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ELEGANTE
EN lODA CASA DE EAMILIA
PEfilÚDiCO ESPECIAL DE SEÑORAS Y SEÑORITAS,
MADRID (\ DE AOOSTO DB
1919
Aíio LXXVm-NÚM. 29
ADMÓN: C A I J E DE PRECIADOS, 48
SUMARIO
TKXTO.-Kovíita parUiense, por V. de C a s t o l f l d o . - L i h u í r r í n t , novela original de M. Marjan, traducida por SylTia.—AI margi'ii (lo la bístoria: I.a (lisclpiila ii(? J u a n de T o r r e s , p o r D. M. R. Mlanro-Bcltnonte.—Correupondoni'ia parücutar, por D.* Adola P. tlxplk-ación del figurlu iluminado. Sueltus.
AnnncloBGRABADOS.—Fdfl. 41: Traje para rampo 6 playa.—Pdg. 42: Abrigo de viaje,—Pítíf. J.V.'Traje elctiante do
casa. -Págs.i-Iyl5:í
áR. Trajes il(>modten las playas y casinoB.-9. Trajo b o n l a d o . - l O . Trajo do
crospi'in do Cliina.—11. Traja de fular l i a o . - l J . 7td¡a'U-KIHJHIUII^ ailor.iadocou yolaiitoB.—13. Traje
sencillo, para seHorn gruesa. U. Ti aje di' cr-apón o.*ponjs. —15. Trajo ficuadroa -Ifi. Trajo de TÜOIÍ
di<alt!0ildn. - n . T r u j o d o s n r j i a d i ' K^coe\a.—Ptl-/. if: 1. Abrigo lic lanlu. -2. liuanlapolvo di-shandiriif.
Piig. 17: Uolsillo bordailo con apliiQi'ioties.
$
P H R 3 C H N P O O pLflYH
Traje de crespón de algodón blanco; golf rojo y corbata de terciopelo negro.
r. A . M o n . v
42
A LAS SBÑORAS SUBSCRIPTOIÍAS
[)i-.
LA MODA ELEGANTE
Sulvadaa fi'lizmrufr,
no shé fiinniii' Irahiijo //
f/rtindcn sacrificioH. laa (li/ic/dlailcfi
ociisionuíins
por
la
Guerra
en la nt'inh't
do TJA MODA Kt,K-
OAXTR, loít ifitn como cofirof>l''farios de. pila, lian
ílf*üado .s/f diffi'CÍ'Ui, asi Irruirá // tiH/'-ft/nt cnimí
adtninislrutiva
se ¡•elirnn á itn dcHcuuHO (¡ne por
todos conceptos creen haber merecido.
Personas
i:ttt/o t'Xfn'rÍfif no se mnienira,
romo el uiieslni fatigtído por una inÍHfernniipÍ<ht
Uihor de hnilos
nkoH, que hace tiempo vienen aitriliando
esos trabajón if q/te han adifiiirido en ellos el amor enfu«iaxla á la piddintción
y la, plrna
coiuftetenria
para prosrijiiirla, se han he.rho rargo, djiarlir de
«sirt número, de la propiedad de la etnpre.sa y de
la, geiílión tf coiifeceióii de la licoista. Merecen por
eomplelo la confianza de SÍÍS ahouadax^ porque esUín pF»,elrados del criterio en <¡ne se ha inspirado
sieittorc esa gestión n eonfccción, que cieñen á
rojtt/Huar con ana base firme tradicional // an espíritu
proffrcsifo.
K L K c A X T i: I i . r s T I : A l ) A
Revista parisiense.
S (• M A n I O
Kn ni camim y cii la playa —l.oH VPB-ÍIIOS (IB [iimlo y laí i'.i¡ias •'<'
lana. - SiiriibriTus il« piitil" -Aln'i^o^ (li> viñ'y: -- ' as i>'las Ae
i n f i ' o Pti loa niños. I,a tH-illinn ii l;isp ay";*. i'dollos iliTCi-lios.
Cliakri'ü.-í, blitsii.s y (.-.iBaquiíius. —ItlusaB da p u n t o deuctla.
I X A esti'.cMn d e v e r a n o e«ttá en su p l e n i t u d , y
p a r a s e ñ a l a r los detallos d e la elegancia, e s p r e ciso seguir á las q u e la o s t e n t a n en los n u T i e r o sos d e s p l a z a m i e n t o s y c a m b i o s d e r e s i d e n c i a q u e
«^««\« %4\%««%\%\%«M%«%«««%\%\%%%^«^%\«% .w««\«%v
ÍJOIÍ qac por sn fidelidad aferfira tf casi famiíiar á nitestra /íecisfa, han ¡¡"jado en nosotros
indfAehlemente
grabado el seutimienfo de la graiilfid, que en este mooienlo de dcsppiHdu con toda
W alma les e.rpresamos, nos ¡icrmilirún
rogarles
qutt e,nntináen presianilo
la misma fidelidad á
witiPfttros sucesores // confiniiftdores, los cuales, sr4furampnle, hahnin de '•sforsartie pu seguir
merecüniiio PI preciado favor dv las ainafdcs snljsi i ijtiorits
de L A MOMA
EI.KCANTI:.
ftfgñn tpieila consignado en las afectuosas manifestó dones antcri<a-es « partir del presente ui< •
mero
L A MODA
RIA'.V,\VÍIF.
pasa
d ser
propiedad
de una naeca Kmpresa, que cítenla con el concurso de muchos de tos elementos que lutsta ahora
han i».lerreñido
en la redaecióu if confección de
esta
Revista.
Al informar de este camhfo lí las
distinguidas
siéscri dinas ile España y de América, que lian
fatxireeiflo ron sa apoyo y han estimulado
con su
apUiuso á esta, putdícación, es grato deber de coríesia enviarles un respetuoso suludo, y ps obligación afirmar que en su esjtiritu, tu, futura, tulioc
de L A MOUA VA.V.Ok'S'iV. será coyiiinunción de las
iradirioncs
de moralidad, cultura, arte y amenitÍ4id creadas y susfi-nladfts en el fnn/srurso de sus
si'ie.ntu y ocho atáis de honrada y digna
existencia.
ha evolución qne está efectuándose en todos los
órdenes de lu vida unicersal se extiende aun ó las
máü M'(¡estas esferas de la adicidad
hittnana, y
Ue<fii (it hogar y ú tas fumilias, imjtiaüendo
modificur.iíincs y obligando ó. atender á exigencias en
cotijionanc.ia con las necesidades novisinats y leyes
fle.l inundo que resurge después de la Guerra.
No ha de .'sustraerse
'i esas leyes
Chita, amiga y consejera de sus alionadas fué
hojtla hoy esta Recista, y el mayor anhelo de la
actual Kmprcsa se cifra en merecer el dererhn á
proseguir ostentando esos enorgnllecrdorcs
tilulos.
Sea. an latido de emoción sincera el bntche de
eslf}S renglones: emoción de afecto en la des¡ip.dtda
cordial á tos que ntjs precedieron en la labor q nos
trazaron el camino para lo porvenir; emociém de
ñmpatia
respetuosa hacia el numeroso y selecto
púlilico fenifínina por el cual nació y vivtó^ y para
ha de vivir
L A MODA
ELEGAXTK.
——«-O-^KS*»—
jinra
•I
ahrifjo
I! m. Tü cm. de
doble anche.
L A .MODA I Í L E -
OANTÍ:; ¡tara virlr es forzoso renovarse, y hacia una
rettova'ión prudente y serenu procurani
orientar
swt esfuerzos
de ¡nodo firmp y jurseccrante
y en
Lí medida que las circnm^fancias
¡o consientan.
Quiere esto decir (pie aspira ú ser más
moderna,
*in dar en el escollo de extravagancias
y de na)dernisnios
¿neo ni pal ¿bles con el decoro y con el
bup.n gasto.
el cmíl
( l u e d e corfoccionaraa con
terciopelodelan n . cli«viot 6
í j a b a r d i n a . Kl
cuL^rpo, en forma d e rhatiiietB, termina en
tros bifsirt.bajü
Ins c u s í a s se
una la falda licrera m o n t a
f'ii n c i d H . Kl
vo tidii ÍDtiTior
ys d- tejido escocí's 6 c u a driculado.
Telar,ccpaar¡a
Abrigo de viaje, aüornado con cuello grande y blesea.
P a t r ó n t r a z a d o , UKuroa 69 á Ti.
las d e s p a r r a m a n p o r c a m p o s , m o n t a ñ a s y p l a y a s ,
dosput'S d e h a b e r s e m o s t r a d o e n los c a m p o s d e
c a r r e r a s bajo las capas b l a n d a s llenas d e m o v e di/.os flecos y bajo los s o m b r e r o s d e t u l , a é r e o s
y ligeros como un soplo.
La m o n t a ñ a 7 el m a r n o rpíjuieren sólo vestid o s li<íeros. Kl v e s t i d o d e trimí, q u e vuelve á disfrutar g r a n favor, y el Ulund» vestido d e lana,
c o n f o r t a b l e y l i g e r o ií la v e / , se ven en esas r e sidencias veraniegas. Se admiten para los prim e r o s los t o n o s c l a r o s y a l e g r e s , el cereza, el
azul r e g i o , limón, a n a r a n j a d o , v e r d e e s m e r a l d a ,
violeta, g e r a n i o y el b l a n c o c o n líneas d e color.
T a m b i é n se ven capas d e lana g r u e s a con largos
flecos, q u e t i e n e n m u c h a s a d m i r a d o r a s . Y esos
vestidos d e p u n t o y esas capas no i m p i d e n q u e
se usen t a m b i é n p a l e t o s d e p u n t o , uni'S d e tana
y o t r o s d e seda, jjue tientan m u c h a s aficionadas,
p o r la ventaja d e q u e se los p u e d e n p o n e r s o b r e
sus vestidos ligoroy y no se v e n o b l i g a d a s á c a m biar d e trajo varias veces.
La b o i n a d e p u n t o ha c e d i d o su p u e s t o a l sombrero do punto, que, generalmente, es blanco y
se a d o r n a con el color del vestido ó del p a l e t o .
T i e n e n la forma d e los s o m b r e r o s d e ciudad, Dir e c t o r i o , ó la d e g o r r a de^or/.i//. En t o d o cas©
sus alas avanzan d e l a n t e d e la cara, l i b r á n d o l a
eficazmente del sol, q u e es su p r i n c i p a l objeto.
