ebusus municipio flavio - Biblioteca Digital de les Illes Balears

Anuncio
B S A L , 55 (1999), 55-
64.
EBUSUS MUNICIPIO FLAVIO
M A R Í A LUISA SÁNCHEZ LEÓN*
La epigrafía informa acerca de la conversión dc Ebusus* cn municipio flavio y dc las
larguezas c u m p l i d a s por distintos m i e m b r o s dc la rica familia dc los Comeiii. R o m a había
c o n c e d i d o a la c i u d a d , c a r a c t e r i z a d a t r a d i c i o n a h n c n t c por su i m p o r t a n c i a c o m e r c i a l , el
e s t a t u t o d e emitas foederata
(Plin. 111, 76). La referencia pliniana (111,30),
Universas
Hlspaniae
Vespasianas
hnperator Augustus iachilum procellis rei publicae Latium tribuit .
delinea el m a r c o general en el que sc insertó la p r o m o c i ó n j u r í d i c a dc Ebusus. Esta se
c o n v i r t i ó , al igual q u e c! resto de las c o m u n i d a d e s hispanas peregrinas, cn un municipio dc
d e r e c h o l a t i n o cn virtud del E d i c t o dc L a t i n i d a d v e s p a s i a n c o . L a d o c t r i n a c o n d i v i d e
a c t u a l m e n t e q u e V e s p a s i a n o otorgó el tus Latii cn el 7 3 - 7 4 y defiende la incidencia general
de la c o n c e s i ó n , - allegando evidencias dc nuevas cniidades municipales hispanas en el marco
de una r e n o v a c i ó n dc la p r o b l e m á t i c a . La m e n c i ó n al niunieipium
Flavium
Ebusum,
d e n u n c i a n t e del c a m b i o de estatuto j u r í d i c o dc la ciudad, se halla c o n t e n i d a en una lápida
m a r m ó r e a m u e s t r a del e v e r g e t i s m o d e los Corneta ( C I L 11 3 6 6 3 - C I B 191 = ILER 2 0 4 4 =
E R E 6 = H E p 6):
1
L. C O R N E L I V S • L O N G V S . ET
M . C O R N E L I V S • A V I T V S . F. E T
L. CORNELIVS • L O N G V S . E T
C. C O R N E L I V S • S E R V I N V S , E T .
M. C O R N E L I V S - A V I T V S . E T
P. C O R N E L I V S • C O R N E L I A N V S • N E P • E X • L
E T • M • F • A Q V A M • IN M V N I C I P I V M - F L A V I V M
EBVSVM • S • P • P •
4
Este e p í g r a f e , a l t a m e n t e significativo cn cl d o s s i e r e b u s i t a n o , p r e s e n t a varios
aspectos dc interés histórico. En p r i m e r lugar es. cn la actualidad el único d o c u m e n t o d o n d e
Universitat dc les Illes Balears.
Tabvla
Impertí
Romaní
(T\R).
K / J - 3 1 . Madrid. 1 9 9 7 . 7 0 . 7 1
l n c i d e n e i a restringida, H. GAl.STERER: Unlersttcltungen
:unt ronáschen
Sládiewesen
wif <¡er
¡berisclten
Halbinsel,
Berlín. 1 9 7 1 . 4 6 s s .
H. G A L S T E R E R : " B e r n e r k u n g e n í u r ¡ n l e g r a l t o n v o r r o m i s c h e n B e v i i l k e r u n g e n auf d e r i b e n s c h e n
Haltiinsel". / / Coloquio sobre Lenguas
v Culturas
Prerromanas de ¡ti Península Ibérica, S a l a m a n c a . 1 9 7 9 ,
453 ss.
P. LE R o l i X : "Muniei|)e el droit lalm e n Hispània s o u s l'Eiiipirc". RIDA. 6 4 . 19N6. 331 ss.
C o n t r i b u c i o n e s e n E . ORTIZ D E URHINA: J S A N T O S ( c u s . ) : Teoría
y práctica
municipal
cn Hispània.
Revisiones
de Historio
Anticua
II. Vitoria, 1 9 9 6 .
E. HUUNER: Corpus Inscripiianitm
Uninarum
( C I L ) II, Berlín, 1 8 6 9 y Supplementum
H.
del
ordenamiento
1892.
DESSAU: Inscripciones Ltalnae Selectae (1LS), l - l l l . 5 ts., Berlín. 1 8 9 2 - 1 9 1 6 ( 1 9 6 2 ) .
C . V E N Y: Corpus de las inscripciones
baleáricas
hasta la dominación
árabe ( C I B ) , R o m a - M a d r i d . 1965.
!. VIVES. Inscripciones
latinas de la España Romana ( I L E R ) . B a r c e l o n a , 1 9 7 1 .
J. JUAN CASTELLÓ: Epigrafía
romana de Ebusus ( E R E ) . T M A I 2 0 . E i v i s s a . 1988.
J. JUAN C A S T E L L Ó : "Els O c u l a c i s d' ÉbUSUS (a propòsit de n o u s t e s t i m o n i s " , Syltoge
F.pigraphica
Baranonensis
II, Anuari de Filologia
XVlt. 1 9 9 4 , 2 0 1 - 2 1 1 : Hispània Epigraplúca
(HEp) 2 , Madrid, ¡ 9 9 0 v
4. 1 9 9 4 .
3
56
MARÍA LUISA SÁNCHEZ LEÓN
se m e n c i o n a al municipium
Flavium Ebusum. A d e m á s , d i c h o t e s t i m o n i o m u e s t r a a una
familia d e c i u d a d a n o s r o m a n o s integrante dc la élite local realizando un acto de evergetismo,
c o m p o r t a m i e n t o social connatural al m u n d o c í v i c o c i m p r e s c i n d i b l e para la financiación y,
p o r e n d e , s u p e r v i v e n c i a d c la c i u d a d r o m a n a . El c a r á c t e r d e tal a c t o d e m u n i f i c e n c i a , la
e j e c u c i ó n d c u n a o b r a d e infraestructura, p e r m i t e s u p o n e r c a m b i o s d c e n v e r g a d u r a en el
e n t r a m a d o u r b a n o del n u e v o m u n i c i p i o flavio. N u c l c a r e m o s el presente trabajo cn torno al
análisis dc los diversos niveles informativos dc d i c h o epígrafe.
