Sábado 25 de Febrero de 1961 * N.° 83 * Precio del ejemplar: 2

Anuncio
'9
Revés del
calendario
Màximes i mals pensaments
El q u e p a r l a bé de nosaltres h a d'èsser m o l t tou
perqué ens ho sembli.
Del treball en d i u e n v i r t u t els q u e n o h a n
t r e b a l l a r p e r e n g a n y a r els q u e les fan la feina.
de
Q u a n u n a d o n a d i u d ' u n a altra q u e té el peu
gran, m i r a u - l i el seu, senyal q u e el té petit.
La cortesia és u n a d i s s i m u l a c i ó . L ' h o r n o , en ent r a r en u n teatre, d ó n a el b r a ç dret a la dona?
però, si hi h a íoc, la trepitja per p o d e r - n e sortir
m é s de pressa.
QITINCK.V4I,
I»K
DEPÓSITO
I.WKRGSES
L E G A L
P.
M.
380
LOCALES
SANTIAGO RUSIÑOL
( B a r c e l o n a , 1861 — Aranjuez, 1931)
-1958
Sábado 25 de Febrero de 1961 * N.° 83 * Precio del ejemplar: 2 pías.
por Salvador Escalas
Santanyí, a r g e n t r a d i a n t
d'anyell i d ' E u c a r i s t i a ,
de blanca xeixa o d o r a n t ,
de sal de m a r i n e r i a !
De formiga és ton destí,
de formiga i de cigala,
ferma en ton etern tragí
de ¡es eres a la cala.
.
Terror p r i m , curt de saó
—poca terra i molt de cel—,
quina serà la llecor
que nodreix la teva rel!
Quin no serà el teu e n c a n t ,
sirena d'eixula e n t r a n y a ,
que saps captivar a m b ton c a n t
un poeta de m u n t a n y a !
Tu em duies la p a u al cor
en tes cales d'aigües vives;
jo et duré per tot tresor
un brot p r i m e r e n c de llor
de ¡es m u n t a n y e s n a d i u e s .
GUILLEM C O L O M
La A l e m a n i a de h o y nad a tiene de c o m ú n c o n
a q u e l l a A l e m a n i a del 45
recién t e r m i n a d a la g u e r r a .
Afjuei m o n t ó n de escomb r o s y r u i n a s q u e en m u c h a s capitales llegó a un
o c h e n t a por ciento, desaparecieron h a c e ya
varios
a ñ o s v en su lugar se levan
tan edificios m o d e r n o s c o u
todas ias c o m o d i d a d e s y
perfecciones del siglo actual.
Y u n o . s e pregunta ¿ c ó m o
h a n p o d i d o los a l e m a n e s
en q u i n c e a ñ o s situarse p o lítica y e c o n ó m i c a m e n t e en
el sitio q u e lo h a n h e c h o ?
Una n a c i ó n vencida, destruida y o c u p a d a p o r franceses, ingleses y a m e r i c a n o s .
A l e m a n i a no tan solo salda
sus d e u d a s con los vencedores, sino q u e ofrece u n
p r é s t a m o de mil m i l l o n e s
de d ó l a r e s a los a m e r i c a n o s
para reforzar su dólar.
por
juzgó a los mallorí l a George Sand de
ivierno en Mallorca»,
ijusta y desagradecida
ti pueblo que la reci
ra respeto y se mostró
lia —y su enfermo:
ra- generoso y hospio.Mas si bien los marines no olvidaron su
IO proceder supieron
mar a la mujer que
¡nal les designara, reían las circunstancias
iquel libro como algo
lóclico y pintoresco.
tu sabido es de todo
ínjero que visita Mátala delicadeza con que
libido por sus m o r a d o Los mallorquines son
h y respetuosos. Esa
1
paz q u e en la isla se percibe por d o q u i e r a parece h a berse identificado con el
espíritu de sus h a b i t a n t e s ,
q u i e n e s m u é s t r a n s e en todo
m o m e n t o a p a c i b l e s y sencillos.
Santiago Rusiñol afirma
que los m a l l o r q u i n e s se ca
r a c t e r i z a n p o r tres cosas:
elegancia, reflexión y c a l m a
y el m i s m o a u t o r a ñ a d e :
son correctos y a m a b l e s .
La v e r a c i d a d d e estas
a f i r m a c i o n e s las h e m o s
c o m p r o b a d o los que h e m o s
vivido largo t i e m p o entre
ellos. Es p r o v e r b i a l su a m a b i l i d a d , c o r r e c c i ó n y sentid o del h u m o r . P r o n t o se
e n t a b l a con ellos Ja conversación
que acaba en
José M.
a
Peix Parera
s i n c e r a a m i s t a d y es de
o b s e r v a r su p r o c e d e r lento
en sus actos y en la emisión
de sus j u i c i o s q u e h a n sido
a n t e s bien reflexionados.
La c a l m a , proverbial, de
esa isla es contagiosa y los
isleños se sienten d o m i n a d o s p o r e l l a . De a h í que,
en
general, sus nervios se m a n tengan e q u i l i b r a d o s y las
discusiones a c a l o r a d a s a p e n a s tienen lugar.
P o c a s veces o c u r r e n robos. La isla puede consider a r s e rica. Su suelo da lo
suficiente p a r a u n a vida
a r r e g l a d a . La tierra está repartida y no he podido observar casos de miseria. E n
todo el t i e m p o q u e estuve
(Pasa a la pág 3).
¿Cómo p u d o A l e m a n i a
nas, televisores, coches, etc.,
r e c u p e r a r s e tan velozmente? están m u c h o m á s b a r a t o s .
