EL Océano - Memoria de Madrid

Anuncio
p e r l o d i c o
P O L r r i G o
i l u
s t u
a
d
o
.
C O N D IC IO N ’
A Ñ O I,
E l ÜCÉAXO se pubiicari en los días 4, g, 12 15 la «a
P R JC C 1 0 8 .
S ábado 4 d e E nero d e 1879.
Eedaoelon y Ádmimatracion; Bar.'o, 2 i<np. 3," Madri.*.
S'-- “ M-=Proráic¡!is: 15 n . trimístre: 50 »2 ano
'Mnfti y Puerto-Rico. seroestps, 2 p6sob50
y
E l. OCEANO.
tu ra , a te n d ie n d o c o n especial s o lic itu d á los
laúfeil y áu n p e r n ic io so sería c r e a r u n
p e rió d ico a q u í d o n d e ta n to s y d e ta n d iv e r ­
sos lin ajes e x is te n , s i su p u b lica ció n n o o b e ­
d e cie ra á u u p la n d e in te ré s g e n e ra l, y
si
sob re to d a s sus asp iracion es n o descollase la
d e d ar fo r m a y v id a á u n a id ea d e m a y o r ó
m en or v u e lo , p e ro siem p re su p e rio r á las satis­
faccion es d e l o r g u llo p e rso n a l ó á las d ispu tas,
;Casi siem p re esté rile s, d e las p arcialid ad es p o ­
lítica s . L a id ea q u e h a in sp ira d o EL O céano
se h alla desd e h ace a lg ú n tie m p o d eterm in a da
en la co n cie n cia p ú b lica c o n pasm osa fijeza , y
ca u tiv a y
h alaga p od erosa m en te e l e sp íritu
n acion al, p orq u e en san chan do lo s h o rizo n te s
d e la n a ción esp añ ola, bu sca en su c o n d ic io n
d e p o te n cia m a rítim a la c la v e d e u n p o r v e n ir
liso n je ro y g lo r io s o .
<’ .-.ersos p rfl)le m a s g u e en ellas e x ija n p ru ­
d e n te r e io lu -íio n .
L as Islas F ilip in a r en los marea d e Oceanía
desaparezca la ru tin a en q u e d u erm e la a d m inistreicion co lo n ia l d e a q u el a rch ip iéla g o.
E sta lig e ra co n te m p la ció n g e o g rá fica bas­
ta , l o re p e tim o s, p a ra h acer co m p re n d e r que
e l p o r v e n ir d e la ra za española e strib a e n el
m a y o r d e sa rro llo p o sib le d e l co m e rcio e x te ­
r io r , p r in c ip a lm e n te d e A m é rica y
A fr ic a ,
ú n ic o m ed io d e q u e E spaña a d q u ie ra e n tr e las
n acion es europeas e l p u e sto q u e le cori-esponde
y d e q u e p u e d a su riqu eza elev a rse a l n iv e l que
N U M . 1.
sig u ien d o, en lo p o sib le , el ejem p lo asom broso
d e Ita lia ,
g a r estas id eas p u ed e ser ta ch a d o d e a v e n tu -
I' Q ue c o n v in ie n d o en a lt o g ra d o á lo s in te ­
d efen d iéra m os su re a liza ción co n lo s m edios
re ro ; y lo sería rea lm en te s i acon sejáram os y
reses españoles las rela cion es in telectu a les y
actu a les. P e ro t o d o ca m in o, p o r g ra n d e que
m orales co n las rep ú blicas am erican as p e q u e -
sea, tie n e sus jo rn a d a s, y d e l m ism o m o d o , la
ñas y gran d es, co n v ie n e establecer r e s u e lta -
em presa q u e p arece m ás irrea liza b le tie n e sus
o fre ce n aú n in m en so em p leo á la in icia tiv a
em p ren d a d ora d e lo s españoles, siem p re que
«n nrA* o*a x
al año ©a oro.—Anaocios á procioa o o n v é a d o D fd e e .
h ien te paces leales y d e fin itiv a s co n aqu ellos
estados.
etap as, las cuales p u eden re co rre rse , si e l que
las a com ete está en co n d icion es d e tie m p o y
'‘ Q ue p o r m ed io d e alianzas h á b ili» ó de
capacidad p ara e llo , y si co m o en e l caso p re ­
n e g ocia cion 'ís p ersev eran tes q u e hagan v a ler
s e n te su ced e, le in v ita n á rea liza rlo la g e o g ra ­
n u estro d erech o sin t u r b a r la paz, in te n te la
fía , la h is to ria , e l ca rá cte r m ism o d e la raza.
N a ció n a p a ñ ó la esta b lecer la in te g rid a d d e su
D esde e l m om en to en que n u e s tro p e r ió d ic o
t e r r it o r io en E u ro p a , lia cien d o q u e desapa­
in te n ta h acerse m en sajero con sta n te d e estas
rezca la b an d era q u e u n a n a ción e x tra n je ra
ideas p ara lleva rla s a lií d on d e h a y a almaa es­
tie n e en cla va d a desde h ace 1 7 4 años en lo
m e jo r d e n u e s tra costa .
pañ olas que las p u edan e n te n d e r, se co m p re n ­
e x ig e n las con sid erables necesidades d e la c i-
'‘Q ue in t e r e ia pov to d o s loa m ed ios p o s i-
d e q u e n o p o d rá re h u ir las m il cu estion es q u e
c o n aqu ellas se roza n .
E l O céano s e r á , p u es, p e rió d ico p o lí­
E sta b lecid a la p a z e n to d o s los d o m in io s
t i c o , p rop on ién d ose d efen d er las solu cion es
españoles d e arabos m u n d os, las fu erzas tod a s
q u e crea máa c o n fo r m ® con lo s pen sam ien ­
d e l país se con sa g ra n á rep a ra r c o n el tra b a jo
tos exp u estos y h acien d o v o t o solem n e d e n o
las pérd id as ocasionadas p o r dos cruelísim as
se rv ir en m an era algu n a lo s in tereses d e u n
gu erras c iv ile s y p o r lo s d istu rb io s p o lític o s ;
p a rtid o , q u e en ú ltim o resu lta d o n o v ie n e n
d ifíc il y la b orio sa ta re a q u e sería m ás fe cu n d a
a ser, dadas las con d icion es d e n u e s tro p aís,
Í y p o d r ía lle g a r á c o r r e g ir el esta d o a n é m ico y
o t r a cosa q u e la sum a d e unos cu a n tos in te re ­
ses p a rticu la res. E l c r it e r io q u e h abrá d e a d op ­
ta r en su cam paña casi se d esp ren de d e l carác­
te r e x p a n siv o y em p ren d ed or d e su p rim e r
a b a tid o d e E sp a ñ a , si se le v a n ta ra e l e sp íritu
p rog ra m a , b astan d o añadir q u e u n a p o lític a
n acion al con la p e rs p e c tiv a d e u n fin a lg o más
tiiaterias d e p ro d u cció n y c o m e r c io , a te n ta
^ n d e q u e este m en g u a d o v iv i r al d ía y este
oaeuro y p a s iv o ,
.1 - •»____
más á lo s n eg ocios e x teriores q u e á las r e n c i­
I clon es d e E u rop a y a n te el cre c im ie n to v ig o -
llas in t ^ t in a s , u n a p o lític a q u e a tie n d a con
'r o s o d e otra s n a cion a lid ad es.
firm eza á la a d m in istra ció n y á los se rv icio s
■
P a ra co m p re n d e r b ie n la id e a á que a lu -
p ú b licos, y q u e d e n tro d e la fo rm a d e l g o b ie r ­
•Jim os n o se n ecesita n p ro lija s ex p lica cion es:
n o esta b lecid o p e rm ita t o d o el d esa rro llo p o -
basta p ara e llo u n a ojea d a g e o g rá fica 6 co n ­
tem p la r en u n m apa n u e s tro t e r r it o r io h is tó ­
sib le d e la in ic ia tiv a in d iv id u a l, es la qu e t e n ­
d rá su a p o y o .
r ico , en cla va d o en el c o n fin o c c id e n ta l d e E u -
P e ro adem ás d e la defen sa d e u n a id ea d e ­
. rop a y ceñ id o p o r m a r e s p o te n te s , que le o fr e ­
term in ada y d e su p erior a lca n ce , tie n e e l pe­
cen á u n la d o y o t r o io s ca m in os d e la c iv ili­
r ió d ic o en la v id a con tem p orá n ea otra s m isio ­
zación y d e l co m e rcio ; b a sta ver c o m o n uestras
nes y fines secu n darios q u e d eb e cu m p lir con
' *,ÍBíra8 m erid ion a les se h a llan en fr e n te d e la
e?m ero co n sta n te , si asp ira á o b te n e r la p r o ­
I costa d e A f r ic a , á t a n p o ca d ista n cia q u e
te cció n y el a fe cto d e l p ú b lic o . F o rm a lite r a ­
ambas com arcas casi p arecen riberas d e u n a n -
ria sosten id a en el g ra d o d e p e rfe cció n co m ­
; cho r io ; ob serv a r co m o los m ás e x te n d id o s C a-
p a tib le co n la ra p id ez d e lo s tra b a jo s p eriod ís­
7 DOS d e n u estras p la y a s o ccid e n ta le s p arecen
ticos; am en id ad y v a ried a d q u e sirv a n d e estí­
ueñalar e l sen d ero d e A m é r ic a , t a l co m o lo
m u lo á la le ctu ra , recrea n d o e l á n im o fa t ig a ­
-jrazó p o r v e z p rim e ra la ca ra v e la S a n ta M a -
d o d e las verd ad es áridas y d e laa c u e s t io n a
descanso n a tu ra l en
p o sitiv a s; y p o r ú ltim o , o p o rtu n id a d con sta n ­
i laa Islas C anarias. E n estas im p o r ta n te s islas
cu y o lu g a r g eo g rá fico n o p u e d e se r m ás f e -
lialle en com u n ica ción te m p ra n a y rá p id a con
. H a , h a cien d o e ta p a y
te en las n o ticia s , d e m o d o q u e e l le c t o r se
v ora b le p ara la rea liza ción d e g ra n d es ideales,
to d o s lo s a co n te cim ie n to s d e l d ia , son tr e s
lijarem os sériam en te n u estra a te n c ió n . L a in ­
c o n d icio n e s que la em presa d e E l O céano se
m ed iata co s ta d e A fr ic a o fre ce a l g é n io c o ­
ha im p u esto co m o in elu d ib les, y sin las cuales
m ercia l v iv ís im o e stím u lo , y el a rch ip iéla g o
n o cre e resp on d er á n in g u n o d e sua fines, n i
m ism o, adem ás d e p resen ta rse co m o ce n tr o p o ­
áun ju s tific a r cu m p lid a m en te su ex isten cia .
sible d e colosales in d u stria s pesqu eras, p r o ­
P a ra q u e este p en sam ien to sea u n a verd a d ,
p o rcio n a p o r su c lim a to lo g ía sin ig u a l y la v a ­
E l O c é a n o , com p ren d ien d o la d ificu lta d de
ried a d d e sus p r o d u c to s , co m o u n lazo d e u n ió n
rea liza rlo, cu en ta co n la cola b o ra cio n d e d is­
e n tre las reg io n e s tro p ica le s
eu ropeas.
ficios p a ra a lleg a r to d o s lo s elem en tos q u e u n a
y
tin g u id o s e s c rito re s , y n o esca tim a rá sacri­
las tierra s
l>nrrERI\0.—Cosuiosicío»
:la s p o r 30 m illo n e s d e séres, que tie n e n co n
n osotros e l p a ren tesco d e la le n g u a , el d e laa
:ostn m bres y aú n e l d e lo s d e fe c t o s , o frecen
m ch o cam p o al d e sa rro llo d e la m ism a idea,
fja iala d e C uba, p a cifica d a , la b o r io s a , rica
’ Ual n in g ú n o t r o p ed a zo d e la tie r r a , gracias
ti su d or fecu n d o d e m on ta ñ eses, v a scos, a a tu fes y p rin cip a lm e n te d e ca n a rios, nos b rin d a
tam bién ese la zo d e u n ió n m o ra l y com ercial
ton lo s p u eb los am erica n os d e N o r te y S u r,
fuando e x ista n las rela cion es sólidas y durade­
ras establecidas sa b ia m en te p o r la d ip lom a cia
)• con servadas p o r o l in te ré s com ú n . España,
^ae com o n in g u n a o tr a p o te n c ia e u rop ea tiene
de a b olen g o la p osesion d el m e jo r t e r r it o r io en
el N u ovü M u n d o , con serv a n d o p o r d ich a su ya
OioMmUi.
asp ira ción ta n vasta y com p leja e x ig e .
