pro de nuestra m ú s i c a y de la p r o d u c c i ó n c o n t e m p o r á n e a en
general.
Escrita para oboe, fagot, t r o m p e t a , t r o m p a , violín y
c o n t r a b a j o y un p e r c u s i o n i s t a , t a n t o la e s t r u c t u r a
f o r m a l c o m o el c o n t e n i d o s o n o r o de esta p a r t i t u r a
han n a c i d o s e g ú n la p r o p i a naturaleza i n s t r u m e n t a l
del septeto, c u y a h e t e r o g é n e a plantilla ha s u g e r i d o
al autor diversos climas de t e n s i o n e s y contrastes.
Joan
Guinjoan
Joan Guinjoan nació en Riudoms
(Tarragona).
Estudios de piano, primero en Barcelona y
luego en L'Ecole Normale de Musique de
París. Estudios de composición en la
Schola Cantorum de París, becado por
diversas entidades
oficiales y privadas.
Diplomas de Composición
y
Orquestación
con premio extraordinario de la referida
Schola
(1963-64).
Fundador de un Curso de Música
Contemporánea en Barcelona y creador de
la agrupación de cámara «Diabolus in
música». Director de la primera versión
discográfica española de «La historia del
soldado»,
de
Stravinsky
(Colección
«Ensayo»), y de gran cantidad de
conciertos dedicados a la música del
siglo XX y de vanguardia.
Invitado en diversos Seminarios y
Festivales Internacionales de Música, por la
Comisaría Nacional de la Música, en los
Cursos de Verano de Darmstad, Festival de
Venecia, Estados Unidos de América y en
el Ciclo «Journées de Musique
Contemporaine» en París, donde dirigió
con gran éxito el famoso Ensemble «2e
2m» de Champigny.
Asesor musical del Instituto Municipal de
Educación de Barcelona, director de los
seminarios
sobre
música
contemporánea
del Instituto Alemán de Cultura y director
del programa «Recital» en Televisión
Española.
Varias obras por encargo de la Fundación
«Juan March», de la Comisaria de la
Música, Radio Nacional y del Instituto
Alemán. Premio de Composición 1972
«Ciudad
de
Barcelona».
Varios encargos de obras vocales, de
cámara y sinfónicas para el Curso 1977 e
invitado para dirigir en el Gran Teatro del
Liceo de Barcelona el estreno mundial de
la ópera contemporánea «Edipo y
Yocasta»,
del compositor catalán Josep
Soler.
M ú s i c a a Seis e s t á e s c r i t a p a r a el g r u p o D i a b o l u s in
M ú s i c a y f u e e s t r e n a d a por d i c h o g r u p o e n M a d r i d
d u r a n t e los «Días d e M ú s i c a C o n t e m p o r á n e a d e
R a d i o N a c i o n a l » , en 1976. Esta o b r a r i n d e c u l t o al
estilo c a m e r í s t i c o . L a a p l i c a c i ó n d e d i v e r s o s m a t e riales s u p e r p u e s t o s d e c a r á c t e r t o n a l , q u e e s t a b l e cen bloques s o n o r o s (estáticos y móviles) de difer e n t e s d e n s i d a d e s y c o l o r i d o s ( a t m ó s f e r a s ) , y las ins i n u a c i o n e s d e m o t i v o s t e m á t i c o s (estilo c o n c e r tante preferentemente en el piano) son a l g u n o s de
los p u n t o s p r i n c i p a l e s d e r e f e r e n c i a p a r a l a c o m p r e n s i ó n y c o n s t i t u y e n a g r a n d e s t r a z o s los e l e m e n t o s de las d o s s e c c i o n e s de la e s t r u c t u r a f o r m a l .
Francisco
Francisco C a n o nació en Madrid el año
1940 y realizó los estudios musicales en el
Conservatorio
de Música de la capital,
donde fue alumno
de composición
de
Gerardo
Gombau y de
Cristóbal Halffter.
El año 1969 fue becado por el Ministerio
de Educación y Ciencia y por la Fundación
Juan March. El año 1974 representó a
España en la
Tribuna
Internacional de
Compositores
(UNESCO)
con
la
obra
«Sensorial».
Además de «Sensorial»
destacan en su
producción
«Brumas»,
«El pájaro
de
cobre»,
«Acuarius»
y la
ópera
«Biángulo»,
pensionada
por la
Fundación
Juan
March.
Cano
T a u r o m a q u i a (Concierto barroco n.° 2)
O b r a e s c r i t a en 1976 y e s t r e n a d a en el M u s e o de
A r t e C o n t e m p o r á n e o de París el 2 de m a r z o de
1977. C o n c e b i d a p a r a p l a n o a c u a t r o m a n o s y peq u e ñ o c o n j u n t o i n s t r u m e n t a l s e inserta e n l a m i s m a
línea de p r e o c u p a c i o n e s de « A u t o d a f é » , t a m b i é n
c o m o u n c o n c e r t a n t e q u e t o m a c o m o idea base los
« e s p e c t á c u l o s b a r r o c o s » d e s a r r o l l a d o s en el p a n o r a m a de la c u l t u r a española. No se t r a t a de n i n g ú n
tipo de obra descriptiva sino de una hipótesis de
trabajo sobre la que desarrollar una f o r m a musical
e n t e n d i d a c o m o l a c r i s t a l i z a c i ó n s o n o r a d e u n a idea
c u l t u r a l . T A U R O M A Q U I A está d e d i c a d a a l g r u p o
KOAN.
Tomás Marco
T o m á s M a r c o nació en Madrid en 1942.
Estudios de violín y composición así como
de Derecho.
Cursos especiales con
varios
compositores
europeos.
Varios
premios
de
composición
nacionales
e
internacionales
(Nacional,
Gaudeamus,
Bienal
de
París,
Unesco, Casals etc.).
Trabajos de crítica
musical
y
de profesional
de
radiodifusión.
Ha publicado
varios libros.
Obras
principales:
«Anna
Blume»,
«Cantos
del
pozo
artesiano»,
«Aura»,
«Rosa-Rosae»,
«Aneglus
Novis»
«L'invitation
au
voyage»,
«Escorial»,
«Autodafé»
etc.
El g r u p o K o a n f u e c r e a d o en 1969, s i e n d o su p r i m e r
d i r e c t o r A r t u r o T a m a y o . D e s d e 1973 e s d i r i g i d o p o r
José R a m ó n E n c i n a r .
S u s a c t u a c i o n e s h a n t e n i d o l u g a r e n diversas
ciudades
de
España,
desarrollando
su
más
i m p o r t a n t e a c t i v i d a d en M a d r i d , a través de
c o n c i e r t o s , r a d i o y t e l e v i s i ó n . C o n sus g r a b a c i o n e s
ha participado en varios concursos internacionales
c o m o «Tribuna Internacional de la UNESCO»,
B i e n a l de París y P r e m i o Italia. El g r u p o K O A N ha
realizado n u m e r o s o s estrenos de c o m p o s i t o r e s
e s p a ñ o l e s , m u c h o s d e los c u a l e s han e s c r i t o
e s p e c i a l m e n t e p a r a d i c h a a g r u p a c i ó n , así c o m o
diversas
primeras
audiciones
españolas
de
compositores
extranjeros.
Sus
grabaciones
r a d i o f ó n i c a s h a n s i d o t r a n s m i t i d a s p o r t o d a s las
e m i s o r a s de la U.E.R. La E d i t o r i a l de M ú s i c a
«Alpuerto» tiene una colección de partituras bajo el
n o m b r e del g r u p o , t o d a s ellas d e d i c a d a s a KOAN.
José Ramón Encinar. (Madrid 1954). Tras iniciar
sus estudios musicales de forma privada asiste
al Conservatorio de su ciudad natal cursando
diversas asignaturas y entablando amistad con
Federico Sopeña, quien le da a conocer las
primeras obras postseriales. Es becado en
diversos cursos de verano hasta que en 1971
obtiene una beca española para asistir al curso
de Franco Donatoni (composición) en Siena. Se
establece en Italia residiendo en Milán. Al año
siguiente vuelve como becario, esta vez de la
misma Accademia Chigiana, a Siena. En 1973
regresa a Madrid y desde entonces se hace
cargo de la dirección del Grupo KOAN,
dedicado a la interpretación de música del siglo
XX. El mismo año recibe una beca de la
Fundación Juan March. Desde 1976 es asistente
de composición en la Accademia Chigiana.
