DR. JUAN DALMA, EL DIPLOMATICO Diego Pro. Paralelamente a

Anuncio
DR. J U A N D A L M A , EL DIPLOMATICO
Diego
Pro.
Paralelamente a la actividad sanitaria que desarrolla el D r . Dal­
ma en 1944 y años sucesivos en la Dirección d e Salud Pública d e Italia, a la q u e hicimos referencia al estudiar su " T r a y e c t o r i a Biográ­
f i c a " , c u m p l e también otra, d e í n d o l e d i p l o m á t i c a , c u a n d o c o l a b o ­
ra en la defensa d e la frontera n o r t e oriental de Italia, la V e n e c i a Ju­
lia ( T r i e s t e , G o r i z i a , Pola, F i u m e , Z a r a ) . Presenta varios informes,
sugerencias y p r o y e c t o s en Brindisi, y más tarde en Salerno y en R o ­
ma, al Ministerio d e Relaciones Exteriores. V a r i o s de esos estudios
han sido impresos por las autoridades italianas.
Italia afrontaba las dificultades propias d e una guerra perdida
y de una postguerra cargada d e p r o b l e m a s sociales, e c o n ó m i c o s , p o ­
líticos, culturales, que dificultaban la reconstrucción del país. N o
m e n o s i m p o r t a n t e era conseguir d e los aliados y las naciones afec­
tadas ( Y u g o s l a v i a , Albania, Grecia, e t c . ) una paz equitativa y hon­
rosa, q u e permitiera al p u e b l o italiano renovar, c o n su trabajo y su
actividad cultural, su posición en el c o n c i e r t o d e las naciones occi­
dentales.
Es interesante recordar q u e D a n t e piensa c o m o l í m i t e nordes­
te d e la península la punta o bordes del g o l f o del Carnaro. En La Di­
vina Comedia
( C a n t o I X , I n f i e r n o , versos 1 1 2 - 1 1 5 ) hallamos estos
versos:
D I E G O F. P R O
Si come ad Arli, ove Rodano
stagna,
si сот 'a Pola, presso del Cámaro
ch'Italia chiude e sud termini
bagna,
fanno I sepulcri tutVìl loco varo,
(Como en Arles, donde se estanca el
Ródano,
como en Pola, muy cerca del Cámaro,
que a Italia cierra y sus confines
baña,
las tumbas desnivehn
todo el sitio,. . .)
( T r a d u c c i ó n de Á n g e l J. Battistessa)
L o s intérpretes aseguran que D a n t e presagió que un d í a las fron­
teras de Italia habrían de llegar hasta el Carnaro. Y realmente llega­
ron hasta allí, aunque actualmente las haya p e r d i d o . A veces en Fiu­
m e , cuando se q u e r í a nombrar el g o l f o se lo llamaba " П Quarnaro
di D a n t e " , para darle relieve a aquel hermoso mar.
Había serias dificultades para la fijación de los l í m i t e s en la V e necia Julia, especialmente c o n Yugoslavia. Un conjunto d e patrio­
tas nacidos en la región, se p o n e en la tarea de asesorar a los gober­
nantes de la flamante República. Hay q u e recordar varios n o m b r e s :
Giovanni Dalma, D i e g o de Castro, R i c c a r d o Zanella, Gral. O r a z i o
di Francia, R i c c a r d o L u z z a t o , A t t u i o Pecorjiri, A n t o n i o d i B e r t i ,
G i o r g i o R a d e t t i , A t t U i o D e p o l i , L. M . T o r c o l e t t i , Mario Dassovich.
L o s cuatro grandes (Inglaterra, Francia,Estados U n i d o s d e N o r ­
teamérica у Rusia) no tenían criterios coincidentes. E l l o se puso de
manifiesto en las reuniones d e sus ministros de Relaciones E x t e r i o ­
res y de sus comisiones d e e x p e r t o s llevadas a cabo en L o n d r e s , Mos­
cú, Washington y París. En L o n d r e s se c o m e n z ó sosteniendo el cri­
terio é t n i c o , sin perjuicio d e los aspectos geográficos, e c o n ó m i c o s ,
históricos y culturales. Y se designaron comisiones para el estudio
de cada uno de esos aspectos.
D e tales estudios surgieron puntos de vista diferentes: los in­
gleses y norteamericanos t o m a r o n en cuenta los aspectos étnicos y
geográficos, y su línea de demarcación era la más c o n v e n i e n t e para
Italia. L o s rusos apoyaban a los yugoslavos y destacaban la impor­
tancia d e la vida e c o n ó m i c a d e la región, c o m o salida al mar Adriá­
tico para Yugoslavia y Hungría. La línea de límites que p r o p o n í a n
significaba la pérdida para Italia de Trieste, Gorizia, Pola, F i u m e , Za­
ra y muchas islas. L o s franceses propusieron una línea d e m a r c a t o r i a ,
en la que T r i e s t e y Gorizia quedaban d e n t r o de las fronteras de Ita­
lia, mientras F i u m e y Zara pasaban a d o m i n i o de Yugoslavia. Este
fue el criterio que, finalmente se a d o p t ó , en el T r a t a d o de París, en
1947.
