USn^ACM FSPA. - Hemeroteca Digital

Anuncio
USn^ACM FSPA.
••V
AMERICANA
i.'iíl
h^'-S,
Ll¡!Si;| I m
{¡-"fñn-
^^^^^:
^^rf
%í
•k^i'-^i.
••J
flW.w'-'^'"
PRECIOS DE SUSCRIPCIÓN.
JladHd..
AÑO X X X I S . — N U M .
ASO.
SEMEHTHE.
TRIMEíiTUK.
3'» pOKctaa.
40 id.
CO írancoa,
IR pese I,18.
L'l Id.
'¿6 íranuos.
10 [ICRClllK.
11 1(1.
M fnuicofi.
XLII.
PRECIOS D E SUSCRIPCIÓN, PAGADEROS E N ORO.
AÑO.
ADMlNlyTitAaÓX:
A LC^4.L A . 3 3 .
Cuba, Puerto Rico y Filipinas.
Detníis Estados do América y
M a d r i i l . íí) d e N o v i e m b r e d e 1 8 9 5 .
'
ExcMO. S R . D . S A B A S
TENIENTE
f
•ri^H-
MARÍN
Y
GONZÁLEZ,
GENERAL, DESTINADO AL EJÉRCITO DE OPERACIONES
(De íotograíia de Huertas.)
EN CUBA.
SEMESTRE.
12 pesos fuertes.
7 pesos fuertes.
60 Irancofl.
35 francos
274 — N." XLU
LA
¡bUMAKlO.
TEXTO.—Crónica general, por D. JOHÓ Fernández Brcmón.—NuestroK
grabados, por D, G. llopaniz.—Los teatros, por D. Eduarüo Bustillo.—El nuevo a,rte de perfumar liis tlures, por D. Josi^ Itodrlftuez
Mourelo.—La imprevisión, por D. Adolfo Llanos.—Leycndis oaeulpidit.'s, por D, Enrique Hernino y FiLtigiiti.—Las mujeres que beb e n , p o r D. A. Stinehez l'úrez.—í'iiieo iiir.}wra
soneto, por don
Josó Mana, de Luna.—Uno de tantos, A mi distinguida amiga la
Inspirada poetisa Emilia R. de Huidobro y Vivaouo de Vivanoo.
poesia, por D. Julio líomero Garamendia —Por ambos mundos.
Narraciones <.'osmopolita.t, por D. Riuardo Becerro de Bengoa,—
Sueltos.—Libros presentados á estji Uedacción por autores ó editores, por Q. lí.—Anuncios.
GRAB;\DOÍ.—Helrato del Excmo. Sr. General D. Saba-s Marín y GonzAloz, destinado al ejército de operaciones en C u b a - l í e t r a t o del
Sr. D. Ilafaol Gasset y CUinciiilla, director do El íiiumrrial y corresponsal del mismo periódieo en la isla de C u b a . - U n tren explorador en la linea férrea de Y.AZIÍ li Sancti-Spiritus, en S i n t a
Clara iCuba).—Lanchan Aiiiumlori's y Baninm, y el cañocero de 31111
toneladas I'ÍIWO Kúficz de Uidhoa, eonstruidos en Inglaterm para la
vigilanoia de la.s eostas do Cuba—Retrato de Miguel Hamos Carrión, aplaudido autor dramátieo — Bellas Artes; Dcpiii^ ¡Je lui
íJ.-/f-u, euadro do Carrier-Beileuse. ynlHn.t di lii f/wTnt, dibujo de
Picólo.-Buenos Aires: Vista estorior de la fiibriea de tabacos J^
Proveedora, propiedad de D. Manuel Duran. — Lérida: Cert:imen
médico provincial celebrado el 13 de Octubre. Autoridades de la
provincia y profesores médicos asistentes al ecrtamea. —Itetratos
de Tomás Estrada Taima y Gonzalo Quesada,/ÍIÍIUÍH/Í/CK cubanos
do KuBva York.
CRÓNICA G E N E R A L .
^ X v ~ ^ ^ I ' J ^^ d i s c u r s o del J e f e del Gobiertio inicies en el
•Qc L ^ v l i G í
l'anqiiete del lord C o r r e g i d o r d e L o n d r e s ptido,
' ^ ' ^ ' ^ V ' ™ e x t r a c t o , iilaniiar y c n n s i d e r u r s e c o m o u n a
' ' ^ 1 W ' < 5 M ' Í ^ a m e n a z a c o n t r a el S u l t á n d e T u n [ t i i a ; si ulV t ^ ^ — ^ . T j ffíin
Gobicrní)
mp
p aa cc ii ee n
n tt ee ,, o
ó la
la prensil
giin u
o o i c r n í ) ii m
p r e n s a d e esc
p a í s , se m a n i f e s t a r o n diMp'iesfos k q u e so
^•Í-^^;;Í::J- a p r e s t a s e su e-sctiadra para c o m e n z a r las opera*^r^ c ^ c o n e s p r e l i m i n a r e s á el p l a n t e a m i e n t o m i l i t a r
¿ W ) d e la cuestión d e O r i e n t e : y si t o d a v í a no h a y segiiri•Í^TT d a d d e q u e esté c o n j u r a d o el p e l i g r o , i'llo es q u e no
'
• p a r e c e ('ste p r o b a b l e , p o r no d a r s e un la a c t u a l i d a d
n i n g u n o d e los dos casos q u e ¡'ndrian p i o v o c a H c : la conform i d a d de los lierederos ijiie c o d i c i a n la sucesión del Inipurio
t u r c o , ó Li v i s i b l e u t i l i d a d del c o n t l i i t o i n m e d i a t o para a l g u n o s on perjuicio d e los dciniis. E n c u a n t o al discurm» d e lord
S a l i s b u r y , e s t á lejos d e ser e x p l í c i t o , y sobre t o d o agix'sivo;
e a , s i , iiTespetuoso c i m p e r t i n e n t e , c o m o la m a y o r í a d e las
a l u s i o n e s q u e los politi 'os Ingleses d i r i g e n á otros p o d e r e s
c u a n d o se m e z c l a n en s u s a s n n t o s i n t e r i o r e s ; n o t i e n e ning u n a nota d e la y a p a s a d a política s e n t i m e n t a l en f a v u r d e
los c r i s t i a n o s a n n e n i o s , p o r q u e la E m p e r a t r i z d e las I n d i a s
t i e n e m u c b o a m i l l o n e s d e siibditos m a l i o m e t a n o s á q u i e n e s
n o se p u e d e i l c s c o n t e n t a r . L a ú n i c a afirmación del disuui-so
e s q u e t i e n e n los c r i s t i a n o s d e T u n p i i a dcreclio á q u e se les
g o b i e r n e bien y se les a d m i n i s t r e j u s t i c i a , p n e s los p o d e r e s
quG n o gobieiTian bien e s t á n f a t a l m e n t e conrlcnados á caer;
m A x i m a q u e si e n c i e n a n n a a d v e i t e n c i a d u r a , no conipr.imete á n a d a . Y como Inglaterra cuando quiere berir no
a v i s a , sino q u e m a d r u g a , s e g u r a m e n t e n o a m e n a z a , sino
a d v i e r t e q u e ntj es p r u d e n t e q u e los c o m i t é s a r m e n i o s t e n g a n p r e t e x t o s para q u e j a r s e a n t e E u r o p a tle q u e se a s e s i n a
á s u s h e r m a n o s , q u e al ñu y al c a b o son v e c i n o s d e los rusos. Y , f r a n c a m e n t e h a b l a n d o , ¿h q u i é n interesa m á s q u e a!
( j o b i e r n o del S u l t á n que n o se iLirbe el orden e n s u s E s t a d o s , y s o b r e t o d o q u e no surjan contlictos religiosos ni se dé
pretexto A las potencias europeas para intervenciones codiciosas? Tendi-ia g r a c i a , y n o seria difícil (]ue ]i¡dan c u e n t a
al S u l t á n d e e s a s p e r t u r b a c i o n e s los m i s m o s ([ue las p r o m u e v e n , V e s t a v e z no cul])amos á I n g l a t e r r a : los e m b a j a d o r e s
d e í í t i s i a , F r a n c i a , A l e m a n i a , A u s t r i a - H u n g r í a é Italia
c o n f e r e n c i a n en C o n s t a n t i n o p l a , y no es p r o b a b l e ([ue se
v o t e la q u i e b r a e a este c o n c u r s o d e a c r e e d o r e s .
E n E s p a ñ a lo q u e se l l a m a ])olitica p a r e c e c o m o c a n s a d a
en estos d í a s d e h a c e r cálculos y c u m e n i a r i o a s o b r e las cosas
d e C u b a : se h a d i v a g a d o t a n t o , se h a n s u p u e s t o t a n t o s h e c h o s q u e l u e g o no se c o n ü r m a b a n
Y es ijue la p r e n s a no
p u e d e a l l a n a r s e en n u e s t r o s t i e m p o s á q u e los sucesos n o se
r e s u e l v a n t c l e g r á l i c a m e n t e . Sólo p o d e m o s c i t a r , e n t r e las
c u r i o s i d a d e s d e estos d i a s , la a c t i t u d d e El Tiempo,
favorab l e á q u e se r e f o r m e la a d n i i u i s t r a c i J n d e P n e i t o i t i c o , p r e c i s a m e n t e p o r ser caso d e j u s t i c i a (jue se a s i m i l e en lo po.sib l e a q u e l l a leal p r o v i n c i a e s p a ñ o l a á las p e n i n s u l a r e s . El v a p o r y el t e l é g r a f o h a n a c o r t a d o do tal m a n e r a las d i s t a n c i a s
e n t r e las r e g i o n e s m á s a p a r t a d a s , q u e c a d a v e z se h a c e m á s
f á c i l la a s i m i l a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a d e p u e b l o s s i t ú a l o s muy
l e j o s . Si á p r i n c i p i o s del siglo no podían ser bi^n g u b e r n a
d a s d e s d e la m e t r ó p o l i l a s colonias, boy se d a el caso d e p o d e r s e v i a j a r d e M a d r i d á Put-rto l í i e o en poco m á s t i e i n p o
q u e s e e m p l e a b a a n t e s en ir d e s d e esta corto á 11 C o r u ñ a , y
(le e s t a r al h a b l a c o n s t a n t e m e n t e el G o b i e r n o y las a u t o r i d a d e s d e San J u a n .
E l otro suceso n o t a b l e es la prnvisii'm d e la c a p i t a n í a g e n e r a l q u e dejó v a c a n t e el M a n j u é s d e la H a b a n a en el com a n d a n t e en j e f e del p r i m e r c u e r p o d e ejército Ü. F e r n a n d o
P r i m o d e l í i v e r a , á q u i e n c o r r e s p o n d í a por a n t i g ü e d a d y
p o r q u e la p r á c t i c a casi c o n s t a n t e en este asoeusíjii la j e r a r q u í a superior d e la m i l i c i a ha sido c o n c e d e r l e á los t e n i e n t e s
g e n e r a l e s q u e , a p a r t e d e s u s servicios y m é r i t o s de u u e r r a ,
t u v i e s e n n n a s i g n i t i c a c i ó n política J e alta imp(Mtaneia d e n t r o d e la s i t u a c i ó n d o m i n a n t e , lo q u e no se p u e d e negai- al
n u e v o c a p i t á n g e n e r a l d e e j é r c i t o U. F e r n a n d o P r i m o du l í i vera.
L o s h e c h o s do la guon-a c o n t i n ú a n l i m i t a d o s il e n c u e n t r o s
d e m á s ó m e n o s i m p o r t a n c i a , acto.-< aislados d e valor, y cont r a d a n z a s d o los j e f e s i n s u r r e c t o s . L'na nota casi oóuiica nos
t r a e u n p e r i ó d i c o d e u n a re|.)iiblica d e la A m é r i c a c e n t r a l .
E l g r e m i o d e p a n a d e r o s d e e i e r t a c i u d a d a b r e u n a suscripción en f a v o r d e los i n s u r r e c t o s d e C u b a . N o crecinos q u e
s a q u e n el v i e n t r e d e m a l a ñ o con los m e n d r u g o s q u e les e n v í e n esos p a n a d e r o s .
ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA Y AMERICANA
H a m u e r t o j o v e n D . M a r i a n o P i n a y L ) o m í n g u c z , y su
r e p e r t o r i o t e a t r a l era u n o do los m á s a l i u n d a n t e s y l u c r a t i v o s , s e g ú n d i c e n los p e r i ó d i c o s . H i j o d e otro a u t o r d r a m á t i c o m e n o s d i c h o s o , aimqtie a l g o m e j o r v e r s i i i c a d o r , t r a s ladi'i á n u e s t r a escena d e s d e la f r a n c e s a o!)ra3 b u e n a s y
m a l a s , d á n d o l a s á t o d a s cierta ü g e i e z a agradable; ijiie acaso
e s t a b a m á s cerca del v e r d a d e r o t e a t r o , con t o d a su falta d e
pretensiones, que m u c h a s obras sabias tan cidtas y literarias
como soporil'ei-ufi. Si no por la c a l i d a d , d o m i n ó por la m u c h e d u m b r e d e s u s olu'as, s i e n d o u n o d e los p r o v e e d o r e s oblig a d o s d e las e m p r e s a s , en el géner^i c ó u i i c o , p u e s n o r e c o r d a m o s q u e probase f o r t u n a en el dram:Uieo, ni q u e e s c r i b i e r a
o b r a s e n t e r a m e n t e o r i g i n a l e s . \ ' i v í a r e t i r a d o en u n a casa
del b a r r i o de la P r o s p e r i d a d , y a l l i , segiin reliere U r r e c h a
en el ¡leruUIn,
lourió de u n a a f e c c i ó n l a r í n g e a de índole
c a n c e r o s a , C|ue le h a b í a d e j a d o a f ó n i c o b a c c t i e m p o , i m p i d i é n d o l e e n s a y a r y h a c i é n d o l e retii'arse á su c a s a , de la q u e
no volvió á salir, ó salió puco, en m e d i d del e s t r e n o d e Sfiijer 1/ Uf.iifi, su ú l t i m o a r r e g l o . Le i r a t a m o s p o c o : pero nos
i n s p i r a h a s i m p a t í a su p e r s o n a y aquella m i r a d a t r i s t e , y
b a s t a su s i l e n c i o , (¡ue no a c h a c á b a m o - ; á la cruel enl'crmed a d que padecía. Las emprc-^as d e A p n k , , la C o m e lia y el
E s p a ñ o l le rindieron los honores fi'mobres d e a u t o r m u y
a p l a u d i i l o , a r r o j a n d o llores al ¡lasar su c a r r u a j e m o r t u o r i o
p o r d e l a n t e del t e a t r o .
T a m b i é n ha fallecido en ¡Madrid el v e t e r a n o v i c e a l m i r a n t e
de la Oicala d e r e s e r v a E x j m o . S r . D . V a l e n t í n d e C a s t r o
Montene"'ro.
E n t r e las i'artas d e estos dias h e m o s r e c i b i d o ima e3<piela
f ú n e b r e q u e nos a n i i n e i a la m u e r t e d e nn q u e r i d o a m i g o ,
el c o n t a d o r de navio d e p i i m e r a D . -José A g u i l a r y ( ¡ a r c í a ,
o c u r r i d a en C a r t a g e n a el H del c o r r i e n t e . P o r s u s s e r v i c i o s
al país, por su cabal loros i d a J y p r e n d a s p e i s o n a l e s , m e r e c e
un r e c u e r d o n u e s t r o auiijío en e s t a C r ó n i e a .
Sr. D . P e d r o Alci'infara Gal.ín (Teiúetil'!Vene.no):
Desea u s t e d , á jiesar d e s a b e r mis ideas r e s p e c t o d e la c r i tica d e o b r a s a m a n a s , (pie le d i g a mi opiíiión a c e r c a d e su
toinito d e poesías t i t u l a d o RoinriiihraiizijH. Hei'ia d e s c o r t é s no
a c c e d e r á s u d e - c o ; p e r o t e m o , t^i e s t a c l a s e d e c o n s u l t a s
m e n u d e a n , q u e se m e clasilique é n t r e l o s critico.s, caliíicación q u e no deseo ni mei'ezco, n o por d e s d é n al m i í g i s t e r i o
q u e r e p r e s e n t a , sino p o n j u e n o m e las e c h o de m a e s t r o .
C u a n d o no se t i e n e historia, ni se ha liichaflocon las diticult a d e s d e la ejecución, y u n o e s t á puro d e t o d a m a n c h a , puc le
h a b l a r l i b r e m e n t e y e q u i v o c a r s e á boca l l e n a , sin r e s p o n s a b i l i d a d : pero ¿ c o n q u é a u t o r i d a d ha d e r e b u s c a r y e x p o n e r
lod d e f e c t o s d e im libro q u i e n no ha sal)i lo rehuirlos y los
t i e n e m a y o r e s en s u s o b r a s ? A d c i n . i s , creo q u e so peca en
estos t i e m p o s d e exceso d e c r í t i e a : para nno ipic t e j a , h a y
c u a t r o (lue 80 d e d i c a n á h a c e r h i l a s ; y si bien la a l a b a n z a
a n i m a á los (pie la o b t i e n e n , a i m esa, si es i n j u s t a , t i e n e el
i n c o n v e n i e n t e d e d e s a n i m a r á los d e m á s ; y i n c u a n t o á la
c r í t i c a q u e d e s f a v o r e c e , sobre ser la m.is f á c i l , imes n a d a lo
es t a n t o c o m o lijarse oo los d e f e c t o s , t i e n e el p e l i g r o d e desa l e n t a r á los q u e h u b i e r a n ])odi lo valer m u c h o . C o n o c e m o s
o h r a s deploraliles y e n t e r a m e n t e o l v i d a d a s d e a u t o r e s e i o i n e n t e a , (¡ue si se h u b i e r a n c r i t i c a d o con d u r e z a acaso h u b i e r a n p r í v a l o á E s p a ñ a d e un g r a n jiueta. Los a ñ o s no
p a s a n en b a l d e , y t a n t a s c u l p a s se a c u m u l a n con ellos stibre
n o s o t r o s , q u e t i e n e u n o q u e s e r b e n é v o l o con l a s a j e n a s .
H e e i í a s e s t a s .s.ilvedades, no q u i e r o q u e se v u e l v a n en c o n t r a
d e su l i b r o , sino q u e sean e n t e n d i d i s c o m o la r e p u g n a n c i a
(pie m e c a u s a la t a r e a d e caliticacfor d e m é r i t o s l i t e r a r i o s .
T a u í p o c ü ípiiero q u e se e n t i e n d a c o m o oposición á los <pie
h a c e n la r e v i s t a d e t e a t r o s : e s t e n i m o d e la l i t e r a t u r a c o n s t i t u y e tm e s p e c t á c u l o p ú b l i c o , en q u e i n t e r v i e n e n m u c h o s
e l e m e n t o s : el a u t o r , los a c t o r e s , las e m p r e s a s , la d i r e c c i ó n
d e e s c e n a , n n i s i c o s , p i n t o r e s , a t r e z i s t a s y el público en clase
do j u r a d o . N o es n n e s c r i t o r q u e j u z g a al m e n u d e o la ú l t i m a
o b r a d e otro e s c r i t o r (¡ue vale t a n t o c o m o é l , éi acaso m á s . E s
nn perio l i s t a q u e d a c u e n t a d e t o d o ese c o n j u n t o d e a r t e s
en c o m b i n a c i ó n q u e c o n s t i t u y e n la o b r a r e p r e s e n t a d a y del
e f e c t o q u e p r o d u c e en los e s p e c t a d o r e s . Sin el crítico ó r e v i s t e r o dt! t e a t r o s , no s a b r í a m o s c ó m o e j e c u t a r o n la o b r a los
a c t o r e s , ni c ó m o f u é p u e s t a en e s c e n a y reciliida por el púb l i c o , d a t o s t a n i n t e r e s a n t e s p a r a la h i s t o r i a del t e a t r o , (pie
serían i n a p r e c i a b l e s si los t u v i é r a m o s do laa (jbras d e L o p e ,
T i r s o , C a l d e r ó n y d e m á s g r a n d e s d r a m á t i c o s , (¡iie no s a b e m o s en tpié c o n d i c i o n e s se r e p i ' e s e n t a r o n , ni por q u i é n e s , ni
el e f e c t o q u e c a u s a r o n s u s e s c e n a s y r a s g o s p r i n c i p a l e s .
T o lo e s t o i m p o r t a m n c b o y e s d e i n t e n ' s h i s t ó r i c o , y c o n s t i t u i r á un e s t u d i o p a r a el d í a d e m a ñ a n a : lo q u e i n t e r e s a
m e n o s , sin ser i n l i f e r e n t e , es la 0)>inión del crítico acerca
del m.';rito d e la o b r a , por(]ue c u n o é s t a s o b r e v i v e á la r e p r e s e n t a c i ó n , p u e d e s i e m p r e ser j u z g a d a on su c o n c e p t o liter a r i o , y ])orqno los j u i c i o s d e u n a r e p r e s ü n t a c i ó n r á p i d a , en
(pie el periotiista t i e n e (pie a t e n d e r á t o d o , p ú b l i c o , a c t o r e s
y e s c e n a , p r e o c u p a d o ci>n los i n c i d e n t e s y l u c h a s del e s t r e n o ,
t i e n e n (pie s e r ligeros y a v e n t u i ' a d o s . El critico q u e se l i m i t e
á referir h o n r a d a m e n t e el é x i t o b u e n o i'i m a l o d e c a d a c o m e d i a , y los a c c i d e n t e s reales d e la e j e c u c i ó n , y la p r o p i e d a d
ó d e f e c t o s con q u e i'ué puesta en e s c e n a , y loa l u n v i u i i e n t o s
del p ú b l i c o en l a l ó cual p a s a j e , s e r á c o n s u l t a d o y leído el
(lia (le m a ñ a n a por los ipie e s c r i b a n la historia del t e a t r o , y
hará un servicio á las l e t r a s , y no t e n d r á )a r c s p o n s a i i í l i d a d
d e un j u i c i o p r e m a t u r o é influido acaso p o r las a m i s t a d e s y
e n e m i s t a d e s q u e i n t e r v i e n e n en esos d í a s c r i l i c o s . L u e g o ,
m á s d e s p a c i o , p o d r á h a c e r , si q u i e r e , u n e s t u d i o d e la o b r a ,
s i , á BU e n t e n d e r , lo m e r e c i e r a .
Y si esto d e c i m o s de las oliras t e a t r a l e s , t a m b i é n excluí
m o s d e la ci'itica al m e n u d e o los estudios literarios d e un
a u t o r , ó d e u n a é p o c a , ó la iluairación d o o b r a s c o n n u e v o s
d a t ' i s y cmiociiiiieotos. P e r o v o l v a m o s al a s u n t o .
