Imágenes digitales - Junta de Castilla y León

Anuncio
181048 Sepffembre-1980
| ; Selecciones de Tangos y *|
Canciones
de
Moda
E d i t a d o en R a n c a g u a , Qaraero 5 3 0
AJS'O I
—
Publicación Mensual
Director Propietario:
—
—
CHILE
Núm. 5
OSCAR A. V A L E N Z U K L A
A nuestros favorecedores
Como siempre, tenemos el agrado de saludar a nuestros favorecedores y al mismo tiempo le presentamos el Ñ.o 5 de ^Selecciones,''
como un homenaje al 18 de Septiembre, Aniversario Patrio.
S^te número contiena un selecto
repertorio de: Tonadas, canciones,
cuecas, vals, tangos, ele , que esperamos serán de su entero agrado.
Esperando como siempre vuestra
colaboración, que atte. de ü d . S. 8.
^
Oscar A . Valenzuela,
DIRECTOR
$
El chancho de
mi comadre
Tonada
Con un entusiasmo grande
y a l e g r í a que desborda
estoy haciendo u u a oría
de chanchos fíaos pa e o g o r d a .
Y como en estos lugares
DO h a y n i n g u n o que se c u a d r a
no he v i s t o c h a n c h o m á s l i n d o
q u e l c h a n c h o de m i c o m a d r e .
lEstribilIo)
P o r D i o s que chancho m á s l i n d o
que t i e n e m i c o m a d r i t a
es dejamones redondos
y de patitas c o r t i t a s
C o m o sé que hay u n goloso
q u e se lo q u i e r e comer
y o le d i « o a m i comadre
t e B g a c u i d a d o con él
P a r a p e r p e t u a r la raza
en c r í a lo q u i e r o echar
pero e l l a m u y e g o í s t a
no me lo q u i e r e p r e s t a r
S e repite
estribillo
Se lo d i g o por e x p e r i e n c i a
no se lo p i d a n prestado
el c h a n c b i t o que' ella t i e n e
a todos se lo ha negado.
Se me hace a g u a l a boca
de v e r l o t a n r e g o r d i t ó
a m i se me v a n las manos
para hacerle u n e a r i ñ i t o .
El roto con suerte
Tonada
Y o s i e m p r e me estoy quejando
porque n a c í u n martes 13,
me p u s i e r o n F o r t u n a t o
y es tan re ma'a m i suerte
el d í a que yo n a c í
esa noíííhe no hubo l u n a
y c u e n t a n quo hubo u n t e m b l o r
y me c a í de la c u n a .
R e c i é n a p r e n d í a a andar
y de un golpe q u e d é cojo
fui a hacerle c a r i ñ o a u n a gata
me a r a ñ ó y m e a r r a n c ó u n ojo
fui con m i taita a cazar
por torcaza m a t ó u n tordo
se r e v e n t ó la escopeta
y del r u i d o q u e d é sordo.
A la mujer que yo quise
me c a s é a u n q u e era vieja
me la m a t ó u n a c a r r e t a
cuando í b a m o s pa la i g l e s i a .
F a colmo de m i d e s g r a c i a
en l a b o r a de m i m u e r t o
no f a l t a r á a l g u i e n que d i g a
g ü e n d a r el roto con suerte.
Perdón de madre
(V A ti 8)
P e r d ó n a m e , mudre querida
io que tanto te keeho sufrir,
que sea por culpa m í a
madre, q u « vaa a morir.
H o y yo sufro un í^ran tormento
da verte a^í pidecer
y es tanto m i aeutiraiento
madre, que no se que hacer.
Cuanto siento madre m í a
de no haberte obedecido
entonces madre querida
nada que h a b r í a s sufrido.
P e r d ó n a m e madre m í a
te suplico sin cesar
y no puedo consolarme
porque es tanto m i pesar.
Cuando tú me vistea ir
quedastes llorando, m a d r e . ,
cuando volví, ya era tarde,,
estabas para m o r i r . „
Y o lloro con dolor profundo
por mi destino tan cruel
y y a se vá de este mundo
la madre que me dió el ser..
Por eso amigos queridos
un consejo les d a r é
no dejen padre ni oaadre,
ni salgan a padecer...
No Pintes las Uñas
( O U tí O A )
Y o v i una n i ñ a bonita
con las u ñ a s ooioriando
ee me vino al pensamiento
que h a b í a s estado carniando
N o te pintes las u ñ a s
chiquilla linda
iiie basta con tus labios
color de guinda,
color de g-uinda, sí
ser m á s formal
son m á s lindas las carnee
al natural.
Y o creo queea locura
tanta pintura.
Pecado
(Bolero)
Y o n o eé s i es p r o h i b i d o
si n o tiene p e r d ó n ,
si l l e v a a l a b i e r a o ;
e ó l o s é que es a m o r .
Y o n o s é s i este a m o r es p e c a d o
q u e tiene e a s t i g o ,
ni es fat.al a l a s leyes h o n r a d a s
del h o m b r e y d e D i ó s .
S ó l o sé que a t u r d e l a v i d a c o m o
un torbellino,
que me a r r a s t r a y me a r r a s t r a
a trus b r a z o s COR c i e g a p a s i ó n .
E s m á s fuerte que y o , que m i v i d a
m i credo y m i tinoe;
es m a s fuerte que t o d o el respeto
y el m i e d o h a c í a D i ó s .
A u n q u e sea pecado,
te q u i e r o l o mi».mo;
a u n q u e t o d o me niegue el derecho
me a f e r r ó a este a m o r .
Los
totas
de
San Matlín
(Zamba)
A n t e e l C r i s ante e l C r i s t o
{Redentor,
Se a r r o d i se a r r o d i l l a j u n a r r i e r o
Y reza y rezaba por las almas
D e los b r a de los b r a v o s g a n a deros
E r a n se e r a n sesenta paisanos
C o n cora, con c o r a z ó n d® acero.
