la ultima cena - Biblioteca Digital de la Comunidad de Madrid

Año I — SEMANARIO SATÍRICO — Núm. 34
S E
MADRID
P U B L I C A T O D O S
L O S
S Á B A D O S
20 D E S E P T I E M B R E
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13o a n u n c i a e n E L M E N T I D E R O
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MARRUECOS?
EIL R A I S U L I V J A M A L A - S O R I A N O
Camino de la frontera.
Confesamos q u e los crímenes, como espectáculo de e n t r a d a de otoño, no s o n de
n u e s t r a predilección, a u n c o m p r e n d i e n d o
q u e l a o b r a d e l excapitán y m o n d a h u e s o s ,
Sr. Sánchez, y de s u b e l l a h i j a , doña María
L u i s a , c o n m u e v a h a s t a l o s más íntimos
resortes d e l o r g a n i s m o s o c i a l , q u e e n estos g r a n d e s ejemplos de i n c e s t u o s i d a d y
disección c o m b i n a d o s se f o r t a l e c e y se
prepara p a r a mayores empresas.
P e r o , e nfin,¡qué h e m o s de h a c e r l e , s i
somos así!... A nosotros nos d i s t r a e m u c h o más u n a p i r u e t a de Tontolín o u n a
q u i e b r a de R o m a n o n e s q u e u n f u s i l a miento.
Y como sobre gustos n o h a y n a d a esc r i t o , s i se exceptúa ese m a r a v i l l o s o l i b r o
q u e e l g e n e r a l W e y l e r está t e r m i n a n d o
con e l título de El arte del bien vestir,
y como además tenemos l a a b s o l u t a seg u r i d a d de q u e D . R o d r i g o Jalón está
completa e irremediablemente muerto,
hemos a p r o v e c h a d o estas h o r a s emocionantes e n p e r s e g u i r a l otro D . R o d r i g o ,
que c a d a v e z está más v i v o y más l o z a n o .
era árabe se le parecía m u c h o , y de c u a n d o
en c u a n d o se s o p l a b a u n g o l p e de cognac
tres-jolíes, antes tres cepas.
T o d o s l o s d e l acompañamiento l l e v a b a n
enormes alfanjes a l c i n t o y rifles de l a
f o r m a de n u e s t r o s a n t i g u o s t r a b u c o s . D o n
R o d r i g o ceñía u n g r a n sable, c o n l a m a yor naturalidad del mundo.
F r e n t e a ese g r u p o sentábase e l e n v i a d o
de E l R a i s u l i , A - V e r - M e r - C a d e r , q u e se p a rece m u c h o a u n a n t i g u o a m i g o de V i l l a n u e v a . Rodeábanle tres m o r o s de d e l i c a das b e m b a s , c o n p e r s i a n a s modelo Machaquito.
Jámala y M e r - C a d e r habían c o m e n z a d o
su c o n f e r e n c i a , e x p o n i e n d o e l s e g u n d o
que s u i l u s t r e jefe e s t a b a y a c a n s a d o de
que el g r a n v i s i r M o h a m e d - F r e s c a l e s - R o m a n o s k i le engañase, y q u e venía a p e d i r
protección a l único h o m b r e c a p a z de c o m -
PARA OBSEQUIAR A L
HUÉSPED
Sabíamos q u e lo d e l e n v i a d o de E I R a i s u l i
ípara p o n e r s e de a c u e r d o c o n S o r i a n o e r a
' c i e r t o , y q u e l a c o n f e r e n c i a se celebraría
•en u n p u e b l o de l a f r o n t e r a f r a n c e s a ,
•donde e l g r a n repúblico h i s p a n o p o r t u :guésmarroquí, l l a m a d o c o n m u c h a razón
p o r l o s p o r t u g u e s e s a gloriosa fera do catre, h a e s t a b l e c i d o s u c u a r t e l g e n e r a l y
u n depósito a m b u l a n t e de perfumería y
ropas h e c h a s .
e
n
e
m
o
A l o i r estas r a z o n e s , Jámala «abrió l a
b o c a como s i f u e r a a f o r m u l a r u n a preg u n t a p a r a p e d i r l e a l g o a l m i n i s t r o de l a
Gobernación; pero lo q u e salió de sus l a bios fué u n a r e s p e t u o s a a l a b a n z a d i r i g i d a
Alá... a l a g r a n v i s t a de E l R a i s u l i .
D o n R o d r i g o , ante el a s o m b r a d o M e r C a d e r , e x p u s o t o d o u n p l a n diabólico de
revolución hispanomarroquí, c o n r a m i f i caciones p o r t u g u e s a s , h a s t a a f i a n z a r l a
república e n l o s tres países p r i m o s hermanos, y acabar con l a influencia m a n r i s t a e n t o d a l a z o n a de i n f l u e n c i a .
C o m o e l m o r o n o e n t e n d i e r a b i e n eso d e l
m a u r i s m o , Jamalá-del-Bacarrá l e explicó
que e l m a u r i s m o e r a todo lo c o n t r a r i o d e l
raisulismo, y que, por consiguiente, s i n
a c a b a r c o n M a u r a , y , sobre todo, c o n L a
C i e r v a , n o se podía p e n s a r e n el t r i u n f o
de E l R a u s u l i .
M e r - C a d e r leyó entonces u n a l a r g a l i s t a
de los políticos españoles, c o n los c u a l e s
había tratado s a t i s f a c t o r i a m e n t e E l R a i s u l i v a r i a s veces, l i s t a de l a c u a l c a d a n o m bre, con su historia, p o d r i a ^ g u r a r en u n
c u a d r o de h o n o r , s i p a r a esos c u a d r o s se
c o n t a r a c o n a l g u n o s m a r c o s de l a a c r e d i tadísima fábrica a l e m a n a de los señorea
Mannesmann.
P e r o D . R o d r i g o sonrió, y d e s d o b l a n d o
u n p e r g a m i n o , habló de esta m a n e r a :
— S i a v u e s t r o jefe, y m i f u t u r o a m i g o ,
le h a n d e s l u m h r a d o esos h i s t o r i a l e s r i s i bles, ¿qué pensará c u a n d o l e a éste, de m i
única y e x c l u s i v a p e r t e n e n c i a ?
M e r - C a d e r , apenas pasó l a v i s t a p o r e l
p e r g a m i n o , exteriorizó s u admiración d i ciendo :
Después de u n v i a j e en e l m i x t o de H e n d a y a — q u e debe ser m i x t o de m a l o y
p e o r , p o r q u e no l l e v a mi s i q u i e r a W . - C .
¡para casos de d e c l a r a c i o n e s políticas e n
r u t a — , llegamos al pueblo fronterizo a
•eso de l a s once y u n o s t r e i n t a y tres m i n u t o s , s e g u n d o más o m e n o s .
E l espía q u e allí t
destacado,
q u e es u n e x c e l e n t e c o n t r a b a n d i s t a , a l
c u a l está c a u s a n d o g r a n d e s p e r j u i c i o s el
c o n t i n u o p a s a r y r e p a s a r de automóviles
oficiales, salió a n o t i f i c a r n o s q u e l a confer e n c i a i b a a d a r p r i n c i p i o , pues e l m o r o
A - V e r - M e r - C a d e r , r e p r e s e n t a n t e de E l R a i s u l i , había p r e s e n t a d o y a sus c r e d e n c i a l e s
a D . R o d r i g o , q u e p a r a estos efectos h a
tomado el n o m b r e de Jamalá-del-BacarráSoriano.
Jámala abre la boca,
— N o h a y d u d a . T ú eres e l h o m b r e q u e
nos c o n v i e n e .
Y p a s a r o n a l a p a r t e difícil.
¿Federación iberomarroquí7
s
La entrevista.
N u e s t r o i n c o m p a r a b l e único s u p e r v i v i e n t e de l a conjunción, q u e d u r a n t e el
estío h a hecho u n a fructífera campaña e n
los alrededores de L i s b o a y a lo l a r g o de
la f r o n t e r a l u s i t a n a , hallábase sentado e n
u n cojín h e c h o c o n p i e l de D . Melquíades.
L e r o d e a b a n los c i n c o jóvenes t e r r i b l e s
que f o r m a n e l i n m e n s o p a r t i d o r a d i c a l c o n j u n c i o n i s t a , todos ellos c o n c h i l a b a s
y turbantes del mejor gusto.
Jamalá-del- Bacarrá - S o r i a n o c h u p a b a ,
c o m o de c o s t u m b r e , u n a p i p a , q u e si no
Tontolín y s u p e r r o e n s a y a n L a M a r s e l l e s a .
Jámala e x p u s o e n c u a t r o frases g e n i a l e s
su p l a n de l u c h a , c o n d e n s a d o e n estas
breves cláusulas:
1.
Creación de u n g r a n fondo común
hispanoportuguésmarroqui p a r a c i m e n tar l a república e n P o r t u g a l e i m p l a n t a r l a e n España y M a r r u e c o s . D e esos f o n dos, así como de l o s artículos d e l m i s m o
n o m b r e q u e p u b l i q u e España Nueva,
se
encargará Jamalá-del-Bacarrá, c o m p r o metiéndose a d a r c u e n t a de ellos c u a n d o
se p r o c l a m e l a república e n los países c o n federados.
a
p r e n d e r e l a l m a de E l R a i s u l i y de h a b l a n d a r l e l a ídem a l c o n d e , o r a p o r l a p e r s u a ción, o r a p o r e l pánico.
P r e v i a u n a b i e n s i m u l a d a emoción de
D . R o d r i g o , M e r - C a d e r siguió e x p o n i e n d o
que a E l R a i s u l i se l e habían hecho p r o p o s i c i o n e s de c o m p r a de v a r i o s terrenos p a r a
e x p l o t a r m i n a s , y q u e como n o le convenía el p r e c i o n i t e n i a c o n f i a n z a en l o s c o m p r a d o r e s , p o r q u e u n a cosa es ser personaje e n España, y o t r a m u y d i s t i n t a saber
engañar a los m o r o s , n o se había c e r r a d o
el t r a t o , p o r lo q u e a h o r a se veía E l R a i s u l i confiscado y f a s t i d i a d o h a s t a l a q u i n t a ;
generación.
N o o b s t a n t e , le q u e d a n a l i n s i g n e m a rroquí m u c h o s m i l e s de o c h a v o s m o r u n o s
p a r a l a e m p r e s a de r e c o n q u i s t a q u e se
propone.
2.
Constitución de u n G a b i n e t e i n t e r n a c i o n a l , e n esta f o r m a : P r e s i d e n t e , J a - .
malá-del-Bacarrá; I n t e r i o r , C o s t a , e l p o r tugués; A f u e r a s y d e s p o b l a d o , E l R a i s u l i ;
Instrucción, q u e p o r a h o r a quedará r e d u cida a u n a E s c u e l a del H o g a r para urbanización de las m o r a s , S o l e d a d V i l l a f r a n ca; Hacienda, Mer-Cader.
a
3.
