PROPIEDADES TERRITORIALES E N YUCATAN E N L A EPOCA COLONIAL ALGUNAS OBERVACIONESACERCA D E L A POBREZA ESPAÑOLA Y LA AUTONOMÍA INDÍGENA Nancy University M . FARRISS of Pennsylvania L A C R E A C I Ó N de l a sociedad c o l o n i a l hispanoamericana, * como l a de otras sociedades coloniales, i m p l i c ó l a r e l a t i v a destrucción del orden social i n d í g e n a . En lugares donde la po- b l a c i ó n p r e h i s p á n i c a fue l o suficientemente densa como p a r a asegurar a l menos su supervivencia b i o l ó g i c a , especialmente en M e s o a m é r i c a y e n los Andes, los sobrevivientes de l a conq u i s t a t u v i e r o n que adaptarse a los r e q u e r i m i e n t o s y valores d e los e s p a ñ o l e s , que estaban encaminados hacia l a asimila- c i ó n de los i n d í g e n a s a l o r d e n social d o m i n a n t e . L a a s i m i l a c i ó n t o t a l n o h a sido lograda e n n i n g u n a parte. U n e x a m e n de las variantes regionales y temporales del proceso de a s i m i l a c i ó n i n d i c a q u e l a sobrevivencia de los i n dígenas como grupo con una organización social d i f e r e n - 1 ciada — m á s o menos modificada— ha sido resultado en b u e n a m e d i d a de u n a falta de i n t e r é s p o r parte de los e s p a ñ o l e s . Podemos dar p o r hecho que los nuevos valores que j e r o n f u e r o n r e l a t i v a m e n t e u n i f o r m e s en t o d a rica. Podemos aceptar también que introdu- Hispanoamé- la o r g a n i z a c i ó n social i n d í g e n a fue r e l a t i v a m e n t e u n i f o r m e u n a vez que e l compo- * U n a v e r s i ó n p r e l i m i n a r d e este a r t í c u l o f u e p r e s e n t a d a e n e l s i m posio sobre latifundios coloniales q u e tuvo l u g a r en Internacional de Americanistas, celebrado en lo3 el X L I I 1 Vancouver en Congreso agosto de i 54 NANCY M . FARRISS nente b á s i c o , l a c o m u n i d a d agraria basada e n l a t i e r r a , h u b o reemplazado a los complejos y altamente estratificados mas sociopolíticos de Mesoamérica y los Andes. siste- Lo que v a r i ó a t r a v é s d e l t i e m p o y de u n l u g a r a o t r o f u e r o n las necesidades materiales de los e s p a ñ o l e s y sus demandas de recursos, t i e r r a y gente a las comunidades indígenas. Si b i e n l a m i n e r í a y los mercados urbanos representaron u n e s t í m u l o p a r a e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o , l a a g r i c u l t u r a com e r c i a l r e p r e s e n t ó u n a amenaza c u a n d o e l sistema de agri- c u l t u r a de subsistencia i n d í g e n a y e l t r a b a j o forzado l i m i t a d o d e j a r o n de ser adecuados. Fue en e l campo e n d o n d e se d i o una confrontación entre l a sociedad indígena representada p o r la c o m u n i d a d y l a sociedad e s p a ñ o l a representada p o r l a p r o p i e d a d p r i v a d a , e n su competencia p o r los mismos re- cursos. Y u c a t á n es u n caso casi s i n p a r a l e l o de desarrollo colon i a l que puede servir p a r a i l u s t r a r l a r e l a c i ó n e n t r e pobreza española y a u t o n o m í a indígena. A h í la comunidad indígena y la p r o p i e d a d p r i v a d a n o e n t r a r o n e n c o n f l i c t o sino hasta fines d e l p e r í o d o c o l o n i a l y, m i e n t r a s t a n t o , l a c o m u n i d a d i n d í g e n a a d o p t ó l a estancia de ganado como u n mecanismo de supervivencia. Y u c a t á n e j e m p l i f i c a , m á s que u n caso de estática cultural, cambios que se o p e r a r o n en un medio de m a y o r l i b e r t a d y que, a l menos p o r u n t i e m p o , p e r m i t i e r o n q u e los mayas a s i m i l a r a n las innovaciones i n t r o d u c i d a s p o r los e s p a ñ o l e s en vez de ser absorbidos p o r ellas. Desde c u a l q u i e r p u n t o de vista Y u c a t á n estuvo siempre a l a zaga de los centros m á s d i n á m i c o s y ricos d e l i m p e r i o e s p a ñ o l , l o q u e fue u n a ventaja para los mayas. L a m o r t a l i d a d entre ellos n o fue t a n r á p i d a c o m o entre sus mexicanos. 