asimismo a aventuras caballerescas y a historias clásicas y, sobre

Anuncio
NOTAS
97
asimismo a aventuras caballerescas y a historias clásicas y, sobre todo, a
a c t u a l i z a r éstas c o n toques decorativos de cortesanía y caballería medieval. Y a el benemérito A . Paz y M é l i a l l a m ó l a atención sobre las palabras
c a r d i a m o en relación c o n l a n i n f a de l a fábula o v i d i a n a q u e sirve de
m a r c o a l a defensa de las mujeres en e l T r i u n f o d e l a s d o n a s ( O b r a s , M a d r i d , 1884, p . 431). C o m p e n e t r a d o c o n l a m a n e r a de O v i d i o , R o d r í g u e z
del P a d r ó n d a como n o m b r e p r o p i o a l personaje metamorfoseado e n árb o l el n o m b r e c o m ú n d e l árbol - e l amante desdeñado A l i s o , c o n v e r t i d o
en e l árbol así l l a m a d o , sigue l a p a u t a de J a c i n t o , M i r r a , N a r c i s o - , m i e n tras e l personaje, siempre f e m e n i n o , metamorfoseado e n fuente, recibe
u n n o m b r e griego, n o significativo en latín o e n r o m a n c e - l a e n a m o r a d a
esquiva C a r d i a r i a , c o n v e r t i d a en fuente, sigue l a p a u t a de A r e t u s a , B i b l i s ,
D i r c e , N í o b e . E l texto de l a ed. cit. d e l T r i u n f o d e l a s d o n a s trae, en
v e r d a d , C a r d i a n a (pp. 124 y 125) y no C a r d i a m a , s i n i n d i c a c i ó n d e ' v a riantes, y l o m i s m o e l de l a Sátira d e f e l i c e e i n f e l i c e v i d a d e l Condestable d o n P e d r o de P o r t u g a l , e n u n pasaje a l u s i v o (Opúsculos
literarios d e
l o s s i g l o s x i v a x v i , ed. A . Paz y M é l i a , M a d r i d , 1892, p . 83), p e r o l a glosa
a este ú l t i m o pasaje, escrita p o r su m i s m o autor, dice C a r d i a m a ( a p u d
R O D R Í G U E Z D E L P A D R Ó N , O b r a s p p . 430-43 1). Es verosímil cjue, siendo
• a n a sufijo t a n frecuente e n l a composición de nombres p r o p i o s femeninos
c o m o es r a r o -cuna
l a glosa de l a Sátira h a y a conservado l a l e f l i o d i f f i c i l i o r ,
d e r i v a d a de l a expresión de t e r n u r a c o n q u e d o ñ a A n g e l i n a de G r e c i a
evocaba l a p a t r i a lejana.
RENÉE
MARÍA
ROSA
TOÓLE
LIDA
DE
KAHANE
MALKIEL
Urbana, Illinois.