P r o c l a m a d a s y c i m e n t a d a s l a s tres
repúblicas, se constituirá l a Federación
a
I b e r o m a r r o q u i , nombrándose u n G o b i e r n o
tínico, q u e residirá e n l a región a n d a l u z a
y e n e l s i t i o q u e E l R a i s u l i se s i r v a e l e g i r .
Compás de espera.
M e r - C a d e r se mostró c o n f o r m e c o n todas l a s bases, e x c e p t o c o n l a referente a
los fondos, pues c r e e q u e éstos, p o r l a s
n a t u r a l e s o s c i l a c i o n e s de l a política, estarán más seguros e n M a r r u e c o s q u e s i t u a dos en España.
Además, l o s m o r o s no están conformes
c o n n u e s t r o sistema a d m i n i s t r a t i v o , e n lo
q u e c o i n c i d e n c o n l a i n m e n s a mayoría de
los a d m i n i s t r a d o s españoles.
E n r e s u m e n : como fórmula final se c o n v i n o e n a b r i r u n compás de "espera, q u e
tenía a m a n o D . R o d r i g o , y e n e s c r i b i r a
los compañeros de l a a n t o r c h a de P o r t u g a l y de M a r r u e c o s .
Jámala y M e r - C a d e r se a b r a z a r o n , y
después de s a c r i f i c a r v a r i o s b o r r e g o s , todos ellos p r o c e d e n t e s de España, se p r o clamó s o l e m n e m e n t e q u e q u e d a b a n b o r r a das las f r o n t e r a s , p o r lo c u a l M e r - C a d e r
se dedicó i n m e d i a t a m e n t e a m e t e r c o n t r a b a n d o , m i e n t r a s Jámala seguía c h u p a n d o
de l a p i p a m o r u n a .
N o s o t r o s , e n t e r n e c i d o s ante ese acto de
c o n f r a t e r n i d a d , y declarándonos desde
este m o m e n t o s u b d i t o s i n c o n d i c i o n a l e s de
E l R a i s u l i , p r o p o n e m o s u n a l c u z c u z de
h o n o r y p r o v e c h o , q u e podría c e l e b r a r s e
en c u a l q u i e r p l a z u e l a de M a d r i d , a f a l t a
de zoco.
A f a l t a de z o c o b u e n o es u n foco,
q u e sea de v i r u e l a .
aun-
DODDaaaoaDaoDQooaaoooDaoaaaDaaaaoooacoa
Desearíamos saber s i l a Cámara de C o m e r c i o de M e l i l l a , q u e p r o t e s t a c o n t a n t a
indignación e n c u a n t o se h a b l a d e l desbarajuste de M a r r u e c o s , es l a m i s m a p a r a l a
q u e V i l l a n u e v a estableció dos respetables
s u b v e n c i o n e s y l a q u e r e c a u d a c e r c a de
dos m i l l o n e s de pesetas, c o n d i s g u s t o d e l
comercio melillense.
También desearíamos saber quiénes s o n
los dos santones p e r i o d i s t a s , g r a n d e s a m i gos de V i l l a n u e v a , q u e e n M e l i l l a p r e t e n d e n e r i g i r s e , c o n l a s u s o d i c h a Cámara de
los s u s o d i c h o s m i l l o n e s , e n amos d e l cotarro.
P o r q u e todo eso es m u y i n t e r e s a n t e , y
v a a ser Cosa de d e c i r m e d i a d o c e n a de
b u r r a d a s , n a d a más.
¡En M a r r u e c o s , pero n o t a n t o ! ..
M Í
¿Se a c u e r d a n ustedes de l a trapería q u e
se quemó e n l a c a l l e de S a n Germán, de
los C u a t r o C a m i n o s , y q u e , s i no estamos
e q u i v o c a d o s , pertenecía a l a razón s o c i a l
« Suárez, A l b a , C e r v e r a y Compañía »,
dueña también, según nos d i c e n , de otro
n e g o c i o semejante, e s t a b l e c i d o en l a c a l l e
de l a s C a r o l i n a s ?
P u e s s i no estamos e q u i v o c a d o s , y a
j u z g a r p o r lo q u e nos c o m u n i c a u n o de los
p e r j u d i c a d o s e n e l i n c e n d i o , ese asunto
puede t r a e r c o n s e c u e n c i a * .
L o estupendo es q u e l a s c o n s e c u e n c i a s
p u e d e n ser políticas.
N o s o t r o s n o lo e n t e n d e m o s , p o r q u e e l
anónimo c o m u n i c a n t e n o se e x p l i c a b i e n ;
pero a l g u i e n lo entenderá.
oaDDQODODQQGDODCaDDODODDOODüaQDODDDOOOa
PREPARANDO
EL
TENORIO
C o m o h a y tantos teatros de verso este
año, habrá r i v a l i d a d e s en l a r e p r e s e n t a ción d e l T e n o r i o . P e r o y a sabemos de
quién será el t r i u n f o : de u n i l u s t e actor,
que h a e n c a r g a d o el sofá p a r a l a escena
famosísima, en el no menos famoso G r a n
B a z a r de C a m a s y M u e b l e s de A n t o n i o
M e r c a d a l , A t o c h a , 8, 10 y 12, frente a C a rretas, q u e h a l o g r a d o ser l a casa más p o p u l a r de M a d r i d p o i sus esmeradas const r u c c i o n e s y p o r sus p r e c i o s .
oaaoaoQQQooaoaDoaoDOGOQOaüDDQODaoooaDDQ
¡ABROCHARSE!
Y a está e l t e r r i b l e i n v i e r n o ,
c o n todos sus h o r r o r e s ,
derramando amenazas
sobre los españoles.
Y a h a v u e l t o Mangarriég-ueas,
y a h a r e g r e s a d o López,
y y a R u i z h a venido
desde T o r r e l o d o n e s .
Y a dentro de m u y poco, '
J i m e n o , y Amoscótegui,
y Suárez, y A l b a , y L u q u e
y el propio Romanones,
quedarán como estables
residiendo en l a Corte.
Y a él árbol se d e s n u d a
y se v a n los g o r r i o n e s ,
y l a s h u e l g a s se a c a b a n
y l a g e n t e se esconde,
y salen los abrigos
que estaban en el Monte...
¡Qué f r í o ! T o d o s h u y e n
de l a s p l a y a s d e l N o r t e .
D e n t r o de pocos días
estarán los p r o h o m b r e s
p o l i t i c o s de v u e l t a
y pensando en las Cortes ;
y a está e l i n v i e r n o e n c i m a :
¡abrocharse, señores!
UNO
DEL
OFICIO
E n l a s e l e c c i o n e s d e l día 28 ( f e s t i v i d a d
de S a n W e n c e s l a o , mártir, y víspera d e l
Arcángel S a n M i g u e l ) , p a r a c u b r i r u n a
v a c a n t e de d i p u t a d o p r o v i n c i a l p o r e l dist r i t o de P a l a c i o y de E L M E N T I D E R O , presenta o f i c i a l m e n t e s u c a n d i d a t u r a u n m u c h a c h o , g u a p o él, simpaticón y h o n r a d o a
c a r t a c a b a l , q u e se l l a m a Serafín A d a m e .
Es d e l o f i c i o ; a d m i n i s t r a d o r de n u e s t r a
v e c i n a y c o m a d r e La Correspondencia
de
España, de l a q u e fué r e d a c t o r , q u e es u n a
cosa a s i como h a b e r sido huésped antes
que d e s p e n s e r o .
E l caso es q u e D . Serafín — u n v e r d a dero Serafín, a u n q u e e n t r a d i t o e n c a r n e s — , se p r e s e n t a , l a n z a e n r i s t r e , c o n
r u m b o a l a Diputación, donde p u e d e h a c e r
m u c h a s cosas decentes, p o r q u e es h o m b r e
que g a s t a c a m i s a l i m p i a , q u e se a f e i t a a
diario, que fuma pitillos con corona y que
l l e v a u n a c a b e z a b i e n o r g a n i z a d a e n el
sitio d o n d e otros s u e l e n tener l a coquetería de l l e v a r u n melón.
C o m o nos g u s t a q u e l a g e n t e d e l oficio,
siendo como D i o s m a n d a , lo m i s m o s i
l l e v a e l sello d e l trust q u e s i o s t e n t a el
entrefilet de « E s t e h o m b r e no pertenece
a l trust», s u b a , se destaque y l a b o r e p o r
el b i e n d e l país, hemos resuelto de u n a
m a n e r a d e f i n i t i v a a t i z a r l e este b o m b o a l
S r . A d a m e , y r e c o m e n d a r a n u e s t r o s lectores-que lo v o t e n como u n solo elector.
C l a r o q u e nos h a molestado m u c h o q u e
siendo n o s o t r o s d e l d i s t r i t o , p o r razón de
n u e s t r a s o f i c i n a s , D . Serafín no se h a y a
p r e s e n t a d o como r a b i o s o o p o s i c i o n i s t a y
se nos p o n g a d e l a n t e c o n ese m a r c h a m o
oficial.
P e r o , e n fin, u n día es u n día: ¡ A v o t a r !
S i h a y a r t . 29 p u e d e n ustedes g u a r d a r s e
el voto p a r a las e l e c c i o n e s m u n i c i p a l e s .
F O T O G R A F Í A S
D E L
P O R V E N I R
PON.
DoaoaaanaDaaDQDOoaooaDOoaoaoacoaDDoaooo
CARIÑOS Q U E M A T A N
Pérez Zúñiga e n e l
Heraldo:
« M i querido Eduardo V i n . . .
( V i n c e n t i ) : Habrás de saber
que m e e n f a d a desde a y e r
que te l l a m e n Tontolín. »
A continuación t r i b u t a g r a n d e s e l o g i o s
a l b a n d o sobre los automóviles, y t e r m i n a :
« R e c i b e m i a p l a u s o , e n fin,
pues t a n b u e n a es t u gestión,
¡ q u e me c a u s a indignación
q u e te l l a m e n Tontolín. »
¡Hombre, D . J u a n ! E l b o m b o nos p a rece m u y b i e n ; p e r o d e c i r q u e a D . E d u a r do l e l l a m a n T o n t o l i n , como e l personaje
fantástico y de r i s a q u e inventó E L M E N T I D E R O , y que tan grande popularidad h a
a d q u i r i d o , nos p a r e c e u n a b r o m a p e s a d a .
P a r a nosotros, p a l a b r a de h o n o r , q u e
«s esta l a p r i m e r a n o t i c i a .
Cómo será u n tranvía s i se l l e g a a l g u n a
v e z a l a municipalización.
