Estadísticas de extranjeros. procedencia, estatuto legal

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n
ESTADÍSTICAS D E
EXTRANJEROS,
PROCEDENCIA, ESTATUTO
LEGAL, TIPOLOGÍAS
NOTA I N T R O D U C T O R I A
Hasta el presente no-existía un conocimiento fiable del número de
extranjeros que residían en España. Más bien, el desconcierto y la
polémica han presidido este asunto que, sin embargo, debería ser el
punto de partida inexcusable para cualquier política de inmigración que
quiera legislar con sentido de la realidad.
Por otra parte, además del recuento estadístico de los extranjeros, es
necesario tipificarlos con respecto a sus principales características: país
de origen, estatuto lega! (nacionalizados, residentes, i n d o c u m e n t a dos...), causa de la inmigración (política, económica...), antigüedad en
España (asentados, recientes, transeúntes...), situación laboral (trabajo
declarado, economía sumergida...), etc.
Ofrecemos seguidamente la información recogida en fuentes oficiales y los resultados de nuestra exploración sobre el terreno (más de 150
entrevistas personales a informantes cualificados en todo el Estado).
Nuestra intención es llegar a una estimación lo más correcta posible de
los extranjeros que hay en España, así c o m o una tipificación que diferencie los bloques más significativos dentro de la inmigración.
7(>
1.
LAS ESTADÍSTICAS OFICIALES: MAYORÍA DE EXTRANJEROS
DEL PRIMER M U N D O
Contamos con tres fuentes oficiales de información estadística sobre
extranjeros en España:
•
La D i r e c c i ó n G e n e r a l d e la S e g u r i d a d d e l E s t a d o d e l M i n i s t e r i o d e l I n t e r i o r , q u e
o f r e c e d a t o s p o r p a í s e s d e o r i g e n d e l o s e x t r a n j e r o s q u e a 31 d e d i c i e m b r e d e
c a d a a ñ o h a n s o l i c i t a d o d e la p o l i c í a " p e r m i s o d e r e s i d e n c i a " o " p e r m i s o d e
p e r m a n e n c i a " (los extranjeros q u e carecen de esos d o c u m e n t o s no entran por
d e f i n i c i ó n e n el r e c u e n t o ) . La e s t a d í s t i c a d e " E x t r a n j e r o s c o n P e r m i s o d e R e s i d e n c i a " se p u b l i c a , al m e n o s c o n d o s a ñ o s d e r e t r a s o , e n el A n u a r i o E s t a d í s t i c o
de España del Instituto N a c i o n a l de Estadística, que d e p e n d e del Ministerio de
Economía y Hacienda.
•
El C e n s o d e P o b l a c i ó n , e l a b o r a d o c a d a d i e z a ñ o s e n t o d o s l o s h o g a r e s d e
E s p a ñ a p o r el I n s t i t u t o N a c i o n a l d e E s t a d í s t i c a . Se r e c o g e n a q u í los d a t o s d e
a q u e l l o s e x t r a n j e r o s q u e declaran residir en España, sin tener en c u e n t a su
e s t a t u t o l e g a l ( n o o b s t a n t e , l o s n o d o c u m e n t a d o s p o r la p o l i c í a o p t a r á n n o r m a l m e n t e p o r n o d e c l a r a r s e a n t e el t e m o r a ser d e s c u b i e r t o s ) . D i s p o n e m o s d e
los r e s u l t a d o s d e l C e n s o d e 1981 ( e x t r a n j e r o s p o r p a í s e s d e o r i g e n y p o r
p r o v i n c i a s ) y, a u n q u e y a se h a e f e c t u a d o u n a n u e v a r e c o g i d a d e d a t o s e n el
p a d r ó n d e 1986, t o d a v í a e s t o s d a t o s n o s o n d e d o m i n i o p ú b l i c o .
•
La S e c r e t a r í a G e n e r a l T é c n i c a d e l M i n i s t e r i o d e T r a b a j o y S e g u r i d a d S o c i a l , q u e
publica m e n s u a l m e n t e un "Boletín de Estadísticas Laborales", en que aparece
la p o b l a c i ó n a c t i v a e x t r a n j e r a c o n p e r m i s o d e t r a b a j o p o r p a í s e s d e o r i g e n , s e x o ,
s e c t o r e s d e a c t i v i d a d , c o m u n i d a d e s a u t ó n o m a s , e t c . ( n o se r e g i s t r a a l o s e x t r a n j e r o s n o a c t i v o s ni a q u i e n e s t r a b a j a n e n c u a l q u i e r f o r m a d e e c o n o m í a s u mergida).
Desde 1978 los extranjeros en España con "permiso de residencia"
han aumentado constantemente (ver gráfica 7):
A los "permisos de residencia" habría que añadir los "permisos de
permanencia" que tienen una validez más restringida y se conceden
sobre todo a estudiantes. Fueron 77.953 en 1983 y 73.940 en 1984. Según
esto, el número total de extranjeros con permiso legal de estancia en
nuestro país en 1984 era de 300.410. La repartición por países de estos
extranjeros legales es la que figura en el cuadro 6.
De acuerdo con los datos oficiales, más del 60 % de los extranjeros provienen del Primer M u n d o , el 20 % de América Latina, el 8 %
de Portugal, el 7 % de Asia y sólo el 4 % de África. Más de la mitad
provienen de los países del Mercado C o m ú n (52,2 %). C o m o veremos, estos datos serán puestos en entredicho cuando tengamos en
cuenta a los "no d o c u m e n t a d o s " .
77
GRÁFICA 7
E V O L U C I Ó N DEL N U M E R O DE E X T R A N J E R O S
C O N PERMISO DE R E S I D E N C I A EN ESPAÑA
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1978
158.347
250.000
1979
173.733
200.000
1980
183.422
150.000
1981
198.042
100.000
1982
200.011
50.000
1983
210.350
1984
226.470
F U E N T E : D i r e c c i ó n G e n e r a l de S e g u r i d a d del Estado. M i n i s t e r i o del Interior.
Hasta la entrada en vigor de la Ley de Extranjería (julio 1985) y
posterior reglamento (mayo 1986), el trabajo de los extranjeros se
regía por ios Decretos 1870/1968, de 27 de julio, y 103/1980, de 3 de
mayo. Se exigía previamente el "permiso de trabajo" para poder
obtener después el de "residencia" y sólo por el tiempo que duraba
aquél. Así se hacía equivaler el número de residentes con el de trabajadores (exceptuados sus familiares).
En las estadísticas del Ministerio de Trabajo no se distinguen los
permisos que se tramitan sin considerar la situación nacional de
e m p l e o ( i ) , de aquellos otros que se conceden sólo c u a n d o no existe
un nacional inscrito en el paro c o m o aspirante a ese puesto. Por otra
parte, los trabajadores latinoamericanos, portugueses, filipinos,
andorranos y guiñéanos, aunque están exentos de proveerse de
"permiso de trabajo", necesitan inscribirse en un registro de control
que les expide el llamado "justificante de inscripción", y así aparecen
agrupados en las tablas estadísticas (cuadro 7).
