estudio sobre las condiciones de trabajo de los reporteros gráficos

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ESTUDIO SOBRE LAS
CONDICIONES DE TRABAJO
DE LOS REPORTEROS GRÁFICOS
DE LA COMUNIDAD DE MADRID
Dirección Técnica: Centro Universitario de Salud Pública
Bernardo Moreno Jiménez
Eva Garrosa Hernández
Equipo Técnico:
Monserrat Losada Novoa
Miren Ugarte Sánchez
Pablo Laserna Aparicio
Maria Visitación Nuevo Nuevo
Realiza:
Secretaría de Salud Laboral y Medio Ambiente de UGT-Madrid
Edita:
Secretaría de Comunicación e Imagen de UGT-Madrid
Imprime: Gráficas de Diego
Depósito Legal: M-XXXXX-2003
ÍNDICE
P R E S E N T A C I Ó N ............................................................................................................................................... 1
A G R A D E C I M I E N T O S ....................................................................................................................................... 3
1. INTROD UCCIÓN ........................................................................................................................................... 5
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................................................11
3 . M E T O D O L O G Í A ..........................................................................................................................................13
4 . A N Á L I S I S D E L A E N C U E S T A 1 : T R A B A J A D O R E S P O R C U E N T A A J E N A .........................21
5 . A N Á L I S I S D E L A E N C U E S T A 2 : A U T Ó N O M O S Y B E C A R I O S ..................................................57
6. ANÁLISIS DE LAS OBSERVACIONES ...............................................................................................81
7 . M A N E J O D E C A R G A S , P O S T U R A S Y S U S C O N S E C U E N C I A S P A R A L A S A L U D .........127
8 . E S T R É S T R A U M Á T I C O S E C U N D A R I O : U N R I E S G O P S I C O S O C I A L E M E R G E N T E ......145
9. GESTIÓN DE LA PREVENCIÓN ..........................................................................................................157
10. DISCUSIÓN ..............................................................................................................................................171
1 1 . C O N C L U S I O N E S ....................................................................................................................................177
1 2 . M E D I D A S P R E V E N T I V A S Y B U E N A S P R Á C T I C A S ..................................................................179
1 3 . N O R M A T I V A G E N E R A L A P L I C A B L E ............................................................................................197
A NEXO 1 : G U I Ó N P A R A L A E N T R E V IS T A A L O S T R A B A J A D O RE S ...............................................................207
A NEXO 2 : G U I Ó N P A R A L A E N T R E V IS T A A L O S R E S P O N S A B L E S D E L O S S E R V I C I O S D E P R E V E N C I Ó N .211
A NEXO 3 : E N C U E S T A D E C O N D I C I O N E S D E T R A B A J O E I N D I C A D O R E S D E R I E S G O ...............................213
A NEXO 4 : P L A N T I L L A D E O B S E R V A CIÓN .......................................................................................................221
M O D E L O D E S O L I C I T U D A L I N S T I T U T O R E G I O N A L D E S E G U R I D A D Y S A L U D EN E L
T R A B A J O ........................................................................................................................................................228
M O D E L O D E D E N U N C I A A LA I N S P E C C I O N DE T R A B A J O .........................................................229
SOLICITUD C O N V O C A T O R I A D E L C OMITÉ D E S E G U R I D A D Y S A L U D ..................................230
M O D E L O D E C O M U N I C A C I Ó N U R G E N T E A LA A U T O R I D A D L A B O R A L , C A S O DE
A C C I D E N T E G R A V E , M U Y G R A V E O M O R T A L , O LEVE SI AFECTA A M Á S D E 4
T R A B A J A D O R E S .........................................................................................................................................231
M O D E L O D E S O L I C I T U D A L A E M P R E S A : .........................................................................................232
M O D E L O I N F O R M E S O B R E A D S C R I P C I Ó N DE T R A B A J A D O R E S P U E S T O S A
DISPOSICIÓN POR E M P R E S A DE T R A B A J O T E M P O R A L ...........................................................233
1 4 . R E F E R E N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S .................................................................................................238
1 5 . R E C O M E N D A C I O N E S D E U G T - M A D R I D ...................................................................................244
16. PUBLICAC I O N E S R E A L I Z A D A S D E S D E L A S E C R E T A R Í A D E S A L U D L A B O R A L Y
M E D I O A M B I E N T E D E U G T - M A D R I D .................................................................................................247
1 7 . D I R E C C I O N E S D E I N T E R É S .............................................................................................................250
Reporteros Gráficos
PRESENTACIÓN
La protección de la vida y la salud de los trabajadores ha sido una necesaria e
histórica preocupación de nuestro sindicato desde sus inicios.
También históricamente, a través de acuerdos generales y, sobre todo a través de
la negociación colectiva, se ha ido supliendo la carencia normativa en materia de seguridad
y salud en el trabajo.
La defensa de los derechos de los trabajadores que viene a concretarse en la
negociación colectiva, sigue siendo un importantísimo punto de apoyo que nos permitirá
aplicar a las realidades de cada sector o empresa los criterios preventivos más adecuados.
En el XXXI Congreso de la UGT (muy anterior a la Ley de Prevención de Riesgos
Laborales), ya se abogaba por la prevención; pues cuando nuestros compañeros decían “La
salud hay que defenderla”, no lo hacían con ánimo de demandar que se curen las lesiones o
se suavicen las consecuencias del daño ya producido, demandaban la supresión de todo
aquello que pudiera suponer un accidente a través de la prevención.
En este contexto, UGT-Madrid ha firmado el Plan Director en Prevención de
Riesgos Laborales de la Comunidad de Madrid 2002-2003, con el objetivo de reducir la
siniestralidad, difundiendo la cultura preventiva y ofreciendo herramientas útiles para que
todos los trabajadores podamos defender nuestra salud.
Como una de las acciones enmarcadas dentro del Plan Director, se edita este
manual con el que pretendemos dar a conocer a los trabajadores elementos necesarios
para que seamos los propios trabajadores, individual o colectivamente, los protagonistas en
la defensa de nuestra salud.
Los contenidos de este manual tienen como finalidad que el delegado de prevención
o el trabajador puedan llevar a cabo un seguimiento y control de los diversos factores que
componen las condiciones de trabajo, detectando directamente y en común con otros
trabajadores, las situaciones de riesgo.
Particular interés tendrá para los compañeros delegados de prevención, a los que
deseamos sea de gran utilidad en su no fácil quehacer diario como formadores y
sensibilizadores a su vez, de otros trabajadores.
Marisa Rufino San José
Secretaria de Salud Laboral y Medio Ambiente
UGT-Madrid
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Reporteros Gráficos
AGRADECIMIENTOS
Durante todo el tiempo invertido en el desarrollo de este estudio han sido muchas
las personas que han colaborado con nosotros, brindándonos su ayuda y apoyo para que
este trabajo llegase a buen término. Por este motivo, los miembros del equipo técnico
queremos agradecer a todas y cada una de estas personas su colaboración.
A Nacho Ayllón (FeS – UGT Madrid), por los esfuerzos que ha realizado para
ponernos en contacto con las empresas participantes en el estudio, su persistencia ante los
contratiempos y su total disposición en cada una de las ocasiones en que necesitamos su
ayuda.
A todas las personas que en algún momento hicieron el papel de contacto con los
trabajadores y con las empresas de televisión o nos proporcionaron algún tipo de
información. A Rafael Jiménez y Nacho García (Agencia EFE); a Luis Angel Rodríguez
(ACTV); a Javier Alonso (Antena 3 Televisión); a Antonio Palomares (ATLAS España); a
Manuel Taboada, Jose Luis Riaza y Miguel Carnero (Gestevisión Telecinco); a Luis Perona
(Localia TV Móstoles); a Juan Manuel Ruiz (Media News Producción de Noticias); a
Gregorio Bellido, David González y Jose Luis Muñiz (RTVE); a Florence Turbet-Delof
(Reporteros Sin Fronteras); y a Antonio Ruiz y Maite Treviño (Telemadrid).
A los delegados de prevención y reporteros gráficos que colaboraron con nosotros
en algún modo, rellenando las encuestas, permitiéndonos acompañarles en su trabajo y
facilitándonos todo tipo de información acerca del desempeño de su actividad laboral.
A todos los ayudantes de reportero que quisieron colaborar y, especialmente, a
Alberto, que nos facilitó información muy valiosa acerca de las condiciones de trabajo de los
ayudantes de reportero y nos brindó su ayuda como contacto con otros trabajadores.
A todos los asociados de la ACTV que se molestaron en rellenar la encuesta y
enviárnosla vía correo electrónico, aportándonos además comentarios y sugerencias muy
interesantes. Y también a todos los trabajadores autónomos y becarios que se interesaron
en el estudio.
A los responsables de los Servicios de Prevención que consintieron que les
entrevistáramos y nos ofrecieron información acerca de la gestión de la prevención,
protocolos médicos, e incluso estudios realizados. En concreto: a Bartolomé Beltrán y
Antonio Vítores (Antena 3 Televisión); a Javier Valero (Grupo Telecinco); y a Encarnación
Díaz, Ángel González y Mª Teresa Prieto (RTVE). Y a la doctora Mª Soledad Sebastián,
quien colaboró en la revisión de algunos apartados.
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Reporteros Gráficos
Y, finalmente, gracias especialmente a la dirección, Departamento de Recursos
Humanos y producción de cada una de las empresas participantes, sin cuya colaboración
este estudio no hubiera podido realizarse.
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Reporteros Gráficos
1. INTRODUCCIÓN
“Están allí donde se produce la noticia, con su cámara al hombro captando
en imágenes esa actualidad fugaz que constituye la esencia de su trabajo.
Son los reporteros gráficos de televisión, personajes anónimos sin los
cuales los servicios informativos de cualquier cadena televisiva no serían
nada, porque no olvidemos que la televisión es, esencialmente, imagen”
Díaz y cols., 1999
El objeto de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales 31/1995 de 8 de noviembre
(B.O.E. nº 269, de 10 de noviembre) es la promoción y la prevención de la salud y de la
seguridad de los trabajadores “mediante la aplicación de medidas y el desarrollo de las
actividades necesarias para la prevención de riesgos derivados del trabajo” (art. 2, pp. 13).
Así, la LPRL establece una serie de principios generales para la protección de la salud de
los trabajadores y su seguridad, a saber: “la eliminación o disminución de los riesgos
derivados del trabajo, la información, la consulta, la participación equilibrada y la formación
de los trabajadores en materia preventiva” (LPRL, art. 2, pp. 13).
Los objetivos, pues, de esta ley son “la promoción de la mejora de las condiciones
de trabajo dirigidas a elevar el nivel de protección de la seguridad y la salud de los
trabajadores” (LPRL, art. 5, pp. 15) en su lugar de trabajo.
De este modo, la LPRL establece el derecho de los trabajadores a la protección frente
a los riesgos laborales (LPRL, art. 14) y, por tanto, la obligación del empresario de garantizar
la seguridad y la salud de sus empleados “en todos los aspectos relacionados con el trabajo”
(LPRL, art. 14, pp. 19). Entre estas obligaciones empresariales están el evitar los riesgos,
evaluar aquellos que no puedan evitarse, combatir los riesgos en su origen, adaptar el trabajo
a la persona, tener en cuenta la evolución de la técnica, sustituir lo peligroso por aquello que
conlleve poco o ningún peligro, planificar e integrar la prevención, adoptar medidas de
protección colectiva (antes que individual) y proporcionar a los trabajadores las instrucciones
necesarias para llevar a cabo sus tareas laborales (LPRL, art. 15). Además, son obligaciones
del empresario la información, consulta y participación de los trabajadores (LPRL, art. 18), su
formación “teórica y práctica, suficiente y adecuada, en materia preventiva” (LPRL, art. 19, pp.
21), su protección si son especialmente sensibles a determinados riesgos (LPRL, art. 25) o si
presentan condiciones especiales (LPRL, art. 26 sobre la protección de la maternidad, art. 27
sobre la protección de los menores, art. 28 sobre las relaciones de trabajo temporales, de
duración determinada y en empresas de trabajo temporal) y la garantía de la prestación de un
servicio de vigilancia periódica de la salud (LPRL, art. 22).
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Reporteros Gráficos
Sin embargo, parecería que la LPRL estuviera elaborada básicamente para su
aplicación en puestos fijos de trabajo y jornadas laborales estables. En este sentido, se
hace difícil su aplicación en determinados trabajadores que desarrollan su actividad laboral
en lugares de trabajo variables. Ejemplos de estos profesionales son los reporteros gráficos
de televisión y sus ayudantes –población diana de este estudio–, cuyas condiciones de
trabajo son variables en tiempo y espacio.
Para lograr un acercamiento a estas dos profesiones, se exponen a continuación las
funciones y tareas que llevan a cabo estos trabajadores.
Revisando distintos convenios de trabajo, se puede considerar como reportero
gráfico de televisión a toda persona que, de manera profesional, lleva a cabo la captación
de imágenes:
–
–
–
–
–
bien para su emisión en directo o bien mediante una grabación de diferentes
tipos de eventos
a través de cámara de vídeo portátil y autónoma
en interiores o en exteriores
generalmente, con la cámara montada sobre un trípode o apoyada sobre el hombro
y actuando con criterios propios o a partir de las instrucciones que reciba del
equipo de realización o redacción.
En general, el reportero gráfico de televisión cumple las siguientes funciones:
–
–
–
–
En primer lugar, está encargado de montar la cámara, comprobando su correcto
funcionamiento y el de sus accesorios, y ajustándola en caso necesario.
En segundo lugar, tiene a su cargo la responsabilidad directa de grabar
imágenes bien para informativos, bien para programas, o bien para ambos.
En tercer lugar, el reportero debe aportar a su trabajo el tratamiento de la imagen
en cuanto a la composición del plano, la velocidad del zoom, la panorámica, etc.;
esto es, realizar la composición artística de planos y encuadres.
Por último, en transmisiones el reportero colabora en el montaje y desmontaje
de la unidad móvil, instala la cabeza de cámara, cables, objetivos, etc.
Por otro lado, se puede definir como ayudante de reportero a todo trabajador, con
los conocimientos necesarios respecto a la operación de los equipos que componen el
reportaje y respecto a los diferentes tipos de cámara, cuya tarea fundamental consiste en el
registro del sonido. En algunas empresas se considera que el ayudante de reportero puede
“operar la cámara para la toma de imágenes complementarias y reportajes sencillos”
(convenio empresarial de RTVE).
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Reporteros Gráficos
Las funciones habituales del ayudante de reportero son:
–
–
–
–
–
En primer lugar, el ayudante de reportero realiza la carga física del material de
trabajo (trípode, alimentación, iluminación…), a excepción de la cámara
(normalmente transportada por el reportero), y su desplazamiento a pie hasta el
lugar o lugares de la filmación.
En segundo lugar, es el responsable del registro del sonido y, en su caso, de la
imagen.
En tercer lugar, debe estar pendiente de la alimentación de la cámara,
procediendo al cambio de batería y/o cinta en caso necesario.
En cuarto lugar, el ayudante de reportero suele velar por la seguridad del reportero
gráfico, ocupándose de sostener los cables conectados a la cámara para evitar que
tropiece, sujetarle por la ropa o el cinturón para guiarle y evitar caídas, etc.
Finalmente, el ayudante colabora con el reportero en cuantas tareas e iniciativas
sean precisas para la buena marcha del trabajo.
Una vez conocidas sus funciones, hay que destacar que las tareas que
desempeñan los operadores de cámara no suelen desarrollarse en jornadas laborales
programadas. De este modo, es tan frecuente que las tareas del reportero no abarquen toda
su jornada laboral como que ésta se prolongue de manera indefinida.
Por otra parte, los reporteros gráficos desarrollan su labor en dos grandes áreas:
programas y/o informativos. Las tareas que realizan son prácticamente las mismas en ambas
áreas. Sin embargo, existe una gran diferencia entre éstas: el apremio de tiempo. Los
reporteros de informativos trabajan a menudo contrarreloj. Reciben una llamada, cogen su
equipo y salen hacia el lugar de la noticia, graban y deben regresar a su centro de trabajo a
una hora determinada, habitualmente al menos una hora antes de que comience el
informativo. Su ritmo de trabajo suele ser, por tanto, habitualmente mucho más elevado que el
de los reporteros de programas. Sólo hay una excepción: cuando los reporteros de programas
viajan al extranjero su ritmo de trabajo se asemeja en cierto modo al ritmo diario de los
reporteros de informativos. En ambos casos, la jornada laboral suele prolongarse, no existe un
horario fijo para las comidas, no pueden realizar pausas voluntarias en el trabajo, etc.
Pero, además del ritmo de trabajo, los reporteros gráficos y sus ayudantes de
reportero están expuestos a otros riesgos. El más característico es el habitual manejo y
desplazamiento a pie con cargas. Si a la grabación acude el ayudante de reportero, pueden
ocurrir dos cosas: a) que sea éste el que cargue con los complementos del equipo (trípode,
maleta de luces, cableado, equipo de alimentación…) y el reportero gráfico transporte la
cámara, cuyo peso oscila entre los siete y los 12 Kg.; o b) que la carga total sea repartida
entre ambos, a excepción, como se expuso anteriormente, de la cámara. Sin embargo, no
todas las empresas proporcionan ayudantes de reportero a sus reporteros, e incluso en
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Reporteros Gráficos
algunas se está barajando la posibilidad de unificar ambas categorías en una sola, la de
reportero gráfico, provocando así la desaparición de la figura del ayudante de reportero.
Otra ocasión en la que puede no aparecer el ayudante de reportero es en los viajes al
extranjero. En estos casos, el reportero debe cargar y desplazarse con todo el equipo de
trabajo, cuyo peso total puede llegar a alcanzar los 75 Kg., aproximadamente.
Además, hay que tener en cuenta que el reportero no puede desprenderse en
ningún momento de su cámara; de esta forma, siempre que esté trabajando, durante los
desplazamientos e incluso si tiene que quedarse a comer fuera, debe llevar la cámara con
él: “es como si formara parte de ti, siempre va contigo“ (Javier, reportero gráfico).
Un tercer riesgo lo conforman las posturas que adoptan los reporteros mientras
graban. Estas posturas son muy diferentes en función de si se graba con la cámara en trípode
o con ella sobre el hombro. En el primer caso, la postura predominante es de pie y el riesgo
aparece cuando esta postura estática se mantiene durante un período de tiempo prolongado.
En el segundo caso, suelen realizarse torsiones del tronco, giros repetidos de la cadera,
movimientos bruscos con el cuello, flexiones de las piernas durante un tiempo más o menos
largo, etc., siempre con la cámara al hombro o sujetándola con una o ambas manos.
En cuarto lugar, es necesario hacer mención a la exigencia visual de la tarea.
Dependiendo del lugar donde se vaya a filmar, los reporteros pueden verse expuestos a
grandes diferencias de contrastes, brillos excesivos y/o deslumbramientos por luz natural,
por luz artificial o por reflejos. En este sentido, hay que asegurarse de que los trabajadores
pueden controlar estos fenómenos, bien cambiando de postura o bien gracias a que la
cámara cuente con los mecanismos necesarios para ello. De lo contrario, si la situación se
mantiene durante un tiempo determinado, puede llegar a ocasionar patologías oculares.
La exposición a condiciones climatológicas extremas constituye un quinto factor de
riesgo. En numerosos casos, los reporteros realizan sus funciones en exteriores y están
sometidos a inclemencias meteorológicas como temperaturas elevadas, frío, lluvia, nieve,
etc. Además, en muchas ocasiones durante una misma filmación se graba tanto en interior
como en exterior. Por ejemplo, se ha observado que durante la presentación de un equipo
de fútbol se realiza primero una rueda de prensa en interior y después se toman imágenes
del jugador uniformado sobre el campo. Tanto en el primer caso como en el segundo, el
trabajador debería contar con ropa adecuada para estos cambios meteorológicos
proporcionada por su empresa.
Estos y otros riesgos a que están expuestos los reporteros gráficos y sus ayudantes
pueden minimizarse con la utilización de equipos de protección individual (EPIs). Sin
embargo, este colectivo está expuesto a numerosos riesgos difíciles de identificar dado que
son prácticamente imprevisibles. Es el caso de emergencias (explosiones, incendios,
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Reporteros Gráficos
atentados, accidentes de tráfico…), catástrofes (terremotos, huracanes, guerras…) y riesgos
inminentes (vertidos tóxicos, derrames de sustancias peligrosas, derrumbamientos…). En
estas situaciones, los trabajadores no suelen utilizar EPIs, salvo en el caso de guerras y
conflictos armados, en los que se les suele proporcionar un casco, una máscara anti-gas y
un chaleco anti-balas. La dificultad de la utilización de estos equipos radica precisamente en
que los acontecimientos son imprevisibles y desconocidos para el reportero, de modo que
no puede seleccionar qué EPIs debe utilizar en cada una de las salidas que realiza. Y del
mismo modo, resultaría complicado para el empresario dotar a esta categoría de
trabajadores con todos y cada uno de los EPIs que pueda necesitar en un momento
determinado. En palabras de los propios trabajadores: “nuestros EPIs deberían ser los EPIs
de cada situación con la que nos enfrentamos” (Luis, reportero gráfico).
Desde el punto de vista psicosocial, existen también algunos riesgos para los
trabajadores. En concreto, podría hablarse de estrés psicosocial, violencia física y/o
psicológica, relaciones laborales conflictivas, dificultad para conciliar la vida familiar y laboral e
incluso de algunos riesgos psicosociales emergentes, como el estrés traumático secundario.
En el primer caso, las exigencias y características del trabajo y de la organización
pueden ser factores desencadenantes del estrés, moduladas en todo caso por las
características personales de los trabajadores. Así, son elementos estresores factores
organizacionales como la sobrecarga o la infracarga de trabajo, la superespecialización o la
infrautilización de habilidades, el ritmo de trabajo, la ambigüedad de rol, las relaciones
personales, la inseguridad en el trabajo, las posibilidades de promoción o el grado de
responsabilidad asignado al reportero. De la percepción que el trabajador tenga, tanto de su
situación laboral como de sí mismo (capacidades, deseos, etc.), dependerá en gran medida
su adaptación a la realidad y, por lo tanto, que aparezca o no estrés. De este modo,
intervenir conjuntamente tanto sobre la organización como sobre el propio individuo es
sumamente importante para prevenir el desarrollo del estrés.
En cuanto a la violencia o agresiones, a menudo los reporteros deben acudir a
grabar actos públicos colectivos, como es el caso de partidos de fútbol, conciertos y otros
eventos multitudinarios. En estas situaciones es habitual que se produzcan enfrentamientos
tanto entre los propios asistentes como hacia los reporteros gráficos. Así, se pueden
encontrar casos de violencia psicológica (insultos, gestos, amenazas…), violencia física
(lanzamiento de objetos, golpes, empujones…) y violencia económica (roturas de los
equipos, de la ropa, de los vehículos…). Pero estas no son las únicas situaciones en los que
los reporteros están expuestos a las agresiones de otras personas. Estas reacciones
también suelen darse con frecuencia al filmar situaciones comprometidas referentes a
prensa del corazón, política, conflictos sociales y otras áreas similares.
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Reporteros Gráficos
Por otro lado, hay que tener en cuenta que el reportero gráfico no trabaja solo. A
menudo forma parte de un equipo humano que es indispensable en el desarrollo de sus
funciones. En este sentido, mantener un buen clima laboral es importante ya que a menudo
condiciona la eficacia del trabajador. Así, una buena relación tanto entre los propios
reporteros, como con el resto de equipo técnico y la dirección, ayudará a conseguir unos
mejores resultados y una menor insatisfacción laboral. Del mismo modo el reportero, dada
la diversidad de situaciones a las que está expuesto, afronta constantemente nuevas
interacciones sociales. En este sentido, disponer de un buen repertorio de habilidades
sociales ayudará al reportero a realizar mejor su trabajo. Por ejemplo, una sonrisa, una
palabra o una broma en el momento adecuado, pueden hacer que la persona que va a ser
entrevistada se muestre más colaboradora.
Asimismo, el reportero mantiene un círculo de relaciones al margen del trabajo
(familiares, amigos…) que no siempre es fácil conciliar con la vida laboral. En este sentido,
la falta de planificación de la jornada laboral, la rotación de turnos o los viajes de larga
duración ocasionan a menudo contratiempos en la “agenda personal” del reportero gráfico,
que constantemente se ve obligado a cambiar sus planes para cumplir con sus funciones.
Desde la organización, deberían tenerse en cuenta estos factores para que la conciliación
entre la vida laboral y familiar sea posible.
Finalmente, los reporteros gráficos de televisión y sus ayudantes pueden verse
expuestos a un riesgo psicosocial emergente conocido con el nombre de estrés traumático
secundario. Los trabajadores pueden desarrollar este síndrome al verse indirectamente
expuestos a situaciones altamente estresantes, en las que entra en juego el sufrimiento
humano. Así, los eventos potencialmente traumáticos a los que se enfrentan los reporteros
(terremotos, guerras, accidentes…) pueden llegar a producir serias alteraciones en las
distintas áreas de su vida y, muy especialmente, en los niveles emocional y laboral. Una
medida adecuada para minimizar los daños a la salud derivados del estrés traumático
secundario consistiría en dotar a estos trabajadores de estrategias de afrontamiento
eficaces, con el objetivo de que puedan enfrentarse adecuadamente a las situaciones
traumatizantes. En este sentido, es necesario el apoyo de la organización en que trabajan,
especialmente en lo referente a la formación en habilidades emocionales y a la posibilidad
de disponer de apoyo psicológico por parte de un especialista.
La finalidad de este estudio es llegar a conocer en profundidad estos y otros
factores que influyen en la actividad laboral de los reporteros gráficos y los ayudantes de
reportero y proponer –en base a la normativa vigente sobre prevención de riesgos
laborales – un listado de prácticas adecuadas que ayuden a eliminar o, en su defecto,
minimizar los riesgos a que habitualmente está expuesto este colectivo.
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Reporteros Gráficos
2. OBJETIVOS
El objetivo fundamental del estudio es analizar las condiciones de trabajo y los
riesgos a que están expuestos los reporteros gráficos de televisión y los ayudantes de
reportero de la Comunidad Autónoma de Madrid, con el fin último de dar a conocer dichos
riesgos a los trabajadores y sus representantes y de proponer una serie de prácticas
recomendables para la prevención de riesgos laborales en estos colectivos.
Para ello se han establecido los siguientes objetivos específicos:
–
Descripción de las características laborales y las condiciones de salud laboral
de estos trabajadores.
–
Realización de una encuesta representativa en el colectivo de reporteros
gráficos de la Comunidad de Madrid sobre las condiciones de salud laboral de
los mismos.
–
Análisis de los riesgos laborales a los que están expuestos estos trabajadores.
–
Propuesta de un listado de medidas preventivas y buenas prácticas que sirvan
para orientar a los trabajadores para conseguir reducir los riesgos a los que
están expuestos.
–
Listado de la normativa y medidas legales que deban conocer los trabajadores y
delegados de prevención para mejorar las condiciones laborales y reducir los
riesgos a los que están expuestos.
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3. METODOLOGÍA
Muestra
La muestra del estudio está formada por 135 operadores de cámara, de los cuales
85 son reporteros gráficos (63.0%) y 50 son ayudantes de reportero (37.0%), todos ellos
pertenecientes a empresas de televisión ubicadas en la Comunidad de Madrid.
En concreto, han participado en este estudio la Agencia de Televisión LatinoAmericana de Servicios (ATLAS España), la Asociación de Camarógrafos de Televisión y
Vídeo (ACTV), Gestevisión Telecinco, Media News Producción de Noticias (del grupo
MEDIApro), Radio Televisión Española (RTVE) y Telemadrid. Además, han colaborado
algunos trabajadores de la Agencia EFE que rellenaron la encuesta de forma voluntaria;
algunos miembros del servicio de prevención y servicios médicos de Antena 3 Televisión,
que facilitaron información acerca de la gestión de la prevención llevada a cabo en dicha
cadena; y algunos trabajadores de Localia TV Móstoles, que se prestaron a la entrevista
inicial y a ser acompañados en algunas salidas.
Del total de los trabajadores, el 93.2% son hombres, mientras que sólo el 6.8% son
mujeres, lo que muestra que estamos ante una profesión mayoritariamente masculina. Sus
edades están comprendidas entre 21 y 53 años, rondando la edad media los 32 años (DT =
6.4).
Según el tipo de organización, el 34.8% pertenece a empresas públicas de
televisión, el 16.3% pertenece a empresas privadas y el 48.9% restante trabaja en agencias
o productoras.
En cuanto a su área de trabajo, el 50.7% de los reporteros y ayudantes de reportero
estudiados trabaja para Informativos, el 44.8% trabaja para Programas y un 4.5% trabaja en
ambas áreas, tanto en Informativos como en Programas.
Por lo que respecta a su estado civil, el 67.4% de los trabajadores es soltero, el
25.9% está casado o vive con su pareja y el 6.7% está divorciado o separado.
En lo referente al nivel de estudios, el 32.3% tiene estudios superiores; el 59.4%,
estudios medios; y el 8.3%, estudios elementales y/o cursos de formación.
La experiencia laboral de estos trabajadores está entre uno y 35 años (media =
11.6, DT = 6.0); su experiencia en el sector de Comunicaciones, también entre uno y 35
años (media = 9.9, DT = 6.1); su experiencia en la organización en que trabajan, entre el
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Reporteros Gráficos
mes y medio y los 35 años (media = 7.2, DT = 6.5); y su experiencia en el puesto de trabajo
actual está entre seis meses y 35 años (media = 7.2, DT = 5.6).
Analizando su situación contractual, se observa que el 40.7% tiene un contrato fijo o
indefinido, el 34.1% está contratado por obra o ETT, el 15.6% tiene un contrato eventual y el
5.2% restante tiene otro tipo de contrato.
Además, el 48.9% de los trabajadores desarrolla su actividad laboral en jornada
intensiva, el 43.0% lo hace en jornada partida, el 2.2% trabaja a tiempo parcial y para un
1.5% no existe un horario de trabajo establecido.
En cuanto al turno de trabajo, la mayoría de los sujetos tiene un turno rotativo
(40.2%). El 24.4 % tiene turno de mañana, el 5.5% tiene turno de tarde, el 0.8% tiene turno
de noche y el 23.6% está sujeto a citación por la empresa. Además, el 3.1% informa tener
que realizar su trabajo durante el fin de semana y un 2.4% tiene que hacer otro tipo de
turno.
Por término medio, este colectivo dedica a su trabajo unas 40 horas semanales,
siendo el mínimo 27 y el máximo 60 (DT = 5.9).
Por otro lado, el 33.3% cuenta con un salario fijo, mientras que el 62.2% tiene un
salario base que puede aumentar en función de las horas extraordinarias trabajadas,
guardias, trabajo en fin de semana… y el 4.4% tiene un salario totalmente variable,
generalmente dependiente del número de noticias o grabaciones que realice.
Finalmente, el tipo de convenio de que disponen estos trabajadores es
mayoritariamente empresarial (54.1%), mientras que el 29.3% cuenta con un convenio
sectorial y para un 16.5% no existe convenio.
Segmentando la muestra en función del cargo que ocupa cada trabajador (reportero
gráfico o ayudante de reportero), los porcentajes presentados sufren algunas variaciones
que muestran algunas diferencias tanto en las características personales que definen a
estos profesionales (por ejemplo, edad) como en sus características laborales (por ejemplo,
tipo de contrato).
En las Tablas 1 y 2 se muestran los datos descriptivos tanto para los reporteros
gráficos como para los ayudantes de reportero.
14
Reporteros Gráficos
Tabla 1. Descripción de la muestra.
Variable
Género
Masculino
Femenino
Edad
De 21 a 30 años
De 31 a 40 años
Más de 40 años
Estado civil
Soltero
Casado/viviendo en pareja
Divorciado o separado
Nivel de estudios
Elementales/cursos formación
Medios
Superiores
Experiencia laboral
Menos de 5 años
De 5 a 15 años
De 15 a 25 años
Más de 25 años
Experiencia en el sector
Menos de 5 años
De 5 a 15 años
De 15 a 25 años
Más de 25 años
Experiencia en la compañía
Menos de 5 años
De 5 a 15 años
De 15 a 25 años
Más de 25 años
Experiencia en el puesto actual
Menos de 5 años
De 5 a 15 años
De 15 a 25 años
Más de 25 años
Porcentaje
reporteros
Porcentaje
ayudantes
92.8
7.2
93.9
6.1
38.1
46.4
15.5
69.4
26.5
4.1
60.0
29.4
10.6
80.0
20.0
0.0
5.9
58.8
35.3
12.5
60.4
27.1
1.4
73.2
22.5
2.8
38.1
47.6
14.3
0.0
6.0
75.9
14.5
3.6
57.4
34.0
8.5
0.0
51.9
39.0
6.5
2.6
70.5
20.5
9.1
0.0
39.5
51.9
7.4
1.2
78.3
17.4
4.3
0.0
15
Reporteros Gráficos
Variable
Área / Sección
Informativos
Programas
Informativos y Programas
Contrato
Eventual
Por obra o ETT
Indefinido o fijo
Otro
Horario
Jornada partida
Jornada intensiva
Tiempo parcial
No existe horario establecido
Turno
Mañana
Tarde
Noche
Rotativo
Sujeto a citación
Fin de semana
Otro
Salario
Fijo
Fijo + variable
Totalmente variable
Empresa
Pública
Privada
Agencias/Productoras
Convenio
Sectorial
Empresarial
No existe convenio
16
Porcentaje
reporteros
Porcentaje
ayudantes
48.2
47.1
4.7
55.1
40.8
4.1
19.0
26.2
50.0
4.8
11.1
53.3
28.9
0.0
41.7
56.0
0.0
2.4
51.1
42.2
6.7
0.0
28.8
7.5
1.3
32.5
22.5
5.0
2.5
17.0
2.1
0.0
53.2
25.5
0.0
2.1
44.7
50.6
4.7
14.0
82.0
4.0
35.3
14.1
50.6
34.0
20.0
46.0
34.1
52.9
12.9
20.8
56.3
22.9
Reporteros Gráficos
Tabla 2. Estadísticos descriptivos de la muestra.
Edad
Reporteros gráficos
Ayudantes de reportero
Experiencia laboral
Reporteros gráficos
Ayudantes de reportero
Experiencia en el sector
Reporteros gráficos
Ayudantes de reportero
Experiencia en la compañía
Reporteros gráficos
Ayudantes de reportero
Experiencia actual
Reporteros gráficos
Ayudantes de reportero
Nº horas/semana
Reporteros gráficos
Ayudantes de reportero
Mínimo
Máximo
Media
Desv. Típ.
24
21
53
46
33.9
29.5
6.4
5.5
5
1
35
20
13.2
8.9
5.8
5.5
3
1
35
20
11.7
7.0
5.9
5.2
2
0.1
35
19
8.1
5.5
6.9
5.6
2
0.5
35
17
8.4
5.1
5.8
4.7
56
60
39.3
41.9
4.7
7.4
27
35
Materiales
Para llevar a cabo el estudio, se han utilizado las siguientes herramientas:
–
–
–
–
–
Entrevista semi-estructurada a los trabajadores.
Entrevista semi-estructurada a los servicios de prevención.
Encuesta de Condiciones de Trabajo e Indicadores de Riesgo.
Plantilla de observación para las salidas con los trabajadores.
Cámara fotográfica digital.
Además, en un principio se diseñó un instrumento para evaluar los lugares de
trabajo. Sin embargo, se decidió no llevar a cabo dicha evaluación, ya que la mayoría de los
trabajadores utilizan el local donde están como una sala de espera.
17
Reporteros Gráficos
A continuación, se comentan los cuatro instrumentos diseñados.
a. Entrevista semi-estructurada a los trabajadores
Con el objetivo de lograr un acercamiento inicial a la profesión de reportero gráfico,
se ha diseñado una entrevista en la que se pregunta a los trabajadores acerca de su trabajo
habitual durante el último año. La entrevista se ha realizado primero de forma individual y
luego en grupos de discusión, dejando que los propios trabajadores lleven la conversación.
En concreto, se les pregunta acerca del número aproximado de trabajadores de la
empresa, la proporción de mujeres en la profesión, el nivel de estudios necesario para
desarrollar la tarea, el horario de trabajo, el ritmo de trabajo, los turnos, los tipos de contrato,
los lugares en que desarrollan el trabajo (interior versus exterior), los equipos de trabajo y
sus pesos, la percepción que tienen de los riesgos a que están expuestos, la utilización o no
de equipos de protección individual (EPIs), la vigilancia de la salud, etc.
El guión para la entrevista a los trabajadores se presenta en el Anexo 1.
b. Entrevista semi-estructurada a los servicios de prevención
Esta entrevista se ha diseñado con el fin de conocer de forma exhaustiva los riesgos
más frecuentes a que está expuesto este colectivo y las consecuencias para la salud
(lesiones, accidentes, etc.) de dichos riesgos. Además, de esta forma se recoge información
acerca de la gestión en materia preventiva que llevan a cabo las diferentes empresas
estudiadas.
A los responsables de los servicios de prevención se les pregunta acerca de las
patologías y dolencias más frecuentes de estos trabajadores, el material de trabajo
causante de las lesiones más frecuentes, los accidentes laborales (con o sin baja) más
comunes, la realización o no de reconocimientos médicos periódicos y/o específicos para
estos profesionales, la presencia o ausencia de formación e información a los trabajadores,
etc.
La entrevista diseñada puede verse en el Anexo 2.
c. Encuesta de condiciones de trabajo e indicadores de riesgo
Con los datos obtenidos como resultado de las entrevistas a los trabajadores de las
diferentes empresas, se ha elaborado la Encuesta de Condiciones de Trabajo e Indicadores
de Riesgo de los reporteros gráficos de televisión.
La encuesta consta de dos partes. En la primera parte se pregunta a los
trabajadores acerca de algunas características personales (como el género, la edad o el
estado civil) y laborales (como el tipo de contrato, el turno o el área de trabajo). La segunda
18
Reporteros Gráficos
parte es la encuesta propiamente dicha y consta de 78 ítems, que se agrupan en 17
cuestiones: horario de trabajo (2 ítems), equipos de trabajo (6 ítems), exigencia visual (6
ítems), ambiente térmico (1 ítem), carga mental (9 ítems), postura (4 ítems), carga física (7
ítems), definición de roles (4 ítems), comunicación, relaciones personales y participación (7
ítems), responsabilidad (2 ítems), autonomía (5 ítems), estatus / prestigio (2 ítems),
estabilidad laboral, promoción y nivel salarial (6 ítems), violencia y percepción del riesgo (7
ítems), conciliación de la vida laboral y familiar (2 ítems), formación e información (3 ítems),
vigilancia de la salud (5 ítems).
La encuesta cuenta con un formato de respuesta dicotómica (Sí-No). A su vez, se
incluye un espacio de “Observaciones” en el que los encuestados pueden reflejar los
aspectos que consideren oportunos en relación con la pregunta que se les plantea.
La encuesta completa puede verse en el Anexo 3.
d. Plantilla de observación
Tomando como base la bibliografía existente sobre la prevención de riesgos
laborales y la información obtenida mediante las entrevistas a los trabajadores, se ha
elaborado una plantilla de observación que sirve a los técnicos de prevención para conocer
los riesgos a los que están expuestos los reporteros gráficos en el desarrollo de su actividad
laboral.
Atendiendo al diseño de la plantilla (véase Anexo 4), se observa que, en primer
lugar, se recoge el tipo de noticia (o programa) que se va a grabar. Para registrar este dato,
se han creado cinco categorías, a saber: reportaje documental, evento multitudinario,
suceso, rueda de prensa o entrevista en interior y entrevista en exterior.
En segundo lugar, se toma nota del puesto de trabajo y del número de personas
que forman parte del equipo que sale a grabar (reportero, ayudante, redactor, realizador,
presentador…).
En tercer lugar, se describe el material de trabajo que lleva el reportero y el peso
total aproximado.
En cuarto lugar, se registra la duración total de la salida, desde que se sale del
centro de trabajo hasta que se vuelve, incluyendo así el tiempo invertido en los
desplazamientos.
Finalmente, se incluye una serie de indicadores de riesgo para los que se toma en
consideración tanto la probabilidad (baja, media o alta) de que ocurra el riesgo como la
gravedad de sus consecuencias (leves, moderadas o graves).
19
Reporteros Gráficos
De este modo, se recoge un listado de indicadores de seguridad (golpes, caídas,
choques, contactos térmicos, accidentes in itinere, etc.), indicadores de higiene (ruido,
vibraciones, radiaciones, riesgos biológicos, etc.), indicadores ergonómicos (espacio de
trabajo, postura, iluminación, carga física, etc.) e indicadores psicosociales (violencia o
agresiones, sobrecarga de trabajo, ritmo de trabajo, autonomía, etc.).
Cabe destacar que no se pretende llevar a cabo una evaluación de riesgos, sino
obtener la información necesaria para conocer a qué tipo de riesgos suelen estar expuestos
los trabajadores y qué consecuencias para la salud pueden llegar a sufrir.
Procedimiento
El estudio comenzó con la realización de 11 entrevistas a reporteros gráficos con
una media de 15 años de experiencia en el puesto. Para ello, se elaboró un guión basado
en la búsqueda de información previa. El objetivo de estas entrevistas fue conseguir un
acercamiento inicial a la profesión de reportero gráfico, las funciones y tareas que éste
realiza, los riesgos a que está expuesto habitualmente y las condiciones de trabajo propias
del ejercicio de la profesión. Además, se llevaron a cabo grupos de discusión, de los que se
obtuvo también información relevante al respecto.
Tomando como base los datos obtenidos en dichas entrevistas y grupos de
discusión, y junto con la información encontrada en la literatura existente sobre el tema, se
diseñó la Encuesta de Condiciones de Trabajo e Indicadores de Riesgo, elaborada
específicamente para este colectivo. La encuesta se administró a un total de 85 reporteros
gráficos, además de a 50 ayudantes de reportero que fueron posteriormente incorporados al
estudio.
Tras la administración de las encuestas, se procedió a realizar salidas con los
trabajadores. Para obtener información precisa de los riesgos a que suelen estar expuestos
tanto los reporteros gráficos como los ayudantes de reportero, se utilizó una plantilla de
observación en la que se recogía información acerca de los indicadores de seguridad,
higiene, ergonomía y psicosociología. Además, como complemento se tomaron fotos de las
posturas que mantienen los reporteros mientras están trabajando, así como de los equipos
de trabajo que utilizan.
Finalmente, para obtener información acerca de la gestión de la prevención que
hacen las empresas, se llevaron a cabo entrevistas a los responsables de los servicios de
prevención.
20
Reporteros Gráficos
4. ANÁLISIS DE LA ENCUESTA 1: TRABAJADORES POR CUENTA AJENA
A continuación, se presentan los resultados obtenidos en la encuesta. Todos los
análisis han sido realizados con el paquete estadístico SPSS 11.0 para Windows. En
concreto, se ha llevado a cabo un análisis descriptivo de cada cuestión, en primer lugar,
según los datos obtenidos del total de la muestra y, después, segmentando dicha muestra
en función de las variables sociodemográficas de mayor interés para cada cuestión.
Horario trabajo
Como se observa en la Tabla 3, la mayoría de los reporteros considera que se
cumple su horario de trabajo, aunque algo más de la mitad no está satisfecho con este.
Muchos de los reporteros encuestados comentan que los horarios no se cumplen en el caso
de los viajes.
Tabla 3. Horario de trabajo. Total de trabajadores.
HORARIO DE TRABAJO
1. ¿Se cumple tu horario de trabajo?
2. ¿Estás satisfecho con tu horario de trabajo?
SÍ
83 (62.4%)
59 (46.5%)
NO
50 (37.6%)
68 (53.5%)
Se ha considerado importante cruzar el Horario de trabajo con las variables
sociodemográficas cargo que ocupa, área o sección y tipo de contrato. En el primero de los
cruces (ver Tabla 4) se observa que casi la mitad los ayudantes piensan que su horario de
trabajo no se cumple, porcentaje muy por encima del observado en los reporteros. También
se muestran, los ayudantes, más insatisfechos que los reporteros con su horario de trabajo.
Tabla 4. Horario de trabajo en función del cargo.
HORARIO DE TRABAJO
1. El horario de trabajo no se cumple
2. El horario de trabajo no es satisfactorio
Reporteros
31.8%
50.6%
Ayudantes
47.9%
58.3%
En el cruce con la variable área o sección (ver Tabla 5) se puede apreciar que los
horarios se cumplen menos en informativos que en programas y que la insatisfacción va en
la misma dirección. Los porcentajes obtenidos en esta cuestión para los trabajadores que
cubren tanto el área de informativos como el de programas son inferiores a los que se
21
Reporteros Gráficos
aprecian cuando se trabaja sólo en informativos, pero superiores a los obtenidos cuando se
trabaja sólo en programas.
Tabla 5. Horario de trabajo en función del área.
HORARIO DE TRABAJO
1. El horario de trabajo no se cumple
2. El horario de trabajo no es satisfactorio
Informativos
46.3%
63.6%
Programas
28.8%
42.9%
Ambos
33.3%
50.0%
La Tabla 6 describe el incumplimiento de horario y la insatisfacción por éste
dependiendo del tipo de contrato del trabajador. El dato más destacable viene a decir que
los más insatisfechos con su horario son los trabajadores con contrato por obra o empresa
de trabajo temporal.
Tabla 6. Horario de trabajo en función del tipo de contrato.
HORARIO DE TRABAJO
1. El horario de trabajo no se cumple
2. El horario de trabajo no es satisfactorio
Eventual
0.0%
29.4%
Por obra
56.8%
75.6%
Indefinido
36.4%
37.7%
Otros
0.0%
57.1%
Equipos de trabajo
La cuestión Equipos de trabajo engloba una serie de preguntas relacionadas con el
material de que disponen los reporteros gráficos y con el equipo humano con el que cuentan
(ver Tabla 7). La mayoría de los trabajadores afirma tener el equipo suficiente para realizar
su trabajo; sin embargo, casi la mitad informa que estos recursos no son adecuados.
Además, refieren que las empresas no suelen proporcionarles ni ropa adaptada a
condiciones climatológicas extremas ni equipos de protección individual en caso de
necesitarlos. Casi el 20% de los encuestados ha contestado que no es habitual que el
equipo humano lo conforme un ayudante de reportero y un reportero.
Con respecto a la ropa de trabajo, muchos reporteros indican que sí se les
proporciona pero que esta no es suficiente o adecuada. Otro de los comentarios más
repetido en las observaciones de esta cuestión hace referencia a que la práctica de salir
conjuntamente reportero y ayudante está en extinción y que a los viajes suele ir el reportero
únicamente.
22
Reporteros Gráficos
Tabla 7. Equipos de trabajo. Total de trabajadores.
EQUIPOS DE TRABAJO
3. ¿Existen recursos materiales suficientes para
el desarrollo de tu trabajo?
4. ¿Son estos recursos adecuados?
5. ¿Dispones de ropa de trabajo adaptada a
condiciones climatológicas extremas?
6. ¿El material con el que trabajas (cámara,
trípode…) se puede adaptar?
7. ¿Se te proporcionan equipos de protección
individual en caso de que sea necesario
(mascarillas, guantes, cascos…)?
8. ¿Es habitual que el equipo humano lo
conforme un ayudante de cámara y un
reportero?
SÍ
NO
85 (63.0%)
68 (52.3%)
50 (37.0%)
62 (47.4%)
30 (22.4%)
104 (77.6%)
85 (68.0%)
40 (32.0%)
44 (32.8%)
90 (67.2%)
106 (80.3%)
26 (19.7%)
La cuestión Equipos de trabajo se ha cruzado con las variables cargo que ocupa,
tipo de contrato y tipo de empresa. En la Tabla 8 se representa el porcentaje de respuestas
atendiendo al cargo del encuestado. En general, se puede decir que los reporteros están
más en desacuerdo que los ayudantes con la cantidad y adecuación de los equipos que se
les proporciona. Sin embargo, hay un mayor porcentaje de ayudantes que señalan que no
se les provee de ropa de trabajo adaptada a condiciones climatológicas extremas. También
existen diferencias importantes en la pregunta relacionada con los equipos de protección
individual.
Tabla 8. Equipos de trabajo en función del cargo.
EQUIPOS DE TRABAJO
3. No hay suficientes recursos materiales para
el desarrollo del trabajo
4. Los recursos materiales no son adecuados
5. No se dispone de ropa de trabajo adaptada a
condiciones climatológicas extremas
6. El material de trabajo (cámara, trípode…) no
se puede adaptar
7. No se proporcionan equipos de protección
individual en caso de que sea necesario
(mascarillas, guantes, cascos…)
Reporteros
Ayudantes
42.4%
55.3%
28.0%
33.3%
72.9%
85.7%
34.6%
27.7%
72.9%
57.1%
23
Reporteros Gráficos
EQUIPOS DE TRABAJO
8. No es habitual que el equipo humano lo
conforme un ayudante de cámara y un
reportero
* No procede.
Reporteros
Ayudantes
22.6%
*
En cuanto a los equipos de trabajo proporcionados, según el tipo de contrato, se
pueden observar cambios muy significativos, como se muestra en la Tabla 9. Los
contratados por obra o ETT muestran, en su apreciación, las condiciones más
desfavorables en lo que respecta al equipo material. No obstante, son precisamente los
indefinidos los que presentan un mayor porcentaje de respuesta negativa en lo referido a
que el equipo lo conformen un reportero y un ayudante.
Tabla 9. Equipos de trabajo en función del tipo de contrato.
EQUIPOS DE TRABAJO
Eventual
3. No hay suficientes recursos materiales
para el desarrollo del trabajo
14.3%
4. Los recursos materiales no son
adecuados
5.0%
5. No se dispone de ropa de trabajo
adaptada a condiciones climatológicas
extremas
52.4%
6. El material de trabajo (cámara, trípode…)
no se puede adaptar
15.8%
7. No se proporcionan equipos
de
protección individual en caso de que sea
necesario
(mascarillas,
guantes,
cascos…)
70.0%
8. No es habitual que el equipo humano lo
conforme un ayudante de cámara y un
reportero
4.8%
Por obra
Indefinido
Otros
43.5%
34.5%
57.1%
57.8%
53.7%
57.1%
97.8%
70.9%
71.4%
30.2%
33.3%
57.1%
80.4%
54.5%
71.4%
13.3%
35.8%
0.0%
Atendiendo al tipo de empresa (ver Tabla 10), se observa que los trabajadores de
empresas privadas y agencias son los más descontentos con la cantidad y la adecuación de
los recursos materiales con los que cuentan. Por el contrario, es en las empresas privadas
donde se consideran más provistos de ropa de trabajo adaptada al clima y equipos de
protección individual, no así en las agencias donde se observan las valoraciones más
negativas. Por último, se ha de destacar que es en las empresas privadas donde es más
habitual que el equipo humano no lo conforme un reportero y un ayudante.
24
Reporteros Gráficos
Tabla 10. Equipos de trabajo en función del tipo de empresa.
EQUIPOS DE TRABAJO
3. No hay suficientes recursos materiales para el
desarrollo del trabajo
4. Los recursos materiales no son adecuados
5. No se dispone de ropa de trabajo adaptada a
condiciones climatológicas extremas
6. El material de trabajo (cámara, trípode…) no
se puede adaptar
7. No se proporcionan equipos de protección
individual en caso de que sea necesario
(mascarillas, guantes, cascos…)
8. No es habitual que el equipo humano lo
conforme un ayudante de cámara y un
reportero
Pública
Privada
Agencia
23.4%
26.1%
40.9%
65.0%
45.5%
57.8%
70.2%
50.0%
92.3%
25.0%
19.0%
41.7%
52.2%
31.8%
89.4%
4.3%
40.0%
24.2%
Exigencia visual
La exigencia visual se ha revelado como algo propio de la profesión de reportero
gráfico. Más del 90 por ciento de los trabajadores afirma que la tarea requiere una alta
exigencia visual y la gran mayoría apunta que existen contrastes y brillos excesivos y
deslumbramientos o reflejos frecuentes por luz artificial. Cuando se pregunta acerca de si
esos contrastes y brillos se pueden controlar el 50% de los encuestados contesta que no
(ver Tabla 11).