Las A m érica s C en tra l y M e rid io n a l p o b la -
N o­
v iliz a c io n . A lca n z a d o este o b je t o , y allegados
b les co n v e n ce r á E u ro p a d e la cap a cid ad d e
v ela s d e a u tores n acion ales y e x tra n je ro s, de
lo s elem en tos m a teria les d e q n e e sta n a ció n
E spaña p ara lle v a r la civ iliz a c ió n á aq u ella
ca re ce aú n p o r su r e la tiv a p o b r e z a , p o d ria
r e c o n o cid o m é rito lit e r a r io ; tra b a jos c ie n tí­
p a rte d e l A fr ic a m ás cerca n a á n uestas costas,
ficos d e ín d o le p o p u la r; co n o cim ie n to s in d u s­
in ten tai-se la rea liza ción d e .o t r o s fines máa
y qu3 te n e m o s c ie r t o d erech o h is tó r ic o á tr a s -
tria le s al a lcan ce d e to d o s , a lte rn a n d o con
a lto s sem ejantes á loa con segu id os p o r u n país
fo rm a r en país h a b ita b le ese fo c o d e a n a rqu ía ,
n o le ja n o , q u e La sa b id o pasar en p ocos años
estu d ios te ó rico s d e
d e cruel<lades y d e p e ste , q u e se lla m a M ar­
r u e co s .
n o tic ia d eta lla d a d e todoa lo s in v e n to s , in v es­
"Q u e t o d a í estas ideas, cu y a rea liza ción
E l O céano tra b a ja rá co n fo rm e á la m e d i­
a te n ció n d e l m u n d o ; cró n ica s q u e d en á c o ­
es d ifíc il han d e p re c e d e r n ecesariam en te á la
d a d e sus fu erzas p o rq u o se p ro p a g u e n y a rra i­
n o ce r el m o v im ie n to lite r a r io d e E spaña y d e l
a sp ira ción m is a lta , m ás g ra n d e y fe cu n d a d e
g u en en la m e n te d e to d o s los españoles d e am ­
e x t r a n je r o , sin o lv id a r las a rtes b illa s q u e
lo s h a b ita n tes da e ít a p en ín su la , asp ira ción
b os h em isferios estas ideas p u ra m en te p rá ctica s
y d e n o im p o sib le re a liza ció n :
ta n to in teresa n al m u n d o m o d e rn o , co m o la
q u e resp on d o á las ideas d om in a n tes en m a te ­
p in tu ra y la m ú sica , llen arán bu ena p a rte d e
r ia d e n L cionalidadei, y á la te n d e n cia , á la
los n ú m eros d e E l O c é an o , p ara h acer q u e su
"Q u e d eb ien d o ser Kspaña á to d a co sta p o ­
u riificicio n qu3 v ie n e obsarván d oso e n E u r o ­
le c tu r a sea com p ren siv a d e to d a s las fases y
te n d e n cia s d e l esp íritu m od ern o.
d e la co n d ic io n d e raza d iv id id a y esclavizada
á la g ra n d eza d e re in o u n id o y p od eroso.
te n cia m a r ítim a , ha d e p rep a ra rse p a ra ello
I co n u n g ra n d e sa rro llo d e la. m a rin a m erca n te,
p a d 9 sd e h a c3 v e in te años.ii
N o 92 no.? o cu lta qu 3 el p r o p ó s ito d e p ro p a ­
laa pi'eciailaa A n tilla s , está g ra n d e m e n te in te­
resada en fo m e n ta r su riquexA y e le v a r su cn l-
Ayuntamiento de Madrid
tig a cion es y
tra scen d en ta l ia te ré s;
v ia jes n ota b les q u e llam en
la
C o n o b je t o d e lle v a r hasta el ú ltim o g ra d o
KL
OCÉANO.
LAS CORTES DE LA RESTAURACION.
ó d io d e l co n se rv a d o r á las ideas y á las in s tip o sib le la am en id a d q.ne es n ecesaria á toc a
p u b lica ció n , h erm a n a n d o p ro v e ch o sa m e n te lo
m e n to y rem u even d e la su p erficie al fo n d o
to d o e l m ar socia l, sobre t o d o en lo s d iM que
p reced en á esas tem pestad es que se llam an
A l p u blicarse e l p rim e r n ú m ero _ d e E l '
eleccion es.
w a b a d e cerrarse la te rce ra
.
T o d o s estos d efectos cap ita les de n u e s tro
se m o d ifiq u e n y ca m b ien las c o n d ic ió n ^ d e la
o rd in a ria , sin co n ta r la ex tra o rd in a ria p a ra | p a rla m en ta rism o se han h ech o p a ten tes en v a ­
ú t il con lo b e llo , lo g r a v e co n l o agrad able,
p o lític a españ ola. E s in d isp en sa b le, si Espana
rio s casos y h o ra es y a d e qu e los h om b res fo r ­
e l casam ien to del r e y , y
lo s fu n d a d ores d e EL OcÉ.^’ O n o h a n v a c ila ­
h a de ser co n ta d a e n e l n ú m e ro de 1m n a cio­
m ales p o n g a n m an o en e llo . A lg u n o s arran ­
tim a d e las actu ales C órtes.
d o en h acer gran d es sacriñ cios p a ra q u e este
nes
q S p a ra n u e s tro s p a rtid o s p o K u c o s <> desapasion adam en te y s m in te ré s d e escuela ó
ca n d e l p ro ce d im ie n to , p e ro to d o s h an au­
p e rió d ico sea a s o m a d o en a lg u n os d e sus n ú ­
n rim ero sea la p á tr ia y en e l a m or d e la pa­
p L -tid o cu al n o s o tro s , p u ede d escon ocer la
m e n ta d o g ra n d em en te e n tre n o so tro s p o r fa l­
tr ia te m p le n sus ím p etu s y su avicen
L c e p '- io n a l im p o rta n cia d e l P a rla m en to que
m eros co n gra ba d os d e e x ce le n te s a rtista s.
t a d e ed u ca ción p o lític a y p o r este esp íritu
rezas d e sus id ea les. ¿C óm o con segu ir esto? H é
h a h ech o u n a C o n stitu ció n m ás y h a d ^ ^ r r o S I la a sp ira ció n se rea liza y e l p la n fo rm a ­
id ea lista q u e d ir ig e n u e s tra sociedad.
lla d o las im p o rta n te s le y e s anejas á eUa. l e
A p esar d e e sto , sin e m b a rg o , es p reciso
d o y m ad u rad o c o n co n o c im e n to d e causa
no puede.
so lv ien d o a l paso los problem as p o lític o s y
re con ocer q u e e l sistem a p a rla m en ta rio ^ el
Uega á v e n ce r las d ificu lta d es d e la p rá ctica ,
cu ra r lo s m ales q u e n os aq u eja n ; lo s con sei v a fin a n cieros, con secu encia n a tu r a l d e l cam bio
ú n ico p osib le en las sociedades m od ern as. L os
E l O C É A .K O sin d u da re sp o n d e rá á los grandes
Aores n o p u e d e n ava n za r; los lib era les n o
d r S r m a d e g o b ie rn o y d e la te r m m a c io n ,
au e v a p o r a fe cto al g o b ie rn o a b solu to d e los
tro ce d e rá n seg u ra m en te. H a y que c o B v e ^ ir
fines d e la p ren sa e n e l sig lo x i x , se con sa­
n u n ca b a sta n te aplau d id a, de
rev es, y a p o r ap ego á k d om in a ción p erson al
las m iradas á o tr a s r e g io n e s ; h a y q u e a b e i ^ r
civ ile s, su scitada u n a p o r e l fana.tism o r ^ i
de lo s C é s a r e s lo com b a te n , o lv id a n que al su­
grará á p rop a g a r ideas gran d es y salvadoras,
fran ca y resu elta m en te, sm q u ijo tism o n d i m
c io s o , m a n ten id a o t r a p o r el
p r im ir las Cám aras en que se d iscu te to d o .
ex p on ién d ola s co n cla rid a d y co n sta n cia , y al
lo c o /m o d e r a c i o n y p ru d e n cia , la cuestión
r it u sep a ra tista , con tra p on ién d ose resp e ctiv a
Apando y abusando d e la palabra, se form a n
m ism o t ie m p o , lle n a rá u n a m isió n im p o rta n te
e x te r io r . E n ce rra rse d e n tro d e sus fron tera s,
m e n te á lo s ex cesos d e cierta s escuelas ^ e jo l n alred ed or d e l je f e d e l E sta d o las cam arillas,
en e l seno d e las fa m ilia r, p r o p o rcio n a n d o á
v ie n d o im p a sib le có m o lo s más
cion arias y á las torp eza s d e u n a cadu ca a d m icie n veces p eores, á d on de n o se su be p o r rae­
mas se p la te a b a n s m su co n cu rso 7
éstas a g ra d a b le sola z, le ctu ra s in stru ctiv a s ,
d los líc it o s 3 t n las q u e im p u n em en te y d u ­
te r v e n c io n se re s o lv ía n , c^ ^ ta n d o co n faerzas
C Í e n t e ír im p a r c ia lid a d v am os á resu m ir
ra n te las som bras d e la n och e se fra g u a n tod a
co n o cim ie n to s p re cio so s, n o tic ia s exactas y
en e l m en or n ú m ero p o sib le d e palabras núes
b a sta n tes p a ra q u e su o p in ió n
®
especie d e in iqu id ad es.
,
.
circu n stan ciad a s d e to d o l o g ra n d e y pequeño
ba lan za d e lo s d e stin o s h u m a n os, eso n o l o ha
? a o p S o n sob re 4
C órtes, h tcie n d o a n te
N o com b a tim os, pu es, la esencia sin o sus
q u e en el m u n d o o cu rra .
algim o en la ¿ I » »
to d o u n a p r o te s ta d e n u estro respeto á ese
abu sos, lim itá n d o n o s h o y á estas con sid era cio­
n a • esa p o lític a E spaña sola la ha creíd o p o li
nes gen erales y ap licán d olas á n u e s tra Cám a­
a lto p o d e r d e l E sta d o,
tic a de sa lv a ció n ; sin ech ar d e v e r q u e as n a
m an da la l e y , sin o p o rq u e ta m b ié n n os lo ins
ra p o p u la r, p a ra que to d o s , electores y eleg i­
L a re d a cció n d e E l O c é a n o n o se hace
e l a m o ? á la s t n s titu c io n e s p a rla m en ta ­
clon es p rosp e ra n cu ando
b le s pen sem os en lo s m ed ios d e d ism in u irlos
solid a ria d e las d o ctrin a s filosófica s ó p o l i t i c e
t in o s , p ersig u en co n m a d u ra calm a la realiza
rias y las m ás elem en tales con v en ien cia ^
v a q u e ta n d ificile s s o n d e e x tin g u ir rep en ti
n i d e las a p recia cion es q u e e n cu a lq u ie r sen­
i
lo s dos C uerpos q u e form a n las C órtes
c io n d e sus id ea les, a te n ta s
^ 1°8 sig
ñ á m en te p o r in v e tera d a s costu m bres y pr
t i d o p u ed a n h acerse en lo s tra b a jo s q u e p u b li­
n os d e ca m b ios m ás ó m én os p ro fu n d o s , para
españolas, debem os d esca rtar ante
fa lta d e sen tid o p rá ctico en n u estras gent
q u e L a resp on sa b ilid a d d e lo s escritos q u e in
i n v e r t i r en p r o v e c h o lo q u e d e o tr a su erte
serte corresp on d e á l a p erson a q u e lo s firnie.
red u n d a ría en d a ñ o d e sus in tereses. M ie n tr .^
E n este su puesto las colu m n a s d e ÜL
ADMINISTRACION PÚBLICA.
fas n a cion es r e p r ^ e n t a n e l p a p e l que en el
O c é a n o e stá n á disposicion _ d e tod a s las p e r ­
sonas ilu s tr a d a s , cualesquiera q u e sean sus
id e B s p o lü ic a s , q u e d e se e n ocu parse
t i o n e f d e v e rd a d e ro in te ré s p a ra la p a t ^ ,
siem pre q u e sean exp u esta s d e m o d o Y
qu e q u ep an en la ín d o le y ten d en cia s d e l p e ^ ^ '^'patrocinará asim ism o to d a s las ^ p i r a c i o nes le g ítim a s que red u n d en en b ie n d e l P aís y
acoo-erá b e n é v o la m e n te cuantas q u ejM y re­
clam acion es ju sta s te n g a n q u e h a ce r á la ad ­
m in istra ció n p ú b lic a , c o rp o ra cio n e s, in s titu ­
to s v esta b lecim ien tos p r iv a d o s las personas
o fen d id a s siem p re q u e r e su lte n en m o d o a lg u ­
n o l e s i o n a d o s lo s in tereses g e n e rd e s.