(1) Se c o m p r e n d e la i m p o r t a n c i a d e e s t e g r u p o al i n c l u i r a r e f u g i a d o s , a e x t r a n j e r o s c a s a d o s / a s c o n e s p a ñ o l e s / a s , a los e x t r a n j e r o s n a c i d o s e n E s p a ñ a ( s e g u n d a
g e n e r a c i ó n ) , a los e m p l e a d o s d e e m b a j a d a s y c o n s u l a d o s , a l o s c o n t r a t a d o s p o r el
E s t a d o e s p a ñ o l , a los e s t u d i a n t e s d e v a c a c i o n e s , a los m e c á n i c o s d e m o n t a j e o
r e p a r a c i ó n d e m a q u i n a r i a i m p o r t a d a ( n o m á s d e d o s m e s e s ) y a los a l t o s c a r g o s
d e e m p r e s a ( d e e s t o s ú l t i m o s , e n t r e e n e r o y o c t u b r e d e 1983 se r e g i s t r a n 1.362
casos).
78
CUADRO 6
E X T R A N J E R O S C O N P E R M I S O D E R E S I D E N C I A Y P E R M A N E N C I A E N 1984
País
Gran Bretaña
Alemania Occidental
Francia
Estados Unidos
Holanda
Italia
Bélgica
Suecia
Suiza
Dinamarca
Noruega
Finlandia
Austria
Canadá
"Residencia'
'Permanencia"
35.263
27.052
16.925
11.292
9.740
10.014
7.110
4.490
5.141
3.913
1.238
1.325
1.670
1.106
4.274
12.634
5.743
2.387
2.947
2.852
140.553
40.613
22.869
1.520
Marruecos
Otros de Africa
5.172
2.496
1.198
2.419
Africa TOTAL
7.668
3.617
Argentina
Venezuela
Cuba
Chile
Colombia
Méjico
Uruguay
Perú
República Dominicana
Otros América Latina
8.861
5.805
5.019
4.031
2.597
2.011
2.219
1.561
1.130
4.692
3.324
4.868
4.145
1.877
1.716
1.639
846
935
447
2.497
América Latina T O T A L
37.946
22.294
5.431
3.530
1.778
1.398
534
560
955
460
946
1.211
2.787
980
1.859
1.932
1.032
375
541
2.386
TOTAL
47.897
32.795
19.312
14.239
12.592
10.960
8.321
7.277
6.121
5.772
3.170
2.358
2.045
1.647
6.660
Otros Primer M u n d o
TOTAL PRIMER M U N D O
Portugal TOTAL
Filipinas
India
irán
China
5.965
4.090
2.733
1.858
79
Otros de Asia
Asia T O T A L
Apatridas TOTAL
TOTAL TERCER M U N D O
Y PORTUGAL
T O T A L EXTR.
DOCUMENTADOS
% Fila
%
TOTAL
"Residencia" "Permanencia"
País
4.265
3.107
,
7.372 .
16.402
5.616
22.018
7,3%
1.032
280
1.312
0,4%
85.937
33.327
119.224
39,7%
226.470
75,4
73.940
24,6
300.410
F U E N T E : D i r e c c i ó n G e n e r a l d e P o l i c í a d e l M i n i s t e r i o del I n t e r i o r
El total de permisos de trabajo y justificantes de inscripciones en
1985 fue de 50.682. Es preciso señalar que esta cifra engloba tanto
los "permisos iniciales" (válidos por un año) c o m o los "renovados" o
prorrogados y los de "validez restringida" (menos de seis meses y no
renovables).
El número de permisos de trabajo en los últimos años ha experimentado fluctuaciones irregulares sin guardar aparente relación con
el constante aumento de extranjeros legales registrados por el Ministerio del Interior:
GRÁFICA 8
P E R M I S O S D E T R A B A J O A E X T R A N J E R O S E N T R E 1 9 8 0 y 1985
1 9 8 0 . . 58.831
1981 . , 6 1 . 1 9 4
1982 . . 50.501
1 9 8 3 . 57.097
1984 . 5 8 . 9 1 2
1985 . 50.691
1980
83
62.000
60.000
58 000
56 000
54.000
k
f- 52 000
80
CUADRO 7
PERMISOS DE TRABAJO Y JUSTIFICANTES DE INSCRIPCIÓN C O N C E D I D O S A
E X T R A N J E R O S E N E S P A Ñ A D U R A N T E 1985
SEXO
NATURALEZA
TIPO TRABAJO
Hombres: 30.071
Mujeres. 20.611
Por cuenta propia:
14.093
Por cuenta ajena:
36.598
Permisos iniciales:
29.569
Permisos renovados:
21.122
PRODUCTIVO
Servicios: 18.816
Comercio y Hostelería: 17.516
Instituciones financieras: 3.120
Otras industrias manufactureras:
2.057
Transportes y Comunicaciones:
1.745
Construcción: 1.724
Transformación de los metales:
1.640
Agricultura y Ganadería: 1.392
Extractivas y Químicas: 1.389
Energía y Agua: 1.292
Asentamiento:
Procedencia:
Alemania:
Reino Unido:
Portugal:
Francia:
Marruecos:
Filipinas:
Argentina:
Estados Unidos:
Italia:
Holanda:
Bélgica.
India:
Suecia:
Chile:
Suiza:
Venezuela:
Colombia:
Cuba.
Rep. Dominicana:
Otros:
SECTOR
5.625
4.443
4.443
3.015
2.658
2.500
2.285
1.988
1.877
1.792
1.267
1.131
1.114
928
799
554
532
453
387
9.123
Madrid:
Canarias:
Cataluña:
Andalucía:
Baleares:
C o m u n i d a d Valenciana:
Castilla y León:
Galicia:
País V a s c o :
Asturias:
Murcia:
Aragón:
Navarra:
Extremadura:
C a s t i l l a la M a n c h a :
La R i o j a :
Ceuta y Melilla:
9.073
6.455
5.611
5.011
4.104
2.700
1.788
1.621
1.368
741
568
565
322
245
218
141
114
F U E N T E : B o l e t í n d e Estadísticas L a b o r a l e s , n.° 28, 7 9 - 8 8 . D i r e c c i ó n G e n e r a l
Informática y Estadística del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social, m a y o
1986.
de
de
81
Por países, la concesión de permisos laborales por el Ministerio
de Trabajo sí guarda un estrecho paralelismo con la concesión de
permisos de residencia por el Ministerio del Interior: la mayoría son
del Primer Mundo y aproximadamente la mitad del Mercado C o m ú n
Europeo.
Cabe destacar que un sector significativo de trabajadores provenientes de países más desarrollados que España (Alemania, Francia,
Suiza, Estados Unidos, etc.) son altos cargos de empresa, categoría
laboral que se tramita sin considerar la situación nacional de empleo.
