NRFH, XI RESEÑAS 77 jes d e l Tenorio y p o r u n a l e y e n d a , " A b u e n j u e z m e j o r testigo"; s i n e m b a r g o , n o s p a r e c e d e m a s i a d o b r e v e e l f r a g m e n t o d e " E l e s t u d i a n t e de S a l a m a n c a " . C o n r a z ó n h a y p o c o d e l teatro r e a l i s t a , d e N ú ñ e z d e A r c e y d e C a m p o a m o r . A B é c q u e r se l e d a u n e s p a c i o a d e c u a d o , c o n n u e v e r i m a s , u n a l e y e n d a ( " E l r a y o d e l u n a " y n o " L o s ojos v e r d e s " ) y u n a c a r t a d e Desde mi celda. L a novela o c u p a más de ciento c i n c u e n t a páginas. L o s antólogos h a n conseguido aislar pasajes c o n c i e r t a u n i d a d . A l l a d o de las b i e n escogidas muestras d e n o v e l a s , i n c l u y e n una s cartas d e V a l e r a , y de l a P a r d o B a z á n , a d e m á s d e l a escena n a t u r a l i s t a d e l a b o r r a c h e r a d e P e r u c h o (en Los pazos de Ulloa), unas páginas teóricas sobre e l n a t u r a l i s m o . Siglo xx ( p p . 477-810). D i s t i n g u e n los D e l R í o dos g e n e r a c i o n e s p r i n c i p a les e n l a l i t e r a t u r a c o n t e m p o r á n e a : l a d e U n a m u n o y l a de O r t e g a . L o s a u t o r e s q u e d a n ordenados d e n t r o de l a generación correspondiente, según e l l u g a r cron o l ó g i c o y e l g é n e r o c u l t i v a d o de p r e f e r e n c i a p o r ellos. A s í , e n l a p r i m e r a generación, a G a n i v e t y U n a m u n o siguen V a l l e , B a r o j a y Azorín e n cuanto n o v e l i s t a s , y M a e z t u y M e n é n d e z P i d a l c o m o ensayistas; a los maestros A n t o n i o M a c h a d o y J u a n R a m ó n J i m é n e z sigue e l g r u p o d e poetas d e l m o d e r n i s m o ; a p a r e c e n p o r ú l t i m o seis autores teatrales, encabezados p o r B e n a v e n t e . D e n t r o de l a g e n e r a c i ó n d e O r t e g a están E u g e n i o d ' O r s , P é r e z d e A y a l a , M i r ó , G ó m e z d e l a S e r n a , C a s t r o , M a d a r i a g a y J u l i o C a m b a . C o n s t i t u y e n gratas n o v e d a d e s e n u n a a n t o l o g í a los f r a g m e n t o s de p r o s a de M a c h a d o y J u a n R a m ó n , l a s selecciones d e ensayistas y críticos c o m o M e n é n d e z P i d a l y C a s t r o , y los fragm e n t o s d e l " i n c l a s i f i c a b l e " G ó m e z de l a S e r n a . C i e r r a el tomo, como ya dijimos, u n apéndice de poesía contemporánea, de S a l i n a s a B l e i b e r g . C u a n d o l o s otros g é n e r o s e n t r a n e n crisis, se m a n t i e n e l a e x c e l e n c i a d e l a p o e s í a lírica. S i n a r r i e s g a r j u i c i o s n i clasificaciones sobre u n f e c u n d o g é n e r o t o d a v í a e n m a r c h a , los a n t ó l o g o s a g r u p a n a los poetas e n tres g e n e r a c i o n e s : l a de M o r e n o V i l l a y L e ó n F e l i p e , l a d e S a l i n a s - G u i l l e n y L o r c a A l b e r t i , y l a de l o s q u e se d i e r o n a c o n o c e r p o c o antes ele l a g u e r r a c i v i l . A pesar d e las o b v i a s d i f i c u l t a d e s , c o n s i g u e n así p r e s e n t a r u n a e x c e l e n t e v i s i ó n de l a s letras c o n t e m p o r á n e a s . De propósito evitamos toda controversia sobre antologías: las selec- ciones m i s m a s y los méritos pedagógicos d e m u c h o s textos parciales frente a u n l i m i t a d o n ú m e r o d e o b r a s c o m p l e t a s . L o e v i d e n t e es q u e l o s D e l Río h a n realizado admirablemente su objeto: trazar con claridad la e v o l u c i ó n d e l a l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a d e s d e s u s o r í g e n e s h a s t a 1936. Aplau- d i m o s los resultados, y t a m b i é n e l esfuerzo, l a p a c i e n c i a y l a d e d i c a c i ó n q u e e n e s t a o b r a se r e v e l a n . E n l a s e d i c i o n e s p o s t e r i o r e s es d e que se c o r r i j a n l o s m u c h o s y e r r o s t i p o g r á f i c o s q