1 primos L a e n c o m i e n d a y el g o b i e r n o i n d i r e c t o n o fue- r o n reemplazados p o r u n sistema c o m o el c o r r e g i m i e n t o , q u e i n t e r f e r í a m á s , sino hasta d e s p u é s de 1785, y l a competencia por 1 la tierra GOOK y fue BORAH, también 1971-1974, un n, pp. fenómeno 108-114, p l i c a c i o n e s s o b r e siglas y r e f e r e n c i a s a l f i n a l más 176-179. de este tardío. Véanse articulo. las En ex- PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T A N 155 Y u c a t á n l a c o m u n i d a d asediada mesoamericana d e l m o d e l o de Eric W o l f ñola", 2 n o fue "una c r i a t u r a de l a conquista espa- sino e l p r o d u c t o de u n d e s a r r o l l o c o l o n i a l t a r d í o y n e o c o l o n i a l , c o n e l que s u r g i ó en f o r m a vigorosa e l lati- fundio. L a e x p l i c a c i ó n de este retraso y de g r a n parte de l a hist o r i a c o l o n i a l de Y u c a t á n r a d i c a e n l a c o m b i n a c i ó n de factores raros e n e l i m p e r i o e s p a ñ o l : a b u n d a n c i a de i n d i o s y escasez de otros recursos valiosos. L a l l a n a y caliza p e n í n s u l a , n o m á s q u e u n v i e j o arrecife de c o r a l s u r g i d o d e l mar, sust e n t a b a a u n a enorme p o b l a c i ó n p r e h i s p á n i c a que siendo relativamente densa d e s p u é s q u e c a r e c í a de metales preciosos de la continuó conquista, o de productos pero de expor- t a c i ó n q u e p u d i e r a n atraer a u n g r a n n ú m e r o de e s p a ñ o l e s . Yucatán estaba b i e n situada geográficamente entre dos de las p r i n c i p a l e s rutas comerciales, pero e l sistema comerc i a l d e l i m p e r i o estaba basado e n una "donde n o hay o r o n o hay barcos". forzado por l a falta de demanda regla m u y simple: Su a i s l a m i e n t o fue re- de los a r t í c u l o s que c o l o n i a p o d í a p r o d u c i r . L a e x p o r t a c i ó n de productos la como el p a l o de Campeche, que t e n í a g r a n d e m a n d a entre los productores de textiles europeos, q u e d ó en g r a n m e d i d a bajo el c o n t r o l de los ingleses que se encargaron de abastecer i n c l u s o a la propia E s p a ñ a . La 8 e c o n o m í a local c o n t i n u ó siendo p r i m i t i v a , basada e n diferentes tipos de t r i b u t o s , m u c h o t i e m p o d e s p u é s de otras colonias h a b í a n 2 "WOI.F, :í por Sobre parte de 1663, tinta" 1 6 oct. "Discurso último monopolio Inglaterra, 1664), en vid. del la A G I , México, constitución (12 jul. 1766), es un palo consultas Campeche al rey sobre que mineras 236. el gobernador a l r e y tesorero d e peche" 1 p. virtual ( 1 7 5 3 - 1 7 5 4 ) , e n A G I , México, encala, vid. el 1967, el pasado a ser completamente en 1 Campeche Consejo de 1 0 0 7 : "Autos de¡ l a Indias sobre... de las i n f o r m e d e t a l l a d o de' l a Galvez. 1705), e n A G I , México, provincias de Yucatán franciscano? economía 55, n de' l a 9 oct. palo ( 1 2 ago.