CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
05.08.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernanda Preve
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 4
Brasil ..................................................................................................................... 4
Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela ................................ 4
Uruguai veta suspender Venezuela doMercosul................................................................... 5
Internacional .......................................................................................................... 6
Reunião termina sem acordo sobre presidência do Mercosul ............................................... 6
FOLHA DE S. PAULO ......................................................................................... 7
Mundo ................................................................................................................... 7
Presidência parada do Mercosul pode atrasar acordos comerciais ........................................ 7
AGÊNCIA BRASIL ............................................................................................. 8
Internacional .......................................................................................................... 8
Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela ................................ 8
AGÊNCIA SENADO ............................................................................................ 9
Internacional .......................................................................................................... 9
Aloysio Nunes declara que Venezuela não tem condições de exercer a presidência do Mercosul
....................................................................................................................................... 9
O GLOBO ....................................................................................................... 10
Economia ............................................................................................................. 10
Mercosul desiste de criar uma presidência conjunta ...........................................................10
Em Buenos Aires, Kerry vai entregar documentos sobre ditadura argentina .........................12
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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1
O ESTADO DE SÃO PAULO .............................................................................. 13
Internacional ........................................................................................................ 13
EUA trabalham para restaurar democracia na Venezuela, diz Kerry .....................................13
Sem Venezuela, sócios manobram para Mercosul funcionar sem presidente ........................14
CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................. 15
Mundo ................................................................................................................. 15
Presidente da Mães da Praça de Maio é proibida de deixar a Argentina ...............................15
PÁGINA 12 (ARGENTINA) ............................................................................... 18
Mundo ................................................................................................................. 18
“Presidimos el Mercosur” ..................................................................................................18
LA NACIÓN .................................................................................................... 20
Política ................................................................................................................ 20
Mercosur: sin acuerdo en Uruguay, con la expectativa en Brasil .........................................20
ABC COLOR (PARAGUAI) ................................................................................ 21
Edisión Impresa.................................................................................................... 21
Paraguay congela relaciones con Venezuela tras insultos de Maduro ...................................21
Nacionales ........................................................................................................... 22
Seguridad integrada en zona de triple frontera ..................................................................23
Mundo ................................................................................................................. 23
“Estamos muy entusiasmados con las posibilidades de la Argentina”...................................23
LA NACION .................................................................................................... 25
Política ................................................................................................................ 25
Mercosur sigue atascado sobre traspaso de presidencia .....................................................25
ULTIMA HORA................................................................................................ 27
Nacional .............................................................................................................. 27
Bolivia colaborará con Paraguay para fortalecer sector de hidrocarburos .............................27
EL PAÍS ......................................................................................................... 28
Información ......................................................................................................... 28
Maduro voló puentes con casi todo el Mercosur .................................................................28
Economia ............................................................................................................. 31
Preocupa al gobierno que no se avance en TLC con China .................................................31
LA RED 21 ..................................................................................................... 33
Política ................................................................................................................ 33
Los coordinadores de los Estados parte del MERCOSUR no lograron un acuerdo sobre la
presidencia pro témpore de Venezuela ..............................................................................33
EL OBSERVADOR............................................................................................ 34
Mundo ................................................................................................................. 34
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2
Maduro: Macri es un "demacrado" y el gobierno paraguayo es "narcotraficante" .................34
TELESUR ....................................................................................................... 35
América Latina ..................................................................................................... 35
Mercosur culmina reunión informal sin consenso sobre PPT................................................35
En Profundidad..................................................................................................... 36
Venezuela en el Mercosur ................................................................................................36
CORREO DEL ORINOCO .................................................................................. 38
Nacionales ........................................................................................................... 38
Países del Mercosur se reúnen sin Venezuela ....................................................................39
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3
Brasil
VALOR ECONÔMICO
www.valor.com.br
Brasil
Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta quinta-feira (4) que espera uma solução
negociada para resolver o impasse da presidência do Mercosul. Serra sugeriu que os embaixadores
dos países do bloco formem um conselho informal e assumam a coordenação do Mercosul nos
próximos seis meses, evitando assim que a Venezuela ocupe a presidência pro tempore. As
informações são da Agência Brasil.
"[Temos que] pegar os embaixadores dos países no Mercosul, temos lá uma embaixadora em
Montevidéu que cuida da Aladi [Associação LatinoAmericana de Integração] e do Mercosul, pegar
esses embaixadores que representam seus países e eles fazerem um conselho informal para tocar
os assuntos", disse o chanceler a jornalistas após encontro com o presidente daConfederação Suíça,
Johann Schneider-Ammann.
Representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai estão reunidos em Montevidéu para discutir
os rumos da presidência do bloco regional. No dia 29 de julho, o Uruguai deu por encerrada sua
gestão à frente do Mercosul sem transferir o mandato para um país sucessor. A presidência muda
de seis em seis meses, seguindo a ordem alfabética dos países, o que daria o mandato à Venezuela.
No entanto, Brasil, Argentina e Paraguai são contrários à sucessão, por causa da situação política do
país de Nicolás Maduro.
Na avaliação de Serra, a ausência de um país na presidência do Mercosul não atrapalharia as
atividades do bloco econômico. "Vamos continuar tocando, não vai ficar parado. Muita coisa não
precisa de presidente para ir para frente. Se o Mercosul realizasse tudo que já foi acordado, já teria
Trabalho suficiente, mas não vai ficar parado", disse.
O ministro reiterou sua avaliação de que a Venezuela não tem condições de assumir o comando do
Mercosul. "A Venezuela não tem condições de assumir, por um lado porque não cumpriu ainda os
requisitos do Mercosul, segundo porque imagina que o Mercosul deveria funcionar em Caracas. É
inteiramente utópico imaginar essa possibilidade."
Depois que o Uruguai deixou a presidência do bloco, Serra enviou uma carta aos chanceleres dos
países do grupo em que diz não reconhecer a Venezuela na presidência do Mercosul.
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4
José Serra se reuniu na tarde desta quinta com o presidente da Confederação da Suíça, Johann
Schneider-Ammann, e, após o encontro, os dois afirmaram o interesse em estreitar as relações entre
o Mercosul e a Efta (Associação Europeia de Livre Comércio), formada pela Suíça, Noruega, Islândia
e Liechtenstein.
"Estamos de acordo quando queremos que prossiga um acordo de libre comércio entre Mercosul e
Efta. A economia suíça depende de atividades internacionais, por isso focamos no Mercosul e em
países da América do Sul", disse Johann Schneider-Ammann.
(Folhapress)
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/4659793/serra-defende-que-conselho-presida-o-mercosul-
no-lugar-da-venezuela
Uruguai veta suspender Venezuela doMercosul
Terminou sem acordo ontem uma reunião em Montevidéu para tentar encerrar o impasse em torno
da presidência rotativa do Mercosul. No encontro, os países cogitaram suspender a Venezuela por
descumprimento doacervo normativo do bloco, mas a ideia foi vetada pelo Uruguai.
A presidência está vaga desde que o Uruguai entregou o cargo, na semana passada sem que Brasil,
Paraguai e Argentina concordassem em passá-lo para a Venezuela, obedecendo a um tradicional
rodízio alfabético.
A Venezuela, que considera estar ocupando a presidência, não enviou representante para o encontro,
destinado principalmente a encontrar uma fórmula alternativa para gerir o bloco ao longo deste
semestre. Diplomatas de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, porém não conseguiram chegar a
um consenso. Eles levarão a proposta a instâncias superiores em seus países, e o tema voltará a ser
tratado em uma nova reunião, no fim de agosto.
O consenso que parece existir entre os quatro países é o de que o bloco não pode ficar sem comando
por muito tempo e é preciso encontrar uma solução rápida.
Os uruguaios mantêm sua posição de que a Venezuela deveria estar ocupando a presidência. Eles
barraram a oferta da Argentina de assumir o cargo no lugar dos venezuelanos. Mas já teriam se
convencido de que é necessário encontrar uma alternativa. O mais provável é que seja adotado
algum mecanismo em colegiado.
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5
Ontem, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, sugeriu que os embaixadores do
bloco formem um conselho informal e assumam a coordenação do Mercosul nos próximos seis
meses.
Montevidéu também barrou a possibilidade de suspender a Venezuela doMercosul por
descumprimento do acervo normativo do Mercosul. Os venezuelanos ainda não incorporaram quase
metade das normas previstas à época de sua adesão, em 2012. Os diplomatas descartaram também
a suspensão da Venezuela neste momento pela cláusula democrática do bloco, o Protocolo de
Ushuaia.
Além da oposição uruguaia, Brasil e Argentina não estão totalmente convencidos de que a situação
no país tenha chegado a um ponto em que sepossa, com clareza, apontar a suspensão por esse
mecanismo - algo descartado para as próximas semanas, mas não para os próximos meses.
(Com agências noticiosas)
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4659899/uruguai-veta-suspender-venezuela-do-mercosul
Internacional
Reunião termina sem acordo sobre presidência do Mercosul
Terminou sem acordo nesta quinta-feira uma reunião em Montevidéu para tentar encerrar o impasse
em torno da presidência rotativa do Mercosul.
A Venezuela, que pelo tradicional revezamento por ordem alfabética considera estar ocupando o
cargo, não enviou representante para encontro, que teve a presença de diplomatas de Argentina,
Brasil, Paraguai e Uruguai. Eles, porém, não conseguiram chegar a um consenso.
Os uruguaios mantêm sua posição de que a Venezuela deveria ocupar a presidência, mas, segundo
fontes, já teriam se convencido de que é necessário encontrar uma fórmula para administrar o bloco
no próximo semestre. Os diplomatas retornarão a seus países e consultarão seus governos sobre a
melhor fórmula.
Segundo uma fonte do governo brasileiro, é mais provável que o bloco seja administrado em
colegiado até lá. Outra solução que chegou a ser discutida seria entregar a presidência à Argentina.
Mas os uruguaios vetaram essa ideia.
Sem suspensão
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6
Montevidéu também barrou a possibilidade de suspender a Venezuela do Mercosul por
descumprimento do acervo normativo do Mercosul. Perto do fim, neste mês, de um prazo de quatro
anos, os venezuelanos ainda não incorporaram quase metade das normas previstas à época de sua
adesão, em 2012. Os diplomatas descartaram também a suspensão da Venezuela pela cláusula
democrática do bloco, o Protocolo de Ushuaia.
O Paraguai, que estava suspenso por essa cláusula quando a Venezuela foi aceita no bloco, é
abertamente favorável à punição. Mas, além da oposição aberta dos uruguaios, Brasil e Argentina
não estão inteiramente convencidos de que a situação no país ainda não chegou a um ponto em que
se possa, com clareza, apontar a suspensão por esse mecanismo.
Fonte:
http://www.valor.com.br/internacional/4659563/reuniao-termina-sem-acordo-sobre-
presidencia-do-mercosul
FOLHA DE S. PAULO
www.folha.com.br
Mundo
Presidência parada do Mercosul pode atrasar acordos comerciais
Carlos Lebrato -
O impasse na Presidência do Mercosul ganha peso por refletir a crise política no bloco e o
realinhamento de alianças na região, mas o vácuo na presidência tem também impactos práticos,
segundo especialistas.
Entre eles, estão o atraso de Negociações internacionais com outros atores (como a União Europeia
), o congelamento da implementação de acordos firmados com outros países e a ausência de
lançamento de novas parcerias do bloco.