H a y libros ipie se p r e s t a n al p e r i o d i s t a para d a r a t r a c t i v o
])or s u s noticias ó a s u n t o á u n a revista. H a y o b r a s d e l i t e r a t u r a a m e n a q u e , p o r el g r a n n o m b r e del a u t o r ó c i r c u n s t a n cias especiales, son d e i n t e r é s g e n e r a l : éste d e c a e ai la f e -
1 5 NOVlEMIiRK 1895
c u n d i d a d del g r a n a u t o r b a c c m o n ó t o n a la r e p e t i c i ó n de
m é r i t o s y c u a H d a d e s c o n o c i d a s . ' Y cotno n o es m u y fácil dar
v a r i e d a d á nuesti'og e s c r i t o s los (pie t e n e m o s t a r e a s t a n cont i n u a d a s c o m o u n a r e v i s t a s e m a n a l , d e b e c o m p r e n d e r usted
(pie n e c e s i t a m o s r e h u i r la cmÍsÍ6n d e j u i c i o s c o m í el qUB
u s t e d d e s e a , sin perjuicio d e (bir a l g u n a o p i n i ó n de vez en
c u a n d o , jior e o m p r o m i s o a ó a m i s t ! i d , ó p o r q u e la p l u m a nos
lo ])ida en ciertos e s t a d o s del es|)ir¡lu. Y esiis juicios, como
n o p u e d e n ser t o d o lo e x t e n s o s y j u s t i í i c a d o s qtie re(iiiiereun
fallo, s o b r e t o d o si es c o n d e n a t o r i o , t i e n e n q u e ser brevísim o s . Y p u e s t o q u e u s t e d d e s e a u n a i q i i u i ó n , y esa puedo
djirsela, sin p r e t c n s i o n e s de d ó m i n o , y á su ¡nbtancia, le
diré l e a l m c n t e q u e e n t i e n d o q u e s u s poesías c o r r e s p o n d e n á
so t í t u l o ; y c o m o i n s p i r a d a s en r e c u e r d o s í n t i m o s , m á s i>¡on
son desahogo-i do s e n t i m i e n t o s pereonales ipic propias para
s a t i s f a c e r la i m p a c i e n t e c u r i o a i d a d de los lectores modernos,
sobre t o d o c u a n d o la poesía r o m á n t i c a a b u s ó t a n t o d e lo
s u b j e t i v o , q u e y a es preciso, para (birlo v i d a , mnclnt calor y
n o v e d a d y d e l i c a d e z a d e fornuí c a d a vez m a y o r e s . P o r o s o
preíiero su Dufin Muriii ¡a Jirnni, a u n i p i c en sencillo r o m a n c e , y a u n q u e desdaría (pie hubiese d a d o m a y o r c a m p o á In
i n v e n c i ó n , á o t r a s poesías en m e t r o s m á s díficiles y conson a n l a d o s , p u e s si a l g u n a s d e s u s c o m p o s i c i o n e s son m á s sent i m e n t a l e s , e n c u e n t r o en la l e y e n d a , (pie le })reiniaron á usted
en un c e r t a m e n , m á s color y p o e s i a : C(mdicione3 t a n esenc i a l e s , á mi j u i c i o , q u e supei'an á las do la f o r m a , p u e s esta,
con v a l e r t a n t o , no pasa kjs límites d e un i d i m n a , y aquéllas
s o b r e v i v e n á la t r a d u c c i ó n y son u n i v e r s i l e s . El estilo g e neral del libro m e p a r e c e b u e n o , sin s e r oxipiisito; y s¡ se
e s c a p a a l g ú n v e r s o m a l m e d i d o , es ello t . n e x c e p c i o n a l (pie
lo a t r i b u y o á e i r a t a , d a d o su oido n m s i c a l , bien d e m o s t r a d o
en toijo el libro. E s , pues, á m i e n t e n d e r , un t o m o d e poesías
a p r e e i a b l e , que h a c e e s p e r a r o t r o s de m a y o r alcance y reson a i i e i a : pero c o m o no pasa m i opinión d e un jincio aislado,
lo m e j o r es q u e p a s e a i n f o r m e d e q u i e n lo ha de d e c i d i r : do
todo el m u n d o .
o
o o
— ;.IIa v i s t o u s t e d al h o m b r e s a l v a j e ?
— S i , señor; t i e n e u n a piel t a n v e l l u d a q u e le p e r m i t e
p r e s c i n d i r del s a s t r e en el i n v i e r n o .
— S i los p o b r e s naciesen v e s t i d o s c o m o él
— Se a c a b a r í a el p a u p e r i s m o , poi(juc los c a z a r í a n para
f o r r a r con su piel los g a b a n e s d e los ricos.
- - M u c h o d e b e g a n a r T o r i b i o con s u s l i b r o s : a y e r e s t u v e
en su casa y m e a s o m b r ó v e r la b i b l i o t e c a (pie ha c o m p r a d o : lo m e n o s tiene c u a t r o mil v o l ú m e n e s .
— Si t e n d r á ; pero no son c o m p r a d o s esos libros.
— P u e s ¿quién se los r e g a l a ?
— Son los s u y o s q u e no t i e n e n salida.
— ¿ l l e n e s un c i g a r r o ? — d i c e un cadete á otro.
— -Me h e q u i t a d o el v i c i o .
—¿Tú?
— Si. Ya B'IIO f u m a n los m u c h a c h o s .
P e d r o d u e r m e d e d i a , y t i e n e un p;ijaro p a r a el cual a m a n e c e c u a n d o se e n c i e n d e la l á m p a r a .
— M a ñ a n a e n t r o en t u a l c o b a — d i c e un a m i g o — y pongo
el páj.iro en la v e n t a n a paca q u e g o c e del sol. ¿ N o c o m p r e n d e s q u e le e c h a r á d e m e n o s ?
— Te equivocas. Ni aun sabe que existe.
JüsÉ FERNÁNDEZ
NUESTROS
BHBMÓN.
GRABADOS.
KXCMO. SU. n , SAllAS SIARIN Y C ii X Z A I. KZ ,
teniente ircneral doiítinado al cjireito de Cuba.
El g e n e r a l Marin i n g r e s ó on el Colegio (General Militar el
a ñ o 4 2 , y el 4 8 o b t u v o p o r g r a c i a espacial el g r a d o d e t e n i e n t e .
G a n ó la c r u z de S a n F e m a n d o d e 1." c l a s e , p o r servicios
p r e s t a d o s en la p e r s e c u c i ó n d e las f a c c i o n e s d e C a t a l u ñ a ,
on 1 8 5 5 ; el e m p l e o d e c a p i t á n por los sn(;eso3 de M a d r i d en
J u l i o del 5 6 ; el d e 2." c o m a n d a n t e en la c a m p a ñ a de Á f r i c a ;
el de c o r o n e l , p o r la batalla d e Alcolea; y el d e b r i g a d i e r ,
p.-jrja elicacia con q u e perBÍguió á los caí-listas on 1872.
En C u b a operó con g r a n a c t i v i d a d y e n e r g í a , hallándoso
en u m c b o s e n c u e n t r o s ; f u é a y u d a n t e d e D. A m a d e o basta
el I I (le F e b r e r o d e 1 8 7 3 , y g o b e r n a d o r g e n e r a l de aquella
i s ' a e n 18S.i. E n -Julio d e I8K7 fué a s c o n d i d o á t e n i e n t e
general Cuenta cincuenta v tres años de servicios, y tiene,
a l e m i s d e la c r u z 'le San F e r n a n d o c i t a d a , la d e s e g u n d ' i
clase del Mérito Militar b l a n c a , y las ^ r a n d - s c r u c e s de
I s a b e l la C a t ó l i c a , S a n H e r m e n e g i l d o y del M é r i t o Militar
b l a n c a . P u b l i c a m o s su r e t r a t o en la p r i m e r a p á g i n a de esto
número.
II. l¡AfAi:i, CASSKT V CUlM'lllLLA,
director de E! ¡i¡i¡mi-.-l<t!.
Al Kr. 1). liafael (¡asset le f a l t a n , p a r a l e n e r biografía,
n o m é r i t o s , sino a ñ o s . Su p a d r e , 1). Eduai-do Ü a s s e t y A r t i m e , p e r m d i s l a i n s i g u e , deji'.le un g r a n p e r i ó d i c o q u e dirig""
y un e j e m p l o no m e n o s g r a n d e rpie i m i t a r ; y el m e j o r elojí'"
«pie del Sr. l í a s s e t y C h i u e b i l l a jiiiede h acerae es d e c i r q"*^
el p e r i ó d i c o ha c r e c i d o en c i r c u l a c i ó n y a u t o r i d a d en suS
m a n o s y (jiie el liijti del f u n d a d o r ha s a b i d o m o s t r a r s e d i g o »
del n o m b r e h e r e d a d o .
Píleo m á s d e cinco a ñ o s hace q u e t o m ó á su c a r g o la ^ ' '
r e c c i ó n d e El ]inptirr'ml,
s i e n d o a ú n m u y j o v e n , pero m o s t r á n d o s e d e s d e los p r i m e r o s d i a s p lotniata v a l i e n t e y h á b d ,
sin q u e e s t a s c u a l i d a d e s e x c l u y e s e n la m e s u r a y pi'udencia
necesariaa. I m p o r t a n t e s y lu(;idas c a m p a ñ a s le h a n d a d o
d e s p u é s c r é d i t o de píirioííista d i s c r e t o , b u e n e s c r i t o r y m u /
d i g n o del p u e s t o q u e o c u p a .
LA
15 KOVIIÍMBRE 1895
El Wr. diiHset <'S tuiiilpii''n diputado á Curtew.
_ Su regoliieióQ do ir ¡i América ;t iiii'onnar desde allí al penódico, (lo los HiKresoH de la campaña y de la sitiiftción poÜtiea y militíir en que se oncuiíntra la (ímn Antillii, cft iioa
gallarda muestra de iniciativa y auliviiiati ipiG el numeroao
público de Ki Iiii/¡<irri<il lia sabido apreeiar en lo que viik'.
Sin duda alfíiina Im de dar el Sr, (lasset otras inayorea,
piiCK nuielio debemos csiierar de (piieii, antea de cumplir los
treinta años, deseiilirc el juicio y la experiencia de la madurez de la vida.
DamoH el retrato del Sr. (Jasaet en la píf;. 27l>.
ILUSTRACIÓN
ESPAÑOLA
Y
planta entre la capilla del fundador y la de San Miguel el
obispo D. Fernando Alvarez (siglo xiv).
El pórtico exterior le forman oclio maebones y tres bóvedas, levantándose sobre los <'uatro de la derecha y la bóveda que carga en ellos la magnilica torre de 284 píes de altura, una de las más hermosas de España, La riqueza de los
adornos <lel pórtico y de las bóvedas sorprende jxir su esplendidez y niagnilieencia. La vista exterior de la catedral
es bellísima, según lo muestra nucsitro grabado de la página 28L
o%
HUESOS AIRES.
ISLA TllC r r i i A .
Un tren csplorador on la linea Eérrea <li' '/.-MU.
Soliradas noticias tendrán los lectores de lineas f^'rcag
destruidas, puentes y viailuctos volados y trenes deerarriladiiaen la isla.lo (Julia.
Los primeros que emplearon la dinamita en las Villas, (.'on
propósito de inlerruiupir la circidación de trenes, fueron
loa cabefillaB iíoloff y Serafin Sánebez, quienes con regular cantidad di- esta sustancia desembarcaron á primeros ele Agosto casi A la vista de las Tunas de Zaza. A los
dos ú trcH dias dusti oyeron tres puentes y un viaducto de
lii Via que va ile ilii-ba ciudad á Saucti Spiritus (72 kilómetros), y deade entonces, y después de compuestos a([ué"oa, no pasa tren al ([uc no iiostilicen do al.^iin tnodo. l'ara
mayor seguridad precede siempre al tren de pasajeros una
inAquina exploradora con uno ú dos vairimcs, en los que van
.algunos Holdados. En el segundo grabado de la pág. 276
•^erán los lectores uno de estos trenes disponiéndose á siilir
•^c la estación para explorar la via,
í-a fotografía de que está tcmiado el grabado lia sido remitida á los lüti'igrafos de esta corte Sres. Bueno y López
poi" su corresponsal en Cuba,
Rl- ';ASt)N-EB|-i « V A S r o NI'TSK'/. [t!í llAI-llilA», Y l.A-1 LANrlIAS
Lii rribrtua de tabacos Ln l'rüircihrii.
Las cinco jirovincias de la líepública Argentina en que se
coge tabaco son: Córdoba, Catamarca, Tucumán, Salta y
Corrientes. Entre todas dan unos l'J.000.01)0 de kilos. Si se
cultivara con más cuidado é inteligencia, podría el tabaco
argentino llegar á ser contado entre los de primera calidad.
De los ipie más lian beclio por la industria tabaquera argentina es, sin duda, nuestro ccmipatrioía el Sr. U. Manuel Duran , quien el año 1870 llegó á aquella líepública sin otro capital que su inteligencia, y boy es propietario en Buenos
Aires de la gran fálirica La l'rorpedora, situada en la calle
de la Piedad, esquina á la de las .-\rtes.
Con unos pocos miles de reales abrió el Sr. Duran el año
74 una i'igarrería. El editicio actual de La Proreedora vale
].400.0liO pesos (véase la p;Vg. 28.Ó), y encierra en sus inmensos almacenes tales cantidades de taliaco como se podrá
calcular ])or el siguiente baluncc becbo uno do los dias de
este año: tabaco correntino. ii.tlllü fardos; tucumano, 4.001);
sidteño, D.tlOI». Total. 12.000 fardos, que pesaban 1.200.000
kilogramos. Había además 1.500 fardos de tabaco de Balda,
2.0(Hl de paraguayo. Rio Gran le, y regular cantidad de habano. Elabóranse diariamente en esta fábrica 19.000 kilos de taimen, y fabricansc en ella, á mano y á máquina,
2.251.001) cigarros en el mismo tiempo. Trabajan más de 500
empleados.
((AT.MlíNIIARIW)i V «ÜAEiArOAD.
El cañonero Vait<;¡ NiaiPZ (h ¡Í,ilho<i, (\ne reproducimos
en nuestro grabado de la pág. 277, es exactamente igual al
fieman Corl-'K ipie liemos descrito en el número del 3u de
Septiembre últinvi.
Las lancbus ci'ñonoras Alniniil'irfi^ y Hanimti (véasela
IUÍNUIÍI página), destinadas tiiml>ién á la vigilancia de las
C'istas eulianaa, tienen 40 tunelarlas, 11 mi las de andar y
montan un pequeño cañón.
MlOrlC!.
RAMOS
i-AillllON',
inHitrno autor ilnimátiuo.
El Sr, liamos Carrión, cuyo retrato verán los lectores en
IttpAg. 27'.t de este número, es uno de los autores draniiUit^iH mág fecundos de nuestro tiempo y también de los mejoi'es. En él la cantidad no daña á la calidad.
Naeió en Zamora por loa años de lí^4;i á 1850, vino á Ma'Irid muy joven, y aqui se dio di^ííde HU llrgada al cultivo
'le las letras. Fuc'redu.tor del Gil ¡UIIH y de otros periódi•••os festivos, ganando bantanlc fama, pero poco dinero. Los
pi'imeros años de su cañera literaria fueron liarto trabaji)9os.
El teatro le d¡'> lo que el ])erioil¡smo no [lo Ma darle. En
'os veinte últimos años liamos Carrión lia CHJIÍIO ¡nlinidad
•le come lias, tudas aplaiidiilis. y con el ¡iroducto ile sus representaciones lia lov'i'ado liacerse ima legular renta.
Sil última obra e^ A'//i'f/o/c rnhio. Conidia cu un neto,
estrenada en Lara recientemente y que bu siilo muy aplaudida.
o
o o
l.lCll I D A .
Certamen miidioo-provineial, fdcbr.vdo el 13 de Oetiibre.
A principios del pasado Octubre se celebró eti Lérida un
certamen médico, del que fué iniciador el Colegio Médicoquirúrgico de la capital de la provincia. La lectura de las
Memorias se hizo con gran solemnidad, presidiendo el gobernador Sr. \ ivanco, y asistiendo miiclms personas notables de la prijviucia y de fuera de ella. Obtuvo el primer
premio el Sr. D. Francisco Fontanals y Araujo.
Terminada la ceremonia, celebróse un banquete, antes
del cual el fotógrafo Sr, Gousi retrató en un solo grupo á
todos loa eomensides, de cuya fotografía se lia liecho nuestro
grabado de la pág. 28ü.
o
o o
•roM.-vs iís-ritAOA I'AI.MA V (ÍONZAI.O gri.;sA!>A,
l<lli:ii<li'lr¡< tíUhai3-)B.
De estos dos enemigos de España nada digno de atención
podemos decir á los lectores, sino que el primero fué presidente de la titulada liepúiiliea cubana en los tiempos de la
deciidencia de la pasada insurrección, y i]ue habiendo caido
en poder de nuestras tropa-^, debió la vida á la generosidad
del vencedor. Las autoridades españolas, en vez de fusilarle,
mandáronle desterrado á la Península, donde, según él ha
confesado no hace mucbo, fué muy bien tratado, Aiiora es
jefe o presidente do la junta que los lahoranlp)^ tienen en
Nueva York, No os hombre de gran inteligencia, ni de notable instrucción (véase su retrato en la pág. 28^),
IIKI-I.AS AUTICS.
De«pif'K ih- mi t-xilo, cuadro de P, Cnrrier-Belleusc.
Xiilidnn lie lii oiK-ri'", dibujo de M. Picólo.
Despiién di' un f'.W/o, titula el autor el bonito cuadro que
i'epresentamos en la pág. 2K0. La bisloria no puede ser más
"rieinul. Aquel berinoso gatito negro CH un sabio, un verdadero sabio, (pie bace en cierto circo las mayores habilidades y Ijis más graciosas monerías. Su ama y maestra le acancia eij pago del triunfo <pie, con otros compaueroB, acaba
de conseguir y que sin duda será de beneficiosos resultados.
jLtirán algunos que el gato es animal egoísta que de nada
bueno sirve! Cierto que no se le puede comparar iron el perro
^n punto á virtudes; pero declararle inútil para todo, es injusticia notoria.
Todos esperamos noticias de la guerra; unos ponpic tienen
en ella á parientos y amigos, otros por interés patrio, alguloa por curiosidad. La nación va saliendo de su indiferencia
y Sopor, causa principal de mnclios de los males ipie la alliS*ín, y loe Con avidez los periódicos. Maceo, (ióinez y Uoloff
'wn tan jiopuIareB en España como en América, con la (lÜ'ei'encia dtj cpie por acá no les tienen muy buena voluntad, y
'l"e lo que con mayor ansia se desea saber es que han sido
Caatigivdiií^ como merecen.
. E l gnipo del dibujo de Picólo, que publicamos en la página 284, vese diariamente reproducido en calles y plazas,
donde nunca falta alguien que lea los papeha y lleve euenta
de los encuentros y bajas de la campaña, ni curiosos que le
EScuclien. ¡Ojalá tenga pronto la curiosidad popular otro
tema en que emplearse!
o
o o
Gonzalo Qucsjtda.
OVIEDO.
Fachada principal de ta catedral.
La catedral de Oviedo es uno de los más venerables monumentos arquitectónicos de España, porque á su gran antigüedad reúne el mérito extraordinario de la fábrica. La
reedilicó Alfonso el Canto, y levantó el aditicio de nueva
'Z
Gonzalo Quesada no ba ,lieclio en su vida otra cosa que
conspirar contra España. Últimamente ba estado viajando
por algunas repúblicas españolas en busca de recursos para
los insurrectos: pero no le ha salido muy bien el viaje, según
parece.
G.
N." XLU — 275
AMERICANA
REPABAZ.
LOS
TEATROS.
.Iiiiin ,í,.i,'en el teatro de T,.\ COMEDIA.—Don Juanrffiw/fHícenel E F I'ASIU., —i^aniti Beriilmrdl y Miirui Uuorrero. — / ; / bigote riiliío en
el teatro du L.\KA.—l'ar;i la i;rúnk'ii Higulente.
1 entre los pliegues de tod:is las capas
sociales late la pasiún, engendradora
del drama, con fuerza más terrible
late entre los de la capa de mal abrigo de loB desheredados de la fortuna.
Porque allí las luchas de la pasión se avic-^' van y recrudecen con un auxiliar tre[¡^ mendo: con el prosaico, eterno y duro combate que traen consigo las más perentorias
é imponentes necesidades de la vida.
En ese terreno bajo en que florece la obscura y
triste pasionaria; en ese campo de desolación á
que el temeroso problema social lleva hoy las miradas de los sabios, de los poetas y de los artistas,
ha brotado, también como una flor, la idea de
Jitati Joítt', del nuevo drama de Joaquín Dicenta.
¿Quién es Juan José? ¿Quién es liosa? Aquél es
un hijo lie Madrid, más conocido como hijo del
infortunio; uno de esos pobres jornaleros que, en
medio de las sonrisas de la juventud, tienen nichos jior viviendas, y forman, en las llamadas caítan (¡I! veciiiiJndy montones de carne humana. Carne
de Si carne, alma de su alma, vida de su vida, es
Rosa, que con él vive y por quien flaquea el lazo
del amor, porque mal avenida con el trabajo y con
la vecindad de la miseria, es de esas mujeres de
fácil descenso desde el amor que se entrega al
amor que se vende, y quizás desde los brazos del
amor ü". uno á las manos del capricho de todos.
La unión fatí.1 de esos dos seres está, pues, más
que de-^equilibrada; esti'i rota por el duro contraste
de los caracteres, por el choque violento enti-e la
naturaleza moral del uno y la del otro; en él abnegada y siempre dispuesta al sacrificio, en ella
con un fondo de egoísta levadura, que la hará
cerrar los ojos ante las más heroicas grandezas de
la]iasi'n de su amante.
Ku Uüsa tiene concentrados Juan José todos
los más santos afectos del corazón del hombre;
porque, ya en su infancia, falto del amor de los
padres, sólo encontró á los fieros e.x^pl otad ores del
niño. El amor para él es una necesidad, del espíritu más que de la materia. Para ella el amor es
un juguete de lujo, que puede venir de manos de
miserables ron'fdorns del vicio.
No siempre es lo más digno lo que constituye
el ideal de la pasión humana, y esas terribles aberraciones son las que producen en la sociedad,
arriba como abajo, muchas de las trágicas catástrofes de que nos habla todoa los dias la crónica
negra.
.]uao José, sin darse cuenta de ello, desconfía
menos de Rosa que de sí mismo. Todavía tiene esa
otra abnegación: juzga á su ídolo superior á su
idolatría; tiene algo del avaro que guarda su tesoro
con siete llaves, y no piensa tanto en los afanes
que le costó como en el valor que por sí solo tiene, viendo en cuantos le rodean coiiiciosos ladrones que le acechan para despojai-le.
