Haemophilus sp. Família Pasteurellaceae Haemophilus, Bordetella e Hemófilo = “amigo de sangue” Cocobacilos Gram negativos pleomórficos Pseudomonas Imóveis, Oxidase + Requerem os fatores: X (hemina) e/ou V (NAD ou NADP) Principal espécie H. influenzae Podem ser encapsuladas ou não; Prof. Felipe Piedade G. Neves Colonizam o TRS espécies não encapsuladas ou encapsuladas não sorotipo b Haemophilus sp. Principais espécies patogênicas para o homem Haemophilus sp. Agentes Bacterianos de Infecções do TRS Faringite ⇒ Streptococcus pyogenes Espécies H. influenzae Doença Humana Pneumonia, sinusite, otite, conjuntivite, meningite, epiglotite, celulite, bacteremia Frequência Laringite e Epiglotite ⇒ Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae Comum H. ducreyi Cancróide (cancro mole) Incomum H. aphrophilus Endocardite, infecções oportunistas Incomum H. parainfluenzae Bacteremia, endocardite, infecções oportunistas Rara H. haemolyticus Infecções oportunistas / principal saprófita*** Rara H. parahaemolyticus Infecções oportunistas Rara H. paraphrophilus Infecções oportunistas Rara H. segnis Infecções oportunistas Rara Sinusite ⇒ H. influenzae, S. pneumoniae, S. pyogenes e Staphylococcus aureus Otite média ⇒ S. pneumoniae, H. influenzae e Moraxella cararrhalis Otite externa ⇒ S. aureus e Pseudomonas aeruginosa Difteria ⇒ Corynebacterium diphtheriae Haemophilus sp. Haemophilus sp. Haemophilus influenzae Haemophilus influenzae Anaeró Anaeróbios facultativos Fatores de Virulência Necessitam dos fatores: hemina (fator X) X) e NAD (fator (fator V) V) a) Cápsula Sorotipo b é o mais virulento composta de PRP Colonizam o TRS humano b) LOS endotoxina As encapsuladas compreendem 6 sorotipos: sorotipos: a-f c) Fímbria Hif adesão à hemá ção) hemácias (hemaglutina (hemaglutinaç ão) e cé células bucais H. influenzae sorotipo b Mais virulento cápsula composta de polirribosil fosfato (PRP) d) Proteí Proteínas de membrana externa (OMP) P5 (adesão ao muco) e) Proteí Proteínas secretadas IgA protease e Neuraminidase 1 Haemophilus sp. Haemophilus sp. Haemophilus influenzae Haemophilus influenzae Patogênese Patogênese Inalação de aerossóis de H. influenzae sorotipo b As espé espécies de Haemophilus, Haemophilus, especialmente H. parainfluenzae e H. Colonização da nasofaringe influenzae não encapsuladas, colonizam as vias aé aéreas superiores nos primeiros meses de vida. Comprometem a função ciliar lesão do epitélio respiratório Podem disseminardisseminar-se localmente e causar doenç doença na orelha (otite (otite mé média), dia), Bactérias podem passar através das céls epiteliais e endoteliais nos seios nasais (sinusite (sinusite)) e nas vias aé aéreas inferiores (bronquite (bronquite e pneumonia). pneumonia). Corrente sanguinea → ausência de Acs específicos A doenç doença disseminada é relativamente incomum por sorotipos não b Bacteremia com disseminação para as meninges ou outros focos distais Haemophilus sp. Haemophilus sp. DIAGNÓSTICO Haemophilus influenzae 1. Espé Espécimes clí clínicos: LCR, sangue, lí líquido sinovial, sinovial, secreç secreções... 2. Microscopia direta: LCR e outros lí líquidos esté estéreis Patogenia 3. Cultura: a) Meningite crianç crianças e bebês (3 a 18 meses). Ágar Chocolate Suplementado (16h(16h-24h em CO2) b) Epiglotite doenç doença pediá pediátrica crianç crianças de 22-4 4. Identificaç Identificação fenotí fenotípica: pica: anos Dependência dos fatores X e V c) Celulite Hemó Hemólise d) Artrite Fermentaç Fermentação de glicose, sacarose, lactose, xilose e manose Presenç Presença de catalase, catalase, β-galactosidase e) Otite, sinusite e doenç doenças das vias aé aéreas inferiores comumente em pacientes com doenç doença pulmonar Detecç Detecção direta de antí antígenos capsulares no LCR: crônica Antissoros especí específicos para Hib Identificaç Identificação por mé métodos moleculares: sondas gené genéticas diagnó diagnóstico direto ou de cultura Haemophilus sp. Haemophilus sp. DIAGNÓSTICO Necessidade dos Fatores X e V Biotipagem: Biotipagem: Teste através de discos de papel de filtro impregnados ou satelitismo Adiç Adição de poucos testes bioquí bioquímicos Divisão em 8 biotipos (I(I-VIII) baseada