Tabla 11. Exigencia visual. Total de trabajadores.
EXIGENCIA VISUAL
9. ¿La tarea requiere una alta exigencia visual?
10. ¿Existen contrastes excesivos?
11. Si existen, ¿los puedes controlar?
12. ¿Existen brillos excesivos?
13. Si existen, ¿los puedes controlar?
14. ¿Existen deslumbramientos o reflejos
frecuentes por luz artificial?
SÍ
124 (91.9%)
107 (80.5%)
59 (48.0%)
101 (77.1%)
60 (50.0%)
NO
11 (8.1%)
26 (19.5%)
64 (52.0%)
30 (22.9%)
60 (50.0%)
93 (72.1%)
36 (27.9%)
El único cruce que se ha considerado de interés para esta cuestión es el que se
hace en función del cargo que ocupa el trabajador (ver Tabla 12). Por lo general, todos los
25
Reporteros Gráficos
valores de respuesta negativa que se dan en el cargo de reportero se ven atenuados por las
respuestas de los ayudantes de reportero. Ellos también afirman que tienen un alto grado de
exigencia visual, pero en menor medida que los reporteros, ya que estos últimos trabajan
más con la cámara.
Tabla 12. Exigencia visual en función del cargo.
EXIGENCIA VISUAL
9. La tarea requiere una alta exigencia visual
10. Existen contrastes excesivos
11. Los contrastes excesivos no se pueden
controlar
12. Existen brillos excesivos
13. Los brillos excesivos no se pueden controlar
14. Existen
deslumbramientos
o
reflejos
frecuentes por luz artificial
Reporteros
96.5%
84.7%
Ayudantes
84.0%
72.9%
56.1%
81.2%
56.3%
43.9%
69.6%
37.5%
75.0%
66.7%
Ambiente térmico
La cuestión Ambiente térmico sólo cuenta con la pregunta de si se está o no
expuesto frecuentemente a condiciones climatológicas extremas. El trabajo de reportero
gráfico se desarrolla muy a menudo en la calle y estos están expuestos a la lluvia, la nieve,
el viento, el frío, el calor, etc. Por ello, el porcentaje de respuesta afirmativa resulta muy
elevado (ver Tabla 13).
Tabla 13. Ambiente térmico. Total de trabajadores.
AMBIENTE TÉRMICO
15. ¿Estás
expuesto
frecuentemente
condiciones climatológicas extremas?
SÍ
NO
112 (84.8%)
20 (15.2%)
a
Según el cargo, la cantidad de reporteros que manifiesta estar expuesto
frecuentemente a estas condiciones es algo superior a la de los ayudantes, aunque la
diferencia es bastante pequeña (ver Tabla 14).
26
Reporteros Gráficos
Tabla 14. Ambiente térmico en función del cargo.
AMBIENTE TÉRMICO
15. Hay exposición frecuente a condiciones
climatológicas extremas
Reporteros
Ayudantes
86.7%
81.6%
Carga mental
Al preguntar a los trabajadores por temas relacionados con la carga mental se
observan resultados muy interesantes (ver Tabla 15). Casi todos los reporteros gráficos
encuestados afirman que su trabajo exige un alto nivel de atención o concentración y que se
producen cambios bruscos en el ritmo de trabajo. Más de tres cuartas partes consideran
que sufren estrés y un porcentaje algo menor contesta que realiza sustituciones o guardias
y que ha tenido que hacer tareas que no son propias de su trabajo.
Se debe tener en cuenta que algunos de los encuestados dicen que realizan
actividades de trabajo fuera de su horario y sustituciones y guardias, pero que muchas
veces son voluntarias. Según los reporteros, los errores que se cometen tienen o no graves
consecuencias dependiendo del tipo de error cometido e informan que se cometen más y
mayores errores cuando los niveles de estrés son elevados.
Tabla 15. Carga mental. Total de trabajadores.
CARGA MENTAL
16. ¿Realizas actividades de trabajo fuera de tu
horario habitual?
17. ¿Realizas sustituciones de compañeros
ausentes o guardias?
18. ¿Consideras que tienes exceso o sobrecarga
de trabajo?
19. ¿Consideras que tu trabajo produce estrés?
20. ¿Has tenido que realizar tareas que no son
propias de tu trabajo?
21. ¿Consideras que tu trabajo exige un alto
nivel de atención o concentración?
22. ¿Es frecuente cometer errores en tu trabajo?
23. Si cometes un error, ¿te acarrea graves
consecuencias?
24. ¿Se producen cambios bruscos en el ritmo
de trabajo?
SÍ
NO
62 (48.1%)
67 (51.9%)
100 (74.1%)
35 (25.9%)
62 (47.0%)
101 (77.7%)
70 (53.0%)
29 (22.3%)
95 (70.9%)
39 (29.1%)
125 (96.2%)
53 (40.5%)
5 (3.8%)
78 (59.5%)
50 (41.3%)
71 (58.7%)
121 (89.6%)
14 (10.4%)
27
Reporteros Gráficos
La cuestión Carga mental se ha cruzado con las variables cargo que ocupa y área o
sección. Con respecto al cargo (ver Tabla 16), se puede destacar que son los ayudantes los
que afirman realizar más actividades fuera de su horario de trabajo y sustituciones y
guardias. De todas formas, se consideran menos sobrecargados de trabajo que lo que se
consideran los reporteros. Tanto en las preguntas sobre estrés, realización de tareas que no
son propias, como en las de alto grado de atención y cambios bruscos de ritmo, no parece
haber diferencias significativas entre las dos categorías. Por último, se ha de decir que el
porcentaje de reporteros que dicen que es frecuente cometer errores en el trabajo y que
estos les pueden acarrear graves consecuencias, es superior al de los ayudantes.
Tabla 16. Carga mental en función del cargo.
CARGA MENTAL
16. Se realizan actividades de trabajo fuera del
horario habitual
17. Se realizan sustituciones de compañeros
ausentes o guardias
18. Se considera que hay exceso o sobrecarga
de trabajo
19. Se considera que el trabajo produce estrés
20. Se han tenido que realizar tareas que no son
propias del trabajo
21. Se considera que el trabajo exige un alto
nivel de atención o concentración
22. Es frecuente cometer errores en el trabajo
23. Si se comete un error, éste acarrea graves
consecuencias
24. Se producen cambios bruscos en el ritmo de
trabajo
Reporteros
Ayudantes
43.4%
56.5%
69.4%
82.0%
51.2%
77.1%
39.6%
78.7%
70.6%
71.4%
97.6%
42.2%
93.6%
37.5%
42.3%
39.5%
89.4%
90.0%
Los resultados que se desprenden de la Tabla 17 muestran grandes diferencias
entre el personal que trabaja en informativos y el que trabaja en programas. Atendiendo a
los datos, se puede observar que los porcentajes de respuesta en el sentido del riesgo por
parte de los trabajadores de informativos son sensiblemente superiores a los de los
trabajadores de programas, destacando la percepción del estrés y la realización de tareas
que no son propias de su trabajo. El único ítem en el que el porcentaje resulta superior en el
área de programas es en el que se pregunta si es frecuente cometer errores.
28
Reporteros Gráficos
Tabla 17. Carga mental en función del área.
CARGA MENTAL
Informativos
16. Se realizan actividades de trabajo fuera
del horario habitual
55.4%
17. Se realizan sustituciones de compañeros
ausentes o guardias
82.4%
18. Se considera que hay exceso o
sobrecarga de trabajo
58.5%
19. Se considera que el trabajo produce
estrés
87.9%
20. Se han tenido que realizar tareas que no
son propias del trabajo
83.6%
21. Se considera que el trabajo exige un alto
nivel de atención o concentración
98.5%
22. Es frecuente cometer errores en el trabajo
37.9%
23. Si se comete un error, éste acarrea
graves consecuencias
47.5%
24. Se producen cambios bruscos en el ritmo
de trabajo
97.1%
Programas
Ambos
39.7%
60.0%
66.7%
50.0%
35.0%
33.3%
64.9%
100.0%
58.3%
66.7%
93.1%
46.6%
100.0%
16.7%
34.0%
50.0%
81.7%
83.3%
Postura
Uno de los principales problemas ergonómicos de la profesión de los reporteros
gráficos es la adopción de posturas incómodas. Como se puede ver en la Tabla 18, existen
grandes diferencias en el porcentaje de respuesta y las respuestas van siempre en la
dirección del riesgo. Aproximadamente el 90% de los reporteros encuestados coinciden en
que el trabajo no les permite adoptar posturas cómodas y un porcentaje algo superior afirma
sufrir dolores, molestias y cansancio. Los principales dolores o molestias que indican tener
suelen ser de espalda, riñones, cuello y piernas. Por las respuestas obtenidas en las dos
últimas preguntas se puede decir que también el estatismo de las posturas es algo que
consideran que se repite en la realización de su trabajo, pero que depende mucho del tipo
de cobertura que tengan que realizar.
29
Reporteros Gráficos
Tabla 18. Postura. Total de trabajadores.
POSTURA
25. ¿El trabajo te permite adoptar una postura
cómoda?
26. Durante o después de la realización del
trabajo, ¿la/s postura/s adoptada/s te genera
dolores, molestias, cansancio…?
27. ¿Permaneces durante mucho tiempo en la
misma postura?
28. ¿Tienes libertad para decidir cambiar de
postura?
SÍ
NO
13 (9.8%)
120 (90.2%)
124 (93.2%)
9 (6.8%)
109 (83.8%)
21 (16.2%)
47 (38.2%)
76 (61.8%)
Al igual que en la cuestión anterior, la Postura se ha cruzado con las variables cargo
que ocupa y área o sección. En función del cargo (ver Tabla 19) se desprende que los
reporteros sufren más el problema de las posturas que los ayudantes. Las diferencias en lo
que respecta a las dos primeras preguntas son menores que la que se puede observar en
las preguntas referidas a la permanencia de las posturas y a la libertad para cambiarlas por
otras.
Tabla 19. Postura en función del cargo.
POSTURA
25. El trabajo no permite adoptar una postura
cómoda
26. Durante o después de la realización del
trabajo, la/s postura/s adoptada/s generan
dolores, molestias, cansancio…
27. Se permanece durante mucho tiempo en la
misma postura
28. No hay libertad para decidir cambiar de
postura
Reporteros
Ayudantes
91.8%
87.5%
95.2%
90.0%
92.7%
68.8%
72.2%
43.2%
Según el área (ver Tabla 20), el elevado ritmo de trabajo en informativos podría
influir también en la posibilidad de adoptar posturas más incómodas, de padecer dolores,
molestias y cansancio, de permanecer durante tiempo prolongado en la misma postura y de
tener menor libertad para decidir el cambio de postura. Por ello, se observa que el
porcentaje de respuesta en la dirección del riesgo es siempre superior para el área de
informativos que para el de programas.
30
Reporteros Gráficos
Tabla 20. Postura en función del área.
POSTURA
Informativos
25. El trabajo no permite adoptar una postura
cómoda
95.5%
26. Durante o después de la realización del
trabajo, la/s postura/s adoptada/s generan
dolores, molestias, cansancio…
98.5%
27. Se permanece durante mucho tiempo en
la misma postura
90.8%
28. No hay libertad para decidir cambiar de
postura
68.3%
Programas
Ambos
85.0%
83.3%
86.4%
100.0%
74.6%
100.0%
59.3%
20.0%
Carga física
Esta cuestión contempla aspectos relacionados con el tamaño y el peso del material
de trabajo de los reporteros gráficos. Se tiene en cuenta, no sólo el peso de la carga que
han de manipular, sino también si realizan desplazamientos a pie con ella o si los
trabajadores creen que es adecuada a sus características físicas.
Como puede observarse en la Tabla 21, casi el 100% de los encuestados considera
que su trabajo exige esfuerzo físico. Este esfuerzo, según se desprende de las respuestas
dadas, se concreta en desplazamientos frecuentes a pie cargando manualmente con pesos
superiores a tres kilos. Además, casi la mitad de los trabajadores señala que el tamaño y el
peso de estas cargas no son adecuados a sus características físicas.
Aunque más de la mitad de los trabajadores contesta que los pesos que deben
manipular son inferiores a 25 kilos, muchos de ellos matizan esta afirmación señalando que
no suele cumplirse cuando se viaja fuera del país. En tales circunstancias, los pesos suelen
ser superiores a los 25 kilos por persona. Además, comentan que el peso y el tamaño de la
carga tampoco son adecuados a sus características físicas en estos desplazamientos al
extranjero.
Es llamativa la respuesta que ha dado el grupo que engloba a personas mayores de
50 y mujeres en relación a si manipulan durante su jornada de trabajo cargas inferiores a los
15 kilos.
31
Reporteros Gráficos
Tabla 21. Carga física. Total de trabajadores.
CARGA FÍSICA
29. ¿Tu trabajo exige esfuerzo físico?
30. ¿Es habitual que cargues manualmente con
tu material de trabajo?
31. ¿Sueles realizar desplazamientos a pie
cargando con el material?
32. ¿Realizas desplazamientos con cargas
superiores a 3 Kg.?
33. ¿Los pesos que debes manipular son
inferiores a 25 Kg.?
34. ¿El peso y el tamaño de la carga son
adecuados a tus características físicas?
35. Contesta sólo si eres menor de 18 años,
mayor de 50 años o mujer: ¿los pesos que
debes manipular son inferiores a 15 Kg.?
SÍ
133 (98.5%)
NO
2 (1.5%)
135 (100.0%)
0 (0.0%)
133 (98.5%)
2 (1.5%)
134 (99.3%)
1 (0.7%)
88 (67.2%)
43 (32.8%)
70 (53.8%)
60 (46.2%)
1 (12.5%)
7 (87.5%)
En cuanto a los datos obtenidos en función del cargo que ocupan (ver Tabla 22), se
puede observar que los porcentajes son prácticamente iguales en ambos casos; casi la
totalidad de los reporteros y ayudantes creen que su trabajo requiere esfuerzo físico, cargan
manualmente con el material de trabajo, realizan desplazamientos a pie con el material y los
pesos que han de manipular superan los tres kilos. Además, un porcentaje nada
despreciable tanto de reporteros como de ayudantes suele manipular pesos superiores a los
25 Kg. Por otro lado, más de la mitad considera que estas cargas no son adecuadas a sus
características físicas. Finalmente, el 80% de los trabajadores mayores de 50 años y las
trabajadoras suele manejar cargas superiores a los 15 Kg.
Tabla 22. Carga física en función del cargo.
CARGA FÍSICA
29. El trabajo exige esfuerzo físico
30. Es habitual cargar manualmente con el
material de trabajo
31. Se suelen realizar desplazamientos a pie
cargando con el material
32. Se realizan desplazamientos con cargas
superiores a 3 Kg.
33. Se deben manipular pesos superiores a 25 Kg.
32
Reporteros
98.8%
Ayudantes
98.0%
100.0%
100.0%
98.8%
98.0%
98.8%
30.5%
100.0%
36.7%
Reporteros Gráficos
CARGA FÍSICA
Reporteros
Ayudantes
34. El peso y el tamaño de la carga no son
adecuados a las características físicas
45.1%
47.9%
35. Las personas mayores de 50 años y las
mujeres deben manipular pesos superiores a
15 Kg.
80.0%
*
* No se incluyen datos de esta categoría porque el número de sujetos es inferior a 5.
Las respuestas tampoco son distintas en función del género (ver Tabla 23). Tanto
hombres como mujeres opinan que el esfuerzo físico es importante en su trabajo. Sin
embargo, es más alto el porcentaje de mujeres que cree que las cargas que deben
manipular no son adecuadas a sus características físicas.
Tabla 23. Carga física en función del género.
CARGA FÍSICA
Hombres
29. El trabajo exige esfuerzo físico
98.4%
30. Es habitual cargar manualmente con el material de
trabajo
100.0%
31. Se suelen realizar desplazamientos a pie cargando
con el material
98.4%
32. Se realizan desplazamientos con cargas superiores
a 3 Kg.
99.2%
33. Se deben manipular pesos superiores a 25 Kg.
34.2%
34. El peso y el tamaño de la carga no son adecuados
a las características físicas
45.0%
35. Las personas mayores de 50 años y las mujeres
deben manipular pesos superiores a 15 Kg.
*
* No se incluyen datos de esta categoría porque el número de sujetos
Mujeres
100.0%
100.0%
100.0%
100.0%
22.2%
62.5%
83.3%
es inferior a 5.
Definición de roles
Esta cuestión recoge la opinión que tienen los reporteros gráficos acerca de si
conocen cuáles son sus funciones y responsabilidades y si tienen información suficiente
para llevar a cabo su trabajo con efectividad (ver Tabla 24).
Los datos muestran que aunque la gran mayoría de los trabajadores conoce sus
funciones, más de la mitad manifiesta no disponer de información suficiente para realizar
correctamente su trabajo o recibir demandas contradictorias que le causan confusiones.
Algunos trabajadores comentan que la información que reciben para realizar su trabajo es
33
Reporteros Gráficos
escasa debido a la rapidez con la que se desarrolla la actualidad. Este ritmo impone una
forma de trabajar apresurada que hace que los reporteros tengan que enfrentarse a
situaciones desconocidas de las que casi no tienen información.
Tabla 24. Definición de roles. Total de trabajadores.
DEFINICIÓN DE ROLES
SÍ
36. ¿Tienes claras tus funciones y responsabilidades?
118 (88.7%)
37. ¿Recibes información suficiente para llevar a cabo
tu trabajo con efectividad?
56 (42.7%)
38. ¿Recibes demandas contradictorias de dos o más
personas de la organización que te causen
conflictos, confusiones…?
74 (58.7%)
39. ¿Consideras que tienes demasiada responsabilidad
sin una autoridad adecuada para cumplirla?
59 (45.7%)
NO
15 (11.3%)
75 (57.3%)
52 (41.3%)
70 (54.3%)
En cuanto a los datos obtenidos en función del cargo que se ocupa, es más alto el
porcentaje de reporteros que de ayudantes que manifiestan no disponer de información
suficiente, recibir demandas contradictorias y tener demasiada responsabilidad (ver Tabla
25).
Tabla 25. Definición de roles en función del cargo.
DEFINICIÓN DE ROLES
36. No se tienen claras las funciones y
responsabilidades
37. No se recibe información suficiente para llevar a
cabo el trabajo con efectividad
38. Se reciben demandas contradictorias de dos o
más personas de la organización que causan
conflictos, confusiones…
39. Se considera que se tiene demasiada
responsabilidad sin una autoridad adecuada
para cumplirla
Reporteros
Ayudantes
9.5%
14.3%
60.2%
52.1%
63.3%
51.1%
48.8%
40.4%
Por otra parte, son los trabajadores con más experiencia laboral quienes señalan en
mayor proporción que no tienen claras sus funciones, reciben demandas contradictorias y
que tienen demasiada responsabilidad en su trabajo (ver Tabla 26).
34
Reporteros Gráficos
Tabla 26. Definición de roles en función de los años de experiencia laboral.
DEFINICIÓN DE ROLES*
– 5 años 5-15 años 15-25 años
36. No se tienen claras las funciones y
responsabilidades
5.9%
11.4%
13.6%
37. No se recibe información suficiente para
llevar a cabo el trabajo con efectividad
66.7%
54.2%
61.9%
38. Se reciben demandas contradictorias de dos
o más personas de la organización que
causan conflictos, confusiones…
60.0%
55.2%
66.7%
39. Se considera que se tiene demasiada
responsabilidad sin una autoridad adecuada
para cumplirla
41.2%
47.1%
61.9%
* Se ha eliminado la categoría más de 25 años, ya que sólo cuenta con dos casos.
Comunicación, relaciones personales y participación
Esta cuestión recoge un grupo de preguntas relacionadas con el clima sociolaboral,
la posibilidad de comunicación y participación de los trabajadores en la organización y el
conocimiento del convenio colectivo (ver Tabla 27). Los datos reflejan que, mientras la
mayoría de los reporteros cree que existe una buena relación con los compañeros de
trabajo, la mitad de ellos manifiesta que no sucede lo mismo con los superiores. También es
muy elevado el porcentaje de trabajadores que informa que no recibe información sobre los
acontecimientos importantes que ocurren en su organización.
En cuanto a la posibilidad de realizar sugerencias en el trabajo, más de la mitad de
los trabajadores responde afirmativamente, aunque comentan que sus sugerencias pocas
veces son tenidas en cuenta.
Tabla 27. Comunicación, relaciones personales y participación.
Total de trabajadores.
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
40. ¿Existe un sistema de comunicación formal a
nivel externo-interno?
41. ¿Existe un buen clima de relación con los
compañeros?
SÍ
67 (54.0%)
124 (94.7%)
NO
57 (46.0%)
7
(5.3%)
35
Reporteros Gráficos
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
42. ¿Existe un buen clima de relación con los
superiores?
43. ¿Se te informa de los temas y
acontecimientos importantes que ocurren en
la organización?
44. ¿Tienes posibilidad de hacer sugerencias en
tu trabajo?
45. ¿Tienes convenio colectivo?
46. En caso de tenerlo, ¿tienes buen
conocimiento de sus contenidos?
SÍ
NO
62 (49.2%)
64 (50.8%)
34 (25.6%)
99 (74.4%)
88 (66.7%)
102 (77.9%)
44 (33.3%)
29 (22.1%)
61 (55.5%)
49 (44.5%)
En cuanto al cargo (ver Tabla 28), es más alto el porcentaje de reporteros gráficos
que de ayudantes que cree que no hay un sistema de comunicación en la empresa y al que
no se le informa de los hechos importantes que suceden en la organización.
Tabla 28. Comunicación, relaciones personales y participación
en función del cargo.
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
40. No existe un sistema de comunicación formal
a nivel externo-interno
41. No existe un buen clima de relación con los
compañeros
42. No existe un buen clima de relación con los
superiores
43. No
se
informa
de
los
temas
y
acontecimientos importantes que ocurren en
la organización
44. No se tiene posibilidad de hacer sugerencias
en el trabajo
45. No se tiene convenio colectivo
46. Se tiene convenio colectivo, pero no se
conocen bien sus contenidos
Reporteros
Ayudantes
51.9%
35.6%
7.2%
2.1%
55.7%
42.6%
77.6%
68.8%
33.3%
14.5%
33.3%
35.4%
42.9%
48.5%
En lo referente al tipo de empresa (ver Tabla 29), los datos señalan que más de la
mitad de los trabajadores de las agencias o productoras cree que no existe un sistema de
comunicación en su organización, no se le informa de los acontecimientos importantes que
suceden en ella y no tiene buena relación con sus superiores. En general, los trabajadores
36
Reporteros Gráficos
de agencias o productoras valoran más negativamente que los trabajadores de empresas
públicas o privadas tanto los aspectos relacionados con la comunicación como los
relacionados con el clima de trabajo. En el lado opuesto se sitúan los trabajadores de
empresas privadas, que son quienes evalúan más positivamente esta cuestión.
Tabla 29. Comunicación, relaciones personales y participación en función del
tipo de empresa.
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
40. No existe un sistema de comunicación formal a
nivel externo-interno
41. No existe un buen clima de relación con los
compañeros
42. No existe un buen clima de relación con los
superiores
43. No se informa de los temas y acontecimientos
importantes que ocurren en la organización
44. No se tiene posibilidad de hacer sugerencias
en el trabajo
45. No se tiene convenio colectivo
46. Se tiene convenio colectivo, pero no se
conocen bien sus contenidos
Pública
Privada
Agencia
39.5%
28.6%
56.7%
4.4%
0.0%
7.7%
45.5%
31.6%
60.3%
70.2%
68.2%
79.7%
34.0%
0.0%
19.0%
27.3%
37.5%
36.5%
36.4%
23.5%
59.2%
Por último, hay que señalar que son los trabajadores de las empresas con convenio
sectorial los que manifiestan en mayor proporción no tener buen conocimiento del contenido
del convenio (ver Tabla 30).
Tabla 30. Grado de conocimiento del convenio de trabajo en función del tipo de
convenio.
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
46. Se tiene convenio colectivo, pero no se conocen
bien sus contenidos
Sectorial
Empresarial
47.4%
35.9%
Responsabilidad
En esta cuestión se refleja el conocimiento que tienen los trabajadores sobre la
responsabilidad derivada de su trabajo en lo que se refiere a pérdida o rotura del material de
37
Reporteros Gráficos
trabajo o multas o denuncias sobre su persona (ver Tabla 31). Los datos muestran que más
de la mitad de los reporteros gráficos informa que recae sobre ellos la responsabilidad por
los daños materiales en su equipo de trabajo, aunque es menor el porcentaje de aquellos
que refiere que recaen sobre ellos las multas, sanciones, denuncias…
Tabla 31. Responsabilidad. Total de trabajadores.
RESPONSABILIDAD
47. ¿Recae sobre ti la responsabilidad en caso
de pérdida o rotura de los equipos?
48. ¿Recae sobre ti la responsabilidad en caso
multas, denuncias, etc.?
SÍ
NO
74 (56.5%)
57 (43.5%)
55 (42.6%)
74 (57.4%)
En cuanto a los resultados según el cargo (ver Tabla 32), hay que señalar que es
más alto el porcentaje de ayudantes que el de reporteros, que tiene la responsabilidad en
caso de pérdida o rotura de su equipo de trabajo.
Tabla 32. Responsabilidad en función del cargo.
RESPONSABILIDAD
47. La responsabilidad en caso de pérdida o
rotura de los equipos recae sobre el
trabajador
48. La responsabilidad en caso multas,
denuncias, etc. recae sobre el trabajador
Reporteros
Ayudantes
54.2%
60.4%
42.7%
42.6%
En función del tipo de empresa (ver Tabla 33), el porcentaje más alto de
trabajadores que informa tener la responsabilidad en caso de daños materiales en su equipo
de trabajo pertenece a agencias o productoras. Lo mismo sucede en caso de multas o
denuncias.
Tabla 33. Responsabilidad en función del tipo de empresa.
RESPONSABILIDAD
47. La responsabilidad en caso de pérdida o rotura
de los equipos recae sobre el trabajador
48. La responsabilidad en caso multas, denuncias,
etc. recae sobre el trabajador
38
Pública
Privada
Agencia
44.2%
50.0%
66.7%
30.2%
14.3%
60.0%
Reporteros Gráficos
Autonomía
Esta cuestión contiene ítems relacionados con la posibilidad del trabajador de
imponer su ritmo de trabajo, efectuar pausas voluntarias, conocer el resultado de su trabajo,
etc. (ver Tabla 34). La mayor parte de los trabajadores considera que no puede imponer su
propio ritmo de trabajo; más de la mitad señala la imposibilidad de hacer pausas voluntarias
y un porcentaje muy alto manifiesta no tener conocimiento sobre el resultado de su trabajo.
Muchos reporteros comentan que es la actualidad quien marca el ritmo de trabajo y
el momento de efectuar las pausas de manera que este ritmo dependerá de la cantidad de
noticias que haya que cubrir en el día. Por otra parte, la mayoría de los trabajadores no
recibe información sobre el resultado de su trabajo y, en aquellos casos en los que sí tienen
retroalimentación, es para comentarles que han cometido algún error. Consideran que
nunca se les reconoce su trabajo cuando lo hacen bien, mientras que casi siempre se les
recrimina cuando no lo han realizado correctamente.
Tabla 34. Autonomía. Total de trabajadores.
AUTONOMÍA
49. ¿Puedes imponer tu propio ritmo de trabajo?
50. ¿Puedes hacer pequeñas pausas voluntarias?
51. ¿Tienes libertad para decidir cómo realizar tu
trabajo (grabar imágenes, captar el sonido,
iluminación…)?
52. ¿Estás conforme con ese grado de libertad?
53. ¿Recibes información sobre el resultado de tu
trabajo, tanto si lo haces bien como si cometes
un error?
SÍ
14 (10.7%)
53 (40.5%)
NO
117 (89.3%)
78 (59.5%)
93 (73.8%)
72 (55.8%)
33 (26.2%)
57 (44.2%)
31 (24.0%)
98 (76.0%)
En función del cargo que ocupan no hay diferencias excesivas (ver Tabla 35),
aunque es un poco más alto el porcentaje de ayudantes que el de reporteros que considera
que no puede imponer su ritmo de trabajo ni decidir cómo realizar su trabajo.
Tabla 35. Autonomía en función del cargo.
AUTONOMÍA
49. No se puede imponer el propio ritmo de trabajo
50. No se pueden hacer pequeñas pausas
voluntarias
Reporteros
87.1%
Ayudantes
93.5%
62.4%
54.3%
39
Reporteros Gráficos
AUTONOMÍA
51. No se tiene libertad para decidir cómo realizar
el trabajo (grabar imágenes, captar el sonido,
iluminación…)
52. No se está conforme con ese grado de libertad
53. No se recibe información sobre el resultado del
trabajo, tanto si se hace bien como si se
comete un error
Reporteros
Ayudantes
21.8%
43.4%
33.3%
45.7%
77.1%
73.9%
En cuanto a la experiencia laboral (ver Tabla 36), son los trabajadores con menos
de cinco años de experiencia laboral quienes valoran más negativamente todos los
aspectos contemplados en esta cuestión. Mientras que los trabajadores con menos
experiencia son quienes más manifiestan la falta de libertad para decidir cómo realizar su
trabajo, el grupo de trabajadores con más años de experiencia es el que valora más
positivamente esta cuestión.
Tabla 36. Autonomía en función de los años de experiencia laboral.
AUTONOMÍA*
– 5 años 5-15 años 15-25 años
49. No se puede imponer el propio ritmo de
trabajo
93.3%
91.5%
90.9%
50. No se pueden hacer pequeñas pausas
voluntarias
85.7%
62.5%
63.6%
51. No se tiene libertad para decidir cómo
realizar el trabajo (grabar imágenes, captar el
sonido, iluminación…)
43.8%
31.9%
11.1%
52. No se está conforme con ese grado de
libertad
62.5%
43.5%
50.0%
53. No se recibe información sobre el resultado
del trabajo, tanto si se hace bien como si se
comete un error
81.3%
66.7%
95.0%
* Se ha eliminado la categoría más de 25 años, ya que sólo cuenta con dos casos.
En función de si los reporteros realizan su trabajo en el área de informativos,
programas o ambos casos, los datos ponen de manifiesto que son los trabajadores
pertenecientes al área de programas quienes valoran más negativamente su grado de
libertad para decidir cómo realizar su trabajo o imponer su propio ritmo. También es este el
grupo de trabajadores que manifiesta en mayor proporción no estar conforme con ese grado
de libertad (ver Tabla 37).
40
Reporteros Gráficos
Los trabajadores comentan que el grado de libertad para decidir cómo realizar su
trabajo es menor en los casos en los que les acompaña un realizador. En algunas
ocasiones también depende del criterio del redactor que forma parte del equipo desplazado
para cubrir la noticia en cuestión.
Tabla 37. Autonomía en función del área.
AUTONOMÍA
Informativos
49. No se puede imponer el propio ritmo de
trabajo
87.5%
50. No se pueden hacer pequeñas pausas
voluntarias
60.9%
51. No se tiene libertad para decidir cómo
realizar el trabajo (grabar imágenes,
captar el sonido, iluminación…)
18.8%
52. No se está conforme con ese grado de
libertad
41.5%
53. No se recibe información sobre el
resultado del trabajo, tanto si se hace
bien como si se comete un error
79.7%
Programas
Ambos
91.7%
83.3%
56.7%
66.7%
36.4%
16.7%
49.1%
33.3%
74.1%
50.0%
Estatus / prestigio
La mayor parte de los reporteros gráficos siente que su trabajo no es reconocido ni
por la organización para que la que trabajan ni por la sociedad en general (ver Tabla 38).
Comentan que realizan un trabajo completamente anónimo, desconocido para la gran parte
de la sociedad y poco reconocido por la organización para la que trabajan. Creen que el
reconocimiento de su trabajo viene por parte de sus compañeros de profesión, no por sus
superiores o por el público.
Tabla 38. Estatus / prestigio. Total de trabajadores.
ESTATUS / PRESTIGIO
54. ¿Sientes que tu trabajo está socialmente reconocido?
55. ¿Se reconoce en la organización la labor que realizas?
SÍ
44 (33.1%)
24 (18.0%)
NO
89 (66.9%)
109 (82.0%)
Atendiendo al cargo que ocupan (ver Tabla 39), las respuestas más negativas en
este sentido son las de los ayudantes, que señalan, en mayor proporción que los reporteros,
que su trabajo tiene poco reconocimiento social y organizacional.
41
Reporteros Gráficos
Tabla 39. Estatus / prestigio en función del cargo.
ESTATUS / PRESTIGIO
54. El trabajo no está socialmente reconocido
55. La organización no reconoce la labor que realiza el
trabajador
Reporteros
62.4%
Ayudantes
75.0%
77.4%
89.8%
En cuanto al género, hay que comentar que los hombres valoran más
negativamente que las mujeres el reconocimiento de su trabajo tanto por parte de la
sociedad en general, como por parte de la empresa en la que desarrollan su labor (ver
Tabla 40).
Tabla 40. Estatus / prestigio en función del género.
ESTATUS / PRESTIGIO
54. El trabajo no está socialmente reconocido
55. La organización no reconoce la labor que realiza el
trabajador
Hombres
68.6%
Mujeres
44.4%
83.6%
62.5%
En función del tipo de empresa (ver Tabla 41), el porcentaje más alto de
trabajadores que considera que su trabajo no es valorado adecuadamente pertenece a
empresas privadas, mientras que es en las empresas públicas donde los trabajadores creen
en menor proporción que su trabajo no es reconocido ni por la sociedad, ni por la
organización.
Tabla 41. Estatus / prestigio en función del tipo de empresa.
ESTATUS / PRESTIGIO
54. El trabajo no está socialmente reconocido
55. La organización no reconoce la labor que
realiza el trabajador
Pública
60.9%
Privada
81.8%
Agencia
66.2%
70.2%
100.0%
84.4%
Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial
La gran mayoría de los trabajadores encuestados afirma tener sentimientos de
intranquilidad acerca de su futuro laboral (ver Tabla 42). Lo mismo ocurre cuando se alude a
la remuneración salarial, que un alto porcentaje de reporteros considera inadecuada al
trabajo que realiza, sobre todo a la hora de exponerse a situaciones conflictivas o peligrosas
42
Reporteros Gráficos
o cuando se les exige realizar viajes. Así, en palabras de uno de los reporteros gráficos
“tanto la estabilidad laboral como el nivel salarial empeoran día a día y producen un fuerte
estrés”. Esta remuneración se considera poco equitativa con lo que se cobra en puestos
similares en la misma empresa en casi la mitad de los casos, y aún menos equitativa si se
compara con trabajadores de otras empresas.
Asimismo, también conviene mencionar que muy pocos reporteros y ayudantes
tienen posibilidad de promoción y desarrollo profesional (en muchos casos lo consideran
muy difícil o incluso imposible).
Y por último, algo más del 60% de los reporteros afirma que su satisfacción ha
disminuido con el paso del tiempo. Así, uno de los trabajadores comenta que “al no ser
reconocido el trabajo por la empresa, el interés decae”.
Tabla 42. Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial. Total de trabajadores.
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. ¿Tienes sentimientos de intranquilidad
acerca de tu futuro laboral?
57. ¿Tienes posibilidad de promoción o
desarrollo profesional?
58. ¿Consideras que percibes una remuneración
adecuada al trabajo que realizas?
59. Comparado con otros empleados de tu
empresa en puestos similares al tuyo,
¿consideras que tu salario es equitativo?
60. Comparado con lo que pagan en otras
empresas en puestos similares al tuyo,
¿consideras que tu salario es adecuado?
61. Con el tiempo, ¿ha disminuido tu satisfacción
por el trabajo?
SÍ
NO
118 (88.1%)
16 (11.9%)
40 (30.1%)
93 (69.9%)
31 (23.3%)
102 (76.7%)
67 (50.8%)
65 (49.2%)
40 (30.1%)
93 (69.9%)
82 (61.7%)
51 (38.3%)
Al analizar estos mismos resultados en función del cargo (ver Tabla 43), se observa
que tanto en lo relativo a la estabilidad laboral como en lo referente a la adecuación salarial
–ya sea en función del trabajo desempeñado o comparándose con otros trabajadores de
otras y de la misma empresa– hay más ayudantes descontentos que reporteros gráficos.
Sin embargo, un mayor porcentaje de reporteros informa de una imposibilidad de promoción
y desarrollo laboral y de una insatisfacción por el trabajo con el transcurso del tiempo.
43
Reporteros Gráficos
Tabla 43. Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial en función del cargo.
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. Se tienen sentimientos de intranquilidad
acerca del futuro laboral
57. No se tiene posibilidad de promoción o
desarrollo profesional
58. Se considera que la remuneración que se
percibe es inadecuada al trabajo que se
realiza
59. Al compararse con otros empleados de la
empresa en puestos similares, se considera
que el salario no es equitativo
60. Al compararse con lo que se paga en otras
empresas en puestos similares, se considera
que el salario es inadecuado
61. Con el tiempo, ha disminuido la satisfacción
por el trabajo
Reporteros
Ayudantes
85.9%
91.8%
72.3%
66.0%
75.3%
79.2%
44.0%
58.3%
69.0%
71.4%
62.7%
60.0%
Aunque apenas se encuentran diferencias en función del género sobre los
sentimientos de intranquilidad que genera el futuro laboral, el porcentaje de hombres que se
encuentra insatisfecho con las posibilidades de promoción y el salario es mucho mayor que
el porcentaje de mujeres. Sin embargo, existe un porcentaje levemente mayor en mujeres
que en hombres que declara sentir que su satisfacción hacia el trabajo ha disminuido con el
tiempo (ver Tabla 44).
Tabla 44. Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial en función del género.
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. Se tienen sentimientos de intranquilidad
acerca del futuro laboral
57. No se tiene posibilidad de promoción o
desarrollo profesional
58. Se considera que la remuneración que se
percibe es inadecuada al trabajo que se
realiza
44
Hombres
Mujeres
88.5%
88.9%
73.0%
33.3%
77.9%
62.5%
Reporteros Gráficos
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
59. Al compararse con otros empleados de la
empresa en puestos similares, se considera
que el salario no es equitativo
60. Al compararse con lo que se paga en otras
empresas en puestos similares, se considera
que el salario es inadecuado
61. Con el tiempo, ha disminuido la satisfacción
por el trabajo
Hombres
Mujeres
52.5%
11.1%
71.9%
44.4%
62.0%
66.7%
Si se analizan estos mismos datos teniendo en cuenta el tipo de empresa (ver Tabla
45), se puede comprobar que un amplio número de trabajadores de agencias y productoras
tiene sentimientos de intranquilidad acerca de su futuro laboral. Del mismo modo, la mayor
parte de los reporteros que trabajan para este tipo de empresas considera que su
remuneración es inadecuada al trabajo que se realiza y en comparación con la que reciben
otros compañeros de otras empresas. Asimismo, un amplio porcentaje de reporteros de
cadenas privadas afirma no tener posibilidad de promoción o desarrollo laboral y percibir un
salario poco equitativo con otros trabajadores de la misma empresa.
Tabla 45. Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial en función del tipo de
empresa.
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. Se tienen sentimientos de intranquilidad acerca
del futuro laboral
57. No se tiene posibilidad de promoción o
desarrollo profesional
58. Se considera que la remuneración que se
percibe es inadecuada al trabajo que se realiza
59. Al compararse con otros empleados de la
empresa en puestos similares, se considera
que el salario no es equitativo
60. Al compararse con lo que se paga en otras
empresas en puestos similares, se considera
que el salario es inadecuado
61. Con el tiempo, ha disminuido la satisfacción
por el trabajo
Pública
Privada
Agencia
80.9%
81.8%
95.4%
50.0%
86.4%
78.5%
45.7%
77.3%
98.5%
42.6%
90.5%
40.6%
32.6%
81.8%
92.3%
63.0%
36.4%
69.2%
Teniendo en cuenta el tipo de salario (ver Tabla 46), se observa que la mayoría de
los trabajadores que percibe una remuneración variable tiene sentimientos de intranquilidad
45
Reporteros Gráficos
acerca de su futuro laboral, afirma no tener posibilidad de promoción, considera que su
sueldo es inadecuado al trabajo realizado y poco equitativo con lo que se recibe en otras
empresas. Sin embargo, más de la mitad de los reporteros que cuentan con un salario fijo,
considera que su sueldo no es equitativo con lo que se paga a otros empleados de la
empresa en puestos similares.
Tabla 46. Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial en función del tipo de salario.
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. Se tienen sentimientos de intranquilidad
acerca del futuro laboral
57. No se tiene posibilidad de promoción o
desarrollo profesional
58. Se considera que la remuneración que se
percibe es inadecuada al trabajo que se
realiza
59. Al compararse con otros empleados de la
empresa en puestos similares, se considera
que el salario no es equitativo
60. Al compararse con lo que se paga en otras
empresas en puestos similares, se considera
que el salario es inadecuado
61. Con el tiempo, ha disminuido la satisfacción
por el trabajo
Fijo
Fijo+Variable
Variable
84.4%
89.2%
100.0%
81.8%
62.7%
83.3%
75.6%
76.8%
83.3%
51.2%
49.4%
33.3%
72.7%
77.5%
83.3%
64.4%
59.8%
66.7%
Violencia y percepción del riesgo
La mayoría de los trabajadores encuestados declara haber sufrido agresiones
físicas o psicológicas durante el desempeño de su trabajo (ver Tabla 47). Así, más de la
mitad de los reporteros ha sufrido consecuencias personales causadas por este tipo de
agresiones. Sin embargo, el porcentaje no es tan elevado cuando se les pregunta si han
sufrido daños materiales.
En lo relativo a la percepción del riesgo, casi el 50% de los trabajadores declara
dejarse llevar por la situación sin atender al riesgo que comporta. Aún mayor es el
porcentaje de reporteros que afirma que el riesgo es algo propio de su trabajo, y la mayoría
de ellos confirma ser más consciente de este riesgo después de haberse expuesto a él. Así,
como comenta uno de los reporteros: “Suelo hacer lo que el redactor pide, excepto que sea
46
Reporteros Gráficos
una locura, pero, ¿dónde está el límite de lo peligroso y lo que no lo es para un redactor que
sólo piensa en su pieza?”.
Por otra parte, la mayor parte de los encuestados considera que en su trabajo es
necesario un alto grado de compromiso e implicación.
Tabla 47. Violencia y percepción del riesgo. Total de trabajadores.
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
62. ¿Has sufrido agresiones físicas o psicológicas
durante el desempeño de tu labor?
63. ¿Estas
agresiones
han
tenido
como
consecuencia daños personales a nivel físico,
psicológico
o
material
(ropa,
objetos
personales…)?
64. ¿Estas agresiones han ocasionado daños
materiales sobre tu equipo de trabajo (cámara,
luces, coche…)?
65. En tu trabajo, ¿sueles dejarte llevar por la
situación sin atender al riesgo que comporta?
66. ¿Crees que el riesgo es algo propio de tu
trabajo?
67. ¿Consideras que en tu trabajo es necesario un
alto grado de compromiso e implicación?
68. ¿Eres más consciente del riesgo después de
haber estado expuesto a él?
SÍ
NO
97 (71.9%)
38 (28.1%)
73 (56.2%)
57 (43.8%)
57 (43.5%)
74 (56.5%)
64 (49.6%)
65 (50.4%)
91 (70.5%)
38 (29.5%)
126 (96.2%)
5 (3.8%)
115 (87.8%)
16 (12.2%)
Del mismo modo, se comprueba que el número de reporteros que afirma haber
sufrido agresiones con consecuencias personales y materiales es sustancialmente mayor
que el de los ayudantes de reportero (ver Tabla 48). También es mucho más elevado el
porcentaje de reporteros que valora el riesgo como algo inherente a su trabajo, que declara
dejarse llevar por la situación sin atender al riesgo que comporta y que es más consciente
del riesgo después de haber estado expuesto a él. Por otra parte, ambos colectivos –
reporteros y ayudantes– consideran en la mayoría de los casos que en su trabajo es
necesario un alto grado de compromiso e implicación.
47
Reporteros Gráficos
Tabla 48. Violencia y percepción del riesgo en función del cargo.
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
62. Se han sufrido agresiones físicas o psicológicas
durante el desempeño del trabajo
63. Estas
agresiones
han
tenido
como
consecuencia daños personales a nivel físico,
psicológico
o
material
(ropa,
objetos
personales…)
64. Estas agresiones han ocasionado daños
materiales sobre el equipo de trabajo (cámara,
luces, coche…)
65. En el trabajo, suelen dejarse llevar por la
situación sin atender al riesgo que comporta
66. Se cree que el riesgo es algo propio del trabajo
67. Se considera que en el trabajo es necesario un
alto grado de compromiso e implicación
68. Se es más consciente del riesgo después de
haber estado expuesto a él
Reporteros
Ayudantes
81.2%
56.0%
67.9%
36.7%
50.0%
32.7%
54.9%
75.9%
40.4%
60.9%
97.6%
93.9%
90.4%
83.3%
En general, se puede observar que cuanto mayor es la edad de los trabajadores,
mayor es el porcentaje de ellos que afirma sufrir violencia o considera que el riesgo es algo
propio de su profesión y que es más consciente tras exponerse a él. También son los
reporteros y ayudantes de más edad los que informan de que en su trabajo es necesario un
alto grado de compromiso e implicación (ver Tabla 49).
Tabla 49. Violencia y percepción del riesgo en función de la edad.
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
21-30 años 31-40 años > 40 años
62. Se han sufrido agresiones físicas o
psicológicas durante el desempeño del trabajo
63.6%
78.8%
86.7%
63. Estas
agresiones
han
tenido
como
consecuencia daños personales a nivel físico,
psicológico
o
material
(ropa,
objetos
personales…)
41.5%
67.3%
85.7%
64. Estas agresiones han ocasionado daños
materiales sobre el equipo de trabajo (cámara,
luces, coche…)
36.9%
53.1%
46.7%
48
Reporteros Gráficos
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
21-30 años 31-40 años > 40 años
65. En el trabajo, suelen dejarse llevar por la
situación sin atender al riesgo que comporta
50.8%
44.0%
64.3%
66. Se cree que el riesgo es algo propio del
trabajo
65.6%
72.5%
80.0%
67. Se considera que en el trabajo es necesario
un alto grado de compromiso e implicación
93.5%
98.1%
100.0%
68. Se es más consciente del riesgo después de
haber estado expuesto a él
84.6%
92.0%
92.9%
Si se valoran estos mismos parámetros (violencia y percepción del riesgo) en
función del área, se observa que los porcentajes mayoritarios se dan en reporteros gráficos
de informativos (ver Tabla 50). Así, la mayoría de los trabajadores de este área declara
haber sufrido agresiones en el desempeño de su trabajo y ser más consciente del riesgo
tras exponerse a él.
Tabla 50. Violencia y percepción del riesgo en función del área.
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
Informativos
62. Se han sufrido agresiones físicas o
psicológicas durante el desempeño del
trabajo
83.8%
63. Estas agresiones han tenido como
consecuencia daños personales a nivel
físico, psicológico o material (ropa,
objetos personales…)
63.1%
64. Estas agresiones han ocasionado daños
materiales sobre el equipo de trabajo
(cámara, luces, coche…)
53.0%
65. En el trabajo, suelen dejarse llevar por la
situación sin atender al riesgo que
comporta
56.3%
66. Se cree que el riesgo es algo propio del
trabajo
80.6%
67. Se considera que en el trabajo es
necesario un alto grado de compromiso e
implicación
96.9%
68. Se es más consciente del riesgo después
de haber estado expuesto a él
93.8%
Programas
Ambos
58.3%
83.3%
46.6%
83.3%
32.8%
50.0%
42.4%
60.0%
58.3%
83.3%
94.9%
100.0%
79.7%
100.0%
49
Reporteros Gráficos
Conciliación de la vida laboral y familiar
Más de la mitad de los trabajadores encuestados cree que su trabajo afecta
negativamente a su vida familiar (ver Tabla 51). Aún mayor es el porcentaje de reporteros
que opina que algún suceso concreto de su trabajo ha influido en sus relaciones familiares.
Así, muchos de los trabajadores comentan que los turnos rotativos o la imprevisibilidad de
los horarios son factores que afectan negativamente a su vida laboral.
Tabla 51. Conciliación vida laboral-familiar. Total de trabajadores.
CONCILIACIÓN VIDA LABORAL-FAMILIAR
69. ¿Crees que tu trabajo afecta negativamente
a tu vida familiar?
70. ¿Crees que algún suceso concreto
relacionado con el trabajo (viajes, turnos,
horarios…) ha influido negativamente en tus
relaciones familiares?
SÍ
NO
78 (58.2%)
56 (41.8%)
90 (67.2%)
44 (32.8%)
En función del cargo (ver Tabla 52), se observa que existe un porcentaje mayor de
ayudantes que de reporteros gráficos que siente que su trabajo afecta negativamente a la
vida familiar.
Tabla 52. Conciliación vida laboral-familiar en función del cargo.
CONCILIACIÓN VIDA LABORAL-FAMILIAR
69. Se cree que el trabajo afecta negativamente
a la vida familiar
70. Se cree que algún suceso concreto
relacionado con el trabajo (viajes, turnos,
horarios…) ha influido negativamente en las
relaciones familiares
Reporteros
Ayudantes
54.1%
65.3%
67.1%
67.3%
En cuanto al estado civil de los trabajadores (ver Tabla 53), se ve que es mayoritario
el número de trabajadores con pareja estable que considera que el trabajo influye de forma
negativa a sus relaciones familiares, seguido de los solteros y de los separados o
divorciados, por este orden.
50
Reporteros Gráficos
Tabla 53. Conciliación vida laboral-familiar en función del estado civil.
CONCILIACIÓN VIDA LABORAL-FAMILIAR
69. Se cree que el trabajo afecta negativamente a la
vida familiar
70. Se cree que algún suceso concreto relacionado
con el trabajo (viajes, turnos, horarios…) ha
influido negativamente en las relaciones
familiares
Soltero
En pareja
Separado
56.7%
62.9%
55.6%
63.3%
80.0%
55.6%
Del mismo modo, el porcentaje de reporteros de informativos que cree que su
trabajo influye de manera negativa en su vida familiar es mucho más elevado que el de
trabajadores de programas (ver Tabla 54).
Tabla 54. Conciliación vida laboral-familiar en función del área.
CONCILIACIÓN VIDA LABORAL-FAMILIAR Informativos
69. Se
cree
que
el
trabajo
afecta
negativamente a la vida familiar
73.1%
70. Se cree que algún suceso concreto
relacionado con el trabajo (viajes, turnos,
horarios…) ha influido negativamente en
las relaciones familiares
79.1%
Programas
Ambos
43.3%
50.0%
56.7%
50.0%
Formación e información
La mayoría de los trabajadores no ha recibido por parte de su empresa formación ni
información sobre prevención de riesgos laborales ni para responder ante situaciones
complejas o conflictivas. Asimismo, en más de un 60% de los casos tampoco se les ha
impartido formación sobre el manejo de su equipo. En caso de haberla recibido suelen
considerarla inadecuada e insuficiente (ver Tabla 55). Uno de los reporteros declara: “Mi
formación corre por mi cuenta, con cursos y seminarios privados”.
51
Reporteros Gráficos
Tabla 55. Formación e información. Total de trabajadores.
FORMACIÓN E INFORMACIÓN
71. ¿Has recibido formación y/o información sobre
prevención de riesgos laborales en tu trabajo?
72. ¿Has recibido formación y/o información por
parte de la empresa sobre el manejo de tu
equipo de trabajo?
73. ¿Has recibido formación y/o información para
responder ante situaciones complejas o
conflictivas (actos multitudinarios, incendios,
conflictos armados…)?
SÍ
NO
25 (18.5%)
110 (81.5%)
49 (36.6%)
85 (63.4%)
8 (5.9%)
127 (94.1%)
El porcentaje de reporteros gráficos que afirma no haber recibido formación ni
información acerca de los ámbitos antes referidos es sustancialmente mayor que el de
ayudantes de reportero (ver Tabla 56).
Tabla 56. Formación e información en función del cargo.
