l heraldo de madrid - Hemeroteca Digital

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Año Jl.-Nüm. 199.
JPirOOlOa 5
Luaes 18 de Mayo de 18iíi.
m
OélDLtS.
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L HERALDO DE MADRID
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M A R I A N O DUEÑAS G Ó M E Z
DON
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ato
La novela novelesca
Con este e x t r a ñ o titulo Jia publicado recientem e n t e un &; F/garo, de P a r í s , u n j o v e n y n o t a b l e
'e.scritor, Mr. Maroel de Prevost,' cierto artículo
i[ue ha tenido la fortvina de l e v a n t a r e n o r m e marejada en I t s clases y centros l i t e r a r i o s .
Mr. P r e v o s t , que en Escorpión y on la Confe:'ii'm de, un amante,, se ha revelado novelista de
e x t r a o r d i n a r i a fuerza, p r o n u n c i a s e con toda resolución c o n t r a la n o v e l a psicológica y fisiológioa, c o n t r a el «documento humano», contra la es'.--uela e.^perimeutalista que encabeza sus obras
c o a p a l a b r a s de Claudio B e r n a r d , como si las leyesjilel anfiteatro ó del laboratorio p u d i e r a n ser
u-iíJlcadas al m u n d o de la v o l u n t a d .
«La p u e r i l i d a d de e s t a s escuelas—dice P r e \'o,st—niega la existencia de esa región del a l m a
donde se reflejan del modo m á s n a t u r a l , p o r
ejemplo, las creaciones i m a g i n a t i v a s de G o r g e
S.iiíd. I n q u i e t a , d e s e n c a n t a d a de lo real, que n o
acaba d e r e v e l a r su secreto, desconfiando de sus
d e m o s t r a c i o n e s , la j u v e n t u d c o n t e m p o r á n e a espera ilel p o r v e n i r , aí m i s m o t i e m p o que u n a filosofíp. mejor p e n e t r a d a de sus aspiraciones, u n a
lite r a t u r a mejor dispuesta á reflejarlas.»
Sobre la c a m p a ñ a i n a u g u r a d a por el ruidoso
a r t í c u l o de P r e v o s t h a n abierto amplia discusión
los periódicos m á s i m p o r t a n t e s de P a r í s . E s c r i tores i l u s t r e s h a n sido consultados. H e aquí la»
o p i n i o n e s de m a y o r i n t e r é s :
Emilio Zola.
M. P r e v o s t h a e x p u e s t o con claridad y con ló
g i c a l a s t e n d e n c i a s de la m o d e r n a novela. Xo
p a r t i c i p o p o r completo de todas las ideas q u e el
j o v e n Dovelista acaba de sostener, pero acepto el
fondo tía ellas.
E s « v i d e n t e que á la h o r a que c o r r e está produc!.é adose u n a reacción c o n t r a los prooedimien••0% filosófico-cientifioos de la novela actual. E l
'¡/Ablico, y sobre todo los escritores j ó v e n e s , c r e e n
íjue esta f o r m a de n o v e l a n o h a dado los b u e n o s
restiltados q u e p r o m e t i e r a . T o d o el m o v i m i e n t o
que a h o r a se p r o d a c e , el simbolismo á la moda,
por ejemplo, p r o v i e n e n de aquel hecho.
No m a r c a M. P r e v o s t u n a orientación, u n a
evolución n u e v a á la n o v e l a c o n t e m p o r á n e a ; lijnítasa á señalar el cansancio del público, fatigado de r e c o r r e r s i e m p r e el m i s m o camino, deseoso
(Se e m p r e n d e r o t r o distinto, ó acaso da v o l v e r á
¡sendas olvidadas y desiertas que p u e d e a p a r e «erle n u e v a s . L o q u e M. Prevo.st dr<íio;ide, en de^ftaitiva, es el regreso á la novela ar/.lgua. Como
s í n t o m a l i t e r a r i o , carece de orif.:Í! .Jid.-id; otros
e s c r i t o r e s lo h a n r e g i s t r a d o a n t e s a e Í I . P r e v o s t .
C u a n t o á mí, n o soy lo que se l l a m a u n enemi110 d e esa «novela novelesca», s e g ú n la frase de
P r e v o s t ; en todas mis o b r a s h a y m u c h o s elementof, e s e n c i a l m e n t e novelescos.
D e cierto, M. P r e v o s t tiene r a z ó n c u a n d o dice
•que la necesidad del elemento novelesco en la
v i d a se e n c u e n t r a en u n a d e t e r m i n a d a categoría
de lectores; h a y y h a b r á s i e m p r e g e n t e s á quieueB l a r e a l i d a d h i e r e s a n g r i e n t a m e n t e en lo m á s
profundo de su ser, y que solicitan, por tanto, la
m e n t i r a , la ficción n o v e l e s c a p a r a v i v i r , por u n
esfuerzo del p e n s a m i e n t o , e n u n m u n d o ideal.
S e m e j a n t e clase de lectores h a existido constant e m e n t e y no dejará de existir. A c t u a l m e n t e h a
llegado á a c r e c e n t a r s e con aquellos espíritus á
quienes la novela científica n o h a satisfecho porque lian e n c o n t r a d o deficientes los r e s u l t a d o s de
»u xirooeso social y filosófico. P e r o .afirmar que
le. n o v e l a social, la n o v e l a científica, h a y a m u e r t o ó esté próxima á morir, no, n o es lo m i s m o .
£ 1 m o v i m i e n t o a c t u a l n o es más—lo r e p i t o — q u e
u n a reaocióa de las almas d i s g u s t a d a s de lo v e r dadero, y q u e , p o r u n a e s p e c i e d e s a l t o atrás, quier e n arrojarse en lo p u r a m e a t e novelesco. R e a c ción tal n o i m p l i c a por modo a l g u n o la desapar i c i ó n de la n o v e l a científica, p o r q u e la ciencia
n o puede d e s a p a r e c e r n i r e t r o c e d e r siquiera; es
•posible u n a s u s p e n s i ó n en su m a r c h a ascendente; d e t e n e r l a es o b r a superior á t o d a v o l u n t a d .
Fil m o v i m i e n t o de q u e M. P r e v o s t n o s adviert e será i n m e d i a t o , s e g ú n él; por mi p a r t e , en este
p u n t o soy m u c h o m á s escéptico. Y n o es que
lleve y o á mal, m u y al contrario, que la novela
de acción y de a m p l i a fábula l l e g u e á o c u p a r u n
p u e s t o en la n o v e l a c o n t e m p o r á n e a ; lo q u e m e
p a r e c e es que, a u n siendo r a z o n a b l e s las idea»
Se M. P r e v o s t , el j o v e n escritor en todo este n e gocio, ¿cómo lo diré yo? a r r i m a demasiado el asc u a á su sardina.
Alfonso Daiidct.
E l e m i n e n t e n o v e l i s t a n o se m u e s t r a m u y sorprendido del estrépito que h a n llegado á producir e n t r e la g e n t e de l e t r a s l a s teorías de M. P r e v o s t acerca de l a «novela novelesca». M. P r e v o s t
e s u n m u c h a c h o v i v o y m u y i n t e l i g e n t e , que h a
e n c o n t r a d o en este a s u n t o la m a n e r a de hacer
h a b l a r de él y de l l a m a r la atención en favor de
«U3 obras publicadas y de las q u e pueda publicar. E s t o lo e n c u e n t r o bien, y n o podemos quej a r n o s de que n o s h a y a obligado á t r a g a r u n a
pildora que h a sabido dorar de la m a n e r a m á s
a g r a d a b l e del riiundo
Prodúcese, según Prevost, actualmeate una
evolución l i t e r a r i a favorable á «novela novelesea», a b a n d o n a d a largo t i e m p o há; trátase, pues,
<le v o l v e r á las que P r e v o s t llama «antiguas vías»;
e r e o yo, e m p e r o , que estas vías a n t i g u a s n o están
- t a n desiertas como se dice. Sin hablar de Octavio
F e u i l l e t , c u y a desaparición es reciente, n o dejam o s de t e n e r novelistas q u e c u l t i v a n con deoi8 i i n el g é n e r o que t a n t o complace á M. P r e v o s t .
¿Será necesario que cite nombres? T r e s ó c u a t r o
s a l t a n á m i m e m o r i a : A l b e r t o D e l p i t , .Jorge
Ohnes, Rabasaon, T i n s e a u ¿Es que estos escritores, c u y a s obras son t a n leídas, n o son novelistas
del g é n e r o aquel que M. P r e v o s t desea el florecimiento? Sin d u d a alguna. Asi, la u r / e l a r o m á n tica n o ha dejado de existir u i nii .iolo día; n o
h a y , pties, necesidad de crearla n i da restablecerla.
T o d a s e s t a s etiquetas, t o d a s estas clasificacion e s de escuela, de g é n e r o , de procedimiento y de
t e n d e n c i a s l i t e r a r i a s que ciertos e s p í r i t u s apli«an sobre el lomo de los libros, m e h a r á n siempre sonreír.
E s c r i b e el escritor s e g ú n su t e m p e r a m e n t o , s u s
g u s t o s , sus sensaciones y su visión p e r s o n a l del
a r t e . Si el libro es b u e n o y sincero, y h a sido esc r i t o con u n a conciencia de artista; si p o r él
c a m p e a n u n s e n t i m i e n t o y u n fuego generosos,
s i e m p r e será leído y estimado, sean las q u e fuer e n las t e n d e n c i a s porson-ilos del a u t o r . Adema.»
e x i s t e n diferentes c a t e g o r í a s de lectores; m u c h o s
de éstos p r o p e n d e n á la l e c t u r a de las n o v e l a s de
observación; otros g u s t a n de las n o v e l a s de análisis ó de psicología; otros, en fin, prefieren las
n o v e l a s n a t u r a l i s t a s ó sociales. Cada lector seg u i r á , pues, s u propio g u s t o y c o m p r a r á las
o b r a s que m á s r e s p o n d a n á él.
Creo, p „ r lo demás, q u e c u a n d o u n a b u e n a nov e l a aparece, c u a l q u i e r a que sea l a e t i q u e t a con
q u e se la distinga, es s i e m p r e l e í d a , e n o r m e -
m e n t e leída p o r el público. H e a q u í todo lo que
y o tengo que deiir acerca de la evolución liter a r i a do M. P i e ? ( St.
E n resumen, n o debe haber escuelas; mejor
diclio, uo deben existir en el a r t e : sólo h a y obras
buenas y obras malas. Que cada escritor escriba
s e g ú n su t e m p e r a m e n t o , sin preocuparse del gén e r o que debela c u l t i v a r . Cuando Zola fundó la
llamada escuela n a t u r a l i s t a — p a l a b r a que, dicho
sea entre paréutasis, no' h a salido j a m á s dd m i
pluma,—hubo de i n s t á r s e m e con viveza á t o m a r
p a r t i d o en opuesoo campo. Quísose hacer de mí
t a m b i é n el jefe de o t r a escuela. Desde l u e g o par e c i ó m e semejante h o n o r t a n pueril y ridículo,
q u e m i r e s p u e s t a fué clara y t e r m i n a n t e . Me
a p r e s u r é á r e h u s a r la posición que amigos bien
i n t e n c i o n a d o s ofrecíanme con exceso de cax'iño.
dorficc O l i n e t .
«¡La n o v e l a novelesca!»... ¡Buena es esa!... Monsieur Marcel de P r e v o s t parece q u e acaba de hacer u n g r a n d e s c u b r i m i e n t o . A la verdad, prodúceme el efecto de u n e x t r a v a g a n t e que quisiera
colocar u n a e s t a t u a sobre la columna V e n d ó m e ,
¿No está y a en lo alto la e s t a t u a de Napoleón I?
H a n c o r r i d o m u c h o s años desde que en F r a n cia ss ha cultivado la n o v e l a de i m a g i n a c i ó n ,
apasionada, palpitante, «la novela novelesca».
¿Ño son sus iniciadores S a n d e a u y Claiidio de
B e r n a r d ? ¿Y dónde dejamos á Octavio Feuillet, y
á Cherbuliez, y á T e h u r i e t ? L o único que, después de estos h o m b r e s i l u s t r e s , h a n hecho los
j ó v e n e s que h a n seguido s u s pasos y sus proced i m i e n t o s , h a sido completar el estudio de los
caracteres y el medio en que estos c a r a c t e r e s
se mueven; en esto, exclusivamente, se h a n dist i n g u i d o Icfs discípulos de s u s m a e s t r o s .
P o r o t r a parte, eso de la «novela novelesca» es
u n completo pleonasmo. P u e s qué, ¿no son novelescas todas las novelas? P o r las o b r a s m i s m a s
de Zola ¿no corre vm aliento de romanticismo?
— S e g ú n eso, m i queriSo m a e s t r o , ¿no h a y n i i . .
g ú n l u g a r vacío que o»upar en la n o v e l a contemporánea?— díj ole el periodista encargado de
la interview.
— A b s o l u t a m e n t e n i n g u n o ; es decir, h a y diez,
h a y v e i n t e , h a y ' t a n t o s l u g a r e s como j ó v e n e s de
t a l e n t o . Q u e M. P r e v o s t , al cual reconozco g r a n
m é r i t o , escriba u n a m e d i a docena de novela» t a n
b u e n a s como las anteriores, y u n o de esos lugares, el mejor acaso, le p e r t e n e c e r á sin duda. Todo
consiste en eso: eu trabajar m u c h o y en v a c i a r
el fondo del saco en cada obra.
—¿Y q u é m e dice usted de la novela de mañana?
— L a n o v e l a de m a ñ a n a no existe. L a novela
de m a ñ a n a será, poco m á s ó menos, la novela de
h o y . N o conozco m á s que dos clases de escritores: los o p t i m i s t a s y los pesimistas. L o s p r i m e r o s todo lo v e n azul, ios s e g u n d o s todo lo ven
n e g r o . E s t o s ú l t i m o s e s t á n siempre entristecidos, acobardados.
E n estos dos g é n e r o s , l o s p e s i m i s t a s extremad o s se equivocan. Si es cierto q u e h a j ' b r i b o n e s
en la tierra, t a m b i é n es v e r d a d q u e n o faltan
g e n t e s h o n r a d a s . Si la v i d a t i e n e h o r a s malas,
t a m p o c o dejamos de c o n t a r las b u e n a s . E l novelista que sólo m u e s t r a u n aspecto de 1» vida ó
q u e sólo escribe sobre u n a d e t e r m i n a d ^ clase de
individuos, i n c u r r e en e r r o r . E s necesario most r a r la doble faz de la existencia, llena de antítesis y de c o n t r a s t e s .