L a antigua farmacia del doctor Simón,
Caballero de Gracia, 3 , se fusionó, por los
derribos de la Gran Via, con la del doctor
Zúñiga Cerrudo, Jacometrezo, 14, donde
hoy se prepara la inimitable ZARZAPARRILLA SIMÓN y donde se despacha la
célebre LIMONADA, el mejor purgante de
todos los conocidos.
P
Don
Santiago
R
E
P
a Juanito. —
A
R
¡PARA
LA VAJILLA DEL DUQUE
Nuestro g r a n amigo, socialista, doctor
y g a n a d e r o , señor d u q u e de T o v a r , es u n
h o m b r e d e c o n v i c c i o n e s firmísimas, como
si e s t u v i e r a n c i m e n t a d a s sobre r o c a .
Recordarán los lectores q u e h a c e poco
p u b l i c a m o s l a c a r t a auténtica e n q u e el
señor d u q u e i n v i t a b a a l o s d i p u t a d o s y
senadores a apoquinar
10 duretes p o r
a c t a p a r a h a c e r l e u n r e g a l o a l S r . García
P r i e t o , e n p r u e b a de admiración, c o n m o tivo d e l T r a t a d o .
¿Creerán ustedes q u e a l r o m p e r s e las
r e l a c i o n e s políticas entre R o m a n o n e s y
P r i e t o desistió de sus propósitos e l señor
d u q u e de T o v a r ? D e ningún m o d o . A l
d u q u e l e t i e n e n s i n c u i d a d o l a s cosas d e l
c o n d e , y p o r eso persistió en s u propósito
de h o m e n a j e .
P o r eso, y p o r q u e de otro m o d o el d u q u e
no sabría qué h a c e r c o n l a v a j i l l a de p l a t a
q u e había d e s t i n a d o a l marqués de A l h u cemas.
P o r q u e es el caso q u e e l señor d u q u e ,
con m o t i v o del c a r g o diplomático q u e des-
A
N
D
O
U
N
N
U
M
E
R
I
T
O
Q U E VENGAN LOS FRANCESES A DESLUMHRARNOS CON SU ALEGRÍA Y SU
empeñó hace años, creemos que e n L i s b o a ,
adquirió u n a h e r m o s a v a j i l l a de p l a t a . N o
t u v o ocasión de e s t r e n a r l a , y c o m o e n s u
p a l a c i o de M a d r i d tenía o t r a m u c h o m e j o r ,
c o n s u c i f r a y escudo, he ahí q u e el b u e n
d u q u e se encontró c o n dos v a j i l l a s .
A l firmarse el T r a t a d o , e l d u q u e se d i o
u n a p a l m a d a e n l a frente, e x c l a m a n d o :
— ¡ A l fin m e v o y a deshacer de l a v a jilla!
A s i , al pronto, nadie h u b i e r a podido
d e d u c i r l a relación entre e l T r a t a d o de
Marruecos y l a vajilla del d u q u e ; pero el
h o m b r e inició l a subscripción, habló del
r e g a l o de u n a v a j i l l a de p l a t a , y l o s que
conocían s u preocupación c a y e r o n en l a
cuenta.
L a c u e n t a no e r a l a de l a l e c h e r a , n i
m u c h o menos. R e c a u d a d o el v a l o r de l a
v a j i l l a — p o r q u e y a se sabe q u e esas cosas
dadas a l peso p i e r d e n m u c h o — , y a u m e n tadas u n a s pesetejas p a r a g r a b a r l a s cifras
del marqués de A l h u c e m a s , éste recibiría
l a p r e c i o s a v a j i l l a d e l d u q u e , y el d u q u e
quedaría m u c h o m e j o r , s i n p e r d e r u n r e a l ,
q u e c u a n d o n o s s u e l t a u n a de esas c o r r i das q u e d e s p a m p a n a a l a afición.
«CHIC»!
L o m a l o es q u e m u c h o s d i p u t a d o s y senadores s o n u n o s e s c a m o n e s i n s o p o r t a bles, y como l a versión, histórica, se h a i d o
e x t e n d i e n d o p o r ahí, p a r e c e q u e eso y a no
tiene arreglo.
P a l a b r a q u e lo s e n t i m o s ; pero, e n fin,
si e l d u q u e q u i e r e h a c e r u n a b u e n a o b r a ,
mándenos l a v a j i l l a , s i n c i f r a s n i n a d a ,
q u e l a c i f r a y a nos l a dirá e l p l a t e r o .
¡ Y l u e g o d i c e n q u e e l d u q u e no t i e n e i n genio !
¡Cámara, pues s i l l e g a a t e n e r l o ! . . .
DOOQoajOoaooooooQoooaoaDooooooüDOQOoooo
¡Ti, t a , t a , t o , t o , t o L .
D e s d e e l Quijote h a s t a n u e s t r o s días n o se
h a escrito n a d a más g r a c i o s o , e x c e p t u a n d o
La noble y rica pastora, q u e e l b a n d o de l a
Alcaldía r e g l a m e n t a n d o el s o n i d o de l a s
b o c i n a s de automóviles.
E s t a m o s a s o m b r a d o s del e s t u d i o acústico que h a hecho nuestro p o p u l a r alcalde
sobre « el r u i d o d e l griterío e x t r a o r d i n a r i o d e l público », q u e , p o r f o r t u n a , según
añade, « n o se m a n i f i e s t a e n g r a d o exces i v o e n n u e s t r a capital...»
¡ Hombre, claro! Esos ruidos extraordin a r i o s , s i s o n e x t r a o r d i n a r i o s es q u e n o se
manifiestan tampoco ordinariamente en
parte a l g u n a , como no sea en l a capital
de Z u l u l a n d i a , d o n d e t o d o es e x t r a o r d i n a r i o y f u e r a de a b o n o m i n e r a l .
L u e g o descubre que las bocinas ocasion a n e v i d e n t e p e l i g r o p o r l o m o l e s t o de l a s
d e s a f i n a c i o n e s y l a confusión de sus t o n o s
( c l a r o q u e d e b e t r a t a r s e de u n p e l i g r o
p u r a m e n t e timpánico), y a renglón s e g u i do n o s e n d o s a e s t a recomendación:
« L a s b o c i n a s deberán p r o d u c i r u n son i d o u n i f o r m e . . . ( ¡ C a r a c o l e s ! ¿También
v a n a i r uniformadas
l a s b o c i n a s ? ) y de
tono grave. ( V a m o s ; u n tono a z u l m a r i n o o b s c u r o . ) L o s c i c l i s t a s deberán u s a r
u n a p a r a t o a v i s a d o r , sujeto a l a máquina,
q u e podrá ser -un t i m b r e o b o c i n a , t a m bién de s o n i d o unísono... ( S i e n d o un sonido es m u y difícil q u e n o s e a unísono,
p o r q u e p a r a q u e n o s e a uni... sonó, h a c e
f a l t a q u e h a y a más de u n s o n i d o y q u e n o
s u e n e n a l u n i s o n o . ) ¡ M i r e n ustedes q u e
discrepar u n s o n i d o de sí mismo!... y l a b o c i n a de t o n o a g u d o . ( C o m o e l i n g e n i o d e l
a u t o r d e l bando.)»
¡ S i les decimos a ustedes que q u i e n no
p a s a e l r a t o es p o r q u e n o q u i e r e !
A h o r a n o s i n v a d e l a preocupación de
cómo p u e d e s e r t e l e g r a f i s t a e l S r . V i n c e n t i y d e c i r cosas t a n p e r e g r i n a s d e l p a rarrayos y del sonido.
¿Qué Física habrá e s t u d i a d o ese h o m b r e ?
¡ C o m o n o s e a l a de Feliú... y C o d i n a !
¡
A
S
O
M
B
R
E
N
S
v í a u n p a n e c i l l o v i e n e s , de esos q u e n o s a b e m o s p o r q u é se l l a m a n a l c a c h o f a s .
L a p i e z a pesará sus b u e n o s 10 g r a m o s ,
y e l l e c t o r p r e g u n t a s i esto es t o l e r a b l e .
¡ C l a r o q u e l o e s ! ¿ P u e s n o sabe u s t e d
q u e e s t a m o s e n vísperas de e l e c c i o n e s m u nicipales?
•••
Y a propósito, m o n t a d a l a m a q u i n a r i a ,
h a n e m p e z a d o p o r l a s T e n e n c i a s de a l c a l día l a s t r a d i c i o n a l e s a m e n a z a s a l comerc i o , l a i n d u s t r i a , e t c . , y los c o n s a b i d o s
a p e r c i b i m i e n t o s s o b r e renovación ele l i cencias, patentes, etc.
Y a s a b e n u s t e d e s q u e , p o r a h o r a , antes
de d e n u n c i a r C u a l q u i e r artículo m a l o , h a y
q u e p r e g u n t a r l e a l c o m e r c i a n t e s i es de l o s
que v o t a n c o n Tontolín.
P o r q u e s i lo es, se p i e r d e e l t i e m p o .
•••
D e s d e h a c e u n o s años e x i s t e n u n o s a u tomóviles p a r a s u b s t i t u i r esos i n m u n d o s
c a r r o s de l a c a r n e , q u e v a n a t u f a n d o a l público y r e m o v i e n d o e l estómago de los
contribuyentes, bastante asqueado y a con
las porquerías de n u e s t r a Administración,
P u e s b i e n : nos d i c e n que entre el A y u n t a m i e n t o y l o s p r o p i e t a r i o s de esos c a r r o s m o r t u o r i o s se h a firmado u n c o n trato p o r mucho tiempo.
¿ P o r cuánto?
T o n t o l i n tiene l a palabra.
U
S
T
E
D
E
S
!
„£1 lYIentidero", protestado.
¡Ay, «Josú»!
¿Ustedes creerán q u e ésa es u n a e x c l a mación p i n t o r e s c a , c o r r i e n t e e n A n d a l u c í a , a u n e n t r e l a g e n t e más b r a v a y de
m a y o r e m p u j e ? P u e s , n o , señor; eso es
u n a ofensa t e r r i b l e , a j u z g a r por el s i guiente telegrama amable con que nos
h a o b s e q u i a d o e l l u n e s n u e s t r o cariñoso
c o l e g a Heraldo'
de Madrid,
y que, llevando por titulo « L a protesta contra E L
M E N T I D B R O » , y f e c h a d o e n Cádiz, decía
así:
« A r r e c i a l a p r o t e s t a e n Cádiz c o n t r a
E L M E N T I D E R O . E l a l c a l d e se dirigirá ofic i a l m e n t e a l a P r e n s a de M a d r i d .
S e r e c o g e n m i l e s dé firmas y d o c u m e n tos r e c h a z a n d o l a imputación a b s u r d a .
L a P r e n s a l o c a l r e c o g e e l estado de ánim o de l a población, q u e está j u s t a m e n t e
indignada. »
N o A q u e d a m o s de u n a p i e z a , e i n m e d i a tamente dirigimos u n sincero telegrama
(aquí n o nos d u e l e n l a s p e s e t a s ) a l o s colegas gaditanos protestando, a nuestra
v e z , d e l propósito d e l c o r r e s p o n s a l i t o trustero.
