"nueva" tendencia en la literatura soviética

LA "NUEVA" TENDENCIA E N L A
LITERATURA SOVIÉTICA
JOHN FIZER
de
EN
l aUniversidad
d e Rutgers
VISTA DE L A M U L T I T U D de i n f o r m e s q u e s e ñ a l a n u n
afloja-
m i e n t o i n t e r n o e n l a U n i ó n Soviética, l a cuestión de l a actitud
contemporánea q u e asume l a l i t e r a t u r a reviste u n a d o b l e
importancia.
D e hecho, l a l i t e r a t u r a de ese país puede con-
siderarse c o m o u n b a r ó m e t r o m u y d i g n o de confianza p a r a
d e t e r m i n a r l a presión ideológica d e l P a r t i d o C o m u n i s t a sobre
la
a m p l i a extensión de l a v i d a soviética.
P o r q u e si b i e n l a
m a n i p u l a c i ó n de otros d o m i n i o s de l a v i d a i n s t i t u c i o n a l pueden
oscilar entre l a o r t o d o x i a ideológica y u n urgente hedo-
n i s m o , e l c r i t e r i o q u e se a p l i c a a l a creación l i t e r a r i a es u n i f o r m e m e n t e ideológico.
E s v e r d a d q u e s u aplicación puede
v a r i a r p a r a ajustarse m e j o r a u n a n u e v a línea trazada p o r e l
P a r t i d o ; p e r o a pesar de e l l o , p r e d o m i n a n c r i t e r i o o ideología. Después de todo, l a l i t e r a t u r a h a sido e n l a U . R . S . S . e l
i n s t r u m e n t o p r i m o r d i a l de diseminación ideológica, persuas i ó n y educación. C o n estos antecedentes trataremos de echar
un
vistazo a los reflejos de l a n u e v a t e n d e n c i a l i t e r a r i a .
A n t e s de seguir adelante c o n este asunto, debemos fijar
a l g u n a s observaciones metodológicas q u e nos ayudarán a elim i n a r referencias a cuestiones de p o c a i m p o r t a n c i a . P o r u n a
p a r t e , e l t é r m i n o " l i t e r a t u r a soviética" n o debe l l e v a r implíc i t a u n a referencia l i m i t a d a a l a l i t e r a t u r a rusa, sino abarcar
las obras l i t e r a r i a s editadas e n los 48 i d i o m a s nacionales de
l a U . R . S . S . C o r o l a r i o a esta a d v e r t e n c i a es q u e nuestras a l u siones a las obras rusas y u c r a n i a n a s n o s u g i e r a n q u e u n a desv i a c i ó n de l a línea p r e s c r i t a , y hasta u n desafío al d o g m a
i d e o l ó g i c o , sean peculiares a esas dos l i t e r a t u r a s nacionales.
A s i m i s m o , y d e b i d o a l a vasta extensión d e l asunto q u e vamos
a
tratar, nos r e d u c i r e m o s s o l a m e n t e a. a q u e l l o s aspectos teó187
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ricos q u e parecen adaptarse a todas las literaturas n a c i o n a l e s
de l a U . R . S . S .
¿ Q u é entendemos p o r l i t e r a t u r a soviética?
¿Se d i f e r e n c i a
intrínsecamente de las otras l i t e r a t u r a s d e l m u n d o ? E l adjet i v o "soviético" describe u n a l i t e r a t u r a que, aparte de h a b e r
sido escrita e n l a U . R . S . S . , se a d h i e r e sobre todo a las máximas d e l l l a m a d o r e a l i s m o socialista. E n c u a n t o a l a segunda
p r e g u n t a diremos q u e l a l i t e r a t u r a soviética, en l u g a r de c o n quistarse u n puesto en l a e s t r u c t u r a s o c i a l y c u l t u r a l p o r méritos p r o p i o s , o c u p a el n i c h o q u e p a r a e l l a y c o n a n t i c i p a c i ó n
l a b r ó e l P a r t i d o C o m u n i s t a . E n oposición a l a l i t e r a t u r a d e l
" m u n d o l i b r e " , n o profesa c o n f l i c t o , oposición o a n t a g o n i s m o
e n l a sociedad q u e p r o c u r a d e s c r i b i r . A l concentrarnos en
este c o n f l i c t o — o , m e j o r d i c h o , en l a c a r e n c i a de c o n f l i c t o — ,
p r o c u r a r e m o s llegar a conclusiones asaz significativas acerca
de l a l l a m a d a n u e v a t e n d e n c i a de l a l i t e r a t u r a soviética.
E l célebre n o v e l i s t a francés A n d r é G i d e , p o r a q u e l e n t o n ces a r d i e n t e s i m p a t i z a d o r de l a causa soviética, h i z o en 1936
u n a v i s i t a l a U n i ó n Soviética.