L a d ir e c c ió n lite r a r ia d e E l O céano esta­
rá á ca rg o d e D , B . P e re z G a ld ó s, q u ie n a d e­
m ás d estin a rá á este p e r ió d ic o la p r im e ra n o­
v ela q u e escrib a .
^^ ^
EL PORVENIR DE ESPAÑA.
S e n las cosas hum anas m u d ables y to r n a ­
dizas d e s u y o ; a llí co m ie n z a la p o stra ció n
los p u eb los que h a n co n q u ista d o la tie r r a caen
ab a tid os h a jo el p eso d e sus p rop ia s fa lta s, no
p u d ie n d o alzarse á su a n tig u a gran d eza sino
tra s la rg o s y g ig a n te sco s esfu erzos, tra s cru e n ­
to s d o lo re s , e x p ia c ió n d e las p s ^ d a s culpas.
T a l filé la su e rte d e E spaña. D u ra n te och o
sig los sus h ijo s p e le a ro n u n o y o tr o
treg u a n i descan so, h a sta co n q u ista r e l u ltim o
b a lu a rte d e l p o d e r m usulm nn. R eh ech a la pa­
t r ia c o n la con q u ista d e G ra n a d a y la u n ió n
d e las dos co ro n a s; fu e r te y v ig o r o ío el p od er
con e l a b a tim ie n to d e la n o b le z a , jp o r qué
v ía s h abia d e m arch ar España? L le v a r la g u e r­
ra á aqu ellas re g io n e s v ecin a s de n u e s tra F eu Í E S u l a . h ab ita d a s p o r las razas & qu ien es aca­
bábam os d e v e n ce r , p o lít ic a e ra d e en gra n d e­
cim ie n to , acon sejada p o r Is a b e l, p ra ctica d a
p o r C isn eros, y en m a l h o r a a b an donada p or
los re y e s au stría cos, c u y a ceg u era sum ió á E spatla é n las tin ie b la s d e la m u e r te , tra sm itie n .lonr ^3 al m ism o tie m p o el t r is t e legado d e in ­
to le ra n cia , disensiones in te stin a s y fiinatism o
sa n g u in a rio y b r u ta l, ca ra ctéres ¡tr is te es co n ­
fesa rlo! quü d istin g u e n n u estra h isto r ia d el
O cÉ A S O
d ram a d e la v id a les
¿gd es- cu a n d o l e e q u iv o ca n ó le a b a n d on a n , de
c a e i y m u eren . T e s tig o In g la te r r a , p oderosa
y te m id a m ie n tra s sus re y e s y
im p u lsa ro n y c o n su a u to r id a d y bus f u ^
d e fe n d ie ro n e l m o v im ie n to p ro te sta n te , d.éb ,
v e n c id a p o r en e m ig o s á quienes
c o n d esp recio, o y e n d o reson a r b a jo lo s m u io s
d e su L p i t a l lo s cañ on es h olan deses, cuando
aban d ona la causa p rotesta J ite y estrecha
alianzas co n L u is X I V . T e s tig o
veces v e n cid a e n la p e rso n a d e C arlos ^111,
d e L u is X I I , d e F ra n cisco I , d e E n riq u e I I ,
T,ero v e n ce d o ra a l ca b o p o r su con sta n cia h e ? 6 ic a en o p on erse á las desatentadas p reten ­
siones de la casa d e A u s tr ia ; d e n u e v o abati­
da y m isera b le cu a n d o . o lv id a d a de
cio J e s, se m ezcla en lo s a su n tos d e Ita u a , d e
E s u n h ech o in n e g a b le y está en la c o n ­
ta c io n d e t o d o s lo s elem en tos con serva d ores y
no
rem ías.
A s í, pues, ?,en q u é p u e d e a p oy a rse esa p o ­
lít ic a d e in d ife re n cia y d e a to n ía segu ida p o r
n u estros g o b e rn a n te s en los ú ltim o s tiem pos?
}E s que E spañ a n o tie n e ideales claros y m a n iliestos? ¿N o tie n e sa tisfa ccion es que dem andar,
acT^avios q u e v e n g a r , rep a ra cion es que exigir?
Jam ás u n s o lo E sta d o se e x te n d e rá desde los
P irin e o s o l E stre ch o , desde la d esem bocad u ra
d e l E b ro á la d e l T a jo , m ien tra s E spaña p o r
su c o r d u r a , p o r la solid ez y esta b ilid a d d e in s­
titu c io n e s p ro g re siv a s su p eriores á las in s ti­
tu cio n e s p o rtu g u e sa s, p o r su a u to rid a d d en ­
t r o y su p r e s tig io y re p re se n ta ció n fu era , n o
lleg u e á se r la herm ana m a y o r d e P o rtu g a l; y
p a ra esto es in d isp en sa b le que G ibralta.r nos
p e rte n e z ca ; q u e seam os p a ra las repúblicas
am ericanas lo q u e F ra n cia h a sido en los ú lti­
m os tie m p o s y c o n tin ú a sien d o en lo s presen ­
te s , áu n cu a n d o en m e n o r g ra d o , p a ra n os­
o tro s; m iste rio sa sib ila , en cargada d e rev ela r­
n os lo s m isterios d e la cie n cia y los secretos dela p o lític a ; q u e lle v e m o s la. c iv iliz a c ió n a l o tro
la d o d e l E s tr e c h o , p o n ie n d o té rm in o á esw>
vergon zosa s y te rro rífica s escenas, escándalo
d e E u ro p a . F r a n cia d ila ta sus p o s e s io n a arge­
linas- Ita lia estrech a sus rela cion es co n T ú n e z;
el peso d e la in flu en cia b r itá n ica g r a v ita desde
e l C a b o d o B u en a-E sp eran za h asta el E strech o
d e S u ez. E spaña sola, c o n m e jo r d erech o que
las dem ás, ¿ha d e v e r e n to rp e cid a su acción
V sus asp iracion es bu rladas p o r lo s m a n ojos de
u n a p o lític a cu y o s p reced en tes es n ^ e s a r io
bu scarlos en las an tigu a ? h isto ria s d e Jíem cia
y d e C a r ta g o ? N o p ed im os á n u estros gol>ernantes q u e se la n ce n á p eligrosas a v e n tu ra s;
deseam os, sí, q u e cese el aban d ono v la in d i­
fe re n cia T q u e resuene n u estra v o z a llí d on de
ten em os e l d erech o d e ser o id os.
J . A lvahado.
a n c ia n o s v ig o r o s o s ,
l i co m p o n e n , se
p artes señales ev id en tes d e l m a l esta d o c r
que se en cu en tra . L o s m ism os en cargad os d
sosten erla y d irig irla recon ocen , u n o s im p lí
c it a y o tr o s e x p lícita m e n te , la g ra v ed a d d e s
S S icio m o ra l, y a p o r o t m s causas, e l S enado
E spaña y d e P o lo n ia .
_
j i
E n n u e stro s d ia s, P ru sia , presa d e lo s ejér­
c ito s n a p o le ó n ico s en lo s com ien zos d e U ig lo ,
d e s t r o z a ! p o r las la ch a s in te stin a s m ás ta r ­
d e , o b lig a d a á so ste n e r te n a z co m p e te n cia en
v e n c e r la rep u g n a n cia d e lo s E sta d os d e l S u r,
p e ro fu e r te c o n la fu erza d e su d erech o y con
la co n cie n cia d e su d e s tin o , se e x tie n d e hácia
lo s d u ca dos d a n u b ia n os p r im e r o , a rreb a ta a
A u s t r ia m ás ta r d e , en los cam pos d e b a d o w a ,
el ce tro d e la c o n fe d e r a c ió n , y re co g e el de
E u ro p a en lo s d e S ed a n , a n iq u ila n d o a l m ism o
tie m p o á su co n s ta n te e n em ig o. E l P ia m on te
e n v ía 24 0 0 0 h om b res á C rim ea y adquiere
in cu estion a b le d erech o á p a r ticip a r de Ifs com ­
p eten cia s e u ro p e a s ; v e n c e á A u s tr ia en M a­
g e n ta y S o lfe r in o , a r r o ja á lo s B o r b o n ^ de
N á p o le s; c o n v ie r te á E o m a en ca p ita l d e Itn lia ,
y realiza e l sueño d e lo s gran d es p oeta s y de
lo s p o lític o s sagaces, e l g r a n suceso can tad o
p o r e l D a n te , p re d ich o p o r M a q u m v elo, v a t i­
cin a d o p o r L e o p a r d i en tr o v a s d ign a s d e J e ­
p resen te sig lo .
,
,
,
i
e
E stá la n a ció n españ ola atacada d e e n te rm ed ad p elig ro sa ; este e sp íritu d e fra ccion a in ieu to q u e a n im a n u e s tra v id a t o d a , cán cer
citrrosivo es que d e stru y e lo s más rob u stos o r­
gan ism os. L éase n u estra h is to r ia d u r a n te el
p e río d o p arla m en ta i-io, y c o n c re cie n te ^ o m bvo 88 V6rá q u e tod a s las s it u a c io n s s , así co n servad oraa com o lib e ra le s, h a n ca íd o heri^das
d e m u e rte p o r lo s m ism os llam ados_ á d efen ­
d erla s, p o r a q u ellos c u y o p ech o d eb ía ser es­
cu d o y 'su ta le n t o defen sa c o n tr a lo s a ta qneá d e l en em ig o. Y lu e g o , co m o s i esto iio
fu era b a sta n te , aú n h a y o t r o m a l a rra ig a d isim o en nuestras costu m b res, m a l q u e m ina
desde la n iñ ez n u e s tra v id a , ta n g ra v e com o
el an tes señalado y de e fe cto s m u ch o mas
terrib les E n n u estra s luchas p o lítica s, es n e­
cesario d ecirlo m u y a lt o para que lo oig a n
to d o s, en n u estras luchas p o h tica s l o p rim e ro
son las p rop ia s ideas, n uestras ilu sion es to rja das al ca lor d o la in e x p e rie n cia ; m uchas vec^s,
n\ieatros a p e tito s y n u estras pasiones; io ü l a m o la p á tr ia y sus sa crosa n tos in tereses, t-1
ro v o lu cio n a rio n o cu e n ta c o n las circu n sta n ­
cias poH ticas; n o v e q u e a l tr iu n fo d e u n a id ea
v a á sacrificar t o d o u n sis te m a ; la o p in ió n
p ú b lica la m id e p o r su p a rticu la r o p in io n , lad
p ú b lica s necesidades p o r la n ecesidad q u e e l
sifinte E l co n se rv a d o r , á su v e z , l o d e s tru y o
to d o , desde la o b r a dti lo s h o m b re s,_ las in s ti­
tu cio n e s , hasta la o b r a d e D io s, el tie m p o ; de
rech os a i am paro d e la le y a d q u irid os y du ­
ra n te la rg o tie m p o p r a ctica d o s ; in tereses sa­
crosa n tos poi- la le y g a r a n tid o s ; m stitu cio n e s
a rra ig adísiiuas, t o d o j to d o desaparece a n te e
con serva
cien cia d e t o d o s , q u e la
ca en E spañ a a trav iesa u n p e rio d o d e p o stra
cio n T decad en cia lam en ta bles. A p o c o que so
fiie la a te n ció n en cu alqu iera d e lo s ram os que
.1 C o n í r i o L i o d ire cto d e l su fra gio u n i­
v ersa l T S
h an te n id o rep resen ta ción los
n u m erosos p a rtid o s d e la gam a
3 a aunüue ta n sólo desde e l r o jo cla ro r e ñ or e l S r . C astelar, h asta e l v io le ta q u e sim b oliza n lo s u ltra m o n ta n o s dinás" “ n S s ^ d fL io ^
cerrad o e l P a rla m en to (in su C ám ara p op u lar;
p e ro c o n t o d o e sto , t r is t e es d e cirlo , se han
g u a rd a d o las form a s com o en n in g u n a n a c ió n .
m h a n m istifica d o lo s p rin cip io s co m o en pocas.