u e afean esta esperar excelente antología. University JOSÉ of M A R Í A Chicago. D E Cossío, A.LLEN Fábulas mitológicas en España. maso Alonso. Espasa-Calpe, M a d r i d , En 1952. xv W . PHILLIPS Prólogo de D á - - J - 907 p p . su simpático prólogo, intitulado "Primavera del mito", subraya D á m a s o A l o n s o e l i n t e r é s i n d u d a b l e d e este l i b r o . C o s s í o e v o c a p a r a e l lector d e h a b l a española, a través d e los poetas españoles, e l m u n d o m a r a villoso de l a mitología g r e c o r r o m a n a , q u e es c a s i s i e m p r e e l d e l i c a d o , el t r é m u l o m u n d o p o é t i c o de las señala l o q u e este m u n d o Metamorfosis significó para de O v i d i o ; pero también l a literatura española, desde NRFH, X I RESEÑAS 7» el Alexandre y la General estoria hasta casi nuestros tiempos, como acervo de temas, como tesoro de "enseñanzas", como lección de técnica poética o como simple y puro legado de poesía. Emprende, así, u n vasto recorrido a través de las letras peninsulares, muchas de cuyas zonas —y no de las menos seductoras— están generosamente regadas por las corrientes ovidianas. N o es éste, declara el propio Cossío en las "Advertencias" iniciales, u n estudio de los mitos clásicos, "sino, modestamente, u n libro de crítica literaria", la crítica amable, a menudo certera, que conocen quienes han leído sus libros sobre poesía del Siglo de Oro. Excepto en algunos casos, tampoco es fruto directo de una investigación erudita. " M i s ideas, por originales que puedan parecer. . ., deben casi todo a lecturas demoradas de los demás", dice el autor. Voluntariamente se coloca, pues, en una postura de divulgador, cosa que nadie podrá censurarle, sobre todo si se tiene en cuenta que ningún erudito ha acometido hasta ahora empresa de tales alientos. Además, Cossío es u n divulgador ameno y concienzudo, y habla casi siempre ex abundantia cordis. Fiel a su postura, no cita nunca a Ovidio en latín, sino a través de las "traducciones castellanas que pudieron influir" en los poetas que est u d i a ; ha renunciado también a todo aparato bibliográfico y ha sido parco en las notas de pie de página . Pero a cambio de lo que nos 1 2 S i n embargo, l a m a y o r p a r t e de estos poetas 1 un Quevedo) leerían bres como Castillejo En (y n o s ó l o u n L o p e , u n G ó n g o r a a O v i d i o en l a t í n . C o s s í o suele preocuparse (p. 106) y Horozco r e a l i d a d , se p u e d e afirmar a priori (p. 118) t e n í a n p o r saber si a la m a n o u n a o hom- traducción. q u e n o la necesitaban. L o s autores de r o m a n - ces m i t o l ó g i c o s de tono p o p u l a r i z a n t e — T i m o n e d a , S e p ú l v e d a , etc.— s í parecen d e p e n der a menudo de l a traducción de Bustamante. E n la p. 1 2 9 dice Cossío que "se i n c l i n a a creer" q u e esta v e r s i ó n , mejor q u e el texto l a t i n o , fue la fuente d e l r o m a n c e de Sálmacis puesto y Troco que Ovidio que aparece en no llama la Silva "Troco" a de b i é n p u d o inspirarse en el comentario de J u a n ROSA LIDA D E M A L K I E L , Juan 1950, pp. 134-135). l e c t u r a de las por ejemplo traducciones (pp. de Mena, poeta Ciertas afirmaciones españolas 108-109), que Zaragoza, Hermafrodito (el 1551. Sin duda autor alguna, del romance de M e n a a su Coronación: del Prerrenacimiento cf. tamMARÍA México, español, algo e x t r a ñ a s de C o s s í o parecen deberse a su de O v i d i o a expensas d e l texto o r i g i n a l . D i c e , Castillejo p o n e en su Píramo un y Tisbe apostrofe " a j e n o a su m o d e l o " y q u e intercala u n episodio " q u e n o e s t á en el o r i g i n a l " ; a h o r a b i e n , estos dos pasajes n o son sino t r a d u c c i ó n , t é c n i c a h a b i t u a l de Castillejo) tes.. .") y 1 1 5 - 1 1 8 tonio López de ("uelamina Vega u n poco p a r a f r á s t i c a de las Metamorfosis, IV, 68-69 Thisbes tollit..."). Dice t a m b i é n "resume" las transformaciones de (conforme ( " p r i m i uidistis trum", petit altera siluas, m e n t e " u n pasaje de la Odisea 2 altera tecta "prominet inmodicum.. . afirmar q u e L o p e d e V e g a " t r a d u c e (p. 3 4 1 ) , puesto q u e L o p e no s a b í a haber llenado p á g i n a s y m á r g e n e s l u c i m i e n t o " . P e r o s í le h a b r í a particulares" (sobre todo de sido autores no españoles) la p. 12 h a b l a d e l Ovide moralisé, griego. que parece de muchos "dos volúmenes, Amsterdam, 1915 y del quinto a p a r e c i ó sur Ovide moralisé se V"Ovide moralisé", p u b l i c a r o n tres tomos Groningen, la "estudios desconocer. 