el árbol solo

o i g a
a c e v e d o
el árbol solo
editorial
nascimento
E L
A R B O L
S O L O
T r i n a en la t a r d e a m a b l e su g u i t a r r a d e ausencias.
Q u é d u l c e m e n t e solo sueña en el c a m p o solo . . .
E s como mi corazón s o ñ a d o r y d i s t a n t e ,
como su v i e j a p e n a d e s o l e d a d y ensueño.
S e recoge en l a n o c h e como u n a a l a d e seda
e n m u d e c i d a el k a r p a d e su a r d i e n t e tristeza.
E s como mi corazón c u a n d o r e n u n c i a y c a l l a ,
c u a n d o solloza a solas b a j o l a s o m b r a inmensa.
S o l i t a r i o i n e f a b l e , no h a y en el c a m p o a b s o r t o
una canción más p u r a , m u n a emoción más a l t a .
E s como mi corazón gozosamente lejos
como si f u e r a el ú n i c o s o b r e un p l a n e t a solo.
E n p r i m a v e r a f u l g e como un r a m o r o s a d o ,
t r i n a n en él los p a j a r o s como en c i t a r a v i v a .
E s como mi corazón c u a n d o se enciende y a m a
y b a t í a n en él los ángeles su p a l a b r a i n f i n i t a .
C o n o c e los p e r f u m e s y el l e n g u a j e y el eco
d e t o d a s las d i s t a n c i a s y los viejos silencios . . .
pienso en la a n t e n a d ú c t i l con q u e recojo y amo,
p a r a r r a y o d e v i e j a s y e n c a n t a d a s ausencias.
C o n o c e la tristeza d e l a s noclies de luto
c u a n d o todo está m u d o b a j o el a i r e d e l á g r i m a s .
S a b e c a l l a r entonces y e s c u c h a r en silencio
como en la b o r a triste d e los p r e s e n t i m i e n t o s . . .
C u a n d o se a b r a s a y c a n t a con los soles y el v i e n t o ,
c u a n d o se r e g o c i j a con el a g u a f r a g a n t e . . . ,
es como mi corazón g o z a n d o e s t r e c h a m e n t e
solo, p u r o , infinito, con el r i t m o infinito.
A m o su j u v e n t u d v i r i l m e n t e obsequiosa,
su s o l e d a d a l t i v a y su a b s o r t a t r i s t e z a .
S u d u r a z n o r o s a d o , r i c o de jugos dulces
es como mi corazón
florecido
y ardiente.
E s como mi j u v e n t u d su j u v e n t u d p r o f u n d a ,
su silencio, su o f r e n d a , su devoción d i s t a n t e . . .
C u a n d o en él c a n t a el ú l t i m o p á j a r o d e l a t a r d e
es como mi corazón e n a r d e c i d o y solo!
PÁGINA SEIS
U N
D E S T I N O ,
E N
V E R D A D
A l g u n a vez u n á r b o l e m p e r l a d o d e trinos
a la orilla d e l m u n d o . . .
acaso un iris d e emoción, u n salto de a g u a m a ñ a n e r a
o una sonrisa más.
Q u é alucinante e m b r i a g u e z en t a n t o l a de este a v i ó n vertiginoso
siempre en v u e l o de k a n g a r e s desconocidos,
vuelo d e s e n f r e n a d o , g r a n meteoro d e l á g r i m a s
entre las s o m b r a s d e a l t a nocke, h u y e n d o . . . b u y e n d o d e s p a v o r i d a m e n t e ,
desesperadamente acaso.
¿Hacia dónde . . . bacía dónde?
PÁGINA SIETE
I c e b e r g d e la angustia solo s i e m p r e en los vastos
silencios d e sí mismo.
C í r c u l o p o l a r , mi d í a aciago, ¿ q u é p a v o r o s a l e j a n í a
va circundándote del mundo?
O h s o l i t a r i o d e otros siglos, ¿qué m u j e r dolorosa
v a l l o r a n d o contigo?
Q u i é n d i r á la a m a r g u r a nunca! en la t a r d e a la oración,
más d e u n a vez u n a g u i t a r r a triste en las manos d e l v i e n t o . . .
un i n d i o i n m ó v i l en el r o b l e más a l t o d e la c u m b r e ,
más d e u n a vez esta m u j e r d e l u t o en la e r m i t a v a c í a d e l a s ú p l i c a .
L l o v i e n d o un d í a , los p á j a r o s c a l l a d o s , el camino i m p o s i b l e
y n a d i e en l a s o l e d a d . . .
¡sólo mi corazón crucificado b a | o u n g r a n t r é b o l d e J u d e a !
XJn sigilo sutil, un v i e n t o luego, t r e m e n d o . . . loco
s a c u d i e n d o las d e l g a d a s a m a r r a s d e l a s o m b r o .
U n silencio d e p i e d r a a l fin en c u a l q u i e r p a r t e d e l a t i e r r a
y el p e n s a m i e n t o
a v e n t u r e r o t r i s t e . — o t r a vez v e r t i g i n o s a m e n t e
liacia las vastas l e j a n í a s . . .
Aerolito frenético, desgarrador e incontenible arrebato,
p a v o r de v e l o c i d a d y e n c e n d i m i e n t o ,
¿hacia dónde . . . hacia dónde?