EL
C A N C I O N E R O LÍRICO J U D E O ESPAÑOL D E M A R R U E C O S
Se sabe q u e los judíos españoles de M a r r u e c o s conservan, además de
sus romances, canciones y textos líricos tradicionales. S u c a n c i o n e r o había
sido, hasta a h o r a , menos e x p l o r a d o q u e su r o m a n c e r o . U n a E n d e c h a p u b l i c a d a en 1905 p o r M e n é n d e z P i d a l y B e n o l i e l , u n a p i e z a d e l c o n o c i d o
Catálogo d e l r o m a n c e r o j u d i o español de M E N É N D E Z P I D A L (el n ú m . 141
q u e es o t r a E n d e c h a ; el R o m a n c e p a r a b o d a s d e l n ú m . 136 n o es m a r r o quí, s i n o o r i e n t a l ) , algunas canciones de bodas p u b l i c a d a s p o r B E N O L I E L
en su estudio sobre " E l d i a l e c t o j u d e o - h i s p a n o - m a r r o q u í " ( B A E , 14, 1927,
pp. 369 s s . ) , unas referencias m u y i n c o m p l e t a s a o t r a canción de b o d a
en el apéndice de m i colección ( R F H , 6, 1944, p . 355), a l g u n o s textos
p u b l i c a d o s a i s l a d a m e n t e e n los R o m a n c e s d e Tetuán de L A R R E A P A L A C Í N
(2 vols., M a d r i d , 1952; su n ú m . c m es el 141 d e l Catálogo, ya m e n c i o n a d o ;
el c v n , E s t e r y A s n e r o , es u n a c a n t i l e n a r e l i g i o s a ; el c x x v e n su segunda
versión es canción de b o d a , — l a p r i m e r a es u n texto d e l todo d i s t i n t o ,
que sólo h a sido c o n t a m i n a d o p o r éste), son todo c u a n t o h a b í a sido d a d o
a l u z de ese r i c o p a t r i m o n i o . A r c a d i o de L a r r e a P a l a c í n y M a n u e l A l v a r
han l l e n a d o hace pocos años g r a n parte de ese vacío. E l p r i m e r o h a p u -
NOTAS
98
IN
Kl" H , X I V
b l i c a d o , c o m o c o n t i n u a c i ó n de sus dos tomos de romances tetuaníes, u n a
colección de "canciones r i t u a l e s " de l a m i s m a p r o c e d e n c i a . Esas canciones (que en r e a l i d a d son, e n su g r a n mayoría, canciones profanas) v a n
clasificadas e n d i c h a colección según las circunstancias de l a v i d a en que
se c a n t a n . L a r r e a P a l a c í n nos p r o p o r c i o n a datos interesantes sobre el cer e m o n i a l q u e usan los judíos españoles e n las fiestas y los acontecimientos
familiares. E n cuanto a los textos, son, en p r i m e r l u g a r , canciones de b o d a
(71 versiones de unas 50 canciones), a m e n u d o m u y hermosas, y, según
toda p r o b a b i l i d a d , antiguas y anteriores a l a i n f l u e n c i a d e l a España mod e r n a e n M a r r u e c o s . L a s canciones relacionadas c o n el n a c i m i e n t o o l a
niñez son menos (4 únicamente). L o s cantos fúnebres consisten en tres
versiones de l a E n d e c h a y a p u b l i c a d a p o r M e n é n d e z P i d a l - B e n o l i e l , y dos
fragmentos aislados. S i g u e n varios cantos de fiestas: romances religiosos
con m e z c l a de hebreo, poemas y traducciones a l l a d i n o de textos litúrgicos correspondientes a las distintas fiestas y c o n m e m o r a c i o n e s religiosas
(27 textos). Sigue u n a serie de 60 "coplas de c o l u m p i o " , de las cuales m u chas son seguramente d e o r i g e n p e n i n s u l a r m o d e r n o (son los únicos textos
de l a colección q u e t i e n e n ese carácter). P o r ú l t i m o se p u b l i c a n cantos de
T i s ' a b e - A b (9 d e l mes de A b ) , o sea tres cantos fúnebres sobre l a destrucción d e l t e m p l o de Jerusalén, que se c o n m e m o r a ese día. L a colección se
t e r m i n a c o n u n f r a g m e n t o aislado, n ú m . 172, y dos versiones d e l conoc i d o r o m a n c e de D o n G a t o . L a r r e a a n u n c i a (p. 10) u n c u a r t o v o l u m e n ,
de C a n c i o n e s v a r i a s (resto de las canciones y romances recogidos m i e n t r a s
tanto). E l v o l u m e n p u b l i c a d o , a pesar d e r e p e t i r los defectos de los dos
anteriores, y d e l p o c o c u i d a d o q u e se advierte m u c h a s veces e n la transcripción de los textos recogidos, es el p r i m e r c a n c i o n e r o que reúne el
c o n j u n t o de l a tradición m a r r o q u í .
