I !»»». EPILOGO DE UNA C U L P A . EPÍLOGO DE U N A CULPA. DRAMA EN TRES ACTOS Y E N VERSO, ORIGINAL D E JOSÉ MARlA DE ORTEGA MOREJON. Estrenado en el Teatro ESPAÑOL de Madrid la noche del 30 de Enero de 1885. MADRID. I M P R E N T A D E JOSÉ Calvario, RODRIGUEZ, núm. 18. 1885. ACTORES. PERSONAJES. MAGDALENA SRAS. CIBERA MARÍA MARGARITA ANTONIO C A B A S A R D D - 0 ' 0 Vico SRES. FERNANDO BALAGÜER ISIDORO ClRERA. La escena en Madrid.—Época actual. Esta miso, obra es p r o p i e d a d de s u autor, y reimprimirla U l t r a m a r , n i e n los n i representarla en nadie podrá, España países con quienes h a y a y sus sin su per- posesiones celebrados ó se de celebren en adelante tratados internacionales de propiedad l i t e r a r i a . E l a u t o r se r e s e r v a e l d e r e c h o d e t r a d u c c i ó n . Los c o m i s i o n a d o s de l a G a l e r í a L í r i c o - D r a m á t i c a , t i t u l a d a e l T e a t r o , de D O N F L O R E N C I O FISCOWICH, de conceder ó n e g a r el p e r m i s o de son los encargados exclusivamente r e p r e s e n t a c i ó n y d e l c o b r o de derechos de p r o p i e d a d . Queda hecho el depósito que m a r c a l a l e y . fos ACTO PRIMERO, Sala m u y elegante. con v e r j a Puertas laterales: u n a de ellas, cerrada y cristales, dá a l jardín. C h i m e n e a , sobre la cua! h a y u n retrato de M a g d a l e n a . P u e r t a a l fondo. ESCENA ISIDORO, M A R I A PRIMERA. como d e s p i d i e n d o á I s i d o r o c e r c a de l a puerta d e l fondo. ISIDORO. MARÍA. Volveré... Pero.,. ¿imaginas que no me cuesta trabajo?... Pero me mandan que calle, y, por consiguiente, callo. —Dejo á t u madre advertida lo bastante. Sin embargo, cuida t ú de prepararla á una e m o c i ó n . . . MARÍA. ¿ E S acaso que m i padre?... ISIDORO. Acaso sea; pero M a r í a . . . MARÍA. ¿Dios santo! Hable usted. IsmoBO. (Vacilando.) T ú eres tan buena* ISIDORO. — 6— y t a n s e n s i b l e . . . M e m a r c h o : (Resuelto.) no quiero r o m p e r l a s órdenes que por escrito me h a n dado. No olvides que la ventura tiene al dolor por hermano: prepara á t u pobre madre para que pueda aguantarlo, y recuerda aquellos versos que siempre consuelan algo: «Aquí p a r a v i v i r en santa c a l m a , ó sobra l a m a t e r i a , ó s o b r a e l a l m a . » MARÍA. N o sé q u e p e n s a r . . . ISIDORO. (Mirando el reloj.) Y a le e s t a r á n L a s once. esperando. MARÍA. ¡Ah! I S I D O R O , T e dejo c o n t u h e r m a n a . Adiós. No olvides m i encargo. ESCENA í¡. MARÍA, MARGARITA. MARÍA. (¿Será posible?) MARG. ¿En q u é p i e n s a s ? — Y o me voy incomodando con la tardanza. Parece que c u a n d o m á s l e e s p e r a m o s , m á s tarde l l e g a . A ú n es p r o n t o . ¿Qué es p r o n t o ? L a s once y c u a r t o . Tendrá que hacer. ¡Muchas veces MARÍA. MARG. MARÍA. MARG. me p a s m a s ! ¿Qué h a c e r , F e r n a n d o ? Pasear por l a C a r r e r a de S a n Jerónimo a l l a d o de c u a t r o s i e t e m e s i n o s . . . — ¡ P e r o , m u j e r , q u e te h a b l o ! ¡ C o n t é s t a m e ! ¿Qué te pasa? ¡Vas á llorar! ¡Vamos! ¡vamos! L a s b r o m i t a s de. I s i d o r o que hoy parecía u n oráculo. MARÍA. M e ha d i c h o . . . MARG. Hace m u c h o s días que está como h o y . — ¡ Y a caigo! Te habrá contado u n a lástima: algún jornalero anciano: algunos huérfanos... Eso q u e n o s d i c e a l fin d e l a ñ o trescientas veees. MARÍA. N O augura, afirma. MARG. MARÍA. YO afirmo, en c a m b i o q u e t ú de u n g r a n o de a r e n a formas u n monte m u y alto; q u e debes ser m á s a l e g r e , y que no viene F e r n a n d o . M u c h o le q u i e r e s . MARG, MARÍA. L O mismo q u e él m e q u i e r e : n o s p a g a m o s . Y l a v e r d a d es q u e s a b e hacerse querer. E n vano disimulas. MARG. MARÍA. MARG. MARÍA. MARG. MARÍA. MARG. S Í ; le quiero con t o d a e l a l m a , a n h e l a n d o que nuestra madre consienta que nos casemos. ¿Tan.alto l l e g a y a e l a m o r ? . . . (¡Dios mió!) S i no fuera por los malos días que pasa m a m á , ya hubiera dicho Fernando lo q u e p i e n s a . ¡Pobre madre! ¿Vuelta á enternecerte?... Acaso Isidoro,—aunque buen médico,— se e n g a ñ e p r o n o s t i c a n d o tan fatalmente.—María, tus lágrimas me hacen daño. ¿A que con estas caricias consigo enjugar t u llanto? ¡Oh! ¡sí, sí! ¡Cuan buena eres! jcuán buena! MARIA. (Abrazándola.) ¡ Y CÓ1110 te ESCENA DICHAS, amo! llí. FERNANDO. FERN. ¡Buen grupo! MARG. E l g r u p o s í es b u e n o , . m u y b u e n o ; p e r o t ú en c a m b i o . . ¿ S a b e u s t e d q u e s o n l a s doce? ¿ C ó m o l a s d o c e ? . . . H e pasado FERN. á las once y veinte en punto por l a P u e r t a d e l S o l . MARG. ¡Vamos! ¿regateas los minutos? MARÍA. ¡Me g u s t a u n a m i g o . . . a v a r o ! ¡Margarita, no seas tonta! ¡Parece mentira! MARG. FERN. MARÍA. MARG. ¡Alabo t u f r a t e r n i d a d ! ¿Me i n c u l p a s por d e f e n d e r á este z á n g a n o ? N O le g u s t a l a i n j u s t i c i a , n i á mí tu r e q u i e b r o , ¿estamos?(Bromeando.), Y como no te retractes... S Í , lo h a r á . ¿yo? N i pensarlo. ¿Valgo menos que esos tipos que son sus amigos? ¿Valgo m e n o s que las que FERN. madrugan para c o m p r a r cuatro trapos? ¡ N O , s e ñ o r a ; y t o d o eso e s t á d e m á s ! N i yo he estado en la C a r r e r a , n i m i r o m á s que a l descuido y al paso á las que e n c u e n t r o , que llevo MARG. e n l o s ojos t u r e t r a t o , y me parecen horribles si contigo las comparo. ¡ Q u é a d u l a d o r ! ¡Mas p o r f u e r z a FERN. hay que creerle ó matarlo! P u e s , v e n g o de h a c e r m e a m i g o , de q u i e n l o f u i de m u c h a c h o , , . MARG. FERN. MAMA. MARG. FERN. MARG. MARÍA. FERN. 9 -~ ¿De quién? De aquel don F a c u n d o que fué en el pueblo N o l a r i o : aquel que h u y ó , no sé como, de la i r a de aquellos bárbaros. D o n F a c u n d o ? . . . A l g o recuerdo..,. YO no. P u e s estaba hablando boy c o n Rodríguez, y a sabes, R o d r í g u e z , el escribano que facilitó la compra de l a h u e r t a ; y cuando estábamos haciendo p l a n e s , penetra don F a c u n d o , hecho u n m u c h a c h o todavía, y , por ser breve, hablando él, y yo hablando, fuimos á dar en la cuenta de n u e s t r a amistad de antaño. ¡Qué c a s u a l i d a d ! Y el pobre, ¿dónde fué cuando arrasaron c i u d a d , iglesia y a r c h i v o s aquellos desventurados? V i n o á M a d r i d : dio al momento n o t i c i a a l jefe d e l r a m o : éste, y el m i n i s t r o , h i c i e r o n esfuerzos por r e m e d i a r l o ; mas ¿quién recoge pavesas de papeles? S i n embargo, pudo s a l v a r , por m i suerte, u n documento que acaso nos i m p o r t e , E l testamento de m i pobre padre. ¡Ay, c u á n t o MARG. me alegro! FERN. E r a n tan amigos, que cuando se puso en salvo con los contados papeles que tenía en s u despacho, y supo que en las r u i n a s de a q u e l villorrio incendiado, rni padre, (que en paz descanse) ~ 10 encontró m u e r t e . . . MARÍA. MARG. FERN. MARG. Fernando, ¡no e v o q u e s esos r e c u e r d o s que siempre nos hacen daño! ¡ Y a ! . . . L o q u e es a q u e l l o s h o m b r e s que gritaban tanto, t a n t o . . . , y q u e e n n o m b r e de u n a i d e a tantas desgracias c a u s a r o n , no deben estar ahora tan tranquilos como estamos. V e r d a d . . . Más... punto y aparte, p u e s te i n c o m o d a e l r e l a t o . ( Á M a r í a . ) M a ñ a n a , s i es que D i o s q u i e r e , el testamento en mis manos estará: veré qué dice; veré cual era el encargo q u e m e i n d i c ó . . . ¡Pobre p a d r e ! ¡Parece que me está hablando! Y mamá cuando lo sepa... Y a v e r é i s , v o y á c o n t á r s e l o , (váse.) ESCENA MARÍA, FERN. MARIA. FERN. IV. F E R N A N D O . Ahí tienes: á lo mejor se a l c a n z a lo inesperado. P e r o , ¿ c ó m o no h a i n t e n t a d o b u s c a r t e ese b u e n s e ñ o r ? L o hizo el pobre en cuanto pudo; e s c r i b i ó : l u e g o fué allá, pero inútilmente y a ; todo estaba t r i s t e , m u d o . L a gente desparramada sólo p e n s ó e n s u a m a r g u r a . No miente cuando asegura que no pudo i n q u i r i r nada. P e r o ahora ¡cómo bendigo la inesperada ocasión!... L e h a b l é de u n a i n f o r m a c i ó n , y se presta á ser testigo. N o h a c e n falta n i p a r t i d a s —11 — MARÍA. FERN. de b a u t i s m o , n i i n s c r i p c i o n e s de r e g i s t r o . ¿Lo supones, ó te lo h a dicho? ¿Te olvidas de que m i l veces te hablé de u n a m o r ? . . . MARIA. FERN. MARÍA. ¡ N O ! (Con cierta tristeza.) P u e s ahora. si M a r g a r i t a me adora, con ella me casaré; que y a estoy bien enterado, y en casos como el presente no hay n i n g m i inconveniente en verse indocumentado. T e quiere m u c h o . . . FERH. MARÍA. FERN. María, y yo l a adoro s i n c a l m a . ¡Pienso que la diera el a l m a como el a l m a fuese mía! Seréis felices los dos, que v a l e . . . L O que t ú vales, pues dos seres m á s iguales difícilmente hará D i o s . Será el carácter opuesto, pero el c o r a z ó n . . . MARÍA. FERN. ¡Fernando! L a modestia es buena cuando es preciso ser modesto; pero ante m í , me parece inútil, pues desde niño te guardo todo e l cariño que t u v i r t u d se m e r e c e . No lo n e g a r á s . . , MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. ¡Oh, no! Y a eres m i h e r m a n a q u e r i d a ; que n u n c a , n u n c a se olvida el b u e n tiempo que pasó. B u e n o . . . á medias. E S verdad; vosotras... — 