estudio sociodemográfico de personas de sangre negra en jalapa

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ESTUDIO SOCIODEMOGRÁFICO
DE PERSONAS D E SANGRE
N E G R A E N JALAPA, 1791
Patrick
Universidad
CARROLL
de Texas en
Austin
E L Ramo de Padrones depositado e n e l A r c h i v o G e n e r a l de
l a Nación, es u n f o n d o e x t r e m a d a m e n t e r i c o e n datos p a r a
todos los historiadores q u e se o c u p a n d e l p e r i o d o c o l o n i a l .
L o s volúmenes poseen índices y los documentos se encuent r a n e n b u e n estado d e conservación; ambas cosas f a c i l i t a n
su uso. Este t i p o d e d o c u m e n t o s es especialmente v a l i o s o
p a r a los historiadores sociales y p a r a los demógrafos. P a r a
i l u s t r a r este p u n t o , se i n t e n t a r á hacer e l análisis d e u n o de
los volúmenes d e l r a m o m e n c i o n a d o . C a b e señalar q u e e l
Padrón
o censo p a r a J a l a p a , V e r . , c o m p i l a d o p o r e l c u r a
V i c e n t e N i e t o e n 1791, c o n e l f i n de satisfacer los datos
censales solicitados p o r R e v i l l a g i g e d o , fue p u b l i c a d o dos años
después. D e a c u e r d o c o n las " c a t e g o r í a s " de l a época, q u e
se respetan e n l a terminología de este artículo, l a p a l a b r a
" e s p a ñ o l " d e s i g n a e n general a u n h o m b r e b l a n c o ; " m e s t i z o " a u n o de ascendencia b l a n c a - i n d i a ; "castizo", a l p r o d u c t o
d e l a u n i ó n de u n b l a n c o y u n mestizo; " m u l a t o " , a l h i j o
ele b l a n c o y n e g r o ; y p o r último, " p a r d o s " , a los descendientes de negros e i n d i o s .
1
N i e t o dividió su trabajo e n dos secciones. L a p r i m e r a
f u e p u b l i c a d a p o r L e o n a r d o Pasque!, e i n c l u y e referencias
1 Estas definiciones corresponden a las que se usaron en Jalapa en
1791, en los registros de matrimonio, bautismo y entierro que están depositados en la ''Notaría Eclesiástica de la Parroquia del Sagrario de la
Santa Iglesia Catedral", en el Beaterío de Jalapa; y también en G O N Z A L O
A G U I R R E B E L T R Á N , La población
negra de México,
2? edición, México,
Fondo de Cultura Económica, 1972, p. 341.
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CARROLL
a los segmentos español, mestizo y castizo de l a c a p i t a l prov i n c i a l y de los pueblos, ranchos, trapiches, haciendas e i n genios b a j o su j u r i s d i c c i ó n . L a segunda m i t a d se refiere a
los m u l a t o s , a los pardos, y a u n p e q u e ñ o n ú m e r o de negros
p u r o s . P o r l a índole de este trabajo, sólo nos referiremos a
l a segunda m i t a d d e l Padrón,
a u n q u e p o r vías de c o m p a r a ción toquemos ocasionalmente l a p r i m e r a .
2
L o s i n d i v i d u o s n o m i n a d o s e n e l Padrón están ordenados
c o n f o r m e a su dirección. Parece q u e el c o m p i l a d o r empezó
con las calles centrales de J a l a p a , c o n los números más pequeños de éstas, y siguió h a c i a las arterias periféricas. A cont i n u a c i ó n se d a u n e j e m p l o de los registros:
Plaza Principal.
1.
Manuel
Rivera
Mulato
de
36
años
carpintero
casado
con A n a Dolores, mulata de 30 años con tres hijos de 8-7
y
6.
a
L a p r i m e r a y más o b v i a i n f o r m a c i ó n es l a designación
r a c i a l . N i e t o consignó u n t o t a l de 28 652 habitantes en l a
r e g i ó n . Refiriéndose a los componentes raciales escribe: " S u
p o b l a c i ó n l a m a y o r parte es de i n d i o s , n o tan n u m e r o s a l a
de españoles, y m u c h o m e n o r l a de m u l a t o s . " P e r o agrega,
refiriéndose a l ú l t i m o g r u p o , " s i n embargo, de contarse p o r
tales m u c h o s de bajos . . . p o r libertarse de l a m i l i c i a , pretir i e n d o e l numerarse entre los t r i b u t a r i o s " .
4
5
0
C o m o resultado de este f r a u d e de parte de los negros
mezclados y p o r q u e varias veces N i e t o o m i t i ó referencias raciales, es i m p o s i b l e llegar a d a r números exactos p a r a cada
g r u p o . P o r o t r a parte, de u n t o t a l de 2 009 i n d i v i d u o s c o m -
2 VICENTE
NIETO,
Padrón
de
Xalapa,
México,
(Colección Suma Veracruzana: Serie Estadística) ,
citado: N I E T O , Padrón de Xalapa.)
Editorial
1971.
Citlaltépetl
(En
adelante
3 V I C E N T E N I E T O , Padrón general de las familias pardas y mulatas,
Archivo General de la Nación de México (en adelante citado A.G.N.) ,
Ramo de Padrones, tomo 20, f. 298. (Se transcriben las citas textuales.)
4 N I E T O , Padrón
5 Ibid.
6 Ibid.
de Xalapa, p. 9.
PERSONAS
D E SANGRE
NEGRA
E N JALAPA
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p i l a d o s p o r N i e t o entre los mulatos, pardos y negros, 1 039
t i e n e n r e f e r e n c i a específica a su raza j u n t o c o n sus nombres.