P o r q u e , e n d e f i n i t i v a , a lo q u e se l e
h a s a c a d o p u n t a , es a e s t a sencillísima y
h a s t a i n s u l s a l i n e a de n u e s t r o resaladísim o D i c c i o n a r i o : « G a d i t a n o . — ¡ A y , Josú!»
¿Ustedes e n c u e n t r a n m o t i v o p a r a q u e
se r e c o j a n « m i l e s de firmas » y p a r a q u e
l a población esté « j u s t a m e n t e indignada»
c o n t r a l a « imputación a b s u r d a ».
U n l e c t o r , c o n c a r t a saladísima, nos e n -
E
P e r o , ¡ D i o s m í o ! ¿Qué le h a b r e m o s n o s otros i m p u t a d o a l a simpática población,
d o n d e h e m o s c o m i d o l a s p e s c a d i l l a s más
s a b r o s a s de n u e s t r a m i s e r a e x i s t e n c i a y
h e m o s p a s a d o l a s h o r a s más a l e g r e s de
nuestras excursiones?
P o r q u e , ¡ A y , Josú!, d i c h o e n c l a v e de
sol, c o n m e l o s i d a d e s i n s i n u a n t e s , c o m o ,
p o r e j e m p l o : « ¡ A y , Josú, q u e h a r i n a l a c t e a d a de h o m b r e ! » , p u d i e r a p a r e c e r u n
poco d e p r i m e n t e y algo g l a u c a ; pero, ¡Ay,
Josú!, d i c h o c o n v o z v i b r a n t e y e n t o n o
v a l i e n t e , v e r b i g r a c i a : « ¡ A y , Josú, l a s t o r tas q u e l e v o y a a r r e a r a ese t í o ! » , es u n a
expresión de v i r i l i d a d e n c a n t a d o r a .
C l a r o q u e a n o s o t r o s , e n último térm i n o , n o s importaría u n s o r b e t e de a r r o z
q u e se e n f a d a r a España e n t e r a , y q u e nos
e n v i a s e n e l ultimátum l a s P o t e n c i a s de l a
Tríplice, p o r q u e lo recibimos todo c o n
este b u e n h u m o r q u e el c i e l o se h a s e r v i d o
otorgarnos.
P e r o c u a n d o n o t e n e m o s propósito de
ofender a l a gente, y menos a gente t a n
b a r b i a n a c o m o l a de Cádiz, d o n d e c o n t a mos p o r centenares los buenos amigos,
n o s f a s t i d i a q u e se n o s a t r i b u y a n i n t e n ciones que no hemos tenido.
N o s o t r o s d e c i m o s q u e e n ese ¡ A y , Josú!,
n o h a y d o b l e n i t r i p l e intención, n i más
propósito q u e r e c o g e r u n a frase q u e e n Cád i z y e n t o d a Andalucía es característica
de u n p e c u l i a r a c e n t o , y q u e se e m p l e a lo
m i s m o c u a n d o l e v a n a r o m p e r a u n o el
bautismo que cuando le v a n a decir u n c h i coleo.
C o n s t e , p u e s , q u e p o r Cádiz daríamos
nosotros toda l a sal que nos queda en el
b o t e , c o n l o c u a l n o haríamos m a s q u e devolverle la m u c h a que, en nuestras visitas
a a q u e l l a hermosa tierra, hemos robado
p a r a e s c r i b i r estas páginas.
Un dia después.
E s c r i t a s l a s a n t e r i o r e s l i n e a s e n e l estilo alegre, pero sincero, del que no podemos prescindir, vemos que l a protesta i n i c i a d a e n u n a d o r a d o periódico d e l trust se
h a e x t e n d i d o a otros c o l e g a s .
Espontáneamente, y a n t e s de r e c i b i r d e
Cádiz ningún género de e x c i t a c i o n e s , h e m o s d i r i g i d o a l o s c o l e g a s de a q u e l l a l o c a l i d a d dos t e l e g r a m a s e n s e r i o , dicién
d o l e s s i n c e r a m e n t e , c o m o lo r e p e t i m o s
, a h o r a , también e n s e r i o , q u e e n l a f r a s e
« G a d i t a n o . — ¡ A y , - Josú! » n o p u e d e v e r
n a d i e ofensa n i c h i c a n i g r a n d e , y q u e s i
el p u e b l o de Cádiz, o u n a p a r t e d e l p u e b l o
de Cádiz, l a h a v i s t o , o se l a h a n h e c h o
ver, nosotros declaramos noblemente, no
por temores, que s e r i a n pueriles, sino por
hidalguía, y p o r q u e q u e r e m o s d e m o s t r a r
q u e este periódico n o se h a h e c h o p a r a i n j u r i a r a n a d i e , que a l e s c r i b i r l a no h u b o
intención de m o l e s t i a p a r a Cádiz, a c r e e dor, por n u e s t r a parte, a las mismas c o n sideraciones q u e nos merecen todas las
c o l e c t i v i d a d e s y p e r s o n a l i d a d e s de n o b l e
significación.
N o s p a r e c e q u e , a p e s a r de n u e s t r o genio a l e g r e , h e m o s p r o c e d i d o c o n t o d a l e a l tad y f r a n q u e z a . Sentiríamos q u e n o se est i m a r a así.
P o r q u e , e n último c a s o , h e c h a s y a l a s
salvedades q u e siempre estuvieron e n
n u e s t r a m e n t e p o r l o q u e r e s p e c t a a Cádiz,
y v o l v i e n d o a l a m i a j a de b r o m a , s i e l
mundo en pleno (¡vaya u n pleno!) con
Ejércitos, e s c u a d r a s y a e r o p l a n o s se l e v a n t a r a n e n v i l o p o r u n a frase
chungona
de E L M E N T I D E R O , a n o s o t r o s ,
¡piscis!
Sernos de M a r t e .
¡ Fué G a r c í a !
L o q u e sospechábamos e n las p r i m e r a s
l i n e a s está c o n f i r m a d o a última h o r a . E l
que h a provocado
l a protesta del noble
p u e b l o de Cádiz h a s i d o u n S r . García,
empleado
d e l A y u n t a m i e n t o , s u b d i t o de
R a m o n c i t o R i v a s , c o r r e s p o n s a l d e l trust,
l i b e r a l i t o él y p e r i o d i s t a de n o m b r e .
E s e p o l l o trastero,
c r e y e n d o q u e se i b a
a conquistar l a g r a t i t u d eterna del
trust,
publicó u n artículo e n e l Diario
Cádiz
de
insultando a E L M E N T I D E R O , diciendo que
E L M E N T I D E R O había i n j u r i a d o a Cádiz;
-pero guardándose m u y b i e n de d e c i r q u e
nuestra injuria era :
Josú!»,
« Gaditano.
— ¡Ay,
p o r q u e de h a b e r l o d i c h o , l o s g a -
d i t a n o s q u e n o habían leído E L M E N T I D E R O se habrían sonreído de l a afirmación.
L o q u e n o s a s o m b r a es q u e l o s periód i c o s de Cádiz n o s i n j u r i e n , s i g u i e n d o a
ese S r . García, a l a m i s m a h o r a e n q u e
n o s o t r o s dábamos u n a n o b l e y s i n c e r a e x plicación.
S e n o s figura q u e España e n t e r a se hará
c a r g o de l a razón q u e asiste a u n p u e b l o
p a r a enfadarse p o r q u e se d i g a en u n periódico : G a d i t a n o . — ¡ A y , Josú! .
Porque ahora preguntamos:
— ¿Qué q u i e r e d e c i r ¡ A y ! , Josú? ¿Cómo
lo h a n i n t e r p r e t a d o e n Cádiz? Q i i e se sepa
de u n a v e z , y a q u e se l l e g a a tales e x t r e mos de v i o l e n c i a c o n t r a n o s o t r o s .
N o s o t r o s nos d i r i g i m o s a todas las pob l a c i o n e s de España, y les d e c i m o s : S i escribiéramos: «Santanderino: ¡ A y , Josú!—
A r a g o n é s : ¡ A y , Josú! — C a n a r i o : ¡ A y ,
Josú! — Catalán: ¡ A y , Josú!, etc., etcét e r a », ¿se enfadarían los a l u d i d o s ? N o .
¿Por qué se h a n enfadado en Cádiz?
¿Por qué e l S r . García h a l e v a n t a d o a Cád i z c o n t r a nosotros s i n d e c i r l e cuáles e r a n
nuestras p a l a b r a s ?
P a r a Cádiz, todos los respetos-, p a r a los
q u e le h a n i n d u c i d o a d a r este p a s o , quer i e n d o p o l i t i q u e a r a n u e s t r a costa y p e r j u dicarnos, u n suspiro y u n a sonrisa.
A l c e r r a r r e c i b i m o s preciosos detalles
de cómo se h a f r a g u a d o el complot e n M a d r i d y e n Cádiz, engañando a l n o b l e p u e blo. Y a hablaremos.
Sean ustedes prácticos.
M u c h o s políticos españoles t i e n e n m a l
o r g a n i z a d a s sus Secretarías, pese a l esfuerzo del p e r s o n a l . Y es q u e e n l a c e l e r i dad de l a v i d a m o d e r n a no b a s t a l a i n t e l i g e n c i a . H a c e f a l t a e l m e c a n i s m o , q u e ahor r a esfuerzos de m e m o r i a y pérdidas de
t i e m p o . H a s t a h o y n o se h a i n v e n t a d o p a r a
esos fines n a d a t a n s e n c i l l o n i t a n práctico
como e l a r c h i v a d o r v e r t i c a l q u e v e n d e l a
C a s a Asín Palacios,
Preciados,
23.
#
¡SE H f l C E R R f l b O !
E s t a m o s a p u n t o de e n l o q u e c e r de regocijo c o n el éxito c o l o s a l de n u e s t r o e x t r a o r d i n a r i o , no n a c i d o y y a c o m p l e t a m e n t e
agotado, como s i se t r a t a r a de u n a e m i sión de a c c i o n e s h e c h a p o r n u e s t r o p r i m e r
minero y Presidente.
Hemos tenido que rechazar varios anuncios, p o r q u e las máquinas no h u b i e r a n podido t i r a r e l número de p l i e g o s q u e se necesitarían e n caso de a d m i t i r l o s , y los pedidos s u p e r a n a los q u e r e c i b e c u a l q u i e r
jefe de G o b i e r n o c u a n d o f o r m a G a b i n e t e .
S i e l t i e m p o n o lo i m p i d e , y e l b u e n h u m o r nos acompaña, se nos figura q u e nuestro e x t r a saldrá e l día 8, a eso de l a s ídem
de l a mañana, a u n q u e s e n t i m o s m u c h o
h a c e r l e l a c o m p e t e n c i a a los c o l e g a s m a tutinos.