O h alucinante embriaguez, santa locura del E s p í r i t u
h a c i a a q u e l l a i n a u d i t a y d e s l u m b r a d o r a s o l e d a d acaso
donde estuviera, Solo
¡i mi S e ñ o r J e s u c r i s t o ! !
PÁGINA OCHO
como
esta p e n a m í a — ' g l o r i o s a m e n t e S o l o y en silencio
D E L I R I O
N o sé con qué p a l a b r a d e s n u d a r t e tnx a n g u s t i a
no sé con q u é rocío d e algas f r e s c a s c e ñ i r t e .
U n a rosa de f u e g o c u n d e en mi seno i z q u i e r d o
hasta encender las últimas raíces de la ofrenda.
D e s c i e n d o t r a m o a t r a m o p o r los vastos silencios
p a r a a r r a n c a r contigo no sé a d o n d e en la noche . .
p e r f u m a d o d e c u m t r e s como en su t o d a ú n i c a
el e s p í r i t u a r d i e n t e d e i n f i n i t a s ausencias.
D e j a r l a f r e n t e i n ú t i l en su l í n e a d e m u e r t e
110 s a b e r n a d a nunca, n u n c a más de su r a s t r o ,
un secreto silencio nos l l e v a r a al más p u r o
y al más g r a n d e d e l i r i o d e las vastas d i s t a n c i a s .
O n d a a r d i e n d o en espacios sin oriente, sin l í m i t e s ,
d e s l u m b r a d o r a trenza d e f r e n é t i c o s gozos . . .
U n o l v i d o sin a n c l a s n a v e g a r a en un v é r t i g o
doloroso a l a siga d e i n f i n i t a s ausencias.
N o sé con q u é p a l a b r a d e s n u d a r t e mi a n g u s t i a !
A v e n t a d a l a l í v i d a ceniza d e los d í a s ,
d e r r i b a d o s los grillos d e l a a n t i g u a t o r t u r a .
B a r c o d é b i l en m a r e s d e t r a g e d i a y de luto
¡mi corazón d e s n u d o sobre la c u m b r e l i b r e !
L e n t a y b o n d a a l e g r í a de d i l u i r m e en l a espesa
d u l z u r a d e tus vías. L e n t a y b o n d a a l e g r í a !
C e ñ i d o r d e su s o m b r a con q u é p u r o d e l e i t e
con q u é f u e g o p r o f u n d o c a n t a r í a las siegas.
R e m o a veces al f o n d o d e los últimos p i é l a g o s
no r e t o r n a a mis p á r p a d o s l a g o z a d a vigilia.
Q u é d a r í a p o r esa r e c i a espiga d e f r u t o s
el espejo d e s t u e r t o d e sus ángulos f u e r t e s .
M e r e s b a l o b a c í a el t i b i o camino d e sus eras
y un terror d e eficacias me d e s l u m h r a en la o r i l l a .
M e b a g o l e n t a d e impulsos r e p r i m i e n d o su ola
y la o b s c u r a v o r á g i n e d e d e l i r i o s me ciega.
N o sé con q u é p a l a b r a d e s n u d a r t e mi angustia!
Q u é d a r í a en la b o r a d e l solsticio preciso
p o r l a uva m a d u r a d e ese t i e m p o d e o f r e n d a s .
XJna rosa d e f u e g o c u n d e en mi seno i z q u i e r d o
¡me a r r a n c a r a contigo no sé a d o n d e en l a n o c b e !
L U T O
P o d r é llorar a b o r a como tal vez y a nunca l l o r a r í a en la v i d a
rota la voz, q u e b r a d a el a l a , no sé con q u é c a m p a n a tne t o c a r á n a m u e r t o . . .
V i e n e una n i e b l a espesa d e s d e los altos montes
corno si todo el peso d e l d o l o r d e l a t i e r r a
viniera a a b r i r un a n c b o s e p u l c r o en mi d e s t i n o .
Q u é babré b e c b o m i D i o s ! con q u é s a n d a l i a e q u í v o c a
desviaría un s e n d e r o . . . r o m p í una vez el m á r m o l q u e a n u n c i a r a el n a u f r a g i o ?
dejé el ramo al acaso, l a s aguas sin l a r u t a v e r d e d e mi t e r n u r a ?
P o d r é llorar a b o r a como t a l vez y a nunca l l o r a r í a en la v i d a .
H a b er tenido el vaso f r e s c o d e su sonrisa
PÁGINA ONCE
u n a c a n c i ó n sin término en mi a b s o r t a tristeza.
S a b e r q u e e r a s como el único h i j o q u e no h e t e n i d o
el á r b o l d e mi gozo, l a g r a c i a d e l a luz.
A h ! música d e mi s o l e d a d , magnetismo a m a n t í s i m o
océano infinito d o n d e mi canto e r g u í a
j o y a s q u e nunca h u b i e r o n en l a g r e d a mortal.
L a t e m p e s t a d b a j a b a y en el r a y o e s p l e n d í a
t o d a su c l a r a p l e n i t u d ,
como a u n a fina flauta me l l e n a b a d e cantos
mi l l a m a a r d í a . . . a r d í a . . . e r a como l a p r i m e r l o c u r a d e la t i e r r a
en el p r i m e r vértigo c r e a d o r .
D u l c e l á m p a r a a m a d a , f u e r a d e mí un v e s t i d o d e l i v i a n o s espejos
flotaba
en los estanques p u r o s d e t u silencio.
