Día y Noche del 20 de octubre de 1918. Año I, nº 1

D iA
Madrid Año I Núm. I.°
y
N
o c h e
Se publica los domingos
20 Octubre - 1918
R E L A C IO N E S F O R M A L E S
L i MÁHi.— U sted d irá si v ie n e a casarse c on m i h ija o c o n o tro o b je to .
E l n a -n o .— ( B a lh u e itn te ). S eñ ora, y o ... c o n t a l d e casarm e, m e caso con su h ija .., o con e l o b je to gu e sea
m ia d e su a ^ a d o .
Ayuntamiento de Madrid
CASA “ VIUDA DE PONTES„
( F r > - DADA E X lltÜ O t
CARMEN, 6 Y 8
IN M E N S O
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MADRID —
S U R T ID O
N ’ T
EN
—
T E L . M. 41-18
A R T IC U L O S
P A R A
X J 3Ft A .
Aguafuerte, Modelado, Pirograbado,
F o to m ín ia tu ra .
R e p u ja r ei e s ta ñ o , C u e ro , C o b re ,
Cartulinas, &. &.
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C A R M E N , 6 Y 8. (C E R C A DE L A P U E R T A D E L S O L)
Ulanuel Lezama
Agencia A dm inistrativa
( M a t r i a u l a d a ) d®
liietlo» c a u c h o , m e ta l
KELLOl^. C om pro co leccio n es
j p la c a s e sm a lta d a s y lotes? p a g o a lto s p re c io s.
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MINGUEZ NEIRA
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E n c o m ie n d a , 2 0 d u p lic a d o
Tel. Ai. 51-84.—A . (Jorreo» 171
L. ODñlOZOLA
la s ta n o ia s . a lta s ,b a ja s , r a r i a a io n e s , p a t s n t e s , r a o la in a a io n& s, C B rtiA cados, l i c e n c i a s d e
a p e r t u r a s , m u e s t r a s , e tc .
EDITORIAL HISPANICA
y DE
M A D E ID
H O R T A L E Z A , 31
S E R V IC IO P O R S U S C R IP C IO N
D espacho; In fa n ta » , áít, vino»
D IA
C o n ch as, I.•T eléfo n o
VENTA Y C O M PO STU R A S
d e to d a c l a s e d e
re lo je s c o n g a ra n tía
MADRID
D e 10 a 1
S ie m p r e m o d e lo s n u e v o s
CaRUEK, 10, MADRID
In s tru m e n to s d e C i r u g í a , NO DE U S T E D M A S V U E L T A S A S U C A B E Z A
a p a ra to s R a y o s X , m o b ilia ­
rio clinioo, m a te ria l b a c te ­
El m e jo r d e n triflc o del m ando y p r e ­
rio ló g ic o , m a te ria l a n tis é p ­
fe rid o p o r la s p e rs o n a s de g u sto es el
tico .
C A L L E JA
SASTRE
JM a yo r,
R E L O J E R IA
P A U L A ~
~
~
V A I^ K IV T IIV G A U C I A
CORSETERA Y F A J I 8 TA
2<S-90 C alle do F u e n c a r r a l, n ím . 77
De l a R e a l C ám ara
Y NOCHE
21
Prim era casa en Postales
M a y o r , 4 1 a l 4 5 .— M a d r i d
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96, F u e n c a r r a l. 96
E x p e n d e d u r í a d e T a b a c o s n .o o
TARIFA
I
DE
C u a r to p la n a . . . . 75 P ta a .
O c ta v o Id e m . . . . 4 0
EX
T R IC O L O R
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ANUNCIOS
U ltim a plana de la cubierta por inserción
P la n a e n te r a . . . . 2 0 0 F ta s .
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p o r d en triñ co .s e x tr a n je r o s
Plana del in te rio r de la cubierta por inserción
P l a n a e n t e r a . . . . 150 P t s s .
M e d ia Id e m ............
80 „
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C O X VE X CI O X A L E S
Ayuntamiento de Madrid
C u a rto p l a n a .. . . 5 0
O c ta v o Id e m . . . . 3 0
P ta s .
Día y Noche
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P R S C IO S D E S T J S C R t P C W K
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FERNANDO PONTES
ESPA U A
Tres m eses...............
Sets m eses...............
D n añ o ......................
ASo I
2.50
4,75
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Eedaccicm , A d m iaistraeió u , T alleras
C a rd e n a l C isineros, 47
A P ÍR T A O O
DE CORREOS 8 0 9 . T E L . J . 9 2 3
M adrid 20 de O c tu b re d e 1018
C am iD aba l a c o lu m n a e n e s e r e la tiv o d e s o r d e n d e
la s m a r c h a s la r g a s . Q uiebrm s a r r ib a y a b a jo . A v e c e s ,
p o r g a r g a n t a s e s tre c h ís im a s . D ila t á b a s e , o tr a s , p o r
p ra d e c illo s d e u n v e r d e jo v e n , h ú m e d o s íle l a ll u v ia
p rim a v e r a l. L a s c in c o d e l a ta r d e .
P ia n , p i a n
L a c o lu m n a c a m in a b a , y e l so l d e s­
c e n d ía h a s ta e l o c a s o , to d o c a n síin c ío , in fla m a n d o la s
p u n ta s d e la s b a y o n e ta s , c h o r r e a n d o d e lu z lo s c a ñ o ­
n e s d e lo s fu s ile s y la s h o ja s d e a c e ro d e s n u d a s .
L o s o ficiales d e u n a c o m p a ñ ía d e c a z a d o re s c h a r l a ­
b a a m ig a b le m e n te p a r a e n t r e t e n e r e l c a m in o , a l a su b id a d e u n re p e c h o a ltís im o . A g r a n d e s z a n c a d a s y
a m m á n d o s e b ie n a l s u e lo , lo s m á s jó v e n e s s e a d e la n ­
ta b a n jm o n to , c o n g r a n r is a s u y a y d e s p e c h o d e l te m e n te N o c h e b u e n a , u n v e je t e m e n n d illo y fla c o , (jue
lo s s e g u ía tr o ta n d o d if íc ilm e n te , to d o s u d o r o s o y
d e s a le n ta d o . I b a , s in e m b a r g o , e l v ie jo a le g r e y r i ­
s u e ñ o co m o lo s d e m á s , c o n te s ta n d o s in a c rim o n ia a
la s c h a n z o n e ta e d e lo s c a m a ra d a s .
.
lo v e a u s t e d e n e s to s g a lo p e s a s u e d a d ,
m i g e n e r a l - le d e c ía u n o .
A r r ib a , p o llo — g r i t a b a o tr o .
— L o m e n o s v a a g a n a r s e l a la u r e a d a .
lu e g o d ir á n q u e n o h a h e c h o u s t e d c a r r e r a —
s o ltó u n c h u s c o .
9 R I C 1 0 S D B S U S C IS P C IÓ M
E XTRANJERO
8
T res meses.............
Seis meses...................
D n añ o.........................
Peas.
15
35
N tm .
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1
— S i n o h e h e c h o c a r r e r a — re s p o n d ió N o c h e b u e n a
a lg o p ic a d o — n o e s p o r q u e m e f a l te n m e r e c im ie n to s .
— A ñ o s tie n e u s t e d p a r a m a r is c a l d e c a m p o , p o r lo
m enos.
— Y p ro e z a s m á s q u e a ñ o s , s e ñ o r b a r b ilin d o . A q u í
d o n d e u s te d m e v e so y u n h é r o e - -a ñ a d ió N o c h e b u e n a
e n u n to n o a d m ir a b le d e s in c e r id a d . P e r o d e n a d a m e
h a n v a lid o m is hazanA s.
— ¿Y eso ?.......
— P o r q u e u n a s la s h e re a liz a d o s ó lo , y d e la s o tr a s
n o h a q u e d a d o n a d ie m á s q u e y o p a r a c o n ta r la s .
— U n a c a r c a ja d a g e n e r a l a c o g ió e s t a s ú ltim a s fra s e s .
— L o m ism o h a n h e c h o m is je f e s , y e l m in is tr o , y
y o m is m o , a l fin y a l c a b o : r e i m o s . ¡Q u é s e l e i b a a
h a c e r ! ... y o n o te n i a p r u e b a s . P e r o s o y u n h é r o e , b a jo
m i p a la b r a d e h o n o r , s in h a b e r p a s a d o d e te n i e n te en
c u a r e n t a a ñ o s d e s e r v ic io . B ie n e s v e r d a d q u e e m p e c é
d e c o r n e tiu d e ó rd e n e s . D e s p u é s d e to d o - a ñ a d i ó e n
to n o filo só fic o — l a s a tis fa c c ió n n o e s t á m á s q u e e n
u n o m ism o , y l a m a la s u e r t e e s p r o p i a d e lo s b u e ­
n o s .......
- E s o e s v e r d a d -d ijo u n c a p ita n e ó te — q u e y o t e n ­
g o c o m p a ñ e ro s d e c o le g io q u e h o y s o n c o ro n e le s , g r a ­
c ia s a u n r a s g u ñ o a tie m p o o u n a d e s o d a b r a d u r a b r i­
lla n te .
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
— P u e s e so e s lo p e o r , q u e y o — e x c la m ó N o c h e b u e ­
n a — h e v is to l a m u e r te c a r a a c a r a u n m illó n d e v e ­
c e s y n i u n a s o la h a c o r r id o g o ta d e m i s a n g r e , s i n o
fu é u n d ía q u e m e r o m p í la s n a r i c e s c o n tr a l a b o c a d e
u n c a ñ ó n .......
— H o la , h o la . C u e n te u s t e d c o m o fu é eso .
— ¿Y p a r a q u é ? ¿ P a r a q u e o s r i á is co m o lo h iz o el
c o ro n e l d e m i re g im ie n to ?
— L e d a m o s p a l a b r a .......
— N o h a c e f a lta . Y o m ism o te n g o q u e s e r e l h e r a l -
3
d o d e m is g lo r ia s , y n a d a s e m e d á d e q u e lo o re á is o
n o . E s to e r a e n l a p r i m e r a g u e r r a d e C u b a , e n l a q u e
a c tu a b a y o d e s a r g e n to s e g u n d o p o r r i g u r o s a a n ti­
g ü e d a d . U n o s c u a n to s h o m b r e s y y o g u a rn e c ía m o s im
f o r tín p r o v is io n a l a la s ó r d e n e s d e u n te n ie n te q u e e s
h o y g e n e r a l d e l a s e g u n d a b r i g a d a d e n u e s t r a d iv i­
sió n . T e n ía y o u n a n o v ia e n u n b o h ío d is ta n te d e a lli
p o c a s le g u a s , u n a c u b a n a d e o jo s n e g r o s a te r c io p e la ­
d o s y l a te z d e l c o lo r d e la s r o s a s d e té . Q u e ría y o a
l a m u c h a c h a , co m o to d o s lo s m ilita r e s q u ie r e n a su s
n o v ia s , q u e d e s p u é s d e l ta b a c o y e l v in o n o h a y n a d a
q u e m á s n o s m u e v a n i c o n m u e v a . Y to d a s c u a n ta s n o ­
c h e s p o d ía to m a b a e l to l e d e s u c a s ita y m e la s p a ­
s a b a d e p a liq u e c o n m i c u b a n a , te n ie n d o c u id a d o d e
v o lv e r a n te s d e q u e s e a d v ir ti e r a m i f a l ta e n e l fo r tín .