U n ca rá cte r p ecu lia r d e n u estros P arla­
m en tos es la ap aratosa elocu en cia. N o se tra ta n
aq u í com o en In g la te rr a , las cu estion es con
sen tid o p r á c tic o , sin o que se a b ren to rn e o s para
qu e ro m p a n lanzas lo s más elocu en tes o os
m en os tím id o s. E l p ú b lico q u e c o n cu rre á as
trib u n a s se d ic e en gañ ad o cu ando algu n o d i­
serta fr ía y severam en te sob re e l tem a que se
d iscu te Y n o m u estra las exu beran tes galas d e
u n a r ica fa n tasía ó las en conadas d ia trib a s d e
u n a in te n c ió n aviesa. L o s p eriod ista s n o se
m olesta n en to m a r n o ta s al d ip u ta d o q u e se
lim it a á la cu estión y ad u ce d a to s d i ^ o s de
estim a , sin o a l q u e m ás e x cita las pasiones y
la cu riosid a d d e l a u d ito rio .
E stos d efectos d e n u e s tro p a rla m en ta ris­
m o a v iv a d os p o r las pasiones can d en tes d u ­
ra n te el p e río d o re v o lu cio n a rio , n o h an dism i­
n u id o , p o r desgracia, cu a l d eb iera esperarse
d e h om bres p rá ctico s, E n v a n o se n os d ir á que
se h a n d iscu tid o ta n ta s y cu an tas l e y ^ : p o ­
dríam os c it a r m uchas que n o h an m erecid o una
sola p a la b ra y eso q u e son im p o r ta n te s ; otras
en q u e s ó lo se h a n d ich o g en e ra lid a d e s, y casi
t o d l s adolecen d el d e fe cto d e fa lta d e u n i d ^
y ó rd e n , p ro d u cie n d o en su ap -ica cion , com o
otra s m uchas, cu estion es sin n ú m ero, y p re s­
tá n d ose á d istin ta s y en con tra d a s in te rp re ta ­
cion es en la m a y o r p a rte d e sus a rtícu lo s , p o r
fa lta d e p la n y estu d io e n el c o n ju n to y s o b ie
t o d o en los d eta lles.
. .
T rabá ja se p o c o en las com ision es y d ^ o
frecu en tem en te el caso d e lev a n ta rse u n in d i­
v id u o d e u n a com ision á sosten er op in ion es
■que n o están d e a cu erd o co n e l p r o y e c t o que
se d iscu te. L as op osicion es, á su v ez , aesdeiian
m eiora r la le y a n tes d e q u e se ponga, á la órden
d e l d ía , y en tón eos p rocu ra n d esv irtu a rla , y
n o m e jo ra rla , p o r lo s m ed ios que está n á su
a lca n ce.
.
-,1
U n o d e los falseam ien tos m ás gravea d e la
p r á c tic a d e l sistem a p a rla m en ta rio e n tr e n os­
o tr o s , es e l tru eq u e d e loa papeles en los p od e­
res le g is la tiv o y e je cu tiv o . E ste p resen ta t o ­
das las le y e s , sa lvo algu n a, p a ra la con cesión
d e a lg ú n fe rro -ca rril lo c a l, ú o tr a eju^dem
M r f u r i a v lo s d ip u ta d os d e la m a y o ría las
a p m e b a n p ara n o v e r d e rrib a d o el gabinete-,
en ca m b io los rep resen tan tes d el p a ís, in t e r ­
v ie n e n de u n m o d o asaz d ire cto en el n om b ra ­
m ie n to d e lo s em p lea dos, tr a m ita c ió n d e los
e x p e d ie n te s , a cció n d e los g ob ern a d ores y
t a i t a s o tra s fu n cion es q u e d eb ieran ser ex ch isiva s d e l G o b ie rn o , E stas m ú tu a s com p la cen ­
cias en tre a m b o s p od eres p ro d u ce n g ra .v ^ m a­
les anulan o l ca rá cter fiscalizador d e l P a rla ­
Ayuntamiento de Madrid
situ a ción ; p e ro á la vez
te n te s p a ra con ju rar lo s m ales qu e la ^lan I k
v a d o á ta l e x tre m o , T od os ech a n la cu lp a .
las circu n stan cias y á lo s g o b iern os q u e les lian
p reced id o y n in g u n o qu iere persu ad irse de
Que su co n d u cta , en el desem peñ o d e sus fi
L n e s a d m in istra tiv a s, es id é n tica á la qiu
e u ie r o n sus p red ecesores, cu an d o lo s liec
v ie n e n á d em ostra rle, á cada p aso, qu e n o
ta r su co m p le ta ru in a , ó n o q u ie re n , ó n o sa­
b e n , ó n o p u ed en u tiliz a rlo s, u nos p o r in d ole n c i a y e g oism o, o tro s p o r fa lta d e a p titu
p ara e l ca rg o q u e se les h a con fiad o y otr<
p o r d eb ilid a d a n te las ex ig en cias p olítica s.
con tales elem en tos, ¿cóm o es p osib le que h a y a
bu en a a d m in istra ción , s i carece d e los m óviles
m ás indispensables p a ra p o d e rla le v a n ta r d e la
p o stra ció n en q u e yace?
P o r regla gen eral tod a s las disposicion es
q u e em an an d e lo s d iv ersos cen tros adm inis­
tr a t iv o s , ó tien d en á san cion ar ru tin a s v i c i o - ,
sas ó á in tr o d u c ir in n ov a cion es u tóp icas, d e |
b o n d a d dudosa y q u e e l b u e n sen tid o a d in i- ^
n is tr a t iv o rechaza. E s m ás. n i aún siq u iera se ,
ocu p an los jefes d e la a d m in istra ción d e a rm o - i
n iza r y m etod iza r lo s d is tin to s ram os que t i e - _
n en á su ca rg o, p r cT cu ra n d o la hom ogeneidad*
de to d o s e llo s , an tes a l co n tr a r io , p a rece qu e ‘
ob ed ecen á un p la n p re co n ce b id o , segú n el
em p eñ o qu e m an ifiestan en q u e n o llegu en
á reu n irse e n u n ce n tro com ú n j u n t o s que
p o r su ín d o le y n atu raleza d ebieran estar
ta n u n id o s co m o las h ojas l o están al lib ro .
A s í es que lo s esfu erzos in d iv id u a les son de
t o d o p u n t o in fru ctu osos a n te la in m en sidad
d e obstácu los que la a d m in istra ción les p on e
á cad a paso. S eñalar lo s m ales que está o c a ­
sion an d o al país ta l estado d e cosas y lo s m e ­
d io s, que en n u e s tro co n ce p to , tie n e n tod os
en su m an o p ara rem ed ia rlos, es la ta rea que
n os h em os im p u esto y q u e p rocu rarem os des­
e n v o lv e r en a rtícu los su cesivos. E s p reciso
le v a n ta r la v o z u n o y o t r o d ia en defen sa do
lo s in tereses n acion ales ta n p o c o a ten d id os
p o r la a d m in istra ción p ú blica . E s p reciso ha­
ce r com p ren d er á los qu e están a fre n te de
ella , que d e seg u ir e l ca m in o em p ren d id o lie-,
eraremos á iin a p e rtu rb a ció n socia l, d e fataleSj
consecuencias p ara e l país y q u e to d o s te ñ e - ^
m os e l deber de e v it a r .
L a n a ció n , á pesar d e l esta d o p re ca rio en,
Q u eseen cu en tra .d a recursos sobrados p a ra so si
ten er u n p erson a l a d m in is tra tiv o , que este !V|
la a ltu ra d e su m isió n , q u e sepa cu m p lir con,
FU deber y q u e a n tep on ga e l in terés d e l pai, ^
á su in terés p erson al y e l d e sus am ig os, p o r
lo ta n to tie n e p e r fe c to d erech o á qu e se le dd
u n a ad m in istra ción re cta , in te lig e n te y la b o - riosa , a ten ta siem p re á d efen d er lo s intereses^
d e sus a d m in istrad os, y a sean c o le c tiv o s yü
sean in d iv id u a les. N o es n ecesario ser m uy
lin c e p a ra con ocer que el m alestar q u e actual­
m en te se a d v ie rto en to d a s las clases d e la so­
cied ad , es d eb id o en su m a y o r p a rte al an ta­
g on ism o con sta n te q u e e x is te e n tre ésta y la
a d m in istra ción en lo s m ú ltip le s v d iv ersos
ram os que la m ism a abraza. C iia lqu ier p r o y e c ­
t o , d e m a y o r ó m en or u t ilid a d , cualquie
p la n , g ra n d e ó p eq u eñ o, cu a lq u iera p e tic io i
EL
ado
que
nan
p o r ju s ta é in sig n ifica n te q u e sea, cu á n tos
in co n v e n ie n te s , cu án tas tra b a s, cuántos ob s­
tá cu los, cu á n to e x p e d ie n te o , qu<í d e tra m ita ­
cion es in ú tile s , q u é d e d ificu lta d es y qué de
d ilacion es sin fin . M ie n tra s ta n to e l T esoro
se en cu en tra cada d ia m ás ex h a u sto y la H a ­
cien d a, á la v e z q u e v a seca n d o d e dia en dia
una p o r u n a bodas las fu e n te s d e la p ro d u cció n
n a cion a l, a u m en ta los acreed ores a l E sta d o d e
una m auera q u e ra y a en l o in v e ro s ím il, Pues
esto y m u ch o m ás q u e o m itim o s p o r n o ser d i­
fusos, p u d iera y d e b ie ra ev ita rse lia cien d o
que la a d m in istra ció n sea lo q u e d eb e ser. T o ­
d o g o b ie r n o , sea d e la clase que fu e re , tie n e
en su m ano recu rsos b a sta n tes para e n ca u za r­
la y org a n iza ría d e m o d o q u e resp on d a á las
necesidades d e l p a ís, y si n o l o h a ce n o tie n e
d erech o á la co n sid e ra ció n d e é ste , sean las
que q u iera n las razon es q u e a legiie e n defensa
d e su co n d u cta . Y a te n d re m o s ocaaion d e d e ­
m ostra r n u estro a se rto cu a n d o n o s ocu p em os
d e cu estion es co n cre ta s y p on g a m os d e m a n i­
fiesto lo s m ales que lle v a c o n s ig o el desbara­
ju s te a d m in is tr a tiv o . S i se q u iere que la r i ­
queza p ú b lic a , ta n m en g u a d a en la a ctu a li­
d ad , n o desaparezca p o r c o m p le to d e España,
si se q u iere que lo s h ijo s d e e sta desgraciada
n a ción n o se a lejen d e su p á tr ia y se separen
d e sus fa m ilia s p a ra b u sca r en leja n a s t i e r ­
ras e l su ste n to d ia r io q u e h o y p o r h o y les es
im p osib le alcan zar en ol país q u e les v ió n a ­
cer; si se q u iere q u e la m iseria n o se e n tr o ­
n ice lo m ism o en las aldeas q u e e n las ciu d a ­
des; s is e q u iere que m iles d e fa m ilia s n o p a­
sen d e la clase d e p ro d u cto ra s á la clase d e in ­
d ig en tes, es p reciso q u e la a d m in is tra ció n v a r íe d e co n d u cta , m o d ifiq u e siis p ro ced irn ien to s y a d o p te u n sistem a m ás en a rm o n ía con
los in tereses q u e le está n en com en d a d os: d e lo
co n tr a r io , el m a l q u e la m en ta m o s to m a rá p r o ­
p orcion es colosales q u e d ifíc ilm e n te podrán
con ju ia rse .
stro
, vafo r n ;n au•falíritu
eciso
es el
. L os
e los
sonal
.1 B U -
to d o ,
m an
rillas,
r m eY dn1 tod a
10 sus
iracioCámae le g ilir lo s
p en ti
y ?'■
:ent
ü con p ú b liío s t r a q^ue se
aos que
c todaa
id o e r
id o s d
í im p lí
id d e s
i im p
la n lie
cu lp a í.
