BIBLIOTECA UNIVERSIDAD DE MALAGA 6104877533 3 NÜMA POMPILIO, SEGUNDO LIBRO R E Y DE ROMA. PRIMERO. ARGUMENTO. , Tu/io Sumo Sticerñnte de Ceres, cuida de la educación de / « urna , <¡uc pasa por su hija, fiesta de Ceres. Tuiio descubre á huma que es hijo de Pompilio , Principe deudo de Jos Reyes Sabinos , y le refiere la historia de l'owpitia su madre, eí rapio de ¡as Sabinas, la mnerie de sus padres , la guerra entre Romanos y Sabinos , la alianza de ¡os dos pueblos, ¡a educación de huma en el templo de Ceres, y el mándalo de la Diosa que quiere coya á Roma. Baja huma al sepulcro de sus padres : prepara su partida. Consejos del Pontíjicc. Despedido de Tulia y huma. As . 5 LIBRO PRIMERO. N o lejos de la ciudad de C u r e s , en el pais de los S a b i n o s , en medio de una antigua selva hay un suntuoso t e m plo dedicado á Ceres : o l m o s , r o b l e s y hayas tan antiguos como la t i e r r a , dan soinbra__al e d i f i c i o , y el rio C u resio, a spues hpsar su? m n n i i riega con sus aguas las huertas de v a rias caserías separadas , c o n s t r u i d a s al rededor del t e m p l o . E n estos asilos s a grados cada sacerdote de la Diosa c o n su muger é h i j o s , pasa sus dias e n t r e la oración , el trabajo y la practica de las virtudps. Protegidos p o r la deidad que a d o r a n , alimentados por la t i e r r a que c u l t i v a n , amados de la esposa q u e h a c e n feliz , bendecidos de sus hijos y siervos , y en paz consigo mismo , d i s frutan dulcemente de la vida , sin tciner ni des :ar la m u e r t e . -y E l venerable T u l i o era el S u m o P o n t í f i c e ; cargado de o c h e n t a a¿oS, 6 1IBT10 T. desempeñaba las funciones de su e m pleo con todo el zelo de la ardi tite j u v e n t u d , y con la indulgencia de la madura y sabia vejez : adorado de t o dos los que vivían con é l , respeta;ío de los d e m á s , solo era temido de los p e r versos. F a v o r e c i d o de los D i o s e s , y a m i g o de los h o m b r e s , rara vez pedia para s í : dempre se dirigían sus o r a c i o n e s rii f a u í r de la v i u d a , * ) el h u é r fano desvalido. E n el instante en que i m cin.dadano de t i m e s , ó un a l d e a n o es|><:rirnvntaba algún i n f o r t u n i o , O ^»**- la di -coi di:» r>i>ita*i: cu alguna tal u ü i a , el p a d r e , el esposo ó el lujo afligido, tomaba el camino de la s e l va s a g r a d a , é i lia á verse con T n l i o : p o r poco que hubiese t a r d a d o , T u l i o habría ido á buscarle E l compasivo anciano oia con dulzura y paciencia sus quejas y r a z - m e s ; los animaba y consolaba , dándoles , según lo pedia el c a s o , sus ausilios y consejos. El q u e joso ó infeliz se volvia , ó menos t r i s t e ó r e m e d i a d o ; y T u l i o , que juzgaba no h a b e r hecho cosa a l g u n a , iba á postrarse ante el altar de la Diosa ú implorarla en favor de aquel desdichado. Liímo 3. 7 Y a no tenia 'I'ulio e s p o s a : todo su amor se m i n i a en un solo objeto , su hijo Numa. Parecía que el cielo q u e ría recompensar las virtudes del a n c i a no con los dones que había derramado pródigamente sobre este m a n c e b o . S u miso á su p a d r e , á quien amaba y r e s petaba casi tanto como á C e r e s , e s t u diaba la moral en las acciones de T u llo. Meditando incesantemente lo:; p r e ceptos de su religión , quería a d e m a s instruirse en todas las c e r e m o n i a s del culto. L o s sacrificios y la oración o c u paban sus j a t o s o c i o s o s : su amor á T u r lio y al estudio era .su l i n u a pii;-,¡on, y su alma pura c o m o el firmamento, no podía distinguir sus gustos de su obligación. Había llegado el dia de la fiesta de Ceres. E s t a entre los S a b i n o s no se c e lebra como en Eleusis : habia T u l i o suprimido todos los misterios de i n i c i a ción tan reservados c o m o p o c o útiles Á la felicidad de los honihi es. ¿ C ó m o es p o s i b l e , d e c i a , que la deidad q u e se manifiesta á cada momento en las maravillas resplandecientes de la n a t u raleza , pueda ecsigir tanto s e c r e t o y mutas pruebas para comunicarse ¡í les í 1IBRÓ I. m o r t a l e s ? ¿ D e b e r á ser mas difícil d a r la gracias p o r sus favores que recibirl o s ? N o : Ceres que nos alimenta i i o dos , nos ama también igualmente á t o d o s : el campo que cubre de espigas es u n templo p a r a el labrador , y debe adorarse en todo el universo aquella cuyos beneficios c u b r e n la (ierra. B a j o de estos p r i n c i p i o s , T u l i o c o n a c u e r d o de su R e y , ordenó la fiesta de este iflodo : Cada año antes de princip i a r la c o s e c h a , todos los labradores a d o r n a d o s de sus mejores vestidos se j u n t a n en la ciudad (te C o r e s , y nordos se "en.-nnun.-m al templo. L o s músico»p r e c e d e n la c o m i t i v a ; siguen después las v í r g e n e s q u e llevan on castillos a d o r n a d o s c o n llores las ofrendas p a r a la D i o s a . L u e g o vienen los hijos de l o s l a b r a d o r e s con túnicas blancas , a d o r nadas las cabezas con c o r o n a s de siemp r e v i v a s , c o n d u c i e n d o al voraz animal q u e se alimenta con el fruto de la e n c i n a ; tropa n u m e r o s a , que ufana c o n l a custodia de la v í c t i m a , quiere a f e c t a r u n a gravedad y compostura, t u r bada á cada instante p o r los r e b a t o s de su juvenil alegría : sus padres los siguen con pasos l e n t o s , e n c a r g á n d o l e s LIBRO i. g el s i l e n c i o , y disimulando el n o ser obedecidos. Cada l a b r a d o r lleva una gavilla, primicias de su c o s e c h a . Ni los gefes g u e r r e r o s , ni magistrados , t i e n e n e n este gran dia puesto ni l u g a r distinguido , cediendo con respeto y razón el primevo á los que los a l i m e n t a n . T u l i o y sus sacerdotes habian s a lido á recibirlos á la entrada de la s e l va. E l joven N u m a c a m i n a á su lado mirándole á cada instante , y advierte algunas la'grimas que el a n c i a n o p r o c u r a b a o c u l t a r : mas afligido de la pen a áer Tin padre q u e si l a hubiese p a decido el mismo, no ¿xtreve delante de tantos testigos y en medio de una ceremonia t a n augusta á arrojarse e n sus brazos y preguntarle la causa de su l l a n t o ; pero su silencio m i s m o , s u s tiernas c inquietas miradas espresan bastantemente su desasosiego. N u m a , hasta entonces tan atento siempre , t a n cuidadoso en el ejercicio de las f u n c i o nes s a c e r d o t a l e s , no vé mas o b j e t o q u e su p a d r e , solo piensa en él y se o l vida de su m i n i s t e r i o : sus ojos que p r o curan leer en los de T u l i o , se l l e n a n de un llanto involuntario. L l e g a n al t e m p l o , T u l i o se postra IO IIBRO I. ánfe la D i o s a , y presentándola las p r i m i c i a s , e s c l a m a : ¡ O h M a d r e de los h o m b r e s ! tú haces c r e c e r estas espigas, y tu padre J ú p i t e r nos h a c e religiosos, y a g r a d e c i d o s ! ¡ O h Dioses inmortales, o s ofrecemos vuestros propios b e n e f i cios , no descebéis nuestra o f r e n d a , y c o n c e d a vuestra bondad suprema la a b u n d a n c i a á. nuestros c a m p o s , fuerza y salud á nuestros c u e r p o s , y la v i r tud á nuestras a l m a s ! Después de esta oración T u l i o d e r r a m a la harina sagrada sobre la c a b e za de la v í c t i m a , la v . i o J v e hacia e l cielo , la i n m o l a , y la h a c e consumir e n t e r a m e n t e en la p i r a . Concluido el sacrificio , los l a b r a dores entregan sus gavillas. H e r m a n o s m i o s , les dice T u l i o , pues también vosotros sois sacerdotes de Ceres , e s tos dones p e r t e n e c e n á la Diosa , esto e s , á los pobres. los sacerdotes solam e n t e somos sus tesoreros , vosotros e m p e r o sois sus b i e n h e c h o r e s : nombrad p u e s , entre v o s o t r o s , el anciano q u e deba juntamente conmigo celar en todo este año al alivio de los i n d i g e n t e s ; es justo y debido que yo os dé c u e n t a de los bienes que me entregáis para - XÍBRO Т. I I ellos. L o s labradores que c o n o c í a n la virtud de T u l i o . ívusaban asociarle n i n g u n o , pero el lo e c s i g i ó , y c o n la elección se dio fin á las sagradas c e ­ remonias. i\uma ardia impaciente de verse solo con su padre : apenas est'­ liubo salido del templo cuando so tierno h i ­ jo lo estrecha en sus brazas. ¡ Ama­ do p a i r e , vos tenéis p e s a : e s , y yo los i g n o r o ! Bien c o n ' z c o »¡ 11 e mi t e m p r a ­ na edad me quita !a <sperauza de a l i ­ viarlos ­ p e c o puedo a y u d i r o s á s e n t i r ­ l o s . = ш/о m i ó , ( p u e s n u n c a r e n u n ­ ciaré" á este ­fníce n o m í i i i ;) hwti>s m o ­ tivos tengo de llorar : voy á s e p a r a r m e del q u e amo mas q u e á m í m i s m o . . . . z=i ¡Gomo, esclama Numa t e m b l a n d o , queréis a b a n d o n a r m e ! = N o , hijo m i ó . . . . n o , tú eres.... al c o n t r a r i o . . . . N o p u e ­ de proseguir ; los sollozos le c o r t a r o n la voz. Cogió á N u m a de la m a n o , y llevándole al sitio mas retirado de l a selva , sentándose sobre unos céspedes, prosiguió d i c i e n d o : N u m a . . . . N o eres hijo mió.... Apenas el joven oyó estas p a l a b r a s , cuando una palidez m o r t a l se esparció en su r o s t r o , y su mano tiembla en las de T u l i o ; este q u e с о ­ IS 11BTI0 I. n o c e su turbación, le abraza cutiéndole: no ternas , siempre seré tu padre : este dulce n o m b r e me e s , por lo menos, tan grato como á tí. E s c u c h a ahora el origen de tu c u n a , y conoce el alto destino que te preparan los cielos. D e b e s , hijo m i ó , el ser á P o m pilio , P r í n c i p e de la sangre de n u e s t r o s R e y e s , y cuyas raras prendas l e h a d a n amado de los Dioses y de los h o m b r e s . L;» hermosa y virtuosa P o m p i l i a d e l antiguo linage de los H e r a clidas , era su esposa había mas de diez años. Nada faltaba á la felicidad de estos timantes c o n s o r t e s , mas que la de v e r n a c e r un fruto de su tierna u n i ó n . P o m p i l i o lo deseaba con a n s i a , y la amorosa P o m p i l i a , q u e no formaba deseo alguno cuyo objeto no fuese su esp o s o , P o m p i l i a , d i g o , venia todos los dias á este templo á r e g a r con sus l á grimas el a r a de la D i o s a , pidiéndola i n c e s a n t e m e n t e p o r ú n i c o favor la f e licidad de tener un hijo. Un dia la e n c o n t r é sola en el t e m plo : tal era el fervor con q u e oraba que no advirtió mi llegada, j C e r e s | b i e n h e c h o r a , e s c l a m a b a , si tu padre j m e h a destinado una larga vida? rúe-, ¡ ITERO I . iS gale que corte el estambre de mis dias en sus principios, pero en c a m b i o q u e deje á mi esposo un fruto de nuestro casto amor! ¡ O h deidad p o d e r o s a ! r e coge cuantos beneficios he recibido h a s ta a h o r a , prívame de c u a n t o s puedo esperar, v dame en vez de ellos u n hijo. Oiga yo su primer l l a n t o , e s t r é chele en mis b r a z o s , y después de h a berle cubierto de besos y presentado á mi e s p o s o , venga la m u e r t e , e s p i r a ré siendo madre , bastante h a b r é v i v i do. ¡ O h C e r e s , si oyes mis súplicas, si D M — o w a c e d e s un hijo , juro sobre este mármol sagraJu consagrarle á t u culto, juro enseñarle á b e n d e c i r t u nombre desde el instante en que su lengua pueda articularle: se c r i a r á e n tu templo, te servirá toda su v i d a , y te dignarás de ser su madre c u a n d o Pompilia ya no ecsista ! Mis lágrimas corrían en abundancia al oir estas súplicas. A r r e b a t a d o m e postré al lado de Pompilia , y juntando mis plegarias á las s u y a s , r o g u é á la deidad las oyese f a v o r a b l e m e n t e . ¡ A h , y á cuánta costa fueron atendidas! A poco tiempo vino P o m p i l i a á avisarme que se sentía en cinta. ¿ Q u i é n 14 L1BH0 T. acertará á pintar lo esccsivo de sn gozo? Casi parecía u n deliric. O d i o veces deb í a la l u n a renovar sn giro antes que llegase el deseado instante q n e aguard a b a , y y a todo estiba pronto para a d o r n a r al futuro infante. Zelosa y ufana del n o m b r e de ina Iré, h u b i e r a q u e r i d o que cuanto debía servir á su h i j o fuese obra de sus propias manos; ni quiso que alguna de sus esclavas partiese con ella la gloria de trabajar para su hijo. La esperan/*» de criarle duplicaba el go/.o de verle nacido , y la sensible Pompilia e m b v i a t i a i i a . del a m o r m a t e r n o . v-.m\-¡ t-m <í n..•ruido al templo para dar g r a c i a s á la f i l o s a , c o mo antes para lograr el objete, de sus * votos. Y a h a b i a entrado en el noveno L m e s , tan deseado tiempo h a b i a , cuando ese R ó m u l o hizo publicar en la S a b i n i a , que para consagrar su ciudad, de R o m a , que entonces acababa de es- • t a b l e c e r s e , q u r r i a celebrar unos juegos ¡ en h o n o r del Dios Couso. Y a sabes en i c u a n t a veneración le tenemos los S a - i b i n o s . N o dejó tu religiosa madre escapar una ocasión de h o n r a r á los inmortales : quiso ir á los j u e g o s , y s i limo r. i5 demasiado complaciente P o n i p i l i o le l l e vó á R o m a . L a mayor p a r t e de los S a b i n o s l o s acompaiJcíron: nuestras mugeres é h i jas, corrieron á R o m a engalanadas c o m o á una función. ¡ Cuan lejos estaban nuestros valientes conciudadanos de s o s pechar la infame celada q u e los e s p e r a b a ; t o d o s , c o m o de p a z , f u e r o n s i n armas. E n t r a n sin rezelo en el c i r c o en (¡ue presidia R o m u l o sobre un t r o no magnífico. L o s S a b i n o s , sus m u j e r e s é hijas se sientan en las g r a d a s . knpar.ientes_de ver el sacrificio , b u s c a n cotí" l o s ojos l a s v í c t i m a s , sin p o der i m a g i n a r q u e ellas m i s m a s d e b í a n serlo. A una seña de su R e y , los R o mauos desnudan las e s p a d a s , y o c u p a n todas las puertas. Aterradas las S a b i n a s s e refugian en los brazos de sus padres, m a i'iJos ó d e u d o s ; pero los feroces soldados «le R ó m u l o , vibrando los a c e r o s , a m e n a - ' zítu á ios h o m b r e s , halagan á las m u g e r e s , . y las a r r e b a t a n c o m o lobos h a m b r i e n t o s ,í temerosas ovejas. E n vano los i n f e l i ces piden la muerte á g r i t o s ; en v a n o iiueslros ciudadanos e n f u r e c i d o s , o l ;;;dando que están d e s a r m a d o s , se a b a - 16 LIBRO I. lanzan a'los l a d r o n e s , l u c h a n , a r r a n c a * algunas e s p a d a s , y riegan el suelo coi» sangre R o m a n a : estos , mas numerosos,, pasan á cuchillo á cuantos resisten, ahuyentan á los demás , y llevan s a p r e s a en salvo á R o m a , en tanto q u e los S a b i n o s , desesperados, cubiertos de sangre y a m a n c i l l a d o s , vuelven á C u r e s anunciando esta horrible n o t i c i a , y se preparan á la venganza. Desde el p r i m e r instante del t u m u l t o , t u padre P o m p i l i o , cargado d e su esposa, habia p r o c u r a d o hacerse p a so p o r en medio de los raptores. Casi llegaba á una p u e r t a . cuando una c o h o r t e R o m a n a advierte su i n t e n t o , le p e r s i g u e , le c e r c a , y se ve a r r a n c a r l a esposa de los brazos. P o m p i l i o , d a n d o un espantoso grito de rabia y d e s e s p e r a c i ó n , a i r e b a l a á un Romano la espada , y cerrando c o n cuantos le rodean , les da la m u e r t e ó pone en f u g a : m a t a , h i e r e , y es h e r i d o , pero a l c a n z a al r o b a d o r de Pompilia, y de un solo golpe queda vengado. Carga n u e vamente con su cara esposa, la e s t r e c h a entre sus brazos sangrientos, la consuela y t r a n q u i l i z a , y á pesar de los f e r o c e s R o m a n o s , sin curarse de las picas y XIBRO I. iy dardos que le cercan , h u y e lejos d e l c i n o . abrazado de tu « a d r e desmayada, c o n t e n t o con salvarla á p r e c i o de su vida. Tal suele la leona de Numidia cuando de lejos ve al imprudente c a zador que la roba sus h i j o s , rugir f u riosa y brotando por los ojos fuego y s a n g i e . abalanzarse al i n f e l i z , que en vano huye dejando la presa : le a l c a n za , le despedaza , esparce' al viento sus miembros palpitante:-..... pero cediendo el furor el puesto á la ternura , c o r re á sus c a c h o r r o s , los a c a i i c i a . y echándose á su lado les ofrece el p e c h o cuando fod;¡\/a están sus músf idos trémulos del furor de la venganza q u e acaba de saciar. Así P o m p i l i o , no obstante sus h e ridas y la falla de la sangie (pie p o r ellas vierte en a b u n d a n c i a , llega P o r fin á ' e s t e t e m p l o . D-posita su d u l c e carga al pie del altar de la Diosa , la suplica se digne amparar ;{ la que p o n e bajo su custodia , y acabada su 01 a c l o n , eishausto de s a n g r e , oprimido de fatiga y d o l o r , cae sobre el m á r mol y espira.. Al instante h i c e llevar á tu m a dre a mi casa , en donde r e c o b r ó los I O J I . 1. Ti J8 IJBIRO I. sentidos. S u p r i m e r a p a l a b r a fue el n o m b r e de P o m p i l i o ; pregunta por su e s p o s o , q u i e r e v e r l e , quiere i r á b u s c a r l e . P o r mas (pie procuro sosegarla, ocultándola la m u e r t e de tu p a d r e , aseg u r a n d o que es prisionero de los R o m a n o s , mi dolor mal d i s i m u l a d o , mis lágrimas y sus p r e s e n t i m i e n t o s , todo la dice que la engaño. P r o r r u m p e t u dolorosos g e m i d o s , desecha todo alivio, y desasiéndose de nuestros brazos, q u i e r e ir á espirar sobre el cuerpo de P o i n pilio. L a agitación, el sobresalto .y dolor, a p r e s u r a n el instante en que. debías nac e r . L a asaltan los dolores del p a r t o ; las crueles-lblhyas la oprimen con todos sus m a l e s : no pudo r e s i s t i d o s , y e l instante mismo en que recibiste vida fué el de la m u e r t e de tu m a d r e . A este punto i n t e r r u m p i ó N u m a el discurso del a n c i a n o , abrazándole y regando sus canas c o n el llanto a m a r go que la infausta suerte de sus p a dres le hacia d e r r a m a r . T u l i o , después de h a b e r llorado con é l , prosiguió su discurso de esta suerte: Busqué á toda priesa una nodriza q u e animase tu e c s i s t e n c i a , p o r q u e ua- tiBno T. ig cienclo antes de t é r m i n o , tu rostro p á lido y amoratado , y tus débiles g e m i d o s , manifestaban que apenas te q u e daba un soplo de vida. L a virtuosa A n u e l é a , m n g e r de u n l a b r a d o r , se ofreció gustosa , y sus tiernos desvelos, sun mas que su l e c h e , te c o n s e r v a r o n la luz del dia. E n t o n c e s me e m p l e é en las e c s e quias de tu m a d r e y su esposo : p r e p a r é la funesta pira , c o n v o q u é á l o s habitantes de Cures y de las aldeas " i n m e d i a t a s , que vinieron con r u e s t r o b u e n R e y T a c i o vestido de l u t o . S o l d a d o s , ai tt sanos, l a b r a d o r e s , todos l l o raban íu buen p a d r e , y dirigían al cielo los mas ardientes votos p o r su h i j o . L a s llamas c o n s u m i e r o n el c u e r p o d e P o m p i l i o al lado del de su e s p o s a , y yo r e c o g i e n d o sus cenizas en una u r n a de plata, las deposité en un mausoleo detrás del altar de la Diosa.... = ¡ O h p a d r e ! ¿ me será permitido r e g a r la preciosa urna c o n mis l á g r i m a s ? — S i , hijo mió , hoy mismo verás lo q u e q u e da de tus padres. No quedó sin venganza la m u e r t e de P o m p i l i o y su esposa. Nuestros v a lientes S a b i n o s , i n d i g n a d o s de la traición B 2 20 LIBRO i; y ultrage r e c i b i d o , se efJCanrinan , c a pitaneados j>or T a c i o , á la Ciudad perj o r a . N o atreviéndose los cobardes l a drones á rccilii\los en campo s h u n t o , se r e c o g e n al amparo de sus niuio.*: T a c i o emprende el s i t i o , y en breve se baila dueño de la cindadela por m e dio de un feliz a c a s o . Precisado Hornillo á p e l e a r , ó a b a n d o n a r la ciudad, viene á presentar la batalla al pie de aquel c a p i t o l i o , que dicen lia de m a n d a r al universo e n t e r o . T a c i o la admit e , y los S a b i n o s , ansiosos de bañarse en la sangre de aquellos p é r f i d o s . a c o m e t e n ;í Jos llomanos con todo el d<;iiuedo que produce el valor escitado c o n el deseo de la venganza. D e s b a r a tan las huestes contrarias , pero íS-Om u l o las vuelve á o r d e n a r , y solo r e siste á los S a b i n o s : invoca en voces a l tas á J ú p i t e r Stator : este nombre sag r a d o y su ejemplo , detiene á sus g u e r r e r o s ya puestos en f u g a ; vuelven los R o m a n o s al c o m b a t e : la vergüenza i n flama su v a l o r : se cruzan las p i c a s , chocan los escudos unos con o t r o s ; c r e cen por instantes el h o r r o r y la m o r tandad , y apiñados los combatientes no p u e d a n dar un paso sin pisar un p e d i o euemieo. LIBRO 1. 2 T L a r y o tiempo estuvo indecisa l a v i c t o r i a , pero al fin pareció qne se inclinaba al partido ele la justicia. N u e s tro valiente l a c i o y su intrépido g e neral Meció , penetran s e g u c d a vez el centro de jos R imanos : la tierra está cubierta de c a d á v e r e s , los S a b i n o s vau a destruir para siempre el nombre de Kóuiulo y liorna , cuando el mas imprevisto suceso nos quita la victoria de entre las manos. Las Sabinas , aquellas mismas m u geres que los R o m a n o s habían robado en los juegos cónsules, desgreñadas, v e r tiendo mares de l a g n o n s , abiertos los brazos y dando lamentables g e m i d o s , se precipitan en medio de los c o m b a t i e n tes. Ño las atemorizan las picas y e s padas c h o r r e a n d o sangre , ni el estrago, la muerte ni la confusión las d e t i e n e . Deteneos , gritan , d e t e n e o s , dejad u n a pelea mas impía (pie las guerras c i v i les. Peleáis por n o s o t r a s , y c a l a uno de vuestros golpes nos deja , ó h u é r fanas ó viudas. Si nos a m á i s , ¡ o h v o sotros que nos disteis el s e r ! p e r d o n a d á nuestros esposos, y vosotros que nos habéis jurado un amor e t e r n o , n o e n nng.renteis los crueles aceros en los p:t' 2 2 1 , 1 URO i. d r e s de vuestras esposas. Considerad que tenemos en nuestros senos l i s dulces prendas de vuestra r e u n i ó n . Ikmiütios, vueslras mugeres son Sabinas. ¡ ( M i S a b i n o s , vuestros nietos serán R o m a n o s . Cesad , pues . l e destruiros á porfía, vosotros que ya no sois dos naciones distintas , sino una sola f a m i l i a ; pero si la sed de la sangre os devora , empezad rompiendo los vínculos (pie deben u n i r o s : inmolad vueslras bijas y e s p o sas , y completad sobre sus c u e r p o s sangrientos vuestro total estermiuio. E s t e espectáctdo . las r a z o n e s , los llantos y quejas de !as S a b i n a s , apagan el r e n c o r en todos los p e c h o s . Cesa el c o m b a t e , se miran unos á o t r o s , y se a d m i r a n , c o n o c i e n d o que va no se a b o r r e c e n . Q u e d a el brazo levantado s o b r e el que amenazaba sin descargar el g o l p e : la flecha asestada c o n t r a el p e c h a e n e m i g o , cae sin fuerza del a r c o . L a s S a b i n a s despojan sin oposición, de las a r m a s , á sus padres y esposos; les t o man las m a n o s , las cubren de besos y lágrimas, y rada una abrazando á u n tiempo á un Romano y á un S a b i n o , acercan de este modo dos rostros e n e m i g o s , y los fuerzan á que se a b r a c e n ellos miamos. IIBRO i. Desde aquel instante cesa la g u e r •ra, y se olvida la v e n g a n z a . L o s R e yes se abocan y d e t e r m i n a n , que u n i dos en adelante ambos pueblos , no f o r maran mas que uno s o l o , y que R ó mulo y T a c i o partirán e n t r e sí el a b soluto poder. S e jura la paz , se h a c e n sacrificios á J o v e , al S o l y á la T i e r r a , y mezclados los ejércitos, c o n d u c i d o s p o r las S a b i n a s , entran en R o m a entre los aplausos y a c l a m a c i o n e s , manifestando mas gozo de haberse dejado v e n c e r del amor y la ternura, que si h u b i e r a n triunfado p o r el furor. J Ení'r.? tanto crecía.? i mi v i s t a , y pasabas p o r hijo mío : yo mismo c o n firmaba un e r r o r que decia tan b i e n con mi afecto y con los deseos de tu. madre. Apenas tenias c u a t r o a ñ o s , y ya ibas al templo c u b i e r t o del vestido s a c e r d o t a l , y llevando en tus tiernas manos la copa del incienso. T u m o d e s t i a , dulzura y g r a c i a s , e n c a n t a b a n á nuestros sacerdotes que m e envidiaban la dicha de ser tu padre. ¡ O h ! cuántas veces he deseado que fuese c i e r t a ! Q u i n ce años hace , INuma querido , que solo vivo para q o e r e r í e , y por grande que sea tai amor á la ' v i r t u d , si me la ves 2 4 LIBRO I. p r a c t i c a r con tanto a r d o r , es con la esperanza de que los Dioses en premio , d e r r a m a r á n sobre tí sus bendiciones. E n breve c o m e n c é á r e c o g e r el fruto de mis trabajos en educarte. D e s de tu infancia ma ni testaste s lo que serias un dia : nunca me vi precisado a inspirarte un pensamiento virtuoso; p a r e c í a que todos se hallaban en tu corazón : tenias grabados en tu alma los mas sólidos principios de la m o r a l , y la razón te enseñaba todo lo que yo sabia por e s p e r i e n c i a . A v e c e s , p a r a p r o b a r t e , te pvnpitma una cuestión q u e » i e paresia d i f í c i l ; tu respuesta era c a s i siempre mas c l a r a y b r e v e que la q u e yo había pensado. ¡ Cuántas veces d e s p u é s de una larga lección de m o r a l , t a s reílecsion es justas y concisas me i l u m i n a b a n , y al a c a b a r la c o n f e r e n c i a , t u u n e s tro salía enseñado! Conociste? las ciencias de nuestros filósofos E t r u s c o s , y me decías : ¡ O h padre m i ó , cuan vanas son t o d a s estas n o c i o n e s sin la v i r t u d ; solo esta es c i e r t a , y n u e s t r o corazón es el libro que nos instruye: consultémosle á cada a c c i ó n de n u e s t r a v i d a , sigamos siempre lo que n o s dice, y uuii<;a podremos e r r a r . IIBUO i. a5 T r a n s p o r t a d o de gozo te abrazab a , y no me atr«-\ ia a a i a h a i l c : t e mía que Ja vanidad . vi io que s i e m p r e destruye ei verdadero m é r i t o , entrase en tu corazón. Cuida bi¡o m i ó , en todo el discurso ti».- tu vida de huir de este escollo, y ten p r e s e n t e , que de t o dos los v i c i o s , este es el mas funesto á la v i r t u d , puesto que la impide ser y parecer amable. Veia yo con suma c o m p l a c e n c i a que huias de este peligro : cada dia eras mejor , y cada dia mas modesto. E n gañado p o r la voz p ú b l i c a , y aun mas por lili p r o p i o d e s e o , me creía tu p a d r e , y pensaba a b d i c a r a' tu favor el Pontificado : todos nuestros s a c e r d o t e s , todo el pueblo s i b i a y aprobaba a l b o r o zado mi designio. T r e s dias h a c e , h i j o m i ó , que un oráculo celeste me p r h a de esta esperanza. Ceres , la misma C e res , se me apaiece todas las n o c h e s y me manda con voz severa que t e envié á R o m a y declare tu n a c i m i e n t o : en v a n o , postrado ante la Diosa . m e lie atrevido á manifestarla mis t e m o r e s , y recordarla el voto de tu m a d r e . N o admito aquel v o t o , me ha respondido te luja de J ú p i t e r ; no será N u m a s a - 26 LIBRO I. cerdote m i ó ; los liados le llaman á mas alto e m p l e o : me servirá mejor s o b r e el t r o n o rrae á la sombra del a l t a r : q u i e r o q u e al instante vaya á R o m a , y q u e el cariño que le tienes no sea p a r t e á que te opongas á los decretos d e l cielo. E s t a e s , hijo m i ó , la causa del l l a n t o que me has visto d e r r a m a r d u r a n t e el sacrificio ; es preciso s e p a r a r n o s : Ceres lo m a n d a , debemos o b e decer. E l tierno N u m a , sin responder á T u b o , le mira l l o r a n d o , alza los o j o s al c i e l o , y parece dudar entre su p a dre y los D i o s e s ; pero el a n c i a n o l e e e s o r t a , le anima, y N u m a se decide á m a r c h a r . T o m a la mano de T u l i o , y estrechándola entre las s u y a s , l e d i c e : m e has prometido ¡ oh padre ! c o n d u c i r m e al sepulcro de P o m p i l i o , y de«j a r i n e b e s a r la u r n a que contiene las cenizas (le mi m a d r e . ~ S i g ú e m e , ahora m i s m o q u i e r o satisfacer tus deseos. D i c e , y c a m i n a n al templo. Detras del altar de la Diosa había una puerta de b r o n c e , cuya llave solo T u l i o t e n i a ; abre la puerta , y baja algunos escalones : N u m a le sigue sus- rumo i . 27 pirando. Llegan á una bóveda sin m a s luz tpie la escasa de una lámpara. Allí sobre un sepulcro de mármol n e g r o , de sencilla escultura y sin i n s c r i p c i ó n , se veia una urna de p l a t a , c u b i e r t a ele un velo n e g r o : á su lado b a h í a un b i llete, una espada, y un b u c l e de c a b e l l o s rubios. Al entrar en la b ó v e d a , N u r a a se a r r o d i l l ó , y T u l i o , levantando c o n respeto la urna y presentándola al j o ven , le dice : besa , lujo m i ó , estos r e s tos v e n e r a b l e s : toca esta urna q u e e n cierra las cenizas de l a mejor de las madres y del mus tierno de. l o s e s p o sos. En esle Mistante t i e n e n puestos l o s ojos sobre t í . desde los El/seos fe n o n tern dan y prefieren á todas las delicias inmortales que los c e r c a n , el e s p e c t á culo de l a piedad de su h i j o . E n tanto N u m a estrechaba e n t r e sus brazos la urna regada de las l á g r i mas que v e r t i a : l a arrimaba al p e d i o , y le parecía que aquellas amadas c e nizas vol via n á animarse. ¡ C o n q u é p e sia se las volvió al Pontífice! sus m a nos seguían la urna c u a n d o esta sé apartó de él. Vuelve T u l i o á c u b r i r l a con el v e lo , y tomando la e s p a d a , el b i l l e t e y s8 risno í . los c a b e l l o s , este e s , le d i c e , el a c e r o que defendí/) á tu m a d r e y á la p a t r i a : el mismo que m i n e a s e desemb a y n ó i n j u s t a m e n t e , ni vertió o t r a sang r e q u e la de los enemigos del estado. Y o te le e n t r e g o , hijo mió , para qué bagas de él el propio uso : ¡ oh ! q u i e r a la poderosa Ceres ( á quien le h a b í a yo c o n s a g r a d o ) m u e r a n a' sus fdos t o dos los que conspiren contra tu vida? E s t e billete le escribió tu m a d r e p o c o antes de m o r i r : está dirigido a l R e y T a c i o , y te será útil para o c u p a r en sil c o r t e el puesto digno de tu n a c i m i e n to.... Me p a r e e j escusado decirte q u e , estos cabellos son de tu m a d r e : vino j á ofrecerlos á Ceres el dia que obtuvo j un hijo. ¡ O h N u t n a ! llévalos siempre ;' c o n t i g o : los corazones sensibles saben a p r e c i a r estas p í e n l a s de a m o r y p i e dad. Diciendo esto salen de la bóveda» V u e l v e Nuina á la casa del S u m o S a c e r dote , y dispone lo necesario para su viage. Se despoja de la túnica y manta de lino , viste la t o g a , y este trage le da nueva gracia y magestad. E l a n d a - • ' no le mira y s u s p i r a ; su corazón le í, anuncia mil peligros cifrados en este* : I. »9 t r a g e : desecha no obstante esta idea, y íe ocupa en p r o c u r a r que nada f a l te á su liijo. Próvido su c a r i ñ o , le h a ce pensar en necesidades , que n u n c a t e n d í a , se priva de todo para e n r i q u e cerle , y temiendo su r e p u g n a n c i a , á escondidas mete entre los vestidos de Bíuma el poco dinero que tenia. Sin él, se d e c i a , de nada necesito, y cuando e s té lejos de m í , todo le será necesario. E n t r e tanto se a c e r c a el instante f a t a l : ya está p r o n t o el carro que h a de servir á N u m a . S u b e en él T u l i o con su ¡ l i j o , quiere acompañarle hasta ¡a salida de la selva sagrada, y allí le da su ternura los últimos consejos. P e r d ó n a m e , hijo m i ó , p e r d o n a que tiemble al verte tan joven a b a n d o n a r nuestras pacíficas moradas y el asilo en que ha estado tu inocencia hasta ahora libre de todo r i e s g o , para i r á vivir en una ciudad temible y p e l i g r o sa aun para el h o m b r e mas prudente y «sperimeníado. T e veo sin e s p e r i e n c i a , sin g u i a , sin consejo y sin a m i g o s , p o r ree á tu edad no es posible t e n e r l o s , y el creerlo es otro riesgo mas. T e considero puesto en medio de dos pue- 30 tlBKO r. I d o s , que unidos por razones políticas, cM:an no obstante divididos por genio, y siempre s? miran como dos naciones diferentes. No está apagado el odio e n ! r e R o m a n o s y Sabinos ; aun lo está menos entre sus S o b e r a n o s : T a c i o , «el mejor de los R e y e s , tu pariente y M o n a r c a ; T a c i o que fué el objeto de nuestras adoraciones el tiempo que vivió entre n o s o t r o s , a f a b l e , sensible y •«migo de la p a z , posee virtudes mas sólidas que b r i l l a n t e s : administra just i c i a , hace lodo el b i e n que puede; esta es su vida. Rómulo al contrario, cpie p o r a d q u i r i r vasallos ofi*eci<5 asilo a t o d o ; los foragidos y m a l e c h o r e s . Rómul o , digo , ha conservado las costumbres f e r o c e s del primer p u e b l o q u e mandti Apasionado de la guerra» devorado de a m b i c i ó n y atormentado de una insaciable sed de c o n q u i s t a s , declara li g u e r r a y sujeta s u c e s i v a m e n t e todas las n a c i o n e s vecinas de R o m a : solo a m i y estima á sus s o l d a d o s , solo sabe ven« c e r , y no c o n o c e otro g é n e r o de grandeza. Un alucinamiento fatal y comuní todo el género h u m a n o , es causa As q u e u n conquistador es mas admirad*!: ' j ! j i í . i X1ER0 I. 3l q u e un buen R e y , y la "verdadera v i r tud resplandece menos que la falsa g l o ria. E s p e r o y me p r o m e t o que sabrás distinguirlas, y que c o n o c e r á s c u a n superior es T a c i o á su colega : no c r e o que abandones á un R e y j u s t o , al p a r i e n t e , al amigo de tu p a d r e , al v e n gador de Pompilia, para seguir á u n conquistador feroz é i n h u m a n o , toda— vía'' manchado con la sangre de s u h e r m a n o , y cuya a b o m i n a b l e t r a y c i o n ocasionó la r u i n a de t u p a t r i a y l a muerte de tus p a d r e s . - . P e r o aun l a misma c o r t e de T a c i o es para ti una mansión peligrosa. E s t a r á * €ii R o m a , cuyos g u e r r e r o s h a b i t a n t e s perdonan todo á la juventud m e n o s l a falta de v a l o r ; este mismo v a l o r en l o s combates, degenera en ferocidad sino está unido á otras virtudes. S e r á s v a leroso , no lo d u d o : ¿ c ó m o p o d r i a dejar de serlo el hijo de P o m p i l i o ? Pero tus c o s t u m b r e s , esas c o s t u m b r e s tan puras que te han grangeado l a p r o tección de la casta Diosa : ¿ p o d r á s a c a so conservarlas ? C r e e , Numa q u e r i d o , que no tengo interés en p r o h i b i r t e l o s placeres s e n s u a l e s ; no p r e t e n d o , u s a n del austero, l e n g u a j e d« mi e d a d , 3a xiBRo r. pintártelos con falsos y espantosos co-* lores : n o , liijo mió : los placeres ilícitos tienen delicias reales y m a c h o a t r a c t i v o ; la naturaleza nos arrastra hacia ellos ; es preciso pelear incesantemente p a r a r e s i s t i r l a , y cuanto mas sensible es nuestro corazón , tanto mayor es su debilidad. Pero en el instante misino q u e c e d a s , los remordimientos se a p o derarán de tu alma ; perderás aquella dulce paz , aquella estimación , aquel respeto de tí p r o p i o , tpie son la d e licia de la v i d a : tu corazón h u m i l l a do y abatido no tendrá ya el mismo v i g o r , el mismo amor d b ¡ 3 u , y desde el punto q u e el vicio habrá m a n c h a d o l u alma , sufrirás el atroz suplicio q u e ^resulta de c o n o c e r la virtud y h a b e r podido a b a n d o n a r l a . C o m o nunca lie vivido en la c o r t e , no te puedo dar consejo a c e r c a del m o d o con que debes m a n e j a r t e ; pero c o n o z c o las obligaciones de un h o m b r e , y en todas parles es preciso serlo. Darás á los empleos eminentes el r e s petó que se ha convenido en concederl e s ; y á la v i r t u d , en cualquiera estado ó sugeto que la e n c u e n t r e s , tributaras «1 culto que la es debido. Huye de los ; ы в в о i. 3S perrersos, pero sin manifestar que los t e m e s : sé reservado aun con los b u e ­ nos. No profanes la amistad abusando del nombre de a m i g o . Pesa tus p a l a ­ bras y reílecsiona ánles de o b r a r . D e s ­ confíate siempre del primer m o v i m i e n ­ t o , esceplo cuando te a n astee a' s o ­ correr á cualquier desgraciado. Respeta á los viejos y u n g e r e s , ten lástima de los débiles, y sé continuamente el e s ­ cudo y amparo de K'S miélicas. Si la Diosa , como lo e s p e r o , t e colma de felicidades, me lo avisarás: «itas uuevas me alargarán l a v i d a ; p e ­ r o si el cieio quiere probarte c o n d e s ­ gracias y c o n t r a t i e m p o s , ven á v e r m e . Hablando así llegaron ai cstretno de la selva , en donde debían s e p a r a r ­ se. Párase el c a r r o , y los ojos del sensible joven se llenan de lágrimas, j V a l o r , le dice el anciano, valor! N u m a , volveremos á vernos ^ es corta la d i s ­ tancia desde aquí á R o m a , y . . . ¡ A k padre m í o ! esclama Numa deshecho en llanto, sin duda volveré á v e r t e , pero no viviré c o n t i g o , no te veré í cada instante como basta a q u í : las m a ­ ñanas se pasarán sin q u e mi p a d r e me haya a b r a z a d o : el dia a c a b a r á sin ТОМ. I . с 34 Mimo i . q u e iVuma te haya oicio. j D e qué f e licidad disfrutaba á tu l a d o ! Ño he sabido conocerla , no he dado á los D i o ses las gracias debidas, y a h o r a . . . V a mos , hijo , interrumpió T u l i o con voz que p r o c u r a b a manifestar s e v e r a , o b e dezcamos á C e r e s , y no murmuremos contra ella. ¿ P u e s q u é , siendo yo el m a s viejo , el mas débil, debía animarte? ¿ C r e e s que no padezco y siento como t ú ? ¿ Piensas que ini triste ¡corazón?... E l llanto le c o r l a la v o z , las fuerzas le f a l t a n , y cae entre los brazos de N u m a ' ; p e r o r e c o b r a n d o en breve su e n t e r e z a , á D i o s , le dice, l u j o mío, dentro de p o c o tiempo volverás á v e r m e , ó iré yo mismo á buscarte á l i o rna. A D i o s , no olvides á T u l i o . Dicho esto se aparta , y con pasos presurosos se interna en la selva. N u m a desconsolado, penetrado de ! dolor, queda con los brazos eslendidos i h a c i a él y le grita tres veces, á Dios, J S u s ojos le siguieron hasta que le p e r - ! dio de v i s t a : ' e n t o n c e s , abandonando ! las riendas á los c a b a l l o s , toma el camino de R o m a . ! FIN DEL L I B R O I. I 35 P O x M P I L I O , M I M A SECUNDO HI LIBRO Y D£ R O M A . SEGUNDO. ARGUMENTO. II NIT'.I MaomJ-—" urna , caminando á Roma , se detiene y ijueda dvnnido tu i;n bostjue , en donde tiene un sueno misterioso, y después sigue su viage. Descripción de la campiña de Roma y de esta ciudad dt Marte. Acogida (pie Tocio le lL.ee. Carácter de este buen Rey, de. su hija y de Rómu'o y Hersiiia. Encuentra í\uma á liersilia y se enamora ciegamente de elia. Primeros efectos de su pasión. Regreso y triunfo de Rómulo. t C 'J. 37 LIBRO SEGUNDO. urna se apartaba á pesar suyo del sitio que le había visto n a c e r ; mil ideas dolorosas le o c u p a b a n . A b a n d o n o á mi p a d r e , se d e c í a , en la edad en que mas falta le h a g o : r e n u n c i o á las o b l i g a ciones , á los dulces r e c r e o s gratos á m i c o r a z ó n , dejo los c o m p a ñ e r o s , l o s amigos de mi n i ñ e z , y todo para ir á vivir en una ciudad , en la cual n a d i e me amará. ¡ A h ! bien c o n o z c o q u e no podré vivir en ella. P a d e c e r é c o m o u n árbol tierno transplantado en t e r r e n o que no le conviene : las benignas i n fluencias del Sol y de los r o c í o s , l e son i n ú t i l e s : sus hojas marchitas y a j a das cuelgan á lo largo de sus r a m a s : sus raices no reciben alimento , y h a empezado á m o r i r desde el instante que ttié arrancado de la tierra q u e amaba. Aun no había h e c h o dos millas, c u a n d o acosado del calor , y aun mas de 38 * LIBRO ii. sns tristes p e n s a m i e n t o s , e n t r ó en un bo-i'i'iecillo, c u y a sombra y frescura c o n vi latían al descanso. Atraído del m o r mullo de un a r r o y a d o que c o r r í a por é l , detiene sus c a b a l l o s , baja del c a r r a , y dejan iolc al cuidado de dos esclavos, sigue el arroyo Insta su o r i g e n , q u e e r a n.ia fue ; t e consagrada al Oíos P a n . S e arro l i l l a dote la estatua del D i o s , pidiéndole permiso para apagar la sed en s u s a g u a s , y después de haber r e frescado sus sedientos l a b i o s , se tiende sobre la fresca yerba á las m á r g e n e s del a g í a , y se duerme. lín lanío (¡iie dormía tuvo un s u e ño : parecióle ver un c a r r o tirado de dos d r a g o n e s , que b a j a b a hacia él d e s de una alta n u b e . O 'upaba este c a r r o l a Diosa Ceres c o r . n u d a de espigas, t e n i e n d o en las m i ios la hoz y gavillas (pie la c a r a c t e r i z a n ; paróse sobre la cabeza d.* N u i n a , y miran Jólo con suma honda I , le dijo así: Hijo de P o m p i l i i . quise m u c h o á tu madre y velo s o o r ; tu suerte. H e resuelto co:i~e lerte el primer voto q u e forme? , sea el que fuese : habla p u e s ; ílime lo (¡ ie mas deseas y al p u n t o !o conseguirás. Siendo a s í , r e p l i c ó al iris- uirao I I . 59 tante N i m i a , h a c e d , ó Diosa i n m o r t a l , que T u l i o rejuvenezca , que comienzo nueva vida, y que j a m a s , . . . T u p e t i ción, interrumpió la D i o s a , es superiorá mi poder. J ú p i t e r m i s m o no puede alargar la vida de un mortal : no l e obedecen las crueles p a r c a s ; han c o r tado el estambre de P e i s é o , de H é r cules y otros hijos queridos dtd p a d r e de los D i o s e s , cuando el destino s u perior á este , ha querido que dejasen de v i v i r ; f o r m a , p u e s , un deseo p a r a tí , y cree firmemente que pidiendo tu. felicidad consigues la de T u l i o . Si ,i.si es, oh deidad p r o t e c t o r a , haceilme digno de él ; fructifiquen r n mi pecho las lecciones de aquel v e nerable v i e j o : c o n c e d e d m e la sabiduría; T u b o dice que en esta sola consiste la felicidad. Y a tenia yo prevista tu p e t i c i ó n , respondió C e r e s , he pedido á mi h e r mana Minerva (pie te c o l m e de sus d o nes. Mas ¡10 p o r eso presumas llegar á ser su favorito como lo fué el hijo de Ulises. Ningún mortal , Numa q u e r i d o , puede lisonjearse de a c e r c a r s e al divino T e l é m a c o . E s l a es la o b r a maestra de M i n e r v a , y ni aun ella m i s a n 4о 1ЛВП0 11. se atrevería á intentar igualarse c o a s * obra. ¡ P e r o , feliz con todo aquel q u e , aunque de lejos, c a m i n e sobre sus h u e ­ llas. ¡ F e l i z el héroe que merezca a l ­ g u n a mirada de la D i o s a , y que o c u ­ p a r á el segundo l u g a r aunque U n dis­ t a n t e de su m o d e l o ! ( a ) (я) Nota del traductor. El granmérite que he сre.'do hallar en toda esta obra, me ha movida á traducirla ; pero de cuan­ tas ideas h 'y en ella , ninguna me ha parecido mas bella é ingeniosa que el me­ dir) empleado aqui por el Caballero Fia­ rían , nara trl balar ni i .mortal. ni vir­ tuoso , a i grandt Ffielén un elogio taa debido. En efecto , si hay una obra que Шипа la hermosura del estilo , la /оси­ clon mas pura, un pian cesado y bien seguido , y las máesimas mas sublimes de la moral con el de ley te é instrucción del lector , es sin disputa el Tele/naco. ¡(Jue lástima que su misma belleza original nos prive de gran parte de la que pierde en. las traducciones que tenemos ! Se me dirá, que por qué hago el mismo sacrificio con el pobre Nunm ? Respondo con sinceri­ dad , confesando que soy uno de los mu— iiladores que hay infestan la literatura гт?,т>о п . l\\ Al decir la Diosa estas p a l a b r a s , H u m a se cree transportado al templo de Minerva. Q u i e r e llegar basta la D i o ­ sa , pero una nube de oro le c i e r r a el santuario , y le priva de ver la d i ­ vinidad: en vano se esfuerza p o r p e n e ­ trar la n u b e ; en vano implora el a u ­ silio de C e r e s , esta se le n i e g a , y p o r española, y que en cierto modo incurro en los anatemas que la juiciosa crítica lanza sontra nuestro gremio infeliz ; pero viendo publicarse , Casandras , Colecciones de novelas , Di as Alegres, &c. me ha pa­ recido que por mucho que desfigure m i ori­ ginal , quedará el esqueleto, por lo me­ nos , tan legible y algo mas úlil que el de Itis susodichas producciones. A la ver­ dad, creo que el Numa Pompilio de Flo~ rían , las Mein orias de la virtud, y las tres novelas de Richardson, Clarisa, Gran­ dison y Pamela, deben no confundirse con ei fárrago de romances y novelas, deque está inundada toda la Europa соя tanta daño en las costumbres de la juventud de ambos secsos. Esta , que es nota, mando y quiero que sirva al mismo tiempo de Pró­ logo , Prefación y Advertencia y Dedica­ toria. 4a IJBRO. n. señas le manda que oiga. E n t o n c e s M i nerva le h a b l a : Numa se postra en t i e r r a con el rostro pegado al suelo. Oye á la sabiduría q u e le instruye de todas sus o b l i g a c i o n e s ; esperimeuta á un mismo t i e m p o un santo respeto y la dulce p e r suasión. P e r o cuando se levanta p a r a d a r gracias á la D i o s a , e s t a , la n u b e y templo han desaparecido. Se h a l l a N u m a en medio de un b o s q u e , y ve s o b r e un banco de céspedes una bellísima Ninfa vestida de b l a n c o , s e n t a da, y leyendo con suma Mención. E n su rostro b r i l l a n la paz y el c a n d o r : la modestia y la d u l z u r a unidas con la m a g e s t a d , están en torno á e l l a ; d e este modo se nos representa á Á s t r c a meditando en la felicidad de los h u m a n o s . N u m a que se siente a r r a s t r a d o p o r un encanto irresistible hacia aquel h e r m o s o o b j e t o , pregunta ;í C e r e s c o m o se llama: la Diosa le n o m b r a E g e r i a , y al pronunciar este nombre- d e s a p a r e c e todo. L a sorpresa, la conmoción que sintió N u m a le dispertaron. T u r b a d o t o davía con el sueño m i s t e r i o s o , apenas puede volver en sí. M i r a á todas p a r tes , y solo descubre la fuente de Pan., nir.no 1 1 . 4^ Jos árboles y el a r r o y o , en cuyas m á r genes se lia.bia d c r m i d o . F m p e r o , no dudando que el sueño que lia tenido le l:a .si !o enviado por J ú p i t e r , dirige sus oraciones al dueño del rayo , y después de ofrecer un sacrificio á C e res y Minerva , sale del bosque y v u e l ve a subir en su c a r r o . Continuando su viage, atraviesa e l pais de los Fidenatos . y en breve l l e ga al territorio de R o m a . F á c i l m e n t e le distingue del de sus c o m a r c a n o s : loa campos están desiertos , las tierras i n cultas "sol o producen c i z a ñ a , l e s g a n a dos flacos y dispersos hallan apenas u n escaso alimento ; no se ven segadores que recojan los abundantes dones de C e res, ni espigaderas que sigan cantando l a familia del l a b r a d o r : no se ve pastor a l guno que recostado á la falda de! c o l l a d o , sin temor por sus o v e j a s , q u e confia al cuidado del can zeloso y fiel, cante al son del rustico instrumento la hermosura de Amarilis ó las delicias de la vida pastoral. T o d o es tristeza, s i lencio y o ! o r . Despoblados los l u g a r e s , ;.olo ofrecen á la vista mugares y a n c i a n o s : esta llora su e s p o s o , aquella :<u hermano, perdidos en los c o m b a t e s . r, %¡\ ttlíRO II. A q u í está un viejo desconsolado q u e va á morir sin socorro ni ausilio: ya no tiene h i j o s ; acaban de arrebatarle el último para servir en las tropas de R ó m u l o ; este padre desesperado a r r o j a lastimosos gemidos , se mesa las canas, y enagenado de d o l o r , maldice la a m bición y las armas de su Rey. Allí se ve una madre que huye con el solo h i j o que la queda : sabe positivamente q u e vendrán á arrancarle de entre sus b r a z o s ; prefiere abandonar sus lares, su patria y el campo que la mantenía^ é ir á mendigar su sustento entre u n p u e b l o e s t r a ñ o , pero que á lo m e n o s la dejará su hijo. L a p o b r e z a , la d e solación y el t e m o r , ofrecen p o r todas partes su espantosa i m a g e n , y los v a s a llos de R ó m u l o no conocen el descanso» ni la f e l i c i d a d , desde q u e su señor, c o n o c e la gloria. ¡ O h Dioses i n m o r t a l e s ! esclama N u m a : ;E=¡ e*te aquel pueblo orgullos» t a n envidiado de las otras n a c i o n e s , y¡ el que p o r sus victorias se ha h e c h o tan famoso y temible ? Véole i n f e - , l i z , p o b r e , y mas digno de lástima q u e todos los que ha vencido. ¡ E s t e e s , p u e s , el p r e c i o de la gloria ! i A h ! ine- ITERO I I . 45 •jor diré que es un efecto de la j u s t i cia del cielo : los Dioses han querido que los conquistadores sufriesen l o s mismo* males que ocasionan , y q u e «omprasen con su propia desventura la que derraman entre los vencidos. E n t o n c e s c o m p a r a b a N u m a la felicidad de que gozaban los Sabinos , 1» abundancia y la alegría q u e r e y n a b a en sus c a m p i ñ a s , c o n el espectáculo que tenia á la v i s t a : se acordaba d e todo cuanto T u l i o le h a b i a dicho de la guerra y clamaba á los i n m o r t a l e s p * a a q u e h i c i e s e n nacer R e y e s p a c í f i c o s , cuando de improviso el aspecto de Roma hirió sus o j o s . A q u e l monte Palatino, antiguo asilo de pastores y g a nados y ahora rodeado de fuertes m u r o s , altos t o r r e o n e s y fosos profundos que le d e f i e n d e n : aquel famoso c a p i tolio que domina toda la c i u d a d , en cuya c u m b r e se distingue ya la f á b r i c a del templo de J ú p i t e r ; lodo lo ve j\ uina; todo le infnnde respeto y t e m o r ; c o n t e m p l a , admira y se adelanta. L l e g a á las puertas y las halla Ocupadas de un número crecido de j ó v e nes g u e r r e r o s , cubiertos de armas r e s plandecientes, apoyados sobi e sus l a n z a s , T 46 LIB1Í0 II. altas las cabezas, y agitando con orgullo el penacho que ondeaba sobre sus yelmos. S u ademan altivo , su feroz c o n f i n e - t e , l l e n a de t e r r o r aun á los q u e no a m e n a z a n , y ya p a r e c e leerse en sus semb l a n t e s que sujetarán lodo el O r b e , E n t r a N i m i a en la ciudad; p o r t o das p a r t e s mira la imagen de la g u e r r a , por todas partes escucha el estruendo lie las armas. Aquí' se muda una g u a r d i a , allí se enseñan los soldados v i s ó n o s ; mas allá se obliga al indómit o p o t r o á o b e d e c e r el agudo sonido de la t r o m p e t a : c o r r e n derretidos los niélales por arroyos en las fraguas; el escudo, la coraza, resuenan s o b r e la v i g o r ó l a ; gime el b r o n c e b a j o los p e sados martillos. P a r e c e que todos l o s fuegos del E t n a se han e n c e n d i d o en R o m a , y que los Cíclopes trabajan en f o r j a r cadenas para el U n i v e r s o . P o c o acostumbrado N u m a á este r u i d o , esperi menta u n a sorpresa m e z c l a d a de t e r r o r . I m p a c i e n t e de ver á T a c i o , pregunta p o r su palacio y se lo e n s a ñ a n ; estaba .situado en el b a r rio mas apartado del bullicio. E l b u e n T a c i o alejaba de sí el tumulto y los soldados; no quería mas guardia que l i i m o ir. 47 el amor tle sus vasallos: á c u a l q u i e r Iiora se le podía hablar, y se hallaba á su puerta mayor n ú m e r o de p o b r e s que de áulicos. Admitido á su presencia , R u m a se nombra y le presenta el billete de la desgraciada Pompilia. Apenas le h u bo l u d o T a c i o , cuando p r o r r u m p i e n d o cu un grito de alegría se arreja en los brazos del joven. ¡ O h dia venturoso para m í , e s c l a m ó , cuanto debo al P o n tífice que me vuelve el hijo de mi m a s tierno a m i g o ! S í , r e c o n o z c o las f a c c i o n e s del esforzado P o m p i l i o : estos s o n sus mismos o j o s ; este aquel mismo ayre dulce y cariñoso. T ú me a m a r a s como él me a m ó , s í , lo espero y lo c r e o . T u vista me alivia del peso de los a ñ o s : me quejaba á los Dioses de no tener mas que una h i j a , y ellos piadosos me envían un h i j o . Diciendo estas palabras , le abraza de n u e v o , y h a c e llamar á T a c i a , su hija. T a c i a , menos r e c o m e n d a b l e p o r su belleza que por su m o d e s t i a , dulzura y estremado amor á su padre, llega, y T a c i o presentándole á Nimia: este es tu h e r m a n o , la dice, este es el que debes a m a r c o m o el consuelo y apoyo de mi vejez; 48 LIBRO ir. este es, en fin, el hijo de Pompilio de quien tantas veces te he hablado. , Olí dias de mi felicidad, con q u é r a p i d e z "habéis p a s a d o ! ¡ N u n i a , tú m e lo recuerdas, aquel tiempo feliz en que tranquilo en la S a b i n i a , R e y querido de mi pu blo a d o r a d o , p a d r e , esposó y amigo M i z , pasaba mi vida entre la m a d r e de T a cia , Pompilio y el sabio T u l i o . Mi familia ( así llamaba yo á m i s vasallos ) no era tan numerosa que m e impidiese cuidar á cada uno de mis hijos en p a r t i c u l a r : todos los c o n o c í a , iba a m e n u d o á visitarlos, y cuando con P o m pilio habia recorrido mi pequeño estado, daba gracias a J ú p i t e r p o r h a b e r l i m i tado mi reyno , no dándome mas v a s a llos qne aquellos que podía h a c e r f e l i c e s . Hoy d i a , ¡ q u é m u d a n z a ! D e s t e r r a d o , lejos de mi p a t r i a , preso m a s q u e soberano sobre un t r o n o e s t r a n g e ro, lloro todos los dias... pero te veo, y n o debo ya q u e j a r m e . E s tarás en mi c o m p a ñ í a , N u m a : tú rne compensarás de todo lo que he p e r d i do, y quizas un dulce lazo , a s e g u r á n dote mi corona , asegurará al mismo tiempo mi felicidad. Pero ya habrá tismpo de esplicarte mis d e s i g n i o s ; poí. ЫВПО I I . 49 ahora solo quiero pensar en disfrutar del gusto de verte. Asi habla el buen R e y , y su gozo h a c e aun mas vivo el p l a c e r que n a t u ­ ralmente tenia en desahogar su alma n o ­ ble y sensible con largos r a z o n a m i e n ­ tos. S u hija , que ha penetrado sus ú l ­ timas r a z o n e s , baja los o j o s , p e r o en breve los dirige á Numa. Admirada de su belleza y noble continente , observa con indecible c o m p l a c e n c i a la dulzura de su fisonomía , su ayre tímido y e s ­ presivo, y aquella gracia tan atractiva hija del candor y la inocencia. E s t a era ía primera vez que T a c i a miraba á un joven : lo c o n o c e , se avergüenza y v u e l ­ ve la vista á su padre. rvuma ocupado con el R e y , besaba sus manos y le promelia una ciega o b e ­ diencia. N o hables de obedecer , le r e s ­ ponde T a c i o : ha muchos años que soy R e y y con todo nunca he gustado de mandar. Presto conocí que era p r e c i s o renunciar al placer de ser amado si q u e ­ ría ser temido, y h • preferido los a m i ­ gos á los esclavos. R ó m u l o ha f a v o r e c i ­ do mis ifleas; hemos dividido el poder a b s o l u t o : R ó m u l o se ha quedado con 'i'OM, 1 , D 5o I.lEIlO IT. el manilo <!el e j é r c i t o , la disposición y arreglo de los tributos y el castigo de los d e l i t o s ; y y o , mas feliz, tengo á mi cargo la administración de la justicia, la disminución de los impuestos, la r e compensa de las buenas acciones, y fin a l m e n t e , todas las funciones que h a c e n los R e y e s mas parecidos á los i n m o r t a les. Siempre estoy temiendo que mi c o lega abra los ojos s o b r e la desigualdad de nuestra suerte, y que conozca al fin que todo lo bueno me toca á m í , y á él todo lo malo. P e r o hasta a h o r a , g r a c i a s al c i e l o , no lo ha echado de v e r ; y en su ceguedad manifiesta estar tan contento con su suerte , como yo c o a la mia. T e presentaré á este P r í n c i p e l u e go que vuelva de una espedicion q u e h a emprendido contra los A u t e m n a t o s . L o s v e n c e r á , no lo d u d o ; porque h a s ta ahora ningún guerrero b a poseido en e l grado q u e R ó m u l o e l valor de un s o l dado y los talentos de un general. Su estatura grande y magestuosa, su gesto audaz y a m e n a z a n t e , sus fuerzas s o b r e naturales, y el indomable valor q u e le h a c e salir bien de los mas arriesgados l a n c e s , son cada comparados c o n su p í o - 1IBR0 II. 5l digiosa actividad. S e ofrece una m a r c h a , u n s i t i o , una batalla, en todas partes se h a l l a , todo lo ve : dispone , manda , a t a c a y defiende á un mismo tiempo. Su c a beza y su brazo no c o n o c e n lo que un instante de inacción, v este ejecuta siempre lo que aquella ha determinado. Hersilia , su hi¡a ú.ii a , le a c o m paña en todas sus «^pediciones. N o hay belleza que pueda compararse á ¡a s o y a . T o d o s los R e y e s del L a c i o arden en jas llamas de sus o j o s : t<>dos h^n venido á poner las diademas á sus p i e s ; pero esta altiva P r i n c e s a los ha despreciado, Acostumbrada á las armas desde su i n fancia , digna hija de Hornillo, se h a dedicado enteramente á Jos e j e r c i c i o s de Palas. Cubierta la cabeza de un pesado yelmo y con la lanza en la m a n o , sigue á c a m p i ñ a y defiende á su padre en los c o m b a t e s . S u hermosa y delicada m a n o sabe g o b e r n a r el poderoso é indócil b r u to , que tascando el espumoso f r e n o , obedece como á pesar suyo á un d u e ñ o , cuyo peso le parece tan l i v i a n o . D e s a r mada y en el trage de su s e c s o , es a u n nías t e m i b l e : aquellas m a n o s que s a b e n visar tan bien de la e s p a d a , usan c o n igual perfección de la l i r a ; y mezclando V 3 5a LIBRO II. las acordes melodías , con los e n c a n t a dores ecos de su voz , viene á cantar las hazañas y triunfos de su p a d r e , d e s pués de h a b e r participado de sus r i e s gosT a l e s son R ó m u l o y su hija : no lie disminuido en n a d a sus brillantes prendas ¡Ojalá pudiese añadir un largo elogio de sus virtudes ¡ P e r o los c o n q u i s tadores las d e s p r e c i a n , y R ó m u l o nada sabe estimar fuera del valor y talentos militares. S u ' h i j a , criada por él entre el tumulto de los r e a l e s , no ha podido menos de c o n t r a e r cierta aspereza. T a n hermosa c o m o J u n o , tiene el orgullo de esta Diosa; y adquiriendo la fue-iza y valor de nuestro s e c s o , parece q u e ha perdido m u c h o de la dulzura y b o n d a d , que son el mas precioso a d o r n o del suyo. A h o r a que ya c o n o c e s á R ó m u l o y Hersilia , eres dueño de establecerte c o n ellos ó con nosotros : puedes l i b r e m e n t e escoger entre sus reales ó mi p a l a c i o . Q u i e r o ser tu a m i g o , tu padre, si me permites tan dulce nomb' e ; p e r o siempre serás dueño de tí mismo; y con tal que me ames y seas feliz , T a c i o e s tará contento, . LIBRO u. 53 N u m a renovó al buen R e y las p r o testaciones de su inmutable t e r n u r a . S u elección está hecha : jamas dejará al amigo de su padre , á su R e y , y al q u e T u l i o le ha propuesto por modelo. L e repite una y muchas veces que nada h a brá que le haga mudar de resolución, y que verá con ojo indiferente , así la b e lleza y gracias de H e r s i l i a , como l a gloria de R ó m u l o : lo jura p o r todos los Dioses, y la sensible T a c i a oye con alborozo este j u r a m e n t o . Pasados algunos dias consagrados al amor de T a c i o , N u m a , que no h a olvidado su s u e ñ o , llega á saber q u e el templo de Minerva está en medio de una selva sagrada llamada el bosque de E g e r i a . Sorprendido de la c o n f o r m i d a d de este n o m b r e con lo que h a b í a visto y oido en el sueño , c o r r e al b o s q u e p o c o distante de R o m a , y le palpita e l corazón al caminar p o r las oscuras b ó vedas que formaban l a s ramas. U n s i lencio religioso reyna en todo él : el z é íiro agita apenas aquellos p o b l a d o s o l mos y los antiguos á l a m o s , que elevan sus cabezas hasta las n u b e s ; solo se oye el blando ruido de sus ojas meneadas p o r el viento. S4 TJBBO n. Numa se a c e r c a liácia el templo , á donde va á dirigir sus votos ; su i m a ginación inquieta le recuerda la Ninfa: no se atreve á formar esperanzas de h a llarla, y c o n todo sus ojos la b u s c a n ; c u a n d o de improviso descubre , s o b r e un banco de céspedes semejante al del s u e ñ o , una g u e r r e r a recostada y sepultada en un sueño p r o f u n d o . Apoyada la cabeza desarmada sobre el escudo : el yelmo estaba á su lado : sus largos y negros cabellos caian sobre su coraza en bucles multiplicados, y h a c í a n mas b r i l l a r t e su noble y magestuosa b e lleza. A su derecha tenia dos javalinas, y al lado ceñida una rica e s p a d a : su manto recogido hasta la rodilla d e j a b a ver el coturno de púrpura sujeto c o n u n a presilla de oro. De este mismo m o do iba la h e r m a n a de Apol-i á descansar sobre la c u m b r e del Ménalo, después de h a b e r vaciado su aljaba en Jos montes de E n m a n t o : las Ninfas y las ür/a las velan en torno de e l l a ; el zéfiro teme agitar las ojas; y el rostro de la Diosa conserva , aun durante el s u e ñ o , el g e s to severo y belicoso , que lejos de a l t e r a r su hermosura p a r e c e que la a u menta. IIBRO ir. 55 T a l y aun mas bella es.taba la d i vina amazona ; c r e e Numa que es P a l a s ; se arroja líe rodillas , quiere h a b l a r , quiere dirigirla sus o r a c i o n e s , y no h a lla con las p a l a b r a s : la l e n g u a se le p e ga al paladar, su boca queda e n t r e a b i e r t a , los brazos estendidos y sin acción, y sus ojos deslumhrados y sin movimiento quedan fijos en aquel amable objeto. E n este instante di.spicrta la g u e r rera , ve á Numa y al punto se pone en pie : ya el terrible yelmo c u b r e su c a b e za; ya agita sus javalinas y con voz t r o c a n t e prorumpe en estas palabras : c u a l quiera que seas , joven temerario , q u e veniste á t u r b a r mi dcscans„ , da g r a cias al destino que te ha ofrecido á mi vista desarmado : si pudieras d e f e n d e r t e este brazo castigaría tu audacia. ¡ O h Diosa , le respondí: Numa , c a l ma tu enojo! iba fa tu templo á o f r e c e r mi corazón y mis votos... le he visto, y mis piernas ti émulas me han a b a n d o n a do. L a presencia de una divinidad o p r i m e á todo débil mortal, y si es delito mirar una D i o s a , considera que mis ojos deslumhradas no ' h a n podido sufrir el resplandor de tu p r e s e n c i a . E s t a s palabras d e s v a n e c i e r o n la c ó - 56 iiBiio. i í . W a de la amazona. Al p u n t ó b a j a la punta de los dardos, y mirando á N u m a con una sonrisa encantadora, le d i c e : Depon el t e m o r , no soy d e i d a d ; el gran R ó m u l o es mi p a d r e , y voi á R o m a á a n u n c i a r la victoria que acaba de c o n seguir. P r o s i g u e , p u e s , tu camino al templo , a n d a , y pide perdón á M i n e r va de haberla podido equivocar c o n m i go. D i j o , y dando un golpe en el e s c u do , al ruido acude su comitiva : la p r e sentan un brioso caballo, se arroja sobre é l , le aplica los acicates y huye mas v e loz que el viento. Nuraa queda i n m ó v i l , a t ó n i t o , lleno de una sorpresa y admiración que j a mas habia esperimentado. Sus ojos siguen á Hersilia tanto cuanto alcanzan: l a pierde de vista y aun le parece q u e la está mirando. Mil pensamientos confusos l l e n a n su alma, todas sus ideas se a m o n tonan y ofuscan sus potencias. P r o c u r a salir de su turbación, y cuanto mas lo intenta se le aumenta mas. Vuelve sus miradas al sitio que Hersilia ha ocupado, y no puede apartarías de él. T o d a v í a cree que la ve y la oye : cada voz q u e h a pronunciado resuena en sus oídos; IÍ1BH0 11. 