B a l o l a luz c a í a n tus estrellas v e r a c e s como dos f r u t o s en su t i e m p o ,
y a cegados mis signos, gruesa la nieve a c i a g a
mi v i u d e z a v a n z a b a como un t é m p a n o solo
en un m a r infinito d e i n f i n i t a t r i s t e z a .
E n las nesgas astrales d o n d e l a m u e r t e un d í a
como en u n a p i z a r r a i n e x o r a b l e me e s c r i b i e r a tu n o m b r e ,
y o a t a b a mi d e s e s p e r a c i ó n como u n g r a n n u d o de r e c u e r d o s . . .
me q u e d a b a n las manos k ú m e d a s como c u a n d o se h u n d e n en un c h a r c o de
A veces me l l o v í a un s o b r e s a l t o i n e x p l i c a b l e
d e s d e un cielo t e ñ i d o de d e s g r a c i a .
M a s a y , nunca supe las p a l a b r a s e s t a b l e s
c a m i n a b a en el a i r e como u n a s o n á m b u l a
q u e no h e r í a l a v i d a
sonreía, c a n t a b a , me a r o m a b a d e zumos olorosos y alegres
a g u a c l a r a , mi t i e r n a j u v e n t u d a r p e g i a b a en la más p u r a luz d e l t i e m p o .
PÁGINA DOCE
sangre.
Jwrtí
unca a o v e n
N
el secreto r u m o r d e l a
amenaza
'
no sentí
b a o las
T 11 I
hallaba
5 boca
J"
un aios
,, d e l c a d a p i s a d a d e t i n i e b l a s
su d e i g a a y
grandes l l u v i a s , a l t a l a cruz del d í a
consuelo como u n a s o r t i j a entre la a r e n a .
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1
dulce entre mis l a g r i m a s , sus p a l a b r a s como r e l á m p a g o s en la nocJie
bueno en el santo secreto de su línea
_
, .,
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- t i
a ' n v , r l a triste canción d e mi a b a n d o n o ,
para e n j o y
- 1 1 1
A b violeta m a d u r a , l a m p a r a d e mi soledad
mar restallante d o n d e n a d a b a mi a l a joven
casta, riente, igual q u e l a a l e g r í a d e sus mástiles
en la infinita luz.
P o d r é l l o r a r a b o r a como t a l vez n u n c a l l o r a r í a en l a v i d a .
T u m b a negra en mi a l m a . S i m a con q u e t r o p i e z a n mis antenas
en c a d a vuelta d e l d e s t i n o ,
campana triste, triste, t o c a n d o a m u e r t o d í a a d í a
en la t r e m e n d a o b s c u r i d a d .
Y e d r a que se me c a e en t o d a l á g r i m a
¡nunca más su a l b a p u r a !
mi indigencia se m u e r e en c a d a v i e n t o como u n v e s t i d o a b a n d o n a d o
no b a y un á r b o l q u e c a n t e su diseño d e t r i u n f o s .
H a n venido los v i e n t o s d e l
abismo
con sus recias e s p a d a s y sus g r a n d e s o l e a j e s d e t o r m e n t a
¡no estaba y a mi l á m p a r a !
llorando voy en las t i n i e b l a s sin tener a q u é a s i r m e .
Q u é babré b e e b o mi D i o s ! con q u é s a n d a l i a e q u í v o c a
desviaría un sendero . . . con q u é l e t r a c a m b i a d a
se alucinó la obscura f a t a l i d a d d e l t i e m p o ?
P o d r e llorar a b o r a como t a l vez y a nunca l l o r a r í a en l a v i d a . . .
P A G I N A TRECE
C I L I C I O
P e s a s sobre mis d í a s como un recio m a d e r o .
A i e obscureces d e n u b e s e n l u t a d a s el único
momento d e este t i e m p o , ¡oh cilicio d e o p r o b i o !
L a a m a r g u r a q u e b e b o con tu sal de t i n i e b l a s
es más cruel q u e l a m i s m a p l e n i t u d d e l a muerte.
H o n d a sima d e exclusas tumultuosas y obscuras,
g r a n d e s monstruos a v a n z a n en tus noches d e f u e g o .
C i e g a v o y con l a v e n d a de tus manos de m u e r t o
t i t u b e a n d o en la g r u e s a l e n t i t u d d e este signo.
Q u é d o l o r más t r e m e n d o q u e el d o l or d e l l e v a r t e
p o b r e p á g i n a triste, r a m a a r d i d a de vértigos.
PÁGINA CATORCE
S i p a r e c e q u e a veces no h a y en t o d o s los m u n d o s
u n a a l m o h a d a t a n f r á g i l p a r a un d u e l o tan g r a n d e !
E n la s o m h r a recojo l a p a l a b r a de rosas
de una luz i n e f a b l e q u e me a y u d a a c e ñ i r t e .
P e r o a veces es t a n t a la c r u e l d a d y el m a r t i r i o
que el S e ñ o r mismo l l o r a con tni l l a n t o infinito.
Q u é no d i , q u é no h e d a d o p o r r o b a r t e a l a muerte!
S u c c i o n a d a y estéril como r a m a d e s i e r t a
a la r a s t r a , a la r a s t r a con tu sueño d e p i e d r a ,
a z o t a d a p o r t o d a s las t o r m e n t a s d e l m u n d o .