! les lian
lirse de
-T, J, K,
TEATRO REAL .
SU8 fv
I qxie
s hec
3no
io c
lara
i
ó n o sain d oapbitu
y otr<
íticas. *
¡ue h a y a
, m óviles
ifcarde la
1
osiciones
id m iiiisas v ic i o picas, de
to a d iiii-’
qu iera se
de a rm o; que t l e geneidad'
ireco qiie
segú n el
) lleg u en
luboa qne
•an estar
al lib r o ,
s son de
D iensidad
les p on e
está o c a j los m e ­
ten tod os
iarea que
OTOS d e sl8 p reciso
efe n sa do
íitendidos
reciso hr.-^
fr e n te de
id id o lie-,
d e fafcalea
los te n e r e c a r i o eTi(
i p a ra s o s -'
j u e e s t é !i
m p lir c o n
¡a d e l p a l a
lig o s , p o r
le s e le
te y l a b o "
i i n t o r e s e s 'i ;
c tiv o s
ye-
1 ser m uy
u e a c tu a l*
9 d e la soí,e a l a n t a e é sta y
f
la
d iv e r s o s
,e r p r o y e c -
a
c iia lq u ie :
p e t ic io i
to d a s sus p a rte s, su m a m en te agradable to d a
e il a y q u e en n o p oca s piezas ra y a en las a ltu ­
r a d e la a s p ir a c i ó n . T ie n e tr o z o s d e elecrantís im o « t i l o ita lia n o ca stizo, ta l co m o lo * fo rm a r o n Cim arona y R o s sin i, y a lgu n os, com o
e l ü n a l d e l segu n d o y el te r ce to có m ic o d e l te r ­
ce r a c to , son co n ce p cio n e s d e p rim e r o rd e n en
su g é n e ro .
C om p u esta p o r L uis y F e d e rico R ic c i, hácia
lo s años d e 4 7 ó 4 S , s i n o record a m os m a l ob­
t u v o u n é x it o in m en so, A p esor d e estar es­
c r it a p o r dos m a estros, rein a ta n a som b ro­
sa u n id a d en to d a la o b ra , q u e el m ás e x p e rt o en co n o c e r y d is tin g u ir estilo s, c o n fu n d i­
r ía íá cilm e n te lo s tro z o s h ech os p o r L u is co n
lo s q u e com p u so E e d e r ic o . P a ra q u e lo s afi'cion a d os sep a n la p a r te d e g lo r ia q u e co rre sp o n ­
d e á cada u n o , las ed icio n e s de L u ca in d ica n
á la cabeza d e ca d a n ú m e r o e ln o m b r e d e l co m ­
p o s it o r .
Los honores de la interpretación de esta
h n d a o b r a en e l T e a tr o R e a l, corresp on d en á
ií lo r m i, q u e es u n a r tis ta d e p rim e ra ta lla en
el g é n e r o c a r ic a to , pues reú n e á u n a g ra cia es­
p o n ta n e a c ie r ta g e n tile z a eleg a n te que ca u ti­
v a . H a ce r r e ír en las ta b la s d e l T e a tr o R ea l
sin a p e la r á c ie r to s recu rsos q u e e l b u e n t o ­
n o y e l a rte m ism o p ro s crib e n d e con su n o
es em presa m u y d ifíc il. S e n ecesita p a ra esto
u n o d e esos a rtista s d e p u r a raza ita lia n a que
n o h a n d eg ra d a d o su a r te c o n las ch oca rrería s
d e sa ín ete. P a ra co m p re n d e r e l to n o esp ecia l y
las gra cia s esen cia lm en te finas d e E io r in i es
p r e c is o v e r lo e n las gi-aciosas escenas d e l p r i­
m er a c to , en la d e l p o z o , en el d ú o c o n A n -n e ta , en la in co m p a ra b le farsa d e la cu ra­
c ió n , en el g ra n final y en el te r c e to c ó m ic o ,
b i d e ^ p a t e r o está ch isto s o , d e m é d ico llega
á l o su blim e d e lo có m ico .
L a señora V it a l i h izo im& A n n e ta in m e jo ­
ra b le. C a n to y a cció n rev ela b a n en e lla u n c o ­
n o cim ie n to p e r fe c to d e l p a p e l. V e n c ió las d i h cu lta d es d e v o ca liz a ció n co n a g ilid a d a so m brosa y d ijo la fra se d e l g r a n fin a l d e u n m o d o
a d m ira b le. E l S r . V a le r o d e m o s tró en su ária
d e salida' las n ota b les d isp osicion es q u e posee
¿ 8 lástrala q u e e ste a r t is t a , q u e ta n b rilla n te ­
m e n te in a u g u ró su ca rrera en F r a -L ia v o lo
n o h a y a sid o p re se n ta d o en papeles d e más
im p o rta n cia . V e r g e r y N a n e tt i com p le ta ro n el
cu a d ro , d ic ie n d o m u y b ie n el p rim e r o su ária
y el segu n d o su p a r te d e b o tic a r io desesperado
en e l te r c e t o c ó m ic o . L a señ ora C o rté s b ie n en
su p o c o im p o rta n te p a p el.
N o d escu idará E l O c é a n o l o co n ce rn ie n te
a un a r te q u e tie n e en E spaña y especialm en­
t e en M ad rid en tu siastas cu ltiv a d o r e s y p r o ­
sélitos. L a ó p era y lo s co n c ie rto s clá sicos, de
qu e ta n apasion ada es h o y la g e n te c u lt a ,
ten d rá n aqu í c r ó n ic a p e rm a n e n te . D ed ica re­
m os u n recu erd o á lo s ciia rte to s d e l C onser­
v a to r io , que y a h a n c o n clu id o , y m ien tra s
A lg u n o s descu idos o fr e c ió la d ire cció n de
llt-ga la ép oca d e lo s c o n c ie r to s d e R iv a s , fr e ­
escena en la p rim e ra n o ch e ; p e ro la orq u esta
cu entarem os el T e a tro R e a l, d o n d e la d ir e c b ien d i ñ a d a p o r e lm a e s tr o U s ig lio , su p o d i_ C l o n y a a g o n iz a n te , d e l Si-. R o b le s, lia sabido
m a n ten er c u la ¡juarcutic (jiííujjurumi j o . 't j , i s im p a r e^ j^ a sg 'ra y ^ ^ le ^ S ® h a y a e io g ia a o la
lla n tes tra d icio n e s d e la óp era llHmada ita ­
B u p erfetacion core o g rá fica q u e e l S r, R o b le s
lian a.
d isp u so c o n e l s o lo o b je t o d e a la rg a r e l espec­
Q uisiéram os o fre ce r á n u estros le cto re s u n
tá c u lo (p u e s a q u í y a se con sid era co m o una
resúm en d e la te m p o ra d a c o r r ie n te ; p e r o la
calam idad q u e la ó p era c o n c lu y a á h oras con ­
fa lta d e espacio n os l o im p id e . T o d o el m u n ­
v e n ie n te s) , y p o r m ás q u e d ich o p o s tiz o h aya
do sabe que u n b u en r e fu e r z o e n la p a rte de
re cib id o a p lau sos, n o s p arece lo m ás d ep lora ­
p rim a s donnas y la a d q u isició n d e u n b a jo de
b
le que a i em p resa rio se le p u d iera ocu rrir.
cartello, liaria n d e la a ctu a l com p a ñ ía u n a de
A
q u e l ^ a l , d e p u r o g é n e ro A rd e ríu s , co n su
las m ejores q u e se h a n p re se n ta d o e n e l esce­
d e co ra ció n d e l g é n e r o in d o -c h in o , sus ram ille­
n a rio d e l T e a tro R e a l. Ig n o ra m o s si e l S r, R o ­
tes d e n in fa s que salen p o r u n a g u je ro ó se en­
bles ofrecerá aú n a lgu n a n o v e d a d en el p erso­
ra
cim a n e n u n p la t o ; aqu ellos pasos á d os, ó
n a l: creem os que n o y lo se n tim o s, p o r q u e le
á tre s, ó á cin cu e n ta , c o n el in te rm in a b le ba i­
seria m u y fó c il d e este m o d o d eja r m u y buenos
lo t e o sin g r a c ia n i b elleza , n os p a rece in d ig n o
recu erd os d e su d ire cció n a r tís tic a . D e n ov ed a ­
d e la escena del T e a tr o R e a l. A ce p ta d o el
des en obras sospecham os q u e ta m p o co habrá
b a ile fra n cés en I ps óp era s, p u ede d a r m u ch o
g ra n cosa, y (ju e nos co n te n ta re m o s con Ot'isrea lce a l e sp ectá cu lo y á las obras cu ando es
>ino. S e Labia h ablado d e L ohengrin, q u e p a d
e ca rá cter h is tó r ic o . E l fa n tá stico en Eoherto
re ce ca n ta á m a ra v illa e l S r , G a y a r r e ; p e ro no
p arece sa lir esp on tá n ea m en te d e l a su n to y
h allán dose y a en estu d io esta g ra n p a r titu ra ,
está com o en ga sta d o en é l. P ero la fe e r i e de
n o h a y q u e pen sar en ella , p o rq u e Loliegrin
C risp iiw r e ú n e a l m a l ^ i s t o la pesadez y es
n o p u ede ser e stre n o d e ú ltim a h o ra , com o
u n a com b in a ción d e l o in su lso c o n lo s o p o r íesas desgraciadas óperas españolas en u n a cto
fero._ S i e l S r , R o b le s su p rim ie ra , q u e n o la
ó e n dos qne p a rece se dan co m o u n a o fre n d a á
su
p -im ir á , la ca ta p la sm a coreog rá fica co n que
la in d iferen cia y á la fria ld a d d e l p ú b lico.
qu iso a la rg a r la v id a d e l buen C risp in o, b a ria
E n gen era l tod a s las óperas d e la a ctu a l
u n se rv icio al a r te y u n a b u en a o b r a a l p ú ­
tem p ora d a han te n id o buena in te rp re ta ció n .
b
lic o , E s to n o q u iere d e c ir q u e las d e co r a c io ­
N o h em os v is to las d eplorables te n ta tiv a s n i
nes, au nqu e d e u n g é n e ro in su frib le , n o re v e ­
los fiascos h o rrib le s d el año pasado. L a A f r i ­
ca n a y A id a se h a n ca n ta d o m u y b ie n ; S ig o - le n h a b ilísim o p in ce l, A cada u n o l o s u y o .
U n aplauso a l p in t o r y u n p o co d e ceceo al
lelo y H ern a n i n o s re v e la ro n al g ra n a rtista
em p resa rio.
P a n d olfin i; Z o s H ugonotes ha flaqueado p o r v a ­
rias p artes y esp ecia lm en te p o r la d e M a rcello- L a I r a v ia ta , L in d a y Fausto h a n p r o ­
P A R T E O F IC E A L .
p o rcio n a d o fu n cion es agrad ables, p r in c ip a l­
m en te la ú ltim a , q u e s i n o la fa lta ra u n bu en
S ie n d o de la maj^^or im p o rta n cia p a ra los
Ilefistó/ehs, Im bria te n id o in te rp r e ta c ió n e x ­
celen te, sa lv o lo s c o r te s q u e aum entan cada p u eb los, las co rp o ra cio n e s y lo s p a rticu la re s
algunas d e las disp osicion es q u e ú ltim a m en te
dia.
se han p u b lic a d o , v a m o s á ia d ic a r som era­
P o d ia el S r . R o b le s h aber a te n d id o u n p oco
m e n te las fechas en q u e han v is t o la lu z e n la
m ás á la v a rie d a d sin sa lir d e l re p e rto rio ,
Gaceta de M a d rid , p a ra q u e con fa cilid a d p u o
pues á e x cep ció n d e H er n a n i, q u e en cie rto
dan co n su lta rla s a q u ellos á qu ien es in teresen .
m o d o es u n a re su rre cció n , t o d o es d e la haraGaceta del 16 cíe LiciernbTe. — R e g la m e n to
¿ ita de los años a n te rio re s . P ero quizás n o sea
de lo s a m illa r a m ie n to s , re fo r m a d o .— C o m ­
ju s t o acusar al em p resario d e esta m o n o to n ía ,
pren d e:
pues g en era lm en te la d ir e c c ió n a r tís tica tie ­
2
n e q u e su cu m b ir á las ex ig en cia s d e los can­
ta n tes.
