el documento (formato PDF) - Universidad Nacional de Lanús

Atahualpa Yupanqui sentencia:
mando a uno. Por ahí « p t t e c e u n Tagore, que,
l t dice otras cosas. E n f i n , u n o vive a p r e n d i e n d o si t i e n e l a n e c e s a r i a h u m i l d a d d e cor a z ó n , q u e d e n i n g u n a m a n e r a se l l a m a servil i s m o . E s el c o m i e n z o d e u n a n h e l o d e g r a n d e z a , de l a i n t e r i o r , q u e e s l a q u e c u e n t a .
Cuando hables, procura que tus palabras
sean mejores que tu silencio.
El dia 9 Marzo 1980
II hombre y el silencio
f
Los m a e s t r o s c u i d a n e l c a m i n o
(
Y o p i e n s o Q u e si l a s i n s t i t u c i o n e s l i m p i a r a n d c a m i n o de í e s p u e b l o s , a l o s o b r e r o s ,
a l o s c a m p e s i n o s , les l l e v a r a n m ú s i c a y t e a t r o ,
las cosas c a m b i a r í a n . T o c a r p o r e j e m p l o
a
Beethoven o a Bach, en Yucatán, reuniendo
3 0 ó 50 mil p e r s o n a s . P e r o n o p o r c a s u a l i d a d ,
sino s i s t e m á t i c a m e n t e , 1 0 c o n c i e r t o s p o r a ñ o .
Pero a n t e s q u e f u e r a n m a e s t r o s a
enseñar
q u i é n f u e B e e t h o v e n o B a c h , q u é es e l A v «
M a r í a , de dónde viene. Enseñar conversando,
no el m a e s t r o q u e m e t e a p u n t a de fuga las
cosas, s i n o h e r m a n a d a m e n t e . D e c i r l e s q u e llegará u n a orquesta y efectivamente
preparar
les p a r a r e c i b i r l a . L a gente m a n e j a todo eso,
l o m i s m o un p o e m a q u e u n a c a n c i ó n E n m i
p a t r i a es n e c e s a r i o h a b l a r d e l M a r t í n F i - r r o
o d e S e g u n d o S o m b r a . C ó m o f u e r o n las e p o peyas d e T u c u m á n , d e L a m a d r i d o San M a r tín. C ó m o se f o r m ó n u e s t r a p a t r i a . D e b e m o s
e d u c a r l e el a d e n t r o a l h o m b r e . E s t a r al servicio de la h e r m a n d a d h u m a n a , de la amistad y s o b r e t o d o , d e l a b a n d e r a d e c a d a u n o .
R e s p e t a n d o l a del v e c i n o , p e r o n u e s t r a b a n dera adelante d e t o d o .
d i v e r t i m i e n t o s
E l silencio es u n - e l e m e n t o c o t i d i a n o . E l
h o m b r e se d e s e n v u e l v e e n e l s i l e n c i o . V i v e e n
u n a especie d e c a p a r a z ó n , q u e lo p r o t e j e y
f o r m a parte de su educación, d e la prudencia
V l a s o b r i e d a d ; E l ' s i l e n c i o n o es t i m i d e z , n i
t e m o r , s i m p l e m e n t e es pies e n l a t i e r r a , c o r a zón caliente y cabeza fría. E l silencio ayuda a
la prudencia, de m a n e r a q u e cuando el h o m b r e
sale a d e c i r algo, n o se c o n f o r m a c o n * u n d i á logo simpático o insustancial. Dice su sentencia. N u e s t r o s paisanos a r g e n t i n o s , el gaucho,
el c u i d a d o r de ganado, c u a n d o habla dice cos a s i m p o r t a n t e s V s i nio, se c a l l a l a b o c a . M á s
b i e n se ríe. N o f a l t a e l b o l a c e r o ^ . u m o d e c i m o s
nosotros, q u e c u e n t a chistes. E l c ó m i c o , el p a i s a n o e r t r o v e r t i d o . P e r o n o es l a g e n e r a l i d a d .