P e r o u n a m a d r u g a d a , d e v u e lt a d e l s a b ro s o c o lo ­
q u io , a l a m i ta d d e l c a m in o , e s c u c h é u n tir o te o q u e
m e d e jé s in g o ta d e s a n g r e e n la s v e n a s , p o r q u e m e
s u p u s e — c o m o a s í e r a l a v e r d a d — q u e lo s in s u r r e c to s ,
h a b ía n tr a ta d o d e s o r p r e n d e r e l f u e r te , y m i f a l t a s e ­
r i a n o ta d a . A p r e s u r é e l c a b a llo , r e s u e lto a to d o p o r
u n ir m e a lo s m io s, y c o m o c o n o c e d o r d e a q u e lla s t r o ­
c h a s y v e r e d a s , l o h u b ie r a p o d id o h a c e r s a n o y s a lv o
si l a c a s u a lid a d n o m e h u b i e r a h e c h o t o p a r c o n u n
p e q u e ñ o g r u p o d e a q u e llo s d e s a lm a d o s g u a jir o s , lo s
c u a le s , c o n g r a n e m p e ñ o y tr a b a jo v e n ía n a r r a s tr a n d o
u n a g r u e s a p ie z a d e a r t i l l e r í a , c o n c u y o s d is p a r o s
s e g u r a m e n te lo h u b ie r a p a s a d o m u y m a l l a d e le z n a ­
b le a rm a z ó n d e n u e s tr o f u e r t e
H a y m o m e n to s e n
q u e la s m a y o r e s a tr o c id a d e s n o s p a r e c e n fá c ile s y h a ­
c e d e r a s . E n fin , a m i m e te n t ó e l d e m o n io d e l a o s a ­
d ía , y s in m i r a r m á s e n lo q u e a r r ie s g a b a , c a í, n i v is to
n i o íd o , s o b r e e l p e lo tó n d e a r t i l l e r í a a m a c h e ta z o lim ­
p io , y p o s e íd o d e u n a f u r ia q u e n o h a v u e lto a a s a l­
ta r m e n u n c a .
M a lh e rí a t r e s o c u a tr o , y lo s d e m á s s e d ie r o n a co­
r r e r co m o a lm a q u e ll e v a e l d ia b lo , p e rs u a d id o s d e q u e
e r a e s te e n p e r s o n a q u ie n ee le s h a b ía v e n id o e n c im a .
ÉJin p e r d e r m in u to , a c u d í a l a c a ja d e l a p ó lv o r a , a ta s ­
q u é e l c a ñ ó n h a s t a l a b o c a , y te n d ié n d o m e e n e l s u e ­
lo , a s u la d o , c o n u n a m e c h a la r g a le a p liq u é fu e g o .
U n e s ta llid o fo r m id a b le , u n a ll u v ia d e fu e g o y de
b r o n c e a m i a lr e d e d o r . É l c a ñ ó n h a b ía v o la d o e n m il
p e d a z o s , y y o ile s o . H a b ía s a lv a d o e l f u e r te y l a v id a
d e m is c o m p a ñ e ro s . U n tr o z o d e a q u e lla t e r r i b l e m e­
t r a l l a , re b o ta n d o n o sé c o m o v in o a d a rm e e n l a n a riz .
E s l a ú n ic a s a n g r e q u e h e d e r r a m a d o
A e s to , lo s
d e l f u e r te s a lía n , lo s in s u r r e c to s ee r e p l e g a r o n y h u ­
y e r o n a l o ir e l e s ta m p id o , re c o g ie n d o a s u s h e r id o s .
Y o m e e n c o n tr é r o d e a d o d e lo s m io s , y a l te n ie n te ,
q u e m e te n í a g r a n a m is ta d , s e c o n te n tó c o n n o m a n ­
d a rm e a l c a la b o z o . Y y o , s in p o d e r h a b la r , o ía d e c ir
a m i a lr e d e d o r . ¡G ra c ia s a l e s ta llid o d e l c a ñ ó n l E s to s
i n s u r r e c t o s so n g e n te in d o c ta y n o s a b e n m a n e j a r u n a
p ie z a d e a r tille r ía .
— L a v e r d a d e s q u e h a y d e s g r a c ia ...— d ijo u n o con
chunga.
N o c h e b u e n a ib a a c o n te s ta r , c u a n d o l a s c o m e t a s de
v a n g u a r d i a y u n e s tre m e c im ie n to , q u e c o rr ió p o r to d a
l a c o lu m n a , a n u n c ia ro n q u e e l e n e m ig o e s t a b a c e r c a ...
P o r u n a g a r g a n ta p a r a l e la ib a d e s e m b o c a n d o e n el
m ism o c a m p o ra s o .
S e d ió o r d e n d e a p r e s u r a r l a m a r c h a p a r a to m a rle s
la d e la n t e r a . C o m e n zó e l fu e g o . L a s d e s c a r g a s n o se
d a b a n l u g a r u n a s a o tr a s . L a r e v u e l ta f u é t e r r i b l e y
d u r ó m e d ia h o r a e s c a s a , a l c a b o d e l a c u a l e l e n e m ig o
fu é re c h a z a d o h a s t a e l fo n d o d e l p r a d o , h a c ia o tra s
m o n ta ñ a s q u e e m p e z a b a n e n f r e n te , p o r e n t r e c u y a s
ilu ie b r a s s e d e s b a n d é p e r s e g u id o p o r l a c a b a lle r ía ,
q u e n o p u d o in t e r n a r s e p o r a q u e lla s a n fr a c tu o s id a d e s .
E n to n c e s se h iz o a lto p a r a r e c o g e r lo s h e r id o s ; a l­
g u n o s o fic ia le s e c h a r o n d e m e n o s a l te n i e n te N o c h e
liiieiia.
— ¿ D o n d e a n d a r á e l h é ro e ?
P e r o a l v o lv e r d e u n a a l t a p e ñ a , e l e s p e c tá c u lo qu e
se o fre c ió a s u s o jo s le s q u itó to d a g a n a d e r i s a .
N o c h e b u e n a e s ta b a te n d id o e n e l s u e lo a b ra z a d o a
la b a n d e r a .
T e n ia a s u a lr e d e d o r n u e v e e n e m ig o s m u e r to s , ju n ­
to a u n a p ie z a d e a r t i l l e r í a d e s m o n ta d a ... E r a in d u d a ­
b le q u e é l so lo h a b ía c o m b a tid o c o n e llo s h a.sta cae!
C u a n d o su s c o m p a ñ e ro s s e a c e r c a r o n , N o c h e b u e m
r e s p ir a b a to d a v ía y le s s e ñ a la b a e l c a ñ ó n e n e m ig o .
C u a n d o e l g e n e r a l c o lo c ó s o b r e s u p e c h o l a c ru z di
S a n F e m a n d o , N o c h e b u e n a s e s o n r ió l a ú lt im a v 0 ¡
y m u r ió .
T o d a l a c o lu m n a fo rm ó e n s u e n ti e r r o ; h o n o r e s di
g e n e r a l s e le tr ib u t a r o n .
Y l a v o z c u n d ió a l fin p o r to d o e l e jé r c ito :
¡N o c h e b u e n a e r a n n h é ro e !
M anuel M achado.
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
CDe ¿Beatriz a ¿Rosalinda
d e t u d e s c r ip c ió n d e ese « p e r fe c to e m b u d o » d e « c h a rm e u s e »
M i q u e r id a R o s a lin d a ; T u c a r t a m e l i a d e ja d o e s t u p e f a c ta .
n e g ro y d el e n o rm e c in tu r ó n , n e g ro ta m b ié n , b o rd a d o e n o ro ,
D e c ir q u e h a s id o a S a n S e b a s t iá n a r r o s t r a n d o to d o s lo s p e li­
q u e a t a d o a t r á s le c o m p le ta b a .
g ro s (e p id e m ia s , c a b a l l i t o s e t c ., e tc .) a ese e m p o r io v e r a n i e ­
E l so m b rero d e p a ja tra n s p a re n te n e g ra , a d o rn a d o con m e
g o d e to d a s l a s e l e g a n c i a s , c o n e l e x c lu s iv o o b je to d e a p r e n ­
d a l l o n e s d e c o r a l, a b u e n s e g u r o r e s u l t a r l a «ch ic» s ie n d o b o n i-.
d e r a lg o , d e a p r o v e c h a r d e l a «sa iso n » q u e e s p i r i t u a l m e n t e
t a l a m u j e r q u e lo l le v a b a .
n u t r e a l a s m o d is ta s d e l a
H a b r á s v is to c o m o
c o r te y r e s u l t a r a h o r a
que no h as v i s t o n ad a,
Íioaírr oa ss,u pl al ier sl ac aasue zs ednec it ae ldae,
a b s o l u ta m e n te n a d a , q u e ,
la tr a n s p a r e n c ia d e lo s
en m a te ria d e m o d a s h a y a
t r a j e s d e « G e o r g e tte » y
m e r e c id o t u a p r o b a c ió n ;
s u s a f in e s , l a m o d a p r e v i ­
es r e a l m e n t e d o lo ro s o . ¡Si
s o r a h a d is p u e s to q u e l a s
a l m e n o s h u b i e r a s p o n i­
p ie le s se s i g a n u s a n d o d u ­
do a d m ir a r a lg o q u e , a u n
r a n t e e l v e r a n o . A l fin y
s ie u d o e itr a v a g a n te , fu e ­
a l c a b o t a m b i é n e s to r e r a n u ev o ! p e ro p o r lo v is ­
s u l t a u n a e c o n o m ía y a
to l a f a l t a d e o r i g in a li d a d
q u e n o h a y p re c is ió n de
es lo q u e p r i n c i p a l m e n t e
« a lm a c e n a r la s » e n c a s a d e
d i s t i n g u e a l a m o d a d e la
lo s p e l e t e r o s . A s i, p u e s , n o
te m p o r a d a a c t u a l .
es de so rp ren d er el q u e en
¡C ó m o e c h o d e m e n o s
lo s d i a s m á s c a lu r o s o s d e l
t u s e p í t e t o s p r e te rid o s ! N i
e s tío s e h a y a n v i s t o c u e ­
u n a « d e lic ia d e tr a je > n i
llo s d e z i b e l i n a , c h i n c h i ­
u n « a m o r d e s o m b re ro » n i
lla y m a r m o t a e n lo a
s iq u ie r a u u c a le a d o «ex­
g r a n d e s c e u tr o s m u n d ia ­
t r a s u p e r» ...
le s d e l a e l e g a n c i a . ¿C ó m o
N o q u i e r o p e n s a r ol
q u ie re s q u e lo s h o m b re s
e f e c to q u e t a l d e s o la c ió n
c o m p ren d an t a l an o m a ­
h a b r á p r o d u c id o e n t u eslía ? ¿ A c a s o l a i n c o n s t a n ­
i r i t u . S in e m b a r g o , p u e c i a o l a in c o n s e c u e n c ia
es c o n s o l a r t e p e n s a n d o
h a n e s ta d o a l g u n a v e z a l
q u e e n t u m is m o c a s o se
a l c a n c e d e lo s « c a r a c te r e s
e n c u e n tra n l a s m u je re s
d e h ie rro d e l e te n io m as
d e to d o s lo s p l i s e s y q u e
c u lin o » ? ...
a to d a s l a s e l e g a n t e s h a
L o v e rd a d e ra m e n te a d ­
tr a í d o l a g u e r r a e s t a m is ­
m i r a b l e s e r í a q u e a i lle ­
m a m en g u a de m odas y
g a r e l in v ie rn o d e sa p a re ­
de « tra p o s» .
c i e r a n l a s p ie le s . P e r o ...