5^ todos los gestos que ha h e c h o están e « su imaginación. T i e n e presente aquel ayre grande y m a g e s t u o s o , su talle n o ble y a g r a c i a d o , sus n e g r o s y h e r m o sos cabellos , aquellas f a c c i o n e s llenas de gracia y altivez; y el conjunto de esta imagen esta grabado en su corazón y se refleja en cuanto m i r a . ¡He aquí esplicado ( p r o r u m p i ó al cabo de un rato ) el sueño misterioso? Estov en el bosque de E g e r i a ; este es el asiento que vi, y aquella celestial belleza que me arrebató es H e r s i l i a , no hay q u e d u d a r l o . j O h H e r s i l i a , H e r s i l i a , dulce n o m b r e ! E n la turbación que me o p r i me , solo hallo descanso y alivio pronunciando el adorable n o m b r e de Hersilia! ¿ P e r o quien soy yo para atreverme í a m a r l a ? ¿ P o d r é aspirar, ay de mí, á u n a beldad q u e los.Dioses mismos me d i s p u t a r á n ? A l o menos podré seguirla a d o n de quiera que v a v a , podré adorarla en silencio y dirigirla mis votos c o m o á u n a deidad : aun así será mi suerte harto venturosa. S í , bellísima H e r s i l i a , voy á ser un soldado de tu p a d r e , guiaré tus c a ballos , te d a r é los d a r d o s , seré tu e s c u do en las p e l e a s , y si acaso alguna s a e ta dirigida c o n t r a tu preciosa vida m e 58 IIURO ir. atravesase el p e c h o , antes de espirar m e atreveré á decirte : m u e r o feliz m u r i e n do p o r tí. Así se espresa Numa, y aquella a l m a nueva y ardiente se a b r e e n t e r a m e n t e al a m o r . Semejante á las m a d e r a s resinosas que una chispa incendia ' y c o n s u m e , Numa comienza á amar, y ya su pasión llega á lo sumo. Ya no p i e n sa en M i n e r v a , vuelve á R o m a a c e l e r a d a m e n t e , siguiendo por eí polvo del camino las huellas del caballo de H e r silia. E n t r a en la ciudad enteramente desatinado , discurre p o r todas partes sin h a l l a r lo que busca, y no se atreve á p r e g u n t a r por el palacio de Hersilia; tiembla al querer decir á otros un n o m b r e que en su interior repite c o n t a n t o deleyte. Cansado de b u s c a r inútilmente, vuelve al palacio de T a c i o , y el primer objeto «píese le ofrece es la misma Hersilia, dando cuenta al sabio M o n a r c a de l a victoria de su p a d r e . Admirado Numa y arrebatado de gozo, se detiene, tiembla y baja los ojos. Hersilia le c o noce y pregunta á T a c i o si aquel j o v e n es de su corte. E s mi h i j o , la r e s p o n d e el R e y , á lo m e n o s c o m o á tal la L I B R O n. 39 quiero: su padre fué el mas valiente y virtuoso de los S a b i n o s ; es de mi s a n gre é hijo de mi mayor amigo. Al d e c i r esto, corre á N u m a y manifiesta inquietud al ver la palidez q u e c u b r e su rostro. Numa p r o c u r a con voz b a l b u ciente des\ anecer sus temores : Hérsilia le mira, y la ¡ alidez se c a m b i a en el c o lor mas e n c e n d i d o ; no puede p r o n u n cien- palabra aiguna, y sus o j o s , que p o co á poco se iban levantando basta e l rostro de la P r i n c e s a , vuelven á fijarse al suelo aun antes de h a b e r l e visto, T a c i o , demasiado viejo p a r a a c o r darse bien de los primeros efectos de una pasión a m o r o s a , se sonríe al ver tanta timidez, y p r o c u r a escusarla con H é r silia, diciéndola la edad de N u m a y lat educación que ha r e c i b i d o ; y a p r o v e chando esta ocasión para h a b l a r de las virtudes de T u l i o y de las de su a m a b l e discípulo , se complace en h a c e r un l a r go elogio del hijo de P o m p i l i o . Hersilia le escucha con g n s t o ; v u e l ve los ojos á N u m a , á quien el e n c e n dido c o l o r de sus mejillas prestaba n u e vo r e a l c e , y penetra m e j o r q u e T a c i o la verdadera causa que le t u r b a y a g i ta : esta es la vez primera q u e se c o r a - 6o LIBRO II. p l a c e de haber inspirado amor. S e despide de T a c i o , y en aquel instante sus ojos se encuentran con los del a p a s i o nado N u m a . ¡ O l í , como penetró sus a l mas esta mirada! S a c ó Nuina de ella l a esperanza y Hersilia el amor. Desde aquel punto mismo se olvida de sí propio el hijo de Pompilio; ocupado ú n i c a m e n t e de H e r s i l i a , ó la vé ó la b u s c a ; de dia sigue sus pasos y por la noche piensa en ella. Ya no se acuerda del R e y , ya se lia olvidado de T u b o y sus p r e ceptos : l a v i r t u d , la gloria que antes inflamaban su alma , han perdido toda su fuerza : solo á* Hersilia ve en todo el u n i v e r s o : Hersilia es el único objeto de sus p e n s a m i e n t o s , el ú n i c o fin de todas sus acciones : todas sus potencias le b a s tan apenas para Hersilia, y su corazón no p r o d u c e otros afectos que los de a m o r . ¡ O h desgraciado joven , un .solo dia, un instante solo ha destruido para siemp r e el fruto de tantos años de ieccionesl H e a q u í el favorito de C e r e s , el hijo de P o t n p i l i o , el a l u m n o del venerable T u l i o , aquel modelo de virtud y s a b H u r í a destinado á tan alta suerte, véasele entregado á una pasión insensata y e s c l a vo de la violencia de sus sentidos. D e - I1BSOII. 6 Í fcecha todos los dones que el cielo d e r ramaba sobre él , por c o r r e r tras de u n » vana apariencia de f e l i c i d a d , que s e r á el tormento de su vida. Perdido el valor, alucinado su entendimiento, sin virtud, sin razón que le g o b i e r n e , va 'á p e r e c e r como un frenético sin c o n o c e r el mal que le a c a b a . Entretanto, Rómulo, vencedor délos Antemnates, conducía sus tropas á R o ma. Habia muerto con sus propias m a nos al Rey A c r ó n , su e n e m i g o , y l o s Romanos le preparaban un t r i u n f o , q u e derña servir de modelo á los que en a d e lante se concedieron á los destructores del universo. T a c i o , á la cabeza de todos los ciudadanos vestidos de b l a n c o , salió á r e cibir á su c o l e g a . Arde el fuego s o b r e el ara de J ú p i t e r F e r e l i i n o , los P o n t í f i ces y Arúspices aguardan al t r i u n f a d o r con palmas en las m a n o s . E l c a m i n o basta el Capitolio está c u b i e r t o de f l o res ; las puertas de las casas adornadas con festones y guirnaldas; y las M a t r o nas R o m a n a s vestidas de gala , llevando en brazos sus tiernos h i j o s , los e s t r e c h a n c o n t r a el p e c h o , escitan su alegría c o n tiernas caricias, y les repiten m i l veces 6a LIBRO u . q u e van á ver á sus padres vencedores. Ya á lo lejos se ven b r i l l a r las águil a s ; ya se oyen las trompetas , y á sus e c o s responde el pueblo con vivas y a c l a m a c i o n e s . E n t r a el ejército en la c i u dad, y se descubre el gran R ó m u l o . puest o de pie sabré un c a r r o magnífico : cuat r o c a b a l l o s blancos como el armiño, uncidos de frente, tiraban de él. Parece, al v e r su fiereza y animosos relinchos, que participan ufanos do la gloria de su dueñ o . Cubierto de las ropas t r i u i d e l c s , c o r o n a d a la cabeza de l a u r e l , R ó m u l o lleva e n sus brazos el t r o n c o de una r o b u s ta e n c i n a , moldeado ¡i propósito para revestirle de las armas del R e y A c i ó n . E s t e peso e n o r m e no fatiga al t r i u n f a d o r . Delante del c a r r o camina la f a m i lia del R e y v e n c i d o , cubierta de luto, c a r g a d a de c a d e n a s , bajas las cabezas y anegada en llanto. U n c r e c i d o n ú m e r o d e esclavos cargados de l o s despojos, c i r c u n d a n el carro del v e n c e d o r : sus invenc i b l e s legiones le siguen dando gritos de a l e g r í a , y los ecos reproducen y publican con tardos acentos la gloria de R ó m u l o . S u b e al Capitolio rodeado de un pueblo embriagado de prosperidades. L u e g o que l l e g a al templo de J ú p i t e r , tiBito ir. 63 s e a r r o j a del carro sin d e j a r el trofeo del v e n c i d o . G i m e la tierra b a j o s u s plantas, y el choque de las a r m a s d e A c r ó n resuena á lo l e j o s . Camina R ó m u l o al a l t a r , pone la e n c i n a ante la e s t a t u a del Dios y e s c l a m a : ¡ O h padre de los Dioses , recibe los primeros d e s pojos opimos que los R o m a n o s te c o n sagran ! Haz que este gran dia sea p a r a siempre famoso en los fastos de mi n a c i ó n , que se renueve á m e n u d o , y q u e mis d e s c e n d i e n t e s , imitándome , c u e l guen á estas bóvedas sagradas los des« t>«y}£ d e l mundo e n t e r o ! D i j o , y agarrando un toro furioso, que veinte sacriíicadores podían sujetar a p e n a s , lo arrastra con brazo robusto al a l t a r , lo derriba, y a r r a n c a n d o algunos pelos de la espaciosa c e r v i z , lo i n m o l a , y los sacerdotes acaban el sacrificio. L u e g o que el ' . . go La c o n s u m i d o 3a víctima , sale R ó m u l o del templo* y dirigiéndose á sus soldados , les d i c e ; ¡ Q u é nos importa , R o m a n o s , u n a v i c t o r i a , cuando aun quedan enemigos p o r c o m b a t i r ! H e m o s vencido á los A n t e m natos ; pero los V o l s c o s , los H e r n i c o s y los esforzados Marsos , nación e n t r e las demás solo digna de pelear c o n YO- 1.1 BH O 1 1 . t)^ s o t r o s , no han r e c i b i d o el yugo. P r e v e n i o s , p u e s , á m a r c h a r c o n t r a ellos. Hoy t r i u n f a m o s , mañana iremos á m e r e c e r nuevo triunfo. Mañana os llevar é c o n t r a los M a r s o s , y a l ' s o c o r r o de los de C a p u a , nuestros aliados. R o m a n o s , os concedo este dia para abrazar vuestras mugeres é hijos , pero m a ñ a n a , apenas la brillante aurora suba en su dorado c a r r o , os juntaréis armados en el campo de Marte : vuestro Rey estará el primero de todos. De este m o do h a r e m o s ver á toda la Italia, que n u n c a los vencedores necesitan de d e s canso. T o d a s las tropas responden con gritos de r e g o c i j o : las legiones llevan sus águilas al palacio de R ó m u l o : una guardia escogida vela sobre este s a g r a do d e p ó s i t o , en tanto que los soldados restituidos á sus f a m i l i a s , r e c i b e n los abrazos de sus madres y esposas, y e l amor y la t e r n u r a se dan el parab i e n de haber podido quitar u n día á la g l o r i a . FIN DEL LIBRO SEGUNDO. 65 NÜMA POMPILIO, SECUNDO HEY LIBRO DE ROMA. TERCERO. ARGUMENTO. fifurna abrasado quiere acompañarla. y le presenta veteranos pilio. te guiado desistir de cha del ejército su aliado del campo separa de seguirle á por Tacia, t armas de de este Llegada Marsos. se y le ha-" y mar- junta coa Capua: Príncipe los Pom- campaña^ Salida : Rómulo Rey de TOSÍ I . Hersilia da Júbilo su intento. él. embajadores de le , al ver al hijo de Tacio el pueblo el amor Tacio al ejército. Sabinos Quiere pero del descripción : Rómulo discurs» de se los 67 LIBRO TERCERO, E l triunfo de Riímulo acabó de per-» der á Numa, S u alma entregada ya í las violencias del a m o r , se inflama aun, mas con aquel magnífico espectáculo q u e la encanta. La gloria de las armas, se le presenta como el medio mas seguro de m e r e c e r á" Hersilia. Apenas lia con- cebido este designio, y ya se abrasa en. deseos de ser un h é r o e . D o s p a s i o n e s ; de las cuales una sola es suficiente para llenar de ardor y entusiasmo un p e c h o n o b l e , se reúnen y llenan de sus a c tivas liamas aquel joven corazón. Vuelve T a c i o á su morada, y N u ma l e sigue suspirando. Q u i s i e r a descubrirle su interior , p e r o teme las r e convenciones de aquel buen R e y ; le mira y calla. Al modo que un n i ñ o tímido sigue á su madre con pasos i n c i e r t o s , la detiene asiéndola de la r o p a , la mira con sus ojos llenos de lágri^ mas , y sin h a b l a r la pide le lleve en sus brazos j así Numa seguía á Tacio, E 2 68 LIBRO ílí. Conoce en su rostro el R e y part e de su interior desasosiego y le d i c e : H a b l a , hijo m i ó ; ¿ que puedo hacer p o r tí ? P u e d e s contar que tus deseos se verán s a t i s f e c h o s , siempre que p e n da de mi arbitrio el hacerlo. ¡ O h padre m i ó ! L o s cielos s a b e n , responde Nunaa , si ñus palabras e r a n ciertas cuando protesté d e d i c a r mi v i da á ser el báculo de vuestra vejez, y esforzarme para imitar todas vuestras v i r t u d e s : pero he visto triunfar á l í ó m u l o , y siento en mi alma un afecto h a s t a ahora desconocido. E l amor de l a gloria me inflama ; la sed de los c o m bates me devora. Soy sangre vuestra, hijo de Pompilio : á mi e d a d , vos y mi padre habíais vencido b a t a l l a s ; á m i edad habíais ya ceñido vuestras s i e n e s c o n el laurel que ansioso deseo; y y o , hijo desconocido del valiente P o m p i l i o ; y o ; pariente y amigo del esforzado R e y de los Sabinos , no he d e r r a m a d o hasta ahora otra sangre que la de las v í c t i m a s ! ¡ O h padre m í o , puesto á tus pies te pido me permitas que te i m i t e ! ¡ C o n c é d e m e , p u e s , q u e siga á R ó m u l o , y que gane fama i n m o r tal como tú y mi p adre! 1 w'imo i 11. 6$ D i c e , y se a i roja á los pies del ven e r a b l e anciano , bajando l a cabeza p a r a ocultar su r u b o r . Sosiégate, le dice T a c i o ; yo q u e fácilmente te p e r d o n a r l a una falta , ¿ p o dré c o n d e n a r un m o d o de pensar q u e apruebo y estimo'( S o l o mi ternura y cariño me h u b i e r a n h e c h o p r e f e r i r , sin duda a l g u n a , el verte pasar una vida quieta á la s o m b r a de mi trono y en m i seno p a t e r n a l ; p e r o soy S a b i n o c o m o t ú , y sé cuan grande es el ali cieote de la g l o ria. N u m a , tu valor m e agrada, pero l l o r o no obstante al v e r t e tan joven, querer a r r o s t r a r los riesgos di la guerra mas peligrosa , q u e hasta ahora ha e m prendido R ó m u l o ; porque no quiero ocultarte que los e n e m i g o s q u e ha v e n cido son nada en c o m p a r a c i ó n de los que va á c o m b a t i r . L o s temibles M a r s o s , hasta a h o r a i n v e n c i b l e s , son de agigantada estatura, y de una fuerza y valor prodigiosos: usan con destreza de la clava á i m i t a c i ó n del grande A l c i des, y se dice q u e m o j a n sus flechas y dardos en j u g o s de yerbas v e n e n o sas; la menor h e r i d a da la m u e r t e ; ¡ Q u é dolor para ttií, si t ú ! . . . . i Qué gloria, interrumpió Numa ^0 11BR0 111. levantándose, qué felicidad p a r a tu h i j o la de aprender este noble oficio , p e leando c o n t a n dignos c o n t r a r i o s ! A h o r a c o n o c e r á s que los Dioses ni» fav o r e c e n ¡ pues me inspiran el mas vivo deseo de seguir á Rómulo en P1 i n s t a n t e en que va á esponerse á los m a y o r e s riesgos. ¡ Oh p a d r e ! L o que m e h a s dicho me d e t e r m i n a , y el h o n o r y l a patria te mandan que me dejes volar á las armas. U n fuego divino resplandece en sus ojos al a c a b a r estas p a l a b r a s ; su voz t o m a una fuerza y actividad i n c r e í b l e ; su estatura y todos sus movimientos se llenan de nobleza y audacia. Así Á q u i les disfrazado entre las hijas de L i c o rnedes, se abalanzó á la espada q u e l e presentó Ulises, y descubrió su secso y Valor con una acción involuntaria. Al verle y oírle, T a c i o llora de gozo : él mismo se siente inflamado de un ardor que no puede c o n t e n e r . S í , hijo m i ó , le d i c e , irás á pelear con l o s Marsos, y tu padre te acompañará: s í , yo te guiaré en las r e f r i e g a s , y te e n s e ñ a r é los p r i m e r o s elementos de la c i e n cia de los héroes. N o pienses q u e la "Vejez me h a quitado las fuerzas : aufl I.I3R0 III. jf puedo esta mano a r r o j a r la pica y m a nejar la espada; este brazo puede sos*> t e n e r el escudo. Néstor , m a s viejo q u e y o , enseñaba á v e n c e r á su q u e r i d o Ant/íoco: no valgo tanto c o m o N é s t o r , pero este no amaba mas á su hijo q u e yo i N u m a . N u m a se arroja en sus b r a z o s : e n el primer p r o n t o casi le va á d e c l a r a r su amor á l í e r s i l i a , p e r o el temor d e perder algo de su a p r e c i o , c o n f e s á n dole que la gloria no es la ú n i c a p a sión que anima su p e c h o , l e h a c e d i f e r i r para otro tiempo u n a d e c l a r a c i ó n tan p e n i b l e . Tacio , ocupado enteramente en su nuevo proye "to , c o r r e á pedir á l o s sacerdotes de J ú p i t e r sus antiguas a r mas , que habia consagrado en el t e m plo. Las vuelve á v e r , las toca c o n e l mismo ardor que en su juventud. ¡ O h S a t u r n o , esclamaba , si la sangre de m i s numerosas víctimas ha corrido en tus a r a s , si mi corazón no te ha ofendido, n i aun con el mas leve p e n s a m i e n t o , v u é l veme p o r algunos dias las fuerzas y v i gor que tenia , c u a n d o el feroz R h a m nes vino á hacer g u e r r a á l o s S a ñ n o s acaudillando sus Ilérnicos. Despícele, ^3 LIBRO íli. mi juventud, m e llamó á singular b a talla, y arrojándome su lanza , creyó e n clavar mi c u e r p o á la tierra ; mas y o , evitando el terrible g o l p e , m e a b a l a n zo á él y le sepulto tres veces mi e s pada en las e n t r a ñ a s , sacándola c a l i e n t e y c h o r r e a n d o negra sangre. ¡ Oh J ú p i t e r ! C o n c é d e m e todavía un dia de gloria y b a j a r é contento al sepulcro. Estos eran los votos de T a c i o . A p e nas supo T a c i a su d e s i g n i o , c u a n d o acudió desolada á disuadírselo, p e r o sus ruegos y lágrimas fueron v a n a s . V e i a la desventurada doncella desvanecerse en un instante todas las ideas de felicidad que se había prometido. H a bía penetrado mejor que su padre la pasión de Numa, y sin quejarse ni d e clararse á sí misma la causa de sus p e s a r e s , llorando la ausencia de T a c i o , llora t a m b i é n sus perdidas esperanzas. E n t a n t o , Numa solo piensa en Hersilia y en los preparativos de su m a r c h a . N o tenia mas armas que la e s pada de Pompilio, T a c i o mismo va á l a armería de R ó m u l o y escoge u n a coraza r e s p l a n d e c i e n t e , claveteada d e estrellas de o r o , y c u y o temple era á p r u e b a de c u a l q u i e r a g o l p e : toma tam-« LlTffiO 11!. }3 bien un yelmo r i q u í s i m o , c u y a c i m e r a era una esfinge de admirable t r a b a j o , sombreada de tres hermosos p e n a c h o s q u e ondean en torno de ella h o r r i b l e mente ; escoge un escudo compuesto de siete cueros de toro , revestido de cuatro p l a n c h a s , de o r o , p l a t a , c o b r e y e s t a ñ o , todo adornado de clavos b r i llantes y en medio Ja cabeza de la e s pantosa G o r g o n a : este escudo fué h e c h o en otros tiempos p o r el diestro E g e o n para el R e y P r o c a s , y en su orla habia grabado la historia del piadoso E n e a s : toma también un rico tahalí y unos borceguíes de /lecsible estaño , q u e se sujetaban con hebillas de plata. Contento c o n estas a r m a s , vuel-, ve y se las presenta á N u m a : el h o r rísono estrépito que despiden al c h o c a r s e y que llena de pavor á los que le o y e n , aumenta nuevo ardor al joven h é r o e : las c o n t e m p l a , las toca y ecsamina, y se complace en hacerlas r e s o n a r . A l punto se las viste, y su natural b e l l e za crece con este adorno. L a t e su c o razón bajo el a c e r o que le c u b r e , y sus ojos despiden llamas de v a l o r , semejante á un brioso a l a z a a , que p a c i e n d o e a los abundantes prados , o y e p o r Is 74 LIBRO Ur. primera vez la t r o m p e t a , levanta su ar~ rogante cabeza , despide fuego por las narices, y sacudiendo sus pobladas crines responde c o n animosos r e l i n c h o s al son b e l i c o s o que h i e r e sus oidos. Y a la n o c h e , eterna para la i m p a c i e n c i a de N u i n a , esparce su denso velo , y el joven amante no puede c o n ciliar el sueño. Agitado, revuelve m i l proyectos diferentes; p r e v i e n e lo que ha de decir á H e r s d i a ; a n h e l a por el i n s tante de verla, y pensando en las ocas i o n e s que se presentarán á su esfuerzo , inventa las hazañas que h a de h a cer. Aun falta m u c h o para q u e la a u r o r a ahuyente las tinieblas, y ya está c u Jbierto de sus armas en el palacio de T a c i o . Al ver su i m p a c i e n c i a se s o n r í e el b u e n R e y ; se l e v a n t a , c u b r e sus canas con el yelmo , q u e ya se le h a c e p e s a d o ; en torno al p e c h o pone la c o raza no usada en tanto t i e m p o , y no queriendo aumentar las penas de su. hija c o n una c r u e l despedida , sale d e l p a l a c i o , con s i l e n c i o , y apoyado sobre Nuina se encamina al campo de M a r t e . Y a estaban en él Rómulo y Hersilia con parte de l a s tropas. Tacio pr«» LIBRO 111. ^5 íenta al joven g u e r r e r o á su c o l e g a ; Hersilia al verle cubre de rosas sus m e jillas, y N u m a , que b a b i a estudiado lo que debia decir al general , queda m u do con solo mirar á su bija. Romulo aplaude el zelo que m a nifiesta, y luego q u e sabe su ilustre n a cimiento , le conduce á las legiones Sabinas que formaban el ala izquierda de su e j é r ' i t o . Aquí os presento, S a b i n o s , les dice, un nuevo cantarada que q u i e r e pelear bajo vuestras banderas: este g u e r r e r o es digno de vuestro a m o r , es de l a sangre de vuestros Reyes é hijo de P o m pilio. Un grito general y p e n e t r a n t e se ©ye al p r o n u n c i a r el n o m b r e de P o m p i l i o : todos los Sabinos salen de l a s filas y c o r r e n á N u m a : M e c i ó , V a l e r i o , Volceos y M u r r e x , guerreros c u biertos de arrugas y c i c a t r i c e s , e s t r e chan en sus brazos al hijo de su antiguo general. T o d o se lo debo á t u p a d r e , le decia u n o ; á mí me salvó la v i d a , decia o t r o ; y todos esclamaban,* ¡ f u é nuestro b i e n h e c h o r ! ven á nuestras filas, hijo d e l mas justo y valeroso de los hombres ; ven á pelear b a j o nuestros e s c u d o s : tuycs son nuestros c o - 76 IIBIIO m. razones y nuestros brazos. R e y de R o m a , gritan todos á R ó i n u l o , t e l o pedimos por c a u d i l l o ; seremos i n v e n c i b l e s con él c o m o lo fuimos con su p a d r e . Q u e nos mande y se llame P o m p i l i o , y n o sotros te respondemos de la v i c t o r i » . S í , valientes amigos, les responde T a c i o que llegaba en aquel instante: él os mandará y yo seré testigo de sus proezas, porque vuelvo á pelear otra vez con vosotros , antiguos compañeros de mis t r i u n f o s , si es que aun os a c o r dáis de m i . Volveremos á vernos juntos e n las lides de h o n o r : vuestro R ¿ y quiere h a c e r su postrer campaña con v o s o t r o s , y si mis fuerzas flaquean ma llevaréis en vuestros brazos. A estas palabras responden los leales y esforzados S a b i n o s c o n gritos y aclamaciones. T o d o s se apiñan al r e dedor de su anciano S o b e r a n o y le b e san , cual las manos y cual sus vestidos. N o lo d u d e s , o h el mejor de los R e y e s , no lo dudes, g r i t a b a n : te defend e r e m o s , y nuestros cuerpos serán tul, escudo i m p e n e t r a b l e . ¡ Q u é seria de nuestros hijos y mugeres si tú nos faltases! v e n , p u e s , á enseñar al hijo de Pompilio á imitar á su digno padres IIBRÓ ni. 77 por "nuestra parte enseñaremos á todas las naciones como deben ser amados Jos buenos Soberanos. T a c i o les responde con sus l á g r i mas , abraza á t o d o s , les recuerda sus antiguas proezas, y les pide para N u m a el mismo amor que le lian t e n i d o . A u n el mismo Rómulo se siente e n t e r n e c i d o , y al punto mismo manda á los heraldos que proclamen á Numa P o m p i l i o c o mandante de las legiones Sabinas. M i l aclamaciones le r e s p o n d e n , y la altiva Hersilia, que siempre pelea entre l o s S a b i n o s , se complace interiormente de l i a b e r escogido este puesto. Ya todas Jas tropas estallan p r o n tas á marchar : R ó m u l o iba á dar la señal, y T a c i o encargaba al prudente M é sala la administración del reyno d u r a n te su ausencia , cuando he aqui que u n a multitud de m u g e r e s , niños y viejos desconsolados y dando lastimosos g e m i dos , levantando los brazos al c i e l o , se precipitan á los pies de T a c i o ; uno de los mas ancianos le habla así: ¡ Con qué nos abandonas ! ¡ T e nemos dos R e y e s que debían ser n u e s tros p a d r e s , y ambos nos dejan h u é r f a nos ! E n Lora h a e n a que R ó m u l o se 78 raimo m . aleje J e nuestros m u r o s ; ya estamos acos« tumbrados á sus ausencias. Pero t ú , padre aun mas que R e y , tú que siempre has estado con nosotros, ¿ p r qué hoy nos a b a n d o n a s ? Q u i é n nos administrará la j u s t i c i a ? Q u i é n nos consolará en núes» tras p e n a s ? Quién aliviará nuestros mal e s ? Bien sabes, que cuando nuestras vio t o n a s se compran con la sangre de lot c i u d a d a n o s , los padres.los hijos desgrac i a d o s , las tristes viudas c o r r e n á hus< c a r t e : lloran en tu p e c h o , lloras con t i l o s y haces el dolor mas tolerable, j Q u é será de nosotros cuando lejos tle h a l l a r en tí este c o n s u e l o , tendrémoj q u e temblar p o r tu vida ? /Qué val á b u s c a r en los c o m b a t e s ? Q u é le falta á tu g l o r i a ? T e veneramos c o m o á un D i o s , te amamos como á un padre, ¿ q u é mas quieres ? Q u é b i e n e s mayore! sacarás de la victoria V P o r ir á hacer e s c l a v o s , abandonas t u s h i j o s ! Así habló el viejo, y T a c i o se dej< h a c i a en llanto. M i r a á N u m a , m i r a á sus g u e r r e r o s ; ellos y Numa se echan á sus pies, y u n e n sus súplicas á las instancias del p u e b l o . Vencido T a c i o , arro|a lejos de sí el yelmo y la pica, y abrazando al a n c i a n o que le liabia lu» iiBno n i . 79 filado l e d i c e : esto es h e c h o ; no hay para m í mas gloria que la de s e r útil: n o os abandonaré h a s t a q u e b a j e a l sepulcro. Al oir estas palabras, todo el p u e b l o prorumpe en gritos de júbilo, t o dos dan gracias á los Dioses y b e n d i c e n á su buen R e y . T a c i a , que basta entonces habia estado oculta entre l a m u l t i t u d , la amorosa T a c i a se p r e c i pita en los brazos de su padre. Mis l á g r i m a s , le dice , no habían podido v e n certe ; pero estaba cierta que no p o drías resistir á las de tu pueblo : yo l e he juntado y le he avisado de l a desgracia que le amenazaba, y estoy íiiuy lejos de sentir la p r e f e r e n c i a q u e lia logrado. T a c i o estrecha á su hija c o n t r a su p e c h o , abraza llorando á N u m a , y e n c a r g a á sus fieles S a b i n o s la c u s t o dia del tesoro que les r o n f i a . T a c i a con los ojos bajos p r o c u r a c o m p o n e r la voz para despedirse de N u m a , y l e desea la gloria y felicidad que b u s c a . Ya se da la seña de la m a r c h a , y el buen ^Tacio suspira al ver desfilar Jas tropas» N u m a le sigue con la vista, 'l el pueblo lleno de gozo c o g e entre tío tlHRO 111. sus brazos, y conduce á R o m a á aquel b u e a s o b e r a n o , cuya presencia es e l consuelo y alivio de todos sus m a l e s . Sigue la m a r c h a el ejército en tres columnas: l a p r i m e r a , compuesta de Jas legiones R o m a n a s , no r e c o n o c e otro gefe qué R ó m u l o , pero este Príncipe no tiene puesto fijo : montado en un c a b a l l o de T h r a c i a , que arroja fuego por ojos y n a r i c e s , v a , v u e l v e , vuela y se halla en todas partes. Confia el g o b i e r n o de las legiones al viejo H o s t i l i o , c u y o hijo f u é c o n el tiempo R e y de R o m a . A l lado de este guerrero marc\ia el v a l i e n t e H o r a c i o , cuyos tres hijos s u j e t a r o n c i n c u e n t a años después Ja ciudad de Alba con su victoria c o n t r a los C u a i a c i o s ; Mássico , A b a s , S e r v i o , c ! joven M i s e n o , descendiente del famoso t r o m p e t a de E n e a s y el esforzado T b a lasio , le acompañan. T o d o s estos se han señalado ya en repetidos e n c u e n t r o s y cada uno viste los despojos de algún f u e r t e enemigo. E s t o s animosos R o m a n o s forman siempre la vanguardia en las m a r c h a s y la ala derecha en los combates. L a s legiones latinas componen 1» segunda c o l u m n a . E n ellas están los 1IBR0 III. 81 L a u r e n t i n ó s , los F i d e n a t o s , los de T e l l e n a , de Aricia y de la antigua P o l i d o r a . T o d o s estos pueblos sojuzgados p o r R ó m u l o , pelean ahora por él y se glorian de un yugo que les ha valido el nombre R o m a n o . Sus \ alientes gefes son:Azilas, Oriinanlho, Ferallino, Ladon , hijo de la Ninfa P e r r u n a ; el b e l l o Ni f e o , nacido en la fértil C a n e ó t e ; y C i n i r o , Sacerdote l e A p o l o , que lleva sobre el yelmo el laurel sagrado y las •vendas de su Dios. Estas huestes , todas de i n f a n t e r í a , ocupan siempre el c e n t r o del e j é r c i t o en las m a r c h a s y en los combates. Los fuertes S a b i n o s forman la t e r cera columna: esta retaguardia formidable es siempre el ala izquierda del e j é r c i t o de Rómulo. E l anciano M e c i ó ha c e d i do el mando á N u m a ; este varón r e s petable vuelve á ser soldado y s u b a l terno al fin de su c a r r e r a ; pero su e d a d , su fama y cicatrices le g r a n g e a n aquel respeto independiente de las d i g nidades : M e c i ó , aunque confundido e n tre las filas, manda r e a l m e n t e . C e r c a de él se distinguen el prudente C á t i l o , el temible C o r a s , T a ñ á i s , T a l o s , el v a liente Galo nieto del rio A b a r i s , el TOJU. i, Í XIBTIO 8i ni. a m a b l e Astur criado en las r i b e r a s oV la fuente de Blandusia y á quien t o dos tenían p o r amante de esta rSayada, y e l feroz Üfeneio á quien Ja espesa b a r b a , pintada de varios c o l o r e s , o c u l t a b a l a mitad del r o s t r o : todos estos g u e r r e r o s seguiau á INunia. C u b i e r t o de sus armas centellantes, ebrio de amor y gloria , se adelanta N u m a á l a cabeza de esta división, f a tigando un hermoso c a b a l l o b l a n c o q u e T a e i o le h a regalado : el i m p a c i e n t e a n i m a l hiere con sus manos Ja tierra y el a y r e , y tascando el freno que re píame sus f u e g o s , se indigna oyendo r e l i n c h a r l o s caballos de la vanguardia. A su lado se adelanta sobre un s o b e r b i o c a r r o la herniosa y altiva H e r s i l i a , armada c o m o Palas y bella c o m o la esposa de Vuloano : su r e s p l a n d e ciente yelmo tiene p o r c i m e r a el águila romana ; cuatro p e n a c h o s blancos la r o d e a n : lleva al h o m b r o una aljaba d e oro , y tiene en la mana el arco de P á n J a r o , que E n e a s trajo á Italia y que. -'oredó su descendiente Hornillo,, E l prud._tde Br.iS't , lí'.wo de :;:ia familia de héroes , gobiei a a el C U T O , y e l a m a r telado Wuma l e envidia este empleo. i.iBno n i . 83 Camina este al lado de Hersilia s i e m pre fijos en ella los o j o s . Su bella p r e s e n c i a y hermoso semblante en nada c e d e al de la Amazona ; pero el l a r g o uso de las armas da á esla un a y r e mas guerrero : tal suelen Apolo y Diana r e c o r r e r armados las montañas de Cinthio; ambos son igualmente temibles y esforzados; ambos deslumhran la vista, p e r o la hija de Latona c o n s e r v a en su gesto y porte una fiereza, que no se a d v i e r l i en la dulce fisonomía de su hermano. Ábanza el ejército con m a r c h a s aceleradas hacia las r i b e r a s del L i r i s y campiñas de A n x c n r i o : allí debia u n i r se con las tropas del Rey de C a p u a ; p e r o era preciso atravesar el pais de los H e r o i c o s : R ó m u l o envia los h e r a l dos á pedir el paso á su R e y , y este se lo niega diciendo: "No soy aliado de los Marsos ni de ios R o m a n o s . Si el ejército de vuestros enemigos marchase contra R o m a , n o consentiría yo que abreviase su c a m i n o , dándole paso p o r mis estados; del m i s m o modo debo n e g á r o s l e , y creo que o b s e r vo ¡ a j u s t i c i a guardando la neutralidad. Esta respuesta llenó de f u r o r á r 2 Ra- 84- LIBRO 111. m u l o . Presto c o n o c e r á s , R e y imprudent e , e s c l a m a , cuan peligroso es no declararse entre dos enemigos poderosos; desde hoy lo serás del v e n c e d o r . O b l i g a d o , no o b s t a n t e , á dilatar su venganza y dar un gran rodeo p a r a l l e g a r á las fronteras de los M a r s o s , se e n c a m i n a á pasar p o r las sierras de l o s S i m b r u i n o s cerca de donde nace el Anio. E s t a larga y penosa m a r c h a fatigó m u c h o el ejército ; pero fué muy ú t i l á los soldados nuevos , con que Róm u l o le había aumentado. W u m a , sobre todos , el joven N i m i a hizo un duro aprendízage de la honrada c a r r e r a q u e liabia emprendido. Instruido p o r t a n b u e n o s maestros como eran los S a b i n o s , c inflamado del a m o r y p r e s e n c i a de H e r s i l i a , adquirió en p o c o t i e m p o la p r á c t i c a y conocimientos de un veteran o . T o d a v í a no ha peleado , pero sabe c o m o se h a de p e l e a r y su ardiente v a l o r , que anhela ansioso por d i s t i n g u i r se á la vista de H e r s i l i a , espera c o n ansia la h a r á de ver á los c o n t r a r i o s . L l e g a n finalmente á L u i s . rio que divide á los Marsos de los E q u o s y Héruicos. T r e s días antes h a b í a llegado UBHO n i . 85 el R e y de Capua á la cabeza de t r e i n t a mil h o m b r e s ; apenas sus b a t i d o r e s l e avisan de la llegada de la v a n g u a r dia R o m a n a , hace salir toda su g e n t e d e los r e a l e s , la o r d e n a en b a t a l l a , y al soa de mil instrumentos e s p e r a l a llegada d e sus aliados. R ó m u l o le c o r r e s p o n d e con sus t r o m p e t a s , y forma sus g u e r r e r o s e n frente de los Capuanos. A m b o s M o n a r c a s se a d e l a n t a n , se a b r a z a n y j u r a n una amistad eterna ; y el R o m a n o , q u e estaba i m p a c i e n t e de e c s a m i n a r las t r o p a s que iban á ser unas c o n las suyas, pasa á r e c o r r e r las filas. Apenas da p o r ellas algunos pasos, cuando hiere sus o i d o s el m u r m u l l o q u e oye por todas partes ; l o s C a p u a n o s osan, sonreírse en su p r e s e n c i a , y afectan u n a indisciplina que e s c i t a su c ó l e r a . L o s mira con severidad, escucha con l á s t i m a un n ú m e r o c r e c i d o de g e n e r a l e s que h a c e n ostentación de su vano s a b e r , y ni se digna c o n t e s t a r l e s : párase a r q u e a n d o las c e j a s , al v e r s o l d a d o s v e teranos mandados p o r gefes sin pelo de b a r b a , y advierte con d e s p r e c i o q u e e l o r o y la plata brillan en t o d a s las a r mas. T o m a un escudo , c u y o pe so p a - 86 iMimo m . r e c i a que fatigaba á un joven g u e r r e r o ; el Rey lo levanta con la punta de dos d e d o s , y lee abochornado de vergüenza en él un mote a m o r o s o : a r r a n c a t r e s ó cuatro lanzas de algunos soldados, las rompe apretándolas con las m a n o s , y pregunta con irónica s o n r i s a , ¡ c u a l puede ser la utilidad de semejantes a r mas ! E n t r a en los reales y los ecsamina. ¡Cual es su indignación al m i r a r t i e n das magníficas, Herías de pebrles q u e ecsalan los aromas mas preciosos , de mesas a b u n d a n t e s , de baños calientes, y en fin, de cuanto el lujo y la molicie ofrecen en las cortes mas c o r r o m p i d a s . E n unas parles ve juegos p ú b ü e c s , en los cuales los ge.fes Capuauos pasan las noches perdiendo sus caudales y h a c i e n das, el descanso , y á v e c e s el h o n o r . V e por todas partes una multitud de rameras , en número casi s u p e r i o r á los h o m b r e s , «pie seducen á la incauta y fogosa j u v e n t u d , debilitan sus almas, arruinan su salud, y le entregan al e n e migo sin valor y sin fuerzas. P o r t o das partes ve finalmente la indigna molicie , la perniciosa ociosidad, y la l u juria mas desenfrenada. LIBRO 111" 87 S a l e el R>y de Roma de aquel c a m p o con precipitación : t o m a de (a m a n o al Rey de C a p u a , y sin decirle n a d a , le lleva á las lilas de los R o m a nos. Un silencio profundo r e y n a en e l l a s ; se ven impresos en todos los rostros la atención y el respeto. Cada soldado , i n móvil en su p u e s t o , mira c o n t i n u a m e n te á su c o m a n d a n t e , y q u i s i e r a , para obedecer mas p r e s t o , adivinar la o r d e n que ha de darle. E l h i e r r o y el a c e r o brillan por todas p a r t e s : si hay a l g u nas armas adornadas con plata ú o r o , son las de los p r í n c i p e s y generales, distinción c o n c e d i d a al mérito y á la nobleza. E n pos de estas tropas no s e ven mugeres ni riquezas, y sí solo c a ballos para reemplazar los que m u e r a n , armas para suplir á las que se r o m p a n , y socorros para los heridos y e n f e r m o s . Cada soldado lleva sobre sí su t i e n d a , sus víveres y sus armas, y n i n g u n o m a n i fiesta c a n s a n c i o del peso ó del l a r g o camino. E l valiente R e y se p asea con l e n tos pasos p o r en inedia de su i n v e n cible e j é r c i t o , y observa en silencio al Monarca de Capua. T o m a la p i c a del ¿Itiiiio de sus s o l d a d o s , y la p o n e en 88 tiBRO ni. sus m a n o s : era este peso demasiado pa ra aquel soberano y tuvo que dejarla caer al suelo lleno de vergüenza. E n tonces Rómulo le habló así: T ú mismo d e b e s , ó Rey de C a p u a , juzgar ahora si tus tropas y las niias pueden pelear j u n t a s : no acostumbran los bravos leones vivir e n compañía de los tímidos corderos. T u ejército m e d e b i l i t a r í a , y mis R o m a n o s , c o y a c o s tumbre es asaltar al enemigo Jos prim e r o s , perderían la mitad de sus f u e r zas en la defensa de sus aliados. T i m o a d e m a s un riesgo m a y o r ; el ayve infecto q n e reyna en tus reales penetraría en los míos y enervaría mis soldados: e n tonces por mas victorias que lográsemos, yo seria el vencido. Aprecio tu a l i a o z a , pero la gloi ia de mi pueblo es antes que todo. Si quieres (pie seamos a l i a dos , s e p a r é m o n o s : aparta l e j o s de K O soLros ese campo peligroso, y si no p u e des obligar á tus vasallos á que sean hombres , a' lo menos impide que c o r rompan a los que lo son. Así habló R ó m u l o ; y el joven Cap i s , [lijo del C a p u a n o , príncipe d i g no de ser R o m a n o , b a j a b a la vista l l e no de dolor y vergüenza. S u padre LIBRO iM. 89 «rrado p o r aquel d o m i n i o q u e s i e p r e tiene un héroe sobre un R e y d é b i l é i g n o r a n t e , pide á R ó m u l o le diga lo que ha de h a c e r , y le p r o m e t e seguir sus consejos. . Estoy informado , le respondió Ró» mulo , que los Samnitas están en c a m i n o para venir al socorro de sus aliados los M a r s o s ; pero hallarán en su t r á n sito la ciudad de A u x e n c i o ; i d , p u e s , á encerraros con la t e r c e r a parte de vuestras tropas en sus muros , para d e fenderla en caso de i n s u l t o ; enviad lo restante del ejército á r e c i b i r á los Samnitas bajo la c o n d u c t a del m e j o r de vuestros g e n e r a l e s , y eneargadle p a r ticularmente que por ningún caso l l e g u e á Jas manos con tan temibles e n e m i g o s , á los cuales no pueden resistir vuestros soldados, y que se contente con i n q u i e tarlos en sus m a r c h a s , retardando t o d o lo posible su reunión con los M a r s o s . E n t r e t a n t o yo voy á atacar á estos y n o d u d o , con el ausilio de mi padre y el valor de mis t r o p a s , alcanzar la v i c t o ria. E n t o n c e s vuestro g e n e r a l dejará el paso franco á los Samnitas , que v e n drán á sitiar á Auxencio, y se hallarán encerrados entre la c i u d a d , vuestro m 9o u i m o íír. ejército y el mió. S u inevitable derrota dará fio á la guerra en un solo dia. D i j o , y el joven Capis se arroja á sus p i e s : ¡ O h Rey , q u e admiro y respeto c o m o á bijo de Marte , permite q u e el bijo del R e y de Capua pelee bajo tus b a n d e r a s ! Deseo aprender el duro oficio de los héroes. ¿ Q u é mejor m a e s t r o puedo escoger ? C o n s i d e r a , hijo de un D i o s , que instruido p o r tí p o d r é hacerlo después con los vasallos de mi p a d r e ; y la gloria de h a c e r l o s Rom a n o s será tuya s o l a m e n t e . Movido y satisfecho el R e y de Rom a de estas razones , levanta á Capis, le abraza , y al punto le da el mando de una c o h o r t e . Mas ufano C a p i s con s e r oficial de R ó m u i o , que príncipe de C a p u a , b é s a l a mano á su general, se despide de su padre y c o r r e á o c u p a r su puesto. I n m e d i a t a m e n t e marcha el Capuano á o c u p a r la ciudad de Aux e n c i ) con diez mil soldados : los dem a s los envia al m a n d o de un Griego q u e le servia, al encuentro de los S a m n i t a s ; y H ó m u l o , impaciente p o r c o menzar la g u e r r a , determina antes que llegue la n o c h e , s e n t a r su c a m p o de ta o t r a parte del L i r i s . LIBRO 111. QI Halla un vado seguro y se p r e p a ra á p a s a r , cuando lie aquí que se l e presentan tres embajadores de los M a r sos. Su aspecto era venerable ; teuian la barba larga hasta el p e c h o ; sus c a b e zas apenas conservaban algunas canas, y el principal tenia en una mano una c o pa de madera y en la otra una flecha a c e r a d a : llegaron a' la presencia de l í ó mulo con grave y severo c o n t i n e n t e . Rey de R o m a , l e dice el mas v i e j o , ¿ q u é tienes q u e ver con n o s o t r o s ? H e mos asolado tus campos , ó bien i n s u l tado tu ciudad ? Q u i é n eres ? Q u é q u i e r e s ? Q u é p i d e s ? F l R e y de C a p u a n o s declara la g u e r r a alegando un d e r e c h o imaginario sobre nuestros e s t a d o s : él l o pagará. Mas tú , ni aun este vano p r e testo te sirve. No te c o n o c e m o s ; n u n ca has oido h a b l a r de nosotros, y n a d a poseemos de lo que podría escitar t u ambición y codicia. ? Sabes á que se r e ducen los dones que los Dioses d i s p e n san á los M a r s o s ? Se limitan á u n o s b u e y e s , un a r a d o , c l a v a s , flechas y esta copa. He a q u í de lo que nos s e r vimos con nuestros amigos y con n u e s tros enemigos. Damos á los p r i m e r o s los frutos que nuestros bueyes y arado no» 9» LIBRO I I I . producen, y es(a copa nos sirve p a r a c e l e b r a r con ellos los b a n q u e t e s de la hospitalidad : arrojamos las saetas á n u e s tros enemigos c u a n d o están lejos, y n u e s t r a s c l a v a s los destrozan si tienen la t e m e r i d a d de a c e r c a r s e . E s c o g e , pues, esta flecha ó la c o p a . Dicen que e r e s L i j o de un Dios : si es cierto , haz b i e n á los h o m b r e s ; y si no eres mas q u e un h o m b r e , tiembla de insultar á h o m b r e s que no le ceden en valor , y t e a v e n t a j a n en virtud y r a z ó n . N u n c a h e t e m b l a d o , le responde R ó m n l o llenos los ojos de f u r o r ; vengo á defender á mi aliado, sin m e t e r m e á a v e r i g u a r la razón que le asiste : soy h i j o de Marte y no de T h e r n i s . V u e l v e , a n c i a n o , vuelve á tu pueblo ; a n u n c í a l e l a guerra y el y u g o , y déjame esta flec h a c ó m o el regalo mas p r e c i o s o , pues m e h a c e esperar que h a l l a r é enemigos dignos de mi v a l o r . D i c e , y a r r e b a t a la flecha de las m a n o s del v i e j o : este l e mira en s i l e n cio algún t i e m p o ; alza después los o j o s al c i e l o , como poniéndole por t e s t i go de la justicia de sn causa, y se r e t i r a sin hahlar p a l a b r a . Inmediatamente pasa Rómulo el MERO i n . g3 L i r i s y sienta sus reales en el t e r r i t o rio de los Marsos. FIN DEL LIBRO TERCERO. - * 95 INUMA POMPILIO, SEGUNDO REY LIBRO DE ROMA. CUARTO. ARGUMENTO. *) úntame general. los Se determina que rompa vencedor do Mar sos Discordia que que. un á un aquel álamo Leonfe, mulo. anciano. Compasiva Ofrece bertad desde á y generosa sus cautivos. incendia, de noche lo inunda Romulo. aspirantes cede al Sale el man- ejercito piedad á Ceres La ellos. elegido. Disposiciones sacrificio un entre de los será Marcha el cielo el escudo prende ó un nombrar y este joven avista á los Romanos. ma. para se mueve Bó~ de Nu~ y Diosa y de le da A n c i l i o . Leonte el campo de sangre Romano y li- envía sor' , lo derriba 97 LIBRO CUARTO. E n t a n t o , los M a r s o s j u n t o s en l a selva sagrada de M a r r u b i a , esperaban todavía la p a z , p e r o se p r e v e n í a n p a ­ ra la guerra. E l senado de los a n c i a ­ n o s , que gobierna á aquel pueblo l i ­ b r e , ha enviado ya á pedir s o c o r r o á sus a l i a d o s : ya está la juventud d e l país en a r m a s ; veinte mil esforzados sruerreros con el a r c o ó la clava en la o m i n o , esperan con impaciencia la vuelta de los embajadores. Bien presto se les ve llegar b a j a s las cabezas y los semblantes m e l a n c ó ­ l i c o s : se adelantan hasta ponerse e n medio de la asamblea y dicen : p r e p a r a d vuestras clavas ; Rómulo lia elegido l a flecha y se atreve á h a b l a r n o s de y u g o . E s t a s palabras escitan un grito g e n e r a l ele indignación. Furiosas l a s t r o p a s , piden se les deje m a r c h a r al i n s t a n t e mismo. L o s ancianos r e p r i m e n a q u e l ardimiento ; quieren dar lugar i q u e lleguen los socorros de sus a l i a d o s , y том. i. a f)8 raimo i v . n o m b r a r un general digno de hacer f r e n t e al R e y de R o m a . Varios guerreros se presentan a s pirando á este honroso c a i g o . E n t r e ellos se distinguía A u l o n , descendiente de C a c o , el cual en vez de espada ó lanza , manejaba una hacha e n o r m e , q u e ningún ¡Víarso podia levantar. P e n t h e o , tan diestro de una mano c o m o de otra , que contaba entre sus abuelos al desgraciado M a r s i a s , padre del p u e b l o Marso. L i g e r , cuya velocidad c s cedia á los ciervos en la c a r r e r a ; este n o usaba otras armas (pie unos discos ó bolas de b r o n c e armadas de ojas c o r tantes y aceradas : tan cerli ro en a r rojarías , que sus golpes eran siempre mortales. E i último pretendiente era e l amable A s t ó r , cuyo inmenso escudo se fijaba en el suelo con tres puntas de q u e estaba a r m a d o , y desde este a n t e mural de hierro el diestro As tur d i s p a r a b a sus flechas, arte que le habia enseñado el Dios de Délos, Estos o r gullosos p r e t e n d i e n t e s , se levantan y piden el mando, i . o s s o l d a d o s , que los estiman y aman i g u a l m e n t e , dan g r a n des v o c e s : unos en favor de L i g e r y « t r o s por P e n t h e o . L a caballería quiere LIBRO IV. 0,9 á A u l o n y los A r q u e r o s se d e c l a r a n p o r Aslór. L o s cuatro héroes se miran de t r a v é s : ya se ofenden con p a l a b r a s ; y a la cólera les brota p o r los ojos. C a d a uno alaba su nacimiento y proezas, y desprecia las de los otros. L a i n j u r i a y la discordia se apoderan de sus p e c h o s : ya se a m e n a z a n , ya se r e í a n . Astór ase una saeta , P e o t h e o blandea su d a r d o , L i g e r voltea so disco, y e l íeroz Aulon alza su h a c h a formidable. Ál instante se a r r o j a entre ellos el p r u d e n t e S o f a n ó r , que e r a el mas viejo del senado. ¡ Q u é vais á h a c e r ! Q u e r é i s , ya lo veo , dar la victoria á los Romanos privando á los Marsos d e sus m e j o r e s defensores, j P u e s q u é , e l vano deseo de mandar apaga en v u e s tros corazones el sagrado a m o r d e la p a t r i a ! ¡ Q u é será de esta patria d e s graciada si sus mas dignos hijos v u e l ven las armas contra ellos mismos! N o c r e á i s que ningún interés p a r t i c u l a r m e m u e v a : no me quejo de veros a s p i r a r á un puesto que quizas mis servicios han merecido y estaría bien c o n mis c a n a s . No consiste la gloria e n m a n dar á sus i g u a l e s : consiste , s í , e n vea.-? c 2 100 Í.IIlRO IV. c e r á los enemigos : c a d a gota de sang r e vertida por causas p r i v a d a s , es un grave hurto h e c h o á la patria. ¡ A b ! si la sed de la sangre os d e v e r a , en tanto q u e llegan los Romanos , volved c o n t r a mí vuestras armas. Harto he viv i d o , pues veo mis conciudadanos prontos á degollarse unos á otros. M-itadme, pues ¡i pero antes oid mis consejos. V u e s t r o valor es i g u a l , vuestro nacimiento y hazañas respectivas os ilustran t a m b i é n i g u a l m e n t e : estos dones del cielo son hoy la causa de vuestra discordia. O s falta un gefe : cada uno de vosotros m e r e c e serlo. D e c i d a , pueíi, la fuerza del cuerpo lo que nunca se lograría p o r la igualdad del valor. Átese una cadena de hierro en lo mas alto de aquel álamo a n t i g u o : el que agarrando l a cadena rompa el á r b o l ó le haga doblarse hasta la t i e r r a , será nuestro general. D i j o , y el p u e b l o y las (ropas aprob a r o n este a r b i t r i o . L o s pretendientes dejan sus armas y j u r a n entre las m a j o s de S o f a n ó r q u e obedecerán al vencedor : al punto suben cuatro Marsos á lo alto del á r b o l ; atan fuertemente la cadena, y esta cae desde lo alio hasta t o c a r con el sucio. t u m o . iv. idi L o s ancianos se sientan para juzgar, y ya ios clarines van á dar la s e ñ a l , cuando se oye una v o z , y se v e acercarse un gallardo m a n c e b o , de a l t a y rnagestuosa estatura, y de rostro n o ble y afable. V i e n e c u b i e r t o con una magnífica piel de l e ó n , cuyas uñas de oro le cruzan el p e c h o : la cabeza del animal c o n lodos sus dientes y c o l m i llos mas blancos que el m a l í i l , le sirve de yelmo. Unos b o r c e g u í e s c u b r e n sus p i e r n a s , y su robusto b r a z o m a n e j a , cual si fuera liviano j u n c o , una pesada clava llena de nudos y puntas de h i e r r o . J o v e n y hermoso c o m o A p o l o , altivo y grande c o m o el Dios de las batallas, camina con pasos ligeros hasta ponerse en medio del c o n c u r s o . Allí se d e t i e n e , se apoya sobre la clava, y mirando c o n respeto á los ancianos les dirige estas razones. E n tanto qne he c r e í d o , prudentes Senadores , que la ciencia y la p r á c t i c a debían ser las cualidades esenciales d e un general , no me atreví á p r e t e n d e r un honor , del cual mis años m e h a cen poco digno. Hoy determináis q u e la fuerza sola alcance este supremo lug a r , y me presento para disputarle. No lOS XIBRO IV. p u e d o como mis nobles rivales e n v a n e c e r m e de mi n a c i m i e n t o : M a r s o s , i g n o r o quienes fueron mis a b u e l o s ; p e r o esta piel q u e v e i s , sirvió al grande Alcides y esta clava destrozó á Ja Hidra L e r n e a : estos son mis títulos d<¿ nobleza: m i valor y mis fuerzas los d e r e c h o s c o n que. me presento á esta prueba. L o s R o m a n o s juzgarán de aquel y vosotros de estas. Así h a b l ó el magnífico L e ó n t e , y todos Je respondieron con gritos de a l e g r í a . E c h a n suertes para el orden c o n q u e han de h a c e r la p r u e b a , y sale e l p r i m e r o P e n t h e o , luego A s t ó r , L i g e r , Aulon y el último L e o n t e . Dase la s e ñ a l : el valeroso P e n t h e o ase de la cadena y la tira fuei l e m e n t e , p e r o no cede el t r o n c o y apenas se agita la c o p a del árbol. Indignado P e n t h e o , h a c e los últimos e s f u e r z o s . p e r o en v a no ; cubierto de sudor y lleno de r a b i a , suelta la cadena y va á ocultarse e n tre sus tropas. A s t ó r , el amable Astór se adelanta: el ardiente deseo de mandar le h a c e n o acordarse de i n v o c a r á su maestro A p o l o . E n o j a d o el Dios , abandona al ingrato d i s c í p u l o , y el bella Astór p i e r - UBRO xv. loS rlc a l punto la mitad de sus fuerzas. E n vano se dobla tirando de la Cadena, a p e n a s se menean las ramas del r o b u s t o álamo. L l e n o de confianza y alegría se arroja L i g e r al á r b o l : turna c o n u n a mano la cadena y con la otra se afianza también de ella e n c i m a de su c a beza, y con todo su vigor da una s a cudida e s p a n t o s a : todas las r a m a s se c h o c a n como azotadas de un recio viento ; p e r o L i g e r rebentado del g r a n de esfuerzo no puede repetirle. L a c o p a y ramas del árbol vuelven á q u e d a r tranquilas y L i g e r se retira mas d e s pacio (jue íiabia v e n i d o . Áulon se l e v a n t a , y todos los ojos se fijan en él. Deja el e s c u d o , se d e s poja de la coraza y se c o m p l a c e e n enseñar sus fornidos h o m b r o s y n e r v i o sos brazos , que levanta s o b r e su c a b e z a estirándolos. Da dos vueltas al r e d e d o r del árbol con una sonrisa f e r o z , y d e s pués se a r r o j a á él cogiendo la c a d e n a c o n las das manos lo mas alto que p u e d e , y se de¡a c a e r c o n todo su peso y vigor. Cede el álamo y dobla su c o p a ; ya las gentes aplauden , pero el á r b o l se endereza c o n mas fuerza , y d e j a al IÓ4 niBRO IV. t e r r i b l e Aulon suspendido á la cadena, bamboleando á una y otra parle. O b l i gado á a b a n d o n a r la empresa, se lira al suelo arrojando espumarajos de r a b i a ; c o g e las a r m a s con precipitación, y va á ponérselas detras de su c a r r o . S o l o falta L e o n t e : se a d e l a n t a , y en voz, baja dirige sus votos á H é r c u les : ¡ O h hijo de J ú p i t e r , le d i c e , acuérdate de la hospitalidad que te dio el abuelo de mi amada Camila ; m í r a m e desde el alto O l i m p o , t u ausilio me llenará de f u e r z a s : vencedor ó v e n cido te ofrezco un sacrificio. Apenas acaba su oración, siente en todos sus miembros un vigor e s t r a o r dinario. Mete el pie derecho en el ú l t i mo eslabón de la c a d e n a , la t o m a c o n las dos manos á la altura de su f r e n t e , y r e u n i e n d o así todas sus f u e r z a s , d o b l a la copa del á r b o l c o n m a s lentitud, p e r o m u c h o mas c e r c a de tierra que Aulon. L u e g o que c o n o c e esta ventaja, invoca de nuevo á Hércules y emplea todas sus f u e r z a s : r e c h i n a el árbol, se r o m p e , cae á t i e r r a con la c a d e n a , y la inmensa copa l e deja sepultado entre sus r a m a s . Prorumpe el pueblo en v o c e s de LIBRO IV. Io5 alabanzas , y el Senado declara á L e o n t e vencedor. Este se l e v a n t a , se d e s e m baraza con un ligero salto de a q u e l montón de ramos y o j a s , y dice á los soldados: C o m p a ñ e r o s , ya soy vuestro general. Habéis jurado obedi c e r á l a f u e r z a , p e r o esta debe sujetarse á l a sabiduría : os mandaré , perú será mi gefe Sofanór. E s t e lia h e c h o mas c a m pañas que todos nosotros h e m o s visto c o m b a t e s : su esperiencia debe guiar nuestro juvenil a r d o r . D i c i e n d o estas p a l a b r a s , se arrodilla delante de Sofanór, y le pira obediencia. Atónitos los M a r s o s , creen estar oyendo á un Dios. S o f a n ó r le abraza llorando de admiración. I V o , hijo m i ó , le dice , tú solo m e r e c e s ser nuestro caudillo. ¡ Q u é no harán los M a r s o s g u i a dos por un segundo A l c i d e s ! ¡ O h hijo m i ó ! tú no has despreciado mi vejez, has honrado mis canas ; los Dioses t e recompensarán con triunfos repetidos. Desde ahora te los a n u n c i o , y doy gracias á los inmortales que me h a n dejado todavía alguna sangre para v e r t e r l a á tu l a d o , y voz para publicar tus virtudes. Padre m i ó , le responde el h é r o e Io6 11ER0 IV. p o r tí solo me lie presentado á k p r u e b a : los Dioses m e han concedido la victoria para que triunfes. S é , pues, nuestro c a u d i l l o , te lo pido y r u e g o ; mas si mis súplicas nu bastan , a c u é r d a t e q u e has jurado o b e d e c e r m e . T e m a n d o q u e me g o b i e r n e s . E s t a s razones vencen la o b s t i n a ción del a n c i a n o : admite el m a n d o , p e r o ecsige sea su c o m p a ñ e r o L e o n t e . L a s tropas los aclaman j u n t a m e n t e . S o f a n ó r se presenta en breve c u b i e r t o d e sus antiguas armas : su edad , su r o s t r o v e n e r a b l e cubierto de una l u e n g a y b l a n c a b a r g a , inspiran el respeto; y su joven colega infunde t e r r o r . L o s d o s de a c u e r d o disponen la m a r c h a , y ya solo se espera la llegada de sus a l i a dos. A p a r e c e n estos en b r e v e . L o s P e l i n i o s , los A m i t e r n o s , los pueblos de F r e n t a n i a y Carazena bajan de los A p e ninos y se unen á los Marsos. Sofanór, para dar la señal de la m a r c h a , levanta en el ayre el d r a g ó n , insignia que guia á los Marsos en los combates. A este tiempo , un portento e s p a n toso detiene y c u b r e de terror todo el e j é r c i t o . A p a r e c e en los ayres u n a águila LIBRO IV. i©7 que tiene entre sus crueles g a r r a s un h o r r i b l e dragón, el c u a l , s a n g r i e n t o y respirando a p e n a s , se enrosca , f o r c e jea y procura h e r i r c o n su p o n z o ñ o s a lengua al ave del t o n a n t e . T o d o s l o s soldados esperan inmóviles el fin de aquella r i ñ a ; pero en b r e v e el águila victoriosa rompe con su acerado p i c o las verdes escamas de su e n e m i g o , le. arranca las e n t r a ñ a s , y le deja c a e r sin vida en medio de los batallones M a r sos. j Qvié presagio p a r a aquellos g u e r r e r o s \ L e o u t e , que los ve c u b i e r t o s d e un frió y e l o , toma el p r i m e r a r c o q u e e n c u e n t r a ; fija la vista en el águila vencedora, y siguiéndola hasta las n u b e s la dispara una f l e c h a ; y cae muerta á ' sus pies. De este m o d o , e s c l a m a , abatiré las águilas R o m a n a s ; así v e n garé los pueblos que p r e t e n d e n a v a s a l l a r . N o temáis M a r s o s ; el mejor a g ü e r o es la justicia de nuestra cansa. P e leáis por la p a t r i a ; Rótnulo p o r la a m bición : id seguros de la asistencia de las D i o s e s . E s t a s razones y aun mas su a c c i ó n , ahuyentan el t e m o r de todos los c o r a zones. R e c o b r a d o s los M a r s o s , p u e b l a » IOO rÍBROIV. los ayres con alegres g r i t o s ; todos se creen invencibles con L e o n t e , y las t r o pas contentas y llenas de esperanza, se adelantan á m a r c h a s redobladas. E n c u e n t r a n á los R o m a n o s en la vega de L u c e n c i a , que acaba p o r la p a r t e del norte y oriente en unos c e r ros, y p o r la del occidente y medio dia en unos montes. Rómulo liabia puesto su campo á la falda de estos. S o f a n ó r y L e o n t e se f o r tifican á l a falda de los c e r r o s , d e j a n d o entre ellos y los enemigos el r i o Fucino. Inmediatamente se adelanta R ó m u l o á la orilla de este á r e c o n o c e r líi situación de los enemigos. E c s a m i n a é l espacio que ocupan , lo c o m p a r a con el s u y o ; mide con la vista la l l a n u r a , nota hasta la mata mas p e q u e ñ a ; h a c e sondear el r i o ; se asegura de que e s v a d e a b l e , y cierto de todas estas o b servaciones, vuelve á su t i e n d a , j u n t a los cabos del e j é r c i t o y declara que a l a m a n e c e r del cha siguiente intentará e l paso del rio. Manifiestan todos g r a n sorpresa ; pero R ó m u l o les esplica en breves razones el orden del a t a q u e , el puesto que cada u n o debe o c u p a r , el ПВКО IV. log sitio » que se ha de p r o c u r a r llamar a l c o n t r a r i o : lo que se ha de h a c e r si se v e n c e , y los recursos que ha dispuesto i los rechazan. F i n a l m e n t e , les d e m u e s ­ t r a que todo lo ha p r e v i s t o , o í a venzan, o r a sean vencidos. Sus generales le admiran. N u m a transportado de gozo no c a b e en sí. E n fifi) se decia , ya ha llegado el dia tan d e s e a d o ! ¡ D i a feliz en q u e m o s t r a ­ r é que soy digno de a m a r á Hersiliaf E l impaciente amante vuela al c u a r t e l de los S a b i n o s , r e c o r r e las tiendas, l l a m a p o r su n o m b r e á los g­efes y soldados; les anuncia la batalla/los abraza y a c a r i c i a ; cuenta suspirando las horas que se han de pasar hasta el c o m b a t e , y su ciego ardor le hace m u r m u r a r c o n t r a ' { l ó m a l o , p o r q u e no ha intentado el paso del rio aquella misma t a r d e . E n tanto que N u m a se e n t r e g a e n t e r a m e n t e al afecto que le d o m i n a , ve entrar en el campamento una partida q u e habia ido á sorprender un l u g a r . E s t a cruel comisión habia sido fielmente ejecutada. L o s Romanos traían consigo u n a multitud de mugeres , niños y viejos afligidos: traían estos desventurados las manos atadas á la espalda , y c a m i n a b a n 110 1IBH0 I V . c o n la cabeza baja y vertiendo amargo llanto. L a madre , el b i j o , el esposo, levantan uno sobre o t r o su tímida v i s t a ; no se atreven á hablar , y hacen v a n o s esfuerzos para juntarse y m e z c l a r sus lágrimas Los desapiadados soldados les vedan aun este triste alivio, a p r e s u r a n el paso lie los mas tardíos, c o n a m e n a z a s , c c i el cuento de sus lanzas y á veces co¡¡ el h i e r r o que ensangrientan en sus carnes. L o s i n h u m a n o s eran mas compasivos con las ivses y ganados que traían con e l l o s : m a l t r a t a b a n á los viejos y mugeres y c u i d a b a n con esmero de los bueyes y ovejas <¡ue les habían quitado. N o pudo Numa ver con in lifrrencia aquel triste e s p e c t á c u l o : ti. ¡o lo abandona y olvida para volar al s o c o r r o de