— P e r o con el p r o c e d i m i e n t o de los contrastes,
¿uo volveremos á la época romántica?
—No; los r o m á n t i c o s n o sa d i s t i u g i ü a n solo
por los contrastes, sino m á s bien por la exageración, por la e x t r a v a g a n c i a ; e r a n incomprensibles
como los simbolistas de h o y , que se o c u p a n en
torturar nuestra lengua.
P a r a t e r m i n a r ; los l u g a r e s que pueda haber
v a c a n t e s en n u e s t r a novela, serán ocupados p o r
aquellos escritores que n o cultiven el g é n e r o chillón n i la n o v e l a cruel. I n s i s t o sobre esre ú l t i m o
p u n t o , p o r q u e el pesimismo parece haber invadido á n u e s t r a j o v e n g e n e r a c i ó n con tal fuerza
que h a llegado á c o n t a m i n a r t a m b i é n el t e a t r o .
E l publico comienza y a á sentirse h a r t o de nov e l a y de t e a t r o crueles. Si se c o n t i n ú a fastidiándolo, acabará por n o leer m á s que aleluyas y por
n o oír m á s q u e o p e r e t a s .
r á n obligadas á t e n e r tarjetas póstales con r e s
p u e s t a pagada; á ¡o que parece, este g é n e r o de
correspondencia lia tomíido fcstos Últimos años
u n a extensión inesperada.
L a tasa de los v a l o r a s enviados por cartas, con
declaración, será ilimitada; h a s t a ahora en algunos países el m á x i m u m era de lO.OüO pesetas.
L a cuestión de los paquetes postales será igualm e n t e discutida; se t r a t a de elevar de t r e s á cinco kilos el peso m i x i m o de los paquetes; a d e m á s
el expedidor q u e d a r á autorizado p a r a poner en
el paquete la factura de los objetos contenidos
en él.
L o s franceses se llevan la palma en su m a n e r a
de c o n s t r u i r caminos públicos. E n cada u n a ó dos
millas se e n c u e n t r a en los caminos reales franceses u n h o m b r e r o m p i s a d o piedras del t a m a ñ o
de dos p u l g a d a s y media cuadradas. L o s m o n t o nes de piedras r o t a s se a r r e g l a n s i m é t r i c a m e n t e ,
poniendo u n a especie de cubierta á cada m o n t ó n .
L o s h o m b r e s se ocupan de este trabajo en la prim a v e r a , el v e r a n o y otoño, y m i e n t r a s t a n t o
o t r o s ti'abajadores b a r r e n el camino con g r a n d e s
escobas y hacen m o n t o n e s p a r a uso f u t u r o ó
p a r a la v e n t a .
E n Octubre las p i e d r a s r o t a s se e x t i e n d e n por
i g u a l en al camino, y los intersticios se llenan
con los pedazos m á s chicos de los o t r o s m o n t o nes, y e n t o n c e s se echa por e n c i m a t i e r r a gredosa. T o d o se s a t u r a p e r f e c t a m e n t e con agua, por
medio de u n a m a n g a , y u n a m á q u i n a que trabaja
u n rodillo de v a p o r y pasa sobre esta m a s a a r r i ba y abajo, haciendo de este camino el m á s perpecto q u e se conoce.
L a s c a r r e t e r a s en F r a n c i a son b a s t a n t e a n c h a s
p a r a a d m i t i r des ó t r e s vehículos de frente. M u y
r a r a vez se ven empalizadas ó vallados al rededor de las casas de labor; pero á cada lado del cam i n o h a y p e q u e ñ o s fosos p a r a e v i t a r que el a g u a
i n u n d e los caminos. Cerca del foso h a y otro m á s
hondo, y e n t r e éste y el c a m i n o h a y verde, que
está m u y b i e n cuidado. Cada cien pies, poco m á s
ó menos, h a y u n a canal cortada en el v e r d e , que
permite al a g u a correr h a c i a el foso hondo, y de
este modo las c a r r e t e r a s están s i e m p r e secas.
L a s distancias están m a r c a d a s p o r piedras de
u n o s dos pies y medio de altas. E n » n lado de la
p i e d r a se ve el n o m b r e de la ciudad p r ó x i m a m á s
i m p o r t a n t e con la d i s t a n c i a en k i l ó m e t r o s , y en
el o t r o lado está el nonibre de la ciudad que acaba u n o de dejar. E n el frente se lee c a m i n o número tantos, y debajo el n o m b r e do la población
de doude p a r t e y á la que va á p a r a r y la d i s t a n cia á arabas tpor la c a r r e t e r a . Cada cien m e t r o s se
ve u n a p i e d r a blanca con el niimero inscripto en
elia. E s t e s i s t e m a podría a d o p t a r s e con ventaja
en m u c h o s o t r o s países, donde los mojones son
en su m a y o r p a r t e ilegibles.
De todas partes
L a Sociedad de hombres de letras, de P a r í s , sig u e p r e o c u p a d a con el omplazamieuto d í a estat u a da Balzac, que n u n c a acaba de t e r m i n a r s e .
Con m o t i v o de h a b e r m u e r t o el escultor Chap u s i n h a b e r dado fin á esta o b r a q u e le estaba
encomendada, se i g n o r a lo que v a á r e s u l t a r del
b l o q u e d e s t i n a d o al efecto. A d e m á s , el célebre
escultor era p a r t i d a r i o de que su Balzac sa colocase en la galería del Palais Boyal; pero l a Sociedad de hombres de letras n o p a r t i c i p a de esta
opinión, fundándose en q a e el i n c o m p a r a b l e g e nio del a u t o r de La Comedia humana r e s u l t a r á
empequeñecido al colocar su efigie d e n t r o de u n a
galería, s i q u i e r a sea la de u n palacio, y desea
que la e s t a t u a se eleve en u n a plaza pública
donde todos p u e d a n a d m i r a r l a .
E m i l i o Zola, como P r e s i d e n t e q u e es de esta
Sociedad, y como c o n t i n u a d o r de la escuela del
g r a n novelista, ha puesto todo su interés en cons e g u i r p a r a la e s t a t u a u n emplazamiento digno
del h o m b r e á quien se erige. Al efecto, piensa
v i s i t a r á los M i n i s t r o s de I n s t r u c c i ó n pública y
del I n t e r i o r , así c o m o t a m b i é n al P r e f e c t o del
Sena, i n t e r e s á n d o l e s p a r a que sea colocada, bien
en la plaza de la Opera, bien en la del t e a t r o
F r a n c é s , y, en gu defecto, en la avenida da los
Campos Elíseos del lado del Arco del T r i u n f o .
E l día '20 de este mes se a b r i r á en V i e n a u n
Congreso postal iiiternaoioDal. E s t a r á n represent a d a s en él todas las P o t e n c i a s s i g n a t a r i a s del
t r a t a d o á% Berna, y es de esperar que de s u s deliberaciones r e s u l t a r á n a l g u n a s m e j o r a s p r o v e chosas p a r a el piiblico. L a s cuestiones p u e s t a s á
la o r d e n del día no son t a n i m p o r t a n t e s como' las
que se discutieron en el Congreso de P a r í s
en 1878 y en el Congreso de L i s b o a de 1884.
H a y , sin e m b a r g o , b a s t a n t e que m e j o r a r y m u c h o s t r á m i t e s que simplificar. E n V i e n a se disc u t i r á sobre todo acerca de los medios de conseg u i r que sea m e n o s complicado el expedienteo
que las relaciones m o n e t a r i a s i n t e r n a c i o n a l e s
h a c e n necesario e n t r e las A d m i n i s t r a c i o n e s p o s t a l e s de los diferentes países. E n esto h a y cosas
q u e el público n o v e , de las que n o se da c u e n t a
y (|ue á veces i m p i d e n la realización de tal ó cual
r e f o r m a exigida hace t i e m p o . P e r o estas son
c u e s t i o n e s técnicas q u e s e r á n d i s c u t i d a s t e r m i n a n t e m e n t e p o r los delegados.
L a s r e f o r m a s que i n t e r e s a n al públicb, y de
q u e se t r a t a r á en Viena, s e r á n l a s s i g u i e n t e s
L a c a n t i d a d á q u e p u e d e n a s c e n d e r los giros
postales, q u e h a s t a a h o r a n o p a s a b a n de 500 pesetas, s u b i r á h a s t a 1.000.
Todas las Administraciones de Correos esta-
-^ operado derecho! E r a
to! ¡Al fin iban a ejercer » —^
•y,»,n á la u r de v e r la dignidad con q u e se aceru»-..
• ',>.
n a y depositaban la papeleta, m i r a n d o sati»i»
élias á todas partesi como diciendo:
— ¡También n o s o t r a s seívimoS p a t a esto!
L a m a y o r p a r t e de los v o t o s femeninos favoreci6ron,'de seguro, á la m o n í s i m a Fatti, á Lira
y á o t r a s preciosidades de la» que a b u n d a n e n t r e
los p e r r o s de lujo.
H a y que t e n e r en cuenta, como d a t o i m p o r t a n te, que en la p r i m e r a votación por sufragio u n i versal en que h a n t o m a d o p a r t e en E s p a ñ a l a s
mujeres la victoria h a sido p a r a u n a h e m b r a .
E s t a m a ñ a n a la ¡hemos visto; Lea estaba como
satisfecha de su triunfo y recibía con g r a n a m a bilidad á los que se acercaban k su j a u l a , n o pareciéndose en esto á los D i p u t a d o s , que reciben
con altanería á los electores al día s i g u i e n t e del
escrutinio.
A su lado estaban sus hijos León y
Moltke,
fruto de sus a m o r e s con César, y en los cuales se
refleja el triunfo de su m a d r e .
Charles, el griJlón del Conde de Cassasela, parecía descontento del sufragio; es u n h e r m o s o
p e r r o del t a m a ñ o , cuando está sentado, del Vizconde de Campo Grande, y se consideraba con
derecho al p r e m i o .
L e consolaba con amables ladridos I^oredanino,
u n carlín del M a r q u é s de Cerralbo, hijo de Lsredan, el b a s t a r d o que nació de u n a a v e n t u r a de
su m a d r e , que e r a de la propiedad de .D. Carlos
de Borbón, con u n favorito del R e y H u m b e r t o
de Italia.
N o es este el único v a s t a g o de r e g i a s p e r r e r a s
que h a y en la Exposición. Tom y César, perdigueros, de la propiedad de D. P e d r o F e r n á n d e z
D u r a n , descienden d i r e c t a m e n t e de la p e r r e r a
del R e y Carlos I I I .
P o c a s onzas q u e d a n y a de aquel Monarca, y es
q u e en estos tiempo's se c o n s e r v a n mejor los per r o s que las peluconas.
E l J u r a d o , compuesto de p e r s o n a s inteligentes, concederá los d e m á s p r e m i o s .
Quizá hubiera hecho mejor en confiarle t o d a
la t a r e a al sufragio u n i v e r s a l , que la h u b i e r a
desempeñado con acierto.
M a ñ a n a es el ú l t i m o día de Exposición, y los
J a r d i n e s e s t a r á n a n i m a d o s , p o r q u e el producto
de Jas e n t r a d a s es p a r a los pobres.
Y véase cómo los canes de a h o r a c o n t r i b u y e n
á la caridad, siguiendo las tradiciones de s u s
c o m p a ñ e r o s los del Monte de San B e r n a r d o .
se u n e n suplan, p a r a mejor denunciarse, l a s afirm a c i o n e s en que se separan? ¡Bah!.. T a m b i é n l a
cigüeña, e?oondiendo la cabeza bajo el ala, cree
-•• v i s t a por el cazador,
n o »v. ,
"
,
en seualar a l a
H e m o s sido de los p r i m e n » .
.,., ,.^^x¡on'
consideración de los hombre» que deuw" . . . ,
der a n t e Dios y a n t e la Hihtoria de l a n i i r t e qtie
en definitiva pueda alcanzar la Moiiárqula el
s í n t o m a d e l a concentración republicana, m a r c a do por las ú l t i m a s elecciones; m a s este m o v i m i e n t o n o t i e n e de por sí fuerza positiva: es u n
estado de ánimo n e g a t i v o , p r o v o c a d o p o r la m c u r i a y l a mala g e s t i ó n de los Gobiernos, ó r g a n o s de partido, que h a n explotado y s i g u e n explotando la confianza de la Corona.
L a agitación r e p u b l i c a n a h a v u e l t o á ser considerable; pero n o es obra de ideas y c o n v e n c i m i e n t o s propios, es el r e s u l t a d o de l a s faltas ajenas.
,
L o s m o n á r q u i c o s deberían t e n e r esto p r e s e n t e ,
señalando fines nacionales á su política y r e c o r dando que el trabajador y el c o n t r i b u y e n t e quier
r e n m e n o s caciquismo, m e n o s violencia, m e n o »
fisco, y, en cambio, m á s j u s t i c i a eu los t r i b u n a les, m á s l i b e r t a d en las u r n a s , m á s economía en
el P r e s u p u e s t o y m á s o r d e n en la A d m i n i s t r a ción.
,
,
P o r su p a r t e , los republicanos t a m p o c o h a r í a n
bien en olvidar que n a d a de esto p o d r í a n c u m plir m a ñ a n a , traídos por el v i e n t o de u n a r e v o lución y destinados á d e v o r a i s e u n o s á o t r o s en
c o n s t a n t e g u e r r a civil e n t r e montañeses y girondinos, e n t r e jacobinos y dantonianos, ó como e n
1873, e n t r e intransigentes
y_ benévolos, h o y s u b .
divididos, por gala, en posibilistas, zorrillista»,
pactistas, salmerionanos y h a s t a orgánicos.
