Estudios sobre Unamuno y Machado. Edi-

Anuncio
i 8
NRFH, XIV
RESEÑAS
3
típica, e n este caso, d e u n m o m e n t o altísimo e n l a h i s t o r i a española, y
que, c o m o e r a d e esperarse, es acusada p o r las mentes más p r e c l a r a s .
M u c h o s son los aciertos d e este l i b r o , h e c h o c o n r i g o r , c o n d e v o c i ó n .
T r a b a j o s así irán p e r f i l a n d o e l estudio de esas generaciones cultas d e l
siglo x v i , u n poco a d o r m i l a d a s e n l a trastienda de l a crítica t r a d i c i o n a l .
M u y pocas observaciones se l e p o d r í a n hacer: h a b l a r de católicos " l i b e rales" o " r e a c c i o n a r i o s " , p o r ejemplo. E n t e n d e m o s perfectamente l o q u e
R i v e r s q u i e r e decir, p e r o sus expresiones son inadecuadas e n e l t i e m p o
e n q u e se m u e v e él l i b r o . C i e r t o q u e s o n d i s c u l p a b l e s , p o r l a f a l t a de
flexibilidad
en e l d o m i n i o de l a l e n g u a — l o q u e n o i m p i d e q u e e l español
d e l l i b r o sea p u l c r o . T a m p o c o es o p o r t u n o j u g a r c o n las cualidades de
d o n Sebastián, adjetivándolas demasiado c o l o q u i a l m e n t e (quijotismo, locura, etc.), p o r h a l l a r n o s ante u n personaje q u e n a d i e discute ya. S o n
expresiones q u e n o v a l o r a n l o q u e se c r i t i c a , sino q u e p o n e n de manifiesto
el sano a p a s i o n a m i e n t o d e l a u t o r p o r las cosas d e España. E n fin, pequeños lunares, hijos d e l entusiasmo de todo l i b r o j o v e n . E s p e r a m o s sincer a m e n t e q u e l a tarea h i s p a n i s t a d e l profesor R i v e r s nos d é a ú n valiosos
y a b u n d a n t e s frutos.
5
A.
ZAMORA
VICENTE
E l Colegio de México.
ANTONIO
SÁNCHEZ
BARBUDO,
Estudios sobre Unamuno y Machado. E d i -
ciones G u a d a r r a m a , M a d r i d , 1959; 326 p p .
E n este v o l u m e n se r e p r o d u c e n los estudios q u e sobre U n a m u n o y
M a c h a d o p u b l i c ó e l profesor Sánchez B a r b u d o e n diversas revistas entre
1949 y 1954. S u concepto d e l a p r o b l e m á t i c a r e l i g i o s a de U n a m u n o es ya
b i e n c o n o c i d o : n o sólo n o e r a c r i s t i a n o , s i n o q u e le d o m i n a b a u n descreim i e n t o a b s o l u t o . C o n s i d e r a e l a u t o r q u e los estudios posteriores a 1954
e n n a d a m o d i f i c a n s u c r i t e r i o : " N o he sentido e n m o d o a l g u n o — d i c e l a necesidad de c a m b i a r m i o p i n i ó n " (p. 11). Será difícil, s i n embargo,
q u e todos c o m p a r t a n esa m i s m a satisfacción, pues n i l a p a r t e de l a o b r a
u n a m u n i a n a c o n o c i d a antes de 1954, n i m u c h o menos l a q u e desde entonces h a v e n i d o a p a r e c i e n d o , p u e d e n juzgarse t a n categóricamente c o m o
hace Sánchez B a r b u d o .