aquellos i n f e l i c e s . Y a estab a n delante la tienda r e a l , en donde mezclados con sus r e b a ñ o s esperaban la decisión de su triste s u e r t e . Numa se a r r o j a á /os pies de f í ó m u í o : ¡ 0 ! t m i R e y , le d i c e , m i r a , mira las a t r o c i dades q u e se c o m e t e n á la s o m b r a de tu nombre ; mira esos desdichados arrancados de su? bogares , cargados de cadenas y de u l t r a g e s ! ¿ Q u é lian J i e - unno i v . xií cho ? cuál es su delito ? P o s t r e m o s en liera buena á los que nos resisten : c o r r a Ja sangre en las p e l e a s ; la c r u e l d a d es allí inevitable. P e r o asaltar á u n o s desventurados que no se defienden ; v e n c e r mugercs y c a d u c o s , é insultarlos cuando están v e n c i d o s , es una villanía, tina crueldad atroz que los Dieses d e lien castigar. Hijo de un Dios , á tí t e toca h a c e r j u s t i c i a ; vuelve la l i b e r t a d á estos c a u t i v o s , haz que se restituyan á sus casas y que les vuelvan Compadezco tu i g n o r a n c i a , r e s p o n de R ó m u l o , interrumpiéndole. E s o s e s clavos esos ganados no son m i o s ; son de mis soldados : este es el premio d e su v a l o r , de su sangre y fatigas. A n t e s de ser humano con mis e n e m i g o s , es debido ser justo con los c o m p a ñ e r o s d e mis glorias. D e b o distribuir esa p r e s a entre los c a b e s de mis t r o p a s ; á e l l o s toca después disponer de su suerte; y pava «pie ninguno pueda q u e j a r s e , la suerte arreglara sus porciones r e s p e c t i vas. Siendo así , responde N u m a levantándose , yo como comandante de las l e giones Sabinas cirbo e n t r a r á la p a r t e . Se conviene Hornillo. M a n d a t r a e r i I 2 LUiñO IV. la urna de las s u e r t e s , y s e ven adelantarse todos los c a b o s para tener parte en el b o t í n . S e m e j a n t e s á una trabilla de valerosos perros , que en t o r n o del ciervo que lian rendido , no se atreven á c e b a r sus dientes en é l , c o n t e n i d o s p o r la presencia de su a m o , p e r o esperan la señal de hartarse, con el ojo ardiente y jadeando de fatiga y de gozo. C e r e s , que no perdía de vista á N u m a , y que desde el Olimpo a p l a u día á su humanidad , dirigió las s u e r t e s , é hizo le tocase la mayor p a r t e . S e apodera Nimia de sus cautivos y rebaños, y camina con ellos hasta la s e l v a , que estiba inmediata al c a m p o . A l l í forma un altar con piedras y c é s pedes , y lo c u b r e de leña para c o n s u m i r la víctima. Después escoge una b l a n c a b e c e r r a , d e r r a m a l e c h e pura e n t r e sus c u e r n o s , la i n m o l a , y entera l a c o l o c a en la pira : antes de arrimar el fuego dirige esta oración á Ceres: H i j a de J ú p i t e r , yo te ofrezco esta v í c t i m a ; mas ¡ oh desgraciado Numa, si pensara q u e la sangre de una t e r n e r a me había de grangear tu amparo.' N o «e logra t e n e r ú los Dioses favo- Il3 IÍBTIO IV. rabies c o n solo el h u m o de los s a c r i ficios. M a s grato les es un desdichado socorrido que un h e c a t o m b e . R e c i b e , pues , j olí Ceres I una ofrenda mas digna de t í . E n t o n c e s se vuelve á sus c a u t i v o s . A m i g o s , les dice , os c o n c e d o la l i b e r t a d ; os han despojado de vuestros b i e nes , tomad á lo menos los que poseo: estos r e b a ñ o s son v u e s t r o s , repartidlos entre v o s o t r o s , volved á vuestras c a sas y bendecid el n o m b r e de C e r e s , pues á ella debéis la libertad. D i c e , y aquellos infelices dudan si lo que oyen es un s u e ñ o : quedan i n m ó v i l e s , juntas las manos y abierta l a boca. Aun hablaba N u m a , cuando una llama celestial baja s o b r e su cabeza , la rodea tres veces, y después prende f u e go á la leña del altar. Al punto a r de la v í c t i m a , la llama activa y resplandeciente sube hasta el cielo ; se d e s p r e n d e de las nubes un r a y o , y cae á los pies de Numa un escudo de o r o . Al mismo tiempo se oye una voz fuerte como la de un ejército entero , q u e dice : El pre tegen dueño invencible. de ese escudo Numa, : no es posible mejante á ellos, TOM I. será los Dioses agradarles y sino ejerciendo la II siem- te pro- ser se- huma- 11 4 LIBRO IV. nidad. Cesa la voz, y la víctima no e s ya mas que un montón de cenizas. E l olor divino que sd siente en torno del altar , dice claramente que u n a deidad a c a b a de h a b l a r á N u m a . E s t e joven , postrado en el suelo, se levanta con el corazón lleno de a q u e lla pura alegría que siempre resulla de u n a buena acción. T o m a en sus m a n o s y ecsamina el celestial e s c u d o : era todo de oro puro y h e c h o á la usanza de los T r a c i o s . E n el estaban r e p r e s e n tados c o n admirable artiiicio todos l o s sucesos del reynado de Á s l r e a , époc;i feliz y mas apartada que otra alguna de la memoria de los h o m b r e s , t a n propensos á olvidarse del b i e n . E n un lado se veia un pueblo afligido de l a h a m b r e , recibiendo de otro p u e b l o la mitad de sus f r u t o s : en o t r o , varios h e r m a n o s privándose c a d a c u a l de una porción de la p a t e r n a h e r e n c i a , para d a r un campo al huérfano que han a c o gido : mas allá , se mira un padre d e i á m i l i a , que está segando sus panes y con disimulo deja c a e r m u c h a s e s p i g a s , para ^aumentar la corta ganancia de las espigaderas. Por todas partes el «scudo divino representa accione* d«> LÍBIIO iv. 1,15 virtud y b e n e f i c e n c i a . S i n duda su i n mortal artífice p e n s ó , q u e n u n c a n e cesitan mas los h o m b r e s t e n e r p r e s e n t e estas v i r t u d e s , que cuando se h a l l a n entre los h o r r o r e s de la g u e r r a . E n tanto que N u m a admiraba g u s toso aquel divino a r t e f a c t o , los p r i s i o neros q u e h a b i a libertado formaban á sus pies un cuadro digno de c o l o c a r s e e n el celestial escudo. Postrados á sus p i e s , estendidos los brazos hacia é l , manifiesta» c o n lágrimas y v o c e s i n t e r r u m p i d a s , su gratitud y alegría. L a s m a d r e s levantaban en alto á sus n i ños para que viesen á su libertador: unos le besaban los v e s t i d o s , otros l e a n u n c i a b a n las m a y o r e s felicidades. E l mas anciano de todos se adelanta a p o yado en un rústico cayado y le d i c e : ¡ Los Dioses te p r e m i e n , oh joven v i r t u o s o , p o r todo el bien q u e nos h a c e s ! Jamas fuimos enemigos de tu p u e b l o : somos unos pobres p a s t o r e s , q u e viviendo en medio de ásperos riscos e n t r e los Marsos y H é r n i c o s , h e m o s conservado nuestra independencia á f a v o r de la aspereza y pobreza de n u e s tras sierras. Así lo declaramos á los ioldAdos de Remido, p e r o nos h a n traua 116 MURO IV. tado c o m o á e n e m i g o s , aunque sabian q u e no lo é r a m o s ; ¡ y t ú , creyéndonos t a l e s , nos tratas c o m o á hermanos! Vive seguro de que los Dioses te p r o t e g e r á n : puede que esperimenten tu v i r tud c o n r e v e s e s , pero no te dejarán oprimido al peso de la desgracia. A D i o s , y acuérdale de los R l i e a t o s : ( q u e este es nuestro nombre ) si algún dia v i n i e r e s á nuestras montañas, oirás á n u e s tros nietos bendecir el n o m b r e de Numa. Después que h a b l ó a s í , el viejo fué á presidir el repartimiento que l o s Rlieatos hicieron entre sí de los g a n a dos y r e s e s , y Numa se retira huyendo de su agradecimiento , llevando consigo el escudo de oro y vuelve á los r e a les pensativo y turbado. Sus pensamientos tenían p o r norte á Hersilia ; su corazón l l e n o de e s p e r a n z a s y a l e g r í a , se e n t r e g a b a á todas las ilusiones del a m o r . A pesar suyo dirige los pasos á la tienda de la prin-* cesa. L u e g o que ha llegado á la puerta,' no se atreve á e n t r a r ; se d e t i e n e , sus^ pira y teme. Aquel guerrero que lleva en su brazo un escudo que lo h a c e invencible ; aquel g u e r r e r o que p e n e t r a * LI1UIÓ IV. I I J r i a fácilmente en los reales c n c m i g o s j 1 1 0 tiene ánimo para levantar la c o r t i n a de púrpura (pie cierra la tienda de su amada. Y& finalmente c o b r a valor y la l e vanta : no está l í e r s i l i a en la t i e n d a . Con su a u s e n c i a , m a s animoso N u m a , entra y registra todo aquel asilo. T o d o lo que mira le ofrece la imagen de l í e r s i l i a : ve sus armas , sus d a r d o s , sus fleclias , su l i r a , sus vestidos y la q n e dejuda piel de león que la sirve d e c a m a . S e queda i n m ó v i l ; no se atreve á t o c a r nada de lo que ve y no p u e d e separar la vista de aquellos dulces objetos. Una languidez general e m b a r ga sus s e n t i d o s , le faltan ¡as l u e ^ r i s , se sienta en el mismo sitio en q u e Hersiiia ha estado sentada ; respira el mismo ayi e que ella ha r e s p i r a d o : e s tas ideas le arrebatan , su razo 11 se o f u s c a , respira con dificultad, y un llanto a r d i e n t e inunda sus mejillas. D e r e p e n t e oye mil gritos p o r todo el c a m p o : las trompetas tocan al a r m a , y se oye un ruido espantoso p o r la parte del cuartel de P ó m u l o . H e r siiia , la misma H c r s i b a , turbada y sueltos los cabellos, llega g r i t a n d o : ¡ á las tl8 tIBRO IV. armas f ¡A las armas S a b i n o s ! Torm con precipitación e l y e l m o y los d a r dos, y así desarmada, sin coraza ni e s c u d o , q u i e r e volver al c o m b a t e . ¡ Ali P r i n c e s a , l e djce Numa deteniéndola: yo c u i d a r é de q u e los Sabinos se a r m e n , p e r o haz tú lo propio, y toma este e s c u d o , don precioso de una deidad: defendiéndole guardará mí propia vida! D i c e , y sin aguardar r e s p u e s t a , la deja el divino escudo y c o r r e á j u n t a r sus valerosas huestes. Leonte ocasionaba esta alarma. L u e g o que se vio tan c e r c a de los R o m a n o s , formó el proyecto de asaltarlos el p r i m e r o . No dudes, sabio S o f a n ó r , habia dicho á su c o l e g a , q u e R ó m u l o nos atacará m a ñ a n a : nuestra gloria pide que le ganemos p o r la m a n o . L u e go que el lucero de la n o c h e salga s o b r e el h o r i z o n t e , t o m a r é t r e s mil h o m bres escogidos, pasaré el rio á nado, y penetraré con el fuego y el h i e r r o hasta la tienda de R ó m u l o ; y si un écsito feliz corona mi e m p r e s a , tengo pensado otra mas importante. Sofanór le abraza y aprueba su designio. V a c o n él á escoger los tres mil guerreros : los arman con e i - i/nmo iv. iig padas c o r t a s , yelmos sin p e n a c h o s , y les m a n d a n dar de negro á todos los e s cudos y c o r a z a s : S o f a u ó r les p o n d e r a e l honor de a c o m p a ñ a r á su g e n e r a l e n facción tan i m p o r t a n t e . L u e g o q u e las tinieblas de la n o c h e c u b r e n l a t i e r r a , L e o n t e sale con ellos, sube una media legua c o n h a la corriente d e l r i o , le vadea • vuelve á p o n e r en orden sus soldados , los a n i m a , los e s cita, é inflama sus p e c h o s c o n el n o ble ardor y audacia del s u y o . A p i ñ a dos estos g u e r r e r o s , guardan el m a y o r s i l e n c i o ; ciertos de vencer c o n tal c a u dillo , se adelantan ligeramente hacia e l carapo de R ó m u l o . L l e g a n á las guardias abalizadas, y las pasan á cuchillo antes que p u e d a n defenderse : los demás puestos q u e e n cuentran tienen la misma s u e r t e . D e este modo llegan sin e n c o n t r a r o b s t á culo hasta c e r c a la tienda del R e y d e R o m a : entonces p r o r u m p e n en h o r r i b l e s gritos, y destrozando cuanto e n c u e n t r a n , se acercan precedidos del e s t r a g o y la muerte hasta la tienda r e a l . E n aquel i n s t a n t e , R ó m u l o e s t a b a solo en ella , meditando el a t a q u e del dia siguiente. A las p r i m e r a s v o c e s , S& I4D LIBRO IT. l e v a n t a , e s c u c h a , y b r a m a de corage ai c o n o c e r las voces de los vencedores. F u r i o s o al verse sorprendido por unos bárbaros , se pone el yelmo , embraza 5 u escudo , y tomando dos p i c a s , sale volando á echarse en medio de la refriega. Vuela , hiere y llama : su voz semejante al t r u e n o , se oyó desde los dos estremos del c a m p e . S u s guerreros a c u den á e l l a : H o r a c i o , M i s e n o , Bruto, Abas y otros hallan á su valiente B e y resistiendo él solo á los enemigos. Ya su brazo fulminante había h e c h o m o r d e r el polvo con las bascas mortales al esforzado O p h e l t e s , al valiente Aulast o r , á Sófaris y á C o i i n e o . E l desgraciado Pentheo compró con su vida el h o n o r de h a b e r herido á R ó m u l o . S u p i c a ha penetrado la coraza del l l e y y la de este le partió el c o r a z ó n . A t u r didos los Marsos sienten que su á n i m o decae , se contentan con defenderse, y rechazados por todas p a r t e s , buscan y llaman á León t e . E s t e que se h a b í a internado en las tiendas de R ó m u l o , vuelve á sídir á este tiempo. E n la una mano tiene su clava y en la otra varios haces de sarmientos e n c e n d i d o s : á su vista se LIBRO IV. IaI detienen los Romanos y los suyos dan gritos de alegría. E l fiero L e o n t e se p o n e á su cabeza y Arroja los s a r m i e n tos por todas las tiendas R o m a n a s : comunícase el fuego con r a p i d e z ; a r den las fuertes lonas y estallan las m a deras. L e o n t e , que juzga m u y lento el i n c e n d i o , le aumenta con los g o l pes de su clava. Pasa y vuelve á p a sar por entre las l l a m a s ; mata á M á s i c o , / h a s , T i b u r y T a l a s i o ; Miseno le detiene un i n s t a n t e , pero c o n u n golpe deja su cuerpo desfigurado y sin a l m a . Á cualquiera parte que se v u e l va , lleva el incendio y la m u e r t e . Así baja la ardiente Java desde las c u m b r e s del E t n a , c o r r e en arroyos de f u e go por los campos , a r r a n c a , c o n s u m e y destruye las p e ñ a s , árboles y frutos que e n c u e n t r a , cubriendo de estragos y ruinas cuanto llega á t o c a r . Al ver R ó m u l o tantas muertes de los s u y o s , empuña sn fuerte p i c a , e c h a á las espaldas su inmenso escudo, y c o r r e por e n t r e los muertos y heridos á oponerse á L e o n t e . S e le a c e r c a y quiere h a b l a r l e , pero el furor le deja sin voz : le mira con ojos centellantes, escoge el parage en que h a dé h e r i r - 152 UBKO IV. le, y vibrando su pesada p i c a la despide con todas sus fuerzas c o n t r a L e o n t e . E s muy c r e i b l e que no le hubiera preservado la piel del L e ó n Ñ e m e o de este golpe f o r m i d a b l e , que hubiera d a do fin en aquel instante á las hazañas del h é r o e ; pero e n c o n t r ó la pica de R ó m u l o con la pesada clava funesta á tantos R o m a n o s , y penetrando por e n t r e los ñudos y puntas de (pie estaba g u a r n e c i d a , se metió medio palmo e n la madera y la a r r a n c ó de las m a n o * de su d u e ñ o . Desarmado L e o n t e , mira al r e d e dor de s i , y ve una pesadísima p i e dra , q u e no habían podido s a c a r del c a m p o , y servia de límites á los l a b r a dores. Ase de ella , la a r r a n c a , y l e vantándola encima de su c a b e z a , l a despide contra su e n e m i g o . Cae R ó m u l o h e r i d o b a j o de l a piedra : sus g u e r r e r o s acuden á soc o r r e r l e y le salvan l a vida ; pero no puede sostenerse en p i e : molido y q u e b r a n t a d o del golpe a t r o z , vomitandos a n g r e , caida la c a b e z a , los b r a z o s d e r r a m a d o s , sin conocimiento y ca«i sin v i d a , l e llevan á su t i e n d a en 11BH0 I V . 125 el instante en que Hersilia y Numa vienen á socorrerle con sus Sabinos. FIN DEL LIBRO CUARTO. INUMA POMPILIO, SEGUNDO R lì Y LIBRO DE ROMA, QUINTO ARGUMBNTO, Hersilia y Numa sos. Retirada su campo. Reunion rechazan de Lconte. Nuevas proezas de los Mar sos y iti Ratinilo el Consejo. derarse di los Halla pueblo qne le ama. sos y Samnitas destia de espirando verle. de Numa de en aquellas en Numa. y Va Derrota los y Leonte. Sabe le abandona Mar-* fortifica Leonte. Samnitas. desfiladeros Trebianos. safio de Numa à los Hámulo los Janá apomontes sierras de los un Mar- desfiladeros. De* Magnánima mo- que Tullo todo para está ir á 127 LIBRO QUINTO. A la manera q u e u n peñasco de f o r midable tamaño desprendido de la c i m a de una m o n t a ñ a , rueda con e s t r é pito hacia la llanura y rodando a u m e n t a su v i o l e n c i a , r o m p e , t r o n c h a , a r r a s t r a cuanto e n c u e n t r a : las N i n f a s , los p a s tores asustados huyen con e s p a n t o ; l o s ganados asombrados se precipitan en e l \alle y el l a b r a d o r sobrecogido del t e r r o r no se atreve á h u i r : pero en lo, mas furioso de su curso halla el p e ñasco dos fuertes r o b l e s , los cuales n a cidos uno junto á o t r o , ha cien a ñ o s que entretejen sus ramas y r a i c e s . A l l í se d e t i e n e ; los árboles resisten e l choque y salvan á los pastores y ro--" b a ñ o s : de este modo mismo se detieneL e o n t e al encontrarse c o n Hersilia y Numa. pezó gran nos , da á L a altiva Amazona fué la q u e emw el a s a l t o : ¡ B á r b a r o , le g r i t a , e l Júpiter te pone hoy en mis magtu postrer hora ha l l e g a d o ! A n vanagloriarte al A v e r n o de h a b e r ia8 riuno v. herido al gran R ó m u l o . Dice, y arroja c o n toda su fuerza un ñudoso dardo que su furor no le permitió dirigir con acierto. V u e l a el hierro , pasa al lado de L e o n t e , y atraviesa las entrañas del valiente T e l ó n , que á l a sazón despoj a b a de sus armas el cadáver de A r u n c o . L e o n t e , sin a l t e r a r s e , arranca e l dardo del cuerpo de T e l ó n , y mirando á Hersiliala dice con amarga sonrisa: te vuelvo tu a r m a : aprende á u s a r m e j o r de ella y se l o tira. Numa se arroja al e n c u e n t r o del dardo : olvida que su amante está defendida del celestial e s c u d o ; le p a r e c e que su cuerpo la c u b r i r á mejor. Da el dardo en medio de su p e c h o ; su punta cruel r o m p e e l oro y el b r o n c e de la coraza y aun penetra un p o c o en las c a r n e s del g e neroso a m a n t e , tiñendo sus armas de un bello color de p ú r p u r a . V e A urna c o r r e r su sangre, y solo piensa en í ' e r s i l i a : cuanto mas t e r r i b l e ha el g o l p e , tanto mas tributa gracias á l e s Dioses por h a b e r librado de él á MI querida p r e n d a ; p e r o en breve e - i e afecto cede el puesto al deseo de h v e n g a n z a : se abalanza á L e o n t e ; pero u n tropel da combatientes los aparta IIBJIO y no V. I 9 g pueden volvcr.se á j u n t a r . Entonces, Numa se arroja c o n t r a los Marsos que caen bajo su a c e r o c o m o las espigas á impulso de la h o z . S i e m p r e al lado de Hersilia , hiere y mata con una m a n o , y con la otra a p a r ­ ta todos los golpes que amenazan á la Amazona. E s t a suelta las riendas á su furor y deja sin vida á O c r e o , O p i ­ ter, S o r a c t o r y el joven A l m é r o n : A i m é r o n , único hijo de la d e s v e n t u ­ rada Carítida : esta madre amorosa h a ­ b í a previsto su t e m p r a n a m u e r t e . Cuando los Marsos h i c i e r o n gente p a r a i r contra los R o m a n o s , A l m é r o n de edad solamente de q u i n c e a ñ o s , h a ­ bía huido de la casa m a t e r n a para j u n ­ tarse con las t r o p a s . L l e g a desalada esta triste madre al tiempo que i b a n á marchar y pregunta á todos p o r su h i j o . E s t e que la ve v e n i r , p r o c u r a e s ­ conderse entre las últimas filas, ¡ M a s quién podrá ocultarse al ojo p e n e t r a n ­ te de una m a d r e ! Carítida le d e s c u b r e , vuela á é l , le estrecha en sus b r a z o s , le inunda con su llanto , y en t a n ­ to que Alméron no se atreve á l e ­ vantar los ojos temiendo sus r e c o n ­ venciones, ella ahogada entre sollozos ТОМ I. I 13o M I . n o v. Je dice: ¡ Hijo m i ó , ú n i c o b i e n mió ! ¡ Huyes <le m í ! ¡ Abandonas á tu madre! ¿ Que' podrás h a c e r en los combates? j Apenas puede tu débil b r a z o sostener ja pica ; las flechas que despides p u e den apenas matar un cervatillo, y q u i e r e s i r á oponerte á los famosos g u e r r e r o s de R o m a ! ¡ O h hijo q u e r i d o ! E s p e r a á lo menos para abandonarme que rio necesites de tu madre ; espera para darme la muerte á que puedas vivir sin mí. i L l o r a s , m e abrazas y no me p r o m e t e s renunciar á tu cruel designio? ¿ Y vosotros Marsos lo consentiréis? ¿ H a b é i s tenido madre ?.... P e r o pues no h a y r e m e d i o , dénseme a r m a s , iré á todas paites al lado de mi l u j o ; p a r ticiparé de sus riesgos , le c u b r i r é c o n mi c u e r p o , y daré un ejemplo del v a lor que inspira el a m o r m a t e r n o . Desde aquel din , no se separó jamas de su hijo. L e o n t e q u e a m a b a á ¡a madre y al h i j o , les h a b í a mandado no se apartasen de él un solo instante; y a s í , luego que el joven A l m é r o n h a bía disparado su f l e c h a , volvía á p o nerse á cubierto e n t r e su madre y su g e n e r a l ; pero en aquella n o c h e f u n e s tarse habitan separado de L e o n t e , y treno v I3I ?»ncontrá*ndolos la temible I l e r s ü i a , á pesar de los gritos y defensa de C a í í t i d a , sepultó su espada en el p e c h o del tierno niño. Cae Alméron como u n a hermosa flor arrancada al suelo n a tivo en su primera aurora : sus o j o s a'ntes de c e r r a r s e , b u s c a n los de su m a d r e ; esta le ve, y muere sin r e c i b i r otra h e r i d a . N u t n a , no tan cruel , aunque i g u a l mente f o r m i d a b l e , solo ensangrienta sus armas en los que resisten. H i s p o n , Marsena y P i i v c r n o han espirado á impulsos de su lanza : Nasamon y S e r a l p i n o , han mordido la tierra c o n las bascas de Ja muerte. L i g e r el a n i moso , se atreve c o n todo á hacerle f r e n t e , y de c e r c a le arroja su d i s c o . Hubiera muerto á N u i n a , á no b a j a r la cabeza: el corlante disco se l l é v a l a e s finge que brillaba en su yelmo, y h a ce volar por el ayre los penachos d e p ú r p u r a . Numa entonces arremete á L i g e r y rompe la pica en su c u e r p o . Desnudando después la terrible espada de P o m p i l i o , Inunde la cabeza á O r i rnantho , corta el brazo d e r e c h o á T a r c l i o n , deja á sus pies sin vida á Q u c r •ceus y persiguiendo á los M a r s o s ya i 3 132 LIBRO V, puestos en fuga , c o n s i g u e arrojarlos de los reales. L e o n t e solo se q u e d ó en ellos. Abandonado de todos los suyos, L e o n t e no piensa en que está solo : ha r e c o b r a d o su ferrada clava , no necesita tropas q u e le defiendan. P e r o los S a b i n o s le c e r c a n , y e! feroz Ufencio se adelanta V le grita c o n voz t e r r i b l e : no es e s ta la asamblea de los Marsos en donde basta el doblar un .árbol para ser elegido general ; es preciso m o r i r , no puedes h u i r . L e o n t e le m i r a , se s o n r í e , evita el dardo que le a r r o j a , y abalanzándose á él como un r a y o , l e abraza y le hace vomitar el alma y las entrañas p o r la boca : le arroja en e l suelo puesto un pie sobre c! cadáver p a l p i t a n t e , levanta c o n fiereza l.i c a beza y pasea sus ojos c o n á n i m o sereno p o r todo aquel c í r c u l o de lanzas y espadas que le r o d e a n . I n a c c e s i b l e al t e m o r , escoge el p a r a g e por donde h a de a r r o j a r s e : resuelto finalmente á la r e t i r a d a , c i e r r a c o n los que le i m p i den e l paso ; los ahuyenta ó e s p a c h u r r a con su c l a v a , y alejándose lentamente y de mal g r a d o , c o m o un lobo , q u e t o d a v í a h a m b r i e n t o , huye del redil á su pesar , tres veces vuelve á embestir y LIBRO V. 133 tres veces ahuyenta las t r o p a s q u e l e p e r s i g u e n . E n breve se junta c o n l o s s u y o s : su voz t e r r i b l e los detiene. V u e l ve á ponerlos en u r d e n , y c a m i n a n d o e n el espacio que h a y entre ellos y los R o m a n o s , c u b r e la retirada de los M a r s o s , rechazando y c o n t e n i e n d o á aquellos. N u m a irritado de las proezas q u e le ha visto h a c e r , quiere ir á p e l e a r c o n él; pero el ruido que oye á la orilla del r i o , llama su atención. El anciano Sofanór venia al frente de sus t r o p a s á favorecer la retirada de su c o l e g a . L o s Marsos a p a r e n t a » que van á pasar el F u c i n o , y N u m a por d e f e n d e r la orilla se ve precisado á a b a n d o n a r Á L e o n t e . E s t e guerrero ilustre se a p a r ta con el resto de los s u y o s , d e a q u e l campo q u e h a llenado de sangre y muertes. E l prudente S o f a n ó r , muy p r á c t i c o en el arte de la g u e r r a , mantuvo sus tropas á la orilla del rio hasta q u e salió el sol. Numa y sus S a b i n o s aunque tan causados con las fatigas de aquella noche c i n e ! , t a m p o c o a b a n d o naron la orilla opuesta. C u a n d o S o f a u6v juzgó que su colega podía h a b e r i34 IÍÍBTIO v. ejecutado su p r o y e c t o , rfttiró las t r o pas , y N u m a e j e c u t ó lo p r o p i o con las suyas. Desde aquel instante se o c u p a e n t e r a m e n t e en el cuidado de los h e r i dos. T o d o s los que halla en estado de s e r c u r a d o s , sean Marsos ó R o m a n o s , tienen igual parte en sus desvelos, y l o g r a n un pronto alivio. Busca en t o dos los sitios en que se ha peleado los q u e viven todavía , con el mismo zelo y ardor que buscó durante la r e f r i e g a los que mas se resistian. Y a no piensa en la g l o r i a ; solo se acuerda de ser h u m a n o , y reputa como hermanos l o s enemigos va vencidos. Después de h a b e r c u m p l i d o estas sagradas obligaciones y después de a s e gurarse por sí propio que sus valientes S a b i n o s pueden e n t r e g a r s e sin rezelo al descanso , c o r r e N u m a á la tienda de R ó m u l o sin q u e r e r q u e antes le c u ren su herida ; la necesidad de ver á Hersilia era p a r a él la mayor de todas. E n t r a y ve al Rey tendido s o b r e unas pieles de leopardos, cubierto de vendajes sangrientos y rodeado de su hija y de los gefes del e j é r c i t o . Menos ocupado de sus males que de la po¡H¡ LIBRO v . i35 tura de sus t r o p a s , guardaba un triste silencio que interrumpió al llegar N u m a . T e estaba a g u a r d a n d o , e s c l a m ó ; ya sé joven e s f o r z a d o , tus valerosos h e c h o s ; tú solo has salvado hoy el ejército : a c é r c a t e , ven á abrazarme ; t u gloria es el mayor alivio de mis m a les. JNuma se pone de rodillas y besa las manos de su Rey. L e v a n t a , le dice este, y piensa en ejecutar lo que v o y á encargarte. L o s b á r b a r o s nos h a n s o r p r e n d i d o , y el estado en que me v e o me o b l i ga á dilatar mi v e n g a n z a : pocos dias bastarán á mi r e s t a b l e c i m i e n t o ; per o durante este tiempo , es preciso resguardar nuestro cainp > de otro nuevo insulto. Vé pues , valiente N u ma , lleva diez cohortes i la selva in mediata , y les h a r á s c o r l a r c i n c u e n t a m i l estacas f u e r t e s , de la altura de u n h o m h r e y bien aguzadas p o r las p u n tas. T ú , Meció , e n t r e t a n t o , harás h a c e r un foso ancho y p r o f u n d o , q u e formando un cuadro perfecto r o d e a r á y cerrará todo el campo y solo d e j a r á s en medio de cada lado una e n t r a da : emplearás en esl3 trabajo las l e giones latinas , que son las q u e m e n o s 136 LIBRO V. han padecido esta n o c h e pasada. I d , pues, y procurad que todo se haga breve y p u n t u a l m e n t e ; á la n o c h e v o l vereis á t o m a r nuevas ó r d e n e s . M e c i ó y Numa obedecen p r o n t a m e n t e . E l prudente R ó m u l o hace c l a v a r las estacas en el borde interior del foso á poca distancia unas de otras, y cubriéndolas después de t i e r r a , h a biéndolas antes atado unas á o t r a s , a g u zadas las puntas que sobrepujan el e s paldón de t i e r r a , consigue verse r o d e a do de un bosque de dardos. E n tres dias c o n c l u y e n . M e c i ó y Numa esta grande obra ; en las cuatro puertas l e vantan o c h o reductos llenos de s o l d a dos, y los R o m a n o s , seguros y t r a n q u i los en su campo como si estuvieran en su c i u d a d , admiran c o m o el genio de uno solo , puede salvar ó p e r d e r á muchos millares de h o m b r e s . S o f a n ó r , tranquilo al otro lado del r i o , habia visto los trabajos de R ó m u lo sin inquietarle. Sospechoso l í ó m u l o a c e r c a de esta i n a c c i ó n , no podia p e n e t r a r el motivo q u e impedia á los M a r sos de obrar. ¿ Q u é h a c e , p u e s , e s c l a m a b a , ese temible L e o n t e ? S i n duda s e contenta c o n h a b e r herido á :<<>• LIBRO V. 1^7 j a l o ; mas no por eso juzgue q u e m e ha vencido : apenas principia a h o r a la c a m p a ñ a . ¿ P o r qué ese caudillo t a n p r o p i o para los asaltos n o c t u r n o s , no intenta quemar segunda vez nuestros reales? j Olí J ú p i t e r , oh Marte p a d r e m i ó ! Aliviadme los dolores que padezc o ; volved la fuerza á mi brazo e n f e r m o , y no me ocultaré e n t o n c e s en mis r e p a r o s . Así hablaba R ó i n u l o , cuando v e llegar á su presencia un soldado de C a |iua cubierto de sangre y p o l v o : j a deando y medio m u e r t o venia de l a ciudad de A u j e n c i o , adonde su R e y ge habia retirado, l Q u é noticias m e traes le pregunta R ó m u l o : ¿ H a n f o r zado el paso los S a m n i t a s ? ¿ H a n sitiado á mi aliado ? T u aliado, r e s p o n d e el soldado, está en p o d e r de los e n e m i gos , L e o n t e , el formidable L e o n t e , se h a aparecido bajo los muros de A u j e n c i o . cuando le creíamos estar peleando c o n t i g o . Se ha h e c h o dueño de la c i u dad , del R e y , de sus t e s o r o s , de s u i tropas y a l m a c e n e s , y no c o n t e n t o c o n esta h a z a ñ a , ha volado á s o r p r e n d e r e l ejército que esperaba á los Samnitas á la bajada del Apenino , lo ha d e r r o t a d o , *38 tiBKo v. y se ha juntado c o n estos terribles e n e migos. Al oirle R ó m u l o , deja c a e r la c a beza sobre el p e c h o , calla y se queda i n m ó v i l ; p e r o en breve r e c u e r d a a i estrépito de clarines y trompetas q u e se o y e de la parta opuesta del r i o . L a causa de este marcial e s t r u e n d o , era el magnánimo L e o n t e , q u e conducía al campo de S o f a n ó r al R e y cautivo, c u a t r o mil p r i s i o n e r o s , un botín i n menso y las invencibles escuadras de los Samuitas. L o s R o m a n o s ven distint a m e n t e al R e y , resplandeciente de o r o , montado sobre un hermoso caballo.' L e o n t e , cubierto de la piel de león, camina á pie á su l a d o ; sus valientes Marsos le rodean, y veinte mil S a i n n i tas cubiertos de b r u ñ i d o a c e r o c i e r r a n su m a r c h a triunfante. P o n e n sus tiendas estas nuevas t r o pas al lado de las de S o f a n ó r ; y apenas cierra la n o c h e , c u a n d o mil fuegos encendidos en toda la ribera del F u c i n o alarman á los R o m a n o s y les hace te-^ mer segundo insulto. Estos valientes R o m a n o s , q u e hasta entonces p r o r u m p i a n siempre en gritos festivos al ver el « n e n a i g o , a h a i TÍBHO t3o, r a guardan triste y p r o f u n d o silencio ú la vista de aquel campo f o r m i d a b l e . Los soldados se miran unos á otros c o n e s p a n t o , los c a l o s no se a t r e v e n á C í . m m u c a i s e sus t e m o r e s : todos v u e l ven los ojos á R ó m u l o . S e doblan las guardias y batidoies , se prepara todo para el c o m b a l e , y á pesar de la fuerza y solidez de las nuevas o b r a s , del n ú m e r o y valor de las t r o p a s , la i n quietud v e l r e z e l o o c u p a n todos los ánimos. R ó m u l o mismo está rezeloso y t u r b a d o , pero muestra en p ú b l i c o u n r o s t r o sereno. A p o y a d o sobre una l a n za y c a m i n a n d o con dificultad á c a u s a de su h e r i d a , visita todos Jos c u a r t e l e s , anima á los soldados, y a u n q u e su c o razón está oprimido de t r i s t e z a , da e n alta voz gracias á los D i o s e s , q u e l e e n t r e g a n juntos á sus e n e m i g o s . N o o b s t a n t e , una o r d e n secreta junta eí c o n s e j o . M e c i ó , V a l e r i o , el sabio C a l i l o , el prudente B r u t o y ( t r o s Capitanes de acreditada esperiencia a c u den á la tienda del S d b e r a n o : su n a cimiento llama á esta junta á la b e l l a Hersilia y á Numa sus hazañas. L o s L i e l o r e s guardan l a e n t r a d a de la tienda l4° líBRO V , real apartan á los curiosos. E n t o n ces Rómulo , dejando la serenidad a p a rente que ha manifestado á las tropas, mira c o n inquietud á todos los c o n c u r r e n t e s y les dice de este m o d o . Vuestros consejos , compañeros m í o s , me han sido siempre muy útiles, p e r o h o y me son del lodo necesarios. E o s enemigos, v e n c e d o r e s de mis c o bardes aliados, tienen triplicadas f u e r xas que nosotros. E s cierto q u e á f a vor de nuestras t r i n c h e r a s les p o d e m o s resistir f á c i l m e n t e , pero si pasan el r i o y nos bloquean en nuestro c a m p o ( c o s a muy c r e í b l e ) , antes de o c h o dias nos faltan ios víveres y p e r e c e r e mos sin pelear. / Q u é h a r e m o s , a m i gos m i e s , en situación tan c r í t i c a ? P e l e a r e m o s contra los dos e j é r c i t o s r e u nidos y evitaremos m u r i e n d o una c a pitulación v e r g o n z o s a , ó b i e n i n t e n t a remos u n a retirada q u e siempre ha d e ser c o n m u c h o riesgo y pérdida? Calló R ó n i u l o , y Meció propuso se enviase á Rouf.a , pidiendo s o c o r r o á T a c i o ; y que e n t r e tanto se esperase al resguardo de l o s r e p a r o s , que l l e gase el colega d e R ó m u l o : B r u t o , al c o n t r a r i o , fué de opinión q u e se pro* 1 1IBK0 V. l|l sentase la batalla al e n e m i g o , p u e s no había otro medio m e n o s i n c i e r t o ; p e r o Hersilía se le opuso d i c i e n d o : en t a n t o que mi padre no puede p e l e a r , n o debemos t e n e r fundadas esperanzas de vencer : de su brazo pende la v i c toria , y ahora no puede servirnos : s i gamos el consejo de Meció ; estémonos quietos en el campo, y envíese al p u n to á pedir refuerzo á la c i u d a d ; pero convendría para r e p r i m i r «1/orgullo de los enemigos é impedirles;; que n a d a emprendan en algunos d i a s , que N u ma y yo , saliendo á la media n o c h e , penetrásemos en el campo de los S a m n i t a s , y en tanto que alucinados c o n su victoria y fatigados de la m a r c h a , se entregan al d e s c a n s o , nosotros l l e naríamos sus tiendas de muertes y e s t r a g o . Este es mi dictamen ; si mi pa-r dre le aprueba , vamos al punto á ejecutarle. Numa la escucha arrebatado degozo : sus ojos siguen todos los m o v i mientos de Hersilía : su corazón p a l pila viéndose preferido de e l l a ; y esta n o c h e en q u e deben pelear juntos , le parece la época mas feliz de s u . vida. P e r o Rómulo desvanece sus esperanzas, jf[i zimo v. oponiéndose al intento de su l u j a : los demás gefes proponen arbitrios ó i m posibles o mas peligrosos ¡pie el m i s mo mal. T o d o s p r o p o n e n , disputan y repiten lo dicho. S e alarga la sesión, y nada se ha logrado mas que espon e r claramente todos los m a l e s , sin e n c o n t r a r l e s remedio suficiente. D e improviso el joven Nimia se siente inspirado de M i n e r v a : pide p e r miso para h a l l a r , y lliímulo se lo c o n cede , mirándole con complacencia. G r a n R e y , le dice el h é r o e , creo cpie h a y un m e d i o , no digo para salvar el ejército s o l a m e n t e , pero aun para «segurarte la vi "loria. A nuestras e s paldas tenemos ¡os montes T r e b a n i o s : estas asperísimas sierras tienen g a r g a n tas y desfiladero-;, en los cuales cien jnil hombres pueden ser derrotados p o r u n c o r t o número de tropas dueñas de las alturas; Si esta n o c h e me p e r m i tes m a r c h a r c o n la mitad de mis S a binos , mañana antes que el sol l l e gue al ocaso o c u p a r é los desfiladeros. T ú s e ñ o r , huirás de los e n e m i g o s , por la primera vez : ni te asuste esta VOÜ huir, pues así aseguras una victoria completa. L o s Marsos y S a m n i t a s te LlBUC-r. l43 p e r s e g u i r á n ; y luego q u e s e i n t e r n e n en las g a r g a n t a s , los esperarás y p e learás con e l l o s , en tanto que yo c o n mis Sabinos desde lo a l t o , los c o m batiremos con las a r m a s arrojadizas y c o n las piedras que c a e r á n sobre ellos. Así dice N u m a , y R ó m u l o le a b r a za tiernamente. Valiente joven , le r e s ponde , mas que la vida te deberé, pues salvarás mi g l o i i a . C o r r e á e j e cutar tu proyecto : llévate todos los S a binos , escepto la caballería que te s e ria inútil, y á mí me h a i á m u y al caso para c u b r i r la retirada. U n a noche de ventaja te será suficiente; marcha, pues, al instante, y si logras tu e m p r e sa , mira cual sera' tu r e c o m p e n s a . D i ciendo esto le enseña á Hersilia. N u m a se queda inmóvil. L a s o r presa , el g o z o , todos los afectos q u e le agitan le embargan la v o z : sus o j o s m i r a n á un tiempo á R ó m u l o y H e r silia. F i n a l m e n t e , se precipita á l o s pies del R e y : Hijo de un D i o s , l e ¿ i c e , ahora acabas de h a c e r m e i n v e n c i b l e . Vengan los Marsos , los S a m n i t a s ; únase c o n t r a mí la Italia e n t e r a , 1 1 0 la t e m o : el nombre , el solo n o m b r e de Hersilia me hace c«si igual á 144 ÍIBUO v. tí, y el honor de ser tu yerno me e l e * va al grado de los Semidioses. Al p r o n u n c i a r e s t o , brillan sus ojos del fuego de a m o r y v a l o r ; los dirige á H e r s i l i a , y lee en Jos suyos que ratifica gustosa la promesa de su p a d r e ; ardiendo en deseos de ponerse en m a r c h a , vuela á mandar q u e se a r m e n sus leales S a b i n o s . Inmediatamente salen del campo las legiones latinas y van p o r manda» do de R ó m u l o á formarse en batalla á la orilla del r i o , c o n el fin de o c u l t a r á los enemigos la salida de N u m a . L o s M a r s o s que juzgan van á ser atacados, acuden á la parte o p u e s t a : unos y otros se arrojan flechas , dardos y piedras; y los R o m a n o s ocupando á los c o n t r a r i o s , les quitan toda sospecha de la m a r c h a de N u m a . Atraviesa las selvas de S o r a , evita con un rodeo las peligrosas lagunas de A r a t r i a , y enderezando su m a r c h a h a cia A s i l o , llega al rayar el alva al pie de las sierras T r e b a n i a s , Antes de e m p r e n d e r la s u b i d a , el prudente N u ma hace que algunas partidas de t r o pas ligeras vayan á descubrir terreno, y deja otras para que sirvan de guias X1BR0 V. jffi á R ó m u l o . Comienza después a' subir p o r aquellas breñas. Sus soldados f a tigados cou Ja marcha forzada que a c a b a n de h a c e r , trepan con t r a b a j o ; p e r o N u m a los a n i m a : siempre delante de t o d o s , unas veces se agarra á las r a mas de los arbustos para ayudarse, y otras clavando las puntas de sus d a r dos en las grietas de las p e ñ a s , sube á favor de este a p o y o . Anima c o n e l gesto y la voz á sus c o m p a ñ e r o s : si se ofrece saltar un b a r r a n c o , pasa el p r i m e r o y y a del o t r o l a d o , escita c o n el ejemplo á que le i m i t e n : salva t o dos los malos pasos, y llegando á la c u m b r e llama a' los s u y o s : L a i m a gen de Hersilia que va delante de é l le facilita todas las dificultades , y sus tropas animadas al v e r l e , superan f i nalmente lodos los obstáculos, L u e g o que h a llegado á lo a l t o , se admira al ver tierras cultivadas y p r a d o s llenos de ganados. S u s soldados le traen algunos pastores. N u m a l o s tranquiliza con sus razones: no v e n g o , les d i c e , contra vosotros; nada tenéis que t e m e r : solo quiero que me guiéis á vuestra p r i n c i p a l p o b l a c i ó n : nos d a réis los víveres n e c e s a r i o s , q u e se of TOM..I. % J¿(5 I.IBHO V . pagaián puntualmente. N u e s t r o intento es solo el de a p o d e r a r n o s per tres días de estos desfiladeros. L i b r e s ya de todo rezelo , los pastores le c o n d u c e n al l u gar inmediato. ¡ Cuál fué la admiración de Numa al c o n o c e r entre sus m o r a d o r e s , aquellos misinos R h e a t o s á quienes Labia c o n c e d i d o la libertad ! E l viejo que le h a b l o el dia del s a c r i f i c i o , se adelanta y r e c o n o c i é n d o l e : ¡olí dia feli?! e s c l a m a ; a m i g o s , hijos m i o s : este es nuestro l i b e r t a d o r ; este es el h é r o e g e . neroso que rompió nuestras cadenas: este es N u m a ! Apenas ha pronunciado este n o m b r e , cuando todos los Rheatos rodean á Numa y se postran á sus pies. Unos le dan gracias p o r la l i b e r tad de sus padres ; otros p o r haberles vuelto sus hijos y m u g e r e s , y\ todos repiten : O h h i j o de los Dioses! ( p u e s debe s e r l o , quien como tú los imita ; ) ¡ Q u é gracias no te debemos p o r habernos concedido tantos bienes y el m a y o r de todos que es el de p o d e r besar tu mano libertadora y contemplar un guerrero que sabe perdonar. Dispon á tu gusto de nosotros, de nuestras vidas y h a c i e n d a s : todo LIBRO V. t^j es t u y o ; epés nuestro R e y , nuestro p a dre ; y aun m a s , pues fuiste nuestro libertador. No puede N u m a oir estas tiernas espresiones sin l l o r a r . Sus valientes S a binos se e n t e r n e c e n con él : ya los u n e la dulce amistad con aquel pueblo v i r tuoso. Habitantes y s o l d a d o s , se mezc l a n , se a b r a z a n ; reciben y dan todo cuanto la hospitalidad y la amistad les inspira. Las chozas se llenan de los g u e r r e r o s de N u m a ; hombres , niños y mugeres los sirven c o n zelo y a n d a n solícitos en suministrarles aun mas de l o que necesitan. T a n t o los S a b i n o s como los Rhealos no componen ya mas que un p u e b l o solo y una sola familia. T o d o s aman y respetan igualmente á Numa : esta conformidad en los afectos los ha h e c h o hermanos. Después de h a b e r dado algún tiemp o al d e s c a n s o , N u m a da señal p a r a j u n t a r sus t r o p a s , y todos los h a b i t a n tes acuden con ellos á la voz del c l a rín , armado cada cual con lo que h a podido encontrar : este v i e n e c o n u n a espada medio carcomida del orin , a q u e l con un escudo roto : el otro ha t o m a d o u n a reja de a r a d o , y los mas se han i48 MORO V. provisto de a r m a s , c o r t a n d o gruesas y ñudosas ramas de las encinas y r o b l e s . Q u e r e m o s pelear por t í , dicen al h é roe : seremos parte de tus t r o p a s , y c r e e q u e si el corazón basta para h a c e r un soldado , nunca tendrás otros mas valientes y arrestados. Hablando a s í , se f o r m a n , esforzándose á imitar á los S a b i n o s : se a l i n e a n unos á otros formando filas m a l c o m p u e s t a s , y piden con instancia se les conceda el puesto mas peligroso. E n vano intenta el sensible N u m a , r e p r i m i r el zelo de su ardiente g r a t i tud : en vano se resiste á esponer á los riesgos del combate á unos h o m b r e s , que no tienen mas causa para pelear , que el a m o r que le profesan: este amor es mas fuerte que su a u toridad, y á pesar de sus órdenes y r u e g o s , el hijo de P o m p i l i o se ve p r e cisado á doblar el n ú m e r o de sus t r o pas. E n t o n c e s les esplica su intento, diciéndoles que q u i e r e ocupar las a l t u ras p a r a destruir al enemigo. Inmediamente guian los Fiheatos á los Sabinos á todos los sitios y g a r gantas de paso indispensable: les s e ñ a l a n los puestos q u e deben o c u p a r . LIBRO V. í49 se apostan con e l l o s , cortan gruesos t r o n c o s , preparan montones de p i e d l a s para escachar á los M a r s o s , y r e s u e l tos á participar de los riesgos de los soldados de su b i e n h e c h o r , aguardan con impaciencia el ejército R o m a n o . E n breve se descubre este. R ó m u l o Labia salido de su campo y emprendido una diestra retirada , c o n la c u a l e n gañados los Marsos y Samnitas le s e guían , aunque siempre r e p r i m i d o s p o r las sabias maniobras del contrario. Cuanto mas se a c e r c a b a n á las m o n t a ñ a s , tanto mas p r o c u r a b a el astuto g e n e r a l aparentar gran desorden en su m a r c h a : la retaguardia se desordenó p o r su mandato , y la entrada de l o s Rstuanos en los d e s f i l a d e r o s , p a r e c i a u n a total derrota. S o f a n ó r , L e o n t e y aun mas el general de los S a m n i t a s , dieron ciegamente en el lazo; y todo a q u e l e j é r c i t o de aliados , c o m p u e s t o de g u e r r e r o s mas valientes q u e astutos , se internaron en lo mas áspero de l a s gargantas , c r e y e n d o p e r s e g u i r á u n a s tropas desmandadas y puestas en f u g a . Rómulo instruido p o r guias q u e N u m a le h a b i a e n v i a d o , c o n d u j o de este modo á los enemigos hasta el si-, i5o LlBBO V. tio mas difícil y peligroso de los d e s filaderos. L u e g o que vio logrado su l i o , cesó de huir y pasando p o r m e dio de la retaguardia con una c o l u m na de gente e s c o g i d a , se presenta á los M a r s o s , los llama al combate y da el tiempo necesario á la retaguardia p a r a r e h a c e r s e . E l esforzado Leonta c i e r r a antes que todos con los R o m a n o s , y á su ejemplo ios M a r s o s y S a m nitas se disputan la gloria de a c a b a r con los c o n t r a r i o s : cuando de i m p r o viso se ven cubiertos de una nube de piedras , troncos y peñascos que r o dando con furia desde lo a l t o , e s c a chan , rompen y destrozan sus b a t a llones. Pasmados los gefes y soldados, levantan los ojos y ven las alturas c u biertas de l a n z a s ; el espanto l o s deja i n m ó v i l e s ; no se atreven á dar un paso contra R ó m u l o , ni t a m p o c o pueden volver atrás. N u m a les habia cortado ya la retirada. E n c e r r a d o s por todas partes en un c a m p o de batalla tan e s t r e c h o , impedidos p o r su misma multitud y sepultados b a j o los e n o r m r s peñascos que los S a b i n o s y R h e a t o s desprenden sobre ellos de c o n t i n u o , se hallan vencidos sin pelear ; arrojan las armas y piden c a p i t u l a c i ó n . i/roao. v. i5r ¿ Q u i e n será capaz de espresar e l furor y la rabia de L e o n t e ' { S e m e jante á una tigre de Hircania , q u e c a y e n d o en la trampa que le lia p u e s t o el cazador c e r c a de su c u e b a , y viendo que este le a r r e b a t a sus c a c h o r r o s sin que pueda defenderlos , r u g e , forcejea,despedaza con los dientes las piedras q u e alcanza , las desmenuza con f u r o r , y devora con los ojos c e n t e l l a n t e s a l enemigo que no puede o f e n d e r ; así L e o n t e siente aumentar su d e s e s p e r a ción y r a b i a oyendo los lamentos y quejas de su destrozado e j é r c i t o . No e s p e r é i s , les dice , que en tanto q u e L e o n t e os m a n d e , consienta una v i l l a n í a : antes de y?edir de rodillas la v i d a al e n e m i g o , tened siquiera valor p a r a verme m o r i r . D i c e y se abalanza á la c u m b r e ; y á pesar de las piedras y m a d e r o s , emprende solo el t e m e r a r i o a r r o j o de subir á lo a l t o . L u e g o que los R h e a t o s y S a b i n o s c o n o c e n su i n t e n t o , acuden al sitio q u e p r o c u r a b a a l c a n z a r , y hacen un m o n tón de gruesos peñascos para a r r o j a r los sobre é l ; pero Numa c o r r e á d e tenerlos , y les manda cesar el diluvio tle piedras y dardos q u e al fin h u - 15^ LIBRO V. bieran sepultarlo á L e o n t e . Amigos', les dice , respetad su n o b l e desesperación. H e m o s opuesto la ventaja del sitio á la ventaja del n ú m e r o ; p e r o al valor de u n ' h o m b r e s o l o , no he de oponer mas q u e mi valor. Aguárdame, L e o n t e , q u i e r o a h o r r a r t e la mitad del camino. D i c e , y baja con tranquilo paso, m a n d a n d o retirar á los Sabinos q u e q u e r í a n a c o m p a ñ a r l e , y llega á juntarse c o n su terrible contrario , que le a g u a r daba sobre un peñasco llano , rodeado de p r e c i p i c i o s que apenas les franqueab a el espacio preciso para r e ñ i r . Cesa l a pelea entre lus dos e j é r c i t o s : fija l a vista en los dos h é r o e s , cada s o l dado se olvida de sí propio y solo piensa en e l l o s : la casualidad q u e d o s pone en aquel sitio e l e v a d o , p a r e c e que los ofrece á la vista y admii ación de las n a c i o n e s , de c u y a suerte ellos van á d e c i d i r . C e r c a ya uno de o t r o , se nirr-n sin h a b l a r , y p a r e c e aquel silencio hijo de una r e c í p r o c a admiración. L e o n te fué el p r i m e r o q u e hablé»: aprecio ó valiente joven , dijo á Numa , ese valor que manifícsias, y te confieso que entro con r e p u g n a n c i a eu c o m b a t e coa» iÍB$bV. 153 figo : vuélvete , te i u e g o , á tus b a t a * J l o n e s , y deja que sacie mi furor en la sangre de otros guerreros m e n o s e s forzados. IVo hay n i n g u n o , le responde N u ma, en t c d o el e j é r c i t o : el último soldado de R ó m u l o me iguala en valor, y en breve conocera's si soy digno objeta de tu c o m p a s i ó n : d i c e , y no pudiendo arrojar el dardo , Á causa del c o r t o espacio , le dirige con las dos manos, lleno de furor, al pecho de L e o n t e . F u é terrible el golpe.; p e r o D I O en donde Jas uñas del león cruzadas sobre el pe<ho formaban una triple c o r a z a ; en ella se e m b o t ó el h i e r r o de Numa y ¡a violencia del golpe hizo pedazos el dardo. Casi estuvo L e o n t e para c a e r ; su furor a u m e n t a : alza la formidable c l a v a , y dándola dos vueltas en a l t o , descarga un golpe espantoso sobre el escudo del contrario. Cae el escudo h e c h o mil pedazos, y el mismo N u m a toca el suelo con una r o d i l l a ; pero al p u n t ó se levanta : S a c a la espada de P o m p i l i o que es ya su ú n i c a defensa. Q u i e r e L e o n t e herirle segunda vez, ¡pero el ligero Numa evita el g o l p e . A m b o s fijos los ojos en el c o n t r a r i o , i54 IIBRO V. atentos á todos sus movimientos y d a n do vueltas en un espacio reducido, se d o b l a n , se tuerzen , dan mil g o l pes vanos y evitan otras tantas m o r t a les h e r i d a s . I n d i g n a d o L e o n t e de tan larga r e sistencia , toma su clava á dos manos, se arroja a su contrario , y levanta s o b r e su cabeza la clava y la muerte á un t i e m p o . No puede N u m a evitarlo ; se c u b r e con su e s p a d a , débil defensa que no le h u b i e r a valido sin la p r o t e c c i ó n de Ceres. E s t a Diosa m i r a b a desde el O l i m p o el cruel c o m b a t e : ve la ferrada que amenaza la cabeza de JNuma, se e s t r e m e c e , vuela y llega án-> t r s que d e s c a r g u e el golpe. S u b r a z o invisible y poderoso desvia el g o l p e , y L e o n t e arrastrado de su misma fuerza y del peso de la c l a v a , c a e en t i e r r a c o m o un pino de c i e n años a r r a n cado por un violento h u r a c á n . Numa se arroja s o b r e él : con una mano le c o g e del c u e l l o y con la otra le pone la punta de su a c e r o sobre el c o r a s o n : dueño soy de tu vida , le dice, pero no puedo dar la muerte á un guerrero como t ú . V e n á jurar la paz; mas quiero ser t u amigo q u e tu vencedor. treno v. t5Sr Dice, se levanta y embairía su espada. L e o n t e , apenas puesto en pie, abraza ó su generoso enemigo, y los dos asidos de la m a n o bajan Lacia los batallones Marsos que ya se ocupaban en n o m b r a r los ancianos que habían de ir á tratar con R ó m u l o . Numa a c o m p a ñ a d o de L e o n t e , Jos c o n d u c e a' la pn st-nc-a del R e y de R o m a . Numa intercede en favor de los M a r s o s , y R ó m u l o les c o n c e d e la paz. Pondréis en libertad, les dijo, al Rey de Capua , y \e volveréis sus prisioneros y tesoros. E n cuanto á las tierra^ de los A u m n c o s , que este Monarca os p e d i a , como s i e m p r e serian en vues- tro poder ó el suyo un perpetuo m o tivo de discordias , me las cederéis á mí. En cambio, mi aliado os dará la ciudad de Aujencio y en rehenes i su hijo Capis, en tanto que se cum-í pie enteramente lo pactado. Los Marsos se convinieron gustosos con estas condiciones que les eran mas favorables que al Rey de Capua; y Rómulo que adquiría una nueva provincia, mhaba con indiferencia los intereses de un aliado que despreciaba. Pero deseando recompensar á N u - 15 6 LIBRO V . m a , se vuelve á é l y dice : t u , v a liente joven , triunfarás en mi l u g a r . S o b r e mi c a r r o entrarás en R o m a ; L e o n t e a d o r n a r á tu t r i u n f o , y mi bija te dará l a mano ante el ara de J ú p i ter. Á t í solo , gran R e y , responde N u m a , es debido el t r i u n f o : á mí m e basta la mano de H e r s i l i a ; esta e s la mayor gloria á q u e nunca p u e do aspirar. E n cuanto al valeroso L e o n te , no soy yo quien le h a v e n c i d o ; n o , R o m a n o s , no h e sido su vencedor : Cer e s h a bajado desde el Olimpo para darme la victoria. V u e l v e , oh L e o n t e , vuélvete á tu p a t r i a : l i b r e estás y eres i n v e n c i b l e , pues solo has cedido á los I n m o r t a l e s . Dijo, y t o d o s , así Marsos c o m o R o m a n o s , creen o i r á un Dios. L e o n t e se precipita e n sus brazos y l e estrecha en ellos l l o r a n d o de admirac i ó n . S e esfuerza e n n e g a r lo que h a dicho y p r e t e n d e h a b e r sido vencido. M a s N u m a refiere en alta voz el m o do con q u e C e r e s le ha s o c o r r i d o : la da gracias de q u e l e ha salvado Ja v i da , y se c u b r e de una inmortal g l o r i a , reusando la q u e n o merecía. E n t r e tanto se ratifica y jura 1 * L I B R Ó V. I§7 p a z : vuelve á estar l i b r e el R e y d& Capua, Rómulo entrega Capis á los Marsos, y envia uno de sus G e n e r a l e s á tomar posesión del pais de A u r u n cos. Antes de s e p a r a r s e , Numa y L e o n te se juran una eterna amistad y se Lacen mutuamente un regalo. N u m a obliga á su nuevo amigo á que admita el hernioso caballo de T h r a c i a que T a cio le habia d a d o , y Leor.te le da un yelmo fabricado por el mismo V u l c a n o , don que le habia h e c h o el general de los Samnitas. Consérvale siempre , l e d i j o , y sobre todo consérvame tu a m i s tad : te doy palabra de consagrarte m i v i d a , desde el islante que pueda d i s poner de mí mismo. E s t a fué la despedida de los dos héroes. R ó m u l o , pronto y a á volver á R o m a , quiere que íiersiíia y su amante, j u n t o s en' el mismo carro , vayan á la c a b e z a del ejército. ¡ Q u é felicidad para N u m a ! Apenss puede reprimir su gozo. E s t á al lado de la que ama , seguro de poseerla, y esta idea tan d u l c e , le llena de t i midez. Numa cubierto de gloria , f a vorecido de R ó m u l o y libertador de todo el ejército, tiembla al lado de H e r siüa. L a mira y no se atreve á h a b l a r l a : 3 58 XIBKO v. fin vano la ha obtenido y ella ha m a nifestado que paga su a m o r , no puede acabar de c r e e r que baya podido m e recerla. Y a las tropas habían vuelto á p a sar el L i r i s , cuando un correo cubierto de p o l v o , p r e g u n t a á voces por Numa y se presenta á él cubierto el rostro.de lágrimas. Numa s o b r e s a l t a d o , le p r e gunta por T a c i o , temiendo alguna f u nesta noticia. No vengo de R o m a , !e responde el mensage.ro, vengo de Ja selva y del templo de Ceres. N o ha podido e l venerable T u l i o tolerar tu ausencia y aun menos tu cruel olvido. Está en los últimos instantes de su v i d a , y pide p o r última gracia que pueda verte antes de morir. Numa da un grito p e n e t r a n t e , se a r r o j a del c a r r o , y sin pensar en despedirse de H e r s i l i a , ni pedir licencia á R ó n u d o , monta sobre un c a b a l l o , y vuela hacia la S a b i n i a . FIN DEL LIBRO QUINTO. i5g NUMA POMPILIO, SEGUNDO REY LIBRO DE ROMA. S E C S T O ARGUMENTO. G"ozo de Tulio tria. Esmero tencia. muere Prudentes ú Hersilia. destruido á lleno de Pasa por de su pueblo parativos ma. del este. Vuelve por un pais , y jura , y muerte dar Nuasis- de de Pontífice: Dolor á á de Rómulo Prey Tacio: la mano y Ro- de Tacio. Hersilia y buscar asolado llega Harenga respuesta himeneo á en su del JSuma. horror. , y ver de esta princesa Sangrienta le socorre á de este consejos en los brazos arrepentimiento ma al volver y cuidado NuNuma á su hija. Ш Л О LIBRO V I . 