Y a p r o p ó s ito d e « t r a ­
n o lo c r e o . H a y a l g o t a n
pos y d e m e n g u a » , t a n
m im o s o , t a n f e m e n i n o ,
n e c e s a r ia v a h a c ié n d o s e
t a n d e l ic i o s a m e n t e a t r a ­
la e c o n o m ía e n lo s p i i s e s
y e n te e n u n a m u je r b o n i­
b e lig e r a n te » , q u e a l r e ­
t a a r r e b u j a d a e n p ie le s e n
v é s d e lo q u e g e n e r a l m e n ­
eso s c r u d o s d i a s d e l i n ­
te o c u r r e , l a s m o d is ta s
v i e r n o ..., q u e l a e x t r a v a ­
e x tra n je ra s t i e n e n q u e
g a n c i a n o c o m p e n s a r la
a g u i a r e l in g e n io p a r a
e l s a c rif ic io d e s u s u p r e ­
q u e s u s c li e n t e s g a s t e n l a
s ió n .
m e n o r c a n t i d a d p o s ib le
T e e n v i d i o m á s d e lo
de t e l a . A s í v e m o s eso s
q u e q u i s i e r a , ese v i a j e
t r a j e s t a n r a i d o s ... ¡Y n o s
S o m b re ro de S a tín de l a c a sa L e n is
i|u e vA s a e m p r e n d e r p r ó ­
q n e já b a m o s d e l a e s t r e ­
F o to S e n r i M anuel.
x im a m e n t e . E n c o n t r a r á s
ch ez d e la s fa ld a s d e h a c e
a l m u n d o m u y c a m b ia d o
c in c o a ñ o s ! ... E n e s t o s
e n e s t e t u p r i m e r v i a j e « p o st g u e r r a » , p e r o r e p l e t o d e i n t e r é s
tie m p o s , n o só lo l a s f a l d a s , s i n o l a r o p a t o d a e s u n a m a r a v i ­
y d e e m o c io n e s in t e n s a s . C ie r to q u e a l a e d a d e n q u e p o r p r i ­
lla d e e q u i l i b r i o , u n e q u i l i b r i o q u e e s t r i b a e n c u b r i r «lo m á s ...
m e r a v e z le r e c o r r i s te n o e r a f á c i l q u e r e c o g ie r a s im p r e s io ­
Con lo m e n o s » ... A s i se l e s q u i t a d e la r g o , d e a n c h o , d e l c u e llo
n e s p e r m a n e n t e s ...
, .
, .
y d e l a s m a n g a s ... E n l o s t e a t r o s d e L o n d r e s y d e N e w Y o r k
N o o lv id e s c o n t a r m e c u a n t o p u e d a s d e la s « friv o h d a a e s »
I tó a r t i s t a s c o n v e r t i d a s e n v i v i e n t e s r e c l a m o s d e e c o n o m ía
q u e , d i g a s lo q u e q u i e r a s , t a n n e c e s a r ia s s o n a t u v i d a , y * q u e
r i v a l i z a n e n d e m o s tr a r l a p o c a t e l a q u e p a r a v e s t i r r e q u ie r e
c o m o s i e m p r e d ic e s y d ic e s m u y b i e n , t o d o se p u e d e c o m p a g i ­
u n a m u j e r . . . N o m e e x t r a ñ a p u e s l o q u e m e d ic e s d e l « p r e c io ­
n a r e n e l m u n d o c u a n d o se tie n e e l d ó n d e la o p o rtu n id a d y
sís im o m o d e lo » q u e l u c í a e n e l C a s in o » la p r i m e r a i n g l e s a
y t ú le posee.» e n g r a d o s u m o .
e l e g a n t e q u e t e l i a s id o d a d o v e r e n E s p a ñ a » i c o n s te q u e , a
E s p e r o c o n v e r d a d e r a a n s ie d a d y a n t i c i p a d a f r u i c i ó n t u
p e s a r d e m i a r r a i g a d a p r e d i l e c c ió n p o r to d o lo b r i t á n ic o , e s ­
p r ó x im a c a r t a , a s i , p u e s , t e r u e g o n o d e je s d e c o m u n i c a r m e e n
t o y c o n f o rm e c o n t i g o e n q u e a l a s in g le s a s h a y q u e v e r l a s e n
e lla a u n a q u é llo q u e m á s in s ig n ific a n te t e p a re z c a . T u y a ,
*n p a t r i a . F e r o v o lv ie n d o a l m o d e lo e n c u e s t i ó n , t o m o n o ta -
S
B eX TB IZ G á 1.U)D0
D E
A p e n a s b a ñ a c o n s u lu z n a c ie n te
l a t i b i a a u r o r a e l a p a c ib l e lla n o ,
7 d e l d ía e l r a d ia n te so b e ra n o
m u e s t r a s u r o j a l u m b r e p o r o r i e n te .
T ra s d e la m a n s a y u n ta le n ta m e n te
s e e n c a m i n a e l l a b r i e g o c a s te l l a n o
a g a n a r e l s u s t e n t o c u o ti d i a n o
co n el su d o r q u e b ro ta d e au ^ e n te .
MI
T I E R R A
N o tu r b a s u f a e n a e l so l q u e a b ra sa
n i e l r a u d o t r e n q u e tr e p i d a n d o p a s a
o o n ja d e a n te r e s o p la r so n o ro .
E s d ic h o s o a l c i f r a r t o d o s u a n h e lo
e n l a t r a n q u i l a lim p id e z d e l c ie lo
7 e n la p ra d e ra re c a m a d a d e o ro
E duardo O
Ayuntamiento de Madrid
nta
Rón
D IA Y N O C H E
EN
m ñ
CHUNGA
g E R A H ®. S E N T IM E N T A L
—N o p u e d o v e r, s in d e sm a j'a rm e , la m e n o r v io le n c ia;
d e d o r y recib id o s p o r d o n S e ra p io , q u e lle g a a su c a sa con
la o tr a m a ñ a n a , y e n d o e n e l tr a n v í a d e P o z a s, el c o b ra ­
e l ojo iz q u ie rd o com o u n a sa lse ra .
d o r le d ijo a u n v ia je ro co n to n o b ru sco q u e se a p e a ra
O tra v ez se e n c a ró co n u n a c ria d a q u e lle v a b a un
p o r l a p la ta fo r m a de d e la n te , y fu é ta l la em oción q u e
m a s tín e n c ad e n ad o , e n fu n d a d a s la s m a n d íb u la s (la s del
s e n tí, q u e m e ech é a ll o r a r d esco n so lad o ¡Soy m u v se n ­
p e rro , c la ro está ) e n n n jm ag n ífico b o z a l, se g ú n p re s c ri­
sible!
b en la s O rd e n a n z a s m u n ic ip a le s, m á s ¡o lv id ad as q u e el
E s ta s p a la b r a s d e d o n Sep eso e x a c to d e los
ra p io re fle ja n con to d a e x a c ­
p an ecillo s:
ti tu d su lo n g a n im id a d a n ím i­
— J> o m é s t i c a .
c a m a te m á tic a . E n la ofici­
b ie n p o d ia d e ja r en
na d o n d e b u ro c ia te a . a
p le n a p o sesió n de
c o n secu en cia d e l a tó r r id a
su a lb e d río a l can
te m p e r a tu r a , a c u d í a n m á s
esclav izad o ', s e g u ­
m oscas q u e e m b a u c ad o s a
ra m e n te c o n tr a su
loa n eg o cio s d e l i n s im e vi*
v o lu n ta d .
v o 8 r. B a lle ste ro s. L1 jefe,
—Z s q u e e s u n a
d e a c u e rd o oon lo s su b o rd i­
fie ra .
n ad o s, q u e s e peisaban la s
— ¡F ie ra , f i e r a !
h o ra s de t r a b a j o d án d o se
¡P o b rec ito ! ¡A con­
p u ñ a d a s o r a e n e l co g o te, o ra
g o ja r le d e e s te
e n la s c a lv a s, re z a en e l a ire ,
m odo!
m a n d ó c o m p ra r u n a s h o jita s
A p e n as e l c h u cho
de p a p e l m e la d o , p a r a q u e
s e v i ó d esp o jad o
lo s m o lestísim o s in s e c to s fa ­
d o l a rte fa c to q u e
llec iesen .
siije te b a s u hocico,
D o n S e ra p io s e in d ig n ó ;
d e s p u é s de unas
a q u e llo o ra u n a felo n ía:
a l e g r e s c a b rio la s
—¿Q ué d e lito h a n com e_
p a r a d e m o s tra r sil
tid o lo s ala d o s a n im a lito s?
,
-g r a titu d , t i r ó un
—P e ro d o n S e ra p io ¿u sted
m ag n ifico m o rd isco
no h a oído h a b la r d e s u pem iciosidadV
a d o n S e ra p io , e n l a re g ió n q u e p u d o ro s a m e n te h e m o s
— ¡P am p lin as! L a c u e stió n e s m a r tir iz a r a lo s se re s
c o n v e n id o p o r u n a n in im id a d e n d e n o m in a r g lú te a , d es­
in o cen tes.
tru y é n d o le a d e m á s d el te jid o m u s c u la r, e l te jid o d e un
A lo m e jo r p re g u n ta a d o ñ a E m e re n c ia n a . su m eliflu a
m ag n ifico p a n ta ló n de v ic u ñ a s u p e rio r, co lo r d e g lic e rin a
co n so rte.
p ig m e n ta d a , q u e a c a b a b a d e e s tre n a r.
—¿Qué v a m o s a cen a r?
N o e sc a rm e n tó co n lo s fra c aso s re fe rid o s ; p o r e l con­
—M ira, p rim e ro a rro z co n c a n g re jo s...
tr a r io , sie m p re q u e te n ía ocasió n , v in ie se o n o a c u e n to ,
—¿C angrejos? ¿ T e n d rá s la a v ila n te z d e cocerlos?
lion S e ra p io , fiel a s u m a n e ra d e p e n s a r, p ro c u r a b a in ­
—N a tu ra lm e n te .
te r v e n ir e n to d o a q u e llo en q u e v ie r a m en o scab o d e su
— ¡Q u ítate de m i v is ta , e sp e sa n e ro n ia n a ! ¡L ib e rta a los
se n tim e n ta lism o .
c a n g re jo s y c o n té n ta te co n el a rro z !
P e ro u n d ía , d o n S e ra p io . fa lta n d o a b ie r ta m e n te al
E s ta se n sib ilid a d s u p r a q u in ta e s tr a e s e n c ia d a . le h a v a ­
n u e v o re g la m e n to de emj^deados c iv ile s , n o a c u d e a la
lid o in f in ito s
oficina.
d i^ o s to B v ia p ú —E s ta r á en ferm o .
blicos.
—L e h a b rá o c u rrid o a lg u n o
—C onque ja n d e su s fracaso s.
lita s p a r a g r i­
—Q u izás lle g u e d e u n m o ­
llo s, ¿ e h ? ¡M ás
m e n to a o tro .
v a lie r a q u e se
Y a l fin, u n o d e los c o m p a ñ e­
d ed ica se u s te d a
ro s , o cu p ad o e n l a a d m in is tra ­
o t r a p ro fe sió n
t i v a la b o r d e le e r la p re n s a d ia ­
m e n o s s a n g u i­
r ia , d a co n l a c la v e d e l a a u s e n ­
n a ria .
c ia , le y e n d o en v o z a l t a e n ia
— C a b a lle ro
secció n de suceso s del p e rió d ico
¿ e sta u s ie z choq u e te u ia e n tr e la s m anos:
Us7 Y o m e d ed i­
«D oña E m e re n c ia n a S o p lillo
co a lo q u e m e
fu é a y e r a s is tid a e n l a casa
d a la re p a jo le r a
d e so co rro d e l d is trito , d e n u ­
gana. ] M i u s t é
m e ro sa s e o n tu s ic n e s e n t o d o
q u e d e c i r q ue
e l c u e rp o , calificad as p o r los
so y s a n g u i n a ­
fa c u lta tiv o s de p ro n ó s tic o r e ­
rio!
se rv a d o . y q u e l e fu e ro n p ro ­
—U ste d c o n ­
d u cid a s en u n a d e sc o m u n a l p a ­
tr ib u y e a la ex a ­
liz a q u e tu v o a b ie n d e p ro p i­
cerb ació n d e la c ru e ld a d h u m a n a , in c ita n d o a e n c e r r a r
n a r la su c ó n y u g e S e ra p io A re i^ lla s . E l c a riñ o so m a rid o
e n tr e lo s b a rr o te s a lo s e c u á n im e s o rtó p te ro s.
pa.só a la p re s e n c ia ju d ic ia U .
Y el d iálo g o te r m in a co n m o jico n es dados p o r el v e n ­
A
Ayuntamiento de Madrid
e
I s t id k h P
b k k d e i .v a i ..