Poiitica del día
KKPtBlvICAIVOS \
HOIVAUHIICOIK
E l r e g r e s o á Madrid del jefe p a r l a m e n t a r i o de
los r e p u b l i c a n o s progresistas, Sr. Muro, con insE l r e y de los susoriptores á periódicos es int r u c c i o n e s d i r e c t a s y personales de D . Manuel
d u d a b l e m e n t e el D u q u e de P o r t l a n d , el cual, seRuiz Zorrilla, r e a n i m a y v u e l v e á d a r tono de
g ú n se asegura, g a s t a al a ñ o por este concepto
a c t u a l i d a d al t e m a de la coalición republicana.
la c a n t i d a d de 40.000 pesetas. V e r d a d es que en
P a r a nosotros, ó r g a n o s de u n a política nacioesto n o hace m á s que s e g u i r las t r a d i c i o n e s de
nal que n o v e m o s r e p r e s e n t a d a en n i n g ú n bando
su i l u s t r e p a d r e , que t e n í a la c o s t u m b r e de coc o m b a t i e n t e , este a s u n t o de l a concentración releccionar c u a t r o ejemplares de cada u n o de los
publicana p a r é c e n o s i n t e r e s a n t e , p o r q u e tal m o periódicos ingleses en sus castillos de W e l b e c k ,
v i m i e n t o de progresión y r e s u l t a d o s y a notorios,
Harcourt-House, Bothal y Fulteston-House,
h e m o s creído y h e m o s dicho á t i e m p o que se
p r o d u c e y m a n t i e n e p o r los excesos de la violenS e g ú n las ú l t i m a s estadísticas, las doce ciudacia, p o r las omisiones en la justicia, por el desdes m á s g r a n d e s del m u n d o , p o r su población,
orden en la administración de los p a r t i d o s á
son éstas: L o n d r e s , 5.800.000 habitante»; Parí«,
quienes c o u s t i t u c i o n a l m e n t e t i e n e q u e confiarse
'1B14..5.50: Osaka ( J a p ó n ) , 1.033,144; N u e v a Y o r k ,
la Corona; n o merced á Ja v i r t u a l i d a d de n i n g u n a
1.513.601; C a n t ó n (China), l.,500.000: Alchi ( J a teoría i n t e g r a l del derecho ó por influjo de cualpón), 1.390.702; Berlín, 1.315.297; Tonkin ( J a p ó n \
q u i e r a o t r a j e r i g o n z a de d e m u d a d a metafísica.
1.288.907; V i e n a , 1.103.857; Chicago, 1.099.133;
Q u e los r e p u b l i c a n o s se u n e n y concentran; es
Filadelfia, 1.046.252, y Siam, 1.000.000 de h a b i su derecho y es su obligación, y acaso el ú n i c o
tantes.
s i g n o de v i d a que p u e d a n dar p a r a c o n t e n e r la
m a s a de elementos populares que se dirige, desSegún los informes t r a n s m i t i d o s á E u r o p a p o r
e n g a ñ a d a de todos, hacia el socialismo obrero y
a l g u n o s de los jefes de la legación a c r e d i t a d o s en
el a n a r q u i s m o sin patria;
la c o r t e del E m p e r a d o r del J a p ó n , el a g r e s o r del
Q u e Castelar p e r d o n a á Salmerón y á P i el 8
P r í n c i p e imperial de R u s i a es e f e c t i v a m e n t e u n
de E n e r o ;
a g e n t e de policía j a p o n e s a llamado T s u d o S a u z o .
Q u e el federalismo provinciano d e s c u e n t a éon
L a s h e r i d a s fueron h e c h a s c o n u n a catana, sable
g e n e r o s o olvido de s u s a g r a v i o s c o n t r a S a l m e r ó n
m u y afilado. E l p r i m e r g o l p e fué a m o r t i g u a d o
la declaración de p i r a t e r í a c o n t r a Cartagena, y
por el casco de corcho, m u y grueso, íjue llevaba
los sitios de Córdoba, Sevilla, Cádiz y G r a n a d a ;
el Principe, lo que impidió que la h e r i d a de la
Q u e R u i z Zorrilla b o r r a de su m e m o r i a la j o r cabeza fuera m o r t a l . Otro golpe dióle en la m a n o
n a d a del 11 de F e b r e r o , y del Diario de Sesiones
izquierda, produciéndole u n a h e r i d a m u y ligera.
su g r a n exclamación de aquella n o c h e histórica:
E l c r i m e n fué cometido el 11 de Mayo p o r la
«Tres hijos t e n g o e n t e r r a d o s ; si p u d i e r a n resucim a ñ a n a , d u r a n t e u n a e x c u r s i ó n á Otsu, aldea sit a r á cambio de que yo aceptase la República,
t u a d a á orillas del lago V i v a n m i , á diez kilómeq u e d a r í a n bajo ti«rra»;
t r o s de T o k i o . L a e x c u r s i ó n O t s u es de r i g o r paQue Salmerón, al sacudir su m a n t o de filósofo,
r a todos los extranjeros q u e v a n al J a p ó n .
a r r o j a al v i e n t o los dicterios y las vociferaciones
E n el m o m e n t o del c r i m e n el Czarewitch se
del Liceo R i u s ;
e n c o n t r a b a solo con el P r i n c i p e J o r g e de Grecia.
Que P i y M a r g a l l pone t o d a su admirable fuerTsudo Sauzo, encargado de velar p o r la s e g u r i za de v o l u n t a d y todas las n i e v e s de su p e n s a dad de los viajeros, se lanzó sobre el p r i m e r o sin
m i e n t o (su corazón es m u c h o m e n o s frío de lo
dar u n g r i t o . L o s P r í n c i p e s p u d i e r o n v o l v e r á
que se dice) al servicio de esa coalición que haTokio u n a h o r a después del c r i m e n .
bía de j u n t a r , disfrazados, t a n t o s odios de banL o que no se dice en n i n g u n o d é l o s d e s p a c h o s
dería;
es qué ha sido del asesino; p r o b a b l e m e n t e se haQ u e d u e r m e n todas las ambiciones; q u e «alian
b r á suicidado, p o r q u e se sabe q u e p e r t e n e c í a á la
t o d a s las injurias; que el desdén, como en la cosecta de los soschis, fanáticos m u y peligrosos,
m e d i a de M o r e t e , cambiase en amor, y la voz
cuyo p r o g r a m a es oponerse por todos los medios
c l a m a n t e y d e s g a r r a d a en acento de g l o r i a y ará los p r o g r e s o s de la civilización e u r o p e a en el
monía, ¿qué i m p o r t a ?
.Japón, y que se suicidan p a r a escapar á la j u s t i E n m a t e r i a c o n s t i t u c i o n a l — p o n g a m o s p o r caso
cia cuando h a n cometido un c r i m e n .
—la República de molde, n o y a ateniense, arisU n sosdti fué q u i e n el año p a s a d o t r a t ó de m a totélica, de Castelar, R e p ú b l i c a católica, parlat a r en Y o k o h a m a al D u q u e de C o n n a u g h t ; u n
mentaria., indivisa, fuerte, dotada de poderosos
soschi q u i e n m a t ó al Conde Morí, M i n i s t r o del
r e s o r t e s de Gobierno, n u t r i d a de Guardia civil,
Mikado; u n soschi quien h i r i ó al Conde O k a m a ,
de m u c h a artillería, de m u c h a caballería, s e r v i d a
u n o de los g r a n d e s r e f o r m a d o r e s j a p o n e s e s , y
de m u c h a s b a y o n e t a s , conservadora, en fin, como
foschis los que incendiaron hace a l g u n o s meses
u n a M o n a r q u í a liberal de las m e n o s liberales,
el palacio del P a r l a m e n t o .
¿quién p u e d e acordarla con la R e p ú b l i c a de P i ,
federativa y a n t i p a r l a m e n t a r i a , con reducido
ejército v o l u n t a r i o , nacida de pactos m u n i c i p a les que p u e d e n ó n o extenderse á c o n s t i t u i r la
región, p e r o que que p u e d e n t a m b i é n l i m i t a r las
Y EL SUFRAGIO UNIVERSAL
funciones del E s t a d o y h a s t a las fronteras de la
patria?
L o s o r g a n i z a d o r e s de la E x p o s i c i ó n canina
que a c t u a l m e n t e se celebra en los J a r d i n e s del
¿Quién p o n d r á cualquiera de estas dos Rept'iB u e n R e t i r o h a n tenido u n a excelente idea: la
blioas en a r m o n í a con aquellas o t r a s dos, n o
de que el p r i m e r premio del c e r t a m e n le concem e n o s opuestas e n t r e sí, que r e p r e s e n t a n . l o s seda, n o el J u r a d o , sino el público; esto es, el suñ o r e s Salmerón y R u i z Zorrilla? E s la B.epública
fragio u n i v e r s a l .
del Sr. S a l m e r ó n regionalista, federalista, sin
Todos los q u e v i s i t a r o n a y e r la E x p o s i c i ó n r e pacto previo, con la afirmación nacional y a sucibieron con el billete de e n t r a d a u n a papeleta,
puesta, pero p a r l a m e n t a r i a y ministerial; y la
en la que a p u n t a r o n el n o m b r e del p e r r o q u e
del Sr. R u i z Z o r r i l l a casi oésarista, con u n g r a n
mejor les parecía, y la d e p o s i t a r o n en u n a u r n a
elemento militar, a u t o r i t a r i a , centralizadora,
colocada en el sitio más visible de los .Jardines.
como hija del viejo p r o g r e s i s m o , p e r o a n t i p a r l a P o r la noche, y en presencia del J u r a d o , se hizo
m e n t a r i a como l a R e p ú b l i c a r e p r e s e n t a t i v a de
el escrutinio.
D. F r a n c i s c o P i y M a r g a l l .
E l Sr. B a r ó n de Benifayó, c o n s e c u e n t e siemSi la dificultad de c o m b i n a r s e n t i d o s t a n o p u e s p r e con s u s principios, velaba p o r la p u r e z a del
tojs es desde l u e g o i n s u p e r a b l e , en otros e x t r e sufragio u n i v e r s a l , y de la u r n a salió la v e r d a m o s que n o son de o r d e n constitucional s i g u e n
d e r a e x p r e s i ó n de la opinión pública.
las cuatro Repúblieais i g u a l m e n t e .separadas.
T o m a r o n p a r t e en la v o t a c i ó n 678 v o t a n t e s , y
L a R e p ú b l i c a de Castelar sería librecambista é
o b t u v o m a y o r í a , esto es, el premio, i e a , doga de
individualista. L a R e p ú b l i c a de P i dejaría estas
U l m , de t r e s a ñ o s de edad y piel a t i g r a d a . P e r t e cuestiones á la resolución de los E s t a d o s . L a R e nece á D. M a n u e l H e r r e r o .
pública de R u i z Z o r r i l l a sería proteccionista. L a
Czar, u n h e r m o s o g r a n danés, del Conde de Mede S a l m e r ó n t e n d r í a u n sentido socialista proj o r a d a , l a d i s p u t ó el t r i u n f o o b t e n i e n d o m u c h o s
nunciado...
votos; pero n o llegó á la m a y o r í a por i n t r i g a s ,
¿Cómo se r e s u e l v e n estas antinomias? ¿Qué
sin duda, de a l g ú n nihilista.
h u m a n o poder b o r r a r á t a m a ñ a s diferencias?
L a s s e ñ o r a s e r a n las que con m á s e n t u s i a s m o
¿Consistirá todo en e x t e n d e r u n n u e v o Manifiest o m a b a n p a r t e en la v o t a c i ó n . ¡Al fin t e n í a n T O t o , en el cnal las habilidades del silencio e n q u e
Los perros
2.' EÉiín
AdaMlnistración: San B e r n a r d o , II
Cuestiones financieras
LOS PRKSUPUKSTO» GENBRALBS PARA. 1 8 9 1 - 9 2
II
L a demora en publicarse todos los d a t o s sobre
el p r o y e c t o de p r e s u p u e s t o s n o s obligó k aplazar ¿1 estudio que acerca de este p r o b l e m a comenzamos" á hacer; y como por o t r a p a r t e la Com i s i ó n del Congreso h a a p r e s u r a d o su d i c t a m e n ,
h e m o s creído c o n v e n i e n t e e s p e r a r á conocerlo
p a r a de este modo t e n e r en c u e n t a las r e f o r m a s
que propusiese.
,
P o r desgracia, lejos de me.iorar la obra económica, la ha empeorado; pues si bien h a i n t r o d u cido ligeras v a r i a n t e s en a l g u n o s g a s t o s figurando 333.000 pesetas de economías, que en s u m a y o r p a r t e no c o n s t i t u y e n sino u n a p l a z a m i e n t o
de obligaciones, en cambio h a a u m e n t a d o o t r a s
p a r t i d a s , m á s ó m e n o s justificadas, poro que al
fin t i e n e n a u m e n t o de 889.000 pesetas, sin q u e
h a y a corregido los e r r o r e s de cálculo en los i n gresos, ni p r o c u r a d o d a r l e s m a y o r desarrollo;
todo lo cual conduce 4 que el déficit inicial óonfesado, que ascendía á 19 millones, se eleve á 20,
en cifras redondas.
Y dicho esto, v a m o s á d e m o s t r a r , s e g ú n ofrecimos, que el P r e s u p u e s t o confeccionado p a r * e l
próximo año económico ofrece a u m e n t o de g a s to» con relación al actual, en vez de d i s m i n u i r los, como podía y era indispensable hacerse.
pMetaa.
I m p o r t a el P r e s u p u e s t o c o r r i e n t e ,
í d e m el p r o y e c t o p a r a 1 8 9 1 - 9 2 . . . .
Diferencia
de
is¡l.«)0.000
7:3,O0O.0OQ
menos..
P e r o como de los g a s t o s se s e g r e g a n
das siguientes:
P o r g a n a n c i a s de L o t e r í a s , que son
baja t a m b i é n en los ingreso» al
fijarse el p r o d u c t o liquido de n t i lidad p a r a el Tesoro, en v e z d a
figurar el i n g r e s o b r u t o
_.
P o r p a s e al P r e s u p u e s t o e x t r a o r d i n a r i o de los créditos q u e figurab a n en F o m e n t o con destino i
s u b v e n c i o n e s de ferrocarriles, canales y p u e r t o » y baja de ejercícios c e r r a d o s .
»
P o r m a t e r i a l de g u e r r a y defensa d»
l a s fronteras, q u e jjasa al P r e s u puesto e x t r a o r d i n a r i o
«
R e s u l t a que las rebajas s u m a n
c a n t i d a d que, deducida del P r e » u puesto actual, que i m p o r t a
debían r e d u c i r l o á
Y como el p r o y e c t o formado ases e v i d e n t e q u e a r r o i a u n a u m e n to de
:
A esta s u m a h a y que a g r e g a r :
P o r la diferencia e n t r e los 14 millon e s que se rebajan en F o m e n t o y
G u e r r a del P r e s u p u e s t o o r d i n a r i o
y los 21 q u e en cada año se conceden en el e x t r a o r d i n a r i o
Total aumento
de
gastos.
•••,.000.000
la» p a r t i -
^,„,. ...