U n a estadía de pocas semanas
l o c o n d u j e r o n a enfocar, c o n su agudeza y penetración h a b i tuales, u n f e n ó m e n o q u e n o esperó n u n c a encontrar. Descub r i ó e n l a l i t e r a t u r a soviética p r e c i s a m e n t e esta ausencia d e
c o n f l i c t o , o e n sus p r o p i a s palabras, esta f a l t a de " o p o s i c i ó n "
de l a q u e hemos h a b l a d o .
T o d a v í a más siniestra es esta f a l t a entre los artistas
q u e entre los c i u d a d a n o s o r d i n a r i o s . P o r q u e yo creo q u e
e l g e n u i n o v a l o r de u n a u t o r consiste e n su fuerza revol u c i o n a r i a ; o d i c h o más e x a c t a m e n t e (porque n o soy t a n
t o n t o q u e a t r i b u y a solamente a l i z q u i e r d i s m o hazañas i n telectuales y artísticas) e n su c a l i d a d de opositor. U n
g r a n artista es p o r n e c e s i d a d u n " d e s c o n t e n t o " y tiene
q u e n a d a r e n c o n t r a de l a c o r r i e n t e de su época. ¿Pero
q u é será d e l artista si n o existe, s i q u i e r a , l a p o s i b i l i d a d
de oposición? ¿Acaso tendrá c o m o ú n i c o recurso e l de
dejarse arrastrar p o r l a corriente? . . . L a R e v o l u c i ó n perece desde el m o m e n t o e n q u e sólo espera sumisión y
c o n f o r m i d a d . Se exige a h o r a l a a p r o b a c i ó n de todos los
actos oficiales. L a más l i g e r a oposición, l a crítica más
i n c i p i e n t e , e x p o n e n a l a u t o r a las más severas penas y es,
además, i n m e d i a t a m e n t e s u p r i m i d a . D e l p r i m e r o a l más
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LA
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elevado escalón de l a escala de l a r e f o r m a social, son los
más serviles los aceptados, e n t a n t o q u e se siega o d e p o r t a
a los independientes.^
4
5
P
L a imposición de este c o n f o r m i s m o l i t e r a r i o q u e observó
G i d e n o fue brusco y r e p e n t i n o ; e n r e a l i d a d , e l P a r t i d o C o m u n i s t a tardó q u i n c e años e n e l i m i n a r l a oposición de los
l i t e r a t o s soviéticos. H i s t o r i a es ésta cuyo bosquejo se conoce,
y cuyos detalles son hórridos. E l escritor se opuso a t o d a
d i r e c t i v a p r o v e n i e n t e d e l P a r t i d o y m a n t u v o su oposición hasta e l m o m e n t o de su destrucción, o hasta el c o n f o r m i s m o
final.
L a reglamentación, g r a d u a l p e r o constante, de las letras
e n l a U . R . S . S . c u l m i n ó c o n e l e s t a b l e c i m i e n t o de l a l l a m a d a
d o c t r i n a d e l r e a l i s m o socialista e n 1932. E n esa fecha tamb i é n se d i s o l v i e r o n las organizaciones de escritores de diversos
m a t i c e s y se estableció l a m o n o l i t i c a U n i ó n de Escritores Soviéticos. A u n q u e en f o r m a r a q u í t i c a , subsistió hasta entonces
l a p o s i b i l i d a d de q u e e l escritor se r e l a c i o n a r a a su m a n e r a
c o n u n a v e r d a d o b j e t i v a . M a s l a o l a de r e a l i s m o socialista
a h o g ó el todo. E n 1934 e l P r i m e r C o n g r e s o de Escritores
Soviéticos codificó el m é t o d o p a r a p i n t a r "la r e a l i d a d ; e x i g i ó
u n a " r e p r o d u c c i ó n verídica e históricamente concreta de l a
r e a l i d a d e n su d e s a r r o l l o r e v o l u c i o n a r i o " ; reconoció c o m o su
o b j e t o el de " r e m o d e l a r y e d u c a r i d e o l ó g i c a m e n t e a los trabajadores d e n t r o d e l espíritu d e l s o c i a l i s m o " .
2
E x i g í a , pues, q u e todos los escritores pertenecientes a l a
U n i ó n (y h a b í a cerca de 3 0 0 0 de ellos) e s c r i b i e r a n en tal form a q u e su p r o d u c c i ó n i n d i v i d u a l fuese útil a l P a r t i d o ; q u e
f u e r a s e n c i l l a y fácilmente c o m p r e n s i b l e p a r a el h o m b r e cor r i e n t e ; q u e t i p i f i c a r a ese e n t u s i a s m o a r t i f i c i a l p o r l a estruct u r a c i ó n social c o n el q u e e l P a r t i d o a l i m e n t a b a a l a sociedad.
