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a ñ o XXIX
25 de n o v i e m b r e de 1927
Núm.22
La Energía
Eléctrica
REVISTA GENERAL DE ELECTRICIDAD Y M O T O R E S
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SE PUBLICA LOS DÍAS 10 Y 25 DE CADA MES
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La Universidad Hispanoamericana de Barcelona.- Características de corriente en la tracción eléctrica.—Notas
bibliográficas.—Crónica e información: Agtias.—La verificación de contadores de electricidad.—Notas diversas. - El desarrollo de las fábricas Philips.—La electrificación de Barcelona-Lérida.- El funicular de Barcelona,—Sumario de revistas eléctricas recibidas.-Ofertas y demandas.-Sección financiera.
_a Universidad Hispanoamericana de Barcelona
S u origen. E n 1869. D . R a m ó n d e M a n j a r r e s . director d e la E s c u e l a de I n g e n i e r o s I n dustriales, p r o p u s o a la D i p u t a c i ó n provincia la creación de u n a E s c u e l a n o c t u r n a p a r a la
clase obrera. S u proposición n o fué atendida, y en vista de ello, se decidió a e n s a y a r l a librem e n t e con la cooperación del profesorado, d a n d o las clases g r a t u i t a s en su escuela. E l éxito
c o r o n ó s u s esfuerzos, y la D i p u t a c i ó n , a t e n t a al r e s u l t a d o del m i s m o , a d o p t ó la escuela c o n el
noinbre de E s c u e l a Provincial de A r t e s y Oficios, a g r e g a d a a la E s c u e l a de I n g e n i e r o s . D e s de e n t o n c e s funciona con éxito cada día m á s creciente, h a s t a q u e en 1914 el o r g a n i s m o p r o vincial la t r a n s f o r m a en Escuela del T r a b a j o , i n d e p e n d í e n t e de la de I n g e n i e r o s I n d u s t r i a l e s .
E l Real d e c r e t o d e 1904, c r e a n d o el P a t r o n a t o de la E s c u e l a I n d u s t r i a l , hace q u e é s t e
a d q u i e r a los c u a t r o solares en q u e "estaba i n s t a l a d a la a n t i g u a fábrica Batlló, l o g r a n d o , c o n la
obligación de a l b e r g a r la E s c u e l a de I n g e n i e r o s I n d u s t r i a l e s d u r a n t e el espacio de diez aiios,
u n a s u b v e n c i ó n de 75.000 pesetas, q u e elevó h a s t a la cifra de 100.000 u n a vez t r a n s c u r r i d o s
éstos.
L a D i p u t a c i ó n hizo anticipos al P a t r o n a t o de diferentes c u a n t í a s , a c a b a n d o p o r a d q u i r i r
la finca y cediendo el usufructo de la m i s m a a la J u n t a R e g i o n a l de E n s e ñ a n z a I n d u s t r i a l
m i e n t r a s se diesen en ella las e n s e ñ a n z a s p e r t i n e n t e s al objeto.
F u é e n t o n c e s c u a n d o el P a t r o n a t o creó la E s c u e l a de T e j i d o s y la de T i n t o r e r í a y A p r e s tos, f u n d a n d o poco d e s p u é s la D i p u t a c i ó n el I n s t i t u t o de Electricidad y M e c á n i c a Aplicada, e n c a r g á n d o s e de su a d m i n i s t r a c i ó n el p r o p i o P a t r o n a t o , s u b v e n c i o n a n d o a d e m á s con 40.000 p e s e t a s a n u a l e s a la E s c u e l a de Q u í m i c a Aplicada, q u e bajo la inspección del m i s m o funcionaba automáticamente.
C o m o o b r a de la D i p u t a c i ó n , m e r e c e n m e n c i ó n especial el L a b o r a t o r i o G e n e r a l de E n s a y o s y A c o n d i c i o n a m i e n t o s , la E s c u e l a de Bellos Oficios, la T é c n i c a d e Oficios A r t í s t i c o s y la
Escuela de Agricultura.
P e r o t o d o esto, sin e m b a r g o , funcionaba c o n manifiesta a r b i t r a r i e d a d , sin n e x o s de unión,
sin a d m i n i s t r a c i ó n o r g a n i z a d a , sin u n p l a n fijo y d e t e r m i n a d o , e n s u m a .
'¿7A
LA ENERGÍA ELÉCTRICA
De la necesidad imperiosa de a d o p t a r m e d i d a s e n c a m i n a d a s al buen r é g i m e n de t a n t a s
escuelas nació la conveniencia de elaborar u n plan nuevo, orgánico, relacionado, a r t i c u l a d o
y siguiendo las a t i n a d a s n o r m a s del I n s t i t u t o I n d u s t r i a l .
L a modificación y a c o p l a m i e n t o del plan d e e n s e ñ a n z a s . — S i g u i e n d o e s t a s n o r m a s , se acoplan a la función de la E s c u e l a del T r a b a j o las cinco E s c u e l a s municipales c o m p l e m e n t a r i a s ,
c o n s t i t u y e n d o E s c u e l a única, y r e p a r t i e n d o a s u s a l u m n o s en diversos edificios, como la E s cuela I n d u s t r i a l y las de Gracia, San M a r t í n , S a n s y la del distrito Y .
E n estas E s c u e l a s se c u r s a r á n las e n s e ñ a n z a s de p r e a p r e n d i z a j e y aprendizaje p a r a los dist i n t o s oficios, con clases d i u r n a s y n o c t u r n a s , h a s t a llegar a la consecución del t í t u l o de oficial o b r e r o ; y en la E s c u e l a C e n t r a l del T r a b a j o se d a r á n las clases d i u r n a s y n o c t u r n a s de
perfeccionamiento p a r a la o b t e n c i ó n del t í t u l o de m a e s t r o o b r e r o .
UNIVERSIDAD INDUSTRIAL HISPANOAMERICANA DE BARCELONA
Vista general de la Escuela Industrial antes de empezarse la reforma.
P o r o t r a p a r t e , los I n s t i t u t o s de M e c á n i c a . Q u í m i c a , Electricidad Aplicada y la de T e x tiles, se t r a n s f o r m a r á n , s i g u i e n d o las i n d i c a c i o n e s del E s t a t u t o , en e n s e ñ a n z a de p e r i t o s industriales, con s u s m e n t a d a s m o d a l i d a d e s , a m p l i a n d o e x t e n s a m e n t e el plan fijado en el E s t a t u t o con e n s e ñ a n z a s p r á c t i c a s p a r a e s t a s E s c u e l a s de Barcelona, en las que los c o n c u r r e n t e s p o d r á n llegar a o b t e n e r el t í t u l o de p e r i t o en sus v a r i a s especialidades, concedido p o r el
Estado.
L a E s c u e l a S u p e r i o r de .Agricultura r e a l i z a r á la misión m e r i t í s i m a e n c a m i n a d a a p r o c u r a r q u e los p r o p i e t a r i o s agrícolas del f u t u r o s e p a n a p a r t a r s e de la r u t i n a y c ó m o dirigir la
explotación de s u s fincas. L a s e n s e ñ a n z a s se d a n en la E s c u e l a en g r a d o e l e m e n t a l y superior. El p r i m e r g r a d o c o m p l e t o c o n s t a de d o s c u r s o s orales y u n o p r á c t i c o ; el s e g u n d o , d e
c u a t r o orales y u n o práctico. L a s clases o r a l e s se dan en el edificio de la E s c u e l a de B a r c e lona, y los c u r s o s p r á c t i c o s en la finca de m á s de l O O h e c t á r e a s que la E s c u e l a posee en Caldas,
y en la que se i n s t a l a r á n dos p e n s i o n a d o s : u n o p a r a los a l u m n o s del ú l t i m o curso, y o t r o
p a r a los j ó v e n e s de la Casa provincial de C a r i d a d , p a r a ser c a p a t a c e s teóricos y prácticos en
Agricultura.
' ,' í.
LA ENERGLA
ELÉCTRICA
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P a r a i n g r e s a r en esta Escuela Superior n o precisa t í t u l o a l g u n o , b a s t a n d o u n e x a m e n
previo, en el que se exigen conocimientos e l e m e n t a l e s y prcácticos de Nociones de M a t e m á ticas. Física. Química, H i s t o r i a N a t u r a l y t r a d u c c i ó n de F r a n c é s . L a Escuela da t a m b i é n
estas e n s e ñ a n z a s en un curso preparatorio, y tienen libre acceso a la m i s m a los bachilleres,
peritos industriales, los que t e n g a n certificado de a p t i t u d de la Sección p r e p a r a t o r i a de la
Universidad de Barcelona o hayan a p r o b a d o las a s i g n a t u r a s exigidas p a r a el ingreso, en I n s t i t u t o s o E s c u e l a s técnicas.
O r g a n i z a t a m b i é n la Escuela cursos b r e v e s c o m p l e m e n t a r i o s , en los que p u e d e n inscribirse pensonas ajenas a la m i s m a ; se t r a t a n e n ellos t e m a s científicos, monográficos y m a t e rías especializadas de aplicación práctica. D i c h o s cursos e s t á n a c a r g o de profesores de reUNIVERSIDAD INDUSTRIAL HISPANOAMERICANA DE
BARCELONA
Vista general al inaugurarse la Escuela de Ingenieros industriales.
conocida valía, y establecen un i n t e r c a m b i o con los Círculos intelectuales e x t r a n j e r o s , estim u l a n d o a los a l u m n o s hacia la investigación científica.