H a s t a a h o r a p e n s a m o s q u e conste de 20
páginas e n p a p e l de l a D e u d a
flotante,
con c a r i c a t u r a s de esa tontería de a r t i s t a s
que se l l a m a n R o b l e d a n o , A r e u g e r , R i p ,
Crayón y otros q u e d a r e m o s a l u z . F o t o grafías a m e d i o c o m p o n e r , instantáneas
f u l m i n a n t e s , etc.
E l texto está y a e n e l h o r n o , c o n u n a de
s a l y p i m i e n t a q u e a b r e e l a p e t i t o sólo de
olerlo.
T o d a esa m a s a , e n c o n d i c i o n e s de ser
i n g e r i d a fácilmente, n o costará m a s q u e
10
CÉNTIMOS;
pero hemos de a d v e r t i r q u e eso será sólo
el p r i m e r día, p o r q u e en c u a n t o e m p i e c e n
a escasear l o s números, y a verán ustedes
cómo h a y tonto q u e p o r n o h a b e r s e dado
p r i s a lo v a a p a g a r a peseta.
— 136 —
G e n e r a l . — C o s a común y c o r r i e n t e , q u e a b u n d a
mucho.
Género. — E n España se d a ese n o m b r e a u n c o n j u n t o de obras t e a t r a l e s de p a r e c i d o corte y fact u r a . E l corte d e l género suele ser r e g u l a r c i l l o ;
pero, ¡ a n d e u s t e d , q u e c a d a f a c t u r a !...
G e n e r o s o . — N o h a y p a r a qué d e c i r l o : R o m a nones.
G e n i a l . — T o d o s l o s españoles q u e t i e n e n a m i g o s
periodistas.
G e n i a z o . — E l de V i l l a n u e v a antes de q u e l e h i c i e ran presidente del Congreso.
G e n i o . — P a l a b r a a n t i g u a , q u e n o t i e n e aplicación
en l a a c t u a l i d a d .
G e n t i l . — Tontolín.
G e n t i l h o m b r e . — N o m b r e q u e suele n o tener n a d a
de g e n t i l .
G e n t u z a . — C o m p a r s a s q u e se s a c a n p a r a q u e m e t a n raido e n l a s c a l l e s .
G e r e n t e . — C a r g o q u e desempeña e n u n a S o c i e d a d
el señor resuelto a a g u a n t a r s e todas l a s pillerías
del público.
G e r m i n a l . — E l D i c c i o n a r i o dice que significa brot a r cosas m o r a l e s ; p e r o y a s a b e n ustedes q u e e n
España germinal e r a p a l a b r a e m p l e a d a p o r F e r r e r
y p o r S o l e d a d , y n o creemos q u e de l a s o l e d a d
b r o t e n esas cosas.
¡ C o n q u e , m u c h o ojo, y l e v a n t a r s e t e m prano !
E n este país los q u e v i v e n m e j o r s o n l o s
madrugadores.
E l Príncipe A l f o n s o está siendo teatro,
a pesar de ser c i n e , de u n o s p r e l i m i n a r e s
idílicos, q u e no sabemos en qué irán a
parar.
U n p o p u l a r político no f a l t a u n a s o l a
noche. Allí, en u n antepecho, h a y charloteo, y desde allí a Gijón.
L o de Gijón se lo explicarán ustedes s i
se d e c i d e n a l g u n a n o c h e , a l s a l i r d e l P r i n c i p e A l f o n s o , a s e g u i r a u n a p a r e j a , y no
p r e c i s a m e n t e de S e g u r i d a d .
E n Gijón d a n c h o c o l a t e , leche y otras
tonterías n o c t u r n a s .
•••
Nuestros informes parece que tienen
confirmación p l e n a .
E l c o n o c i d o h o t e l c e r c a n o a otro e l e g a n tísimo, de más r e c i e n t e a p e r t u r a , nos d i cen q u e h a sido a r r e n d a d o a l a E m p r e s a
de este o t r o , e n c e r c a de 200.000 pesetas
a n u a l e s , y q u e se l e destinará, entre d i versos p a s a t i e m p o s , a l e n t r e t e n i d o bacarrat, a l rápido t r e i n t a y c u a r e n t a y a l a
vertiginosa ruleta, que tanto viste.
E l l o c a l no está d e c o r a d o , desde l u e g o ,
p a r a e l objeto a q u e se l e q u i e r e d e s t i n a r ;
pero c r e e n los técnicos q u e c o n r e a l i z a r
u n a s b u e n a s obras de marquetería,
aquello quedará m u y b i e n .
-
133
-
G a l o p e . — P a s o q u e v a n a tener q u e a d o p t a r l o s
romanonistas en breve.
Galopín. — Individuo
f u e r z a de ser p i l l o .
que llega
a l a cumbre a
G a l l e g o . — H o m b r e q u e , como se m e t a e n política,
llega a ministro. Ejemplos: Montero, Besada,
Urzáiz, Cobián, G a s s e t , etc. También se d i c e de
a l g u n o q u e no l l e g a a d i r e c t o r g e n e r a l , c o m o , p o r
ejemplo, D . Tesifonte Gallego.
G a l l i n a . — U n bravucón.
G a l l i n e r o . — Cámara de l o s D i p u t a d o s en día de
debate.
G a l l i t o . — Niño p r o d i g i o , p o r el q u e se conoce a
España e n el e x t r a n j e r o .
G a l l o . — T o r e r o q u e c a c a r e a t a n p r o n t o como l e
e n t r a l a jinda.
G a n a . — L a q u e t i e n e n los c o n s e r v a d o r e s de q u e
D . A n t o n i o d i g a q u e sí.
G a n a d e r o . — E l d u q u e de T o v a r .
G a n c h o . — I n s t r u m e n t o de c a r n e y hueso q u e s i r v e
p a r a a t r a e r a l o s q u i n t o s a l a s mesas de j u e g o .
G a n d u l . — Político, s i n o t r a ocupación y s i n más
m e d i o s de v i d a q u e l a política.
G a n g a . — S e r personaje
l i b e r a l y tener
c h i c o s m a y o r e s de e d a d .
G a n s o . — Literato m u y conocido.
muchos
Y a tendremos a l corriente a nuestros
lectores de esta m e j o r a c o n que se p i e n s a
obsequiar a M a d r i d .
mmm
Se h a p r e s e n t a d o e n n u e s t r a Redacción
u n señor m u y b i e n v e s t i d o , y nos h a d i c h o :
— Y o s o y e l político a q u i e n e s ustedes
atribuían l a frase de ¡O témpora! ¡O mores!
como d i s y u n t i v a ( ¡ ! ) p r o n u n c i a d a en u n
salón e l e g a n t e . N o estoy m o l e s t o ; pero me
c o n v i e n e h a c e r c o n s t a r sé p e r f e c t a m e n t e
q u e ¡O témpora! ¡O mores! n o q u i e r e d e c i r
esto o lo otro, y p a r e c e m e n t i r a q u e me
h a y a n ustedes c o l g a d o semejante s a n d e z ,
c u a n d o h a s t a los c h i c o s de l a e s c u e l a s a b e n q u e ¡O témpora! ¡O mores!, s i g n i f i c a
¡Oh tiempo de los moros!
¡Cataplum! ¿ Y n o l e h a n hecho a u s t e d
s u b s e c r e t a r i o todavía"?
7ÚÍHQfl*bOCÍ*ÑTE
A m e d i d a q u e v a m o s sacando a r e l u c i r
g a z a p o s de Instrucción pública, l l u e v e n
las d e n u n c i a s . Véase l a que a h o r a r e c i bimos:
E n l a s E s c u e l a s de A r t e s y Oficios, e n
todo m o m e n t o , desde h a c e c u a t r o años,
hay c e n t e n a r e s de c a r g o s docentes s e r v i dos p o r i n t e r i n o s . E s t o s c u e n t a n — p o r q u e
son políticos — c o n l a protección d e l M i nisterio, y van y vienen ministros y sig u e n los i n t e r i n o s año tras año; se a n u n c i a n v a c a n t e s , como en l a Gaceta d e l 7 de
agosto, y se dejan de a n u n c i a r otras tantas a l m e n o s .
D e s d e el m e s de agosto d e l año pasado
a l a c t u a l n o se h a n a n u n c i a d o apenas cátedras ; t a n sólo a l g u n a de pocos o ningún
alumno.
-
L a s v a c a n t e s de profesores de e n t r a d a o
de ascenso n o se a n u n c i a n . E l t u r n o de ,
t r a s l a d o y e l de ascenso h a c e u n año q u e
no se c u m p l e .
H a y m u c h a s vacantes correspondientes
a estos t u r n o s , y como s i n o ; h a y profesores de e n t r a d a c o n d i e c i o c h o años de serv i c i o y 750 pesetas de sueldo a n u a l , q u e
no p u e d e n a s c e n d e r , y otros de ascenso
con t r e i n t a años de s e r v i c i o s y 1.500 pesetas de s u e l d o q u e no p u e d e n ascender n i
t r a s l a d a r s e siguiera
a d o n d e les c o n v i e n e .
L o s " m e r i t o r i o s aptos p a r a o p o s i c i o n e s
se v e n i m p o s i b i l i t a d o s de h a c e r l a s p o r c a pricho del Ministerio.
L o s m i n i s t r o s , ¿para qué v a n a o c u p a r s e
de esas c o s a s ? L ó p e z estaba m u y p r e o c u p a d o e s t u d i a n d o d i s c u r s o s poéticos y a t e n d i e n d o a los asuntos d e l R e a l , y R u i z está
a h o r a atareadísimo c o n eso de los 20 m i l l o n e s , q u e n o sabe dónde c o l o c a r .
¡Ese M i n i s t e r i o de Instrucción es u n a
j u e r g a docente q u e d a g u s t o !
Y conste q u e de esta cuestión t r a t a r e mos con m a y o r c l a r i d a d , si hace falta,
p o r q u e h a y .cosas sabrosísimas.
R o m a n o n e s y Cobián
El ilustre ventilador nacional y Presidente, q u e apenas llegó a S a n Sebastián
empezó a e c h a r a l o s v e r a n e a n t e s a c a u s a
de u n b r u s c o descenso de t e m p e r a t u r a ,
está indignadísimo c o n Cobián (padre),
q u e v a c i l a entre P r i e t o y e l c o n d e .
E s t e p u s o h a c e pocos días desde S a n
Sebastián u n t e l e g r a m a a O r e n s e p a r a q u e
se l o e n t r e g a s e n a Cobián, exigiéndole u n a
aclaración rápida.
Se nos figura q u e q u i e n dictó el teleg r a m a e n el p r o p i o a p a r a t o fué J u a n i t o
N a v a r r o R e v e r t e r , y de l a c a l i d a d de l a
misiva d e l ¿onde puede d a r i d e a , el q u e
h a s t a el a p a r a t o parecía t e m e r o s o .