1
P o r su parte, M a n u e l A l v a r p u b l i c ó u n estudio, i l u s t r a d o c o n muchas
citas, sobre las canciones de b o d a de los judíos españoles de M a r r u e c o s .
Este e s t u d i o i n c l u y e valiosos i n f o r m e s sobre l a b i b l i o g r a f í a a n t e r i o r d e l
tema, sobre las costumbres n u p c i a l e s españolas y j u d í a s y sobre los ritos
d e las bodas judeo-españolas en M a r r u e c o s . A l v a r e s t u d i a después l a versificación de las canciones de b o d a m a r r o q u í e s , c o m p a r á n d o l a c o n las formas métricas españolas, y también los temas y m o t i v o s de esos cantos y
sus correspondencias e n l a tradición lírica de España. N o todas las canciones citadas p o r A l v a r figuran en l a colección de L a r r e a . E l m i s m o
A l v a r h a p u b l i c a d o e n o t r a parte e l texto c o m p l e t o de c i n c o de ellas,
todas m u y b o n i t a s y c o n e x q u i s i t o sabor de lírica española a n t i g u a . A d e más, h a d a d o a l u z u n a i m p o r t a n t e colección de cantos fúnebres*, e n d e c h a s o e n d i c h a s e n judeo-español m a r r o q u í , t a m b i é n l l a m a d a s oínas o
en los últimos tiempos s a e t a s : e n t o t a l doce poemas e n versiones de L a rache (más u n a versión de T e t ú a n p a r a dos de ellos), a los cuales precede
2
3
5
A . DE LARREA PALACÍN, C a n c i o n e r o j u d i o d e l N o r t e d e M a r r u e c o s . I I I , C a n c i o n e s
r i t u a l e s h i s p a n o - j u d i a s . Instituto de Estudios Africanos, M a d r i d , 1954.
1
2
M A N U E L ALVAR, "Cantos de boda judeo-españoles de Marruecos", C l a v , nov.-dic.
955> P P - 2 ' 2 g .
'* Antología d e l a poesía española d e t i p o t r a d i c i o n a l , ed. DÁMASO ALONSO y JOSÉ M .
BLECUA. M a d r i d , 1956, p p . 495 ss., núms. 497-501.
* M A N U E L ALVAR, E n d e c h a s judeo-españolas. U n i v e r s i d a d de G r a n a d a , 1953.
T a m b i é n d e s d i c h a s , según LARREA PALACÍN, C a n c i o n e s , p p . 8 y 131.
J
1
5
NRFH,
XIV
NOTAS
99
u n estudio e r u d i t o sobre e l " p l a n t o " de m u e r t e e n l a d o b l e tradición bíb l i c a e hispánica, y u n esbozo de h i s t o r i a de l a e n d e c h a l i t e r a r i a en España
desde sus orígenes medievales, c o n l a indicación de sus m o t i v o s más frecuentes, y en p a r t i c u l a r de las formas y los temas de l a endecha j u d e o española.
T o d a esa tradición lírica de los judíos españoles de M a r r u e c o s , notable p o r su r i q u e z a y su v a l o r poético, q u e apenas se nos descubre hoy,
e x i g i r í a ser estudiada d e t e n i d a m e n t e y s i t u a d a e n el c o n j u n t o de l a tradición hispánica. A l v a r h a d a d o c o m i e n z o a ese estudio, q u e irán prosig u i e n d o los conocedores de l a a n t i g u a lírica de España. Q u i e r o l i m i t a r m e
a q u í a hacer unas observaciones sobre los cantos fúnebres ya recogidos.
