Document

Anuncio
DEPARTAMENTO DE FLLOSOFIA
L
R
V
-
AREA DE HISTORIA
I VENC IA ETNICA Y AUTO GESTION POLITICA
L A REPUBLICA DE I N D I O S DE SAN PEDRO CHOLULA
(1720-1820)
'.
TESIS DE MAESTR'IA PRESENTADA POR:
FRANCISCO GONZALEZ HERQJOSILU) ADAMS
/
MEXICO
1984
U I J I VERSIDAD AUTOMNIA
..- METROPOLITANA
. .;$y.
.
c,
r
v
P
V
UNIDAD I ZTAPALAPA
"...el
indio no se ha sentido nunca menos
l i b r e que cuando se ha aentido s o l o . "
4
JOSCO
Carim Eñariátegui
"más que e l sermón d e l fraile o d e l doctrinero, fueron e l puntapié d e l patrón y e l l á t i g o del capataz los sabios pedagogos..."
Velasco Ceballoa
I N D I C E
CAPITULO I: COMUNIDAD INDIGENA Y COMUNIDAD ETNICA:
......
L A SOBREPOSXCION DE DOS C0NCEPTOS.o.o.e.o
1
20
CAPITULO 111: P O L I T I C A E INDIANIDAD: EL IMPACTO DE
LA CONQUISTA Y L A COLONIZACION EN U N
AREA
MBSO~E~CAWL......................
61:
CAPITULO IV: LA REIPUBLICA DE S A N PEDRO CHOLULA EN EL
S.
XVIII: SUPERVIVENCIA ETNICA Y AUlloGES
T I O N POLPTICA.....................~......
85
1) Correspondencia entre segregación esta
.
I
mental y territorialidad como rasgo de
85
..,....,...,...,.......lo..o.dadicinte
a. E l C e n t l l . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . *
85
b. LOS Barrios.........m....m.........
94
C.
El comportamiento demográfico del
Centro y Barrios...................
2) Las instancias del gobierno indio.....
112
-
a. La morfología d e las repúblicas den
121
t r o d e l partido de Cholula' (17501820).........b........0..........0
121
b. El funcionamiento -del cabila0 indígena de San P e d ~ . . . . . e . . . . . . ~ . . . . .
C.
128
E l tributo: elemento dislocador o
argamasa cohesiva de l a etnicidad
142
i
I
,
ABREVIATPURAS
APJP
ARCHIVO DEL PODER DE PUEBLA
APSPCH
ARCHIVO PARROQUIAL DE SAN m D R U CHOLULA
CAPI'PULO
I
COYONIDAD MDIGENA Y C O W N I D A D ETNICAs
LA SOBREPOSICION DE DOS CONCEPPOS.
CADITULO I ,
Comunidad
indígena y comunidad é t n i c a : l a sobreposición de dos
conceptos.
-
La h i s t o r i a de l a comunidad indípena ncvohisDana e s l a
h i s t o r i a de su r e e s t r u c t u r a c i ó n económica y de su reorganiza-ciÓn p o l í t i c a a o a r t i r de l a s m o d i f i c a c i o n e s que s u f r i ó nor l a
conquista y c o l o n i z a c i ó n euroDea. P'inguna o t r a aseveración más
tnutolópica. S i L embarpo, no
D o r
-
o b v i o , d e j a de s e r ohlipado
tomar e l descubrimiento y l a i n v a s i ó n i b é r i c a d e l Nuevo Mundo
como irn hi.to fundamental en nuestra h i s t o r i a indígena.
Asimismo, tanbién e s o o r todos consabido que e s t o s even-t o s condujeron a l abrupto cambio en elpri.tmo y cauce de l a h is
t o r i a a ambos lados d e l A t l á n t i c o . Pero tamnoco s a l e sobrando
e l r e c o r d a r a u e l a emgresa conquistadora d e l euroueo c o l o c ó a l
indíqena en una nosición desventajosa. Con e s t a s i t u a c i Ó n , e l
-
sepnerito i n d i o i n i c i a una.secular r e s i s t e n c i a a l a i m a o s i t i v a
conceoción d e l i n v a s o r , en un i n t e n t o p o r s o b r e v i v i r . Dos reac
cienes, animadas u o r d i f e r e n t e s Dasadss, s e produjeron ante e l
enfrentamiento c u l t u r a l : l a d e l indígena, hondamente traumática,
q u e v e í a su order) resquebrajado D o r cororesa; l a d e l espauiol,
-
2.
que observaba con azoro como s e l e
abrían súbitamente nuevos
h n r i z o n t e s de r i q u e z a y ooder. E l tiemQo indígena fue anulado,
mientras que e s t e abatimiento constituyó un g i g a n t e peldaño
-
a c e l e r a d o r de l a temooralidad hisnana.
Recurramos a un2 c i t a que e s c l a r e c e e l dislocamiento de l a cosmovisión in2ígena:
.
-
It..
( e l c a l e n d a r i o prehisaánico) e r a un sistema que
a r t i c u l a b a e l tiempo con e l espacio, y ambos con e l acon
t e c e r t e r r e n o , con l a v i d a y e l d e s t i n o de los hombres.
E l tiempo e r a e l resultado de l a a c c i ó n combinada de l a s
potencias d i v i n a s que gobernaban l o a l t o ( l a s f u e r z a s c e
l e s . t i a l e s ) , l o b a j o ( e l inframundo) y l o s cuatro rumbosd e l universo. (...) Según e s t a i d e a d e l a c o n t e c e r tempor a l , cctda a c t o de l o s hombres en e l tiem30 l o s r e l a c i o - naba con e l e q u i l i b r i o cósmico y con l a s f u e r z a s d i v i n a s
flue l o gobernaban. D e s t r u i r e s t a r e l a c i ó n e q u i v a l í a a
d e s a s i r a l o s hombres d e l cosmos, a a r r o j a r l o s a un espa
cia y un t i e m p o . s i n sustento", (I>
--
*
.
A q u e l l o s indipenas Que a t e s t i p a b a n "en carne T)roDiatvl a
i n v a s i ó n e x t r a n j e r a y l a s o b r e v i v i e r o n , l l e g a r o n aDenas a Dlan
t e a r s e e l entendimiento de l a cultura ajena, cuando se v i e r o n
irmediatanente reducidos a morir trabajando Dara e l sosteni-miento de l o s nuevos amos de l a t i e r r a . Por su o a r t e , l a ment a l i d a d esnañola encaró un espinoso Droblema desde e l Dreciso
momento d e l contacto: Denetrar..en e l enigmático mundo d e l i n dí
p;ena americano vara comorenderlo, p o s e e r l o Y adautarlo a sus
--
(1) PT,OW1:SCANO, Enrique, t*DestrucciÓp y recomposición de l a me
-9
No. 255, Suplemento de Uno más
moria i n d í g e n a t t , en Sábado
35 de sen. de lw?,
p . 2.
E,
3.
e x i p e n c i a s monárquicas y c a t ó l i c a s .
A s í , e l s i g l o XVI inaugura una interminable polémica en
l a d e f i n i c i ó n d e l i n d i o y de su comunalidad.
Intemretaciones
.
t e o l ó p i c a s , t e o r í a s n a t u r a l i s t a s e i d e a s n o l i t i c a s iban y ve-nían, se con,jugaban y chocaban en l a defensa o en l a sztanieac i 6 n de “ I o i n d i o ” .
P-k
En México, e s t a tendencia D o r entender ttobjetivamentet8l a
73
nor l a i n v e s t i g a c i ó n contemooránea, l a c u a l a su v e z e s t á
o
‘
2O / n a t u r a l e z a v
7
uada
-5
sp
o
-
lejos de haber alcanzado una solución d e f i n i t i v a a e s t o s p r o
4 blemas.
w
e l d e s a r r o l l o de sus pueblos i n d i o s ha s i d o here-
La comole j a variedad de elementos que i n c i d e n en l a
-
conformación de l a s estructuras é t n i c a s indígenas, aunada a un
constante proceso a d a o t a t i v o a t r a v é s d e l tiempo, han hecho
-
-
sue l a s cosas sean. a s í . Ahora b i e n , s i actualmente r e s u l t a extem3oránea l a intención de j u s t i f i c a r l a e x p l o t a c i ó n c o l o n i a l
n
d e l iridio mediante s u trata.miento a n a l í t i c o , tenemos que l a i acabada comprensión d e l fenómeno y su manipulación b o l í t i c a han
c o n l ’ l c v a d o a ciue l o s entudiosos d e l i n d i o d e nuestros d í a s o s c i
l e n d e l indigeninirro aculturador- e i n t e p r a c i o n i s t a de c o r t e est a t a l , a l a promociÓn.de l a identidad é t n i c a y e l s t a t u s de i n
dianidad a través de l a formación de indígenas que rescaten su
4.
pronia h i s t o r i a y
13
ofrezcan.
\ -
Emncro, e l pran cÚrnulo de estudios que se han r e a l i i a d o en e l DresenVe s i g l o , han dejado una nada d e s p r e c i a b l e slice
-
siÓn de r e f l e x i o n e s en torno a l a problemática indígena. Noso
tras intercalamos u n a míni.ma r e v i s i ó n de e s t a s aportaciones
-
de l a a n t r o o o l o q i a , que a l f i n de cuentas son pioneras en e l
planteamiento de l a cuestión étnica-indígena,
para de a h í des
3n e l ambiente académico de nuestro o a i s , uno de l o s
D ri
meros ?studio:Sos aue se Droousieror e n c e r r a r l a Droblemática
ir,dígena en concentos d e f i n i t o r i o s fué Alfonso Caso. "in 1 9 4 8
*
.
w b l i c 6 en una r e v i s t a e s o e c i a l i m d a i o que Dara 6 1 determina
-
" Xs
i n d i o todo i n d i v i d u o oue se s i e n t e p e r t e n e c e r aiIn:% ('ornunidad indígena; aue se concibe a S í mismo C O m O i n d í p e r i a porque e s t a c o n c i e n c i a !?e g r u ~ ono puede e x i s t i r
s i n o cuan?!;, se acepta totalmente l a cultura d e l gruoo, cuando L e tienen l o s mismos i d e a l e s é t i c o s , e s t é t i c o s , s o c i a l e s y o o l í t i c o s d e l g r u n o : cuando se D a r t i c i o a en 13s simr):itíc?s v a n t i o a t í a s c o l e c t i v a s y se e s de buen
p r a n o c ~ l a b o r a d o ren sus aCciones y reacciones. It (1)
- -___-(1) CASO, Alfonso, " D e f i n i c i ó n d e l i n d i o y l o i n d i o " en --Amé
-----r i c a I n d i p c n a No. 8, México, 1948, 3 . 239-247.
La importancia de e s t a d e f i n i c i ó n e s t r i b a , adem8s de su
temprana s i s t e m a t i c i d a d , en l a d e r i v a c i ó n de dos i d e a s
-Se-
gÚn G. Aguirre Hcltrán tomadas d e l oensamiento de R n d c l i f f e Brown (l), que van a i n f l u e n c i a r en l a s n o s t e r i o r e s r e i n t e r -
Dretaciones de l a r e a l i d a d indígena: l a cohesión s e basa enel sentimiento de pertenencia a l g r u ~ o ;y de e s t e s e n t i q i e n t o b r o t a l a c o n c i e n c i a s o c i a l vinculada a l a s formas c u l t u ra
l e s , c3nciencia nue e x p r e s a r í a l o i h d i o .
No obstante, observamos aue e l prado de peneralidad de-
e s t a d e f i n i c i j n l a matiza de una marcada atemDoralidad. E l l a
oodríi. d e f i n i r a un i n d i o t l a x c a l t e c a d e l s i g l o XV como a
-
o t r o tje nuestros d i i s . Aunque e l o b j e t i v o a n t r o p o l ó g i c o y de
i
u t i l i d a d contemDoránea de e s t e a u t o r no r a d i c ó en h i s t o r i z a r
*
.
sus conceqtos, e s f a c t i b l e -oero f o r m d o - hp-cerlo con la ad-
v e r t e n c i a de a u e l a comunidad indír-ena no ha presentado l a s misnias c a r a c t e r i s t i c a s en e l contexto prehispánico, en e l co
-
l o n i a l y en e l n a c i o n a l ; o que l o s " i d e a l e s "
(I-)
AGUIRfiE BELTRAK, Gonzalo, tl.'rÓloe;o"
d e l g r u ~ o ,a s í -
en Antonio Caso I,a
comunidad indípena, México, S e c r e t a r í a de Educación P K
b l i c a , ( C o l e c c i ó n SepSetentas-Diana, NO.^), 198O,pp.i415.
$
6.
8
como su conciencia se han i d o ajustando a l a s coyunturas
-
histjricac.
P o r o t r a p a r t e , e l hecho de que e s t e esquema se adapte
a c u a l q u i e r gruoo s o c i a l , simplemente sustituyendo l a s pala-
bras "indiot1 e l*indígena*tp o r llblancoll o 9nestizo11, l'judíollo más aún *lmexicanolvo llalemánll, da cuenta de
o
-
su c a r á c t e r g i o b a l i z a n t e o u n i v e r s a l .
S i n embargo, A.Caso
en un i n t e n t o por d e l i m i t a r más ore
-
cisamcnte e l c a r á c t e r de l a comunidad indígena americana, r e
fi r i ó :
. ..es
una comunidad indígena anuella e? que predominanelementos somáticos no euroneos,aqe habla perfectamenteuna lengua indígena, que Dosee en su cultura m a t e r i a l ye s D i r i t u a 1 elementos indígenas en f u e r t e prooorción y que nor Último, t i e n e un sentido s o c i a l de comunidad ais
-lada
- dentro d e o t r a s comunidades Íiue l a rodean, vue l a hace d i s t i n p i r s e asimismo de l o s Dueblos de blancos y de mestiToosll . (1)
I1
"1 a u t o r imoulsa con e s t a s d e f i n i c i o n e s e l v a l i o s o nrocedimiento a n a l í t i c o de d i s e c c i o n a r l a . densa rcialidad i n d i ge
(1) CASO, A l f o n s o , 0p.Cit.
tro).
c
__.I
..,..
. .. ...
~.145-181.
I
( E l subrayado e s nues
-
7.
na y e n t r e v e r sus elementos c o n s t i t u t i v o s .
'S.ese a su a h i s t ó ri
ca v i n i i r i e s t r u c t u r a l i s t a , e s t a p r á c t i c a f u é retornada D O T
-
DOS
t e r i o r e s etnólopos, antropÓloEos y e t n o h i s t o r i a d o r e s , a veces
simplifi.cándola, a veces complicándola, o sea haciendo de e
-
l l a una c m s a i r r e s u e l t a de debate t e o r é t i c o .
En e l número. a n t e r i o r de l a misma r e v i s t a donoe Caso ex-
w s o e s t a s i d e a s , J u l i o de l a Fuente ya p r e v e í a , tanto l a limitación en d e f i n i r al i n d i o mediante un s ó l o rasgo, como Dre
t e n d e r l o a t r a v é s de l a suma de muchos. Esto l l e v a r í a a l a a-r
b i t r a r i e d a d de c l a s i f i c a r como i n $ i a a gente que no se recono
cíFi conio t a l (1).
Las discrenancias en l a c a r a c t e r i z a c i ó n de l o i n d i o pro-
vendrían, entonces, n o s ó l o de d i s t i n f o s ' enfoques t e ó r i c o s
-
s i n o también en o r i v i l e g i a r uno u o t r o de su3 comDonentes.
Antes de pasar a o t r a s anortaciones en e l andamiaje conc e a t u a l de la cuestión in'dia, resumamos pues los c r i t e r i o s
-
que Caso incorporó en su d e f i n i c i ó n d e l indígena y de su cornu
(1)
DfI: L A Wl<N'l'3,
J u l i o , " D e f i n i c i ó n , Dase y desanarición del
i n d i o en N[6xicott, en América Indípena, No.7, México ,1947
33.
63-69.
nidad: 1.-el. b i o l ó r i c o con l a presencia preponderante de unconjunto de c a r a c t é r e s f í s i c o s no europeos ( I ) ; 2 . - e l cultu-
r a l con
l a utiliyyación de tGcnica::,
pen indíp'ena,
i d e a s y c r e e n c i a s de or&
o de o r i p e n eurooeo pero a.daDtada, de grado-
o p o r f u e r z a , e n t r e l o s indipenas, y q u e , s i n embargo, han
cesaoarecido ya de l a población blanca, ( 2 )
-'t i c o
"; 3.-el
linflís
i n f a l i b l e cuando se t r a t a de indígenas lnonolin@es o
con manejo d e f i c i e n t e d e l c a s t e l l a n o ( 3 ) ;
4.-el
-
DsicolÓFico-
representado !?or l a conciencia de pl r t e n e c e r o no a un grupo
indígena, e l rasgo -dice él- más importante en l a c a l i f i c a
ciÓn i n d i a
1
*)era
-
e l más d i f í c i l de captar.
S i bien Caso se c u i d a en mantener e q u i l i b r a d o su modelo
al a f i r m a r oue l a ingerencia de todos . l o s c r i t e r i o s e s esen(1) 11 s u t o r i n s i s t e en e v i t a r e l e r r o r de i n f e r i r de 10.r a
z a i i i d i p e n a conceruencias nsiciuicaa, s o c i a ~ e s ,económicas y p o l í t i c a s , admitiendo además que ¿ s t e e s uno y no
e l más imoortante elemento ara l a determinación d e l indio. U(? aquí que e l nroblema d e f i n i t o r i o n o sea ra c f a l s i n o c u l t u r a l . CASO, A l f o n s o , o p . c i t . , p.145-i.81.
(2)
-Ibidem.
-
(3)
Caso considera que e s t e es e l D r i n c i p a l guía para conoc e r s i un hombre es o no i n d i o . S i n embargo, a c l a r o q u e
e l ( r i t e r i ~e s i n ú t i l en g r u ~ o sintegrados realmente a l i
bilinFÜismo o en e x c l u s i v a hisnano-hablantes; ibidem.
-
9.
\
- -
c i a 1 ( i ) , e n f o t i z a que e s e l sentimiento de conertenencia
e l que pernear6 a l o s demás. Reconocemos Que e s t e i n t é r p r e t e
-
de l a r e a l i d a d indipena mexicana i m . o r i m i Ó un i n t e n t o , v e l a d o d e
i n d i o al Lie comunidad i n d i a h i z o d e s c o l l a r en urimer l u g a r
- -
de l a i n d í p n a
- -
our la cz,rac;:rizaciÓ-
máe b i e n es p r e - i n d i v i d u a l i s t a ,
no e s i n d i v i d u a 1 , o
imbuida de una r e a l i d a d co--
l e c t i v a , s o c i a l . E l hecho de anteponer l o s v í n c u l o s nrima
-
-- -
rios a l i n t e r i o r de l a comunidad y de p e r f i l a r l a dentro del-
-
-
-
una p e r s p e c t i v a e v o l u t i v a de l a h i s t o r i a de América en cene-
-
binomio indio-no
i n d i o , c o l o c ó su argumentación dentro de
ral y d e México en D a r t i c u l a r .
Tendría que pasar algún tiempo y mucho t r a b a j o empírico e
para oue m d i e r a n obtenerse i d e a s penerales sobre l o s i n d i g(1)
U
La comunidsLd indígena no d i f i e r e sólo p o r su economía
natural o por su cnncepto mácico d e enfermedad, o p o r
su r e s i s t e n c i a a i a ( a c u i t u r a c i ó n ) o Dor su aislarnien
t o m a t e r i a l y e s p i r i t u a l , sino p o r todos y cada uno de e s t o s aspectos" ; CASO, Alfonso, "Indios y campe sinos", en Indipenismo, México, INI, 1958, Op. 39-45.
-
10.
nas d e l mundo entero y demás p r u o o s cohesionados p o r una
-
itlentidad básica, y cue r e c o g i e r i n l o s rasgos comunes de su
g&:nvsi:; y d e s a r r o l l o .
Veinte años después d e l a s p u b l i c a c i o n e s de Caso, h e - d r i i c Rarth, representante de l a escuela noruega de antroPo--
l o g i a , elaboro un importante replanteamiento d e l problema en
base a l o s r e s u l t a d o s obtenidos p o r l o s e s t u d i o s de campo
que
-
su equipo r e a l i z ó sobre l o s indígenas de A f r i c a , A s i a y-
Latinoamérica (concretamente A l t o s de Chiapas dentro d e l t e r r i t o r i o mexicano).
Este a u t o r retoma l a s p r o p o s i c i o n e s t r a d i c i o n a l e s en l a
deterninación de l o é t n i c o -entre l a s flue s e encuentra l a de
Alfonso Caso- y aue se c a r a c t e r i z a n c o r l a
tinos ideales
enumeración de -
o elementos c o n s t i t u t i v o s de l a s e t n i a s .
-
Para él, e s t a s d e f i n i c i o n e s resultaban adecuadas para muchos
contextos e t n o p r á f i c o s , con sólo d a r l e s una nueva o r i e n t a c i ó n .
Si
;TOS
f i j a m o s en l a d e f i n i c i ó n nue 6 1 e x t r a c t a de l a t r a d i -
c i ó n a n t r o n o l ó g i c a , vemos que hay erandes seme janzaci con l a
cjpti<.a t i e l antropóiogo mexicano: p u p 0 é t n i c o e s un conceoto
Y
-
J
I
11.
q u e d e s i g n a una comunidad que:
1.) en gran medida s e autopemetúa biolhpicamente.
3 ) comparte v a l o r e s c u l t u r a l e s fundamentales r e a l i z a d o s
con unidad m a n i f i e s t a de formas c u l t u r a l e s .
3 ) i n t e g r a un c a m 0 de comunicación e i n t e r a c c i ó n .
4 ) cuenta con unos miembros que s e i d e n t i f i c a n a s i mis
mos y son i d e n t i f i c a d o s p o r o t r o s y que c q n s t i t u -yeri una c a t e r o r i i ? d i s t i r i g u i b l e de o t r a s c a t e g o r í a s d e l mismo orden." (1)
EstoLi c u a t r o o r i n c i n i o s vendrian a s e r , en a n a r i e n c i a ,
l o s c r i t e r i o s biológico, c u l t u r a l , l i n f i í s t i c o ;y p s i c o l ó g i c o
-
-
resuectivampnte que i n c l u y e C a s o en ia c u a l i f i c a c i ó n d e 1
0
indio (2).
»O
M E ~ SBarth repara tarnbiér! en l a restriction de e s t e t i
-
Cle d e f i n i c i o n e s en tanto "incurre
en una p e t i c i ó n de todos
l o s D r i n c i Q i o s , Dues cuando se oronone a p o r t a r un modelo t í p i -
co i d e a l de una f o r m empirica r e c u r r e n t e , ya e s t á DresuDonien
-
do un2 o D i n i 6 n oreconcebida de c u á l e s son l o s f a c t o r e s s i p n i f i
-
c a t i v o s en l,? pénesis, e s t r u c t u r a v función de e s t o s ~ r u o o s ~ ~ . ( 3 )
En otras palabras, e l riesgo r a d i c a r í a en f o r z a r l a s da
-
(1)
BAFITH, F r e d r i k , ttIntroducciÓn", en Fredrilc Barth (como. ) ,
Los gruoos é t n i c o s y sus f r o n t e r a s , >léxico, FCE,1976,p.l1.
(2)
SuDra,
(3)
BARTH, Pretirik, o p . c i t . ,0.12.
3.
1
__
I --
12.
t o s empíricos a e s t e esquema conceptual, impidiendo l a corn-prensión d e l fenómeno é t n i c o y su p o s i c i ó n en l a s sociedades.
I
La novedad en l a argumentación de Barth r a d i c a en que
-
rebasa e l modo e s t á t i c o y a i s l a d o de o t r a s propuestas conceE
t u a l e s como l a de A, Caso. Aún cuando recobra e l sentimiento
de pertenencia como fundamento de la i n t e r i o r i e a c i ó n -en l a mentalidad 6e l o s individuos- de un c a r á c t e r d i s t i n t i v o que
I
comparten con su grupo, Barth hace hincapié "en e l hecho deoue los grupos é t n i c o s son c a t e g o r í a s de a d s c r i p c i ó n e ident i f i c a c i ó n q u e s o n u t i l i z a d o s p o r l o s a c t o r e s mismos y t i e n e n ,
p o r l o Larito, l a c a r a c t e r í s t i c a de o r p a n i z a r i n t e r a c c i ó n en-
t r e l o s individuos." ,(i)
.I
.
P
Esto no d i v e r e i r í a demasiado de
.
l a aceptación de l a
-
c u i t u r a c o l e c t i v a ' * que se m a n i f i e s t a en " l a p a r t i c i p a c i ó n en
l a s simpatías y a n t i p a t í a s d e l grupo** y en"la c o l a b o r a c i ó n en
l a s acciones y reacciones!* - d e l mismo, m e propugna e l pensador
mexicano. S i n embargo, Barth rompe con l a v i s i ó n u n i l a t e r a l
-
y a i s l m i o n i s t a de a.qu6l a l dar un nuevo s i g n i f i c a d o o r g a n i za
(1)
Ibid.
RD.
10-11 ( E l subrayado es nuestro).
c i o n a l d e l grupo é t n i c o ; s i l o encuadramos con l a c a r a c t e r i -
zación d e l mexicano, se desacredita e l sentido s o c i a l de cornu
nidad a i s l a d a que e s t e Último aseveraba.
Barth p a r t e considerando como s i m p l i s t a e l j u i c i o que
7
'acentúz e l aislamiento g e o g r á f i c o y s o c i a l ( d i f e r e n c i a r a
-
c i a l , c u l t u r a l y r e g i o n a l , separatismo s o c i a l , barreras de
-
lenpuaje, enemistad organizada o espontánea) ,como condición
-
1
en e l mantenimiento de l a d i v e r s i d a d é t n i c a y sus l í m i t e s .
-dice él- no dependen de un:% ausencia de movilidad, contacto o informa
ciÓn; antes b i e n , imolican procesos s o c i a l e s de e x c l u s i ó n
e i n c o m o r a c i ó n ( de c u l t u r a s d i f e r e n t e s ) por.l a s cuales
son conservadas c a t c g o r i a s d i s c r e t a s . . . ' I (1)
'I..
.las distinciones étnicas categoriales
-
Estimar l o c o n t r a r i o , e s d e c i r , r e c a l c a r a l a manera de Caso e l c a r A c t e r hermético o autocontenido de l a comunidad é t -
nica, a l e j a d a e . i n d i f e r e n t e de l a s comunidades que l a rodean,induce a entenderla como un d e s a r r o l l o s o c i a l y c u l t u r a l aut&;
quico
,
b
"inventado".
Esta ' o o s i c i ó n a n a l í t i c a exacerba de entra
-
da un determinismo g e o g r á f i c o y e c o l ó g i c o en l a desigualdad é t
n i c a (de importancia innegable ,pero no absoluta), s i n contern--*I
bid
9
n.10
n l a r l o s grupos c u l t u r a l e s que trascienden l a s f r o n t e r a s d e l
E’rU?O
Sobresale con l a contraurooucsta de Barth e l dinamismo
-
nue e s t e a n t r o p ó l o E o imorjme en l a c u e s t i ó n é t n i c a n o r l a v í a
ue l a ” i n t e r a c c i ó n ” . E l s r o p i o prupo determina e l camDo de
a q u é l l # i , 21 mismo tiem-o clue, su interdeDendencia can o t r a s
-
6 t n i a s , en base a su i d e n t i d a d primaria: l a autoadscrioción y
l a 2 a s c r i o c i ó n de i o ajeno en términos é t n i c o s .
Asumimos, entonces, que no e s l a surnarización de d i f e r e n cias l o
que?
d e f i n e l o é t n i c o , sirw que a q u e l l a s d i s t i n c i o n e s
-
aue l o s z c t o r e s mismos consideran s i g n i f i c a t i v a s . En l a medida
nue é s t o s ” u t i l i 7 a n l a s identidades é t n i c a s para c a t e g o r i z a r s e -
a s í mismos y a l o s o t r o s , con f i n e s de i n t e r a c c i ó n , forman
gmrupos é t n i w s en e s t e sentido de o r g a n i z a c i ó n
-
(I).
listos u r i n c i q i o a son .nucleares en l o s sistemas s o c i a l e s
-
p l u r i é t n i c s s , como e l nue enfrenta históricamente nuestro estu
dio.
Los l i m i t e s demarcados p o r l a DroDia unidad é t n i c a f r e n t e
-
a o t r o s gruDos, determina su mantenimiento, e s d e c i r , s u c o n t i
nuidad. T e n e m o s , e n t o n c e s , que l a s d i f e r e n c i a s c u l t u r a l e s
no sólo p e r s i s t e n a pesar d e l c o n t a c t o i n t e r é t n i c o s i n o que
c o n s t i t u y e n e l fundamento d e las d i v e r s a s unidades é t n i c a s y
-
d e l s i s t e m a s o c i a l que l a s e n f r e n t a y s u s t e n t a :
"Los grupos é t n i c o s p e r s i s t e n como unidades s i g n i f i c a t i v a s s ó l o . si van acompañados de n o t o r i a s d i f e r e n c i a s enl a c o n d u c t a , e s d e c i r , de d i f e r e n c i a s c u l t u r a l e s p e r s i s
t e n t e s 11 ( 1 ) .
-
Un a u t o r mexicano nos ayuda a comprender m e j o r e l d o b l e
a t r i b u t o endógeno-exógeno
-
de 1& e n t i d a d é t n i c a a l mencionar que
las e t n i a s son lqprupos humanos que poseen una i d e n t i d a d básica
pyopia
e s t a b l e c i d a h i s t ó r i c a m e n t e , capaces d e c o n s t i t u i r u n i d a
*
d e s s o c i a l e s autónomas.
.
Esta autonomía no s i g n i f i c a n e c e s a r i a -
mente n i a u t a r q u í a n i independencia; p e r o s í , e l reconocimiento
de e s p a c i o s f i s i c o s , p o l í t i c o s , e c o n Ó m i c o s , c u l t u r a l e s y so-
c i a l e s , p r o n i o s d e l gxupo y capaces d e g a r a n t i z a r l e una r e l a
-
ciÓn s i m é t r i c a con o t r a s unidades d e l mismo orden. !f a s í l l e g a
mos a l oroblema d e l p l u r a l i s m o é t n i c o
(1)
(2)
Ibid.,
-
...I1
(2).
p.10
BONFIL BATALLA, Angel,
Sobre l a l i b e r a c i ó n d e l i n d i o " , r
e n Nueva A n t r o Q o l o E i a , No.8, México, 1977, p . 9 8 . E l s u b r a
yado e s n u e s t r o . Como veremos, e s t a s u p u e s t a simetría d i ;
La mucho de n r o b a r s e en una s i t u a c i ó n c o l o n i a l i s t a de en:
frenlamiento < tnico.
I
-
I
---
d
16 e
Volviendo a B a r t h , e s D a t e n t e l a o r o y e c c i ó n h i s t ó r i c a de
sus p l a n t e a m i e n t o s desde sus comienzos; l a a d a p t a b i l i d a d h i s -
- t Ó r i c a d e los mismos queda de m a n i f i e s t o cuando declara que
l o s a s n e c t o s c u l t u r a l e s clue s e ñ a l a n los l í m i t e s é t n i c o s
".,.pueden
--
cambiar, d e l mismo modo que s e Dueden transformar-
las c a r a c t e r i s t i c a s c u l t u r a l e s d e los miembros, más a ú n , l a
I
m i s m a f o r m a d e o r g a n i z a c i ó n d e l grua0 puede c a m b i a r ; no o b s
-
t a n t e , e l hecho d e que s u b s i s t a l a d i c o t o m í a e n t r e miembros y
e x t r a n o s nos permite i n v e s t i g a r también l a forma y e l c o n t e n i
do c u l t u r a l e s aue se
modifican
(1).
N o s o t r o s d i r í a m o s Q u e los' grunos é t n i c o s son d e p o s i t a
r i o s d e una memoria h i s t ó r i c a q u e -según
--
e l c o n t e x t o a e iguaL
d a d o d e s i g u a l d a d , o l a r e l a c i ó n de e q u i l i b r i o u o p r e s i ó n clue
*
.
mantengan c o n l o s otros g r u ~ o s -va acumulando o va viendo mey
mados elementos de -cohesiGn é t n i c a .
A s í , los de B a r t h se i n s t a u r a n como c o n c e n t o s h i s t ó r i c o s ,
-
o, más b i e n , r e c i b e n su dimensión h i s t ó r i c a cuando quedan d e t e r
minados p o r l o s p r o c e s o s h i s t j r i c o s p a r t i c u l a r e s y c o n c r e t o s .
(1) BARTH, E'redrik, o p . c i t . ,
p.16
De l a Ú l t i m a c i t a de R a r t h se desprende e l término que d e
s i g n a f i n a l m e n t e en s u dimensión h i s t ó r i c a a l fenómeno é t n i c o :
etnicidad.
Nos acogemos x a l g u n a s v e r s i o n e s d e l o é t n i c o o e t n i c i d a d
r e c o p i d a s de unos c u a n t o s a u t o r e s .
H é c t o r Díae-Polanco afirma m e l a e t n i c i d a d c o n s i s t e e n
1:is variadas formas d e a r t i c u l a c i ó n y e s t r u c t u r a c i ó n de l o s
-
e l e m e n t o s de orden s o c i o c u l t u r a l que e n t r a n en juego en l a i-d e n t i d a d é t n i c a . E s t a forma d e s o l i d a r i d a d s e c o n s t i t u y e a Dag
t i r de l o s componentes é t n i c o s y cuando
m
9
.