Estos altos cargos acompañan normalmente a la penetración de
capital extranjero en España que, c o m o es sabido, ha mantenido un
aumento ininterrumpido en los últimos años. Entre 1983 y 1984 las
inversiones extranjeras aumentaron un 169 % (de 1.671 millones de
dólares a 4.500), participando en más de 2.000 empresas radicadas
en nuestro país. También es sabido que esta forma de inmigración
extranjera supone para nuestra economía una dependencia cada vez
mayor de los dictados de las multinacionales en el ámbito internacional: "Las inversiones (extranjeras) siguen concentrándose en sectores claves de nuestra economía, tales como el automóvil, la electrónica, la química, fas finanzas, el petróleo y la hostelería. La
economía española es, pues, una economía esencialmente internacionalizada en sus mercados, en sus insumos, en sus fuentes f i n a n cieras y en la estructura interna de su modelo de crecimiento. Y
nuestro grado de interdependencia económica aumenta vertiginosamente. . . " ( 2 ) . Se confirma, de este modo, la tesis planteada en la primera parte de este informe: se permite el mercado libre de capitales
—que beneficia al capital y fomenta las desigualdades en el ámbito
internacional— y se frena el mercado libre de mano de obra, que
protege a corto plazo los intereses de los asalariados españoles
pero, a la larga, debilita a los trabajadores en general, acrecienta las
diferencias de salario entre países y propicia el intercambio desigual
en detrimento del Tercer Mundo.
2.
INMIGRANTES NO D O C U M E N T A D O S : MAYORÍA DEL TERCER
M U N D O Y PORTUGAL
De nuestra exploración sistemática por toda la geografía española
—cuyos resultados ofrecemos en la Tercera Parte de este i n f ó r m e se deduce que dos terceras partes de los inmigrantes del Tercer
Mundo y Portugal no poseen ninguno de ios d o c u m e n t o s que se
(2) Castells, M. y otros: o . c , T.I., 429.
82
requieren para permanecer legalmente en España más de tres meses
(nacionalización, permiso de residencia-trabajo, permiso de permanencia, refugio o asilo político). La inmensa mayoría dispone, sin
embargo, de documentos acreditativos de su identidad de origen.
GRÁFICA 9
INMIGRANTES NACIONALIZADOS, LEGALES E I N D O C U M E N T A D O S
Primer M u n d o
Tercer M u n d o y Portugal
i
1 Nacionalizados
Esta situación anómala se debe, fundamentalmente, a que los
inmigrantes indocumentados no reúnen aquellas condiciones que la
Administración española exige para obtener la d o c u m e n t a c i ó n : permiso de trabajo o justificación de medios de subsistencia, pasaporte
del país de origen, etc. El permiso de trabajo —principal c o n d i c i ó n
exigida— resulta muy difícil de conseguir para los trabajadores poco
cualificados del Tercer M u n d o si tenemos en cuenta el desempleo
existente en el mercado de trabajo español y la tolerancia administrativa hacia múltiples formas de economía " d u a l " y trabajo negro
que, según prestigiosos economistas, son cada vez más frecuentes
en los países occidentales (3). "Mientras haya sectores de nuestra
economía (agricultura, c o n s t r u c c i ó n , confección) que funcionan con
inmigrantes clandestinos, esta inmigración no disminuirá. La e c o n o mía 'informal', 'subterránea' o 'sumergida' forma un mismo bloque
(3) En Italia, u n o de los países d o n d e más se ha e s t u d i a d o el t e m a , se e s t i m a q u e
más de 8 m i l l o n e s de personas trabajan en f o r m a s de e c o n o m í a s u m e r g i d a . A. Saba: La
Indust ria Subterránea,
78-79. I n s t i t u t o A l f o n s o el M a g n í f i c o , Valencia, 1981. Ver t a m b i é n
Sauvy A.: El trabajo negro y la economía de mañana. Planeta, Barcelona, 1985.
83
con la economía 'formal', 'racional' o 'economista'. De la misma
manera que las nuevas formas de organización del trabajo negro
hacen bloque con las tradicionales. La existencia de clandestinos no
data de hoy. A cada fiujo migratorio corresponden flujos de inmigración clandestina. Entre el Norte y el Sur se ha instalado un signo de
intercambios cuya precariedad no ha resistido a la crisis que reina
sobre las ruinas del antiguo orden e c o n ó m i c o m u n d i a l " (4).
La mayoría de los indocumentados son "inmigrantes e c o n ó m i c o s "
que no ven viable, a corto plazo, el retorno a su país, aunque lo deseen, porque la supervivencia allí les resultaría todavía más difícil
que en España. Por otra parte, a medida que la política migratoria se
endurece y aumenta el cerco policial, crece en ellos la sensación de
inseguridad.
Hasta la primera guerra mundial los movimientos internacionales
de trabajadores gozaban de gran libertad. Existía un control de los
extranjeros por parte de la policía, pero su acceso al trabajo no
estaba sometido a ninguna regulación legal. Incluso en tiempos
recientes, los países del centro de Europa toleraban sin dificultad la
presencia masiva de trabajadores extranjeros no documentados
cuando su presencia resultaba beneficiosa para el desarollo e c o n ó mico del país. "Hasta hace poco, muchos Gobiernos estaban c o n t e n tos con su llegada (de inmigrantes indocumentados), algunos
incluso pusieron en guardia a su policía para que hicieran la vista
gorda y los periódicos eran todo alabanzas hacia esos trabajadores
extranjeros tan abnegados que aceptaban los oficios que nadie quería. Pero después de los años de crisis e c o n ó m i c a , los Gobiernos y
los periódicos les persiguen c o m o víctimas propiciatorias (...). El
fenómeno de los indocumentados se parece a un yo-yo: se les atrae
c u a n d o se necesitan y se les arroja c u a n d o no son necesarios" (5).
Un caso especialmente representativo de la utilización " e c o n o m i cista" de los inmigrantes indocumentados lo constituye Francia,
principal país de inmigración en Europa: "Después de la segunda
guerra mundial, y especialmente durante los años sesenta, Francia
permitió la inmigración indocumentada en orden a promover el crecimiento e c o n ó m i c o . Hasta la crisis de 1974, la mayoría de los traba-
(4) Losada T.: "La Ley de Extranjería
y la situación
en E n c u e n t r o I s l a m o - C r i s t i a n o 167 (1986) 4.
(5) A p p l e y a r d R.T.: "International
M i g r a t i o n XXII (1984) 174.
Migration
de los marroquíes
in a Changin&
World",
en
España",
en International
84
jadores inmigrantes eran clandestinos, aunque se aludía a ellos
c o m o meramente 'irregulares'" (6).
Las trabas legales llegan cuando se satura el mercado interior de
empleo y los extranjeros ya no hacen falta. Podemos decir que los
" i n d o c u m e n t a d o s " no son tales por no reunir las condiciones legales
sino que se ponen aquellas c o n d i c i o n e s legales que permiten "¡legalizar" —dejar fuera del mercado interior de trabajo— a la masa
sobrante de extranjeros. El papel activo, determinante de la situación
de ilegalidad, lo establece en este caso la sociedad receptora, tal
c o m o subrayan los propios inmigrantes en un G r u p o de Discusión:
" N o es p o r q u e los e x t r a n j e r o s n o q u e r e m o s r e g u l a r i z a r la s i t u a c i ó n . . . , es el
p o d e r el q u e n o q u i e r e r e g u l a r i z a r la s i t u a c i ó n d e l o s e x t r a n j e r o s . (...) Si e s t a m o s
a q u í l o s e x t r a n j e r o s i l e g a l e s n o es n u e s t r a la c u l p a , es el G o b i e r n o q u e n o q u i e r e
r e g u l a r i z a r n u e s t r a s i t u a c i ó n . N o s o t r o s q u e r e m o s " ( 5 R G D , 14).