Bo.S10.00j
lU.uuu.uuu
.^^f^n»
*.Uuü.uUH
69.810.000
8u.uuu.uuu
741.190.00»
11.810.000
7.000.000
18.810 o o a
E s t a es la verdad, p o r q u e p o d r á n ser todo lo
justificadas que se q u i e r a n las n u e v a s obligaciones, lo cual es m u y discutible y dudoso, p e r o el
h e c h o e v i d e n t e es que e n t r o los g a s t o s del p r e s u puesto ordinario y e x t r a o r d i n a r i o r e s u l t a u n a u m e n t o de 19 m ü l o n e s de p e s e t a s (cifra redonda),
sin c o n t a r lo que se concede p a r a la f!amosa c o n s t r u c c i ó n de la escuadra, por n o h a b e r t é r m i n o s
c o m p a r a t i v o s , en r a z ó n á q u e n o se sabe lo quo
se g a s t a r á en el año que corre n i t a m p o c o en el
venidero, de los créditos concedidos, y p o r q u e r-n
u n o y o t r o se c o n s u m e n p r o d u c t o s de n a empréstito.
Esos datos, á su vez, v i e n e n á a l t e r a r de u u
modo profundo y e v i d e n t e el déficit confosado,
p o r q u e siendo éste de 20 millones, y el i m p o r t e
de las obligaciones de G u e r r a y F o m e n t o que debían figurar en el p r e s u p u e s t o o r d i n a r i o , y q u e
se llevan al e x t r a o r d i n a r i o sin m á s m o t i v o que el
de rebajarlos de aquél, 21 millones, n o cabe d u d a
de que el v e r d a d e r o déficit inicial declarado ea
de 41 millones.
Y si 4 esta c a n t i d a d se a g r e g a la diferencia
que r e s u l t a r á en los cálculos, por n o realizarse
los ingresos señalados y a u m e n t a r s e los gasto»
que se establecen en v i r t u d de l a s ampliaciones
p r e v i s t a s en la ley y de los s u p l e m e n t o s que se
o t o r g a r á n , como siempre, diferencia qiíi^prudenoialmente p u e d e calcularse, s e g i t a l a ey¡ieriencia
e n s e ñ a , en 30 millones p o r lo menos, :-osnltav&
que el déficit que ha de ofrecer la liqai '.icióii del
p r e s u p u e s t o d e 1891-92 que v a á discti irso será,
de 71 millones, n o teniendo en c u e n t a \>¡i r e c u r s o s del e m p r é s t i t o que so c o n s u m e n fi: obliga»
oiones ordinarias, y si se prescinde de c a r á c t e r
de estos ingresos, a p a r e c e r á p o r lo r:.:no» q u e
los g a s t o s i m p o r t a n 50 mUlones m&S q i e los ! » •
greso».
Lunes 18 de Mayo de 189»,.
¿Puede continuar la Hacienda oon un desnivel
semejante?
Esta es la cuestión fundamental y el problema
que hay que resolver.
Para ello es necesario evitar que, como ha
ocurrido en el presupuesto en curso, resulten
aumentados los gastos en 17 millones en virtud
de disposiciones especiales de las leyes, remanentes de crédito y créditos extraordinarios, y
que se entre de un~iQOdo resuelto á fomentar los
ingresos y á. introducir severas economías.
E n el breve tiempo transcurrido desde la presentación del proyecto, lejos de seguirse ese camino se ha tomado el contrario, toda vez que>en
lugar de disminuirse los gastos se han aumentado en cerca de un millón de pesetas, según decía
r a la Comisión; y esto o» oeosurable por todos
conceptos, porque aunque fuesen inexcusables
las obligaciones, que no lo son ni mucho menos
algunas, debió buscarse la manera de compensarlas buscando reducciones en otros capítulos ó
servicios.
Nosotros creemos que osn bSena voluntad y
empeño decidido paefen hacerse economías de
importaaoja, n.tiag qué surtieran efecto inmedia*C, y otra» para lo venidero.
E s e«ta último concepto incluiríamos las clases
pasiva», Deuda, Ejército, Armada y obligaciones
eclesiásticas, que son cinco partidas principales
del Presupuesto; reduciendo los derechos de
aquéllas, cerrando por completo las emisiones de
valores, á la vez que se aminora la anualidad de
amortización y los gastos del servicio de Deuda
flotante y del pago de intereses confiado al Banco d» España, disminuyendo el contingente de
fuerza Armada, y sobre todo las plantillas de las
ogcinas burocráticas en Guerra y Marina, á fin
de que con las economías en este líltimo ramo
86 atendiese á la reconstrucción de la Escuadra.
La reducción de Diócesis es tan evidente que
puede hacerse, que basta indicarlo.
Con este sistema podría llegarse á obtener en
Un período breve, en cinco años, una economía
de 25 millonea por lo menos, y más alelante llegar á 50.
Y por el momanto seria fácil alcanzar otros 25
millones con solo disminuir los gastos snpsríluos
en todos los departamentos ministeriales y ea
las Cámaras mismas, comenzando por suprimir ó
reorganizar el Consejo de Estado, la llamada
Dirección de Política de la Presidencia, la nube
de empleados altos y bajos, sobre todo altos, que
sobran en todos los centros, pues donde antes
bastaban uno ó dos ahora aparecen duplicado», y
simplificando los servicios por medio de una
acertada descentralización y de la sencillez administrativa, que permitiera abreviar el eterno expedienteo que absorbe el dinero de los contribuyentes a l p r o p i o tiempo que leí hace padecer,
eontrariaado toda legítima aspiración que formulan.
_ Para demostrar la exactitud de estas afirma•lone» no es necesario aducir prueba», porque
son tan notorios los hechos que pocas personas
nabráPj dejado de sufrir la insoporlable kirauía
MtTiinistrativa en todos los ramos; pero cuando
el espacio nos lo permita puntualizai-emos, así los
servicios que se pueden simplificar, como el personal que en cada Ministerio puede y debe suprimÚBe.
Entretanto, y para concluir hoy, diremos que
á cada habitante le corresponde contribuir anualmente en España con la cantidad dé 44 pesetas
17 céntimos para atender á las cargas públicas,
distribuyéndose dicha suma en la forma siguiente:
Para la casa real, 55 céntimos de peseta; Cortes, 10 céntimos; Deuda, 16 pesetas 82 céntimos;
«argas de justicia, 11 céntimo»; clames pasivas,
tres pesetas 18 céadmos; Presidencia del Consejo, ocho céntimos; ministerio de Estado, 30 céntimos; firacia y Justicia, por obligaciones «iviles, 94 céntimos; por las eclesiásticas, dos p«se•a» 41 céntimos; Guerra, 8,39; Marina, 2,18; Globemaoión 1,71; Tomento, 4,5% Hacienda, 1,07;
a-ítos de las contribuciones y rentas, 1,73, y
'©mando Poo, cuatro cóatiuios. Todo esto sin
•ontar lo que consume el presupuesto extraordinario.
Ahorft_dígase si no resulta excesivo el gravamen individual, y si no podría distribuirse con
toáe equidad entre todas las obligaciones del Estado.
f
Notas políticas
No ha sido, »n verdad, muy correcta, bajo el
punto ds vista monárquico, la conducta de los
prohombres del partido liberal que dejaron ayer
€0 asistir ¿ la recepción verificada en el Palacio
Bsal de Aranjnez oon motivo del cumpleaños de
í . M. el Bey.
Comprsndemos que los políticos que están en
U. oposición no vayan con freouenoia á Palacio
para que no se crea que tratan de presentar obstáculos al Gobierno; pero en las grande» solemnidades deben acudir para que ge vean agrupados alrededor del trono todos los elementos qu»
le Sostienen, y para que las recepciones palatinas
BO tengan u a carácter exclusivamente ministerial.
Pasa, según dicen, de cinco mil pesetas lo que
•OStó ayer al Congreso la recepción en Aranjuez.
L a minoría liberal explanará en el Congreso
algunas interpelaciones de carácter económico,
T la carlista discutirá con mucha extensión todos
los proyectos de ley que ha presentado el Sr. Mipistro de Hacienda.
E l Sr. Tabié presentará muy pronto á las Cortes los Presupuestos de Cuba y Puerto Bico, con
objeto de que puedan ser discutidos y aprobados
»ntesde empezar el próximo año económico.
E n t r e dichos Presupuestos y los de Ui9-90,
qne son los vigente», no hay diferencias esen•iales.
Madrid tal cual es
JLo« iMldifMi d e l « s p o r t » .
Lópeí es una excelente persona.
Hasta los cincuenta años, detrás del mostrador,
b a ido amasando una fortuna, y ya dueño de
«Ha, quiere ser distinguido & toda costa.
Su esposa, á quien en una época llamaba su
parienttt y hoy apellida á todas horas su señora,
está todavía máü tocada que López de la distinción y del buen tono.
Pascuala, que uo ha sido fea, pero que ya tiene
cuarenta año», es de más que regulares dimeneiones y, como López, es de una robustez escandalosa; un chico áe buena familia, aunque algo
tronado—de los que van al Jistiro y á la Castellana en coche abierto de la Peña ó del Veloz—
dice siempre qne ve venir al matrimonio López
«n su magnífico landeau: «Ahí vienen lo» Beyes
Católicos.»
Los de López no tienen hijos—tan rollizos y
todavía estériles,—y por un fenómeno de su espíritu, á impulsos de su vanidad, todo lo que fué
íoonomíft y orden en la tienda se ha trocado en
lujo y pretensiones desde que se han lanzado á
J* vi'ia social.
Habitan un magnífico principal en casa propia, han comprado obras de arte, tienen Jardín de
tnvierno entre cristales, están abonados al R e a l detestan la música,—van á Biarritz—no hablan
•1 francés.—adoran la cocina francesa—la manteea les estropea el estómago,—y se vuelven loco»
kebiendo cerveza negra, qtie lesgusta tanto com»
fí IM dieran con 1» badila «a Ion sndillos.
AÍÍO íl.—Núin-ro 199.
EL HERALDO DE MADRID
López llama á su mujer Cualita, porque esto
le parece más elegante, y Cualita se tiñe el p«lo
de rubio panocha, mientras que el éonSdttó só lo
tiñe de negro, pero tan Subido, que el mismo chiopde la buena familia de quien he hablado á ustedes antes sostiene que López se bebe el tinte.
López aspira á sar Diputado, y gestiona un título del Papa.
Con estos antecedentes y estas circunstancias,
el matrimonio López no puede perder ni unas
carrera»?.
El sport les enloquece y se preparan para las
carreras, que ni en la Politécnica.
López exige á su Cocheío que se afeite al rape
y se apriete mucho el cuello de la camisa, para
que la coloración del rostro le dé ese aire de cookero inglés que t a j bien sienta en el Hipódromo, y le encarga que entre, la segunda y cuarta
carrera se quite la levita y beba y convide á los
cocheros ds buena casa que tenga al lado. Caando al volver á su carruaje le encuentra algo borracho, entiende que ya es—él, no el cochero—
tin ípoftment de los nj᧠roíinadó.^.
Cualiúa—que pasa una parte de la fiesta muriéndose de tedio en su landeau y otra parte en
la tribuna de libre circulación, también murién»
dose de tedio, en cuanto los caballos llegan á la
meseta, grita... «hip, hip. Hurra.»
No hay ejemplo de que nunca haya llegado á
enterarse de cuál sea el caballo que ha ganado.
Juega constantemente al favorito, y cuando
hay carrera de obstáculos, siétílpre Cierra los ojos
al llegar al momento de saltar.
La primera vez que oyó decir que un jinete
estaba despistado, entendió que estaba condenado á no comer pisto en su vida, y le compadeció
de todo corazón, porque me he olvidado de decir
á ustedes que Cualita es raanchega.
López y su mujer constituyen la parte aristocrática de los Isidros del sport.
Porque los hay todavía más vulgares.
Cierto joven de un pueblo da Castilla, aficionado á las carreras y entusiasta de Gamazo, al tomar un billete de los más modestos, de los de á
peseta, y al leer en el billete que éste debía llevarse de un modo ostensible, se lo prendió con un
alfiler en el chaleco, á la aUura del ombligo, que
le pareció lo más ostensible de su miuúsculo individuo.
Otro antiguo progresista -- y del comité de su
partido en el pueblo de su naturaleza—oyó hablar del desfile; y como sólo recordaba los que
presenció en sus mocedades, presidides por el
invicto Duque de la calle de Alcalá, apenas entendió que iban á desfilar, echó á correr, y llegó
con la lengua fuera á situarse delante de San
José.
Los hay que van decididos á despilfarrarse y
á beber cerveza y comer emparedados, y apenas
han dado dos vueltas, sienten la nostalgia de la
tierra y acaban por comprar cacahué DS y deleitarse comiéndose una naranja por el ordinario
procedimiento de la perforación y el chupe.
Las carreras de caballos no serán nunsa un espectáculo nacional, porque, como djcimos los
que informamos nuestra oi^inión en los conocimientos de la ciencia moderna, no han estado ni
están en nuestro medio, me parece que resulto
tan culto como pedante; pero así y todo, afirmo
que nunca llegarán las carreras de caballos á la
popularidad que tienen las coriidas de toros.
¿A que no se conocen los días de carreras de
caballos en el aumento de operaciones en las sasas de préstamos, como se eonoceu los días de
corrida, principalmente si es de Baueficencia?
Nada, que hay muchísimos Isidros del sport,
aunque algunos sean hasta cierto punto distinguidos, como, V. g., un joven Zamorano, amigo
mío, que se cree muy elegante eiitre otras cosas,
porque tiene media lengua y no pronuncia la
erre, que me decía saliendo de la» últimas carreras:
íMe caiga que digan que no tenemos afición á
á las oagueray, yo tengo un instinto digno de la
mejor cuadra.»
Y tenía raxón.
JUAN VALBKO DB TORNOS.
Senadores, Diputados, Concejales, periodistas,
entíe éstos tíervé, (Jissagnao y Éeinach; corresponsales españoles y extranjeros; los Príncipes
León, Wagram, Murat y Galitzine; Duques de
Grammont, Montmorenoy, etc.; gran número de
Marqueses, Condes y Barones; banqueros como
Rotschild, Fould, Gil Abarca; la Baronesa Estrella; los pintores Madrazo, Luna, Mélida,
Minokacsyi, y tantas otras personas que es imposible enumerar
Los Duques estuvieron amabilísimos, é hicieron los honores con suprema distinción.—M.
» R PBOVIIVCIAS
•lueg;o»i florales y c a r r e r a s d e r a h a l l o s
en Barcelona.