em 3 caracterí características bioquí bioquímicas: Staphylococcus aureus SATELITISMO Haemophilus influenzae • Produç Produção de indol; indol; • Urease • Ornitina descarboxilase Sorotipagem complementa a identificaç identificação (antissoros (antissoros a-f) Divisão em biogrupo: biogrupo: Propó Propósitos clí clínicos Haemophilus influenzae biogrupo aegypticus Febre purpúrica brasileira Diferenciaç Diferenciação: Haemophilus influenzae • Caracterí Características clí clínicas; • Propriedades fisioló fisiológicas + exigentes nutricionalmente • Perfil de proteí proteínas de membrana externa; 2 Haemophilus sp. Haemophilus sp. Haemophilus influenzae Haemophilus influenzae Tratamento, Prevenç Prevenção e Controle Epidemiologia Tratamento: Normalmente encontrada na nasofaringe; Ampicilina (↑ R) + Ác. Clavulânico As amostras do tipo b eram encontradas em 2% a 4% da populaç população, mas esta prevalência Cefalosporinas de amplo espectro, azitromicina ou fluoroquinolonas caiu depois da introduç introdução das vacinas conjugadas. As amostras de outros sorotipos ocorrem ocorrem em Profilaxia: Rifampicina eliminar estado de portador menos de 1% da populaç população; Vacina Polissacarí Polissacarídeo Hib conjugados a: As doenç doenças causadas por H. influenzae tipo b foram principalmente problemas pediá pediátricos, Toxó Toxóide difté diftérico (PRP(PRP-D), eliminadas da populaç população imunizada Toxó Toxóide difté diftérico modificado (PRP (PRP--HbOC), HbOC), Com exceç exceção de H. ducreyi que se dissemina por contato sexual, a maioria das infecç infecções por Toxó Toxóide tetânico (PRP(PRP-T), Haemophilus é causada pela microbiota normal do paciente (infecç (infecções endó endógenas) OMP de meningococo (PRP(PRP-OMP). Bordetella sp. Bordetella pertussis Gênero Bordetella FATORES DE VIRULÊNCIA Cocobacilos gramgram-negativos muito pequenos Aeró Aeróbios estritos Não fermentadores Imó Imóveis Adesinas Efeito Biológico Hemaglutinina filamentosa (Fha) • Fixa-se aos receptores das céls. ciliadas • Fixa-se ao CR3 dos leucócitos PMNs e inicia a fagocitose • Sobrevivência intracelular protege a bactéria dos Acs, permitindo um estado de portador persistente Principais espé espécies: B. pertussis*** pertussis*** B. parapertussis Infecç Infecções no homem agentes da coqueluche Toxina pertussis (Ptx) • Toxina A-B: Subunidade tóxica S1 e 5 subunidades de ligação • Subunidade S2 se fixa às céls. ciliadas do TR • S3 se fixa aos gangliosídeos da superfície das céls. fagocíticas Pili e Pertactina • Fixam-se às céls. de mamíferos B. bronchiseptica infecç infecções principalmente em animais. Rara em humanos. B. avium B. hinzii Bordetella pertussis FATORES DE VIRULÊNCIA Toxinas Toxina pertussis Toxina adenilato ciclase/hemolisina Bordetella pertussis PATOGÊNESE Inalaç Inalação de aerossó aerossóis Efeito Biológico • S1 possui atividade ribosilante para a ptn G da cel. hospedeira, causando desregulação da adenilato ciclase e AMPc, levando a um ↑ das secreções respiratórias e produção de muco • Inibe a destruição fagocítica e a migração dos monócitos • ↑ o nível intracelular de adenilato ciclase e de AMPc • Inibe a destruição fagocítica e a migração dos monócitos Colonizaç Colonização da mucosa da árvore respirató respiratória (exceto pulmões) Fha Ligaç Ligação as cé células ciliadas/adesão Ptx / Pertactina Multiplicaç Multiplicação na superfí superfície Produtos tó tóxicos* Toxina dermonecrótica • Lesões cutâneas dose-dependente ou reações fatais em modelo animal. • Provavelmente responsável pela destruição tecidual localizada. Fase Catarral Ptx, Ptx, ACiclase, ACiclase, citotoxina traqueal Citotoxina traqueal • Um fragmento de peptideoglicano que em ↓ [ ] provoca ciliostase (inibição dos movimentos ciliares) e em ↑ [ ] destrói as céls respiratórias ciliadas e estimula a liberação de IL-1 (febre) Fase Paroxí Paroxística LPS • Duas ≠ moléculas de LPS com lipídio A ou X; ativa a via alternativa do C e estimula a liberação de citocinas. Morte celular Ptx, Ptx, citotoxina traqueal, LPS *Lesão tecidual localizada (≠ ≠ toxinas) e toxicidade sistêmica (Ptx) 3 Bordetella pertussis Bordetella pertussis Representação clínica da