Santa Pau. — Aspecto gótíco-reniiccntisia de Can Escalope, en la plaza, con el vigamen cerceriado de las balconadaí do madera, ( F D I D Arcl'ivo Was. 1913) lia Villa de Nauta Paii (Gerona) CONJUNTO HISTÓRICO - ARTÍSTICO por ni(>iir.r OLIVA E*IC4T En su aspecto m o n u m e n t a l , la h i s t o r i a de Santa Peu — insigne villa del medioevo gerundense, de la comarca de O l o t — comienza en la «Pedra del Diable» o «Pedra D r e t a » , célebre m e n h i r que goza de una p r i m a c í a especial tocante a la d i v u l g a c i ó n de la m i s m a . Situado el m o n o l i t o en el llamado «Pía d'en Reixach», en tierras del manso F o r m i g a , a la derecha de la r u t a que proviene de Banyoles y Gerona, posee hoy i n d i c a d o r especial para ser v i s i t a d o . El b l o q u e p é t r e o fue reconocido ya de m u y a n t i g u o , por lo que respecta a esa clase de m o n u m e n t o s . Joaquín Vayreda y José Saderra habían f i j a d o su atención en é l . Estos insignes i n d i v i d u o s , m i e m b r o s del que se d e n o m i n a b a «Centro Artístico de O l o t » , p r o m o t o r que f u e de unas p r i m i c i a s de la i n q u i e t u d c u l t u r a l que brillaba en la c i u d a d del T u r a , d i e r o n a conocerlo ya en 1872, en la «Ilust r a c i ó n de M a d r i d » , revista de p o l í t i c a , ciencias, artes y l i t e r a t u r a ( n ú m . 52, de 29 de f e b r e r o del c i t a d o a ñ o ) . Lo p u b l i c a r o n b a j o un aspecto científico, poco c o m ú n en aquel entonces, A su vez daban un d i b u j o , que r e p r o d u c i m o s en 36 SaiH.-" P.TJ Wenhir «PeHrn del Diableo, dibujo de Joaqui" Vayreda, publicado en la -illustración de Mndrid» 29-II-1B72. Santa Pdu Vista del valle d i La Col o Saeol. IFolo Dr J. M. Bohigñs Pv]o\. - I9Ó51 37 Sania Pau, — Iglesia rural románica do Sant Martí de Santa Pau, Siglo X H . (citada Snii-ii Mfiriir'i i;i valle Mili.Ki.ií, en B89, al consagrarse la primitiva por el obispo de Gerona Servu; Di^i; también en el mismo ano, en la dedicación de Sant Esleve de Banyolesl. estas páginas, habida cuenta de la c u r i o s i d a d del m i s m o , o r i g i n a l del excelso p i n t o r Joaquín V a y r e d a ; el gran maestro y f u n d a d o r que fue de la escuela paisajística cBtaIsna; al i n t r o d u c i r las maneras de B a r b i z ó n al crear nuestro t í p i c o oiotismo. Al p r o p i o t i e m p o cuentan los autores, el m i s t e r i o s o o r i g e n que envolvía al m o n u m e n t o , c o m o t a m b i é n de la t r a d i c i ó n asaz arraigada que rodeaba a la misteriosa p i e d r a , en sus tiempos tan e n i g m á t i c a c o m o poco menos que i n c o m p r e n s i b l e e n t r e las gentes del lugar. Recordemos la creencia en un origen d r u i d a para esos megalitos. Por a ñ a d i d u r a se hace m e n c i ó n de las p r o p o r c i o n e s q u e a r r o j a el bloque b a s á l t i c o : 2,80 m. de a l t u r a y 0,80 de ancho m a y o r . De su s i t u a c i ó n t o p o g r á f i c a , en la a l t i p l a n i c i e c o n f l u y e n t e de dos a r r o y o s , — d o n d e algunos h i s t o r i a d o r e s habían creído señalar el l í m i t e de dos t e r r i t o r i o s : Ausa e I n d i k a — , Así t a m b i é n de las dificultades habidas en proceder a e>;plorar el a s e n t a m i e n t o de la masa pétrea, ante las supersticiones de una anciana m u j e r , vecina de la i n m e d i a t a masía, temerosa a las posibles iras del d i a b l o , extendiéndose en o t r a s c i r c u n s t a n c i a s típicas de la concepción que se tenía en el m o m e n t o y época en t o r n o a esa clase de f e n ó m e n o s , desde luego t o t a l m e n t e inexplicables en t i e m p o s de aquella su p r i m e r a d i v u