E l silencio, c r e o , es f r u t e d e la s o l e d a d ,
de ías grandes distancias. N u e s t r a p a m p a , m i
p a í s , e s u n i n m e n s o t e r r i t o r i o do 3 m i l l o n e s
de kilómetros cuadrados. Hace 40 años tenía
14 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s . V a l e d e c i r , e r a m o s
14 m i l l o n e s d e s o l i t a r i o s e n u n i n m e n s o t e r r i torio q u e c o m i e n z a a r r i b a , en las altas m o n t a ,
ñ a s d e L o s A n d e s , &e d e s p l a z a h a c i a l a s e l v a ,
les cañaverales, bosques de q u e b r a c h o , m a d a ra dura, algodonales, tierra de m u c h c caler y
l l e g u e a l a z o n a f é r t i l , d o n d e se p u e d e t i r a r
el trigo y e l maíz.
Nacionalismo es
tradicionalismo
L a raíz del n a c i o n a l i s m o t i e n e que ser trad i c i o n a l i s m o . P e r o e n u n s e n t i d o total. E s t o
hay que h a c e r l o e n t e n d e r d e s d e l a escuela p r i maria. Cuan.it.) y o era n i ñ o y e s t a b a e n s e g u n d e g r a d o , nes sacaban a l r e c r e o y c a n t á b a m o s
cosas que no nes p e r t e n e c í a n . . . " s o b r e
el
puente de A v i g n o n . . . " y e s e p u e n t e l o c o n o c í
Las voces d e la t i e r r a
A l c a m p o lo conozco m á s q u e a la ciudad.
V i v e 3n l a c i u d a d c u a n d o v o y a B u e n o s A i r e s ,
allí tengo u n m i l l ó n de amigos y doy m i s conciertes. L a música porteña m e gusta, pero n c
sé h a c e r l a . M i s a n c e s t r o s , lo q u e m e m u e v e
a d e n t r o , c o m i e n z a d o n d e se t e r m i n a e l a s f a l to y aparece la p i e d r a áspera y el terreno d u re. Ahí m e siente c ó m o d o , de ahí son m i s abuelos. Y o q u i e r o t r a d u c i r u n a v i e j a v e z y n c
s i e m p r e alcanzo esa f e l i c i d a d . S o v u n viejo
estudiante de caminos, q u e pretende encont r a r a q u e l q u e l o h a g a t r a d u c i r la$ cosas b u e nas a u e llevamos dentro, e n la sangre.
M i c a m i n o es l a t r a d i c i ó n , p e r o n o h e llegado a consustanciarme totalmente c o n ella,
c e r q u e m - l a a r r e b a t a l a t e c n o l o g í a , la n u e v a
f o r m a d e v i d a . M e e n c a ñ a l a n o v e l í s t i c a , me
m i e n t e l a t e l e v i s i ó n , m e m i e n t e e l c i n e y l a man e r a d e v e s t i r d e l a érente. I n c l u s o l a m a n e r a
de b a i l a r de los criollos argentinos actuales,
q u e n c es l a d e l e a i s a n o . B a i l a n la d a n z a , o e r o les f a l t a l a a c t i t u d , e s o s a g r a d o v s e r i o a u e
n a c e d e l a t i e r r a v n o s o t r a c o s a a u e la a m i s tad v la s e r i e d a d . E l b a i l e n o es n a r a h a c e r s e
e l l o c o . La v o z d e la t i e r r a la s i e n t o c o n s t a n temente, e n m i conciencia y procuro no hacerm e el loco.
a
Las v o c e s d e l o s a b u e l o s
M i s ancestros m e colocan en el dintel de
la serenidad y allí quiero llegar. E s u n poco
el l e m a d e B e e t h o v e n , ir a la a l e g r í a a través
d e l d e l e r . Y o n o b u s c o el d o l o r , p e r o sí e l
silencio v ia seledad. Procuro alcanzar el u n i verso d e la paz dentro de m í , p a r a t r a s m i t i r l o
a los d e m á s .
cuando tenía 40 años. Y ahora, c a d a v e z q u e
lo v e o e n los f e s t i v a l e s , r e c u e r d o los p u e b l i tos de L a P a m p a y m e v e o c o n m i g u a r d a p o l vo l l e n o d e p e l o s d e c a b a l l o . C a n t á b a m o s u n a
c o s a q u e estaba a 2 0 m i l k i l ó m e t r o s d e d i s t a n cia, p e r o d e s c o n o c í a m o s e l n o m b r e d e l o s á r boles o n u e s t r a a v e n t u r a h i s t ó r i c a . T o d a v í a se
requiere o t r o t i p o de m a e s t r o s , q u e c u i d e n e l
camino.