L o s recolectores siempre h a n tropezado c o n dificultades insalvables a l
q u e r e r e x p l o r a r esa parte de l a tradición, d e b i d o a l a poderosa superstición q u e p r o h i b e cantar o r e p e t i r canciones de d u e l o e n t i e m p o n o r m a l ,
so p e n a de atraer desgracias. Y a los romances destinados a l 9 de A b (en
g e n e r a l son los q u e c u e n t a n u n a m u e r t e trágica) son m u y difíciles d e
c o n s e g u i r (véanse listas de esos romances e n L A R R E A P A L A C Í N , R o m a n c e s
d e Tetuán, I, 27, y en los c o m e n t a r i o s d e l n ú m . X L V de m i colección,
R F H , 6, 1944, p p . 323-324): n o son más q u e romances n a r r a t i v o s , y s i n
e m b a r g o n i n g u n a de m i s i n f o r m a d o r a s se atrevió a recitármelos; y ó creía
m i cosecha t e r m i n a d a desde hacía m u c h o t i e m p o , c u a n d o los recibí p o r
correo, copiados a m a n o : h a b í a n esperado a l m i s m o día d e l 9 de A b , el
ú n i c o e n que se p u e d e n r e c i t a r i m p u n e m e n t e , pura, t r a n s c r i b i r l o s y en¬
v i á r m e l o s ; y más tarde, a l m o s t r a r m i colección e n O r á n , oí j u z g a r c o n
s e v e r i d a d a las personas q u e h a b í a n t e n i d o el m a l gusto de comunicármelos. Imagínese c u á n difícil será recoger cantos fúnebres p r o p i a m e n t e
dichos". Y o n o l o he l o g r a d o n u n c a ; m e j o r d i c h o , apenas me atreví a
p e d i r t a l cosa H a y que f e l i c i t a r , pues a l profesor A l v a r p o r e l magnífico
r e s u l t a d o de su investigación N o s dice él m i s m o (p. 13) cómo h a proce¬
d i d o - después de toda clase de fracasos d i o c o n u n a " v i e j a p l a ñ i d e r a " a
o u i e n p r o b a b l e m e n t e va n o i m p r e s i o n a b a n auuellos cantos p o r h a b e r l o s
e n t o n a d o m u l t i t u d de veces, o cuyas i n h i b i c i o n e s tradicionales h a b í a n sido
d e b i l i t a d a s p o r el a m b i e n t e d e l M a r r u e c o s m o d e r n o
L o s p r i m e r o s textos (i-vi y v i n - i x ) de A l v a r son, más b i e n que textos
l i t e r a r i o s p r o p i a m e n t e dichos, unas l a m e n t a c i o n e s patéticas, m u y i r r e g u lares e n su versificación ( A l v a r hace esfuerzos m e r i t o r i o s p a r a caracterizar
los tipos de versos y estrofas q u e los c o m p o n e n , s i n conseguirlo siempre);
el l l a n t o se d e s a r r o l l a en ellas c o n l a repetición d e fórmulas análogas,
a l o l a r g o d e l p o e m a , e n grupos de versos paralelos; las mismas fórmulas,
c o m b i n a d a s o u t i l i z a d a s de diversos m o d o s , se r e p r o d u c e n c o n t i n u a m e n t e
de u n texto a o t r o : así, p o r e j e m p l o , u n dístico c o n el p r i m e r verso q u e
dice "Se v a n los novios c h i q u i t o s " , o " . . .los m a r i d o s c h i c o s " o " m o c i t o s
y arasbas ('mozas')", y el segundo "y n o crían a sus h i j o s " o "y n o hacen
a l e g r í a " o "vacían su casa y su l u g a r " , v u e l v e a aparecer e n los textos 11,
m , " i v , v, i x . O t r o , d e l t i p o " L o s viene e l d o l o r r a b i o s o , / n o l l e v a n c u r a
L a dificultad .es igual en Oriente. M e ha contado A l b e r t o H e m s i , editor de las
C o p l a s sefardíes y recolector de u n riquísimo romancero-cancionero sefardí o r i e n t a l ,
hasta ahora inédito, que sólo p u d o conseguir algún canto fúnebre haciendo intervenir
la elocuencia y autoridad de rabinos o personas principales para convencer a las poseedoras de la tradición.