C u á n t a s veces la d a g a de v e n g a n z a h a s t a el f o n d o
d e la v i d a ! L a sangre como en r u d a t r a g e d i a
anegándose e n t e r a la agonía y el ruego,
en v i g i l i a y en sueños la t o r t u r a más c r u e n t a .
Y o d i j e r a q u e nunca r e s i s t i e r a este oficio
que j a m á s a l m a a l g u n a c a r g a r í a un t r i b u t o
más p e s a d o de estigmas.
U n vejamen sangriento
decapita cruelmente día a día la vida.
Q u é cicuta.
Q u é látigo.
Q u é e s p a n t o s a agonía!
C o m o en cepo d e espinas se me a h o g a n los d í a s ,
siento q u e y a sucumbo b a j o el peso i m p o s i b l e ,
u n v e s t i d o d e luto me h a v e l a d o d e r u i n a s
como l l u v i a s continuas sobre d é b i l e s r a m a s .
C i r i n e o ! te l l a m o como nunca en l a v i d a .
V o y a p e n a s . . . a p e n a s . . . y a e n l u t a d a d e muerte
la p o s t r e r l l a m a r a d a q u e sostiene mi e s f u e r z o .
[ P e s a menos el m u n d o que esta cruz en mis días!
PÁGINA QUINCE
F A T A L
B e r g a n t í n d e l silencio mi d e s t i n o deslizase
sin u n leve r u m o r en los océanos d i s t a n t e s d e l ensueño.
L a b r ú j u l a e n c e n d i d a , el r e v u e l o d e ola gigantesca
enloquecidamente
b a s t a p e r d e r s e en las d i s t a n c i a s i n f i n i t a s . . .
G r a n f a n t a s m a n o c t u r n o , q u é s o l e d a d sería su riel t r á g i c o ,
q u é s o l e d a d d e nocbe su d i r e c c i ó n c a n s a d a .
P e r o es cierto, la n o s t a l g i a en la t a r d e c u n d e como una a g u d a l l a m a ,
mas, los grillos 110 q u i e b r a n ,
la señal 110 d e s d o b l a sus b a n d e r a s t r i u n f a l e s ,
el l l a n t o como un r í o r u e d a d e s d e l a s a l t a s p i e d r a s
PÁGINA DIECINUEVE
, a C l l d i d a s recias como los látigos de las lloras.
Y un colgarse a los vastos p l a n e t a s d e l E s p í r i t u ,
1111 quemarse en los c r á t e r e s más violentos y solos
y „ a d a . . . nadie . . .
¡nadie en la s o l e d a d d e s e s p e r a d a !
Q u é belleza esa v e s l a t e m p e s t a d p o l a r rugentemente
beso d e h o m b r e enérgico g u i l l o t i n a d o en l a p r e c i s a l i n e a
j a a m a r g u r a e n a j e n a d a y h o n d a , a q u e l i m p u l s o loco y f r e n é t i c o
justificado en su misma g r a n d e z a i r r e s i s t i b l e .
Y como los c o n d e n a d o s a m u e r t e d e s p i d i é n d o s e en el u m b r a l d e l t i e m p o
campana
triste, triste, l e n t a m e n t e b a s t a l a n o c b e b o n d a
del corazón sin e s p e r a n z a s . . .
a d e n t r á n d o s e , a d e n t r á n d o s e , i g u a l a un filo a g u d o o u n a r a c b a sutil.
L e j a n a m e n t e un sollozo d e s g a r r a d o r , unos g r a n d e s r a m o s azules
t i t i l a n d o en l a ú l t i m a luz d e J ú p i t e r
y n a d a más!
S ó l o un l l a n t o d e t ó r t o l a en l a espesa t i n i e b l a d e l a nocbe,
el flúido d e sus d o s manos recias en l a c a r n e t e m b l a n t e d e l
momento,
su gesto d e á r b o l generoso o d e león en celo
su f u g i t i v a s o m b r a en mi l e v e d a d y en mi v a s t a d u l z u r a a m a n t e .
A y ! avión d e s c o n c e r t a d o r o d a n d o v e r t i g i n o s a m e n t e b a c í a la m u e r t e
hora d e s c o n s o l a d a ! . h o r a d e luto!
única h o r a d e mi d e s t i n o a c i a g o
¡cómo v i v i r l a s i e m p r e !
PÁGINA DIECISIETE
T R E B O L
R o s a J e l a mañana, rosa de luz naciente
r o s a q u e v a p r e n d i d a j u n t o a mi c o r a z ó n ,
c a n t a n t o de greda lleno de agüita clara
¡cómo estás t o d a v i v a y e n c a n t a d a en mi amorl
JViadre q u e y a no v i v e s t a j o mis ojos t r i s t e s
cómo estás sin e m b a r g o , v i v a en mi zona a s t r a l
E r e s l a luz celeste q u e el S e ñ o r me k a d e j a d o
p a r a que no me m u e r a d e desesperación.
T u r e c u e r d o me e m p e r l a d e a z a k a r e s la n o c k e
y me a c o l c k a l a d u r a j o r n a d a d e v i v i r
PÁGINA DIECINUEVE
eres el buen camino, l a oración d e l a t a r d e
la t e r n u r a e x q u i s i t a y la razón de a m a r .
2vie a r o m a s t e l a v i d a y el p e r f u m e i n d e l e b l e
vive en mí como el a l m a d e tu c l a r a v i r t u d .
