ANO XLV. - Núm. Vil. V'^^EíM^MP^Í^í^P'^y., 'wgjB^^V Madrid, 22 de Febrero de 1901. SS. AA. RR. LA PRINCESA D.-^ MARÍA DE LAS MERCEDES Y SU ESPOSO EL INFANTE D. CARLOS DE BORBÓX. (DIBUJO DE LUIS PALAO.) lUi — K.° VU LA ILUSTRACIÓN EL REY D. (DIBUJO LSPAX07-A Y AMERICANA ALFONSO DE 22 FEHUKRO 1901 XIL BADILLO.) AUGUSTOS PADRES DE LA 22 FEBRERO 1901 LA ILUSTRACIÓN LA REINA KSPANOLA D.-' MARÍA (DIÜL-JO PRINCESA DE ASTURIAS Y DE AMERICANA CRISTINA, PAI.AO.) N." Vil — 105 MADRID. —SOLEMNE RECEPCIÓN CELEBRADA EN EL AYUNTAMiENTO CON MOTIVO DE LA líODA DE LA PRINCESA DE ASTURIAS. (DIBUJO DE LUIS PALAO.) S. M. D.-^ I S A B E L II. ABUELOS S. M. D. FRAXCISCO DE ASÍS MARÍA DE BOKEÓN, PATERNOS DE LA PRINCESA DE ASTURIAS. S. A. I. LA ARCHIDUQUESA D.-^ ISABEL. ABUELOS M S. A. L EL ARCIIIDUQUE D. CARLOS FERNANDO. MATERNOS DE LA PRINCESA DE ASTURIAS. 112 — N." vir LA ILÜSTKACIÜN ESPAÑOLA Y A]\rEU10AXA EL CASAMIENTO DE SS. M. LOS PRliCIPES DE iSTüMS. R. luEHTRA adhesión r e s p e t u o s a á In Real F a m i lia, y n u e s t r o s d e b e r e s para con el público q u e nos favorece, v i e n e n á coincidir y á lierniaiiarse en el propósito de d e d i c a r por completo el presente n ú m e r o á, crónica ¡lustrada de las bodas de SS. AA. los P r í n c i p e s de Asturias. Aquella razón de E s t a d o q u e en los a n t i g u o s t i e m p o s e s t i p u l a b a los enlaces de las p r i n c e s a s p r e s c i n d i e n d o de las inclinaciones del corazón, y a pai-a t e r m i n a r con ellos enconadas g u e r r a s , ya p a r a c o n c e r t a r alianzas p a r a u l t e r i o r e s a v e n t u r a s , n o lia m e d i a d o en la ocasión p r e s e n t e como sup r e m a ley á la q u e debieran sacrilicarso los imp u l s o s del c a r i ñ o , l)aBO de la futura felicidad del hogar. N o e m i t i m o s juicio s o b r e e l l o ; h a c e m o s c o n s t a r el h e c h o , y nos l i m i t a m o s á desear y á e s p e r a r q u e ese a m o r , b e n d e c i d o y a a n t e el a l t a r , colme do felicidades á los a u g u s t o s c ó n y u g e s , y sea p a r a su bien y el do n u e s t r a q u e r i d a patria. E l p r í n c i p e D. Carlos d e B o r b ó n , hijo s e g u n d o del Conde d e Caserta y de Antonieta, princesa d e Borbón-Sicilio, y soljrino del ex r e y de Ñapóles Francisco 11, nació en C r i e s , cerca de Botzcu, el 10 d e Noviemb r e de 1870, y t i e n e doble p a r e n t e s c o con la F a m i l i a R o a l española, p o r q u e su aljuc•' lo F e r n a n d o I I do las Dos Sicilias era h e r m a n o do la r e i n a D.^ María Cristina, bisabuela de la princesa Ü." Slaría d e las M e r c e d e s , y p o r ser sobrino c a r n a l del Conde do G i r g e n t i , esposo q u e fué de la infanta D." María Isabel Francisca. Vino á E s p a ñ a m u y joven y a q u í se h a e d u c a d o , c u r s a n d o en la Academia de Artillería de Segovia y en la Escuela Sup e r i o r de G u e r r a los estudios m i l i t a r e s , y p a s a n d o , d e s p u é s de t e r m i n a r l o s con aprovecha mi c u t o , al C u e r p o d e E s t a d o Mayor. Quiso m o s t r a r su a m o r á E s p a ñ a p r e s t a n d o servicio bajo s u s b a n d e r a s y t o m ó p a r t e e s p o n t á n e a m e n t e en su defensa en la c a m p a ñ a d e Melilla en ISOlí, y después en la g u e r r a de Cuba. KMMO. tíi!. D. ANTONIO MARÍA CASCAJARES Y AZARA, CAKDENAL ARZOUISPO DK YAt.I.Ar OLIO. 22 FEHRERO 1901 beros todos q u e las leyes de Dios y del reino le trazan, ofrece esperanzas ciertas de felicidad para el n u e v o bogar, y con ello tradiciones de a r r a i g o y flrmeza para la Monarquía. sNo somete el Gobierno á las Cortes p r o y e c t o d e ley r e l a t i v o á estipulaciones m a t r i m o n i a l e s , p o r q u e n i n g u n a alteración se lia de b a c e r en la dotación d e la Faniilia R e a l , n i p o r a u m e n t o s do p r e s e n t e n i p o r p e n s i o n e s e v e n t u a l e s p a r a lo por venir. sConfía S. M. la R e i n a e n q u e sus b u e n a s intenciones m e r e c e r á n ser p r o t e g i d a s y p r e m i a d a s por Dios con los beneficios de la paz y la p r o s p e r i d a d para la nación y p a r a la dinastía. ^Madrid, 17 de Diciembre de 1900.—E! presid e n t e del Consejo d e M i n i s t r o s , Marcelo do Azcárraga.—El m i n i s t r o de E s t a d o , Mar<jués de Aguilar de Campóo.—El m i n i s t r o d e la G u e r r a , Arsenio L i n a r e s . — El m i n i s t r o de H a c i e n d a , Manuel AUendesaiazar. — El m i n i s t r o d e I n s t r u c c i ó n P ú blica y Bellas A r t e s , Antonio García Alix. — El m i n i s t r o de Gracia y J u s t i c i a , Marqués del VudiUo.—El m i n i s t r o do Marina, J o s é R a m o s Izquierdo.—El m i n i s t r o de la Gobernación, J a v i e r l i g a r te.— El m i n i s t r o de A g r i c u l t u r a , J o a q u í n Sánchez d e Toca.^ El día 23 d e E n e r o , á las dos y media de la t a r d o , p r e c e d i d a de los m a c e r o s , fué á Palacio la Comisión d e la alta Cámara, p r e s i d i d a p o r el s e ñ o r Conde de Tejada do Valdosera. Los s e n a d o r e s s u b i e r o n al salón del T r o n o , en d o n d e y a les e s p e r a b a la Rein a , q u e tenía a su lado ai R e y . S. RI. la R e i n a vestía traje d e seda g r i s con aplicaciones d e encaje n e g r o , y lucía joyas d e brillantes. El Rey vestía el u n i f o r m e de a l u m n o de infantería. Con los R e y e s estaba t o d o el Gobierno; la c a m a r e r a m a y o r . C o n d e s a d e Bást a g o ; la d a m a d e servicio d e la Reina, Duquesa de S a n t o Mauro; el Conde de R e v i l l a g i g e d o , g r a n d e de g u a r d i a , y los altos funcionarios p a l a t i n o s , C u a r t o militar y jefes de Alabarderos y de la E s - • coltaReal. El p r e s i d e n t e del S e n a d o , s e ñ o r Conde de Tejada d e V a l d o s e r a , leyó el sig u i e n t e Mensaje: J o v e n , d e gallarda presencia y afable carácter, s u s dotes personales, bien conocidas en la i n t i m i d a d del t r a t o familiar, explican c u m p l i d a m e n t e la elección d e S. A. la P r i n c e s a , y justiíican su cariño, q u e mereció el beneplácito d e su a u g u s t a m a d r e , a t e n t a á su felicidad. No hay q u e d e c i r si con esta inclinación de S. A. co- í E l Senado, inspirándose en su inqueb r a n t a b l e adhesión y a m o r al T r o n o , se h a e n t e r a d o con t a n p r o f u n d o c o m o res. petuoso a c a t a m i e n t o do la soberana resolución de V. M. al o t o r g a r su real b e n e plácito para el m a t r i m o n i o do v u e s i r a a u g u s t a hija D." María de las Mercedes, EMMO, SU. D . CIRÍACO MARÍA SANt^UA Y IIEIIVAS, CARDENAL AlíZOiilSI'O DK TOLEDO, QUE BENDIJO EL MATRIMONIO DE SS. AA. RIl. incidía la de D. C a r l o s , pues la belleza de la P r i n cesa, su n a t u r a l elegancia, la h e r m o s u r a d e su alma y la e x q u i s i t a educación q u e la ha p r o c u r a do la a m a n t o solicitud de su a u g u s t a m a d r e , son p r e n d a s tales q u e c o n s t i t u i r í a n la felicidad do u n h o g a r a u n q u e no se hallara en las g r a d a s del t r o no de San F e r n a n d o y fuera m o d e s t a su condición. O t o r g a d o por S. M. la R e i n a R e g e n t e el consent i m i e n t o p a r a la u n i ó n de los P r í n c i p e s , el 17 de D i c i e m b r e p r e s e n t ó el G o b i e r n o á las C á m a r a s el s i g u i e n t e mensaje: «Alas Cortes; EMMO. SR. D . JOSÉ MARTÍN DE ITERItEIíA, CAüUUNAL AllZOlíISl'O UE SANTIAGO. ^Su Majestad la R e i n a R e g e n t e n o s ha ordenado c o m u n i c a r á las Cortes, c u m p l i e n d o el precepto d e l art. 5G d e la C o n s t i t u c i ó n , q u e h a r e s u e l t o o t o r g a r su c o n s e n t i m i e n t o pai-a el m a t r i m o n i o do su m u y q u e r i d a hija D.'