Q u i e r o e l e v a r m i canto
T o m o u n l a m e n t o de t r a d i c i ó n
P a r a los g r a n a d e r o s
Que defendieron nuetstraNación
B r i n d o yov esas almas
Y 4110 las b e n d i g a n u e s t r o s e ñ o r
N u e s t r a se, N u e s t r a S e ñ o r a de
(Cuyo
C o n t e m p l ó la c r u z a d a de los
(Andes
Y b e n d i y b e n d i j o a San M a r t í n
P o r ser él e l m á s g r a n d e e n t r e
('os g r a n d e s
C u n a de c u n a de eternos
laureles
C o n 1« que, con la que adoran
[mi p a t r i a .
twa
Mu
CUECA
L a C a r m e l a toma vino
l a Margrarita chuflav
y la mapucha Clotilde
s« va para L o n q u i m a y .
L a M i r e l l a y la N e l l y
c o n la B a r t o l a
sólo toman P a p a y a
con C o c a C o l a
con C o l a C o U s i .
E l aguardiente
lo toma ñ a A n a c l e t a
porque es pacitnte
yo tomara cerveza
Con l a Tertjsa.
El Hambriento
Cueca'
Y o me tomara cien mate
cincuenta tazas de te
sesenta de chocolate
y otras tantas de café.
Y o me comiera un queso
cuatro gollinas y un pavo
un ganso c a r a m b a y una
corvina
una c o r v i n a sí,
el pon he en leche
un corderito asado
y en escabeche
una vaquilla fiambre
caramba q u e d é c o r hambre.
Tü
Q U E VAvS V E N D I E N D O
FLORES
Letra
( C a n c i ó n chilena)
y música: Luis Aguir©
Pinto.
A r t u r o y L u i s G a t i c a con
Donato R o m á n Beitmann
y su O r q u e s t a .
con T r í o
vocal.
T ú que vas,
t u que vas, v e n d i e n d o flores,
r é n d e m e la¡flor de tus p e n s a mientos,
p a g a r é , p a g a r é con i l u s i o n e s
esa f l o r , esa f l o r que es m i tor(mentó
esa f l o r que es m i t o r m e n t o .
Y o que n u n c a supe de d í a s
(grisep.
a h o r a me t o r t u r o s i p i e n s o en tu
M o r i r é eoiíaTiclo amores
«i es que t ú no rae das tus
(pensamientos.
N o me das tus p e n s a m i e n t o s .
D e l i a r d í n , 41
del j a r d í n d t l sentimiento
q u i e r o dar,
q u i e r o darte las t e r n u r a s ,
ellas son como p á j a r o s que e l
(viento
que se v a n tras las notas de t u
(acento.
Q u i e r o c a m b i a r m i s penas
por t u a l e g r í a
y que t ú te a t o r m e n t e s
s i p i e n s o en t í .
M o r i r é , m o r i r é sobando a m o r e s
ai es que t ú no me das tus
(pensaraientof.
N o me da^ tus p e n s a m i e n t o s .
L ^ , l a r a U l a r a , l a lara, la l a r a .
Charol - ^odombs Hiloog
Alberto Castillo y su Orq. Típica
Chard, Charol...
como no'.he stn luna
coma los cuervos erm Charol,
en la piel tinta bruna
y en todo el cuerpo fiebre de sol
cono mche *in Ivna^
como lo* cuervos era Charol...
Charol, Charol...
No conoció su cuna ,
y en la ftocova se hizo miyor...
Charol, Charol...
II
Cuidando las carret s
Ch'trol mataba m f r í o y su hambre
honda eran sus penas
hondasJanhnndas como los parches
cutndo el cand»mbe rojo
cm sus retumbos resteaba ti aire,
Ay Charol...
En Revancha
( B O L E R O )
Yo conocí el amor, es muy hermoso
pero en mí f u é fuyaz y traicionero.
Volvió canalla lo que f ué yíonoso
pero Jué un gran amor « fué
ei primero.
(Cantudo)
Amor ...por tí behi
mi propio llanto.
Pobre negto Charol...
Ay, Charol...
Pobre negra Charol...
Ay, Charol...
Bia
Charol, Charol...
nadie asomó a su sueño,
pero él señaba, pobre Charol...
y era la de su ensueño
de tez de nieve y bucles de solt
pero el soñaba, pobre Charol...
Chmrol, Charol...
Bllano supo nunca
quQ el pobre negro murió de amor,
.su pobre vid* trunca
cayo vencida psr el dolor,
ella no supo nunca
que el pobre negro murió de amor.
Charol, Charol.*.
Amor, fuiste mi cruz,
mi religión.
Ss justa la revancha y éntre tanto
sigamos engañando al corazón.
Amor ...por ti bebí
mi propio llant§
Amor...Juist* mi cruz,
mi religión,
Bs justa la revancha y entre tanto
sigamos engañando al corazón,
•¿iqamj* engañando al corazón.
Que
queda de
nuestros amores
BOLERO
L l e g ó coa el viento esta e/inci^n
para hablarle al c o r a z ó n del a-mor
que se nos fué.
V o l v í nuevpmontB a, recordar
tantas cosas del azar
que ya nunca o l v i d a r é . . .
¿Que queda j a de nuestro amor?
un gran r e c u a r d ó nad* m á s .
Q u queda ya, de mi c a n c i ó n
sentimental
aquellas cartas que g u a r d é ,
aquella cita que no o l v i d é ,
s o í o un recuerdo queda ya, m i bien.
Beso de amor que yo te di,
dulce p a s i ó n que yo s e n t í ,
aquellos diae que p e s ó
muy junto a t í .
