La iglesia de San Juan Bautista - Publicaciones Juan José Martínez

JUAN J. MARTÍNEZ SÁNCHEZ
VILEHALDO JESÚS ARZOLA GONZÁLEZ
La iglesia de San Juan Bautista
La Orotava
CUADERNOS CICOP
para
la
divulgación
del
3
Patrimonio
Histórico
ÍNDICE
Marco histórico Pág. 5
La Orotava Pág. 8
Proceso de construcción de la iglesia de san Juan Bautista Pág.
11
Análisis técnico artístico Pág. 19
Uso y disfrute del conjunto monumental Pág. 38
L
a
conjunto
Nosotros creemos que el estudio
patrimonial arquitectónico pre-
formación
de
un
de un monumento, cualquier m o n u -
cisa d e u n l a r g o p e r i o d o d e t i e m p o .
m e n t o d e cierta r e l e v a n c i a , d e b e i r
Esto es así p o r varias razones: la p r i -
a c o m p a ñ a d o de unas consideracio-
m e r a , tal v e z sea. l a p r o p i a c o m p l e -
nes s o b r e e l m o m e n t o h i s t ó r i c o e n
jidad de las obras; t a m b i é n i n f l u y e n
el q u e se ha construido. Así adquie-
factores
son
de
obras
tipo
de
pues
re su m a y o r c o m p r e n s i ó n y c o n t r i -
inversiones;
b u y e a recrear la H i s t o r i a T o t a l d e l
económico,
grandes
e s p a c i o y t i e m p o q u e tratamos.
no d e b e m o s olvidar los p r o b l e m a s
En el caso de la
administrativos o de t i p o t é c n i c o la-
iglesia d e S a n
b o r a l ( c o m o la labor de los canteros,
J u a n creemos q u e se debe enmar-
lenta y meticulosa),
car e n l o s s i g l o s X V I I y X V I I I , e n l o
etc. T o d o ello
construc-
temporal; en lo espacial veremos la
c i ó n m u y lento. S e p u e d e c o m p r o -
situación histórica de España, C a n a -
bar en casi todas las grandes e d i f i -
rias y La
conlleva
un
proceso
de
c a c i o n e s religiosas, d e t i e m p o s p a s a dos,
que a
Orotava.
Ello
de
forma
m u y breve, p e r o que nos permita
apreciar
veces tardan siglos e n
los
en e c o n o m í a ,
verse c u l m i n a d a s .
aspectos
sociedad
destacables
u
otros de
interés.
L a c o n s t r u c c i ó n d e esos c o n j u n t o s
arquitectónicos
está
condicionada,
a d e m á s , p o r factores históricos g e nerales:
formas
de
gobierno,
M A R C O
f l u e n c i a d e l a Iglesia e n ese m o m e n to, estructura e c o n ó m i c a ,
H I S T Ó R I C O
inEspaña
situación
comienza
bajo el reinado
laboral-social...
de
el
siglo
XVII
F e l i p e III. C o n
este rey p o d e m o s d e c i r q u e s e i n i c i a
5
padecerá
c o n C a r l o s II, q u e l e s u c e d i ó , l a m o -
n u e s t r o p a í s , tras más d e c i e n a ñ o s
narquía española llegó a un despres-
de hegemonía y protagonismo en el
t i g i o y u n a d e c a d e n c i a total.
la
grave
decadencia
que
mundo.
D u r a n t e t o d o e l s i g l o l o s reyes l l e v a r o n u n a v i d a d e o c i o , fiestas, c a c e -
P a r e c í a q u e l a a c t u a c i ó n d e l rey
F e l i p e III n o p o d r í a e m p e o r a r s e ; p e -
rías
ro llegó su hijo Felipe IV e hizo b u e -
g o b i e r n o d e E s p a ñ a l o l l e v a b a n los
y
distracciones
palaciegas.
El
"amiguetes" de los monarcas, llama-
no a su p a d r e , al ser m u c h o p e o r . Y
d o s " v a l i d o s " . A l g u n o s d e estos f u e ron
buenos
gobernantes,
pero
su
a m b i c i ó n no tenía límites y p r o v o caron
crisis
económicas,
guerras,
d i s p u t a s cortesanas, etc.
C u a n d o Carlos II llegó al trono se
a g u d i z ó l a crisis d e E s p a ñ a . E r a u n
rey enfermizo, caprichoso, débil de
carácter y m a n e j a b l e . A su m u e r t e ,
sin
descendencia,
se
produce
una
guerra q u e c o m p l i c a a toda Europa.
Era la guerra de "Sucesión" a la c o rona española.
Tras esa cruenta guerra, tan perjudicial para España, o c u p a el trono
e s p a ñ o l F e l i p e V . Este r e y p r o c e d í a
de la familia francesa de los B o r b o n e s , q u e a partir d e e n t o n c e s ( y s a l vo los breves periodos republicanos
y la dictadura de F r a n c o ) h a n reinado en España.
Los
España
reyes
aires
Borbones
más
trajeron
modernos
y
a
se
comprometieron más en el gobierno
d e l país.
Inmaculada Concepción. Gabriel de la Mata.
(Atribuido). Siglo XVIII.
Entre
los reyes d e l siglo
X V I I I d e s t a c a C a r l o s III, r e y i l u s t r a d o
6
que
introdujo
reformas
variadas
d o s los p o d e r e s p o l í t i c o s , e c o n ó m i -
y
p r o f u n d a s en la agricultura, comer-
c o s , militares...
c i o , c u l t u r a , e d u c a c i ó n , etc.
de
esta
U n a d e las r a z o n e s
personalización
del
poder
p u d o estar e n l a n e c e s i d a d d e f r e n a r
E n r e s u m e n , u n s i g l o d e crisis e l
XVII y otro de considerable recupe-
los
ración, el XVIII.
cuentes y q u e tanto d a ñ o c a u s a b a n
ataques
de
los
piratas,
tan f r e -
a las Islas.
E n C a n a r i a s a l g u n o s d e l o s rasgos
m á s d e s t a c a d o s e n l o s s i g l o s XVII y
La p o b l a c i ó n de C a n a r i a s , a f i n a -
XVIII son:
les d e l s i g l o X V I I , e s t a b a e n t o r n o a
A partir d e f i n a l e s d e l s i g l o X V I s e
l o s c i e n m i l h a b i t a n t e s , cifra q u e l l e -
aprecia un d e s p l a z a m i e n t o de la ca-
g a a los c i e n t o s e s e n t a m i l , u n s i g l o
ña de azúcar por la vid, en muchas
después.
áreas c u l t i v a d a s d e C a n a r i a s ,
sobre
Esta
todo en Tenerife.
Los
vinos
población
formaba
grupos
sociales b i e n diferenciados: p o d e r o -
canarios
adquirieron
sos
(terratenientes,
comerciantes);
justa f a m a ( s o b r e t o d o el m a l v a s í a ) y
clases
pronto se desarrolló
rios de tierras, f u n c i o n a r i o s y p r o f e -
un
activo co-
medias
(pequeños
propieta-
m e r c i o c o n diversos países, entre los
siones
q u e d e s t a c a b a Inglaterra.
( c a m p e s i n o s , artesanos) y clase mar-
En el siglo XVII
liberales);
clases
modestas
ginada ( v a g a b u n d o s , lisiados,
se introduce en
men-
digos.
Canarias el cultivo de la p a p a ( q u e
Canarias se
venía del Perú) y el millo p r o c e d e n -
incorporó,
a
finales
del siglo XVIII, al f e n ó m e n o cultu-
te de México.
El comercio general de
ral
Canarias
conocido
como
Ilustración
o
c o n América, que había tenido una
E n c i c l o p e d i s m o . S e c r e a r o n las S o -
gran
ciedades
importancia
en
el
siglo
XVI,
Económicas
de
Amigos
p a d e c i ó u n a g r a v e crisis e n e l X V I I ,
d e l País y s u r g i e r o n p e r s o n a l i d a d e s
c o n los c o n s i g u i e n t e s p e r j u i c i o s p a r a
tan
l a e c o n o m í a d e las Islas. L a crisis c o -
del saber c o m o los h e r m a n o s Iriar-
m e r c i a l d u r ó hasta f i n a l e s d e l s i g l o
te, A g u s t í n d e B é t h e n c o u r t o V i e r a
X V I I I , c o n e l r e i n a d o d e C a r l o s III.
y Clavijo.
destacadas
en
diversas
ramas
A finales d e l citado siglo se inicia
E n p o l í t i c a, tal vez, l o m á s d e s t a c a d o sea e l p a p e l q u e e j e r c i e r o n l o s
la organización de la escuela p ú b l i -
Capitanes Generales. A s u m i e r o n to-
ca en España y en Canarias se crea
7
La
Universidad
de
La
Laguna
en
( y e n C a n a r i a s ) n o s e instala u n a o l i -
1796.
garquía nobiliaria sino una burgue-
H a y e n l a H i s t o r i a G e n e r a l d e las
Islas
Canarias
otros
sía q u e i m i t a r í a l o s m o d o s d e v i d a
dignos
d e l a n o b l e z a e iría a d q u i r i e n d o , p o r
d e destacar, c o m o f u e r o n las e r u p -
c o m p r a , l o s títulos n o b i l i a r i o s . Sería,
ciones
en cualquier caso, la "oligarquía d o -
volcánicas
hechos
de
Güímar
en
1704, G a r a c h i c o e n 1706 y d e L a n -
minante".
z a r o t e e n 1730.