Es m u y bonito detalle el d e u n a graciosa l i o r e cita d e p u n t o q u e fija el lazo del galón q u e r o d e a
la copa. Algunos t i e n e n m a n z a n i t a s , m e l o c o t o n e s ó cerezas, lo cual es m u s r e s i s t e n t e y n o m e nos gracioso.
El a b r i g o p a r a viaje t i e n e cierto aspect© d e
capa, p e r o con m á s precisión e n la forma, m e n o s
flojedad vaga y u n c i e r r o más a s e g u r a d o . Lo q u e
le a p r o x i m a á la forma d e la capa e s q u e , con
muctia frecuencia, n o t i e n e m a n g a s , sino solam e n t e a b e r t u r a s p a r a facar los brazos. Estos a b r i gos s o n m u y e n v o l v e n t e s , p o r q u e t i e n e n vuelo
fruncido, sea a l r e d e d o r d e los h o m b r o s , sea u n
p o c o m á s abajo. Son m u y c ó m o d o s p a r a los viaj e s en anlo^ p o r q u e e n v u e l t a s en ellos p u e d e n sus
p r o p i e t a r i a s a s e g u r a r s e c o n t r a el viento y l i b r a r s e
del polvo. \l-i visto a l g u n o s con capucha, q u e se
c o n v i e r t e en cuello do un m o d o i n g e n i o s o c u a n d o
n o e s necesaria c o m o c a p u c h a .
¡Cuántas cosas bonitas p a r a los n i ñ o s , e n esos
tejidos d e p u n t o ! Para n i ñ o s y niñiis liay profusión d e trujes m a r i n e r o s con su boina fiaciendo
jueíTo, f r o i c e s a , inglesa ó a m e r i c a n a . H a y t a m bii-u maillnis e n t e r o s p a r a la playa, q u e p e r m i ten toda libertad para los jueg< s. L a s niñas u s a n ,
corno sus m a l r e s , capas p e q u e ñ a s y vestidos graciosos p o r s u i detalles y p o r su c o l o r i d o , s i e m p r e con e u b r e c a b e z a h a c i e n d o j u e g o .
P á r a l o s niños es el ideal este traje d e p u n t o ,
sin cinturon'-s ni c i e r r e s <iue los m o l e s t e n .
P a r a los p e q u e ñ o s os preiíaución utilisima la
d e p r o v e e r l e s d e l d e l a n t i l c o m b i n a c i ó n , con
p i e r n a s c e r r a d a s , df tejido i m p e r m e a b l e , q u e
p r e s e r v a PUS vestidos y p a n t a l o n e s del contacto del agua ó d e la a r e n a mojada. Vestidos,
a b r i g o s y d e l a n t a l e s siguen s i e n d o m u y cortos.
Vuelve á p r e s e n t n r s o , en p l a y a s y b a l n e a r i o s ,
el «sastre d e diulfino d e g r a n d e s c u a d r o s ó r a y a s hechos con ün^^as fina^í. Suelen sur d e fondo
blanco, crema ó a r s n a , c o n finas r a y a s n e g r a s ,
castañas ó azul m a r i n o , s u s t i t u y e n d o al •sastre-^
do lana blanca. Suelen s e r d e c h a q u e t a s l a r g a s ,
casi s i e m p r e sin c i n t u r ó n , p o r q u e éste t i e n d e á
d e s a p a r e c e r y las cliat] j e t a s á ajustarse m á s . L a s
a d o r n a n bonitos b o t o n e s y las a c o m p a ñ a n siemp r e faldas c o r t a s y e s t r e c h a s , p o r q u e tas a n u n ciadas faldas l a r g a s y a n c h a s n o se h a n dejado
v e r iiapta iiliora.
Eu estos trajes n u e v o s los cuellos se modifican
s e n s i b l e m e n t e , l i e visto n o pocos subidos y mant e n i é n d o s e d e r e c h o s . P o r a h o r a se les ha dejado
cierta flexibilidad, p a r a q u e la transición sea m e nos brusca. Algunos han c o n s e r v a d o la facilidad
d e r e b a t i r s e , pi^ro son pocon. Los cuellos q u e y o
h e visto son d e igual uitura e n todo el c o n t o r n o ,
s u b i e n d o hasta m á s a r r i b a d e la barbilla, l i g e r a m e n t e en e m b u d o y a b o t o n a d o s á la i z q u i e r d a y
á veces á a m b o s Indos, E n esto» ú l t i m o s la p a r t e
d e d e l a n t e se p u e d e dejar suelta, como u n a caída
s o b r e la blusa.
H a y m u y graciosos chalecos y e n c a n t a d o r a s
blusas d e piíinrlto r a y a d a ó e s t a m p a d a f o r m a n d o
c u a d r o s . Este bonito piqué, blando c o m o u n fular y q u e se p r e s t a á t o d a clase d e c o m b i n a c i o nes, t i e n e la ventaja d e lavarse fácilmente, ventaja m u y g r a n d e en el c a m p o .
Se ven m u c h o s c a s a q u i n e s - b l u s a s d e vuela d e
a l g o d ó n , m u y e s t i m a d a p o r su b l a n d u r a . Casi
s i e m p r e los d e l a n t e r o s d e las blusas, casacas ó
cas;iquines,están d i s p u e s t o s d e m o d o q u e p u e d a n
s e r vistos p o r la abt^rtura d e la c h a q u e t a , c o m o
graciosos chalecos, Éátos, á su vez, p a r e c e n blusas, q u e se p u e d e n d e j a r v e r p o r e n t e r o c u a n d o
se q u i t a el a b r i g o .
P a r a a c o m p a ñ a r á los v e s t i d o s l i g e r o s b l a n c o
c r e m a h e visto blusas d e g r u e s o p u n t o d e seda,
u n p u n t o c o m p l e t a m e n t e n u e v o , con m a l l a s d e
m u c h o relieve, t e r m i n a d o e n largos flecos d e p i q u i l l o s , q u e t i e n e u n a s p e c t o p e c u l i a r p o r la
malla del punto.
Los h a y g r i s l e o n a d o , o r o viejo e m p a ñ a d o y
paja viejo. Visten m u c h o y se p u e d e n p o n e r s o b r e t o d o s los v e s t i d o s .
V. DE C A S T E L F I U O .
Paria, '2 de A^josto do 1S19.
LA MODA
LA HUÉRFANA
N o v e l a » r i j ; i n a 1 de Al. M A R ^* A N
traducida ni ca^tellnlln, p.vprc^anunile [niia
L A MODA. ELKGA^'TK
l'Oli
SY LV IA
CAPÍTULO PRIMERO
Día esplí'ndido...
Era el 28 do Julio.
Conviene señalar la fecha, porque había de
marcar época en la vida de (¡eiinvuva de Dourliac... Ki mundo, el amplio mundo abríase ante
ella en toda su extensión...
Ciaro ea que resulta hiperbólico, en e! caso
presente, haolar do la extensión del amplio mundo; cuando IOH pesados batientes de la puerta del
Conrento recliiíiaron en losgo/.iies para dar paso
Á la colegiala, ésta sólo encontró ante la vista la
estrecha y tortuosa calle, formada por edificios
viejos, y el ómniluis de su cuñado. Pero el ómnibus en el cual ya estaba instalado el equipaje—
y su tronco de bayos representaban precisamente
el más allá del vefndto recinto conventual, do la
ciudad provinciana, y do la existencia no sin
agrado, pero sí monótona y limitada á horizontes
muy reducidos.
Císnoveva, ó Veva, como familiarmente la llamaban sus amiífas, no sabía disimular sus ím
presiones. Reía y lloraba á tu vez; le afligía separarse do las Madres y de sus compañeras, pero
le alegraba comenzar á vivir por cuenta propia,
con independencia relativa...
Subió al ómnibus y se acomodó en un ángulo.
Su traje de colegiala le pareció más pobre y más
deslucido al contrastar con los cojines de cuero
verde del vehículo, i-^e encontró muy sola y se
consideró empequeñecida en aquel lujoso carruaje, y experimentó cierta confusión cuando
el lacayo, respetuosamente descubierto, seacerci'i
á preguntar si la señorita estaba dispuesta para
partir.
La señorita estaba dispuesta.
Envió un postrer beso á la Hermana portera,
asomóse á la ventanilla para contemplar hasta el
último in.-^tante los muros grises del Convento,
y luego cesaron de correr sos lágrimas. Apelotonó el pañuelo, le echó el aliento, porque se
hallaba empapado en llanto, y se lo aplicó dos ó
tres veces á los ojos, según costumbre de las colegíalas.
El carruaje, lujoso, bien construido y con muelles muy suaves, era compleíamonte distinto do
los destartalados ómnibus de alquiler en los cuales se amontonaban las aluuinaa para efectuar
excursiones campestres en días de gran solemnidad. Kn el cómodo vehículo en (jue iba Veva,
la marclia resultaba do!icios;i. A! trote, los hermosos caballos salieron del caserío principal,
dejaron atrás los liotelitos do las afueras, y entonces la pensionista aspiró con delectación c!
aire puro de la opulenta campiña, que lucía como
bañada en oro bajo el cielo a/ul y el brillante sol.
La siega del trigo había terminado, pero aun
se veían en ios campos hileras de abultadas gavillas. Amapola» y margaritas gigantes volvían á
brotar en los rastrojos; en ios setos aparecían los
zarzales salpicados de moras semejantes á perlas
de azabache, y en la lejanía, empenachando las
colinas, liTupos de árboles de color verde obscuro jiroducían grata impresión de frescura y do
lozanía.
(¡enoveva, por su gusto, se habría apeado para
recolectar moras, margaritas y hasta un puñado
de las espigbs abandonadas en los surcos. Imaginativamente contemplaba las risueñas y dilatadas perspectivas de su nueva existencia. Residir en el campo durante el estío, y en París durante el invierno, y disfrutar j.or ahora de las
distracciones que ofrece el veraneo en un palacio campestre, eran cosas que diferían agradabilísimamento del régimen á que están sometidas
las alumnas internas de un Colegio. En fln, la
viajera experimentaba profunda alegría ante la
idea de abrazar á su hermana Isabel y de conocor á su sobrinito...
Porque lo cierto era que, aun profesando gran
cariño al pequeñuelo, Veva no lo conocía aún...