El número de " i n d o c u m e n t a d o s " aumenta automáticamente
c u a n d o se endurece la política de i n m i g r a c i ó n . Así, según G. Rosoli,
tras el cierre de fronteras en el centro de Europa, a partir de la crisis
de 1973, "aumentó considerablemente la emigración ilegal, especialmente desde los países del Tercer Mundo. En 1977 se estimaba
en un millón el número de inmigrantes ilegales en la C E E " (7). Otras
fuentes constatan la presencia de 3 a 6 millones de inmigrantes
i n d o c u m e n t a d o s en Estados Unidos, uno a dos millones en Venezuela (sobre todo colombianos), 700.000 en Costa de Marfil, etc.
La normativa española vigente resulta particularmente injusta con
los inmigrantes que han trabajado legalmente en España durante
bastantes años, cotizando a la Seguridad Social y gozando del derecho de residencia, pero que en un m o m e n t o dado han acabado en el
paro; en estos casos, la ley exige que tales extranjeros pierdan
automáticamente el derecho de residencia y, por tanto, abandonen el
país. Esta "funcionalidad e c o n ó m i c a " del inmigrante es precisamente
la que tanto se ha criticado en países supuestamente xenófobos
c o m o Suiza o Alemania, que, por esa vía, se desembarazaron a
mediados de los años setenta de más de medio millón de extranjeros, entre ellos muchos españoles.
La debilidad organizativa de los inmigrantes, máxime de los no
d o c u m e n t a d o s , es un factor clave que impide poner freno a la polí(6) W i h t o l C : "The Evolution
t i o n a l M i g r a t i o n XXII (1984) 200.
of French
Immigration
Policy
after
1981", en I n t e r n a -
(7) Rosoli G.: "Actitudes
y potencial
de los inmigrantes
retornados",
y R e t o r n o , 213. Instituto Español de E m i g r a c i ó n , M a d r i d , 1981.
en E m i g r a c i ó n
85
tica gubernamental de extranjería, segregacionista según nuestros
análisis en relación a los inmigrantes e c o n ó m i c o s , c o m o tendremos
ocasión de comprobar.
Diversas organizaciones no gubernamentales —entre ellas Caritas
Española— y algunos importantes medios de c o m u n i c a c i ó n — c o m o
El País— han impulsado diversas propuestas para humanizar la legislación, logrando incluso que el Defensor del Pueblo planteara
recurso de inconstitucionalidad a varios artículos de la Ley de
Extranjería (recurso todavía no respondido por el Tribunal C o n s t i t u cional). Pero ha sido el ejemplo de la c o m u n i d a d musulmana de
Malilla, aun siendo un caso excepcional, el que ha dejado más claras
las posibilidades que tendrían los inmigrantes de defender sus derechos, caso de organizarse.
A nivel de las relaciones internacionales, la política restrictiva de
inmigración tiene por efecto aumentar los desequilibrios entre los
países p o b r e s y los países ricos, c o n s t i t u y e n d o en este s e n t i d o
— c o m o hemos mostrado en la primera parte— un mecanismo político muy importante de la d o m i n a c i ó n que los países avanzados
ejercen sobre el conjunto del Tercer Mundo.
3.
REFUGIADOS POLÍTICOS
Un sector de los inmigrantes responde a la categoría de " r e f u g i a dos". Hasta la reciente Ley de Asilo, la normativa decisiva fue el
Decreto 522/1974, de 14 de febrero, decreto tachado de inconstitucional con la llegada de la democracia y que ponía todo el tema en
manos de la policía. Para salir al paso de esta dificultad normativa y
tras la adhesión de España a la C o n v e n c i ó n sobre el Estatuto de
Refugiados en 1978 (8), el Ministerio del Interior dictó la Orden de 16
de mayo de 1979, que regularía "provisionalmente" el reconocimiento de la c o n d i c i ó n de refugiado hasta la p r o m u l g a c i ó n de la Ley
de Asilo en 1984.
Desde 1979 hasta junio de 1983 sólo se presentaron al Ministerio
del Interior 5.252 solicitudes para acogerse a la c o n d i c i ó n de refugiados políticos:
(8) España se a d h i e r e en 1978 a la C o n v e n c i ó n sobre el Estatuto de los R e f u g i a d o s ,
s u s c r i t a en G i n e b r a en 1 9 5 1 , y al P r o t o c o l o s o b r e el Estatuto de los R e f u g i a d o s , f i r m a d a
en Nueva York en 1967.
86
CUADRO 8
R E F U G I A D O S O F I C I A L E S E N T R E 1 9 7 9 y 1983
ORIGEN
RECONOCIDOS
_
Sudeste asiático
Latinoamericanos
Europa del Este
Iraníes
Apatridas
Africanos
TOTAI
167
47
322
27
28
CASOS
RECHAZADOS
852
816
239
167
21
12
2.148
Los casos pendientes al final del ciclo considerado eran 1.146, de
ellos más del 90% iraníes. A su vez, 1.319 candidatos desistieron de
su intento durante ese lapso de tiempo. En 1985 sólo estaban reco­
nocidos oficialmente 3.300 refugiados y 170 asilados, pero la cifra de
solicitudes era muy superior. Así, durante 1985 pidieron asilo político
2.051 personas, pero sólo se les aceptó a 147:
CUADRO 9
S O L I C I T U D E S Y C O N C E S I O N E S D E A S I L O E N 1985
PAÍSES
Irán
Cuba
Vietnam
Chile
Irak
Angola
Chana
Laos
Marruecos
Guinea Ecuatorial
Polonia
Siria
Zaire
Nigeria
SOLICITUDES
CONCEDIDAS
378
256
151
139
136
135
99
84
51
47
46
44
44
34
20
23
16
7
18
2
—
30
—
1
2
5
—
—
FUENTE: Ministerio cH Interior.
Los expedientes tienen que recorrer un largo c a m i n o que va
desde la Comisaría de D o c u m e n t a c i ó n del Ministerio del Interior
hasta la Comisión Interministerial que dictamina el caso. C o m o se
desprende de las estadísticas oficiales, la mayoría de las solicitudes
de asilo son denegadas.
87
A nivel mundial se calcula que existen más de diez millones de
refugiados. "España se encuentra entre los primeros países receptores de refugiados. Según las estadísticas del Alto Comisionado de
las Naciones Unidas para Refugiados al 31 de diciembre de 1982, la
población refugiada era de 50.000 personas, de las cuales 23.000 lo
eran de derecho y el resto de hecho. En relación a la población total
del país, esto suponía que por cada 760 españoles había una persona refugiada" (9).
En la encuesta aplicada por nosotros, el 12,4% de los inmigrantes
del Tercer Mundo y Portugal señalan expresamente que la razón que
más les influyó para salir de su país fue la persecución política o
religiosa. Esto supondría que habría actualmente en España al
menos unos 60.000 exiliados políticos "de facto". De ellos, el 76%
serían latinoamericanos, el 14% asiáticos (no filipinos) y el 5% c e n troafricanos. La inmigración marroquí, portuguesa y filipina es casi
exclusivamente de tipo económico.