DIA
DESDE
EL
E l O p t i m i s t a t i e n e e l g u s to d e s a l u d a r a lo s l e o to r e s d e D IA
Y N O C H E, y le s p ro m e te d a rle s c u e n ta e e m a n a l d e la s no v e,
d a d e s q u e l o s t e a t r o s , t e a t r i l l o s , s a l o n e s y c in e s p o n g a n y r e ­
p o n g a n e n e s c e n a p a r a d e l e i t a c i ó n d e l b u e n p ú b l ic o p a g a n o .
E l O p tim is ta p o se e u n c a r á c t e r b o n d a d o s o y e c u á n im e ,y u n a
c o le c c ió n d e g a f a s c o n c r i s t a l e s c o lo r e a d o s d e la s m i s s u a v e s
y o p t i m i s t a s t o n a lid a d e s . E s t a s g a f a s v a n s ie m p r e e n s u b o ls i­
llo c u a n d o e n t r a e n u n o d e eso s lu g a r e s e n d o n d e se e m u la a
A r is tó f a n e s y a C i a r l o t ; a E l e r s y C a ill a v e t ; a l i l u s t r e m a e s ­
t r o J u a n ..«ono, a u t o r d e t a n t a s c o s i ta s fin a s; a lo s g r a n d e s r e ­
n o v a d o r e s M u ñ o z S e c a y C o rn e lia , c o lu m n a s f ir m e s d e l b u e n
g u s to e s p a ñ o l e n sig lo s p a s a d o s y p re s e n te s ,
T a m b ié n i r i n e n e l b o ls illo d e E l O p tim is ta lo s s n s o d io h o s
c r i s t a l e s d e c o lo r e s a l o s s a lo n e s e n d o n d e e l c o u p l e t y l a d a n ­
z a s e o f r e c e n a l e s p e c t a d o r e n p r o g r a m a s o o m p u e s to s g e n e r a l ­
m e n te p o r u n a e s tr e lla y v a ria s la ta s , é s ta s ú ltim a s p a r a a b u ­
r r i r a l p u b lic o 7 p a r a j u s t i f i c a r e l p r e c io e le v a d o d e u n e s p e c ­
tá c u l o q u e n o v a l e l o q u e c u e s t a .
P e r o ... ¿ q u e h a c e s . O p tim is ta ? T ú n o d e b e s v e r la s c o s a s a la
l u z n a t u r a l d e l a s c a n d ile ja s . S a c a u n a s g a f a s d e t u a r c h i v o y
p ó n te la s ... ¡ajajál... ¿ d e q u é c o lo r so n ? ... v e r d e s ... p u e s h a b l e ­
m o s d e E s la v a , d o n d e e l p ú b l ic o v a a lo s e s tr e n o s , v e l a s o b r a s
7 lo s a o to r e s , e s c u c h a l a s p a r t i t u r a s , y lo s d is c u r s o s e x p lic a to r io s y s e m if in a le s d e l m a e s t r o P e n e lla - .., y d ic e q u e ..., .e s t á n
v e rd e s !
" B o h e m ia d o r a d a ,, f u é a l fo so , c o m o h a b la id o a n t a s " F r i v o ! in a „ j d u r a n t e e l e s t r e n o d e a q u é l l a , e l p ú b l ic o m a n if e s tó s u s
im p r e s i o n e s c o n t a l e n e r g í a , q u e h u b o q u e e c h a r e l te ló n
a n t e s d e t e r m i n a r l a o b r a ; e l p ú b lic o e n t e n d i ó q u e a q u e l l o d e
e c h a r e l t e l ó n e r a e c h a r l e a é l, y p u s o e l g r i t o e n la s b a m b a ­
li n a s . E l m a e s t r o P e n e l l a s a lió p o r e l f o r o , a v a n z ó h a s t a la
GALLINERO
c o n c h a ... ¡ c a r a c o le s , q u e a m b ie n t e m a r i n o s e r e s p i r a b a e n
a q u e l i n s ta n te ! ... y d ijo a l p ú b li c o q u e lo q u e q u e d a b a p o r v e r
e r a t o d a v í a p e o r q u e lo v is to , y q u e p a r a b i e n d e l o s e s p e c t a ­
d o r e s , s e d a b a l a f u n c ió n p o r t e r m in a d a .
Y e l p ú b lic o , c o n v e n c id o , y e x t r e m e c id o c o m o e l q u e a c a b a
d e e s c a p a r p o r u n p e lo d e u n p e li g r o g r a v ís im o , s e f u é t r a n ­
q u i l a m e n t e a l a c a lle .
M is g a f a s v e r d e s m e o f r e c e n p a r a e s t a e m p r e s a u n h o r i z o n ­
t e , d e c o l o r d e e s p e r a n z a . E l p r ó x im o e s t r e n o , a i e s , li b r o y
m ú s ic a , d e P e n e l l a , s e r á u n é x ito ; p o r q u e e s p r o b a d o q u e
c u a n d o g u s t a u n a o b r a d e l s im p á tic o p o p u l a r m a e s t r o , r e s u l t a
s e r a u y o t o d o , y c u a n d o la o b r a n o c u e l a , e l l i b r o e s s ie m p r e
d e o t r o a u t o r . E s p e r e m o s : la v i d a e s e s p e r a n z a .
E n e l I n f a n t a I s a b e l se h a r e p u e s to l a c o m e d ia d e L ó p e z P l n il lo s , t i t u l a d a “ L o s s e n d e r o s d e l m a l,,. E s t a c o m e d la t a m b i é n
se r e p re s e n ta a c tu a lm e n te p o r la o o m p a ñ ia d e l te a tr o C e rv a n ­
t e s , y e s ta s im u l t a n e id a d , p o c a s v e c e s lo g r a d a p o r la s o b r a s
t e a t r a l e s e n M a d r id , e s l a m e j o r d e m o s tr a c ió n d e lo s m e r e c i ­
m ie n to s d e l a c o m e d ía a q u e n o s r e f e r im o s .
L a i n t e r p r e t a c i ó n d e “ L o s s e n d e r o s d e l m a l,, e n e l I n f a n t a
I s a b e l f u e e x c e le n te : la b e lla y s u g e s t i v a M a r ía G á m e z , q u e
e s h o y in d is c u t i b l e m e n t e u n a d e la s p r i m e r a s f i g u r a s f e m e n i­
n a s d e n u e s t r a e s c e n a , d ió a l p a p e l d e N i n a e l r e l i e v e d e s u
a r t e e x q u i s ito , y f u é p e r f e c t a m e n t e s e c u n d a d a p o r l a s e ñ o r a
L a s h e r a s y l o a S r e s . A g u i la r , A la r o ó n , M a x im in o y R a m ír e z .
M a r tín e z S ie r r a e n E s la v a , y la e m p r e s a d e l t e a t r o L a r a ,
a n u n c i a n e s t r e n o s d e i m p o r ta n c ia . L o s n o m b r e s d e lo s a u t o ­
r e s s o n g a r a n t í a d e q n e l a te m p o r a d a q u e e m p ie z a h a d e o fi'e n d a r n o s e m o c io n e s m u c h o m á s a g r a d a b l e s q u e la s q u e d e s p e r ­
t a r p u e d a l a “ B a r b a d e C a rr illo ,,.
E l O p t im is t a
Tribu epidemiada, cerca de Vaiencía
E n t i e r r o d e l ú l ti m o i n d i v id u o d e u n a f a m i li a it a l i a n a a c a m p a d a c e r c a d e V a l e n c i a . T o d o s s u s m ie m ­
b r o s h a n m u e r t o d e g r ip e .
(F o t. Lu ia Vidal^.
E n e l o a u c e d e l b a r r a n c o d e C a r r a ix e t, a m e d i a h o r a d e V a le n o ia , s e n t ó s u s r e a l e s u n a t r i b u i t a l i a n a c o m p u e s ta d e t r e i n ­
t a p e r s o n a s . L l e v a n 4 c a r r o s y s u v i d a e s m i s e r a b le ; l a e p id e ­
m ia h a h e c h o p r e s a e n e s t a s g e n t e s m u g r i e n t a s , y e n p o c o s
ú i a s h a n f a lle c id o e l a b u e l o , e l p a d r e , y t r e s h i j o s d e u n a m i s ­
m a f a m ilia . L a t r i b u la f o r m a n v a r i a s y e n t r e e l l a s v a u n a u s ­
t r ía c o .
E s t a v i d a d e m i s e r i a n o s e c o m p a g in a c o n e l h e c h o d e q u e
*1 p a d r e s e l e c o m p r a r a u i i f é r e t r o d o 8 0 d u r o s , y q u e s e le
h a y a c o lo c a d o e n la c a ja u n p a q u e t e d e c i g a r r o s h a b a n o s , m o ­
n e d a s d e o ro y p l a t a y o tr o s o b je to s .
E n e l e n t i e r r o f ig u r ó e l c le r o y la m ú s ic a d e T a b e r n a s y L a
V ega.
E s t a s f o t o g r a f í a s e s t á n h e c h a s e n m e d io d e u n a p e d r e a d e
lo s a p e s t a d o s a l f o tó g ra f o , p u e s s o n e n e m ig o s d e la p u ­
b lic id a d . A n u e s t r o c o r r e s p o n s a l lo t u v o q u e d e f e n d e r la
G u a r d i a C iv il q u e a c o r d o n a e l c a m p a m e n t o d e e s t o s a p e s ­
ta d o s .
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
BODA
A R IS T O C R Á T IC A
E l 12 d e l c o r r i e n t e c o n t r a j e r o n m a tr im o n io e n la i g l e s ia d e S a n ta B á r b a r a , la b e llís im a s e ñ o r i t a C a r m e n G il A g u i r r e c o n e l t e ­
n i e n t e d e o a b a U e ria D . A lfo n s o A g u i r r e R o d il. A p a d r i n a r o n a l o s n o v io s D.® R i t a M a r ía R o d il y D. A lv a r o G il A lb a c e te . S e ­
c r e t a r io d e l a B ib l io te c a N a c i o n a l .
¡F o l. F io \
L,A FIESTA DE LA RAEA
TEATRO ESLAVA
/
1.
ftci
t
M .4.D H ID .—F i e s t a d e ia r a z a , v c riflo a rta o n e l A y u n ta m ie n to .
, Fofo, d fl fíia '
Ayuntamiento de Madrid
U n a e a o e n a d e l a o b r a t i t u l a d a B o h e m ia D o r a d a
iF o to . d el J iio ''
La Actualidad en Madrid
!■ B a n q u e t e d a d o a lo s s e ñ o r e s G a ld ó a , C a v ia 7 U n a m u n o e n d e s a g r a v io y h o n o r d e d i c h o s s e ñ o re s .—2. R e c e p c ió n d e l n u e v o
a c a d é m ic o 8 r . C le m e n te d e D ie g o .—3 . H i s a d e c a m p a ñ a c e l e b r a d a e n e l c u a r t e l d e l S u r d e la G u a r d i a C iv il e l d í a d e l a p a tr o
n a d e d ic h a in a títu o ió n .> - 4 . E l'ifam o so C o b a a u t o r d e l r o b o d e l M u s e o s i s e r c o n d u c id o a M a d r i d p o r el c o m is a r io S r, L u n a .
íF o io ». d e lF io J .
Ayuntamiento de Madrid
La Actualidad en Barcelona
s
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m± r e « i a e am
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. i 'i a z a A n M
t i g u a e n l3
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g a n i z a d a£p o r W
e l C e n tr o s
A r a gm
o n és.
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r n
s
I F oI qs. d e t i u ^ í r v coj're e ¡)o n iía i en B a r c e lo n a , M e r le f t i, h i j o . )
Ayuntamiento de Madrid
S a ito d e a l t u r a 1,61 p o r e l c a m p e ó n D. T ím m .—3. G a r c ía T u ñ o n , u n o d e l o s a t l e t a s m á s c o m p le to s ,
'- a m p e o a d e l a n z a m i e n t o d e p e s o y d is c o .—4 . C a r r e r a s a p i e d e l.SOO m e tr o s . L l e g a d a a l a m e t a d e lo s c o r r e d o r e s y a l a c a ­
b e z a e l v e n c e d o r d e l c a m p e o n a to S r . M u r g u e r z a .—5. S a lid a d e lo s c o r re d o re s .