^ María de las Mercodesi p r i n c e s a d a A s t u r i a s , con su a m a d o s o b r i n o el p r í n c i p e D. Carlos d e R o r b ó n y Borbón. ' E s t a r e s o l u c i ó n de S. M., f o r m a d a on su conciencia t r a s m e d i t a d a s consideraciones de los de- EMMO. Sn. D. SAbVADOR CASA^^AS Y TAfil^S, CARDENAL OmSI'O DE LA SEO DE ÜRGEL. 22 FEBRERO 1901 LA ILUSTRACIÓN ESI'AÑOLA Kxc.MA. íSlíA. D.A CASILDA SALAVERT ARTEAÍIA, DUQUESA DE S A N T O Y AMERICANA N." VII — 1 1 3 ExCMO. Í5R. D. FíliVNCISCO .lAVÍF.R A/LOR ARA(.;UN, DUQUE MAURO, DE (lliAN'ADA HE EdA, CAMARERA MAYOR DE LA I'IUNCESA DE ASTURIAS. MAYORDOMO MAYOR DE LOS l'RÍNCll'ES DE AííTUniAS. (De íotoiirafia.) (De lotot'rafin.} á cuya prosperidad se consagran todos loa esfuerzos de V. M. y del Senado.» princesa de Asturias, con el príncipe, vuestro aaiado sobrino, Ü. Carlos de Borbón y Borbón. »Pero no so limita V. M. á la exacta observancia del precepto constitucional y del tráoiite previo necesario á t a n solemne acontecimiento, sino que, una vez más, patentiza su abnegado desinterés en orden á la inmutabilidad de la lista civil, que desea no alterar. »E1 Senado ensal/.a y agradece, en iiom- Terminada la lectura, la Reina se dignó conversar con dicho Presidente y con la mayoría de los senadores que allí estaban. El acto terminó á las tres. A esta hora so presentó la Comisión del Congreso, como la de la alta Cámara, procedida de los nuiceros, en seis coches á la Federica. K.t.*^. D. J O A Q U Í N S A l N Z DE LA MAZA, SECRETA RIO-TESORERO 1>E LOS PRÍNCIPES DE ASTURIAS. (De rologniha do Enin/.iiH.) D. LORENZO RXÑluYRO Y FERNÁNDEZ DE VILLAVICENCIO, MARQUÉS DE LA 3IESA DE ASTA, OFICIAL Á LAS ÓRDENES DEL I'RÍXCU'E DE ASTURIAS. , - " (Do fotografia do Amador.) bre del pueblo español, esto nuevo testimonio de noble lo-rguezQ.; y bien cierto de que el magnánimo corazón de V. M. funde en un solo sentimiento los de amor por sus augustos hijos y por sus subditos, pido á Dios derrame felicidades en el nuevo hogar, lográndose con ello los propósitos y meditados anhelos de V. JI. en cuanto conducen á la dicha de la Real Familia, lirnieza de la Monarquía, instituciones y derechos de la naciónj ExcMO. SR. D . JOSÉ MARÍA DJ'] HOYOS Y VINENT, MARCíUliS DE IIOVOS, OFICIAL A LAS^ÓIiDENES DEL PRÍKCJl'E DE ASTUEIAS. (De loto^raria ÚB Frniizen.) BAILE CELEBRADO EN EL PALACIO :<EAL EL II DEL (DIDUJO DE ALEJANJ^I^O FI£RRANT.) CORRIENTE 116 LA N." Vil ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA Y AMERICANA 22 FEBRERO En el salón del Trono lí3yó el Sr..ViUaverde este discurso: 1901 de su celebración, fué la función de gala que se efectuó en el teatro Real en la noche del 8. "El Congreso do los Diputados ha oído Completamente llena la amplia sala de con la satisfacción más viva la comuninuestro primer teatro lírico, y ocupadas cación que por mandato de V. M., y cumsus localidades todas por una distinguipliendo un preuepto constitucional, le dida concurrencia, ofrecía el regio coliseo rige el Gobierno dando cuenta de haberdeslumbrador aspecto. se otorgado el real consentimiento para Los elegantes trajes de soirée que lucían el matrimonio de vuestra augusta hija las aristocráticas damas, con la varia toD." Slaria de las Mercedes, princesa de nalidad de sus colores, los destellos de Asturias^ con el ¡iríncipe 1). Carlos de las joyas con que se adornaban, los enEorbón y Borbón, manifestándose al torchados y galones de las insignias mipropio tiempo que no se propone aumenlitares, y los áureos bordados de los unito alguno en la dotación de la Real Faformes civiles, todo ello á los resplanmilia. dores de los eléctricos focos, constituía *E1 Congreso se ¡isocia á las lisonjeun magnífico conjunto, brillante y aniras esperanzas que V. M. alienta de que mado. este matrimonio colmará de felicidades A las nueve y media, á los acordes de á los Príncipes y allegará de esa suerte la MarcliaReal, hicieron su pi-esentación nuevos elementos de ñrmoza á la Moen el palco de gala las reales personas. narquía. Llevaba tí. M. la Reina un traje gris perS. A. I. LA ARClinHHiUKSA DONA IS AHEL Duu'iníxnü.sE A su TntnuxA vHubéis buscado, Señora, las inspirala y magnífica diadema de zafiros y briDI-: LA ItEAT CAriLI-A. ciones para el acierto en la resolución, llantes, que oran también las piedras de poniendo el pensamiento en los más alsu primoroso aderezo; la Princesa de tos deberes de Reina y de madre, en los sentimientos más sagrados del al- Asturias vestía preciosa ío¿7í;¿íe verde pálido, bordada de lentejuelas, con ma, en las previsiones más prudentes sobro las garantías de ventura en el un ramo de rosas al lado izquierdo del pecho. Adornaba sus cabellos la dianuevo hogar, y, como siempre, en las necesidades de vuesU-o i)ucblo; y el dema de brillantes, regalo de su futuro, y sobre su garganta distinguíase Congreso, al oírecer á V. M. sus respetuosas felicitaciones, abriga segura uno de los hilos de perlas con que su augusta madre la había obsequiado. conlianxa de que tan puros y levantados propósitos merecerán las bendi- La infanta María Teresa vestía elegante traje azul; la infanta Isabel rojo, ciones de Dios y la gratitud y el aplauso de la nación.» y ostentaba ricas alhajas de brillantes. La infanta Eulalia iba con preciosa toilette blanca, con una diadema rusa S. M. conversó también con la mayoría de los diputados, de los que re- de brillantes. La Condesa de Casería vestía de color malva con encajes blancos, y las princesas Pía Inmaculada y Josefina, de rosa. cibió felicitaciones por el fausto suceso que se aproximaba. Sentáronse por el orden siguiente: S. M. la Reina; á su derecha el Conde Fijada la fecha del casamiento para el 14 del corriente, se dispusieron los festejos que habían de precederle, el primero de los cuales, en el orden de Caserta, S. A. la infanta Isabel, la Duquesa de Calabria y una de las LAS G A L E R Í A S D E L P A L A C I O R E A L , — INVITADOS Á LAS TRIBUNAS ENTRANDO EN LA REAL CAPILLA EL DÍA DE LA BODA. (De fütonraflas liui-lias esL-luHi va mentó parn. LA Tl.nSTR ACIÓN KSPAÑOl.A V AMElílCANA par «1 ^listia^'^illo alleionado D. Josi- Vero.) 22 FEBRERO I 901 LA ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA princesas napolitanas. A la izquierda de la Regente tomaron asiento ]a Princesa de Asturias, el infante D. Carlos de liorbón, SS. AA. la Condesa de Cascrta, infanta María Teresa, infanta Eulalia y dos Princesas do liorbón. En segunda fila se colocaron la camarera mayor de S. M., Condesa de Sástago; la dama do guardia, Duquesa do Bailen; el aya de HS. AA. la L A C O M I T I V A n r , r,A P R I N C E B A D1-: A S T U R I A S AL ENTltAlt !