¡ Pobre Juan José I Si el bondadoso y noble albañ i l , t a n firme y tan diestro sobre el andamio en
las obras d<- fiera, hubiera podido, menos ciego,
penetrar dctiiro del alma pobre de su Rosa, ¡cuántas veces liubierallaqueado en su lucha diaria con
los elementos y con el peligro de su propia vida,
pasada entre cantares en el trabajo duro, con el
único pensamiento, la única alegría del mayor
bienestar de su ídolo!
Ese fiero contraste de estado psicológico de los
principales personajes, se revela pronto, en las primeras escenas de la exposición; se desarrolla con
verdad sencilla, con int-erés creciente, con fuerza
de calor humano, en el medio ambiente propio de
todas aquellas iiguras. de un modo admirable estudiadas en la naturaleza, y con gran arte trazadas y
movidas, desde la taberna á la desmantelada y fría
vivienda de Juan José y Rosa, y desde el patio de
la cárcel á la hermosa guarida del amor á un tiempo
vendido y robado.
Para que el ídolo de Juan José caiga, allí están
Paco, el rico maestro de obras, codicioso de los
encantos de Rosa, y la seña Isidra, dispuesta con
la labor de sus miserables terrvr'iaa á un zurcido
tan fácil, pues la tela ofrece tan naturales ajustes.
Desde que Rosa aparece, se la adivina en sus
primeras palabras, cruzadas con las de Toñxiela,
su sufrida compañera de la Fábrica de Tabacos,
que siente la impuesta suspensión de sus diarias
tareas, porque ha de impedirle unir su pobre jornal al jornal de Andrés, sw hombre, como ella le
llama. Rosa mira con liorror, con asco, sus manos
276
LA
K." Xl.lt
ILUSTRACIÓN
ESPAÑOLA
Y
AMERICANA
de obrera, y atiende y responde bien á la sugestión infame
de la seña Isidra, mientras la
rechaza valiente Toñuela, figura secundaria e n el drama,
pero principal para las simpatías del p ú b l i c o , que ve en
ella u n contraste hermoso y
delicado q u e acredita e n el
autor la posesión de los secretos del arte de interesar en el
teatro.
Rosa sabe que J u a n José va
á llegar á la t a b e r n a , y , s i n
embargo, oye á Paco, al maestro de obras de su amante,
acepta su invitación, y acude
á rociar con v i n o u n a in(f¡(tf/urna, cuyos acentos i n t e r r u m pe la voz justamente airada de
J u a n José, quien, arrogante y
fiero, produce aquel hermoso
tinal del acto, sin miedo á golpes con q u e le amenazan su
propia actitud y sus altas veces d e provocación y de desafío a l q u e codicia su tesoro.
L a suerte está echada, y d e
lo hecho no se arrepiente J u a n
J o s é , n i sintiendo el p r i m e r
golpe de la r u i n venganza d e
P a c o , que le deja sin trabajo,
sin jornal, sin pan, sin abrigo,
y á Rosa, por tanto, más i n fluida por la infame sugestión
de la íteTiá Isidi-a. Con ésta so
encuentra al lado de Rosa
cuando entra desolado e n su
casa; y , con gran instinto de
conservación d e su a m o r —
que para él es d e l a vida —
arroja de allí con asco á la
vieja miserable, y hasta vuelca el brasero en que arden loa
carbones de su impía caridad,
porque aquella l u m b r e dice é l
que a le enciende la cara y le da
m á s frío e n el corazón que e n
el cuerpo la nieve de la calle».
ISLA
DE
15 NOYIKMBRB 1895
Parece q u e en todo aqnel
acto hermoso n o d a n u n paso
los personajes del drama, porque todo lo d o m i n a la que bien
podemos llamar acción interlia, que con tan vivo interés
subyuga á los espectadores.
Todo lo llena aquella escena
capitalísima e n que la resistencia seca y dura, la impon e n t e rebeldía de Rosa, atrae
al fin, como e n íntima tempestad, el rayo del golpe de
J u a n José.
,
Ella llora como lloran las
malas liembras; pero el rayo
ha herido sólo el corazón del
hombre, cegado u n momento
por la m i s m a luz que le hi^o
ver claro q u e Rosa se alejaba
de é l , q u e perdía el tesoro,
que se le iba la vida. Para que
no se le v a y a , le falta dinero,
y sabe ya q u e el trabajo, con
el que lo ganó siempre, esta
lejos también, cuando tan cerca lo necesita. .Tuan .losé, a p ^ '
sar de la crueldad del abandono d e sus p a d r e s , nació y e3
h o m b r e lionrado; siente la necesidad de la h o n r a d e z ; pero
siente m á s la necesidad dof
amor d e Rosa, y se decide a
ofrecerle su honor en sacrincio. J u r a á su Rosa que la
llevará cuanto necesite: jura
el ini'eU'Á por día, «como juran por su propia madre los
venturosos que la h a n conocido».
D. R A F A E L
GASSET
Y
CHINCHILLA,
DIHECTOR DE « E L IMPAllCIALB Y COHEESl'ONSAL DEL MISMO EN LA ISLA DE CUBA.
CDLA.—ua
TIÍKÍN UXI-LUJÍAÍJUII
EN LA LÍNEA Í'ÉRREA
D E Z A Z A , PROVINCIA DE SANTA
(De fotografía de loa Sres. López y Bueno.)
Y J u a n José va á robar; ^
BÍ necesita ganzúa, se agarnirs
á ella como á u n a llave mafi
la última que se le ofrece al
avaro para seguir dueño de su
tesoro. Pero el hombre honrado no sabe manejar esa llave;
v a c i l a y tiembla ante el delito;
y al que tiembla y vacila^ 1^
CLARA.
ü.'^ s u i — 277
LA
15 NOVIEMBRE 1895
ILUSTRACIÓN
ESÍANOLA
Y
AMERICANA
los dientes m á s que con la lima,
p a r a correr á saciar su sed de
venganza.
Y llega al afrentoso cuanto
limpio n i d o de víboras; y busca
frente á frente al l a d r ó n de BU
b i e n único, y h i e r e y mata. Rosa,
á q u i e n se h a encontrado al paso,
cubierta con las galas que compró la perfidia, llora j)or lo que
pierde, y lanza gritos p i d i e n d o
socorro y v e n g a n z a ; y J u a n José,
que h a oído aquel «¡ m i P a c o ! »
en aquellos labios que adora todavi((.y excitado por la sangre d e
BU rival y p o r la furia de sus celos, quiere ahogar con sus m a n o s
todas aquellas voces que le h i e r e n
en aquella boca que fué Buya, y
mata á la m u j e r por borrar t a n t o
insulto.
sorprenden, le a m a r r a n , le juzgan y le condenan, como al pobre
•luán J o s é , el mísero y loco apaBionado.
N o ; yo no creo—como algún
ilustrado compañero m í o — q u e
el cuadro del patio de la cárcel
sobra e n el drama. Para juzgarlo necesario me basta la terrible decisiva crisis que produce
en el alma de J u a n .losó la curta
q u e — p u r no saber l o e r — t i e n e
que oír en los labios de El Gdito,
de aquella episódica figura de un
inointínfo, rasgo sobrio y iirme de
un carácter, que acredita por sí
Bolo el pincel dramático de D i centa.
Todo aquello n o puede suplirse con u n a ligera referencia del
protagonista, para llegar á la catástrofe. H e r m o s u r a imponderable la del monólogo de J u a n
José con la carta de su amigo
Andrés ante los ojos, que no pueden v e r d ó n d e están las letras
que le dicen que «Rosa vive con
PacoT), p o r q u e , para su ignorancia, todo está allí confundido,
como él dice: «el cariño de A n drés y la infamia de Rosa; la firma del amigo y la traición de la
mujer».
Las cuatro palabras de A n d r é s
son para el alma de J u a n José
las mismas palabras terribles que
escribió Dante sobre la puerta de
BU Infierno. E n la cárcel queda,
con su honor sacrificado, su esperanza; y é l , que coniy.íhíi aun.
noblemente e n la reliabilitación
y en la dicha, n o es ya más que
una fiera sedienta de sangre, que
llama con rugidos á El Cftno,
dispuesta á r o m p e r la cadena, con
MARINA
LAS MUEVAS LANCHAS CAÑONKRAS «ALMENDAEES» Y «BARACOA»,
ADQUmiPAS rAltA I.A VlUlLANi;iA DE LAS COSTAS DE CCIlA.
ESPAÑOLA
DE
G U E R R A . - E L
Llega A n d r é s , y al v e r á su
pobre amigo hecho u n a estatua
del dolor, en aquel cuadro de
muei'te, lo suplica q u e h u y a , q u e
salve su vida.
«¡Mi v i d a ! — d i c e J u a n José,
señalando á Rosa.— ¡Mi v i d a era
esto, y lo he maiao!
»
Así acaba ese d r a m a h e r m o s o ,
l e g í t i m o , de p a s i ó n , s i n tesis n i
problema en su interés pasional,
á n o ser que la sociedad alarmada quiera buscar el problema e n
las mismas entrañaa del conflicto dramático, tan posible e n todas las esferas sociales.
^;Qué decir de la dicción del
diálogo? L a que corresponde á
aquellos personajes de carne y
hueso; llena de delicadezas d e
sentimiento y de gracia propias
de ellos, sin enfadoso ropaje r e tórico que pueda desmentirlos n i
desnaturalizarlos.
Los artistas del teatro de la Co> m e d i a h a n estudiado y representado el d r a m a con todo el a m o r
CAÑONERO D E 300 T O N E L A D A S « V A S C O NÚÑEZ D E B A L B O A
CONSTRÜÍDO BECIESTEHE^ÍTE EN INGLATERRA TARA LA VIGILANCIA DE LAS COSTAS DE CUBA.
p e íotograüa de los Sres. Pol Hermanos, de Cádiz.)
278 — K." XLii
LA
q u e m e r e c e , r e s u l t a n c l n el c u a d r o c o n u n c o n j u n t o
a d m i r a b l e . Q u i z á s , y s ó l o e n el final, h a
flaqueado
un t a n t o la figura d e RoBa, á p e s a r d e los d e s e o s
de la señorita M a r t í n e z , á q u i e n p e d i a a r r a n q u e s
d e a r t i s t a m u y s u p e r i o r l a a c u s a d o r a figura d e l
p r o t a g o n i s t a , r e f l e j a d a e n el e s p e j o . N i e v e s S u á r e z , e n c a n t a d o r a e n la s e n c i l l a o b r e r a , c o m p a ñ e r a
i n g e n u a y a p a s i o n a d a d e A n d r é s . .Tot'efina A l v a r e z , o b e d i e n t e al a u t o r , v e n c i e n d o c o n d i s c r e c i ó n
s u m a l o s p e l i g r o s q u e o f r e c e la figura d e la m i s e r a b l e C e l e s t i n a . A m a t o , s a c a n d o el p a r t i d o p o s i b l e
del i n g r a t o papel del m a e s t r o de obras. P e p o Valles, d e m o s t r a n d o q u e á u u actor excelente le
b a s t a u n a s o l a e s c e n a , y c o n figura p o c o s i m p á t i c a , p a r a q u e el p ú b l i c o l e p r e m i e c o n a p l a u s o s .
B a l a g u e r , t r a d u c i e n d o fidelisimaraente la gracia
d e l t i p o p o p u l a r d e l a m a n t e d e T o ñ u e l a . Y , e n fin,
T h u i l l i e r , de quien bien puede decirse que resulta
e n la e s c e n a l a m á s p r o p i a y v i v a e n c a r n a c i ó n q u e
d e l p r o t a g o n i s t a lia p o d i d o s o ñ a r el p o e t a ; c o n v e n c i e n d o con los v i r i l e s a r r a n q u e s de p a s i ó n , conm o v i e n d o c o n BUS l á g r i m a s , h a c i e n d o al e s p e c t a dor participe del sentimiento del infortunio de
J u a n José, y mereciendo, en suma, no pequeña
p a r t e d e l a r u i d o s a o v a c i ó n q u e h a c o r o n a d o la
obra de Dicenta.
¿ N o t i e n e d e f e c t o s el d r a m a ? — m e p r e g u n t a r á
a l g u n o . — C o m o t o d a o b r a d e l h o m b r e . P e r o , si m e
p e r m i t e v e r l o s , n o m e d e j a a p r e c i a r l o s el h e r m o s í s i m o c o n j u n t o d e la o b r a . C u a n d o h a b l é d e l o s
d e l a p l a u d i d o L'iviatiu,
presentí ya este t r i u n f o
d e f i n i t i v o d e D i c e n t a . C u a n d o el a u t o r d i - a m á t i c o
e s p o e t a v e r d a d e r o , y e n c i e r r a y a c a r i c i a sn i d e a
e n e l c o r a z ó n , d e a l l í s a l e — p o r q u e d e a l l í sólo
p u e d e s a l i r — vestida y a con las h e r m o s a s galas
perpetuas del legítimo arte.
La fuerza mayor del principalísimo asunto de
esta c r ó n i c a m e deja y a t a n poco e s p a c i o , q u e
t e n g o q u e s e r m u y s o b r i o al t o c a r l o s o t r o s t e m a s
d e m i p r o g r a m a , d e los c u a l e s el p r i m e r o q u e se
m e o f r e c e e s el i n e v i t a b l e Don Juan
Trnm-io^
el
q u e e n otros años y e n días como estos últimos
c o m u n i c ó s u T i d a v i g o r o s a a l E s p a ñ o l , y al q u e
a h o r a d e b e m o s l l a m a r allí D o n J u a n
dvrddentfí.
D e s d e q u e P e d r o D e l g a d o s a c ó d e l o l v i d o al h é r o e l e g e n d a r i o de Z o r r i l l a — n o c o m p r e n d i d o e n los
g r a n d e s a l i e n t o s d e L a t o r r e — e n el m i s m o t e a t r o
E s p a ñ o l se h a s o s t e n i d o l a v i g o r o s a v i d a d e l p o é t i c o a v e n t u r e r o p o r a r t i s t a s c o m o el c i t a d o v i n d i c a d o r , A n t o n i o V i c o , R a f a e l C a l v o , su m i s m o h e r m a n o Ricardo, y quizás algún otro de m e n o s fama.
¿Qué h a pasado este año para q u e , en la alta gal e r í a d e l c é l e b r e C o r r a l , e n m u d e c i e s e n y se e n t i b i a s e n las a l m a s d e b u e n a fe q u e , d e s p u é s d e r e zar p i a d o s a m e n t e por sus difuntos, fueron sienijire
á entusiasmarse ante las arrogancias y t e m e r i d a d e s
d e l i m p í o Don Jiianí
P u e s lo q u e h a p a s a d o es
lo q u e y o m e t e m í a y a c u a n d o d i j e q u e e n el t e a tro Español falta u n p r i m e r actor y p r i m e r galán
verdadero.
N o e x t r e m e m o s l o s e u f e m i s m o s h a s t a el p u n t o
de disfrazar los c o n c e p t o s . A l g ú n crítico h a lleg a d o á d e c i r — c o n exceso de b e n e v o l e n c i a , perjudicial para actor tan simpático—que Díaz de Mendoza ha tratado de hacer u n D o n J u a n
renlisfd,
a l g o así c o m o e n c o n s o n a n c i a c o n l a D o ñ a I n é s d e
la Guerrero.
Y ¡dale con D o ñ a Inésl D o ñ a I n é s , c o m o las otras,
n o e s m á s q u e u n a figura irihuiarid—por
decirlo
a s í — d e l a a b s o r b e n t e figura d e p o n J u a n . T e n o r i o
es t o d o el d r a m a d e Z o r r i l l a , y T e n o r i o n o p u e d e
s e r m á s q u e lo q u e y a c o n o c e m o s : t o d o l o a l t a m e n t e r o m á n t i c o q u e q u i s o el p o e t a .
E l realiHmo d e D o n J u a n s ó l o p u d o i n t e n t a r l o
u n g r a n a r t i s t a n u e s t r o ; y, si n o q u i s o i n t e n t a r l o ,
se lo a p l a u d o a q u í t o d a v í a , d e s p u é s d e m u e r t o .
L o q u e h a y es q u e á Díaz de M e n d o z a le f a l t a n
a l g u n a s c o n d i c i o n e s y t o d a s l a s f a c u l t a d e s q u e el
Don Juan
Tunorio
e x i g e , y el e s t u d i o s o a c t o r ,
c o m p r o m e t i d o á p l a z o fijo, n o s d i o c u a n t o p o d í a
o f r e c e r n o s , y eso h a y q u e agradecerle. P e r o , agradeciéndcselo, n o hay m á s remedio que confesar
q u e l a d e c a d e n c i a d e l h é r o e d e Z o r r i l l a e n el E s pañol es u n a v e r d a d m u y triste.
*
C o n sus l a u r e l e s del t e a t r o de la P r i n c e s a , pasó
u n a n o c h e la f a m o s í s i m a g r a n a c t r i z S a r a l i B e r n h a r d t á a c o m p a ñ a r s e e n el E s p a ñ o l d e n u e s t r a
celebrada María Guerrero. La fraternidad latina
e n el a r t e , y todo—según
se d e c í a — e n o b s e q u i o
d e la c a r i d a d c r i s t i a n a .
L o s r i c o s a c u d i e r o n al s o c o r r o d e l o s p o b r e s , c o n
d o s p r e m i o s a s e g u r a d o s , a m b o s e s p i r i t u a l e s : el
q u e p r o m e t e el c i e l o á los p i a d o s o s y el q u e se e n c u e n t r a a q u í c u a n d o se p u e d e a d m i r a r y s e n t i r l a s
maravillas del arte verdadero.
M e a t e n g o e x c l u s i v a m e n t e á la e s c e n a final d e
ILUSTRACIÓN
ESPAÑOLA
Y
AMERICANA
La K>tfi)if/r: j j r e s c i n d o d e la d i c c i ó n f r a n c e s a d e
n u e s t r a c o m p a t r i o t a — q u e S a r a h , la g r a n m a e s t r a ,
s a b r á a p r e c i a r , — y d e c l a r o q u e a q u e l h e r m o s o espectáculo m e c o n m o v i ó , más por nuestra actriz
q u e p o r l a c é l e b r e e n t o d o el m u n d o c i v i l i z a d o .
L a q u e á t a l p r u e b a se a t r e v e c o n v a l e n t í a , y d e la
p r u e b a sale tan j u s t a m e n t e victoriosa, bien p u e d e
a s e g u r a r s e q u e estii l l a m a d a á s e r l e g i t i m a r e n o v a dora de las glorias de nuestro arte escénico.
D e j o á m i s c o m p a ñ e r o s d e l a p r e n s a d i a r i a la
enojosa t a r e a — q u e á ellos m á s q u e á m í corresp o n d e — de dilucidar y discutir dudosos puntos
a d m i n i s t r a t i v o s d e l a i n t e r n a c i o n a l h e r m o s a fiest'i
b e n é f i c a , a m p a r a d a c o n el n o m b r e y el ju-te d e l a
que,
d e s d e l a Casa d e M o l i e r e , h a v e n i d o á h o n r a r s e e n la Casa d e C a l d e r ó n . N o s e n a l t e c e m u c h o
n u e s t r o espíritu de h o s p i t a l i d a d artística, y algo
n o s e x t r e m a m o s e n lo d e la i m ] ) o r t a c i ó n l i t e r a r i a .
P e r o n o sé p o r q u é m e p a r e c e q u e e s t a m o s c o n d e n a d o s á q u e d a r n o s p o r m u c h o t i e m p o á inedia
mrrfs¡i<iiidfi¡ria.
¿Tendrían bastante fuerza Gismonda y Margarita Gautier para presentar hoy en París á nuestra
Niña
boba.'
C u a n i l o el t e a t r o c l á s i c o f r a n c é s
esUi t a n v e s t i d o p o r l a s g a l a s d e n u e s t r o c l á s i c o
t e a t r o , ¿ q u é c o n s i d e r a c i o n e s h a n m e r e c i d o e n la
e s c e n a francesa los m á s i n s i g n e s d r a m a t u r g o s españoles modernos?
E l l a d i n o l^aifo d<' la carta.
se r e s i s t e á e n t r e g a r l a si a n t e s n o lo d a n l a rinijiatmta. N o s o t r o s , m á s s e n c i l l o t e s , e n n u e s t r a r e l a ción artlsticü-literaria internacional, seguiremos
e s c r i b i e n d o y e n t r e g a n d o carUis, y c o n l a callada.
nos daremos por bien respondidos. Me parece u n
exceso de modestia nacional.
D e loB t e a t r o s por Jujran, l a ú n i c a n o v e d a d d i g n a
d e e s p e c i a l m e n c i ó n é i n o l v i d a b l e e n el final d e
e s t a c r ó n i c a , e s El bi;/aíc rubio, c o m e d i a e n u n a c t o
de Ramos Carrión, estrenada con g r a n d e y merec i d o a p l a u s o e n el t e a t r o d e L a r a . P e r o p e r m í t a seme decir con m i sinceridad de siempre, que, en
la p r e n s a como en los círculos artístico-literarios,
m u c h o m á s p a r e c e h a b e r s e q u e r i d o f e s t e j a r al a u tor de tantas obras notabilísimas, que apreciar en
su j u s t o v a l o r l a l i n d a p i e z a a h o r a e s t r e n a d a .
N a d i e p o d r á d e c i r ([ue y o h e e s c a t i m a d o n u n c a
el a p l a u s o al a u t o r d e El iiorctu) tnandfnnicnto,
de
La Marsellcsa
y d e Loa sobriao.s del cajiifá?}
(iraní,
que,
en su género, es u n a v e r d a d e r a maravilla de
arto.
P o r eso p u e d o d e c i r a q u í q u e , t r a t á n d o s e d e e s a s
o b r a s de t a n s u p e r i o r e s dificultades y de tan victorioso d e s e m p e ñ o para gloria del ingenio de Ramos,
n o l l e g a r o n l o s e l o g i o s d e la c r i t i c a al e x t r e m o á q u e a h o r a los h a l l e v a d o c o n o c a s i ó n d e l é x i t o
d e El biíjolc ruido. Peri(')dico h a h a b i d o q u e h a r i z a d o l a s g u i a s d e l bi¡¡nle. c o n l a s t e n a c i l l a s d e la
hipérbole, prolongada en dos columnas. Al retrato
d e l a u t o r , g r a b a d o p a r a el c a s o , h e v i s t o t a m b i é n
q u e a c o m p a ñ a b a u n p r i m o r o s o boceto literario,
con
t r a z o s d e lo f í s i c o y lo m o r a l d e e x a c t i t u d a d m i r a b l e y c o n u n r a s g o final d e e f e c t o , l l e n o d e g r a c i a y a g u d e z a . H e c e l e b r a d o m u c h o el barrio. Voro
¿ q u é v a á híjcer m i q u e r i d o c o m p a ñ e r o U r r e c h a ;
q u é v a m o s á hacer todos ya, c u a n d o celebremos la
o b r a c o m p l e t a t e a t r a l d e R a m o s , ó c o n o c a s i ó n siq u i e r a d e u n t r i u n f o c o m o el q u e y o e s p e r o d e La
pri/tifíra
actriz, q u e n o s t i e n e p r o m e t i d a ?