E n las repúblicas n o rusas, e x i g í a además q u e l a l i t e r a t u r a
se o c u p a r a también de l a v i o l e n t a d e n u n c i a d e l l l a m a d o n a c i o n a l i s m o burgués. C u a l q u i e r a oposición a esa d o c t r i n a o f i c i a l s i g n i f i c a b a l a supresión, l a d e p o r t a c i ó n y, e n algunos casos, e l "castigo más a l t o " , o sea l a m u e r t e .
E l r e s u l t a d o fue u n e n f o q u e s u m i s o d e l escritor q u e l o
r e d u j o a l a c o n d i c i ó n de u n i n s t r u m e n t o s e c u n d a r i o d e l P a r -
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FIZER
FI
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tido y e l i m i n a b a su v i t a l i d a d creadora. ¿Sobre q u é temas
p o d í a entonces escribir? H é r o e s obreros, campesinos recientemente e m a n c i p a d o s ; proceres d e l trabajo, tan sólo preocupados p o r estructurar el s o c i a l i s m o e n u n país. C o n l a excepción d e l a o b r a de S h o l o k h o v , E l d o n s i l e n c i o s o , e l total de
la p r o d u c c i ó n l i t e r a r i a de entonces n a d a vale. E n e l vigésimo
C o n g r e s o d e l P a r t i d o , e l p r o p i o S h o l o k h o v se refirió a esas
obras de los años treintas; las definió c o m o saturadas de lugares comunes, de verdades a m e d i a s prefabricadas y de v o c i n glera p r o p a g a n d a .
D u r a n t e veinte años — d i j o e n e f e c t o — las p l u m a s
de u n m i l l a r de escritores n o h a n p r o d u c i d o más de diez
l i b r o s buenos. E n t r e t a n t o , centenares de escritores soviéticos se h a n r e t i r a d o t r a n q u i l a m e n t e y l l e v a n a h o r a
una v i d a descansada, de i n a c t i v i d a d somnolente e incom¬
p r e n s i v a . . . n a d a t i e n e n sobre q u é escribirá
A n d r é G i d e , p o r su parte, se h a b í a f o r m a d o u n a o p i n i ó n
bastante explícita de esas obras:
M u c h o me temo q u e l a m a y o r í a de ellas, i m b u i d a s
del más p u r o espíritu m a r x i s t a y, p o r esa m i s m a causa,
con
tanto é x i t o presente, d e s p i d a n p a r a el m a ñ a n a u n
i n s o p o r t a b l e o l o r a desinfectante. C r e o q u e las obras
q u e triunfarán serán a q u e l l a s q u e h a y a n conseguido l i brarse de tales preocupaciones.*
Y
e n r e a l i d a d , m u c h o s escritores, a n i m a d o s p o r e l "des-
h i e l o " q u e s o b r e v i n o después de S t a l i n , a d m i t i e r o n l a t r i v i a l i d a d de esas obras suyas, t a n r í g i d a m e n t e encauzadas p o r e l
Partido.
El
p e r í o d o posterior a l a s e g u n d a G u e r r a M u n d i a l h a b í a
p r e s e n c i a d o u n a intensificación de las imposiciones d e l P a r t i d o sobre l a l i t e r a t u r a . F u e e l p e r i o d o d e l Z d a n o v i s m o . Se
i n i c i ó e n 1946 c o n u n decreto d e l C o m i t é C e n t r a l , y c o n ios
•discursos d e l ú l t i m o c o m i s a r i o encargado d e l arte, letras y
a l t o s estudios e n los q u e d e m a n d a b a u n a belicosa o r t o d o x i a
m a r x i s t a en esos terrenos.
cia
S i n e m b a r g o , existía u n a diferen-
temática entre esto y l o e x i g i d o e n e l período a n t e r i o r a
F I
II-1
L A LITERATURA
SOVIÉTICA
131
l a g u e r r a . Sobre todo entre los años 1947 y 1953, el P a r t i d o
exigió u n a guerra abierta contra el "decadente"
Occidente,
u n a azucarada glorificación de R u s i a . P r o p o r c i o n e s increíbles
alcanzó
entonces
la megalomanía
nacional en la
U.R.S.S.
Pocas f u e r o n las proezas técnicas, científicas o culturales n o
a t r i b u i d a s a d e s c u b r i m i e n t o s rusos. A los c i u d a d a n o s soviéticos se les agobiaba c o n i n f o r m a c i o n e s acerca de su desatend i d o p e r o glorioso pasado, de su presente s u p e r i o r , de su i l i m i t a d o futuro.