El D E . Juan Dalma, diplomático
N o se p u d o conseguir para F i u m e la a u t o n o m i a q u e había te­
n i d o c o n el T r a t a d o d e R a p a l l o en 1 9 2 0 , ni m u c h o m e n o s que con­
tinuara f o r m a n d o parte d e Italia. C u a n d o se v i o q u e n o había espe­
ranza d e salvar F i u m e para Italia y mantener la cultura italiana en
la ciudad, p o r sugerencia del Dr. Dalma, el g o b i e r n o italiano esta­
b l e c i ó c o n t a c t o s con el Prof. R i c c a r d o Zanella, ex-presidente del Es­
t a d o L i b r e de F i u m e entre 1921-24. N o fue fácil e n c o n t r a r l o , pues
se había refugiado en Francia y había sido encarcelado p o r los fran­
ceses en un c a m p o de c o n c e n t r a c i ó n d e los Pirineos. A l tenninar la
guerra los prisioneros habían q u e d a d o libres. S ó l o c o n Zanella se p o
d í a jugar la carta p o l í t i c a y d i p l o m á t i c a d e F i u m e ciudad libre. Se
e x h u m ó así la reivindicación autonomista, que t u v o breve p e r o im­
p o r t a n t e papel en las tratativas d e paz. Dicha reivindicación d e b i ó
abandonarse, p o r q u e la palabra F i u m e despertaba el ingrato recuer­
d o d e la aventura dannuziana y c o n e l l o el r e c u e r d o del fascismo y
sus tristes consecuencias q u e llegan hasta una inútil guerra.
D a l m a fue uno d e los asesores directos del c o n d e Sforza, d e S.
E. B o n o m i , de D e Gásperi, quienes le e n c o m e n d a r o n durante las tra­
tativas d e paz varias misiones en París y en los Estados U n i d o s , en­
cabezadas p o r él; esta última d e la duración de cuatro meses ( 1 9 4 7 1 9 4 8 ) . D o c u m e n t a n estas tareas varias m o n o g r a f í a s y publicaciones
d e distinto t i p o , técnicas y t a m b i é n de divulgación. Para su redac­
c i ó n , su autor d e b i ó profundizar sus c o n o c i m i e n t o s históricos, cultu­
rales, administrativos, e t c . d e la región de la V e n e c i a Julia. Estas mi­
siones le d i e r o n o p o r t u n i d a d de entrar en relación directa con per­
sonalidades de primer p l a n o , de las más importantes naciones, en el
c a m p o d e la política, la diplomacia, el p e r i o d i s m o , etc.
Entre los estudios dedicados a esta cuestión de las fronteras y
a sus repetidas misiones, hay q u e nombrar los siguientes trabajos de
D a l m a : Mizzione
Giuliana negli Stati Uniti ( i ) . Este extenso y d o ­
c u m e n t a d o estudio lleva las firmas de Giovanni Dalma, D i e g o de Cast r o , R i c c a r d o L u z z a t o , A t t i l i o Pesorari. O t r o s trabajos suyos son: " I I
p r o b l e m a d e F i u m e " ( 1 9 4 6 ) ; " l l m o v i m e n t o de L i b e r a z i o n e in Ita­
l i a " ( 1 9 6 5 ) y " L a Q u e s t i o n e d e la V e n e z i a G i u l i a " (s/f).
El p r o b l e m a d e las fronteras nortorientales de Italia fue estu­
d i a d o p o r el Gral. O r a z i o T o r a l d o di Francia, en un minucioso tra­
bajo p u b l i c a d o por la " S o c i e t é Geográfica I t a l i a n a " en u n o d e sus
cuadernos ( 2 ) .
( 1 ) A cura del C o m i t a t o G i u l a n o , R o m a , 1 9 4 7 .
( 2 ) O r a z i o T o r a l d o di F r a n c i a : // confine
gráfica Italiana. R o m a . 1 9 4 5 .
Orientale
D'Italia.
E d . Società G e o ­
D I E G O F. P R O
Dirigido a las Repúblicas Sudamericanas, el " C o m i t a t o Giulan o d e R o m a , p u b l i c ó un " M e m o r a n d u m dei G i u l i a n i " , que presenta
los puntos de vista de Italia en la negociaciones d e la p a z ( 3 ) .
Dalma, que c o n o c í a en t o d o s sus detalles los tejes y manejes de
las tratativas d e paz hasta llegar al T r a t a d o d e París, estaba en ópti­
mas c o n d i c i o n e s para escribir la historia y el desarrollo d e las mis­
mas entre los años 1945 y 1 9 4 9 . El m i s m o Dr. Dalma sentía esa ta-rea c o m o un deber, " p o r q u e estaba al t a n t o d e las cosas y era su de­
ber esclarecerlas frente a la historia de F i u m e " , c o m o lo d e j ó ano­
t a d o en unas breves apuntaciones autobiográficas. Nunca se d e c i d i ó
a satisfacer esa exigencia personal, sin e m b a r g o . A c a s o p o r q u e en Italia había t o d a v í a mucha ofuscación y hasta fanatismo al tratar es­
ta lacerante cuestión de la V e n e c i a Julia, complicada c o n la existen­
cia de grupos irredentistas; acaso también p o r q u e su otra gran pa­
sión, la enseñanza universitaria, c u y o c a m i n o se le había cerrado en
Italia p o r los m o t i v o s c o n o c i d o s , se le había abierto en T u c u m á n y
la Argentina, l o tenían siempre o c u p a d o y absorbido y en lucha c o n
el t i e m p o y las contingencias d e su vida y a octogenaria.
2 - EL PROBLEMA DE FIUME.
Dalma ha estudiado la cuestión de F i u m e en varios escritos. In­
teresa a q u í , de m o m e n t o , su a r t í c u l o " I I p r o b l e m a de F i u m e ' ( 4 ) .
En estas páginas manifiesta q u e , p o r aquellos años ( 1 9 4 6 ) , en la dis­
cusión del p r o b l e m a d e la V e n e c i a Julia el f o c o de la atención públi­
ca se centraba en Trieste, el gran p u e r t o del A d r i á t i c o , desemboca­
d e r o d e la actividad c e n t r o danubiana y p u n t o d e encuentro entre
el m u n d o latino y el eslavo.
L a ciudad hermana. F i u m e , distante apenas 70 k m . d e T r i e s t e ,
permanecía en la sombra y su n o m b r e era apenas m e n c i o n a d o en sor­
dina. Sin e m b a r g o , el p r o b l e m a d e F i u m e existía, sea en el sentido
é t n i c o c o m o en el histórico y el e c o n ó m i c o . Dalma sostiene los de­
rechos de la ciudad a ser un estado independiente y presenta las ra­
zones históricas. E n segundo lugar, las razones e c o n ó m i c a s , el aspec­
t o comercial y el tráfico de mercancías, el sistema portuario y ferro viario del alto A d r i á t i c o . F i u m e es presentada en este artículo c o m o
una entidad político—jurídica en sí.