E n p r i m e r lugar el esfuerzo Un W o l w a g e n vale en fár e a l i z a d o por t o d o s los ale- b r i c a u n a s 65.000 pesetas.
m a n e s , lo q u e d i o lugar a
Sin e m b a r g o h a y m u c h a s
q u e alguien dijese: los espa- cosas q u e están m á s c a r a s ,
ñoles t r a b a j a n p a r a vivir; c o m o p o r e j e m p l o un p a q u e t e de cigarrillos cuesta
los a l e m a n e s viven p a r a d o s m a r c o s (28 pesetas). U n
t r a b a j a r . El q u e A l e m a n i a p a r de zapatos, de treinta a
n o tuviese p r e s u p u e s t o de sesenta m a r c o s (de 425 a
guerra y q u e A l e m a n i a tu- j 850 pías.). Una e n t r a d a d e
cine, de un m a r c o c i n c u e n viese u n a i n d u s t r i a a u n q u e ta a siete m a r c o s (de 21 a
d e s t i u í d a , fuerte y r e q u e r í - j 100 pías.). U n a c o p a de c o ñac, un marco
ochenta
d a p o r t o d o el m u n d o .
(25 ptas.)
Los a l e m a n e s d e h o y vi- i
Los sábados —como he
ven m u y b i e n , m e j o r de lo
d i c h o ya a n t e s — son p a r a
que hubiesen podido soñar ¡
m u c h o s día libre. E s el d í a
quince años antes. Para ¡
de salida. L o s j ó v e n e s , soellos tener r a d i o , T. V., cob r e t o d o los e s t u d i a n t e s
cina y nevera eléctrica n o
suelen ir a b a i l a r . «Els fatiene i m p o r t a n c i a a l g u n a .
d r i n s vells» a u n a cerveceEllos q u i e r e n tener c o c h e y
ría (en A l e m a n i a h a y m u ya lo tienen la m a y o r í a . L a s
c h í s i m a s ) , f u m a n su c i g a r r o
g r a n d e s fábricas y firmas
p u r o y se t o m a n cerveza
importantes han tenido que
t r a s cerveza, h a s t a llegar a
procurarse un aparcamienla m e d i a n o c h e ya q u e e n to especial y a q u e la c a n t i t o n c e s se c i e r r a n t o d o s los
d a d de t r a b a j a d o r e s q u e
e s t a b l e c i m i e n t o s de b e b i d a s .
van a su faena en c o c h e es
El resto, ve televisión, q u e
elevad ísima.
d i c h o sea de paso es m á s
Los a l e m a n e s t r a b a j a n en formal q u e la n u e s t r a y
su m a y o r í a n u e v e h o r a s s o b r e lodo n o tiene t a n t a s
d i a r i a s , t e n i e n d o los sába- «cositas», i g n o r a n d o los ted o s libres. El s a l a r i o m í n i - levidentes si tiene poste...
m o d e u n t r a b a j a d o r es de V a n al cine o h a c e n c á l c u 2'40 M a r c o s h o r a q u e al los p a r a c o m p r a r u n c o c h e ,
c a m b i o son u n a s 34 pesetas. c a m b i a r el suyo (ya tiene
Un i n g e n i e r o q u e a c a b a de tres a ñ o s , es u n a v e r g ü e n z a )
o b t e n e r su d i p l o m a tiene o c o m p r a r s e c u a l q u i e r o t r a
u n o s ingresos de mil a mil cosa.
q u i n i e n t o s m a r c o s al m e s
Los estudiantes hacen sus
(de c a t o r c e a v e i n t i u n a mil e x á m e n e s semestrales p u pesetas). Estos ingresos a u - d i e n d o así los e s t u d i a n t e s
m e n t a n según los a ñ o s de p o b r e s p a g a r s e ellos m i s m o s
sus estudios.
servicio, con el m a t r i m o n i o
Y t e r m i n o p o r q u e el espay c o n los hijos.
cio a p r i e t a . C u a n d o a p a r e z Se dice q u e la vida en c a n estas líneas, e s t a r á n
A l e m a n i a está m u y c a r a . p r e p a r a n d o ya s u s m a l e t a s ,
E s v e r d a d y n o lo es. P o r los p r i m e r o s
estudiantes
e j e m p l o el p a n , la c a r n e , la a l e m a n e s q u e este a ñ o venfruta, la m a n t e q u i l l a y otros d r á n a Cala F i g u e r a y q u e
m u c h o s c o m e s t i b l e s , cues- t i e n e n prevista su llegada el
t a n m á s o m e n o s c o m o p r i m e r o de m a r z o . S e a n
a q u í . Radios, n e v e r a s , coci- b i e n v e n i d o s .
S A N T A N Y Í
El p a s a d o día 16, al c u m p l i r el octavo año q u e des e m p e ñ a la a l c a l d í a , D. Gab r i e l A d r o v e r Verger q u i s o
p o n e r s e en c o n t a c t o con tod o s ios n i ñ o s y n i ñ a s de
nuestro
municipio.
Para
ello, a c o m p a ñ a d o del n u e v o concejal p o n e n t e de c u l t u r a , D. L o r e n z o Verger, y
del s e g u n d o teniente de alc a l d e Sr. S u a u , visitó t o d a s
las escuelas n a c i o n a l e s y religiosas, d e p a r t i e n d o a m a b l e m e n t e con los profesores
y a l u m n o s q u e fueron obs e q u i a d o s con galletas y cara mel os.
El día 15 t o m ó posesión
de su c a r g o el n u e v o secret a r i o D. Carlos Vert Avala,
Paita
Rayos de Luz
Ï liif t í È SIS lililí.,.
Q u i e r o serte sincero y d a r l e la^ enhorabuena. ¿Ds
qué? P u e s de lo bien q u e asistes a la Misa. Me temía <jue
la r u t i n a le hiciera p r e g u n t a r : «¿A q u é vienen estos cambios?» y e x c l a m a r a s algo molesto: «a mí, que me dejen
t r a n q u i l o ; a h o r a de pie, a h o r a s e n t a d o , a h o r a de rodillas)),,,
ha h e c h o u n d o n a t i v o d e
40.000 pesetas y otros propietarios directamente inter e s a d o s en la mejora se disp o n e n c o n t r i b u i r c o n sus
aportaciones.
valenciano, que hasta hace
p o c o h a d e s e m p e ñ a d o la
secretaría de S a n t a E u l a l i a
del Río (Ibiza).