L o s ingenieros industríales, a b a n d o n a n d o los locales de la U n i v e r s i d a d L i t e r a r í a , se h a n
instalado en el c ó m o d o y magnífico que se les ha d i s p u e s t o en el recinto de la U n i v e r s i d a d
Industrial.
L o s a l u m n o s de las diversas e n s e ñ a n z a s d e aprendizaje, perfeccionamientoe, perítajes e
ingenieros realizarán sus prácticas en el L a b o r a t o r i o g e n e r a l de En.sayos y A c o n d i c i o n a m i e n tos y en el L a b o r a t o r í o E l e c t r o m e c á n i c o , que dispone de u n salto hidráulico artificial, con su
t u r b i n a y j u e g o s de m o t o b o m b a p a r a elevar el a g u a a u n canal s u p e r i o r ; u n a t u r b i n a de vap o r a c o p l a d a a u n t u b o a l t e r n a r d o r , u n a semifija Wolff, u n m o t o r Diesel, u n a caldera m u l t i t u b u l a r , y los g e n e r a d o r e s de electricidad, con sus c u a d r o s de m a n i o b r a y carga, en c u y a
c e n t r a l p r o d u c t o r a de fuerza m o t r i z se p r e s t a r á servicio p o r a l u m n o s i n t e r n o s becarios.
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L a e n s e ñ a n z a de aprendizaje a b a r c a t r e s g r a n d e s s e c t o r e s : de oficios industriales, de artes de la construcción y de oficios artísticos, q u e se cursan y a en la E s c u e l a del T r a b a j o , y
esta división fundamental ha s u g e r i d o la idea de a g r u p a r en la U n i v e r s i d a d I n d u s t r i a l s u s
fases de e s t u d i o s superiores, c o n s t i t u i d o s por los de Ingeniería, A r q u i t e c t u r a y Bellas A r t e s ,
a c u y o o b j e t o se e s t u d i a la m a n e r a de i n s t a l a r d e c o r o s a m e n t e en el recinto de la U n i v e r s i dad I n d u s t r i a s las E s c u e l a s r e s t a n t e s , p a r a q u e c o n s t i t u y a n asi u n i d a s un c o n j u n t o de enseñ a n z a s técnicas, único tal vez.
Al p r o m u l g a r s e el reciente E s t a t u t o de E n s e ñ a n z a i n d u s t r i a l , modificando y a c o p l a n d o
tan diversos C e n t r o s , la J u n t a regional de E n s e ñ a n z a h a a p r o b a d o el siguiente ¡dan de est u d i o s : En.señanzas e l e m e n t a l e s ; E s c u e l a del T r a b a j o ; E n s e ñ a n z a s i n t e r m e d i a s ; Escuela Industrial ; E n s e ñ a n z a s superiores o facultativas, y E s c u e l a de I n g e n i e r o s I n d u s t r i a l e s .
L a E s c u e l a del T r a b a j o c o m p r e n d e r á la E s c u e l a E l e m e n t a l del T r a b a j o ("formada por la
E s c u e l a C e n t r a l y las E s c u e l a s m u n i c i p a l e s ) y E s c u e l a s Profesionales n o c t u r n a s . Las e n s e ñ a n UNIVERSIDAD INDUSTRIAL HISPANOAMERICANA D E BARCELONA
i
Hall de la Escuela de Ingenieros.
zas de p r e a p r e n d i z a j e s d i u r n o se cur.sarán en la Central provincial y en c u a t r o m u n i c i p a l e s
(Gracia. H o s t a l f r a n c h s . San M a r t í n y d i s t r i t o V). L a s de a p r e n d i z a j e d i u r n a s , en la C e n t r a l ,
y las de p r e a p r e n d i z a j e y a p r e n d i z a j e n o c t u r n a s y de m a e s t r o s o b r e r o s n o c t u r n a s , en la Central y en las c u a t r o m u n i c i p a l e s .
E n la E s c u e l a I n d u s t r i a l se c u r s a r á n las d e m a e s t r o s o b r e r o s d i u r n a s y de peritos* en s u s
c u a t r o especialidades.
E n las de I n g e n i e r o s , las en.señanzas de i n g e n i e r o i n d u s t r i a l y los e s t u d i o s s u p e r i o r e s de
investigación.
L a e s t r u c t u r a c i ó n de las e n s e ñ a n z a s t r a e a p a r e j a d a la de los edificios p a r a a g r u p a r l a s e
i n s t a l a r l a s c o n v e n i e n t e m e n t e , a c u y o o b j e t o el edificio principal, llamado del Reloj, se h a
a d a p t a d o p a r a la E s c u e l a de I n g e n i e r o s , con la a m p l i t u d y r i q u e z a que c o r r e s p o n d e a t a n imp o r t a n t e C e n t r o de e n s e ñ a n z a industrial s u p e r i o r .
Se a m p l í a en forma a d e c u a d a el edificio d e s t i n a d o a E s c u e l a del T r a b a j o ; a s i m i s m o se
e m p i e z a la construcción de o t r o s edificios s o b r e el que había sido L a b o r a t o r i o s de Q u í m i c a ,
i n s t a l a n d o é s t o s en la p l a n t a baja p a r a q u e t e n g a n ventilación y luz necesaria, p u e s a c t u a l m e n t e e s t á n en s ó t a n o s que no r e ú n e n n i n g u n a condición.
LA
ENERGÍA
ELÉCTRICA
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El p r i m e r piso se destina a aulas para e n s e ñ a n z a s i n t e r m e d i a s de peritos i n d u s t r i a l e s ; el
segundo, a biblioteca y despachos para a l u m n o s estudiosos que deseen r e p a s a r individual o
colectivamente. D e dicho edificio particá un c u e r p o central con fachada a la calle de U r g e l .
frente a la de Córcega, c o n s t i t u y e n d o la e n t r a d a principal del recinto, y en c u y a p a r t e superior se c o n s t r u i r á u n paraninfo capaz ])ara mil personas.
E n el á n g u l o suroeste se e l e v a r ! la Residencia de E s t u d i a n t e s , para doscientos a l u m n o s ,
y en s u s c o m e d o r e s se establecerá u n servicio para los obreros q u e c u r s a n aprendizaje.
E n el á n g u l o noroeste se proyecta la c o n s t r u c c i ó n de un edificio para alojar las E s c u e las de Bellas A r t e s y .Arquitectura.
-VI i n t e n t a r la adaptación de los edificios e.\i.stentes al n u e v o plan de e n s e ñ a n z a se vio
c l a r a m e n t e que ni con m u c h o b a s t a b a n para p o d e r albergarles con decoro. F u é , pues, necesario p r o y e c t a r nuevas y vastas c o n s t r u c c i o n e s para d e s t i n a r l a s a aulas y laboratorios, que
se l e v a n t a r á n sobre la inmen.sa sala de t e l a r e s de la a n t i g u a fábrica Batllú, edificada en sóUNIVERSIDAD INDUSTRIAL HISPANOAMERICANA DÉ RARCELONA
Hall de ia Escuela del Trabajo.
t a ñ o s ú n i c a m e n t e . L o s pabellones que .se p r o y e c t a n tienen c u a t r o pisos de altura, en naves
de 15 m e t r o s d e ancho por 40 de largo, c o n s t r u y é n d o s e d o s en seguida y doá m á s con p o s t e rioridad. Se h a decidido i g u a l m e n t e la c o n s t r u c c i ó n de u n amplio " . A u d i t o r i u m " p a r a t o d o s
los usos de las exulicaciones a g r a n m u l t i t u d d e o y e n t e s , y se acaba de c o n s t r u i r la p a r t e de
la Escuela Superior de A g r i c u l t u r a .
L a E s c u e l a del T r a b a j o está en c u r s o de a m p l i a c i ó n : el L a b o r a t o r i o g e n e r a l de E n s a y o s
será c o m p l e t a d o p o r unos docks, con objeto d e a l m a c e n a r las m a t e r i a s p a r a e n s a y o s , y q u e
p u e d a n e s t a r allí d i s p u e s t a s para la c o n t r a t a c i ó n . E n t r e las o b r a s de m á s u r g e n t e adecent a m i e n t o , se está p r ó x i m o a ejecutar la s u s t i t u c i ó n de la pared de cerca por u n a verja adec u a d a ; los j a r d i n e s serán u r i ) a n i z a d o s ; s u s a v e n i d a s , aisladas, y se c o n s t r u i r á n p i s t a s de
" t e n n i s " , piscinas y amplío g i m n a s i o ; en fin, c u a n t o reclame la e n s e ñ a n z a y b i e n e s t a r d e la
n u m e r o s a población estudiantil de la U n i v e r s i d a d I n d u s t r i a l H i s p a n o a m e r i c a n a .
La p a r t e y a t e r m i n a d a es p r u e b a de lo q u e será en b r e v e la U n i v e r s i d a d I n d u s t r i a l H i s lianoamerícana, i)erniítiendo establecer p a r a n g ó n e n t r e su p a s a d o y su p r e s e n t e . D e ello d a
c u e n t a su debida ca])acídad y rica o r n a m e n t a c i ó n ; la e n o r m e c l a r a b o y a del " h a l l " h a sido
duplicada, al objeto de que las inclemencias a t m o s f é r i c a s n o i n t e r r u m p a n a los e s t u d i a n t e s
278
LA E N E R G Í A E L É C T R I C A
que allí se e n c u e n t r e n ni deterioren el d e c o r a d o ; las paredes que los rodean tieneti un a m plío a p a r t a d o en m á r m o l , p a r a que los a l u m n o s p u e d a n dibujar y escribir si e n t r e ellos se suscita a l g u n a aclaración o c o m e n t a r i o que r e c l a m e n un sencillo cálculo o u n gráfico. Sus aulas
amplísimas, sus espléndidas salas de dibujo, d e profesores y e s t u d i o s ; la Dirección y Biblioteca, todo da la n o t a de previsión y acierto. E n el L a b o r a t o r i o de E n s a y o s y .'Acondicionam i e n t o s p u e d e n realizarse toda clase de p r u e b a s de resistencias y análisis, que c o n s t i t u y e n sólida g a r a n t í a p a r a el c o m p r a d o r , c o n s t i t u y e n d o p r u e b a de b u e n a fe industrial, m o r a l i z a n d o
y colocando en p l a n o de elevación las relaciones comerciales.