( 3 ) A c u r a del C o m i t a t o G i u l i a n o d i R o m a . R o m a , 1 9 4 7 .
( 4 ) G i o v a n n i D a l m a : // problema
di Fiume.
n o II, gennaio-febbraio 1 9 4 6 . №
4 . Pág. 1 0 0 - 1 0 4 . R o m a . 1946.
E n la " R i v . M o n d o E u r o p e o " . A n ­
El Dt. Juan Dalma, diplomático
H a c e un repaso histórico d e la historia d e la ciudad, desde las
cenizas d e la antigua Tarsática hasta la F i u m e d e la Segunda Guerra
Mundial y años anteriores. Su tesis se puede expresar en estas pala­
bras: " p o r q u e ninguna falsificación d e datos, reciente o r e m o t a , p o ­
drá cancelar el h e c h o de haber sido F i u m e siempre, durante siglos,
p o r el c o n c o r d e t e s t i m o n i o de italianos y extranjeros, ciudad italia­
na d e lengua, de sentimiento y d e cultura, y p o r t a n t o , también ba­
j o este aspecto, y ante t o d o y principalmente de este perfil, sapa­
da d e Croacia. T a n es así q u e la afirmación de la a u t o n o m í a y d e la
independencia de los ciudadanos de F i u m e siempre se ha e n t e n d i d o
defensa del p r o p i o carácter nacional i t a l i a n o " .
3- L a cuestión de la V e n e c i a Julia.
En un ensayo, q u e lleva el n o m b r e del e p í g r a f e ( 5 ) , Dalma plan­
tea la situación de h e c h o , en 1 9 4 5 y años siguientes, de la Venecia
Julia.En abril de 1945, al crujir el sistema defensivo g e r m á n i c o , Tries­
te y las otras ciudades de la V e n e c i a Julia, que ya se habían libera­
d o de los alemanes p o r la acción d e ios voluntarios italianos, fueron
ocupadas, contrariamente al espíritu con que se habían f o r m a d o los
pactos de armisticio, por tropas yugoslavas. Para n o aumentar una
situación demasiado tensa en el plano internacional, el C o m a n d o A liado renunció a buscar el d o m i n i o tota! d e la región y consintió en
q u e fueran partícipes de las fuerzas del mariscal T i t o . Se c o n f i ó ai
general M o r g a n (junio de 1 9 4 5 ) el encargo de trazar la línea d e divi­
sión entre las dos zonas d e o c u p a c i ó n (anglo—americana o " z o n a A " ;
yugoslava o " z o n a B " , l a cual ha t o m a d o el n o nbre de línea M o r g a n .
Yugoslavia o c u p ó c o n sus tropas la m a y o r parte d e Venecia Ju­
lia (la región alpina, la región cársica y t o d a Istria), c o n e x c e p c i ó n
d e la ciudad de Pola, mientras el resto, esto es Trieste y sus entor­
nos inmediatos, la llanura friulana ( G r a d o , M o n t a l c o n e , Gradisca,
C o r m o n s ) , G o r i z i a y sus p r ó x i m o s alrededores, aunque el f o n d o d e !
valle a l p i n o del Isanzo ( p o r el cual pasaba la carretera Trieste-Tarv i s i o - V i e n a ) fue o c u p a d o p o r las fuerzas americanas e inglesas y ad­
ministradas por un g o b i e r n o militar aliado.
P o r lo q u e se refiere a los anglo—americanos tal división res­
p o n d í a al criterio de asegurar sus comunicaciones entre la uase d e
Trieste y Austria, y por t a n t o su ocupación, establecida de acuerdo
con los yugoslavos sobre la base de un " f r u s t e — e s h i p " , q u e mantu­
v o lealmente su carácter de administración fiduciaria. L o s y u g o s l á -
( 5 ) G i o v a n n i D a l m a : L a questione
della
Venezia
Giulia.
Memoriale. Ed. " M o -
m i t a t o d i L i b e r a z i o n e N a c i o n a l e della V e n e z i a G i u l i a " , R o m a , 1 9 4 7 .
10
DIEGO F.PRO
VOS, en c a m b i o , que d e b i e r o n haberse a t e n i d o a los m i s m o s vincu­
les, transformaron la administración fiduciaria en un régimen opresivo, que tendía a la supresión del grupo é t n i c o italiano d e la z o ­
na B, r é g i m e n que suscitó las acerbas protestas n o s ó l o del g o b i e r n o
italiano, sino también de los gobiernos aliados. Millares de personas
fueron transferidas a la z o n a " B " del interior de Yugoslavia y milla­
res de itcdianos fueron obligados a huir. En Trieste y en el resto de
de Italia se habían refugiado y a en 1945 setenta mil personas d e Is­
tria, d e F i u m e y de Zara. Mulares fueron deportadas al interior d e
Yugoslavia y centenares d e italianos fueron precipitados en las " f o i ­
b e " (abismos naturales del Carso).
Las pretensiones yugoslavas respondían a argumentos intran­
sigentes por aquellos años. Querían t o d a la V e n e c i a Julia, c o m p r e n ­
d i d o el distrito de T a r v i s i o ; reivindicaban también la zona ResiuttaT a r c e n t o y Faedis Cividale (la provincia d e U d i n e ) , q u e p e r t e n e c í a
a Italia desde 1866, fundándose en el h e c h o d e q u e los habitantes
de esta z o n a son de origen e s l o v e n o . L o s argumentos yugoslavos, aducidos en las negociaciones y tratativas, eran de carácter é t n i c o , geo­
gráfico, e c o n ó m i c o , estratégico—militar y p o l í t i c o .