**
**
H a e m p e z a d o el arreglo
del c a m i n o q u e p o r S'Erissó
lleva a la T o r r e d ' E n Bèu.
P a r a ello, u n s u b d i t o alemán que ha adquirido unos
t e r r e n o s s o b r e «Sa Covassa»
El día de Santa E s c o l á s tica a s i s t i ó - g r a n c o n c u r s o
de fieles a la fiesta q u e se
celebró
e n
Consolación
de t o d o s
l o s Jugares
de la c o m a r c a . Hay q u e dest a c a r el c o n s i d e r a b l e n ú m e ro de j ó v e n e s q u e s u b i e r o n
d e s d e Es L l o m b a r d s . Dijo
la m i s a el Sr. E c ó n o m o
asistido p o r D. J u a n Servera, e c ó n o m o de la A l q u e ría B l a n c a , y D. J u a n F e rrer, v i c a r i o de F e l a n i t x
q u e a d e m a s p r e d i c ó elocuente panegírico.
Murada:
!i
111
E n ¡a C i u d a d y otros sitios se h a b l a , a b o r a m i s m o ,
del p r o b l e m a de la c o n s t r u c c i ó n de escuelas. Noso t r o s q u e , en p a r t e , t a m b i é n
lo s e n t i m o s e s t a m o s a p u n t o
d e t e r m i n a r la d e n i ñ o s de
la A l q u e r í a B l a n c a . P e r o n o
es p o r fortuna un d r a m á t i c o
p r o b l e m a , el n u e s t r o . P l a n t e a d o h a c e tostantes a ñ o s ,
d u r a n t e la D i c t a d u r a , siend o a l e u d e d o n - L o r e n z o Bonet «Fe? -ereta» se c o l o c a r o n
Jas p r i m e r a s p i e d r a s de las
e s c u e l a s de S a n t a n y í , E s
L l o m b a r d s v Alquería Blanca. Antes d e l M o v i m i e n t o
fueron i n a u g u r a d a s las d o s
p r i m e r a s y esta ú l t i m a m u y
p r o n t o lo será.
La escuela g r a d u a d a de
S a n t a n y í es u n o d e los m á s
bel!os edificios q u e proyectó a q u e l g r a n artista Guillerm o Foileza que durante
m u c h o s a ñ o s d e su v i d a
p r o í e s i o n a l fue \ r q u i t e c t o
d i r e c t o r d e las C o n s t r u c c i o n e s E s c o l a r e s del E s t a d o
en Baleares. L a s bellas e d i ficaciones d e Sa P o b l a , Muro, L l u c m a j o r , M o n t u i r i , el
g r a n d i o s o g r u p o escolar J a i m e I d e P a l m a , etc. etc. fuer o n p r o y e c t a d a s p o r G. F o r teza.
El b u e n gusto, el s e n t i d o
h i s t ó r i c o y la visión del fut u r o e s t á n p l a s m a d o s en
esos edificios q u e d a n fe d e
q u i e n e r a F o r t e z a ya q u e en
su trayectoria artística supo
ir del r o m a n t i c i s m o m e d i e valista d e s u s a ñ o s de estud i a n t e , a la r e v a l o r i z a c i ó n
del estilo m a l l o r q u í n h a s t a
llegar al f u n c i o n a l i s m o de
sus ú l t i m a s o b r a s .
P u e s b i e n , d e s d e el p u n t o
d e vista a r t í s t i c o c r e e m o s
q u e la G r a d u a d a de S a n t a nyí — c u v a p i e d r a se b e n d i j o el 14 d e febrero del 26—
es u n o d e los m á s n o b l e s
edificios p r o y e c t a d o s p o r
F o r t e z a . Bella es la f a c h a d a
p r i n c i p a l c o n su d o b l e galería de a r c o s i t a l i a n i z a n t e s ;
al s o b r i a f a c h a d a posterior,
n a d a ostentosa, r u r a l y señoril, tiene una c o m u n i c a tiva e m o c i ó n q u e a n u e s t r o
j u i c i o es u n o de los p l a n o s
m e j o r resueltos p o r el a r q u i tecto y h u m a n i s t a G. F o r t e za, el, t a m b i é n , a f o r t u n a d o
r e s t a u r a d o r del Roser q u e
tanto quería y a d m i r a b a .
H a n p a s a d o los a ñ o s y este edificio, c o m o el de E s
Llombads,—ya más dentro
lo f u n c i o n a l — n e c e s i t a n serios t r a b a j o s de c o n s e r v a c i ó n . C o n f i a m o s q u e h a n de
llevarse a t é r m i n o r á p i d a m e n t e . E s t o n o s d e c í a n algunos concejales después
de h a b e r v i s i t a d o r e c i e n t e m e n t e estas e s c u e l a s . Ya q u e
n u e s t r o p r o b l e m a n o es,
p r i n c i p a l m e n t e , el d e c o n s truir, conservamos
unos
edificios q u e p o r s u a r t e —
d e su i m p o r t a n t í s i m a misión es i n n e c e s a r i o h a b l a r ,
a h o r a — s o n nuestro orgullo
y q u e en el f u t u r o lo s e r á n
de nuestros descendientes.