.
c .o n~
d i c~
i o n~e s de
o c u r r e n c i a deLenden de f a c t o r e s h i s t ó r i c o s c o n c r e t o s , cuya c o n
s i d e r a c i ó n en e l a n á l i s i s p e r m i t i r í a desno j a r a l fenómeno é t n L
co
de su h a l o
a h i s t ó r i c o y su a p a r e n t e independencia d e l a dL
námica e s t r u c t u r a l
*
.
(I).
Lcz i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a e s l a r e s p o n s a b l e , e n t o n c e s ,
-
de . r e s o l v e r c u á l e s son l a s b a s e s e s n e c í f i c a s de l a e t n i c i d a d
-
p; r a cada grupo é t n i c o , en cada periodo y en cada formación so
c i n l determinada.
(1)
H é c t o r , I1Etn$a, c l a s e y c u e s t i ó n n a c i o n a l m 1 ,
en R e v i s i a Mexicana de C i e n c i a s P o l í t i c a s y S o c i a l c ' s , año
XXVII, No.103,' México, UNAM, Enero-Marzo d e 1981, ~n.109DIAZ-POLANCO,
11.0
.
E s b a j o e s t a misma Ó p t i c a que A l b e r t o M.P.Sabat6
afirma-
l o siguiente:
"La e t n i c i d a d en c u a n t o a dimensión s o c i a l e s un r e
-vin
-
s u l t a d o h i s t ó r i c o (una s í n t e s i s ) , una c o n s t e l a c i ó n de
c u l o s e r que s e conjugan l o s a s p e c t o s de l a o r g a n i z a c i ó n D a r a p r o d u c i r . a p r o o i a r s e p o r e s t e Único qiedio de l a n a t u
r a l e z a -y d e l t e r r i t o r i o - , costumbres y normas que i m b r i c a n un n i v e l complejo de las r e l a c i o n e s de p a r e n t e s c o con
I
r e l a c i o n e s económicas', formas i d e o l Ó g i c a s - c u l ~ u r 8 l ~ s
flue i m p l i c a n una t r a d i c i ó n ( t r a s f o n d o h i s t 6 r i c o , mew riac o l e c t i v a ) c o n s t r u i d a p o r y 8 través de l a l e n g u a (m t r i z
I
semántica)
(1).
-
!
En e s t e s e n t i d o , dicho e n s a y i s t a aclara que
@I..
.las e t
--
n i a s no t i e n e n h i s t o r i a , pues l a toman prestada d e l a e t n i c i - d a d que e s e l elemento aue
tanto a s e g u r a s u r e p r o d u c c i ó n , s u s
-
c o n d i c i o n e s de e x i s t e r i c i a , como imnulsa aus c o n t r a d i c c i o n e s
e s e n c i a l e s hasta l a p r o p i a a n t i h e D r o d u c c i Ó n en determinadas si
t u a c i o n e s ** ( 2 ) .
La i d e a , que t a n t o s e q u i e r e e n f a t i z a r , acerca de) movi--
(I) SABATE, A l b e r t o M.F.,
"La e s p a c i a l i d a d social d e l a cuest i ó n étnico-campesina y e l d e s a r r o l l o d e s i g u a l d e l t e r r i torio en p a i s e s de América L a t i n a " , en B o l e t í n de Antro-p o l o g i a A n e r i c a n a , México I n s t i t u t o Pariamericano de Creo
erafía e H i s t o r i a , No. 5 , J u l i o d e 1982, p.14
-
(2)
Ibid.,
p.13.
.
'
miento h i s t ó r i c o imbuido a l a s estructuras é t n i c a s p o r parte-
-
de l a e t n i c i d a d , se devela en e l hecho de que en América Lati
n a l a h i s t o r i a de l o s grupos indipenas ha infundido,
más aue-
un oroceso ce d i f e r e n c i a c i ó n , una a b i e r t a o p o s i c i ó n a l a s e t n i a s dominantes. E l marco de l o s imperios nrehisoánico y espa
ñol y e l c a r s c t e r a n t i i n d í c e n a de l a república l i b e r a l decirno
nónica han o e r f i l a d o a l a r a c i o n a l i d a d é t n i c a indígena en una
s e c u l z r l u c h a de descolonización. La e s n e c i f i c i d a d d e l moment o h i s t ó r i c o a t r a t a r , e s t r i b a en aue l a "...posición
étnico-
n
c o n t e s t a t a r i a surge de un sustrato m a t e r i a l , encuentra un c o-
t e x t o o o l i t i c 0 y t i e n e un s e n t i d o i d e o l i @ c o muy d i f e r e n t e en
l a iictualldad
(1)
Ibid.,
o en e l S i g l o XVIIX, o XIX" (1).
p.12.
o
CAPITULO
I1
U S IIQSTI’PUCIO~SPOLITICAS ilúDIAS:
ANTECEDENTES BREHISPAmICOS Y ENTORlOO COLOlOIAL
20.
CAPITULO 11.
Las i n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s i n d i a s : a n t e c e d e n t e s p r e h i s p á n i c o s
y entorno c o l o n i a l .
Un e r r o r muy r e c u r r e n t e en l a h i s t o r i o g r a f í a s o b r e l a po-
-
b l a c i ó n i n d í g e n a noyohispana radica e n v i s u a l i z a r l a como e l
segmento n a t i v o y sometido de l a s o c i e d a d c o l o n i a l . Bueno, e n - n r l n c i p i o e s t a f r a s e no m i e n t e , pero conduce a l a i d e a subrept i c i a de una e s t r u c t u r a c i ó n s o c i a l r $ g i d a , i n m o v i l y dua1,donde l o s a l e j a d o s polos i n d i o y e s p a ñ o l s e e n c o n t r a r o n sólo in-
l u c r a d o s p o r una t r i s e c u l a r r e l a c i ó n de e x p l o t a c i ó n . El i n d i o h a b r í a vivido
culaturada
+
17
.
b a j o e s t e p o s t u l a d o i n t e r o r e t a t i v o , una vida d e
v a c í a a r a g 7 y a l o l a r g o de l a dominación e s g a ñ o l a .
Conceptuar adecuadamente a l a comunidad i n d i a c o l o n i a l no
ha sido fácil.
L a s p r o p u e s t a s y c o n t r a n m p u e s t a s s e suceden y..
los esquemas se c o n s t r u y e n y s e d e s t r u y e n s o b r e l a base de i n -
v e s t i g a c i o n e s cada ve7 más d e t a l l a d a s y e s p e c i a l i z a d a s . Una
lente de f o c o m i c r o s c ó p i c o ha ido r e c o r r i e n d o pausadamente
en
su a n G l i s i s , c l s i n u o s o m a p a d e - l a TJueva E m a ñ a , insDeccionan-
21.
i n t e r n á n d o s e p o r d i s t i n t a s re
h a s i d o que muchas g e n e r a l i da
do l o s v a l l e s , e s c a b u l l é n d o s e e n t r e l o s e s c o n d r i j o s d e las s i e
rras, s a l t a n d o l a s c o r d i l l e r a s e
g i o n e s y Deríodos. E l r e s u l t a d o
des c o r r i e n t e s s o b r e l a comunidad i n d í g e n a no han soportado
-
e s t e minucioso t r a y e c t o y s e han desolomado, con l a novedad
-
de n u e su s u s t i t u c i ó n p o r o t r a s nuevas y más fundamentadas
-
ideas r e s u l t a igualmente compleJo. Creo oue ningún e s t u d i o s o -
e ? t á ya en l a p o s i c i ó n retardataria de p e n s a r en h a b e r d i c h o l a Ú l t i m a p a l a b r a en l o que a comunidad i n d í g e n a c o l o n i a l s e
r c . f i e r e . E l fenómeno es muy v a s t o y d i v e r s i f i c a d o .
No o b s t a n t e , e s d e b e r de c u a l q u i e r e s t u d i o s o b r e e l tema
e i i n t e n t a r una s í n t e s i s que r e c o n s t r u y a mínimamente l a s e s
t r u c t u r a s g e n e r a l e s d e l a comunidad i n d i g e n a c o l o n i a l y s u s
-
proceso s .
P r i m e r o , hay que a c l a r a r que e l t é r m i n o comunidad i n d i o gena
t i e n e un r e f e r e n t e h i s t ó r i c o a m b i v a l e n t e : d e s i g n a t a n t o
a l grupo
i n d i g e n a en s í , como a l a forma de o r g a n i z a c i ó n eco-
nómica, s n c i a l y p o l í t i c a aue l o c o h e s i o n a . La e t n i a i n d i a
-
( l o formal-concreto) y la etnicidad india ( l o formal-abstrac-
22.
t o ) converqen en la formulación d e l concepto,
...y
s i estamos
de acuerdo en que e s l a e t n i c i d a d l a que brinda l a e s p e c i f i c i
-
dad h i s t ó r i c a de l a entidad é t n i c a -en e s t e caso d e l gruno i n
digena-,
Dartamqs de l a s opiniones que subrayan e l c a r á c t e r
-
o r g a n i z a t i v o ( y p o r e n d e ’ d e f i n i t o r i o ) de l a comunidad indígena novohiapana.
Como en todo contexto de antiguo régimen, l a o r g a n i z a c i ó n
económica y s o c i a l descansó en l a s i n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s indígenas, tanto para e i período p r e h i s d n i c o , como para e l c o.l on i a l prooiamente dicho. De aquí que hayamos e l e g i d o como obje,
.
t o de a n á l i s i s a l a i n s t a n c i a o o l í t i c a , indicador primario d e l
í
grado de e t n i c i d a d mantenida p o r e l g r u p o i n d i o .
*
.
-
Veamos sumariamente e i c a r á c t e r de i a estructuración p o l i
t i c a i n d í g e n a antes d e l contacto, Dara sopesar l a s continuidades y l o s cambios sufridos oor e s t e elemento básico de e t n i c i dad o cohesión é t n i c u durante l a c o l o n i z a c i ó n espairola.
L o s d i s t i n t o s grupos é t n i c o s orecolombinos mantenian sus
limites t r i v a l e s demarcando un . t e r r i t o r i o , alimentando un Da--
sado m í t i c o y un sistema r e l i g i o s o d i s t i n g u i b l e s , poseyendo un
código l i n g ü i s t i c o p a r t i c u l a r , practicando una economía r e g i o n a l e m e c i a l i z a d a y soDortando una e s t r u c t u r a de Doder jerár
-
quico que g a r a n t i z a r a todo l o a n t e r i o r . Eh o t r a s Dalabras, l o s
medios fundamentales de oroducción m a t e r i a l e i d e o l ó g i c a erancontrolados p o r e l organismo p o l i t i c o .
Debido a l a c i m Q l i c a c i o n e s cósmicas d e l acontecer t e r r e n o ,
l a cúpula p o l í t i c a incorooraba tanto a l a s autoridades c i v i l e s -
e s $ a t a l e s como a l a s r e l i g i o s o - s a c e r d o t a l e s ,
haciendo r e c a e r
-
ambos a t r i b u t o s en l a persona d e l j e f e suDremo (1).
La mayoría de l o s autores c o i n c i d e n en d e s c r i b i r l a o r e *
.
n i z a c i ó n q o l i t i c a Drehisoánica (modelo elaborado para e l cen
-
t r o de México o o r ser e l á r e a más estudiada) oartiendo de l a s bases ? o w l a r e s hasta ascender a l a cumbre d e l Doder ( 2 ) .
-
(1)
En e l México Drecortesiano, I f l a g e s t i ó n de l o sociedad
(trival)
, s e confunde con 1s administración d e l u n i
verso entero"; DUVEHGER, C h r i s t i a n , La f l o r l e t a l . Ecoriom í a del s a c r i f i c i o a7teca, Xéxico, F'CE,1983, r,.87.
(2)
A G U I H H E BELTR4N, Gonzalo, Forrnss de gobierno indígena,
IVi.6xicot 131, 1981; CASO, Antonio, * @ I n s t i t u c i o n e si n d i g e
n n s precortesianas", en A n t o n i o Caso, &.alii. ,La m l í t i -
...
-
ca i n d i g e n i s t a en México. Métodos y r e s u l t a d o s , tomo I,Mé
x i c o , ih1, 1981 (3a.Ed.); CARRASCO, Pedro, "La economía Drehisaánica de Géxico", y BRODA, Johanna, "Las comunida des indígenas y las formas uc? e x t r a c c i ó n d e l excedente: &?oca orehisDánica y c o l o n i a l
'I,
en Enrique Ylorescano(comD. ),
La primera forma de gobierno era l a que se e j e r c í a sobre
l a unidad o r g a n i z a c i o n a l básica: e l c a a p u l l i . Este se formaba
de l a s f a m i l i a s macehuales compactadas en espacios p r e c i s o s .
La i n g e r e n c i a de un l i n a j e , derivado de un antepasado d,Svino.
-
común, un c u l t o y una i n s i p n i a p a r t i c u l a r , una p o r c i ó n de t i e
geográ
-
r r a c u l t i v a b l e ocupada y una i n s t a n c i a de gobierno propio,
hacían d e l c a l m l l i una constelación c u l t u r a l , un c l a n
f i c o (1)
...la
c é l u l a s o c i a l orimaria d e l gruoo 68nicO.
Existen autores que reconocen, no obstante, una subdivisión d e l c a l p u l l i
d e f i n i d a Dor l o s t l a x i l a c a l t i n o b a r r i o s
c-ue imDlicaban nexos f a m i l i a r e s aún más estrechos ( 2 )
-
.
Ensayos sobre e l d e s a r r o l l o económico de México y América L a t i n a 1500-1975, México, =E,- 1979, pp. 15-53 y op.
54-92 respectivamente; e t c .
-
(1)
AGUIRRE BELTRAN, Gonzalo, o p . c i t . ,
p ~ 21-22;
.
c l a n peográ
f i c o en e l sentido de hacer c o j n c i d i r una ascendencia consanguínea y un t e r r i t0o r i o . La estructuración de un
sistema s o c i a l mayor (aue culmina con l a configuración
d e l dominio t r i b a l ) va a e s t a r determinada p o r e s t a co-nexión.
(2)
MONZON, Arturo, E l c a o u l l i en l a o r m n i z a c i ó n s o c i a l del o s Tenochca,
México, I n s t i t u t o de H i s t o r i a , U N M , 1949
p.31
La forma d e funcionamiento d e l c a l p u l l i descansa-
-
.
ba en e l carricter c o l e c t i v o y r e c í p r o c o de l a producción
y e l consumo (los nexos h o r i z o n t a l e s de l a r e c i p r o c i d a d ) ,
y en una organización n a t r i l i n e a l ( l a a f i n i d a d g e n e a l ó g i
ca i a t r a n s f e r í a e i i i n a j e f a m i l i a r paterno), p a t r i l o c a l
( l a s h i j o s varones v i v í a n c o n e l padre) y endogámica ( l a
reproducción b i o l ó g i c a estaba r e s t r i n g i d a a l i n t e r i o r d e
l a s f a m i l i a s extensar;)
.
Los Dadres más v i e j o s y sabios de l a s f a m i l i a s extensas
formaban un consejo cuya f a c u l t a d gubernativa l o i n v e s t í a de
-
l a máxima autoridad dentro de e s t a microunidad é t n i c a c a l o u l l i .
Del consejo d e ancianos, s a l í a e l funcionario más prominante
-
que de acuerdo c o n l a conceoción mesoamericana de l a sabiduría
transmitida d e generación en generación desde l a s c i v i l i z a c i o nes más enclambradas d e l pasado ( l a herencia de l a sangre tolte
ca nara buena p a r t e d e l a l t i p l a n o c e n t r a l ) , correspondía a l
-
más anciano d e l c a l p u l l i , a l teachcauh ( " e l hermano mayor, e l -
más e x c e l e n t e y aventajad3"
(1) ).
"El teachciyh t e n i a a su cargo l a administración comun a l d e l caipul?i, d e l producto de SUB t i e r r a s , d e l trabaj o de sus hombres, d e l Órden, de l a j u s t i c i a y e l c u l t o a
sus d i o s e s y antenasados. em e l procurador y renresentan
te d e l l i n a j e ante e l gobierno de'la t r i b u , y como t a l
formaba p a r t e d e l consejo t r i b a l t t (2).
-
La s e m i l l a de l a d i s t i n c i ó n y e s t r a t i f i c a c i ó n s o c i a l s e
encontraba a l i n t e r i o r de dicho Ambit0 s o c i e t a r i o . Este y o
(I) MOIJNA,
-
--
Fray Alonso de, Voc3,bulario en lengua c a s t e l l a n a y mexicana y mexicana y c a s t e l l a n a , México, Ed.PorrÚa,
1977, (2c?.ed.), p.91 de la 2a.parte (Ed.faccsimile de 1571).
(2)
-
AGUITIHB iJoEL'L'KAN, Gonzalo, a D . c i t . ,
I
p.23.
i
26
t r o s f u n c i o n a r i o s iiei c a i o u l i i s e e i v g í a q y a no
e n t r e ia masa
d e campesinos l i b r e s , s i n o rlentro de a q u e l l a s p e r s o n a s que a
-
9 e s a r de d e s c e n d e r d e l mismo t r o n c o s a n g u í n e o , s e h a b í a n d i f e -
r e n c i a d o I)or t r a n s m i t i r " s a n g r e n o b l e " , l a pureza de l a t o l t e quidad.
Aunciue estas f u n c i o n e s e r a n v i t a l i c i a s , p e r o d e e l e c c i ó n ,
los n e x o s m a t r i m o n i a l e s c o n l a n o b l e z a y e l acaparamiento de
-
los c a r g o s Dor l o s d e s c e n d i e n t e s d e los f u n c i o n a r i o s , i n s e r t a ron l a d e s i g u a l d a d e n l a e s t r u c t u r a d e p a r e n t e s c o d e l c a l p u l l i
(1).
E s t e p r o c e s o d e d e s v i r t u a l i ? , a c i Ó n d e l a e s t r u c t u r a paren-
t a l d e l c a l p u l l i s e h a l l a . b a muy avanzado en e l momento d e l a
-
conquista.
La. brecha e n t r e los dos estamentos fundamentales, e l d e
l o s p l e b e y o s ( m a c e h u a l t i n ) y e l d e los n o b l e s ( p i p i l t i n ) , s e
-
h a b r í a p o r l o t a n t o d e s d e l a b a s e misma de l a pirámide s o c i a l .
-
Tenemos e n t o n c e s que e l c a l r m l l i era l a unidad más elemen
#
t a l en la o r g a r i i x a c i ó n económica, s o c i a l , c e r e m o n i a l , p o l i t i c a
y aún m i l i t a r d e l conglomerado t r i b a l o m a c r o é t n i c o .
(1)
CASO, Alfonso,
p.29
op.cit.,
.
p.26; AGUIRRE BELTRAN, G . , o p . c i t . ,
7---
No obstante, ya se ha llamado l a atención en e l sentido
-
de q u e e s t a v i s i n es un t a n t o t e i d e a l i s t a t * , reconstruida s i n l a
menor c r i t i c a , a p a r t i r de l a s primeras c r ó n i c a s d e l S. XVI. Se ha puesto en t e l a de j u i c i o i n c l u s i v e l a tenencia comunita
r i a d e l a t i e r r a , l a esencia ttdemocr&ticattde l a s g e s t i o n e s y
l a n i v e l a c i ó n económica y s o c i a l de l o s miembros d e l c a l p u l l i
(aún dentro d e l propio s e c t o r macehual), en l a medida en que
no se corroboren con fundamento!%b
aún, parece s e r que l a
-
e x i s t e n c i a g e n e r a l i z a d a de l a c o r i o r a t i v i z a c i ó n d e l c a l o u l l i
e s t á p r e j u i c i a d a en exceso por l a s o l a e x p e r i e n c i a de MéxicoT e n o c h t i t l a n y otros asentamientos en e l V a l l e de Mgxico.
Indeoendientemente de e s t a s nuevas y t o d a v í a no comproba
*
das v e r t i e n t e s i n t e r p r e t a t i v a s
.
sobre l a i n j u s t i f i c a c i ó n d e l
-
c a l o u l l i como una comunidad a g r a r i a i n t e g r a l , es acertado a f i r
m a r que se t r a t a de l a e s f e r a concéntrica menor en l a adminis-
t r a c i ó n de a
¡
nobl.aciÓn indígena de l o s antiguos s e ñ o r í o s , es-
d e c i r , d e l Órgano de d e c i s i ó n p o l í t i c a más apegado a l a exten(1)
2ASTOR, Hodolfo, *@Lacomunidad a g r a r i a y e l Estado en
M6-
x i c o : unn h i s t o r i a csclical', en D i á l o R o s , México, E l Cole
g i o de México, Vol. 18,No.6 (los), Nov-Dic. 1982, pp.17.
-
sa mzsa de campesinos (1).
-
La i n s t a n c i a s i g u i e n t e s u p e r i o r l a c o n s t i t u í a i a organiza
ctÓn p o l - i t i c a d e l tecal&
(de t e c u h t l i = señor y c a l l i = casa),
donde e l tecuhtl i administraba un t e r r i t o r i o en cuya j u r i s d i c c i ó n se albergaban v a r i a s f a m i l i a s extensas o c a l p u l t i n (2).
P a r e c e r í a que e l campesino macehual no s ó l o trabajaba l a
(1)
-
Otros funcionarios importantes d e l c a l p u l l i eran l o s tiayacanque, c u a d r i l l e r o s , encargados en d i r i g i r e l t r a b a j o comunal; l o s t e q u i t l a t o q u e , recaudadores de l a s cargas t r i b u t a r i a s (en e s p e c i e y . t r a b a j o ) de l o s miembros y re
p i s t r a d o r e s de l o s cambios en l a posesión de l a t i e r r a d e
l o s macehuales d e l c a l p u l l i ; los t o p i l e q u e , con funciones
de p o l i c í a y gendarmería; los achcacauhtin que s e r v i a n co
mo jueces secundarios en d e l i t o s menores; l o s calpixaue,recaudadores d i r e c t o s d e l t r i b u t o y guardianes de l a s propiedades comunales; e l amatlacuiló que l l e v a b a l a cuentap i c t o g r á f i c a de los hechos d e l c a l p u l l i en l o s l i b r o s
Din-tados. Las f a m i l i a s se agrupaban según un c r i t e r i o vigesimal, e x i s t i e n d o e l centecoanpixaui (20 p i x q u i = semen
t e r a s , o sea, f a m i l i a s con su s o l a r y p a r c e l a ) y e i ma
cuiltecDanpixqui (100 p i x q u i ) o funcionarios con j u r i s d i c
ciÓn oropia. a l i n t e r i o r de l o s c a l p u l t i n ; AGUIRHE BELTRAN,
Gonzalo, op.cit.,
pp.. 23-24; GIBSON, Charles, Los a z t e c a s
b a j o e l dominio español (1519-1810), México, siglo XXI ed.,
1980 (5a,ed.), s,184.,MOLINA, Fray Aiidrgs de, o p . c i t . , p .
13 2a.parte.
-
-
7
(2)
.
--
CkHRASCO,Pedro,op.cit., p p . 30-31; en o t r o t e x t o , Carrasco :il,rovecha 13 descripción q u e hace Z o r i t a d e l rango t e c u h t l i : "El t e c u h t l i era señor de un t e c c a l l i o casa de
t e c u h t l i y t e n í a mando sobre c i e r t a gente anexa a esa casa de quien r e c i b í a s e r v i c i o qnra sus sementeras y su casa.
E1 t e c u h t l i s e r v í a en o f i c i o s DÚblicos de v a r i a í n d o l e ba
j o el sesor SUpreInO ";CAHRkiSCO, Pedro, "Documentos sobre e l
rant70 de t e c u h t l i e n t r e l o s nahms trarnontanosii,en T l a t o ---c a n ,vO-LOV,No.2 , México , l a Casa de T l a l o c ,1966 ,D. 1 4 2 ,
-
- -
29.
tierra nirc l e asignaban oara las v e r e s i d a d e s pronias y de su
j o del. macehunl común alimentaba todos los n i v e l e s de l a e s
-
tructura de 9oder vía t r i b u t o d i v e r s i f i c a d o (teachcauh y func i o n a r i o s de l a conunidad,tecuhtli y su burocracia y noblezan e r i f é r i c a y t l a t o a n i y su c o r t e ) l o cual hubiera s i g n i f i c a d o
-
una carga i n s o s t e n i b l e ; o s i orientaba e l oroducto de su p l u s
trabajn Únicamente a e s t a Última i n s i a n c i a máxima que l o distribuía entre e l
estamento dominante (incluyendo e l sacerdo-
c i o ). El consenso e n t r e l o s autores que hemos venido citnndo
t i e n d e a considerar l o segundo, en base a l a e x i s t e n c i a de me
*
.
-
d i o s Draductivos ( t i e r r a s y hombres ) destinados a l a reproducción de caaa una-de e s t a s e s f e r a s p o l í t i c a s por seuarado.
En todo caso, una fracción. o e l conjunto macehual (plebeyos
-
campesinos) era -1eccaleaue que daba t r i b u t o a l sefior de un
-
conjunto
-
ce
c s l p u l t i n . De e s t a forma redituaba e l derecho a
l a : t i e r r a que gozaba e l campesino común. La e f e c t i v i d a d d e l
t r l i b ! i j o a p i c o l a no s i g n i f i c a b a . entonces un r e p a r t o f í s i c o de
narcelas, s i n o l a d i s t r i b u c i ó n de l o s derechos sobre l a s mis, .
mas ( t a n t o para plebeyos como para nobles].
La nobleza de l a forma t e c a l l i e r a , p o r ende, más comple,-
j a y c o n s t i t u í a una nequesa c o r t e l o c a l .
Estaba encabezada Dor
el t e c u h t l i y l o s nobles descendientes de a n t e r i o r e s t s e c u h t i n
-
( l ) , y estaba afianzada p o r l o s mismos mecanismos m í t i c o s que
o t o r g a r o n status a r i s t o c r á t i c o a l a s autoridades d e l c a l p u l l i
(aunque, como e s e v i d e n t e , l a l e g i t i m a c i ó n a r i s t o c r á t i c a de los
-
j e f e s de l a s Dequeñas unidades básicas dependía de su vincula
ciÓn -matrimonial generalmente- con l a nobleza de l a más exten-
sa l o c a c i ó n t e c a l l i ) . Asimismo, sus ocupaciones D o l i t i c a s y adm i n i s t r a t i v a s eran encomendadas a funcionarios parecidos a l o s d e l c a l p u i l i Der0 de un rango superior.
E l c a r á c t e r coroorado de e s t a unidad p o l í t i c a mayor e s t á ,
a d i f e r e n c i a d e l c a l o u l l i , f u e r a de duda. E l apoyo documental
de su e x i s t e n c i a e s mayor. I n c l u s o , hubo r e g i o n e s como l a
DO
-
-
Llano-tlaxcalteca que nos .ocuDa en e s t e e s t u d i o , donde e l p r i n
cipio t e c a l l i
sustituyó a l a tenencia comunitaria de l a t i e
-
r r a de t i o o c a l o u l l i , donde toda estaba a c a ~ a r a d apor l o s señg
(1)
BRODA, Johanna, on.cit, ,p.64.
,
071263
r e s y l a mayoria üe l o s campesinos reducida a l a condición de
teccaieque o terrazgueros (1)
.
E l rasgo conclusivo de e s t a forma p o l í t i c a nos l a p r e s e r
t a J-Broda:
"Estas casas s e ñ o r i a l e s tenian funciones p o l í t i c a s , -ceremoniales y a d m i n i s t r a t i v a s y eran también w i d a s Dara
l a orodurción. Por eso, l a s comunidades campesinas d e l
centro de México no pueden estudiarse desligadas de l a iris
t i t u c i ó n de los t e c c a l l i s , de l o s que deoendían económica
y Dolíticamente. Sálo hay que a d v e r t i r que, p o r l o g e n e r a l ,
l a población campesina dependiente de un t e c c a l l i no forma
ba una unidad t e r r i t o r i a l contigua, sino clue se encontraba
dispersa p o r todo e l t e r r i t o r i o d e l s e ñ o r í o , viviendo en
d i f e r e n t e s aldeas. En una s o l a comunidad c o n v i v i a , p o r l o tanto , gente deaendiente de d i f e r e n t e s señoríos o t e c c a l l i s
-
-
(2)
'l.
31 Último d i s p o s i t i v o de aoder p o l i t i c o , e l más elevado
-
era. e l p e r s o n i f i c a d o por e l t l a t o a n i ( e l que habla p o r todas
-
p a r t e s , e l que ordena) o señor u n i v e r s a l . Cabeza d e l Estado étn i c o d e l r e i n o en su conjimto, r e s i d í a en e l asentamiento urba-
-
no más importante d e l t e r r i t o r i o t r i b a l : l a ciudad-estado o a l t e p e t l . Junto con sus m i n i s t r o 4 c i v i l e s , r e l i g i o s o s , m i l i t a r e s (1)
(2)
OLIVERA, Mercedes, P i l l i s
y macehuales. Las formaciones BO
modos de producción de F e c a l i d e l s i g l o XI1
a 1 XVI , México, CISINAH,1978; CARRASCO, Pedro , " ~ a eeonomia.,.
P P - 133-156.
BRODA,Johanna, op.cit., p . 6 5 .
ciales
v los
-.
-I--
-
y el. consejo sunremo de ancianos, regulaba e l dominio p o l i t i c o
-
de todo e l sistema, abarcando a l conjunto de t e c a l t i n disemina
dos o o r e l esDacio d e l r e i n o (1). Su poder absoluto, mezcla de
a t r i b u c i o n e s e s t a t a l e s y d i v i n a s , s e i b a delegando en sentido
v e r t i c a l aesccndente hasta l o s más s e n c i l l o s grados de o r g a n i zación. A la v e z oromotor y d e s t i n a t a r i o de l a riqueza s o c i a l ,
e l t l a t o a n i e r a e l responsable d i r e c t o en el e q u i l i b r i o econó-
mico,nolítico
;y
s o c i a l de todo e l sistema, en l a defensa de l a
i d e n t i d a d y l a s f r o n t e r a s t r i b a l e s y , ?or l o t a n t o , l a expre
-
a
siÓn más e v i d e n t e y exouesta d e l gobierno indígena p r e c o r t e s i no.
En e s t e s e n t i d o , l o s esgañoles encontraron e l amplio y
*
.
descovocido t e r r i t o r i o mesoamericano ocupado p o r m i l l o n e s de
. habitantes,
-
iigruoados en d i v e r s o s núcleos é t n i c o s v c u l t u r a l e s .
-
(1) LSL r e p a r t i c i ó n e s p a c i a l de l o s v a l l e s c e n t r a l e s , se fue
determinando en l a medida en que f l u j o s m i g r a t o r i o s de variast r i b u s l o s OcuDaron progresivamente. Entre l o s s i g l o s I X y XI11
fueron llegando nuebios con un f u e r t e DaSadO c i v i l i z a d o r , e x p u l
Sad025 7 o r l a caíd¿t de centros de a l t a c u l t u r a y a f i l i a c i ó n nahua en a l altiDlr-tno (Teotihuacan,Tula). Otras c o r r i e n t e s i n t er
mitentes de población, Drocedentes d e l n o r t e d e l p a í s (origenseminómada chichimeca) y de l a costa d e l golfo (ascendencia 01
meca-xicalanca), penetraron l o s grandes v a l l e s . Así, una mez
cltr de t r a d i c i o n e s é t n i c a s d i v e r s a s se r e a l i z ó en ellcis. Estoimolic6 uni: interminable lucha i n t e r é t n i c a Dor l a hecemonia z
d e l . t e r r i t o r i o , donde l o s r e c i é n l l e g a d o s Demanecieron so jusgados hasta. e l momento en que podian o no l o g r a r su autodeterminación D o l i t i c a . En e s t e s e n t i d o , 12” concresión d e l uroyecto
-
-
><
Las nuevas t i e r r a s descubiertas estaban organizadas n o r un mo-
s a i c o de r e i n o s , con l a p a r t i c u l a r i d a d de que una a l i a n z a de
-
estos t l a t o c a y o t l -ubicados en e l seno l a c u s t r e de l o s prandes
y elevados v a l l e s c e n t r a l e s - había i n i c i a d o una contundente e x
p m s i ó n m i l i t a r desde ha,cía apenas un2 centuria. Esta confederación t r i b a l l o g r ó someter t r i b u t a r i m e n t e a nueblos con dist i n t a s c i v i l i 7 a c i o n e s hacia l o s cuztro Duntos c a r d i n a l e s y del a s ciue se engrandecia s i v t e t i z á n d o l a s .
Desde e s t e momento en adelante, l a s cosas fueron muy d i s tintzs, La empresa i m p e r i a l de Esoaña d a r í a un g i r o totalmente
d i s t i n t o a l orden de cosas.
de c o n s t r u i r un Estado t r i b a l autónomo vinculado a un t e r r i t o de un c a r á c t e r nar i o p r o o i o , c o n f e r i a al conglomerado &&'&o
c i o n a l s t r i c t u sensu. Los españoles contemplaron l a compleja orgcinirición e s p a c i a l de l o s v a l l e s , donde l a s naciones i n d i a s
mantenian una vecindad i n s t i t u c i o n a l i z a d a . E l de México s e d i v i d í a e n t r e l o s r e i n o s : CHALCA, XOCHIMILCA (con e l encaDsula
miento de l o s estados independientes MIXQUICA y CUITLAHUACA), CULHUA, ACOLHLJA, TEPAMECA y MEXICA; e l de Puebla e n t r e los de.