A g u a a z u l , v o y r e n d i d a , b e b o en ti y me b a g o p u r a
i n v o c á n d o t e llueves b l a n c a s rosas d e l u z .
R e l e y e n d o el b r e v i a r i o d e tus d í a s t e r r e s t r e s
me b a g o b u e n a i n u n d á n d o m e d e u n a d u l c e p i e d a d .
T u d u l z u r a me envuelve como espesa f r a g a n c i a
me b e n d i c e el r e c u e r d o d e t u s a n t a b o n d a d .
E n las b o r a s o b s c u r a s t u i n v i s i b l e p r e s e n c i a
me a c o m p a ñ a b o n d a m e n t e , b o y lo mismo q u e a y e r .
D u l c e m a d r e a m a n t í s i m a , en la t i e r r a , en el cielo
s i e m p r e el mismo tesoro d e i n e f a b l e v i r t u d .
N u n c a n a d a n i en n a d i e l a d i v i n a a b u n d a n c i a
q u e f u l g i ó en t u b e l l e z a s o b r e t o d a s , m a y o r .
M . a d r e ! j o y a seráfica, r a m o f r e s c o , t e r n u r a
que a r o m a r a n l a s s a n t a s m i r a d a s d e l a m o r .
C u a n d o caigo en l a a r e n a d e esta l a r g a t r a g e d i a
no b a y consuelo más b o n d o q u e e l q u e me v i e r t e s tú.
S i e n t o cómo me e s t r e c h a s y me e n j u g a s el l l a n t o
cómo a c u n a s mi p e n a . . . , b o y lo mismo q u e a y e r .
M e k as q u e d a d o m i r a n d o l a r g a m e n t e . Y o siento
tu t e r n u r a en l a s o m b r a como u n á n g e l g u i a d o r ,
c u a n d o a d v i e r t e s u n r e c i o d o l o r en m i destino
me a c o m o d a s l a k o r a p a r a l l o r a r m e j o r .
O k mi c á n t a r o f r e s c o junto a la s e d q u e m a n t e ,
PÁGINA DIECINUEVE
luz b e n d i t a en la n o c k e h o n d a d e l corazón . . .
E r e s el b u e n c a m i n o , l a oración q u e no o l v i d o
y el r e t o r n o a las v i e j a s resonancias d e a y e r .
D é j a m e en ti lo mismo q u e c u a n d o era p e q u e ñ a .
B e s a mi f r e n t e ¡ m a d r e ! como si f u e r a a y e r .
U n cansancio d e siglos pesa en mi d í a f r á g i l
110 h a y d u l z u r a en l a t i e r r a como la d e tu a m o r .
O h mi luz, mi consuelo, mi canción m a ñ a n e r a
olorosa a d i s t a n c i a s y a f r e s c u r a s d e mar . . .
E r e s el c a n t a r i t o l l e n o d e a g ü i t a c l a r a
q u e h a l l o en l a d u r a e s t e p a d e este l a r g o d o l o r .
E r e s l a b u e n a a m i g a d e todos los momentos
r o s a d e a m o r p r e n d i d a j u n t o a mi corazón.
E r e s l a luz celeste q u e el S e ñ o r me h a d e j a d o
p a r a q u e no me m u e r a d e d e s e s p e r a c i ó n .
PÁGINA VEINTICUATRO
A M A M E ,
Amame,
C O M P A Ñ E R O . . .
compañero . . .
E n eíta n o c k e k o r r e n d a d e látigos q u e m a n t e s
donde la v i d a e n t r e g a su más í n t i m a l á g r i m a ,
¡tú solo, r e s p l a n d e c e s como mi b u e n a estrella!
B r a z o s de t i b i o a m o r recogendo mi a n g u s t i a ,
mi k o r a p a v o r o s a , m i desolación y mi c l a m o r . . .
R e g a z o d o n d e c a e como en u n a p r o f u n d i d a d celeste
mi d e s e s p e r a d a s o l e d a d .
¡Amame,
compañero!
E s el t i e m p o d e l a s c l a r a s canciones, las r o b u s t a s f r a g a n c i a s t o d a v í a . . .
PÁGINA VEINTICUATRO
N o me dejes morir.
A m a m e , compañero,
está t a n d u l c e el a i r e , t a n c a l l a d o el c a m i n o .
O n d e a la e s m e r a l d a h ú m e d a d e l v i e j o c a m p o s o l o ,
q u é b l a n d a d e b e e s t a r su t e r n u r a olorosa!
A b , c o m p a ñ e r o ! eres el q u e me escucba sollozar como un n i ñ o
sobre el p e c h o f r a g a n t e .
E r e s el q u e sonríe y el q u e a r r u l l a en silencio,
t e r n u r a q u e me i n u n d a como a l a t i e r r a el a g u a
fresca de la mañana.
E-res el único h o m b r e q u e h a s a b i d o q u e r e r m e !
A i a ñ a n a c u a n d o d e j e mi s a n d a l i a d e e s p a n t o
y sea en lo A b s o l u t o no m á s q u e un suave a m o r o u n a s u a v e a ñ o r a n z a
qué maravillosa realidad, compañero!
q u é excelsa p l e n i t u d y q u é excelsa b e l l e z a !
Q u é a m o r t a n i n f i n i t o fijará n u e s t r a s r u t a s
a l través d e los m u n d o s .