8 (1921), cuanto a la fecha, hay u n a r é p l i c a estudios En los su i n f o r m a c i ó n n o suele estar al d í a . A s í , r e m i t e , p a r a la fecha de este p o e m a , a S O L A L I N D E , RFE, en ros- puntual- sin u t i l i d a d a l g u n a , salvo de u t i l i d a d la consulta raros casos e n q u e cita estudios extranjeros, en subit"; Tereo, V I , 6 6 8 ss. D i c e C o s s í o en las " A d v e r t e n c i a s " q u e h a " p r o c u r a d o evitar la cita de generales q u e p o d r í a del / etc.).—En c a m b i o , no se p u e d e la en la p . 3 7 2 q u e A n - Procne, Filomela y c u a n d o en r e a l i d a d traduce, t a m b i é n p a r a f r á s t i c a m e n t e , a O v i d i o , Metam., ("quarum a aman- más (el a S o l a l i n d e en el l i b r i t o de J. 1 9 4 3 (cf. la r e s e ñ a 1920" y 2 8 5 - 2 8 6 ; ahora bien, en 1 9 3 8 ) , y, ENGELS, de M . R [ O Q U E S ] Étude en Ro, 6 8 , N R F H , XI RESEÑAS 79 niega, ¡cuántas otras cosas nos ofrece! Ante todo, u n caudal abundantísimo de informes sobre lo que es su tema mismo: durante mucho tiempo será este libro manual obligado de consulta y autorizada obra de referencia para cuantos estudien las fábulas mitológicas en lengua española . Cossío tiene, además, cualidades magníficas de expositor, y sabe dar interés al sinnúmero de hechos literarios que comenta: escuelas poéticas, polémicas, noticias curiosas, etc. Más de las tres cuartas partes del volumen se refieren, como es natural, a los siglos x v i y xvn. Sin pretender agotar la enumeración de los muchos análisis verdaderamente brillantes, señalemos las páginas que consagra al Renacimiento (72 ss.), a la reacción castellanista (98 ss.), a los dos Polifemos (300 ss.), a los dos Orfeos (397 -)> i fábulas burlescas (517 ss.) y al estudio de los principales autores en quienes influyen las Metamorfosis de Ovidio: Castillejo, Lope, Góngora, Villamediana, Jáuregui, Pedro Espinosa, Soto de Rojas, etc. Advierte Cossío (p. 8) que no ha tenido " l a pretensión de hacer una obra completa y agotadora" ; cree que puede aumentarse el número de fábulas mitológicas, pero no que esto cambie "las líneas esenciales" de su estudio. Así l o creemos también nosotros. Sin embargo, entre las adiciones que ahora vamos a ofrecer nos parece que hay algunas de cierta importancia. Seguimos aproximadamente el orden del libro. Cap. 5, "Romances mitológicos del siglo x v i " , pp. 122 ss— Es éste uno de los capítulos en que cabe mayor número de adiciones. Evidentemente, para no alargarlo en exceso no quiso detenerse Cossío a mencionar —y menos aún a analizar— los muchísimos romances de asunto mitológico que hay en pliegos sueltos o en cancioneros del siglo xvi, puesto que n i siquiera agota los materiales que ofrece la Antología de Menéndez Pelayo o el Romancero de Duran. Supongo que eligió sólo algunos, por más divulgados en su época o por más "típicos". M e limito a señalar unos cuantos romances poco conocidos . E n el ms. Esp. 372 de l a B. N . P., fols. 150 r°-i52 r°, hay un romance de Orfeo, delicioso por su ingenuidad y primitivismo: "Vañando se está Erudize, / muger del mú3 ss a a s 4 5 1944-45, 5 1 6 - 5 1 7 ) . — A ñ a d a m o s q u e en las tranjeros suele h a b e r errores, seguramente Schewill (por Schevill), p . p. 8 6 ; Renascense, p. 2 0 , etc. de i m p r e n t a : Pactow 42; Foulché-Delbose, p p . 1 3 , 4 2 ; Moderne language. p. 1 9 ; M i c h a e l i s de Notes, ex- (por Paetow), p . 