FORMACIÓN E INFORMACIÓN
71. No se ha recibido formación y/o información
sobre prevención de riesgos laborales en el
trabajo
72. No se ha recibido formación y/o información por
parte de la empresa sobre el manejo del equipo
de trabajo
73. No se has recibido formación y/o información
para responder ante situaciones complejas o
conflictivas (actos multitudinarios, incendios,
conflictos armados…)
Reporteros
Ayudantes
83.5%
78.0%
69.4%
53.1%
97.6%
88.0%
En general, se observa que la mayoría de trabajadores eventuales y por obra o ETT
no ha recibido formación ni información sobre prevención de riesgos laborales. Asimismo, el
porcentaje de trabajadores que afirma no haber recibido formación acerca de su equipo es
similar en los reporteros indefinidos, eventuales o que trabajan a través de un contrato por
obra (ver Tabla 57).
52
Reporteros Gráficos
Tabla 57. Formación e información en función del tipo de contrato.
FORMACIÓN E INFORMACIÓN
Eventual
71. No se ha recibido formación y/o
información sobre prevención de riesgos
laborales en el trabajo
85.7%
72. No se ha recibido formación y/o
información por parte de la empresa
sobre el manejo del equipo de trabajo
61.9%
73. No se has recibido formación y/o
información
para
responder
ante
situaciones complejas o conflictivas
(actos
multitudinarios,
incendios,
conflictos armados…)
100.0%
Por obra
Indefinido
Otros
87.0%
72.7%
100.0%
62.2%
63.6%
42.9%
93.5%
90.9%
100.0%
Los reporteros y ayudantes que trabajan para agencias y productoras informan en
un mayor porcentaje que los que trabajan en empresas públicas y privadas de que no recibe
formación sobre ninguno de los aspectos antes destacados (ver Tabla 58).
Tabla 58. Formación e información en función del tipo de empresa.
FORMACIÓN E INFORMACIÓN
71. No se ha recibido formación y/o información
sobre prevención de riesgos laborales en el
trabajo
72. No se ha recibido formación y/o información
por parte de la empresa sobre el manejo del
equipo de trabajo
73. No se has recibido formación y/o información
para responder ante situaciones complejas o
conflictivas (actos multitudinarios, incendios,
conflictos armados…)
Pública
Privada
Agencia
83.0%
77.3%
81.8%
48.9%
76.2%
79.7%
91.5%
95.5%
95.5%
Vigilancia de la salud
La mayoría de los reporteros gráficos y ayudantes de reportero encuestados
considera que su trabajo podría influir o está influyendo negativamente en su salud (ver
53
Reporteros Gráficos
Tabla 59). Así, en un amplio porcentaje informan de lesiones causadas o agravadas por su
trabajo. En la mayoría de los casos comentan que estas afecciones son principalmente
visuales, de espalda y de rodillas. En casi un 60% declaran que no se les hacen
reconocimientos médicos periódicos y en más de un 90% de los casos no se les hacen
reconocimientos específicos. En muy pocos casos se les realiza vigilancia a la salud antes y
después de viajar a zonas con riesgo de enfermedades infecciosas. Así, uno de los
reporteros declara que se le realiza control de la salud “si el tiempo de preparación del viaje
lo permite; siempre a la ida, nunca a la vuelta”.
Tabla 59. Vigilancia de la salud. Total de trabajadores.
VIGILANCIA DE LA SALUD
74. ¿Sientes que tu trabajo está afectando o podría
afectar negativamente en tu salud?
75. ¿Has tenido alguna lesión causada o agravada
por tu trabajo (musculares, óseas, visuales…)?
76. ¿Te
hacen
reconocimientos
médicos
periódicos?
77. ¿Te
hacen
reconocimientos
médicos
específicos relacionados con tu puesto de
trabajo (músculo-esqueléticos, visuales…)?
78. ¿Se te hace vigilancia o control de la salud
antes y después de haber viajado a países con
riesgo de enfermedades infecciosas, riesgos en
la alimentación, etc.?
SÍ
NO
114 (85.7%)
19 (14.3%)
107 (79.3%)
28 (20.7%)
54 (40.3%)
80 (59.7%)
13 (9.6%)
122 (90.4%)
7 (5.9%)
112 (94.1%)
Por lo general, más reporteros que ayudantes declaran que su trabajo afecta o
podría afectar negativamente en la salud e informan de lesiones ocasionadas por su trabajo
(ver Tabla 60). Del mismo modo, responden de forma mayoritaria que no se les hacen
reconocimientos específicos ni vigilancia de la salud ante viajes con riesgo de contraer
enfermedades. Sin embargo, la proporción de ayudantes que afirma que no se le hacen
reconocimientos médicos periódicos es superior a la de reporteros gráficos.
Tabla 60. Vigilancia de la salud en función del cargo.
VIGILANCIA DE LA SALUD
74. Se cree que el trabajo está afectando o podría
afectar negativamente en la salud
75. Se ha tenido alguna lesión causada o agravada
por el trabajo (musculares, óseas, visuales…)
54
Reporteros
Ayudantes
92.9%
73.5%
87.1%
66.0%
Reporteros Gráficos
VIGILANCIA DE LA SALUD
76. No se hacen reconocimientos médicos
periódicos
77. No se hacen reconocimientos médicos
específicos relacionados con el puesto de
trabajo (músculo-esqueléticos, visuales…)
78. No se hace vigilancia o control de la salud antes
y después de haber viajado a países con riesgo
de enfermedades infecciosas, riesgos en la
alimentación, etc.
Reporteros
Ayudantes
54.1%
69.4%
94.1%
84.0%
94.7%
93.2%
Teniendo en cuenta el tipo de contrato (ver Tabla 61), se observa que el porcentaje
de trabajadores al que no se le realizan reconocimientos médicos periódicos es mucho más
elevado cuando se trata de trabajadores contratados por obra o ETT que en el caso de
trabajadores indefinidos y eventuales. No obstante, el porcentaje de trabajadores indefinidos
que cree que el trabajo afecta o podría afectar a su salud es más alto que en trabajadores
por obra o ETT y que en trabajadores eventuales. En cualquier caso, un amplio número de
trabajadores, independientemente de su situación contractual, declara que no se le realizan
reconocimientos específicos de su profesión ni vigilancia médica en el caso de viajar a
países con riesgo de contraer enfermedades.
Tabla 61. Vigilancia de la salud en función del tipo de contrato.
VIGILANCIA DE LA SALUD
Eventual Por obra Indefinido
Otros
74. Se cree que el trabajo está afectando o
podría afectar negativamente en la salud
75.0%
80.0%
96.4%
71.4%
75. Se ha tenido alguna lesión causada o
agravada por el trabajo (musculares,
óseas, visuales…)
81.0%
73.9%
85.5%
57.1%
76. No se hacen reconocimientos médicos
periódicos
40.0%
97.8%
38.2%
0.0%
77. No se hacen reconocimientos médicos
específicos relacionados con el puesto
de
trabajo
(músculo-esqueléticos,
visuales…)
81.0%
97.8%
89.1%
71.4%
78. No se hace vigilancia o control de la
salud antes y después de haber viajado a
países con riesgo de enfermedades
infecciosas, riesgos en la alimentación,
etc.
86.7%
95.3%
96.1%
*
* No se incluyen datos de esta categoría porque el número de sujetos es inferior a 5.
55
Reporteros Gráficos
En la mayoría de los casos, los trabajadores afirman que el trabajo influye o podría
influir negativamente en su salud, incluso provocándoles o agravándoles lesiones,
independientemente del tipo de empresa a que pertenezcan (ver Tabla 62). Sin embargo, el
porcentaje de reporteros que declara no recibir ningún tipo reconocimiento médico es mayor
en empresas privadas y en agencias o productoras que en empresas públicas. No obstante,
a la mayoría de los trabajadores no se le realiza vigilancia de la salud ni antes ni después de
viajar a países con riesgo de contraer enfermedades independientemente del tipo de
empresa.
Tabla 62. Vigilancia de la salud en función del tipo de empresa.
VIGILANCIA DE LA SALUD
74. Se cree que el trabajo está afectando o podría
afectar negativamente en la salud
75. Se ha tenido alguna lesión causada o
agravada por el trabajo (musculares, óseas,
visuales…)
76. No se hacen reconocimientos médicos
periódicos
77. No se hacen reconocimientos médicos
específicos relacionados con el puesto de
trabajo (músculo-esqueléticos, visuales…)
78. No se hace vigilancia o control de la salud
antes y después de haber viajado a países con
riesgo de enfermedades infecciosas, riesgos
en la alimentación, etc.
56
Pública
Privada
Agencia
87.2%
81.0%
86.2%
83.0%
81.8%
75.8%
10.9%
72.7%
89.4%
78.7%
100.0%
95.5%
94.6%
95.0%
93.5%
Reporteros Gráficos
5. ANÁLISIS DE LA ENCUESTA 2: AUTÓNOMOS Y BECARIOS
“Cuando uno es autónomo, no puede permitirse el lujo de ponerse enfermo”
Luis, reportero gráfico
Introducción
Hasta ahora se han analizado los riesgos laborales a que están expuestos los
reporteros gráficos y los ayudantes de reportero que trabajan por cuenta ajena. Sin
embargo, en este colectivo existe un elevado número de trabajadores autónomos. No
resulta sencillo establecer el porcentaje de reporteros y ayudantes que trabajan por cuenta
propia en la Comunidad de Madrid. En cualquier caso, no se puede pasar por alto una
situación contractual tan relevante como esta.
Además, en algunas de las empresas visitadas se ha encontrado la figura del
becario, cuyas condiciones laborales distan mucho de parecerse a las de los trabajadores
contratados.
Ni trabajadores autónomos ni becarios están amparados por la LPRL y, por lo tanto,
no deberían formar parte del estudio. Sin embargo, se ha considerado necesario incluir un
apartado en el que se comenten tanto las condiciones de trabajo de estos colectivos como
los riesgos a que están expuestos durante el desempeño de sus funciones, debido a que
éstos son muy similares a los experimentados por el resto de trabajadores, a los que sí
protege la LPRL.
Trabajadores autónomos
El trabajador autónomo se encuentra a medio camino entre el trabajador por cuenta
ajena y el empresario, pero sin las ventajas de unos y otros. Es una persona física que
ejerce en nombre propio, por sí o por medio de representante, una actividad constitutiva de
empresa, una actividad profesional o una actividad económica. Una vez constituido el
negocio o empresa es dirigido bajo la responsabilidad del trabajador autónomo,
correspondiéndole su gestión, por lo que recibirá los beneficios, pero también asumirá los
riesgos. La responsabilidad es ilimitada en cuanto a que debe responder de sus deudas y
compromisos con terceros, con todos sus bienes presentes y futuros.
En los últimos años, la evolución del mercado de trabajo está dando lugar a la
aparición de nuevas relaciones laborales. Con la externalización de diferentes actividades
57
Reporteros Gráficos
por parte de las empresas, ha surgido un nuevo colectivo de trabajadores que se encuentra
a medio camino entre los tradicionales empleados por cuenta ajena y los trabajadores por
cuenta propia: los autónomos dependientes. Muchas empresas audiovisuales están
aprovechando esta formula de contratación para cubrir los puestos de reportero gráfico. En
la mayoría de los casos, la organización contrata a un equipo humano (generalmente uno o
varios reporteros y sus ayudantes de reportero) con su propio material (cámaras, trípodes e
incluso su propio vehículo). Estas personas, aunque legalmente son consideradas
trabajadoras por cuenta propia –están inscritos en el Régimen Especial de Trabajadores
Autónomos–, en realidad tienen una fuerte relación de dependencia económica con una o
varias empresas. El trabajador dependiente, deberá estar dispuesto a prestar su actividad
laboral de forma continuada y habitual, manteniendo la coordinación entre ambas partes y
estando sujeto a una dependencia económica hacia su empresa.
No hay que confundir la figura del autónomo dependiente con la del falso autónomo,
que también se da en este y otros sectores. Autónomos que, manteniendo una relación
formalmente mercantil con la empresa, efectúan, en la práctica, un trabajo subordinado para
un único empleador, con obligaciones específicas en materia de horario, jornada,
vacaciones, dependencia jerárquica y retribución fija. Así, además de existir habitualidad en
el trabajo, el autónomo trabaja en exclusividad para la empresa y bajo las mismas
condiciones que el trabajador por cuenta ajena. Esta modalidad se ha convertido en una de
las fórmulas más extendidas de simple precarización, ya que, como señala la Unión de
Profesionales y Trabajadores Autónomos, “estamos ante auténticas relaciones laborales,
encubiertas en una relación mercantil” (UPTA, 01/07/2003).
Para el empresario, acudir a la contratación o subcontratación de autónomos resulta
incluso beneficioso; sin embargo, tras estas relaciones laborales la mayoría de las veces
hay oculto un fraude. Así, el empresario se ahorra cualquier coste por enfermedad,
desaparecen los problemas de horarios, jornadas o vacaciones, no existen indemnizaciones
al acabar el contrato, si el rendimiento es bajo se sustituye un autónomo por otro autónomo,
se diluyen responsabilidades en caso de accidentes, y, sobre todo, existe un ahorro de diez
puntos en las cotizaciones a la seguridad social. Pero algunas de estas situaciones podrían
ser consideradas fraudulentas (como los falsos autónomos), ya que ocultarían una relación
laboral ordinaria, dejando al trabajador en una posición de inferioridad, al mantener sus
obligaciones y perder los derechos propios de los empleados asalariados.
Desde la perspectiva de la seguridad y la salud en el trabajo, el desarrollo de la
subcontratación ha acarreado un aumento de los accidentes laborales (Resolución del
Parlamento Europeo de 25/02/1999). Además, hay que destacar que los accidentes de
trabajo y las enfermedades profesionales a los que están especialmente expuestos los
trabajadores autónomos entrañan importantes costes sociales y humanos. Así, durante el
año 2002 fallecieron 341 autónomos en accidente de trabajo “sin que figure en ninguna
58
Reporteros Gráficos
estadística ni sean tenidos en cuenta por el Ejecutivo a la hora de plantear la previsión de
riesgos laborales” (Servimedia, 03/03/03).
En este sentido, los trabajadores autónomos están fuera del ámbito de la protección
legislativa, tal y como se expone en al disposición final primera del Estatuto de los
Trabajadores: “El trabajo realizado por cuenta propia no estará sometido a la legislación
laboral, excepto en aquellos aspectos que por precepto legal se disponga expresamente”.
Asimismo, estos trabajadores no están cubiertos por las Directivas comunitarias relativas a
la salud y seguridad en el trabajo, sobre todo por la Directiva marco 89/391/CEE del
Consejo, de 12 de junio de 1989, relativa a la aplicación de medidas para promover la
mejora de la seguridad y de la salud de los trabajadores en el trabajo. Y, concretamente, en
España tampoco están amparados por la legislación aplicable en materia de seguridad y
salud en el trabajo.
Sin embargo, la salud y la seguridad de los trabajadores autónomos,
independientemente de si trabajan solos o junto a trabajadores por cuenta ajena, pueden
estar sometidas a riesgos similares a los que experimentan estos últimos.
Hasta la fecha, el colectivo de trabajadores autónomos ha sido el eterno olvidado en
materia de prevención de riesgos laborales. No obstante, parece que empiezan a tomarse
algunas medidas al respecto. Por ejemplo, el Consejo de Ministros de 7 de octubre de 2003
ha aprobado un Real Decreto sobre la cobertura de las contingencias profesionales de los
trabajadores incluidos en el Régimen Especial de Autónomos y la ampliación de la
prestación por incapacidad temporal para todos los trabajadores por cuenta propia. Esta
mejora supone que los autónomos podrán acceder a la prestación por incapacidad
temporal, tanto por enfermedad común, como por accidente de trabajo y enfermedad
profesional, en las mismas condiciones que el resto de trabajadores por cuenta ajena
(Servimedia, 10/10/2003). No obstante, queda mucho por hacer hasta lograr que todos los
trabajadores tengan los mismos derechos en materia de seguridad y salud en el trabajo.
Becarios
Otra situación laboral que se ha encontrado en algunas de las empresas visitadas
es la de los becarios. La mayoría de ellos provienen de distintos centros de formación
relacionados con la profesión de reportero gráfico o ayudante de reportero. Estos centros y
las empresas de televisión establecen un acuerdo con el objetivo de facilitar al estudiante un
primer acercamiento al mundo laboral que le permita desarrollar determinadas aptitudes y
hábitos de trabajo.
59
Reporteros Gráficos
Este tipo de contratación, si se utiliza de forma adecuada, podría abrir las puertas
del mercado de trabajo a los estudiantes sin experiencia. Sin embargo, las empresas suelen
abusar de este sistema de trabajo, contribuyendo con ello a la precariedad del empleo. Así,
se suele contar con becarios que se utilizan para cubrir plazas de ayudante de reportero y
sus funciones vienen a ser las mismas que las de sus compañeros. No obstante, los
horarios, los turnos, las retribuciones y las duraciones de las becas son muy variables y son
pactadas en cada caso por las empresas y los centros de formación. En las organizaciones
en las que se ha observado este tipo de contratación, habitualmente los horarios son
similares a los del resto de contratados, mientras que la retribución es netamente inferior o
nula.
De este modo, este colectivo sufre un alto grado de precariedad laboral y
profesional, que se refleja en aspectos como los que se detallan a continuación:
a.
Los ingresos que obtienen los becarios por el trabajo realizado están sujetos al
Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas en el capítulo “Rendimientos
netos del trabajo”.
b.
Sin embargo, desde el punto de vista laboral, los becarios no son considerados
trabajadores, pese a que las tareas que realizan son equiparables a las
desempeñadas en el marco de los contratos de formación (Moreno i Gené,
1995), y sus responsabilidades son prácticamente las mismas que las de
cualquier trabajador, a pesar de no ser socialmente reconocidas.
c.
Y, como consecuencia, los becarios no tienen derecho a prestaciones por
desempleo al concluir el periodo de percepción de la beca, ni seguridad social,
ni se reconocen los años trabajados como becario a efectos del cómputo de
pensiones de jubilación, ni está prevista la posibilidad de vacaciones ni la de
baja por maternidad o paternidad, etc.
Desde un enfoque preventivo, los becarios no están sometidos a la legislación
laboral, lo que implica que están excluidos del ámbito de aplicación de la LPRL. Y esto a
pesar de que los becarios que desempeñan tareas de ayudante de reportero o de reportero
gráfico realizan labores tan peligrosas y están expuestos a los mismos riesgos que dichos
trabajadores (que sí están incluidos en la mencionada ley).
Lo ideal en este sentido sería suprimir el actual sistema de becas y convertir a éstas
en contratos de formación, de modo que se reconozca a los becarios como trabajadores y,
por tanto, estén protegidos por la LPRL.
60
Reporteros Gráficos
Método
Muestra
La muestra está formada por 25 sujetos, de los cuales 13 son trabajadores
autónomos (52.0%) y 12 son becarios (48.0%). De ellos, el 56.0% son reporteros gráficos y
el 44.0% son ayudantes de reportero.
Del total de los trabajadores, el 96.0% son hombres, mientras que sólo el 4.0% son
mujeres. Sus edades están comprendidas entre 20 y 50 años, siendo la edad media de
aproximadamente 30 años (DT = 8.2).
En lo referente al estado civil, el 64.0% de los trabajadores es soltero y el 36.0%
está casado o vive con su pareja.
Según el tipo de organización, la mayoría trabaja en agencias o productoras
(60.9%) y el 39.1% restante pertenece a empresas privadas.
En cuanto a su área de trabajo, el 45.8% de los autónomos y becarios estudiados
trabaja para Informativos, el 20.8% trabaja para Programas y un 33.3% trabaja tanto en
Informativos como en Programas.
En función del nivel de estudios, el 40.0% tiene estudios superiores; el 36.0%,
estudios medios; y el 24.0%, estudios elementales y/o cursos de formación.
La experiencia laboral de estos trabajadores está entre tres meses y 34 años (media
= 9.4, DT = 8.9); su experiencia en el sector, entre tres meses y 20 años (media = 8.5, DT =
7.4); su experiencia en la organización en que trabajan, entre 0 y 20 años (media = 5.4, DT
= 8.0); y su experiencia en el puesto de trabajo actual está entre tres meses y 20 años
(media = 6.0, DT = 7.4).
Además, el 25.0% de los trabajadores desarrolla su actividad laboral en jornada
intensiva, el 37.5% lo hace en jornada partida y para un 37.5% no existe un horario de
trabajo establecido.
En cuanto al turno de trabajo, la mayoría de los trabajadores no tiene un turno
establecido de trabajo (36.4%), el 31.8% tiene turno rotativo, el 18.2 % tiene turno de
mañana, el 4.5% tiene turno de tarde y el 9.1% está sujeto a citación por la empresa.
Por término medio, este colectivo dedica a su trabajo unas 40 horas semanales,
siendo el mínimo 20 y el máximo 60 (DT = 9.4).
61
Reporteros Gráficos
Por otro lado, el 33.3% cuenta con un salario fijo, mientras que el 20.8% tiene un
salario base que puede aumentar en función del trabajo realizado y el 45.8% tiene un salario
totalmente variable, generalmente dependiente del número de noticias o grabaciones que
realice.
Finalmente, el tipo de convenio de que disponen estos trabajadores es
mayoritariamente sectorial (28.6%), mientras que el 14.3% cuenta con un convenio sectorial
y para un 57.1% no existe convenio.
Segmentando la muestra en función del tipo de contrato (autónomos o becarios), los
porcentajes presentados sufren algunas variaciones que muestran algunas diferencias tanto
en las características personales que definen a estos profesionales (por ejemplo, edad)
como en sus características laborales (por ejemplo, horario de trabajo o tipo de salario).
En las Tablas 63 y 64 se muestran los datos descriptivos tanto para los trabajadores
autónomos como para los becarios.
Tabla 63. Descripción de la muestra.
Variable
Género
Masculino
Femenino
Edad
De 20 a 30 años
De 30 a 40 años
De 40 a 50 años
Estado civil
Soltero
Casado/viviendo en pareja
Nivel de estudios
Elementales/cursos formación
Medios
Superiores
Experiencia laboral
De 0 a 10 años
De 10 a 20 años
Más de 20 años
62
Porcentaje
autónomos
Porcentaje
becarios
100.0
0.0
91.7
8.3
38.5
38.5
23.1
91.7
8.3
0.0
30.8
69.2
100.0
0.0
23.1
23.1
53.8
25.0
50.0
25.0
27.3
63.6
9.1
100.0
0.0
0.0
Reporteros Gráficos
Variable
Experiencia en el sector
Menos de 5 años
De 5 a 10 años
De 10 a 15 años
De 15 a 20 años
Experiencia en la compañía
Menos de 5 años
De 10 a 15 años
De 15 a 20 años
Experiencia en el puesto actual
Menos de 5 años
De 5 a 10 años
De 15 a 20 años
Cargo
Reportero gráfico
Ayudante de reportero
Área / Sección
Informativos
Programas
Informativos y Programas
Horario
Jornada partida
Jornada intensiva
No existe horario establecido
Turno
Mañana
Tarde
Rotativo
Sujeto a citación
Otro
Salario
Fijo
Fijo + variable
Totalmente variable
Empresa
Privada
Agencias/Productoras
Porcentaje
autónomos
Porcentaje
becarios
8.3
8.3
33.3
50.0
100.0
0.0
0.0
0.0
25.0
25.0
50.0
100.0
0.0
0.0
28.6
28.6
42.9
100.0
0.0
0.0
92.3
7.7
16.7
83.3
0.0
41.7
58.3
91.7
0.0
8.3
8.3
16.7
75.0
66.7
33.3
0.0
0.0
0.0
10.0
20.0
70.0
33.3
8.3
50.0
0.0
8.3
0.0
16.7
83.3
66.7
25.0
8.3
36.4
63.6
41.7
58.3
63
Reporteros Gráficos
Porcentaje
autónomos
Variable
Convenio
Sectorial
Empresarial
No existe convenio
Porcentaje
becarios
25.0
0.0
75.0
33.3
33.3
33.3
Tabla 64. Estadísticos descriptivos de la muestra.
Mínimo
Máximo
Media
Desv. Típ.
26
20
50
32
35.3
24.5
7.9
3.4
3
0.25
34
5
14.1
2.1
8.6
1.7
1
0.25
20
5
13.2
1.5
5.7
1.7
3
0
20
1
14.0
0.5
7.6
0.3
2
0.25
20
3
11.1
0.9
7.5
0.9
60
45
42.6
39.1
15.3
3.6
Edad
Autónomos
Becarios
Experiencia laboral
Autónomos
Becarios
Experiencia en el sector
Autónomos
Becarios
Experiencia en la compañía
Autónomos
Becarios
Experiencia actual
Autónomos
Becarios
Nº horas/semana
Autónomos
Becarios
20
32
Materiales
Para recoger información acerca de la actividad laboral de los trabajadores
autónomos y de los becarios se ha utilizado la Encuesta de Condiciones de Trabajo e
Indicadores de Riesgo (véase el Anexo 3).
64
Reporteros Gráficos
Procedimiento
Para recoger la información se ha utilizado la Encuesta de Condiciones de Trabajo e
Indicadores de Riesgo, que ha sido distribuida a los trabajadores de dos formas diferentes.
En primer lugar, la encuesta fue administrada personalmente a los becarios de algunas
empresas de televisión. Y en segundo lugar, fue distribuida por correo electrónico –
adjuntando instrucciones para su cumplimentación– a todos los trabajadores de la
Comunidad de Madrid asociados a la ACTV, de donde se ha obtenido la muestra de
trabajadores autónomos.
Resultados
A continuación, se presentan los resultados obtenidos, tras la aplicación de la
encuesta, tanto para los trabajadores autónomos como para los becarios. Hay que tener en
cuenta que la encuesta está diseñada para ser aplicada a trabajadores por cuenta ajena y
que, por lo tanto, algunas de las cuestiones no son pertinentes para el colectivo de
trabajadores por cuenta propia ni mucho menos para los becarios.
Todos los análisis han sido realizados con el paquete estadístico SPSS 11.0 para
Windows.
Horario de trabajo
Preguntar a los autónomos si su horario se cumple puede no aportar demasiada
información, ya que muchos de ellos no tienen un horario establecido. Sin embargo, es
interesante es observar que tres cuartas partes de estos trabajadores no están satisfechos
con sus horarios de trabajo. Por su parte, los becarios afirman mayoritariamente que sus
horarios son respetados y la mayoría están satisfechos con dichos horarios (ver Tabla 65).
Tabla 65. Horario de trabajo.
HORARIO DE TRABAJO
1. El horario de trabajo no se cumple
2. El horario de trabajo no es satisfactorio
Autónomos
100.0%
75.0%
Becarios
8.3%
33.3%
Equipos de trabajo
Frecuentemente, los autónomos trabajan con sus propios recursos materiales, que
en muchas ocasiones no son suficientes ni adecuados. En cuanto al equipo humano, lo más
65
Reporteros Gráficos
relevante que se puede observar es que un número muy elevado de trabajadores
autónomos no cuenta con un ayudante de reportero.
En lo que respecta a los becarios, la gran mayoría considera que se les
proporcionan suficientes recursos materiales y que estos son adecuados. En estos casos, el
equipo humano suele incluir la figura del ayudante de reportero, hecho no muy notable, ya
que muchas de las empresas de televisión contratan becarios precisamente para cubrir
estos puestos de trabajo.
En el único aspecto en que se puede apreciar un cierto consenso entre autónomos
y becarios es en que no se les suele proveer de equipos de protección individual (ver Tabla
66).
Tabla 66. Equipos de trabajo.
EQUIPOS DE TRABAJO
3. No hay suficientes recursos materiales para el
desarrollo del trabajo
4. Los recursos materiales no son adecuados
5. No se dispone de ropa de trabajo adaptada a
condiciones climatológicas extremas
6. El material de trabajo (cámara, trípode…) no
se puede adaptar
7. No se proporcionan equipos de protección
individual en caso de que sea necesario
(mascarillas, guantes, cascos…)
8. No es habitual que el equipo humano lo
conforme un ayudante de cámara y un
reportero
Autónomos
Becarios
41.7%
41.7%
8.3%
25.0%
36.4%
66.7%
0.0%
0.0%
81.8%
100.0%
75.0%
16.7%
Exigencia visual
La gran mayoría de los autónomos y de los becarios afirma que la tarea requiere
una elevada exigencia visual (ver Tabla 67).
En cuanto a los trabajadores autónomos, se observa que un elevado porcentaje de
los mismos considera que existen contrastes y brillos excesivos, que sólo en la mitad de los
casos se pueden controlar. Además, informan que frecuentemente se ven expuestos a
deslumbramientos y reflejos provocados por luz artificial.
66
Reporteros Gráficos
Las apreciaciones de los becarios en la dimensión de exigencia visual son, en
general, menos negativas que las de los autónomos, posiblemente debido a su escasa
experiencia laboral.
Tabla 67. Exigencia visual.
EXIGENCIA VISUAL
9. La tarea requiere una alta exigencia visual
10. Existen contrastes excesivos
11. Los contrastes excesivos no se pueden
controlar
12. Existen brillos excesivos
13. Los brillos excesivos no se pueden controlar
14. Existen deslumbramientos o reflejos frecuentes
por luz artificial
Autónomos
91.7%
92.3%
Becarios
75.0%
50.0%
58.3%
84.6%
54.5%
36.4%
58.3%
27.3%
53.8%
66.7%
Ambiente térmico
Gran parte de los autónomos opina que está expuesto a condiciones climatológicas
extremas (ver Tabla 68), mientras que la valoración de los becarios en este sentido es más
positiva (el porcentaje del riesgo disminuye en más de un 25%).
Tabla 68. Ambiente térmico.
AMBIENTE TÉRMICO
15. Hay exposición frecuente
climatológicas extremas
a
Autónomos
Becarios
69.2%
41.7%
condiciones
Carga mental
En esta dimensión se pueden apreciar algunas diferencias entre el porcentaje de
trabajadores autónomos y el de becarios que responden en la dirección del riesgo “carga
mental” (ver Tabla 69). Así, los autónomos informan, en mayor proporción que los becarios,
que realizan actividades de trabajo fuera del horario habitual, consideran que hay
sobrecarga de trabajo, e informan que su actividad laboral les produce estrés y que se
producen cambios bruscos en el ritmo de trabajo.
67
Reporteros Gráficos
Por su parte, los becarios refieren, en mayor medida que los autónomos, que es
frecuente cometer errores en el trabajo y que, de cometerse, éstos suelen acarrear graves
consecuencias.
Tabla 69. Carga mental.
CARGA MENTAL
16. Se realizan actividades de trabajo fuera del
horario habitual
17. Se realizan sustituciones de compañeros
ausentes o guardias
18. Se considera que hay exceso o sobrecarga de
trabajo
19. Se considera que el trabajo produce estrés
20. Se han tenido que realizar tareas que no son
propias del trabajo
21. Se considera que el trabajo exige un alto nivel
de atención o concentración
22. Es frecuente cometer errores en el trabajo
23. Si se comete un error, éste acarrea graves
consecuencias
24. Se producen cambios bruscos en el ritmo de
trabajo
Autónomos
Becarios
100.0%
33.3%
54.5%
50.0%
66.7%
92.3%
8.3%
33.3%
84.6%
83.3%
92.3%
38.5%
91.7%
50.0%
69.2%
75.0%
92.3%
66.7%
Postura
En cuanto a las posturas, más del 80% de los encuestados informa que tiene
dolores, molestias o cansancio generados por las posturas adoptadas en el trabajo. Un
porcentaje elevado de estos trabajadores admite que el trabajo no le permite adoptar
posturas cómodas y que suele mantener posturas estáticas durante periodos de tiempo
prolongados.
En general, el porcentaje de trabajadores que informan no tener libertad para el
cambio de postura no llega a una cuarta parte, lo que no quiere decir que esta cifra sea
despreciable (ver Tabla 70).
68
Reporteros Gráficos
Tabla 70. Postura.
POSTURA
25. El trabajo no permite adoptar una postura
cómoda
26. Durante o después de la realización del
trabajo, la/s postura/s adoptada/s generan
dolores, molestias, cansancio…
27. Se permanece durante mucho tiempo en la
misma postura
28. No hay libertad para decidir cambiar de
postura
Autónomos
Becarios
69.2%
63.6%
84.6%
81.8%
61.5%
54.5%
30.8%
20.0%
Carga física
En cuanto a la carga física hay que comentar que ambos colectivos se muestran de
acuerdo en que es un factor propio de su trabajo (ver Tabla 71). La mayor parte de los
autónomos y becarios creen que su trabajo exige esfuerzo físico. Prácticamente todos los
sujetos encuestados de ambos colectivos se muestran de acuerdo en que de manera
habitual cargan manualmente con el material de trabajo, realizan desplazamientos a pie,
cargando con el material de trabajo y manipulando cargas superiores a los tres kilos. Las
diferencias en las respuestas de ambos colectivos se encuentran en el hecho de que más
de la mitad de los autónomos consideran que deben manipular pesos superiores a los 25
kilos, siendo el tamaño y el peso de la carga inadecuados a sus características físicas,
mientras que el porcentaje de los becarios es, en este sentido, sensiblemente menor.
Tabla 71. Carga física.
CARGA FÍSICA
29. El trabajo exige esfuerzo físico
30. Es habitual cargar manualmente con el
material de trabajo
31. Se suelen realizar desplazamientos a pie
cargando con el material
32. Se realizan desplazamientos con cargas
superiores a 3 Kg.
33. Se deben manipular pesos superiores a 25 Kg.
34. El peso y el tamaño de la carga no son
adecuados a las características físicas
Autónomos
92.3%
Becarios
90.9%
100.0%
100.0%
92.3%
100.0%
92.3%
61.5%
100.0%
16.7%
61.5%
0.0%
69
Reporteros Gráficos
CARGA FÍSICA
Autónomos
35. Las personas mayores de 50 años y las
mujeres deben manipular pesos superiores a
15 Kg.
*
* No se incluyen los datos debido a que sólo responde una persona.
Becarios
*
Definición de roles
Haciendo referencia a la definición de roles, se puede observar que más de la mitad
de los autónomos considera que no recibe información suficiente para llevar a cabo su
trabajo con efectividad, aproximadamente un tercio recibe demandas contradictorias que le
causan conflictos y considera que tiene demasiada responsabilidad sin una autoridad
adecuada para cumplirla.
En cuanto a los becarios, sólo una cuarta parte considera que recibe demandas
contradictorias que le causen conflictos y aún menos señala que no recibe información
suficiente para realizar su trabajo y que tiene demasiada responsabilidad. Además, los
becarios informan que tienen claras sus funciones y responsabilidades, probablemente
porque éstas están establecidas de antemano por la empresa (ver Tabla 72).
Tabla 72. Definición de roles.
DEFINICIÓN DE ROLES
36. No se tienen claras las funciones y
responsabilidades
37. No se recibe información suficiente para llevar
a cabo el trabajo con efectividad
38. Se reciben demandas contradictorias de dos o
más personas de la organización que causan
conflictos, confusiones…
39. Se considera que se tiene demasiada
responsabilidad sin una autoridad adecuada
para cumplirla
Autónomos
Becarios
15.4%
0.0%
53.8%
16.7%
30.8%
25.0%
38.5%
16.7%
Comunicación, relaciones personales y participación
En lo referente a la comunicación, un importante porcentaje tanto de trabajadores
por cuenta propia como de becarios informa que en la organización en que trabajan no hay
establecido un canal de comunicación formal.
70
Reporteros Gráficos
En cuanto a las relaciones personales, el clima de relación con los compañeros de
trabajo es en general bueno, mientras que las relaciones con los superiores son evaluadas
negativamente tanto por los becarios como por los autónomos, siendo el porcentaje de
respuesta de los autónomos dos veces mayor que el de los becarios.
En lo que a participación se refiere, un porcentaje similar de autónomos y de
becarios admite que no se le informa de lo que ocurre en la organización. Además, en
algunos casos no se tiene posibilidad de hacer sugerencias. En este último caso, la cifra de
becarios multiplica por dos a la de autónomos.
En cuanto al convenio colectivo de trabajo, tres cuartas partes de los encuestados
señalan que no existe convenio colectivo, y el porcentaje es algo mayor en los casos en los
que se sabe que hay convenio colectivo pero no se conocen bien sus contenidos (ver Tabla
73).
Tabla 73. Comunicación, relaciones personales y participación.
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
40. No existe un sistema de comunicación formal a
nivel externo-interno
41. No existe un buen clima de relación con los
compañeros
42. No existe un buen clima de relación con los
superiores
43. No se informa de los temas y acontecimientos
importantes que ocurren en la organización
44. No se tiene posibilidad de hacer sugerencias
en el trabajo
45. No se tiene convenio colectivo
46. Se tiene convenio colectivo, pero no se
conocen bien sus contenidos
Autónomos
Becarios
44.4%
36.4%
0.0%
0.0%
30.0%
16.7%
50.0%
45.5%
18.2%
72.7%
41.7%
71.4%
87.5%
87.5%
Responsabilidad
A la pregunta de si recae sobre el trabajador la responsabilidad en caso de pérdida
o rotura de los equipos de trabajo o en caso de multas o denuncias, casi tres cuartas partes
del colectivo de autónomos responden afirmativamente. En el caso de los becarios los datos
son distintos: el porcentaje de becarios que informa que asume la responsabilidad por
pérdida o rotura del equipo material es mucho menor que el porcentaje que considera que
71
Reporteros Gráficos
esta responsabilidad no es asumida en caso de denuncias, multas u otras sanciones sobre
su persona (ver Tabla 74).
Tabla 74. Responsabilidad.
RESPONSABILIDAD
47. La responsabilidad en caso de pérdida o rotura
de los equipos recae sobre el trabajador
48. La responsabilidad en caso multas, denuncias,
etc. recae sobre el trabajador
Autónomos
Becarios
69.2%
81.8%
69.2%
36.4%
Autonomía
Al preguntar sobre el grado de autonomía, los datos muestran que la mayoría de los
trabajadores autónomos y de los becarios no puede imponer su propio ritmo de trabajo ni
efectuar pausas voluntarias (ver Tabla 75).
Por otra parte, los becarios informan, en mayor proporción que los que los
autónomos, que no tienen libertad para decidir cómo realizar su trabajo; sin embargo, están
más conformes con ese grado de libertad que los autónomos.
Por último, hay que destacar que el porcentaje de becarios que afirma no recibir
información sobre el resultado de su trabajo es bastante mayor que en el caso de los
autónomos.
Tabla 75. Autonomía.
AUTONOMÍA
49. No se puede imponer el propio ritmo de trabajo
50. No se pueden hacer pequeñas pausas
voluntarias
51. No se tiene libertad para decidir cómo realizar
el trabajo (grabar imágenes, captar el sonido,
iluminación…)
52. No se está conforme con ese grado de libertad
53. No se recibe información sobre el resultado del
trabajo, tanto si se hace bien como si se
comete un error
72
Autónomos
84.6%
Becarios
91.7%
69.2%
54.5%
16.7%
53.8%
36.4%
27.3%
30.8%
50.0%
Reporteros Gráficos
Estatus / prestigio
En cuanto a la percepción del reconocimiento de su trabajo por parte de la sociedad
en general y de la organización para la que trabajan, en particular, son los becarios quienes
juzgan, en mayor proporción, que no hay reconocimiento social. Sin embargo, el porcentaje
de respuesta es muy similar entre autónomos y becarios cuando se valora el reconocimiento
del propio trabajo en la organización (ver Tabla 76).
Tabla 76. Estatus / prestigio.
ESTATUS / PRESTIGIO
54. El trabajo no está socialmente reconocido
55. La organización no reconoce la labor que
realiza el trabajador
Autónomos
30.8%
Becarios
72.7%
45.5%
50.0%
Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial
En cuanto a la estabilidad laboral, tanto los trabajadores autónomos como los
becarios tienen, en general, sentimientos de intranquilidad acerca de su futuro laboral,
siendo el porcentaje de respuesta más elevado en el caso de los becarios.
En lo referente al desarrollo profesional, cerca de la mitad de los encuestados
considera que no tiene posibilidades de promoción, siendo el porcentaje de respuesta un
25% más elevado en el caso de los becarios.
Respecto al nivel salarial, tanto becarios como autónomos consideran que la
remuneración que perciben no es adecuada al trabajo que realizan. Además, al comparar su
salario con lo que pagan en otras empresas, un porcentaje elevado considera que su salario
es inadecuado. Nuevamente, se observa una mayor proporción de becarios que señalan
esto (más de un 20% superior). Y si se comparan con otros empleados de la organización
en puestos similares al suyo, un tercio de los autónomos considera que su salario no es
equitativo, proporción que casi se duplica en el caso de los becarios.
Finalmente, cuando se pregunta si ha disminuido la satisfacción laboral por el
trabajo, más de tres cuartas partes de los autónomos responden afirmativamente, mientras
que sólo un cuarto de los becarios contesta de esta forma (ver Tabla 77), quizás debido a su
entusiasmo al iniciarse en la profesión y a las altas expectativas que tienen en cuanto a la
profesión.
73
Reporteros Gráficos
Tabla 77. Estabilidad laboral, promoción y nivel salarial.
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. Se tienen sentimientos de intranquilidad acerca
del futuro laboral
57. No se tiene posibilidad de promoción o
desarrollo profesional
58. Se considera que la remuneración que se
percibe es inadecuada al trabajo que se realiza
59. Al compararse con otros empleados de la
empresa en puestos similares, se considera
que el salario no es equitativo
60. Al compararse con lo que se paga en otras
empresas en puestos similares, se considera
que el salario es inadecuado
61. Con el tiempo, ha disminuido la satisfacción
por el trabajo
Autónomos
Becarios
84.6%
100.0%
41.7%
66.7%
100.0%
100.0%
37.5%
63.6%
60.0%
81.8%
84.6%
25.0%
Violencia y percepción del riesgo
La mayor parte de los trabajadores autónomos encuestados afirma haber sufrido
agresiones físicas o psicológicas durante el desempeño de su trabajo, que han tenido como
consecuencia tanto daños personales como daños materiales. El porcentaje de becarios es
mucho menor en este sentido (ver Tabla 78).
En cuanto a la percepción del riesgo, se aprecian algunas diferencias entre becarios
y autónomos. Así, el porcentaje de becarios que suele dejarse llevar por la situación sin
tener en cuenta el riesgo que conlleva duplica con creces al porcentaje de autónomos que
hace lo mismo. Además, mientras que sólo la mitad de los autónomos considera el riesgo
como algo inherente al trabajo, la proporción de becarios asciende hasta tres cuartas partes.
Sin embargo, existe un mayor consenso entre ambos colectivos a la hora de
considerar que su trabajo requiere un alto grado de compromiso e implicación y de informar
que suelen ser más conscientes del riesgo después de haber estado expuesto a él.
74
Reporteros Gráficos
Tabla 78. Violencia y percepción del riesgo.
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
62. Se han sufrido agresiones físicas o
psicológicas durante el desempeño del trabajo
63. Estas
agresiones
han
tenido
como
consecuencia daños personales a nivel físico,
psicológico
o
material
(ropa,
objetos
personales…)
64. Estas agresiones han ocasionado daños
materiales sobre el equipo de trabajo (cámara,
luces, coche…)
65. En el trabajo, suelen dejarse llevar por la
situación sin atender al riesgo que comporta
66. Se cree que el riesgo es algo propio del trabajo
67. Se considera que en el trabajo es necesario un
alto grado de compromiso e implicación
68. Se es más consciente del riesgo después de
haber estado expuesto a él
Autónomos
Becarios
76.9%
16.7%
61.5%
9.1%
69.2%
9.1%
23.1%
53.8%
58.3%
75.0%
92.3%
91.7%
92.3%
100.0%
Conciliación de la vida laboral y familiar
La inmensa mayoría de los trabajadores autónomos cree que su trabajo afecta
negativamente a su vida familiar y que algún suceso concreto de su trabajo (generalmente,
la variabilidad en los horarios) ha influido negativamente en sus relaciones familiares (ver
Tabla 79).
En este aspecto, tan sólo una minoría de becarios afirma que su trabajo influye
negativamente a sus relaciones familiares, aunque en un tercio de los casos afirman que
algún suceso concreto de su trabajo ha afectado de forma negativa a la vida familiar.
Tabla 79. Conciliación vida laboral-familiar.
CONCILIACIÓN VIDA LABORAL-FAMILIAR
69. Se cree que el trabajo afecta negativamente a
la vida familiar
70. Se cree que algún suceso concreto
relacionado con el trabajo (viajes, turnos,
horarios…) ha influido negativamente en las
relaciones familiares
Autónomos
Becarios
92.3%
16.7%
92.3%
33.3%
75
Reporteros Gráficos
Formación e información
En un gran porcentaje de los casos, los trabajadores autónomos no han recibido
formación y/o información sobre prevención de riesgos ni para responder ante situaciones
conflictivas. Asimismo, más de la mitad de ellos tampoco ha recibido formación o
información sobre el manejo de su equipo de trabajo. Cuando se les ha preguntado
personalmente, algunos de ellos han comentado que esta formación suele correr por su
cuenta.
En el caso de los becarios, se observa que ninguno de ellos ha recibido formación ni
sobre prevención de riesgos laborales ni para responder ante situaciones complejas. Pero
sólo una cuarta parte de ellos afirma que tampoco ha recibido formación ni información
sobre el manejo de su equipo de trabajo (ver Tabla 80).
Tabla 80. Formación e información.
FORMACIÓN E INFORMACIÓN
71. No se ha recibido formación y/o información
sobre prevención de riesgos laborales en el
trabajo
72. No se ha recibido formación y/o información
por parte de la empresa sobre el manejo del
equipo de trabajo
73. No se has recibido formación y/o información
para responder ante situaciones complejas o
conflictivas (actos multitudinarios, incendios,
conflictos armados…)
Autónomos
Becarios
75.0%
100.0%
54.5%
25.0%
75.0%
100.0%
Vigilancia de la salud
Aunque un alto porcentaje de trabajadores autónomos afirma que su trabajo afecta
negativamente a su salud y que se han tenido lesiones en este sentido, a una gran parte de
ellos no se le han realizado reconocimientos médicos periódicos ni específicos ni vigilancia
de la salud antes y después de viajar a países con riesgo de contraer enfermedades (ver
Tabla 81).
Por otra parte, a ninguno de los becarios encuestados se les han hecho
reconocimientos médicos periódicos ni reconocimientos específicos de los riesgos de su
76
Reporteros Gráficos
profesión, y a un alto porcentaje de ellos tampoco se le ha realizado vigilancia de la salud en
el caso de viajar a países con riesgos de enfermedades infecciosas, riesgos en la
alimentación…
Tabla 81. Vigilancia de la salud.
VIGILANCIA DE LA SALUD
74. Se cree que el trabajo está afectando o podría
afectar negativamente en la salud
75. Se ha tenido alguna lesión causada o
agravada por el trabajo (musculares, óseas,
visuales…)
76. No se hacen reconocimientos médicos
periódicos
77. No se hacen reconocimientos médicos
específicos relacionados con el puesto de
trabajo (músculo-esqueléticos, visuales…)
78. No se hace vigilancia o control de la salud
antes y después de haber viajado a países con
riesgo de enfermedades infecciosas, riesgos
en la alimentación, etc.
Autónomos
Becarios
76.9%
41.7%
69.2%
25.0%
58.3%
100.0%
83.3%
100.0%
70.0%
88.9%
Conclusiones
Dado que, como ya se ha comentado, la encuesta está diseñada para su aplicación
en trabajadores por cuenta ajena y existen cuestiones no pertinentes para el grupo de
trabajadores autónomos, a la hora de comparar estos dos colectivos sólo se van a exponer
aquellos datos que sean compatibles con ambos.
En cuanto a las características de la tarea, tanto los trabajadores por cuenta ajena y
los autónomos como los becarios coinciden en que las tareas que tienen que desempeñar
requieren una elevada exigencia visual, a la vez que obligan a adoptar posturas incómodas
y estáticas que pueden causar determinados daños a la salud, como molestias o lesiones
de diversos tipos. Por otro lado, consideran que el trabajo implica esfuerzo físico, ya que
deben cargar manualmente con el equipo de trabajo y suelen realizar desplazamientos a pie
con dichas cargas. Además, estos colectivos informan de que en el desempeño de su
actividad laboral es necesario un alto grado de compromiso e implicación. Otro factor común
es el hecho de que son más conscientes del riesgo después de haber estado expuestos a
él.
77
Reporteros Gráficos
A diferencia de los trabajadores por cuenta ajena, los autónomos no tienen un
horario de trabajo establecido; los recursos materiales con que cuentan son menos
adecuados; no suelen tener ayudante de reportero, presentan más indicadores de carga
mental; suelen desempeñar roles más ambiguos; deben asumir la responsabilidad tanto en
caso de pérdida o rotura del material de trabajo como en caso de multas, denuncias, etc.;
han sufrido más situaciones de violencia con consecuencias personales y/o materiales; y
tienen más dificultades para conciliar la vida familiar y la vida laboral.
Por otra parte, los becarios no suelen disponer de ropa de trabajo adaptada a
condiciones climatológicas extremas; si cometen errores en el trabajo, éstos suelen acarrear
graves consecuencias; tienen escasas posibilidades de hacer sugerencias en su trabajo;
tienen poca libertad para decidir cómo realizar el trabajo; consideran que el riesgo es algo
propio de su profesión y suelen dejarse llevar por la situación sin tener en cuenta el riesgo
que ello implica; no reciben formación ni información sobre prevención de riesgos laborales
ni para responder ante situaciones complejas o conflictivas, ni tampoco se les suele hacer
ningún tipo de reconocimiento médico.
En función de estos resultados y desde una perspectiva basada en la salud laboral,
lo ideal sería que las condiciones de trabajo fueran más adecuadas y estables para estos
colectivos, de manera que, junto con medidas preventivas como la formación y la
información a los trabajadores, la provisión de equipos de protección y la vigilancia de la
salud, se eliminasen –o al menos se minimizasen– los riesgos a que están expuestos estos
trabajadores. Para ello, el primer paso debería ser una adecuada legislación laboral que
incluya tanto a los trabajadores por cuenta propia como a los becarios en el ámbito de
aplicación de la LPRL. El principal camino a seguir para lograr este objetivo es reconocer en
ambos colectivos los mismos derechos y deberes que en el resto de trabajadores.
Así, como se ha mencionado anteriormente, debería suprimirse el actual sistema de
becas, convirtiendo éstas en contratos de formación, de manera que se reconozca al
becario como trabajador, con todos sus derechos y deberes, y específicamente su
integración en el Régimen General de la Seguridad Social.
En cuanto al colectivo de trabajadores autónomos, aunque es imprescindible seguir
avanzando en esta dirección, ya se están empezando a tomar algunas medidas relevantes
para mejorar la protección de la salud y la seguridad laboral de estos trabajadores. En este
sentido, el Consejo de la Unión Europea (2003/134/CE) ha publicado una recomendación a
los estados miembros en la que se pone especial énfasis en fomentar la seguridad y salud
de los trabajadores autónomos mediante la creación de políticas de prevención de
accidentes de trabajo y enfermedades profesionales, en las que: a) se adopten las medidas
necesarias para que estos trabajadores puedan obtener información y consejos útiles
relativos a la prevención de accidentes y enfermedades profesionales; b) se adopten las
78
Reporteros Gráficos
medidas necesarias para que puedan tener acceso a una formación suficiente para obtener
las cualificaciones adecuadas para la seguridad y salud; c) se adopten las medidas
necesarias para que puedan tener acceso fácil a formación e información (sin carga
económica excesivamente costosa); y d) se adopten las medidas necesarias para que
puedan tener acceso a una vigilancia de la salud específica.
79
80
Reporteros Gráficos
6. ANÁLISIS DE LAS OBSERVACIONES
Uno de los objetivos de este estudio es conocer cuáles son los riesgos laborales a
que están expuestos los reporteros gráficos durante el desarrollo de su labor cotidiana. Para
ello, se diseñó un instrumento de análisis para la identificación y valoración de los riesgos
laborales mediante la observación durante el desempeño del trabajo de reportero gráfico.
La variedad del tipo de noticias y situaciones a las que tienen que enfrentarse estos
trabajadores conlleva también una variedad de riesgos, difíciles de tipificar por su
heterogeneidad. El instrumento diseñado para evaluar estos riesgos debía tener en cuenta
aquellos aspectos comunes más relevantes y frecuentes en el trabajo diario del reportero
gráfico. No se trata, pues, de un análisis exhaustivo de los riesgos, sino de una
identificación de los más habituales.