Nada q u e d ó de aquel ayer,
da aquellos s u e ñ o s que v i v í ,
s ó l o r e c u e r d o » quedan ya,
mi dulce amor...
EL
BECOEDADO
CANTANTE
ARGENTINO
i
' '''' •
CARLOS
^^S-Í^^^K?5
GARDEL
Pepe
Aguirre
Gran cantante chileno; un^ de sus mejores interpretaciones, Frivolidad, publicamos en este número
Soy
Huaso que no d e s t i ñ e
T o n a d a
E n un tiempo de rodeo
soy de e?08 que se cotejan.
E n un tierapo de rodeo
soy de esos que se cotejan
monto en u o a yegua vieja
coja que no importa un bledo
coja que no imdorta un bledo.
¡Sobre a caballo topeo
porque soy completo huaso
y pa tomar vaeo a vaso
soy el tirao con honda
y en m i montura reonda
a ío arriero car^o el lazo
a lo arriero cargo el lazo.
E n cualquier fonda ma apeo
pa bailar de pata en quincha
en cualquier fonda me apeo
que rae la hagan en las huinchas
y ei guapean guapeo
y si guapean guapeo.
ta
BOLSEO
Bin ti
no podre vivir j a m á s
y pensar que nunca m á s
sin ti.
Que me puede y a importar
si í o que me hace llorar
No nay poncho que me haga lleco
ni hay ñ a t o que se me empale
y si bochinche me sale
correspondo como gueno
porque eoy roto chileno
y íoy u n huaso que vale
y aey u n huaso que vale.
Y pa atracarle a u n a huasa
no soy de los m u y quedados
y pa atracarle a una huasa
no soy de los m u y quedados
ando siempre acomodado
con plata que traigo a ca'-a
con plata que traigo a casa.
No hay naide que me eche boca
porque yo no haga uo c a r i ñ o
rae acosturabraron de n i ñ o
que n o fuera hacer l a talla
y a cualquier parte que vaya
soy huaeo que no d e s t i ñ e
soy huaso que no d e s t i ñ e .
e s t á lejos de ti.
Sin ti
BO hay clemencia en m i
dolor
la esperanza de m i amor
te la llevas al fío.
Pin ti,
es i n ú t i l vivir
como i n ú t i l s e r á
el quererte olvidar.
Caminemos
S A M B A
No, ya no puedo pensar que te amé,
es preferible olvidar que mfri.
Baila, sabroso,
baila, querida,'
que g o z a r á s tu t a m b i é D t . r
El bambolero se baila en la Habana,
en el Perú, también en Venezuela,
y todos gustan del mambolero"
y que vacilando se puede gozar,
y que vacilaudo se pued? gozar.
No, no c&noiho que iodo se acabó,
que este sueño de amor terminó,
que la vida nos separó, sm querer.
Caminemos, talvez nos veamos
después.
Sita es la ruta que estaba marcada,
sigo insistiendo en tu amor
que se perdió en la nada.
y así vivo caminando
sin saber donde llegar;
tal. vez caminando
la vida nos vuelva a juntar.
BOLERO-M"A MEO
Un nuevo baile yo quiero enaefiarte,
un suevo baile rítmico y sensual,
un nuevo ritmo de Mambo y Bolero
que tiene mucho iabur tropical.;
Bailando raambo yo soy cubanchero
y con mi amor lo tengo que bailar,
a» baila en Cuba, Cbile y la Aig«ntina
y al mundo entero tendrá que gustar.
n<ila, mi santa,
bala, mi neera.
c-sU lindu mambolero.
[stfellila del
Estrcllita
Süí
del Sur
V A L S
Cuando lejos de ti
quiera penar el cirvzón,
violento en su gemir
recordaré su r e í r .
8u vibración que Jué
cant» de amor, himno de paz,
ya no h a b r á entonnea
dolor, toio será J e h c i d a d .
N», no, no te dejo un adiós
Bstrellita á d Sur,
porque pronto estaré
a tu la dé otra vez,
y de nuevo sentir
tu fragovr'a sutil;
campanas
bonanza
r e p i c a r á n en m i corazón.
como una blanca flor de lys
te quiero abrir mi c o r a z ó n .
IOS f M H S
T O N A D A con D I A L O G O
H a y un deporte muy bueno
para los aficibnados
se trata de sacarle el cuero
ai que se piil© terciado.
Pela el amiga
pela el c u ñ a d o
pelan las viejas
del otro lado.
P « I a n los primos
j el entenado.
^
tíi hasta ios c a í vos
ya e s t é n j j é l a d o s
II
M u c h i gent^ lo
otros ya lo tían
pero lo que yo
es que provecho
practica
practicado
pregunto
han sacado
JII
Pero lo peor del caao
es que na buen d í a de ¿ s t o s
se les haca un nudo en la
lengua
por p e l a d ó r t s y lesos.
La
vida color
de Rosa
(Caneióu)
Hoy que me siento tan feliz
coa grao tarnura y e m o c i ó n
Y o me olvido del dolor
h a b l á n d o m e de amor
tu beca deliciosa
y por eso, junto a t i ,
la vida para mi
es de color de r o í a .
T ú me das al sonreir
enVuolta en tu mirar
^ la pieria de vivir,
cuando en tus brazos
me vuelvo a sentir
mi triste vida
se viste de rosa.
T ú eres todo para m í ,
porque d e s p u é s de ti,
no hay nada m á s
LA LIMOSNA
Canción
POR
ANTONIO
TOMO
I
E u l a p u e r t a de un p a l i c i o u n pebete m e n d i g a b a ;
tengo h a m b r e , tengo frío, t e n g a Ud.^do m í p i e d a d !
