UNA CO M E D I A PARA R E Í R Y E M O C IONARSE “AL M A C ENADOS” De DAVID DESOLA SÍNTESIS DE LA OBRA Almacenados es u n a o b ra q ue p r o v o c a e m o c i o nes y r isas a pa r t i r d e u n te x t o i n t i m i sta d e l a u t o r ca ta lá n D a v i d D e s o lá q u e n os h a b la so b re l o q u e suce de d u ra n te u na se m a na en l a j o r n a d a d e tra ba j o de n u estr os p r o ta g o n istas, u n en car ga d o de al m a c é n a p u n t o d e j u b i l a rse y e l j o v e n q ue será s u sust it u t o. Almacenados en u na c o m e d ia e n la q u e alter na n el h u m o r y la re f l e x i ó n. E s la ec ua c i ó n l a b o ra l, e m o c i o na l y g e ne rac i o na l de d os h o m b r es, a m b os arr i n c o na d os c o n t ra la f a l ta d e h o r i z o n te de su tra ba j o e n u n d e p ós it o. E l se ñ o r L i n o, des p ués de 29 a ñ os de t ra ba j o en u n d e p ós it o d e m e r c a de r ía, te n d rá q u e ca p a c i ta r d u ra n te c i n c o d í as a N i n, q u i e n l o suce derá c o m o e n car ga d o d e l l u gar. E s t os p e rs o n a j es ta n d i f e re ntes, pasará n d e la d es c o n f ia n z a i n i c ia l, a rec o n o c e rse y c o m p a r t i r u n se nt i m i e n t o so l i d a r i o ent re d os t ra ba ja d o res u n o q u e l le ga y el o t r o q ue ter m i n a, e n u n es pa c i o q ue p o d r ía ser la na da o la v i d a. E s u n te x t o i n te l i ge n te, c o n u n le n g ua je si m p l e y p r o f u n d o a la v e z q u e n os pe r m i t e esta b l e ce r u n a m i r a da c r í t i c a a la s oc ie da d act ua l, y q ue l o h a ce p r o v o c a n d o a l te r n a t i v a m e n te la r isa, la re f le x i ó n y la e m o c i ó n. E l a u t o r d i c e: “Esta obra habla del vacío de contenido de muchos trabajos, de la adicción a ellos, de la precariedad y la incertidumbre del joven que se incorpora al mercado laboral, de la sumisión a la empresa por parte de los empleados más veteranos (que tiene mucho que ver con el síndrome de Estocolmo de los secuestrados). No se trata de una crítica a la clase trabajadora, sino de una reflexión sobre cómo, algunas veces, el trabajo deja de ser un modo de ganarse la vida para convertirse en aquello que da sentido a la misma. No se trata de una historia real, pero tampoco de una completa ficción, porque hay algo de autobiográfico en ella.” PEPE V Á Z Q U E Z Actor reconocido dentro del ambiente teatral uruguayo, destacándose además en televisión, en ficciones como: “Mañana será otro día”, “Constructores”, “Uruguayo campeones”, entre otros. Se destacó en Costa Rica trabajando para el elenco municipal del país. Trabajó en la Comedia Nacional durante 5 años destacándose en varios trabajos, como “El suicidado”, “El enfermo imaginario”. Sus últimos trabajos fueron: “Se busca un tenor” de Ken Ludwig”, ¿Quién fue el gracioso?” de Fernando Schmidt, “Dúo para dos” de Tom Kempinski, e infinidad de trabajos más. JU A N L UIS G R A N A TO Actor y productor. Egresado de la IA M y co-fundador de The Company (Compañía teatral en inglés para niños). En teatro trabajó