* 1 6 3 5 ) , en A G I , México, ( 3 0 ago. zona (5 3 1 0 0 . Sobre el comercio en B N , Archivo rado para el visitador José de al de de menor 360; 1007; y Cam- 1 1 5 0 . Este región, prepa- 156 NANCY M. FARRISS o se h a b í a n dedicado a l a a g r i c u l t u r a c o m e r c i a l . M u c h o l o que los españoles d i r e c t a m e n t e de consumían fueron c o m e r c i a b a n se la e c o n o m í a i n d í g e n a i m p u s o su p r o p i a f o r m a de buto y una y tributo, de extraía tradicional. E l clero las obvenciones. E l tri- g r a n v a r i e d a d de impuestos civiles y e c l e s i á s t i c o s c o m p l e m e n t a d o s por ventas forzosas de variante local del repartimiento, que maíz y c o n s i s t í a en sumas de d i n e r o a c a m b i o de cuotas fijas de cera de y tejidos de algodón, y que i m p o r t a n t e de bienes de era por exportación. t a n t o la una adelantar abeja fuente más 4 L a r e l a t i v a a b u n d a n c i a de m a n o de o b r a y u n c l i m a poco adecuado p a r a los c u l t i v o s europeos h i c i e r o n que ñ o l e s t u v i e r a n poco i n c e n t i v o para organizar la C o m o p o d í a n hacerse de u n a los espa- producción. parte i m p o r t a n t e de los frutos d e l t r a b a j o i n d í g e n a , p o r l o general se c o n t e n t a b a n con e l l a y d e j a b a n los medios de p r o d u c c i ó n —la tierra— en manos indígenas. Los precursores de los latifundios estancias y ranchos de vacas que poco d e s p u é s de fueron las pequeñas los e s p a ñ o l e s establecieron l a c o n q u i s t a para c o m p l e m e n t a r de maízi y frijoles q u e la dieta se o b t e n í a de l a a g r i c u l t u r a de i n d í g e n a , y d u r a n t e la m a y o r p a r t e de la historia milpa colonial de Y u c a t á n esas fueron las ú n i c a s propiedades privadas. t r a n s f o r m a c i ó n en las grandes haciendas que vinieron a Su do- m i n a r el paisaje y l a p r o d u c c i ó n a g r í c o l a de l a r e g i ó n s i g u i ó u n p a t r ó n semejante a l de otras regiones; s ó l o fue el m o m e n t o en que diferente este c a m b i o se o p e r ó : e l l a t i f u n d i o s u r g i ó sino hasta las ú l t i m a s d é c a d a s de la é p o c a no colonial. L a t a r d í a a p a r i c i ó n d e l l a t i f u n d i o en Y u c a t á n es ya casi u n l u g a r c o m ú n en la h i s t o r i o g r a f í a r e g i o n a l . E l ú n i c o pun- t o en debate es q u é t a n tarde s u r g i ó . M a r t h a H u n t , en reciente e s t u d i o sobre Y u c a t á n en el siglo x v u , ha su s u r g i m i e n t o a fines de ese siglo, es decir, con un fechado una dife- rencia de c i n c u e n t a a cien a ñ o s con respecto d e l c e n t r o 4 GARCÍA tas, pp. BERNAL, 126-133 1 9 7 2 , pp. sobre varios 99-108 sobre e l t r i b u t o repartimientos, oficiales y otros y de impiies- extraoficiales. PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N México. 5 Robert Patch d o b l e y y o concuerdo ha 157 c a l c u l a d o esta, diferencia 6 con é l . en el Es u n a c u e s t i ó n de perspec- t i v a ¿ V i s t o desde el siglo x v i , e l a u m e n t o d u r a n t e los siguientes; cien a ñ o s t a n t o en e l t a m a ñ o c o m o e n e l n ú m e r o de cabezas de ganado de las estancias resulta i m p r e s i o n a n t e . S i n embargo, v i s t o e n retrospectiva, especialmente t o m a n d o en c u e n t a e l r e p e n t i n o y acelerado c a m b i o registrado e n el ú l t i m o c u a r t o d e l siglo X V I I I , n o l o es. - E l r i t m o d e l desarrollo a g r a r i o d e p e n d e t a m b i é n de la f o r m a . e n q u e se defina. Si p o r l a t i f u n d i o se entiende cualq u i e r p r o p i e d a d t e r r i t o r i a l , entonces a p a r e c i ó e n Y u c a t á n e n la d é c a d a de 1580 o antes. Si e l c r i t e r i o es e l t a m a ñ o , pocas s o n las estancias q u e p u e d e n dos d e l siglo X V I I I . Son, calificarse así antes de s i n embargo, media- excepcionales. Casi todas las estancias eran desde c u a l q u i e r p u n t o de vista m o destas y casi insignificantes e n c o m p a r a c i ó n con las d e l centro de M é x i c o y a u n c o n las d e l m i s m o Y u c a t á n de d e . Ja é p o c a c o l o n i a l . í* H U N T , 19/4, 7 Casi n u n c a pp- 372-463, o89. Vid. fines h a b í a en ellas m á s que también HVJNT, p p . 