N i ñ o s d e a l a s robadas, con q u é a r r e b a t a d o r a y e x a l t a d a
vehemencia
l i b a r e m o s el cáliz p r o f u n d o d e l a v i d a .
O h sublime, o h e x q u i s i t o , o h a r r e b a t a d o gozo d e l a f u s i ó n p e r f e c t a ,
el gozo d e los ángeles en l a i n f i n i t a l u z . . .
Ah
companero,
amame.
T o d o d e c l i n a y p a s a . S ó l o e l a m o r p e r d u r a más a l l á d e este mundo.
E s el t i e m p o de los f r e s c o s rocíos y las c l a r a s m a ñ a n a s t o d a v í a . . .
Amame,
compañero!
E x t i é n d e m e l a s o m b r a t i b i a d e tu silencio,
h á b l a m e d e l d i v i n o secreto en q u e m e d i t a s
t ú q u e sabes l a e x a c t a p a l a b r a d e mi h o r ó s c o p o .
PÁGINA VEINTICUATRO
rji,
m e
o y e s v i v i r en c a d a l e t r a d e tu p e n a y mi pena
y estás conmigo s i e m p r e .
B é s a m e l a r g a m e n t e . L l é n a m e d e esa dulce y e x q u i s i t a t e r n u r a
con que enrosaste el á r i d o camino d e l p a s a d o .
A m a m e tú, q u e a m a s t e s o b r e t o d a b e l l e z a , l a p e r d u r a b l e y ú n i c a
belleza d e l
espíritu.
Amame, compañero.
V o y liviana y fragante todavía.
E s t á tan b e l l o el t i e m p o y t a n solo el c a m i n o . . .
O n d e a la esmeralda h ú m e d a del viejo campo amigo,
qué dulce es l a t r i s t e z a contigo, c o m p a ñ e r o !
PÁGINA VEINTICUATRO
D E S L U M B R A M I E N T O
Y a se e n c i e n d e en mis r u t a s e n r o s a d a s d e estrellas
el secreto i n e f a b l e . . . , b i e n segura mi l á m p a r a .
A h p o r fin mi c a n s a n c i o d e p e s a d a s c a d e n a s
d e j a r á su v e s t i d o d e i n f o r t u n i o en l a e s t e p a .
M . e h e d e i r como un á n g e l l i b e r a d o y a r d i e n t e ,
maravillosamente vencedor de la muerte,
u n sollozo sin l í m i t e r e s o n a r á a lo lejos
como si se p a r t i e r a el corazón d e l m u n d o .
C l a v e mía . . . tan míal
P o r fin h a l l o tu n o m b r e .
P o r fin r u e d a a tus costas mi v e l a m e n f a n t á s t i c o .
PÁGINA VEINTICUATRO
O l í mi gran continente solitario, q u é e s p a n t o
de cegantes reflejos tu visión f a s c i n a n t e !
Zona,
d e astros angélicos, olorosas b r a z a d a s
me s o r p r e n d e n y a l h a j a n ; p o b r e n i ñ a d e luto
mi j o r n a d a c a d u c a y a v a c i a d a en l a a r e n a
¡cómo m u e r e en la nocbe d e los g r a n d e s cansancios!
N i un r e c u e r d o , ni un r i t m o , ni u n a s o m b r a s i q u i e r a ,
me b e s u m i d o en un v é r t i g o d e infinitos o l v i d o s . . .
Y o me i r é como u n ángel desceñido d e e s f e r a s
a los g r a n d e s océanos de silencio y ensueño.
A i r e d e a l b a s eternas, con q u é gozo p r o f u n d o
me b u n d i r é en l a infinita p l e n i t u d d e l a V i d a .
S o r d a y ciega en la f o r m a , c o m b a t i d a , e n g r i l l a d a
como un reo d e estigmas, y o no s u p e d e un d í a
ni u n a b o r a d e l i b r e s y t r i u n f a n t e s sonrisas.
U n d e s t i n o i m p l a c a b l e consumió mis v e r t i e n t e s ,
q u e m ó v i v a s r a í c e s y corolas y trinos.
N i ñ a b e n d a a l n a c e r un s a y a l d e e n l u t a d a
me e n v o l v i ó en las t i n i e b l a s d e l más g r a n d e e x t r a v í o .
C a d a p a s o un sollozo, c a d a i m p u l s o un abismo.
Y o era el r é p r o b o i n h á b i l d e l obscuro a i s l a m i e n t o ,
el b a r a p o q u e r u e d a con el v i e n t o más t u r b i o ,
la mas c r u e n t a v o r á g i n e d e malsanos b e c b i z o s .
A b p o r fin corta el n u d o d e l cil i c i o l a M ano
de los altos conjuros. P o r fin r a s g a el m i l a g r o .
A l a l i b r e en el vértigo d e las c l a r a s l l a n u r a s
resucito en un grito q u e estremece l a t i e r r a .
PÁGINA VEINTICUATRO
C l a v e mía . . . t a n m í a .
P o r fin r u e d a a tus i s l a s
e n c a n t a d a s , mi b a r c o d e a t a l a y a s t r i u n f a l e s .
O t r o s a s t r o s e n r o s a n mi sollozo y mi canto
y o t r a s c u m b r e s d e g r a c i a me d e s l u m h r a n los ojos.