Para encontrar aspectos comunes que permitan gestionar los riesgos desde el
punto de vista preventivo, se ha decidido englobar en cinco grandes categorías la diversidad
de noticias o situaciones que pueden presentársele al reportero gráfico. Cada categoría
encierra un grupo de noticias con riesgos similares y específicos de esas situaciones, desde
el punto de vista de la prevención de riesgos laborales.
No obstante, hay que señalar que estas categorías no son etiquetas cerradas, sino
que una misma situación podría englobarse en distintas categorías. De esta manera, si el
reportero va a grabar entrevistas en la calle de un pueblo en fiestas, esto se puede
considerar como una entrevista en exterior o como un evento multitudinario. Cuando esto ha
sucedido, es decir, si un mismo hecho se puede asociar a dos categorías distintas, se ha
catalogado teniendo en cuenta aquella que, desde el punto de vista preventivo, presente
más riesgos asociados.
A continuación, se definen las cinco categorías y se ilustran con ejemplos
explicativos para facilitar su comprensión.
1.
Reportaje documental: Se puede decir que el reportaje documental consiste en
la descripción narrativa de una situación. Se trata de la grabación de una
secuencia de tomas que pretenden explicar una determinada situación de una
forma continua. Ejemplos de ello son grabaciones dedicadas a conocer una
determinada profesión, hechos sociales, arte, naturaleza, etc. El reportaje
documental puede incluir imágenes de cualquiera de las categorías descritas;
por ejemplo, entrevistas en interior o en exterior. El tiempo medio invertido en la
realización de un reportaje documental es, en general, más prolongado que en
los otros tipos de noticia.
81
Reporteros Gráficos
2.
Evento multitudinario: La característica que define esta categoría es que la
grabación se realiza en lugares con una masiva afluencia de personas,
independientemente de que la grabación se produzca en el interior de locales o
en exteriores, de que se trate de un acontecimiento organizado o no, de que su
temática sea política, deportiva, religiosa, cultural, etc. Para los reporteros
gráficos es precisamente esta concentración de personas la que puede ser
motivo de riesgos específicos y, por ello, se ha decidido clasificar el evento
multitudinario como una categoría aparte. El evento multitudinario englobaría,
por ejemplo, las manifestaciones, conciertos musicales, partidos de fútbol o
baloncesto, festejos culturales, y un largo etcétera.
3.
Suceso: El reportero gráfico ha de captar imágenes en lugares que llevan
asociada una gran carga de peligrosidad relacionada con la situación en la que
se desarrolla la noticia. Es decir, es el propio acontecimiento sobre el que el
reportero gráfico intenta informar el que puede resultar muy peligroso para el
trabajador. La inmediatez y la peligrosidad del hecho noticiable marcan las
circunstancias de la grabación. Se trata de un tipo de cobertura que se da muy
de vez en cuando y que resulta totalmente imprevisible y difícilmente
controlable. Ejemplos de situaciones que se pueden enmarcar en esta categoría
son los conflictos armados, incendios, escapes de sustancias tóxicas, desastres
naturales como terremotos o lluvias torrenciales…
4.
Rueda de prensa o entrevista en interior: Esta categoría engloba aquellas
situaciones en las que los reporteros gráficos graban declaraciones personales
en lugares cerrados, habitualmente colocando la cámara sobre el trípode y, en
ocasiones, con sistemas de iluminación adicionales. Dentro de este tipo de
hechos pueden darse dos situaciones:
a) Que el lugar donde graban esté acondicionado para tal fin: Este sería el
caso de la mayoría de sedes institucionales, organismos oficiales, grandes
empresas o entidades deportivas a las que los reporteros gráficos acuden
habitualmente para grabar. En estos lugares se facilita mucho la labor
técnica del reportero gráfico porque, como la relación con los medios de
comunicación es continua, estos locales disponen de un espacio apropiado
para colocar la cámara sobre el trípode y obtener una buena imagen, la luz
también suele ser adecuada e incluso pueden estar dotados de micrófonos
propios. Como ejemplo de este tipo de situaciones se pueden citar las
ruedas de prensa en el Congreso, Senado, sedes de partidos políticos, de
organizaciones deportivas…
82
Reporteros Gráficos
b) Que el lugar de grabación no esté preparado para el trabajo de los
reporteros gráficos: Muchas veces el trabajo se desarrolla en lugares
donde la relación con la prensa no es habitual y, por ello, no se dispone de
todos los medios técnicos que se citan en el apartado anterior. Este sería el
caso de la grabación en domicilios particulares, restaurantes, despachos,
etc. En estos lugares puede que el reportero no tenga espacio suficiente
para trabajar, que deba hacer uso de los focos de iluminación portátiles, de
sus micrófonos…
5.
Entrevista o declaraciones en exterior: Toda aquella grabación de declaraciones
personales en lugares abiertos o exteriores que no suelen estar diseñados para
recibir a los medios de comunicación. El reportero puede verse entorpecido por
las características del medio ambiente que le rodea, esto es, las condiciones
climatológicas pueden favorecer o entorpecer el transcurso de la grabación; lo
mismo puede suceder con la luz, que dependerá del momento del día en el que
se desarrolle la noticia, el sonido puede no ser fácil de captar si hay mucho
ruido ambiental…Las particularidades del terreno influirán en el hecho de que
se pueda hacer uso del trípode o que se deba grabar con la cámara sobre el
hombro. Los ejemplos más claros de este tipo de cobertura son todos esos
programas que cuentan con las entrevistas de personas anónimas por la calle,
declaraciones a la salida de juzgados o de instituciones políticas, y en general,
todas aquellas entrevistas a personajes famosos que se realicen en exteriores.
Una vez determinadas y definidas las distintas categorías en las que se dividen las
distintas coberturas, conviene explicar cómo se evalúan las observaciones. Para ello, el
técnico de prevención cuenta con unas plantillas de observación. Mediante este instrumento
no sólo se ha intentando poner de relieve los riesgos más significativos en función del tipo
de noticia, sino que también se ha valorado su probabilidad de ocurrencia y la gravedad de
las consecuencias a la salud de los reporteros gráficos. Se pretende así disponer de un
sistema de valoración del riesgo que permita mantener criterios homogéneos ante
circunstancias parecidas.
En las plantillas de observación aparecen los principales riesgos potenciales que
pueden sufrir los reporteros gráficos divididos en cuatro dimensiones: seguridad, higiene,
ergonomía y psicosociología. Durante las observaciones se toma nota de la probabilidad de
aparición y de la gravedad de las consecuencias que pudieran tener cada uno de los
indicadores de riesgo. La probabilidad de ocurrencia se clasifica como baja, media o alta
según las circunstancias. Del mismo modo, las consecuencias del riesgo se catalogan como
leves, moderadas y graves.
83
Reporteros Gráficos
Durante los dos meses en los que se ha realizado la recogida de datos, tanto de las
encuestas como de las observaciones, se ha conseguido asistir a 46 coberturas de noticias.
De estas 46 observaciones 20 corresponden a ruedas de prensa o entrevistas en interior
(43.4%), 16 a reportajes documentales (34.8%), se ha asistido a cinco eventos
multitudinarios (10.9%), a cuatro entrevistas en exterior (8.7%) y, solamente, a un suceso
(2.2%). En 42 de las ocasiones (91.3%) el equipo humano lo conformaba un reportero
gráfico y un ayudante de reportero, mientras en cuatro ocasiones (8.7%) solamente iba un
reportero.
En las plantillas se ha calculado también el peso aproximado del equipo que se ha
transportado y utilizado en cada salida. El peso mínimo que se ha llegado a observar en una
cobertura fue de 12 kilos y el peso máximo alcanzó los 75 Kg., siendo el peso medio de
33.77 Kg. (DT = 11.8).
También se ha contabilizado el tiempo de duración de cada observación y de ello se
desprende que la salida con menor permanencia transcurrió en un tiempo de media hora
mientras que la que más duró se alargó durante 10 horas. Hay que destacar que no se han
tenido en cuenta las salidas fuera del lugar de residencia, que se pueden prolongar durante
días e incluso meses. La duración media de las salidas ha sido de 2 horas y 47 minutos.
Para el análisis de los datos obtenidos mediante las plantillas de observación se han
elaborado una serie de gráficos que representan cada uno de los riesgos observados en
función del tipo de noticia. A cada indicador de riesgo se le ha asignado previamente su
probabilidad de ocurrencia (baja, media o alta) y la gravedad de sus consecuencias (leves,
moderadas o graves). De esta forma, se obtienen dos tipos de gráficos. En el primero de
ellos, se representa el porcentaje obtenido para la probabilidad de cada riesgo y, en un
segundo tipo de gráfico se representa el porcentaje de la gravedad de las consecuencias de
cada uno de los indicadores de riesgo analizados. Este método permite apreciar qué
indicadores han sido considerados potencialmente más peligrosos según el criterio de los
observadores.
A continuación, se presentan los resultados obtenidos en las observaciones. Todos
los análisis han sido realizados con el paquete estadístico SPSS 11.0 para Windows.
84
Reporteros Gráficos
Reportaje documental
El número de reportajes documentales analizados ha sido 16 con una duración
media de las salidas de 3 horas y 40 minutos. El reportaje que menos tiempo ha ocupado ha
sido de una hora y el que más tiempo de grabación ha necesitado ha sido de 10 horas.
En relación al peso total del material necesario para la grabación se sitúa en los
35.4 kilos de media (DT = 12.3), siendo de 22 kilos el peso mínimo transportado y de 75
kilos, el máximo.
A continuación, se exponen los datos obtenidos en reportajes documentales para
los riesgos de seguridad, higiene, ergonomía y psicosociología en función de la probabilidad
de que el riesgo ocurra y la gravedad de sus consecuencias.
1. Indicadores de seguridad
1.1. Probabilidad del riesgo
Es destacada la probabilidad media-alta de que los reporteros gráficos sufran
golpes, caídas al mismo nivel, caídas a distinto nivel, pisadas sobre objetos, caídas del
propio material de trabajo mientras el reportero lo está manipulando y choques contra
objetos móviles e inmóviles (ver Gráfico 1). Esto se debe, fundamentalmente, a que gran
parte de los reportajes se graba en exteriores, donde la irregularidad del terreno, los
desniveles, la circulación de individuos no relacionados con el reportaje en cuestión u otras
peculiaridades propias del lugar donde se está grabando la noticia pueden convertirse en
potenciales peligros para la seguridad del trabajador. Además, en muchas ocasiones, para
dar mayor dinamismo al reportaje, las imágenes se toman con la cámara al hombro
mientras el reportero está en movimiento. Todos estos factores influyen en que la
probabilidad de sufrir estos riesgos sea media, cuando no alta, en esta categoría de
noticias.
También es llamativa la probabilidad media de sufrir accidentes de tráfico debido a
los continuos desplazamientos en vehículos, ya sea para llegar hasta el lugar de la
grabación o haciendo uso de ellos para captar imágenes más impactantes. En los reportajes
los reporteros pueden grabar desde motos, helicópteros, lanchas, patines…precisamente
para hacer los reportajes más dinámicos y sorprendentes.
85
Reporteros Gráficos
Gráfico 1. Probabilidad de los indicadores de seguridad en los reportajes
documentales.
Accidentes desplazamientos
18,8
62,5
93,8
Explosiones en el lugar
6,3
Explosiones por material
87,5
12,5
Incendio
87,5
6,3 6,3
Exp. Sustancias peligrosas
93,8
6,3
C. Eléctricos indirectos
93,8
6,3
C. Eléctricos directos
93,8
6,3
62,5
Contactos térmicos
31,3
Choques objetos inmóviles 6,3
6,3
56,3
37,5
37,5
Choques objetos móviles
31,3
56,3
Pisadas sobre objetos
25
18,8
Caídas por manipulación
6,3
75
12,5
6,3
62,5
Caídas mismo nivel 6,3
25
56,3
Golpes 6,3
0%
31,3
43,8
68,8
Desprendimiento de objetos
Caídas distinto nivel
6,3
93,8
Atrapamientos
37,5
68,8
20%
40%
Prob. Baja
86
18,8
25
60%
Prob. Media
80%
Prob. Alta
100%
Reporteros Gráficos
1.2. Gravedad de las consecuencias
En cuanto a las consecuencias de los riesgos de seguridad, hay que destacar que
éstas son medias para la mayor parte de los casos por riesgo de golpes, caídas al mismo y
distinto nivel, choque por objetos móviles, pisadas sobre objetos o accidentes por
desplazamientos (ver Gráfico 2).
Muchas veces la gravedad de las consecuencias por caídas al mismo o distinto
nivel depende de las particularidades propias del terreno en el que se está grabando, ya que
no es igual caerse mientras se graba en un campo de golf, que en un lugar escarpado y
lleno de objetos punzantes. Esto mismo sucede en el caso de las pisadas sobre objetos.
En cuanto a la gravedad de las consecuencias en el caso de accidentes por
desplazamientos, hay que señalar que algunos medios de locomoción son mucho más
inseguros que otros; por eso, las consecuencias para el trabajador dependerán en gran
medida de la protección y seguridad que le proporcione el vehículo usado.
87
Reporteros Gráficos
Gráfico 2. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de seguridad en
los reportajes documentales.
Accidentes desplazamientos
18,8
81,3
100
Explosiones en el lugar
Explosiones por material
93,8
87,5
Incendio
Exp. Sustancias peligrosas
12,5
100
C. Eléctricos indirectos
93,8
6,3
C. Eléctricos directos
93,8
6,3
Contactos térmicos
93,8
6,3
Atrapamientos
93,8
6,3
50
Choques objetos inmóviles
50
68,8
Choques objetos móviles
25
Pisadas sobre objetos 6,3
6,3
87,5
6,3
81,3
Desprendimiento de objetos
12,5 6,3
87,5
Caídas por manipulación
25
Caídas distinto nivel
0%
Consec. Leves
20%
6,3
68,8
37,5
Golpes
12,5
68,8
31,3
Caídas mismo nivel
88
6,3
56,3
40%
Consec. Moderadas
60%
6,3
80%
Consec. Graves
100%
Reporteros Gráficos
2. Indicadores de higiene
2.1. Probabilidad del riesgo
La probabilidad de que se produzca algún riesgo higiénico durante el desempeño
del trabajo del reportero gráfico es difícil de establecer, ya que la cantidad de lugares a los
que puede acudir el trabajador para grabar un reportaje documental es muy variada y los
riesgos higiénicos que pueden presentarse, muy dispares.
En el estudio se ha detectado que los riesgos con una probabilidad media de
presentarse son polvos y aerosoles, líquidos y algunos contaminantes biológicos (ver
Gráfico 3).
Gráfico 3. Probabilidad de los indicadores de higiene en los reportajes
documentales.
87,5
Biológicos
Metales
12,5
100
Polvo, aerosoles
87,5
Líquidos
12,5
93,8
Gases, humos y vapores
100
Radiaciones
100
Vibraciones
100
93,8
Ruido
0%
6,3
20%
Prob. Baja
40%
6,3
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
89
Reporteros Gráficos
2.2. Gravedad de las consecuencias
En cuanto a las consecuencias de los riesgos higiénicos hay que señalar que la
exposición a los mismos suele ser breve y muy poco frecuente. Por ello, en el Gráfico 4
puede observarse que para casi todos los riesgos se han establecido unas consecuencias
leves.
Gráfico 4.Gravedad de las consecuencias de los indicadores de higiene en los
reportajes documentales.
Biológicos
87,5
Metales
100
Polvo, aerosoles
100
Líquidos
100
Gases, humos y vapores
100
Radiaciones
100
Vibraciones
100
Ruido
0%
93,8
20%
Consec. Leves
90
12,5
40%
6,3
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Reporteros Gráficos
3. Indicadores ergonómicos
3.1. Probabilidad del riesgo
Los riesgos ergonómicos por elevada exigencia visual, inadecuada iluminación o
espacio de trabajo inapropiado tienen un porcentaje elevado de probabilidad media en los
reportajes documentales (ver Gráfico 5). Están relacionados, entre otros factores, con el
tema del reportaje, el número de horas necesarias para su grabación, el momento del día en
que se tomen las imágenes y las características físicas del lugar de grabación. Los
reportajes documentales suelen realizarse más en el área de programas que en el de
informativos. Esto hace que puedan ser más extensos, más elaborados y necesiten mayor
tiempo para su preparación, lo que explica la presencia de estos riesgos ergonómicos.
También hay que destacar que los reporteros gráficos, cuando van a realizar este
tipo de reportajes, tienen, en la mayor parte de los casos, una probabilidad alta de
exponerse a condiciones climatológicas extremas debido a que en muchas ocasiones se
graba en exteriores.
La alta probabilidad de sufrir carga física puede explicarse por la duración de este
tipo de reportajes, que obliga al trabajador a permanecer durante mucho tiempo con el
equipo de trabajo a cuestas.
Gráfico 5. Probabilidad de los indicadores ergonómicos en los reportajes
documentales.
31,3
Carga física 6,3
18,8
50
25
68,8
87,5
18,8
Exigencia visual
6,3 6,3
68,8
37,5
Inadaptación equipos
12,5
56,3
6,3
81,3
18,8
Espacio inadecuado
62,5
12,5
0%
18,8
18,8
56,3
20%
Prob. Baja
40%
31,3
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
91
Reporteros Gráficos
3.2. Gravedad de las consecuencias
Es destacable el hecho de que además de la existencia de una probabilidad alta de
aparición de riesgo por carga física, esta produce consecuencias graves en la mitad de los
casos (ver Gráfico 6). Esto es así porque los reporteros cargan durante bastante tiempo con
su material de trabajo, graban con la cámara al hombro en muchas ocasiones y llevan gran
cantidad de material encima en previsión de que lo puedan necesitar.
En el riesgo por mantenimiento de posturas estáticas, las consecuencias son
medias en la mitad de los casos mientras que el riesgo por exposición a condiciones
climatológicas extremas y espacio inadecuado de trabajo presenta consecuencias medias
en la mayor parte de los casos.
Gráfico 6. Gravedad de las consecuencias de los indicadores ergonómicos en
los reportajes documentales.
37,5
Condic. Climat. extremas
Carga física 6,3
62,5
43,8
Olores intensos
50
87,5
Exigencia visual
56,3
Inadecuada iluminación
37,5
81,3
Postura estática
Espacio inadecuado
0%
37,5
20%
Consec. Leves
12,5
56,3
40%
6,3
6,3
50
31,3
6,3
12,5
93,8
Inadaptación equipos
92
12,5
60%
Consec. Moderadas
12,5
80%
100%
Consec. Graves
Reporteros Gráficos
4. Indicadores psicosociales
4.1. Probabilidad del riesgo
En cuanto a los indicadores psicosociales, hay que señalar la falta de autonomía
que se produce con una probabilidad alta en el 43% de los casos; El ritmo de trabajo
elevado aparece con una probabilidad media en la mitad de los casos analizados y la
sobrecarga de trabajo se da también con una probabilidad media en la mayor parte de los
casos (ver Gráfico 7).
El hecho de que el ritmo de trabajo elevado se dé en la mitad de los casos con una
probabilidad baja y en la otra mitad exista una probabilidad media, se debe a si los
reportajes se realizan para emitirse en informativos o en programas. La inmediatez y rapidez
que requieren los reportajes documentales que aparecerán en los informativos diarios eleva
considerablemente el ritmo de trabajo de los reporteros gráficos. En relación con la falta de
autonomía, hay que comentar que la probabilidad de que se produzca este riesgo será baja
o alta dependiendo de si el reportero gráfico y el ayudante trabajan siguiendo las directrices
de un realizador o redactor. En muchos de los reportajes documentales analizados, sobre
todo aquellos que iban a emitirse en programas culturales o de entretenimiento, los
reporteros gráficos iban acompañados de un realizador o redactor que le señalaba cuáles
podían ser las mejores imágenes para el reportaje en cuestión. Esto hace que disminuya la
autonomía y decisión del reportero gráfico a la hora de decidir cómo realizar su trabajo.
93
Reporteros Gráficos
Gráfico 7. Probabilidad de los indicadores psicosociales en los reportajes
documentales.
37,5
Falta de autonomía
18,8
43,8
68,8
Relaciones conflictivas
Ritmo elevado de trabajo
25
43,8
Sobrecarga de trabajo
50
37,5
Escasa definición de roles
6,3
62,5
75
Violencia psicológica grupal
25
93,8
6,3
87,5
Violencia psicológica individual
6,3
12,5
Violencia física grupal
93,8
6,3
Violencia física individual
93,8
6,3
0%
20%
Prob. Baja
40%
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
4.2. Gravedad de las consecuencias
La gravedad de las consecuencias para los riesgos señalados anteriormente,
sobrecarga de trabajo, ritmo de trabajo elevado y falta de autonomía, es en la mitad de los
casos leve y en la otra mitad, moderada (ver Gráfico 8). Esta diferencia en la gravedad de
las consecuencias también tiene relación con el tiempo de que se dispone para grabar el
reportaje, la minuciosidad que requiere su elaboración, la cantidad de personas que
interviene en su realización…
94
Reporteros Gráficos
Gráfico 8. Gravedad de las consecuencias de los indicadores psicosociales en
los reportajes documentales.
50
Falta de autonomía
43,8
6,3
81,3
Relaciones conflictivas
Ritmo elevado de trabajo
18,8
50
Sobrecarga de trabajo
50
56,3
Escasa definición de roles
43,8
81,3
Violencia psicológica grupal
18,8
100
93,8
Violencia psicológica individual
Violencia física grupal
100
Violencia física individual
100
0%
20%
Consec. Leves
40%
6,3
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Evento multitudinario
Se han analizado cinco eventos multitudinarios (el 10.9% de las observaciones
totales) con una duración media de 2 horas y 55 minutos. El evento multitudinario más breve
tiene una duración de 30 minutos, mientras que el más largo dura 4 horas y 5 minutos.
El peso medio del material de trabajo en este tipo de noticia es de 22.3 kilos (DT =
12.7), situándose el peso mínimo en los 15 kilos y el máximo en 37 kilos.
95
Reporteros Gráficos
Seguidamente, se muestran los datos referentes a los riesgos de seguridad,
higiene, ergonomía y psicosociología en el caso de los eventos multitudinarios.
1. Indicadores de seguridad
1.1. Probabilidad del riesgo
En este tipo de acontecimientos, la probabilidad de sufrir golpes, caídas al mismo
nivel y desprendimiento o proyección de objetos desde altura es alta en un amplio
porcentaje de los casos (ver Gráfico 9). Así, es frecuente que en fenómenos de masas los
reporteros estén expuestos a empujones por parte del público y al impacto de ciertos
objetos (latas, mecheros, etc.) que les son arrojados. De igual manera, los agolpamientos
de personas hacen que estos trabajadores no puedan controlar las superficies que están
pisando, dando lugar en ocasiones a caídas, tropiezos, etc.
Del mismo modo, muchas veces se dan, con una probabilidad media, caídas a
distinto nivel, pisadas sobre objetos, choques contra objetos móviles (generalmente,
personas) y accidentes por desplazamientos. Todo ello, insistimos, por la dificultad del
reportero de observar el terreno sobre el que está grabando y por el movimiento
incontrolado de las masas.
96
Reporteros Gráficos
Gráfico 9. Probabilidad de los indicadores de seguridad en los eventos
multitudinarios.
Accidentes desplazamientos
20
80
Explosiones en el lugar
60
20
Explosiones por material
100
Incendio
100
Exp. Sustancias peligrosas
100
C. Eléctricos indirectos
100
C. Eléctricos directos
100
Contactos térmicos
20
80
20
Atrapamientos
60
40
Choques objetos inmóviles
60
40
Choques objetos móviles
60
40
Pisadas sobre objetos
20
Desprendimiento de objetos
20
60
40
Caídas por manipulación
20
60
40
40
Caídas mismo nivel
20
0%
40
80
Caídas distinto nivel
Golpes
20
20
40
20
20%
Prob. Baja
60
40%
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
97
Reporteros Gráficos
1.2. Gravedad de las consecuencias
Se puede observar que existe un alto porcentaje de casos en el que se producen
consecuencias graves por caídas a distinto nivel (ver Gráfico 10).
Asimismo, la mayoría de los casos en que se producen consecuencias moderadas
es en lo referido a golpes, desprendimiento o proyección de objetos desde altura y
accidentes en los desplazamientos.
Gráfico 10. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de seguridad en
los eventos multitudinarios.
Accidentes desplazamientos
20
80
80
Explosiones por material
20
100
100
Exp. Sustancias peligrosas
100
100
C. Eléctricos directos
100
100
100
Atrapamientos
80
20
60
Choques objetos móviles
40
60
40
20
Desprendimiento de objetos
80
80
Caídas distinto nivel
20
40
60
60
40
Golpes
0%
Consec. Leves
98
40
20%
40
40%
Consec. Moderadas
60%
20
80%
Consec. Graves
100%
Reporteros Gráficos
2. Indicadores de higiene
2.1. Probabilidad del riesgo
En un amplio porcentaje de los casos, la probabilidad de sufrir ruido o
vibraciones es alta (ver Gráfico 11). Tal es el caso de los conciertos y
acontecimientos deportivos en que los gritos, aplausos y saltos de las personas (a
veces en recintos cerrados) dan lugar a elevados índices de estos riesgos.
Gráfico 11. Probabilidad de los indicadores de higiene en los eventos
multitudinarios.
Biológicos
100
Metales
100
Polvo, aerosoles
60
40
100
Líquidos
80
Gases, humos y vapores
Radiaciones
20
100
Vibraciones
20
Ruido
20
0%
40
40
80
20%
Prob. Baja
40%
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
99
Reporteros Gráficos
2.2. Gravedad de las consecuencias
De igual forma, las consecuencias de la exposición al ruido en este tipo de eventos
suelen ser graves, y las de sufrir vibraciones tienden a ser moderadas (ver Gráfico 12).
Gráfico 12. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de higiene en los
eventos multitudinarios.
Biológicos
100
Metales
100
Polvo, aerosoles
100
Líquidos
100
Gases, humos y vapores
100
Radiaciones
100
40
Vibraciones
Ruido
20
0%
40
20
20%
Consec. Leves
20
60
40%
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
3. Indicadores ergonómicos
3.1. Probabilidad del riesgo
Como se puede observar en el Gráfico 13, la probabilidad de que los reporteros
realicen su trabajo en espacios inadecuados suele ser, en este tipo de acontecimientos,
alta. Así, en muchas ocasiones no se dispone de un lugar acotado convenientemente para
100
Reporteros Gráficos
poder grabar y es el propio reportero el que tiene que buscarse un hueco entre las
multitudes. Tal es el caso de manifestaciones y eventos musicales o deportivos en los que
no existe un espacio reservado para prensa gráfica o no se dispone de acreditación para
acceder a él. Por el mismo motivo, también se da una probabilidad alta de mantener una
postura estática en estas situaciones, traduciéndose la falta de espacio en falta de
movilidad.
Del mismo modo, se observa que en la totalidad de los casos registrados la
probabilidad de que exista carga física es alta. Así, lo más frecuente es que durante este
tipo de situaciones los trabajadores carguen con su cámara durante un prolongado periodo
de tiempo, muchas veces sin posibilidad de hacer pausas y manteniendo posturas que
pueden ser muy forzadas (por ejemplo, en conciertos y manifestaciones es habitual grabar
con los brazos completamente estirados por encima de la cabeza para captar una
panorámica del acontecimiento).
Asimismo, la probabilidad de estar expuestos a olores intensos y de estar sometidos
a una elevada exigencia visual suele ser media en eventos multitudinarios. En el primero de
los casos, los olores vienen generados por la propia muchedumbre (en forma de olores
corporales, humos de tabaco, etc.) muchas veces agolpada en lugares cerrados. Y el
segundo de los riesgos tiende a darse porque muchas veces estos sucesos se dan por la
noche (como ocurre en los conciertos y algunos acontecimientos deportivos) o en lugares
en los que no existe una adecuada iluminación.
101
Reporteros Gráficos
Gráfico 13. Probabilidad de los indicadores ergonómicos en los eventos
multitudinarios.
Condic. Climat. extremas
80
Carga física
20
100
Olores intensos
Exigencia visual
40
40
20
20
60
Inadecuada iluminación
20
60
Inadaptación equipos
40
100
Postura estática
40
Espacio inadecuado
20
0%
20
40
80
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Prob. Baja
Prob. Media
Prob. Alta
3.2. Gravedad de las consecuencias
Como se puede observar en el Gráfico 14, la carga física es considerada un riesgo
grave en casi todas las observaciones realizadas. Así, se ha detectado que en muchas de
estas situaciones (sobre todo, conciertos y manifestaciones) el reportero graba con la
cámara al hombro durante largos periodos de tiempo. También, con cierta frecuencia, se ha
observado que en determinados eventos para los que es necesaria una acreditación, sólo
se le permite el paso al reportero, que se ve obligado a acceder sin su ayudante.
Por otra parte, se ha considerado que las consecuencias de tener un espacio
inadecuado de trabajo son moderadas o graves en estas situaciones. De igual forma,
102
Reporteros Gráficos
también pueden evaluarse, en algunas ocasiones, como moderados o graves los efectos de
mantener una postura estática.
Gráfico 14. Gravedad de las consecuencias de los indicadores ergonómicos en
los eventos multitudinarios.
Condic. Climat. extremas
80
Carga física
20
20
80
80
Olores intensos
20
60
Exigencia visual
Inadecuada iluminación
40
80
Inadaptación equipos
20
100
Postura estática
60
Espacio inadecuado
20
20
0%
20
60
20%
Consec. Leves
40%
20
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
4. Indicadores psicosociales
4.1. Probabilidad del riesgo
Como se puede observar en el Gráfico 15, en este tipo de acontecimientos suele
existir una probabilidad alta de que se dé violencia psicológica grupal, generalmente en
forma de gritos e insultos dirigidos hacia todo el personal de prensa. De igual manera, se da
con una probabilidad media-alta sobrecarga y ritmo elevado de trabajo. Así, en muchas de
103
Reporteros Gráficos
las observaciones realizadas se ha comprobado que a la hora de grabar festejos,
manifestaciones, etc. el reportero tiene que correr de un lado a otro con la cámara al
hombro para captar el punto álgido de la noticia. En estas ocasiones, el ritmo de trabajo es
frenético y no existe la posibilidad de realizar pausas ni descansos.
Gráfico 15. Probabilidad de los indicadores de psicosociales en los eventos
multitudinarios.
Falta de autonomía
80
20
Relaciones conflictivas
80
20
Ritmo elevado de trabajo
20
40
40
Sobrecarga de trabajo
20
40
40
Escasa definición de roles
80
Violencia psicológica grupal
40
20
20
40
80
Violencia psicológica individual
20
60
Violencia física grupal
20
20
80
Violencia física individual
0%
20%
Prob. Baja
40%
20
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
4.2. Gravedad de las consecuencias
En un alto porcentaje de los casos, las consecuencias del ritmo de trabajo elevado o
de la sobrecarga de trabajo suelen ser medias o graves (ver Gráfico 16). A menudo, se trata
de jornadas completas en las que el trabajador debe trabajar con celeridad y sin apenas
permitirse descansos. Además, es necesario que mantenga una elevada atención para no
104
Reporteros Gráficos
dejar pasar los momentos más importantes del acontecimiento y para que el impacto de la
muchedumbre no interfiera negativamente en su trabajo.
Gráfico 16. Gravedad de las consecuencias de los indicadores psicosociales en
los eventos multitudinarios.
80
Falta de autonomía
20
100
Relaciones conflictivas
Ritmo elevado de trabajo
40
Sobrecarga de trabajo
40
20
40
40
20
Escasa definición de roles
80
20
Violencia psicológica grupal
80
20
Violencia psicológica individual
80
20
Violencia física grupal
80
20
Violencia física individual
80
20
0%
20%
Consec. Leves
40%
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Suceso
Durante el tiempo en que se ha desarrollado el trabajo de campo, sólo se ha podido
observar un suceso. En vista de la escasa representatividad que para la categoría supone el
contar con un solo caso, se ha decidido no incluir el análisis de los resultados.
Rueda de prensa o entrevista en interior
El número total de observaciones que se han realizado en ruedas de prensa y
entrevistas en interior es 20. Con respecto al peso del equipo utilizado y transportado, la
105
Reporteros Gráficos
media es 34.9 Kg. (DT = 11.8). El máximo peso que se ha llevado ha sido 75 kilos y el
mínimo ha sido 12 kilos.
La duración de las salidas ha sido muy diversa. Así, se ha encontrado una salida
que duró una hora y la más dilatada duró cuatro horas y media. La media del total de las
salidas es de 2 horas y 13 minutos.
A continuación, se presentan los resultados para el caso de las ruedas de prensa o
entrevistas en interior.
1. Indicadores de seguridad
1.1. Probabilidad del riesgo
En la mayoría de las ocasiones en las que se cubre una rueda de prensa o una
entrevista en interior los reporteros gráficos han de permanecer en un mismo sitio, sin
deficiencias en el entorno y con la cámara sobre el trípode durante el tiempo de la
grabación. Estas características hacen que los riesgos relacionados con la seguridad se
atenúen con respecto a los riesgos que sufren en otros tipos de coberturas. De todas
formas, y como el puesto de reportero gráfico es itinerante, existe una serie de indicadores
de seguridad que conviene destacar.
Como se observa en el Gráfico 17, los golpes y los choques contra objetos
inmóviles son bastante frecuentes, sobre todo se producen durante el transporte del
material y mientras se monta y se desmonta el equipo. La caída por manipulación del
material propio tiene una alta probabilidad media y se da principalmente durante el montaje
y transporte de este. Otro riesgo que se puede dar con asiduidad son las caídas al mismo
nivel. Además, están potenciadas por las pisadas sobre objetos o tropiezos con material
depositado en el suelo, principalmente los cables de conexión de los equipos de sonido y de
iluminación. Es en las entrevistas en interior y en las ruedas de prensa donde existe mayor
riesgo de contactos eléctricos, ya que, en ocasiones, los enchufes a los que hay que
conectar alguno de los equipos, luces principalmente, no se encuentran en buen estado.
Como en todos los tipos de salidas, para realizar las entrevistas y las ruedas de
prensa, los reporteros han de desplazarse en vehículos. De todas formas, como este tipo de
coberturas suele estar pactado, el desplazamiento no exige tanta premura, por lo que la
probabilidad de accidente de tráfico no es tan elevada en comparación con otro tipo de
salidas.
106
Reporteros Gráficos
Gráfico 17. Probabilidad de los indicadores de seguridad en las ruedas de
prensa y entrevistas en interior.
Accidentes desplazamientos
20
70
10
90
Explosiones en el lugar
10
70
Explosiones por material
30
Incendio
90
Exp. Sustancias peligrosas
10
100
C. Eléctricos indirectos
60
40
C. Eléctricos directos
60
40
Contactos térmicos
85
Atrapamientos
15
95
5
50
Choques objetos inmóviles
Choques objetos móviles
Pisadas sobre objetos
15
45
5
80
5
50
35
Desprendimiento de objetos
15
100
Caídas por manipulación
35
65
Caídas distinto nivel
Caídas mismo nivel
Golpes
80
45
40
40
0%
20%
Prob. Baja
20
15
50
40%
60%
Prob. Media
10
80%
100%
Prob. Alta
107
Reporteros Gráficos
1.2. Gravedad de las consecuencias
Tanto en los golpes como en las caídas al mismo nivel casi todo el porcentaje de
gravedad se amontona en la categoría “leve” pues no suelen tener, apenas, consecuencias
(ver Gráfico 18). También en las caídas por manipulación del material propio existe muy
poco porcentaje de consecuencias importantes, aunque si pueden llegar a causar lesiones
de baja gravedad, sobre todo en los miembros inferiores. En cuanto al riesgo de pisadas
sobre objetos, muy relacionado con las caídas al mismo nivel, se puede observar que el
porcentaje de gravedad media llega al 50% de las ocasiones.
Aunque los accidentes relacionados con el desplazamiento en vehículos siempre
cuentan con unos niveles de gravedad muy elevados, en este caso la gravedad es media,
ya que dichos desplazamientos no han sido demasiado peligrosos, tanto por la corta
distancia como por el tipo de vías por las que se ha circulado.
108
Reporteros Gráficos
Gráfico 18. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de seguridad en
las ruedas de prensa y entrevistas en interior.
Accidentes desplazamientos
20
75
Explosiones en el lugar
5
85
Explosiones por material
15
95
5
85
Incendio
10
5
100
Exp. Sustancias peligrosas
80
C. Eléctricos indirectos
C. Eléctricos directos
20
75
25
Contactos térmicos
95
5
Atrapamientos
95
5
Choques objetos inmóviles
100
Choques objetos móviles
95
Pisadas sobre objetos
5
50
50
Desprendimiento de objetos
90
Caídas por manipulación
10
85
10
80
Caídas distinto nivel
20
85
Caídas mismo nivel
15
95
Golpes
0%
Consec. Leves
20%
40%
Consec. Moderadas
5
5
60%
80%
100%
Consec. Graves
109
Reporteros Gráficos
2. Indicadores de higiene
2.1. Probabilidad del riesgo
A tenor de las observaciones realizadas, el análisis de los indicadores de higiene en
entrevistas en interior y ruedas de prensa tiene poca relevancia. El ruido, las radiaciones,
los gases, humos, vapores, el polvo, etc. son factores que dependen del acondicionamiento
particular de cada uno de los locales. Hay lugares de especial riesgo en los que pueden
existir sustancias tóxicas, contaminantes biológicos y otros riesgos higiénicos (laboratorios,
plantas de residuos, mataderos...), pero este tipo de coberturas no suelen ser muy
frecuentes.
Como se observa en el Gráfico 19, casi todos los indicadores tienen una
probabilidad baja de ocurrencia.
Gráfico 19. Probabilidad de los indicadores de higiene en las ruedas de prensa
y entrevistas en interior.
Biológicos
100
Metales
100
Polvo, aerosoles
95
Líquidos
100
Gases, humos y vapores
100
Radiaciones
100
Vibraciones
100
90
Ruido
0%
20%
Prob. Baja
110
5
40%
10
60%
Prob. Media
80%
Prob. Alta
100%
Reporteros Gráficos
2.2. Gravedad de las consecuencias
Habría que destacar, atendiendo a las consecuencias higiénicas, que el tiempo de
exposición a estos riesgos suele ser breve y muy difícilmente una organización en la que
estén contratados reporteros gráficos va a poder controlar estos aspectos. En los lugares de
especial riesgo a los que se acude para realizar una entrevista, suelen ser los propios
responsables del lugar visitado quienes se hagan cargo de la provisión de EPIs a los
reporteros en caso de necesitarse.
También se observa, en esta ocasión, que casi todos los indicadores tendrían
consecuencias leves para la salud (Gráfico 20).
Gráfico 20. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de higiene en las
ruedas de prensa y entrevistas en interior.
Biológicos
100
Metales
100
Polvo, aerosoles
75
25
Líquidos
100
Gases, humos y vapores
100
Radiaciones
100
Vibraciones
100
Ruido
100
0%
20%
Consec. Leves
40%
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
111
Reporteros Gráficos
3. Indicadores ergonómicos
3.1. Probabilidad del riesgo
Cuando los lugares no están especialmente acondicionados para la grabación, o sí
lo están pero hay que compartirlo con demasiados medios, el espacio puede resultar
reducido o inadecuado. Como se observa en el Gráfico 21, las probabilidades son bastante
destacables. Tanto la elevada carga física como las posturas estáticas y forzadas, utilizando
o no el trípode, son dos de los factores con mayor riesgo ergonómico que tienen los
reporteros gráficos. Así, los porcentajes de probabilidad de estos riesgos son los más
elevados de entre los indicadores ergonómicos. En este tipo de salidas, la elevada carga
física se manifiesta principalmente cuando se transporta manualmente el material, mientras
que las posturas estáticas y forzadas aparecen sobre todo durante la grabación
Alguna vez, la iluminación de estos lugares está preparada para que los
protagonistas de la rueda de prensa o de la entrevista salgan bien ante la cámara, pero se
descuida la iluminación necesaria para la utilización de los equipos. Por ello, aparece un
porcentaje nada despreciable de probabilidad media en cuanto a la inadecuada iluminación.
La elevada exigencia visual es otro de los factores que aparece con una probabilidad media
reseñable.
Por último, se debe destacar que como este tipo de rodaje se suele dar en lugares
cerrados, la climatología muy pocas veces influye negativamente.
112
Reporteros Gráficos
Gráfico 21. Probabilidad de los indicadores de ergonomía en las ruedas de
prensa y entrevistas en interior.
Condic. Climat. extremas
80
Carga física
15
15
45
5
40
100
Olores intensos
45
Exigencia visual
55
65
Inadecuada iluminación
Espacio inadecuado
35
90
Inadaptación equipos
Postura estática
15
5 5
65
30
0%
5
20
50
20%
Prob. Baja
40%
60%
Prob. Media
20
80%
100%
Prob. Alta
3.2. Gravedad de las consecuencias
Aunque casi todos los riegos ergonómicos observados arrojan resultados
reseñables por su probabilidad, salvo en los casos de postura estática y carga física, en los
que la gravedad media excede del 50% de los casos, no suelen tener consecuencias de
elevada gravedad (ver Gráfico 22). Esto ocurre tanto con el espacio inadecuado como con
la elevada exigencia visual, indicadores que muestran cierta probabilidad pero muy escasa
gravedad, ya que en la mayor parte de este tipo de coberturas el reportero puede descansar
la vista y la postura circunstancialmente.
113
Reporteros Gráficos
Gráfico 22. Gravedad de las consecuencias de los indicadores ergonómicos en
las ruedas de prensa y entrevistas en interior.
Condic. Climat. extremas
90
Carga física
25
10
55
20
95
Olores intensos
5
75
Exigencia visual
20
5
95
Inadecuada iluminación
5
90
Inadaptación equipos
25
Postura estática
5 5
60
Espacio inadecuado
70
0%
20%
Consec. Leves
40%
15
25
60%
Consec. Moderadas
80%
5
100%
Consec. Graves
4. Indicadores psicosociales
4.1. Probabilidad del riesgo
Por la propia naturaleza de las entrevistas en interior y las ruedas de prensa, resulta
inusual que se den situaciones de violencia física o psicológica. Por ello, en los indicadores
que evalúan estos aspectos la probabilidad es baja (ver Gráfico 23).
Sobre todo, las ruedas de prensa son algo muy típico de los informativos y sólo
algunas de las entrevistas en interior suelen utilizarse para los programas. Se ha
constatado, tanto diariamente en las observaciones como en las respuestas que los propios
reporteros han dado en la encuesta, que el ritmo y la sobrecarga de trabajo en los
114
Reporteros Gráficos
informativos es más elevado que en los programas. Se hace un mayor número de salidas al
día y existe una hora tope a la que debe llegar la información. Observando el gráfico, se
puede apreciar que estos dos aspectos cuentan con altos porcentajes de probabilidad
media, sobre todo el ritmo de trabajo.
Cuando en el equipo aparece la figura del realizador y/o redactor, el reportero
gráfico ve limitada su autonomía, ya que tiene a otro trabajador encargado de decidir qué
planos se han de grabar y cómo. Esta situación ha desembocado, en alguna ocasión, en
relaciones profesionales conflictivas.
Gráfico 23. Probabilidad de los indicadores psicosociales en las ruedas de
prensa y entrevistas en interior.
Falta de autonomía
65
Relaciones conflictivas
15
20
75
25
35
Ritmo elevado de trabajo
65
55
Sobrecarga de trabajo
45
95
Escasa definición de roles
100
Violencia psicológica grupal
90
Violencia psicológica individual
Violencia física grupal
100
Violencia física individual
100
0%
5
20%
Prob. Baja
40%
1
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
115
Reporteros Gráficos
4.2. Gravedad de las consecuencias
Como se ha comentado anteriormente, el ritmo y la sobrecarga de trabajo en
informativos suele resultar más elevado que en programas, y la cobertura que se está
analizando se da principalmente en informativos. Por ello, se encuentra que los porcentajes
más elevados de gravedad media se dan precisamente en estos dos indicadores. El
siguiente riesgo que se produce, atendiendo a su mayor gravedad media, es la falta de
autonomía pero el porcentaje resulta sensiblemente inferior (ver Gráfico 24).
Gráfico 24. Gravedad de las consecuencias de los indicadores psicosociales en
las ruedas de prensa y entrevistas en interior.
Falta de autonomía
75
Relaciones conflictivas
25
90
Ritmo elevado de trabajo
60
40
Sobrecarga de trabajo
60
40
85
Escasa definición de roles
15
100
Violencia psicológica grupal
95
Violencia psicológica individual
Violencia física grupal
100
Violencia física individual
100
0%
20%
Consec. Leves
116
10
40%
5
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Reporteros Gráficos
Entrevista en exterior
En total se han analizado cuatro entrevistas en exterior (el 8.7% de los casos) que
han tenido una duración media de dos horas, siendo de una hora la entrevista más breve y
de cuatro horas la más extensa.
El peso total del equipo de trabajo se sitúa en los 32.3 kilos (DT = 9.5), siendo el
peso mínimo que se transporta de 18 kilos y el máximo de 37 kilos.
Seguidamente, se presentan los datos obtenidos en entrevistas exteriores para los
riesgos de seguridad, higiene, ergonomía y psicosociología, atendiendo a la probabilidad de
que se dé el riesgo y a la gravedad de sus consecuencias.
1. Indicadores de seguridad
1.1. Probabilidad del riesgo
En este tipo de noticia, suelen darse con una probabilidad media o alta muchos de
los riesgos derivados de trabajar en exteriores (Gráfico 25). Así, la irregularidad de los
suelos, los obstáculos físicos en el lugar de la grabación (postes, árboles, personas…) y el
hecho de tener que dejar todo el equipo de trabajo sobre el suelo, hacen que aumente la
probabilidad de algunos riesgos. Tal es el caso de los golpes, caídas al mismo y a distinto
nivel, caídas por manipulación del material, desprendimientos, pisadas y choques contra
objetos.
De igual forma, en la mitad de los casos se da una probabilidad media de que
existan contactos térmicos, generalmente ocasionados por el recalentamiento de la cámara
al exponerla durante un largo periodo de tiempo al sol. Y también en la mayoría de los
casos suele existir una probabilidad media de sufrir un accidente durante los
desplazamientos.
117
Reporteros Gráficos
Gráfico 25. Probabilidad de los indicadores de seguridad en las entrevistas en
exterior.
25
Accidentes desplazamientos
75
Explosiones en el lugar
100
Explosiones por material
100
Incendio
100
Exp. Sustancias peligrosas
75
25
C. Eléctricos indirectos
100
C. Eléctricos directos
100
Contactos térmicos
50
50
100
Atrapamientos
Choques objetos inmóviles
75
25
Choques objetos móviles
75
25
25
Pisadas sobre objetos
50
100
Desprendimiento de objetos
Caídas por manipulación
25
Caídas distinto nivel
75
50
Caídas mismo nivel
25
Golpes
25
0%
50
50
25
75
20%
Prob. Baja
118
25
40%
60%
Prob. Media
80%
Prob. Alta
100%
Reporteros Gráficos
1.2. Gravedad de las consecuencias
Como se puede observar en el Gráfico 26, las consecuencias más graves en este
tipo de noticia suelen derivar de las caídas a distinto nivel. Así, es frecuente que el
reportero, a la hora de buscar una buena imagen para su entrevista, se sitúe sobre terrenos
inestables, con zanjas, terraplenes, peldaños, etc., con la circunstancia agravante de que en
muchas ocasiones puede tropezarse con cables u otros objetos de su propio equipo.
También debido a la irregularidad de los terrenos, así como a la presencia de
obstáculos en el lugar de la grabación, suelen producirse golpes, caídas al mismo nivel y
pisadas sobre objetos con una gravedad moderada.
119
Reporteros Gráficos
Gráfico 26. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de seguridad en
las entrevistas en exterior.
Accidentes desplazamientos
100
Explosiones en el lugar
100
Explosiones por material
100
Incendio
100
75
Exp. Sustancias peligrosas
C. Eléctricos indirectos
100
C. Eléctricos directos
100
Contactos térmicos
100
Atrapamientos
100
Choques objetos inmóviles
100
Choques objetos móviles
75
25
50
Pisadas sobre objetos
50
Desprendimiento de objetos
100
Caídas por manipulación
100
50
Caídas distinto nivel
50
25
Caídas mismo nivel
75
50
Golpes
0%
Consec. Leves
120
25
20%
50
40%
Consec. Moderadas
60%
80%
Consec. Graves
100%
Reporteros Gráficos
2. Indicadores de higiene
2.1. Probabilidad del riesgo
Sólo en una cuarta parte de las observaciones realizadas, existe una alta
probabilidad de estar expuestos a ruido, vibraciones y presencia de polvo o aerosoles. Así,
los máximos niveles de ruido y de vibraciones se han encontrado en entrevistas realizadas
cerca de carreteras muy transitadas. Del mismo modo, es frecuente que exista una alta
exposición al polvo cuando estas mismas grabaciones se llevan a cabo en caminos y
terrenos sin pavimentar (ver Gráfico 27).
Gráfico 27. Probabilidad de los indicadores de higiene en las entrevistas en
exterior.
Biológicos
100
Metales
100
Polvo, aerosoles
75
25
100
Líquidos
75
Gases, humos y vapores
25
Radiaciones
100
Vibraciones
75
25
Ruido
75
25
0%
20%
Prob. Baja
40%
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
121
Reporteros Gráficos
2.2. Gravedad de las consecuencias
Como se muestra en el Gráfico 28, tan sólo en una cuarta parte de los casos se ha
considerado que la existencia de polvo durante la grabación tiene consecuencias
moderadas. Así, la mayor parte de las ocasiones, la presencia de este riesgo no conlleva
consecuencias especialmente graves para el trabajador, como tampoco existe gravedad en
ninguno de los otros riesgos higiénicos estudiados.
Gráfico 28. Gravedad de las consecuencias de los indicadores de higiene en las
entrevistas en exterior.
Biológicos
100
Metales
100
Polvo, aerosoles
75
25
Líquidos
100
Gases, humos y vapores
100
Radiaciones
100
Vibraciones
100
Ruido
100
0%
20%
Consec. Leves
122
40%
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Reporteros Gráficos
3. Indicadores ergonómicos
3.1. Probabilidad del riesgo
Existen diversos riesgos con una probabilidad de ocurrencia media o alta en este
tipo de noticia (ver Gráfico 29). Así, es frecuente que el espacio de trabajo sea inadecuado
porque en muchas de las grabaciones en exterior no se dispone de un lugar de trabajo
acondicionado para la función del reportero. De igual forma, la grabación de entrevistas no
suele permitir cambios posturales, lo que explica que la probabilidad de estar sometido a
una postura estática sea media en todas las salidas realizadas.
Del mismo modo, y tal y como suele ocurrir en todas las grabaciones en exteriores,
la probabilidad de que los reporteros sufran una elevada carga mental es media/ alta. Y
también suele ser alta la probabilidad de que los reporteros estén expuestos a condiciones
climatológicas extremas.
Por otra parte, en muchas de las entrevistas exteriores existe una probabilidad
media de que se dé una elevada exigencia visual. Los reflejos producidos por el sol, o los
excesivos brillos y contrastes hacen que aumente dicha probabilidad.
Gráfico 29. Probabilidad de los indicadores ergonómicos en las entrevistas en
exterior.
Condic. Climat. extremas
25
25
50
75
Carga física
25
Olores intensos
100
Exigencia visual
25
75
Inadecuada iluminación
75
25
Inadaptación equipos
75
25
100
Postura estática
Espacio inadecuado
0%
75
20%
Prob. Baja
25
40%
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
123
Reporteros Gráficos
3.2. Gravedad de las consecuencias
Se ha encontrado que las consecuencias de trabajar en un espacio inadecuado y de
sufrir una elevada carga física pueden ser moderadas o graves en un alto porcentaje de las
coberturas. Sin embargo, en la mayoría de los casos el resto de los riesgos ergonómicos
tienden a ser leves (ver Gráfico 30).
Gráfico 30. Gravedad de las consecuencias de los indicadores ergonómicos en
las entrevistas en exterior.