L a n o v e d a d p re se n te os C risp ino e la Go­
m are, estren ada c o n lis o n je ro é x it o la n och e
<lel 2 i. A n te s de a q u ella n o ch e o im os censu­
ra r á la em presa p o r lle v a r al R e a l un spa rfito có m ico , y a co n o cid o e n te a tr o s d e segu nd o
ó rd e n y en la zarzuela m ism a. A n u e s tro j u i ­
c io , ta l censura es in m o tiv a d a . E l S r. R ob les
h a h ech o p e r fe c ta m e n te en p o n e r en escena
ob ra ta n h erm osa , a b rilla n tá n d o la c o n los
g r a n d ^ recu rsos en v oces y o rq u e sta d e nues­
t r a p rim era escena lír ic a . Críí<pino e la Comare os u n a óp era cóm ica d e s u p e rio r escuela en
0 C É A ^ "0 .
De la competoneia para conocer del servicio de los
.imillaramientos y de la baso para la rectificación de los
actuales. = De los registros de fincas rústicas y urbanas.=Registros de ia ganadería--Cartillas do evaluae¡on,^D e la aprobación de los registros de fincas y de
ganados, y do las Cartillas deeT alucion.=D e la refor­
ma de los amillaramientcs actuales. = T)c la conserva­
ción y custodia de los registros do fincas y demás do­
cumentos estadísticos.^Dc la penalidad-=DÍRposiciones generales.
Gacetas del 1 5 , 1 7 . 18. 21 y 2 2 .— L e y h ipotea a ria para la p r o v in c ia d e P u e r to -R ic o
Gacetas del 1 7 , 1 8 , 19 y 2 0 ,— M od elos
d e l R e g la m e n to d e a m illa ra in ie a to s.— C om p ron d en :
Modelos de deelaraeiou para fioeas rústicas =Idí>rn
fo T a íln fl"!,
laganadería.^Mode
ios
“ Keaún>enes comparat vos — ModeJos de cevtificacioneB á los propietarios =
Padrón de riqueza,=-Declaraciones y relaciones
Gaceta del 2 0 ,-R e g la m e n to orgánico v
^ p r e s iv o de 1 ^ obHgaciones y fa cu lta d ^ de
la Sección central y comisiones provinciales
de estadística de la riqueza territoria l y de sus
a g r a d a s , establecidas p or R eal decreto de 5
d e A g o s to d e 1 8 <8 , y d e las com p roba cion es
sob re e l te r r e n o ,— M od elos d e n ota s y c e rtifi­
cacion es q u e deben d a r lo s p e rito s.
Ifl
E N IN V IE R N O
— I^eglamento orgánico de
adm inistración
ral
la D irección geneÍm u lfá í^
inm ediata y
simultáneamente se hagan los trabajos d é lo s
S
T
bajos
H
®
pueblos d e lr e idocum entos para estos tra -
Gaceta del 2 3 .^ C ir c u k r del m inisterio de
la Gobernación ordenando la remisión á dicho
centro de los resúmenes de los presupuestos
t
Sí *
No satisfecho _ei Gobierno francés con haber nremiado más de la mitad de los expositores que han con
curndo ú gi»n ceitámen universal de 1878, ha resuelto distribuir una medalla conmomorativa de bronce
que será eimada con una carta á todos los q„e h 2
tomado partí en el!a.
^
“
W
definitivam ente aprobados
los ayuntam ientos, según previen e el sr
«c ío
15 0 d e la %
¿ u n id p .í.
"
Gaceta, c?eZ 2 6.— Real decreto dando nueva
dependencias del Estado en
el aichipjélago del g olfo de G uinea, y presup u esto d e gastos d e esta colon ia .
Gaceta del 2 7 .— R eal decreto aprobando el
presupuesto general ordinario de gastos del
Estado de las isJa^ Eiiipinas.
Gaceta del 2 8 .— L eyes. — Concediendo un
crédito para las obras de reparación de la cated ria r c^ ^
ayuntam iento
de Barcelona el edificio de S an C a y e ta n o para
instakr en d los Juzgados.— Autorizando al
m inistro de H acienda para m odificar la legi.contabilidad de H acienda
^
organizando los servíC108 dé la D irección general de H acienda de las
islas Filipinas y plantilla de la Intervención
g en era l co rre sp o n d ie n te . — R ea l d e cre to e x ­
t e n d ié n d o la le y d e 18 d e J u n io d e 18 7 7 sobre
y
Gaceta d e l 30. - L e y e lectora l.
(EXPLlOACIOIr DEL QRABABO )
nn.
el terrible, el implacable in vi«:
no. ahí le teneis; mirad como la nieve, agitada por la
^ silenciosamente se va amonto­
nando sobre los tejados, en los campos, en las ramaapor todas partes esa blancura pavorosa, ese sudario he­
lado; ese es el mviemo.
Nosotros, abrigados en el interior de nuestra habi­
tación Tiendo como se retuercen en el hogar las len­
guas de oro y púrpura de la alegre y juguetona llama'
el dia por el confortaba '
®
abrigados bajo el edredón,
épofem os apreciar estos bienes en su justo valor?
^«mentarlos, para hacerlos más
preciosos, tratemos con el pensamiento de privarnos de
^ios y veremos y comprenderemos... Sin ellos, ¡cuán
grande no senan nuestra tristeza, nuestras angustias
y tormentos.... Pensemos que tenemos frío y hambre
nosotros que no experimentamos hambre ni frió v
seguramente desde lo más íntimo de nuestro corazón
se elevará hasta el eielo una sincera acción de gracias
tln.,
^
r hambre
ega hasta nosotros estad seguros que no será esteril
i ¡ ero no nos espondremos á despertar de esa manera
unacompasion impotente? ¿Es acaso tan fácil paratofr®.
1 '" movhnientos generosos?
1A >, no. Inútil es que busquemos nada por ese lado
porque la tarca se presentaría á nuestra vista con toda
su terrible inmensidad. ¿Para qué sondar la llaga si no
podemos cicatrizarla?
*
Contentémonos con acercamos al balcón v miretnos ¡Que tribu tan tristey desdichadal ¡qué ¿iseria
an fatal. Qué hacen allí todos esos séres inactivos é
inmóviles? pero ¿qué harían en otra parte? já dónde
man? ¿que buscarían?... ¡Mirad por todos lados, nieve
ín cioso“ t S
- ‘ « " « a » . , g m e s , si-
Les miramos y ellos también nos miran, pero ¡de
qué manera! ¡Oh! ¡porque creen que tal vez entende­
remos su mirada suplicante!,,, y en efecto, si no la comSECCION FINANCIERA.
prendiésemos ¿qué sena de esa pobre falange?
fe r o debemos y sabremos comprenderla.,. Un poco de
Ann cuando los valores del Estado y de Jaa principan en la ventana y la alegría va á brillar en todas
paJes Sociedades de crédito no obedecen, la mayor
esas dulces pupilas, y la vida va i renacer en todos
parte de las veces, á las leyes naturales del mercado
esos delicados cuerpecitos.
sino que, por el contrario, sus alzas y bajas son hijai
Esa miseria podemos conjurarla. Apresurémonosen la mayoría de los casos de combinaciones artificiano perdamos la ocasion de causar tanta aleraa v de
í!!;Jl?,,e“ ter£Ojj:onio__nos__e_ncpntr^o.8.enla_i©j^^
espCTimentar un placer tan puro. Un
las oscilaciones que ordinariamente sufren, procurare­ convertidos en Providencia...
mos levantar, hasta donde nos sea posible, el velo que
No faltará quien diga; ¡Vayal ¡unos pájaros! ¡Vaya!
oculta las maniobras de alcistas y bajistas y los m óvi­
[Unos ladronzuelos! ¿Por qué no emigran?
les que generalmente ponen en ju eg o para conseguir
Estas palabras son al mismo tiempo blasfemias t
sus ímes los principales interesados en el papel perte­
errores.
neciente á Sociedades. L os jugadores bursátües son
¡Unos pájaros! Pues qué, ¿no es el pájaro una do
m uy escasos en número, con relación á Jos tenedores
1m concepciones más graciosas é ideales del Criador?
de papel; pero como son los únicos que se agitan bu­
jLnos ladronzuelos! ¡Ah! ¡buena reconvención por cierllen y alborotan, de ellos es siempre el triunfo en'uno
to! Pues entre ellos y nosotros, ¿quién se toma para sí
ú otro sentido, sin que les preocupo ni poco ni mucho
una parte más absorbente en esta tierra, de la que son
el beneficio 6 quebranto que les pueda caber en sus es­ tan ciudadanos como nosotros? ¡Por qué no emigranl
carceos á la multitud de personas que, ajenas á los
Porque no; porque son los fieles amigos, los íntimos de
manejos mercantiles, son en último resultado las que
la villa, de la ciudad, de la casa,,. La pátria los retiene
sufren las consecuencias de la mayor ó menor estima
y los guarda hasta la muerte,,. Amemos, pues ,á esos
del papel que poseen. Y a tendremos ocasion de ocu­ amigos; asistamos, pues, á esos pobres.
pam os de talos asuntos en los números sucesivos in­
Erase una vez una niña que hoy es ya tierna y
sertando además en esta sección los precios de todos
solícita madre de familia. Habia adoptado, como par­
los valores, etc.
te de sus oraciones de la tarde y de la mañana, la
costumbre ordinaria de desmigajar por fuera de su
ventana el pan sobrante de sus comidas... Y cuando
M I S G E L Á J S 'E A
la falange alada venia á picotear en la ventana, la niCa_ La idea de esta publicación se concibió en Junio últuno: en dicha época la dimos áconocer i muchas per­ se alegraba mucho y aplaudía.
Si alguna vez cometia algún descuidillo en cuanto
sonas amanas de nuestro país, quienes no sólo aplau­
dieron el pensamiento sino que nos animaron i reali- á docilidad ó conveniencia, no habia más que amena­
zarla con privarle al dia siguiente hacer la acostum­
2arIo. En Julio circularon las bases con tal fin y en 20
brada distribución, y la enmienda era segura,
de dicho mes solicitamos la autorización para publiDe ese modo la inocento niña aprendía á ser feliz
car EL O céano , anunciando que el primer número
vería la luz el 4 de Octubre. A pesar de eficaces haciendo dichosos á los demás, y jamás lo ha olvidado.
Si todavía no hemos hecho ese agradable y encan­
gestiones que con agradecimiento recordamos, la Real
orden autorizando la publicación de este iwriódioo ha tador aprendizage, aún es tiempo; hagámoslo en pre­
llegado á nuestras manos el 11 de Diciembre, El per­ sencia de Dios, que ha creado el ave familiar para ha­
juicio que esta inmotivada dilación nos ha ocasionado cer las delicias del hombre, y quiere que éste experi­
es grande, pero creemos que no será irreparable aun mente el dulce gozo de proteger al pájaro y á todos
los séres débiles que viven á su alrededor.
teniendo en cuenta lo que hayan podido enfriarse ks
concepciones del verano y las distintas circunstancias
que encontramos al venir al estadió de la prensa. Si por
PEOVERBIO ILUSTRADO.
causas agenas á nuestra voluntad no se ha publicado
hasta ahora E l O céano , en todo lo demás habremos
de cumplir fielmente nuestros compromisos.