H a y o t r o aspecto interesante d e l p e r í o d o de l a l i t e r a t u r a
d e postguerra. A n t e s de l a g u e r r a se p e r m i t i ó a los escritores
soviéticos e x p l o t a r e l tema estereotipado d e l c o n f l i c t o entre
e l t r a b a j a d o r c o n ideología c o m u n i s t a y e l K u l a k semi-incapaz; el d e l p a n o r a m a m u n d i a l c o m u n i s t a y los "restos de m e n t a l i d a d burguesa".
M a s después de l a g u e r r a se ordenó a los
escritores q u e p r o c u r a r a n e l i m i n a r e l c o n f l i c t o .
E l escritor
soviético a m a n t e de su deber tenía q u e c o n c e b i r u n a sociedad
soviética homogénea, u n i d a d e n l a q u e n o existían contradicc i o n e s internas, algo q u e f u n c i o n a b a a r m o n i o s a m e n t e .
Bien
p o d í a observar en e l m o n o l i t o soviético algunas imperfecciones menores, pero n u n c a grandes grietas.
Ese m á x i m o
de
a r m o n í a contenía t a m b i é n e n sí e l concepto de antagonismo
s i n e n e m i s t a d : h a b í a q u e p i n t a r a l a sociedad soviética c o m o
u n a e n t i d a d carente de clase, e n l a q u e cada i n d i v i d u o se
p e r c a t a b a d e l p a p e l q u e se le h a b í a c o n f i a d o e n l a tarea de
e s t r u c t u r a r e l C o m u n i s m o . L o s h o m b r e s viles y malvados (los
a v e n t u r e r o s y los i n d i v i d u a l i s t a s ) sólo p o d í a n existir en l a
s o c i e d a d c a p i t a l i s t a . L a sociedad socialista tenía que
l i b r e de tales elementos.
estar
¿ C ó m o r e a c c i o n a r o n ante esto los
escritores? P ú b l i c a m e n t e a c e p t a r o n las exigencias d e l P a r t i d o
c o n e n t u s i a s m o : n o tenían o t r o r e m e d i o , p o r q u e l a negativa
h u b i e s e acarreado m u y ásperas consecuencias.
L a única y
c a u t a desviación de l a línea trazada fue l a d e l n o v e l i s t a ucran i a n o P e t r o P a n c h eme roeó a los q u e estaban e n el p o d e r
q u e c o n c e d i e r a n a los escritores " e l derecho a
u n a vez".
5
equivocarse
F u e n e g a t i v a l a respuesta d e l P a r t i d o a esta soli-
citud.
P o d e m o s creer q u e u n a b u e n a p a r t e de los escritores, p o r
132
JOHN
FIZER
F I II-I
lo menos, aborrecía esta intrusión d e l P a r t i d o e n su trabajo.
E n e l Segundo C o n g r e s o de Escritores Soviéticos, e n d i c i e m b r e
de 1954, S h o l o k h o v describió l a p r o d u c c i ó n l i t e r a r i a de l a
U n i ó n Soviética entre los años de 1947 y 1953 c o m o u n a "cor r i e n t e gris de l i t e r a t u r a p á l i d a y m e d i o c r e q u e b r o t a de nuestras revistas e i n v a d e e l m e r c a d o de libros".»
La
m u e r t e de S t a l i n creó e n el P a r t i d o C o m u n i s t a u n a
agitación y confusión q u e i n e v i t a b l e m e n t e afectó l a l i t e r a t u ra.
D e las t u r b u l e n t a s aguas surgió u n h i l o constante de obras
literarias q u e m u c h o s críticos c o n s i d e r a n como u n síntoma de
v i d a e n las letras soviéticas. L a n o v e l a de E h r e n b u r g E l d e s hielo;
l a de K a b o S o b r e
N o sólo
U n a
u n a
marcha
difícil;
l a de
Dudintsev
d e p a n ; l a de L o r i n L o s i n v i t a d o s ; l a de K a z a k e v i c h
c a s a e n l a p l a z a ; l a de A l e k s s e v L o s h e r e d e r o s ; e l p o e m a
de T v a r d o v s k y U n a m i g o
d e l a niñez,
q u e h a b l a e n tonos
apagados d e l t e r r o r p o l i c i a c o y de los campos de concentración; y , f i n a l m e n t e , D o c t o r
Jivago.
T o d o s estos y otros tra-
bajos a p a r e c i e r o n d u r a n t e e l p e r i o d o e n q u e los v i g i l a n t e s
ojos d e l P a r t i d o se d e s v i a r o n de los asuntos l i t e r a r i o s .
