3 a8 NOTAS NRFH, XIV que c o n t i e n e n invocaciones a l a V i r g e n M a r í a , ésta q u e d a s u s t i t u i d a p o r l a diosa V e n u s . L a p a r o d i a , s i n embargo, n o se l i m i t a estrictamente a l a glosa de los rezos litúrgicos. H a y , e n p r i m e r l u g a r , u n a constante a c t i t u d de adoración a C u p i d o y a V e n u s . E n segundo l u g a r , aparecen (como en casi todas las obras de este género) algunos ilustres personajes "canon i z a d o s " en el r e i n o de C u p i d o , c o m o T r i s t á n , L a n z a r o t e y otros leales amadores (copla 11), a los cuales se s u m a n las figuras ejemplares de M a tías el E n a m o r a d o (copla 17) y de P a r i s y E l e n a (copla 20). P o r ú l t i m o , se a l u d e a l a p a l m a de m a r t i r i o q u e t i e n e n los q u e m u e r e n e n l a " l e y " d e l A m o r (18/), a l g a l a r d ó n celestial que otorga V e n u s a las "buenas o b r a s " de los amantes (copla 21), y a l a intercesión de los "santos y santas" de l a corte de C u p i d o ( c o p l a 10). 2 A. ALATORRE E l Colegio de México. C O M E N T A R I O S ESTILISTICOSSOBRE U N A R I M A D E BÉCQUER E n e l presente estudio trataré de rastrear l a presencia e n las R i m a s de u n mensaje estructurado a base de entidades lingüísticas, y de señalar la i m p o r t a n c i a de éstas p a r a l a expresión. E l objeto de arte y de expresión en estos poemas es l a l e n g u a m i s m a ; y su mensaje más p r o f u n d o se revela a través de d i s t i n t o s tipos o clases de relación entre sus elementos lingüísticos. E n todo propósito expresivo, el poeta se ve l i m i t a d o a a p u n t a r signos gráficos e n el p a p e l . P a r a m e j o r l l a m a r l a atención d e l lector sobre los elementos específicos de su mensaje, tiene q u e fijar d e n t r o del p o e m a o c o n t e x t o u n a n o r m a . S i n embargo, después de asentada l a n o r m a , razones de expresión y de estilo le o b l i g a n a r o m p e r l a — p r o c e d i m i e n t o estilístico q u e se l l a m a " r u p t u r a d e l sistema". Investigaré sólo algunos de estos rasgos estilísticos c o n el fin de a c l a r a r su i m p o r t a n c i a d e n t r o de l a técnica y de l a e m o t i v i d a d becquerianas. L e a m o s l a p r i m e r a estrofa de l a R i m a L U I , verso tras verso, fijando nuestra a t e n c i ó n e n e l significado q u e nos c o m u n i c a n sus elementos sintácticos. S i l a l e c t u r a sigue s i n n o v e d a d e n sentido semántico-sintáctico, es decir, si en el n i v e l sintáctico los significantes se p l i e g a n dócil e inequívocamente a sus correspondientes significados, n o h a b r á - e n este n i v e l , por l o m e n o s - u n a r u p t u r a d e l sistema. P r i n c i p i a m o s l a l e c t u r a de l a R i m a L U I c o n l a m i s m a finalidad c o n q u e leemos c u a l q u i e r o t r o d o c u m e n t o . A las i n d i c a c i o n e s gráficas d e l contexto tratamos de asignar desde el p r i m e r m o m e n t o p o s i b l e u n sentido, concepto o i d e a . S e g ú n F e r d i n a n d de Saussure, el s i g n o lingüístico encierra dos c o m p o n e n t e s inseparables: el significado o c o n t e n i d o semántico, y el significante o representación acústica - o gráfica e n e l caso de l a c o m u n i c a c i ó n p o r