100
Condic. Climat. extremas
Carga física
75
Olores intensos
100
Exigencia visual
75
25
Inadecuada iluminación
100
Inadaptación equipos
100
75
Postura estática
Espacio inadecuado
0%
25
25
50
20%
Consec. Leves
124
25
40%
25
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Reporteros Gráficos
4. Indicadores psicosociales
4.1. Probabilidad del riesgo
Como se observa en el Gráfico 31, en la mitad de los casos se dan con una
probabilidad media diferentes tipos de violencia. Así, se ha podido ver que al grabar en
exteriores son sujetos ajenos a la noticia los que tienden a agredir física (dando empujones,
golpes al equipo…) o psicológicamente (en forma de gestos, insultos, etc.) al trabajador, ya
sea de forma individual o grupal.
Además, en una cuarta parte de los casos la probabilidad de que exista falta de
autonomía es alta. Tal suele ser el caso de las entrevistas en que el reportero sigue las
directrices del redactor o del realizador, que suelen indicarle en cada momento cual es la
imagen que necesitan.
Gráfico 31. Probabilidad de los indicadores psicosociales en las entrevistas en
exterior.
50
Falta de autonomía
25
Relaciones conflictivas
25
100
Ritmo elevado de trabajo
75
25
Sobrecarga de trabajo
75
25
Escasa definición de roles
100
Violencia psicológica grupal
50
50
Violencia psicológica individual
50
50
Violencia física grupal
50
50
Violencia física individual
50
50
0%
20%
Prob. Baja
40%
60%
Prob. Media
80%
100%
Prob. Alta
125
Reporteros Gráficos
4.2. Gravedad de las consecuencias
Tan solo en una cuarta parte de las observaciones se ha encontrado que las
consecuencias de sufrir violencia psicológica (ya sea individual o grupal) son moderadas
(ver Gráfico 32). En general, se trata de simples gestos o insultos que se dirigen al colectivo
de prensa en general, sin llegar a personalizar en la figura del reportero en concreto. Sin
embargo, en la mitad de las ocasiones la falta de autonomía conlleva una gravedad
moderada. Tal suele ser el caso, como se indicaba anteriormente, de las situaciones en las
que el redactor o el realizador muestran al reportero cuáles son las imágenes que necesitan
para su pieza.
Gráfico 32. Gravedad de las consecuencias de los indicadores psicosociales en
las entrevistas en exterior.
50
Falta de autonomía
50
Relaciones conflictivas
100
Ritmo elevado de trabajo
100
Sobrecarga de trabajo
100
Escasa definición de roles
100
Violencia psicológica grupal
75
25
Violencia psicológica individual
75
25
Violencia física grupal
100
Violencia física individual
100
0%
20%
Consec. Leves
126
40%
60%
Consec. Moderadas
80%
100%
Consec. Graves
Reporteros Gráficos
7. MANEJO DE CARGAS, POSTURAS Y SUS CONSECUENCIAS PARA LA SALUD
“La manipulación manual de toda carga que pese más de 3 kg puede
entrañar un potencial riesgo dorsolumbar no tolerable, ya que a pesar de ser
una carga bastante ligera, si se manipula en unas condiciones ergonómicas
desfavorables (alejada del cuerpo, con posturas inadecuadas, muy
frecuentemente, en condiciones ambientales desfavorables, con suelos
inestables, etc.), podría generar un riesgo”
Guía Técnica relativa a la
manipulación manual de cargas
Desde el punto de vista de la ergonomía existen dos factores que son
especialmente problemáticos y característicos de la profesión de reportero gráfico: el
acarreo de equipos pesados y el manejo de estos mismos equipos en posturas estáticas y/o
forzadas perjudiciales para la salud. Por ello, se hace necesario elaborar un apartado en el
que se especifica cuál es el material que este colectivo utiliza diariamente, cómo lo
transporta, las posturas que suele adoptar durante la realización de su trabajo y las lesiones
más comunes que puede sufrir por estas razones.
Manejo de cargas
Debido a que la noticia puede ocurrir en cualquier lugar y en cualquier situación, los
reporteros gráficos se ven obligados a desplazarse con su propio estudio completo de
grabación encima. Para ello, existen unos equipos específicos de captación e iluminación
autónomos y portátiles, que permiten obtener imágenes y sonido de alta calidad en las
condiciones más adversas.
Durante el tiempo en que se ha acompañado a los reporteros en la realización de su
trabajo, se han podido observar serios problemas ergonómicos que atañen tanto a las
técnicas como a los equipos de transporte utilizados (maletas, bolsas, estuches...). Lo
normal es que el peso total del equipo se reparta entre el reportero y el ayudante, pero se
han encontrado situaciones en las que el reportero gráfico ha de cargar él solo con todo el
equipo, ya que la salida para cubrir una noticia la realiza sin la figura del ayudante. A
continuación, se analiza pormenorizadamente el equipo que se suele utilizar, sin atender
tanto a aspectos técnicos como a los pesos que éstos tienen y a los medios de transporte
que se suelen utilizar.
127
Reporteros Gráficos
La cámara
La cámara o camascopio es el elemento básico en torno al cual giran todas las
demás piezas del equipo. En su interior aloja un completo control diseñado para producir
imágenes de alta calidad, incluso en condiciones de cambios drásticos de iluminación, sin
tener que reajustarla.
Las cámaras utilizadas mayoritariamente son de tecnología digital, aunque con
frecuencia se siguen utilizando las analógicas. Desde el punto de vista ergonómico, lo que
interesa destacar es que mientras que las cámaras analógicas tienen un peso que suele
superar los 11 Kg., dependiendo del modelo, las digitales reducen su peso a unos siete u
ocho kilos (ver Imagen 1).
En alguna empresa con presupuestos más bajos y con diferentes sistemas de
contratación, en las que el material pertenece a los propios reporteros gráficos, se pueden
ver otras cámaras de diversa índole, incluso cámaras domésticas.
Imagen 1. Cámara digital Sony Betacam SX.
Existen unas bolsas adaptadas a las cámaras para el transporte de las mismas. Se
trata de bolsas de lona y con cremalleras, que cuentan con una correa para colgarlas al
hombro. Lo cierto es que muy pocas veces se ha visto que se utilizasen, porque resulta
bastante incómodo para los reporteros andar sacando y metiendo la cámara de la funda.
Las dos formas más habituales de transportar las cámaras son, o bien cogiéndolas
directamente con la mano por su agarre, o bien colgándolas del hombro mediante una
correa.
128
Reporteros Gráficos
Soportes
Como se acaba de señalar, cuando se busca la noticia, normalmente se lleva la
cámara en la mano o al hombro, pero cuando el trabajo es más sosegado y se necesita una
mayor precisión es cuando se suelen utilizar los soportes de cámara. Todas las cámaras de
las que se ha hablado anteriormente están diseñadas para sujetarse con la mano o
apoyarse sobre el hombro, pero siempre que sea posible se debe intentar montar la cámara
sobre un trípode. Cuando se instala la cámara sobre un trípode se reduce la fatiga del
operador y se evitan movimientos innecesarios.
El trípode se emplea para muchas de las salidas que hacen los reporteros gráficos.
Cuenta con tres patas extensibles que se regulan individualmente para que la cámara
quede nivelada incluso en superficies irregulares. Suelen tener unidas las patas por un
cangrejo, en su extremo o a medio nivel. El cangrejo es un dispositivo de tres radios que
une las patas del trípode para evitar que se abra o se rompa. Cuando un trípode no
incorpora en su estructura un cangrejo se puede colocar uno en el suelo para asegurar las
tres patas. El problema es que estos cangrejos independientes sólo pueden utilizarse
cuando el suelo es uniforme o está a nivel. También existen cangrejos de suelo que llevan
incorporadas unas ruedas para permitir que el trípode con la cámara se deslice.
Al acoplar la cámara al trípode se utiliza un adaptador, específico para cada marca
y modelo de cámara. Se trata de una placa de metal que puede llegar a pesar un kilogramo.
El peso de los trípodes varía mucho, ya que varían también mucho los materiales de
los que pueden estar hechos y su tamaño. Los más pesados que se han encontrado tienen
un peso aproximado de 15 Kg., mientras que los más ligeros pesan en torno a los cuatro o
cinco kilos. Para su transporte también se cuenta con fundas o bolsas de lona y con
estuches rígidos de plástico con forma tubular que se pueden colgar al hombro. Se ha
observado que, como en el caso anterior, muy pocas veces se utilizan estas fundas o
estuches y que se carga con los trípodes principalmente sobre el hombro sujetándolo con la
mano que se tiene libre (ver Imagen 2).
129
Reporteros Gráficos
Imagen 2. Reportero gráfico
cargando con el equipo básico.
La bolsa de cámara y sonido
Se trata de una bolsa de gran capacidad y compartimentada en la que normalmente
se transporta el material complementario de la cámara y el equipo de sonido (ver Imagen 3).
No existe un contenido estándar, sino que éste suele ir en función de las necesidades en
cada tipo de cobertura. Los principales complementos de la cámara son: los dispositivos
autónomos de alimentación (las baterías y el cinturón de baterías), un foco de antorcha
acoplable a la cámara, cintas de grabación y cables de alimentación. Por otro lado, los
componentes más habituales dentro del equipo de sonido son: micrófonos (de corbata, de
cañón o de mano), una caña de sonido o pértiga, auriculares, mesa de mezclas y diversos
cables.
Al ser tan variable el material que puede contener la bolsa de cámara y sonido,
también resulta muy variable el peso. Por la experiencia de la observación se ha llegado a la
conclusión de que el peso aproximado viene a estar comprendido entre los nueve y los 12
Kg. Los dos tipos de bolsas que son más utilizadas se diferencian en su modo de
transporte, unas van colgadas a un hombro mediante una correa, mientras que las otras son
mochilas preparadas para repartir el peso entre los dos hombros.
130
Reporteros Gráficos
Imagen 3. Bolsa de cámara y sonido.
El material analizado hasta ahora, cámara, trípode y bolsa de cámara y sonido,
viene a formar parte de lo que sería el “equipo básico” para el reportero gráfico porque en
casi todas las salidas que realizan portan como mínimo esto.
Maleta de luces
El material que se va a comentar a continuación solamente es utilizado si la
cobertura lo requiere. En determinadas ocasiones, las condiciones de iluminación en el
lugar de grabación son deficientes o inadecuadas para hacer tomas más cuidadas. En estas
circunstancias se precisa la utilización de un equipo de iluminación complementaria. Estas
maletas de luces se componen básicamente de focos desmontables con sus respectivos
trípodes y una serie de plásticos traslúcidos y cartulinas para tratar la luz de los focos (ver
Imagen 4).
Como en los casos anteriores, aquí también se encuentra una gran diversidad de
pesos y tamaños. Se ven maletas de luces con uno, dos o tres focos. Además, las
diferencias de potencias y calidades influyen igualmente en el peso. Por término medio,
cada trípode de luces pesa unos tres kilos y cada foco entre cuatro y cinco kilos. Por lo
tanto, existen pesos totales desde unos 10 Kg. y se han llegado a ver maletas rígidas con
131
Reporteros Gráficos
pesos que pueden llegar a los 50 Kg. Para el manejo de estas últimas se hace necesaria la
utilización de maletas con ruedas, ya que las que no cuentan con ruedas no pueden ser
transportadas por una sola persona y su uso queda, pues, muy limitado. Para las coberturas
más comunes se suelen llevar equipos de luces que no superan los 18 Kg. de peso.
Imagen 4. Maleta de luces con dos focos.
Posturas y movimientos típicos
La actividad del reportero gráfico no resulta nada fácil de explicar en lo que respecta
a posturas y movimientos. Junto a esta dificultad se encuentra la de establecer unos
tiempos medios de duración o unos índices de reiteración y, por ello, no se ha podido utilizar
ninguno de los métodos de evaluación de la carga física del puesto. Dependiendo de la
situación, se utiliza trípode o no, la carga del equipo puede ser dinámica o estática, puede
haber descansos por la tarea o no, etc. La adopción de posturas forzadas con o sin el
equipo a cuestas o los movimientos para la toma de planos pueden causar sobrecargas y
lesiones. En este apartado, se pretende mostrar las posturas y movimientos que se utilizan
más asiduamente y que parecen ser los más susceptibles de causar patologías
musculoesqueléticas a los trabajadores. Los siguientes análisis van a girar en torno a dos
elementos del equipo. El principal, lógicamente, es la propia cámara; pero no se puede dejar
132
Reporteros Gráficos
de hablar de algo que es básico en muchas de las actuaciones del ayudante. Se trata de la
caña de sonido o pértiga, que se tratará más adelante.
Es indudable que la utilización del trípode propicia que se pueda trabajar durante un
mayor tiempo sin tanto desgaste físico. Por un lado, el peso de la cámara no es soportado
por el trabajador y, por otro, no hay desplazamiento, andando o corriendo, aunque sí
permite el movimiento de los miembros inferiores. Sin embargo, la utilización del trípode no
es tan inocua como a primera vista podría parecer. Observando el trabajo de los reporteros
gráficos con trípode se han encontrado incómodas posturas estáticas. La altura del trípode
es regulable en función de la altura desde la que se necesite grabar. El problema reside en
que se necesita mirar a través del visor y ello no siempre resulta cómodo.
Lo ideal es que el visor se encuentre a la altura ojo-suelo del propio trabajador.
Cuando la altura es superior, el reportero gráfico se ve obligado a inclinar el cuello hacia
arriba constantemente y a operar con las manos por encima de la cabeza (ver Imagen 5a).
El visor de la cámara tiene que estar apuntando hacia abajo. Cuando la altura es inferior a la
distancia ojo-suelo, se suele doblar el tronco hacia delante y operar abrazando la cámara
(ver Imagen 5b). En esta ocasión el visor ha de estar inclinado hacia arriba. Esta es la típica
postura que se utiliza para grabar imágenes de entrevistas en las que los protagonistas
están sentados, ya que la cámara suele estar a la altura de la cabeza o del pecho del
entrevistado. Si en la primera postura se observa que lo que se fuerza el cuello, los brazos y
los hombros, en la segunda lo que se resiente principalmente es el cuello y la zona lumbar.
Se suele utilizar el trípode en circunstancias en las que se va a grabar un mismo plano o
planos parecidos durante largo tiempo, casi siempre para entrevistas en interior o ruedas de
prensa.
133
Reporteros Gráficos
b
Imagen 5. Posturas
forzadas con trípode.
a
Los soportes más flexibles y versátiles para la cámara son el brazo y el hombro.
Permiten pasear y correr con ella, elevarla y bajarla, deslizarla, inclinarla hacia arriba o
abajo y hacia los lados. Pero también resulta incómodo y lesivo para el reportero gráfico
hacer todo esto con un peso que, como se ha visto anteriormente, oscila entre los siete y los
12 Kg.
Al igual que cuando se utiliza el trípode, las principales posturas que se encuentran
cuando se observa la utilización del equipo sin un soporte rígido dependen de la altura a la
que necesite estar la cámara. La cámara viene especialmente preparada para poder ajustar
el visor, de tal forma que apoyada sobre el hombro no sea necesaria ninguna torsión de
cuello. Incluso algunas cámaras permiten mover hacia adelante y hacia atrás la almohadilla
protectora del hombro. Por tanto, la postura más común que se encuentra es la del
reportero de pie y con su cámara al hombro (ver Imagen 6). También se trata de la postura
menos lesiva de las que se verán a partir de ahora. En muchas ocasiones, los reporteros
han de pasar largos periodos de tiempo que se podrían denominar de “vigilancia” o espera
con la cámara en ristre y preparados para grabar. La más común de las posturas de
“vigilancia” consiste en apartar el ojo del visor, bien alejando la cámara o bien moviendo el
visor, pero permaneciendo con la cámara al hombro. En las conexiones en directo, en las
que se ha de reaccionar en instantes, esta postura de espera puede hacerse interminable
134
Reporteros Gráficos
para el reportero gráfico. Además de estas posturas de “vigilancia”, se pueden observar
diversas posturas que los reporteros utilizan como descanso, pero que habitualmente lo que
hacen es trasladar el peso de la cámara a otras partes del cuerpo (cargada en la mano,
apoyada en la pierna...).
Imagen 6. Postura habitual
de grabación a hombro (con
cinturón de baterías).
Cuando la altura de la cámara ha de ser superior a la altura ojo-suelo no se puede
apoyar el peso sobre el hombro. Se recurre a soportar la cámara con las manos poniendo
los brazos extendidos hacia arriba e inclinando el visor hacia abajo para poder ver a través
de él (ver Imagen 7). Se trata, sin duda, de una de las posturas más incómodas de las que
se encuentran habitualmente, ya que hay que mantener firmemente la cámara con los
brazos por encima de la cabeza. La carga física es muy elevada y depende directamente
del tiempo de mantenimiento de la postura, que a veces es muy prolongado. Se utiliza
mucho cuando se encuentra algún obstáculo entre el reportero y el objeto de la grabación.
Un ejemplo muy claro de esta situación se da cuando hay tal concentración de medios para
captar la aparición de algún personaje público que es imposible grabar desde primera fila.
También encontramos esta postura en manifestaciones, conciertos o actos multitudinarios
para filmar imágenes en las que se pueda apreciar la magnitud del evento. No se suele
135
Reporteros Gráficos
utilizar ninguna técnica más cuando se necesita grabar a mayor altura de la distancia ojosuelo.
Imagen 7. Reportero gráfico
con la cámara a una altura
superior a la distancia
ojo-suelo.
En otras ocasiones es necesario captar imágenes a media altura y para ello existen
principalmente tres posturas. La primera consiste en agacharse hasta la altura deseada,
manteniendo la cámara en el hombro y el cuello recto (ver Imagen 8a). La segunda
posibilidad consiste en sujetar por el agarre la cámara con una mano y con la otra por
debajo (ver Imagen 8b). En esta postura el visor ha de inclinarse hacia arriba y la cabeza
hacia abajo. Mientras que en la primera postura se permitía accionar todos los mandos de la
cámara con absoluta normalidad, en la segunda no se puede manejar alguno como el zoom.
Por el contrario, en la segunda postura se puede andar e incluso correr y en la primera los
pies están fijos al suelo. En tercer lugar, y no por ello menos frecuente, se ha observado una
postura parecida a la anterior (ver Imagen 8c). Se consigue al apoyar sobre la cadera la
base de la cámara sujetándola por debajo con una mano y así poder utilizar la otra mano
para manejar los controles de los que se hablaba anteriormente.
136
Reporteros Gráficos
a
b
c
Imagen 8. Posturas de grabación a media altura.
Hay un tipo de postura que se adopta cuando se pretende filmar algo situado a muy
baja altura (ver Imagen 9b) o algo que, sin estar a baja altura, interesa grabar desde abajo
(ver Imagen 9a). En estas situaciones, la cámara se tiene que manejar por debajo de la
cintura del trabajador. Normalmente lo que se hace es sujetar la cámara por su agarre con
una mano, mientras se le ayuda a dar dirección o movimiento con la otra desde su base.
Para ello, es necesario que el reportero gráfico realice fuertes torsiones hacia delante y
soportando todo el peso de la cámara bastante alejado del cuerpo. Este tipo de posturas
serviría, por ejemplo, para la grabación de una rejilla de alcantarilla, una boca de riego, una
pelota de tenis en el suelo, etc. Se trata también de una fórmula de grabación muy utilizada
en determinados programas musicales, deportivos o entrevistas en las que las imágenes de
las personas se captan desde prácticamente el suelo.
137
Reporteros Gráficos
a
b
Imagen 9. Posturas de grabación a baja altura.
Acompañando a las posturas anteriores y dándoles dinamismo, aparecen una serie
de movimientos característicos de la tarea de los reporteros gráficos. Realmente, el abanico
de movimientos que llegan a realizar durante el desarrollo de su trabajo es prácticamente
ilimitado, pero en el estudio se han seleccionado los tres más habituales:
138
–
Panorámica horizontal: Se trata de girar el tronco horizontalmente, de izquierda
a derecha o de derecha a izquierda para obtener una imagen general de la
situación o acompañar a algún elemento en movimiento. En la Imagen 10a se
puede observar la secuencia del movimiento panorámico con la cámara al
hombro y los pies fijos al suelo.
–
Panorámica vertical o inclinación: Consiste en hacer que la cámara apunte
hacia arriba o hacia abajo. En la Imagen 10b se aprecia una inclinación hacia
arriba con la cámara al hombro.
–
Balanceo: Se consigue al inclinar alternativamente la cámara hacia la izquierda
y la derecha mediante torsiones laterales de tronco, en el caso de portar la
cámara al hombro. En la Imagen 10c se ve al reportero efectuar este balanceo
y, aunque debieran ser torsiones de tronco exclusivamente, se puede advertir
cómo se ayudan también de torsiones de cuello. Se trata de un movimiento muy
típico de programas musicales, juveniles e infantiles en los que se experimenta
Reporteros Gráficos
con movimientos más rápidos y bruscos para mantener la atención del
espectador.
1
2
3
4
a) Panorámica horizontal
b) Panorámica vertical
c) Balanceo
Imagen 10. Movimientos característicos de la tarea de reportero gráfico.
Cuando el reportero utiliza trípode, la cabeza lubrificada facilita y suaviza los
movimientos panorámicos, tanto horizontales como verticales, para los que el reportero sólo
tiene que mover una manilla hacia arriba o abajo en la inclinación y de un lado a otro en la
toma panorámica horizontal. El trípode no permite reproducir el movimiento de balanceo.
Cuando no se utiliza trípode se pueden combinar los tres movimientos, con o sin la cámara
al hombro, complicando cualquiera de las anteriores posturas.
139
Reporteros Gráficos
Como se comentaba al principio de este apartado, no sólo el manejo de la cámara
provoca posturas y movimientos incómodos. También el uso de la caña telescópica o
pértiga de sonido, como se conoce más comúnmente, puede ser bastante agotador, sobre
todo en tomas de larga duración. La pértiga es un tubo de metal o plástico extensible que
permite montar un micrófono en su extremo. Cuando está plegada resulta fácil de soportar
pues su peso no es muy elevado (aproximadamente un kilo y medio), pero cuando está
extendida y con el micrófono acoplado ha de sujetase por el extremo para aprovechar toda
su longitud y mantenerla en equilibrio aumentando así considerablemente la carga física.
Existen dos formas principales de utilizar la caña telescópica, sujetándola tan alto como sea
posible e inclinándola hacia la escena desde arriba, o sujetándola por debajo con el
micrófono orientado hacia arriba. La primera postura resulta sensiblemente más incómoda,
ya que obliga al ayudante a soportar el peso con los brazos extendidos sobre su cabeza.
Estas posturas también se complican cuando el trabajador ha de estar en movimiento
siguiendo una situación.
Consecuencias para la salud
De todo lo expuesto anteriormente se deduce que el riesgo ergonómico de mayor
importancia es la carga física, tanto por su frecuencia e intensidad como por los daños a la
salud que puede ocasionar. Si se evalúa y analiza la carga física dinámica se observa que
se realizan sobreesfuerzos a causa del frecuente manejo de materiales en movimiento,
tanto durante la carga del equipo en los vehículos, como en el transporte manual del
material hasta el lugar de grabación y, dependiendo de la noticia a cubrir, el transporte de la
carga (cámara, pértiga, cinturón de baterías...) durante el tiempo de la grabación. Junto a la
carga física que supone el acarreo del equipo está la carga física postural. La adopción de
posturas forzadas en el manejo de los equipos (toma de planos y sonido) es también
susceptible de causar sobrecargas y lesiones.
Los daños a la salud producidos a largo plazo en esta profesión no son fáciles de
evaluar, ya que el surgimiento y desarrollo de las empresas audiovisuales es bastante
reciente. Salvo Radio Televisión Española, cadenas como Telemadrid, Antena 3 Televisión
o Gestevisión Telecinco cuentan sólo con algo más de diez años de historia. Las
productoras, agencias y cadenas locales aún son más jóvenes. Por ello, reporteros gráficos
que tengan una experiencia profesional superior a los 25 años, en los que se puedan
apreciar los daños a la salud que produce este trabajo a largo plazo, no son fáciles de
encontrar.
En este sentido, ha resultado de gran utilidad, para conocer las patologías más
comunes que afectan a esta profesión, un documento proporcionado por el Servicio Médico
de RTVE. Se trata de un estudio realizado por Díaz y cols. (1999), integrantes del citado
140
Reporteros Gráficos
Servicio Médico, donde se pretende valorar la repercusión de la profesión de reportero
gráfico sobre la salud de los trabajadores, así como dar a conocer las actuaciones que el
Servicio Médico lleva a cabo con este colectivo.
Aunque han transcurrido algunos años desde la realización del estudio, sigue
teniendo bastante vigencia y utilidad, ya que lo interesante son los resultados a largo plazo y
estos parecen bastante estables. El desarrollo tecnológico ha rebajado enormemente el
peso de los equipos, pero también es verdad que ahora existen otras variables que
aumentan la penosidad de este trabajo, como la precariedad de medios humanos (en
muchos lugares trabaja sólo un reportero cargando todo el material) o los elevados ritmos
de trabajo. Además, hay empresas que tardan en renovar los equipos por lo caros que estos
resultan.
La parte del estudio que más interés suscita para el desarrollo de este apartado, por
su relación con el manejo manual de cargas y las posturas forzadas, ha sido la referida a las
patologías musculoesqueléticas. Durante el año 1998, Díaz y sus colegas realizaron
reconocimientos a 87 reporteros gráficos sobre un colectivo de 120 profesionales, en el que
la mayoría de los trabajadores tenían una edad comprendida entre los 36 y los 50 años. Del
estudio radiológico se desprenden los siguientes datos sobre los daños a la salud:
–
Aparecieron 57 casos de rectificación de la lordosis fisiológica de la columna
cervical. La rectificación cervical significa que su lordosis es menor de lo
habitual o incluso ha desaparecido, de forma que la columna es recta vista de
perfil en su parte cervical.
–
Se dieron 35 casos de artrosis cervical. Esta es una afección articular crónica
que ataca especialmente a las articulaciones de la región cervical. Consiste en
un proceso degenerativo y progresivo que puede conducir a la inmovilidad casi
total de las articulaciones afectadas. El índice de gravedad es variable, desde
incipiente hasta importante, y está relacionada, en la mayoría de los casos, con
los años de profesión del trabajador.
–
La escoliosis dorso-lumbar se presentó en 33 casos. Se trata de la desviación
lateral de la columna vertebral. En la mayoría de los casos es consecuencia de
una posición inadecuada que se ha adoptado de forma habitual. En el estudio
se observó que era más frecuente la convexidad derecha (19 casos) que la
convexidad izquierda (14 casos) y que casi siempre estaba compensada
fisiológicamente teniendo escasas manifestaciones sintomáticas. La
reeducación y la gimnasia, asociada al tratamiento de las causas, son factores
esenciales de curación, si bien exigen paciencia y asiduidad. De hecho, en el
artículo se muestra la mejora ostensible de la patología en un caso en el que el
141
Reporteros Gráficos
trabajador empezó a realizar ejercicios compensatorios (remo, pesas
contralaterales…). De los 33 casos de escoliosis se encontraron asociados 16
en los que se daba dismetría de miembros inferiores. En estos casos, se
apreció en más ocasiones elevada la articulación coxo-femoral derecha que la
izquierda.
142
–
Se dieron 4 casos de hernia discal. La hernia discal es una lesión resultante de
la rotura de un disco intervertebral (anillos de cartílago que separan las
vértebras) con dislocación de un fragmento o de la parte central del propio
disco. Las manifestaciones más comunes que presenta son: tortícolis, dolor de
espalda, lumbago y ciática. Los modos habituales de tratamiento son: aplicar
calor, masajes, tracciones, gimnasia e intervenciones quirúrgicas. Los cuatro
casos detectados en el estudio de RTVE fueron intervenidos quirúrgicamente y
no fue necesario el cambio de puesto de trabajo. Si el disco se hernia
directamente por la zona posterior puede comprimir la médula espinal dando
lugar a parálisis, pérdida de sensibilidad y, en ocasiones, dificultad para orinar.
–
También aparecieron cuatro casos de artrosis lumbar. Es una afección articular
crónica que ataca especialmente a las articulaciones de la región lumbar. Se
manifiesta con dolor y con limitación de los movimientos de la columna lumbar.
Las características de estos síntomas son lo que se denomina "dolor mecánico";
es decir, guardan relación y aumentan con los movimientos y con las
sobrecargas físicas, mejorando con el reposo y la inmovilidad. La columna
lumbar tiene un papel fundamental en el soporte del peso y la carga de todo el
tronco y la cabeza, y está demostrado que defectos posturales, la carga de
pesos, giros incorrectos, etc., cuando son intensos o prolongados, influyen
negativamente en los síntomas de la artrosis lumbar o en la progresión de la
misma.
–
Por medio del estudio radiológico se encontraron también cuatro casos de
espondilolistesis para los que se aconsejó consultar con el traumatólogo. La
espondilolistesis consiste en un deslizamiento de una vértebra sobre otra.
Existen dos tipos según la vértebra se deslice hacia adelante ("anterolistesis") o
hacia atrás ("retrolistesis"), y se clasifica en cuatro grados en función del grado
de desplazamiento. En general, las espondilolistesis de grados I y II no suelen
ser causa de dolores. Son un hallazgo casual en una radiografía y está
demostrado que es un error operarlas si no provocan problemas. Aunque no
siempre lo hacen, las espondilolistesis de grado III o IV pueden provocar dolor
de espalda. Si llegan a provocar compresión nerviosa también pueden causar
pérdida de fuerza importante o progresiva, o dolor irradiado a las piernas.
Reporteros Gráficos
–
Se encontraron 13 casos en los que se daban alteraciones de rodilla. Se daban
meniscopatías (lesión en el o los meniscos), roturas de ligamentos y
condromalacia rotuliana (reblandecimiento del cartílago), aunque se expone en
el artículo que la mayoría de las lesiones estuvieron relacionadas con
accidentes, casi siempre de trabajo.
–
De los seis casos en los que se encontró patología de muñeca, uno de ellos
necesitó cambio de puesto de trabajo.
–
Aparecieron cinco casos de alteraciones en el hombro derecho. La mayoría de
las veces se trataba de contracturas musculares a nivel del deltoides y del
trapecio. Estas alteraciones consisten en un conjunto de síntomas que
imposibilitan el normal funcionamiento articular apareciendo paulatinamente
como consecuencia de haber realizado un esfuerzo intenso.
Para la prevención de riesgos laborales, resulta tan importante el adaptar los
equipos y sus medios de transporte para facilitar su manejo por parte de los trabajadores,
como el generar cambios de actitud en lo que respecta a vicios y hábitos no saludables en
el transporte de cargas y posturas. La formación en estas áreas, pues, es de vital
importancia para la salud a corto y largo plazo de los reporteros gráficos. Además, hay que
poner especial énfasis en las medidas colectivas de prevención, priorizando estas sobre las
individuales.
143
144
Reporteros Gráficos
8. ESTRÉS TRAUMÁTICO SECUNDARIO: UN RIESGO PSICOSOCIAL EMERGENTE
“Lo peor es cuando estás distanciado de la situación, tienes
pesadillas, malos sueños…o días que estás apagado y no sabes
por qué. Lo estás echando fuera, empieza a aflorar todo lo que has
visto, que por la adrenalina o por el ritmo de trabajo no ha salido
antes”
Antonio, reportero gráfico
“La gente piensa que el reportero gráfico es un personaje frío, pero no es así”. Esta
fue la respuesta de un reportero cuando se le preguntó cómo vivía el hecho de grabar
imágenes de catástrofes naturales, guerras, atentados, accidentes y sucesos similares.
Esta y otras declaraciones parecidas llevaron a los técnicos a realizar una serie de
entrevistas –tanto a nivel individual como en grupos de discusión–, enfocadas a analizar
cómo se sienten los reporteros cuando se enfrentan a situaciones en las que entra en juego
el sufrimiento humano y qué tipo de estrategias utilizan para afrontarlas.
Hay que destacar que en este estudio no se había incluido un análisis del estrés
traumático secundario, por lo que no hay resultados estadísticos al respecto. Sin embargo,
se han realizado 20 entrevistas, de las que se ha obtenido gran cantidad de información a
nivel cualitativo.
Lo que se descubrió fue que estos trabajadores están expuestos a un nuevo riesgo
psicosocial conocido con el nombre de estrés traumático secundario. Pero, ¿qué es el
estrés traumático secundario?
Es bien conocido el síndrome de estrés postraumático, que es aquél que pueden
desarrollar las personas que han vivido directamente una situación altamente estresante,
como puede ser un atentado terrorista. Pero menos conocido es el síndrome que pueden
llegar a desarrollar aquellas personas que son testigos de las consecuencias que esos
eventos estresantes tienen en las víctimas del trauma.
De este modo, ¿puede una enfermera “vivir” lo que está viviendo su paciente?,
¿puede “experimentar” sus síntomas? Y de modo similar, ¿puede un reportero gráfico
“padecer” el sufrimiento de aquellos a los que está grabando? La respuesta es sí. El estrés
traumático secundario es un riesgo psicosocial emergente que afecta principalmente a
profesionales que desarrollan su trabajo con personas traumatizadas.
145
Reporteros Gráficos
Concretamente, el estrés traumático secundario se define como un síndrome que
surge cuando una persona ha presenciado o se ha enterado de “acontecimientos
caracterizados por muertes o amenazas para su integridad física o la de los demás, (…) y la
persona ha respondido con un temor, una desesperanza o un horror intensos” (American
Psychiatric Association, 1994). Como resultado de esta experiencia, suelen aparecer tres
clases de síntomas:
1.
2.
3.
La reexperimentación del hecho traumático, en forma de pesadillas, imágenes
que se reviven, etc.
La evitación de los estímulos asociados al trauma junto con un embotamiento
psíquico y emocional, en forma de sentimientos de desapego, amnesia total o
parcial del hecho traumático, evitación de situaciones similares, etc.
La hiperactivación, en forma de dificultades para conciliar el sueño, sobresaltos,
etc.
Las situaciones potencialmente traumáticas a las que se enfrentan los reporteros
gráficos de televisión pueden producir alteraciones en diferentes áreas de la vida de los
trabajadores. Así, si los síntomas del estrés traumático secundario no se identifican
precozmente, el individuo puede desarrollar estrés, tanto a medio como a largo plazo, y
pueden producirse serias enfermedades y alteraciones en los niveles biológico, emocional,
cognitivo, social y laboral.
En una revisión sobre el concepto de estrés traumático secundario, MorenoJiménez y cols. (2003a) recogen cuatro tipos de reacciones o síntomas del síndrome, a
saber: reacciones cognitivas, reacciones emocionales, reacciones motoras y reacciones
somáticas. En cuanto al área cognitiva, algunos de los síntomas que pueden aparecer son
sueños y pesadillas recurrentes, recuerdos de cosas, pensamientos de amor insistentes
hacia alguien que murió en el desastre, etc. En el nivel emocional, los síntomas más
frecuentes son ira o irritabilidad intensa, sensación de vacío o de desesperanza hacia el
futuro, ausencia o dispersión, sonidos u olores que recuerdan al desastre, etc. En el área
motora, las reacciones más representativas son problemas de sueño, evitar aquello que
recuerda al desastre, estar sensible o lloroso sin razón aparente, tener conflictos
progresivos con los miembros de la familia, etc. Y, por último, las reacciones somáticas
suelen ser insomnio, malestar estomacal, dolores de cabeza, tensiones musculares, etc.
En cuanto a los factores de riesgo en el desarrollo del estrés traumático secundario,
algunos autores han estudiado e identificado determinados factores que favorecen la
aparición de este síndrome.
146
Reporteros Gráficos
En primer lugar, existe una serie de factores personales, características individuales
e historia personal del trabajador, que propicia el desarrollo del estrés traumático
secundario. En este sentido, la historia personal de traumas del trabajador (Meyers y
Cornille, 2002), junto con el contexto organizacional en el que trabaja, condicionan
fuertemente la resistencia del profesional (Cazabat, 1998). Y, finalmente, determinadas
características personales como la habilidad para distanciarse del trabajo, la capacidad para
empatizar, el comportamiento del trabajador hacia la víctima y los sentimientos de
satisfacción por ofrecer la ayuda pueden favorecer el desarrollo del estrés traumático
secundario (Figley, 1995). Todo este planteamiento está basado en las teorías e
investigaciones realizadas al respecto por otros autores y no han podido constatarse estos
datos en el colectivo de reporteros gráficos, ya que no se ha evaluado específicamente el
síndrome de estrés traumático secundario. Sin embargo, numerosos testimonios ofrecidos
por estos trabajadores proporcionan información en este sentido. Así, uno de los reporteros
entrevistados cuenta una situación en la que la empatía o capacidad de ponerse en el lugar
del otro juega un papel central, junto con la insatisfacción que esta persona sentía al no
poder ofrecer ayuda. La historia es la siguiente:
“Esto fue en el año 2000. Estuvimos en Etiopía a raíz de la sequía
que hubo. Estuvimos como diez días, recorriendo de norte a sur.
Era en el sur donde más sequía había. Llegamos a un pueblo del
sur. Allí los niños se mueren en seguida por disentería,
gastroenteritis…los niños no duran nada. En muy poquito tiempo
se quedan secos, secos…como la imagen del niño que tenemos
todos: prácticamente un esqueleto viviente. Había una especie de
tienda de campaña con varias salas, en función del estado de los
enfermos que había allí. Había una sala y una niña. Esta niña no
estaba tan mal como otros. Estaba en una sala donde había
muchas madres con sus niños, y es que esta niña estaba solita.
Tendría dos años y era preciosa. Lo que realmente me impactó
fue…esa imagen no me la quito yo ya de la cabeza, jamás. Y fíjate
que he visto cosas mucho más impactantes. Pero es una imagen
que pone de manifiesto esta situación económica tan absurda que
tenemos. Ves que en un momento dado, facilitándoles unos
alimentos, medicamentos, que no aportan nada al primer mundo, y
paliarían estos efectos en el tercer mundo. La niña estaba sola con
síntomas de malnutrición y deshidratación. Esos ojos negros…y
tenía una expresión en su cara de ‘¿por qué yo? ¿qué he hecho
yo para merecer esto?’. La niña estaba sobre una esterilla de
cañizo, tela y ramas secas. El suelo era de tierra. La niña estaba
en su esterilla y totalmente sola. Era como no comprender nada y
no tener a nadie que la consolara. Yo soy un poco anti-niños,
147
Reporteros Gráficos
¿no?, pero en ese momento si me dicen que tengo la oportunidad
de traérmela, me la meto en la mochila y me la llevo (sonríe). […]
Luego grabé, la grabé, terminamos todo y nos volvimos a Madrid.
En estos viajes largos de doce horas, a nosotros nos meten [en el
avión] en primera clase. Íbamos contentos del trabajo que
habíamos hecho, de los reportajes que habíamos mandado a
Madrid, aquí gustaron bastante. Lo celebramos en el avión con
champán. Total que cenas, te tumbas en tu supersillón reclinable,
con DVD…entonces es la primera vez…el sueño era igual, era
vivir la misma escena, pero con una carga…con una pena terrible.
Y entonces me desperté con unos lagrimones…estaba llorando.
Sólo veía la cara de aquella niña”
Desde luego, los factores personales tienen gran importancia y juegan un papel
modulador del síndrome; pero más importantes son las características organizacionales,
que pueden ser factores de riesgo en el desarrollo del estrés traumático secundario.
Desde esta perspectiva, el primer factor de riesgo es precisamente trabajar en el
área del trauma o, en general, con el sufrimiento humano (Cazabat, 1998). En este sentido,
los reporteros gráficos de informativos, en general, y aquellos que desarrollan su trabajo
habitualmente en contextos traumatizantes (por ejemplo, los reporteros de guerra), en
particular, están expuestos a este riesgo psicosocial. Así, parece que en algún momento de
su carrera profesional, y especialmente en los primeros años de la misma, algunos
reporteros han experimentado síntomas característicos del estrés traumático secundario,
como pesadillas e imágenes que se reviven, irritabilidad, etc.
Por otro lado, el cien por cien de los reporteros entrevistados informa que sus
sentimientos son mucho más intensos cuando se exponen al sufrimiento de niños. Lo que
es acorde con los estudios de autores como Beaton y Murphy (1995) y Cazabat (1998),
donde se argumenta que el sufrimiento infantil afecta más intensamente a los trabajadores,
siendo por tanto un factor de riesgo. Los reporteros suelen definir estas situaciones como
injusticias o brutalidades, haciendo especial hincapié en la situación de indefensión de los
niños.
“Con los niños es mucho peor porque están indefensos. Es el
abuso total, es brutal, es una burrada, la acción más brutal y más
bestial sobre un ser que no tiene opción a defensa alguna…Y
luego la impotencia de no poder hacer nada”
Sin embargo, parece que a medida que pasa el tiempo, aumentando con él tanto la
edad como la experiencia profesional, estos síntomas van difuminándose o desapareciendo.
148
Reporteros Gráficos
Estos datos concuerdan con los obtenidos en el estudio de Elliot y Briere (1991), quienes
encontraron que los síntomas de estrés psicológico eran menores en aquellas personas
que, habiendo sido expuestas a material traumático, tenían una mayor experiencia
profesional o dedicaban parte de su tiempo a otras actividades no asociadas al hecho
traumático. Los años de experiencia hacen que los trabajadores aprendan a distanciarse de
la situación y afronten con mayor eficacia las situaciones traumáticas que les toca vivir. Un
ejemplo de esto se puede apreciar en el siguiente testimonio:
“…ya me enfrentaba con otra actitud. Tengo que mantenerme
fuera porque es como que mi presencia no tiene que alterar el
transcurrir de los hechos. Es un poco lo que aprendí”
Del mismo modo, la alta frecuencia y la elevada intensidad de la exposición a
situaciones de sufrimiento humano son también factores de riesgo en el desarrollo del
estrés traumático secundario. Por tanto, se puede esperar que los reporteros gráficos a los
que en ocasiones les toca filmar escenas traumatizantes, pero que en muchas más
ocasiones realizan grabaciones mucho menos estresantes (como entrevistas, ruedas de
prensa y otras), experimenten una menor sintomatología del síndrome.
Además, otras variables de tipo organizacional pueden constituir factores de riesgo
en la aparición del estrés traumático secundario. Por ejemplo, Moreno-Jiménez y cols.
(2003a, b) plantean factores de riesgo como el elevado ritmo de trabajo, la existencia de
conflictos de rol, las relaciones personales difíciles o la alta responsabilidad que implica la
tarea.
Así pues, el contexto organizacional es importante a la hora de prevenir la aparición
del estrés traumático secundario, ya que el origen del síndrome se encuentra en variables
organizacionales como el clima laboral, la puesta en marcha de emociones en el mundo
laboral, los estilos directivos basados en las metas o la mala gestión del personal.
De este modo, cuando en el mundo laboral entran en juego las emociones, el hecho
de que el clima laboral carezca de sistemas de apoyo y cohesión y/o no promueva las
relaciones interpersonales y profesionales entre los propios compañeros y con los
superiores, es un factor de riesgo del estrés traumático secundario.
De la misma manera, los estilos directivos basados exclusivamente en la
consecución de metas y objetivos, que ignoran las diferencias individuales y no atienden al
coste que determinados tipos de organización del trabajo pueden significar para la persona,
facilitan la aparición de riesgos psicosociales, como el estrés traumático secundario.
149
Reporteros Gráficos
Por otro lado, se produce conflicto de rol cuando hay demandas o exigencias en el
trabajo que son incongruentes o incompatibles entre sí para poder llevar a cabo la tarea
(Ironson, 1992). El rol o función laboral es el conjunto de todas las conductas, quehaceres,
formas de pensar, actuar, etc. de una profesión concreta, como puede ser la de reportero
gráfico. Cada puesto cuenta con una serie de pautas que deben cumplirse, un cierto
“patrón” de lo que es esperable en ese puesto. Por ejemplo, el reportero gráfico debe ser
creativo, intrépido, decidido, emprendedor…Un conflicto de rol, interno o externo, puede
hacer que el trabajador sienta que es imposible realizar sus tareas, ya que cree que el
trabajo no está bien efectuado y que no responde ni a las expectativas ni a los objetivos
buscados.
Además, la mala gestión del personal puede derivar en un alto estrés relacionado
con el trabajo. Esta mala gestión puede consistir en asignar al trabajador tareas o funciones
que (por exceso o por defecto) no se corresponden con su preparación, distribuir mal los
turnos de trabajo o no anticiparse al volumen de trabajo que está por venir y tomar las
medidas adecuadas. Si el estrés laboral se mantiene en el tiempo, acaba minando los
recursos personales de afrontamiento de los trabajadores y da lugar a patologías como
depresión, sentimientos de inadecuación al puesto, etc. Por otra parte, la mala gestión del
personal puede conducir a una exigencia laboral extrema, llevando a los trabajadores al
límite de sus capacidades.
Asimismo, un factor cultural que también puede tener su peso en el desarrollo del
estrés traumático secundario lo conforman la responsabilidad y la ética profesional. Los
reporteros gráficos son conscientes de que no deben intervenir en las situaciones que van a
grabar, pero han identificado algunas ocasiones en las que su intervención puede ser
fundamental. Situaciones en las que han de pensar y tomar decisiones con rapidez,
situaciones en las que entra en juego su ética profesional y deben dejar a un lado la noticia,
situaciones en las que deben separar la responsabilidad laboral de la responsabilidad
emocional, situaciones como ésta:
“Un compañero nuestro dice que cree que le salvó la vida a un
hombre a quien pusieron de rodillas para pegarle un tiro en la
cabeza. Cuando él lo vio, decidió dejar de grabar porque si seguía
grabando el otro lo iba a matar para dar una lección y que hubiera
un documento gráfico que diera la vuelta al mundo. Como no lo
hubo, no lo mató”
La ética profesional no viene dada de manera explícita, sino que es algo que el
trabajador aprende y va adquiriendo a lo largo del tiempo, en función de las situaciones
vividas y de su propia experiencia profesional. Por ejemplo, un reportero declaró lo
siguiente:
150
Reporteros Gráficos
“Nosotros hemos grabado suicidios en directo. Estás violando la
intimidad de la gente, porque esa gente también tiene familia. El
tema del suicidio en directo yo lo que hacía era seleccionar
mucho. Ya es como que había seguido mi camino de ética
profesional”
Así, los reporteros gráficos de informativos se ven obligados a tomar decisiones
rápidas en situaciones de estrés y, en ocasiones, tras muchas horas de guardia o en medio
de la noche. En estos momentos, algunos trabajadores llegan a cuestionarse su ética
profesional, mientras que otros dan prioridad a la noticia, ya sea por conseguir la primicia,
ya por el propio impacto de la misma, o ya por las características personales que definen a
cada uno. En este sentido, uno de los reporteros entrevistados nos contó el siguiente
suceso:
“Era una carretera de dos carriles, uno para arriba y otro para
abajo. De un lado no venían coches; sólo venían del otro. Un
hombre cruza la carretera hasta la mediana por donde no venían
coches, y mira hacia arriba, por donde venían los coches.
Entonces resulta que viene un coche de la secreta en dirección
contraria y se lo lleva por delante. El tío dio dos vueltas en el aire y
cayó al suelo. Mi compañero y yo salimos corriendo a ver qué
había pasado porque pensamos que lo había matado. Otros que
había allí, cogieron la cámara y se pusieron a grabar. Depende de
cómo seas, unos ayudan y otros meten el dedo en la llaga”
De este modo, los reporteros se encuentran en un momento puntual grabando
situaciones estresantes o traumáticas, tomando decisiones rápidamente, manteniendo una
cierta ética profesional y adquiriendo, además de sus responsabilidades laborales, una
cierta responsabilidad emocional. El conjunto de todos estos factores crea una situación de
estrés que puede llegar a desbordar emocionalmente al trabajador e incluso dificultar su
tarea, provocando en ocasiones conflictos personales con otros miembros del equipo
humano, como por ejemplo, técnicos, redactores…
Por otro lado, algo que llama la atención es que, si bien con la experiencia
profesional la sintomatología del estrés traumático secundario debiera ir decreciendo, se ha
encontrado que, a medida que pasa el tiempo, aparecen sentimientos de desapego,
distanciamiento de las situaciones, etc. Por ejemplo, uno de los reporteros entrevistados nos
contó lo siguiente:
151
Reporteros Gráficos
“Trabajábamos de noche y a la una de la mañana solíamos bajar a
comernos un bocata a un bar que frecuentábamos. Un día,
llegando al centro de trabajo, estaba yo arriba con el equipo y
oímos un frenazo […] Vimos un coche que había atropellado a un
tío. Salimos corriendo a grabar. Estuvimos grabando a una
persona tirada en el suelo, totalmente ensangrentada…La
ambulancia tardó veinte minutos en llegar, y eso que estaban al
lado. Algunas personas chillaban. Llegó la ambulancia y ya está.
Cuando volvimos, bajamos a tomar el bocata y vimos que
Santiago [un camarero] no estaba. Preguntamos por él: ‘¿Y dónde
está Santiago?’. Y nos dicen: ‘Santiago, lo han atropellado ahí, en
Plaza Castilla’. O sea que, fíjate, yo lo había estado grabando y no
lo reconocí. Creo que ahí empecé a grabar con más conciencia y
me asusté un poco porque pensé ‘Voy a terminar siendo un tío frío
frío’…y eso tampoco me interesa”
Este distanciamiento emocional de las situaciones vividas podría actuar como un
mecanismo de defensa que el trabajador desarrolla con el objetivo de no sentirse vulnerable
ante las situaciones traumatizantes. En palabras de otro reportero:
“Afrontas las situaciones de peligro con más frialdad, con más
autocontrol, controlando los sentimientos para que no se disparen,
para que no te vengas abajo”
Bien es cierto que, según informan los trabajadores, el visor de la cámara cumple
una función de filtro o separador de la realidad: “Lo veo en blanco y negro y la verdad es
que ver las cosas en blanco y negro es como que te separa” (Antonio, reportero gráfico).
Esto, junto con el hecho de que sólo ven una parte de la escena a través de la cámara,
limita de algún modo el impacto que la situación traumática pudiera tener en los reporteros.
No obstante, hay algo de incierto en esta afirmación: cuando los reporteros están grabando,
lo hacen parcialmente y lo ven en blanco y negro; cuando apagan la cámara, se encuentran
con un plano abierto de la cruda realidad y lo ven a todo color.
Algo que también hace que se sientan más alejados del hecho traumático en sí es,
como cuenta Bernabé, que “tú llegas cuando ya ha pasado todo”. Como la mayoría de los
reporteros informan, ver las consecuencias de, por ejemplo, un atentado terrorista es muy
impactante; pero en parte uno se alegra de no haberlo vivido en el momento. Sin embargo,
hay ocasiones en las que, además de vivir el trauma de aquellos a quienes se va a grabar,
los reporteros pueden llegar a vivir el propio evento traumático. Uno de ellos cuenta que le
enviaron a grabar el atentado perpetrado en la calle López de Hoyos en Madrid.
Recuérdese que aquél fue un doble atentado. Cuando el reportero estaba grabando las
152
Reporteros Gráficos
imágenes de la primera explosión, se oyó una segunda explosión muy cerca del lugar de los
hechos. Y, como él mismo dice, en aquel momento fue consciente del riesgo que corría su
vida y del estado de shock en que se encontraban las personas a quienes hasta entonces
estaba filmando.