12 — MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. A ú n me parece ver el i n c e n d i o que crece en l a c e r c a n a c i u d a d . Oigo tronar los fusiles: miro á quien corre, resuelto á m o r i r , caer envuelto e n n u b e de p r o y e c t i l e s ; y luego en la noche helada, aquella que fué m i aldea, es u n a m a s a q u e h u m e a informe y ensangrentada. Y yo solo, y a t u r d i d o , aún creo que voy, g i m i e n d o , campos y campos corriendo hasta m i r a r m e acogido e n v u e s t r a c a s a , y de allí nos m i r o s a l i r . . . E l caso es q u e v a m o s , p a s o á paso, relatándonos así u n a cosa que debemos o l v i d a r por lo sabida. E S v e r d a d : eso se o l v i d a p o r t r i s t e , y lo o l v i d a r e m o s . No lograrán s u intención los q u e e l a r c h i v o q u e m a r o n , los q u e m i p u e b l o a r r u i n a r o n , los que e n r e v u e l t o m o n t ó n de c a d á v e r e s y e s c o m b r o s ver s u enseña necesitan, al m i s m o tiempo que q u i t a n la que D i o s llevó e n s u s hombros. Eso m i padre escribió. P o r c i e r t o q u e a ú n n o he l e i d o su última carta. H a venido hace m u c h o , y nos causó malestar. No escribe él: lo hace s u c r i a d o , y creo q u e , ó m e e s t r a v í a e l deseo,, ó es el último papel que n u e s t r o s besos r e c i b e ; 13 pues I s i d o r o . . . FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. E S verdad: picó m i c u r i o s i d a d . . . P e r o , ¿cómo se concibe que no a v i s e ? . . . U n telegrama, ó acaso a l otro c o r r e o . . . ¡Mejor! ¡Conocer deseo á quie.a tanto y tanto os a m a ! B i e n lo p r u e b a . ¡Pobre padre! ¡Veinte años allá!... A l venir lo hace para presidir m i boda. MARÍA. T a l vez. FERN. ¡TU madre! ESCENA V . DÍCHOS, FERN. MAGD. MARÍA. MAGDALENA, Buenos d i a s . A d i ó s , hijo. ¿ Q u i e r e s s a l i r ya? MAGD. FERN. MAGD. MARÍA. FERN. MAGD. MARÍA. demacrada y N O sé s i dar u n paso podré. ¿Uno? ¡y doscientos, de fijo! N O lo creas. T U aprensión es t u gran enfermedad. Y luego l a soledad que b u s c a c o n tal fruición, no puede hacerla provecho. Siempre e n l a i g l e s i a m e t i d a . Sólo allí aprecio l a v i d a y está m i afán satisfecho. H o y hace u n día excelente. (Cambiando de tono.) V o y á v e s t i r m e : saldremos; luego, á pié, pasearemos despacio... FERN. Perfectamente, vacilante. 14 — MARÍA. Como t u y o es ese p l a n . No hay que c h i s t a r , Magdalena. U s t e d no quiere ser b u e n a , y es lo opuesto n u e s t r o afán. — A n d a . — L a haré compañía. No tardes m u c h o . U n instante. S i tiene usted u n semblante m á s b u e n o . . . (Besando á s u madre al s a l i r . ) ¡Pobre hija mía! MAGD. ESCENA V I . MAGDALENA, MAGD. FERN. MAGD. FERN. MAGD. FERN. FERNANDO. Me h a contado M a r g a r i t a . . . ¿ L O de d o n F a c u n d o ? H a sido u n b u e n rato el que he tenido, y él también. ¡Se n e c e s i t a verlo! P o r muerto le d i e r o n . P u e s , ó m i recuerdo m i e n t e , ó está i g u a l : t a n s o n r i e n t e , tan g o r d o . . . ¿Y c o n él se fueron s u s hijas? No he preguntado. Habló de u s t e d : de s u v i d a tan santa y tan r e c o g i d a en a q u e l cason aislado, teniendo por v e c i n d a d la e r m i t a y e l campo santo. MAGD. (¡Dios mió!) FERN. L a e s t i m a tanto, pues hablaba c o n v e r d a d , que dice q u e , al no saber su paradero, sufrió de t a l m o d o . . . Y conservó, (así lo creí e n t e n d e r ) , el t e s t a m e n t o . . . P r e g u n t o . . , MAGD. (Aparentando i n d i f e r e n c i a . ) por q u é . . . — 45 — FERN. MAGD. FERN. MAGD. L e llevó c o n s i g o . . . ¡Ahí tienes u n b u e n amigo! Mañana, punto por punto devorará m i ansiedad, y m i a n h e l o , hoy v e n t u r o s o , de a q u e l padre c a r i ñ o s o la postrera v o l u n t a d . S i eres s u ú n i c o h e r e d e r o , solo d i r á . . . MAGD. Sin embargo, m e h a b l ó a l m o r i r de u n e n c a r g o , y c u m p l i r s u encargo quiero. ¡Jesús! FERN. ( A s u s t a d o . ) ¿Qué es eso? MAGD. No, nada, n a d a : ¡lo de s i e m p r e h a s i d o ! FERIN. (Llevándose l a mano a l c o r a z ó n . ) FERN. MAGD. FERN. MAGD. FERN. MAGD. FERN. MAGD. FERN. MAGD. FERN. (Dios m i ó , c u á n t o te p i d o egoísta y desgraciada!) ¿ P a s ó ya? S í , y a pasó por a h o r a . . . ¿Por ahora? L a pena que l a devora no s e r á e t e r n a . ¿Que no? V a m o s , d e m o s al o l v i d o el tiempo desventurado. M i p r e s e n t e es e l p a s a d o . E l p o r v e n i r no h a v e n i d o , y e n él n o h a b r á de s e n t i r m á s que calma y alegría. ¡ C l a r o ! A n t o n i o e l m e j o r día nos dice que vá á v e n i r . ¿Sabes? (Con ansiedad.) N a d a . Me figuro q u e s i fué á s e r r i c o allá, al serlo regresará. ¿No es e l c á l c u l o s e g u r o ? ¡Tienes razón! Y al regreso^ sí es e n u n t é r m i n o breve-, 16 MAGD. l e s diré lo q u e c o n m u e v e m i a l m a , lo q u e es m i e m b e l e s o : algo q u e c o n p u r a l u m b r e brilla en mí. ¡ C u a n feliz eres! ¡ P a r a tí son los placeres; p a r a m í la p e s a d u m b r e ! ESCENA V I L DICHOS, M A R G A R I T A . MARG. MAGB. MARG. MAGD. MARG. FERN. MARG. FERN. ¡La p e s a d u m b r e ! ¡ A h í es n a d a ! ¡ E s o es ofender al c i e l o ! ¿ P u e s no s o m o s t u c o n s u e l o y t u bien? ¡Hija a d o r a d a ! S i h o y no e s t á s del todo b u e n a l o e s t a r á s : lo p r o f e t i z o . ¡Ay! Sabía lo que hizo q u i é n te puso M a g d a l e n a . ¡Siempre llorando! E S verdad; y sin razón. ¡Ya lo creo! C u a n t o p i d e s u deseo lo a l c a n z a s u v o l u n t a d . Se c o m p r e n d e q u e l l o r a r a c u a n d o papá l a dejó e n e l p u e b l o , y se m a r c h ó . . . p e r o h o y . . . ¿ó te h a s v u e l t o a v a r a ? P a p á s i puede l l o r a r por d a r a l i v i o á s u s p e n a s ; p o r q u e n o s conoce a p e n a s , n o s t u v o que a b a n d o n a r ; y en aquel c l i m a abrasado, — p o r darnos fortuna y n o m b r e , — — ¡ y a lo c r e o ! — ¡ a ú n s i e n d o u n h o m b r e comprendo que habrá llorado! ¡Magnífica r e l a c i ó n p o r lo s e r i a ! E n tí es e x t r a ñ a , MARG. y más cuando l a acompaña l a j u s t i c i a y l a razón! ¡Hombre, g r a c i a s , ¡qué galante! ¿Y no me defiendes? ( Á Magdalena.) MAGD. FERN. MARG. MAGD. FERN. Veo que es en b r o m a , y n o deseo i m p e d í r s e l a s . . . Bastante tiempo... ¡Por Dios, Magdalena, no volver á las ancladas! H a y horas desventuradas en que d o m i n a l a pena, y , lo digo francamente, desde que hoy he entrado aquí, algo triste percibí palpitando e n e l a m b i e n t e . R e c u e r d o s de lo pasado, dolencias, miedo al futuro, s e r m ó n . . . V a m o s , aseguro que por hoy se ha terminado. ¿He dicho bien? S Í , señor. ¿Y de qué quieres que hablemos? ¡Yo vivo triste! ¡Hablaremos do lo alegre, d e l amor! Y e n ese terreno ansíu confesarme. MARG. FERN. MAGD. FERN. ¿Confesarte? ¿Y quién puede perdonarte? ¿Mi madre? E n ella confio. E l l a sabrá comprender todo lo que en mí se a g i t a , y esta pasión infinita que presta ser á m í s e r ! ¿Te e n a m o r a s t e ? Hace m u c h o . (Magdalena baja l a cabeza. Fernando mira á Marg a r i t a con arrobamiento, mientras ésta dice:) MARG. ( A n t e s q u e e l r u b o r me venza, me voy. . J e s ú s , ¡qué vergüenza 2 — 18 — FERN. MAGD. FERN. si ante m i madre le escucho!) P u e s s i h a de haber confesión, yo v o y allá c o n María... H a s t a luego, madre m í a , TIO niegues l a absolución. (La besa, y váse.) No, v e n : has de estar presente. V e n aquí: casi es t u hermano, y en s u bienestar me afano. V o y por l a desobediente, ( v á s e . ) ESCENA VIII. MAGDALENA. ¡Dios q u i e r a hacerle d i c h o s o ! Tanto como yo lo e r a , cuando l a pasión p r i m e r a me daba d i c h a y r e p O S O . (Brevísimameditación.) ¡Todo h u y ó ! ¡Cuan presuroso, c u a n fugaz!... ¡Pero qué lento el tiempo del s u f r i m i e n t o , sobre todo s i e n sus horas se oyen amenazadoras voces de r e m o r d i m i e n t o ! (Llevándose l a mano a l corazón.) ¡Cómo pretendes romper t u cárcel, corazón loco, que entonces tuviste en poco las prisiones del deber! ¡Sigue, s i g u e . . . puede ser que m i m u e r t e . . . Cielo santo!... ¿Mi m u e r t e ? . . . ¡Me causa espanto pensar e n l a e t e r n i d a d , que allí sabrán l a verdad del o r i g e n de m i l l a n t o ! ESCENA I X . D I C H A , I S I D O R O precipitadamente-. ISIDORO. ¡Magdalena! ¡Es m e n e s t e r que m e oiga u s t e d c o n firmeza! — 19 - MAGD. ¡DiOS m i ó ! ( L e v a n t á n d o s e . ) ISIDORO. ¡Quién sufre y reza valiente tiene que s e r ! ¡Me a t e r r a s u a g i t a c i ó n ! MAGD. ¡Hable u s t e d ! . . . ¡ L a i n c e r t i d u m b r e es l a m a y o r p e s a d u m b r e que soporta e l corazón! ISIDORO. Antonio... MAGD. ¿Qué? P u e s debí ISIDORO. callar... MAGD. Siga usted. ISIDORO. MAGD. ISIDORO. ¡Valor! ¿Ha m u e r t o ? ( C a s i con a l e g r í a . ) (Jesús, qué horror me doy.) ¡ N O ! ¡Vuelve! MAGD. ISIDORO. ¡ A y de m í ! ¡Magdalena! ¡Vamos! ¡vamos! (Tomándole e l p u l s o . ) ¿Qué es esto? ¡Cruel d e s t i n o ! ¡En e l final d e l c a m i n o caemos ó naufragamos! ¡María! ¡Juan! ¡Margarita! ( L l a m a n d o . ) ¡Venid p r o n t o ! . . . ¡Magdalena! ¡Vamos! ¡La dicha enajena, pero n o m a t a ! ESCENA X. D I C H O S , M A R Í A , M A R G A R I T A , luego F E R N A N D O ? MARG. ¿Quién