doença causada por Bordetella pertussis Estágios Duração Sintomas Incubação 7 – 10 dias Nenhum 1º. Catarral* 1 – 2 semanas Rinorréia, mal-estar, febre baixa, espirros, anorexia 2º. Paroxístico* 2 – 4 semanas Tosse repetitiva com sibilos, vômitos, leucocitose COMPLICAÇ COMPLICAÇÕES Crianç Crianças podem apresentar pneumonia pode ser fatal (agentes secundá secundários) Durante episó episódios de tosse, os pulmões podem romper e colapsar pneumotó pneumotórax Tosse intensa hemorragia ocular, nas membranas mucosas e, ocasionalmente, na 3º. Convalescente 3 – 4 semanas Diminuição da tosse paroxística, desenvolvimento de complicações secundárias pele ou no cé cérebro Ocasionalmente prolapso retal (exteriorizaç (exteriorização do reto) ou hérnia umbilical A hemorragia, o edema ou a inflamaç inflamação cerebral podem causar lesão cerebral e * Fases contagiosas retardo mental, paralisia ou outros distú distúrbios neuroló neurológicos Otite mé média també também ocorre frequentemente No auge da doença podem ocorrer até 50 paroxismos por dia Bordetella pertussis Bordetella pertussis DIAGNÓ DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA Espé Espécime clí clínico: aspirado de nasofaringe O reservatório é o homem Meio de transporte: ReganRegan-Lowe (RL) Disseminação pessoa a pessoa através de aerossóis Meio de isolamento primá primário: BordetBordet-Gengou Bordetella não cresce nos meio laboratoriais comuns; requer meio suplementado suplementado com carvão, amido, sangue ou albumina; Distribuição mundial Crianças com idade inferior a 1 ano apresentam risco aumentado de A cultura é um mé método especí específico, mas não é sensí sensível (50% dos casos não há há crescimento) infecção, mas a prevalência da doença está aumentando em crianças de mais idade e em adultos Embora não prontamente disponí disponíveis, os testes de amplificaç amplificação do ácido nuclé nucléico (PCR) são os mais sensí sensíveis e especí específicos Indivíduos não vacinados apresentam risco aumentado da doença Obs.: O diagnó diagnóstico é raramente feito atualmente, pois as crianç crianças estão vacinadas Pseudomonas sp. Bordetella pertussis Gênero Pseudomonas TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE Bastonete Gram-negativo Não-Fermentador (BGNNF) Tratamento: macrolídeos (eritromicina, azitromicina): Eficaz na erradicação dos microrganismos e na redução da extensão do estágio infeccioso Não melhora a evolução clínica Aeróbios e móveis Possuem necessidades mínimas Podem fazer parte da microbiota normal do trato intestinal de 3 a 5 % da população Profilaxia em casos selecionados: eritromicina Coqueluche é altamente contagiosa em uma população susceptível e as infecções nãodiagnosticadas em membros de uma família de um paciente sintomático podem manter a doença na comunidade Amplamente distribuídos no solo e na água Principal patógeno humano: P. aeruginosa Vacinação: Tríplice DTP – difteria, tétano e pertussis Com células inteiras é eficaz, mas está associada a efeitos colaterais. As vacinas acelulares são eficazes e estão associadas a um menor número de efeitos adversos. 4 Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas aeruginosa FATORES DE VIRULÊNCIA BGNNF mais isolado em laborató laboratórios clí clínicos Ubiquitá Ubiquitários: rios: crescimento em uma variedade de ambientes, tais como solo, água, animais, vegetais, alimentos e nos + diversos ambientes hospitalares hospitalares (reservató (reservatórios úmidos, alimentos, pias, equipamentos de tratamento respirató respiratório e até até mesmo em soluç soluções desinfetantes) Componentes estruturais Alginato (slime) Pató Patógeno oportunista: causa frequente de infecç infecções nosocomiais (difí (difícil erradicaç erradicação) Pacientes de risco: imunocomprometidos, imunocomprometidos, ví vítimas de queimaduras, com câncer ou fibrose cí cística (FC) Efeito Biológico • Exopolissacarídeo mucóide biofilme • Adesina • Ação anti-fagocitária • Proteção contra Acs e ATBs Adesinas fimbriais • Fímbria tipo 4 adesão às céls. epiteliais e afimbriais Apresenta resistência intrí intrínseca e adquirida aos antimicrobianos Flagelo A partir de 1991 surgiram as primeiras infecç