Capítulo 4 O Plano de Negócio O plano de negócio é mapa fundamental para qualquer tipo de empreendimento de energia. Este capítulo irá apresentar os tópicos remanescentes a serem incluídos no plano final de negócio e fornecer uma estrutura para apresentá-lo de forma coerente aos financiadores, investidores e parceiros. Para reiterar, um bom negócio tem os objetivos de: 1. Demonstrar que o negócio proposto é de iniciativa séria, tomada por empreendedores capazes, que entendem e têm controle dos elementos essenciais para assegurar que o negócio seja bem sucedido. Aumentar as chances do empreendedor para que ele tenha a capacidade de atrair financiadores, investidores, parceiros, aliados estratégicos, fornecedores e a equipe chave. Forçar o empreendedor a colecionar, em um lugar, todas as idéias e pesquisas que foram levadas ao desenvolvimento do plano de negócio. PONTOS DE VISTA DO FINANCIADOR E INVESTIDOR É importante diferenciar financiadores de investidores. Financiadores (geralmente banqueiros) fazem empréstimos (dívidas) com a grande expectativa de pagamentos já estabelecidos ao longo de um período de tempo. Os requisitos são geralmente definidos no que diz respeito às condições a serem cumpridas antecipadamente e no curso do empréstimo. Financiadores não querem assumir riscos e, por isto, geralmente não gostam de nenhum benefício de um negócio rentável. Financiadores querem ser pagos de volta e se o negócio não puder satisfazer este pagamento, eles querem saber se outros o farão ou se bens de valor equivalente estarão disponíveis para reembolso. Investidores fazem investimentos de capital de contrapartida nos negócios. Eles esperam ter retorno maior que os financiadores e estão dispostos a arriscar mais, mas não devem ser confundidos com especuladores. Eles sabem claramente o que estão dispostos a fazer ou não. Seus interesses estão em se ver como um participante no negócio; eles tendem a estabelecer regras específicas e metas para garantir que os negócios estejam indo bem. Quando os negócios não estão indo bem os investidores têm a capacidade de fazer mudanças significativas e severas (em um negócio) incluindo reposição da equipe de gerenciamento. Pode parecer que os interesses dos investidores e financiadores estão alinhados: serem pagos. Às vezes isto é verdade, especialmente quando os negócios estão indo bem e também nos primeiros estágios do negócio. Porém, poucos negócios vão exatamente como são planejados, e "correções de curso" se fazem necessárias. Dependendo da seriedade dessas correções, os interesses dos financiadores e investidores podem ser bem diferentes. Por que os Investidores investem? Investidores fornecem capital de contrapartida para um negócio por várias razões. É importante que um empreendedor entenda as metas e objetivos dos investidores antes de ir muito longe na discussão. Investidores fornecem capital de contrapartida para: 1 Produzir renda em forma de dividendo (geralmente de uma maneira específica como no caso de um fundo de investimento que prometeu retorno ao seus investidores em um determinado período de tempo. Alcançar crescimento de capital (com ou sem constrangimento específicos de tempo; um investidor-parceiro tradicional está envolvido no negócio ao longo de sua vida enquanto um investidor de fundo, como já citado, pode ter uma obrigação contratual de liquidar seu investimento em 6, 8 ou 10 anos). Ingressar no mercado (e, com isso, evitar o "start up", custos de pesquisa de mercado e problemas que possam surgir ao entrar sozinho, preferindo juntar forças com um outro negócio que já foi desenvolvido). Vender um produto (especialmente equipamento). Formar uma parceria e com isso crescer rapidamente (similar em aparência mas substancialmente diferente no que se diz respeito a fazer um investimento para entrar no mercado). Em contraste, por que financiadores fazem empréstimos? A lista de razões tende a ser menor, mas igualmente importante, para entender os motivos de um financiador. Partir do pressuposto