TLAXCALLAN , CHOLOLLAN, HUEXOT ZINC0 y TEPEACA (oue encaDsulabasu vez
l o s s e ñ o r í o s indeDendientes de CUAUHTINCHAII y TOTIMEHUACAh). La cobertura i m g e r i a l i s t a de c a s i toda e s t a exten siÓn g e o g r á f i c a , impuesta por l a T r i D l e Alianza entre l o s t l a t o
que de Texcoco, Tacuba y Tenochtitlan,fué una recomuosición
t a r d í a de l a s fuerzas p o l í t i c a s de l o s v a l l e s , en l a rjue se
respetaron l a s autonomías p o l í t i c a s r e g i o n a l e s .
-
12
-
34
La conquista y dominación d e l indigena s e desDliegan9
l a base d e d e s v a l o r i z a r a l hombre y l a c u l t u r a
. ..sobre
-
-
n a t i v o s , poniendo en juego srocedimientos que van desde
lu negación de l a condición humana d e l vencido, hasta auv a l o r i z a c i ó n negativa: 'pueblos bárbaros' ,' p r i m i t i v o s ' , 'inferiores'...
De e s t a manera e l vencedor j u s t i f i c a su
acción conouistadora (está. ahí para r e a l i z a r una obra de.
a la
' c i v i l i z c c i ó n ' , de 'salvaoión' o de oorogreso'...),
v e z que logra que e l vencido i n t e r i o r i c e y acerite su con(1).
d i c i ó n de cmeblo i n f e r i o r y dominado '@
-
Obviamente, l o s esPañoles imnlenientaror! una de l a s t á c t i cas más e f e c t i v a s en e l sometimiento y desestructuración de
-
l o s encuadres e t n o s o c i a l e s independientes ( o naciones i n d i a s ;
,
y de l o s organismos i m p e r i a l e s m u l t i é t n i c o s p r e v a l e c i e n t e s ; e s
t o es, l a . eliminación de l a s i n s t i t u c i o n e s o o l i t i c a s que habían
cohesionado estntalmente a l o s d i v e r s o s grupos é t n i c o s . Los Ó r
ganos suDeriores
f:
más amplios de 3odey fueron ouestos de inmg
d i a t d en l a mira d e l ataque esoafiol: l o s j e f e s n a t u r a l e s y un%
l a s unidades p o l i t i c o - t e r r i t o
-
r i a l e s , l o s noaratos de gobierno irnoeriales y r e g i o n a l e s , e l
-
v e r s a l e s , l a s ciudades-estado
,
culto estatal.
Sin embarco, s i observamos e l comoortamiento n o l í t i c o del
(1)
FLOHGSCNMO,
Enrique, "El indígena en l a h i s t o r i a de México", en H i s t o r i a y Sociedad, No. 1 5 , México, 1977 sp.71-72.
35
gruoo indígena en l a s orimeras décadas de c o l o n i z a c i ó n , y en
-
general durante todo e l período v i r r e i n a l , nos damos cuenta
-
n
q u e n o todos l o s fundamentos p o l i t i c o s de l a v i d a c o l e c t i v a i d i u fueron derrumbzdos o a l t e r a d o s por l a presión euronea.
Los
s i stemas o o l i t i c o s indígenas oudieron c o e x i s t i r con l a a u t o r i -
dad esDañola, fueron precisamente a q u e l l o s aÚe no l a conmina
-
ron, e s . d e c i r , a q u e l l a s formas de gobierno con menores grados,
de c e n t r a l i z a c i ó n .
-
Cuando e l p o l v o de l a s b a t a l l a s hubo de
d i s ~ e r s a r s e , l o s tronos de l a s más f u e r t e s naciones prehisnáni
c a s se hallaban ya vacantes y ensanprentados Dor e f e c t o de la-
ursurgación.
Pero,
3or
o t r o lado, l a t r a d i c i ó n p o l í t i c a d e l t e c a l l i y
*
i
l a o r g a n i z a c i ó n comunal d e l c a l o u l l i
.
que implicaba aqu61,
n3
s ó l o se salvaron d e - l a d i s o l u c i ó n t o t a l , sino que fueron r e t o
mados p o r l o s invasores para mantener e l c o n t r o l de ia m u l t i m i l l o n a r i a ooblación avasallada. Asimismo, 1a.a t r i b u s subyugg
das p o r l a Triple A l i a n z a , como también l a s r e g i o n e s mesoamericanas que se c a r a c t e r i z a r o n por su atomización p o l í t i c a en
m ú l t i p l e s y Deaueños estados indeDendientes, fueron menos a-fectadas por e l proceso de descabezamiento p o l i t i c o p e m e t r a -
36.
do en nimbre de l a monarquía de Esr>aña (1). No obstante, se pug
de d e c i r , que lino de l o s más grandes y primeros cambios des---
-
.més de l a conquista fue l a s u s t i t u c i ó n unánime de l a s a l t a s
autoridades indígenas o o r l a Corona española y sus funciona---
--
rios. Este fue e l sentido d e l v a s a l l a j e indígena consignado
3 o r l a s heridas de perdigón en l a carne aborigen.
Fue a s í como i n i c i ó l a pérdida c r e c i e n t e de l a e t n i c i d a d
indígena de c o r t e prehispanista. La deposición de l o s l í d e r e e
n a t a s a l e s truncó l a identidad é t n i c a arn-oliada, que se i n s t i - t u i a a t r a v é s de l a l e a l t a d que l e s disoensaba l a población
indígena, desde e l más próximo c í r c u l o de nobles p a r i e n t e s
--
hasta l o s más distanciados súbditos campesinos en l o s c o n f i n e s
de l a s f r o n t e r a s t r i b a l e s . E l v a c i o dejado p o r l a supresión
’
--
(2)
de l o s a t r i b u t o s p o l i t i c o s de tiDo t l a t o a n i e n t r e l o s indige-n a s , ?rovocÓ
que l o s l a z o s de l e a l t a d p o l í t i c a y l a proyección
e s p a c i a l de s o l i d a r i d a d é t n i c a s e c o n t r a j e r a n de una dimensión
n a c i o n a l , a u n a j u r i s d i c c i ó n más local donde l a s estructuras
-
o o i í t i c a s ( y e s t o e s socioeconómicas) se v i e r o n menos v i o l e n t a
-
(1) h!.-Carmagnani demuestra l a mayor p e r s i s t e n c i a de e s t a s
f o r m a s p o l í t i c a s en l a zona oaxaqueña, donde l o s regime
nes Yaootecas y mixtecau presentaron e s t a c a r a c t e r í s t i c a , ;
CkKiVIHGNAfiI, M a r c e l l o ,
Los recursos y l a e s t r a t e g i a de
l o s recursos en l a reproducción de l a sociedad i n d i a de-Oaxaca *’, en hova Americana, No. 4 , Turin, 1981, np.263-80.
-
(2)
entender e l sentido que danios a e s t e concepto,
Infra. D.
nota ( ).
O a r ,
7---
cf.,
37.
das (1).
-
Una motivación se escondió t r a s l a p o l í t i c a española de
-
conservación de l a s formas o r g a n i z a t i v a s más elementales, y e s
t a f u e e l ahorro en e l c o s t o económico y s o c i a l que s i g n i f i c ó
-
l a e x p l o t a c i ó n económica indígena mediante l a s i n s t i t u c i o n e s
comunales Dreexistentes. En o t r a s palabras, e l responsable ind i r e c t o en e l mantenimiento de un gobierno indígena l o c a l fué
e l "DactoI1 informal e s t a b l e c i d o e n t r e vencedor y vencido para
cue l a exacción t r i b u t a r i a no recayera sobre e l i n d i o como individuo, sino q u e fuera organizada a través de l o s cauc9s oomun i t a r i o s tradicionales.
La Corona otorgaba a l a s unidades,oo.liticas l o c a l e s :
las
márgenes de autonomía que había negado rotundamente a l a s es( o r a ~ , ~ b rSm,1oe5 t ~n k , t e~ 4
' .L<f
f
tructui-as t r i b a l e s en su conjunto; y e l sustrato m,aterial'nec e s a r i o para su reproducción, como consta en l a s innumerablesordenanzas, r e a l e s cédulas
(11
y
o r o v i s i o n e s dictadas a l resoecto.
L a nueva sociedad D o d h o b l i p a r l e s a t r a b a j a r , Der0 no
e x i g i r l e s l e a l t a d ; e s t e abismo (de desconfianva) no s e - .
ha llenado en e l transcurso d e l tiempo. E l trauma de l a .
Conquista ha oermanecido, hasta hoy, como una h e r i d a a
b i e r t a en e l costado de l a Sociedad Mesoamericana"; WOLF,
E r i c , Pueblos y c u l t u r a s de Mesoamerica, México, ed. E r a ,
1975, (3a.ed.1, p.191.
-
~
y t * .~' * ~ '
b
~
\
38
Aquí se reunen dos m o d i f i c a c i o n e s r a d i c a l e s que d i e r o n un
sentido d i s t i n t o a la razón de e x i s t e n c i a d e l indígena america
no e n general: l a nueva o r i e n t a c i ó n de l a renta i n d i a e x t r a í d a ,
y l a reducción de todo e l segmento indígena a l a c o n d i c i ó n de-
canDesino
...desterr&ndolo
a l camDo y confinándolo a una econo
mía de subsistencia.
"Mientras en l a &oca prehispánica había e x i s t i d o l a contraDosici6n e n t r e l a c u l t u r a chmpesina y l a t r a d i c i ó n c u l t u r a l de l a & l i t e , e s t a Última, cuyo marco i n s t i t u c i o n a l h¿ibían s i d o l o s grandes c e n t r o s urbanos, los Dalacios
de Ir, nobleza y l o s templos, mulatinamente f u e eliminada
durante l a colonia. Este Droceso tuvo como consecuencia
'iue la cultura indipena quedara relegada a l n i v e l campe
s i n o , con e l consiguiente 'emDobrecimiento g e n e r a l " (1).
-
A e s t a s dos a l t e r a c i o n e s l e s fueron empalmadas, a su v e z ,
n
.
12s dos continuidades \Drehisnánicas que e l esqañol refunciona-
l i z a r i a para emprender e l b e n e f i c i o de l o s recursos m a t e r i a l e s
y humanos connuistados. Nos r e f e r j m o s a l a organización de de-
pendencia centro p o l i t i c c - a l d e a
zubordinada que c a l i f i c a b a a
-
l a s antiguas j u r i s d i c c i o n e s p a r u n l a d o , y Dor e l o t r o a l a p e z
petuación de l a nobleza i n d i a que s e g u í a en imDortancin descendente o en l i n e a h e r e d i t a r i í i a
-18
i n v e s t i d u r a t l a t o a n i , como
iz
termediaria e n t r e l a autoridad esnafiola y l a comunidad indígena.
(1)
BHODA, Johanna, on.cit.,
np.
67-.68.
39.
La nauta de l a r e l a c i ó n t e c a l l i - c-.a l o u l l i ,
junto con l a casta -
a r i s t o c r á t i c a de l o s t e c u ñ t l i , fueron r e v e r t i d o s a l a Dobla-ciÓn n a t i v a , ya no tanto como r e f o r z a d o r e s de su e t n i c i d a d s i n o como instrumentos d e l dominio español.
Mediante dichas ins-
t a n c i a s 6e gobierno i n d i r e c t o , l a Corona lograba que l a cornu-nidad i n d i g e m s e autorreDrodu j e r a económica ;y políticamente.
De e s t a manera, e l c o n t r o l de la.masa de i n d i o s , esos s e r e s
--
" r Ú s t i c o s f 1 , "Dies humildes y necesarios" de l a c o l o n i z a c i ó n esnañola, ~ e r s o n a smiserables en derecho a pesar de sustentar e l
mismo t á t u l o de " v a s a l l o s d e l rey" asignado a l o s peninsulares,
quedaba en manos de l o s propios hermanos de raza.
L o s esoañoles utilizaron e l sistema indígena de estructuJ
-
ración t e r r i t o r i a l a i que i e a D i i c a r o n , i a s c a t e g o r í a s c a s t e l i a
nas de cabecera-sujeto.
-
E l r e c o r t e de los dominios t r i b a l e s se
l l e v ó a cabo asignando en t e o r í a l a c a l i d a d de cabecera p o l i t i
ca t a n t o a a q u e l l o s asentamientos que habían t e n i d o un g o b i e r -
no de t i p o t l a t o a n i como a' l a s l o c a c i o n e s t e c a l l i importantes.
Charles Gibson menciona que fue una norma e l que Única--mente
a
las comunidades donde gobernó tradicionalmente un
=-
t o a n i se l e s asignara e l s t a t u s c a s t e l l a n o de cabecera. Por ot r o l a d o , asume dos c a t e g o r i a s fundamentales en l a c l a s e a l t a
Drehispánica: l a de l o s t l a t o q u e y l a de l o s p i p i l t i n . Esto
-
c o n l l e v a a nuestro j u i c i o a un orablema. Aunque sí r e f i e r e e l
t i t u l o genérico d e l t e c u h t l i como una 9osiciÓn subordina,da en
l o s pueblos, n o hace l a c l a r a d i s t i n c i ó n e n t r e e l c e n t r o p o l i t i c o mas irnoortante de l a s áreas t r i b a l e s , e s d e c i r , l a c a p i t a l
de l a s naciones i n d i a s (v.
gr. e l caso de Texcoco en e l reino
Acolhua), y l o s d i s t i n t o s s e ñ o r í o s i n t e g r a n t e s de esas entidades (v. gr. l o s s e ñ o r í o s de Acolman, Otumba o Teoti’huacan dentro de esa j u r i s d i c c i ó n ) ,
-
siendo que ambos casos se e l e v a r o n
a l rango de cabecera (1). P o r l o mismo, equipara l o s cargos
-
p o l i t i c o s o t i D o s de gobierno de t l a t D a n i y t e c u h t l i , cuandoP
.
a nuestro entender l a orimera c a t e g o r í a denota a l señor abso-
luto y u n i v e r s a l , a l a dignidad suprema a n i v e l t r i b a l , y l a
-
segunda a una delegación d e l Doder d e l soberano a n i v e l l o c a l .
Estemos o no en l o j u s t o , el problema es conceptual y se escapa de
_-
los DarSmetros d e nuestro estudio.
(1) GIBSON, Charles, OR. c i t . , DP.37 Y 1 5 7 - No hay que O l V i - dar q u e l o s e s t u d i o s más enriquecedores sobre l a forma de go-bierno de t e c a l l i , apenas a p l i c a d o s a l gran v a l l e vecino a l or i e n t e d e l de México, comenzaron a r e a l i z a r s e más de d i e z años
desoués de l a nublicación de l a obra cumbre de Gibson. Pese a
todo, con e l a j u s t e terminólopico a u e . aquí proponemos, nos a v g
camos a i J t i l i m r e l a n á l i s i s que hace e s t e autor sobre e l desmembramiento d e l espacio t r i b a l debido a l a impuesta d i v i s i ó n p o l í t i c a esoayola.
____ I
--1_1
-
Asumimos esa d i f e r e n c i a sólo nara e f e c t o de d i s t i n c i ó n DO
l í t i c a , adontando e l r e f e r e n t e de gobierno u n i v e r s a l i m p l í c i t o
en l a f r a s e a l t e p e t i ipan t i a t o a n i ( e i que f a v o r e c e , protege a
un 3aís, a un Estado) nara d i f e r e n c i a r l o de t e u c t l i o t e c u h t l i
(magistrado en un d i s t r i t o en e l que ocuoaga l a dignidad d e l
-
que deoendia) (1).
Los c a l o u l t i n indígenas, ae c o n v i r t i e r o n en los s u j e t o s
-
de t i o o esptiqool subordinados a l a s cabeceras, ya f u e r a que su
suDerfecie e s t u v i e r a a d j u n t a a l o a centros p o l í t i c o s ( b a r r i o s ) ,
o seDaradoa de e l l o s ( e s t a n c i a s ) , De e s t e modo l a continuidad
t e r r i t o r i a l de l a unidad e t n o t r i b a l se fracturaba y l a i d e n t i dad e s p a c i a l d e l indio-individuo
,
como c a t e e o r í a de a d s c r i p c i ó n
P
.
é t n i c a , perdía l o s l i n d e r o s t r i b a l e s Dar8 r e f u g i a r s e en l a ju-
-
r i s d i c c i ó n atomizada de l a aldea ( 2 ) . Esto desembocó en una des
i n t e g r a c i ó n é t n i c a de l a s más raudas y accidentadas en l a h i s
t o r i a m u n d i a l del colonialismo.
(1)
SIMEON, R é m i , D i c c i o n a r i o de l a lengua nahuatl o mexicana,
México, cjielo X X I . E d i t o r e s , 1983, (3a. ea.), PP. 538 Y 674.
(2)
G i b s o n hnce la i n t e r e m n t e acotación s i g u i e n t e : "NO existe
ningún e s c r i t o c o l o n i a l conocido sobre l i t i g i o s c o r n o r a t i vos e n t r e una t r i b u y o t r a -ni de ningún t i p o de a c c i ó n l e
F.al 3 o r una t r i b u clue actuara como unidad.";
GIBSON, Char1
l e s , OD. c i t . , 0.28.
P o r su ? a r t e , l a s comunidades secularmente subordinadas a
l o s c e n t r o s p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s , v i e r o n en e s t a co,yuntural a p o s i b i l i tiad de sacudirse l a o b l i g a c i ó n t r i b u t a r i a que man--
t e n í a n con e l l o s . La g r i e t a en l a e t n i c i d a d i n d i a , i n i c i a d a
oar l a nepetración euroDea, se a b r i ó más abmotamente
Dor
--
la
i n e r c i a . de l a s c o n t r a d i c c i o n e s s o c i a l e s i n t e r n a s , proDias d e l
-
sistema indígena, hasta a l c a n z a r e l corazón mismo d e l tronco
étnico.
"Las comunidades p e r t e n e c i e n t e s a un mismo gruDo é t n i -
co -afirma J. Broda- se a i s l a r o n , y se suprimió e l sentimiento
de i d e n t i f i c a c i ó n c o l e c t i v a que t u v i e r o n l o s señoríos prehispá
n i c o s " {i).
P o r e s t a razón l a r e l a c i ó n e n t r e comunidad con t r a d i c i ó n
I
t l a t o a n i o t e c a l l i con
----
l a c a t e g o r í a esaañola de cabecera no
e
.
-
f u e acii de mecánica.
Los argumentos esgrimidos en l a s disputas e n t r e l o s Dueblos s u j e t o s para independizarse como cabecera autónomas, o
-
por l a s cabeceras para a f i a n z a r o anexar más l o c a l i d a d e s suje%as variaron desde:
(1)
BRODA,
l a mayor o menor d i s t a n c i a de l o s Pueblos
Johanna, op. c i t . ,
p.
68
, .
43
s u j e t o s con r e s m c t o a sus cabeceras; e l tamaño de l a poblac i ó n ( a r a í z de l o s vaivenes demopráficos producidos p o r l a s
-
enidemias indígenas) ; una p o s i c i ó n g e o g r á f i c a p r i v i l e g i a d a ;
l a separación o a r c i a l su jetos-cabeceras p o r l a suoerposición
de l a s f r o n t e r a s i n s t i t u c i o n a l e s esoañolas (encomienda, corre-
--
gimiento, doctrina e c l e s i a l ) y l a reagrupación de población
i n d i a dispersa y diezmada p o r l a s Destes (congregaciones);
haz
t a l a presencia de mercados e i g l e s i a s o l a s antiguas fechas
-
de fundación. Eo escasearon l o s poblados que consiguieron camb i a r su status D o l í t i c o a t r a v é s de e f e c t i v a s cami3añas l o c a l e s
para obtener e s t o s p r i v i l e g i o s .
Este proceso tuvo sus tiempos Dropios, pero arranca desde e l momento mismo de l a i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n de l a s juris-d i c c i o n e s i n d i a s en e l s i g l o X V I , alcanzando en e l XVIII una
P r o l i j a tendencia a l o que Dodríamos llamar l a "cabeceriza--ciÓn" de l a comunidad indígena (1).
Ch. Gibson d i s t i n g u e dos f a s e s en l a hispanización de
(1)
--
GAHCIA MARTINEZ, Bernardo, "Indians, Coriquest and Po
l i t i c a l d i s i n t e g r a t i o n . The S i e r r a o f Puebla i n New Spain
(1519-1700)*@, Thesis f o r degree o f Doctor o f Philosophy
i n the subject o f H i s t o r y , Harvard U n i v e r t y , 1980.
Cf.
I _
44.
-
las i n s t i t u c i o n e s i n d i e e n a s : una e j e c u t a d a p o r l a mencionade
r e d u c c i ó r , j u r i s d i c c i o n a l d e l i n d í c e n a a cabeceras i n d i v i d u a l e s ,
otorgando a l o s h e r e d e r o s de l o s l i n a j e s a r i s t o c r á t i c o s l a adm i n i s t r a c i ó n de l a s mismas e n un primer momento; y l a limita-;
c i ó n p o s t e r i o r de l o a a t r i b u t o s p o l í t i c o s de e s t o s c a c i q u e s
antenoniendo una forma d e g o b i e r n o c o r w r a d o " d e m o c r á t i c o " ,
---
i n s p i r a d a de acuerdo a l a i n s t i t u c i ó n e s p a ñ o l a d e l municir>io,
a p a r t i r de l a segunda m i t a d d e l s i g l o XVI.
S o l Ó r z a n o y P e r e i r a -uno de l o s más acabados l e g a l i s t a s
y p o l i t ó l o g o s que e s c r i b i e r o n s o b r e l a Nueva España-
recalca-
ba en s u o b r a ( P o l í t i c a I n d i a n a ) l a v o l u n t a d d e los monar--
cas e n que los p u e b l o s i n d i o s c o n s e r v a r a n desde e l p r i n c i p i o
*
.
s u s formas de p o l í t i c a t r a d i c i o n a l y que "...se
c o n s e r v a s e n pa
ra r e g i r l o s y g o b e r n a r l o s , en p a r t i c u l a r , a q u e l l o s mismos reye
-
z u e l o s y c a p i t a n e j o s , que l o h a c í a n en tiempos d e su i n f i d e l i dad o los que se probase s e r d e s c e n d i e n t e s d e e l l o s "
(1).
E s t e d e c i s i v o d e c r e t o diÓ un s e n t i d o diametralmente opues
?
(1)
C i t a d o en CHAVEZ OROZCO, L u i s , Las i n s t i t u c i o n e s democrát i c a s de l o s i n d í g e n a s mexicanos e n la época c o l o n i a l , M i
x i c o , i n s t i t u t o I n d i g e n i s t a I n t e r a m e r i c a n o , 1943, p. 5
I
...
. .-
..-- ..
45.
t o a l a s p r á c t i c a s prehispánicas. E l cargo de gobierno d e j ó de
r e q u e r i r d e l uroceso e l e c t o r a l i n s t i t u i d o según e l antiguo pat r ó n d e l t e c a l l i aborigen (aunque, como ya vimos, e s t e procedL
miento '*democráticot* estuvo monopolizado p o r l a nobleza i n d i a ,
-
confiniendo una f i l i a c i ó n estamental a l a transmisión d e l pues
to).
La i n f l u e n c i a de l a i n s t i t u c i ó n hispana d e l mayorazgo
--
-recuerda Aguirre Beltrán- v i n o a t r a s t o c a r l a costumbre e l e c
t i v a d e l t l a t o c a y o t l (*treino-estadomt), d e l t e c u h y o t l ('*seña-río distrital")
bio"),
-
y d e l c a l D u l l i .(%asa o f a m i l i a v a s t a , subur-
hac.i-endo que e l c a r á c t e r v i t a l i c i o de l a s dignidades
rebasara l a s Dersonas de l o s d i g n a t a r i o s , siendo aproDiado p o r
p
.
sus descendientes con l a conducción de l a l í n e a h e r e d i t a r i a de
padres a hijos mayores (1). Así surge l a i n s t i t u c i ó n d e l c a c i c a w 0 que además de r e c i b i r l a imDronta D o l í t i c a d e l gobierno
i n d i o uor p a r t e de l a autoridad esnañola, s i g n i f i c ó l a perpetuación de l a s p r e r r o g a t i v a s patrimoniales de l o s estamentos
nobles nrecortesianos ( t i e r r a s y hombres que l a s trabajaran,
t r i b u t a c i ó n en e m e c i e )
(1)
.
-
AGUIRHE BEI;TR4N, Gonzalo, Formas de gobierno indigena, ?dé
x i c o , I n s t i t u t o Nacional I n d i g e n i s t a , 1981, p. 33
U t i l i c e m o s a l pasaje de unos estudiosos sobre e l tema,
cuyva obrri constituyó una de l a s anortaciones más anticiDadas
que la elevan a l e c t u r a c l á s i c a :
l o s caciques, en un D r i n c i p i o , se l e s confiaron
funciones gubernamentales, j u d i c i a l e s , f i s c a l e s , etc.: eran, a l a v e z , gobernadores, jueces, recaudadores de los
t r i b u t o s y g e s t o r e s d e l s e r v i c i o personal. En esas funcio
nes l o s a u x i l i a b a n los p r i n c i o a l e s a cuyo cargo estaban
l o s b a r r i o s y e s t a n c i a s que deoendian de l a cabecera, en
que r e s i d í a e l cacioue'' (1).
-
Más adelante hacen l a salvedad de que, no obstante l a s co
yunturas n e g a t i v a s p o r l a s que. a t r a v i e s a , l a i n s t i t u c i ó n l o g r a
c o e x i s t i r t o d a l a b o c a c o l o n i a l enquistándose en e l s u f r a g i o
4
nor l o s o f i c i o s de l a naciente y r i v a l reiiúbiica de indios.
*
.
"Aunque mermadas sus a t r i b u c i o n e s , l o s caciques y Drin
c i p a l e s s i g u i e r o n teniendo gran i n f l u j o en e l gobierno de
sus comunidades, Dues como l o s usufructuarios de l o s cargos r e c t o r e s se reclutaban D O T l o g e n e r a l - d i r e c t a o i n d-i
rectamente e n t r e l a nobleza indígena, e l mando, a f i n de
(1)
ZAVALA, S i l v i o y José Miranda, " I n a t i t u c i o n e s indígenas
en l a colonia", en A l f o n s o Caso e t . alii, La p o l í t i c a ind i g e n i s t a en México. Métodos y Resultados, Tomo I, México,
i n s t i t u t a F a c i o n a l I n d i g e n i s t a , 1981, ( 3a. Ed. ) , n. lo3
cuentas, no s o l i a s a l i r de sus manos" (1).
Queda Datentizada l a continuidad c o l o n i a l d e l rasgo mesoa
-
mericano a,tinente a i acmaramiento a r i s t o c r á t i c o en l a e l e c c i ó n
de l o s l í d e r e s é t n i c o s . Emriero, Ir, i n s t i t u c i ó n d e l cacicazgo no
permaneció inmune a l a Drogresiva c o r r u p t i b i l i d a d s u f r i d a p o r
l a e t n i c i d a d indígena c o l o n i a l en su conjunto.
No obstante que l a norma e s c r i t a a t r i b u í a l a transmisión
7 a t r i l i n e a l d e l cacicazgo, e l mismo t i t u l o de cacique ( v o z ara
-
waka de l a r e g i ó n a n t i l l a n a trasplantada Dor l o s españoles con
intenciones de d i s l o c a r a l a s autoridades i n d i a s aún de sus r e
-
f e r e n t e s semánticos) se p r e s t ó a que o t r o s p r i n c i p a l e s -y a ú n ,
individuos macehuales- reclamaran e l mando ilegítimamente, o a
--
(1) P o r ende, los liescendientes d i r e c t o s de l o s l i n a j e s tecuht l i fungieron p o r un tiempo como l o s a u t é n t i c o s se8orea
naturales d e l conglomerado é t n i c o (ahora ya bastante redu
c i d o D o r l a d i s e c c i ó n de l a s unidades mayores). Es de s
u
:
-onerse rlue e l truncamiento de l o s antiguos mandatarios
suDremos d e l universo t r i b a l , e s d e c i r , l a pérdida nor
parte d e l i n d i o común de una identidad D o l i t i c a d i r i g i d a
hacia l a Dersonalización d e l Doder mayor a l a comunidad
l o c a l , h?ya promovido a l cacique a un n i v e l de reDresent5
ciÓn D o l i t i c a mas a l t o del que gozaba ante9 de l a con u i s
t a . E 1 curso de l a s l e a l t a d e s i n d i a s recayo -en e s t e lap=
so- exclusivamente sobre él. A é s t o se auna l a delegacldn
d e l poder monárquico expresada en l a s g e s t i o n e s e s p e c i a l e s
encomendadas p o r l o s v i r r e y e s , como l a s comisiones para rz
s o l v e r tensiones generadas e n t r e pueblos y e n t r e cabecera
y . s u j e t o p o r cuestión de t i e r r a s o de gobierno, l a e j e c u c i ó n
de j u i c i o s de r e s i d e n c i a sobre l a s autoridades i n d i a s , etc.;
-
lbid
., p.
106
48
pueblos s u j e t o s
l a autonomía p ú b l i c a (1).
Desde l o s primeros tiemDos novohispanos, comenzó a p e r f i -
l a r s e e l c a n a l p o r e l c u a l a l g u n o s i n d i v i d u o s d e los e s t r a t o s
b a j o s de l a s o c i e d a d i n d í g e n a pudieron acceder a las e s t i x c t u
-
ras d e poder; c a n a l aun c o n s t r e ñ i d o d u r a n t e e l s i g l o X V I p o r
l a v i g e n c i a (siemnre d e c r e c i e n t e ) de l a nobleza i n d í g e n a , pero
ensanchado de manera p r o g r e s i v a durante los s i g l o s p o s t e r i o r e s ,
dando paso a un f r a n c o p r o c e s o d e "macehualización p o l í t i c a @ *
en las p o s t r i m e r í a s d e l v i r r e i n a t o .
La segunda f a s e de l a h i s p a n i a a c i ó n de las e s t r u c t u r a s i n
d i a s s e f u e consolidarido c o n l a n e u t r a l i z a c i ó n de l o que l a
*
primera f a s e promovió, e s d e c i r , a r r e b a t a n d o l a f a c u l t a d g u b e r
-
n a t i v a a los c a c i q u e s .
La Corona s e cuidó mucho en no D r o c u r a r l a c r e a c i ó n de
formas d e gobierno h e r e d i t a r i a s , Dues h u b i e r a s i d o como acep-t a r un poder p a t r i m o n i a l a l l a d o d e l suyo propio.
g l o XV,
Desde e l si-
-
l a cada v e z más c o n s o l i d a d a monarquía a b s o l u t a españo
l a h a b í a comenzado a atacar l o s i n t e r e s e s s e ñ o r i a l e s en
~~
(1)
-
~~
GIBSON, C h a r l e s , Op. c i t . , P.
la
De-
49
nínsuia. Era l ó g i c o Que su D o i í t i c a recayera en sus c o l o n i a s ,
mas aún s i e l dominio de sus nuevas Dosesiones americanas l e
-
daban una inusitada v i t a l i d a d y nredominio sobre l a s r i v a l e s
-
DO t e n c i a s
eurooeas
.
No habían Dasado n i v e i n t e años después de l a conquista,
cuando emoezaron a c i r c u l a r l a s d i s n o s i c i o n e s r e a l e s orienta-das a e v i t a r e l enraizamiento de i l i m i t a d o s y’amenazadores
DO-
deres D o l í t i c o s c o l o n i a l e s . R 1 cacicaago indígena y l a encomien
da española s e r í a n l a s dos caras d e l mismo g o l p e dado desde l a
metrónoli.
La solución era romper l a permanencia e i n d i v i d u a l i z a c i ó n
*
.
de l a administración p o l í t i c a indígena, d o s i f i c á n d o l a y rotánd o l a e n t r e d i v e r s a s - personas.
-pa de -
La i n v e s t i d u r a e b e r n a t i v a de
l o s h i j o s de l a nobleza prehisnanica había ya c u b i e r t o e l
p e l coyuntural otorgado nor l o s colonizadores: e l c o n t r o l
l a Po’claciÓn aborigen mediante l a captación (diriamos corrup
-
-
c i ó n ) de sus proDios l í d e r e s naturales en momentos de i n c o n f o r
mismo y f a c t i b l e s r e b e l i o n e s . Se develaba e l verdadero carác
-
t e r e s t r a t é g i c o ;y ternDora1 de l a conceeión n o l i t i c a a l c a c i c az
e o , aun ante l o s o j o s de l o s sornrendidos cacicrues.
S i n embar-
50
eo, sus D r i v i l e g i o s económicos s e r e s p e t a r í a n hasta e l f i n a l ,
eso s í ,
bastante recortados.
El g r a n cambio s e c e n t r ó , e n t o n c e s , e n l a D e r i o d i c i d a d de
los p u e s t o s p o l i t i c o s . E l f a c t o r de d i s c o n t i n u i d a d f u e l a imp0
-
s i c i ó n d e l Órgano d e g o b i e r n o ya p r a c t i c a d o en España: e l muni
-
cipio.
E s t e s i s t e m a s e d i v o r c i a b a -por d e f i n i c i ó n - d e los em
pleos v i t a l i c i o s , h e r e d i t a r i o s y de l a c o n c e n t r a c i ó n d e las
--
f u n c i o n e s en una s o l a persona.
No o b s t a n t e , e l t r a s p l a n t e d e e s t e d i s p o s i t i v o de g o b i e r t l
n o e n t r e l a p o b l a c i ó n i n d í g e n a no Dudo s e r inmediato.
Necesitó
riiue los a ñ o s t r a n s c u r r i e r a n p a r a hacerse e f e c t i v o .