0
100
NRI'll. X I V
NOTAS
n i m e l e c i n a " se e n c u e n t r a en los núms. i v , v i , v m . Esos textos monótonos son, e n v e r d a d , i m p r e s i o n a n t e s : c o n m u e v e n p o r l a m i s m a p o b r e z a y
v i o l e n c i a de sus recursos, y su aspecto a veces estragado, c o m o si los h u b i e r a a r r u i n a d o e l d o l o r , a u m e n t a quizá su fuerza fúnebre. H a y q u e n o t a r
q u e ese t i p o de endechas es el q u e c o n más d i f i c u l t a d h a n conseguido los
recolectores, pues h a q u e d a d o i g n o r a d o , p o r lo visto, hasta el l i b r o de
A l v a r ; e n el c a n c i o n e r o de L a r r e a , sólo dos fragmentos cortos, los núms.
79 y 8o de l a colección, parecen pertenecer a esa categoría. E l l o se debe
a q u e esos textos son los verdaderos llantos de m u e r t e usados t r a d i c i o n a l m e n t e , e n los cuales l a desgarradora expresión d e l d o l o r sólo a d m i t e
recursos literarios sencillísimos. S o n y r e c u e r d a n l a m u e r t e , y p o r eso son
los q u e i n s p i r a n más m i e d o .
E l texto v i l m u e s t r a u n a c o m b i n a c i ó n curiosa de ese género c o n otro,
pues empieza p o r ser u n a l a m e n t a c i ó n r e l i g i o s a sobre l a destrucción d e l
T e m p l o y el saqueo de Jerusalén, a l a que sigue luego el l l a n t o fúnebre
p r i v a d o (supuesto discurso de u n a h i j a m u e r t a a su m a d r e ) . E s a f o r m a
h í b r i d a d e l texto parece t r a d i c i o n a l , pues se h a l l a i g u a l e n l a versión
L a r r e a (núm. 170; compárese c o n los cantos de d u e l o p u r a m e n t e r e l i g i o sos sobre l a destrucción de Jerusalén q u e figuran e n l a m i s m a colección,
núms. 168 y 169). E l d i á l o g o d e l m u e r t o o l a m u e r t a c o n su m a d r e es u n
m o t i v o q u e t a m b i é n aparece e n las endechas v y v i de l a colección de
Alvar.
C o n los núms. x a l x i i pasamos a u n a clase de poemas m u y d i s t i n t a .
Son textos l i t e r a r i o s a n t i g u a m e n t e conocidos, conservados p o r l a tradición
m a r r o q u í . E l n ú m . x , sobre todo, es n o t a b l e : es l a e n d e c h a q u e más a r r i b a
m e n c i o n a m o s y q u e h a n p u b l i c a d o hace m e d i o siglo B e n o l i e l y M e n é n dez P i d a l ( R A B M , 1905, p p . 128 s s . ) . E s t a composición, q u e m u e s t r a el
espíritu y los temas d e l a E d a d M e d i a e n sus últimos tiempos, c u e n t a e n
f o r m a d i a l o g a d a c ó m o l a m u e r t e v i e n e a buscar a u n c a b a l l e r o , l o reclam a a su p o r t e r o , y p o r fin l o d e c i d e a irse c o n e l l a después de u n largo
y t e r r i b l e debate. M e n é n d e z P i d a l c o l o c a b a ese texto entre los "elementos
o r i g i n a l e s de inspiración p r o p i a m e n t e h e b r a i c a " (p. 128), y B e n o l i e l escribía: " E s t a e n d e c h a . . . es de composición h e b r e a " (p. 131, n . i ) . H a y
q u e a b a n d o n a r p o r c o m p l e t o esa o p i n i ó n después d e l e s t u d i o de A l v a r ,