A
nuestro m o d o de ver, se d e s v i a r o n d e l i b e r a d a m e n t e y c o n u n
propósito d e f i n i d o : p a r a crear l a ilusión de l i b e r t a d t a n necesaria p a r a l a consolidación d e l p o d e r d e l P a r t i d o C o m u n i s ta.
E n E l d e s h i e l o , p o r ejemplo, cuya publicación
precedió
al vigésimo C o n g r e s o d e l P a r t i d o , I l i a E h r e n b u r g retrata dos
p i n t o r e s : u n o q u e c u m p l e c o n las exigencias d e l P a r t i d o y cacarea los temas aprobados; o t r o , u n o de talento q u e busca l a
i n d e p e n d e n c i a p a r a p o d e r crear. C o m o es de esperar e n u n a
sociedad de r é g i m e n t o t a l i t a r i o , e l segundo de los p i n t o r e s
q u e d a p r i v a d o de m e d i o s de v i d a , constreñido a l a p o b r e z a y
al
ostracismo.
E l P a r t i d o C o m u n i s t a denunció E l D e s h i e l o
c o m o u n a n o v e l a q u e " d e f o r m a l a r e a l i d a d soviética", q u e se
c o n c e n t r a " s o l a m e n t e e n los aspectos más obscuros de l a v i d a
soviética", c o m o u n l i b r o e n e l q u e se " a m p l i f i c a m u c h o de l o
q u e es m a l o e n l a v i d a soviética y m u y poco de l o q u e es
b u e n o " . E h r e n b u r g fue o b l i g a d o a p u b l i c a r u n a carta apologética y a a d m i t i r sus " e r r o r e s " . P e r o c o n su s i m b o l i s m o E l
7
d e s h i e l o estimuló l a creación de obras semejantes. U n a serie d e
ellas p u s o e n r e l i e v e a m a l v a d o s comunistas Que t i e n e n c o m o
FI
II-i
LA
LITERATURA
133
SOVIÉTICA
ú n i c o f i n en l a v i d a el p o d e r . D e esta m a n e r a , a l v i l l a n o p r o puesto en E l d e s h i e l o
p r o n t o f u e r o n a unírsele e l b u r ó c r a t a
c o m u n i s t a q u e describe V . P a n o v a e n L a s e s t a c i o n e s y e l b u rócrata b o r r a c h o de p o d e r q u e es u n o de los p r i n c i p a l e s personajes d e l d r a m a de L o r i n L o s i n v i t a d o s . H a s t a el m i s m o Pas¬
ternak, d u r a n t e más de dos décadas r e t i r a d o de l a l i t e r a t u r a
c r e a d o r a p o r u n destierro v o l u n t a r i o , h i z o sentir su presencia
con
el p o e m a t i t u l a d o E l a m a n e c e r .
E s t a c i t a q u e celebró l a l i t e r a t u r a c o n l a l i b e r t a d de ex-
presión terminó de m a n e r a brusca en 1957. E l P a r t i d o C o m u n i s t a resolvió e n esa época sus p r o b l e m a s i n t e r n o s ; e l i m i n ó
la
o l i g a r q u í a o t r i u n v i r a t o , y regresó a su m o d e l o a n t e r i o r :
la d i c t a d u r a u n i t a r i a .
l í d e r de
E n 1957, J r u s h c h c v , c o m o i n d i s c u t i b l e
P a r t i d o , ensayó trazar u n p r o g r a m a c u l t u r a l i n t i t u -
l a d o " A l i a n z a mas estrecha de l a L i t e r a t u r a y el A r t e c o n l a
v i d a d e l p u e b l o , q u e b i e n r e s u m e n los siguientes p u n t o s :
x . P a r a l a e d u c a c i ó n c o m u n i s t a de los trabajadores, l a l i t e r a t u r a y e l arte desempeñan u n p a p e l
excepcionalmente
i m p o r t a n t e e n l a o b r a ideológica d e l P a r t i d o .
. E l P a r t i d o c o m b a t e s i n tregua l a infiltración de todo
2
vestigio de i d e o l o g í a e x t r a ñ a en l a l i t e r a t u r a y e n las artes
y se o p o n e a los ataques c o n t r a l a c u l t u r a soviética.
3
. E n l a búsqueda
de esos fines, el r e a l i s m o socialista
concede o p o r t u n i d a d e s i l i m i t a d a s . L a s u p r e m a misión social
de l a l i t e r a t u r a e n p a r t i c u l a r y d e l arte en g e n e r a l es l a de desp e r t a r a l p u e b l o p a r a q u e l u c h e p o r alcanzar nuevas victorias en l a edificación c o m u n i s t a .
4 . T o d a s las deficiencias y errores serán expuestos y castigados, a f i n de p o d e r e l i m i n a r futuros obstáculos y de fortalecer e l sistema soviético.
