segundo e inesperado dato: que E l Político, a pesar de las

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segundo e inesperado d a t o : que E l Político, a pesar de las afirmaciones
d e L a t a s a (seguido p o r l a t r o p a de gracianistas), n o fue p u b l i c a d o p o r
Lastanosa, e l c u a l sólo tomó l a i n i c i a t i v a e n l a segunda impresión.
Y a hemos descubierto e l escueto título de u n o de los tratados p e r d i dos, de u n o de los "doze G r a c i a n e s " puestos a c o n t r i b u c i ó n p a r a comp o n e r e l Oráculo m a n u a l . Q u e d a n i n t e r i o r m e n t e f o r m u l a d a s y s i n posible respuesta las i n e v i t a b l e s cuestiones: ¿Por q u é n o p u b l i c ó - y acaso
n i s i q u i e r a a c a b ó - el l i b r o planeado? ¿Influyeron e n s u r e n u n c i a las
sublevaciones d e C a t a l u ñ a y P o r t u g a l , el c u a r t e a m i e n t o d e l I m p e r i o
español, e l descrédito de los m i n i s t r o s reales? ¿Qué fragmentos h a n sido
u t i l i z a d o s p a r a e l m o s a i c o d e l Oráculo m a n u a l ? L a v i d a y l a o b r a de
G r a c i á n a b u n d a n e n l a b e r i n t o s s i n h i l o d o c u m e n t a l q u e nos g u í e a solución segura.
EUGENIO
ASENSIO
Lisboa.
MÁS S O B R E M O N T A L V O
Y MENÉNDEZ
PELAYO
A l aparecer m i artículo sobre " M o n t a l v o y M e n é n d e z P e l a y o "
( N R F H , 11, 366-385), los doctores J u l i o T o r r i y E m i l i o U r a n g a , catedráticos de l a F a c u l t a d de Filosofía y L e t r a s d e l a U n i v e r s i d a d de Méx i c o , m e d i e r o n n o t i c i a v e r b a l d e las referencias a M o n t a l v o q u e figuran
en e l E p i s t o l a r i o d e Menéndez
P e l a y o y Rodríguez
Marín
(Madrid,
1935), n o u t i l i z a d a s p o r m í . Se t r a t a d e l j u i c i o de Menéndez P e l a y o
sobre los Capítulos
q u e se l e o l v i d a r o n a C e r v a n t e s , o b r a p o s t u m a de
M o n t a l v o e x c l u i d a d e l e x a m e n cronológico de m i trabajo, q u e e n real i d a d n o a l t e r a m i s conclusiones, antes las refuerza.
E n carta fechada e n " S e v i l l a , 3 de n o v i e m b r e de 1896", d o n F r a n cisco R o d r í g u e z M a r í n p r o p u s o l a cuestión: " H e l e í d o e l decantadísimo l i b r o de M o n t a l v o . C u a n d o esos capítulos se l e o l v i d a r o n a C e r v a n t e s , paréceme q u e n o d u r m i ó , s i n o q u e estuvo m u y despierto. ¿ N o cree
usted l o m i s m o ? " (p. 73). D o n M a r c e l i n o contestó desde " S a n t a n d e r ,
8 de enero de 1897", l o siguiente: " V e o q u e el l i b r ó t e d e l a m e r i c a n o
M o n t a l v o le h i z o a usted l a m i s m a impresión q u e a m í . Confieso q u e
no p u d e acabar su l e c t u r a , ¡ Q u é fárrago t a n i n s u l s o ! ¡ Q u é f a l t a de
g r a c i a y de a m e n i d a d ! P e r o ¿qué p o d í a esperarse de u n h o m b r e q u e
tiene l a t e m e r i d a d de c o m p l e t a r a Cervantes, y a u n de e n m e n d a r l e l a
p l a n a ? " (p. 78).
Por l o p r o n t o , es n o t o r i a l a i n j u s t i c i a de a t r i b u i r a M o n t a l v o semej a n t e i n t e n c i ó n ; M o n t a l v o , q u i z á n o c o n h u m i l d a d , p e r o sí consciente
de sus l i m i t a c i o n e s , c o n v i n o q u e su o b r a fuera sólo u n "ensayo de i m i tación de u n l i b r o i n i m i t a b l e " , c o m o reza l a p o r t a d a * . E l despectivo
" l i b r ó t e " c o n q u e se i n i c i a l a a n d a n a d a se e x p l i c a c o m o u n a r r a n q u e
Capítulos q u e se l e o l v i d a r o n a C e r v a n t e s . E n s a y o d e imitación d e u n l i b r o
i n i m i t a b l e . O b r a p o s t u m a d e J u a n M o n t a l v o . Imprenta de P. J a c q u i n , Besanzón 1895.