La i n s c r i p c i ó n q u e n o s o c u p a c o n s t i t u y e hasta el p r e s e n t e , c o m o s e ñ a l a m o s , un
testimonio singular del c a m b i o dc estatuto j u r í d i c o e x p e r i m e n t a d o p o r la federada Ebusus cn
virtud d e la c o n c e s i ó n v e s p a s i a n c a , a u n q u e sc p u e d e n adjuntar otros e j e m p l o s relacionables
con el c a r á c t e r m u n i c i p a l dc la ciudad. La lápida, p u e s , reviste u n a especial i m p o r t a n c i a al
t e s t i m o n i a r la existencia de u n o d e los m u n i c i p i o s flavios del a r c h i p i é l a g o balear. Pero no
s i e m p r e fue así. Por m a r g i n a l q u e p a r e z c a , u n a a t e n c i ó n a la p e c u l i a r historia dc d i c h o
d o c u m e n t o n o s h u r t a , hasta el último tercio del s. X V I I I , la c o n d i c i ó n m u n i c i p a l d c la
capital pitiusa. L o s corpora, a los q u e nos c e ñ i r e m o s cn los datos q u e siguen, no clarifican
el lugar ni c i r c u n s t a n c i a s del h a l l a z g o . P r o b a b l e m e n t e el g o b e r n a d o r Jcan Dcvi trasladó la
lápida a Pcrpiñán, c o n anterioridad a su muerte cn 1 5 6 1 , y allí fue e m p o t r a d a en el m u r o dc
su c a s a , sita cn la Place de I'Huilc. F i n a l m e n t e , el e j e m p l a r fue trasladado p o r M . L e ó n dc
Vilar a su castillo d c C o r b e r a , cn las cercanías de Pcrpiñán.
5
A partir de a q u í se g e n e r ó u n a confusión q u e llevó a los e s t u d i o s o s a situar el
m u n i c i p i o flavio e b u s i t a n o cn (ierras del Roscllón. L a especie, nacida a raíz d e q u e viera la
luz la o b r a d e B o s c h ( 1 6 2 8 ) , se d i f u n d i ó a través dc P e d r o de M a r c a cn c u y o trabajo,
p u b l i c a d o cn 1688, se lee:
Ruscitumis
vicem supplevh
oppidum illud quod Hodie dicitur
Perpinianum,
duobus
millibus
passuum
disians
a
castra
Rossilione,
ampia ac munitissima
circe nobile.
& ob hoc
Ruscinonensis comitatus confimumque paganini hodie capul. EJUS
vetulias
a nemine
haclcnus
prodita
est- iicet ex anliqíut
inscríptione literis Romanis in marmore seulpla, qitae eo in oppido
affixa est parieti domus prívalas in callem publicant obverso <£
ómnibus patenti, discere quisque potueril fuisse olim in eo loco
municipium dictum Flavium Ebusum. '
6
S e m e j a n t e a f i r m a c i ó n p a s ó a o t r o s a u t o r e s q u e , s i n c o n t r a s t a r el d o c u m e n t o ,
adoptaran este error y lo propalaron por muchos años, aunque, p o r fortuna, tan extravagante
h i p ó t e s i s fue c u e s t i o n a d a p o r Muratori y d e s m o n t a d a cn 1777 p o r F r a n ç o i s Fossa. Este sc
a p o y ó en los a u t o r e s a n t i g u o s para a r g u m e n t a r la inexistencia d e un m u n i c i p i o flavio dc
Ebusus e n t r e los c e n t r o s r o s e l l o n c s c s y e v i d e n c i a r q u e a p l i c a r o n tal d e n o m i n a c i ó n a la
c i u d a d m á s i m p o r t a n t e d c la isla dc Ibiza. A ú n F o s s a incidió en la c a u s a del p r o b l e m a
e x p o n i e n d o el t r a s l a d o d e la inscripción d c la isla a Pcrpiñán por el g o b e r n a d o r J c a n Devi
q u e la e m p o t r ó en su c a s a . Finalizaba a s í un lamentable e p i s o d i o que había a r r e b a t a d o a la
7
5
6
7
C t L II, 4 9 3 ; C 1 B , 2 I 6 - 2 I K ; E R E . 4 7 .
A . B O S C H : Sumari,
índex n epitome
deis admirables
Rosselló
y Cerdanya,
P e r p i n y à , 1628.
P Díl M A R C A : Marca Hispánica
sive times hispánicas,
CtB, 216.
F. FOSSA; Mémoiies
pont
l'Ordre
des Advocats
y nobilíssims
Títols
de Honor
P a r í s . 1 6 8 8 . c o i s . 2 0 - 2 1 . 20.
tic t'cipignan,
T o u l u u s e 1777, 4 9 .
de
Catalunya.
EBUSUS
MUNICIPIO FLAVIO
57
Eivissa a n t i g u a el m o m e n t o histórico clave cn su progresión jurídica. R e c u p e r a d a la lápida
para la historia de Ebusus fue incluida por Hühner en el CIL II 3 6 6 3 .
Si la s u s o d i c h a inscripción e s c l a v e en el p r o c e s o d c allegar material referente al
n u e v o m u n i c i p i o , cn cl dossier epigráfico e h u s i t a n o existen e v i d e n c i a s d e n u n c i a n t e s de la
p r e s e n c i a d e un m u n i c i p i o flavio, d a d o q u e se c u m p l e n las p r e m i s a s e s t a b l e c i d a s por
M c E l d e r r y para los centros flavios y por Alfóldy para las ciudades dc estatuto privilegiado.^
Entre éstas, a d e m á s dc la o b v i a d e portar j u n t o al n o m b r e de la c i u d a d el título
municipium
Flavium, sc halla la d e n o m i n a c i ó n res publica que aplicada a un centro denota
su e s t a t u t o p r i v i l e g i a d o d e m u n i c i p i o / c o l o n i a . A u n q u e ausente cn n u e s t r a inscripción, el
g e n é r i c o res publica está t e s t i m o n i a d o en C I L II 3 6 6 4 - ILS 6 9 6 0 - C I B 192 = E R E 26,
d o n d e c s e q u i v a l e n t e a municipium
Fiavium.
J u n t o a estos criterios sc baraja t a m b i é n la m e n c i ó n d c la tribu Quirina
como
indicativa de municipio flavio, ya que la totalidad de Lis nuevas entidades sc adscribió u esta
tribu a la cual pertenecía la familia de Vespasiano. En el dossier epigráfico ehusitano c u a n d o
aparece m e n c i o n a d a la tribu cs siempre la Quitina -cotí excepción de un personaje f o r á n e o .
La Quirina
sc c o n s t a t a para la familia d e los O culata,
c u y o s a n t e c e d e n t e s refleja un
t e s t i m o n i o d c la C u e v a N e g r a de F o r t u n a ( M u r c i a ) interesante d e s d e el p u n t o d c vista
r e l i g i o s o , q u e no a b o r d a r e m o s . Se m e n c i o n a allí a d o s personajes, L. Oculaiius Rusticas y
A. Annius Crescens; el primero sc puede relacionar con la familia ebusilana, p r o b a b l e m e n t e
un a n t e p a s a d o q u e vivió en el último cuarto del s. I .
9
1 0
L a a d s c r i p c i ó n a la tribu Quirina sc especifica para L. Oculatius L, f. Quir. Rectus y
su h o m ó n i m o hijo, en d o s o c a s i o n e s ( C I L II 3 6 5 9 = C I B 176 = H E p 2, 4 5 / 4 , 192 = E R E 1
= IRC IV 12; C I L II 3 6 6 2 = C I B 179 = I L E R 5 5 3 0 = E R E 4). A ello cs n e c e s a r i o a ñ a d i r un
fragmento d c pedestal hallado cn 1988 ( c o n s e r v a d o en cl M u s e u M o n o g r à f i c del Puig des
M o l i n s ) c u y o texto alude d c n u e v o a d i c h a familia según su editor Juan C a s t e l l ó :
En e s t a l í n e a L DE B O N N R F O Y : "Épigraphie r o u s s i l l o n n a i s e ou recueil d e s t n s c r i p l i o n s lies P y r c n n é e s
orientales". Bull. Soc. Pyr. Or., 1865. n° 5 2 .