La C o m i s i ó n Católica Española de Migración fue la primera oficina para los refugiados abierta en España (1956). Actualmente
forma parte del Secretariado de la Comisión Episcopal de Migraciones, integrado en la Conferencia Episcopal Española. En 1974 la
Cruz Roja creó el "Servicio de Refugiados" para canalizar toda la
ayuda a los refugiados según el programa concertado con la Dirección General de Asistencia Social (ahora " A c c i ó n Social"); cinco
años más tarde se reestructuró este servicio, dando lugar al "Departamento de Refugiados" de la Cruz Roja, organizándose provincialmente en "servicios". En 1979 abre su primera oficina en España el
A C N U R (Alto Comisionado de las Naciones Unidas para Refugiados); se crea la CEAR (Comisión Española de A y u d a al Refugiado)
(10), y el Gobierno se reserva la determinación de la c o n d i c i ó n de
refugiado (Orden Ministerial de 16-5-1979), aunque no especifica
qué c o n t e n i d o tiene. Estas situaciones configuran el surgimiento de
una realidad compleja: se afirma que en España sólo existen cinco o
seis mil refugiados "de j u r e " mientras se reconoce a la vez la existencia de treinta o cuarenta mil "de facto".
(9) E q u i p o de la Cruz Roja Española: " P r o g r a m a s de a c c i ó n social para los r e f u g i a d o s " , en Marginación
Social, 199. Instituto R e g i o n a l de Estudios, C o m u n i d a d de M a d r i d ,
1985.
(10) Los o r g a n i s m o s f u n d a d o r e s de CEAR f u e r o n : C a n t a s Española y el Secretariado
de la C o m i s i ó n E p i s c o p a l de M i g r a c i o n e s ; PSOE, U C D , PCE, U G T , C C . O O , U S O : A s o c i a c i ó n Pro D e r e c h o s H u m a n o s ; C l u b A m i g o s de la U n e s c o ; IEPALA, etc.
88
Con la llegada del PSOE al Gobierno en 1982, "se dictaron instrucciones urgentes con miras a suavizar las disposiciones vigentes,
sobre todo las que afectan a detenciones y expulsiones de extranjeros, recortándose la discrecionalidad administrativa" (11). Sin
e m b a r g o , dos meses antes de la p r o m u l g a c i ó n de lá Ley de Asilo, el
Ministerio del Interior dictó resoluciones para acelerar la expulsión
de extranjeros en favor de los gobernadores civiles de Madrid y
Barcelona.
El reconocimiento por el Estado de la c o n d i c i ó n de "asilado" c o n lleva en la actualidad la concesión automática del permiso de residencia y la autorización de trabajo. De este m o d o se pone fin a la
situación anterior, en la que los refugiados sufrían las consecuencias
restrictivas de la normativa sobre trabajo para extranjeros en general.
La a m p l i t u d del sector de exiliados políticos, constatada oficiosamente por la A d m i n i s t r a c i ó n , lleva a ésta a implementar con recursos crecientes los programas de atención a refugiados: de 200 millones de pesetas en el presupuesto de 1982 se han llegado a superar
los 1.000 millones de 1984 y 1985. Ante la importancia de estas
acciones, la A d m i n i s t r a c i ó n ha creado el SERAD, organismo de
c o o r d i n a c i ó n y p l a n i f i c a c i ó n de la acción del Estado en el campo de
refugiados, y el CESERAD, centro de estudio y asesoramiento (12).
Además de la creciente presencia estatal en este c a m p o , existen
otras fuentes de f i n a n c i a c i ó n , en especial del A C N U R , y en menor
medida de la Cruz Roja, que aportaron conjuntamente durante el año
1984 otros mil millones de pesetas.
Contrasta, en términos comparativos, el trato de favor que se da a
los perseguidos por razones políticas o ideológicas provistos del
correspondiente d o c u m e n t o y el o t o r g a d o a los perseguidos por la
miseria o el hambre (inmigrantes económicos). Los Estados y las
agencias tienden a mostrarse solidarios con aquéllos, mientras cierran el paso y restringen las ayudas a los perseguidos por la pobreza.
7*.
/
EXTRANJEROS N A C I O N A L I Z A D O S EN LOS ÚLTIMOS
TREINTA AÑOS
Entre 1956 y 1983 obtuvieron la nacionalidad española 39.264
extranjeros. El promedio anual de nacionalizados subió de 87 en los
años cincuenta a 193 en los sesenta, 1.420 en los setenta y 5.710 en
los ochenta.
(11) M o r e n o J.V.: "Extranjeros
y policía de extranjeros
en España", en C u a d e r n o s
Inas 11 (1983) 29. Ver t a m b i é n Rodríguez A.: "Los refugiados
en España.
Situación
actual", i b i d e m .
(12) C a m a r e r o J . : "La acción de la Administración
española para refugiados
en la
comunidad"
en Estudios del Ceserad (1984) 9-13.
89
GRAFICA 10
INCREMENTO DE NACIONALIZACIONES (1956-1983)
F U E N T E : E l a b o r a c i ó n p r o p i a a p a r t i r de los A n u a r i o s de la D i r e c c i ó n G e n e r a l de los R e g i s t r o s y el
N o t a r i a d o . M i n i s t e r i o de J u s t i c i a .
El incremento de nacionalizaciones se corresponde con un
aumento de la población inmigrante durante los últimos diez años y
también, al parecer, con el cambio democrático español, que ha
supuesto una mayor atracción de nuestro país (sobre t o d o para los
refugiados políticos latinoamericanos y asiáticos), así como una
mayor flexibilidad administrativa.
90
C U A D R O 10
PAIS DE O R I G E N DE LOS N A C I O N A L I Z A D O S (1956-1983)
B
4
1
C
ftDircw
P A Í S DE O R I G E N
Albaneses
Alemanes
Andorranos
Austríacos
Belgas
Británicos
Búlgaros
Checoslovacos
Chipriotas
Daneses
Finlandeses
Franceses
Griegos
Holandeses
Húngaros
Irlandeses
Italianos
Luxemburgueses
Malteses
Noruegos
Polacos
Portugueses
Rumanos
Soviéticos
Suecos
Suizos
Yugoslavos
EUROPEOS
Q/o Fila
Angoleños
Argelinos
Benineses
Burundianos
Caboverdianos
Camerunenses
Congoleses
A Ñ O DE N A C I O N A L I Z A C I Ó N
1956-1969
1970-1975
1976-1983
_
16
26
52
9
1
31
22
20
—
2
191
18
19
86
3
210
2
180
17
8
23
—
9
52
413
36
25
1
16
37
3
15
800
7
8
2
14
11
187
—
—
419
1
51
251
924
10
54
4
74
38
2.032
96
179
36
60
885
2
2
22
50
5.922
27
113
81
174
48
1
652
2
108
310
1.007
41
75
4
74
42
2.403
131
206
145
63
1.282
2
2
34
117
7.135
70
146
84
204
96
14.436
1.413
1.468
11.555
9,8
—
1
—
—
—
—
—
10,2
80,0
í :
Costa d e M a - '
Egipcios
Etíopes
Ghaneses
Guiñéanos
Keniatas
86
147
1
41
33
4
2
1
3
—
—
—
Liberianos
Libios
—
—
Malgaches
—
12
1
87
TOTAL
1
41
2
1
9
22
2
4
62
3
15
878
2
2
3
1
1
46
2
1
9
22
4
5
77
3
16
965
2
2
3
1
91
PAÍS DE ORIGEN
Marroquíes
Mauricianos
Mauritanos
Mozambiqueños
AÑO DE NACIONALIZACIÓN
1956-1969
1970-1975
1976-1983
139
—
—
—
Sierraleoneses
—
—
—
—
•
—
Sudaneses
—
Tanzanos
Togoleses
Tunecinos
—
Zaireños
Zambianos
Zimbaues
AFRICANOS
% Fila
Brasileños
Canadienses
—
—
—
147
Cubanos
Chilenos
Dominicanos
Ecuatorianos
Guyaneses
Haitianos
Hondurenos
Jamaicanos
Panameños
Paraguayos
Peruanos
Puertorricenses
Salvadoreños
Trinitario-tobagueses
8
8
11
306
6
1
1
15
3
6
1
2
15
3
6
1
2.101
2.554
12
66
5
889
65
2.074
315
87
20
40
6
—
—
—
—
—
4
6
—
22
2
26
19
14
18
7
7
244
—
7
29
1
1
1
Uruguayos
Venezolanos
Guatemaltecos
15
17
1
AMERICANOS
% Fila
469
2,7
6,6
82,3
4.938
282
89
40
2
8
5
132
37
4
—
203
24
4
Mejicanos
Nicaragüenses
Estadunidenses
1
83
5
20
—
25
63
53
—
%
9
51
12,0
5,6
Colombianos
Costarricenses
8
1
1
23
1
—
—
—
Bolivianos
8
2
1
1
—
—
—
Argentinos
1.183
63
2
Sudafricanos
851
9
1
1
Nigerianos
Saharauis
Senegaleses-gambianos.