Menéndez Pelayo conservó u n ejemplar de la segunda edición (Montaner y Simón,
Barcelona, 1898), con dedicatoria de los editores; signatura 2595/4175, en su B i b l i o teca, Santander. E l p r o p i o M o n t a l v o , a l i n c l u i r entre los S i e t e t r a t a d o s , en 1882, el
Buscapié de los Capítulos, ya se curaba en salud de los posibles cargos que se le
harían a la publicación de l a obra: " M a s cuando estamos señalando los defectos del
vecino y fiscalizando su manera de escribir, no sabemos si nosotros mismos vamos
cayendo en otros peores; y así, p o r no volvernos culpables de fatuidad sobre la nota
de ignorantes, hemos preferido la culpa del atrevimiento, bautizándola con el nom1
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e x p l o s i v o , íntimo, c o n e l colega de l a m i s m a edad, que l o i n t e r r o g a e n
p r i v a d o ; l a condición " p o s t u m a " de l a o b r a a y u d a a l i b e r a r l a sincer i d a d . V i v o M o n t a l v o , l a o p i n i ó n de M e n é n d e z P e l a y o , a u n "manifestada c o n f i d e n c i a l m e n t e " , h a b r í a s i d o menos d u r a ; así debió de ser l a q u e
confió a V a l e r a en 188a ( N R F H
11 D 267 n o t a n) Es significativo
q u e a V a l e r a en 1897, a u n q u e h a m u e r t o M o n t a l v o n o le d i g a p a l a b r a
sobre l a reciente edición de los Capítulos,
a lo l a r g o d e l c o p i o s o epist o l a r i o de esas fechas: V a l e r a le l l e v a t r e i n t a y u n años, suele ser i n d u l gente c o n los h i s p a n o a m e r i c a n o s , h a e l o g i a d o y a p ú b l i c a m e n t e a M o n t a l v o , e i n c l u s o llegó a cartearse c o n é l .
C i n c o años más tarde, v u e l v e M e n é n d e z P e l a y o sobre e l m i s m o tema.
O t r a vez, en carta a R o d r í g u e z M a r í n , d e " M a d r i d , 29 de e n e r o de
1902", a propósito de las i m i t a c i o n e s cervantinas, y s i n p r e v i a s o l i c i t u d
del corresponsal, i n c u r r e e n l a r e p e t i c i ó n de los p r o p i o s j u i c i o s , c o n
casi las mismas p a l a b r a s , costumbre s u y a q u e y a he señalado
(NRFH,
11, p . 379, notas 25 y 26). A q u í , además de l o " f a s t i d i o s o " de los Capít u l o s (recuérdese e l " f á r r a g o t a n i n s u l s o " d e l a carta de 1897),
¬
r a d o es l a " t e m e r i d a d " de M o n t a l v o : a h o r a , "supuso t e m e r a r i a m e n t e " ,
r e s u l t a p a r a l e l o a " t i e n e l a t e m e r i d a d " . C o n v i e n e c o p i a r t o d o e l párrafo, p a r a ver el p u n t o de c o m p a r a c i ó n : " H a b l a n d o a usted de cosas
menos tristes, le diré q u e he l e í d o c o n m u c h o p l a c e r el i n g e n i o s o l i b r o
c e r v a n t i n o de n u e s t r o a m i g o A b a ú r r e . Es de a m e n a lección y tiene rasgos m u y felices, c o m o e l a r r e p e n t i m i e n t o y l o c u r a de Sansón Carrasco.