Y todo p o r q u e Cobián, días antes de l a
l l e g a d a de R o m a n o n e s a l a c a p i t a l de
Guipúzcoa, estuvo p r e p a r a n d o u n G a b i te i n t e r m e d i o , p r e s i d i d o p o r W e v l e r .
E s o n o fué obstáculo p a r a q u e el c h i c o
s a l i e r a a r e c i b i r a P r i e t o , y más tarde se
i n c l i n a r a servicial ante Romanones.
E s o es cobianeo fino, fio demás música.
K b l a t S a r S í o
E s t e T i t t a Ruffo n o es R u i z Jiménez. E s
el p r o p i o r e y de los barítonos, q u e h a c e
días, e n S a n Sebastián",
lecia:
— U n cantante con
buena voz, s i n buena
p r e s e n c i a , es u n a desgracia. Y o procuro cuid a r m i físico tanto como m i g a r g a n t a .
— Y , ¿cómo se l a s
a r r e g l a u s t e d p a r a c o n s e r v a r esa h e r m o s a
cabellera?—preguntó u n o de los presentes.
— M u y fácil — contestó el i l u s t r e a r t i s t a — . D e s d e q u e llegué a España y m e
enteré de q u e e x i s t i a El Regenerador
Paz
del Cabello l o pedí a B u r g o s , y c o n él m e
f r i c c i o n o todos l o s días, s i n f a l t a r u n o . N o
c o n o z c o n a d a mejor q u e e l Regenerador
Paz.
DDODODDaDDOOJDDOODDDQOODDDODaDDOOaDaaDO
Corte usted de ia plana II el CUPÓN
para el sorteo de la máquina de escribir
adquirida en la casa YOST.
134 —
Ganzúa.' — I n s t r u m e n t o p a r a a b r i r l a s cajas d e l
Tesoro.
G a r a y . — C o n d e q u e se h a q u e d a d o c o n e l u n i forme de e m b a j a d o r , h e c h o .
G a r b a n z o — I d e a l p o r e l q u e l u c h a n todos l o s m o r tales.
G a r b o . — E l de R o m a n o n e s v e s t i d o de P r e s i d e n t e .
G a r f i o . — Instrumento con que le sacan a l contrib u y e n t e l a s pesetas d e l b o l s i l l o .
G a r g a n t a . — L o m e j o r d e l c u e r p o de D . M e l quíades.
Gárgaras. — Operación q u e es n e c e s a r i o m a n d a r a
h a c e r a m u c h o s políticos.
G a r i t o . — Fábrica de pastas a l i m e n t i c i a s , de donde
se n u t r e n l o s desahogados de l a política l i b e r a l .
G a r r a . — E x t r e m i d a d q u e algunos gobernantes
meten en el presupuesto.
G a r r a p a t o . — Ramitas.
G a r r i d o . — H o m b r e q u e se p a s a todo el d i a e n s u
f a r m a c i a . Y a habrán ustedes oído d e c i r : « S i e m p r e en s u f a r m a c i a , como e l d o c t o r G a r r i d o ».
G a r r o t e . — A r g u m e n t o contundente que debiera
e m p l e a r s e en el C o n g r e s o d u r a n t e los debates políticos.
Garrotín. — B a i l e i n v e n t a d o p o r R o d r i g o S o r i a n o
y b a i l a d o p o r él m i s m o e n sus más n o t a b l e s i n t e r m e d i o s cómicoparlamentarios.
— 135 —
G a s i f o r m e . — Q u e se e n c u e n t r a e n estilo de g a s .
P o r eso se a p l i c a a l a política de G a s s e t , q u e no
l l e g a n u n c a a l estado l i q u i d o .
G a s o l i n a . -— E s e n c i a q u e a t u f a a todos l o s t r a n seúntes.
G a s t a d o r . — E l G o b i e r n o a c t u a l , q u e parece u n a
escuadra de gastadores.
G a s t a r . — C r e d o político de los l i b e r a l e s .
Gastrónomo. — H o m b r e q u e c o m e m u c h o y b i e n .
Ejemplo: U n ministro.
G a t a . — M u j e r n a c i d a en M a d r i d , y , por tanto, s i m paticona.
G a t o ; — I n s t r u m e n t o p a r a l e v a n t a r cosas pesadas,
c o m o , p o r e j e m p l o , p a r a l e v a n t a r u n empréstito.
G a t u p e r i o . — S i s t e m a político de l o s r e p r e s e n t a n tes de R o m a n o n e s e n p r o v i n c i a s .
Gavilán. — A v e de rapiña, q u e suele r e v o l o t e a r a l r e d e d o r de los M i n i s t e r i o s .
G a z a p e r a . - E l M i n i s t e r i o de F o m e n t o , d o n d e se p r o Si t e g e l a c r i a de g a z a p o s y de a l g u n a q u e o t r a l i e b r e .
G a z u z a . — L a q u e v a n s i n t i e n d o n u e s t r o s pobres
amigos los conservadores.
G e m e l o . — A p a r a t o c o n q u e o p e r a n las señoras e n
los teatros, como p r e l i m i n a r p a r a s a c a r l e l a p i e l
a l prójimo.
G e m i d o . — E l que v a a lanzar Romanones tan
p r o n t o c o m o Poincaré t r a n s p o n g a l a f r o n t e r a .
1
tóL M E N T 1 D E R 0
¡TObOS ñ b l E T f l !
LA
«
TRISTEZA
DE
D.
AMALIO
L a última figura d e l cotillón que h a n
b a i l a d o d u r a n t e e l veraneo los m i n i s t r o s ,
subsecretarios, directores generales y demás pollos que d i s f r u t a n dietas de viaje,
se h a convertido en u n a desenfrenada y
nunca vista danza.
H a s t a el pacifico S r . A l t a m i r a , que tanto
b i e n h a hecho a l a Enseñanza l i b r e , h a
andado p o r esos pueblos de D i o s educando
e i n s t r u y e n d o a los españoles.
D e los demás c a b a l l e r o s , no d i g a m o s ,
porque las cuentas d e l dieteo e s t i v a l llenarían cuatro o c i n c o números de nuestro
saladísimo periódico.
B i e n dijo R o m a n o n e s e n j u l i o que de
M a d r i d no saldría n a d i e d u r a n t e el v e r a n o ;
pero se le olvidó añadir: « N o saldrá n a d i e
sin cobrar dietas ».
L a m a r t i n g a l a no h a podido ser más a d m i r a b l e . T o d o títere v i v i e n t e h a s a l i d o a
veranear; pero como se h a dado l a c o i n c i d e n c i a de que e n los pueblos q u e recorrían
e n c o n t r a b a n asuntos de sus respectivos
D e p a r t a m e n t o s , he ahí que se h a n encontrado también c o n unos miles de pesetas
p a r a e l veraneo éste y p a r a e l del año
próximo, p o r s i v i e n e n m a l dadas, que si
vendrán.
Según cálculos de p e r s o n a e n t e r a d a , las
dietas de viajes devengadas en j u n i o , j u lio, agosto y septiembre, p a s a n de M E D I O
MILLÓN D E PESETAS.
E l pobre S f . Suárez Inclán, único m i nistro q u e no h a salido de M a d r i d c o b r a n do dietas — h a y q u e d e c i r l o en s u h o n o r —
está aterrado pensando de dónde v a n a
s a l i r esos m i l l o n e s de reales, que t a n t a
falta le h a c e n a l T e s o r o y q u e h a n servido
p a r a que papas, m a m a s , niños, sobrinos y
demás parientes se d e n postín p o r esas
playas de D i o s . Y n o decimos p r i m o s , porque los p r i m o s nos hemos quedado todos
en M a d r i d .
Caso semejante no se había dado jamás
en l a h i s t o r i a de l a desahogada política
de España.
L a s imperiosas vacaciones de 1913, bajo
el poder de D . A l v a r o , se conocerán en
nuestras tradiciones picarescas c o n l a denominación del veraneo de las dietas, o
si ustedes q u i e r e n , de l a época d e l desplume.
¡ Y p i e n s a n en s e g u i r !
Hentidero
teatral.
EL MENTIDERO, en escena.
U n a r t i s t a de A p o l o , que morcillea
con
m u c h a más g r a c i a q u e S o r i a n o , dice en
una o b r a ( e n El Pretendiente, s i no estamos e q u i v o c a d o s ) : « ¡ T i e n e s más g r a c i a
que E L M E N T I D E R O ! »
G r a c i a s , p o l l o , y pase u s t e d a r e c o g e r
u n vale n u m e r a d o p a r a u n b o m b o en l a
p r i m e r a ocasión o p o r t u n a .
•••
También en R o m e a los artistas nos h a n
hecho l a m e r c e d de c a n t a r los cuplés d e l
Alirón que se había sacado Pon de s u c a beza.
¡ A h o r a se e x p l i c a p o r qué R o m e a está
toda l a noche lleno hasta l a e m b o c a d u r a !
E l d o c t o r «limeño. — A m i m e parece, c o l e g a , que lo q u e tengo es pasión de ánimo
por l a M a r i n a .
E l o t r o d o c t o r . — ¡ Q u i a , h o m b r e , q u i a ! L o que tiene u s t e d es u n a g r a n revolución
estomacal pensando en q u e le o b l i g u e n a embarcarse c o n m o t i v o de l a v i s i t a de P o i n caré a C a r t a g e n a .
M e n t a r n o s a nosotros, y e n t r a r l a suerte
por oleadas, todo és u n o .
P e r o , en fin, s i g a n ustedes c u i d a n d o el
cartel como hasta aquí, p o r s i acaso...
Pero, ¡ muy mal!
Ustedes perdonen-esta s i n c e r i d a d ; pero
lo de E s l a v a , b o m b e a d o p o r los periódicos,
es m a l i t o y soporífero como u n pleno d e l
Consejo de E s t a d o .
S u p r i m i e n d o a l a I s a u r a , q u e es m u c h o
más g r a c i o s a que nosotros, a u n q u e p a r e z c a m e n t i r a , p a r a no d o r m i r s e en E s l a v a
hay que i r c o n tres o cuatro cafés y u n p a r
de m e d i a s . . .
U n p a r de medias de C a z a l l a , n a t u r a l mente.
Alvares triunfa.
E n A l v a r e z Q u i n t e r o se hace e l repertorio de los patronos d e l teatro, B e n a v e n t e ,
etcétera, y el público l l e n a las l o c a l i d a d e s
y se d i v i e r t e m u c h o .
L o c u a l q u i e r e d e c i r que estamos h a m brientos de arte y hastiados de p i e r n a s y
pornografías.
Después de lo de Jalón, las cosas descarnadas h a n v e n i d o m u y a menos.
Eva, vestida.