La
cia
8
p r e n s a soviética acogió este discurso c o m o u n a senten-
d e f i n i t i v a . L o s críticos l o a d o r n a r o n c o n l a j e r g a técnica
adecuada. C a d a escritor se apresuró a d e c l a r a r p ú b l i c a m e n t e
la sabiduría de l a a u t o r i d a d d i r e c t i v a en e l d o m i n i o de l a estética. E l d e s h i e l o n o l o g r ó traer e n su pos a l a p r i m a v e r a .
H a b í a satisfecho el f i n deseado p o r e l P a r t i d o C o m u n i s t a :
crear l a ilusión de l i b e r t a d , desviar e n esa f o r m a parte d e l
134
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descontento y e v i t a r así u n r o m p i m i e n t o t o r r e n c i a l de
las
barreras.
Desde e l l l a m a d o de atención de J r u s h c h o v a los escritores, l a prensa soviética h a e m p r e n d i d o ataques
persistentes
c o n t r a l a r e f o r m a de l a l i t e r a t u r a y se h a esforzado e n diferentes formas p o r t a p a r las grietas q u e e n el socialismo p r o d u jo E l d e s h i e l o .
Esos ataques a ú n p r o s i g u e n , n o solamente en
las revistas l i t e r a r i a s , s i n o t a m b i é n e n las p u b l i c a c i o n e s d e d i cadas a l a diseminación de l a ideología comunista.»
E n m a y o d e l año pasado se celebró en M o s c ú e l tercer
Congreso de l a U n i ó n de Escritores Soviéticos. F u e e n r e a l i d a d e l c u a r t o congreso, puesto q u e e l p r i m e r o t u v o l u g a r e n
1925. M a s c o m o esa r e u n i ó n estuvo d o m i n a d a p o r los trotskistas ( p a r t i c u l a r m e n t e p o r V o r o n s k y ) , y c o m o el n o v e l i s t a u c r a n i a n o K h v y l y o v y i d e m a n d ó allí u n a absoluta i n d e p e n d e n c i a
p a r a l a l i t e r a t u r a u c r a n i a n a , los historiadores soviéticos h a n
catalogado este C o n g r e s o c o m o u n a conferencia. L a r e u n i ó n
de m a y o de 1959 estaba l l a m a d a a ser u n a c o n t e c i m i e n t o i m p o r t a n t e e n l a v i d a de los escritores soviéticos. L o s Congresos
celebrados en 1934 y 1954 h a b í a n d e t e r m i n a d o los límites b a j o
los cuales p o d í a n p r o d u c i r los literatos soviéticos, y éste h a b í a
de hacer o t r o tanto.
E l día de l a a p e r t u r a d e l C o n g r e s o , e l e d i t o r i a l de P r a v d a
recordó a los q u e se r e u n í a n e l resuelto a n t a g o n i s m o d e l P a r t i d o h a c i a todos los tipos de " r e v i s i o n i s m o " , a los q u e calificó
de manifestaciones de l a i d e o l o g í a burguesa, d e l oscurantism o y de l a misantropía; declaró de n u e v a cuenta q u e el real i s m o socialista seguía siendo l a ú n i c a teoría p e r m i t i d a a los
escritores soviéticos. " L a l i t e r a t u r a soviética, q u e se d i r i g e a l
p u e b l o , q u e se h a d e d i c a d o a l a tarea de servir a l a g r a n causa
d e l C o m u n i s m o y q u e es i n c o n m o v i b l e en su f i d e l i d a d a los
p r i n c i p i o s l e n i n i s t a s de c o n s c i e n c i a de p a r t i d o y " n a r o d n o s t "
e n el arte, r e v e l a e n cada n u e v a creación l a falsedad de l a
hipócrita d o c t r i n a de q u e l a l i t e r a t u r a debe ser a p o l í t i c a " .
10
A q u e l aviso era e x t r e m a d a m e n t e f a m i l i a r .
F u e característica d e l C o n g r e s o q u e todos sus p r i n c i p a l e s
oradores t r a t a r o n m u t u a m e n t e de superarse e n sus
ataques
c o n t r a el r e v i s i o n i s m o . A . S u c k o v , q u i e n encabezaba l a U n i ó n ,
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II-1
L A LITERATURA
SOVIÉTICA
135
h i z o c u a n t o p u d o p a r a e x t i r p a r este t e m i d o m a l ; p o r e j e m p l o
se refirió a P a s t e r n a k c o m o a u n " i d e ó l o g o secuaz de l a guer r a fría" y c u l p a b l e de u n a " c o n d u c t a t r a i d o r a , i n d i g n a de u n
escritor soviético".