L a m a y o r p a r t e de l o escrito hasta a h o r a acerca de U n a m u n o revela
e l i n t e n t o constante de v e r s u o b r a y p e r s o n a l i d a d "desde d e n t r o " , de
r e c o n s t r u i r su proceso creador c o n u n a a c t i t u d esencialmente " s i m p a t i zante", pues se h a p e n s a d o —y creo q u e c o n m u c h a razón— q u e U n a m u n o
n o es c o m p r e n s i b l e s i n o desde u n p u n t o de vista imitativo d e l suyo prop i o . P o r o t r a parte, n o se debe negar e l v a l o r de l a interpretación hecha
"desde f u e r a " , p o r q u e —acertada o n o — t a l perspectiva sirve p a r a p o n e r
e n tela de j u i c i o l a d o g m á t i c a afirmación de q u e U n a m u n o n o cometió
n u n c a faltas de consecuencia. I n d u d a b l e m e n t e q u e Sánchez B a r b u d o aporta u n i m p o r t a n t e estímulo a l c o n j u n t o de crítica q u e sobre U n a m u n o se
Rivers devuelve a A l d a n a l a paternidad de l a Canción a nuestra Señora ("No viéramos el rostro a l Padre Eterno"), a t r i b u i d a a fray L u i s de León desde la edición de
Quevedo. (Cf. HR, 20 (1952), 153-158).
5
NRFH, XIV
RESEÑAS
139
hace y se hará, a pesar d e q u e sus artículos están hechos sobre u n a base
bibliográfica deficiente. S i e m p r e —desde s u p r i m e r a p u b l i c a c i ó n e n HR,
RHM y RUBA— h a n tratado d e p r o m o v e r reflexiones más detenidas y
p r o f u n d a s sobre e l m u n d o religioso de U n a m u n o .
Estos estudios a b a r c a n dos épocas: l a q u e precede y l a q u e sigue a l
a ñ o 1897. A l a p r i m e r a se d e d i c a n l o s ensayos t i t u l a d o s " U n a conversión
chateaubrianesca a los veinte años", " S o b r e l a concepción de Paz en la
guerra" y " U n a e x p e r i e n c i a decisiva: l a crisis d e 1897". A l a segunda,
q u e a b a r c a toda l a o b r a p o s t e r i o r a Paz en la guerra, se d e d i c a " E l mister i o d e l a p e r s o n a l i d a d de U n a m u n o . Cómo se hace una novela". T o d o
l o q u e se a r g u m e n t a c o n numerosas citas e n estas 200 páginas está encam i n a d o a presentarnos a u n U n a m u n o a r r e l i g i o s o , q u e sólo c u i d a b a d e l
gesto y q u e h a b l a b a de " d u d a s y pasiones q u e n o sentía" (p. 89). E l
n ú c l e o d e l a tesis q u e d a expuesto e n l a p . 189, d o n d e se r e i t e r a l o d e l
ateísmo de U n a m u n o y se l a n z a l a teoría d e u n e n c u b r i m i e n t o consciente
d e s u v e r d a d e r o p r o b l e m a , esto es " s u v e r d a d e r a f a l t a de fe". F i l o s o f a r
era p a r a U n a m u n o "sólo u n m o d o de encubrir l a v e r d a d " , d i c e Sánchez
B a r b u d o más adelante, u t i l i z a n d o e l m i s m o v e r b o (p. 194). T o d o l o c u a l
n o es fácil d e aceptar si se conoce El sentimiento trágico, " M i r e l i g i ó n " ,
" L a fe", La agonía del cristianismo, San Manuel Bueno., mártir, l a corres-
p o n d e n c i a p a r t i c u l a r y otros escritos i n n u m e r a b l e s , e n los q u e n o h i z o
s i n o e x p o n e r —y a veces a gritos— su d i l e m a de l a fe. P u e d e decirse q u e
l a posesión o f a l t a de fe d e U n a m u n o jamás se p o d r á afirmar o negar
categóricamente, p o r l a constante oscilación entre desesperación y esper a n z a q u e manifestaba e n casi t o d o l o q u e escribía. Sánchez B a r b u d o
sostiene q u e e n 1900 U n a m u n o había p e r d i d o " y a p a r a s i e m p r e " l a esper a n z a d e creer (p. 25); quizá p u e d a afirmarse q u e h a b í a p e r d i d o l a convicción r a c i o n a l , p e r o n o l a esperanza. Después de todo, l o q u e realmente
interesa e n U n a m u n o , e n m a t e r i a d e religión, es s u dirección espiritual
y n o los m o m e n t o s a r b i t r a r i a m e n t e escogidos p o r u n crítico desconfiado.