B a r c e l o n a 1 8 (10,30 m.)—En los juegos
florales, que se verificaron ayer con verdadera
brillantez, obtuvo la í)or natural D. .Taime NoVelles.
Da las carreras de caballos ha ganado la primera, nacional, Donald, de Castell Moncayo; la
segunda, militar, Taío, montado por García Torres; tercera, venta, I'lum Puding, de Fernán
Núñez; cuarta, saltos, Diva, de Fernán Núñez;
quinta, derby, Barcelona, Ermitaño, de Garvey;
sexta, comparación, Donald, de Castell Moncayo.
El duro se ha llegado á pagar á cuarenta y
cuatro pesetas.—RODRIGO.
I^os a n a r q u i s t a s d e B a r c e l o n a .
B i i r c e l o n a 1 8 (11 m.)—Continúan las reuniones de obreros según oficios.
Se reunieron los faquines del puerto y los slbañiles; los primeros para volver al trabajo y los
segundos para persistir ea la huelga.
El Manifiesto publicado por varias Sociedades
obreras tiene por objeto protestar contra la clausura de lo» círculos anarquistas y prisión de los
principales agitadores del partido; se tiene el
propósito de abrir suscripciones á fin de socorrerlos, auxiliando á sus familias, muchas de ellas
en la miseria á consecuencia del paro.—RODRIGO,
L o s c a r p i n t e r o s d«^ C i e r o n a .
(ii<>rona 1 8 (10 m.)—Los oficiales carpinteros y ebanistas de esta población que nlC se hallaban asociados se reunieron ayer, á fin de nombrar una Comisión que ha sido encargada de redactar las bases de la Asociación.
La reunión se verificó con el mayor orden,
reinando entre los congregados la mayor armonía.
Hicieron uso de la palabra varios obreros, que
recomendaron la organización délos carpinteros
con objeto, en ciertos momentos, de acudir a l a
resistencia.—EL CORRBSPONSAL.
«UcetlnK» e n B i l b a o .
B i l b a o I * (7 t.)—Ha terminado el gran
meeting obrero celebrado en uno de los frontones, habiendo asistido á la reunión más de 6.000
trabajadores, en su mayor parte mineros.
Por las autoridades militares se tomaron bastantes precauciones, situándose uno de los batallones de Burgos en las Carreras, é inmediatas
al lugar de la reunión fuerzas de miqueletes y
Guardia civil. •
Asistió á la reunión un delegado del Gobernador.
A las cuatro de la tarde dio comienzo el meeting, presidiendo el compañero Perezagua, que
pronunció un discurs» recomendando á los obreros la mayor calma, y aconsejándoles á la vez
la continuación de los trabajos; esto, no obstante, dijo que si los asistentes se inclinaban á la
huelga, él la apoyaría con todas sus fuerzas.
El compañero Várela acusó al Círculo minero
de provocar á la huelga con finos particulares, y
suplicó á los operarios que volviesen de nuevo á
sus ocupaciones, reservándose la huelga para
mejor ocasión y en época oportuna. Tales son—
según él—los abusos de los patronos, que el mismo Gobernador ha tenido que inclinarse y hasta
^proteger, en parto, á la masa obrera.
Las tendencias de los obreros son partidarias
de la huelga; pero á ruego de Perezagua, que
volvió á hacer uso de la palabra, se acordó volver á los trabajos.
E n la reunión reinó el mayor orden. —OÜKADOU.
Nuestros telegramas
(DE NUESTROS CORRESPONSALES PARTICULARES)
DRIi EXTRAIVaKRO
Boda Imperial.
L o n d r e s 1 8 (12,10 m . ) - E n los círculos diplomáticos vuelve á hablarse con gran insistencia de la boda del Príncipe Imperial de Busia
con la Princesa Elena de Montenegro.
Dicese que este acontecimiento se verificará en
Diciembre.—WILLIAMS.
liOS mellos I n l e r n a c i o n a l r s
l i o n d r e s 1 8 (12,10 m.)—Enel Congreso postal que se reunirá en Viena el día 20 parees que
se tratará de llegar á un acuerdo para unificar el
color de los sellos internacionales.—WILLIAMS
IMO d e C'liile.
E . o n d r e s Í 8 (13,10 m . ) - E l Presidente dé
Chile, Sr. Balmaceda, piensa acudir, para terminar la revolución que está empobreciendo y des
trozando aquella liepúbüc», á la mediación de
Francia, del Brasil y de los Estados Unidos.—
WILLIAMS.
I<:ii l i o i i o r d e l El<-y d e K s p a i i a .
P a r í s 18(11,40 m.)—Acaba de terminar Li
recepción que en el Palacio de la Embajada se
ha celebrado en honor del Rey de España.
El aspecto que ofrecía el precioso hotel donde
tienen su residencia oficial los Duques de Mandas era hermosísimo.
Las flores, las plantas y las luces, los cuadros
y los objetos de arte, recuerdan la suntuosidad y
grandeza de la» recepciones que se celebraban
hace algún tiempo en el Palacio de.Oriente.
La servidumbre vestía casaca amarilla galoneada de plata y con los escudos dal Duque de
Mandas. El comedor precioso, y aunque pequeño
en comparación á la concurrencia, estaba adornado lujosisimamente y oon un gusto de lo más
delicado.
El vestíbulo, la escalera y la galería principal,
cubiertos de tapices y objetos artísticos, dan al
hotel u,a aspecto verdaderamente regio.
E n el salón principal, y rodeado por una magnífica y preciosa corona de rosas blancas, estaba
el retrato del Rey Niño pintado por Inés Brunetti, que fué felicitadísima por la belleza y el mérito que el retrato encierra.
L a Daquesa, vestida con eleganti.simo traje
gris y adornada oon diadema y ricas joyas de
gruesas perlas, y su esposo, vestido de uniforme,
recibieron á los invitados, haciendo los honores
con esquisita amabilidad.
Entre éstos estaban: Mr. Ribot, Ministro de
Negocios, el Nuncio de Su Santidad, el Embajador de Austria, lo» Ministros de Bélgica, Suecia
y Noruega, Portugal, Inglaterra, Italia, RusiaTurquía, Dinamarca y Repúblicas americanas,
gran número de Diputados, Senadores, Genera,
fes, artistas, literatos y periodistas.
Terminado el banquete, durante el cual tocó la
orquesta Wantelfed escogidas piezas, entre las
que llamaron especialmente la atención los aires
nacionales de Chueca y Chapí, empezó la recepción, que ha sido de las más brillantes que se han
celebrado en la suntuosa morada de los Embajadores españoles.
Además de las personas ya citadas, recuerdo
á Mme. Ribot, Socó, Duquesa de Monteagudo,
Marquesa de Novelías, Osa, Gras, Mier, Pulitza
y las señoras de casi todos los concurrentes. El
cuerpo diplomático estaba completo.
Veíanse además discurrir por los salones á los
Generales franeeses Laroche y Miribel, jefe del
Eltftdo Kftyor ftwioés; al Almirante Puperré,
P e t i c i o n e s a l Ciobierno.
P a l m a 1 8 (9 m.)—Ante la eventualidad de
que sea ley el tratado de comercio con los Estados Unidos, se acaban de reunir los fabricantes
de calzado que resultarían, en el citado caso,
grandemente perjudicados con la libre introducción en Cuba del expresado artículo.
El Ayuntamiento de esta población se ha reunido también en se don extraordiaaria, acordando interceder con el Gobierno en favor de la
clase perjudicada, caso de aprobarse aquél.
Los industriales de calzado se han dirigido á
lo» Diputados de esta región, enviando á la vez
peticiones al Gobierno por medio de la primera
autoridad de la provincia.
Se calculan en más de 60.0CK) las personas que
se dedican en Mallorca á la mencionada industria.—ROQUK.
Un r e s t U a l .
t r a r r a ^ r o n a 1 ? (10 m. Recibido con eseandaloso retraso).—Ante un púbUco que pasaba de
9.000 personas se ha celebrado en la Plaza de
Toros el gran festival, asistiendo 27 sociedades
corales y dos bandas militares, sumando en conjunto más de 800 ejecutantes.
El espectáculo ha sido grandioso, y es seguro
que dejará por mucho tiempo gratos recuerdos
en esta población.
Dirigió la maía musical el Sr. Goula, hijo.—
FOETU-NY.
Toros en Valencia.
« ' a l e n d a 1 » (7,40 n.).—Acaban de lidiarse
en esta plaza los toros de la conocida ganadería
de Orozoo, que han resultado sobresalientes.
Se han distinguido en la lidia Sapartero y
Guerra, especialmente el último, que recibió muchas palmas.
Murieron 20 caballos.—LLKONAKT.
(DE LA AGENCIA FABRA)
l>a c r i s i s d e P o r t u g a l .
Xálsboa l í . — L a crisis ministerial ha estado
latente durante algunas semanas antes de declararse el viernes último.
La combinación ministerial San Januario ha
fracasado.
Los Ministros dimisionarios han celebrado hoy
un largo Consejo.
El General Abren Souza ha celebrado hoy
con el Monarca una dilatada entrevista.
Las soluciones probables son dos por el momento: ó la formación de un Gabinete Serpa Pimeutel, ó que los Ministros dimisionarios retiren
sus dimisiones.
L i i s b o a 19.—Como la mayoría parlamentaria en ambas Cámaras es conservadora, y los Jefes de los partidos políticos aconsejan que no
debe precederse á la disolución de las Cortes, se
da como segura la formación de un Gabinete
conservador presidido por el Sr. Serpa Pimentel. Jefe del partido.
Te Beun».
B o m a 19.—Con motivo de ser hoy el quinto
aniversario del natalicio del Rey D. Alfonso XÍÍI, el Embajador de España, señor Marqués
de Pidal, há hecho celebrar en la iglesia nacional de Monserrat un solemne Te Deum, al que
han asistido todo el personal de la Embajada,
gran número de Cardenales, Obispos y otros
prelados y muchas personas de la aristocracia
romana.
Más v a l e así.
S a n P e l e v s b u r g o i».—Despachos oficiales
comunican que la herida del Príncipe heredero
se encuentra completamente curada.
Vuelve el frío.
B e r n a 1».—Hoy ha caído en esta capital
tuxa imponente'Beyíwa, que bft aloaoaado tma al-
tura pocas veces conocida en esta época. Las
Calles y los campos presentan un aspecto como
si nos encontrásemos en pleno invierno.
Muchos de los caminos han quedado interceptados por la enorme cantidad de nieve.
P a r í s 18.—La temperatura ha sufrido un
notable descenso.
Según las noticias recibidas de los departamentos, ayer cayeron grandes nevadas en Belfort, Nancy, en las cercanías de Lyon y en todo
el departamento del Hainaut.
Los agricultores se encuentfan alarmados por
este cambio radical, temiendo que los fríos, si
éstos persisten, lleguen á ocasionar grandes daños en las cosechas.
I^a m a d r e y l a n i ñ a s i g n e n b l ' n .
l i o n d r e s 18,—La primogénita del Príncipe
de Gales, Duquesa de Fife, dio á luz ayer una
niña.
El estado de la Duquesa y de la recién nacida
sigue siendo satisfactorio.
Movimiento obrero.
B r u s e l a s 18.—El Consejo general de Caballeros del Trabajo de la ciudad de Gante se reunirá esta tarde para tomar im acuerdo definitivo sobre la cuestión de las huelgas.
Aunque muchos grupos de obreros se muestran favorables á reanudar los trabajos, se cree
que la generalidad acordará continuar la huelga.
En Charleroi la situación sigue mejorando,
habiendo desaparecido los temores de nuevos
atentados contra la libertad del trabajo.
Siguen recibiéndose grandes cantidades de carbones procedentes del extranjero.
l i i e j a 18.—La Federación del partido obrero ha repartido profusamente por todo el distrito una proclama invitando á iodos los trabajadores á persistir unidos en la huelga general y
en la reclamación del sufragio universal.
La proclama termina oon estas palabras: «Todos para uno; uno para todos: tal debe ser el grito unánime de los trabajadores de Lieja. ¡Viva
la huelga! ¡Adelante hasta conseguir el sufragio
universal!»
B r u s e l a s 18.—El Consejo general del Comité de la Federación de mineros se encuentra
reunido en estos momentos en la Casa Ayuntamiento celebrando sesión plena.
Se cree que en dicha sesión se tomarán acuerdos definitivos, presumiéndose que triunfará la
idea de la huelga general.
gramas que se dirigen á la prensa. Muchos de
ellos no llegan á su destino, ¿por qué? /El patinete negro lo sabrá!
Con las cartas ocurre otro tanto; así es que la.
prensa vive en África cohibida, y de aquí la emigración que se nota en los corresponsales.
No hace muchos días se amenazó con el calabozo á un corresponsal de ua diario de Madrid
por haber publicado una carta atestada da verdades referente a l a demarcación de limites.
L A NUZA.
Noticias generales
La administración del Correo central avisa
que desde hoy qnedi suprimido el tren correo
del Tajo, que verificaba su salida á las ocho y
cuarenta y cinco de la noche.
Toda la correspondqncia para las estafetas de
Illescas, Torrejóa, Talavera, Puente del Arzobispo y Oropesa, de la provincia de Toledo; Navalmoral de la Mata, Trujillo, Plasencia, Cañaveral, Coria, Arroyo y Valencia de Alcántara, de
la de Cáceres; y San Vicente de Alcántara, de la
de Badajoz, con la dirigida á Portugal, se remitirá por el único tren que establece la Sociedad
de ferrocarriles titulada Gran Centro Español,
que tiene señalada la hora de salida de la estación á las 8,20 de la mañana, y del Correo central á las 7,80.
U n periódico gallego da cuenta de una terrible
explosión de grisou, de la que resultaron muertos lo» operarios Joaquín Hevia y José E*pinedo,
que trabajaban en una galería de la mina Corro<
perteneoiente á la fábrica de la Soterrana, de"pendencia de la de Mieres.
Tan pronto cemo los vecinos tuvieron conocimiento del aeoidente, se dirigieron hacia la expresada galería coa ánimo de prestrar socorro á.
las víctimas, pero tuvieron que retroceder ante
el temor de perecer asfixiados, como sucedió al
joven José Rodríguez y á las mujeres Isabel y
Virginia Fernández, que se obstinaron en penetrar para auxiliar á sus maridos y. perecieron
asfixiadas en la galería.
.
La «Gaceta»
La de hoy contiene las disposiciones siguientes:
GRACIA Y JUSTICIA.—Real decreto conmutando la pena de muerte impuesta por la Audiencia
de Teruel á Luciano Escuder Ramo y Carlos Escuder, por la inmediata de cadena perpetua, en
causa por tentativa de robo y homicidio.