Del nacionalismo
a la soberanía
" M i c a m i n o e s la t r a d i c i ó n , p e r o n o h e l l e g a d o a
c o n s u b s t a n c i a r m e t o t a l m e n t e c o n e l l a . . . m e la a r r e b a t a
la t e c n o l o g í a . M e m i e n t e n la t e l e v i s i ó n , el c i n e y la n o v e l a "
T e n e m o s l o s a r g e n t i n o s u n a isla q u e n o s
q u i t a r o n los i n g l e s e s , las M a l v i n a s . Y o m e hs^
p a r a d o muchas veces e n C h u b u t , s o b r e las p e ñas d u r a s para m i r a r e l m a r y h e p e n s a d o
que nunca p o d r á ser i n g l e s a e s a i s l a , p o r u n a
razón é t n i c a v c ó s m i c a . T o d a s l a s mañanas y
e l m a r allí es bravo, de o l a g r a n d e , la isla que
.por J o s é E n r i q u e GORLERO.
Ld sabiduría de A t a h u a l p a Y u panqui nace con sus paisanos y et
silencio del paisaje que lo rodeó
desde la infancia. Su plática es
sencilla, coherente, a t a d a a u n puñado de recuerdos y esperanzada
en el h o m b r e . N o s dice sus cosas,
c o m o quien i n v i t a a la m e m o r i a ,
sin prisas, sin a d e m a n e s o m á x i -
m a s m o r a l i s t a s . Poeta y músico, no
es d i f í c i l t r a n s c r i b i r su e n t r e v i s t a
cerno una u n i d a d . S u discurso rep a r t e el s e n t i m i e n t o del a r t i s t a y
del ser h u m a n o , n u t r i d o s en l a exp e r i e r c i a cotidiana, " c o n la m i r a da quieta y las manos l i m p i a s " .
N u e s t r o t r a b a j o f u e s i m p ' e , nos
l i m i t a m o s a r e d a c t a r aquello que
surgió de a poco e n n u e s t r o encuentro. F r e n t e a l a A l a m e d a y a
Benito J u á r e z . . , "él vela m í sueño
cuando vengo a M é x i c o " .
Esta es l a i m a n e n de u n h o m b r e
que tiene el a l m a llena de golondrinas y libertades.
está a l l í a d e n t r o , a 1 2 0 m i l l a s , recibe bander a s a r g e n t i n a s , azules y b l a n c a s ; la ola a z u l
v la espuma blanca, i n c e s a n t e m e n t e , desde hace miles de ¿ños- T o d a s l a s mañanas esas banderas
la saluaan, la b e n d i c e n ,
la p r o l c j e n . . .
entonces, algún d í a , la c o n c i e n c i a del m u n d o
hará que e s a isla vuelva a n u e s t r o territorio.
S i esta es una f o r m a de n a c i o n a l i s m o , m e siento m u y o r g u l l o s o de s e r l o y de s e n t i r l o . Com o d i c e un \ ' C j o i e r r a n d e mi tierra: "Juegue
con el i n d i o , perú n o con s u s a l f o r j a s " -
es cont. fotos
¿Cómo vcv a hablar de paz sí vo no la
t e n e c ? M e estaría m i n t i e n d o y m i n t i e n d o a
los demás. Y o nc m i e d o hablar de o d i o s i:i
de revendías., p o r q u e no siento o d i o . N o le doy
lugar Dará q u e v i v a en m i corazón. Y o n o t e n g o odios ni q u i e r o tenerlos. Si fuera c a p a z
de odiar, sería débil; q u e r r í a decir q u e cualq u i e r s e n t i m i e n t o oscuro me gana. Entonces
; q u é sov v e . . . un débil que se deja ganar
p o r cualquier L.entimiemc? L a s voces de mis
antepasados m e ayudan m u c h o . L a juventud
necesita de esos maestros.