E l estilo es algo h í b r i d o , y m e desagradan ciertas frases m o d e r n a s mezcladas c o n otras castizas y q u e p r u e b a n frecuente y a p r o v e c h a d o estudio
del Q u i j o t e . D e todos m o d o s , es u n a de las tentativas de su género q u e
más me satisfacen, y aventaja c o n m u c h o a a q u e l l o s fastidiosos capítulos
q u e el a m e r i c a n o M o n t a l v o supuso t e m e r a r i a m e n t e q u e se le habían
o l v i d a d o a C e r v a n t e s " (p. 205). T a m p o c o e n estos días M e n é n d e z Pelayo se atrevió a confiar a V a l e r a su j u i c i o estereotipado. V a l e r a escribía
entonces l a carta-prólogo a l a Geometría m o r a l , l a o t r a o b r a p o s t u m a de
Montalvo .
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l
o
r e i t e
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4
A estas rápidas notas p u e d o agregar a h o r a otras sobre l a p r e t e n d i d a
elección y el rechazo académicos d e M o n t a l v o y l a o p i n i ó n de los críticos respecto d e l asunto. N o h a y acuerdo u n á n i m e , pero e l o r d e n cronobre de Capítulos q u e se l e o l v i d a r o n a C e r v a n t e s " ( S i e t e t r a t a d o s , París, [1923], t. 2,
p. 362).
M e propongo p u n t u a l i z a r las relaciones de V a l e r a y M o n t a l v o en u n a nota próxima.
JOSÉ A B A Ú R R E Y M E S A , H i s t o r i a d e v a r i o s s u c e s o s o c u r r i d o s e n la a l d e a después
d e l a m u e r t e d e l i n g e n i o s o h i d a l g o d o n Q u i j o t e d e la M a n c h a , M a d r i d , 1901 (2 vols.).
E l mismo Abaúrre había p u b l i c a d o poco antes U n capítulo d e l Q u i j o t e (Sevilla,
1898), alentado a l parecer p o r la crítica encomiástica que tuvo el Buscapié de los
Capítulos. " F u e éste [el Buscapié] declarado entonces, en modo unánime, «el más
estupendo y digno elogio de Cervantes», «escrito en l a prosa castellana más elegante, noble, p u r a y numerosa que se ha compuesto en el siglo xix», como d i j o Navarro Ledesma y lo refrendó Núfiez de A r c e , y l o repitieron desde V a l e r a hasta Gómez
de B a q u e r o " ( G O N Z A L O Z A L D U M B I D E , Prólogo a E l E s p e c t a d o r , París, 1927, p . x i i ) .
J U A N M O N T A L V O , Geometría m o r a l . C o n u n a carta-prólogo de d o n J u a n Valera.
Est. T i p . "Sucesores de R i v a d e n e y r a " , M a d r i d , 1902. L a carta-prólogo, fechada en
" M a d r i d , 25 de agosto de 1902", está d i r i g i d a " A l señor d o n Leónidas Pallares
Artera, París". E l ejemplar de Menéndez Pelayo se conserva en su Biblioteca (Santander), signatura 2715/20764.
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l ó g i c o deja ver el progreso de lo novelesco d e l i n c i d e n t e : G o n z a l o Z a l d u m b i d e , e c u a t o r i a n o devoto de M o n t a l v o y p r o l o g u i s t a de E l E s p e c t a d o r (1927), n o se hace eco d e l supuesto a g r a v i o : " L a acogida que
h a l l ó [ M o n t a l v o ] e n l a v i l l a y corte y le dispensó l a A c a d e m i a , discreta
fue, n o l a que el r a n g o y a l c u r n i a de t a n castizo m a n t e n e d o r d e l fuero
del i d i o m a merecía. L a P a r d o Bazán, Cas telar, C a m p o a m o r , N ú ñ e z de
A r c e , l o r e c i b i e r o n y g u i a r o n . L a p r e n s a l o saludó c u a l c u m p l e a u n
huésped d i s t i n g u i d o , s i n más. Se h a b l ó s i n d u d a de él e n cenáculos y
corros l i t e r a r i o s . P e r o l a crítica p r o p i a m e n t e d i c h a tardó e n p r o n u n c i a r se p ú b l i c a m e n t e , y n o l o h i z o e n s u m a sino después de su m u e r t e , a l a
a p a r i c i ó n de l a p r i m e r a o b r a p o s t u m a , los Capítulos