en “Robinson Crusoe… el mar” de Manuel González Gil, “El misántropo” de Moliere, “El montaplatos” de Harold Pinter, “Cabaret”, “Lejana tierra mía” de Eduardo Rovener, entre otros. En televisión participó en Hogar dulce, Hogar”, “Las novias de Travolta”, “Uruguayos campeones”. En cine: “Speed of thought” (en inglés) de Openheimmer. EDUA RDO C E RV IE R I A c t o r, aut o r y d i rec t o r d e teatr o pa rt i c i pa n d o de n u m e r osas o b ras d es de 1 9 7 2. C o m o ac t o r p a rt i c i p ó en: “ P o testa d” d e E. Pa v l o v s k i (1987),“ E l p r o c es o p o r l a s o m b r a de u n b u r r o ” d e D ü r re n m a tt (1988), “ D o n Q u i j o te d e la M a n c h a” d e C e r v a n tes (1990), ent re m u c h as o t ras. C o m o d i rec t o r se destac ó e n: “ F o n ta na r r isa” d e R o b e r t o F o n ta na r r osa, (1993), “ F o n ta na r r isa I I (una le c c i ó n de v i d a)” c ue n t os d e R. F o n ta n a r r osa, (2003), “ Se x o e n la ca beza” de L u i s F. V e r íss i m o (2005), “Pel o d u r o” (2007) C o m e d i a N a c i o n a l. C o m o a ut o r: “ Se p ia” d e E. C e r v i e r i, (1997), “ C a b re r i ta” d e C e r v i e r i (2005) c o n la q ue h i z o g i ras p o r v a r i os pa íses. “ L os en ga ña d os” (2008) d e “ L os ent r o na d os d e S ie n a”, T eatr o C i r c u lar. “ H i m m e l w e g, ca m i n o de l c ie l o”, (20 10) de Jua n M a y o r g a, T eat r o e l G a l p ó n. “ C a r tas d e a m o r a S ta l i n” (201 1) d e Jua n M a y o r ga, E s pa c i o T eat r o. “ B a n q u e te d e b o d as d e la h i j a d e l p res i de n te”, (20 1 2) de M a y o r ga y C a v esta ny, T eat r o C i r c u l ar. DAVID DESOLÁ N a c e e n 1 9 7 1 e n B a r c e l o na, H a esc r it o c i ne, te le v is i ó n y teat r o; ter re n o e n el q ue en 1 9 99 y c o n su p r i m e ra o b ra, “ B a l d osas”, ga na el p re m i o M a r q u és d e B r a d o m i n. C o n su seg u n d a o b ra, “ A l m a c e na d os” h a o b te n i d o u n e n o r m e é x i t o, re c o r r i e n d o cas i t o da la ge o g ra f ía es pa ñ o la y c o n ta n d o c o n u n o d e l os g ra n des n o m b res d e l a esce na e n el pa pe l p r o ta g o n ista, José Sa c r istá n. C o n su o b ra “ L a C h a r ca I n ú t i l”, e n e l 2007, se c o nsa g ra e n la g ra n esce na es pa ñ o la ga na n d o u n o d e l os p re m i os m á s i m p o r ta n tes, e l “ L o p e d e V e ga”, q u e h a c o nsa g ra d o a o t r os g i g a n tes d e la esce na es pa ñ o la c o m o F e r n a n d o F e r ná n G ó m e z, A l e j a n d r o C as o y A n t o n i o B u e r o V a l le j o ent re o t r os. E n t re s us o b ras estre na das y p u b l i c a das f i g u r a n ‘ S i g l o X X … q ue estás e n l os c ie l os ’, ‘ A l m a c e na d os’ (Pre m i o H e r m a n os M a c h a d o), ‘ B a l d osas’ (Pre m i o M a r q u és de B r a d o m í n), ‘ M o n ó l o c os’ (coa u t o r j u n t o a Á n g e l A r n a i z) y ‘ E l c o n d u c t o g e m e l o’ (dentr o d e la o b ra c o le c t i v a E c o s y si le n c i os). L a c ha r ca i n ú t i l o t ra o b ra d e D e s o lá.