Los grupos burgueses controlaron
e l p o d e r e c o n ó m i c o a través d e l a
p r o d u c c i ó n agrícola y del c o m e r c i o
LA
OROTAVA
de azúcar o del vino; tenían el p o d e r
político
Presentar la historia de La O r o t a v a
al
ocupar
los
cargos
de
g o b i e r n o insular o local; d o m i n a b a n
en p o c a s líneas n o s o b l i g a a destacar
las
sus aspectos fundamentales: el p a p e l
través d e l o s h o m b r e s d e l e y e s , q u e
de la burguesía en lo socio-econó-
s a l í a n d e s u s filas ( a b o g a d o s , p r o c u -
m i c o , el control de la iglesia en lo
radores,
escribanos);
cultural
con
clases
y
el
hecho
importante
de
o b t e n e r L a O r o t a v a e l título d e V i l l a .
redes
enlazaban
(para
un
de
médicos
o
administradores
de fincas.
El p a p e l de la burguesía
En
Tras la c o n q u i s t a de Tenerife, los
la
sociedad
local
nes tienen el poder, t o d o el poder,
ma se instalaron en la z o n a d e l Valle
por un lado y quienes sostienen ese
de La Orotava: Fernández de Lugo,
p o d e r c o n su trabajo p r o d u c t i v o y lo
sus parientes, a m i g o s y c o l a b o r a d o -
padecen c o n obediencia.
vez o c u p a d o
el lugar hicieron q u e se desarrollase
El control de la Iglesia
la agricultura y el c o m e r c i o .
P e r o estos d i r i g e n t e s d e l a
resumen,
q u e d a claramente polarizada: quie-
personajes más destacados de la mis-
Una
se
modestas
a
m a y o r y m e j o r d o m i n i o s o c i a l ) a través
res e c o n ó m i c o s .
las
jurídico-administrativas
con-
L a Iglesia ejerce u n fuerte c o n t r o l
estamento
en todos los ámbitos de la vida c i u -
d e l a alta n o b l e z a . E r a n c a b a l l e r o s ,
dadana tanto a nivel del reino c o -
hidalgos,
m o d e las
quista
no procedían del
comerciantes
o
simples
aventureros. P o r eso en La O r o t a v a
calidades.
8
distintas
regiones
o
lo-
- C o n v e n t o d e San B e n i t o d e frailes d o m i n i c o s , f u n d a d o e n 1593
y situado en la calle d e l A g u a .
- C o n v e n t o de Nuestra Señora de
G r a c i a o de San A g u s t í n , de frailes a g u s t i n o s , (1648) s i t u a d o e n
la plaza de la Constitución.
-Convento
de
San
Nicolás
de
m o n j a s catalinas, (1624) s i t u a d o
e n d o n d e h o y está C o r r e o s .
- C o n v e n t o d e San José d e monjas
clarisas, (1597) s i t u a d o e n d o n d e
h o y está e l A y u n t a m i e n t o .
-Colegio
de
los
Jesuitas
(1680)
situado en la calle C o l e g i o , p r ó x i m o a San Francisco.
Si estimamos la p o b l a c i ó n de La
Orotava,
e n estos siglos,
entre los
c i n c o y los o c h o m i l habitantes d e d u c i m o s q u e el n ú m e r o de clérigos
es m u y elevado c o n relación a los
Cristo de la Salud. Francisco Romero Zafra.
vecinos. Y naturalmente su influen-
Córdoba. 1998.
c i a s e d e j a sentir d e f o r m a c l a r a , m á s
todavía
E n L a O r o t a v a , d i c h o c o n t r o l tal
v e z sea
más determinante si tene-
tenemos en
cuenta
que
analfabeta.
m o s e n c u e n t a e l n ú m e r o d e institu-
Festividades
c i o n e s religiosas q u e s e u b i c a n e n e l
nias
pueblo.
litúrgicas,
religiosas,
ceremo-
ambiente
religioso,
en fin, d o m i n a n la vida orotavense
A p a r t e d e las d o s p a r r o q u i a s d e
San J u a n y la C o n c e p c i ó n ,
si
esa p o b l a c i ó n es en su g r a n m a y o r í a
d e estos t i e m p o s .
se e n -
cuentran los siguientes conventos:
-Convento
de
San
Lorenzo
La Orotava c o m o Villa
de
frailes f r a n c i s c a n o s (1519) situa-
Terminada la conquista de Tene-
d o e n l a z o n a d e San Francisco.
rife se v a n a s e n t a n d o p r o p i e t a r i o s y
9
campesinos
ocupa
pios
La
en
la
zona
Orotava.
del
siglo
hablar de
un
que
Desde
XVI
ya
pequeño
población.
Un
núcleo
ampliando
de
forma
se
hoy
l a r i q u e z a d e sus tierras y l a i n f l u e n -
princi-
c i a d e m u c h o s d e sus v e c i n o s , e n l o
puede
político y cultural. En fin, La Orotava
núcleo
que
se
rápida.
de
a
irá
" m a y o r d e e d a d " y c o m o tal q u i e r e
Co-
vivir
m i e n z a a llamársele "lugar" de La
Orotava.
Un
pueblito,
pero
bello
y
a
libre,
del
siglo
XVII,
independizarse
es
de
ya
La
Laguna.
diseminado
dependiente
mediados
U n ilustre o r o t a v e n s e s e d e d i c a a
to-
esta tarea: D o n F r a n c i s c o d e F r a n c h i
d o s los efectos de La Laguna, capi-
A l f a r o . Sus g e s t i o n e s d a n r e s u l t a d o ,
tal d e l a Isla y r e s i d e n c i a d e l g o -
tras m u c h a s d i f i c u l t a d e s , y l o g r a esta
b i e r n o insular o Cabildo.
ansiada meta: convertir a La O r o t a v a
C u a n d o había p a s a d o más d e u n
siglo,
La
Orotava
era
un
lugar
en "Villa exenta". Los beneficios de
de
esta n u e v a s i t u a c i ó n e r a n c l a r o s . N o
bastante importancia. N o s ó l o p o r e l
s ó l o d e carácter j u r í d i c o - a d m i n i s t r a -
n ú m e r o d e sus h a b i t a n t e s s i n o p o r
tivo sino de prestigio.
Pinturas de la falsa cúpula de la Capilla Mayor
10
La Real C é d u l a de 28 de n o v i e m -
E l o r i g e n d e l a iglesia d e San J u a n
b r e d e 1648, f i r m a d a p o r e l r e y F e -
l o p o d e m o s situar a p r i n c i p i o s d e l
l i p e IV, o t o r g a b a l a i n d e p e n d e n c i a a
s i g l o X V I I , a l ser e l n ú m e r o d e h a b i -
L a O r o t a v a ; p e r o las p r e s i o n e s d e L a
tantes d e l b a r r i o s u f i c i e n t e p o r a q u e -
Laguna d i e r o n lugar a q u e no se p u -
llas f e c h a s c o m o p a r a d e m a n d a r u n
diera hacer efectiva esa i n d e p e n d e n -
lugar de culto p r o p i o y no tener q u e
c i a hasta tres a ñ o s d e s p u é s . Sería e l
desplazarse a la iglesia de la C o n -
1
c e p c i ó n a c u m p l i r las o b l i g a c i o n e s
de m a y o de
1651
cuando tomó
posesión, c o m o Alcalde de La Villa,
religiosas.
D o n Luis G o n z á l e z R o m á n .
E n e l a ñ o 1606 s e f u n d ó u n a e r m i -
La Orotava había conseguido su
ta, p e r o s ó l o d e f o r m a d o c u m e n t a d a
propósito.
o s o b r e el p a p e l .
D o n F r a n c i s c o d e Valcárcel, alférez
PROCESO
DE
LA
DE
CONSTRUCCIÓN
IGLESIA
SAN J U A N
DE
mayor
regidor
perpetuo
de
T e n e r i f e , c e d i ó u n t e r r e n o , e n 1608,
para
BAUTISTA
y
que
ermita.
los
vecinos
hicieran
esa
La superficie cedida era de
21 x 12 m e t r o s . Y c o m o l o s n o b l e s
L a p a r r o q u i a d e San J u a n s e e n -
de antaño estaban habituados a dar
cuentra u b i c a d a e n p l e n o casco his-
c o s a s m a t e r i a l e s , q u e les s o b r a b a n , a
tórico de La Villa de la Orotava, c o n -
cambio
cretamente
Don
llamado
en
antaño
el
El
populoso
barrio
de
"favores
Francisco
puso
espirituales",
como
denominación obedece al portugue-
servara
s i s m o q u e e n castellano servía para
d e s t i n a d a s a su f a m i l i a .
designar al
algarrobo.
condi-
c i ó n q u e en esa ermita-iglesia se re-
Farrobo y cuya
lugar
para
tres
sepulturas
No obstante
C o n las c o n t r i b u c i o n e s e c o n ó m i -
este t o p ó n i m o h a d e j a d o d e u s a r s e
cas de los v e c i n o s y limosnas-ayu-
e n esta z o n a d e L a O r o t a v a y s e h a
das de m u y diversa procedencia, se
sustituido p o r el de Villa de Arriba o
inició la construcción el 15 de m a y o
simplemente
de
San J u a n .