g r i t a ? ¡Madre! (Corriendo á e l l a . ) MARIA. MARG. ¿Un d e s m a y o ? ISIDORO. (Con solemnidad.) ¡Algo m á s ! La dicha... (Mintiendo.) MARG. ¡Madre! FERN. (Entrando.) ISIDORO, A l a n u n c i a r el regreso ¿ Q u é es eso? de A n t o n i o . . MARG, ¿Viene? (Con u n g r i t o . ) — 20 ISIDORO. Quizás no tarde en llegar aquí. M i hermano le espera. MARG. MARÍA. ¡Vamos! ¡Oh! ¡sí! ¡Corramos! ¡ c o r r a m o s ! ¡Padre del a l m a ! MARG. ISIDORO. ¡Ay de mí! L a v e n t u r a no es c o m p l e t a . (Calmando con el ademan.) Tengo u n a carta hace d í a s , y de e l l a las dudas mías y aquella l u c h a secreta que no he podido o c u l t a r y no s u p i s t e i s v e n c e r . . . A h o r a os l a voy á l e e r . . . y u s t e d l a debe e s c u c h a r . (Con tristeza á Magdalena.) MAGD. Y a estoy f u e r t e . . . (violentándose.) FERN. Y o la leo: es mejor. MARG. B i e n : ahí está. Dios q u i e r a . . . Comienza ya. ISIDORO. ¡Firmeza! ISIDORO. MARÍA. ¡Tiemblo! MAGD. FERN. (¡No veo!) (Leyendo.) «Mi inolvidable amigo I s i d o r o : c a s i a l m i s amo tiempo que esta carta llegaré y o á esa »Córte. V u e l v o rico á donde salí pobre, pero »vuelvo c o n honda pena donde esperaba «volver dichoso.» MAGD. MARÍA. ¡Ah! ¡Padre mió! FERN. Oigan en c a l m a hasta e l fin. MARG. ¿Pero por qué no vuelve dichoso? I S I D O R O . S i g u e , s i g u e , F e r n a n d o . ¡Pobre amigo de mi alma! MARÍA. Sigue, s i g u e . MARG. ¡ N O S asusta u s t e d , Isidoro! FERN. (Leyendo.) «Volver dichoso. » Y a sabes que dejé e l apacible hogar, n i d o — MARÍA. FERN. 21 - »de mis amores, para conseguir la fortuna oque echaban de menos mi Magdalena de «mi alma y mis dos hijas, pedazos de mis «entrañas, que hoy apreciarán mi sacrifi»cio, ya que entonces les era imposible.» ¡Dios le bendiga! ¡Galla! Si le hace á usted mucho daño la lectura... ( Á M a g d a l e n a q u e solloza.) MAGD. ISIDORO. FERN. No. No; y hay que leerla toda. «Y hoy que regreso tras veinte años de «ausencia, te encargo que no las dejes b a »jar á esperarme. M i desgracia se aument a r í a si ellas me recibieran en sus brazos. «El mundo, por lo general, se burla de las agrandes explosiones del sentimiento, y »juzga t ú del mió cuando llegue. No he de «volver á...» (Deteniéndose bruscamente.) ISIDORO. FERN. ISIDORO. MAGD. ISIDORO. MAGD. MARÍA. MARG. MARÍA. ISIDORO MARÍA. MARG. Sigue, sigue; pero en tanto, armaos de fortaleza. Si es una desdicha... Empieza: «No he de volver...» ¡Por Dios santo! ¡Concluye! Trae. ( Q u i t á n d o l e l a c a r t a . ) (Arrebatándosela.) ¡No! ¡Usted no! ¡Fuera el golpe m á s cruel! ¡Más que diga ese papel me tengo supuesto yo! Y yo... ¡No sé qué me pasa! ¡Ay! Ruido... ¡Un coche!... ¿Será? No tuvo paciencia. ¡Ahí ¡Para en la puerta! Es en casa. (Agolpándose á la puerta cerrada del jardín.) MARÍA. MARG. FERN» ¡Él!... ¡Él?... ¡Antonio! ¡Más palma! — 22 ~ (Corriendo á l a puerta d e l fondo.) MARG. ¡Papá! ISIDORO. FERN. salgáis! (Deteniéndolas.) Más v a l e . . . ¿Qué n o s a l g a m o s , s i sale por n u e s t r o s ojos e l a l m a ? ¡ A l fin!... ¡ A l fin!... ¡NO (id.) MARÍA. MAGD. ESCENA DICHOS, ANTONIO ULTIMA. conducido p o r otros dos q u e se quedan e n l a puerta, y con quienes hablan ISIDORO y FERNANDO. ISIDORO. ANT. MARG. ¡OS lo ruego! ¿Aquí? Y MARÍA. ¡Padre! ANT. ¡Mi a l e g r í a ! (Abrazándolas con transporte.) ¡Hijas!... ¡Magdalena m í a ! ¿Donde estás? ¡ A c u d e a l ciego! MARG. ¿Ciego? MAGD. ¡Antonio! ¡Virgen MARÍA. Pura! ANT. ¿ Q u é i m p o r t a ? ¡Imitad m i c a l m a ! M A R Í A y M A R G . ¡Padre! ANT. ¡ O S veo con el alma, y asombra v u e s t r a h e r m o s u r a ! (Grupo.) FIN D E L ACTO PRIMERO. ACTO SEGUNDO. L a m i s m a d e c o r a c i ó n d e l acto p r i m e r o . Al finalizar el acto h a anochecido por completo. ESCENA PRIMERA. M A G D A L E N A . ¡En vano, e n vano procuro sobornar á m i conciencia; en vano esconden m i culpa las sombras que la rodean! Nadie sabe m i delito: no existe la m e n o r p r u e b a , que a u n aquellas que existieron trocó la suerte en pavesas! Todo me ampara, y en vano: ¡el r e m o r d i m i e n t o a u m e n t a ! ¡ Q u é h o r r o r ! Á v e c e s se i n u n d a mi corazón con la i n m e n s a felicidad que me causa v e r s u s ojos e n t i n i e b l a s ! S í , callaré; que a u n q u e sube esa confesión h o r r e n d a hasta m i s labios marchitos que á s u horrible peso t i e m b l a n , debo c a l l a r s i e m p r e , s i e m p r e . . . , ¡ o h ! ¡ s í ! ¡por e l l a ! ¡ p o r e l l a ! ( B r e v e pausa.) _ 24 — ¿Y lo callará q u i e n debe saberlo cuando yo muera? ¡Oh! ¡ s í ! ¡ m e i d o l a t r a ! ¡Se a m a n t Puedo morir sin que vengan r e c e l o s de s u s v e n t u r a s á aumentar m i s propias penas, ESCENA Ií. DICHA, ISIDORO. ISIDORO. MAGD. ¿Cómo aquí tan apartada? ¡Ah! P u e s A n t o n i o pasea por e l ¿ardin, y prefiero descansar. ¿Cómo se e n c u e n t r a ISIDORO. usted hoy? MAGD. Peor. ISIDORO. Veamos. V e n g a ese p u l s o . Se a u m e n t a MAGD. la fatiga. ISIDORO. Está usted débil; pero esto pasa. ¡Dios q u i e r a ! MAGD. ISIDORO. L a otra mano. N o le gusta MAGD. m i situación. L o confiesa ese g e s t o . . . ¡Qué aprensiva! ISIDCRO. L o q u e l a e n c u e n t r o es i n q u i e t a . Y ya que, llegando Antonio, más dicha á s u casa llega, es m e n e s t e r q u e s u c a l m a quiera ayudar á m i ciencia. No hay digital e n e l m u n d o como u n a vida serena y tranquila. Conque ahora es n e c e s a r i o t e n e r l a . MAGD. ISIDORO. L a tendré. Y á esos ataques. n e r v i o s o s que la eatropean , ;t sucederá.,.. — 25 — MAGD. L O presiento por m á s q u e u s t e d me lo n i e g a , ISIDORO. M e ofende que así se d u d e MAGD. de m i aserto, Magdalena. ¿Pobre Isidoro! ISIDORO. Silencio! Parece que a l g u i e n se acerca. S i g a u s t e d c o n lo mandado y tranquilidad completa. E S C E N A ilí. DICHOS, FERNANDO. FERN. ¡Buenas tardes! ¡Hola! ¡hola! el doctor y l a paciente! ISIDORO. ¡Adiós! (Saludándole.) xMAGD. F e r n a n d o . (Llamándole car FERN. MAGD. FERN. Presente. puedo moverme s o l a . A y ú d a m e á levantar, y perdona... ¡Por favor! NO (Reconviniéndola y a y u d á n d o l a . ) I S I D O R O . ¿No estaría u s t e d mejor aCOStada? (Ayudándola.) MAGD. FERN. MAGD. ISIDORO. Q u i e r o hablar con Antonio. A m o r constante que agradece, aunque decía há poco, que parecía que huye usted verle delante. ¿Decía? ¡Miren e l t a l ! ¿Quiere m i m o , y á s u s años? ¡Y lo cuenta á los extraños como casa n a t u r a l ! FERN. ISIDORO. FEÚN. ¿Yo S O y extraño? (Bromeando.) N O , á fé; pero ¿no e n v i d i a su amor? S Í , lo e n v i d i o , s í señor, y más de lo q u e ' p e n s é . — 26 — ISIDORO. Pero también uno i g u a l , y pronto. ¡Ah! ¡sí! E l otro día, ayer, dijiste... Que haría m i confesión general. Y ya lo tengo acordado, esta noche... ¡Plazo breve! MAGD. ¡Vamos! MAGD. FERN. FERN. MAGD. ¿Quiere que l a lleve? Aquí, á m i cuarto. He dejado la medicina... ISIDORO. MAGD. FERN. Y o iré. también voy á rezar. Dios sólo debe escuchar las oraciones de usté. (Salen.) NO: ESCENA IV. ISIDORO, FERNANDO. ISIDORO. Pobre Magdalena. (Pausa.) FERN. (Saliendo.) Vamos, Isidoro, la verdad. ISIDORO. E l fin de l a e n f e r m e d a d , FERN. querido amigo, empezamos. Desmejora de t a l m o d o . . . I S I D O R O . E s que el corazón b a t a l l a , porque el obstáculo que halla desaparezca del todo. Pero el obstáculo es t a l en esa circulación que hay sólo u n a solución rápida, horrible y fatal! ¡Pobre mujer! L a contemplo todavía en e l instante en que postrada, radiante de amor y d i c h a , en e l templo dio el si de amor. ¡Cuan hermosal ¡cuan feliz! Se idolatraban, y más de cuatro envidiaban — 27 ~ FERN. ISIDORO. FERN. a q u e l l a unión v e n t u r o s a , y é s t o s serían d e s p u é s l o s q u e c o n torpe i n t e n c i ó n , dijeron q u e a q u e l l a u n i ó n la i n s p i r a b a e l i n t e r é s . Pues teniendo Magdalena fortuna, y m i amigo A n t o n i o no llevando al m a t r i m o n i o más que s u alma honrada y buena, y s u carrera, sintió herida s u dignidad, y c o n santa heroicidad á buscar oro marchó. Y a l a escuché á Magdalena c o n t a r p o r q u é se fué A n t o n i o , — á poco d e l m a t r i m o n i o — á C u b a . ¡Con c u á n t a p e n a lo r e p i t e ! E l l a q u e d ó con s u s hijas. Y viviendo como u n a monja, y sufriendo... E S O mejor l o s é y o . R a r a vez e n l a c i u d a d se l a v i o , y ú n i c a m e n t e c u a n d o yo o b s t i n a d a m e n t e las buscaba e n s u heredad, iba con sus hijas... ISIDORO. FERN. ¡Justo! ¡Es u n a s a n t a m u j e r ! ¡ Y por s e r l o , v a á p e r d e r l a v i d a ; pues e l d i s g u s t o de l a a u s e n c i a h a t r a s t o r n a d o s u corazón de t a l s u e r t e q u e , a l c a b o , podrá l a m u e r t e r o b a r l a de n u e s t r o lado! L u e g o el pobre A n t o n i o ciego... I S I D O R O . Tanto trabajo... Si viera FERN. á su mujer... ISIDORO. Y O quisiera d e c i r l e . . . Más el sosiego que tras t a n t o b a t a l l a r — 28 — disfruta h o y , me contiene. ¡Mire usted por dónde viene! ¡Qué feliz es! FERN. ESCENA V . DICHOS, A N T O N I O apoyado en MARÍA. ANT. ¿ N O h a de estar aquí tampoco? MARÍA. N O está. I S I D O R O . P e r o , ¿á quién andáis buscando? ANT. A Margarita... ISIDORO. ANT. FERN. Fernando, ¿sabe u s t e d dónde estará? ¿Fernando? Há tiempo l a V Í . . . (Acercándose á é l . ) ANT. ISIDORO. ANT. L o que es ella