Si q u e r e m o s q u e n o p i e r d a su v a l o r , n o e x t r e m e m o s á t o d o t r a n c e la a l a b a n z a . R a m o s C a r r i ó n ,
c o m o h o m b r e q u e es d e v e r d a d e r o t a l e n t o , t i e n e
la c o n c i e n c i a — a l g o i n f l u i d a p o r su m o d e s t i a n a t u r a l — d e su v a l e r j ) r o p i o y d e lo q u e s i g n i f i c a e n
s u h i s t o r i a d e a u t o r El bigote
rubio.
P a r a m í n o p u e d e significar m á s en estos m o m e n t o s : p u e s , s i n q u e el a u t o r lo h a y a p r e t e n d i d o ,
e.'ía c o m e d i t a d e l i c a d a y g r a c i o s a v i e n e a d e c i r á la
m a y o r í a do los a u t o r e s del g é n e r o c ó m i c o q u e ,
para h a c e r v e r d a d e r o efecto en u n p ú b l i c o culto,
estiin d e m á s l o s b u r d o s (¡uid. ¡n-o <¡uo, l o s d e s p l a n t e s d e l a s figuras, los r e t r u é c a n o s d e d i c c i ó n q u e
f a t i g a n y los c h i s t e s g r o s e r o s q u e o f e n d e n . P o r q u e
e n la o b r i t a d e R a m o s t o d o e s s e n c i l l e z e n ht a c c i ó n , v e r d a d e n l o s t i p o s , g r a c i a n a t u r a l e n el d i á l o g o . H a l l a r t o d o eso e n u n j u g u e t e d e t a l a u t o r ,
m e parece que no tiene nada de extraordinario.
A l a p l a u s o q u e el a u t o r m e r e c e , u n o y o a q u i el
q u e es d e j u s t i c i a p a r a los c u a t r o e x c e l e n t e s artistas q u e h a n h e c h o v e r d a d e r o s p r i m o r e s e n la ejec u c i ó n e s c é n i c a d e El biíjotr rubio,
sobresaliendo
Balbina Valverde.
Y a h o r a , e s p e r e m o s el é x i t o d e El esligina,
que
m a ñ a n a m i s m o se e s t r e n a e n el E s p a ñ o l , y así
v e n g a á d a r m e en la crónica s i g u i e n t e m o t i v o s d e
nuevos plácemes para nuestro arte dramático.
EDUARDO
14 Noviembre 1805.
BUSTILLO.
15 NoviEMiuii; 1895
EL HUEVO ARTE DE PERFUMAR LAS FLORES,
AHA vezipie 1)1 síntesis (|iiiiiiicii, meiiiunteiipliciifiíin de MUS pmceditiiicnfoa gienei'nk'B, consigne l'ynniir c'Uiiiesqtiiera do loa cueipus prodt](.:ifJris en los (ii-günisrims, surge iil punto I*
iiplicacii'iíi á líi gnm industriii unas veces, sirviL'mio de ejemplo, en tu! L-asn, las materias
,. , coloninltis y las snlístancúis explosivas, otras fi
satisfacer menorps necL'sidiides y hasta capriclios
^ ie lii ineon.stanto moda, y ¡i su vez anillas cciHas iníiu( ven no poco en los adi^Iiintaniienfos y desarrollos de \&
' ciencia pura, conforme lo itenotan a(|uelIoa grandes
progresos realizados al olitiMier la bonfinii muy abundante, y
ponenlo de manifiesto, tratiindose de más pe(|ueñas industrias, las interesantes investigaciones de laboratorio, cuyo
fundamento s(in las esencias perfumantes, producto de muy
delicadas operaciones sintéticas. Pronto se entiende la eficacia i\\i esta doble y mutua inlliieneia: conseguida una substancia, idéntica en composición y propietladcs A cnalipiiera
délas eluboraíias en las funcionoa orgánicas, aparecen en
segiiida multitud do derivados suyos: Ids reactivos y procedimientos ordinarios transi'óruiarila de variatlisimas mane
ras, y al determinarlas pinpiedades de los nuevos cuerpos,
vense ya las numeras rio aplicarlas, y ¡isí van ¡untos v unidos
el mi'iB elevado sentido cicntiHeo v el fin m;is utilitario y
prácrico, ayudándose é ¡ulluyéndose mutiuiinente. Por este
modo complétase el objeto do la ciencia, ni concretado sólo ¿
las puras especulaciones para alcanzar teoiias sublimes V foriimhr doctrinas racionales, desde cuyas alturas se desciende
a I()s boclioB, verdaderos fundamentas suyos, il fin de explicarlos y prever otros, no acaecidos todavía, ni limitado y termuiado por las aplica.-iones prácticas é industriales, c<implemento necesario é ind¡si)ensal>Ie de toda investigación cientitica, y liusta pudiera decirse continuación suya, pues nadie
puede señalar el lin de ésta ó el comienzo de Uíjuéllus: y no
Inicie olvidarse tampoco cómo, en general, laa ciencias todas
tuvieron su comienzo en las aplicaciones, y la de los metales
usuales, por ejemplo, ba sido iierinoso precedente del conocimiento (le sus propiedades fisicaa y qiiimicas.
Sirvió la '.¿uimica imperiosas exigencias de la moda, prefl:
tando ayuda poderosa para completar la obra do jardineros
y cultivadores, verdaderos labricantes de llores, cuyo tra'J'Uo,_no contento con adelantar florescencias y modificar
especies, convirtiendo bojas y estambres en pétalos bien
matizados, (¡uiso cambiar los colores de flores dobles y sencillas, y aplicar i|uimicos artificios jiara bacer claveles ver' l e s y r o s a s amarillas, conforme habla aplicado otras artes
para conseguir lilas blancas en pleno invierno. Do la eficadn
ele tales procedimientos atestiguan muy particularmente IBB
infinitas vaneriiides de rosas ahora conocidas y cultivadas,
las (le olorosos alelíes ofreciendo grandísima variedad de
matices, y los inmimoros jac n'os derivados de bien sencilla
Mor A su vez los distintos aromas, preciada gala do loa vegetales en la más gloriosa época do su vida, hubo de excitar
grandcmenle, y desdo lejana época, la curiosidad de los
Hombres; y aislar aquellos perfumes y extraer de Jas plantas
aiiuellas substancias tan aromáticas formó (d objeto de
grandes trabajos, los cuales, andando el tiempo, constituyeron la industria de las esencias, ahora tan próspera v adelantada. Extraídos los principios aromáricos, rcctilicados y
conseguidos en sn mayor grado de pureza, aplicanse algunos en importantes industrias, y sirven otros como objeto
( e investigaciones protijas, minuciosas, delicadísimas, á fin
ele averiguar su constitución, penetrando por medio de bien
tundadas inducciones basta averiguar la eatructura de su
inolecula: la ludiistria babia proporcionado á la investigación de laboratorio objeto bien digno de IJL más fina latior
experimental, y los investigadores, como afanosos por devolver a la industria su regalo, no terminaron aepiol su nientisimo trabajo sino cuando bubienm llegado á la síntesis
fie ia mayoría de las esencias, fundamento do la industria
novísima de los perfumea sin llores, de la cual es primera
materia cuerpo tan mal oliente como la brea de hulla: de
ella extráonsc ahora los principios adecuados para dar id
vino nuevo sabor y olor de vino anejo, á insípidos sorbetes
el perfumo de las más delicadas frutas, y á frutas de gran
apariencia y poca substancia aroma ex-piisito que incita á
saborearlas, am temor al desencanto de tiatlarlas desprovistas de jugo.
En sil nunca bastante celebrada obra acerca de las Variaciimps rh. hx amuudcH ,, de. la^ planta,^ por (tooiextlridml, expone el gran naturalista Carlos Darwín loa principios de una
doctrina altamente trascendental, relativa á la transformación de unos órganos en otros, bocho perfectamente obaervad() en las flores dobles, cuyas modiíicaciones son á veces
tan hondas (|ue llegan á no dar semillas, experimentando
cierta atroha para importantes funciones, cuando no anula- •
c i ú n d e las iiai-tes vegetales encargadas de desempefiarias.
lartiendo de la solidaridad característica de loa actos constitutivos do la vida, compréndese bien cómo á la modificación (icano solo de ellos han de corresponder los demás; y si
la modificación fuoso permanente, tal car.ícter tcndria hi
del vegetal completo, á no ser en ciertos casos de rlegeneracíones capaces de volver al ser al punto de partida, conforme acontece con ciertas flores dobles cuando el mal apropiado cultivo, 11 otros descuidf.s, vuélvenlas sencillas al
caho do pocos generacionea, repitiendo, en orden inverao,
t{)da la serie de cambios efectuados para llegar, por ejemplo, desde el clavel primitivo no cultivado á loa más bermnsos claveles reventones, objeto de prolijos cuidados y 68inoradocultivo. De esta manera tienen explicación las doctrinas científicas más admitidas en el día, y gracias á ellas
ea posible i'i log grandes maestros do la jaríüneria multiplicar laa variedades de flores, presentándolas nuevas ¡I cada
momento, con admirables colores, extrañas formas y gran
número de pétalos: sólo es menester observar cómo tales
flores, á pesar de aii belleza, son verdaderos monstriioa, deformaciones de.un ser primitivo, acaso no tan hermoso, pero
de seguro más equilibrado en SUB órganos y funciones; por
15 NoviEMimi; 1895
KA. I L C H T I í A C h í K
que cuando un ijii^iinu ae desiirroUu mucho, es siempre á expeastts di; otroa, v puní deinoRtntHíi Imstit oliservar cóuni los
nuiíierosoa estiimhri's de lii i'nya seiiciliii silvestre vini cuiivirtiéiidoae en pótaliis, prudui-iéndose HKÍ ]IL rom doblo cultivada, y piulieran i'iturse iisimismo el jucintn y lii ciinieliii,
en ciiyaR llores iil punto ni'itiiae Iii tiunsformauión, titn honda, que lle},^iL en Ion iiriiueros hiiLlu ul buIlKi, y es pereeptihle en liis segundus liawtii en liia variadiía disposicionea do
los pótaloa que ciuiatitiiyen la llur, cuyos colorea van desde
el blanco hasta el rojo casi ne^^ro.
Hubieron (le experimentar asimismo determinados cambios los perfumea de las ¡lores, si no en su naturaleza, en aii
intensidad y permanencia, siendo ya viejo el arte do substituir por artificio, más ó menos infíeniowo, aiiuellaa deticienciu8 de aromas propios de las florea muy dobles y desarrollariai. Como <lc otra parte su belleza y loa esplendores de
las mejor matizaciaa corolas no corresponden precisamente
á las dotadas de más exquisito perfume, nc i\mm> suprimir
tal defecto dándoselo, y muy reíJ^dado, á !as llores mal olientes y á kfl desprovistas de todo aroma: además, conviniendo
á las preferencias por ciertas eaencias, tandiién se ha pretendido, de ordinario con éxito desgraciado, dar á nnaa flores
el olor de otras, y hay peonías con olor de rosa, magnolias
Qelini6n, y claveleaíiue parecen
destilar esencia de clavo; mas
ningún artificio ha podido dar al
jazmín la fragancia del azahar,
ni comunicar la del nardo á la
inodora camelia, á lo menos <ie
manera bastante peruumente ó
en condiciones de cierta estabilidad. Numerosas fueron laa tentativas hechas, ya de mucho
tiempo atrás, para^consegiiir perfumar las flores, y muchas receta» dióronae como aflmirables,
preconizando los aficionados y
jardineros las excelencias de determinados procedimientos, algunos de práctica tan vieja, que
no hay cultivador de claveles,
por ejemplo, tan poco cuidadoso
que, al plantarlos, á ser posible
el dia do San Farnciaco de Asis,
no ponga sus dos ú tres clavos
de especia, cuyo aroma tendrán
después las llores muy acentuado: otros, en cambio, cortarán
las poco perfumadas y las rocial'án con nn liquido ineoloro y
adherente, al cual mezclan eseneias variadas de laa vendidas en
el comercio para perfumar flores, y «ai consignen, uunijue sólo
liastu cierto limite, comunicarle»
por artificio cierta pasajera fragancia, no sin algún detriinento de los pétalos y pe [ueñas alteraciones de loa colores, si son
éstos muy delicadna. De to.ias
suertes, trátEise do al;ro semejan •
te á nn barniz bien oliente, el
eual III) piiaa de la superficie de
l"s pétal.ia, destinado á sostener
en olla la nuueria aromática, y
no lie modificaciones perToaneutes pio'cci-las á liisdel candiin de
ei'Ior, lii cual ¡luedc basta llegar
^ aer trjiosndti la por herencia,
eouviriióodose al calió de algunas generaciones en peculiar y
distintivo canlcter de laa variedaiiea.
\ aliendo la analogía, podria
adoptarse, queriendo perfumar
'as flores, sistema parecido á
"igunos muy en boga usados
Para colorirlas artificialmente:
las substancias colorantes d e
jnás general empleo, ó son so.
lublcs en el agua, ó con tal liquido misciblea sus disoliicioneB
^IcohúUcas, y todo el mundo sabe cómo regando con lii]UÍdo8 coloridos é inofensivos una
planta, llegan las tiores á tomar, por capilaridad, el color
del liíjnido empleado en el riego, procedimiento no desechado por completo á la bora presente, y seguido con
•^'ario resultado por jardineros y aficionados, ciertamente más
dados á prácticas antiguas, iiue amigos y adeptos de niodernoa «¡stemas del orden de loa usados en el artificio de los
claveles verdes, tan de moda hace algunos años, como lo
fueron á su aparición laa rosas amarillas. Tuvieran las esencias entre sus propiedades la de ser solubles en el agua, y el
P'"obltma de perfumar ariificialmonto las tiores estaría resuelto yii^ pues por capilaridad llegarían al tejido de sus
Petalos los li(|uidos olorosos, conforme llegan las materias co'oi'antes, y entonces seria posible aumentar de modo perma-
eantidad de substancia olorosa y su naturaleza: hasta se
comprende, si el sistema fuera aplicable, la formación de
jnatices de aromas, producto de combinaciones de cuerpos
''ien olientes, conforme se practica tratándose de loa colorea,
"acudiendo á cruzamientos de florea de la misma especie y de
diversos matices y tonos, ó apelando á los ingeniosos artdieios enseñados po"r la Química á la jardinería. Opónese á la
realización de tan halagüeño programa la maolubilidad de
''« esencias en el agua," á no aer transformadas merced a.1
eniplco de ácidos
"
'
"'""" ~ • • ' "
tener la necesaria „
procedimientos más
PiWieB de suprimir
KSl'AÑOLA
Y
AMERICANA
barni/.ado, en el cual fijábase sobre loí< pétalos de la ílor la
materia olorosa apelando casi aiiínipre á la viscosidad de la
glicerina, cuando no á aulistancins gomosas y iiiucilagos, li>s
cuales eran parte á destruir algo de la belleza de las corolas,
dándoIcH rigiilez, (piitándoles brillo y amortiguando sus colores, por donde conociase el artificio.
grande, constituyendo asi importante industria, aliora muy
próspera y adelantada. No satisfecho aún el afán investigador.
alffo todavía más grande y magnifico, y la
dor, tratóse
tratóse de -.„,.
reproducción sintética de las esencias formó el objeto exclusivo de muchos experimentoa, merced á loa cuales ca posible
ahora tener esencia de geranio sin geranio, eaencia de violetas sin violetas, y así todaa las conocidas: y entiéndase (pie
semejante industria no constituye una falsificación bien flecha, si no consiste en generar loa ¡lerfumes sin llores con
igual aronut ó idéntica composición i|ue las esencias elaboradas en las funciones más delicadas de la viila vegetal.
De este modo la esencia artificial de jazmín es igual á la
que da fragancia á la flor; los mismos sus componentes,
MIGUEL
RAMOS
APLAUDIDO
AUTOR
CARRIÓN,
DRAMÁTICO.
idéntico el aroma, exactamente laa mismas sus propiedades
y aspecto; sólo se diferencian en la manera de estar fabricaiio el cuei'po con ó sin jazmín, es decir, en el nectario de
la flor ó en los aparatos empleados en la indnstiia do laa
esencias artificiales. Todavía no se puso aquí término al trabajo, ¡tucs quiere aliora completarse introduciéndolas en
las mismas plantas, perfumándolas con ingenioso artificio,
desechando los antiguos procedimientos y preparando á la
flor para rcL'ibir del exterior su propio perfume, formado
sin la menor intervención del organismo: asi daráae bien
pronto el caao de tener sólo suyo el tejido y la forma primitiva; el color con sua variarlns matices, el número y la disposicii'in de los pétalos y el aroma Fcrán puro artificio, al
cual cncurrirán el sistema de cultivo y la (¿uíniica eon sus
prodigiosas invenciones. Que no se trata de una aspiración
más ó menos vaga, realizable en días no lejanos, sino de
una cosa real y efectiva, llevada á la práctica con excelentes resultados, diciéndolo están los procedimientos del nuevo
arte de perfumar las flores, fundados en dos industrias de
cierta importancia: la del áciilo carbónico liquido, y la de laa
esencias artificiales ó sintéticas, bien purificadas y á causa
de BU extremada volatilidad difusililea en una atmósfera
gaseosa, lo mismo que puede difundirse el humo.
Hesullado último de prolijos experimentoB ha sido demostrar la inlluencia de la temperatura en la capacidad de las
llores para recibir loB perfumes: eeparadaa de la planta—cosn
N.° XLii — 279
por medio del bielo fundente: en cuanto á la flor miama,
aconsejan los más prácticos en el arte humedecerla ligeramente con glicerina muy diluida; puestas las Hores en tablas
á manera de estantea, colocadas en la caja de madera y enfriada ésta de la manera dicha , ea tiempo de proceder á las
operaciones del perfumado artificial. Consisten esencialmente
en mantener las tiores, dorante tiempo más ó menos largo,
dependiente de los efectos que hayan de conseguirse, en una
atmósfera gaseosa bastante densa y saturada de vapor de la
esencia perfumante. El insigne experimentador Tyndall,
cuando trato de investigarlos efectos de precipitación debicuando trato de mvestigarios eíec
dos á la luz y el estado corpuscul ar de los líquidos, hacia
en BUB ensayos, hallegar aire muy puro al tubo empleado
emp!
ciendo que esté aire boT-botease primero en nn liquido volátil, á fin de evaporarlo en parte y arrastrar alguno, sin
cambiar de estado, reducido á linfsimas gotas y como pulverizado; pues así dábanse mejor aquellas condicionea experimentales necesarias para el estudio de ¡nteresantfsimoB
fenómenos de reproducción del color azul del cielo. De igual
manera, cuando las esencias hállanse en parte evaporadas y
en jairte nmy divididas en determinado gas, parecen precipitarse, sobre cuerpos enfriados, con mayor facilidad, y así,
no sólo fijanse en la superficie de los pétalos, sino penetran
acaao en sn propio tejido, según
es ¡sersistente el aroma por tal
artificiocon8eguÍdo;y vesecúmo
el nuevo arte de perfumar las
llores redúcese, en último término, á ingeniosa y útil aplicación de curioBOB y delicados experimentoB, realizados para fines
muy técnicos y muy cientificoB,
base de nuestros conocimientoB
relativos al estado corpuscular
de los liqnidoB interpuestoB entre gases y precipitables por un
rayo de luz, formando nubes diversamente coloridas. Queda,
pues, la flor envuelta en una
nube de su propio perfume obtenido fuera de ella y sin su
concurso, y apodérase de aquella esencia y retiénela como si
sus órganos la segregaran de
continuo.
Para realizar el perfumado artificial de las flores, se adapta á
una botella de hierro, de las usadas ordinariamente en el transporte del ácido carbónico líquido,
una llave provista de su corres
pondiente regulador de presión;
de la llave paite un tubo metálico no muy ancho, el cual termina en un serpentín, susceptible de ser calentado por medio
de una lámpara de alcohol; dicho serpentín enlaza con otro
tubo, y éste introdüceae hasta
el fondo de un recipiente de dos
bocas, conteniendo la esencia
perfumante hasta el tercio de
su capacidad; de la parte superior del recipiente, y por la segunda boca en ella colocada,
sale im última tubo, para conducir el gaH oloroso á la abertura
practicada en el fondo de la caja
de madera destinada á contener las dores, y dispuesta, á la
temperatura de cero grados, según más arriba queda dicho.
Abierta la llave, y bien manejado el regulador, evapórase el
ácido carbónico liquido, produciendo una corriente gaBeosa,
que ha de dilatarse, elevándose
un poco la temperatura á su
paso por el serpentín: en tales
condiciones llega á borbotear en
la esencia, determinando su evaporación y arrastrando parte de
ella en estado corpuscular y de
extremada división; llega á la caja llena de flores el gas asi
perfumado y envuélvelas en muy aromática atmósfera de
bien oliente ácido carbónico, y de esta manera adquieren
exquisito perfume, procedente de esencias industriales, en
todo idénticas á las provinientes de las plantas, pero obtenidas sin su concurso y sólo mediante bien conocidas y sencillas operaciones químicas. Tal es, reducida á sus términos
esenciales, la práctica del nuevo arte de perfumar las flores,
nada parecido á aquellas recetas y prescripciones de tan
buena fe empleadfis por los aficionados á cultivarlas, siempre afanosos de conseguir rarezas, como si á flu antojo fuérales dado modificar y perturbar las funciones de la vida
vegetal. Al igual de ciertos procedimientOB usados para colorirlas, es menester trabajar con las flores ya cortadas y separadas de lu planta, pero frescas y lozanas, aun cuando
pudieran servir las ajadas y á punto de marchitarse, sometiéndolas á una operación previa, consiatente en reavivarlas,
y esto alcánzase sencillamente con sumergir su extremidad
libre en disoluciones muy diluidas de sal amoniaco, y así
regenérase su lozanía y pónense en disposición de recibir su
perfume.
Quieren resolver loa procedimientos indicados muchos problemas relativos al perfumado artificial de las flores, y justo
CB declarar cómo son ya numerosos los caaos en los cuales el
buen éxito ha justificado las aspiraciones fundadas en el resultado de los primerea ensayos: en primer término, lo referente á la intensidad del perfume es asunto resuelto, porque
'
. . .
.-. 1 1
;strada por el ácido
las flores sometídafl
y hay, puea, un
r.
' \
• • ' ' . •
BKLLAS
ARTES
DESPUÉS DE UN ÉXITO,
CUADRO DE P.
CARBIER-BELLEUSE.
MONUMENTOS
ARQXJITECTÓ
íí I O O S DE
ESPAÑA.
O V I E D O , ^ P O R T A D A PRIHCIPAL DE LA CATEDRAL.
(Te [otografia del Sucesor de Lauíent.)