Pero
para
c o n o c e r la historia de la p a r r o q u i a
1608.
No cabe duda de que la
m a y o r c o n t r i b u c i ó n v e c i n a l sería la
h a y q u e remontarse a sus orígenes
m a n o d e obra, tan abundante, bara-
c o m o e r m i t a i n t e g r a d a a l a jurisdic-
t a y e f i c a z . Las o b r a s d u r a r o n u n o s
c i ó n eclesiástica d e l a C o n c e p c i ó n .
diez años.
11
E l d o c u m e n t o q u e testifica l a u t i l i -
d a d . E l r e t a b l o d e l altar m a y o r c o n
z a c i ó n de la ermita-iglesia para su
tres
f i n , data d e 1634. E l d í a d e San J u a n ,
S e ñ o r a d e l o s R e m e d i o s , e n e l lado
de ese año, se celebran ceremonias
d e l e v a n g e l i o San J u a n y e n e l d e l a
r e l i g i o s a s e n h o n o r d e l Santo, p a t r o -
e p í s t o l a , San J o s é . En otro altar Santa
n o d e los l a b r a d o r e s d e l a z o n a . A
Lucía y un N i ñ o Jesús p e q u e ñ o .
partir d e e s o s a ñ o s s e r e g u l a r i z a l a
De
la
primitiva
más
que
ermita
su
apenas
pórtico:
ta-iglesia
plazoleta
de
Nuestra
El
y
sus
feligreses
estuvo
orientada a tener parroquia p r o p i a .
L o s p a s o s m á s d e s t a c a d o s e n este
c o r a l a trasera e x t e r i o r d e l a c a p i l l a
la
centro
tista d e l F a r r o b o , l a v i d a d e l a e r m i -
una
la actualidad es i m p e n e t r a b l e y d e en
el
crea la p a r r o q u i a de San J u a n B a u -
portada de frontón partido que en
mayor
en
H a s t a e l a ñ o 1681. e n e l q u e s e
p r á c t i c a d e c u l t o e n e l lugar.
queda
nichos:
proceso fueron:
Fa-
- L a petición recibida por el obis-
rrobo.
p o d e Canarias para crear d i c h a
Es d i g n a de referencia la utiliza-
parroquia y que no p o d í a aten-
c i ó n q u e h a c e n l o s frailes a g u s t i n o s
der p o r no quedar vacante nin-
de
g u n o d e los cuatro beneficios ( o
la
ermita-iglesia
de
San
Juan,
hasta q u e s e l e v a n t a s u c o n v e n t o e n
asignaciones
la
q u i a s ) existentes e n l a C o n c e p -
Villa
de
Abajo.
En
palabras
de
económicas-parro-
V i e r a y C l a v i j o " h a c i a 1645 ya esta-
ción,
b a n establecidos en el barrio de San
pasar a San J u a n .
J u a n , utilizando su ermita c o m o c e n ocupación
ciados-párroco
de
los
agustinos
vacante
c i ó n d e cultos, p u e s a d e m á s d e h o n -
éste
rar a l p a t r ó n San J u a n s e f a v o r e c i ó e l
en El
culto a la Virgen de los Remedios,
Juan.
S a n J o s é . Santa L u c í a . . .
-La
L a d i s t r i b u c i ó n d e las i m á g e n e s e n
recinto
religioso
pone de
cuales
podría
de
la
Concep-
c i ó n para q u e al haber q u e d a d o
t u v o s u s ventajas p a r a l a d i v e r s i f i c a -
el
d e las
- L a p r o p u e s t a d e l o s tres b e n e f i -
tro conventual..."
Esta
una
uno
pasara a
de
los
beneficios,
quedar integrado
Puerto de la
C r u z y San
propuesta del p r o p i o obispo
de C a n a r i a s al rey C a r l o s II p a r a
mani-
l a a s i g n a c i ó n d e u n a " a y u d a res-
f i e s t o q u e e n 1673, l a Iglesia e s t a b a
tringida" a San J u a n p e r o d e p e n -
adaptada al culto en toda su varie-
diendo de la Concepción.
12
— La f u n d a c i ó n en
1680, en San
J u a n , d e una c a p e l l a n í a d e misas
rezadas.
Concepción,
lo
enfrentamientos
que
provocó
los
p o r lijar los límites
p a r r o q u i a l e s q u e q u e d a r o n estable-
P o r fin el 19 de m a r z o de 1681 se
c i d o s e n 1683. E n estos límites q u e -
trasladó el Santísimo Sacramento en
dó patente
solemne
parroquias: la p a r r o q u i a matriz de la
procesión
desde
la
Con-
la
diferencia
de a m b a s
c e p c i ó n a la ermita de San J u a n . C o n
Concepción obtuvo en su
esta c e r e m o n i a q u e d a b a p l e n a m e n -
c i ó n t o d o s los c o n v e n t o s así c o m o la
jurisdic-
te establecida la p a r r o q u i a , una vez
población pudiente; en c a m b i o en
creada s o b r e el p a p e l a través de la
San J u a n
Real C é d u l a d e l rey Carlos II, emiti-
humilde y empobrecida, incapaz de
da el 15 de abril de 1680. Se d i v i d í a
prestar a p o y o e c o n ó m i c o a l a p a -
así la ú n i c a p a r r o q u i a existente, la
rroquia.
vivía
la
población
más
C o n s t r u c c i ó n de la iglesia actual
Tras la c r e a c i ó n de la p a r r o q u i a
de San J u a n , en 1681, fue d e s i g n a d o
c o m o encargado de la misma D o n
Juan
Ixcrot.
Una
de
sus
primeras
p r e o c u p a c i o n e s sería la de construir
una
mejor
iglesia,
deseo
que
no
p u d o llevar a c a b o p e s e a estar al
f r e n t e de la p a r r o q u i a u n o s 36 años.
El o b i s p o h a b í a instado a los h a b i tantes de San J u a n a la c o n s t r u c c i ó n
del
templo,
p e r o tanto é l c o m o e l
p á r r o c o e s t u v i e r o n más p e n d i e n t e s
d e l litigio p o r la d e m a r c a c i ó n de los
limites parroquiales, c o n relación a
la
C o n c e p c i ó n , q u e de levantar la
n u e v a iglesia.
Fueron,
como
casi
siempre,
los
habitantes d e l lugar q u i e n e s pusier o n m a n o s a la o b r a : d o t a n d o a la
Portada de la antigua ermita.
13
ermita
de
un
campanario
con
las
J e s ú s . Sania L u c í a . S a n C a y e t a n o . . . y
c o r r e s p o n d i e n t e s c a m p a n a s ; u n altar
sobre l o d o , el Cristo a la C o l u m n a .
para e l Á n g e l d e l a G u a r d a ; u n a p i l a
Fue en el siglo XVIII cuando, el
bautismal, un n i c h o para la Virgen
seis d e a g o s t o d e 1728, s e c o l o c ó l a
d e los R e m e d i o s , etc.
p r i m e r a p i e d r a d e l a n u e v a iglesia.
No
sólo
mejoraron
el
constructivo sino q u e la
nuevas
imágenes
aspecto
El
llegada d e
permitió
que,
proyecto
consistía
en
adosar
u n a n u e v a c o n s t r u c c i ó n al oeste de
a
la ermita.
El n u e v o recinto tendría
finales d e l s i g l o X V I I . l a iglesia c o n -
planta
cruz
tara
mayor en la cabecera del crucero.
con
un conjunto de
imágenes
de
latina,
con
capilla
m u y apreciable: San J u a n , la V i r g e n
Para esa a m p l i a c i ó n h u b o q u e a d -
d e los R e m e d i o s , San J o s é , e l N i ñ o
q u i r i r u n o s t e r r e n o s y las o b r a s se
f u e r o n h a c i e n d o al ritmo,
bastante
l e n t o , q u e i m p o n í a n las c o n d i c i o n e s
económicas.
Por fin, diecinueve años después
de colocada la primera piedra,
terminaron
las
obras.
La
se
flamante
iglesia f u e i n a u g u r a d a e l 6 d e a g o s to d e 1747.