(iotoa, del Rio).
Ayuntamiento de Madrid
SEMANA
TAURINA
10 O o tu b r a .—J o a e lito e n u n m a g n íf ic o p a s e n a t u r a l
a l c u a r t o t o r o c o n e l q u e r e a l iz ó u n a g r a n f a e n a .
íFoto Bodero,'.
1 0 O c tu b r e .—-El G a llo e n u n a d o r n o e n e l to r o d e
s u d e s p e d id a ,
(Foto Rodero'.
K1 (lia ílicz il» ü c tu b n i dn mil novecientos diez
ocho m> se h o rra rá jam ás de la m em oria de
los buenos aficionados. D icho día, se despidi'i
del público cortesano, R afael el G allo, el torero
enigm a, y el misino día ejecutó su herm ano ,Iosclito con el cu arto to ro üc la corrida, la faena
m ás enorm e que se h a hecho en el toreo des<le
P ed ro R om ero h a sta n u estro s dias.
(Ion aquellos herm osos lances de cap a mode­
los de tem ple y eleg a n cia, los c u a tro p ares dihanderillas cam biando adm irablem ente p o r 1<>,
dos lado», la estu p en d a la b o r u iu leteril y la su­
perio r estocada con que puso fin a la existencia
ilol b rav o bicho de G uadalest, h a e.scrito G alli­
to, con le tra s de oro de ley, la p á g in a m ás g ra n ­
de de ¡os anales ta u rin o s.
Dicho trab ajo , valió al n o tab le lidiador el g a ­
lardón de c o rta r las dos orejas de su rival.
Limeño y (Jamará, que aco m p añ ab au en ci
cartel a los dos herm anos, cum plieron como
bueno- al lado del coloso.
V
12 O c t u b r e .—B a r a ja s r e jo n e a n d o .
Los días
y IS del co rrien te, se h a n celebra­
do dos novilladas (|iu‘ re su lta ro n ab u rrid a» eu
g rad o m áxim o.
Lo.' novillos de A ngoso, L am a y Salas, cum ­
plieron acep tablem ente.
De los a rtista s sobresalió n o tab lem en te el po­
p u la r B araja s, que rejoneó m uy b ie n u n toro,
que estoqueó con v a le n tía y b u en as inaiieraC a n ta iito s de Sevilla. De lo dem ás, h a y q w
a p u n ta r la v o lu n tad de V entoldra y el arte
de que hizo g a la con el canute E rn esto P astor.
T acu lta d e s y A n tonio Sánchez q u e a c tu a ro n »ii
los dos festejo» se lim ita ro n a sa lir del paso, y
eso es bien poco tratán d o se de m uchachos que
em piezan y que asp iran a o cu p ar u u puesto de­
coroso en el escalafón tau rin o .
C laro es, que después de lo que hizo el Empc
ra d o r de la to re ría cu a tro días a n te s, todo te n íj
que re s u lta r gris.
¡l'u é ta n g ran d e aquello...!
ClIKTK.
12 O c tu b r e ,—C s a ta r ito S f d a n d o u n p a s e p o r ¡a lto .
¡Foto. Baldomero'.
Ayuntamiento de Madrid
(Foto, Baldomero).
Va
co
De Nuestro Concurso de Fotografías
E n v ío do D. Jo s é A ra n , de V alen cia,
V a l e n c i a .—1. L a t í p i c a “ B a r r a c a V alen cian a * * .—2. E s c a le r a m o n u m e n t a l d e l n u e v o B a n c o d e E s p a ñ a a b i e r t o h a c e u n o s d ía s ,
c o n s t r u i d a p o r D. E m ilio S u a r e z .—3. U n a t í p i c a oaU e d e p u e b lo e n B u g a r r a ( V a l e n c i a ) .—4 . V i s t a d e l c a m in o a V a le n c ia , a la
o r i ll a d e r e c h a d e l r i o T u r la .
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
España y los Estados Unidos
El Sr- Romera Navarro
A ltam en te sim p á tic a a to d o e sp a ñ o l cu lto es la
m isió n q u e tra e a la tie rra n a tiv a al jo v e n p ro fe ­
so r D. M ig u el R o m era-N av arro .
A p arte la s co n sid e ra c io n es que el e sta d o de g u e ­
rra en q u e p a rtic ip a N orte-A m érica y las te n d e n c ia s de ca d a u n o
p u e d e n a p o rta r al ju icio , el h ech o
in d u d a b le es q u e te n e m o s en tre
n o so tro s a u n d o c to c o m p atrio ta
q u e , fo rm a d o e sp iritu a lm e n te en
aq u e lla s tie rra s, y allí elev ad o a
c á te d ra , v ien e a c o n ta rn o s co m o
el alm a d e E s p a ñ a p re o c u p a a los
c e re b ro s p riv ile g ia d o s de la g ra n
Y an q u ilan d ía, q u e e n c u e n tra n en
su a d m ira c ió n y e n s u estu d io la ­
b o r q u e re p u ta n n o b le y d ig n ísim a.
S a b ía m o s alg o d e e sta o rie n ta ­
ción, in ic ia d a a ñ o s ha e n las U n i­
v e rsid a d e s y C írcu lo s d e lo s E s ta ­
d o s U n id o s. S a b ía m o s de la a tre ­
vida y la u d a b le e m p re sa d e H u n tin g to n , c o n stitu y e n d o la H isp an ic
S o ciety of A m érica, y q u ie n a c o s­
ta de in v e stig a c io n e s á rd u a s, de
d erro c h e de g u s to artístico y v u e l­
co de m illo n es, e n c o m p ra d e m u e ­
b le s y o b je to s d e arte, c ó d ic e s e
in c u n a b le s, c u a d ro s y m o n e d a s, y
e n e d ic io n e s p rin c ip e sc a s y p r e ­
m io s c u a n tio so s, lo g ró re u n ir uno
d e los m á s ricos M u se o s y B ib lio ­
te c a s esp añ o lesP e ro fa lta b a q u e a lg u ie n llegase
a co n ta rlo al p u e b lo e sp a ñ o l; a
h acerlo sa b e r a la m a sa , q u e aún
co n se rv a la m em o ria de la g u e ­
rra h isp a n o -y a n q u i, co m o si só lo las g u e rra s p u d ie ­
ran la b ra r la s im p a tía o la e n e m ista d e n tre lo s p u e ­
blo s. V in o ya al C o n g re so H isp a n o -F ra n c é s, re u n i­
d o e n Z a ra g o z a en 1908, u n a c o m isió n d e ilustres
p ro feso res n o rte a m e rica n o s; m á s su p re se n c ia q u e ­
d ó in a d v e rtid a p a ra el v u lg o .
E ra p re c iso , p u e s , q u e v in iese u n p ro fe so r, y un
pro feso r e s p a ñ o l— te stig o de m ay o r e x c e p c ió n — a
d ecir a n u e stro p u e b lo q u e la h e rm a n d a d e sp i­
ritu al de la c u ltu ra y a n q u i y la cultura e s p a ñ o la , de
h o y y de n u e stro s p a s a d o s y p ró c e re s sig lo s, afin-
ca cada_ vez m á s e n los ce reb ro s y corazones
u ltra m a rin o s y se estre ch a con lazos m ás fuertes
y c errad o s.
La m isió n es, p ues, b ie n sim p ática, y al m isione
ro, p o r las referen cias q u e teñe
m os, p o d ría m o s inclu irlo e n la
cate g o ría g ra c ia n a n a d e ?discreto p o r su señ o río e n el d ecir y en
el hacer>.
El Sr. R o m e ra-N a v a rro e s de
esas fig u ras q u e p o r s u s g ra n d e s
p restig io s no necesita de p re se n ­
tació n . S in e m b a rg o , al se n tir el
orgullo d e ten e r n o so tro s a tan
irestig io so m iem b ro d e la inteec tu a lid a d n o rte am erica n a y de la
e sp a ñ o la , n o p o d e m o s p o r m enos
de d ed ic arle e sta s lineas, co m o s a ­
ludo y p ru e b a d e ad m ira c ió n h a ­
cia el ilustre hijo esp a ñ o l q u e allá
en le jan as tierras h a sa b id o h o n ­
rar a su p atria co n su tale n to y
ace n d ra d o am or.
R o m era-N av arro n a ció en Al­
m ería e n 1886. E stu d ió D erech o
en G ra n a d a , d o n d e o b tu v o la li­
cen c iatu ra a los veinte a ñ o s. D e s­
p u és sig u ió con g ra n brillan tez
lo s e stu d io s del D o c to ra d o en la
U n iv ersid ad d e M adrid.
E n 1910 y 1911 rec o rrió varios
p a íses de E u ro p a , d e d ic á n d o se al
e stu d io de los m ism o s e n su a s ­
p ec to literario. P o c o d e s p u é s se
traslad ó a los E sta d o s U n id o s,
d o n d e p o r su p ro p io v aler y sólida
cultu ra c o n q u istó la c á te d ra de
L e n g u a s y L iteratu ras n e o la tin a s q u e ho y d e se m ­
p e ñ a c o n g ra n acierto y estim ac ió n e n la U n iv er­
sid a d d e P e n silv an ia. S u e sp e cia lid a d es el estudio
d e la literatu ra, h a b ie n d o d a d o y a so b re te m a s lite­
ra rio s in n u m e ra b le s c o n feren cias e n v ario s pueblos!
d e E u ro p a y A m érica d el N orte.
E s a u to r de v arias o b ra s im p o rta n te s, en tre ellas
E L H ISPA N ISM O E N N O R T E -A M E R IC A , re c ie n ­
te m e n te p u b lic ad a , c o la b o ra d o r de las m ejo res re ­
v istas de in v e stig ac ió n y critica literarias d e los E s ­
ta d o s U nidos.
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
D IS C R E T E O
-O
— ¿ E n ip A se d if e r e n c ia n l a fie b r e y e l am or.'
— E n q u e el a m o r e m p ie z a c o n c a lv r y a ca b a co n f r i ó , y l a fU bre e m p ie z a con fi'io y a c a b a co n ca lo r
T odo a n d a m a n g a s p o r h o m b ro s,
e l p la n e ta se desquicia;
v iv ir e s u n a delicia;
q u e b ra n to s, ru in a s , escom bros,
c a tá stro fe s p o r d o q u ie r...
/A ver si va a po d er ser!
E l p o e ta , e n la e n ra m a d a ,
íp o r no d e c ir e n la h ig u e ra ),
uoa c a n ta , c o n rim a h u e ra ,
ia s bellezas d e su am ad a ,
m ás fea q n e L u c if e r ...
i'A ver s i v a a p o d e r ser!
E l cóm ico de l a le g u a
®umo u n M áiquez se p ro clam a;
prosa y v e rso m a l d ecla m a,
y d ando a l bom bo s in tr e g u a
n o s lo q u ie re h a c e r c re e r...
¡A v er s i va a p o d er ser!
E l to re ro , q u e co n m a ja
p re s u n c ió n d e sp re c ia e l m ied o ,
e n c u a n to se h a lla e n e l ru e d o
h u y e d e l to r o , se n a ja
y n o le q u ie r e n i v e r...
;A ve r s i va a p o d e r ser!
E l e s c u lto r, d e a r te le g o ,
h a c e OTonos co n cu b ism o ;
p ra c tic a n d o e l fu tu r is m o ,
lla r q u ie re e l p in to r e l pego
c o n c u a d ro s d e ro sic le r...
;A ver s i va a p o d e r ser!
E l sa b io e s u n a pecera:
e l c rític o u n estafe rm o ;
sa n o p a re c e e l en ferm o ;
l a ja m o n a e s tobillera;
la to b illera m u je r...