282
N.
xr,Ti
LA ILUSTRACIÓN
medio Imstiinte expeditivo ile restitiiir]i?s]afraganfiít penlicU
ii] ser moditiuadas ])0r el cultivo, ó aiimeiitur la aitya nutuntl
con la inisina esencia pro'liictora de tilla, 'J'ambit'n parcije racional el empleo do los nuevos artificios, cuando tn'itase <le
hacer olorosas las ílores desprovisias de todo aroma, y aai
compréndese cómo ¡¡uede comunicarse á la camelia el de la
rosa ó la violeta. Mas tratándose de cambiar el que poseen
naturalmente, dando, pur ejenipli>, el de la azucena á la rosa.
y el del jazmín á la iriiulrcsclva, ó de trocar el del nardo con
el de la mii^j^nolia, pronto el nuevo arte encuentra su limite
y término, sus proeodiniient(}8 carecen de la necesaria generalidad, y Bua resultados, salvo muy contados casos, lian de
tenerse por dudosos cuando menos. Son tan inciertos empleándolos en transformar ú modilicar las flores mal olientes
y dotarlas de exquisito aroma, un armonía con la belleza de
sus corolas: en este caso y en el anterior acontece mezclarse
el olor natural y el perfume postizo, produciendo alj^o indeterminado poco grato y muy distante de ser aroma exquisito
ó delicado perfume; sin einbar^'O, liay ocasiones favorables al
buen éxito y resultado del procedimiento; mas en el momento
presente constituyen verdaderas excepciones, y no es po^^ible,
para citar el caso de nna ilor conocida, comunicar á las más
hermosas dalias, de vivísimos colores, la fragancia del lieliotropo 6 del reseda; pero debe tenerse presente lo novísimo
del arte de perfumar las flores, cuyos procedimientos aplicanse todavía muy en pequeño, hallándose, para hablar con
todo rigor, en pleno período de ensayo industrial, coronado
de ordinario por excelentes éxitos, bastantes á a-segurar su
e&cacin, particularmente cuando se lia de aumentar la intensidad del perfume de las llores doblen.
Una cuestión de Ijastante interés surge ahora, queriendo
explicar debidamente el mecanismo del fenómeno del perfumado artificial de las flores, y consiste en averiguor si la
esencia fijase sólo en la superlicíe de los pétalos, ¡i beneficio
de la glicerina que la impregna á guisa de barniz, ó si absorbida por la epidcnnis de aquéllos, penetra en su interior
y es alli retenida. No siendo incompatibles ambas bipótesis
y hasta completándose una á otra en cierto resiiectn, las dos
pueden conjuntamente explicar el hecho: en él resulta bien
demostrada la persistencia de la fragancia comunicada por
artilicio, y esto parece oponei'sc á que la esencia haya de
rfuedar sólo y exclusivamente adherida á la superficie á beneficio de cierto barniz, y por otro lado, recordando el estado de gran división de la materia olorosa, parte de la cual
hállase convertida en vapor, y teniendo además presento
cómo los gases pueilen penetrar en el organismo vegetal,
compréndese (¡ne el perfume baya de ser más ó menos absorbido, á cuya hipótesis cabe objetar el hecho de ser prei, cisü separar la flor de la planta productora de ella cuando
ha dé reeibir del exterior su perfume, de cuyas acciones
sbbre'el organismo vegetal nada sabemos al presente todavía. Y véase de qué suerte y por cuáles caminos, desde los
proceHimientos de un arte novísimo, consecuencia de la síntesis de las esencias, venimos á parar en problemas de orden
muy elevado y en cuestiones intrincadas cuya resolucÍ<^n
hállase acaso bastante lejana, faltando datos á su plantea; ttiiento: así enlázanse en la i'iencia lo grande y lo pequeño,
las aplicaciones menores y las doctrinas de mayor trascendencia y generalidad, como en la Naturaleza entera úñense
y relaciónanee sus fenómenos todos, producto do lu ince'' sante actividad de la energía, siempre transformadora, produciendo en su perenne trabajo seres á cada punto más perfectos, grandes bellezas y grandes maravillas que hiego el
esfuerzo humano llega á reproducir mediante ingen osos artificios; pero valiéndose siempre de aquella actividad natural
creadora de los colores y de los exquisitos perfumes de las
ílores.
¡
J O S É líODRÍGUEZ MODRICLO.
LA
^¡Tt^^*^\,
IMPREVISIÓN.
ErÍA Napoleón el Grande:
«Un general en jef'e debe preguntarse á
sí mismo muchas veces al dia:—Si apareciene el ejército eiiriii/fji) sobre iiii frente, nolire
mi derecha ó nolire mi ¡zi¡ii¡erda, iipié Juiriii
1/ii'í Y si se encuentra perplejo para contestarse,
• ^ ^ í ^ seguramente estii mal situado, no se Imlla en re)/^
gla, y es menester que ponga en ello remedio.»
g^'%
Todos los gobiernos, y con preferencia los de las
ijf
naciones que tienen provincias y colonias muy alejadas de la metrópoli, deberian pregimtarse muy á menudo:—
«Si en las remotas posesiones A ó B estallara de improviso
un movimiento separatista, ¿qué baria yo?»
Por no preguntárselo, por adormecerse en brazos de la
imprevisión y de la confianza, suelen aparecer como desagradables sorpresas los acontecimientos más naturales y las catástrofes más lógicas. No precaviendo, el remedio tardío,
aunque llegue á ser elicaz, resulta demasiado caro.
Los pueblos que no se difctinguen por BU buena administración, ó que siendo rico.H parecen pobres á causa de tener
poco distribuida su riqueza, imaginan, durante los períodos
de tranquilidad, que la paz debe ser eterna; y acogen con
entusiasmo loa presupuestos económicos, sobre todo cuando
tales presupuestos merman y escatiman los recursos de la
fuerza armada. Grave imprevisión, máxime si se trata de
pueblos que tienen que atender á la defensa de remotas y
codiciadas posesiones.
Los buenos ejércitos son costosos, no cabe duda, pero llevan consigo una economía singular; mantienen un eipiílibrío
muy proveclioso á la nación. Al ampiiro de un buen ejército,
se logran tratados comerciales que favorecen á la industria
y á la agricultura. La sombra de un buen ejército es el mejor disolvente del espíritu revolucionario. La fuerza de un
buen ejército es la rozón más útil y el argumento más poderoso en los conflictos internacionales. En suma: por curo
que parezca un ejército temible, siempre es barato; porque
además de contribuir á la preponderancia de la nación y á
ESPAÑOLA
Y AMERICANA
sostener la integridad del teiTÍtorio, evita la guerra. Y en
un aiío de guen-a puede gastarse triple de lo (¡ue cuesta un
buen ejército en veinte años de paz.
Los pueblos que necesitan un ejército grande y se empeñan en aebicarlo, empiezan por declararse pnlires de solemnidad, auuíiue no lo sean, y dan motivo para [pie se les
atreva todo el mundo. Si, heridos en su (lignidad, procuran
sacar del error á los extraños, quizá lo consiguen, pero imponiéndose sacrificios enormes, pues la imprevisión de los
elementos de guerra no se hace jamás en condiciones económicas y razonables.
Cuando los pueblos se acostumbran á prescindir de los
adelantos de la fuerza arnuida y á tener en juego la menor
cantidad posible de combatientes, se encoge el eapiritu público, se empe(]ueñtícen las aspiraciones generales, y , á semejanza de los enfermos de aprensión, que concluyen por
estarlo de veras, llegan á persuadirse de que no valen natía
y escriben sobre sus fronteras esta sentencia vergonzosa:
inútil para iodo.
Hay ])ueblos de historia brillantísima (|ue, fiados en el antiguo renombre y en los ya marchitos laureles, no juzgan
indispensable dar pruebas de lo que pueden ser, como testimonio de que son lo mismo que fueron, y este es otro error
de los países imprevisores: porque las buenas reputaciones y
las grandes glorias deben refrescarse con hechos, á tin de
que la apatía no se tome por decadencia. Y suele tomarse,
cuando los referidos pueblos tienen fama universal de aiTCbatadow y temibles, porque la magnitud d é l a fama exige
pruebas más frecuentes.
En este concepto, es imprevisión la apatía: los calaveras
inactivos, los tenorios sin aventuras y los ijuijoíes sin quijotadas, pierden la personalidad, amenguan su crédito y comprometen su existencia.
El olvido de los antiguos y acreditados procedimientos
infunde la inercia en las masas populares, propaga en todas
las esferas el egoísmo pesimista, transmite á los gobernantes la tiojedad y la timidez, y llega á c<m8tituir una atmósfera perniciosa que abate las energías y aboga los impulsos
beroicoH, hasta el extremo de que los arranques sublimes de
algunos individuos no hallan eco y se pierden lastimosamente entre la indifereneia general.
Vienen á ser más dolorosos los efectos de la inacción
cuando se sienten en un pueblo que no ha perdido su bravura; que á cualquier hora y en cuaLpiicr circunstancia
puede demostrar lo que vale; que parece débil poripie duerme; que sólo necesita resolvei>ie á desjiertar.
Si despertara, no sena ocioso aconsejarle í|ue no se volviera á donjur. l-os pueblos calumniados, los pueblos que se
juzgan pequeños por equivocación, deben permanecer muv
aespiertos, observando lo que liai'cn otros. Y al observar,
verán muchas cosas i]uc sin duda les conviene aprender.
Verán que las potencias previsoras cultivan preferentemente la política internacional, buscando alianzas, enviando
á los demás países, para estudiar problemas ú para eonquistar amigos, loa hombres más prestigiosos, báljíles y respetables, que no han menester otra dijilomaeía ipie los rceun^os
de su clarísimo entemliiniento y de su vasto f-aber.
Verán que nadie i;e alarma cuando se ve prosperar á un
puetilo; que nadie tija la atención en reorganizaciones administrativas, en progresos económicos, en el aumento de
las vías férreas, de la circulación monetaria, de los productos de la industria ó de las operaciones comerciales, por más
que el rápido adelanto de las fuerzas vivas del país sea un
acopio de nuevos y valiosísimos recursos. I'ero si un pueblo
constrnye bu-jues, fabrica cañones, organiza tropas y dirige
algunos regimientos hacia sus fronteras, ya está en conmoción todo el mundo, ya están tijas en ese pueblo todas las
miradas, ¿Por qué? Porque habla la fuerza biuta. v su voz
se impone como el rugido del león: porque la sociedad se
apoya en los ejércitos, y el eipiilibrio se sostiene sobre la
boca de los fusiles.
Hay que ser fuerte á toda costa, ó ser juguete de los audaces y de los poderosos. La jireponderancia militar allana
caminos, suaviza asperezas, abre mereaiíns, suma amigos
resta enemigos, precave asechanzas y evita insurrecciones:
hoy, como siempre, es base de prosperidad y elemento de
civilización: boy, más que nunca, aunque fuera un mal, seria un mal absolutamente necesario.
Dada la situación política de Europa y de Aniériea, y la
de África, los trastornos pieseutes no son más que leves indicios de calamidades futuras; anmieios do clesilichas inevitables, acaso muy próxima.^, contra las cuales deben apercibirse los que tienen algo que perder, asi los Estados como
los (jobiernos, de igual siicite las colectividades que los individuos.
No valdrán propósitos pacíficos ni aspiraciones á la neutralidad cuando estalle la tonnenta. Será forzoso tomar parte
en la lucha, dentro y fuera del territorio nacional: basta los
que viven nmy alejados de los negocios piiblicos, basta los
i|ue todo lo miran con indiferencia, no tentirán ojos ni pensamiento más que para fijarse en los horrores de la guerra y
en la triste necesidad de defenderse. No habrá modo de per^
manecer inactivo, so pena de resignarse á los golpes del adversai'io y al yugo del provocador.
Seria conveniente que los oradores, los propagandistas y la
prensa divtdgaran sin perder tiempo la idea del cambio (pie
ae impone, demostrando ijue está inmediata una época de
granilea riesgos, riesgos que sólo se podrán afVoniar con
grandes sacrificios.
Por desgracia de 1» humanidad, nunca es lógico un período de paz demasiado largo, ponjue no es racional, no es humano vivir en paz mueho tiempo. Y hemos llegado y a , fatalmente, á la solenme ocasión de golpear en el escudo para
reimir á los mantenedores de la honra de la patria.
Seria funesto desentenderse del peligro, como seria intitil
negarlo. Son pocos los acontecimientos ipie envían por delante su programa; pero ahoia puede decirse que ya lo lian
enviado algunos que se avecinan.
Y cuando se tienen fuerzas y espií'itu para hacer algo, la
debilidad es una torpeza, la imprevisión es un suicidio y la
humillación es un crimen.
ADOLFO LLANOS.
15 NOVIEMDRIC 1895
LEYENDAS
ESCULPIDAS.
'^AM ti'íidiciuueB históricas que irapresio=>' liaron más v i v a m e n t e ¡i las miicher¿í t l u m b r e s , algunas leyendas de forma
¿i^ simbólica y fondo m u y h u m a n o , apó»-* logos y fábulas picarescas, se encuent r a n repre.'ientadas en p i e d r a sobre los
• ^ m u r o s de antiguos t e m p l o s , a l t e r n a n d o
con los a.snntos religiosos, los episodios bíblicos y la p i n t u r a de las v i r t u d e s enaltecidas y de los vicios padecidos en cada edad.
Cercana á Covadonga, y e n v u e l t a por la encantadora atmósfera de recuerdos heroicos y vaga
poesía propia del s a n t u a r i o , está la iglesia de A/MImia, tan obscura en su origen como las nieblas
que de ordinario la e n v u e l v e n ; g u a r d a d o r a d u r a n t e
largos a ñ o s , bajo sus bóvedas, de los restos atribuidos á Pelayo y Gaudiosa, y altiva con su pobreza de l i n e a s , que refleja en nuestros tiempos
de esplendidez la modestia de los p r i m e r o s m o narcas astures.
T i e n e el templo dos p o r t a d a s : u n a r o m á n i c a y
otra ojival; y lo m i s m o e n los arcos que en los capiteles de la p r i m e r a , se v e n esculpidas imágenes
terroríficas, almas en i)ena d e n t r o de e.tti'añas calderas, y el bulto de u n p r e l a d o , á q u i e n tira de los
cabellos el diablo, efigie, según noticias populares,
del traidor D. Opas, que sirve de j u g u e t e aUá en
los infiernos á los hijos de Satanás, en castigo de
sus infames ])aetos con los sarracenos.
A tres kilómetros de Oiiucjds (h Oiúa e n c u e n t r a
el viajero el monasterio de San P e d r o de Villan u e v a , fundado para c o n m e m o r a r la suerte adversa de Favila y servir de scjiultura al infeliz
p r í n c i p e , de acuerdo con la opinión de F r . P r u dencio de Sandoval, declarada en sus Ginru ohia•pnfi. Si el motivo de la creación fué éste, el edificio debió renovarse después de c i m i e n t o s á
t e c h u m b r e s , porque los trozos más antiguos observados hoy en su recinto se elevan sólo al siglo XIL
E n su portada se halla, s í , r e p r o d u c i d a la triste
liistoria del hijo de Pelayo y la t e r n u r a de su esposa, atormentada por el p r e s e n t i m i e n t o de su
fin; y es probable (jue fundase en tales datos sus
creencias el buen religioso.
Los relieves son m u y curiosos, y h a y en las actitudes y en los rostros toda la expresión com]);itible con su tosquedad. Tocando á un castillo se besan t i e r n a m e n t e un h o m b r e y u n a m u j e r de igual
estauíra que sus torres más altas. A la izquierda
se acarician de nuevo los mismos personajes, con
la diferencia de que el galán está á caballo y con
n n halcón en la m a n o . En ot.ro trozo del Cíijútel
central aparecen el varón y el obo; y en el que sigue á la derecha campean u n a fortaleza, la dama
con exi)resión dolorida y el j n e l e que de ella se
aleja. ('om]iletaban la liit^toria l(»s tres capiteles
del lado ojiuesto, destrozados para hacer una lorre
de mal gusto. ,
Trant-curridos millares de años, llega hasta nosotros en las sencillas esculturas la imjjresión que
los recuerdos dramáficoM de siglos anteriores producían en las gentes del x i l . Aquellos h o m b r e s
que luchaban t e n a z m e n t e para reconquistar las
tierras españolas, tenian presente á su m e m o r i a hi
traición del p r e l a d o , ijue tanta B;ingre les costaba,
y el infeliz sino de alguno de los príncipes que
comenzaron la obra nacional.
Pasemos ahora de los desfiladeros de Asturias á
los montes y campos de Castilla, y de los primeros
tiempos de la Keconquista á los de constitución
ya adelantada de los estados cristianos. Por los
días de F e r n a n d o vi Mdi/iiü, se fundó otro Monasterio en m e d i o de bosques y defendido por cerretes, que hoy subsiste con el n o m b r e de Santo Dom i n g o de Silos. Labróse en él un primoroso claustro, encanto todavía de los viajeros, y sobre uno
de los capiteles se esculpieron también las cabezas de los cinco hijos del fundador, ceñidas por cor o n a s , cual corresponde á una dinastía entera de
r e y e s , y más serenas en la piedra, para bien de la
majestad soberana, que estuvieron sus á n i m o s , cegados por las ambiciones.
Muestran estos y otros m u c h o s ejemplos que
e n los siglos XT y x i i tuvieron los artistíis cuidado
de conservar en sus obras las imágenes que guardaban las masas en su fantasía. Mas no fué este el
único período de representación de los g r a n d e s
hechos de la historia española. Cada vez que se
clamó contra el abuso de los elementos o r n a m e n tales en los templos, h u b o de decrecer el n ú m e r o
de las escenas r e p r o d u c i d a s e n p i e d r a á que tanto
valor se ha dado en nuestros días p a r a el estudio
de trajes, c o s t u m b r e s , proporciones de las razas
y adelanto en los medios de trabajo; pero la reacción consiguiente que p r o d u c e n e n la h u m a n i dad todos los movimientos exagerados, poblaba de
n u e v o de figuras los diferentes m i e m b r o s arquitec-
15 NoviEMiiiiK 1895
LA
tónicos, enriqueciendo el catálofío de los documentos fehacientes inini los tnibüjos arqueolófíicos actuales.
Del siglo XIV t e n e m o s , entre otras varias, unas
representaciones de gran inten-s en la catedral de
Burgos. Hay en t^u claustro una capilla llamada de
Santa Catalina, sobro cuya fundación y destino se
fantaseó en tiempos pasailon bastante, liasta qne
datos preciosos probaron <iue se estaba construyendo ya en LiKl, y que se había acabado en hi:)-Z.
Encierran las citadas fechas los años de Aliouao X I , y á los episodios de su vida hay que refer i r , por lo tanto, dos escenas reproducidas, u n a
d e n t r o , otra fuera de la bella fábrica.
Es la p r i m e r a una repisa con u n rey y vanos
personajes moros (lue le presentan espadas. l l e n e n
éstas la particularidad de ser de las usadas por ios
cristianos, y hállanse los orientales en la actitud
de rendir liomenaje al p r í n c i p e , dobhmdo en tierra la rodilla el más cercano, é inclinando su cabeza los demás. Varias fueron las embajadas recibidas por aquel monarca; pero al reseñar la crónica,
en su capitulo U X L I V , la enviada por AUíohazen,
de Marruecos, dice: «Et traxieron al Kcy muchas
donas que le enviaba el Rey Albohazen, que eraii
muchas espadas guarnidas de oro et de plata, et
con piedras
», induciendo la descripción a creer
que es ésta la allí recordada.
Consiste la segunda en una lucha tenaz de peones y jinetes, que forma un friso colocado en a
parte externa y más elevada de la capilla, bajo la
estatua de un prelado que bendice eternamente a
los fieles y al sagrado recinto que corona. La forma y disposición de estos relieves bien descubre
que el autor ha «iuerido representar u n a batalla,
por más que sea m u y reducido el n u m e r o de liguras, V hacen m u v prol)al>le la sospecha de referirse
la composición á la del Salado, el momento en que
debió hacerse el remate de la preciosa joya a n i u i tectónica, y la resonancia que la defensa contra
los hnümrrinrs
tuvo, hasfci el p u n t o de pensiirlael
cronista más importante que la de las Navas.
A las l e r e n d a s históricas hay que agregar las
fantiisticas,-no m u y numerosas en nuestras comarcas, pero si repetidas hasta la sacietlad como copia
de cuentos antiguos, ó modilicación de simbolismos religiosos en formas distintas, unas poéticas y
otras vulgares, con aspecto y detalles de mayor o
Jnenor verosimilitud, según los distintos caracteres
de los pueblos moradores de la región en que so
narran.
,
,
El mito de A n d r ó m e d a y Perseo: el santo y hermoso símbolo cristiano de la hija del Rey sacrihcada al monstruo para bien del pueblo, y de su
salvación milagrosa por San Jorge; algún hecho
real de destrozos causados por animales dañinos, y
muchos detalles falsos agregados, como se agregan
siempre al pasar las noticias do boca en boca, se
han combinado con mejor ó peor fortuna para engendrar tradiciones idénticas en su fondo y solo
diferenciadas en sus ropajes variados.
E n la puerta de San Xbo, de la catedral de Barcelona, la reproducen cuatro relieves tal como
corría, por lo visto, en el siglo XIV, aplicada a la
historia del caballero ViUardel. Era el hida go, seg ú n la fama, h o m b r e valiente, pero vanidoso al
mismo tiempo. Acercóse cierto día un ¡lobre a su
p u e r t a ; dirigióse hacia las habitaciones interiores
el buen señor á buscar algo con que socorrer sus
necesidades, y cuando salió, el mendigo había desaparecido, dejando una espada y la orden divina
de matar con ella al dragón que por aquellos días
asolaba la ciudad y sus campos. H u b o de cuniplir
con el celeste mandato el g u e r r e r o , combatiendo
al enemigo c o m ú n , y cuando, gozoso de la victor i a , exclamaba: «¡Oh fuerte espada del caballero
VilliirdeÜi', perdió en el mismo instante su vida,
por unas gotas de sangre que desde el arma cayeron á su pie.
Más piadoso el artista que el inventor de la Jey e n d a , no quiso representíir el trágico ñ n del héroe por u n a culpa no extraordinaria, que de ser
hoy penada con la misma severidad, nos dejaría
sin oradores n i hombres de Estado. Presenta, sí, al
campeón en tres posiciones distintas: frente á frente del adversario, y en dos períodos de su terrihle lucha con la repugnante fiera: y en el cuarto
relieve refleja la imagen llena de calma y placidez
•-le la comarca, serena ya por aquel triunfo que
libró de terrores á las personas y de destrucción a
los ganados.
,
,,
F o r m a n contraste al lado de las espantables escenas las fábulas picarescas contadas con gracia
Buma por unas cuantas esculturas de líneas no
m u y correctas. Deben citarse, en p r i m e r término,
la del gato que se hacía el muerto para caxar ine.ior á los ratones, la del burro llautista y la de aquella zorra que desdeñó por verdes las uvas que no
podía coger. La p r i m e r a está en la catedral de l a rragona; la segunda en una de las fajas ornamen-
ILUSTRACIÓN
ESPAÑOLA
Y
AMKIÍICAXA
tales del claustro de San J u a n de los Reyes de
Toledo, restaurado con amor por el Sr. Mélida:-Ia
última se repite en m u l t i t u d de motivos del gótico
florido.