l g a c i ó n ; e n t r e ellas la tan d i v u l g a d a e n t r e la mayoría de menhires del país, referida a que la piedra era la ú l t i m a que f a l t a b a a la c o n s t r u c c i ó n de un d e t e r m i n a d o puente — ambos de época m e d i e v a l — y que t r a n s p o r t a d a p o r el d i a b l o la dejaría caer al c a n t o del gallo en el alba. T a m b i é n C a z u r r o , en su clásica obra «Los m o n u m e n t o s megalíticos de la p r o v i n c i a de Gerona» se explaye en iguales c i r c u n s t a n c i a s . Pero en r e a l i d a d , ateniéndonos a o t r a s c i r c u n s t a n c i a s relativas al p i n t o resco valle santapauense, y d a n d o un e n o r m e salto atrás hallamos unos antecedentes p r e h i s t ó r i c o s elocuentes para la vida en el país, en el valle, la cual se 38 PORTA DE VILA VELLA 10 O t W tJ-Ll t i l_J—r 30 I ÍO 1 Sarun Pau. ^- Recinto medieval. Planta. 1 De «Els Caslells metlievaU de Ciiialunynn). r e m o n t a r í a ya a t i e m p o s Paleolíticos. La presencia de ursus speleus, el oso de las cavernas, ha sido delatada en u n o ele los y a c i m i e n t o s de las vertientes m o n tañosas p r ó x i m a s a la actual p o b l a c i ó n . Ya de época p o s t e r i o r existen o t r o s t e s t i m o n i o s fehacientes recogidos por aquellos aledaños: Hachas de piedra p u l i m e n t a d a , casi s i e m p r e elaboradas en b a s a l t o , el m a t e r i a l t í p i c o de una c o m a r c a volcánica p o r excelencia; un n o t a b l e p e r c u t o r esférico del m i s m o m i n e r a l . M u c h o s de estos hallazgos se conservan en el Museo A r q u e o l ó g i c o Provincial de G e r o n a . ( I n v e n t a r i o Genera! números 37 y 3 9 2 ) , Y en una crónica r o m á n t i c a en la que aparecen visiones del país que nos o c u p a , escrita en 1882 p o r u n o de los pioneros de nuestro e x c u r s i o n i s m o •— Ramón Arabía y Solanas — cuenta la aventura de IB a d q u i s i c i ó n , por 12 c u a r t o s , de un hacha p r e h i s t ó r i c a de basalto, hallada en los a n d u r r i a l e s del manso Ruhí, en la u m b r í a senda de la serra de Finestres. C o m o «pedra de llamp» era celosamente guardada por el colono de la casa, siguiendo aquella t r a d i c i ó n antigua que ya aparece en una cita de P l i n i o , acerca las v i r t u d e s preventivas de tales elementos. T a m b i é n existen noticias de una p u n t a de flecha de b r o n c e , con aletas y p e d ú n c u l o , recogida en el valle de Santa Pau, i n d u d a b l e testigo de la Edad del Bronce. En los aledaños t a m b i é n , la presencia de monedas romanas c o n s t i t u y e n t e s t i m o n i o s de t i e m p o s d e nuestra h i s t o r i a a n t i g u a . Estos y o t r o s vestigios coetáneos ñndan de acuerdo con tos posibles restos de una calzada r o m a n a o 89 Plaia porticadn r\e .iViln Nova o Firol deis BDUS", I Folo Archivo Mas) de t i e m p o poco p o s t e r i o r y ya de cronología p r ó x i m o o unos enLerramientos de losas cal^e a la iglesia r o m á n i c a de Sant M a r t í , hallazgos que pueden perfectamente situarse en época b s j o i m p e r i a l y de la alta Edad M e d i a . Aparecidos vestigios de sepulturas en d i s t i n t a s ocasiones, hablan de ellos algunos auto-^es del siglo pasado. Recientemente nuevos sepulcros p r o p o r c i o n a r o n un cráneo atravesado p o r una p u n t a de lanza cié h i e r r o , recogiéndose con nuestra i n t e r vención un e l e m e n t o e s c u l p i d o , f r a g m e n t o de caracterizada f a c t u r a que haría pensar en una silla o c á t e d r a , a s i m i s m o de p r o b a b l e época r o m a n a . Pero todo esto deberá ser o b j e t o de una reseña a p a r t e , en estas m i s m a s páginas. Sanlñ Pflu. - Panoráiniía general con la Serra de Sc. JulU dal MotK al fondo. (FC'lo V Fargnoli) 40 -:^-^^r Snnlo Pñi: — Críi'.sr tl^l volcán estrombo! i ano de Santa Margarít i dp. la Cot, o de Sacot. I Fo:': Dr. J M. Bohigas. 