402, 409) 1976, pp- 51, 54-fi7. £ PATCH, 1976, p . 21. <|ii.c e l l a t i f u n d i o n o un distrito atrasado 7 HUNT ca Taylor (1974, apareció en aun desde tiempos el punto (1974, p p . 372-463, 630-640) parece sugerir c o l o n i a l e s , p e r o se r e f i e r e a de vista local. ofrece m u c h a i n f o r m a c i ó n a c e r - d e las estancias d e l siglo x v u . S o n b a s t a n t e c o m u n e s los i n v e n t a r i o s d e t a l l a d o s de las p r o p i e d a d e s d e l siglo x v i i r , e s p e c i a l m e n t e e n los vos notariales, bién en Méjico los documentos diocesanos pleitos sobre propiedades civiles (pocos han m u e s t r a , vid. AriG-íMd, 3 1769), en Esteban en "Carta sobrevivido de venta AnotMd, Pérez" 23 (1770); kin'' , f.1789) , e n monjas, Juan Chacíim, A A Y , Obras Francisco 2; " I n v e n t a r i o de en A G X M , turnados nivel estancia local). Kiva" "Concurso a (1773) , y : : T e s t a m e n t o d e d o n 1784) , e n A A Y , Capellanías, don de hipotecas, a Como (3 Tierras, 1; pías, 1769-1862; una mayo 1255, n ? 1, Vid. P o x i l a , U a y a l c e h y Ki'sil. bienes también en 1720) , (11 los en mayo del bachiller estancia (10 Chacsindel A A Y , Asuntos la Barrera" cade (1783-1799), t í t u l o s de Agradezco a don de pequeña "Testamentaría (1792-1795), de J u a n de tam- M a n u e l de P a l m a " "Embargo- de la Quijano" bienes los archi- y la Audiencia (1720-1722); " I n v e n t a r i o de l a estancia K a x t a m a y " ago. pitán a sobre Joaquín tierras de de Arri- 158 NANCY M . FARRISS unas cuantas cabezas de ganado v a c u n o y u n a docena de caballos y m u í a s . Sus cascos o plantas, en Yucatán, apenas y c o n s i s t í a n c o m o se l l a m a b a n de u n o s cuantos corrales, aguadas y u n a n o r i a , de l a que se e x t r a í a e l agua m e d i a n t e una r u e d a d e cubetas m o v i d a p o r m u í a s . L a casa principal n o debe ser i m a g i n a d a c o m o las grandes estructuras de piedra de las decadentes plantaciones henequeneras é p o c a posterior. L a t í p i c a casa p r i n c i p a l de de la é p o c a una colo- n i a l era p e q u e ñ a c o n dos o tres cuartos, frecuentemente de m a d e r a y paja, y c o n pocos muebles para uso d e l m a y o r d o m o . Podemos suponer que c u a n d o los d u e ñ o s de las estancias i b a n a visitarlas t r a í a n sus hamacas desde sus casas de M é r i d a y a c a m p a b a n afuera c o n bastantes i n c o m o d i d a d e s , c o m o l o hacen e n l a a c t u a l i d a d los henequeneros menos prósperos. N o es e x t r a ñ o q u e las v i s i t a r a n p o c o y se fueran p r o n t o . Si l a d e f i n i c i ó n d e l l a t i f u n d i o depende d e l c o n t r o l que ejerce sobre l a e c o n o m í a local, Y u c a t á n apenas y puede tomarse e n c u e n t a e n u n a d i s c u s i ó n acerca d e l l a t i f u n d i o n i a l . T a l p r e e m i n e n c i a s ó l o se l o g r ó e n las ú l t i m a s antes de l a i n d e p e n d e n c i a . H a s t a entonces colo- décadas las estancias d e d i c a r o n casi exclusivamente a la c r í a de animales de se tiro y a l a p r o d u c c i ó n de carne de res para e l consumo^ local, sin figurar casi en el c o m e r c i o e x p o r t a d o r . L a e c o n o m í a indí- gena era l a q u e p r o p o r c i o n a b a los dos a r t í c u l o s b á s i c o s de e x p o r t a c i ó n , q u e hasta l a d é c a d a de 1770 eran considerados c o m o l a m á s selecta y l u c r a t i v a r a m a c o m e r c i a l , 8 j u n t o con casi todos los granos p a r a los mercados u r b a n o s . 