La llamada ¡irttrfxiotí de /c/.s' i'n/fis se halla dividida en dos cuadros: á la iz<iuiei'da va el gato sobre unas aiigiirillas, y acompañan al supuesto cadáver gran n ú m e r o de los infelices roedores, ganosos de tributar al temible enemigo vencido esas
honras fúnebres i[ue son para algunos de los supervivieutes u n t r i b u t o , y para otros una satisfacción: á la derecha salta, el felino sobre la fácil presa, desgarra á los más cercanos entre sus dientws,
y entierra en su estómago á los que querían darle
sepultura.
La fábula del burro thiutista está reproducida
en una sola y m u y exj)resiva figura. Kl asno se
apoya derecho sobre sus patas traseras, cual si hubiera elegido cómoda posición antes de entregarse
á sus ensayos artísticos; entro las pezuñas de las
otias extremidades coge el i n s t r u m e n t o músiCíi,
que más parece clarineie que flauta; la alegría producida por el exitazo inesperadf) de arrancar con
su hocico el sonido á u n trozo de m a d e r a , se expresa en la abertura de sus ojos y la dirección de
sus grandes orejas, probando su actitud cuan fáciles son de envanecer todos los seres hasta con los
triunfos más ajenos á sus méritos.
Numerosas formas pequeñas, sembradas entre
los demás elementos ornamentales, se prestan á
u n estudio tan interesante sobre el genio de los
imagineros antiguos, como las escultum-S de mayor e m p e ñ o , los motivos piadosos (^ue llenan los
capiteles, los m u y estudiados simbolitmos de las
portadas, los tantas veces descritos asuntos picantes y las licencias nada pulcras. Reuniendo las que
se conservan, puede formarse por ellas idea más
clara de otras civilizaciones que acudiendo al exam e n exclusivo y algo frió de documentos políticos, no todos tan fehacientes como fuera de desear, dado el imperio en los antiguos y modernos
tiempos de las razones de Estado y las m e n t i r a s
convencionales.
EsRiQUE S E R R A N O Y F A T I G A T I .
LAS MUJERES QUE BEBE:^.
j^C|^^^l|^''-.üRSTRO inolvidable compatriota, el
"W^ malogrado autor dramático C A R L O S
,¿n CnELLO, llevó al teatro, y las llevó
por cierto m n y feliz y m u y atinada^<^
™
m e n t e , ¿rz-s- /mtJ'HTff f/ur iiirttan: juM guete cómico m u y entretenido que ha
quedado de repertorio. Ya con anterioridad á ost« ensayo de Coello, habían tratado, con más ó menos seriedad, escritores extranjeros los temas » hot mujeres (pir rotan,
¡(US iiinjfres ffift' Jiuya/i,
hi.s nii'Jert'!< f/ife (jobier'
nana; porque es i n d u d a b l e , digan lo que quieran
los desconocedores del fAfninfi'iiieiÚHo,
las mujeres lo hacen todo, y con voto ó sin voto, con armas ó sin ellas, sin derechos reconocidos ó con
prerrogativas otorgadas,fueron, son y serán, mientras sea m u n d o el m u n d o , arbitras de los destinos
del linaje liumano.
M
Un médico i n g l é s — c u y o nombre no recuerdo
ahora, n i estoy m u y seguro de haberlo sabido en
m i vida—publicó en la revista londonense Tlt
Bi/s u n artículo rotulado; W'o/ ]V(tit¡r/i vrill ü<i
fur drill/.'.
Del artículo dijeron los que lo habían leído y
e n t e n d i d o que era notable; y sí lo seria y seguirá
siéndolo, y para mí basta que ellos lo digan.
Del rótulo afirmaron los que sabían inglés (entre los cuales no puedo ¡ay! incluirme) que decía:
_Dí' lo f/iif .tfni, cnjfficen tan mujeres para
procurarle tjehida.
Ni he leído el artículo, n i sé si, en efecto, el
título está bien traducido á nuestro idioma, y
hasta ignoro si es cierto que existe en Londres la
revista Tit Bitu, de la cual,
A decir la verdad, como hombre honrado,
no he oído hablar en m i vida.
Pero el periódico francés en que vi las noticias
á que ahora m e refiero, m e parece foriiiahfo
y
digno de crédito, y los diarios italianos en los
cuales he leído después comentarios sobre el mismo tema, admitían la existencia de Tit Bits y del
íiiédiao ¡iKjJéx y de su artículo notable como verdades indiscutibles; he adquirido, por consiguiente, la certeza moral de que no falto á n i n g ú n mandamiento de la ley de Dios aceptando como verdad la publicación del articulo y tomándolo como
p u n t o de partida para mis reflexiones.
P u e s , señor, es el caso que el famoso doctor ing l é s — q u e no debe de estai- m u y satisfecho con su
X." xLii — 283
clientela f e m e n i n a — p o n e , según la locución cor r i e n t e , como ropa de pascua á sus paisanas, en lo
que so refiere á la bebida, y hace u n cuadro del
relajamiento de las costumbres inglesas en ese
asunto de la e m b r i a g u e z , de tan obscuros colores
y de tintes tan sombríos, (j^ue pone los pelos de
punta.
Hasta ahora había sido creencia, no diré que
justa, pero sí digo que generalizada, la de que los
ingleses, aun los de más encopetada a l c u r n i a , se
emborrachaban h a b i t u a l m e n t e ; pero se creía también que el bello sexo no adolecía de ese vicio, n i
tomaba parte en las borracheras varoniles, ni a u n
las autorizaba con su presencia.
u E n los grandes banquetes-—^contaban los pintores de costumbres inglesas— llegado que es el m o mento de beber y a/nniarst- (según decimos en la
tierra de María Santis ma), las señoras todas, como
si las movieran con u n resorte, se levantan de sus
respectivos asientos y a b a n d o n a n el salón en que el
festín se ha celebrado, dejando á los caballeros
abandonarse á las expansiones naturales de u n a
digestión laboriosa y de libaciones copiosas. Algo
parecido á lo que hacen la prínelpesNa Ne(/roni, y
las ro/v'.sVf/.s' ijur ¡a (Lconipañan, aii ei ^cio \x\t\ino
de Lurrczzia Borf/ia, cuando Mafjio Orsiiio llama
al español marrano di C(usti¡/lia.)< Es u n a escena
que hemos presenciado todos m u c h a s veces y no
puede haberse olvidado.
Pues b i e n ; el doctor inglés viene á sacarnos de
nuestro error, y á decirnos: -(Las inglesas, en eso
de la bebida, dan (¡uince y raya á los ingleses, j»
La más ffí/jiritaai y más delicada y m á s r u b i cunda /ríf///, si hemos de creer al médico de Londres (que y o , francamente, m e resisto á creerle),
no se satisface con beber en su palacio ó en su estancia, donde nadie la vea: ha menester de bebidas
alcohólicas á toda hora y en todas partes.
«Y eso e x p l i c a — c o n t i n ú a diciendo el doctor—
eso ex])lica el por qué existen en Londres muchos
obradores de modistas y de costureras que han ad(juirido celebridad, más que por lo esmerado de la
confección y por lo elegante del corte, por lo exquisito del iri.'</r¡/ de Escocia con que se obsequia
allí á los c l i e n t e s " , ó á las rUetitan—como
suele
decir un diputado, que además de diputado cunero,
es literato de afición.
i(Y existen asimismo en la populosa capital de
I n g l a t e r r a — t o d o esto lo dice el Doctor, pur supuesto; que no lo saco de m i cabeza, ni soy capaz
de i n v e n t a r esas cosas, ni a u n de creerlas—existen
guanterías en las cuales las parroquianas asiduas
tienen siempre la esperanza de saborear algunas
gotas del famoso oíd ale, de m u c h a edad y de gran
fuerza.» De tanta fuerza q u e , al decir del Doctor,
cuando las damas inglesas salen de u n a de esas
guatitcríaN-ta/n-r/ias
van dando traspiés en busca
de sus carruajes.
Las más encopetadas señoras inglesas, sin excluir
las aristócratas de m á s elevada alcurnia y de abolengo más ilustre, acuden al teatro provistas de u n
frasquito de hrandi/: ofrécenselo unas á otras, lo
mismo que los h o m b r e s so obsequian m u t u a m e n t e
con u n cigarrillo.
De m o d o , que si allí un Barón de A n d i l l a do
Londres escribiera m á x i m a s de educación, además
de decir, según el n u e s t r o dijo:
Kl que entre amigos el cigarro eaca,
Del)e ofrecer al punto la petaca,
diría:
y-y
La que entre amibas echa su Iraguito,
Debe ofrecer á todas et frasquito.
El médico inglés, que maltrata á sus compatriotas con verdadero e n s a ñ a m i e n t o , agrega á lo ante- ],
r i o r , que no es poco, lo siguiente:
.
,
«Muchas veces, por la n o c h e , h e sido llamado
para asistir á algunas hermosísimas damas que
volvían del teatro en tan lastimoso estado, que ea
casi imposible describirlo.»
<c 8i veis—dice—que u n a rubia angelical, á quien,
contempláis embebecidos desde la butaca, se lleva,
en u n m o m e n t o d a d o , el bordado pañuelo á los
encantadores ojos del color del cielo de España,
no creáis que se ha conmovido y que la emoción.
estética le hace derramar dulces lágrimas, es q u e
h a sentido ganas de e m p i n a r el codo.»
Muchas hay q u e , en lugar del frasquito de tal^s
eíienriaH, llevan cajas de bombones, los cuales
bombones estíin llenos de ron ó de ginebra, ó de
cualquier otra bebida igualmente delicada y cuya ,
suavidad puede competir con la de nuestro ca7-a~
inancliel ó la de nuestra bala- rana.
Y no llevan la bebida solamente en bombones
ó en frascos de snlcti; han introducido mil otros i
m e d i o s , á cual más ingeniosos, para beber sin que
nadie lo note. A u n q u e ya se comprende que por el
olor cualquiera notará la bellaquería. Precisam,ente por consideraciones á ese sentido del olfato
NOTICIAS
DE
LA
GUERRA,
DIBUJO DE M. PICÓLO.
TíTTKNOS
A I R E S . —VISTA E X T E R I O R D E L A F A B R I C A D E T A B A C O S « L A P R O V E E D O R A » , P R O P I E D A D D E D . MANUEL DURAN.
L É R I D A . —CERTAMEN MÉDICO PROVINCIAL CELEBRADO EL 13 DE OCTUBRE ÚLTIMO. —AUTORIDADES DE LA PROVINCIA,
Y PROFESORES MÉDICOS ASISTENTES AL CERTAMEN.
(De fotografía de D. Victoriano Muñoz.)
LA
286 — y." XLii
aconsejaba Don Quijote á su escudero, convertido
en gobernador, que no comiese ajos ni cebolhts.
Unas llevan dentro del many;uito botellitas cilindricas terminadas en un tulio, á manera de biberón: las portadoras de ese artefacto se acercan el
manguito á la cara como para resguardarla del
frío y realizan sosegadamente la succión: otras dan
á sus recipienti.'s la forma de un portamonedas; estas meten el licor predilecto en vasos que semejan
libros de oración: aquellas en vasijas contenidas
e n el m a n g o del abanico ó en el asidero de los gemelos de teatro ó de los inijierlinentes.
Si todo esto lo hubiera dicho y publicado u n
viajero francés, ya sé, ya sabemos todos, el crédito que habíamos de dar á sus afirmiiciones.
Esos viajeros superlicialísinios snn I(is que hablan todavía de nuestras manólas, y cuentan m u y
graves que la mujer española lleva la navaja en la
liga, y mil adefesios por el estilo.
Bien se comprende que el que pinta á las es])afiolas con navaj:i en la liga, i>uede retratar á las inglesas con frascos de irishij en el manguito.
Pero aquí lo grave del caso es que lodo eso lo
dice u n inglés, que además de inglés es médico, y
médico famoso: todo lo CUÍII presta á sus aürmaciones cierta autoridad de que carecerían si el articulista fuese de nación diferente.
Sea de esto lo que fuere, yo, imitando á Pilat08,
lavaré entre los inocentes mis manos: y ai iilguno
creyere, como yo m i s m o c r e o , que hay exageración
en este relato de las nnijrrrs I¡HV hi-hnt, repetiré
con el poeta:
Como m e lo c o n t a r o n , t e lo c u e n t o .
A.
VIDEO
SÁNCHEZ
PÉREZ.
MELIORA
SiiN MTi).
Yo vi un corcel ' l u e . lle^bucllllo y ciof^n,
L u n z ó s e en nipiílisiuní- ciirrerü ,
Saltiindo dt'Riie el m o n t e ¡i lii ¡(liuloríi,
P a r a estrellitrHc e n t r e las p e ñ a s luego.
Y v i taniliif^n á un liomlirc ;i quien el r u e g o
De su p r o p i a nizón no diHiüidiera,
H a c e r con sus piisíones UTia lioguera
Y m o r i r conwimiiilo p o r su f u e g o .
P e r o el oiiliallo q u e iil c o r r e r volalia,
A pu inilexil>le iloniiiior teniiii
Y do freno y espuelas ese!i]iiilia:
M i e n t r a s q u e el lionilire, hi l a z ó n por g u i a ,
E n sus p r o p i a s p a s i o n e s se a l i r a s a h a
Y d e su propio p e n s a m i e n t o luiia.
JosK MAIIÍ.V IUC L r . \ A .
UNO
k
DE
TANTOS.
MI D1STINGUII>A AMIGA I.A IKSl'lHADA
roliTlSA
EMILIA R. DE EUIDOBRO Y VIVAEO DE VIVANCO.
¿Lo quiei'p Expaiia?
/Piien
ucu!
S e d i j o ; y dejí') su aldea,
F i e l a la voz del d e b e r ,
Con á n i m o d e v e n c e r
O m o r i r en la pelea.
U n i d o li BU b a t a l l ó n
C r u z ó en t r i u n f o la n a c i ó n ,
A t r a v e s ó el O c é a n o ,
Y allá en el suelo c u b a n o
B a t i ó s e c o m o u n león.
C o m o un l e ó n , s i . — Q u i z á s
N o 86 ilió c u e n t a j a m á s
D e l p o r q u é (le tal c a m p a í í a
¡ E r a en d e f e n s a de E s p a ñ a
Y n o quiso s a b e r m á s !
E s o le hizo ser v a l i e n t e .
M á s q u e el a n h e l o d e gloria
¡ J a m á s c r u z ó por nú m e n t e
L a idea d e orlar su f r e n t e
Con lauros d e la v i c t o r i a !
Soldado linmilde, sabia
Q u e si allá e n t r e la espeaura
D e la m a n i g u a c a i a ,
Alli su c u e r p o hallaría
Olvidada sepultura.
S a b í a q u e en a q u e l suelo
L l e v a n la m u e r t e c o n s i g o
Y a l e v e s h i e r e n sin d u e l o
E l a i r e , la t i e r r a , oí cielo
Y el p l o m o del e n e m i g o .
Y, no obstante, hecho un valiente.
Desalió sus rigores
¡ N u n c a dejó d e h a c e r f r e n t e
N i á a q u e l s o l , ni á aquel a u d j i e n t e ,
N i á aquel m o n t ó n d e t r a i d o r e s !
J a m á s temii) al g o l p e liero
D e tunto enemigo artero,
T r i u n f a n d o m á s de una vez ,
D e n n o s , au p l o m o y a c e r o ,
Y d e o t r o s , au r o b u s t e z .
ILUSTRACIÓN
ESPAÑOLA
Y
Y a s i , fiel á su b a n d e r a ,
C r u z ó un dia y o t r o día
LJI mani,iíua t r a i r i o n e r a ,
d a l a h a c i e n d o por d o q i i i r r a
De su arrojo y bizarría.
Y s i g u i ó , sii,'-ii¡i'i lui'iiíLudo
H a s t a que u n a b a l a , dariilo
D i g n o fin á t a ñ í a liazaila,
L e hizo i.'aer e x c l a m a n d o :
¡Aihóx,
madre.'
;]'/r<i
ES/KIÍHI!
JT-|.1I) línMt:Uu (lAllAMlíSniA.
POR
AMBOS
15 KoviEMiiuK 1895
AMERICANA
MUNDOS.
KAIIRAOIÜNES COSMOPOLITAS.
Mfis propíitranili^ln'' pKeucIom'Kticofl on Italia: I'UIIIIM y t'l iisiln tk'
loB -irelii'ldes IVIÍL'ÍOSOS": ol lumilin^ y la propiiííinadii.—Vif loria dul
niatrímoiiio soiiro IOH rclieldes de la liosa t CruK: oasnmienlo y
CKiiuileo del Mr l'élitdun. —Idwis de Laura Marliolm: los poelüK y
Ins mujeres: mujeres tipos; el culto del i/o.
N u n a d e las ú l t i m a s c r ó n i c a s d e d i q u é a l g u n u s
p á r r a f o s al curioso m o v i m i e n t o prnpíigatid i s t a s u p e r s t i c i o s o í]ne se h a desarrollado en
Sii'ilia, r e p r e s e n t a d o por el p a s t o r d e líocazza,
Sebastián líi.ií.io, á q u i e n sus c o m p a t r i o t a s
deiiom¡Tian I.nlli- di Pumm ó Li-rhe. >le orrjíij
{/¿h'/'C'^'' y q " e ha v e n i d o á c o n t i n u a r las estraiubiiticas preY^>" ^ ' dieacionea del antíjíuo pastor d e C a t a n i a , q u e se
"¿Jy p r e s e n t ó c o m o hijo d e J ú p i t e r y ¡pie dio con su c u e r p o
T\>
en la c á r c e l , d e s p u é s ile c o m e t e r d i v e r s a s fechojias,
'
¡"réstase n u i c h o á estas c a i u p a ñ a s p(i|iulachenis el car á c t e r a r d i e n t e y t'antáhtico d e los lial'itaiiti/s d e la isla y de
t o d a ia I t a l i a nicriilinnal, dniide vin uesar ha t e n i d o e x c e lente aco^iida eiiaiUo o s t e n t a el sello de exlraorditiiirio; pero
n o e r a d c e s p e i a r i]ue cu la I t a l i a del N o r t e , i-uyos hijos lian
sido s i e m p r e m á s s e s u d o s y f r í o s , a p a r e c i e r a t a m b i t ' n un
n u e v o p r o f e t a ó misiimero r e v o l n u i o n a r i o , q u e d a n o poco
qLie h a b l a r y b a s t a n t e (pie reír á POS paii^anos.
E l n u e v o apóstol d e las extravafi^ancias ultratilosótiens y
niiatieas d e n u e s t r o s t i e m p o s se d c n o m i i u t á si m i s m o l'ma11(1, sin i p i e á la liora p r e s e n t e s e liaya hecho público su veriladero n o m b r e . 1 'icen tpie v i v e en M i t i n : ipie es un a n t i ^ i u )
n i a f í i s t r a d o d e ^ l a n c r é d i t o en el foro, h o m b r e serio y l e s p e t a b l e , p u b l i c i s t a , a u t o r d e curiosas dliras s n b i c lef^islaeíón y
C(istunil>res, n o i y d a d o á p r a c t i c a r olujis d e c a r i d a d , y que,
moviilo j»>r id i n q n d s o irresistible d e su a m o r á la h i i m a n i d a d , aliamlom'] su c a r r e r a , su posieii'm, su v i d a lr¡niquila y
la s e g u r i d a d d e hacer u n a f i u l u n i i , ¡inr realizar el ideal i¡oc
acariu-a de ser útil á los d e s g r a c i a d o s de E u r o p a y del
m u n d o e n t e r o . Víi aun-ti d e ahora jiiirece q u e publicij/utuí
m e m o r i a e s t u p e n d a , á tiu d e (pie Be c o n v o c a r a un i ' a r l a m e u t o
internae¡(uial para concluir de u n a vez con torhis las j^iierras,
c u y o d o c u m e n t o , u m y bien escrito y sentiilo, era u n a s a r t a
d e c a n d i d e c e s d e s d e la c r u z á la f e c h a . A h o r a ha sorprend i d o á sus c o m p a t r i o t a s con otro curiosisimo t r a b a j o , en el
q u e a p e l a á la g e n e r o s i d a d del p u e b l o italiano paia fim<lar:
] , " , un asilo ]iara los ivlir/ili-s leüfriosus (ipn., sofíiin dice, no
h a y q u e c o n f u n d i r con los irlUjiasoii i-ehoMes): y "2.", p a r a
q u e d e e n t r e los asilados s a l ^ a el croiidoi- d e la n u e v a i'clig i ó n . Los l e h e l d e s lo s o n , ó lo s e r á n . l.'S q u e no creen cu
religión a l g u n a y se d e n o m i n a n religiosi s, piirqiie d e ellos
saliii'á la í u l u r a leligión. Tal es el adiuiííihle tralimatias q u e
sirve d e base á la d n e t r í n a ó m o n o i o a n i a de
l'iinnio,
((Venga el i'díolo, di<.e, d e los (pie creen y de los (|ue n()
c r e e n , p a r a i n s t a l a r esa m a n s i ó n d é l o s lefractarios fí/<.H(')Tdeiiti; v e n g a el ólüdo, y cíuiliad en q u e en p a g o e n c o n t r a r á
el njundci su consuelo moi'al.»
No se crea ¡¡ue el asiht seiVi p a r a todos los inerédidos m:is
ó m e n o s v e r d a d e r o s , por(|UC e n t o n c e s se necesitarían varios
p u e b l o s p a r a (pie c u p i e r a n , sino <pie, con objeto de c i i a r los
g é r m e n e s de la n u e v a e s c u e l a , panv e l e g i r por seloeeión el
m á s d i g n o , no se a d m i t i r á n eu el asilo m á s (¡ue'his c u a t r o
m e j o r e s e n t r e los a s p i r a n t e s q u e se p r e s e n t e n . y c u y o s cuat r o alojados v i v i r á n t r e s aíios en la c;isa, e s t u d i a n d o y prop a r á n d o s e , bajo la v i g i l a n c i a d e personas d e d i s t i n t a s creencias. Las pruelias á q u e se s o m e t e r á n los c a n d i d a t o s jiara
o p t a r á los c u a t r o p u e s t o s , s e r á n : 1,", r e d a c t a r n n a Memoria
o r i g i n a l q u e d e m u e s t r e g r a n p e n e t r a c i ó n é inlellgem/ia:
2," d e c l a r a r s e , m e d i a n t e un discurso bien p r o h a d o , relielden
á t o d a s las fes h a b i d a s y p o r h a b e r ; ."i.", comjirometerse á
p r e s e n t a r al c a b o d e los tres a ñ o s d e e n c e r r o n a u n a obra, ipie
expliijue y r e s u m a las bases de u n a n u e v a r e l i g i ó n , y (pie
esté d e tal m a n e r a r e d a c t a d a (]ue p u e d a ser c o m p r e n d i í l a por
k a i n t e l i g e n c i a s m á s v u l g a r e s : y 4.", v i v i r d u r a n t e esos tres
a n o s (le un m o d o m o d e s t o y e j e m p l a r . aun(jue a r r e g i a d o á
las e x i g e n c i a s d e u n t r a t o s a l u d a b l e , traiupiilo y Ulive, bajo
la i n d i c a d a v i g i l a n c i a . E s t o do lo lilirc vigilaiio es otro d e
los p u n t o s oiiscuros del g a l i m a t i a s t e b e l d e . El asilo se eslablecenV en M i l á n , « p u e b l o v a l i e n t e y a n i m o s o , d i c e
l'niuiio,
q u e s i e m p r e se ba r e b e l a d o c o n t r a todo g é n e r o d e a b u s o s y tir a n í a s , y en el cual, m e j o r ([ue en n i n g ú n otro, es s e g u r o q u e
este t e m p l o c o n s a g r a d o á la libertad del p e n s a n i i e n t o no se
convertii'á j a m á s en o I J u d a s y en el pre.-Ídio d e osa l i h e r í a d » .