• N' LA REAL OAPIIXA. Duquesa de San Carlos; la camarera mayor de S. A. la Princesa de Asturias, Duquesa do Santo Mauro; la de la infanta Isabel, Conderia de Toreno, las Marquesas de La Tour Emboino y Pietrolmperiali, al servicio do las Princesas de Caserta, y la Marquesa de Arco Hermoso, dama de S. A. la infanta Eulalia. También estaban on el palco regio los Duques de Sotoraayor y Granada de Ega, los Generales-ayudantes de S. M., el Príncipe della Rocea y los Marqueses de Tovar y Pietro Imperiali, además de otras personalidades do la alta servidumbre palatina. Se cantó La Ajrícana, por Avelina Can-ora, Irma Tinroth, Marconi, Blanchart y Lanzoni, y al terminar, como al principio, resonó la Marcha Real, todo el mundo se puso de pie, y con nutridos vivas á SS. MM. y AA. RR. despidió á la Real Familia. Este momento es el escogido por Manuel Alcázar para su artístico dibujo del presente número. Al siguiente día so celebró en el comedor de gala del regio alcázar el banquete oficial. En la, rica estancia, de espléndida decoración de mármoles y bronces, aumentada con la menos opulenta, pero más poética, do las ñores, estaba dispuesta la mesa, en la que al deslumbrador resplandor de las arañas de luces eléctricas se añadía el de grandes candelabros do plata en dos hileras, que la adornaban alternando con artísticos centros que sostenían pt-eciosos ramos. Ocupaban los centi'05 de la mesa S. M. la Reina y su augusta madre la archiduquesa Isabel. Ala derecha de S. M. estaban el Conde de Caserta, la infanta ]\raría Tej^esa, el Ministro de Estado, la infanta D.'* Eulalia, el Ministro do Marina, jü Condesa de Sástago y el general López Domínguez; y á la izquierda el infante D. Carlos, la Princesa de Asturias, el Presidente del Congreso, la pi'incesa Inmaculada, el Ministro do la Gobernación, la Marquesa de Aguílar de Campóo y el general Blanco. A la derecha de S. A. imperial la archiduquesa Isabel, el Duque de Calabi'ia, la Condesa de Caserta, el cardenal Sancha, la princesa María Fía, el Ministro de Agricultura, la Marquesa del Vadillo y el almirante Valcárcel; y á la izquierda el príncipe D. Jenaro, la infanta D." Isabel, el Ministro de Gracia y Ju5t¡c¡a, la princesa Joselina. el Ministro de Instrucción Pública, Duquesa de Santo Mauro y Duque de Sexto. Concurrierou además los restantes Ministros y sus señoras, excepto el de Hacienda; los Barones de Montevillona, la Condesa Daun, la Duquesa de San Carlos, el Duque de Ahumada, el Marqués de Perales, los generales Pacheco, Echagiie y Cincúnogui, el Marqués do Ruffano, los Marqueses Impedali, la condesa Leopoldina La Tour, el Príncipe della Roeca, el Duque de Bailen, las demás personas de la alta servidumbre y los Jefes de Palacio. Durante el banquete, la música del Real Cuerpo de Guardias Alabarderos ^JGcutó varias piezas escogidas. En la noche del 10 se celebró en la primera Casa Consistorial la bri liante recopeión organizada por el Ayuntamiento do Madrid en honor de Sus Majestades y AA. RR. A ambos lados de la escalera, formaban los alguaciles, vestidos con el Y AMERICANA N." Vil - m traje tradicional de la época de Felipe IV, y de trocho en trecho una pareja de lacayos con librea morada y roja. La galería de entrada y los pasillos todos do la <!asa estaban vestidos de ricos tapices, así como la cristalería del patio, donde estaba instalado el hufjet para los invitados. El magnífico hcül ácl primer piso estaba convertido en espléndida estufa, cuyo centro ocupaba una colosal palmera, que abría el verde dosel de sus grandes hojas sobre un vistoso macizo de muy varias y delicadas flores. Guirnaldas y plantas adornaban también todo el recinto, y entre las grandes bombas eléctricas que pendían de la cubierta estaban colgadas doradas jaulas, en las que no cesaban de cantar los pajarillos. En el gran Salón de Actos del Ayuntamiento se había dispuesto un estrado, on el cual ejecutó escogidas piezas la Sociedad de Conciertos, que dirige el maestro Jiménez, y cantaron además la notable tiple del teatro Real Eva Tetrazzini, el tenor Marconi y el barítono Blanchart, acompañados al piano por el maestro Campanini. También en el despacho grande de la Alcaldía, iluminado por 450 lámparas eléctricas, amenizó ];i recepción el sexteto dirigido por el maestro Barbero. Fue la Real Familia recibida en el dintel mismo de la Gasa Consistorial por el alcalde. Duque de Santo Mauro, y los concejales, y acto seguido subió la comitiva á los salones precedida de los maceres. Vestía tí. M. Ja Reina elegantísimo traje de raso color malva; en la cabeza llevaba una magnífica corona de brillantes estilo Renacimiento, y tres hilos de soberbios solitarios lucían alrededor de su garganta: color crema con encajes blancos era el traje de la Condesa de Casería. La Princesa de Asturias lucía elegante traje de raso blanco, todo bordado do fiorecitas de oro; entro sus rubios cabellos y en la garganta fulguraban los ruliíes y brillantes del espléndido aderezo regalado por su tía la infanta D.^ Isabel; de brillantes eran también las joyas de esta augusta dama, que vestía riquísima toilette; iban con elegantes trajes de gasa las princesitas de Borbón; de raso azul la infanta María Teresa, y de blanco, con diadema y collar do brillantes y gruesas esmeraldas cabochon, la infanta D.^' Eulalia. El infante D. Carlos con el uniforme de Estado Mayor, así como su hermano, el Duque de Cahibria; do frac el Conde de Caserta; y dominando á todo el concurso con su procer estatura, y luciendo uniforme militar austríaco, S. A. I. el archiduque Eugenio, hermano de S. M. la Reina. De la alta servidumbre formaban parte los Duques de Sotomayor y do Granada, Condesa do Sástago, Duquesa do Santo Mauro, Marquesa de Aguilar de Campóo, dama do guardia Duquesa de San Carlos, Condesa de Toreno, Marquesa viuda de Arco Hermoso, y Marquesas de Pietro Imperiali y do La Tour. Entre los individuos del Cuerpo diplomático extranjero recordamos haber visto á los Embajadores do Austria-Hungría, l^'rancia y Rusia; al Ministro de Portugal con la Condesa de Macodo; al de Méjico con la señora de Iturbo, que vestía elegantísima toilette do ruso blanco y lucía magnífico LA CO-MITIVA IIKL INKANTlí n . CARLOS KN .HAliCIIA JiACIA LA IMÍAL CAPILLA PARA LA CFJ.EBIÍACIÓX Dlí LA ]IOUA. ;( Do fotograíi'in haelias .cxcluaivniíienti; pura LA JLnSTltAtlóx JÍSPASOI.A V .AMEEIICAX.\. p&r fll dtHtinEUiíio ufleionado D, JDBÓ Vera.) collar de perlas; Ministros de Holanda, Mr. de Wede; de Dinamarca, Conde de Raverztow; de los Estados Unidos, con mistress Bellamy Storer; de la Argentina, Sr. Quesoda; do Costa-Rica, Sr. Peralta, que vino expresamente de París para asistir á estas solemnidades. A la brillante fiesta concurrieron también la mayoría de los Ministros, el Sr. Silvela,_much<?s ex ministros y hombres políticos, y una concurren- L O S PRÍNCIPES DE ASTURIAS RECIBIENDO L A BENDICIÓN NUPCIAL EN LA REAL CAPILLA, (DIBUJO PI= JOÍ K ÜARNELO.) 120 — N." vj-r LA ILüSTHAOlOy ESPAÑOLA Y AMERICANA 22 Ficnniíno 1901 cia tan numerosa que apena» bastaban á contenerla los amplios salones de tado del gran salón de baile. Con ella estaban la archiduquesa Isabel y la la Casa de la Villa. La Familia Real se retiró á las doce. Condesa de Caserta. En la noche del lunes 11 se celebró un mag-níllco baile en el Palacio Keal. La orquesta preludió un vals, formando la primer pareja que lo bailó el Siempre que en el Píilacio Real do Madrid, levantado por Felipe V sobre las infante D. Carlos de Borbón con la Princesa do Asturias. Siguieron el Duruinas del vetusto alcázar incendiado en 17!^, se celebra una de las esplén- que de Luna con la infanta María Teresa, el primogénito de los Condes de didas fiestas de la corte de España, vienen á la memoria de los que reco- Pinohermoso con una Princesa napolitana, el Duque de Arión con otra de rren tan suntuosas estancias las palabras que el emperador Napoleón diri- ellas, el de Cclabria con la infanta Isabel, el do Baena con la princesa Pía, gió á su hermano José, cuando visitó en Madrid al rey intruso, Vou.