y M a g d a l e n a . . . E S que como no está buena la p o b r e . . . ¿Mi mujer? ISIDORO. SÍ. ANT. ¿Aún sigue siendo aprensiva? ISIDORO. N O tal. ¡Pobre madre! MARÍA. ANT. MARÍA. FERN. ANT. Espero la cuides con el esmero que sabes, que aunque me esquiva, comprendo que es por la pena que l a c a u s a — ¡ d e s d i c h a d a ! — ver m i s ojos sin m i r a d a . ¡Papá! ¡Antonio! Enhorabuena. Dios quiso mandar el fuego que abrasó m i s ojos; b i e n . Me ha dado d i c h a también, me ha dado nombre y sosiego, el rayo me arrebató la v i s t a de lo que e n c u e n t r o . . . , pero hay tantas luces dentro — 29 ISIDORO. FERN. - del alma que D i o s me dio, q u e e n u n piélago i n f i n i t o de p e r e n n e s r e s p l a n d o r e s , m i r o , e n t r e s u e ñ o s de a m o r e s , m u c h o más que necesito. M i s hijas, m i esposa... ¿Quién p o b r e c i e g o m e llamó? ¡Ni e l l o s v e n lo q u e veo y o , n i quiero ver lo que v e n ! Me place escucharte. ¡Oh, s í ! ANT. T o d a m i filosofía es a c e p t a r lo q u e e n v í a el q u e n o s e n v í a a q u í . N o todo h a de s e r v e n t u r a ; y e l p l a c e r no se a p r e c i a r a s i á s u lado no m a r c h a r a u n i d a la desventura. ¿No es v e r d a d ? Sí, padre m í o ; así p i e n s o y o t a m b i é n . Ellos lo dicen muy bien... Y lo s i e n t e n , te lo fio. Más vale... E n tal situación... Sí, no h a b l a r . D e j a , María. Tengo u n escudo, hija mía, llamado resignación, y todo se e m b o t a e n él. Voy á v i s i t a r ahora á u n d e s d i c h a d o que l l o r a v í c t i m a de u n m a l c r u e l , y e n las sordas t e m p e s t a d o s del d o l o r , s i n q u e le p e s e , blasfema é injuria. Ese FERN. t i e n e dos e n f e r m e d a d e s . No tardes en i r allá; pero v u e l v e , q u e te espero á comer. Sí, porque quiero ANT. MARÍA. ISIDORO. ANT. ISIDORO. FERN. MARÍA. ANT. ISIDORO, — 50que esté presente... ANT. ISIDORO. Estará. Haré u n e s f u e r z o . L e aguarda MARÍA. una sorpresa... ISIDORO. ¿Sorpresa? FERN. Confesión d e . . . s o b r e m e s a . ISIDORO. ¡Ah, MARÍA. ANT. Conque á ver s i tarda. Á l a s ocho e n p u n t o a q u í . ISIDORO. Pues hasta las ocho. (vase.) ya! FERN. Adiós. ( A n t o n i o dico á F e r n a n d o , q u e le h a cogido de u n brazo.) ANT. S e r é i s felices los dos para hacerme más á m í . ESCENA VI. D I C H O S , menos I S I D O R O . FERN. ¡ C o m p r e n d e u s t e d m i deseo! MARÍA. Vé á buscar á Margarita, p o r q u e papá n e c e s i t a . . . (Cambiando d e c o n v e r s a c i ó n . ) ANT. FERN. ANT. E s t a r c o n las d o s d e s e o . M i r a d . S i e m p r e os h e l l e v a d o e n esta c a r t e r a . ¿ Á ver? MARU. ¡Mis h i j a s y m i m u j e r : m i presente y m i pasado! De n i ñ a s , y y a m a y o r e s . . . FERN. ANT. V a l e n ahora mucho m á s . ¡Pocos capullos verás MARÍA. ¡Qué FERN. Han cambiado de u n m o d o . . . Y O las recuerdo m u y bien: tanto, que aun me acuerdo del instante desdichado (Mirando los retratos.) m á s h e r m o s o s q u e l a s flores! ANT. galante! 31 — - en que partí.,. Margarita e n b r a z o s de M a g d a l e n a duerme tranquila y serena con ignorancia bendita. T ú , d e m i m a n o a g a r r a d a , (Á María. v e s de t u m a d r e e l q u e b r a n t o , y s i n saber que es el llanto sollozas acongojada. Y o , fingiendo fortaleza, beso é las tres: salgo, v u e l v o , os b e s o m á s : m e r e s u e l v o , y s i n volver la cabeza huyo del bendito hogar d o n d e , p o b r e , viví en c a l m a , y al espaciarse m i alma por las anchuras del m a r , siempre á buscaros volaba, s i e m p r e á las t r e s os v e í a . . . y e n t o n c e s sí q u e g e m í a , y e n t o n c e s sí q u e os a m a b a ! MARÍA. Más y a t o d o C o n c l u y ó . FERN. ¡Todo! (Abrazándole.) ¡Todo por f o r t u n a ! ANT. ¡Ya la desdicha i m p o r t u n a d e s e g u i r n o s se c a n s ó ! FERN. Entonces esa señora se parece á M a r g a r i t a . A N T . ¿Por q u é se ha cansado? Evita F E R N . seguirnos. L a traigo ahora, MARÍA. y veremos. Déjame. F E R N . Yo voy, y haré que esa niña caprichosa .. AKT. F E R N . ANT. ¡No h a y a riña! ¡Yaya! (váse.) Yo la reñiré. — m ESCENA ANTONIO, VIL MARÍA. A N T . Á ella, y á tí, sobre todo, tengo que reñirte. MARÍA. ¿A mí? ¿Le he dado á usted causa? A N T . ¡Sí! ¿ P e r o c u á n d o ? ¿De q u é m o d o ? ¿Piensas que no he comprendido e l a m o r q u e te d e v o r a ? ¿Que no sé c u á n t o te adora y q u e está c o r r e s p o n d i d o ? ¿Pero, quién? MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. ¿Qué quién? F e r n a n d o . S i e m p r e q u e h a b l a te e s t r e m e c e s . T u brazo tembló m i l veces: y o e n él m e estaba apoyando. M e h a b l a de a m o r : t ú , s e g u r o , l l e n a de r u b o r . . . ¡Oh! ¡no! E s t a v e z se e q u i v o c ó mi padre. No. MARÍAANT. ¡Se lo j u r o ! (Temblorosa.) Entonces... Quiere á m i hermana, MARÍA. y ella á él... ANT. MARÍA. ANT. ¡ A h ! ¿Conque es ella?... V a l e m á s . . . L u e g o es t a n b e l l a , tanto... (¡Virgen soberana!) P e r o es m u y niña: es d e c i r , poco m á s que tú, María; p e r o es p r o n t o t o d a v í a para obligarla á vivir b a j o l o s serios c u i d a d o s que u n enlace proporciona. M a s , e n fin, s i e l l a a m b i c i o n a ver sus sueños realizados, con tal que v i v a n conmigo - MARÍA. ANT. MARÍA ANT. MARÍA. ANT. MARÍA ANT. MARÍA. ÁNT 33 — y me quieran, lo consiento, Y que no estará contento mi pobre Román, mi amigo, al ver que su hijo Fernando, —porque en la gloria lo vé,— será hijo mío. No sé cómo estuve vacilando. ¿Verdad, María? ¡Verdad! ( C o n t r i s t ó n . ) ¿Y tú, no tienes amor? ¿Nadie pudo?... N O , señor. Toda la felicidad que ese sentimiento encierra está en el amor de ustedes. Amarnos lo mismo puedes. N O me ama nadie en la tierra más que quien me debe amar, porque su sangre es la mía. Si me amasen, lo diría. Sí; no es fácil de ocultar. Pero no sé la razón; mas supongo que tú adoras en silencio; que en las horas de aislada meditación se eleva tu fantasía... ¡Por Dios! ¿Ves? También me elevo: soy oraclor, te conmuevo. Algo me ocultas, María. Acaso yo... (¡Qué martirio!) No: le repito á usted. Di me si en ese impulso sublime, si en ese hermoso delirio que el hombre llama pasión, una pena se agiganta y con su presencia espanta la paz de tu corazón. ¿Quién, sino yo, te diría con lealtad?... 3 — 34 - P a d r e , es e n v a n o : MARÍA. dije v e r d a d . AIST. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. No me allano á c r e é r t e l o , María. Hace usted m a l . Y quizás t e señalara e l a u t o r de t u s i l e n c i o s o a m o r . ¡ O h , p a d r e ! ¡Jamás! ¡jamás! ¿"Ves c ó m o leo e n l a h e r i d a de t u a l m a ? ¡Padre m í o ! ¡Es u n sueño, u n desvarío de u s t e d ! ¡Hija de m i v i d a ! ¡Yo sentí t u corazón latir con ansia vehemente, al h a l l a r s e frente á frente de q u i e n c a u s a t u aflicción! Tembló tu brazo en m i brazo: le hablas c o n i n d i f e r e n c i a : me consagras tu existencia. Cual debo... N o lo r e c h a z o ; pero es q u e c a l e n t u r i e n t a , resignada y mártir lloras; y l a p e n a q u e devoras de d u l c e p l a c e r s e d i e n t a , b u s c a u n pecho e n q u e c a e r , u n corazón que i n u n d a r , u n a angustia que c a l m a r y u n alma que conmover, y v i e n e s . . . ¿á q u i é n m e j o r ? ¡á q u i e n te h a dado l a v i d a para que llene t u herida con s u inmensísimo amor! ¡ L l o r a ! E l l l a n t o q u e se v i e r t e es m a l e n l l u v i a d e s h e c h o . ¿ Q u i e r e s a m o r ? ¡En m i p e c h o ! ¡ P a d r e ! ¡padre! ¡Abraza fuerte; q u e t a m b i é n tengo e n c e r r a d o 3o - MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. en mí tanto amor, María, ¡que hasta Dios lo envidiaría si É l no me lo hubiese dado! ¡Jamás diga usted, por Dios!... Margarita... S i supiera... de seguro que m u r i e r a . . . ¿Morir? S Í ; hablando las dos m i l veces lo ha repetido: ¡le ama como debe amarle! ¿Y tú? Haré por olvidarle y al cabo vendrá el olvido, ¡vendrá! y más cuando los vea felices. ¡Hija! ¡mi encantol ¿Me j u r a usted? ANT. MARÍA. ¡Por Dios santo! ¡Oh, gracias! ANT. ¡Bendita sea! (Besándola y mirando a l cielo.) E S C E N A VIII. DICHOS, MARGARITA. MARG. ¿Mimos? ANT. MARG. ¿Alfineres tú? ¿Y lágrimas? ¿Qué sucede? ¿Acaso mamá?... (Con prontitud.) Eso m i s m o : esa enfermedad rebelde... Más y a pasará. Dios quiera. Te he repetido m i l veces que, aunque Isidoro es buen médico, puede engañarse, y s i n puede, se equivoca. ¿Pero el caso?... Yo ignoraba que y a hubiese dicho Isidoro... MARÍA. ANT. MARÍA. MARG. ANT. — 36 — Sí, ha d i c h o . . . MARG. ¡Habla! ANT. MARÍA. ¡Silencio! ANT. N o : entérate de s i escacha, y dime todo, ¡todo lo que me interese! ¿Pero no le has d i c h o ? . . . ¿Entonces, por qué lloraban ustedes? MARG. MARÍA. (¡NO S i g a s ! ) ( Á Margarita.) MARG. (Á María.) ANT . Es preciso que de s u estado me entere. Quiero saberlo. L a pobre no está b i e n : llorando siempre por usted: viéndose aislada con nosotras, niñas débiles; sufriendo de aquella guerra l a impresión horrible y fuerte, l l e v a u n a h u e l l a t a n honda en su corazón... MARÍA. ANT. MARG. ANT. MARG. MARÍA. ANT. MARÍA. MARG. ANT. MARÍA. MARG. MARÍA. (Pero...) ¡Ah! (Con irreflexión.) Tiene u n a dolencia q u e . . . ¡Acaba! Espere usted que me acuerde (No se lo digas.) Concluye. No sabe el nombre que tiene, n