La ex colegiala experimentó levo amargura pensando que, desdo hacLa tres años, no había salido
de vacaciones... Isabel viajaba... ¡Oh, es natural
que un marido joven no guste de que una persona extraña perturbe la intimidad de su luna de
KLEGANTE
ILUSTRADA
miel! V, para ,Iorge Rallíóre, su cuñada era una
persona extraña. Verdad es que (lenoveva habría
procurado mostrarse discretísima y habría gozado suavemente, en silencio, de las hermosuras
de! paisaje y de los encantos de aquella tierra,
diíndose por muy satisfecha con encontrarse al
lado do su única hormiina...
Desde la ciudad hasta la finca do Jorge el trayecto era largo... Sin saber C'mo, Veva se abismó
en lo pasado, y evocó y Uusta volvió á vivir en
cierto modo los días preteriros.
Con la magia del recuerdo sintióse ante todo
nuevamente sul)yugada por el inolvidable heeliizo de la cusa do su abuelo, animadi.sima ]jor
elementos ( xclusivamente mili ares, con UJS cuales se familiarizaron babel y (íenoveva. Kstaera
48
Luego, surgió la catástrofe, la caída de! cab&Ito,
la muerte del (¡eneral, el fin repenlino de todo;
la pobre abuela languideció, enfermó y al aiguientH invierno ausentóse do la vida, y las do»
Imt'rfanas so hallaron solas, pobres, abandonadas, rodando como moneda que nadie admito, d»
casa en casa de parientes lejanos...
Kn el sombrío cuadro de aquellos días luctuosos, \'eva volvía á ver una figura original, que so
destacaba con relieve propio, con relieve de medalla, sobre el fondo do tristezas y de indiferco-r
cías: la figura del coronel Lospy, el amigo, et
fraternal compañero do campañas del geucrat
Douriiac, el protector de las huérfanas... El r-oronel acudió á los funerales y llamó la atencióo
de todo el miinio por su aventajada estatura y
por su aspecto ultramllitar... (íenoveva oyó decir
que el Coronel veíitía siempre do uniforme y quo
no usó nunca trajo de paisano desdo el día en
que ingresó en la Academia como alumno... Y I»
I'a Ida (le
colegiala recordaba ahora, con la misma fidelidad
que si la hubiese escuchado el día anterior, la
eret-póii (ieor
conversación que au abuela sostuvo con el Cogenerosa,con
ronel...
volantes es— - Querido amigo dijo la viuda del (Jeneral,—
trechos, y came siento herida de muerte...
pa de seda
La afligida seTiora no sabia que la pcbrecíta
Veva estaba oyendo la conversación; la nifia^,
azul Luis -\\,
muy atribulada, lloraba en silencio, resistiéndose
ron c u e l l o
á creer que fuesen ciertas aquellas terribles paíírpnde cruzalabras...
r •^
do y guarne—Armando y yo—continuó la abuela—no no»
hemos separado nunca, y no permaneceremos
separados mucho tiempo, téngalo usted por seguro... Defde hoy mismo, yo pediría á Dios q u e
me llevase cuanto antes al lado de mi amado
compañero, si no fuese porque me duele dejar
abandonadas á mis nietas... Armando se las recomendó á usted..,
La triste mirada de los enrojecidos ojos de lai
viuda del General fijóse, con dolorosa ansiedad,
en el rostro contraído del Coronel.
— Espero y deseo con toda mi alma, señora»
que no se realicen esos fatales presentimientos,
' ^ - ^ '.=^ y que usted continúe siendo el amparo de «u»
nietas, junto á las cuales nadie, desgraciadamente, puedo reemplazar á usted... No obstante, si
una promesa sincera puede infundir á usted alguna tranquilidad, cuente desdo ahora, lo íío
bajo mi palabra de honor, con que haré por esa»
niñas cuanto esté á mi alcance, cuanto qoepa
cido de encaje
dentro de los limites do la abnegación...
dQ oro mate.
— Ya sabe usted que la tutela de (Íenoveva est¿
I'ueile ejecuá carfio de mi cuñaJa, que es religiosa profesa.
Isabel acaba de llegar á la mayoría de edad, perí>
tarse con más
vivirá con su hermana, al lado de su tia. Ahora
sencillez, embien, ai ésta faltase, mis nietas no tendrían má»
pleando vuela
amparo que el de usted...
de a l g o d ó n
— ¡Si eso ocurriera, me las llevaría á mi casa!—
itlirmó enérgicamente el Coronel. Mi hermana
para la falda
es muy cariñosa y muy buoiía... Y sería raríáimo
y shonlung del
que las niñas no encontrasen dos ohciales jóvemismo color
nes, buenos mozos y capaces de hacerlas felices.
[tara la capa,
— ¡Ks tan modesta la situación económica d e
y tul bordado
mis nietas!-murmuró suspirando la señor» d e
Douriiac.
con noutiidtes
Y lijó en su antiguo y leal amigo una mirada
para el cuello.
henchida de omoción indefinible. Andando et
Teta necesatiempo, Genoveva comprendió lo quo aquella
ria :im. .")í)cm.
mirada quiso expresar; la inmensa angustia de
la abuela al reconocer que todu el amparo q u e
para la faldr;
podía proporcionar á sus nictat> reducíase á una
2 m..'íOcm.paroliyiosa apartada del mundo y á un militar m u y
ra la capa.
anciano...
Deude entonces Veva no había vuelto i v e r »
su protutor. La tía de las huérfanas so las llevú»
al Convento cuando falleció la abuela... No h u b o
i
Traje elegante de casa.
ningún tenieute que so considerara con caudal
bastante para solicitar por esposa á Isabel; p e r o
S
.Jorge Ralliére, pretendiente desdeñado antaño,
tornó con insistencia á ofrecerle su cariño y su
muy niña cuando fallecieron sus padres. Kl do- pingüe fortuna, y entonces Isabel aceptó el ofrelor de aquella pérdida se trocó para su abuela, cimiento.
con el transcurso del tiempn, en honda melanA Genoveva no le contaban todo lo que ocurría,
colía. La señora de Douriiac hablaba de sus di- pero sin gran esfuerzo averiguó que á su tía no»
funtos hijos sin derramar lágrimas, con acento le era simpático .torge. tal vez por encontrarlo
amoroso y resignado, procuraudoquosus nietas falto de sentimientos religiosos, y también supo
guardasen oulto de cariño á la memoria dolosex- que el Coronel formuló enérgicas observaciones
colenies padres que prematuramente las dejaron respecto al proyectado enlace. Por entonces Isahuérfanas. Las dos hermanitas fueron las hijas bel dijo á su hermana que su anciano protutor
del regimiento: (íenoTeva, una mufiequita col- extremaba hasta la locura su culto hacia el Ejérmada de cajas de bombones; Isabel, una mu- cito, y le dolía, como si fuese una humillación,
chacha muy linda, de la cual estaban enamora- verla contraer matrimonio con un hombre quo
dos todos los tenientes y alféreces de la guarni- no vestía unifcrme militar... A pesar de todo^
ción. Al general Douriiac le agradaban el trato y como Isabel era mayor de edad, tuvieron qu©
las relaciones sociales; siempre había uniformes inclinarse ante su voluntad, expresada clara y
en el anticuado y cómodo salón dn su casa, y su terminantemente...
esposa era simpática y amable, y hasta couserGenoveva recordaba la impresión de angosSi»
vaha restos de noble belleza, á pesar de los años que experimenté en el momento de c^lebi-arso
y de la blancura de su cabellera...
el matrimonio... Le parecía que su hermana as"
•
,
-
*
^
I
i%\%\%V\«« | ' « % \ V « \ \ « \ V \ « \ ^ \ « \ % \ W « % V « % W ^ \ % 9
la moda en las playas y casinos.
í y5
Una forma oripiíial y linda dí^ emplear e! oriraridiap.'ri'c.'cn f.-^tosdc- modelos: :r;(je y capa
de orjíaiidi malva ¡z'i ina con euarnicioues de
frunc.dos de ¿eda del mismo color.
l'i'a iii:> va coiiibÍnaL'Í"U do iiF<rro .v Illanco: la
cajia do seda iie,ira, como o! Irsj», lleva forro dí)
seda blanca, >¡uc asoma roniiaiido ribete lo mismo cu ia o p a <iue en Ix falila.
I;
I.iL moda reiic'lia, pi ro tio dospiovi>ta tU* or¡i;inalidíd, estú i-cpreseiilarla por csie tr!>jf de fular f/nl adornadn c o ' u n l'onito cuello {grande
de f;iia-' lilaiicn, r.i toca de piiriiu de eda blanco
y nijíro ccnsi iliiye i ii li"-ado cxce'ente pira
p aya. pero un poquito excéntrico.
I.ps 3^^lb^t•ros rii.' ralla y ric (la.'a t-M'nií-a est^íii
miij" d.- moda. di'Sftecfiniioies el iiordf pii fr.uij;»
estrecha. El irajc (jiie acoiiiparia íi i'iti' soiii'.iFfro rtvela. p o r ?u proru-^iiiii de l.iorlitas, que esto
adaraoauíi i-onliuñaoi teniendo la predilocción
iW las señora:;.
N'or<d d en traju^ blancos es la de 'sl-- m o d ' l o .
i)Ui! a^> confccri'inacon punto d e s i d s Üiero; el
cuerpo v3 lisj y la f dda plísidn. va •ruarnecida
con pllíado^ de seda ftesibte.
3
Loí nuevos trajes de |,atilo (k'Si-da re?iillari oncaiiLadori's. con r-iis nianpa^ corlas y suí r- mo'
dos i'S'-olcs; ciaro t s ijue ¿e trata ile vfstidus
para playa y deportes, y no <\e alaviüi para s ' lón. Se adornan ("oii conliiiíai'ionoe de rayns de
la misma lela, i oloc:milolaB dlauon^lmcnteen la
• lusa y vertifslin-nti; en la taliia-
El bolsillo tiu novi;.1a I cousi.-le en tin bolso col^'adn dtd cintur'in del traje ineilianto uii aniüo.
MODELOS NUEVOS DE VERANO
= 1 = = : ^
Estos modelos tienen trazados sus patrones en la Hoja-Suplenieuto.
Núm. 0.—Se presta este
modelo á ser confeccionado con cualquier ciaEe
de tela, particularmente
con crespón ó con vuela
de algodón; el cierro se
dieimula c o n facilidad
en un lado del pechero.
cuada para señoras algo
gruesas. Conviene ejecutarlo eligiendo telas delgadas y flexibles, como la
tricotina y la gabardina.
Tela tmcesaria: 4 m.
50 cm. de doble ancho.
Núm. íí.—Constado un
vestido entero de dos colores, y de escapulario
abrochado en el delantero y en los hombros.