U n a vez criadoa y e d u c a d o s p o r si m i s m o s , sin i n t e r v e n ción d e n a d i e , esos c u a t r o r e b e l d e s m a e s t r o s , se d i 9 | i a r a i á n
c a d a cual p o r d o n d e mejor h- parezca, á coiKpiistar las a l m a s
en I t a l i a , ó si n o , s o m e t i d o s al e x a m e n de nn J u r a d o espec i a l , e x p o n d r á n las r e s p e c t i v a s religiones (]ue h a y a n b r o t a d o
en sus m o l l e r a s , y p o r c o m p a r a ' i ó n f-a d e s e c h a n i n las tres
m á s tiojas, q u e d a n d o c o m o ú n i c a la (|ue m á s a g r a d e á loa
s e ñ o r e s , y p o r f u n d a d o r y p r o p a g a d o r d e ella á su autor.
E l p r o y e c t o d e Umauo tropieza con un o b s t á c u l o i n v e n cible para a s o m a r s e al piiblicíi, y es (pie éste en Italia, sobre
t o d o en la del N o r t e , no so c u i d a , ni p o c o , ni m u c h o , ni
n a d a , d e los c r e y e n t e s , ni d e los inhcredi'nli,
ni de la f e , ni
d e la d u d a , sino"del p a n de c a d a d i a , q u e c a d a día es m á s
difícil d e e n c o n t r a r , d a d a la a n g u s t i o s a y c r i t i c a situaeii'.n
e c o n ó m i c a d e aquellos p u e b l o s , q u e , o p r i m i d o s por el h a m b r e , d a n a la einigraci(jn un. total d e 35 á 4U.0ÜÜ infelices
c a d a a n o . L a l u c h a por la v i d a es t e r r i b l e , y a n i e ella cund e , por e j e m p l o , do un m o d o a l a r m a n t e el m o v i m i e n t o soc i a l i s l a , fpio en las ú l t i m a s e!efci(nies, con ',19 c a n d i d a t o s
en 154 colegios, ba lognuhj s u m a r HH.fiTií v o t o s , es decir, el
fl,tló p o r lOU del n ú m e r o total de v o t a n t e s , sin (pie el »'ti'nm/fi/i/o (pie ¡lili so nota crea e n c o n t r a r en las fantasías
¡iseiidobumaiiilariiis ti n c o m i s t i c a s , y f u e r a d e t o d a teoría
snbví-rsivíi, el rcmctlio (pie necesita. Si la política económica
no se i m p o n e pronto y r a d i c a l m e n t e , ni f'iiKitio, ni todos loB
huiiiaiiitarios platónicos p u d n i u e v i t a r la c a t á s t r o f e . E s a s
a b e r r a c i o n e s f a n t á s t i c a s de los i d o s , á (pilones T..ombro80
c o m p r e n d e en la c a t e g o r í a do los locos mtilloidfx,
([ue so
a t e r r a n á cualipiiera idea e s t r a m b ó t i c a y no bailen m á s q u e
d a r v u e l t a s en t o r n o á e l l a ; esas i h u n i n a c i o n c s cereliralcs
p u e d e n t e n e r algún eco en los pueblos t r i s t e s , nebulosos, dad(]s desde lo a n t i g u o , y por iiaturaic/.a, á las t r a d i c i o n e s
s u p e r s t i c i o s a s , como los d(! la .Meiiiania n i o u t a ñ e s a , los es(•au(Iinav^^s, loa r u s o s , los l i r e l o n c s , los eseocesíís y los m o n iañeses en g e n e r a l : ]>ero alli d o n d e ¡a luz b r i l l a n t e del sol
a h i u i h r a al a l m a y la bací; d e s p i e r t a , i n o v e d i z a y despreocup a d a , (hinde la lierniosiira del suelo e x p u l s a la t r i s t e z a del
eorazi'm, d o n d e el calor de la s a n g r e incita á o b r a r y no á
p e n s a r , estas cani¡iañas d e revolución espiritual ni se acept a n , ni se e n t i e n d e n , ni se e s c u c h a n siipiicra. ¡ T i e m p o perd i d o ; y ])oco c o n o c e d o r del C{)razón h u m a n o el riitiiiii', '[0*^
t a n e s t é i i l m e n t e lo e m p l e a !
o
o
o
P e r o u n a cosa es p r e d i c a r y otra d a r trÍ2"o, p o n [ u e al m e jor c a r p i n t e r o s(í !e escapa el h a c h a . No h a y (pie liarse d e
los e n t u s i a s t a s apóstoles de n u e v o c u ñ o (]ue corren por el
n u i n d o ; y si n o , en p r u e b a de la v e r d a d d e esos ¡jroverbios,
ahí está la e s t u p e n d a u o l i c i a d e (|ne u n o d e los pro})agand i s t a s m á s a c é r r i m o s d e la c a m p a ñ a c o n t r a las mujeres y
c o n t r a el m a t r i m o n i o , u n furioso iii/sñf/hin {(ddiorrciix
a
il/iri-ndii iiírore'i, im é m u l o , en la tirria f e m e n i n a , del i a niosd A u g u s t o S l r i n d b e r g , el g r a n pontitice m a e s t r o d e la
liosa j^ C r u z , sAr P é l a d a n , t a n c o n o c i d o en F r a n c i a |ior au
cofradía y por las e x c e n t r i c i d a d e s d e ella y d e él: el s;"ir P é huhm se va á casar. H a n c a í d o , p u e s , p o r tierra por millon é s i m a v e z los castillos cíiUBtruidos on el a i r e c o n t r a el pO'
d e r de las b u e n a s mozas. L a p r e n s a , la triliu::a, ¡a asociación,
la autoridad ipie dii el r e n o m h r e . el esfuerzo d e uuichos
a d e p t o s y c i e y e n t e s , t o d o se b a h í a }iuesto en la liosa f Cruz
por Ru SAr al servicio d e la idea d e e m p e q u e ñ e c e r á la m u j e r
casera y de e n s a l z a r á la m u j e r callejera: d e l i a c e r d e la m u j e r un siiiqile c(Uiiplemeiito y del m a t r i m o n i o u n a c a r i c a t u r a ;
d e t r a n s f o r m a r la sociedad p(U' m e d i o d e r e d c n l o r c s e s p a n t a j o s , místicos etisimisiiiados, d e c a d e n t e s •'< caídos (!(• veras,
y de adefesios con f a l d a s siililiiuados ¡lor I.L emanciiiiU'iónl a u t o t r a b a j o , sin e m b a r g o , ha siihi d e s t r u i d o p o r un 80]ilo. Oiiiidii. riiiriiit, ele. El a m i g o m á s liel (¡ue P é l a d a n tenía
y t i e n e , se p r o p u s o c o m e r s e v i v o al prohondu'fí, y al efecto
p r e p a r ó , ¡iiira c a z a r l e , la r a t o n e r a n ú m e r o u n o : la m u j e r .
E s t e ¡imigo es el C o n d e d e L a r m a n d i e . p e l a d a n i s l a a c é r r i m o ,
y esta m u j e r es su s o b r i n a , M. J o s e l i n a d e Malley-lioijuefort,
Condesa d e liaul d e liarfle, v i u d a , d e e d a d de t r e i n t a años,
y con c u a r e n t a mil pesetas d e r e n t a . E t a P é l i i d a n . conip
(|Ueda d i c h o , un soltenuí r e c a l c i t r a n t e (pie huía del m a t r i m o n i o c(niio de un a b i s m o sin f o n d o ; p e r o sin d u d a el Conde
de L a r m a n d i e , ([ne le conocía bien , se p r o p u s o c a z a r l o , y le
ha cazado. ;J.le ipié m a n e r a ? P u e s de la m i s m a m a n e r a (|ue
se caza al m á s i n o c e n t e d e los tímtos, p o r m á s ¡[ue es v e r d a d
(pie, t r a t á n d o s e de a m o r , todos los h(jnibies se a t o n t a n al
momento.
l'-staba el Conde v e r a n e a n d o con su f a m i l i a en el H a v r e ,
h a c e t n 8 meses, t' i n v i t ó á P é l a d a n á (pie pasara (luince diaí*
¡i su ludo en a(piellas p l a y a s . La FobrÍTci v e r a n e a b a en T r o u v i l l o , á d(Uide el Con(Íe llevó al SAr. E n la orilla del m a r se
encoTilraron, y al v e r P é l a d a n á a(piella e l e g a n t e d a m a ,
b u e n a m o z a , e s b e l t a , r u b i a y ojos d e c i e l o , e x c l a m ó hecho
un ¡lalomino:
— ¡AU,
iiiiin (171/1, <¡u' ellfi i'üt.
hi'lle!
Y, a g a r r a d o el anzuelo, lo t r a g ó cim c u e r d a y c a ñ a y todo
pocos días d e s p u é s , c u a n d o J o s e l i n a e(mcurrió á c o m e r en el
H a v r e á casa del C o n d e . D u r a n t e la c o m i d a p u d o o b s e r v a r
éste q u e la v i u d a le g u a t a b a t a n t o al SAr, c o m o el SAr á la
v i u d a ; n u i t u a a d m i r a c i ó n reciproca de dos n a t u r a l e z a s e n tre las cuales e x i s t i a y a u n a a r m o n í a p r e c a t a b l e c i d a , c u y a
a r m o n í a fué s a n c i o n a d a ¡lor el iimor. F a l t a b a la declaración,
y c o m o P é l a d a n es t a n t í m i d o , e n c a r g ó al Cotule q u e la h i ciera, misión (¡ue quedt'i c u m p l i d a i n m e d i a t a m e n t e , con g r a n
satisí'acción d e J o s e t i n a . D e s d e e n t o n c e s , desdi- p r i m e r o s d e
S e p t i e m b r e h a s t a ahora, loa e n a m o r a d o s se han visto m u c h a s
veces, y á fuerza d e a m o r , el Il(''rculea de la liosa \ C r u z ha
q u e d a d o h e c h o un perrito faldero. \"éa.se la cliise:
Usó s i e m p r e P é h u i a n u n a m e l e n a a b u n d a n t e , (pie con sus
g r a s i c n t o s rizos le eiiia h a s t a los h o m b r o s , y ipie le d a b a
r o m á n t i c o , e s t r a m b ó t i c o y repulsivo asjiecto. J o s e l i n a le dijo,
en c u a n t o se t u t e a n m , (|ue fué al t e r c e r o d í a :
— \ Péladan m í o ! ¿(piicres liaccr eí f a v o r d e c o r l a r t e esas
g r e ñ a s luyasV
_ — Ahora m i s m o , sol de los soles - r e s p o n d i ó el SAr, d i r i giéiidiiae, heclio un i m p o n e n t o S a n s ó n , li u n a ¡leliapieria, y
volviendo rapado al poco rato, c o n v e r t i d o en un paeienle J o b — Así m e g u s t a s m a s — e x c l a m ó la v i u d a ; — pero a u n e3
preciso q u e h a g a s o t r o sacritiein.
— E c h a por esa b o c a , p i m p o l l o !
— -Mira, esos p u ñ o s rizados d e g a t a d o r m i l o n a (jue usas, y
ese cuello descotrulo h a s t a la m i t a d del e s t e r n ó n , y esa corb a t a d e Hlipicbin cim e n c a j e s repicoteados y c a l a d o s , y esa
c h i m e n e a de ala recta, n o e s t á n bien , no m e a g r a d a n .
— P u e s d e s a p a r e c e r á n , y m e v e s t i r é , a t a v i a r é y acicalaré
como tú (¡uieraa.
E n e f e c t o , d e s d e aquel d i a , e s q u i l a d o y e x o r n a d o el SAr
c o m o las d e m á a p e r a o n a s , n o ee a a e m e j a en n a d a á aquel
pontífice p e l u d o , (¡escotado y e n m a n g u i t a d o q u e todo P a i i s
ha conocido.
Los novios se e n c u e n t r a n a h o r a en el c u a r t o c r e c i e n t e d e
la luna de m i e l , fase m u c h o m á s i d e a l , deliciosa y e m o c i o n i s t a q u e la d e la m i s m a l u n a llena. S e c a s a r á n en loa p r i m e r o s días d e E n e r o , en la iglohia de S a n t o T o m á s d e Aqtiino,
con a r r e g l o al ritual c a t ó l i c o , p o r q u e a m b o s p r o m e t i d o s lo
LA ILUSTRACIÓN
15 Novii-isiimi-: 1 8 9 5
Kon m u y ginccroa. A p e s a r d e c u m b i a r de e s t a d o y d e ffielm,
y do lialiprac ijiicdadn sin n i i d o n a s , Pidadaii aseK'""a ijtif TK'
lia p e n l i d u iiiidiL d e su fuerza iiiti!Íei.;Iuiil, y q u e i'Oiitimia
tniliujiíiidu cniíii) liastu iniui e n su ¡íropaj^auda. P a r a e x p o ner Hila doetriiiiva en i'iiriini eitlcijiiiatirii, In priiiu/ni q n e p u blicara soráii trcH toniiiR dcsl,iii;tdijH rcapectivainoiitt; al artí',
íi la l i t c r a t n i a y i'i la lilosot'iii. Si toduH ellos tienen iin epilogo eunio s u s traliajoa u o n t r a e l n i a t r i n i o n i n , b i e n piieiie
evitarse lii m o l e s t i a d e esiTÜiirlofl, y coiitentarsi' c o n el c u i dado de Iiis p r o d n c e i o n e a d e s u sefiora, BÍ e s q u e el i'ielo diapone q u e r r n c l i l i q u e n .
o o
Del eneniif2;n d o las m u j e r e a , del é m u l o d e P ó l a d a n , A u gusto S t r i n d l i e r g , ae h a o c u p a d o r e c i e n t e m e n t e , p a r a suliirlo
a ios c u e r n o s de la l u n a , la i'anmsa e s c r i t o r a a l e m a n a L a u r a
Marliolni, e n HU c u r i o s o libro ]\'¡r Fritiiiut niui iniKrrr Dich''•'•, á q u i e n luc rei'cri en m i c r ó n i c a a n t e r i o r . E s e t r a b a j o
critico t i e n e p o r o b j e t o e s t u d i a r la a i g n i l i c a c i ó n y la olira d e
los p r i n e i p a l e a e s c r i t o r e s q u e lian I r a t a d o d e la m i i j e r , y
6n (Jl se e s t u d i a ¡i S l r i m i b e i f í , al suizo Uudot'redo Kellor, al
poeta y n o v e l i s t a a l e m á n l ' a b l o H e y s e , á los ^euioB c s c a n diniívoa íliscn y lijoruson y a! cTninento TolatoL P r o f u n d a ,
viril y a p a s i o n a d a , I , a u r a M a r b o l m , idi'ilatra del u l t r a e g u i s t a
F e d e r i c o N'iel/,3i'lie, d e s p u é s d e balier recorrido y eonoeiilo
'iHicbo el m n u d o y d e h a b e r catudiaiio la tiloRof'ia miis r e c i e n t e , v i v e retirada c e r r a d e M u n i c h , c a s a d a con u n escult o r d a n é s ; y e n au r e t i r o c o n t i n ú a e s t u d i a n d o ; y d e s d e s u r e tiro e s c r i b e y j u z g a á la s o c i e d a d y á los p e n s a d o r e s d e b o y
con v e r d a d e r a v a l e n t í a y c r m i e z a . A S t r i u d b e r g le a d m i r a
sin r e s e r v a s , s i e n d o t a l ve/, la ú n i e a escritora rpie piensa dií
CBte m o d o ; á Keller, ipie l'ui'' u n c a l a v e r a , m a l liombrc y
hiien p o e t a , lo consi(iera como u n o de los mejores a u t o r e s d e
ol'i'aa t((/ iisifin iiiiilirrinii:
l l e y s c le e n t u s i a s m a , y a s e g u r a
'pie s u s libros «son el breviario ijiie delien leer las j ó v e n e s
para coniprenrlcr el ¡lapel d o diosas q u e v a n ;i dcsciupeiiar
''n e l m u n d o p a r a c o n o c e r s e liien y para p o d e r Haber si l a
auertc ipie les (|uepa e s d i g n a i'i i n d i g n a de ellas>: lljornann
" o l e s a t i s f a c e p o r c o m p l e t o e n s u papel r e v o l u c i o n a r i o d e
e m a n c i p a d o r d e la m u j e r ; eritica m u c h o :i. I b a e n , p o r q u e
i^iemprc h a triUado d e d e m o a t r a r l a i n i i u e n e i a p e r n i c i o s a y
d e s t r u c t o r a q u e la m u j e r ejerce en t o d o c u a n t o c a e bajo su
f é r u l a ; y d e Tolstoi l ü e e q u e d e s d e ijue se h a heeiio el ]>rop a g a n d i a t a d e la c o n t i n e n c i a y de u n a m o r a l m á s s e v e r a q u e
l<i m i s m a m o r a l e v a n g é l i c a , n o m e r e c e q u e ae le c a c u c b e
n i á s i p i e con c o m p a s i ó n , c o m o se o y e á u n t e n o r célebre q u e ,
d e s p u é s d e Imber p e r d i d o la v o z , se enipefia e n c a n t a r . Sólo
ESPAÑOLA Y AMERICANA
los alcmancfl a c i e r t a n en e s t a c a m p a n a , s e g ú n L a u r a . K n el
i m p e r i o de la tilosol'ia t r a s c e n d e n t a l , ellos son c o m o los p r u s i a n o s en el i m p e r i o a l e m á n , y liien p u e d o r e p e t i r s e do esta
a l i r m a c i ó n lo (pie de la v o r a c i d a d p r u s i a n a y d e lo pequefio
d e s u s molleras dijo el r e v e r e n d o B r u n n e r , al t r a t a r d e aus
aspiraciones y hegemonía e n aquella nación, cuando satíricanii.'nte e s c r i b i ó ;
•Tei í-.l will der jironssischi' Adler den Flug
AlH lieelsi-luis nmiiilviiíli waceii:
Er tiiit / w a r iiiir clni-n kluinen IvopC
Dócil i'incn iinendlii-licn Ma>;en.
Máa curioso a ú n q n e e s c l i b r o os otro i¡ue t a m b i é n a c a b a
d e p u b l i c a r e s t a e s c r i t o r a , y q u e ae t i t u l a ¡)ax ¡Such der
Fiyiiini ( E l libro d e las m u j e r e s ) , e n el q n e t r a t a ile d e m o s t r a r la p e r e g r i n a tesis d e q u e l a m u j e r « n o e s lUiis (pie un
roeeptiieulo viicio, i n c a p a z de a d q u i r i r p o r sí solo au total
desenvolvimiento, ni d e darse u n contenido». N i m á s ni
m e n o s ; y óclienic u s t e d e s g u i n d a s á la t a r a s c a . L a e n t u s i a s t a
a d m i r a d o r a d e X i e t z s c h o h a d e s c u b i e r t o q u e la m u j e r , al volv e r e n si y m i r a r e n t o r n o s u y o , s e h a e n t e r a d o d e q u e : <cal
p r i n c i p i o del m u n d o , ó d e lo q u e sea, u n a p o t e n c i a c u a l q u i e r a
( ¿ e b ? ) creó a l h o m b r e y á la m u j e r , h a c i é n d o l o s d i s t i n t o s el
uno del otro)». « E n la m u j e r , a ñ a d e , e x i s t e u n m a n a n t i a l q u e
es au único bien y su t o d o , su p u n t o c e n t r a l , s u g e n i o y au
c o n t e n i d o , la c o n c i e n c i a d e su s e x o s a t u r a d a d e a l m a y d e
v i d a interior. E l l a d e b e c o n t e m p l a r i n c e s a n t e m e n t e e s t e
jiunto central y f u n d a r en esa c o n t e m p l a c i ó n el culto del ¡/o.ii
C o m o e j e m p l a r e s d e m u j e r e s e n l a s <pte p u e d e n e s t u d i a r s e
los conllictoB d e la n a t u r a l e z a f e m e n i n a , i n m u t a b l e y e t e r n a ,
y l a s m a l o g r a d a s a s p i r a c i o n e s d e a l g u n a s d e ellaa liacia l a
g l o r i a ó h a c i a la l i b e r t a d , pi'escnta á María Haahkirtsoff, á
la g r a n t r á g i c a t l c o n o r a Ihise, á la p u b l i c i s t a i n g l e s a ( í c o r g c
E g e r t o n , á la e m i n e n t e inalcniátii-a S o n i a K o w a i e w s k y , á la
p r o p a g a n d i s t a d e la cmaneipacii'in f e m e n i n a A n a t_'arlota
L e f l l e r , d u q u e s a d e C a j a n e l l o , y á la c e l e b é r r i m a y liomb r u n a e s c r i t o r a d a n e s a A m a l i a S l í r a m . T o d a s ellas s e lian
r e n d i d o culto i d o l á t r i c o á si m i a m a s ; para ellas el liomlirc e s
u n n a d i e : y sólo las a g r a d a aquel q u e ae postra s u p l i c a n t e á
sus pica y s e d o b l a p o r m e d i o :
¡Thr er/.(?uHt em'ti lít'ijíin ji'nc
Niir iii Onaden wdilri'wonen .
Diu vorcuuli Hlfhn fik'ielí dor lülUiOirilt
In (1er Milta eingebüiíeii!