193
—
—
—
TOTAL
2
7
—
23
25
—
1.094
6,2
2.698
217
237
2
52
114
3
219
231
116
96
105
1.056
1
5.153
324
113
40
967
72
2.592
2.809
241
283
2
56
120
3
267
252
148
103
119
1.329
4
101
25
109
1.863
513
1.901
555
1
—
16.026
91,1
26
17.589
45,5
92
PAÍS DE O R I G E N
PAÍS DE O R I G E N
Armenios
Birmanos
Camboyanos
Ceylandeses
Coreanos
Chinos
Filipinos
Indios
Indonesios
Iraníes
Iraquíes
Israel íes
Japoneses
Jordanos
Laosianos
Libaneses
Libios
Malasianos
Malianos
Pakistaníes
Palestinos
Schychelles
Singaponeses
Sirios
Taiwaneses
Tailandeses
Turcos
Vietnamitas
Cingaleses
ASIÁTICOS
% Fila
Australianos
Neozelandeses
Islas F i d j i
A
N
0
1956-1969
1
1
—
1
D
E
NACIONALIZACIÓN
1970-1975
1976-1983
—
—
—
—
1
—
57
31
350
—
—
—
2
4
15
3
7
45
169
294
301
9
72
15
57
17
530
2
48
18
20
22
32
1
—
—
—
2
4
8
—
—
28
3
—
—
—
—
—
2
7
—
—
33
3
3
45
72
31
1.124
—
—
3
—
—
—
—
16
—
—
11
1
1
7
37
6
—
TOTAL
'
r
U
A
L
1
3
3
8
47
239
344
322
9
73
19
67
21
602
1
1
'
409
1
4
3
1
1
50
82
1
1
1
1
1.158
1
1
7
64
7
1
139
3,9
240
6,8
3.169
89,3
3.548
—
—
—
—
1
—
—
7
2
1
8
2
1
OCEANIA
% Fila
1
10
11
9,1
90,9
APATRIDAS
% Fila
106
19,4
129
23,6
310
56,9
545
TOTAL NACIONALIZ
% Fila
2.274
5,9
3.238
8,4
33.171
85,8
38.683
9,2
0,03
1,4
FUENTE: Elaboración propia a partir de los Anuarios de la Dirección General de los Registros y el
Notariado del Ministerio de Justicia.
Por su novedad informativa, hemos ofrecido un cuadro completo
de los nacionalizados por países de origen. Su representación carto­
gráfica puede ser también expresiva:
93
GRÁFICA 11
PAÍSES DE O R I G E N DE LOS N A C I O N A L I Z A D O S EN ESPAÑA
EN LOS Ú L T I M O S T R E I N T A A Ñ O S (1956-1983)
El mayor contingente de nacionalizaciones corresponde a los
americanos (45,5%), destacando los del Cono Sur (Argentina, Chiie y
Uruguay) y los cubanos.
Los europeos ocupan la segunda posición (37,3%), destacando
los provenientes de Portugal, país que ha registrado el mayor
número de nacionalizaciones (7.135). Le siguen Francia, Italia y Gran
Bretaña.
Uno de cada diez nacionalizados son asiáticos, destacando los
sirios, jordanos y libaneses. De origen africano sólo son el 6,6% de
los nacionalizados, casi todos de Marruecos y Guinea Ecuatorial.
La mayoría de las solicitudes de nacionalización son aceptadas
(en 1983 sólo se rechazaron el 12%), siendo los motivos más a d u c i dos el haber transcurrido diez años de "residencia legal" en España
(dos años los latinoamericanos) o haberse casado con un español o
española.
La obtención de la nacionalidad resulta especialmente difícil para
los inmigrantes no documentados, ya que se requiere haber tenido
permiso de residencia y de trabajo durante varios años o bien ser
familiar en primer grado de españoles. Esto último determina a veces
matrimonios de conveniencia cuya principal finalidad es poder obtener la nacionalidad.
94
Podemos considerar la o b t e n c i ó n de nacionalidad c o m o un éxito
importante para aquellos inmigrantes que han a b a n d o n a d o la idea de
retornar a su país y desean integrarse en la sociedad española c o m o
c i u d a d a n o s de pleno derecho. C o m o veremos más adelante, de la
encuesta realizada por nosotros a inmigrantes del Tercer M u n d o y
Portugal (13) se d e d u c e que los "nacionalizados" son quienes se
sienten más realizados c o m o inmigrantes y menos piensan retornar a
su país de o r i g e n , quienes tienen más ingresos y oficios más c u a l i f i cados, mejores viviendas, etc.
Desde el p u n t o de vista jurídico, los nacionalizados son españoles
a t o d o s los efectos, sin e m b a r g o , desde un p u n t o de vista s o c i o l ó gico, siguen manteniendo m u c h o s de los rasgos de su país de origen
(lengua, cultura, tradiciones...) e incluso en sus relaciones sociales,
se suelen percibir á sí.mismos y son p e r c i b i d o s por los demás c o m o
"extranjeros". Por estas razones hemos decidido incluirlos en nuestra
investigación dentro dé la categoría "inmigrantes en España".
5.