1 2 ; Vasconcelles, p. 2 1 3 ; Étude bibliografique, N o todo el l i b r o se refiere a l tema concreto de la " f á b u l a m i t o l ó g i c a " en c u a n t o 3 g é n e r o literario. A d e m á s de los dos p r i m e r o s c a p í t u l o s " T r a d u c t o r e s y expositores"), dedicadas 4 escasas menciones de nombres y t í t u l o s habría q u e descontar ("Antecedentes algunas medievales" y de las excelentes páginas a Garcilaso, a B o s c á n , a Francisco de la T o r r e , a H e r r e r a y a L o p e . A ñ a d e en seguida: " H o n r a d a m e n t e m e n c i o n o los poemas m i t o l ó g i c o s q u e conoz- co p o r sus t í t u l o s , p e r o q u e p o r diversas razones n o h e p o d i d o consultar". E n efecto, a lo largo d e l l i b r o encontramos das, c o m o el Hércules muchas otras escrúpulo mano, 5 pp. de C o s s í o , con adiciones (cf. de análisis (p. 285, 4 5 4 , 500-502, 2 5 7 ) , el 515-516, de difícil de poemas consulta, y a u n p e r d i de Ganimedes Pellicer 5 6 2 , 6 0 8 ,641-642, y su deseo de ofrecer a l lector todos frecuentes que v a n a t í t u l o s de f á b u l a s M a l Lara manuscritos, los datos q u e nos animan a (p. tenía presentar (aunque 58-61. leyendas Flace falta la las susceptible de adiciones, c o m o todos los c a t á l o g o s ) en A . R E Y y A . G . S O L A L I N D E , Ensayo de Este a continuación. P a r a los romances de asunto troyano hay u n b u e n c a t á l o g o bibliografía 480) y 717-718). troyanas u n repertorio en la literatura completo d e l r o m a n c e r o de una Bloomington, 1942, pp. española, de tema clásico. 8o RESEÑAS N R F H , X I sico Orfeo, / con esas ninfas mayadas, / despojadas de su arreo. . / ' ; l o más notable es su sencilla y graciosa descripción del dolor de Orfeo y de los recintos infernales. — De la época de Sepúlveda y Timoneda es un "Romance a la desastrada muerte de los famosos enamorados P i r a n i o y Tisbe, la qual historia es a todos m u i notoria y sabida" (B. N . M . , ms. 3806, fols. 154 v°-i58 v°); empieza; " D e la cueua sale Tisbe / adonde se auía entrado". — Señalo también estos romances de Hero y Leandro: el de Juan de Boraualias Mayayo (pliego suelto de hacia 1570), el p u b l i cado por Serrano y Sanz en RABM, 1901, 329-330, y dos del ms. 3294 de la B. N . M . (fechado en 1582), uno de los cuales —el que comienza " E l sin ventura mancebo"— se incluye en el Jardín de amadores, Barcelona y Zaragoza, 1611 . Pp. 152 ss.—A las glosas del soneto de Garcilaso, "Pasando el mar Leandro el animoso", añádase la de Antonio de Lofrasso, en catorce octavas (cf. P. C A B A N A S en RLit, 1, 1952, 57-66), y la que aparece e n las Flores de baria poesía, en catorce liras (B. N . M . , ms. 2973, pp. 90-93). Pedro de Padilla no sólo es autor de la glosa al soneto de Garcilaso (pp. 155 ss.) y de la Fábula de Adonis y Venus (p. 158), sino también de u n interesante Romance de París y Elena que lleva intercalada una versión, en tercetos, de la heroida X V I de Ovidio (Thesoro de varia poesía, 1580, fols. 191 r°-194 v°). — E n cuanto a las octavas líricas sobre Pira 1110 y Tisbe (Cossío, pp. 156-158), cf. el ms. 3924 de la B. N . M . , fols. 162 v°-163 r°. Cap. 7, " E l italianismo", pp. 176 ss.—A esta época pertenece la Fábula de Narciso de Francisco de Figueroa, en octavas, mezcla de aciertos y desmayos. L a he leído en las Flores de baria poesía, ms. cit., p p . 277-279; no sé si se ha impreso. — E n el ms. Esp. 373 de la B. N . P . hay una Fábula de Apolo y Daphne, por Pedro Blandón, también en octavas (fols. 294 v°-304 r°). Cap. 8, "Fábulas mitológicas en el género pastoril", p p . 