—Otro ídem, id., la ídem, id. á Vicente Gil Taran y Pantaleón Goníález Escarza, por la inmediata de cadena perpetvia, ea causa por robo y
homicidio, impuesta por la Audieaoia de Barcelona.
Noticias literarias
El eminente literato D. José de Castro y Serrano está empeñado estos días en una tarea parecida á la que llevó á cabo con éxito cuando describió la inauguración del itsmo de Suez sin poner la planta en Eginto. Tiene que contestar el
domingo próximo al Sr. Fabié en nombre de la
Academia Española, que tiene la censurable debilidad de admitir en su seno al actual Ministro
de Ultramar.
Ya sabemos cómo el ingenioso autor de La novela del Egipto escribió aquella preciosa página
sin haber pisado la tierra de los Faraones.
Tenemos curiosidad por ver cómo sale de la
más difíoü empresa de demostrar que el Sr. Fabié tiene méritos para ocupar la poltrona de la
Academia.
La última novela de Pereda, Al primer vuelo,
ilustrada por Apeles Mestres, ha temdo mucha
aceptación.
E n breve daremos á conocer alguno de sus capítulos.
La librería de F e prepara dos nuevos libros de
Mariano Cavia, que llamarán mucho la atención.
El uno será ilustrado por Ángel Pons, y el otro
con grabados hechos en París.
Desde Melilla
1.0S m o r o s s e d i v i e r t e n .
Es harto elocuente la macera cómo los moro»
cumplen oon los precsp os de Mahoma.
Durante los cuarenta días que dura la Cuaresma le» e?tá absolutamente prohibido comer en
todo el día. as ir del matrimonio y dadicarse á
cierta clase de trabajos...
No pueden tomar alimento más que por la noc'ie, y en pequeña dosis, y... ,ay de aquel que inte te q lebrantar los preceptos de MaHoma!
Terminados los cuarenta días de ayuno, viene
l i Pascua, y desde este momento olvidan todo
aquello que pueda empañar aquellos instantes de
regocijo y alegría sin igual, celebrando esta fiesta
c m grandes comilonas á la intemperie, danzas á
l\ usanza de su país y nutridas descargas de espingarda, resnltando el acto digno de la poca ó
ninguna civilización que poseen.
Con este motivo notase en nuestro mercado
completa desanimación; pues como los moro» estos días no piensan más que en divertirse mucho, no frecuentan nuestra plaza, y de aquí la
sabida escandalosa que ha tenido la tarifa en
nuestro mercado, dejándose sentir mayormente
en las familias necesitadas (qne desgraciadamente aquí abundan), las cuales ya se van convenciendo que no es posible vivir en esta tierra,
donde ya ni comer se puede.
Mañana termina la Pascua de los moros, y
creemos volverá á renacer la animación de antes, sin la cual sería muy dura y difícil para los
habitantes de esta tierra la vida en Melilla.
JJO. l a n g o s t a e n e l B i r r .
Parece que en una parte del Riff, por desgracia muy próxima á nuestra plaza, háse presentado la langesta, causando su aparición no poco
espanto en los moros, diciendo que -langosta
mandar Mahoma, como castigo, por haber peleado con armas durante Cuaresma...» Las últimas
noticias recibidas de las kábilas son del todo
desesperadas, pues la langosta ha destruido por
completo sus cosechas.
Témese que, si ésta llega á visitar nuestro
campo, arruinará á una porción de infelices labradores que se mantienen del producto de sus
costchas.
Oe viaje.
Se nos asegura que el sábado próximo, ó sea el
día 16 del actual, saldrá de esta plaza para los
baños de Villarta el General Mirellis.
No falta quien ha dicho que este General no
volverá á encargarse más del mando de esta
plaza.
-lia prensa perseguida.
E n ninguna parte de España se ejerce la pre
sión contra la prensa con tanta fuerza y tan
inexorablemente como en Melilla.
Aquí un periodista es, para ciertas personalidades, peor aún que tm confinado cuyo» crímenes horrorosos hacen erizar loB cabellos.
Existe nn gabintte negro qa« fiscaliaa lo» tele-
i^'olicias d e s o c i e d a d .
La Marquesa de Esquilache celebra la estancia
en Madrid de su hermano político, el General
D. Sabas Marín, Capitán general de Andalucía,
sentpndo á su mesa á los más distinguidos Generales.
,
Los Generales Martínez Campos, Jovellar, P r i mo de Rivera y otros asisten á este banquete.
El de anoche se dio en obsequio del Ministro
de la Guerra, Sr. Azcárraga.
El baile rose de los Duques de Plasencia estuvo anoche animado y brillante.
Sólo fueron invitados los matrimonios sin hijos y aquellos que no los han presentado ea el
mundo todavía.
—Se dice que los Condes de Villagonzalo celebrarán con un baile, el día BO del corriente, el
santo de la Condesa.
—Continúan enfermas la Marquesa de los U Lagares y la señora de Mouleóu.
—Los padecimientos del Sr. D. Mantiel Silvela
S3 han agravado.
—Bl hijo mayor de los Marqueses de Sardoal
está atacado de pulmonía.
E n el cortijo llamado de los Apuros, térmiaí»
municipal de Archidoaa (Málaga) ha ocurrido u a
suceso desgraciado.
Hallábaase dos guardias civiles conversando
con el dueño de la finca y otros individuos, y con
el ardor de la conversación, uno de los guardias,
para prestar más colorido á lo que relataba, cogió la cai-abina, qufrse hallaba cargad?), con tan
mala suerte, que sa le disparó, atravesando el
proyectil el bajo vientre del cortijero, dejándola
muerto en el acto.
Dicha pareja se presentó al Jefe del puesto de
Archidona.
Ayer, en la repartición de premios verificada
en el Asilo de Nuestra Señora de las Mercedes,
el Gobernador civil, señor Marqués de Viana, ordenó que de su bolsillo particular se compraran
cincuenta camas para las asiladas, toda vez que
el número de éstas pasa con mucho de las que,
cómodamente, debieran estar en aquel establecimiento benéfico.
Esariben de Bélmez dando cuenta de haber
vuelto á las minas los operarios declarados en
huelga.
La compañía de los ferrocarriles andaluces ha
colocado en los coches que circulan en el expreso de Sevilla á Cádiz unos pasadores interiores
que, corridos, dejan las puertas perfectamente
cerradas, impidiende todo género de atentados.
El jueves apareció ahorcado de un árbol en
Ilarr&za (Guipúzcoa) un miquelete de los que
están de punto en aquella Administración de arbitrios.
El móvil que le impulsó á tomar tan triste
resolución fué una cruel enfermedad crónica
que padecía, y cuyos sufrimientos no pudo resistir el desventurado.
Sociedades.
Mañana tendrá lugar, como ayer anunciamos,
la solemne sesión que la Academia de Jurisprudencia dedicará á la memoria de su ilustre expresidente, D Manuel Alonso Martínez.
•Después de una breve Memoria, en que el distinguido abogado y escritor, D. Isidro Pérez
Oüva, resumirá las fechas más brillantes de la
vida del Sr. Alonso Martínez, en sus relaciones
con la Real Academia de Jurisprudencia, usará
de la palabra el Sr. Moret, como académico profesor y expresidente de la misma.
Según nuestras noticias, el Sr. Moret y Prendergast desarrollará el siguiente«tema: «Alonso
Martínez como jurisconsulto y como polloico.»
Después pronunciará el Sr. Romero Girón,
Presidente actual de la Academia de Jurisprudencia, otro discurso sobre las cualidades, el talento y las obras del Sr. Alonso Martínez como
legislador.
Y por último, en representación del Gobierno
hablarán los Sres. Silvela, Isasa ó Villaverde.
Escán invitados para asistir á esta solemnidad
el Gobierno, el Congreso y el Senado, y las autoridades civiles, militares y eclesiásticas, la Diputación y el Ayuntamiento de Madrid, la Universidad y demás establecimientos de enseñanza,
todas las Academias y Corporaciones cientifioas
y literarias de la corte y la prensa.
Como se ve, tanto el Presidente, Sr. Romero
Girón, como el Secretario, Sr. Pérez Oliva, no
descansan ni perdonan medios para dar á esta
sesión, que no tiene más precedentes que otra
celebrada en honor de D. Benito Gutiérrez, toda
la brülantez y solemnidad que corresponde á los
méritos del Sr. Alonso Martínez y á la importancia de la Academia de Jurisprudencia.
Son mushas las quejas que llegan á nosotros
respecto á los juicios por jurados de algunas Audiencias de lo Criminal. Los jurados del partido
de Lillo, de la Audiencia de Toledo, nos dicen
que, sobre ser contrario al espíritu de la ley, el
Real decreto que tasó en diez pesetas la indemnización á cada jurado, este decreto no se observa, pues ha llegado á percibir un jurado cuatro
pesetas,'teniendo que perder tres día» y oostándole á alguno veintiuna pese|;as el viaje.
El gremio de cerrajeros en huelga nos participa que ha organizado ya el taller colectivo, para
la realización de. las obras y contratas que le
fueren confiadas por los propietarios, arquitectos
y maestros de obras, en el Círculo de los Trabajadores (Cabeza, 20, principal), en donde se reeibirán los aviso» y propoBioione».
AÑO II.-Número
EL HERALDO DE MADRID
.'99
Fallecidos.
En Lorca, D. Manuel Barnés López.
E a Sevilla, D. Pedro Graoián.
OXJ-A-lSrTBRÍ^ D E
C3-E3L.Y
3, E^PGZ Y MIN.^, 3
Este, acreditada fábrica tiene el honor de participar & su distinguida y numerosa clientela,
tener j a confeccionados los surtidos de guantes
de Suecia, seda é hilo, para la presente temporada.
POR LA T A R D E "
Senado
SESIÓN D I L DÍA 18 DB MAYO DB 1 8 9 1 .
El Sr. Martínez Campos abre la sesión á las
tres, y después de aprobada el acta de la anterior, se da cuenti, del fallecimiento del Senador
IX. Castor García.
La Cámara ac lerda por unanimidad haber
oído con seatimioato la noticia.
Entrase en la orden del día.
El Sr. Magaz reaúfica en el debate planteado
por su interpelación al Minissro de Fomento sobre inteligencia de l i legislación de Inscrucción
pública en lo refereate á las traslaciones por
concurso á cátedras de la Universidad Central.
Reorifiya el Sr. Isasa y piden la palabra varios
Senadores aludidos por el Sr. Magaz.
De la miiíoría fusionista salieron voces lamentándose del e-ipeotáculo dado por el Ministro de
Fomento, que, sin dula, desconoce la organización del Consejo de Esoado.
Se aprueba el dictamen relativo á la ampliación de la ley de 8 de Mayo de 1890 llamada de
Administración militar.
Queda sobre la mesa para su votación defiaiA las cuatro y media S3 constituye la Cámara
en sesión secreta para tratar de la aprobación
de cuentas del Senado relativas á los meses de
Junio del 90 á Marzo del 91, las de Abril último
y movimiento de su personal.
Congreso
S E S I Ó N DHL D Í A 18 DB MAYO D B 1 8 9 1
^ Juran su oargO de Diputados los Sres. Recio
de Ipola y Rodríguez de la Borbolla.
Hicieron preguntas sin importancia los señores Aparicio, Castellanos, Usera, Castañeda, CeUeruelo, Gíisoa y Espada.
Juran los Sres. González (D. Teodoro') y Gallego Díaz.
Después fué leída y tomada en consideración
nna proposición da ley del Sr. Ansaldo sobre
construeoión de un ferrocarril económico desde
Nemena á Colindres (Vizcaya).
ORDEN DBl. DÍA
^Proyecto de ley sobre prórroga del privilegio
del Banco y aumento de circulación fiduciaria.
El Sr. Salvador (D. Amos) consume el primer
turno en contra.
-Le contestan los Sres Ministro de Hacienda y
Allende Salazar, individuo de la Comisión de
presupuestos.
Si el Congreso aprueba el proyecto de ley que
se ^scute, decía el Sr. Allende Salazar, el Banco
de España extenderá sus oparaoiones y protegerá fácilmente á la industria, á las arces y al comercio.
Al retirarnos de la tribuna, el Sr. Gómez Pizari-o (conservador) se levanta para combatir el
proyecto.
UUimos telegramas
(DE LA AGENCIA FABñA)
ConKratuIacloneH.
• A t e n a « 1».—El Czar de Rusia ha dirigido
una carta muy significativa al Alcalde de Atenas, contestando & las felicitaciones que éste le
dirigió por haberse librado el Gran Duque heredero de la tentativa de asesinato de que fué objato en el Japón; el Czar se expresa en estos términos, aludiendo á las corrientes de simpatía hacia Rusia que se advierten en Grecia:
«Congratulóme en extremo de qu« nuevos lasos se añadan á los que unen á la famUia real de
Grecia e imperial de Rusia.»
Carnot en viajp.
P a r í a 1 8 —El Presidente de la República,
Sr. Carnot, permanece el día de hoy en Limoges
donde se celebran varias fiestas en honor suyo
Mañana por la noche llegará á Tolosa, el viernes visitará á Pau y el sábado á Bayona
Se dice que no se detendrá para visitar el célebre santuario de Lourdes.
Se comenta esta noticia.
( P r e p a r a 11 vos* ^bRl tcosoHt
ParÍM 18,—Varios periódicos de esta capital
•seguran que el Gobierne ruso ha firmado recientemente con la fábrica de Chatell Erault un
contrato para 1» construcción de tres millones de
fusiles en un plazo que no excederá de treinta
meses.
Esta noticia ha producido gran sensación y es
Objeto de muchos comentarios.
l i a criwiM p o r t u g t f e ü a .
lii^iboa 18.—En los círculos políticos se asegura que el Conde de San Januario será por fin
á quien el Rey dará el encargo de organizar el
nuevo Ministerio.
En el m a r .
H n b a n n 1?.—Ayer llegó á este puerto el
vapor correo Alfonso XII, de la Compañía Trasatlántica.
l<os o b r e r o s « e d l i i c r l e n .
BraMelaw 18.—El movimiento huelguista
en esta capital se ha paralizado con motivo de
celebrarse las fiestas de la feria, que durarán tris
días.
El pueblo acude á los festejos públicos, pensando sólo en divertirse; pero una vez pasadas
las fiestas ,se oree que los obreros volverán á su
actitud de resistencia.