q u i e n señala, e n p r i m e r l u g a r , l a i d e n t i d a d de los cuatro p r i m e r o s octosílabos ( " M u e r t e q u e a todos convidas, / d i m e qué son tus manjares. /
Son tristuras y pesares / y altas voces d o l o r i d a s " ) c o n e l p r i n c i p i o de u n
R a z o n a m i e n t o a t r i b u i d o a J u a n d e M e n a , q u e fue p u b l i c a d o hace t i e m p o
por F O U L C H É - D E L B O S C ( R H i , 9, 1902, p p ' 252-254). A d e m á s , todo el diálogo de l a M u e r t e c o n el p o r t e r o y luego c o n el c a b a l l e r o , r e p r o d u c e i n d i s c u t i b l e m e n t e unas a n ó n i m a s C o p l a s d e lo, DAttCTtc
c^ue figuran, según
i n d i c a A l v a r , e n u n p l i e g o d e l siglo x v i e n el c u a l v a i m p r e s o también
el R a z o n a m i e n t o . A l v a r nos ofrece u n a versión c o m p l e t a d e esa endecha,
r e c o g i d a e n T e t u á n (pp. 83 s s . ) y otra, m u y acortada, de L a r a c h e (pp. g3
y 94); r e p r o d u c e t a m b i é n (pp. 89-91) las variantes de l a versión B e n o l i e l ,
(desgraciadamente c o n u n a n u m e r a c i ó n i n e x a c t a de los versos en l a ú l t i m a
parte), y (pp. 102 s s . ) el texto d e las C o p l a s d e l a M u e r t e según el p l i e g o
7
Cf. p. 196; ese pliego, después de haber sido propiedad del l i b r e r o valenciano
Salva, está hoy en l a B . N . M .
7
NRFH,
XIV
NOTAS
101
a n t i g u o . E l lector podrá c o m p r o b a r l a p o c a d i f e r e n c i a q u e existe entre
las d i s t i n t a s versiones marroquíes, l a d e B e n o l i e l , las de A l v a r y las tres
de L a r r e a (núms, 76, 77 y 78 de su colección: l a segunda, acortada; l a
tercera m a n u s c r i t a e inacabada); l a semejanza es casi c o m p l e t a entre todas
ellas, salvo huecos y desplazamientos o r d i n a r i o s e n esa clase de textos.
Se p o d r á n c o m p a r a r , además, las versiones j u d í a s c o n e l texto a n t i g u o (27
estrofas de 8 octosílabos). E l texto m a r r o q u í , e n su p r i m e r a parte, sigue
con bastante fidelidad las antiguas coplas I-VII y x - x i ; l u e g o se i n d e p e n d i z a , e x c e p t u a n d o algunos m o t i v o s sacados de las coplas x v , x v i , x x n , p a r a
d e s a r r o l l a r u n a conclusión d e l d i á l o g o m u y s u p e r i o r e n belleza e i n t e n s i d a d a los discursos edificantes q u e t e r m i n a b a n l a pieza a n t i g u a . Es part i c u l a r m e n t e n o t a b l e l a evocación de u n a l u c h a entre e l caballero y l a
M u e r t e (en el estilo de a q u e l l a q u e c u e n t a n las versiones marroquíes de
L a M u e r t e o c u l t a d a , entre B u e s o y e l H u e r c o : cf. M E N É N D E Z P I D A L , C a tálogo 75 y m i n ú m X L V I ) E n nuestra e n d e c h a se i n t e r r u m p e p o r p r i m e r a vez el d i á l o g o e n este l u g a r e i n t e r v i e n e e l n a r r a d o r * " A r z a r a l a
m a n o e l H u e r c o , / hirióle sus l i n d o s ojos; / presto d e m a n d a r a el rey / a
su m a d r e los antojos" ( L A R R E A 76 versos í o i - i o z t pasaie p a r e c i d o e n
8
-
LARREA
77
ALVAR
x a , BENOLIEL).