L a tesis italiana era conciliadora. Sostenía que la frontera c o n
Yugoslavia ( T r a t a d o d e R a p a l l o , 1 9 2 0 ; T r a t a d o de R o m a , 1 9 2 4 ) era fruto de libres negociaciones y p a c t o s bilaterales, de l o q u e Y u ­
goslavia renegaba en 1 9 4 5 . Esta frontera representaba para Italia
c o n f í n natural ( d i v o r t i u m aquarum) y también el c o n f í n histórico
d e Italia, considerado tal desde Strabón en adelante.
Italia había declarado desde el principio, que estaba dispues­
ta a respetar la frontera libremente acordada con Yugoslavia en Ra­
pallo, ca.si sobre la misma línea propuesta hacia 25 años p o r el pre­
sidente Wilson. Para la ciudad de F i u m e buscaba repristinar el " S t a ­
t u s " internacional de la ciudad independiente reconocida p o r todas
las potencias en 1920. Yugoslavia iba a adquirir así una larga fran­
ja de territorio, con los centros de Idria (minas de m e r c u r i o ) , Postumia, S. P i e t r o del Carso, Villa del N e v o s o , etc., además de la italianísima ciudad de Zara y otras ciudades libúrnicas. L o s argumen­
tos italianos sostenían que en V e n e c i a Julia vivían cerca de 550.000
italianos y 4 0 0 . 0 0 0 eslavos. Y que no se p o d í a dejar de tener en cuen­
ta esta m a y o r í a italiana, que representaba la parte e c o n ó m i c a m e n t e
mas activa de la p o b l a c i ó n ; y que no se p o d í a despedazar la región
con una frontera que dejaba afuera los acueductos y las vías de co­
municación.
4— R i c a r d o Zanella
A esta figura p o l í t i c a d e F i u m e , q u e tanta significación alean-
El Dr. Juan Dalma, diidomático
11
z ó en el ú l t i m o d e c e n i o p r e b é l i c o de la Primera Guerra Mundial, Dal­
ma ha consagrado un extenso estudio c o n el n o m b r e d e " I I M o v i ­
m e n t o di L i b e r a z i o n e in I t a l i a " ( 6 ) . R i c c a r d o Zanella era j e f e del
p a r t i d o f i u m a n o que reivindicaba la a u t o n o m í a total d e F i u m e en
o p o s i c i ó n a Hungría.Defendía el carácter etnicamente italiano de
la ciudad y su d e r e c h o al a u t o g o b i e r n o municipal. En las elecciones
del ú l t i m o d e c e n i o prebélico había o b t e n i d o regularmente la m a y o ­
ría. Las leyes húngaras n o consentían la existencia d e un p a r t i d o irredentista, el partido d e los Humanos que querían permanecer italianos (algunos de los cuales abrigaban la esperanza d e q u e la ciu­
dad fuese anexada algún d í a a I t a l i a ) .
En aquel t i e m p o , el Prof. Zanella era d i p u t a d o de F i u m e ante
el Parlamento húngaro, p e r o su extremada defensa de la itaiianidad
de la ciudad h i z o que Francisco José anulara su elección c o m o síndi­
c o del m u n i c i p i o f i u m a n o . Durante la Primera Guerra fue enrolado
en un c u e r p o d e disciplina austro—húngaro, p e r o se e n t r e g ó prisio­
nero en Rusia y consigue v o l v e r a Italia. La experiencia d e la tenta­
tiva dannuziana l o persuade, j u n t o c o n Giolitti y Sforza, c o n los cua­
les t o m a c o n t a c t o , de las b o n d a d e s d e la solución del Estado L i b r e
f i u m a n o , territorialmente c o n t i g u o a Italia y espiritualmente unida
a ella.
Después del fracaso d e la aventura dannuziana, y c o n el Trata­
d o d e R a p a l l o ( 1 9 2 0 ) , q u e r e c o n o c í a a F i u m e c o m o Estado L i b r e ,
se l l a m ó a elecciones para la A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e del Estado Li­
bre, q u e tuvieron lugar el 24 de abril d e 1 9 2 1 . L o s socialistas y los
comunistas decidieron no presentarse a las elecciones. Zanella, c o n
el p a r t i d o autonomista, las a f r o n t ó y o b t u v o una amplia m a y o r í a .
Dalma, p o r su parte, resultó e l e c t o d i p u t a d o autonomista de la Cons­
t i t u y e n t e . Este p e q u e ñ o Estado—tjiudad estuvo constantemente so­
m e t i d o al asedio de las potencias q u e la r o d e a b a n . ( I i i n g r í a , Y u g o s ­
lavia y los nacionalistas italianos), hasta q u e termina por desapare­
cer en 1 9 2 4 , cuando Italia y Yugoslavia conciertan un p a c t o bila­
teral, p o r el cual F i u m e es anexada a la primera y parte d e la V e n e ­
cia Julia a la segunda. Zanella, a la sazón presidente de d i c h o estado
libre d e F i u m e , c o n el p a r l a m e n t o " i n t o t u m " tuvo q u e exiliarse.
T r e s fueron las fases d e la historia de F i u m e en qué d o m i n ó la
figura d e R i c c a r d o Zanella, a j u i c i o de su b i ó g r a f o Dalma: " 1 ) A q u e -
( 6 ) G i o v a n n i D a l m a : // Movimento
di Liberaziones
in Italia.
E d . dell I n s t i t u t o
N a z i o n a l e p e r la storia d e l m o v i m e n t o d i l i b e r a z i o n e in Italia. Ni'' 7 8 . R o m a ,
gennaio-marzo
1965.