E l a c t o i n a u g u r a l c o n s i s t i ó e n trasladar el Santísimo d e s d e la ermita
hasta e n n u e v o t a b e r n á c u l o . E n l a
solemne
procesión
se
trasladaron
t a m b i é n a l n u e v o t e m p l o las i m á g e n e s existentes. Y p a r t i c i p a r o n en la
procesión,
c o m o era natural, t o d a s
las a u t o r i d a d e s civiles y religiosas d e l
p u e b l o c o n g r a n a f l u e n c i a d e fieles.
A ñ o s m á s tarde l a ermita q u e d ó
incorporada al nuevo conjunto ampliándose
el
espacio
de
la
capilla
mayor, c o n u n artesonado d e d e c o -
Señor de la Cañita (Ecce Homo). Francisco
Alonso de la Raya. (Atribuido). Siglo XVII.
r a c i ó n efectista a l e s t i l o p o r t u g u é s .
14
Unos
veinte
años
después
con
de
algún
apunte
de
originalidad
c o m o la torre.
h e c h a la iglesia se p r o y e c t ó la c o n s t r u c c i ó n de la torre, en p r i n c i p i o c o n
Destacable es t a m b i é n un p e q u e -
cubierta de tejas. En las cuentas pa-
ñ o b a l c ó n d e tea e n l a fachada norte
rroquiales de
los
últimos
años
y la
del
puerta existente
bajo este bal-
siglo XVIII y primeros del X I X a u n
c o n c i l l o q u e en sus cojinetes centra-
figuran partidas para tal fin.
les r e c o g e varios m o t i v o s de calaveras c o n tiara, bonete, mitra v c o r o n a
En los a ñ o s sesenta del siglo X I X ,
se c o n s t r u y ó el capitel de la torre, en
real
forma de b u l b o y t e r m i n a d o en pirá-
c o m o primitiva capilla mortuoria d e
mide: sobre ella una veleta. T o d o el
la parroquia.
conjunto
presenta
un
cierto
estilo
el siglo XX
clara
referencia
a
su
uso
Y r o m p e la a r m o n í a del c o n j u n t o
portugués.
En
en
c r u c i f o r m e , el b l o q u e e d i f i c a d o SOla
iglesia
sufrió
p o c a s transformaciones estructurales
p o r l o q u e e l conjunto q u e p o d e m o s
c o n t e m p l a r h o y es el m i s m o de med i a d o s d e l siglo X I X : e s d i g n a d e reseñar la reforma q u e se realizó en la
fachada oeste, en 1916. en la q u e se
c u b r i ó la antigua fachada al estilo
tradicional canario y se c o l o c ó la actual, o los retoques q u e se h i c i e r o n
en los h u e c o s de las c a m p a n a s en
1946.
E l t e m p l o consta d e u n a sola y
muy a m p l i a nave, cubierta c o n artes o n a d o de estilo mudejar y c r u c e r o
c o n " c ú p u l a " artesonada, q u e s e p r o l o n g a hasta la capilla mayor.
Visto d e s d e fuera, el c o n j u n t o arq u i t e c t ó n i c o d e San J u a n o f r e c e u n a
grata i m p r e s i ó n d e " c o n t r o l a d a m a Calvario. Anónimo manierista. Siglo XVI.
jestuosidad" o "grandiosa modestia",
15
b r e e l á n g u l o e x t e r i o r sureste,
sirve
de
sacristía.
otra
anterior
Ésta
cuyas
que
sustituye
En cuanto al
a
interior d e l t e m p l o
p o d e m o s afirmar q u e ofrece buenas
proporciones
condiciones
de
mantenimiento,
si
e r a n t o t a l m e n t e i d é n t i c a s a la sacris-
b i e n e s p r e c i s o estar e n p e r m a n e n t e
tía d e l a f a c h a d a n o r t e o c a m a r í n . L a
alerta p a r a q u e l o s s i m p l e s d e s p e r -
n u e v a sacristía f u e c o n s t r u i d a h a c i a
fectos no p a s e n a graves deterioros.
1932-1935, e l i m i n á n d o s e l a t e c h u m -
Acertada fue la restauración de la
b r e d e tejas y s u s t i t u y é n d o l a p o r u n a
azotea.
En
esta
época
también
cubierta
se
s u s t i t u y ó e l p i s o d e m a d e r a d e l altar
mayor,
de
hormigón,
b i é n f u e r o n restauradas,
segregado
Bautista:
de
ésta
Nuestra
la iglesia.
de
Igualmente,
Señora
Abad
Obrero
(La
Florida),
(Aguamansa),
actualidad,
se
n á c u l o y las p i n t u r a s d e l a t e c h u m -
San José
Santa
en la
trabaja e n l a r e s t a u r a c i ó n d e l taber-
d e l R o s a r i o (La P e r d o m a ) , San A n tonio
en el año
2000, las c i n c o p u e r t a s d e a c c e s o d e
P o r ú l t i m o s e ñ a l a r las p a r r o q u i a s
han
los
q u e d a a ú n pendiente la limpieza y
b a n d a de cornetas y tambores).
se
entre
d e c o r o interior d e l artesonado. T a m -
el presbiterio (hoy o c u p a d o s p o r la
San J u a n
realizó
d u c i d o s p o r e l tiempo. N o obstante
acondicio-
n a n d o así l o s s a l o n e s s i t u a d o s b a j o
que
se
la t e c h u m b r e ante los deterioros p r o -
c o l o c a n d o en su lugar u n a
plancha
que
a ñ o s 1991-1992; c o n s i s t i ó e n r e p a r a r
bre d e l crucero y capilla mayor.
María
Asimismo hay que
de la C a b e z a (Benijos) y San L o r e n -
señalar
cómo
el templo ha ido dotándose de nue-
zo Mártir (Barroso).
vas o b r a s d e arte, n o s ó l o o b j e t o s d e
orfebrería y vestimentas,
El conjunto monumental h o y
bién
de
representaciones
sino tamescultóri-
Hasta ahora h e m o s visto el p r o c e -
cas. Éste e s e l c a s o d e l a i m a g e n d e l
s o d e c o n s t r u c c i ó n d e l a Iglesia y e l
Cristo de la Salud, obra de madera
m a r c o histórico en el q u e se llevó a
policromada
c a b o ese proceso.
por
P e r o la Historia
realizada
Francisco
Romero
en Córdoba
Zafra,
en
l l e g a h a s t a n u e s t r o s d í a s , hasta h o y
1998,
m i s m o . P o r e s o d e b e m o s tratar t a m -
familia M a c h a d o Melián, en el año
b i é n c ó m o e s a h o r a , c ó m o está e n
2001.
este a ñ o d e 2002, e l c o n j u n t o m o n u -
y
donada
al
templo
En la visión del conjunto
mental de San J u a n .
p o r la
es de
resaltar e l c o n t r a s t e q u e s e p r o d u c e
16
e n t r e las áreas d e e x p a n s i ó n d e las
de la Iglesia de San J u a n Bautista la
f a c h a d a s n o r t e y sur. M i e n t r a s en la
convierten e n u n p u n t o d e referen-
d e l norte, tanto el recinto p r o p i o de
cia
la plaza c o m o el colateral ajardinado
armonioso
(Plaza de F e r n a n d o Fuentes), ofre-
cercanas sino desde todos los p u n -
c e n un atractivo y a r m o n i o s o c o m -
tos d e l á r e a u r b a n a o r o t a v e n s e .
plemento arquitectónico,
chada
s u r las
nuevas
en
la
destacado
no
sólo
entorno
de
desde
el
viviendas
fa-
edificaciones
ANÁLISIS
h a n estrangulado la p l a z a de la Igle-
TÉCNICO-ARTÍSTICO
sia y cerrado el horizonte de la misP l a n t a d e l a Iglesia
ma a unas bellas perspectivas m o n tañosas.
mención
T e m p l o d e estilo b a r r o c o tradicio-
d e l e n c a n t o d e l a c a b e c e r a este ( a n -
Es
preciso
nal canario c u y a planta es de cruz
tigua
latina. P o s e e u n a a m p l i a n a v e y d o s
ermita),
dejar
cuya
plazoleta
une
c o n l a calle L e ó n .
En
cualquier
arquitectónica
c a p i l l a s c o l a t e r a l e s c o n sus c o r r e s -
caso,
y
el
la
estructura
p o n d i e n t e s sacristías.
El presbiterio
es p r o f u n d o (al integrar el e s p a c i o
emplazamiento
18
de la antigua ermita) y elevado, m e d i a n t e escalinatas. Está d o t a d o d e s u
c o r o c o r r e s p o n d i e n t e detrás d e l altar
m a y o r . A l fabricarse l a torre p o s t e riormente,
ésta
queda
fuera
de
la
p l a n t a d e c r u z latina a l i g u a l q u e e l
b a p t i s t e r i o q u e o c u p a l a parte baja
d e l a torre. L a s d o s sacristías o c u p a b a n e l m i s m o e s p a c i o o r i g i n a l , alterando la forma de cruz c u a n d o se
a m p l i ó l a d e l a f a c h a d a sur.