E s t e pasaje
narrativo
parece
haber
s u r g i d o de unas palabras d e l caballero e n l a fuente a n t i g u a ( " Y a n o veo
de m i s ojos / d o l o r de m i mancebía / d a d m e acá unos antojos
" vv
173 ss de las C o p l a s ) M á s lejos v u e l v e a i n t e r v e n i r e l n a r r a d o r sobre
el m i s m o tema c o r t a n d o otra, vez e l diálogo* " A y q u é árbol t a n f l o r i d o /
c o m o e l azahar e n flor / b a t a l l a n d o e n e l H u e r c o / n o se m u d a de c o l o r "
A R R E A ^76 vv
iffual e n L A R R E A 7 8 A L V A R x a v x b r i F N O T TFT \
A d e m á s de ese m o t i v o fiJuran en l a se-jundá narte de l a e n d e c h a m a r r o cjuí v a r i o s temas a veces vecinos de los q u e evocan las C o p l a s y a veces
ausentes de ellas (por ejemplo l a c o n s u l t a d e l c a b a l l e r o a l H u e r c o sobre
cuál es l a m a y o r de las penas de l a m u e r t e o l a declaración d e l H u e r c o
11
rC'l
™ , n
P
r p
r
v la
m
n
s
| m n V
n
t P
q
q
e c i e n a as antes a e i amanecer, y 1a consig
discusión sobre si será l a d e l c a b a l l e r o l a p r i m e r a de ellas o l a última)
A l v a r n o nos dice c o m o puede haberse e l a b o r a d o ese fin d e l p o e m a
m a r r o q u í t a n d i s t i n t o d e l de las C o p l & s d e l p l i e g o a n t i g u o
L a aparición de ese p o e m a e n l a m o d e r n a tradición m a r r o q u í p l a n t e a
u n p r o b l e m a bastante difícil de resolver. A l c o n t r a r i o de l o q u e se puede
s u p o n e r c o n respecto a otros poemas extensos, t a m b i é n de o r i g e n libresco
(largos romances juglarescos, moriscos, vulgares), conservados o r a l m e n t e
p o r los judíos españoles de M a r r u e c o s a p a r t i r de impresos cuya i n t r o d u c c i ó n e n M a r r u e c o s parece ser reciente, ¿habrá q u e a d m i t i r q u e e l
texto i m p r e s o de esta e n d e c h a h a pasado a Á f r i c a e n tiempos t a n antiguos
c o m o e l siglo xvi? L a s versiones marroquíes, e n l a parte de su texto q u e
sigue más fielmente e l de las C o p l a s , n o sólo están alteradas e n el d e t a l l e
de l a expresión (como sucede siempre, y casi i n m e d i a t a m e n t e , a los textos
l i t e r a r i o s adoptados p o r l a tradición o r a l ) , s i n o q u e aparecen a veces
modificadas, e n cierto m o d o rehechas de verso e n verso, c o m o p o r u n a
acción t r a d i c i o n a l m u y p r o f u n d a . A d e m á s , l a r e f u n d i c i ó n c o m p l e t a de
la segunda parte, p r o b a b l e m e n t e c o n materiales sacados de o t r a fuente
Reproduce, además, p p . 97-98, las variantes d e l R a z o n a m i e n t o en ese pliego con
relación a l texto que publicó Foulché-Delbosc.