-
Ilos p r i m e r o s a v i s o s j u r í d i c o s en que s e a d i v i n a b a n las i n
t e n c i o n e s monárauicas l l e g a r o n desde e l o t r o l a d o d e l A t l á n t i c o en l a forma de r e a l e s c é d u l a s . Una de e l l a s , fechada e l 26
d e f e b r e r o de
1538, ordenaba a l a R e a l Audiencia n o v o h i s p a n a . -
e l d e j a 2 de r e f e r i r s e
8
l o s d i r i g e n t e s i n d í g e n a s como t t s e ñ o r e s t * ,
debiendo a D l i c á r s e l e s e l t í t u l o más b u r o c r á t i c o d e t*gobernador e s " (1). Por e x t e n s i ó n , l o s mismos i n d í g e n a s d e b e r í a n s e m i r
(1) CHAVEZ OROZCO, L u i s , ~ ~ . c i t P.
. , 5.
-
071263
l a disDosición, pero é s t o también s e l l e v ó su tiempo. Quién
-
mejor que Ch. Gibson ntira i l u s t r a r e s t e momento t r a n s i t i v o :
-
"La h i s t o r i a de l o s cargos municipales desemneñados
o o r indígenas emoieza, s i n embarco, no con l o s c a b i l d o s
gober
s i n o con l a c r e a c i ó n de l o que l o s i n d i o s llamaban m
nadoryotl. La fipura indígena que p r e s i d i a cada cabzcera
debía s e r llamada gobernador o j u e z gobernador, y si c a r
go debia s i g n i f i c a r l a c a t e g o r í a separada, no de su j e t o ,
) Confrontados con
de l a 'cabecera bajo su gobierno. (.
l a necesidad de e s t a b l e c e r e l gobernadorgotl, l a s cornu-nirisdes i n d í R e r i a ? h i q i e r o n e l cambio menosabnmto colopnndo
c i l t l a t o a n i e x i s t e n t e como gobernador y r e f i r i é n d o s e a 61
p o r su t i t u l o nahuatl. Los esoañoles reconocieron l a dual i d a d ternnor's1 de esos cargos en l a f r a s e 'cacique y go-beriiador', que e r a frecuentemente u t i l i z a d a en e l s i g l o
-
..
-
XVI." (1)
La ter7tlencia en l a d i f e r e n c i a c i ó n e n t r e ambos cargos s e
f u e marcando &Didamente.
La transmisión de l o s c a c i c a z g o s se
s o l í a .topar con l a i n e x i s t e n c i a de h e r é d e r i s , con e l hecho de
aue é s t o s no estaban en edad de gobernar, o con disnutas o o r
l a sucesión e n t r e f a m i l i a s o pueblos, y s e r v í a n de ocasión
Dar8
c o l o c a r gobernadores f u e r a de l a l í n e a genealógica o r i g i -
n a l ( o t r o s p r i n c i wiles) o 'abiertamente no a r i s t ó c r a t a s ( 2 ) .
GIRSON, Charles, op.
(2)
-
Ibidem.
cit.,.
169
T).
Este proceso se viÓ consumado (en su dimensión l e g a 1 , c l a ,
r o ) en 1549 cuando e l Rey y e l V i r r e y se turnaron y conformaron
l a ordenanza d e f i n i t i v a :
-
l o s i n d i o s debían c o n t a r con funciona
r i o s escogidos e n t r e e l l o s , como "jueces pedáneosIt (reparemos
en l a imoortancia del a d j e t i v o ) , r e g i d o r e s , a l c a l d e s , escriba-
-
nos y o t r o s m i n i s t r o s de j u s t i c i a ; y , l o que e s fundamental,
haciendo e l nombramiento n o Dor sucesión sino p o r e l e c c i ó n y
con l a n s o s n o o r o l o n p d o s de g e s t i ó n .
No t a n t o como g e s t o benevolente sino procurando una
máxi-
ma e f i c a c i a y un mínimo c o s t o a Ins arcas r e a l e s , los i n d i o s
de l a naciente ttreaÚblica*tt u v i e r o n l a l i c e n c i a de "...que
a
-
su modo y según sus costumbres l a administre e n t r e e l l o s , de-,
.
terminen y comoongan l a s causas de menor cuantía que s e ofre-c i e r e , y tengan a su cargo l o s demas m i n i s t e T i o s d e sus Dueblos
y repartimientos."
(1)
A s í , me2iando l a década de 1550, la absorción d e l sistema
de c a b i l d o p o r los c e n t r o s de población indígena comenzó a ex(1)
La cédu1.a e s t á . c i t a d a en CHAVEZ OROZCO,Luis, op. c i t . ,
5-6
pp.
53
t e n d e r s e a t o d a - l a Nueva EsDaña.
Algunos c a r g o s m u n i c i p a l e s f u e r o n una novedad e n l a trad i c i ó n p o l í t i c a i n d i a ; l o s a l c a l d e s y r e g i d o r e s f u e r o n atri-buídos d e f u n c i o n e s a n t e s acaoaradas p o r l a a r i s t o c r a c i a ( f u n
cienes j u d i c i g t l e s y a d m i n i s t r a t i v a s )
. Por otro lado,
e l nuevo
organigrama i n c o r n o r ó una v a r i e d a d de p u e s t o s e x t r a i d o s de
--
l a s formas a n t i p i i a i : los t l a c u i l o s , los t o p i l e s , los c a l p i z - ques q u e con nombre c a s t e l l a n o
f u n f i e r o n d e l a misma forma
-
(mandones, a l p u a c i l e s , e s c r i b a n o s , m e r i n o s , e t c . ) , s i n r e c i b i r
mayores ÜistoL-siones por Darte de l a a u t o r i d a d v i r r e i n a l . A
--
f i n de c u e n t a s , e r a n las o c u p a c i o n e s más a l e j a d a s de las d e c i s i o n e s p o l í t i c a s t r a s c e n d e n t a l e s y l a s menos comprometidas con
l a Doblación indígena.
*
.
E l c a b i l d o i n d i o s e a d a p t ó a l sistema c a b e c e r a - s u j e t o s ,
-
t e n i e n d o en l a p r i m e r a l a s e d e de l a s m a g i s t r a t u r a s n6s import a n t e s ( e l gobernador, y l o s a l c a l d e s y r e g i d o r e s que determin a r a e l número de h a b i t a n t e s ) (1). B a j o e s t a Ó p t i c a , l a c a b e ce
( 1 ) E l número d e o f i c i a l e s d e .repGtblica estaba condicionado p o r e l número de familias e n l o s o u e b l o s , a s í como e l s t a - t u s
c a b e c e r a - s u j e t o que d e t e n t a r e n . La R e c o p i l a c i ó n d e l a s Leyes
de I n d i a s , documento que r e c o g e y resume los más i m p o r t a n t e s
d e c r e t o s de los s i g l o s XVI y XVII ( s e s a n c i o n a en 1680), d e t e r
mina que s e e l i j a n 1 a l c a l d e y 1 r e g i d o r en p u e b l o s d e 4 0 a 80-
-
>-
54
r a y e l conjunto de sus Dueblos s u j e t o s c o n s t i t u í a n una uni--dad p o l í t i c a i n d i a :
l a r e p ú b l i c a y su j u r i s d i c c i ó n autónoma.
Los l e g i s l a d o r e s españoles que t r a t a r o n de r e e i r l a vida
p o l í t i c a indígena, no penetraron n i t r a s t o c a r o n -tampoco quis i e r o n hacerlo mientras no se interrumpiera l a r e n t a b l e pro--
-
ductividad de l a comunidad- l o s mecanismo i n t e r n o s de l a s "re
públicas de indios".
clue lepislabar!.
-
Desconocian l a naturaleza intima de l o
La aprobaciÓn,por Darte d e l v i r r e y , de l a s
--
r u t i n a r i a s e l e c c i o n e s efectuadas e n t r e y p o r l o s mismos i n d i o s
\
s ó l o venia a confirmar l a aceutación de l a s normas informales
d e l gobierno comunal. y l a l i b r e i n t e r p r e t a c i ó n de l a s dispo-s i c i o n e s r e a l e s según su e s t i l o étnico propio.
*
,
La documentación d e l c a b i l d o indigena c o l o n i a l que nos
--
han legado l o s s i g l o s , demuestra Únicamente l a p a r t e más v i s i b l e de l o s procedimientos p o l í t i c o s d e l grupo..,los
ocultos
--
probablemente siemr,re sean un m i s t e r i o .
Empero, l o que s í e s c l a r o e s que l a i n d i a n i z a c i ó n de la
f a m i l i a s ; 2 y 2 s i pasasen de 80; 2 y 4 en pueblos mayores -p o r grandes que fuesen; ZAVALA, S i l v i o y José Miranda, ~ ~ . c i t . ,
p.
144
i n s t i t u c i ó n m u n i c í p a l s i g n i f i c ó una a p r o p i a c i ó n d e l derecho e s
o a ñ o l para mantener autonomía y c o h e s i ó n é t n i c a s . S i n embargo,
e l sistema no d e j ó de t r a e r nuevos problemas.
A l acostumbrado p l e i t o e n t r e cabeceras y s u j e t o s c o n t i n u ó
ahora esgrimido e n las salas d e l c a b i l d o .
"Los sujetos trata--
r o n de e s t a b l e c e r a s u s t e q u i t l a t o s como r e g i d o r e s , a e u s regid o r e s como a l c a l d e s y a s u s a l c a l d e s como gobernadores" (l), o
i n t e n t a r o n i n f l a r e l número de sus f u n c i o n a r i o s para armmen-t a r l a independencia. La3 f r i c c i o n e s e n t r e familias, b a r r i o s ,
-
e s t a n c i a s o n u e b l o s u t i l i z a r o n l a f l e x i b i l i d a d e l e c t o r a l y/o
la
i n s t a n c i a aDelativa s u D e r i o r a l gobierno cornorado para de-
r r o c a r una a d m i n i s t r a c i ó n , o h a c e r l a perdurar.
Las c o n s e c u e n c i a s no t a r d a r o n en darse: l a f r a g m e n t a c i ó n
p o l í t i c a i n d i a f u e t a n endémica como l a s o e s t e s , Se d i e r o n c2
30s de autonomización n o l i t i c a de Dueblos sin l a p o b l a c i ó n
mi
nima, o i n c l u s o s i n c o n t a p c o n l o c a l i d a d e s s u j e t a s ; cada vez
más i n d i v i d u o s o o o r t u n i s t a s y f u e r e ñ o s ocuparon p u e s t o s de go(l)GIBSON, C h a r l e s , op. c i t . , @.
192
56
.
b i e r n o en comunidades que no e r a n las s u y a s , haciendo o b s o l e t a s
l a s l e y e s que e x i g í a n l o c o n t r a r i o ; l a s f’unciones d e l c a b i l d o
s e f u e r o n separando de su s e n t i d o c o m u n i t a r i o o r i g i h a l , dando
paso a l
abuso v e n r i q u e c i m i e n t o i l i c i t o d e sus miembros; etc.
E s t e r a q u i t i s m o de l o s Órganos d e r e D r e s e n t a c i Ó n p o l í t i c a
i n d i a , no s ó l o d e b i l i t ó l a i d e n t i d a d y l a compáctación é t n i c a s ,
s i n o que condujo a l a p é r d i d a d e l s u s t r a t o material ( t i e r r a s ,
b i e n e s , d i n e r o ) de las u n i d a d e s o r e p ú b l i c a s . Un g e n e r a l i z a d o
emDobrecimiento de l a comunidad - e v i d e n t e e n e l r e l e v o de los
s i p l o s X V I I a l XVIII- se emresaba e n l a v e n t a o b l i g a d a de su
p a t r i m o n i o inmueble a a e a n t e s e x t r a c o m u n i t a r i o s ( e s p a ñ o l e s , m e s
tizos, i n d i o s l a d i n o s , caciques, e t c . ) ,
e n l a e x t e n u a c i ó n de s u s
cajas de cornupidad y e n e l i r r e f r e n a b l e p r o c e s o de p r i v a t i z a c i ó n
d e la oropiedad comunal (compra-venta
I
pios indios)
d e t i e r r a e n t r e los pro-
.
Pese a t o d o , l a c a p a c i d a d adaptativa y e l s e c u l a r i n s t i r t o
de s u D e r v i v e n c i a é t n i c a de l a comunidad i n d i g e n a , l a h i c i e r o n
-
b u s c a r d e r r o t e r o s a l t e r n a t i v o s para mantener al gruDo y s e g u i r
dando un t o n o d i s t i n t i v o y más v i t a l a l a a r t i c u l a c i ó n d e sus
.
I
57
valores s o c i o c u l t u r a l e s ( e t n i c i d a d ) en desesneradas coyunturas
de c r i s i s .
Estos elementos de r e v i t a l i z a c i h é t n i c a se
fueron
c r i s t a l i z a n d o en l a Última centuria c o l o n i a l .
Uno de e l l o s se c a r a c t e r i z ó Dor l a p a r a d ó j i c a vincula-
.
-
ci6n con e l sistema dominante mayor. Nos r e f e r i m o s a l a u t i l i zación que hace l a comunidad d e l campo de i n t e r a c c i ó n con e l
-
mundo e x t e r i o r , e s t o es: 1) l a r e n t a b i l i d a d que s i g n i f i c a r o n
l o s contactos m e r c a n t i l e s o l a expansión de l a c o m e r c i a l i z a c i ó n
i n d i a de l o s excedentes a g r í c o l a s ( y a veces ganaderos) de l a
empresas -
comunidad en l o s mercados l i b r e s ; 2 ) l a venta temporal de l a
f u e r z a de t r a b a j o de l o s miembros de l a comunidad a
de la sociedad mestizo-blanca.
L o s b e q e f i c i o s i n d i o s de e s t o s
nexos i n t e r é t n i c o s ya se habían exDerimentado moderada y esporádicamente en l o s dos primeros s i p l o s de c o l o n i a , pero será
e l siglo X V I I I e l que v e r á r e s t a b l e c e r s e a l a comunidad con
-
una más d e c i s i v a incoroor.aciÓn de e s t a s a c t i v i d a d e s ( c o n t r o l a das y mediatizadas p o r l a s autoridades é t n i c a s , puentes d e l
-
gwno a l e x t e r i o r ) (1). A h o r a más que nunca e s conducente 18
cor-dición de aislamiento para c a r a e t e r i z a r a l gru-r>o é t n i c o in(1) C A B U G N A M I , Marcelo, ''Organización
s o c i a l y D o l í t i c a de l a s
comunidades ináígenas d e l s i g l o .XVIII", en Sábado, No. 241,
suolemento de Uno más uno, 1 9 de junio de 1 9 8 2 , ~ .5-7.
dfgena.
~i o t r o elemento que animó l a r e e s t r u c t u r a c i ó n é t n i c a se
oDerÓ, n o r e l c o n t r a r i o , a l i n t e r i o r de l a comunidad.
c i o n a , p o r un l a d o , también a una recuDeraciÓn económica y,
oor otro,
R
-,
Se r e l a
l a c o n s e c u s i ó n d e nuevos e m a c i o s d e s o c i a l i z a c i ó n
i n t e r n a . En s í n t e s i s , e s t a a c t i v a c i ó n i n t r a e t n i c a fue p o s i b l e
mediante: 1) una endógena t r a n s m i s i ó n h e r e d i t a r i a d e lh t i e r r a
que e v i t a r a l a exr>ulsiÓn de l o s b i e n e s i n d i o s f u e r a d e l grupo,
encerrando l a t e n e n c i a de l o s inmuebles d e n t r o ' de l o s l í m i t e s
é t n i c o s (aun cuando y a e s t u v i e r a p r i v a t i z a d a ) ; 2) l a expansión
d e l a forma c o m o r a d a de l a c o f r a d í a i n d i a que DrotegiÓ y re-
Drodujo l o s b i e n e s comunales a t r a v é s de s u l l s a n t i f i c a c i ó n l ' ( i ) ,
forma que i n i r > l i c Ó l a complementaria c o n t r a p a r t e r i t u a l i z a d a de
*
*
las d e c i s i o n e s y l e a l t a d e s p o l í t i c a s .
No o b s t a n t e , e s t e e s f u e r z o
Dor maximizar l o s r e c u r s o s co-
m u n i t a r i o s ' n o f u e a b s o l u t o y g e n e r a l i z a d o , n i e l s i g l o XVZII
-
marcó t a n rotundamente un cambio p o s i t i v o e n l a p e r i o d i z a c i ó n
de i a h i s t o r i a i n d i a novohispana. E m e c i f i c i d a d e s r e g i o n a l e s y
(1) LOERA, Nargarita, "T,a h e r e n c i a i n d i g e n a como mecanismo de r e p r o d u c c i ó n campesina: Calimaya e n l a época c o l o n i a l t 1 , en H i s t o r i a s ,
No. 4 , México, D i r e c c i ó n d e E s t u d i o s HistÓricos-INAH, a b r i l - d i ciembre de 1 9 8 2 , pp. 11-27.
coyunturales h i c i e r o n f r u c t i f i c a r o reprimieron e s t e esfuerzo.
Es importante para e l caso que vamos a a n a l i z a r , e l re--
cordar que hubo d i s t r i t o s é t n i c o s ( l a mayoría en e l c e n t r o d e l
D a i s ) i n s e r t o s en áreas g e o g r á f i c a s totalmente subordinadas a
l a economía dominante, debido a l a temprana DenetraciÓn esnaño
l a . .Ello s i e n i f i c a b a : una d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n é t n i c a p o r l a
reducción de l a entidad republicana a mero átomo a i s l a d o f r e n t e
a l a esDacialidad eRpansiva de unidades no i n d i a s (haaiendas,
-
o b r a j e s , e t c . ); una disminucuón poblacional de l a comunidad i n
digena Dor l a demanda de brazos de a q u é l l a s , e l éxodo y l a s c r 2
s i s demogrgficas; una presencia de agentes no i n d i o s dentro d e l
t e j i d o d i s t r i t a l é t n i c o que aceleraban l a corrupción de sus ag
, .
toridades, l a ladinización, e l mestizcje y , por l o tanto, l a
-
Dérdida de l o s importantes soriortes p s i c o l ó g i c o s , l i n g ü í s t i c o s ,
b i o l ó g i c o s y c u l t u r a l e s de su e t n i c i d a d ; una mayor v u l n e r a b i l i dad a l a
l ~ z ;l a segur2 aroxirnidad de c e n t r o s urbanos esnañoles ciue i m 9onír.T
-
l e g i s l a c i ó n contra-6tnica de l o s d i s n o s i t i v o s v i r r e i n a
n l a s c o m u n i d a d c g intercambios comerciales d e s i g u a l e s
y relaciones n o l í t i c a s asimétricas; etc.
-
As<, e l s i g l o XVIII, e l mas agudo en cuanto a s u j e c i ó n co
l o n i a l i s t a , e s c e n i f i c a b a una t e n s i ó n uemanente e n t r e l a necesidad de a u t o d e f i n i c i ó n é t n i c a Dor o a r t e de l a comunidad i n d í -
gena y e l d e b i l i t a m i e n t o de sus estructuras Políticas t r a d i c i o
n a l e s , originalmente orientadas a l a prosecusión de s o l i d a r i - dad e n t r e l a e t n i a .
/
Bien...nos
proponemos a demostrar a l g o de l o hasta aquí
-
expuesto, considerando e l caso concreto de un d i s t r i t o é t n i c o
t í p i c o d e l CenUro de México en el Último siglo de dominación
colonial.
-
CAPITULO
I11
POLITICA E INDIANIDAD: EL IMPACTO DE LA COEOQUISTA
Y LB COLONIZACION BN UN AREA MESOAMERICANA.
61.
071263
-
CAPITULO 111.
Politics e indianidad: e l impacto de l a Conquista
y
l a Coloni-
zación en un área mesoamericana.
C h o l l o l o n f u e urn exterisa nación p r e h i s p h i c a , cuya c a c i t a l habría. de s e r l a urbe p o l í t i c a , económica y ceremonial
-
mzs r e l e v a n t e de l a inmensa p l a n i c i e d e l Atoyac (actualmenteconocida como v a l l e ue Puebla-Tlaxcaia).
Lo:. datos q u e a r r o j a n sus derruidos pero imponentes res-
t o s arqueolÓ$-icos, dan f e d e l papel a 5 Drimer orden que jugó-
e s t a concentmción urbana como centro de intercambio económi-
co y de c u l t o . La ciudad hacía converger importantes r u t a s co
m e r c i a l e s que vinculpban l a c o s t a del Golfo, l a s i e r r a totona
c a , la r e g i ó n c o s t e r a d e l P a c i f i c o y el, á r e a mixteca-zaqoteca,
con e s t e . v a l l e y e l de México. De hecho, se t r a t a b a de un señ o r í o p l u r i é t n i c o donde s e habían asentado grupos de c a s i t o -
-
dos e s t o s lados. E l mismo t e j i d o urbano estaba organizado mu1
tiétnicamente. La Kran pirámide -Dunto de un intenso p e r e g r i na j e r e l i g i o s o aue i n f l u í a una extensión g e o g r á f i c a iguaimen-
$ e grande- servía de l í m i t e e n t r e c a l p u l t i n tolteca-chichime-
c a s , olmeca-xicaiancas y mixteca-poooiocas
( g r u ~ o sé t n i c o s
con b o c a s de l l e g a d a d i s t i n t a s , donde l a s primeras habían
-
-
arribado a l a ciudad a f i n e s d e l S i g l o X I I , soportando primero un& subordinación t r i b u t a r i a impuesta p o r l o s segundos, ya
asentados con a n t e r i o r i d a d , Der0 sometiéndolos y d e s p l a d n d o los desauéc). (1)
Se maneja l a i d e a ae que l o s Drocesos de conquista y reconquista que s e efectuaron e n t r e l a s d i s t i n t a s t r i b u s , s i
-
b i e n i m o l i c ó e l oredominio d e l vencedor a n i v e l t r i b u t a r i o ,
-
s i g n i f i c ó l a autonomía p o l l t i c a y la autosubsistencia econó
-
mica ue l o s grupos. Se respetaron l o s c u l t o s D a r t i c u i a r e s de-
los olmeca-xichlancas y c o e x i s t i e r o n amoldándose poco a poco,
con l a c p r á c t i c a s r i t u a l e s y e l panteón de l o s nuevos dominadores. Es a s í como se fraguó en l a ciudad un conglomerado degruoos con d i s t i n t a f i l i a c i ó n t r i b a l , con t e r r i t o r i o s é t n i c o s
I
.
d i f e r e n c i a d o s , organizados enteramente a f o r m a de c a l o u l t i n y
que constituyeron verdaderas cabeceras p o l í t i c a s , económicasy reli@osas.
Cada c a l p u l i y cada cabecera t e n í a un templo en dondese adoraba a l a s deidades f a m i l i a r e s o t s i b a l e s . Pero ademas de e e t o s templos, l o s tolteca-chichimeca construye
ron un centro ceremonial dedicado princiDalmente a Quetdzalcoatl - e l T e z c a t l i o o c a - R o j o , su d i o s o r i n c i o a l - a l ng
r o e s t e de l a gran pirámide en e l s i t i o que hoy ocupan l a
C a D i l l a f i e a l y e l convento franciscano; a l a i l e g a d a deI'
-
(1)
DIAZ GARCIA, Agrioina, "Las mayordomias en México. E l ca-
los españoles e l templo de Q u e t 7 a l c o a t l t e n i a mucha másiirioortancin que el T l a c h i h u a l t e n e t l nue c a s i s e hallabaabarido nado
( 1)
'De e s t a manera e l c u l t o a Q u e t ~ a l c o a t sl e h i z o cada vez-
más hegemónico, constituyendo un vinculo superétnico en l a r e -
E l t e r r i t o r i o de C h o l o l l a n
e r a t a n vasto que ocupaba
un2 cuarta parte d e l v a l l e d e l A t o y a c
.A
-
grosso modo, sus lg
m i t e s naturales eran l a s i e r r a nevada ü e l Popocatepetl a l o es
t e , e l volcán cie l a Malinche a l n o r t e , de a h í se dispersaba
-
una l í n e a imaginaria a l sur d i v i d i e n d o e l v a l l e y demarcando-
-
su f r o n t e r a e s t e , y la pequerla c o r d i l l e r a - q u e marca e l descen
so d e l terreno hacia el c a l i e n t e v a i l e A t l i x c o , d e l i m i t a d o a l
sur. En e l nismo sentido d e l r e l o j y p'artiendo d e l o c c i d e n t e ,
mantenía l i m i t e s t r i b a l e s con l o s r e i n o s de Huexoteinco, Tlax
-
so e s p e c í f i c o de San Pedro Cholula" T e s i s d e Maestría
en C i e n c i a s Antropolhyicas, México, ENAH, i Y 7 9 , ~p.54-5 5 ; HdY 4;s G A N I A , Cayetano,"Altepetl, ciudad indígena.C h o l u l a en e l s i g l o X V I , T e s i s de Maestría en Cienciasm t r o w l ó g i c a s , México, ENAH, 1976, PO. 53-60.
(I)
OLIVERA, Mercedes, "La imDortancia r e l i g i o s a en Cholula"
en I g n a c i o Marquina (coord. ) , Proyecto Cholula, México-
Insi,itu+,o hücional de A n t r o o o l o g i a e H i s t o r i a , 1970, p.
213. E l T l a c h i h u a l t e p e t l ("cerro hecho a mano")era l a
gran pirámide donde s e venerabs. a l d i o s d e l agua, c u l t o
de o r i g e n olmeca-xicalanca. E1 hecho de que l a ciudad
l l e v a r a e l nombre de Tollaui C h o l o l l a n T l a c h i h u a l t e p e t l impuesto ? o r e l g r u p o vencedor urocedente d e Tula,sugie
r e e s t a simbiosis é t n i c a .
-
,
64
calar! y Tepeaca que la. rodeaba en su o o r c i ó n sur-este
P
(1).
~a invasión y conquista esoañolas s i g n i f i c a r o n , no sólo
l a d e r r o t a m i l i g a r ae C h o l o l l a n -desde
I -
entonces Cholula- sino-
l a Drogresiva merma t e r r i t o r i a l y población de e s t a unidad etn o t r i b a l . Haciendo un resumen de todas l a s fuentes que r e g í s
-
t r a n l o s d a t o s demográficos d e l área de Cholula, Gerhard pudoc o n s t r u i r e l s i g u i e n t e cuadro que habla Dor s í s o l o ( 2 ) :
Habitantes indigenas en l a r e g i ó n
I
_
1519
120,000
--
1531
1550
1643
1696
1743
1800
60,000
28,000
8,500
10,650
11,150
14,700
En 1 5 3 1 , los españoles l e desagregaron una amplia porción
o r i e n t a l de t e r r i t o r i o para e l establecimiento de l a j u r i s d i c -
-
ción española de Puebla. A p a r t i r de ese año, l a r e g i ó n de Cho
(1)
(2)
I
SIIUIONS, TIente Rittman,IIThe Codex o f Cholula: a Preliminar y Study",Tesis de M a e s t r í a en Antropología, Centro de Eg
t u d i o s U n i v e r s i t a r i o s d e l hTéxico C i t y College.México ,1962.
GEdHAHD, P e t e r , A guide t o the H i s t o r i c a l GeograDhy o f New
--Spain, Great B r i t a i n , Cambridge U n i v e r s i t y P r e s s , 1972,~.
l l r . E l a u t o r aduce que fué l a masacre de 1519, l a s pestes,
e l éxodo, l a s causas primeras de e s t a debacle demográfica.
l u l a , a s i como todo e l v a l l e , e s t a r í a s u j e t a a l o s i n t e r e s e s de e s t a nueva ciudad española en cnxoansión (1).
,
De l a misma forma que se ha hablado de Cholula como l a
-
Ciudad más antipua d e l CoRtinente (desde e l l e j a n o asentamient o olmecoide en e l h o r i z o n t e o r e c l á s i c o de los s i g l o s 1-11 de-
nuestra e r a , hasta nuestros días)
(Z),
o como e l complejo r e l L
.__-
(1)
Simplemente digamos que en e l año de l a fundación de h e b l a , l o s macehuales de Cholula fueron o b l i g a d o s -con l a
mediación de sus caciques- a p r e s t a r su s e r v i c i o , oar8 la
construcción de l a ciudad. La primera c u a d r i l l a se compiiso d e más de medio millar de i n d i o s d i s t r i b u i d o s , e n t r e
l o s futuros residentes,Dara c o n s t r u i r sus casas (de 2 a 6
p o r español. L o s p e r i o d o s de t r a b a j o for7oso acordados se
prolongaron una y o t r a ve7 debido a l a t i t a n i c a t a r e a de" c o n s t r u i r una ciudad", a t a l prado que l a mayoría de l o s
c h o l u l t e c a s ya no r e g r e s ó a su comunidad. De a h í que surge e l b a r r i o i n d i o de Santiago en l a p e r i f e r i a de l a Ange
l h o o l i s , poblado D o r l o s naturales de Cholula Y teniendoahora l a función de suministrar pkrhanentemente de b r a z o s
y a r t e s a n i a s a l a demandante ciudad. E l mismo año de 1531,
e l V i r r e y orderó a l c o r r e g i d o r de Cholula disDoner e l " al
q u i l e r l l de i n d i o s a l o s labradores españoles d e l vecino
v a l l e de A t l i x c o ; CHEVALIER, Francois " S i g n i f i c a c i ó n so
c i a l de l a ' fundación de l a Puebla de l o s Angeles", en Rev i s t a d e l Centro de Estudios H i s t ó r i c o s de Puebla, México,
1957,pp.l5,18; ZERON ZAPATA, NI. La Puebla de los Angelesen e l s i g l o X V T I , México, Ed-Patria, 1953, p.52.
-
-
-
(2)
-
KUBLEK, George, "La trapa c o l o n i a l de Cholula" en E s t u
d i o s ue H i s t o r i a Novohisoana, v o l . I I , México , UNAM,1967.
PD. 111.
C
I
-
-
/
gioso-ceremonial más grande de l a América Precolombina(1) ,as&
se. comentaba a f i n a l e s d e l s i g l o XVII que
tt...
ninguna o t r a -
provincia de l a América s e verá mas reducida que e s t a de Choiuia."
(2)
.
I
Desde que l a r e g i ó n fue reducida a encomiendas, l a c i u
dad se enfrentó a una nueva organización e s p a c i a l . tanto l a
-
Suma de V i s i-t a s de 1548 ( 3 ) , como l a V i s i t a concreta hecha a-
Y
l a ciudad en 1564 ( 4 ) , y l a descripción que nos d e j ó de e l l a six c o r r e g i d o r en turno en 1 5 8 1 ( 5 ) ,
coinciden en que l a Dobla
-
ciÓn de l a ciudad se comgactó en torno a s e i s b a r r i o s , de a
-
cuerdo a l a antigua d i s t r i b u c i ó n p r e h i s d n i c a de gruuos étnicos y l i n a j e s . De e s t a manera, l o s b a r r i o s f'ueron bautizados(1)
GERHAHD, P e t e r , op.cit.,p.44.
(2)
Documentos encontrado en l a B i b l i o t e c a Nacional, c a j a
Fuerte y Tenencia de l a T i e r r a en P u e b l a , c a j a 5 , fo1.5
r, c i t a d o en REYES GARCIA, Cayetano, o p . c i t . , p.107.
(3)
PASO Y THONCOSO, Francisco d e l , Papeles de l a Nueva Espa-9
ña 2a. s e r i e , vol.1, Madrid, 1905 p.61.
(4)
Citado en SHOLES, F.y E.B. Adams, Sobre e l modo de tribut a r de l o s i n d i o s de Nueva España a su MaJestad (1561-68),
México, José P o r d a e H i j o s , 1968, pp.130-133.
(5)
HOJAS, Gabriel, "Relación d e Cholula", p a r t e en l a Revist a Mexivana de Estudios H i s t ó r i c o s , t.1, México, 1927.
.
P
-
I
b a j o l a advocación de un santo patrón de l a r e l i g i ó n conquis-
tadora, sobreooniendo e l nombre c r i s t i a n o a$noÓnimo
Así, l o s barrios -sipificativamente
mapa elaborado p o r G.Rojas-
Sn. Miguel Tianguianahuac.
1. )
Santiago U i z q u i t l a .
3. j
San Juan Texcolco.
4. )
Sta. Maria Quauhtla.
5.)
Sn. Pablo Tecama
6. )
Sn. Andres Colomoxco.
indígena.
llamados cabeceras en e l -
eran, a saber:
1. )
i
-
Esta d i v i s i ó n resDondiÓ a l r e m c t o que l o s esr>añolcs t u
-
v i e r o n p o r l a s áreas h a b i t a c i o n a l e s Dertenecientes a los d i s
-
tinto’s linajes,tolteca-chichimeca,s;asentados
en l a ciudad des
-
p u é s de su migración desde e l n o r t e e n , l q época p r e h i m á n i c a .
-
U t i l i z a f i d o l a información que Paul K i r c h o f f o b t i e n e d e l a
n á l i c i s que hace, de uno d e l o s más completos documentos i n d í genas sobre e l poblamiento d e l v a l l e , s e nuede i n f e r i r que los
b a r r i o s mencionados correspondieron a l o s espacios ocunados
o o r ci.qco de l o s once g r u ~ o stolteca-chichimeca
-
que s e t r a s l a -
daron U c l a n a r t e norteíia d e l a l t i p l a n o c e n t r a l . Los t i a n g u i a -
1
--
68.