161 S E C S T O . P í u m a fatigaba l o s bijares de su c a ­ ballo y seguía llorando la corriente del A n i o : huia de una amante idolatrada en el instante que iba á asegurarle su posesión, y renunciaba á la gloria de triunfar en R o m a . Mas con t o d o , n o era esta la verdadera causa de su l l a n t o , y sí el peligro en que estaba T u l i o y el arrepentimiento de h a b e r l e podido o l v i d a r , no pensando mas que en su ciega pasión. T e m í a las quejas del v e ­ nerable v i e j o , p e r o aun r e c e l a b a m a s hallarle sin vida. Si yo no le h u b i e r a abandonado, se d e c i a , quizás no h a b r í a llegado tan pronto el fin de sus dias, ó á lo menos mi presencia hubiera suavizado sus penas. Mi primera o b l i ­ gación y la mas s a g r a d a , debia s e r volverle en su vejez los cuidados q u e empleó en mi infancia. He sido i n g r a t o á su amor ; esta idea llenará m i vida de amargura. N o podrá la gloria c o n ­ solarme. ¿ Q u é importan las alabanzas т о м . i. í i6a llimO VI. del mundo e n t e r o , cuando nuestra conciencia nos acusa i n t e r i o r m e n t e ? Así habla N u m a atravesando p o r los campos de Carséoles : sin detenerse un instante , deja atrás la amable T i b u r , la caída del A u i o , el monte E r c t o , y comienza á descubrir la selva s a g r a da y los tejados del templo. ¡ Oh qué c o m p l a c e n c i a siente su alma al c o n s i d e r a r y volver á ver el sitio de su n a c i m i e n t o ! Q u é afectos tan dulces y t r i s tes á un tiempo mismo escita en su c o razón ! P e r o un interés mar vivo le a r rastra; llega á la casa del P o n t í f i c e , p r e g u n t a , le busca y le halla tendido en su l e c h o rodeado de sacerdotes y de pobres. Al v e r l e , p r o r u m p e en ayes l a s t i m o s o s , se arroja de rodillas al lado de la c a m a , y tomando u n a de sus m a n o s , la c u b r e de besos y de l á g r i m i s . E l anciano cuyos débiles ojos estaban « e r r a d o s , los a b r e y c o n o c e á Numa: al punto a p a r e c e en su rostro un r a yo de nueva vida y recobra el aliento que iba á dejarle para siempre. ¡ Oh hijo mió , e s c l a m a ! ¡ Es posible ! / Que vuelvo á verle ! L o s Dioses lian oido mis plegarias. V é n , no lardes á echarte LIBRO V!. .l63 en mis brazos ; temo q u e el gozo m e acabe áotes de haberte abrazado. D i ciendo a s í , se i n c o r p o r a con trabajo y estiende sus débiles brazos hacia N u i n a ; le recibe en e l l o s , lo estrecha cuntía su pecho y no puede , ni h a b l a r l e , ni separarse de él. E l joven baña con su. llanto el rostro del venerable anciano y no le habla mas que con sollozos, elocuente lenguage de las almas s e n s i bles* L a conmoción que T u l i o ha p a d e c i d o , acaba de debilitar sus fuerzas: c a e en el lecho sin movimiento y casi sin v i d a , pero siempre asido de la m a no de JVnma. S e le administran los mas efv aces r e m e d i o s , pero sola la voz de su hijo puede volverle á la luz. A p e n a s r e c o b r a d o , pide que le dejen solo c o n él. E n t o n c e s vuelve á abrazarle d i c i e n d o : ya pueden los Dioses c o r t a r el hilo de mi v i d a ; he vuelto á verte, y m u e r o contento. Si tuviera mas tiempo para disfrutar de tu vista, te baria a l gunas reconvenciones ; pero apenas b a s tarán ;í mi ternura las pocas horas q u e m e quedan. Cuéntame pues , hijo m í o , 3o ipie has h e c h o ; no dudo q u e la fortuna te ha f a v o r e c i d o , puesto que i. •>. lfj"4 LIBRO VI. no has necesitado de mis consejos ni consuelos. Refiéreme lo que te ha s u c e dido ; tus palabras detendrán mi alma fugitiva, ó á lo menos me harán mas dulce la m u e r t e , si los últimos a c e n tos que llegan á mi o i d o , me a s e g u r a n de que te dejo feliz y virtuoso. ¡ Ah padre amado ! Responde Numa: ya n o hay felicidad para mí si los Dioses n o te alargan la v i d a , si no se a p i a dan de mis lágrimas y desconsuelo. Continuamente me despedaza el r e m o r dimiento de mi p r o c e d e r y olvido i n grato. N o hables de m í , le dice el a n ciano , cuando te pido que me refieras tus s u c e s o s ; esto es lo único que p u e de interesarme. No ine has olvidado, puesto que me amas t o d a v í a : me doy p o r conicnto y solo quiero q u e me l i a bles de mi h i j o : este ú n i c o desee es el que has de satisfacer. Si has i n c u r r i do en alguna culpa , no temas c o n f e sármela ; ya debes c o n o c e r á tu padre, y ciertamente no se armará de una severidad i m p r o p i a , cuando va á s e p a rarse de tí para siempre. Hablando a s í , alarga una mano á N u m a ; y á pesar de los dolores que le LIBRO VI. l65 « t o r m e n t a n , le mira con dulce sonrisa, l i s i a suma bondad , disipa los t e m o j e s y dudas de iNuma y le presta v a l o r para relerirle su llegada á R o m a , la acogida que b a i l ó en T a c i o , el a m o r que le c o n s u m e , y todo lo que esta pasión le ha h e c h o e j e c u t a r . L a p u r a verdad reyna en todas sus p a l a b r a s : se coufiesa culpado en no h a b e r seguido los consejos de T u l i o y en e l abandono con que ha pagado el a m o r de T a c i o ; y lejos de disminuir sus faltas , apenas se detiene en contar sus proezas. T u l i o le escucha y no siente sus males : su ternura suspende los d o l o r e s . P e r o al oir que Hersilia es el objeto del amor de su hijo , levanta los ojos a l LiAo, ¡ C r u e l amor, e s c l a m a , estos son tus g o l p e s ! L l e n a s el viiluoso c o r a z c n de este ii cauto j o v e n , de un violento iitnor por la hija de aquel R e y i m p í o q u e nos obligó) con una injuria c r u e l á ser sus a l i a d o s ; de aquel m a l v a d o , q u e sirviéndose del n o m b r e de los D i o ses nos hizo caer en sus lazos y l l e n ó toda la Sabinia de llanto y desolación, j Olí hijo m i ó ! me horrorizo v i e n d o los peligros que te cercan. C r e e s h a b e r l i e yaüo al colino de ta d i c h a , p o r q u e l66 I.II3H0 VI. R ó m u l o te lia prometido su hija, y yo lloro las espantosas resultas de esle fatal himeneo. N o bien serás yerno d e R ó m u l o cuando perderás el amor de los S a b i n o s : serás sospechoso á su R e y T a c i o y en breve te verás forzado á ser su enemigo. No le lisongees d e ver d u r a r mucho tiempo la armonía q u e subsiste entre los dos R e y e s : el o d i o está como un fuego oculto en el c e n t r o de sus c o r a z o n e s ; la m e n o r c h i s pa producirá un i n c e n d i o , y e n t o n c e s te verás en la dura precisión de d e c l a r a r t e c o n t r a el padre de tu esposa, ó contra el amigo de tus padres. D u d a r á s , puesto entre tu R e y l e g í t i m o , h o m b r e justo y v i r t u o s o , y un R e y de foragidos, que n u n c a ha conocido otro d e r e c h o que la f u e r z a , ni otra virtud que el valor ; c u y a primer hazaña fué la muerte de su hermano y q u e selló su alianza c o n los Sabinos con tu misma s a n g r e . la sangre de Pompilio ¡ T e e s t r e m e c e s ! ¡ pues á este vas á dar el n o m b r e de padreí j D i o s e s , h a c e d v a n o s mis funestos p r e sagios, ó arrancad de ese inocente p e c h o la emponzoñada saeta que le h a c e olvidarse de la v i r t u d , de la piedad y del sagrado amor de Ja patria/ Lililí O VT. 167 Asi hablaba el viejo , y N u m a l e oia con los ojos bajos y siu atreverse á r e s p o n d e r : el n o m b r e de P o m p i l i o l e babia confundido. T u l i o se c o m p a dece de su cruel situación ; teme afligirle mas con severas r c í l e c s i o n e s , y rompiendo aquel penoso d i s c u r s o , deja para otra ocasión los útiles consejos que quiere darle antes de m o r i r . D e este modo divide en vaiias d o s i s , el diestro discípulo de E s c u l a p i o , la s a ludable pero violenta medicina q u e h a de c u r a r al enfermo debilitado. Desde aquel instante , N u m a se e n c a r g a solo del cuidado y asistencia del paciente. A su lado dia y n o c h e , vacilando entre la esperanza y el t e m o r , vela incesantemente y p a r t i c i p a de todos sus dolores. L a tierna m a dre que cuida de su h i j o peligrosamente e n f e r m o , no tiene mas z e l o , m a s c u i dado , atención y paciencia q u e N u m a . Si T u l i o toma alguna bebida , l a m a n o de su hijo se la o f r e c e ; si T u lio dice una p a l a b r a , la respuesta v i e ne siempre de la b o c a de su h i j o . L o c o m p a d e c e , le anima ; disimula su d o l o r , por no afligirle, y aparenta u n a serenidad y esperanza que no t i e n e . D e - io"8 TÍBUO vi. «empeña á un mismo tiempo todas las obligaciones de hijo , a m i g o y esclavo; y el vencedor de L e o n t e no h a sacado de su victoria un gozo t a n puro , un p l a c e r tan grato á su a l m a , c o m o el que esperimenta sirviendo á su b i e n h e c h o r . P e r o el mal c r e c e cada d í a : la ultima hora de T u l i o se a c e r c a , y esta idea no le causa t e m o r a l g u n o : el v i r tnoso Pontífice ha vivido s i e m p r e para m o r i r . E n cada instante de su vida ha e dado pronto á c o m p a r e c e r delante del tremendo juez ; todos sus días han sido semejantes, y el instante que va á a c a b a r su v i d a , empieza su r e c o m p e n s a . E l bien de Numa es el pensamiento que le ocupa. Pide que le dejen s o lo con él, y tomándole de la mano q u e estrecha entra las guyas , le d i c e : voy á morir , hijo m i ó : tu asistencia y desvelos han pagado aun mas de lo que m e debes. T u l i o es ahora el obligado, y este es un nuevo consuelo que le acompaña al s e p u l c r o . D e n t r o de b r e ves instantes no necesitaré de N u m a , y temo q u e bien presto Numa me e chará m e n o s . ¡ O h y que dolorosa me es esta idea \ T u a m o r á B e r s i l i a , l l e na mis últimos momentos de amargura LIBRO VI. l6g y t e r r o r . T u corazón escitado de la necesidad de a m a r , se h a e n t r e g a d o ciegamente a) primer objeto q u e le ha seducido ; y de un instante de ilusión han nacido todos tus errores. Hay dos a m o r e s , nacidos para la felicidad ó desgracia de los mortales. E l u n o , que es el mas común y el mas a r d i e n t e , es el que te c o n s u m e . E s t e , funda su imperio sobre los sentidos, n a c e y v i ve por ellos : discurre p o r nuestras venas , pero no está en el corazón ; l e jos de eleyar las a l m a s , las o p r i m e : n i necesiM estimar «1 objeto de su a r d o r , pues solo aspira á la posesión. N a d a tiene que ver este despreciable a m o r con nuestras a l m a s : j u z g a , p u e s , si p o drá hacernos felices. N o , hijo m i ó ; y si los Dioses le han dado algún p o d e r s o b r e el h o m b r e , ha sido p o r humillar nuestro orgullo. E l otro a m o r , don p r e c i o s o del c i e l o , nace del aprecio y e s t i m a c i ó n , j se alimenta y vive por ellos. M a s b i e n «pie pasión, se le podia llamar v i r t u d : no padece los ciegos furores del o t r o , y solo conoce afectos tiernos y m o d e rados. Su asiento está en e l a l m a : l a calienta sin consumirla y l a a l u m b r a I70 IÍIERO VI. sin quemarla. S u m i n i s t r a ademas el a l i mento propio del e s p í r i t u , que es ei deseo de llegar á la p e r f e c c i ó n . S u s placeres son siempre puros y aun sus penas tienen algo de a g r a d a b l e : en m e d i o de los mayores m a l e s , hace disf r u t a r de una dulce paz interior y esta sola es la fuente de la felicidad. T ú m i s m o lo e s p e r i m e n t a r á s ; algún dia c o n o c e r á s , hijo m i ó , que las riquezas, los deleytes y aun la misma gloria, son de p o c o valor para suplir la p é r dida de l a paz que da la i n o c e n c i a ; t a l e s , q u e la vejez que todo lo d e s t r u y e , p a r e c e que la da nuevas d u l zuras. D i m e a h o r a , á cual de estos a m o res se asemeja el que reina en tu c o razón. O h N u m a , cree á u n p a d r e que te ama y que solo e c h a m e n o s la vida p a r a velar en tu felicidad. N u n c a c o n seguirás esta m i e n t r a s n o seas dueño de t í mismo, y q u e no adquieras sobre tus pasiones un i m p e r i o soberano. S o b r e t o d o , no i n c u r r a s en el e r r o r de c r e e r que este dominio es superior á nuestras fuerzas. E n t r a en tu i n t e r i o r , y hallarás una virtud p r o n t a siempre á oponerse al vicio q u e quiera sojuzgarte. 11BRO VI. IJI Si la belleza arrebata tus ü e n t i d o s , la sabiduría está dispuesta á d e f e n d e r t e : si las tareas escesivas te c a n s a n , el val o r y la constancia te sostendrán : si e l p o d e r injusto te ecsaspera , el amor d e l orden te h a r á ser s u m i s o : si las d e s gracias te o p r i m e n , la p a c i e n c i a te dará ausilios. Así que en todas las situaciones de tu a l m a , el cielo t e h a p r o visto de consuelo y apoyo. A p r o v e c h a de los beneficios del criador, y deja de juzgarte débil p o r h a l l a r escusa á t u caida. P e r o conozco que la m u e r t e se a c e r c a y qtie m e va faltando la voz. ¿Olí hijo m í o ! T e r u e g o e n c a r e c i d a mente que ahogues ese funesto a m o r que te hará infeliz para s i e m p r e . T ú mismo confiesas que fué poderoso á q u e olvidases á T u l i o ¿ Q u i é n te asegura q u e no podrá hacerte olvidar la virtud? H e visto que me amabas tanto c o m o á ella. E s t a s fueron las últimas palabras de T u l i o . De allí á poco espiró en los brazos de Numa , hablándole de su c a riño y dirigiéndole hasta su último s u s piro. P o r mas prevista q u e tuviese esta 17* n n n o vi. m u e r t e , faltó p o c o para que costase la vida al hijo de Porapilio. F u é preciso arrancarle del cadáver del Pont/fice y r e p r i m i r los desesperados impulsos de su dolor. Rendido de la falta de sueño , de la p e n a , falto de alimento y desecho en un mar de lágrimas, quiso con todo Numa llevar él mismo á la hogusra el c u e r p o de su b i e n h e c h o r . Se le vio precedido de los sacerdotes y Sabinos , pálido , trasojado y lloroso i r carga lo del precioso peso. L e coloca en la pira , le mira l a r g o tiempo sin p e s t a ñ e a r : lo abraza mil v e ces y no puede resolverse á separarse de él. ¡ O h padre m i ó , e s c l a i n a , y a no volv e r é á v e r t e ! ¡ Ha enmudecido esa b o . ca que me aseguraba de tu a m o r ! ¡ S e han cerrado para siempre l o s o j o s que m e miraban con tanta espresion y t e r n u r a I D i o s e s , que ya me habíais quitado mis padres ¿ p o r q u é volvéis de nuevo á o p r i m i r m e con esta cruel desgracia ? S í , hoy pierdo nuevamente á P o m p i l i o , á mi m a d r e , á mi maestro y b i e n h e c h o r . T o d o s los bienes que los cielos c o n c e d e n al h o m b r e para su c o n s u e l o , todos los he perdidu coa HMO VI. Ijfj' T u l i o ; ya l a tierra es p a r a m í un d e sierto. ¡ Venid ó v o s o t r o s , p o b r e s d e s consolados y afligidos! j Quedáis h u é r f a n o s como y o ; nuestra común d e s g r a cia nos hace h e r m a n o s . V e n i d y besad! p o r la última vez los despojos v e n e r a bles del buen padre que hemos p e r d i d o ! T o d o s los pobres se adelantan y rodean la p i r a : los S a b i n o s solemnizan con amargo llanto la pérdida i r r e parable que han h e c h o . Ño se d i s t i n guen voces a r t i c u l a d a s ; solo se oye e l triste ruido de profundos gemidos. C r e c e el dolor c o m ú n , al ver las llamas c e b a r s e en la hoguera. Numa se a r r o ja , por un movimiento involuntario, á querer sacar el c u e r p o ; pero le d e tienen, y en b r e v e consume el fuego la parte mortal del mas justo de los hombres. E n t o n c e s sucede un p r o f u n do silencio á los llantos y gemidos. L o s S a b i n o s , los sacerdotes y el mismo N u ma , miran penetrados aqviel m o n t ó n de c e n i z a s , ú n i c o resto del que l l o r a n : todos ven y mirnn con d o l o r , el polvo mudo del h o m b r e de bien. Riegan después las cenizas c o n v i n o , jas recogen y e n c i e r r a n en u n a u r n a eme Nunia mismo lleva á la bóveda Ij4 L I B R O VI. en que descansan las cenizas de sus p a d r e s : Unidos e s t a r é i s , d i c e , despojos q u e a d o r o , así c o m o lo estuvisteis c u a n d o vivíais: ¡ O j a l á puedan vuestras a l m a s puras é inocentes alegrarse en los E l í s e o s , ya que no de las viitudes d e vuestro l i i j o , á lo' menos de su a m o r y piedad! E n t o n c e s cortando su r u b i a cabellera , la consagra á los i n a n e s de T u l i o : sacrifica diez ovejas n e gras á Pintón y con esto dio fin á tan lastimosas eesequias. Después de h a b e r cumplido c o n estos tristes deberes , partió Numa p a r a volverse á unir con las t r o p a s , m e ditando los consejos de T u l i o . P e r o en vano c o n o c e la verdad de sus a v i sos , los riesgos q u e le rodean y e l dolor que va á causar á T a c i o y su pueblo ; en vano también esperiinenta u n oculto h o r r o r , considerando que va á ser el yerno del que ha causado la m u e r t e de sus p a d r e s : la imagen de Hersilia , el t e m o r de verla en los b r a zos de un r i v a l ; en fin, todos los f u e gos del amor y los tormentos de los z e l o s , se reúnen para v e n c e r su p i e dad y su razón. G i m e al c o n o c e r que n o sigue los consejos del Pontífice, UBRO VI. 1^5 habla c o n sus manes y les suplica p e r donen su debilidad. Desde la m u e r t e de T u l i o , creyó siempre que la s o m b r a de este le seguia y era fiel y r í gido testigo de sus acciones y p e n s a mientos : á este saludable t e m o r , d e bió todas sus •virtudes. Creia N u m a bailar el ejército en las fronteras de los H e r o i c o s ; p e r o s u po en T r e b i a , que Húmido c o n l a mitad de su gente habia ido á s o r p r e n der á P r e n e s t a , y que en tanto H e r s i lia iba c o n t r a el R e y de los Hérnicos. E l liaber aquel P r í n c i p e negado el paso á los R o m a n o s , cuando iban c o n tra los Marsos , le p a r e c i ó al i m p l a c a ble Rómulo un ultragc. M a n d ó á su bija que tomase sangrienta venganza, y esta cruel Princesa le h a b i a o b e d e cido puntualmente. N u m a que recela algún riesgo para Hersilia en esta e s p e d i c i o n , se apresura p o r hallarse á su lado y camina dia y n o c h e , j Q u i é n podrá pintar su sorpresa y dolor , cuando llegando á los términos de ¡os H é r n i c o s , ve los pasos de Hersilia s e ñ a l a dos con la ruina y desolación del p a í s ! Sus débiles enemigos ludan, y ella los perseguía con el hierro y el fuego. L a s 1^6 t/IBKO V!. mieses destruidas p o r los pies de los c a b a l l o s , los árboles c o r t a d o s , las r a mas esparcidas lejos de • los t r o n c o s , y que en alguna fruta que c o n s e r v a r , manifiestan su anterior fertilidad. Ve los p u e b l o s todavía incendiados ó r e d u c i dos á montones de c e n i z a : el c r u e n t o a c e r o se ha cebado en cuantos no han podido h u i r ; el cadáver del l a b r a d o r , y a c e al lado de su arado y b.ieyes h e c h o s pedazos : yace la ¡na h e desnuda y mutilada con el hijo muerto en sus b r a z o s . L a esposa y el esposo t r a s p a sados de h e r i d a s , yacen nadando en su negra s a n g r e : asidos todavía de sus y e r t o s y sangrientos brazos. P o r todas p a r t e s mira las cenizas regadas de a r royos de s a n g r e : los abantos y h a m brientos buitres , son los únicos h a b i tantes de aquella región d e b a s t a d a , y se disputan con ansia y tristes grites los crueles dones de Hersilia. ¡Oh Dioses inmortales, esclama Nurcia ! ¡ S e r á m i esposa la aurora de tantos h o r r o r e s ! j E s esta la pompa de mi h i m e n e o ! ¿ E s posible, H e r s i l i a , q u e hayas cometido semejantes atrocidades? ¿ Si R ó m u l o las ha mandado , por qué te has encargado de tan h o r r i b l e e j e - IIBRO v. ijy cucion ? P o r grande que sea el respeto que se debe á un padre y á un s o b e r a n o , es mayor el que se debe c u a l q u i e r a á sí mismo y á la h u m a n i d a d ; y si un R e y manda un delito , se m u e r e antes que o b e d e c e r l e . Y yo insensato que venia á s o c o r r e r l a , yo que pedia al viento sus a l a s , á cada paso tropiezo en una víctima de su f u r o r . ¡ D e r e c h o ecsecrable de la g u e r r a , son estas las a c ciones que p e r m i t e s ! ¡ H e aquí el f r u to que han producido mis hazañas; estas sen las c o n s e c u e n c i a s de aquella g l o r i a , p o r la cual ciego h e abandonado t o d o ! j S í , he olvidado á T u l i o , he d e s amparado á T a c i o , y todo pata ser e l c o m p a ñ e r o de los tigres que haa d e r ramado tanta sangre, y cuyo f u r o r y sed de estragos , he igualado en los c o m b a tes ! ¡Y h e podido c r e e r m e un h é r o e ! j O h T u l i o , perdona mi ciego e r r o r ! P a r a siempre le desecho de mi alma. E l v e r d a d e r o h é r o e , es el que defiende su patria en peligro: pero el R e y , el g u e r r e r o q u e derrama una sola gota de sangre sin necesidad , es una fiera que los h o m b r e s aplauden porque no pueden c o n d e n a r l a . lla Al punto huye Numa lejos de a q u e escena de h o r r o r e s ; r e n u n c i a ¡* TOSÍ. I. m I78 LlVT.C V I . seguir los pasos de H e r s i l i a , temiendo ser espectador de sus crueldades, v u e l ve a l i a s , sale de las tierras de los H é r » i c o s , y c o n el corazón amancillado y lleno de vergüenza de ser g u e r r e r o , t o m a tristemente el camino de liorna. Y a todo el ejército habia llegado, y á la s a z ó n , R ó m u l o estaba dando gracias á los Dioses por todo el mal q u e habia h e c h o á los hombres. M o d o impío de e n n o b l e c e r sus crueldades . proc u r a n d o asociar á ellas á los i n m o r t a l e s . N u m a fué al c a p i t o l i o , en donde estaban también T a c i o , su hija y los S a b i n o s . Apenas el buen R e y le d e s c u b r e , c o r r e á él con toda la velocidad que sus muchos años le permiten, y estrecha entre sus brazos al hijo de P o m p i l i o . L l o r a el anciano de gozo al volverle á v e r , pero en b r e v e llora de pena al saber la m u e r t e ele T u l i o . Ok desgracia de la v e j e z , e s c l a m a : todo lo que se ama nos va d e j a n d o ! Ya no me queda mas que tú y mi hija ; en vosotros voy á r e u n i r todos los afectos de mi alma, y m e queda el dulce consuelo de espirar en vuestros brazos. Asi dice, y uniendo la mano de su hij a con la de N u m a . las estrecha ám- t i i m o vi. i bas c o n t r a su corazón. Ta< ia se inmuta, fu mano tiembla al tocar la de N u m a : b a j a los ojos y no se atrc\e á m i r a r l o . P e r o el henee buscaba á Hersilia. L a ve al lado de R o s n i d o : esta vista vuelve á d a r á su pa.-.inn toda su violencia, y b o r r a en un instante todos los consejos de Tuh'o. Procura c o r r e s p o n d e r p r o n t a m e n t e á las caricias de T a c i o , y saludando á su hija con frialdad c o r r e á presentarse á R ó m i d o : e s t e l e r e c i b e en sus b r a z o s , y pi ¿sentándole al pueblo, pide que le o i g a n . P l ó m a n o s , les d i c e , hoy me habéis visto t r i u n f a r ; p e r o N u m a es el que lia merecido el triunfo. A Numa debo la victoria , y en justa recompensa, q u i e ro darle , la cpie tantos reyes han p r e tendido en v a n o , la que ha d e s p r e ciado tantos h é r o e s : mi hija Hersilia. Dice, y los R o m a n o s aplauden c o n a c l a m a c i o n e s ; pero los Sabinos g u a r dan profundo s i l e n d o . T a c i o queda i n móvil , como un h o m b r e que ha visto c a e r un rayo á sus pios : T a c i a , p e r dido el c o l o r , se arrima á su p a d r e . Hersilia que advierte su t u r b a c i ó n , l a m i r a t o n ojos descontentos. N u m a a v e r gonzado y poseído de una i n t e r i o r z o zobra, mira con inquietud á T a c i a , Hería 2 X%0 LIBRO VI. silia, T a e i o y los S a b i n o s . R ó m u l o , sin darse por entendido, prosigue. M a ñ a n a se efectuará este a u gusto himeneo sobre este mismo altar, tantas veces cubierto con los despojos de la I t a l i a , y le haré c e l e b r a r con juegos solemnes que durarán diez dias. T o d o s los Sabinos á la voz de juegos, manifiestan su .dteracion : callan y a r quean las c e j a s : T a c i o levanta los ojos al c i e l o , y Numa fija los suyos en Ja tierra. R ó m u l o c o n t i n u a : después d e - h a b e r satisfecho á la deuda del a g r a d e c i m i e n t o , me ocuparé con nuevo ardor en vuestros aumentos. A c a b o de c o n quistar el país de los A u r u n c o s ; pero esta aumentación de territorio os será de poca utilidad, en tanto que los V o l s cos os separen de él. Un medio h a y de hacerle ú t i l ; este es la conquista de los V o l s c o s : dentro de diez dias voy contra ellos, R o m a n o s , habéis nacido para la g u e r r a ; no podéis e n g r a n d e c e r o s , ni aun subsistir sino p o r ella. L a paz seria para vosotros el azote mas cruel; entorpecería vuestro valor y enervaría vuestros brazos. Juzgad de las ventajas q u e tendréis siempre sobre Jas demás «aciones, cuando sin dejar las armas LIBRO VI. l8l de la m a n o , y perfeccionándoos incesant e m e n t e en el arte diíici! de los h é r o e s , atacaréis un pueblo debelado p o r una larga p a z : aun cuando su valor i g u a lase al vuestro ( c o s a p o r cierto i m p o s i b l e ) no podrá igualaros n u n c a en f u e r zas ni esper.eneia. Antes que esos débiles contrarios se adiestren peleando con v o s o t r o s , antes que hayan aprendido el arte terrible con el cual seréis sus dueños , se hallarán vencidos y sujetos. Así e s , que atacando u n a después de otra las naciones de Italia , desuniéndolas par a mejor v e n c e r l a s , aliándose con las m a s débiles y oprimiéndolas después que nos hayan s e r v i d o , conseguiréis, no hay que d u d a r l o , R o m a n o s , en b r e ve tiempo la conquista del m u n d o , p r o metida á R o m a por J ú p i t e r . C u a l q u i e r camino es lícito para cumplir la v o l u n tad de los D i o s e s , y la victoria justifica los medios que la han c o n s e g u i d o . R o m a n o s , pensad solo en la g u e r r a : sea esta vuestra c i e n c i a , vuestra ú n i c a ocupación. Dejad á otros pueblos q u e cultiven con ímprobo y humilde a l a n la tierra que riegan con su s u d o r ; d e jadlos que se ocupen en a c u m u l a r r i quezas por el c o m e r c i o é i n d u s t r i a , vi- Sgl Í.I1I10 V i . les invenciones de la c o b a r d í a : vosotros recogeréis los granos q u e s i e m b r a n , y disiparéis los tesoros q u e guardan. ( l o mo hijos de la t i e r r a , deben cultivarla; pero v o s o t r o s , compañeros del hijo de Mart.'., no debéis c o n o c e r otro arte q u e el de v e n c e r . S í , R o m a n o s ; guerra, guerra e!.e¡ na c o n t r a todos los que reírse:! advn til el y u g o . E l universo es n u e s tra h e r e n c i a : todos los que le ocupan s.m UMIS'Í adnres injustos de nuestros b i e nes. J a m a s interrumpáis la noble tarea de r e c u p e r a r lo que es vuestro. Así habló R ó m u l o ; las tropas le aplauden y el pueblo m u r m u r a . P o r to das partes se oye un ruido parecido al zumbido iie Jas abejas cuando salen en tropel contra el e n e m i g o , que q u i e r e despedirlas del fruto de sus afanes. T . i e i o , (pie hasta e n t o n c e s había estado p e n s a t i v o , m i r a con ternura al p u e b l o : se levanta de M I ti '.no que e s talla e n f r e n t e del de R ó n m l o : esiiende SJ cetro de oro y pide sdencio. Su a s pecto v e n e r a b ' e , sus c a n a s , la bondad y dulzura retratarlas eu su r-e-tro, inspiran á todos un sanio respeto. Rómulo sorprendido y rezeloso , le mira con e r . o j " : sus cejas formidables se juntan, - Tv¿r.RO VÍ. IÍ5S y su frente indica la cólera d<I i n t e r i o r . T..1 d e b í a , en la asamblea de los Dinses, el terrible J ú p i t e r , m i r a r á S a t u r n o q u e ge oponía á sus d e c r e t o s . Rey y c o m p a ñ e r o m i ó , le dice el prudente T a c i o , ningún R o m a n o h a y q u e admire mas que yo tu v a l o r , tu. p e r i c i a militar y íu a m o r á la gloria: disfruto aun mas que t ú p r o p i o de tus t r i u n f o s , y c o n í i ' s o c o n p l a c e r q u e en el largo discurso de mi v i d a , n o h e c o n o c i d o uu h é r o e que te se pueda c o m p a r a r . P e r o p o r grande que sea este t í t u l o , na basta á un R e y , y d e b e a ñ a dirle otro mas dulce y mas g l o r i o s o ; el de padre. Mira esa p o r c i ó n de tus v a sallos, cubiertos de a c e r o y con la.s p i cas en las m a n o s : s o n , no hay d u d a , hijos t u y o s , y como á tales los tratas: p e r o mira también c.-ta ot.-a p o r c i ó n , diez veces mas n u m e r o s a , r u b í ' r í o s d e a n d r a j o s , porque en vez de vestirse, h a n t e n i d o que pagar esas c o r a z v , r e s p l a n decientes ; son t a m b b n v i - a l l o s l u v o s y los tratas coni:> á enen i g o s . S.es q u i tas el sustento, les a n c h a n ? , su.* e s p o sos é hijos: tus laureles esta» regados c o n sus l i g a d a s , y c ; . c a una de tus victorias se c o m p r a c o n su s a n g r e . Y a 184 LIBRO vr. es t i e m p o , R ó m u l o , que los dejes r e s p i r a r , y que permitas vivir á aque'los, cuyos padres han muerto p o r tí. Cesa, p u e s , de esterminar tus s u b d i t o s , y s o b r e todo n u n c a digas que ejecutas así los d e c r e t o s de los Dioses. Solo dese.m estos la felicidad de 1 >s h u m a n o s : el p r i m e r don suyo fué la edad de o r o ; y (liando el Olimpo junto declaró á M i n e r v a victoriosa, fué por haber p i o ducido el fructí'ero olivo. E l único de estos Inmortales que reynó en Italia , fué S a t u r n o : acuérdale como r e y n ó , y no calumnies mas á los Dioses diciendo que mandan la (fusión de sangre. Pretendas que los lío-nanos solo pueden subsistir por Ja gu, rra : e n s é ñame un pueblo s o l o , ipie se m a n t e n g a con tan horrendo a n o v o , y dime la causa de la ruina de los pueblos (pie han desaparecido de la faz de la tierra. ¿ C o n s e r v ó su grandeza la d e - g r a r i a d a T h e b a s por la g u e r r a ? V e m i ó , no (dist a n t e , á los siete Reyes de la * r : ( d ¡ 'a, y sus victorias ocasionaron su perdición. T u s ascendientes los T r o y a n o s , j m a n tuvieron su poder en el e d a p o r elea:' L a guerra es la enferme la-1 d e los <•>;t a d o s : aquel que c o n mas f r e c u e n c i a la LIBRO vi. i85 padece, se arruina mas p r e s t o . R e y y compañero m i ó : yo te p i d o , en n o m b r e de este pueblo que ha derramado tanta sangre p o r t í , q u e des tiempo á que sus venas ecshaustas recuperen la perdida. Nadie nos declara la guerra; tus conquistas son harto dilatadas: o c u p é m o n o s , p u e s , del cuidado de hacer venturosos los pueblos que tu brazo ha s o p l a d o . A pesar de mi vigilancia, no basto á reprimir las injusticias, ni á s o c o r r e r á los i n f e l i c e s : ayúdame en tan r o b l e empleo. Visitemos; juntos nuestros dominios tan vastos, gracias á tu valor, y cuando h a b l e m o s enjugado todas las l á g r i m a s , cuando h a b r e m o s sacado de la miseria a los i n d i g e n t e s , y finalment e , cuando no hayamos dejado un desventurado en nuestro R e y n o , e n t o n c e s convendré gustoso en que salgas á a ñ a dirle nuevas provincias. D i j o , y Rómulo ciego de e n o j o , iba á responder-: en su rostro se c o n o cía que no pensaba en c o n c e d e r la paz. P e r o de improviso el pueblo le r o d e a , y no le dejan h a b l a r : m u g e r e s , viejos y n i ñ o s , todos de rodillas y levantados los brazos claman: ¡la p a z , la p a z ! ¡ H i j o de un D i o s , concédenos la paz! ¡Toma iB6 nur.o vi. cuanto p o s e e m o s , si q u i e r e s , p e r o cíanos la p a z ! ¡Oh. hijos m i o s ! les dice T a c i o enagenado y bañado en l l a n t o , os la p r o m e t o , se la he pedido á ílótnnlo á título de a m i s t a d : ahora la ecsijo c o m o su c o l e g a , é igual en poder y dignidad. S i me la n i e g a , iré c o n vosotros á e s p e r a r l e á las puertas de la ciudad , nos e c h a r e m o s eu la t i e r r a , y veremos si sus feroces soldados se atreven á hollar, c o n los pies á su R e y , á sus m a d r e s é hijos. A l o i r l e , todas las tropas esclaman diciendo: ¡ j a m a s , j a m a s ! Cada soldado a r r o j a las a r m a s , se mezcla con el pueb l o , y abrazando á los s u y o s , todos repiten á voces: ¡ la p a z , la paz ? Precisado el terrible Hámulo á c e d e r p o r la p r i m e r a vez de su v i d a , disimula su d e s p e c h o , c o n c e d e una t r e gua con tono á s p e r o , y se retira prontamente á su p a l a c i o : sus guardias llamados Céleres, le a c o m p a ñ a n . E r a este un cuerpo de g e n t e e s c o g i d a , que habia creado para la seguridad de su persona. Apenas estuvo en su palacio, cuando ecsalando la r a b i a que oprimia su c o r a z ó n , se desahoga con mil i m p i t c a - LIBRO VL 187 clones contra T a c i o , y en aquellos í n s t a n o s de f u r o r , dijo estas razones i m prudentes : ¿ Hasta cuando pondrá o b s táculos á mi gloria ese caduco i m p o r t u n o ! ' ¿ E s posible <pie no tenga yo un amigo que me l i b r e de é l ? P o r desgrac i a , algunos de los Céleres oyeron estas Últimas palabras. Había Hersilia a c o m p a ñ a d o á su p a d r e , v Numa no se babia atrevido á seguirla. A oyado c o n t r a una c o l u m n a , bajo* los o j o s , p e n s a t i v o , y c o m p a r a n d o dentro de sí las virtudes de T a c i o , c o n los furores del que iba á ser su p a d r e , cst.dw s í p u ' l a d o entre mil dudas. T a cio se !e a c e r c a , y le dice alargándole una m a n o : ; T ú t a m b i é n , y e r n o de R ó r.íulo , me declaras la g u e r r a ? N u m a , penetrado de confusión y d o l o r , se arroja á sus p i e s : ¡ O b p a d r e mió i le d i c e : no me atrevo á m i r a r o s : perdonadme si T o d o lo p e r d o n o , le responde e l a n c i a n o , con tal que me ames s i e m p r e . Has dispuesto de tu albedrío sin d e c í r melo ; lias contraído un enlace que s e r á poco grato á los S a b i n o s ; dudo m u c h o que el venerable T u l i o te le haya a c o n s e j a d o ; pero en fin, si te h a c e feliz* i88 IIBRO vi. todos debemos a p r o b a r l e . ¡ O h Ñ a m a ! Q u i s e ser tu p a d r e , y R ó m u l o va á log r a r esa d i c h a ; no puedo menos de decirte q u e se la envidio. E n caso que n o c u m p l a c o n las obligaciones que imp o n e tan dulce n o m b r e , y si su c o r a zón n o c o n o c e el precio de é l , siempre h a l l a r á s el mió p r o n t o á participar de tus penas. T a c i o te será deudor del m a y o r a g r a d e c i m i e n t o , si Je escoges por ¿migo y c o n s u e l o . Al a c a b a r estas p a l a b r a s , se aparta de N u m a , y le deja c o r t a d o , lleno de t u r b a c i ó n , de remordimientos y de a m o r . E n tan cruel e s t a d o , piensa Numa hallar la apetecida calma al lado de H e r s i l i a : vuela al palacio de R ó m u l o , y ve los preparativos de sus b o d a s : al v e r l o s , se llena de gozo: pero un p r e s e n timiento de temor le a c i b a r a . Habla al objeto de su a m o r ; o y e de su b o c a la declaración de su c o r r e s p o n d e n c i a , y el dulce écstasis que le ocasiona tan feliz s e g u r i d a d , no es poderoso á desterrar de su p e c h o un t e r r o r s e c r e t o que le oprime. M i r a á H e r s i l i a , lee en sus ojos el a m o r , pero no e n c u e n t r a la paz. A t o r m e n t a d o , lleno de z o z o b r a , repite que el dia siguiente será el de su foli— LIBRO VI. l8<J c i d a d : «na voz interna le grita desda lo íntimo del a l m a , que la felicidad está muy distante de é l : la misma voz le hace severas r e c o n v e n c i o n e s , y p o r mas que N u m a p r o c u r a c r e e r que no son m e r e c i d a s , su c o n c i e n c i a desvanece los sofismas de la pasión. iNo pudiendo ya con tantas i n q u i e t u d e s , temeroso y abrasado de a m o r , dirige sus pasos al bosque de E g e r i a , en donde vio la vez primera á la que ha de ser su esposa. Q u i e r e volver á v e r aquel sitio dulce á su a l m a ; se a c u e r d a del sueño misterioso que en él t u v o , y espera que dirigiendo sus votos á M i n e r v a , esta Deidad le volverá la tranquilidad de que farito necesita Ya el último crepúsculo a n u n c i a b a las tinieblas cuando llegó al b o s q u e . N o b i e n ha entrado en é l , cuando oye unos quejidos lastimosos: desnuda el a c e r o y c o r r e hacia aquellos ayes dolorosos q u e q u i e r e conocer-. ¡ M a s qué escena se l e p r e s e n t a ! T a c i o espirando á manos de c u a t r o asesinos! Numa da un grito, mata dos fie aquellos malvados , y los restantes huyen v e l o c e s ; pero T a c i o q u e d a mortalmente h e r i d o ; su sangre corre p o r varias b o c a s : apenas le quedan al rgo LIBRO VI. desventurado anciano algunos instantes de vida. Nimia le a b r a z a , dando lastimosos g e m i d o s : r e c o n o c e sus heridas, rasga sus vestidos, restaña la sangre, y c o g i e n d o al R e y en sus brazos, mienta llevarle á R o m a . D e t e n t e , hijo m i ó , d e t e n t e , le dice T a c i o : tus fatigas son en v a n o ; conozco q u e voy á e s p i r a r , y doy mil gracias á los Dio.'.es por h a b e r m e dado el c o n suelo de ecsalar en tus brazos mi último suspiro. N u m a , yo m u e r o á manos de R ó m u l o , he c o n o c i d o á los asesinos; son C é l e r e s , y al h e r i r m e me han dicho q u e estas eran las primicias de la paz q u e habia dado á los R o m a n o s . E l amor q u e profesas á H e r s i i i a , y tu ntu.-vo parentesco con mi asesino, te p r o h i b e n vengar mi muerte ; pero espero q u e m e concedas otra gracia mas preciosa: D e j o u n a hija i n f e l i z , á quien no queda mas amparo ni defensa q u e l a t u y a : su nobla c u n a y sus d e r e c h o s al t r o n o de los S a b i n o s . la harán a b o r r e c i b l e y d e l i n cuente á los ojos de R ó m u l o : perecerá si la falta tu p a t r o c i n i o . J ú r a m e , pues, hijo m i ó , que velarás en su defensa, y q u e la servirás de protector , de padre y de hermano. ¡ Alguu dia c r e í que ie LIBRO VI. igi podria dar un n o m b r e mas liernoj! Desde el punto que te vi, formé el p r o y e c t o de dartela p o r e s p o s a , r e n u n c i a r en tí mi c o r o n a , y vivir con vosotros sin mas dignidad que el título de tu p a d r e . ¡ D u l c e i l u s i ó n , cuan presto te perdí l Cuánto menos dura m e seria la m u e r t e si durase todavía! A lo menos no d e seches mis r u e g o s ; ten piedad de un viejo moribundo que fué tu pariente, tu a m i g o , y el amigo de T u l i o y de P o m pilio. Asido á tus p i e s , te suplico d e fiendas la vida de T a c i a . ¡ S é el defensor de esta huérfana a b a n d o n a d a ! Os j u r o , le responde N u m a desh e c h o en un m a r de l á g r i m a s , y pongo p r testigos de mi solemne j u r a m e n t o las almas de mis padres y la de T u l i o : os j u r o , vuelvo á d e c i r , que c u m p l i r é vuestra p r i m e r a voluntad ; q u e seré el esposo de T a c i a ; que viviré y m o r i r é p o r i lia, defendiéndola de sus c o n t r a r i o s ; y finalmente, os juro que a b o r r e c e r é mientras viva, la familia de vuestro i n h u m a n o asesino. N o esperaba yo menos de t í , esclama T a c i o lleno de g o z o ; a b r á z a m e , joven adorable. Cuento coa tus promesas y muero contento. LIBRO ig2 VI. D i c e , estrecha á N u m a entre sus b r a z o s , y espira. N u m a se quedó d e s mayado sobre el c a d á v e r . FIN DEL Y D E L LIBRO T O M O SECSTO, £ R I M E R O . N U M A P O M P I L I O SEGUNDO REY DE ROMA. IOEHA DEL CABALLERO PUESTO ÍGR F LO EN LA D E LAS VELADA» QUINTA. TOMO CON barcezona: i CASTELLANO E L TRADUCTOR DE RÍAN II. LICENCIA: EN LA IMPRENTA DE COUCHS. AÁO i8a8. 3 1NÜMA POMPILIO, SEGUNDO REY LIBRO DE ROMA. S É P T I M O ARGUMENTO. I\J"uma vuelve Tocio: á Roma Desesperación se prepara hecho á Hersiüa á cumplir su Rey: con de los muerte Sabinos; sale de su inhumana iSuma desterrado se hija. Roma Leonte. A 2 que resiste de Ta- Rebelión por y de de su ha prohibe. este precaución sacrifica de y Ecsequius de Numa se lo va á ver á JSuma, y mulo. hija. el juramento Rómulo á sus ruegos y lágrimas. ció, el cadaptr su Rópueblo, encuentra á I LIBRO SÉPTIMO. Ya cubrían la tierra las tinieblas de la n o c h e , cuando Nimia volvió de su desmayo. L a vista del sangriento c a d a ver de T a c i o , le llena n u e v a m e n t e de h o r r o r , v le r e c u e r d a el j u r a m e n t o q u e ha h e c h o . S i n arrepentirse ni q u e j a r s e s o l o piensa en l o q u e d e b e al difuntoM o n a r c a , y temiendo q u e su c u e r p o q u e d e espuesto á nuevos insultos si lo abandona un solo i n s t a n t e , l e pone s o b r e sus h o m b r o s , y con lentos pasos s e encamina á R o m a . L n e g o q u e llega á l a s primeras g u a r d i a s , llama á los s o l dados S a b i n o s , les entrega el c a d á v e r , les previene le lleven con respeto hasta el palacio de T a c i a , y él se adelanta p r e s u r o s o , con el fin de p r e p a r a r á ! a desgraciada P r i n c e s a á tan cruel e s p e c táculo. Inquieta aquella hija amante con la l a r g a ausencia de su p a d r e , p a r e c í a p r e v e r su desgracia. Sola en su a p o s e n t o , l e ocupaba en h i l a r u n a t ú n i c a de p ú r * f 6 -¡Amo v n . p u r a para su R e y y p a d r e querido: mil veces interrumpía su l a b o r , y contaba suspiran lo las horas pasadas desde q u e no veia á T a c i o . L o s presagios mas f u nestos la a s u s t a n ; un terror oculto llena su a l m a ; sus manos abandonan el h u s o , y queda inmóvil c o n los ojos clavados e n la tierra. D e improviso se le presenta N u m a . E l dolor que manifiesta, su llanto mal r e p r i m i d o y sus vestidos mancha los de s a n g r e , llenan de h o r r o r á T a c i a : se levanta t e m b l a n d o , y no se atreve á p r e g u n t a r l e . ¡ Oh bija de T a c i o , le dice el h é r o e con voz trémula: hoy mas que n u n c a necesitas de aquella constan- ia y p a c i e n c i a inalterable de tu corazón! Vengo á darle el golpe mas c r u e l ; pero s í r vate de consuelo Ja virtud y la a m i s tad mas p u r a , dones que los Inmortales nos franquean c o m o alivio á los males de esta vida. Apenas ha dicho estas razones, cuando llegan los S a b i n o s con el cuerpo de su R e y . T a c i a , dando un grito espant o s o , se precipita sobre su p a d r e , le estrecha entre sus b r a z o s , y queda privada de sentido. Vuelve en sí á poder d e los remedios que le administran, fija X1BR0 VII, y los ojos en el c a d á v e r , y considera las h e r i d a s sin derramar una l a g r i m a : su l e n g u a pegada al p a l a d a r , no puede a r t i c u l a r una q u e j a : un peso e n o r m e le o p r i m e el c o r a z ó n . Q u e d a inmóvil sin poder l l o r a r ni aun respirar. T e m i e n d o Numa los efectos de aquel d o l o r mudo, manda que aparten el c u e r po del R e y , y T a c i a p r o r u m p e e n t o n c e s en gritos penetrantes y abundantes lágrimas : esto era lo que N u m a deseab a . Asegurado de que aquel llanto la a l i v i a r á , deja á la P r i n c e s a al cuidado d e sus c r i a d a s , y va á dar las disposic i o n e s necesarias para que el c a d á v e r , después de lavado y e m b a l s a m a d o , se c o l o q u e " en una cama de p ú r p u r a . E l mismo distribuye guardias en torno d e l palacio de T a c i a . y después de c u m p l i r estos tristes d e b e r e s , se dispone al mas penoso de t o d o s , que es el de a n u n c i a r á Rótnulo que no puede ser su y e r n o , ¡ Q u é crueles ideas le o c u p a n e n tanto que se encamina al palacio del R e y f V a á perder para siempre la q u e a l o r a ; d e b e r e n u n c i a r su posesión , der>V < lo á ella m i s m a , y p a t é e n l e un pérfido t o lerando to la la pena de tan c r u e l sacrificio, y la v e r g u e . u a de pasar p o r i u - 8 treno vií. c o n s t a n t e . Esta espantosa idea h a c e t i t u b e a r su v i r t u d ; p e r o en breve r e c o b r a el imperio sobre su pasión. Las sombras de J u l i o y de T a c i o caminan á su l a d o , le sostienen y a n i m a n ; le repiten c o n t i n u a m e n t e , q u e aquel doloroso s a crificio es n e c e s a r i o , y q u e el oprobio y la desesperación serian el único fruto q u e sacaría de un enlace con el asesino de su R e y y el enemigo de su familia, y de un himeneo fundado sobre un p e r j u r i o , y c e l e b r a d o c o n tan funestos agüeros. L l e g a al palacio de R o m u l o , y h a l l a á este M o n a r c a sentado á la mesa, r o d e a d o de sus cortesanos. E n su rostro se leían la i n q u i e t u d , el pesar *y los r e z e l o s : jn.-lo y primer castigo de su d e lito. Ya sabia la muerte J e T a c i o : t e mía se le atribuyese este a t e n t a d o , y atormentado mas por este t e m o r que por sus r e m o r d i m i e n t o s , guardaba n o adusto s i l e n c i o , (pie sus áulicos i n n l d>an. H e r s i l i a , sentada á su l a d o , procuraba disipar con su lira las penas que le o p r i m i a n , y le c a n t a b a la v i c l o n a del padre de los Dioses sobre l..s gibantes. Tínnia se presenta á R ó m n l o . v se estremece al considerarle: el aspecto del treno VTT. p m a t a d o r de T a c i o le llena d e u n h o r r o r que en vano procura ocultar. J\o o b s t a n t e , liare un e s f u e r z o , baja los o j o s , c o m o si él hubiese sido el c u l p a d o , y acordándose del respeto que los vasallos deben al S o b e r a n o , aun cuando este se halle manchado de l o s mayores delitos, le dice de este m o d o : l l ó m u l o , unas manos sacrilegas h a n h e c h o p e r e c e r tu c o m p a ñ e r o . Mis ojos han visto á T a c i o espirar b a j o el puñal de cuatro asesinos. H e m u e r t o dos d e estos m a l v a d o s ; los otros dos han huido y acaso quedarán i m p u n e s , hasta q u « los Dioses tomen á su cargo la v e n g a n za. Sabes los vínculos q u e me unian al R e v de los S a b i n o s ; pero n o c r e o q u e puedas c o n o c e r b a s t a n t e m e n t e el a m o r y veneración que profesaba á sus v i r tudes. Estos motivos r e u n i d o s , m e i m ponen grandes y penosas o b l i g a c i o n e s , q u e >i'i embargo pienso c u m p l i r . R e y de R o m a , adoro á Hersilia , y sin ella a b o r r e z c o la vida ; pero he prometido y jurado á T a c i o e s p i r a n t e , que su h i j a seria mi esposa. Cumpliré mi j u r a m e n t o . V e n g o , p u e s , á deshacer el tratado h i m e n e o , renunciando el bien q u e a d o r o , y Á pedir fu c o n s e n t i m i e n t o para ser eternamente desdichado. l O H B f l O VIÍ. Sorprendido R ó m u l o , se qn»da «ra instante sin d a r respuesta: Hersilia, a t ó nita y turbada , deja c a e r la l.ira, y los cortesanos i n m ó v i l e s , e s p e r a n , para a l e grarse ó e n t r i s t e c e r s e , que R ó m u l o m a nifieste sus ideas. E l terrible R e y se l e v a n t a , y a r r o j a n d o á N u m a una m i í a d a llena de f u r o r , le dice: Ya sabia yo la muerte d e T a c i o , y lie dado mis órdenes para arrestar y castigar los d e l i n c u e n t e s . P o r g r a n d e que fuese tu amor á T a c i o , p u e des fiar á un Rey el cuidado de vengar el asesinato de otro R e y . M a s , al paso q u e sé castigar los d e l i t o s , sé también r e p r i m i r los ambiciosos: N u m a , R ó m u l o t e p r o h i b e des la mano á la hija de T a c i o ; sus derechos al trono de su p a dre , unidos a los t u y o s , podrian un dia serme nocivos: le tengo preparado otro e n l a c e . E n cuanto á la afrenta de r e u sar mi l u j a , podría ofender á otro que no fuese hijo de M a r t e , t e n g o , p u e s , á bien c o m p a d e c e r tu poca e d a d , y con* siderando la inmensa distancia que nos s e p a r a , a c o r d a r m e también de que fuiste de alguna utilidad á mis tropas. Dicho esto en tono que procuraba manifestar t r a n q u i l o , R ó m u l o vuelve la LIBRO Vil. II espalda á Nutria sin aguardar respuesta. E l desgraciado amante quiere h a b l a r a" H e r s i l i a , pero la altiva amazona le m i r a con desden , pasa á su lado sin r e s p ó n d a l e , y sigue á s u padre con t o dos los cortesanos. La altivez y desprecio da Hersilia penetraron el corazón de N u r n a , p e r o le hicieron mas fácil su doloroso s a c r i ficio. Indignado c o n t r a H á m u l o , o f e n dido de H e r s i l i a , y resuelto á a v e n t u r a r su propia vida p o r mantenerse fiel á su R e y , Nurha mas firme y sosegado, vuelve prontamente al palacio de T a c i a . P e r d ó n a m e , le dice luego que la v e , si en medio de tu lulo y lágrimas vengo á hablarte de h i m e n e o . T u p a dre antes de espirar te confió á mi z e l o ; su alma grande y noble dejó e l mortal despojo, satisfecha del j u r a m e n to (pie le hice de ser tu esposo: R ó m u lo se opone á e l l o , p e r o en v a n o : t á y yo somos S a b i n o s , y como tales d e pendíamos del R e y Sabino: en tanto q u e v i v i ó , debimos o b e d e c e r l e , y sus ú l t i mas disposiciones son para nosotros u n a obligación todavía mas sagrada. N o q u i e r o ocultarte que adoraba á Hersilia; p e t o desde la m u e r t e de T a c i o , prefiero la MIJO vu. el d e s t i e r r o , el cadalso contigo , »\" t r o n o con la hija de su asesino. Si en cambio de un a m o r q u e no puedo o f r e certe , te c o n t e n t a s con la mas viva amistad , p r e v e n t e á despreciar las a m e nazas de R ó m u l o : mañana la llama de l a pira de tu p a d r e , servirá de teas á nuestro himeneo. D i c e , y T a r i a le e s c u c h a con d u l c e admiración. T a c i a , q u e tanto t i e m p o había ocultado en su p e c h o su desgraciada p a s i ó n , llena de virginal r u b o r le responde que él es el a r b i t r o de s u suerte. N u m a le da su palabra, y mas dueño de sí mismo p o r las amenazas de R ó m u l o , que p o r cuantos esfuerzos h a b i a h e c h o p o r su p a r t e , se dedica i disponer los funerales de su R e y . Apenas a m a n e c i ó el dia siguiente} cuando Numa se dispone á m a r c h a r c o n un cuerpo de S a b i n o s , p a r a ir á c o r t a r la leña necesaria á la f ú n e b r e h o g u e r a : estos piadosos cuidados que á nadie quiere f i a r , alivian en parte su dolor. P e r o en el instante q m va á m a r c h a r , Hersilia se le presenta: Heisilia le pide u n a audiencia s e c r e t a . Y a no es aquella altiva amar.ona, cuyas miradas tranquilas y desdeñosas 1VBR0 V». l3 Confundían al atrevido que osaba p o n e r en ella los o j o s : ya no es aquella h e r o í n a , cuyo invencible brazo se ha t e ñido en la sangre de tantos c o n t r a r í o s . A h o r a viene c o m o amante desconsolada: sus megillas están ajadas por la a b u n dancia de l á g r i m a s , sus ojos a m o r t e c i dos y cansados de llorar, brillan no o b s tante á pesar del triste velo que los c u b r e : sus cabellos y vestidos d e s o r d e n a d o s , y su b e l l e z a , aunque deslucida, le prestan en este mismo desaliño, un n u e v o y peligroso atractivo. Y a v e s , ó N u m a , le d i c e , á q u e estado me ha reducido a m o r . Hersilia viene á buscarte: Hersilia suplicante v i e ne quizas á r e c i b i r una repulsa. J u z g a lo que te a m o , tú que c o n o c e s mi a l tivez; este paso te dirá P e r o demasiado lo sabes . i n g r a t o ! p o r tanto e s c u s a ré la vergüenza de r e p e t i r l o , quizas en v a n o , y olvidándome de m í p r o p i a , te h a b l a r é solo de tu interés p a r t i c u l a r . T e conozco b a s t a n t e , ó N u m a , p a r a c r e e r que la prohibición de mi p a dre te hará apresurar tu uoion con T a c i a ; pero conoces mal á mi padre si imaginas que te ha de p e r d o n a r esta a c c i ó n . Cree firmemente q u e e l misma l4 MERO VI!. instante en que desprecies sus ordenes, verás caer tu cabeza dividida por la seg u r de los H e l o r e s : bien conozco que este t e m o r vio será poderoso á detenert e ; p e r o n o perecerás solo: la sangre de T a c i a c o r r o a juntamente con la l u y a . ¿ C r e e s que el mismo T a c i o , cuya m e m o r i a tanto veneras , no te pe.liria, si viviese, que salvases la vida de su hij a ? Cuando te hizo p r o m e l ' i que s e rias su e s p o s o , creyó librarla asi de todos los riesgos que la amenazaban; p e r o siendo este h i m e n e o , para T a c i a , la s e n t e n c i a de m u e r t e , y si tu tídeli-'ad ocasiona su r u i n a , eres el primero que taita a las intenciones de su p a d r e , y c o m e t e s un delito contra T a c i o mismo. No te hablo de m i ; de m í , i n g r a t o , q u e c r e í ser amada: de m í , por quien has despreciado la vida y vertido tu sangre. Y o he sido m e n o s f e l i z ; en nada he servido á N u m a ; pero tiene este tanto d e r e c h o á mi gratitud, que miro sus propios beneficios como prendas que le d e b e n unir á m í para siemp r e . S í , N u m a ; por Hersilia entraste en la c a r r e r a de los h é r o e s : á Hersilia diste el escudo celestial que la ha hecho i n v e n c i b l e : á esta misma has librado de i i i m o vir. »5 1я m u e r t e , recibiendo el golpe de L e o n ­ t e : le debo la v i d a , te debo mi g l o r i a : ¿y podías abandonarme después de h a ­ b e r m e impuesto la obligación de a d o ­ r a i t e ? ¡ P a r a q u e me has librado de la m u e r t e ! P a r a q u é has l o g r a d o , solo p o r m í , ser el mayor y el mas amable de los h é r o e s ! l J í m c : en que he podido disgustarle? Cuál de ñus a c c i o n e s te ha o f e n d i d o ? Acaso no te he manifestado bastantemente mi a m o r ? P e r d o n a á la hija de R ó m u l o , que nunca se dignó b a j a r los ojos á los R e y e s que la a d o ­ r a b a n , perdónale la flaqueza de q u e r e r d i s i m u l a r la primera llama que su p e ­ c h o ha sentido, ( л е е que he padecido mas que t ú : la violencia que hacia á mi c o r a z ó n , castigaba c i u e l m e n t e m i orgullo. Y a ves en lo q u e ha parado este o r g u l l o : mírame puesta á tus pies, y regándolos con mi llanto. ¡ O h N u m a : vuelve la vista á H e r s i l i a , m í r a l a , y q u é j a t e , si te a t r e v e s , de su altivez! N u m a , respirando a p e n a s , t e m í a m i r a r á Hersilia: su voz sola le saca fuera de sí. Veía á sus pies á la q u e a m a b a mas que á su propia v i d a ; l a o i a repetir q u : le adoraba: al paso q u é h a b l a b a , todas las resoluciones d e l . h é r o e l6 OBRO VU. se desvanecían, c o m o se derriten l a s nieves en los c a m p o s á medida que el sol se levanta h a c i a el meridiano. Y a el prudente Numa convenia en la s o l i dez de las razones de Hersilia, y su corazón abrasado de a m o r , enternecido y p e n e t i a d o con las últimas palabras de la P r i n c e s a , acaso iba á c e d e r , c u a n do M e c i ó , el general S a b i n o , interrump i ó tan peligrosa c o n v e r s a c i ó n . Hijo de P o m p i l i o , nuestros S a b i n o s , cubiertos de l u t o , desean v e r t e . E s t e pueblo que ha perdido su padre, clama por el heredero de sus virtudes. V e n , p u e s , á consolar su justo d o l o r , prometiéndoles amarlos como T a c i o loa a m ó , y jurándoles que defenderás la h i ja del mejor de los R e y e s . Al mismo tiempo se oyen á lat puertas del palacio las v o c e s y gemidos de todo el p u e b l o : á cada instante sa oia repetido entre las quejas y sollozos el n o m b r e de N u m a . V é n , decian, v i r tuoso N u m a ! V é n , ú n i c o resto de nuestros P r í n c i p e s , y sola esperanza de un pueblo a f l i g i d o ! Dínos cuales han sido las últimas voluntades de nuestro buen R e y , y aventuraremos las vidas para obedecerlas. LÍBRO ÍJ E s t a s voces y quejas del pueblo", la presencia de Meció triste y l l o r o s o , y la sangre de T a c i o aun fresca en l a túnica de N u m a , que parecía pedir v e n ­ g a n z a , hicieron que el héroe v e n c i e s e al a m a n t e : Oh Hersilia! esclamó: te a d o ­ r o y te amo mas que á mi propia v i ­ da ; pero amo todavía mas la v i r t u d . L o s Dioses que me ven , este pueblo á quien debo dar e j e m p l o , y mi propio corazón que no puedo e n g a ñ a r , me i m ­ ponen el cruel p r e c e p t o de c u m p l i r m i j u r a m e n t o : puse p o r garantes de él á las almas de mis p a d r e s ; y a s í , p o r do­ l o r o s o que s e a , completaré el sacrificio* B i e n conozco que el dolor me q u i t a r á la vida , pero N o , i n h u m a n o , no morirás, le d i ­ ce H e r s i l i a , interrumpiéndole con f u r o r : yo apartaré de tu cabeza la venganza de mi p a d r e : yo le señalaré la víctima que debe sacrificar á mis agravios. V i ­ virás sufriendo un largo y doloroso c a s ­ tigo de tu c r i m e n ; vivirás para d a r m e el tiempo y los medios de saciar m i justa venganza. P é r f i d o ! No te atreves á quebrantar un juramento q u e T a c i o te a r r a n c ó con v i o l e n c i a , y c u e n t a s p o r nada tantos c o m o me has h e c h o ! ¿ T e том, л. в iS T.ÍEIIC V I I . pedí yo que los h i c i e r a s ? T ú que bajo esa m e n ú l a apariencia de virtud o c u l tas el ambicioso proyecto de h a c e r t e l i e y de. los S a b i n o : ; , tiembla ingrato! T i e m b l a de. la suerte (pie te amenaza, y no te lisonjees de (vitarla. E n a n t e , p e r s e g u i d o , d e s t e r r a d o , a i r a s ü í n á s tu desventura é hipocresía por todos los pueblos de la I t a l i a , :-¡n que alguno de ellos te quiera dar asilo. E n t r e g a d o á los remor.iimientes devoradores de h a b e r causado la muerte de tu e s p o s a , y por el abandono de tu a m a n t e , l l o r a rás m i c n l i a s vivas el delito de tu i n c o n s t a n c i a . T e acordarás de Hersilia, vn" verás á ella tus manos suplicantes, y Hersilia será cada vez mas i m p l a c a b l e . E n ¡auto (pie me quede un soplo de v i da , te perseguiré por cuantos medios vue inspire mi orgullo y ¡ni a m o r d e s p r e c i a d o ; y ?i Ui a b a n d o n o me da la m u e r t e , mi alma irá á unirse con las crueles Curias, para a ñ a d i r , si es posib l e , nuevos h o r r o r e s á tu suplicio! D i c e , y ciega de enojo y dolor, huye de N u m a . Avergonzado este de tales e s t r e ñ i o s , sin atreverse á mirar á M e c i ó , va á consolar á los S a b i n o s . R e celoso no obstante p o r las amenazas de ITERO V i l , jg H e r s ü i a , y temiendo s e g a n d o a t e n t a d o de parte de R ó m u l o , encarga i M e c i ó doble las guardias en el palacio de T a c i a , y atienda con el mayor cuidado á su seguridad. S.de después con un dest a c a m e n t o , y se e n c a m i n a al monte p a r a despojarle de los pinos consagrados á Cabidos, de los olmos y fresnos, que transformado;- por la r n u ! iuíhisírif- del h o m b r e en picas y d a r d o s , derraman arroyos de sangre humana. Y a resuenan p o r todas partes los golpes de la s e g u r : el melancólico c i p r é s separado de sus raices rueda h a s ta el v a l l e ; los alisos gratos Á N e p t u n o , la- hayas amigas de los pastores, caen oon Col repito, abandonando las c u m b r e s y 1'vieras que adornaban con sus a n t i g u a s troncos. Después los despojan de todas sus r a m a s , y conducen á la o r i lla del T i b e r , no lejos de R o m a , en donde se debia formar la pira p a r a las eesequias de T a c i o . E l siguiente d i a , los principales S a b i n o s conducen el cadáver c u b i e r t o de la púrpura é insignias reales. M i l g u e r r e r o s preceden el f é r e t r o : se a d e lantan con las armas v u e l t a s , bajas las cabezas, y marchando al ronco y latí 2 20 LIBRO Vir. inevitable estruendo de las sordinas. Lai inconsolable T a c i a sigue el c u e r p o , cubierta de un velo í ú n e b r e , arrojando flores sobre el cadáver. N u m a , vestido también de l u t o , sostiene sus débiles p a s o s , la consuela llorando con e l l a , y atiende á m o d e r a r su desesperación; t o do el pueblo S a b i n o , que los c e r c a , h a c e resonar los contornos con sus g r i tos y lamentos. M e c i ó sobre todos, el anciano M e c i ó , que p o r espacio de sesenta años ha sido el c o m p a ñ e r o y el amigo de su R e y , M e c i ó se hiere el pecho , mesa sus c a nas y e s c l a m a : ó mi R e y ! el mejor de los Monarcas ! L a parca cruel ha d e j a do c o r r e r el estambre de mi vida , sin duda para hacerme perder á un tiempo mismo á mi p a d r e , á mi amigo y á mi R e y ! ó T a c i o ! t ú , á quien en mi juventud he visto arrostrar tantas v e ces el riesgo en los combates , y r o deado de enemigos hallar siempre la gloria y nunca la m u e r t e : ahora p e reces , en medio de tus h i j o s , al golpe de manos parricidas ! E s e corazón siempre abierto á las miserias de tus vasal l o s , ha sido traspasado p o r unos i n g r a t o s ! Como no te han l i b r a d o los VTT. « I Dioses ? Como l ú a dejado p e r e c e r a l que era eo la tierra la imagen (te su beneficencia ? Ó T a c i o , soy no o b s tante el menos digno de lástima de c u a u t ) s te l l o r a n , pues tengo la e s p e ranza de sobrevivirte p o c o t i e m p o . Así se lamentaba M e c i ó , y todo el pueblo que se detenia á oírle , l e respondía con sollozos y profundos ayes. Y a descansa el c u e r p o sobre l a p i r a , y se inmolan la v í c t i m a s : N u rna d e r r a m a sobre la tierra dos copas de v i n o , dos de leche y dos de s a n g r e , libación agradable á los m a n e s . L l a m a después a voces el alma de T a c i o , y volviendo la c a r a , arrima el h a cha encendida á la pira. Al punto p r e n de la llama y sube por los r e s i t ' o ' o s troncos de los p i n o s : c r e c e n los l a m e n t o s del p u e b l o ; las h o p a s l e v a n t a n los e s c u d o s , pero INuma manda q u e callen , y mirando con religioso r e s p e t o el pálido semblante de T a c i o , al cual todavía no llegaban las llamas dice: Ó mi R e y ! E n tus ú l t i m o s i n s tantes prometí s e r el esposo de tu hija; j u r é vivir para amarla , p a r a defenderla, 22 J.IBHO VÜ. y vengo á cumplir mi j u r a m e n t o . E s t a hoguera será el a r a , y en e l l a , en p r e sencia de tus i n a n e s , delante del p u e blo que t e llora y de las deidades v e n gadoras del p e r j u r i o , ofrezco mi m a u o y mi fe á T a c i a . Sí, S a b i n o s , los D i o s e s , vosotros m i s m o s , todos los amigos de T a c i o me castiguen , si mientras v i va no me ocupo en h a c e r feliz I» d i g na esposa que T a c i o me ha d a d o : c a y ga sobre mi cabeza la sangre del m a s justo de los R e y e s , si no empleo todo mi conato en desempeñar con la augusta hija todo lo (pie debo al padre. Al p r o n u n c i a r estas p a l a b r a s , une su mano á la de T a c i a , y juntas q u i e r e estenderlas hacia la hoguera. P e r o T a c i a no puede s o s t e n e r s e ; t i t u b e a , sus ¡miembros se entorpecen , y c a e en los brazos de Nimia. Un sudor frió c u b r e su f r e n t e , su lengua t r a b a d a n o pueda articular voz alguna: t o d o so rostro cárdeno se d e s e n c a j a ; c a e en el suelo y se revuelca con espantosas c o n v u l s i o n e s , y á pesar de los socorros de Nmna y los Sabinos, espira dando espantosos g e m i dos. T o d o el pueblo queda horrorizado de semejante suceso, No SC pueden úc¿ \ LIBHO V ! . 3 « o n o c e r los efectos do un r e n m o , p a tentes en el ros.'ro y eu todo el c u e r p o . Y a .•-!<• vor, se difunde t n todo el c o n c u r s o , y ;.e o y e un ruido semejante ai de los A t e n t o s c u a n d o comienzan á e m b r a v e c e r la mar. L o s s o l d a d o s , los c i u dadanos se miran unos á otros: en sus rostros se lee la i n d i g n a c i ó n , y la c ó lera ir.flgma sus c o r a z o n f » : todos p r o n u n c i a n ¡os nombres de R ó m u l o y H e r silia , y los llenan de maldiciones. E n breve se oye un grito g e n e r a l ; todos se apiñan al rededor de N u m a . V é n g a n o s , e s c l a m a n : venga á T a c i o y su h i j a , victimas del inhumano Rómulo. C o n d ú c e nos contra ese m o t i t í / n o : l a naturaleza V la religión te l o o r d e n a n : vamos a l instante i R o m a ; destruyamos esa c i u dad i m p í a , siempre funesta i los S a b i nos. 3 E l virtuoso Numa , rodeado y m o vido por aquel pueblo furioso , escitado p o r el horrendo espectáculo de la m u e r te de T a c i a , y arrebatado del justo h o r r o r que causa á un alma putv. un grasi d e l i t o , Numa se «¿Ivida de . ¡ n o solo á l o s Dioses es dado c] castigará i< s R e y e ; : ciego en el p r i m e r p r o n t o , del cual iu» e'i d u e ñ o , marcha á R c n u á la c a b é i s de los furiosos S a b i n o s . »»4 I.IÍRO Ti!. Pero el astuto y p r u d e n t e Romulo h a b i a previsto la b o r r a s c a . S a b e d o r de que N u m a , no obstante su oposición, quería c u m p l i r su j u r a m e n t o , escitado por la c r u e l H e r s i l i a , y deseoso al m i s m o t i e m p o de vengar su hija y su a u toridad d e s p r e c i a d a s , h a b i a h e c h o p o n e r un tósigo violento en el poco a l i m e n t o que habia tomado T a c i a a q u e l l a m a ñ a n a . J)e este modo nacen m u c h o s delitos de uno solo: siempre un a t e n t a do c o n d u c e á otro m a y o r . R ó m u l o , t e m e r o s o de una r e b e l i ó n , no quiso asist i r á los funerales por cuidar de la s e guridad de R o m a : ya las puertas eslaa c e r r a d a s y las murallas coronadas de tropas. E l b á r b a r o R ó m u l o imagina un antemural todavía mas seguro para d e tener á los r e b e l d e s : hace traer desde sus casas las m u g e r e s , los niños y los ancianos Sabinos que n o h a n podido a c o m p a ñ a r el c u e r p o de su R e y ; los c o loca sobre los m u r o s , c u b r e con sus cuerpos á los soldados y espera á los sediciosos. L l e g a n estos guiados p o r el furor, gritando venganza y blandiendo sus d a r dos; pero al r e c o n o c e r aquellos a n c i a - n o s , aquellas madres y aquellos rú¿os 4 ITERO VII» 25 '$t detienen pasmados y a t ó n i t o s : c o n s i deran que para herir los soldados d e R ó m u l o han de traspasar sus armas aquellos pechos queridos. U n silencio profundo sucede a sus fieros y a m e n a zas: se miran unos á o t r o s , quedan i n móviles y las armas se les caen de las Juanes. Aquel instante solo bastó p a r a q u e Numa volviese en si. E n t o n c e s ve c l a ramente la ostensión de los males q u e i'u empresa va á o c a s i o n a r : se h o r r o r i za contemplando el riesgo á que h a e s p u e s t o al pueblo S a b i n o , y c o r r i e n d o p o r todas las i l l a s , esclama: no mas v e n g a n z a , amigos m í o s ; aun cuando esla íue;;e j u s t a , la c o m p r a r í a i s á p r e c i o fnuy escesivo. Salvad á vuestros padres é h i j o s : esta obligación es mas sagrada q u e la de vengar á vuestro R e y . ¿ Q ~ Jéis acaso ser parricidas para agradar á T a c i o ? S o n estas las víctimas q u e l e enviaréis al A v e r n o ? S i le c o n o c í a i s , juzgad cuanto su alma piadosa desaprobaría tan atroz e s c e s o ! Ó S a b i n o s ! E n cualquiera otra ocasión seria gloria e l v e n c e r ; pero en esta lo es el ser v e n c i d o s . T o m a , ó M e c i ó , este r a m o de P.'ivoj ye i hablar á Rói»ulo¿ díle que. u e a(> rumo vií. vas á asegurarle de la sumisión y oliediencia de los S a b i n o s ; díte que están prontos á darle r e h e n e s , y á r e c o n o cerle por su ú n i c o S o b e r a n o , con tal que j u r e p e r d o n a r l o s . Si ecsige una v i c t i m a , díle q u e está pronta: yo me o f r e z c o á serlo suya. Y o solo me hago c u l p a d o del delito de t o d o s ; y solo me e s c e p t u o del perdón. C o r r e , vuela; no pierdas un instante: firma la paz, y ofrec e mi cabeza si es menester. M e será dulce el m o r i r p o r el b i e n de mi pueblo. Así habló N u m a : M e c i ó quiere resp o n d e r , p e r o el héroe no le oye. y le obliga á e n t r a r en R o m a . E n b r e v e vuelve anunciando la paz y el perdón, con tal <pie Numa salga al punto de los estados de R ó m u l o . Apenas oyen los S a b i n o s esta c o n d i c i ó n , cuando dando v o c e s vuelven á tomar las a r m a s ; p e r o N u m a los aplaca, les ruega que o b e d e z c a n , les hace ver los males inmensos de que él solo s e ria c a u s a , y en fin j u r a , si no admiten la p a z , atravesarse el pecho con su p r o p i a espada. Después se aparta con M e c i ó , y dándole un estrecho abrazo te dice: E n j u g a el l l a n t o , querido a m i g o i este destierro que es tan útil á mi n a ciou . es al mismo tiempo necesario á mi tranquilidad. ¿ P e d i a yo volver á v e r i P ó m u l o ? H u b i e r a podido tolerar ' a vista de esa inhumana H e r s i l i a , cuyo furor t s sin duda cómplice del último d e lito cometido por su p a d r e ? O Meció!; Mi corazón esta" curado de la fatal p a sión <ju« h a t o r m e n t a b a : ¡ p e r o c u a n t o tiemjM) será todavía menester para q u e la Haga no d u e l a ! C r e e , amigo m i ó , q u e el mavor y mas sensible de todos los males es el de tenerse que a v e r g o n zar de un aferto que ha sido grato á nueslra alma. P e r d ó n a m e las lágrimas que v i e r t o : son las últimas que d e r r a m a n ; por mi funesto a m o r ; en a d e l a n te lloraré arrepentido. T e e n c a r g o , v e n e r a b l e M e c i ó , q u e recojas las c e n i z a s de nuestro R e y , y de su desgraciada h i j a : deben descansar juntas con las d e mis padres y las de T u l i o . P r o m é t e m e que t ú mismo las llevarás al templo sin fiar de otro este cuidado que N u m a t e envidia. A d i o s , respetable a m i g o , o h ! quieran los inmortales alargar los dias de tu vejez! Piensa que eres el ú n i c o a m p a r o de los S a b i n o s ; su R e y h a muer-? 