Sus obras han sido interpretadas en diversas
ciudades europeas, participando en Festivales
como Drei mal Neu, Royan 75 y 76, Festival de
Otoño de París, Días de Música Contemporánea
de Madrid, Settimana Musicale Senese.
José Ramón Encinar ha recibido encargos de
Radio Nacional de España, Comisaria de la
Música y Settimana Musicale Senese.
Algunas obras: SAMADHI para seis instrumentos,
CUM PLENUS FOREM ENTHOUSIASMO para
guitarra o vihuela y 10 instrumentos, EL AIRE
DE SABER CERRAR LOS OJOS para guitarra de
diez cuerdas, POR GRACIA Y GALANIA para
coro de doce voces, MUSICA PER A UN AMIC,
para seis instrumentos, QUINTETO N.° 3 para
quinteto de viento, SI ES POSIBLE para
violoncello y diez instrumentos.
Ana M.a Lias. Nació en Orense en 1951. Fue alumna en el
Conservatorio de Madrid de Carmen Diez Martín y de
Joaquín Soriano. En 1972 recibió una beca de la Academia
de Música de Saint-Huber (Bélgica), estudiando con
Frieda
Valenzi,
piano,
y
T.
Hartsuiker,
Música
contemporánea. En 1976 es becada para asitir a los cursos
de verano de Darmstadt,
donde trabaja con Alois
Kontarsky. Desde 1975 forma parte del grupo KOAN,
habiendo intervenido como solista en las grabaciones de
«Tauromaquia», de Tomás Marco y del «Concierto para
piano a cuatro manos y siete instrumentos» de Aldo
Clementi. De su actividad cameristica cabe destacar su
participación con el clarinetista Adolfo Garcés y con el
guitarrista Jorge Fresno.
M.a Elena Barrientos. Nacida en Mérida, de la provincia
mejicana de Yucatán. Estudió piano y arpa en el
Conservatorio Nacional de Música de su ciudad natal. Ha
sido primera arpista de la Orquesta Sinfónica de la
Universidad y de la Orquesta de la Opera, participando
además con ambas orquestas en calidad de solista de
piano. En Méjico obtuvo el primer premio del concurso de
piano Bernardo Flavigny. En 1967 es becada por el
Gobierno Francés, trasladándose a París. Obtiene los
diplomas de piano y arpa de la Escuela Normal de la
capital francesa y acude a las clases de la pianista Yvonne
Loriod. En 1970 obtiene el primer premio en el Concurso
Olivier Messiaen de Royan. En 1971 participa como solista
en el Festival de Persépolis, compartiendo el programa
con el Coro de cámara de la O.R.T.E. En 1972 se traslada a
España, donde desarrolla una importante actividad como
solista y en música de cámara. En la actualidad, M.a Elena
Barrientos es profesora de la Escuela de Canto de Madrid
y miembro del Grupo KOAN, del que forma parte desde
1973.
Intérpretes:
Rafael Cros, flauta-flautín.
Pedro González, flauta.
José García, oboe.
A d o l f o Garcés, clarinete.
G u m e r s i n d o Calleja, clarinete bajo.
Rafael Angel, fagot.
Joan Foriscot, trompeta.
Peregrín Caldés, t r o m p a .
Benito del Castillo, t r o m b ó n .
Dionisio Villalba, percusión.
J o r g e M. Algárate, percusión.
M. a Elena Barrientos, piano.
José Luis Canabal, violín.
Martín Pérez Beracierto, violín.
Angel Ortiz, viola.
Mariano Melguizo, violoncello.
Román Gómez, contrabajo.
José Ramón Encinar, director.
Fundación Juan March
Salón de actos.Castellò 77 M a d r i d 6
Entrada libre.
Ciclo de Conciertos sobre
Música Española Contemporánea
G r u p o Koan
Fundación Juan March
Madrid, 1977
Segundo Concierto
Miércoles 11 de mayo, 20 horas.
Grupo Koan
Director: José
Ramón
Encinar.
Programa
i
Xavier Benguerel
Luis de Pablo
Joc
Masque
(**)
II
Juan Hidalgo
Cristôbal Halffter
(**) = Estreno en Espana.
Caurga
Pourquoi?
(**)
Joc es sin duda una de las obras más claras, formalmente considerada, de Benguerel. Estrenada a comienzos de 1969 por el Conjut Catalá de Música Cont e m p o r a n i a dirigido por Konstantin S i m o n o v i t c h y
escrita para el m e n c i o n a d o g r u p o , p r o d u j o fuerte impresión en los medios musicales catalanes. Se trata
de una o b r a en la que la i m p o r t a n c i a intrínseca alterna con la general, dentro de la p r o d u c c i ó n del
c o m p o s i t o r . Será JOC la obra que dé paso a la «Música riservata» o a la «Música per a oboe», páginas todas libres del rigor «tout court» de la técnica postweberniana y con un más claro sentido de la o b r a c o m o
articulación única. JOC está escrita para tres instrumentos de madera, otros tantos de cuerda, piano y
percusión, utilizando c o m o en otras obras del autor
intervalos menores del medio tono.
Xavier
Benguerel
Xavier Benguerel nació en Barcelona en 1931,
pasando a residir en Santiago de Chile, donde
inició sus estudios musicales. A su vuelta a
España y sin perder su formación autodidacta, se
integró en la escuela del compositor Cristófor
Taltabull. A partir de 1960, en que el Festival de
la SIMC de Colonia estrena su «Cantata d'amic i
Amat», el nombre de Benguerel no ha dejado de
hallarse regularmente presente en el ambiente
musical europeo, con obras como el «Concierto
para dos flautas»,
«Succesions»,
«Concierto para
violin», «Sinfonía para un Festival» o la «Música
para tres percusionistas». La ciudad de Hagen le
cursó en 1967 el encargo de una obra para
orquesta; la Südwestfunk de Baden-Baden le
solicitó en 1969 la composición de un Concierto
para órgano y la de Zagreb, a su vez, otra
partitura destinada a sus célebres «Solistas» con
ocasión de la Bienal.
Masque fue c o m p u e s t a en 1973 por encargo del New
Music Concerts de Toronto, d o n d e fue ofrecida en
primera audición el mismo año. Está escrita para
flauta, clarinete, piano y percusión. La percusión es
la base de toda la obra. El intérprete d i s p o n e de un
gráfico que debe leer tres veces con instrumentos diferentes — d e madera, de parche y de metal—. Estos
tres elementos indeterminados dan la pauta a determinados c o m p o r t a m i e n t o s de los otros instrumentistas. De esta c o n t r a d i c c i ó n nace la esencia de la obra,
que se presenta en dos versiones posibles: puramente musical o teatral. La acción teatral subraya
aquí, no sin humor, las sutiles equivalencias del trabajo, con un pianista «de yeso» y un director imaginario.
Luis
de
Pablo
Luis de Pablo nació en Bilbao el año
1930. Estudió música en Madrid y comenzó
a componer en torno a 1953. En 1959
asistió por primera vez a los cursos de
verano de Darmstadt y fundó la asociación
«Tiempo y Música», que presentó al
público español la mayor parte de las
obras
contemporáneas de cámara.
También
formó parte del grupo «Música Abierta» de
Barcelona.
En 1960 fue nombrado presidente de las
Juventudes
Musicales Españolas,
y asistió
en París a los cursos de Max Deutsch con
el que entabló amistad. Desde 1961 hasta
1963 tradujo al español el libro de
Stuckenschmidt sobre
Schoenberg
y
los
escritos de Webern. En 1963 funda «Forum
Musical», una serie de conciertos donde se
interpretaron
obras
de jóvenes
compositores españoles. En el mismo año
se disolvió el grupo «Tiempo y Música».
En 1964 es nombrado director de la Bienal
de Música Contemporánea de Madrid; en
1965 crea el grupo «Alea» y, gracias a su
intervención, es fundado en España el
primer
laboratorio
de
música
electrónica.
Compositor residente en Berlín en 1968, el
mismo año funda el grupo de música
electrónica «Live» y publica un libro sobre
la estética de la música contemporánea.