escrito. El p r i m e r verso - " V o l v e r á n las oscuras g o l o n d r i n a s " - carece de E l consejo puesto en boca de Macías: "que por trabajos que vea, / q u i e n con amores guerrea / que sienpre muestre plazer", es seguramente u n recuerdo de l a canción p o r excelencia d e l poeta gallego: " L o a d o seas, amor, / p o r quantas penas p a d e c o . r e c o r d a d a p o r G a r c i Sánchez de Badajoz y por Gregorio Silvestre (cf. C. M A R T Í N E Z - B A R B E I T O , Marías e l E n a m o r a d o y J u a n Rodríguez d e l Padrón, Santiago de Compostela, 195!, p p . 35 y 39). 2 NRFH, XIV NOTAS 329 r u p t u r a s sintácticas: n o parece contener sino u n v e r b o (Volverán) seguid o de su sujeto g r a m a t i c a l ( l a s o s c u r a s g o l o n d r i n a s ) . S i n embargo, a l term i n a r l a l e c t u r a d e l segundo verso nos damos c u e n t a de u n a p o s i b l e r u p t u r a d e l sistema o de l a n o r m a establecida e n e l p r i m e r verso: V o l v e r á n las oscuras g o l o n d r i n a s e n t u b a l c ó n sus n i d o s a c o l g a r . . . ¿Cuáles son las funciones sintácticas de los elementos Volverán, a y c o l g a r ? ¿Se t r a t a de u n v e r b o p r i n c i p a l más u n c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o que i n d i c a propósito? ¿O se trata, más b i e n , de u n a frase v e r b a l e n q u e Volverán... a expresa u n sentido r e i t e r a t i v o , u n t i e m p o v e r b a l y u n n ú m e r o p l u r a l , y e n q u e l a acción descansa sobre el i n f i n i t i v o c o l g a r ? ¿Significa V o l v e rán. . . a c o l g a r q u e las g o l o n d r i n a s v o l v e r á n ' p a r a ' colgar sus nidos, o significa q u e los colgarán 'de n u e v o ? C o m o se ve, l a r u p t u r a n o es brusca n i t a m p o c o decisiva. E l segundo verso n o corrige n i a n u l a l a interpretación d e l p r i m e r o , sino que añade o t r a perspectiva semántica. E n este l u g a r d e l c o n t e x t o nos encontramos c o n dos p o s i b i l i d a d e s significativas, c o n dos rutas sintácticas. N u e s t r a e x p e r i e n c i a lingüística nos dice que, e n m u c h o s casos de a m b i g ü e d a d , e l escritor o el h a b l a n t e n o t a r d a n e n d i s i p a r nuestras dudas, d a n d o i n d i caciones q u e favorezcan l a aceptación de u n a sola de dos i n t e r p r e t a c i o nes c o m o l a única correcta. Así, a l t e r m i n a r de leer el segundo verso de l a R i m a L U I el lector atento aguardará l a solución de esta d i f i c u l t a d semántico-sintáctica. E n los versos tercero y c u a r t o : y o t r a vez c o n e l a l a a sus cristales jugando llamarán. . . , el m i s m o sujeto g r a m a t i c a l g o l o n d r i n a s está r e g i d o p o r o t r o verbo en t i e m p o f u t u r o , q u e l l e v a u n c o m p l e m e n t o de sentido r e i t e r a t i v o : o t r a v e z . . . llamarán. E l v e r b o de este g r u p o se v i n c u l a p o r razones de anal o g í a c o n Volverán: ambos s o n verbos p r i n c i p a l e s d e l m i s m o t i e m p o , persona y n ú m e r o . P o r o t r a parte, el p r e d o m i n a n t e sentido r e i t e r a t i v o de o t r a v e z . . . llamarán ( = 'volverán a l l a m a r ' ) l o asocia fuertemente a V o l verán. .. a c o l g a r e n su acepción de frase r e i t e r a t i v a . A l t e r m