que todos financiadores fazem empréstimos porque é uma parte importante de seu negócio e uma fonte de lucros, existem ainda outras razões a serem consideradas. Financiadores fazem empréstimos para: Criar relacionamentos entre clientes que serão fontes de um futuro negócio. Começar negócios em áreas novas que podem expandir o lucro de empréstimo de portofolio e fornecer vantagem de concorrência ao banco. Contribuir para o crescimento econômico e social, portanto, estimular mais a atividade de empréstimo. É importante notar que muitos bancos não dão empréstimos para "projetos" (banqueiros diferenciam finanças de projeto - que é assegurado pela proposta do projeto de finanças corporativas - onde todas as atividades e bens de uma empresa garantem o empréstimo) - e muitos não fazem empréstimos a grupos sem experiência substancial e que não tenham bens). Saber quais os interesses do banco antecipadamente pode poupar-lhes tempo. O que financiadores e investidores estão a procura? Existem diferentes níveis de ênfase nos fatores que seguem, mas tanto financiadores quanto investidores procuram por: Patrocinador forte (experiência, credibilidade, habilidade, tempo de comprometimento e dinheiro). Fundamentos de negócio sólidos e suposições (matéria-prima, processo, resultado). Clara vantagem de competição e de estratégia de negócio. Defesa contra supostos riscos causados por terceiros (finalização do negócio do ponto de vista de tempo e dinheiro, seguro por acidentes, garantia da performance dos equipamentos). Estrutura clara, legal e regulamentadora (setor de energia, setores bancários e de investimento, tarifas, taxas e iniciativas). Estabilidade do país (política, econômica e desastres, especialmente os relacionados ao clima). Mecanismos de saída (para os banqueiros: segurança no retorno de pagamento e garantias; para os investidores: venda total ou parcial dos bens a terceiros, compra de sua participação pelo próprio negócio, financiamento de novo, dividendo). 2 2. PLANEJAMENTO FINANCEIRO No capítulo 2 você deu seu primeiro passo na preparação da estrutura financeira a ser incluída no seu plano de negócio - a declaração de renda e declaração de renda proforma. Agora é hora de preparar uma declaração do balanço e fluxo de caixa e mais duas partes de sua análise financeira. Folha de Balanço A folha de balanço é uma apresentação financeira daquilo que o seu negócio possui e o que deve em uma determinada data. Qualquer coisa que seu negócio possui é bem e qualquer coisa que deve é um compromisso. Basicamente a folha de balanço divide os bens e compromissos em duas colunas com o objetivo de ter mais bens que compromissos, ou ao menos conseguir ter duas colunas iguais. Bens incluem as categorias seguintes: Bens Atuais: qualquer item que possa ser convertido em dinheiro no prazo dos próximos 12 meses. Exemplos incluem: dinheiro, contas a receber, inventário ou investimento de curto prazo. Bens Fixos: qualquer item que não pode ser facilmente convertido em dinheiro no prazo dos próximos 12 meses. Podem ser incluídos terras, prédios, equipamentos, móveis e veículos. Investimento a Longo Prazo: qualquer compromisso que a empresa tenha firmado com investimentos a longo prazo. Total de Bens: o total de bens fixos e atuais de sua empresa. A seção de compromissos da Folha de Balanço inclui: Compromissos Atuais: Compromissos a Longo Prazo: Capital de Contrapartida: todas dívidas e compromissos monetários a serem pagos nos próximos 12 meses incluindo débitos a curto prazo e taxas. todos débitos e compromissos monetários a serem pagos além do período de 12 meses incluindo débitos e taxas. este é o investimento dos donos dentro da empresa. É dividido em linhas separadas caso haja vários parceiros ou acionistas. Total de Compromisso l/ Valor Bruto: Adicione todo valor dos compromissos atuais, investimentos a longo prazo e capital de contrapartida para determinar quanto dinheiro é devido, mais o valor dos parceiros. O seguinte é um exemplo de folha de balanço: 3 Bens