¡A v e r s i va a p o d e r ser!
E l m úsico e s u n cam elo;
e l p o lític o , p a tr a ñ a ;
a q u í, q u ie n p u e d e , se baria
y to m a a C onfuoio e l pelo
p o r m e n o s de u n a lfile r...
;A v e r s i va a p o d e r ser!
A u n q u e h a y p ro te s ta s a c ie n to s ,
sig u e fu n c io n a n d o serio
e l a b su rd o m in is te rio
n u e v o , d e E n to rp e c im ie n to s .
;N os q u ed am o s s in c o m e r!...
;A ver s i va a p o d e r ser!
.Tu am N.\ r
Ayuntamiento de Madrid
aw
* s i >k r,\ C h íx a
DIA Y N O C H E
£1 crimeD de
la joyería
NOVELA
ORieiNSL
B
m
og
ID
o - E 3 !S
II.U S T R A C IO N B S D K V A Z Q U K Z OALI.K.TA
Ei r e t r a t o m iste rio so
—M i a p e llid o se p ro n u n c ia S a it, a u n q u e se escrib e
S ig h t. S oy de o rig e n n o rte a m e ric a n o p o r p a rte de p a d re ,
y m a la g u e ñ o p o r m i m a d re .
—L o q ue sig n ific a q u e e n t i se re ú n e n , co n fu n d en y su-
p r o r r u m p ie r o n en un aplauso...
b lim a n lo s d o s p u e b lo s m á s
e x a g e ra d o s de! m u n d o .
—E n m í, —c o n tin u ó
p re sc in d ie n d o o lím p ic am en ­
te d e l a in te rru p c ió n , se re ú n e n la s c u a lid a d e s e se n c ia ­
le s de am b as ra z a s . L a te n a c id a d , la ra p id e z d e e je c u ­
ció n y la c a re n c ia d e to d o s esos p re ju ic io s q u e p a ra liz a n
la eficacia de lo s cad u co s h ijo s de l a v ie ja E u ro p a , y ta m ­
b ié n la b rilla n te z im a g in a tiv a , l a d is tin c ió n e s p o n tá n e a
q u e h a c e t a n sim p á tic o y a tr a y e n te a l a n d a lu z , re v e lá n ­
d o se e n to d a s la s m a n ife sta c io n e s físic a s ,e in te le c tu a le s
d e lo s h ijo s d e la n o b le B ética.
L o s seis a m ig o s q u e ro d e a b a n l a m e sa , a u n c u b ie r ta
p o r lo s re s to s de l a c e n a , p ro rru m p ie ro n en u n a p lau so .
—D efecto la t in o —d ijo S ig h t—; fa lta d e . . . d e . . . restr a in t . E x p re sió n ru id o s a e im p u ls iv a d e la s em ociones.
S ig u ió u n sile n c io alg o e m b arazo so . L o s seis am ig o s, a
«quienes lla m a re m o s A , B, C, D, E y F , p u es su s p e rs o n a ­
lid a d e s re s p e c tiv a s n a d a im p o rta n a i d e sa rro llo d e e sta
h is to ria , d is tra je ro n su s m ira d a s so b re la s copas tr a n s p a ­
re n te s , cu y o s b o rd e s ta lla d o s re f ra c ta b a n la lu z e lé c tric a
e n fa n tá s tic a d a n z a de co lo res, so b re lo s ce n ic e ro s de
p la ta , so b re e l g r a n f r u te r o c o ro n a d o p o r o p im a p ir á m i­
de de fr u ta s ......
A l cab o , e l am ig o E . m á s im p a c ie n te , ro m p ió la p a u sa ,
d e sv ia n d o la c o n v e rsa c ió n h a c ia a s u n to s m en o s p e rs o n a ­
le s y m i s m u n d an o s.
—S a ii—dijo; ¿has v is to la ex p o sició n d e re tra to s del
eig lo X V I I q u e se c e le b ra e n e l M useo del P rad o ?
—L a he v isto ; y a sab é is q u e la p in t u r a es m i v e rd a d e ­
r a v o cación; y o so y p in t o r com o e l ru is e ñ o r es can o ro ;
p o r d e c re to d iv in o .
—¿ T p o r d e c re to d e q u ie n e re s e l p rim e r d etective del
m undo?
—N o d ig a s to n te ría s ; n o c o n fu n d a s u n a v o cació n con
n n a afición, c o n u n e n tre te n im ie n to .
—^ u é r e t r a t o t e h a g u s ta d o más?
—T odos; a g u e llo s m a e s tro s te n ía n e l se c re to d e p o n e r
u n a in te lig e n c ia d e tr á s d e lo s ojos, u n a lie n to e n tr e los
la b io s y u n co ra z ó n en e l sen o d e lo s r e tr a to s q u e p in ­
ta b a n .
—P e r o ... ¿ e n tre to d a s a q u e lla s m a ra v illa s?
—E n tr e to d o s, h a y u n r e t r a t o s in g u la r, in c o m p a ra b le
y m iste rio so .
—E l d e l a C o n d esa de G u a d a lu r.
—E se m ism o —d ijo S a it, co n u n re s p la n d o r e n lo s ojos.
—S in g u la r, in c o m p a ra b le ..., lo c o m p ren d o . P e ro ¿m is­
terio so ?
- M is t e r io s o e s la p a la b ra . E sc u c h a d lo q u e en E l S o l
de e s ta m a ñ a n a d ice e l c rític o d e a r t e X .
Y S a i t sacó d e su b o lsillo u n re c o rte q u e le y ó en voz
a lt a a s u s a m ig o s, y decía así;
<
E l r e t r a t o se ñ alad o co n e l n ú m . 6 8 e s l a m a r a v i­
ll a d e la e x p o sició n . £ 1 p in c el d e Y e lá z q u e z copió la s n o ­
b le s fa c c io n e s d e l a M a rq u esa d e G u a d a u r con l a e x p re ­
sió n d e v id a q u e c a ra c te riz a b a a la m e jo r m a n e r a d e l g lo ­
rio so a r tis ta . L a M arq u e sa e s tá v e s tid a con tr a je d e m á s ­
c a ra , q u e le d a u n asp e c to g e n e ra l q u e l a d ife re n c ia e n ­
tr e to d o s lo s r e tr a to s de n u e s tro g r a n V e lá z q u e z . E l
b lan co c u ello e s tá ro d e ad o p o r u n c o lla r d e g r a n d e s p e r ­
la s , y d e l h o m b ro d e rech o p e n d e u n a g rn e s a c a d e n a de
o ro , co n m ed a llo n e s fo rm a d o s p o r z a firo s y esm e ra ld a s,
q u e v a a s u je ta rs e so b re e l p ech o p o r m e d io de o tro m e d a ­
lló n d e d ia m a n te s , d e sa p a re c ie n d o la se g u n d a ra m a b ajo
e l b ra z o iz q u ie rd o . L a e sp lé n d id a jo y a p re s ta u n asp ecto
d e in d e c ib le riq u e z a a l re tra to » .
—¿Q ué o s p a re c e e l ju ic io d e l fam oso crítico ?
—E x a c to , d ije ro n to d o s lo s am ig o s u n á n im e m e n te .
.Sait p e rm a n e c ió silen cio so d u r a n te a lg u n o s m e m e n to s,
b a jo la s m ira d a s e s c ru ta d o ra s d e s u s co m en sales. P o co a
poco, u n a so n ris a fin a m e n te iró n ic a in ten sific ó l a e x p re ­
sió n d e a g u d e z a d e su in te lig e n te ro s tro .
— E r r a r e J iu m a n u m est, p ro n u n c ió a l fin. E s ta e s la
p a r te e n ig m á tic a d e l asu n to .
—¿E n ig m a?
—S i, e n ig m a . E se r e t r a t o —d ijo le n ta m e n te S a it— , lo
b e v is to y o h ace tie m p o e n A m érica.
— ;B ah! L a m o n o m a n ía p o licia ca , q u e v e m is te rio en
to d a s la s cosas.
—E se r e tr a to le h e v is to e n A m é ric a . E se r e tr a to n o lo
p in tó V e lá z q u ez ; ese r e tr a to n o e s e l d e la M a rq u e sa de
G u a d a lu r.
—E n to n c e s ¿es u n a falsificación?
—U n a falsificació n m a ra v illo sa , fid elísim a, v e rd a d e r a ­
m e n te g e n ia l.
-- E s o n o es m á s q u e u n a o p in ió n tu y a .
-E s u n a c e rte z a . N o sé s i sa b ré is q u e la fo to g ra fía
p o n e a c tu a lm e n te a n u e s tro alca n ce e l m ed io p a r a d e sc u ­
b r i r l a id e n tid a d d e u n c u a d ro . Si h acem o s a m p lia c io n es
m u y a u m e n ta d a s d e c u a d ro s d e u n m ism o a u to r , se ve
la Joya recobré el in ofensivo aspecto de un re lo j...
u n a in d u d a b le id e n tid a d e n e l te jid o q u e fo rm a n la s p in ­
cela d a s, E n cam b io , si se h ace l a am m ia o ió n , p o n g am o s
com o e je m p lo , d e la c ab eza d e lB a c o d e l c u a d ro de lo s b o ­
rr a c h o s , y lu e g o se h a c e o tr a de la m ism a c a b e z a e n u n a
co p ia q u e p a re z c a a sim p le v is ta d e u n a e x a c titu d t a l q ue
p u e d a n c o n fu n d irse a ra b a s p in tu r a s , v e re m o s, a l co n tem -
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
p ia r u n a a l la d o de o tr a a m b a s a m p lia c io n e s, u n a d ife ­
re n c ia t a n en o rm e e n tr e a m b a s, q u e e l m e n o s e x p e rto
p o d rá a p re c ia rla e n el acto.
—¿ ie r a c ie rto lo q u e dices, p e ro , ¿has p o d id o h a c e r esa
com paración?
—L a h e hecho.
—¿C uándo? ¿cómo? ¿dónde?
—A y e r, e n i a m ism a ex p o sició n , y co n eatoL o s am ig o s se le v a n ta ro n im p u lsa d o s p o r u n a g ra n cu ­
rio sid a d y ro d e a ro n a S a it. E s te , le v a n ta n d o la m a n g a
d e re c h a d e s u a m e ric a n a n e g ra , y e l b la n q u ísim o p u ñ o de
su c a m isa, d escu b rió u n re lo jito d e p u ls e ra , de o ro . E l r e ­
loj e ra , no d e m a y o r d iá m e tro , m as s í alg o m á s g ru e so
que lo q u e es c o rrie n te ; p e ro lo v e rd a d e ra m e n te s in g u la r
e ra u n estrech o tu b o de g o m a q u e , a rra n c a n d o de la p a r ­
te in te r n a de lo q u e p a re c ía s e r n n re lo j, s u b ía h a c ia el
h o m b ro , p e rd ién d o se b a jo l a m a n g a d e l a cam isa.
E s to s d e ta lle s in te n sific a ro n la c u rio sid a d d e lo s seis
am igos.
S a it in tro d u jo dos ded o s d e su m a n o iz q u ie rd a e n e l b o l­
sillo d el chaleco, e in m e d ia ta m e n te l a e s fe ra d e l re lo jito
g iró so b re u n a c h a rn e la ; d e l fo n d o h u e c o a v a n z ó u n m i­
n ú sc u lo fu e lle de c á m a ra fo to g rá fic a , p ro v isto d e u n o b je ­
tiv o p e q u e ñ o y lu m in o so com o u n a g o ta d e llu v ia . S a it
aflojo l a p re s ió n d e su s d ed o s o cu lto s e n e l bo lsillo del
chaleco ; e l fu e lle re tro c e d ió a l fo n d o s u m is te rio s a c a ja ,
y la e sfe ra c e rró l a a b e r tu r a h e rm é tic a m e n te .
L a jo y a m e c á n ic a re c o b ró e l in o fe n siv o asp e c to d e un
re lo j d e p u lse ra .