L a a n i m o s a L a u r a Marlioira v i e n e á s o s t e n e r e n s u s libros
y criticas, d e c o n f o r m i d a d con N i e t z s e h e , q u e el mAs s a g r a d o
d e los d e b e r e s de la i ' r i a t u r a h u m a n a es el culto del i¡o: el
d e s e n v o l v i m i e n t o d e su preciosa pei'sonalidad. T o d o lo d e -
N I N O N D E LENCLOS
. Reíase de las arrugas, qut; no se atrevieron nunca á scialarse en su iipidermis, y üt: conservcS
lOvtn y bella hasla Tiás all.i de sus 8o a ñ o s , rompiendo u n a vez y otra su acta de nacimienlo á la
'az del tiempo, q-je en vano abitaba su guadaña delnnte de aquel rostro seductor sin poder mortificarle.—Ksle secreto, que la gran coqueta egoísta no quiso revelar .-i ninguno de aus Contcinporá'\*^0s, h a sido de.srubierto p o r el d o c t o r L e c o n t e entre las iiojaa d e un tomo de ' a Histafia amorosa
" í ¡as Gtiíias, de Üusüy-Rabutin, perteneciente á la biblioteca de Voltaire y actualmente propiedad
«Xclusiva de la P*«>rhiiii<-r[a l l h i o i i (Maison Lecottíí), 3 1 , rué du 4 Sepiembre 3 ! . París,
Dicha cnsa entrega el secreto á sus elegantes clientes b.ijo el nombre de 1 t-rilHiih^ l i « u fie
' • i l i o n y de I k u v i ' t d « I V h i o i i . polvo d j arroz quü Ninon de Léñelos llamaba *!a juventud en
^Tia caja>.—lís necesario e.vigir e n la eliqueta el nombre y la dirección d e la Casa , para evitar las
lalsificaciones. — La Parfuineñí i\ino}t expide á todas partes sus prospectos y precios corrientes.
Depósitos en M a d r i d : ^^^iiirrey Molino, perfumíriti
Oriental, Carmen, 2;perfumería
de Urguióla, Mavnr, l; Romero y \^icente, perfumería In;^¡esa. Carrera de San yertui'nno. _?, y en líarcelona, 5)-íi. Viuda de Lafonte
Hijos, y Vicente Ferrer; Salvador Vives, perfumista.
Pasaje
Baconti;
'Salvador Banus, perfumista, calle Jaime I, núm. iS.—y. G. Fortis,perfumista,
Alfonso I, núm. sy,
en Zaragoza, misma casa en Valencia.
S U P R I M I E N D O LAS
f ' ^
de VIVAS PÉEEZ
PATE
ENTI
GLYCÉRINE
Basta usaría una, vez para adoptarlal' j
6ELLE IRIRES
FA.RXS
E
" ' ^ ^ < O I H ae c u r a con la l * u c l ú i i d e l
• i r . K a n n i l i ^ a e l . P í d a n s e prospectOB. Bo-|
t i c a d e i a Corona, G i e n á a . 5 . Barcelona.
CRUSELLAS HERMANO Y C'^
fijándose en estos n o m b r e s q u e a p a r e c e n en l a e t i q u e t a con l e tras g r a n d e s y negras.
^
ASJVLA
PÍDANSE
E N TODAS
t^A'l'rV t ^ l K I . alivio iiimi'd ato. CunxcifiQ
t-eizvira cor los ' l ' l ' l t ^ i S É .|-,V \ ! > * ! S Í - : L ; H
:iH, ruc do la Jlonnaie. r a n ^ . H
. franeoB la caia.
EXTRAVIOLETTE
Verdadero Perfume de la Violeta
VIOLET, 23, Bí des Iialiens, PARÍS.
lullierunies. invisibles, e i nuisito perfume. I l o u b l l!l. Kaiibnun_'S' Honoré.
POLVOS OPHtLIív
g^ant. perfumista. /'">•
Perfumeria
exótica S E N E T , 3 5 , m e d u Q u a t r e S e p t c m b r a
Parts. ( Véajise los anuncios.)
Pfrfvmeria
Mnon, V« L E C O N T B ET 0'=, 3 1 , r u e d u Q o a t r e
Septembro. ( Véanxe IKH aniinrvm.J
BOYAL HOUBIBANT i.uoeuVb ol g a\ni-n t ,tuuie,
perfumista, 111, F a u b o u r g , S ' H o n o r é ,
Paris.
L A F O S F A T I X A VAIA
É K E S es el mejor a l i m e n t o p a r a
niños desde la edad d e (1 á 7 meses, p r i n c i p a l m e n t e e n el d e s t e t e
y en el pertodo del crecimiento. Tiene ú n gusto m u y a g r a d a b l e
y es d e lacilisima dij^íestión, Farix, t\, Afi-iuie
Virtnria.
El VINO de PEPTONA CAT1LL0N, el mejor reCOnStttUyetttB
de /ai fuerzas, rastablece el apetito y /ai drgeStlOPes.EnfBrmedadaí
( f e ' E S T Ó M A G O , L A N G U I D E Z , ANEMIA,Ko.
V I C I I Y en e l bolsillo con los comprlmidoB d e V i c h y .
N
O
EURALGIAS,/iJíníAii, calambrfs en el estómagp,
hislfrismo. todna las enffrmedaiks nerviosa!, se calman
con las pildoras aniineurálgicns dol D r . ( ^ r o n i e r *
3 francos; París, farmacia, 13. rué de la Monnaie.
^
'LA LECHE ANTEFÉLIGA
p o r a 6 mezolada 0 0 a a g u a , d i s i p a
P E C A S , L E N T E J A S , T E Z ASOLEADA
SABPULLIDOa, T E Z BARROSA
WA
ARRUGAS PRECOCES
jj.
<^^^
EFLORESGENCLA3
„^M^
\ÍO*fc?>
ROJECES
•^ ^ ^ • '
Los Polvos úe Arroz
V
* ^
HUEVA CfiEACtOH
CfiEiCtOH
DB
E. COUDRAY
f BUFUMISTA.IS, RUÓ d'Enghien,París
«K V E N D K N E N T O O A B ( . * *PKWFU M» R I A « .
adoptados
deK.O.porel
^
Ministerio de Marina
y por el de Guerra
S
^
tos recomiendan indiscutibles autoridades medie»
Celebran con entusiasmo
sus efectos cuantos los usaron
d e N a f é de
VViiííi i-ii i n r f n i
la$ r A F l M A C I A S .
M u c h a s clases de I t i l U M ae f a b r i c a n e n E s p a ñ a t r a t a n d o d e
i m i t a r el legitimo y verdadero fabricado en la Ilabanft; pero n o
es posible falsificar lo ¡[ue ea e n p a r t e o b r a d e l c l i m a y d e l a
n a t u r a l e z a , l'idan c o n i n i i s t c n c i a e l l l i l U M Q U I N Q U I N A d e
— l-tlT ÁtITÉPHELietIR —
y en
V
toda clase
de indisposiciones
del tubo digestivo
LOS SALICiLATOS
P A R Í S
RHUM QUINQUINA DE LA HABANA
®*
^'^
fasta y Jarabe
53, Hue Vivicnne
RiCABDO B E C E R R O D E B E N O O A .
.*
EMPLEAR
DELANGRENIER
m á s 0 0 v a l e t r e s cominoa. « Y o y s i e m p r e y o — d i j o e l roaestro, y r e p i t e a h o r a la m a e s t r a ; — l o s d e m á s (jue s e las c o m p o n g a n como piiedan.il D e e s t o al a n a r i j u i s m o ¿ q u é d i f e r e n c i a
liayV N i n g u n a ; l a l e v i t a d e N i e t z a e l i e y el polisón d e L a u r a ;
p o r q u e eso ea lo único q u e p u e d e d i f e r e n c i a r l o s .
ruP^St DE V Ó M I T O S y ^
ARRÜ&AS Y MANCHAS ROJIZAS
la [Ci'N;i K.\ólkr:» l a c u a ó iiomada), no se limita
a devolver al ([iio l¡i uwi !IL juventud y la belleza,
Bino q no eoiiservacul os dones ha.'ílii los man cstro^ o a limilew de la edail. J'tiríuiiicrie F~riitiqiii\ H'i. rué
o'M Seiilemlirf, P.irix —Depósitos en Mnrtrid: TerfuOJcrio Urquinla, Mavor. 1; Airnírre y Molino, l^eeiaflOB. 1, y en Barcolonii, Sra. Viuda de Lafont ó Hijos,
y Vicente Ferrer y Uompañía, ijerfumislus.
N." xi.li — 2 8 7
r
L A S FARMACIAS
Y
Se Imitan
falsifican s i n roaultado
DROaUERÍAS
DEL H U N D O
Aparatos para la fabricación tie las bebidas gassosat
YERDADEROS GRANOS
DESALUDDEiDrFRAKCKEstreñimiento,
rp,
Jaqaeoa.
'yk Mtlettar, Pesadez nAstrlca,
\ t
Congestioi. ^a
K c u r a d o B 6 prevenldoa.
/jJ(Rólulo idjuDlo íQ 4 coloren)
* PARÍS : rarmacla IXBOY
91.riiBdesPeüuChunpi
En fodaí tói FMrmáVM»-
Q i^S E O SAS ^^'^??^>í^ «s^ - ^-i.
pídase el Caláiugo N> 41.
COMPAÑÍA
COLONIAL
CHOCOLATES Y CAFÉS
Ln, cawii quo piLU'.i miivor uonirihiiuión industri:il en el r;iiiio. y íiibrioíi !»,0<M> k i l o s do
uhopolaH! ul niii
'Af^ i n e i l a l l a M t l e o r o y
nlias ivL'oiiipeiis:is iniiiislriiUes.
iiKi'rtsmHiKMíiai,: HLU: siiviii;. is v n. m\m
^En Casa de todos los Perfumistas y Peluqueros
de Francia y del Estranjero
Polvo
de Arrox
espticial
PREPARADO AL BtSMOTO
Por CH^*" FA."V, Períumista
CORSÉ THOMSON'S
P e r f e c c i ó n en e l c o r t e ,
elegancia y duración.
Aprobado
por todas laa Blegsntes del mundo<.
VENTA ANUAL
DE MÁS DE 0 N MILLÓN.
Encuéntrase en todos loa comerolos
del mundo.
DOCE P R I M E R A S M E D A L L A S
W . S . T I I O M W O I V Y <:.- L t d .
LONDON, M a n u f a o t a r o r B .
Véaws en todo corsé ai tiene el letrero THOMSON'fl
GLOVE-FITTING y la corona que ennueatratnaroa
de fábrica. Loa q a e no loa tengan no aon legitimoB.
] IQUININA DULCEI
FEBRÍFUGO INFANTIL BANTOTO.
I C u a t r o Medallas d e p l a t a . U n d i p l o m a d e Mérito. Muy elogiado p o r la p r e n s a médica y p o r
muchoB módicos e m i n e n t e s . Desechad imitacio*
nea. Véndese en laa boticas, y v a p o r correo.
D r , S a u t o y o t Subdelegado, L l n a i e a .
LA
2 8 8 — K.* xf.ii
LIBROS PRESENTADOS
15 K u v i o i i u i E 1895
ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA Y AMERICANA
•
s e g ú n el método del a b a t e K n o i p p . v i s i t a r . M a d r i d ,
sacar el 30 p o r Kll) d e r e n t a c u U i v a m i o las abejas, etc.
Los m a p a s , l,aa p l a n c h a s , los g r a b a d o s , todo es nuevo, como el t e x t o . V lo q u e t a m b i é n lo es son los n u merosos b o n o s - p r i m a s ^ u o ofrece el
Ahiiaiiai/vcpi^''''
ISítH: bonos de fotogralia en varias ciudades d e E s p a ñ a , bonos d e c o m p r a s cu r c m i l a d o s almacenes.
Hogalos como sigue: t r e s relojes W a l l h a m , cinco cajas d e vinos d e J c r e ^ y t r e s objetos religiosos.
De todo se e n c u e n t r a cu esa /'i-'/u/'íia
Encirli'p}'''^"'
ili' hi filia pri'ivtira,
(pie sirve á la vez, d e Diccioi*'^'
rio universal y d e . \ g c n d a . F.i^tc r/idemfniíi',
escnbia
el año [las.ido uti alumailo p e r i o d i s t a , es u n a idea
genial,
Uecordaraos á nuestros lectorcí' q u e el p,isado ano
se a g o t a r o n las ediciones ú m e d i d a d e su t i r a d a , y
q u e muchos q u e d a m n sin ol l i b r o .
A ERTA REDACCIÓN POR AnTOREH Ó EDITOIIER.
M a n u a l d e M a t e r i a m é d i c a , p o r loa doctores
\V. Bertiatzik, c a t e d r á t i c o d e M a t e r i a m é d i c a en la
Univeraidad de Vietia, y A. l í . Vogl, c a t e d r á t i c o do
F a r m a c o l o g í a de la misma Universidad.
L a Jiibliiitfca
mcogida d e El S'ujlo MédicK a c a b a
d e p u b l i c a r el e x c e l e n t e Manual de Materia
¡iii-dicu,
d e loa distinguidos c a t e d r á t i c o s d e M a t e r i a nnídica
y d e F a r m a c o l o g í a d e la F a c u l t a i l de Medicina d e
Viena doctores \V. líernatzik y A. E , Vogl, De la
t r a d u c c i ó n d e obra t a n n o t a b l e h a estado e n c a r g a d o
el Sr. D. Víctor C e b r i á n , médico del Hospital (!en e r a l d e e s t a c o r t e . F o r m a esta obra t r e s tomos d e
u n a s 401) p á g i n a s cada u n o , d e l e t r a c o m p a c t a y clar a , y se v e n d e )a obra a l ínfimo precio fie IS p e s e t a s .
Se h a n publicado los doa tomos p r i m e r o s , y en
breve se p u b l i c a r á el tercero y ú l t i m o .
Los p e d i d o s , acompaíiodoa deí i m p o r t e , d e b e r á n
dirigirse á la A d m i n i s t r a c i ó n de £l Sifflo
J/rdiro.
M a g d a l e n a , üñ, segundo, M a d r i d , y á las p r i n c i p a l e s
librerías.
i ; i l e c t o r l i Í M | ) a n o - : i n t e i ' i f a i i o , libros segundo y
tercero d e l e c t u r a , ¡>or Ricardo Gómez.
l i e m o s e-\aniinado con m u c i í a a t e n c i ó n y gusto e s U
o b r a , q u e nos lia parecido del m a y o r interé-s pedagógico. F s t á b a s a d a cu las lecciont'» d e cosas, y el prim e r t o m o c o i u i u n e ejercicios d e l e n g u a j e , aplicacion e s d e ( i e o r a e t r i a i n t u i t i v a , i n s t r u c c i o n e s p a r a Ift
geografía local, d a t o s y m a n e r a de verilicar las descripciones de objetos, e s t a m p a s , p l a n t a s y .inimales;
l e c t u r a s morales sobre los defectos m á s c o m u n e s e n
la n i ñ e z , d i b u j o s , e t c . , e l e .
C u e n t ó n n n e i o n a i c s CEpÍBOdioadel807á 192G), p o r
Ángel II. Chaves.
Quisi(!ramo8 v e r publicados muchos libros como
é s t e , e n q u e p u e d e a p r e n d e i el p u e b l o m u c h a s cosas
c o n d u c e n t e s á a n i m a r su espíritu p a t r i o , . \ u n q u e los
cosmopoUtismos d e sabios t r a s n o c h a d o s y lili'isofos
de acarreo no h a n e n t r a d o m u y a d e n t r o en l a m a s a
popular, no está d e m á s oponerles d e c u a n d o en c u a n do c o n t r a v e n e n o s como el d e los L'ufiito»
nacinunlfíx.
F o r m a n éstos u n t o m i t o do m á s d e 200 p á g i n a s , bien
impresas y c o n buenos grabados. Su precio 2 pesetas
E n el s e g u n d o , las luiciones necesarias á la infancia están expuestas con m a y o r exlensión, e n c o n t n t n dose y a en fl principios d e ciencias físicas, descripciones rlc a p a r a t o s y m á q u i n a s , exposición breve y
sencilla d e las cuestiones morales m a s i n t e r e s a n t e s y
8u rcsoIiicii'>il, derechos y obligaciones civiles más
i m p o r t a n t e s , episodios históricos y p a t r i ó t i c o s , inBt rucciones más indispensables í o b r c h i g i e n e , historia
n a t u r a l , q u í m i c a y e c o n o m í a doméstica.
A l m a n a q u e I t n i l I y - l t a i l l i t T e p a r a i m > < > . No
es el d e este a ñ o u n a r e i m p r e s i ó n p u r a y sencilla d e l
Aliiianaiine del a ñ o pasado c o n u n nuevo c a l e n d a r i o :
es u n t e x t o e n t e r a m e n t e n u e v o p a r a sus n u m e r o s o s
Icetores.
P a r e c e imposible q u e se p u e d a decir algo m á s q u e
en 1895, puesto q u e ese Alminuupie
extraonlinario
t r a t a b a de t o d o . A h o r a nos enseña cómo se llega á ser
fotógrafo, p r o f e t a ; cómo se d e b e p e s c a r , c a z a r , p a g a r
las c o n t r i b u c i o n e s , escoger u n a v a c a d e l e c h e , p o d a r
loa á r b o l e s , m o n t a r en b i c i c l e t a , h a c e r h i d r o t e r a p i a
LA
L a exposición d e t u d a s estas d o c t r i n a s está h e c h a
con s u m a c l a r i d a d y sencillez.
T a m b i é n merece a l a b a n z a la elección d e ejempW^
V cl mwlo de presentarlos. C o n t i e n e n t a m b i é n estos
libros pocsia,s m u y a p r o p i a d a s p a r a f o r m a r el buen
g u s t o literario en los niños.
La edición, cómoda y b u e n a , está h e c h a p o r los señores H e r r e r o H e r m a n o s , editores d e Méjico.
TOMAS ESTRADA PALMA,
G. E .
ÍV.VV. T)v. LOS aiAnniiAX'n';s» ctrnAN'Of; E N NUEVA YCIUK.
PALATINE
^
La H a r i n a l a c t e a d a N e s t l ó está r e c o m e n d a d a
desde hace mas de25 años por las PRIMERAS AUTORIDADES MÉDICAS
COMPASÍA, I N G L E S A D E
de TODOS LOS PAÍSES. Ea el alimemo mas generalizado y mas apreciado para los
DÍIIOS y los enfermos.
Capital suBOrito: 34 millonea de Pesetas
D I R E C C I Ó N D E LA S U C U R S A L D E E S P A Ñ A :
Calle de Alcalá, 23 dupl.—MADRID
S e p u r o s contra
ineendioM,
explosiones y accidente» personales á primas moderadas.
NOTA.—Condiciones favorabki á los Agentes activos que trabajen con éxito.
".:t:rHARINA LACTEADA NESTLÉ'it'^^
^^JSSJ^^ÑESJ^
a.
La Harina lacteada lestlé
contiene la mejor leche de los Alpes Suizos.
*
La Harina lacteada ííestlé
p -1
GS (le m u y fácil digestión.
DENTADURA
iimiACTt
Kiiiiciiiiservar é s t a sana u sin p a d e c i m i e n t o
a l g u n o , elíjase u n dentífrico higiénico, acredit a d o e n la p r á c t i c a . Deséchense, p o r perjudiciales, los d u l z a i n o s , q u e g e n e r a l m e n t e están cargados d e cloroformo. U n buen dentífrico h a d e
p e r f u m a r y refrescar la boca, d e j a n d o en ésta
u n recuerdo ó gusto ligero de los tónicos y a m a r gos, como sucede c o n cl L i c o r d e l P o l o d e
O p i v e . P o r m a y o r , M. García. Madrid.
La Harina lacteada ÍTestlé
evita los vómitos y diarrea.
La Harina lacteada ííestlé
facilita £•] destele y la dentición.
La Harina lacteada ííestlé
la l o m a n con gusto los n i ñ o s .
3 3J
tí
La Harina lacteada Uestlé
¡NTO P A P
DE CORT
T
o d a p e r ^ o i i i i c i i i u b i a i i t l n <!* v e n d i e n d o
s e l l o s *le c o r r e o , rccibirii, ÍÍ IO piJc, su precio
corriente v cl I > l A K I O I L U S T H A D O UK
S l i L L O S IIK C O l l K K O , firaiuitamciUe. Sello*
de corteo auténticos, á prtcios módicos.
E. HAVN, B E R L Í N , M. 34.
es de una preparación fácil y riipid,!.
La Harina lacteada ííestlé
reemplaza ventajosamente l.i leche m a t e r n a
c u a n d o esta e s deficiente.
La Ilnrln.'a I n c t e n d n IMostTé e s sobre todo de un pran valor d u r a n t e los
calores del verano cuando los niños s o n acometidos de enfermedades intestinales,
ALAMBIQUES
De venta CD las Farmacias, Droguerias y Ultramarinos
Espíritus á 40° Cartler
SIN RBPASAJl
EGROT
EL MÉlilTO DE HABER SIDO FALSIFICADA
Csb.*'deUUgióndt líoDOi
EXPOSlClÓÑIlMVKÍlSiL
AYISO
M U Y IJVlT>ORTAKTE
PARlS 1BB9
Fuera de Concurso
mflmbro del Jurado
Catálogo, FRANCO,
Informes
19, 21 V 23, ruó Mathla
HELADORA PARA ''CHATEAUX"
Y CASAS DE CAMPO.
ProdneeenlOminatoa
d e & 0 0 g^rs. A 8 k i l o s
de Hielo, ó Helado»,
t»orbetefl, e t c . , .
empleando
i n a s a l ¡uoTeusiTa.
J SCHALLER,
3:^ , r u é S t - H o n o r ¿ ,
P A R Í S .
Proipect»
wí
Teniendo muy en cuenta los intereses de nuestros clientes y para
facilitarles el reconocer á primera vista laa IiEGÍTIMOS productos
El Sr. I i e g r a i ) d , Propietario de la
PERFUMERÍA ORIZA,
.
en gran cBcnJa, es el mayor que HU puedo
f
alegar en favor dül Afíua, loa P o l v o » *
fl= =3> y '^^ P!>Mta d e n t í f r i c a d e l « » I*®'
n v d i c t i n u í * d e l m o n t e Ulajellí»Para evitar toda equivotación, lo mejor
CH diriiíirBo ¡i 7ír. Senet, administrador, rtie
dii Qiiatre Scptt-mbre, 35. PariB.—DepóBÍtos
en Madrid; Perfumería Oriental. Cumien,-,
Agutrre y Molino, Preciados, 1; rJ'"?"/"'"';
Mayor, l ; y en Barcelona: Señora ViuaaM
Lafont i BUos; Vicente Ferrer y C, perfumistas.
de París
tiene el honor de prevenir su clientela al por mayor y al detalle
que á partir del i* de Enero de 1896, serán puestas á la venta
sus principales especialidades :
rOrlza-OU, rEss-Orlza et VOrlza-Pomúer
BKOBIFI CASAS en su aspecto exterior y en su forma, con el
objeto de impedir las innumerables y detestables falsificaciones
de sus tan conocidos productos.
POR FUERTE QUÍ. SEA, SE CURA CON LAS
PASTILLAS
DEL DR.ANDREU.
Remedio p r o n t o y a e c c r o . E n l a s botlcaB
grati».
Eenervados todos loa derechos de propiedad artÍEtici y literaria.
MADRID.—Establecimiento UpolitoBrAílco n Sucesores d e E i v a d e n e y r a » ,
impresores de la Beal Casa.
Descargar