L a U n i v e r s i d a d no tiene, c o m o se ve. o t r a misión ni o t r a s m i r a s que el p r o g r e s o de nuest r a industria, f o r m a n d o los e l e m e n t o s que h a n de servirla, desde el oficial c o m p e t e n t e g r a duado, al m a e s t r o obrero, al peritc» y al
ingeniero especializado.
X o se descuida al o b r e r o en n i n g ú n
concepto, pues en la Escuela C e n t r a l
del T r a b a j o se h a establecido el I n s t i t u t o y la Oficina de O r i e n t a c i ó n y Selección profesional, y a d j u n t o a él. u n
D i s p e n s a r i o médico, en el que se p r e s t a
al a l u m n o asistencia facultativa en t o dos s u s a s p e c t o s , ejerciéndose sobre él
u n a acción tutelar. E n el I n s t i t u t o se
o b t i e n e la ficha psiconiétrica necesaria
p a r a las e n s e ñ a n z a s de c u l t u r a física.
La E s c u e l a de I n g e n i e r o s I n d u s t r i a les, que desde el año 1850 viene funcion a n d o en Barcelona, acaba de t r a s l a d a r s e a la U n i v e r s i d a d I n d u s t r i a l , inaug u r á n d o s e los n u e v o s locales el 30 del
pasado, con asistencia de S. M. el Rey
y del p r e s i d e n t e del Consejo de Minist r o s , q u e d a n d o instalada en el edificio
del Reloj, r e f o r m a d o y d e c o r a d o con
Laboratorio general de ensayos y acondicionamiento.
t a n t a esplendidez, que a d m i r ó a la .AsoSala de alta tensión. Descarga a 500.000 voltios.
ciación de B a r c e l o n a y a los ingenieros industriales que, en n ú m e r o de 200,
acudieron, i n v i t a d o s por la Dirección y el C l a u s t r o de la Escuela, a los a c t o s c e l e b r a d o s con
m o t i v o de dicho t r a s l a d o .
E n el p r i m e r piso del edificio citado, c u y o espacio central está o c u p a d o por el magnífico
" h a l l " , e s p l é n d i d a m e n t e decorado, se e n c u e n t r a n , distribuidos a l r e d e d o r del m i s m o , la sala
de profesores, las clases, l a b o r a t o r i o s y g a b i n e t e s de Calor, Electricidad, Física, G e o m e t r í a
descriptiva, -Análisis m a t e m á t i c o y Cálculo i n t e g r a l , con los m u s e o s a n e x o s a las m i s m a s
y c u a r t o s de t r a b a j o p a r a cada u n o de los s e ñ o r e s profesores, c o n t i g u o s a la clase c o r r e s p o n d i e n t e . E x i s t e n t a m b i é n en el p r i m e r piso u n a sala de e s t u d i o para los a l u m n o s , u n a
c e n t r a l telefónica y d e p e n d e n c i a s de servicio.
E n el s e g u n d o piso, a d e m á s de u n a a m p l i a galería que circunda el " h a l l " a n t e s citado, y
en la cual se h a i n s t a l a d o u n m u s e o de m o d e l o s de m a q u i n a r i a textil y m o t o r e s , se e n c u e n t r a n , r e p a r t i d a s en el ala izquierda, las d e p e n d e n c i a s a d m i n i s t r a t i v a s , c o m o s o n : Dirección.
S e c r e t a r í a y A r c h i v o ; u n a magnífica sala de j u n t a s para r e u n i o n e s de C l a u s t r o , u n a espléndida biblioteca con galería superior, a d e m á s d e las clases, m u s e o s y g a b i n e t e s de Con.struc-_
LA
ENERGÍA ELÉCTRICA
279
ción d e m á q u i n a s y m o t o r e s , Tecnología mecánica y ferrocarriles. Mecánica aplicada a la
construcción y Topografía.
E n el tercer piso se h a n establecido l a s e n s e ñ a n z a s de Dibujo, en d o s magníficas salas,
u n a p a r a dibujo de taller y la o t r a p a r a proyectos, con las dependencias a n e x a s , d e -
dicadas a ia reproducción de planos, sala de t r a z a d o , archivo de dibujos y sala de t r a b a j o de
los señores .profesores.
E n el piso c u a r t o se h a instalado la .Asociación de los a l u m n o s de la Escuela, c u m p l i e n d o
así lo establecido en el E s t a t u t o de E n s e ñ a n z a industrial.
E n la p l a n t a baja, y a continuación del magnífico L a b o r a t o r i o general de E n s a y o s y A c o n d i c i o n a m i e n t o s de la Diputación provincial, se h a c o n s t r u i d o u n n u e v o edificio, d o n d e se h a n
i n s t a l a d o : u n a t u r b i n a hidráulica, con canal superior de c a r g a a n m e t r o s de a l t u r a y u n canal de d e s c a r g a en los sótanos del m i s m o ; u n a caldera Babcok y t u r b i n a de vapor, u n a s e mífija W o l f f : m o t o r Diesel y semi-Diesel, y a c o p l a d a s t o d a s ellas a g r u p o s e l e c t r ó g e n o s ;
freno F r o u d v diversas g e n e r a t r i c e s eléctricas con paneles de carga y d i s t r i b u c i ó n ; de t a l
s u e r t e dispuestas, que el futuro ingeniero p o d r á practicar en t o d a s las formas de p r o d u c ción de fuerza motriz. L a s m e n c i o n a d a s m á q u i n a s serán servidas p o r g r u p o s de a l u m n o s , dirigidos p o r becarios de la Escuela, bajo las ó r d e n e s de los profesores y auxiliares respectivos.
•
•
•
GAR4GTERÍSTIGAS DE CORRIENTE EN LA TRACCIÓN ELÉCTRICA
-Asunto de g r a n trascendencia en la m a r c h a financiera, m á s q u e en la técnica, es el de la
corriente preferible p a r a u n servicio de tracción. T a n complejo de resolver, sobre t o d o p a r a
d a r reglas o fórmulas que m a t e m á t i c a m e n t e d e t e r m i n e n cuál es la corriente m á s favorable,
que si p a s a m o s revista a las naciones q u e m a r c h a n a la cabeza en la electrificación de s u s
líneas, n o s e n c o n t r a m o s con el .siguiente m a r de c o n f u s i o n e s :
E n Suiza, d e s p u é s de e n s a y o s verdaderanjente industriales efectuados en la línea del
L o e t s c h b e r g , los ferrocarriles federales h a n r e s u e l t o su electrificación de c o n j u n t o u t i l i z a n d o
corriente monofásica, habiendo a c e p t a d o la Comisión de estudios de dicho p a í s . la citada
clase de corriente a 15.004 voltios y 15 períodos p a r a l a s g r a n d e s líneas. C o n e s t a s c a r a c t e rísticas se ha realizado la electrificación del S a n G o t a r d o (línea de L u c e r n a a M i l á n ) .
A l e m a n i a t a m b i é n emplea la corriente monofásica a 10.000 voltios y 15 periodos en l a s
líneas Dessau-Bitterfeld. W i e s e n t h a l y S t a d t - R i n g , y a 6.000 voltios y 25 períodos en la línea
s u b u r b a n a H a m b u r g o - - ' \ l t o n a - B l a u k e n e s e y Ohlsdorf.
Suecia h a a d o p t a d o igual corriente a 15 períodos en las líneas N o t t o d e n - T i n o s e t y K i r u n a - R i k s g r á n s e n , con voltajes de 10.000 y 15.000, r e s p e c t i v a m e n t e .
E n Italia .sólo se e n c u e n t r a la tracción monofásica en las líneas R o m a a Civita-Castella
y P a d u a a F u s í n a , con frecuencia de 25 períodos y voltajes de 6.000 en la sección i n t e r u r b a n a y de 600 en la urlíana.
P o r lo d e m á s , los ingenieros de los ferrocarriles italianos, con l a r g a experiencia de la
t r a c c i ó n p o r corriente trifásica, q u e ellos a p r o v e c h a n de u n a m a n e r a a d m i r a b l e , g e n e r a l i z a n
en s u s líneas este sistema de tracción, llegando a e x t e n d e r l o a p a r t e de S u i z a ; y así, encont r a m o s c o r r i e n t e trifásica a 3.000 voltios y 16 periodos en l a s líneas del S i m p l ó n , V a l t e l i n e ,
Giove, S a v o n a y M o n t - C e n í s .
E n t r e l a s líneas electrificadas con c o r r i e n t e trifásica h e m o s de c i t a r en los E s t a d o s U n i dos la i m p o r t a n t e línea G r e a t - N o r t h e r n , con 6.000 voltios y 25 períodos.
P o c o m á s q u e esta aplicación debió e n c o n t r a r en los E s t a d o s U n i d o s la c o r r i e n t e trifásica,
p u e s p u e d e decirse q u e este es el país de la tracción con corriente c o n t i n u a .