R. K . M C E L D E R R Y ; "Vespasian's R e c o n s l r u c l i o n o f Spain", JHS. VIH, 1 9 1 8 , 6 8 s s . , 7 4 E b u s u s .
G. A l . F Ü L D Y : Res publica l.eserensis
(Forcall.
Castellón}.
Valencia. 1977.
C . À L F O L D Y ; Rontisches
Stiidtewesen
auf der neuLastilischen
tlochebene.
Ein Tesifall
fui
die
Romanisierung, H e i d e l b c r g . 1 9 8 7 . 2 7 - 3 0 .
ABASCAI.-ESPINOSA: L·i ciudad hispano-romana:
privilegio
y poder,
L o g r o ñ o . 1989, 7 3 - 7 4 . 2 1 8 .
J, M A N G A S : Aldea y ciudad en la antigüedad
hispana.
Madrid, 1 9 9 6 . 6 1 : s o b r e el a p e l a t i v o res
publica
infra.
R. K . M C E I . I ) t l R R Y : y / í . \ , VIH, 1918, 6 8 s s . , 9 1 .
G. Al.l-'OJ.DY: Rümisches
Stiidtenesen
aufder
iteukastilischeti
tlochebene.
3 0 . 104 s s .
R. W I E G I I L S : "Die T r i h u s i n s c h r i f i e n d e s r o m i s c h e n H i s p a n i e n . Ein Kalalog", Madrider
2 3 , Berlín, 1 9 8 5 . I 12. q u e a c t u a l m e n t e s c p u e d e ampliar.
A . TOVAR: Ibetische
Uaideskuntte.
11. .i: Tarruconensis.
B a d c n - B a d c n , Í9K9. 2 7 8 - 2 7 9 .
P o s t e r i o r m e n t e A, U. STYt.OW: "Apuntes sobre las tribus r o m a n a s e n Hispània". Vélela.
123,
Forschungen.
12. 1995, 105¬
'
A GONZÁLEZ B L A N C O el alii "Las i n s c r i p c i o n e s r o m a n a s de C u e v a N e g r a (Fortuna, M u r c i a ) . Historia
d c un d e s c u b r i m i e n t o " , MHA 3, 1979, 2 7 7 - 2 8 4 ; E R E 3 8 .
A. G O N Z Á L E Z B L A N C O ; M . MAYLK OLIVL"; A. U. S T Y L O W ( e d s ) : "La C u e v a N e g r a d e Fortuna
( M u r c i a ) y s u s titvli picti. Un santuario de típoca romana". Antigüedad
y Cristianismo
[V, Murcia, 1987,
trabajos d e A GONZÁLEZ B L A N C O , 15 s s . , 171 s s . sobre a s p e c t o s m a r g i n a l e s al c o n t e n i d o d e l o s t e s t o s .
S T Y L O W ; MAYLK: " L O S litvli d c la C u e v a N e g r a Lectura y c o m e n t a r i o s literario y p a l e o g r á f i c o " . 191 s s . ,
1 9 8 - 2 0 3 e s t u d i o del t e x t o q u e o c u p a el centro del panel U/4.
58
MARÍA LUISA SÁNCHEZ LEÓN
[cl L (ucius) O c ] ulalius
[Quir (ina tribu) | Recius • f (ilius) •
[cum s] uis • d (c) • s (uo) • p (osuerunt)."
L a p e r t e n e n c i a a la tribu Quitina sc repite en un i n d i v i d u o del orden e c u e s t r e L.
Sempronius
L. f Quir. Senecio}
q u e hizo u n a dedicatoria a su caro a m i g o C. ¡ulitis C.f.
Gal. Tiro Gaetulicus
( C I L II 3661 = C I B 178 = ILER 13K7 = E R E 3), a d s c r i t o a la tribu
Galería, s e g ú n reza cn un texto sobre pedestal (Portal de S e s T a u l e s , a c t u a l m e n t e en el
M u s e o A r q u e o l ó g i c o ) . Este personaje no e b u s i t a n o perteneció al orden senatorial datándose
su cursus cn é p o c a de D o m i c i a n o o T r a j a n o . - Juan Castelló identifica al tal ¡ulitis ¡"tro con
el rétor h o m ó n i m o m e n c i o n a d o por S u e t o n i o ; a su ve/., Plinio {Kp. 6,31,7-12) sc hace e c o
d c la a c u s a c i ó n d c falsificación q u e p e s ó sobre Sempronius
Senecio a p r o p ó s i t o dc las
c l á u s u l a s adicionales del t e s t a m e n t o de lul'tus Tiro, del que era heredero, siendo absuclto en
el p r o c e s o c e l e b r a d o por Trajano en Ceniumcellac
cn el 107. Este personaje, que c u m p l i ó c)
cursus e c u e s t r e y fue p r o c u r a d o r dc J u d c a según u n a inscripción de Sidón fechada bajo
A d r i a n o (ca. 122) en la q u e sc reitera su pertenencia a la tribu Quitina ( A E 1975 849 — E R E
39, L. Sempronius
L. f. Q. Senecio), e n t r e t u v o una e s t r e c h a a m i s t a d c o n ¡ulitis Tiro del
cual t o m ó el c o g n o m e n su hijo /.. Sempronius
Tiro.
A l o d o ello cabria s u m a r otro
m o n u m e n t o , h a l l a d o cn las i n m e d i a c i o n e s del Puig des M o l i n s y a c l u a l m c n l c cn el M u s e u
M o n o g r à f i c , que podría m e n c i o n a r la pertenencia de un e b u s i t a n o a la tribu Quirino, pero c!
mal estado dc conservación no permite una lectura segura.
2
1
1
14
1
A d e m á s de lo e x p u e s t o , otros e l e m e n t o s d e n u n c i a n t e s de la cualidad municipal dc
Ebusus son la e x i s t e n c i a dc un ordo ebusitanus, testimoniado sólo cn u n a inscripción tardía
( C I L II 3660 = C I B 177 = E R E 25 = H E p 2, 52), d e d i c a d a al e m p e r a d o r C a r o (283), y la
vigencia de m a g i s t r a t u r a s m u n i c i p a l e s c n m a n o s d c los notables l o c a l e s , ' así la familia dc
los Oculatii. El padre L. Oculatius Recias, su e s p o s a Geminia ¡Aemiliaj Restituía y el hijo
dc a m b o s L. Oculatius Rectas, j u n t o con los s u y o s , a p a r e c e n c o m o d e d i c a n t e s cn un texto
votivo sobre pedestal m a r m ó r e o ( C I L II 3659 - C I B 176 = ILER 364 = E R E I = H E p 2,
6
1
-
J. JUAN CASTELLÓ: "Els O c u l a c i s d" Eírtwujf...". Anuari de Filologia.
X V I I . 1 9 9 4 , 201 2 1 1 .