Un maestro grancanario
en San Juan Bautista del Farrobo
J o s é L u j á n P é r e z (1756-1815) n a c e
en
Guía
(Gran
Canaria)
y
desde
Virgen de la Gloria. José Luján Pérez.
Siglos XVIII y XIX.
p r o n t o presenta una gran atracción
p o r las a c t i v i d a d e s c r e a d o r a s . A u n que
de
va. Tradicionalmente se ha relacio-
p i n t u r a , n o será este arte e l q u e d e s -
recibió
algunas
nociones
nado el encargo de la imagen de la
arrolle, s i n o l a i m a g i n e r í a , c u y a l a -
Virgen
b o r i n i c i a h a c i a 1775. S u p r o d u c c i ó n
primer
consiste en imaginería religiosa p o l i -
deran
sin apenas
la
realizó
que
la
hizo
fecha
a
del
Tenerife,
que
pudo
realizarse
en
su
q u e e l i m a g i n e r o grancanario visitó
A u n q u e la m a y o r parte de su p r o escultórica
viaje
con
s e g u n d o viaje, e n 1806. L o c i e r t o e s
reflejos a c a d é m i c o s .
ducción
Gloria
1797; p e r o e s t u d i o s r e c i e n t e s c o n s i -
c r o m a d a , c o n u n cierto gusto rococó t e m p l a d o y sincero,
de
la parroquia de San Juan, d o n d e c o -
en
n o c i ó la obra de P e d r o R o l d á n (el
G r a n Canaria, también se le c o n o c e n a l g u n o s viajes r e a l i z a d o s a T e -
Cristo atado a la C o l u m n a ) . La Vir-
nerife
de
g e n d e G l o r i a p o d r í a haber sido rea-
o t r o s a u t o r e s en esta Isla y realizar
l i z a d a , tal y c o m o s e h a t r a n s m i t i d o
aquí nuevas obras. A s í se e x p l i c a su
t r a d i c i o n a l m e n t e , e n u n a d e s u s es-
presencia en San J u a n de La Orota-
tancias e n L a O r o t a v a .
para
estudiar
las
obras
19
s i ó n , d i f e r e n t e a l resto d e d o l o r o s a s
La V i r g e n de Gloria (una d o l o r o s a
q u e e n San J u a n a d q u i e r e d i c h a d e -
de
nominación) es una obra en la que
n i c h o d e l a d e r e c h a d e l retablo d e l
s ó l o están
Cristo a la C o l u m n a .
talladas las m a n o s y el
rostro en el q u e refleja u n a a n g u s tiosa e x p r e s i ó n .
El
resto
se
la
época.
rez
Magdalena.
mariano,
ya
en
el
q u e se d e b e a la g u b i a de Lujan P é -
Destaca p o r la o r i g i n a l i d a d al repretema
encuentra
O t r a o b r a existente e n San J u a n y
cubre
c o n l a técnica d e l i e n z o s e n c o l a d o s .
sentar este
Se
que
es
la
imagen
de
Santa
María
Se trata de u n a e s c u l t u -
ra de vestir c u y o trabajo p r i n c i p a l se
aporta u n e s q u e m a d e c o m p o s i c i ó n
c e n t r a e n e l rostro ( q u e refleja
n o v e d o s o (en
como
gran s e n t i m i e n t o de tristeza), las m a -
expre-
n o s y los p i e s . P o s e e u n a p e l u c a d e
una
diagonal),
innovadora
posición
así
y
un
c a b e l l o natural q u e le c a e p o r la esp a l d a en f o r m a de t i r a b u z o n e s . Está
situada
en
q u i e r d a del
la
hornacina
de
la
iz-
retablo d e l Cristo a la
Columna.
La
Virgen del Carmen,
una
escul-
tura d e c a n d e l e r o (es decir, d e vestir) d e m u y i d e a l i z a d a b e l l e z a e n s u
rostro, t a m b i é n se le atribuye tradic i o n a l m e n t e a J o s é Lujan Pérez, seg ú n l a i n s c r i p c i ó n realizada p o r N i colás P e r d i g ó n O r a m a s e n e l d o r s o
de la i m a g e n . De ser así, sería u n a
de
las
maestro
pocas
obras
grancanario
en
se
las que
el
decantara
p o r s o l u c i o n e s neoclásicas, d a d a l a
s e r e n i d a d e i d e a l i z a c i ó n de la i m a g e n . La V i r g e n l l e g ó a la p a r r o q u i a
procedente
del
antiguo
convento
f r a n c i s c a n o d e San L o r e n z o . O c u p a
e l lugar central d e l r e t a b l o d e l a c a -
Santa María Magdalena. José Lujan Pérez.
Siglo XIX.
pilla de la e p í s t o l a .
20
Virgen del Carmen. José Luján Pérez. (Atribuido). Siglo XIX.
Por
último
se
conserva
en
esta
iglesia u n a p e q u e ñ a talla d e u n C r i s to C r u c i f i c a d o q u e también se debe
a J o s é Luján P é r e z . P e s e a sus pequeñas
proporciones,
presenta
un
trabajo a n a t ó m i c o m u y detallista. S e
encuentra
coronando
el
Sagrario-
M a n i f e s t a d o r d e l T a b e r n á c u l o d e l altar mayor.
La obra de Fernando Estévez
en San Juan
F e r n a n d o Estévez d e l S a c r a m e n t o
(1788-1854) n a c e e n L a O r o t a v a y e s
a q u í d o n d e i n i c i a s u f o r m a c i ó n hasta q u e es p r e s e n t a d o , c o n 17 a ñ o s , a
L u j a n P é r e z e n u n a d e sus estancias
en T e n e r i f e , y p a s a a f o r m a r s e c o n
su maestro en Las Palmas. Al igual
Virgen de los Dolores.
Fernando Estévez del Sacramento. 1816.
q u e l a d e Lujan, s u p r o d u c c i ó n e n t r o n c a c o n la escultura realista d e l
barroco español, claramente influen-
sis d e los v i n o s malvasías) h i z o q u e
c i a d o p o r la escuela andaluza, aun-
sus e n c a r g o s s e v i e r a n c o n d i c i o n a -
q u e t a m b i é n manifiesta las p r i m e r a s
dos
tendencias del N e o c l a s i c i s m o escul-
P o r e l l o , u n a g r a n parte d e sus o b r a s
tórico en Canarias.
son
por la
precariedad
imágenes
de
v e z c o m p r e n d e tanto o b r a s realiza-
ésta
das c o n s e n t i m i e n t o d e s e r e n i d a d y
una g r a n h a b i l i d a d .
como
otras
con
c a n d e l e r o,
así
c o m o d e lienzos encolados, técnica
L a p r o d u c c i ó n e s c u l t ó r i c a d e Esté-
candidez,
monetaria.
con
la
q u e Estévez d e m o s t r ó
énfasis
P r e c i s a m e n t e las e s c u l t u r a s suyas
marcadamente barroco o un profun-
q u e s e e n c u e n t r a e n San J u a n p o -
do y sereno dramatismo.
s e e n esta c a r a c t e r í s t i c a d e ser i m á g e n e s d e vestir y n o tallas c o m p l e -
La debilitada situación e c o n ó m i c a
tas.
de T e n e r i f e en esos a ñ o s ( p o r la c r i -
22
La
Virgen
de los Dolores o
Do-
torosa f u e
el
encargada
coronel
en
1816
por
madera
ingeniero D o n José de
policromada
de
Fernando
Estévez q u e r e p r e s e n t a a San Anto-
Bethencourt y Castro. Es u n a i m a -
nio Abad. T a m b i é n es o b r a de
gen
vez
de
candelero;
tiene
talladas,
parte
de
las
Esté-
Andas del Corpus,
p o r t a n t o , ú n i c a m e n t e las m a n o s y
en madera dorada, q u e se hicieron
e l rostro, d o n d e d e m u e s t r a u n a d e -
en La Orotava. en
licada e idealizada b e l l e z a . Se c u -
de D o n J o s é de Bethencourt y Cas-
bre
tro para e l c o n v e n t o d e S a n t o D o -
con
vestimentas
de
c o l o r ne-
1809, p o r d i s e ñ o
gro, al más p u r o estilo de la tradi-
m i n g o y l l e g a r o n a S a n J u a n tras la
c i o n a l D o l o r o s a c a n a r i a . Esta i m a -
desamortización.
gen mariana perteneció al c o n v e n to
franciscano
de
San
Lorenzo
y
f u e t r a í d a a la p a r r o q u i a tras la d e s amortización.
También talló Estévez una i m a g e n
de
San J u a n
mismo
Evangelista
convento
manera,
ha
y
que,
pasado a
la
para
de
el
igual
iglesia de
S a n J u a n . S e trata d e u n a talla c o m pleta en la q u e el trabajo d e l artista
s e c e n t r ó e n e l rostro, las m a n o s y
l o s pies, d e j a n d o e l
modelado,
sin
resto tan s ó l o
policromar
ni
pulir,
p o r l o q u e s e c u b r e c o n vestimentas
d e telas naturales. P o s e e u n carácter
efectista
como
lo
demuestra
en
la
m i r a d a , l e v a n t a n d o los o j o s a l c i e l o ,
c o n cierta i n c l i n a c i ó n a l a i z q u i e r d a .