C o n s i d e r a n d o l a p o s i b i l i d a d d e l error h u m a n o y las técnicas
deficientes de compilación, este n ú m e r o es todavía suficiente
p a r a i l u s t r a r c o n f i a b l e m e n t e las características d e l sector r a c i a l q u e nos o c u p a .
E l t i p o r a c i a l más grande tratado e n l a segunda parte
f u e e l p a r d o . Setecientos c i n c u e n t a y siete, es decir, a p r o x i m a d a m e n t e e l 7 3 % de los 1039, f u e r o n i n c l u i d o s e n este
g r u p o . L o s m u l a t o s s i n n u m e r a r f u e r o n doscientos sesenta y
c i n c o , es d e c i r u n p o c o menos d e l 2 6 % . Solamente se m e n c i o n a n diecisiete i n d i v i d u o s registrados c o m o negros puros,
q u e c o m p r e n d e n u n i n s i g n i f i c a n t e u n o p o r ciento d e l t o t a l .
S i n embargo, esta ú l t i m a c i f r a n o podría representar e l total
d e l a p o b l a c i ó n negra. ¿Cómo podrían diecisiete negros
p r o c r e a r m i l t r e i n t a y nueve personas c o n c i n c u e n t a p o r
c i e n t o d e sangre negra, c u a n d o l a m a y o r parte d e los dos
g r u p o s mezclados debió tener u n padre de sangre negra
pura?
7
8
P o r o t r o l a d o , l a omisión más c l a r a d e l Padrón
es l a condición, esclavo o l i b r e , de los respectivos i n d i v i d u o s . D e los
2 009 i n d i v i d u o s solamente cuatro personas se registraron
c o m o esclavos, y solamente tres c o m o l i b r e s . P a r a precisar
este asunto, se c o n t i n u ó 3a investigación e n los archivos
p a r r o q u i a l e s y notariales de J a l a p a . E l a u t o r se entrevistó
c o n descendientes d e los hacendados de l a época q u e se t r a t a :
los señores M a n u e l Gutiérrez, de P a n c h o y C a r l o s C a r a z a
9
? Realmente, en su resumen (£. 337) , N i e t o aseguró veinticuatro
negros; pero u n examen cuidadoso de las fojas reveló que eran nada
más diecisiete.
8 H a y q u e considerar que u n mulato o u n pardo podría resultar de
la unión de dos i n d i v i d u o s d e l mismo tipo racial, p o r ejemplo: u n
pardo con u n a parda o u n mulato con u n a m u l a t a . Además, e l título
del segundo parte d e l Padrón menciona nada más que las palabras
" M u l a t o s " y " P a r d o s " y omite la palabra " N e g r o " . T a l vez i m p l i c a
esta omisión q u e el autor no tenía intención de i n c l u i r l a población
entera de negros.
9 N I E T O , A . G . N . , Ramo de Padrones, tomo 20, fs. 312, 318, 318r, 321.
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PATRICK
CARROLL
P a r d o , de L a C o n c e p c i ó n ; y c o n p r o m i n e n t e s profesores locales: J o s é L u i s M e l g a r e j o V i vaneo y F e r n a n d o W i n f i e l d
C a p i t a i n e . D e t o d a l a i n f o r m a c i ó n c o m p l e m e n t a r i a así recog i d a , p u d o deducirse q u e l a m a y o r parte de las personas
n o m b r a d a s e n el Padrón
e r a n l i b r e s ; q u e otro segmento esclavo de l a población d e l área n o fue registrada, y q u e entre
los negros debe haber u n a proporción g r a n d e de esclavos
n o registrada. P o r tanto, podemos c o n c l u i r c o n c i e r t a confianza q u e e n r e a l i d a d h u b o u n a población de negros puros
s u p e r i o r a los diecisiete q u e revela e l
Padrón.
D e l n ú m e r o t a n s u p e r i o r de pardos sobre m u l a t o s parece
q u e e l m e j o r agente d e l a reducción de l a sangre n e g r a fue
el i n d i o . E s t o es r a z o n a b l e si se considera l o d i c h o p o r N i e t o
en su introducción, d o n d e a f i r m a q u e l a m a y o r población
d e l área es i n d i a . Además, sus totales i n d i c a n q u e l a mayoría
de los i n d i o s vivían e n l a parte r u r a l de esta región. T a m b i é n u n análisis de l a población r u r a l y de l a p o b l a c i ó n
u r b a n a a f i r m a este p u n t o ; d e l t o t a l d e setecientos c i n c u e n t a
y siete pardos n u m e r a d o s , n a d a menos q u e cuatrocientos
c i n c u e n t a y c i n c o vivían e n los ranchos, haciendas, trapiches
e ingenios, e n contraste c o n sólo n o v e n t a y u n m u l a t o s y
q u i n c e negros. D e los registrados e n los pueblos más pequeños de l a j u r i s d i c c i ó n de J a l a p a , ciento trece e r a n pardos,
v e i n t i n u e v e m u l a t o s y solamente u n o negro. F i n a l m e n t e , en
l a m i s m a v i l l a de J a l a p a h a b í a ciento ochenta y n u e v e pardos, ciento c u a r e n t a y c i n c o m u l a t o s y solamente u n negro.
S i se i n c l u y e n los p u e b l o s aledaños a J a l a p a e n e l g r u p o
u r b a n o (clasificación m u y d i s c u t i b l e ) , se llega a l a c o n c l u sión de q u e e l m a y o r n ú m e r o de pardos residía e n las áreas
r u r a l e s . Este f e n ó m e n o fue r e s u l t a d o en parte de l a legislación r e a l q u e trató de segregar a los i n d i o s e n p u e b l o s
foráneos, y e v i t a r así q u e v i v i e r a n e n los centros u r b a n o s
españoles.