E r a A g o s t o , pleno de i n v i e r n o y la U u v i a t a l a d r a b a
a s u d é b i l c u e r p e c i t o que era carne de orfandad.
E s a noche h a b í a b a i l e y l l e g a b a n hombres ricos,
c o n mujeres m u y hermosas a l e s p l é n d i d o f e s t í n .
Y pasaban e g o í s t a s s i n m i r a r a l pobre chico.
que era á n g e l con andrajos, que era r u b i o q u e r u b í o .
II
U n pedazo de pan duro m o r d i s q u e a b a a m a r g a m e n t e
r e p i t i e n d o c o n t r i s t e z a : d é m e u n n í q u e l por favor.
Y la m ú s i c a l l e g a b a con sus notas estridentes,
como u n l á t i g o l l e g a b a hasta el a l m a del m e n o r .
P a s ó en esto otro m e n d i g o , m e n d i g o de e x p e r i e n c i a ,
u n a n c i a n o que s a b í a la m a n e r a de p e d i r ,
y al mirar al muchachito, c o n m o v i ó s e su conciencia
y con voz a g u a r d e n t o s a se le o y ó d e c i r a s í :
III
RECITADO
N u n c a pidas tu limosna donde hay fi^pta y riqUc2a
que la gente que es alegre nada snbe del dolor.
E n los tristes cementerios y t a m b i é n en las iglepias.
siempre se halla un alma buena y un piadoso corazón,
ifista noche es para hombrea y por eso te aconsejo
que abandones esta puerta donde uada te d a r á n
T o m a hijo, esta limosna que te niegan hoy loa ricos.
T o m a hijo estas monedas que te alcanzan para pan.
bas sellamos p'al Parque
(Cu
V i v t * e l 18 e' S e t i e m b r e
fleadeel mar h a s t a los A r d e s
l i o y d í a el a l m a te a l e g r a
y ei c o r a z ó n es m á s g r a u d e
v i v a el 18 e* Setiembre.
^ as e c h a m o s p ' a l P a r q u e
en c a r r e t e l a ,
c o n el a r p a , el p a n d e r o
y l a vignoirt,
l a ^ echamos p'al Parque
eo c a r r e i f e l » ,
y l a v i g ü e l a sí,
vamos captaudo
y p o r l a I n iMp^ndí-Díia
vamos brindando.
Y o eritrejBTO el a l m a e n t e r a
por mi querida baudera
1l>
Bio
A)
M i n e ^ r a l a mejor
lai m - j o p de l a « p r o v i u e i a s
l a v i d a me h a n d i c h o
m e h * ü d i c h o que e^ l i í o B í o .
M i n e í - r a que a t r a v i e s a
q u } acr'ivinstt s i n c a m p i ñ a s
1« v i d a del m i S H K
df)l m i s m o n o m b r e s u r í o .
S i ej p j r í n d u s t r i i s v a r i a s
oca)
(ABO)
C h i t a s que t á l i n d o el p a r q u e
COD BUS f o n d a s y j a m a d a s ,
n o f a l t a l a c h i c h a en c a c h o ,
l a s cuecas y l a s t o n a d a s ,
c h i t a s que t á l i n d o el p a r q u e
Alégrese m ' i p t a •
n o sea seca,
l o s dos a q u í en el p a s t o
baíiemos emea,
alégrese m'ijita,
n o sea seca,
b a i l e m o s cueca sí,
Feis y dns o c h o ,
n o nef-tiña m i n e g r a
que h o v es d i e c i o c h o .
No hay pal r o l o otracosa,
que Chile, su P a t r i a h e r m o s a
a l l á h a y c a s i de t o d a s
los rif-os ^ e u e r i t o s
m i v i d a y las cacerolas.
L a s c a c e r o l a s PÍ.
m i v i d a y en C o n c e p c i ó n
dejé u n a m o r e n i t a
que me d i ó ^u c o r a z ó n .
Deje m i c o r a z ó n ,
m i v i d a y en C o n c e p c i ó n .
Lat niña de V i l l a
García
VAIS
Una mañana de niebla
salí de la puebla del caramiñal,
tuve que cruzar la vía de Villa
Oareia
que es puerto de mar.
Iba buscando una n i ñ a
que alia en la otra orilla
seguro ha de estar
esperando que yo vuelva
llorando de pena de tanto espera, .
Olas que vienen,
Olas que vienen,
Olas que vienen y van,
no llores ya niña m í a
contigo me he de casar.
Por estar enamorado
y estar stempn a tu lado
V hacerla feliz.
Toda mi vida daría
si en Villa García
pudiera vivir,
eaminando, c u n i n a n d ó ,
al fin del sendero
Va voy o encontrart
y ella y% sabe que nunca
j a m á s en la vida
volveré a llorar.
Olas que vienen, etc.
Señora Tentación
(BOLERO)
Deh* a la luna
él encanto de tu fantasía.
A tu mirada,
el dolor y la melancolía.
Quiero decirte
mt trivial canción,
Cliipta Bacana
Marchiña
C h i q u i t a bacana
\% da Martinica,
se veste com urna
casca
ñ a o usa vestido»
ñ&o asa calcao
de bauana nanica.
I n v e r n ó pra ela
e pleno v e r ñ o
existencialibta.
C o m toda a razao
• ó faz o que mai^da
o sea c o r a c ñ o .
quiero cantarte,
Señora Tfntactón.
Señora Tentación
de frivolo mirar,
de boca viciosa,
ansiosa
d* besar.
Mujer hecha ie miel
y rosas en botón;
mujer encantadora.
Señora Tentación
Romántica mv/tr,
si fueras mi expiación,
quitiera. tu sunrísa
ceniza de ilusión,
quisiera, ti sortilegio
de tus lindos cjazos
y el nudo de tus brazos,
Señora Tentación.