E n v a n o se buscan o p i n i o n e s diversas e n u n asunto de t a l
a m p l i t u d c o m o l a l i t e r a t u r a creadora. P o r centenares los allí
r e u n i d o s h a b l a r o n a l unísono, a p r o b a n d o s e r v i l m e n t e l a dem a g o g i a de quienes los hacían c o m u l g a r c o n los dogmas d e l
Partido.
U n a sola voz clamó en el desierto, d e f e n d i e n d o l a
tesis de q u e l a percepción de u n c o n f l i c t o parecía ser el req u i s i t o p r e v i o p a r a que u n a u t o r a l c a n z a r a el d o n creador. E s t a
voz pertenecía a l escritor c o m u n i s t a británico J a c k L i n d s a y .
J r u s h c h o v en persona se dirigió a l C o n g r e s o .
1 1
Fue una
a r e n g a típicamente suya, s a l p i c a d a de p r o v e r b i o s y de rudas
expresiones f a m i l i a r e s . S u objeto s i n e m b a r g o e r a claro: establecer q u e pensar en l a l i b r e creación l i t e r a r i a es pensar en
l o excusado.
C o n t i e n e su discurso u n a observación q u e esti-
m a m o s f u n d a m e n t a l p a r a p r e v e r e l f u t u r o de las letras soviéticas. E l l a se refiere a l " d e r e c h o d e l escritor a cometer u n
error", del que previamente hablamos.
Permítasenos
aquí
s u b r a y a r q u e éste es el p u n t o decisivo d e l proceso creador, y
q u e l a e x t r a o r d i n a r i a solución q u e se d a a este a s u n t o c o l o c a
a l a l i t e r a t u r a soviética e n u n l u g a r aparte.
L a respuesta se
e n c u e n t r a i m p l í c i t a en u n a las a f i r m a c i o n e s de J r u s h c h o v :
¡Camaradas! ¿Podemos acaso h a b l a r d e l derecho d e l
escritor a equivocarse? L a situación m i s m a y el p a p e l
d e l escritor en l a sociedad, creo yo, l o p r i v a n de ese derecho. B i e n l o d i j o L e ó n i d Sobolev e n e l C o n g r e s o de
1934: E l p a r t i d o y e l g o b i e r n o le h a n d a d o todo a l esc r i t o r , p e r o le h a n q u i t a d o u n a sola cosa, e l derecho a
escribir m a l .
1 2
Se h a puesto p u n t o f i n a l a l a discusión; el derecho a calificar l o b u e n o y l o m a l o se reserva e x c l u s i v a m e n t e a l Partido.
E l tercer C o n g r e s o n o
trajo, pues,
consigo n i n g u n a
n o v e d a d respecto a l a teoría y a c o n f i r m a d a acerca de l a liter a t u r a soviética.
L a atmósfera c o n t i n ú a siendo t a n cargada
e i n s o p o r t a b l e c o m o l o era antes.
L o s c a m b i o s de organiza-
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3
FI
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c i ó n d e n t r o de l a U n i ó n de Escritores (tales c o m o l a sustituc i ó n de S u r k o v p o r F e d í n , más cauto y reservado éste); el
e s t a b l e c i m i e n t o de u n a Secretaría compuesta de 28 m i e m b r o s ,
y l a admisión o f i c i a l d e n t r o de e l l a de representantes
rusos, c o n f i r m a n l a ausencia de u n c a m b i o esencial.
no
Porque
éste sólo p u e d e consistir e n u n a r e n u n c i a , a l menos e n parte,
a l r e a l i s m o socialista. Es p e d i r lo i m p o s i b l e , s i n e m b a r g o , d a d o
q u e e l r e a l i s m o socialista n o solamente es u n a escuela l i t e r a ria, s i n o t a m b i é n u n v e r d a d e r o destino a l q u e tiene q u e apegarse el escritor e n e l m u n d o c o m u n i s t a .
Poco, si acaso, cedió el P a r t i d o C o m u n i s t a ; y s i n embargo, e n tanto los supervisores de l a l i t e r a t u r a c o n t i n ú a n firmes
e n su propósito de p r i v a r l a de su v i t a l i d a d , algunos escritores
soviéticos c o n s i g u e n hacer pasar sus obras a través de l a p r o filaxia oficial.
Es difícil, si n o i m p o s i b l e , d e t e r m i n a r cuáles
son los m e d i o s q u e u s a n p a r a alcanzar este éxito.