Outro potencial entrave, avalia Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da
consultoria Barral MJorge, seria o atraso de decisões operacionais de comércio exterior, como
reduções de tarifas, com impactos no setor privado.
Barral afirma que já houve casos de países que assumiram a chefia do Mercosul em meio a crises
internas, o que fez com que o cotidiano do bloco ficasse mais lento.
Terra Budini, professora de Relações Internacionais da PUC-SP, diz que "o funcionamento do
Mercosul sempre depende um pouco da qualidade da presidência: um país com vontade política dá
fôlego" ao bloco.
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7
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/08/1799150-presidencia-parada-do-mercosul-podeatrasar-acordos-comerciais.shtml
AGÊNCIA BRASIL
www.agenciabrasil.ebc.com.br
Internacional
Serra defende que conselho presida o Mercosul no lugar da Venezuela
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse hoje (4) que espera uma solução negociada
para resolver o impasse da presidência do Mercosul. Serra sugeriu que os embaixadores dos países
do bloco formem um conselho informal e assumam a coordenação do Mercosul nos próximos seis
meses, evitando assim que a Venezuela ocupe a presidência pro tempore.
“[Temos que] pegar os embaixadores dos países no Mercosul, temos lá uma embaixadora em
Montevidéu que cuida da Aladi [Associação Latino-Americana de Integração] e do Mercosul, pegar
esses embaixadores que representam seus países e eles fazerem um conselho informal para tocar
os assuntos”, disse o chanceler a jornalistas após encontro com o presidente da Confederação Suíça,
Johann Schneider-Ammann.
Representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai estão reunidos hoje em Montevidéu para
discutir os rumos da presidência do bloco regional. No dia 29 de julho, o Uruguai deu por encerrada
sua gestão à frente do Mercosul sem transferir o mandato para um país sucessor. A presidência
muda de seis em seis meses, seguindo a ordem alfabética dos países, o que daria o mandato à
Venezuela. No entanto, Brasil, Argentina e Paraguai são contrários à sucessão, por causa da situação
política do país de Nicolás Maduro.
Na avaliação de Serra, a ausência de um país na presidência do Mercosul não atrapalharia as
atividades do bloco econômico. “Vamos continuar tocando, não vai ficar parado. Muita coisa não
precisa de presidente para ir para frente. Se o Mercosul realizasse tudo que já foi acordado, já teria
trabalho suficiente, mas não vai ficar parado”, disse.
O ministro reiterou sua avaliação de que a Venezuela não tem condições de assumir o comando do
Mercosul. “A Venezuela não tem condições de assumir, por um lado porque não cumpriu ainda os
requisitos do Mercosul, segundo porque imagina que o Mercosul deveria funcionar em Caracas. É
inteiramente utópico imaginar essa possibilidade.”
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8
Depois que o Uruguai deixou a presidência do bloco, Serra enviou uma carta aos chanceleres dos
países do grupo em que diz não reconhecer a Venezuela na presidência do Mercosul.
Mercosul e Efta
José Serra se reuniu na tarde de hoje com o presidente da Confederação da Suíça, Johann SchneiderAmmann, e, após o encontro, os dois afirmaram o interesse em estreitar as relações entre o Mercosul
e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), formada pela Suíça, Noruega, Islândia e
Liechtenstein.
“Estamos de acordo quando queremos que prossiga um acordo de livre comércio entre Mercosul e
Efta. A economia suíça depende de atividades internacionais, por isso focamos no Mercosul e em
países da América do Sul”, disse Johann Schneider-Ammann.
Edição: Luana Lourenço
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-08/serra-defende-que-conselhopresida-o-mercosul-no-lugar-da-venezuela
AGÊNCIA SENADO
www.senado.gov.br/agencia
Internacional
Aloysio Nunes declara que Venezuela não tem condições de exercer a
presidência do Mercosul
Sergio Vieira | 04/08/2016, 11h55 - ATUALIZADO EM 04/08/2016, 14h16
Na abertura da reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), realizada na
manhã desta quinta-feira (4), o senador Lasier Martins (PDT-RS), na condução dos trabalhos, leu
um comunicado do presidente do colegiado, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), sobre a crise
no Mercosul. Aloysio Nunes não participou do início da sessão na CRE por estar na reunião da
Comissão Especial do Impeachment, que analisa o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG).
No comunicado, Aloysio Nunes lembrou que desde 1991 a presidência temporária do Mercosul, com
duração de seis meses, é exercida num rodízio entre os países membros em ordem alfabética. A
presidência do bloco é transmitida durante reuniões de cúpula dos respectivos governos.
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9
Essa transmissão deveria ter ocorrido no início desta semana durante reunião em Montevidéu,
quando o cargo seria passado do Uruguai para a Venezuela. Mas a ascensão do país caribenho à
presidência do bloco sofre neste momento a oposição de Brasil, Argentina e Paraguai, como lembrou
Aloysio Nunes, pela Venezuela "descumprir mais de 100 normas" relativas ao funcionamento do
Mercosul.
A reunião de cúpula acabou não ocorrendo, e a Venezuela, por meio de seu presidente Nicolas
Maduro, entende já estar exercendo a presidência do Mercosul "por pleno direito".
O presidente da CRE reiterou em seu comunicado a rejeição à autoproclamação feita pelo governo
venezuelano, e frisou ainda que espera que o atual secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, não
seja reconduzido ao cargo durante reunião prevista para o próximo dia 20 de agosto.
Aloysio Nunes condenou o fato de Samper ter participado de atividades contra o processo de
impeachment de Dilma Rousseff, antes da votação na Câmara dos Deputados.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte:
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/08/04/aloysio-nunes-declara-que-
venezuela-nao-tem-condicoes-de-exercer-a-presidencia-do-mercosul
O GLOBO
www.oglobo.com.br
Economia
Mercosul desiste de criar uma presidência conjunta
Representantes do bloco farão nova reunião para tentar resolver impasse com Venezuela
05/08/2016 4:30
BRASÍLIA E BUENOS AIRES - Reunidos nesta quinta-feira em Montevidéu, altos funcionários dos
governos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai dicidiram enterrar a proposta argentina de se criar
uma presidência conjunta do bloco, como maneira de superar a crise provocada pela decisão do
Uruguai de encerrar seu mandato e, imediatamente, de a Venezuela de assumir o comando, sem o
acordo dos demais sócios. O motivo é que esse tipo de decisão depende do aval de todos os membros
do Mercosul, inclusive os venezuelanos, que decidiram não enviar representante para o encontro.
Agora, os técnicos vão tentar encontrar alternativas para evitar a paralisação total da união
aduaneira.
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O governo uruguaio deixou claro que não respaldará qualquer decisão que não conte com o consenso
da Venezuela. Porém, os uruguaios concordaram que é preciso encontrar uma forma de permitir que
o Mercosul continue funcionando e se reunindo, independentemente do impasse envolvendo a
Venezuela. Em uma situação inédita, o bloco está rachado, por causa da insistência de Caracas em
assumir a presidência pro tempore do bloco.
- O Uruguai pensa diferente, mas os quatro países estão de acordo que, mesmo que a divergência
persista, é preciso encontrar uma maneira de permitir que o Mercosul funcione. Como não há
precedente de uma situação como esta, tivemos de nos debruçar sobre uma série de textos, mas
não chegamos a uma conclusão - revelou uma fonte que participou da reunião pelo lado do Brasil,
acrescentando que uma nova reunião será realizada com esse objetivo até o fim deste mês.
O isolamento do Uruguai em relação ao impasse vem sendo criticado pelos demais sócios. Ao GLOBO,
o chanceler do Paraguai, Eladio Loizaga, disse que ficou claro que os uruguaios não pretendem
avançar numa negociação com os demais países membros se a Venezuela não acompanhar a
iniciativa.
- Se não pudermos avançar os quatro, avançaremos os três - disse Loizaga, por telefone, referindose a Brasil, Argentina e Paraguai, países que já discutem formas de suspender a Venezuela do
Mercosul.
Assim, as consequências da crise parecem ser ainda mais profundas. Além da Venezuela, já
totalmente isolada de seus parceiros, o Uruguai também estaria se distanciando das posições
compartilhadas por Brasil, Argentina e Paraguai.
BRIGA COM MUJICA
A atitude do presidente Tabaré Vázquez tem uma clara explicação: os condicionamentos internos
que o chefe de Estado enfrenta, principalmente da ala majoritária da governista Frente Ampla,
liderada pelo senador e ex-presidente José Mujica, antigo aliado da Venezuela. Segundo versões que
circulam no Uruguai, o presidente não pode adotar qualquer medida que represente um ataque o
governo venezuelano porque estaria comprando uma briga com Mujica e, consequentemente,
enfrentaria resistências no Parlamento que poderiam complicar a situação interna do governo.
_ Esta crise foi gerada porque o Uruguai entendeu que era o momento de encerrar seu mandato,
mesmo sabendo que não havia consenso para que a Venezuela assumisse _ comentou o chanceler
do Paraguai.
Sem se referir a nenhum país em particular, Loizaga assegurou que “se alguém não está cômodo
(no Mercosul) pode ir embora, ninguém vai ficar zangado”.
_ Em outro momento, no Mercosul se privilegiou o sentido ideológico e se esqueceram dos objetivos
fundacionais, que eram a integração econômica, a liberdade de circulação... não buscar uniformidade
política _ apontou o chanceler paraguaio.
Loizaga lembrou que em 2014 a Venezuela manteve a presidência do Mercosul durante quase um
ano, porque não foi possível convocar uma cúpula de presidentes para fazer a transferência do
cargo.
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_ Esse antecedente confirma que a transferência não é automática (como dizem agora os
venezuelanos) _ frisou.
PARAGUAI CONVOCA EMBAIXADOR
Ontem, o Ministério das Relações Exteriores do Paraguai convocou o encarregado de negócios da
embaixada venezuelana em Caracas, Fritz Petersen Chaurén, para expressar o mal estar que
provocaram no governo Horacio Cartes as declarações do presidente Nicolás Maduro contra o país,
em cadeia nacional. O chefe de Estado venezuelano disse que seu país é perseguido pela “oligarquia
paraguaia, corrupta e narcotraficante”.
Mais cedo, em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, defendeu que um “conselho
informal”, composto por embaixadores dos países integrantes do Mercosul, assuma a presidência do
bloco até dezembro como forma de resolver a crise gerada pela disputa com a Venezuela em torno
da presidência pro tempore do bloco. Serra voltou a dizer que Caracas não pode assumir o comando
do bloco.
— A Venezuela não tem condições de assumir (a presidência). Por um lado, ainda não cumpriu os
requisitos do Mercusul. Segundo porque imagina que o Mercosul deveria funcionar em Caracas. É
inteiramente utópico imaginar essa possibilidade — afirmou Serra.
Fonte:
http://oglobo.globo.com/economia/mercosul-desiste-de-criar-uma-presidencia-conjunta-
19857377
Em Buenos Aires, Kerry vai entregar documentos sobre ditadura
argentina
Secretário de Estado americano diz que mais arquivos serão abertos no futuro
04/08/2016 14:20
BUENOS AIRES — Em sua visita a Buenos Aires, em março passado, o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, comprometeu-se a abrir novos arquivos em poder do governo americano que
contenham informações sobre ações da última ditadura argentina (1976-1983). Nesta quinta-feira,
o secretário de Estado americano, John Kerry, entregará os primeiros documentos ao presidente
argentino, Mauricio Macri, segundo confirmou em coletiva na chancelaria argentina.