Y, en este sentido, no hay filtros que les separen de la realidad. Pueden verlo en
blanco y negro, pueden ver una imagen parcial a través del visor; pero hay elementos que
no son evitables y, sin embargo, tienen la misma capacidad traumatizante que las
imágenes:
“El tema de los sonidos sí que no tiene filtro: lloros, gritos…”
“El olor tampoco sale [en la imagen] y tú te lo comes. Ver cómo
entierran cientos y cientos de cadáveres putrefactos [en una fosa
común en Ruanda]”
Como consecuencia de todos estos factores, se puede desarrollar estrés traumático
secundario, y este síndrome puede dar lugar a un conjunto de efectos sobre la salud de los
reporteros gráficos. ¿Y cuáles son esos daños a la salud? Recuérdese que la Organización
Mundial de la Salud (1946) define el concepto de salud como “el estado de completo
bienestar físico, mental y social y no solamente la ausencia de enfermedades”. Así, se
puede hablar de salud cuando existe equilibrio entre los factores físicos, psicológicos y
sociales. Desde este enfoque del equilibrio biopsicosocial, los trabajadores con síntomas de
estrés traumático secundario presentan daños en su salud física, psicológica y social. De
este modo, un efecto del síndrome es la aparición de una sintomatología ligera que produce
pequeños trastornos con consecuencias leves a corto plazo, como algunos problemas
psicosomáticos, trastornos de iniciación y/o mantenimiento del sueño o trastornos de la
conducta alimentaria. Asimismo, surge una serie de conductas cuya finalidad es evitar a las
personas involucradas en el hecho traumático e incluso generalizar y, por lo tanto,
desarrollar prevenciones supletorias, como intentar evitar situaciones semejantes o a
aquellas personas que las hayan sufrido. Y finalmente el trabajador puede llegar a
experimentar, de modo paralelo a la víctima, los mismos síntomas de estrés postraumático
que ésta presenta (Moreno-Jiménez y cols., 2003a).
Además, algunos trabajadores informan que llegan a sufrir consecuencias a nivel
emocional, que pueden afectar a su vida social y familiar. Esto puede apreciarse en el
siguiente relato:
“La consecuencia es que cuando vuelves es con una visión más
frívola. Parece que lo que tienes que hacer aquí no merece la
pena. Las experiencias auténticas y serias están en el lugar de
153
Reporteros Gráficos
donde vienes. Es como un gancho, te engancha. Los problemas
de aquí te parecen superficiales. Son temas que de alguna forma
te enganchan porque es donde ves la finalidad de tu trabajo. Un
médico dice ‘yo es que soy médico para curar a la gente’. Yo soy
reportero para informar. Se funden ahí tu desarrollo profesional y
personal”
Para enfrentarse a las situaciones potencialmente traumáticas que tienen que
grabar, los reporteros suelen utilizar diversos tipos de estrategias de afrontamiento. Hay
quien decide que lo mejor es grabar y marcharse cuanto antes, sin pensarlo demasiado; hay
quien pone en marcha su autocontrol emocional, intentando controlar sus sentimientos y
emociones de modo que le afecten lo menos posible; hay quien habla con sus compañeros
o con otras personas, desahogándose, liberando de este modo la tensión emocional; hay
quien es demasiado empático y acaba involucrándose en la situación…
Así, se han encontrado casos de personas que, a través de la experiencia adquirida,
han aprendido que lo mejor es mantener la calma:
“Lo peor que te puede pasar es ponerte nervioso, loco, y correr sin
saber para dónde”
Personas cuyo elevado grado de empatía les impide hacer frente a la situación de
un modo eficaz:
“Hay acontecimientos que directamente te engullen”
“Son situaciones que te desbordan. Han sido como dos
situaciones en las que he dejado de ser cámara y me he vuelto
asistente social. Han tenido buen resultado, pero podía haber sido
al revés”
Personas que, tras haber pasado por una fase de sentimientos de impotencia y
culpa por no haber ayudado o no haber podido ayudar, han logrado distanciarse de la
situación y actuar de un modo emocionalmente eficaz:
“El suceso que me hizo reflexionar es que hasta ahora estaba
fuera, pero ahora estoy dentro de la movida y pienso que podía
haber hecho algo. La mejor aportación es reflejarlo en imágenes y
que se tome conciencia de ello”
154
Reporteros Gráficos
Y, sobre todo, se ha encontrado que en general los reporteros gráficos –al igual que
otros colectivos como los médicos y las enfermeras– tienden a desdramatizar las
situaciones traumáticas mediante bromas y comentarios con sus compañeros de trabajo:
“Se hace terapia de grupo. Al final sales por la noche con los
compañeros y entre las conversaciones y una copa, se crea
también un humor negro que sirve para desdramatizar un poco la
situación que has visto”
La estrategia menos utilizada es la búsqueda de apoyo social fuera del ámbito
laboral. En general, los reporteros no suelen hablar con sus familiares o amigos de las
situaciones traumáticas que viven “para no preocupar”, “para no aburrirles”…Prácticamente
la totalidad de los entrevistados coinciden en esto. Para ilustrarlo se aporta la siguiente
declaración:
“Yo creo que hablo poco de esos temas. A lo mejor en una reunión
de amigos [de trabajo], cenas de compañeros de la misma
profesión, con vosotras ahora; pero nada más […] Cuando vuelvo
[del extranjero], con la familia, nada; con la familia soy muy
escueto, les digo: ‘está todo muy mal, muy mal’. Porque es
aportarles más preocupaciones hacia ti y bastante tienen con
saber que te vas a Albania o a Mozambique. Y con los amigos
ajenos a esto, nada tampoco”
En resumen, el estrés traumático secundario es un riesgo psicosocial que tiene
como consecuencia serios daños a la salud de los trabajadores que están expuestos a
situaciones potencialmente traumatizantes. Por lo tanto, al igual que para el resto de los
riesgos laborales, el empresario debe prevenir su aparición o, en caso de que no sea
posible, minimizar sus consecuencias.
155
156
Reporteros Gráficos
9. GESTIÓN DE LA PREVENCIÓN
“Al elaborar la política [preventiva] se debe contar con la
participación de los trabajadores o de sus representantes ya que a
fin de cuentas son ellos los destinatarios de la misma y sin su
colaboración, aportaciones y apoyo, ésta no puede llegar a buen
término”
Nota Técnica de Prevención nº 558
Introducción
El objetivo principal de este apartado es llegar a conocer de qué forma se gestiona
la Prevención de Riesgos Laborales en el colectivo de Reporteros Gráficos de la Comunidad
de Madrid a través de las empresas participantes en el estudio.
Para lograr este objetivo, se utilizaron dos procedimientos diferentes. Por un lado,
se elaboró una entrevista semi-estructurada destinada a los responsables de los diferentes
servicios de prevención de las entidades colaboradoras. En estas entrevistas (ver Anexo 2)
se prestaba especial atención, como ya se señaló en el apartado de “Metodología”, a los
siguientes aspectos:
–
–
–
–
–
–
–
–
Patologías y dolencias más frecuentes.
Material de trabajo causante de las dolencias más comunes. Posibles
soluciones preventivas.
Asistencia en viajes: formación, medicina preventiva (vacunación…).
Estadísticas laborales de accidentabilidad, bajas…
Reconocimientos médicos generales y específicos.
Formación sobre manejo manual de cargas, primeros auxilios…
Equipos de protección individual.
Medidas preventivas adicionales: gimnasios, fisioterapeutas…
En concreto, se entrevistó a cuatro de las siete empresas participantes en el
estudio, que disponen de servicios de prevención propios, y se analizó la documentación
facilitada por una quinta empresa, cuya gestión en materia preventiva es llevada a cabo por
un servicio de prevención ajeno. En este capítulo se analizará la información proporcionada
por estas empresas.
Por otro lado, mediante las entrevistas iniciales realizadas a los trabajadores (ver
Anexo 1) y a través de la convivencia con ellos, se pudo analizar cómo acogen los
reporteros las medidas preventivas llevadas a cabo en su empresa, de cuánta información
157
Reporteros Gráficos
disponen en este sentido, cuál es su grado de implicación, etc. En concreto, interesaba
conocer de qué forma valoran los equipos de trabajo y equipos de protección individual
suministrados por su empresa, la formación e información que reciben y cómo se lleva a
cabo la vigilancia de la salud.
Mediante estos procedimientos, se ha podido observar que las cinco empresas
estudiadas (ya sean públicas, privadas o agencias), disponen de servicios de prevención (ya
sean propios o ajenos). En todos los casos, la función de estos servicios de prevención es la
de asesorar a trabajadores y empresarios y proponer diferentes medidas, quedando sujeta
la obligatoriedad de su cumplimiento a la disposición del empresario, como queda reflejado
en la Ley de Prevención de Riesgos Laborales. Así, “se entenderá como servicio de
prevención el conjunto de medios humanos y materiales necesarios para realizar las
actividades preventivas a fin de garantizar la adecuada protección de la seguridad y la salud
de los trabajadores, asesorando y asistiendo para ello al empresario, a los trabajadores y a
sus representantes y a los órganos de representación especializados” (Ley de Prevención
de Riesgos Laborales, art. 31).
De este modo, “los servicios de prevención deberán estar en condiciones de
proporcionar a la empresa el asesoramiento y apoyo que precise en función de los tipos de
riesgo en ella existentes y en lo referente a:
a.
El diseño, aplicación y coordinación de los planes y programas de actuación
preventiva.
b.
La evaluación de los factores de riesgo que puedan afectar a la seguridad y la
salud de los trabajadores en los términos previstos en el artículo 16 de esta Ley.
c.
La determinación de las prioridades en la adopción de las medidas preventivas
adecuadas y la vigilancia de su eficacia.
d.
La información y formación de los trabajadores.
e.
La prestación de los primeros auxilios y planes de emergencia.
f.
La vigilancia de la salud de los trabajadores en relación con los riesgos
derivados del trabajo”. (LPRL, art. 31).
En este apartado, se tratará de examinar de qué forma se concretan estas
funciones en el caso de los reporteros gráficos y cómo son consideradas estas actuaciones
desde el colectivo de trabajadores.
158
Reporteros Gráficos
Órganos de prevención
Se ha podido comprobar que en las cadenas visitadas, públicas y privadas, existen
servicios de Prevención propios. Sin embargo, la realidad tiende a ser distinta en el caso de
las productoras, donde lo más frecuente es que la Gestión de la Prevención se encargue a
un Servicio de Prevención Ajeno.
Por otra parte, se ha observado que todas ellas tienen más de 50 trabajadores y
que, por lo tanto, deben tener un Comité de Seguridad y Salud como establece la Ley de
Prevención de Riesgos Laborales en su artículo 38. Se ha comprobado que así es y que,
además, existen diversos delegados de prevención dentro del colectivo de reporteros
gráficos en algunas de las empresas colaboradoras.
El Comité de Seguridad y Salud está destinado a “la consulta regular y periódica de
las actuaciones de la empresa en materia de prevención de riesgos” y tiene las siguientes
competencias (LPRL, art. 38):
a.
Participar en la elaboración, puesta en práctica y evaluación de los planes y
programas de prevención de riesgos en la empresa.
b.
Promover iniciativas sobre métodos y procedimientos para la efectiva
prevención de los riesgos, proponiendo a la empresa la mejora de las
condiciones o la corrección de las deficiencias existentes.
Desde dos de las empresas colaboradoras se ha informado que estos comités
tienden a reunirse de forma periódica y reciben información (a través de informes,
documentos…) de todas las actividades realizadas por los servicios de prevención,
participando así de forma activa en la Gestión de la Prevención de su empresa. Sin
embargo, la mayoría de los delegados de prevención comentan no estar conformes con el
grado de información recibida por parte de los servicios de prevención de sus empresas.
Planificación de la acción preventiva
Mediante las entrevistas con los diferentes servicios de prevención y servicios
médicos, se ha comprobado que al menos cuatro de las cinco empresas estudiadas,
disponen de un plan de prevención a través del cual se establecen las actividades en
materia preventiva a realizar en un determinado periodo de tiempo (generalmente un año).
Así, es habitual que el servicio de prevención disponga de unos presupuestos anuales para
el desempeño de sus actividades, cuyos resultados se ponen a disposición de los
159
Reporteros Gráficos
representantes de los trabajadores y de los Comités de Seguridad y Salud. De entre las
acciones realizadas en materia de prevención dirigidas al colectivo de reporteros gráficos,
las más significativas son las siguientes:
Evaluaciones de riesgos
Se realizan en todas las organizaciones evaluadas, tengan estas un servicio propio
o ajeno de prevención de riesgos laborales. En todas estas evaluaciones aparece un listado
de identificación de riesgos y sus correspondientes medidas preventivas. A continuación, se
exponen algunos de los riesgos más estudiados con sus medidas preventivas
correspondientes:
Tabla 82. Riesgos laborales de los reporteros gráficos
y posibles medidas preventivas.
TIPO DE RIESGO
MEDIDA PREVENTIVA
RIESGOS
ERGONÓMICOS
1) Sobreesfuerzos por manipulación 1) Higiene postural adecuada. Cambios
de cargas (cámara, trípode,
de
postura,
hacer
deporte…
maleta de focos, etc.) y por
Formación sobre manejo manual de
adopción de malas posturas.
cargas.
2) Fatiga
postural
por 2)
mantenimiento
de
posturas
estáticas durante la grabación.
3)
3) Carga física (por transporte del
equipo).
Higiene postural, cambio de postura…
Adquirir elementos que faciliten la
sujeción de las cámaras para no
sobrecargar el hombro ni mantener
posturas inadecuadas.
4) Exposición
a
condiciones
climatológicas extremas (lluvia, 4) Utilización de vestuario adecuado a
frío, viento…).
cambios de temperatura en exteriores.
5) Esfuerzo/
carga
visual
por 5) Mejora continua de equipos técnicos.
atención prolongada al visor.
Relajar la vista y alternar tareas.
Control de la visión.
160
Reporteros Gráficos
RIESGOS
PSICOSOCIALE
S
TIPO DE RIESGO
1) Turnicidad
(prolongación
horarios, turnos variables…).
MEDIDA PREVENTIVA
de
1) Planificar tareas y organizar los turnos.
Aprovechar pausas, descansos, etc.
2) Agresiones y golpes con cámaras
y periodistas de otros medios.
RIESGOS
DE SEGURIDAD
1) Caídas al mismo y a distinto nivel 1) Prevención en el montaje y utilización
(montaje de equipos, tropiezos
de equipos, precaución con el
con los cables…).
cableado…
2) Caídas
de
objetos
manipulación de los equipos.
3) Choque contra objetos inmóviles 3) Atención en los desplazamientos.
(movilidad en el estudio con
Respetar zonas de paso de más de
cámaras y grúas).
1m.
4) Accidentes de tráfico (en los 4) Control
sobre
los
vehículos
desplazamientos para grabar en
(mantenimiento,
revisiones,
etc.).
exteriores).
Respetar la señalización de tráfico.
5) Atropellos.
RIESGOS
HIGIÉNICOS.
en 2) Planificar agarre, transporte y destino
al trasladar los equipos.
5) Cumplir las normas de seguridad vial.
Reconocimiento psicotécnico.
1) Exposición a agentes biológicos: 1) Uso de almohadillas protectoras del
irritación de los ojos por contacto
visor personales.
con el visor de la cámara.
2) Uso
del
teléfono
móvil
con
2) Exposición
a
radiaciones
moderación. Uso de equipos seguros,
(emitidas por el teléfono móvil,
marcado “CE”. Utilización correcta
por los monitores, antenas; etc.).
según las normas.
161
Reporteros Gráficos
Análisis ergonómicos de puestos de trabajo
Cuatro de las cinco empresas realizan evaluaciones más específicas en función de
los riesgos más acuciantes a los que se ven expuestos los trabajadores. Así, en el caso
concreto de los reporteros gráficos, se cuenta con una documentación adicional a las
evaluaciones de riesgos habituales y que atiende, en concreto, a todos los riesgos de tipo
ergonómico y psicosocial. Así, por ejemplo, una empresa, Antena 3 Televisión, cuenta entre
su documentación con un “Análisis ergonómico de puestos” que, en el caso concreto de los
reporteros gráficos, considera de forma pormenorizada los siguientes aspectos:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Descripción del puesto de trabajo, tareas y equipos.
Carga física estática-postural.
Carga física dinámica.
Atención, coordinación sensomotriz.
Complejidad y contenido del puesto de trabajo.
Autonomía y decisiones.
Monotonía y repetitividad.
Comunicación y relaciones sociales.
Turnos, horarios y pausas.
Riesgo de accidentes/enfermedades profesionales.
Condiciones medioambientales. Contaminantes químicos.
Exposición a agentes físicos. Ruidos/vibraciones.
Condiciones térmicas.
Iluminación. Ambiente cromático.
Exposición a vibraciones. Trabajo con PVDs.
Otros factores inergonómicos.
Profesiograma del puesto de trabajo.
Conclusiones finales. Recomendaciones de mejora.
Otra documentación en materia de planificación preventiva
En algunos de los servicios de prevención entrevistados, se dispone, además de las
evaluaciones de riesgos, de algunas herramientas adicionales para conocer de forma más
específica las características laborales de estos trabajadores. Así, desde dos de los
servicios de prevención se ha informado que se tienen en cuenta algunas variables
sociodemográficas (género, edad, etc.), para analizar las posibles diferencias entre los
distintos grupos a la hora de atender a los riesgos que comporta la profesión.
162
Reporteros Gráficos
Del mismo modo, desde alguno de los servicios de prevención se elaboran
encuestas destinadas a los reporteros gráficos y ayudantes de reportero para ampliar su
información acerca de este colectivo. Así, se han encontrado, entre la documentación
suministrada desde este servicio, algunos formatos de encuesta que atienden a sus riesgos
laborales más frecuentes (manejo manual de cargas, seguridad en lugares de trabajo y en
las instalaciones, situaciones de emergencia, organización del trabajo, etc.); otros, que
tienen en cuenta diversos factores relativos a vigilancia de la salud (consumo de sustancias,
alergias, vacunaciones, historial médico…), etc.
Y, por último, también han sido facilitados dos estudios elaborados desde algunos
de estos servicios de prevención y destinados a valorar el manejo de cargas en este
colectivo y sus patologías osteomusculares más frecuentes. En concreto, se cuenta con las
siguientes publicaciones:
a.
Valero y cols., (1999) llevaron a cabo un estudio biomecánico con el fin de
investigar la influencia que puede tener el desempeño del trabajo en la
generación de lesiones lumbares en operadores ENG y pertiguistas de sonido.
b.
Díaz y cols., (1999) realizaron un artículo en el que se comentan las
características laborales y los riegos a que están expuestos los reporteros
gráficos, así como los daños derivados de su trabajo.
Equipos de trabajo
Según lo dispuesto en el Real Decreto 1215/1997, el empresario debe adoptar “las
medidas necesarias para que los equipos de trabajo que se pongan a disposición de los
trabajadores sean adecuados al trabajo que deba realizarse y convenientemente adaptados
al mismo, de forma que garanticen la seguridad y la salud de los trabajadores al utilizar
dichos equipos de trabajo” (art. 3).
Así, en el caso concreto de los reporteros gráficos, se ha observado que la mayoría
de los equipos de trabajo analizados son adecuados a las funciones a desempeñar, aunque
numerosos trabajadores consideran que son anticuados o mejorables (fundamentalmente,
desde el punto de vista tecnológico). De hecho, por ejemplo en una de las empresas los
reporteros gráficos y sus ayudantes afirman que no se ha renovado su material de trabajo
(en concreto, sus cámaras) desde hace alrededor de 12 años. Asimismo, se observa que,
en la mayoría de los casos, estos equipos se pueden adaptar a las características del
trabajador (así, por ejemplo, los trípodes se pueden adaptar en altura, las correas de los
equipos se pueden ajustar, etc.). Y, del mismo modo, se comprueba que todos los equipos
de trabajo (cámaras, trípodes, focos…) analizados en las diferentes organizaciones
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Reporteros Gráficos
visitadas, cuentan con el “marcado CE”. De hecho, en algunas de las entidades a las que se
ha acudido, se han revisado los manuales de instrucciones de las cámaras, que están
correctamente cumplimentados en el idioma del país de fabricación y en castellano.
En cuanto a la revisión y el mantenimiento de los equipos, en general se ha podido
comprobar que suele ser una acción poco planificada. Así, lo más común es que exista un
almacén en el que una persona se ocupa de realizar los inventarios de los equipos, siendo
los propios reporteros los que llevan a cabo su mantenimiento y los que notifican cualquier
anomalía en ellos para que sean reparados o reemplazados. Normalmente, la empresa
cuenta con técnicos especializados para solucionar estas averías o desperfectos en los
equipos.
Equipos de protección individual
Prácticamente, todos los servicios de prevención que han colaborado en este
estudio, facilitan a los reporteros algún tipo de equipo de protección individual para actuar
de forma más segura en el desarrollo de sus funciones, aunque en la mayoría de los casos
estos no son suficientes. No obstante, existen diversos factores por los que resulta
prácticamente imposible dotar a estos trabajadores de todos los EPIs que podrían resultar
recomendables para ejercer su trabajo de una forma segura. Por un lado, se ha encontrado
que los reporteros están expuestos a un sinfín de situaciones absolutamente variables,
muchas veces novedosas y, por tanto, desconocidas tanto para el trabajador como para el
propio empresario. Por otro lado, en muchas ocasiones el tiempo apremia y se requiere
acudir a estos escenarios con una rapidez que no permite siquiera hacerse una idea de qué
tipo de EPIs pueden ser necesarios ni, por lo tanto, prepararlos. De hecho, nuestros
reporteros comentaban cómo, en muchas ocasiones, siguen las indicaciones de los cuerpos
de seguridad (policía, bomberos, etc.) utilizando los equipos de protección (cascos,
mascarillas...) que ellos les proporcionan. En cualquier caso, se exponen a continuación los
equipos de protección individual que más frecuentemente se proporcionan a los reporteros
desde sus servicios de prevención:
164
a.
Casco: Se utiliza fundamentalmente cuando en el lugar de la grabación pueden
producirse desprendimientos, como por ejemplo en incendios, obras, etc.
b.
Chalecos anti-balas: De uso en situaciones de conflicto armado.
c.
Máscaras anti-gas: También para utilizar en conflictos armados, incendios…
d.
Guantes: Los focos que se utilizan en las grabaciones en las que la luz natural
es insuficiente, tienden a recalentarse en exceso. Uno de los servicios de
Reporteros Gráficos
prevención abastece a sus reporteros de unos guantes para evitar el contacto
directo con materiales a altas temperaturas.
e.
Calzado de seguridad: Se trata de calzado reforzado para evitar lesiones y
daños a la salud en el caso de que se produzcan golpes o desprendimientos de
objetos sobre los pies.
f.
Ropa adaptada a condiciones climatológicas extremas: Cuatro de las cinco
empresas proporcionan a sus trabajadores ropa adecuada a las inclemencias
meteorológicas (frío, lluvia, nieve, etc.) para proteger la salud del trabajador.
g.
Fajas: Mantienen la columna sujeta, evitando malas posturas. Es una medida
que demandan muchos de los reporteros gráficos a sus servicios de prevención.
Sin embargo, algunos estudios preliminares (ver por ejemplo Valero y cols.,
1999) parecen indicar que el uso de la faja no conlleva beneficios significativos
en el sistema osteomuscular.
h.
Chaleco porta-cámaras: Se trata de un sistema importado de Holanda y que uno
de los servicios de prevención proporciona a sus report eros gráficos. Sirve para
evitar el problema de la lateralidad de la carga, distribuyendo el peso de manera
homogénea a ambas caderas.
165
Reporteros Gráficos
Imagen 11. Chaleco porta-cámaras.
Formación e información
En general, los reporteros gráficos de televisión entrevistados consideran que la
formación e información que reciben en materia de prevención de riesgos laborales es
escasa e insuficiente. Normalmente, se trata de una formación que no está diseñada
específicamente para el colectivo de reporteros gráficos, pero que desde los diferentes
servicios de prevención se considera adecuada a estos trabajadores. Así, la formación en
materia de prevención de riesgos laborales que se les proporciona suele centrarse en la
mayor parte de los casos en manejo manual de cargas, incendios y
emergencias/evacuaciones. Sin embargo, muy pocos de los trabajadores entrevistados
afirman recibir formación sobre el manejo de su equipo y, si se recibe, suele ser por parte de
la empresa fabricante de los propios equipos (pero esto sólo en los casos en que se haya
renovado el material en los últimos años). Del mismo modo, informan de manera unánime
que tampoco se les ofrece formación y/o información a la hora de exponerse a situaciones
difíciles o conflictivas ni formación en habilidades emocionales y estrategias de
afrontamiento.
166
Reporteros Gráficos
Vigilancia de la salud
En todas las organizaciones visitadas existen protocolos generales sobre vigilancia
de la salud. Así, es frecuente que los reporteros tengan la opción de realizar
reconocimientos médicos periódicos, generalmente anuales. En estos reconocimientos,
suele realizarse una entrevista para conocer la historia clínica del paciente y se le efectúan
análisis generales de sangre y orina, algunas exploraciones, reconocimientos visuales, etc.
No obstante, más de la mitad de los trabajadores entrevistados comenta que no se le han
hecho reconocimientos médicos generales de forma periódica.
No obstante, no es tan común que se realicen reconocimientos específicos. De
hecho, prácticamente la totalidad de los trabajadores informa que no se le han realizado
reconocimientos específicos a su profesión durante el desarrollo de su carrera. Sin
embargo, cuatro de los cinco servicios de prevención que se entrevistaron sí disponen de
protocolos específicos sobre vigilancia de la salud destinados al colectivo de reporteros
gráficos, aunque aun se encuentran en vías de implantación. En estos protocolos se tienen
en cuenta los factores osteomusculares (exploraciones de músculos, columna y
articulaciones, rayos X de la columna, etc.), auditivos (audiometrías, otoscopias, etc.),
neurológicos (exploración de reflejos, de coordinación-equilibrio-marcha, etc.).
Por otra parte, desde dos servicios de prevención se llevan a cabo medidas
complementarias sobre vigilancia de la salud. Así, en estas empresas se proporciona a los
reporteros la posibilidad de acudir a gimnasios y piscinas subvencionados por la empresa
para que refuercen su musculatura, aunque siempre fuera de su jornada laboral. Se trata de
una medida que, en general, es muy bien acogida por los trabajadores. Sin embargo, pocos
organismos disponen de este tipo de recursos.
Asistencia en viajes
En muchas ocasiones, los reporteros gráficos se ven obligados a desplazarse de su
zona habitual de trabajo para llevar a cabo sus funciones, teniendo que abandonar su
ciudad, país, etc., por un periodo de tiempo muchas veces indeterminado. En estas
ocasiones, los servicios de prevención suelen llevar a cabo algunas medidas preventivas
adicionales para minimizar los riesgos de los trabajadores.
Así, algunas de las organizaciones que se visitaron disponen de un protocolo
específico de prevención de riesgos y asistencia en viajes. Por ejemplo, desde cuatro de los
servicios de prevención se ha informado que, planteada una situación de traslado a otro
lugar de trabajo (generalmente viajes a países en situaciones de conflicto, con
enfermedades endémicas, en los que existe un saneamiento defectuoso, etc.), se ofrece a
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Reporteros Gráficos
los reporteros la posibilidad de realizarse un reconocimiento médico previo. Normalmente,
en este primer reconocimiento se realiza al trabajador algunas exploraciones, analíticas de
sangre y orina y se le informa sobre las vacunaciones recomendables para el lugar de
destino, indicándole dónde debe acudir para que le sean administradas.
Asimismo, se le proporciona al trabajador una documentación con recomendaciones
sobre las medidas a aplicar en la zona a la que se dirige (medidas higiénicas referentes a
alimentación, equipaje, ingesta de aguas, etc.) y se le abastece de un botiquín o se le hacen
recomendaciones para equipar uno. Del mismo modo, se le proporcionan teléfonos de
interés para utilizar en el caso de que tengan accidentes de tráfico, averías en los
desplazamientos o accidentes de trabajo.
Finalmente, el reportero tiene la opción de hacerse otro reconocimiento médico a la
vuelta de su viaje.
Sin embargo, aunque desde estos servicios se ha proporcionado información y
documentación exhaustiva acerca de la vigilancia de la salud ante situaciones de viajes,
resulta alarmante comprobar que prácticamente ningún trabajador ha confirmado que se le
realice o se le haya realizado. De hecho, la carencia de reconocimientos médicos antes y
después de viajar a países con enfermedades endémicas ha sido uno de los motivos de
protesta más frecuentes entre los reporteros y ayudantes entrevistados.
Registro e investigación de accidentes
En todos los servicios de prevención de las organizaciones visitadas se realizan
registros de accidentabilidad laboral de los reporteros gráficos y los ayudantes de reportero.
Así, las empresas disponen de documentación relativa a estos accidentes de trabajo en la
que se detalla el tipo de lesión asociada a ellos y, si procede, los días de baja médica
(indicando la fecha de alta y de baja médica, el género y edad del trabajador afectado…).
Igualmente, se recoge toda la información relativa a absentismo laboral derivada de
incapacidad temporal por contingencias comunes, indicando el número de bajas en cada
grupo profesional y la duración media y total de las bajas.
En resumen, se puede comprobar que la documentación en materia preventiva de
que disponen los diferentes servicios de prevención dirigida al colectivo de reporteros
gráficos es, en general, adecuada y suficiente. Así, por ejemplo, es frecuente encontrar
información detallada relativa a evaluaciones de riesgos, vigilancia de la salud, equipos de
trabajo…
168
Reporteros Gráficos
Sin embargo, hay que destacar muy especialmente la escasa formación e
información que se proporciona a estos trabajadores en materia de seguridad y salud en el
trabajo y, más concretamente, el déficit de formación específica del puesto de trabajo (como
el manejo del equipo de trabajo, la adaptación a los nuevos avances tecnológicos, etc.) y
formación en habilidades personales (por ejemplo, habilidades emocionales, estrategias de
afrontamiento, etc.) con el objetivo de reducir los riesgos psicosociales.
Del mismo modo, resulta llamativo el número de trabajadores que asegura no
hacerse reconocimientos médicos periódicos, (generales y/o específicos), ni recibir
vigilancia de la salud ante situaciones de viajes con riesgo de contraer enfermedades, en
comparación con el número de empresas que sí afirma ofrecer estos servicios a sus
trabajadores y que de hecho dispone de documentación al respecto (en forma de protocolos
médicos generales y específicos y de protocolos sobre asistencia en viajes).
Es evidente que, aunque los diferentes servicios de prevención disponen de toda la
documentación legalmente exigible en materia preventiva, aún queda mucho por hacer en
este campo para que los riesgos de estos trabajadores se vean eliminados o reducidos al
mínimo, y será compromiso del empresario el que estas y otras medidas se gestionen e
implanten de una manera eficaz.
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170
Reporteros Gráficos
10. DISCUSIÓN
Por la versatilidad y heterogeneidad de su trabajo, los reporteros gráficos y sus
ayudantes de reportero se ven envueltos en una gran variedad de situaciones que pueden
comportar un abanico de riesgos muy amplio. Estos riesgos, analizados a través de las
encuestas a los trabajadores y de las observaciones directas de su trabajo, pueden ser
ergonómicos, psicosociales, de seguridad y de higiene. A pesar de que en ocasiones estos
riesgos son difíciles de controlar, la tendencia es que desde las empresas cada vez se van
dedicando más recursos en materia preventiva. Sin embargo, atendiendo a las respuestas
dadas en la encuesta por los propios trabajadores, se observa que aún queda mucho
camino que recorrer en este sentido.
Desde el punto de vista ergonómico, tanto la carga física como las posturas
forzadas son riesgos propios de la profesión de reportero gráfico. Así, por un lado, durante
la realización de su trabajo diario, el esfuerzo físico es una constante, ya que es habitual
cargar manualmente con el equipo de trabajo cuando se tienen que desplazar hasta el lugar
de la grabación. Aunque muchos de ellos informan no manipular pesos de más de 25 kilos,
lo cierto es que en las observaciones realizadas se ha constatado que la media de los pesos
manejados supera ampliamente esta cantidad, rondando los 35 kilos. Es más, suele ser en
los reportajes documentales y en los eventos multitudinarios donde la carga física es más
elevada, mientras que en ruedas de prensa y entrevistas en exterior e interior ésta tiende a
ser menos pronunciada. Además, gran parte de los reporteros gráficos considera que el
peso y el tamaño de la carga no son adecuados a sus características físicas, lo que puede
derivar en daños a la salud física de estos trabajadores.
Por otro lado, en el manejo de los materiales de trabajo el reportero adopta una
serie de posturas forzadas que, en muchas ocasiones, ha de mantener durante un periodo
prolongado de tiempo. Casi todos los reporteros encuestados manifiestan haber sufrido
dolores durante o después de la realización de su trabajo causados por el mantenimiento de
posturas forzadas y/o estáticas. Atendiendo a los resultados de las observaciones, se puede
apreciar que el tipo de coberturas que más riesgos entrañan en este sentido son el reportaje
documental y la entrevista en interior.
Como consecuencia de ambos factores, los reporteros y los ayudantes pueden
sufrir diversas molestias y lesiones. De hecho, ellos mismos son conscientes de que su
trabajo afecta negativamente a la salud; no en vano, la mayoría admite sufrir lesiones
causadas o agravadas por este trabajo. En este sentido, las lesiones más frecuentes a
medio y largo plazo son lordosis fisiológica de la columna cervical, artrosis cervical y lumbar,
escoliosis dorsolumbar, hernia discal, alteraciones de rodilla y hombro, y patología de
muñeca.
171
Reporteros Gráficos
En lo referente al material de trabajo, es destacable el hecho de que cerca de la
mitad de los reporteros gráficos considera que éste no es adecuado para la correcta
realización de su trabajo, describiéndolo en muchas ocasiones como anticuado. En la
misma línea, cabe resaltar que a la mayoría de estos trabajadores no se les ha suministrado
equipos de protección individual a pesar de haberlo necesitado; aunque, en este sentido,
hay que tener en cuenta la dificultad que esto conlleva, dada la imprevisibilidad de las
situaciones que se va a filmar y la urgencia con la que se sale del centro de trabajo al lugar
de la noticia. En cuanto al equipo humano, éste no siempre está conformado por un
reportero y un ayudante, a pesar de que esa medida sería la más adecuada, especialmente
para el reparto de cargas, así como de las funciones a desempeñar.
En cuanto a las características de la tarea, la mayor parte de los reporteros gráficos
afirma que su trabajo requiere una elevada exigencia visual. Además, en la observación
directa se ha detectado que en determinadas situaciones la iluminación es inadecuada,
principalmente en grabaciones en exteriores, lo que podría afectar al sistema visual de los
trabajadores y favorecería la fatiga visual. Además, al ser tan variable el lugar de grabación,
pocas veces está especialmente acondicionado para la adecuada captación de la imagen o
del sonido. Así, en numerosas ocasiones el espacio de trabajo es inadecuado, dificultando
la tarea tanto del reportero como del ayudante, que muchas veces no disponen del espacio
suficiente para llevar a cabo su trabajo.
El ambiente térmico es otro de los indicadores de riesgo más destacables del
trabajo del reportero gráfico, ya que están frecuentemente expuestos a condiciones
climatológicas extremas sin que, en la mayoría de los casos, las empresas les proporcionen
ropa de trabajo apropiada. Obviamente, estas condiciones climatológicas extremas son más
propias de grabaciones en exteriores.
En relación a los riesgos psicosociales que este puesto de trabajo conlleva, se
puede apreciar que existen diversos factores que pueden afectar a los reporteros gráficos.
Factores como la escasa definición de roles, la falta de autonomía, el escaso
reconocimiento social y organizacional de la profesión, la inadecuación del salario, las
agresiones físicas y/o psicológicas y una inadecuada percepción del riesgo, pueden
favorecer el desarrollo de sintomatología psicosocial.
Desde un punto de vista organizacional, más de la mitad de los trabajadores suelen
recibir demandas contradictorias por parte de sus superiores y no suelen contar con
información suficiente para realizar su trabajo con efectividad. Por otra parte, muchos de
ellos refieren que no se les informa de los temas importantes que suceden en su
organización. Todos estos factores hacen pensar que buena parte del colectivo estudiado
presenta una escasa definición de roles que podría influir negativamente en su desarrollo
profesional y personal.
172
Reporteros Gráficos
Por otro lado, mientras que el trato entre los compañeros suele ser satisfactorio, no
sucede lo mismo en las relaciones con los superiores. Aproximadamente la mitad de los
trabajadores afirma que no hay un buen clima de relación con estos últimos y que, muchas
veces, no pueden hacer sugerencias sobre el desarrollo de su trabajo.
En cuanto a la autonomía del trabajador, la mayor parte de los reporteros y
ayudantes considera que no puede marcar su propio ritmo de trabajo ni escoger cuándo
realizar pausas. Además, la libertad para decidir cómo realizar su trabajo suele ser bastante
elevada aunque, en algunos casos, se ve reducida por la presencia del redactor o del
realizador.
Otra de las cuestiones evaluadas negativamente por los reporteros gráficos es el
reconocimiento profesional. Este estudio pone de manifiesto que, si bien su trabajo no suele
estar reconocido por la sociedad, aún tiende a estarlo menos por la organización para la que
trabajan, lo que puede causar cierto grado de malestar en el colectivo, en general, y el
trabajador, en particular. Sin embargo, parece que la profesión está más positivamente
valorada entre los propios compañeros de trabajo, lo que en muchas ocasiones constituye
un sólido punto de apoyo social.
Por otra parte, la mayoría de los reporteros considera que su salario no es
adecuado al trabajo que realizan y muchos de ellos creen que no es equitativo en relación
con lo que se cobra en otros puestos similares en la empresa ni con el salario que reciben
en el mismo puesto en otras empresas. Además, la estabilidad laboral parece constituir otro
factor adicional de estrés, ya que un porcentaje muy elevado de trabajadores señala tener
sentimientos de intranquilidad acerca de su futuro laboral. A esto hay que añadirle la escasa
posibilidad de promoción laboral. En este sentido, más de la mitad de los trabajadores
informa que su satisfacción por el trabajo ha disminuido con el tiempo.
Todos estos factores pueden facilitar el desarrollo de determinados síndromes,
como puede ser el estrés. Así, el hecho de tener que realizar frecuentes sustituciones de
compañeros, guardias, tareas que no son propias de su trabajo, etc., y el hecho de que el
trabajo requiera un elevado grado de atención y concentración, tiene como consecuencia
que el nivel de estrés percibido y de carga mental en este colectivo resulte bastante
elevado. Del resultado de las observaciones se desprende que trabajar en el área de
informativos suele conllevar un ritmo de trabajo más elevado y, por lo tanto, una mayor
sobrecarga laboral que trabajar en el área de programas.
Otro riesgo psicosocial que se ha detectado en este colectivo es el estrés traumático
secundario. Al ser testigos de las consecuencias que determinadas situaciones estresantes
(atentados, catástrofes naturales, guerras…) tienen en las personas que las experimentan
173
Reporteros Gráficos
directamente, los reporteros pueden llegar a desarrollar síntomas que consisten en la
reexperimentación del hecho traumático, la evitación de los estímulos asociados al trauma
junto con un embotamiento psíquico y emocional, y la hiperactivación. El síndrome tiene
serias consecuencias en la salud física, psicológica, emocional y laboral de los trabajadores,
por lo que se hace necesaria la prevención, así como la rehabilitación psicológica de los
afectados.
Otro riesgo al que están frecuentemente expuestos los reporteros y ayudantes de
reportero es la violencia y las agresiones físicas y/o psicológicas. Así, la mayoría de ellos
afirma haber sufrido en alguna ocasión agresiones tanto físicas como psicológicas durante
el desarrollo de su trabajo. Como resultado de estos ataques, muchos reporteros y
ayudantes han sufrido daños personales y, en menor medida, deterioros materiales. En
función del tipo de cobertura, se puede apreciar que es en los eventos multitudinarios y las
entrevistas en exterior donde más posibilidad existe de sufrir estas agresiones. Así, algunos
conciertos, determinados acontecimientos deportivos (por ejemplo, fútbol), entrevistas a
personajes famosos, etc., tienden a aumentar la probabilidad de que se produzcan estos
riesgos.
Asimismo, prácticamente todos los reporteros manifiestan tener un alto grado de
compromiso e implicación con su trabajo que, en ocasiones, puede hacerles asumir
situaciones potencialmente peligrosas. De esta forma, gran parte de ellos piensa que el
riesgo es algo propio de su profesión, aunque no tantos (aproximadamente la mitad)
declaran dejarse llevar por la situación sin atender al riesgo que esta comporta. Sin
embargo, resulta curioso ver cómo casi todos ellos expresan ser más conscientes de éste
riesgo después de haber estado expuestos a él. Estos datos parecen indicar que, en
general, los reporteros tienen una percepción inadecuada del riesgo y sólo son conscientes
de él cuando se les pregunta específicamente, pero no en el momento de enfrentarse a él.
Así, la gran mayoría asume que el riesgo es algo inherente a la profesión de reportero
gráfico y, sin embargo, sólo la mitad reconoce dejarse llevar por la situación sin tener en
cuenta el riesgo. Y aún más sorprendente resulta que casi la totalidad de los trabajadores se
da cuenta de que se ha expuesto a un riesgo después de haberlo hecho y, por lo tanto, se
ha dejado llevar por la situación sin considerar el riesgo.
Finalmente, otra cuestión psicosocial que conviene señalar es la dificultad de
conciliación entre la vida laboral y la vida familiar que tiende a darse en este colectivo. Así,
muchos de ellos comentan que su trabajo afecta negativamente en sus relaciones
familiares. Y son muchos más los que consideran que algún hecho concreto de su trabajo
influye o ha influido de forma negativa en su vida familiar, lo que hace pensar que son más
conscientes de este problema cuando se alude a hechos concretos de su profesión
(horarios, turnos, viajes…).
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Reporteros Gráficos
En cuanto a los riesgos de seguridad, al ser la de reportero gráfico una profesión sin
lugar fijo de trabajo, que conlleva múltiples desplazamientos tanto en vehículos como a pie y
transportando elevadas cargas, algunas veces con visibilidad reducida o con exceso de
iluminación, y en ocasiones sobre superficies irregulares, las condiciones de seguridad son
difícilmente controlables y dan lugar a gran cantidad de accidentes laborales. De esta forma,
los golpes, los choques, las caídas al mismo y a distinto nivel, los tropiezos y pisadas sobre
objetos, las caídas de objetos desde altura, etcétera, son frecuentes en el trabajo cotidiano
del reportero gráfico. Las consecuencias para la salud más habituales suelen ser
contusiones, esguinces de tobillos y muñecas, fracturas en brazos y piernas…Por lo
general, las grabaciones en exteriores conllevan una probabilidad mayor de sufrir este tipo
de accidentes y, del mismo modo, también tienden a ser más graves sus consecuencias.
Además, es destacable que suelen ser frecuentes los accidentes producidos por
desplazamientos en vehículos, ya que estos trabajadores dedican mucho tiempo de su
jornada laboral a acudir a los distintos lugares de grabación. Además, hay que resaltar la
elevada frecuencia con la que se producen incidentes en estas profesiones. Por ejemplo, se
ha visto cómo en ocasiones al manipular el equipo algún utensilio se les ha caído muy cerca
de los pies, cómo se han enredado o tropezado con los cables estando a punto de caerse, o
cómo casi han chocado con algún objeto o persona.
Los riesgos higiénicos resultan múltiples y diversos, dada la heterogeneidad de las
situaciones a las que se ven expuestos los reporteros gráficos. En este sentido, y
considerando la velocidad con la que se debe acudir a la grabación de la noticia, resulta
complicado prever y controlar todos estos riesgos. En cualquier caso, son poco frecuentes
las ocasiones en las que estos trabajadores se enfrentan a este tipo de riesgos.
En lo que respecta a la gestión que las empresas hacen de la prevención, se ha
observado que las organizaciones visitadas disponen de servicios de prevención propios o
ajenos. En alguna de ellas existen protocolos de vigilancia de la salud. Frecuentemente,
suelen ser generales aunque también se ha encontrado alguno específico a la profesión de
reportero gráfico, que engloba cuestiones relativas a manejo de cargas y posturas,
reconocimientos visuales y medidas de actuación en caso de viajes. Sin embargo, muchos
de los trabajadores encuestados comentan que no se le hacen reconocimientos médicos
periódicos, y aún menos afirman haberse hecho reconocimientos específicos de su
profesión o haber recibido vigilancia a la salud a la hora de viajar a países con riesgo de
contraer enfermedades. De igual forma, un alto número de reporteros gráficos y ayudantes
de reportero es consciente de que el trabajo influye negativamente en su salud. Así, en
muchos casos han sufrido lesiones o se les han agravado algunas ya existentes. Por otra
parte, en muchas de las empresas participantes en este estudio se realizan evaluaciones de
riesgos. Sin embargo, no es tan frecuente que se ofrezca formación a los trabajadores. En
caso de existir, suele tratar temas como manejo manual de cargas y actuación en caso de
incendios y emergencias. Sin embargo, la gran mayoría de los trabajadores afirma que no
175
Reporteros Gráficos
ha recibido formación ni información sobre prevención de riesgos laborales ni acerca de
cómo responder ante situaciones conflictivas. Tampoco se les suele ofrecer información
sobre el manejo de su equipo. De hecho, muchos de ellos comentan que esta formación
corre por su cuenta.
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Reporteros Gráficos
11. CONCLUSIONES
La profesión de reportero gráfico comporta múltiples riesgos y muy variados. Así, la
propia heterogeneidad de las situaciones a las que estos profesionales se enfrentan, pero
también determinadas características laborales (como son el área de actuación, el tipo de
contrato…) y personales (como la edad, los años de experiencia…) pueden influir en la
cantidad y diversidad de estos riesgos.
La ergonomía resulta uno de los aspectos clave en este tipo de trabajo, ya que los
reporteros gráficos deben manejar y desplazarse con pesados equipos de trabajo a lugares
que pueden estar acondicionados o no para la grabación. En este sentido, la carga física,
las posturas forzadas y estáticas, la elevada exigencia visual, la exposición a condiciones
climatológicas extremas y la inadecuación de los espacios de trabajo constituyen los riesgos
ergonómicos más destacables y frecuentes en esta profesión.
En el plano psicosocial, también son muchos los aspectos que pueden constituir
riesgos para la salud de los trabajadores. De esta forma, los cambios bruscos en el ritmo de
trabajo, la falta de reconocimiento social y organizacional, la inestabilidad laboral, las
escasas posibilidades de promoción, la posibilidad de sufrir agresiones tanto físicas como
psicológicas y la dificultad para conciliar la vida familiar con la laboral, son factores que se
dan con mucha frecuencia y que favorecen la aparición de ciertos riesgos psicosociales
como el estrés, la carga mental o el estrés traumático secundario. Pero además, existe un
aspecto adicional que tiene una especial repercusión en el ámbito psicosocial de esta
profesión. Se trata de cómo estos trabajadores perciben el riesgo, considerándolo algo
inherente a su trabajo, pero siendo poco conscientes de él.
Además, por el carácter itinerante del trabajo, la inmediatez que requieren muchos
de los desplazamientos, la falta de información acerca del lugar donde se produce la noticia
y la necesidad de acudir a zonas de riesgo manifiesto, la profesión de reportero gráfico
engloba una gran variedad de riesgos tanto higiénicos como de seguridad. En lo que
respecta a estos últimos, la posibilidad de sufrir golpes, caídas, tropiezos, pisadas sobre
objetos, proyección de objetos desde altura y accidentes de tráfico son algunos de los
riesgos que más se repiten.
Sin embargo, no se puede hablar de un listado de exposición a riesgos higiénicos
propios del reportero gráfico, ya que cada noticia puede comportar riesgos diferentes y
específicos de la situación. No obstante, sería conveniente elaborar un listado genérico de
riesgos higiénicos a partir de los datos epidemiológicos.
Desde este punto de vista, se hace necesaria una adecuada gestión de la
prevención específica a las características de este puesto de trabajo. Así, se debe hacer
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Reporteros Gráficos
especial hincapié en la formación e información de los trabajadores, en la vigilancia de su
salud, en el abastecimiento de equipos de trabajo y de protección individual adecuados, y
en el cumplimiento de la normativa vigente aplicable a este colectivo.
La formación y la información deben abarcar, al menos, aspectos relacionados con
prevención de riesgos laborales, manejo de los equipos de trabajo y formas de actuación en
zonas potencialmente peligrosas o conflictivas, que incluyan una formación en habilidades
emocionales y estrategias de afrontamiento ante situaciones emocionalmente difíciles. Pero
además, es necesario generar en estos trabajadores una conciencia de los riesgos a los
que habitualmente están expuestos para que no se asuman riesgos innecesarios.
Desde el punto de vista de la vigilancia de la salud, es preciso que se apliquen
protocolos específicos a la profesión de reportero gráfico que contemplen aspectos como
los derivados del manejo manual de cargas, de la elevada exigencia visual o de los
desplazamientos a zonas con riesgo de contraer enfermedades.
Asimismo, los equipos de trabajo deben ser adecuados tanto a las funciones a
realizar como a las características físicas del trabajador. Y, por último, es necesario que se
contemple y lleve a cabo lo que dispone la normativa en uso sobre prevención de riesgos
laborales.
Sobre estos y otros aspectos, se viene actuando en los últimos años desde los
diferentes servicios de prevención de las organizaciones. Sin embargo, aún son muchos los
riesgos a los que está expuesto el reportero gráfico de televisión. Será compromiso del
empresario, de los servicios y organismos responsables de la prevención y, en cierta
medida, de los propios trabajadores, el que estos riesgos se eliminen o, en su caso, se
reduzcan al mínimo.
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Reporteros Gráficos
12. MEDIDAS PREVENTIVAS Y BUENAS PRÁCTICAS
La Ley de Prevención de Riesgos Laborales señala como objeto de la política de
prevención de riesgos laborales la promoción de la mejora de las condiciones de trabajo
como instrumento para elevar el nivel de protección de la seguridad y salud de los
trabajadores (art. 5). Es por tanto, obligación del empresario adoptar cuantas medidas sean
necesarias para proteger a los trabajadores de los riesgos derivados de las condiciones de
trabajo.
El punto de partida para conseguir la protección de los trabajadores en materia de
seguridad y salud en el trabajo es el conocimiento de las condiciones de cada uno de los
puestos de trabajo para identificar y evitar los riesgos y evaluar aquellos que no hayan
podido evitarse.
Una vez conocidas las condiciones de trabajo de los reporteros gráficos de la
Comunidad de Madrid el siguiente paso consiste en proponer un listado de medidas
preventivas aplicables a este colectivo como manera de eliminar, reducir o controlar los
riesgos más significativos detectados en este estudio. El propósito es ofrecer un compendio
de buenas prácticas relacionadas con la organización de la estructura empresarial, el
método de trabajo, la información, consulta, participación y formación de los trabajadores,
actuación en casos de emergencia y vigilancia de la salud como vía para mejorar las
condiciones laborales, elevar el nivel de seguridad y mejorar la salud y el bienestar de los
reporteros gráficos en el desempeño de su labor informativa.
Medidas organizativas
Combatir los riesgos en su origen supone actuar con medidas preventivas sobre
aquellos factores causantes de los riesgos laborales. Una forma de hacerlo es actuando
sobre la propia organización empresarial, las condiciones de trabajo y las relaciones
profesionales y sociales que se establecen en su seno. Como medidas organizativas de
prevención se proponen las siguientes:
Establecimiento de una cultura preventiva
En el estudio se ha detectado que, en general, los reporteros gráficos consideran el
riesgo como un valor asociado al desempeño de su trabajo (70.5%). Sería necesario
erradicar la idea del riesgo laboral como algo inherente a la tarea del reportero gráfico. Por
ello, desde la dirección se debe fomentar una cultura preventiva, ya sea mediante una
declaración formal de principios y compromisos para divulgar los valores preventivos o
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Reporteros Gráficos
mediante el establecimiento de códigos de conducta o normas internas no basadas en la
asunción del riesgo.
Establecimiento de un sistema de comunicación eficaz y flexible
Esta es una necesidad que han manifestado muchos reporteros gráficos. El 54.0%
de los trabajadores señala que no existe un sistema de comunicación formal en su
organización y, de los que informan que sí existe, un alto porcentaje comenta que no es
adecuado o que no se utiliza. La comunicación y las relaciones sociales con compañeros,
superiores, trabajadores de otras organizaciones y sujetos de las noticias son frecuentes,
diarias y ocupan gran parte del tiempo que los reporteros gráficos emplean en el
desempeño de su labor. Las quejas más frecuentes por este motivo se deben a que los
reporteros no suelen obtener información sobre el resultado de su trabajo (76.0%) o que no
tienen posibilidad de hacer sugerencias sobre su trabajo (33.3%). Sería aconsejable que los
canales de comunicación permitieran un flujo constante y recíproco entre los compañeros,
así como entre empleados y superiores jerárquicos para conseguir una disminución de la
insatisfacción laboral de los reporteros y obtener una mayor eficiencia en el trabajo diario.