10
10 Estos pueblos circundantes eran Naulinco, Coatepec, Las Vigas,
Estanzuelas, Cerro Gordo, Plan del Río, Xicochimalco y Ayahualuco.
Los "patrones de vida" en este artículo indican que la vida en estos
pueblos era más parecida a la del campo que a la de Jalapa.
PERSONAS DE SANGRE
NEGRA
EN JALAPA
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L o s españoles, p o r su parte, a l parecer p r e f i r i e r o n l a v i d a
u r b a n a . Sólo cuatrocientos c u a r e n t a y dos b l a n c o s vivían e n
las haciendas y en otras u n i d a d e s agrícolas, m i e n t r a s q u e dos
m i l trescientos setenta y o c h o vivían e n l a c i u d a d de J a l a pa.
E s t o s i g n i f i c a q u e los negros en e l c a m p o , esclavos o
l i b r e s , p r o b a b l e m e n t e tenían mayores o p o r t u n i d a d e s p a r a
u n i o n e s sexuales con l a n u m e r o s a p o b l a c i ó n indígena q u e
c o n n i n g ú n otro g r u p o r a c i a l . P e r o e n l a c i u d a d , l a p o b l a c i ó n española e i n d i a era más o menos i g u a l , y los totales de
p a r d o s y m u l a t o s eran más o menos semejantes, 189 y 145
respectivamente.
1 1
12
E n comparación a los otros g r u p o s raciales, los pardos
f u e r o n más numerosos q u e los castizos p o r u n a relación de
2 : 1 , y f u e r o n más o menos iguales e n c a n t i d a d a l a p o b l a c i ó n m e s t i z a . Este elevado n ú m e r o de pardos también sup o n e q u e l a población n e g r a de esta época tenía u n signif i c a t i v o contacto social c o n l a población indígena. L o s negros
t u v i e r o n a l parecer apareamientos más frecuentes c o n los
i n d i o s q u e c o n c u a l q u i e r o t r o t i p o r a c i a l . L o s españoles se
o p o n í a n a estas uniones, c o m o l o podemos ver en d o c u m e n tos d e l a Iglesia: en 1766 u n c u r a de V e r a c r u z envió u n a
c a r t a a l o b i s p a d o de P u e b l a , en l a q u e c o n d e n a b a l a prom i s c u i d a d s e x u a l q u e i n e v i t a b l e m e n t e r e s u l t a b a de l a conv i v e n c i a de negros e i n d i o s . E l sacerdote prevenía q u e de
esto resultaría u n elemento indeseable e n l a sociedad colonial.
L a explicación más p r o b a b l e de l a ascendencia de los
p a r d o s es este t i p o de relación n o legal, q u e era l a u n i ó n
c o m ú n entre los negros r u r a l e s y sus vecinos indígenas.
A p a r e n t e m e n t e e r a n demasiado pocos los españoles y m u c h o s
los i n d i o s e n e l c a m p o y p o r eso los españoles n o tenían
p o d e r p a r a e v i t a r estos contactos i n t e n aciales.
13
1 4
S i n embargo, observando los " p a t r o n e s de e d a d " , se pue-
11 N I E T O , Padrón de Xalapa, pp. 9, 15.
12 Ibid., p. 15.
13 A . G . N . , Ramo de Inquisición,
T . 1052, exp. 20.
14 E l 22% de la población mestiza urbana y el 30%
mestiza rural tenían menos de once años de edad.
de la población
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PATRICK
CARROLL
de d e d u c i r q u e toda l a sociedad i b a e n a u m e n t o , y n o sólo
e l elemento p a r d o . E l g r u p o entre 1 y 20 años de aclad era
m u c h í s i m o más n u m e r o s o . A p r o x i m a d a m e n t e c u a r e n t a y tres
p o r c i e n t o de los españoles d e l a c i u d a d tenían esta edad,
m i e n t r a s q u e e n e l c a m p o ésa era l a e d a d d e l c i n c u e n t a y
siete p o r ciento. P o r o t r o l a d o , los españoles mayores de
c i n c u e n t a y u n años representaban e l 1 4 % de l a población
u r b a n a , y solamente e l 9 % e n e l área r u r a l . Se p u e d e conc l u i r q u e los españoles regresaban a los centros urbanos
c u a n d o l l e g a b a n a u n a edad avanzada.
P o r e l c o n t r a r i o , los niños q u e tenían de u n o a diez años
f o r m a b a n u n a porción más g r a n d e de l a población r u r a l
q u e d e l a población u r b a n a : 4 7 % y 3 0 % respectivamente.
P o r o t r a parte, las edades entre 21 y 50 años a r r o j a r o n porcentajes m á s o menos iguales. C o n respecto a los mestizos,
p r á c t i c a m e n t e se e n c o n t r ó e l m i s m o porcentaje, c o n excepción d e l g r u p o de u n o a diez años e n e l área r u r a l . E l 4 7 %
de los blancos era m e n o r de 11 años, m i e n t r a s q u e sólo e l
3 0 % de los mestizos era d e esta e d a d . E s t a d i f e r e n c i a n o e r a
t a n g r a n d e e n l a v i l l a de J a l a p a d o n d e e l g r u p o entre u n o
y diez años constituía e l 3 0 % de l a p o b l a c i ó n española, y e l
2 2 % de l a mestiza. D a d o q u e e n cada u n o d e los otros aspectos sus " p a t r o n e s de e d a d " f u e r o n similares, parece q u e l a
sociedad mestiza de las áreas r u r a l e s estaba creciendo menos
rápido q u e l a de los españoles. P e r o h a y q u e hacer n o t a r q u e
a u n q u e este porcentaje r u r a l de niños mestizos e r a m u y
b a j o e n c o m p a r a c i ó n a los niños españoles, todavía es más
a l t o q u e e l porcentaje de niños mestizos e n e l centro u r b a n o .