Paris, la g u i t a r r a y e l p a i s a j e
con serenidad y estimación., Al dar la m a n o
no es traicionar, p o r q u e en ese gesto se c o m p r o m e t e un universo d e cosas.
rio p e q u e ñ o de 5 0 butacas, para a m i g o s , comerciantes, directores y a l g u n o s invitados. Y o
afinaba detrás de una cortina v e r d e , que se
c o r r í a c e n un hilito. A b r í entonces u n p o c o la
Con e l p a i s a n o y e l h o r i z o n t e
c o r t i n a y vi a u n a s 1 0 ó 15 p e r s o n a s a c o m o d á n d o s e . Le d i g o a l e m p l e a d o q u e estaba, a l l í
" v i e n e l l e g a n d o ! a c h i l e n a d a " , p o r decir a l g o
Los r u m b o s d e l h o m b r e
La búsqueda de la paz del h o m b r e es una
larga diligencia. Cuesta m u c h o alcanzarla. Huy
q u e . l e e r una montaña d e libros, de t o d o tipo,
sin censura. Y o lee con avidez t o d o lo que llega a mis manos v tengo un r u m b o seguro. Me
gusta t e d o aquello que m e eleva, que m e prepara para el c a m i n o de la serenidad. Si he tenido p e c a d o s o e r r a r e : en mi juventud, bueno,
c en m i v i d a en general, y o seré el p r i m e r censor de m í m i s m o . N o es necesario que m e lo
anden señalando. M i conciencia se va preparando p o r q u e m e siento libre y puro, rr.^s puro de lo q u e m e pretenden juzgar c indicar c
sospechar. Y o no agito muchos estandartes, no
tengo pancartas ideológicas ni h a g o política,
no m e interesa hacerla. A m o la libertad, c o m o
la del p á j a r o . T e n g o el corazón lleno de g o londrinas. ¿Quién me las va a cautivar? N a d i e .
P e r q u é en cautiverio las g o l o n d r i n a s mueren
y m i alma está llena de pájaros.
T e n g o ganas de vivir y de amar al m u n d o .
P o r esc m e gusta Jesucristo. M e gusta p o r q u e
m u r i ó de pie y en un m o m e n t o especial. Por_
oue mucha gente n o a p r e n d i ó y otra l o industrializó, cosa q u e m e desagrada. En lugar de
respetarlo
p r o f u n d a m e n t e , pensarlo y evocarle. M e gusta p o r el " a m a o s los unos a los
c t r e s " ; q u e no q u i e r e decir " o d i a r o s Io$ unos
a l e s c t r o s , m a t a r o s los unos a les o t r o s " .
A m a c s v para esto se necesita acrecentar la
grandeza interior, del Erobernante y el gobernado. Del q u e c a m i n a v del que estudia. A m a r s e
El paisano ha sido m u y buena gente y
tiene, gracias a Dios, muchos h e r e d e r o s : unos
ricos y c t r o s p o b r e s , p e r o quedan. H a y un
sentir argentino q u e no es p a t r i m o n i o de nadie sin p r o p i e d a d y está en el espíritu de cada
uno. Es decir el p e q u e ñ o granito de p i m i e n t a
que se llama m o r a l dignidad y decencia. Esto
no se c o m p r a . e n la farmacia de la esquina.
E s t o se trae y cuando m e j o r se pienee en los
abuelos en los q u e d e r i v a r o n hacia este c a m i n o ese- g r a n e de p i m i e n t a se agranda. Y nos
üa buenas o malas horas tristes o esperanzadas. Le c a m i n a en la sangre. Y t o d o e s t o con
la mirada quieta y las manoe limpias oteand o el h o r i z o n t e . C o m o si une montara a caballo una mañana que está a m a n e c i e n d o l i n d o er_
el c a m p o . Si usted está en la ciudad c en un
avión tiene que m i r a r s i e m p r e c o m o si estuviera m o n t a n d o a caballo.
y e l h o m b r e m e d i o u n a b o n i t a lección M e
d i j o : " V i e r a usted c ó m o se p o n e esto cuando
vifcncn a r t i s t a s b u e n o s . . " R e c o g í el g u a n t e y
temé nota.