98 LIBUO Vlt. t o , T a c i a acaba de e s p i r a r , Numa va á vivir lejos de ellos; M e c i ó es quien debe consolarlos en todas sus pérdidas: yo te lo p i d o , y todavía espero poderte dar algún dia las gracias p o r todo el b i e n cpie les bagas. D i c e : y en vano M e c i ó quiere s e guirle y acompañarle en su desfierro. Cuida de este p u e b l o , le responde N u m a , piensa en estos infelices tan o l v i dados casi siempre. E n t o n c e s se aparta p r o n t a m e n t e de R o m a , y toma el c a m i n o del pais de los Marsos. E s t e era el mismo camino p o r el c u a l p o c o tiempo antes habia pasado c u b i e r t o de armas resplandecientes, á la cabeza de las legiones S a b i n a s , lleno de a m o r , y ansioso «le adquirir gloria, n o dudando que esta le alcanzaría la. felicidad. Halló l a g l o r i a , y boy vuelve 'á pasar so>lo, sin s é q u i t o , desterrado, oprimido de d o l o r , h u y e n d o al R e y q u e tan bien h a s e r v i d o , avergonzándose da la que tanto a m ó , y obligado á b u s c a r un asilo e n t r e aquellos mismos pue* b l o s que h a v e n c i d o . Camina c o n estas tristes i d e a s ; en b r e v e sale de las tierras de R o m » y ss siente aliviado de u n a c r u e l opresión^ LIBRO VIÍ. acj L l e g a á las cercanías de V i f c l i a , y e n - ' t í a en un valle por el cual c o r r í a un cristalino a r r o y o , cuyas márgenes p o blaban hermosos álamos y sauces. S i g u e Numa el curso del arroyo , y al pie de ¡un c e r r o descubre una espaciosa gruta de donde nacia el agua. Atraído por la amenidad del sitio, quiere descansar un rato sobre la v e r de alfombra que adornaba la c u e v a ; e n tra en e l l a , y queda admirado al ver un joven guerrero, c u b i e r t o de una piel de l e ó n , d o r m i d o , y á su lado una c l a va ferrada. Numa se a c e r c a , le mira, y c o n o c e que es el valiente L e o n t e , el mismo que iba á b u s c a r entre los M a r sos, aquel de c u y o valor ya tenia p r u e b a s , y el que no se las dará m e n o r e s de su verdadera amistad. Despierta L e o n t e , c o n o c e á N u m a y se precipita en sus brazos. L o s dos lie'roes se abrazan tiernamente. Ó a m i go mió ! iba á b u s c a r t e , dicen los dos á un t i e m p o : C o m o , dice N u m a , t ú venias á R o m a ? S í , le responde L e o n t e c o n franqueza y a l e g r í a , estoy d e s t e r r a d o ; carezco de todo a s i l o , é iba á p e dírselo á mi vencedor. No hablemos mas de v e n c e r , escU»-, 3o LIBRO V i l . Ría N u n i a ; pensemos solo en amaróos. P a r e c e que la suerte quiere eslrer liar todavía mas los vínculos de nuestra amistad, h a c i é n d o n o s p a d e c e r los mismos r e veses. E s t o y d e s t e r r a d o , é i b a , como t ú , á pedirte un asilo. Bien te a c o r d a r á s de lo que hice por el cruel Hornill o : yo solo s d é á el y á su e j é r c i t o . E n pago de mis ser-- ir ¡os ha h e c h o a s e sinar á mi R e y y p a r i e n t e ; la Lija d e T a c i o ha muerto envenenada ; y si • m e atreviese á presentarme en R o ñ o , seria preciso inundarla de sar>gr;\ <•'• m i cabeza á los lictores. He air;:', v : • go q u e r i d o , la justicia de los i : e - ¡ . i ' » - e d e este modo saben pagar les --..o-.'.oíos. N u m a , le responde f^eo::!;;, v> h e servido á hombres qr,.: ¿-caímento s o n m e n o s c o r r o m p i d o s , mas virtuosos y j u s t o s ; t ú me has visto pelear p o r eliosa quizas no h a s olvidado todavía el inc e n d i o de tu c a m p o , m i n.tirada y m toma de A u j e n c i o . P u e s con t o d o , los Marsos se han acordado solamente d e l dia de los montes T r c b a n i o s . Después de firmada la paz, y restituido el e j é r cito á M a r r u b i a , el severo s e n a d o , quo m e había confiado el mando, me m a n d ó c o m p a r e c e r á dar cuenta de nú c o n i : LIBRO VII. 3l rJucta. Han depuesto con i g n o m i n i a al a n c i a n o Sofanor; m e lian arrojado de MIS e.-tados , por h a b e r m e dejado e n g a ñ a r de los ardides de R ó m u l o , y p o r q u e dejé caer el ejército e n la c e l a d a que tú me armastes. M i r a , pues, si los republicanos son mas justos. Cree f i r m e m e n t e que todos los hombres son i n £i<itos v indignos de ser a m a d o s ; pero debemos no obstante servirlos, p o r c o m placer á los Dioses y satisfacer nuestro propio corazón. Y a h e m o s cumplido c o n ambas o b l i g a c i o n e s , responde S u m a . H e m o s d e r r a m a d o nuestra sangre por la .patria; esta nos d e s e c h a , y así nos vuelve el de reí lio de vivir para nosotros m i s m o s . Vén L e o n l e , vén c o n m i g o á un d e s i e r to del A p e n i n o : nuestras manos le r o m p e r á n ; cultivaremos la tierra , que m e nos ingrata que sus m o r a d o r e s , nos a l i m e n t a r á y viviremos lejos de los h o m b r e s , disfrutando de los placeres de la amistad, dignos solo de las almas g r a n des. L e o n t e , transportado de g o z o , l e abraza y aprueba su designio: sí, le d i c e , juntos iremos y viviremos; la m u e r 'ie solo podrá s e p a r a r n o s ; te c o n s a g r a 3 a LIBRO víi. tni corazón y mi vida, ¡ H a r t o tiempo la lia llenado de a m a r g u r a una pasión d e s v e n t u r a d a ! Y a es tiempo de vivir solamente para la amistad. C o m o ! dice Numa . T i i hablas deamor! Acaso conoces sus penas y t o r m e n tos? S e r á cierto que nirigpun mortal d e j e de gemir baja el c r u e l yugo de esta t e r r i b l e deidad '{ E s c u c h a los males que m e ha c a u s a d o , y después e s p e r o , q u e en justa correspondencia , me confiarás los sucesos de tu v i d a , los que deseo s a b e r , como propios de un a m i g o , sin el cual conozco que me seria la vida insoportable. L e o n t e le escucha a t e n t a m e n t e ; y Tíuma le refiere su vida desde su n a cimiento hasta aquel mismo dia. E s t a narración hecha con e l m a y o r candor y modestia, e n c a n t ó á L e o n t e , y le hizo amar todavía mas el amigo, que su corazón h a h i a elegido. Llora la muerte del virtuoso T u l i o ; llora la de T a c i o y su hija y detestando al feroz Húmido 5 da el parabién á Numa de haber podido v e n c e r el a m o r que t e nia á la c u l p a b l e Hersilia. Amigo, le d i c e , e! sacrificio ha s i do sin duda d o l o r o s o : has tenido que t 11BR0 Vil!. 3$ « l e g i r entre el amor y la virtud. P r e feriste la virtud, y te ves desterrado de R o m a , fugitivo, sin asilo, y llevando todavía en el corazón la herida q u e le lastima. Mas con t o d o , quiero p r e g u n tarte : si olvidando tus juramentos y despreciando las cenizas de T a c i o , h u bieses sido esposo de U e r s d i a ; si te vieses (lucir) de un trono v del objeto de tu a m o r , j c o m í d-: ¡trozarían tu c o r a zón los re.ñor lómenlos 1 E l y e r n o de R ó a m l o , el h e r e d e r o de su p o d e r , e l poseedor de una amante i d o l a t r a d a , seria mil veces mas infeliz y e s t a ñ a m a s lleno de pesares (pie Nutna virtuoso y desterrado. O N u m a ! Yo lo sé p o r mí m i s m o ; p o r q u e el Cielo q u e nos crió para a m a m o s , ha q u e r i d o , a l p a r e c e r , poner en nuestros sucesos l a misma conformidad que se halla eti nuestras almas. T a m b i é n yo he s a c r i f i cado toda mi felicidad á la v i r t u d . H e perdido grandes b i e n e s , es c i e r t o ; p e r o todos ¡untos no equivalen á la t r a n q u i lidad y satisfacción interior que r e y n a en mi corazón. Mi alma está p u r a c o mo el agua cristalina de esa fuente r e s te es el primer medio de ser f e l i z ; e l segundo es el de tener un a m i g o : hoy. TOJC. u. c 34 3L1BH0 VIH. m e r e g a b n los Dioses este tesoro. O y e p u e s , la relación de mis s u c e s o s , y ojalá te causen un interés igual al que yo he sentido al e s c u c h a r l e . N u m a le abraza de n u e v o , y el h é r o e M a r s o comienza su historia en e s tos t é r m i n o s . y FIN DEL LIBRO SÉPTIMO. 35 NUMA POMPILIO, SECUNDO R E I LIBRO DE ROMA. O C T A V O . ARGUMENTO. JLjeonte sus cuenta primeros para su pasión, la hora Numa y les la Myríala, lo que Numa encuentra ce adorar en cabana anciano C 2 amo- hizo de le reveló quiere fuego, de cariño y sus i acompañar , y los montes á un el y que My ríala á su antigua se pierden historia ternura el sacrificio de morir. Leonte dola y Numa su con su madre res con Camila: á á años, buscánApeninos. y su hija, 57, LIBRO OCTAVO. l í e nacido en el pais de los M a r s o s , e n t r e las sierras de los montes A p e n i nos. Mi madre , pobre y e n f e r m i z a , no tenia mas bienes que un c o r t o r e b a ñ o , una pagiza cabana y un huei tecillo. S e l l a m a b a M y r t a l a : babia perdido su e s p o s o pocos meses antes que yo n a c i e s e , y m e amaba c o m o una madre s o l a m e n t e sabe a m a r . Desde los p r i m e r o s años de mi i n f a n cia , c u b i e r t o de una piel de l o b o q u e Myrtala había arreglado á mi e s t a t u r a , y armado con un p e q u e ñ o dardo q u e y a sabia a r r o j a r , iba á g u a r d a r el r e b a ñ o de mi ma<lre, siempre a c o m p a ñ a do de dos terribles m a s t i n e s , p r o n t o s i defender el rebaño y rl pastor. ¡No t e m í a yo á las f i e r a s , antes al c o n t r a r í o , deseaba con ansia poder e j e r c e r mis n a c i e n t e s b r í o s contra ellas. A veces t r e p a b a por las breñas y d e s p e ñ a d e r o s m a s p e l i g r o s o s , ó pasaba á nado los arroyos y balsas para p ü l a r algunas 35 XIBUO TTII. gamuzas j ó v e n e s , ó alcanzar de los p l n o s mas altos los pichones torcaces. L a idea de q u e si conseguía mi i n t e n t o , p o dría h a c e r u n regalo á mi m a d r e , me hacia s u p e r a r las mayores dificultades; y pencando q u e aquellos alimentos tiern o s y sabrosos la alargarían la v i d a , m e h a l l a b a y o mas feliz y c o n t e n t o q u e un R e y después de añadir una opulenta provincia á sus estados. A l c a e r de la tarde c o n d u c í a m i r e b a ñ o i. casa. P a l p i t á n d o m e el corazón de g o z o , e n s e ñ a b a desde que mí m a d r e m e podía v e r , ó e l cervatillo ó l o s p i c h o n e s q u e llevaba en triunfo. Myi'tala m e r e c o n v e n í a d u l c e m e n t e , me a m e n a z a b a , a b r a z á n d o m e , de no d e j a r m e salir m a s , y á veces re usaba mis d o n e s , ó no los admitía sin h a c e r m e p r o m e t e r cien v e c e s , q u e no volvería á es-» p o n e r m e á semejantes riesgos. j Cuanto s i e n t o , hijo m i ó , soba d e c i r m e , no poderte a c o m p a ñ a r al m o n te ! E n t o n c e s no temería y o los r i e s g o s , que serian c o m u n e s á los d o s ; per o débil y a c h a c o s a c o m o e s t o y , y l l e n a de dolores, q u e no me p e r m i t e n dar un paso fuera de nuestra c a b a n a , q u e tan grande pie parece cuando tú estáí J a u s e n t e , mis pensamientos t e a c o m p a ña a, y continuamente me r e p r e s e n t a n mi L e o c t e 0 1 un peligro e s p a n t o s o . U n a s veces te veo subido en la c i m a de un altísimo p i n o , y el árbol entero m e p a r e c e insuficiente para sostener el p e so de tu c u e r p o : o t r a s , te veo saltar « 1 1 t o r r e n t e , sientas el pie sobre una piedra resbaladiza , caes , cstiendes h a c i a m í los b r a z o s , y el agua te sepulta e n tre su espuma. O hi¡o m i ó ! C o n t é n t a t e c o n guardar t u r e b a ñ o : la l e c h e de nuestras ovejas y las legumbres del h u e r t o , son mas que suficientes para mi alim e n t o . No prives á las c i e r v a s , g a m u zas y aves, de sus hijos q u e r i d o s : no sea que los osos ó ja valías m ; priven dt.1 mió. P r o m é t e m e , á lo m e n o s , que n u n c a entrarás en las cuevas y guaridas d o n d e esos crueles animales o c u l t a n sus c a chorros. Jura hacerlo a s í , Leotite a m a do , y si no por tí , hazlo s i q u i e r a por tu p o b r e madre. T e n p o r c i . r t o , (pie el dia que se atrase de una h o r a t u v u e h a , me bal!,irás ó m u e r t a , ó e s p i r a n d o de inquietud y de d o l o r . De este modo solia h a b l a r m e M y r t a l a . Y o la tranquilizaba, y a c a r i c i á n d o l a le prometía no volver á e s p o n e r m e á l u í 4Ó treno vm riesgos que tanto t e m i a . Entonces, líenat de gozo, me e s t r e c h a b a e n t r e sus b r a z o s , me p r e g u n t a b a lo que había h e cho aquel d í a , y en pago de mi i e l a ción , me r e f e r i a , en tanto que dispor i a la c e n a , las cosas de sus primeros años. L a s noches se nos pasaban brevem e n t e c o n estas dulces conversaciones. M i tierna m a d r e , antes de entregarse al s u e ñ o , me dejaba preparado c a d a n o c h e lo que habia de llevar al c a m p o al dia siguiente : me volvía á e n c a r g a r de nuevo la p r u d e n c i a , me abrazaba mil veces y acariciaba á mis fieles mast i n e s , corno recomendándoles que velasen sobre mi c o n s e r v a c i ó n . L a vida agreste que yo h a c i a , aumentó mis fuerzas en breve y en grado i n c r e í b l e : á la edad en que c o m u n m e n t e apenas se ha salido d é l a n i ñ e z , ya era yo ágil y robusto. A q u i n c e años ya no temia ni los osos ni los javah'es: mis dardos se habían teñido en la saogre de eslas fieras, p e r o nada sabia ¡vlvrtala. Mis p e r r o s , zelosos defensores d<- mi infancia , habian perdido las hnrza» c o n los a ñ o s , y yo los d e f e n d í a , pagándoles lo que les debia. T r a n i u i l o y f e l i z guardando mi r e b a ñ o , me divertía mirto vrw. '^i tocando la zampona ó p e r s i g u i e n d o los m o r a d o r e s de las selvas. N a d a deseaba ni «pieria fuera de mi m a d r e : la ú n i c a p(»na que sentía e r a la de v e r que los años debilitaban c a d a dia mas su e c s i s t e n c i a , agravando sus achaques. U n dia que estaba sentado en la punta de una p e ñ a , de la cual se p r e c i p i taba un a r r o y o desde una altura d e cien p i e s , formando un ruido espantoso, de improviso veo un c i e r v o , q u e h e r i do de un flechazo y derramando s a n g r e , se a r r o j a en la balsa que formaba e l impetuoso t o r r e n t e . D e allí á poce» a p a r e c e una joven a m a z o n a , c u b i e r t a de una piel de l e ó n , con la aljaba al hombro y el a r c o en la mano , fatigando Jos lujares de un b r i o s o c a b a l l o q u e animoso vuela tras del c i e r v o . D i a n a solamente podrá ser mas h e r m o s a . S u s n e g r o s y hermosos c a b e l l o s o n d e a b a n sueltos por su espalda: en sus o j o s b r i llaba el ardimiento y el v a l o r , y n o o b s t a n t e , todo su rostro m a n i f e s t a b a u n a dulzura encantadora. E n t a n t o q u e arr e b a t a d o de admiración la c o n t e m p l o , sin atreverme casi á r e s p i r a r , veo q u e el fogoso caballo se arroja e n e l t o r rente cuya fuerza le a r r a s t r a . E n vano 42 IIBTIO V M , !a intrépida cazadora intenta volverle á la o r i l l a ; el f u r o r de las aguas se o p o n e a todos sus esfuerzos: en breve abandona el c a b d l l o , c a e y desaparece, a r r e b a t a d a de la rapidez de la c o r r i e n t e . Y a estaba yo en medio del a g u a ; l a r g o rato nadé sin poder b a i l a r l a ; fin a l m e n t e , mi mano tropezó con sus c a bellos y la conduje á la orilla privada de sentido. Desesperando que volviese en s í , la conduje á nuestra c a b a n a , e n d o n d e , gracias á mi m a d r e , r e c o b r ó e l sentido. Ay de m i ! Apenas se a b r i e r o n sus bellos o j o s , c u a n d o e n c e n d i e r o n e n mi p e c h o un luego que n u n c a se a p á gala Osé c o n t e m p l a r aquella celestial b e l l e z a , á la cual la palidez del rostro daba nueva g r a c i a , y sentí una a g i t a ción , un sobresalto que jamas h a b í a esperimentado. A pesar de mi t u r b a c i ó n , no podia h a r t a r m e de m i r a r l a , ni m e n o s apartarme de e l l a , y c u a n d o abriendo la b o c a me dio las gracias, m e t u r b é y no supe q u e decirle: me p r e guntó mi n o m b r e , y mi madre tuvo q u e responderle p o r mí. P e r o después de algunas horas de d e s c a n s o , la amazona se determina á a b a n d o n a r nuestra pagiza habitación s i a decirnos quien e r a . O f r e c i ó á mi m a dre algún oro ; su oferta nos Heno de s< n t i n i i e n t o : lo c o n o c i ó , guardó el oro¿ Y quitándose un precioso collar que t e ína A c u e l l o , lo puso en el de M y r t a l a . P a p ú e s mirándome con tierna gratitud, se despoja de la pi<T de león que traía sebee su vestido de p ú r p u r a , y me la presenta d i c i e n d o : esta fué prenda del grande A i c i d e s , que la r e g a l ó á m i abuelo en pago de la hospitalidad q u e le dio. Hoy hago de ella el mismo uso q u e H é r c u l e s , dándosela al que me ha d a d o la v i d a ; y si he de c r e e r mis p r e s e n t i m i e n t o s , no dejo en manos i n d i g nas esta p r e c i o s a alhaja del hijo de Júpiter. D i c h o e s t o , abraza á mi m a d r e , m e arroja una tímida y dulce m i r a d a , m e m a n d a que no la siga y se aparta de nosotros aceleradamente. M y r t a l a y yo nos m i r á b a m o s : á no ser p o r el estado en que la \ i r n o s , n o h u b i é r a m o s podido c r e e r que fuese cosa m o r t a l . Inmóvil y s o r p r e n d i d o , m i r a b a yo aquella piel de l e ó n , todavía m o j a da en el agua del torrente : la idea de q u e habia sido adorno de un Semidiós la hacia menos preciosa á mis o j o s que '44 M B * 0 VIH. el haberla visto c u b r i r los delicado* hombros de la amazona. T e n i a g r a b a dos en mi m e m o r i a sus g e s t o s , sus f a c ciones , y todos sus m o v i m i e n t o s : t o d a vía m e p a r e c í a estar oyendo cu voz. A q u e l l a fué la primera v e z , que d i s t r a í d o y p e n s a t i v o , en tanto que mi m a d r e h a b l a b a , le oculté el ardor que y a inflamaba mi c o r a z ó n . Apenas a m a n e c i ó el dia siguiente cuando ya estaba yo con mi r e b a ñ o sobre la peña de la cascada. M e h a b í a puesto la rica piel de l e ó n , y apenas l a tuve ceñida cuando me sentí nueva» f u e r z a s , indomable v a l o r , y sobre todo un fuego devorante. E s t e se aumentó luego que llegué al sitio en donde b a b i a visto i la amazona. Bajo á la o r i lla del t o r r e n t e , busco el p a r a g e en q u e la había librado ; y me siento c o n deleyte sobre la y e r b a en que la puse desmayada. S u s p i r o ; a g i t a d o , vuelvo la vista á todas p a r t e s : aquellas montañas, los precipicios y la c a s c a d a , todo aquel espectáculo grandioso que me a r r e b a t a ba el dia a n t e s , ya no fija mi atención. Aquel desierto me parece h o r r i b l e . sus bellezas naturales me fastidian , ya no ¿mido de mi r e b a ñ o , olvido mi £».ra9 t u m o vni. 45 pona y m"i9 d a r d o s , y c o n todo n o p u e d o resolverme á abandonar a q u e l sitio tan grato á mi tristeza. Vuelvo á la noche á casa , y no sient o aquella dulce satisfacción que antes al volver á v e r á mi m a d r e : las horas q u e paso en su compañía se me h a c e u e t e r n a s ; respondo con trabajo á sus preg u n t a s ; busco mil rodeos para h a c e r c o n disimulo que hable de la i n c ó g n i t a , íio queriendo yo n o u i b r a i l a . E l collar q u e M y r t a l a tiene p u e s t o , fija c o n t i n u a m e n t e mis o j o s , y abrazo á mi m a d r e anas á menudo p o r poderle b e s a r . Asi pasé tres d i a s : cada mañana a l r a y a r el alba iba á la c a s c a d a , y allí esperaba que el sol se p u s i e s e , con l a vista fija al sitio p o r donde vi venir l a ¡primera vez á l a amazona. E l cuarto» dia estando del mismo m o d o , de im—: proviso l a veo a p a r e c e r . V e n i a armada! del mismo m o d o : traia otro caballo n a m e n o s b r i o s o , y su rostro se c u b r i ó d e rosas al verme sentado sobre la p e ñ a . E n un instante estuve á su lado : se apea del c a b a l l o , le ata a u n á r b o l , y sentándose sobre u n a peña me c o n v i d a á h a c e r lo propio y me d i c e : casi n o d u d a b a , valiente p a s t o r , hallarte en es- 4$ IJBRO VIII. t.* sitio, líe venido polo p o r verte. Tq, debo la vida y quiero hacerte v e n t u r o s o : este es el .motivo de mi venida. Habíame c o n f r a n q u e z a : ¿ Q u é te falta p a r a ser feliz y que lo sea también tu m a d r e ? Piensa que mi gratitud es e s treñía y que mi p o d e r casi la iguala. E n t o n c e s , bajando los o j o s , le r e s p o n d í : ó tú que no sé c o m o llamar l T ú , que me inspiras un r e s p e t o , que hasta a l n r a solo he tenido á los D i o s e s , te dignas a c o r d a r t e de un pastor y te bajas hasta el punto de venirle á v e r ! E s t a sola bondad es paga del servicto q u e he podido h a c e r t e : desde h o y mismo yo te debo mas de lo que p o d r é pagar jamas. Me p r e g u n t a s , q u » m e falta para ser feliz ? Antes de h a b e r t e v i s t o , nada me faltaba. M i m a d r e y yo somos l i e o s : tenemos u n a c a b a n a q u e nos c u b r e y defiende de las intemp e r i e s , un h u e r t o y un r e b a ñ o que nos alimentan y nos v i s t e n , y aun a c o s t u m b r o i r á los lugares (!• 1 contorní» á vender el s o b r a n t e de nuestra l e c h e y los recentales que harían demasiado numeroso el r e b a ñ o . De esto saco a l g u n a s monedas le p l a t i que travgo a'mi m a d r e , inútiles p a r a n o s o t r o s , pera LIBRO VI1J. j ¿roe n o s sirven cuando llega algún p o b r e anciano ó enfermo á pedirnos la Jiospitaüdad , porque al irse de nuestra c a b a n a , les damos c o n gusto este d i n e x o . Solo te queda un medio de h a c e r m e mas d i c h o s o , y es el que has e m p l e a d o hoy : pues sin duda este es e l día mas hermoso de toda mi vida. E n tanto que yo hablaba , ella m e e s c u c h a b a somiéndose. Pues ya que solo mi presencia te hace f a l t a , me r e s p o n d i ó , te prometo v e n i r á verte de c u a n d o en c u a n d o ; el agradecimiento m e obliga á esto. P e r o no te diré q u i e n s o y : conténtate c o n saber q u e m e llamo C á n i d a , y c r e e que , sea e l que fuere el misterio de mi n a c i m i e n t o , es dulce á Camila el d e b e r la vida í Leonte. Y o quedé a r r e b a t a d o de gozo. E l tierno interés que me había m a n i f e s t a do , la mirada que me a r r o j ó al d e s p e d i r s e , su promesa de v o l v e r , todo inílarnaba mi corazón. Repetía el n o m b r e d e C a m i l a , me proponía enseñárselo á t o dos los ecos de aquellas m o n t a ñ a s , y le g r a b é en las cortezas de los á r b o l e s . Camila sola llenaba mi a l m a ; en toda j a naturaleza n o veía y o otra cosa que Camila. 43 LIBRO VIH. Desde aquel instante huyeron dé iní la tristeza y el t e d i o : aquellos d e siertos me parecían los elíseos, los á r b o l e s , las p e ñ a s , el t o r r e n ! ' - . me p a r e cían mas b e l l o s ; todo lo hermoseaba mi a m o r . M e p a r e c i a que la naturaleza h a b í a reunido todas sus gracias y d o n e s en aquella apacible soledad : temia q u e otro me h disputase, y hubiera q u e r i d o vedarla á todos los hombres. M i pobre cabana me p a r e c i ó i mí vuelta mas alegre y c ó m o d a : vi á mí m a d r e con mayor p l a c e r que hasta e n tonces. Nuestros abrazos fueron in d u l c e s , y nuestra conversación mis agradable y alegre. Cumplió Camila lo que habia o f r e cido volviendo á l o s dos dias. O h ! que b r e ves se me hicieron las horas qué pasó c o n m i g o ! Cien veces estuve p o r d e c l a rarla mi a m o r , y otras tantas espiraron las palabras e n mis l a b i o s . Cuando yo m i r a b a á Camila c r e í a poderle h a b l a r ; p e r o luego q u e ella me m i r a b a , el r e s p e t o me c e r r a b a la b o c a . E n breve, venia Camila todos los dias al t o r r e n t e . S i n h a b e r l e d i c h o que la a m a b a , sin h a b e r oido de su b o c a que era c o r r e s pondido , nuestros coloquios eran los de LtÉRO VIII. jjtj Sos amantes. T o d o s los d i a s , antes de S e p a r a r n o s , nos conveníamos en la h o r a en que volveríamos á vernos al s i g u i e n t e ; ambos acudíamos á la c i t a mucho antes. Con qué gozo nos saludábamos ! Con qué deleyte nos r e f e r í a m o s cuanto habíamos h e c h o y pensado! Camila no me hablaba de otra cosa que de m í : yo no le hablaba sino d e Camila. Estas dulces conversaciones eran siempre las m i s m a s , y siempre nos parecían nuevas y mas gratas. Sola una cosa me ocultaba Cami'.a: el secreto de su nacimiento. Q u é t e i m p o r t a , me d e c i a , mi clase y calidad, si conoces tan bien mi corazón ? Si s a bes que este corazón no tiene un solo afecto que no sea para tí ? L a amable Camila se ocupaba a d e m a s en ilustrar mi e n t e n d i m i e n t o : e r a instruida y me c o m u n i c a b a sus c o n o c i m i e n t o s . Me referia <•! reynado de J a n o , la espedicion de los A r g o n a u t a s , ios sitios de T e b a s y de T r o y a : m e h a c i a aprender los versos de Hesiodo y de Homero: ¡ Discurre t á , q u e r i d o a m i g o , como aprendería sus l e c c i o n e s í T o d o l o que salía de su b o c a , se g r a b a b a en mi c o r a z ó n ; no me e r a p o s i 'XOM. u. i> 5o uxno vin. b l e olvidar nada de lo que Camila m e habia dicho u n a v e z ! Q u é encanto esperímectaba al o i r í a ! Como me i n flamaba c u a n d o le oia c a n t a r las p r o e zas de A q u i l e s ! Y cuando Homero pintaba á V e n u s , todavía me p a r e c í a mas bella Camila. De este modo se papaba nuestra vida. L o s dias los consagraba al a m o ; y las noches á la piedad f i l i a l ; p o r q u e ¡-¡os de que mi amor á Camila d e b i l i tase mi afecto á M y r t a l a , p a r e c í a al c o n t r a r i o darle nueva fuerza. N o se dividia mi corazón entre mi madre y m i amante ; cada una le poseía e n t e r a m e n t e . S i n duda es un beneficio de los D i o s e s , que el a m o r el mas violente,, c u a n d o es v i r t u o s o , presta nuevas f u e r zas í todds las vb ludes d e nuestras almas. M i felicidad d u r ó p o c o . Pasóse un dia entero sin ver á C a m i l a . Al sig u i e n t e , fui á esperarla medio muerto de dolor é inquietud. V i n o , pero páli« da y afligida. A m i g ó m i ó , me dijo l u e go que llegó á* m í , nuestra dicha dióí f i n ; lloraremos eternamente los cortos instantes que ha durado. Hasta ahora t e he ocultado m i s e r , temiendo que r k,nmó VIH. 5 t #1 saberlo t e apartase de a m a r m e , y t a m b i é n por que me era g r a t o ser amada p o r mí misma. Y a es tiempo que lo sepas: sabe pues que tengo la desgracia de ser b i j a de un R e y . U n sudor frió c o r r i ó por todo mi c u e r p o , al oir e s t o : mis rodillas t r é mulas se d o b l a r o n , y mi lengua no p u do articular voz alguna. Camila me agarró de la m a n o , me hizo sentar á su l a d o , y después de haber p r o c u r a d o disipar el terror que me oprimía, p r o siguió de este modo. M i padre es R e y de los V e s t i n o s . la distancia es poca desde aquí á C i n f^ilia su c a p i t a l , y mi afición á la caza me sirve de pretesto para verte todos los dias. E s p e r a b a yo disfrutar m u c h o tiempo de esta f e l i c i d a d , pero soy h i j a ú n i c a , la corona de mi padre debe s e r m i d o t e , y todos los S o b e r a n o s de I t a lia aspiran á mi mano. D o s de estos R e y e s nos amenazan con la g u e r r a , si n o h a g o prontamente elección de esposo. E l uno de ellos es R e y de los M a r u c i o s ; s u s estados confinan con los nuestros y casi siempre están en g u e r r a . Mi h i m e n e o con su hijo acabaría estas d i s cordias y formaría un r e y n o ü o r e c i e n n 2 Sa ÍJBRO viu. t e . L a p o l í t i c a , la razón y la human!-» dad hablan en favor del P r í n c i p e de los M a n i c i o s , el cual ausente desde sus primeros años , viaja p o r la G r e c i a , sin mas c o m p a ñ í a que un a y o , c o n el fin de i n s t r u i r s e , y aprender el difícil arte de r e y n a r . Actualmente está en c a m i n o p a r a volver á Cingilia. E l mas temible de sus rivales e* T e l e m a n t o , R e y de S a l e n t o . S u p o d e r , sus riquezas y el lustre de su origen ( pues ya te he dicho otras veces q u e desciende de T e l é m a c o y Antiope ) l e dan grandes ventajas sobre el Príncipe,' p e r o tememos poco á los Salentinos, muy distantes de n o s o t r o s , y será difícil q u e sus embajadores logren la p r e f e r e n c i a sobre el R e y de los M a r u c i o s que ha venido en persona ¿ pedjiíme p a r a su hijo. P o r ambas partes es igual para m í l a desgracia, pues que debo de todos modos r e n u n c i a r mi l i b e r t a d , y con ella la esperanza q u e tenia de amarte siempre. P e r o bien s a b e s , L e o n t e , lo que un hijo debe á su p a d r e : el mió es viej o y sin fuerzas suficientes para defenderse. M e insta á que elija e s p o s o ; me ruega por su a m o r y sus canias no 3o *,nsRO vnr- 5J i c a s i o n a una guerra que no puede s o s t e n e r , y que ocasionaría su ruina y la de todos sus vasallos. Q u é debo h a c e r ? T e pido que me aconsejes. C a m i l a , le r e s p o n ' í : ( p o r q u e n i tu g r a d o , ni el resplandor del t r o n o m e causarán nunca mas respeto que e l n o m b r e solo de Camila ) un corazón que sabe a m a r sacrifica todo á su a m o r ; p e r o m corazón virtuoso sabe i n m o l a r el amor á su obligación. Mi v a l o r m e asegura q u e defendería tus estados; q u e armado de esta c l a v a , y c u b i e r t o de la piel del león Ñ e m e o , r e c h a z a r í a l e j o s de tus muros á los M a r u c i o s , S a l e n ! i nos y aun á toda la I t a l i a . P e r o aun c u a n d o fuese e! m a y o r de los h é r o e s , aun c u a n d o mis hazañas se i g u a l a sen con las del grande Alfides / p o dida s e r nunca tu e s p o s o ? N o , e s c l a m é deshecho en l l a n t o , jamas serás m í a ! E r e s hija de reyes , y yo solo u n pobre pastor ! . . O C a m i l a , Camila l § Cuan caro voy á pagar mi ciego error! Discurres q u e soy m e n o s digna de lástima que t ú ? i n t e r r u m p i ó C a m i l a , Piensas q u e mi triste c o r a z ó n no p a d e c e tanto c o m o e) tuyo ? P e r o to-j 54 rumo vnt. davía conservo a l g u n a e s p e r a n z a : c o * nozco al rey de los M a r u c i o s : él desea para su h i j o mis e s t a d o s , y estima poco mi p e r s o n a . Q u i e r o declararle m i s i t u a c i ó n ; j u r a r é r e n u n c i a r mi reyno á favor de su l i i j o , luego que mi p a d r e m u e r a , con tal que no m e obligue á c a s a r m e , y que nos defienda de T e l e m a n t o . L a esperanza de r c y n a r s o b r e dos pueblos lisongeará su c o r a z ó n a m b i c i o s o , y yo seré feliz si puedo a d q u i r i r , á p r e c i o de una c o r o n a , el dere-« c h o de a m a r siempre á L e o n t e . Q u i s e o p o n e r m e á su resolución, p e r o fué en v a n o : Camila m e d e j ó , r e suelta á tentar este a r b i t r i o . Dos dias pasé e s p e í a n d o , con dolorosa i m p a c i e n c i a , la vuelta de mi querida C a m i l a . Volvió pasados e s t o s : su r o s t r o brillaba de alegría. S e r e m o s felices . Í H Í dijo luego que me vio. H e decía iado todo al R e y y le h e d i c h o que mi c o razón era t u y o : se h a mostrado sensib l e á mi confianza ; la oferta de mi c o r o n a le ha d e t e r m i n a d o á s e r v i r n o s ; o y e lo que nos p r o p o n e . S u hijo que volvía de G r e c i a sin mas séquito q u e Su a y o , h a m u e r t o en C r e t a : (orno viajaba i n c ó g n i t o , todos ignorau su la-; L I B R O viir. 55 Hechnicnto. E l ayo del P r i n c i p e , lia c o l i m o irado al triste padre esta noticia c o n todo s e c r e t o , y no atreviéndose á presentarse á él , se lia detenido e n C o r c h a . Llora el Rey la niucrle de s u l u j o , p e r o t a m b i é n ve con dolor d e s h e c h o un enlace que aseguraba la paz de su pueblo y doblaba su poder Su p e n a hallaría grande alivio si pudiese coi tent a r su a m b i c i ó n , y para no ver mi c e tro en manos de T e l e m a n t o , solo le q u e d a u n a r b i t r i o . S u hijo no e r a c o n o c i d o en su C o r t e , que abandonó e n sus tiernos a ñ o s ; todos l e juzgan vivo y le aguardan de dia en d i a : E l Rey^ t e adopta en su l u g a r . Q u e v a y a , m e ha d i c h o , á e n c o n t r a r en C o r c h a al ayo de ini d i funto h i j o : dale este sebo mió y estas tr hullas en q u e va escrita mi voluntad. D e s p u é s vendrá con é ! ; yo le r e c i b i r é c o m o si fuese verdaderamente mi h i j o : m i s pueblos engañados le r e c o n o c e r á o. S e r á tu e s p o s o , viviiéis f e l i c e s , y la paz de las dos n a c i o n e s , vuestra d i c h a y tu i d e s c a n s o , serán los íi utos de urt e n g a ñ o , digno de a l a b a r s e , p u e s que sin hacer perjuicio á n a d i e , labra la felicidad de tantos. 56 un* o vní. Esta e s , L e o n t e , la nueva felisí que le t r a y g o : serás mi e s p o s o , r e y n a rás sobre los «ios p u e b l o s , viviremos juntos basta m o r i r , y la fortuna y e l amor nos liarán pasar una vkia feliz.... P e r o no advierto en tí señal alguna d e alegría. N o te postras á dar gracias Á ios Dioses, j Con q u é triste i n d i f e r e n c i a oves la nueva de nuestra unión F Q u é nuevo pesar te turba '? E n q u á piensas 'i E n mi m a d r e , le respondí. H e de p e r d e r ó h e de h a c e r m o r i r de dolor á la q u e me dio la vida. T ú misma q u i e r o q u e seas j u e z : te he visto p r o n ta á sacrificar nuestro a m o r al d e s c a n so de tu padre. ¿ T e p a r e c e q u e debo abandonar á Myrtala , quita'ndole e l ú n i c o amparo y consuelo q u e tiene ? L a llenaremos de bienes y c o n v e n i e n c i a s , interrumpió Camila : pero le q u i tarás su h i j o , le r e s p o n d í ; obligas á ese hijo á que la r e n u n c i e por m a d r e : La idea solamente me horroriza. N o , Camil a , no hay r e y n o , no hay bien en e s t e m u n d o , (pie pueda equivaler la falta del amor y gratitud filial, primer b e neficio de la n a t u r a l e z a , p r i m e r d(leyt e que prueban nuestras aliñas. N o solu, VIH. íj TÍO puedo desterrarle de mi alma , perol ltii aun fingirlo. Mas no seria este el ú n i c o delito q u e cometerla usurpando el n o m b r e del P r i n c i p e : considera que yo seria o b e decido de los pueblos por medio de u n a i m p o s t u r a , y que debería el cetro á una infame mentira. Si los S o b e r a n o s legit/mos tienen tan g r a n d e s o b l i gaciones que c u m p l i r ; si son r e s p o n s a bles á los I n m o r t a l e s de todo el b i e n q u e no lian h e c h o , y de todo el m a l q u e dejan h a c e r , ¡ cuan t e r r i b l e seria l a c u e n t a q u e tendría yo q u e d a r , p u e s t o en el t r o n o sin ser llamado p o r los Dioses .' C o m o ladrón de mi propia dign i d a d , cada a c t o de respeto q u e r e c i biera de mis v a s a l l o s , seria una r e c o n vención de mi i m p o s t u r a . T ú eres mi m a y o r b i e n , adorada C a m i l a : el Cielo y mi c o r a z ó n son test i g o s que daria gustoso mi vida e n t e r a p a r a ser un solo dia tu e s p o s o ; p e r o esta felicidad tan g r a n d e , esta d i c h a , q u e en idea solamente a r r e b a t a m i a l ma , no lo s e r i a , si la disfrutase sin tranquilidad de c o n c i e n c i a . ! T a n c i e r to es que de ningún p l a c e r p o d e m o s disfrutar con gusto , sin aquella d u l c e paz interior q u e |a virtud produce» 58 L I B R O VIII, Sentado i tu lado s o b r e el t r o n o , mis remordimientos me harian d e s g r a c i a d o : voy í s e r l o , p e r o la virtud me p o d r í c o n s o l a r . D é j a m e en este d e s i e r t o : en é l v e r é á cada instante tu imagen y tol e r a r é mi v i d a : en él te l l o r a r é c o n t i n u a m e n t e ; pero solo lloraré tu pérdida, q u e d a n d o mi corazón p u r o . Á (¡ios, C a m i l a , vuelve al palacio de tu p a d r e j olvida á un infeliz : deseo que el gusto q u e bailan las almas grandes en c u m p l i r sus d e b e r e s , te h a g a menos d o l o r o s a la c o m p a s i ó n que mi desgracia t e inspira. D i c i e n d o estas r a z o n e s , bajé la cabeza , y p r o c u r é ocultarle mis lágrimas. C a m i l a , fijos en mi los o j o s , me o y ó atentamente y tardó un gran r a t o e n r e s p o n d e r m e . E n fin, a g a r r a n d o m i m a n o y estrechándola e n t r e las suyas, me dijo a s í : te a d o r o , ó L e o n t e , y tu virtud aumenta mas y mas el a m o r eterno q u e me has inspirado. A p r u e b o tus mácsimas y desde ahora r e n u n c i o á t i . S í , te a b a n d o n o , pero asegurándote que llevaré basta el sepulcro el afecto q u e n o s u n e ; q u e t u imagen vivirá en ms ¿ierno corazón hasta el último suspiro, y que si mi dolor abrevia mis dias^ úniio viri. 5g como se lo pido á los D i o s e s , la ú l t i ma p a l a b r a que mi b o c a p r o n u n c i e s e r á tu n o m b r e amado. Al decir e s t o , se aparta de mí, s u be á c a b a l l o , me dice á dios con voz a h o g a d a , m e estiende los brazos y s e aleja p r e s u r o s a . T r e s veces volvió sus o j o s llenos de lágrimas hacia aquel p e ñasco s o b r e el cual habíamos pasado t a n deliciosos ratos en amorosos c o l o q u i o s : p a r e c í a , que cual si fuesen sensibles á nuestra p e n a , q u e r í a despedirse de ellos; en f i n , arrojándome l a última m i r a d a de a m o r y t e r n u r a , desaparece á mi v i s t a ! . . . Desde aquel funesto instante no h e vuelto á ver á C a m i l a ! A q u í se detuvo L e ó n te ; dos a r r o yos de lágrimas c o r r e n de sus o j o s , u n peso t e r r i b l e le oprime el p e c h o . K u t r a le abraza t i e r n a m e n t e , y los dos q u e dan en silencio largo r a t o : f i n a l m e n t e , L e o n t e h a c e un e s f u e r z o , r e p r i m e sus suspiros y sollozos y prosigue su n a r r a ción. Q u i s e o c u l t a r á mi m a d r e el s a crificio que había h e c h o : no h u b i e r a p o dido aumentar su a m o r , y solo h a b r i a servido de a c r e c e n t a r sus m a l e s . C o n esta idea hice los mayores esfuerzos 66 IIBRO V I H . p a r a disimular mi d o l o r : pasaba los dias enteros llorando sobre el peñasco, en el cual h a b i a visto á C a m i l a , y c u a n do volvía p o r la n o c h e á c a s a , e s t u diaba en c o m p o n e r el semblante y a p a r e n t a r una tranquilidad mentida. C u a n do no podia o c u l t a r mi tristeza á los o j o s penetrantes de mi m a d r e , inventab a un motivo que no la afligiese d e m a siado : imaginaba un pesar del cual ella pudiese c o n s o l a r m e . Así se pasaron dos meses sin s a b e r de Camila , y sin que mis penas f u e sen m e n o s dolorosas que el primer dia¿ E n breve me asaltaron otras nuevas? c a y ó mi madre gravemente e n f e r m a ; use' p a r a curarla de todos los simples d e nuestras montañas. P e r o su ú l t i m a h o r a habia l l e g a d o , y c o n o c i e n d o q u e ' i b a á e s p i r a r , me llamó y m e dijo e s tas palabras, que todavía m e parece e s t a r o y e n d o : Hasta a h o r a has vivido etí¿ g a n a d o ; yo n o soy t u m a d r e : perdó-» l í a m e , ó L e o n t e , antes que m u e r a , una¡ mentira que h a sido la felicidad de mi vida. P r e c i s a d a á abandonar mi aldea para huir de los crueles P e l i g n o s , que estaban e n t o n c e s en guerra con los M a r s o s , llegué al lugar de Avia en l»í IIBRO VIH. Qt riveras del A t e r n o , cuando los e n e m i gos acallaban de saquearle. E n t r e los espantosos restos del incendio y m o r t a n d a d , y rodeado de c a d á v e r e s , t e ' v i en tu c u n a , c u b i e r t o de s a n g r e , p á l i d o , y pasado el tierno pecho con u n puñal. T u hermosura llamó mi atención; puse la mano sobre tu corazón y p e r c i b í sus débiles latidos. C a r g u é con tu « u n a , c u r é tu herida, y cuydé con e s mero de tu débil e c s i s t e n c i a : me lia— miaste madre y n u n c a tuve ánimo p a r a r e n u n c i a r á este dulce n o m b r e . M e a b a n d o n a r á , decia y o ; si sabe que n o es mi hijo. I g n o r o quienes son su£ p a d r e s , pero no le amarían mas que y o . Dejo pues subsistir un e r r o r q u e no l e perjudica y que hace la felicidad de m i vida. E s t a e s , hijo m í o , la causa de h a b e r t e ocultado la v e r d a d ; perdona m i debilidad. T ú m i s m o , querido L e o n t e , h a c í a s imposible la revelación de este a r c a n o , p o r el estremo cariño q u e m e profesabas. E n t o n c e s la abrazó t i e r n a m e n t e j * b a ñ é su rostro con mis lágrimas. H i l o a m a d o , p r o s i g u i ó , es p i e c i s o s e p a r a r n o s : te ruego que enjuges tu l l a n t o , q u e solo sirve para h a c e r m a s dolcrosa 6a treno v m . esta separación. C o n s i d e r a , para tu cons u e l o , que tú. solo me has h e c h o feliz: piensa q u e solo para tí han a l á r g a l o los Dioses la c a r r e r a de mi vida. Oh ! si vo supiese q u e la tuya gozará de la misma t r a n q u i l i d a d ! E n tanto que he vivido, s i e m p r e he temido que tu verdadera m a d r e viniese á a r r a n c a r t e de mis brazos; a h o r a que voy á m o r i r , quisiera poder volverle su h i j o . T o r n a esta piedra p r e ciosa en que están grabados unos c a r a c t e r e s q u e no c o n o z c o : la tenias al c u e llo el dia en que. te di la vida. Hasta a h o r a te la h e o c u l t a d o : Ojalá te sirv* p a r a e n c o n t r a r la madre feliz q u e te l l e v ó en sus entrañas ! Si a l g ú n , d i a la ves, dile c u a n t o h e envidiado su d i c h a ; dile q u e mi t e r n u r a me hacia quizas digna d e e l l a , y perdonadme ambos el habei? « s o p a d o el n o m b r e de tu m a d r e . A' •¿ios, hijo m i ó , á d i o s . P e r m í t e m e que use hasta m o r i r de este dulce nombre: a c é r c a t e , v e n ; tus manos c e r r a r á n mis o j o s , y m u e r o contenta si te oygo pron u n c i a r u n a vez siquiera el dulce n o m b r e de m a d r e : O madre m i a , e s c l a m é : madre ador a d a . S i e m p r e soy tu 1¡¡jo y ¡o seré mientras v i v a , aun c u a n d o . . . . Espira, J ja desapiadada muerte m e deja c o n su c u e r p o yerto entre los b r a z o s . N o te pintaré mi d o l o r : n u e s t r o s corazones se p a r e c e n : Numa , d e b e s t e n e r presente lo que padeciste en Ja muerte de T u b o . Formé con ¡mi* manos la humilde hoguera en l a c u a l reduje á cenizas el cadáver de M y r l a l a : r e c o g í sus cenizas en una t o s ca urna de b a r r o que e n c e r r é en m e dio de un rústico monumento fabricado con p i e d r a s , tierra y c é s p e d e s , á p o c a distancia de mi c a b a n a . S o b r e una p i e dra grabé esta sencilla inscripción: Aqui amaste desrama á tu Myríala madre, : caminante, acuérdate de ella, si y ¡lora su memoria. C e r r é después mi ca— b a r a , la dejé al cuidado de las O r e a d a s ^ abandonando igualmente mi r e baño , salí de aquellas m o n t a ñ a s , d i r i giendo mis p a s o s , c o m o á pesar m i ó , h a c i a la capital de los Vestinos. L u e g o que llegué á C i n g i l i a , s u p e q u e la bella C a m i l a , después de h a b e r resistido largo tiempo á su p a d r e , seh a b i a finalmente determinado á t o m a r p o r esposo al R e y de S a l e n t o , y p o c o s dias ánt^s se babia embarcado con los embajadores de aquel S o b e r a n o . T a n 64 ^ viit.-' sorprendido y aterrado con esta noticia?/ c o m o si me pudiere esperar otra cosa, salí desesperado de la ciudad y volví á internarme en los montes apeninos. E r r a n t e y sin objeto fijo en mi v i a g e , llego al e j é r c i t o de los Marsos á tiempo; q u e iban á elegir un general. L a vista de las tropas me inspiró un ardienta deseo de g l o r i a : determiné morir ó a l c a n z a r fama inmortal. Me presenté para disputar el m a n d o , y un feliz acaso me le dio. Y a sabes lo que h i c e : estás viendo el premio que me han dado. B R O A q u í dio fin L e o n t e á su historia» E n tanto que habia hablado , Ni una , inm ó v i l y fija en él la vista. le habia e s c u c h a d o atentamente. T o d o s los afectos q u e el héroe Marso espresaba, pasaban e n el alma del S a b i n o : cuando Leont© h a b l a b a de sus primeros años y de s u a m o r á M y r t a l a , una dulce sonrisa adorn a b a el rostro de N u m a ; y cuando h a b l a b a de Camila y de ?u a m o r , N u m a sentía c o r r e r de sus ojos un llanto i n voluntario. Ya el sol iba á ocultarse en el océano y los dos amigos determinaron p a sar la noche en la gruta. F u e r o n á r e Coger algunas frutas silvestres y volvié-, 1ЛВВ.0 VHT, 65 fron á esperar el sueño. Hemos acabado nuestro viage, dijo Numa, pues que nos liemos e n c o n t r a d o : mañana d e t e r m i n a ­ remos hacia donde hemos de ir. Y o t e ­ nia deseos de viajar algun tiempo p o r la G r e c i a , para instruirme de los usos y costumbres de sus pueblos, y conseguir c o n este estudio mas virtud y sabiduría. A m i g o ¡ le respondió L e o n t e , si los hombres amasen la virtud , no hay duda que ganaríamos mucho en c o n o c e r l o s y te d i r í a : vamos á ver el mundo y s e r e ­ mos mejores á nuestra vuelta. P e r o q u é hallaremos en la G r e c i a ? Q u é hallare­ mos en las demás naciones ? R e y n o s compuestos de esclavos i n f e l i c e s : R e p ú ­ blicas desunidas, cuyos c i u d a d a n o s , para p r o b a r que son l i b r e s , se degüellan mu­ tuamente. Algunos hombres esclarecidos y doctos, perseguidos y d e s t e r r a d o s , l l o ­ r a n d o menos la ausencia de su p a t r i a q u e la pérdida de los puestos y h o n o r e s que han dejado. Filósofos que se llaman, s a b i o s , v que pasan su vida entre las turbaciones y molestias de vanas disputas, y en argumentos inciertos é i n f u n d a d o s : por todas p a r t e s , en fin , veremos los pueblos oprimidos; la ambición y v a n i ­ dad reynando despóticamente en los том. I I . E "66 IIF.HO Vil!. Lumbres mas admirados. ¿ Juzga? que sacaremos algún fruto de nuestros \iagí.s i Pienso al c o n t i a r i o que c o n t r a e liamos vicios que ahora desconocemos. O JNuma: no ha querido el Ci ¡ador del universo , q u e el hombre para ser s a b i o , tuviese que emprender largas p e r e g r i n a c i o n e s , consumiendo lo mas florido ele su vida afanándose por adquirir virtud< s jjísr-a una veje/, i i ¡cié; ta. A cada uno nos ha d a d o , al n a c e r , un libre y uo j u e z : nuestra c o n c i e n c i a . Vivamos en, paz con ella y sabremos bastante. S e a a s í , le dice i\ui;:a; no salgamos de Italia , volvamos á tus montañas, y h a b l e m o s tu c a b t ñ a cuidando de tu r e b a iiO. Cultivare (.: j:isc;-í-.>,g;iar arc iais ovoj a s , lloraré contigo s ; . o i e ( a t r u i b a de M r r l a i a , y te hablare o nía dia de C a mila , en aquella cascada y peñascos oa& ya c o n o z c o sin haberlos visto. Si la m a t e r n a l ternura te hizo pas-ir una vida feliz en aquei asilo , espero que los c o n suelos de la amistad dulcificarán tus p e sares. ! D i j o : L e ó n te le abraza , y al punto emprenden su A i age. / traviesan por las tierras ele los E q u o s , pasan el rápido y • caudaloso T e l o n i o y los montes A l b e n - LIBRO VIH. 67 e o « , y llegan finalmente á las faldas del Apeinno. Los dos h é r o e s , que se mantenían de. su c a z a , se perdieron un dia, p e r s i guiendo á los habitantes de las selvas. Después de trepar por la aspereza d é l a s b r e ñ a s , y habiendo penetrado las m a l e zas mas incultas , descubrieron un valle delicioso , rodeado de montañas i n a c c e s i bles , de las cuales bajaban varios a r r o yos que regaban el ameno valle. Sus m á r genes , pobladas de tillos, alisos y hayas, ofrecían una sombra d e l i c i o s a , y todo aquel sitio presentaba á la v i s t a , p o r u n a s p a r t e s , los olmos coronados de los pámpanos de la v i d , y mil árboles f r u t a les cargados de sus ricas p r o d u c c i o n e s ; p o r Otras, bellísimos prados esmaltados de mil llores olorosas. T o d o , en aquel sitio , respiraba la paz y la a b u n d a n c i a ; el a y re era puro y el agua de los a r r o y o s cristalina. No se oía otro ruido que el q u e f o r m a b a n las naturales corrientes y e l c á n t i c o de las a v e s , que saltando J e r a ma en r a m a , parecían c e l e b r a r á p o r fía ¡a íélicidad d e q u e gozaban en aquel jardín de la hermosa naturaleza. E n c a n t a d o s con tan apacible vista, •los dos amigos bajan al valle presurosos. 15 2 68 IIBHO vm. L l e g a n y a d m i r a n , disfrutando del p l a c e r mas puro que los Dioses han c o n c e dido á los m o r t a l e s , que es el espectáculo de las maravillas que han s e m b r a do en toda la tierra. Siguen el curso del a r r o y o p r i n c i p a l sin descubrir vestigio de p e r s o n a a l g u n a ; llegan á un sitio en el cual el arroyo se dividia en d o s , y después de prometerse que volverán á juntarse en aquel s i t i o , se separan , y c a da uno sigue uno de los brazos del a r r o yuelo. L e o n t e anduvo largo tiempo sin desc u b r i r mas que á r b o l e s , frutas y flores. N u m a , m a s feliz, descubrió un r e b a ñ o que pacia sin perros ni pastor c e r c a de un bosquecillo de laureles. P e n e t r a en este con lentos p a s o s , m i r a , e c s a m i n a , y de improviso a d v i e r t e , bajo una enramada de jazmines s i l v e s t r e s , u n a doncella vestida de b l a n c o , sentada en ur» b a n c o de céspedes. Manifestaba leer c o n suma atención un l i b r o que tenia en las manos. E l zéfiro q u e levantaba sus r u bios cabellos sueltos sobre su frente y af rededor de su c u e l l o , dejaba ver su r o s t r o de divina h e r m o s u r a . P e r o su belleza natural sacaba nuevos brillos del c a n d o r é ingenuidad q u e todas sus faccioaef 11BTS0 Vil!. 6^ Manifestaban. Aquel í o s l r o dulce y magestuoso respiraba el sosiego de la dicha y la paz, de la v i r t u d : tenia ademas un n o se qué de c e l e s t i a l , que apartaba toda idea l i c e n c i o s a , y llenaba el alma de un afecto mas puro y delicioso: su vista n o inspiraba d e s e o s ; producía un santo resp e t o , una i n l i n a c i o n mas tierna y viva que los deseos mismos. Nuuia ¡a ve y se detiene. N o e s p e rimenta turbación ni s o b r e c o g i m i e n t o : no le palpita el corazón : solo p r u e b a un dulce placer que no turba su razón. AI m i r a r l a no se acuerda del a m o r : no c r e e q u e sea una D i o s a ; libres y claras sus p o t e n c i a s no e c s a g e r a n l o que ve. D i s c u r r e , con v e r d a d , que está mirando á l a mas hermosa de las mugeres , y sin duda piensa que su virtud iguala á su belleza. Insensiblemente y con cuidado , p e n e t r a al bosquecillo y se a c e r c a á ella p a r a v e r , si es p o s i b l e , qué l i b r o la o c u p a t a n t o ; pero este encierra c a r a c t e r e s desconocidos. Vuelve Numa á retirarse c o n precaución : oculto entre las r a m a s , ve adelantarse un venerable anciano apoyado sobre un nudoso b á c u l o ; las c a n a s cubrían su f r e n t e ; su l u e n g a b a r b a le llegaba hasta la c i n t u r a , y su rostro. r.IBTIO viví, cubierto J e a r r u g a s , conservaba un a y r é de magestad y grandeza que los pesares y la vejez no habían podido b o r r a r del todo. Hija m i a , dice á la pastora, ya l l e ga el sol al o c a s o ; cumplamos con el rito de nuestra religión divina. Al oirle se l e vanta ella , y deja ver á Numa su talle a g r a c i a d o y magestuoso. Sus bellos ojos m i r a n al padre con dulce sonrisa y le a l a r g á i s m a n o : el anciano apoyado en f»\ brazo vuelve con tardos pasos á u n a cabana edificada en lo interior del b o s qneci'lo. No atreviéndose Numa á seguirlos, o b s e r v a , siempre o c u l t o , todos sus m o vimientos. L o s ve lavarse en el arroyo, entrar en su cabana y volver á s a l i r ; ¡¡ero ya el viejo ha mudado de vestimenta. E n vez de la ropa talar (fue t e n i a , viste u n a i única c o r t a , sujeta á la c i n t u r a con un cordón que la r o d e a , y un velo le oculta el rostro. T r a e en las manos una copa ó braserillo de b r o n c e , lleno de fuego a r d i e n t e , y le c o l o c a con respeto sobre, una piedra cuadrada. S u hija le sigue con v a rios aromas y un hacecillo de ramas s e cas. Ambos de rodillas, echan sus ofrenda? en el f u e g o , le atizan con insti u m ^ t o s de o r o . y dicen u n a oración en iengua desconocida. LIBRO VIII. E n breve se levanta el a n c i a n o y su l u j a , y se lleva el brasero con el mismo respeto. L a hermosa pastora va á juntar su rebaño disperso en el prado, le e n cierra en nn corral de tablas, y vuelve ai lado de su p a d r e , en tanto que N u m a , lleno de admiración y a l e g r í a , se da priesa á juntarse cou L e o n t e . FIN D E L LIBRO OCTAVO» 7* NÜMA POMPILIO, S E G U N D O I l E Y LIBRO D E R O M A . NONO. ARGUMENTO. •-multo ISTama y Leonte hallan del anciano. en la cabana hija Anais y se separan miento. Vuelve antiguo domicilio: vo gozo mila Leonte senti- con su amigo á su en compañía padre Historia contra escesi- con CaLeonte:> de fi/uma á buscar defiende á Anais unos fot agidos: de Zoroastres. : Refiere sus aventuras y se desposa JSuma á su. de ellos con halla á Camila Marchan acogida Admiran de los dos amantes. anciano. ¿adre. grata queda Leofte al y á su herido^ halla á su L I B R O NONO. J_S tuna se junta c o n L e o n t e y le cuenta lo que ha visto. J u n t o s se encaminan hacia la morada del anciano ; llegan y llaman á la puerta. L a pastora sale á a b r i r , y ai verlos a r m a d o s , los mira con inquietud. No te asustes, hermosa p a s t o ­ r a , le dice L e o n t e ; aunque somos g u e r ­ r e r o s , amárnosla р а г у venimos á pedir­ te la hospitalidad por esta noche no mas. M a ñ a n a , apenas la a u r o r a abra las d o ­ r a d a s puertas del o r i e n t e , seguiremos nuestro v i a g e , fiando a'ntcs gracias á ios Dioses por tus beneficios. Sus razones tranquilizan á la d o n ­ cella que los hace e n t r a r y c o r r e á avisar á su p a d r e . Estaba el a n c i a n o sentada en el fondo de la cabana sobre una t a r i ­ ma , y tenia todavía en las manos la r u e ­ c a y el huso que su uijahubia dejado. Al­ gunos toscos b a n q u i l l o s , una mesa de igual aliño y varias vasijas colgadas al la­ do de una lira de é b a n o , eran todas las r i q u e z a s , muebles y adornos de aquella ¿lumilde habitación. jC MBRO I X . Apenas los ve el a n c i a n o , se l e v a n t a y sale á r e c i b i r l o s , convidándolos á descansar. A n a i s , dice á sti h i j a , pon luego agua á c a l e n t a r , y prepara para agasajar nuestros huéspedes lo mejor que h a y en casa. Al punto le obedece la modesta A n a i s : aviva el fuego del h o g a r , descuelga una vasija de b r o n c e , la llena de a g u a , y en tanto que esta se calienta, c o r r e al huerto inmediato a' la casa. A pocos instantes vuelve con uvas, aceytunas y otras f r u t a s , varias flores y un panal de b l a n c a miel. C o l o c a las f r u tas y flores sobre la m e s a : toma algunas c o p a s de haya, y llena otra mayor de vino n u e v o : e c h a después en una g a m e lla el agua ya c a l i e n t e , y la presenta á su p a d r e , el c u a l , sin atender a' las s ú plicas y resistencia de los huéspedes, les lava él mismo los p i e s , y después se sienta con ellos á la mesa L a c o n m o c i ó n q u e sentían en su interior los h é r o e s , les permitía apenas manifestar su gratitud al a n c i a n o . Numa, siempre fijos los ojos en A n a i s , admiraba su b e l l e z a , sus gracias ingenuas y su agasajadora f r a n q u e z a ; pero sobre todo l e encantaba la piedad filial y el candor a d o r a b l e , que sin ostentación y como á su p e s a r , se manifestaba en todas su ac- тлвно ix. у7 ¡cienes. | ó cuan f e l i z , decia en su i n t e ­ r i o r , seria yo si fuese su hermano ! E l respeto que le causaba A n a i s , no le p e r ­ m i d a formar otro deseo. L e o n t e estaba nías ocupado en c o n ­ siderar al anciano que á su hija. S e í e o t i a c o m o arrastrado hacia él por un e n c a n t o o c u l t o , cuya causa no podia c o m p r e n d e r : .sus c a n a s , su aspecto ve­ nerable en el cual se vcian pintadas á un tiempo mismo las desgracias y la virtud, su noble entereza sin visos de severidad, causaban en L e o n t e un afecto mezclado de respeto y cariño. P o r su parte, el a n ­ c i a n o fijaba en él su cansada v i s t a : m i ­ r a b a atentamente su r o s t r o , miraba d e s ­ pués el de Anais , y c o m o que queria c o m ­ p a r a r sus facciones. E n medio de su e c ­ s á m e n , s u s p i r a b a : el manjar se le c a i a de la mano , y sus ojos se arrasaban d e lágrimas , que el afligido anciano e n j u ­ gaba presuroso para mirar de nuevo a l héroe Marso. Anais que no quitaba los ojos de su padre un solo instante , advirtió la t u r ­ b a c i ó n que le a q u e j a b a : la atribuyó a l r e c u e r d o de sus pasadas desgracias, y t o ­ m ó su lira para distraerle. S u s delicadas Ulanos ía t e m p l a n , suelta su dulce y ai» reglada voz. y !Num;i . 5¿enn!e y ann f¡\ jn;s¿iio padre la oyen a r r r l > , : { a i i s. /j.i b e b a A i w ' s C H M I H t:\ H H Ü M I O , criado por la palabra de (>; •,>,. • ,.j s i encendido por su soplo . para indar la (.ierra, p r o d u c i r l a s m í e s e ; , ¡os ¿•¡•!<i¡1"S lodos ios vegetales saludable:,, C a u ta después el lionibre c r i a Jo ¡viro o h>i ' i u i ' t d , decuilo después de a-piel frhx estarlo , corrompido poi• ,\ i ¡!>!a;,io . « U Í - T de todo el mal que ecsisíe en el u n i v e r s o ; enemigo mortal del genero h u m a n o , tan antiguo como Orúmazo , emnonzoña la fuente de la verdadera frh,:¡<í; í v mezcla males i n m e n s o s á los b"ueii> I - . J d-d Srv S u p r e m o . Canta (inahneu!:; ci Jog'i'-iador , enviado d>d cielo para r o m b t >- v V>:Í .e'.')' ;í Arimanio y sostener ;d h o m b r e a b a ! ; ; ! ) , enseñándole el v e r d a dí-'-o m i t o , y h a c e r r e n a c e r en so c o rszon !a semilla de las v i r t u d e s , cas¡ e n teramente ahogada p o r los vicios que í¿ tiranizan. A. este t i e m p o , el anciano a r r o j a una snirada A n a i s v esta calla el n o m b r e del k ' g M a d o r TS'onri y I.eonte se miran a d m i r a dos de las maravillas o n e h a n (.uva, y r e c o n o c e n algunos principios cou.uues i» : v v : И Г Р О I V. у£ W religión. P e r o sobre lorio admiran \¿ encantadora sencillez y la nitral .