i n a r de leer l a p r i m e r a estrofa, l a a m b i g ü e d a d sintáctico-semántica de V o l v e rán. .. a c o l g a r sigue e n p i e . L a p r i m e r a antistrofa: pero aquellas que el vuelo refrenaban tu hermosura y m i dicha a contemplar, aquellas q u e a p r e n d i e r o n nuestros nombres. . . ésas. . . ¡ n o v o l v e r á n ! c o n t i e n e u n g r u p o - r e f r e n a b a n . .. a c o n t e m p l a r - c u y o verbo, s u m a d o a l c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o de propósito, fortalece p o r analogía sintáctica l a m i s m a i n t e r p r e t a c i ó n p a r a Volverán.. . a c o l g a r . C o n todo, a pesar de las constantes fluctuaciones asociativas o r u p t u r a s q u e los elementos m e n c i o n a d o s ejercen sobre Volverán.. . a c o l g a r , ya c o m o v e r b o p r i n c i p a l NOTAS 33° NRFH, XIV más c o m p l e m e n t o de propósito, ya c o m o frase v e r b a l r e i t e r a t i v a , l a a m b i g ü e d a d no se resuelve s i n o e n las palabras finales de l a antistrofa: n o volverán, d o n d e se p o n e de manifiesto l a f u n c i ó n de Volverán... a colgar c o m o v e r b o p r i n c i p a l seguido de u n c o m p l e m e n t o de propósito. O t r o s factores expresivos a u m e n t a r á n l a d i n á m i c a tensión entre los dos polos significativos de Volverán.. . a c o l g a r antes de resolverse esta d u a l i d a d . Volverán... a c o l g a r , e n su acepción de v e r b o p r i n c i p a l más c o m p l e m e n t o i n d i r e c t o , efectuará u n a h o n d a transformación e n l a i m a gen l a s o s c u r a s g o l o n d r i n a s . B a j o esta interpretación, l a i m a g e n q u e d a c o m o h u m a n i z a d a : las g o l o n d r i n a s se acercarán i n t e n c i o n a d a m e n t e , c o m o si f u e r a n amantes suyos, a l b a l c ó n de l a a m a d a . E l sujeto g r a m a t i c a l dese m p e ñ a el p a p e l poético - p o r i n d i r e c t o - de c o n c r e t a r a través de l a i m a g e n l a a c t i t u d d e l poeta h a c i a l a a m a d a y h a c i a los objetos relacionados c o n e l l a . P e r o ese v a l o r " a n í m i c o " de l a i m a g e n n o se a c l a r a de m a n e r a d e f i n i t i v a sino a l final de l a p r i m e r a a n t i s t r o f a . M i e n t r a s tanto, a u m e n t a n l a tensión y l a e x p e c t a c i ó n p r o v o c a d a s p o r las dos p o s i b i l i d a des significativas a ú n n o resueltas en u n i d a d ; y c o n ellas, a u m e n t a t a m b i é n l a e m o c i ó n d e l lector. E n c u a n t o frase v e r b a l r e i t e r a t i v a , Volverán... a c o l g a r añade valores reiterativos a u n c o n t e x t o y a r e p l e t o de ellos, a c u m u l a n d o sentidos de r e p e t i c i ó n d e n t r o de dos acciones futuras y u n a en t i e m p o pasado q u e destacarán, p o r antítesis, el v a l o r p o é t i c o y e m o t i v o d e l acto n o r e p e t i d o ( n o volverán). E n este sentido es i m p o r t a n t e n o t a r el hecho de q u e tamp o c o e n Volverán c o m o v e r b o p r i n c i p a l deja de manifestarse el sentido r e i t e r a t i v o , puesto q u e v o l v e r se siente c o m o ' v e n i r o t r a vez' o ' v e n i r de n u e v o ' . E l e m p l e o d e l sentido a m b i g u o d e Volverán... a c o l g a r corresponde a u n a manifestación sutilísima de u