q u e se l e o l v i d a r o n a C e r v a n t e s y a propósito de su p r ó l o g o " . O t r o devoto de M o n t a l v o , R o b e r t o A g r a m ó m e , c o m p i l a d o r y p r o l o g u i s t a de las Páginas d e s c o n o c i d a s (1936), concreta el cargo e n l a p e r s o n a de d o n A u r e l i a n o
F e r n á n d e z G u e r r a y O r b e : " e n este a ñ o [el de 1887] aparece E l v e j e s t o r i o ridículo,
c o n t r a e l secretario de l a A c a d e m i a Española, q u e se
o p o n e a su ingreso e n e l l a , a pesar de h a b e r sido p a t r o c i n a d o p o r Castelar, N ú ñ e z de A r c e y o t r o s " . F i n a l m e n t e , e l señor G u s t a v o Vascónez
H u r t a d o , en P l u m a d e a c e r o o L a v i d a n o v e l e s c a d e J u a n M o n t a l v o
(1944), d a v u e l o a l a suya: " R a m ó n de C a m p o a m o r , b i e n i m p r e s i o n a d o
p o r sus méritos de l i t e r a t o [de M o n t a l v o ] , a y u d a r á y patrocinará su
e n t r a d a a l a R e a l A c a d e m i a E s p a ñ o l a . . . E m i l i o Castelar, R a m ó n de
C a m p o a m o r y G a s p a r N ú ñ e z d e A r c e h a c e n l o p o s i b l e p a r a que e l liter a t o e c u a t o r i a n o sea n o m b r a d o m i e m b r o c o r r e s p o n d i e n t e de l a R e a l
A c a d e m i a Española; p e r o sus ideas religiosas, su l u c h a c o n t r a el fanatismo y las falsas d o c t r i n a s , acaso el hecho de ser e l a u t o r de algunas
páginas d e las C a t i l i n a r i a s y L a d i c t a d u r a p e r p e t u a , h a c e n que l a proposición de los n o m b r a d o s académicos sea rechazada e n u n a m b i e n t e
en d o n d e p r e d o m i n a n los p r i n c i p i o s c o n s e r v a d o r e s . . . E l h e c h o de n o
h a b e r s i d o n o m b r a d o m i e m b r o d e l a R e a l A c a d e m i a será u n a espina
p a r a e l o r g u l l o s o l i t e r a t o ; l a l l e v a c l a v a d a e n e l p e c h o y a q u é l l a le prod u c i r á sobresaltos d e a m a r g u r a y d e s e n c a n t o " . N o se puede ser más
patético. P e r o m i e n t r a s l a C o m i s i ó n A d m i n i s t r a t i v a de l a A c a d e m i a de
M a d r i d n o se d i g n e revocar el a c u e r d o d e l acta d e 7 d e n o v i e m b r e de
1946, tendremos q u e esperar e l a ñ o 2033 de n u e s t r a era atómica p a r a
a v e r i g u a r este p e q u e ñ o i n c i d e n t e , o d a r todo crédito a las palabras de
M o n t a l v o : " N o es v e r d a d , c o m o h a n p r o p a g a d o m i s m a l querientes, que
y o h a y a s u f r i d o u n rechazo, pues n u n c a he s i d o p r o p u e s t o " « .
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ERNESTO
E l Colegio de
MEJÍA
SÁNCHEZ
México.
G . Z A L D U M B I D E , Prólogo c i t , p p . x i - x i i .
R O B E R T O A G R A M O N T E , Prólogo a las Páginas d e s c o n o c i d a s de J u a n M o n t a l v o ,
L a H a b a n a , 1936, p. x i i i . E l v e j e s t o r i o r i d i c u l o está d i r i g i d o en efecto contra Fernández G u e r r a , pero éste no era secretario, sino bibliotecario de l a Academia; el
secretario era T a m a y o y Baus, como nos dice el p r o p i o M o n t a l v o : " D o n A u r e l i a n o ,
a fuer de bibliotecario de la dicha Academia, tiene posada en ella, lo mismo que
don M a n u e l T a m a y o y Baus a t i t u l o de secretario" ( M e r c u r i a l eclesiástica y U n
v e j e s t o r i o r i d i c u l o , M a d r i d , s. f „ p. 185).
GUSTAVO VASCÓNEZ HURTADO, P l u m a d e a c e r o , o L a v i d a n o v e l e s c a d e J u a n
M o n t a l v o , México, 1944, p p . 203-205.
NRFH,
11 (1957), p p . 369-370, notas 6 y 8.
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