­•ahuma q u e Anais ha cantado. Su voz divina . el yesprto y coinposlui'a con que ha can— J a d o , doblan la eficacia de las palabras. ­Numa se juzga transportado al Olimpo: l e parece que está oyendo á Minerva d a n ­ d o nuevas leyes á los mortales. E n t r e tanto liega la hora de e n t r e ­ garse al descanso del sueño. Al dia s i ­ g u i e n t e , luego que sale el s o l , los v i a j e ­ r o s determinan proseguir su camino. Un rdect.o , una oculta simpatía los hace a p a r ­ tarse con sentimiento de aquel sitio : á m ­ b e s quisieran a c a b a r rn él sus días. L o m i s m o sienten Anais y su p a d r e . L a ílr-ii.víla va á despojar su huerto para •(•­•"jalar (ruta á I Nuina, y el anciano o b l i ­ g a á L e o n t e á llevarse un zaque lleno de v i n o : les dicen el camino que h a n de s e g u i r , y sobre todo les encargan q u e \nelvau al valle. Numa y L e o n t e se l o p r o m e t a n , y se despiden con el corazón P e n o de tristeza y de dolor. Caminan los dos sin h a b l a r , y á c a ­ da paso vuelven la cabeza para m i r a r l a amable cabana que abandonan. Cada u n o r capacita en silencio lo que ha visto li o í d o . Aquella religión desconocida c u ­ fio MBRO I X . yos misterios c a n t ó A n a i s : aquella oración delante del fuego , dicha en i liorna e s t r a ñ o , c o n f u n d e n sus ideas y destruyen sus conjeturas. E s t r a ñ a Leonte el irresistible afecto que le lia inspira* do aquel i n c ó g n i t o , naci lo al p a r e c e r lejos de Italia : Numa siente su pecho l l e n o de una amistad á A n a i s , mas tierna que el mismo am r . N u m a rompió el s i l e n c i o , y propuso á su amigo volver atrás y establecerse con Anais y su padre. T i n t o c o m o él lo deseaba L e o n t e ; pero q u i e r e volver á ver su antigua c a b a n a , y l l o r a r p o r la última vez sobre la s e p u l tura de Myrtala. N u m a condescienda g u s toso á tan piadoso iotenl >. K > ¿es r e nueva á los dos tristes m e m o r i a : L e o n te habla de Camila ; Niun.i c h u p a r a á Hersilia con la modesta Anais. Ü u t i e r na melancolía se apodera de sus almas: lloran juntos y se consuelan mutuamente. Ó poderoso etican" > de 1» amist a d ! T ú suavizas los males que se c o munican , y ha~es nacer de las a f l i c ciones mismas uo p l a c e r p u r o y v e r dadero. F i n a l m e n t e , después de tres días d e camino , descubre L e o n t e su h a b í - LIBRO 1¿. fcl facion p r i m e r a . Al verla se para v las fuerzas le abandonan. Pero en b r e v e , apoyado s o b r e N u m a , se adelanta : cada á r b o l , cada s i t i o , cada objeto de los que m i r a , le r e c u e r d a sus pasadas feli­ cidades. Allí jugaba en sus tiernos años c o n M y r t a l a ; aquí oia sus preceptos. D e t r a s de aquella mala , plantó o c u l ­ tamente unas flores, para sorprender á _n madre con el don i n e s p e r a d o . T o ­ do en fin le representa épocas de c a r i ­ lio y de a m o r . S u s ojos humedecidos de tierno llanto no pueden hartarse d e m i r a r lo que tantas veces v i e r o n : E l a y r e que respira le o p r i m e : las s e n s a ­ c i o n e s que esperimenta le a b a t e n ; su corazón está angustiado, y no obstante *e halla bien con su dolor y tristeza. L u e g o que llega á la p u e r t a , s e arrodilla, besa la t i e r r a , y levantando sus manos, dirige estas palabras á las deidades campestres : Yo os saludo, n i n ­ fas o r e a d a s , que protegisteis mi i n f a n ­ c i a y que ahora vuelvo á ver c o n t a n ­ to gozo. Dignaos de c o n t e n t a r o s , p o r a h o r a , con mi afectuosa s a l u t a c i ó n ; e n breve participaréis de las filiaciones q u e h a r é sobre la t u m b a de mi m a d r e . Dicho e s t o , se levanta y e n t r a т о м . II. i? en Ba LIBRO ix. su choza. Cuál iué su admiración al ve< que todo estaba del mismo modo que lo habia dejado ! V e sus dardos a n t i g u o s , sus instrumentos de l a b o r , y la zampona c o n que lanías veces c a r i ó sus amores á C á n i d a : besa con ardo)' su r ú s t i c o i n s t r u m e n t o ; pero lodo lo deja p o r ir al sepulcro de Myrlala. L l e g a y le ve adornado de ti escás (lores; otras; (pie advierte marchitas y dispersas por el s u e l o , manifiestan que una m u í : : piadosa bis renueva cada dia. L e o n t e besa y riega con sus lágrimas la v e r de y e r b a que ha c r e c i d o sobre el s e n cillo m a u s o l e o : bendice Ja mano desc o n o c i d a <pie tiene cuidado de a d o r n a r l e . Numa participa callando de las sensaciones de su a m i g o . Desunes de un r ; ; t o , L e o n t e le toma de la mano, y r e p i t i e n d o el n o m i n e de C a m i l a , le c o n d u c e hacia la cascada tan grata á su memoria. Camina presuroso , llega..... E l primer objeto que se le p r e s e n t a , es Camila sentada sobre la p e ñ a . . . Al v e r l a , da un grito y ae p r e cipita hacia vihi : vuelve Camila la c a beza ; ambos áules de ¡untarse pierde» los sentidos. •LIBRO IX. 83 N u m a les da los ausilios posibles, y vuelven en su a c u e r d o : apenas r e cobrados , se buscan con los ojos y se miran con a h i n c o . E r e s lú , bien m i ó , decía L e o n t e ; tu , por quien tanto he suspirado '{ Dioses piadosos! Si este es s u e ñ o , matadme antes que despierte! L a tierna Camila le estrecha e n tre sus b r a z o s , y le asegura de su c o m ú n felicidad. S í , le d i c e , yo soy: yo soy tu fiel amante que nada ha podido separar de su adorado L e o n t e . E s t o y c o n t i g o para s i e m p r e , estoy con e l dueño de mi c o r a z ó n , con el que me dio la vida, y con aquel para quien solamente Ja he conservado. Diciendo estas palabras , le abraza de nuevo y le r e p i t e : yo soy. L e dice q u e no l l o r e , se sonríe con t e r n u r a , V s u m i é n d o s e , llora ella t a m b i é n : su hernioso rostro bañado de l l a n t o , r e s p l a n d e c e , no o b s t a n t e , de gozo y satisfacción , semejante á las doradas n u b e s , (pie en la primavera dejan caer la menuda lluvia sobre las f l o r e s , e n tanto que el sol cubierto apenas p o r e a a s las atraviesa con sus rayos l u m i n o s o s , y resplandece á través de las líquidas perlas (pie d e r r a m a n . í% 84 xiimo i s . Pasados los p r i m e r o s instantes o í dos al a m o r y á la a l e g r í a , Leor|.e conduce á su dulce Camila al mismo sitio e n que solían hablar de sus a m o r e * , y l e d i c e : Aquí quiero oir ia r e l a c i ó n de tus sucesos ; habla S i n e m p a c h o delante de este amigo ; es s a b e d o r de todos nuestros s e c r e t o s , lee c.i mi corazón c o m o yo m i s m o , y tú le abrirás el tuyo , luego que conozcas todas sus virtudes. E n t o n c e s Camila vuelve dulcemente la vista á N u m a ; se sienta entre los dos , y satisface su curiosidad en estos términos. L o s Dioses me han sido propicios; me han librado de un himeneo mas a b o r r e c i b l e que la misma m u e r t e . O b e decí no obstante a' mi buen p a d r e , y le evité una guerra que le hubiera arruinado. E l Rey de los M a n i c i o s se había retirado á sus e s t a d o s , y yo partí con los embajadores de T e l e m a r i to , sobre un navio S a l e n t i n o q u e aquel S o b e r a n o m e habia enviado. No te d i r é , L e o n t e a m a d o , las ideas q u e m e o c u p a b a n ; nuestros corazones se c o nocen harto b i e n para necesitar de referirse lo eme han padecido. UB-RO ix. 85 V i e n t a en popa . navegábanlos hacía las playas de S a l e n t o , c u a n d o , á la altura de Mesina , nos acometió u n a borrasca deshecha T o d o s los hijos d e Eolo desencadenados amontonan las olas formando montañas de azotadas e s p u m a s : u n a densa n o c h e c u b r e todo el m a r ; los relámpagos surcan las n e gras nubes : los rayos , los vientos y las olas embravecidas nos amenazan con una muerte inevitable. E n aquel c o n f l i c t o , t ú solo o c u p a b a s mi imaginación : b e n d e c í a á los i n m o r t a l e s , daba gracias á la t o r m e n ta, m e congratulaba de librarme así del aborrecido lecho de Telemanto, y solo aguardaba el feliz instante e n que el mar sepultase la nave en su p r o f u n d o seno. L l e g ó en b r e v e este d e s e a d o m o m e n t o : g e f e s , soldados y m a r i n e r o s , todos hallaron sepulcro e n t r e las olas. Y o también hubiera p e r e c i d o , p e r o c o n s e r v é fuerzas y á n i m o ; p u d e asirme de un tablón, y me atreví desde luego á f o r m a r la lisongera e s p e ranza de conservar esta vida que e r a tuya. Asida á la combatida tabla, triste juguete del furor de los element o s , y espuesta á perecer en cada instante , me decia á mí p r o p i a : Nada 8R i,n¡7io i x . temas , C a m i l a , ya estás cierta de mo* r i r Ó vivir solo para tu fiel L e o n t e . Sm duda el a m o r velaba en mi f a v o r : el m a r c o m e n z ó á ceder de su f u r i a ; las olas atrope liándose untis á ntras a r r o j a b a n la tabla hacia la costa: t o q u é finalmente ia tierra , y al p u n t o , postrada de rodií/as, di gracias á los D i o s e s , no tanto p o r h a b e r m e librado del n a u f r a g i o , c o m o del p o d e r de T e l e m a n t o . M i r é á todas p a i t e s , y solo vi unas altas montañas. U n l a b r a d o r me dijo q u e estaba en la Apuiia al p i e del famoso monte G á i g a n o . El mismo l a b r a d o r me llevó á su casa; tres dias de descanso me hicieron r e c o b r a r mis perdidas fuerzas. Algunas monedas que tenia m r facilitaron este trage y este arco y /lechas, y s i r v i e ron de recompensa al l a b r a d o r . S<da v sin mas r e c u r s o ni s o c o r r o que mi arco , resolví l l e g a r al A p e nino y e n c o n t r a r tu c a b a n a . E l c a m i no debia ser largo y yo no le sabia; pero tú eras el objeto de mi v i a g e , y así nada fué bastante á detenerme. E m p r e n d í mi m a r c h a sin guia ni c e n r p a ñ e r o , caminé día v noche para b e f a r mas pronto : atravesé r í o s , s u b í LIBRO )sr. f(j i s p e r o s m o n t e s , y no t e m í despertar las íier.ts m a s t e m i b l e s ; al contrarios b u s c a b a I.»-» montes mas espesos y l o , desiertos m a s e s p a n t o s o s , por el t e m o r de ser c o n o c i d a ó bailada de a l u n ó o s S a l e n t i n o s , (pie c o m o yo podían 1 a b e r s e librado del naufragio. N o salieron vanos mis r e c e l o s . M e hallaba en las fronteras de los S a m n i tas en el pais de los F r e n l a u i o s , c u a n do , una mañana (pie al r a y a r e! a l b a iba á salir de una gruta en d o n d e había pasado parte de la n o c h e , o í V o c e s de h o m b r e s , y p e r c i b í el n o m b r e de C a m i l a . T e m b l a n d o y medio m u e r t a de susto , volví á o c u l t a r m e , y preste la m a y o r atención á lo (pie d e c í a n : b r e v e m e n t e c o n o c í «pie i r á n soldados y m a r i n e r o s de m i n a v e , (pie hablaban de mi m u e r t e , y ( p i e v i é n d o se sin gtfe ni m o d o d e v i v i r e n un. país estraño , pensaban e n e j e r c e r el oficio de salteadores. Apenas m e atrevía ;í r e s p i r a r e n tanto (pie «dios h a b l a b a n : estaba c o m o el tímido cervatillo q u e , o m i t o e n t r e unas e s p e s a s matas en Ja orilla do un r i o , ve p a s a r no lejos la e n e m i ga trabilla de h a m b r i e n t o s perros. L ú e » $8 MERO «. go que se a l e j a r o n , salí de la cwevá¿ y postrándome en t i e r r a ; esclamé ¡ Ó Venus, diosa de los corazones amantes! t ú me salvaste del furor del mar pri c e l o s o ; p e r o tu beneficio vien e á serme i n ú t i l , en tanto que estoy l e j o s del que es dueño de mi amor, O t ú la mas bella entre las inmni¡ale>; a c u é r d a t e de las lágrimas ¡pie el a m o r t e hizo d e r r a m a r ; tu p e c h o debe s- c sensible á una pena q u e ha p a d e c i d o ; guia pues ñus pasos á mi a m a n t e ; d í g n a t e i n d i c a r m e el camino que he de seguir, R e y na de los Dioses y h o m b r e s : si oyes mis vetos, te ofrezco y juro l e vanta) te un altar en el sitio mismo en que halle á Leonte, y sacrificarte el ma& h e r m o s o de sus c o r d e r o s . No bien h a b i a acabado esta s ú p l i c a , cuando vi que dos blancas p a lomas venian poi el a v r e v se parar o n delante de n : i . A d m i t í este feliz presagio ; observo d vuelo de las aves de V e n u s y las sigo c<>n entera c o n fianza. L a s palomas v a n delante de mí, unas veces volando con rapi lez . otras bajándose al suelo para b u s c a r la c o mida , pero siempre de modo que no las perdía de vista. Después de imcvs XVfiRO IX. 8§ shas de camino , descubrí á lo lejos tu c a b a n a , y veo las palomas irse á sentar en (1 t e j a d o de ella. Allí p a r e c e que se ( p u j a n y arrullan t r i s t e m e n t e , pero en b r e v e toman vuelo y desaparecen á mi v i s t a Con idera , amado L e o n t e , cual seria mi a l e g r í a : di gracias á V e n u s , di gracias á ios Dioses y aun á las m i s mas palomas. I V r o triste de m í ! L l e g o á tu cabana y la e n c u e n t r o desierta: mis ojos te b u s c a n , mi voz te llama cu vano. Registro las c e r c a n í a s , y por. todas partes veo una soledad espantos a . A poco rato descubro el sencillo monumento de tu madre , y la i n s c r i p ción me dice (pie M } í t a l a lia m u e r t o . F u é este golpe tan cruel para m í , q u e estuve en léi n i ñ o s de p e r d e r la vida., E s t o es h e c h o ! esclamé deshecha en llanto: sin duda ha ido á busc a r m e á Sálenlo ; oirá la noticia d e mi naufragio , creerá mi muerte c i e r t a , y su dolor le quitará la v i d a ! Así lo c r e í , así lo repelía á cada instante , y c o n todo no cesaba de r e gistrar todos los dias estos c o n t o r n o s c o n la esperanza de hallarte. Si no ha m u e r t o , decía y o , volverá sin duda *)© XÍBBO IX. alguna al sepulcro de su m a d r e , *\ primer asilo de nuestro s m o r . O r a l a fortuna la haya deparado un trono , o r a sea e s c l a v o , luego que pueda , no h a y duda q u e dirigirá sus primeros pasosa estas m o n t a ñ a s . Conozco bien á L e o n t e , y así le debo aguardar en estos sitios gratos á su corazón piadoso. Con estas e s p e r a n z a s , tomé p o s e sión de tu c a b a n a , r e c o g í tu r e b a ñ o a b a n d o n a d o , y cuidé de todo ío q u e Labia sido tuyo. Ó qué consuelo h a l l a b a mi aflicción en estos dulces c u i dados ! Q u é c o m p l a c e n c i a sentia al v e r m e sin mas bienes que los tuyos! C o m o me deleytaba la idea de o f r e c e r t e , á tu r e g r e s o , tu hacienda a d m i n i s t r a da por m í ! Cada dia llevaba á p a c e r tu r e b i n o , cada dia a d o r n a b a c o n f l o res el túmulo de tu m a d r e , i n v o c a b a su alma y le pedia q u e le volvies e á mi a m o r . A h o r a veo cumplidos todos mis d e s e o s , vuelvo á v e r t e , a m a do L e o n t e , y reputo gloria , todos los trabajos y p e n a s q u e he sufrido. Calló C a m d a , y L e o n t e la e s t r e c h a de nuevo e n t r e sus b r a z o s : N u ~ m a entre tanto forma un altar con piedras y c é s p e d e s , y después va á e s - Í1BI10 IX. f)T c e g e r el cordero que Camila halda o n e c i d o á Venus : le conduce al a l t a r , y los tres de rodillas acaban el s a c r i ficio. Vuelven después á la c a b a n a , y al dia siguiente los dos amantes , c o ronados de f l o r e s , se encaminan al s e p u l c r o de M y í t a l a y jNuma los guia. Nuina, instruido desde su infancia en todas las funciones s a c e r d o t a l e s , s a c r i fica dos negras ovejas á los m a n e s , y cuatro c o r d e r o s á su p r o t e c t o r a C e r e s : la invoca y pide que bendiga desde t ! O l i m p o el h i m e n e o de L e o n t e y C a m i l a ; une sus manos y los desposa en n o m b r e de. Ceres y M y r t a l a . Luego q u e el fuego ha consumido las v í c t i mas , se vuelve con los nuevos e s p o sos cantando el biinno de h i m e n e o . ¡ O dulce y grata c e r e m o n i a p o c o p a r e c i da á las estrepitosas bodas de los P r í n cipes ! Dulce u n i ó n , sin mas testigos que los D i o s e s , mas aras q u e la •virtud , ni nías Pontífice que la amistadF L a felicidad que Numa veia d i s frutar á los dos esposos, le traia á l a memoria ?l h e r m o s o v a l l e : c o n t i n u a mente hablaba de Anais : solo en ella p e n s a b a , y se entregaba sin inquietud ni r e c e l o á u n afecto q u e n o c r e í a §2 UBRO IX. fuese a m o r : tan diversa era la ¡tnpre^ sion que la pastora le c a u s a b a , de aquel ciego a r d o r que Hersilia le h a bía inspirado. N u m a , infeliz en tanlo que r e y n ó en su pecho aquella fun e s t a p a s i ó n , temblaba con solo oir el n o m b r e de a m o r , y afectaba dar s i e m p r e el n o m b r e de amistad al irresist i b l e encanto que le arrastraba hacia Anais. Pasados algunos días , dados al a r dor de los d e s p o s a d o s , Numa propuso el viage prometido al valle. Leonte a l oirle se s o n r í e , y Numa avergonzado l e r e c u e r d a que él mismo dio p a l a b r a a l a n c i a n o de volver. L e o n t e se c o n viene gustoso, y Camila quiere a c o m pañarlos. L o s t r e s , en c o m p a ñ í a , a r mados y antecogiendo su r e b a ñ o q u e no quieren dejar de nuevo a b a n d o n a d o , emprenden su v i a g e , divirtiendo las fatigas del c a m i n o con sazonadas conversaciones. E l i m p a c i e n t e Numa camina siempre delante de los e s p o s o s ; cuanto mas se a c e r c a , mas priesa se da á l l e g a r , y luego que d e s c u b r e el bosquecill* aplesura el p a s o . Algún Dios les inspira, porque; LIBRO IX. jj3 'apenas l l e g a , cuando oye g r i t o s ; a c u de á e l l o s , y ve el anciano cercado de unos malvados cpie le arrastran y amenazan su vida con los b á r b a r o s a c e ros. Mas lejos , ve á Anais cjue otra tropa de foragidos se lleva con violencia á pesar de sus lamentos y r e s i s t e n c i a . Q u é hará Numa'{ Anais y su padre están en igual r i e s g o : á quien a c u dirá primero ? AI mas débil. S e a b a lanza como un león á los que rodean al anciano ; mata á tres de ellos , a c o mete á los demás , los rechaza y da voces para que acudan los que se l l e v a n á Anais. E n e f e c t o , los salteadores sueltan á la doncella y se unen para a c a b a r con N u m a : este respira al ver que el riesgo es ya solo para él , y c o b r a n u e vos alientos. Anais está con su p a d r e , N u m a los c u b r e con su c u e r p o , y s o lo resiste á los contrarios ; riega el s u e lo c o n sangre e n e m i g a , pero la suya tiñe también su coraza. Cinco de los malvados han m u e r t o , pero los q u e quedan van á a c a b a r con el h é r o e . E l valiente Numa conoce que le faltan las fuerzas y ya va á p e r e c e r , c u a n d o la formidable clava de L e o n t e c a e , co • g4 ь » п о ix. т о un rayo d e s t r u c t o r , sobre los sal­ teadores. Camila q u e c o n o c e ser ios Sa­ lentinns n á u f r a g o s , traspasa con sus .flechas á los que buscan su salud en la f u g a . E l p a d r e de Anais se levanta t a m b i é n , y tomando una espada de los contrarios , defiende , según sus años l e permiten, la vida de sus l i b e r t a d o ­ r e s . T o d o s los S a l e n t i n o s murieron fi­ n a l m e n t e . Anais abraza á su p a d r e : Pinina y L e o n t e l l o r a n , el uno de a l e ­ gría y el otro de agradecimiento. P e r o N u m a está herido en t r e s p a r t e s : la fatiga de un largo c o m b a t e , la falta de sangre, y los c o n t r a r i o s a f e c ­ tos causados p o r el t e m o r de perder á Anais y después por el gozo de verla en s a l v o , le privan d e l sentido. L a s e n ­ sible Anais se a c e r c a á N u m a , le aprieta la mano y le dice : M e has dado la vida, y antes habías l i b r a d o á mi padre , por l o cual me confieso doblemente o b l i ­ gada. F u e r o n estas palabras un bálsa­ m o celestial )x ra el herido : su debi­ lidad no le permito r e s p o n d e r , pero vuelva á la b e l l a Anais sus ojos l l e ­ n o s de contenió , y estos esplican la q u e su lengua no d i c e . Grandes erau las heridas de Ninas* 1 A S R 0 !X. f)5 p e r o no p e l i g r o s a s , y solo necesitaban, del tiempo y quietud para c u r a r s e . A n a i s y su padre , Camila y su esposo, no se apartaban en todo el dia del l a do del e n f e r m o . Cada dia lomaba m a s fuerza la tierna amistad cutre el a n ciano y el héroe M a r s o , y este d e s e a b a c o n impaciencia saber quien [india ser ti (pie tal cariño había h e c h o nacer cu su p e c h o : también Numa suspiraba p o r saber la historia del padre de A n a i s . Un día (pie todos estaban al rededorde la cama de N u m a , los dos amigos u n i e r o n sus instancias y ruegos al a n c i a n o , pidiéndole les conlasc los s u c e sos de su vida , muy interesantes y v a riados á lo que podían comprender. Después de levantar los ojos al c i e l o , el viejo a c c e d i ó á s u s ruegos de esta manera. N a c í en B a c t r l a : la sangre q u e c i r c u l a en mis venas es rama ilustre del antiguo linage de los R e y e s de P e r s i a , y mi n o m b r e lamoso en toda e l Asia quizás no habrá llegado á v u e s tros oídos : m e llamo Zoroa«tres. Al oir tan gran n o m b r e , N u m a , Leonte y Camila se miran llenos de admiración, y vuelven los ojos c o n veneracioa al a n c i a n o . L a virtnnstf A n a i s . I J te lee en sus din is el respeta que les cansa el esclarecí.I-) nacimiento y las virtudes «le su p a l e e , les maui— fiesta su satisfacción y agradecimiento c o n una dulce sonrisa. P r o s i g u e Zorastres : mi padre , destronado por el R e y de A s i r í a , anduvo fugitivo y suplicante por todas las C o r tes del Asia, y á su muerte me dejó pop toda herencia la instrucción que. produc e n las desgracias, y sus derechos al t r o n o de Persia. Q u i s e intentar h a c e r los v a l e r ; junté algunas t r o p a s , y c o n ellas volví al revno (pie habían poseído 'mis abuelos. H a l l é á la Persia feliz, b a j o el imperio del sabio P h u l , R e y d a N í n í v e : aquel grande hombre r e y n a b » p o r la justicia. Conocí que nada g a n a rían sus vasallos mudando de S o b e r a n o ; desde aquel mismo instante renuncié á mis p r o y e c t o s , y reputé delito enorme turbar la felicidad de un pueblo entero, sin mas razón que un derecho vano en que yo solo estaba interesado, No pude resolverme á derramar la sangre de muchos millares de h o m b r e s , para suceder ,í un M o n a r c a cuyas grandes vsrtivljes no podría igualar. L i c e n c i é m . c í,n¡KQ ¡y, ¡¡•opas, oculté con el m a y o r cuidado mi n a c i m i e n t o : reprimí los impul.os de jni orgullo y ambición , vicios que a u n en i s el-.nas mas pura* saben bailar en~ I r ; - l a , v d e d i c á n d o m e al estudio de l a natnraleza , quise mas bien ser sabio que Rey. C o r r í por m u c h o s años todas las nací . m e s A s i á t i c a s : ¡msqné en los B r a m i n o s , en los Seres y entre los filósofos G r i e g o s , la sabiduría que mi c o r a son buscaba con a n s i a : en todas p a r t e s , después de mil fatigas y t r a b a j o s , hallé si e r r o r amado de los h o m b r e s , y la verdad desconocida. La v e r d a d , cuyo principal encanto consiste en su misma So.isr.iHez, no brilla ni agrada tanto á {os ojos del humano e n t e n d i m i e n t o , co~ sno la mentira revestida de las a p a r e n te-, y pomposas galas que le prestan las pasiones. Perdida finalmente la e s p e r a n za d e hallar la verdad en la t i e r r a , d e seaba la muerte. 151 glande O r ó n m o se d i g n ó , d e s de so escclso t r o n o , mirarme con p i e dad v compasión. E n v i ó á mi p e c h o u n rayo p o r o de su luz. Retirado eu un desierto p e r es; , v i o de veinte años , me v>< ttpé en medí l a r ; mi razón m e hizo r . u o g?» J.IBhO IX. ver q a t r.a podía h a b e r mas que un so ! ü D i o s ; que este l X c s & c Labíu tla:k s...¿ " . ' i « a , q u e sobre viviría seguramente ¿ mi c u e i p o , par¿ í e c i L i r castigo «' ,-ecompensa. JVü corazón me dijo qu^ este Dios era s o b e r a n a m e n t e b u c e e , y que el mal que veia en todo el m u , . ] : ; no p o d í a , de m.igun m o d o , ser obra su y a , y qu¿ era p r o d u c i d o por u.: ct.it.; m a l é f i c o , e.-;eniigo úc Dios y de l o * liombíos. Abonúi.c de este e n e m i g o ¿ o i i K . í i . Adoré á mi Criador y l e adoré e.i las mas bellas de sus o b r a s , el s o l , emb l e m a brillante de su poder , de su r e s plandor y a.io m a s de sa beneficencia,. V i que c i t e sol hacia n a c e r y m a d u r a b a ias :r.icsv'!; p a i a el 7.i-c'.U, para c- P t " , s a , pa;;a el íi'.i io y pa.-a iodos. 1í-j pue« bloá de la ( ¡ c r i a , aunque dividido», e:> el modc de c o n o t c r l e : de aquí infecí' que este D i o s , infinitamente burnc, atua á todos los h o m b r e s . , ioler.» H-»d e f e c t o s , hijos de so. gran debilidad y de l í s .sugestiones del c o í u u i í c o n t r a r i o , y solo castiga c o n rigor 'as, cu'pas qv,¿ tienen su o r í g e u en la J e p r i v ación < J : I corazón. Cierto que eran de un estas Lien verdades, j uv.ee.:-Í d^iuüiiaáo ¿rty ¿ m i t o ix. p i r a q n c yo solo disfrutase de é ' : m e •creí obligado á divulgarle; salí de mi desierto y dije á los pueblos: Amad á Dios y amaos unos á o t r o s : adorad al Ci'ia lor en el s o l , antorcha del u n i verso , y én el f u e g o , alma de todo l o q u e resiste, S e l puros en vuestros p e n s a m i e n t o s , obras y p.dalo a s ; haced bien á todos los h o m b r e s , aunque profesen «tro c !,!(o_; vivid y morid heles á vuestro S o b e r a n o ; pagad los tributos cora prontitud y sumisión; cultivad la t i e r r a , í oes cultivándola servís á Dios. Y cuando estéis en duda de si una acción es b u e n a ó m a l a , absteneos de ella. K s ' a era im ( L e t r i n a ( i ) : la estén- ( i ) /'.'/( todas las falsas religiones que !¡:ibo ,'•! el mundo, desde la mas rem '.!t;'i:.'iktUid> se hallan, aunque á feces de.sf g,:r<u .<>s con mil jábulas, tos dogmas pri íhwks de U religión de Moyses. Tales so Ja id a de ••,,! solo Dhs Criador y Omni— pí¡¡ i-:i!c; la it.m.»-lu¡idcd del alma; ¿a caída '!e¡ ¡M>mljre,y las penas ó recompensas des-* ¡iuei ¡e ,•;/« vida.. No puede creerse, que lo .'¿ameres, di'Ules y cífgos sin la luz de la reeku-ion , f):i,U-;c'¡ hallar en si mismos todos ;:-/> píi/ui/iioi. cuando por otra parte í¡£ ! C 'J. loo UBHO I X* di desde el E u f r a t e s al I n d o . L o s p u e ­ blos uie o í a n y m e c r e í a n ; cada dia se aumentaba el n ú m e r o de mi» discípulos, y »i hubiese q u e r i d o a r m a r l o s , m e i i a b i i a sido fácil conquistar toda el Asia. T e r o el a m o r de la humanidad tenia mas f u e r ­ za en mi eoiazon que el deseo de e s ­ t t n d e r mi r e l i g i ó n : h u b i e r a r e n u n c i a d o tncuentrun sus dogmas y mural Ututos de absurdos y contradicciones. (Jiro debe ser el origin de estas rájagas de. luz en medio de tan densas liiiicbius. ¿Jesde Adt'a, todos ¡os Pah ¡arcas const rváron y transmitieron á sus liaos ii.s ver dad i гол priui tpio >' que el primer binnUie oali.ee por i a revemeiun. ha coidu­ shin dt: lengua» que obt.gú a sus ú¿ se ¿li­ díenles á separarse , dejo Siriamente en tuda sa pureza Ып$ dogmas ú ta jumiiia de ¿icm, en la que se / ' / : : : : . ' . ; p a r Ah rah nm h asta el Iknm» Á'lí.yses, época cuque a p i f b h dt h> ae! ItH'ü ta Lry escrita, i­as otros deseen­ ai es de j\i>e deiiiéiott c.aaservar ¡,r,r largo tu мри ¡u imdin'on ircil't.a d e s:u mayares, cufos principios mezclaron en h is rt 1'цiaiu que se Jortnaro." uss caí ajo, y de aip;i .­tace i r . coiíjoilindad i­rtc se ludia, en a/s;i"¡iis in­ jí'.í, entre eilas y la ir.­jiui tki antigua t a ­ ¿,.a,­eulí). 7.T1SRO I T , lOI S la es v»rana» de verla r e y n s r en todo e! i n t u i d o , si para conseguirlo m e d i j e r a n que se ileliia derramar la s a n g r e de sin soio l m m h r e . Y o mismo dispensó a mis discípulos , obligándolos á que se s e parasen de m í , dioiéndoles : amad la paz. y quedaos en vuestras casas y familias: e l Dios que os a n u n c i o aborrece toda •uoleneia . y se indignaría si os csptisie¿e: ; p o r mí. E n t r e estos discípulos se bailaba una joven d o n c e l l a , la cual n u n c a quiso s e p a r a r s e de m í , por mas instancias que le b í e e para c o n s e g u i r l o : se llamaba O j a n a . S i e n t o c o r r e r mis lágrimas al p r o n u n c i a r este n o m b r e querido ! O j a n a a m a ba á 7,<¡roas!res aun mas que al Profeta; me seguía por todas p a r t e s ; SI yo h a b l a b a me e s c u c h a b a cnagenada de g o z o : sus ojos mandes!.iban la ¡aira ah-gi ía <ls su a l m a , y su rostro d e n o t á b a l a comp l a c e n c i a con que me oia. P e r o si yo c a l l a b a ó q u e , p o r algún m i i v o , mi s e m b l a n t e no le demostraba la serenidad a c o s t u m b r a d a , en aquel instante O í a n a se entristecía aun mas que yo : no se atrevía i preguntarme la causa de mi fiíiiccion, pero sus miradas t i e r n a s y d o !ORÍ>s»$ me decían, su p e n a . C a d a día te IOS 'Í.ÍKHO I X . pedia yo ¡pío no m e siguiese. Ó pa-li e y maestro u n o ! me d"cia ." (pusiera sat. ¡i--> ficar mi vida por tu ley ; permite. i,c a lo. lítenos (pie viva para Zoroasiivs. i 'u.o-o inas ie o y g o . c u a n t o mas te veo , tu uto lilas "inflamada ni»- siento del a m o r a u; D i o s . T e m o que algún din fe veiái p e r seguido ; i'.: le rec> io me ai rastra hacia ¡í y nunca podre aj ai ¡arme de tu i.tdo. iS» e s p e r e s que Ojana te dejo hasta que hayas t m n u i l .ido la espora que te df.-!n5;¡ O i ó h i ; i 7 o : quien» c.imocer y servir eom > una iiiumlde ' scl.iva , la veolniosa m u g ; T , que con su amor y virtudes, y < 011 la felicidad que le hará d i s f r u t a r , oe|>e p a g a n e de todos los beneficios que el inundo lia i eci.'ado d, ¡f. í-ste ,iiv>r •«' »>• g i a o . i e . esU c o n s tancia oíd a d m i r a b l e , . c i e n nacer tn lili p e ; i i o un a h i t o que .-acoq i e hubiera debido i g n o r a r . Me casé con () at>i:.» O n rea/.o bendijo desde su Iimmi ; » : ( . - t í a iiiiinii. y dándome una c-j.osa irosa , xirliKc-a y a m a n t e , l u c r - e : , i ~ pensó largamente de cuanto b,o,i.i che» por é l . ¡ O días de mi lelicidad . í <iá¡¡ ¡< florasteis! Ojana y yo v i v í a m o s ; ti í.i ¿ ' « m u } mis d i s c í p u l o s , «.pie ¡iob.au .1 ( T.H-T, "> ?x. TOS ¡nr!.-1o oí n o m b r e de Mugís. d i s p e r s o s en V>: asilo:; adoral'an el In.'tfo . «iihív a b a n ?•< u ñ r i ¡' p i a c t t e a b a n la v i r t u d . I.í Í ^ I I I H Plml , Hev de N í n t v e , t o l'i-ó dv«de el p r i n c i p i o mi nueva s e c t a , v no c r e y ó peligrosa una doctrina c u vas máosimas « lejos de escitar á sus v a saltos A la r e b e l i ó n , les hacia un p r e •cp'. i de la obediencia mas ciega ;í sus S a ü e r a i i o s , y les m a n d a b a la pureza de c o s t u m b r e s . P e r o aquel e r a n b e v , c a r g a do de años y virtudes , p a c o i i indispensable tributo de los m o r t a l e s : m u n ó de» jari'lo el trono á Sardauápalo su h i j o . F s t e P r i n c i p e desgraciado se vio R e y c u a n d o apena'; tenia q u i n c e Jirios: rod Nido v pervertido p o r v d c . aduí.n't>« r e s , les a b a n d o n ó las riendas d-í g o b i c i l i o , y olvidando jas l e c c i o n e s c e , M I ; : . I d r e , su pueblo y Siis oh!' ;acro> 's . se eníref.'í d e s e n ' r e n a d a m e n l c .i -. s vicios m a s verffonzosos. L o s escesos c e -n c e n e : se d e r r a m a r o n en N í n i v e , v <<> ¡a c ; . p i tal pasaron . c o m o ua e o o i a e i c , a ledo el I m p e r i o . A. les dos años ib su r e v o a d o , •?rs )!:oa! la r fin-upólo» i o ].i <•• cíe . ers Ni'i:¡Ví» y en tas provincias. F.'l Hey c i r ! «*/> y !^<>I>"!'liadi> '>'»:' sus indemnes mili''— íces: ó ésclaví.» de sus e a n u c u s , «i )U'J n o se acordaba de q u e lo e r a , sino p.v¿ ra firmar edictos crueles y mandar la imposición de nuevos d c i c e b o s , á fin de pagar con la sangre mas pura de sus v a s a . l o s , sus infames p l a c e r e s , y e n r i q u e c e r sus viles lisonjeros. T o d o se vendía en N í n i v e ; los h o n o r e s , los empleos y la justicia se d a b a n al que mas o f r e c í a . Algunas r a m e ras disolutas g o b e r n a b a n el i m p e r i o , mandaban , como por juego . la ruina de una p r o v i n c i a , y se vanagloriaban de gastar en un solo banqueta la sub H t e n c i a de cien familias. L o s sáltapus, aduladores sin vergüenza de los privados del S o b e r a n o , y tiranos desapiadados d"l p u e b l o abandonarlo r'¡ su vil rediría h a cían p ú b l i c o tráfico de la jiistici.i, v e n dían sin r u b o r el patrimonio del h u é r f a no y la libertad del i n o c e n t e o p r i m i d o . L o s soldados y sus g e l e s hacían vanidad de su amor al lujo y á los dt ley t e s : no se avergonzaban los Magistrados ríe sus injusticias. E n todas las clases del estado, solamente la r a p i ñ a l o g r a b a a]:;>oit c o n s i d e r a c i ó n , y el pueblo arruinado p o r los escesivos i m p u e s t o s , víeiiuia de los g r a n d e s , de los jueces y aun de ios esclavos del R e y , el pueblo miserable y MSTiO VX. io:Í o p r i m i d o , l e v a n t a b a al Cielo los brazos,' puliéndole K J remedio de tantos males. Casi siempre se une la crueldad c o n a H f í i o r a n c i a y debilidad. Sardana'paio d e c r e t ó , uesde el c e n t r o de sus infames p l a r e i e s , una p e r s e c u c i ó n contra los Magos. Llabia emprendido una guerra .soi eesámen ni acertadas disposiciones, V sus resultas fueron funestas. E n v e z d e a 11 ibuírl as ;i su verdadera c a u s a , c r e y ó que sus Dioses estaban irritados , y ¡o?, gú mas fácil vengar su causa c o n la s a n a r e de los M a g o s , q u e aplacarlos m u dando de vida. E n c o n s e c u e n c i a mandé» ps',e¡ minar hasta el ú l t i m o de mis discíp u l o s : o f r e c i ó dos talentos de oro ( i ) al une me entregase v i v o , y antes de t e nerme en su p o d e r me c o n d e n ó á lo» suplicios mas inauditos. Publicado el sangriento d e c r e t o , al instante se ven los M a g o s asaltados á sangre y fuego en sus mismas casas. P o r todas partes c o r r e su s a n g r e , y el fuego c o n s u m e sus habitaciones y bienes. L o s i n h u m a n o s soldados de S a r d a u á p a l o , tan cobardes poco antes peleando c o n t r a los ( ¡ j El talento «-0,000 reala de de oro palia cerca vellón. df io6 Kisnp r x . eneraiíjfb*, a'mra manifiestau ;íu«m <?r~ d i . г en perseguir á sos coh''iu.l.rl.­шп.. indefensos. S ' g a e n con p! ero,veto a ;ei*o á Jo» p o c o ? Magos cpifi habían poJi­lc» 3:u.ii­; d e s p e d a z i o sus esposas с }v\v.t despuas de haberlas v i o l a d o , y c e f » г p e r m i t i d o s sem ­Д?­, h o r r o r e s , p o r ­ qo.i los с з : п ;í : a en nombr»; de Jos l ) i os a­i. A ' s ' i . ! ! с е ч tiempo , р­т ?,> h u i r enn ird e.vvrri. Md V ­ Í C O Í estuve r e s u l t o ¿ i n n e ••» p r e s e n t i r al T i r a n o p a r a que c.sa­>­; el est­ago y d.­itr'.icv.ion d : mis d e s v e n t a n ­ J o ? d i s c í p u l o s ; pero n i ­ d e ­ tuve can ii.lerar.do c¡ c r u e l S i r b ­ n.­íi): \ i había p r o f e r t o á t o d o s , y mi m u e ­ ' e no ¡e.; •.••.ív.i.ia; n f e ü í s d<. • ••sí a re'i.­csiün.., e! nom'.ve ríe pudre tac h a c i a amar la v i d a : Oía na llevar, i «tn se geno el fruto de nn.­'stro casto a m o r . Mi espesa n e c o n s o l a b a ; su v a l o r y о т к а ч ­ е н m ? daba, nuevas f u e n v r ? ; errantes v fugitivas por los desierto?­, sin arni;;­v5 sin s o c o r r o , y faltándonos á metm (••; r) preciso a ' i n v m i o , p s í á m o s la Fes ús . b З ­ g ' l i t ­ . a y h Hac'ri?. siempre eso;;/•­•o: A dar en manos de los satélites de n n « ­ • o op ­esor , y ráemprn m u r e c i b í 1u¿ ó v'.enuuciados por ¿emolí.4 á r j i w r i e J pe­. ,; t miìo e x . i Q j un a«i?o. l ' e r o en meiiio de f a n í.is . ¡e , e<, y a p . s a r de los males q u e tíos u|)i oniin , !)).-. era eie gran consuelo ]„ i<!t ,i de que padecí inios sin mas c u l p a que c i deseo de seguir la verdad. K u cada nuevo pesar que n i s asaltaba, veíamos una recompensa f u t u r a ; la e s p e ranza nos d..i>.» I nerzas , y iKie.sli o mutuo a m o r , el coi.'.'eiclc tan n e c e s a r i o en los quebrantos que padecíamos. Ut-gá'nos finalmente á los desiertos de la Arabia. Buscando un a s i l o , e n tramos en una prolunda cueva en cuyo ceui.ro babia un sepulcro. L a pesada losa q u e le c u b r í a estaba quitada y lo i n t e r i o r de él v a c í o : al ( eseminat le noté m í a i.ó.-uoa de o r o ; (3 tomo , y & la e s c a sa la;; que entraba en Ja cueva leo estas palabras escritas en sagrados c a r a c t e r e s : Zoroastres, drja atpii el libro de lu ley, tscrila por inspiración dr Oromnzo. Ne ha llegado el dia en a ti e debe publicarse íerá lu sed a por muchos uñas el honor abominación de his genia ; pero , á su ¡lem po , i,tro legislador de lu mimo nombre, vendei ó e sì a tticva, sacará lu libio y le tima á conocer al mundo. Por tu parle, ha a n d , ) jm à tus trabajos; tama el camino '•«''«« í'j P¡unicia i arrastra U>z furores dei iìi.im^s too inmo mar embravecido, ix. y vé A briscar al Occi» denle una patrio pacífica en donde ta tro/ubre no conocido fe liará vivir sin confrarios. Asi y no repliques. lo quiere Orómazo; obedeu 6 Dos veces leí estas palabras , y no dudé o b e d e c e r lo que mandaban. Pus», con respeto la lámina donde estaba, deposité mi libro en el s e p u l c r o , le cerr é con ki pesada losa , y postrado en fl «c¡,do me humillé en la presencia di Dios. Después de h a b e r adorado su nomb r e , salí de la cueva y dirigí mis pasos h a c i a la opulenta é industriosa Tiro. A l l í , a c o m p a ñ a d o de mi amada Ojí>na, m e e m b a r q u é en una nave para ir á busc a r un asilo entre los pueblos hospitalarios de la G r e c i a ó de la I b e r i a . Nuest r o n a v i o , combatido de u n a fuerte borrasca en el mar A d r i á t i c o , vino á JSOJÍIb r a r en las costas de F r e n t a n i a . Oróm a z o , á quien imploré en aquel conflict o , salvó á mi esposa. E n mis brazos la c o n d u j e hasta un pueblo inmediato de los M a r s o s , cuyos humanos habitante» me c o n c e d i e r o n la hospitalidad. Apena» r e c o b i a d a del susto , y todavía débil y , b*tid.? de los trabajos del m a r , la a s a i - ЫВПО I X . iOf» « r o n loe dolores del p a r t o , y n i e hizo siadie de un niño y de una niña á un t i e m p o . Determinamos establecernos en­ ­re los ¡Vlarsos: algunas piedras p r e c i o ­ s a s , único resto de mis pasadas g r a n ­ dazas , m e hicieron dueño de una p o ­ bre c a s a , un pedazo de tierra y u n r e ­ inamos á ser fauces y a disfrutar de •см vida sosegada é ¡ n o c e n t e , tanto ;;en»po deseada cu u r . i o , adorando u u e s ­ l í o Dios y cuidando de nuestros hijos, •CO.'CHÍO una n j e b e k s crueles Pelignios, que entonces estaban en guerra con, tos Vlarsos , sorprenden nuestro p u e ­ b l a . > iticnid.'ai!. y ¡s•::t!uiii en mi p a ­ :;i/,o )¡i)C¡''.;ue , cu lanío ipie yo dormía «ti ledo de Ojana y de mis hijos. Padre y esposo desventurado ! V í a aquellos i n ­ humanos derramar luí ¡osos la sangre de mi с , o f . c i ( h i j o ! Mis l á g r i m a s , mis e s ­ íueiw.s íoóroo v a n o s ; solo pude s a l v a r á mi h i j a ; !a c u b i í con mi c u e r p o , r e c i b í Vos b :i i<bs que aquellos tigres le d e s t i ­ n a b a n . Muyendo con ella por entre el ibeendio y la m u e r t e , y señalando mis ¡".i­.sos con m¡ s a n g r e , llegué á este v a l l e , ?n d cual mis m a i i o i han fabricado esta '."ibi>•••.>, y cu ella b e criado á m i amad» : 110 tlBSO I X . Anais, ii'iíc.1 y ¿ h i u i a c o n s o l a c i ó n c óchenla años de desgracias. Ved la aquí; esta es mi d u l c e bij ; por cpiier: swij-. m e i i l c he vivido Insta al.ora ; esti c t , c sus f a c c i o n e s , su vos y sus v a t u Jes ye,.; r e c u e r d a n c a d a instante á su ma.Ira Ojana. Diciendo estas p a l a b r a s se a r r o j a eu los brazos de su h i j a . P e r o L e o n t e , que d e s d i antes que Z o r o a s í r e s acabase , estaba lodo inmuta • d o , L e o n t e le toma de la m a n o , le mire c o n ojos l l e n o s de l á g r i m a s y alegría^ y le d i c e : padre s a b e r el n o m b r e i k l l u g a r orí que perdiste á tu esposa é hijo '¿ í ; í , \C r e e o - i d c el a n c i a n o ; el l o g a r s,» l l a m ó A v i a , y estuvo situado en las 5 i • becas del A é ' r n o . Y e s : l e e . q ; i c Jf ra-: j i f rdído ( pro.-igne L í e n t e , cada vez m.ei c n l c u e e i d o } , no tenia al cuello una rneralda g r a b a d a ? S i . responde .-.onñes<;o ZoiMSlres: su m a d r e se la pus > 'ce go que ii:icí«'»; tn ella e.stabc t-senco te n o m b r e da O r ú m a z e en c a r a c t e - c » \\excianr:; ... Abrazad , ó p a d r , i v«.**•.).» Id;-,* y o le s o y ; rio h^y dud . , he. Dio?- - •.. conceden el inestimable ')ie (te < o»,,, d.mt buen padre, E i t ? . t*j Li esa'-> r-l Ilí LIBRO I;V. t r a b a d a ; m e sacaron de Avía casi espir a n d o , } todavía c o n s e r v ó l a cicatriz, de la herida q u e los crueles P t l i g n i o s m e dieron. Desde el primer instante eu q u e 05 v i , senlí en ini corazón una palpitación i n d e c i b l e ; un gozo interior y una inclinación irresistible nic avisaban que os debía el ser. D i c e , y el anciano absorto no p u e de responderle, (S «conoce la p i e d r a ; lee en d ! a el n o m b r e de su D m s ; abraza tiernamente a L e o n l e , y poco falta pasa que el gozo inesperado de hallar un h i jo que juzgaba muerto le quite la vida* FIN DEL LIBRO N0X0. NÜMA POMPILIO, SEGUNDO IIE Y LIBRO DE ROMA. DÉCIMO. ARGUMENTO. lborotos*en fruta Numa. Anais á su padre. Razonamiento sa á Anais. llegada fieren ha Felicidad pide El para anciano padecido, de logra de Discurso de Anais se mantiene TOJW. u. de Reusa para espobodas: Re- , la peste Rómulo hacérsela injlecsible. tt por sus este la de niega. Romanos. de Roma la muerte Numa. dis- se la de JSuma; de los embajadores que él la mano Preparativos las desgracias elección Numa Roma. Leonle que y ta corona. admitir;. ti5 LIBRO DÉCIMO. X i i n tanto que esto s u c e d í a , R o m a estab a e n la m a y o r consternación y d e s o r den. L o s S a b i n o s desesperados de la pérdida de T a c i o y del destierro de N u m a , solo por fuerza .y con h o r r o r o b e decían á R ó m u l o . L a desastrada m u e r t e de T a c i a que atribuían á I l e r s i ü a , y no sin causa , había h e c h o á esta princesa e l o b j e t o de su ecsecracion. M a s opuestos que nunca á los R o m a n o s , desconfiando los unos de los otros, y n o ocultándose su odio recíproco, á cada instante esta!>an p r o n t o s á e m p r e n d e r u n a guerra civil. L a s sospechas y e n e mistades reynaban en todas las familias, y á no ser por los consejos y autoridad del prudente M e c i ó , R o m a se h u b i e r a anegado en la sangre de sus c i u d a d a n o s . R ó m u l o , entregado a l t é t r i c o f u r o r que en los grandes d e l i n c u e n t e s suele ser su verdugo en vez de los r e mordimientos q u ¿ no c o n o c e n , R ó m u l o para contentar su p u e b l o , le c a r g a b a de nuevos i m p u e s t o s , h a c i a c o r r e r la H a iiQ Limo x. sangre de los patricios , y r e y n a b a por el t e n o r que sus crueldades causaban á todos. Hei'silia, b i j a digna de tal padre, solo se alimentaba con los tósigos de los reíos y de su rabiosa desesperación. N o dudando que alguna competidora le q u i tase el corazón de N u m a , enviaba á c a da instante espías á todos los pueblos y ciudades de la Italia , por v e r si podia descubrir este rival y también para saber de su a m a n t e : hizo que su padre e s c r i biese á todos los P r í n c i p e s , a m e n a z á n dolos con todo el poder de sus armas si daban asilo á uno ú á o t r o , y o f r e ciendo grandes premios al que p r e s e n tase sus c a b e z a s . Entre tanto , el pacífico N u m a , oculto en el A p e n i n o , rodeado de sus a m i g o s , Doraba de alegría en el r e c o nocimiento de Z o r o a s t r e s y L e o n t e ; participaba de su gozo y veia al feliz anciano e s t r e c h a r c o n t r a su pecho al hij o . Aquel padre amoroso no podia h a r tarse de m i r a r , o i r y a b r a z a r á L e o n t e . O hijo m i ó , le d e c i a ; es posible que te hallo después de haberte llorado tantos a ñ o s , ó será mi felicidad una vana imag e n del sueño 1 E l p r i m e r dia que te vi, •Limo x. 117 sentí que mi corazón se dilataba llene de un afecto i resistible: la voz de la s a n g r e y el grito de la naturaleza me a n u n ciaban la dicha que ahora disfruto. C o n que' gusto te c o n t e m p l o ! Q u é r o b u s t o , qué galán estás ! Vuelve , vuelve de n u e vo á mis b r a z o s ; repite una y mil veces el nombre de p a d r e , y mira que me d e b e s todas las caricias q u e me hubieras h e c h o desde tus p r i m e r o s a ñ o s . L e o n t e le respondía c o n dulces l á g r i m a s , y Camila escuchaba e n s i l e n c i o . L e o n t e la toma de la mano y la p r e s e n ta á Z o r o a s t r e s : E s t a e s , ó p a d r e , mi e s p o s a , y la que reyna con p o d e r a b s o luto en mi corazón. L a r g o tiempo nos hemos visto s e p a r a d o s , mas al fin e l dulce lazo de himeneo nos ha u n i d o . P e r o , por grande y violento que fuese nuestro c a r i ñ o , si h u b i e r a podido p r e v e r que habia de volver á ver á mi p a d r e , c r e e , s e ñ o r , que h u b i é r a m o s a g u a r dado hasta q u e tu mano nos uniese. Dígnate , pues , de p e r d o n a m o s nuestra f e l i cidad , y aumentarla con tu a p r o b a c i ó n . D i c e , y Camila se arrodilla d e l a n te del a n c i a n o ; su corazón palpita , baja los ojos é inclina la cabeza s o b r e el p e c h o , llena de r u b o r y t i m i d e z : a p e n a s s« 118 liirao x . atreve á levantar la ­vista á Z o r o a s t r e S í A g u a r d a , llena de i n q u i e t u d , que l a llame b i j a : j a m a s h a deseado tanto p a r e ­ c e r h e r m o s a ; c o n su m i s m o silencio p a ­ r e c e q u e d i c e al anciano : mi belleza es p o c a ; pero mi corazón e s digno del tuyo,. Hija q u e r i d a , le responde Z o r o a s ­ Ires l e v a n t á n d o l a , mi felicidad es mayor q u e mis d e s g r a c i a s ; solo un hijo h a b i a p e r d i d o , y en este dia l e hallo d u p l i c a ­ do. D i c i e n d o a s í , abraza tiernamente á la hermosa C a m i l a . E l reslo de aquel dia se e m p l e ó en o i r la relación de los suce­ sos de L e o n t e , q u e sirvieron para a u ­ m e n t a r mas y mas en Z o r o a s l r e s y su hija Jos dulces afectos ele la naturaleza. Wuma p a r t i c i p a b a de la común a l e ­ gría : desde q u e Anais es hermana de L e o n t e , Anais le parece mas b e l l a ; c a ­ da dia d e s c u b r e en ella n u e v a s v i r t u d e s y c o n t i n u a m e n t e h a b l a de ella á su a m i ­ go : este n o m b r e q u e l e era tan g r a t o , ya no l e pareee b a s t a n t e t i e r n o . D e s p u é s de a l g u n o s d i a s , Numa* c o n v a l e c i e n t e va á respirar el ayre puro de la montaña , y siempre elige los sitios adond e Anais lleva su r e b a ñ o ; para h a ­ c e r l e с ompañía ее h a c e pastor , y en tan­ to q u e Camila y su espeso van á caza s p a r a p o d e r regalar á Zoroaslres , N u m a cuentii á so hija la historia de su vida. E l joven S a b i n o oye con deleyle sus r e fieesioncs y c o n s e j o s , se admira al ver tanta sabiduría en tan poca e d a d , y cada dia adquiere á su lado mas p r u d e n c i a y m a s virtudes. A veces tañendo la rústica z a m p o n a , acompaña la d u l c e voz de la p a s t a r a , y c.tra- repite c o n ella los h i m nos y cauciones que le ha e n s e ñ a d o . N o piensa ni se a c u e r d a de a m o r : solo e s p e r u u e n t a un afecto mas p u r o y d e l i c i o s o . Al rayar del alba va á juntarse c o n Anais. N o le causa su vista aquella t u r b a c i ó n violenta , hi¡a de una pasión f o g o s a ; pero necesita verla ; no le t u r b a su p r e s e n c i a ; pero solo es feliz disfrutándola. Ausente de A n a i s , su alma queda como dormida y sin a c c i ó n . Así l a amante Gliciu queda m a r c h i t a y a j a da en la ausencia del Dios de la l u z ; p e r o luego que F e b a vuelve á nu\sl.ro h o r i z o n t e , C l i c i e alza su cabeza Ir d i r i g e hacia el astro del d i a , le M.;ue en toda su c a r r e r a , y no cesa do m i r a r l e hasta que desaparece sepultándose en el seno de T é t i s . L a modesta Anais q u e no a d v i e n e e n ¿a corazón ni en el de N u m a cusa ISO r,2BT10 X . d e que pueda r e c e l a r , se entrega al afétv to que la i n c l i n a : ama á su libertador que lo es t a m b i é n de su p a d r e ; el a g r a decimiento l e i m p o n e esta ley , y las prendas de N u m a se la h a c e gustosa, Anais gusta de conversar con el discípulo de T u l i o a c e r c a de las maravillas de la n a t u r a l e z a , sobre el curso d é l o s astros, p u e b l o s diversos, gobi< rnos y cultos d i f e r e n t e s ; pero en todas partes los m i s m o s principios de moral Cada u n o adicto á su religión , la esplica o l a defiende; divididos en las o p i n i o n e s , c o n v i e n e n en. l a s mismas o b l i g a c i o n e s ; sus almas están de a C u e r d o , aunque su razón disputa; y N u m a , que no cesa de admirar la p r o funda sabiduría de A n a i s , siente a u m e n t a r c a d a vez mas su respeto y t e r nura. L e o n t e conoció en b r e v e su m u tua i n c l i n a c i ó n ; deseaba c o n a n s i a m í e su amigo fuese su h e r m a n o . Dime r a m a s á mi h e r m a n a ? le p r e g u n t ó un día. Numa bajó avergonzado la vista y s e t u r b o . P o r qué te avergüenzas ? prosigió Leo ni.», los Dioses nos lian dado el amor p a r í consolarnos en nuestras penas y premi.-r nuestras virtudes. Si tu corazón está l i - b r e del todo de la vergonzosa cadena de rumo x. 121 i f c r s í J i a , si amas á A n a i s , tanto c o m o L e o n t e te a m a , espero que mi p a d r o t e ]a dará á mis ruegos. H a b l a , dime s o l a mente : h a r é feliz á tu hermana , y c r e e r é estas palabras c o m o un oráculo de ios Dioses. A m i g o , le respondió N u m a , t o d a v í a me estremezco y tiemblo al oir el n o m b r e de H e i s í l i a ; pero el de Anais m e tranquiliza. E n nada se p a r e c e el afecto q u e Anais me h a i n s p i r a d o , á a q u e l que tan destlichado me hizo. V e o ú Anais todos los d í a s , apenas me s e p a r o de ella un solo i n s t a n t e , y c o n t o d o n u n c a he tenido la m e n o r idea de b a l d a r l e de a m o r y de h i m e n e o . P e r o b i e n c o n o z c o , ó amigo m i ó , quo si la felicidad puede hallarse en la t i e r r a , está reservada al esposo de tu h e r m a n a , Dijo : L e o n t e le a b r a z a , le toma de l a m a n o y le conduce, á Zoroastres. N o dudando de su c o n s e n t i m i e n t o , le pido í Anais para su «migo , para el l i b e r t a dor del padre y de la h i j a , y p a r a el mortal que mas quiere y estima. Cuál fué su sorpresa v p e s a r , c u a n d o Z o r o a s t r e s , después de oirle c o n semblante s e v e r o , le respondió estas tristes razones! 12 2 WBB.0 X . Hijo m í o , n o dudes q u e a m o á Ph> a ; le debo la v i d a , y contaría por el dia mas feliz de mi vida aquel en q u e pudiese p a g a r l e lo mucho q u e le d e b o . P e r o mí hija es Maga ; soy el gef<; de su r e l i g i ó n , y la ley que enseño nos prohib e t o d a alianza con los idólatras. B i e n sabes que he sacrificado á esta ley s a n t a , h o n o r e s , riquezas y descanso ¿ P r e tend s que al lio de mis ( l i a s , ya c e r c a no á recibir la r e c o m p e n s a de mis t r a b a j o s , la perdiese por q u e b r a n t a r los p r e c e p t o s que yo mismo enseñé á los hombres ? L e s h a b é i s , p u e s , enseñado la ingrat i t u d ! i n t e r r u m p i ó L e o n t e c o n bastante alteración. N o , h i j o m i ó , responde el anciano^ p e r o he prescrito la p r u d e n c i a . N o h e querido ¡pie una Maga arriesgase su c r e e n c i a , tomando esposo de otra religión; h e previsto el i m p e r i o poderoso del a m o r , y la natural propensión de un c o razón amante á p e n s a r c o m o el ob¡eta amado: Mi hija amaría á N u m a , a d o p taría su c r e e n c i a , a b a n d o n a n d o mi r e l i gión , y yo seria responsable de esta culp a á los ojos del grande Orórnazo. B¿s tante doloroso me es que raí h i j o , el h¡,- XlERO X. Iíí3 So de Z o r o a s t r e s , criado er.trt?. idólatra siga otra religión que 3a m i a ; q u i e r o , lo menos conservar mi hija a! Dios p o r quien tanto he padecido ; quiero p r e s e r varla del riesgo de abandonarle. C u a n t o mas e s t i m a b l e es IVurna , tanto mayor el r i e s g o , p o r q u e no son los suplicios y t o r m e n t o s los medios de alterar la c r e e n c i a ; m u c h o mas poderosos son para e s to los ejemplos y algunas virtudes en una secta d i f e r e n t e . A d e m a s , un religión es h o y dia un o b j e t o de h o r r o r á todas las n a c i o n e s ; la Italia entera a b o r r e c e r l a á N u m a . s i se casase con una M a g a , y al c a b o r e c a e rla en mi hija el sentimiento q u e de esto tendría tu a m i g o . . . P e r d o n a , ó Ñ a m a , te ofendo y te aflijo 5 sin «luda me t i e nes por un h o m b r e fanático é i n g r a t o ; p e r o creo en mi religión , amo á mi h i j a , y no puedo esponer'a á ser inüel 6 á llevarte en dote el odio de tu n a c i ó n . Calló Z o r o a s t r e s , y L e o n t e se q u e dó inmóvil con los ojos clavados e n t i e r r a ; se aflige p o r no poder r e b a t i r las razones del a n c i a n o con otras mas p o derosas. N u m a , q u e le habia oido a t e n t a m e n t e , le mira c o n serenidad y le r e s p o n d e de este m o d o . 124 IJÍBB.0 X. Z o r o a s t r e s , desde que vine al mund o , los Dioses q u e adoro han manifestado su p o d e r en favor mió ; los amo y los t e m o ; antes moriré mil veces que p e n s a r en a b a n d o n a r l o s ; mas no p i e n ses q u e p o r eso intentaré nunca que n a die a b a n d o n e su secta p o r s e g u i r l a luia, N o es dado al débil esfuerzo del h a m b r e mudar el corazón de otro hombre á Su a n t o j o : y en punto á a b a n d o n a r la r e ligión que se ha mamado con la leche p o r otra e s t r a ñ a , solo la m a n o de los I n m o r t a l e s es capaz de o b r a r tan singa» l a r mudanza. E s t e es mi modo de p e n s a r ; juzga ahora si la fé de tu hija correría r i e s g o en mi compañía. Yo respetaría sus d o g m a s , c o m o ella respetaría los mi o s ; adoraría á O r ó t n a z o , y yo adoraría á J ú p i t e r . U n o y otro nos mandan lo mism o : a m a r t e , h o n r a r tus c a n a s , a m a r nos y socorrer á los d e s v a l i d o * , esí > manda tu D i o s ; lo propio mandan los mios. O b e d e c i e n d o sus preceptos , nuestros corazones se unirían todavía mas, y se mezclarían como dos arroyuehis igualmente puros cuyo origen es diverso , pero que se unen mezclando SLU a¿uas cristalinas^ lllffiO X . 125 D i c e s que m i himeneo c o n una Maga m e ocasionaría el odio de mi n a ción. N o tiene ya Numa nación ni p a t r i a ; he perdido á T u l i o , he perdido á T a c i o ; la c a b a n a de Zoroaslres es ' a r a sai/ el mundo e n t e r o : mi corazón me d i ce que no seré a b o r r e c i d o en ella. O padre mió ! ábreme tu p e c h o ; a d m í t e me por h i j o ; vuélveme en un solo i n s tante todo aquello de que los Dioses m e han privado en tantos a ñ o s ; dame la mano de A n a i s , y nuestra o c u p a c i ó n principal será la de alargar tus dias. E n este valle viviremos en p a z , y aquí los hijos de tu hijo y los mios formarán u n a colonia que bendecirá el nombre de Zovoaslres oo las venideras edades. A c a b a rás felizmente tus dias en medio de tus n i e t o s , y serás el objeto de su a m o r y la causa de su felicidad- L a hija p r i m e r a q u e los Dioses me c o n c e d a n se l l a mará O j a n a : este nombre le h a r á mas dulces sus inocentes caricias. P a d r e s , h i jos , esposos y esposas , todos estaremos á tus p i e s , y cada mañana vendremos á l a I puerta de tu c a b a n a á esperar que t e j despiertes , con el mismo zelo y r e s p e t o | con que tus discípulos aguardan la saji-, íla del astro del dia. ia6 LIBRO x. Ha'^.indo a s í , N u m a se arroja á sus pies: e n t e r n e c i d o Zoroastres persiste no obstante en negar su a s e n s o ; pero L e o n t e se une á Numa y escíama : T e dio la v i d a , libró la Je Anais y salvó su h o n o r á p r e c i o de su sangre ! Pues; b i e n , dice el virtuoso anciano y a v e n c i d o : sea la mis.na A n a i s su r e c o m p e n sa y sea Num i ¡ni segundo hijo. fA oirle I N u i n a , dando un g r i t o , se arroja á sus b r a c o s ; no puede reprimir e l esceso de su g o z o , ni explicar su a g r a d e c i m i e n t o . Q u i e r e abrazar á L e o n t e , p e r o este había ya salido a l b o r o z a do y presuroso á buscar á su h e r m a n a ; en breve vuelve con ella. Este es tu e s p o s o , le d i c e el a n c i a n o , n a d i e m e r e c e m e j o r este n o m b r e <¡uc el que ha sido tu l i b e r t a d o r y el u n o . D e n t r o de o c h o dias se efectuará vuestra u n i ó n : ruege* al grande Orótnazo q u e si n o aprueba est e h i m e n e o , solo c o n t r a mí descargue el fizóte vengador ! dijo , y estrecha contra su c o r a z ó n las manos ds Anais y JN'uraa y a unidas. Llena de virginal r u b o r , baja la doncella sus hermosos o j o s ; pero en b r e v e confirma con nua dulce sonrisa et don que su padre acaba da ítacei cié su tir.ito x. 127 f.r. D e s d e aquel instante el v e n t u r o s o fVuma, su noble amigo y la gallarda C a mila, se o c u p a n enteramente en los p r e parativos de la b o d a . Ya L e o n t e y C a n d í a han ido al m o n t e , á c o r t a r y t r a t r la madera necesaria p a r a q u e Nimia se construya él mismo sn c a b a n a c o n t i g u a á la del a n c i a n o . N u m a dirige la puerta al O r i e n t e para q u e su religiosa c e n s o i l e p u e d a , todos los d i a s , apenas d e s p i n t e , d i i i g i r sus votos al padre de la luz. L a c u b r e con c a f a s , p i e l e s y j u n c i a , y la deja impeneliable. al s o l , á la lluvia y al Trio. E n el i n t e r i o r a r r e g l a y di.qu r.e ti do l o que juzga m a s c ó m o d o y agradable á A n a i s , y l a a d o r n a con aquel gusto y destreza q u e solo el a m o r sabe i r s p r a r ; forma u n liuertecillo al l a d o de la c a b a n a , y l o dispone de m a n e r a q u e ti b a n c o de c é s pedes y el j a z m í n , á cuya sombra vio la vez primera á EU A n a i s , quedan en e l c e n t r o del h u e r t o . Hace una sangría a l a r r o y o , y forma un nuevo b r s z o q u é riega y fertiliza su r e c i n t o - los á r b o l e s frutales que la naturaleza produce l i b r e mente , y las hortalizas p l a n t a d a s , h a c e n útil y deleytoso el vergel. F i n a l m e n t e , l e c e r c a c o n un vallado de arbustos crecen 'deros para resguardarle de la voracidad de Jas roses del m o n t e . Anais preside á sus tareas , y su presencia a u m e n t a las fuerzas de N u m a : quisiera c o n c l u i r él solo toda ia o b r a , p e r o Camila y L e o n t e le ayudan á su p e s a r . I m p a c i e n t e s y deseosos llegan ;t la víspera de ios o c h o dias fijados pp¡ Zoroastres. Ya está todo conchudo y p e r f e c c i o n a d o ; ya Camila 1.a despojado los prados vecinos de sus ííw-e.-,; /as coronas de los novios están h e c h a s , i a cabana adornada de guirnaldas y feston e s ; el sol se ha ocultado en el, océano y su vuelta debe alumbrar el dia de ¡.i felicidad de ambos a m a n t e s , cuando aí tiempo que reunidos y eneerra ios en ia c a b a n a de Zoroastres iban a sentarse á la mesa para cenar f r u g a l m e n t e , oye», l l a m a r a l a p u e r t a : un oculto p r e s e n t i miento hizo que N u m a se estremeciese. Receloso y s o r p r e n d i d o , L e o n t e sa l e v a n t a , y armado de su c l a v a , corre á la p u e r t a ; la precaución fué i n ú t i l ; no eran enemigos los que llamaban. A b r e , y ve un venerable anciano acompañado d e d o s g u e r r e r o s : le piden hospitalidad, L e o n t e los admite y acompaña. Mas no bien la luz de la lampsa: q u e alumbraba la cabana dio en sus r o s t r o s , cuando N u m a , dando una v o y , de sorpresa y a d m i r a c i ó n , corre á a b r a zar al a n c i a n o : ¿ E s p o s i b l e , ó Meció,tpic te veo aquí '{ T ú el amigo de T a ció y de mi padre ! tú el único amparo y esperanza de los S a b i n o s ! Meció reconoce con ¡¡nial admira* o clon á N u m a : todavía recela (jue su c a n sada vista y sus oídos entorpecidos no le engañen. E s posible que os bailo , d u e ño y amigo m i ó , después de baberos buscado tanto tiempo en vano p o r toda la Italia ! permitidme que , antes de rendiros la obediencia y respetos debidos, mis trémulos brazos os estrechen n u e v a m e n t e , y que mi fiel corazón a p r o veche de los últimos instantes en (pie le es permitido llamaros amigo. Hablando así , el leal Meció da mil abrazos á N u m a , y después, volviéndose á los dos que le acompañan, les diré: l ' r ó c u l o , V o lesio , nuestra peregrinación dio fin : va hemos hallado á nuestro Rey. E n t o n c e s los dos "Romanos y el mismo M e c i ó , doblan la rodilla delante de N u m a , y l e dicen con r e s p e t o : salve, Rey de R o m a , salve. Q u é d e c i s , qué hacéis ! les dice Nu-j .• u. I I . i 13o IUÍI'.O x' r o a , pugnando p o r q u e se levantasen. Y a n o soy vuestro R e y , , no merezco ni deseo un honor t a n g r a n d e . L o e r e s , replica M e c i ó ; no lo d u d e s , s e ñ o r ; y lo eres p o r el d e r e c h o mas glorioso y legítimo: el p u e b l o R o m a n o le t;a elegido con voz u n á n i m e . Y a iban los Sabinos y R o m a n o s á embestirse con ¡os sangrientos a c e r o s p o r causa de n o m b r a r el sucesor de R ó m u l o , cuando tu n o m b r e , el solo grato á las dos n a c i o n e s , bascó á calmar los ánimos irritados é hizo r e n a c e r l a c o n c o r d i a . R e y e r e s , ó N u m a , y tus v a sallos c u e n t a n suspirando las horas de t u ausencia ! N u m a , igualmente admirado y p e s a r o s o , h a c e sentar los embajadores á ¡a mesa de Zoroastres , y pide á Meció le instruya de L s grandes sucesos que ha habido en R o m a : el antiguo general s a tisfizo sus deseos al instante de este modo: Con la m u e r t e de T a c i o y tu d e s tierro, llegaron nuestros males á lo sumo» R ó m u l o , objeto de la eesecracion de los S a b i n o s , y a b o r r e c i d o aun de su mismo p u e b l o , g o b e r n a b a en liorna con centro de h i e r r o . Y a no era aquel c o n q u i s t a dor siempre acompañado de la victoria, WBB.0 x . i3r y rpie s o l o d e r r a m a b a la sangre de los e n e m i g o s : sus vasallos le vieron mudado en tirano s a n g r i e n t o , cuya i n h u m a n a política I J S o p r i m í a por c o n t e n e r l o s , y q u e á la m e n o r s o s p e c h a , ó con el nías leve p r o t e s t o , hacia c o r r e r la sangre de l e s n o b l e s . E s t a s son siempre Lss resultas de un primer d e l i t o ; luego que este entra en una .dina, tenias las \iitudes la a b a n d o n a n , y se apoderan de ella lo» vicios. E n b r e v e , irritados los Dioses,, anuncia; 011 su vengadora justicia con la plaga m s t r e m e n d a : la peste infestó á R o m a ; el contagio se manifestó con los síntomas mas e s p a n t o s o s ; un fuego v u I'ÍÍK consume las entrañas de los p a c i e n tes ; sus ojos inflamados y sangrientos se mueven con dificultad en la ó r b i t a ; la boca llena de ú l c e r a s ecsala un a l i e n to p e i t í l e r o ; torpe la l e n g u a , y c u b i e r t a de espesa b a b a , queda pegada al p a l a d a r é impide la respiración. L o s n e r vios se e n t o r p e c e n , el cuerpo t i e m b l a agita lo de c o n v u l s i o n e s , y el frió d é l a muerte , que se apodera i n s e n s i b l e m e n t e de todos los m i e m b r o s , no b a s t a d m o d e r a r el ardor que c o n s u m e hasta los huesos del infeliz apestado, I 2 13*4 i.umo x . Y a no caben en las casas las víctimas del m a l ; las c a l l e s , los caminos y Jos temidos e s t á n llenos de cadáveres y moribundos. P o r todas paites se v e n i o s infelices que arrastrándose huyen de sus lechos y abandonan sus P e n a l e s , b u s cando y pidiendo agua ; consumidos de la sed a r d i e n t e , van á echarse en el T i b e r , y los ( p i e . mas débiles, no pueden l l e g a r , se nielen en las íuentes ó se revuelcan c'- la tierra m o j a d a ; beben sin atender á su d a ñ o , no logran mitigar la s e d , y espiran en medio del agua. N i n guno se acuerda de los dulces víuculos de la a m i s t a d ; nadie escucha la voz de l a compasión y de la s a n g r e : el hijo, enagenado p o r el Oidor, m i s a abrazar á su p a d r e ; el hermano huye di 1 h e r m a n o , y teme el contagio del nial. L a madre moribunda lejos de su e s p o s o , y luchando con las agonías de la muerte, aparta lejos de sí c o n sus yertos brazos ni débil niño que le estiende sus manos, y llorando q u i e r e volver á aplicar los hambrientos laidos ¡\1 pecho materno ya ecsausto. E l dolor y la desesperación son los únicos afectos que reynan en todos los corazones; ñor lo :¡s partes v ve p a d e c e r ; á cualquier k d u que se vuelva 1 : UTOo x . i33 í,t vista se lialla la muerte bajo mil a s - ; v e l l o s a cual mas espantosos; las funestas piras arden sin c e s a r , y su n ú m e r o n o es suficiente al fie los que m u e r e n . Hornillo, que ú n i c a m e n t e sentía p e r der sus t r o p a s , señaló para aplacar á los Dioses un solemne sacrificio en las l a g u n a s de la cabra T o d a el p u e b l o , m e j o r diria las reliquias del p u e b l o , se juntó en aquel sitio. Los sacerdotes , los P o n tífices y los ciudadanos , pálidos y e s t e nuados , se adelantan con tardos pasos h a c i a el altar. E l soldado sin coraza , se a c e r c a lentamente apoyado sobre su p i ca , y puede apenas levantar la cabeza p a r a mirar el .