— No futuro, serão entregues mais (documentos) — declarou Kerry, ao lado da ministra das Relações
Exteriores argentina, Susana Malcorra.
Kerry disse que o relacionamento entre ambos países “deve olhar para o futuro”, mas sempre sendo
“cientes das lições do passado”.
O secretário de Estado fez rasgados elogios ao governo Macri, defendeu as medidas econômicas
adotadas recentemente — entre elas um tarifaço que provocou profunda irritação social — e
mostrou-se confiante sobre o futuro da Argentina.
— Nosso relacionamento é saudável e ativo — assegurou Kerry.
O secretário lamentou o atentado da última quarta-feira em Londres e disse que “a violência só
levará a mais violência”.
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12
Fonte:
http://oglobo.globo.com/mundo/em-buenos-aires-kerry-vai-entregar-documentos-sobre-
ditadura-argentina-19852517
O ESTADO DE SÃO PAULO
www.estadao.com.br
Internacional
EUA trabalham para restaurar democracia na Venezuela, diz Kerry
Chefe da diplomacia americana se disse extremamente preocupado 'pelo pouco desejo'
de Caracas de 'escutar as necessidades de seu povo'
04 Agosto 2016 | 13h39
BUENOS AIRES - O chefe da diplomacia americana, John Kerry, disse na manhã desta quinta-feira,
4, em Buenos Aires que os Estados Unidos trabalham para facilitar o restabelecimento da democracia
na Venezuela. Ao lado da chanceler argentina, Susana Malcorra, ele foi questionado em uma
entrevista coletiva sobre a conveniência de Caracas assumir a presidência do Mercosul, tema
discutido por representantes do bloco em Montevidéu. O americano se disse extremamente
preocupado "pelo pouco desejo da Venezuela de escutar as necessidades de seu povo" e fez uma
recomendação ao governo de Nicolás Maduro.
"Aconselhamos a Venezuela a não atrasar o referendo revogatório até o próximo ano. Esperamos
que tome medidas que respeitem a Constituição do país e escute o pedido de seu povo. Estamos
tentando melhorar a situação. Falamos bastante sobre esse tema hoje. Queremos facilitar uma
restauração da democracia e dos direitos do povo."
A oposição venezuelana tenta concretizar uma consulta popular que poderia encurtar o mandato de
Maduro e levar a uma eleição direta, de acordo com a Constituição. Caso o referendo ocorra depois
do dia 10 de janeiro de 2017, o poder passaria a outro integrante do chavismo.
Malcorra mostrou-se insatisfeita com a tentativa venezuelana de assumir a presidência semestral do
bloco sem consenso e sem uma reunião de transmissão por parte do Uruguai, que ocupou a função
até sexta-feira. Brasil e Paraguai são contra a posse de Caracas em razão da instabilidade econômica
e institucional enfrentada pelo governo de Maduro. Eles também advertem para a dificuldade de
negociar com outros blocos tendo Caracas à frente, mesmo que em uma função tradicionalmente
simbólica.
Malcorra reforçou o temor de que o prejuízo já esteja ocorrendo em função do que classificou de
vazio. "Nos preocupa que isso tenha uma projeção para fora do Mercosul. Estamos em um momento
decisivo em que pretendemos avançar em muitas frentes com a União Europeia, mas também com
outras possibilidades de acordo. Achamos que isso pode afetar o posicionamento do Mercosul", disse
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a diplomata, que viaja nesta quinta-feira ao Brasil com o presidente argentino Mauricio Macri para a
abertura dos Jogos Olímpicos.
Entre as soluções cogitadas para a presidência do bloco, estão uma administração temporária
compartilhada de seis meses e a antecipação do mandato da Argentina, que só assumiria em
fevereiro. Assessores de Macri consideram provável que ele se encontre no Rio de Janeiro, mesmo
que informalmente, com o presidente brasileiro em exercício Michel Temer e com o paraguaio
Horacio Cartes para discutir o assunto.
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,eua-trabalham-para-restaurar-
democracia-na-venezuela-diz-kerry,10000066954
Sem Venezuela, sócios manobram para Mercosul funcionar sem
presidente
Ainda que de maneira indireta, o Itamaraty alcança objetivo de adiar a definição sobre
a presidência do bloco até o prazo estabelecido para que Caracas comprove que cumpre
os requisitos para a permanência na entidade
05 Agosto 2016 | 05h00
Representantes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai decidiram nesta quinta-feira em Montevidéu
traçar um plano para que o Mercosul volte à atividade rotineira mesmo sem presidente. Não houve
avanço sobre a definição do comando do bloco, reivindicado pela Venezuela, com o solitário apoio
uruguaio.
O grupo volta a se reunir em duas semanas, portanto, depois do prazo dado a Caracas, até sextafeira, para mostrar que reúne os requisitos legais para adesão plena ao bloco. De maneira indireta,
o Itamaraty alcançou o objetivo de adiar uma definição sobre a presidência até o fim do prazo dado
aos venezuelanos, proposta feita pelo chanceler José Serra em visita a Montevidéu há um mês.
Segundo um diplomata que acompanha diretamente a negociação, é impossível que a Venezuela se
adapte a todas normas aduaneiras e regras relativas a direitos humanos em uma semana. A
avaliação do Itamaraty é a de que nem mesmo o Uruguai terá como argumentar que a Venezuela
cumpriu os requisitos do protocolo de adesão, o que deixaria o grupo mais próximo de um consenso.
Não há uma sanção claramente estabelecida para o descumprimento, mas uma maneira legal de
impedir que Caracas mantenha todas as prerrogativas é estudada.
Segundo Paulo Estivallet, subsecretário-geral da América do Sul, Central e Caribe, que representou
o Brasil na reunião de ontem, o saldo positivo do encontro foi um acerto sobre a necessidade de
reativar a parte prática do bloco. “Se os quatro quiserem que funcione, vai funcionar. Não chegamos
a um acordo porque precisamos submeter as alternativas às instâncias políticas. Nosso problema é
que os acordos não foram feitos para essa situação, que é inédita”, disse aoEstado.
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Como exemplo de algo que não deveria ser travado pela falta de um presidente, Estivallet cita um
desabastecimento esporádico que seria resolvido normalmente com uma redução tarifária decidida
pela Comissão de Comércio que se reúne quatro vezes por semestre.
Em Brasília, Serra voltou a defender uma presidência compartilhada do bloco, ideia que não avançou
na reunião em Montevidéu. “(A solução ideal) é pegar os embaixadores dos países no Mercosul e
eles fazerem um conselho informal para tocar os assuntos.”
Serra disse que a Venezuela não está em condições de assumir a presidência. “Por um lado, porque
não cumpriu todos os requisitos do Mercosul. E em segundo lugar, porque imaginem se a sede do
bloco poderia funcionar em Caracas”, afirmou.
O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, defende a antecipação da posse do mandato da Argentina
caso haja uma punição ou um veto formal à Venezuela. O presidente argentino, Mauricio Macri, já
deu sinais de que aceitaria assumir a chefia do bloco. Em visita à Europa, chegou a dizer em uma
entrevista coletiva que isso ocorreria. Em razão disso, foi “repreendido” em seguida por sua
chanceler, Susana Malcorra. Ontem, ela se mostrou insatisfeita com a tentativa venezuelana de
assumir a presidência sem consenso.
Malcorra reforçou o temor de que o prejuízo para o bloco já esteja ocorrendo em função do que
classificou de “vazio”. “Nos preocupa que isso tem uma projeção para fora do Mercosul. Estamos
num momento decisivo em que pretendemos avançar em muitas frentes, com a União Europeia,
mas também com outras possibilidades de acordo. Achamos que isso pode afetar o posicionamento
do Mercosul”, disse a diplomata, antes de viajar ao Brasil com Macri, para a abertura da Olimpíada.
Fonte:
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,sem-venezuela-socios-manobram-para-
mercosul-funcionar-sem-presidente,10000067066
CORREIO BRAZILIENSE
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Mundo
Presidente da Mães da Praça de Maio é proibida de deixar a Argentina
Intimada a depor sobre desvio de verbas, ativista histórica recebeu apoio da multidão
05/08/2016 06:00
“Eles querem nos fazer desaparecer. (…) Se eles têm que me meter presa, que me metam. Minha
vida já não vale nada, tenho 90 anos.” Assim Hebe de Bonafini, fundadora e presidente da
organização não governamental argentina Asociación Madres de Plaza de Mayo (“Associação Mães
da Praça de Maio”), reagiu à ordem de detenção expedida pelo juiz Marcelo Martínez de Giorgi, após
ela se negar a comparecer ao tribunal para depor sobre suposto desvio de recursos públicos. A
ativista também está proibida de sair da Argentina.
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No fim da tarde, cercada por simpatizantes kirchneristas e depois de fugir em uma van da sede da
entidade, Bonafini participou de ato de resistência e enviou um recado ao presidente: “Macri,
contenha a mão. Isso é o que as Mães queremos — o povo nas ruas, mobilizado e feliz. Estamos
felizes por estarmos nas ruas, por não termos medo. Agradeço a todos os que se mobilizaram. Não
fiquemos tristes, aflitos, calados nem quietos. A mobilização dos povos é o que libera”, declarou,
segundo o Clarín. “Vamos seguir nessa posição inabalável de que não seguirão avançando contra
nós. Então, Macri, contenha a mão”, concluiu, em referência ao autoritarismo. “Poderão nos prender,
mas não poderão prender o pensamento.”
“Queriam revistar a sede das Mães, Hebe foi para a Praça (de Maio). Eles (policiais federais) a
buscavam com a força pública! É escandaloso, a direita neoliberal não tem limites”, afirmou ao
Correio Karina Funes, funcionária da ONG, enquanto participava de uma reunião de emergência com
os colegas. De acordo com o diário La Nación, Giorgi pretendia que Bonafini passasse a noite na
cadeia e fosse obrigada a depor na manhã de hoje ante o próprio juiz. No entanto, o jornal argentino
Página 12 publicou que o magistrado decidiu postergar a captura e deixar que as forças de segurança
tomem a iniciativa “em momento oportuno”.
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A notícia sobre a ordem de detenção provocou alvoroço e comoção na capital e em outras cidades
da Argentina. Uma multidão saiu às ruas para demonstrar apoio a Bonafini. Nas redes sociais ,
mensagens de solidariedade e fotos foram replicadas com as hashtags #TodosALaPlaza e
#TodosConHebe. Na manifestação em Buenos Aires, vários dirigentes kirchneristas acompanharam
Bonafini, entre eles o ex-vice-presidente Amado Boudou; os deputados Andrés Larroque e Mayra
Mendoza; o sindicalista Luis D’Elía; e o ex-ministro da Economia e parlamentar Axel Kicillof.
Protestos em apoio à ativista foram registrados em outras cidades da Argentina. “Se tocam em Hebe
ou em qualquer uma das mães, estão tocando na memória de nossos 30 mil desaparecidos”, disse
ao Correio uma moradora de Avellaneda que não quis ter o nome revelado.
Símbolo
Leandro Morgenfeld, professor de história argentina da Universidade de Buenos Aires, lembrou ao
Correio que Hebe de Bonafini “é um símbolo da luta contra a ditadura e pelos direitos humanos”.