En 1970 Maurice Fleuret dedica dos días
de las
«Semaines
Musicales
Internationales
de París» a su obra. A partir de 1971 se
intensifican
sus
compromisos
como
profesor en América del Sur (donde había
ya estado en el 69) y es nombrado
profesor de análisis musical en el
Conservatorio
de Madrid.
Enseña
también
en Estados Unidos y en Canadá.
Entre
sus
composiciones
más
importantes:
«Móvil I» y «Móvil II» (1957158); «Radial»,
para 24 instrumentistas
(1960); «Polar»,
para
11
instrumentos (1961); «Iniciativas»,
para orquesta (1966); «Sinfonías», para 16
instrumentos de viento (1966);
«Heterogéneo»,
para
gran
orquesta
(1967168); «Imaginario II», para gran
orquesta (1967168); «Historia Natural», para
cinta
magnética,
esculturas y percusión
(1972);
«Vielleicht»,
para seis percusionistas
(1975); «Berceuse», espectáculo para tres
flautas,
dos percusionistas,
órgano
Hammond, soprano y actor (1974);
«Homogéneo», para 32 músicos y cinta
magnética
(1974175).
Caurga. Fue a la vuelta del «XII Internationale Ferienkurse für Neue Musik » (Darmstadt, 16-28 de j u l i o de
1957), c u a n d o un día en Milán me dijo Luciano Berio
en el estudio de Fonología Musical de la RAI que incluiría una c o m p o s i c i ó n mía, si la tenía lista a tiempo,
en el Festival de Música C o n t e m p o r á n e a (Concerti di
Música Contemporánea, Napoli, 6-17 j u n i o 1958) que
patrocinado por la RAÍ, los Incontri Musicali y la
SIMC estaban organizando.
Así nació CAURGA y así se llamó (del ladino
CA = CASA y URGA = OSCURA) en recuerdo de una
inolvidable visita a Chiavenna, provincia de Sondrio
(Italia), invitado por los Ceradini.
Musicalmente estaba inmerso entonces en ese tipo
de música serial-estructural del que UKANGA (Milán,
1957) había sido mi primera prueba «estricta».
CAURGA fue menos estricta que UKANGA a u n q u e
trabajé «estrictamente» el material sonoro y más o
menos la primera mitad de la c o m p o s i c i ó n . A partir
de esa mitad pensé q u e la fidelidad «estricta» a un
tabú o p r o c e d i m i e n t o técnico cualquiera no tenía razón de s e r — L O S DIOSES MUEREN T A M B I E N — , Decidí entonces seguir «a ojo» hasta el final, inventando
nota por nota una estructuración del material que,
terminada esa segunda mitad, resultó ser, paradójicamente, tan h o m o g é n e o c o m o el de la primera. Nadie podrá nunca decir hasta d ó n d e trabajé c o n un
p r o c e d i m i e n t o y desde d ó n d e con el otro, el de la
«inspiración».
Desde entonces la música serial-estructural perdió
para mí todo interés. ¿Estructural o no-estructural?
Esa no era ya «the question».
Juan
Hidalgo
Juan Hidalgo.—Nací en Jamaran en 1927.
Estudié entre otros con Luis Prieto, Píerre
Lucas, Louis Hiltbrand, Nadia Boulanger y
Bruno Maderna. Encontrando en 1956 a
David Tudor y en 1958 a John Cage «me
liberé». En 1964 «temporalicé» ZAJ en
Madrid con
Walter Marchetti y Ramón
Barce,
dedicándome desde entonces,
fuera
y dentro de Iberia, a «actividades ZAJ».
Actualmente y después de una larga
actividad ZAJ por los USA en 1973, vivo
en Milán. Aquí, en Italia, continúo
activo-zaj y siento siempre como un
ibérico, «el amigo de sus amigos», que
dijo: «Las ruinas no nos dan miedo.
Heredaremos la «vida» sin duda alguna.
Llevamos dentro un mundo nuevo y ese
mundo, cada momento que pasa, crece.
Está creciendo ahora mismo, mientras
hablamos.»
He escrito dos libros: «Viaje a Argel» y «De
Juan Hidalgo». Taller de Ediciones JB
publicará en breve este último en edición
de bolsillo. Para Cramps Records he
grabado dos LP en Italia: «Tamaran» y
«Rose
Selavy»
Para los LP de MEC «Música Española
Contemporánea»,
el pianista
Pedro
Espinosa grabó «Milán Piano» y Jesús
Villa-Rojo y Elisa Ibáñez grabaron «Aulaga
2», para clarinete y piano. También, hace
poco, el director Ros Marbá «JA-U-LA»
para EMEC.
«Pourquoi?» es u n a o b r a en la q u e yo me h a g o un
sin fin de p r e g u n t a s a las q u e no sé c ó m o r e s p o n d e r .
Van desde el por q u é de la e x i s t e n c i a de esta o b r a
— e n c a r g o de la A s s o c i a t i o n p o u r la C o l l a b o r a t i o n
des Interpretes et des C o m p o s i t e u r s — hasta el por
q u é de la n e c e s i d a d de q u e r e r c o m u n i c a r s e c o n mis
o y e n t e s a través de un l e n g u a j e a b s t r a c t o , c o m o la
música.
Desde hace a l g ú n t i e m p o este t i p o d e i n t e r r o g a n t e s
me asedian más y más, y a u n q u e no e n c u e n t r o unas
r a z o n e s válidas para r e s p o n d e r , el h e c h o es q u e c a d a
día s i e n t o m a y o r n e c e s i d a d d e c r e a r m e u n a d e t e r m i n a d a s o n o r i d a d en el t i e m p o , por la cual se p r o d u z c a
una c o m u n i c a c i ó n e n t r e los i n t é r p r e t e s y el p ú b l i c o .
Para ello m e v a l g o d e u n a d e t e r m i n a d a f o r m a q u e lim i t a el t i e m p o , de u n o s d e t e r m i n a d o s s o n i d o s y de
u n o s gestos. Si esta c o m u n i c a c i ó n se lleva a establecer, quizá, r a c i o n a l m e n t e , s e g u i r é sin p o d e r r e s p o n der a las p r e g u n t a s , pero la o b r a t e n d r á u n a j u s t i f i c a c i ó n de ser.
Cristóbal
Halffter
Cristóbal Halffter nació en Madrid en 1930
y estudió en el Conservatorio de la misma
ciudad con Conrado del Campo. Desde
1952 empieza una gran labor profesional
como compositor y director de orquesta.
En 1963 gana por oposición la Cátedra de
Composición
del Conservatorio
de Madrid,
siendo nombrado en 1964 Director del
Centro. Desde 1966 abandona ambos
cargos para dedicarse exclusivamente a la
composición y dirección. En 1967 reside
en Berlín, becado por el Gobierno alemán.
En 1968 escribió por encargo de las
Naciones Unidas la Cantata conmemorativa
del XX Aniversario de la Declaración de los
Derechos Humanos, estrenándose la obra
en la Asamblea General de las Naciones
Unidas. Como director ha actuado al frente
de las mejores orquestas de Europa y
América: tanto en obras propias como del
repertorio y de la música del siglo xx.
Ha sido Presidente de Honor del Festival
de Arte Contemporáneo de Royen (Francia)
y en 1976 recibió el Premio Italia de la
RAI por su obra «Planto por las víctimas
de la violencia».
Entre sus obras podemos destacar:
«Secuencias», «Procesional»,
«Elegías a la
muerte de tres poetas españoles», «Tiempo
para espacios», «Variaciones sobre la
resonencia de un grito», etcétera.
Intérpretes:
Rafael Cros, flauta, flautín.
José García, o b o e - c o r n o inglés.
A d o l f o Garcés, clarinete.
Rafael Angel, fagot.
M. a Elena Barrientos, piano.
Ana M. a Lías, piano.
Javier Benet, percusión.
José Luis Canabal, violín.
Martín Pérez Beracierto, violín.
Enrique Orellana, violín.
José Mena, violín.
Manuel Puig, violín.
Pedro Rosas, violín.
Angel Ortiz, viola.
Jacinto Romo, viola.
Juan López del Cid, viola.
Mariano Melguizo, vioioncello.
G u a d a l u p e Sellés, vioioncello.
R o m á n Gómez, contrabajo.
José R a m ó n Encinar, director.
5
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Fun
dación Juan March
Salón de actos.Castelló 77 M a d r i d 6
Entrada libre.