También sería interesante situar equipos audiovisuales (televisión, video…) en la sala de
espera de los reporteros gráficos para que estos puedan recibir información sobre el
resultado de su trabajo.
Procedimientos de quejas
Esta es una medida complementaria a la anterior. El hecho de que no exista un
canal de expresión de los problemas y las quejas más frecuentes de este colectivo puede
llevar a los trabajadores a pensar que no se les tiene en cuenta y que no hay un interés real
por resolver los conflictos que se les presentan diariamente. Los reporteros conocen muy
bien cómo se realiza su trabajo, por eso es interesante tener en cuenta sus sugerencias
como manera de mejorar el rendimiento empresarial y aumentar la seguridad y salud
laboral.
A través de las secciones sindicales y de los delegados de prevención, los
reporteros gráficos podrán comunicar aquellos riesgos que detecten en el desempeño de su
labor diaria y también proponer aquellas medidas preventivas que permitan mejorar
cualquier aspecto de su trabajo (LPRL, art.18). Con este sistema se pretende establecer un
cauce de participación y diálogo que facilite la implantación de mejoras que afecten a las
condiciones de trabajo. Se facilita la participación y la aportación de ideas por parte de los
que mejor conocen y conviven con su puesto y entorno: los trabajadores.
180
Reporteros Gráficos
Creación de un clima sociolaboral adecuado para detectar y prevenir conflictos
laborales
El trabajo del reportero gráfico es un trabajo en equipo, ya que las imágenes que
ellos obtienen forman parte de un proceso más amplio de elaboración de la información
gráfica. La imagen y el sonido son dos elementos más que junto con la información del
periodista y la posterior elaboración por los productores conforman la creación de un
producto: la noticia gráfica. Debido a esta continua interacción, muchas veces se pueden
producir conflictos personales que, si no se resuelven adecuadamente, pueden entorpecer
la labor creativa. La elaboración de programas para la mejora de la cohesión interna de las
distintas partes implicadas en la creación de la noticia gráfica puede ser beneficiosa para el
resultado del trabajo. También se deberían crear grupos de trabajo mixtos formados por
representantes de las partes implicadas como medida para resolver conflictos, concienciar a
los trabajadores de que las noticias o los programas son un resultado colectivo e informar
sobre la labor de las demás partes para intentar que todos conozcan los problemas,
sentimientos y puntos de vista contrarios.
Fomento del reconocimiento profesional de los reporteros gráficos
El 66.9% de los trabajadores cree que su trabajo no está socialmente reconocido y
el 82%, que tampoco es reconocido por la organización para la que trabajan. Una de las
reivindicaciones más frecuentes que se han encontrado durante el desarrollo de este
estudio es la ausencia o falta de reconocimiento profesional y económico. Son los
reporteros gráficos quienes graban las imágenes y el sonido que después vemos y oímos
todos y, si la televisión es esencialmente imagen, su labor es fundamental para el desarrollo
del medio de comunicación. Por esto, se considera necesario que, como primera pero no
única medida, en el rótulo que aparece debajo de cada noticia y que refleja el nombre del
periodista que la ha redactado, se incluyan los nombres del reportero y su ayudante, ya que
ellos también han contribuido a su realización.
Estabilidad de las condiciones de trabajo
Cuando se tiene miedo al despido se arriesga más por conseguir imágenes más
impactantes que aseguren la continuidad en su puesto de trabajo. El empleo inseguro, los
contratos por obra o de duración corta, los recortes de personal y, en general, la
precariedad e inestabilidad laboral pueden favorecer la aparición de conductas de riesgo
para permanecer en el puesto. Asegurar unas condiciones de trabajo estables para
disminuir la asunción de conductas y prácticas de riesgo por parte de los reporteros
gráficos.
181
Reporteros Gráficos
Planificación adecuada de la jornada de trabajo
Las peculiaridades de este trabajo, cuyo ritmo depende de algo tan poco previsible
como la aparición de hechos con relevancia informativa, están relacionadas con una escasa
capacidad de planificación de la jornada de trabajo. La dificultad para una adecuada
asignación de recursos, distribución de tareas u horarios puede generar estrés en los
trabajadores. Este estrés puede sufrirse por exceso o por defecto de trabajo. Si hay
momentos en los que la sobrecarga de trabajo puede ser un factor causante de estrés en
este colectivo también lo son los tiempos muertos. Pasar de la inactividad al ritmo frenético
es algo habitual en el trabajo del reportero gráfico; por eso, se propone organizar
adecuadamente la jornada laboral intentando compensar los momentos de sobrecarga de
trabajo con una buena gestión de los tiempos de inactividad. Como las pausas son difíciles
de fijar porque dependen de las necesidades laborales, se debería organizar un sistema que
permita a los trabajadores ausentarse de la sala donde permanecen en espera de ser
llamados al trabajo, aunque siempre con la condición de estar perfectamente localizables.
También sería aconsejable la creación de medidas de esparcimiento para entretener los
tiempos muertos, ya sea mediante cursos de formación on-line, enlaces a Internet,
bibliotecas en los centros, gimnasios…
Organización adecuada de los horarios y turnos de trabajo
Precisamente esa imprevisibilidad que marca la aparición de las noticias hace que
los turnos de trabajo varíen mucho. Esto hace que los reporteros tengan que cambiar con
bastante frecuencia su horario de trabajo, conociendo estos cambios con muy poca
antelación. A esto hay que sumarle también los continuos viajes fuera de su comunidad o
incluso de su país que pueden prolongarse desde uno o dos días hasta varias semanas,
dependiendo del desarrollo del suceso. Esta continua rotación de turnos y horarios no sólo
tiene como consecuencia efectos negativos sobre la salud del reportero, sino que también
afecta a la organización de todo su entorno ocasionando problemas tanto a nivel social
como familiar. Mejorar la planificación de los horarios, compensar a los reporteros con días
de descanso cuando la planificación no sea posible e intentar mejorar la calidad de vida de
las familias con guarderías gratuitas, ayudas para los estudios…Esto podría ayudar a
resolver los posibles problemas en cuanto a la conciliación de la vida laboral y familiar de los
reporteros gráficos. Además, debe existir la posibilidad de flexibilizar los horarios cuando las
condiciones de trabajo puedan atentar contra la salud de los reporteros.
Prevención de riesgos laborales para personal subcontratado
La empresa debe asegurarse de que los servicios realizados por entidades o
personal externo contratado o subcontratado como puede ser el caso de productoras,
empresas de alquiler de vehículos o empresas de retrasmisiones, se ejecutan bajo las
182
Reporteros Gráficos
medidas de seguridad legalmente exigibles y por la normativa interna propia de la empresa
(LPRL, art. 24). En el estudio se ha detectado que muchas veces existe una clara falta de
coordinación entre la empresa en cuestión y aquellas otras que le prestan algún servicio. La
seguridad de los reporteros gráficos muchas veces depende de estas otras empresas, sería
conveniente asegurarse de que éstas cumplen con la normativa vigente en seguridad y
salud en el trabajo y establecer medidas eficaces de control encaminadas a tal fin.
Medidas técnicas
En este apartado se recogen medidas relacionadas con los equipos y materiales de
trabajo. No sólo se hace referencia al factor técnico, es decir, a los útiles de trabajo como
son la cámara, el trípode, los focos, etc., sino también se hace mención al factor humano, al
equipo de personas que se encarga de convertir la realidad en un hecho de actualidad que
el resto del mundo verá después a través de su televisor.
Importancia del trabajo en equipo
El equipo humano debería estar formado, como mínimo, por dos personas, una
encargada de captar la imagen y otra de obtener el sonido, sin perjuicio de que ambas
funciones pudieran asumirse de forma rotativa entre los dos miembros del equipo. En el
caso de que una única persona se encargara de todas las funciones, ésta podría llegar a
transportar una carga superior a los 30 kilos, y esto en el caso de que fuera a grabar una
noticia simple que no exigiera luces ni excesivo tiempo de grabación, porque si se trata de
una noticia más elaborada, el peso sería aún mayor. El reportero debería cargar este peso
en el coche, sacarlo y desplazarse a pie hasta el lugar de la grabación, montarlo,
desmontarlo, guardarlo en el coche y descargarlo una vez haya llegado a la empresa. Si a
este importante esfuerzo físico se le une el esfuerzo mental ocasionado por la secuencia de
conducir, aparcar, llegar puntual, captar una imagen de calidad, preocuparse por conseguir
un buen sonido y entregar la cinta de grabación en la empresa para su posterior edición, se
obtiene una mezcla explosiva de fatiga física y mental que podría ocasionar un desgaste
rápido del trabajador. Además, hay que tener en cuenta que el reportero gráfico muchas
veces capta las imágenes mientras está en movimiento, subiendo o bajando escaleras, en
suelos resbaladizos, no uniformes, todo esto con una maraña de cables y materiales que
pueden ocasionar numerosos accidentes laborales. Por todo ello, el reportero gráfico debe ir
acompañado de un ayudante, ya que el trabajo en equipo, contando con el apoyo, la
solidaridad y la ayuda de los compañeros ayuda a reducir tanto la carga física como la
mental y la emocional.
183
Reporteros Gráficos
Existencia de un conductor profesional para los desplazamientos
Los desplazamientos fuera de la empresa son frecuentes y pueden realizarse en la
propia ciudad o en otros lugares desconocidos. Los medios de locomoción empleados
pueden ser también de lo más variado, desde el coche o la moto hasta el helicóptero, el
avión, barco…Los vehículos más utilizados suelen ser el coche y la moto; por eso, deben
ser conductores profesionales quienes se encarguen del manejo de los vehículos, ya sean
personal propio de la empresa o contratado externamente. En caso de no ser esto posible y
tuvieran que conducir el reportero gráfico o el ayudante, la empresa debe proporcionarles
información sobre las rutas a seguir, formación en educación vial y cualquier otra medida
que facilitara esta labor. Además, como medida complementaria, los vehículos deben
incorporar sistemas de comunicación de modo que el reportero pueda estar en contacto con
el conductor en caso necesario.
En el caso de la utilización de otros vehículos que requieran ser conducidos por
personal especializado (helicópteros, lanchas…), la empresa debe asegurarse de que estos
conductores cuentan con la capacitación necesaria y los vehículos están en buen estado y
cumplen con la toda la normativa de seguridad. También es necesario que los trabajadores
cuenten con un seguro personal que cubra cualquier posible accidente, tanto en el país
como en los viajes al extranjero estableciendo un procedimiento a seguir en el caso de
accidentes donde se indique cómo deben proceder y a dónde deben dirigirse.
Adaptación continua a las nuevas tecnologías
Gran parte de las patologías que presentan los trabajadores se deben a que tienen
que soportar sobre su hombro, durante periodos prolongados de tiempo, una carga que
puede pesar desde siete hasta 12 kilos. Una exigencia preventiva debe ser cambiar los
equipos más pesados por otros más ligeros (LPRL, art. 15); es decir, tener en cuenta la
evolución tecnológica para atenuar la carga física de los reporteros gráficos y evitar los
riesgos. En la misma línea, otra medida puede ser disponer de equipos mecánicos para el
transporte y manejo de las cargas.
Por otro lado, debido al avance de las nuevas tecnologías, los operadores de
cámara tienen que trabajar cada vez con más aparatos y, por lo tanto, deben conocer sus
características y su funcionamiento. Asimismo, el lenguaje audiovisual se ve sometido a
cambios constantes, que los reporteros deben conocer en todo momento para poder llevar a
cabo sus funciones. Además, y cada vez con más frecuencia, se les está exigiendo la
realización de tareas relacionadas con la producción, la realización y el montaje de la
imagen. En este sentido, el empresario debe garantizar el proceso de adaptación continua
de los trabajadores a los nuevos avances tecnológicos, para que tengan un conocimiento
adecuado de sus equipos y sistemas de trabajo, y se eviten así los riesgos en el origen. Por
184
Reporteros Gráficos
lo tanto, las diferentes empresas de televisión deben ofrecer a los reporteros gráficos y sus
ayudantes programas de formación continua en los que los trabajadores puedan actualizar
sus conocimientos respecto al uso de nuevos aparatos y sistemas de trabajo.
Utilización de equipos inalámbricos
En el estudio se han detectado como un riesgo significativo las caídas o tropiezos
por enganchones con los cables del micrófono. Este riesgo es mayor cuando a la grabación
de la noticia acuden multitud de medios de comunicación; el suelo se llena de cables que –
unidos a la gran cantidad de gente en movimiento y a la falta de espacio– son causa de
golpes, caídas, empujones…Para evitar esto se deben utilizar micrófonos inalámbricos. No
obstante, siempre que se tenga que hacer uso de micrófonos con cables es importante
evitar que se enreden, por lo que deberían desconectarse siempre que se pudiera.
Transporte de material pesado en maletas con ruedas
Como se ha explicado en el apartado “Manejo de cargas, posturas y sus
consecuencias para la salud”, los reporteros llevan a cuestas un número considerable de
elementos necesarios para la grabación (cámara, trípode, cintas de grabación, micrófonos,
focos de luces…). Para transportar más cómodamente todo este material existen fundas o
bolsas, aunque muchas veces éstas no cumplen su función ergonómica todo lo bien que
deberían. Algunos elementos, como los focos necesarios para la iluminación de las
imágenes, pesan cada uno cerca de cinco kilos. Si tenemos en cuenta que muchas veces
se acarrean hasta tres, este elemento se constituye como uno de los más pesados de todo
el equipo. Por ello se deben poner a disposición del trabajador fundas o maletas que
permitan llevar el equipo cómodamente mediante sistemas para colgárselas o incluso
ruedas, si fuera necesario.
Acarreo correcto de la cámara
El elemento básico para la labor del reportero gráfico es la cámara de grabación.
Con ella pasa gran parte del día, si no es transportándola, es grabando con ella al hombro,
cuando no es posible hacer uso del trípode. Muchas lesiones se producen debido a que
todo el peso de la cámara recae sobre el hombro derecho y hay que compensar el
desplazamiento de la columna. Para ello es imprescindible una buena formación en manejo
manual de cargas. Durante el desplazamiento, el peso de la carga se podría llevar sobre la
otra parte del cuerpo. La funda de la cámara debería tener una correa adecuada que
permitiera colocársela sobre el hombro derecho, cruzando el peso de la cámara hacia la
parte izquierda del cuerpo. Muchas veces debido a la rapidez de la noticia, el reportero
transporta la cámara sujetándola por el agarre; en esos casos, debería llevarla también con
la mano izquierda. Otra medida preventiva muy útil es el uso de un chaleco porta-cámaras,
185
Reporteros Gráficos
como el referido en el apartado “Gestión de la prevención”, que reparta el peso de la cámara
entre ambos lados de la cadera.
Transporte del equipo de trabajo
El objetivo es repartir mejor el peso. El trípode muchas veces se lleva en una funda
rígida cuya manipulación es difícil y las cintas, las baterías, o los micrófonos se llevan en
bolsas que se cuelgan de un hombro. Se debe proporcionar a los reporteros mochilas que
faciliten el transporte de los materiales de forma que se atenúen los problemas
musculoesqueléticos.
Protección para el visor de la cámara
En algunas empresas audiovisuales no hay una cámara asignada para cada
reportero gráfico, sino que todas se comparten. Esto puede ser causa de contagio de
enfermedades oculares transmitidas de un reportero a otro a través del visor de la cámara.
Un método sencillo de evitarlo es limpiando con desinfectantes el visor después de cada
uso y antes de que la utilice otro reportero. También puede existir para cada trabajador un
protector ocular para el visor de la cámara evitándose así contagios innecesarios.
Protección para el contagio de enfermedades auditivas
Dotar al ayudante de reportero –persona encargada de captar el sonido– de cascos
individuales para evitar el contagio de enfermedades transmitidas por el oído.
Mantenimiento, orden y limpieza habitual del equipo de trabajo
Se debe guardar la cámara y todos los demás materiales de trabajo en fundas
durante su permanencia en el almacén, donde se recogen cuando no están siendo
utilizados, para evitar que la presencia de polvo acumulado pueda ocasionar trastornos
alérgicos a quienes después los van a utilizar.
Protección personal
Se debe dar a los reporteros la posibilidad de que los logotipos identificativos de su
empresa puedan ser retirados de sus equipos de trabajo (coches, cámara, ropa de
trabajo…) cuando consideren que éstos puedan entorpecer el desarrollo de su trabajo o
hagan peligrar su integridad física. Con esto se quiere hacer mención a la posibilidad de que
los reporteros puedan sufrir agresiones físicas o verbales al grabar imágenes en lugares
donde la empresa para la que trabajan no goza de buena reputación.
186
Reporteros Gráficos
Protección ante condiciones climatológicas extremas
Proporcionar a los trabajadores ropa de trabajo adecuada a las condiciones
meteorológicas. El frío, la lluvia, el viento, el calor y cualquier otro factor meteorológico
pueden ser los compañeros del reportero gráfico cuando su trabajo se realiza en exteriores.
Por eso, es básico que tengan a su disposición calzado y abrigos impermeables, pantalones
chubasqueros, guantes con sensibilidad al tacto para el frío, gorras para el sol, cremas de
protección solar…
Taquillas para guardar la ropa de trabajo y otros objetos personales
Se recomienda proporcionar a los trabajadores taquillas para guardar su ropa y
enseres personales. Esta medida tiene su justificación en la necesidad de los reporteros
gráficos de llevar consigo ropa adecuada al lugar donde se desarrolla la noticia. En un
mismo día, un reportero puede ir a cubrir una noticia en la sierra y después acudir a una
empresa de fundición donde el calor es sofocante. Debido a la imposibilidad de prever con
antelación el lugar donde van a ir a grabar y, por tanto, cómo deben ir vestidos, las taquillas
pueden servir para guardar aquellas prendas imprescindibles que los reporteros puedan
necesitar durante su jornada laboral.
Formación e información
La formación y la información son un pilar básico en la prevención de riesgos
laborales, ya que unos trabajadores conocedores de los riesgos laborales que existen en su
trabajo son más capaces de reconocerlos y, por lo tanto, evitarlos. Las empresas deben dar
formación e información a los trabajadores sobre las condiciones de trabajo, los posibles
riesgos laborales y las medidas preventivas dispuestas para evitarlos o minimizarlos. Esto
es garantía de un trabajo más eficaz, preciso y seguro que aportará a la empresa mejoras
económicas y preventivas y a los trabajadores satisfacción, salud y bienestar en el trabajo.
En un colectivo como el de los reporteros gráficos en el que la información es su materia
prima de trabajo, la formación y la información tienen, aún si cabe, una mayor importancia.
Todos los reporteros gráficos deben tener una formación básica en relación a los
riesgos generales de la empresa y otra específica de su puesto de trabajo. Esta es una
obligación recogida en la Ley de Prevención de Riesgos Laborales (art.19) y es la base
primordial sobre la que se apoyarán todas las medidas formativas e informativas que se
enumeran a continuación.
187
Reporteros Gráficos
Elaboración de una documentación con consejos y normas en viajes al extranjero
Son muchos los reporteros que han de salir fuera del país para cubrir noticias del
panorama internacional y, con cierta frecuencia, esas coberturas se producen en países
desconocidos sobre los que el reportero gráfico tiene poca o ninguna información. No
conocer el territorio, el sistema político, las enfermedades más comunes o los conflictos o
tensiones que puedan existir entre la población del país que se va a visitar, puede generar
riesgos graves que podrían ser controlados si se proporcionara una información adecuada.
Igual que las agencias de viajes, embajadas u otros organismos estatales informan a
cualquier turista sobre el panorama general del país al que quiere viajar, las empresas de
televisión deben elaborar una documentación para informar al reportero gráfico; porque, a
diferencia del turista que evitará el país si le anuncian que es peligroso, que son frecuentes
determinadas enfermedades o existen conflictos armados, el reportero acudirá con más
motivo a ellos. Y esto es así porque su trabajo consiste en informar sobre todos aquellos
hechos de la actualidad que serían completamente desconocidos para todos nosotros si
ellos no nos ofrecieran las imágenes. La información básica debe estar relacionada con el
sistema político y legal (sobre todo relacionado con los aspectos del derecho a la libertad de
información), y debe haber nociones sobre las enfermedades infecciosas y su forma de
transmisión, riesgos en la alimentación e instrucciones sobre el control de la salud, tanto
previo como posterior al viaje.
La documentación debe contener aspectos relacionados con los lugares a los que
se va, las costumbres y culturas de sus gentes, los conflictos étnicos que pueden existir y en
general todo tipo de consejos prácticos que puedan ser de interés y comodidad para el
reportero gráfico. Es muy conveniente que se trate de una documentación con posibilidades
de actualización por parte de los propios reporteros. De esta manera se pueden prevenir o
evitar los problemas surgidos en viajes ant eriores.
Resulta de vital importancia conocer la situación sanitaria del país de destino y las
medidas preventivas (uso de repelentes de insectos, quimioprofilaxis del paludismo, etc.))
que el reportero gráfico debe adoptar. Para ello la empresa debe informarse en uno de los
Centros de Vacunación Internacional distribuidos por todo el territorio nacional.
En la documentación que la empresa debe proporcionar al reportero gráfico deben
encontrase dos tipos de consejos, unos para la preparación del viaje y otros para cuidar la
higiene durante al viaje. Además del control previo de la salud y la vacunación (de la que se
hablará más tarde) se deben tener en cuenta aspectos como: riesgos climáticos,
conocimiento de la zona, información sobre el sistema sanitario del lugar al que se viaja, la
ropa y calzado que se debe llevar y la preparación de un botiquín de viaje.
188
Reporteros Gráficos
El cuidado de la higiene durante el viaje es uno de los temas más importantes para
la prevención de enfermedades. Los riesgos relacionados con la ingesta de comidas y
bebidas son fácilmente evitables cumpliendo una serie de normas básicas que, aunque
muchas resultan de sentido común, también deben ser proporcionadas a los reporteros
gráficos por la empresa para que las tengan presentes. Consejos como consumir bebida
embotellada, lavarse las manos con frecuencia, prestar atención a la repostería y helados,
evitar tomar comida de los vendedores callejeros, pelar la fruta uno mismo, no consumir
mariscos y pescados crudos, y un largo etcétera, se pueden encontrar muy fácilmente en
guías del Ministerio de Asuntos exteriores, Embajadas e incluso folletos turísticos. También
la empresa debe proporcionar documentación relacionada con los riesgos del entorno.
Deben detallarse las medidas a adoptar ante factores climáticos, alergias, parásitos
intestinales, hongos, insectos, animales peligrosos, accidentes, baños, altitud…
Información sobre cómo actuar ante situaciones graves o conflictivas
Con ello se está haciendo referencia a unas normas prácticas o una guía de
conducta acerca de cómo debería comportarse el reportero gráfico cuando se ve envuelto
en situaciones arriesgadas, como pueden ser un conflicto armado o cualquier clase de
catástrofe natural (terremotos, huracanes, inundaciones…).
Información sobre teléfonos de emergencia y procedimientos a seguir en caso de
sufrir algún percance durante los viajes
La información debe referirse tanto a los accidentes en los desplazamientos en la
propia ciudad donde se encuentra el centro de trabajo del reportero como si se produjeran
en otra ciudad o país distintos.
Formación sobre primeros auxilios
Se debe proporcionar a estos trabajadores una formación básica sobre primeros
auxilios, ya que pueden estar expuestos a riesgos no controlados ni previstos por la
empresa debido a la peculiaridad de la noticia que estén grabando. La actualidad es
imprevisible y, por ello, estos trabajadores deben contar con la formación suficiente en
materia de primeros auxilios que les capacite para responder en caso de accidente laboral,
aunque lo importante es controlar lo más posible los riesgos para no tener que sufrir ningún
percance. Atendiendo a los riesgos existentes en el viaje en cuestión se debería diseñar una
formación específica.
189
Reporteros Gráficos
Formación sobre manejo manual de cargas
Uno de los factores de riesgo laboral más significativo detectado en el estudio es la
fatiga física por manipulación manual de cargas. Un reportero, como media, suele manipular
y trasladar unos 30 kilos de peso entre el equipo principal y los accesorios. Por eso, se
considera prioritaria la formación en este área. Se debe ofrecer una formación teóricopráctica sobre la manipulación correcta del equipo de trabajo. Los conceptos teóricos deben
centrarse en que el reportero conozca los riesgos que genera la manipulación diaria de su
equipo de trabajo, las lesiones que pueden derivarse de un mal manejo y las medidas
preventivas que pueden llevarse a cabo para evitarlas. La formación práctica
complementaría estos conceptos teóricos mediante supuestos prácticos con todo el equipo
y material de trabajo.
Imagen 12. Ejemplo de incorrecto
manejo manual de la carga.
190
Reporteros Gráficos
Formación en carga mental y visual
Al igual que en lo que respecta a la carga física, es recomendable el desarrollo de
programas formativos relacionados tanto con la carga mental como con la visual. De este
modo, los trabajadores aprenderían a identificar las causas de la fatiga (mental o visual) y a
reconocer sus síntomas o efectos en la salud para, finalmente, poder evitar o, al menos,
reducir dichos síntomas.
Entrenamiento físico preventivo
También se deben realizar actividades y ejercicios físicos de reforzamiento de toda
la musculatura que pueda verse afectada como consecuencia de la manipulación de cargas.
Los ejercicios deberían estar diseñados específicamente para el trabajo de reportero
gráfico, atendiendo a la forma en que éstos realizan todas las actividades y tareas propias
de su puesto de trabajo. Este programa de entrenamiento físico es una medida cuyo fin es
prevenir las posibles lesiones por sobreesfuerzo ya que, según se desprende de la encuesta
realizada a los reporteros, las acciones que se están llevando a cabo en la actualidad están
más encaminadas a subsanar las lesiones ya sufridas que a evitarlas. La práctica totalidad
de los reporteros gráficos manifiestan que no existen reconocimientos específicos para su
puesto de trabajo.
Prevención del estrés traumático secundario y otros trastornos psicológicos
Desde el enfoque de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales, se define el estrés
traumático secundario como un riesgo psicosocial emergente en el que se debe seguir
profundizando con el objeto de minimizar los daños a la salud de los trabajadores y enseñar
a éstos a desarrollar las habilidades y competencias necesarias para poder enfrentar las
situaciones laborales que están propiciando el desarrollo del síndrome. Por tanto, se hace
recomendable la prevención de estrés traumático secundario con los siguientes objetivos: a)
evaluar este riesgo con el fin de combatir los riesgos en su origen (prevención primaria); b)
si lo anterior no fuera posible, realizar un diagnóstico precoz del síndrome (prevención
secundaria), proporcionándoles formación e información a los trabajadores; y c) intervenir
tanto sobre el individuo como sobre la organización con el objetivo de minimizar los daños a
la salud (prevención terciaria).
La mejor forma de prevenir el estrés traumático secundario es, al igual que cualquier
otro riesgo laboral, la prevención en el origen. Y el origen de este síndrome es de tipo
organizacional. Así pues, prima la creación de una cultura preventiva basada en estilos
directivos que tengan en cuenta a los trabajadores como personas que, durante toda su
jornada laboral, están expuestas a una serie de riesgos generales y específicos de su
puesto de trabajo y, por lo tanto, están expuestas a sufrir las consecuencias de dichos
191
Reporteros Gráficos
riesgos. Además, el empresario está obligado por ley a tomar las medidas necesarias para
proteger los derechos de los trabajadores y su protección en materia de seguridad y salud
en el trabajo. En este sentido, deberá controlar que el contexto organizacional sea
adecuado (evitar conflictos de rol, mala gestión del personal…) y no facilite que el trabajador
sufra estrés traumático secundario. Para ello, una intervención fructífera consiste en el
establecimiento de un sistema de comunicaciones que haga explícitos los objetivos y la
política general de la empresa, así como los objetivos, las funciones, los derechos, los
deberes, los procedimientos y las responsabilidades pertenecientes a cada puesto de
trabajo.
Por otro lado, cuando aparecen los primeros síntomas de estrés traumático
secundario o cuando el trabajador ya está sufriendo el síndrome, es necesario pasar a la
prevención secundaria y terciaria. En este sentido, hay que tener claro que las estrategias
de afrontamiento más eficaces serían la búsqueda de apoyo social y la puesta en marcha
de habilidades emocionales enfocadas al control emocional, y las menos eficaces
consistirían en la evitación o huida de la situación, el aumento del consumo de sustancias
(tabaco, alcohol…), etc. Que los reporteros puedan afrontar eficazmente estas situaciones,
depende en gran medida de que cuenten con un repertorio adecuado de habilidades
emocionales y con el apoyo de la organización en que trabajan. Así, sería muy útil el
desarrollo de un programa de formación en estrategias de afrontamiento eficaces, junto con
la posibilidad de disponer de un profesional de la psicología que pueda brindarle el apoyo
psicológico necesario. La finalidad de estas propuestas es minimizar los daños a la salud
derivados del estrés traumático secundario.
Del mismo modo, es necesario prevenir el desarrollo de otros riesgos psicosociales,
como el estrés laboral, la ansiedad o la depresión relacionadas con el trabajo, el acoso
psicológico o mobbing, etc.
Prevención y tratamiento de las adicciones
Por la importancia que tiene en la vida de las personas, el ámbito laboral constituye
un espacio muy apropiado para las intervenciones preventivas y el tratamient o de las
adicciones. Además, estas adicciones pueden constituir un elemento importante de
deterioro de la seguridad y la salud en el trabajo. En este sentido, existen actuaciones
preventivas de tipo primario, secundario y terciario dirigidas tanto al diagnóstico como a la
rehabilitación terapéutica.
Actuaciones preventivas de tipo primario:
–
192
Sensibilización sobre hábitos y estilos de vida saludables.
Reporteros Gráficos
–
–
–
Sensibilización sobre los riesgos de los consumos.
Elaboración de un material de apoyo.
Formación, por órganos de la empresa competentes en esta materia.
Actuaciones preventivas de tipos secundario y terciario:
–
–
La coordinación, la comunicación, y la colaboración entre los servicios de
prevención de las empresas y los programas de asistencia y reinserción que se
establecen en el Plan de drogodependencia de la Comunidad de Madrid.
Establecimiento de mecanismos que faciliten la normalización y la reinserción
laboral de personas afectadas, en proceso de rehabilitación.
Equipos de protección individual
Intentar hablar sobre un equipo de protección individual concreto para reporteros
gráficos presenta algunas dificultades, empezando por el hecho de que las situaciones a las
que tienen que enfrentarse diariamente estos trabajadores son tan variadas e
insospechadas que sus EPIs debería ser un compendio de todas las prendas de protección
que existen en el mercado. Esto es, a todas luces, imposible; aunque lo que sí se debe
hacer es ofrecerle al trabajador protección individual para algunas de las situaciones que se
presentan con mayor frecuencia, como puede ser el acudir a conflictos armados, incendios,
inundaciones…
Esta carencia debe compensarse con una adecuada formación preventiva en
riesgos laborales que ayude a los reporteros a conocer los posibles riesgos a los que
pudieran enfrentarse, de manera que no asuman conductas de riesgo. El visor de la
cámara, por el que la realidad se ve en blanco y negro, parece ser un parapeto, un refugio
que les protege de la situación que están viviendo. Algunos reporteros gráficos comentan
que la cámara tiene la facultad de convertirse en una barrera aislante del mundo exterior;
pero esta protección, que desde el punto de vista subjetivo puede darles seguridad a los
reporteros, puede convertirse en un error fatal porque los golpes, los gases o las balas, no
se detienen ante ella.
A continuación, se enumeran algunas de las prendas indispensables para proteger
a los trabajadores de los riesgos a que se ven expuestos.
Equipo de protección individual para conflictos armados
Debe componerse de todas aquellas prendas que aseguren la integridad física del
reportero gráfico, como un chaleco anti-balas, un casco, una máscara anti-gas…
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Reporteros Gráficos
Guantes para evitar contactos térmicos y eléctricos
Durante las salidas con los reporteros gráficos se constató la existencia de riesgo de
contactos térmicos y eléctricos cuando el ayudante de reportero o el reportero manipula los
focos necesarios para la iluminación de la grabación. En la maleta de luces debe incluirse
un par de guantes para evitar este tipo de contactos. Además se deben hacer controles
periódicos del mantenimiento en perfecto estado de estos equipos.
Protección ante caídas desde altura
Finalmente, se propone la necesidad de dotar al reportero gráfico de elementos de
seguridad para la protección de caídas desde altura. En algunas ocasiones los reporteros
han de subirse a practicables, grabar desde helicópteros o desde cualquier otro elemento en
altura. Por eso, es imprescindible que en estas ocasiones los trabajadores estén dotados de
los elementos de seguridad para evitar el riesgo de caídas a distinto nivel como pueden ser
arneses, líneas de vida…
Imagen 13. Ejemplo de
practicable sin suficientes
medidas de seguridad.
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Reporteros Gráficos
Vigilancia de la salud
La vigilancia de la salud puede dividirse en dos grandes áreas. Por una parte, el
área preventiva, que englobaría todas las acciones encaminadas a evitar que se produzcan
daños en la salud de los trabajadores como consecuencia de las condiciones de trabajo. Y
por otra parte, cuando ha existido algún error en el sistema de prevención de riesgos
laborales, el área paliativa, es decir, las medidas que se toman una vez que esas lesiones
han aparecido. En este estudio los reporteros gráficos han señalado deficiencias en la
vigilancia y el control de su estado de salud. Las medidas preventivas dispuestas para evitar
los daños a la salud son muy escasas, los reconocimientos médicos que se les practican no
tienen en cuenta los riesgos específicos de su puesto de trabajo y la mayoría de las
medidas que se aplican actualmente están destinadas al tratamiento de los trabajadores
que ya presentan lesiones.
Las evaluaciones de la salud de los trabajadores que el Reglamento de los
Servicios de Prevención (art. 37) recoge como obligatorias por parte del empresario son: a)
una evaluación de la salud de los trabajadores inicial después de la incorporación al trabajo
o después de la asignación de tareas específicas con nuevos riesgos para la salud; b) una
evaluación de la salud de los trabajadores que reanuden el trabajo tras una ausencia
prolongada por motivos de salud; y c) una vigilancia de la salud a intervalos periódicos.
Una buena salud en los trabajadores se relaciona con niveles menores de
absentismo, rendimientos más elevados y satisfacción laboral. Resulta necesario y
conveniente para los propios objetivos de la empresa ocuparse de la salud, globalmente
entendida. A continuación, se exponen las medidas a tomar en este aspecto.
Elaboración de protocolos específicos de vigilancia de la salud
La evaluación de riesgos y la patología específica que presentan estos trabajadores
debe servir como base para la creación por parte de los Servicios de Prevención de la
empresa de unos protocolos específicos:
–
–
–
–
Protocolo
Protocolo
Protocolo
Protocolo
específicos de vigilancia de la salud por manejo manual de cargas.
específicos de vigilancia de la salud por posturas estáticas.
específicos de vigilancia de la salud por elevada exigencia visual.
específico de vigilancia de la salud neuronal.
Medicina preventiva antes de viajar
195
Reporteros Gráficos
Se recomienda la realización de vacunaciones preventivas a aquellos reporteros
que van a viajar a países con enfermedades endémicas con el asesoramiento del Centro de
Vacunaciones Internacionales del Ministerio de Sanidad. Además, es aconsejable llevar a
cabo reconocimientos médicos y control de la salud, anterior y posterior a los viajes, a
dichos reporteros.
Botiquines portátiles en los vehículos
Puesto que el reportero gráfico y su ayudante pasan gran parte de su jornada
laboral fuera del centro de trabajo, los vehículos en los que se trasladan deben estar
dotados de botiquines portátiles con material básico como desinfectantes y antisépticos
autorizados, gasas estériles, algodón hidrófilo, venda, esparadrapo, apósitos adhesivos,
tijeras, pinzas y guantes desechables.
Botiquines portátiles para los viajes
En el caso de viajes fuera de la ciudad o del país donde trabajan, el reportero
gráfico debe llevar consigo un pequeño “botiquín de viaje”, cuyo contenido debe adaptarse
en función de los riesgos o problemas sanitarios más frecuentes de la zona a visitar. Se les
debe proporcionar a los reporteros gráficos información suficiente y adecuada sobre el
manejo del contenido del botiquín.
Apoyo psicológico
Además de proporcionar a los reporteros y ayudantes una formación preventiva en
los riesgos psicosociales que pueden aparecer en el desarrollo de su labor, es
recomendable que las empresas cuenten con especialistas de la psicología que estén a
disposición de los trabajadores cuando así lo soliciten. De este modo, dichos trabajadores
contarán con el apoyo necesario bien para prevenir o bien para paliar los daños psicológicos
derivados del trabajo, minimizando así las consecuencias de los riesgos psicosociales y
mejorando la calidad de vida de estos trabajadores.
Vigilancia de la salud para trabajadores especialmente sensibles
Se deberá tener especial vigilancia y control de la salud de los trabajadores que la
Ley de Prevención de Riesgos Laborales señala como especialmente sensibles a
determinados riesgos (art. 25), como son las trabajadoras en situación de embarazo, los
menores de edad o, en definitiva, los trabajadores que, por sus propias características
personales o estado biológico conocido, sean especialmente sensibles a los riesgos
derivados de su trabajo.
196
Reporteros Gráficos
13. NORMATIVA GENERAL APLICABLE
Textos legales
LEY 31/1995, de 8 de noviembre, de Prevención de Riesgos Laborales, BOE nº 269, de 10
de noviembre. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/L/lprl.htm
Esta ley establece los principios generales relativos a la prevención de los
riesgos profesionales para la protección de la seguridad y de la salud, la eliminación
o disminución de los riesgos derivados del trabajo, la información, la consulta, la
participación equilibrada y la formación de los trabajadores en materia preventiva.
Para el cumplimiento de dichos fines la Ley regula las actuaciones a desarrollar por
las Administraciones públicas, así como por los empresarios, los trabajadores y sus
respectivas organizaciones representativas.
LEY 39/1999, de 5 de noviembre, para promover la conciliación de la vida familiar y laboral
de las personas trabajadoras. BOE nº 266 del sábado 6 de noviembre de 1999. Texto
completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/L/l39fami.htm
Esta Ley introduce cambios legislativos en el ámbito laboral para que los
trabajadores puedan participar de la vida familiar, dando un nuevo paso en el
camino de la igualdad de oportunidades entre mujeres y hombres. Así, se ven
modificados los apartados del Texto Refundido de la Ley del Estatuto de los
Trabajadores (RD Legislativo 1/1995, de 24 de marzo) que tratan sobre permisos
retributivos, reducción de la jornada por motivos familiares, suspensión del contrato
por maternidad, riesgo durante el embarazo, adopción o acogimiento, excedencia
por cuidado de familiares y suspensión con reserva de puesto de trabajo. Además,
modifica el artículo 26 de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales 31/1995 sobre
la protección de la maternidad.
REAL DECRETO 1316/1989, de 27 de octubre sobre la protección de los trabajadores
frente a los riesgos derivados de su exposición al ruido durante el trabajo. Incluida la
corrección de errores del 9 de diciembre de 1989. B.O.E. núm. 263 del jueves 2 de
noviembre. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/ruido.htm
Se señala una serie de medidas dirigidas a reducir la exposición al ruido
durante el trabajo, para disminuir los riesgos para la salud de los trabajadores,
particularmente para la audición, derivados de tal exposición; riesgos estos que se
presentan en un gran número de centros de trabajo.
197
Reporteros Gráficos
REAL DECRETO 1942/1993, de 5 de noviembre, por el que se aprueba el Reglamento de
Instalaciones de Protección contra Incendios. BOE número 298 de 14 de diciembre, y
CORRECCIÓN DE ERRORES del Real Decreto 1942/1993, de 5 de noviembre, por el que
se aprueba el Reglamento de Instalaciones de Protección contra Incendios. BOE número
109
del
7
de
mayo
de
1994.
Textos
completos
en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/inc1942.htm
y
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/incc1942.htm
Es objeto del este Reglamento establecer y definir las condiciones que deben
cumplir los aparatos, equipos y sistemas, así como su instalación y mantenimiento
empleados en la protección contra incendios. El cumplimiento de las exigencias
establecidas en este Reglamento para aparatos, equipos, sistemas o sus
componentes deberá justificarse, cuando así se determine, mediante certificación de
organismo de control que posibilite la colocación de la correspondiente marca de
conformidad a normas.
REAL DECRETO 159/1995, de 3 de febrero, que modifica el Real Decreto 1407/1992, de
20 de noviembre, por el que se regulan las condiciones para la comercialización y libre
circulación intracomunitaria de los equipos de protección individual. Texto completo en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/OM/mod_epi.htm#rdmodificador
La protección de los trabajadores hace necesario fijar las condiciones que
deben cumplir los equipos de protección individual, desde su diseño y fabricación
hasta su comercialización y, paralelamente, establecer las disposiciones mínimas de
seguridad y salud para su utilización por los trabajadores en el lugar de trabajo.
REAL DECRETO 1561/1995, de 21 de septiembre, sobre jornadas especiales de trabajo.
BOE
de
26
de
septiembre.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/jornadas.htm
Este Real Decreto tiene por objeto la regulación de ampliaciones y
limitaciones en la ordenación y duración de la jornada de trabajo y de los descansos
en determinados sectores de actividad y trabajos específicos cuyas peculiaridades lo
requieren. En concreto, son de aplicabilidad en el colectivo de reporteros gráfico y
ayudantes de reportero los artículos 19, 21, 23 y 32, y la disposición adicional tercera
sobre la competencia de los representantes de los trabajadores en materia de
jornada.
REAL DECRETO 2177/1996, de 4 de Octubre de 1996, por el que se aprueba la Norma
Básica de Edificación "NBE-CPI/96". BOE núm. 261 de octubre. Texto completo en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/nbe_cpi.htm
198
Reporteros Gráficos
Esta norma básica establece las condiciones que deben reunir los edificios
para proteger a sus ocupantes frente a los riesgos originados por un incendio, para
prevenir daños en los edificios o establecimientos próximos a aquel en el que se
declare un incendio y para facilitar la intervención de los bomberos y de los equipos
de rescate, teniendo en cuenta su seguridad. Esta norma básica no incluye entre sus
hipótesis de riesgo la de un incendio de origen intencional.
REAL DECRETO 39/1997, de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de los
Servicios de Prevención (BOE nº 27, de 31 de enero), y modificación posterior REAL
DECRETO 780/1998, de 30 de abril, por el que se modifica el Real decreto 39/1997, de 17
de enero. Y ORDEN DE 27 DE JUNIO DE 1997 por la que se desarrolla el Real Decreto
39/1997, de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de los Servicios de
Prevención, en relación con las condiciones de acreditación de las entidades especializadas
como servicios de prevención ajenos a las empresas, de autorización de las personas o
entidades especializadas que pretendan desarrollar la actividad de auditoria del sistema de
prevención de las empresas y de autorización de las entidades publicas o privadas para
desarrollar y certificar actividades formativas en materia de prevención de riesgos laborales.
B.O.E.
núm.
159,
de
4
de
julio.
Textos
completos
en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/rd39.htm
y
http://www.mtas.es/insht/legislation/OM/omdesa.htm
Este Real Decreto regula los procedimientos de evaluación de los riesgos
para la salud de los trabajadores y de las modalidades de organización,
funcionamiento y control de los Servicios de Prevención, así como de las capacidades
y aptitudes que han de reunir dichos Servicios y los trabajadores designados para
desarrollar la actividad preventiva. Son objeto de tratamiento aquellos aspectos que
hacen posible la prevención de los riesgos laborales como actividad integrada en el
conjunto de actuaciones de la empresa y en todos los niveles jerárquicos de la
misma, a partir de una planificación que incluya la técnica, la organización y las
condiciones de trabajo, presidido todo ello por los mismos principios de eficacia,
coordinación y participación que establece la Ley 31/1995 de Prevención de Riesgos
Laborales. Se aborda la evaluación de los riesgos, como punto de partida que puede
conducir a la planificación de la actividad preventiva a través de alguna de las
modalidades de organización que se establecen en función del tamaño de la empresa
y de los riesgos o de la peligrosidad de las actividades desarrolladas en la misma.
REAL DECRETO 485/1997, de 14 de abril, sobre disposiciones mínimas en materia de
señalización de seguridad y salud en el trabajo. BOE nº 97, de 23 de abril. Texto completo
en: http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/senal.htm
199
Reporteros Gráficos
Se establecen las medidas destinadas a garantizar que en los lugares de
trabajo exista una adecuada señalización de seguridad y salud, siempre que los
riesgos no puedan evitarse o limitarse suficientemente a través de medios técnicos de
protección colectiva o de medidas, métodos o procedimientos de organización del
trabajo.
REAL DECRETO 486/1997, de 14 de abril, por el que se establecen las disposiciones
mínimas de seguridad y salud en los lugares de trabajo. BOE nº 97, de 23 de abril. Texto
completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/lugares.htm
Se establecen las disposiciones mínimas de seguridad y salud aplicables a
los lugares de trabajo en cuanto a sus condiciones constructivas, orden, limpieza y
mantenimiento, señalización, instalaciones de servicio o protección, condiciones
ambientales, iluminación, servicios higiénicos y locales de descanso, y material y
locales de primeros auxilios. Se entenderá por lugares de trabajo: 1) las áreas del
centro de trabajo, edificadas o no, en las que los trabajadores deban permanecer o a
las que puedan acceder en razón de su trabajo, incluidos los servicios higiénicos y
locales de descanso, los de primeros auxilios y los comedores; y 2) las instalaciones
de servicio o protección anejas a los lugares de trabajo.
REAL DECRETO 487/1997, de 14 de abril, sobre disposiciones mínimas de seguridad y
salud relativas a la manipulación manual de cargas que entrañe riesgos, en particular
dorsolumbares, para los trabajadores. BOE nº 97, de 23 de abril. Texto completo en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/cargas.htm
Se establecen las disposiciones mínimas de seguridad y de salud relativas a
la manipulación manual de cargas que supongan riesgos para los trabajadores;
entendiéndose por manipulación manual de cargas cualquier operación de
transporte o sujeción de una carga por parte de uno o varios trabajadores, como el
levantamiento, la colocación, el empuje, la tracción o el desplazamiento, que por sus
características o condiciones ergonómicas inadecuadas entrañe riesgos, en
particular dorsolumbares, para los trabajadores.
REAL DECRETO 488/1997, de 14 de abril, sobre las disposiciones mínimas de seguridad y
salud relativas al trabajo con equipos que incluyen pantallas de visualización. BOE nº 97, de
23 de abril. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/pantalla.htm
Este Real Decreto establece las disposiciones mínimas de seguridad y de
salud para la utilización por los trabajadores de equipos que incluyan pantallas de
visualización, definiéndose éstas como pantallas alfanuméricas o gráficas,
independientemente del método de representación visual utilizado.
200
Reporteros Gráficos
REAL DECRETO 773/1997, de 30 de mayo, sobre disposiciones mínimas de seguridad y
salud relativas a la utilización por los trabajadores de equipos de protección individual. BOE
nº 140, de 12 de junio. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/epi.htm
Se recogen las disposiciones mínimas de seguridad y salud para la
elección, utilización por los trabajadores en el trabajo y mantenimiento de los
equipos de protección individual. Los equipos de protección individual deberán
utilizarse cuando existan riesgos para la seguridad o salud de los trabajadores que
no hayan podido evitarse o limitarse suficientemente por medios técnicos de
protección colectiva o mediante medidas, métodos o procedimientos de
organización del trabajo.
REAL DECRETO 1215/1997, de 18 de julio, por el que se establecen las disposiciones
mínimas de seguridad y salud para la utilización por los trabajadores de los equipos de
trabajo.
BOE
nº
188,
de
7
de
agosto.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/equipos.htm
En este Real Decreto se fijan las medidas mínimas que deben adoptarse para
la adecuada protección de los trabajadores. Estas medidas estarán destinadas a
garantizar que de la presencia o utilización de los equipos de trabajo puestos a
disposición de los trabajadores en la empresa o centro de trabajo no se deriven
riesgos para la seguridad o salud de los mismos. Para ello, el empresario adoptará
las medidas necesarias para que los equipos de trabajo que se pongan a disposición
de los trabajadores sean adecuados al trabajo que deba realizarse y
convenientemente adaptados al mismo, de forma que garanticen la seguridad y la
salud de los trabajadores al utilizar dichos equipos de trabajo.
REAL DECRETO 614/2001, de 8 de junio, sobre disposiciones mínimas para la protección
de la salud y seguridad de los trabajadores frente al riesgo eléctrico. BOE núm. 148 de 21
de junio de 2001. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/RD/electrico.htm
Estas disposiciones se aplican tanto a las instalaciones eléctricas de los
lugares de trabajo como a las técnicas y procedimientos para trabajar en ellas, o en
sus proximidades. El empresario deberá adoptar las medidas necesarias para que de
la utilización o presencia de la energía eléctrica en los lugares de trabajo no se
deriven riesgos para la salud y seguridad de los trabajadores o, si ello no fuera
posible, para que tales riesgos se reduzcan al mínimo.
DIRECTIVA 89/391/CEE, del Consejo, de 12 de junio de 1989, relativa a la aplicación de
medidas para promover la mejora de la seguridad y de la salud de los trabajadores en el
201
Reporteros Gráficos
trabajo. Diario Oficial n° L 183 de 29/06/1989 p. 0001 – 0008. Texto completo en:
http://europa.eu.int/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexapi!prod!CELEXnumdoc&lg=es&nu
mdoc=31989L0391&model=guichett
Esta Directiva incluye principios generales relativos a la prevención de los
riesgos profesionales y la protección de la seguridad y de la salud, la eliminación de
los factores de riesgo y accidente, la información, la consulta, la participación
equilibrada de conformidad con las legislaciones y/o los usos nacionales, la
formación de los trabajadores y de sus representantes, así como las líneas
generales para la aplicación de dichos principios.
DIRECTIVA 91/383/CEE del Consejo, de 25 de junio de 1991, por la que se completan las
medidas tendentes a promover la mejora de la seguridad y de la salud en el trabajo de los
trabajadores con una relación laboral de duración determinada o de empresas de trabajo
temporal. Diario Oficial n° L 206 de 29/07/1991 p. 0019 – 0021. Texto completo en:
http://europa.eu.int/smartapi/cgi/sga_doc?smartapi!celexapi!prod!CELEXnumdoc&lg=es&nu
mdoc=31991L0383&model=guichett
Esta Directiva se aplica a: 1) toda relación laboral regulada por un contrato de
trabajo de duración determinada, celebrado directamente entre el empresario y el
trabajador, en el que se determine el final del contrato mediante condiciones
objetivas, tales como una fecha precisa, que se concluya una tarea determinada, que
suceda un hecho determinado; 2) toda relación laboral entre una empresa de trabajo
temporal, que es el empresario, y el trabajador, cuando este último sea adscrito a fin
de trabajar para y bajo el control de una empresa y/o un establecimiento usuarios. El
objeto de la esta Directiva es garantizar que los trabajadores con relaciones de
trabajo de las anteriormente citadas disfruten, en materia de salud y seguridad en el
trabajo, del mismo nivel de protección que los otros trabajadores de la empresa y/o
del establecimiento usuarios.
RECOMENDACIÓN 2003/134/CE del Consejo Europeo, de 18 de febrero de 2003, relativa
a la mejora de la protección de la salud y la seguridad en el trabajo de los trabajadores
autónomos.
Texto
completo
en:
http://europa.eu.int/eurlex/pri/es/oj/dat/2003/l_053/l_05320030228es00450046.pdf
La recomendación del consejo tiene en cuenta el número cada vez mayor de
trabajadores autónomos, el aumento de los accidentes laborales en personal
subcontratado y el hecho de que los trabajadores por cuenta propia no están
cubiertos por las Directivas comunitarias relativas a la salud y la seguridad en el
trabajo, sobre todo la Directiva marco 89/391/CEE del Consejo, de 12 de junio de
1989. Por tanto, recomienda a los estados miembros que fomenten políticas de
202
Reporteros Gráficos
prevención de accidentes y enfermedades profesionales y que adopten las medidas
preventivas necesarias en materia de seguridad y salud en el trabajo de los
trabajadores autónomos.