S o b r e el carácter c é l t i c o del n o m b r e S e n e c i o . M ' I. AI.IIEKTOS FIRMAT: " ¿ I n d o e u r o p e o s o iberos cn
B a l e a r e s ? " . Emérita,
2 6 . 1 9 5 8 . 2.16. 2 1 9 .
M* L. ALBERTOS F I R M A T : 1M onomástica
Salamanca. 1966. 204. 298.
1
A. CABALLOS RUFINO; Elis senadores
I, S e v i l l a . 1 9 9 0 , 1 7 0 - 1 7 1 n ° 9 4 .
personal
hispannn
primitiva
órnanos
de
Hispània
V la romanización
Tarraconense
de Hispània
fsit-las
y
Bélica,
l-III),
1,
'
J. J U A N CASTELLÓ: "Il·lustracions a u n a i n s c r i p c i ó r o m a n a del P o n a l de s e s T a u l e s " . Rev Eivissa.
11,
1981. 19-22.
R. W I E G E L S : Tribusinschriften,
112.
J J U A N CASTELLÓ: E R E , 35 s s . , 104 s s . n° 3 9 cursas d e S e n e c i o .
J. J U A N CASTELLÓ: "El destinatari de !'Epístola 6. Ji d e P l i n i , . . " . Anuari de Filologia.
X V I I I , 1 9 9 5 , 17.5
ss.
M . M A Y E R : " A p r o x i m a c i ó a la s o c i e t a t d e les Ules B a l e a r s e n é p o c a romana". M . C. B O S C H : P. J.
Q U E T G L A S ( c d s . ) : Mallorca
i et Món Clàssic (I), B a r c e l o n a . 1 9 9 1 , 1 8 ! .
í
J F K K N A N D E Z : Guía del Puig des Molins,
Madrid. 1 9 8 3 . 4 2 . E R E 1 1 . H E p 2 , 1 9 9 0 , 5 7 .
En g e n e r a l . W . L A N G H A M M E R : "Die r e c b l l i c h e luid s o l í a l e S l e l l u n g der M a g i s l r a l u s M u n i c i p a l e s und
d e r D e c u r i o n e s in d e r Ü b c r g a n g s p h a s e d e r S l i i d l e v o n stclt s e l b s l v e r w a l t e n d e n G e m c i n d e n
su
V o l l z u g s o r g a n c n d e s s p a l a n l i k e n Z w a n g s s l a a l e s " . 2.-4. Jala hunden
der romisciicn
Kaiserzeit.
Wiesbaden.
1 9 7 3 . 4 2 s s . . ordo decuiionum
1 8 8 Ss.
5
Para H i s p à n i a , N . MACKIE: Local Administraban tn Roman Spain A.D. 14-212. O x f o r d 198.1. 161 s s .
L . A. CURCHIN: The L·ical Magistrales
of Roman Spain. T o r o n t o - B u f f a l o - L o n d r e s . 1990,/MI.MÍIH.
W . D. LLEÍEK; " D o m i t i a n s lex Uiti und die D u u i n v i m . A e d i l c n und Q u a c s t o r e n in T a b . lrn Paragraph
1 8 - 2 0 " . '¿PE 1 0 1 , 1 9 9 4 , 2 5 3 - 2 9 2 .
EBUSUS MUNICIPIO I-XA VIO
4 5 / 4 , 192 = I R C IV ] 2) e m p l a z a d o cn el Portal dc ses T a u l e s y c u y o origina! sc custodia en
el M u s e o A r q u e o l ó g i c o . La importancia dc los Oculatíi en la gcslión municipal se plasma
cn u n a lápida ( C I L II 3 6 6 2 = C I B 179 = I L E R 5 5 3 0 - E R E 4) d e d i c a d a p o r L.
Oculatius
Recius a su p a d r e , c! m a g i s t r a d o L. Oculatius
Recius. Éste fue aedilis, Ilvir y flamen del
municipium
Flavium Ebusum,
un cursus que la inscripción e x p o n e en orden directo y que
integraron c a r g o s civiles y el ( l a m i n a d o . La inscripción ha sido fechada cn cl s. II, con
probabilidad cn su s e g u n d a m i t a d , cronología propuesta también para el n u e v o testimonio
del M u s e u Monogràfic de Puig des M o l i n s .
1 7
1 8
,1J
Gracias a estos testimonios es posible certificar la progresión jurídica dc la ciudad de
Ebusus en é p o c a alloimperial. D e n t r o de este e n t r a m a d o municipal, sc inserta un s e g u n d o
nivel informativo d e la inscripción que a n a l i z a m o s : seis m i e m b r o s de los notables Corneta
financiaron c o n su p a t r i m o n i o un a c u e d u c t o q u e surtiría al n u e v o municipiun
Flavium
Ebusum.
A n t e t o d o , el e n c a b e z a m i e n t o del t e x t o ha g e n e r a d o a l g u n a s d i f i c u l t a d e s
interpretativas respecto a los grados dc parentesco de estos personajes. H ü b n c r consideró a
L. Cornelias Longus y Ai. Cornelias
Avitus hijos dc un p e r s o n a j e i n n o m i n a d o , ya q u e
a p a r e c e la filiación a u n q u e n o el n o m b r e p a t e r n o (lin. 1), s i e n d o los c u a t r o ú l t i m o s
personajes hijos de a m b o s y nietos del d e s c o n o c i d o :
2 0
L Comelius
Longus el M Comelius
Avitus ffilii),
et L
Comelius
L·mgus
et C. Comelius
Servimis
el M. Comelius
Avilas
ei P. Cornelius
Cornelianus
nep(otes) ex Lfucio) ei M(arco)
fliliis),
aqtiam
in municipium
Flavium
Ebusum
s(ua)
p(ecuttia)
p( efduxeru.nl),
Esta propuesta, q u e c o n s i d e r a a L Comelius
Longus y C, Comelius
Sen'inns
hijos
d e L, Comelius
Longus a s í c o m o a Ai. Comelius
Avitus y P. Comelius
Cornelianus
hijos
de Ai, Comelius Avitus y nietos del personaje ausente en la lápida, ha sido tradicionalmentc
aceptada p o r los especialistas.
A p r o p ó s i t o dc esta cuestión, V e n y c r e y ó en la existencia de un error del lapicida que
o m i t i ó la P indicativa dc la p a t e r n i d a d de L. Comelius
Longus, padre d e Ai.
Cornelias
Avitus, p u e s p o s t e r i o r m e n t e se especifica que los c u a t r o últimos personajes son nepfotes)
ex Lfucio) et M(arci) f(ilii); la omisión dc esta circunstancia sc s u b s a n ó a ñ a d i e n d o en las
líneas 6-7 q u e los cuatro últimos personajes eran nietos d e L u c i o c hijos de M a r c o . A s í ,
c o s t e a r í a n tal obra L. Cornelias
Longus y su hijo Ai, Comelius
Avilas y los cuatro hijos
d e éste y nietos de aquél, L. Cornelias
Longus, C. Comelius
Servinus,
Ai.