12
D I E G O F. P R O
lia de la lucha por la a u t o n o m í a y el carácter italiano de la ciudad,
bajo Austria-Hungría, en el v e i n t e n i o anterior a 1 9 1 4 . 2 ) La etapa
de la lucha p o r la realización del Estado Libre de F i u m e , cuya for­
m a c i ó n h a b í a sido c o n v e n i d a entre Italia y Yugoslavia c o n el Trata­
d o de Rapallo ( 1 9 1 9 - 2 4 ) . 3 ) La fase de la reivindicación d e este Es­
t a d o en las tratativas para la paz después de la Segunda Guerra Mun­
dial".
Después de la liberación de R o m a , en j u n i o de 1 9 4 4 , se orga­
n i z ó un " C o m i t a t o Nazionale di Liberaziones della V e n e z i a G i u l i a " .
En d i c i e m b r e de ese m i s m o año se estableció c o n t a c t o c o n el terri­
t o r i o ya liberado de Francia y se supo que Zanella estaba v i v o y sal­
v o en París. Dalma tuvo c o n él correspondencia, solicitándole su ap o y o para la lucha para salvar a F i u m e y Venecia Julia. Zanella te­
nía plena conciencia d e las enormes dificultades q u e tendrían q u e af r o n t a r y del é x i t o d u d o s o de la lucha. Pero al mismo t i e m p o sentía
la obligación moral y p o l í t i c a de realizarla a f o n d o .
En setiembre de 1945, se reúne una conferencia de ministros
de Relaciones Exteriores en L o n d r e s y allí asiste, entre otros. Zane­
lla, cuya presencia es hostigada p o r las autoridades inglesas y estor­
bada p o r las interferencias yugoslavas. Dicha conferencia d e c i d i ó el
19 d e setiembre de 1 9 4 5 , constituir comisiones aliadas para el estu­
dio d e la zona en discusión entre italianos y yugoslavos.
En R o m a , entre t a n t o , se edita el diario " F i u m e L i b e r a " (ade­
más del y a existente " V e n e z i a G i u l i a " ) , q u e continúa apareciendo
durante 1945 y 1946, c o m o sostén de la campaña de los fiumanos.
El 9 de setiembre d e 1 9 4 5 se produjo un i m p o r t a n t e c a m b i o
de notas entre Zanella y De Gásperi, y se r e c o n o c e p o r parte del go­
bierno italiano, el restablecimiento del Estado Libre.
El 10 de octubre el " I n t e r n a c i o n a l N e w s S e r v i c e " lanza desde
L o n d r e s la noticia, publicada p o r el " D a y l y T e l e g r a p h " , de la pro­
bable proclamación, en París, del Estado L i b r e de F i u m e , c o n la pre­
sidencia del Dr. Zanella y c o n la nómina d e probables c o m p o n e n t e s
del primer g o b i e r n o , entre ellos Dalma, Pateani, Strassil, Mattievich,
Munich.
En el e n t r e t i e m p o , y en contraste con estos hechos, es conoci-^l
da la tesis oficial italiana, con la publicación en el " N ^ w Y o r k T i ­
m e " d e la carta del 22 de agosto de 1 9 4 5 , dirigida por D e Gásperi
al Secretario de los Estados U n i d o s , Byrnes, en la cual se o f r e c e co­
m o e x t r e m o l í m i t e de las concesiones italianas, el arreglo sobre la
línea Wüson. Con ello se renuncia a las ciudades de F i u m e y de Za­
ra, para las cuales se quiere sólo la concesión de estatutos especia­
les, que salvaguardan la p o b l a c i ó n e intereses italianos.
El Dr. Juan Dalma, diplomático
13
Para intentar contrarresttir esta t o m a d e p o s i c i ó n , los giulianos
llevan a c a b o una acción c o m b i n a d a en varios frentes. En primer lu­
gar, un m e m o r i a l circunstanciado del H o n o r a b l e Zanella £il Consejo
d e Ministros del E x t e r i o r de las potencias aliadas, residente en L o n ­
dres, en el cual revalida el principio de la imprescriptibüidad del de­
r e c h o d e F i u m e a la libertad y la independencia.
D e Gásperi, en su investidura de ministro del E x t e r i o r , se sien­
te o b l i g a d o a declarar el alcance de su carta a Byrnes y l o que había
d i c h o a los representantes d e las Naciones Unidas, esto es, q u e la re­
nuncia d e Italia a la soberanía sobre F i u m e no p o d í a d e ningún m o d o
implicar de parte del g o b i e r n o italiano, un d e s c o n o c i m i e n t o del an­
tiguo d e r e c h o d e la ciudad al a u t o g o b i e r n o , que había tenido su más
amplia expresión en el T r a t a d o d e R a p a l l o .
P o r su parte, el c o m i t é f i u m a n o de R o m a , dirigió al h o n o r a b l e
D e Gásperi una nota el 13 d e n o v i e m b r e de 1 9 4 5 , en la q u e aclara­
ba la posición moral y p o l í t i c a d e dicho C o m i t é F i u m a n o . Transcri­
b i m o s : " S e ñ o r Ministro, c o m o agregado a cuanto h e m o s t e n i d o el
h o n o r d e comunicarle, sentimos frente a nuestra conciencia d e ita­
lianos, el deber de declararle q u e nuestra acción no es dictada p o r
la voluntad de secesión del cuerpo p o l í t i c o de la Patria, en el m o m e n ­
t o d e desventura, de parte de los fiumanos dignos d e respeto, sino
ú n i c a m e n t e de la necesidad de defender, frente a) peligro de la an e x i ó n a un país extranjero de nuestra ciudad, c u y o porvenir está
así g r a v e m e n t e c o m p r o m e t i d o por la propuesta que nuestro gobier­
n o ha considerado o p o r t u n o adelantar. " F i r m a d o s : Giovanni Dalma,
T u l i o P a p e t t i , Luigi Pateani, G i o r g i o R a d e t t i " .