Bens Atuais Dinheiro Contas a Receber Inventário Investimentos a Curto Prazo Outros Total de Bens Atuais Bens Fixos Construção Equipamento Terra Investimentos a Longo Prazo Outros Total de Bens Fixos Total de Bens Valor ($) Compromissos Compromissos Atuais Contas a Pagar Débito a Curto Prazo Juros a Pagar Valor ($) Outros Total de Compromissos Atuais Compromissos Fixos Débito a Longo Prazo Taxas a Pagar Outros Total de Compromissos Fixos Capital de Contrapartida Total de Compromissos Declaração de Fluxo de Caixa Agora que você já tem toda a informação necessária para preparar uma declaração de fluxo de caixa, que é basicamente uma análise financeira feita na mesma base de um "talão de cheques". Esta é uma comparação de fluxo de caixa de e para o negócio e avaliando Taxa Interna de Retorno (TIR). Mais para frente o cálculo da TIR será mais sofisticado, levando-se em consideração não somente a TIR do negócio como também, o cálculo do retorno dos parceiros de capital de contrapartida após a implementação do plano ( TIR investidor ou Retorno em Capital de Contrapartida). É recomendável que você prepare dois fluxos de caixa. O primeiro deve ser mensal para cobrir um ano de operações. A importância de um fluxo de caixa mensal é que ilustra quanto lucro foi gerado e se é possível pagar suas despesas mensais. O segundo deve ser anual e cobrir no mínimo 5 anos ou até que os bens sejam usados ou empréstimo/capital pago. Um fluxo de caixa anual mostra que pode -se pagar seus débitos e dar ao financiador uma idéia de como o seu negócio cresce e que retorno eles podem esperar ter com o seu dinheiro. A maneira mais fácil de compilar um fluxo de caixa é de levar os subtítulos da declaração de renda até Lucro de Renda (ou Perda) e adicionar os seguintes itens: Depreciação de Dividendos: Você deduz depreciação calculando o valor de taxas devidas e então deve ser adicionado de volta para se calcular seu fluxo de caixa. Amortização: Todos pagamentos de empréstimos. Deduzir os empréstimos do Lucro Bruto. Fluxo de Caixa Bruto: O total do Lucro Bruto mais depreciação após a inclusão. Fluxo de Caixa Cumulativo: Adicionar o fluxo de caixa correspondente a cada período para obter o valor cumulativo. Taxa Interna de Retorno: Esta taxa mostra em que medida o investidor recupera seu dinheiro em relação ao investimento 4 inicial. A maneira mais simples de calculá-la é usando Microsoft excel ou outro software. O conceito está explicado de forma mais detalhada abaixo: Exemplo de fluxo de caixa: Fluxo de Caixa Rendimento Bruto Custo de Bens Vendidos: Lucro Bruto: Total de Custos Operacionais: Juros Taxas Depreciação Lucro Bruto (ou Perda) Período Depreciação de dividendos Menor Pagamento Fluxo de Caixa Bruto Fluxo de Caixa Cumulativo Taxa Interna de Retorno Valor de Retorno de Negócio Baseado nas projeções de fluxo de caixa é relativamente fácil – com a ajuda de uma calculadora ou software de folha de balanço– determinar a taxa interna de retorno do negócio. Geralmente, ao combiná-la com algumas outras informações é possível concluir se o negócio é viável dentro de uma perspectiva financeira. Adicionalmente à taxa interna de retorno, o empreendedor necessita saber: Qual a taxa atual de juro cobrado por empréstimo no mercado local? Qual a taxa atual ou projetada para empréstimos fora do mercado local? Qual a demanda dos investidores, no que se diz respeito à taxa de retorno, para disponibilizar os fundos necessários para obter um negócio de capital de contrapartida? Se a TIR é 16% e o custo de emprestar dinheiro em um mercado local é de 20%, então há pouca razão para fazê-lo a não ser que grande parte do capital de um negócio venha de um empreendedor ou pessoas que estejam dispostas a receber um valor baixo de retorno. A razão é a seguinte, se metade do negócio é financiada a 20% de juros, então a outra parte deve ser financiada por pessoas dispostas a receber um retorno de 12% (50% financiado a 20% combinado com 50% financiado a 12% é equivalente a 100% financiado à média de 