n p r o c e d i m i e n t o típicamente becquer i a n o : e l " f i n a l e x p l i c a t i v o " . C a r l o s B o u s o ñ o , d e s c u b r i d o r de esta característica, l a e x p l i c a así refiriéndose a las R i m a s I I y X : " E l sentido de las sucesivas estrofas h a b r í a p e r m a n e c i d o c o m o e n el aire, flotando entre varias aguas o p o s i b i l i d a d e s significativas, indeciso, hasta que, p o r ú l t i m o , se fija e n u n a a c l a r a t o r i a finalización". B o u s o ñ o l l a m a t a m b i é n l a atención sobre l a "atmósfera de entusiasmo p r o v o c a d a p o r l a a n s i e d a d a q u e el p r o c e d i m i e n t o o b l i g a " . 1 G r a n parte d e l aparato semántico-sintáctico ya estudiado se repite en l a s e g u n d a estrofa y e n su c o r r e s p o n d i e n t e a n t i s t r o f a , pero su presencia en e l tercer c o n j u n t o se l i m i t a a u n o s cuantos elementos esenciales: V o l v e r á n las t u p i d a s m a d r e s e l v a s d e t u j a r d í n las t a p i a s a escalar, y o t r a vez a l a t a r d e , a ú n m á s hermosas, sus flores a b r i r á n ; p e r o a q u e l l a s cuajadas d e r o c í o , cuyas gotas m i r á b a m o s t e m b l a r y caer, c o m o l á g r i m a s d e l d í a . . . ésas. . . ¡no v o l v e r á n ! C A R L O S B O U S O Ñ O , "Las pluralidades paralelistícas de Bécquer", en Seis c a l a s e n l a expresión l i t e r a r i a española, p o r Dámaso Alonso y Carlos Bousoño, M a d r i d , 1951, pp. 214-215. 1 NRFH, NOTAS XIV 33 1 V o l v e r á n d e l a m o r e n tus o í d o s las p a l a b r a s a r d i e n t e s a s o n a r ; t u corazón de s u p r o f u n d o s u e ñ o t a l vez despertará; p e r o m u d o y a b s o r t o y de r o d i l l a s , c o m o se a d o r a a D i o s a n t e su a l t a r , c o m o y o te he q u e r i d o . . . , d e s e n g á ñ a t e , ¡nadie así te a m a r á ! Estas repeticiones c o n s t i t u y e n u n p a r a l e l i s m o sintáctico o f o r m a l . " L l a m a m o s p a r a l e l i s m o f o r m a l - d i c e B o u s o ñ o - a l a c o i n c i d e n c i a de los m i e m b r o s semejantes en l a f o r m a (casi s i e m p r e e n u n a categoría gramat i c a l estricta)". A h o r a b i e n , " t o d o p a r a l e l i s m o e n l a f o r m a encierra paral e l i s m o e n los conceptos", y "los p a r a l e l i s m o s n o son o t r a cosa q u e u n a v a r i a n t e d e l p r o c e d i m i e n t o r e i t e r a t i v o , q u e consiste e n r e p e t i r el g é n e r o c o m ú n p r ó x i m o de cada u n o de los m i e m b r o s q u e f o r m a n u n c o n j u n t o " ( l o e . c i t . , p p . 207-209). B o u s o ñ o h a e n c o n t r a d o ejemplos de paralelismos en v e i n t i o c h o de las setenta y seis R i m a s de l a p r i m e r a edición (1871). R e l a c i o n a d o s c o n el p a r a l e l i s m o sintáctico o f o r m a l , y fortaleciéndolo, e n c o n t r a m o s m u c h o s otros tipos de reiteración, a saber: l a anáfora d e vocablos o de sus partes, el n ú m e r o de sílabas d e l e l e m e n t o sintáctico, e l l u g a r silábico d e l acento rítmico, l a r e p e t i c i ó n d e las mismas partes de l a o r a c i ó n , l a posición estrófica d e l s i n t a g m a , l a r i m a y l a c a n t i d a d siláb i c a entre acentos rítmicos . M e d i a n t e u n a i n t e n c i o n a