1 5
E l porcentaje más p e q u e ñ o de mestizos e n ambas regiones s i g n i f i c a t a m b i é n q u e los españoles n o t u v i e r o n apaream i e n t o c o n los i n d i o s e n u n a escala m u y alta, l o c u a l sugiere
q u e los españoles t a l vez tenían m á s c o n c i e n c i a d e raza y de
su posición e n l a escala social. P e r o se aclarará más este
p u n t o c u a n d o se consideren los " p a t r o n e s de casamiento".
U n a división estadística de los castizos p o r grupos ele
edad d e m u e s t r a q u e e n j a l a p a e l 7 2 % era m e n o r de 21 años
15 A . G . N . Ramo
de Padrones,. T . 20, f. 333r.
PERSONAS
d e edad, y a l 8 2 %
DE
SANGRE
NEGRA
E N
JALAPA
1 17
en el c a m p o pertenecía a este g r u p o .
E l 5 9 % de los totales de los castizos cayó en las edades de
e n t r e u n o y diez años e n e l área u r b a n a , p o r oposición u n
6 9 % en e l área r u r a l . E l n ú m e r o de los que tenían más de
50 años de e d a d fue d e l 3 % en ambos g r u p o s castizos. Así,
d e los tipos raciales i n c l u i d o s en l a p r i m e r a m i t a d d e l
Pa-
parece que el de los castizos fue s u b i e n d o más r á p i d o .
drón,
P e r o n o estamos t r a t a n d o de mostrar q u e los castizos e r a n
m á s q u e los otros sino q u e n u m é r i c a m e n t e e r a n el segment o más p e q u e ñ o de l a sociedad, sólo q u e tenían m a y o r p r o p o r c i ó n de jóvenes que n i n g ú n otro g r u p o .
C o n respecto a l a segunda parte d e l Padrón,
el 4 0 % de los
p a r d o s que vivían en J a l a p a era parte d e l g r u p o de edad
m e n o r de 21 años; e l 2 7 % tenía entre u n o y diez años; y e l
10%
tenía m á s de 50. D e los pardos rurales, e l 5 3 %
era
m e n o r de 21 años; e l 34%, m e n o r de 11; y e l 7 % tenía más
de
50. Estas
cifras i n d i c a n
que,
c o m o los grupos raciales
m e n c i o n a d o s , l a mezcla de i n d i o - n e g r o estaba a u m e n t a n d o .
T a m b i é n señalan q u e el segmento r u r a l de este t i p o r a c i a l
estaba s u b i e n d o más r á p i d a m e n t e q u e su sector u r b a n o . A l
p r i n c i p i o parece e x t r a ñ o q u e el sector r u r a l n o fuera a u m e n t a n d o más rápido q u e su c o n t r a p a r t e m e t r o p o l i t a n a . S i n emb a r g o , tenemos q u e r e c o r d a r q u e a despecho de l a legislac i ó n c o l o n i a l , e l n ú m e r o de i n d i o s q u e vivía en J a l a p a era
m á s o menos i g u a l q u e e l de los españoles. E n consecuencia,
los negros u r b a n o s tenían bastante o p o r t u n i d a d p a r a entrar
e n contacto c o n l a p o b l a c i ó n i n d i a y procrear pardos.
En
c u a n t o a los m u l a t o s , en las áreas urbanas el
e r a n menores de 21 años; e l 1 4 %
35%
tenía menos de I I ; y el
1 6 % era m a y o r de 50. P o r o t r o l a d o , el 3 3 % de l a población
m u l a t a r u r a l tenía menos de 20 años y el 2 0 % eran niños
d e menos de
10. Estas cifras son significativas p o r q u e de-
m u e s t r a n q u e entre
todos los diferentes segmentos raciales,
éste fue el g r u p o q u e n o e x h i b i ó casi n i n g u n a d i f e r e n c i a
e n t r e sus secciones r u r a l e s y urbanas. E l porcentaje de menores de 21 años fue 2 p u n t o s más alto en e l área u r b a n a
q u e en l a r u r a l , m i e n t r a s cjue en todos los otros g r u p o s l a
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PATRICK
CARROLL
v e n t a j a era p a r a e l c a m p o ; p e r o el n ú m e r o de u n o a diez
años f u e d e 1 4 % en J a l a p a , y de 2 0 %
en l a región r u r a l .
P o r eso u n a ventaja compensó a l a otra. U n a explicación
p o s i b l e de esto es q u e los m u l a t o s jóvenes entre los 11 y 20
años de e d a d salían d e l centro u r b a n o a l c a m p o buscando
e m p l e o , y c u a n d o e r a n mayores de e d a d , regresaban
ciudad de Jalapa;
vieron
e n común
características éstas q u e
c o n los españoles. Estas
a la
parece que tudos
costumbres
demográficas i m p l i c a n o t r a suposición: q u e los m u l a t o s y los
españoles eran básicamente urbanos, mientras q u e los pardos y castizos eran mayores en n ú m e r o y e x h i b í a n aumentos
más rápidos en las áreas r u r a l e s .
H a y q u e i n c l u i r a los i n d i o s e n los g r u p o s rurales. N i e t o ,
e n l a introducción d e l Padrón,
d i j o q u e los indígenas com-
p r e n d í a n l a porción más g r a n d e de los 28 652 habitantes de
l a región. S i , como él dice, solamente 2 310 de ellos vivían
e n l a c a p i t a l , entonces, p o r deducción, l a m a y o r parte tenía
q u e r e s i d i r en el c a m p o .