Puede también confeccionarse d i v i d i d o e n
cuerpo y falda, que s e
unen bajo el cinturóa.
Tela necesaria: i m. de
doble ancho.
Tela necesaria: 4 m
50 cm. de doble ancho, ó
6 m. de SO cm. de ancho.
Núm. íO.—Sobre faida
estrecha de crespón de la
China, cae la ti'inica, de
la misma teia, abierta delante, dejando ver el chaieco, finamente plegado,
que comionza por encima del cinturón y termina debajo con una cenefa
bordada. El cinturón se
confecciona de ¡a mi-ma
tela ó de crespón Cíeorgette.
Núm.
í6.--l)d tela esponja fondo obscuro con
rayas blancas formando
cuadros, ó de tela clara
con los cuadres de rayas
ne^^ras. Chatfco de piqué
blanco si la tela es de
cuadros blancos, y d e color semejante al del fondo cuando seaa los OQBdros negros.
Núm.
J/.—Están muy
d e moda en la actual
temporada ios trajes de
fular, que se adornan con
fular estampado ó sencillamente con pespuntes
de cadeneta hechos en
seda perlé en toco más
fuerte.
9.—Traje bordado.
Tela necesaria: 4 m. de
doble ancho; para el chaleco, 70 cm. de 80 d'^ ancho.
Tela necesaria: i m.
5U cm. de doble ancho.
Núm.
l e . — E s t e traje,
suelto y de mangas cortas, 6 8 m u y adecuado
Núm. 12.—De dos coVores; falda compuesta de
tres volantes y delantero
estrecho de una pieza,
unido al delantero del
p a r » \ Q « <ií«n e n \ u r o « o « .
Se oonfeccíona con vuela
de algodón color Iioja de
rosa, y forro del mismo
color.
12.—Traje de shantung, adornado con volantes.
F i g u r a s 28 á 3 t .
P t g u r u 52 A «O.
10. —Traje de crespón de China.
Traje de fular liso.
FljTurKsS A 12.
F i g u r a s 13 á IS.
13.—Traje sencillo, para señora gruesa.
17.—Traje de sarga de Escocia.
PleuTM 3S * i 7 .
F l g u r u 41 A Sl.
cuerpo, que abre en el escote con amplitud
suficiente para poder vestirlo, y se cierra con
botoncitos; el cuerpo, drapeado, puede tamb¡«n sujetarse detrás ó anudarse en cinturón.
lela necesaria: H m. de 70 cm. de ancho.
2ViÍBi. 13.—La hechura de este traje es ade¿%\%%V\%%%M%\%%^%««%«««%V««««%««%««%«%%%%«%VWi
Tela nícesaria: 4 m. iJO cm. de doble ancho.
/
í4.—Traje líe crespón esponja.
15.—Traje á cuatíros.
16.—Traje de vuela Ce algodón.
F i C u r u «1 á 68.
F l g u - a s 19 á 2 7 .
Picaras] A t
)»»V%*%%V>%»%^»»%%^»»*%%^*»V»%*%%M»»»»»%*»»»*Vfc»%»%»V*^'»VV\»%%M'%\»»%%%»%*»*%»»»V»»»»»%»%\V»^^
Núm. li'.—Este modelo casi clásico, muy sobrio de adornos, va únicamente ribeteado con
bieses de la misma tela ú con trencillas; los
botones se forran con la misma tela.
Ttla necesaria: i m. 50 cm. de doble ancho.
*
46
LA M O D A E L E G A N T E I L U S T R A D A
De repente el ómnibus describe una curva en
la carretera, tuerce á la derecha y entra por una
puerta-cancela monumental, depar en parabierta, y cuyos áureos remates brillan reflejando los
rayos del sol. A uno de los lados de la puerta se
elsva una pintoresca casa de guarda. Veva pensó
que se daría por muy contenta viviendo en aquel
pabellón tapizado de floridos rosales trepadores
y rematado por un torreoncete... Kl carruaje
avan;ía veloz por una avenida, que arranea un
grito de admiración á la viajera. Hay tres lilas
de hayas enormes, cuyos troncos de color gris
claro, esbelto? como columnas, se pierden entre
masas de follaje. I^as copas de los árboles se unen
formando una bóveda de verdor, una bóveda movible á través de la cual filtran hilos de dorada
luz que trazan en el suelo dibujos caprichosos y
delicados. En los robustos troncos hay profundamente grabados nombres é iniciales enlazadas...
l.as personas á quienes correspondían aquellos
nombres y aquellas iniciales, sin duda han desaparecido del mundo desde hace muchos años...
escalinatas, llegóse ante el altar y depositó, á los
pies de la imagen bendita de María, su amor de
soldado, su voz de guerrero, la liel compañera de
su azaroso vivir, la rígida hoja que. en el plano
del recazo, proclamaba: Iii<i>¡ tur (o/ui/a.
Acudió con óleo perfumado al socorro del farolillo que parpadeaba en el desierto santuario, y,
al terminar sus oraciones, sintiendo intensamente la soledad y tiritando con el frío de la
falta de afectos, encaminijse al aposento que
había de ser su cobijo...
Cantarína, arruUadora, una voz infantil rompió el silencio del sagrado recinto; unos brazos
débiles ciñeron las piernas del maestro, y á través del asombro, filtróse blandamente una súplica modulada en azteca:
¡Estoy sola, déjame vivir contigo!...
Inclinóse Juan, y á la luz de la candileja entrevio un capullo de vida: uua criatura atribulada, con nubes de pena en el cubrizo temblante
y rocío de llanto en la noche de sus (tjos.
— ¡Déjame vivir contigo! insistió gemebunda
la
pequeñuola. Mi padre se ha ido con los ta(ConlhiUíirá.)
menes de tu cacique... No tengo madre...
Como leñador que al derribar un tronco muerto
encuentra un polluelo piando en el abandonado
nido, Juan de Torres acorrió benigno á la muAL MAIíCKX IH-: l-.V HltíTOUlA
chaolia india; sua\emente pasó la enrudecida
mano por la crespa cabellera de la huérfana, y,
cediendo á irreflexivo impulso de ternura, condujo ñ la nena hasta el altar.
Y, mientras el invisilile Sembrador Divino lanzaba gérmenes de lu/ en los surcos del campo
do los cielos, el abnegado maestro dio su lección
... Y en la grada baja del rudo templo zempoa- primera: lección de fe y de amor, de caridad
lés seguía ijimóvil Juan de Torres. 1 labíase disi- mejor sentida que expresada.
Cuando el consuelo del suoño entornó los párpado la tolvanera que en su paso por la llanura
levantó la peleadora hueste de Don Hernando pados de los habitadores de /empolla, una lágriCortés; habíase perdido en la lejanía serreña el ma quedóse cuajada en las pestañas del intrépido
aleteo del pendoncillo negro bordado de oro, peleador cordobés. Y los pétalos de la boquita de
guión de la tropa audaz que, contí<giada por la
fiebre de su Jefe, emprendía con exaltación va*
ronil el camino hacia la muerte obscura ó hacia s
la inmortalidad gloriosa; habíase extinguido el
acompasado redoblo de los tambores, voceros de
la marcha, y aun seguía mudo, extático, como una
piedra nuis del montón de piedras del templo, el
veterano luchador que, voluntariamente y con
arranque de abnegación espontánea, supo, quiso
y pudo renunciar á todo para servir á la Patria,
ofrendándolo el más puro de los sacrificios: el
del heroísmo anónimo que ni busca premio ni
aguarda mercedes.
La tarde era paz infinita; sonaba á mansedumbre la voz del río y tenía suavidad de re- /galada música el rumoreo del mar verde de ( "
lo.s maizales.
Juan de Torres, el soldado que nunca tembló en sus largos afios de combatiente, sentía
sombras de congoja en el a l m a , á medida que
las sombras de la noche bajal)an de la fosca cumbre á ennegrecer el valle.
Ni en los trágicos recuestos de Sierra Bermeja,
cuandomancebillodelendióelestandarte de Don
Alonso de Aguilar; ni en los pantanos de Ceri
ñola, cuando el ejemplo del Capitán íirande infundió á todos reciedumbre para vencer; ni en
las recientes angustias de Yucatán, cuando enjaulado y á pique de servir para fesíin de los indios caribes, logró salvarse merced á las trtlas
de su compañero Jerónimo; ni en los trances más
difíciles de su hazañosa existencia, experimentó
Juan do Torres el intimo desmayo que en aquella
hora le enflaquecía la voluntad y le apocaba el
ánimo.
Morir era lo de menos; prescindir de medro y
fama y no volver nunca á la nativa tierra, tampoco podían ser parte en ia cuita del que se
brindó único en la hueste á quedar solo para
siempre en Xempoala, cuidando del decoro del
santuario y enseñando á los indios la sublimidad
de la doctrina de Jesucristo y la dulzura cariciosa del habla de Castilla.
Humilde, sinceramente hvimilde, con la clarividencia de la Fe y del patriotismo, adivinaba la
grandeza de la misión providencial que España
había de cumplir en el vasto Imperio de Moctezuma, y se juzgaba muy pequeño para colaborar
en la magna obra asumiendo la delicad Isima tarea
de roturar corazones y entendimientos. Era arrojo
excesivo lanzarse, sin mayores estudios ni facul
tades que una mediana práctica en ei idioma general del Imperio y en el particular de Yucatán,
al ejercicio de las funciones de maestro, de priGuardapolvo de shantung.
mor maestro de Kspafia en Méjico.
Lentamente dosciñósc la espada Juan de Tol>o color natural, con rayas gruesas de
rres, liízola centellear á los postreros fulgores
del crepúsculo y besó con devoción aquel hierro,
pespuntes en el cuello y en los bolsiiks.
forjado por Mateo Duarte y ennoblecido por campañas de justicia... Luego, salvando las pétreas
La discipla de Joaq ü Torres.
¿ «1tVÍ%MVVW%«\%%\^%\%%V\\%\«%V\%«%\\\%V%«%%%« 'W
taba demasiado tranquila. En víspera de ia boda
la sorprendió llorando, pero no pudo adivinar la
causa de aquellas lágrimas...
Volvió á ver cou la imaginación á su cuñado...
Lo parecía un ímen inucliacho, no muy guapo, al
menos para su gusto, aun cuando era alto, de fac cienes correctas y vestía muy bien... Pero hablaba
demasiado de sus negocios y de su dinero. Veva
asistió, naturalmente, á la ceremonia nupcial; el
coronel Lespy no concurrió al acto. Desde aquel
día i íenoveva sólo liabfa visto á Isabel una vez...