9 Las estancias p r o d u c í a n a l g o de m a í z , pero c o n frecuencia s ó l o p a r a e l sustento de los trabajadores residentes y la casa d e l d u e ñ o . Por l o q u e se refiere a los cultivos comer- g u n a g a y P e ó n l a o p o r t u n i d a d d e c o n s u l t a r é s t o s y otros t í t u l o s pertenecientes a s u numerosa S E l gobernador Real caja, 9 PATCH, a l virrey (1G oct. 1771) , fin ACNM, v o l . 54. 1976, p p . 37-39. S o b r e e l a b a s t e c i m i e n t o d e p ó s i t o d e l a c i u d a d , vid. 1763), familia. de Y u c a t á n e n A G I , Mcxico, maíz e l a y u n t a m i e n t o d e C a m p e c h e a l rey 3052. para el (22 oct. Mapa 1 160 NANCY M . FARRISS c í a l e s , s ó l o las p e q u e ñ a s propiedades azucareras de l a zona h ú m e d a d e l suroeste, q u e n o era i n d í g e n a , p o d r í a n conside- rarse c o m o p a r t e de u n sistema de haciendas. E l c u l t i v o d e l tabaco empezaba a cobrar i m p o r t a n c i a comercial y e l algodón lo tenía embargo, desde h a c í a haciendas algún tiempo. N o existían, algodoneras o tabacaleras, sino sin vegas d e tabaco y labranzas de a l g o d ó n , q u e se c u l t i v a b a n e n tier r a s rentadas o comunidades entregadas en en cada estación. comandita a indios de las 1 0 L a g a n a d e r í a p r o p o r c i o n a b a é l p r i n c i p a l m e d i o de v i d a a los e s p a ñ o l e s m a r g i n a d o s y a m i e m b r o s de las • castas q u e trabajaban c o m o m a y o r d o m o s de las estancias grandes o po- s e í a n p e q u e ñ a s estancias. N o así p a r a las é l i t e s p r o v i n c i a n a s . Todo español rico en Y u c a t á n i n c l u y e a peninsulares —término en el que de u n a estancia y t a m b i é n de u n beneficio eclesiástico, encomienda se y criollos— era d u e ñ o p o r l o menos una o u n puesto en e l g o b i e r n o , a d e m á s de i n v e r - siones en el comercio. Los pocos documentos que existen sobre sus finanzas son como u n a pesadilla para el contador, ya q u e es difícil d e t e r m i n a r c u á l e s e r a n sus fuentes de ingresos. Es fácil sospechar q u e n i ellos mismos t e n í a n u n a idea m u y clara. Los c o n t e m p o r á n e o s o p i n a b a n que los curatos grandes y las distintas formas de comercio, en especial los r e p a r t i - m i e n t o s oficiales y n o oficiales, eran las empresas m á s l u c r a tivas, y las estancias q u e d a b a n s ó l o en tercer C o m o l a suerte de las propiedades iglesia hispanoamericana 3' ís Una nes los (15 abi. expedientes AGNM, rey 1781) , e n y (^ j u l 17^3) en por distrito de A G I , México, abasto comercio? comerctalmente cjtie se r e l a t a n e n cretos, distrito solo AGI Tizimín..." del al este de la 3061. real 11, n o s . 6-9. 11 a g r í c o l a s y l a de estaban t a n í n t i m a m e n t e relativos a l Industria producía al descripción lugar. producción Sobre el estanco Sobre el agrícola tabaco, vid. (1798-1803), en algodón, que se Y u c a t á n , vid. "Razón la relaciona- el de gobernador México 1039' (22 nov. 1 7 8 5 ) , e n A A Y , Oficios los agrivios y de- 3. i * E l obispo al rey sobre l a c o n s t i t u c i ó n " (9 ago. 1758) , e n A G I , México, (1766) , e n B N , Archivo 2598; " D i s c u r s o franciscano,. 