La Liga agraria
En el Decanato de la Facultad de Derecho de
la Universidad Central se ha celebrado esta tarde
la sesión preparatoria de la Asamblea de la Liga
agraria.
Componían la Mesa los Sres. D. Adolfo B.<iyo,
D. José Maluquer de Tirrell, D. José López, don
José Alvarez Marino y los Marqueses de Gusano,
Claramente y Casa Pacheco.
Entre los concurrentes había muchos representantes de la Liga agraria en provincias.
La inmensa mayoría de las Asociaciones de
fuera de Madrid han delegado su representación
en los Sres. Bayo, Maluquer y demás señores que
forman la Junta Directiva de la Asamblea.
Abierta la sesión, el Sr. Presidente explicó el
objeto de la reunión, que no era otro que el de
preparar los trabajos de las sesiones sucesivas,
que tendrán lugar en el mismo local los días 19,
20 y 21 del corriente, á las tres en punto de la
tarde.
Los temas que habrán de discutirse son los siguientes:
oTema 1." ¿Qué medidas de régimen interior
son necesarias para favorecer nuestra producción
vin'oo'a?
Tema 2." Conveniencia y proporción de un
impuesto sobre la renta.
Tema ii." Reforma ó transformación del impuesto de consumos.
Tema 4.° Economías en el presupuesto do
gastos del Estado.»
Por lo que hemos oído deeii-, no sería extraño
que en la sesión de mañana se examinase por alguno de los oradores la conducta y proyectos
económicos del Gobierno, prescindiendo en absoluto de las cuestiones políticas y de los intereses de partido, pero atacando enérgicamente las
soluciones de los Gobiernos, poco favorables á
la agricultura.
Las Cámaras de Corcer io
Presidida por el Sr. Angoloti, 89 abrió la sesión á las tres y media, asistiendo gran número
de representantes de las Cámaras de provincias,
entre los que vimos 4 los Sres. Moret, Carvajal,
Azcárate, Moya, Cárdenas, Rengifo, Labra y
Aguilera.
Se dio lectura de la convocatoria y cuestionario detallándose en él los puntos que debsrán
discutirse por la Asamblea, asi como de un
B. L. M. del Sr. Isasa rogando sa le dispense de
no asistir á las sesiones de la Asamblea.
El Sr. Angoloti, que ocupaba la mesa presidencial, expuso con fácil palabra el objeto de la
reunión, aludiendo á los representantes de las Cámaras de Comercio, é indicando la conveniencia
de que en el transcurso de las discusiones nO se
penetre en el terreno político, á fia de dar miyor
fuerza á las decisiones de la Asamblea; acto continuo propuso se nombrase una nueva Mesa.
La Cámara acordó qne quedase en propiedad
la interina, y que las sesiones se verifiquen en lo
sucesivo durante la noche, así como que la duración de los discursos no pase de quince minutos,
para que todos los señores representantes tengan
ocasión de hacer uso de la palabra.
El Sr. Rengifo pronunció un notable discurso
negando que el comercio, contra lo que afirma el
Ministro de Hacii^nia, esté necesitado de billetes, pues á su juicio y al de todos los representante», á juzgar por los signos de aprpbación, lo
que hacía falta no era papel, sino oro.
Combatió rudamente, y con gran acopio de
datos, que expuso de una manera clara, los privilegios de qne goza el Banco de España i cambio de sacrificios que cuestan al Tesoro muchos
ciantos de milíoaes.
Compara al actual Ministro de Haeienda con
el Sr. Eguilior, considerándole inferior á éste.
Se extiende en acertadísimas consideraciones
ssbre la situación dol Banco de España, que juzga de insostenible, y termina negando que el comercio tenga necesidad de papel, siendo el Es •
tado el que verdaderamente le necesita.
Dos ó tres señores hacen uso de la palabra;
pero el Sr. Moya pile, á fií de no perder tiempo, que se nombre una Comisión encargada de
protestar y pedir al Presidente del Congreso
suspenda por unos días, en nombre de la Cámara
de Comercio, la discusión del mencionado proyecto.
Así se acuerda, después de hacer uso de la palabra algunos señores más, siendo designados 138
Sres. Moret, Labra, Cárdena» y Castellanos para
la redacción de la exposición que será entregad i
al Presidente del Consejo por la Mesa, que se
encargará también de visitar al Presidente de la
Cámara de Diputados.
Acto continuo se levantó la sesión, que volverá
á reunirse mañana por la noche.
liOM J u i c i o D d e b o y .
Ante la Sección primera ha comparecido Enriqueta Alvarez, procesada por delito de hurto,
solicitando el fiscal se impusiera á la acusada la
pena de tres meses y un día de arresto mayor.
***
En la Sección tercera, y ante el Tribunal del
Jurado, ha tenido hoy lugar la vista de la causa
incoada por el Juzgado instrucfor de Getafe
contra .lacinto Alonso é Isidro Soto por el delito
de homicidio en la persona de Domingo Martín.
Según las conclusiones provisionales del fiscal,
Sr. Mestanza, en la noche del 27 de Mayo de
1890, noticioso Domingo Martín, vecino de Ciempozuelos, de que Jacinto Alonso é Isidro Soto
estaban con intenciones desconocidas en una
cuera de su propiedad, se encaminó á este punto, doEde se entabló una lucha, de la que resultó
Domingo Martín con catorce heridas, dos de ellas
mortales de necesidad.
En la prueba practicada durante el juicio, Jacinto Alonso se ha declarado único partícipe en
la comisión del delito, declarando que Isidro Soto no estuvo en la cueva, pues ni siquiera le había visto en la noche de autos.
A la hora de retirarnos continuaba el juicio,
sosteniendo sus conclusiones provisionales el
Ministerio público; esto e.=, que los hechos constituyen un delito de homicidio, del cual eran responsables, en concepto de autores ambos procesados; y la defensa ha modificado las suyas, pre
tendiendo del Jurado un veredicto de inculpabilidad con relación á Isidro Soto, por no tener
participación en el delito que se persigue, y también la inculpabilidad de Jacinto Alonso, por
concurrir en éste la circunstancia eximente de
haber obrado en defensa propia.
Mañana comunicaremos á nuestros lectores la
sentencia recaída.
Esta tarde ha celebrado sesión la Diputación
provincial bajo la presidencia del Sr. Martínez
Escolar, aprobándose varios dictámenes de las
Comisiones de Hacienda y Fomento, y quedando
sobre la mesa otros relativos á la Comisión de
personal.
También se acordó por unanimidad un voto
de gracia al Gobernador civil por un donativo
hecho de su bolsillo particular á los establecimientos de la Beneficencia provincial, consistente en 50 camas.
Habiéndose retirado la concesión del local
para celebrar el banquete do los Gremios en los
.Jardines del Buen Retiro, propiedad del Ayuntamiento, se aplaza aquél hasta que la Comisión
haya resuelto esta dificultad. El nuevo local y
el "día en que haya de celebrarse se anunciará á
la mayor brevedad posible.
A las cinco se ha reunido esta tarde en el despacho del Gobernador la .Junta Provincial de
Sanidad para tratar de la construcción de algunos cementerios en varios pueblos de esta provincia.
Esta madrugada robaron dos sujetos en la calle
de las Tabernillas á un forastero 45 pesetas que
por todo capital poseía.
Por el Comisario del barrio fué detenido á los
pocos momentos uno de los referidos sujetos, ingresando en la prevención.
Lunes 18 de Mayo de 1891 •
Ultima hora
Gran desanimación en los círculos políticos.
En el Senado ha aumentado la serie de sus planchas el Sr. Ministro de Fomento, discutiendo
con el Sr. Magaz, más pesado que el plomo.
En el Congreso ha comenzado sin gran animación el debate contra los pi-oyeotos del Ministro
de Hacienda protegiendo al Banco. Lo más notable ha sido el discurso en contra del Diputado
de la mayoría Sr. Gómez Pizarro, que después
de haber hecho muchas protestas de disciplina,
ha acometido con denuedo al Sr. Ministro de
Hacienda.
El Sr. Gómez Pizarro habla muy bien y tiene
cualidades que le hacen valer mucho; pero en las
cuestiones de Hacienda le da, además de esto,
gran autoridad su estrecho parentesco con el señor Marqués de Barzanallaiia, cuyas opiniones
de seguro interpreta.
Este tema de la emisión del Banco ha ocupado también á la Cámara de Comercio, de cuj'a
reunión damos cuenta por separado.
El discurso del Sr. Rengifo ha sido muy notable.
La Liga agraria hs eelebrado su reunión preparatoria.
Se ha reunido la Comisión de Presupuestos.
Y el día, aparte de esta cuestión del Banco, que
ha sido la principal, ha ofrecido poco de notable.
Noticias de espectáculos.
El miércoles próximo se verificará en el favorecido teatro del Principe Alfonso el beneficio
del primer tenor, Enrique Bertrán, tan querido
de nuestro público.
Se pondrá en escena la bellísima partitura de
Bizet, Carmen, para cuya representación la empresa, que no omite gastos de ninguna especie
para favorecer los intereses de los señoras abonados y del público en general, ha contrat ido al
reputado barítono Sr. Carbonell Villar, que hará
8u debut con la parte de Escamillo de la ópera
anunciada.
También se ha ultimado el contrato con el
aplaudido tenor Sr. Nouvilli.
Mañana martes, en el Circo de Parish, gran
soiríc fashionahle, y el miércoles, beneficio de la
Sociedad francesa de beneficencia.
Los pedidos de localidades para ambas funciones son muchos.
En la próxima semana debut de, los célebres
Thorn y Darvins con su último experimento
Aeerographia, última paiabra de la ilusión moderna.
Efemérides
Sección r e l i g i o s a
CAMBIOS
Harte* 19 <le Hayo.
T E M P E R A T U R A
A las siete de la mañana, 15 grados; ídem & las
doce ídem, 25 ídem; á las cinco de la tarde, 22 id.
El barómetro indica lluvia ó viento.
Retruécanos y chistes
En un bazar de ropas hechas:
—¿Cuánto este terno?
—Seis duros, señor; liltimo precio.
—¡Seis duros!... Si el género parece muy malo.
—¿Malo?... Mire usted, es mejor que el de loa
ternos que vendemos á treinta duros.
**
Gedeón explicaba á un amigo suyo el manejo
del teléfono.
—Es muy sencillo—decía;—coger con una mano el aparato y hablar con la otra.
Telegramas detenidos
C e n t r a l . — Aranda: Antonio Romo, Montera, 87, segundo (ausente).—Avila. F . G.: María
Santos, China, 8, portería.—Logroño: Juan Ramírez, sin señas.—Salamanca: Lucio Moro, Aduana, 6, cuarto 4."—Granada: Antonio Manzano,
posada del Peine.—Santiago: Maximino García,
Costanilla de los Angeles, 12.—Sahagún: Antonio Cordero, sin señas.—Salamanca: Antonio Escanden, puesto de frutas.—New York: Redondo,
Independencia, 3.—Alicante: Barón Aruza, Arenal, 8 (ausente).— Naval: González Hernández,
Paz, 30.
I*lorte.—Cádiz: Juan Chacón, Divino Pastor,
número 25.
O e s t e . - A l f a r o : D. Ricardo Martín, Ribera de
Curtidores, 27, tercero.
fftE, H e t l l o f i í a —Montejo: Bartolomé Rivera,
Delicias, 20.
LA MESA
EL HERALDO 0£ HaOPiO
COMIDA PARA E l DÍA 19 DE MAYO
S o p a d e p a n eoc-tda á l a empaliól a . — l < i i l > i n a s «-n aialMa b l a n cf!.—Crtadill»» d e c a r n e r o con tomato.—En«alafla d e pepinoN.—
Capón amado á
lafranet-sa.
Postre*.
(Quesos y frutas del tiempo.)
C a p ó n a ñ a d o á l a f r a n e c H a . ^ C o n el hígado y doce ó quince castañas cocidas, perejil,
cebollino y un poco-de ajo picado todo junto, se
añade sal, pimienta y dos yemas de huevo, haciendo una mezcla exacta; se rellena el ave, y sa
pone al asador, envuelta en un papel dado con
manteca; cuando esté asado, se quita el papel, se
dora con huevo, se cubre con miga de pan pwra
que tome el color á fuego vivo y se sirve coa
salsa picante.
VlnoM d e V a l d e p e ñ a s s i i p e r t o r e a .
Pedro Niembro, Victoria, 2.
GALLARDA.
fwswwííís^wüiwyai'^'-'
LUCU
SOMBRÉEOS ULTIMO MODELO.—
Caballero de (sraeln. 9, pvM»
Funciones para mañana
SANTOS DKI, DÍA.
San Pedro Celestino, Papa, San Pudente y t a
hija Santa Prudencian a.
La Misa y Oficio divino son de la Feria tertera de Pentecostés, con rito doble de primera elase y color ensarnado.
CULTOS
BOT^SIIV
Madrid.—Contado, 74,85.—Fin de mes, 74,85.—
Próximo, 75,05.—Exterior, 75,75. — Amortizable,
88,10.—Cubas, 103,00. — Banco, 419,00. — Tabacos, 00,00.
Barceloaa.—Interior, 00,00; Exterior, 00,03.
París.-Particular: 00,00. - Próximo, 00,00.
VISITA DK LA CORTE DE MABÍA.—Nuestra Se-
ñora del Buen Suceso en su iglesia, de la Visitación en las Salesas Reales ó en las Nuevas, ó de
la Saleta en San Millán.
DE
1 8 d e H a y o ríe 1 3 8 S
D. Juan I de CaHilla contrae segundas mtpcias
con dm^ Beatriz de Portugal.
Hacía ocho meses que doña Leonor de Aragón
había bajado al sepulcro, cuando su esposo, don
Juan I de Castilla, contrajo nuevas nupcias con
la Infanta de Portugal doña Beatriz, que apenas
contaba trece años.
Este enlace puso término á las disensiones qne
existían entre ambos reinos; pero, por desgracia,
volvió á quedar alterada la paz á los pocos meses
con motivo del fallecimiento de D. Femando de
Portugal.
A su hija, la nueva consorte del Rey de Castilla, correspondía la sucesión en aquel trono;
giTug FiECis
pero temeroso» los portugueses de perder su inPONDOS PÚBLICOS
dependencia, se declararon en rebelión, y desUí» 16 r u 18
pués de sostener largas luchas con los castellaproclamaron Rey al Infante D. Juan, Maes4 por 100 interior
. . 74 70 75 00 nos,
tre de Avis, hermano bastardo de D. Fernando.