^- .-^erez y otras varias parejas de Príncipes y Grandes, mieiix logó que moi, pues no es fácil que sostengan la competencia con el Se bailó luego el rigodón do honor, formando pareja la Prince-a de niagnílico Palacio de nuestros reyes los que habitan los soberanos ex- Asturias con D. Jenaro de Borbón. Las Princesas, algunos individuos dei tranjeros. Cuerpo diplomático y los grandes designados completaron el cuadro de En aquellos espléndidos salones, cuyas bóvedas decoran hermosos fres- bailo, quo presentaba un aspecto vistosísimo, pues al lado do las lujosas cos de los Mengs, Tiépolos, Maellas y Bayeus; cuyos pavimentos, chime- toilettes de corte distinguíanse los uniformes do maestrantes, rojos ó azuneas, jambas y dinteles de sus numerosas puertas ofrecen exquisita colec- les, que vestían los individuos do la nobleza. ción de inagiüficos mái-moles y jaspes; cuyos muros se visten de ricas También bailaron con la Princesa do Asturias el Conde do Thun, los sederías y brocados- y de artísticos tapices, y cuyas ricas arañas, magnílicos Duques de Bivona, Almodóvar del Río y Calabria, y Marqués delmperialí. espejos, suntuosas mesas, sobro las cuales se admiran preciosos relojes y S. A. la infanta María Teresa tuvo por pareja, adornas del Duque de Luna, primorosos trabajos eu mármol ó en bronce esculpidos, se celebró el baile, al do Calabria, Travesedo, infante D. Carlos, Marqués do Ruffano, Barón de de3tinúndo.-:e especialmente á esta fiesta, regia por todos conceptos, las es- Montevillena y D. Pedro Gordón. tancias comprendidas entre la Saleta de Gaspariiii y el gran comedor, salón A una polca sencilla siguieron animados lanceros, que bailaron, además destinado especialmente al baile. Celebrábanse éstos aatos, así como los do las personas reales, la juventud aristocrática que llenaba los salones. grandes banquetes palatini>s, en el amplio y severo salón llamado de CoS. M. la Reina conversó mientras tanto con sus damas, Cuerpo diplomálumnas. Doce de éstas, adosadas á pilastras y con caprichosos capiteles de tico y personalidades distinguidas que asistieron á la íiesta. castillos, leones y collares del Toisón, adornan esta gran s;tla, iluminada Para dar una idea exacta de la concurrencia, decía muy oportunamente por grandes claraboyas, y cuya elevada y grandiosa bóveda está pintada por un querido colega nuestro que sería preciso trascribir los nombres de la Conrado Giaquinto. Además de efectuarse en este local las indicadas iics- Guía Oficial, y es tarea imposible la do citar nombres. tas, se celebraba en él, y aún continúa haciéndose, la ceremonia religiosa En la galería de cristales, decorada con los tapices famosos do la real del lavatorio de los pobres el día do Jueves Santo, y en los fallecimientos casa, estaba instalado el buffet. La Real Familia se retiró ú sus habitaciones do la^ personas reales servía do capilla ardiente. después de la una, y aún siguió el bailo de los invitados, que se prolongó Quizás á esta circunstancia, más que á otra alguna, obedeció la determi- liasta cerca do las tres de la madrugada. nación de construir otro local suntuoso y elegante donde los banquetes y La ceremonia de los desposorios y velaciones de los Príncipes se celebró bailes so celebrasen más propiamente, y al efecto se unieron ti-es salones el día 14 á las once de su mañana en la real capilla. del centro de ta facliada occidental, derribando Un traviesas del llamado En el plano que publicamos se ve, con más claridad y sencillez que cu de Isabel la Católica. explicaciones prolijas, la disposición de las tribunas instaladas para los inTiene este salón 38 metros de largo por 10 de ancho y 9,12 de alto liasta vitados á la solemnidad, así como los sitios de la corte. la bóveda. Magníiico es su decorado: el friso es de nuú-niol almendrado; las Un poco antes de las once, la archiduquesa Isabel so dirigió á la tribuna paredes ostentan grandes tapices encuadrados en ricos marcos, y mármol real, situada enfrente del altar mayor^ y ya los invitados se hallaban en blanco encuadrado en molduras de bronce dorado, y forman las sobre- las suyas respectivas. puertas tableros de serpentina. Necesidades de la construcción, pues fué Una de las primeras que se ocuparon fué la de damas particulares. Apaimposible en la obra de las traviesas derribadas demoler más allá de la reció la Marquesa de Arco Hernioso, ataviada de azul, y j)oco después tocornisa, hicieron necesarios dos arcos do tres centros, que descansan sobre maron asiento la Condesa de Mirasol, con troje malva; la Mai-quesa de Nápilastras contra los muros, y sobre pares de columnas con capiteles de jera, de color croma y verde, y las Marquesas de Navarros y de Martorell, bronce dorado, del mismo gusto que los de la fachada de Palacio. con galas de matiz blanco y negro. Sobre los blancos mármoles de las paredes hay aplicados grandes candoEn la de ex ministros estaban los señores Duque do Totuán, Silvela, Dato, labros de bronce; otros en los siete huecos de fachada y en los testeros Danviia, Polavieja, Castellanos, Beránger, Salvador, Capdepón, Marqués del salón, y penden del techo quince magníficas araíias que inundan de de la Vega de Armijo, Moret, GuUún, Núñez de Arce, Aguilera, Eguilior, resplandores el recinto. Navarrorreverter, Jlaura, Marqués de Estella, López Domínguez, Auñón, Las bóvedas conservan sus primitivos fresco-, pintados por Bayeu y Concha Castañeda y López Puigcerver. González Velázquez, y en las puertas hay antiguas cortinas de tapiz, de las A la tribuna del Gobierno fueron llegando todos los Ministros sin excepción alguna. llamadas reposteros, de gran valor artístico y arqueológico. Desde las nueve y media de la noche, numerosos invitados recorrían los La tribuna mayor y la más interesante era sin duda la del Cuerpo diplosalones palatinos admirando sus maravillas, y muy particularmente sus mático extranjero, que asistía en masa. cuadros; porque, á pesar de haber sido llevadas al Museo de Pinturas del Entre las damas del mismo dejaron de asistir la Embajadora de AlemaPrado las riquísimas colecciones de los reyes de España, aún quedan en el nia, por su luto, y la de Inglaterra por el estado delicado de su salud. rei'io alcázar lienzos preciosos de ]\Iurillo, Rubens, el Guercino, Goya, JorLa Embajadora de Rusia se presentó en la capilla espléndidamente atadáTi, Corrado, Mengs, Snoyder, Madrazo, Ferrant, Esquivel, Villamil y Haes. viada con galas color gris perla; Mme. Palenñtre vestía de azul; la Condesa La Real Familia se presentó á las diez de la noclie. de Macedo, que tenía carácter de embajadora por la misión extraordinaria Precedía á S. M. y AA. RR. el Duque de Sotoraayor. confiada á su marido por S. M. Fidelísima, ostentaba un precioso traje A continuación marchaba el Conde de Caserta, que iba de frac, dando el blanco de corte C(m manto color de rosa; la Condesa Zwiedinek vestía de brazo á S. M. ]a Reina. blanco, como las secretarias de Francia, Rusia y Estados Unidos; do color Vestía la augusta señora rico traje de tisú de oro sobre fondo blanco, marfil la Princesa Cariasi, y de gris acero la señora del Ministro de los adornándose con magnífica corona do brillantes y collar de perlas enormes, Estados Unidos. que daba varias vueltas á su garganta. Representaban ala Diputación de la Grandeza el Conde doRevíllagigedo Después de la Reina iba su hermano el archiduque Eugenio de Austria, y los Marqueses do Alcañices y de la Torrecilla; á los caballeros