d a v o l u n t a d de est i l o , los distintos tipos reiterativos e m b e l l e c e n a los grupos sintácticos y, a l m i s m o t i e m p o , p o n e n de relieve n o sólo su sentido d e n t r o de l a oración, s i n o t a m b i é n sus relaciones paralelísticas interestróficas. E l lector se h a b i t ú a a l a constante identificación entre los d i s t i n t o s tipos reiterativos. Es decir, esa asociación se constituye e n n o r m a estilística. U n a de las características más acusadas de las R i m a s es l a súbita e i n e s p e r a d a desviación d e a l g ú n e l e m e n t o de esta n o r m a . U n a vez s e d u c i d o el lector p o r e l i n f l u j o asociativo d e l p a r a l e l i s m o sintáctico, e l p o e t a n o tarda e n i n t r o d u c i r elementos sintácticos q u e de n i n g u n a m a n e r a se p u e d e n aceptar c o m o repeticiones sintácticas d e n t r o de sus oraciones respectivas. U n b e l l o e j e m p l o de este p r o c e d i m i e n t o nos l o b r i n d a l a R i m a L U I c o n el trío e n t u balcón, d e t u jardín, e n t u s oídos. E l p r i m e r o y el tercero son c o m p l e m e n t o s circunstanciales q u e desempeñan, cada u n o e n su oración, papeles análogos. E l segundo n o es c o m p l e m e n t o c i r c u n s t a n c i a l , sino u n a frase p r e p o s i c i o n a l q u e especifica el c o m p l e m e n t o directo t a p i a s . E n t r e e n t u balcón y d e t u jardín h a y varias semejanzas: las mismas partes de l a oración (preposición, a d j e t i v o posesivo, sustantivo que i n d i c a l u g a r ) , e l m i s m o n ú m e r o de p a l a b r a s y de sílabas, e l m i s m o l u g a r siláb i c o d e l acento r í t m i c o y l a m i s m a posición d e l elemento sintáctico 2 - Este último tipo de semejanza es i m p o r t a n t e p o r q u e constituye u n a manera de repetición sin que los grupos tengan necesariamente l a misma acentuación silábica dentro de sus respectivos versos. P o r ejemplo, " t u corazón de su profundo sueño" es el único verso de l a R i m a L U I con acentos rítmicos en l a cuarta y octava sílabas (o-o-o-ó o-o-o-ó o-ó-o). Sin embargo, el esquema rítmico o-o-o-ó (tres sílabas átonas seguidas de u n a acentuada) se repite en otras partes d e l poema: " e n t u balcón", "aquéllas q u e aprendié/ron n u e s t r o s n o m b r e s " , "las oscúras g o l o n d r i n a s " , "jugándo llamarán", etc. 332 NRFII. X I V NOTAS d e n t r o d e l verso y de l a estrofa. B é c q u e r nos hace seguir l a n o r m a y a establecida de aceptar p o r iguales e n c o n t e n i d o sintáctico varios significantes q u e son iguales en su f o r m a gráfica, rítmica, de posición, etc. V e a m o s s i , fuera de los tipos de p a r a l e l i s m o ya m e n c i o n a d o s , h a y a l g u n a semejanza c o n c e p t u a l entre e n t u balcón y d e t u jardín. L a prep o s i c i ó n d e , además de su f u n c i ó n de i n d i c a r l a posesión, tiene l a de significar "los objetos o a t r i b u t o s q u e están contenidos en u n a persona o cosa: l o s árboles d e e s t e jardín, e t c . " Es decir, "los árboles d e este j a r d í n " equivale a l o s q u e están e n este j a r d í n ' . D e hecho, e l sentido c o n c e p t u a l más preciso de l a s t a p i a s d e t u jardín es 'las tapias (que están) e n t u jardín'. S i n comprometerse e n l o más