A l i g u a l q u e L a D o l o r o s a , está situad o e n e l r e t a b l o d e l C a l v a r i o , a los
pies del t e m p l o .
Además,
y
en
el
mismo
retablo
d e l Calvario ( h o r n a c i n a inferior), se
conserva
una
pequeña
talla
San Juan Evangelista.
Fernando Estévez del Sacramento. Siglo XIX.
de
23
La Escuela Sevillana y su reflejo
e l rostro l i g e r a m e n t e o v a l a d o . L a i m -
en la Iglesia de San Juan
portancia de la c o m p o s i c i ó n radica
e n e l l o g r a d o e q u i l i b r i o q u e s e pro-
D e s d e l a c o n q u i s t a , las islas C a n a rias
siempre
mantuvieron
d u c e e n t r e la c i n t u r a y las e x t r e m i -
conexio-
dades: el m a r c a d o ladeamiento de la
nes c o n l a e s c u l t u r a a n d a l u z a , s o b r e
todo,
y
con
especial
c a b e z a c o n r e s p e c t o a la c a d e r a y las
predilección
posiciones
h a c i a la E s c u e l a S e v i l l a n a , m á x i m e a
partir
del
siglo
XVII.
Los
diversos
q u i a h a g o z a d o d e g r a n d e v o c i ó n (al
templos se enriquecieron c o n excelentes tallas h i s p a l e n s e s e n
policromada
que
sirvieron
amparo
madera
de
estí-
c a p i l l a , la d e l e v a n g e l i o , en su retab l o titular.
las o b r a s traídas d e f u e r a , l o s artistas
La
canarios se vieron influenciados p o r
llegadas
en
do a la Columna q u e se
la
el
iglesia de San J u a n .
Aparte
procedente
de
Sevilla
de
esta
talla
en
San J u a n
de
procedencia
hispalense.
caso
Virgen
u n a talla e n m a d e r a d e c e d r o p o l i cromada,
que
c u a n d o l o visitó e n 1797.
siglo
Se trata
influencia
esta i m a g e n d e l C r i s t o a la C o l u m n a
Cristo ata-
conserva
la
do i m p a c t o q u e le p r o d u j o a Luján
La m e j o r de las e s c u l t u r a s b a r r o sevillanas
de
canario es, por e j e m p l o , el tremen-
característi-
cas p r o p i a s d e l a e s c u l t u r a c a n a r i a .
cas
prueba
p r o d u c í a n estas i m á g e n e s e n e l arte
este c o n t a c t o c o m e r c i a l - c u l t u r a l , re-
X V I I al A r c h i p i é l a g o es el
hermandad-esclavi-
E n e l t e m p l o s e sitúa e n s u p r o p i a
islas o b i e n a través d e l e s t u d i o de
las
su
s e ñ a l a d o d e l a S e m a n a Santa v i l l e r a .
v é s d e l o s artistas i n s t a l a d o s e n las
en
de
tud), l l e g a n d o a ser el e l e m e n t o m á s
m u l o a los artistas l o c a l e s . B i e n a tra-
flejándose luego
alternativas d e b r a z o s y
p i e r n a s . D e s d e su l l e g a d a a la p a r r o -
de
conserva
la
ronaldesca,
otras
de
obras
de
Este e s
el
los
Remedios.
u n a e s c u l t u r a d e c a n d e l e r o traída d e
y
d o n a d a p o r el c a n ó n i g o de la Cate-
Sevilla
dral
Francisco
p r e s b í t e r o D o n Luis G r i m a l d i R i z z o
L e o n a r d o G u e r r a e n 1689. S u a u t o r
de Lugo y Ponte. D e s d e su llegada
es
a l t e m p l o , s u h e r m a n d a d titular, h o y
de
el
Pedro
Las
Palmas
Don
prestigioso escultor sevillano
Roldán.
y
donada
por
el
perfecta
desaparecida, se encargó de dotarla
d e enseres para s u m a y o r e s p l e n d o r :
las tetillas, f r u t o d e u n a r e s t a u r a c i ó n
alhajas, a n i l l o s y d i v e r s a s joyas, se le
realizada a mitad d e l siglo X I X ) c o n
hace y dora un n i c h o , se le encarga
(salvo
la
la
1682
i n e x i s t e n c i a de
anatomía
Destaca
en
24
Urna del Santo Entierro. Pedro Merino de Cairós. La Laguna. 1721
u n N i ñ o Jesús, s e realizan sus c o -
r a d e l o s h o m b r o s ) para s u u s o c o -
r r e s p o n d i e n t e s c o r o n a s d e filigranas
mo
e n plata s o b r e d o r a d a , s e l e d o t a d e
f u n t o tras
unas a n d a s d e b a l d a q u i n o d e plata
c e n d i m i e n t o . Para llevarlo en p r o -
repujada
cesión, c o m o Cristo difunto, se uti-
No en
(realizadas en
vano
ocupó
la
1687), etc.
capilla
crucificado
liza
que
la
la
Urna
y
como
Cristo
celebración
del Santo
repujada,
que
del
dides-
Entierro,
plata
hasta e l p r i m e r tercio d e l s i g l o X X ,
antiguo
d a d o s u título d e c o p a t r o n a . H o y s e
San L o r e n z o . Se trata de u n a u r n a
convento
perteneció
de
hoy preside la Virgen del Carinen
franciscano
al
de
sitúa en su retablo p r o p i o q u e está
funeraria d e e s t i l o b a r r o c o d e fines
frente a l d e San J u a n .
del siglo XVII. Entre la d e c o r a c i ó n
Otra
Escuela
imagen
procedente
Sevillana
es
el
de
Cristo
floreada destacan
la
bados
Ya-
en
la
los e s c u d o s g r a -
cabecera,
correspon-
cente q u e se e n c u e n t r a en el reta-
d i e n t e s a los a p e l l i d o s d e l d o n a n t e
b l o del
( M o l i n a , Llarena, L u g o y Pieres, per-
Calvario.
Se
trata
de
una
e s c u l t u r a a n ó n i m a d e e n t r e los si-
t e n e c i e n t e s al
g l o s XVII y XVIII. a t r i b u i d a a la es-
fuerte), d o s d r a g o n e s l e n g u a d o s a
c u e l a d e M a r t í n e z M o n t a ñ é s . E s una
a m b o s lados, e n c i m a u n a c o r o n a y
talla
al f o n d o la " M " q u e corresponde a
en
madera
policromada
que
I
M a r q u é s de V i l l a -
p o s e e la p a r t i c u l a r i d a d de las arti-
la inicial d e l n o m b r e de Milia. su-
c u l a c i o n e s de los b r a z o s (a la a l t u -
puesta princesa inglesa.
26
Otras esculturas foráneas
La
Escuela
Sevillana
ú n i c a f u e n t e p a r a tal
y de bellos estofados, q u e fue enviano
fue
da desde La Habana por el presbíte-
la
r o D o n A n t o n i o d e A c o s t a e n 1773.
fin. T a m b i é n
S e h a lla u b i c a d a e n l a h o r n a c i n a d e
Italia, y s o b r e t o d o G é n o v a , p r o v e y ó
a las islas de i m á g e n e s i m p o r t a n t e s .
l a d e r e c h a d e l r e t a b l o d e los R e m e -
Éste e s e l c a s o d e l a i m a g e n d e l p a -
dios (hoy de la V i r g e n del Carmen).
trón
San Juan Bautista.
Es
una
de origen genovés, de hacia
talla
1780,
q u e r e p r e s e n t a a l Bautista j o v e n , s i n
b a r b a y de f o r m a s d e l i c a d a s . P e s e a
ser u n a o b r a g e n o v e s a , l a i m a g e n
l l e g ó a esta iglesia p r o c e d e n t e de La
H a b a n a , fruto de la d o n a c i ó n realiz a d a p o r e l p r e s b í t e r o Rafael A m o n i o d e A c o s t a y O s o r i o . A u n q u e esto
ú l t i m o está a m e d i o c a m i n o e n t r e l a
historia y l a l e y e n d a p u e s e l o r i g e n
de la misma continúa siendo en la
actualidad u n interrogante.
Esta o b r a p o l i c r o m a d a p o s e e u n a s
alas d e plata, s i m b o l i z a n d o s u f u n c i ó n de " Á n g e l Precursor". Su túnica
se decora c o n motivos ornamentales
de
carácter
vegetal,
muy
al
gusto
rococó. En cuanto a su c o m p o s i c i ó n
destaca
la
s u a v e i n c l i n a c i ó n de
la
imagen hacia la derecha. Posee su
retablo p r o p i o junto al púlpito.