“Por isso, tanta gente se mobilizou contra a detenção”, explica. Ele contou que, às 20h (hora de
Brasília), estava previsto um grande panelaço, na capital portenha, contra o aumento das tarifas de
gás, de energia elétrica e de água, aprovado pelo governo. “Cada vez que o presidente Mauricio
Macri tentou reprimir protestos, ele se deu mal. Em fevereiro, as autoridades trataram de aplicar um
protocolo para regulamentar os piquetes e as marchas. No entanto, não conseguiram aplicá-lo.”
O advogado e militante peronista Aníbal Fernández usou as redes sociais para divulgar um vídeo que
fez de Hebe dentro da van, enquanto a multidão cercava o carro. “Quando vejo isso, eu vejo meus
filhos. Há um fogo que não se apagou. (…) Duas mil mães são necessárias para se apagar essa
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chama. E eles não a alcançam. (…) O povo está sempre alegre e com vontade de lutar e de sair às
ruas. Isso me dá muita alegria, força e segurança”, disse, visivelmente emocionada.
Programa social milionário
O juiz Marcelo Martínez de Giorgi investiga irregularidades durante a construção de moradias sociais
do programa Sonhos Compartilhados das Mães da Praça de Maio. O plano contou com a injeção de
capital do Estado durante os governos de Néstor e de Cristina Kirchner (2003/2015). O
empreendimento, que construía milhares de casas, escolas e centros médicos em bairros carentes,
foi interrompido em 2011, após denúncias de corrupção. Ao menos US$ 170 milhões foram
movimentados pelo programa.
Carta de desabafo ao juiz
Em mensagem enviada ontem ao juiz Marcelo Martínez de Giorgi, Hebe de Bonafini denunciou um
“calvário” que enfrentou ante a Justiça. “Desde 1977, mais precisamente em 8 de fevereiro daquele
ano, venho padecendo das agressões da mal chamada Justiça, implementada pelos juízes da nação.
Nesse momento, começou meu calvário, fiz 168 apresentações por meu filho Jorge; depois, em
conjunto, reclamei por meu outro filho Raúl, que desapareceu em dezembro do mesmo ano. (…) Em
maio de 1978, desapareceu minha nora Maria Elena, nada mudou”, escreveu. “Sempre a mesma
ignomínia, a mesma indiferença, eu sentia como a denominada Justiça era cúmplice dos assassinos
militares e da Marinha (…) Outra vez sofremos na própria carne a pilhéria, que nos castiga a todas,
idosas de 85 a 90 anos, e nos condena a pagar as dívidas, injustas e estranhas.” Na carta, Bonafini
avisa que as mães sempre vão “defender os valores da solidariedade social, estender aos mãos aos
vulneráveis. (…) E vamos lutar para que, alguma vez, nos enfrentemos com juízes probos, que nos
ajudem a sentir, em nossos corpos, o valor da Justiça”.
Décadas de lutas
A história de Hebe de Bonafini se confunde com a da Associação Mães da Praça de Maio, criada em
30 de abril de 1977. A mulher, que perdeu os dois filhos — Raúl e Jorge — e a nora para as mãos
da ditadura militar, se reuniu com outras mães ao redor da Pirâmide de Maio, o monumento principal
da Praça de Maio, em Buenos Aires. Na tentativa de evitarem a prisão e ante o estado de sítio que
proibia reuniões de três ou mais pessoas, ela e as outras mães começaram a caminhar em dupla,
de braços dados, sempre às sextas-feiras.
Para serem reconhecidas, as Mães da Praça de Maio passaram a utilizar um lenço branco sobre a
cabeça, que acabou se tornando um símbolo da luta. O grupo ganhou projeção internacional e, com
o fim do regime militar, cresceu de forma exponencial, após a adesão de pais, irmãos, mulheres,
filhos e netos de desaparecidos e de presos políticos. Movimentos similares surgiram pelo interior da
Argentina.
Desde 1981, as Mães da Praça de Maio tomavam frente das Marchas da Resistência, manifestações
contrárias ao governo e em favor dos direitos humanos. Em 26 de janeiro de 2006, três anos depois
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de Néstor Kirchner ascender ao poder, a entidade deixou de participar desses atos. Na ocasião,
Bonafini disse que “não há um inimigo na Casa de Governo”.
Fonte:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2016/08/05/interna_mundo,543222/presi
dente-da-maes-da-praca-de-maio-e-proibida-de-deixar-a-argentina.shtml
Argentina
PÁGINA 12 (ARGENTINA)
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Mundo
“Presidimos el Mercosur”
A horas de una reunión de cancilleres del Mercosur en Uruguay, de la que Caracas fue
excluida, Maduro dijo que va a enfrentar la negativa de Brasil, Argentina y Paraguay a
reconocerle a su país la presidencia pro témpore del cuerpo.
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, aseguró que su país ejercerá plenamente la presidencia
pro témpore del Mercosur, pese a la posición contraria adoptada por Argentina, Brasil y Paraguay, a
los que llamó la triple alianza de torturadores y contra los que, advirtió, mantendrá una postura de
enfrentamiento.
“Venezuela se respeta, presidimos el Mercosur y vamos a ejercer plenamente esa presidencia,
señores de la triple alianza. Y llamo al pueblo a cerrar filas con los pueblos de Sudamérica en defensa
de los derechos del pueblo de Venezuela”, sentenció el gobernante en un acto en Caracas transmitido
en cadena nacional. “Bueno, triple alianza, aquí los esperamos, aquí los vamos a enfrentar y aquí los
vamos a derrotar, pero con Venezuela no se van a meter”, añadió.
“Venezuela es perseguida por esta triple alianza de torturadores de Sudamérica”, apuntó Maduro al
referirse a los gobiernos de los presidentes de Argentina, Mauricio Macri, de Brasil, el interino Michel
Temer, y de Paraguay, Horacio Cartes. “Nos persigue la oligarquía paraguaya corrupta y
narcotraficante. Ahora nos persigue el demacrado Macri de Argentina, fracasado, repudiado por su
pueblo. Ahora nos persigue la dictadura impuesta por Brasil”, atacó Maduro. El mandatario insistió
en que dará una batalla acompañado de los pueblos sudamericanos para ver “quién puede más,
cómo termina esta batalla histórica en contra de esa triple alianza despreciable”.
El pasado viernes, Uruguay anunció al resto de socios del Mercosur que finalizaba su mandato del
bloque, pero no traspasó la presidencia al gobierno de Maduro debido a la falta de consenso entre
los Estados miembros, a razón de la situación política y económica de Venezuela.
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De inmediato, Venezuela comunicó al resto de países del bloque que asumía la presidencia, a pesar
de que no se había realizado ningún tipo de acto, como una cumbre de jefes de Estado, protocolo
habitual para el traspaso del mando, o una comunicación al respecto por parte de los otros países.
La decisión de Venezuela fue criticada por Argentina, Brasil y Paraguay, pero apoyada fervientemente
por el presidente boliviano Evo Morales, cuyo país tiene en trámite su ingreso al bloque.
Debido a esto, Paraguay, Brasil, Argentina y Uruguay buscaron ayer en una reunión en Montevideo
cerrar la crisis abierta por la decisión de Venezuela. La reunión se desarrolló sin la presencia de
Venezuela. Ayer seguían las negociaciones. De haber acuerdo, hoy se reunirían los cancilleres para
refrendarlo. El Gobierno argentino ratificó que no considera válida la presidencia del Mercosur
asumida unilateralmente por Venezuela porque Caracas no cumplió con el procedimiento establecido
por el bloque, al tiempo que la reunión de coordinadores buscaba una solución a la crisis. “Argentina
ha definido claramente su posición. Nosotros creemos que todo traspaso de la presidencia pro
témpore debería hacerse a través del procedimiento establecido y de una reunión del Consejo, cosa
que no ocurrió. Esa es la realidad de este vacío que se ha producido porque no ha habido una
rendición del trabajo que se hizo por parte de la presidencia pro témpore de Uruguay, como pre
requisito para hacer el traspaso”, explicó la canciller argentina, Susana Malcorra.
“El presidente (argentino Mauricio) Macri está totalmente involucrado, lo está siguiendo de cerca”,
subrayó la jefa de la diplomacia. “Estamos tratando de encontrar una solución que haga que el
Mercosur se mantenga fuerte, porque definitivamente creemos en el Mercosur y por eso es que
estamos tratando de ser constructores de puentes”, declaró la canciller. “El trabajo que se está
haciendo hoy a nivel de los expertos y seguramente el diálogo que se va a tener en los próximos
días a nivel de los presidentes y cancilleres nos hace pensar que vamos a encontrar una solución
que deje un Mercosur fortalecido, que es nuestra fundamental prioridad”, subrayó.
La canciller argentina reveló la preocupación por la proyección hacia afuera del Mercosur de esta
crisis. “Estamos en un momento muy crítico en el cual estamos pretendiendo avanzar en muchos
frentes con el Mercosur, estamos pretendiendo avanzar con la Unión Europea (UE) y hay otras
posibilidades en danza y creemos que esto puede afectar el posicionamiento del Mercosur”, advirtió.
El gobierno de Paraguay por su parte, rechazó ayer las expresiones de Maduro y convocó al
encargado de negocios de ese país en Asunción, informó la Cancillería. A la reunión concurrió el
diplomático venezolano Fritz Petersen Chaurán, a quien se le trasmitió el rechazo y desagrado por
las manifestaciones de Maduro, consideradas ofensivas, indicó un comunicado oficial de la Cancillería
paraguaya. Luis Fernando Avalos, director general de Política Bilateral de Paraguay, transmitió a
Petersen la posición del Gobierno paraguayo, que rechaza los términos irracionales con los que el
presidente venezolano se refirió a las altas autoridades nacionales, agregó la nota paraguaya.
El incidente diplomático se produce en uno de los momentos más críticos del Mercosur, bloque de
integración regional formado por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Mañana el
presidente de Paraguay, Horacio Cartes, planea reunirse en Río de Janeiro con sus pares de
Argentina, Mauricio Macri, y de Brasil Michel Temer, para debatir la situación.
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Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-306058-2016-08-05.html
LA NACIÓN
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Política
Mercosur: sin acuerdo en Uruguay, con la expectativa en Brasil
Ayer fracasó una reunión por la crisis de conducción; hoy podría haber cumbre en Río
VIERNES 05 DE AGOSTO DE 2016
NTEVIDEO.- Un hueco difícil de encontrar en una intensa agenda presidencial es lo que precisan hoy
la Argentina, Brasil y Paraguay para desatar el enredo en el que quedó ayer el Mercosur, en su sede
de la capital uruguaya.
Ni avance ni retroceso. Atrapados en la maraña normativa del bloque comercial creado en 1991 y
que tiene un socio incómodo desde 2012: la Venezuela que atraviesa una severa crisis política y
económica, pero que no está dispuesta a ceder su derecho a presidir a todo el Mercosur. Horas de
reuniones en el viejo Parque Hotel, que es la sede del Mercosur, para que todo quedara como al
principio.
Mientras eso pasaba en Montevideo, el presidente argentino, Mauricio Macri, expresaba en Río de
Janeiro sus expectativas a encontrar una solución.
"Posiblemente hablemos con el presidente de Paraguay, Horacio Cartes, que estará por acá, y
también con el presidente de Brasil, Michel Temer, porque está claro que lo que viene sucediendo
en Venezuela es algo que nos tiene que preocupar y ocupar a todos", dijo Macri antes de su
encuentro con otros mandatarios, en la cena de gala que ofreció el Comité Olímpico Internacional.