—¡E x trao rd in ario !—¡M aravilloso!
—¡Ingeniosisim o!
—
u n a v e rd a d e r a jo y a !
—S i—d ijo N aií—, es u n a jo y a , u n a m a ra v illa d é l a m e ­
cán ic a, u n m odelo ú n ic o , id e a d o p o r m í. E s te o b je tiv o da
d e ta lle s q u e p e rm ite n am p lia c io n e s d e g r a n ta m a ñ o . P u e ­
do a s ^ u t a r , am ig o s m ío s, q u e e l r e t r a t o e n c u e stió n no
es d e v e lá z q u e z , n i r e p r e s e n ta a la M a rq u e sa d e G uad a lu r. Y ta m b ié n d iré , a u n q u e n o poseo to d a v ía d a to s
su ficien tes p a r a a s e g u ra rlo , q u e ese r e t r a t o e n c ie rra en
si e l g e rm e n o e l p re te x to p a r a a lg ú n c o m p lo t c rim in a l.
Y , a p ro v e c h a n d o e l m o m e n to de e s tu p o r d e su s in v i ta ­
d o s, S a íí.o p rim ió e l b o tó n de c o ra l c o lg a n te de la ric a
i l tre n llegó retraeado,com o ee habitual en la (Jompartíia d el Norte.
lá m p a ra q ue Ilu m in a b a l a m e sa . I n m e d ia ta m e n te , u n
e ria d o e n tr é oon e l se rv ic io d e cafó.
II
L a p rin c e s a N a b a b , r e i n a de l a esc en a
L a p r in c e ta N a b a b lle g ó a M ad rid c o n tr a ta d a p o r u n
esp lén d id o e m p re s a rio p a r a e n c a rn a r, con s u h e rm o sa
fig u ra y s u a r te in s u p e ra b le e n la d a n z a m ím ic a , la p ro ­
ta g o n is ta d e u n b a ila b le m o n ta d o a to d o lu jo e n e l O deón.
1 L a b a ila r in a e r a u n d e sc u b rim ie n to h e c h o e n e l firm a ­
m e n to d e la s e s tre lla s m e n o re s p o r u n a g e n te t e a t r a l d e
g r a n p e rsp ic a c ia y a c tiv id a d .
S u lle g a d a a l a c o rte fu é u n a so rp re sa p a r a e l a g e n te
y e l e m p re sa rio , q u e la a g u a rd a b a n e n e l a n d é n de l a ^ s -
u/ia dam a envuelta su r ic a capa de pieles...
ta o ió n d e l N o rte . E l tr e n lleg ó re tra s a d o , com o e s h a b i­
tu a l e n loa tr e n e s d e l a C o m p añ ia; e l a n d é n e s ta b a h ú m e ­
d o y frío , p u e s c o rr ía N o v ie m b re h a c ia s u p ró x im o fin, y
am b o s p e rs o n a je s lle v a b a n la rg o r a t o re c o rrie n d o e l a n ­
d é n oon p is a d a s f u e r te s p a r a re a c c io n a r c o n tr a l a b a ja
te m p e r a tu r a , y c o n loe c u e llo s d e lo s re sp e c tiv o s g a b a n e s
le v a n ta d o s h a s ta la s e n ro je c id a s o re ja s.
A l fin se o y ó e l m a c h a c a r d e la s ru e d a s so b re la s p la ­
ta fo rm a s, V e l t r e n p e n e tr ó e n e l a n d é n , d e te n ié n d o se
d esp u és d e d o s o t r e s sa c u d id a s, com o c a b allo m a l e n ­
fre n a d o .
L o a d o s p e rs o n a je s q u e a g u a rd a b a n a la p r in c e s a N abab,
so c o lo ca ro n e n u n lu g a r d o n d e p u d ie ra n p re s e n c ia r l a
s a lid a d e los v ia je ro s , y c u a n d o h u b o p a sa d o e l ú ltim o de
é sto s, s in q u e e n tr e ello s re c o n o c ie ra n l a fiso n o m ía d e la
a r tis ta , d e q u ie n te n ía n r e tr a to s , se m ira ro n c o n e x p re ­
sió n d e d e se n c a n to .
E n a q u e l m o m e n to lla m ó s u a te n c ió n u n h o m b re con
asp ec to d e in té r p r e te , co n firm a d o p o r e s ta in s c rip c ió n en
le tr a s d o ra d a s q u e re s a lta b a n so b re s u g o r r a g a lo n e a d a :
« H o te l d e lo s P rín c ip e s> .
E l in té r p r e te se d irig ió h a c ia u n coche sa ló n q u e fo r­
m a b a p a r t e d e l t r e n re c ié n lle g a d o , y q u itá n d o se l a g o rr a
co n a d e m á n re sp e tu o so , dió la m a n o , p a r » a y u d a r la a
d e sc e n d e r, a u n a d a m a e n v u e lta e n u n a r ic a c a p a de
p ieles.
E m p re s a rio y a g e n te re c o n o c ie ro n co n aso m b ro e n la
e le g a n te d a m a a la a r t is t a d e esc a sa n o m b ra d la a q u ie n
a g u a rd a b a n , y d e ján d o e e d o m in a r p o r e l asp e c to m a je s­
tu o s o d e la p r in c e ta N a b a b , l a s a lu d a ro n , d á n d o la l a
b ie n v e n id a , a q u e e lla c o n te stó en b re v e s fra se s, d iciéndo les q u e ee h a lla b a m u y fa tig a d a y d e se a b a d irig irs e
in m e d ia ta m e n te a l h o te l p a r a d e sc a n s a r d e l v ia je .
—¿Se h a n cu m p lid o la e ó rd en es q u e d i p o r te lé g ra fo a l
m a n a g e r f p re g u n tó a l in té rp re te .
(C o n tin u a rá )
Ayuntamiento de Madrid
DIA Y N O C H E
L n c o m e ta e n v u e l v e a l a T i e r r a c o n s u c o la d e g a s e s a s fi­
x i a n t e s E l p á n i c o c u n d e , p e r o h a c e l a f e l ic i d a d d e m u c h a g e n ti-, o iie e n c u e n t r a n s u s a l v a c ió n e n l a s c a r e t a s a n tig a e e o s a s .
J a c i n t o e l c o n q u i s ta d o r s e e n c u e n t r a e n l a c a l l e c o n s u m u ­
j e r . m i e n t r a s d a e l b r a z o a l a b e l l a M o ñ ito s s i n q u e o c u r r a
u n a tr a g e d ia c o n y u g a l.
L a señ o ra d e T r a m p a ia n te pasa tr a n q u ila fr e n te a l tendei-i
d e com estib les, sin qu e éste le p resen te la c u e n ta atrasad a
c o n e p íte to s ofen sivos.
E l o p u l e n to e s t a f a d o r b a n q u e r o m a r q u é s d e B a n i g a g o r d a , s(
p a s e a tr a n q u ila m e n te e n tr e su s v ic tim a s, q u e s in c o n o c e r
le le p i d e n lim o s n a , a p e s a r d e l f l a m a n t e b a n d o q u e Hroliiq>e l a m e n d ic id a d .
^
■II
E l d is tm g q iid o r a n d a M a n o l a r g a d e s a f ia l a p r e s e n c ia d e los
g u a r d i a s , s i n t e m o r a l a q u in c e n a .
J IF
U n i c a m e n t e e l k il o d e lo s p a n a d e r o s , a m p a r a d o p o r l a a u t o
r i d a d , s ig u e p a s e a n d o s i n d is f r a z s u s 900 g r a m o s .
Ayuntamiento de Madrid
1
l
I
0
L
f
1
------------------------- 11
É u e l uAo d ie z y oo lio d e l re in a d o d e I s a b e l, l a a ld e a d e
C u m n o r, s i tu a d a a t r e s o c u a tr o m i ll a s d e O x fo rd , s e e n o r g u ­
l l e c ía d e p o s e e r u n a e x c e le n te p o s a d a , d e la s q u e y a n o se v e n ,
d ir ig i d a o m á s b ie n g o b e r n a d a p o r G il G o s lin g , h o m b r e d e b u e ­
n a p r e s e n c ia , b a r r ig u d o , d e c in c u e n ta a ñ o s o p o c o m á s , m o d e i’á d o e n s u s p r e c io s , e x a c to e n s u s p a g o s , y p o s e e d o r d e u n a
b u e n a b o d e g a , n n in g e n io v iv o y u n a h ij a m u y li n d a . D e s d e el
tie m p o d e l a n tig u o E n r iq u e B a illie e n l a h o s t e r ía d e l T a ti a r -
«K
»^ 23
1(1 ^
E D I T O R I A L H lH I 'A í il C A
KENILWORTH
POR
S IR W flL T E R
S C O TT
T ra d u c id a d el in g lé s p o r F . F .
IL U S T R A D A C O N D IB U J O S O R IS IN A L E S
OE
V á z q u e z C a lle ja
No -vicyaií detpritvm ido...
d o , d e S o u th w a r k , n in g ú n p o s a d e r o h a b ía p o s e íd o e l ta l e n to _
d e a g r a d a r a to d o s s u s h u é s p e d e s e n m á s a lto g r a d o q u e G il
G o s lin g ; y s u fa m a e r a t a n g r a n d e , q u e h a b e r p a s a d o p o r
C u m n o r s in r e f r e s c a r e n e l Oso n e g ro h u iiie r a sid o d e c la r a r s e
in d if e r e n te a la r e p u t a c ió n d e v ia j e r o . T a n to h u b ie r a v a lid o
M A D K IU
, B IB L IO T E C A D E “ D IA V N OCHE.
I'A K O S N A I. C ln N R B IIK .
Ayuntamiento de Madrid
47
i
K E K IL W O R T
C A P IT U L O I
E s t a trad H C C ió n ea p r o ­
p ie d a d <iel t r a d u c t o r . Q u e ­
d a h e c h o e l d e p ó s ito q u e
m a r c a l a le y .
Y o s o y u n iio s a d e ro q u e c o n o z c o m i o ficio ,
y le e s t u d io , le e s t u d io c o m o e l c e r e b r o a l h o m b r e ;
q u i e r o q u e g e a t e a l e g r e c o n d u z c a m i» a r a d o s ,
y m o z u e lo s q u e a ll b e a a) t r a e r l a c o s e c h a ;
d e o t r o m o d o n o p u e d o o í r g o l p e a r e l m a u lé .
Ca potada nueoa. Bbn .ToHbon.
p r iv ile g io d e l n a r r a d o r o o lo c u t e l p r in c ip io d e s u h is ­
t o r i a e n u n a v e n ta , r e u n ió n d e to d o s lo s v ia je r o s ,
'L
•' d o n d e r e i n a i a l i b e r t a d , y d o n d e s u s c a r a c t e r e s se d e s­
e n v u e lv e n s in c e re m o n ia y s in r e s tr ic c ió n . C o n v ie n e s o b r e to d o
e s t e m o d o d e e n t r a r e n e s c e n a c u a n d o l a a c c ió n p a s a e n a q u e ­
llo s a n tig u o s tie m p o s d e l a a le g r e I n g l a t e r r a , e n q u e lo s qu e
s e h a ll a b a n e n u n a p o s a d a e r a n e n a lg ú n m o d o , n o s o la m e n te
h u é s p e d e s , sin o c o m e n s a le s d e l d u e ñ o d e l a m ism a . E s te te n ia
p o r lo r e g u l a r u n h u m o r a le g r e , y s u s o c ie d a d e r a a g r a d a b le ,
g o z a n d o p o r lo m ism o d e lo s p r iv ile g io s d é u n a g r a n f a m ilia r i­
d a d . B a jo s u p r o te c c ió n , lo s c a r a c t e r e s d e la s p e r s o n a s r e u n i­
d a s n o ta r d a b a n e n m a n if e s ta r s u c o n tr a s te ; d e s p u é s d e h a b e r
d e s o c u p a d o u n j a r r o d e s e is a z u m b r e s , u n o s y o tr o s s e d e s e m ­
b a r a z a b a n d e to d a e tiq u e ta , y s e m o s tr a b a n e n tr e s i y d e la n t e
d e l h o s te le r o c o n la fr a n q u e z a p r o p i a d e a n tig u o s c o n o c id o s .