del Toisón, con el uniforme coleste, con banda roja de general de Caballería de su país. ios señores Duques de Vcrngua y do Rivas y Montero Ríos; al Coirsejo de Daba el brazo á la Condesa de Casorta, que lucía jn-eciosa toilette áü tercio- Estado, el Sr. García Barzanallana; al Tribujial do las (3rdones, el Marpelo malva con encajes blancos. qués de Torneros, y al de la Rota su decano, Sr. Ruiz; á la Orden do CarEn pos de esta pareja marchaban los Príncipes. El infante D. Carlos iba los III, el Marques de Aniposta y D. Federico Rojas; á la de Label l:i Catócon uniforme do Estado Mayor, luciendo en su pecho la banda de Car- lica , los señores Castro Casaleiz y Huesca, y á la do Santiago, el Mai'qués los III; S. A. R. la Princesa de Asturias llevaba lindo vestido color rosa de BolañoB y Trillo Figueroa. pálido. En sus cabellos, y sobre fondo de terciopelo también rosa, destacáTambién se hallaban presentes; los Marqueses de Peñafiel y do Jai'aba, base valiosa diadema de brillantes. En su garganta resplandecía el sober- de la Orden de Calatrava; ol de Casa Pizarro y el Sr. Gutiérrez Salamanca, bio collar do ehatones, regalo de S. M. la Reina. de la de Alcántara; ol Marqués de Yarayabo, de la de Montosa; los señores El principe D. Jenaro do Borbón, quo llevaba uniforme de guardia ma- Anduaga y Navarro Enciso, del Cuerpo Colegiado de la Nobleza; Azara, en rina daba el brazo á su tía la infanta Eulalia, ataviada de blanco, con dia- representación de la Maestranza do Zaragoza; el Conde de Benalúa, do la do Granada; ol do Valdeinfantas, do lado Sevilla, y Moret y Quintana, de dema do brillantes. Vestía S. A. la infanta María Teresa precioso traje blanco, y lucía en el la do Ronda. El Marqués de Gibraleón representaba la de Valencia, además de asistir como grande no cubierto. lado Izquierdo de su pecho y en su cabeza grupos de rojas flores. En calidad de ex embajadores estaban en la real capilla los señores MeLas princesitas Borbón vestían todas vaporosas toilettes color verde Nilo, y la archiduquesa Isabel traje de terciopelo negro, que hacía resaltar la r r y , Méndez Vigo, Marqués de Pidal y Conde de Casa A'^alencia. Minutos antes de las once salió de las habitaciones de S. A. la infanta blancura de sus cabellos, entre los cuales brillaba rica diadema de hermoD.'' Isabel, para la capilla, la comitiva del príncipe D. Carlos en el orden . sos brillantes. „. . .. , _.. Seguían á las personas reales las Marquesas do Monistrol y Arco Ilor- siguiente; Dos maceros de la real casa. nmso, Duquesas de Santo Mauro y San Carlos y Condesa viuda de Toreno. Como grande de servicio estaba el Duque de Sanlúcar la Mayor. Los gentileshombres de casa y boca Sres. Sáinz de la Maza, Cuenca, Tort S. M. la Reina tomó asiento en un pequeño estrado que se alzaba al cos- y Stuyk. 22 FEURKIIO 1001 T.A n.TlSTUAClnN KSPAXOT.A Los mayordomos de sem!iii:i, sofiorüs Herrera, Jáudeiies, Mascítr ó s y Travosedo. El iiii'autc D. Garlos, dando la derecha al C o n d e de Casería. S. A. vestía un i Forme ú^^ tíOLiiandantc de Estado Ría yorcoiielToi sóii al caellü, el colliu* du Carlos III y la banda de Isabel la Católica. El C o n d e de Casert,a vestía de frac, con la banda de Car•losllly varia» condecoraoionos. So^iTiiíaQ oii Y N." V|[ - AMKlMr'AX:\. íli SU p o c h o se destacaba airos a m e n t e una gran r a m a de azahar. El mismo e m b l e m a de p u r e z a la c o r o n a b a coJí brillantes, que dejaba e n t r e ver el velo de desposada. S. M. laRei na vestía lindísimo traje de corte, color m a l v a claro, b o r d a d o con plata, y ostentaba soberbia corona yinng níficocollar de brillantes. Llevaba S u M a j e s t a d de s e r v i e i o de cola al mayordomo de semana Sr.Careaga^ y la Princesa de Asturias al rir. Soria. Detrás i b a n Á S. A. LA INFANTA DOÑA ISAÜEL. el archiduque (Do Juan Espina.) Eugenio, con u n i f o r m o do gala, dando la derecha á Su Alteza Real la infanta D.-' María Teresa, qut! realzaba su gentil ligura con preciosas galas de corte. Era su trajo do raso rosa, con gasas, y en la falda y en el manto aplicaciones bordadas al pasado liguraban claveles. Seguían las infantas D." Eulalia y D/' Isabel. La infanta D.' Isabel vestía rica ioilcUe color verde claro, con prendido de pluma de igual matiz, y magnílicas joyas de brillantes y esmeraldas. S. A. D.;' Eulalia llevaba traje blanco do corte y hermosas alhajas, sobre todo la corona de brillantes. Llevaban, respectivamente, las colas de las egregias señoras los mayordomos de semana Sres. I\Iassa y Ayguavivos. Detrás do SS. AA. iban ol Duque do Sotomaj'or, los generales Pacheco y Ecliagüo, la Marquesa de Castclar, dama do guardia con la Reina, que vestía de color verde pálido; la Condesa do Sástago, camarera mayor, que llevaba espléndido trajo morado, do corte; la Condesa do Vía Manuel, dama de guardia con la Princesa, y la Duquesa de Santo Mauro, su camarera mayor, vestidas, respectivamente, de blanco y de blanco combinado con amarillo pálido; el Duque do Granada; la Marquesa de Santa Cristina, dama de guardia con la infanta D." María Teresa, y el aya de ésla, Duquesa de San Carlos, vestida de gris la jiriniera, y de azul obscuro la última; la Condesa de Toreno, jefa del cuarto de la infanta D.'' Isabel, con galas color malva; y las Marquesas de Aguilar do Campóo y de Monistrol, que vestían do gris y gris perla, é iban como damas de guardia de las infantas D." Eulalia y D." Isai^el. la corDÍliva ol Duque do Calabria, do uiiiÁ S. M. LA K K I N A . f o r n i e , y la (De Aiejo Vern.) C o n d e s a do C a s e r t a con traje blanco de corle y manto color mnlva, llevando al servicio de cola al mayordomo do semana Sr. Soler de Alarcón. En pos iban el príncipe D. Jenaro y las princesas Inmaculada, Fía y José lina vestidas de color rosa, y teniendo al servicio de cola, respectivamente, á los mayordomos de semana Sres. Ortega &Iorejón, Aguilera y Abel la. Cerraban la comitiva el Príncipe della Rocoa, los Condes de La Tour, los Marqueses Imperiall y los de Ruffano, Hoyos y Mesa do Asta. Poco después llegó la comitiva de SS. MM. en este orden: Dos maceros de la i'cal casa. Los gentilesliombres de casa y boca Sres. Nevot, Pérez Juana, A'^alcárcel, Cáceres, Doncel, Canale, Dorda, Florit y Sánchez Rueda. Los mayordomos de semana Sres.Coello.l^Iarqués de Montalvo, Marqués de Berges, Conde de Romrce, Flores Calderón, Conde de Gomar, Corral, Conde de las Navas, líaeza, Ibátiez Cuevas, líuata, Morenos, Uhagón, Mendieta, Prado, Marqués de Olivart, Trenor, (vorti, Jlarqués de Villamayor, Conde de Caudília, Pérez Vidal, Noguera. Valdés, Marqués de Sanfelices de Aragón, Conde de Torrearías, Alós y Marqués de Torralba. Dos reyes de armas. Los grandes de España Duques de la Victoria, Huesear, Luna, Uceda, Aliaga, Me(LmacGli, Sanlúcar, Ahumada, Granada, Béi^v, Taniames, Ilíjar, Montellano, Valencia, Baena, Plasencia, Rallón, Almodóvar del Rio, Arión,B¡vona, Unión de Cuba, Santo Mauro, Denia, Tarifa y de la Torre; Marqueses de Aranda, Quintanar, Bendaíia, Ayerbe, Perales, Sotomayor, Xilina, Laguna, Clastolar, Barbóles, Velada, Castel Rodrigo, Bedmar, Comillas, Guad-el-Jelú, Torrecilla, Romana, Santa Cristina, Molíns, Santa Cruz y Castromonte; Condes de Gavia, Superunda, Guendulain, Parcent, P i n o h o r m o s o , Atares, Toreno, V a l m a s e d a , Santa Coloma, Almodóvar, Aguilar de Incstrillas y Heredia Spínola. Los cardenales Sancha, Cascajares, Casafias y Martín Herrera, con el Obispo de Sión. Otros dos reyes de armas. S. M. el