280
LA E N E R G Í A
ELÉCTRICA
V a r i a s h a n sido las características de voltaje con que se aplicó la corriente continua a la
tracción. A continuación las indicamos, así c o m o las m á s i m p o r t a n t e s aplicaciones d e cada u n a :
I." H a s t a 600 voltios.—Es el caso general de los tranvías urbanos y metropolitanos,
pues los reglamentos municipales limitan g e n e r a l m e n t e a 600 voltios la tensión d e n t r o de los
centros poblados, lo cual proporciona u n a tensión en las b o r n a s d e los motores de 550 voltios, como t é r m i n o medio.
2." De 600 a I.OOO voltios.—Como ejemplos de líneas s u b u r b a n a s o interurbanas que ent r a n en esta categoría citaremos la de Grenoble a Villars de L a n s . con 750 v o l t i o s ; la d e
Villefranche a B o u r g - M a d a m e , con 800; la d e L u c a - M o n s u m a n o , con 850; las de CologneRonn, B o n n - S i e g b o u r - K ó n i g s w i n t e r , N e u s t a d t - L a n d a u y ferrocarril s u b u r b a n o de Frankfurtam-Mein, con l.ooo voltios.
Los ejemplos de líneas electrificadas de e s t a manera son. no o b s t a n t e , poco numerosos,
pues g e n e r a l m e n t e se utiliza la de 600 voltios en los casos citados, empleándose la alta tensión a partir de 1.200.
3.° Voltajes de 1.200 y superiores.—Si bien el empleo de estas elevadas tensiones es relativamente reciente, se desarrolla, en cambio, m u y r á p i d a m n t e , sobre t o d o en América.
E n los E s t a d o s U n i d o s y el Canadá g r a n n ú m e r o de lineas funcionan a 1.200 voltios. E s t e
sistema h a adquirido allí u n desarrollo considerable d u r a n t e estos últimos años. L a primera
línea de este voltaje data del a ñ o 1907; a fin del 1912 existían y a m á s de 2.700 kilómetros
en 17 redes, y al t e r m i n a r el 1916 podían c o n t a r s e 3.600 kilómetros en 38 l í n e a s : t a n rápido
fué su desarrollo u n a vez iniciado.
T a m b i é n se emplea la tensión a 1.500 voltios en líneas tales como la Lake Erie y N o r t h e r n
Ry ( O n t a r i o ) , la Salt Lake y U t a h R y ( U t a h ) . la S o u t h e r n Pacific a P o r t l a n d ( O r e g o n ) , etc.
La tensión a 2.400 voltios se emplea en las Butte-.Anaconda a n d Pacific R y ( M o n t a n a ) ,
Michigan R y . Canadian N o r t h e r n R y de M o n t r e a l ( C a n a d á ) , etc.
E x i s t e u n a red q u e desde 1915 está en funcionamiento regular a 3.000 voltios; es la Chicago-Mihvaukee-St. P a u l Ry. q u e constituye la electrificación m á s i m p o r t a n t e q u e h a sido realizada hasta ahora, t a n t o p o r el desarrollo de la red como p o r el tonelaje de los t r e n e s . A
])rincípíos del a ñ o 1920 la línea t r a n s c o n t i n e n t a l Chícago-Seatle estaba electrificada y en explotación en u n a longitud de u n o s 1.060 kilómetros, de los cuales 710 formaban u n a primera sección c o n t i n u a y 350 otra. A m á s de q u e esta tensión d e 3.000 voltios es a c t u a l m e n t e
la m á x i m a tensión utilizada c o n corriente c o n t i n u a para u n a red i m p o r t a n t e en explotación
regular, esta línea presenta otras particularidades que quizá algún dia nos decidamos a t r a t a r
en otro articulo, .sobre todo la i m p o r t a n t í s i m a de la recuperación.
Mencionaremos, p o r último, el e n s a y o de tracción a 5.000 voltios realizado en 1915 p o r la
Sociedad W e s t i n g h o u s e . en la línea J a c k s o n - G r a s s e Lake-Wolfe Lake ( M i c h i g a n ) , con u n a
longitud de 10 kilómetros. Dicho ensayo h a d e m o s t r a d o que esta tensión es técnicamente
posible; pero queda p o r sancionar en la práctica si es económicamente ventajoso elevar la
tensión h a s t a 5.000 voltios, dados los r e s u l t a d o s satisfactorios q u e se h a n obtenido con 3.000
en la línea m u y i m p o r t a n t e del Milwaukee, d o n d e las condiciones de tráfico son excesivamente duras.
Excepción hecha de ciertas disposiciones especiales, resultantes del empleo de u n a elevada
tensión, en la m a y o r p a r t e d e los casos citados (sin c o n t a r algunas líneas a 1.200 voltios, en
las cuales los g e n e r a d o r e s son alimentados d i r e c t a m e n t e a esta tensión) los motores de las
locomotoras o a u t o m o t r i c e s están p e r m a n e n t e m e n t e acoplados dos en serie, a fin de no tener
en las b o r n a s de cada u n o sino u n a tensión m i t a d de la total.
¿ Q u é puede deducirse de esta divergencia de opiniones?
La creemos a s u n t o interesante, no p a r a aquellos de n u e s t r o s compañeros especializados
en la tracción eléctrica, y a los cuales nada n u e v o p r e t e n d e m o s enseñar, sino para aquellos
c u y a s actividades h a y a n sido e n c a m i n a d a s hacia o t r a s r a m a s d e n u e s t r a profesión, y a los
LA ENERGÍA ELÉCTRICA
281
cuales con toda modestia nos dirigimos en son de vulgarización científica acerca de u n a s u n to q u e m u y bien puede ser motivo de conversación "extracíentífica".
E n e m i g o s de s e n t a r precedentes " m o n u p r o p r i o " . pues carecemos d e a u t o r i d a d suficiente
para ello, n o s limitaremos t a n sólo a e x p o n e r las conclusiones d e d u c i d a s p o r la Comisión de
e s t u d i o s p a r a la electrificación de los ferrocarriles franceses, d e s i g n a d a por el M i n i s t e r i o de
O b r a s públicas de dicha nación el a ñ o 1918 p a r a resolver la crisis del carbón m o t i v a d a p o r
la ú l t i m a g u e r r a .
A n t e s d e a d o p t a r u n a decisión, la Comisión citada, así c o m o las C o m p a ñ í a s de ferrocarriles, resolvieron d o c u m e n t a r s e , y confiaron a u n a s ponencias la misión de e s t u d i a r a fondo
la cuestión, t r a s l a d á n d o s e a los países donde la tracción eléctrica en líneas de interés general estaba y a en servicio.
E r a difícil tener u n a opinión clara y precisa a n t e s de h a b e r recogido los d o c u m e n t o s e informes útiles, p o r q u e la lectura d e las revistas técnicas n o d a b a m á s q u e u n a idea insuficiente respecto a las condiciones económicas y técnicas de estas instalaciones. E x i s t í a t a m bién b a s t a n t e confusión entre los conceptos q u e iban deduciendo los comisionados, confusión
p r o v o c a d a al comprobar, como y a h e m o s expuesto, q u e las C o m p a ñ í a s de ferrocarriles en
las diversas naciones e n t r a b a n en la electrificación con ideas m u y diferentes u n a s de o t r a s
y con p r o c e d i m i e n t o s no m e n o s d i v e r s o s ; cada u n a de ellas parecía, a d e m á s , convencida de
h a b e r a d o p t a d o la mejor solución.
(Continuará
NOTAS
)
BIBLIOGRÁFICAS
Telegrafía y Telefonía sin hilos y s u s principios, por los capitanes de I n g e n i e r o s D . Á n g e l
R u i z A t i e n z a y D . E n r i q u e Gallego.—385 p á g i n a s en 8.°.—6,50 p e s e t a s . — P l a z a de Isabel I I ,
n ú m e r o 5.
E s éste u n libríto dedicado p r i n c i p a l m e n t e a las clases del Ejército q u e asisten a los cursos de Radiotelegrafía dados desde m u y a n t i g u o p o r el C e n t r o E l e c t r o t é c n i c o ( h o y regim i e n t o de Radiotelegrafía y A u t o m ó v i l e s ) . L o s capitanes Ruiz .Atienza y Gallego h a n sido
profesores de los citados cursos, y unen a d e m á s u n a g r a n práctica en el m a n e j o d e estaciones radiotelegráficas, t a n t o en las p e r m a n e n t e s p e n i n s u l a r e s como en las de c a m p a ñ a e m p l e a d a s p o r los d e s t a c a m e n t o s de África. E l capitán A t i e n z a ( q u e se d i s t i n g u i ó n o t a b l e m e n t e en la c a m p a ñ a del 21, m a n d a n d o la p r i m e r a c o m p a ñ í a de I n g e n i e r o s q u e e n t r ó con
aquel m e m o r a b l e convoy a T i z z a ) es a u t o r t a m b i é n de u n a Cartilla a n á l o g a p a r a los m o t o ristas electromecánicos de las estaciones militares, y el c a p i t á n Gallego p e r m a n e c i ó d u r a n t e
t r e s a ñ o s en el servicio radio de África, d u r a n t e los cuales m o n t ó las estaciones de T e t u á n
y T á n g e r , y dirigió el servicio radio en el d e s e m b a r c o d e A l h u c e m a s .