T a m b i é n fue importante la llegada
de obras del continente americano y
e n este s e n t i d o l a iglesia d e S a n J u a n
t i e n e u n a o b r a d e estas características. Se trata de u n a i m a g e n de San
José,
San Juan Bautista. Escuela Genovesa.
u n a talla c o n a d o r n o s rococós
Hacia 1780.
27
San José. Anónimo cubano. Siglo XVIII.
28
Los retablos
La
ondulantes
capilla
mayor
no
posee
un
quino
Se
trata
de
semicircular,
un
de
clara
l a q u e s e sitúa u n a i m a g e n d e S a n
balda-
diseñado
avolutadas,
va coronado por una concha sobre
retablo p r o p i a m e n t e d i c h o sino un
Tabernáculo.
y
influencia rococó. T o d o el conjunto
Juan. Posee, según el boceto, una
en
g u i r n a l d a d e rosas, r a c i m o s y p á m -
1787 p o r J o s é d e B e t h e n c o u r t C a s t r o
panos q u e cuelgan de los nervios.
y Molina.
E n t r e las c o l u m n a s s e sitúa e l Sagra-
D e s t a c a n las
cuatro c o -
lumnas c o n capiteles d e o r d e n c o -
rio-Manifestador,
rintio, s o b r e las q u e d e s c a n s a u n e n -
c a , p u e r t a s giratorias y r e m a t a d o c o n
tablamento
el
parten
semicircular
cuatro
nervios
y
con
del
que
Cristo
de forma
Crucificado
de
cilindri-
Luján,
ya
aludido. El b a l d a q u i n o se encuentra,
formas
a s u v e z , a r r o p a d o p o r las p i n t u r a s
que
decoran
capilla
la
mayor,
techumbre
de
la
c o n un claro efecto
i l u s i o n i s t a : s e p r e t e n d e crear l a s e n sación de un cielo q u e se abre sobre
un falso conjunto arquitectónico. Se
representa a la T r i n i d a d envuelta en
una nube, en el centro de un c o n junto
abalconado
y
decorado
con
i m á g e n e s de p r o f e t a s y santos. S o bre el arco de la capilla mayor hay
una
representación
Teologales.
Se
trata
de
de
la
Virtudes
una
pintura
s o b r e tabla r e c o r t a d a q u e a d o r n a e l
artesonado d e l presbiterio.
En la capilla del evangelio se e n cuentra
el
lumna,
realizado
retablo del Cristo a la
por
Carlos
Code
A c o s t a e n 1765. D e s t a c a n sus e s t í p i tes a b a l a u s t r a d o s y la p r o f u s i ó n de
decoración,
Retablo de la Virgen de los Remedios.
Siglo XVIII.
con
motivos
vegetales
tallados. L a h o r n a c i n a c e n t r a l p o s e e
29
un bello marco dorado rococó, de
rocallas
asimétricas,
que
contrasta
c o n e l t o n o o s c u r o d e l resto d e l retab l o . E n e l ático s e e n c u e n t r a u n ó l e o
que
representa
a
Cristo ante el pre-
torio.
P o r s u parte, e n l a c a p i l l a o p u e s ta, la de la epístola, se e n c u e n t r a el
retablo de la Virgen de los Remedios.
Es de traza similar al d e l C o l u m n a ,
de
tono
oscuro,
c o n tres
calles
y
ático. E n sus h o r n a c i n a s , a d e m á s d e
la V i r g e n d e l C a r m e n y San J o s é , se
encuentra
una
Santa Lucía.
superior
San
pequeña
talla
óleos
la
representan
Francisco
Ángel
ra.
Los
de
la
En el
Nuestra
y
El
Santo
Guarda
ático
de
y
de
parte
abrazo
de
Domingo,
El
Santa
Bárba-
hay
un
cuadro
de
la
Consolación,
Señora
de
Retablo de San Juan Bautista. Siglo XVIII.
c o p i a d e l ó l e o f l a m e n c o s o b r e tabla
encuentra un ó l e o sobre lienzo de
del siglo X V I q u e se conserva en la
Santa Bárbara,
iglesia
mientras q u e e n e l retablo d e e n -
de
Santo
Domingo
en
La
Orotava.
En
Juan
parte superior,
frente está un ó l e o r e p r e s e n t a n d o a
cuanto
a
Bautista,
los
el
unas
San José.
retablos de San
actual
Remedios y el del Señor de
presentan
en su
de
la
características
Los
retablo
Cañita
imagen
P o r su parte, en el tercer
señalado
del
se
Señor
Cristo de la Sangre,
muy
encuentra
de
del
la
Cañita
siglo
la
o
XVII,
similares. E n los d o s p r i m e r o s traba-
atribuido a
j ó C a r l o s d e A c o s t a , d o n d e realizó
Raya. Esta i m a g e n p r o v i e n e d e l anti-
F r a n c i s c o A l o n s o de la
una d e c o r a c i ó n d e rocallas p i n t a d a s
g u o c o n v e n t o d e San A g u s t í n . S o b r e
y m o t i v o s vegetales, entre las pilas-
ella s e e n c u e n t r a u n ó l e o d e l a
tras
Ambos son del
gen
de
E n e l d e San J u a n s e
con
Santo
abalaustradas.
siglo X V I I I .
30
Porciúncula
Domingo.
o
del
Vir-
Rosario
Por
El último de los retablos es el del
último,
y
aunque
no
un
retablo
estaba d e d i c a d o a n t i g u a m e n t e a las
destacarse
ánimas del purgatorio y o c u p a b a el
cuentra junto al retablo de la imagen
espacio
titular,
central
el
óleo
de
Las
propia mente dicho,
es
Calvario, a los p i e s de la i g l e s i a , q u e
el
de
Púlpito.
San
Este
Juan
merece
se
Bautista.
en-
El
Ánimas, h o y s i t u a d o a la e n t r a d a d e l
m i s m o posee un cierto sello portu-
t e m p l o . C u a n d o l l e g a r o n las i m á g e -
g u é s al
nes, f r u t o d e l a d e s a m o r t i z a c i ó n e n
cortada, en sus cuatro lados, a los
representar, s o b r e tabla re-
los c o n v e n t o s de La Villa, el retablo
cuatro
p a s ó a albergar las i m á g e n e s d e l C a l -
el tornavoz se representa, en ó l e o
vario.
sobre
Presenta u n a p r o f u s a d e c o r a -
evangelistas.
tabla,
una
Igualmente
efigie
de
La
en
Fe.
c i ó n sobredorada c o n rocallas y m o -
C o r o n a el c o n j u n t o una representa-
tivos vegetales. En su parte s u p e r i o r
c i ó n del Espíritu Santo en forma de
se encuentra
p a l o m a tallada en madera policro-
de
San
una
Miguel
pequeña
imagen
mada.
Arcángel.
Retablo del Señor de la Cañita. Siglo XVIII.
Retablo del Calvario. Siglo XVIII.
31
Los Cuatro Evangelistas. Pinturas del púlpito. Siglo XVIII.
32
Tornavoz del púlpito. Siglo XVIII.
33
La producción de artistas locales:
obras significativas
De entre las i m á g e n e s m á s d e s t a c a d a s p o r s u c a l i d a d artística s e e n cuentra
La
Inmaculada
Concepción.
S e t r a t a d e u n a talla e n m a d e r a p o l i c r o m a d a , atribuida a G a b r i e l de la
M a t a , d e finales d e l s i g l o X V I I . R e presenta a
la
flota sobre
una
vuelos
de
procede
su
del
figura de María q u e
gran
profusión
manto.
Esta
antiguo
imagen
convento
clarisas de San J o s é y
de
llegó a
de
San
J u a n a raíz d e las d e s a m o r t i z a c i o n e s .
Estuvo
retirada
del
culto
durante
m u c h o s a ñ o s , hasta q u e , e n 1956, e l
párroco
don
González
Domingo
mandó
Cuadro de Ánimas. A n ó n i m o canario.
Hernández
adecentarla
Siglo XVIII.
(ta-
llándole los d e d o s q u e le faltaban,
mente formara tríptico c o n
colocándole una peana y realizando
Homo
su m e d i a luna de plata) para c o l o -
q u e s e e n c u e n t r a n e n l a iglesia d e L a
carla e n l a iglesia s o b r e u n p e d e s t a l .
Concepción.
y
con
el
Entierro
el
de
Ecce
Cristo
S o n o b r a d e Cristóbal
H o y o c u p a u n p e q u e ñ o n i c h o situa-
Ramírez.
do en la capilla del C o l u m n a .
franciscano de San L o r e n z o , actual-
Es
un
El
óleo
Calvario
sobre
o
de
convento
cristía.