Eso era en el Hilton Oceánico, de esa ciudad, en la antesala de la inauguración de los Juegos
Olímpicos.
"Lo que está sucediendo en Venezuela nos tiene que preocupar y ocupar a todos", agregó Macri.
Todo en la línea de que el Mercosur precisa una conducción para lograr una mejor inserción comercial
en el mundo, un objetivo complejo si el que preside el bloque es Nicolás Maduro, para quien la
plataforma diplomática es para transmitir un mensaje de "socialismo bolivariano".
Pero Uruguay frena las intenciones de la Argentina, Brasil y Paraguay de encontrar alguna vía para
este semestre, que por orden alfabético corresponde a Venezuela al frente de la presidencia pro
témpore del Mercosur.
Eso no es porque el presidente uruguayo, Tabaré Vázquez, sintonice ideológicamente con ese
modelo político-económico ni porque tenga simpatía por Maduro.
Vázquez ha querido despegarse lo más posible de la gestión de su antecesor, José "Pepe" Mujica,
en cuanto a superponer "lo político por encima de lo jurídico".
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El canciller Rodolfo Nin Novoa expuso ayer por la tarde en un foro sobre el Mercosur y la Asociación
de Naciones del Sudeste Asiático (Asean) y mantuvo una línea acorde con lo que están expresando
los socios grandes del bloque.
Vázquez y Nin Novoa, en línea con el ministro de Economía, Danilo Astori, están en una ofensiva
para lograr más acuerdos comerciales y quieren que el Mercosur avance en esa estrategia. Saben
que Venezuela es un freno a esa línea de acción. Pero Vázquez no quiere caer en lo mismo que
Mujica, de desconocer la normativa.
Por eso insisten en que si Venezuela es miembro pleno y no es suspendida como socio, corresponde
que tome la presidencia pro témpore, aunque ello no sea bueno para ejecutar acciones de ampliación
de comercio.
Ayer se reunieron durante varias horas los delegados de los países fundadores del Mercosur, pero
sin avance alguno. El viceministro de Relaciones Económicas e Integración de Paraguay, Rigoberto
Gauto, fue el vocero del encuentro y reconoció que todos mantuvieron sus posturas y no hubo
acuerdo.
Todo pasó a Río de Janeiro, donde estarán los presidentes de Brasil, la Argentina y Paraguay.
Pero el mandatario paraguayo, Horacio Cartes, llegará este viernes al mediodía, y el de Brasil, Michel
Temer, será anfitrión de 45 jefes de Estado y gobierno, por lo que es difícil que haya espacio para
un aparte sobre el Mercosur.
Con la colaboración de Sebastián Fest y Alberto Armendáriz
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1925077-mercosur-sin-acuerdo-en-uruguay-con-la-expectativaen-brasil
Paraguai
ABC COLOR (PARAGUAI)
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Edisión Impresa
Paraguay congela relaciones con Venezuela tras insultos de Maduro
El Gobierno rechazó ayer las ofensivas del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, y
de hecho congeló la relación diplomática. La Cancillería analiza llamar a consulta al
embajador paraguayo en Caracas, Enrique Jara.
05 de Agosto de 2016
“Nos persigue la oligarquía paraguaya corrupta y narcotraficante”, es parte del exabrupto del
presidente venezolano Nicolás Maduro contra Paraguay. Estas palabras motivaron a la Cancillería
nacional a convocar al ministro consejero de la Embajada venezolana en Asunción, Fritz Petersen
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Chaurán, a quien se le transmitió el “desagrado” y el “rechazo” del Gobierno por las manifestaciones
“ofensivas” vertidas por Maduro, este miércoles último, en cadena nacional en el país caribeño.
El director general de Política Multilateral de la Cancillería, Luis Fernando Ávalos, entregó la posición
de Paraguay al diplomático venezolano, quien acudió en reemplazo del embajador de Venezuela en
Asunción, Alfredo Murga, quien está con reposo médico.
Ávalos informó en rueda de prensa que en la reunión expresó al diplomático venezolano los “términos
despectivos e indignantes” que “distan mucho de la forma que Paraguay” se ha conducido de cuando
se encontraba aislado y suspendido del Mercosur en el 2012.
Consultado qué respuesta dio el funcionario, Ávalos informó que “de inmediato transmitirá a su
Gobierno”.
El diplomático paraguayo ratificó que nuestro país desconoce la presidencia pro tempore del
Mercosur, que se autoproclamó Maduro. Además, informó que le mencionó a Petersen Chaurán que
el empleo “triple alianza” le resulta “poco feliz” al Paraguay, porque “hiere sentimientos nacionales”,
al evocar la Guerra de 1865-1870. “Es un término doblemente injuriante”, manifestó.
Llamada a consulta
Ávalos fue consultado si el Gobierno analiza llamar a consulta al embajador paraguayo en Caracas,
Enrique Jara Ocampos, por los dichos de Maduro. Respondió “todas estas opciones están en estudios
y probablemente en algunas horas más se podría tener novedades”.
“E s una posibilidad, en estos casos depende de la respuesta y la reacción; son medidas serias que
el Gobierno puede tomar luego de hacer el análisis”, dijo. El llamado a consulta tiene el objeto de
“mostrar” al Estado extranjero “la preocupación o disgusto que produce una determinada situación”.
“Que se la trague”
El canciller Eladio Loizaga fue consultado ayer por periodistas su opinión por las opiniones vertidas
por el presidente Maduro sobre nuestro país, respondió: “Que se la trague él mismo”
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/paraguay-congela-relaciones-con-
venezuela-tras-insultos-de-maduro-1505728.html
Nacionales
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Seguridad integrada en zona de triple frontera
Por Mariana Ladaga, corresponsal
Un centro integrado de comando y control local; fue habilitado por las fuerzas de
seguridad de Brasil en Foz de Yguazu, con la cooperación de agentes de Puerto Iguazu,
Argentina, y Ciudad del Este, Paraguay
04 DE AGOSTO DE 2016
Es en el marco de las medidas de seguridad implementadas por los Juegos Olímpicos, que arrancan
este viernes en Río de Janeiro. Hay tres centros así en Brasil, en Río de Janeiro, Brasilia y Foz de
Yguazú, con cámaras de seguridad controlan el movimiento de personas en áreas como el puente
de La Amistad y el puente de La Fraternidad, fronteras con Paraguay y Argentina, respectivamente.
En el centro también trabajan juntos los Policías de la Federal brasileña, agentes de Paraguay y
Argentina, intercambiando información al instante respecto a vehículos y personas que en ese
momento estén siendo controlados. Además, Brasil aumento la cantidad de agentes de la Policía
Federal y de otras fuerzas de seguridad, que realizan permanentes fiscalizaciones por agua y tierra.
En nuestro país también hay indicación de realizarse barreras de control permanentemente en las
regiones cercanas al río Paraná y el microcentro principalmente, señaló el director de la cuarta zona
policial, Crio. Benigno Cano
Fonte:
http://www.abc.com.py/nacionales/seguridad-integrada-en-zona-de-triple-frontera-
1505483.html
Mundo
“Estamos muy entusiasmados con las posibilidades de la Argentina”
Por ANSA
BUENOS AIRES. Una visita de tan sólo 24 horas del secretario de Estado norteamericano,
John Kerry, a Buenos Aires, regaló nuevos gestos concretos de aprobación de
Washington al gobierno de Argentina, que encabeza el conservador Mauricio Macri.
04 DE AGOSTO DE 2016
“El gobierno de Macri está yendo en el camino correcto. Vengo con el mismo optimismo que (el
presidente Barack) Obama y estamos muy entusiasmados con las posibilidades de la Argentina”,
afirmó el jefe de la diplomacia estadounidense enrueda de prensa.
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Kerry anunció este jueves que, cumpliendo con la promesa realizada por Obama en marzo pasado
durante su visita a la Argentina, hizo efectivo en este viaje el “primer grupo dedocumentos”
desclasificados por Estados Unidos sobre la dictadura Argentina (1976-1983).
El funcionario norteamericano no ahorró elogios y calificó ala Argentina como “líder regional”.
Kerry, que además de un encuentro con el presidente Macri se entrevistó con la canciller argentina
Susana Malcorra-quien se postula para ser secretaria general de Naciones Unidas-, anunció que los
argentinos tendrán facilidades para ingresar a Estados Unidos.
Los ciudadanos argentinos podrán utilizar el servicio Global Entry al ingresar, un sistema “de
privilegio”, que permite evitar las filas en los puestos de Migraciones y hacer el trámite en máquinas
electrónicas con el pasaporte.
Tan sólo once naciones cuentan con esa posibilidad, todo unhalago para la administración de Macri.
En la apretada agenda del funcionario estadounidense también hubo espacio para dar un discurso
ante más de 200 empresarios de la Cámara de Comercio de los Estados Unidos en la Argentina.
Los acuerdos comerciales entre ambos países ya se habían anunciado en marzo, pero el secretario
de Estado aseguró que la promesa de inversiones de 20 mil millones de dólares de empresas
norteamericanas en Argentina “es un piso y no un techo”.
La situación marca un reverdecer de las relaciones entre ambos países luego de años de
distanciamiento a partir de las posturas de los presidentes Néstor Kirchner y Cristina Fernández de
Kirchner, firmemente combativos de Washington.
Kerry, incluso, se atrevió a mencionar cuales deben ser las prioridades de argentina en el futuro
inmediato.
“La primera es la Educación” porque “el país era reconocido como uno de los líderes se de la región”,
argumentó.
“En el mundo, hoy existe una desconexión entre lo que se enseña y lo que el mercado demanda”,
remarcó el canciller.
Luego se refirió a las “inversiones y el comercio” y en ese sentido remarcó “el esfuerzo de Macri de
integrar a la Argentina en la economía del mundo”.
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En tercer orden marcó a “los emprendedores y pequeños negocios” pues “la mitad de los empleos
son creados por pequeñasy medianas empresas, lo veo en Estados Unidos y en América Latina”, dijo
Kerry.
Y también insistió con aplicar “energía renovable” porque “es más barata y tiene mejor rendimiento”,
además de que “la tecnología para ello ya se hizo accesible”.
La situación en Venezuela no estuvo ausente en las afirmaciones del secretario de Estado de Estados
Unidos a lo largo de un día agitado.
“Queremos diálogo con Venezuela. Susana (por Malcorra) y yo hablamos bastante de este tema hoy
y ambos estamos comprometidos en tratar de facilitar la restauración de la democracia y los derechos
de pueblo”, sostuvo Kerry antes de partir.
Fonte: http://www.abc.com.py/internacionales/estamos-muy-entusiasmados-con-las-posibilidadesde-la-argentina-1505551.html
LA NACION
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Política
Mercosur sigue atascado sobre traspaso de presidencia
04 Ago 2016
El Mercosur sigue en crisis por el traspaso de la presidencia rotativa del bloque a Venezuela y una
reunión de sus socios fundadores en su sede de Montevideo este jueves terminó sin avances ni
consenso.
La reunión permitió la “constatación de que no hay consenso en torno al tema de la presidencia pro
témpore”, dijo el vicanciller paraguayo, Rigoberto Gauto, a periodistas a la salida del encuentro que
duró toda la jornada, entre coordinadores técnicos del bloque compuesto por Argentina, Brasil,
Paraguay, Uruguay y Venezuela.