55, n " 1150. PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N 161 YUCATÁN das, l a d o c u m e n t a c i ó n financiera de la iglesia ofrece infor- m a c i ó n acerca d e l desarrollo agrario. N o debe e x t r a ñ a r la iglesia yucateca representaban que fuera pobre. Los diezmos, p o r e j e m p l o , s ó l o l a d é c i m a p a r t e de los q u e se recaudaban e n el o b i s p a d o de M i c h o a c á n a fines d e l siglo x v m , c u a n d o Yucatán empezaba a e x p e r i m e n t a r cales se d e f i n í a (vid. fuente términos lo- 1 cuadro cultura, l o que en c o m o u n auge de l a a g r i c u l t u r a c o m e r c i a l 1) - - Las inversiones de l a iglesia e n l a agri- que en otras colonias representaban f i n a n c i e r a , eran también pequeñas. la principal En Yucatán las ú n i c a s propiedades corporativas eran las estancias de las cof r a d í a s i n d í g e n a s y, c o m o veremos, su estatus e c l e s i á s t i c o era d u d o s o . A p a r t e de ellas, l a iglesia era p o b r e en tierras, l o q u e n o era c a r a c t e r í s t i c o , ya que a d e m á s de sus edificios y conventos s ó l o p o s e í a algunas propiedades urbanas que rentaba. Muchas propiedades privadas reconocían numerosos censos, p e r o e r a n demasiado p e q u e ñ a s p a r a representar una p a r t e i m p o r t a n t e de los ingresos de l a iglesia. E n Y u c a t á n d e b i ó de haber las a u t o r i d a d e s poco c a p i t a l l í q u i d o . civiles y eclesiásticas, e l n ú m e r o de r a í c e s q u e p r o d u c í a n a l g ú n ingreso y q u e p o d í a n base p a r a inversiones era a ú n m á s l i m i t a d o . 1 3 Según bienes servir de Los registros d e los censos e c l e s i á s t i c o s son u n a p r u e b a de ello. E n una fecha t a n t a r d í a c o m o 1736 n o m á s d e l a tercera parte d e l c a p i t a l estaba asegurado con estancias. E l resto estaba impuesto en residencias urbanas o invertido en préstamos, y el 5 % d e r é d i t o s anuales se pagaba de salarios, rentas y ganancias c o m e r c i a l e s . 1 2 Vid. choacán, "Plan a ñ o de 14 del 13 E l g o b e r n a d o r Mérida al rey (borrador, pp. y al (17 ago. rey diezmos... 1793) , en (14 jun. f o f r e c e datos a c e r c a (1973, p . 198) 14 U n a lista cita d e los material d e todos los censos ValJadolid AGNM, 1758), (18) j u n . 1 7 5 8 ) , e n A G I , México, 19 j u n . 1782) , e n A A Y , Oficios 141-142) Morner producto total de 1792" y y Diezmos, el de Mi- 20. Ayuntamiento de 3072; e l o b i s p o a l r e y decretos? censos 3. T a y l o r eclesiásticos en sobre C h o l u l a y (1972, Oaxaca, Tlaxcala. pertenecientes a c a p e l l a n í a s y algu- n a s o b r a s p í a s , e n 1736', d a u n t o t a l d e $ 1 5 1 9 7 2 , d e los c u a l e s $ 4 6 6 3 2 e s t a b a n i m p u e s t o s s o b r e e s t a n c i a s . A A Y , Fundación de capellanías, 1736. Cuadro 1 INGRESOS P O R DIEZMOS E N L A DIÓCESIS DE YUCATÁN Añcfo /PESOS) Diezmos 1635 1713 1738 1757 1764 1774 (año de hambre) 1775 1777 1784 1787 1794 1809 1815 11 223 17 892 15 864 17 406 16 992 11475 12 546 25 857 33 507 35 550 35 032 47 673 44 608 NOTAS: a L a d i ó c e s i s d e Y u c a t á n i n c l u í a T a b a s c o y, d e s p u é s d e 1 6 9 7 , e l Peten. L a s cifras e s t á n redondeadas. t> S e t r a t a d e l a ñ o d e p r o d u c c i ó n , anotado e n los l i b r o s de c u e n t a s a l a ñ o s i g u i e n t e , a m e n o s d e q u e se i n d i q u e o t r a c o s a . L a r e c o l e c c i ó n d e d i e z m o s e m p e z ó etn Y u c a t á n e n 1 7 7 9 s e g ú n l a " C e r t i f i c a c i ó n del escribano de diezmos" ( 2 4 m a r . 1 7 9 4 ) , en A G N M , Diezmos, 4. 1 c FUENTES: " T a n t e o de la real caja" (Mérida, 1 6 3 6 ) , en A G I , Contaduría, 919, n 1; r e a l e s c é d u l a s a l o b i s p o d e Y u c a t á n (6 jul. 1714, 1 2 mayo 1 7 3 9 ) , en A A Y , n 2 6 ( R e a l c e d u l a r i o 1659¬ 1757); " L i b r o de cargo y data" ( 1 7 5 9 ) , en A G N M , Real hacienda, 9 ; " L i b r o d e cargo y d a t a " ( 1 7 7 8 , c o n i n f o r m e s sobre diezmos de 1 7 7 4 , 1 7 7 5 y 1 7 7 7 ) , e n A G N M , Archivo Histórico úe Hacienda, 2 1 3 4 ; "Tanteo de la real caja" ( 1 7 8 5 ) y " L i b r o de cargo y data" ( 1 7 8 8 ) , e n A G I , México, 3 1 2 3 ; " A c t o s d e los e x p o l i o s . . . " d e l o b i s p o P i ñ a y M a z o ( 1 7 9 5 - 1 8 0 7 ) , e n A G N M , Clero regular y secular; " R e c i b o de l a c u a r t a e p i s c o p a l " ( 1 8 j u l . 