Las aguas v o l v i e r o n a enturbiarse,esta vez d e f i n i t i v a m e n t e , a
causa d e un artículo aparecido en el " I l Giornale del M a t t i n o , Je
R o m a . e l 12 de f e b r e r o d e 1 9 4 6 , en el cual se v o l v í a al c o n c e p t o ad ministrativo del " C o r p u s s e p a r a t u m " , c o m o suficiente garantía pa­
ra la itaiianidad de F i u m e durante varios siglos, con o l v i d o de la di­
ferencia fundamental de la situación g e o g r á f i c o — p o l í t i c a q u e exis­
t í a en la é p o c a posterior a la Segunda Guerra Mundial. P o r otra par­
t e , no se mencionaba más el T r a t a d o de R a p a l l o . L o s m i e m b r o s del
C o m i t é escribieron varios artículos, en q u e intentaban hacer enten­
der la fundamental diferencia entre a u t o n o m í a e independencia, pe­
ro n o alcanzaron el e c o buscado.
Durante los meses de m a r z o y abril de 1946, los e x p e r t o s ingle­
ses, franceses, americanos y rusos estuvieron en la zona en discusión
y arribaron a conclusiones dispares, de las cuales la más favorable a
Italia era la americana, q u e le dejaba el c o n f í n del Arsa, pero no la
Liburnia c o n F i u m e . Esta no fue visitada o f i c i a l m e n t e y llegó allí.
14
D I E G O F. P R O
p r i v a d a m e n t e , e l e x p e r t o norteamericano M o s l e y , inclinado a los fiu­
manos, p e r o q u e d e b í a o m i t i r en su i n f o r m e los aspectos étnicos y
limitarse a los e c o n ó m i c o s .
L o s A l i a d o s o p t a r o n por la línea francesa, q u e c o n c e d í a a los
yugoslavos F i u m e , Zara, las islas y casi t o d a Istria, m e n o s la zona de
Capodistria y adyacentes.
Zanella m a n d ó , por su parte, el 2 de m a y o d e 1 9 4 6 , una seve­
ra protesta al Consejo d e los Ministros A l i a d o s del E x t e r i o r reuni­
dos en París, d o n d e afirmaba que F i u m e no d e b í a ser retenida por
Yugoslavia c o m o b o t í n d e guerra e invocaba, en caso de divergencia,
el plesbicito c o m o única forma honesta de resolver el p r o b l e m a y de
c o n f o r m i d a d c o n los principios sancionados en la Cíirta A t l á n t i c a .
El g o b i e r n o italiano era contrario a la línea francesa y en cuan­
t o a F i u m e , e l presidente del Consejo ( D e Gásperi) se m a n t e n í a fiel
a la e x i g e n c i a , d e l respeto del T r a t a d o d e R a p a l l o , c o m o única garan­
tía para d e f e n d e r el carácter italiano d e la ciudaa. Y personalmente
insistió en este p u n t o d e vista en nota reservada del 29 de j u l i o d e
1946 al C o n s e j o de Ministros reunido en París.
El 2 0 d e j u n i o . Zanella transmite por m e d i o d e Dalma, una car­
ta abierta dirigida a Bevin, Ministro del E x t e r i o r del R e i n o U n i d o ,
que f o r m a b a parte d e la Conferencia del Palacio d e L u x e m b u r g o en
París. En ella'resumía la tesis del Estado L i b r e , de un m o d o difícil­
m e n t e contestable.
El 10 d e agosto d e 1 9 4 6 , D e Gásperi h i z o una declaración de
protesta en el Palacio d e L u x e m b u r g o , a la Asamblea plenaria d e la
Conferencia d e la Paz, contra el " D i k t a t " d e los A l i a d o s . En ella re­
validaba, entre otras cosas, la legitimidad d e la tesis italiana c o n res­
p e c t o a la ciudad d e F i u m e .
La idea de un plebiscito en la región d e la V e n e c i a Julia n o tu­
v o el a p o y o d e los representantes de G o r i z i a (Giusseppe B e t t i o l ) y
de Trieste ( G i o i ^ i o B u d a ) , p o r q u e n o querían hacer correr a esas ciu­
dades, q u e en la línea d e demarcación francesa entraban en territo­
rio de Italia, nuevos peligros. A s í estas tratativas terminaron en na­
da. Y el 26 d e n o v i e m b r e de 1946 B y r n e s p u d o hablar del " h a p p y
d a y " en q u e se había puesto d e acuerdo con M o l o t o v a propósi­
t o d e la Venecia Julia. Cuando D e Gásperi salió d e la reunión en q u e
los A l i a d o s se habían puesto de a c u e r d o , en l o que se ha d a d o en lla­
mar el T r a t a d o d e la Paz d e París, llevaba lágrimas en sus o j o s . S ó l o
quedaba una última esperanza, aunque m u y escasa, el eventual re­
c h a z o del T r a t a d o p o r parte del Senado norteamericano, lo cual ha­
bría m a n t e n i d o a b i e r t o el p r o b l e m a . P e r o esta tentativa m e r e c e otras
peinas.
El Dr. Juan Dalma, diidom&tico
15
Zanella veía en D a l m a a su sucesor p o l í t i c o y si hubiera logra­
d o salvar F i u m e c o m o entidad a u t ó n o m a , D a l m a habría sido el fu­
t u r o g o b e r n a d o r d e la ciudad. Zanella d i o t o d o d e sí m i s m o a la cau­
sa d e su ciudad y de Italia.Después d e la muerte d e D e Gásperi, cuan d o ya no era útil, fue o l v i d a d o y a b a n d o n a d o a su destino.El 3 0 d e
m a r z o d e 1 9 5 9 , a los 84 años, después de n o p o c o s sinsabores, se
e x t i n g u i ó la vida del D r . R i c c a r d o Zanella. Y se p o d í a n contar c o n
los d e d o s de la m a n o , escribe D a l m a , los q u e q u i s i e r o n tributar su
d e v o c i ó n c o n el a c o m p a ñ a m i e n t o final. Su viuda v i v e t o d a v í a en un
d e p a r t a m e n t o de un barrio p o p u l a r d e R o m a .