Gauto hizo hincapié en que la reunión permitió intercambiar “puntos de vista con altura y respeto
por la opinión de los demás”, en una alusión directa a las expresiones del presidente venezolano,
Nicolás Maduro, quien la noche del miércoles formuló durísimas críticas a algunos de sus socios.
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Maduro dijo en un acto oficial que Venezuela es perseguida por los gobiernos de Argentina, Brasil y
Paraguay, a los que llamó “la triple alianza de torturadores de Suramérica”.
“Ahora nos persigue (…) la oligarquía paraguaya, corrupta y narcotraficante. Ahora nos persigue el
demacrado (presidente Mauricio) Macri de Argentina, fracasado, repudiado por su pueblo. Y ahora
nos persigue la dictadura impuesta en Brasil”, añadió.
Gauto, consultado al respecto, dijo que las afirmaciones de Maduro no estuvieron sobre la mesa en
la reunión celebrada el jueves en la sede administrativa del Mercosur en Montevideo.
“Venezuela ha sido invitado pero no ha venido, lo cual todos lamentamos”, expresó Gauto sobre la
falta de representantes venezolanos en la reunión. Cada país expresó “su decepción por no haber
contado con la delegación de Venezuela”, añadió el vocero del encuentro.
Uruguay dejó la presidencia del Mercosur el viernes luego de seis meses al frente del bloque, sin
acto de traspaso a Venezuela, que por orden alfabético le seguía en el puesto.
Venezuela considera que asumió el comando de la agenda del bloque, pero Brasil, Argentina y
Paraguay desconocen su mandato.
La crisis en el Mercosur se prolonga desde junio, sin visos de solución.
– Un traspié tras otro –
El Mercosur ha venido sufriendo un traspié tras otro en torno al traspaso de su presidencia pues,
mientras Uruguay considera que Venezuela debería asumir la representación del bloque regional,
Paraguay y Brasil se oponen por considerar que la situación política del país caribeño le impide
ocupar tal posición.
Paraguay ha pedido gestos al gobierno de Maduro para demostrar que está comprometido con la
democracia.
“Que (Venezuela) ponga en libertad a sus presos políticos, que haga gestos que lo comprometan
con la democracia, de otro modo no habrá consenso para entregar la presidencia a Venezuela”, dijo
a la AFP el canciller paraguayo Eladio Loizaga tras una frustrada reunión de ministros de Relaciones
Exteriores en Montevideo el mes pasado.
Argentina en tanto, considera que no hay traspaso de la presidencia sin acto jurídico.
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Su canciller, Susana Malcorra, en rueda de prensa junto a su par estadounidense John Kerry de visita
en Buenos Aires, reiteró este jueves esa posición de su país.
“Todo proceso debe hacerse de manera establecida y eso no se ha hecho”, dijo.
“Nos preocupa el Mercosur. Esto tiene proyección hacia afuera, tratamos de avanzar con la Unión
Europea (en un acuerdo de libre comercio) y hay otros acuerdos en danza, y eso puede afectar”,
añadió sobre la crisis del bloque sudamericano.
El Mercosur, fundado en 1991, incorporó a Venezuela como socio pleno en 2012 en una cumbre
presidencial de la que Paraguay no participó por estar suspendido por los demás países, luego de
un proceso parlamentario que terminó en la destitución del presidente de izquierda Fernando Lugo.
Venezuela, que entonces tenía a Nicolás Maduro como canciller, no estaba en el bloque regional por
la falta de aprobación a su ingreso por parte del Senado paraguayo.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/08/04/mercosur-sigue-atascado-traspaso-presidencia/
ULTIMA HORA
www.ultimahora.com.py
Nacional
Bolivia colaborará con Paraguay para fortalecer sector de hidrocarburos
Por EFE
Bolivia colaborará con Paraguay en el sector de hidrocarburos, tanto en materia
legislativa como técnica, con el fin de desarrollar actividades de exploración y
producción, según dijo este jueves el Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones
(MOPC) en un comunicado.
04 de Agosto de 2016
Una delegación boliviana encabezada por el director de la Agencia Nacional de Hidrocarburos (ANH),
Gary Medrano, conversó con sus homólogos paraguayos sobre las posibilidades de las nuevas
técnicas de control y fiscalización de la concesiones.
Asimismo, el encuentro, que se celebró en el Viceministerio de Minas y Energía paraguayo, en
Asunción, sirvió para presentar un proyecto de reforma legal a la ley de hidrocarburos en Paraguay.
También está prevista una reunión de las autoridades bolivianas con representantes de la estatal
petrolera paraguaya Petropar durante una visita a las instalaciones de la empresa.
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Las autoridades bolivianas compartieron con sus pares paraguayos experiencias y mostraron su
disposición para trabajar de forma conjunta si Paraguay lo necesita.
Bolivia es actualmente uno de los mayores productores de gas en Suramérica, con capacidad para
abastecer a toda la región con este tipo de combustible, según el MOPC.
La petrolera estatal de Bolivia YPFB provee el cien por ciento de la demanda paraguaya de Gas
Licuado de Petróleo (GLP).
Paraguay demanda mensualmente entre 8.000 y 10.000 toneladas de GLP, que se atienden con la
producción de las plantas bolivianas de producción de Gran Chaco (sur) y Río Grande (este).
Fonte:
http://www.ultimahora.com/bolivia-colaborara-paraguay-fortalecer-sector-hidrocarburos-
n1013358.html
Uruguai
EL PAÍS
www.elpais.com.uy
Información
Maduro voló puentes con casi todo el Mercosur
Diplomáticos del bloque, en ausencia de Venezuela, buscaron ayer sin éxito una salida
al bloqueo.
JUAN PABLO CORREA05 ago 2016
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, lanzó andanadas para todos lados y voló todos los
puentes con tres de sus cuatro socios del Mercosur, por lo que la solución del "impasse" que atraviesa
el bloque parece cada vez más lejana. Brasil y Paraguay se siguen oponiendo a que Venezuela
presida el bloque. Cómo recomponer un mínimo de armonía luego de que Maduro le dijera
"demacrado" y "fracasado" a Mauricio Macri, corruptos y narcotraficantes a los paraguayos, y
dictador al brasileño Michel Temer, es algo por lo que se deben estar devanando los sesos los
diplomáticos de la región. Es que Maduro se mostró particularmente furibundo, aún para lo que es
habitual en él, y se refirió a tres de los colegas con los que, en teoría, debería compartir cumbres
presidenciales nada menos que de "torturadores". Llamativamente, la única Cancillería que reaccionó
fue la de Paraguay (ver nota aparte).Ayer se reunieron varias horas en Montevideo los coordinadores
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para el Mercosur de los países socios, excepto Venezuela, y el lenguaje diplomático y cuidadoso del
vicecanciller paraguayo, Rigoberto Gauto, no disimuló que el único acuerdo en la reunión fue que
persiste el desacuerdo. Argentina formalizó su propuesta de una conducción colegiada del Mercosur
hasta fin de año, una idea que Uruguay solamente aceptaría si Venezuela le diera su aval.
Gauto fue el único diplomático que hizo declaraciones, porque las restantes delegaciones salieron
por la puerta trasera del Edificio Mercosur sin hablar. El funcionario paraguayo dijo que la reunión
fue "extremadamente cordial", pero reconoció que "no hay consenso en torno al tema de la
presidencia" del Mercosur, que Uruguay entregó el 30 de julio y Venezuela se adjudicó sin acuerdo
en el bloque. Paraguay dice que la presidencia está vacante y que si bien cubrirla "tiene prioridad y
urgencia", también es factible que el bloque funcione un tiempo basándose en la acción de los
respectivos coordinadores aunque eso suponga cierto nivel de "dificultad". Gauto dijo que las
diatribas de Maduro fueron algo "absolutamente omitido", y se limitó a decir que "tenemos que
trabajar en un ambiente de respeto y estima".
Según Gauto, todas las partes lamentaron que Venezuela no haya aceptado venir a la reunión. Los
coordinadores volverán a reunirse en los próximos días. Gauto dijo que el Mercosur seguirá adelante
con las negociaciones con la Unión Europea coordinadas por Uruguay.
Excepto Paraguay, todos los países enviaron a delegados de rango inferior al de subsecretario, lo
cual da la pauta de que no querían exponer a funcionarios de mayor jerarquía al desgaste de una
reunión de la que no se esperaba que pudieran surgir soluciones.
"Se han analizado diversos posibles mecanismos para seguir trabajando en esta coyuntura. Estos
mecanismos no los podemos avanzar ahora porque serán puestos a consideración de nuestras
autoridades, que son las que van a definir cómo vamos a seguir funcionando", sostuvo Gauto. El
funcionario aseguró que su país no planteó que Venezuela pueda integrar el Mercosur en otro
carácter.
Quizás hoy se "cocine" alguna salida pero no en Montevideo sino en Río de Janeiro. Allí están para
la inauguración de los Juegos Olímpicos el presidente de Argentina, Mauricio Macri, el de Paraguay,
Horacio Cartes y, obviamente, el de Brasil, Michel Temer. Coincidirán en una recepción que se
realizará en la sede de la Cancillería brasileña, aunque el canciller guaraní, Eladio Loizaga, descartó
que el tema se vaya a abordar en esa ocasión.
El País consultó a la Cancillería uruguaya respecto a lo ocurrido ayer, pero no hubo comentarios.
El ministro Rodolfo Nin Novoa ha dicho que considera que en esta coyuntura su principal contribución
es el silencio. Por su lado, la canciller argentina Susana Malcorra, dijo en Buenos Aires que su país
entiende que lo que está pasando afecta la imagen externa del Mercosur en momentos en que
negocia con la Unión Europea y "en otros frentes". Malcorra señaló que para su país fortalecer el
Mercosur es algo prioritario.
La nutrida delegación brasileña que estuvo en Montevideo ayer (conformada por una decena de
personas) tampoco hizo comentarios. Pero el canciller de Brasil, José Serra, otro crítico implacable
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de Venezuela, dejó entrever que su país no permitirá la parálisis total del bloque y que Argentina
asumirá la presidencia en enero.
"Venezuela no está en condiciones de asumir la presidencia. Por un lado, porque todavía no cumplió
con todos los requisitos del Mercosur, y en segundo lugar, porque imaginen si la sede del bloque
podría funcionar en Caracas", disparó Serra. Y agregó que "no se precisa una presidencia para seguir
avanzando".
Mientras tanto, la Cancillería de Venezuela sigue echando mano al respaldo de organizaciones poco
conocidas como la "Red de Intelectuales y Artistas en defensa de la humanidad", que señaló que los
gobiernos de Brasil, Argentina y Paraguay "buscan que Venezuela no asuma la presidencia pro
tempore (PPT) del Mercosur para paralizar al conjunto de las iniciativas que se han propuesto, en la
última década y media, y que expresan una política autónoma respecto a los EE.UU".
Por su lado, la oposición venezolana ironiza sobre la pretensión de Maduro de presidir el Mercosur.
El diputado opositor Jesús Yáñez dijo que "solo hasta el año pasado, le debíamos a Uruguay más de
US$ 70 millones por concepto de productos lácteos, químicos y textiles, entonces ¿cómo Maduro
quiere ser presidente del Mercado Común del Sur si nos ha puesto como los morosos de América
Latina?". El ex candidato opositor venezolano Henrique Capriles, consideró que la pretensión de
Maduro de presidir el Mercosur es inmoral.