T e n e m o s q u e a d m i t i r q u e las conclusiones derivadas de
u n g r u p o de solamente 17 personas n o se p u e d e n considerar
d e f i n i t i v a s . S i n embargo, el h e c h o de q u e n o menos de 1 4
de este t o t a l de negros p u r o s v i v i e r a n
en los trapiches e
i n g e n i o s de l a región, p o r l o m e n o s sugiere q u e este g r u p o
fue t a m b i é n r u r a l . L a c o n c e n t r a c i ó n m u y alta de los pardos
e n esta área a p o y a esta hipótesis.
Es u n poco más difícil de a n a l i z a r a este respecto el otro
segmento
de los negros mezclados. Desde que c o m i e n z a a
a u m e n t a r parece q u e l a p o b l a c i ó n m u l a t a en las áreas u r b a nas y rurales fue s u b i e n d o a l m i s m o r i t m o , pero numéricam e n t e l a ventaja era p a r a l a r a m a m e t r o p o l i t a n a . E n consecuencia, p u e d e decirse q u e el segmento m u l a t o fue también
u n a población urbana.
C o m o l a división de l a p o b l a c i ó n q u e hemos mostrado
a l p r i n c i p i o d e l artículo, los patrones de casamiento también
a y u d a n p a r a i l u s t r a r l a m e z c l a entre los g r u p o s raciales. Se
debe señalar q u e M é x i c o fue u n a de las pocas áreas de todo
e l m u n d o d o n d e las tres razas e s t u v i e r o n en contacto en u n a
PERSONAS DE SANGRE NEGRA E N J A L A P A
119
escala e l e v a d a . S i n d u d a , p o r su s u p e r i o r i d a d n u m é r i c a , los
i n d i o s d o m i n a r o n el f o n d o genético de l a población. N o
obstante, e l negro, q u e m u c h a s veces es i g n o r a d o , h i z o u n a
c o n t r i b u c i ó n genética i m p o r t a n t e a las sociedades e n q u e se
i n t r o d u j o . L a mayoría ele pardos sobre m u l a t o s e n toda e l
á r e a j a l a p e ñ a p r u e b a q u e aquí los negros c o n v i v i e r o n con
l o s i n d i o s c o n más frecuencia que c o n los blancos. P e r o , por
l a omisión de l a mayoría de l a población negra p u r a d e l
Padrón,
es i m p o s i b l e estimar c o n e x a c t i t u d el g r a d o de ese
t i p o de mezcla. Se r e g i s t r a r o n en e l censo ú n i c a m e n t e tres
casamientos de negros; dos de ellos f u e r o n c o n i n d i o s y el
tercero c o n negro. N o se m e n c i o n a n i n g u n a u n i ó n de negros
y blancos. D e s a f o r t u n a d a m e n t e esta m u e s t r a n o es suficiente
p a r a i l u s t r a r patrones confiables, pero en c o m b i n a c i ó n con
e l n ú m e r o de pardos, esto apoya l a convicción cjue teníamos
sobre el g r a d o de m e z c l a entre negros e i n d i o s .
16
L o s patrones de casamiento de los pardos d i f i e r e n u n
p o c o e n las áreas u r b a n a s y rurales. L o s m a t r i m o n i o s entre
ellos m i s m o s c o n s t i t u y e r o n el 3 0 % e n e l área u r b a n a y el
5 1 % en l a r u r a l . E l m u l a t o fue e l segundo t i p o de cónyuge
m á s frecuente de los pardos. E n e l área u r b a n a , e l 2 3 % de
los pardos se casó c o n m u l a t o s . Es decir, más o menos el
m i s m o porcentaje de las u n i o n e s p a r d o - p a r d a en el centro
u r b a n o . E n e l c a m p o , el segundo t i p o de m a t r i m o n i o p a r d o
m á s frecuente fue c o n mestizos, 17%. A p r o x i m a d a m e n t e el
1 0 % de los pardos se casa c o n españoles e n ambas áreas.
Sólo e l 1 % de los pardos u r b a n o s se casó c o n i n d i o s , m i e n tras q u e e l 9 % de los pardos rurales l o h i z o así. E n J a l a p a y
e n el c a m p o ú n i c a m e n t e el 1 % y e l 5 % se u n i e r o n con
castizos.
L o s patrones d e casamiento de los m u l a t o s d e m u e s t r a n
q u e estos i n d i v i d u o s seleccionaron pardos p a r a m a r i d o s el
3 4 % de las veces en l a c i u d a d y 3 3 % e n e l c a m p o . Después
de los pardos l a segunda selección e n las áreas urbanas fue
o t r o m u l a t o (26%)
y e n e l área r u r a l , los i n d i o s (24%).
16 También
lombia.
experimentaron este contacto Brasil, Venezuela y Co-
120
PATRICK
CARROLL
E l p r ó x i m o en preferencia en las regiones m e t r o p o l i t a n a y
r u r a l fue e l mestizo, c o n q u i e n los m u l a t o s se casaron e l
1 7 % y el 1 5 % , respectivamente. L a cuarta elección d e l m u lato u r b a n o fue i n d i o ( 9 % ) . E n el campo, los m u l a t o s se
casaron u n 7 % de las veces c o n castizos. T e r m i n a n d o c o n
l a porción u r b a n a , los m u l a t o s casaron c o n españoles el 8 %
y c o n castizos el 7%. F i n a l m e n t e , en las áreas rurales, el
8 % de este g r u p o se u n i ó con españoles.
P o r l o menos dos conclusiones sociodemográficas emergen
de estas cifras. P r i m e r a : se casaron m u l a t o s c o n pardos más
frecuentemente que c o n c u a l q u i e r otro g r u p o . E n J a l a p a su
segunda selección fue o t r o m u l a t o , y en el c a m p o , e l i n d i o .