Sigúele
Dúo
Espuelísnd
Bey
C u a n d o mont<s u n c a b a l l o
qua n u n c a ü a sido ensilla,©
a g á r r a t e de l a s i l l a
si n o q u e r i s s e r V o l t i a,o.
A p r i é t a l e l o s ijares
^ f í r m i t e eo los e s t r i b o s
sí t© ie p o n e m a ñ c s o
le d a y g u a r a c a t u p i o .
•stribille
T í r a l e jue^te l a r i e n d a
sí te s i g u e c a r g o s i a n d o
M ó n t a t e b i e n en el m i c h o
7 1© « e ^ u i s e s p u e l i a n d o .
a l g u n a v e z l'egay tarde
y t u m u j e r te a r m a l i o
110 dajis q u e se e n c a b r i t e ,
porque si no estay perdido
110 t e m a y que te le « s p a n t e
^ue p a d o m a r se b a n a c i ó
Gl no s a b e r a f l o j a r
eso t s de g u a s o b r a v i o .
Si la maire de tu ñ a t a
empieza a hacerte l a guerra
^ u a l que un manco porfiado
Silva
hay q u e t r a t a r a la suegn
s i a c a s o te sale dura
no l a podis refrenar
m a r b ú c a l a en la cintura
SÍD d a j a r l a r e s p i r a r -
Cha
ri s s e
Tango
E n esta n o c h e c l a r a
t u n c m b r e viene a mi,
y s o l é p i e n s o e n t i , Charisse
c u a n t o te q u i e r o .
M i pecho se estremece
B! v e r que y a no e s t á s
tu a u s e n c i a me hace m á s
sufrií
sin p i e d a d .
A s í t a n solo
s a n g r a n d o v a mi c o r a z ó n ,
s i n s a b e r nunca
si y o p o d r é encontrar
tu amor.
E n esta n o c h e c l a r a
tu n o m b r e v i e n e a mi,
y p i e n s o que r e g r e s a r á s ,
mi U h a r i s s e ,
UNOS
OJOS
V A L S
Tas ojos que contemplo con delicia
tienen el mismo brillo de la aurora
tienen la suavidad de la caricia
y la dulce mirada que enamora, A y . . .
j la dulce mirada que enamora,
Y por aso yo los adoro
y basta el fondo delalma yo me embeleso
saben llorar de pena cuandol lora
y se llenan ^e amor cuando lo» beso, ay
y se llenan de amor cuando los beso.
Tus ojos de mirar adormecido
tienen la placidez del agua en calma
y muestran en su fondo cristalino
la divina pureza de tu alma. A y . . .
la divina pureza de tu alma.
Y por eso yo los adoro,
e t c é t e r a , etc. etc.
Recuerco que mi vida está en tus ojos,
ellos son mi alegría y mi amargura,
ellos rae hacen sufrir cou sus enojos
y me vuelven la p«z cou su ternura,ay...
y me vuelven la paa con su ternura*
Y por eso yo ios adoro, evc. etc.
Adeli+a,7 si fueras mi esposa
i
en aeroplano o en buque de guerra
en uu submarino o tntrenmiUta*.
Ádslita st llamaba la ingrata
la dueña de todo mt querer,
nunca p ü n s e s que llegaré a
olvidarte
ni cambiarte por otra mujer.
IV
II
Ádelita, si fueras mi espesa
Adelita, si Jueras mi mujer
tf. o m p r a r í a un vestido de seda
y te llevaría a pasear en un tren
III
Á d e l i t i , si te Jueras con otro
e seguirla las huellas sin cesar
Y srnado el clarin de hut*lla
como valiente guerrero o pelear
par los mares correrá mi sangre
pero olvidarte j t m á s lo vetán.
Si ¡legara a morir en batalla
mi cadáver sepultado hade quedar
Adeltla por Dios te lo pido
que no vnyas a mi tumba a llorar.
EsfrcIIita de mi Paffia Dúo
i
Bey - gilva
Empellita de aii patria
qui3 alumbra a mi Chle
entero
su luz nos va guiando
siemprt
por el m á a rec^o sendero.
P i r a la estrella chilena
j a m á s hay un cielo obscuro,
puea se descorren las nubes
í i o i e su paso segan .
Estribillo
En
los
momentos m á s
crueles
quft c r e í m o s sucumbir
la hermosa estrella de Chile
nos a l u m b r ó el porvenir.
2.a parte
Si
se
la
es
el c o r a z ó n del chileno
b a y a sangrante y herido
iuz,de í a estrella hermosa
el b á l s a m o divino.
Estrellita de mi patria,
si a l g ú n d í a yo me muero
i l u m í n a m e el camino
que n')8 lleva hacia los cielo
E^trellita de mi patria,
(ion mu bello resplandor
los fampos de batalla
n o » dio pujauza y valor.
El último
Fox
Tonada
Rodeo
- T ro t
Muy pronto ya me iré léjos;
«/ úUtmo es este rodeo
tne'-esppra en un puehliU mi amada
y allí brotará un amof tierno.
Ya mi^voy a ntras tierras
d mde el *nl pmra mí
son Ioí ojos' que una
mañana vi •
Nunca más a un rodeo
volveré porque ya
el amor ha llegado al corazón.
Á hi dejo lo que mún mas quiero
el rancho y los árbeles viejos,
mí votro, mis monturas y aperos,
a d i ó s , que ya yo me voy léjus.
Alma de
Bohemio
Tango
Creación de A l b e r t * Caatillo
Peregrino j soñador,
cantar
quiere mi fantasía
y la loca poesía
que hay en mi corazón.
Y Heno de amrr y de alegría
volcaré mi caución.