EL DE TANDA
**
VARIOS GRADOS D E ASISTIR A MISA
T ú p u e d e s asistir a u n b a n q u e t e , sin comer ni lia.
b l a r n a d a , ni e n t e r a r t e de lo q u e allí pasa. Tú puedes se.
guir el d e s a r r o l l o de la c o m i d a , ver los manjares, escuchat
lo q u e dicen... Y tú p u e d e s t o m a r parte plenamente, si
a d e m á s c o m e s y c h a r l a s c o n los c o m e n s a l e s y con el aj
íitrión. Pues así, los h a y q u e asisten a Misa sin darse cues,
ta de n a d a ; otros siguen el d e s a r r o l l o ; pero los hay qoi
p a r t i c i p a n c o m p e n e t r á n d o s e p l e n a m e n t e de todo, Ei
t i e m p o s p a s a d o s sólo p e n s á b a m o s en asistir, hoy en
ticipar. No basta estar c o m o en el cine, donde tú desde li
b u t a c a te limitas a ver y oir sin moverle... E n ¡a Misa &
t
d o s u n i d o s con el s a c e r d o t e , d e b e m o s participar en
o r a c i o n e s colectivas y en los m o v i m i e n t o s colectivos.
¿POR QUE LEVANTARNOS
D u r a n t e el mes d e e n e r o
se registraron 7 d í a s de lluvia c o n un total de 38'8 litros por metro c u a d r a d o .
L l u v i a m á x i m a : 14*8 el día
22.
Las primeras semanas de
febrero h a n sido d e u n sol
de p r i m a v e r a . Un t i e m p o
q u e n o es, p r e c i s a m e n t e ,
« t e m p s de pagès». U n a «sao- \
neta» iría de p r i m e r a . A u n q u e p o r a q u í sólo
hemos
**
visto a l g ú n turista de p a s o
Sigue
la
c
a
p t u r a de pájaen la capital h a n afluido
ros
a
n
i
l
l
a
d
o
s
.
Esta vez h.i
en a b u n d a n c i a . Y , r e a l m e n s
i
d
o
Miguel
Serra
Adrover
te, el t i e m p o ha c o r r o b o r a q u e en «Es Pujol», lia a t r a d o la c a m p a ñ a a favor del
p a d o un «cova rolja», c o n
t u r i s m o de i n v i e r n o .
esta i n s c r i p c i ó n : «Inst. R.
i
**
J
Se. Nat. B r u x e i l e s 31 B
¡
J u n t o al aljibe, se i n s t a l ó 8850».
! una grandiosa barraca de
feria a n u n c i a n d o a sugestiL o s bailes de c a r n a v a l (?)
v a s letras: « G l o m o t o r » . Inc e l e b r a d o s en el P r i n c i p a l ,
' t r o d u c i d o s en la t i e n d a , se
h a n sido a m e n i z a d o s p o r el
| t r a t a de p r e s e n c i a r c o m o
c
o n j u n t o «Pontás», q u e de
j un señor montado en ruic
a d a día va c o b r a n d o m e j dosa m o t o c i c l e t a desafía la
j
o
r f o r m a , lo q u e de v e r a s
i muerte constantemente roc
e
l e b r a m o s . L a s v e l a d a s se
i d a n d o a t o d o gas p o r el inh
a
n visto c o n c u r r i d a s y
| t e r i o r d e u n a esfera m e t á a
n
imadas.
lica, a c a m b i o de la a p o r t a **
j c i ó n de c i n c o p e s e t a s p o r ,
E l e q u i p o de fútbol d e
| espectador. Lástima que a
I la salida d e la b a r r a c a n o A. C. de S a n t a n y í e m p a t ó el
p a s a d o d o m i n g o en F e l a J vendan aspirinas...
nitx con los r e p r e s e n t a n t e s
**
de a q u e l l a c i u d a d , (1-1).
|
Por causas ajenas a nues**
¡ tra v o l u n t a d , d e j a m o s d e
Las películas que h e m o s
Í i n s e r t a r h o y el m o v i m i e n t o visto ú l t i m a m e n t e en el
' d e m o g r á f i c o de la ú l t i m a
P r i n c i p a l , son estas: « H e d d y
i q u i n c e n a , lo q u e h a r e m o s D u c h i n » , «Un h o m b r e i n i D . m., en la p r ó x i m a e d i - q u i e t o » , «Luces d e c a n d i lejas», «Rufufú», «Sólo pienI ción.
:
T A N T A S VECES?
R e c u e r d a q u e estar de pie es señal de respeío,
hesióu, a c c i ó n de gracias. P o r esto nos levantamos todo
c u a n d o llega el sacerdote p a r a c o m e n z a r ; ai Evangelio
Credo; c u a n d o s a l u d a c o n el D o m i n u s vobiseutn (el Seño
sea con nosotros); al d e s p e d i r s e c o n el Ite Missa est y a!a
o r a c i o n e s de la colecta, Prefacio, P a r t e r n o s t e r y Posteo
til Unión.
El estar s e n t a d o no significa sólo reposo, sinoatenj}
ción. C o m o María c u a n d o e s t a b a s e n t a d a a tos pies d
Señor, e s c u c h a n d o sus p a l a b r a s . D e b e m o s sentarnos!)
E p í s t o l a , Gradúa!; al ofertorio y a las abluciones di
p u e s d e la c o m u n i ó n .
E s t a r de rodillas significa p e n i t e n c i a , humildad
a d o r a c i ó n . D e b e m o s a r r o d i l l a r n o s al comenzar la Mis
d e s d e la C o n s a g r a c i ó n h a s t a la C o m u n i ó n y para redi
la b e n d i c i ó n final del s a c e r d o t e .
Haz t o d o ésto s a b i e n d o l o q u e h a c e s y por qué
h a c e s . Y q u e estas p o s t u r a s sean señal de la atención
a l m a y de los afectos del c o r a z ó n . E n t o n c e s tu Misa
será u n a o b l i g a c i ó n , sino u n gozo y una bendición
Dios. E n h o r a b u e n a si lo h a c e s y m a y o r enhorabuena sil
vives.
TU AMIGO
so en tí», «La familia Tra
en A m é r i c a » , «Policarpo
«La s i r e n a y el delfín»,
este lote nos quedamos co
«Rufufú» y recordamos cu
a g r a d o la tentadora d
ra de Kit Novac (¿se escí
b i r á así?) protagonista |
« H e d d y Duchin».
**
¡Estamos
seguros muy segur!