EE.UU. se sumó a la polémica apoyando a Macri.
Estados Unidos respaldó ayer las reformas económicas de Mauricio Macri en Argentina y expresó su
preocupación por la situación política en Venezuela.
Bajo la presidencia de Macri, Argentina va por el "camino correcto", con reformas económicas en
marcha que traerán inversiones, dijo ayer jueves en Buenos Aires el secretario de Estado, John Kerry.
En una rueda de prensa conjunta con la canciller argentina, Susana Malcorra, Kerry dijo que la
cooperación entre ambos países "se intensificará en los próximos meses".
"Macri tomó importantes y valientes decisiones. Estados Unidos apoya firmemente los esfuerzos de
Argentina para incrementar su participación en la economía mundial", añadió.
Siete meses después de haber asumido la Presidencia, Macri arregló —con pago millonario— el largo
conflicto por la deuda con los fondos especulativos de Estados Unidos; los "buitres" a los que fustigó
la expresidenta Cristina Kirchner (2007-2015).
Al ser consultado sobre la situación en Venezuela y la profunda crisis que atraviesa el Mercosur,
Kerry reiteró la preocupación de Washington por el país petrolero. "Estamos sumamente
preocupados por Venezuela, por el poco deseo de establecer un diálogo robusto y productivo y oír
el pedido de su pueblo", dijo Kerry.
RELACIÓN TIRANTE EN LA REGIÓN.
Paraguay expresa malestar a Venezuela,
La Cancillería de Paraguay convocó al encargado de Negocios de Venezuela, Fritz Petersen, para
expresarle la molestia por las expresiones de Maduro sobre la "oligarquía paraguaya corrupta y
narcotraficante".
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Asilo de venezolanos a EE.UU. aumentó 168%.
Las solicitudes de asilo de venezolanos en Estados Unidos se triplicaron en el último año. A junio de
2016 llegaron a 10.221, un 168% más que en el periodo anterior, indicó ayer el instituto Pew
Research.
Deterioro de la libertad de prensa
La ONU y la Comisión Interamericana de Derechos Humanos alertaron ayer del "continuo deterioro
de la libertad de prensa en Venezuela", según un comunicado de los relatores especiales David Kaye
y Edison Lanza.
Oposición apura el revocatorio.
La alianza opositora dio un paso más en su esfuerzo por conseguir realizar el referendo revocatorio
del presidente Maduro, luego de solicitar ante el Poder Electoral que se activara la segunda fase del
proceso.
Paraguay pasa factura a Uruguay.
El canciller paraguayo Eladio Loizaga le dijo a la agencia Sputnik que el "decaimiento" del Mercosur
comenzó en 2012 cuando su país fue expulsado, y recordó que el entonces presidente de Uruguay,
José Mujica, lo justificó.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/maduro-volo-puentes-casi-mercosur.html
Economia
Preocupa al gobierno que no se avance en TLC con China
“Estamos tratando de persuadir a socios” del Mercosur dijo el vicecanciller.
05 ago 2016
El gobierno y el sector exportador coincidieron en la necesidad que el país tenga una mayor inserción
internacional alcanzando nuevos acuerdos comerciales. Se señaló para eso la importancia de mejorar
la competitividad y se advirtió sobre el avance del proteccionismo en ciertas regiones del mundo.
"A Uruguay le va la vida en la inserción internacional; Uruguay es internacional o no es. Y esto es
así desde que nacimos a la vida como estado independiente", afirmó ayer el subsecretario de
Relaciones Exteriores, José Luis Cancela, durante una charla sobre coyuntura internacional
organizada por el Ministerio de Trabajo y la Unión de Exportadores (UEU).
El jerarca añadió que Uruguay "es un país profunda y vocacionalmente multilateralista. Hoy estamos
en una situación de crisis del multilateralismo"
Por ese motivo, Cancela expresó que se debe alcanzar un esquema de inserción internacional que
mejor sirva a los intereses del país.
"De lo que se trata es de maximizar la ecuación de la inserción del país. Y desde el Mercosur, que
sigue siendo el marco óptimo que tenemos de integración en la comarca, proyectarnos al mundo, a
este mundo. Lo que parece ser urgente e indispensable es que busquemos la articulación del
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Mercosur en estos esquemas de acuerdos comerciales internacionales. No porque sea la primer
opción, no porque sea aquello que nos gusta; porque es la realidad", dijo.
Dentro de los aciertos mencionó el acuerdo de "última generación" que Uruguay firmará con Chile
el mes próximo, hecho que igualmente ya genera alguna diferencia en el Frente Amplio (ver aparte).
Además, se refirió a algunos avances en la negociación entre el Mercosur y la Unión Europea (UE).
"Después de 20 años, logramos intercambios de ofertas. La situación esta difícil en los dos bloques
y vamos a ver a qué velocidad avanza esto", dijo. A pesar de la actualidad compleja que atraviesan
los dos bloques, Cancela informó que en octubre se efectuará reunión para discutir ya sobre la base
de las ofertas intercambiadas.
Otra de la necesidad señalada por el jerarca fue la de obtener un mayor acercamiento con China.
"Nos preocupa el (poco) avance de una negociación con China. Ya lo hemos planteado en el Mercosur
en varias oportunidades. Tenemos que desarrollar o intensificar las relaciones con China. Hay
pendiente un estudio de factibilidad para un acuerdo de libre comercio, que es algo en lo que China
está muy interesada y estamos tratando de persuadir a los socios de la región sobre la importancia
de avanzar", sostuvo el vicecanciller. Cancela resaltó que China al ser el principal socio comercial de
Uruguay tiene una relevancia de "primer orden para el país".
Añadió que "es verdad que la economía (china) se desacelera. El consumo en China del cemento y
acero en estos años fue mayor que el de Estados Unidos en el siglo XX lo cual explica las tasas de
crecimiento de la economía. Se detiene el proceso porque los edificios se terminan de construir y se
terminan las obras".
Pero, sin embargo, sostuvo que hay sectores que continúan con crecimiento y son de real
importancia para Uruguay, como el agroalimentario.
Como parte de esa mejor inserción internacional también hizo mención a la Alianza del Pacífico. "No
podemos tener una América hemiplégica, tiene dos caras, Atlántico y Pacífico. Tenemos que buscar
la forma de acercar las dos vertientes", afirmó.
A su turno, la responsable de la asesoría económica de la UEU, María Laura Rodríguez, también
resaltó la importancia que tiene para el país la inserción internacional. En ese sentido, indicó que el
Mercosur sigue sin insertarse en el mundo, mientras ese mundo cierra tratados comerciales. "Otros
competidores (de Uruguay) sí avanzan", sostuvo la economista.
Recordó que el país paga US$ 600 millones al año de aranceles para poder ingresar sus productos
en el mercado internacional.
Por eso, señaló la importancia de cerrar tratados con bloques comerciales como, por ejemplo, el
Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica (TPP).
Para el corto plazo, Rodríguez destacó la importancia de mejorar también la competitividad y
productividad como parte de esa mejor inserción internacional.
Recordó que las exportaciones ya llevan dos años en caída y que en 2015 se colocaron productos
en el exterior por US$ 2.000 millones menos que en 2013. Por eso, marcó como una urgencia que
el país exporte más.
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Proteccionismo.
En otra parte de su disertación Cancela dijo que si tuviera que resumir en dos palabras al actual
escenario internacional utilizaría "inestabilidad y cambio".
"Añadió que "hoy vemos que el crecimiento y la expansión de la derecha populista se desarrolla a
pasos crecientes en el continente europeo y en otras partes del mundo. Vemos como el libre comercio
como motor de desarrollo de la economía mundial está en retroceso. Vemos como ha avanzado el
proteccionismo, las fuerzas del proteccionismo se afianzan a nivel internacional".
Por último, recordó que "hemos conocido también otros tiempos de proteccionismo, de ascensos de
la derecha populista. No creo que la historia se repita, pero hay que aprender de la historia".
Ya hay dudas por TLC con Chile.
El diputado socialista Roberto Chizzaro expresó sus dudas sobre la firma de un tratado comercial de
última generación con Chile. El legislador dijo en su cuenta de Facebook desconocer el contenido de
ese acuerdo y añadió que se enteró de su firma a través de la prensa. "Sobre el artículo periodístico
en cuestión se nos plantean muchas dudas. La primera de ellas tiene que ver con la democracia.
¿Este acuerdo que supuestamente vamos a negociar con Chile, al igual que lo sucedido con el TISA,
será negociado en secreto?", preguntó Chiazzaro. Añadió que solicitó a Cancillería conocer los
alcances del acuerdo y si hay estudios de impacto. "Estamos pues, a la espera de todos estos
elementos, para poder evaluar si conviene o no" firmarlo, concluyó.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/economia/noticias/preocupa-gobierno-que-no-se.html
LA RED 21
www.lr21.com.uy
Política
Los coordinadores de los Estados parte del MERCOSUR no lograron un
acuerdo sobre la presidencia pro témpore de Venezuela
Los coordinadores de los Estados parte del MERCOSUR no lograron acordar una posición
común sobre la próxima presidencia pro témpore, que le correspondería asumir a
Venezuela y volverán a reunirse en los próximos días.
05 de agosto de 2016 a las 01:14 hs
Las polémicas y desencuentro por la presidencia temporal del bloque regional continúan.
El 1º de agosto el canciller paraguayo, Eladio Loizaga, cuestionó a Uruguay porque considera que
“dejó la pelota saltando”, al entregar la presidencia al finalizar su período.
A la vez, Loizaga dijo que su país desconoce la decisión de Venezuela de “autoproclamarse en la
presidencia”.
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Al día siguiente, el canciller de Brasil, José Serra, acusó a Uruguay de generar “incertidumbre” en el
funcionamiento del MERCOSUR.
Mientras que este miércoles 3 de agosto, el ministro de Relaciones Exteriores, Rodolfo Nin Novoa,
expresó que la presidencia de Uruguay en el MERCOSUR terminó el 30 de julio, por lo que nuestro
país no iba a usurparla.
Sin acuerdo
Este jueves se reunieron en Uruguay -a instancias de Argentina- los coordinadores de los Estados
parte del bloque regional para lograr acordar una posición común.
Sin embargo, la reunión finalizó sin que lograran un acuerdo para salir de la crisis política, informó
EFE.
Argentina propuso la posibilidad de establecer una “conducción colegiada transitoria” del
MERCOSUR, integrada por los embajadores de los países miembros ante la Asociación
Latinoamericana de Integración (ALADI).
Empero, el planteo argentino no logró el acuerdo de los demás países, por lo cual los coordinadores
volverán a reunirse en los próximos días.
También se manejó la opción de que el bloque opere por un tiempo sin un país ejerciendo la
presidencia.
De todos modos, los representantes de los países miembros parte manifestaron la importancia de
que el MERCOSUR “continúe funcionando”.
Entretanto, la canciller venezolana, Delcy Rodríguez, denunció días pasados que existen
“maquinaciones de la derecha extremista del Sur del continente americano, a la cual calificó de Triple
Alianza, para obstaculizar lo que por derecho le corresponde a Venezuela”.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/politica/1299146-los-coordinadores-de-los-estados-parte-del-
mercosur-no-lograron-un-acuerdo-sobre-la-presidencia-pro-tempore-de-venezuela
EL OBSERVADOR
www.elobservador.com.uy
Mundo
Maduro: Macri es un "demacrado" y el gobierno paraguayo es
"narcotraficante"
El presidente venezolano criticó duramente a sus pares del bloque regional
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, repartió fuertes calificativos a sus pares
del Mercosur que se niegan a reconocer la presidencia pro témpore del país caribeño en el bloque,
tras el anuncio de Uruguay de haber dado por finalizado su período.