1 8 0 9 ) , e n A A Y , Oficios y decretos, 6 ; "Manifiesto de lo q u e tiene q u e h a b e r . . , " ( 1 7 ene. 1817) , en A A Y , Estadística. 9 9 PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N 163 YUCATÁN Sin embargo, l a iglesia yucateca n o era t a n pobre como los diezmos y e l estado r u d i m e n t a r i o de l a a g r i c u l t u r a comerc i a l p u d i e r a n sugerir. L a iglesia, a l i g u a l q u e e l g o b i e r n o y los particulares, derivaba su riqueza directamente de los i n d i o s . A u n q u e j los i n d i o s estaban exentos d e l pago de diezmos, a u n en e l caso de los pocos a r t í c u l o s europeos que lleg a r o n a p r o d u c i r , otros impuestos y cuotas q u e pagaban e r a n m u c h o mayores q u e los diezmos y otros ingresos eclesiásticos combinados. 15 L a p r i m i t i v a estructura agraria de Y u c a t á n a y u d ó a conservar l a a u t o n o m í a de las comunidades época mayas d u r a n t e c o l o n i a l . Las cuotas e n d i n e r o , t r a b a j o y q u e los e s p a ñ o l e s les i m p u s i e r o n eran las que m e r m a b a n recursos. A u n a s í , l o g r a r o n retener los recursos la productos sus suficientes p a r a s o b r e v i v i r y c u m p l i r c o n las demandas: m a n o de obra, tierra c u l t i v a b l e , agua y m o n t e , materiales de construcción p r i m e r a necesidad. y que les d a b a muchos caza, l e ñ a , productos de Las estancias e s p a ñ o l a s , a u n q u e n o tan numerosas y grandes c o m o para otros ejercer una presión seria sobre las c o m u n i d a d e s mayas, t u v i e r o n suficiente é x i t o c o m o para convertirse e n u n m o d e l o a t r a c t i v o q u e copiar y parte de una estrategia general de supervivencia. ser Muchas c o m u n i d a d e s c r e a r o n sus p r o p i a s estancias c o n e l o b j e t o de o b t e n e r ingresos y c u b r i r las demandas de los e s p a ñ o l e s , sostener las actividades de t i p o colectivo de la comunidad y p r e v e r e l riesgo de u n a m a l a cosecha. r !<> A deníe sada de principios del en la estimación "'Cuentas d e AGNM, Obras para pías, población laboríos de caja xrx el ingreso anual combinado 1.1 de; millones d e pesos consolidación" de capital, (Mérida, 4, y t a m b i é n d e A A Y , Cofradías Capellanías, Yucatán medio la Consolidación, (lecimales) y siglo proce- d e d i e z m o s y censos e r a a 'lo sumo- de c i e n m i l pesos, c i f r a b a - 1, 2, y Asuntos (sin c o n t a r T a b a s c o , de que monjas, fue obtenida 1806-1809) , e en imposiciones, 2. L a s o b v e n c i o n e s i n c l u i d o en los ingresos m o n t a b a n c e r c a d e $210 000 a n u a l e s , c o r r e s p o n d i e n t e s a. una. tributaria reales y m a s c u l i n a ele 80 000. las m u j e r e s n u e \ e p a g a b a n algo menos. Los hombres pagaban reales a l a ñ o , si bien los doce indios 164 NANCY M . FARRISS COFRADÍAS Y GANADERÍA Los españoles denominaron haciendas de cofradías p r o p i e d a d e s corporativas de las Comunidades catán, de nombre vista. que Hubiera c o m o las resulta sido engañoso desde m á s adecuado propiedades particulares que dos las puntos llamarlas les a mayas de Y u estancias, habían servido d e m o d e l o y que a n i v e l l o c a l s ó l o se l l a m a r o n haciendas c u a n d o estuvieron dedicadas a l a p r o d u c c i ó n de cereales e n g r a n escala a fines de l a é p o c