Tenita no conocerla, por liaberse interrumpido
el trato íntimo en que vivieron... Leía con avidez las .•'.fectuosas cartitas que le dirij^ía su hermana y que, generalmente^, tenían por olíjeío
anunciarle el envío do regalos... Así recibió, además de inlinitas cajas de bombones y de goiosinas, su sortija do turquesas, su broche esmaltado
y un brazalete que en este momento lucia por
vez primera pues el uso de joyas se hallaba
prohibido en el Convento, y que, en honor de
la verdad, í'ornmbu coutra:íte graciosísimo con
el uniforme de colegiala que aun constituía su
atavío.
(¡enoveva cumplió diez y ocho ai^os. Ya no era
posible dejarla que conlinuaae en el Colegio á
cargo de su tía. Precisamente"* Jorge UalliiTc acababa de adquirir una hacienda en aquella comarca, y allá iba !a huórlana, llamada por su hermana
y por su cuñado...
El corazón comenzó á latirle con violencia.
¡Tres años de separación! ¡Tres años sin verse!...
Resueltamente lemía que su hermana le produjera la impresión de una persona desconocida.
¿No era lógico presumir que los nuevos afectos,
la vida mundana y la maternidad la hubiesen
cambiadoV Y respecto á Jorge, al cual casi no
había tratado, ^ie resultaría más simpático?...
Jorge hablaba demasiado alto, vestía trajes demasiado claros y usaba corbatas demasiado llamativas...
El consuelo de Genoveva era pensar en su sobrinito. ¡Le agradaban tanto los niños I En el
Convento siempre estaba rodeada de las alumnas más pequeñas, que adoraban en ella. La huérfana se proponía pedirá su hermana que te conilase el cuidado del chiquitín,..
^'ÍW^ I
LA M O D A E L E G A N T E I L U S T R A D A
la india temblaron balbuciendo amorosamente
un nombre, el mimbre que la abandonada clii<luitina había de llevar mientras viviera, el nombre de la Ma Ire de todos los que creen y sufren
y aguardan, et nombre de la Emperatriz entronizada en aquel cristiano templo: María.
«
« •
amplio fieltro que de España llevara y que guardaba caidadosamente como una reliquia, acaso
como una mortaja.
Y las niñas, ya empavorecidas por la voz do
los tambores y clarines, al ver salir al maestro
en traje de gala, temiendo ó adivinando una gran
tristeza, roiupieron á llorar y clamaron:
— ¡No te vayas! ¡No te vayas!
María, fuertemente asida á su protector, callaba; pero en su rostro b»bía aflicción intensa, más
intensa aún que la de aquella noche inolvidable
en que busc<> el refugio de la ermita y el amparo del santero.
~¡No me iré! - afirmó el maestro, y su palabra,
que nunca mintió, hizo el milagro de troear en
alborozo la tribulación infantil.
Y fueron fiestas a<|uella velada y tod(t el s i guiente día. Por amor á Juan, los notables de
Zempoala agasajaron con esplendidez al puñado
de héroes, que á las órdenes del piloto mayor.
Alegre con júbilo de primavera, fácil y grata
como un regocijo intimo, fué la misión deí maestro.
Juan de Torres, que jamás conociera e! encanto del hogar, bailó una ilusión de pateroidad y
una efectividad de cariño sincero en su hija
adoptiva.
María de Zampoala era una hormiguita incansable, diligente, industriosa, que no sabía estarse
quieta; un rabo de lagartija», según afirmaba su
protector.
Al maestro ss le caía la baba viendo á aquella
muñeca de diez años limpiar el santuario, embellecer el altar, moler el maíz, preparar las tortas, portear agua de la vecina fuente, labrar el
huertecillo y att^nder á todo con previsión y
acierto insuperables.
La simpatía que emanaba de la criaturita fuó
congregando y engarzando en torno del santero,
como un collar de inocencias, á las niñas y á
muchos niños de /empoala.
La discípula buscaba discípulas y requería á
sus compañeras para que agasajasen al maestro,
proveyéndolo de fruta, pescado, harina, leña,
mantas de algodón y cuanto constituía regalo ó
comodidad.
Y eran hechizos las lecciones con que Juan
instruía y rocreatii á su infantil auditorio reunido en el atrio del teinplo.
Dejando iiiblar al corazón, la voz de Torres
adquiría elocuencia y hallaba eco en los corazones de la infancia india. Sin plan determinado,
sin más programa que loa preceptos del Catecismo y las reglas de un libro de Xebrija, eí
maestro se hacía escuchar y se hacía entender,
poniendo á contribución sus conocimientos en
la lengua azteca y en los dialectos yucatanés y
otomí.
Lo real y lo imaginario, lo histórico y lo fabuloso entretejíanse en sus narraciones, atractivas
y pletóricas de ingenuidad. La to8()uodad del
soldado hermanaba á maravilla con aquellas almas primitivas, crédulas, confiadas.
Juan, de buena fe, creía enseñarles la historia
de España y les enseñaba la historia de Córdoba,
«s decir, la parte de historia de Córdoba que él
contribuyó á escribir con el acero de su vieja
espada y con la tinta de BU sangro.
Los héroes, punto menos que sobrenaturales,
eran indefectiblemente D. Alonso de Aguilar
y D. (ionzalo Fernández de Córdoba; la mejor
iglesia del mundo, la Mezquita-Catedral, sustentada por ini¡fn((inii( columnas; el mayor río de
'a tierra, el Guadalquivir, y la más milagrosa de
tolas las Vírgenes, la que Córdoba halló en el
hueco del tronco de un cabrahigo, ante un pocito
de cristalinas aguas, y á la cual rendía culto ferviente bajo la advocación de la Fuensanta, en
una ermita engalanada con rosas de España;
mejor aún, de Andalucía; mejor aún, de la misma Córdoba, donde las rosas tienen color de aurora y fragancia celestial...
Y María de /'^mpoahí y sus compañeritas escuchaban embebecidas, y aprendían sublimes
BOISIIIQ bordado con aplicaciones.
Verdades envueltas entre exageración- s y fanta- \
sías, y de manera inconsciente iban sintiendo
devoción hacia la Virgen de la Fuensanta y amor
hacia la E-pafla del (iuadalquivir y de la Mezquita, de D. Alonso y de D. Gonzalo; hacia la del experto Antón de Alaminos, se disponían á
España donde las rosas tenían tintes de amane- emprender la vuelta á España.
cer y esencia de cielo.
Muchas y muy gustosas noticias llevó Alaminos del acrecentamiento logrado en sus conquistas por D. Hernando. Muchas y muy gustosas
fueron las impresiones qu»* el Piloto coseíhó
Cuando el veterano, rindiéndose al agobio de a -orea de la labor realizada por Juan de Torres,
la edad y de los achaques, comenzó á sentir de- y at Pegar la hora de la despedida, melancólica
caimiento corporal para et desempeño de su para el que allí quedaba, regocijadísima para los
apostóla io, la discípula, con el auxilio de los dos que iban de retorno al terruño natal, María de
librejosde Juan principir. á maestrear, repitien- /empoala secreteó brevemente con Alaminos y
do fidelísimamente las lecciones aprendidas en
le entregó una bolsita de piel finísima que el
más de un año de atención constante. María era Piloto guardó en su depuesto, e n r e paquetes de
«I eco dulcificado de la voz del maestro...
joyuelas y curiosidades recogidas en la expediUna tarde de sol, el viento fué acercando, de ción.
la lejanía seireña, acompasado redoble de tamY cuando ya se habían recolectado más de
bores; luego. la llanura obscurecióse con nubes ocho veces las mazorcas; cuando ya Cortés hade polvo denso, y entre la polvareda relampa- bíase adueñado de la capital del Imperio de
guearon armas y resonaron gritos de clarines,
Moctezuma, arribó á Veracruz una flota de EspaJuan de Torres corrió a su aposento, despojóse ña, y en pos de otro pendón, que ni era negro
de sus habituales ropas, no muy distintas de las ni lucía bordados de oro, pasó por Zempoala
de los zempoaleses, y atavióse con el acuchillado una hueste, en la cual figuraba el sargento Zurijabón, las calzas afolladas, las medias botas y el ta, deudo de Antón de Alaminos.
I
47
Xurita secreteó también con María, y, acaso
©n pago del donativo que ésta hiciera á su pariente, dióle otra bolsa.
Inútilmente Juan de Torres pretendió averiguar lo que su discípula escondía con misterio y
velaba con tapujos.
Al cabo, casi al mismo tiempo que los cordobeses admiraban, en los arriates del atrio de la
ermita de la Fuensanta, la magnififencia de unas
azucenas amarillas, azucenas de Méjico allí llevadas por anónima devoción para engalanar á
la Virgen, el primer maesti-n de Méjico, el abnegado santero de /empoala, el humilde Juan de
Torres, lloraba conmovido ante un rosal, ante el
primer rosal que para ornato de la Virgen de
Zempoala fioreció en tierra mejicana.
Y eran, las de aquel rosal, rosas de España;
mejor aún, de Andalucía; mejor aún, de Córdoba,
donde las rosas tienen color de amanecer y fragancia oelestial.
M. 11. IILANCO-BEUIONTK.
perísHMieisrcos seLeccos
Los que ae duelen de no encontrar su ideal en
nadie, piensen de buena fe si ellos realizan el
ideal de alguien.
Hay personas que no hablan mal de sus enemigos hasta tanto que se cansan de hablar mal
de los amigos.
YA demonio no puede querer nunca á los ángeles; por eso los malos aborrecen á los buenos.
Lo definitivo en el mundo es siempre provisional. Todo es provisional en la vida, y singularmente la vida.
El tacto es una manifestación muy humilde,
pero muy delicada, del talento.
üHtLIOüRArí A
\ EL AÑO ARISTOCRÁTICO
7.í3íiB-no</fí(Enrli|ii(íCnsfll), liiHÍsiif ofu-i-ilor líiiyaa Crónicati
iiiiiniliiiias a v i i l o r a i i
lii^^ P^ÍTÍIUIH di^ I.A M U D A IÍ)LF(JANT)':
ai;al)a il-' p i i l j l i f a n ' ! vnliiiii>-ri r i i a r l u di- su inli'i'i';4;int*i y a r lírtlifi) A m i a r i o , IJIH' r ^ ciim.i rji jii^tirla lt> liUila v.\ a i i l o r —
u n oom|)ruilii> lif l a viila IÍM sin-i^diul.