m í n i m o l a c a l i d a d sintáctica o r a c i o n a l de e n t u balcón c o m o c o m p l e m e n t o c i r c u n s t a n c i a l n i l a d e d e t u jardín c o m o especificación d e l c o m p l e m e n t o d i r e c t o l a s t a p i a s , e l v í n c u l o r e i t e r a t i v o establecido entre estos dos elementos o p e r a de t a l m o d o , q u e el lector los e n t i e n d e a ambos c o m o c o m p l e m e n t o s circunstanciales de l u g a r . A u n q u e después se a c l a r a l a v e r d a d e r a f u n c i ó n de d e t u jardín, n o deja de registrarse p r i m e r a m e n t e en l a m e n t e u n s e n t i d o s i n base en l a s i n t a x i s o r a c i o n a l , u n s e n t i d o sugerido p o r el contagio de otros m u c h o s tipos de semejanza. Este hecho constituye u n a r u p t u r a d e l sistema. D u r a n t e u n m o m e n t o , a l menos, se llega a crear n o sólo u n sentido sino u n a p a r e i a de aparente semeianza "sintáctica" entre dos elementos sintácticamente diferentes. E l p a r a l e l i s m o f o r m a i entre estrofas se aprovechaj pues pajea, l a creación de sentidos o significaciones Que t r a s c i e n d e n el m e r o aparato lógico de l a o r a c i ó n g r a m a t i c a l . 3 E l lector llega a l tercer c o n j u n t o paralelístico c o n l a n o r m a estilística ya establecida en las dos oleadas paralelísticas anteriores, y supone, p o r e j e m p l o , q u e Volverán. . . a s o n a r formará parte de u n a n u e v a repetición sintáctica. Se t r a t a de los siguientes grupos: 'las oscuras g o l o n d r i n a s volverán a colgar sus n i d o s en t u b a l c ó n ' ; 'las t u p i d a s madreselvas v o l v e r á n a escalar las tapias de t u j a r d í n ' ; 'las palabras ardientes d e l a m o r v o l v e r á n a sonar e n tus oídos'. P e r o el c o n j u n t o 3 n o t e r m i n a c o n el n o volverán q u e h a resuelto l a a m b i g ü e d a d sintáctico-semántica de los c o n j u n t o s 1 y 2. I n t e r p r e t a m o s Volverán. . . a s o n a r c o m o u n a frase v e r b a l r e i t e r a t i v a q u e r o m p e c o n e l p a t r ó n de los conjuntos 1 y 2. E n esta r u p t u r a se destaca de n u e v o l a presencia de u n e l e m e n t o que, deb i d o a l contagio asociativo d e l p a r a l e l i s m o f o r m a l interestrófico, parece tener u n sentido y u n a f u n c i ó n sintáctica q u e n o caben d e n t r o de l a o r a c i ó n a q u e pertenece. P o r o t r a parte, e n c u a n t o a l p a r a l e l i s m o de imágenes, parece a l g o forzado a t r i b u i r a l sujeto p a l a b r a s a r d i e n t e s el v a l o r " a n í m i c o " de las otras imágenes. C o m o e n e l caso de d e t u jardín, el p a r a l e l i s m o f o r m a l sirve p a r a sugerir sentidos y funciones sintácticas no justificadas d e n t r o de l a oración. P a r t i e n d o de l a n o r m a estilística p l a n t e a d a e n términos de o r a c i ó n g r a m a t i c a l , y desde e l p u n t o de v i s t a de sus r u p t u r a s y a m b i g ü e d a d e s , se a t i s b a n m o m e n t o s claros e n el proceso creativo de l a r i m a b e c q u e r i a na. H a y , c o m o dice l a R i m a I I I , "Ideas s i n palabras, / p a l a b r a s s i n s e n t i d o " . E l e l e m e n t o d e t u jardín ofrece u n e j e m p l o de " i d e a s i n pal a b r a s " , puesto q u e l a " i d e a " q u e sugieren los lazos asociativos tendidos 3 SAMUEL GILÍ GAYA, Curso superior d e sintaxis española, México, 1943, p . 