5 - MISIÓN EN LOS ESTADOS UNIDOS DE NORTEAMÉRICA.
C o m o hemos d i c h o , en París, en el verano de 1 9 4 6 , los cuatro
grandes se pusieron de acuerdo en aceptar la línea francesa d e de­
m a r c a c i ó n de l í m i t e s , aunque quedaba aún p o r resolver la situación
de T r i e s t e , acerca de c u y o Estatuto c o m o " T e r r i t o r i o L i b r e " no se
habían puesto de acuerdo las tesis opuestas: la eslavo—rusa y la occi­
dental. La Italia, oficial, representada p o r los embajadores Tarchiani, Carandini, Quaroni y M e l i di Soragna, fue excluida del d e b a t e ,
c o m o lo f u e , p o r lo demás, en L o n d r e s en el o t o ñ o de 1945 y en Pa­
rís en el e s t í o de 1 9 4 6 . F u e admitida a e x p o n e r su p r o p i o p u n t o de
vista s ó l o a través de una breve e x p o s i c i ó n del embajador Tarchiani, concesión m e r a m e n t e f o r m a l y no sustancial. P o r l o tanto es le­
g í t i m o el n o m b r e d e " D i k t a t " cuando se habla del d o c u m e n t o q u e
p o n e fin a la guerra 1 9 4 0 - 1 9 4 3 entre Italia y los A l i a d o s .
A los " g i u l a n o s " , d i r e c t a m e n t e afectados p o r el T r a t a d o d e Pa­
rís sólo les quedaba una última esperanza: influir en el Senado nor­
t e a m e r i c a n o q u e d e b í a aprobar d i c h o T r a t a d o . H a b í a que influir en
la o p i n i ó n pública estadounidense y en las personalidades más im­
portantes y autorizadas del país, con una tarea informativa, funda­
da en objetiva d o c u m e n t a c i ó n , de la realidad geográfica, étnica, his­
tórica, p o l í t i c a y e c o n ó m i c a de la R e g i ó n Julia.
Esta tarea le fue asignada p o r el " C o m i t a t o Giulano di R o m a "
al P r o f . D i e g o d e Castro, en los meses anteriores a la reunión de los
Cuatro ( 1 2 de agosto—31 de o c t u b r e ) , mientras q u e desde el 23 de
o c t u b r e d e 1946 al 7 d e enero de 1947 t u v o la responsabilidad de
aquella tarea el D r . G i o v a n n i Dalma, al cual se asociaron desde el 26
de o c t u b r e de 1946 al 7 d e enero de 1947 el D r . R i c c a r d o L u z z a t o ,
y d e s d e el 9 d e d i c i e m b r e d e 1946 al 24 de f e b r e r o de 1947 el Ing.
A t t i l i o Pecorari.
L a d o c u m e n t a c i ó n de esta Misión en los Estados U n i d o s ha si­
d o recogida en un v o l u m e n de 125 páginas, en el cual figuran un in-
16
DISCO F.PRO
f o r m e de cada uno de los m i e m b r o s m e n c i o n a d o s . El o b j e t i v o del
viaje era hacer c o n o c e r el p r o b l e m a de la V e n e c i a Julia y tratar de
influir en los m i e m b r o s d e l senado n o r t e a m e r i c a n o . Una parte d e es­
ta tarea, realizada en e x t e n s i ó n , habí a sido ya realizada eficientemen­
t e p o r las numerosas asociaciones ítalo—americanas, p o r la prensa,
por las personalidades d e la emigración italiana. P e r o quedaba por
hacer una tarea más en profundidad q u e en e x t e n s i ó n : actuando so­
bre sectores que p o d r í a n ser decisivos en la cuestión.
En las conferencias, exposiciones, entrevistas, sean personales
o a través de la prensa, la radio y la televisión, los m i e m b r o s de la
Misión disponían de un excelente material d o c u m e n t a l . E n primer
lugar,el ó p t i m o atlas preparado p o r el Ministerio del E x t e r i o r " T r i e s ­
te. El p u n t o de vista i t a l i a n o " . Después " V e n e z i a G i u l i a " del Dr.
Fausto P e c o r a r i , c o n bellísimas y sugestivas fotografías de m o n u m e n ­
tos y vistas d e la R e g i ó n . A d e m á s , " T r i e s t e , the passwrord o f p e a c e " ,
de G i u l i o G r a t t o n , rico en datos e ilustraciones. Después, aún, la obra de R i c c a r d o L u z z a t t o , U n k n o w virar o f I t a l y " , que p o n e en ev i d e n c i a l a c o n t r i b u c i ó n italiana al esfuerzo b é l i c o aliado, quizá p o ­
co a d v e r t i d o . En fin,para F i u m e , además de las exposiciones del ho­
norable Zanella, un opúsculo de Dalma ( " L i b u r n i c u s " ) sobre la his­
toria y situación de la ciudad en la encrucijada d e los t i e m p o s .
A quienes demostraban un interés más p r o f u n d o , les p r o v e í a n
de la d o c u m e n t a c i ó n de Schiffer, d e Battara, d e L u z z a t t o - T e g h i z ,
etc. En otras ocasiones les sirvieron la serie de diapositivas prepa­
radas p o r L i o n e l l o Giorni.
Inútil decir que m u c h o s caminos les fueron allanados a la Mi­
sión p o r la Embajada de Italia, salvo, por c i e r t o , el escrupuloso res­
p e t o hacia el país que los hospedaba. C o n t a r o n c o n la buena dispo­
sición del e m b a j a d o r Tarchiani, del primer Consejero d e Embajada,
Mario di S t e f a n o , del Dr. Süstrelli, el Dr. Orlandi, el Dr. M o n d e l l o ,
el D r . D a z z i , etc. L o m i s m o se puede decir de los órganos consula­
res de N e w y o r k , Chicago, etc.