-
nauaca
- s e concentraron en e l Drimero; l o s mixquitecas en e l se
.I
P
1
gundo; l o s t e x p o l c a s en e l t e r c e r o ; l o s guautecas en e l cuarto
y l o s tecamecas en e l quinto resnectivamente (1). Con respecto
a l o s demás grupos, no s e conoce su u b i c a c i ó n precisa: como pu
dieron e a t a b l z c e r s e en o t r a s r e g i o n e s d e l r e i n o , pudieron habe+
-
.
se asentado en o t r a s comarcas d e l v a l l e , o aún pudieron ser en
-
globadas por e s t o s c i n c o ttclanes g e o g r á f i c o s t 1 .
l3n r e l a c i ó n a San Andrés Colomoxco, es probable q u e e s t é
relacionado c o n Colomochcatl, j e f e de una de l a s ramas é t n i c a s
cholultecas (2).
Según l a c r ó n i c a indígena d e l S. X V I (Histo--
r i a Tolteca-Chichimeca),
de mixteca-popoloca
e s t e noble señor
'
d e s t e r r ó a un grupo
dk l a s á r i d a s s i e r r a s d e l sur y l o s e s t a
-
b l e c i ó en l a ciud&d de Cholula a l r e d e d a r . d e 1 s i g l o XI11 (no s e
sabe s i como esclavo._o, t r i b u t a r i o s o c o l o n i z a d o r e s ) . Se ha h i p o t e t i z a d o que ocuparon e l á r e a a l sur de l a gran pirámide,
(1)
KIRCHOFF, P a u l , "Los pueblos de l a H i s t o r i a Tolteca-Chi
-
-
chimeca; sus migracipnes y Darentescol*, en R e v i s t a Mexica
na de Estudios AntroDológicos, tomo I V , pp. 77-104.
(2)
U.Olivera asevera que l a t r a d i c i ó n de autonomía de e s t a cabecera nuede remontarse a l a epoca d e l dominio olrneca-xicalctricü; O L I V E R A , Mercedes, o o . c i t . , p.218.
precisamente donde se encuentra e l b a r r i o de Sn. Andres C o l o moxeo (1).
._
E l hecho de r e f e r i r s e a e s t o s b a r r i o s como "cabecerastt
--
a
en l a Primera m i t a d d e l s i g l o X V I (aún en e l plano de 1 5 8 1 e l borado por e l c o r r e g i d o r a s í l o s designa), hace uensar en un
-
-
gobierno indígena compartido, donde l o a caciaues l o c a l e s d e ca
da o o r c i ó n d e l a ciudad manteniari autonomía para su Dobacion.-
Asimismo, e l hecha de abmdonar t a l &nominación y adoptar e l
-
d e f i n i t i v o t i t u l o de "barrios" en l o s documentos de f i n e s de ese s i g l o y subsiguientes, n o s s u g i e r e que l a implantación del
gobierno municipal indíqena d i 6 unidad a e s t a atomización de
poderes l o c a l e s : por un l a d o , l a sede del c a b i l d o l o c a l i z a d a
-
en e l centro y l o s b a r r i o s s u j e t o s p o r o t r o .
Una e s c i s i ó n en e l ensamble é t n i c o de C h o l a l l a n hacia que
l o s descendientes de un t e c a l i llamado Tenanquiahuac o b t u v i e
-
ran canongias espafiolas y predominio sobre todos l o s demás cac i c a s g o s l o c a l e s . No se sabe en que p a r t e de l a ciudad se u b i caba, o a que cabecera-barrio
estaba incorporado. L o que s i
(1) REYES GAHCIA, Cayetano, op.cit.,p.55.
-
.
..
.
. .
* -
_ -
70
consta e n un l i e n z o indígena elaborado a f i n e s d e l XVI (Mapa
-
C h o l u l a ) , es aue f o r m a b a p a r t e de l a f r a c c i ó n c h o l u l t e c a que
-
se a l i ó a l o s esoaíioles en contra de l a t r i p l e a l i a n z a . Otra,l a hosti1,habria de sufrir. l a represión d e l conquistador.
-
La
leyenda dic>e -y el maoa hace constar que l o s nobles y guerre
r o s c h o l u l t e c a s habían hosjedado a l a s huestes d e Cortés en su
r e c o r r i d o a T e n o c h t i t l á n con l a condición de que permanecieran
sus a l i a d o s t l a x c a l t e c a s acampados fuera de l o s l i m i t e s de l a -
ciudad, y con l a i n t e n c i j n de t e n d e r l e s una emboscada dentro de
cooperar en 1;i celada, sino que a l e r t a r o n a l o s españoles de l a estratagema de l o s dirigente:: indios. E l resultado fue l o aue se ha l l e g a d o a acuñar en l a t r a d i c i ó n popular como " l a raa
e l l a . Los sefíores u e Tenanauiahuac no sólo se abstuvieran de
t a n m de Cholula".
E l l i e n z o de T l a x c a l a y e n e l mismo de Cho-
l u l a dedicó un esDacio donde l o s t l a c u i l o s consignaron e l acon
-tecimiento con cuerpos desmembrados y t e o c a l l i s en llamas.
La amenazante oresencia d e l e j e r c i t o español fue enton
--
ces e l c a t a l i z a d o r que romDiÓ e l e a u i l i b r i o i n t e r é t n i c o -se@ramente p r e c a r i o n o r l a j e r a r q u i z a c i ó n de poder-.
'
071263
Pero l a "legendaria t r a i c i ó n " no paró ahí. La anciana esposa de un señor de l a nobleza c h o l u l t e c a , l o
dar u los de Tenanquiahuaq...
i n s t i g a a secun
-
61 se niega. e l l a no s o l o e s l a -
voz q u e pone en a l e r t a a Cortés a t r a v 6 s : d e M a l i n t z i n , sino
-
que mata a l tozudo marido. E l mapa de Cholula, en l a d e s c r i p
-
ciÓn p i c t o g r á f i c a de l o sucedido, c o l o c a a e s t a v i e j a i n d i a a l
c e n t r o , en d i a l o g o con Cortes y su d o n c e l l a i n t e r p r e t e . Así,
-
l a indígena -Doña María Ilamantecuhtli- e s proclamada "reina
-
de Cholula", bautizada y mercedada con vastas t i e r r a s .
abuela I l a m a t e u h c t l i ; e l l a s o l a r e c i b i ó a Cortés
t e u h c t l i descubrió l a t r a i c i ó n de 1521",
... e
ttnuestra
Ilama-
-
e s c r i b í a n l o s señores
de Tenanquiahuac a l reverso d e l l i e n z o .
Así,los
i i i ? a j e s de e s t e señorío fueron l o s que s e a i t e r n a 8
.
ron e l gobierno de l a ciudad por l o menos hasta f i n e s d e l s i
-
g l o X V I : Los Acapixohuatzin, Chichimecayotl, l o s Tecuanhuehuet z i n , y , claro
... l o s Ilamantecuhtli
(1).
Otros p i o i l t i n l o c a l e s -como l o s Mendoza- harían r e f e r e n c i a a e s t o s eventos para l e g i t i m a r su p o s i c i ó n p r i v i l e g i a d a .
--
(1)
-~ -
~
BENTE BITTMAN,
op.c,it.,
p.208.
Simons, o p . c i t . ;
REYES GARCIA, Cayetano,
-
.
...nosotros
los v i e j o s señores y caciques que hacemos
nuestra memoria de aue fuimos nosotros los que merecimos
r e c i b i r l a g r a c i a de d i o s nuestro señor Jesucristo y tam
bien l o que se decía de que había de l l e g a r l a f e y tam bien e l santo bautismo y;,qúe habíamos de s e r nombrados cada uno de p o r s í , y c?ñando era ya t a r d e , c e r c a de l a noche
p o r o r i e n t e veíamos d e noche un resplandor que s a l í a d e l
c i e l o y alumbraba todo e l mundo y cuando l l e g ó d i o s nues
t r o seiior J e s u c r i s t o , d i j e r o n los m i n i s t r o s de d i o s que en
6 1 habiamos de c r e e r , que e s e l que murió p o r l a redención
d e l murdo para nuestra s a l v a c i ó n , y que vino a b r n d e c i r e l
universo y d i j o e l sacerdote Fray Martin de Valencia y
l o s o t r o s doce sacerdotes a p o s t Ó l i c o s y también e l Yargues
C o r t e s y todos l o s que t r a í a n espadas y p e l o l a r g o que venían haciendo *erra a h i se d i j o como habiamos de s e r baut i z a d o s y ponernos nombres y luego lloramos y nos enternec i m o s y d i j i m o s que fueramos dignos y merecedores 7r COI? mu
cha devoción y r e v e r e n c i a nos hincamos de r o d i l l a s y f u i mos dignos de r e c i b i r e l Santo Bautismo nosotros l o s v i e
j o s en e l año de 1521." (1)
tl
-
-
-
Aunque es f á c i l m e n t e o l f a t e a b l e l a h i p o c r e s í a p o l í t i c a
-
de e s t e discurso, no podemos c e d e r a l a t e n t a c i ó n de anteponer
p
.
l e l a s i g u i e n t e ' nota interesante:
"En e l Proceso a c u l t u r a t i v o ; l a conciencia
cuando e x i s t e , s e da a t r a v é s de una negación
nocimiento de l a p r o p i a identidad, a l l i g a r s e
pasado retrógada y vergonzoso que s e p r e f i e r e
-
política,
o un descoé s t a a un
e n t e r r a r . " (2)
-
(1) B i b l i o t e c a Nacional de Antrooología e H i s t o r i a . Archivo -H i s t ó r i c o , Colección Antigua, y o l . 201. pp.393-403, c i t a d o en,
REYES, Cayetano, 02. c i t . , p. 209.
(2-1 COLOMBFtES, A d o l f o , La hora d e l 'BárLbaro'
Ed., 1982, p.52
, México,
Premia
..
--
En recompensa a los f a v o r e s prestados en l a guerra de
conquista e l R e y ordena en 1535 se reconozcan l o s gobiernos de
Cholula -es d e c i r e s t o s gobiernos-.
Dos años después e l conglo
-
merado d e i n d i o s es honrado p o r e l mismo personaje con l a o t o r
-
gación de l a categoría j u r í d i c a de Ciudad, bajo l a advocaciónde Sn. Pedro A p ó s t o l y l a asignación de un escudo n o b i l i a r i o . La misma R e a l Cédula concedía que se midiese una legua de t i e -
-
r r a p o r cada v i e n t o , desde su i g l e s i a , p a r a e j i d o s y P r o o i o s
de su comunidad;
cia y
y "que Dara lazbueiia Administración de j u s t i -
buen Gobierno para que e s t é n ( e n ) p o l j c i a l o s i n d i o s nom-
brase (confirmase e l V i r r e y ) cada aso un Gobernador, Alcaldes-
ordinarios, A l g u a c i l M a y o r , Escribano y demás o f i c i a l e s de Reoública oar8 a u e entren en consejo y hagan sus Cabildos y Ayun
tamientos (en) l a f o r n a acostumbrada.
-
Mandaba, por Último,
I
f
*
.
q u e l o s o f i c i a l e s fueran caciques y p r i n c i D a l e s e l e c t o s a sa
-
t i s f a c c i ó n y confianza a l p r e s t a r s e a *@...nuestro Real y S e r
-
vicio" ( I . ) .
Es decir, l o s d i r i g e n t e s de l a nobleza
(los que sobrevi-
v i e r a n de l a masacre) que gobernaban üe antaño una inmensa
UIAZ C A H C I A , A e r i p i n a , on.ci.t.,
gu
-
74.
s u p e r f i c i e desde l a c a p i t a l d e l o t r o r a r e i n o mesoamericand, s e
t e n í a n c u e conformar ahora con gobernar un área d e ;diez k i l Ó
metros cuadrados ;
... y
eso en Dremio de l o s f a v o r e s o f r e c i
dos a la8iEizañosa empresa de Conquista. l a unidad é t n i c a que
-
mgntuvo l a p r o v i n c i a en l a 6 m c a prehispánica, s u f r i ó l a misma
rotunda f r a c t u r a q u e p r o p i c i ó l a d i v i s i ó n D o l i t i c a municipal
-
en t o d a s l a s antiguas á r e a s t r i b a l e s . Sólo l a i n s t i t u c i ó n delcorregimiento mantuvo l í m i t e s más abarcadores , pero siempre me
nores a l o s s e ñ o r í o s .
A una b i b l i o t e c a extranjera
1 5 4 3 , donde s e demuestra
fue a dar un documento d e
-
quo l a r e d b l i c a funcionaba bien des-
pués de d i e c i s e i s años de ex-oedida l a r e a l cédula a r r i b a c i t a da. Su importancia r a d i c a en a c l a r a r l a composición de l a r e
*
.
o ú b l i c a de i n d i o s de Sn. Pedro: d i v i d i d a en
l a s s e i s : cabece
-
-
ras, estaba administrada por un gobernador (cargo que sabemos-
no s a l i ó de l a s manos de l a nobleza i n d i a D r i v i l e g i a d a ) ,
a l c a l d e s , doce r e g i d o r e s , (dos o o r cabecera o b a r r i o ) ,
dos
-
doce a-l
g u a c i l e s ( d o s o o r b a r r i o ) , escribanos, mayordomos y un alguac i l en cada uno de l o s s u j e t o s (1). E l consejo e l e c t o r a l l o
componían sesenta e l e c t o r e s ( p i p i i t i n ) ,
(1)
--
-
siendo d i e z p o r cada
-
-
Ordenanzas que han de puardar l o s i n d i o s p r i n c i p a l e s y ma
cehuales de Cholula 1553, Austin, Texas, c i t a d o en REYESGARCIA, Cayetano, op.cit., p.212.
-
75.
cabecera.
*
. ..
r
,
Mientras no podamos c o r r o b o r a r l o empiricamente ,' nos quedaremos con l a duda de s i e s t a estructuración p o l i t i c a e n , e l s i g l o X V I imolicaba una economia p o l í t i c a y una j u r i s d i c c i ó n I
I
con pueblos s u j e t o s propios de cada"cabeceratl, o si e l t i t u l o
e s improcedente siendo que eran meros "barrios",
repÚb7 i
estarido e l
r e s t o d e l t e r r i t o r i o d e l corregimiento organizados en
cas de i n d i o s foráneas.
I
Como f u e r e , e l d i s t r i t o c i v i l se fue estructurando en va
-
r i a 3 repúblicas (le i n d i o s . Con l a r e s e r v a d e comprobarlo en
-
l a i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a , podemos suponer: a l fraccionamient o a o l i t i c o de l a s i n s t i t u c i o n e s y l o s t e r r i t o r i o s é t n i c o s co
-
mo un proceso que avanzó c o n l a consoli.daciÓn v i r r e i n a l . Pero
cualquiera que haya sido l a modalidad, l a más importante r e
-
n Ú b l - i c a indíqena r e g i o n a l fue obviamente l a de Sn. Pedro con-
sus b a r r i o s , e s t a n c i a s y ríueblos s u j e t o s ( l ) , l a que engloba-
ba a l a aescendencia d e l más a l t o estamento de gobernantes
-
prehispánicos q u e e j e r c i e r o n . e l poder c e n t r a l de todo e l r e i (1)
No hemos encontrado en l a b i b l i o e r a f í a revisada ningunamención a l a compoeición de la RenÚblica de Sn. Pedro pa
r a e l s i g l o XVI. De a h í , i u e s o l o ahondaremos en e l l o
hasta que manejemos nuestro m a t e r i a l documental d e l s i
glo XVIII.
-
-
c
I.
76
no. Igualmente contenía a una ooblación indígena con rnilena
-
r i a s f o r m a s de v i d a urbana.
La cabecera de e s t a r e o ú b l i c a t e n i a l a p a r t i c u l a r i d a d de-
s e r además -como ya mencionamos- e l c e n t r o D o l i t i c o y administ r a t i v o Se l a autoridad c i v i l esnañola. En e s t e s e n t i d o , e l go
bernador i n d i o y e l c o r r e g i d o r , a l c a l d e mayor o subdelegado de
acuerdo con e l periodo, (1) compartían e l gobierno de l a pobla
-
-
c i ó n indígena l o c a l . Esta s i t u a c i ó n o r i l l ó a una c e s i ó n o b l i g a
da de derechos y representación p o l í t i c a p o r p a r t e de l a autoridad indígena con respecto a l a esoañola.
(1)
E l corregimiento se comienza a g r n e r a l i z a r en los pxeblos
c5e i n d i o s desde l a década de l o s 30’s d e l s i g l o X V I , ante
e l hueco dejado por l o s encomenderoa. E l t í t u l o expresa
l a desconfiansa de l a Corona en sus p r o p i o s f i m c i o n a r i o s ;
co-ripe”, y con e s t o esperaba qÚe l a población indígena
-
supiera aue no eran señores suoremos. En e l siglo XVII se
g e n e r a l i z a e l t i t u l o de A l c a l d e Mayor, D a r a e s t a misma ma
g i s t r a t u r a (desde 1645 que e l Consejo de I n d i a s c o n t r o l ó su nombramiento), aunque sabemos que en j u r i s d i c c i o n e s i n
d i a s imnortantes como l a vecina de Huexotzinco. P o r o t r o l a d o , nosotros hemos encontrado documentos e n t r e 1680-1710
en e l Archivo J u d i c i a l de Cholula, donde sigue firmando e l macistrado como c o r r e g i d o r . E l subdelegado e s e l f u n
c i o n a r i o que sustituyó a l a n t e r i o r a r a í z d e l e s t a b l e c í
miento de l a Intendencia de Puebla en 1787; GERHARD,Peter,
op.cit_., p.115; MIRANDA, J o s ~Las
,
ides y l a s instituciones... op.cit., p.122.
-
-
-
-
E l número de b a r r i o s de l a ciudad no cambió mucho a l o
-
lar'go de los t r e s s i g l o s de c o l o n i a . S i cotejamos los r e g i s
-
t r o s d e l + s i g l o X V I j r e l Dsimer padrón completo de l a ciudad
-
q s r t e n e e i e n t e a i Último cuarto <el s i g l o X V I I I (1786) que consultamos,
n o s aamos cuenta que son prácticamente los mismos.
E l Único cambio importante se diÓ e n t r e 1628 y 1640, cua2
do l o s naturales de San Andrés se indenendizan de l a r e p ú b l i c a
-
'de San Pedro y forman l a suya propia. Esta separación se da pa
ralelamente a l a s e c u l a r i z a c i ó n de las parroquias en e l ObisEa
do De Puebla, i n s t i g a d a p o r e l Obispo
-
Don Juan de P a l a f o x y
-
Mendoza. De e s t a forma, l a nueva r e p ú b l i c a consiguió también
ser cabeza de d o c t r i n a o curato a l mismo tiemDo (1).
*
.
La reDÚblica de San Pedro -desde l a autonomización de su
barrio- i n i c i a r á una seculal? disputa' t e r r i t o r i a l con su nueva
vecina. Es probable que l a puena tenga sus o r í g e n e s en l a d i f e
-
r e n c i a c i ó n é t n i c a que man.tenian l o s señoríos prehisoánicos a-sentados en esos s i t i o s . Ello e x o l i c a r í a l a tenacidad y e l
& x-i
t o en l a . campaña s e p a r a t i s t a l l e v a d a a cabo p o r las autorida-des é t n i c a s d e Colomoxco( ante l a s presionadas i n s t a n c i a s espa(1) REYES GARCIA, Cayetano, op.
cit.,
p. 157.
fiolas; cuestión nue e s un absurdo en cuanto a una organización
congruente d e l esDacbo, pues l a d i s t a n c i a que medió e n t r e am-bas cabeceras fue de un
DOCO
más de t r e s kilómetros. Esta apa-
r e n t e i r r a c i o n a l i d a d en l a división p o l í t i c a fue heredada p o r
l a reestructuración decimonÓnica...ha
l l e g a d o a nuestros d í a s
bajo l a forma de una demarcación municiDal que c o r t a l a ciu--
,
dad.
Ya a mediados d e l X V I se habían dictado i n f i n i d a d de or-
-
denanzas que prohibían e l asentamiento de gruDos é t n i c o s no i n
d i o s (españoles, mestizos, negros y mulatos) en pueblos de na-
t u r a l e s , o sea, dentro de l o s t e r r i t o r i o s de sus re-Úblicas.
C h o l u l a no sólo viÓ transgredido e s t e d e c r e t o , sino que
-
ha representado uno de l o s casos novohispanos más n o t o r i o s d e l
nrogresivo incremento de personas no i n d i a s en j u r i s d i c c i o n e s
ind 1genas
.
I n c l u s o , l a Corona tuvo que r e f r e n d a r a n t e r i o r e s mandatos
y v o l v e r a ordenar a sus funcionarios c o l o n i a l e s "...ni
deis l u
-
p a r ? o r ninppna manera causa n i razon de que persona alguna de
-
..._
I
79.
C u . a i a u i e r e s t a d o o c o n d i c i ó n que sea se entrometan en t o d a s o
Dartes de l a s d i c h a s t i e r r a s (mercedadas a l a r e p ú b l i c a d e
.
--
C h o l u l a ) . .conforme s e l e s t i e n e concedido g u a r d á n a o l e s los
-
f u e r o 8 y y p r i v i l e g i o s a los p r i n c i p a l e s de d i c h a R e p u b l i c a que
p o r derecho les D e r t e n e c e n como a t a l e s c a c i q u e s . "
(I)
Todc f u e en vano. A l a o e r s o n a d e l c o r r e g i d o r l e f u e r o n
s i g u i e n d o o t r o s e s p a ñ o l e s con grandes ansias de l u c r o . La
--
c i u d a d a l b e r g a b a una gran p o b l a c i ó n i n d i p e n a , o l o que era lo
mismo, una fuzrza d e t r a b a j o a s w r a d a , un f a c t i b l e mercado
cautivo y una r e c i ó n
--
con mucho t e r r e n o ocupable.
La m a g i s t r a t u r a r e a l s e e s t a b l e c i ó d e s d e 1 5 3 1 (año -como
hemos v i s t o - n e f a s t o para l a h i s t o r i a i n d i a l o c a l ) , a r a í z de
r
.
1.a r e v o c a c i ó n que h i c i e r e l a Segunda Audiencia d e las encomien
d a s o t o r g a d a s e n l a - r e g i ó n (1).
encomenderos e n turno que s e v i e r o n a f e c t a d o s f u e r o n
Diego Fernándsz d e Proaño y Diego P a c h e c o , GERHARD, P e t e r ,
op. c i t . - , D. 1 1 4 ; de los 6 l t i m o s v e s t i g i o s de l a i n s t i t u c i ó n
d e i a encomienda conservados hasta n u e s t r o s d i a s , s e o b s e r v a
un hermoso escudo e s c u l D i d o en l a t i P i c a c a n t e r a g r i s d e Puebla
y q u e s e e n c u e n t r a empotrado en l a f a c h a d a d e l a i g l e s i a p r i n c i p a l d e l barrio d e S a n t i a g o ; MAZA, F r a n c i s c o de la, La ciudad
de Cholula .y s u s i g l e s i a s , México, I n s t i t u t o de I n v e s t i c a c i o - nes E s t é t i c a s , UNAM; 1 9 5 9 , p. 105.
(1)
LOS
--
-
--
C
I
80.
Para 1 5 4 2 , l a ooblación indipena f u e removida de su asen-
-
tamiento o r i g i n a l Dar.?. reformar la t r a z a de l a ciudad urehispá'
-
n i c a ( r a d i a l , confluyendo en la p a n pirámide y e l c e n t r o c e r e
-
monial en su conjunto); d a r l e un ordenamiento cuadricul3r euro
Dee
-
con un amnlio esDacio a l centro. E l resultado f u e que l a
noblación indígena terminó desplazada y congregada en l a p e r i -
-
f e r i a , dándole a l entorno de l a plaza una fisonomía r e n a c e n t i s
t a y f o r t i f i c a d a . Más que de una d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n abaolut a , i o aue se e f e c t u ó fue una i n f r a t e r r i t o r i a i i z a c i ó n é t n i c a o
hligada. Es d e c i r , no se p e r d i ó l a r e l a c i ó n con l a t i e r r a , s i n o
que e l nuevo v i n c u l o se f i j ó s i n contar con r e a l e s necesidades
-
d e l gruno e i m o l i c ó generalmente pérdida de c a l i d a d d e l Datrimo
nio (ubicación, f e r t i l i d a d , etc.).
9
.
Ya para f i n e s d e l s i g l o XVI Is o t r o r a ciudad indígena más
Darecia un c e n t r o urbano de l a península i b é r i c a clue aqu6llo.
E1 Mapa de Cholula i n d i c a que en 1569 se levantaron, un hospi
t a l , e l e d i f i c i o d e l c a b i l d o , e l Dalacio del corregimiento,
-
un nesón, y ocunando un l u e a r p r e f e r e n t e e l instrumento que
-
denoteiba mayor opresión: l a p i c o t a ( I - ) . Por su p a r t e , e l p l a no de G. de R O ~ R Sconsigna ya
a r e s e n c i a del Convento fran-
(1) REYES G A S C I A , Cagetano, OD. c i t . , p. 216. Recurre a l an&
l i s i s que hace d e l l i e n z o e l D r o f e s o r L u i s Reyes.
.
d
I
_I-.
~
-
81.
c i s c a n o y d e la imponente Capilla de N a t u r a l e s , que en su con-
junto r i v a l i z a b a n en m a g n i f i c e n c i a con c u a l q u i e r m o n a s t e r i o
--
d e l V i e j o Mundo. Además Be o b s e r v a l a e x i s t e n c i a de hermosa
--
fiJente de Diedra en e l c e n t r o de 18 p l a z a p o r l a aue b r o t a a-pxa
c r i s t a l i n a (1).
4
!
Para e n t o n c e s , ya s e operaba c o t i d i a n a m e n t e una d i f e r e n c i a
-
I
é t n i c a . en, l a rit u a l i i a c i ó n - d e e s p a c i o s : los e s p a ñ o l e s e r a n l o s
u s u n r i o s de l a i g l e s i a d e l c o n v e n t o , m i e n t r a s que l o s i n d i g e n a s
eran f e r v o r o s o s a s i s t e n t e s a l a C a D i l l a d e s i e t e naves u b i c a d a
en l a inmediación. Los c a c i q u e s d e l l u p a r h a b í a n c o s t e a d o la
-
onerosisima f a b r i c a c i ó n de e s t e r e c i n t o de c u l t o e x c l u s i v o d e l
~ X Q O
indígena (2).
No
o b s t a n t e , l o s e s a a ñ o l e s s e c n i d a r í a n en
mantener una d i f e r e n c i a de s t a t u s j e r á r q u i c o .
8
E l amDlio a t r i o
.
i n d i p e n a , donde l o s n a t u r a l e s c e l e b r a b a n sus f i e s t a s y p r o c e s i o n e s , s e e n c o n t r a b a unos m e t r o s más a b a j o que e l n i v e l d e l
a t r i o esoañol.
En 1594 s e concluyó l a e d i f i c a c i ó n de los - o o r t a l e s q u e + -
a d o r n a n t n d a v i a en la actualidad el lado p o n i e n t e de la Dlaza.
(2)
MASA, Francisco de l a ,
op. c i t . ,
p.
280
La a r q u e r í a de nurísimo e s t i l o esnañol, s i r v i ó para l a r e d l i z a
1
ci6n de l o s mercados semanales..
.
de s o c i a l i z a c i ó n i n t e r é t n i c a ' .
A s i , tenemos aue nara f i n e s del s i g l o XVI Cholula termina
-
ba de v e s t i r s e de ciudad o c c i d e n t a l . Es innecesario d e c i r que-
los esnañoles r e s i d e n t e s en e l l a tenían en e l Drimer cuadro su
área r e s i d e n c i a l , Aquél, tan c a r a c t e r í s t i c o de l a s v i l l a s medi
-
terráneas, "era
primeramente l a p l a z a de armas en l a que se
hacían Deriódicamente laiar 'demostraciones'
o alardes" d e l
L
DO--
d e r esnañol (1).
La ciudad llegó a s e r una .exDresiÓn tan acabada d e l somet&
-
m i e n t q d i s c i p l i n a d o , e f i c a z , D a c í f i c o y c i v i l i z a d o de f a pobla
ciÓn indígena p o r l o espafiol, siendo motivo de ufanación y pad
p
.
s9 o b l i e a d o oe l a a l t a burocracia v i r r e i n a l .
l a tiene
E l plano de Choiu
.
I
-
i n s c r i t o e l encuentro y e n t r e v i s t a e n t r e e l V i r r e y
s a l i e n t e Dn.
Antonio de Mendoza y e l entrante Dn. Luis de Ve--
lasco on 1550, La ciudad f i e e l e g i d a para tan imnortante hecho
y no l a próxima y s e ñ o r i a l ciudad de Los Angeles (2).
Otras vi
s i t a s d i s t i n g u i d a s fueron e l Conde de l a Coruña en 1580 y e l
Marqués de Villamnnrique en 1580 y 90, V i r r e y e s de
Daña.
(1) CHEVALIER, Francois, op. cit., 0
.
4
( 2 ) BENTE BITTMAN, Simons, op. cit.',
p, 116
-
- -.
plueva
Es
-
03;
A f i n e s d e l D r i m e r s i g l o c o l o n i a l , l a ciudad ya albergaba
I
a 83 e s p a ñ o l e s y s e g u í a n l l e g a n d o más. E1 primer cuadro y un
* .
D a r
,
y
de mnnzanas a d e n t r o c o n s t i t u í a n desde e n t o n c e s e l " c e n t r o " ,
t é r m i n o s o c i o l o g i z a n t e que d j f e r e n c i a b a el n ú c l e o urbano fiema
ñ o l g f d e l c o n t o r n o i n d i g m a y más b i e n r u r a l d e los " b a r r i o s " ( 1 ) .
i
-
Junto c o n e l e s p a ñ o l , e n t r ó un nuevo grupo é t n i c o m e f u n
gis como o b j e t o s u n t u a r i o e n a l t e c e d o r d e l s t a t u s d e l a 1)ersona
que l o consumía: l o s n e g r o s en c a l i d a d de e s c l a v o s . Arrancaba
I
e n t o n c e s un p r o c e s o de m e z c l a r a c i a l que c o n f e r i r í a a l a i o c i e
d a d de Cholula un complicado r a s g o e s t a m e n t a l c o n e l tiempo.
La ciudad s e equipaba poco a poco d e una i n f r a e s t r u c t u r a
aue r e s p o n d i e r a a l a s ' n e c e s i d a d e s de su p o b l a c i ó n b l a n c a . Co-m e r c i o s con insumos de consumo e s P a ñ o l * s e a b r í a n o a s o j u n t o a
l a s tiendas fgmestizasgt,ambas a p r o p i a d a s
por e l español. Era e l
inicio de l o s t a l l e r e s a r t e s a n a l e s e x c l u s i v o 6 para euroDeos, y
cuando l o s o b r a j e s empezarían a s u r g i r c o n g r m v i g o r h n s t a
dar
un c a r 6 c t e r d i s t i n t i v o a l a ciudad y su r e g i ó n . A s u v e z , los
l a b r a d o r e s e s p a ñ o l e s comenzaban a d i s p u t a r s e e l t e r r e n o , buscan
do o p r o n i c i a n d o huecos e n t r e los d i s t r i t o s é t n i c o s para i n s t a -
-
*
l a y sus emnresas oroductivas.
TJn i n d i s c u t i b l e i n d i c a d o r de e s t e reacomodo nos l o da e l
-
hecho de aue e n t r e 1590 y 1600, los i n d i o s se hayan v i s t o o b l i
gados a. replegarse.
Las ventas de t i e r r a s indígenas se d i e r o n
-
a rayón de t r e c i e n t o s pedazos. Solamente l o s caciques s e desha
ten
*.
de c a s i m i l quinientos t r e i n t a h e c t k m a s de su natrimonio
t e r r i t o r i p l , pasado c a s i toda a manos esDañolas (1). Se daban
l o s primeros Dasos i r r e v e r s i b l e s hacia l a d e s i n t e g r a c i ó n 6tni.ca: l a pérdida d e l soporte que daba motricidad a l a s relacio-nes intra.étnicas. *'Pam ia etnia.. . e l t e r r i t o r i o e s 'tierra':
base m a t e r i a l de
TU
subsistencin y e l l u g a r donde e n t i e r r a n a
sus muertos.** ( 2 )
P
.
E l Droceso había comenzado. E 1 germen d e l a h i m a n i z a c i ó n
económica, i ; o l í t i c l a , i d e o l k i c a , cultural.. .y hasta a r q u i t e c t ó
-n i c a de uno de l o s asentarnientos indígenas más a n t i c o s de Amé
r i c a , se encontraba ya deDositado en su seno. Su d e s a r r o l l o y
em-nuje dependerían ahora de l a contención aue e l indígena pud i e m oponer, de l a firmeza en el manejo de sus l í m i t e s é t n i ' c o s nara no v e r s e desalojado d e su proi3io ámbito c i v i l i z a t o r i o .
(1) REYES GARCIA, Cayetano, op. c i t . ,
(2)
p.
180
NAJENSON, José i q i s , **Etnia cJase y nación en América La-
tina",
en B o l e t í n de 4ntroDología Americana, No. 5 , México,
j u l i o de 1982, p. 54
..
7
1,
-
85.
I
CAPITULO I V .
-- .
La r e p ú b l i c a de indios de San Pedro Cholula en el a. xvIrI::
supervivencia é t n i c a y a u t o g e s t i ó n p o l í t i c a .
1) Correspondencia e n t r e segregación estamental y t e r r i t o r i a l
como rasgo de etnicidad.
a. -El Centro.
E l siglo XVIII encontró una ciudad totalmente d i s t i n t a a
-
l a que dedamos c i e n años a t r á s . La gente de t e z blanca -que
cada vez e r a menor f r e n t e a l producto de
BU
unión con e l gru-
po i n d i o - se había instalado d e f i n i t i v a m e n t e en Cholula,
sin-
tiendo l a ciudad como suya y teniendo que " s u f r i r " l a coexiat e n c i a con los indios'suburbanos.