Rey, vestido do alumno de infantería, con el Toisón al cuello. S. A. la Princesa de Asturias, dando la derecha á su augusta madre. A S. A. r,A INFANTA DOÑA Vestía la novia las galas nupciales que ha visto Madrid ni exponerse el equipo. Sobre (De J. Cardona.) EUT.AT.IA. En pos marchaban en la comitiva la Marquesa de Perales, la Duquesa de Rfontellano, la del Infantado, la Duquesa de Bailón, la Marquesa de Castel P.odrigo, la Duquesa de Castrejón, la de Denia, la de Sotomayor y la do Alba, que vestían de blanco; la Condesa de Torrejón, de heliotropo; la de PiiTohermoso, do amarillo; la Marquesa do Sanfelices, do malva; la de la Mina, do rosa; la Duquesa do Almodóvar, de gris; la de Frías, de negro; la de Ahumada, de azul; la de Fernáu-Núñez, do malva, y la Condesa de Aguilar de Incstrillas, de heliotropo. Cerraban la comitiva los ayudantes de S. M., los profesores del Roy, oficiales mayores de Alabarderos y de la Escolta. Después de saludar al Cuerpo diplomático, la Real Familia so colocó en el centro PANDERETAS REGALADAS Á LA REAL FAMILU POR EX. CÍRCULO DE BELLAS ARTES COK MOTIVO DE SU BAILE DE MÁSCARAS. 122 — N." VII LA ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA Y ^2 AMSRTCAÍÍA FEBRERO iDOi K^t^H ^>K' Reyes de Armas.O [ID Damas particulares -Principado de Ásfíiríss. o o 12 I D B S (U 0 [¡ü Diputación de IR Qp3ndeza -Cs-piialies Genernles — Toisones-Emhajadopes -Presidentes cíe los tribunales Supremos. o Reyes de Armas. m E [E h C) -; CJ '^ ^ Ci >~> <:) Oj !^ í^ [H] m d] E] EH [2] KJ 18 iMl ÍKl m H Mmisiros V ÍPI C/i nt K« •^ Oj 5 SJ lü El ^ fli ^ "ü y sus h Señoras a. Q h) i-«± CJ (0 0. tí) co Cortes ?• ¡s I^KJ 1) ü a: (Mesas) Segundos Jefes. Gentiles' hombres del Interior Jefes locales Caballerizos de Campo profesores de S.S.ÁA. ÁJjioridRdes miliíares Directores de las Ai'in^syTestiffos qae no vanen la Cojnitíva. f o ol/taceros- Enerada, O S>, 5- OiíacerDS. r 10 ^ Minisiros Sa Cuerpo &i' déla diplomático Corona.. exirangrero. Gobernador CivÜ yCojuisiones del Ipniiaiinenio yDipuiación provincial. ejns.. Comtsionei da CarJosin.Isahel 1 U^ CaióIics.Ordenes miliitres Cuerpo Cole^iMdo 1 Damss de S.MJaliemz. 1 J^S2na.s de S.M.Iz Reina.. Tribuna. 1 \ G-entiles hom tres Grandes Tríbuim S.A.I la Archiducp.Tesa. Isabel CROQUIS \W. I,A KEAT, CAPILLA E.N LOS DKSPOSIlRrOS Y VRÍ-ACION'IÍS DE S. A. R. LA PRIN'CESA DE ASTURIAS Y EL INFANTE D. CARLOS DE BORRÓN. A B C D E F G 11 I J L M N 0 P S. M. la Reina. S.A. I[i Princesa, S. A. el Príncipe D. Carlos. S.A. el Conde de Casei'ta. S.A. el Archiduque Eugenio. S. M.el Rey. S.A. la Condesa de Caserta. S.A. el Duque de Calabria. S. A. la Infanta Isiibel. S.A. la Infanta María Teresa. S.A. la Princesa Inmaculada. S.A. el Príncipe D. Jenaro. S.A. la Princesa Joselina. S.A. la Infanta Eulalia. S.A. la Princesa Pía. 1 '2 ;3 4 5 (3 7 8 í) 10 11 12 13 14 15 16 17 18 lí) 20 21 ¡Mayordomo Mayor de SS. MM. Camarera Mayor de Palacio. Dama de <,'uardia con S. M. la Reina. Mayordomo Mayor de la Princesa. Camarera Mayor de la Princesa. Dama de guardia con la Princesa. Aya de S. A. la infanta Maiía Teresa. Dama de guardia con la infanta María Teresa, Jefa del cuarto de la infanta Isabel. Dama de guardia con la infanta IsabelDama de guardia con la infanta Eulalia. Comandante General de Alabarderos. Jefe del Cuarto Militar. Conde de La Tour. Príncipe della Rocca. • ' Marqués Imperiali. Marquesa Imperiali. Conde de Tlmn, gentilhombre del archiduque Eugenio, Marqués de Ruffano. Condesa Leopoldina de La Tour. Segmido Comandante General de Alabarderos. / 22 F E B R E R O LA 1901 ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA de la navo, dando frente al altai' mayor, ocupando sillones tapizados de damasco rojo, eu ol orden siguiente: !.•' iila más inmediata al altar.—Al centi-o, los novios, dando la Trincesa de Asturia la derecha á su prometido; a! lado de la Princesa S. M. la Reina, y á la derecha del príncipe D. Carlos, su padre el Conde de Caserta. a." illa.—Al centro S. M. el Rey; á su derecha la Condesa de Caserta y á la izquierda el archiduque Eugenio. 'i.'' lila.—Al centro la infanta D.'' I?abel dando la derecha á su sobrina la infanta D.'' María Teresa; al extremo derecho la princesa Inmaculada y al izquierdo el duque de Calabria. 4." fila.—La princesa Pía, la Infanta D.'^ Eulalia, la princesa Josefina y el príncipe D. Jenaro. Los novios tenían delante regios reclinatorios. El Mayordr)mo mayor, Camareras mayores y Damas de guardia se colocaron en banquetas del lado del Evangelio delante de las tribunas: los Cardenales en el de la Epístola en el presbiterio; los Grandes de España en IOK bancos llamados de Castilla; las damas delante de la tribuna real, y las demás clases de la etiqueta, capellanes de honor, oficiales mayores de Alabarderos y Escolta Real, en sus sitios de costumbre. S. Emma. ol Cardonal Sancha, previas las preguntas y ceremonias del ritual, bendijo la unión do los augustos novios. Al hacer la Princesa de Asturias la ceremonia do besar la mano á su augusta madre, patentizó con sus lágrimas la emoción que la dominaba. S. .M. la Reina mostró ignal emoción que su egi-egia hija. La Princesa dijo el ^sí, qniero'> con acento algo entrecortado, y el príncipe Carlos con voz enérgica y sonora. La infanta D." María Teresa no pudo contener las manifestaciones de su emoción, y lloró también en presencia de aquel interesantísimo acto do familia. Eendijo entonces el cardenal Sancha las arras, que eran trece onzas de oro de Felipe V, las mismas que sirvieron para el casamiento do D.'' Isabel I I , y los anillos, ano do los cuales puso al Infante en el dedo anular de la mano derecha, y le entregó el otro para que se lo pusiera á la Princesa. Colocó luego la desposada juntas y abiertas las manos, y sobre ellas las suyas ol Infaiite, y recibiendo éste de las de Su Eminencia las arras, las depositó en las de la Princesa, diciendo: « Esposa, este anillo y arras os doy en señal de matrimonio.a Á lo que respondió la esposa: c Yo las recibo.;^ Rezadas las oraciones de ritual, vistió ol Cardenal la casulla, do la época de Fernando V i l , bordada de oro y perlas^ y celebró la misa rezada de las velaciones. Poco después del Faier noster, el Buque de Granada do -Ega y la Duquesa de Santo Mauro impusieron á los desposados el yugo y el velo, que tuvieron hasta antes del Flaceaí Ubi mncta Trinüas, dirigiéndoles el oficiante la siguiente amonestación: <- Ya que W . AA. han recibido las bendiciones según la costumbre de la Iglesia, lo que les amonesto es que se guarden lealtad el uno al otro; y en tiempo de oración, y mayormenio de ayunos y festividades, guarden castidad. Ámense VV. AA. recíprocamente, como marido y mujer, y permanezcan en el santo temor de Dios. Amén.» Terminado ol último evangelio, dijo Su Eminencia á D. Carlos de Borbón y Borbón: Y AMERICANA N." TU — 123 f: Compañera doy á V. A. y no siorva: ámela V. A. como Cristo ama á su Iglesia.» El acto religioso terminó diciendo el Cardenal á los Príncipes: 'T-Tte in ^yace,» Reunidas entóneos ambas comitivas, regresaron á las reales habitaciones por el mismo orden en que vino á la capilla la do SS. MM., y en la sala llamada do las Armaduras se efectuó la ceremonia de la inscripción del matrimonio en el Registro civil. Para ilustración de las fiestas y ceremonias de esto fausto acontecimiento de las bodas han colaborado en el presente número excelentes artistas. So ha completado la información gráfica con fotografías del natm-al hechas exclusivamente para LA IT.USTRACIÓX. La portada alegórica es reproducción de un bajo relieve del joven y distinguido escultor CouUaut Valora; la función de gala del teatro Real ha inspirado al notable artista Manuel Alcázar su grandioso dibnjo; Alejandro Ferrant ha trazado con su genial maestría la brillante fiesta del bailo do Palacio; el laureado pintor José Garuólo ha interpretado con tanto arte como exactitud la ceremonia religiosa de los desposorios en la capilla real, y nuestro compañero Luis Palao ha dibujado, concienzuda y fielmente, la animada y suntuosa velada celebrada on la Casa de la Villa. La fotografía instantánea, que con tanta verdad perpetúa el recuerdo de las escenas interesantes, nos ha suministrado notas auténticas del aspecto de la galería á la llegada á la capilla de los invitados, del paso por aquélla de la archiduquesa Isabel al dirigirse á la tribuna, de la comitiva del infante D. Carlos al salir do las habitaciones de la infanta D.'