N o parece lógico l l a m a r ateo a u n p e n s a d o r q u e h i z o d e l a v a r i a b l e dist a n c i a entre e l h o m b r e y D i o s l a inspiración v i t a l d e t o d a s u o b r a . E s
v e r d a d q u e U n a m u n o convirtió e n c i e r t o m o d o l a r e l i g i ó n e n " l i t e r a t u r a " , p e r o l i t e r a t u r a p r o f u n d a , y n o , c o m o q u i e r e Sánchez B a r b u d o , e n
p o s t u r a " c h a t e a u b r i a n e s c a " . L a a p a r i c i ó n de c u a t r o de los c i n c o cuadernos m a n u s c r i t o s q u e f o r m a n e l Diario r e l i g i o s o d e 1897 hace m u y discutibles tales teorías. Sánchez B a r b u d o parece n o tener n o t i c i a de ellos,
a u n q u e s u l i b r o se i m p r i m e unos dos años después d e l p r i m e r artículo de
A r m a n d o Z u b i z a r r e t a . E n este Diario U n a m u n o expresa c o n bastante
c l a r i d a d s u intención d e alcanzar l a fe, y a u n antes de alcanzarla, de
u t i l i z a r l a e n l a contemplación de todos sus posibles efectos: " Y he a q u í
c ó m o y o q u e h u í a de todo i n t e l e c t u a l i s m o volveré a caer e n él. M a t é m i
fe p o r q u e r e r r a c i o n a l i z a r l a , j u s t o es q u e a h o r a v i v i f i q u e c o n e l l a m i s
a d q u i s i c i o n e s racionalistas, y e m p l e e e n esta l a b o r m i t i e m p o " . N o h a y
1
2
"Aparece u n D i a r i o inédito de U n a m u n o " , MP, n ú m . 360 (1957), p p . 182-189. Posteriormente h a p u b l i c a d o dos artículos más sobre e l m i s m o tema: " L a inserción de
U n a m u n o e n el cristianismo: 1897", CuH, núm. 106 (1958), p p . 3-31; y "Desconocida
antesala de l a crisis de U n a m u n o " , íns, 13 (1958), núm. 142.
Pasaje d e l segundo cuaderno d e l D i a r i o , p u b l i c a d o p o r Zubizarreta en su primer
artículo, p . 188.
1
2
1
4°
RESEÑAS
NRFH, XIV
q u e o l v i d a r q u e p a r a estas fechas U n a m u n o estaba dispuesto, tanto intelectual como psicológicamente, a a d o p t a r u n a n u e v a orientación r e l i g i o sa. H a b í a e x p e r i m e n t a d o u n l a r g o proceso d e catharsis e n e l p e r í o d o
de m i l i t a n t e r a c i o n a l i s m o q u e d u r ó desde 1880 hasta 1895. S u l i b r e asociación c o n toda clase d e h e t e r o d o x i a ( H e g e l , K a n t , Spencer, R o u s s e a u ,
e l " k r a u s i s m o " , Nietzsche, l a s cartas de Jiménez I l u n d a i n , etc.) h a b r í a
dejado a u n ateo latente m u y lejos de u n a crisis t a n desgarradora c o m o
l a de U n a m u n o e n 1897. A ¿1, e n c a m b i o , le sirvió todo esto de u n fuerte
estímulo de r e l i g i o s i d a d .