El recogimiento de e s t o s
--
Últimos en sus barrios, e r a l a n a t u r a l * r e a c c i Ó n a l a c r e c i e n -
-
t e presencia e x p o l i a d o r a de i n t e r e s e s no i n d i o s en e l área u r
bana durante s a t e siglo.
Además, una m u l t i t u d .de i n d i v i d u o s h f b r i d o a g e n é t i c a y
culturalmente
88
--
m u l t i p l i c a b a en f o r m a alarmante en e l tejido-
urbano, intentado d a r forma
8
un nuevo, p r o p i o pero anthquico-
proceso de a r t i c u l a c i 6 n c u l t u r a l . E l mestizo, ese s u j e t o &cuyo
crecimiento h a r í a imposible
BU
incorporación a una u o t r a de
86
sus e t n i a s paternas- luchaba p o r d e j a r de s e r un "extranjero
-
en su propia t i e r r a " tratando de u b i c a r s e e n t r e los pocos va-c i o s dejados p o r las i n s t i t u c i o n e s de e x c l u s i v i d a d &mica. Eat e grupo ya había s u f r i d o e l biaular estigma de s e r producto
-
de l a carnalidad i l i c i t a e n t r e españoles e indios. "Mestizo e
i l e g í t i m o habían l l e g a d o a s e r concepto c a s i sinónimos" (1).
-
Desde que l a s leyes de separación r e s i d e n c i a l en términos &n&
cos no habían tenido l a menor a p l i c a c i ó n en la ciudad indígena
de Cholula -e jempio c l a r í s i m o del obedecimiento pero no cumpi&
miento de l a l e g i s l a c i ó n indiana- l a i n s t a l a c i ó n temprana de
-
españoles haria que e l p o r c e n t a j e de m e s t i z o s l l e g a r a a desbor
dar e l prodominio de a q u 6 l l o s durante este Último s i g l o colo-nial
.
Por
SU
p a r t e , m i n o r i t a r i o s grupos que poseían sangre negra
o gotas de e l l a s e encontraron también i n s e r t o s en este proceso
de mestizaje.
No obstante su naturaleza de e s c l a v i t u d , ei ne--
gro y su descendencia hubo de t e n e r una p o s i c i ó n s o c i a l supe-r i o r a l indígena en v i r t u d d e l mayor apego a sus amos, de su
-
a l t a c o t i z a c i ó n y de un8 v i s i ó n y comportamientos c a s i o t o t a l
(1)
YORNER, Magnus, sp. cit.,
p.
31
-_---
07
mente
.
aculturados.
Dentro d e l contexto urbano, e l Último de los s i g l o s colon i a l e s a c e l e r ó con su transcurso l a apropiación de espacios y
s i t i o s de" o r i g i n a l consumo é t n i c o indígena. E l impulso de anu-
l a c i ó n i n d i a generada en e l centro, avaneaba
- c a 8 i impercepI
tiblemente- con una tendencia1 fuerza c e n t r h a g a . No solamente
las f a c u l t a d e s gubernativas autónoma8 i n t e n t a r o n s e r arrebatadas a l o s organismo corporados indios. Mi6mo8 s i t i o s ceremo-0
n i a l e s con una l e g e n d a r i a t r a d i c i ó n de devoción indígena y que
formaban p a r t e i n t e g r a n t e de su ámbito r e l i g i o s o , fueron
reu-
t i l i z a d o s p o r o t r a s e t n i a s en consonancia con l a c o n f l i a t i v a
i n t e r r e l a c i ó n e t n o s o c i a l operada dentro de los l i m i t e s de l a
ciudad.
*
.
Tal f i e e l i n t e n t o de d e s p o j a r a l c u l t o de l a VirRen Mar i a de l o s Remedios- (,BU templo iue construido s i g n i f i c a t i v a mente en l a cúspide d e l T l a c h i h u a l t e p e c...) de sus r e f e r e n t e s
~
-
6 t n i c o s indígenas. Un documento parroquia1 consigna l o s testimonios sobre l a cura milagrosa que l a Virgen %oncedi6n a
una mujer española muda y t u l l i d a (1). Ya sea que el nmpósi-
t o haya s i d o r e s c a t a r una deaadente c l i e n t e l a e s p i r i t u a l en(1) APSPCH. Legajo Miscelánea. Documentos eobre M i l a m s de
Nuestra Seilora l a Virgen María de l o s Remedios 1746.
88.
tre los r e s i d e n t e s españoles, o e q u i l i b r a r étnicamente el! c u l -
-
t o ante un d i s p a r e j o número de devotos i n d i o s milagreims, e l
esfuerzo t e o s ó f i c o d e l párroco nos denota l a constante necesidad de f i l i a c i ó n é t n i c a en una sociedad oolarizada como l a
c ho l u l t eca
A
.
La fisonomía urbana ya se hallaba d e f i n i t i v a m e n t e o r i e n -
-
tada a l a o f e r t a de s a t i s f a c t o r e s no indio8. A p r i n c i p i o de
s i g l o , se habían instalado grandes y suntuosos comercioa que
traficaban
a d o 8 europeos y o r i e n t a l e s ( l o e a s i t a l i a n a e , va-
j i l l a s de porcelana china, t e l a s y media8 de seda, brocados,
abundaban l a 8 panaderías y t o c i n e r f a s ; e incluao se
etc.);
daban hechos g r a c i o s o s como l a acusación d e un barbero y un
b o t i c a r i o p o r curar
*'.
Es más, l a Dlaza ya contaba con a l g o p a r e c i d o a un salón do
recían
juego de bolas"),
"para
-
enfermedades que no son de su in-
cumbencia y p o r haber f a l l e c i d o personas que han curado
billar,("
-
-
donde los hijos de f a m i l i a se ma-
o b v i a r esckindalos e n t r e sus padres. "(1)
Dichos e s t a b l e c i m i e n t o s nada tenían que v e r con los háb i t o s de consumo, l a d i e t a y l a medicina indígena t r a d i c i o -
nal
... l a
A?JP.
de ahí, n pocos Pasos.
Autos de buen gobierno del-rAlcalde Mayor. 1717-1719
La delincuencia se habia apoderado de l a ciudad. En e l
-
mismo documento c i t a d o , e l Alcalde Mayor mandaba que n i n w n a
persona d6 c u a l q u i e r c a l i d a d e t n o r r a c i a l p o r t a r a arxnals. Era
-
alarmante l a cantidad de a s e s i n a t o s que se experimentaban, y
l o s mismos españoles fueron conminados a no t r a e r c u c h i l l o s ,
pufiales, dagas, p i s t o l a s @@uotra arma c o r t a u . Las Penas para
l o s incumplidores s i marcaban una d i f e r e n c i a estamental: 200
a z o t e s y 4 años de p r e s i d i o para l o s españoles y l o s mismos
azotes y años -pero de t r a b a j o f o r z o s o en Obnkje8- para l a
-
I
gente de " c o l o r quebradon ( e s d e c i r , todos los no b l a n c o a ) ( l ) .
Las r e s t r i c c i o n e s a l desenvolvimiento espontáneo de l a
,
-
población indígena en e l centro fueron cada ves más implaca-
b l e s . Los i n d i o s no p o d í a n y a e n t r a r a l a "plaza" en l a s tardes de fiesta, *@
...
*
.
cualquiera de estos que e n t r a r e con ar-
mas se l e d a d n luego luego dosientos a z o t e s . " Los d í a s normales,tenian que n r e ~ ~ g e r s ea8 1
más tardar a l a s 9 de l a noche(2).
Los indígenas ya no D o d h o p t a r p o r una s o c i a i i z a c i 6 n l i b r e
d e l e s s a c i o de su locación, En fin, hacia-,mucho que ya no era
su ciudad,
(1) I b i d .
(2) Ibid.
I
Para f i n e s de s i g l o , l a o r o l i f e r a c i ó n de cantinas e r a n mot i v o d i a r i o de a l b o r o t o s , l!h e l l a s habían r e y e r t a s y desenfrenados zafarranchos por motivo de los juegos de azar. La vaganc i a y e l l i b e r t i n a j e habian obligado a l Subdelegado a publi-
/
c a r un bando que h i z o f i j a r en los ads concurridos s i t i o s de
l a ciudad. La i n t e n c i ó n era a t a c a r la
vas costumbres y l i b e r t i n a j e (,..)
Rey, y a l Público
...)I
'I...
corrupción, abusi-
o f e n c i v o a a l a R e l i g i ó n , al
Las d i s p o s i c i o n e s eran: el pulque sólo
se c o m e r c i a l i z a r í a de s o l a sol; l a r e a l i z a c i ó n de b a i l e s tend r i a que l l e v a r s e a cabo b a j o l a l i c e n c i a de su persona y er!
l u g a r e s no vedados; l a p r o h i b i c i ó n de d a i c a s y fandangos en
tabernas, trucos, c o r r a l e s , c a l l e s y parajes expuestos nor noc i v o s y p e r j u d i c i a l e s a l o r i l l a r " a l fomento y conatos de l a
embriaguez"; proceder contra l o s o c i o s o s y "malentretenidos"
que s e encontraran de l a s 10 de l a
noche en adelante, o de
. .
-
d í a en l a s esquinas, juegos de rayuela, c l a v o , y demás, "pe-
nando p r i n c i p a l a e n t e ' a los dueños de montes, coimes de albu-
res y de c a r t a s prohibidas"(i).
% t o no8 da un panorama de una ciudad anárquica, ya sin
e l menor c o n t r o l de l a s t e n s i o n e s sociales peneradas en su
0-
(1) APSPCH. Legajo legal, Bando publicado p o r mandato de Don
Vicente VeláRquez de León, J u s t i c i a myor y wbdele6c;ado en l a s
c u a t r o causas de P o l i c h . Hacienda v
de la
,~
-
lula. 1795
u mq-
seno
.
E l s i g l o U111 estuvo l l e n o de o l e i t o s , demandas y senten-
c i a s contra crímenes en los que se hace evidente urn f r i c c i ó n en-
t r e loa estamentos. Sólo con uno8 ejemblos bastari8; Un español
que+casb con una esclava negra, propiedad de una r i c a vecina de
Cholula, se quejó en 1717
nos:
"...
de l a dueña
en los s i g u i e n t e s térmi-
l a muerte de m i mujer p r e s i d i ó de pesadumbres y malos
tratamientos que experimentaba con dicha su ama pues llego a
extremo de que estubiesemos diborciados d e l matrimonio mas
--
tiempo de s e i s añostt. E l español demandó j u s t i c i a d e l Alcalde
Mayor en e l sentido de que se e v i t a r a l a venta de su h i j a ?arda
e s c l a v a de ciiatro años a cualquier persona (1). Un i n d i o del
-
b a r r i o de Santa María acusó en 1720 a un mulato que lleg6 de nor
.
che ('*a l a oración") a su cesa y luego l e pei6 con un palo en
-
l a s i e n i z q u i e r S a , debido a q~uee l declarante v i o a l acusado co-
giendo aguamiel de l o s magueyes de o t r a india d e l l u g a r (en l a
-
contrademanda el scusado acepta l a agesión Pero porque el indio
l o maltrató de palabra d i c i h d o l e "perro mulato") ( 2 )
. Un adminis-
t r a d o r peninaular compareció en 1731 en contra de un indio por
(1) APJP. Pondo Cholula. Lega30 1734. S o l i c i t u d de j u s t i c i a de un
español p a r a su h i , j a esclava. 1717.
(2) APJP.. Fondo Cholula. Legajo 1794. Indio de S t a . Maria declar a contra mulato. 1720.
desbaratar una casa de su administración para robar los la-d r i l l o s . E1 español se quejó de la "Grave osadía y a v i l a n t e z "
con l a que e l i n d i o l e respondió,
para esbantarlo y amedrentarlo
hía conmigo
''
... motivo
,.. una D i s t o l a
porque saque
que acaso tra-
... instrumento c a s i necesario en personas que
li-
dian con indios" ( 1 ) . Un c a s t i z o -tlachiquero de un eepafíol-
denunció en 1775 l a comunicación i l i c i t a ( l é a s e a d u l t e r i o )
-
que practicaba su mujer con un indio d e l barrio de Santiago,
.
sorprendiéndolos irónicamente un domingo de Carnestolendas (2)
Aún l o s p r o o i o s o f i c i a l e s de l a república de indios se
v e í a n eventualmente involucrados en c o n f l i c t o s interétnicos.
Tal fue e l caso de Pedro T z i l i n -regidor de naturales de l a
-
ciudad- que mantenía l a z o s de a f e c t i v i d a d con una doncella es*
.
pafiola del lugar, a l l á por 1799. La mujer se embarad fuera de
matrimonio de un caballero que ya había muerto. E1 l e a l indio
i a w o e i ó en su casa oar& que diera a luz a su crkatura, f i e r a
de los o j o s de su padre (3).
-
Cholula. Legajo 1794. Comparecencia ante el Aicalde Mayor d e l administrador Don Joseph Perdomo. 1731
( 2 ) APJP.Fondo Cholula. Legajo 1794. Denuncia hecha p o r Diego
Palacios V i c t o r i a contm. m mujer. 1775
(1) APJP.Fondo
( 3 ) APSPCH. Legajo l e g a l . S o l i c i t u d de Doña Francisca Bueno a l
cura proviaor para que l a a u x i l i e , 18C9.
1
- -
Así podríamos avamar múltiples ejemplos de c o n f l i c t u a lidad s o c i a l generada en l a ciudad, 3onde los mestizos, mulat o s , y demds gente de "coLor quebrado" se i n t e r r e l a c i o n a b a n
-
e n t r e e l l o s y con los segmentos blanco e indio,con gradoa de
-
tensión específicos.
b. Loa Barrios.
Los indigenas c h o l u l t e c a e involuntariamente habían termi%
nado de "escombrar"
el espacio c é n t r i c o de su ciudad para ver-
l o convertido en un reducto d e l g r u p o dominante español. Ellos
-
mismos, también s i n a l t e r n a t i v a , consumaban un proceso de rura
l i z a c i ó n con su e x i l i o a los alrededores.
Los l i m i t e s &nicoa quedaron bien d e f i n i d o s , a d como el
sentido del enclave urbano español en suelo indio:
funcionar
-
como centro absorbente de l a dr e n t a i n d i a , desde l o s b a r r i o s has
explotacidn -
t a l o s más confinados pueblos d e l p a r t i d o o A l c a l d í a Mayor
Esto Último,
via
t r i b u t o , intercambio deaipual o
d i r e c t a de l a energía humana.
e
,
P o r una p a r t e , l a t e r r i t o r i a l i d a d é t n i c a se afianzaba con
una marcada d i s t i n c i ó n idiomática. E l español - a h el nacido
-
en Cholula- se e s f o r z a b a por no perder su identidad i b é r i c a co
mo símbolo de poder, imponiendo e l c a s t e l l a n o como lengua ofic i a l . E l indígena de l o s b a r r i o s desacreditaba totalmente e s t o
Último, dando cuerpo y v i g e n c i a d e l nahuatl a su e t n i c i d a d a
-
95
.
-
través de sus códigos propios de comunicación. La d i s t i n c i ó n
I
se mantuvo tan compenetrada que aún despu6s de t r e s s i g l o s de
I
colonización europea, los miembros d e l cabildo indígena
-que
c a s i compartían e l e d i f i c i o con l a autoridad eapañola- necea&
taban i n t é r p r e t e para entenderse con e l l a (1). Orgullo cultur a l y amargura se habían traducido en que los indios fueran
-
-como bien notó e l Obisno de Puebla en 1689- "no s o l o desinclinados del uso de l a lengua española sino que l a aborrecen"
(2).
-
Con l a defensa de su lengua milenaria, el indfgena inten
taba i m p r i m i r una continuidad h i s t ó r i c a a su etnicidad, tan
-
amenazada p o r l a cultura occidental. Una de l a s r e g l a s indias
en los barrios e r a l a l e a l t a d y solidaridad individual haciae l universo sernántico nahuati.
De esta manera, a s í como el dar un paso
fuera de la Ú l -
tima casona de la más alejada manzana d e l centro, significaba
adentrarse en un contrastante p a i s a j e donde reinaba l o ocre
-
de las chozas de adobe y l o s temascales, e l polvo de l o s surcos
(1)
APJP. Fondo Cholula. Legajo 1706. L i t i g i o . entre el gobernador indio y el h i j o de un Robernador decano d e l cabildo
de naturales p o r suetentar el caxgo de A l f i r e a R e a l en l a
proclamacidn de Carlos 111. 17 j u l i o Be 1760. Se presenta
ron como t e s t i g o s de una de las p a r t e s algunos o f i c i a l e s
y ex-gobernadorea
i n t & r pret e
.
(2)
de república. Casi todos necesitaron un
-
Citado en MORNER, Magnus, Estado, =Baa y cambio s o c i a l
en l a hispanoamérica c o l o n i a l , M6xic0, SEP, (Col. Sepse-tentas, No. 1281, 1974, p.135
y e l verde de l o a maisales y mameyes que d i v i d í a n la0 parce-
l a a , a s í e l mismo paso hacia penetrar un campo 1inCJ;üistico
--
diametralmente distinto.
-
La siguiente aseveración -que evade épocas y lugares- en
c a j a perfectamente en nuestro caso:
"El c r i t e r i o de mayor o menor autonomía 6tnico-cultur a l se puede establecer de varia8 maneras, pero e l índice
más práctico de distinción, e l 'índice s i n t é t i c o ' p o r excelencia e8 e l idioma." (1)
Los indios de l o s suburbios rara vez s a l i a n de
811s
barrios
situados en l o s contarnos para adentrar88 a l a ciudad. Las in-
-
sumos básicos eran d i s t r i b u í d o s por e l l o s en sus propia8 unida
-
des habitacionales. Sabemos por un documento temprano y otro
t a r d í o d e l s . XVIII, que l o a indios vendian en sus casas maíe
y pulque
. Las
autoridades españolas inventaron, constatemente,
-
romper estas formas de comercializacidn a l menudeo, con e l objeto de c e n t r a l i e a r l a s transacciones de intercambio -siempre
d e s i p a l para e l indígena- en e l primer cuadro de la ciudad (2).
( 1 ) VARESE, Stefano, Wna d i a l é c t i c a negada:
-
notas sobre l a
multietnicidad mexicana", en Revista Mexicana de Ciencias
P o l í t i c a s y Sociales, No. 88, México, UNlud,' p.43
( 2 ) Igualmente se prohibe l a venta caflera de "aguardiente de IA
t i e r r a " y o t r a s bebidas como e l 'tepachí'. APJP. Fondo Cholk
l a ,- -legajo
1734. Auto8 de buen gobierno d e l Alcalde Mayor,
- - - __
Baado publicado p o r e l Juey APSPCH. Legajo %egal@, 1795. t i c i a Mayor Agosto de 1795.
97
Laa t i e r r a s de l a s f a m i l i a s i n d i a s s e encontraban conti-m a s o fuera d e l área h a b i t a c i o n a l de l o s barrios, Esto refor-
-
za nuestra idea respecto a l a independencia l a b o r a l indígena
con e l c e r t r o . También, l a ubicación de una multitud de i g l e s i a s
y ermitas p r o n i a s en cada b a r r i o , aseguraba l a adminietración
sacramental r u t i n a r i a , contando con una o r g a n i z a c i ó n comunal
4
en l a promoción de culto8 l o c a l i z a d o s . Una r i q u í s i m a r e l F g i o s L
dad a u t o a d s c r i t a a l i n t e r i o r d e l b a r r i o , e r a r e g i d a p o r un inf a l i b l e c a l e n g a r i o r i t u a l , y se organizaba colectivamente con
l a d i r e c c i ó n de l a s h o n o r í f i c a s funciones de mayordomías y co-
f r a d í a s de i n d i o s (1).
-
La p r á c t i c a más intima e intensa d e l grupo indígena se re
fugiaba en e l espacio r i t u a l de su t e r r i t o r i o , recortado pero
,
.
-
i n t e r i o r i z a d o . La barriada marcaba l a s rayas de l a t e r r i t o r i a l i d a d é t n i c a , elemento c a r a c t i m n t e de l a sociedad i n d i a
cho-
l u l t e c a que se sustentaba en e l antinomio b a r r i o indígena-cen-
t m eapaflol, Vale d e c i r que e s t a r e l a c i ó n en Choluia equivalía a la de camno-ciudad, y e r a l a fundamental en e l nexo d e l
(1) Bn e l r e p o s i t o r i o documental de l a Parroquia de San Pedro,
hemos encontrado v a r i o s l i b r a s de cuentas p e r t e n e c i e n t e s a
v a r i a s c o f r a d h s indias. Una rápida hoJeada a l o s manuscri
t o s da cuenta de que sus fondos son muy escasos y sólo o-r i e n t a d o s a l consumo de o b j e t o s de c u l t o , e n t i e r r o s y misas
para sus cófrades. No estamos f r e n t e a congregaciones r i c a s
que generaban ganancias mediante . l a c o m e r c i a l i z a c i ó n de p m
-
-
I,
,
estamento i n d i o con e l eSp8fiOl.
"Si la d i v i s i ó n estamental
-es
cribe Carmagnani- e s l a forma o r g a n i m t i v a b á s i c a de l a saciedad novohispana, l a t e n s i ó n
mento que l a dinamiza."
-
ciudad-campo e s , en cambio e l ele
(1)
No obstante, l o a b a r r i o s d i e c i o c h e s c o s no eran sino som-
bras de las mbustas j u r i s d i c c i o n e s d e l s. X V i cuya importancia
t e r r i t o r i a l y demográfica había motivado e1 que se organizarancomo cabeceras con sus unidades menores internas y conformando
un gobierno m ú l t i p l e en l a ciudad.
Con todo, en e l s, XVIII los m,embros de l o s b a r r i o s
Be--
guían agrupados aún en torno a verdaderoe c a l p u l t i n y mantenisin
e s t r e c h o s l a z o s de parentesco b i o l ó g i c o y espiritual que los
-
hacia impenetrables a los o j o a c u r i o s o s de los extraños.
. .
Bata organieactón c l h i c a se observó aún hasta f i n a l e s de
l a c o l o n i a , r e s i s t i e n d o los embates del tiempo. Sin embargo,
-
é s t e Último no había pasado en forma inofensiva, T r a j o v a r i a s
epidemias que diezmaron l a población indígena ( Z ) , a s í
*-.
.-
como a,
ductos agropecuarios, como en o t r a s regiones indígena8 de
Nueva Bspafia, Cfr, GARCIA D I A Z , Agripina, op.cit,
(1) CARMAGNANI, Marcello, "Las i n e r c i a s tie Clío: l a h i s t o r i a
S o c i a l d e l México c o l o n i a l n , mecanoescrito de l a DEH-INAH.
(2) Un andlisis d e m o g d f i c o exhaustivo, r e a l i z a d o para nuestra
r e g i ó n de estudio, ubicado entre. 1635 y 1810, demuestra -.
cuatro p e r i o d o s de crisis donde i n c i d i e r o n . f i e r t e s epide-
-.
1 .
99
.
españoles o gente de l a sociedad mestieo-blanca con grandes
--
ambiciones de un status que adlo l o daba el acaparamiento de
-
t i e r r a . Esto, junto con l a venta de s o l a r e s indígenas ubicaeos
en los b a r r i o s (1), c o n t r a j o l a propiedad c o m n a l y s i g n i f i c ó
una .reestructuración interna de l o s mismos. A continuación o-frecemos l a subdivisionea ( c a l p u l t i n ) de los cinco b a r r i o s , en
mias y hambrunas generalizadas: 1691-1700 con 14,446 defunciones; 1737-1738 con 23,304; 1760-65 con 10,420; 3.768
-1810 con l a a l t e r n a n c i a de v a r i a s epidemias y con un
saldo de 50,171 respectivamente. Los e f e c t o s s o c i a r e s y
econdmicos de e s t a s c r i s i s fueron e l abandono de t i e r r a s
y cosechas, una mayor r u r a l i a c i ó n del grupo indigena y
e l éxodo 8 las ciudades en c a l i d a d de vagabundos, mendigos
o delincuentes, etc.; MALVIDO, Elsa, "Factores de despoblaciÓn y de r e p o s i c i d n Be l a población de Cholula (1641i810)e1 en H i s t o r i a Mexicana, Vol. XXIII, no. 1, México,
E l C o l e g i o de México, 1973.
--
-
(1) E l temprano proceso de p r i v a t i z a c i ó n de l a s t i e r r a s indias
de los barrio6 expresada en l a compra-venta de l a s mismas
y que r e g i s t r a C. Reyes en 9u estudio (suora p.
), ha sido observado p o r n o s o t m s , aunque,aÚ,n estemos l e j o s de c g
rroborarlo. Entre 1739 y 1777 hemos encontrado algunas vén
...
tas de s o l a r e s y t i e r r a s leeriazasll ( e s t o ee sin l a b r a r y
por f a l t a de braeos)ubicaUos 9 p e r t e n e c i e n t e s a i n d i o s de
l o s cinco barrios. E l l o s se v i e m n o b l i g a d o s a deshacerse
de 8u patrimonio pars c u b r i r deudas o pagos i n e v i t a b l e s .
Abundan l a s exclamaciones como: "no teniendo l o s refer%-dos o t r o s e f e c t o s que bender más l a expresada caaa, y deseosos quedar yndemne en las r e g u l a r e s m o l e s t i a s d e l a c r o
doro..* ; "...las
que con motivo de su viudez no l e ha SA
do p o s i b l e s a t i s f a c e r . e e ; el producto de l a venta l a #@in-v i r t i o en e l socorro de una8 necesidades en que s e h a l l a ba."; p o r *Imotibo de h a l l a r s e enferma y con o t r a s neces&
dadea ...para
su curación.?; "para e l socorro d e su des%
des,'I: APJP. Fondo Cholula, l e g a j o 1734 y 1794; APSPCH,
legajo t i e r r a s y testamentos.
-
base a: los ubicados por C, Reyes Garcia para e l S. XVI ( que
tuvieron como fuente información n o t a r i a l , l i b r o s de bautismos,
una interpretación d e l Mapa de Cholula de Luis Reyes y un estu
I
i
dio de P, Carrasco) (11, confrontados con los que localizamos
en un padrón de indioa t r i b u t a r i o s de l a ciudad de Cholula par a 1812 (2). (véase cuadro l )
REYES GARCIA, C., op. c i t . , pp. 78-84. Obviamente e x t r a j i
mos e l barrio de San Andrés para el S. XVI, p o r e n c o n t r q
I
.
c
se independiaado como cabecera de república deade h a d a aa
si dos s i g l o s con respecto a l aflo d e l padrón. Sn. Andrés
contenía 19 unidades menores -más que cualquier otro- con
una gran extensión t e r r i t o r i a l y población (aparecen como
sus subdivisiones l o s que posteriormente serian l o s pue-blos de San Bernabe Tlaxcalanteinco, San Antonio Cacalote
pec y San Francisco Acatepec): probablemente esto , juntocon l a t r a d i c i o n a l r i v a l i d a d 6tnica haya i n f l u i d o en su
separación y autonomía p o l í t i c a . .
-
APSPCH. l e g a j o padrones, Padrón General de los i n d i o s Tributarios d e e s t a Ciudad. 1812,
.
101.
!z
O
u
8
R
O
:I
3
F3
3
-4
2
O
N
€i
dcy
zv,
3.
O
H
R
o
O
E
i
u
-4
u
b
I4
O
u
x
w
n
* a
U
o
n
P
-
0
'
---
-
I---~
~
I
3
s
PI
x
3
H
o
o
O
O
o
o
h
fd
W
H
p1
9
Pi
O
C,r
H
1
n
cd
J
104
.
h
o
U
n
a
v
San Miguel había perdido d i e z de
g i n a l e s que t e n í a en e l S.
108
trece calpultin
or&
XVI; Santiago y a no contaba con c 9
t r o ; San Juan p s r d i b cinco de sus nueve c a i p u l t i n ; Santa Maria
- l a menos afectada- sólo t e n i a uno menos9en el caso de que a l -
gunas unidades s e hubíesen rebautizado posteriormente y S a n Pg
b l o habia v i s t o d i s i p a r a un par de unidades o r i g i n a l e s ,
I
-
E l c o n t r a s t e l o marca San Miguel y Santa Maria. El prime
ro se encontraba c a s i totalmente despojado de su t e r r i t o r i o ,
Su destino estaba e s c r i t o de antemano, E l b a r r i o i n d i o se
-
lots
l i z a b a e n t r e e l Convento de San Gabriel y e l Gran T e o c a l l i p r o
hisp6nico,.,
r e l i g i o s o más -
e n t r e l a imponente f o r t i f i c a c i ó n monacal de los
franciscanos y l a inamovible mole d e l e d i f i c i o
grande d e l a Amórica precolombina,..
e n t r e e l poder h i e r o c r á t i
*
.
eo del conquistador que veía i d o l a t r í a y paganismo en e l menor
suspiro, y el de un- pasado p o l i t e h t a que r e s i s t í a a d e j a r de
animar l a cosmovisidn d e l i n d i o novohispano, Vencedora f i e l a
i n e r c i a de l o
primero que a empellones cambiaba e l uso é t n i c o
d e l suelo indio. Así (San Miguel) Tianquiztiahuaq aquel c e l e b r e
señorío que
colocaba
(B
sus h i j o s en e l trono d e l r e i n o de
--
Cholollan p o r varirts décadas, se v e f a reducido t r e s s i g l o s des
pues a un puffado de indios empobrecido8 que
88
cobijaban en la
sombra del erosionado T l a c h i h u a l t e p e t l , (ver cuadro 1)
-
P o r e l c o n t r a r i o , Santa Maria -más a l e j a d a de la ciudad
"españolaf@- conservaba mejor su i n t e g r i d a d t e r r i t o r i a l en e l
S, XVIII, A b cuando sabemos que sus miembros ya actuaban p r i
vadamente en l a venta de sus parcelas, e l hecho de que no haya üisminuido e l número de sus unidades s o c i a l e s p o l í t i c a s y
e c o t k n i c a s implicó l a c i r c u l a c i d n interna de
8888
--
tierras y
c i e r t a estabilidad.
Bin embargo, ecate b a r r i o no estuvo d e l todo exento a l a
contracción, La s i g u i e n t e t a b l a resume la eatructura i n t e r n a
de
Santa Haria, indicando a l a p o b l a c i h compactada en cada
-
-
entidad para t r e s años en l a s p o s t r i m e r í a s de la época c o l o n i a l ,
p
.
La p e r i o d i z a c i ó n cubre veinte años con una década e n t r e cada
R
-
uno. ,Antes, es p e r t i n e n t e a c l a r a r que e l cuadro c o n t i e n e e l nÚ
. mero global d e los habitantes de cada c a l p u l l i . Esto es, l a
población infantil, j u v e n i l , a d u l t a y anciana, comprendiendo
tanto a hombres como a mujeres,
--
-
CüADRO 2
'
BARRIO DE SAlSTA MARIA POR C A M CALPULLI
1797
1806
194
226
OCOTLAN PIu>PAN
82
138
CALPULTIN
1) C a l p u l l i TECPAI PILOPAN
.
,1817
343
2)
It
3)
It
STAD H A 0 PETLACHIQUE
55
66
63
4)
I@
DE LOS CAMPANEROS
93
92
tt
T LAPALT AQU ILoQUE
6
-
82
DE LOS SACRISTANES
26
32
23
35
80
35
5)
*
0
*
6)
"
7)
0
STA. MA. DE LA ASUNCION
43
8)
n
ACAHUICHCOAPAN
78
-
72
FüENTE: APSPCH. L e g a j o padrones. Padrbn. Los de l a Cavezessa del
Barrio de Santa Maria Tecpan'Pilopan para e l Año, Be
i797; L i s t a de Calpule 'del Barrio d e S n t a Ma, para e l
-
año de 1806; Padrón d e l Barrio de Sta. Ma, d e l aflo de
1817.
Dos e v i d e n t e s conclusiones d e s c o l l*a n < a l o b s e r v a r e l cuadro,
En primer lugar, l o s c a l p u l t i n son reducto8 no sÓl9 d e una eaca
-.
s h i m a población, sino que el crecimiento -mínimo de p o r sf en
\
l o s primeros d i e z años- se estanca o cae en e l segundo decenio.
La excepción d e l c a l p u l l i TECPAN PILOPAN se a c l a r a d con
0-
t r a observación, En segundo l u g a r , e s patente l a contracción
-
t e r r i t o r i a l con l a pérdida de dos entidades o r g a n i z a t i v a s d e l a
t i e r r a y l a población i n d i a p a i e l Último affo. A peaar de que
..-
- -
-
~
I
.
--
-
-
e l c a l p u l l i OCOTLAN PILOPAN haya registrado e l mayor aumento
entre 1797 y 1806, su desaparición en e l r e g i s t r o de 1817 hace
-
pensar que pudo haber sufrido en mayor medida l a caída demográ
f i c a a r a í z de alguna epidemia intermedia (recordemos que l a s
enfermedades golpeaban con m&s fierza a poblaciones concentradas) y/o l a emigración de sus miembros. Entre 1805 y 1807 se
-
proyectó una tendencia de mortandad que r e f l e j a b a l a c o l a de
-
una epidemia de sarampión en e l lugar, muriendo 7,560 personas
entre * v a l l e f . y 'valle'
d i c c i ó n (1803-1807).
de l a c r í t i c a curva en toda l a juris-
Este lapso c o i n c i d i ó con l a escasez de
-
alimentos y l a abrupta i n f l a c i ó n d e l precio d e l masz (14 real e s l a fanega en 18041 24 reale's en 1809) (1). Esta tendencia,
a l s e r comparada con e l estancamiento de los nacimientos que
-
l a hip6
-
i n f i e r e Yalvido a p a r t i r d e l comportamiento de l o s bautizos,
P
.
nos demuestra una f'uerte tasa de despoblación. Tenemos
t e s i s de que l a merma demográfica no j u s t i f i c ó l a e x i s t e n c i a
-
separada de e s t e c a l p u l l i con l o que se viÓ en l a necesidad de
s e r incorporado a l de TBCPAN PIIX)PAN,por sí afectado (y de ahí
l a excepcional subida poblacional de esta Última)
.