^ Isabel para la ceremonia do los desposorios y de la entrada en la capilla de la comitiva de SS. MM. A estas interesantes y artísticas escenas hemos añadido una completa colección do retratos: los de los Príncipes; los de los augustos padres de la Princesa, D. Alfonso XH y D.-' María Cristina; los do los abuelos paternos, D.'^ Isabel II y D. Francisco de Asís, y los de los maternos, archiduques D." Isabel Francisca y D. Carlos Fernando. Acompañan á los retratos de la Real Familia los do los príncipes de la Iglesia cardenales Sancha, Martín Herrera, Casañas y Cascajares; el de la camarera mayor de la Princesa, Duquesa de Santo Mauro; el del mayordomo y caballerizo mayor de los Príncipes, Duque de Granada de Ega; ol del secretario-tesorero, Sr. Sáiuz de la Maza, y los de los oficiales á las órdenes de D. Carlos de Borbón, Marqueses de líoyos y de laMesa de Asta. Como notas artísticas figuran en el presento número las panderetas pintadas que, con ocasión de su baile de máscaras, ha regalado el Círculo de Bellas Artes á S. M. la Reina ó infantas D.^ Isabel y D.^ Eulalia. Completan nuestra información el plano do la real capilla y la reproducción del artístico mensaje, pintado por Méndez Pidal, que á la Princesa do A.sturias ha dirigido la Comisión encargada de felicitarla en nombre do aquella región de donde toman su legendario titulólos inmediatos sucesores al trono de los royes do España. CARLOS LUIS DE CUENCA. ^ í ;¿S/'"*'e) ÉTí'^ Nueva P a r f u m e e x t r a Ono QUE TENGAN AMBRE BOYALiVIOLET. 29,B''aat Italhns, ParÍE. por fuerte y crónica que sea, tomen las P A S T I L L A S D E L DOCTOR A N D R E U . Remedio prodigioso y rápido. 3 0 años de éxito. POLVOS D E N T Í F R I C O S de la S*' HIGIÉNICA PAJARETE OROUlDEO Per/iuni:riii NÍHUII , Maisoii Ll^CUÍiTli; ET C¡'', rué du QuatroSeptembre. París. (Vémisú los aiiuncioa.) 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EL MEJOR CONFORTATIVO D ELOS DEBIUTADOS Hoablg^antf perfumista, Faris, I S , Faubourg S^ Honortí. ^ H^i^z^lx. E N 2 0 D I A S M A Y CATARRO CURADOS por los ClOARRItLOS p C D I ELIXIR de S A N I C É N T E DE PAUL O J O P R I Í S I O N ' K S , T O S , H13USIAS, N E U l l A L t í l A S ' Itl F u m l f l a l o r P e c t o r a l E s p í o I'SEJI mnBtflcaiiia todos Ina romoilioí para cniiibalir Ida E a l c r m o d a i l e B d o l a i _ Vían rBBplratorlaa.F.slfiadmitulociilOBHoíi'iUleifrnLicesaaylíiii-auseroi. TUDILB iiuanii FAHHÍCIA» EX FH*NCIX 1 I L EiTimioEnQ. ¥ a r M a y o r ; 2 0 . R u é S l - L a i a r e , P a r l o . Eligir atta fírma •obr" tttla Cií»rrilla. a BK < ( t)ÉSCONFI*F18EDIL0» DENTÍFRICOS INFEHIOnES,oí"BÍ1D01 Y anHAu • 1 7 . R u B da l a PKix. F a U t . V I N O K I - D K i l C S T I V O VV. C U A S S A I N G . SOañosdi éxito contra las enfermedades del aparato digestivo (diapep' Biaa, inapetencia, pérdida de fuerzaa). -París, fi, Av. Victoria l'ara ÍTifm'maa dirÍEÍrie Ú iQt HERMANASdúlaCARIDADflOd.R.S'IlomtnIqoe.Paril . T aUINGT,r.irmnciiulicc-QuIniíi^o,l.Pai'*Eai'lnt<*r.PHrfa. Di i'iisiTü GKSEHAI. EN HSIAÑA : HIJO do VIDAL y RIBAS, Barcslona V TOOA9 l-AS F-ARMACIAO Para eer bella no sólo ei meneeter confiervar el cutie fresco; es preciao también cuidur todos loa diita la taz del rostro y (lo las inauuíi. El mejor producto para este uso ca la C r e m a S i m ó u , cuyos cuarenta añoa de éxito lian consagrado su valor higiénico. Con asto osuelento producíiO no deben omK: plearao olroa Í " o l V O S dO a r r o z más qua _ __ If loa de SiMÓN, ix la vioIeU ó »1 holiotropo. HodnilB de oro en IB ExpDSlolón Unlvonal d« Parfk do I9DD. lai — N." vil LA ILUSTRACIÓN ESPAÑOLA Y AMERICANA LIBROS PRESENTADOS 22 FEBRERO 1901 .lIi¡-4iiILi l i d iitlntt>rlw.—Novela original de Enrique ñieiiliiewicz, traducida por Camilo líargiela.^Barcelona. Casa editorial Maucci. 'IVi)i|iei-iiiiieii(o ;|i <-iii-úi-lrr si-{;:ñii 1(1*^ iii«livldit'is, li's ,-<MiD.s ¡[ las i-n::íis. Importante estudio do A. Eouil'ée, favorablemente juzgado por muchos críticos de! Exiranjcroy traducido al castellano ])or I). Ricardo Rnbío. Esta obra, que foriua nn tomo en 4." de inñs de ítOO píifjinas, se vende al precio de Ti pesetas ejemplar. Iloii» .liiiiii;t la • J I K ' J I . ^ L o s conocidos editores de 7.(1 lis/Kii'ia Jlustrinln lian obsequiado á sus amigos, coH moiivo de la entrada de año, onviiindolos una hermosa reproducción, en fototipia, del magnífico cuadro de Pradilla, Diiñn •hiniiei la /.oai. El ejemplar con que nos han favorecido los Sres. Hauser y Menet demuestra que los talleres qne dirigen dichos .señores son dignos de la gran reputación de que gozan. I.os íilili^aii4»n. —E¡ cimncido editor barcelonés Luis Tasso, eiinlinuando su ojuprcsa de vulgarización liieraria. ha iniesto á la venta TMS ¡U'Iniíii'iH, novela original de H. de Balzac, traducida por I). Joaquín Oareía Navarro, La obra, tan notable ooiuíi todas las del insigne autor de I.u rimiediti liiimann , SB vouds al Jirccit) de UTia peseta el ejemplar. A ESTA RKDACCÍÓX POR AUTORES 6 KD1T0REE3. .ÍM(iii>iiisi Iiin»i'iiiii4'hiii K»hr<' a» |>I'<-M)'IIII' ttMíado >n'.)rol a m(ifr-i-íVi/.—SalvHílor Ciiials, distinguido perÍDcIisla y notable rln-imiiiucín; lia coleccionado fin ini voinmon veintioL'lio intereeantos artícrulns acerca de Ja Asturias de litiy, considci-nda moral y materiahnenie. Cañáis da con su libro iiiuoslra gallarda de su niencia sociológica, d8 su tálenlo pcriodíslieu aplicado á la información, de sus excelentes dotob de oliüervador Uno, de críticodíiHapasioiíado y de narrador correcto. En la Asturias de Canala Iisy recreo para muolioa y enfleñanzas para todos. Despiié-i do leer ÍAK frases dictadas por el amor patrio que sirven de broche á la concienzuda inforniaeión , se cxperiinoiita el deseo do pedir á su autor (luü no dé por tcrininuda la obra, (juo visita y estudie tudas las refíiones de España, y que nos intiostre á Castilla y á Cataluña, al Norte y al Mediodía á través de la lente de su podorosa observación y de su bien modilado analisi.s. Avaloran el méi-ilo del Hbro una carta-prólogo de D- Alejandro Pldal y orij^inales de aslurianos tan ilustres como el (Mjigpo do Oviedo, Arniaudo Palacio Vital Aza, Adolfo Posada v I..H 4 ' r i i z >- r l «.iu-lo X l \ , l l o i i i ü i i a j t í i i l l l f Cubillo. driiUir fiel MUIKI',.— YA lído. P . Zacarías Marb'Aálurias se vende, si es que ya no estií a};otaiiez-Núaez, religioso agustino, bn impreso el da la edici<5n, al precio de ;i jisselas ejemplar. inaguíllco discurso que pronunció en la iglesia do San José, de Jladrid, el ¡10 de Diciembre (leí ••:i «liii:i.