-»*a0a00M)
« He
Es necesario que en los centros oficiales se ocupen
de reformar el itinerario de los vapores correos entre
Cádiz y Canarias, modificado notablemente en el ve­
rano último y cuya alteración, lejos de producir bene­
ficios dá lugar á males que desde hace tiempo se vienen
lamentando. En el próximo número nos ocuparemos de
este interesante asunto,ytendremos ocasion de demos­
trar qne, contra lo que se ha creído, una de Jas islas
más perjudicadas con el servicio en la forma que hoy
se lleva á efecto, es la Gran Canaria,
*
Ochenta y dos han sido los proyectos de ley elabo­
rados en la legislatura de 1878.
Desde el 10 de Enero hasta el 23 de Diciembre, el
Congreso ha celebrado 362 sesiones, seis en la legísktura extraordinaria que se abrió el dia 10 y terminó el
28 de enero, y 156 en los dos períodos de la legisla­
tura ordinaria que comprenden, el primero desde el
dia 15 de de Febrero al 24 de Julio, y el segundo des­
de el dia 30 de Octubre al 123 de Diciembre. Las Cor­
tes, por consiguiente, han estado reunidas siete meses
en ol año de 1S78, doble tiem]to del que han exigido
todas las constituciones vigentes en España.
«
* *
Ayuntamiento de Madrid
LA PEQCEÍfA MARMITA BIEN PRONTO HIERVE,
(Tomado del proverbio inglés A M e p ot is soon hoi.)
Colocadas en un gran hogar una marmita pequeña
y otra grande, llenas de agua, aquella pronto entra en
ebullición y se derrama, mientras que ésta ni siquiera
da indicios de hervir, á pesar de estar rodeada de fue­
go por todos lados.
Esto quiere decir; L a s empresas pequeñas son
siempre las más produdittas, asi como los deseos más
modestos los que anfes se realizan.
lupranrty HtoePafi» d«L* GuiRirAii.i, Pinaa, I2,lUarid.
EL
L a C ostu rera .—^fanual de la Cothvrera en farmilia.— Un tomo en 8.° mayor, de 268 p á ^ ,, con su
cubierta á tres tintas, 32 láminas que contienen 12-5
figuras y una gran hoja con 31 escalas de proporcion
en tamaño natural para el corte de los vestidos y para
trazar toda clase de patrones.
Esta obra importa mucho que la conozcan y po­
sean todas las clases sociales, por compendiar cuanto
más útil y económico se debe aprender en el ramo de
la costura y en todo lo relativo al corte, armado y
confección de los vestidos y las reglas para aumentar
6 disminuir los patrones.— Prdcio.- 3 pesetas en Ma­
drid y 3,50 en p rovin cia.
J K X K K V a K V jl
IMPRESIONES Y JUICIO
EXPOSICION UNIVERSAL DE 1878
POR D. O0MKRSINDO VICUÑA.
Un tomo en 8.®, de 300 páginas, con
dos láminas de colores j cubierta con
gííibfvdos de la Exposicioa.
Esta curiosa obra tiene por princi­
pal objeto dar á conocer loa adelantos
y maravillas de este gran certámen á
las personas que no han podido visi­
tarlo ó indicar laa cosas que allí ha
habido de mayor utilidad aplicación
para España. A l propio tiempo osamina la parte que ha tomado nuestra
patria en dicho concurso, lo que ha
gastado y el resultado que ha obteni¿Q__Preoio; Zpeseta» en toda España.
j
Esta biblioteca se formarji con obras esco­
gidas de los autores de más renombre en e!
mundo literario. Se publicarán por lo general,
á dos novelas en tomo, al precio de 4 reales
cada uno.
1.“ A7 Quinto, por H. Coascience, popular
novelista flamenco; es uaa de las narracio­
nes más interesantes y patéticas que pueden
leerse, así como
/fos priñoneros del Cáueaso, del Conde Xavier
d« Maistre-, es una relación del cautiverio de
dos militarea que excita el más vivo inte­
rés; laa dos en un tomo. 4 rs.
2.° La batalla de la vida, de C. Diekens, céle­
bre escritor inglés; bella y sentidanarracion,
cuya lectura es muy agradable, y
U l escarabajo de oro, del escritor note-ameri­
cano Edgard Poe; curiosa relación del descu­
brimiento de un tesoro, que se lee con graa
avidez. Las dos en un tomo, 4 rs.
3 ." Julia de Tréeoeiir, preciosa novela del célébre escritor Octavio Feuillet, y
E l Mayorazgo, por Hoffmaun. Las dos en un
volumen, 4 rs.
E l M o n ito r d e la B o rd a d o ra .—Breve y sen­
cilla explicacioa de toda clase de bordados y laborea
de aguja, etc., para uso de las señoritas y señoras
profesoras de instrucción primaria. Libro útilísimo,
que hace tiempo viene preparándose para darlo á luz
en brove.
LA GUIRNALDA
h u sv o te s ta u s n ío
POR MR, DE NOIRLIEÜ.
Tres irn os con 61 grabados.
2 p eseta s eu rú slica .
2 ,5 0 p ésela s en cartoné.
Esta obrita de la cual se han hecho numerosas
ediciones en Paria, fuó escrita por el abate Noirlieu
cuando estuvo encargado de La educación del duque
de Burdew.
Contiene historietas morales (jue sou muy prove­
chosas para la enseñanza de la niñez, y se recomien­
dan sobre todo á las madres cristianas, para que no
dejen de hacerlas leer á sus tiernos hijos. El atractivo
nuaademáa ofrecen estos libritos, ilustrados coa 61
láminas representando hechos de la Biblia, que en­
cantan á los niños, es un nuevo aliciente que nos hace
esperar dispensen á esta obrita una favorable acogi­
da, A p 7'o ^ d a p o r la cmmira eclesiástica.
COMPENDIO DE HISTORIA UNIVERSAL
POR EL P . LORIQUET.
tra d u cció n d e D . J osé T a m a riz y G u e rre ro .
TOSIO I .-H I S T O E I A AN TIGU A.
Esta obrita es de grau importancia para la ense­
ñanza d éla historia en las escuelas de niños. Hacia
falta en España uua historia do este género que aficio­
no á los jóvenes á la lectura y les haga adquirir el
deseo de instruirse. E l método que sigue en la expo­
sición y los cuadros cronológicos que la completan
hau alcanzado un feliz éxito en Francia, donde se ha
adoptado universalmeute como texto para las escue­
las, consumiéndose por tanto, numerosas ediciones.
T O ilO I I ,—H IST O R '’A EOMANA.
Este libro, del mismo autor contiene todo lo su­
cedido desde el órígen do los romanos y fundación de
Roma, hasta el fin del imperio da Occidente. Es por
demás’ importante para la enseñanza de la niñez y se
u v'on tíW a como el tomo anterior gara la educación
mente á las señoras maestras de ninas. _
A p r o b a d o s p o r l a c e ^ is x ir a e c l a i á s t i c a .
E n p ren sa.
TOMO I I I .—H IST O R IA DE L A EDAD MEDIA.
POR MR. LEFBANC.
Contieno es fcaobrita el resúmen de todos los prin­
cipales acontecimientos ocurridos desde la destrucción
del imperio romano do Occidente hasta la toma de
Consta itinopla por los turcos bajo las órdenes de
Mahoma II.
Precio: 1peseta cada tomo en rústica y 1.25 en cartonó.—Los precios do provincias sou los miamos, au­
mentando el certificado do correos.
CRONICON CIEN TÍFICO PO PU LAR
BIBLIOTECA DE BUENAS NOVELAS
C a rtilla d e costu ra . — M é to d o p a ra la en ­
señanza d e la co stu ra en las e s c u e la s .— Tra­
ducción de la cfrtilla adoptada en Inglaterra en las
principales escuelas, seguida del método para apren­
der á liacerse una misma sus vestidos. Un tomo en 8.“
mayor, con diseños de dechados, abecedarios de mar­
car y muchos grabados para la mejor inteligencia del
texto. Véndese al precio de l peseta y de 1,50 en pro­
vincias.
LA BIBLIA DE LA INFANCIA
n iS lO S I Á A B R B V IA D í5 )S 1 í h t i o u o
OCÉANO.
P E R X o m c o ouxwfGENAX, n E » x c A » o Ax. BBX.X.0
SE
P U B L IC A
LOS
D IA S
5
Y
20
DE
CADA
s e :íí:o
MES
ADMlNISTRAOrON: UARCO, 2 DUPLICADO, TERCERO
Cada número consta de ocho páginas en fólio, de amena é instructiva lectura, ilustradas con excelentes
grabados, y de la cubierta, que contiene advertencias útiles y cuantas esplicacíonea y anuncios sean de inter&i
para las familias, colegios de seQoritas y escuelas de niñas. Este texto es común á las ediciones de labores y de
modas.
En la E dición de la bo re s reparte además en cada número un gran pliego cuajado de alfabetos, cifras,
medallonea y modelos de todas las clases de labores; y como extraordinario, alternando convenientemente, di­
bujos para crochet, malla, encajo inglés, y algunos en colores para bordar en cañamazo, cod sodas, etc.; piezas
de música y figurines de modas.
E n la E dición d e m odas , reparte mensualmmfe un figurin iluminado con sus patrones cortados 6 dibu­
jados, y alternando convenientemente, figurines especiales, un pliego de labores ó piezas de música.
En la E dición de dtbi;.tos. Abecedarios y modelos de labores de todas clases.— Se repartirá el 20 do
cada mes un gran pliego estampado por las dos caras, con la explicación correspondiente.
A becedarios y dibujos vicados . Esta publicación es la única que facilita éste» á sus abonadas y la
que puede proporcionar á las señoras maestras de niñas colecciones completas de dibujos para la enseñanza de
los bordados.
P R E C IO S D E S U S C R IC IO N .
] .a EDICION.— Educación y labores.— Madrid; en esta Administración: Un mes, 4 rs.=TJn año, 4 4 ,= E n
las librerías: Trimestre, 12 r s.= A ñ o 48.=Provincias; dirigiéndose á esta Administración: Trimestre, 14 r s . =
Semestre, 2 6 .= A ñ o , 4 8 .= F o r corresponsales: Trimestre, 15 rs.=Semestre, 30.-=ABo, 52,=Extranjero y
Ultramar; en la Administración: Año, 80 r s.= P o r comisionado, 100.
2.a EDICION.— Modas.— Madrid; en esta Administración: Un mes, 4 rs.= U n año 44.—'En las librerías;
Trimestre, 12 rs,= A ñ o , 48.=Provincias; dirigiéndose á esta Administración; Trimestre, 14 r3.=Semestre, 2 6 .= A ñ o , 4 8 ,= P o r corresponsales: Trimestre, 15 rs.^Semestre, 3 0 .= A ñ o , 52.=Extranjero y Ultramar;
en la Administración; Al\o, 80 rs.= P o r comisionado, 100.
3.a EDICION.— Dibujos para bordar.— Madrid; en esta Administración; Semestre, 16 rs.= A ñ o, 3 0 .= E n
las librerías. Semestre, 18 rs,==Año, 34,=Provincias; dirigiéndose á esta Administración: Semestre, 18 r s .=
Año, 3 2 .= P o r corresponsales; Semestre, 20 rs.= A !lo , 38.=Extranjero y Ultramar: en la Administración; Año
140 rs.= P o r comisionado,> 70. ,
„
A4JUICODIc,
<i¿.^=AUO, bO.^=t^fO— ------ vincias: Trimestre 18 rs,— Semestre, 3 6 ,= A ñ o , 6 8 .= P o r corresponsales: 20, 38 y 70.=Estranjero y Ultra­
mar: Año, 100 rs, y 120 por comisionado.
E diciones 1.a Y 2,a=Madrid, Un mes, 6 rs,— Trimestre, 18,=Semcstre, 3 4 .= A ñ o, 64,=Provincias;
Trimestre, 20 rs,=Semestre, 3 8 .= A ñ o , 7 0 .= P o r corresponsales; 2 2 , 42 y 74.=Extranjero y Ultramar; Año,
100 rs. y 120 por comisionado.
E dición com pleta (l,a, 2 ,a y 3.a).— Madrid: Un mes, 8 rs.=Trimestre, 24.=Semeatre, 4 4 .= A a o , 8 0 .=
Provincias: Trimestre, 28 rs.=Seme8tre, 4 8 .= A ñ o , 8 8 .= P o r corresponsales; 30, 52 y 92.=Extranjero y Ul­
tramar; Año, 140 rs. y 160 por comisionado.