Siempre sentí
la dulce iluiión
de estar viTiendo
mi pasión.
Si es que no TÍTO lo que sueño
yo sueno todo lo que cauto
por eso mi encanto
es el amer.
Mi pobre alma de bohemio
quiere acariciar
y como una flor
perfumar.
I Bis
Y en mi noche de dolor
a hablar
me voy con las estrellas
y las cosas más bellas
despierto sé soTisr,
porque le confío a ellas
toda mi sed de amar.
A las cualfo de la
mañana
Cueca
A las cuatro de la mañana me levsn^é
pa ver a mi prenda amada, ay, tty, ay.
todos estaban durmiendo, si aañt rá
a las cuatro de la m a ñ a n a , * i ay ay "yCrucé los potreros, salté la trarquera,
deié mi caballo, taaabién las eepueUs.
todos estaban durmiendo, fi s-ñora,
a las 4 de la m a ñ a a a , si ay ay ay.
Gol pié despacio la puerta, si ay ay ay,
y ella calió calladita, PÍ a^ftorá,
mi coraíon palpitaba, si ay " y a y ,
si estaba tan robonita, s i s t ñ o r á *
Los perros l a d í a b a n , los ebanhop
grita bnn
los gallos cantaban y el gato maul'sbp,
unes paBoa s e n t í ^fuera J e s ú s por Dios,
a las cuatro de la m a ñ a n a , ai como n6.
H ip óc r ita
Hipócrita, lencillamente hipócrita,
perversa te burlaste de mí;
con tu sav;a fatal me eraponzrftns*e
y sé que i n ú t i l m e n t e m e e n a m o i é de tí
Y sábelo, escúchame y c o m p r é n d e m e ,
no puedo, no puedo ya vivir;
como yedra del mal te me mrpdrsie
y como no me quieres me voy a morir
cw3
Be que se dq
(ZAMBA)
D e l^a sierras morenas
vieuen bfijando zamba, zamba,
ay,... que se va
unos ojitos negros
de contrabando, zamba, zamba,
a r . . . que ee va.
A y . . . que se v a . . .
que se va, que se va, que 83 va,
que se va, que ee va, que se v a . . .
Uuos ojitos negros
de contrabando zamba, zamba,
ay, que se v a . . .
II
L a lechUga en 01 huerto
tiene doe penys zamba, zamba,
ay, que se v a . . .
el viento la sacude
y el sol lo quema, zamba, zamba,
ay, que se v a . . .
A y , que se v a . . .
que se va, que se va, que se v a . . .
el viento que la sacude
y el sol la quema, zamba, zamba, ay, que ee v a . . .
III
Que q u e r í s que te traiga
de laa tres puntas, zumba, zamba, ay, que ee v a . . .
unn chuna pelada
caderas juníab, zamba, zamba, Ry
que se v a . . .
A y , que «e v a . . .
que se va, que se va, que se v a . . .
una c h u ñ a pelada
caderas juntas, zamba, zamba a y
que se v a . . .
En de que te v i
TONADA
U n dfa de mañanita
salí a recorror la hacienda
y me e n c o n t i é c o n mi
prienda
qne
encontrnba sólita;
le dije al punto mihijif.a
no sube cuanto la i u i e r o
yn soy un tinaso sincero
que su amor le solicita,
esmero quo usted permita
que sea su amor primero
K n de que t? vi
que te quiero
en de que te vi
que te adoro
quien te quiere a ti
mí lucero
quien te quiere a ti
mi tesoro
nnrre que te te
que te tenjaro que querer
corre que te te
que te tengo que adorar
que corre que te te
que te tenpo que querer
aunquestu mamá
no me quiera ver.
No tengo mucho dinero
para empezar ei ranchito
pero le juro y repito
que soy. un huaso sincero
ensillo mi pingo overo
y sal tro a bu- car fortuna
ante que me cuenten una
me recorro ol mundo entero
e-pero que usted permita
que sea su amor primero
Se repite el coro
UN
P L A C E R
U ñ í
Antonio Ttryno y sú Can junto
L i n d a mariposa
t ü eres mi alegría
y tus colores de rosa
te hacen tan hermosa,
queden el alma mía
tu imagen quedó;
por eso a tus rejas
hoy vengo a cantarte
para decirte, mi diosa,
que eres muy hermosa
y no puedo olvidarte,
que antes de dejarte
prefiero la muerte,
y que solo con verte
es para mi un^placer
Sir
tu amor yo no puedo
vivir,
Ohl ven pronto, no me
hagas penar.
De tus labios yo quiero
sentir
el placer que se siente al
besar.
Y por eso
en mi canto te ruego
que apagues el fuego
que hay dentro de mí,
Oye, amada mía;
tuyo es m i querer,
es l u y a hasta e» alma mía,
todas mis poesías.
M i s alegres días
hermosa mujer.
Sale a tu ventana,
que quiero admirarte;
sale, mi rosa temprana,
hermosa galana,
que yo quiero hablarte
y quiero robarte
tu querer que es santo,
porque te nmo tanto,
que no puedo más.
Y si el destino de ti me
separa
nunca podré ser feliz,
porque tu cariño
y antes prefiero morir,
es mi vida entera;
t ü ha» de ser la postrera,
la dulce compañera que
ayer s o ñ é .
has copuchas de las colas
Todo en C h i l e eetá^escaseando
ya DO hay nada que comprar
y lo poco que se encuentra
vale ahora un dineral,
no hay a z ú c a r n i hay harina,
no h a y ' j a b ó n , n i café n i té.
Bólo unas tremendas colas
por todaa partes se ven.
CORO
A la cola, a la cola, a la cola,
todos gritan!
A la cola, a la oola, a Ja col?, sin
cesar!
A la cola, a la cola, a .la cola.
leñoritH!