Ciclo de Conciertos sobre
Música Española Contemporánea
G r u p o Koan
F u n d a c i ó n Juan M a r c h
Tercer Concierto
Miércoles 18 de mayo, 20 horas.
Grupo Koan
Director: José
Ramón
Encinar.
Programa
Ramón Barce
Antón Larrauri
Música
Aldatza
Solista:
Miguel Angel Coria
Agustín Bertoméu
Estreno nueva versión
Estreno en España
fúnebre
("*)
Esperanza
Abad
Música
de
Septiembr
Pantalán
(**)
«Música fúnebre», p a r a o c h o e j e c u t a n t e s (flauta,
oboe, clarinete, d o s violines, viola, v i o l o n c e l l o y
p e r c u s i ó n ) , se e s c r i b i ó en 1969 c o m o h o m e n a j e a la
m u e r t e de C h e Guevara. No es u n a m a r c h a ni t a m p o c o u n a e v o c a c i ó n d e s c r i p t i v a ; e s u n a p á g i n a casi
estática en la q u e se ha b u s c a d o , c o m o es n o r m a
del a u t o r d e s d e hace m u c h o s años, la t r a n s p a r e n c i a
más a b s o l u t a , la e v i t a c i ó n de t o d a m a n c h a c o l o r i s t a ,
la p u e s t a en p r i m e r t é r m i n o y sin v e l a d u r a s de los
materiales s o n o r o s e m p l e a d o s . N i n g ú n e f e c t o masivo, t a n t o en los e l e m e n t o s lineales c o m o en los
a r m ó n i c o s o c o m o en los t i m b r e s , u t i l i z a d o s casi
s i e m p r e p u r o s y en m i x t u r a s m í n i m a s . En c u a n t o al
s i s t e m a a r m ó n i c o u t i l i z a d o , es el de niveles, q u e el
a u t o r e m p l e a s i s t e m á t i c a m e n t e d e s d e 1965. « M ú sica f ú n e b r e » se e s t r e n ó en 1970 en los c o n c i e r t o s
de la U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a de M a d r i d y es, c o n
« C a n a d á - t r í o » y « O b e r t u r a f o n é t i c a » , u n a de las
o b r a s más d i f u n d i d a s del a u t o r , t a n t o d e n t r o c o m o
f u e r a d e España, d o n d e l a han d i r i g i d o , e n t r e o t r o s ,
Arturo Tamayo, José Ramón Encinar, José María
F r a n c o y Luis I z q u i e r d o .
Ramón
Barce
R a m ó n Barce nació en Madrid en 1928.
Fundó en 1958 el grupo Nueva Música y
en
1964 contribuyó al nacimiento del
grupo Zaj. Desde 1967 dirige la revista
«Sonda» y la serie de conciertos del
mismo
nombre,
actividades
ambas
exclusivamente
dedicadas a
la
música
actual. Ha editado en español
«Claude Debussy» de Strobel, «El estilo y la
idea» y el «Tratado de armonía», de
Schoenberg.
Ha
publicado
también
numerosos ensayos sobre la técnica, la
estética y la sociología de la música
contemporánea. Desde 1971 es crítico del
diario madrileño
«Ya».
Premio
Nacional de
Música en 1973.
Algunas de sus obras más representativas
son: cuatro
«Cuartetos»,
los cuatro
«Conciertos
de
Lizara»,
«Parábola»,
«Siala»,
«Objetos
sonoros»,
«Lamentación
de Jerusalén»,
«Preludios para piano»,
tres
«Estudios» para piano,
«Las cuatro
estaciones»,
«Sinfonía
1»,
«Concierto para
piano
y
orquesta»,
«Alfa»,
«Residencias»
para
coro,
«Sonata
Kupelwieser»,
«Eterna»,
«Nuevas
polifonías».
Desde 1965 utiliza en todas sus obras una
especial
estructura
armónica,
el
«sistema
de niveles»,
que consiste básicamente en
el empleo de un tipo de escala cromática
con nota principal o nivel, escala de la
que se suprimen las quintas superior e
inferior de dicho nivel, de manera que,
permaneciendo la idea de un nivel acústico
básico o nota principal, desaparecen las
relaciones
tonales
tradicionales
(las
cadencias).
La escala tiene cuatro
variantes
según se supriman o no, también, las
sensibles superior e inferior de la nota
nivel (una, u otra, o ambas). Estas cuatro
variantes hacen el papel de modos con
respecto a la escala básica.
Aldatza («Cuesta ... p e n d i e n t e hacia arriba», c o n
t e x t o de E u s e b i o Erquiaga) tiene su d e s a r r o l l o en
unas o p o s i c i o n e s de los v o c a b l o s «Tierra», «Cielo»,
«Arriba», «Abajo», s u g i r i e n d o :
— Q u e cada c o n c e p t o es o p u e d e ser su o p u e s t o
c o r r e s p o n d i e n t e en u n a d i m e n s i ó n especial, y
— Que el ir h a c i a adelante, ese «encielarse» o
« c o s m o n i z a r s e » del h o m b r e , es p r e c i s a m e n t e ir hacia d e n t r o d e n o s o t r o s m i s m o s .
La línea m u s i c a l del t e x t o es una o p o s i c i ó n más en
c u a n t o a niveles s o n o r o s se refiere. Así a l g u n a s veces las p a l a b r a s «Cielo» o «Arriba» se p r o d u c e n en
u n a a l t u r a s o n o r a d e s c e n d e n t e y o c u r r e al revés c o n
las p a l a b r a s «Tierra» o «Abajo», q u e r i e n d o c o n ello
despertar la c o n c i e n c i a de una verdadera dimensión
en el i n t e r i o r del h o m b r e , ese i n t e r i o r q u e es el verd a d e r o l a b o r a t o r i o de t o d a s las cosas.
Otra o p o s i c i ó n más t a m b i é n es la o r q u e s t a , q u e de
un m o d o a l t e r n o o c o n j u n t o c o n la voz, y c o n pasajes a c o m p a s a d o s unas veces y otras c o n c i c l o s de
aleatorios, t i e n e casi s i e m p r e la m i s i ó n de llevar a
c i e r t o s i n s t r u m e n t o s a unas tesituras muy extremas, f o r z a d o r a s del t i m b r e , a l m i s m o t i e m p o q u e
otras c u e r d a s d e l a o r q u e s t a q u e c o n c o m o d i d a d
p o d r í a n h a b e r l l e g a d o a esos niveles, sin e m b a r g o
p e r m a n e c e n c a l l a d a s e n d i c h o s pasajes.
Ello sirve a la n a t u r a l e z a del t í t u l o «Aldatza» ( C u e s t a
arriba), y j u g a n d o t a m b i é n c o n la e t i m o l o g í a de la
p r i m e r a raíz alda, se p o d r í a d e c i r q u e la c o n s t r u c c i ó n m u s i c a l ha t o m a d o de .a t e m á t i c a m u s i c a l
v a s c a c i e r t o d i s e ñ o de la i n s i s t e n c i a del A l d a p e k o ,
n o p r e s e n t a d o aquí c o m o tal f o r m a m e l ó d i c a q u e e n
o t r a o b r a trató este c o m p o s i t o r , s i n o más b i e n a
m o d o d e u n a m i c r o - e s t r u c t u r a q u e d e s p r e n d a esa
e s e n c i a de c o n s t a n c i a e insistencia.
A p a r t e de p o d e r ser i n t e r p r e t a d a c o m o m o n o d í o , la
o b r a t i e n e d o s v e r s i o n e s que, a u n q u e p a r t i c i p a n e n
la e s t r u c t u r a esencial, difieren a l g o e n t r e sí en la
forma musical, montaje y duración.
La p r i m e r a v e r s i ó n s ó l o está e s c r i t a para b a r í t o n o y
p e q u e ñ o g r u p o i n s t r u m e n t a l . L a s e g u n d a está esc r i t a para m e z z o s o p r a n o y g r a n o r q u e s t a , así c o m o
también para pequeño grupo de cámara con dicha
c u e r d a de voz. Y esta ú l t i m a v e r s i ó n es la q u e hoy
se estrena.
Antón Larrauri
Antón Larrauri, compositor bilbaíno, de
formación
musical
autodidacta,
critico
de
música de «El Correo
Español-Ei Pueblo
Vasco» desde 1960 a 1971, tiempo más o
menos en que ejerció su carrera de letras.