Conocemos
varios casos de este t i p o . P o r e j e m p l o , los poetas Y e v t u s h e n k o ,
A k h m a d u l i n a , P a n k r a t o v y unos cuantos más, c o n s i g u i e r o n
p u b l i c a r d u r a n t e los dos últimos años obras q u e los críticos
d e l P a r t i d o e n c o n t r a r o n decadentes y burguesas. E l p o e m a
El Nihilista
de Y e v t u s h e n k o i n t e n t a presentar a u n
"stilia
g a " ( t i p o de j o v e n soviético q u e desafía c o n v i o l e n c i a l a regim e n t a c i ó n soviética p o r m e d i o de u n a i m i t a c i ó n excesiva de
l a v i d a europeo-occidental), c o m o u n h o m b r e q u e p u e d e ser
íntegramente m o r a l y capaz de realizar actos morales, a pesar
de su disgusto y r e b e l i ó n e n c o n t r a d e l e n v o l v e n t e
t o t a l i t a r i o i m p u e s t o p o r los comunistas.
régimen
O t r o j o v e n poeta,
K h a r a b a r o v , escribe: " Q u i e r e n q u e yo, c o m o ellos, m e o l v i d e
q u e soy u n ser h u m a n o .
. Y yo, solo, m e p r e p a r o p a r a en-
f r e n t a r m e a sus i n n u m e r a b l e s h o r d a s . " "
P u d i é r a m o s c o n t i n u a r p r e s e n t a n d o ejemplos de esta naturaleza y d e m o s t r a r q u e las demandas d e l P a r t i d o e n
lo
q u e a l i t e r a t u r a se refiere, n o son siempre llevadas a cabo. L a
n u e v a g e n e r a c i ó n l i t e r a r i a soviética, a y u n a de l a salvaje censura s t a l i n i s t a , n o teme l a represión o f i c i a l d e l m i s m o m o d o
q u e los escritores más viejos.
P o r l o tanto se atreven a des-
viarse de las p r e s c r i p c i o n e s oficiales. S i n e m b a r g o , e i n d e p e n d i e n t e m e n t e de l o q u e su l i t e r a t u r a p u d i e r a representar hoy
FI
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LA
LITERATURA
137
SOVIÉTICA
y e n e l f u t u r o , n o constituye más que u n a desviación y n o
u n a corriente o f i c i a l m e n t e a p r o b a d a .
T a l es e l triste y trágico destino de l a l i t e r a t u r a soviética.
T r á g i c o n o sólo p a r a quienes l o sufren, sino también p a r a
l a h u m a n i d a d . S u servilismo, n o menos que nuestra l i b e r t a d ,
c o n s t i t u y e u n elemento en l a configuración c u l t u r a l y política
d e l a época. ¿ C u á n t o t i e m p o durará? N o nos toca responder.
P e r o m i e n t r a s d u r e , el escritor soviético — s e g ú n palabras de
A r t h u r K o e s t l e r — tendrá q u e hacer el juego: " c o n f i r m a r o
negar, d e n u n c i a r o decantar, tragarse sus p a l a b r a s . . . y conservar así su p e r v e r t i d a d i g n i d a d " . "
NOTAS
1 A N D R É G I D E : "Adoradores
2 P e r v y i w s e s o i u z n y i s'ezd
otchet, Moscú, 1934.
3 P r a v d a , 21 de febrero de
4 A N D R É G I D E : op.
lejanos—El D i o s
Fracasado".
s o v e t s k i k h p i s a t e l e i , 1934;
stenograficheskii
1956.
eil.
6 " R e z o l i u t s i i a P r e z i d i u m a Sovetskikh Pisatelei U R S S of 4 Senliabria
1946 g., L i t e r a t u r n a i a G a z e t a , 7 de septiembre de 1946.
6 P r a v d a , 28 de diciembre de 1954.
7 P r a v d a , 6 de j u n i o de 1954; L i t e r a t u r n a i a G a z e t a , 17 de j u l i o de
1954, p. 2; L i t e r a t u r n a i a G a z e t a ,
de agosto de 1954, p. 3.
3
8 S o v i e t L i t e r a t u r e , 1957, V o l . 10, p p . 3-22.
9 V . I v A N O v : Kommunist,
1959,
Vol.
2
, p p . 79-9!; V . I.
BORSHCHUKOV.
V o p r o s y f i l o s o f i i , 1958, V o l . 12, p p . 90-103; A . G . EGOROV: Idem, 1958,
V o l . 8, p p . 3-23; L . S O V O L E V : S o v i e t L i t e r a t u r e , 1959, V o l . 4, pp. 124-137.
10 P r a v d a , 18 de mayo de
1959.
11 L i t e r a t u r n a i a G a z e t a , 23 de mayo de
12 I z v e s t i a , 24 de mayo de
I 9 5
g , p. 2.
1959.
13 l u n o s t , diciembre, i960. K o m s o m o l s k a i a P r a v d a , a b r i l 28, 1957.
14 A R T H U R K O E S T L E R : " T h e Initiated —
%>a Y o r k , 1952; p. 66.
T h e G o d that Failed",
Nue-