A' la cola, a !a cola, a la cola!
hay que formar!
;n
Pura cí-lebrar un santo
como 69 gac{e en a n t a ñ o ,
h^y que ganarse |a polla
<» ser rico millonario;
aunque ud, tenga dinero
Frivolidad
VALS
No bebas mh* aniigo, te 'o pido
'Ifja esa COJIH, olvida pronto a eB« im'jer
no hay nada que comprar
con colas una íiestoca
no la puede celebrar.
III
Los Almacenes « T r e s Montes1
son los que venden café
para comprar medio k i l o
U s colitas que hay que hacer;
a las 6 de l a m a ñ a n a
llega la gente a formar
y a las 7 de la tarde
a veces Suelen comprar.
•
IV
E s t á » de moda las c o U s
hoy en toda 'a ciudad
donde quiera U d í que v a y a
colas tiene que encontrar;
• os s e ñ o r e s candidatos
que aspiren a l g " n sillón
c o m p r e n ahora sus colitas
aprovechen l a . o c a s i ó n .
a pedirte perdón por tu traición.
Fo en mi juventud también me enamoré
fué asi como sentí el golpr de traición
me dá pena recordar como se enzpfió
un coraeón.
con et veneno de fatal frivolidad.
que con vino b-s i ftcuerdoB no «e borran
soJo se auuient* el sentimiento He!
querer
Déjala oue
Higa sola su camiro
por Ja 8tn<i8 del vicio y d©l p'acer.
piensa que olli 68 maivt y que
algún d'r, h« do ToIvar
Si quiere* el conpejo de un amigo fiel
no debes tú jamas amar a otra mujer,
que todat son igual para el cariño
y el amor.
no te olvides de este conpejn que te doy.
Maldito Cabaret (Tango)
B r a una mujer de esas, de rostro demacrado
bastante softoliento, cansada de tranquear,
era una madrugaba que del teatro v o l v í a
yo vi a una muchacna que del cabaret s a l í a
cayendo briiscaments sin fuerzas para andar
De p r o n t o , se o y ó u n t a n g o que m u y lejos se
(oía,
S e n t í d e n t t o de m i a l m a u n a h o n d a s e n s a c J ó a
S e n t í que a q u e l eBCuenfcro l a s n o t a s me a t r a í a n
y c o m o u n a l o c a v i que r e t r o c e d í a
c a y e n d o b r u s c a m e n t e s i n fuerzas p a r a a n d a r .
M e a p r e s u r é a l i n s t a n t e le p r e g u n t é e n s e g u i d a
puedo a y u d a r l e en a l g o p ^ r a c a l m a r s u m a l ,
m e dijo d e l i r a n d o es el p l o m u a d o r m e c ? d o ,
íSeñor me h a n d i s p a r a d o y
S e ñ o r a Q d . le r u e g o me lleve a u n h o e p i t a l .
A l daT* a l g u n o s p a z o s c o n sus fuerzas p e r d i d a s
p a r a d a en u n a p u e r t a s u m i d a en el d o l o r
l a a n g u s t i a de n n g e m i d o , l a v í que d e s m a y a b a
con s u v o z d o l o r i d a o í que me olería
A y ú d e m e Éeñ r.
POR EL CAMINO
(Z4MBA)
R o p i t e el eco de! s i l b i d o
d e l boyero a la d i s t a n c i a
y u a perro desde u n a evStanoia
coute«ita con el a u l l i d o ;
solloza el v i e n t o a l o í d o
l a queja de loa m o l i n o s
y a l l á , cortando caminos,
se d i b u j a l a s i l u e t a
die u n a pesada carreta
q ' i e t i r a n bueyes b a r c i n o s ,
« J i - j í - j i - j tí, p e r e z o s o . . . »
fte escucha por el camino« h u e l l a » , « g u a y » c;on ese pozo
cachaciento g u a y b a r c i n o » .
Rayito de Luna
Bolero
Como un rayito df luna
entre la selva dormida
n^í la lúe de tus ojos
h% iluminado mi pobre vida.
Tú diste lúe ai ¿enifro
tn mi noche sin Jm tuna,
Y a los g r i t o s del b o y e r o ,
que va al y u g o picaneando,
pisan los bueyes, s a l v a n d o ,
los p e l i g r o s d e l sendero,
«Ji-jí j u - j ú , perezoso...>
ee escucha por el c a m i n o ;
« h u e l l a » , « g u a y » , con ese gozo
cachaciento g u a y b a r c i n o » !
Se acerca la m a d r u g a d a
y por d e t r á s de l a l o m a
el sol l a p u n t i t a asoma
como roja l l a m a r a d a ;
en l a florida e n r a m a d a ,
surge u n concierto de t r i n o s ,
m i e n t r a s , cortando c a m i n o s ,
se ve alejar l a s i l u e t a
de u n a pesada c a r r e t a
que t i r a n bueyes b a r c i n o s .
iluminando mi cid»
como un rayito claro de luna,
Rayit» de luna blanca
que ilumines mi camino,
así es tu amor en mi vida,
la verd'ad de mt destino,
Tíi diste lux al sendero
m mi noche sin Jortuna,
iluminando mi cielo
como un rayito clara de luna.
Q u i é r e m e , pero
quiéreme
( B O T E C I T O
Quiéreme, pero quiéreme',
guiéremj, pero quiéreme^
que cuando tú me dices te quiero,
no hay en el mundo dicha mayor,
que tu c a r i ñ * noble y s i n c r o
la que m á s quiero lo sabe Otos.
Quiéreme, pero quiéreme,
quiéreme, pero quiéreme,
que aunque te dtyan lo que te digan
tú sólo aebes creer en mí
tú bien IB sabes, mda de m i alma,
que tivo siempre pensando en tí.