Cornelias
Avitus y P. Cornelias
Cornelianus.
En t o r n o al a ñ a d i d o NEP EX L / ET Ai F. Juan
C a s t e l l ó c o n s i d e r ó i m p e c a b l e cn E R E 6 la interpretación d e V e n y y sugirió identificar al
2 1
5
K. ÉTtENNE: Le tulle imperial
itaus ta l'éninsule
Ihériouc d'Auguste
a Dioclétien.
París, 1 9 7 4 , 2 0 6 n°
XXVt.
L . A . CURCHIN: The L·ical Magistrales204
n" 6 8 4 ,
R . ÉTtENNE: Le cuite impe'rial. 2 0 6 n° X X V I , 2 0 9 s i l .
STYLOW; MAYER: " L O S tilvli J e la C u e v a Negra", 2 0 0 .
M A Y E R : "La p e r v i v e n e i a de c a l l o s p ú n i c o s : el d o c u m e n t o d e la C u e v a N e g r a (Fortuna, Murcia)", A .
M A S T t N O ( e d . ) : L'Africa
romana. Atti ¡le! Vil Canvcgno
di Stutlio, Sassari. 1 9 9 0 , 7 0 0 p r o p o n e la s e g u n d a
titilad del s i l .
L . A . CURCHIN: The L·ical Magistrales....
2 0 4 s i g u i e n d o a Elicnnc.
1
J. JUAN CASTELLÓ: "Els O c u l a c i s d' E b u s u s . A n u a r i de Filologia,
'
E. HÜBNER: C I L II, 4 9 3 .
C . VENY: C I B , 2 1 7 - 2 1 8 .
XVI], 1994. 210.
60
MARÍA LUISA SÁNCHEZ LEÓN
d e s t i n a t a r i o d e la Epístola 6, 3 í dc Plinio el Joven, un tal Comelianus,
con C.
Cornelias
Comelianus
el ú l t i m o de los personajes m e n c i o n a d o s cn la inscripción q u e fecha en torno al
79. P o s t e r i o r m e n t e el autor p r o p u s o la siguiente lectura:
Ltucius) • Comelius • LongUS • et
M(arcus) Comelius Avitus ílilius), et
L(ucius) • Comelius • Lungus • et
C{aius) • Comelius • ServinüS • et
M(arcus) • Comelius • Avitus • ct
P(uhlius) Comelius • Comelianus • nep(otes) ex. L(ucio),
et • M(arco) • ítiliis). aquam in • Municipfum • Flavium
Ebusum s(ua) p(ccunia) • p(crduxcrunl).
D e d u c e , p u e s , q u e Lucias Comelius
Lotigus-]
e r a el a b u e l o , p a d r e dc d o s hijos.
Lucias Cornelias
Longus-2
(ausente c n el texto) y Marcas Cornelias
Avitus, p a d r e s a su
ve/, de d o s hijos cada u n o : Lucias Comelius Longtts-3 y Caius Comelius Sen inus, hijos de
Lucius-2, y Marcas Cornelias Avitus y Publius Comelius
Comelianus
hijos dc
Marcus.-S e g ú n d i c h o a u t o r la a u s e n c i a cn la lápida del n o m b r e dc Lucias Comelius
Longus-2, que
sert'a u n o de los d o s hijos del primer personaje, sc explicaría p o r su m u e r t e en el a ñ o 7 0 cn
la t o m a dc J e r u s a l é n . F i n a l m e n t e otra i n s c r i p c i ó n p o d r í a referirse a un m i e m b r o d c la
familia, Marcus Comelius Avitus, a u n q u e queda cn pie su adscripción a Villar (Valencia) o,
c o m o p r o p o n e Juan C a s t e l l ó , a Givissa en base a la atribución dc ciertos autores a A y v i s s a c
{CIL II 4 0 2 0 = E R E 3 7 = H E p 2, 1990, 5 4 ) .
La m e n c i o n a d a inscripción informa también acerca de la participación de los Cornelü
cn la f i n a n c i a c i ó n del m u n i c i p i o flavio e h u s i t a n o . L a a c t i v i d a d c v e r g é t i c a d e e s t o s
c i u d a d a n o s c o n t r i b u y ó dc forma decisiva a la vida dc Ebusus al posibilitar el abastecimiento
dc a g u a para uso c í v i c o . La ejecución dc esta obra p ú b l i c a , con el a s e n t i m i e n t o del ordo
decurionum,
fue fruto dc un acto dc munificencia dc esta a c a u d a l a d a familia, que sufragó los
costes que c o m p o r t ó la traída dc aguas a la c i u d a d :
2 1
2 4
aquam in m u n i c i p i u m
p(crduxerunt).
Flavium
Ebusum
s(ua)
p(ccunia)
N o cs posible fijar c o n e x a c t i t u d los g a s t o s q u e d e b i e r o n afrontar los Cornelü al
c o n s t r u i r el a c u e d u c t o , p u e s "hay que diferenciar entre el coste dc los materiales y la m a n o
de obra, entre la e l a b o r a c i ó n d c ! p r o y e c t o y la c o m p r a , si hubiere menester, dc los terrenos
por los que debía dirigirse la conducción... c o r r e s p o n d i e n d o al evergeta de turno hacer frente
J. JUAN CASTELLÓ: E R E , 8 9 ,
J, JUAN CASTELLÓ: "El destinatari d e I7f/Ji.v<iifa - . " , Anuart
*°
de Filologia.
XVIII, 1 9 9 5 , 1 8 1 - IK2.
C . FERNÁNDEZ C A S A D O : Ingeniería
hidráulica
rumana. M a d r i d . 1 9 8 3 , e a p s . l l l - I V .
J. M . B L Á Z Q U E Z : "La a d m i n i s t r a c i ó n del a g u a c n la H i s p à n i a r o m a n a " . Segaría.
Symposíuin
de
Ari/nealagía
Romana,
B a r c e l o n a . 1 9 7 7 , 147 s s . , 158.
'
J. M A N G A S : " U n c a p í t u l o d c l o s g a s i u s e n el m u n i c i p i o r o m a n o d c H i s p à n i a a travtís d e las
i n f o r m a c i o n e s de la epigrafía latina". IIAnt 1 , 1 9 7 1 . 105 s s . , 1 2 1 , 130.
J. M U Ñ I Z C O E L L O : El sistema fiscal en la España romana (República
v Alto Imperio),
Huelva 1980, 2 1 3 .
3 1 8 n ° 158.
E. MELCHOR G I L : "La c o n s t a n : a mi publica en H í s p a n l a H u m a n a , i n i c i a t i v a i m p e r i a l , nniiiicip.il y
prtvada". MHA. 1 3 - 1 4 , 1 9 9 2 - 9 3 . 140, 157. s i g l o s 1-11.
E. MELCHOR GIL: " C o n s t r u c c i o n e s c í v i c a s y e v e r g e t i s m o en l i i s p a n i a romana". ITI'E, 6. 1 9 9 3 , 443-4fifi,
q u e c o m o el autor s e ñ a l a d e j a fuera el e s t u d i o de la red dc a b a s t e c i m i e n t o d c a g u a .