202 ¿ x — P o c o conocida parece ser la novela pastoril de Bartolomé López de Enciso, Desengaño de celos (Madrid, 1586), en la cual resuenan las querellas de celos como un leitmotiv muy acusado; hay una abundante ejemplificación mitológica, pero sobre todo el viejo Criseo cuenta, adecuadamente, la fábula de Célalo y Procris (fols. 172 r°-i8i v°), largo poema en quintillas: ' ' C o n Célalo fue casada / Procris, vna nimpha vella. . . " 6 7 0 Véanse jubilar romances almena en m á s detalles de Alfonso (a los Reyes, cuales en m i a r t í c u l o México, agrego " L o s romances de H e r o y Leandro", aquí otro m á s , el que comienza " A r r i m a d a / de la torre E r o esperaba. . . " , B . N . M . , ms. 3 7 0 0 , fol. 1 4 6 r ° ) . D i c e l a p. 2 7 que la de P í r a m o alcanzar" entre temático" los poetas Libro 1 9 5 6 , p p . 1-41, d o n d e estudio en total v e i n t i c u a t r o y T i s b e es " l a f á b u l a españoles. En realidad, (pp. 8 7 9 ss.), fueron m á s p o p u l a r e s a una Cossío que m á s popularidad h a b í a según se ve por el de "Inventario l a de V e n u s y A d o n i s y la de Hero y Leandro. 7 E n l a p. 1 4 0 leemos q u e el Hero fragmento y Leandro de L u c a s R o d r í g u e z de la glosa de P e d r o de P a d i l l a " ; pero R o d r í g u e z " n o es sino u n no toma absolutamente n a d a de l a glosa, sino q u e refunde en u n o solo los dos romances que aparecen "ensalada" en de P a d i l l a . C o r r i j o a q u í l a glosa de A l d a n a a l m i s m o soneto p o n d i e n t e s a los dos ú l t i m o s a otro m i n ú s c u l o los versos 6 y 7. error: dice C o s s í o (p. de Garcilaso " f a l t a n dos octavas, endecasílabos". N o es a s í ; faltan las que en la 1 5 4 ) que las corres- corresponden NRFH, X I 8l RESEÑAS P. 297.—A propósito del poema de Rodríguez de A r d i l a , Baco y sus bodas en España, alude Cossío a los Tercetos en loor del puerco, de Juan de Arjona, pero no analiza esta última composición, en la cual va incluida una fábula de Venus y Adonis, tratada con seriedad, aunque sin mucho vuelo poético. Por otra parte, Rodríguez de A r d i l a , poeta y librero, publicó una obra suya, el Juicio de París, entre los poemas preliminares de las obras de Gregorio Silvestre: cf. Á N G E L D E L A R C O , RABM, 19 (1908), 109. P. 423.—Muy plausiblemente, identifica Cossío una fábula de Dafne encomiada por Francisco M a n u e l de Meló con la Fábula de Dafne y Apolo de A n t o n i o de Paredes. Añádase que el propio Meló (Las tres masas del Melodino, Lisboa, 1649, f° - 3 ° ) dedica una décima laudatoria " A la fábula de Cyparisso, escrita de vn Ingenio"; sería interesante identificar este poema, tanto más cuanto que Cossío no registra ninguna fábula de Cipariso en todo el libro. P. 502.—Se cita aquí la Fábula de Endimión de Carlos de Praves, pero no su Fábula de Acteón (cf. G A L L A R D O , Ensayo, t. 3, col. 1270).—A las fábulas de Psique perdidas o extraviadas cabría añadir la de Pantaleón de Ribera, quien dedica en u n soneto (Obras, ed. Balbín Lucas, M a d r i d , 1944, t. 1, p. 225) su Fábula de Psiches i Cupido. Cap. 19, "Las fábulas burlescas", pp. 517 ss.—Para este capítulo hubiera sido interesante tener en cuenta el riquísimo Cancionero de la Academia de los Nocturnos (B. N . M . , ms. R-32 y R-33) . Los poetas valencianos nos ofrecen, en efecto, varias de las primeras muestras de fábulas burlescas, y esto con independencia de Góngora, pues aunque el famoso romance "Arrojóse el mancebito" es del año 1589, no parece influir en las fábulas que se componen en la Academia de los Nocturnos entre 1591 y 1594. N o todas son burlescas. Gregorio Ferrer traduce simplemente la Carta de Biblis a Cauno su hermano, en cuatro octavas (ms. cit., t. 2, fol. 14 r°-v°): " L a que ausente de ti jamás se aparta. . . " ; Miguel Beneito canta en tercetos la Fábula de Yphys y [Y]ante (t. 1, fols. 92 v°~93 v°), y lo hace con agradable fluidez, aunque recargando u n poco las tintas en la descripción final de la metamorfosis; la Fábula del rey Midas de Joan Joseph Martí, también en tercetos (t. 2, fols. 194 v°-i95 r°), es francamente pesada, y l a Fábula de Faetón de Pedro Vicente Ferrer, en "redondillas" o quintillas dobles (t. 2, fols. 97 v°-98 r°), está empedrada de consideraciones morales. Pero, en cambio, otras composiciones son bastante desenfadadas y chocarreras. E l tema desarrollado por Francisco Desplugues en su Fábula de Marte y Venus como