Cote jando los a p e l l i d o s de,aigunae f a m i l i a s indigenas, he
(1) MALVIDO, Elsa, op. cit.,
pp. 104-105
139
mos constatado que aparecen unidades domésticas en e l c a l p u l l i
OCOTLAR PILOPAN (1806) que vuelven a presentarse ya englobadas
e n s e l otro c a l p u l l i para 1817.
E l caso del c a l p u l l i TLAPALPAQUILOQUEe s mucho más pa-
t é t i c o . En 1797 contenía s ó l o s e i s individuos, con l o que se
L
-
diluye definitivamente en los dos años posteriores,
Empero, l a intención de e s t e pequeño a n á l i s i s era confirmar l a vigencia de l a forma c a l p u l l i como e s t r a t e g i a i n d i a de
sus recursos humano8 y materiales, en contrapoaición a una ag r e s i v a y avasalladora m u l t i t u d meatizo-blanca,
-
Por Último,
mostraremos l a continuidad de l a eatructuración del parentesco
a l i n t e r i o r de estas unidades a l c o t e j a r . l o s a p e l l i d o a nahuatl
-
de 8us integrantes: los Tecpanecatl se nucleaban predominante
mente en e l c a l p u l l i de TECPAR PILOPAH; los Ayaquica en e l
--
OCOTLAN PLLOPAN; los Cuauchitl en e l PETLACHIQUE; los X i h u i t l
en e l de los CAMPAREROS; l o s Cacahuatotol en e l de l o s SACRIS-
TANES; l o s Cohuix en de l a ASUHCIOR y los ixtecon en e l ACAHüIXCO QUAPA respectivamente (1).
( I ) En base a l o s mismoa padrones de 1797 y 1817.
.
--
110*
E l indio cholulteca d e l S. XVIII cbnaervaba, entonces, en
su c é l u l a s o c i a l e l medio más seguro de autorreproducción y l a
barrera que hacía l o p o s i b l e p o r contener una sociedad con l a
que mantenía una distancia abismal de valores étnicos, pero
--
unas cuantas cuadras de separación f í s i c a ,
Durante e s t e siglo los momentos de s o c i a l i z a c i ó n espacial
con los pobladores d e l centro se efectuaban ocasionalmente, li-
-
mitándose a l cruce de l a plaza para r e c u r r i r a l periódico tianq u i z t l i que se efectuaba en uno de su8 recodos; para a s i s t i r
-
de cuando en cuando a l a s importanteis mnciones r e l i g i o s a s que
se celebraban en l a C a p i l l a de Naturales; para presentarse a l
cabildo en busca de ayuda j u r í d i c a ; u obligados por e l segmento
español para presenciar una ceremonia
OfiC18lj
purgar una aeg
tencia en la cárcel pública o s e r momentáneamente atado a l a
-
picota para recibir.alguno8 azotes en l a espalda ante la expec
taciÓn burlona y morbo~ade l o s transeúntes.
La exigua existencia urbana (1) de individuos de su misma
sangre se relacionaba con servidores domésticos y sus familias
(1) En e s t e s i g l o , l a correapondencia entre e l "centro" con
l a categoría urbana de ciudad e8 d e f i n i t i v a ,
document a c i ó n c i v i l y e c l e e i á s t i c a se r e f i e r e como ciudad de
S a n Pedro a l conjunto centm-barrios, Sin embargo, en e l
lenguaje c o l o q u i a l de los m i m q ae usaba l a palabra ciudad para evocar Únicamente a l centro.
--
111.
que moraban en algunos cuartos de l a s casa8 de españoles r i c o s
o se encontraban de tiempo confinado8 permanentemente en algún
molino u obraje..,
individuos cuya prolongada desagregación de
la comunidad y l a convivencia cotidiana con 8us patrones habfan
d i s u e l t o su etnicidad indígena ya de generaciones a t r á s . Esto
había r o t o cualquier p o e i b i l i d a d de i d e n t i f i c a c i ó n l i n f l i a t i c a ,
\
d e l centro -
t e r r i t o r i a l , p o i i t i c a y c u l t u r a l . Véase e l piano 11 para una
más precisa i o c a i i z a c i d n de l o s barrios alrededor
urbanizado.
,
PLANO I1
.
-
..I:
.
..
. . . ..
..
*-
-.----
--
T
_ .-
-
1
-
.
c ) E l comportamiento demoecr'gfioo d e l Centro
y
Barrcios.
-
Con e l o b j e t o de mostrar cuál era e l e q u i l i b r i o demogrfifi
co del contorno urbano de Cholula en e l úitimo cuarto d e l si-glo XVXII, procedimos a hacer un manejo e s t a d í s t i c o discriminando entre l a s dos áreas étnicamente diferenciadas.
Para e l "centro",
elaboramos e l cuadro 3 y l a g r á f i c a A,
en l a s que se comparan las distribucion'es etno-raciales o estamentales de sus habitantes.
-
Es notoria l a proporción inversa que se opera eritre espa
ñ o l e s y mestizos d e l primero a l Último año. Nb pensamos que ae
t r a t e de un marcado éxodo de españoles y de un arribo masivo
-
de mestizos que hayan originado un decremento y un incremento
d e l 50% de españolea y de meatisos respectivamente. Por trat a r s e de cuatro años y por e s t a r éstos ubicados en un periodo
de bonanza novohispana para l a economía dominante, e s t o s e r í a
un absurdo, Yás'biey consideramos que se t r a t a de un introyec-
tad0 p r e j u i c i o s o c i a l de l o s habitantes del centro, a l a hora
d e l levantamiento d e l padrón, Adern&
_-
I
de que l a cultura urbana
-
1
-
z
n
n
PR
d
'CR
In
N
U
U
W
N
a.
a)
Ec
d
ln
O
\o
O
Ln
d
Cll
o
5i
B
m
In
1
4%
p:
I
1
estaba reeida y hegemonieada p o r e l español, y que en ese 8ent i d o l o s i d e a l e s 6tnicos y est6ticos de los mestizos estuvie-
-
ran profindamente hispanizados, estos Últimos, ya gozaban de
un mejor status p o r haber alcanzado l a categoría de "legitimi-
dad" y una posición económica más holgada en esta faae c o l o n i a l
tardía. Es asi que muchos se s i n t i e r a n
más a f i n e s con l o erspa-
601 que con lo no español.
En cambio, en 1786 los c r i t e r i o s de "limpieza de sangre"
parecen haber sido más e s t r i c t o s en e l levantamiento d e l pa-d d n de población (l), r e f l e j a n d o una estratificación estament a l más apegada a l a realidad: . e l porcentaje de verdaderas eapañoles (peninsulares y c r i o l l o s ) ea d s prsciso y confiable;-
e l número de mestizos c a s i t r i p l i c a a l de españoles, siendo .cg
herente con el avansado mestizaje de 1; época; ya se hace una
d i s t i n c i ó n pormenorizada de o t r a s castas como l o s ctaBtizio8,
-
l o s mulatos o l o s chinos (nombre con e l que
designaban a
-*
los descendientes de l a meecla de indios con individuos con
--
sangre ne-)
8e
a pesar de que en su conjunto no pasa d e l 796; y
---
(1) Constatamos que f a m i l i a s que se habían registrado como
~@esp8K01a81v
e t 1782, anarecian como " m e s t i z 0 8 ~en
~ e l vacig
do de datos d e l padrón de 1786; o que habían declarado
s e r "mestizos" en 1782 se r e g i s t r a r o n como "indiostt en
~ 8 6 .
--
una declarada tendencia a l a baja -congruente con nuestra idea
d e l avanzado desalojo de l a población indígena d e l centro- d e l
número de indios en e l contorno urbano. Solamente habriamos de
-
r e s a l t a r que creemos que los oocos esclavos negros o mulatos
que todavía estaban bajo l a posesión de los españoles ricos no
se censaron. Es decir, los 150 mulatos regietrados v i v í a n en+unidades domésticas l i b r e s o autónomas en l a s manzanas alejadas de l a plaza.
En e s t e Último sentido,
es intereaante anotar
la d i s t r i -
bución etno-racial que descubrimos en l a ocupación d e l centro.
Las grandes jerarca8 españoles .corno e l aeffor Alcalde Mayor (la
-
reforma borbónica de l a intendencia0 se a p l i c a r í a en Cholula
a l año siguiente -17879, hecho que t i t u l a r í a a l a magistratura
*
.
más importante del lugar como subdelegado),
e l señor Cura bene
I
ficiado p o r
8u
la$erstad, e l Teniente d e l Alcalde español y l o s
grandes hacendados, obrajeros y comerciantes locales (los que
tenían su residencia en Cholula, ya que algunos de l o s impor-tantes p r o p i e t a r i o s sólo tenían sus unidades productivas en l a
región, pero radicaban en l a Ciudad de Puebla de l o s Angeles)
1174
/
y urn que otro indio cacique de impor4ancia ocupaban e l cercode l a gran plaza (1).
-
Los c a s t i s o s v i v h n entrtmeeclados con
l o s est>añoles. Los frecuentes matrimonios entre estos "vecino8
r a c i a l e s t # as€ lo determinaba. E1 grupo de mestizos citadinos
-junto con los mulatos- se r e p a r t í a . l a s manzanas a espaldas de
l a s que rodeaban e l primer cua61-0, apartando a l o s residuos de
población indígena hacia l o a postreros cuadros urbanos. Claro
que éste no e r a un patrón r í g i d o de asentamiento. Algunas excel!
-
ciones l o matizaban, pero se puede d e c i r burdamente que a l a
gradación r a c i a l correspondía una espacial.
Este ordenamiento urbano bien se amoldaba a l o que Mornar
reclama como un rasgo t í p i c o de l a s regiones hiaFanoamericansar
l a coloniaación en l a .medida que f i e avanzando, estructuró una
sociedad cada ve% más cerrada y rigidaiipente e s t r a t i f i c a d a (2).
-
Durante el S. XVIII el "r6gimen de castas" r e c i b í a un nuevo im
(1)
Tutino r e l a t a cómo l a o l i g a r q u í a espaflola asentada en l o s
pueblos y ciudades secundarias se conformaban en ser un
eslabón subordinado de l a s poderoaas 6 l i t e s de l a s gran-des metrópolis y c a p i t a l e s de l a Nueva España (que absorbían l a riqueza p r o v i n c i a l ) , con t a l de representar l a
6 l i t e de contexto provinciano; TUTINO, John 1. "Pravin-c i a 1 Spaniards, Indian Towns and Haciendas., i n t e r r l a t e d
Sectors o f Agrarian S o c i e t y in the Valleys o f México and
Toluca 175O-181Og8, en AITMAN,' Ida y James Lockhart ( e a . ) ,
Provinces o f Early Mexico Variants o f Spanish American Bepional Evolution, EUA, U C U , Latin American Center; 19'76,p.ifja
-
,
(2)
MORNER, Magnus, OD.
c i t . , p . 83
d-
-
pulso
en su conformación jurídica, como r e a c c i ó n a l a extea-
dida meecla i n t e r r a c i a l que d e b i l i t a b a l a s bases d e l e d i f i c i o
a o c i a l , Este s i g l o e a c e n i f i c a l a g e s t a c i ó n l e g a l de más de
--
d i e z y s e i s e s t r a t o s e t n o - r a c i a l e s que c o n f e r í a n un s t a t u s s o r
c i a 1 d i s t i n t i v o y una e s p a c i a l i d a d estaniental y corporada (1).
Nada menos u t ó p i c o y más a l e j a d o de l a r e a l i d a d , Más bien,
88-
t e d i s p o s i t i v o t t p i g m e n t o c d t i c o * l fracasó en su i n t e n t o de dif e r e n c i a r tan detalladamente a l a sociedad.
Bnpero, l o que a i
c r i s t a l i z ó f u e una más &tunda d i f e r e n c i a e n t r e el polo español-dominante
y e l indigena-dominado,
'
La c o n d i c i ó n legal de
-
é s t e último -en t e o r í a s u p e r i o r a i mestizo, a i mulato y ' a i ns
gro esclavo- c o n t r a s t a con e l mayor s t a t u s s o c i a l que gozaban
en l a r e a l i d a d e s t o s grunos ya en e l S. XViII,
*
.
No tenemos datos sobre l a configuración demográfica de
--
l o s b a r r i o s indígenas Dara 1782, con e l o b j e t o de e s t a b l e c e r
-
una adecuada comparación. La información más c o n f i a b l e a l respecto l a da e l propio padrón de 1786 que si l a desglosa s a t i s dactoriamonte.
(1)
Es p o r eso que presentamols el cuadro 4 , Única-
h'osotros hemos encontrado categorías s o c i o r r a c i a l e s muy
-
p r o a i a s del lugar, como e s e l caso de un *'mulato achinado"
libre que es acusado ante las j u s t i c i a s r e a l e s en 1688
por a g r e d i r a i n d i o s ; APJP. Fondo Cholula. l e g a j o 1706.
--
CUADRO 4
I
YO 131,!'iCIOid
Ili DI GENA DE
LOS BARRIOS DE Síy. PE
DRO CHOLULA
1 7 8 6
B A H 11 1 O S
No.de Habit.
S fi. hlI GUEL T I ANGU I S NziHUAC
352
;ANT IkGO ii! I XQU IT LA
981
SN
.JUAN
POB.
BARRIOS
INDIOS= 2264
260
TEXPOLCO
STA. MARIA CUAUHTLA
425
SN. PABLO TECAMA
246
Pob. I n d i a T o t a l
POB.
CENTRO= 29 22
--___I
'
2 264
i
FUEPr'i'k;:
AZSPL",
L e g a j o P>drones,Pndrón
Gra1.1786..
.
dm
b
*I-
120.
mente con l a diatribución que corresponde a este Último año.
La idea que no8 deja e l cuadro, e s l a de unos b a r r i o s de-
vastados demográficamente.
L o s dos m i l doscienitos veintiseis
-
individuos, nada tienen que v e r con l o s sesenta mil indios que
aseguró Cortés y reafirmó Torquemada, habían en l a ciudad a l
-
momento d e l contacto (1). Por otro lado, l a población no india
d e l centro ya rebasaba a l a propia de los barrios.
(1) Cayetano Reyes hace este d l c u l o í3n base a las 20,000 casas o familias que se d i c e habían en Cholula, a razón
%onservadoratt de 3 dependientes por cada una; REYES GARCIA,
Cayetano, OP. c i t . , pp. 59-60.
--
__
121.
2 ) Las instancias d e l gobierno indio.
a, La morfología de l a s república8 dentro d e l partido de Cho-
l u l a (1750-1820)
Para mediados d e l siglo XVIII, l a república de San Pedro
-con asiento en l a ciudad d e l mismo nombre- comprtía l a jurisdicción española de l a A l c a l d í a Mayor de Cholula con otros tres
-
sistemas indígenas de gobierno republicano: Santa María Coronan
co, San Andrés Cholula y Santa Isabel Iztaceoatlan.
Una de l a s mds completas descripcionea en e l s i e l 0 XViJ:]:,
es l a elaborada p o r J o s é Antonio Villaseñor y Sánchez (Theatro
Americana). En base a l levantamiento que hiBo sobre l a juris,
.
dicción de la a l c a l d í a mayor de Cholula, hemos podido recons-
truir e l mapa I donde se indican l a s cabaeceras de l a s cuatro
i
repúblicas y sus pueblos su j e t o s correspondientes e n t r e 1746-48 (1)
,
(1) VILLASEROR Y SMCHBZ, Joseph Antonio Theatro Americano.
Descripción general de i o 8 reynoa Y P rovinciaer de l a Rueva España y BUS juriadicoiones, M b r o 20., Cap. XXV, M6rl
co, Imprenta de Hojal, 1746-48, pp. 353-354. Esta f'uenteimpresa hace una relación pormenorizada de c a s i todas l a s
entidades p o l i t i c a e de Nuava Espaffa, indicando e l nÚmer0
de indios que contenían l o s diferentes d i s t r i t o s étnicoa,
l a distancia en leguas que mediaba de una l o c a l i d a d a o-tra (de gran u t i l i d a d para l a mapización de l o s pueblos
I
indios), e t c .
-
..
. .
123
Observamos que l a república de San Pedro es l a que t i e n e
-
mayor número de pueblos sujetos, siendo l a antagónica de San
Andrés l a que t i e n e el menor. Este sistema cabecera-sujeto te-
n í a para l a autoridad española l a finalidad -como en todo el
v i r r e i n a t o - de maximizar l a canalización de los r e a l e s tributos.
-
Para e l g r u ~ oindigena, s i g n i f i c a b a la p o s i b i l i d a d de mantener
una estructura p o l i t i c a autónoma y un F u e r t e elemento
de re--
s i s t e n c i a 6tnica. No obstante, l a entidad no setuvo inmune al
proceso de descomposici6n política y t e r r i t o r i a l que caracte-
rizó a l a s comunidades indígenas a l o l a r g o de todo e l espacio
c o l o n i a l ( a h aquellas refugiadas en zonas inaccesibles o de
poco i n t e r é s económico
-
para el grupo dominante) (1). Diaencio-
n e s indias, oportucisma de l a s autoridades étnicaa de l o s pue-
b l o s sujetos para convertirse en cabeceras y manedar sus pro-0
.
p i o s recursos, sobreposicidn de las jurisdicciones e c l e s i á s t i cas cuyas fronteras Be anteponían entre cabecera y sujetos,
-a
etc. fueron minando l a unidad p o i i t i c a o r i e i n a l de los gobier-
nos indios en Cholulá.
Afortunadamente,
(1)
hemos encontrado un grueso l i b r o tfpaltllado
GARCIA MARTINEZ, Bernardo, OD. c i t . ,
.
1
124
pueblos integrantes para subordinarlos como su jetoa (San Bernab6 Temoztitlan y Sta. Ma. Malacatepec)
.
Otra mermada república fue l a de Santa I s a b e l ietaczoatlan,
que perdió a l pueblo de l o s Santo8 Reyes, Santa Anna Acozautla,
San Martin Tlamapa, Santa Ma. Acuescomac y San Miguel Papaxtla
que fueron incorporados p o r e l cabildo indio de San Pedro. AB&
de:’Santa -
mismo, l a s necesidades de l a nueva república de Santa Clara h i
cieron que se constituyera sobre e l antiguo dominio
I e a b e l , anexbdo sus pueblos de San Gednimo Tecuanipan, San
-
Pablo Ahuatempan y San Bernardino Chalchihuapan.
De eeta arrebatifla p o l í t i c o - t e r r i t o r i a l ,
despunta el r a r o
caso de la república de Santa Maria Coronanco que mantuvo in-tacto su sistema cabecera-sujetos.
*
.
Se puede suponer hipótelicamente que l a recompoaiciÓn de
-
fuerzas D o l i t i c a s indias haya tenido que v e r -además d e l into--
rés autonomista de l o s p m p i o a o f i c i a l e s indígenas locales- a
una promoción de l a burocracia española para una más e f e c t i v a
captación d e l t r i b u t o indio. Esto debido a las fluctuaciones
-
-
donde se asientan l a s elecciones de o f i c i a l e s de repfiblica e f e c
tuadas en todas l a s unidades republicanas de l a a l c a l d í a mayor.
-
E l documento -cuyo l a y o cubre de 1806 a 1819- d e t a l l a l a compo
s i c i ó n interna de l a s repúblicas por pueblos sujetos y permite
un a n á l i s i s diacrónico de setenta años (tomando el año 1816 co
.
I
i
mo referencia) con respecto a l impreso de V i l l a s e ñ o r y Sánchez
(véase cuadro 5).
Es evidente l a recomposición de l o s sistemas cabecera-su-
-
j e t o que se diÓ en Cholula. La república más grande no sólo s i
guió siendo l a de San Pedro, sino que deapo j6 a o t r a s repúblicas de v a r i o s de
BUS
pueblos s u j e t o s , pasando de 14 en e l p r i -
mer afio a 22 en e l segundo. Una de l a s afectadas fue l a de San
Andrés, que de sus aeks sujetos oi*iginales Únicamente conservó
dos. Con e l tiempo, caro pagarían los descendientes de l o s sep a r a t i s t a s colomoxtlaca l a osadía de su autonomización: e l gobierno de San Pedro l e arrebataría e l importante pueblo d e San
Francisco Rcatepec, Y no eÓlo eso. De l o s r e s t o s de San Andrés
se desprendió
una nueva república de indios, instalando l a ca-
becera en su o t r o r a pueblo sujeta de Santa Clara Ocoyucan, república que t-tdemks le arrebató o t r o s dos de
SUB
importantes
&
CUADRO 5
SAN PEDRO CHOLULA (cabecera)
VILUSBES~R
Y
SANCHEZ (174648)
San Juan Cuauhtlancinco
Santiago Momoxpan
Sta. Bárbara Almoloyan
Santorum
San Luis Tehuiloyolan
San Gregorio Zacapexpan
S a n Francisco Cuapan
San Diego Cuachayotla
San Sebastián T e t z i n t l a
San Juan T l a u t l a
Sta. Ma. Zacatepec
Sta. Ma. Tonantzintia
San Jerónimo Tenextlatiloyan (Caleras)
San Pablo Xochimehuacan
San Come
San Gregorio Atzompa
ACTA
1806
SP
x
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SA
SM
Si
sc
X
X
X
x
X
x
X
X
x
X
X
X
X
x
X
X
SAN ANDRES CHOLULA (cabecera)
San Franciaco Acatepec
San Bernardino Tlaxcalant einco
San Bernabé Temoztitlan
San Antonio Cacalotepec
Sta. Clara Ocoyucan
Sta, Ma. Malacatepec
x
x
X
X
X
X
I
x
X
X
(cab.) X
X
X
STA. MARIA CORONANCO (cabecera)
San
San
San
San
San
San
San
San
San
Miguel Xoxtla
Francisco Ocotlan
Antonio Mihuacan
Matheo Cuanala
Gabriel Ometoxtla
Lucas Nextetelco
Mart í n Zoquiapan
Lorenzo Ojlmecatlan
Pedro Tlaltenanco
X.
X
X
X
X
X
X
X
X
x
x
X
X
a
x
X
X
X
STA. ISARGL IZTACZOATWLN (cabecera)
San Jerónimo Tecuanipan
Los Santos Reyes Tlanechicolpan
S t a . Anna Acozautla
San Martin Tlamapa
San Pablo Ahuatempa
Sta* l a . Acueacornac
San Miguel Papaxtla
San Bernardino Chalchihuapan
I[
X
It
X
1(
X
x
x
X
X
a
K
I[
X
X
demogrsficas de l a población t r i b u t a r i a , que j u a t i f i c a b a una
correlación entre e l deemembramiento de l a repúbli
-
reeetructuracidn p o l í t i c a . Seria intereaante comprobar emphi
camente l a
ca de indios de San Andrés -en algún momento entre 1746 y 1816con un hueco demográfico producido ? o r las intennitentes e p i c
demias (1)
De ahí se e x p l i c a r í a l a separación de toda su porción sur
para l a instauración de l a nueva república de Santa Clara.
(1)
Loa cuadros d e l trabajo de'E. Malvieo atinenteta a toda l a
jurisdicción española, sugieren que San Andrh Fue e l d i 8
t r i t o étnico más afectado pmporaionalmente en e l periodo
de c r i s i s de 1761- 1763; MALVIDO, Elsa, op. c i t . , p. 82
.
.-.
.,
-
._
128
b. E l f’uncionamiento d e l cabildo lndigena de San Pedro.
E l hecho de que e l cabildo indígena compartiera l a ciu-
-
dad con l a autoridad española de todo el partido, como sede
de su administración, implicó -además de la opresión s o c i a l
ya mencionada- una s e r i e de coacciones y despojos económicos no
e j e r c i d o s sobre l a comunidad indfgena de las o t r a s cabeceras
de república. Encontramos un documento muy s i g n i f i c a t i v o p o r
su t a r d í a fecha (1792-1800)
(1) que da cuenta de e l l o . Entre
l o s asuntos que maneja hay t r e s que sobresaien p o r
BU
importan
cia: 1) se t r a t a de una comparecencia de un exgobernador in=-
*
dio (Don Juan T s i l i n ) efectuada por imposición d e l subdelegado, para exponer l o que había cobrado durante su g e s t i ó n p o r
concepto de a l q u i l e r d e l mesón y l o s r é d i t o s que hubiere pro@
.
ducido esa casa cargada con un censo a f a v o r de l a comunidad.
Es --
E l i n d i o p r i n c i p a l d i j o no haber recibido nada de los i n q u i l i
nos por su insolvencia y p o r l o deteriorado de l a cam.
muy c l a r a , en e s t e caso, l a ingerencia de l a autoridad r e a l
y l a pérdida de autodeterminación económica y p o l í t i c a d e l
go
-
(1) APJP. Fbrido Cholula. Legajo 1800. Expediente instruido
p o r el subdelegado de Cholula oara a r r e g l o de lois fondoa
de comunidad, por 1 0 8 a r b i t r i o s que propone. 1800
---
-
1
i
I
_
_
-
de l a ciudad de Cholula eran indios
(y no espaflolea como en
Puebla y l a V i l l a de CarriÓn, k t l i x c o ) se procediera a a p l i c a r
el a r t í c u l o 44 de l a Real Ordenanza de Intendentea. Con e l l o ,
e l subdelegado podia disponer d e l arrendamiento de l o s bienes
comunales y "darles e l aumento que se espera de su celo." (1)
La l e y y su fecha de aplicación exoresan contundentemen-
t e l a tendencia a u t o r i t a r i a y c e n t r a l i s t a de l o s Borbones en
desconocer l a secular a l i a n z a que había mantenido e l l38tadO
-
uepañol con l a s repúblicas-comunidades,
-
e8
d e c i r , violando
" l a autonomía de los gobiernos l o c a l e s y l a constitución miem a de l a s repúblicas" ( 2 )
-
. . . p roceso que culminarh con una
avaneada confiscación de sus fondos de c a j a s comunales y dasamortización'de su8 bisnea corporativos ya en l a antesala de
l a revolución de independencia.
I
.
Otro tipo de restricciones, digamos menores y n o m a l e s
-
en cualquier conglomerado de indios, eran cosa diaria y v i e j a
en Cholula.
Por ejemplo, hemos rescatado un documento de mediados
(1) Ibidem.
(2)
PASTOR, Rodolfo, op. c i t . , p. 20
--
13 .L.
I
d e l s i g l o XVII cuando e l corregidor en turno presionó a los
oficiales de república de l o a pueblos de todo e l corregi--miento de Cholula para que se actualiearan en su entrega de
t r i b u t o , amenadndolos en entorpecer su tradicional sistema
consultivo y electoral...en
autoridades étnicas,
romper e l c i c l o rotativo de l a s
..en d e s e q u i l i b r a r l a representación PO
l í t i c a indígena. Circuló un auto donde se afirmaba e l apoyo
-
de una r e a l cédula al respecto, en l a cual se encarga a l ma
gistrado l o c a l que:
---
",,.no conssienta que l o a naturales de esta ciudad proce
dan a elección de gobernador y o f i c i a l e s de repcblica
hasta haber pagado enteramente l o a r e a l e s t r i b u t o s y que
no puedan s e r electorea n i electos l o a dovieren" (1).
La exacción no terminaba ahí. Tenían que s a t f e f a c e r la
*
.
contribución de l a f á b r i c a ( ¿de l a Catedral de l a Ciudad
-
de México? ), d e l Hospital ( &de J e d s de l a misma Ciudad? )
y el medio r e a l ( @ a r a sostener a
108
burdcratas españoles
l o c a l e s , o l o s salarios de los o f i c i a l e s de república? ).
-
Pese a todo, se l l e v ó a cabo una elección clandestina de QO
bernador, la cual terminó siendo anulada.
(1) APJP. Fondo Cholula. Auto d e l corregidor sobre pmhIbl-cidn y anulación de elecciones entre t r i b u t a r i o s deudo-r e s I noviembre 1639.
-
-
.
132
Ciento cincuenta años después, l a intromisibn l e g a l Be
de --
de los ministros esoañoles en l a vida c o l e c t i v a e interna
d e l gmDo no había cambiado en nada. Un d í a de agosto
1791 se f i j ó un bando en l a puerta de l a s casas r e a l e s de
-
Cholula, mientras un indio ladino pregonaba en voz a l t a su
contenido: desde España a l Rey a trav6a de su Supremo Coneej o de indias ordenaba a t o d a l a jerarquía c i v i l y ecleaiást&
real t e n i a que a s i s t i r a --
ca d e l v i r r e i n a t o que aplicaran la l e y de l a Recopilación,
en e l sentido de que e l ministro
cualquier reunión de c o f r a d í a , hermandad y congregación para
enterarse de l o discutido y manejado (1).
Los autos diocesanos no tardaron en g i r a r s e también en
esa d i r e c c i ó n (prescencia de curas en esas juntae),
le co
-
con lo
que e i c l e r o peleaba la parte de l a renta indígena que
rrespondia, Pero e l poder e s p i r i t u a l nunca pudo contener e l
excu8ar l a Mons
-
predominio d e l temporal en l a esfera d e l grupo dominante.
La Última p a l a b r a l a dijo e l Estado: *'...por
tníosidad que r e s u l t a r i a 'de un Cuerpo con dos Cabezas" (2).
(1)
APJP. Fondo Cholula, Bando Rirado por el Virrey Conde
R e v i l l a g i R e d o para su publicación. agosto 1791.
(2)
APJP.
r)
Fondo Cholula, Auto de v i s i t a proveido p o r el IlustrhimoSeñor Obispo de l a Cd, de Loa Angeles, febrero 1793.
E l indio v e í a confundido como
88
mudaba su "autonomfa"
-
de manos entre estos agentes del I m p e r i o , s i n saber a cual
debía más obediencia.
formas de gobierno -
No obstante e s t a desbordante imposición de la8 estructu
ras españolas en e l mundo indígena,
BUS
seguían un curso t r a d i c i o n a l y consuetudinario.
En primer lugar, hemos corroborado que e l grupo de prAg
cipales
tenía,
-
de alguna manera, aún las riendas del g o b i e r
no indígena en e l cabildo que sesionaba en l a cabecera de la
república de San Pedro. S i bien el. cuadro 6 hace constar ape
nas un 22s de los gobernadores indios d e l periodo borbónico
-hasta ahora ubicados p o r nosotros-
y que sólo dos de ello#
se hayan consignados abiertamente comó indios caciques en
--
l o s documentos, pensamos que ea un buen i n d i c i o d e l acaparamiento de l o s cargos p o l i t i c o s por parte de l a é l i t e indíge-
na noble en este Último s i g l o . La r e e l e c c i ó n d e l puesto que
que practicaron algunos i n d i o s , así como los nexos genealóg i c o s i n f e r i d o s p o r a p e l l i d o s r e p e t i t i v o s , nos hace pensar
que son l a s cabezas de importantes f a m i l i a s descendientes
de la v i e j a a r i s t o c r a c i a (los Mendoza v. gr.)*
Este patrón
-
CUADRO
6
GOBEWADORES INDI@WAS DE
LA
CIUDAD E@ CHOWLA Y SU RMU-
BLICA
(1715-1820 )
1715
Don M e g o Bescaino
1720
Don Juan Roldán
1741
3on Francisco S. Rolddn M o t o l i n i a
Uon Juan da ie6n y b n b o z a
1742
1743
1744
i>on Sobastian de Soto
Don Juan de León y Plendosa
1746
Don Antonio Rolddn
Don Francisco S. Rolddn Motolinia
1747
Uon Aianci:;co S. Roldán Motolinia
1748
Don Sebaatian de Soto
1749
Don sebastian de Soto
1750
Don Manuel Grande Acxotla
1751
1759
Don Manuel F e l i s Grande Acxotla
Don *&nuel F e l i s Grande Acxotla
1760
Uoa Manuel Falis Grande Acxotla
1763
Don Esteban Rodriguez
Don Manuel F e l i s Trande Acxotla
Don Manuel Felis Grande Acxotia
1745
1774
1776
I
1779
Don Manuel F e l i s Srande Acxotia
uon itíanuel Felis Gran3e Acxotla
1769
Don Pedro Fermfn Sudrez
1790
Don Juan Titilín
1791
Don Antonio A t l a u t e n
1794
Don Juan Lopez
1777
1798
Don Juan Franquee Serrano
1800
Don Juan Thrsebio Ayaquica
h n Andrés de Jesús Zacariaa
1805
1806
1807
Doa Pablo Texeda
b n hureano Cortés
1010
Don Antonio Sarmiento
Don Psdro de Texeda
Don Franoiaco ñavier Serrano
1811
uOn A n t o n i o Lopez
1812
Don h u r e a n o Cortés
1813
Don lldathoo 'I'euctAe
1808
1809
1814
-
1815
1816
Don Josd Sarmiento
b n h u r e a n o Cortés
1817
1818
Don Antonid Texeda
Don Pedro Garcia
1819
Don José Sarmiento
1820
Don Antonio Sarmiento
,
se observa durante l o a primeros t r e s cuartos d e l siglo, s i e r
do que para el Último, nuestro todavía muy agujerado y poco
confiable cuadro reporta un8 mayor d i f e r e n c i a en los nombres
de l o s gobernadores. Hasta no completar aatiafactoriamente
-
l a seriación de estos datos, no podremos saber a i un a c e l e e
do proceso de macehualización se desató en e l ocaso del pew-
riodo v i r r e i n a l .