Dos vertientes en su obra:
La música actual, con
una preocupación
por llevar a muchas de sus partituras la
esencia de la célula popular vasca.
Y la de música tradicional, en
contraposición
con
la
anterior,
pero
justificada por las
dos
trayectorias
que
toma: el realce de los temas populares
—respetada su esencia— y llevados a
unas formas sinfónicas y corales más
espaciosas y más de actualidad aun dentro
de la linea clásica. Y la creación de otros
temas propios a base de lo que el
compositor siente
como
célula
popular
vasca.
Su producción
de música
actual:
«Dédalo»,
«Apokatastasis»
y
«Contingencias»
—de
gran
orquesta—;
«Ezpatadantza»
y
«Omnia» —de orquesta y coro mixto—;
«Zan
Tiretu» —coro mixto a Capella—;
«Aldatza» —de voz sola, voz y grupo de
cámara o
voz y orquesta—;
«Diálogos»
—concierto
para
piano
y
orquesta—;
«Munduak»
—de
electrónica
y
voz—;
«Dualismos»
—de piano
solo—;
«Aitxa»
—de piano, grupo de
viento y percusión—;
«Laguna negra de Neira» —para
sintetizador
Moog—;
«Fiuctuante»,
«Bederatzi»,
«Grimorios»
y
«De
Profundis»
— para grupo de cámara—, y «Galaxia»
—para
órgano.
De igual manera su producción de música
tradicional:
«Gardunak»
y
«Ari-Ta-Ari»
(sobre
temas populares
vascos) —para
gran
orquesta—;
«Misa sencilla
del
pueblo» —para una sola voz y órgano, o
voz y quinteto de viento—; «Itzali Eziña»,
«Dirdiz» y «Portu Errota»
(sobre motivos
propios
del
compositor) —para
coro
mixto
a Capella. Asi como «Maritxu» (sobre tema
popular) —también
para
coro
mixto 'a
Capella—, y «Zaintsu»
(sobre temas
populares) —para coro, pero
de
voces
graves—.
De nuevo
«Itzali Eziña»,
«Maritxu» y «Portu Errota», pero con otras
adaptaciones:
«Itzali Eziña»
—para piano
y
tema, órgano y tema o piano sólo.
«Maritxu» —para piano solo—.
Y «Portu
Errota», además de para coro, como se ha
citado antes, para
voz y acompañamiento
de piano u orquesta de cuerda, o para
órgano solo. Y cierran este ciclo hasta la
fecha actual «Poesía» —para órgano—,
y
«Tríptico
Vasco»
(sobre temas propios y
populares)
—para
guitarree
Música de Septiembre. Se p o d r í a decir q u e Hawth o r n e , m i e n t r a s t r a t a b a de d i s u a d i r a su a m i g o T h o reau de q u e c u m p l i e s e c o n el p r e c e p t o m o r a l de des o b e d e c e r a las a u t o r i d a d e s , p r o y e c t ó « e s c r i b i r un
s u e ñ o q u e p a r e c i e s e s e g u i r s u t í p i c o d e s a r r o l l o plag a d o de i n c o n s i s t e n c i a s y d e s p r o p ó s i t o s , c o n s e r v a n d o , e m p e r o , u n a idea d i r e c t r i z q u e l o s u s t e n tase».
Yo s u s c r i b o , en parte, ese p r o g r a m a ; p e r o no creo
p r e c i s o s u s t e n t a r el d i s c u r s o m u s i c a l c o n raíz alg u n a q u e n u t r a t o d a s y c a d a u n a de sus p a r t e s e
i m p u l s e su c r e c i m i e n t o . Prefiero, a t r u e q u e , a r t i c u lar ese d i s c u r s o s e g ú n c i e r t o s p r i n c i p i o s (rizom ó r f i c o s ) de c o n e x i ó n , h e t e r o g e n e i d a d y m u l t i p l i c i d a d q u e Deleuze y Guattari, l u e g o de u n a f r u c t í f e r a
i n c u r s i ó n p o r la B o t á n i c a , han e s t a b l e c i d o .
O se p o d r í a d e c i r q u e la p o é t i c a de « M ú s i c a de S e p t i e m b r e » , c o m o la de t o d a mi o b r a reciente, se basa
en la h i p ó t e s i s ( f á c i l m e n t e verificable) de q u e la historia, en su d o b l e a c e p c i ó n de a c o n t e c i m i e n t o s y
c r ó n i c a de los m i s m o s , es u n a pesadilla. Y q u e p a r a
d e s p e r t a r de ella es n e c e s a r i o q u e s o ñ e m o s c o n un
t i e m p o no lineal y m o v i d o p o r el i m p u l s o del « p r o g r e s o » y c o n un e s p a c i o d i s t i n t o al q u e a h o r a d e l i m i t a esa t r a y e c t o r i a , es decir, la «realidad» d e f i n i d a
en t é r m i n o s de h i s t o r i a y no, c o m o sería más a p r o piado, de naturaleza. P o r q u e ese t i e m p o y ese espac i o más a r r i b a d e s c r i t o s no son o t r o s q u e los del
d o m i n i o y la e x p l o t a c i ó n y no es cosa, d i g o yo, de
q u e los r e p r o d u z c a m o s en y c o n n u e s t r a s obras.
«Música de Septiembre» ha sido recientemente
g r a b a d a por A n t o n i Ros M a r b á .
Miguel Angel
Coria
«Pantalán» f u e c o m p u e s t a en 1967 y e s t r e n a d a en
V a r s o v i a en el XLII Festival M u n d i a l de la S.I.M
C., s e p t i e m b r e de 1968. P e r t e n e c e a un g r u p o de
o b r a s en las q u e el a u t o r e s t r u c t u r a sus ideas m u s i cales c o n r i g o r interválico. En esta obra, los d o c e
s o n i d o s son o r d e n a d o s d e f o r m a q u e los seis p r i m e ros s o n r e t r o g r e s i ó n e inversión de los seis restantes; y a g r u p a d o s en c é l u l a s de tres s o n i d o s , s o n a la
vez r e t r o g r e s i ó n e i n v e r s i ó n unas células de otras.
Estas c u a l i d a d e s seriales p r o p o r c i o n a n u n c o n t e n i d o a u s t e r o , c o n c e n t r a d o y p r o f u n d o . Las ideas están d i s t r i b u i d a s s o b r e c u a t r o g r u p o s i n s t r u m e n t a l e s
(madera, metal, p e r c u s i ó n y c u e r d a ) , q u e se alternan en su d i s c u r r i r y q u e a v e c e s se i n t e r p o l a n f o r m a n d o p o l i f o n í a d e g r u p o s . L a grafía e m p l e a d a e s
d e d u r a c i ó n a p r o x i m a d a , p u d i e n d o e l d i r e c t o r desplazar ( a n t i c i p a r o retrasar) los b l o q u e s s o n o r o s , y
los i n t é r p r e t e s realizar c o n a p r o x i m a c i ó n los s o n i d o s n o d e t e r m i n a d o s c o n d u r a c i ó n exacta, result a n d o d e t o d o ello u n c o n t e n i d o m u s i c a l f l e x i b l e , sutil y d e l i c a d o .
Agustín
Bertoméu
Miguel Angel Coria. Nace en Madrid en 1937.
Estudios musicales a partir de 1952.
Fueron sus maestros Angel Arias,
Gerardo
Gombau, Antonio Iges y Pedro Lerma. En
1961 obtuvo el Diploma de Primera Clase,
por unanimidad, en el Concurso de Fuga
del Real Conservatorio de Música de su
ciudad natal. El año 1965, invitado por la
Fundación
Gaudeamus
(Holanda),
recibió
enseñanzas de lannis Xénakis. Un año más
tarde, becado por la Fundación Juan
March
(España), amplió su aprendizaje con
Gottfried Michael Koenig, en el Estudio de
Música
Electrónica
de la
Universidad
Estatal de
Utrecht.
Sus obras han sido interpretadas en
Alemania,
España,
Francia,
Holanda,
Méjico
y U.S.A., y grabadas por diversas radios
europeas
(Baden-Baden,
Hamburg,
Hilversum, Kóln...). Ha participado en la
Tribuna
Internacional
de
Compositores
(París, 1964), i Bienal Internacional de
Música
Contemporánea (Madrid,
1964),
IV
Bienal de París (1965), IV Festival
Interamericano
de
Música
(Washington,
1968), I Semana de Nueva Música (Madrid,
1971), XXII Festival Internacional de
Granada
(1973)...