E n l a Z a r z u e l a se reprisará Eva, refundición de nuestro t r e p i d a n t e a m i g o M e lan tuche.
E v a se pondrá m u y b i e n v e s t i d a ¡qué
lástima!, p o r q u e e n esa E m p r e s a h a y gasol i n a para u n rato.
¡EL
CUPON!
C u a n d o y a el cupón parecía pasado de
m o d a , h a resucitado c o n nuestro concurso .
A l c e r r a r herméticamente este número,
nos encontramos c o n l a tontería de
28.327 c u p o n e s
y u n p i c o , que no hemos p o d i d o contar.
C o m o c a d a lector debe e n v i a r nueve
cupones, s i todos se t o m a r a n esa m o l e s t i a
resultarían más de
200.000 cupones.
N o queremos n i pensar q u e e n los días
que q u e d a n de mes c a y e r a sobre nuestras
espaldas esa t e r r i b l e l l u v i a , porque los
empleados de n u e s t r a Administración, c o n
el a d m i n i s t r a d o r a l frente, t i e n e n y a las
cabezas como unos d i s t i n g u i d o s felpudos
de tanto mesarse los cabellos, y a nosotros
se nos h a puesto u n dolor e n este lado de
tanto r e i m o s c o n las gansadas q u e se les
ocurren a algunos ciudadanos.
E n e l i i l t i m o número d e l mes a c t u a l p u b l i c a r e m o s el t o t a l de cupones r e c i b i d o s ,
y e x p l i c a r e m o s l a f o r m a en q u e h a y a de
hacerse el sorteo, que h a de ser especialisimo p o r l a índole d e l c o n c u r s o , pues y a
supondrán los lectores que s i hacemos púb l i c o el n o m b r e d e l a g r a c i a d o antes de
c o n s e g u i r l e l a c r e d e n c i a l no l a o b t e n e m o i
n i a tiros.
P e r o todo se hará c o n m u c h a s más g a rantías q u e u n a emisión de O b l i g a c i o n e s
a l 4 p o r 100 a m o r t i z a b l e , garantías que se
harán piíblicas a s i que ese negociejo de
la c r e d e n c i a l de 6.000 reales esté u l t i mado como D i o s y l a l e y de I n a m o v i l i d a d
disponen.
•••
Y y a que h a b l a m o s de cupones, bueno
será recordar a los morenos que vamos en
el núm. 10 p a r a e l regalo de l a r e m o n i s i m a máquina de e s c r i b i r q u e l a i n c o m p a r a b l e Casa Yost n o s h a f a c i l i t a d o p a r a
m a y o r regocijo de nuestros felices lectores.
E s d e c i r , que y a no f a l t a n mas q u e dos
cupones, p u b l i c a b l e s en las dos semanas
de v i d a que l e q u e d a n a l i n f e l i z y a r r u i nado conde de R o m a n o n e s .
Como e l sorteo de l a máquina h a n de
hacerlo en l a C a s a de l a M o n e d a (aquí n o
se regatea nada), rogamos a los cuponistas
que dejen anotados los números q u e e n víen en sus cupones, p a r a q u e l o s comp r u e b e n a l s a l i r l a l i s t a g r a n d e y no h a y a
l u g a r a dudas.
Y n a d a más, amados m e n t i d e r i s t a s .
Que compréis e l número e x t r a o r d i n a r i o
y q u e no os tropecéis en este final de tem*
p o r a d a c o n nuestro i r a c u n d o Tontolín,
creador de l a c h a p a o b l i g a t o r i a .
Y l a p a z , q u e b u e n a f a l t a nos hace.
DOODOODOODGODQDDDnODaODaDOOOOOOODDDÜDOO
ñ moscótegui, s e v e r o
Y a decíamos nosotros q u e algo m u y
g o r d o p r e p a r a b a Amoscótegui p a r a l a
a p e r t u r a de los T r i b u n a l e s .
A l mismo tiempo que se veía e n P r i s i o nes m i l i t a r e s e l proceso c o n t r a Sánchez,
Rodríguez comparecía ante los m a g i s t r a dos, jueces, etc., p a r a enderezarles el discurso de a p e r t u r a .
T o d o s creían q u e P e r i c o B o r b o l l a , como
l e l l a m a m o s los de V e n t a Eritaña, se i b a
a s a l i r c o n u n a chungonería de esas t a n
suyas, q u e l e h a n hecho célebre en l a tier r a de l a g r a c i a . P e r o de pronto, s i n que
n a d i e l e d i j e r a cosa mortificante, nuestro
h o m b r e se pone serio y e m p i e z a a d e c i r
que los señores encargados de a d m i n i s t r a r j u s t i c i a están entregados « a l a s alegres expansiones de l a v i d a íntima » (cosa
que a nosotros nos parece m u y n a t u r a l ,
p o r q u e p a r a ser j u s t i c i e r o n o se necesita
estar cebado e n B a y o n a ) , « que no m a n tienen el p r e s t i g i o y l a i n d e p e n d e n c i a de
l a M a g i s t r a t u r a », etc., etc.
L o s respetables señores magistrados m i rábanse c o n asombro ante a q u e l l a andan a d a aplastante d e l g r a n Amoscótegui,
que, siendo e l o r g a n i z a d o r de todas l a s
juerguecillas
a n d a l u z a s de algún postín,
se sentía de pronto dómine de p a l m e t a .
— P e r o , ¿éste es P e r i q u i l l o Amoscóteg u i ? — p r e g u n t a b a u n oyente a otro.
— E l m i s m o ; aquél q u e nos hizo r e i r
tanto b a i l a n d o panaderos sobre u n v e l a dor de l a V e n t a . . .
— ¡ B e n d i t o y alabado sea el Señor!
Y entretanto, Amoscótegui, e l propio
Amoscótegui, q u e hace d e s t e r n i l l a r de
r i s a a los c o n t e r t u l i o s d e l Salón de Confer e n c i a s c o n sus cuentos v e r d e s ; que es e l
p r i m e r tocaor de g u i t a r r a y el p r i m e r j a -
leador de soleares de S e v i l l a y sus contornos, seguía a n a t e m a t i z a n d o l a v i d a y proceder de l o s a d m i n i s t r a d o r e s de l a J u s ticia.
P a r a que todo sea e x c e p c i o n a l en este
regocijante y efímero r e i n a d o de R o m a nanes, hemos v i s t o l o único que nos qued a b a p o r v e r : ¡ P e r i q u i t o Amoscótegui
metido a fraile!
Y a podemos m o r i r n o s s k i preocupaciones.
E S P E R E USTEb...
P o r f a l t a de espacio h a estado a p u n t o
de s a l i r este número como s i Mangarriég u e z se h u b i e r a t r a s l a d a d o a otro país;
pero, ¡quia!, n i e l C o n g r e s o hidráulico de
Zaragoza le salva.
E l h o m b r e a c a b a de d e c i r que los aragoneses p u e d e n estar t r a n q u i l o s , p o r q u e eso
de los R i e g o s d e l A l t o Aragón s i g u e sus
trámites, y las Cortes aprobarán e l proyecto.
Nosotros, más sinceros, decimos a los
nobles aragoneses q u e m i e n t r a s t e n g a n
por abogado húmedo a Mangarriéguez, y
m i e n t r a s se s i g a n dando nombres de E m presas y de políticos interesados e n e l
asunto, no conseguirán nada.
T a n pronto como eso desaparezca l o
conseguirán todo, p o r q u e e l 99 p o r 100 de
los españoles estamos a s u lado.
P e r o a l lado de los otros, n o .
' •••
¡ E u r e k a ! (Fábrica de c a l z a d o ) . N o s d i cen de Fernán C a b a l l e r o que las últimas
l l u v i a s h a n h u m e d e c i d o las márgenes d e l
célebre p a n t a n i t o , y que apenas se enteró
Mangarriéguez dispuso q u e c o n cubas,
con sifones o como sea, se lleve allí toda
el a g u a posible p a r a i n a u g u r a r e n febrero.
S i e l C a r n a v a l cae e n febrero, nos p a rece b i e n .
¿Nos v a usted a i n v i t a r ?
• t i
N o queremos t e r m i n a r esta sección s i n
p r e g u n t a r qué se h a resuelto de las aguas
de D o s Ríus, de B a r c e l o n a .
Es u n a monomanía hidráulica como o t r a
cualquiera.
U n t i t u l o de A B C en s u sección de M a rruecos :
« U n a emboscada y dos regulares muertos . »
N o sabíamos q u e a los muertos se les
c l a s i f i c a r a como a las faenas de los m a t a dores, en buenos, r e g u l a r e s y malos.
•••
El Universo, a n u n c i a n d o u n a s p l a z a s
académicas:
«Cuatro p a r a huérfanos d e m i l i t a r e s
muertos en campaña; dos p a r a huérfanos
de m i l i t a r e s no muertos... »
¡ D i a n t r e ! ¡ Qué o r f a n d a d más r a r a !
El
Imparcial:
« Otro m o n s t r u o m a r i n o . »
• C o m o e l c o l e g a no nos había h a b l a d o
a n t e r i o r m e n t e de ningún monstruo m a r i n o , suponemos que se tratará de u n a del i c a d a alusión a D . A m a l i o .
•••
España Nueva, a r e n g a n d o á los s u y o s :
« L a c o n q u i s t a de los M u n i c i p i o s es de
vitalísima i m p o r t a n c i a p a r a nosotros. »
¡ Y t a n vitalísima! ¿O creen ustedes que
no l o habíamos n o t a d o ? Como que s i n eso
no podría v i v i r m u c h a gente.
•••
. E l Heraldo en sus Extravagancias,
pregunta:
« ¿Cómo queréis ser c o m i d o s ? »
¡ A h ! . . . Nosotros como nos están comiendo ahora.
P o r los pies.
•••
La Tribuna t i t u l a s u r e v i s t a de toros d e l
domingo:
« L a s despedidas de R i c a r d o . ¡Adiós,
Madrid! »
P e r o e l que se r e t i r a , ¿es R i c a r d o T o rres o P a c o M a d r i d ?
•••
La Coi^res:
« U n obrero inglés h a sido condenado
por desplumar u n a g a l l i n a viva. »
Y aquí que despluman vivos a los h o m bres, no p a s a n a d a .
•OOÜODQOOOOO3OODDODDODD0 ÜÜODDDDDDDOODOD
La vergüenza de Nadrid.
Desde hace dos o tres años l a gente p r o testa de l a v e r g o n z o s a administración m u n i c i p a l , que h a encarecido l a v i d a , que h a
r e c a r g a d o los t r i b u t o s hasta lo i n c o n c e b i ble, que h a destrozado M a d r i d , que o b l i g a
a e m i g r a r a los vecinos (véase los cuartos
d e s a l q u i l a d o s ) , y como remate de todo
eso t i r a u n puñado de miles de pesetas
p a r a hacer u n teatrito c o n «Reservado
e x c l u s i v a m e n t e p a r a l o s señores concejales».