16%). Por que investidores iriam disponibilizar capital de risco (capital de contrapartida) a uma a taxa de retorno mais baixa que de um empréstimo de banco e com isso se arriscar mais ainda? Existem razões pelas quais tais negócios são feitos, mas certamente essas razões devem estar claras desde o princípio. A razão principal é a da expectativa pelo qual os provedores de capital de contrapartida têm que o valor do negócio irá aumentar além das projeções demonstradas no fluxo de caixa 5 (então surge a seguinte pergunta: Por que esses valores não estão sendo mostrados?1). Negócios cujo valor da TIR é menor do que o custo do empréstimo, em geral, só poderão ser viáveis na medida em que o total ou parte substancial do capital seja proveniente de participação no negócio a título de contrapartida. Existem casos em que empréstimos com juros menores estão disponíveis. Esta situação, em que o empréstimo provém de um mercado exterior que está disposto a aceitar juro a uma taxa menor que a pedida pelo mercado local, geralmente implica em um ou mais das situações seguintes: Programa de Concessão Financeira do governo ou instituição. Equipamento ou financiamento de abertura de mercado por uma empresa com ou sem apoio de governo do país que está exportando. Tal financiamento pode servir para diminuir a taxa de obstáculo - a TIR que um negócio necessita para ser viável, mas geralmente vem com requisitos significativos a serem cumpridos. Quando então o negócio não é viável do ponto de vista financeiro? Primeiramente se o negócio possui uma TIR negativa. Segundo, se a TIR é muito baixa fazendo com que até o empreendedor tenha que investir seu próprio dinheiro. Terceiro, (assumindo que o empreendedor não tenha o capital necessário) se a TIR do negócio é tão baixa que não pode atrair outros investidores de capital de contrapartida para disponibilizar dinheiro a risco. Quarto, (assumindo que a transação do capital de conta não é viável) se a TIR do negócio não pode assegurar o empréstimo de fundos. A Tarefa Mais Difícil Este é o estágio de análise onde empreededores bem intencionados se recusam a ver a crua realidade dos números que ELES mesmos preparam. Existe esperança na "engenharia financeira", lucros mais altos do que foi estimado, menores custos, eliminar contigências, subsidiar programas, custos de empréstimos mais baixos, aumento nos valores e assim por diante. É CERTO (e normal) refinar estimativas, mas existe um ponto em que só o empreendedor pode determinar se está se enganando ou não. É fácil alterar suposições e melhorar a TIR. Existe um velho ditado que diz que a estatística não mente; só os estatísticos. Apesar da habilidade de manipular dados - e com a ajuda das planilhas se torna tão fácil quanto apontar e clicar - o empreendedor precisa decidir se o negócio poderá verdadeiramente ser implementado e se, refinando as estimativas, o plano de negócio faz sentido. A esta altura da análise do negócio não deve haver espaço para erros. Se o negócio é quase financeiramente viável, se depende absolutamente de convencer outros a fazerem empréstimos, se as estimativas do negócio já foram calculadas milhares de vezes para assegurar resultados melhores, se o empreendedor recebeu a opinião de outros e ainda está muito próximo a deixar o negócio invês de continuá-lo, provavelmente é uso indevido da mais importante comodidade que o empreendedor possui: seu tempo. 1 Quando o valor do negócio aumenta por outras razões além do fluxo de caixa básico e também quando o negócio torna-se capaz de captar este valor através, por exemplo, a venda para algum cliente, é possível lançar tal aumento inserindo um valor "terminal" no ano de quando a venda foi efetuada. Entretanto, deve haver uma expectativa razoável que este aumento de valor será transformado em um evento de produção de caixa 6 3. CRONOGRAMA (dê mais detalhes) É nessa parte do plano de negócio que você colocará o cronograma mostrando quando irá implementar as estratégias do negócio. Quando contratar empregados, receber aprovações de licenças, adquirir estoques, expandir o cronograma, alcançar lucro, tudo deve estar incluído aqui. Mais uma vez, seja específico, mas mantenha a clareza e a simplicidade. Um formato simples de usar é dividir o cronograma em categorias: Planejamento, Pré-operações/Construção e Operações. 