L a o b r í t a es, pues, m á s bien hija de la p r á c t i c a y de c a r á c t e r s u m a m e n t e elemental, c o m o
el p e r s o n a l a q u e se d e d i c a ; a pesar de lo cual, su lectura es s u m a m e n t e amena, p o r d a r n o s
a conocer los detalles, que- p u d i é r a m o s llamar nacionales, referentes a la c o n s t r u c c i ó n de válv u l a s y estaciones, redes españolas militar y civil, g r a n estación de P r a d o del R e y y a l g u n o s
e s q u e m a s de estaciones de p e q u e ñ a potencia r e c i e n t e m e n t e c o n s t r u i d a s p a r a el servicio de la
Infantería, asi como o t r a s de e n s a y o en o n d a s c o r t a s , t o d o lo cual sirve p a r a ilustrar, prim e r o , y apreciar, d e s p u é s , m u c h o de lo q u e o c u l t a y s i l e n c i o s a m e n t e se h a c e e n n u e s t r a
Patria.
.
G. V.
282
LA ENERGÍA
CRÓNICA
E
ELÉCTRICA
INFORMACIÓN
Aguas.—Con fecha 3 de noviembre ("Gaceta"
del 12) se autoriza a D. Emilio .Azaróla para aprovechar las aguas de la Garganta de Credos, mediante la construcción de un pantano sobre la laguna Grande de Credos, en término de Kavalperal de Tormes (Avila), para usos industriales.
—Con fecha 15 de noviembre ("Gaceta" del 18),
se autoriza a D. Esteban Roca Pons para aprovechar dos litros de agua por segundo del torrente
"Borrego deis Parnicers", en término de Figueras (Gerona), con destino a usos domésticos.
La verificación de contadores de electricidad.—
El director general de Comercio ha dirigido a los
ingenieros jefes de las Inspecciones de Industria
de todas las provincias una circular que dice así:
"Teniendo conocimiento de que en algunos casos han dejado de cumplirse determinados extremos de las instrucciones reglamentarias para el servicio de verificación de contadores de electricidad,
gas y líquidos, dictadas como salvaguardia de los
intereses de Empresas y abonados, esta Dirección
general ha resuelto se excite el celo de los verificadores oficiales de contadores, como asimismo el del
personal a sus órdenes, para que con todo rigor
hagan cumplir, en general, lo dispuesto en las citadas instrucciones, y muy particularmente lo establecido en sus artículos 33, 96 y 166 respecto de las.
condiciones que deberán reunir los contadores para
ser admitidos al servicio, resolución que deberá ser
transmitida a dichos señores verificadores por los
señores jefes de las Inspecciones de Industria."
Notas diversas.—La Compañía Telefónica Nacional de España emitirá el próximo mes de diciembre un empréstito de 100 millones de pesetas, con
objeto de completar su vasto plan de obras e instalaciones.
—Se efectúan con gran actividad las obras de la
subcentral eléctrica que se levanta en Barcelona
junto a la estación del ferrocarril, con el fin de ser
entregada a la Compañía del Norte en el mes de
mayo próximo, en unión de las que se construyen
en Moneada, Bifurcación, Las Franquesas, Centellas y Ripoll. Según se nos informa, en primero del
próximo año se inaugurará el servicio eléctrico de
Barcelona a Manresa, y para fines del próximo
año, la línea de Barcelona a San Juan de las Abadesas.
—La Empresa de los Ferrocarriles Vascongados
continúa activamente los trabajos de electrificación
de la línea de Bilbao a San Sebastián.
El presupuesto total de la electrificación se eleva
a 16 millones de pesetas.
Están ya colocados los postes entre San Sebastián y Málzaga y desde Zumárraga a Vergara, y
se espera que para fines de año estarán colocados
hasta Durango.
La energía eléctrica será suministrada por la Hidroeléctrica Ibérica.
Las estaciones de transformación serán cinco
fijas V una transportable.
Las estaciones de la línea serán de carácter vasco.
La Empresa ha adquirido diez locomotoras eléctricas de I.OOO HP, al precio de 180.000 pesetas
cada una; seis coches motores de 400 HP, y cinco
furgones, también de 400 HP.
—El Ayuntamiento de Roquetas del Mar ha acordado municipalizar el servicio de alumbrado eléctrico público y particular. La "Gaceta" del 9 del
actual inserta un extracto de la Memoria base de
dicho acuerdo, en la cual se asignan 29.000 pesetas
para adquisición de la central, maquinaria y redes,
valorándose en 10.960 los gastos anuales de funcionamiento y en 13.750 los ingresos.
—Ha comenzado la construcción del tranvía eléctrico desde la estación férrea de Guadix (Granada)
a Alcudia (Valencia).
—Ha sido -inaugurado el ferrocarril que une la
estación de Villaseca, de la línea M. Z. .A., con la
de Villaluenga, sobre la línea de M. C. P. (longitud, 20 kilómetros). Dicha línea ba sido construida
por la Compañia General de Asfaltos y Portland
Asland ".
—En el VII Congreso internacional de Química,
celebrado en París, en el que han tenido representación 32 naciones, ha llevado la de España el presidente del Comité nacional de Química, D. José
Antonio Artigas, profesor de la Escuela de Ingenieros Industriales de Madrid. En dicho Congreso
se ha acordado crear un Centro internacional que
coordine y publique los trabajos al mismo presentados referentes a las industrias de carbonatos y
abonos; y aunque se habia propuesto que dicha oublicación se verificase en tres lenguas (francés, inglés y alemán), el Sr. .Artigas consiguió, con gran
aplauso de las naciones hispanoamericanas, que se
agregase a dichos idiomas el español.
—Se ha presentado el proyecto definitivo del
salto del rio Esla, en Zamora, a la División Hidráulica de Valladolid.
—La Compañía del ferrocarril Medina-ZamoraOrense en combinación con el grupo bancario, al
que se han adjudicado las del de Zamora-Coruña,
ha adquirido la linea Pontevedra-Santiago, lo que
representa un paso importante para la racional explotación en su dia de la red gallega.
La Diputación de Vizcaya ha acordado subvencionar con tres millones de pesetas, distribuidos en
diez anualidades de trescientas mil, a la empresa que
tome a su cargo la construcción del ferrocarril Logroño-Estella-Pamplona, que perece será la Compañía del Norte.
—Don Narciso H. Vaquero ha solicitado, en
nombre y representación de la S. .A. Hidroeléctrica del Cantábrico, Saltos de Agua de Somiedo,
autorización para establecer una linea eléctrica de
13.000 voltios desde la central del Puerto al pueblo
Soto de Trubia.
-—Se ha constituido en La Habana una Empresa
denominada Compañía Cubana Radiotelegráfica Intercontinental, S. A., cuyo principal objetivo lo
constituye el establecimiento de comunicación directa entre España y Cuba.
El sistema elegido para la implantación de estos importantes servicios será el de utilización de
corrientes de alta frecuencia en onda corta y con
una potencia capaz de mantener comunicación con
toda Europa.
—La Sociedad Eléctricas Reunidas, de Zaragoza,
está realizando gestiones para la adquisición de la
Fábrica del Gas, que actualmente pertenece a una
Compañía francesa.
La capacidad de los depóshos de esencia instalados en los garajes.—El pleno del Real Consejo de
Sanidad ha examinado la ponencia que ha estado encomendada al consejero y asesor técnico del ministerio de la Gobernación, D. Eduardo Gallego, sobre
las instancias presentadas por varios representan-
LA ENERGÍA ELÉCTRICA
tes (le empresas que se dedican al suministro de
gasolina, solicitando se modifique el art. 34 del Reglamento vigente sobre establecimientos insalubres,
incómodos y peligrosos, relativo a la capacidad de
los depósitos de gasolina, de esencia o de carburo,
establecidos en los garajes, en el sentido de serles
aplicable el aumento de capacidad que la Real orden de 14 de enero de 1926 autorizó para los instalados en la via pública.
De acuerdo con dicha ponencia, el citado Cuerpo
consultivo ha propuesto que al mencionado art. 34
del citado Reglamento se agregue un párrafo redactado en forma parecida a la siguiente:
"Cuando en los citados garajes o establecimientos, la esencia se almacenase en depósitos subterráneos, ofreciendo las mismas garantías que se exigen a los situados en la via pública, por Real orden
de 25 de enero de 1926 ("Gaceta" del 26), haciéndose el suministro por medio de columnas distribuidoras, la capacidad de los depósitos podrá elevarse hasta 2.000 litros si la capa de tierra que gravita sobre la cubierta del depósito tiene un metro
de espesor, y hasta 2.500 si llega a 1,50, y si no existiese dicha capa de tierra cuando, a juicio del Ayuntamiento respectivo, por el emplizamiento elegido o
por la disposición adoptada, no hubiera peligro de
pro_vección de materiales cn caso de explosión."
El desarrollo de las fábricas Philips.—El i de
noviembre de 1927 llegó a 10.000 el número de obreros y empleados de las conocidas fábricas Philips,
de Eindhoven (Holanda). Fecha tan señalada en
el historial de dicho establecimiento fué celebrada
con gran solemnidad, izándose la bandera nacional
en todos los edificios de la fábrica, cuya personal
saludó efusivamente al Sr. D. _A. F. Philips, que,
en presencia de aquél, entregó al obrero número 10.000, B. Clemens, un sobre conteniendo una
cantidad nada despreciable.
El secretario de Estado de Obras sociales, señor C. J. Zaalberg, acompañado de representantes
del Ministerio del Trabajo, la Cámara de Comercio
y el Ayuntamiento de Eindhoven, felicitaron dicho
día a! Sr. Philips, significándole su agradecimiento
por los beneficios que las industrias de su nombre
reportaban a la población y a la economía holandesa, entregándole el representante de la citada Corporación la medalla conmemorativa de la ciudad,
que el Cabildo le había otorgado. El Sr. Philips explicó el origen y desarrollo de la industria por él
fundada y que tan potente se encuentra en la actualidad, siendo transmitido su discurso por la estación Philips Radio, para conocimiento de todas
las filiales de dichas empresas (lámparas y productos radio Philips), que sostienen hoy un número
de empleados y obreros que pasa de 17.000, repartidos por todo el mundo.