águila de su legión. L a s inugeres y ancianos acuden a n i d á n d o s e d e l apoyo de báculos con sus hijos a g a r r a dos de la m a n o ; cae el niño y arrastra tras de sí la madre debilitada. A n c i a n o s , m o z o s , enfermos y convalecientes todos j u n t o s llegan a r r a s t r a n d o ; ninguno tiene fuerzas para levantar la v o z , y aquel p u e b l o R o m a n o tan p o d e r o s o , a q u e l p u e b l o el t e r r o r de la Italia , para c u ya ambición y esfuerzo e>a corta e m presa p o c o antes la conquista del m u n d o , ahora p a r e c e una tropa de espectros que han salido del Infierno p o r los con- t34 umo x . j u r o s de tina e n c a n t a lora (fe Thesa1iá¿ Hechas la> a e o - t n m b r a d a s l i b a c i o nes y sacrificada* las v í c t i m a s , el Gran, S a c e r d o t e eotisult i sus entrañas y se c treinece al ecsamiuarlas. Sube á la s a grada t r í p o d e ; el espíritu profético s e a p o d e r a de su a l m a ; un santo furor l e a g i t a ; arroja fu"go por los o j o s , y c s - t por la b o c a ; estiende los trazos, inclina la c a b e z a , y sus c a b e l l o s erizados levantan la c o r o n a de l a u r e l que la ciñe. P e r o en vano l u c h a c o n t r a un D i o s ; el divino poder le v e n c e y l e h a c e c e d e r á su impulso. P r o r n r a p e finainvntc c o n estas p a l a b r a s : P u e b l o R o m a n o , un delito e s p a n t o s o , q u e fea quedarlo i m p u n e , es la causa q u e lia traido sobre tu cabeza la venganza indignada de los Dioses. E n t a n t o q u e n o espíes el a t e n t a d o , en t a n t o q u e lo$ delincuentes verán la luz del di a, en v a n o esperas v e r á l o s I n m o r t a l e s a p l a c a dos. L a peste asolará nuestros muros i u m a r a j o s basta tanto q u e la s a n g r e de I b a á p r o s e g u i r , pero Tsómido b arroja una t e r r i b l e mirada : el miedo l e dejó mudo. E n a q u e l mismo instante e b s c u r e c e el C i e l o , el So' oieede su luz, y « ñ a s espantosas tinieblas c u b r e n la LIBRO x. i35 tierra. Desencadenados los vientos, b r a man e m b r a v e c i d o s ; se oyen mil tímenos espantosos, y los rayos abrasadores se cruzan , a u m e n t a n d o el asombro del afligido p u e b l o . P a r e c e que todos los e l e mentos c o n f u n d i d o s se h a c e n s a n g r i e n ta g u e r r a , y que la naturaleza vuelve á sepultarse en ti caos. T o d o s aterrados y t e m b l a n d o , nos postramos en la tierra rogando á los Dioses y esperando la m u e r t e . Pero á p o c o rato se aplacan los v i e n t o s , la obscuridad se disipa , y ti Sol brilla c o n n u e v o esplendor. Reyua la calma en t i a y r e , y en b r e v e renace en todos los c o r a z o n e s . T o d o s los Romanos se m i r a n y vuelven a' v e r s e ; so/o R ó m u l o ha d e s a p a r e c i d o ; sus guardias y coi tésanos le b u s c a n por todas p a r t e s . p e r o en v a n o . L o s Céleres , que amaban al dueño qo.» les aseguraba siempre la impunidad de sus a t e n t a d o s , amenazaban á los pati i c i o s , que acusaban de haber dado la m u e r t e al R e y . E l pueblo se prepara á defender los n o b l e s , y ya 'os dos p a l u dos desnudaban los a c e r o s , cuando P r ó c u l o , que veis a q u í , S e n a d o r el mas respetable p o r su virtud y avanzada <?dad, te adelanta en medio del c o n c u r - T35 LÍBUO x. s o , y á favor de una astut* ficción, conJ sigue apagar el incendio que a p u n t a b a . Cesa-I y a , R o m a n o s , les d i c e ; cesad ya de b a s c a r á R ó m u l o . Yo he visto con estas ojos á su padre Marte que bajando á la tierra le ha arrebatado en su sangriento c a r r o . Pn'iculo, me dijo nuestro R e y , mi gloria ha llegado á su c o l m o : he vencido y be t r i u n f a d o ; he funda lo una ciudad q u e será dueña del mundo e n t e r o ; he acabado mis tareas, y el Dios de las batallas quiere asociarm e á sus inmortales h o n o r e s . Vé á anunciarlo así á los R o m a n o s ; diles que M a r te y Rómulo guiarán siempre sus h u e s tes v e n c e d o r a s , y que de hoy mas me invoquen con el n o m b r e de Q u i r i n o . As/ habló P r ó c u l o , y se apaciguó el tumulto. N o se atrevieron l o s C é l e res á dudar de un h e c h o que h a c i a Dios al R e y que a m a b a n , y el pueblo contento por verse l i b r e del tirano, quiere mas verle colocado en el Cielo que ocuparse en b u s c a r y castigar á los que han librado la tierra de tan pesado yugo ; E r a preciso no o b l a n t e elegir un sucesor á R ó m u l o : ííersilia pretendió eu vano la corona. Irritados c o n t r a ella «reno x . 187 los S a b i n o s , juraron que volverían i Cures si la hija de Rómulo o c u p a b a el t r i . n o ; aun los míranos Romanos m i r a ban cuino afrenta el ser gobernados p o r una m u g e r . D e s e c h a d a de las dos n a c i o n e s , salió Ilersilia de R o m a , p r o r u m p i e n d o en fieros y amenazas de que en breve volvería con las armas de. t o da la I t a l i a , y el pueblo se juntó n u e vamente para nombrarse un S o b e r a n o . Nuevamente, estuvo aquel desgraciado pueblo á punto de ensangrentar /as armas en si mismo. Los Romanos q u e r i a n un R o m a n o ; los Sabinos p e dían un S a b i n o . Después de la muerte de T a c i o , decían e s t o s , hemos dejado reynar pac/ticamente á vuestro R ó m u l o ; ya es tiempo y razón q u e uno de los nuestros os gobierne. No somos un p u e b l o vencido y conquistado ; somos vuestres a m i g o s , hermanos y c o n c i u d a d a n o s ; nunca fuimos esclavos vuestros. Nuestra n a c i ó n e s , cuando m e n o s , igual a l a vuestra en n o b l e z a , valor y virtud. Desde ahora nos oponemos á todo lo que pueda ofender ó disminuir los d e rechos de esta igualdad. Así hablaban los S a b i n o s , y ya c o m a n á las armas: en aquel instante i38 IÍBUO x. m e sentí c o m o inspirado de los Dioses; e s c u c h a d , g r i t é , e s c u c h a d mi consejo, (t p u e b l o s ! a m b o s pretendéis n o m b r a r el M o n a r c a , y q u e este sea de vuestra n a c i ó n ; c o n v i e n e que cada uno c e d a al o t r o la mitad de ios derechos que r e c l a m a , y que la nación á quien toque n o m b r a r Rey le haya de elegir entre los individuos de la o t r a . E a , R o m a n o s , elegios d u e ñ o , pero q u e este sea S a b i n o , ó si n o , los Sabinos le n o m b r a r á n , sacándole de entre vosotros. T o d o s aprobaron mi dictamen : re* n a c e l a paz y c o n c o r d i a . Después de « n a b r e v e c o n f e r e n c i a , queda á los 'Romanos el cargo de n o m b r a r un M o n a r c a S a b i n o : t o l o s con voz unánime eligen al justo N u m a . No bien se hubo oido este n o m b r e , cuando las dos n a c i o n e s , olvidando su o d i o , se m e z c l a n y se abrazan, y dándose m u t u a m e n t e el parabién, todos esclaman : ó felicidad ! Bajo el g o b i e r n o de N u m a v e r e m o s r e n a c e r el sigld de oro y el r e y n a d o de A s t r e a ! Numa sea nuestro R e y y padre ! T o d o s los templos se llenan d i g e n t e s que o f r e c e n víctimas á les D i o ses en a c c i ó n de gracias p o r todos o í ! u?mo x. i3g ím>nes q u e se esperan en lo sucesivo. Y a ¡os Inmortales se manifiestan a p l a c a d o s ; cesa la p e s t e , un viento saludaLie vuelve la salud tan deseada; las lluvias y a b u n d a n t e s rocíos ofrecen a i 1 tinador la esperanza de una a b u n d a n te c o s e c h a . D i o s e s , h o m b r e s y aun la mis.na t i e r r a , p a r e c e que se regocijan al ver nacer el reyrtado de la virtud. Al punto se dispuso e n v i a r t e e m b a j a d o r e s ; pedí y logré ser u n o de ellos. Nuestros p r i m e r o s pasos se d i r i gieron á C u r e s en donde esperábamos e n c o n t r a r t e ; todos nos dijeron que d e s de la m u e r t e de T u l i o ninguno sabia de tí en la S a b i n i a . Volvimos atrás h a c i a el psis de Jos Marsos á donde juzgué t e llevaría la amistad de L e o n t e ; no tuvo este viage écsito mas feliz que el p r i m e r o , í b a m o s ahora finalmente á b u s c a r t e á las Sierras de l o s R h e a t o s , sitios famosos por tu valor y h u m a n i d a d ; y los Dioses sin duda nos han guiado á t í . V e n , p u e s , ó R e y de R o m a ! dos n a c i o nes te e s p e r a n ; eres su única e s p e r a n z a ; y cada instante q u e tardas en i r á e n c o n t r a r l a s , es un hurto h e c h o á n u e s t r o a m o r y á la p ú b l i c a felicidad. Calló Meció, y Numa mirándote I/jO HBKO X. c o n dulzura y t r a n q u i l i d a d , l e d i c e : A m i g o , pasó para mí aquel tiempo de e r r o r e s , tiempo en que la gloria vana, la ambición y el ciego amar Inri)iban todos los instantes de mi vida. Hubiera podido deslumhrarme cí trono , cuando c i e g o a m i n t e de H e r s i l i » , corría con el a c e r o en la reúno á merecerla en los c o m b a t e s ; cuando , o b c e c a d o de mi p a sión , empleaba todo mi conato en a d quirir la horrible c i e n c i a de esterminar el g é n e r o h u m a n o , y cuando admiraba á R ó m u l o en proporción del mal que le veia c o m e t e r . Cayó la venda que o c u l t a b a á mis ojos la v e r d a l , y gracias á los Dioses que no me han a b a n d o n a d o , y á las desgracias que me han instruido , gracias ¿í la dulce amistad y al p u r o a m o r (pie me a n i m a n , mi corazón y mi alma no estiman ya sino lo rpie cr, realmente e s t i m a b l e , y solo aman lo q u e merece ser a m a d o : la virtud y el descanso. Mal podría yo llenar el hueco de R ó m u l o . Su p u e b l o , orgulloso y g u e r r e r o , p o l i a apenas sufrir el dominio de un R e y , hijo de los Dioses y el m a y o r general que han conocido los honv h ; e s : yo solo soy hijo de un hoi';sb'e\ 1IER0 X . l^t y a b o r r e z c o los combates. Detesto la v i ! y engañosa ciencia de desunir las naciones vecinas para vencerlas d e s pués , y de armar el débil contra el fuerte para oprimirlos mas fácilmente; nunca m i r a r é como mió aquello de que puedo apoderarme. No , M e c i ó , no puedo seros ú t i l : R o m a ha menester de un C o n q u i s t a d o r ; en vano consagraría mi vida á la felicidad de los R o m a n o s ; estos despreciarían un Rey pacífico q u e solo se ocuparía de los D i o s e s , de las leyes y de la agricultura. M e c i ó , mi resolución es i n v a r i a b l e . H é cumplido cual buen ciudadano c o n mi p a t r i a ; por ella he derramado mi s a n a r e ; y con mi destierro libré d é l a guerra civil á Sabinos y R o m a n o s . A c a bé mi tarea ; no deseo otro prendo de ella que la continuación de mi destierr o . No volveré en mi vida á R o m a ; q u i e r o vivir en este v a l l e , mas bello á mis ojos que el suntuoso Capitolio, a l lado de mi p a d r e , mi a m i g o , mi h e r mana y mi digna esposa. A q u í seré f e liz y viviré mas seguro que R ó m u l o en medio de sus Céleres. H a b i t a r é l a cabana que mis manos han c o n s t r u i d o , mas alegre y c ó m o d a q u e los palacios i4» tlBIlO X . d e vuestros R e y e s . E n ella pasaré mí* días puros y t r a n q u i l . i s , c o n t r i b u y e n d o á la felicidad de mi p a d r e , esposa y a m i g o s , y logrando por ellos la mia p r o p i a . Y c u a n d o la inevitable Parca c o r t e el hilo de mi v i d a , no tendré que r e s p o n d e r en la presencia de los Dioses d e la felicidad de m u c h o s miliares de hombres. T e engañas, N u m a , interrumpió Anais c o a voz severa. T e n d r á s que dar c u e n t a de eso m i s m o , si el a m o r que m e tienes y tu i n c l i n a c i ó n al descanso t e h a c e n sacrificar el i n t e r é s , de dos p u e b l o s . ¿ Piensas acaso que el Cielo te h a dado tantas virtudes para tí solo ? I m a g i n a s agradar a' Dios viviendo solo para tí ? E l S e r S u p r e m a estima en n a da las vanas m e d i t a c i o n e s ; q u i e r e o u e la virtud sea activa. E l h o m b r e v i r t u o so le t e n d í a que dar c u e n t a e s t r e c h a de cada dia pasado sin h a c e r b i r n . E l Criador del m u n d o solo puede mar á los que se e m p l e a n en b e n e i i : i : s u s Criaturas. Dices q u e u n héroe guerr r.> es m a s necesario á los R o m a n o s que u i R e y pacífico. Al c o n t r a r i o ; cuanto ma« be'icosüs te p a r e s c a u , tanto mas han VMu LIBRO l43 nester un S o b e r a n o p r u d e n t e y p a c i f i c o , cae modere y r e p r i m a su a r d o r , y q u e suavice con Ja justicia ese genio g u e r rero que llegaría á s e r ferocidad. T ú s o l o , N u m a , debes ser este P r í n c i p e ; t u respeto á los Dioses , y tu amor á la paz te i m p o n e n la o b l i g a c i ó n de gobernar un pueblo que c a r e c e , mas q u e otro a l g u n o , de estas virtudes. C r e e s q u e nada debes ya á tu p a tria porque has peleado por ella. P e r o en e s t o , ¿ qué has h e c h o mas de lo q u e ha h e c h o el último de sus soldados ? D e mas que t ú mismo c o n o c e s bien qtie Hersilia tuvo mas parte que la patria en tus proezas. Aun cuando hubieses d e n amado tu sangre solo por tu p u e b l o , en tanto que queda en tus v e n a s una sola g o t a , esa gota es s u ) a ; n u n c a dejamos de sei' deudores de la p a t r i a ; siempre tiene esta cumplido c o n n o s o tros . S o l o añadiré á lo d i c h o , que si e l deseo de p a s a r una vida obscura y ociosa en mi c o m p a ñ í a y mi r e l i g i ó n injustamente perseguida, son la causa d e tu resistencia, desde ahora r e n u n c i o á tí. T o d a mi vida Horaria el h a b e r sid«j f-stoibo á la felicidad de dos pueblos. 144 MBBO X » privándolos riel mas precioso regalo D i o s , que es un buen R e y : esta idea emponzoñaría todos mis días y quizas bastaría á alterar el tierno a m o r que me has inspirado. Harto te he diehu, N u m a ; c o n o z c o mis deberes y los t u y o s ; si reusas ser útil á los h o m b r e s , y o m e castigaré c o m o causa de lu e r ror . Estas fueron las razonas de Anais: Zoroastres y L e o n t e se unieron con e l l a , y solo Camila se mantuvo de parte de? N u m a . M e c i ó y los dos Romanos se a r rojaron á sus p i e s , alegando y repitiendo todo lo que j u z g a b í n que podría persuadir su entendimiento ó conmover su corazón s e n s i b l e : t o d o fué en v a n o . C o m o una peña que puesta á la orilla del mar resiste .sin daño al furor de las o l a s , así N u m a se mantienes i m p e r t u r b a b l e . O p o n e c o n dulzura su constante resolución á toda» las razones c o n que le quieren v e n c e r , v fm-ibnsnt e , abrazando estrechamente á M e c i ó , 1« d i c e : O Padre u n o ! no me hables nías, si es cierto q u e me a m a s , de un t r o n o une temo mas (pie el sepulcro. L n e ' l e valle quiero acabar mi v i d a : cu c í a c a b a n a viviré. f»aci l i b r e , y con ei LIBTÍO X. d e r e c h o natural y común á todos los h o m b r e s de escoger un asilo , en q u e p a s a r la vida c o n dulzura y t r a n q u i l i d a d . IS'o creo que mi resolución o f e n da i los I n m o r t a l e s ; mas cuando así f u e s e , siempre prefiriera emplear l o restante de mis dias en alcanzar mi p e r d ó n , * la desgracia de ceñirme una dúidrma que temo v a b o r r e z c o . J u z g a a h o r a , venerable M e c i ó , si tus i n s t a n cias podra'n r e n d i r m e ; me a f l i g e n , y asi te ruego que ceses en ellas. Ven ;í descansar en mi cabana , no al lado de t u R e y , sino de tu a m i g o , y m a ñ a n a volverás á decir á los R o m a n o s que si aman á Numa todavía, lo hagan ver dcjáodo.'e en Ja pacífica obscuridad q u e posee. Diciendo estas p a l a b r a s , sa'e de la c a b a n a de Z o r o a s t r e s ; Anais le l l a m ó p e r o en v a n o ; esta fué la p r i m e r a vez que Numa no respondió á su v o z ; los embajadores afligidos y desconsolados le acompañaron en su nueva c a b a n a ; C a m i l a , después de haber defendido por m u c h o rato la resolución de N u m a , que Anais c o n d e n a b a , fué con su querido Leonte á entregarse al s u e n o . Zoroastres y su hija quedaron s o VOM, il. K l4S insito x. los y pensaron en la ejecución de ur» importante proyecto. FIN D E L LIBRO DÉCIMO. '47 NÜMA POMPILIO, S U C U H I I O TV E Y LIBRO D I R O M A . UNDÉCIMO. ARGUMENTO. a sombra Fuga de de Tacio Anais cion de Numa. Obedece cretos celestiales te determina va. gría ma. nes Llega con buscar Numa ministros al bosque esta á Numa, Desespera-, finalmente y se resuelve de su pueblo: Va se aparece y su padre. los ú reynar. á su padre de- Leon- y herma- ú Roma } júbilo y ale- primera acción de Nu- de Egeria; ninfa sobre y consejeros, tica, el orden social, gion. Gobierno de conversaciola elección la guerra, las leyes, Numa, ka de la poli- y la relfc V49 LIBRO UNDÉCIMO. ü e t i r a d o N u m a á su c u b a n a , p r o c u r a en vano conciliar el surño ; todo c u » n t o Anais le había dicho se agolpaba en su i m a g i n a c i ó n : me ha a m e n a z a d o , se d e c i a , con a b a n d o n a r m e , si p o r ella olvido lo que debo á mi patria , y m e resisto á cumplir la voluntad de los D i o ses. ¿ Q u i é n mas desgraciado que y o , p u e s al mismo tiempo falto á los I n m o r t a l e s y á mi Á n a i s ? mas si admito e l c e t r o , ¿ c ó m o p o d r é en los p r i m e ros días de mi reynado efectuar mi c a samiento con una Maga ? ¿ C u a n d o m i proyecto es el de r e y n a r p o r l a r e l i gión , comenzaré á fomentar su c u l t o c o l o c a n d o sobre el trono y á mi lado u n a enemiga de los Dioses ? T o d o e l p u e b l o la miraría con h o r r o r , y á p e sar de sus v i r t u d e s , seria Anais e l b l a n c o del odio p ú b l i c o . No debo e s p o n e r l a al riesgo de semejantes m a l e s ; y mucho menos puedo sacrificar mi pur o amor i la vana esperanza de g o b e r n a r bien á los R o m a n o s . Hasta ahora t5>'o rumo x t . lie vivido pronto á sacrificarme por el bien de los otro> ; ya es tiempo de v i v i r para mí p r o p i o . l i u medio de estas r e f l e c s i o n e s , de improviso le asaltaban el pesar de aflig i r á su pueblo y el t e m o r de irritar á los Dioses , y destruían todas sus r e s o i u c i o n e ? . Cotnb..ti !o de afectos e n c o n t r a d o s , su amor le arrastra á un partid o , cuando su piedad compasiva le l l a ma á otro opuesto , dejándole indeciso s o b r e l o q u e debe resolver. Así el á r b o l ya c o r t a d o en torno de sus raices >or la segur y pronto á c e d e r al mas eve esfuerzo , se bambolea á todas partes y amenaza igualmente con s.u caida todos los puntos de su c i r c u n f e rencia. Ya comenzaba la A u r o r a á a b r i r las puertas del O r i e n t e , c u a n d o N u m a fatigado de armella i n t e r i o r batalla , se entrega al sueño. M a s no bien «sle se apoderó de sus entorpecidos párpados, Cuando se le a p a r e c e la sombra de un anciano c u b i e r t o de sangrientas y r a s gadas vestiduras. S o b r e c gido de t e r r o r , siente Numa er'/.árscle los c a b e l l o s : pero luego que r e e o n o r e ser T a t í o , ¿e desvanece su espanto. Ó i n i p a - LIBEO X*. l5l c h e y mi R e y , le d i c e : ¿ q u é causa tfc mueve á abandonar los E l í s e o s c a m pos 'í ¿ P o r q u é traes estas r o p a s s a n grientas q u e me recuerdan con d o l o r el delito de R ó m a l o '( qué me mandas? H a b l a , sombra temible y a m a d a , N u ma jura obedecerte. Camina pues á R o m a , le r e s p o n de el espectro con voz severa , los D i o ses te mandan r e y n a r ; lie dejado m i lóbrega mansión para a n u n c i a r l e sus decretos. T o d a v í a no habita mi alma e n los c a m p o s E l í s e o s : M i n o s , antes de recompensarme del p o c o bien que h i c e , me castiga del mal que dejé h a c e r . P e r m a n e c e r é entre las tartáreas s o m b r a s , basta el ¡estante en que el p u e b l o R o m a n o sea el mas feliz de t o dos los del O r b e . T ú s o l o , ó N u m a , puedes ser mi l i b e r t a d o r . Dice y desaparece. N u m a cstiende los brazos para d e t e n e r l e , p e r o - s o l o abraza una vana i m a g e n , que al punto se desvanece entre las tinieblas de la noche. Despierta Numa c u b i e r t o de u n sudor f r i ó ; se arrodilla, adora á los D i o s e s , y les hace libaciones de vino. Apena* sale el S o l , c o r r e a p r e s u r a d o i i5a xi. LIBRO b u s c a r á Anais p a r a disipar con su vis» ta el sol» esalio repetidas cpie le acongoja. en vano la busca y la llama Piro veces; Anais responde. no Cuidadi so y asustado de acpuel e s t r a o r dinario s i l e n c i o . entra Zoroastres, y baila en el su retiro de l e c h o y el de A n a i s v a c i o s : s ó b r e l a r ú s t i c a mesa ad- v i e r t e unas lee tablilla»,- las toma, y estas p a l a b r a s . A N A I S Me voy; no tanto que hubiera brías re usado na para ficio y ror para tus vasallos. sé feliz, d Anais. do, y gloria Dios admitir Anais mismo caracteres. que querido seria á verme. Huyo continuamente morias; espero «niónces me oir h./r- pero no en mi asilo bendecir por en el bañ >n vé a me ocuparé aplaudiré conmigo, de lejos de ti, Numa, que subiendo de Numa si te es posible, Piensa destisacri- i ó un objrto ; huyo dios ó ha- te partirle mis lágrimas A En á tu fado, de dos pueblos, yo no debo tu interés día volverás el trono hubieras entonces NUMA. estado la felicidad que al trono A estos reynar; o/vides ignora- en tus me- tu nombre de haber , y sabido l53 IÁÍRO XI. tomprar , á costu gloria que pueblo, y pre en tu de disfrutas, la certidumbre mi desventura, la felicidad de vivir lade tu siem- corazón. Dos veces leyó Nutria este escrito sin poder d e r r a m a r una l á g r i m a : la sorpresa y el dolor le o p r i m e n . Ni Hora . t'i se q u e j a ; considera aquellas t a blillas con ojos enjutos y turbados. Así el ave que al volver trayendo á sus h i juelos el c e b o , halla su nido r o b a d o , queda i n m ó v i l sobre l a rama , deja c a e r el alimento que tiene en el p i c o , y m i r a con ahinco el sitio en que e s t a b a su dulce compañía. Dos fuentes de lágrimas alivian f i nalmente la opresión de N u m a : los s o llozos y las quejas salen de su p e c h o en a m a r g o tropel. A n a i s , A n a i s ! esclama c o n voz l a m e n t a b l e ; Anais me a b a n dona ! j Piensas que podré sobrevivir á* este g o l p e ? ¿ D i s c u r r e s que no seguiré tus p a s o s , registrando hasta el á n g u l o ínas remoto de la tierra para e n c o n t r a r i mi Anais ? j Y has podido a b a n d o n a r m e en el cha de nuestro h i m e n e o f J Has pasado junto á la c a b a n a a d o r n a da y pronta á r e c i b i r t e , y no has deten i d o las plantas j has podido ! » i54 LIBRO xi. desesperación ! C r u e l abandono f ] W ¿ n u n c i o para s i e m p r e la s a b i d u r í a , ls gloria y la virtud , pues que no las e s t i n a A n a i s . ' A b o r r e z c o mi v i d a , pues que no puedo vivir p o r e l l a : voy á ser u n i n s e n s a t o , p u e s A n a i s se lleva mi razón ! D i c e , y a r r o j á n d o s e en tierra se r e v u e l c a entre el p o l v o . A sus gritos y lamentos acuden Camila y L e o n t e . Uno y otro estaban muy ágenos de la fuga d e Zoroastres y de su b i j a . H u y ó da nosotros p a r a s i e m p r e , les grita Numa l u e g o que los v e : no volveremos á verl a . Q u i e r e Camila p r e g u n t a r l e , pero el r e p i t e : huyó para siempre. L e o n t e r e c o g e las t a b l i l l a s , lee la despedida, y al otro lado c o n o c e otra de Zoroastres para él j Camila. « No h u b i e r a s a c e r « tado , ie d e c i a , á resolverte entre tu K pa Iré y tu amigo ; mi t e r n u r a ha que« rido escusarte tan doloroso combate,; « h e debido a p a r t a r m e de t í , hijo amate d o ; pero n u n c a h u b i e r a tenido valor « d e h a c e r l o , á no estar cierto de q u e «volveré á verte antes de muclu» « tiempo. » N u m a , q u e o y e estas últimas paléhr¿.s, cogu precipitadamente la¿ l a b b - ibis. ler> y v n r U e á l e e r l a s , y su s e n t i do cal::•».! I.i di-sesperaciut) de MI p e d i o L i o n i e llora con él , Camila ios consíir'a y el a n c i a n o Meció , que l l e gó á la sazón , e s t r e c h a contra su p e cho a I s dos h é r o e s , ofreciéndoles a b a n d o n a r todo otro cuidado para ir •va s e g u i m i e n t o de Zoroaslres. Al instante mismo q u i e r e N u m a m a r c h a r . Ya no se acuerda del I m p e r i o , solo piensa en volver á ver á A n a i s , y alcanzarla antes que se alargue de ellos. Mas apenas dio los primeros p a sos , cuando cae á sus pies un rayo e s p a n t o s o , y al mismo tiempo se oye una v o z , semejante á un t r u e n o , que dice: ¿Suma, acuérdale de. Taclo. Numa se detiene con e s p a n t o ; se avergüenza de h a b e r querido posponer su obligación y el bien de su nación ai a m o r que le d o m i n a ; se postra en el suelo y se mantiene un rato de este m o do , pidiendo perdón á los Dioses y i T a c i o . Después se levanta, y con s e m blante mas tranquilo dice á los e m b a ladores : vuestro Rey soy, c o n d u c i d m e á mi pueblo. No se a t r e v e n , al o i r l e , M e c i ó y sus dos c o m p a ñ e r o s , á manifestar su a l e - 156 ¡LIBRO X I . g r í a ; conocen muy b i e n lo qtie 1« Cuesta el sacrificio de un afecto que le es mil veces mas grato que la vida. O c u l tando su gozo y satisfacción , se p r e p a ran á llevar á R o m a al que se espera e n ella c o m o á un Dios p r o t e c t o r . L e o n t e aprobando la resolución de su a m i g o , siente no poderle acom-» p a ñ a r ; ha determinado seguir los pasos de su padre y hallar á A n a i s ; Camila se dispone á acompañarle. L e o n t e se despide de su amigo c o n mil abrazos, y le jura volver á Roma para no apartarse n u n c a de su lado , luego que h a ya empleado tres meses en b u s c a r ;í Zoroastres. Numa q u e en un mismo dia se ve abandonado de su amigo y p i e r de á su amante , se encamina t r i s t e m e n t e á R o m a para o c u p a r un trono que no le consolará de lo q u e h a p e r dido. Y a pasa los A p e n i n o s en c o m p a ñía de M e c i ó y los embajadores , baila un carro que le tenian prevenido en las f r o n t e r a s ; atraviesa con rapidez el t e r ritorio de R o m a y descubre sus fuertes m u r a l l a s : estaban coronadas del pncbi':» t o d o , (pie cada dia venia á espenu h. llegada de su R e y . LIBUO sí. 15^ A p e n a s divisan el c a r r o , cuando p u e b l a n el ayre con mil gritos p m e trantes : M i r a d l e , d e c í a n , m i r a d l e ; y a v i e n e nuestro h é r o e , nuestro p a d r e , el f a v o r e c i d o de los Dioses y la salud de R o m a ! M u g e r e s , n i ñ o s , ancianos y, soldados todos se precipitan con a l b o rozo á las p u e r t a s , salen al c a m p o , y corren al encuentro de N u m a . Unos llevan e n las manos ramos de flores, otros ramas de olivo ; se las p r e s e n t a n de*de l e j o s , y c u b r e n con ellas el c a m i n o p o r donde h a de p a s a r : todos se a p i ñ a n en torno del carro y detienen su c u r s o . E l júbilo es igual en los R o m a n o s y S a b i n o s , su impaciencia es l a m i s m a , y las dos naciones tienen un solo corazón. Bajó N u m a de su c a r r o para mezc l a r s e entre ellos. E n t o n c e s sí que t o das las b o c a s le llenan de bendiciones^ ¡ F e l i z el que puede estampar los l a b i o s en sus manos ó v e s t i d o s ! L l o r a N u m a , y estiende hacia ellos s u s b r a zos ; no halla voces para responder á sus votos ; pero su silencio , su s e m b l a n t e y lágrimas p r o m e t e n á su p u e b l o t o d o lo que le pide. Continuamente d e t e n i do por e l gozo y nuevas a c l a m a c i o n e s T5$ Tjr.RO XT. se adelanta N u m a l e n t a m e n t e : rlp p te modo , rodeado y confundí lo entre sus vasallos, e n t r a el viituoso Hey en su c a p i t a l , c o n gloria mas verdadera ipie la de un v e n c e d o r circundado de esclavos y sobre t i soberbio c a r r o t r i u n f a l , desde el c u a l iusulta á la compasión y humanidad. L l e g a í la plaza y le visten las in» signius r e a l e s ; después se dirige al Capitolio en donde quiere rendir g r a c i a s * los Dioses. Y a las nubes de incienso embalsaman el a y r e , ya c o r r e en arroyos la sangre de las v í c t i m a s , y sus e n trañas a n u n c i a n á los Augurios los mas felices presagios. N u m a pone su cetro y corona s o b r e el altar de J u p i f e r y puesto de r o dillas le dirige en alia voz estas p»la-< b r a s : Ó S a t u r n i o ! Si entre esta m u l t i tud de R o m a n o s y S a b i n o s , que j u n t a ' m e n t e c o n m i g o te o f r e c e n sus votos,, bay alguno mas inflamado que yo del deseo de h a c e r feliz la g?nte Romana, dámele á c o n o c e r y al instante ciño su frente con esta s a c a d a diadema. Mas, si es tu voluntad que yo s»a su poseed o r , ove la súplica que tt h a g o : el prim e r dia q u s violare la j u s t i c i a , que no s ; UBI? o xr. I5Q e s c u c h a r e las quejas del p o b r e ó que desprecie al d e s v a l i d o , te pido q u e un r a y o despedido de tu poderosa diestra me precipite del trono que vey á o c u p a r ; solo c o n e. ta condición lo a d m i t o ; O padre de los Dioses y h o m b r e s ; mas estimaré esta gracia que una victoíia sobre mis enemigos. D i c e , y el pueblo le responde con' nuevos vivas y a c l a m a c i o n e s ; se da fin al sacrificio entre los rebatos del p ú b l i c o c o n t e n t o . Sale N u m a del templo, y doce bu y tres volando á su derecha le a c o m p a ñ a n basta el palacio. E l nuevo Rey hace abrir el tesoro de R ó m u l o ; la mitad reparte al pueblo, y reserva la otra mitad para los h a b i tantes del c a m p o . R e f o r m a y destruye para siempre el temido cuerpo de los Céleres: no quiero ni be menester m a s guardias que el respeto y a m o r q u e mis vasallos me tendrán ; mi dignidad me ase< gura aquel y mis virtudes deben g r a n g e a r m e este. L o s Céleres me son i n ú tiles ; vuelvan pues á ser c i u d a d a n o s . Dos de ellos han asesinado á T a c i o ; á vosotros los e n t r e g o , Sabinos. O j a l á sea esta la única sangre culpada que la e s pada de la justicia derrame durante el 1 16o I.IBH0 Xít tiempo de mi r e y n a d o ! Ojalá que st*.n todos mis vasallos tau virtuosos <jue u u escusen el e j e r c i c i o de la mas penosa de mis obligaciones ! Después de haber cumplido así en los p r i m e r o s inst.ant.-s de su r e y n a d o c o n las dos gran les obligaciones ele los S o b e r a n o s , aliviar al pobre y castigar al c u l p a d o , Numa se e n c e r r ó por a l g u n o s dias seguidos en su palacio para hacerse enterar v dar cuenta cesada de sus f u e r z a s , r i q u e z a s , y sobre t o d o de los tributos (pie se podrían s u p r i m i r . Medita largo tiempo sobre las m u danzas que juzga necesarias; pero áutes de e m p r e n d e r cosa alguna , resuelve ii a! bosque de E g r r i a ú implorar el a u silio de M i n e r v a , v á llorar su querida, Anais sin testigos y con cutera l i b e r t a d . Sale de R o m * , deja su comitiva, V solo se interna en la selva sagrada. E n breve llega al b a n c o de céspedes sobre el cual vio p o r la primera vez á la hija de R ó m u l o dormida. Apenas rec o n o c e el sitio que ocupó la Amazona, cuando le a c o m e t e un temblor u n i v e r s a l ; el c o r a z ó n se le quiere salir del pecho con violentos latidos-, y siente que le van á faltar las fuerzas. Dase tlERO X ü . l6l priesa á h u i r J e aquel s i t i o , y no o b s t a n t e se aparta de él con s e n t i m i e n t o . T a n cierto es que el primer a m o r deja en el corazón un fuego incstinguible. Ya lejos del asiento fatal, se sienta al pie de un árbol para recobrarse de la alteración que Ira padecido. Allí r e cogido en sí mismo y entregado á aquella dulce melancolía que hace llorar sin p a d e c e r , (rae á la memoria sus p r i m e ros a ñ o s ; r e c u e r d o , á veces doloroso, p e r o siempre grato á un cora/on s e n sible. N u m a repasa en su imaginación su p r i m e r viage á R o m a , el sueño que t u vo en la fuente de P a n ; la ¡Ninfa E g e ria q u e le enseñé» las niacstmas de la s a b i d u r í a ; su amor á Ifersilia , p r i m e r a causa de sus p o n a s , y el ¡ p í e l e inspiró A n a i s , cuyo n o m b r e basta á t r a n q u i l i z a r l e ; Anais <pie ha p e r d i d o , pero c u ya imagen le acompaña á todas p a r t e s ; defiende su corazón contra los riesgos que de nu :vo le podrían a m e n a z a r , y (leja en su alma una dulce m e m o r i a mezclada de alguna incierta esperanza, que sirviénd de de alivio en sus p e n a s , le anima y escita á practicar la v i r t u d . Mas tranquilo Nuaia. se levanta y quiere tonrir la senda que va al templo ' O ••!. II i, T6*I IISTIO xi. de Ai inerva ; pero p i e r d e el camino , y metiéiii'ose en lo mas, espeso del b o s c u t e . Ifei.a á una. íuenle de ,¡f:r< c r i s l a lina que sulia al pie de un montecdlo rodeado de a! i os y frondosos álamos. E s t a b a a q u e l sitio tan oculto y a p a r t a d o , q u e parecía no h a b e r sido pisado n u n c a de humanas p l a n t a s , ni sus v e r bas y tiernas ramas pastadas p o r la b o c a de los h a m b r i c i l o s ganados. T o d o el monfcciiio estaba rodeado de ái boles apiñados unos c o n t r a otros que le h a c í a n i m p e n e t r a b l e ; una multitud de rosales y otros arbustos formaban en torno de los árboles un vallado natural y v i s t o s o . * . .Aquel asilo silencioso y t r a n q u i l o parecia propia morada de a l guna Deidad. T a l debía s> r el sitio del monte ríe C a r g a p h i a , en donde e! t e merario Acteon sorprendió á la hija de L a l o ! i a , ó mas b i e n , tal seria el asilo adonde P h e b e b a j a b a desde el Cielo á visitar á su dormido y bello E n d i m i c n . Numa admira aquel hermoso sitio y se promete vob-er á el nmv á t n e n u d o . L l e g a á la fuente . y se baja p a r a c o g e r agua con la m a n o ; pero en el mismo instante en que h lleva á la b o t a , oye una voz que le dice indignad.,: UÍRO XI. I 63 C ó m o te a t r e v e s , mortal osarlo, á l o m a r agua de esta fuente sagrada ! Q u i e n fe dio licencia para tanto í N u m a , turb a d o y lleno de r e s p e t o , deja c a e r e l a g u a , y responde con timidez: Ó N i n f a ! P e r d o n a mi i g n o r a n c i a ; no sabia que esta fuente te estuviese consagrada; verdad es que debí pensarlo al ver la cristalina belleza de sus aguas. Puedes ya !>•:!>«r en elia cnanto q u i e r a s , le responde la v e s con d u l z u r a . N u m a , ha m u c h o tiempo que te a n > y que te espero en este s i t i o ; a c u é r d a t e de la Ninfa E g e r i a cuyos consejos te p r o m e t i ó C e r e s ; este es mi asilo sagrado. Aquí me oirás pero sin v e r me ; guárdale de intentar r o m p e r el velo que oponen á tu curiosidad estos natuiales vallados. E s t a es la voluntad de Ceres. Vendrás á esta fuente s i e m p r e que necesites de h a b l a r c o n m i g o ; ven á comunicarme tus leyes antes d e e s t a b l e c e r l a s ; también me c o m u n i c a r á s tus p r o y e c t o s , tus temores y e s p e r a n z a s ; yo te daré" mis consejos sin q u e pretenda que t ü los sigas. Contenta c o n a c o n s e j a r t e , n u n c a te mandaré. T ú m e consúltalas como á Diosa; yo te h a b l a r é c o m o amiga. A d i o s , N u u i a ; deutro de i. % lfi4 TJBRO X I . l n ; s «lias te a g u a r d o . Calló la v o z , y Numa inmóvil e¿cuclia todavía. Penetrado de gratitud y a l e g r í a , se aroddia dando gracias í E g e r i a , y adora la benéfica Ceros sn p r o t e c t o r a ; da á la Ninfa las mas a f e c tuosas g r a c i a s , y ya se atreve á p i c h a n t a r l a , pero la voz no responde. E.i v a no presta atento el oíd.* N u m a ; sol» oye en el 1,os.pie el manso ruido ds las hojas agitadas por el z é l i r o ; mira y observa al rededor de s í , y solo advierte árboles y malas. Demasiado religioso para pensar en penetrar el p r o h i b i d » r e c i n t o , se robra á su pesar de la fuente. S e g u r o de que los Dioses le a y u d a rán en el g o b i e r n o de su I m p e r i o , vuelve á R o m a lleno de esperanzas y f o r t a leza. Desde aquel instante junta l o s principales puntos de la legislación q u a quiere sujetar al eesámen y censura de la Ninfa. E s t a larga y penosa tarea les distrae de los pesares que le ocasiona el amor. Algunas veces se entrega á l a dulce esperanza de que los Inmortales le volverán á su idolatrada Anais en p a go de sus a f a n e s ; y esta idea le llena de un nuevo ardor para dedicarse en» "mná « . i65 tír.nmente á l a felicidad de sus vasallos. J i .>.;'> el r día señalado p o r la N i n f a , y INnoia acude presuroso á la í n c n t e , invoca á K g c r i a , y oye su voz í j c e le d i c e : ; Estás contento de tí misi n o , Nuina ? l í a s h e c h o ya muchos d i c h o s o s ? O Ninfa , i eplica el R e y : a t o aos pa. •( - PS!,O muy f á c i l ; p i r o luego que me he visto 's.-bre t:i trono . he h a llado que solo es fácil el e r r a r y hacer los mayores males á pesar de la m e j o r voluntad. H e hallado la cuenta (pie me h a n dado de la administración del I m p e l i ó muy diversa de lo que yo c r e í a . C u a n d o he hablado de c o r r e g i r varios a b u s o s , me han dicho que eran n e c e s a rios , y (pie de su supresión r e s u l t a r í a n niales mucho mayores-. Por otra p a r t e , aquellos mismos que podrían a y u d a r m e á hacer el b i e n , tienen interés en q u e el mal subsista. L a verdad huye lejos de m í ; estoy rodeado de engañosos l i s o n j e r o s ; la justa deseoníl.ui7.a q u e trie han inspirado , me obliga á h a c e r l o lodo por mí m i s m o , y hará m u y t a r día y. penosa la ejecución de los m e j o res proyectos. Chuzar? también el peso será demasiado grande para mi d i q u e s a , y a s í , la única ventaja que vendrá lG6 11BR0 X í . é tener sobre u n mal R e y , será la d<? sentir y llorar los males que no podré remediar. Ó N u m a , responde la Ninfa ; cuantos e r r o r e s en esas pocas razones que acabas de d e c i r ! Veo en tí un retrato de aquellos hombres inclinados al bien y ansiosos por e j e c u t a r l e , pero q u e . á los primeros obstáculos que e n c u e n t r a n , se desaniman y abandonan la empresa. ¿ E n donde estaría la gloria de jos grandes lleves si. fuese tan fácil g o b e r n a r b i e n ? No hay duda que q u e r rán engañarte , que por todas paites te armarán lazos y asechanzas. L a a d u lación , la v a c a d o r i a . la vil astucia y la torpe sensualidad h-det.an al r e d e d o r del t r o n o ; o c u í í a s \v.ñ.> oua máscara engañes'» y con ios ojos incesantemente fijos sobre el corazón del R e y . as'.nard a n , para apoderarse de é ! , e! pi roer momento de debilidad. E l i - t . - i - - . !.->? h a c e estar c o n t i n u a m e n t e d i s - o c e <. v el R e y es v e n c H o si duerme un ••••'o instante. P e r o estos peligrosos ••«¡f-ud-r. s dejan de ser t e m i b l e s luego ( ¡ c e -•••a c o n o c i d o s ; sea pues tu primer -io.'r>, tu principal o c u p a c i ó n , el ai le <».• i e e e r l o í . Aquellos q u e c o m ú m ••• c d - i ' ытзко x i . 167 t e s e g u i r á n , aquellos que todo lo dalla­ van f á c i l , que li.songearáu tus gustos y <me siempre serán tic tu mismo d i c t a ­ m e n , e s t o s , N u m a , estos son tus m o r ­ tales enemigos. A r r ó j a l o s , no de tu c o r ­ te , pues quedarías s o l o ; pero sí de tu corazón y de tu c o n s e j o : desprecíalos y n o tenias dátselo á c o n o c e r ; quizas de este modo conseguirás espantar la g e ­ n e r a c i ó n siempre r e n a c i e n t e de los que qui serán imitarlos. Mas te e n c a r g o que p o r ningún c a ­ so esfiendas esto desprecio á todos los h o m b r e s ; esta d e s c o n f i a n z a , esta m a l a opinión de la hurnaiddad en t o t a l , seria igu­.dnu41 te injusta y dañosa­, p o r q u e pro.'u» iría en l! una peligrosa i n d i f e r e n ­ cia sobre !a <d;­»xhm de los que desti­ tuises á o c u p a r los e m p l e o s : de esto n a » c e n a n inmeus. s males. Aunque R e y , n o eres mas que un h o m b r e , y el a m o r d e 1 ÍS virtudes que inflama tu p e c h o , p u e ­ de también abrigarse en los pechos d e с tros semep» nt.es inyos. Estima . p u e s , á k­s hombr. s : crlísna también á a l g u n o s á u l i c o s , porqur los hay que p r a c t i c a n la virtud y am.'ui el estado y su señor c o n sincero afecto. E ­ í o s n u n c a lo d i ­ ce:!., ai de eíio se a l a b a n ; pero l a уоз TÍ8 L I B R O X I . pública Jo dice p o r ellos. N o forman intrigas para o b t e n e r los puestos y h o n o r e s , p e t ó l a nación se los da. N o t e mas ser del mismo dictamen q u e tu. pueblo , ni te avergüenzes de ir á b u s c a r á los (pie no te se p r e s e n t a n ; en h a c e r l o nada perderás del decaro de tu d i g n i d a d ; los ensalzas sin a b a t i r t e , y p o r medio de una sola palabra ó de* u n a muestra de afecio que nada c u e s ta á un corazón s e n s i b l e , aumentarás sus talentos y v i r t u d e s , y aun mas el a m o r tpie te profesen. ¡ O v cuan gran mérito es en un M o n a r c a o b i d a r c l o r gullo de su escelsa dignidad con a q u e llos que son su mas firme apoyo ! S e a en hora buena terrible con los malvados y severo con los aduladores, pero (pie Jos buenos hallen en él un amigo y parezca (pie con su afabilidad les dice: gusto de tratar c o m o á mis iguales á todos aquellos cuyo corazón es p a r e c e do al mió. Mi m a y o r complaceaci i , respondió N u m a , será siempre honrar tales h o m b r e s , y mi p r i m e r cuidado será buscarlos. ¿ P e r o , aun ayudado de e l l o s , podré h a c e r el bien hasta pasado m u c h o t i e m p o ? Mi pueblo está » o v ¡ luínbrado á buscar su subsistencia coa ios robos y desordenes que la guerra ocasiona y p e r m i t e ; hoy día se c o n templa desgraciado con la ociosidad en que se halla , y esta le hace caviloso, turbulento y feroz. E s t e mismo pueblo se c o m p o n e de dos naciones rivales e n tre si y á menudo opuestas, y solo p o n a reunirías por medio de leyes sabias y adaptadas á su verdadero interés. Esta grande obia pide largas m e d i t a c i o n e s ; ia paz y el descanso m e son n e cesarios , y por todas partes veo que la gni ira me amenaza. La altiva Hersilia •junta contra mí la Italia e n t e r a , y no fardará en venir á poner el sitio á R o m a . Los pueblos recien conquistados tratan de sacudir el y u g o ; la peste h a dejado el R e y u o sin p o b l a c i ó n , y mis vasallos , vejados en tiempo de R ó m n l o , no pueden hoy dia pagar los t r i b u t o s . L a guerra acabará de a r r u i n a r m e , y para evitar esta guerra y desunir á mis e n e m i g o s , se necesita de un arte que n » c o n o z c o . E s t e arte , que llaman p o l í t i c a , es superior á mis luces y repugna á m i corazón. Q u é debo hacer ? ¿ Cómo p o dré remediar los males presentes y evi-« l a r los futuros ? Numa, le responde E g e r i a , e s una I?O I L BRO XI . Tcrdad constante y c i e r t a , que n u n c a deben Jos R e y e s sobre todo perder de vista que l a v i r t u d , el valor y el juicio superan los mayores obstáculos. Tú posees estas tres p r e n d a s ; solo n e c e s i ­ tas ponerlas en uso. Pensemos ahora al riesgo mas inmediato. Antes de todo necesitas de la рая: p a r a c o n s e g u i r l a , prepa'rate prontamente p a r a la g u e r r a ; este es un precepto tsn a n t i g u o como el mundo. R u a n d o debe h a b e r t e dejado un ejército aguerrido y escelentes generales ; manifiéstales la m a y o r consideración , y pradiga entre ellos los honores merecidos al p r i m e r estado de la s o c i e d a d , que es el de defensor de la n a c i ó n . Cuanto mas abor­ rezcas la guerra , tanto mas debes a m a r á los s o l d a d o s ; gloríate del nom­ b r e de c o m p a ñ e r o s u y o , y repárteles á menudo títulos y d i s t i n c i o n e s , pero n u n c a d i n e r o : los h o n o r e s los harán mas v a l i e n t e s , p e r o las riquezas los enervarían. A c u é r d a t e de aquel e j é r ­ cito de Capua q u e L e o n t e destruyo c o n tanta f a c i l i d a d ; el lujo solo \cé causa de su p e r d i c i ó n . S i quieres a g ­ esta peste no e n t r e en tus huestes , h;>s ds empezar p o r d e s t e r r a d a de tu pala­ LIBRO X I . XJt •'•o. E l ejemplo del R e y fue: siempre ;<j i poderoso que las leyes y ó r d e n e s nías termirianl.es; y el mejor m o d o de e n s e ñ a r , es o b r a n d o lo mismo que se m a n d a ; se frugal en tus comidas y 'Sécente en tus vestidos; desprecia p ú b l i camente la molicie y la vida a f e m i n a da , y verás <pie toda la juventud R o mana a f e c t a r á dentro de poco las virtudes de su ReyMas no bastarían estas sin una e c ,'iacta d i s c i p l i n a ; cuida con zelo y r i g o r q u e el centurión , p o r noble ó r i c o q u e sea , obedezca al tribuno como el ú l t i m o soldado , y el tribuno deberá estar igualmente sumiso á su genera! ; p r o cura también enseñar á tus lee i o n e s , <¡nu lodo h o m b r e (pie ciñe espada debo respetar al que no la tiene ; q u e e l guerrero debe de ser un león para los enemigos y un cordero para los c i u d a d a n o s ; porque este y aquel son dos hermanos , de los cuales , el u n o atiende á !a custodia y defensa de la casa paterna , en tanto que el o t r o se emplea en los cuidados d o m é s t i c o s , y prepara su alimento juntamente c o n e l l e su defensor. S o b r e este pie debes p o n e r tu ejér- 17'* Í.IETYO Xt. cito : entonces si le confi »s á un general de acreditada e s p e r i e n c i a , si tus m u r a llas están en b u e n estado y tus arsenales bien p r o v i s t o s , obtendrás la par, siempre q u e la quieras. Podrás d e m á s de esto c o n s e r v a r l a sin tener que r e c u r r i r á la política , vergonzoso recurso del d é b i l , ó infame protesto de los p e r versos. N o siempre es c i e r t o engañar á los hombres con p a l a b r a s , pero las o b r a s detienen aun á los mas osados. S i u n R e y es j u s t o , l e a l , incapaz de i n s u l t a r y siempre pronto á r e c h a z a r tos ins u l t o s , no d e b e temer las asechanzas da sus vecinos por mas pérfidos que sean. S é , pues, justo siempre para con tus aliados y confina a t e s ; siembro p e / o t o á r e p r i m i r sus i n j u s t i c i a s ; v Jejos de t u r b a r tu sosiego, btiseiráu ansiosos tu alianza. R o m a será temida y r e s p e t a d a ; e n t o n c e s , a p r o v e c h a n d o del ocio de una paz glor'usa , podrás dedicarte con á n i mo tranquilo á dar l y e s á tu p u e b l o . Antes de e s t a b l e c e r l a s , c o n v i e n e que t e formes un c u a d r o del orden social; verás con c u a n t a facilidad se ofrecer, á tu idea las m e j o r e s l e y e s , y tus vasallos que verán en ellas su propio interei; unido intimamente al t u y o , las a d m i t í j UBIIO X I . 173 r á n V cumplirán gustosos. T o n presente que los h o m b r e s se unieron en sociedad para lograr los ausilios precisos á su seguridad , y p r o veer á las necesidades y consuelos de la vida. De este p r i n c i p i o debes deducir todos los puntos de tu legislación. L a subsistencia fácil y segura de cada individuo debe ser el primer a f e c to de tus l e y e s : este bien le da la a g r i cultura. Para l o g r a r l e , mirarás la clase de los labradores como la mas ú t i l , los h o n r a r á s , y asegurando sus p r o p i e d a des fomentarás sus casamientos ; de este m o d o volverás á la profesión que a l i m e n t a á los hombres toda la dignidad y decoro (fue debe tener. No puede la agricultura florecer sin las otras a r t e s ; esta las hace n a c e r y las p r e m i a : protégelas y procura l l a marías á tu I m p e r i o ; verás que las a r tes facilitarán las tareas del c a m p o , ocupando y manteniendo mayor n u m e r e de ciudadanos. Cuando los campos produzcan l o que pueden o f r e c e r en premio de la c u l t u r a , habrá individuos r i c o s de u n a parte superfina de producciones que ¿aliarán á otra tierra. D e a q u í nacerá el i^-.J i.iuno X I . c o m e r c i o qne t ú debes favorecer c o n cedjéndoíc 11 m a y o r l i b e r t a d ; pero tea pre-r-.íe <p.ie el. c i ü i i ' c i . ' i i|u,; iiace íl>r e o v las a r t e s , no ¡r.ríde airtieul.ir s i no en p r o p o r c i ó n de los progresos de la a g r i c u l t u r a . L u e g o cpic estén establecí las estas tres brens de la prosperidad de lo? e s t a d o s , íi. a g r i c u l t u r a , I.iai a: res y el c o m e r c i o , fe ocupara':» en l i s ''•«•n.»« leyes, d í a s cuales deben estar igualmente sujetas todas las clases de ciudadanos. Deb e n ser pocas y claras par;» <pie todos tus vasallos puedan c o m p r e n d e r l a s , y las formarás con arreglo al a m o r da 1« hwn midad <pje es la primera y mas sagrada ¡av. G u i a d o p o r esta regía infalible,, pondrás el débil í cubierto de la v i o lencia del h o m b r e p o d e r o s o , l e darás "amparo mientras viva y vengadores des• o t i í s de su m u e r t e . A r r e g l a r á s los d e rechos respectivos de los e s p o s o s , les mandarás la n n i n n , la fidelidad y m u tua condescender!-, ia , y solo en casos ;ouv raros v precisos permitirás el d i v o r c i o . Darás on poder sin lisnii.es á ios padres sobre sus hijos. No lema? • ¡no abusen de é l . Aíunhos son tos hijo-- t i m o xr. 175 ingratos , y pocos ó n i n g u n o los padres Malos. C o n c e d e r á s á los p a t r i c i o s la gloriosa prerogaliva de p i o t e g c r , d e f e n d e r y e n r i q u e c e r á lea p L b e y o s . Cas!, ga c o n t ¡%ov la mentira y la i n g r a t i t u d ; a te ir o 1 i.:a á los vic'101 y anima í la virtud. F i nalmente , debes asegurar á todo c i u d a dano el h o n o r v la quietud ; al rico sus Ido;]"-,, a! p o b r e los recursos necesarios, y al huérfano la d< ''cosa que le es debida. Ú Ninfa ! interrumpió N u m a : nada me dices de la religión á quien d e b o ta ato. Ceres se ha dignado proteger mi É.'.tV'Z. Ceres me prometió las l e c c i o n e s do E g e r i a : juzga si podré n u n c a h o n r a r l a debidamente. A d e m a s , solo c e n i a i rl'ge.o: podi ó ?na\ izar las costumbres f c r o c i s de mi p u e b l o . L a piedad e n t e r nece lr.s almas , y para enseñar á l o s h o m b r e s á que se amen m u t u a m e n t e , e s p r e c i s o enseñarles antes á a m a r A los Dioses. Quisiera crear nuevos P o n t í f i c e s y dar mas solemnidad á los sacrificios : quisiera establecer fiestas . c u y a p o m p a augusta llamaría los h o m b r e s á !a r e l i g i ó n , los uniría mas entre s í , y daría c u los t e m p l e s h e r m a n o s , á los mismos que fuera de ellos soio son conciudadanos. •776 UüTtO XT. He formado t a m b i é n nn p r o f i r i ó , m a s temo d e c l a r á r t e l o ; pero puesto eius lees en mi alma , espero <jue p e r d o n a rás la causa tan pura que me a n i m a , y el tierno y doloroso afecto (pie n i ; inspira este designio. E ; e r i a , estoy penetrado de un s a n to respeto á los D i o s e s ; mas quisiera m o r i r que a b a n d o n a r su culto ú o f e n derlos ni) solo instaura:. l V " o 'ie c o n o cido una inuger la mas p e r f e c t a , la mas amable y virtuosa de las m o r t a l e s , y no adora mis Dioses. E s t a que be perdido que lloro dia y n o c h e , y en cuva a l i sen! ia no me es posible disfrutar ni qtiieíu i ni bien a l g u n o , esta se llama Atiais ; A e a i s , dulce nombre que al p r o n u n c i a r l e me lince derramar l á g r i mas de tcrinin v doior , Anais es de la re'syion de los M a g o s ; adora un solo Dios y venera c o m o su e m b l e m a el S o l v el fuego. Apolo y V u l c a n o son también deidadi's nuestras , ambas participan del culto q u e t r i b u t o á los i n m o r t a l e s ; pienso, p u e s , levantar un l e m p ' i á cada uno. Q u i e r o también , y este será un Iributo de respeto y a m o r que ofrec e r é á mi A n a i s . c r e a r cuatro sacerdotisas cuyas funciones serJ?i a u n f « u * r LIBRO XI. I77 fuego sagrado sobre un altar c o n s a grado á Vesta. E s t e fuego siempre r e n a c i e n t e , puro é inmortal , será para mi p u e b l o t i e m b l e m a de la Naturaleza; p a r a m i , lo será de mi amor. Las c u a t r o vestales serán vírgenes ; para ser admitidas h a b r á n de p r o b a r que su vida y costumbres son puras é intactas como lo e r a n las de Anais. A imitación de Anais , tributarán una especie de culto al fuego , del cual serán guardias v i g i lantes ; y en memoria de aquella A n a i s q u e representarán á mis o j o s , haré l l e g a r á lo sumo el respeto y v e n e r a c i ó n que lodos les tendrán , y gozarán de los h o n o r e s regios. E s p e r o , ó Ninfa , q u e m e permitirás tributar esta amorosa fineza a l a que a d o r o ; á quella á quien soy deudor de las pocas virtudes q u e poseo, y en fin, á aquella que nunca volv e r é á ver , pero cuya dulce m e m o r i a jamas se apartará de mi c o r a z ó n . U n rato estuvo la Ninfa sin r e s p o n d e r ; su silencio inquietaba á N u m a j pero en breve salió de cuidado. Rey d e R o m a , le dijo la v o z , estimo tu c o n s tancia y espero que será r e c o m p e n s a d a . N o me opongo á que honres á A n a i s ; pero temo que hagas demasiado por ella, 'XOM. 11. 3tt I^S 1.IÍTJ0 Xí. y que f l nimio cuidado en las ceremonias di I culto lo disüayga dti que ti han de m e r e c e r l o s asuntos p¡opios J C U Í S o b e r a n o . F u i s t e s criado en un templo; guárdate de m e z c l a r las funciones de sacerdote con las de R e y ; para acjueilas tienes Pontífices que .serán responsables. Cnanto mas eleva la piedad al hombre q u e sabe conts neria en sus justos l í m i t e s , t i n t o mas abate al que se escede v deja llevar de vanas pequeneces. T e n presente que un Rey sabio y religioso será un grande h o m b r e ; pero un R e y supersticioso nunca podrá serlo. E s t o y muy di-lante de aconsejarte q u e ¡ n o c e d a s ingrato con los D i o s e s , y m e n o s que los olvides. H ó n r a l o s , Pi'un i a , pues así d( bes hacerlo ; pero h ó n ralos sirviendo á los hombres. Deía á una piedad ignorante las vanas c s t e r i o ridades que de poco sirven sin las obras, y observa t u religión en los grandes preceptos que te cuseña. ¿ Deseas manifestar prinripnlmfnte á Ceres tu gratitud ? Vé á r e c o r r e r los campos y aldeas , encubierto bajo el tosco vestido de l a b r a d o r ; mézclate e n tre sus habitantes qu? te juzgarán un h e r m a n o s u y o ; habíales de las leyes de iiBito xr. 179 l^uma; infórmate de los abusos «'» p e r juicios que pueden ocasionar; c r i t i c a . o s í ú misino para anitn.ir á los o t r o s ; y conserva un j o r en la metnoria > 1 puco mai que oygas decir que los muchos elogios epie harán de ellas. Visita después la cabana dvl p o b r e ; juzga por tus mismos ojo» de sus n e c e f i iades; acaricia al niño medio desnudo que llora al lado de su madre c i r e r r n a ; consuela al afligido padre , y hazles esperar los socorros del Cielo ó de su lie-y: de vuelta á tu palacio , envíales p a n , ropas y trigo para sembrar sus campos. l i é aquí el modo de h o n r a r á Cer e s ; esto ja lisongeará m u c h o mas que la sangre de mil b e c e r r a s . N o tardarás en ver ¡a recompensa de tu compasiva p i e d a d ; las doradas mieses c u b r i r á n l a t i e r r a , volverán á poblarse los l u g a r e s devastados y desiertos, y la a b u n d a n c i a reynará en las humildes chozas del v i r tuoso labrador. Los numerosos r e b a ñ o s c u b r i r á n los [irados, y los valles r e s o narán c o n sus confusos balidos y el s e n f dio cántico de los pastores. E s t o s y los l a b r a d o r e s , libres del azote de la guerra y de la m i s e r i a , gracias á tus cuidados* wa l8o JLIiiRO X I . n o se entregarán nunca al descanso del s u e ñ o , sin pedir antes á J o s D i o s e s , c o a fervoroso a f e c t o , p o r la conservación de su buen R e y . A s í h a b l ó la N i n f a , y Numa arrebatado de g o z o , esciania : Ó Deidad t u t e l a r ! Ó tú á quien deberé mi felicidad y la de todo mi pueblo ! ¿ Será posible q u e el cruel decreto que me priva de t u p r e s e n c i a , haya de ser i r r e v o c a b l e ? ¿ T ú que me llenas de beneficios y 1111? manifiestas un interés tan t i e r n o , podrás privarme siempre del bien de conocer á mi b i e n h e c h o r a ? N u m a , responde la v o z : no i n t e n tes levantar el velo que me o c u l t a ; ú 3o hicieras no volverás á verme. P e r o sigue mis consejos ; dedícate entera-' mente á la felicidad de tu pueblo , y yo te prometo y juro por el S u p r e m o S e r ; que el dia en que serás el mayor de loa Reyes verás y c o n o c e r á s á Eg< r;a. Después de h a b e r dicho estas razones, calló la v o z , y no contestó ú ias p r e guntas y agradecimientos de N u m a . I m p a c i e n t e el R e y de Roma de aprovechar los consejos de la N i n f a , vuelve á su palacio y los medita. Al siguiente dia se o c u p a en formar el con- ÚVRO XI. lot st]o con quien ha de consultar los pun« t o s mas delicados de la administración. E l i j e los patricios mas instruidos y v i r tuosos , y l i s agrega un número igual de plebeyos. Al manifestarle la clase d e ¡a nobleza la estrañeza que la causa verse mezclada con la p l e b e , responde el sabio N u m a : S e n a d o r e s , esta union con el pueblo que os s i r v e tanto en los combates , es para mí de suma utilidad en el consejo. E n él c u e n t o o c u p a r m e de el pueblo m u c h o mas que de la n o b l e z a ; y así necesito de la asistencia de los principales de a q u e l , para q u e puedan informarme de sus u r g e n c i a s , y d e f e n d e r sus derechos. Necesito q u e estos prudentes consejeros , criados l e jos de !a c o r t e , me hablen con la f r a n queza, y nun diré coa la aspereza, q n c no haltaria en b o c a de un senador c o r t e s a n o . Q u i e r o en fin , si mi amor p r o p i o ó los aduladores me. engañan a c e r c a de la suerte de mi p u e b l o , «pie estos h o n rados plebeyos me digan : No los c r e a s , ó R e y de R o m a ; nosotros c o n o c e m o s una multitud de infelices. Ayudado de este consejo en que presidia el anciano Meció , N u m a se »¡ap!e,a, ante todas c o s a s , en b u s c a r los I*cl T.1BBO X>. medios de apagar el odio qn» adviert* entre Romanos y S a b i n o s , capaz de destrón por sí solo la pública felicidad. Para conseguir esto y confundir las dos naciones en una s o l a , divide en tribus los habitantes de Roma. E n el m o m e n t o , cada clase de estáis, compuesta igualm e n t e de Romanos y S a b i n o s , a b a n d o n a el espíritu de p a r t i d o , y solo c o n o c e •1 amor de la patria. JVmna, oponiendo de este modo el interés común al orgullo n a c i o n a l , consig.uó en breve d e s t e r r a r las facciones y bandos , formando un p u e b l o unido entre s í , de dos que hasta e n t o n c e s se habían reputado como e n e migos. Inmediatamente levanta un templo á la Concordia . otro á la buena Je , á la Clemencia y á la Justicia. O f r e c e cultos al Dios T é r m i n o , como á símbolo d é l a p r o p i e d a d , y dedica un altar á la b e n e volencia u n i v e r s a l , la principal de las virtudes y fuente de todas las demás. Abrasado del amor de su p u e b l o , cada dia se levantaba con el Alba para descubrir las causas del m a l , ó meditar sobre algún útil e s t a b l e c i m i e n t o ; t r a b a jaba solo hasta la hora del consejo : en él sujetaba á las luces de sus amigos las treno x . i83 ideas que su imaginación , v a u n m a s su, c o ' . i z o u , !e habían subministrado . y ¡as defendía ó a p o y a b a como un uu ro sej ador, i ' e r o c u a n d o !as razones «¡ne l e oponían no le p a r e c í a n suficientes y fund a d a s , pasaba a d e c i d i r £ o t u o M o n t u c a . S i n preciarse de poseer el talento p o c o común d e b u e n administrador, íenia u n a mácsima (pie pocas v e c i s le e n g a ñ a b a ; e r a e s t a , p o n e r s e en la situación (ie a q u e l l o s de quienes se o c u p a b a , i-Á hacia u.ia ley r e l a t i v a á los l a b r a d o r e s . se imaginaba l a b r a d o r y d e c i a : ¡ . Q u é pediria yo al S o b e r a n o ' L e p e d i r l a (pie me asegurase la p r o p i e d a d , p i o t e g i e s e mis riei i-o.o.biv t a r e a s , y me rico defendiese v ambicioso. i'uia lograr estas v e n t a j a s , es justo que yo dé una p a r t o de los frutos a d quiridos con m i s u d o r , pero debe q u e darme lo suficiente para a l i m e n t a r m e con mis hijos y esposa , y para s e m b r a r de nuevo mis tierras. C u a n d o ¡Nimia había pensado a s í , formaba su l e y , la p u b l i c a b a , y los agricultores la r e c i b í a n gustosos. Si el consejo le propoma |« g u e r r a , se hacia dar u t n e u n i t a ersai ta de h$ gastos que o c a s i o n a r í a , y los wtn- 1^4 LIBRO X I . pai aba con las ventajas que podría prod u ' i c ; calculaba después lo que se p o * dría hacer con la mi^ma suma , a b r i e n do canales , desaguando pantanos ó r o m p i e n d o los tríales incultos : c o m p a r a b a estos bienes seguros con una victoria siempre dudosa, y c.ou sola esta c o m p a r a c i ó n hacia desistir a v e r g o n z a dos á los que deseaban la pueirn. S i n echarles en cara su e r r o r , sido a n a d i a : JVo quiero hablaros de la sangre h u m a na ; su precio es muy superior á los mayores tesoros. Después del consejo daba a u d i e n cia pública y cuydaba de hacer a d m i n i s t r a r ausilios á los desvalidos que r e c u r r í a n á él ; acabada su t a r e a , comía f r u g a l m e n t e en compañía de algunos 'e sus consejeros. E l corto resto del iba l o empleaba en un rato de paseo ó en r e c r e o de la c o n v e r s a c i ó n de sus a m i gos , y al a n o c h e c e r , habiendo ya c u m plido con su p u e b l o v consigo mismo, i b a á dar c u e n t a á E g e r i a ríe todo !o que había h e c h o , y sacaba de sus !