i yo; y aunque á veces g r a v e . . . Puede ser leve, m u y leve. N o : y a me extrañaba mucho que á m i lado no v i n i e s e . ¡Ella, que me adora tanto! ¡Vamos! ¡vamos! S i usted quiere aguardar...; vá usted convulso, y ella enterarse no debe... N o ; que u n a emoción cualquiera — s i es que Isidoro no m i e n t e , — podrá... ¡Margarita! — 37 — ANT. MARG. ¡Vamos! Empeorarla, ANT. (inventando.) ¡Y no tenerme enterado!... T a l silencio pudiendo hacer que viniese para estrecharla e n m i s brazos... ¡Venid!... MARÍA. Pero... ANT. Seré fuerte. ¡Vamos! MARG. MARÍA. E l caso es que he sido la causa; pero... L O quiere, sea. P o r a q u i . MARG. ¡Cuidado! (Creyendo que s u padre ANT. tropieza.) (Tropieza.) ¡ A h ! ¡Si v i e s e ! N o : no tropiezo. ESCENA I X . M o m e n t o s d e q u e d a r s o l a l a escena. P o r l a p u e r t a d e l j a r d í n , FERNANDO y MAGDALENA. FERN. V e n g a usté aquí. N o m á s rezos ni m á s paseo. ( S i e n t a á M a g d a l e n a en e l sillón que habrá en el ángulo más sombrío.) MAGD. ¡Paciencia! (Cada vez c o n más f a t i g a . ) FERN. MAGD. Yo iré.. Aguarda, y u n instante escucha... que usted quiera. FERN. L O MAGD. ¡Cada momento que pasa t a n t a v i d a se m e l l e v a , que y a conservo t a n poca que m e d a alientos apenas! FERN. MAGD. Los nervios... A l g o m á s graves algo q u e r u g e c o n fuerza 38 — - FERN. MAGD. aquí d e n t r o : algo y a m u e r t o , pero que a ú n me atormenta! ¡Si s u p i e r a u s t e d e l d a ñ o que me hace! ¡Si s u p i e r a s e l q u e s u f r o ! M á s le o l v i d o y acudo á t í , en l a creencia de q u e , s i n o c o m o m a d r e , como a m i g a verdadera me quieres... FERN. MAGD. FERN. MAGD. ¡Con t o d a el a l m a ! me engañé! Pero estas r a z o n e s , ¿á q u é c o n d u c e n ? . . . Á encargarte... ¡Cuánto cuesta hablar de m u e r t e e n e l borde de l a t u m b a ! ¡NO FERN . ¡Magdalena! (Reconvención MAGD. FERN. cariñosa.) Este medallón que l l e v o , en el momento que muera, se l o e n t r e g a s á M a r í a . Bien, bien. Hasta que suceda esa d e s g r a c i a . . . MAGD. ¿Desgracia? FERN. ¡Ó f e l i c i d a d e t e r n a ! Bien. Los justos así dicen. ¿ L O harás? Como usted lo ordena. MAGD. ¿Me lo j u r a s ? FERN. ¡Por m i padre que Dios en s u gloria tenga! ( ¡ T U p a d r e ! ¿ T u p a d r e ? ) ¡Cielos! ¡Ay de m í ! T e n g a usted fuerzas, no v u e l v a a q u e l a c c i d e n t e . . . N o : n o volverá: no temas. ¿Quiere u s t e d algo? Que busques FERN. MAGD. MAGD. FERN. MAGD. FERN. MAGD. á m i s hijas. FERN. MAGD. Voy. Q u é seas — 59 — FERN. MAGD. FERN. siempre u n cariñoso h e r m a n o . . . Más que hermano para ellas. ¡Dios te lo pague! U n momento. A l instante doy l a v u e l t a , y verá u s t e d s i las quiero c u a l quiere u s t e d que las quiera, (váse.) ESCENA X. MAGDALENA. Harás b i e n . ¿No h a n de quererse s i Dios lo manda? Se acerca e l momento en que d e l m u n d o deje l a cárcel e s t r e c h a . . . ¡Ay! acaso e n m i c a m i n o m i hija adorada me espera, y no, no podrá l l e v a r m e . . . ¡Dios es j u s t o , y soy p e r v e r s a ! (Brevo pausa. L a fatiga, casi estertórea, va cre- ciendo poco á poco. Depende de la actriz.) ¡Murió!... ¡En la revuelta c u n a s u último aliento á Dios v u e l a , y c a s i e n e l m i s m o instante se rompe m i seno, y l l e g a otro ángel hasta m i s brazos, que ángeles el v i c i o engendra! ¿Qué hacer? ¡El m u n d o . . . ; la h o n r a . . . , m i A n t o n i o . . . , ¡Jesús! ¿Que puedan p r o n u n c i a r nombres honrados los m i s m o s que los afrentan? ¡Sí; R o m á n . . . hija! S i amantes veis m i pesadumbre i n m e n s a ; s i l a ceguedad de u n año rescatan veinte de p e n a s , pedidle á Dios que me escucha q u e s u piedad resplandezca. ¡Ah! ¡Tengo m i e d o ! . . . ¡Estoy s o l a ! . . . ¡Sola!... ¡Entre indecisas t i n i e b l a s ! . . . Parece que voy corriendo a l c a m p o - s a n t o . . . Así era — 40 - de s i l e n c i o s o . . . A t e r r a d a , y febril, y sola.., y trémula,, ¡cuántas veces en el sitio donde sus rostros c u b r i e r a n , m e d e s p l o m é de a m a r g u r a , y de a m o r , y de v e r g ü e n z a ! ¡Ah! parece que las r a m a s de ese jardín, c u a n d o t i e m b l a n , m e h a b l a n de a q u e l l o s c i p r e s e s que el alto cielo me m u e s t r a n . ¡ Q u é h o r r o r ! ¡El c i e l o ! . . . ¡Dios m í o ! ¡Tu eternidad me ame... drenta! ¡Perdón!... ¡perdón!... ¡Por t u Madre! ¡otra m a d r e te lo r u e g a ! (Al i n t e n t a r p o n e r s e de r o d i l l a s cae d e s p l o m a d a dw bruces.) MAGDALENA, ESCENA XI. desmayada el en ángulo más sombrío., A N T O N I O y M A R G A R I T A por e l opuesto. ANT. MARG. ¿Dices que aquí e s t a m o s solos? Mi madre sin duda reza, y Fernando... ANT. C o n María sobre tu boda proyecta... Quiero saber... ¿Aún MARG. en ANT. persiste u s t e d la m i s m a idea? ¡ S Í ! ¿Qué es mejor? ¿qué lo i g n o r e y que e l golpe me s o r p r e n d a , ó estar preparado? E l caso.,. MARG. ANT. S i á vosotras os lo c u e n t a n , . ¿ s o y m á s d é b i l ? ¿la a m o m e n o s ? O b e d e c e . ¡Te lo r u e g a tu MARG. padre! ( M a g d a l e n a empieza á v o l v e r e n a i . \ YO creo poco, pero m u y poco en la ciencia: así que cuando asegura Isidoro, que está e n f e r m a - 41 — de g r a v e d a d . . . MAGD. (¡Ah!) ANT. ¡Dios santo! MARG. L o dudo. ANT. ANT. D Í toda entera la v e r d a d . ¡Quiero a p u r a r l a aunque me ahogue l a t r i s t e z a ! Pues d i c e . . . P e r o . . . Prosigue. MAGD. (¡Jesús!) MARG. Que s i Dios no h i c i e r a u n m i l a g r o , m o r i r puede de pronto. MARG . MAGD. ANT. MARG. ¡Ay de m í ! ¿Qué? ¡Espera! MAGD. ANT. ¡HijaS ¿Lo escuchó? MARG. ¡NO, madre! ¡mentí, mentí! ¡No me creas! (Avalanzándose á e l l a . ) ANT. ¿Dónde estás? ¿dónde? ¡Oh! ¡mis ojos s u m i d o s siempre e n t i n i e b l a s ! ¿De qué me sirve ahora e l a l m a s i me falta l a materia? (Con desesperación.) MARG. ¡Padre! ¡padre! ANT. ¿Adonde, adonde? ¡Ven! ¡Antonio! (Abrazándole.) MARG. ANT. MAGD. ¡Magdalena! (Momento de pausa.) MARG. ANT. MAGD. ANT. MAGD.. ¡Madre! ¡Vete! ¡Sí, es preciso!. Déjame á solas c o n e l l a . Y o l a diré que has m e n t i d o . ¡Vete! ¡vete! ¡Adiós, y reza! ( v á s e , > — 42 — ESCENA XII. MAGDALENA, ANT. MAGD. ANTONIO. ANT. ¡Amor mío, cálmate! ¡Dios quiso que lo supiera! Me manda que antes que m u e r a llore en t u seno, y lo haré. N o me entristezcas... T e pido que no me i n t e r r u m p a s . L u c h o con l a m u e r t e ; he de hablar m u c h o , y debes prestarme oído. N O p i e n s e s . . . ¡Fatal momento! MAGD. ¡Oye! ANT. Vivirás d i c h o s a . V u e l v e l a paz v e n t u r o s a á t u hogar: ¡vuelvo contento, feliz! T ú que me has llorado tus lágrimas secarás. ¡No pienses, n o pienses m á s en m o r i r ! . . . ANT. MAGD. MAGD. j ¡Desventurado! ¡No s u e ñ e s ! ANT. MAGD. ANT. Y o te prometo hacer t u v i d a s e r e n a , y ya v e r á s , M a g d a l e n a , ya v e r á s . . . ¡Tengo u n secreto h o r r i b l e , que me devora el corazón! ¡Por Dios Santo, óyeme! ¡ N O sabes cuánto me apena e s c u c h a r t e ! MAGD. Ahora... Después..., después... ANT. MAGD. ANT. MAGD. ¡Por piedad! Pensé que fácil s e r í a . . . ¿Es tal? ¡Que lo callaría si no hubiese eternidad! * f — 43 ANT. MAGD. ANT. MAGD. ANT. ¡Magdalena! E n m i martirio q u i e r o t u perdón!... ¿Por qué? ¿Hay culpas en tí? ¿Tendré que presenciar t u delirio? ¡Oye! ¡Me falta e l aliento! ¡Habla, pues lo q u i e r e s ! MAGD. ¡Ah! ¡Cómo apagándose v a la l u z de m i pensamiento! (Breve pausa. Toda esta escona queda encomendada á l a inspiración de los actores.) ANT. MAGD. ANT. Sola, aislada, á t u partida, con n u e s t r a s h i j a s , s e n t í que se despertaba e n mí la pasión c o n nueva vida; que así, s i e n el corazón las culpas s u s redes t r a z a , para vencer se disfraza con alardes de pasión. R o m á n . . . me a m a b a . . . L e a m é . . . ¿Le amaste? Más que d e b í . . . ¡Miserable! MAGD. ¡Ay! ANT. ¡Sigue! MAGD. Sí: ANT. nos amábamos... pequé. ¡Jesús! ¡infames!... ¿Robar m i honra á mansalva? MAGD. ¡Oye!... ANT. MAGD. ANT. ¡Acaba de u n a vez! ¡El dardo c l a v a de u n golpe, s i n v a c i l a r ! T U hija, l a n u e s t r a , moría, y yo, doliente, á su lado. sentí otro ser desgraciado que en m i seno se nutría; y cuando el uno voló á l a región donde m o r a . . . ¡Otro á t u s brazos, traidora, — 44 — desde el infierno llegó! MAGD. ¡Te lo c a l l é ! ANT. ¡Bravo alarde de t u a m o r ! MAGD. ANT. MAGD. ANT. MAGD. ¡Oye!... No puedo!... Nadie sabe... ¡Ay, tengo miedo!.., ¡Siempre es e l c r i m e n cobarde! T U hija... murió... S Í , ya s é . . . M a s . . . ¡Ah! ocupa s u puesto la t u y a , l a . . . ¡Te detesto, y á ella! (Amenazante.) ¡Piedad! ANT. MAGD. ANT. ¡NO, á fé! ¿La has tenido t ú de mí? M i e n t r a s lejos sucumbía de dolor; m i e n t r a s quería oro y oro p a r a t í , t ú pagabas m i s favores robando á m i hija adorada lo que es s u y o . — ¡ D e s g r a c i a d a ! ¡No! ¡Si es inútil que i m p l o r e s ! ¡Si no me puedes vencer! ¡Ah! ¡Si mis ojos m i r a r a n , de qué modo se c l a v a r a n en los tuyos para leer toda esa historia sombría de a d u l t e r i o ! . . . ¡Ya he sufrido! ¿Sufrir t ú ? . . . ¡Ser p e r v e r t i d o , ladrona de l a honra mía! O h , d i m e : cuál es e l fruto de esa pasión que ignoraba? ¿Cuál de esas dos que adoraba como m i bien absoluto, debo separar de m í , arrojarla?... MAGD. ¡Antonio! ANT. ¡NO! ¿Querrás que l a abrace yo como él te abrazaba á tí? MAGD. ¡Perdón! — 4o — ANT. MAGD. ANT. ¡Habla! ¡Dios eterno! ¡Sé que hasta e l asalto aquel fué cómplice t u y o ! . . . ¡Á él le reclamaba e l infierno! MAGD. ¡Jesús! ANT. ¡No invoques á Dios! ¡Le i n s u l t a s ! MAGD. ¡Ah! ANT. ¡Pronto!... MAGD. ANT. MAGD. ANT. MAG. ANT. Ofrezco.., ¿Cuál es l a que y a aborrezco? ¿Cuál es m i hija de las dos? ¡Habla! ¡Pie...dad! ¡Qué piedad! \uO p r i m e r o es lo p r i m e r o ! ¡Ah! ¡Mis ojos! ¿Lo oyes? ¡Quiero, quiero e n t e r a l a verdad! ¡No desmayes! ¡Ah! ¡Se...