Que si hace una prueba a l l í
tara sus pollos con piensos
II11
A l i m e n t o s de fama mué
—PIEMA PROTECTORHonderos
95 - Palma,
Ventas en Santanyí:
INDALECIO
MÁS:
COMESTIBLES
Calle S. Vila.
Cartas al Cirecíor
de cania
LOS
IUUOBQDHKSa
Club
En las grandiosas salas
| predio Son D a n ú s h a y
na tela de A. Ribas, p l a t e a de niebla y encinas, y
niuras del viejo señor,
ou J u a n Llobera, q u e
I convivir
con
utos artistas en Pollensa
mbién se decidió a p i n t a r ,
líestá, Don Juan, r e t r a t a ron Anglada en una tarde Cacería, bajo la velustorre de la «possessió», y
n Sorolla en Cala San Viis. Es carioso observar —
cual demuestra una fina
¡sibili'dad— que al viejo
jeera; de los c u a d r o s de
IDanús, más le interesael paisaje de tierra a d e n que no las tan r e p e l i d a s
teas. Hay un óleo d e
muñeras con un fondo de
trojos y acebuches q u e es
un verdadero pintor,
inora mismo, Gori Llor e n el Círculo de Helias
!es de Palma ha a b i e r t o
a exposición de sus c u a is. El espíritu de su p a d r e
ía trasmitido y a f i n a d o en
lijo. Gori, profesor en la
dad y señor payés, sienta
jelleza de Mallorca y la
erpreta de un m o d o perlal y siguiendo los maíllos de su sangre inallorina. Es quien es. G. Líoíi.como su p a d r e h u y e
cromo fácil de la m a r i pinta la naturaleza de
ira adentro más difícil de
seüt.ir y visiones u r l n ¡con grises plateados. Ni
calles ni los grises s o n
i novedad en la p i n t u r a
Horquilla... como alguien
)one.
e
3
¡reo yo que lo mejor de
aposición es lo m á s
¡ional en
el
tra-
concepto,
evo en la dicción. E s lo
«autentico, a u n q u e p o r
5go,en otros aspectos valí) aírancesamiento, caacuarelado, de un Dufy o
i Matisse, o a un r e a l i s m o
i intención social...
juvenil
F u i u n a de las m u c h a c h a s q u e asistí a la r e u n i ó n
c e l e b r a d a la s e m a n a a n t e r i o r en la sala de j u n t a s d e
A . C p a r a t r a t a r de la form a c i ó n de un c l u b o c e n t r o
l e c r e a t i v o . Creo q u e t o d a s ,
y todos, d e b e n estar ya ent e r a d o s p o r q u e se ha d i v u l gado bastante.
A m i la idea, desde u n
p r i n c i p i o , ya me entusiasmó; i o q u e se expuso m á s
q u e a c e r t a d o me pareció
e s t u p e n d o ; a! m o m e n t o creí
se r e a l i z a b a u n o de mis sueños, el del c o m p a ñ e r i s m o ,
q u e tan p o c o frecuentamos,
las m u c h a c h a s y los c h i c o s
de S a n t a n y í , q u e v i v i m o s
dispersados, como extraños,
los u n o s de los otros.
A h o r a con las veladas o
p a s a t i e m p o s q u e se organicen p a r e c e llegado el m o m e n t o y la ocasión de q u e
s i m p a t i c e m o s y j u n t o s nos
d i v i r t a m o s un poco.
D e p e n d o de c a d a u n o el
q u e esas r e u n i o n e s , de p u r o
entretenimiento,
instructivas, e x c u r s i o n e s , etc, tengan
éxito. T o d o d e p e n d e r á de la
c o l a b o r a c i ó n de todos. La
cuestión no está en q u e alg u n o s asistan a ver q u e
h a r á n , sino de q u e lodos
v a y a m o s a ver q u e h a r e mos.
ANTONIA V .
D e Sociedad
—El h o g a r de nuestros
a m i g o s D. J o s é E u g e n i o
F r a n s o y , Delegado de la Caj a de P e n s i o n e s y D." Conc e p c i ó n Molina, se ha visto
a l e g r a d o con el n a c i m i e n t o
de su s é p t i m o hijo, al q u e
se le h a i m p u e s t o el n o m bre de María C o n c e p c i ó n .
— E n P a l m a se u n i e r o n en
m a t r i m o n i o D. R a m ó n P i n a Pérez y D. Coloma ^Vallespir Sastre, c o m a d r o n a
de esta villa.
a
«Románticos . somos...»,
(Viene de la pág. 1. )
allí no r e c u e r d o h a b e r visto
nunca un mendigo. Durante mi estancia c o n ellos vi
m u c h a s llaves en la p u e r t a
al a l c a n c e de c u a l q u i e r a .
La de mi casa n o so c e r r ó
n u n c a con llave. R a r a s veces se e n c u e n t r a p o r el
m u n d o tan a c r i s o l a d a h o n radez.
E s t á n dispuestos s i e m p r e
a auxiliarse m u t u a m e n t e y
c o n el forastero r e d o b l a n
sus a t e n c i o n e s y si la enferm e d a d se •cierne sobre él o
en a l g u n o de sus familiares
n o le faltará la asistencia
del b u e n p u e b l o q u e le prestará su c o n c u r s o p e r s o n a l .
Conocí y e x p e r i m e n t é lo
q u e a c a b o de e x p r e s a r en el
seno de mi h o g a r m i e n t r a s
viví en S a n t a n y í . U n a cruel
e n f e r m e d a d hizo i r r u p c i ó n
ei? u n o de m i s seres q u e r i dos y no podré olvidar nunca el c o m p o r t a m i e n t o d e
aquellos mallorquines que
jamás n o s
abandonaron
d e s v i v i é n d o s e en a t e n c i o n e s
y sacrificios p a r a ' con u n o s
«externos» faltados de otros
c a r i ñ o s familiares q u e q u e d a r o n a l otro lado dei m a r Vaya en ello n u e s t r a p r o tunda gratitud.