4. RISCOS E MEDIDAS MITIGADORAS (dê mais detalhes) Todo negócio, seja no ínicio ou em expansão tem seus riscos. Esta seção do Plano de Negócio deve mostrar os riscos e quais as medidas mitigadoras aplicavéis. Não há benefício em esconder os riscos, uma vez que os finaciadores e investidores farão suas próprias diligências para averiguá-los. Caso não inclua os riscos, os investidores podem achar que os mesmos não foram considerados, e isso fará com que o empreendimento pareça ser um risco. Exemplos de risco encarados por empresas energéticas incluem: País Equipe de Gerenciamento Operações Término de Construção Tecnologia Concorrências Fornecedores 5. IMPACTOS Esta seção do plano de negócio deve ser incluída em todo negócio de energia para ressaltar os impactos positivos de um negócio. Muitos financiadores e investidores estão à procura de negócios rentáveis para o meio ambiente ou a comunidade. Por exemplo, a entrega de serviços de energia a residências com acesso confiável podendo melhorar sua qualidade de vida. Melhores fogões são mais eficientes do que carvão vegetal ou madeira, portanto esses recursos não renováveis são conservados. Existem financiadores e investidores que apoiarão negócios que têm impactos positivos, então é perspicaz ressaltar isto em seu plano de negócio. Os impactos de um negócio devem ser analisados por uma perspectiva social, ambiental e econômica. Impactos sociais influenciam os clientes da comunidade ou região. Exemplos disso podem ser geração de renda, redução no tempo necessário para buscar água e lenha, acesso a educação e leitura, etc. Impactos econômicos são resultados do aumento na renda para os clientes e para a comunidade. Exemplos disso são a venda de lanternas ou sistemas solares para residências e donos de lojas, para que possam abrir à noite e, assim, aumentar suas vendas. Finalmente, impactos ambientais são aqueles que preservam o meio ambiente. Todo negócio de energia renovável tem benefícios ambientais porque a tecnologia usada é amiga do meio ambiente, ao contrário das fontes de energia tradicionais. Mais um exemplo é o "offsetting" ou redução na dependência da madeira e carvão vegetal o qual preserva florestas e combate a desertificação. Não é necessário que todo negócio cubra todos os três impactos porém estes impactos devem ser expressos com clareza no plano de negócio, uma vez que eles são parte dos ativos do negócio. 7 6. RESUMO DE TUDO QUE FOI APRENDIDO ATÉ AQUI 7. SUMÁRIO EXECUTIVO (adicionar definições e 3 ou 4 exemplos) 8. ESBOÇO DETALHADO DE UM PLANO DE NEGÓCIO DE ENERGIA Um bom plano de negócio é feito com base em informações sólidas. Estas informações podem ser organizadas de várias maneiras, mas o essencial é que seu conteúdo seja o mesmo: DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO OPORTUNIDADE MARKETING CONCORRÊNCIA OPERAÇÕES TECNOLOGIA FINANÇAS CR ONOGRAMA (Prazos) RISCOS IMPACTOS Além destes elementos, um plano de negócio contém: FECHAMENTO, que descreve o plano de capitalização dos negócios propostos e o que está sendo requisidado pelos financiadores e investidores; CAPA ,que fornece informação simples mas essencial para ajudar leitores entenderem o documento e localizar o empreendedor; Um SUMÁRIO EXECUTIVO, que tenta contar a "história do negócio em uma ou duas páginas; Um conjunto de ANEXOS, que fornecerão detalhes correspondentes a alguns aspectos do Plano de Negócio. Enquanto alguns negócios requerem informações além das que aqui estão presentes, quase todas, senão todas, as informações de um negócio podem caber dentro desta estrutura O Anexo XX inclui um plano de negócio exemplo para: Negócios de hidroelétricas conectadas por rede; Empresa Solar vendendo produtos e serviços para comunidade rural; e, Companhia fornecendo equipamento rentável que depende de fornecedores de energia e eficiência. Capa e Sumário Título do Negócio, Localização, Tamanho Informação de Contato Metas e Objetivos Conteúdo por Seção e Número da Página Declaração de Confidencialidade e Certidões Negativas Sumário Executivo Seção 1 – Descrição do Negócio Nessa seção do plano de negócio o produto ou serviço a ser vendido é descrito, assim como sua localização. As metas para começar um negócio são apresentadas. 