1965) Pero el acervo m o n u m e n t a l de Santa Pau c o r r e parejas con la esplendidez de un paisaje que atesora la villa y sus c o n t o r n o s . Envuelve al p i n t o r e s c o valle regado por el Ser, una exuberante vegetación de robles, hayas y encinas que alcanzan su m a y o r esplendor en los tornasolados ocasos otoñales. Los hayedos q u e crecen al socaire de la serrs de Finestres, cuyos riscos albergan las ruinas del que fue inexpugnable castillo y del no menos célebre s a n t u a r i o de Santa M a r í a , en o t r o s t i e n i p o s añejo c e n o b i o b e n e d i c t i n o , p r e s i d i d o por el Puigsallanga que es la a l t i t u d m á x i m a del lugar ( 1 . 0 2 3 m.) casa religiosa consagrada en 9 4 7 y que c o m o tantas d e b i ó su decadencia al ser n o m b r a d o s sus comendat a r i o s p o r Roma, y hoy p o r desgracia p r ó x i m o s a e x t i n g u i r s e sus venerables m u r o s de no acudir prestos a una r e s t a u r a c i ó n . Sólo la c e l e b é r r i m a «Fageda d'en J o r d á » cantada por la i n m o r t a l i d a d de Maragall y en la p l a s m a c i ó n de tantos lienzos de no pocos maestros de la escuela paisajística de O l o t , supera en n u t r i d a arboleda la v e r t i e n t e que a sept e n t r i ó n asienta a la villa, q u e se aupa sobre suave e m i n e n c i a al a m p a r o por el n o r t e , del macizo r o j i z o de Sant Julia del M o n t , asiento de t e s t i m o n i o s a n t i q u í simos del c u l t o en nuestras tierras y sede de o t r o insigne m o n a s t e r i o , o r i g i n a r i o de la casa b e n e d i c t i n a de Banyoles y q u e a s i m i s m o , clama anos ha p o r una o b r a de c o n s o l i d a c i ó n que evitara se despeñen i n e x o r a b l e m e n t e por sus riscos, ias m a l t r e c h a s edificaciones q u e todavía se m a n t i e n e n en pie. Famosos p i n t o r e s Sint.i Pau. Ermita de Santa Marqarila de La Cot, aii el Fondo del tráter de l u nombi-e. Conserva todavía la iiiiailen titular de alabastro, del s. X V l l . ¡Foto Dr. J. .Vi. Bohigns. 1965) 41 Santa en ;Fcx Sama Pau. puliinentada. ele M a d r i d ^ — Punta de -flecha de D ( I : L I ¡ O CIE- J . V a v e d a , en bronce eparecico y hacha e-i ^La de Pau. el -- Puente medieval de Finestre&. camino V FarijiisM 1 piedra llusirririon ;Í?-II-1B72. de la genuina escuela o l o t i n a , ya desaparecidos, que han i n t e r p r e t a d o el l i r i s i t i o de aquellos paisajes, con gran s e n s i b i l i d a d ; maestros en la plasinación de aquella idiosincrasia de los campos de a l f o r f ó n { « f a j o l » ) , de los atardeceres t a m i z a d o s , de unos verdes r u t i l a n t e s — «del verd de t n a r a g d a » , del que nos habla Bosch de la T r i n x e r í a — han sido los h e r m a n o s Joaquín y M a r i a n o Vayreda — este ú l t i m o en c u a n t o a las c o s t u m b r e s lugareñas; J. Berga y Boada; Berga y Boix; M e í c h o r Domenge; iva Pascual; G a l w e y ; Solé y Jorba y tantos más, aparte los actuales c o n t i n u a d o r e s de la t r a d i c i ó n y la escuela tan arraigada en la capital de La G a r r o t x a . En el aspecto l i t e r a r i o la comarca ha m e r e c i d o la glosa de los Insignes h i j o s del país, que al d e d i c a r l e sus cantos y c o l m a r a la m i s m a la c o n v i e r t e n en Sar-.la Pau. — Banyoles. - 4S S o l a n a s , en Vista Difauío 1B82. de dasde el camino de Ramón Arabía y Sania Pcu — Munsidn gótica, actual caía rectaral , con maiivelcs / apliques de cemento. '.rc;o Archivo tJ\a;¡ una de las más d i f u n d i d a s a través de los e s c r i t o s . Así, e n t r e o t r o s autores hallaremos relatos en J . Berga i B o i x ; J. Berga i Boada; en los Bolos, e n t r e ellos el i n o l v i d a b l e M n . Caries de Bolos i V a y r e d a ; J. M . Capdevila; M / ' Concepció C a r r e r a s ; los h e r m a n o s J o a q u i m i Josep Danés i T o r r a s , el pr¡i-nero i l u s t r e hist o r i a d o r de la r o d a l í a ; Joan Danés i V e r n e d a ; Celestí Devesa; Pau E s t o r c h i Siqués — poeta de la Renaixensa — Josep M."" de Garganta i M i q u e l de G a r g a n t a ; el h i s t o r i a d o r Francisco M o n t s a l v a t j e i Fossas; M n . Gelabert; Pere Llosas i B a d í a ; M i q u e l Llosas S e r r a t - C a l v ó ; P. Nolasc del M o l a r ( « A g u s t i P u l g c e r v e r » ) Josep M u n t e i s ; Esteban Paluzie i Cantelozella; J o a q u i m Pía C a r g o l ; Josep Pía; Josep Sederra i M a t a ; Josep M." de Sola-Morales i de Rosselló; Joan T e i x i d o r ; los h e r m a n o s J o a q u i m ¡ M a r i a n Vayreda i V i la. Y no es menos c i e r t o de c u a n t o puede decirse de aquellos que aún no siendo o r i u n d o s del país q u e d a r o n prendados de é l . Los i n m o r t a l e s C i n t o Verdaguer i Joan Maragall; Santiago Rusinol q u i e n ensayara en O l o t la o p e r a c i ó n «deis d u r o s a c u a t r o pesetas»; Ramón Arabía i Solanas; Josep A r r a u i B a r b a ; A n t o n i o Auléstia ¡ P i j o á n ; Rafael Benet, en su c o m p e n d i o s a o b r a sobre J . V a y r e a a ; Caries Bosch de la T r i n x e r i a , p r o s i s t a t a m b i é n de La Renaixensa q u e nos ha legado deliciosas páginas, c o m o t e s t i m o n i o v i v o de sus excursiones; Ceis G o m i s ; Josep Romeu, Joan S a n t a m a r í a ; Ramón V i n y e t a , a l u d e n , e n t r e o t r o s que i n v o l u n t a r i a m e n t e o l v i d a m o s , a la acrisolada p e r s o n a l i d a d del país. A ú n con t o d o , a las bellezas naturales y artísticas que atesora la villa de Santa Pau, debe agregarse p o r su I n u s i t a d o interés c i e n t i f i c o , en el o r d e n geológico y p a i s a j í s t i c o , el c o n o c i d o volcán de Santa M a r g a r i t a , en Sa Cot o 43 '•'4^*'""i,.- 53nla Pau. — Vista desde l'orütDri. IFolo V, Fargnoli) Vahta P a u - vij-ta paruaL (iejcL« l ' o r a t o r í - La C o t , en el m i s m o t é r m i n o m u n i c i p a l y poco d i s t a n t e del núcleo de la poblac i ó n . Fue d e s c u b i e r t o ya en el siglo X V l l l , p o r Francisco Javier de Bolos y p u b l i c a d o en « N o t i c i a de los extinguidos volcanes de la villa de O l o t . . . » en 1820. En ocasión del riesgo que corría el c r á t e r del a l u d i d o volcán y su zona de i n f l u e n c i a , con m o t i v o del i n t e n t o de a p o r v e c h a r toda !a masa de lapilli const i t u i d a en su cono, para la o b t e n c i ó n de c e m e n t o , p a r a l e l a m e n t e a la incoación del o p o r t u n o expediente para la d e c l a r a c i ó n de « C o n j u n t o H i s t ó r i c o - a r t í s t i c o » a f a v o r de la villa de Santa Pau y sus más i n m e d i a t o s m o n u m e n t o s , d e b i ó añadirse a la p e t i c i ó n , la declaración anexa de «Paraje Pintoresco» en relación con el susodicho volcán de Santa M a r g a r i t a , el que debe su n o m b r e a la e r m i t a que con tal dedicación se levanta en el c e n t r o de la hondonada del cráter, conserv a n d o aún la imagen de a l a b a s t r o de la santa t i t u l a r . A la sazón, p o r la Delegación P r o v i n c i a l de Bellas Artes de Gerona, f u e r o n interesados o p o r t u n o s i n f o r m e s a la Dirección del