Agustín Bertoméu. Nace en Rafal (Alicante)
en diciembre de 1929. Realiza sus estudios
de composición con Blanco y en el
Conservatorio de Música de Madrid. En
1955 ingresa en la Armada como director
de música. Sus obras han obtenido varios
premios,
como
el
Internacional del
Ministerio de Información y Turismo
1968,
Nacional del Sindicato del Espectáculo y el
del Ministerio de Educación y Ciencia
1974, Mención de Honor en el
Internacional
Príncipe
Pedro
de
Monaco,
VII Internacional Oscar Esplá, y han sido
estrenadas
por
la
Sociedad
Internacional
de Música Contemporánea (S.I.M.C.) en los
Festivales de Varsovia 1968 y Londres
1970. Ha sido becario de la Fundación
Juan March y ha realizado trabajos por
encargo de Radio Nacional de España,
Juventudes
Musicales,
Dirección
General
de Bellas Artes, LIM, etc.
El g r u p o Koan f u e c r e a d o en 1969, s i e n d o su p r i m e r
d i r e c t o r A r t u r o T a m a y o . Desde 1973 es d i r i g i d o por
José R a m ó n E n c i n a r .
S u s a c t u a c i o n e s han t e n i d o lugar en diversas
ciudades
de
España,
desarrollando
su
más
i m p o r t a n t e a c t i v i d a d en M a d r i d , a través de
c o n c i e r t o s , radio y televisión. C o n sus g r a b a c i o n e s
h a p a r t i c i p a d o e n varios c o n c u r s o s i n t e r n a c i o n a l e s
c o m o « T r i b u n a I n t e r n a c i o n a l de la UNESCO»,
Bienal de París y P r e m i o Italia. El g r u p o KOAN ha
realizado n u m e r o s o s e s t r e n o s d e c o m p o s i t o r e s
españoles, m u c h o s de los c u a l e s han e s c r i t o
e s p e c i a l m e n t e p a r a d i c h a a g r u p a c i ó n , así c o m o
diversas
primeras
audiciones
españolas
de
compositores
extranjeros.
Sus
grabaciones
r a d i o f ó n i c a s han sido t r a n s m i t i d a s p o r t o d a s las
e m i s o r a s de la U.E.R. La E d i t o r i a l de M ú s i c a
«Alpuerto» t i e n e u n a c o l e c c i ó n de p a r t i t u r a s bajo el
n o m b r e del g r u p o , t o d a s ellas d e d i c a d a s a KOAN.
José Ramón Encinar. (Madrid 1954). Tras iniciar
sus estudios musicales de forma privada asiste
al Conservatorio de su ciudad natal cursando
diversas asignaturas y entablando amistad con
Federico Sopeña, quien le da a conocer las
primeras obras postseriales. Es becado en
diversos cursos de verano hasta que en 1971
obtiene una beca española para asistir al curso
de Franco Donatoni (composición) en Siena. Se
establece en Italia residiendo en Milán. Al año
siguiente vuelve como becario, esta vez de la
misma Accademia Chigiana, a Siena. En 1973
regresa a Madrid y desde entonces se hace
cargo de la dirección del Grupo KOAN,
dedicado a la interpretación de música del siglo
XX. El mismo año recibe una beca de la
Fundación Juan March. Desde 1976 es asistente
de composición en la Accademia Chigiana.
Sus obras han sido interpretadas en diversas
ciudades europeas, participando en Festivales
como Drei mal Neu, Royan 75 y 76, Festival de
Otoño de París, Días de Música Contemporánea
de Madrid, Settimana Musicale Senese.
José Ramón Encinar ha recibido encargos de
Radio Nacional de España, Comisaría de la
Música y Settimana Musicale Senese.
Algunas obras: SAMADHI para seis instrumentos,
CUM PLENUS FOREM ENTHOUSIASMO para
guitarra o vihuela y 10' instrumentos, EL AIRE
DE SABER CERRAR LOS OJOS para guitarra de
diez cuerdas, POR GRACIA Y GALANIA para
coro de doce voces, MUSICA PER A UN AMIC,
para seis instrumentos, QUINTETO N.° 3 para
quinteto de viento, SI ES POSIBLE para
violoncello y diez instrumentos.
Esperanza Abad. Soprano y actriz cuya labor ha sido refrendada con los premios fin de carrera y Lucrecia Arana.
Protagonista directa de movimientos que han intentado
abrir nuevos caminos en la música y la escena. Ha realizado grabaciones para R.N.E.,
T.V.E., B.B.C.,
Edigsa,
R.C.A. y Umio y acudido a Festivales dentro y fuera de
España, donde ha conseguido las máximas distinciones.
Cabe destacar, de sus últimas actividades, Festival Internacional de Granada, Semana de Nueva Música en Barcelona, Festival Lectoure, Dimecres de R.N.E.y Días de Música Contemporánea de Madrid y Are 2 de París.
Intérpretes:
Rafael Cros, flauta.
José García, oboe.
A d o l f o Garcés, clarinete.
Gumersindo Calleja, clarinete bajo.
Rafael Angel, fagot.
Peregrín Caldés, trompa.
Joan Foriscot, trompeta.
Benito del Castillo, t r o m b ó n .
Ramón González, tuba.
Juan Pedro Ropero, percusión.
María Elena Barrientos, piano.
Ana M. a Lías, celesta.
Joé Luis Canabal, violín.
Martín Pérez Beracierto, violín.
Angel Ortiz, viola.
Mariano Melguizo, violoncello.
José Ramón Encinar, director.
Fundación Juan March
Salón de actos.Castellò 77 M a d r i d 6
Entrada libre.
Ciclo de Conciertos sobre
Música Española Contemporánea
Grupo
Koan
Fundación Juan March
Madrid,
1977
Cuarto Concierto
Miércoles, 25 de mayo de 1977, 20 horas
Grupo Koan
Director: José
Ramón
Encinar.
Programa
l
Angel Oliver
Carmelo Bernaola
II
...
Aoristo
(Pretérito
indefinido) (*)
Traza
Cum
plenus
enthousiasmo
José Ramón Encinar
Solista:
Jorge
Arambol
Claudio Prieto
Estreno absoluto.
Estreno de la versión para guitarra.
(*)
forem
(***)
Fresno
«Aoristo» (Pretérito i n d e f i n i d o ) . Esta pieza, q u e me
f u e e n c a r g a d a p o r J o s é R a m ó n E n c i n a r p a r a ser est r e n a d a p o r el G r u p o Koan, ha s u f r i d o d u r a n t e el
transcurso de su creación múltiples modificaciones.
Ello fue d e b i d o a diversas e x i g e n c i a s q u e me i m p u s e
en c u a n t o al t r a t a m i e n t o del m a t e r i a l i n s t r u m e n t a l .
En lo q u e a su c o n t e n i d o se refiere, en p o c a s p a l a b r a s
diré q u e la f o r m a no es d e m a s i a d o p r e c i s a ; de ahí su
título: Pretérito i n d e f i n i d o . El m a t e r i a l s o n o r o v i e n e a
veces c o n t r o l a d o por u n a o r d e n a c i ó n previa; o t r a s es
t r a t a d o l i b r e m e n t e . Han s i d o u s a d o s e l e m e n t o s tan
diversos c o m o m a n c h a s — y a p r o g r e s i v a s , y a estátic a s — , p u n t o s , líneas g l i s s a n d i , etcétera, p r e d o m i n a n d o el e l e m e n t o lineal, a v e c e s j u n t o al h e t e r o f ó nico.
Pese a t o d o lo d i c h o a n t e r i o r m e n t e , p i e n s o c o n Krenek q u e «el ú l t i m o s i g n o de valor artístico está repres e n t a d o p o r un e l e m e n t o de v i t a l i d a d q u e se s u s t r a e a
c u a l q u i e r u l t e r i o r análisis». Ha s i d o éste p r e c i s a m e n t e el o b j e t i v o q u e me p r o p u s e al c r e a r «Aoristo».