M u c h o influye ese m a r
b o n a n c i b l e , el c l i m a , la
tierra en calma... «Los ind í g e n a s , escribe S a l v a d o r
E s p r i u , viven s u m i d o s en la
c a l m a , entre a l m e n d r o s i n o centes y olivos leprosos, n a r a n j a l e s insignes. Por t o d a s
p a r t e s la visión o el present i m i e n t o del m a r j a m á s enfurecido, de u n azul m á s
bien suizo. L a s h o r a s se
deslizan sin prisa sobre la
piel de la isla, casi griega,
casi h u m a n a : tiene i n c l u s o
e s p i n a d o r s a l . Y una c i u d a d
c o n p a l a c i o s , no d e m a s i a do
antiguos,
nobilísima,
protegida i n ú t i l m e n t e p o r
u n castillo perfecto».
La bedeza y la b o n d a d
íntimamenle e n l a z a d a s .
¿ C ó m o n o h a n de influir
en los hijos de esa tierra?
C O M P R E AHORA SU
APARATO DE RADIO
aestra ironía, s e n t i m e n t a -
Y
de
AGENCIA Y G E S T O R Í A
PAGÚELO
A
T r a m i t a c i ó n de toda
clase
sla pintura menos «nuea», más espontánea,
más
documentos.
le viejo señur m a l l o r q u í n ,
SIN
pre en contacto con n u e s t r o
ihrt
P E S E T A S
ENTRADA
Can Perico
Plaza
B
E s p a ñ o l , 1. - Mallorca, 0.
M a l l o r c a , 4. - Valencia, 0 .
E n la sección «Gente 'de
a q u í » de h o y h a l l a r á el lector,
amplia
información
r e s p e c t o a la m a r c h a
del
equipo decano. C u a n d o decimos m a r c h a —quede bien
claro— no queremos
decir
Gral. C o d e d , 11 - SANTANYÍ
Mayor,
29
SANTANYÍ
Confetti y s e r p e n t i n a s e n
el b a i l e del ú l t i m o d í a d e
c a r n a v a l (?). ¡Qué d e r r o c h e ,
señores! ¡Qué d e r r o c h e , s e ñoras!
V à r e m t r e u r e el c o m p t e i
va t o c a r a p a p e r í a c a d a
un...
**
q u e se despida...
Ifn
vsrmouí
Charly
Charly
con
ftúsi
Probst,* e s
un
simpático alemán que
des-
de h a c e d o s a ñ o s reside
la
Colonia
de San
en
Jorge,
c o n su s e ñ o r a e hijos.
El
lunes, tuv/mos ocasión
de
c o n o c e r l e allá m i s m o en el
«Hostal de los
Estanques»
del q u e es Director.
M i e n t r a s el gallo d e Guil l e r m o n o s a g u a r d a b a en el
cuatro-cuatro, con Charly,
S a l v a d o r , el p r o p i o Guillerm o y el q u e firma, i n a u g u ramos
privadamente
1a
n u e v a i n s t a l a c i ó n del b a r
en la terraza. Hellen, la p e q u e ñ a de la casa, iba y venia en su bicicleta, c r u z a n d o sillas m e s a s y piernas.
C h a r l y , n o s h a b l ó con ent u s i a s m o de la t e m p o r a d a
v e r a n i e g a q u e se avecina.
Ha
remozado
completam e n t e la i n s t a l a c i ó n típicamente mallorquina y disp o n e t a m b i é n de a g u a c o r r i e n t e en t o d a s las h a b i t a ciones, fluido eléctrico, teléfono, b a r c a s de r e c r e o y
p o r si faltara algo, allí están
d o s h e r m o s o s c a b a l l o s para m o n t a r .
Se b r i n d ó p o r el éxito de
la e m p r e s a a m e n i z a d o p o r
el ki-ki-rí-kí del gallo, q u e
cansado de esperar nos rec l a m ó al a u t o m ó v i l .
La v e r d a d es q u e lo q u e
c u e n t a n «les velles», q u e
vieron d e s d e su o b s e r v a t o rio del P r i n c i p a l , es u n p o co e x a g e r a d o .
He d i c h o u n p o c o , p o r q u e en r e a l i d a d algo se p e s ca pero n o tanto...
**
H e m o s visto e x h i b i c i o n e s
de p r e n d a s de vestir de lan a . Y h e a q u í la i m p r e s i ó n :
O los jerseis h a n t o r n a t
llargs, o n o s a l t r e s curts...
**
L a Escuela d e A l q u e r í a
B l a n c a ya está t e r m i n a d a .
P e r o el m a e s t r o espera...
**
E r a un r e s t a u r a n t e t a n
e c o n ó m i c o t a n , q u e e n vez
de servir a la c a r t a , lo h a c í a
a la tarjeta p o s t a l . .
**
H a y q u i e n e s fueron
a
Puigpunyent
a propósito
a u n b a i l e . J ó v e n e s (?) d e
Santanyí.
Fueron necesarios cíenlo
t r e i n t a k i l ó m e t r o s de r e c o rrido, para darse cuenta
que m u c h a c h a s como las
de a q u í , ni h a b l a r . . .
**
L e i d o en «Diario de M a llorca», el día de los e n a morados:
«Entre un rudo y noble
b a t u r r o y una a v i s p a d a a n d a l u z a , se d e s a r r o l l a este
coloquio:
El a r a g o n é s c o m e n t a :
—En Aragón tenemos los
a m a n t e s de T e r u e l , c u y a s
m o m i a s t o d a v í a se e s t á n
mirando.
R á p i d o , r e t r u c a la s e v i llana:
—En Andalucía nos a p r o v e c h a m o s a n t e s de llegar a
momias»...