L a ú l t i m a declaración i l u s t r a p r o b a b l e m e n t e u n a necesidad
biológica e n vez de u n a preferencia social. Parece q u e l a
población m u l a t a e n el c a m p o fue m u c h í s i m o m e n o s n u m e rosa q u e l a i n d i a , y entre este ú l t i m o g r u p o , p o r ser más
a m p l i o , el m u l a t o tenía más p o s i b i l i d a d de e n c o n t r a r consorte. S i n embargo, l o q u e es sorprendente es q u e los m u l a tos p r i m e r o seleccionaron a l p a r d o en l a metrópoli. Esto es
especialmente e x t r a ñ o en e l área u r b a n a , p o r q u e l a difer e n c i a n u m é r i c a entre ambos g r u p o s de sangre negra n o fue
t a n grande. E n este caso se a p r e c i a q u e podía h a b e r e x i s t i d o
u n a preferencia social, y si esto fuera verdad, entonces p u e d e
concluirse q u e los pardos f u e r o n ele u n n i v e l social más
a l t o q u e los m u l a t o s . T a m b i é n es evidente q u e los elos grupos raciales c o n más sangre b l a n c a se casaron r a r a vez c o n
m u l a t o s . C o m o p r o m e d i o solamente el 8 % de l a p o b l a c i ó n
m u l a t a en toda l a región p u d o casarse c o n españoles y
castizos.
U n análisis breve de los tipos de casamiento de españoles, castizos y mestizos c o n f i r m a esta ú l t i m a conclusión. Se
podría s u p o n e r q u e los españoles f u e r o n más selectivos a l
escoger a sus consortes q u e c u a l q u i e r otro t i p o r a c i a l . E n el
r a m o u r b a n o , e l 7 0 % de este g r u p o contrajo m a t r i m o n i o
c o n otros españoles; c o n castizos el 1 1 % , y c o n mestizos el
14%. Además, de los 282 m a t r i m o n i o s españoles q u e se
e n c o n t r a r o n en el Padrón,
se i n c l u y e r o n sólo 8 m a t r i m o n i o s
p a r d o s ; p e r o los m u l a t o s f i g u r a n en sólo tres de estas unió-
PERSONAS DE SANGRE N E G R A E N J A L A P A
121
nes. E n e l área r u r a l , el 8 5 % de los españoles preservó l a
f u e r z a r a c i a l de su f a m i l i a casándose c o n otros blancos. Sólo
e l 7 % se casó con mestizos, el 6 % c o n pardos, el 3 % c o n
castizos, y el 2 % c o n i n d i o s ; h u b o m u y pocos casos de comb i n a c i ó n entre m u l a t o y español. N o se registró n i n g u n a
u n i ó n entre negros y españoles.
L a s cifras anteriores i n d i c a n q u e los m u l a t o s y negros
o c u p a b a n los niveles más bajos de l a j e r a r q u í a social. L o s
o t r o s g r u p o s raciales se u n i e r o n c o n estos tipos menos frec u e n t e m e n t e q u e c o n algunos otros. Además se demuestra
q u e los españoles f u e r o n el g r u p o más restrictivo en l a selecc i ó n de sus consortes p a r a el casamiento. P o r término m e d i o
tres españoles de cada cuatro se casaban c o n otros españoles.
E l c u a r t o prefirió casarse c o n u n a mestiza o u n a castiza. L a s
u n i o n e s entre españoles e i n d i o s f u e r o n m u y raras.
D e los últimos tres g r u p o s raciales, los pardos parecieron
ser los más aceptables y f u e r o n escogidos p o r españoles; el
1 4 % de los castizos y el 1 6 % de los mestizos tenían 5 o 6
h i j o s ; y e l 7%, el 1 0 % y el 3 % de estos grupos, respectivam e n t e , n o tenían más q u e siete. F i n a l m e n t e , se e n c o n t r a r o n
s i n niños el 1 2 % de los españoles, el 1 6 % de los castizos y
e l 2 1 % de los mestizos.
L o s pardos, p o r o t r o l a d o , tenían f a m i l i a s de u n n ú m e r o
u n poco m á s grande. D e n t r o de este g r u p o los m a t r i m o n i o s
c o n 3 o 4 niños f o r m a n el 3 5 % . E l 2 9 % de los pardos registrados t e n í a l o 2 niños, el 12%, 5 o 6, e l 6 % más de 7, y
e l 1 4 % q u e d a b a s i n descendientes. D e n u e v o , d e b i d o a l
n ú m e r o d e m u l a t o s , u n análisis d e t a l l a d o tendría poco v a l o r ;
p e r o de los datos aprovechables parecería q u e u n análisis
así p o n d r í a este patrón d e l m u l a t o entre los grupos de pardos
y blancos.
P o r consiguiente, c o n l a i n f o r m a c i ó n estadística d i s p o n i b l e parece demostrarse q u e l a p o b l a c i ó n en c o n j u n t o estaba
c r e c i e n d o , p e r o en f o r m a m o d e r a d a . E n t r e los jalapeños
d e fines d e l siglo x v m s i m p l e m e n t e n o h a b í a f a m i l i a s glandes.