Y o sé que üi adivinas mis pensamientos
con sólo una mirada,
sientes lo que yo siento
tabes de m i amor.
P o r eso ($ que ne puedo luchar
contigo
si el mayor enemigo
que tenga es este coratóu.
O s c u rit o
(BOTECITO)
U u a noche amorosa
y uu teión de oscuridad
nos cubran de felicidíul.
Y una luna muy curiosa
que celoxa nos v e r á
m n á n d o n o s en la soledad
Opcurito, bien juntitoe y solitos
eiu pensar nada m á s que en IOB
dos.
e g i n juntitoa y oscurito, quete.
eitos,
dormiditos en uu beso de amor.
ÍAy! m i vida, al oscurito
nuestros besos han de Per
m á s dulces que una gr ta de m i e l .
¡Ay! j A y ! m i vida, al oscurito
nuefitrop besos han de ser
m á s dulces que una gota de m i e l .
CODA
Oscurito, bien juntitos y solitos;
dormiditos en un beso de graor.
lioogie
woogit)
W o o g i e en l a E d a d
MABIO
Media
CLAVEL
Si en la edad media
hubiera estado. »1 boogie woogie
ha^ que lindo hubiera sido
ver lu armadura / « p a t e a n d o
el boogie woogie—boogie woogie
y metiendo. mucho t uido.
E l rey c a n t a n d o desde el trono
el boogie w o o g i e - b o o g i e Avoogie
a los nobles del r e i n a d o
y Beny Gudman dirigiendo
el boogie woogie-boogie w o o g i e
en u n palco y despeinado.
Y en el j a r d í n de palacio
Romeo y Julieta t a m b i é n
Borneo le canta u n botero
y J u l i e t a suspira p o r é l ;
E s t o s o ñ ó m i f a n t a s í a boogie
woogie
Boogie—Woogie
r e c o r d a n d o -".opas viejas
h u b i e r a tddo d i v e r t i d o e l b o g í e
woogie
boogie woogie en la e(5ad m e d i a
b o o g i e l w o o g i e en l a edad m i ' d i a
Libertad
Lamarqne I
Qran estrella
y cantante
argentina
LA CITA
que nos j u n t a r a por p r i m e r a vez
(BOLERO)
N o hay n a d a m á s hermogo
que una c i t a de amor
y a l u m b r a d l a de besos
a escondidas del sol.
U n a c i t a en l a noche
u n a c i t a de a m o r
y alurabraHa de besos
a estcondidas del s o l .
Q u é l é j o s i h a quedado a q u e l l a
cita,
parece u n a v i o l e t a y a m a r c h i t a
en e l l i b r o de recuerdos d e l
ayer
L a s o m b r a de tu amor y mis
antojos.
la copa de c r i s t a ! que se r o m p i ó
en e l l a b e b í el l l a n t o de tus o í o s
y a q u e l m i n u t o que
nunca
m á a volvió-
Tengo miedo, Corero
Paso Doble
Traje d'e luces y negra montera
tarde de toros
la plaza reverbera
cuando se mezclan Sel ^ Mantillas
salen al ruedo las tiesas cuadrtUai.
Agil y airosa la música suma,
cruje transida de ardor la rubia
aren a
de pronto se obre el toril
y yo siento un ansia febril
y solo tengo ojos para m i torero
Tengo mieds tortro
tengo mtedo cuando se obre
tu capote
tengo miedo torero
de aquel borde de la tarde
el temido grito Jiote,
Pero cumdo torero
jugueteas con la muerte
yo me olvido de mi miedo
y en t i creo torero
te palco torero, cié torero.
Bolo en la plaga tu arte campea
nadie en el ruedo tf gana la pélea.
1
Borda tu capa de grana y oro
mil maravillas delante del torero
T en tu muleta de raso, Jlocecen
rosas de sangre que a cada lance
crecen, '
Y cuando al entrar a matar
la gentt pone a gritar
y) ojsfs tengo solo para mi torero, i
Indice de Gcmciones
La niña de V i l l a García
Señora Tentación
Cbiquita Bacana
Sigúele espueliando
Charisse
A unos ojos
Adelita si fueras mi
E l chanch-ode mi comadre
E l roto con suerte
L o s GranaderoR de
San Víirtía
Cueca nueva
E l Hambriento
T ú qoe v i s vendiendo f ores
P e r d ó n de madre
No pintea las nñaa
Pecado
Charol
E n Bevancha
Que queda de nuestro''
amores
Recuerdo
Pepe A g u i r r e
Soy huaso que no d e s t i ñ e
íSiu tí
Caminemos
Mambolero
Estrellita del Sur
Los peladores
L a " i d a color de rosa
L a Limosna
La^echanncH p'al Parque
Cueca dpi Bf'» Bío
Librería
SAN
DIEGO
esposa
Entrellita de mi Patria
E l último rodeo
A l m a de Bohemio
A las cuatro de la m a ñ a n a
Hipócrita
H a y , que se v á
E n de que te vi
U n placer
Por el camino
Rayito de luna
Quiéreme, pero q u i é r e m e
(jscurito
Boogie de la edad media
Las copuchis de las colas
Frivolidad
Maldito Cabaret
. L a VJita
Tengo miedo^orero
"EL
CA8I
CASINO''
ESQ. EYZ AGUI RUE
L a C a m m á s s u r t i d a en e! r a m o .
A r t í c u l o s de e s c r i t o r i o y p a r a coleginles
E x t e n s o s u r t i d o en a r t í c u l o s finos p a r a
regalos
¿*
J u g u e t e r í a en gener ti; n a c i o n a l e s e i m p o r t a d o s
P o l l a y L o t e r í a de C o n c e p c i ó n .
Precio: $ 5.-
Descargar