La electrificación del Barcelona-Lérida. — La
Compañia del Norte ha invitado a la Prensa y a
los técnicos a visitar las obras de electrificación de
su línea de Barcelona a Lérida. De los 64 kilómetros de doble via que hay entre Barcelona y Manresa, tienen adelantadas las obras de electrificaciones en los primeros 56. Utilizan para ello u
tren que consta de una central eléctrica, hormigoneras, vagón-cisterna, transportes de grava, etc.
Otro tren análogo, con su central eléctrica particular, transporta los postes que son colocados fácilmente, por una grúa eléctrica que sólo emplea dos
minutos para cada uno. Así ha colocado 2.700 postes en seis meses.
Están ya instaladas las centrales eléctricas de San
Vicente, Tarrasa y Moneada. Estas transformarán
283
la energía que a 25.000 voltios les será suministrada
por la Eléctrica de Cataluña, en corriente continua
a 1.500, que utilizarán las locotuotoras.
El montaje de las máquinas quedará pronto listo
en estas subcentrales. En Bilbao será terminada en
15 de diciembre la primera locomotora eléctrica
para este servicio, y asítuismo se concluirán los coches automotores para los trenes rápidos tranvías,
entre Barcelona, Sabadell, Tarrasa, Manresa, Vich,
etcétera, por lo cual a primeros de año se empezarán los ensayos con la nueva tracción.
Con referencia a la linea de San Juan de las Abadesas, los trabajos de electrificación marchan igualmente muy adelantados como indicamos en otro
lugar de este número.
El tendido de la línea llega en la actualidad hasocho kilómetros antes de Manresa, creyéndose que
quedará terminada dentro de un par de semanas.
El montaje de las lineas está realizándolo la Sociedad de Grandes Redes Eléctricas, corriendo a
cargo de la S. I. C. E. el de las subestaciones.
Se cree que a fin de año funcionarán los trenes
rápidos eléctricos entre Barcelona-Sabadell-Tarrasa y Manresa y Barcelona a Vich, así como en la
linea de San Juan de las Abadesas, donde también
se hallan muy adelantadas las obras.
^
El funicular de Barcelona.—Están en plena actividad las obras del funicular que ha de conducir a
la próxima Exposición hasta tal punto que si los
trabajos continúan en igual forma que hasta ahora
no se hará esperar mucho la inauguración.
Cada tren estará.formado con dos coches de 13,50
metros de largo por 2,30 metros de ancho, siendo
capaces para 180 pasajeros cada uno, pudiendo adquirir una velocidad de 16,50 kilómetros por hora.
La longitud del trazado es de 720 luetros, siendo,
por lo tanto, la duración del trayecto la de dos minutos con cuarenta minutos, pudiéndose realizar
unos 16 viajes por hora y transportar 5.760 viajeros.
Las pendientes medias son del 11 por 100, y las
máximas del 18 por 100.
Los coches tienen maniobra neumática para las
puertas, con objeto de facilitar el trabajo y disminuir el peligro.
Sumario de revistas eléctricas recibidas.—"Revista Siemens", núm. 9, año VI, 1927: La tracción
eléctrica en los ferrocarriles principales.—Un nuevo aparato para registrar a un mismo tiempo la potencia vatada y devatada.—Los modernos motoresgeneradores.—Encendido y excitación de rectificadores de gran potencia.—Miscelánea.
—"Boletín Asea", núm. 4, agosto 1927: Los alternadores para la central de Raanaasfos (Noruega).—Algunos consejos para la nivelación de máquinas.—.Diferentes modos de elevar la eficacia de
una instalación.—Los engranajes de precisión AseaStol.
OFERTAS Y DEMANDAS
Se veiide;un alternador A E G de 50 kilovatios,
100 revoluciones, 3.000 voltios. Cuadro de maniobra
completo, con muy poco uso.
Informará Sociedad Electro-Canguesa, Daoiz y
Velarde, 3, Oviedo.
^
imp. de A
IV>»rzo.-San H t r m e n i g i l d * , 32 a u p d .
284
LA
ENERGÍA
ELÉCTRICA
Las Empresas Eléctricas
SECCIÓN
FINANCIERA
PftGO DE I N T E R E S E S
Sociedad Hidroeléctrica Española.—Paga los intereses semestrales de las obligaciones series B y
D, emisiones de 1922 y 1925, contra entrega del cupón corriente y con deducción de impuestos.
Sociedad Hidroeléctrica Ibérica.—.Abona el cupón número 43 de sus obligaciones hipotecarias,
emisión de 1906, y el número 25 de la emisión
de 1915, ambos a razón de 12,50 pesetas cada uno,
con deducción de los impuestos correspondientes.
Catalana de Gas y Electricidad.—Satisface el
cupón de sus bonos, vencimiento de noviembre actual, libre de impuestos.
Sociedad anónima Volta.—Paga el cupón 11 de
sus obligaciones 6 por 100, emisión de 1922, a 15 pesetas, libre de todo impuesto.
Sociedad General de Aguas de Barcelona.—Paga
el cupón 28 de las obligaciones al 6 por 100, serie C, impuestos a deducir.
Electra Popular Vallisoletana.—Reparte a sus
acciones y a las obligaciones series A y B nueva
serie de cupones por agotamiento de los primitivos.
Sociedad Española de Construcciones Electro-
mecánicas.—El pago del cupón número 12 de las
30.000 obligaciones hipotecarias de esta Sociedad
que están en circulación se verificará, a partir del
I de diciembre próximo, en el domicilio de la Sociedad, .Alcalá, 16, y en los Bancos de Bilbao, Banco Español de Crédito, Banco Urquijo, Banco Hispano-Americano, Bauer y Compañía y Lazard Brothers et Cíe. (España), a razón de 13,725 pesetas
por cupón, libre ya de impuestos.
Compañía General de Tranvías.—El cupón número 41 de las obligaciones al 4 por 100 de esta
Compañia, a razón de 10 pesetas, deduciendo pesetas 0,9625 por los impuestos legales.
Sociedad Tranvía de Barcelona, Ensanche y Gracia.—El cupón número 29 de las obligaciones al 4
por 100 de esta Sociedad, a razón de 10 pesetas,
deduciendo 0,9625 pesetas por los impuestos legales.
Tranvías de Barcelona, S. A.—El cupón número 8 de las obligaciones al 6 por 100 de esta Sociedad, a razón de 7,50 pesetas por cupón, deduciendo 0,63750 pesetas por los impuestos del Tesoro.
DIV.OENQO P A S I V O
Compañía Hispano-Americana de Electricidad.—
De acuerdo con las condiciones de suscripción de
las nuevas acciones serie D, los tenedores de dichas
acciones deberán proceder al pago de un dividendo
pasivo de 25 pesetas, desde el día 16 del corriente
al 15 de diciembre de 1927.
Los señores accionistas deberán verificar dicho
pago en cualquiera de los siguientes Bancos:
Madrid: Banco Central, Banco Urquijo y Banco
de Vizcaya. Bilbao: Banco de Vizcaya. Barcelona:
Sociedad anónima Arnús-Garí. Zurich (y otras plazas suizas): Crédit Suisse. Bruselas: Banque de
Bruxelles y Cassel y Compañía. .Amberes: Banque
Céntrale Auvernoise. Berlín (y otras plazas alemanas): Deutsche Bank y Dirección de la Diskonto
Gesellschaft. Buenos Aires: Oficinas de la Compañía.
Asimismo se previene a los señores accionistas de
la serie D que desde el 16 de noviembre al 15 de diciembre del corriente año podrán anticipar el último dividendo pasivo de 25 por 100, cuyo pago deberá obligatoriamente efectuarse entre los días 7
de mayo al 6 de junio de 1928.
La Compañia abonará a los que verifiquen el anticipo intereses a razón de 6 por 100 anual desde
el día en que se realice el pago hasta el último en
que obligatoriamente hubiera tenido que ser efectuado.
Sociedad Hidroeléctrica Española.—Desde el l
al 15 de diciembre próximo se cobrará un segundo
dividendo pasivo de 250 pesetas sobre cada acción
nueva cuyo importe no esté totalmente desembolsado, en los siguientes Bancos y sus sucursales:
de Vizcaya, Central, Hispano-Americano, Español
de Crédito, Guipuzcoano, de Vitoria, de Santander
y Mercantil.
Los accionistas que lo deseen podrán adelantar al
mismo tiempo el pago del resto del valor de sus
acciones, devengando estos anticipos un interés de
5 por 100 anual, libre de impuestos.
A los accionistas que efectúen el pago del segundo dividendo pasivo después del plazo indicado, se les cobrará intereses de demora, sin perjuicio
del derecho de proceder en la forma prevista en el
articulo 5.° de los Estatutos de esta Sociedad.
EMISIÓN D E V A L O R E S
Electro-Metalúrgica del Ebro (C. A.).—.Esta Sociedad, que tiene un capital de 7 millones de pesetas y explota un salto de agua de 4.500 HP en Sástago (Zaragoza), hallándose en montaje otro salto
de una capacidad de 16.000 HP en el mismo término, saca a suscripción pública 6.346 obligaciones
hipotecarias al 6 por loo, libres de impuestos.