At)ai'Cii csl"' voliiincn IJI iiarracióii lic toiins l a s p r i n r ' l | i a l t s
fli-sias y tit> liis iKiohuM iniís iin|nirmiit>'s(|i' la s u f i n l a i ! iiriKtoiTútioa i^npanolu, ilfsiiií Octultrc iW. I!)I7 h a s t a Scpll^'mbrí'
di' tülK.
Kii]-i<|iioC!is!i] s e h a d a d n c u e u ' a f x a p t a d e lo ijni- os y d e
lii ijU" i-'siá llninnda á s e r sit Ifiliur, roni'i rciiMlo y (•orno h i s toi'iil dii la *í]iiica JHTSCÍUIC; y di* u n iinidn s<'i-('nii y n i c d i l a d " ,
roii arnablí' hiiupatta, v a :ti)ni:ind<i''n foriiui aiTU'iia y j^^'ata
los siicoíitw d(d tiraii i i m n d u , y rci'i>(¡;ii'iidii y i t f d i ' n a n d n c u
el ostuclii'duradi-i-'i di' u n Ü l u u l a s u o l a s líscrilas i'U \:\ p.>
riiidícd d i a r i i i .
Y id hui'ri ;íusti) d o Lr-ni-Hnthl si; rcHcja oii el i-unjiiiito y
h a s t a cu ln>; nu'iiort's di-tallrs d f su A n u a r i o . Ot'^ilr la u o b r i a
pfirl.ida.i-nnnbli'i'idm-nu i'l rcli'iiloy id a u t ó f í ' ' ! ' ' " d i - S . A. K. la
Si'rnia. Si-a. IiilanUí !>.' Isalud <\o líoi-ln'm, h ista id íiidiiín d.-l
vtduini'ii, i'idii I-I'Vida i-uídado i'xquisilo,.. I,a]iri'rti'iilac¡''m l u Jijsa, la imiiri'sirni csiiiiTadu, Uis Inniinn'r'alilfs r o l o ^ r a r í a s
i|Ui—in-irnni-iisurnciil'* ;;rahiidas p n r All'oiisíi C i a r l l n — i l i i s tj-an Hs ipiiiiii'nlas páí^irias di'l 1ÍI>IM, ha''i'ii diMtBta o b r a iiu
á l h u n í ili;(ini d e llj^iir-ar IMI salnni's y luliliidi'ras.
Ciiaiiíluitu anii^ro, u u i'oiupai'u-i'o. un i-ulahurador & q u i r n
R<> profi'sa l.-al afi'iílu, lii'ui' la ainlai'ia dn piihtioar pniM-ui-nla
p r n p i a Una Dhra, si> lo dt'si<a—mi HÍi>tupi'
>u la •'sponiii/a div o r i'i^ali/.ado el viitn—i|ut> so a<;<»li' prunli» l a fdii'ióii.
Ni siipiii-ra p u d m i n s p c r i u U i r u i H la iMmplai'i>ni-ia do d r ni'ar Ipil' LfitfUnnil
v e n d a IMI p l a / o l i r - ' V i ' l i u c j i ' i n p l a r o s disu Aüit ririftnri-ii'ic". ¡Va i'stií a c u l a d a la cdioión!
Al aiii'Tlo iulidi^i'iiii' di!l autiij- Im i-urri-spundido difílianii'ulii la a r i s i i u T a i ' i a e s p a ñ o l a . Kuliorahui-n» si-n.
Y los iiuiidius alie n u a d o n (ptr [to liaii p o d i d o ad<|uirlr i:ii
i'jfuiplar, í'ousu'di-u'ic afiuardaiido i'l d e l a í m v e n i d e r o (|Ui-,
á bui;n s e y u í ü , Í;;uaIuT'á y liasia s u p o r a i á á l o s a u t i r i o r e s . ^ *
l,na dentífricos alcinai es preten ^en stiírestionar al
priblicuespiíñol con fflscinadoreaeiiv-KH-.win reocupaiso 'le bi ca iflat iiei contení I lo: el L i c o r d e l P o l o ,
ene rrado en niuilPhto envanc, tiene ae. i (liLi.doN BU«
efdcti» V boníiadea durante tres generacio..iB, Frasco, 1 fJO p-^seías.
C R E M A DE LA M E C A
importante receta pait BlinquBSI el Cutll, itot y beotíio.— íiaata nk^'
peijuenísima CBntiuid paiü acitfrai «I cutii mis obscuro y dail* Im bl%M.
curk Hua've y aaclrada dal martil.— DU88ER, | ,fta«J.-J. BODKMO, PUta
PORTRAITS LUDO Bien de plus beau
ACnANOisSEMENTS - Pn~lnl<i«ilMl[ii«tureHirM|iiÉiiialur«
nuiíli.itii - S.Boul'dea H a l l e n * ~ / ei. c í x t r u i A 6 - 0 - 1 .
LADY PRETTY
A|¡:i]a maravillosa, línlca en su ••laso p a r a o e r .siinijtrrjovoi» y licll T.
Precio: 7 peseras. — Principales perfumerías y tJrogueriis.
48
LA
MODA
E L I L G A X T K
ILUSTRADA
Gorr&sponÓQnci'a paríicular.
recibí su carts; mucho lo siento. Debe contestar a l a
felicitación con una postal, y con otra felicitarle el
día de su santo.
C. U.—Siento mucho no poder contflstar ü usted
por carta, [lor estarme prohibido hacerlo fuera d-'l
periódico. Con el m»yor ^'usto trato do ('üiiipiacerla.
1." l'uf'de haciirme cuantas prr^'untas deseo.—1¡ " Se
adornan con ílecos, bordados en sedii lasa, vegetal,
iavablo, fcipilla, tubular ó trencillas muy finas, con
cuentas m. nudas de cristal, azabache y porcelana.—
y.'^ Quedara m i s elegíante bordado con tubular del
mismo color que la tola 6 de tono algo m;is obscuro.
4 " Con cupDtHS blancas, formando íjrt'caa, ó cnn seda
lasa del coIi^r (lel vestido 6 azul marino.- .'j.'^ Con
abalorioB d e cristal, 6 blanros. Para dirigirse á la
Sjccirm de encargos debe hacerlo por separado para
evitar confusiones y retrasos.
A. N C — 1 . " Tres meses de rigor y la mitad de ali"
vio.—2." Puede usar alliajas ilespuiV-i do jiasado un
mes. - *.í." No deben asistir á espectáculos husta quo
so cumplan los tres mt-scs. - 4 . " Suis meses do rigor
y tres do alivio. Durante eso tiempo no debe tampoco
asistir á teatros y divorsicnes.
J^ucstro9 Suplementos.
T K R C E U A Y C U A R T A EDICIÓN
UNA DEVOTA DE SAN ANTONIO.—NO ha sido posible
reconocida mundialmente
sin fivat
para mesa.
AGUA DE BORINES
R o g a m o s á l a s s e ñ o r a s q u e coleccionan l o s
pliegos d e n u e s t r a n o v e l a e n c u a d e r n a b l e , q u e
ios c o n s e r v e n con especial c u i d a d o , p o r q u e
obligados por las c i r c u n s t a n c i a s á no t i r a r mayor niimero de ejemplares que los necesarios
p a r a el s e r v i c i o de suscripciones, nos s e r i a imposible, con g r a n s e n t i m i e n t o n u e s t r o , r e p o n e r
los e x t r a v i a d o s , c o m o m u y g u s t o s a m e n t e h e m o s lieebo h a s t a a h o r a .
,,
'-'
y QUhAMANCHAS " L A PROSPERIDAD" Ksmprailoa y porfectoa s e r T i c i o *
en lpfl¡(i08 y l i n i i u f / a s de l o i l * cías» itoprenciaM. - L u t o a en'2í l i o r t s . —Deapautios: Cía. l i t o . Doiiiiii)jO, i;t; T i i i l o r e r u S , J; I l m - r i a s , 18 y U r a v i n a , 21.
•OD farantli niídlea d« qn« Jamái se rHi>ro<1ne* «I
T«nowxHri)«(loporiiue«lroproi'e(liinlt'niofilnmol«»Ua 6 aeñal pura el culla. Notii'Us ^ralts imiHuual r
por cartft.UllJilcilIJh.TBOS, cali* deJ Arenal, 1, L*
>
— LAIT ANTÉrEIKI.IQIJS —
V
^LA LECHE ANTEFÉLICA^
p u r a 6 mexclada con a o u a , disipa
PECAS LENTEJAS. T I Z ASOLEADA
. A SAHPULLlDOa. TEZ BABHOBA ^O
ÍGUERRAALAANEMIAÜ
rtV Cf.
ABi'U'l^S
l>ltECOCC3
•-^Oh.
EFLORESCENCIAS
• *^ ^^^ !C^ toa 2^! * ' ' - v aROJECES.
el cíitlal
• * l
MUCHOS ANOS
palabras no alc.in/.in
iU's<-iil)ir la exL|uisiia
IMPORTANTE
.-; :
FKMl.NA. P O L V O S OK A R R O Z E S P E C I A L E S P A R A C O T I S D E L I C A D O S . P B H F Ü M B O D O R I T A
I N S U P H H A B L H S A Ü l A S líK C U U U N I A
::
:: Ú L T I M A S N U V I í D A D I i S N A C I O N A L K S Y E X T R A N J E R A S
,
PERFUMCRIA
aiCM SURTIDA
M , PRÍMUIPE,
IB. MAOtílO
•
BOUQUET
Nieve
Hazeline
ADVERTENCIA
PRIMERA BUICIÓN
C u b i e r t a e n papel «couchó>, cuatro píiginas reproduciendo los «rauados ^iguientes: Tocidoringleí.
Tocador Luis XV.—Tocador estilo Imperio.—Caprichos artisticüs: Pinturas á la acuarela para adorno
do trajes y s o m b r e r s. - Trajo-i iafantiles de verano.
Sombreros iiif.intile8, — T B.\Í de baño. — Capa do
baño.—Traje infantil de baño.
L a b o r e s d e «La M o d a Blegantc», estampadas en
rojo sobre la Hoja de patrones: Claveles estillzudos,
para guarnición de colcha ó de cortina.—Fondo de
plato en bordado Uicholiou, sobro tola antigua.—Volante festoneado y bordado para enaguas blancas.—
complacerla por estar en máquina el número cuando
que
use
Gran hola de patrones de t a m a ñ o nataraL
Los que con el presento número recibirán nuestras suscriptoras, son:
UNA DEVOTA DK LA VIRGEN D É L O S DOLORES.—NO
Para los cutis
son irritables
SIiriUM).\ lUílCIÓN .