I n s t i t u t o «Lucas Maliada», de Investigaciones Geológicas, del C o n s e j o Superior de Investigaciones Científicas, que tiene su sede en la U n i v e r s i d a d de B a r c e l o n a ; y de la Presidencia de la Real Sociedad Geográfica de M a d r i d , organismos que e m i t i e r o n p r o n t a m e n t e sendos dictámenes que f u e r o n r e m i t i d o s al Excmo. Sr. G o b e r n a d o r Civil de la P r o v i n c i a , signados respectivamente por los Profesores Luis Solé Sabaris y Ángel González de Mendoza. I n t e r e s a r o n a s i m i s m o la gestión, las Comisiones N a c i o n a l de Geología, y la de V u l c a n o l o g í a , de la U n i ó n I n t e r n a c i o n a l de Geofísica, De las i n f o r m a c i o n e s entonces recopiladas se deduce que, e! volcán de Santa M a r g a r i t a es nada menos que el más bello, el más c a r a c t e r í s t i c o y el de mayores d i m e n s i o n e s , c o m o el m e j o r conservado de nuestra Península; y q u e ya desde su a n t i g u o d e s c u b r i m i e n t o -—^ siglo X V l l l — está c o n s i d e r a d o c o m o p r o t o t i p o de volcanes en su género e s t r o m b o l i a n o . Queda v a l o r a d o además p o r su e m p l a z a m i e n t o , en una región de sin igual belleza geográfica por su e n o r m e a s i m e t r í a , s i t u a d o al m i s m o costado de la c a r r e t e r a de Bañólas a O l o t , p o r M i e r a s y Santa Pau, siendo v i s i t a d o p e r i ó d i c a m e n t e p o r geólogos españoles y e x t r a n j e r o s ; p o r estudiantes y profesores, amén de toda clase de amantes de la naturaleza. Reforzaban las aludidas entidades su p u n t o de vista ante el hecho de e x i s t i r en aquella r e g i ó n , más de cuarenta volcanes q u e , para la prosaica f u n c i ó n de obtener c e m e n t o m u y bien p u d i e r a n servir r e e m p l a z a n d o perfectam e n t e al de Santa M a r g a r i t a . 44 Santa Pau. — Viita general por el coitado de poniente. Al fondo, a la derecha, el cerro del ca&tíllo de FinesCres. C o m o datos de interés y c u r i o s i d a d , debemos a ñ a d i r que el mencionado volcán integra un esbelto cono de lapilli que se eleva a 20ó m. de a l t u r a , p r ó x i m o a la c a r r e t e r a . En su c u m b r e aparece el cráter más p s r f e c t a m e n t e d i b u jado de la región, de 500 m. de d i á m e t r o y 74 de p r o f u n d i d a d . Descrito a poco de su d e s c u b r i m i e n t o , e n t r e o t r o s además por el gran geólogo Charles Lyell, en su o b r a : «Principies of Geology». El v u l c a n i s m o del país lia sido t r a t a d o p o r m u y diversos autores que de la m a t e r i a se han o c u p a d o . El geólogo inglés Bryce Kerr le asigna c o m o la zona volcánica más hermosa del c o n t i n e n t e . En esta clase de manifestaciones es sin d u d a la región de m a y o r interés en Europa. Los volcanes de la zona de O l o t e s t u v i e r o n en a c t i v i d a d desde el final de la era terciaria y en los comienzos de la c u a t e r n a r i a . D e s c u b r i d o r de estos fenómenos fue un Díctense, D. Francisco Javier de Bolos ( 1773-1844} y e n t r e o t r o s c o m p a t r i c i o s destacan Paíuzie y el Rdo. Gelabert. Manuel C a z u r r o ; J. M a r c e t Riba y San Miguel de la C á m a r a , figuran e n t r e los geólogos españoles que han estud i a d o el m i s m o t e m a , e n t r e o t r o s . Entre los e x t r a n j e r o s hallaríamos a v a r i o s más; M . Chevalier; K. Sapper; Emile A r g a n d ; Ch. Lyell; M. O. Menge!; Y. O i n o u y e y Y. C. Sun, japonés y c h i n o , r e s p e c t i v a m e n t e , los dos ú l t i m o s autores de t r a b a j o s especiales sobre dichos volcanes. Hasta aquí p o r lo que respecta a