los cogieron en la red (t. 1, fol. 18 r°-v°) es ya u n A 1 1 r 8 9 Dice C o s s í o : 8 impresión, y otra, Fábula enamorado, rasgó "Latassa. . . nos d a cuenta, a u n q u e sin m e n c i o n a r lugar n i a ñ o de si acaso n o se trata de dos manuscritos, de u n a Fábula Éste su autor. de Psiques Latassa (Zaragoza, 9 a la misma f á b u l a " . n o son claras; conserva el Amor que l o era d o n Francisco J a c i n t o se trata de dos referencias de y Cupido, pero, e n todo enamorado, fábula poética para saberlo, b i b l i o t e c a de Amor la y Cupido, pues las que palabras la H i s p a n i c Society p o r F u n e s de V i l l a l p a n d o 1655). E l autor se detiene e n las producciones de otras academias m á s tardías 754-762). D e l o hecho e n l a de los N o c t u r n o s cita s ó l o l a Fábula de Júpiter de parcial Gaspar Grajales, del estamparse, Funes de V i l l a l p a n d o , y creo Es difícil caso, la de Psiques estando de Aguilar Valencia, (pp. 244-245), p u b l i c a d a 1905-12; este editor p u b l i c ó Orts, q u e e n seguida m e n c i o n o . en la también edición el Plutón y de F. y Proserpina (pp. Europa, Martí de 82 NRFH, X I RESEÑAS tanto burlesco en Ovidio, pero el valenciano acentúa los colores y llega a u n irrespetuoso realismo: los dioses adúlteros caen en l a red de V u l cano "sin recebir pesar de la cayda / n i dolerles los lomos con tal fuerca, / que como son de dioses son muy fuertes". Están hechas con cierta gracia las quintillas dobles en que Jaime Orts cuenta los Amores de Pintón y Proserpina (t. i , fols. 117 v°-n8 r°); he aquí unas muestras: " V i e n d o Plutón su hermosura / y tan galana criatura, / cogiéndola de rondón / la metió en su carretón / y el paso más apresura"; a l final, juega con el anacronismo: " Y ansí en medio de vna tina / llena de pez y razina [sic] I están los dos por memoria, / y en esto acabó la historia / de P l u tón y Proserpina". Otras veces, l a gracia consiste en intercalar "agudezas" (o chistes más o menos subidos de color) en el relato ovidiano, como se ve en l a Fábula de Anaxarte de Hernando Pretel, compuesta también en quintillas dobles (t. 1, fols. 21 v°-22 r°) : " . . .Él los miembros estendía / quando ella los encogía; / ambos tiemblan ya su muerte, / mas temblaran de otra suerte / a concordar su p o r f í a . . . " , etc. E l mismo metro se impuso al ya citado M i g u e l Beneito para otros dos poemas ovidianos: la Fábula de Acteón (t. 2, fols. 59 v°-6o r°), donde dice por ejemplo que Diana, sorprendida por Acteón, "cuernos le vino a poner / con ser tan casta mujer, / para mostrar, sin que asombre, / quál deue poner al hombre / l a que lo dexa de s e r " , y l a Fábula de Júpiter y Calisto (t. 2, fols. 185 r°-i86 v°), donde comenta así l a estratagema del dios: " Y en esto se podrá ver / qué de engaños, quánto daño / mugeres saben hazer, / pues para hazer vn engaño / toma forma de muger". Creo que estas cortas menciones podrán dar idea de l a importancia que tienen los Nocturnos para l a historia temprana de los tópicos y las técnicas burlescas . P. 536.—Al lado del romance burlesco de Pantaleón de Ribera sobre el Fénix podría citarse otro mucho más gracioso, de Jerónimo Cáncer, sobre el mismo asunto; comienza: "Graznidos daba, graznidos", y puede leerse en sus Obras varias, Madrid, 1651, fols. 40 r°-4i v° (o en las Delicias de la lengua castellana, Milán, 1655, pp. 71-73). Cap. 24, "Romances mitológicos en el siglo x v n " , pp. 643 ss — E n m i artículo citado supra, nota 6, recojo otros dos romances de Hero y Leandro n o mencionados por Cossío: el d e l Príncipe de Esquilache y el copiado en el cartapacio de Jacinto López, B . N . M . , ms. 3915. — A esta época debe de pertenecer también el Júpiter y Calixto de Juan de León y Vargas (cf. G A L L A R D O , Ensayo, t. 3, col. 379). — E l Dido y Eneas de Diego de Morlanes (pp. 662-663) fue publicado, con otros dos romances sobre el mismo asunto, por A . R E Y en PMLA, 63 (1948), 85-91. Cap. 25, "Fábulas burlescas en el siglo, x v n " , pp. 679 ss. — Observa atinadamente Cossío (p. 679) : "Las dos corrientes barrocas que e n la literatura del siglo x v n pueden representar con tan justos títulos Góngora y Quevedo, pueden advertirse en el desarrollo de esta clase de poe10 11 1 0 Siglo y m e d i o m á s tarde, el g r a n a d i n o P o r c e l y Diana: " D i j o , y cornudo venado / lo hizo; repite este chiste en su p e r o si hacer p u d o casta u n c o r n u d o , / ¿ q u é n o h a r á la q u e n o h a d a d o ? " 1 1 Para la "academia" Acteón l a q u e d i o en (cit. p o r C o s s í o , p . 