825 NRFH, XIV NOTAS 333 por l a reiteración ( e n t u balcón, d e t u jardín, e n t u s oídos) n o se basa en " p a l a b r a s " , es d e c i r , e n voces de significado preciso e i n e q u í v o c o d e n t r o de l a oración g r a m a t i c a l . D e l a m i s m a m a n e r a , " p a l a b r a s s i n sent i d o " son los elementos q u e p o r a m b i g u o s carecen e n u n m o m e n t o d a d o de sentido preciso: Volverán. .. a c o l g a r . E l p a r a l e l i s m o f o r m a l n o sólo sirve p a r a intensificar l a e m o c i ó n a base d e repeticiones de u n género c o m ú n , s i n o q u e hace p o s i b l e l a com u n i c a c i ó n de ideas creadas a l m a r g e n de l a trabazón lógico-gramatical de l a oración. L a s discrepancias entre l a f o r m a y l a i d e a e n g a ñ a n y sug i e r e n , i n f o r m a n y d e l e i t a n a l lector. E l e n c a n t o de las R i m a s n o se debe a l a m e r a repetición de categorías, sino a l a c u a l i d a d , l a f u n c i ó n y l a disposición de tipos a veces comunes y a veces diferentes. E l r i t m o , la r i m a , l a i m a g e n , e l concepto, l a f o r m a g r a m a t i c a l y l a gráfica se f u n d e n y se separan e n m ú l t i p l e s c o m b i n a c i o n e s , p r o d u c i e n d o u n a constante tensión y u n a b e l l e z a o r i g i n a l í s i m a entre los polos significativos de l a fantasía y l a lógica. ROBERT J . YOUNG, JR. I n d i a n a University. ADICIONES A "CAMINO D E L POEMA ( C O N F I A N Z A P E D R O SALINAS)" DE R A I M U N D O L I D A nos h a o f r e c i d o e n su artículo " C a m i n o d e l p o e m a " , FU, 5 (1959), 95-117, u n a e l u c i d a c i ó n m a g i s t r a l - s e puede decir: c l á s i c a de l a génesis d e l p o e m a «Confianza» de P e d r o Salinas, s i g u i e n d o paso a paso los ocho estados q u e nos ofrecen los borradores conservados d e l p o e t a m i s m o e i n s e r t a n d o el p o e m a e n su tradición poética ( G a r c i l a s o , G ó n g o r a , B é c q u e r , R u b é n D a r í o ) . A o t r o amante de l a poesía de Sa1 T a m b i é n se encontramos u n d toria que d u r a n , ensalzar l a gloria 1 Ovidio, A m o r e s , podría extender el tópico habrá poesía a la edad antigua, donde u m (doñee) anafórico dicho de cosas de la naturaleza y de la hiso que se suponen d u r a r , eternamente, condición que sirve para - e t e r n a - de poetas o de seres amados: I, 15, 7 ss.: M o r t a l e est, q u o d quaeris, opus. M i h i fama perennis quaeritur, i n toto semper u t orbe cañar. V i u e t Maeonides [Homero], Tenedos d u m stabit et Ide, d u m rápidas Simois i n mare uoluet aquas. V i u e t et Ascraeus [Hesíodo], d u m mustis u u a tumebit, d u m cadet i n c u r u a falce resecta C e r e s . . . T i t y r u s et fruges Aeneiaque arma legentur, R o m a t r i u m p h a t i d u m caput orbis erit. Doñee erunt ignes arcusque C u p i d i n i s arma, discentur n u m e r i , cuite T i b u l l e , t u i . H o r a c i o , C a r m i n a , I I I , 30 ( E x e g i monumentum): N o n omnis m o r i a r m u l t a q u e pars mei u i t a b i t L i b i t i n a m : usque ego póstera crescam laude recens, d u m C a p i t o l i u m scandet cum tacita u i r g i n e pontifex.