Laborea d e <La M o d a Hlegante>, cuyo contenido
se menciona anteriormente.
F i g u r í n I l u m i n a d o : Vesti io para señora joven.
Lo q u e e n s e ñ a la r l d a (novela encuadernable).
Gran Hoja d e p a t r o n e s de tamafio n a t n r a L
Ani:[.A P .
me está permitido contestar fuera del periódico;
mucho siento no poderla complacer, l.*^ Guisanifs en
conserva. Se sumergen los guisantes, desgranados, en
agua hirviente durante cinco minutos,y luego sedejan socar sobre una tela ó sobre un tamiz. So ponen
en botellas bien limpias y se les añade un poco de
agua hirvionle, se tapan asegurando el tapóii con
alanabre, y so po^en á cocer al baño maría durante
media hora, sin sacar las botellas del agua hasta que
ésta esté fría.—2." Trataré do averiguarlo, y si lo con
sigo se lo diré en el próximo número.
IDEAL
Galones bordados con aplicaciones y á punto llano
para bolsillo,-<!a!ón para adorno ÚQ traje.—Calón
con perlas y bordado para «dorno de traju.
Figurín i l u m i n a d o : Vestido para señora jov«n.
Lo q u e e n s e n a la v i d a (novela encuadornabie).
Gran H o j a d e p a t r o n e s d e t a m a ñ o n a t a r a L
,é M3*
^
^ * i
^^\0'^J'
"^^i"
.MUSEN IPS NIÑOS Y LAS
IFER50NA5 MAYORES
El- J A R A B E D E |
ióii de solaü y bíeni-'star
cxperiincnla, iniínediatad{.'.sinit;s dt: h.djcr
ido este bálsamo elefante,
Estubleciuiiento TipvlUográfico
SALUD
En ¡or/((i Í T fnrinfici:ii
COMBATE
Üiirriiiisli'- VVi-lIcriiiur y Cjií.
Lululrt-i
"SUCESORES DE RIViDESEÍRA"
INAPETENCIA
Y DEBILIDAD GENERAL
_
AVISO: CON FRrcuiNtiA v PÜÜ MAVOIÍ LiKRO-tN L A V Ü N T A
Paseo de San Vicente, 2 0 , MADRID
El el selor calsado de Gmala
StOFRLCLN SIMILARt^ FlJARSF Í.I tON TINTA HOJA EN LA
FTIOUETA t XTEKIOK L.t Vil H I P B T O S F l T O S 5 A L U C
PRECIOS DE SUBSCRIPCIÓN DE "LA MODA ELEGANTE' DESDE I." DE ENERO DE 1919
1.»
EN
MADRID
EDICIÓN
Por
(iris
Por
Li ti a n 0 •
í'or
t r L' s
Pesrlnit. /'Cficiílít.
Hasta 3 / líp Dirirmhrr <!<• f91S
Aumento, transitorio, (li>l 20 por lüit...
\m>t \nvm, TUnsíIOIllO. d^sdc 1." de Enrní di^ VM.
9,00
7,20
43,20
21.60
r.N
PROVINCIAS
un
Aiiiiii>nio, transitorio, il(;l 20 poi' 100..,
lüucío im-cio, TlinsITliKIO, Anü V ik i ncn» de l»i!r.
i-•
Por
aíio.
niust's.
3.* KDICIÓN
¡ Por
Por
un nii's. un n ñ o .
re«eta&. PesfliiR,
9.00
4.50
•1,S0
18,00
3,60
í,SO
0,00
o,:io
28.ñ0
14,40
7.20
240
21.60
lO.BO
.•1.40
1,80
ISO
I0.»0
3.60
2, •
KDICIÓN
,1. -
Por
un a ñ o .
Par
seis muses.
Por
tres meses.
Por
u ti a ñ o .
PvnfiuK.
IV.ir/tjK,
Pcm'lnn,
40,00
21.00
4,20
11.(H)
2,20
24,00
12,00
8.00
4,m
2.40
l.(i0
:Í,60
25,20
13,20
28,80
14,40
9,60
21,60
UAUKIU.—Esul>IcGlniienio tipolilográdco «Suceioreí de KivadCDcyra»,
18,00
BXPüICACIÓN DEü
l.ÜD
HUICIÓN
—i
a,00
14,40 '
3 fiO 1 '¿0
Ppiatits.
un
Por
afj0,
Pi'.tsflait.
1.1 Hl
o.ao u.-jo
7.yn
4. "
Por
P.>r
se i 3 ini'scB. tres mi.'ses.
lllL-SfS. jU» "I'-"'PemloF. ] /Víiiíi/í'.
12,(M) ¡ 0 , 0 0
2,40 ¡ J.-JO
fíurcióN
._
Prfetii».
Kcscrvailos lodos los dercchua de ;iroi)icdad artisiica y literaria.
/'(•WÍU8. pPHriiis.
2,00
0.40
Péselas,
por LA PAPELERA ESPAÑOLA
Pewtan.
^.'
,,
Por
Por
Por ( g p i ^
un mes. u n a fio. m.-si'á.
6,00
1,20
Peaelns.
48.00
IllfSiIS.
Peorliis.
/*í'W/íílt.
s.oo
Por
tros
Por
12,00
2,40
2-Í,00
liUICIÓN
£1 paptíl de cala Kcvisi.i ha sido fabricido, f í t w r i i i l m c n i c para U miaina,
imprtsureí de U Kcal c:aaa.
Por
PfHflllg.
3,00
0,60
Por
Píir
seis meses. tres lufses.
1
KUICION
Por
Por
Por
un iti(!S. u n a ñ o . meaos.
l'eselaa. Püsei"*-
18,00
3,tí0
.
2 "
nDíci- N
Por
HCis meses. tres nK'ses.
Prmliin.
9,00
.'ÍIIO
4,0(1
1,00
14,00
2,.S7J
7,011
í,¡<0 \
1,40
0,f>0
6,00
(6,80
8,40
4,80
10.80
FIGURÍN
IUUMINADO
C o r r e x p o n ' l e A l a s aefinnta nuticrlptoraa & In e d l c l ó a 4 e l u j o 7 á laa d e l a 2.* y 3.* e d i c i ó n .
VKSriUO PAKA SKÑOKV .lOVKN
De crespón de la China, l-'ahia rnn triplo volanto. Cuoi-pi kimona. l>^lantal bordado á
realce ct-D seda las . Ciutuión y vivos de rase. Boint>rero de paj^ do fantasía, con copa
cubiurta de flores.
CUBIERTA
Toraiior i n g l é s . - T o c a d o r
i-lUis XV. Tocador estilo Imoepen o . - C a p r i c h o s artísticos: Pinturas á la acuarela para adorno de
trajes y sombreros. -Trajes mfanfilos de verano.—Sombreros infantiles.—Traje de bafio. —Capa
de baño.—Traje infantil de baño.
7
>:^v^
'^^'^'¿'¿^Jl'ir-'^
HOJA DE LABORES
(Estampada en rojo
sobre la Hoja de piitrfuics.)
Clavóles estilizados, para ¿Guarnición d e colcha ó do cortina.
Fondo de plato en l)nrdado Kiehelieu, sol)re tela antigua. \'ülanto
festoneado y bordado p a r a enaguas blancas.—(Jalones bordados
con aplicacioiioa y á punto llano
para bolsillo. Galúa para adorno
de traje,—(lalón con perlas y bordado para adorno de traje.
PKJUI^ÍN
ILUAIINAÜO
iiVW''Hl-H|(*'(|Al1ii',7tr/'fHil\ift'HK'(»[|ir(l¡iní\»í
Vestido para señora joven.
LO QUE ENSEÑA LA VIDA
Novela éncuadernable.
HOJA DE PATRONES
De tamaño natural.
•
^ TEXTO
Revista parisiense.—La huérfana, novela.^Al margen de la
historia; La disciplina de Juan de
Torres.—Correspondencia partictilar. Explicación del figurín
ilumlüpdo —Sueltos.- Arurcioe
LA MODA KLECÍANTU.—NlUI. - » •
U AUOSXÜ D E l ü l U .
FIGURÍN ILUMINADO
VESTIDO PARA SEÑORA JOVEN
(Véase la explicación en la páj^ina 48 del presente miinero.)
yí>f»nji!fiysii»»aií»;!fiyiifiifi!JH^
}£
¡I.
I. TüLMdor iii¡;k'd (lt< riicoiiioiUi L-OII ndorrios ito
tnargiiotcria.
Desdo el punto de vista decorativo son
insustituíblo» las mesas-tocadores; en el
aspecto do comodidad podráD reemplazarse ventajosamente con los armarios
de cristal que hoy forman parte indis-
Vi
Vi
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Vi
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Vi
Vi
Caprichos artísticos.
Tocador Lilis XV vestido dt> vuela ilo alt.'odrtn
con estniíipnoloneij Tonipadour; tiipult' du nialla Í'Obro batista rosa.
Tocador (istilo Imperio, ron porlaospojo oiipllo do cianoi
(le caoba y upJicacioncK do bronca dorado.
pensable del cuarto de baño y áel cuarto lavabo, pero
no hay duda de (jue resulta adorno elegante y grato
á la vista una meaa-tocador,sea de sobrio estilo ingh'is
(fl;;. 1), sea de cotiuetón estilo Imperio (Rg. 3) ó sea,
en fin, gt'snero Luis XV (ng. 2). Esta última tiene en su
favor la economía, pues su fabricación queda reducida (í una sencilla mesa do pino, vestida con cualquier clase do tola, desde la modesta cretona rameada
y de vuela de algodón, hasta las sedas antiguas avaloradas con mantelillos de encajo.
^
!fi
Vi
Vi
Pinturas á la acuarela para adorno de trajes y sombreros.
Las señoras y señoritas que posean alf^unaa •ociones de pintura y de arte
decorativo pueden dar á sus atiivíos de campo, en la actual temporada, una
nota original y linda, adornando con pinturas el chaleco, el sombrero ó el
bolsillo, destinados á aí^ompafiar un vestido de verano.