Y a se e n c i e n d e en mis r u t a s el oráculo v i v o
d e mi n u e v a j o r n a d a .
B i e n segura mi l á m p a r a .
M . e k e d e i r como un ángel l i b e r a d o y a r d i e n t e ,
maravillosamente vencedor de la muerte.
PÁGINA VEINTICUATRO
A D O R A C I O N
A m a r ! A m a r s i e m p r e ! A m a r t e en t o d a f o r m a
vibrar en t o d o r i t m o , d i l u i r s e , macerarse, f r u t o y r a í z p o r T i ,
sentir q u e con el l l a n t o , con el gozo y la p a z
se te a m a a T i . . . m i D i o s !
Y o recuerdo,
qué era a q u e l l l a n t o t a n triste
y a q u e l suspiro d e s e s p e r a d o como e l i m p u l s o d e los p á j a r o s
kacia d i s t a n c i a s e n c a n t a d a s ?
Q u é e r a a q u e l l a p e n a y ese ensimismamiento q u e c r e c í a con mi i n f a n c i a
en los silencios d e l c a m i n o y en l a s obscuras y d i l a t a d a s zonas subconscientes?
PÁGINA VEINTICUATRO
Y a te sentía o h mi B e l l e z a !
r e c u e r d o el c a m p o h ú m e d o , l a f u e n t e h a j o los g r a n d e s á r b o l e s
y a q u e l g e m i d o d e la t ó r t o l a en tnis cuatro años p e q u e ñ i t o s
y el éxtasis inmenso d e los d í a s .
Y a q u e l eco t a n h o n d o en las p r o f u n d i d a d e s d e l e s p í r i t u
l a t r i s t e z a q u e me i t a f o r m a n d o como el sol a l a y e r b a ,
mi silencio, mi r e s i g n a c i ó n , mi corazón d e seda fina
y este h o s q u e melódico b a j o l a c a p a gris.
E l solí ozo era el r i t o casto d e mi a l e g r í a
¡cómo te a m a b a y a mi D i o s !
u n a m o r a n c h o como el m u n d o , a l u c i n a d o y trágico
en l a b e l l e z a y el d o l o r .
C o n o c í a s mi l l a n t o , mi p a s o d e a l m a en p e n a
r e s o n a b a como un r e d o b l e místico en tu M i s e r i c o r d i a ,
y mas t a r d e . . .
más t a r d e . . .
a q u e l e n a j e n a d o v a g a r p o r los i n c e n d i o s y las e n c r u c i j a d a s
y l a s a t e r r a d o r a s a v e n t u r a s p o r los mares d e l a l m a ,
a q u e l l a h o r r e n d a d á d i v a d e l á g r i m a s d e sangre
y esa p e n a tan g r a n d e !
G r i l l o d e l a t a r d e , ú l t i m o g o r j e o colgado en los crepúsculos
cómo te a m a b a , S e ñ o r mío! C ó m o era d e i n m e n s a
mi a l m a en la g r a n m a g i a d e l A m o r I n f i n i t o .
A m a r t e ! A m a r t e s i e m p r e ! d e s d e el seno r o s a d o y en el seno r o s a d o
d e s d e l a d i á f a n a t e r n u r a d e l a casa en a q u e l leve l i r i o m a t e r n a l ,
en l a l l a m a s a g r a d a de a q u e l p a d r e t e r r e s t r e
con c u y o a m o r de siglos f u n d í mi e t e r n i d a d .
PÁGINA VEINTICUATRO
i
1 A m a r t e s i e m p r e ! v e n i r como un r e l a m p a g o
Amarte! ^ ' ,
i
o
i
„¡¿n h a c i a l i d e s d e tu U o r a z o n ,
d e emociw»
^
ñor los m u n d o s . — c r u c i l i x i o n y muerte.
y pasar p
11
1
l a c e r a d
y gozosa, p u r a l l a m a d e amor.
A y ! N a d i e supo mi g r i t o
en la noche y a e s t a b a mi corazón l l o r a n d o ,
^
zá e» la p i e d r a h ú m e d a y en los musgos l e t á r g i c o s ,
n la luz, en el a i r e , en l a e n t r a ñ a f e r v i e n t e ,
• '
1
„ el f o n d o de l a o b s c u r a l á g r i m a de la v i d a . . .
..
, -1
- 1
•
1'
R o s a o g u i j a r r o e s t e n l , mi p l e g a r i a subía
tejiendo lirios místicos en el incienso d e las h o r a s ,
pobre noche de a n g u s t i a s , mi f e r v o r era u n m o n j e s o l i t a r i o
llorando en el d e s i e r t o .
P u r a oración, m i l e n a r i a n o s t a l g i a , ella h a v e n i d o
subiendo en c a d a g r a d a como u n a l e n t a a d o r a c i ó n ,
a veces te he l l a m a d o con a l g ú n n o m b r e e x t r a ñ o
asomada a los b o r d e s d e algún a l m a gemela y envejecí p e n s a n d o .
Y a veces te l l a m a b a s o l l o z a n d o a l o í d o d e mi S e ñ o r J e s ú s
regando con tnis l á g r i m a s sus l l a g a s s a c r a t í s i m a s ,
y me he ido p o r todos los t e m p l o s d e l E s p í r i t u
llorando tras los ángeles p a r a saber de T i .