E. MELCHOR G I L : El mecenazgo
cívico
en la Hética. IM contribución
de los evergetas
a la sida
municipal.
Córdoba, 1994. 99.
61
EBUSUS MUNICIPIO FLAVIO
al coste material dc la o h r a cn sí. En c u a n t o a la Taja de lerreno por d o n d e d e b í a correr el
acueducto, puede que ocasionalmente fuese propiedad del generoso donante, c o m p r a d a por el
p a r a tal m e n e s t e r , a ñ a d i e n d o e s t a s e g u n d a m u n i f i c e n c i a a la p r i m e r a , p e r o c a s o dc ser
n e c e s a r i a u n a e x p r o p i a c i ó n de fundos, por p ú b l i c a utilidad no p a r e c e p r o b a b l e q u e el
particular la a c o m e t i e r a d e su bolsillo, y s e g u r a m e n t e la realizaría antes el municipio por su
c u e n t a " , dc forma q u e la no a l u s i ó n a la p r o p i e d a d del suelo en las i n s c r i p c i o n e s h a c e
suponer que las consiruccioncs se realizaron sobre suelo público municipal.-''
N o sc o c u l t a la t r a s c e n d e n c i a q u e para la vida del m u n i c i p i o e h u s i t a n o d e b i ó
c o m p o r t a r la solución del a b a s t e c i m i e n t o de agua, c u m p l i d a en el presente c a s o a través de
una intervención cvergética cuya e n v e r g a d u r a evidencia la m u y holgada posición e c o n ó m i c a
q u e d e b i e r o n disfrutar los Cornelü.
T a n s a n e a d o p a t r i m o n i o les p e r m i t i ó a c o m e t e r esta
costosa obra dc ingeniería, c o n t r i b u y e n d o así u financiar con fondos propios los gastos de su
c i u d a d . La lápida ebusiíana menciona solamente que dicha familia corrió con los gastos de
la construcción, no apreciendo referencia -obligada cn el caso dc un munifiecnte particular- a
la p r o p i e d a d de la fons o del s u e l o , que o sería p r o p i e d a d del m u n i c i p i o o h a b r í a s i d o
e x p r o p i a d o por pública utilidad, c o m o dchió ocurrir en el presente caso. T a m p o c o detalla las
obras q u e c o m p o r t ó la traída dc aguas d e s d e la fons, c o n s t r u y e n d o arcadas, cañerías (ftslulae)
y el d e p ó s i t o de la ciudad (hiena), datos presentes en otros testimonios h i s p a n o s . 2 6
7
L o s r e s t o s a r q u e o l ó g i c o s c o n f i r m a n la e x i s t e n c i a d c v a r i a s d c e s t a s o b r a s d e
ingeniería r o m a n a en la isla. A s í se refleja en las " A d i c i o n e s á la R e l a c i ó n d c Iviza, del
111.m° Sr. D o n M a n u e l d c A b a d , p r i m e r O b i s p o de a q u e l l a D i ó c e s i s p o r D o n C a r l o s
G o n z á l e z de Posada, p r i m e r C a n ó n i g o Magistral dc la m i s m a I g l e s i a " . - S o b r e un p r i m e r
a c u e d u c t o , el a u t o r afirma que "cn el c a m i n o Real dc la ciudad á las Salinas, San Jorge y
San José!', sc ven m u c h a s varas d e un a c u e d u c t o r o m a n o , q u e atraviesa el c a m i n o por j u n t o
á la casa torre de D. M a r i a n o Balan/.at. llamada de las Figureros, y sc mete en la huerta de la
casa del Clot, c u y a dirección al gran c a m p o llano de la torongetu al pie de la muralla y los
c i m i e n t o s q u e hay allí* d c g r a n d e s edificios, manifiesta que cn los p r i m e r o s t i e m p o s dc su
g r a n d e z a e s t u v o allí la p o b l a c i ó n , que d e s p u é s se pasó al a b r i g o del castillo...". Existieron,
a d e m á s , "otros a c u e d u c t o s d c Santa Gertrudis y Santa Eulalia con la m i s m a dirección". L a
noticia d c G o n z á l e z d c Posada cs recogida por autores q u e sc han o c u p a d o de la isla en la
A n t i g ü e d a d . A u n q u e tales testimonios no son consultables, en el presente hay e v i d e n c i a s
en S ' A r g a m a s a . Santa Eulalia, dc una c o n d u c c i ó n dc agua ( N O - S E ) cn dirección al mar. Se
trata d e una c o n d u c c i ó n formada por grandes bloques de piedra y a r g a m a s a , d c altura entre
8
2 9
1
J. F, RODRÍGUEZ NEILA: "Atfua publica
y política m u n i c i p a l romana". Gerión.
6. 1 9 8 8 . 2 4 4 - 2 4 5 , 247¬
248,
E. MELCHOR GIL: "La c o n s t r u c c i ó n pública e n Hispània R o m a n a . . . " . MHA.
'
1 3 - 1 4 . 1 9 9 2 - 9 3 . 141.
M . N A V A R R O CABALLERO: "Les d e p e n s e s publiques d e s tiulahlcs d e s c i l é s c n H i s p à n i a C i l e n o r s o u s le
H a u t - E m p i r e " , REA, 9 9 , 1 9 9 7 . 113 ss... 119,
'
1
1
J. F. RODRÍGUEZNEILA: "AqttapuMkti
y política municipal romana". Gerión. 6. 1988. 2 4 1 - 2 4 2 .
E. MELCHOR GIL: Mecenazgo
chico.
161-162.
C . G O N Z Á L E Z DE P O S A D A : "Ibiza, a r q u e o l ó g i c a é h i s t ó r i c a c n 1 7 9 1 " , BRAH.
Ll, 1907. 3 0 7 - 1 1 8 .
a d i c i o n e s a Breve noticio
del estado natural,
civil, militar y político
que hoy tienen las islas de ¡biza y
Formentera
por D. Manuel Abad y txisietra.
primer obispo que fue de Ibiza, Ibiza 1786.
C GONZÁLEZ DE POSADA: "¡biza, a r q u e o l ó g i c a . " . BRAH. Ll, 1 9 0 7 , 3 1 3 .
I. MACABICH LLOBET; Ebussus.
I. MACABICH LLOBET: Historia
C . VEN Y: Cltf. 2 1 7 - 2 1 8 ,
Ciclo romano. Palma, 1932. 2 1 . n° 19. 2 7 n" 2 6 .
de Ibiza, I. Palma, 1 9 6 6 . 33 n. 2 4 .
MARÍA LUISA SÁNCHEZ LEÓN
2 , 8 0 m . y 0 , 4 0 m., y a n c h o entre 1,40 y 1,20. En la parte superior p r e s e n t a un canal d c
0,25 d c a n c h o por 0,20 d e profundidad, por donde discurrir/a el a g u a .