—Estudios melarísicos, bien pensados año próximo pasado, ante la ríial é ilustre ary bien escrilos por D. José María Ruano yCorchicofradía del Santísimo Cristo del Desampabo, con un prólojj;" de D. Frnneiseo I'^eriiández ro. J.a oración sagrada del sabio escritor y eloy (ionzsíieíi, rector de la Universidad Central, cuente Jiijo de San Agustín es un modelo de lista obra, impresa por J.ci ¡'Ja/iaiin EilUorial, Corrección y de bien decir; en ella resplandese vende al precio de ^^ pesetas volunian on rúacen la eristinua ciencia, la erudición copiosa y tica y-1 pesetas en lela. la galanura de lenguaje del I', tacarías. ,%f>iiii iiiRuuilu.—Alfonso Tobar, poeta vcntajoEl discurso so vendo al precio do 50 céntimos Bainentc conocido y afortunado cultivador del de ]jesfiia ejemplar, canlar «para el pueblo», ha reunido eii un toniiAlfiiim milidii- il(> 4:|iili> r i N 7 0 - I M - 3 n ) — C u to un puí\ado de coplas muy bellas y algunos ríoíia colección de líiografías de jefes del e;crpensamientos muy felices. El libro se vende al eito cliileno,por D. Pedro Pablo Figneroa. Obra precio do una peseta cada ejemplar. ¡lustrada con IC r e t r a l i s . —Santiago do Cliilo. Alcoliol V itlvolioIiMiiio a t i l c I» lll^li'iiv.— El Btfsi'iía l i i N i ñ r i c a d e I K c r i i I u r a clillviia distinguido publicista y sabio faculiativo doc{lí,4>i-liiuii). tor D. Bernabé Malo Eeija lia impreso el notaI>. liiJiiiirdo <lo l a I t a r r » . — L n » Aos vU\*tt^i.i*s, i>le discurso leído en la sesión inaugural de la — /jci fiirtnua fj l<i intcli<jcif:in, Sociedad Española de Iligiene. Con laudable BCI proliU-iiiiKlniíiirMira.H rroii(4'raH«lnl iVwrlc. modestia califica el aulor de ensayo í su correc('l'acna y Arica.) to y bien meditado estudio médico-social. Kn Origiiudes del fecundo escritor D. Pedro Paél considera al alcobol como eneinijro del bomblo Figueroa son l()s tres folletos antecítados. l)re, de la familia y de la sociedad; determina En olios patentiza galbirdamonlesu autor el calas causas que exjjücau el alcoholismo y señala riño que le ins[iira su patria (Chile) j ' el respeto las nnididns que corresponden á las autoridaque le merecen los literatos y hombres do posides, á la sociedad en (Ttíneral, colectividades c tivo mérito que lioreccn ó llorecleron en aqueMEN'SAJK DE FELICITACIÓN DEL PIÍINCII'ADO DE AHTUillAS individuos i)ara resolver ese ;íran problema de lla República. Los tres trabajos, fliscretamente actualidad. Á S. A, D O S A MARÍA PE LAS MERCEDES. escritos, están ¡(nprcsos en Santiago de Chile. Para nuestros legisladores, higienistas y sociólogos hay abundante materia do estudio en lÜiihii}*! <•<• u n a liiltllouri'aria mirilla, por don (Por Luis Menóndez Pidal.) - . el justamente celebrado trabajo del P r . Jlalo Enrique Fajarnés y Tur. —Palma de MallorEoija. ca, lUUU. •loHinrliis d e u n niótNr», -La conocida casa editorial de <^in»va.H y liis lolriis. Concienzudo estudio crítico, en el ;l"iir la iiinriiia do yiiorra!- M e n i o r i a premiada en o! Luis Tasso ha puesto á la venta esla novela, una de las Certamen naval celebradi) en Almería el añir próximo que el correcto escritor D. Manuel G.. líevilla patonti/ji su más interesantes y sugcslivas protluociones de la privilepasailo. En este estudio, correctamente escrito y serenaadiniraoión y entusiasmo hacia las aliaa dotes de orador, giada fnnlasía de Alejandro Dumas (padre).—líarceloiia. mente meditado, demuestra su laureado autor D. l'ranhislorindor, filósofo y ¡ilerato que atesoraba el ilustre csc'sco do Francisco y Díaz que la causa do la docadcnein Precio de la obra com¡)Ieta (4 tomos), 4 iiese'as. tadisia D. Antonio Cánovas del Castilio.—Méjico. de España es la falta de Marina do g u e r r a , y propone el VA lliiiiilo l.iiiliiti. — Esta puldieación ha dejado de fer Itlecloiiitrio l'(>|iiilur liliiclcloiii'tlio» %\e hi I^fiis'iin I''Nlevanlainiento de un gran empréstito nacional ]iara la adquinceinil para publicarse en Madrid semanalinente. En paün'.ii.—S:; han repartido loe cuadernos niíuis, ;i;) y ^4 de quisición <ie una potente oscuarlra.—Madrid, lÓOü, su primer niiniero del presente año aparecen fotograbacsla interesante obra, que viene publicándose bajo Ja didos do hombres célebres y arlíeulos de conocidos escrirección <\(! I). Jesús Lozano pinna, ña admilon siiiscrip- IIÍJH<« d*'l «-aiiiiio.- Novela original de D. Joaquín Uarcín tores. ciones, Encarnación, 4. Monje. — San José (Costa riiea). —C. BAZAR MÉDICO JOSÉCLAUSDLLES*BARCEIANA SUCURSAL t N MADRID C A l t l K l í T A A i , ^ r » ( f i v i i i c ñ i'ttrreijr.) Fábrioa de aparatos é iOHUuuifntoi- df üirupia ortopódicoB.braKueroa, fajas ventralos, artículos d. KOma, higiene, ote. LA SALUD PARA TODOS FRÍO s i n m e d i c i n a , p o r l a d e l i c i o s a h a r i n a de s a l u d LA ,REVALENTA r—r " r - - . - r — ; . " ARÁBIGA --"-——-. ¡DE LOMDRES í y HIELO COMPAÑÍA INDUSTRIAL DE LOS !'l[OCi-:iinil[-\T0S í'lilVILEd'UDOS RAQCL PICTET D'J BARRÍ í^ura laa digestiones laiionoaas, (dispepsias), pasinna, acedías, disenteria, prtiiilaa náuseas, fiebre.^, estreñiinicntos, diarrea, célit'os, tos, dialx'ÜH, flebllidad, todoH los desórdenes del pecho, brouipiios, vejiga, lilfraiio, riñocea y sanííirc-.—50 años do buen ésito, renovando las cimstituciones mág agotadas por la vejez, el trali;ijo ó los excesos/,v'E3 íainbién el mejor alimento para criar á lo-s niiloH.—DKPIJ.SITO GK.VKRAL : Vidal y líibas, Barcelona, y en C&A^ de totlos \on buenos boticarios y ullramarinqa de la rcninsitla y de Ultramar. Du BAIÍKY y CÍA., 77, liegtnt Slrect, Lomlres... * Capital: l . á O O . O » » Iraucos M Á n i l I K l A O ''•'"'"'.'^ PRODlICCjIÍNdpI lyiAUUJMMO FRÍO ytíeiHIELO Baratas ENVÍO FRANCO DEL PROSI'ECTO 16, ruc de Grammont, PARÍS isf". •nH¿niiiiiM:iiniriii'i ^^ 1.A rosrATi.\-v 1 Ai.ihiei:Sf^eiHb mentó HKÍH au'raúflble y miia recomendado piir¡i Jo iiiñoM do 6 !Í 7 nieáes de edad, prinoiputinL'nte en 1 ^Doca del destele y en el periodo del crccimienlí Fat-UUa !a licnttc'i'ii .'/ ané'jura ¡n linenafaniit ¡li'i <ic hi fiiii'xw. Iinpíñr. Jii ilíarrra tan írivat'níf en IHN niñiis P a r t s , Avouue Victoria, 6, farmacias. pjr n. iloxi .V'm-námli':: ¡ttvniún. Bo venta on \a9 olk'in;is ílo LA li,(-^rRAfi(')N Esi'Axor.A v AMKitic,\>;A, Aroniil, Iti.AIjulhJ. REALSIDRA ASTURIANA DEJOSÉCIMGAECH ^ ^^ ^ ^ P B a \Jf meda(le.sdela bof:i. Perfuma fl ¡dk'nio y coRKLTvn ol esmaltí; briuiiilü y brillante, l'eitirl en l¡is ljüliai>( y periums. ol Rowland'a Odonfo, 67. H A T T O I J " G A R D E I T , L O I í D R E d BEBIDA SUMAMENTE AGRADABLEEHÍGIENICA lil mejor denlifricoyel quo juáüemlielleco la (lenliidiira. Kvitaliicnries ROWLANDS 0 DONTO n r \ M TT I I ^ "''"^s «"'<"•- IN QBAN C O L E C C I Ó N de A B A N I C O S ANTIGUOS DE TODAS LAS ÉPOCAS. —Aban icen artielicoa pinta(3o8 C I l D J t l m ACJAgnBCAB.caiamDrBienBr porrepuindoBartidtaB Se pintan nbanicoB con arreglo á Us tnfkrmidMdu nirrioiti tí cs/mjnrirPDn UICD instruccioncB dol comprador. KnlMMplldoraMtntlneurlfg/cniJellJ I j n U n i t n ^ubaikiodL- GtacLajis. On parle ft-an^als. I Impreso con t i n t a de l a íSbzloa LOBII.LEUX y C", IG, l u e Sug-er, P a r í s . E.'S'rViUioa t J.1OB IOS (l;>roch(R. de propiod id .^^li^li^;i^ y literiirUi. Kl papel de cHt • periádieo es de l:i fabrica I.A VAACO'BELQA inuiiterin;. JI,\.DRID. — Establecimionto lipolilofrállfo (f Rupt'iíorct- dt! liiv;ulfiiL'yi-;i i imprcíiíJi'Ct ilti l;i üeal Cas.i. (Propiedad de LA iLUSTnAClÓK ESPASOLA Y AJIERICANA.)