8 Finalmente, a estrutura do negócio - varejo, atacado, manufatura, desenvolvimento do projeto - deve ser explicada assim, como a estrutura de propriedade - Como será dividido o lucro? Qualquer licença ou autorização necessária ou que precise ser adquirida também será apresentada. Esta seção não precisa ser longa ou detalhada, mas concisa e clara. A Descrição de Negócio completa, na Análise de Viabilidade, pode ser usada no Plano de Negócio. Local e Cenário do Negócio Produto ou Serviço oferecido Metas e Objetivos Aspectos Legais do Negócio e Estrutura da Empresa Autorizações e licenças Seção 2 – Oportunidade Descreve e defende o cliente que irá comprar seu produto ou serviço. O objetivo dessa seção é provar que há clientes suficientes querendo e capazes de comprar seu produto. Seção 3 - Marketing Nessa seção a estratégia de venda do seu produto ou serviço é apresentada em detalhes. Esta seção deve ter sido completada no Capítulo 3 e apresentada na Análise de Viabilidade. A seção deve incluir o seguinte: Estratégia de Preço Plano de Distribuição Marketing (Propaganda e Promoção) Section 4 – Concorrência Nesta seção você terá a oportunidade de justificar por que existe e continuará existindo demanda pelo seu produto ou serviço aos olhos de seus concorrentes. É também de extrema importância que você entenda sua concorrência pois isto lhe ajudará a compreender melhor o mercado. Use a seção criada para a Análise de Viabilidade incluindo o seguinte: Nomes e descrições dos concorrentes Pontos Fracos e Fortes Vantagem Competitiva Seção 5 – Operações Esta seção descreve como o negócio irá operar. Isto é, descreve sua estrutura organizacional e, então, como cada departamento irá funcionar. Mais uma vez, use a seção completa da Análise de Viabilidade. Estrutura Organizacional Operações Seção 6 –Tecnologia Esta seção descreve, em detalhe, a tecnologia e recurso energético que serão usados. Explica o processo, adequação e traça o resultado. Use a seção que foi completada na Análise de Viabilidade. Seção 7 – Finanças Nessa seção todo os aspectos financeiros do negócio são apresentados. As mais importantes suposições do negócio são mostradas, o plano financeiro proposto é 9 descrito e uma análise é feita desde o impacto de vários mudanças até as suposições financeiras. Planilha explicitando os fundos necessários Declaração de renda Folha de balanço Fluxo de caixa Seção 8 – Cronograma Escreva um cronograma e um calendário dos mais importantes resultados a serem alcançados. Use o cronograma da seção da Análise de Viabilidade. Seção 9 – Fatores de Risco Esta seção descreve o risco que um negócio enfrenta e como se planeja lidar com esses riscos. Inclua os riscos com as possíveis medidas mitigadoras. Seção 10 – Impactos Benefícios sociais, econômicos e ambientais da implementação de um Plano de Capitalização de Negócios estão descritos nessa seção. Contratação Local Sumário dos estudos técnicos e de mercado Melhoramento da infra-estrutura física Benefícios Sociais Proteção da Qualidade Ambiental Eliminação ou Redução de Poluição Benefícios do Gás do Efeito Estufa Conclusões A seção de conclusão resume a proposta do plano de capitalização deste Plano de Negócio e o que está sendo requisitado dos financiadores e investidores. Anexos Declarações financeiras completas Sumário dos estudos técnicos e de mercado Cópias de documentos de autorizações aprovadas Histórico detalhado e informação financeira com relação ao Patrocinador. BOA SORTE!!! 10