Dichas obligaciones han sido adquiridas por la
Sociedad anónima Arnús-Garí, ofreciéndose a título irreductible al tipo de 96 por 100, ó sean 480 pesetas por obligación.
La Electro-Metalúrgica del Ebro, en contrato suscrito el año pasado con Riegos y Fuerza del Ebro,
obtuvo el compromiso de esta última entidad, que,
a partir de agosto de 1928, adquirirá toda la fuerza
procedente del nuevo salto, a un precio cuyo importe en el primer año será dos veces el servicio
financiero de las nuevas obligaciones.
La suscripción se realiza en la Banca Sociedad
anónima Arnús-Garí, de Barcelona.
Compañia Telefónica Nacional de España.—El
I del próximo diciembre ofrecerá esta Compañía a
los tenedores de acciones preferentes acumulativas
del 7 por 100 la suscripción de 100.000 nuevas
acciones, con cupón de vencimiento i de diciembre
de 1927, al precio de 490 pesetas por acción, por
cada dos que posea.
Las personas que no sean accionistas podrán también suscribir acciones; pero tienen que adquirir
primero los necesarios derechos de suscripción, comprándoselos a los que los posean.
La suscripción, abierta en los principales Bancos
de España, quedará cerrada el 21 de diciembre.
Hidroeléctrica Ibérica.—Esta Sociedad aumentará su capital social a primeros del año próximo
en 10 millones de pesetas.
D
E
LEGISLACIÓN ELÉCTRICA
^ño 1
Madrid, 25 de noviembre de 1927
Núm. 4
REAL ORDEN DEL MINISTERIO DE F O M E N T O
disponiendo se cumpla en sus propíos términos la Sentencia dictada por la Sala de lo
G)ntenciosoadministrativo del Tribunal en el pleito promovido por el Ayuntamiento
de Molina del Segura y otros, contra la Real orden de este Ministerio de 7 de
octubre de 1924.
limo. Sr.: En el pleito contenciosoadministrativo promovido por el Ayuntamiento de la villa de
Molina del Segura y otros contra la Real orden dictada por este Ministerio en 7 de octubre de 1924,
otorgando a D. José Gil Martínez la concesión para derivar 18.000 litros de agua por segundo del
río Segura, en término de .\rchena (Murcia), con destino a la producción de energía eléctrica, la
Sala correspondiente del Tribunal Supremo, con fecha 29 de septiembre pró.ximo pasado, ha dictado
sentencia, cuya parte dispositiva es como sigue:
"I^allamos que desestimando como desestuuamos la excepción de incompetencia de jurisdicción
alegada como perentoria por el coadyuvante de ia .Administración, debemos revocar y revocamos
la Real orden expedida por el Ministerio de Fomento en 7 de octubre de 1924, y en su lugar dec aramos no haber lugar a conceder la autorización solicitada por D.^ Francisco Montero Garrido
ara derivar agua del río Segura con destino a la producción de energía eléctrica"; y
S. M. el Rey (q. D. g.) ha tenido a bien disponer se cumpla la sentencia en sus propios términos.
. .
,
,
r
De Real orden lo comunico a V. I. para su conocimiento y demás efectos. Dios guarde a V. I.
muchos años. Madrid, 15 de octubre de 1927.—Benjumea.—Señor director general de Obras públicas.
•
•
•
REAL O R D E N DEL MINISTERIO DE F O M E N T O
disponiendo quede en suspenso la tramitación de todos los expedientes de aprovechamientos en la cuenca del río Guadalquivir y cuencas adyacentes hasta la constitución
definitiva de la Asamblea de la Confederación Hidrográfica de dicho río.
limo. Sr.: Dispuesto por el art. 3.° del decreto-ley de 20 de septiembre de 1927 que es reglamentario el informe previo de la Confederación Hidrográfica del Guadalquivir sobre el punto concreto
de la compatibihdad con sus planes y proyectos de todos los proyectos y solicitudes de aprovechamiento hidráulico de la cuenca del Guadalquivir, así como el informe técnico, circunstanciado, de
todos aquellos en que tales planes y proyectos resulten afectados de algún modo, es muy de tener
en cuenta la conveniencia de que, en tanto se constituya la -Asamblea de dicha Confederación, no
se otorguen concesiones que puedan perturbar la coordinación de aprovechamientos, que es uno de
los fines esenciales de las Confederaciones.
Teniendo en cuenta tal circunstancia, así como el escaso tiempo que ha de transcurrir hasta la
constitución definitiva de la Asamblea de la Confederación del Guadalquivir,
S. M. el Rey (q. D. g.) ha tenido a bien disponer quede en suspenso la tramitación de todos los
expedientes de aprovechamientos en la cuenca del expresado rio y cuencas adyacentes, hasta tanto
que aquella constitución definitiva tenga lugar.
De Real orden lo comunico a V. I. para su conocimiento y demás efectos. Dios guarde a V. I.
muchos años. Madrid, 19 de octubre de 1927.—Benjumea.—Señor director general de Obras públicas.
— 14
-
ñas reformas cínraienles en la Le^islacióo ConlencíosoaÉiníslratiía
La legislación por que se rige la jurisdicción contenciosoadministrativa está constituida por la
ley y reglamento de 2 2 de junio de 1894, siendo en realidad la que entiende o dentro de la cual se
hallan comprendidos todos aquellos casos en los cuales se ve precisado el particular o Sociedad a litigar con la Administración. Esa materia se comprende fácilmente que es distinta de la de índole civil, que supone contención entre dos o más particulares o entidades, y la de índole penal,
cuyo objeto es la defensa de la Sociedad en general, mediante la pena impuesta a los transgresores de la ley.
La lej' y reglamento de la jurisdicción contenciosoadministrativa fueron, sin duda, bien estudia-
,
que tengan mtereses opuestos a las personas que hayan conseguido que su derecho sea reconocido debidamente por disposiciones oficiales, se hace preciso que, para la subsistencia de las Empresas eléctricas en nuestro
caso, se llame la atención a la Comisión general de Codificación, con el fin de que se tengan en
cuenta, al modificarse las disposiciones que rigen aquella jurisdicción, algunas indicaciones, que
hoy concretaremos a las dos que vamos a exponer.
Ocurre con frecuencia que una Empresa obtenga una Real orden favorable a sus intereses y
derechos por tratarse de expediente debidamente conocido por el Centro o Ministerio que la haya
dictado, pero luego, dentro del plazo de los tres meses que se concede para ¡a interposición del recurso contencioso administrativo. los interesados en contra de esa Empresa interponen disimuladamente ese recurso, publicándose algunas veces los edictos en los periódicos oficiales con tantos
errores, que la misma Sociedad interesada no pviede darse cuenta de que el recurso intentado se
dirija contra ella; y, aparte de esto, siendo la " G a c e t a " cada vez más voluminosa, no es fácil que
las Empresas interesadas en los asuntos, y menos cuando disponen de poco personal, por su escaso capital o cortos beneficios, no cuentan en realidad con tiempo suficiente para examinar la "Gac e t a " diariamente hasta en sus anuncios y detalles más pequeños.
La consecuencia de todo esto es lo que ha ocurrido muchas veces: que, no dándose cuenta las
Empresas o industriales de la interposición y sustancíacíón del recurso contenciosoadministrativo,
se encuentran sorprendidas con sentencias dictadas, sin que hayan podido hacer valer sus derechos,
oponiéndose y desvaneciendo ciertas argumentaciones de una sola de las partes, que a veces deslumhran a los Tribunales, a pesar de su competencia y perfecta imparcialidad, que no dudamos en
reconocer.
-A este fin, entendemos que sería conveniente hacer constar algún precepto, bien en la modificación de la legislación enunciada, o ya por alguna disposición que se dictara actualmente en ese
sentido, que se limitase a establecer la obligación de que en todos los casos en que se interponga
el recurso contenciosoadministrativo contra alguna disposición oficial se diese traslado de él a los
interesados en el asunto de que se trate, siempre que del expediente aparezca fácilmente la persona
o entidad que podría ser perjudicada por el recurso.
Es otra cuestión de interés, que estimamos, además, de estricta justicia en todos aquellos asuntos en que se trate de resoluciones de orden fiscal, que la incautación de la central o bienes de la
persona o entidad que formule el recurso se estime suficiente para sustituir la obligación de efectuar el ingreso de la contribución y penalidades de que se trate, siempre que la incautación suponga
un valor superior al importe total de las imposiciones y multas del caso. Es decir, que si un industrial dispone, por ejemplo, de una central valorada en 50.000 pesetas, y la cantidad que, justa o injustamente, se le exige entre impuesto de alumbrado o cualquira otra contribución y la penalidad
consiguiente no llegase a esa cifra, la incautación será más que equivalente al ingreso que pudiera exigirse por esos otros conceptos.
En esos casos deberán resolver los Tribunales de igual modo que si se hubiese hecho el ingreso
en metálico de las cantidades exigidas al industrial, no existiendo motivo para rechazar el recurso.
Así podría evitarse que se repita lo ocurrido en algún caso, en que, disponiendo de una pequeña
central un modesto industrial, se viera privado d e ella por no tener bienes suficientes para efectuar
un ingreso que erróneamente le exigían, con indudable buena fe, los inspectores de Hacienda, y
aunque se llegó a la incautación de la fábrica, el Tribunal Supremo no pudo darse cuenta de la
verdad de los hechos, por estimar condición indispensable para entrar en el asunto el ingreso "en j
metálico" de la suma, que con las multas impuestas casi quintuplicaba el valor que se creía defraudado.