3 0
L o s Cornelii
sufragaron gastos vitales para ia s u p e r v i v e n c i a del m u n i c i p i o y q u e
d e b i e r o n s e r lo s u f i c i e n t e m e n t e e l e v a d o s c o m o para requerir el c o n c u r s o d e seis d c s u s
m i e m b r o s , h e c h o e s c a s a m e n t e t e s t i m o n i a d o . E s c o n o c i d o q u e el coste d e tal o b r a d e
i n g e n i e r í a h i d r á u l i c a s u p e r a b a c o n c r e c e s al d e c u a l q u i e r c o n s t r u c c i ó n cívica, n o siendo
f r e c u e n t e q u e los p a r t i c u l a r e s c o r r i e s e n c o n g a s l o s q u e p o r su m o n t o eran e n j u g a d o s
n o r m a l m e n t e p o r instancias oficiales, léase la propia ciudad o el príncipe. T a n d e s m e s u r a d o
d e s e m b o l s o r e d u n d a r í a cn un r e f o r / a m i e n t o de su posición cn la c o m u n i d a d cívica, aunque
no existe c o n s t a n c i a del d e s e m p e ñ o d c c a r g o s públicos por n i n g u n o d c los seis individuos.
La p e r t e n e n c i a d c la familia a la élite local es una realidad cn la que abunda otra inscripción
( C I L II 3 6 6 4 = I L S 6 9 6 0 = C I B 192 = E R E 2 6 ) q u e i n f o r m a a c e r c a d e un l e g a d o
t e s t a m e n t a r i o a la res publica ebusitana a p a r e c i e n d o C. Comelius Servimts -que c o l m a n d o
el a c u e d u c t o - c o m o u n o d c l o s li(eredes)
ei curaiores
operis. El m u n i c i p i o e b u s i t a n o se
benefició d c la donación ( 9 0 . 0 0 0 / 9 6 . 0 0 0 seslcrcios) realizada por un particular c u y o nombre
d e s c o n o c e m o s , un a c t o d e e v e r g e l i s m o ob liheralitatem,
y c o n las rentas q u e g e n e r a b a
debería afrontar el pago d c tribuía a Roma en años d e dificultad -modalidad p o c o frecuente en
la epigrafía- y la celebración anual d c tudi nocturnos con iluminación - u n a peculiaridad cn la
epigrafía hispana- c e l e b r a d o s en c o m m e m o r a c i ó n del dies natalis del d o n a n t e . ' Respecto al
d e s c o n o c i d o m e c e n a s , V e n y ha propuesto identificarlo con /.. Comelius Longus. abuelo d e !
d e d i c a n t e C. Comelius
Senintts.
y Juan Castelló con L. Comelius Longus-2 (ausente cn la
i n s c r i p c i ó n d c l o s Cornelii)
q u e habría d e j a d o h e r e d e r o s a s u s d o s hijos, L.
Comelius
Longus-3
y C. Cornelias
Servinus,^
en d e f i n i t i v a , un rico p e r s o n a j e d c la m i s m a
f a m i l i a . ' Según sc infiere d c a m b a s inscripciones, la munificencia dc los Cornelii a b a r c ó
c a p í t u l o s s e n s i b l e s del m u n i c i p i o e b u s i t a n o , u n a certera vía para reafirmar la notoriedad
familiar.
1
1
'
1
J . H, F E R N Á N D E Z G Ó M E Z : " P r o b l e m á t i c a d c la ! h i / a romana". Syiitposium
In romanización
1
de Arqueología.
Potlentia
y
de tas Baleares, Palma, I 9 8 3 , 17.1,
C . VENY: C I B 2 2 0 - 2 2 1 .
J. J U A N C A S T E L L Ó : E R E 8 9 - 9 0 .
A. D'ORS: Epigrafía Jurídica de ta España Romana, Madrid. 1 9 5 3 , 4 1 9 .
R. P. D U N C A N - J O N E S " H u m a n n u m b e r s in l o w n s and l o w n s - o r g a n i s a l i o n s of i h e Ruinan Einpirc: the
e v i d e n c e o f gifts". Historia.
13, 1 9 6 4 , 201 - 2 0 3
P, PIERNA VIEJA: Corpus de inscripciones
deportivas
dc la España romana ( C l l ) E R ) , Madrid, 1 9 7 7 . I 10l l l n 28,
J. M U Ñ I Z COELEO: Sistema fiscal, 1 9 4 , 3 1 0 1 1 ' 9 3
I H FERNÁNDEZ GÓMEZ: "Iht/a romana". 171
A B A S C A L - ESPINOSA: ÍM ciudad hispano-romana.
179.
J, F. RODRÍGUEZ NEtt.A: " L i t e r a l i d a d e s p ú b l i c a s y vida m u n i c i p a l c n la H i s p à n i a R o m a n a " , Veicia, 6.
1989. 146, 159.
E . MELCHOR GIL: Mecenazgo cívico. 7 5 s s . . 1 3 3 .
E MELCHOR G I L : " E v e r g e l i s m o t e s t a m e n t a r i o en I.i Hispània R o m a n a : l e g a d o s v f u n d a c i o n e s " , MHA.
15-16, 1 9 9 4 - 9 5 . 2 I 6 S S ,
M . N A V A R R O CABALLERO: ' L e s d S p c n s e i p u b l i q u e s d e s n o l a h l e s . . . " , REA, 9 9 , 1 9 9 7 . 1 2 2 - 1 2 3 . 126¬
127.
0
1
C.VENY:CIB,221.
J. JUAN C A S T E L L Ó : E R E . 8 9 y J. JUAN C A S T E I . 1 . 6 : "Els O c u l a c i s d Ebusus...". Anuari de Filologia,
XVIII, 1995, 182.
S o b r e r e l a c i o n e s f a m i l i a r e s . M M A Y E R " A p r o x i m a c i ó a la s o c i c l a l d e l e s Illes B a l e a r s en é p o c a
romana", 1 8 2 .
1
'
Para m a s d a l o s , M* L . S Á N C H E Z LEÓN: " F i n a n c i a n d o la c i u d a d
Mayuíqa,
24, 1997-98. 9-16.
U n b e n e f a c t o r a n ó n i m o d c Ebusus".
EBUSUS
MUNICIPIO FLAVIO
f>3
J u n t o a la trascendencia dc la obra c u m p l i d a cn el nuevo m a r c o municipal, sc i m p u n e
f i n a l m e n t e p l a n t e a r los p r o b l e m a s c o n c e r n i e n t e s a la u r b a n i z a c i ó n . A c t u a l m e n t e , s i n
e m b a r g o , el registro a r q u e o l ó g i c o c b u s i l n o no permite rctrazar la m a g n i t u d de los c a m b i o s
s u b s i g u i e n t e s a la c o n c e s i ó n v e s p a s i a n e a . Sc carece de restos q u e p e r m i t a n r e c o n s t r u i r el
tejido u r b a n o d e Ebusus,
s u p e r p u e s t o a lo l a r g o dc su d i l a t a d a h i s t o r i a al p r i m e r
a s e n t a m i e n t o f e n i c i o cn la b a h í a . L a c o n v e r s i ó n de la p r ó s p e r a c i u d a d p i t i u s a cn
m u n i c i p i o vibrio el c a m i n o a la realización dc esla obra edilicia inserta c n un p r o g r a m a d e
a c o n d i c i o n a m i e n t o d e i n f r a e s t r u c t u r a s , c n la a m p l i a línea s e g u i d a p o r los c e n t r o s
h i s p a n o s . ^ La obra hidráulica sufragada p o r los Cornelü
provocaría una transformación en
el paisaje u r b a n o del n u e v o municipio, a u n q u e cs del todo imposible calibrar su impacto.