La Crucifixión.
lienzo
del
mente se p u e d e observar en la sa-
Igualmente destacable es el c u a d r o de
Procedente
Además,
estilo
las
dos
sacristías
con-
manierista. Representa la escena del
s e r v a n o t r o s ó l e o s d e b i d o s a artis-
calvario c o n Cristo en la cruz, su m a -
tas c a n a r i o s
dre y el discípulo amado. Asimismo
Pablo,
a p a r e c e n los f e n ó m e n o s meteoroló-
Quintana;
gicos q u e m e n c i o n a n los evangelios
del
siglo
c u a n d o se p r o d u j o la muerte de Je-
del
Señor,
sús: e c l i p s e s de L u n a y S o l . P o s i b l e -
XVIII.
34
como
ambos
de
La Misa
XVIII,
San Pedro y
San
Hernández
de
de San
o
anónimo
La
Gregorio.
Circuncisión
canario
del
La música en el templo:
situado en
dos órganos alemanes
caja.
posterior de
la
D e b i d o a l o s e f e c t o s de la
II
Guerra
L a i g l e s i a d e San J u a n está d o t a d a
la
parte
Mundial
tan
sólo
hay
otro
ejemplar en Brasil.
c o n d o s bellos y escasos ejemplares
El
de la organería a l e m a n a . El más anti-
otro
órgano
fue
mandado
a
g u o d e e l l o s está f e c h a d o e n 1723 y
comprar en
realizado en H a m b u r g o por el orga-
d e clarisas d e L a O r o t a v a . S u l l e g a d a
nero Otto Dietrich Richborn. Fue un
a l c o n v e n t o data d e 1773 y , a l i g u a l
encargo
irlandés
q u e el primero, pasó posteriormente
B e r n a r d o Valois C a r e w para el c o n -
a l a iglesia d e San J u a n . L a caja d e l
del
comerciante
1772 p o r l a c o m u n i d a d
vento de dominicas del Puerto de la
instrumento
C r u Z . L a caja d e l i n s t r u m e n t o e s d e
a u n q u e la cornisa es mixtilínea c o n
estilo barroco, c o n u n a
elegantes curvas
fachada de
posee
y
líneas
sencillas,
contracurvas.
La
c i n c o c u e r p o s en la q u e destacan los
l a c h a d a esta estructurada e n tres b a n -
tres t o r r e o n e s s e m i c i r c u l a r e s ,
rema-
d a s p l a n a s q u e alojan l a t u b e r í a p r i n -
poligonales y
cipal. En su parte s u p e r i o r se apre-
cresterías c a l a d a s . P o s e e u n s ó l o te-
c i a n a l g u n o s m o t i v o s r o c o c ó s . E l te-
c l a d o d e 4 7 n o t a s y o c h o registros,
c l a d o t i e n e 51 n o t a s y seis registros.
Órgano H a m b u r g o . 1723.
Ó r g a n o Hamburgo. 1772.
tados
con
cornisas
35
El arte de la plata en San Juan
E l t e s o r o d e l a p a r r o q u i a d e San
J u a n está c o m p u e s t o p o r diversas y
ricas
obras
de
orfebrería,
desde
jarras, b á c u l o s , cálices, cruces, etc,
a d e m á s d e las y a referidas U r n a d e l
s a n t o E n t i e r r o y A n d a s de la V i r g e n
d e l o s R e m e d i o s . Sin e m b a r g o m e r e Palangana y aguamanil de plata. La Habana.
c e n destacarse d o s custodias, f i n a -
Siglo XVIII.
m e n t e trabajadas. L a m a y o r d e ellas
es
de
plata
sobredorada
de
estilo
rococó, c o n tembladeras y piedras
por Juan
p r e c i o s a s , r e a l i z a d a e n 1725. E l V i r i l
lámpara
es
i n d i a n a (1615); y un sol-manifesta-
de
oro
con
piedras
preciosas.
Cullen
de
plata
y
Calzadilla;
de
una
procedencia
P r o c e d e del desamortizado c o n v e n -
d o r d e plata d o n a d o p o r D o m i n g o
t o d e San A g u s t í n d e L a L a g u n a . L a
Villar, en 1820.
otra,
de
menores
dimensiones,
t a m b i é n d e plata s o b r e d o r a d a
es
con
piedras preciosas, d o n a d a p o r M a teo G o n z á l e z Grillo.
T a m b i é n d e s t a c a n las d o n a c i o n e s
de piezas de orfebrería q u e se h a n
r e a l i z a d o a la p a r r o q u i a . Éste es el
caso
de
las
donaciones
de
Mateo
G o n z á l e z G r i l l o : u n cáliz, u n o s c i r i a les,
un
acetre,
palangana
con
unos
su
atriles
y
una
correspondiente
a g u a m a n i l , t o d o s e l l o s d e plata y e n v i a d o s d e s d e L a H a b a n a e n l a Segunda
mitad
del
siglo
XVIII.
Por
ú l t i m o , señalar q u e t a m b i é n s e c o n serva
u n c á l i z y u n a s vinajeras d e
plata s o b r e d o r a d a , realizadas p o r L.
B a c h e l e t (París,
1869), y regaladas
Acetre e hisopo. La Habana. Siglo XVIII.
36
Custodia de plata sobredorada. La Laguna. 1725.
37
USO
Y
DISFRUTE
CONJUNTO
-La
DEL
procesión del Jueves
Santo
c o n la i m a g e n d e l Cristo a la C o -
MONUMENTAL
l u m n a q u e r e c o r r e varias c a l l e s
T o d a s las a c c i o n e s
de La Villa.
h u m a n a s tie-
n e n u n a f i n a l i d a d . Y o b r a s d e tanta
importancia
- L a p r o c e s i ó n del Santo Entierro,
c o m o San J u a n d e b e n
e l V i e r n e s Santo,
tenerla m u y c l a r a .
c o n parecido
recorrido.
E n los tiempos e n q u e s e constru-La
y e l a iglesia p r e d o m i n a e n l a s o c i e d a d u n a mentalidad d e o r d e n relig i o s o . S i n entrar e n análisis d e c a u sas,
la
sociedad
demanda
del
Señor
de
la
- L a s f e s t i v i d a d e s d e l m e s d e julio,
lugares
tanto el primer d o m i n g o c o n el
p a r a e l c u l t o , i m á g e n e s p a r a afirmar
sus d e v o c i o n e s ,
procesión
C a ñ i t a , el L u n e s Santo.
Cristo a la C o l u m n a , c o m o el día
actos litúrgicos e n
16 c o n
la
Virgen
del
Carmen,
l o s q u e participar. Y c o n e l t r a n s c u -
a m b a s p o r las c a l l e s d e l a p a r r o -
rrir d e l t i e m p o , y s i n q u e d e s a p a r e z -
quia.
c a n esas m o t i v a c i o n e s , v a n s u r g i e n -Las
d o otras d e d i s t i n t o s i g n o ( c u l t u r a l o
político)
o
de
simple
procesiones
Bautista,
recreo-pasa-
el
24
de
de
San
junio,
Juan
y
la
V i r g e n de los Remedios, el 8 de
tiempo.
Por eso,
las
septiembre, patrones de la p a -
consideraciones del
rroquia.
uso y disfrute d e l C o n j u n t o M o n u m e n t a l d e San J u a n p o d e m o s agru-
- L a p r o c e s i ó n d e l C o r p u s Christi.
parlas e n :
por el recorrido alfombrado por
los vecinos.
a)
Uso y
disfrute
de
carácter religioso
h) Actos
Desde
su
nacimiento,
culturales y
de
divertimiento
y hasta
n u e s t r o s días, éste h a s i d o e l d i s -
A u n q u e en el
templo se han
frute m á s f r e c u e n t e , e l m á s c o n -
c e l e b r a d o a l g u n o s actos c u l t u r a -
currido y el "más v i v i d o " p o r los
les, n o p r o p i a m e n t e religiosos, l a
habitantes
m a y o r í a d e estos a c t o s h a n t e n i -
del
barrio.
Citaremos
c o m o actos destacados:
d o , casi s i e m p r e , l u g a r e n l a p l a -
38
c) Actos
za: bailes populares, bailes y cantos folclóricos, conciertos musicales de la más variada índole,
recitales de poesía, etc. Es muy
difícil encontrar una manifestación de la cultura popular que no
se haya visto representada en la
Plaza de San Juan.
de
matiz político
No podía faltar en San Juan
algún hecho que lo relacionara
con la vida política orotavense. Y
lo tenemos en el propio nombre
de la plaza de la Iglesia llamada
oficialmente: "San Juan o de la
Unión", El origen de este nombre
está en las disputas con la Villa de
Abajo para poner el nombre de la
Constitución (se refería a la primera
Constitución
española
de
1812) a una plaza del pueblo. La
placa, colocada en el año 1823,
viene a sellar ese difícil equilibrio
amistoso entre las dos zonas de La
Orotava: la de Abajo (Concepción) y la de Arriba (San Juan).
Si a ello unimos que el espacio
se presta, como pocos, a la simple estancia cotidiana de mayores (para sus tertulias) y de menores para sus dinámicos y, a
veces, molestos juegos, llegamos
a la conclusión que el Conjunto
de San Juan es uno de los lugares más arraigados de la vida del
Farrobo.
39
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