I'ara roali/.ar esto capriclio artístico bastan los colores usuales de acuarela, y no es necesario eteotuar ninguna pi-eparación especial de la tela. Conviene, sí, emplear una
tela tilanda, como el lienzo popelinc sedoso, que
ae encuentra en todas las tiendaa bien surtidas,
y cuyos colores son muy agradables. También
pueden utilizarse pongte ú organdí. Para confecoionar el canotier figura t, con lienzo />aA^t, elijase
una forma do esparto y con arreglo á olla córtense los cuatro trozos necesarios para la fabrica-
con lienzo popeline blanco. Se compra una forma hecha, y oon arreglo í ella
Be calcan los dibujos elegidos, (¡ue pueden ser rosas estilizadas ó diseñadas,
procurando la sencillez del dibujo, y colocando los calcos irrogularmente,
ni muy agrupados ni muy distantea unos de otros.
La capelina consta do tre.s piezas: parte inferior del ala, ala y copa; sólo
se pintan las dos últimas; la copa es de una pieza
y está sujeta y adaptada por cuatro frunces, anterior, posterior y á los lados.
Las rosas so pintan con laca carminada rosa y
las hojas con a/.ul cobalto mezclado con un poquito de verde veronés. El trazo acaracolado de
la rosa y ol de la hoja son pardos liechos con aapía, tierra de Siena tostada y carmín. Con ese Irazo tienen las flores un contorno más señalado.
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
h. Chaleco do lela blanca, pintildo: roBUM, bojaa y tallos con
carmín, a/ni lobalto y vordo
Toronís.
S. Cbiilüco do /i<i;iríiNi' enid;i,
pintado en coloros naranja r
A/iií rnortí) con liüUia oba<'ura^•.
ciÓn del sombrero, de los
cuales sólo tres van pintados: ol ala, la parle superior y el contorno de
la copa, formado por una
ti ra recta cortada al bies;
el forro inferior del ala
2. CajiclinA lio ¡xii^luir riii,lv;t; interior
no lleva adorno.
licl ala (io ori;aiiilt, lavo liliinco, HpinH
Cálquenso los dibutniiiljiC-ii Itlani'aa i la aciiiirnl:i, limaras
jos, prepárense los tarriTBrilo-aíiiii'-.
íoa de pintura con los colores necesarios, diluyéndolos de manera que no resulten demasiado espesos ni
demasiado claros; fiseae un pincel mediano y procóJase con
cuidado para evitar manchas.
Véase cómo so pinta éicanotier kaki: los frutos diseñados, ó
sea estilizados, son de color pardo caliento formado por una
mexola de amarillo óo cromo, naranja y tierra do Siena tostada; el centro es azul cobalto y loa tallos sepia y tierra de
Siena tostada. \ o hay inconveniente en variar los colorea,
pero para evitar que oÍ conjunto resulte abigarrado hay que
limitarse á tres tintes á lo sumo. Ante.s de emprender la labor
de adorno, es prudente ensayar, en trozos pequoíios do la
misma tela, los colores y la nianera do colocar la pintura: recuórdese que hasta que ésta se seca no cabe juzgar en deflnlliva del color.
Cuando la pintura está terminada, conrecciónese el cano~
(ier como de costumbre y rodéese la parte baja de le copa con
una cinta estrecha de faya, que armonice oon uno de los tros
colores empleados, y que se anudará formando un lacito.
La capelina figura lí puede confeccionarse con organdf ó
n. Cipolina lio batíala blanca 6 Ao nrtiandl lilunco; roja» a«iiroi<ada8 i'oii bojas do color a/.nl antl{ruo; lar.o de tayi
n/ul 6 rosa ;;' biosos on ol bordo.
•••miiiúm
r>. KOIBÍIIO do tola blanca, pintado, i|iic forma jiictíD con la
i'iipoUna nrinioro n.
Si la capelina so con*
fecciona con organdf 6
con pongée cuídese de comenzar la pintura por los
rasgos que sirven de contorno y que evitarán que
socorran Jos colores. I'a1. C^tiolin- de loln tmki, con pinturas
<lii frutas ostlll/ailas paidna y aznlo^;
ra m á s procaución, antes
laUos en sapia: on I» parto baja de la
iie principiar la tarea, coi'opa, nij<lo do laya do uno do loa tonott
loqúese el orjfandí sobr»
PMiploii'loa.
un papRl secante limpio,
que absorberá el agua de
la pintura. El sombrero figura :i es de lienzo popeline malva;
las flores se pintan do blanco á la aguada, y los lunares verde-azules son una mezcla de cobalto y de verde veroní-s.
El bo'.ao figura ü, que forma juego con uno de los tres sombreros, es Ue lienzo íío/)c/i«e adornado con frutas ó con rosas
pintadas, según sea el modelo que se olija. Se confecciona sencillamente con dos trozos de tela de diez y ocho por veinte centímetros, con los ángulos cortados en la forma que indica el
dibujo, y cerrado en la boca por una jareta; la brida ó asa es
el del mismo lienzo y se adorna con toquecitos de pintura semejantes á los del boJHO; una tira de lienzo deshilacbndo rodos la costura del bolso y constituye una guarnición barata y
fácil de ejecutar.
En ol clialeco blanco, figura ó, las rosas modernas se pint»n
unas con un trazo acaracolado de color azul obscuro, para que
resulte una íior clara, y las otras riel mismo azul, cubriendo
toda la flor, poro reservando ol trazo acaracolado que ha d»
ser blanco, y se obtendrá una flor obscura. De igual modo ae
procodo para la ejecución do los tallos y de las hojas.
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
I
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
Vi
31
Trajes infantiles de uerano.
Ramilloto para adorno del vestido bordado.
i
y;
T A F B T A N T fur.AHD
CORDONKS Y CINTAS
En esto vestido-cBmisa recto, líneas soncillaa de cordonoa trazan un lindo dibujo de pelerina en torno de los hombros y producen el
efecto de volantes. 101 vestido es de crespón
flno de algodón blanco, y loa cordonta oe algodón perlé color geranio.
El otro vestidito presenta una combinación
ing-enioaa de cintas, (jue terminan por detrás,
en la parto baje del cuerpo, en dos lazadas.
El vestido es de vuela de algodón blanco con
Junares rosa y las cintas de tafetán azul víejo-
Flor bordada para adorno del trajo
de lienzo de avión.
Kl vestidito aldeano de tafetán t/.ul Francia,
guarnecido de cinta cometa do terciopelo negro, e:-tii borJadoconcestilloade florea en seda
negra y cuentas rojas. VA cinturón con tirante.", al i-ual van sujetas las mangas en forma,
deja ver la camisa aldeana de tul blanco.
El vestido do fulard lleva corpino con mangas de vuela lina de algodón; la falda os do
fulard azul lino y la banda y el corpino do fulard blanco con lunares azules. Tambií'tn puede
confeccionarse con otra tela de dos colorea.
VliSTIDO BORDADO
Untoquecitodebordadorealza y alegra la sencillez de loa
trajes de algodón.
El morcólo de esto vestido es
de croapún (¡eorgetle de algodón azul lino, y lleva en una de
les anchas jaretas de la falda y
en el cuerpo un ramilletito bordado en n e g r o , amarillo y
blanco.
LIENZO DE AVIÓN
Con esto lienzo ó con luseor
crudo se confecciona el veatiilo
correspondiente á este modelo.
Se adorna con una corbata de
cinta de faya, con hileras do
vainioas & máquina y con (iorecitas bordadas en seda roja
y en seda color madera.
Vestido de crespón de
algodón crudo, guarnecido de crespón color tabaco; borlas y i-ordones
de algodón del mismo
tono.
Vestido-camisa de algodón blanco, guarnecido de
vuela rosa, con cinco tiras
do la misma vuela incrustadas en el borde; botones
color azul viejo.
Vestido de vuela de algodón blanco y de vuela
'azul fuerte, con bordados blancos en la vuela
azul y con bordados azules on la vuela blanca.
SOMBREROS INFANTILES
1
De piqué blanco, con borde festoneado de rosa y presillas del
mismo color; rosa de lana, rojo viejo, en bordado plano, con hojas
de lana verde vivo.
Capelina de piqué pespunteado y cinta de organdí.
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Traje de baño, de ;V'/-.SVÍ/ de lana encarnado,
adornado con galones blancos,
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Capa de baño, de lienzo-esponja de rayas
negras y blancas.
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'IVaje infantil do baño, de jcrsvii
bordado con lana negra.
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6 DE AGOSTO DE 1919
Suplemento ai nm. 29 de CU IflODfl e|€Gflnte
HOJA DB PATHÓI»5ES OB TAMAÑO NATüítAL
T«Ila.
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^^'Claveles estilizado», para guarnición de colcha ó de cortina.
**f • j^ 4as.'flore3 se bordan al plumeíis y á punto de arena, loa tallos al cór' cíolfcáJíjs^Y'as hojas al plumetis, con ligero relleno.
2.-—rondo de plato en bordado Richelieu, sobre tela antigua.
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Tralfl ucolllo M » «elora flrmu.
Fie S5. Croquis reducido de U falda (paRo de delante).
35 o. Croquia re hioido de la falda (paño de detria)
36. Cuerpo
37. Espalda.
38. Bolsillo figurado de la falda
39. Manga...
40. Cuello. . .
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(Véaao el g r a b s d o Ddmoro 17 e n )aa páglnaa 44 7 46.)
Flg. 41. Croqüia reducido de la falda.
42. CroqüÍH reducido de la túnica.
43. Delantero
**• Espalda
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45.
46. Bolsillo
47. Hoja
Hoja de
de debajo
encima de
dela
la manga
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48.
' 49. Caeilo (mitad)
60. Cartera de la manga
61. Clnturón (mitad)
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Traje bordado.
Fig. 62. Croquis reducido del paño de delante de la falda.
53. Croquis reducido del pafío de costado de la falda.
54. (juerpo japonés
56. Delantero del cuerpo
56,67,68/ 59. Bleses de la falda
60. Bies
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/6.\-GaIón para adorno de trjfe.
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LABORES
3.—Uolantc festoneado y bordado para enaguas blancas.
Ló9 granos se bordan á la inglesa, las
V el interior de las palmas puede ir calado á
Malinas.
4 y 5.—Galones bordados con aplicaciones,
Sobre fondo color ciruela pasa, se bordai.
viejo y azul antiguo. La figura 4 i^eprescnta el dTbuVde ¡a banda ó'tira'de
la paHc inferior del bolsillo, y la figura 5 el del modelo de la banda ó brida
ueríical. Créase el modelo del bolsillo completo en el oresentc número.) •
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Fig. 61 Croquis reducido de la falda.
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63. Parte de delante del escapulario
64. Parte de detrás del eacapularip
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