CONVENIO 127 DE LA OIT (1967), relativo al peso máximo de la carga que puede ser
transportada por un trabajador. Ratificado por Instrumento de 6.3.1969, B.O.E. de
15.10.1970. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/OIT/oit_127.htm
Este Convenio se aplica al transporte manual y habitual de carga. En él se
pone énfasis en aspectos como que no se debe exigir ni permitir a un trabajador el
transporte manual de carga cuyo peso pueda comprometer su salud o su seguridad,
que los trabajadores deben recibir una formación satisfactoria respecto de los
métodos de trabajo que deba utilizar o que para limitar o facilitar el transporte manual
de carga se deben utilizar, en la máxima medida que sea posible, medios técnicos
apropiados.
CONVENIO 148 DE LA OIT (1977), sobre la protección de los trabajadores contra los
riesgos profesionales debidos a la contaminación del aire, el ruido y las vibraciones en el
lugar de trabajo. Ratificado por Instrumento de 24.11.1980, B.O.E. de 30.12.1981 España
ha aceptado únicamente las obligaciones del Convenio relativas a contaminación del aire y
del ruido. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/legislation/OIT/oit_148.htm
Este convenio indica que la legislación nacional deberá disponer la adopción
de medidas en el lugar de trabajo para prevenir y limitar los riesgos profesionales
debidos a la contaminación del aire, el ruido y las vibraciones y para proteger a los
trabajadores contra tales riesgos.
Guías técnicas y notas técnicas de prevención del INSHT
El Instituto Nacional de Seguridad y Salud en el Trabajo ha elaborado una serie de
Guías Técnicas orientativas (no vinculantes) para la interpretación de los reglamentos
dimanados de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales.
A continuación, se enumeran las Guías Técnicas recomendables para las
profesiones de reportero gráfico y ayudante de reportero:
–
Guía técnica para la evaluación y prevención de los riesgos relativos a la
utilización
de
lugares
de
trabajo.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/practice/G_lugares.htm
203
Reporteros Gráficos
–
Guía técnica para la evaluación y prevención de los riesgos relativos a la
Manipulación
manual
de
cargas.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/practice/G_cargas.htm
–
Guía técnica para la evaluación y prevención de los riesgos relativos a la
Utilización
de
los
Equipos
de
trabajo.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/practice/g_equipo1.htm
–
Guía técnica de señalización de seguridad y salud en el trabajo. Texto completo
en: http://www.mtas.es/insht/practice/g_senal.htm
–
Guía técnica para la utilización por los trabajadores en el trabajo de los equipos
de
protección
individual.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/practice/g_epi.htm
–
Guía técnica para la evaluación y prevención del riesgo eléctrico. Texto
completo en: http://www.mtas.es/insht/practice/g_electrico.htm
–
Guía técnica para la evaluación y prevención de los riesgos relativos a la
utilización de equipos con Pantallas de visualización. Texto completo en:
http://www.mtas.es/insht/practice/G_pantalla.htm
Además, existen una serie de notas técnicas de prevención, recomendables para
los colectivos de reporteros gráficos y ayudantes de reportero. A continuación, se expone un
listado de las más relevantes.
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 101. Comunicación de riesgos en la empresa. Texto
completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_101.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 174. Exploración oftalmológica específica para
operadores
de
pantallas
de
visualización
(P.V.D.).
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_174.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 177. La carga física de trabajo: definición y evaluación.
Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_177.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 179. La carga mental del trabajo: definición y
evaluación. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_179.htm
204
Reporteros Gráficos
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 260. Trabajo a turnos: efectos médico-patológicos.
Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_260.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 318. El estrés: proceso de generación en el ámbito
laboral. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_318.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 365. Normativa española relacionada con la seguridad
y la salud de los trabajadores. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_365.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 384. La inmunización activa: una herramienta de
prevención. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_384.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 387. Evaluación de las condiciones de trabajo: método
del
análisis
ergonómico
del
puesto
de
trabajo.
Texto
completo
en:
http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_387.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 413. Carga de trabajo y embarazo. Texto completo en:
http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_413.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 415. Actos inseguros en el trabajo: guía de
intervención. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_415.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 438. Prevención del estrés: intervención sobre la
organización. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_438.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 455. Trabajo a turnos y nocturno: aspectos
organizativos. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_455.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 458. Primeros auxilios en la empresa: organización.
Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_458.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 476. El hostigamiento psicológico en el trabajo:
mobbing. Texto completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_476.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 481. Orden y limpieza de lugares de trabajo. Texto
completo en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_481.htm
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 534. Carga mental de trabajo: factores. Texto completo
en: http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_534.htm
205
Reporteros Gráficos
NOTA TÉCNICA DE PREVENCIÓN 561. Sistema de gestión preventiva: procedimiento de
comunicación de riesgos y propuestas de mejora. Texto completo en:
http://www.mtas.es/insht/ntp/ntp_561.htm
206
Reporteros Gráficos
ANEXO 1: G UIÓN PARA LA ENTREVISTA A LOS TRABAJADORES
Vamos a centrarnos en el trabajo habitual de los reporteros gráficos, en tu
organización y durante el último año.
–
–
–
–
–
Número aproximado de trabajadores de la empresa:
Proporción de trabajadores autónomos:
Proporción de mujeres:
Nivel de estudios:
¿Es necesario algún tipo de titulación concreta?
Años de experiencia laboral y experiencia en el puesto de reportero gráfico
–
Área/ sección:
¿Tenéis que cubrir un área específica (deportes, espectáculos, política, cultura…) o lo
que os manden?
–
Horario de trabajo:
¿El horario es fijo? ¿Se cumple? ¿Suele alargarse?
¿La jornada laboral está planificada de antemano?
¿Es común realizar horas extras? ¿Se pagan, se libran…?
¿Ritmo de trabajo? ¿Carga de trabajo? ¿Estrés percibido?
–
Turno:
¿Se respetan los turnos?
¿Son frecuentes las guardias o el trabajo nocturno? ¿Se pagan, se libran…?
¿Existe un contrato específico de fin de semana o lo cubren los mismos reporteros?
¿Hay dificultades de conciliación entre la vida familiar y la laboral?
¿Vacaciones?
–
Tipo de empresa:
¿Percibes diferencias entre tu situación laboral y la de las agencias, productoras u otras
empresas de televisión?
–
Tipo de contrato:
¿Qué tipos de contrato suelen hacerse?
¿Es común la figura del autónomo? ¿En qué consiste?
207
Reporteros Gráficos
¿Hay diferencias en las condiciones laborales o en la relación con compañeros o
superiores en función del tipo de contrato?
¿Estabilidad laboral?
–
Remuneración:
¿Estás satisfecho con tu salario?
¿Estás satisfecho con el modo de remuneración (salario fijo, variable…)?
–
Convenio:
¿Existe convenio? ¿De qué tipo? ¿Se respeta?
–
Lugar de trabajo:
¿Qué trabajo se hace en interiores y cuál en exteriores?
¿En interiores: Hay formación sobre prevención de incendios, evacuación, medidas de
emergencia…?
¿En exteriores: Conocéis previamente la situación con la que os vais a encontrar y sus
riesgos?
–
Equipos de trabajo:
¿Número de personas por equipo? ¿Es habitual trabajar solo?
¿Qué recursos materiales se utilizan? ¿Qué pesos tienen esos recursos? ¿Cómo los
manejáis?
¿El equipo es vuestro o lo proporciona la empresa?
¿Qué riesgos crees que hay? ¿Qué lesiones producen (algún caso conocido)?
¿Hay formación específica en la empresa: para el manejo del equipo, para la PRL?
–
Autonomía:
¿Qué grado de autonomía tienes? ¿Qué margen de iniciativa tienes?
–
Percepción del riesgo:
¿Hay una cultura preventiva?
¿Tienen una percepción realista del riesgo?
¿Hay conductas de riesgo asumido? ¿El riesgo es un valor profesional?
–
Equipos de protección individual:
¿Los conoces?
¿Sabes cuándo debes usarlos?
¿Te los proporciona la empresa?
¿Se te da formación para su conocimiento y manejo?
208
Reporteros Gráficos
–
Vigilancia de la salud:
¿Existe? ¿Hay reconocimientos periódicos?
¿Los reconocimientos son específicos del riesgo: musculoesqueléticos, visuales…?
–
Desplazamientos:
¿Cómo se realizan? ¿Cuánto tiempo puede emplearse (prisas…)?
¿Es vehículo propio o de la empresa?
¿Son habituales los problemas de tráfico (estrés)? ¿Conduces tú o un profesional?
¿Frecuencia y duración de los viajes fuera de la ciudad o el país? ¿Están planificados
con antelación suficiente?
–
Violencia:
¿Violencia de la situación en sí?
¿Agresiones físicas, psicológicas, morales…sufridas?
¿Hay rivalidad entre las distintas empresas?
¿Es importante obtener la primicia? ¿Se lucha por la primicia?
–
Seguridad:
Dime en qué grado sufrís estos riesgos (ver tabla)
–
Higiene:
Dime en qué grado sufrís estos riesgos (ver tabla)
–
Responsabilidad penal o legal:
¿Si sales al extranjero, te rompen el equipo, te ponen una demanda…quién corre con los
gastos, quién tiene la responsabilidad: el reportero o la empresa?
209
Reporteros Gráficos
210
INDICADORES DE SEGURIDAD
INDICADORES DE HIGIENE
Golpes y cortes
Caídas al mismo nivel
Caídas a distinto nivel
Caídas de objetos desde altura
Espacio inadecuado
Sobreesfuerzos
Pisadas sobre objetos
Choque contra objetos móviles
Choque contra objetos inmóviles
Atrapamientos por o entre objetos
Contactos térmicos
Contactos eléctricos directos
Contactos eléctricos indirectos
Exposición a sustancias peligrosas
Incendio
Explosión
Ruido debido a fuentes externas
Ruido debido a fuentes internas
Vibraciones
Radiaciones ionizantes
Radiaciones no ionizantes
Contaminantes químicos-vapores
orgánicos-gases
Contaminantes químicos-líquidos
Contaminantes químicos- polvoaerosoles
Contaminantes químicos-metales
Contaminantes biológicos
Condiciones termohigrométricas
Reporteros Gráficos
ANEXO 2: G UIÓN PARA LA ENTREVISTA A LOS RESPONSABLES DE LOS SERVICIOS DE PREVENCIÓN
1. Daños a la salud:
– Patologías y dolencias más frecuentes: patologías musculoesqueléticas,
afecciones visuales (posible contagio de enfermedades oculares), trastornos
psicológicos (estrés, ansiedad)…
– Causas de las lesiones más comunes. ¿Se cronifican estas lesiones?
– Si se ha reducido el peso de los equipos de trabajo, ¿ha disminuido el número
de patologías?
– Posibles soluciones preventivas.
2. Asistencia en viajes:
– Información sobre el lugar de destino: clima, alimentación, sistema sanitario,
sistema legal…
– Viajes a países con enfermedades endémicas. ¿Se hace medicina preventiva
(control anterior y posterior, vacunaciones...)?
3. Estadísticas laborales de accidentabilidad:
– Accidentes laborales con baja y sin baja.
– Incidentes.
4. Vigilancia de la salud:
– Reconocimientos médicos generales a los reporteros y porcentaje de
trabajadores que se somete a ellos.
– Protocolos específicos para este colectivo.
5. Formación e información:
– Cursos de formación sobre manejo de cargas, primeros auxilios…
– Información en materia preventiva.
6. Equipos de protección individual:
– Qué EPIs se proporcionan y en qué medida se utilizan
– ¿Existen EPIs para la distribución equilibrada de la carga?
7. Medidas
–
–
–
preventivas adicionales:
Gimnasios, fisioterapeutas…
¿Se utilizan de forma preventiva o paliativa?
¿Esta medida es bien acogida por los trabajadores?
8. Estudios y documentación acerca de salud laboral en los reporteros gráficos.
211
212
Reporteros Gráficos
ANEXO 3: ENCUESTA DE CONDICIONES DE T RABAJO E I NDICADORES DE RIESGO
Datos personales y características laborales
Por favor, marca con un aspa la opción que defina tu situación personal y, en su
caso, escribe los datos solicitados.
Género
1
Masculino
Edad
2
Femenino
Años
Estado civil
1
Soltero
2
Casado
3
Divorciado / separado
4
Viudo
Nivel de estudios
1
Elementales
2
Medios
3
Años de experiencia laboral
Experiencia en el sector
Experiencia en la compañía
Experiencia en el puesto actual
Superiores
4
Cursos de formación
años
años
años
años
Cargo que ocupa
1
Reportero gráfico
2
Ayudante de cámara
3
Otro (especificar).............
2
Programas
3
Otra (especificar).............
2
5
Por obra o ETT
Autónomo
3
6
Indefinido o fijo
Otro (especificar).............
Área / Sección
1
Informativos
Tipo de contrato
1
4
Eventual
Funcionario
Número de horas que trabaja a la semana
horas
213
Reporteros Gráficos
Horario de trabajo
1
Jornada partida
2
Jornada intensiva
3
Tiempo parcial
Turno de trabajo
1
5
Mañana
Fin de semana
2
6
Tarde
Guardias
3
7
Noche
4
Rotativo
Otro (especificar)...............................
Tipo de salario
1
Fijo
2
Fijo + variable
3
Totalmente variable
Pública
2
Privada
3
Agencias / Productoras
Tipo de convenio
1
Sectorial
2
Empresarial
3
No existe convenio
Tipo de empresa
1
Enc ue sta de condicione s de tra ba jo e indica dore s de rie sgo
HORARIO DE TRABAJO
1. ¿Se cumple tu horario de trabajo?
2. ¿Estás satisfecho con tu horario de trabajo?
EQUIPOS DE TRABAJO
3. ¿Existen recursos materiales suficientes para el
desarrollo de tu trabajo?
4. ¿Son estos recursos adecuados?
5. ¿Dispones de ropa de trabajo adaptada a
condiciones climatológicas extremas?
6. ¿El material con el que trabajas (cámara, trípode…)
se puede adaptar?
7. ¿Se te proporcionan equipos de protección
indivi dual en caso de que sea necesario
(mascarillas, guantes, cascos…)?
8. ¿Es habitual que el equipo humano lo conforme un
ayudante de cámara y un reportero?
214
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
Reporteros Gráficos
EXIGENCIA VISUAL
9. ¿La tarea requiere una alta exigencia visual?
10. ¿Existen contrastes excesivos?
11. Si existen, ¿los puedes controlar?
12. ¿Existen brillos excesivos?
13. Si existen, ¿los puedes controlar?
14. ¿Existen deslumbramientos o reflejos frecuentes
por luz artificial?
AMBIENTE TÉRMICO
15. ¿Estás expuesto frecuentemente a condiciones
climatológicas extremas?
CARGA MENTAL
16. ¿Realizas actividades de trabajo fuera de tu horario
habitual?
17. ¿Realizas sustituciones de compañeros ausentes o
guardias?
18. ¿Consideras que tienes exceso o sobrecarga de
trabajo?
19. ¿Consideras que tu trabajo produce estrés?
20. ¿Has tenido que realizar tareas que no son propias
de tu trabajo?
21. ¿Consideras que tu trabajo exige un alto nivel de
atención o concentración?
22. ¿Es frecuente cometer errores en tu trabajo?
23. Si cometes un error, ¿te acarrea graves
consecuencias?
24. ¿Se producen cambios bruscos en el ritmo de
trabajo?
POSTURA
25. ¿El trabajo te permite adoptar una postura
cómoda?
26. Durante o después de la realización del trabajo,
¿la/s postura/s adoptada/s te genera dolores,
molestias, cansancio…?
27. ¿Permaneces durante mucho tiempo en la misma
postura?
28. ¿Tienes libertad para decidir cambiar de postura?
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
215
Reporteros Gráficos
CARGA FÍSICA
29. ¿Tu trabajo exige esfuerzo físico?
30. ¿Es habitual que cargues manualmente con tu
material de trabajo?
31. ¿Sueles realizar desplazamientos a pie cargando
con el material?
32. ¿Realizas desplazamientos con cargas superiores
a 3 Kg.?
33. ¿Los pesos que debes manipular son inferiores a
25 Kg.?
34. ¿El peso y el tamaño de la carga son adecuados a
tus características físicas?
35. Contesta sólo si eres menor de 18 años, mayor de
50 años o mujer: ¿los pesos que debes manipular
son inferiores a 15 Kg.?
DEFINICIÓN DE ROLES
36. ¿Tienes claras tus funciones y responsabilidades?
37. ¿Recibes información suficiente para llevar a cabo
tu trabajo con efectividad?
38. ¿Recibes demandas contradictorias de dos o más
personas de la organización que te causen
conflictos, confusiones…?
39. ¿Consideras que tienes demasiada responsabilidad
sin una autoridad adecuada para cumplirla?
COMUNICACIÓN, RELACIONES
PERSONALES Y PARTICIPACIÓN
40. ¿Existe un sistema de comunicación formal a nivel
externo-interno?
41. ¿Existe un buen clima de relación con los
compañeros?
42. ¿Existe un buen clima de relación con los
superiores?
43. ¿Se te informa de los temas y acontecimientos
importantes que ocurren en la organización?
44. ¿Tienes posibilidad de hacer sugerencias en tu
trabajo?
45. ¿Tienes convenio colectivo?
46. En caso de tenerlo, ¿tienes buen conocimiento de
sus contenidos?
216
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
Reporteros Gráficos
RESPONSABILIDAD
47. ¿Recae sobre ti la responsabilidad en caso de
pérdida o rotura de los equipos?
48. ¿Recae sobre ti la responsabilidad en caso multas,
denuncias, etc.?
AUTONOMÍA
49. ¿Puedes imponer tu propio ritmo de trabajo?
50. ¿Puedes hacer pequeñas pausas voluntarias?
51. ¿Tienes libertad para decidir cómo realizar tu
trabajo (grabar imágenes, captar el sonido,
iluminación…)?
52. ¿Estás conforme con ese grado de libertad?
53. ¿Recibes información sobre el resultado de tu
trabajo, tanto si lo haces bien como si cometes un
error?
ESTATUS / PRESTIGIO
54. ¿Sientes que tu trabajo está socialmente
reconocido?
55. ¿Se reconoce en la organización la labor que
realizas?
ESTABILIDAD LABORAL, PROMOCIÓN Y
NIVEL SALARIAL
56. ¿Tienes sentimientos de intranquilidad acerca de tu
futuro laboral?
57. ¿Tienes posibilidad de promoción o desarrollo
profesional?
58. ¿Consideras que percibes una remuneración
adecuada al trabajo que realizas?
59. Comparado con otros empleados de tu empresa en
puestos similares al tuyo, ¿consideras que tu
salario es equitativo?
60. Comparado con lo que pagan en otras empresas en
puestos similares al tuyo, ¿consideras que tu
salario es adecuado?
61. Con el tiempo, ¿ha disminuido tu satisfacción por el
trabajo?
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
217
Reporteros Gráficos
VIOLENCIA Y PERCEPCIÓN DEL RIESGO
62. ¿Has sufrido agresiones físicas o psicológicas
durante el desempeño de tu labor?
63. ¿Estas agresiones han tenido como consecuencia
daños personales a nivel físico, psicológico o
material (ropa, objetos personales…)?
64. ¿Estas agresiones han ocasionado daños
materiales sobre tu equipo de trabajo (cámara,
luces, coche…)?
65. En tu trabajo, ¿sueles dejarte llevar por la situación
sin atender al riesgo que comporta?
66. ¿Crees que el riesgo es algo propio de tu trabajo?
67. ¿Consideras que en tu trabajo es necesario un alto
grado de compromiso e implicación?
68. ¿Eres más consciente del riesgo después de haber
estado expuesto a él?
CONCILIACIÓN VIDA LABORAL-FAMILIAR
69. ¿Crees que tu trabajo afecta negativamente a tu
vida familiar?
70. ¿Crees que algún suceso concreto relacionado con
el trabajo (viajes, turnos, horarios…) ha influido
negativamente en tus relaciones familiares?
FORMACIÓN E INFORMACIÓN
71. ¿Has recibido formación y/o información sobre
prevención de riesgos laborales en tu trabajo?
72. ¿Has recibido formación y/o información por parte
de la empresa sobre el manejo de tu equipo de
trabajo?
73. ¿Has recibido formación y/o información para
responder ante situaciones complejas o conflictivas
(actos
multitudinarios,
incendios,
conflictos
armados…)?
218
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
SÍ
NO
OBSERVACIONES
Reporteros Gráficos
VIGILANCIA DE LA SALUD
74. ¿Sientes que tu trabajo está afectando o podría
afectar negativamente en tu salud?
75. ¿Has tenido alguna lesión causada o agravada por
tu trabajo (musculares, óseas, visuales…)?
76. ¿Te hacen reconocimientos médicos periódicos?
77. ¿Te hacen reconocimientos médicos específicos
relacionados con tu puesto de trabajo (musculoesqueléticos, visuales…)?
78. ¿Se te hace vigilancia o control de la salud antes y
después de haber viajado a países con ries go de
enfermedades
infecciosas,
riesgos
en
la
alimentación, etc.?
SÍ
NO
OBSERVACIONES
219
220
Reporteros Gráficos
ANEXO 4: PLANTILLA DE OBSERVACIÓN
Tipo de noticia (describir):....................................................................................................
1
3
Reportaje documental
2
Evento multitudinario
Suceso
4
Rueda de prensa o entrevista interior
5
Entrevista exterior
Personas del equipo:
1
Reportero gráfico
Material:
2
Ayudante
3
Redactor
4
Otros (número):..........
Descripción:
Peso total aproximado:
Duración:
INDICADORES DE SEGURIDAD
Golpes
Caídas al mismo nivel
Caídas a distinto nivel
Caídas de objetos/material desde altura por
manipulación del propio equipo (cámara,
trípode, focos…)
Desprendimiento
desde altura
o
proyección
de
objetos
Pisadas sobre objetos o sobre material propio
(cables, maleta de luces…)
PROBABILIDAD
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
GRAVEDAD
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
221
Reporteros Gráficos
INDICADORES DE SEGURIDAD
Choque contra objetos móviles
Choque contra objetos inmóviles
Atrapamientos por y entre objetos
Contactos térmicos
Contactos eléctricos directos
Contactos eléctricos indirectos
Exposición a sustancias peligrosas
Incendio
Explosiones por material propio (ej., focos)
Explosiones en el lugar de la grabación
Accidentes por desplazamientos en vehículos
(moto, coche, helicóptero…)
222
Alta
PROBABILIDAD
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Grave
GRAVEDAD
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Reporteros Gráficos
INDICADORES DE HIGIENE
Ruido
Vibraciones
Radiaciones (ionizantes / no ionizantes)
Gases, humos y vapores
Líquidos
Polvo, aerosoles
Metales
Biológicos
INDIC A DO RES ERGO NÓMI COS
Espacio de trabajo inadecuado (movilidad,
distribución…)
*
Postura estática
Inadaptación equipos y máquinas (visor y agarre
PROBABILIDAD
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
PROBABILIDAD
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
GRAVEDAD
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
GRAVEDAD
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
223
Reporteros Gráficos
de la cámara, altura del trípode…)
Inadecuada iluminación
INDIC A DO RES ERGO NÓMI COS
Elevada exigencia visual (reflejos, cambios de
enfoque, tiempo prolongado de grabación…)
Olores intensos
Carga física (pesos elevados, mala distribución
de los pesos, desplazamientos con peso…)
Condiciones climatológicas extremas
INDICADORES PSICOSOCIALES
Violencia o agresiones físicas individuales
Violencia o agresiones físicas grupales
Violencia o agresiones psicológicas individuales
(insultos, gestos…)
Violencia o agresiones psicológicas grupales
Escasa definición de roles
Sobrecarga de trabajo
224
Media
Alta
Baja
Media
Alta
PROBABILIDAD
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
PROBABILIDAD
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
GRAVEDAD
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
GRAVEDAD
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Reporteros Gráficos
Ritmo de trabajo elevado
Relaciones personales conflictivas (compañeros,
superiores,
empleados
de
otras
organizaciones…)
Alta
Baja
Media
Alta
Baja
Media
Alta
Grave
Leve
Moderada
Grave
Leve
Moderada
Grave
INDICADORES PSICOSOCIALES
Falta de autonomía (grabación de imágenes,
toma de decisiones en la organización del
trabajo…)
*
PROBABILIDAD
GRAVEDAD
Baja
Leve
Media
Moderada
Alta
Grave
La probabilidad hace referencia al tiempo y la gravedad, al peso del equipo.
OBSERVACIONES
225
Reporteros Gráficos
226
Reporteros Gráficos
227
Reporteros Gráficos
MODELO DE SOLICITUD AL INSTITUTO REGIONAL DE SEGURIDAD Y SALUD EN EL
TRABAJO
*Asunto:
•
•
•
Visita a la empresa . (Art. 4, Ley 23/1997 Creación del Instituto Regional de Seguridad y
Salud en el Trabajo)
Asesoramiento. (Art. 4, Ley 23/1997 Creación del Instituto Regional de Seguridad y
Salud en el Trabajo)
Consulta. (Art. 4, Ley 23/1997 Creación del Instituto Regional de Seguridad y Salud en
el Trabajo)
GERENTE I.R.S.S.T.
C/ Ventura Rodríguez, 7-6ª
28008 MADRID
Ma drid, ..... de ....... de 2.00.
Estimado Gerente:
D. (Nombre y apellidos del solicitante) ……… con DNI:, como …..(Delegado/a,
Trabajador/a, etc) de la empresa ………., con CIF……. y domicilio en (Localidad), calle….,
nº…, solicita al I.R.S.S.T……..(*Asunto que corresponda)
(Exposición de motivos, haciendo referencia a los artículos legales que
correspondan)
…………………………………………………………………………………………………
En espera de su pronta contestación, reciba un saludo
Fdo.:
228
NOMBRE......
CARGO
Reporteros Gráficos
MODELO DE DENUNCIA A LA INSPECCION DE TRABAJO
INSPECCIÓN PROVINCIAL DE TRABAJO Y SEGURIDAD SOCIAL DE MADRID
C/ José Abascal, 39
28003 MADRID.
D./Dña. ………….., con DNI núm.…….y con domicilio a efectos de notificaciones en la
calle……, nº…. y localidad……….ante este organismo comparece y,
DICE
Que por medio del presente escrito viene a formular DENUNCIA en materia de prevención
de riesgos laborales contra la/s empresa/s ………., con domicilio/s….
HECHOS
Exponer de manera detallada los hechos.
……………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………….
Por todo lo expuesto,
SOLICITAMOS A ESTA INSPECCIÓN, que tenga por presentado este escrito de
DENUNCIA, con sus copias y de acuerdo con las alegaciones vertidas, realice las
oportunas averiguaciones de los hechos denunciados al poder ser constitutivos de una
infracción laboral y sancione como corresponda.
En Madrid a … de …. de 2.00
NOMBRES Y FIRMAS
229
Reporteros Gráficos
SOLICITUD CONVOCATORIA DEL COMITÉ DE SEGURIDAD Y SALUD
Don......
Presidente Comité de Seguridad y Salud
Departamento De Recursos Humanos de la Empresa
Madrid, -----------de 200
Estimado Sr. …….(Nombre del destinatario):
Nombre y Apellidos ………..como delegado/a de Prevención de esta empresa y según
lo previsto en el artículo 38.3 de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales,
mediante el presente escrito solicito que a la mayor brevedad posible sea convocado
el Comité de Seguridad y Salud para tratar los siguientes temas:
Orden del día:
Enumerar los temas a tratar:
a) .........
b) .........
c) Ruegos y preguntas.
Atentamente,
Firmado:.........................................................
Delegado/a de Prevención
*Si se quiere apoyo del sindicato, añadir el siguiente párrafo:
A esta reunión asistirá D./Dña..........., como técnico de prevención ajeno a la empresa, en
apoyo de la representación de los trabajadores en este Comité y en base al artículo 38 de la
Ley 31/1995 de Prevención de Riesgos Laborales.
230
Reporteros Gráficos
MODELO DE COMUNICACIÓN URGENTE A LA AUTORIDAD LABORAL, CASO DE
ACCIDENTE GRAVE, MUY GRAVE O MORTAL, O LEVE SI AFECTA A MÁS DE 4
TRABAJADORES
En…Madrid a ………….de……………de…………
Dirección Provincial de Trabajo
Director General
C/ Princesa, 5, Planta baja
28008 Madrid
Muy Sr. Nuestro:
Por la presente le comunico con carácter urgente que el día……..de…………de……
a las…………horas, ocurrió un accidente con lesiones…………..(1) en el centro de trabajo,
sito en la localidad………………….calle o término………………….nº……………, que afectó
al/los siguiente/s trabajador/es…………….(2).
Atentamente
(1) Elegir según los casos: grave, muy grave, mortal o leve que afecten a más de 4
trabajadores.
(2) Relacionar el/los trabajador/es accidentados
231
Reporteros Gráficos
MODELO DE SOLICITUD A LA EMPRESA:
*Asunto:
•
•
•
•
•
•
Relación de accidentes de trabajo y enfermedades profesionales. (Art. 36.2 de Ley
31/95 de Prevención de Riesgos Laborales)
Mayor Nivel de consulta y participación. (Art.33 y 34 de la Ley 31/95 de Prevención
de Riesgos Laborales,.
Propuesta de mejora de las condiciones de trabajo. ( Art. 36.2.f de Ley 31/95 de
Prevención de Riesgos Laborales)
Formación e información a los trabajadores/as. (Art. 19 y 18 de la Ley 31/95 de
Prevención de Riesgos Laborales)
Asistencia a un curso para Delegados/as de Prevención. (Art. 37.2 de Ley 31/95 de
prevención de Riesgos Laborales)
Información sobre la evaluación de Riesgos. (Art. 33 de Ley 31/95 de prevención de
Riesgos Laborales y Art. 3.2 del Reglamento de los Servicios de Prevención )
De: ............................ ....................Delegado/a de Prevención
A: ..................... (Director, Gerente, Jefe de Personal, etc.) de Empresa ............................
Lugar y Fecha...........………….……………………...…..
La Ley de Prevención de Riesgos Laborales en su articulo……. establece que los delegados
de prevención: “……………...” (*Asunto que corresponda).
Le rogamos que nos facilite ..................................................
En espera de su pronta contestación, reciba un saludo
Fdo.:
Delegado/a de Prevención.
232
Reporteros Gráficos
MODELO INFORME SOBRE ADSCRIPCIÓN DE TRABAJADORES PUESTOS A
DISPOSICIÓN POR EMPRESA DE TRABAJO TEMPORAL
En Madrid a………….de……………de…………
A los representantes de los trabajadores
Muy Srs. Nuestros:
El artículo 28 de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales y el concordante
artículo 4 del Real Decreto 216/1999, de 5 de febrero, indican que la empresa usuaria
informará a los Delegados de Prevención o, en su defecto, a los representantes legales de
los trabajadores de la incorporación de todo trabajador puesto a disposición por la empresa
de trabajo temporal, especificando el puesto de trabajo a desarrollar, sus riesgos y medidas
preventivas y la formación e información recibidas por el trabajador.
Mediante el presente escrito se informa sobre los siguientes extremos:
1.
La empresa tiene suscrito un contrato de puesta a disposición con la empresa de trabajo
temporal……………… (1).
2. El trabajador/es cedidos y los puestos de trabajo que va a desempeñar cada uno son
los siguientes:
Sr. D…………………….con DNI……………..puesto de trabajo
Sr. D…………………….con DNI…………….puesto de trabajo
1.
2.
Riesgos inherentes al puesto de trabajo y medidas preventivas………..(2).
Formación e información recibida por el trabajador………….(3).
Rogamos se acuse recibo de este escrito
La Empresa
Representantes de los trabajadores
Recibí .Fecha
Firmado
Firmado
(1) Indicar la razón social de la empresa de trabajo temporal
(2) Relacionar uno a uno los riesgos del puesto de trabajo y las medidas preventivas
para preservar de dichos riesgos.
(3) Indicar la formación e información (cursos, jornadas, comunicados, etc.).
233
Reporteros Gráficos
234
Reporteros Gráficos
235
Reporteros Gráficos
236
Reporteros Gráficos
237
Reporteros Gráficos
14. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American Psychiatric Association (1994). Diagnostic and statistical manual of mental
disorders (4ª ed.). Washington, D. C.: American Psychiatric Association.
Andreu, J. L., Barceló, P., Herrero-Beaumont, G., Martín, E., Olivé, A. y Tornero, J. (1996)
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Reumatología. Madrid: Sociedad Española de Reumatología.
Beaton, R. D. y Murphy, S. A. (1995). Working with people in crisis: Research implications.
En C. R. Figley (ed.), Compassion fatigue: Coping with secondary traumatic stress
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Cazabat, E. (1998). Desgaste por empatía: las consecuencias de ayudar. Centro de
estudios del trauma psicológico y el estrés.
Díaz, E., García, P., Jiménez, G. y Salgado, M. E. (1999). Reportero gráfico: ¿una profesión
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Elliot, D. M. y Briere, J. (1991). Studying the long-term effects of sexual abuse: The Trauma
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Moreno-Jiménez, B., Garrosa, E., Morante, M. E, Rodríguez -Carvajal, R. y Losada, M. M.
(2003a) (en prensa). Fatiga de compasión o estrés traumático secundario. Nuevas
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Moreno-Jiménez, B., Garrosa, E., Morante, M. E., Losada, M. M. y Rodríguez, R. (2003b). El
estrés traumático secundario como riesgo laboral. Comunicación en el I Congreso
Europeo sobre Prevención de Riesgos, Nuevas Formas de Gestión y Perspectivas
en Psicosociología Laboral en el siglo XXI. 12-14 de febrero de 2003. Lugar de
celebración: Madrid: España.
Sandman, B. A. (1992). The measurement of job stress. En C. J. Cranny, P. C. Smith y E. F.
Stone, Job Satisfaction. Nueva York: Lexinton Books.
238
Reporteros Gráficos
Sony España, S.A. (1999). Manual de operación. Sony Camcorder Digital betacam SX. (1ª
Edición, revisión 3). Barcelona: Traducción y Adaptación: Departamento de
Formación y Soporte Externo Sony España, S.A.
Valero, L. J., Gómez, M., De Miguel, E y BASIS Barcelona (1999). Estudio biomecánico y
programas preventivos en ENG, steadicam y pertiguistas de televisión. Jornadas
Técnicas sobre Prevención de Riesgos Laborales en el Sector Audiovisual. Lugar de
celebración: Sevilla.
Zettl, H. (1996). El manual de producción para vídeo y Televisión. Andoain: Escuela de Cine
y Vídeo.
Normativa y documentación:
LEY 31/1995, de 8 de noviembre, de Prevención de Riesgos Laborales, BOE nº 269, de 10
de noviembre.
REAL DECRETO 39/1997, de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de los
Servicios de Prevención (BOE nº 27, de 31 de enero), y modificación posterior
REAL DECRETO 780/1998, de 30 de abril, por el que se modifica el Real decreto
39/1997, de 17 de enero.
REAL DECRETO 1215/1997, de 18 de julio, por el que se establecen las disposiciones
mínimas de seguridad y salud para la utilización por los trabajadores de los equipos
de trabajo. BOE nº 188, de 7 de agosto.
REAL DECRETO LEGISLATIVO 1/1995, de 24 de marzo, por el que se aprueba el Texto
Refundido de la Ley del Estatuto de los Trabajadores. BOE nº 75, de 29 de marzo.
DIRECTIVA marco 89/391/CEE del Consejo Europeo, de 12 de junio de 1989, relativa a la
aplicación de medidas para promover la mejora de la seguridad y de la salud de los
trabajadores en el trabajo.
RESOLUCIÓN A4-0050/1999 del Parlamento Europeo de 25 de febrero de 1999.
RECOMENDACIÓN 2003/134/CE del Consejo Europeo, de 18 de febrero de 2003, relativa
a la mejora de la protección de la salud y la seguridad en el trabajo de los
trabajadores autónomos.
Bestratén, M. y Marrón, M. A. Sistema de gestión preventiva: declaración de principios de
política preventiva. Nota Técnica de Prevención nº 558. Madrid: Centro Nacional de
Condiciones de Trabajo.
Sitios web:
Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo: http://www.mtas.es/insht
Unión de Profesionales y Trabajadores Autónomos (UPTA): http://www.upta.es
239
Reporteros Gráficos
ORGANISMOS DE INTERÉS
Ministerio de Asuntos Exteriores
Dirección: Plaza de la Provincia, 1 - 28012 Madrid
Teléfono centralita: 91 379 97 00
Dirección: Plaza del Marqués de Salamanca, 8 - 28006 Madrid
Teléfono centralita: 91 379 83 00
Sitio Web: http://www.mae.es
Dirección General de Asuntos Consulares y Protección de Españoles en el Extranjero
Dirección: General. Pardiñas, 55 - 28006 Madrid
Teléfonos de información al público: 91 379 16 05 – 91 379 16 07
Información sobre legalizaciones: 91 379 16 06
Teléfono centralita: 91 379 17 00
Emergencias consulares: 91 379 16 28
Sitio Web:
http://www.mae.es/mae/index2.jsp?catId=288&URL=/mae/VIAJEROS/viajeros.jsp
Otros sitios Web: http://www.cfnavarra.es/Salud/CONSEJOS/exterior.htm
Ministerio de Sanidad y Consumo
Dirección: Paseo del Prado, 18-20, planta baja – 28014 Madrid
Teléfono: 91 596 10 89 – 91 596 10 90 – 91 596 10 91
Sitio Web: http://www.msc.es
Centro de Vacunaciones Internacionales del Ministerio de Sanidad
Sanidad Exterior:
Dirección: C/ Francisco Silvela, 57 – 28028 Madrid
Teléfonos: 91 401 68 39 – 91 402 16 63 – 91 401 69 55 – 91 401 50 35 – 91 402
18 99
240
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Hospital Carlos III
Dirección: C/ Sinesio Delgado, 10 – 28029 Madrid
Teléfono: 91 453 25 00
Otros Centros de Vacunaciones Internacionales en España:
http://www.msc.es/salud/exterior/consejos/centros/home.htm
http://www.vacunas.net/Anexo1.htm
Otros sitios Web: http://www.fisterra.com/Vacunas/viajes.htm
Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
Dirección: C/ Torrelaguna, 73 – 28027 Madrid
Teléfono: 91 403 70 00
Sitio Web: http://www.mtas.es/insht
Instituto Regional de Seguridad y Salud en el Trabajo
Dirección: C/ Ventura Rodríguez, 7, plantas 2ª y 6ª – 28008 Madrid
Teléfono: 900 71 31 23
Sitio Web: http://www.madrid.org/ctrabajo/irsst/
Fundación para la Prevención de Riesgos Laborales
Dirección: C/ Guzmán el Bueno, 133, 9-E – 28003 Madrid
Teléfono: 91 535 75 49
Sitio Web: http://www.funprl.es/
Organismos de UTG-Madrid
Secretaría de Salud Laboral y Medio Ambiente
Dirección: Avenida de América, 25, planta baja – 28002 Madrid
Teléfono: 91 589 09 09 – 91 589 09 10
241
Reporteros Gráficos
Federación de Servicios de UGT-Madrid
Teléfono Salud Laboral: 91 589 75 92
Teléfono Sector de la Comunicación: 91 589 73 17
Oficina Técnica para la Prevención de Riesgos Laborales
Dirección: C/ Alcántara, 67-69, bajo derecha – 28006 Madrid
Teléfono: 900 36 36 37
Sitio Web: http://www.ugt.es
242
Reporteros Gráficos
243
Reporteros Gráficos
15. RECOMENDACIONES DE UGT - MADRID
La Seguridad y Salud en el trabajo forman parte de las condiciones de trabajo, por lo que
deben ser negociadas en los convenios colectivos.
A través de la negociación colectiva debemos de superar los mínimos establecidos en la
LPRL, garantizando las mismas condiciones de trabajo, en lo que respecta a la seguridad y
salud para los /as trabajadores /as de todas las empresas y de todos los sectores.
Las propuestas que desde UGT-Madrid se hacen para intentar solventar esta situación, irán
encaminadas hacia:
• Exigir el cumplimiento de la Ley 31/1995 de Prevención de Riesgos Laborales y la
Normativa que la desarrolla.
• Formación e información de los trabajadores/as y de los empresarios/as.
• Ampliar la participación de los representantes de los trabajadores en los órganos de
control de las MUTUAS: Comisión de Control y Seguimiento y Comisión de
Prestaciones Especiales.
• Incluir las notas técnicas del Instituto Nacional de Seguridad y Salud en el Trabajo y los
Protocolos de Vigilancia del Ministerio de Sanidad.
• Exigir la transposición de Directivas Europeas y desarrollo reglamentario de las normas
preventivas.
• Instar a los poderes públicos a tutelar la defensa de la salud de los trabajadores.
La Negociación colectiva sectorial ha de ser el instrumento a través del cual podamos
superar los mínimos establecidos en la Ley de Prevención de Riesgos Laborales, y para ello
hemos de pactar:
E
E
E
244
Creación de comisiones paritarias de Seguridad y Salud en cada uno de los
convenios del sector.
Estudio de las condiciones de trabajo y evaluación de los riesgos del sector y Plan de
Prevención para cada sector prestando especial atención a los colectivos sensibles
como jóvenes, y mujeres embarazadas y en situación de lactancia.
Plan de formación para el sector y programas de seguimiento. Establecer la
temporalización de los planes de prevención.
Reporteros Gráficos
Creación de delegados sectoriales y territoriales reforzando las actuaciones de los
Delegados de Prevención.
Disposición de créditos horarios adicionales que permitan cumplir con las funciones
del Delegado de Prevención.
Protocolos de Vigilancia de la salud que garanticen una vigilancia específica con
relación a los riesgos evaluados y no eliminados.
Plantear el rechazo a que las mutuas gestionen la Incapacidad Temporal como
contingencia común; a través de un informe de los órganos de representación de los
trabajadores.
E
E
E
E
Ha de integrarse el medio ambiente en la negociación colectiva, para ello, sería
conveniente que se incluyera una cláusula específica de medio ambiente cuyo
contenido mínimo establezca derechos a información de los representantes de los
trabajadores sobre el comportamiento ambiental de la empresa, y, formación a los /
as trabajadores / as y sus representantes, tanto en aspectos genéricos de
sensibilización como en temas más específicos de carácter técnico y normativo.
E
Establecer en los convenios colectivos la regulación que evite y reprima determinadas
conductas que son socialmente dolorosas:
o
Acoso moral:
-
Introducción de cláusulas en las que la empresa no admita actitudes que
posibiliten acoso moral.
Realización de protocolos de actuación sobre prevención y solución de
reclamaciones en materia de acoso.
NO OLVIDES QUE:
Desde UGT- Madrid trabajamos para mejorar tus condiciones laborales, especialmente
aquellas que se refieren a la seguridad y salud en el trabajo.
Uno de nuestros objetivos es desarrollar actividades de promoción de la salud de los
trabajadores/ as y mejorar las condiciones de trabajo existentes en la empresa, de forma
que podamos disminuir la siniestralidad existente en nuestra Comunidad. Para conseguir
este objetivo, contamos con un instrumento eficaz: la negociación colectiva.
Es importante que contemos con representación de los trabajadores/ as en todas las
empresas, ya que a través de ésta haremos llegar al empresario nuestras propuestas, dado
que los trabajadores / as somos los que mejor conocemos nuestro puesto de trabajo y las
condiciones en que desarrollamos el mismo.
245
Reporteros Gráficos
Los Delegados de prevención y los Comités de Seguridad y Salud en el Trabajo son los
órganos de defensa de los intereses de los trabajadores / as, vigilan el cumplimiento en las
empresas y centros de trabajo de la legislación vigente en materia de prevención de riesgos
laborales y promueven la participación de los trabajadores / as, desarrollando una política
preventiva y de promoción de la seguridad y salud; en definitiva ejercen una labor de
vigilancia y control de las condiciones de higiene y seguridad en el desarrollo del trabajo en
la empresa.
Ante cualquier problema, no dudes en acudir a ellos o a tu sindicato, UGT
246
Reporteros Gráficos
16. PUBLICACIONES REALIZADAS DESDE LA SECRETARÍA DE SALUD LABORAL Y
MEDIO AMBIENTE DE UGT - MADRID
A continuación se detallan las publicaciones realizadas desde la Secretaría de
Salud Laboral y Medio Ambiente, que tenéis a vuestra disposición.
•
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•
•
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•
•
•
Libro de Salud Laboral y Trabajo a Turnos y Nocturno.
Estudio sobre las Condiciones de Salud Laboral en las depuradoras de la Comunidad
de Madrid.
Estudio sobre las Condiciones de Salud Laboral en el colectivo de trabajadores de la
enseñanza de la Comunidad de Madrid
Libro del Plan Director en Prevención de Riesgos Laborales de la Comunidad de
Madrid. 2002 – 2003.
Boletín Informativo Nº 1 (Octubre 2002). Tema del mes: “Firmado el Plan Director en
Prevención de Riesgos Laborales de la Comunidad de Madrid”.
Boletín Informativo Nº 2 (Noviembre 2002). Tema del mes: ”Convenio para la
realización de actividades en el sector de la construcción en el marco del Plan Director
en Prevención de Riesgos Laborales”.
Boletín Informativo Nº 3 (Diciembre 2002). Tema del mes: “El acoso psicológico en el
trabajo o “Mobbing””.
Boletín Informativo Nº 4 (Especial Diciembre 2002). Tema del mes: “Balance de
actividades de UGT-Madrid dentro del Plan Director en Prevención de Riesgos
Laborales”.
Boletín Informativo Nº 5 (Julio 2003). Tema del mes: ”Inicio de los nuevos convenios
de colaboración firmados en el marco del Plan Director de Prevención de Riesgos
Laborales 2002-2003”.
Boletín Informativo Nº 6 (1º quincena Septiembre 2003). Tema del mes: ”Los riesgos
psicosociales”.
Boletín Informativo Nº 7 (2º quincena Septiembre 2003). Tema del mes:
”Enfermedades profesionales”.
Boletín Informativo Nº 8 (1º quincena Octubre 2003). Tema del mes: ”Sustancias y
preparados peligrosos”.
Boletín Informativo Nº 9 (2º quincena Octubre 2003). Tema del mes: ”Trabajos al aire
libre y estrés térmico”.
Cuadernillo Informativo de Prevención de Riesgos Laborales y Trípticos. Se han
elaborado distintos modelos dirigidos a los siguientes sectores:
Ø
Ø
Ø
General.
Servicios Públicos.
Trabajadores de la Enseñanza.
247
Reporteros Gráficos
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
•
Manuales dirigidos a los siguientes sectores:
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
•
Construcción.
Madera.
Productos Metálicos.
Saneamiento Público.
Transportes.
Acoso psicológico.
Manual de Autoprotección del trabajador.
Manual de Pyme’s.
Cuadernillos informativos de Medio Ambiente:
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
248
Jóvenes.
Hostelería y Comercio.
Servicios.
Alimentación y Trabajadores de la Tierra.
Inmigrantes.
Transportes.
Productos Metálicos.
Madera.
Construcción.
Saneamiento Público.
Industria Química y Textil.
Mujeres.
Nº 1: Los residuos en la Comunidad de Madrid.
Nº2: Contaminación Atmosférica.
Nº3: Vertederos.
Nº4: Contaminación acústica.
Nº5: Contaminación de aguas.
Nº6: Directiva IPPC.
Nº7: Sistemas de Gestión Medioambiental.
Nº8: Residuos peligrosos.
•
Manual “El medio Ambiente desde el puesto de Trabajo” (1.996)
•
Realización de Jornadas informativas de prevención de riesgos laborales (En el año
2.003 se tiene previstas la realización de 5 jornadas)
Reporteros Gráficos
•
CURSOS DE FORMACIÓN impartidos en la escuela de formación de UGT-Madrid
Masercisa:
Cursos para activos y parados de “Prevención de Riesgos Laborales” (nivel básico
y superior) en las especialidades de Seguridad y Ergonomía.
•
Elaboración de informes-Técnicos de :
-
•
Estadística de siniestralidad.
Negociación Colectiva.
Síndrome del Edificio Enfermo.
Mobbing.
Artículo 24. Coordinación de actividades empresariales.
Y otros.
Información y asesoramiento técnico y jurídico.
249
Reporteros Gráficos
17. DIRECCIONES DE INTERÉS
ORGANISMOS DE UGT- MADRID
Secretaría de Salud Laboral y Medio Ambiente
UGT - Madrid. Avda. América 25, planta baja
28002 Madrid
Telf: 91 589 09 09
e-mail: [email protected]
Oficina Técnica para la Prevención de Riesgos Laborales
UGT - Madrid. C/ Alcántara, 67 - 69, bajo dcha.
28006 Madrid
Telf: 900 36 36 37
e-mail: [email protected]
Secretaría Ejecutiva Confederal: Área de Salud y Laboral y Medio Ambiente
C/ Hortaleza, 88
28004 Madrid
Telf: 91 589 09 52 / 19
e-mail: [email protected]
UNIONES COMARCALES
Unión comarcal Norte UGT - Madrid
Avda. Valdelaparra, 108
28100 Fuenlabrada
Telf: 91 662 08 75
e-mail: [email protected]
Unión Comarcal Sur UGT - Madrid
C/ Concha, 2
28300 Aranjuez
Telf: 91 891 01 65
e-mail: [email protected]
Unión Comarcal Este UGT - Madrid
C/ Simón García de Pedro, 2
28805 Alcalá de Henares
Telf: 91 888 08 88
e-mail: [email protected]
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Reporteros Gráficos
Unión Comarcal Oeste UGT - Madrid
C/ Huesca, 2
28941 Fuenlabrada
Telf: 91 690 40 68
e-mail: [email protected]
FEDERACIONES REGIONALES
FETE (Trabajadores de la enseñanza)
Avda. América, 25 - 3ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 73 79
e-mail: [email protected]
FES (Servicios)
Avda. América, 25 - 2ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 75 92
e-mail: [email protected]
MCA (Metal, construcción y Afines)
Avda. América, 25 - 4ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 73 54
e-mail: [email protected]
FCHTJ (Comercio, Hostelería, Turismo y Juegos)
Avda. América, 25 - 5ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 73 62
e-mail: [email protected]
FIA (Industrias Químicas, Energía, Textil, Pile Minería y Afines)
Avda. América, 25 - 6ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 75 76
e-mail: [email protected]
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Reporteros Gráficos
FTA (Alimentación y tabacos, Trabajadores de la Tierra)
Avda. América, 25 - 6ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 72 10
e-mail: [email protected]
FRTCM (Transportes, Comunicaciones y Mar)
Avda. América, 25 - 7ª planta
28002 Madrid
Telf: 91 589 73 90
e-mail: [email protected]
FSP (Servicios Públicos)
C/ Marcelino Álvarez, 21
28017 Madrid
Telf: 91 589 70 45
e-mail: [email protected]
JUBILADOS Y PENSIONISTAS
Avda. América, 25 planta baja
28002 Madrid
Telf: 91 589 73 65
OTROS ORGANISMOS
Fundación para la Prevención de Riesgos Laborales
C/ Guzmán el bueno, 133, 9-E
Edificio Britania
28003 Madrid
Telf: 91 535 75 49
Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo
C/ Torrelaguna, 73
28027 Madrid
Telf: 91 363 41 00
www.mtas.es/insht/principal/consul_cnnt.htm
Dirección general de Trabajo de la Comunidad de Madrid
C/ Princesa, 5
28008 Madrid
Telf: 91 580 92 06
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Reporteros Gráficos
Instituto Regional de Seguridad y Salud en el Trabajo
C/ Ventura Rodríguez, 7
28008 Madrid
Telf: 900 71 31 23
e-mail: [email protected]
Inspección Provincial de Trabajo
C/ José Abascal, 39
28003 Madrid
Telf: 91 347 70 00
Inspección de Guardia
Telf: 91 420 58 07
Consejería de Sanidad y Servicios Sociales
C/ O’Donell, 50
28009 Madrid
Telf: 91 586 70 00
Servicio Madrileño de Salud
Plaza Carlos Trías Beltrán, 7
28020 Madrid
Telf: 91 589 71 93
Agencia Europea de Seguridad y Salud en el Trabajo
C/ Gran vía, 33
48009 Bilbao
Telf: 94 479 43 60
253
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