P e r o necesitamos considerar a l g u n o s elementos adicionales. P o r e j e m p l o , c o m o se mostró e n los patrones de edad,
los castizos tenían el porcentaje más g r a n d e de niños menores
122
PATRICK
CARROLL
de diez años, l o c u a l es también u n índice de l a m e d i d a de
su c r e c i m i e n t o . S i n embargo, se podría e x p l i c a r esta anom a l í a aparente p o r l a u n i ó n de los dos patrones. E s forzoso
r e c o r d a r q u e los pardos y los castizos podían nacer de dos
tipos d e uniones. Se consideraba entre los pardos sólo u n a
p o s i b i l i d a d . A n t e r i o r m e n t e , se m e n c i o n ó q u e ú n i c a m e n t e
h u b o dos casos de registro entre los negros y los i n d i o s . P o r
eso, l a g r a n mayoría de los pardos registrados e n e l
Padrón
era l a p r o l e de u n i o n e s entre pardos y pardas. S i n embargo, n o
o c u r r i ó l o m i s m o c o n los castizos. Según las estadísticas parece
q u e los blancos, aparte d e su m i s m o g r u p o r a c i a l , se casaron
más frecuentemente c o n mestizos. P e r o se debe añadir q u e
esta p r e f e r e n c i a n o p r u e b a que e l g r u p o castizo crecía más
r á p i d o q u e el g r u p o p a r d o . L o s blancos m o s t r a r o n u n a preferencia s e c u n d a r i a p o r los mestizos c o m o cónyuges; n o obstante, fue u n a preferencia q u e n o fue constante. Además, los
castizos se h a l l a b a n c o n el segmento más p e q u e ñ o de i n d i v i d u o s d e n t r o de l a población, m i e n t r a s q u e los pardos y
los mestizos tenían e l tercer l u g a r . Puesto q u e u n t i p o prob a b l e m e n t e trató de pasar p o r b l a n c o p a r a obtener más p r i v i l e g i o s sociales; y o t r o p o r i n d i o p a r a evitar el servicio
m i l i t a r , l a representación q u e se perdió de ambos grupos
debía de h a b e r sido i g u a l p r o p o r c i o n a l m e n t e .
P o r consiguiente, estas ambigüedades h a c e n i m p o s i b l e
d e t e r m i n a r cuál de estos dos tipos estaba a u m e n t a n d o más
r á p i d o . T a m p o c o es claro e l r i t m o de c r e c i m i e n t o d e l mestizo. E r a n ilícitas m u c h a s veces las u n i o n e s sexuales entre
españoles e i n d i o s ; p o r eso el Padrón
sólo m u e s t r a u n a
m a n e r a de procreación d e l mestizo. E n f i n , sólo en el segm e n t o b l a n c o e l Padrón
registra u n r i t m o ele a u m e n t o conf i a b l e , q u e r e s u l t a b a de u n solo t i p o de u n i ó n ; sus m i e m b r o s
n o tenían n i n g ú n m o t i v o p a r a falsear su relación.
D e las páginas previas es o b v i o q u e padrones tales como
el de J a l a p a d e 1791 son v e r d a d e r a m e n t e valiosos p a r a los
h i s t o r i a d o r e s sociales y los demógrafos. P o r a n a l i z a r sólo u n a
parte de l a m a t e r i a hemos llegado a u n a a p r o x i m a c i ó n d e l
n ú m e r o de blancos, y u n a i d e a d e l n ú m e r o de pardos, mestizos y castizos d e n t r o d e l a p o b l a c i ó n de l a región. P o r
PERSONAS DE SANGRE N E G R A E N J A L A P A
123
i n f e r e n c i a se puede estimar e l n ú m e r o de i n d i o s . Y l a repres e n t a c i ó n extensiva de negros mezclados i n d i c a q u e n o fuer o n registrados los esclavos negros. E s t a omisión se e x t r a ñ a
p o r q u e N i e t o compiló t a m b i é n e l P a d r ó n de O r i z a b a seis
meses después e incluyó en él m u c h a s referencias a esclavos.
P e r o este ú l t i m o censo tenía t a m b i é n m u c h o s registros, dos
a m b i g u o s respecto a l a e s c l a v i t u d o l a l i b e r t a d de varios
i n d i v i d u o s . Parece q u e e l c o m p i l a d o r n o podía d e c i d i r si se
d e b í a n i n c l u i r estas designaciones. P o r eso vaciló, a veces
a n o t a n d o l a c a l i d a d , y otras veces n o .
A pesar de q u e n o r e v e l a l a extensión de l a población
n e g r a , e l Padrón
m u e s t r a u n a cosa i m p o r t a n t e respecto a
este g r u p o : a causa de l a c l a r a mayoría de pardos sobre
m u l a t o s es evidente q u e e l agente m a y o r de disolución o
m e z c l a de l a sangre a f r i c a n a e n l a región j a l a p e ñ a fue el
i n d i o . L o s descendientes de u n i o n e s n e g r o - i n d i o , vivían
p r i n c i p a l m e n t e en las áreas r u r a l e s d o n d e p r e d o m i n a b a n u m é r i c a m e n t e l a p o b l a c i ó n i n d i a . Estos datos sugieren q u e
t a l vez ambos grupos se u n i f i c a r o n a u n grado más alto de
l o q u e se pensó a n t e r i o r m e n t e . T a m b i é n tenemos q u e m o d i f i c a r nuestra concepción respecto de los i n d i o s e n las regiones
u r b a n a s . A u n q u e l a legislación r e a l p r o h i b i ó a los indígenas
q u e r e s i d i e r a n e n las ciudades y los c o n f i n ó a sus pueblos
e n e l c a m p o , 2 310 i n d i o s f u e r o n registrados como vecinos
d e J a l a p a . E s t a c i f r a c u e n t a sólo 68 personas menos q u e
l a de los españoles mismos, y señala a l segundo segmento
r a c i a l , en términos numéricos, d e l área u r b a n a .
U n a i m p o r t a n t e característica social q u e se i l u s t r a en los
patrones de v i d a e x a m i n a d o s , es l a jerarquización social
de l a sociedad en a t e n c i ó n a l factor r a c i a l . D e a r r i b a h a c i a
abajo, l a escala parece r e c o r r e r esta secuencia: b l a n c o , castizo, mestizo, p a r d o , m u l a t o y negro. L o s i n d i o s parecen
h a b e r sido • u n . g r u p o m a r g i n a l a u n en el área u r b a n a . Este
o r d e n se d e r i v a de los patrones m a t r i m o n i a l e s .