P u e s b i e n : se api-oximan las elecciones
m u n i c i p a l e s , e m p i e z a n a c i r c u l a r listas
con nombres de acreditados c h a n c h u l l e ros, que q u i e r e n i r a l A y u n t a m i e n t o p a r a
m a t a r n o s definitivamente, y este país de
pacientes se c r u z a de brazos, como s i no
f u e r a a suceder n a d a .
E n otro p u e b l o , h a s t a los a d o q u i n e s se
h u b i e r a n levantado y a de sus baches p a r a
d e c i r que a l A y u n t a m i e n t o sólo irán personas decentes, elegidas p o r e l p u e b l o ; se
h u b i e r a n o r g a n i z a d o comisiones de v e c i nos; se h u b i e r a n hecho listas de c a n d i d a tos, capaces de a c a b a r c o n l a i n m o r a l i d a d
y c o n e l r i d i c u l o , y estaría en todo s u apogeo l a b a t a l l a a l desorden, a l desbarajuste
y a l a expoliación.
P e r o , ¡quia!,no p i d a n ustedes gollerías*
P a r t i d o s , periódicos y pueblo p r o c u r a rán, e n c o m p e t e n c i a , l l e v a r a l M u n i c i p i o
a los profesionales d e l mangoneo..., p a r a
después s e g u i r protestando.
¡ A ver p o r qué nos sus morís todos de
de u n b e r r i n c h e !
M e n o s m a l que nosotros tenemos y a dosc a n d i d a t o s q u e a r r e g l e n esto definitivamente.
E l cólera y e l tifus.
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toda la correspondencia debe consignarse Apartado de Correos núm, 515
NÚMERO ATRASADO, 1 0 CÉNTIMOS
NÚMERO CORRIENTE, 5 CÉNTIMOS
0
YOSTvisible
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reparación en casi todas las capitales de España.
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el traslado de PIANOS
Servicios de la Compañía Trasatlántica.
i a n e a de B u e n e s A i r e s .
S e r v i c i o m e n s u a l saliendo de B a r c e l o n a e l 4, de Málaga e l 5 y de Cádiz e l 7, directamente p a r a S a n t a
C r u z de T e n e r i f e , M o n t e v i d e o y B u e n o s A i r e s ; e m p r e n d i e n d o e l viaje de r e g r e s o desde B u e n o s A i r e s e l
día 2, y d e ' M o n t e v i d e o e l 3, d i r e c t a m e n t e p a r a C a n a r i a s , Cádiz y B a r c e l o n a . Combinación por t r a n s b o r d o s
en Cádiz c o n l o s puertos de G a l i c i a y N o r t e de España.
¡
Pianos, Armoniumns.
El Phonola y demás
aparatos para tocar el
piano. Ultima creación en Autopíanos y
eléctricos. Rollos extranjeros de música
de 65, 73 y 88 notas.
Casa central:'Barquillo,4
Erinea
Ho dim
de N e w - Y o r k , C u b a
íleo.
S e r v i c i o m e n s u a l saliendo de G e n o v a e l 21, de B a r c e l o n a e l 25, de Málaga e l 28 y de Cádiz e l 30, d i r e c tamente p a r a N e w - Y o r k , H a b a n a , V e r a c r u z y P u e r t o Méjico. R e g r e s o de V e r a c r u z e l 27 y de H a b a n a e l
30 de c a d a m e s , d i r e c t a m e n t e p a r a N e w - Y o r k , Cádiz, B a r c e l o n a y G e n o v a . Se a d m i t e pasaje y c a r g a p a r a
puertos d e l Pacífico c o n transbordo e n P u e r t o Méjico, así cerno p a r a T a m p i c o c o n transbordo e n V e r a c r u z *
t i n e a de C u b a MEéjie®.
S e r v i c i o m e n s u a l á H a b a n a , V e r a c r u z y T a m p i c o ; s a l i e n d o de B i l b a o e l 17, de Santander e l 19, de Gijóií
el 2 0 y de Coruña e l 21, d i r e c t a m e n t e p a r a H a b a n a , V e r a c r u z y T a m p i c o . S a l i d a s de T a m p i c o e l 13, de V e r a c r u z e l 16 y de H a b a n a e l 20 de c a d a mes, d i r e c t a m e n t e p a r a Coruña y S a n t a n d e r . Se a d m i t e pasaje y
c a r g a pl'-ra Costafirme y Pacífico c o n transbordo en H a b a n a a l v a p o r de l a línea de V e n e z u e l a - C o l o m b i a .
P a r a este s e r v i c i o r i g e n rebajas especiales en pasajes de i d a y v u e l t a , y también precios c o n v e n c i o n a l e s
p a r a camarotes de l u j o .
t í n e a de V e n e z u e l a - C o l o m b i a .
de comprar nuestro extraordinario en honor de
Poincaré
S e r v i c i o m e n s u a l saliendo de B a r c e l o n a e l 1 0 , e l 11 de ' V a l e n c i a , e l 13 de M á l a g a , y de Cádiz e l 15 de
c a d a m e s , d i r e c t a m e n t e p a r a L a s P a l m a s , S a n t a C r u z de T e n e r i f e , S a n t a C r u z de l a P a l m a , P u e r t o R i c o
P u e r t o P l a t a (facultativa), H a b a n a , P u e r t o Limón y Colón, de donde s a l e n l o s vapores e l 12 de c a d a m e s
p a r a S a b a n i l l a , C u r a c a o , P u e r t o C a b e l l o , L a G u a y r a , etcétera. Se a d m i t e pasaje y c a r g a p a r a V e r a c r u z y
T a m p i c o , c o n transbordo e n H a b a n a . C o m b i n a p o r e l f e r r o c a r r i l de Panamá c o n l a s Compañías de N a v e gación d e l Pacífico, p a r a cuyos puertos a d m i t e pasaje y c a r g a c o n b i l l e t e s y conocimientos d i r e c t o s . T a m bién c a r g a p a r a M a r a c a i b o y Coro c o n transbordo en C u r a c a o y p a r a Cumaná, Carúpano y T r i n i d a d c o n
transbordo e n P u e r t o - C a b e l l o .
f
L i n e a de F i l i p i n a s .
T r e c e viajes a n u a l e s , a r r a n c a n d o de L i v e r p o o l y h a c i e n d o l a s escalas de Coruña, V i g o , L i s b o a , Cádiz,
C a r t a g e n a , V a l e n c i a , p a r a s a l i r de B a r c e l o n a c a d a c u a t r o miércoles, ó s e a : 8 E n e r o , 5 F e b r e r o , 5 M a r z o
2 y 30 de A b r i l , 28 M a y o , 25 J u n i o , 23 J u l i o , 20 A g o s t o , 17 S e p t i e m b r e , 15 Octubre, 12 N o v i e m b r e y 10 D i - '
c i e m b r e , d i r e c t a m e n t e p a r a P o r t - S a i d , S u e z , C o l o m b o , S i n g a p o o r e , l i o l i o y M a n i l a . S a l i d a s de M a n i l a ,
c a d a cuatro m a r t e s , ó s e a : 28 E n e r o , 2 5 F e b r e r o , 25 M a r z o , 22 A b r i l , 20 M a y o , 17 J u n i o , 15 J u l i o , 12 A g o s t o ,
9 S e p t i e m b r e , 6 O c t u b r e , 4 N o v i e m b r e y 2 y 30 D i c i e m b r e , d i r e c t a m e n t e para, S i n g a p o r e , demás escala»
i n t e r m e d i a s que á l a i d a h a s t a B a r c e l o n a , p r o s i g u i e n d o e l viaje p a r a Cádiz, L i s b o a , S a n t a n d e r y L i v e r p o o l . S e r v i c i o por transbordo, p a r a y de l o s puertos de l a C o s t a o r i e n t a l de A f r i c a , de l a I n d i a , J a v a , S u m a t r a , C h i n a , Japón y A u s t r a l i a .
£¿nea de F e r n a n d o P o o .
Leandro Gallardo.!
•
Almacén de encendedores, *
piedras y accesorios.
D e p o s i t a r i o s de l a s m a r c a s \
II. w - R i b o i r ,
r a s t r o y otras.
K o m e t ,
Su-
•
G r a n d e s fantasías p a r a r e - •
g a l o s , e n oro, p l a t a , esmaltes ¡
y sobremesa.
Ventas al por mayor y menor.
Carmen, 42 y Pl. del Callao, 2 g
S e r v i c i o m e n s u a l saliendo de B a r c e l o n a e l 2, de V a l e n c i a e l 3, de A l i c a n t e e l 4, de Cádiz e l 7, d i r e c t a mente p a r a Tánger, C a s a b l a n c a , Mazagán, L a s P a l m a s , S a n t a C r u z de T e n e r i f e , S a n t a C r u z de l a P a l m »
y P u e r t o s de l a costa o c c i d e n t a l de A f r i c a .
_
. .
R e g r e s o de F e r n a n d o P o o e l 2, h a c i e n d o l a s escalas de C a n a r i a s y de l a Península i n d i c a d a s en e l v i a j e
de i d a .
E s t o s vapores a d m i t e n c a r g a s en l a s c o n d i c i o n e s más favorables y pasajeros, á quienes l a Compañía d e
a l o j a m i e n t o m u y cómodo y trato esmerado, como h a a c r e d i t a d o e n s u d i l a t a d o s e r v i c i o . .
También se admite c a r g a y se e x p i d e n pasajes p a r a todos l o s puertos d e l m u n d o , servidos p o r l i n e a s r e gulares.
L a E m p r e s a puede a s e g u r a r l a s mercancías que se e m b a r q u e n en sus buques.
,
P a r a rebajas á f a m i l i a s , p r e c i o s especiales p o r camarotes de l u j o , rebajas en pasajes de i d a y v u e n a y
demás i n f o r m e s que puedan i n t e r e s a r a l pasajero, d i r i g i r s e á l a s A g e n c i a s de l a Compañía.
. .
A V I S O S I N P O R T A N T E S : R e b a j a » e n l o s flete» d e e x p o r t a c i ó n . — L a Compañía hace r e b a j a »
de 30 por 100 e n los fletes de d e t e r m i n a d o s artículos, de acuerdo c o n l a s v i g e n t e s disposiciones p a r a e i ser
v i c i o de C o m u n i c a c i o n e s Marítimas.
„,
S e r v i c i o s c o m e r c i a l e s . — L a sección que de estos S e r v i c i o s t i e n e e s t a b l e c i d a l a Compañía, se &
g a d * trabajar e n U l t r a m a r loe m u e s t r a r i o s que l e sean entregados y de l a eolocación de l o s artículos c » y »
v e n t a , como ensayo, deseen'haeer l o s E x p o r t a d o r e s .
e
c a r