762). d e l 7 de octubre de 1592 se e n c a r g ó a P e l e g r í n " c u e n t e en quartetas l a cayda de F a e t ó n y p o r q u é los E t í o p e s las m a n o s b l a n c a s " / Cathalán tienen las p a l m a s (t. 2, f o l . 1 v ° ) ; pero n o se transcribe este p o e m a . de RESEÑAS N R F H , X I 83 mas burlescos en el siglo x v n y aun en el siguiente". Sin embargo, añade poco después: "Cierto que tampoco escribió [Quevedo] fábula alguna burlesca". E l olvido del Fiero y Leandro en paños menores es una de las lagunas más sensibles del libro aquí reseñado, pues este feroz romancillo de Quevedo es, en cierto sentido, l a culminación del género. Pp. 686 ss.—A l a escuela de Polo de Medina pertenece u n burlesco Juicio de París que se halla en el ms. 3797 de la B. N . M . , fols. 274 r°-276 v°; está escrito en silva, y comienza con una desaforada descripción del monte Ida: "Almacén de los gages del hibierno, / refugio de las fiebres del verano, / atalaya del sol, chinchón del suelo, / lobanillo troyano.. P. 728.-—Del mismo año que el Alpheo de Colodrero de Villalobos son las Rimas varias de Gerónimo de Porras (Antequera, 1639), donde hay una Fábula de Troco y Sálmacis y origen de los hermafroditos (fols. 52 r°-63 v°). Es un romance burlesco que desde e l comienzo, "De T r o c o y Sálmacis oye, / Celia hermosa, u n corridillo. . . " , delata l a influencia de Góngora. Entre las "fábulas mitológicas" de tema original, como l a Fábula del Genil de Pedro de Espinosa (pp. 286-294) o el Peñasco de las lágrimas de Francia y Acosta (pp. 386-388), podría recordarse La fuente de Alcover de Felipe Mey, publicada entre sus Rimas, a continuación de su versión de las Metamorfosis (Tarragona, 1586), y también el Romance del Hypocrás leído en l a Academia de los Nocturnos por Jerónimo de Virués (ms. cit., t. 1, fol. 87 r°-v°), explicación "mitológica" del origen de cierto ponche valenciano. Presenta estas adiciones como una modesta contribución al tema tan excelentemente estudiado y expuesto por don José María de Cossío. D e hecho, lo que he añadido es muy poco si se lo compara con el "Inventario temático" que cierra su libro, sinopsis rapidísima de u n estudio que significa, indudablemente, años de larga y copiosa lectura. E l volumen —no tan bien impreso como sería de desear — está adornado con veinte láminas en que se reproducen otras tantas pinturas mito12 13 N o es m u y completo 1 2 en Acuña ciso, errores: (242); falta en Apolo y poner "anónimo"; e n Píramo Fisiología (por Monteverdi), (Filología), (Pandión), hay que quitar y Tisbe n i Sálmacis, sino Anaxárete "Anaxarate, algunos: p . 408; " e n nariz (raíz) cuidadoso (257) e n vez de Calisto, Jerónimo a Vicente G a r c í a Blema Hipsípila y como d e c í a Psique; 287; en el h e n d e c a s í l a b o 90. — E l clásicos o e n su (pp. 16, 352), tampoco Amenes Hipsípila Anaxárete, (214, 238, 453, etc.), y en l a p . 80 leemos: Garcilaso" esdrújulo de Metamorphosus n o escribe Pasífae, p . 135) y Sálmacis; p . 