KMimmmn
BOFILL
TRAMITACIÓN
CARNETS
CONDUCTOR
**
lo señor de Son D a n ú s q u e
tobaja y se mantiene siem-
resultados
son estos:
gestoria
LARGOS PLAZOS DESDE
1 O0
de
úllimos
SU
COMODIDAD
ices nuevas lo que m á s h e
imirado de tu exposición
Los
c o n s e g u i d o s p o r el M a l l o r c a ,
P,
ori amigo. Y, a pesar de
s. Si alabo tu esfuerzo
El Uta h ï lija
Calle A r a g ó n ,
15-2.°-1.
A
T e l . 15523. — P A L M A
**
E n S a n t a n y í : P l . Mayor, 23
**
Mina, la j o v e n c a n t a n t e
i t a l i a n a , c o b r a 43.000 p e s e tas p o r c a d a c a n c i ó n ( t r e *
minutos).
A h o r a es c u a n d o se p u e d e decir c o n m á s razón q u e
n u n c a : Esta voz es u n a
Mina...
**
¡Dimecres!...
Pepe
Efb
4
-GENTE
COLABORACIÓN
DE"AQUÍ
RECUERDOS
BIELET
H o y h e m o s r e a l i z a d o la
I n t e r v i u sin salir d e casa
B i e l e t es el t é c n i c o en fútbol, de n u e s t r a r e d a c c i ó n .
P e r o Bielet este a ñ o a p e n a s
i i a b l a de fútbol.
— ¿ P o r q u é , Bielet?
— P a r a d e c i r lo q u e dicen
los d e m á s y con retraso, no
es necesario.
—Explícate.
—El a ñ o ¡ p a s a d o los per i o d i s t a s se e m p e ñ a r o n tod a la t e m p o r a d a en q u e r e r
d e m o s t r a r q u e el «Mallorca», era el n o va m á s , m i e n t r a s q u e la r e a l i d a d era q u e
el e q u i p o no c a r b u r a b a a
p e s a r de q u e a s c e n d i e r a y
a-íí yo lo m a n i f e s t a b a constantemente. Ahora, después
d e u n a ñ o se h a n s u m a d o
t o d o s los profesionales, a la
a n t i g u a o p i n i ó n de Bielet y
esto m e llena de c o n t e n t o ,
n o p o r q u e las cosas le h a y a n r o d a d o m a l al Mallorc a , sino p o r q u e esto h a r a tificado la solidez de mis
c o n o c i m i e n t o s futbolísticos.
Y la m o d e s t i a , orsay.
— L a s m a l a s lenguas d i cen q u e Bielet h a c a m b i a d o
d e c a m i s e t a este a ñ o .
— E i i c a r a ' n o . Ni m e la he
c a m b i a d o ni m e la c a m b i a ré. Ni soy s i m p a t i z a n t e del
M a l l o r c a ni c o n t r a r i o , sob r e todo ^ c u a n d o e s c i i b o .
U n b u e n periodista d e b e ser
neutral.
—¿Tú feres
dista?
buen
—No lo sé. P e r o
perioneutral,
si.
— ¿ Q u é o p i n a s de la c a m p a ñ a a c t u a l del Mallorca?
—Salvo pequeñas variantes m e s u m o a lo q u e h a n
d i c h o los c r o n i s t a s de P a l m a , en especial a P a b l i t o de
«Ultima
Hora», que
es
q u i e n s a b e m á s lo q u e se
pesca c u a n d o se h a b l a del
M a l l o r c a . T é n g a s e en c u e n ta q u e él, a p a r t e de sus p r o pios c o n o c i m i e n t o s es el
ú n i c o q u e h a visto j u g a r al
e q u i p o d e c a n o t o d o s sus
encuentros.
—¿Se s a l v a r á el descenso?
—No
hay
duda.
—¿Lo dices p o r el result a d o del p a s a d o d o m i n g o ?
—No. Lo dije ya en nuestra e d i c i ó n del 14 de e n e r o y
lo sostengo, a u n q u e el e q u i po sea el p e n ú l t i m o a c t u a l m e n t e e n la t a b l a d e negativos:
— ¿ C ó m o se e n t i e n d e esto?
— E l Mallorca va a m á s y
Us c o m p a ñ e r o s d e c o / # c?
DE RUSIÑOL
y
i i
por
En la librería de
Antonio
López existia un subterráneo,
no más grande que la pequeña tienda, al que se bajaba
por una empinada
escalera
de caracol y en el mismo nos
solia leer sus obras
dramáticas antes de su estreno. El era
el primero en reir los chistes
que intercalaba y si advertia
en nosotros alguna
frialdad
los borraba.
tado la barba! y con chaqué,
cuello de aletas con
plastón,
lucia, con sus manos enguantadas, el pendón de la Ciudad. A ambos lados, de frac,
Martínez Sierra y
Enrique
Borras llevaban las borlas del
mismo. Seguia el escenógrafo
Vilumara con traje de sereno
de gran gala. Y así sucesivamente... A mí me locó ir de
diplomático o gran noble con
el uniforme
del Duque de
Solferino, que me prestó su
hijo Luis. Como sea que dicho Duque era algo
gordo
tuve que ponerme
mucho
«relleno», para que me sentara lo suficiente bien para
representar dignamente el papel que se me había reservado.
Durante la primera Guerra Mundial, publicamos
un
libro ilustiado con un centenar de caricaturas. Se titulaba Kultur y era
aliadófúo.
El puso la letra y yo los dibujos y la edición era bilingüe,
en castellano y francés. En
París se agotó rápidamente la
edición. El gobierno
francés
invitó a Rusiñol y a López a
visitar el frente de combate.
A López no le hizo
mucha
gracia la invitación y fui yo.
Para dicha visita Rusiñol se
compró aquel célebre abrigo
de anchas solapas que lució
muchos años y que BorrellNicolau dejó cincelado en la
magnifica escullura de Rusiñol.