Angel
Oliver
Angel Oliver nace en Moyuela (Zaragoza)
en 1937. Estudia en Madrid con Echevarría,
Gurídi, Calés y Halffter, obteniendo en el
Conservatorio
premios
de
Armonía,
Contrapunto y Fuga,
Composición
y
Organo. En 1965 gana el Gran Premio de
Roma, donde estudia con B. Porena y G.
Petrassi. Becado por la Fundación March
en 1970. Arpa de Plata en el Primer
Concurso de Composición de Música de
Cámara de la C.E.C.A. y primer premio del
Concurso
permanente
de
Composición
de
Música de Cámara (1975) de la Comisaría
General de la Música.
T r a z a , de C a r m e l o B e r n a o l a , lleva en su t í t u l o un
s i g n i f i c a d o de p r o y e c t o , p l a n o d i s e ñ o , r e f e r i d o aquí
a los s o n i d o s . Utiliza B e r n a o l a c u a t r o p e r c u s i o n e s
más un i n t é r p r e t e en p i a n o y celesta. J u e g a c o n son i d o s d e t e r m i n a d o s e i n d e t e r m i n a d o s , así q u e se
p u e d e hablar d e u n a hábil m i x t u r a d e l o q u e e n t e n d e m o s p o r s o n i d o y lo q u e e n t e n d e m o s p o r r u i d o .
La o b r a se d i v i d e en d i s t i n t a s s e c c i o n e s . Hay e s c r i t u r a c o n v e n c i o n a l y t a m b i é n u n a b u e n a p a r t e aleatoria, d e n t r o d e u n a rígida o r d e n a c i ó n , u n a o r g a n i z a c i ó n interválica. Al f i n a l nos h a b l a el a u t o r de u n a
p r o g r e s i ó n aleatoria, es decir, u n a a c u m u l a c i ó n de
e l e m e n t o s en los q u e se prevé el r e s u l t a d o d e n t r o
de u n a clara libertad. «Traza» f u e e s t r e n a d a en
1966, y d e s d e e n t o n c e s se ha i n t e r p r e t a d o m u c h o .
E s o t r a m u e s t r a del s e n t i d o d e c o h e s i ó n q u e c a r a c teriza s i e m p r e a la o b r a de B e r n a o l a , q u e n u n c a se
ha d e j a d o llevar por el v a n o j u e g o de s o n i d o s aislados.
Carlos
Gómez Amat
Carmelo A. Bernaola nació en Ochandiano
(Vizcaya) en 1929. Estudió con Blanco,
Massó, Calés y Julio Gómez, obteniendo
en el Conservatorio de Madrid los premios
de Armonía, Música de Cámara,
Contrapunto y Fuga
y Composición.
También el Premio Mozart.
Le otorgaron,
entre otros, el «Gran Premio de Roma» en
1959; el Premio Nacional de Música en
1962; Premio de Juventudes Musicales en
1967. El Círculo de Escritores
Cinematográficos le concede el «Premio a
la Mejor música» en 1967, 1969 y 1972.
Premio Nacional de Música
Cinematográfica en 1967 y 1974. La
Fundación March le otorgó una pensión el
año 1965, para la realización de su obra
de
orquesta
«Heterofonías».
En Roma recibió consejos de Petrassi; en
Darmstadt trabajó con Maderna, y ha
participado
en
cursos
dictados por
Celibidache, Tansman y Jolivet. Es
miembro del Comité Español de la S.I.M.C.
y Consultor del Secretariado
Nacional de
Liturgia.
Actualmente
desempeña
las
enseñanzas
de
música
contemporánea
en
el Real Conservatorio de Música de
Madrid.
Sus obras se han escuchado en el I, II y
III Festival de América y España; Bienal de
París;
IV Festival
Interamericano
(Washington);
Bienal de
Música
Contemporánea
(Madrid);
Festival
de
la
S.I.M.C. (Varsovia), 1968; VII, VIII, X y XI
Festival
Internacional
de
Barcelona:
«Ai s
Nova Tage» 1969 y 1970 (Nuremberg);
«Otoño de Varsovia» 1969; Tribuna de la
Unesco
(París);
Jornadas
Hispano-Portuguesas
(Lisboa);
XX
Festival
internacional
de
Granada;
«Perspectives
du
XXe Siècle» (Estrasburgo); Decena de
Salamanca; Musikaste 1973 y 1974
(Rentería); 1 ° y 2° Festival de Vanguardia
(San Sebastián); XIV Semana de Música
Religiosa
1975 (Cuenca),
etcétera.
Ha compuesto además gran cantidad de
partituras para la radio, televisión, teatro y
cine.
Cum Plenus Forem Enthousiasmo f u e c o m p u e s t a
en 1973, en su p r i m e r a v e r s i ó n p a r a v i h u e l a y diez
instrumentos, por encargo de Radio Nacional de
España, c o n d e s t i n o a la T r i b u n a I n t e r n a c i o n a l de
C o m p o s i t o r e s . C a d a u n a de las o c h o partes en q u e
está d i v i d i d a la obra, que, sin e m b a r g o se i n t e r p r e t a
sin i n t e r r u p c i ó n , se basa en u n a o b r a a n t e r i o r del
autor, teniendo c o m o punto de unión una cierta
fisonomía sonora. Encabezando cada fragmento
f i g u r a un t e x t o e s c o g i d o por la i m p o r t a n c i a q u e su
l e c t u r a t u v o p a r a el a u t o r en el m o m e n t o de la c o m p o s i c i ó n de cada o b r a referida; r e s u l t a así u n a esp e c i e de b i o g r a f í a c u l t u r a l . L o s t e x t o s s o n de Descartes, A d o r n o , Joyce, M a r c u s e , Buda, B e c k e t t , C o r tázar y K o s s u t h y no i n t e r v i e n e n en la i n t e r p r e t a c i ó n
de la obra.
Cum Plenus F o r e m E n t h o u s i a s m o ha s i d o r a d i a d a
p o r diversas e m i s o r a s de E u r o p a y A m é r i c a , en su
p r i m e r a v e r s i ó n , i n t e r p r e t a d a p o r J o r g e Fresno,
v i h u e l a ; M a n u e l Carra, clave, y el g r u p o K o a n d i r i g i d o por J o s é R a m ó n E n c i n a r .
Está d e d i c a d a a J o r g e Fresno y a T o m á s M a r c o .
José Ramón
Encinar
«Arambol». Después d e a l g u n o s a c o n t e c i m i e n t o s
v i v i d o s ú l t i m a m e n t e y c o m o c o n s e c u e n c i a de ellos
s u r g i ó Arambol, p a r a flauta, clarinete, piano, violín,
viola y violoncello. Con Arambol quedan plasmados
a l g o así c o m o d o s h o m e n a j e s ; el p r i m e r o , a Palencia, por tratarse de un v o c a b l o e s e n c i a l m e n t e palent i n o , y el s e g u n d o , al p r o p i o s i g n i f i c a d o de este voc a b l o . Me p a r e c e inútil advertir q u e no se trata, en
efecto, de u n a o b r a q u e vaya a d e s c r i b i r , de un
m o d o más o m e n o s literal, el m u n d o de la «balaustrada» o sus m ú l t i p l e s f o r m a s . Sin e m b a r g o , si
existe u n a r e l a c i ó n b á s i c a c o n la e s t r u c t u r a c i ó n general de la o b r a y c o n el material e m p l e a d o , q u e en
este caso c o n c r e t o va desde n u e s t r o f o l k l o r e hasta
la m a n e r a de hacer de hoy de este m o m e n t o .
La p a r t i t u r a está d e d i c a d a al G r u p o Koan.
Claudio Prieto nació en Muñeca de la
Peña (Patencia) en 1934; estudió en El
Escorial, Madrid y Roma con los maestros
Luis Guzmán, P. Samuel Rubio, Boris
Porena,
Bruno Maderna y Goffredo
Petrassi, obteniendo en el año 1959 el
Título de Composición en el Real
Conservatorio
Superior de
Música
de
Madrid.
Ingresó en la Academia Nacional de Santa
Cecilia, de Roma, en 1961, consiguiendo
en el año 1963 el Diploma de Estudios
Superiores
de
Perfeccionamiento.
Junto con los estudios de Composición
simultaneó los de Musicología, y
posteriormente participó
en
los
cursos
internacionales
de
Darmstadt
(Alemania).
Premios
obtenidos:
Premio
Nacional
S.E.U.
de Composición
Musical.