D i s c u t i b l e también es e l afán q u e se advierte e n e l tercer e s t u d i o ( " E l
m i s t e r i o de l a p e r s o n a l i d a d de U n a m u n o " ) p o r identificar a l a u t o r c o n
sus personajes. Según e l crítico, d o n M a n u e l refleja " e l U n a m u n o íntim o " , mientras q u e d o n S a n d a l i o (el j u g a d o r d e ajedrez) es " c o m o u n
d o b l e d e l U n a m u n o e x t e r n o " (p. 183). L a comparación h a l a g a p o r su
simetría, pero es engañosa. S i e n d o i n c o m p l e t o s , n i éstos n i otros personajes u n a m u n i a n o s p u e d e n ser m u c h o más q u e figuras representativas d e
u n o s cuantos p r o b l e m a s espirituales. Se trata más de e j e m p l a r i d a d q u e
de representación p e r s o n a l . T a m p o c o se puede estar d e acuerdo c o n l a
n o c i ó n de "paz t e r r i b l e " q u e p e r c i b e Sánchez B a r b u d o e n l a o b r a poster i o r a 1897 (pp. 35-36 y 50-51), pues e n r e a l i d a d U n a m u n o v i v e e n busca
p e r p e t u a de l a paz. E l m o m e n t o extático d e l final de Paz en la guerra
( " s u p r e m a armonía de las d i s o n a n c i a s " ) señala, n o e l término, sino e l
p r i n c i p i o de u n a época. Q u i e n l e a los ensayos " E l perfecto pescador de
c a ñ a " , " C i u d a d y c a m p o " , Andanzas y visiones españolas, numerosos versos d e Poesías, El Cristo de Velázquez, los comentarios sobre l a poesía i n glesa y, sobre todo, e l p e q u e ñ o v o l u m e n de Paisaje^, ve e n seguida q u e
l a paz f u n d a m e n t a l de U n a m u n o n o tiene n a d a d e " t e r r i b l e " .
C a b e preguntarse p o r q u é las dos partes d e estos Estudios sombre Unamuno y Machado n o f u e r o n f o r m a l m e n t e u n i d a s bajo u n o o m á s temas
comunes. H a y relaciones implícitas entre l o s dos escritores: Sánchez B a r b u d o sólo m u y de pasada las señala (pp. 204 y 325). E n e l p r i m e r c a p í t u l o
sobre M a c h a d o , p o r e j e m p l o , l o r e l a t i v o a " e l i m p u l s o h a c i a el otro y
lo otro" sugiere p u n t o s de contacto evidentes c o n U n a m u n o . L o s dos se
acercan a l h o m b r e c o n s e n t i d o d e p r o f u n d a compasión. M u y acertadam e n t e destaca Sánchez B a r b u d o q u e " l o q u e M a c h a d o dice constantem e n t e . . . e n Juan de Mairena... es q u e l a m ó n a d a n o debe ser 'sorda
e i n d i f e r e n t e ' a otras melodías, a otras almas. Y de hecho n o l o es, p o r q u e
l a mónada de Martín, aunque solitaria, aun más solitaria que la de Leibnitz, es mónada 'fraterna' y ansiosa de lo otro. S u a c t i v i d a d consiste en
buscar ' l o otro', l o q u e e l l a n o es; a u n q u e ese otro resulte luego ser u n a
proyección d e l p r o p i o ser, u n 'reverso' d e l ser" (p. 210). H a y e n esto u n
b u e n p u n t o d e p a r t i d a p a r a tratar e l subjetivismo poético q u e e n U n a m u n o y M a c h a d o se asemejan t a n t o , y es d e esperarse q u e a l g ú n d í a se
desarrolle e l tema. " E l p e n s a m i e n t o d e A n t o n i o M a c h a d o e n relación c o n
su poesía", título bajo e l c u a l se r e s u m e n los capítulos dedicados a l poeta,
Cf. "Letras inglesas" en e l tomo 3 de l a serie De esto y de aquello, Buenos Aires,
1953, p p . 99-194. Parece que Sánchez B a r b u d o n o h a querido servirse de esta serie (iniciada en 1950) que es l a mayor acumulación de colaboraciones publicadas en l a prensa
periódica española e hispanoamericana. L o s Paisajes se p u b l i c a r o n en l a Colección
Calón, t. 5, Salamanca, 1902. Véase especialmente e l "paisaje" de La Flecha, p p . 22-23.
3
N R F H , XIV
141
RESEÑAS
es u n f e l i z a r r a n q u e p a r a e l estudio p o s t e r i o r sobre los f u n d a m e n t o s filosóficos de l a poesía de M a c h a d o . L á s t i m a q u e e l a u t o r no< h a y a conserv a d o e l m i s m o e q u i l i b r i o e n sus comentarios sobre U n a m u n o . J u s t a m e n te, l o q u e más hacía falta e n éstos e r a u n i n t e n t o c o n c i e n z u d o d e u n i r
— n o de separar c o m o l o h a h e c h o — los móviles filosófico-religiosos d e l
c o n j u n t o de l a o b r a .