#
H a y q u e cuidar lo d e a d e n t r o
En el 3 0 , hace 5 0 a ñ o s , y o t o c a b a la guitar r a c u a n d o a l g u i e n m e d e c í a " ¿ n o q u i e r e tocar
el s á b a d o ? " ; C ó m o n o ! E n a l g u n a biblioteca,
d e n d e p o d í a n e n t r a ? 1 2 0 p e r s o n a s y los v e c i nos pasaban la v o z . M e p r e s e n t a b a en S a l t a ,
Jujuy, q u e es el n o r t e d e m i p a í s , p e r o m u c h o
Hasía lutee unos cuantos años, E u r o p a
creía que mi país era una vincha, las espuelas o una flautita de caña- A d e m á s la flauta
reproduce muy bien la soledad del indio y esta soledad no puede transmitirse en los cabarets de París, hasta las 4 de la mañana y entre tragos y gringos. . y t o d o s los disfrazados
de indio que también van, con sus grandes
melenas y barbas. A veces tengo que soplarlos para v e r quiénes son. Europa puede confundirse p o r q u e no hay un u n i f o r m e de folklorista. Y o soy estudiante del f o l k l o r e y n o
tengo t i e m p o de p o n e r m e un p o n c h o colerad o y salir a ia calle para l l a m a r la atención..
El f o l k l o r e y e l j a z z
. . .bueno, si Íes g t t t t f o - . . c l a r o . . .
Y LA N U E V A CANCIÓN
e n l a provincia d e E n t r e Ríos. Y o l l e g a b a , m e
hacía l u s t r a r las potas y c a n t a b a lo m á s atild a d o posible. N u n c a t u v e b a r b a s , b i g o t e , n i
g r a n d e s melenas, p e r q u é n u n c a m e g u s t ó . N o
m e a g r a d a l l a m a r la a t e n c i ó n p a r a n a d a , s i n o
c u i d a r lo de a d e n t r o . M i t í o G a b r i e l , q u e e r a
un paisano s a b e d o r , G a b r i e l G a l l a r d o se lla-
Esa es mi idea. ¿Qué seré un idealista?
Seré. A lo m e j o r soy un pasatista un r e t r ó g r a d o . . . es p o s i b l e que así m e juzguen algu...
'nos. Y o pienso q u e no p e r o puede ser v a n i d a d
de m i p a r t e aunque estoy m e d i o o p e r a d o de
la v a n i d a d .
maba, casado c o n u n a h e r m a n a d e m i p a d r e ,
tenía esa sabiduría que y o c r e o i m p o r t a n t e .
E r a un r ú s t i c o , p e r o d e c í a c o s a s c o m o :
"Hay
que c u i d a r l o d e a d e n t r e , p o r q u e l e d e afuera
es p r e s t a o " . L o d e a f u e r a se p u e d e e m b e l l e c e r ,
corromper, r o m p e r cerno u n a c a m i s a
o un
s o m b r e r o . Ese e s p r e s t a o . . . se p i d e o se c o m p r a o t r o . P e r o l o d e a d e n t r e , si n o l o c u i d a m o s . . . ¿ p o d e m o s c o m p r a r l o e n l a esquina?
El m u n d o cura v a n i d a d e s
¡ N c hay!
Sí. . . fui \anidoso cerno tantos. P e r o vea
c ó m o un h o m b r e c i t o se e n c a r g ó de c u r a r m e .
H a c e muchos años en Chile t o q u é en una radio, se llamaba Agricultura. Tenía un audito-
sas,
'
Vi
Tiene un c a m m i t o social o p o l í t i c o . . .
más q u e nada p o l í t i c o e i n t e n c i o n a d o . L a nueva canción denuncia, p e r o pienso que denunciar, acusar a la injusticia y la pena, el quer e r que ne bea así, no es nada nuevo. El prim e r o íue Jesucristo, entonces ya ve que es
v i e j o , muy v i e j o el p r o c e s o y él no pensaba
en insultar a nadie.
S i e m p r e t u v e e n c u e n t a , e n t r e o t r a s coa e s o s m a e s t r o s q u e l a v i d a l e va a r r i -
Seguir r e s p i r a n d o p a r a
v i v i r un poco
T e n g o 2 l i b r o s q u e han salido en B u e n o s
Aires. U n o se llama G u i t a r r a , son 60 p o e m a s ;
el o t r o P i e d r a s o l a , segunda edición del q u e
escribí hace 50 años. P r e p a r o además un libre: de cuentos para niños y ahora viajo a
Suiza, para presentar 6 r e c i t a l e s . T e n g o q u e
seguir r e s p i r a n d o p a r a v i v i r u n p o c o . . .