259; 265; Revista a l t i v a " , 332; P a d i o n de los nombres p r o p i a , Calixto Aracne, (o Hisifile, (por Blecua), (pero Anajarete es como editor m o d e r n o l a f o r m a correcta e m p l e a d a p o r Garcilaso, Anaxárete...); pues, acento Nar- (210) (216). H a y algunos 518; H i p o n e s (Hipómenes), en la g r a f í a (75, 237, etc.) o Anaxarate o Anajarete, (111), G á l v e z perezosa...", 262, 451; C a u m i o (Cauno), dice, h a b l a n d o p o r cuenta sino Pasifae, (p. 442); (273); e n Seguí. (Encelado), a u t o r n o siempre se muestra (119, 216), Psiche Castillejo de L o p e de V e g a 43, 44; Samotasa (Samósata), recta a c e n t u a c i ó n ; Villamediana Diego G i r ó n 83; " E r a t o d u l c e y M e l p o n e (Melpomene) 321; E n c é d a l o (Metamorphoseos), falta h a y q u e b o r r a r el n o m b r e de fray A b u n d a n los yerros de i m p r e n t a . H e a q u í Monteverde algún de Aracne y e n Hércules p o n e r e n su l u g a r a R o c a y 1 3 (216); e n Polifemo, la f á b u l a y Dafne e n Europa (p. 453) ; e n Los Gigantes, (186) y L o p e de V e g a y Barahona Pérez este I n v e n t a r i o : falta M a n u e l Gallegos Ifis " C o n o c e el claro r í o q u e transcribe falta, Anaxárete../', 8 N R F H , RESEÑAS 4 XI lógicas del Museo del Prado, que pudieron influir en los poetas españoles o recibir l a influencia de éstos. Son cuadros debidos sobre t o d o a pintores como T i z i a n o y Rubens, aunque los hay también de Velázquez. E n el mismo año que el libro de Cossío, apareció el de D I E G O A N G U L O Í Ñ I G U E Z , La mitología y el arte español del Renacimiento, donde se encontrarán datos de gran interés acerca del asunto. ANTONIO El C o l e g i o de ALATORRE México. J U A N A R R O M , El teatro de Hispanoamérica en la época colonial. A n u a r i o Bibliográfico Cubano, L a Habana, 1956; 233 pp., ilustr. JOSÉ Breve, ágil, sustancioso, el libro de A r r o m traza u n cuadro prácticamente completo de las manifestaciones dramáticas americanas hasta las postrimerías de la Colonia. N o se limita a las obras compuestas en español, sino que se detiene, con bastante detalle a veces, en las que pertenecen al legado indígena anterior a l a conquista, o en las que se escribieron posteriormente en lenguas vernáculas. E l estudio pretende ser, y en cierto modo l o es, " u n ensayo de interpretación y síntesis", con criterio "esencialmente estético". Así, reduce al mínimo l a información biográfica, pero ofrece en cambio una bibliografía general bastante rica, "para más pausadas exploraciones" ("Al lector", pp. [10 y 11]). E l recorrido a través de obras no siempre brillantes y muy pocas veces valiosas pudo haber resultado pesado. N o resulta así. A r r o m sabe insuflar a su trabajo cierto aliento humorístico que aligera l a exposición. Las citas copiosas y frecuentes proporcionan al lector u n material cuyo interés práctico y directo no es necesario subrayar. Pero libro tan útil y bien informado me sugiere algunas observaciones. E n las pp. 25-26 se alude a Duran y se cita a Oviedo en lo que respecta a una danza aérea de carácter religioso. Pero no hay referencia alguna, quizá por inadvertencia, a una declaración muy semejante que aparece en Bernal Díaz. Además, dicha danza ha sobrevivido como elemento folklórico en las evoluciones del "volador", de las cuales las más célebres se ejecutan en Papantla (Veracruz) durante las fiestas de Corpus. A r r o m , después de rápidas consideraciones generales acerca de la obra teatral de González de Eslava, se limita a dar la nómina de sus coloquios para indicar " l a riqueza y variedad de los asuntos, de las circunstancias que los ocasionaron y del fin que tenían" (pp. 68-69). Pero l a lista en sí ilustra poco y, considerando que l a producción de Eslava no es demasiado accesible, quizá hubiera convenido u n estudio mínimo de cada coloquio. Por otra parte, el X V I (Del bosque divino donde tiene Dios sus aves y animales), despachado con el juicio de Menéndez Pelayo ("brillante concepción alegórica"), contiene rasgos que citado en l a p . 453. T a m b i é n falta acento e n Calíope: "Aquí cantó Caliope p. 332.. Sobra, e n c a m b i o , e n " A s í c u a n d o a g r a n priesa los Cíclopes", "a golpe, suelo, de m e t r o , es a d e m á s Cíclopes h e c h o " , p. 579 (la a c e n t u a c i ó n la e t i m o l ó g i c a ) . (p. 301); " u n ciceroniano usque Otros p e q u e ñ o s tándem" (p. 765). deslices: ciclopes, O di famosa", p. 273, y en exigida prophanum por el vulgum