ESTADÍSTICA GENERAL DE EXTRANJEROS
La estadística general que ofrecemos recoge a las personas residentes en España con las siguientes características:
•
Extranjeros nacionalizados entre 1956 y 1983 (ambos años
incluidos), según datos oficiales de los A n u a r i o s de la Direcc i ó n General de Registros y el Notariado del Ministerio de J u s ticia (recopilados por primera vez para la presente investigac i ó n ) . La razón de incluir a estas personas, legalmente
españolas a t o d o s los efectos, es q u e desde el p u n t o de vista
s o c i o l ó g i c o siguen por lo general vinculadas culturalmente
(lengua, religión, costumbres, etc.) al país de origen, al menos
en el t i e m p o c o r r e s p o n d i e n t e a una generación —treinta
años—, lapso de t i e m p o que nosotros consideramos. La
encuesta aplicada a 897 inmigrantes incluye una submuestra
de 148 nacionalizados que nos dan la razón: son el sector
e n c u e s t a d o más y mejor integrado en España, pero el 25%
siguen enviando remesas a su país de origen y el 50% mantienen la esperanza de poder volver a su país, a pesar de haberse
nacionalizado.
Incluimos c o m o " n a c i o n a l i z a d o s " (con un asterisco) un
número estimado de 10.000 personas procedentes de Cuba que
en la primera mitad de los años sesenta vinieron a España y
(13) La Encuesta i n c l u y e una s u b m u e s t r a de 148 " n a c i o n a l i z a d o s " (16,5% de los
encuestados).
95
que no necesitaron nacionalizarse por ser ya españoles de
nacimiento (que habían emigrado a Cuba) o hijos de españoles; algo semejante ocurre con unos 5.000 ecuatoguineanos
que en el m o m e n t o de la independencia de su país (1968) prefirieron mantener la nacionalidad española y renunciar a la
guineana, pero que por su origen e idiosincrasia eran originariamente guiñéanos.
•
Extranjeros con "permiso de residencia", según datos oficiales
de 31 de diciembre de 1984, proporcionados por la Dirección
General de Policía del Ministerio del Interior.
•
Extranjeros con "permiso de permanencia", según datos oficiales de la Dirección General de Policía que recogen el total
de tales permisos concedidos durante 1984.
•
Extranjeros indocumentados, según nuestra propia estimación
a partir del trabajo de campo exploratorio en todo el Estado
español, realizado entre 1984 y 1986 (más de 150 entrevistas
personales a informantes cualificados, 70 respuestas recibidas
de otros tantos lugares a un Cuestionario de Evaluación Objetiva, más de 30 informes puntuales sobre inmigrantes de diversas regiones, etc.).
Las estimaciones se han hecho cotejando todas las informaciones recibidas —con frecuencia contrapuestas— y tirando a
la baja en aquellos casos en que la información parecía poco
contrastada (así, por ejemplo, para alguna fuente oficial canaria, los centroafricanos en las islas podían llegar a 12.000, que
nosotros hemos dejado en 4.000; en Huelva podría haber
10.000 portugueses, que hemos dejado en 6.000; en Cataluña,
35.000 marroquíes, que hemos dejado en 20.000, etc.).
C o m p a r a n d o los resultados sobre " i n d o c u m e n t a d o s " que ahora
ofrecemos con las estimaciones provisionales del Informe
Intermedio de la presente investigación (diciembre de 1984), se
puede observar una disminución global del 5,7% en los datos
actuales. El margen de confianza de los datos presentados lo
situábamos entonces en el 13% (entre 307.000 y 459.000 indocumentados) y ahora en el 5% (entre 343.000 y 379.000 indocumentados). Hemos evitado poner los intervalos de duda en
la tabla estadística a fin de ganar en claridad.
El número de extranjeros indocumentados del Primer Mundo
presentes en España lo hemos estimado en 5.000 en base a
diversas informaciones: los Albergues y Centros de Transeúntes registran casi siempre pequeños porcentajes de personas
no documentadas procedentes de países europeos; por otra
96
C U A D R O 11
ESTADÍSTICA GENERAL DE INMIGRANTES EN EL ESTADO
ORIGEN
LEGALES
INDOCUNaclonaliz. Residentes P«rm«n«n. MENTADOS
—
ESPAÑOL
TOTAL
Gran Bretaña
Alemania Occidental
Francia
bstados Unidos
Holanda
Italia
Bélgica
Suecia
Suiza
Dinamarca
Noruega
Otros del Primer Mundo
1.007
652
2.403
148
206
1.282
310
84
204
74
34
1.305
35.263
27.052
16.925
11.292
9.740'
10.014
7.110
4.490
5.141
3.913
1.238
8.375
12.634
5.743
2.387
2.947
2.852
946
1.211
2.787
980
1.859
1.932
4.335
IOTAL PRIMER MUNDO ....
7.709
140.533
40.613
Portugal TOTAL
7.135
22.869
1.520
12,592*
267
241
5.153
967
1.809
1.329
1.901
555
1.587
5.019
2.011
1.130
8.881
2.597
4.031
1.561
2.219
5.805
4.692
4.145
1.639
447
3.324
1.716
1.877
935
846
4.868
2.497
5.000
4.000
7.000
25.000
7.000
20.000
8.000
6.000
5.000
15.000
26.756
7.917
8.818
42.358
12.280
28.717
11.825
10.966
16.228
23.776
Cuba
Méjico
Rep. Dominicana
Argentina
Colombia
Chile
Perú
Uruguay
Venezuela
Otros latincam
TOTAL AMERICA LATINA.
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
48.904
33.447
21.715
14.387
12.798
12.242
8.631
7.361
6.325
5.846
3.204
14.015
5.000 (?) 193.855 26,9
45.000
76.524
27.401
37.946
22.294
102.000
189.641
China
Filipinas
India
Irak
Irán
Jordania
Líbano
Siria
Pakistán
Otros de Asia
239
344
322
19
73
602
409
1.158
49
240
1.398
5.431
3.530
84
1.778
949
771
849
545
1.067
460
534
560
189
955
404
870
470
172
1.002
6.000
43.000
10.000
3.000
4.000
4.000
2.000
3.500
4.000
3.000
8.097
49.309
14.412
3.292
6.8Ü6
5.955
4.050
5.977
4.766
5.309
TOTAL ASIA
3.455
16.402
5.616
82.500
107.973
1.183
64
5.965*
342
5.172
513
357
1.626
1.198
325
609
1.485
87.000
11.000
8.000
26.000
94.553
11.902
14.931
29.453
7.554
7.668
3.617
132.000
150.839
545
1.032
280
Marruecos
Argelia-Libia-Túnez
Guinea Ecuatorial
Otros de África
TOTAL ÁFRICA
Apatridas
%
-
1.857
TERCER MUNDO
PORTUGAL
46.090
85.937
33.327
361.500
526.834 73,1
TOTAL INMIGRANTES
% Fila
53.799
7,5
226.470
31,4
73.940
10.2
366.500
50,9
720.689
F U E N T E : Datos oficiales para los legales y estimación propia para los indocumentados.
Se incluyen 10 000 cubanos y 5.000 guiñéanos "españoles" de origen.
97
parte, según datos de la polic'a, entre 1981-83 fueron expulsados por " i n d o c u m e n t a d o s " 697 extranjeros del Primer M u n d o
(la mayoría de Alemania Occidental, Francia, Gran Bretaña e
Italia).
La estadística que presentamos no ha podido recoger el
número de indocumentados que han regularizado su situación
en el plazo dado por la Administración para la aplicación definitiva de la Ley de Extranjería (julio de 1985-marzo de 1986).