• c ciones y p r e c e p t o s nuevas luces pare el día siguiente. FIN DEL LIBRO IJNDÉ'iF i85 NUMA POMPILIO, S E G U N D O B E Y LIBRO I) K BOMA. DUODÉCIMO. ARGUMENTO. H e , silia acompañada viene á poner la y ro. León le á la ciudad Espedido» Marsos vienen Disposiciones Discurso rios. nocturna al socorro para de Numa; Muerte clausura del ve á encontrar no. de varios sitio á Roma. una templo un de Leonte. L,os Romanos; batalla decisiva. á sus Paz y prisione- de los de Jano. á Anais Cami- con desarma de Hersilio. Reyes Llegan contra- general Numa obtiene su y vuelma-s i$7 LIBRO DUODÉCIMO. í antos cuidado» y tareas para h a c e r felices á los R o m a n o s , en nada aliviab a n las penas de su R e y . N u m a , ausente de Ja que a m a b a , era el mas infeliz entre todos sus vasallos. I í a b i a enviado á iodos los pueblos de Italia á i n f o r m a r se de Zoroastres y A n a i s , y de n i n g u n a p a r t e habia logrado la m e n o r n o t i c i a . YA esforzado L e o n t e n o v o l v i a , el tiempo se p a s a b a , y el afligido N u m a , solo, en medio de un pueblo que le adoraba,lioraba su a m a n t e , e c h a b a de menos á su ti A a m i g o , y temia la venganza d e Hersilia. No tardó m u c h o la i m p l a c a b l e a m a z o n a en manifestar su furor. D e improviso se ve por la parte del L a c i o levantarse una densa nube de p o l v o ; esta se disipa , y deja ver un b o s q u e d e picas y lanzas. Ya se oye un ruido s o r do de gritos de h o m b r e s , r e l i n c h o s de c a b a l l o s , y del estre'pito de las armas q u e se c h o c a n , que va c r e c i e n d o por i n s t a n t e s , á la manera q u e los vientos t88 treno x i i impetuosos, c u a n d o rotas las cadenas que los d e t i e n e n , y precedidos de la tormenta y del e s t r a g o , llegan a r r a n c a n d o los árboles y los peñascos. Y a , desde, las altas murallas de Piorna, se distinguen millares de c o m b a t i e n t e s . L o s primeros son los í t ú t u l o s , c u b i u t o s e n t e í a n ente de hierro, y armados de largas p i c a s , cuyas aceradas puntas forman una erizada barrera delante de la primera fila ; pegados unos á otros y tocando los escudos c o n los escudos y los yelmos c o n los yelmos , sus p e n a c h o s se p a r e c e n á las espigas de un camp o . E l m a g n á n i m o T u r n o los acaudilla. T u r n o , digno nieto del h é r o e rival de E n e a s , m a r c h a ufano á pelear con ios descendientes de los T r o y a n o s . E n a m o r a d o de H e r s i l i a , se ha obligado con j u ramento á entregarle á N u m a p r i s i o n e ro. Después de estos vienen los Capuanos , débiles p e r o numerosos enemigos, guiados p o r el mismo R e y que Leonte t o m ó en A u j e n c i o . L o s Volscos los siguen sin mas a r m a s que sus arcos y a l j a b a s ; el valeroso Arisheo es su caudillo , y su destreza es t a n t a , que atadas dos palomas por los pies c o n una cinta Jas deja volar, y con su acerada flecha corta la cinta que las mantenía presas. L o s Hirpinos armados de pesadas c l a v a s , y c u b i e r t o s de pieles de fieras, se adelantan e n , confuso tropel á g e n o s de todo orden militar. Vencidos en otro tiempo p o r H á m u l o , solo obtuvieron la paz permitiendo levantar en medio de su pais un castillo inespugnable en donde hay guarnición R o m a n a . A r diendo en deseos de vengar su ultrage, lian intentado en vano tomar la f o r t a l e z a , y ahora vienen á vengarse en R o m a . E s t e pueblo feroz tiene un cabo todavía mas f e r o z ; el terrible Aulon d e s c e n d i e n t e de Caco m a r c h a á su frente.; E r t e adora á ílersilia , y envidioso de la gloria de L e o n t e , que cree bailar e n R o m a al lado de N u m a , ha prohibido á sus guerreros que ofendan á estos dos contrarios que reserva para triunfo de su b r a z o . L o s Vestínos forman la r e t a g u a r dia. E s t o s , cubiertos de blancos pave« s o s , solo pelean desde lejos c o n sus b u r e e s ; sus negras cera/as y berizadas barbas inspiran terror. E l anciano M é sapo, padre de Camila, es todavía su R e y . Desde que ha perdido su h i j a , entrega» 190 limo x«. do enteramente á los Hirpinns sus alia* ríos, está dependiente de e l l o s , y sira interesarse á favor de Hersi'ia la sirve en una guerra q u e ella sola ha suscita lo. E n medio de estas huestes se d e s c u b r e la hija de ftómulo como un p a l m e r o entre humildes aidnistos : cubierta ta cabeza de un y e l m o respl induciente y c e ñ i d o con la sacra f)ia h-nia, b l a n dea en la m i n o derecha des agudos dardos , y en la izquierda tiene aquel e s c u d o , don de C e r e s , y prenda segura de la v i c t o r i a , que Nuin.i le había e n t r e g a d o . Sentada sobre un carro m a g n í f i c o , tirado de cuatro caballos negro?, la soberbia amazona discurre por todas las f i l a s , alaba y escita á los mas vahent e s , r e p r e n d e y anima a' los remiso*, y enseñando á todo-, c o n la m a n o las murallas de liorna, les d i c e : V e d , a m i gos m i o s , ved mi h e r e n c i a y mi solio q u e me ha sido quitado injustamente: V o l v é d m e l o , y os restituiré todas las conquistas de mi padre. E n cnanto á mi corazón v mi ma:i->, va he dicho y vuelvo á j u r a r , q u e será el precio de la c a b e z a de Ñ a m a . D i c e , y el feroz Aulon se queja de q u e tan fácil empresa tenga un premio L1BK0 Xtt. 7C)t t a n alto. T u r n o se sonrie burlándose J e ! orgullo del b á r b a r o , le m i t a con d e s p r e c i o , y arroja á la princesa una amorosa m i r a d a , en tanto que el V o l s co Arisbco q u e ve c o n indiferencia la belleza de Ilersilia se aplaude de s e r entre tantos , el único que solo pelea p o r la gloria. ? E s t e numeroso e j é r c i t o se estiende ¿n la llanura , se a c e r c a á R o m a , y s a n f r su campo no lejos de los m u r o s . T o d a la ciudad está c o n s t e r n a d a ; p o r todas partes se ven llegar e n confuso tropel los habitantes de las aldeas q u e i i . a * i i con fus familias á librarse del furor enemigo ; los templos se llenan de r o y e r e s , los inocentes runos l e vantan i.»?; manos al Cielo dando l a m e n table.*, gemidos. Rosca el ciudadano p r e suroso armas para su defensa , y el s o l dadlo teme no le basten las que t i e n e . Atemorizado todo el pueblo á vista d e tanto? contrarios, solo en su R e y confia. Nimia q u e todo lo habia previsto, se manifiesta mas tranquilo á medida que oí riesgo se a c e r c a ; tiene v í v e r e s , 3>m>s , \¡dientes y numerosas tropas, f . o e a d o s o y p r ó v i d o , no quiere c a n í o l a s c o n inútiles guardias¿ r e p a r t e el Tt)-a UTffio xii. trabajo , las mantiene con .todas s«.í fuerzas, y disipa el terror ipie s o b r e c o g e á todos. Satisfecho de las p o v i d e u c i a s que ha t o m a d o , solo se queja de la a u sencia de L e o n t e , v de que los enemigos le c i e r r a n el paso del bosque de Egeria. Precisado á buscar recursos y c o n sejos en sí misino, pensaba una noche de q u e medios podría servii-.se para s e m b r a r la discordia entre sus numerosos c o n t r a r i o s , cuando le avisaron que tres g u e r r e r o s se habian presentado á las puertas de Roma y quieren hablarle. AL p u n t o manda que lleguen , y no bien los h a v i s t o , cuando c o n o c i e n d o á Leonte, se a r r o j a en sus b r a z o s , dando un grito de alegría. ¡ O hermano q u e r i d o , esclama, en fin vuelvo á verte ' D i m e , la e n c o n traste ? Será" posible que mi llanto haya de durar toda mi vida ? Vanas han sido mis pesquizas, le respondió L e o n t e , dándole un estrecho a b r a z o ; he r e c o r r i d o toda la parte meridional de l a Italia , nadie sabe de A n a i s y Zoroastres. P e r o he sabido el riesgo orne te a m e n a z a b a ; lie visto juntarse los pueblos para sitiarte en R o m a , y he volado á tu defensa. L a especauza de IIERO х п . igl jrrangearte unos poderosos a l i a d o s , me L a dado atrevimiento para p r e s e n t a r m e entre los M a r s o s , y los Ue c o n v o c a d o . C i u d a d a n o s , les he d i c h o , vosotros me habéis d e s t e r r a d o ; pero el deseo de­ ser litil me h i c e alropellar el riesgo dos p r e s e n t a r m e aquí contra vuestra v o l u n ­ t a ! , ó soys amigos ó enemigos de los R o m a n o s ; esta es la oeasio:i de destr uir ­ los , ó de hacerlos para siempre v u e s ­ tros finos aleados. L a hija de l l ó m n l o , de aquel injusto agresor que vina á i n ­ sultarnos en nuestros misinos h o g a r e s , c o n v o c a y junta toda la I talia contra R o ­ m a y contra aquel justo N u m a , que fué el primero que solicitó por vosotros una paz útil y h o n r o s a . Uniéndoos a l a hija de R ó n i u l o , quebrantáis un t r a t a ­ do s o l e m n e , faltáis á la gratitud y al h o ­ n o r , pero quizas haréis una g u e r r a v e n ­ tajosa. Quizas t a m b i é n os seria mas ú t i l el manteneros generosos y s o c o r r e r л N u m a . E s t e m o n a r c a , salvo p o r v o s o ­ t r o s , os volver;í el país de l o s A n í m i c o s , os dará el d e r e c h o de ciudadanos R o ­ manos , y en i.uio os mirará c o m o h e r ­ m a n o s . Aquel que visteis justo y p i a ­ d o s o , cuando erais sus e n e m i g o s , ¿ qué no hará por sus libertadores ? 1fiaxSQSt том. XI. Jí rg4 UBRO xn. * n esta ocasión mas q u e n u n c a , el p a r tido n-áá h o n r a d o es el mas útil. Elegía n o obstante ; u n i o s á una multitud de bárbaros c o n d u c i d o s por la hija de vuestro c r u e l e n e m i g o , ya manchada con los m a y o r e s cielitos, y que ahora c e s e n v a y n a el sacrilego ai.ero c o n t r a su m i s m a p a t r i a ; ó bien volad á s o c o r e r al m a s justo y m c j ' r de los R e y e s , á un h é r o e que fué mi v e n c e d o r , y que defendió vuestros derechos en el tratado que t o davía subsiste. N o bien h u b e a c a b a d o , cuando un grito universal e s c l a m ó : marchemos á s o c o r r e r á N u m a , y sea L e o n t e nuestro caudtüo. Eso n o , les r e s p o n d í , pueblo s e n sible , pero i n c o n s t a n t e , oue me *¡».vi y m e d e s t e i r a s t e ; no puedo ser vuestro general. E s t e c a r r o n e r í e n e c e á un M a r s o ; desde q-.te N'uma es R e y de R o m a , L e o n t e es también R u m a n o . P e r o c u a n do la p r o t e c c i ó n de los Dioses me hizo romper el álamo , p r u e b a á la cual señalasteis el m a n d o , tuve cuatro c o n c u r e n tes que sin duda idguna use e s c c d k n en valor ó en p r u d e n c i a . Dos de estos, L i g e r y Peutheo perecieron eo los c o m b a t e s , A a l o í i m a n d a ú ios H i r p i n o s , el тллпо х п . IQ5 anciano Sofá ñor ya no r e s i s t e ; p e r o os queda todavía el valiente Astee, ¡ c,.sa­ t b l e discípulo de / p u l o . A s t o r ! * .­is­ tinguido desde su m í a n , ia con ac­ ciones gloriosas; > •.•­•> <;ee sus J H M <-,ч . O Í O S os hacen d u d r ; p ­ r o si sos p e r e d a s son superiores я ­ •.'.<•> *a juventud e s un nuevo mérito. О л ; , » ­ . o s ! nombrad p o r vuestro ( a u o ' i d o и , V M / . ' ; ¿ •»>!«> S U maestro guiará él m i s m o v u e . . ! r a s hues­ te?. P o r lo que á u.í l e c a , mi i m p a ­ ciencia no me permite esperar la salida de vuestras tropas ; marcho á Roma p a ­ r a anunciar á Numa , que los Marsos s o n todavía el mas generoso de los pue­ blos. Mil voces de júbilo y aplauso m e respoit­dieron ; el joven Aslor se a r r o j ó a m i s b r a z o s ; yo !e presenté á los M a r ­ so.; . V levanté el pavés sobre el cual f u é p r o c L m a d o . Seguro de que el nuevo p­­.­­­­.eral vendrá volando á s o c o r r e r t e , b e apresurado mi marcha para llegar antee vv.'j é l , v para disputar, a u n a los m i s ­ to, s S a b i n o s , el placer de esponer m i vi,¿a en tu defensa. Dijo L e o n t e , y Numa vuelve á abra* zav^e; no puede desprenderse de sus b r a z o s ; pero entonces la hermosa Ca«­ iq6 I/IB no x n . m i l a se quita el y e l m o , y acercándose a\ l l e y se queja de n o ser conocida. í\lima esclauía de gozo , la torna de la m a n o , ¡lora de p l a c e r , y sus o j o s , r e b o s a n do alegría , andan errantes entre C a m i l a y L e o n t e ; e n t o n c e s su amigo hace adel a n t a r y ie presenta reí joven guerrero venido con ello-•; este se arrodilla á los pies de •Niir,rr¡ v le pre-enla su espada. S o l f e e n ' d i el R e y , le mira a t e n t a m e n t e ; bic . conoce aquel r o s t r o , p e r o no se acuerda donde le ha visto. ¿ T e has o l v i d a d o , le dice entonces L e o n t e , del joven Capis , hijo del bey de Capua, que dejó e! mando del ejército de su padre ¡¡ara ser Centurión en el de Plóm e l o , y q u e después lué dado en r e h e nes á los Al «trios i Su padre, no ha c u m plido lo p a c t a d o ; los ¿busos te lo e n vían c o m o prisionero. Y y o , respondió N u m a , abrazando al p r í n c i p e , le r e c i b o c o m o un te.nigo qu-.: a p r e c i o , a u n q u e su padre se ha u n i .do con los otros Reyes que han venido á sitiarme en mi capital. E n t o n c e s L e o n t e se h a c e informar del n ú m e r o y gentes de los aliados, y ya instruido, aguarda con impaciencia tíi d¿a sijjüieato p a r a ii<u,c.r algún h e c h o MMH» xii. tí)7 « 2 !os suyos. P e r o Numa baja la cabeza J suspira, recordándole quo llersilia es ducila del eele.vtial e s c u l o , que asegura ìa victoria á s u p o s e e d o r : e n lauto (pie ri elevólo esté en m¡", m a n o s , no q u i e r e N o m a arriesgarse «I tranci? de una b a i a li i. Leonte a p r u e b a su p r u d e n c i a , y curta ua r a ' , o n a i m < " i i ! o que llena de r u b o r á su amigo. El Hoy c o n d u j o á Canilla y su esposo a' la m e a r estancia de su p a lacio , encargó el cuidado de Capis a sos oficiales, y lleno de gozo y consuelo fué i entregarse al descanso del sueño. E n aquel misino i n s t a n t e , la a m i s tad inspiraba á Leonte el proyecto mas atrevido . pero se le oculta á Camila, temiendo (pie r.o'a quiera a c o m p a ñ a r l e en el riesgo. Luego ¡pie la ve d o r m i d a , s e levanta; vuelve a' c u b r i r s e de la piel g u e d e j u d a ; a s e d e su c l a v a , sale c o n c i mayor silencio, y vuelve bacia ¡a p u e r ta de la ciudad (pie estaba inue'o¡a'?>; se nombra , y las guardias, lien as d. r e s peto, le a b r e n . Ya solo en el c a m p o , o d i a á todas p a r t o s , y descubre los r e a ' e s del enemigo y los fuegos casi a p e g a d o s cía las guardias avanz.olas; e c s a m i n a p o r que parte podrá acercarse sin s e r d e s c u b i e r t o ; pero la luna q u e b r i l l a e n su - ; ít)S IlüRO X I Í . pleni'ud esparce una claridad nociva; L e o n t e se arrodilla delante del astro de la n o c h e , y e s c l a m a : Ó Pirene ! oye mis ruegos . y d í g nate m o d e r a r tu r e s p l a n d o r ! No l a v o veceras u n c u l p a b l e d e s i g n i o ; no te lo r u e g a un amante temerario une quiere S o r p r e n d e r el objeto de su p a s i ó n , ni t a m p o c o n o guerrero conducido del amor a l a gloria. N o , casia D i o ; a , un alecto m a s puro me anima ; la santa y p u r a amistad guia mis pasos. Q u i e r o r e c o b r a r el bien de un a m i g o ; voy á r e p a r a r el y e r r o que el amor le hizo c o m e t e r . T i l haces gloria de ser enemiga de esta Deidad c r u e l ; mi causa es la tuva: O D i o s a , préstame tu a m p a r o ! Apenas a c a b ó su o r a c i ó n . coando la luna envolviéndose colee unas pardas n u b e s ocultó su plateado disco. A m a s a d o con eslíe p r e s a g i o , camina ..•! »¡er»a c o n intrepidez . hacia el cauíp.i, S IV ••• :» las primera-, p.n a r d í a s , que al ver se . * . t a t u c a , su piel v clava le juzga'! l e e p i n o ; Leonte sab«* el idioma de es¡ •;. •• pasa libremente. P e n e t r a hasta . 1 < ; I > de los r e a l e s , en ¡onde les W ' h V - o s , rendidos al sueño y vino , dormían ¡, «lidos confusamente entre sus armas y lABÍlO X I I . IC)^ c a r r o s ; fácil era dar muerte á m u c h o s ; pero uo se d e f e n d í a n , y tal acción e r a imposible *>n el niagí ánimo L e o n t e . T r a n q u i l o el h é r o e , no experimenta ni furor ni miedo. C o n o c e á Aulon tendido en t i e r r a , y apoyada la cabeza s o b r e su escudo ; á su lado tenia la segur formidable Un sueño funesto le agita , su lengua p r o n u n c i a b a mal formados los nombres de L e o n t e y N n m a , a c o m p a ñados de dicterios y m a l d i c i o r e s . U n impulso involuntario hace oue el h é r o e l i v a n t e la clava , pero bajándola al i n s t a n t e , se contenta con llevarse el h a c h a del feroz Aulon. D e s c u b r e finalmente la tienda de Hersilia , tan mal guardada por sus def e n s o r e s , y entra en ella con i n t r é p i d o sosiego. La hija de Remudo eMaha e n tregada á uu sueño profundo. Vve- o c u pado del escudo, que cu . 1 ab. uqdar la belleza de H e r s ü i a , Leonte le bn«ra p o r todas p a r t e s , pero ¡a ohsou.dn^J se I* o c u l t a . De repente sale la l u n a de e n tre ¡as n u b e s , y sus trému'os r a y e s se reflejan en el oro bruñí io del e s c u d o . Al punto se apodera í , » o c t e de é l . D u e ño ya de tan preciosa alhaja y ca rgado de la segur de A u i o n , vuelve p o r donde 200 IjIBKO XII. lia venido, atraviesa segunda vez el camp o , y sale libre de las últimas guardias sin hallar obstáculo que se le oponga. Ya estaba seguro y distante del e n e m i g o , y daba gracias á D i a n a , á la r o c h e y á todos los I n m o r t a l e s , c u a n do oye detrás de sí voces confusas y ruido de armas. Y a comenzaba á r a y a r el crepúsculo de la mañana. Vuelve L e o n t o la cabé::a al r u i d o , y ve una u m g c r armada de un a r c o , huyendo de una partida de R ú t u l o s que la persiguen, y de los cuales se defiende e n c a r á n d o les sus Hedías. E l corazón de L e n n t e adivina que es Camila , aun antes que sus ojos la h a yan c o n o c i d o . L a llama , corre y la a l canza , le entrega el e s c o d o , y se a b a lanza c o n t r a los R ó t u l o s , esgrimiendo con la derecha la c l a v a , y con la i z " quierda la segur de A u l o n ; puestos en fuga , vuelve á su dulce esposa . la t r a n quiliza y c o n f o r t a , conduciéndola liana las murallas de Honra, y revuelve c o n tra los que le p e r s i g u e n : así el sangrient o y cerdoso j a v a l í , perseguido de la t r a billa de animosos p e r r o s , h u y e ; p e r o huyendo vuelve á castigar al temerario q u e de mas c e r c a le persigne. XII. 201 L o s R ó t n l o s e s c a r m e n t a d o s , llaman J sus c o m p a ñ e r o s ; se despierta el c a m p o ; t o d o s se arman y salen p o r todas p a r í s. Un rueso de Hirpinos va á c e r c a r á L e o n t e , cu tanto que un destacamento de Volscos intenta cortarle el c a m i n o de liorna. L e o n t e se d e t i e n e ; siemb r e al lado de su C a m i l a , que á su pesar le c u b r e con el celestial e s c u d o , y rechazando á un tiempo á los Rótulos é H i r p i n o s , de improviso muda de c a inino y se acoge á la orilla del T i b e r . L o s contrarios que ya le cuentan p r e s o , p r o r n m p e n en grito» de a l e g r í a ; f o r m a n un medio círculo y le estrechan e n t r e el rio y sus lanzas; se acercan poco i poco pero á este tiempo L e o n t e desde la orilla misma arroja con brazo robusto su clava y la segur á la o p u e s ta r i b e t a , toma en brazos á C a m i l a , y arrojando una mirada de desprecio á sus c o n t r a ) i o s atónitos, se a r r o j a al a gua , y á pesar de la corriente y de los (lardos de los V o l s c o s , llega ileso con su dulce carga á la orilla o p u e s t a , r e c o g e sus a r m a s , y continua seguro su c a m i n o hacia R o m a . A penas se ve fuera del r i e s g o , c u a n do aquel héroe t a n , o s a d o se transforma. 50-2 1AT.VQ X I I . en e l a m a n t e m i s t i e r n o . P e r d ó n a m e , adorada C a m i l a , l e d i c e : rv.;r.!óuaw el h a b e r podido o c u l t a r t e mi de si;:-tic»: bien castigado m e deja tu amor. Ye t M.jie-c sin tu c o n s e n t i m i e n t o mi vida (pie es t u y a , y tú me has h e c h o lembbsr por S.i t a y a ; m i r a si he pagado bastanleui 'ote mi c u l pa ! I n g r a t o , !e responde e l l a , ; c o m o lias podido pensar q u e yo esperai i,i tu r e g r e s o ? Creias que me contenta* ia ron d e r r a m a r l i g r i m a s í* Unos s o l d a d o s , : : ¡ . . — n o s c r u e l e s que t ú , me indicaren el c a m i n o q u e habías seguido y me abrió» on la misma puerta por donde s a i i s t : : seda, y c e r c a del c a m p o e n e m i g o , no íu t e nido mas t e m o r q u e el de no ¡lidiarte. E s t a s eran las quejas (pie se (Liban ¡mutuamente los fieles c o n s o r t e s ; el peligro en q u e a c a b a n de verse a u m e n t a , si es p o s i b l e , k1 afecto q u e los une. L a conquista del celestial escudo añade nueva mérito á su f e l i c i d a d ; ya iba el sol á descubrirse sobre el orizonte cuando entraron en R >ma , y juntos van á esperar q u e el Rey despierte para presentarle el precioso don de C e r e s . Q u é grande fué el gozo de N u r i * ! A b r a z a mil veces á L e o n t e , y se arroja i los pies de C a m i l a , d i c i é n d o l e s : como IIBKO xn. ao3 os p o d r é pagar lo que os debo ! ¡ Me conserváis la c o r o n a y me volvéis el h o n o r ! Mi trono es vuestro así c o m o y a l o c í a mi c o r a z ó n ; reynad en Roma c o m o rey na i s en N u t n a . Al punto hace j u n t a r el pueblo para enseñarle el escudo de C e r e s , r e f e rirle la gloriosa acción de L e o n t e , y declararle general de las legiones R o manas. Kn el instante en q u e las a c l a maciones del pueblo c o n f i r m a n t a n d i g n a e l e c c i ó n , las centinelas del m u r o a n u n c i a n l a llegada de los M a r s o s . E l joven Astor, engañando l a v i g i l a n c i a del e n e m i g o , h a subido p o r la c o r r i e n t e del T i b e r , le ha pasado c e r f a de su o r i g e n , y c o n una marcha b i e n c o m b i n a d a , llega b a j o las murallas de Tioma p o r la parte de E t r u r i a y la únic a de que los sitiadores n o son dueños. Numa hace abrir las p u e r t a s , y sale al e n c u e n t r o de sus aliados. A s t o r , al frente de diez mil g u e r r e r o s , entra e n la ciudad , y luego que ve al R e y se a deíanta y l e jura obediencia y a m i s t a d ; jNiíma Je estrecha en sus b r a z o s , el pueblo da gritos de j ú b i l o , y en tanto que su R e y c o n d u c e á Astor á su palacio, c a d a ciudadano toma de la mano i une 2 О4 ЫБПО XU. M a r s o , y Jo lleva á su casa deseoso «Jé agasajarle c o m o á su hermano y defen­» sor. E n t r e tanto , I Tersilia y Áuíon , de­« desperados al ver los LVlarsos de la otra p a r t e del T i h e r e n t r a r en Г . о т а sin o p o s i c i ó n , y avergonzados de que uno solo haya podido quitarles á la una el escudo , y al otro la segur , resuelven p o r último recurso dar el asalto, y c o r ­ ren p o r todo el campo gritando: á las ar­ m a s , á las a r m a s ! V a l s ó o s , C a m p a m o s , Hirpiuios , R ó t u l o s v Vestirlos, todos o b e d e c e n , y se preparan al ataque. Sa­ j e n las tropas del campo , se forman , y llevando escaleras de m a n o , se adelan­ tan hacia los muros precedidos ds fas máquinas de guerra. N u m a , aunque instruido de esta n o v e d a d , no se asusta al v e r el n e s g o inmediato. C o a la misma serenidad en el instante de un c o m b a t e , como cuan­ do ofrece un s a c r i f i c i o , manda á ideon­ t e y al g e n e r a l M a r s o que salga con sus tropas fuera de la ciudad. Ordena пае el príncipe de Capua esté en medio de los batallones a l i a d o s , y que la h e r m o s a Camila se oculte en el centro de las le­ g i o n e s ; encarga á los dos gefes que ts? lIMiO XII. 2o5 permitan arrojar ni una sola f l e c h a ; y «i , adornado de la púrpura y demás insignias l e a l e s , toma en las luanes el c e l l o y un ramo de o l i v o , y precedido de sus f a c t o r e s , se adelanta al eucut-nlio de sus c o n t r a r i o s . S o r p r e n d i d o s estos con tan nuevo espectáculo , se paran formados en b a t a l l a , y esperan (pie Ib guen los líe m a n o s ; estos se detienen á t o o de d a r d o , y fo¡ man un frente casi igual ;,1 de sus adversarios. Y a de ur.a y otra parte e s te, o los arcos tendidos y desnudos les ace1 0 . . . Tisííbrie agita sus serpientes en el espacio que dejan , y aguarda la señal fiel c o m b a t e con impacietu ia. P e r o el íit.y de liorna se, adelanta levantando el l a m o de o l i v o ; m¡s heraldos piden q u e be oyga á ¿ S u n : , , ; ia«l b e , as repiten estas ¡>alabras, y é pesar de ¡os esfuerzos de He i'Si üa y Aodon, ; \ Iley de les V e s tirlos, t i de Capua y los gefes de l o s Voiscos y 11 i'lulos se acercan del M o n a r c a R o m a n o . Aulon se ve en la p r e cisión de acompañarlos , y la misma Ilersilia se a d e r a r l a , llena de e n o j o y d e s p e c h o , á oir lo que N u m a q u i e r e proponer. Entóneos tomando el L\ey la pala- 206 LIBRO XII. b r a , les dice c o n modesta entereza lo siguiente. P r i n c i p e s y héroes cpoe me escucháis , p o r q u é tne declaráis la guerr a ? Acaso he talado vuestras c a m p o s ? H e cautivado vuestras mngeres ó hijas? H e faltado á los tratados i qué queréis, q u é me pedís ? Q u e bajes de un trono usurpado, l e dice Aulon , que restituyas á la hija de Róinulo la herencia p a t e r n a ; por e Ua hemos tomado las a r m a s ; venimos á restablecerla y á vengarla. A u l o n , r e s p o n d i ó Ñ a m a , esta diadema que q u i e r e s a r r a n c a r de mis s i e n e s , no fué ni pedida ni deseada por mi p a r t e ; harto siento haberla admitido ; pero hablaron los Dioses y tuve que o b e d e c a r : este pueblo me n o m b r ó por su R e y ; no era otro el d e r e c h o que ílcmmlo tenia. E n R o m a , eí trono es fie aquel que el pueb l o e l i j e ; es hereditario entre los Sabinos que hoy dia forman la mitad del pueblo R o m a n o . P o r varios delitos y atentados que escuso r e c o r t a r o s , me hallo el ú l timo y ú n i c o de los príncipes Sabinos; p o r tanto , la voluntad de los Dioses, Jos votos d-i la e a e ' n n , mi sangre y tas leyes n i ; llana ui ai irono. Pero vosofr<x¡, sin a t e n d e r ¿. mi r a z ó n , veuis á sitií-.r- LIBRO XI». S07 m e sin h a b e r m e siquiera d e c l a r a d o la g u e r r a ; lejos de quejarme os doy g r a cias por e l l o ; h a b é i s puesto de m i parte 1* justicia y me aseguráis la p r o t e c ción de los Dioses. Ó R e y e s de Italia ! Y o os estimo; p e n d e de vosotros que o s a m e ; p e r o n u n c a os t e m e r é . M i r a d <::,tc ejercito de invencibles R o m a n o s , tan c u i n t r o j o como todos Jo.n v . ¡ e s t r o s j u n t o s ; ved los ssf-'iTadns Marsos que a c u d i e n d o ¡{ nú s o c o r r o , han engañado v u e s t r a v i g i l a n cia , y conoceréis que puedo o p o n e r la fuerza á la fuerza. Puedo perder varias b a t a l l a s , } ' deteneros no obstante delante de mis m u r a l l a s : si v o s o t r o s cois vencidos u n * sola v e » , y a n o o.; queda n i n gún r e c u r s o , f ú p e n s é i s que los M a r sos son los únicos ce?, m e a n a d i e n , e n breve veréis llegar l o s ¿ ¡ ¡ - t u r c o s , l o s Apulios y les Ligures. invadidos al m i s m o tiempo por t a r t o s c o n t r a r i o s , n o podréis resistir y pereceréis todos. S o l o se dará cuartel á los Vestiuos ; en todos l l a m p o s , los Marsos y los Vestinos f u e ron h e r m a n o s ; yo los miro c o m o a l i a d o s , y j u r o delante de todos q u e n u n c a los trataré c o m o á enemigos. Al oír estas últimas r a z o n e s , Au» 208 tumo x u . I o n , T u r n o y A r i s b e o miran al anciano "Rey de los V e s t i n o s ; en sus rostios se advierte la desconfianza que ocupa sus ánimos. N u m a que ha conseguido i n troducir entre ellos la división, p r o s i gue: Mas con t o d o , yo seria el p r i m e r o que llorase una victoria que ocasion a r l a la ruina de tantas n a c i o n e s ; mis lágrimas regarían los funestes laureles teñidos con vuestra sangre. Reyes y c o m p a ñ e r o s m í o s , solo d e s e ó l a p a z , y sin h a b e r sido vencido , al c o n t r a r i o , casi con la seguridad de v e n c e r o s , os la p r o p o n g o , y veeilai >.,a. A vos ¡Iros, HirpillOS, OS entrego ! ( í o r l d e ' ; que J l ó n u d o levantó en me .lio cíe v i ' e j . r » p a i s ; fué una injnsticr», y gloria de repararla. A v o s o l r o , , ¡ l í t a l o s y V o l s c o s , os ofrezco mi alianza y el der e c h o de ciudadanos Romanos. A tí, R e y de Capua , (pie tan breve has o l vidado tu última guerra con los Marsos, quiero entregarle tu hijo que han puesto en mi poder tus a Iversarios; fi taimente , quiero también volver ai R e y de los Vestinos su querida hija CUmiía, q u e lauta tiem > > i n ju'.gado sepultad* •:i el o ir, CDIWA, f i í i i s , llegad y a b r a , : a ] á vuestros padres, 11BR0 XH". 209 Ambos ni oir estas palabras se airo* j a n á los brazos de sus padres. Apenas pueden los dos ancianos creer lo ¡pie sus ojos m i r a n ; lloran de a l e x i a , y no s e liarían de e s t r e c h a r en sus brazos las dulces prendas tanto tiempo lloradas p o r perdidas , y que no esperaban volver á ver. Pelead ahora c o n t r a m í , les dice N u m a ; mi causa era justa, he querido q u e lo fuese mas. A n t e s , solo erais agresores, ahora os obligo á ser ingratos. A q u e aguardáis ? pelead contra m í , si podéis. L o s des R e y e s , por respuesta, se nrrojan á sus pies y abrazan sus rodillas. MI valiente T u r n o y el prudente Arisbeo le alargan las manos g r i t a n d o : la paz f T o d a s las tropas r e p i t e n : la p a z , la p a z ! Solamente Aulon quiere h a b l a r y oponerse ; pero. Leor.tc se precipita h a c i a 0 i , y le d.ice : si la sed de sangre te devo;.-;•!, aquí ine t i e n e s ; toma tu h a c h a que t e venté en tanto que dormías. / terrado y :-obi ccogúlo Aulon de esta acción , y del ;i-rendiente del magnánimo L e o n t e . le nú ra v' calla. R e s u é l v e t e , le dice el h é r o e ; mi corazón se estremece c o n s o l ó l a 1 lea de tener que m a n c h a r mis m a p o í c o n Sa sangre de un Marso ! Ó renuncia T w J I , .11. o SI O UBILO XI). tu p a t r i a , ó admite mi amistad. Ya h e resuelto , responde Auiou arrojándose entre sus brazos. Desde aquel instante cesa todo o b s táculo á la paz ; por todas partes se oyen gritos de alegría , las tropas de una y otra parte se mezclan y dan la e n h o r a b u e n a , co-unio ¡a orgullosa f l e r s i í i a , que basta entonces confiaba en A u l o n , e i i a genada de la rabia y d'el i u r o r , a r r o j a n do vivo fuego por los ojos y cubierta de una moría! p a l i d e z , e s c l a m a : cobardes, ingratos y pérfidos a m i g o s , que cediendo á vanas razones vendéis vilmente la causa de los Reyes , no esp* r c i s , no . que Hersilia sea c ó m p l i c e en v i t e ; I r a infamia. Y t ú , ISÍuma , tú á quien aborrezco tanto como te amé en otro tiempo ( no puedo e n c a r e c e r l o m a s ) recibe mi funesta despedida : oh! quiera el amor h a c e r t e padecer lodos los tormentos que, me has c a u s a d o ! Ojalá llores sobre el trono el pesar de no poder c o l v c a r en él al indigno objeto que has preferido á m í ! P e r mitan los justos D i o s e s , que ese pueblo R o m a n o que te ha hecho R e y , sea el enemigo mas terrible del nombre de R e y , que los persiga ñ o r toda la tierra después de h a b e r desterrado de sus muros con LIBRO x u . a 11 ignominia á tí y á tus indignos «ncesores! v permitan filialmente , <¡ue las feroces é ¡aipuis 1:1 u medidas le persigan sin cesar, presentándote por todas parles el c a d á ver de l a c i a espirante á impulsos de luis t ó s i g o s , y sobre lado el de Ilersilia moribunda del golpe (pie tu brazo i n h u m a n o c o n d u c e Diciendo a s í , se arroja sobre su espada , y cae, atravesado el c o razón , y revolcándose en su sangre. C o r l e n á s o c o r c r l a , pero liabia e s p i r a d o , y con todo se advierten en su yerto s e m blante las señales del furor con true dio fm á sus dias. Numa la c o m p a d e c e ; da orden p a ra que se le hagan las eosequias y b o n o re* propios de su clase , y en tanto que sr prepara la pira , el Rey de R o m a s a crifica v í c t i m a s , jura la paz bajo las condiciones que ofreció», y vuelve á la c i u dad rodeado de los Reyes y caudillos que ha vencido por su justicia. 1 A " t e todas cosas !N unía los c o n d u r e al Capitolio , y todos ofrecen un s a crificio á J o v e . A h i l e s propone el e s t a blecimiento de una liga que asegure para sitmpre !a paz y la libertad de la l i a b a ; l e l o s se c o n v i e n e n , v respetando la v i r t a J de N u m a , quieren que él solo sea 3T2 LIBRO XII el arbitro de las condiciones. E l , entón-» e e s , ersamina los derechos de cada u n o , compensa los p e r j u i c i o s , cede de su d e r e c h o mas que otro a l g u n o , y de este «iodo forma un tratado de paí que todos firman con gusto. Los nuevos aliados del R e y de Roma se disponen á marchar cargados de p r e s e n t e s , seguros de su f e , y p e n e t r a d o s de la mas tierna veneración á sus virtudes. E l m o n a r c a de Capua vuelve ;í sus estados c o n su h i j o , el cual habia adquirido entre los Marsos las virtudes de los h é r o e s . No puede el Rey de los Vestinos o b l i g a r íí su hija á que le siga á Cingilia. Camila ha renunciado al truno y quiere q u e d a r en Roma con su esposo y eo;/ ¡Yum a ; a p r u e b a el Rey su elección . y la felicidad de que goza hace también la i¡el a n c i a n o . L o s V o l s c o s , los l l i r p i u o s y R ó t u l o s , satisfechos de las injusticias que R ó m u l o les habia h e c h o , vuelven ¡\ sos hogares bendiciendo el nombre v las virtudes de N u m a . Ros Marsos , carghd'••jde dones y reintegrados en la pose.-ioii del pais de loa .Aujencios , vuelven á M a r r u b i a ; Astor se aparta con s e n t i miento de su virtuoso aliado , y finalt e , el pueblo R o m a n o qiu¡ ve concluida MBRO x n . 2 13 l a guerra sin que cueste una gota de sangre á un c i u d a d a n o , bendice y adora a su R e y . É l sabio N u m a que acaba de a s e g u r a r la paz de la I t a l i a , se apresura en c a r r a r solemnemente el templo de J a n o . S i e m p r e estuvo abierto en el rcynado de R ó i n u l o : gimen las puertas de b r o n c e sob r e los goznes m o h e c i d o s , p e r o ningún esfuerzo basta para que se c i e r r e n del todo. N u m a se arrodilla ante la Deidad: 6 J a n o , e s c l a m a , tú que reynaste en la Italiíi por la justicia y la p a z , favorece Í I J Í S designios p a c í f i c o s ; cierra este t e m p l o t e r r i b l e : nuestros corazones serán el asilo en que te adoraremos de hoy e n adelante. T a m b i é n te ofreceré un nuevo c u l t o : hasta ahora nuestro año ha p r i n cipiado por el mes consagrado á M a r t e . Desde ahora w f o r m o este año mal m e d i do por varias c a u s a s ; le añado dos m e ses, y el primero de todos será el mes de J a n o : justo es que el Dios de la g u e r r a ceda la preferencia al de la paz. AperTas h u b o dicho, cuando las puert a s del templo rodando por sí mismas s o b r e sus goznes se cierran c o n un ruido espantoso. 2 I4 LIÜKO X I I . Numa c o n s a g r a después el escuda de oro (pje a s e g u r a para siempre á ¡ O Í Romanos la victoria contra los demás p u e b l o s , y establece para su custodia unos sacerdotes llamados Salientes. Después de estos piadosos cuidados, s e dispone á volver al bosque de E g e r i a , y lleva consigo á Camila y L e o n t e . P e r o el t e m o r de d i s g u s t a r á la N i n f a , le obliga á dejar sus dulces amigos á a l g u na distancia de la fuente. Apenas llega , c u a n d o invoca á E g e ria ; se queja del largo tiempo que lia pasado sin haberla podido oír , y le da c u e n t a de todo lo que ha h e c h o . Estás c o n t e n t a ? añadió al fin con modestia y timidez. S í , le responde la v o z , lo e.;íoy; desde ahora te reputo por el mayor de los Reyes, lías cumplido mis esperanzas, ahora me toca á mí desempeñar mi promesa: ya es tiempo que conozcas á Egeria. Diciendo a s í , sale del b o s q u e , y N ; n i a c o n o c e á Anais. L a sorpresa y admiración le dejan i n m ó v i l ; fija ia v i s ta y con la ho~a a b i e r t a , queda con los brazos estendidos. De repente", p r o n n n piendo en s o l l o z o s , se arroja á los [des de A n a i s ; hace vanos esfuerzos por h a b l a r , y solo puede explicarse cotí el llanto que d e r r a m a . J.IBP.O xir. 9l5 L e v a n t a , le dice Anr.is; no soy la Píinfa E g e r i a ; soy m o r t a l , y ios ho.a r>s debidos á una Deidad me se lian menos gratos que el título de tu a m i g a ; me h a ldas contado el sueño que tuviste en la fuente de Pan , y la esperanza que c o n servabas de r e c i b i r algún dia las l e c c i o nes de E g e r i a : mi padre resolvió realizar tus esperanzas. Precisados á separarnos de t í , p«ara que consintieses en ser el b i e n h e c h o r de tu pueblo, venimos á ocultarnos en esta selva con la firme e s p e ranza de que no tardarías en visitaría. T o d o s nuestros proyectos han sucedido b i e n . He hablado con el n o m b r e de E g e r i a ; te he dado los consejos que me d i c a b a la sabia rsperiencia de mi padre, liste e r r o r , útil á tu gloria, ha sido d u l ce á mi corazón. Yo te veia por entre jas ramas , en tanto q u e tú creías hablar con Egeria , y mas feliz que tú , me b a ilaba á tu l a d o ; al tiempo mismo que tú suspirabas por Aráis. f JVuma la escuch iba enagenado de gozo. Á este tiempo ve llegar á Z o r o a s t r e s , v se arroja á sus b r a z o s , le e s t r e cha mil veces en los suyos; peí o al punto se aparta y c o r r e á buscar á L e ó n te y Camila. Aquí e s t á , les dice luego que los KPTSODIO S U P R I M I D O NOTA D E N U M A . DF.L B D J T O » . IL/i ¡as ohras inéditas de Floriart dadas ti ta:- por M. de F i x e r e c o u r t enclavo 1 8 2 4 se encuentra v.n episodio que a .vítor suprimió del Pivru, Y ni cual dio ti titulo de Faíiasivíin. El publicista de dichas obras dice en mw no/a. auc el c fragmento es una variarle mea ble", un episodio , y se esplica ademas en e •terminas. „A.'Í Í. idéele que el autor no-tuvo al principio ta idea de colocar á Zoroastr en su poema , pues el persónese q ue re aquí sus aventuras se llama Metrebato parece ser uno de los generales de Sard ñápalo.z=i Sin dada es atrevido el anacr nhmo en que qui.o incurrir F l o r i a n ,puef r Nt'MA P c ' f t r i M O yi4 de antes de subió al trono Jesucristo, Zoroastres y corresponde fabulosos. Los cronologistas des con respecto á aquel ignora el algunos lugar dudan como quiera, es sublime, que de relación al legislador concepto de recordar que premo trina era hacer complacería episodio digno de la mas traducido que como este en el , no es inútil de la Sudoc- antigüedad." he creído publicando al adición que dicho castellano, al NUMA, lo acepte y lugar. en un mérito de la libremente el público de ocupar bajo inspirárselas de un Ser edición una alta ; un tiempo inalterable filósofo esta atribuye mas pura hombres á los lectores y lo verifico deseando ideas la resistencia del primer Al Sea se tiene por la base se ecsislido. = que se le conveniente ciertos acor- porque aun de Roma.zrzEn que la irreligión tiempos na. imien'.o y la moral e/a ecsislenci'i los no están haya la doctrina y á mago, su é inspira sabiduría cuya de en el ana la juzgue FARASMIN. e> Impaciente estaba Leonte p o r conocer al que le habia escitado tanto cariño, al mismo tiempo que Numa suspiraba por saber la historia del padre de Anais. Un dia que se hallaban todos al r e d e dor de la cama de N u m a , unieron ambos amigos sus ruegos para que el anc i a n o les contase los sucesos mas interesantes de su vida , y queriendo satisfacer el viejo su curiosidad , después de dirigir la vista al cielo les refirió su historia en estos términos. Nací en la capital de Asiría y me llamo IVhtrobato. Dedicado desde la i n fancia á la profesión militar, obtuve s u cesivamente todos los grados de esta h o n rosa carrera, y llegué á ser uno de los primeros generales de Sardanápalo. Diórae este el mando del ejército q u e en- (*) Véase lapñg. <"'» tsta edition . <p libro ix. tom. 1.* 2 f.MlASMIN. i/iaba c o r e a tos Á r a b e s ; pero ías de-> Jicias de [Ninive y la corrupción de las costumbres de la c o r t e , habían e n e r vado todos los ánimos, afeminado los c o r a z o n e s , y estinguuto en ellos los nobles sentimientos en tal estremo, que i g n o r a b a n mis soldados el amor de la patria. Semejante ejército no podía vencer, y asi es que perdí ce. dos baiali,.;., cien leguas de terreno. Esparcióse la c o n s ternación p o r todo el Imperio , y S a r danápalo volvió entonces en sí de su profundo letargo; pero cerno la d c b i l i d a i y la tiranía se inai'.iíiestaii casi siempre eu les malos príncipes , aquel i i c y íirmó una p.u; vergo.'.zosa con los Ai .ib..;;, y decretó una persecución atroz c c u l r * los Magos. E r a n estos unos discípulos de Zoroasires, naos igr.¡colas q u e habitaban en la C a l d e a , vivían p a c í f i c o s , c u l t i v á b a n l a tierra y pagaban religiosamente los tributos, siendo su ú n i c o crimen el de adorar al sol. R e c i b í i.nr. orden terminante para d e s i m i ríos y cstoi min a r basta el último de ellos, de cuyo horroroso medio se vaha Sardanápalo para apaciguar a los dioses. Mis bárbaros soldados que tan c u - EÍISODIO. 2 ¡bardemente combatieron contra los enemigos, estaban poseidos de un a r diente deseo y de un celo infame p a r a perseguirá s u s conciudadanos. A pesar de mi activa vigilancia v d e mis cuidados, á pesar en fin de mis esfuerzos, todas las viviendas de los Maiois eran d e b a s íadas ; aquellos infelices sufrían la m u e r te donde quiera que se les hallaba, y su sangre derramada con harto sentimiento m í o , hacia cada dia nuevos mártires c l a mando justicia y venganza. ¡ H o r r i b l e ceguedad de los R e y e s , que se p r o p o nen vengar al ciclo cometiendo asesinatos en lugar de apaciguarles con v i r t u des! C i e n veces estuve pronto á a b a n d o nar el e j é r c i t o , y otras tantas me c o n tuvo el placer de salvar cada d¡a la e c sistcncia de algunos desdichados. T a n . pronto interpretaba la ley á su favor c o mo hallaba un efugio para l i b r a r l o s : las tropas murmuraban de mi c l e m e n c i a , pero en tanto era preservada la sangre humana. Ún dia me presentaron unos soldados un anciano y una doncella á q u i e nes sorprendieron adorando ai sol. Mil U s b g o y justificaban el c r i m e n , y en van» 4 FAKASJUN quise buscar efugios para absolver í lo* acubados, pues ellos mismos pedían l a muerte, » Hiere siu respetar mis canas, »dt:cia el desconsolado a n c i a n o ; sí, soy »ciniiinal por no c r e e r mas que¿í un solo »Dios, por adorarle en su magesluosa y «resplandeciente imagen ; en el sol q u e )>él lia creado para dispensarnos sus i n »mensos beneficios. Soy criminal, por— « q u e pienso que. aquel Dios me ha »dado un alma ininoi tal que será c a s ¡>ligada si comete culpas, asi como r e «compensada si hace bien ejercitando »la virtud ; por c r e e r que aquel Dios » t o d o poderoso ama á los hombres que » h a c r e a d o , que tolera y deja vivir á »ios que le calumnian, que hace brillar ;¿el dia , fecundizar los campos y nacer »las mieses para el E s c i t a , el Persa y j>el S i r i o . . . para todos sus enemigos "divididos entre sí sobre el modo de « a d o r a r l e . . . . que ostentando en todas « p a r t e s su justicia y su c l e m e n c i a , p e r »dona á la ignorancia v á la debilidad » y detesta la persecución. T a l e s son mis «dogmas , mi religión y mi c r e e n c i a . « H e r i d ; mas perdonad á rni hija ; yo soy » e l único que la eduque bajo estos p r i n c i p i o s ; castigad pues en mí sus errores EPISODIO. 5 •y perdonadla respetando su i n o c e n c i a . " » N o , esclamó la doncella, n o ; yo ssoy la que debe morir ; á mí me toca «espirar por é l . A b ! considerad q u e .i)restan á mi padre pocos de vida según »su ancianidad , y ved en mí una joven » q u e os ofenderla muchas veces si la ¡¡perdonaseis. Volved hacia mí vuestros ^cuchillos, bañadlos en mi s a n g r e , pero «respetad los días de un débil a n c i a n o : que no tiene necesidad de vuestro rigor »para m o r i r ; no cometáis un c r i m e n >> inútil y aplicadme á mi sola los tortnen•¡luá que- preparabais para entrambos." Estas p a l a b r a s , este generoso c o m b a t e , la edad del a n c i a n o , y la h e r m o sura y juventud de la hija, me hicieron una impresión profunda. " A b s u e l v o , dije, á estos c u l p a b l e s : sean desterrados de .,1a Asiria. ¡Infeliz de mí si derramare .,su sangre! = E l R e y lo manda c s c l a „ m a n entonces mis soldados en sedición: „ E l Hey condena á muerte á todo M a ,,go que no adjure sus detestables e r r o „ r e s . Entrenadnos pues esos culpables, ;.ó de lo contrario seis rebelde al M o ,.,n»rca." En aquel m i s m o instante la sedición « « m e n t a ; gefes y soldados todos se a m o - 6 í'AIUSMIN. tinan. TJn temerario tiene la osad/a de alargar su m a n o para asir á la j o v e n M a g a , pero yo atravieso de una l a n zada su infame p e c h o , y mirando con a r r o g a n c i a al ejército sublevado ; ' " R e s t i r a o s á vuestras t i e n d a s , pronuncié „ c o n voz t e r r i b l e : i d a esperar el c a s ,,tigo <pie merecéis por vuestra insolenc i a . " S i n duda me asistía Dios en aquel crítico m o m e n t o : lodos aquellos s o l d a d o s , aquellos g e f e s , se a t e r r a n al OÍR mis p a l a b r a s : R e i n a en todo el e j é r c i t o un profundo s i l e n c i o , y cada u n o se retira manifestando el espanto en su rostro, l l a g o c o n d u c i r á M I pab e l l ó n al r e s p e t a b l e anciano y ¿i MÍ h i j a , y dedico mi ingenio á pensar sobre los medios de salvarlos. 1 S u valor y su terneza r e c í p r o c a , l a amabilidad y la h e r m o s u r a de la joven Ojana , pues asi se llamaba aquella virtuosa h i j a , me inspiraron un ínteres mas vivo y mas tierno que la piedad misma. L e j o s de abandonar ni por un solo momento á Ojana y á Iiidaspo su p a d r e , me decidí á p e r e c e r ó salvarlos del inminente peligro en que se h a l l a b a n . Q u i s e que descansasen durante aquella noche en mí t i e n d a , y situé KPXSODIO. 7 aígtmos guardias que yo c r e í a s e r fieles: pero en medio de la nocLe oigo el r u m o r de u n tumulLo h o r r i b l e ; agavillante los sediciosos , se arman y a v a n z a n agolpándose hacia á mi pabellón... eran mis soldados que incitados p o r sus g e f e s , descontentos de mí mucho tiempo h a c i a , s e aprovechaban de aquella ocasión tan oportuna para vengarse de mi severidad. E l anciano Hidaspo p r o r u m p i e n d o e n llanto s e a r r o j a á mis pies y e s c l a m a : j Oh p r o t e c t o r nuestro! vuestra vida eslá a m e n a z a d , i ; la sedición s e h a e n cendido nuevamente y es preciso q u e no perdáis momento e n sustraeros de ia b a r b a r i e de esos fin ¡osos. Salvad, salvad vuestra persona, ó de lo c o n t r a r i o vamos á entregarnos á esos tigres s e dientos de nuestra sangre... pero n o ; h u i d mas bien con n o s o t r o s ; venid á nuestra caívafia por u n c a m i n o s e c r e t o que se un igc ¡i ella , venid , ó c o r r e m o s á p e n e r nuestras gargantas b a j o l o s cnciollos de esos revoltosos. Asi dice ; abraza t e m b l a n d o m i s c é d u l a s , y O j a n a se esluerza p a r a s a carme de la t i e n d a , asiéndome del brazo su mano delicada. E l íeiuoi <k 8 yAHASlMIN verles perecer h a c i e n d o yo una resistencia inútil , y el imperio que egercia ya snhre mi corazón la hermosa M a g t , m e hicieron ceder luego á sus vivas instancias y á mi esfuerzo. A b a n d o n é aquel h o r r o r o s o campo , y siguiendo á Hidaspo y á Ojana por en medio de un bosque e s p e s o , llegué á una cabana solitaria y oculta de la vista p o r la fragosidad de la selva. E l hijo da H i d a s p o , h e r m a n o de O j a n a , el joven y sensible F a r a s i n i n andaba e r r a n t e y lloroso en torno de aquella rústica h a b i t a c i ó n , buscando á su padre y á su h e r m a n a , y apenas los divisa se arroja á sus brazos llorando de gozo. S a b e al punto el peligro que han corrido y lo que yo hice por s a l v a r l o s , y cae postrado a' mis |úes r e gándolos con sus lágrimas. L e v a n t ó l e al momento , le a b r a z o , y en aquel mismo instante me resuelvo á vivir cerca de la virtuosa O j a n a , con Hidaspo y F a r a s m i n ; empiezo á instruirme en aquella religión tan detestada por los otros p u e b l o s , sin ser conocida de sus |>ersegnidores, y el anciano toma á su cargo el cuidado de esplicármela. "No es difícil de emprender, me EPISODIO. q 5,dijo , pues no encierra misterio alguno „y sus leyes se hallan impresas en el „ c o r a z o n . ¿ Veis ese s o l , a n t o r c h a del universo, p a d r e de la n a t u r a l e z a , y „ b i e n h e c h o r de la tierra que seria i n , f e c u n d a sin é l ; ese sol que nunca c e ,,sa de vivificar y de producir? pues „ r e c o n o c e d en él el emblema de Dios; „ v e d la imagen de su omnipotencia y „ s o b r c todo la de su bondad. No aduc í a m o s nosotros á esa i m a g e n , pero „ s í en ella á su criador , y en esto se „ f u n d a nuestro primer dogma. A m a r „ a l sumo hacedor de lodo lo criado, temer su j u s t i c i a , confiar en su b o n „ d a d inefable , cultivar la tierra, y h a „ c e r bien ,'í Jos hombres cualquiera „ que sea su religión y su n a c i ó n , he „aqui nuestros primeros d e b e r e s ; y en , J a duda de si una acción es buena ó „ m a l a , nuestra regla se funda en a b s t e n e r n o s de ella porque asi a c e r t a rme s" 5 Q u e d é absorto de admiración e s c u chando al a n c i a n o . Una religión tan sublime y tan sencilla me parecía no solo la única v e r d a d e r a , sino también q u e estaba escrita en el sol , a t r i b u yéndola mayor mérito y solidez por lo mismo (¡iie era perseguida. Mi corara», fué desde Juego c a u t i v a d o , y mi espirilu persuadido por la pureza de ta» sabia d o c t r i n a ; a b r a c é una religión que profesaban unas almas puras, y que era detestada p o r pueblos corrompidos. Me hice Mago. Desde aquel m o m e n t o , me e n t r e g u é sin reserva alguna á un amor que dominaba ya á mi corazón e n t e r a m e n t e . A d o r a b a ;í la virtuosa O j a n a , y me atreví á pedirla á su padre. E s t e g u a r do silencio escuchándome , y quedó pensativo inclinando su cabeza sobre el p e c h o , O j a n a se puso pálida , v f ' a rasmin arrojándose á los brazos de ' i ! daspo dijo : S e la debéis padre mío' „ l a ha salvado , y también salvó» vuest r o s •liad dadle mi h e r m a n a , lo pido ^ e n c a r e c i d a m e n t e , lo ecsijo si tanto 5, me es permitido... S e r í a m o s todos unos „ i n g r a t o s si fuésemos capaces de n e s g á r s e l a . " Ilidaspo y O j a n a quieren h a b l a r , pero F a r a s m i n les interrumpe y m e dice. " A m i g ó m i ó , mi bienhechor, „ t u y a e s ; r e c í b e l a de la mano de su h e r m a n o . " Al t e r m i n a r estas palabras coge la diestra de Ojana (pie junta r o n la m i l , dirige á su h e r m a n a cari- tri50!UO. 11 r o s a s m i r a d a s , y creí advertir que r e primía amargas lágrimas. .Hidaspo y Ojana liacian al mismo tiempo e s f u e r zos para que y o no advirtiese su l l a n t o , y aunque les pregunté la causa m e la o c u l t a r o n ; lo alribuí al recuerdo de algún amante que Ojana habría p e r d i d o , y no atreviéndome p o r delicadeza y por amor á repetir mis preguntas ni hacer otras indagaciones , aparté de i'-.i mente las nubes que pudieran s u s citarme crueles é injustas sospechas turbando mi dicha. Al dia siguiente fui esposo de la Amable Ojana , bastando para tan santo nudo la bendición de su padre. F a r a s o i i u , que por su misma mano la c o !"onó d e (lores , salió al instante de la c a b a n a , d o n d e ella a c a b a b a de p r o n u n ciar el juramento d e serme fiel. E» vano le esperábamos, pues ya n o volvió, y el sentimiento de su pérdida c o n v i r tió en dia de lulo el dia de mi h i meneo. t í e c o n í toda la selva s i n descubrir oí aun las huellas de Farasmin : S u ¡•adre y su hermana lloraban sin c o n duelo ; yo me persuadí de (pie habia. ido arrebatado por alguna partida de 12 FABAS3UN Asirios, y quería volver al campo de estos resuello á morir ó librar á mi h e r m a n o ; pero llidaspo y mi esposa me c o n t u v i e r o n , imponiéndome aun la ley de que no hablase ya de F a r a s m i n . „ S e ria renovar un mal irremediable, me „ d i j e r o n ; no pronunciéis en adelante , , e s e n o m b r e tan caro á nuestros c o r a z o n e s , que no tienen necesidad de „ o i r l e repetir para acordarse de él con „amargura " Vivía yo feliz y tranquilo con la esposa que el cielo me dio ; el ejército de los Asirios se había alejado , los M.-igos respiraban un poco , v yo no esperimentaba otra pena que la de ver á mi querida Ojana consumida por una tristeza ( p e marchitaba las gracias de su juventud. Inútilmente la preguntaba cuales eran las causas fie la pena secreta que la d e v o r a b a , pues me las ocultaba al paso que yo redoblaba ñus solícitos cuidados y mi terneza para aliviar á lo menos sus males. Un dia se presentó á la puerta de nuestra pacífica cabana un n e g r o , m e dio d e s n u d o , y nos pidió hospitalidad. „ S o y M a g o , nos d i j o ; aunque nacido , e n la Etiopia poseo el idioma sagrada ? EPISODIO. Jí *,de nuestro divino l e g i s l a d o r ; siempre . , f u í e s c l a v o , pero lie perdido mi amo , , y vengo á entregarme á vosotros. A c e p ­ t a d m e p u e s , y os serviré con mas celo , , q u e si me hubieseis comprado. E s t a s palabras nos interesaron de tal modo que recibimos gustosos á aquel d e s g r a c i a d o , y jamas e s c l a v o , nunca amiíro a l " u n o mostró tanto celo , tanto ínteres ш tanta actividad como nos a c r e ­ ditó aquel negro. Siempre asiduo á mi lado, siempre c e r c a de mi esposa, n u n c a se tenia por mas feliz (pie cuando nos ssisüa haciéndonos servicios. Si alguna vez no se hallaba ocupado en servirnos, se introducía en la selva y alií soba yo sorprenderlo vertiendo llanto, Su salud, que debilitaba ron sus vigilias y su dolor, se alteraba de dia en d í a , y la de Ojana veia estaba espuesta á grave riesgo por ruanto abrigaba en sus entrañas una prenda de nuestro casto a m o r . Redobló su celo el fiel esclavo para euitlar á Ojana , pero no tardó mucho tiempo en caer gravemente e n f e r m o , y ía dolencia hizo tale?; progresos que en breve se vio en la eslrenndad. Yo me dediqué ú cuidarle asistiéndole con t a n ­ to eaiiúo é interés como si fuese u a з о л и. 1¿ ­ 14 FAtUSMlK p a d r e , mas á pesar de todo no pude salvarle- Cuando vio que. estaba cercana su muerte y que moriría dentro de breves i n s t a n t e s , llamó á I.íidaspo y á O j a n a , y luego que estuvieron p r e sentes suplicóles que se acercasen y me dijo con voz tierna y débil. „ Melrobato, „ y o soy el desgraciado F a r a s m i n . " Al oír estas palabras, Ilidaspo y mi esposa se arrojaron á sus brazos , regándole con sus lágrimas. -—.,,Suspended el llanto, ,,les d i j o : solo me queda un instante „ p a r a veros todavía; oidme, M e l r o b a t o . „ Y o adoraba á mi h e r m a n a , porque „ nuestra ley nos permite y aun p r e s c r i b e aquellos matrimonios en que los „ sentimientos de amor se unen y conf u n d e n con ¡os de la naturaleza, y en „ que el corazón reúne sobre un mismo , , o b j e t o todas las facultades que aman. i,Debia ser el esposo de Ojana cuando „ t u la pediste á Hidaspo. Y o no titubee ,.,para cederla al que salvó sus d í a s , al „ l i b e r t a d o r de mi p a d r e ; pero el e s p e c t á c u l o de tu dicha rne era tan cruel , , q u e resolví huir de la casa paterna c o ,-,mo único r e m e d i o para mi dolencia„ ¡ O h D i o s ! cuan mal me conooia , pues , , n o he podido vivir sin O j a n a ! Ht KPI50DI0. 15 , querido volver á verla , pero sin ser conocido de ninguno de vosotros, sin esponer la virtud de mi hermana ó aumentar su desgracia viendo c o m p a , , r e c e r otra vez á su vista el que ella , . a m a b a tanto. l i e descubierto una raiz cuyo jugo esprimido en la piel la vuel, ve semejante á la de los negros habitant e s de E t i o p i a , y he tenido por c o n «; veniente engañaros con una mentira ,.que me proporcionaba el consuelo de a, ser esclavo de la que adoraba. M i e n t r a s he vivido , nadie ha penetrado mi s e c r e t o , p o i q u e me propuse lie— - v a r í e hasta el s e p u l c r o , mas ahora i que ya toco en él me seria insoport a b l e la pena de espirar sin que H i ,,daspo abrazase;! l'arasuiin y sin que mi querida Ojana estrechase p o r última ,,vez contra su corazón ;í su tierno , . h e r m a n o . A dios, Metrobato ; á dios ..padre mió; á dios tú á quien tanto he . . a m a d o , tú á quien adoro desde los ,.primeros dias de mi vida, para quien ,.n<> he podido vivir y á quien dirijo ,.mi último suspiro. " Espiró al p r o nunciar estas últimas p a l a b r a s : Hidaspo prorumpiú en gritos de dolor y Ojana cayó desmayada. 5 l6 FARÁSMIW. Socorrí á mi esposa sin dejar de dar consuelo á mi desgraciado padre, mas todo era inútil pues ya estaba p r o nunciando el fallo irrevocable. Hidaspo agobiado por el dolor sobrevivió poco á F a r a s m i n , y la triste Ojana parecía que conservaba la vida únicamente p a r a dar á luz el hijo que abrigaba en su seno. L l e g ó aquel momento, y mi esposa me lii-o padre de un hijo y una hija a! mismo tiempo... pero esta dulce satisfacción fué acibarada pocos dias después con la pérdida de Ojana. E n los últimos dolorosos momentos abrazó á s u s dos h i j o s , y murió pronunciando el n o m b r e de Farasmin. Asi quedé solo, sin e s p o s a , sin amigo y sin consolador, en aquella solitaria cabana donde c r e í e n c o n t r a r la dicha. 1 Mis dos hijos aumentaban mis penas con el agudo grito de su l l a n t o ; dióles de mamar una c a b r a , pero yo no podia s o p o r t a r ' l a vista de aquella choza que me parecia habitada por los manes lastimeros de H i d a s p o , de Farasmin y de mi cara O j a n a , desgraciados todos por mi causa. Abandoné en (iu aquel desierto y atravesé la Arabia , seguido de mi cabra. trisóme 17 llevando en mis brazos las dos prendas mas amadas de mi corazón. Mi proyecto era el de abandonar también el Asia donde Sardanápalo babia ofrecido un prendo al (pie le presentase mi cabeza. Creí encontrar un asilo entre los pueblos hospilalarios de la G r e c i a ó de la Bética, y con esta esperanza me embarqué en un bagel F e n i c i o (pie salia de T i r o con dirección á las columnas de Alcides. P e r o la desgracia me perseguia ya por todas p a r t e s ; la nave combatida por una tempestad horrible é impelida p o r los vientos en el mar Adriático, v u i o á estrellarse contra las costas de los Frentaneses. M e s a b e como por aiilagro con mis dos tiernos h i j o s ; llegué con mil trabajos á las montañas de los Marsos, y pedí un refugio en la primera aldea que e n c o n t r é . ¡ M a s ay ! apenas me es concedido aquel asilo, cuando los crueles Pebgnios entonces en guerra con el pueblo M a r s o , s o r prenden la aldea , la incendian y p e n e tran en la casa donde yo dormia entre mis dos inocentes hijos. ¡ O h escena de h o r r o r ! Y o vi los barbaros degollar á mi fojo en su c u n a , sin que pudieran d e fenderle mis lágrimas y mis lamentos. l8 rARASMlW. S o l o salve i mi h i j a ; la escudé con mi c u e r p o recibiendo en él las heridas que intentaban h a c e r l e aquellos t i g r e s , y huyendo c o n ella por en medio del i n c e n d i o , el estrago y la i n u c i t e , s e ñ a lando mi camino con mi sangre y el llanto que tributaba á mi lujo , llegué en fin á este valle donde mis manos l e vantaron esta c h o z a , y en ella crié á mi A n a i s ; á mi Anais q u e r i d a , único y último consuelo de ochenta años de dolores. Ved aqui la única por quien tengo apego á la v i d a , esa cuyas f a c ciones y virtudes me recuerdan cada instante á O j a n a . Al t e r m i n a r el a n c i a n o esta relación se e c h a en los brazos de Anais y le b a ñ a el rostro con sus lacrimas. o P e r o L e o n t c , L e o n t e que no habia respirado durante la historia referida p o r M e l r o b a t o , coge la mano de este, la estrecha con la s u y a , y mirándole con ojos espresivos y anegados en llanto: ¡Ahí por piedad, esclama, por piedad ¿no liabeis perdido con el hijo que lloráis la imagen de su tierna madreí* ¿ N o estaba en su c u n a ? — S í ; respondí» el a n c i a n o a d m i r a d o , una esmeralda e-rabada.... Abrazad á vuestro hijo , esclama r EPISODIO. I Q L e o n t c arrojándose á sus b r a z o s ; ¡ yo Jo s o y , tengo esta dicha incomparable! H e aqui la esmeralda, que siempre llevo ronmigo; aqui está el retrato de aquella O j a na tan amada , que tiene todas las facciones de Anais. Ved en mi pecho la señal del cuchillo con que me hirieron los P e l i g n i o s ; desde el momento en que os v i , sentí sobresaltarse mi corazón: un e n a g e n a m i c n t o , un amor involuntario me advirtieron que os debia el ser. Asi dice, y el anciano no puede r e s ponder ; ecsamina el r e t r a t o ; es el de O j a n a ; le r e c o n o c e , le estrecha contra su corazón , quiere hablar y permanece i n m ó v i l ; sus ojos se cierran de repente, sus fuerzas le abandonan, y cae desmayado en los brazos de Anais y de L e o n t e . HN DEL EPISODIO.