infecções hospitalares por cepas multirresistentes sensí sensíveis apenas à colistina. colistina. LPS • Único flagelo polar mobilidade • Atividade de endotoxina • Responsável pelas manifestações sistêmicas Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas aeruginosa FATORES DE VIRULÊNCIA Toxinas e Enzimas Exotoxina A PATOGÊNESE Dificilmente causa infecç infecções em um indiví indivíduo sadio; Efeito Biológico Requer uma alteraç alteração substancial das 1as linhas de defesa: defesa: • Ribosila o EF-2, parando a síntese de ptns; • Produz lesão tissular (pele, córnea); • Imunossupressor Barreiras cutâneas ou mucosas: traumas, cirurgia, queimadura, diá diálise, transplante, hemoterapia, cateter Imunodepressão fisioló fisiológica prematuros, neonatos, idosos; Exoenzimas S e U Elastase (LasA e LasB) Protease alcalina • Proteção contra fagocitose (tóxica para NØ e MØ) • Destruição dos tecidos contendo elastina (vasos sanguíneos, tecido pulmonar, pele), colágeno, Igs e Complemento • Destruição tissular; inativação do interferon e TNF-α α Imunodepressão terapêutica corticó corticóides, ides, anticarcinogêncicos, anticarcinogêncicos, radioterapia Imunodepressão clí clínica diabetes, neoplasias, FC, imunodeficientes Patogênese em 3 etapas: 1ª: ADESÃO • Fímbria tipo 4 e outras estruturas (alginato (alginato,, adesinas afimbriais, afimbriais, falgelo...) falgelo...) Fosfolipase C (Plc) • Ação sinérgica sobre o surfactante pulmonar. Assim, os alvéolos tendem a colabar. & Ramnolipídio (Rhl) • Rhl solubiliza o surfactante • Plc degrada o surfactante, 2ª: INVASÃO LOCAL • Elastases e proteases contribuem para a destruiç destruição dos tecidos locais 3ª: INFECÇ INFECÇÃO SISTÊMICA DISSEMINADA Pseudomonas aeruginosa INFECÇ INFECÇÕES Pseudomonas aeruginosa DIAGNÓ DIAGNÓSTICO nadadores Espé Espécime clí clínico: lesões cutâneas, exsudato, exsudato, urina, sangue, LCR e escarro, dependendo do local da infecç infecção Bacterioscopia: Bacterioscopia: presenç presença de bacilos GramGram-negativos Cultura: Ágargar-sangue ou Ágar MacConkey Incubaç Incubação: pode ser feita a 42º 42ºC, o que inibe o crescimento de outras espé espécies de Pseudomonas. Pseudomonas. Na cultura podem ser observados os seguintes aspectos: Uso prolongado de lente de contato, desrespeitando as instruções de limpeza Respiradores contaminados Associados à cateterismo, cirurgias e transplante renal Hemó Hemólise (no cultivo em meio ágargar-sangue) sangue) Odor caracterí característico; Crescimento a 42º 42ºC Colônias circulares e lisas, com produç produção de pigmento azulazul-esverdeado • Piocianina • Pioverdina Outras infecç infecções: Infecç Infecções superficiais e de tecidos moles, do TGI, ósseas e das articulaç articulações Produção de pigmento azul-esverdeado em ágar nutriente 5 Pseudomonas aeruginosa DIAGNÓ DIAGNÓSTICO Pseudomonas aeruginosa TRATAMENTO Importante a realização de um antibiograma para determinar a sensibilidade da cepa Identificaç Identificação: O/F glicose Provas bioquí bioquímicas: isolada aos antimicrobianos, tendo em vista o aumento das cepas multirresistentes (ESBL – β lactamases de espectro estendido), principalmente no ambiente hospitalar; • O/F glicose metabolismo oxidativo As principais medidas terapêuticas para P. aeruginosa são: • Oxidase + Penicilina ativa contra P. aeruginosa (ticarcilina ou piperacilina) + aminoglicosídeo • King A e King B produç produção de pigmentos (gentamicina, amicacina ou tobramicina) • Móvel • Crescimento a 42º 42ºC Aztreonam, imipenem, quinolonas mais recentes (ciprofloxacina) • Descarboxilaç Descarboxilação da arginina Cefalosporinas de 4ª geração (ceftazidima) Sorotipagem: Sorotipagem: • Ag O, Piocinotipagem, Piocinotipagem, Fagotipagem Testes moleculares: • Hibridizaç Hibridização ou ribotipagem Pseudomonas aeruginosa CONTROLE Utilização de materiais estéreis, evitando sua contaminação durante a manipulação; Realização cuidadosa de técnicas assépticas; Lavagem das mãos antes e depois de manipular o paciente; Realização de controle periódico da qualidade da água e dos alimentos; Evitar uso indiscriminado de antimicrobianos de amplo espectro (evitar a seleção de cepas resistentes); 6