8
102
NOTAS
NRFH,
XIV
d e s c o n o c i d a (?), podría sugerir l a m i s m a conclusión. Esos argumentos,
c l a r o está, n o son decisivos, pues tales procesos se p r o d u c e n , a veces, e n
plazos sorprendentemente cortos. P o r o t r a parte, m u c h o s pasajes r e p r o d u cen e l texto a n t i g u o casi l i t e r a l m e n t e , y c o n tantas alteraciones de detalle
q u e parece difícil i m a g i n a r que u n texto largo, estropeado en esa f o r m a ,
y más de u n a vez v u e l t o i n i n t e l i g i b l e p o r esa m e z c l a d e fidelidad y c o r r u p ción, h a y a p o d i d o v i v i r i n t a c t o d u r a n t e siglos. N o es d e l todo i m p o s i b l e
a d m i t i r l o , s u p o n i e n d o , eso sí, q u e h a n m e d i a d o muchas veces y largo
t i e m p o copias escritas en el curso de l a tradición. L a s C o p l a s y el R a z o n a m i e n t o no se h a n v u e l t o a i m p r i m i r , q u e yo sepa, entre el siglo x v i y
su d e s c u b r i m i e n t o p o r eruditos m o d e r n o s . S i h u b i e r a e x i s t i d o a l g u n a reimpresión de esos poemas, y si los j u d í o s de M a r r u e c o s h u b i e r a n p o d i d o
c o n o c e r l a d u r a n t e el siglo x i x , el asunto resultaría más claro. D e j o q u e
otros, más i n f o r m a d o s que yo, r e s u e l v a n este p u n t o .
N o se p l a n t e a tal p r o b l e m a a propósito d e l texto x i de l a colección
A l v a r (—Catálogo,
141; L A R R E A , R o m a n c e s C I I I , versiones 211 y 212).
Este corto p o e m a hexasilábico ("Parióme m i m a d r e /en u n a noche oscur a " ) es u n l a m e n t o m e l a n c ó l i c o sobre el p r o p i o destino más b i e n que u n
l l a n t o fúnebre p r o p i a m e n t e d i c h o . A l v a r , en unas páginas eruditas, rep r o d u c e u n texto de ese p o e m a p u b l i c a d o e n 1573, y u n fragmento de
él, q u e i n t r o d u j o L o p e de V e g a e n L a s f a m o s a s a s t u r i a n a s . P i e n s a p o d e r
demostrar, c o m p a r á n d o l o c o n textos poéticos d e l siglo xv, que ese p o e m a
existía en España antes de l a e x p u l s i ó n de 1492, y que las versiones d e l
siglo x v i p r o c e d e n de u n a tradición a n t e r i o r . Sea c o m o fuere, el estilo
de las versiones marroquíes, su g r a d o de i n d e p e n d e n c i a c o n relación a
los textos antiguos y l a b r e v e d a d d e l p o e m a , c o n c u e r d a n perfectamente
con l a hipótesis de u n a larga tradición o r a l .
E l texto x n (quejas y m u e r t e de u n a m u c h a c h a a b a n d o n a d a p o r su
a m a n t e ) procede de u n p o e m a de J u a n M e n é n d e z P i d a l , L u x a l e m a , p u b l i c a d o en 1889 y m u y p r o n t o p o p u l a r i z a d o e n España, d o n d e se h a n
r e c o g i d o ya varias versiones orales de él. A l v a r r e p r o d u c e (pp. 127 s s . ) e l
t e x t o o r i g i n a l d e l p o e m a . L a d i s t a n c i a entre l a versión o r a l m a r r o q u í - a
d e c i r v e r d a d , m u y m e d i o c r e - y e l texto i m p r e s o es m u y grande a pesar
de ser i n d i s c u t i b l e l a filiación. N o conozco las versiones orales p e n i n s u lares ( A l v a r sólo m e n c i o n a su existencia, s i n d a r n o t i c i a de ellas), y p o r
lo t a n t o i g n o r o si l a m a r r o q u í es r e s u l t a d o de u n a elaboración o r a l o r i g i n a l o si" es s i m p l e i m p o r t a c i ó n española en M a r r u e c o s . E n todo caso,
ese p o e m a s e n t i m e n t a l , d e carácter t a n m o d e r n o , demuestra la c a p a c i d a d
de absorción de l a tradición m a r r o q u í ; su texto p r u e b a la rapidez (unos
c i n c u e n t a años, c u a n d o más, e n este caso) c o n q u e l a transmisión o r a l
p u e d e alterar y r e f u n d i r p r o f u n d a m e n t e los textos q u e m a n e j a .
PAUL
BÉMTCHOU
Descargar