Dirigirse para los pedidos de todas estas obras á
la Administración de La Guirrtalda, Barco, 2 dupli­
cado, Madrid.
w m o.
p a ís ,
sü
is tiG U A
Y EL PRÍNCIPE L. L. BONAPAITE
I
Con notas, iiustr.aciones y
comprobantes, por el lim o. Sr.
D. Miguel Rodriguez-Ferrer,
con un prólogo del Exorno. Sr.
D . Antonio Cánovas del Casti­
llo. Un volúmen en 4.° de 3r>2
página'?. Ru precio es Opesetas
eu Madrid y 7_en_provincina.
■f
NOVELAS ESPAÑOLAS CONTEMPORÁNEAS
¡G u erra a l a d u lte r io !—Estudio de cioncia so­
cial, por An E n gin eer.-E n este folleto se llama la
atención pública sobre ia gravedad del adulterio, y se
proponen medios decombatirlo y extirparlo.—Precio;
Una peseta.
E s ven ta ; Números completos, 6 rs.^Námero de una sola edición, 4.=P liegos de dibujos, estampados
por las dos caras, O rs,=Pliegos de dibujos, 4 rs.=Piezas de mú.sica, 4 rs.=A lbum s de crochet, frivolitó y de
colores para cañamazos y sedas, de 2 á 12 rs. Para las susaritoras, los pliegos de dibujos de años anteriores 2
y 3 rs.; los álbums, 6 rs. Anuncios á precios convencionales.
s ir
L a P on ta n a d e O r o .—Novela histérica del me­
morable período de 1830 á 1823; 4CK) págs., 8 rs. en
Madrid y 10 en provincias.
E l A u d a z.—Historia da un radical de antano.
Un volúman en 4.° mayor, de 33'5 págs.. 8 rs. en MaÍ»
* <<Í7,r7,07l.)
E l sitio d e B ilb a o , por un tastigo ocular, con
un prólogo por D. Gumersindo Vicuña.— Un tomo en
8.‘ de 238 páginas, 8 rs. en Madrid y 10 en provin­
cias.
A lbums de l e t r a s t ENLANCE8.=Se publicarán periódicamente de éstos, do crochet y otras labores
con los mejores dibujos de L a Quimálda, encuadernados con cubierta de lu jo .= L o s precios serán: 4, C y 8
reales en Madrid: 6, 8 y 10 en provincias.
LOS VASCONGADOS
EPISODIOS NACIONALES.
T ra fa lg a r.— Pintoresca relación de este glorioso
combate naval que puso fiu á nuestro poderío maríti­
mo: {i."ed io.) 8 ra.
L a C órte d e C arlos I V .—Cuadro de costumbres
con los sucesos más interesantes da aquel reinado:
(2.* «¿íC.) 8 rs.
E l 19 d e M arzo y e l 2 d e M a y o .—Descrip­
ción de los iiechos gloriosos de estos dias eu ISOá: (2.*
edic.) 8 rs.
B ailen .— Relato de la insigne victoria que tanto
humilló el orgullo del ejército francés. (2.“ eaw,) 8 rs.
lía p o le o n e n O ham artin.—Defensa que hizo
Madrid on el sitio que lo puso el conquistador de
Europa: (2.‘ edic.) 8 rs.
Z a ra g oza .—Narración de la heróica defensa que
inmortalizó al pueblo aragonés: (2.* edic.) 8 rs.
G eron a .— Curiosa reseña de los sufrimientos de
un pueblo que supo resistir al ejército francés: 2.“
edic.) 6 rs.
C á d iz.—Novelesca descripción de los sucesos que
tuvieron lugar en las Cortes do 1812: (2.^ edic.) 8 rs.
Juan M artin e l E m p e cin a d o .—Episodios de
la guerra en que cauto renombre alcanzó este grande
hombre; 8 rs.
L a b a talla d e lo s A ra p ile s .— Interesante le­
yenda de uno de los hechos de armas más notables de
la lucha contra los franceses: (2.^ edic.) 8 rs.
E l eq u ip a je d e l B e y J o s é .—Estudio acabado
de las ideas y costumbres de loa primeros años de este
siglo y descripción de la derrota y huida de los fran­
ceses en 1814: 8rs.
M em orias d e u n co rte sa n o d e 1 8 1 5 .— Com­
pleta idea del Gobierno absoluto y do la política é in ­
trigas que siguieron al golpe de Estado de 1814: 8 rs.
L a seg u n d a casaca .—Bellísimo cuadro de laa
costumbres políticas de la reacción absolutista y su
cambio por la liberal en los años del 16 al 20; 8 rs.
E l G-rande O rien te.—Fiel pintura de los hom­
bres y sociedades secretas que tanto perturbaron ol
pais por los años do 1820 al 21 : 8 rs.
7 d e J u lio .—lielacion novelesca de los aconteci­
mientos políticos del año 1322 y de los hechos más no­
tables que o:nrrieton en tal dia, en que 1a M ilicia
Nacional y el pueblo de Madrid lucharon por la l i bartid contra la tiranía; 8 rs.
Iio s c ie n m il h ijo s d e San L u is .—Narra con
vivos colores los sucesos de la intervención francesa
y de la calda del régimen constitucional por las in­
trigas de la Córte: a rs.
E l T e r r o r d e 1 8 2 4 .— Conmovedora reseiía de los
excesos de la reacción absolutista y de Iíb crueldades
llevadas á cabo por órdenes de las Comiñonei m ililares ejecutivas: 8 rs.
U n v olu n ta rio rea lista .— Interesante noticia
de las conspiraciones de Cataluña y de los sucesos
más notables en que tanto papel jugaron las socieda­
des serratas del absolutismo: 3 rs.
Seguirán á estos, publicándose sucesivamente, los
tomos anunciados con loa títulos; Zos apostólicos.—
Un .. accioso más y algunos /railes minos.
Esta preciosa colecciou de novelas de costumbres
españolas, que tan insigue escritor ae propone publi­
car de uua manera análoga á sus celebrados Jípisodiot
Nacionales, la componen hasta hoy las siguientes:
D O Ñ 'A P E R F E C T A (2.'' edidon.)
Ofrecs esta novela el cuadro más acabado que se
puede liacer de las costumbres de algunos pueblos y
del fanatismo poli tico y religioso de la» familias miú
ricas, apegadas á lo antiguo.
Un tomo en 8.”, de 330 páginas, 2 pesetas.
G L O B I A (Dos tomos.) ('S.*
La trasceudencLa del pensamiento de esta novela,
el interés dramático que encierr.a, y la extraordinaria
belleza de su forma literaria reputan esta obra, según
se lia dicho como la mejor de Mta género de las con­
temporáneas.
Tomo primero, en 8.’ , de 331 Jiágs.—2 pesetas.—
Tomo segundo, en 8.“, de 376 páginas.—2 pesetas.
M A R IA N E L A (2.^ edicio^i.)
Es nn idilio delicioso, en que el autor, según emi­
nentes criticos, ha trazado de mano maestra tipos en­
cantadores y desarrollado un pensamiento elevadisimo con tal ternura y delicadeza que envidiarían ioe
íliáa exclarecidos poetas.
Un tomo en S.", de 288 páginas.—2 pesetas.
L A F A M I L I A DE L E O N R O C H
Esta novela eu que se describen la vida y costumh.'os nudrileñas está llamada á producir gran seiisayion en el público. Exaita muciio la curiosidad da
todos y de seguro llamará la atención de la crítica.—
2 peseta: cada tomo.—Van publicados dos tomos.
POB D. EMILIO nUBLIIí
De esta obra hay publicados tres tornea,
que explican en lenguaje que nadio deja de
entender, las ciencias y sus últimos progresos.
Sábios catedráticos de las Universidades de
Madrid, de Berlín, etc., y otros jueces compe­
tentes califican al Cronicon de indispensable á
todos y lo declaran muy superior A los demás
libros similares. La mejor obra extranjera de
esti clase cita á unos 280 autores; pero cada to­
mo del Cronicon pone más de 8.000, y refiere
importantísimos trabajos de los primeros sá­
bios, de los cuales nada dicen los libros íranceses.
Eminentes catedráticos de España y del
extrajero reputan esta obra, única ou su géne­
ro en castellano, como la mejor de las simila­
res extranjeras.
Véndese cada tomo á 8 pesetas en Madrid y
9 fuera, prévio pago al Administrador de Jm
Guirnalda.
O B U A . S D E 13. P I l R K Z
Lecciones dadas en Londres á un audito­
rio compuesto de jóvenes en las vacaciones
de Navidad de 1857, por John Tyndall.
Un tomo de 144 pags. con 2L-j grabados.
Precio: 2 pesetas.
EL OCÉANO.
FBKIODICO
F OX jI T I O O
ILXJSTRA.ÜO.
DIRECCION Y ADMINISTKACIOK, BAKCO, 2 DUPLICADO, MADRID.
S e p u b lica los d ias i , 8 ,
1 2 , l.>, 1 8 , 23, 2 7 y 3 0 d e cada m ea . L o s n úm eros d e lo s d ias 4 , 1 2 y 23 serán ilu stra d os co n gi-abados d e actu a lid a d y gran d es lám iniis dibu jadas p o r a rtis­
tas d e rep u ta ción .
C on ten d rá a rtícu lo s p o K tico s, d e in tereses m a teria les, d e cie n cia s, a rtes, in d u stria , com ercio y n a v e g a ció n . T raba jos lite ra rio s d e im p o rta n cia p o r n u estros p rim eros escritores, n ovela s
orig in a le s d e P erez G a ld ó i, re v ista s de te a tr o s , n o tic ia s d e v e rd a d e ro in te r é s p a ra fa m ilia s, algunE^ especiales d e m odas y tien d a s, p ara las cu ales algunas v eces se p u b lica rá n b u en os g ra b a ­
dos d e m odas d e la m a y o r u tilid a d p a ra las señoras.
M ed ia n te u u a co m b in a ció n c o n la em presa d e l p e rió d ic o d e l b e llo se x o L a G u ir n a ld a , á to d a s las personas q u e se su scriban á am bas p u b lica cion es se le s h a rá la rebaja d e l 10 p o r 10 0 del
p re cio d e a b on o d e cada u n a , q u e h ace e l 20 p o r 1 0 0 en e l d e am bas.
T od os lo s su scritores á E l
O c é .\no o b te n d rá n adem ás la reb a ja d e l 1 0 p o r 1 0 0 on el p re cio d e tod as las obras d e P erez G a ld ós y las dem ás q u e se a n un cien p o r esta A d m in is tra ció n , y
co m o p rim a especial á cu a n tos se su scriban en el p rim e r trim e s tr e o b te n d rá n p o r C rs. ó 1,.50 p eseta s, el lib r o Im pT eaion es y jiv ic io d e la E x p o s ic ió n d e 1 8 7 8 , p o r D . G . V icu ñ a .
PAECiOS DE SUSCRICION Y ANUNCIOS.
M a d rid : i rs. al m e s .= P r o v in c ia s : 15 rs. tr im e s tr e ; 30 a l a ñ o .= C u b a y P u e r t o -R ic o : sem estre, 2 pesos 50 cí^nts. en o r o ; a ñ o, 4 pesos fu ertes en o r o ; Filipina-s, A m é rica , e t c ., 3 pesos
sem estre y 5 a l año en o r o .
L o s an u n cios se ab on a rá n á ra zón d e 2.5 cu ntim os d e rea l la K nea, d e l t ip o y ta m a ñ o d e las d e l p e r ió d ic o , y p o r separado los grabad os, clich és y claros q u e re su lte n . L o s que n o sean sus­
c r it o r e s , á razón d e 5 0 cé n tim o s d e rea l lín 3 a .= E s t o s p re cio s se e n tie n d e n sa tisfech os e n la A d m in is tr a c ió n d e M a d rid , B a rco , 2 d u p lica d o, t e r c e r o . P o r co n d u c to d e lo s señores corr-asponsales
y com ision ad os cosoaráaau m ás e l a u m en to q u e éstos señ alen .
T o d a la co rresp o n d e n cia se d irig irá á D . M igu el H . d e C ám ara (a p a rta d o n 'im . 1 1 5 ). B a rco , 2, M a d rid .
Ayuntamiento de Madrid
Descargar