Probablemente bastantes de los 45.000 inmigrantes que están
tramitando su legalización ya gozaban antes de permisos t e m porales (de residencia o permanencia), pero aun c u a n d o todos
fueran realmente " i n d o c u m e n t a d o s " , la regularización sólo
habría alcanzado al 12,4% de los inmigrantes no documentados
existentes en España, es decir, en lugar de 361.500 i n d o c u m e n tados, habría ahora 316.000. La causa de que más del 85% no
hayan tramitado su d o c u m e n t a c i ó n no radica en la falta de
interés sino en la exigencia de unos requisitos (como tener
trabajo legal o justificar medios de subsistencia propios) i m p o sibles de cumplimentar. En este sentido, según nuestra
Encuesta, incluso un 25,3% de los extranjeros que ha presentado los papeles para regularizar su situación son conscientes
de que probablemente no les sea c o n c e d i d a por no haber
podido justificar todos los requisitos (con lo que habrán
puesto en evidencia ante la policía su estancia ilegal).
El 21 de abril de 1986, un d o c u m e n t o suscrito conjuntamente
por los Ministerios de Interior y de Trabajo reconocía el fracaso de las medidas de regularización de extranjeros (sólo se
habían resuelto favorablemente hasta esa fecha el 16% de los
casos presentados). El d o c u m e n t o señalaba que el principal
escollo para la regularización era "la dificultad de presentar
una d o c u m e n t a c i ó n adecuada que permita demostrar que han
estado ejerciendo una actividad laboral, bien por cuenta propia
o ajena, en nuestro país, con anterioridad al 24 de julio de
1985" (14). (Ver cuadro 11 y gráfica 12).
(14) I n s t r u c c i ó n s o b r e c r i t e r i o s y p r o c e d i m i e n t o s para lograr la m á x i m a e f e c t i v i d a d
en las medidas de r e g u l a r i z a c i ó n de extranjeros. D o c u m e n t o f i r m a d o por el D i r e c t o r
General de la S e g u r i d a d del Estado y el S u b s e c r e t a r i o de T r a b a j o y S e g u r i d a d S o c i a l . 21
de abril de 1985.
98
GRÁFICA 12
INMIGRANTES EN ESPAÑA SEGÚN PROCEDENCIA Y ESTATUTO LEGAL
Gran Bretaña
A l e m a n i a Federal
Francia
Estados Unidos
Holanda
te
¡Bixtt-ttrttrth
Italia
Bélgica
Suecia
Suiza
D i n a m a r c a ..
Noruega
Sffi
O t r o s países e u r o p e o s
rimum+t-w
^
Argentina
Chile
Cuba
Venezuela
\mmr-;
Colombia
Perú
Uruguay
República Dominicana
Méjico
Otros latinoamericanos
Filipinas
India
China
Irán
Siria
mi
Jordania
Paquistán
Líbano
Irak
sm
m
i
Otros de Asia
zm
IVICIi 1
Guinea Ecuatorial
Argelia-Libia-Túnez
Otros de África
Portugal
H
Nacionalizados.
R e s i d e n t e s 4- p e r m a n e n c i a s
Indocumentados.
99
6.
T I P I F I C A C I Ó N DE LOS EXTRANJEROS RESIDENTES.
Los especialistas han dedicado mucha atención a la elaboración
de tipologías adecuadas que pudieran servir para clasificar las
migraciones internacionales. Según APPLEYARD, la tipología de trabajo generalmente aceptada en la actualidad incluye los siguientes
tipos:
— Inmigrante asentado (documentado, con trabajo legal, etc.).
— Trabajador temporero (también legal, pero que acude transitoriamente al país, sin su familia y sin residencia propia).
— Profesional transitorio (flujos temporales de técnicos y profesionales que acompañan a la circulación transnacional de
capital).
— Inmigrante clandestino (sin d o c u m e n t a c i ó n de residencia y
que trabaja en la economía sumergida).
— Refugiado (por razones políticas o ideológicas)(i5).
Esta tipología nos parece muy dependiente de las condiciones de
la inmigración presentes en el centro de Europa y en Estados Unidos
tras la segunda guerra mundial (no distingue, por ejemplo, la e m i gración ligada al hecho colonial —desde Europa hacia el Tercer
M u n d o — de la que se produce en sentido inverso). Por nuestra
parte, creemos que una tipología adecuada a la inmigración española, con vistas a una investigación sociológica, puede ser la
siguiente:
— Inmigrante asentado (con la d o c u m e n t a c i ó n en regla, sea por
nacionalización o por permiso de residencia-permanencia, y
con un nivel de vida satisfactorio). Se incluyen aquí casi la
totalidad de los extranjeros provenientes del Primer M u n d o y
algo menos de un tercio de los provenientes del Tercer m u n d o
y Portugal. En su origen, son personas que llegaron a España
con un nivel cultural y recursos e c o n ó m i c o s suficientes para
establecer sin dificultad en nuestro país.
— Inmigrante económico (frecuentemente i n d o c u m e n t a d o , en la
economía sumergida y con bajo nivel de vida). Se incluyen
aquí un número muy reducido de extranjeros del Primer
m u n d o y más de dos tercios de los provenientes del Tercer
M u n d o y Portugal. Son personas que han a b a n d o n a d o su país
acuciados por la pobreza y con la expectativa de mejorar en
(15)
(1984).
" I n t e r n a t i o n a l M i g r a t i o n in a C h a n g i n g W o r l d " , en International
Migration
XXII
100
España su nivel de vida. Un sector de estos inmigrantes p u e den ser también exiliados políticos que unen a su c o n d i c i ó n de
militantes la de asalariados con bajo nivel de vida (nivel de
vida todavía nás deteriorado en el caso de los países d i c t a t o riales de d o n d e procede la mayoría de los refugiados políticos
presentes en España).
— Exiliado político (sólo una minoría reconocida oficialmente
c o m o "refugiados", otros con permiso de residencia o permanencia y la mayoría de ellos i n d o c u m e n t a d o s ) . Son personas
que han salido de su país al sentirse perseguidas o "asfixiadas" por el regímenes políticos con los que disentían (casi
siempre dictaduras latinoamericanas, centroafricanas o del
Medio Oriente). Según nuestras estimaciones, pueden ser en
España más de 60.000, siendo muchos de ellos a la vez " i n m i grantes e c o n ó m i c o s " .
A efectos del presente artículo, y teniendo en cuenta que nuestro
principal objeto eran los inmigrantes económicos, hemos acotado la
investigación empírica a los inmigrantes del Tercer M u n d o y P o r t u gal (ya que casi todos los provenientes del Primer m u n d o son " i n m i grantes asentados"). Tanto las exploraciones llevadas a cabo en t o d o
el territorio nacional c o m o los G r u p o s de Discusión, la Encuesta y el
análisis de los medios de c o m u n i c a c i ó n se han centrado en los
extranjeros provenientes de esas latitudes. De este m o d o , se podrá
ofrecer una imagen panorámica de los "inmigrantes e c o n ó m i c o s "
que están en situaciones marginales con el c o n t r a p u n t o de aquellos
otros inmigrantes del Tercer M u n d o que gozan de mejores c o n d i c i o nes de vida y que, con frecuencia, ni siquiera deben ser considerados c o m o "inmigrantes e c o n ó m i c o s " .
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