Las tareas de la Misión fueron difíciles y dramáticas. Estados
Unidos afrontaba importantes a c o n t e c i m i e n t o s internacionales en­
tre octubre de 1946 y febrero de 1 9 4 7 . En lo e x t e r i o r t o d o s los pro­
blemas d e la postguerra y de una Europa destruida. E n l o interno,
la campaña electoral para la renovación d e las autoridades, de oc­
tubre d e 1 9 4 6 , que t e r m i n ó c o n la victoria republicana del 5 d e no­
v i e m b r e . La campaña fue definida c o m o un " L a n d s l i d e " y se pre­
v e í a n c a m b i o s de r u m b o s extraordinarios. Pero en realidad, dice Dal­
ma en su i n f o r m e , " e n la p o l í t i c a interna, c o m o en la externa, nin­
gún c a m b i o esencial; porque frente a la lógica férrea de los hechos
и D r . Juan Dalma, diplomático
17
У situaciones, los " s l o g a n s " electorales e m p a l i d e c e n y caen en el ol­
vido" (7).
Dalma y sus c o m p a ñ e r o s d e Misión se pusieron en c o n t a c t o en
repetidas ocasiones c o n personalidades políticas de la A s a m b l e a d e
las N a c i o n e s Unidas, en L a k e Success у en Flushing Meadowr desde
la N a v i d a d de 1 9 4 6 , El 26 d e n o v i e m b r e , los cuatro ministros d e R e ­
laciones Exteriores llegaron a un acuerdo para definir el Estatuto d e
Trieste.
La visita del presidente del Consejo de Ministros del G o b i e r n o
d e Italia a los Estados U n i d o s , D e Gásperi, fue un a c o n t e c i m i e n t o .
" L a s horas pasadas en la Embajada d e Washington (escribe Dalma
en su i n f o r m e ) , en la Iglesia de St. Patrick, en el W a l d o r f - A s t o r i a , en
la City-Hall de N e w Y o r k , etc., en ocasión d e aquella visita, perma­
necerán inolvidables para quienes han p o d i d o participar de e l l a s " . ( 8 )
El i n f o r m e de Dalma da prolija cuenta d e la acción informati­
va desarrollada por la Misión Juliana, las entrevistas c o n F i o r e l l o L a
Guardia, Enrico F e r m i , Borghese, Salvemini, el Cardenal Spelmann
y sus c o l a b o r a d o r e s . Charles P o l e t t i , g o b e r n a d o r del Estado de N u e ­
va Y o r k , la viuda d e R o o s e v e l t y tantos o t r o s personajes. En el c a m ­
p o p e r i o d í s t i c o los directores del " N e w Y o r k T i m e s " , el " N e w Y o r k
Herald T r i b u n e " , la " C h i c a g o D a i l y T r i b u n e " , el Progreso í t a l o - A ­
m e r i c a n o " ( q u e publicó d i e z artículos sobre la cuestión de la V e n e ­
cia J u l i a ) , el " D a i l y H e r a l d " , el " W a s h i n g t o n P o s t " y otros más.
En la acción p o l í t i c a , desenvolviéndose en forma independien­
te de la representación italiana oficial, realizaron visitas al Departa­
m e n t o d e Estado, interesan en los problemas a los asistentes Jefes
de las Divisiones de A s u n t o s Sud-Europeos y al Jefe d e los A s u n t o s
Italianos. T o m a r o n c o n t a c t o s con R. M . Unger, e x p e r t o americano
en las tratativas para T r i e s t e ; c o n los delegados yugoslavos,con la se­
ñora Eleanor R o o s e v e l t , c o n A d o l p h A . Berle, Subsecretario del De­
p a r t a m e n t o d e Estado у tantos o t r o s ,
C o m o el T r a t a d o d e París iba a ser considerado en el Senado A m e r i c a n o , los m i e m b r o s d e la Misión llevaron su acción directa so­
bre los Senadores, en entrevistas personales q u e c o m p r e n d i e r o n a la
m a y o r í a de l o s 9 6 , y a unos 13 o 14 se les entregó resúmenes y ayu­
da m e m o r i a s . Bastaban 3 3 v o t o s d e los 96 para lograr el rechazo del
( 7 ) G i o v a n n i D a l n i a : y otros:
Missione
Giulana
negli
Stati
mitato G i u l a n o . Pág. 19, R o m a , 1949.
( 8 ) Juan D a l m a y otros: obra citada, pág. 20. E d . I d e m .
Uniti.
E d . del C o ­
18
D I E G O F. P R O
T r a t a d o d e París. B y r n e s , Marshall y T r u m a n m i s m o , p e d í a n o acon­
sejaban dar, " o b t o r t o e o l i o " , la aprobación al " d i k t a t " , p o r consi­
deraciones de superior necesidad. Marshall, el nuevo Secretario d e
Estado, n o p o d í a renegar d e t o d o lo actuado p o r su antecesor, con­
seguido tan fatigosamente, aunque los tratados no fuesen " e n t i r e l y
s a t i f a c t o r y " y " n o n costituiscono il m e g l i o che p o t e v a venir escogi­
t a t o d a l l ' ingegnosità u m a a a " ( B y r n e s ) .
El 5 de febrero de 1947 el Senado de los Estados U n i d o s de N o r ­
teamérica a p r o b ó el T r a t a d o d e París, q u e había sido f i r m a d o el 10
de febrero del año anterior. Y c o n ello llegó a su t é r m i n o la dura
campaña de la Missione Giulana negli Stati U n i t i " , en la que G i o ­
vanni Dalma t u v o m u y i m p o r t a n t e intervención y fue j e f e d e la Misión.El senador Hawkes le escribió en una carta estas justas palabras:
" R e g a r d l e e s o f the difficulties o f y o u r misions,I h o p e y o u have s o w n
some seed that m a y bear s o m e f r u i t " .
Descargar