Primer accésit en
la Bienal de Música Contemporánea de
Madrid. Premio a la mejor obra española
(1968-69),
concedido
por Juventudes
Musicales. Premio de la Radio Televisión
Italiana. Premio del Sindicato Nacional del
Espectáculo.
Premio
Internacional
«Oscar
Esplá».
Premio
«Sebastián
Durón».
Finalista
en el Concurso de Composición de la
Confederación Española de Cajas de
Ahorro.
Premio
Internacional
«Manuel
de
Falla».
Otros galardones: Becario de la Academia
Nacional de Santa Cecilia, de Roma, del
Ministerio
de
Asuntos
Exteriores
(Intercambio Cultural), de Madrid y de la
Fundación Juan
March.
Encargos de Radio
Nacional de España; Academia
Nacional de
Santa Cecilia, de Roma; Dirección General
de Bellas Artes (Comisaría de la Música);
Ateneo
de Madrid;
Conservatorio
de
Freiburg
(Alemania),
etcétera.
Sus obras han sido escuchadas en la
Tribuna
Internacional
de
Compositores
de
la UNESCO, asi como en diversos
Festivales de Música,
tanto
nacionales
como
internacionales,
y
transmitidas
por
distintas
radios
europeas
y americanas.
Algunas obras: «Pezzi per quartetto d'archi»,
«Canto de A. Machado», «Movimientos para
violín y conjunto de cámara», «Contrastes»,
«Improvisación», «Oda XIV», «Cuarteto I»,
«Solo a solo», «Al-gamara», «Círculos»,
«El juego de la música», «Nebulosa»,
«Libertas-libertatis»,
«Catedral
de
Toledo»,
«Reflejos», «Sugerencia», «Hechos de la
Pasión», «Juguetes», «Cuarteto II», «Fantasía
para
violoncello y piano»,
«Amplitudes»,
«Proverbios y cantares», «Sinfonía I», «Arambol».
El g r u p o Koan f u e c r e a d o en 1969, s i e n d o su p r i m e r
d i r e c t o r A r t u r o T a m a y o . Desde 1973 es d i r i g i d o por
José R a m ó n E n c i n a r .
S u s a c t u a c i o n e s han t e n i d o lugar e n diversas
ciudades
de
España,
desarrollando
su
más
i m p o r t a n t e a c t i v i d a d en M a d r i d , a través de
c o n c i e r t o s , radio y televisión. Con sus g r a b a c i o n e s
ha participado en varios concursos internacionales
c o m o « T r i b u n a I n t e r n a c i o n a l de la UNESCO»,
Bienal de París y P r e m i o Italia. El g r u p o KOAN ha
realizado n u m e r o s o s e s t r e n o s d e c o m p o s i t o r e s
españoles, m u c h o s de los c u a l e s han e s c r i t o
e s p e c i a l m e n t e p a r a d i c h a a g r u p a c i ó n , así c o m o
diversas
primeras
audiciones
españolas
de
compositores
extranjeros.
Sus
grabaciones
r a d i o f ó n i c a s han sido t r a n s m i t i d a s p o r t o d a s las
e m i s o r a s de la U.E.R. La E d i t o r i a l de M ú s i c a
« A l p u e r t o » t i e n e u n a c o l e c c i ó n de p a r t i t u r a s bajo el
n o m b r e del g r u p o , t o d a s ellas d e d i c a d a s a KOAN.
José Ramón Encinar. (Madrid 1954). Tras iniciar
sus estudios musicales de forma privada asiste
al Conservatorio de su ciudad natal cursando
diversas asignaturas y entablando amistad con
Federico Sopeña, quien le da a conocer las
primeras obras postseriales. Es becado en
diversos cursos de verano hasta que en 1971
obtiene una beca española para asistir al curso
de Franco Donatoni (composición) en Siena. Se
establece en Italia residiendo en Milán. Al año
siguiente vuelve como becario, esta vez de la
misma Accademia Chigiana, a Siena. En 1973
regresa a Madrid y desde entonces se hace
cargo de la dirección del Grupo KOAN,
dedicado a la interpretación de música del siglo
XX. El mismo año recibe una beca de la
Fundación Juan March. Desde 1976 es asistente
de composición en la Accademia Chigiana.
Sus obras han sido interpretadas en diversas
ciudades europeas, participando en Festivales
como Drei mal Neu, Royan 75 y 76, Festival de
Otoño de París, Días de Música Contemporánea
de Madrid, Settimana Musicale Senese.
José Ramón Encinar ha recibido encargos de
Radio Nacional de España, Comisaría de la
Música y Settimana Musicale Senese.
Algunas obras: SAMADHI para seis instrumentos,
CUM PLENUS FOREM ENTHOUSIASMO para
guitarra o vihuela y 10 instrumentos, EL AIRE
DE SABER CERRAR LOS OJOS para guitarra de
diez cuerdas, POR GRACIA Y GALANIA para
coro de doce voces, MUSICA PER A UN AMIC,
para seis instrumentos, QUINTETO N.° 3 para
quinteto de viento, SI ES POSIBLE para
violoncello y diez instrumentos.
Jorge Fresno nace en Buenos Aires, donde reside hasta el
año 1962. En este mismo año conoce al maestro Narciso
Yepes, quien, después de escucharle, le invita a trabajar
bajo su dirección, adoptando definitivamente su técnica
guitarrística. Aceptando su invitación, y becado por el Instituto de Cultura Hispánica de Madrid, llega a España,
donde reside desdé el año 1963.
En el año 1965 asiste a las clases de dirección de orquesta
del maestro Serge Celibidache.
Su interés por la música antigua le lleva a investigar,
transcribir e interpretar la literatura vihuelistica española,
las obras de los guitarristas del xvii y la de los laudistas
europeos de los siglos xvi. XVII y xvm, llegando a crear una
auténtica escuela de interpretación en Madrid y a través
de cursos internacionales. Entra en contacto con grandes
musicólogos españoles y extranjeros, como Jesús Bal y
Gay, Samuel Rubio y Jacques Chailley. Para la interpretación de estos estilos, Jorge Fresno utiliza los instrumentos
originales, la vihuela, la guitarra barroca y el laúd.
Sus obras, tanto las composiciones propias como las
transcripciones de la música antigua, han sido editadas en
España y en el Japón.
Es fundador del Grupo Lema de Madrid, creado en el año
1968 y dedicado a la interpretación de la música del Renacimiento y del Barroco.
Es el primer guitarrista, después dei maestro Narciso Yepes, en utilizar la guitarra de diez cuerdas, que adopta
definitivamente a partir de 1964.
Además de algunas obras «clásicas» del repertorio de la
guitarra, dedica especialmente sus esfuerzos, con pleno
convencimiento, a la música de vanguardia. Posee en su
repertorio obras de compositores españoles y extranjeros,
especialmente
dedicadas.
Su actividad como concertista le lleva a recorrer varias
veces España y dar recitales en varios países de Europa,
Africa y América del Sur, habiendo participado en festivales internacionales como los de Cambrils, Berlín y Belgrado.
Como solista es invitado por las siguientes orquestas y
grupos de cámara: Orquesta de Cuerda de la Radio de
Hilversum (Holanda), Orquesta de Cámara de Belgrado,
Camerata de Madrid, Orquesta Sinfónica Nacional del
Perú, Orquesta Ciudad de Barcelona, Orquesta Sinfónica
de la Radio y Televisión Española, Grupo Koan de Madrid,
Cuarteto Clásico de la Radio y Televisión Española, Cuarteto de Cuerda de Cambrils.
Intérpretes:
Rafael Cros, flauta.
José García, o b o e - c o r n o inglés.
A d o l f o Garcés, clarinete (requinto), clarinete bajo.
Rafael Angel, f a g o t - c o n t r a f a g o t .
Peregrín Caldés, t r o m p a .
Joan Foriscot, trompeta.
Benito del Castillo, t r o m b ó n .
María Elena Barrientos, piano-celesta-clave.
Javier Benet, percusión.
Juan Pedro Ropero, percusión.
Dionisio Villalba, percusión.
J o r g e M. Algárate, percusión.
José Luis Canabal, violín.
Angel Ortiz, viola.
Mariano Melguizo, violencello.
Román Gómez, c o n t r a b a j o .
José Ramón Encinar, director.
Fundación Juan March
Salón de actos.Castelló 77 M a d r i d 6
Entrada libre.
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