1
_________ENRIQUE U C E L A Y .
j
-
Imm
15 -
del Comité ilirectivo úe la Asociación ile Proiluctores) DistriijuiíloresfleElectriciilail
El día 28 de septiembre último celebró sesión en Barcelona el Comité directivo de dicha Asociación, deliberando ampliamente sobre la necesidad de recabar para la mencionada Asociación el
lugar que por la importancia del capital representado le debe estar reservado en la representación
económica del país. A este fin, se acordó interesar del señor presidente del Consejo de Ministros
la resolución de las repetidas peticiones realizadas con este objeto.
También estudió el Comité el alcance de la Real orden de 3 de agosto último del Ministerio de*
Hacienda, resolviendo consuhas hechas por la Dirección general del Timbre sobre la relación jurídica que 'se crea entre productores y abonados como consecuencia del reintegro de los recibos a
pagar por consumo de energía.
Y, últimamente, se estudiaron algunas consultas elevadas por los asociados, acordándose reunir
en el mes de octubre.
•
•
•
iicacifin lie inspecciones e intervenciones oficiales en la industria eléctrica
La Asociación de Productores y Distribuidores de Electricidad ha elevado al presidente del Consejo de ]\Iinístros una razonada instancia solicitando que la tramitación de expedientes motivados por solicitudes de concesión, así como las inspecciones e intervenciones especíales a que se encuentra sometida la industria productora y distribuidora de electricidad bajo los aspectos técnico
y administrativo, sean unificadas y centralizadas, encomendándoselas a un solo departamento oficial, que podía ser el llamado a mantener directa relación con los industriales para cuanto con
ello se relacione, cursándose en él todos los presupuestos y reclamaciones, tomando a su cargo el
recabar de cuantos Centros hayan de intervenir los informes correspondientes, evacuados dentro dej
los plazos legales, tanto para lo que afecte al tendido y explotación de hneas de conducción dej
energía, como a la inspección de las restantes instalaciones, y eliminando toda información e ínter-|
vención no reglamentada, rogando al propio tiempo se tome en cuenta la necesidad de rebajar el
coste de las citadas inspecciones oficíales, que realmente son pesada carga para una industria que
tan limitados beneficios tiene con la intervención del Estado en los precios de venta de la energía
producida.
• •
•
ConsHfución de sociedades anónimas ^'^
Toda Sociedad anónima es la consecuencia de un contrato de compañía por el cual dos o
más personas, dice ei vigente Código de Comercio de 22 de agosto de 1885, en su art. 116, se obligan a poner en fondo común bienes o industrias para obtener lucro. Contrato que se denomina mercantil siempre que se haya constituido con sujeción a las disposiciones de dicho Código. Por tanto,
las Sociedades anónimas tienen la forma más nioderna y perfecta entre las Compañías mercantiles,
a cuya clase pertenecen, y que permiten contribuir a la explotación a toda riqueza individual y
general de un país. Reúnen las ventajas de responder sólo con el capital al resultado de sus operaciones; que cada socio pueda vender su parte de acción; que duran más que la vida de los socios,
y que las pérdidas se reparten entre mayor número de socios. En ellas domina y dirige el capital,
y no el personal.
La Compañía anónima es la que con preferencia a todas las que no lo son, se constituye al
ser necesario formar una .Asociación mercantil. Vamos, pues, a exponer, en términos generales,
por ser ello de suma importancia para la actividad mundial, su constitución en cuanto se relaciona
con sus deberes para con el Estado.
Desde luego. Empresas denominadas anónimas no pueden constituirse por un solo individuo.
Esta ha sido y es cuesrión muy discutida. Mientras el mismo Código de Comercio dice que se necesitan dos o inás personas para el coiitrato de Compañía mercantil, la ley, para esta clase especial
de Sociedades, no expresa el Hmite mínimo de socios. En cambio, Alemania lo fija en cinco; I n glaterra y Francia, en siete; Portugal, en diez.
(I)
Del BoMin de la Asociación de Productores
de Fluido Eléctrico de la provincia
de Burgos.
— 16 —
En Bruselas, en sentencia del 2 de mayo de 1910 de las Cortes de Apelación de Bruselas, y otra
sentencia del Tribunal de Casación de Bélgica de 5 de enero de 1911, resolvieron que dichas Socie­
dades anónimas funcionaran con un solo socio, denominado socio fundador. Claro es que en esas
naciones se seilalaban plazos de seis meses hasta un aiio para reunir el mínimo de cinco, siete o
diez socios.
Otra cuestión importantísima es la referente a la denominación de la Sociedad. Más indispensa­
ble atín para ella que el nombre para las personas físicas. En éstas sus caracteres especiales esta­
blecen diferencias por las que se distinguen unas de otras con la debida separación. Caracteres físi­
cos de que carecen las Sociedades anónimas para no ser confundidas entre sí. P o r eso el Código
impone que la denominación de cada Sociedad anónima sea la apropiada al objeto u objetos de la es­
peculación elegida. Xo se pueden denominar '"Sánchez y Compaiiía, 5. A.", por ejemplo, ni ' ' E l
Ideal, S. A."', que nada expresan. En cambio, a estos titulares corresponden, respectivamente, " L a
Maquinaria .Agrícola, S. A."", construcción de aparatos agrícolas, u "Ornamentaciones Artísticas, So­
ciedad anónima", sí al adorno, en todas sus manifestaciones, se dedicara.
No obstante lo expuesto, que es cuerpo de doctrina legal, el ^alinisterio de Gracia y Justicia, re­
solviendo la consulta formulada por la Sociedad ".Aviles y Aznar, S. A.", dictó en 12 de junio
de 1925 una Real orden en el sentido de que son inscribibles en los Registros mercantiles las Compaiiías anónimas que lleven por denominación el apellido de alguno o algunos de los socios, sí se con­
signa en aquélla la mención de "Sociedad a n ó n i m a " .
Supongamos que se desea constituir la Compaiiía anónima titulada " A r a d o s automáticos sin mo­
tor, S. A.", con un capital de un millón de pesetas, dedicada a la construcción y venta de estos
aparatos para el trabajo agrícola, utilizando la aplicación de voltios de ondas hertzianas de alta ^
tensión.
j
Desde luego, se ha de otorgar ante notario una escritura que, entre otros menos esenciales, |
tendrá los requisitos siguientes: Nombres, apellidos y domicilios de los otorgantes; denominación •
de la Compaj-iía; designación de la persona o personas que habrán de ejercer la administración ;
y modo de proveer las vacantes; capital social, expresando el valor que se da a los bienes aporta­
dos no metálicos, o bases para calcularlo; número, clase, condición y valor de las acciones que ;
constituyan todo o parte del capital; plazos en que se habrá de realizar el capital y forma de ha- '
cerlo; duración de la Sociedad; operaciones a que se destina el capital; sumisión al voto de la ma­
yoría, y modo de contar y constituirse esta mayoría.
Se ha de extender esa escritura, como es natural, en papel sellado, o sea con el timbre del E s ­
tado. El primer pliego de la primera copia que se expida de los protocolos de escrituras públi­
cas—dice el art. 15 de la vigente ley del Timbre, t e x t o refundido, aprobado por Real decreto-ley de
II de mayo de 1926—, escríttiras públicas que t e n g a n por principal objeto cantidad o cosa valuable,
se reintegrará con 120 pesetas, timbre de la clase primera, porque la cuantía del documento ex­
cede de 50.000.
-Antes de que esta copia de escritura, cuantía de más de 50.000 pesetas, sea entregada al intere­
sado, se presentará en la Oficina liquidadora del impuesto de Derechos reales (registrador de la
Propiedad en las poblaciones cabezas de partido y Abogacías del Estado en las Delegaciones de
Hacienda en las capitales de provincia), y se pagará por timbre del Estado a razón de 3,60 pesetas
por cada i.ooo ó fracción que exceda la cuantía de la escritura con relación a 50.000 pesetas, y se
pagará también el importe de la liquidación del impuesto de Derechos reales correspondiente, que
en este caso asciende a 5.131 pesetas. Y por exceso de timbre, a 3.420 pesetas. Los honorarios de
notario, papel sellado y copia de la escritura importan 975 pesetas.
Después la Sociedad viene obligada a inscribir en el Registro mercantil esa escritura de su cons­
titución; pues sí bien a los comerciantes particulares se les deja en libertad para atender o no a
este requisito, en cambio, se impone su cumplimiento a las Sociedades. Ello se funda, legalmente,
en que la inscripción en el Registro es la única prueba de la existencia jurídica de las Compailías
mercantiles, de su estado civil, derechos y obligaciones. Para eso en el Registro se llevan, entre
otros, un libro especial para las Sociedades. En la hoja de inscripción de cada Sociedad se a n o t a :
Nombre, razón social, título; clase de comercio u operaciones; fecha en que debe comenzar o
haya comenzado; domicilio y sucursales; escritura de constitución, modificación o disolución de la
Sociedad; poderes o sus revocaciones a los gerentes o dependientes; emisiones de acciones y obli­
gaciones; títulos, propiedad industrial, patentes d e invención y marcas de fábrica.
Los derechos a satisfacer por esta inscripción en el Registro mercantil de la Sociedad anóni­
ma que nos ocupa es de 275 pesetas. En resumen, y en términos generales, los gastos que supone
la constitución de una Sociedad anónima de un millón de pesetas de capital s o n :
Pesetas.
Honorarios del notario, papel sellado y copia de la escritura
Derechos de inscripción en el Registro mercantil
Impuesto de Derechos reales
Exceso de timbre en la escritura
Total gastos
975
275
S.I3I
3-420
9-Soi
(Continuará)
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