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"Ahora nos persigue (...) la oligarquía paraguaya, corrupta y narcotraficante. Ahora nos persigue el
demacrado (presidente Mauricio) Macri de Argentina, fracasado, repudiado por su pueblo. Y ahora
nos persigue la dictadura impuesta en Brasil", dijo Maduro el miércoles por la noche en un acto oficial
transmitido por la televisión pública venezolana.
"Somos presidentes de Mercosur y lo vamos a ejercer plenamente", insistió el mandatario.
Maduro reiteró las palabras de su canciller, Delcy Rodríguez, quien días atrás señaló que Venezuela
es perseguida por "la triple alianza de torturadores de Suramérica", conformada por los gobiernos
de Argentina, Brasil y Paraguay.
El jefe de Estado chavista se pronunció poco después de que Paraguay anunciara la convocatoria a
una reunión de representantes del Mercosur este jueves en Montevideo, sede del bloque, pero sin
presencia de delegados venezolanos.
La convocatoria es una respuesta a lo que Paraguay considera una autoproclamación de Venezuela
como presidente pro témpore del Mercosur, luego de que el viernes pasado Uruguay dejara vacante
el puesto tras cumplir su período de seis meses en la coordinación del bloque.
Estos países cuestionan al gobierno de Maduro por la situación política que atraviesa Venezuela y
argumentan que Caracas no ha adecuado su normativa a la del bloque sureño, al que ingresó en
2012.
"Aquí los esperamos, aquí los vamos a enfrentar y aquí los vamos a derrotar", enfatizó Maduro.
Fonte: http://www.elobservador.com.uy/maduro-macri-es-un-demacrado-y-el-gobierno-paraguayoes-narcotraficante-n951215
VENEZUELA
TELESUR
www.telesurtv.net
América Latina
Mercosur culmina reunión informal sin consenso sobre PPT
Brasil, Argentina y Paraguay mantienen su postura en contra del traspaso de la
presidencia pro tempore del Mercosur a Venezuela y plantean alternativas que violarían
los estatutos del bloque.
04 de Agosto de 2016
La reunión “informal” del Mercado Común del Sur (Mercosur), que se realizó este jueves, culminó
sin consenso sobre la presidencia pro tempore de este bloque regional.
En la reunión que se realizó en Uruguay sin la participación de Venezuela, se discutió sobre la
negativa al traspaso del cargo a esta nación por parte de Argentina, Brasil y Paraguay.
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Venezuela en el Mercosur
El canciller brasileño José Serra propuso en el encuentro que el organismo sea presidido por un
“consejo informal de embajadores” que “actuaría hasta diciembre, cuando debe asumir Argentina”.
Otras de las propuestas es que la presidencia pase a Argentina y no a Venezuela, pese a que según
el estatuto que rige a Mercosur establece que este cargo debe rotarse cada seis meses entre los
países que le componen, siguiendo un orden alfabético.
Por su parte, el ministro de Relaciones Exteriores de Paraguay, Rigoberto Gauto, señaló que "han
analizado diversos posibles mecanismos para seguir trabajando en esta coyuntura” y añadió que
estos mecanismos “no los podemos avanzar ahora porque serán puestos a consideración de nuestras
autoridades, que son las que van a definir cómo vamos a seguir funcionando”.
Entretanto, los representantes de Uruguay destacaron que cualquier acción al respecto debe contar
con el aval venezolano.
Mientras se llevaba a cabo esta reunión de la Mercosur, diferentes colectivos sociales se movilizaron
en Uruguay y saludaron que esa nación entregará la presidencia pro tempore del bloque a Venezuela
por no haber argumentos jurídicos que lo impidieran.
Celebran que Uruguay haya defendido la institucionalidad del Mercosur y critican que se pretenda
hacer ver que entre los países que lo integran hay “de primera o segunda categoría”.
En contexto
Venezuela ha denunciado que la "triple alianza" (Brasil, Paraguay y Paraguay) intentan boicotear su
presidencia en el organismo y que se pretende "reeditar una suerte de Operación Cóndor”.
Fonte: http://www.telesurtv.net/news/Mercosur-culmina-reunion-informal-sin-consenso-sobre-PPT20160804-0061.html
En Profundidad
Venezuela en el Mercosur
Desde la incorporación como miembro pleno de Venezuela al Mercado Común del Sur
(Mercosur), el bloque se convirtió en la quinta potencia mundial.
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A partir del momento en que Hugo Rafael Chávez Frías asumió la presidencia de Venezuela en 1999,
su principal preocupación fue la búsqueda del fortalecimiento de la integración latinoamericana.
Chávez, en su programa Aló Presidente número 289, acompañado del líder de la Revolución cubana,
Fidel Castro, puso especial atención sobre la necesidad de “una visión geopolítica de la integración
de nuestros pueblos” que fuera "más allá de la amistad”.
Los primeros intentos de acercamiento se dieron en el marco de la Comunidad Andina (CAN) a través
de la suscripción de un acuerdo para la creación de una zona de libre comercio entre ambos bloques
y mediante los acuerdos de complementación económica.
En 2005, Chávez solicitó la incorporación de Venezuela al Mercosur como miembro pleno. Fue el 4
de julio de 2006 que se dio la firma del Protocolo de Adhesión de esta nación al bloque, el cual tenía
que esperar de la aprobación de los parlamentos de los países miembros. Sin embargo, una gran
parte del senado paraguayo, de orientación derechista, se opuso a su ingreso.
Venezuela como miembro pleno
Luego de una larga espera, el 29 de junio de 2012 fue aprobado el ingreso pleno de Venezuela al
Mercosur, tras la suspensión del Paraguay del bloque luego de la destitución de Fernando Lugo.
"Es un día histórico y hay que celebrar este día de hoy 29 de junio, día para la historia de la
integración y de la ética. Es un ejemplo de política y ética para los enclaves autoritarios que aún
quedan en América Latina, que son herederos de las dictaduras de las extremas derechas", manifestó
en ese momento el comandante Chávez.
El 31 de julio de ese año, en una reunión especial celebrada en Río de Janeiro, Venezuela se convirtió
oficialmente en miembro pleno del bloque económico regional.
Actor con peso económico y comercial
El ingreso de Venezuela no solo supuso ventajas desde el punto de vista comercial y económico para
ese país, gracias a los intercambios e inversiones con otras naciones del continente, como Brasil y
Argentina, sino que su ingreso también ha aportado sustancialmente al bloque.
Su incorporación convirtió a Mercosur en la quinta potencia mundial, al ser un bloque conformado
por 270 millones de habitantes (70 por ciento de la población de América del Sur), un Producto
Interno Bruto (PIB) de 3,3 billones de dólares (83,2 por ciento del total de la región) y un territorio
de 12,7 millones de kilómetros cuadrados.
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En entrevista exclusiva para teleSUR, el economista Tony Boza señaló que uno de los aportes
principales que le ha dado Venezuela al bloque es “desde el punto de vista cuantitativo,
fundamentalmente es el aporte energético... el país no solo tiene las primeras reservas de mundiales
de petróleo, sino que es también exportador de tecnología petrolera y eso por lo general se obvia”.
A su vez, el analista destaca que “en términos de enfoque geopolítico, Venezuela le da un carácter
político al Mercosur”.
Derecha continental contra el bloque
Recientemente los gobiernos de Argentina, Brasil y Paraguay decidieron oponerse a que Venezuela
ejerciera la presidencia pro tempore del bloque, la que le correspondía por haber llegado su turno
en la rotación semestral.
La cancillería venezolana denunció que intentan boicotear su presidencia y que se pretende "reeditar
una suerte de Operación Cóndor contra Venezuela”.
El economista Boza, al respecto, señala que los integrantes de Mercosur "hoy regidos con gobiernos
de derecha, muchos de ellos con muy poca legitimidad,... están tratando de crear un boicot contra
el bloque, no solo contra Venezuela”.
“(Estos) están tratando se desalinearse del bloque y alinearse al Tratado Transpacífico (TPP) que
está impulsando Estados Unidos como una nueva versión del Alca”.
Las consecuencias que tendría esto a largo plazo, de acuerdo con Boza, sería "la pérdida del diseño
de la política comercial, su autonomía y capacidad de incidencia que venía asumiendo con mucha
fuerza, no solo a lo interno, sino con sus aliados naturales como los Brics”.
“Será una disminución de la oportunidad de Latinoamérica de actuar en libertad y bajo sus propios
intereses; y un alineamiento dramático a los intereses de los Estados Unidos de Norteamérica”,
sentenció.
Fonte: http://www.telesurtv.net/telesuragenda/Venezuela-en-el-Mercosur--20160804-0034.html
CORREO DEL ORINOCO
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Países del Mercosur se reúnen sin Venezuela
Representantes de Paraguay, Brasil y Argentina, discuten sobre la presidencia pro
témpore de Venezuela en el Mercado Común del Sur (Mercosur)
Los coordinadores de las cancillerías de los países fundacionales del Mercado común del Sur
(Mercosur) discuten este jueves en Uruguay su rechazo a la proclamación de Venezuela en la
presidencia pro témpore de la entidad regional.
El corresponsal de Telesur en Montevideo, Mauricio de los Santos, informó que de forma extraoficial
se conoció que los representantes de Paraguay, Brasil y Argentina, estudian dos propuestas para
evitar que el país gobernado por Nicolás Maduro asuma su lugar correspondiente en el organismo.
Una de las proposiciones es que la presidencia pase a Argentina y no a Venezuela, pese a que según
el estatuto que rige a Mercosur establece que este cargo debe rotarse cada seis meses entre los
países que le componen, siguiendo un orden alfabético.
Al haber terminado la gestión de Uruguay hace una semana, le corresponde a Venezuela asumir
automáticamente porque es el siguiente país en el orden.
Del mismo modo, los miembros evalúan girar un triunvirato con el que tres países ejercerían la
presidencia en forma mancomunada por los próximos seis meses.
Uruguay es el único de los países miembros que ha manifestado abiertamente su posición de cumplir
con los estatutos del organismo y permitir que Venezuela presida la entidad.
El analista internacional y parlamentario del Mercosur, Ricardo Caneses, expresó en entrevista
especial para Telesur, que la situación que intentan generar los países es “sin precedente” y atenta
contra los principios de la institución.
Señaló que no cumplir con los acuerdos establecidos podría generar “autoritarismo”, lo cual no solo
es “grave” sino que además va en detrimento del espíritu de integración.
TRABAJADORES RECHAZAN COMPLOT CONTRA VENEZUELA
Durante una movilización de jubilados en Uruguay, el secretario general del Plenario Intersindical de
Trabajadores – Convención Nacional de Trabajasores (PIT-CNT), Marcel Abdala, saludó la decisión
de su nación en pasar la presidencia del organismo a Venezuela.
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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Asimismo, exaltó que la postura del país en defensa del Mercosur, sus leyes y tratados, “estuvo bien”
porque es una institución que nació para formentar y profundizar la integración regional y no la
dvisión.
Fonte: http://www.correodelorinoco.gob.ve/nacionales/paises-mercosur-se-reunen-sin-venezuela/
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