PETER
EARLE
Wesleyan University.
FERNANDO
ALEGRÍA,
Breve historia de la novela hispanoamericana. E d i -
ciones D e A n d r e a , M é x i c o , 1959; 280 p p . (Manuales Studium, 10).
A l e g r í a , novelista c h i l e n o y profesor e n l a U n i v e r s i d a d d e C a l i f o r n i a ,
a l c a n z a c o n este l i b r o l a más c o m p l e t a identificación q u e e l crítico p u e d e
l o g r a r c o n su tema. C o m o h i s t o r i a d o r y crítico l i t e r a r i o parecía a p a r t a d o
v o l u n t a r i a m e n t e d e l terreno d e su p e r s o n a l vocación c r e a d o r a . H o y e n t r a
con p i e seguro e n l a historiografía y v a l o r a c i ó n de l a n o v e l a e n l a A m é r i c a hispánica. L a c a p a c i d a d académica y e l t e s t i m o n i o directo se d a n e n
él l a m a n o .
M u c h o s riesgos d e b i ó de sortear A l e g r í a antes d e p u b l i c a r este m a n u a l sobre u n tema t a n n u m e r o s o e n países y e n obras; quizá n o tantos
c o m o A n d e r s o n I m b e r t c o n su b r e v i a r i o de Historia de la literatura hispanoamericana, pues r e s u l t a evidente q u e e l estudio de u n solo género
a b a r c a menos autores. D e todos modos, c o m o e n e l caso de A n d e r s o n , los
riesgos q u e A l e g r í a n o p u d o vencer s o n l o s más dolorosos, pues s o n
los m i s m o s q u e acosan a toda l a c u l t u r a h i s p a n o a m e r i c a n a : i n c o m u n i c a ción y f a l t a d e recursos bibliográficos.
L o s capítulos sobre los " O r í g e n e s y e l siglo x i x " son los q u e aparecen
c o m o m e j o r formados. L a omisión d e autores y de obras es m í n i m a , y
n u n c a llega a descomponer e l c u a d r o ; s i n e m b a r g o , n o d e b i e r o n descuidarse los matices n i l a s p r o p o r c i o n e s . E s c i e r t o q u e e n u n m a n u a l n o se
p u e d e n d a r todos los p o r m e n o r e s d e l a v i d a l i t e r a r i a , q u e son t a n sugerentes e n l a composición histórica, p e r o t a m p o c o se debe p r e s c i n d i r de
los q u e sean más reveladores. L a b r e v e d a d d e l c a p í t u l o d e d i c a d o a los
" O r í g e n e s " i m p i d e v a l o r a r j u s t a m e n t e los i n t e n t o s de n o v e l a hechos d u r a n t e los siglos coloniales. L o s Infortunios de Alonso Ramírez, de Sigüenza y G ó n g o r a , apenas se m e n c i o n a n , y El lazarillo de ciegos caminantes
se e s t u d i a e n m u y pocas líneas. P o r l o demás, las causas q u e i m p i d i e r o n e l
d e s a r r o l l o de l a n o v e l a e n l a A m é r i c a c o l o n i a l s o n cabalmente e n u n c i a das p o r A l e g r í a .
1
E l s i g l o x i x , q u e abarca desde El Periquillo (1816) hasta l a decadenc i a d e l n a t u r a l i s m o , ofrece excelentes capítulos y, entre ellos, los j u i c i o s
más a f o r t u n a d o s sobre l a n o v e l a p o l í t i c a a r g e n t i n a , El matadero de Echeverría y e l Facundo de S a r m i e n t o , a u n q u e reconoce A l e g r í a q u e esta
ú l t i m a o b r a n o es p r o p i a m e n t e u n a n o v e l a . L a n o v e l a histórica y e l real i s m o r o m á n t i c o , l a n o v e l a s e n t i m e n t a l (que i n c l u y e u n a revalorización
Walt Whuman en Hispanoamérica y La poesía chilena:
siglo xvi al xix, publicadas ambas en México en 1954.
1
orígenes y desarrollo del
Descargar