I
H is i' á n i i í a ,
C a r d e n a l O is n e ro s , 47. M a d r id
Ayuntamiento de Madrid
/
S lR
Ayuntamiento de Madrid
W
a
I 'T E R
S co tt
PRÓLOGO
S i r W a l t e r S c o t t u a c i/s « n E d im b u r g o e l 15 d e a g o í^ o d e 1771, F u e r o n
«US p a d r e s W a l t e r S c o t t , e s íT íb a n o r e a l y A n a K u t h e f o r . M u y n ifto , &
í^oii.sec lie n cía d e u n a o c id e n te » q u e d ó c o jo d e l a p i e r n a d e r e c h a , d e s g r a c ia q u e in f lu y ó n o t a b l e m e n t e e n s u v o c a c i ó n l i t e r a r i a , p u e s , f o r a a o o a
l a i n a c t i v i d a d d u r a n t e a l g ú n tie m p o , e m p le ó e u s r a t o s d e o c io e n la
l e c t u r a d e t o d a c la s e d e o b r a s .
E s t u d i ó e u e l ( lo le g io d e E d im b u r g o , d e m o s tr a n d o m e d i a n a c a p a o i«Ittd, l l e g a n d o a v e c ib ir s e d e a b o g a d o , i^ ro fe sió n q u e a d o p t ó s i n e n tu *
si asm o.
1
C a s ó e n d ic ie m b r e d e 1797 c o n A f a r g a r i t a C a i l o t a O a r p e n t e r , t e n i e a d o d e s u m a t r im o n i o c u a t r o h ijo s .
•
escaseces pecuniaria^ aceptó en 179^í el c a ig o de
s h e n if en el condado de S elkirk, y el de í*elator en 18(X>, m as decidido a
üonjiuistarae u n nom bre, comenzó en e^U época a escrib ir, logrando
a b rirse cam ino cun su ‘J poemas.
E n .sus e x c u r s io n e s j u v e n i l e s p o r el n o r t e d e I n g l a t e r r a , t u v o o c a s ió n
d e e s t u d i a r la s c o s tu m b r e s d e lo s c a m p e s in o s , y d e c id id o a a p r o v e c h a r
s u s o b a e rv ftc ío n e B , a b a n d o n ó l a p o e s ía p a r a d e d i c a r s e a J a p i'o s a . l l e ­
g a n d o a e n r i q u e c e r s e co n e l p r u i u c t o d e s u s n o v e la s , u n a c n s i s d e l c o ­
m e r c io d e l i b r e r í a l e d e jó c o m p l e t a m e n t e a r ru in a < io . c o n s a g r á n d o s e
d e s d e e n t o n c e s , (18ú6), a p e s a r d e s u s e n fe im ie d a ile s y d e s g r a c ia s f a m i ­
li a r e s , a t r a b a j a r p a r a p a g a r a s u s a c r e e d o r e s .
L m m ó d ic o s l e a c o n s e j a r o n u n v i a j e p o r e l m e d io d ía d e E u r o p a , pou ie n d o p a r a r e a l i z a r l e e l E s t a d o a s u d is p o s ic ió n u n a f r a g a t a . H e r id o
d e m u e r t e p o r l a a p o p l e g i a , v o lv ió a I n g l a t e r r a , f a lle c ie n d o e l 21 d e
s e p t ie m b r e d e 1832.
...
p b r a s p r i n c i p a l e s s o n : W a w »rU ^ f Q lfiifM a fi, L a oasa dé
¿ t r T V tííro n , Cancionés del 6o n ¿ o escocég, AV canto d el ú ltim o har^o, M a r^ ífo ín a d e l lago, D o n H o d rig o , .Rokelbp, E l lo rd de loe ielaa, H a ro lrto, ( ^ i d o M a n n trin g , E l'a n iic u a rio , Cuontoe dé
huésped, É o h R o y , L a
p r t í ^ i de E d im b u rg o , L a p rom etid a dé La m m erm o or, E l oficial aventure­
ro , /vanhoé, E l abad^ E l m onasterio, E l p ircU a , Aven iu ra s a e Ñ igel, íjw íntin D n rw a rd , R e v e ril del P ic o , Las aguas de S a in t R om ^ n , Redgaunlet,
Ouentos d el tiem p o de las Cruzadas. C rónica s de la Canoitgata, Cuentos de
an abuelo, I T is t ^ i a de Na2foleón, C arlos el T em era rio, R ob erto de P a rís ,
L l castillo p elig roso. H is to ria de Escocia, C artas ^ohre dem onologia, y
KRNn.woRrH.
Ayuntamiento de Madrid
M U E iT M O S C O M C U K
1
1.“ Concurso de Dibujos Cómicos cotí su s pies
c o rre sp o n d ie n te s, a m b a s c o sa s o rig in a le s e in éd itas
b a jo la re s p o n sa b ilid a d d e l au to r. El a su n to es li­
bre, q u e d a n d o e s c e p tu a d o s lo s a ta q u e s a la m oral,
los a su n to s re lig io so s o p o lítico s, y lo s re feren tes a
la g u erra.
2.® L os d ib u jo s se e n v ia rá n p o r g ru p o s de
cu atro o seis, d e ig u a l ta m a ñ o , y de m o d o que
p u e d a n form ar u n a p la n a de 16 p o r 19 céntim etro s, o re d u c irse a este ta m a ñ o . E s ta rá n d ib u ja ­
d o s a p lu m a , c o n tin ta c h in a so b re b u e n p ap el
blan co .
3.® C a d a e n v ío v e n d rá d irig id o al D irecto r de
Día y Noche, A p a rta d o rjúm . 809, M a d rid , y a co m ­
p a ñ a d o del n o m b re y d ire c c ió n del a u to r, escritas
y firm a d a s de su p u ñ o y letra.
4.® P o r ca d a serie d e c u a tro o se is d ib u jo s acepta d o s, y p u b lic a d o s e n la R ev ista, se a b o n a rá 20
p e seta s; y al te rm in a r el c o n c u rso , u n ju ra d o que
se n o m b ra rá al efecto y d e l cu al fo rm a rá n p a rte el
d ib u ja n te Sr. V áz q u e z C alleja y el d ire c to r del p e ­
rió d ic o , a d ju d ic a rá n a lo s d ib u jo s q u e se c o n sid e ­
re m e jo re s en tre lo s p u b lic a d o s u n p rim e r p re m io
d e 100 p esetas, u n s e g u n d o de 50 p e se ta s y d o s
te rce ro s de 2 5 p e s e ta s c a d a u n o . L os p re m io s se
o to rg a rá n siem p re a u n a serie co m p leta.
5.® La fecha e n q u e h a b rá d e cerrarse el c o n c u r­
s o , se a n u n c ia rá o p o rtu n a m e n te .
6.® N o se s o s te n d rá c o rre s p o n d e n c ia co n los
co n cu rsa n te s.
7.® E l h e c h o d e to m a r p a rte en el c o n c u rso d eja
estab le c id a la a b s o lu ta c o n fo rm id a d de lo s c o n c u r­
sa n te s co n el re s u lta d o y d e c isio n e s de la d irección
del p erió d ico . Se ad v ierte q u e to d a re c o m e n d a ció n
se rá c a u sa d e q u e lo s d ib u jo s del rec o m e n d a d o
se a n ex clu id o s d el co n cu rso .
8.® L o s d ib u jo s a c e p ta d o s y p u b lic a d o s, serán
p a g a d o s in m e d ia ta m e n te , a la p resen tacrt
cibo, y p rev ia co n fro n ta ció n d e firm as.
9.® N o s e d ev o lv erá n in g ú n original p u b lic a d o ,
y e sto s q u e d a rá n de la a b so lu ta p ro p ie d a d de la
ed ito rial Hispánica.
II
1.® Concurso de fotografías d e a su n to s d e la c a ­
lle, c o m p re n d ié n d o se e n e sta d e n o m in a c ió n to d a s
aq u ellas e sc e n a s callejeras q u e p o r su in terés o
g ra c ia m erezcan se r p u b lic a d a s. L as fotografías
p o d rá n ser to m a d a s e n c u a lq u ie r p o b lac ió n e s p a ­
ñ o la, y h a b rá n d e s e r a c tu a le s y o rig in ale s e in é ­
d ita s, b a jo la re sp o n sa b ilid a d del autor.
2.® D e b e rá en v iárse n o s d o s p ru e b a s p o sitiv as
e n p a p e l de ca d a fo to g rafía, y al d o rso escrito el
a su n to fo to g rafiad o y los d e m á s d a to s de lu g a r,
tie m p o , etc. L as p ru e b a s te n d rá n u n ta m a ñ o m ín i­
m o d e 9 p o r 12 centím etros.
3.® P o r ca d a fotografía a c e p ta d a y p u b lic ad a ,
se a b o n a rá e n c u a n to se p u b liq u e , la c a n tid a d de
cin co p e se ta s. C a d a c o n c u rsa n te p o d rá e n v ia r u n
n ú m e ro ilim itad o de fotografías.
4.® Al te rm in a r el co n cu rso , se a d ju d ic a rá po r
u n ju ra d o c o m p u e sto p o r el d irecto r y re d a c to res
d el p erió d ic o Día y Noche, los p rem io s s 'g u ie n te s
a las fo to g rafías q u e se c o n sid e re m ás n /.a b le s e n ­
tre las p u b lic a d a s, p o r su in ten c ió n , su g ra c ia o su
in te ré s, te n ié n d o se a d e m á s m uy e n c u e n ta la p e r ­
fección d e la p ru e b a : d o s p rim e ro s p re m io s de 50
p e se ta s cad a u n o y o c h o s e g u n d o s p re m io s d e 25
p e se ta s c a d a u n o .
5.® S e rá n a p lica b les al concursé) de fo to g rafías
las c lá u su la s 3.*, 5.®, 6.*, 7.® y 9.® del Concurso de
dibujos cómicos.
Los d ib u jo s y fo to g rafías q u e n o e n tre n e n c o n ­
cu rso , q u e d a rá n en esta ad m in istra.^ ó n a d isp o si­
ció n d e su s a u to res, sie n d o req u isil > in d isp e n sa b le
la p re se n ta c ió n del recibo.
X n u estro » c o la b o ra d o re s e sp o n tá n e o s se a d v ie r te que no d ev o lv ereiu o s los o rig in a le s que tíos e n v íen , n i s o s te n d re ­
mos c o rre sp o n d e n c ia a c e r c a de e llo s, n i a u n en el ca so en q u e nos re iiilla ii se llo p a r a f r a n q u e a r la re.spuesta.
q u e d a p ro h ib id a la re p ro d u c c ió n de to d o s los o rig in a le s li te r a r io s y a r tís tic o s p u b licad o s en este f 'e n ip ía r.
“D ía y N oche,, iio re c ib e a n tic ip o s ni subvenciones d e n in g u n a especie d e l G o b iern o , y e sp e ra v iv ir d e l fa v o r ,lel público
H
Ayuntamiento de Madrid
is p ís ic a ,
C a rd e iiiil Ci»uei-u-<, 47, T bI. J . Ifcl.l. M a d rid
-D ig a u ste d , d o c to r. ¿C uál es e l caso m á s g ra v e p a r a u n m édico?
-L e d iré a u ste d , se ñ o ra : e l caso m á s g ra v e e s a q u e l en q u e e l e n fe rm o n o tie n e co n q u e p a g a r la c u e n ta .
I I I P
K
K
O jA Z 4 I > £ 2 I 4 '^ X j
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A
I I I H
P
O IS U S T IE JU -O S ,
TELÉFONO
J.
W
I Í
4
4 7 ,
923
Se hacen obras, rewistas, catálogos, folletos, tarjetas e impresos de todas clases
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