ñor! (Muere.) ¡No cedas desfallecida! ¡No me l a arranques l a v i d a c u a l me arrancaste e l honor! (Mirando a l cielo.) ¡Ah! ¡muerta! ¡Dios de bondad! ¿De bondad dije? Mentí. S i n o es e l infierno a q u í , ¿cuál hay e n l a eternidad? ¡Hijas! (Gritando.) ¡Oh! ¡No! ¡Maldición! ¡No harán que e l dolor me venza! ¡Qué bien partió l a vergüenza en trizas t u corazón! ( A r r o j a á Magdalena de sus brazos con desdén.) F;N DEL ACTO SEGUNDO. ACTO TERCERO, L a misma decoración. L a chimenea encendida como en acto a n t e r i o r . ESCENA FERNANDO, PRIMERA. MARGARITA. FERN. ¡ N O l l o r e s m á s ! ¡Dios l o q u i e r e , y es m e u e s t e r c o n f o r m a r s e ! MARG. ¡Ay! E s que á cada momento que pasa, juzgo más grande m i d o l o r . E n esta e s t a n c i a donde e n b r a z o s de m i padre se d e s p l o m ó . . . ¡Madre m í a ! Y a os dije y o q u e n o e n t r a s e i s , que l a pena... FERN. MARG. FERN. E n este a m b i e n t e h a y algo d u l c e , s u a v e , que parece que aún repite s u h e r m o s o a c e n t o de á n g e l . ¡ C u a n b u e n a fué! ¡ A l l á en e l c i e l o nos ve!... L a d e s d i c h a es g r a v e ; pero t u a f l i c c i ó n . . . MARG, Llorando se c o n s u e l a n l o s p e s a r e s . . . el — 48 — Porque no puede llorar h a c e papá lo q u e h a c e . FERN. ¡Infeliz! Allá en s u c u a r t o . . . MARG FERN. ¿Y María? MARG. Hecha u n a mártir. Junto á la puerta cerrada y envuelta entre sombras yace, d i c i e n d o de v e z e n c u a n d o q u e l a deje e n t r a r , y e n b a l d e . ¡Oh, pobrecilla! Y o m i s m a c o g í e l m e d a l l ó n , y a sabes, el q u e l l e v a b a e n s u c u e l l o , compañero inseparable... FERN. SÍ, con hacer lo que hiciste s u deseo a d i v i n a s t e . Mas no recuerdes... MARG. ¡María es l a q u e debe l l e v a r l e , pues aunque iguales en años, no s o m o s e n a l m a i g u a l e s ! FERN. ¡Margarita! MARG. E l l a fué s i e m p r e para mí como m i m a d r e . Está m u y b i e n . L o conozco, pero s i s i g u e s h a b l á n d o m e de ese m o d o . . . FERN. MARG. FERN. ¿ Y de q u é q u i e r e s , F e r n a n d o , q u e ahora te hable? ¡ O h , de t o d o ; m á s n o q u i e r o ! q u e t e a t o r m e n t e s ! ¿No sabes que cada lágrima t u y a d e n t r o de m i pecho cae y m e abrasa? E s egoísmo, no es a m o r , s i así te p l a c e . MARG. ¡Fernando! FERN. ¡ Y a se e s p e r a b a ese golpe f o r m i d a b l e ! ¡ A y ! ¡Por m u c h o q u e se espere no h a y c o r a z ó n q u e l o a g u a n t e ! B i e n , ángel mío; mas... ¡Calla! MARG. FERN. MARG. 49 FERN. MARG. T a l vez vencido m i padre. . E S María. ¡ N O consigue, por lo visto, consolarle! E S C E N A 3L DICHOS, MARÍA. MARÍA. FERN. ¡Todo h a sido inútilmente! . ¡Con extraña agitación r e c o r r e la habitación y gime confusamente! ¡Ay! Que Dios quiera alejar de nosotros nuevo daño. Cuídate t ú : no es extraño que así m u e s t r e s u pesar. E l golpe fué t a n c r u e l . . . MARÍA. ¡De sobra! MARG. FERN. MARÍA. MARG* MARÍA. MARG. FERN. MARÍA. MARG. FERN. S i reflexiona... ¿Y cómo se le abandona en ese estado? C u a n d o él persiste en la terquedad de no a b r i r , estoy segura que es porque s u desventura se a l i v i a en la soledad. Y o temo por su razón... ¡Mujer, por Dios! ¡ N O exajeres!... Siempre he sido i g u a l . ¿Qué quieres? ¿Quién cambia de corazón? Y cuando entramos ayer, aquella t o r v a m i r a d a , aquella frase cortada, ¿no nos lo hizo temer? ¿No fuiste tú la p r i m e r a ? . . . ¿No nos separó i r r i t a d o , frenético, de s u lado y huyó?... ¡Calla! S i pudiera 4 — 50 — Margarita... A c a s o á tí MARÍA. se r i n d a . FERN. Probemos. MARG. Creo q u e es i n ú t i l . MARIA. Y O deseo que i n t e n t e s . . . FEBN. MARÍA. MARG. V a m o s . ¿ T ú aquí n o esperas? ¿No es m e j o r q u e allá d e n t r o ? . . . No, Fernando. A q u í q u e d a r é rogando p o r q u e se apiade e l S e ñ o r . Me asombra tu fortaleza. (Besándola.) Yo, en cambio... Ven, Margarita. FERN. MAIUA. Anda... MARG. S i aquella bendita nos v e . . . MARÍA. MARG. FERN. MARG. MARÍA. ¡Madre! E n la grandeza de m i a m o r , y el q u e h a y e n t í , de fijo q u e h a de e n c o n t r a r otra madre, en e l lugar de l a m a d r e q u e perdí. Q u é a n s i a de l l a m a r a l l l a n t o Voy... Tienes razón. MARG. Ahora p a r a e s e padre q u e l l o r a á i m p u l s o s de s u q u e b r a n t o , d e b e m o s de s e r l a s d o s v i v o ejemplo de t e r n u r a . ¿No es v e r d a d ? E s t o y s e g u r a . . . MARÍA. MARG. FERN ¡Oh, sí! Vuelvo pronto.. ¡Adiós! (vánse.) — M ESCENA III. MARÍA. ¡No h e m o s d e q u e r e r p a g a r l e cuanto por nosotras hizo! Desde el cielo nos lo m a n d a q u i e n nos legó S U C a r i n o . (Mirando el retrato.) ¡Sí, m a d r e m í a ! ¡Al m i r a r t e , p i e n s o q u e no te he p e r d i d o , y hasta respiro t u aliento si en este ambiente respiro! ¡No m e h a s d e j a d o ! ¡ A ú n e x i s t e s ; a ú n te t e n g o a l lado m í o ; aún m i voz y m i ternura quieren calmar tu martirio! (Quitándose el medallón.) Aquí, cuando éramos niñas, mil veces t u imagen vimos j u n t o á la del tierno esposo, que hoy, s i n tí, llora afligido. ¿ Q u é h a n de p o d e r las angustias c u a n d o de r e c u e r d o s v i v o , y s o n los recuerdos tales q u e m e abren el Paraíso? (Abriendo el medallón.) Más ¿qué es esto? N i r e t r a t o ni cristal... pero en s u sitio este p a p e l . . . ¡ A y ! no a c i e r t o la c a u s a ; pero me agito á m i pesar. (Leyendo.) m i María puede «Solamente abrirlo.» ¡Oh! ¡madre, m a d r e ! ¡Aún r e s u e n a t u dulzura en m i s oidos! ( A b r e el p a p e l , y lee con emoción c r e c i e n t e . ) « R e s e r v a d í s i m o . H i j a m i a de m i alma: S i n - «tiendo c e r c a n a m i m u e r t e , quiero, á t r u e » q u e de m a r c h i t a r t u i n o c e n c i a y empañar »tu candor, revelarte que t u h e r m a n a M a r » g a r i t a . . . » (Dejando de l e e r . ) ( JeSÚs! ¡JáSÚs! (Sigue leyendo. La actriz interpretará como estime mejor.) esta escena — 52 — a Q u e t u h e r m a n a M a r g a r i t a no debe l a v i d a »á t u p a d r e . » ¡ Q u é h o r r o r , D i o s m í o ! . . . «Que Dios me tome en c u e n t a el sacrificio «que hago al confesártelo; pero el egoísmo míe m a d r e y e l a r r e p e n t i m i e n t o de c r i s t i a — «na m e i m p u l s a n á ello, pidiéndote, amor »mío, que s i t u padre llega á descubrir a l » g u n d í a , y s o l o m i c o n f e s i ó n y este p a p e l « p u e d e n s e r p r u e b a , ese d e l i t o q u e m e «cuesta l a v i d a , t ú seas para t u h e r m a n a »lo q u e h a s s i d o s i e m p r e , e l á n g e l de s u « c o n s u e l o q u e se i n t e r p o n g a e n t r e l a j u s t i » c i a d e l o f e n d i d o y l a f e l i c i d a d de q u i e n n o »ha pecado. No dudo que, s i como p r e s u «mo, eres feliz c o n F e r n a n d o , encuentres » e n él u n a u x i l i a r p o d e r o s o , p a r a t a n b u e n a « o b r a . A d i ó s , a l m a m í a de m i a l m a , n o «maldigas m i m e m o r i a , y ruega por t u m a s a r e q u e te b e n d i c e d e s d e e l fondo de s u «su corazón...» ¡ A y , do m í ! ¡No s é q u e s i e n t o ! . . . ¡Mi m a d r e ! H u y ó m i v e n t u r a , como huye la niebla oscura azotada por el viento! ¿Qué importa? A u n q u e al p e n s a m i e n t o h i e r a el r u d o s i n sabor, te j u r o p o r e l S e ñ o r que á ser s u madre me obligo, y q u e te a m o y te b e n d i g o , pobre mártir del amor! E S C E N A IV, DICHA, ANT. MARÍA. ANT. ANTONIO. (Saldré... s a l d r é . . . ¿Qué adelanta m i m a l c o n r u g i r aislado? Q u i e r o encontrar el pecado que me a b r u m a y que me espanta.) ( ¡ A h ! ¡Mi p a d r e ! ) ¡ C u á l se c e b a en mí la fatalidad! — 53 — MARÍA. ¡SÍ, madre! ¡La eternidad guarda y a l a mejor prueba! ( A r r o j a n d o e l papel á l a c h i m e n e a . ) G u a r d e e l fuego l a e n t r e g a d a ANT. á m i amor por t u amargura. A n t e él s e r á s s i e m p r e p u r a . s i e m p r e fiel y s i e m p r e h o n r a d a . ¿Hay q u e l u c h a r ? ¡ L u c h a r é ! MARÍA. ¡Padre! ANT. ¿ Q u i é n es? MARÍA. YO, aquí María, estoy. ANT. ¡Quita! MARÍA. Quería hablar contigo... ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ANT. MARÍA. ¿Por qué? No; gracias.,. Vete. M e apena la agitación... ( ¡ S U V O Z siento ¡y q u é d u l c e es e l acento conque me a n i m a e n m i pena!) ¡Hija! (Abrazándola.) Padre, que concluya ese d o l o r q u e c o m p r e n d o . Yo también... (Rechazándola.) ¿Qué estoy h a c i e n d o ? ¡ A p a r t a ! (¿Será l a s u y a ? ) ¡Por p i e d a d ! ANT. ¡Déjame!... MARÍA. ANT. MARÍA. ¡NO! s i veo q u e s u f r e t a n t o . . . ¡Yete... vete! ¡Por D i o s s a n t o ! ANT. ¡Por É l te lo pido y o ! MARÍA. Está ANT. bien. ¡Del m a l o p r e s o tengo que g e m i r s i n c a l m a ! MARIA. ANT. ¡ A d i ó s ! (Besándole u n a m a n o . ) ¡ A h ! ¡Besó e n e l a l m a , a u n q u e h a dejado aquí e l beso! — 54 — ESCENA V. ANTONIO. ¡Sombras!... ¡sombras nada m á s ! . . . ¡Cuan l e v e s s o n las q u e e n c i e r r a e s t a m á q u i n a de t i e r r a q u e no c o m p r e n d í j a m á s ! Dónde c o n t u s o m b r a e s t á s , — ¡ o h ! ¡espíritu que a b o m i n o ! — no h a y n i u n r a y o e n e l c a m i n o que marque con tibio anhelo ó las márgenes del cielo, ó el infierno al peregrino! ¡Y c ó m o l a s q u i e r e h a l l a r m i tremenda pesadumbre en la horrible incertidumbre q u e no p u e d o d e s e c h a r ! ¿Adonde voy á m a r c h a r ? ¿Dónde se e n c u e n t r a m i h o n o r ? ¿Dónde e l e n g e n d r o t r a i d o r q u e r o b a , desde la c u n a , mis angustias, m i fortuna, y sobre todo, m i amor? ¿En q u é frente b e s a r é s i n q u e se a b r a s e n m i s l a b i o s ? ¿Con q u é s e n o m i s a g r a v i o s y m i afrenta estrecharé?...¡ A h ! ¡ i n f a m e s ! ¡Cuánto l u c h é , cuánto, y con cuánto desvelo, p a r a q u e al rasgarse el velo donde e s a h i s t o r i a se e n c i e r r a , n o e n c u e n t r e paz e n l a t i e r r a , n i a c a s o p r e m i o en e l c i e l o ! ¡Sí, lo q u i e r o p u b l i c a r : q u i e r o que lo s e p a n t o d o , a u n q u e s a l p i c a n d o e l lodo m e p u e d a e l lodo m a n c h a r ! ¡ S í , sí! ¡ Q u i e r o r e p o s a r de t a n h o r r i b l e s t o r t u r a s ! ¡ A h ! ¡si ves m i s d e s v e n t u r a s — 55 — y es e i espíritu eterno, el infierno de t u infierno h a n de s e r m i s amarguras! ESCENA V I . DICHO, M A R G A R I T A . MARG. ¡Padre! ANT. ¿Quién vá? MARG. ¿Desconoce u s t e d m i voz? M a r g a r i t a . ANT. MARG. ANT. MARG. ANT. MARG. ANT. MARG. ANT. MARG. ANT. MARC. ANT. MARG. ¿TÚ? ¡ S Í ; le estuve esperando; pero a l ver que no salía, me encaminé al oratorio p a r a c a l m a r m i s desdichas! Y a s a l í . . . Y a estás contenta. Solo e n s u cuarto, ¿qué haría? ¿No es m u c h o mejor que llore en los brazos de s u s hijas? ¿Mis h i j a s ? . . . ¡No! ¡no pronuncies tal palabra, M a r g a r i t a ! ¡Por Dios! ¡Oh! V e n á m i lado: ven: m á s c e r c a ; que r e c i b a t u aliento sobre m i s labios, y habla... ¡Por D i o s ! ¿Desconfias de m i razón? ¡Pues no temas! ¡Dios no me dará t a l d i c h a ! ¿Cuál de las dos se parece más á m í ? . . . Pero... ¿María? ¿Tú? ¿Cuál? ¡Responde! ¡responde! N o s o t r a s . (¡Virgen Santísima!) ¿Por qué callas? S i es que somos de tal modo parecidas i n u e s t r a madre las dos ... — 5*6 — ANT. ¡Ay! ¡sombra de m i s p u p i l a s ! ¡Cómo p u d i e r a rasgarte solo u n punto m i agonía, aunque después fuera eterna, qué pronto te h i c i e r a trizas! MARG. ¡Por Dios! ¡Por Dios! ANT. ¡Calla! ¡Calla! ¡No r e c u e r d e s s u j u s t i c i a ; no, q u e m e deja e n los mares revueltos de l a p e r f i d i a , sin u n astro q u e m e a l u m b r e , ni u n a tabla q u e m e asista! MARG. ¡Padre! ANT. MARG. ¡Déjame! ¡ N O puedo, V U 0 quiero!... (Resuelta.) ¡Me h o r r o r i z a su exaltación, padre m í o ! ¡Cálmese usted! ¡Lo suplica quien si no llega á sus brazos alcanzará s u s rodillas! (cayendo.) ANT. ¡Levanta! ¡levanta! (¡Siento que os m u y fácil q u e m e r i n d a n ! ¡Ah! sueños de mis venturas, ¿por q u é v o l v é i s á m i v i s t a d e s p u é s de q u e d a r h u n d i d o s en e s p a n t o s a s n e b l i n a s ? ESCENA DICHOS, MARÍA. VII. MARÍA. ( ¡ A h ! ¡Se c o n f u n d e n l o s dos en u n abrazo! ¡Se adoran! ¡ C u á n t a s c o s a s q u e se i g n o r a n bendice y oculta Dios!) MARG. Prometa usted... ANT. N O he cedido más que á m i dolor profundo. MARÍA. L o s d o l o r e s q u e dá el mundo- son ANT. breves. ¿NOS has oido? — S7 — MARÍA. L e he visto á usted abrazar con ternura á Margarita: h a b l a de p e n a i n f i n i t a : siento la mía aumentar. ¿Qué más necesito oir? ¡Sé de q u é h a b l a b a n , y q u i e r o que la a n g u s t i a en que me muero se puede á s u angustia u n i r ! ANT. ( S e p a rándose recoloso de M a r g a r i t a y h a b l a n d o c o » misterio á María.) ¡Ah! d i : tú que siempre fuiste la que esta casa c u i d a s t e : con sus dolores lloraste, y con sus dichas reiste, ¿no s a b e s a l g u n a h i s t o r i a que pueda al ser relatada, oscurecer la mirada y avergonzar la memoria? MARÍA. ¿YO?... (¿Sabrá?...) ANT. Responde y mira que p r e g u n t a el s e n t i m i e n t o . . . MARG. ¡NO! ANT. ¡Si tiene i g u a l a c e n t o la v e r d a d que l a m e n t i r a ! MARG. N O acierto á entender... MARÍA. (¡Decae, á m i pesar m i valor!) AÑT. ¡Oh! ¡Soítadme!... (¡El deshonor es c o m o e l a b i s m o , a t r a e ; y aunque quiera resistir s u a t r a c c i ó n , h a c i a él m e i n c l i n o . ¡Ay! ¡ni u n astro e n el c a m i n o ni u n puerto en el porvenir!) (Al decir: «Soltadme» abrazado, y María y M a r g a r i t a se h a n contemplan á A n t o n i o con lástima.) ¡No m e s i g á i s ! ¡No, p o r D i o s ! no traigáis á m i m e m o r i a l o s t e r r o r e s de u n a h i s t o r i a que os e n v u e l v e n á las d o s ! ¡ Y s i os p e s a m i q u e b r a u t o , dejadme á solas c o n él: miedo y — 58 — no hagáis más a g r i a l a hiél que r e s b a l a entre m i l l a n t o ! L A S D O S . ¡Padre! A?iT. ¡Callad! (Reponiéndose.) Renació m i tremendo padecer. (¡Ellas l a deben el s e r , que no l a o d i e n como yo!) (váse.) ESCENA V 1 I L MARIA, MARG. MAKIA. MARG. MARÍA. MARGARITA. ¿No advertiste qué miradas lanzó c o n honda fijeza? ¿No has escuchado sus frases que v i e n e n b i e n c o n aquellas? ¡Como e l pobre sufre t a n t o ! . . . ¡Ay! S u r a z ó n . . . Y o q u i s i e r a d i s i p a r t e , c u a l lo hice no hace m u c h o , tal idea; más los h e c h o s . . . (Pero ¿cómo, cómo es posible que sepa?... ¡Ah! ¡sí! ¡sí! T a l vez m u r i e n d o ! . . . ) ¡Oh! ¡Señor! ¡Señor! MARG. ¿Empiezas t ú t a m b i é n ? . . . ¿ P u e s dónde busco entonces c a l m a e n m i pena? MARÍA. E n m í , e n mí y e n F e r n a n d o , en F e r n a n d o , que te espera... MARG. ¡Fernando! MARÍA. ¡ S Í ; S U ternura es, como la t u y a , i n m e n s a ! Él te llevará h a s t a e l a r a , y cuando s u esposa s e a s , y yo quede con m i padre endulzando s u s tristezas, en los dias de l a infancia y en n u e s t r o cariño p i e n s a ! S i e m p r e pensaremos juntos que, ante m i padre, cayeran MARO. — 59 - MARÍA. todos los afectos, todos, hasta este amor que rae l l e n a de v e n t u r a , y que por nadie, por nadie a l olvido d i e r a ! ¿ A m a s á F e r n a n d o tanto? MARG. ¡Más que á m í ! MARÍA. MARÍA. (¡Dios me prateja!) B i e n lo sabes: nos queremos c o n esa pasión p r i m e r a que a u n q u e v a c i l e , no muere, y aunque la apaguemos, q u e m a . ¿Por q u é lo d i c e s ? . . . ¿Acaso?... ¡Oh! ¡no! S i es que algo sospechas... MARG. ¿De q u é ? . . . MARG. MARÍA. MARG. MARÍA. Cuando seáis felices, recordadme. . ¿Á qué te empeñas eD m a r t i r i z a r t e ? N u n c a n o s separaremos. C e r c a , m u y cerca s i e m p r e , pensando en n u e s t r a m a d r e , e n aquella que c o n el nombre de D i o s nos enseñaba á ser buenas c o m o e n l a i n f a n c i a e n las horas que la v i d a nos r e s e r v a , con las manos enlazadas y c o n las frentes serenas, c o n l a sonrisa en los labios y l a paz e n l a c o n c i e n c i a , haremos v e r á ese ciego más l u z que l a de l a t i e r r a ! ¡Oh! ¡sí! ¡sí! ¡Juré ampararte! ¡Serás dichosa! ¡No temas! ESCENA IX. DICHAS, FERNANDO. FERN. MARÍA. FERN. dejo breves i n s t a n t e s . S Í ; que aunque t u compañía nos alegra, no querría molestarte... C u a n t o antes OS — 60 — volveré. MARG. FERN. MARG. MARÍA. MARG. FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. MARG. MARÍA. FERN. MARG. FERN. Pero... U n momento. V o y á c a s a : he r e c i b i d o a h o r a p o c o , y lo he l e i d o de m i p a d r e e l t e s t a m e n t o , y quiero guardarlo ya. Siento que salgas. N o es j u s t o . M i aflicción y m i d i s g u s t o se t e m p l a n c u a n d o él e s t á . ¡Mi b i e n ! V é . F u é tierno alarde... Que responde á m i ternura. Se atrasa v u e s t r a v e n t u r a . N u n c a p a r a el b i e n es t a r d e ! y tanto pienso alcanzar, que, aunque me pesa, merece q u e D i o s , que m e favorece, quiera hacérmelo esperar. ¡Cuan feliz hubiera sido n u e s t r a pobre m a d r e a l v e r que n u e s t r o a m o r i b a á s e r p o r e l Señor b e n d e c i d o ! , N i aún sospechó... Lo sabrá. E s t o y c i e r t o , y desde e l c i e l o ¡con q u é c a r i ñ o s o a n h e l o n u e s t r a unión bendecirá!... Quiso t u padre callarla tal s o r p r e s a : m á s D i o s q u i s o q u e solo e n e l P a r a i s o pudiera regocijarla la dulce felicidad de d o s a l m a s que n a c i e r o n , y , c a s i a l n a c e r , se u n i e r o n por t o d a l a e t e r n i d a d . ¡Más b i e n c a l l a s t e t u a m o r ! So!o h a c e u n m e s . . . ¡Ay! temía q u e s i t u a l m a n o e r a mía me destrozase e l d o l o r ! — Qí — MARG. FERN. V e r d a d q u e n i a ú n me fijé... Y o hasta creí que m i h e r m a n a . . . ¿Te acuerdas? Más ¡cuan ufana m i r o que m e equivoqué! ( S i s u p i e r a su baldón tal vez l a abandonaría, y e n t o n c e s . . . ¡No, madre m í a ! ¡Jamás! P o r t u salvación!) (con solemnidad.) ¡ A h ! V u e s t r o padre... Allí v á . . . MARG. Voy á buscarle... (váse.) FERN. S i , quiero darle u n abrazo. E l p r i m e r o y el m á s amante quizás! MARÍA. ESCENA DI6HOS menos M A R G A R I T A . RITA. FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. MARÍA. FERN. X. Á poco rato M A R G A - Amándole de ese modo, presto obediencia á m i p a d r e . ¿Sabes cuál e r a s u encargo? Sí, y es e l m á s agradable que pude soñar: revela s u a l m a generosa y g r a n d e . ¡Cómo l a t u y a ! No puede á la suya asemejarse. P u e s eres bueno. Os conozco hace ya tanto, que es fácil que sólo por conoceros broten en mí las bondades. T ú , sobre todo! María, eres en la t i e r r a u n á n g e l . Siempre te he rendido u n culto que no podrá borrar nadie, y e n m i corazón ocupas m u c h o m á s de lo que aguardes. ¡Fernando, c a l l a ! T u hermana, que no quiere separarse de t í , responde á m i gusto — 62 — y así h a de s e r . MARÍA. ¡Oh! N o sabes... FERN. D O S a b e s ! . . . ¡Nada! (Reponiéndose.) ¿Qué t i e n e s ? . MARÍA. (Levantándose.) FERN. que no conoces, F e r n a n d o , el m a l i n m e n s o q u e h a c e s ! P e r o ¿por qué? ¿ L l o r a s ? . . . ¡María! MARG. (Entrando.) ¡Oh! Déjame, A q u í se acerca. No le e n t r i s t e z c a s . C a l l a r s e . Le fui siguiendo en silencio, y él, incierto y vacilante, s i n saber dónde c a m i n a , aquí llega. FERN. Voy... MARÍA. Espérate. ESCENA ULTIMA, DICHOS, ANTONIO. ANT. ¡ N O sé qué hacer... FERN. ( Á Margarita. ) Vendré ahora j y— MARG. ANT. E s t a m o s aquí, papá, con F e r n a n d o . ¿ É l ? . . . ¿y acá?.... (¡Oh! ¡Callemos!) E n b u e n h o r a . Y a sabe q u e s u s pesares son míos también. ¡ L O creo! MARÍA. ¿No d e c a n s a u s t e d ? ANT. FERN. ANT. Deseo no s é q u é . . . MARG. FERN. ANT. ( N O te s e p a r e s ( Á F e m a n d o . ) de n o s o t r a s . M e a c o b a r d a su excitación.) (Se h a c a l m a d o . No temáis.) ¡Ay! ¡desdichado! — 63 — L a m u e r t e . . . ¡la m u e r t e tarda! FERN. ¡Antonio! (Cogiéndole l a mano que Antonio r e t i r a . ) ANT. FERN. MARG. MARÍA. MARG. ANT. FERN. ANT. ¿Qué? ¡Por favor! E l hombre que se doblega cuando u n a desgracia llega, no manifiesta v a l o r . Comprendo que es i n a u d i t a la que hoy á todos nos u n e ; pero cuando usted reúne en M a r t a , e n M a r g a r i t a , y e n m í , q u i e n s u desconsuelo endulce c o n s u t e r n u r a , r e n d i r s e á l a desventura c a s i es ofender a l C i e l o ! Dices b i e n . ¡Oh! Y a verás ( Á M a r g a r i t a . ) con qué amor le c u i d a r e m o s . No sabe usted lo q u e haremos ( Á su padre.) porque nos quiera usted m a s . Y no j u z g u e que es v i r t u d , s i no q u i e r e , es e g o í s m o : es que piensa e n s u heroísmo n u e s t r a filial g r a t i t u d y solo sabe buscar algo que endulce s u duelo. Y c o n a u x i l i o d e l Cielo lo sabremos e n d u l z a r . ¡Señor! ¡Señor! Y o confio..- ¡Cállate t ú ! ¡Calla! ¡calla! ¡que á t u sola voz estalla tremendo m i desvarío! ¡Deja que a l i m p u l s o interno de m i amor m i ofensa ceda; pero t u voz me remeda carcajadas d e l infierno! E n calma te oí hace poco, ¡no sigas, porque á t u voz siento el i m p u l s o feroz de m a t a r ! . . . — 64 — FERN. ¡Ah! ANT. ¡ No e s t o y l o c o ! MARÍA. ¡Oh! ANT. ¡ Y lo q u i s i e r a e s t a r ; porque con locura i n m c u s a se s u f r e , m á s n o se p i e n s a , y m i t o r m e n t o es p e n s a r ! ¡Vamos! ¡vamos! ¡Padre mío! ¡Dejadme! FERN. MARÍA. ANT. ¡no! MARG. ANT. MARG. ANT. FERN. ANT. ¡Padre! ¡ O S lo r u e g o ! ¡Dejad q u e c a m i n e e l c i e g o solo, s i n que rudo impío, aumente s u desconsuelo, q u e h o y e n él a b s o r b e t o d o , h a l l a r m u r a l l a s de lodo en los u m b r a l e s del Cielo! ¿Qué h i c i m o s ? ¡ N O preguntéis! ¡Me esfuerzo e n a h o g a r m i p e n a ! ¡Si l a c o r r i e n t e es s e r e n a , al menos donde l a veis, no l a queráis a g i t a r . . . que e n t o n c e s p u d i e r a h e r v i r , y al mismo Cielo subir y e n los C i e l o s e s t a l l a r ! P e r o , ¿tal f u r i a ? ¡ A ú n es poca: a ú n n o es t o d a l a q u e t e n g o , aún l a l u c h a que sostengo, callada en e l alma choca! ¡Ay! s i e n c u e n t r a q u i e n inquiete el reposo á q u e l a o b l i g o . . . FERN. ¡Antonio! ANT. S é lo q u e digo, y vete, F e r n a n d o , vete, que m e t r a e s c o n t u p r e s e n c i a á la memoria e l horror de u n a p á g i n a de a m o r , v e r d u g o de m i e x i s t e n c i a . ¡Y n o q u i e r o , y n o ¡o haré, — m — LAS DOS, FERN. MARG . ANT. MARÍA. ANT. MARG. ANT. MARG. ser t a n v i l y t a n v i l l a n o , como m i amigo..., m i hermano, c o m o t u padre lo fué! ¡Ah! ¡Dejadle r e p o s a r donde, honrado está sepulto! ¡Si os p r e s t a c a l m a e l i n s u l t o , b i e n , m e podéis i n s u l t a r ! ¡Pero á m i p a d r e , oso n o ! ¡Piedad! ¡Tu padre! (¡Dios s a n t o ! ) T u padre q u e v i o m i l l a n t o , que m i s a n g u s t i a s oyó, q u e m e d i j o : «Vé t r a n q u i l o á lograr por Magdalena e l oro q u e l a e n a j e n a : t e n d r á e n m i casa u n a s i l o : seré s u hermano.»—'¡Ah, traición! Y fué... ¡Padre! ¿Lo e s t á i s v i e n d o ? L e e m p u j a n : lo e s t á q u e r i e n d o . ¿ Q u i é n r e f r e n a a l c o r a z ó n ? ( B r e v e pausa. E l pobre Fernando siente lo q u e d i c e u s t e d . . . MARÍA. (¡Me espanta lo q u e p i e n s o ! ) ( ¡ V i r g e n s a n t a ! S i así f u e r a . . . ) FERN. ¡Inútilmente m e esfuerzo e n a d i v i n a r l a r a z ó n de t a n t a f u r i a , y menos que en torpe injuria se pueda el amor trocar! ¡Mi p a d r e t a n t o le a m ó , q u e h o y t r a t a r l e de ese modo es i n j u s t o , i m p í o ! . . . ANT. FERN. M A R I A, ¡Todo! ¡Y a ú n salgo p e r d i e n d o y o ! ¡Antonio! ¡Por D i o s te p i d o que tengas calma! 5 — 66 — FERN. ANT. j Y a no! jTanto á m i padre ofendió, dando s u amor al o l v i d o , que necesito probarle que aquel a l m a generosa, hoy s u r g e aquí s i l e n c i o s a á oirle y á perdonarle! Su testamento. ¡Oh, Señor! ¿Le tienes? FERN. ANT. FERN. ANT. FERN. ANT. Y a lo he l e i d o . ¡ A h ! ¡de lijo h a s esparcido las cenizas de m i honor! ¿Qué dice? Que l a m i t a d del quinto dé á Magdalena que gemía e n honda pena y e n amarga soledad, y si á Magdalena no, á l a hija que ella e l i g i e r a , pensando que usted v o l v i e r a , s i volvía, cual m a r c h ó . ¿ E S O dice? ¿Nada más? ¿Ve usted cómo le h a injuriado? ¡Quiso c o m p r a r lo robado! ¡Oh, vete, y no vuelvas más! MARG. ¡Padre! FERN. Á m i padre j u r é , — e n momento bien a m a r g o , — c u m p l i r , cual bueno, s u e n c a r g o , y hoy j u r o á u s t e d que lo h a r é . P u e s M a r g a r i t a será m i esposa... ¡ A y , hija mía! (Sin contenerse.) E s a m a n d a es de María y ella l a destinará. ¡Oh, jamás! ¡Le quiero tanto!... ¡Infeliz! ¡Cuánto padece! ANT. FERN. ANT. MARG. ANT. MARÍA. FERN. ANT. Nos amamos. ¡Cómo crece — 67 — el oleaje d e l l l a n t o ! ¡Quise esconder m i s enojos; pero tanto los c o n t u v e , q u e e l l l a n t o r e b o s a y sube á d e s b o r d a r s e e n los ojos! ¿Qué m u c h o q u e c a i g a y o , si también, yendo a l tormento, bajo e l lábaro s a n g r i e n t o el hijo de D i o s c a y ó ? . . . LOS D O S . (Abrazándole.) ¡Padre! ANT. ¡Fuerza sobrehumana me acelera en l a caida! U n a . . . m e debe l a v i d a . ¡La otra, F e r n a n d o , es t u hermana! MARÍA. ¡ Q u é d i c h a ! ¡No sabe c u á l ! FERN. ANT. MARÍA. ¡Jesús! ¿ T Ú l o s a b e s ? ¡Di! ¡Padre! ANT. MARÍA. FERN. ¡Responde! ¡ A y de m í ! . . . ¡Habla!... ¡Concluya m i m a l ! .. MARÍA. ¡Madre! ANT. ¡Contesta!... ¡Contesta!... ¡Ah! S i pudiera m i r a r t e , ¡qué b i e n sabría a r r a n c a r t e del corazón l a respuesta! ¡Por D i o s ! ¡Tal vez d e l i r ó ! . . . ¿Delirar e n e l m a r t i r i o ? ¡La d i c h a s i e s u n d e l i r i o , pero las t o r t u r a s , n o ! ¡María... por c a r i d a d . . . q u e m i d e s g r a c i a te a f l i j a ! . . . ¡ S Í , d i n o s q u i é n es l a h i j a , MARG. FERN. ANT. FERN. ANT. h i j a de l a i n i q u i d a d ! ¡ A h ! ¡Lo s a b r é ! . . . MARÍA. ANT. MARÍA. MARG. ¡Qué agonía! ¡ N O solloces!... Tú, Fernando... ¡Margarita, v e n , lo mando! ¡Es t u y a ! ¡ N O ; Madre mía! (Mucha ¡ A h ! ¿Soy y o ? . . . rapidez.) ANT. FERN. MARÍA. ¿ T Ú ? . . . ¡La que adoro! ¡Mi h e r m a n a ! ¡Yo huiré de t í ; más s i e m p r e t e n d r á s e n mí amparo y a m o r ! ¡ Y O imploro compasión! MARG. ANT. 68 — ¡Padre! ¡Hijas mias! ¡Oh! ¡no! ¡ t ú ! . . . ¡tú s o l a ! . . . (Á María.) MARÍA. ¡No! ¡Es m i h e r m a n a ! MARG. XMARIA. ANT. MARÍA. MARG. ¿Y que haré yo sola c o n m i s agonías? ¿Sola? ¡Jamás! ¡Vive e n c a l m a ! ¿Verdad, padre? ¡Ay¡ ¡no lo s é ! ¡Su ser no es m i ser! ¿Y qué? ¿Qué vale u n cuerpo s i n alma? ¡Ábrase a l d u l c e perdón s u pecho, aunque no a l o l v i d o ! ¡Señor!... ¡ P a d r e ! . . . ¡Así lo p i d o ! . . . (Arrodillándose y abrazándole.) ANT. FERN. ANT. ¡Hijas de m i corazón! iré lejos á l l o r a r culpas q u e no cometí. ¡Fernando! YO MARÍA. ANT. ¡Padre! ¡Aún aquí puedes l a d i c h a e n c o n t r a r ! (Mostrando á María.) MARG. ¡Oh! FERN. ¡Nadie m i m a l profundo premia!... ¡Sé de l o s que saben que algunos p r e m i o s no caben en los límites del m u n d o ; y aunque i n j u s t o desconsuelo rasgue t u a l m a e n c r u d a g u e r r a , s a b r á s que es c r i s o l l a t i e r r a del a l m a que b u s c a e l cielo! ANT. FIN D E L D R A M A . 1128726