Respecto a l segundo y tercer tipos, debe notarse q u e
h a b í a , evidentemente, u n a m u y p e q u e ñ a d i f e r e n c i a social.
S i n embargo, d e b i d o p r o b a b l e m e n t e a su alto grado de sangre b l a n c a , los castizos f u e r o n preferidos a los mestizos, c o m o
124
PATRICK. C A R R O L L
cónyuges en el m a t r i m o n i o . R e s u l t a más sorprendente, s i n
l u g a r a dudas, l a elevada posición de los pardos en relación
c o n los m u l a t o s . L a s estadísticas d e m u e s t r a n claramente q u e
si b i e n e n J a l a p a , ambos g r u p o s e r a n a p r o x i m a d a m e n t e
iguales, todos los demás g r u p o s raciales, i n c l u y e n d o a los
m u l a t o s , preferían a los pardos c o m o cónyuges, p o r e n c i m a
de sus parientes negro-blancos. E s sorprendente q u e los historiadores usualmente h a y a n prestado m a y o r atención a l m u lato, i g n o r a n d o a l p a r d o . L o s patrones de m a t r i m o n i o tamb i é n r e v e l a n que, como es de esperarse, los españoles f u e r o n
el g r u p o más conscientemente r a c i a l de todos. U n alto porcentaje de españoles preservaba su p u r e z a r a c i a l c o n t r a y e n d o
m a t r i m o n i o c o n m i e m b r o s de su m i s m o g r u p o . Esto es espec i a l m e n t e notable entre los españoles q u e vivían en el
campo.
C u r i o s a m e n t e , parece ser q u e los m i e m b r o s de todos los
g r u p o s raciales tendían a f o r m a r f a m i l i a s pequeñas, de u n o
o dos h i j o s solamente. L o s pardos d i f i e r e n levemente de esta
condición, puesto q u e en ellos se percibe u n a proporción de
tres o c u a t r o hijos p o r f a m i l i a . F i n a l m e n t e , tanto las estadísticas, c o m o el hecho de q u e los n i ñ o s f o r m a b a n l a mayor í a de l a población e n todos los g r u p o s raciales, m u e s t r a n
q u e l a sociedad crecía c o m o u n t o d o en u n g r a d o m u y
moderado.
D e b e señalarse que las conclusiones anteriores represent a n sólo u n a parte de las q u e p u e d e n obtenerse d e l estudio
d e l Padrón. T e m a s tales c o m o l a segregación r a c i a l p u e d e n
ser estudiados a través de l a distribución geográfica de los
g r u p o s raciales en distintos lugares de habitación. A través
de los patrones de trabajo p u e d e n obtenerse i m p o r t a n t e s
características socioeconómicas de l a sociedad. O t r a p o s i b i l i d a d q u e n o h a sido considerada, es l a d e l estudio más exhaust i v o de l a m i s m a sociedad española. E l Padrón
establece
diferencias entre los iberos y los c r i o l l o s , añadiendo e l térm i n o " e u r o p e o " a l n o m b r e d e l registrado, de d o n d e se pod r í a o b t e n e r u n a m p l i o estudio sobre el viejo c o n f l i c t o entre
c r i o l l o s y peninsulares.
L a a n t e r i o r información, y las sugerencias mencionadas,
PERSONAS DE SANGRE N E G R A E N J A L A P A
125
s o n sólo ejemplos parciales d e l v a l o r de estos censos p r i m i tivos. Si a este t i p o de d o c u m e n t a c i ó n se añaden otras semejantes, tales c o m o el registro de bautismos, m a t r i m o n i o s y
entierros, y los registros notariales y de h a c i e n d a , puede
obtenerse u n a visión bastante c o m p l e t a d e l aspecto demográf i c o y social de c u a l q u i e r sociedad.
P o r supuesto q u e e l trabajo de investigación e n tales
d o c u m e n t o s es m u c h o más tedioso y menos interesante q u e
o t r o t i p o de investigación, c o m o l a consulta de cronologías,
relatos de viajeros, o d o c u m e n t o s de g r a n c o n t e n i d o político,
p e r o el trabajo q u e se desempeña tiene u n a justa r e t r i b u c i ó n . Si b i e n n o se l l e g a a conclusiones sobre i n d i v i d u o s o
a c o n t e c i m i e n t o s específicos, e l i n v e s t i g a d o r puede penetrar
e n los aspectos generales de las sociedades.
S i se u t i l i z a de u n a m a n e r a a m p l i a el n ú m e r o de personas m e n c i o n a d a s en los censos, p u e d e n llegarse a establecer
ciertas normas, e v i t a n d o caer e n e l exceso de atender a las
excepciones, o b t e n i e n d o u n a visión d e l f e n ó m e n o más cerc a n o al p r o m e d i o general, e v i t a n d o los m i t o s históricos y
r e v e l a n d o de m e j o r m a n e r a l a r e a l i d a d . P o r supuesto q u e
l a perspectiva histórica así o b t e n i d a es menos personal, y a
q u e descansa más en las estadísticas que en l a persona, p e r o
es p o r l o m e n o s t a n r e a l c o m o l a m i s m a v i d a d i a r i a , y a q u e
a l r e d u c i r las acciones h u m a n a s a l estricto s i g n i f i c a d o de los
patrones analizados, es p o s i b l e conocer los extremos, y, s i n
e m b a r g o , e l i m i n a r los excesos. P o d e m o s así llegar a obtener
versiones históricas de l a v i d a d i a r i a de las sociedades d e l
pasado; versiones q u e r e s u l t a b a n extrañas antes d e l reciente
a d v e n i m i e n t o d e l a h i s t o r i a social y de l a demografía m o d e r n a , y que, p o r l o tanto, h a b í a n sido largamente i g n o r a d a s .
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