los antecedentes físico-naturales y paisajísticos, así c o m o de la h i s t o r i a antigua de Santa Pau. La villa se halla a c t u a l m e n t e en f r a n c o proceso de desarrollo. Bien c o m u n i cada. J u n t o a la transparencia del lago de Banyoles nace la carretera que serpenteando en 24 K m . accede a la p o b l a c i ó n . El r e c o r r i d o de la m i s m a reúne especial interés en c u a n t o a su paisaje esquivo y angosto, al t r a n s c u r r i r const a n t e m e n t e e n t r e f r o n d a s . Atraviesa p o r el coll del Sait del M a t x o y la serra de la Creu de Rodeja, con f o r m a c i o n e s de margas calizas en d e s c o m p o s i c i ó n ( « s a l i ó o x a i i ó » ) en el país. A o r i e n t e se levanta enhiesto el p u i g de Sant Patllari con su e r m i t a h o m ó n i m a , d o m i n a n t e del c a m i n o . Se pasa p o r Sant M i q u e l de Campm a j o r y ante las p r o x i m i d a d e s de Falgons, desde donde es dable contemplar los oscuros paredones del castillo feudal que perteneció en o t r o s t i e m p o s a la noble f a m i l i a de los Cartellá, hoy c o n v e r t i d o en una g r a n j a que lo desnaturaliza g r a n d e m e n t e . Un p o s i t i v o interés t u r í s t i c o y m o n u m e n t a l reside en una serie de iglesias r o m á n i c a s del p r i m e r p e r í o d o de su estilo Sant M i q u e l de C a m p m a 46 Sniita Peu. ^ «Danqa de ijnvordesses» en la plaza do Vila rJova o Firal del: Bous, según una pintura de fines del s. X V I I I . I Folo Archivo Mas] for con la elegante cabecera de sus tres ábsides l o m b a r d o s ; Falgons que celebra e! r e t a b l o medieval de Sant F e r r e o l — - a c t u a l m e n t e en r e s t a u r a c i ó n por el Serv i c i o de M o n u m e n t o s de la D i p u t a c i ó n — . El Freixe que poseyó un incensario r o m á n i c o , hoy joya del Museo Diocesano de G e r o n a , más allá, ya en M i e r a s , Sant A n d r e u de Ruitlles q u e t a n s ó l o r e q u e r i r í a de una limpieza para d e v o l v e r l e su p r i s t i n a elegancia al m o n u m e n t o . Avanzando en el c a m i n o se cruza el R i u t o r í y el t o r r e n t e de C u l i t z á , para llegar a Sellent, a s i m i s m o con p a r r o q u i a l r o m á n i c a no exenta de interés por las curiosidades que c o n t i e n e . Los cursos de agua citados son t r i b u t a r i o s del Ser que fenece en su vida c o m o afluente del F l u v i á , sin dejar de t r a n s c u r r i r antes j u n t o a las cuevas de Serinyá, de cuyas aguas se n u t r i r í a n sus p r e h i s t ó r i c o s m o r a d o r e s . Seguiremos la carretera de m o n t a ñ a con sus q u e b r a n t a d o s accidentes, atravesando el coll de la Jamáncia y p o r el a n t i g u o puente del M o l ¡ F e r r e r , i n c o r p o r a d o a la actual c a r r e t e r a , se entra a Santa Pau. Desde O l o t , dista la villa 9 K m . Por el c a m i n o la ruta t r a n s c u r r e a la vereda de la bucólica y f r a gosa «Fageda d'en J o r d á » , que i n s p i r a r a al i n m o r t a l vate Joan Maragall aquella tan c o n o c i d a poesía que dice así: Saps on és la fageda d'En Jordá? Si vas pels vols d'Olot, amunt del pía, trobarás un índret verd i profond com mai cap mes n'hagís trobat al món; un verd com d'aigua endíns, profond i ciar; el verd de la fageda d'En Jordá. El caminant, quan entra en aquest lloc, comenca a caminar-hi a poc a poc; compta els seus passos en la gran quietud s'alura, i no sent res, i está perdut. Lí agafa un dolc oblit de tot el món en el silenci d'aquell lloc profond, i no pensa en sortir, o h¡ pensa en va: és pres de la fageda d'En Jordá, presoner del silenci i la verdor. OH companyia! Oh deslliurament presól (Seguirá II parte) ^C