1 4
1
R e s t a y a u n a última cuestión referente a la c r o n o l o g í a del d o c u m e n t o , para lo cual
p o d e m o s a p o y a r n o s en la inscripción del a n ó n i m o cvergela q u e realiza la d o n a c i ó n a la res
publica
e b u s i t a n a , C o n s i d e r a n d o la e x p r e s i ó n res publica,
q u e d e n o t a un c s t a l u l o
privilegiado, n o s h a l l a m o s ante una realidad posterior al Edicto dc L a t i n i d a d .
Fechamos
pues dicha inscripción con posterioridad al 73-74, d e b i e n d o vincular tal acto dc munificencia
al n u e v o m u n i c i p i o flavio q u e se benefició del l e g a d o t e s t a m e n t a r i o d c un notable local,
e x t r e m o q u e a ú n p u e d e brindar algún e l e m e n t o dc interés en el p l a n o c r o n o l ó g i c o . Según
t r a n s m i t e el D i g c s l o ( 2 4 , 2 8 ) las c i u d a d e s p r o v i n c i a l e s n o c o n t a r o n c o n a q u i e s c e n c i a
imperial para ser receptoras dc legados testamentarios hasta el reinado dc Nerva (96-98). Ello
s i t u a r í a la fecha d e e s t a i n s c r i p c i ó n c h u s i t a n a n e c e s a r i a m e n t e bajo la d i n a s t í a d c los
A n t o n i n o s , c o n probabilidad a c o m i e n z o s del s i l . Por lanío, la fecha q u e p r o p o n e m o s para
el epígrafe de los Cornelü,
q u e c o n s i d e r a m o s s ó l o ligeramente anterior d a d o q u e se repite el
n o m b r e d c C. Cornelias
Servillas
cn a m b o s m o n u m e n t o s , p o d r í a c a e r cn los últimos a ñ o s
d c D o m i c i a n o o ya bajo los A n t o n i n o s .
1 6
17
La c o n v e r s i ó n dc Ebusus cn ciudad privilegiada fruto de la c o n c e s i ó n del ius Laiii
crearía, p u e s , el m a r c o i d ó n e o para el ejercicio de prácticas cvergéticas y la rcafirmación de
Los Cornelü
integrantes d e la élite l o c a l . La actividad d e s p l e g a d a por la administración
local halló u n a c o l a b o r a c i ó n inestimable en estos ricos c i u d a d a n o s , c u y a prodigalidad para
con el n u e v o municipio flavio r e d u n d ó cu un beneficio inestimable para la c o m u n i d a d . C o n
la f i n a n c i a c i ó n de e s t a obra, e x p r e s i ó n del p r o g r e s o dc la r o m a n i z a c i ó n , los
Cornelü
constribuyeron a mejoras urbanísticas q u e irían parejas a la promoción jurídica dc la ciudad.
3!i
*
J. M , A B A S C A L : " D e r e c h o latino y m u n i c i p a l i z a c i ó n e n L e v a n t e y Calalinia", E . O R T I Z D E URIiINA - J.
SANTOS ( e d s . ) : Teatfa v práctica
del ordenamiento
municipal
c¡\ Hispumu,
Revisiones
de Historio
Antiguo,
II, Vitoria, 1 9 % . 2 7 8 - 2 7 9
5
3 S W . TRILLMICH - P. ZANKHR ( c d s . ) : SutdtbiJd unti Ideològic.
Stadte xyvischen Reptwtik
und Kuiserz.eil.
Munich, 1990.
C , GONZÁLEZ ROMÁN: Rontu y tu urbanización
'
C.
VEN
Y: C I B . 2 2 1 , ú l t i m o s a ñ o s dc N e r ó n
de Occidente.
o primeros
d e los
Die Monumentalisierung
hispanischer
Madrid. 1 9 9 7 . 4 6 , 5 7 s s .
Flavios.
j, J U A N C A S T E L L Ó : E R E 5 0 , 8 9 - 9 0 .
J . J U A N CASTELLÓ: "El destinatari dc ['Epístola.,.",
b e n e f a c t o r en el 7 0 , s i t u a n d o la lápida d e l o s Cornelü
1
Anuari
de Filologia.
XVIII, 1 9 9 5 , 1 8 3 , muerte del
p o c o d e s p u é s , c u a n d o Ebusus
e s y a m u n i c i p i o flavio.
M ' L . SÁNCHEZ LEÓN: "Financiando la c i u d a d M a y u r q u . 2 4 . 1 9 9 7 - 9 8 . 1 3 - 1 5 .
S o b r e H i s p à n i a , R S Y M E : "La n c h e s s e d e s aristocràtics d c Kctique et d c N a r b o n n a i s e " , Ktema, 2. 1 9 7 7 .
373-380.
L . A . CüRCHIN: "Personal vvcallh in R o m a n Spain", Historia.
3 2 . 1983, 2 2 7 s s . . 2 4 0 (.Ebusus).
G. ALFOLDY: "Drci stadtische Futen m i r ó m i s c h e n Hispanien", Gerión, 2. 1 9 8 4 , 1 9 3 - 2 3 8 .
N . MACKIE: "Urban m u n i f i e c n c e and i h e g r o w t h o í urhan c o n s e i o u s n e s s in R o m a n Spain". T h . BLAOG M. M1LLEIT: The tíurly Romun Fmpire in ¡he West. Oxford 1 9 9 0 . 179 s s . , 1 8 7 (Ebusus).
MARÍA LUISA SANO IIÍZ l.EÓN
64
RKSUMEN
En el presente artículo se analiza la inscripción CIL ll 3663 = ERE 6. altamente
significativa en el dossier
ehusitano. La lápida constituye en ia actualidad el único
testimonio de la promoción jurídica de Ebusus en época flavia. En el nuevo
municipium
Flavium se inserta la munificencia de los Cornelü, que repercutiría de forma notable cn
la vida local. Proponemos fechar la inscripción a fines del reinado dc Domiciano o ya
hajo la dinastía dc los Antoninos.
ABSTRACT
This article analyses the inscription CIL II 3663 = ERE 6, o i* extreme signifitance
in thc Ebusitan dossier. At the present time, the inscription is Ihc only cvtdcnce of
thc elevalion of thc jurídical status of Ebusus during the Flavian period. Thc new
municipium
Flavium
benefitted from thc munificence of ihcCornélU
which had a
notable effect on local lile. We propose lo date thc inscription al the end of the reign
of Domítian or the beginning of the Atuonine dynasty.
Descargar