En el «Cau Ferrat» o sea
el Museo que Rusiñol
poseía
en Sitges, le compré uno de
los Grecos que trajo de París
por la cantidad ie cinco mil
pesetas, mejor dicho, se lo
cambié por una figura de fenicia Ibiza valorada en dicho
precio. El Greco lo cedí a
Dalmau por igual precio... en
aquellos tiempos los Grecos
iban asi...
Las noches de estreno de
sus obras las pasábamos
en
el camerino de los artistas intérpretes de las mismas;
Boiras, la Xirgu, Capdevila, la
Morera, Giménez Soler y sobre todo con el gran
Sampere, que fue el cómico más popular de aquellos
tiempos.
Los teatros Romea, Soriano y
Español le dieron gran fama
y fue el héroe de los «vaudevilles». En el Soriano se estrenó con estrepitoso
éxito
«L'auca del senyor Esteve»>
en la que Sampere
actuaba
de niño San Juan con el corderito. En la
representación
centenaria, en la escena que
sale la procesión de Corpus de
Barcelona, artistas,
escritores
y periodistas se ofrecieron a
salir en ella. En mi vida he
visto a Rusiñol tan pulido y
guapo, que decían los artistas. Hubo momentos
de expectación al salir del camerino ¡Rusiñol se había recor-
Los lugares predilectos de
Rusiñol
para sus
pinturas
fueron Aranjuez, como también lo fueron Valencia,
Játiva, Granada
y Mallorca.
Siempre que yo iba a Madrid,
frecuentemente
en aquél entonces, me Ilegal a a Aranjuez a pasar unas
horas
agradables con él. Una vez a
la llegada a Aranjuez, me encontré con el pintor
Meifrén
en el andén de la estación. Al
deci/le que hiba a pasar unas
horas con Rusiñol me entretuvo hora y media en la estación impidiéndome con ello
entrar en Aranjuez.
Meifrén
estaba celoso de Rusiñol y decía «pestes» de él. Esto no le
impedía
que al
encontrarle
por la calle le abrazara con
grandes aspavientos y le felicitara por su último
éxito.
Un día estando en el taller
del célebre Meifrén me fijé en
dos soberbios cuadros de Rusiñol que tenia colocados en
m e n o s . La lógica n o s d á la
p e r m a n e n c i a d e los p a l m e s a n o s en p r i m e r a .
—¿Y si falla la lógica?
—Será c o m o el a ñ o
pa-
sado.
T a m b i é n fallará Bielet...
PERICO
José Costa
Ferrer
lugar preferente y cuando en
nuestra conversación salió el
tema de la pintura de Rusiñol, al empezar a despotricarcontra el mismo le dije: «Parece mentira que teniendo la
fcbia que tiene a Santiago
tenga estos dos cuadros colocad os en lugar
tan
preferente...» Rápidamente
se
volvió y me dijo: «Tienes razón! ¿Me los compras?» Poco
después me llevaba los cuadros sin los marcos y me
acompañó hasta la escalera
diciéndome
lamentándose:
«¿le los llevas?¿De verdad?»
Habíamos fijado el precio de
los dos en cuatro mil pesetas.
El Sr. Moritz, el de la cerveza, se quedó, muy
contento,
uno de ellos por el precio que
había pagado de los dos. Era
una de tos mejores obras de
Santiago: «El Patio del Obispado de Granada».
En julio de 1931, moría en
Aranjuez, rodeado délos jardines que tanto amó. En el
Salón de Ciento del
Ayuntamiento de Barcelona se instaló la cámara
mortuoria.
Toda Barcelona
desfiló en
sentido y popular
homenaje.
Unos cuantos amigos
bajamos el féretro, a brazos, a la
plaza de San Jaime, donde le
aguardaba el furgón y en silencio le acompañamos
hasta
la Plaza de Cataluña, en la
que los faroles lucían crespones negros, donde se despidió
el duelo.
Ramón Casas, el gran pintor y excelente
dibujante,
compi ñero inseparable
de
Rusiñol, durante toda la vida de bohemia y exposiciones, me dijo: «Costa, acompáñame)). En su coche, por él
conducido, seguimos tras el
cortejo sin cruzarnos
palabra
alguna. Al llegar al Cementerio de Montjuich al bajar
el ataúd a la fosa, sollozando
dijo: ((¡Adiós, Santiago! ¡Hasta pronto!» Y asi fue; al año
siguiente Ramón Casas ¡noria.
(Exclusivo
para
P a l m a , o: Homenaje a
J a i m e Mas Porcel por haber sido designado catedrático de p i a n o superior del
I. «Osear Esplá» de Alicante.
Angola, 6: Incidentes ea
esta provincia ultramarina
de Portugal que ocasionan.
38 m u e r t o s .
Barcelona, 7: Es operada
el C a p i t á n General Muñoz
G r a n d e . El Generalísimo y
de todas partes del país se.
interesan p o r la salud del
ú n i c o c a p i t á n general de
España.
Moscou, 9: Dura nota
c o n t r a F r a n c i a : denuncia
q u e un reactor ha atacada
el avión en que viajaba, inic i a n d o en Marruecos una
visita oficial a diversos países a trícanos, el Presidente
del soviet supremo Bieznhew.
La bebida de la cordialidad
**
C o n c e s i o n a r i o para* esta
zona:
Productos
ADROVER
C a m p o s
DISTRIBUIDOR:
Antonio
Vidal
«SALAS»
Santanyí
«Santanyí)))
Gobierno Civil de Saleares
Quincenal de intereses locales
*
VENDO SOLARES
EN
CALA
JEFATURA DE TRAFICO
Lleva
L L O M B A R D S
tantes
triángulos
reflec-
para colocarlos
Plaza Mayor, 29 • Tel. 8
*
en
INFORMES ESTA
la
ADMINISTRACIÓN
c u a n d o de n o c h e se averia j
forma
REDACCIÓN Y ADM1H1ST8ACIGH:
reglamentaria j
el c a m i ó n o se cae la carga, j
Suscripción
trimestral
Interior
i 3 pesetas
Provincias
15
»
Descargar