Por otro lado, no hay que olvidar que fue una constante
c o l o n i a l l a degeneración temprana de l o a l i n a j e s nobles i n d i
genas, p o r l a arremetida de indios ai*ribistas, que se hicie-
ron pasar p o r nobles gracias a múltiples coyunturas p o l í t i c a s
p r o p i a s de l a colonización espaiíola. Y a finalizando\ e l s i g l o
XVIII, un funcionario español advertía* a.l monarca que dos
mil cholultecas eataban "en
todos",
8013
--
de p r i n c i p a l e s no lo siendo
l o que impiicaba que t r a t a r a n compulsivamente a l o a
d e l común, l o s cuales no encontraban mejor manera de e v i t a r l o s que huyendo a otras comarcas. E r a categórico afirmar:
"Y estos principales que digo, se an levantado del polvo de la t i e r r a no lo siendo mucho8 de ellos, y siendocomo son dellos herreros y otros que matan puercos y mer
caderejos; y p o r un vanquete o conbite que hacen a l go-bernador y principalea l e s levantan p o r principales; y a
estos hacen alcaldes,..que es l a mayor verguenva del mu^
do para un pueblo como 6ete." (1)
Sin e s t a r en mayores p o s i b i l i d a d e s de aventurar más ideas
-
$1 respecto, digamos que l a estructura del gobierno y los pro
cedimientos e l e c t o r a l e s indígena8 de Cholula en e l Siglo XVIIX
--
no habia cambiado en esencia a los a i g l o s precsndentes. Wna
vez r e a l i z a d a la elección de gobernador entre l o e
miembros
--
con sufragio activo y pasivo, e l Mandatario General de Pueble
turnaba su confirmación y l a d e l Virrey a l Alcalde U y o r -al
igual que l o hizo c l corregidor y lo haria e l subdelegado-,
Este Último entregaba l a s varaa de mando ( 2 ) en la sala capi-
tular de la ciudad en Presencia de l o e párrocos d e l lugar (es
interesante
notar -a efecto de permanencia in8ígena en l a ag
tictalación étnica de sus rasgos culturales-
el hecho de que
todavía para l o a primero8 años del s i g l o XiX esta entrega
--
simbólica siguiera haciendo mediante el intérprete de l a Au-4
(3) ,
diencia Ordinaria).
~
(1) CAREWSCO, Pedro, "Carta a l Rey sobre l a ciudad de Cholula
en 1593", en Tlalocan, Vol, V I , N0.2, México, 1970, INAH.
(2) La ceremonia de entrega d e l bastón de caña con puño de
de plata a l gobernador en turno era especialmente rele-
-
VIU3t.r
Qmhtla. Actas de e l e o c i h para o f i c i a l e s de-
h8t&-1819
\
-
El protocolario d e l juramento p o r Dios Nuestro Seffor y
ante l a señal de Santa Cruz de e j e r c e r l o s puestos "legalmente", defender e l Misterio Altísimo de l a Santísima Trinidad y
obedecer y guardar l a s Reales Ordenanzas de su Católico Mona;
ca, no había caído en desuso.
-
E l documento decimodnico evidencia e l mantenimiento de
de prácticas consuetudinarias como e l hecho de que los gobernadores elegidos debían l l e n a r los r e q u i s i t o s previstos en
--
l o s capítulos 120, y 130. de l a Real Ordenanza de Intendentes:
"hombría de bien, buena conducta y providad y estar exentos
-
de adeudos en l a Real Hacienda y arcas de comunidad@' (1).
9odavía el l i b r o de actas e l e c t o r a l e s r e f e r i d o , demes-n
,
tra que, aún p a r a estos años, e l gobernador s a l i e n t e proponia
l a t e r m de candidatos de l a cual se e l i g i r í a e l sustituto.
-
Así, e l gobernador indicaba a t r e s sujetos "que merecieren su
conaepto y l a c a l i f i c a c i ó n d e l público" ( 2 ) .
¿Qué s i g n i f i c a
-
esto? Seguramente no e l t o t a l d e l monopolio del poder p o l i t i -
co por parte de algunas f a m i l i a s de p r i n c i p a l e s y exgobernado
(1)
Ibidem.
( 2 ) ibidem.
\
i
139
r e a (pensamos que l a s decisiones ae i n f l u í a n de alguna mane-
ra d e l sentir común de l o a c a l p u l l i , a s í ' como l a elección i n
I
formal de los cargos, previa a l a ceremonia capitular), Pero
-
s i se p s t e n t i z a l a presencia recurrente de miembros de l á s
misma6 familias en los pttestoa d e l cabildo durante l u a t r o s o
-
décadas a 10 largo de todo e l e i g l o XVIII (que incluye l a vein
tena decimon6nica).
Ss necesario anotar que l o s dirigentes y l o a p r i n c i p a l e s
de los pueblos sujetos estabam presentes en l a votación con
voz y voto secreto, aunque nunca s a l i m de entre e l l o s l o s
-
--
puestos d e l cabildo capitular.
Ya realizado e l escrutinio y conferido e l cargo al gober
-L
nador de la república entera, éste nombraba sua oficiales sub
alternos que en orden de deacendente eran: Teniente de gober-
nador, Alcaldes de .primera y segunda instancia, Regidor mayor,
segundo, tercero, c u a r t o , 'quinto, sexto y d p t i m o , A l g u a c i l
-
Mayor y segundo, Mayordomo de Cabildo y segund.0, F i s c a l Mayor,
y su teniente, Fiscal del Convento, Escribano d e l Cabildo,
0-
140
d e l con
-
Sindico, Mayordomo Administrador de Propios y f i s c a l de Tepon
t l a (la Única instancia o asentamiento humano alejado
junto centro-barrios o ciudad, u directamente dependiente en
términos econdmicos y p o l i t i c o s de e l l a ) .
a l c a-l
Concluida l a toma
de posesión de los cargos, ae procedía a l a elección d e l
d e , regidor, f i s c a l y teniente y escribano be cada pueblo maj e t o , en donde loe vocales de l o s mimo8 p r o p o d a n y votaban
l o s cargos,
-
Como puede notarse, l a estructura no varió mucho. No que
riendo tomar l a infomacidn d e l mismo funcionario d e l XVZ que
citamos arriba como totalmente fidedigna, pero s í como l a Úni
.
I
c a mención que tenemos en este momento, los cargoa eran rotat i v o s ("por rueda y tanda") eligiendo a dos regidores por oada
cabecera o b a r r i o . 3i'lbien ya no son doe, sino uno para cada bg
rrio en 1806 (asumiendo a bíEXiCO QUAXINQUE como b a r r i o ya independiente), e l número Be a l c a l d e s se mantenía el mismo (1).
La elección para l o a a l c a l d e s y r e g i d o r e s de los pueblo8
s i i j e t o s 8e r e a l i z a b a a
(a)
continuación, siguiendo también 3a coa
QARRASCO, Pedro, "Carta a l rey.,,,
p. 187.
tuxnbre de ser
108
o f i c i a l e s saliente8 i o 8 que proponían a l a s
-
sustitutos. A l final, **SuMerced** e l magistrado mayor y "Su Se
florfa@*e l párroco de l a Ciudad y su doctrína daban su v i s t o
-
buena a toda l a l i s t a ,
También la periodicidad de los cargos y l a s fechas de elección y posesión se habían mantenido a l o largo del tiempo:
l o s puestos duraban un aflo, l a elección se efectuaba en diciem
bre y l a posesión
en enero.
La importancia de l a república de San Pedro con reeipecto
a l a s otras de l a jurisdicci6n
8e
l
obaerva en que para éstas,
el nÚmero,:de o f i c i a l e s era menor: solamente dos regidoree, fa;
l
tdndolea los a l g u a c i l e s , l o s mayordomos del cabildo, e l sindiCO?
el mayordomo administrador de propios y, obviamente, e l
f i s c a l d e l Convento.
-
,
. .
F ' .
142
C.
E l tributo: elemento dislocador o argamasa cohesiva de l a
etnicidad india,
A peser de -y debido a- l a determinante presencia d e l
-
español y sus instancias de poder en l a ciudad, e l gobiernode indios: 1) no
8ÓlO
f'ungió como "delegado del rey/ en la
-
consecusión de sus intereses, sino que siguió cumpliendo un
papel de conducción de valores étnico8 y defensa de la et*
cidad de au erupo; 2 ) fue una historia entremezclada de
CO-5
rrupción p o l í t i c a o desintegración étnica, con ia presencia
inssistente de un a f h de supervivencia c u l t u r a l .
A continuación, tratamos de c a r a c t e r i e a r este deaempeño
dual basándonos en a l g h material a r c h i* v í.s t i c o que hemos recopilado a l respecto, bajo la óptica de l a Única función del
-
gobierno étnico que lo j u s t i f i c a b a y l e daban r a d n de ser an
t e e l dominador español.
En primer l u g a r , e l gobernador debía c u b r i r e l más im-
portante encargo que l e h i c i e r e l a autoridad española; eeto
es, l a recaudación administraciGn de l o e r e a l e s t r i b u t o s ,
m
,.
i
Esta funci6n fue siempre una fuente de constantes f r i c c i g
nes entre la población indígena y l a española
y entre e l go-
bierno indio y e l común de naturales,
--
Tenernos un docmento de i n i c i o s d e l s l e l o XVIII en e l
cual ae expresa l a gran responsabilidad que r e c a í a en l a per-
-
sona d e l gobernador con respecto a l manejo de l o s tributos,
Isn 1715, dos gObernadores decanos ( e s d e c i r , pasados pero con
-
l a calidad consultiva y de voceros v i t a l i c i o s en l a s juntas
d e l cabildo),
junto con m d a menos cincuenta y cuatro indios
principales, electores d e l ayuntamiento de l a ciudad, se p e
sentaron
-a través de
lo que llamaríamos una manifestación
masiva- ante e l Alcalde k y o r para impugnar a
en turno que acababa de r e e l e g i r s e (1)
BU
debido a
-
gobernador
,. l a poca
y n t e l i j e n c i a que tiene no cumple con su obligación en la entre8a puntual de los r e a l e s tributos." Solicitaban a l justi-
-
. c i a r e a l su suspensión y la l i c e n c i a para proceder a una nu8
va elección (apenas habia -un mes de l a toma d e l cargo) y
como tales bocales que somos estamos obligadoe a l saneamiento
de dichos r e a l e s t r i b u t o s y que tenemos en e l principio de
(1)
--
Bn Cholula hemos percibido e l hábito p o l í t i c o de l a reelección, tan atacada p o r l a Corona en e l sentido de eVh*fLr %& fomflitación d e l poder indio. Las disposiciones
H ~ Y wla pamitían p e r o con a i m n o s años intermedioa. hh bUUsb*4% &?Sa se dieron ~ 1 ~ 8 0como
8
e l de Don Manuel
--
I,
144
este dicho año para l a miaidn r e f e r i d a de dicho gobernador e l
grande a t r a s o y perJuicio que se nos puede seguir en nuestras
personas y vienes."
Aquí se descubre l a dependencia que tenia l a i n s t i t u c i d n
de gobierno indio con el magistrado espaflol, d n en e l coatrti
y deposición de sus propios o f i c i a l e s .
n a l amparaba a l i n d i v i d u o que
86
La confiemación vime&
i n v e s t í a como gobernador a
tal grado, que el Alcaide Mayor -posiblemente
evitando una
.-
%ransgresiÓn a l a s norma8 y e l hacer intervenir a l propio !f&
-
rrey en el conflicto- detonnin6 que no se depusiera a l doman
dado eobernador indígena pero que
tributos
*..
8e
a c t u a l i z a r a con con
108
"as1 para que no se deealienten los naturalea
de e s t a ciudad como para que se quede dioha costumbre (de
110
Grande Acxotla que acapard el puesto p o r dos aKoe c6mo
cutivos, d e s p u h de l o s cualea l e r e l e d e l bastón de
mando a 8u h i j o Don Mame1 Felis Grande Acxot2a, Hasta
ahora 8abemOS que este Último hizo poaeaión de l a m8xima
magistratu- indígena ocho vecea e n t r e i n t a años (cf.
cuadro 6 ) . A l a fecha, l a C a p i l l a de Naturales comerva
uno de l o a más representativas y hennoaos muebles religiosos dieclocheacoa l a b r a d o 8 por artesaaoa ind$genaa.
Se t r a t a de UPB banca Deeo sí, u r g i d a de restauraciónteniendo en su respaldo una inscripción enmarcada e n un
tcas
a l l aSiendo
d o dorado
0x1 l a queme l e e : V e Hlzisron e8taenban
Governador
de ebta Ciudad de Naturale6 D
Manuel F e l i s Grande Acxotlan, Año de 1776". Lo c u a l nos
sugiere que no f i e una sino toda l a s i l l e r a de l a Cap%l l a l a que fue "donada" por el cacique gobernador.
.-
q u i t a r e l cargo hasta l a r e g u l a r y m e v a elección) en su fueg
za y vigar."
(i)
-
A v e m e l a 8 cosa8 resultaban contraproducentes. A l afio
siguiente este gobernador se h a l l a b a preso en l a cdrcel pdbli
I )
ca de l a ciudad por l a cantidad de 843 pa.
3 1/2 rs. d e l t e r -
c i o de t r i b u t o cie su gestión y que no cuaiplib. El autor indi-
recto de e l l o f u e e l condescendiente Alcalde Mayor, que ahora
se comportaba implacable a l ordenar "se l e e n o t i f i q u e a l o a
-
n a t u r a l e s electores de su cavildo que dentro de ocho die8 ai-
guientee a l a n o t t i f i c a a i o n de este autto paguen y s a t t i e f a g e n
dicha cantidad cantidad con apersevimiento que de no haserlo
a s i ae proaedera contra e l l o s a p r i s i o n de a u personas
~
y eg
bargo de sua vienes." De victlmarios, l o s electores vocales
*
.
fueron víctimas de l a malveraación del gobernador, no teniea
LI
do otro remedio que rematar las bienes del encarcelado. Ya
-
cuando l a s indios pidieron -dinero en mano- l a l i b e r a c i ó n d e l
d i r i g e n t e , l a j u s t i c i a r e a l les infonnd que l a Santa Ig3esia
Catedral de l a Ciudad de los Angeles s o l i c i t ó s e le retuviera
preao p o r e l diezmo que l e desía l a comunidad...
v o l v i ó a comenzar.
l a historia
146
Para tener una i d e a d e l monto que aigníficaba l a exac-
cidn tributaria de l a repifblica ds San Pedro -y e l gran
promiso que implicaba
BU
001
maneJo- presentamoe e l número de
t r i b u t a r i o s , e l monto,mnml y e l terciado Be cada uno de m e
Pueblo6 (1):
Localidad
Monto por t e r c i o
S. Pedro Cholula
671
Quautlanziago
156y2 342"
1 4 5 2 ~ . 6 172
2 1/2
Santhonun
47
102"
6 &/2
Yoinoxpan
29
63"
3 1/2
21" - 1 "
Sta. Bárbara
31
21s
6'iU
47"
6 1/2
22"
21
45"
7 1/2
San Diego
4 i/2 r.
15" 5" 5''
14" 7" 7"
1 3 " ' 3 1/2 r.
San Sebastian
Tíanhtla
San Cosme
2"
k c a t epeque
.
San Luis
San Gregorio
Zacapexpan
73
159"
5 L/2
Cuapan
69
150"
7 1/2
35
76"
4 1/2
15"
2 1/2 r.
9"
5 i/2 r.
71"
1/2r. 3ge
25"
4r. 28.
To nanzintl a
Totalee
(1) USP. Fondo Choluia. Pueblos tribu%allioe de todo e l wrti
do, Sin fecha, B1 documentoimatá mutilado pero afortunada
nwniie inaluye a toda l a r e d b l i c a de,San Pedro
-
147
Los tributosi exigidos p o r l a
Coroller t u v i e r a n 8u
propia
fluctuación, Gracias aúna r e l a c i h de pago6 de tributo he-
cha por l o s distintoe gobernadores de San Pedro en 1741 y
1751, podemos observar el abrupto incremento de l o s misa08 (I).
Bn resumen, l a rep6blica pa& anualmentes
De acuerdo a l a tendencia a l c i s t a ,
podemos
ubicar el do-
cumento sin fecha imediatamente ante8 de 1741, Bs notoria l a
presibn que s u f r i d l a comunidad p o r parte de l a Corolla para
exprimirle más renta lntiia. El
8010
año t r a n s l t l v o de 1745
nos hace penisar que -más que t r a t a r s e d8 un aumento tiel
dm:
ro de tributarios- e l sobrepeeo de la exacción se debe a una
8
.
ooyuntural extenuaaibn del e r a r i o real, ea decir, de l a neos
eidad da mayor dinem por p a r t e de l a eooiedad dominante.
También l o s o f i c i a l e s de república de
108
pueblos sujeta
tenian l a finción de r e c o p i l a r y enviar oportunsmente los
-
t r i b u t o s de su poblado y enviarlos a l \gobernador indio de l a
cabecera. B l l o s no e s t a r f a n exiuiidos de problemaso
I
.
.
,
.
,".
/."
.-..
...
r_I
_,*I
-.
2'
148
Resulta i l u s t r a t i v o un caso en e l l e j a n o pueblo de Sahte
I
rum. Los o f i c i a l e a v i a j a r o n a Cholula en 1774 para prosentar
una queja ante el Alcalde Mayor
indios (1)-
-y no ante e l gobernador de
sobre un indio del pueblo que se ha hecho pasar
por descendiente de mestizo para l i b r a r a 0 d e l pago de su
ta
buto, ya desde hacia d i e z y ocho años y a peear de encontrag
se matriculado. Los o f i c i a l e s s o l i c i t a r o n su encarcelamiento
I
p o r no haberse demostrado l a calidad meetiea d e l padre y
((..
-
-
aunque l o a c r e d i t a r a r e s u l t a r í a s e r mestindio cuya c a l k
dad no es eseptuadcr p o r derecho
ynterea." ( 2 )
8
pagar a
Bu
d
Mag
.
el r e a l
Estamos f r e n t e a un caao patente en que l o s va
0
l o r e s ajenos a l a etnicidad indigern, fracturaban l a cohesidrr
y l a identidad d e l grupo. E l r e i v i n d i c a r
mente-
-aunque f'uera fela2
algunas gotas'de sangre espaflola, era una forma de a&
canzar derechos o fueroe negados a i grhpo indígena.
(1) Probablemente l a instancia p r i m e r a haga sido ladxima
autoridad i n d i a y l a r e d b l i c a , pen, e l documento m w 8 =
t r a d r n o se d i r i g e a l j u e r t i c i a m a l con l o que eatamoa
incapacitados para desoubrir l a s p d c t i c a a i n f o m a l e s en
e l quehacer p o l i t i c o . i n d i o . Con esta sslvedad, l o que 043
nos presenta es una terminante dependencia de l a a u t o r i dad espaflola en la s o l u c i d n d e l o s asuntos intra6taicos
.8 hasta de l o s más remotos puebloa. Sin embargo, no
hay que o l v i d a r que e s t e caea, como el a n t e r i o r , en e l
que hicimoa l a misma acotqción, t r a t a eobre e l Único 8en
t i d o de l a interacción eepaflol-in8io: e l tributo. En 1 ~ :
demh aspectos de l a v i d a colectiva, suponemos que l a a
autoridades &micas t s d a n mayor autonomía y guardaban
nexo8 más íntimos con m gnxpo.(v.g.r. r i t u a i i z a c i ó n de
~ I I P O C i O S e)
(*) Ip49, Poado Cholula. U g a j o 1794. Loa o f i c i a l e s de red-
.
_'
"'
.
-
__.. *...*,,
<.*,,.. *
.
-
149
La presencia eecudrifladora de l o s funcionario8 espaiíoleg,
-
se e jemplifica en una v i s i t a r e a l i z a d a p o r .el Alcaide Mayor en
1754. La intención subrepticia de l a s v i a i t a s era
-no tanto
asegurar una condición de vida m i n i m a para l a pobiacidn indígena caslpesína-
sino r e g u l a r un e q u i l i b r i o en l o s recur808
productivos indios para
ma autoreproduccldn que garantizara
un excedente t r a n s f e r i b l e en forma de tributo.
E l documento forma p a r t e d e l Prchivo Judicial graoias
8
que l o s gobernadores de l a s rep6blica.a Be San Pedro Cholula,
Santa María Coronango y Santa I s a b e l I z t a w o a t l a n hieheron
l a petición conjunta a l Alcalde Mayor de que no e f e c t u a m l a
v i s i t a a i partido. Bato l o hacen para no tener que "soportar
ofresen
en
d a r l e s de corner a toda l a comitiva que suelen l l e v a r , a
ma8
l o s cresidos gastoa que sobre estas v i e i t t a e
*
.
88
cavalgaduraa, y pensiones pecuniarias que l e s suelen hechar"
(1), además de l a obligación de p r e s t a r l e s s e r v i c i o s perso=
les. Alegan también que l a s comunidades están muy pobres y que
e l Alcalde Mayor ya había realizado l a 6nioa v i s i t a que por
ley debita hacer a l magistrado en turno. L a obvia r e n t a b i l i d a a
personal que s i g n i f i c a b a n a l funcionario eSPafI01 hacen que
*;4
150
desoiga l a s o l i c i t u d , l o que o b l i g a a la8 autoridades indíge-
nas a g i r a r l a a i mismo Bey de Jbpafía. La reaolución c o n c i l i a t o
Ii
r i a ae dio en e l sentido de si efectuar l a " v i s i t a " pero yendo con l o s o f i c i a l e s de d i s t i n t a 6 repdblicas y pueblo8 a'ide-5
c l a r a r a l a ciudad de San Pedro. La Única preooupacidn real
era averiguar s i l o s pueblos tenían suficiente8 t i e r r a s que
labrar
para cumplir l a ordenanea de que cada indio cultivara
maiz en 10 vara8 Be t i e r r a a i año. Su producto i n g r e a a r i a a
-
las arca8 de comunidad en l u g a r d e l real y medio que estaban
obligados a aportar. Desde l a Recopilación de Leyes a f i n d s
d e l Siglo XViII s e insistía en este apoyo j u r f d i c o a l a patrimonislidad del g m p o indio como garante de
cia...
8u
supervivbn-
supemivencia que deteminaba l a de l a burocracia co-
l o n i a l o, en Ú l t i m a instancia, l a de todo el Virreynato. En
e a t e sentido, se u r d a l a nvelacibn" del indio campesino
bre cuyas espaldas descansaba e l e d i f i c i o novohispano.
80-
,
151
BIBItIOORAPU
AGUIRRE BELTkAN, $onzalo, Formas de qobierno iudigena, México,
I N I , 1981.
,
"Prólogo" en Antonio CESO,
La comunidad indí-
gena, Mdxico, Secretaria de Educación M b l i c a , (Colección SopSetentas-Mana,
No.
a), 1980.
BARTH, Predrik, ~ ' I n t r o d u c ~ i Ó n " ,en Fredrik Barth (comp. ),
Los mupos étnicos Y sus f r o n t e r a s , México, FCE, 1976
BONFIL &lTILLLA,Angei, ''Sobre l a l i b e r a c i b n d e l indio", en
Nueva Antropología, No. ,8, Mdxico, 1977.
BHODA, Johanna,
''Is8
comunidades indfTenas y l a s fomas de
e x t r a c c i d n d e l excedente: época prehispdnica y colon=",
-
en Enrique Florescano' (comp. ), Ensayos sobre e l d e s a r r o l l o
econámico de México y América Iatina. 1500-1975,
Iührico,
FCE, 1979.
CAIL;iWKi~'rNI,&rcello, ''Los recursos y la estrategia de los recurso8 en la reproduccidn de l a sociedad i n d i a de Oaxaca", en
Nova Americana, No. 4, T u r i n , 1981.
, ''Organización
s o c i a l y p o l i t i o a de las
comuniaades indigenas dei s i g l o XVIII", en S b a d o , No. 241,
suplemento de Uno más uno, 19 de junio de 1982.
152
CASO,Alfonso, " k f i n i o x b n d e l indio y 10 indio'' en América
LndíKena No. 8, Mdxico, 1948.
, "indios
y campesinoa",
en indi.(renisnio, México,
INI, 1958.
, "instituciones
i n d í p n a a precortesianas" en
Alfonso Caso, e t . a l i i . , U p o l í t i c a indiqenista en México.
Wtodos
Y
resultados, tomos I, Méxioo, I N I , 1981, 3a. ed.
CARRASCO,Padro, "Carta al Rey sobre l a ciudad de Cholula en
1593", en 'Elaloean, vol. V I , no. 2 , M x i o o , INAH, 1970.
, "Documentos
l o s nahuas tfmontano8'',
sobre el rango de tecuhtli entro
en Tlalocan, vol.V,
l a Casa de T l a l o c , 1966,
, "La
No. 2 , Ydxioo,
1
aconomfe prehispdnica de Uxico" en En-
rique Florescan o (comp), Ensayos sobre. e l desarrollo econóniic o de M6xico y América Iatina. 1500-1975,
COLOMBRES,Adolfo, La hora del'bárbaro',
zbéxico, PCE,1979.
M¿xico, Premia Ed.
1982.
CHAV83 OZOZCO, Luis, Las i n s t i t u c i o n e s demoor6ticae de l o s in-
df<enas mexicanos en la época colonial,Mdxico, Instituto f n d i . ~
genista Interamericano, 1943.
CHEVALIER, Fruncoia ''Significacibn s o c i a l de l a fundación de
l a Pdebla de l o s Angeles", en Revista d e l Centro de Estudios
Históricos de h e b l a , MCxico, 1957.
DE LA FUENTE, Julio, " I k f i n i c i h ,
pase y desaparición del in-
dio en Mt$xico", en América Indftyena, No. 7 , M6xico, 1947.
DIAZ GARCIA, Agripina, "Ias mayordomias en Ilbéxico. E l caso
e s p e c í f i c o de San h d r o Cholula" T e s i s de Maestría en Cienciss
Antropoió=icas, Mt§xico, ENAH, 1979.
DIAZ-POIu;NCO, IIbctor, "Etnia,
c l a s e y ouastión nacional",
Revista Mexicana de Ciencias P o l í t i c a s
.y
ea
S o c i a l e s , año XXVII,
No. 103, Idt$xico, UNAM, Enero-Marzo de 1981.
DWER'ZRS,Christian, Ia flor letal. Economfa d e l s a c r i f i c i o
aztece, Fdéxico, FCE, 1983.
FLORESCANO,
Enrique,
4tDestrucci6n;y recomposicidn de la memoria andfgena",
P
.
en Sdbado, No. 255, Suplemento de Uno más uno, 25 de sep. 1982.
, ''El
ria
y
indígena en l a historia de México", en Hiato-
sociedad, No. 15, Mcxico, 1977
-
Conquest and P o l i t i c r a l
Disintegration. The Sierra of h a b l a i n New Spain (1519-1700)",
"JAñCiA U R T I N S Z , Bernanrdo;
"Indians,
Thesis for the degree o f a c t o r o f philosophy i n the subject o f
History, h r v a r d h i v e r s i t y , 1980.
GERHARU, &ter,
A a i d e t o the H i s t o r i c a l Geomaphv of New
---
Spain, Treat Britain, Cambridge University b e s a , 1972
GIBSON, Charles, Los aztecas bajo e l dominio eapafiol (1519-18101,
México, S i g l o U 1 sd., 1980 (?a. ed.
)
KIRCHOFF, Paul, ''Los pueblos de l a 'iIistoria Tolteca-Chichirneca;
sus migraciones y parenteaco", en Revista mexicana de estudios
antropoibgicos, tomo i v , i966.
KUBLhR, ueorge, "Ia traza c o l o n i a l de Cholula", en Estudios de
Historia Novohispana, vol. 11, México, UNAJK, i967.
LOERA, !!largarita, ''IS herencia indígena como mecanismo do repro-
ducción campeainar Calimaya en l a época colonial",
en Historias,
No. 4, M6xic0, Dirección de Estudios Históricos-SNAH, a b r i l - d i ciembre de 1982.
ULVIDO, Elsa, "Factores de población y'de reposición de l a po-
blacibn de Cholula (1641-1810)"
en Historia mexicana, Vol. ItXIII,
No. 1, U x i c o , E l Colegio de México,
1~73.
U Z A , i F r & n c i s c o de la, Ia oiudad de Cholula y sus i g l e s i a s , M6-
xico, Instituto de Investigaciones Estéticas, UNAM, 1959.
MOLINA, Fray Alonao d e , Vocabulario en 18nsr;ua castellana Y mexi-
cana
y
mexicana
y
castellana, Eddxico, Ed. P o r d a , 1977 (2a. e a . )
c
155
MONZON, Arturo, E l c a l m l l i en la o r a n i z a c i ó n s o c i a l de Los
-
Tenochca, México, I n s t i t u t o de Historia, UNA& 1949.
MORNER, hlagus, Estado, razas Y cambio s o c i a l en l a hispanoamerica colonial, México, SEPSETENTAS, Nom 128, 1974.
NAJZNSON, José Luis, "Etniu, c l a s e y nación en América Iatina'*,
en B o l e t í n de Antropología Americana, Nom 5, Mdxico, j u l i o 1982.
OLIVERA, Mercedes, "fa importancia r e l i g i o s a en Cholula" en Ignacio Marquina (coord. ), Proyecto Cholula, bíOxico, INAH, 1970.
, Pillis
y
macehuales. las formaciones s o c i a l e s
y los modos de producción de Tecali d e l s i g l o XI1 a l XVI, Mbxico, CISINAH, 1978.
PASO Y THOivCOSO,
serir;, Vol.
Francisco del, Papeles de l a Nueva Es~uña, 2a.
I, Madrid, 1905.
PASTOR, Rodolso, '*iacomunidad agraria y e l Estado en México:
una h i s t o r i a c f c l i c a " ,
en Di&lostos, No. 6, México, El Colegio
de m$xico, Vol. XVIII, nove-dic.
SABATE, Alberto M.
F.,
1982.
"Ie e s p u i a u d a d a o c i a l de l a cuestión
Ctnico-baiupesina y e l d e s a r r o l l o desigual uer " e r r i t o r i o en pa-
íses de Am&iua Iatina", en Boletín de Antromluaia Americana,
No. 5 , Mdxibo, i n s t i t u t o Oanamericano de Geografía e Historia,
julio de 1982.
B Y E S GARCIA, Cavetano, " A l t e p e t i , ciudad indfgena.
CholuLa en
e l siglo XVI", Tesis de Maestría en Ciencias Antropol6gicas,
-
México, ENAH, 1976.
ROJAS, Gabriel, "Relación de Cholula",
parte en l a Revista mexi-
cana de estudios h i s t ó r i c o s , Tomo I, México, 1927.
SHOLES, F. y E. E. Adams, Sobre el modo de t r i b u t a r de los ind i o s de Nueva
~
a su Majestad (15 61-68 ), M6xiO0, J O SPo-
Esa-
rrda e Hijos, 1968.
SIMEON, Remi, Diccionario de l a l e n m a nahuatl o mexicana, N x l co, S i g l o XXI. Ed.,
1983 (3a. ed.).
SIMONS, L3ente Bittman, "Documents h r t a i n i n g t o the Area of Cho-
en Tlalocan, Vol. I V , No. 5, M x i c o , La Casa
lula (1543-1791)",
de Tlaloc, INAH, 1964.
*
,
.
"The Codex of Cholula: a Preliminary Study",
Tesis de Maestría an Antropologfa, Centro de Estudi,os Universit a r i o s del Mexico C i t y College, Mdxico, 1962.
TUTIEO, John, "Provincial Spaniards, Indian Towns and Haciendas t
i n t e r r e l a t e d Sectors of Agrarian Society in t h e Valleys o f Mexi-.
c o and Toluca 1750-1810", en ALTi.íAN, Ida y James Lockhart (ea.),
Provinces o f Early Mexico. Variants of Spanish American ReRional
Evolution, EUA, UCLA, Latin American Center, 1976.
157
VARESE, Stefano, "Una d i a l é c t i c a neqada: n o t a s sobre l a m u l t i -
etnicldud Iiiexioana",
en .'tevista mexicana de ciencias p o l i t i a a s
y s o c i a l e s , No. 08, México, u",
1977
VILLASE1;fOR Y SANCHEZ, Joseph Antonio, Theatro Americano.
Des-
c r i p c i ó n general de l o s reynos Y provincias de l a Nueva Esr>aña
y &as jurisdicciones, Libro 2 0 . , Cap. XXV, Mdxico, Imprenta de
I
Hogal, 1746-48, (ed. facsimile).
'/iüLF, Eric, Pueblos
.y
culturas de ldesoam6rica, México, Ed. Era,
1975 (3a. ed.).
ZAVALA, S i l v i o y Jose Miranda,. "instituciones indígenas en la
colonia",
en CASO, Alfonso, e t . a l i i , ,Irr p o l f t i c a indigeniata en
Mt$xico. Mdtodoa
y
resultados, Tomo I, Mbxicro, i n s t i t u t o Nacional
Indigenista, 1981. (3a. ed.
ZERON ZAPATA, M.
1.
La R i e b l a de Los Angeles en e l s i s l o X V I I , M¿-
xico, Ed. Ratria, 1953.
I
I
Descargar