Bien lo sé, r e s o n a b a mi s u p l i c a como un tenue v a g i d o en tu O m n i s c i e n c i a
¡sabías que te a m a b a ! e i g u a l q u e una p u p i l a e n a r d e c i d a
quiere rasgar los densos paños de esta g r a n s o m b r a
tras de t o d a belleza y en t o d o a m o r q u e r í a v e r tu R o s t r o a d o r a b l e .
T e he amado! T e h e a m a d o ! no me d i r á s un d í a « a p á r t a t e d e mí, corazón tibio»
me dirás: « V e n , tú q u e h a s s u f r i d o tanto, q u e me h a s a m a d o t a n t o s
PÁGINA VEINTICUATRO
y seré e n t r e tus manos como u n g r a n r a m o tembloroso
u n g r a n r a m o d e l á g r i m a s , d e a m o r y d e sacrificio.
A l a p e r d i d a en l a a l t a n o c b e , g u i j a r r o obscuro en l a v o r á g i n e d e l t i e m p o
v o y b a c í a T í c a n t a n d o y s o l l o z a n d o a l t r a v é s d e l Sran
iodo.
Q u é i m p o r t a , y o a m o y b e a m a d o ; [te b e a m a d o , D i o s mío!
y de e t e r n i d a d a e t e r n i d a d . . .
PÁGINA TREINTA
G O Z O
V o y con m a n t o d e r e i n a p o r los m a r e s celestes,
[cómo e s t r e c h o e l secreto d e l silencio infinito!
S u h e n r o s t r o s r a d i a n t e s a mis zonas a b s o r t a s
con diseños antiguos d e p e r d i d a s m e m o r i a s . . .
V o y con ellos a e s f e r a s d o n d e u n á r b o l sin n o m b r e
c u a j a u n v i e j o romance d e d e l i r i o s t r i u n f a n t e s ,
v o y h u n d i é n d o m e en largos continentes d e músicas
t n n a d o r a d e v i e j a s e infinitas ausencias.
C u a n d o e s t o y m a n i a t a d a s o b r e e l muslo t e r r e s t r e
s o y un niño p e r d i d o q u e no s a b e h a c i a d ó n d e . . .
PÁGINA TREINTA Y TRES
sollozando en l a n o c h e d e su m u d a i n d i g e n c i a
no h a y v a g i d o más t r i s t e q u e su p e n a q u e m a n t e .
D i c e el m u n d o :
como
¿ Q u é tiene? Y o
un reo, y sollozo.
me siento e n g r i l l a d a
¡ C ó m o p e s a n las h o r a s !
A n c l a s r e c i a s q u e a m a r r a n mis v e l á m e n e s ágiles
d e l i r a n t e s d e todos los oceános cósmicos.
E n l a noche, d o r m i d a la v e j e z de c a d e n a s
s o y u n tul l i v i a n í s i m o p o r el a i r e celeste,
cómo estrecho el secreto
d e la más a l t a g r a c i a ,
luz d i v i n a , h a r m o n í a , y el silencio infinito.
D e s a t a d o el n a v i o d e l a s l i m p i a s d i s t a n c i a s
la p r e s c i e n c i a me d e j a t r a n s p a r e n t e y excelsa.
I n f i n i t a en los astros, s o y l a 1 uz y la música,
s o y la fl or, l a f r a g a n c i a , la oración y el sollozo.
T o r n o al sueño de p i e d r a , canto, gozo, me e x p a n d o ,
me h a g o el c á l i d o i m p u l s o y el deseo más p u r o .
H u r o n e o en l a e n t r a ñ a d e l p l a n e t a en que v i v o
d e l e i t á n d o m e a solas con su p a z y su s o m b r a .
M a n i a t a d a a l a f o r m a no h a l l a n a la g r a c i a
d e ser m ú l t i p l e y h o n d a , u n a y muchos y
en t o d o .
E s p i r a l i n f i n i t a s o y el i r i s y el éxtasis
más q u e nunca la a r d i e n t e p l e n i t u d d e la V i d a .
S a n t a y h o n d a p r e s c i e n c i a ! soy el á r b o l y el t r i n o ,
la c a m p i ñ a a b u n d o s a , l a a l t a c u m b r e sonora,
nunca un c ó n d o r más solo miró r u t a s más v a s t a s ,
no c a n t ó con más f u e g o la m a ñ a n a d e rosas.
S i n que n a d i e lo s e p a s o y la s o m b r a d i s c r e t a ,
la azucena f r a g a n t e q u e a l g u i e n besa, d e noche . . .
PÁGINA TREINTA Y TRES
S o y el á n g e l q u e v e l a j u n t o a t o d a
tristeza,
s o y l a rosa más f r e s c a sobre el A r a S a n t í s i m a .
V o y con m a n t o d e r e m a p o r los m a r e s celestes,
no b a y u n a l a más a l t a q u e e l f e r v o r con q u e a v a n z o .
I n f i n i t a en los astros, s o y l a luz y l a música
con T u A m o r , el más b o n d o , ¡mi S e ñ o r J e s u c r i s t o !
PÁGINA T R E I N T A Y TRES
INDICE
Pág».
El
á r b o l solo
5
u n d e s t i n o , en v e r d a d
7
Delirio
9
Luto
11
Cilicio
14
Fatai
16
Trébol
18
A m a m e , compañero
21
D e s i umbramiento
24
Adoración
Gozo
. . .
27
31