ídem títulos pequeños
77 60 76 90
El matrimonio de D. Juan I y doña Beatj iz
ídem fin de mes
74 65; 75 30 duró
siete años y cinco meses, al cabo de cuyo
l i e m próximo
74 90 75 15 tiempo murió nuestro Monarca.
Exterior
75
85
75 60
No lograron descendencia, y la Corona recayó
Amortizable
88 00 88 10 en el primogénito del Rey y de su anterior espoBilletes liinotecarios de C u b a . . . . 103 00103 OO
sa, el luíante D. Enrique, primer Príncipe de
ídem id. Um
97 00 97 10 Asturias, conocido en la historia con el sobreObligaciones del Tesoro, 5 por 100. 000 00100 00 nombre
de el Doliente, y el tercero de los de t u
Banco de Esyiaña
415 50410 00 linaje.
Comp.* Arrendataria de Tabacos. 000 00 00 00
Cédulas hipotecarias al 6 por 100. 100 85 000 00
00 00 00 00
ídem id. al 4 por 100
Londres, k tres meses fecha,
26 30, 26 20
París, 4 ocho días vista
6 60, 6 65
B u e n OH jilreM i í.—(Servicio especial de
la Agencia Fabra.)
Cotización oficial del oro en el día de ayer, 368.
P a r í s 18.—Hoy no> hay Bolsa aquí, según
costumbre de todos los años, con motivo de ser
segundo día de Pascua de Pentecostés.
Niñas de Leganís.—Fiesta, de preparación para
Ja novena de Santa Rita, predicando en la Misa
solemne, á las diez y media, el Sr. "Oribe, y á las
cinco y media el Sr. Yaglie.
San Ifaríín.—Continúa la novena do Nuestra
Señora la Divina Pastora, predicando á las seis
el Sr. Manzanos.
Religiosas del Beato Ortóco.—ídem la de Santa
Rita de Casia, predicando á laS cinco y inedia el
Sr. García Cano.
San Ignacio. -Duodena á San Joséj al toque de
oraciones, predicando el Sr. Buera.
Son Antonio de los Alemanes.- Culto á San Antonio, como todos los martes.
Continúan los ejercicios del mes de María en
las iglesias anunciadas.
Santa Crwí.—(Cuarenta Horas).—Misa mayor
á las diez, y por la tarde preces y reserva.
San Luis.—Termina el triduo en honor de San
Luis Gonzaga; á las diez Misa de Pontifical, que
celebrará el Excmo. Sr. Nuncio; predicará el Padre Vélez, de la Compañía de Jesú»; por la tarde,
á las cuatro y media, se rezará el Santo Rosario,
y después de la reserva la Congregación de joyones de San Luis Gonzaga, en unión de otaras Congregaciones de Madrid y de los fieles qne lo deseen, irá en procesión á la Catedral, donde t e
cantará una salve y solemne despedida á Nuestra Señora del Buen Consejo.
aSarKiiela —A las 9.—El Rey que rabió.
A p o l o . — A las 8 y 3i4—El señor Luis el TamTsón ó despacho de hueyos frescos.—Tja éM»
del oso ó el tendero de comestible»!.—^El mesón
del Seyillano.—El «eftor Luis el Tumbón ó despacho de huevos frescos.
C l r c o d e Parliil».—A las 9.—Séptima soirée
fashionahle; gran gala y programa especial.
C i r c o d e Colón.—A las 9 . - 2 2 presentación
de la pantomima acuática dirigida por monsieur Reddish.
B o r n e a . — A las 8 y li2.—La Rapaciña do t>emns.—Las aspiraciones de Farruco (segunda
pMte de L a Kapaciña; de Lemus).—Leandro
6Í bandido—El Capitán Botalón.-'Baüe.
BOMEKO, impresor de El Heraldo de Madrid, lúdaseos, U.
TKLéFONO 8 7 5
tm
m
108
BIBLIOTBOA DB tBL BBRALDO
eBBAOIÓN T KBDBKCIÓK
Tino 6. buscarnos diciendo que ella alquilaba
ana casa en la plaza del Emperador José.
Mi t^a la pagó sin discusión, á pagar y renovar el contrato por «ños. Nos instalamos,
pues, en Josephplatz, y allí, como no tenia
•riada de quien yalerme, ni esperaba tenerla, te escribí una carta que puse yo misma
en el correo, y ni á esta ni á otras tres más
qne te escribí recibí respuesta.
Me desesperaba. ¿Me habíais olvidado qniaá? Esto me parecía imposible. Después he
sabido lo que era; no sabiendo señas particulares para dirigirte la carta, ponía en el
cobre:
«A Mr. Santiago Merey, diputado de la
Convención.»
Hubiera debido escribirlas al ciudadano Merey.
Una vez descubierta la causa de tu silencio, lejos de dudar de ti, te quería más; pero
no me bastaba amarte, necesitaba saber que
me amabas tú.
Y el gobierno austríaco tenía muy buenas
raaones para no dejar pasar ninguna carta
•on estas señas. Yo hubiese dado la mitad
dé mi sangre por una carta tuya; pero estas
observaciones que ahora me hago, me las
llegó k hacer un vecino nuestro, muy instruido, que tenía sus pretensiones de sabio y
qne decía gustaba hablar conmigo, porque yo
era una sabia.
¡Yo sabia! ¡Dios mío! Para serlo hubiese
empegado por saber que con el tratamiento
de monsieur, tratamiento puramente aristocrático, no podían llegar á ti mis cartas, ni
«na después de imb»r s»ly*do la, froater».
lOÍ»
112
BIBLIOTBOA DB «EL HBHALDO»
OBKAOIÓH Y R B O B K O I Ó H
108
La vida que hacíamos en Viena era muy
parecida á la que habíamos hecho onBourges.
Habíamos tomado una asistenta francesa,
cuyo marido, empleado en la embajada, había
muerto en Viena.
Mientras hubo embajada francesa en Viena, la viuda había tenido casa y protección;
pero cuando se retiró la embajada, Teresa
tuvo que vivir sirviendo á sus compatriotas
emigrados.
Desde que murió mi padre, mi tía había
caído en una especie de letargo y parecía no
ocuparse de nuestros amores. Yo era, pues,
libre: tenia mi cuarto, tenía tiempo para escribirte, y al principio te escribía todas las
semanas. A los tres meses tuve un verdadero pesar; mi pobre Scipion murió; era lo único que ya me restaba de ti, él, que te había
sin distinguir un anémona de un jacinto,
estaba estupefacta.
Pero lo mejor fué ayer cuando, k propósito
de mi pobre Scipión, que se morirá mañana,
sostuve una discusión respecto á los hombres
y los animales, sosteniendo que el hombre es
más perfecto, más inteligente, por la materia cerebral más considerable contenida en
el cráneo humano que en el do los animales.
Por fin, nuestro pobre Scipión ha muerto
esta mañana; de seguro sabe ya lo que nosotros sabremos un día sobre ese gran secreto de la tumba, que no se revelará nunca á
los mortales, cuando no ha respondido á la
sublime interrogación de Shakespeare.
Esta mañana, cuando abrí la puerta de mi
cuarto y no le vi entrar, comprendí ó que
había muerto ó que estaba enfermo hasta el
punto de no poderse mover. Corrí, pues, á su
cama; aún vivía, pero estaba demasiado débil para levantarse, y su vista estaba clavada en la puerta por donde esperaba verme
entrar.
Al apercibirme, su vista se animó, agitó
su cola y se arrastró algunos pasos hacia
mí. Tomé una banqueta y fui k sentarme al
lado suyo, tomando su cabeza y apoyándola
en mis pies.
Esto era lo que el pobre animal quería.
Llegamos á Kaiserlautten, donde supimos
la toma de Maguncia por el General Custine,
y como dos mujeres que van en busca de Un
padre y de un hermano no pueden correr
riesgo con un General francés, procuramos
informarnos, y allí supimos que algunos emigrados habían sido hechos prisioneros en la
acción, y al pronunciar mi tía el nombre del
Marqués de Chaoslay, dijo el que nos dabft
las noticias que, en efecto, creía haber oído
citar aquel nombre entre los de los prisioneros. Pero, en fin, sólo en Maguncia podían
darnos noticias directas.
Llegamos, pues, á Maguncia, k cuya puwta se nos detuvo. Tuvimos que escribir al
General Custine; y no le ocultamos nada del
objeto sagrado que allí nos conducía.
Un cuarto de hora después uno de los ayudantes del General vino á buscarnos.
—¡Áh, mi querido Santiago! ¡La notici»«r«.
terrible! Mi padre, cogido con las armas enln
mano, había sido fusilado en el término d«
veinticuatro horas.
No tenía grandes motivos para querer k tta
padre que me había abandonado en mi infan»
eia y me recogió para hacerme más desgraciada; pero sin embargo, aquella triste nuey»
pareció conmover mi corazón.
No obstante, un accidente imprevisto V¡B#
dejado yoluatariamente, para seguirme k
Ua» yez tw5i, clavó Btis ojos eauü, de Y»aea
á dar tregun, é, mi dolor, £1 joyea oficial «^ut
III
Lunes 18 de Mayo de 1891.
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De Lisboa, el 25 Mayo, 8 y 22 Junio. Consignatario, Enowies
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106
BIBUOTSOA DB <BL HEBALDO»
«1 Oeneral no» envió me dijo tener que baIklarma da un asitnto importante. Yo solicité
áe mi tía el perniiso de escacbarle, y ereyó
^ue tenía que transmitirme alguna última voluntad d« mi padre.
Me permitió, pues, ir á una pieza contigua,
y allí, contra todo lo que esperaba, me habló
de ti; me dijo que habías estado dos días antes en Maguncia, para ¿aber si entre los papeles ocupados ¿ mi padre había alguno que
le indicase nuestro paradero.
y ms dijo te habías quedado con una carta
mía interceptada por mi criada y enviada por
tai tía á su hermano'.
¡Dio» mío! Esta nueva me hizo más impresión que la anterior, y es que en tí yo veo
mi verdadero padr» y por ti olvido todo lo
á«más. Aparte de la vida material, todo te lo
á^bo^Soy t u hija, soy t u creación. Dios lo ha
querido en su bondad suprema, y as preciso
<[ue sea así.
Cuando salí de la estancia donde aquel joven me habló de ti, yo tenía vergüenza de mi
»i8m», porque la sonrisa se mezclaba con la*
lágrimas.
El amor es lo que tú has di«ho: el alma do
la creación entera.
Oculté mi alegría detrás de mi p&ñaelo. ¿Qné
kubiera dicho mi tía al Verme sonreír en tal
MomtatoF
OaHACIÓN Y EBDBSOIÓN
111
blan de su próxima vuelta á Francia como
de cosa segura; y según ellos, la muerte del
rey, lejos de empeorar sus negocios, los mejora, porque creen que al morir el rey la
Europa entera se levantará contra la Francia; y aunque yo no quisiera que fuese á tanta costa, tengo mucho deseo de volver á
Fracia, de ac6ri.ie á ti.
Inútil es decirte que mi tía es de las que
piensan entrar en Francia por este medio.
vSi no estuviera tan triste me reiría del
asombro que causa á mi tía cada una de las
pruebas inesperadas de la educación que t ú
me has dado.
Lo primero fué al llegar á Alemania su
temor de cómo nos habíamos de entender,
quedando absorta al verme hablar alem&n
con los postillones y fondistas. Hace ocho
ó diez días hemos visitado las estufas del
palacio, que son muy ricas. El jardinero,
que es francés, quiso hacerme los honores
de' compatriota, y á las primeras frases que
cambiamos se convenció de que no era extraña á la botánica, y entonces me hizo ver
su colección de plantas híbrioas y las salas
de historia natural.
El jardinero, á cuya explioaffiión yo me anticipaba muchas veces, parecía gozar mucho
en nuestra conversación, y en cnanto á. mi
tía, qae ha llegado á 1» edad do sesenta, años
107
BIBLIOTUOA DH «BL HBKALDO»
ORBACIÓN Y SBDBKCIÓS
casa de mi padre. Scipion no se separaba de
mi un paso; hubiérase dicho que sn afecto
por mi le había inspirado la revelación de su
muerte próxima.
Yo, al verle debilitarse día por día, le contemplaba tiernamente; en él veía yo cifrada
la historia de toda mi vida.
El había sido el primero qoe me había
amado cuando yo no era mas que una masa
inerte; él me acompañaba cuando tuve sentido y vista; él fué el primero que encontré á
mi lado, y cuando poco á i>ooo fui adquiriendo movimiento, con él aprendí á andar, á
moverme.... Desde que nos hemos separado
no he tenido mas que á él para hablar de ti;
y hoy que la muerte se acerca, que sn mirada velada se fija apenas en mí, le llamo y
todavía entreabre los ojos y los vuelve á buscarte.
Los periódicos franceses están aquí prohibidos; pero como t u me has enseñado el
alemán, leo los periódicos alemanes, y en
ellos he visto tu voto en el proceso de ese
pobre rey, del que no nos habíamoi ocupado
nunca, del que ignoraba hasti la existencia.
Cuando en nombre de la patria t s han buscado para combatir su poder espirante, no
has querido votar la pena de muerte por misericordia, por humanidad.
Los emigrados que hay por aquí todos ha-
Me resigné á esperar ya con más confianza. Desde nuestra separación ea-a la vez primera que me hablaban de ti. Sin embargo,
¿cómo darte nuevas de mí? ¿cómo calmar t u
impaciencia? Mi cariño egoísta me dijo que
todos esos cuidados alimentarían t u amor.
El resto del día le consagramos á una visita á la sepultura del Marqués; allí enconti-é
mis lágrimas. El General nos permitió poner
una losa sobre aquella sepultura con el nom-"
bre del que allí moraba.
Mi tía se obstinaba en poner debajo: cmuerto por su rey;» pero el General 1» hizo observar que semejante inscripción haría que la
losa saltase en pedazos antes de veinticuatro
horas por los soldados de la República.
Dejamos á Maguncia aquella misma nooho
y nos dirigimos á Viena, donde mi tía quería fijar su residencia. E r a evidente qua la
República heredaría los bienes del marqués
de Ghaoelay; tuvimos, pues, que reducirnos
a l a fortuna que encima llevábamos, y dejamos de viajar en posta, ocupando los asientos de una modesta diligencia, rogando á mi
tía que permitiese ñ, Scipion subir con nosotras.
Llegamos á Viena y nos instalamos en «1
hotel del Cordero de Oro. Mi tía dijo al dueño
de la casa que deseaba alquilar Una casita
110
modesta y retirada, y despué» una tmcianA
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