a c o l o n i a l . E l t é r m i n o es p r o b a b l e m e n t e cha confusión versión aun p a r a los p r o p i o s maya t e n í a cofradía españoles, m u y poco en c o m ú n iberas q u e les eran La cofradía u n e r r o r m á s serio y fue m o t i v o de m u ya que c o n las la cofradías familiares. n o se d e s a r r o l l ó e n l a f o r m a h i s p á n i c a m ú n q u e i n t r o d u j e r o n los misioneros franciscanos: co- u n a her- m a n d a d laica que se s o s t e n í a de d o n a t i v o s i n d i v i d u a l e s , dedicada a l c u l t o de u n santo p a r t i c u l a r y cuyo o b j e t i v o era e l 1 b e n e f i c i o e s p i r i t u a l de sus m i e m b r o s , * C o m o t a l n o era comp a t i b l e con los p r i n c i p i o s b á s i c o s de l a o r g a n i z a c i ó n de los mayas y fue transformada social en u n a e x p r e s i ó n o m a n i - f e s t a c i ó n de la c o m u n i d a d c o r p o r a t i v a , organizada d e l m i s m o modo, con la misma m i s m a mezcla fradías, que membresía, los mismos líderes y la de objetivos religiosos y seculares. Estas coGibson llamó cofradías "no oficiales" d i s t i n g u i r l a s de las asociaciones m á s o r t o d o x a s que para cobraban cuotas p a r a pagar los entierros de los m i e m b r o s , t a l y como 1 6 D e a c u e r d o c o n A n t o n i o d e C i u d a d R e a l , las c o f r a d í a s se i n t r o d u c i d o antes de una copia de 1588. [ C I U D A D R E A L ] , las c o n s t i t u c i o n e s de u n a de forme sobre l a doctrina de M a n i Para CHÁVEZ y la Nueva OROZCO, España, 1966, pp. vid. de e s p a ñ o l e s de LISÓN-TOLOSANA, 155-183. A habían Se c o n s e r v a l a s p r i m e r a s c o f r a d í a s : Xt\- (1782) , e n A G I , México, u n a c o m p a r a c i ó n con las c o f r a d í a s España 1872, n , p . 470. p r o p ó s i t o de 1966, 3066, cuad'. I . la época pp. Mérida, en 279-282; vid. los l i b r o s d e c u e n t a s d e las c o f r a d í a s de N u e s t r a S e ñ o r a d e l R o s a r i o , N u e s tra Señora de catedral, la en A A Y . Merced y San José, f u n d a d a s (por e s p a ñ o l e s en la PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N las i n t r o d u j e r o n los de c o m u n i d a d frailes," indígenas. 165 YUCATÁN e r a n m á s parecidas a las cajas En Yucatán v a d o de las cajas e n e l m o m e n t o parecen h a b e r en que la real deri- hacienda 1 se a p r o p i ó de ellas a mediados d e l siglo x v n . * A l i g u a l q u e las cajas, las c o f r a d í a s se s o s t e n í a n o r i g i n a l m e n t e de las m i l pas trabajadas e n f o r m a c o m u n a l y de contribuciones en d i n e r o y especie q u e se i m p o n í a n m á s o menos e q u i t a t i v a mente a todos los m i e m b r o s de l a comunidad. Las c o f r a d í a s , a l i g u a l que las cajas, empleaban también l a m a y o r p a r t e de sus ingresos e n gastos d e l c u l t o l o c a l a los santos de la c o m u n i d a d : cuotas d e l clero, fiestas y velas, adornos de los santos e iglesias que, s e g ú n los mayas, eran p r o p i e d a d de los santos. L a c o f r a d í a era de esta m a n e r a u n a i n s t i t u c i ó n de c a r á c t e r religioso, pero n o m á s q u e l a comunidad misma. 19 Parte esencial de l a responsabilidad de la c o m u n i d a d c o m o t a l era l a de interceder c o n las d i v i n i d a d e s corporativas. Las c o f r a d í a s , a l i g u a l q u e las cajas, e r a n simplemente una f o r m a de p r o p i e d a d pública dedicada a los santos y cuyo o b j e t o era, p r i n c i p a l pero n o exclusivamente, p r o m o v e r e l bienestar p ú b l i c o a t r a v é s ofrendas santos. A d e m á s de de misas y procesiones, de una a los campana p a r a l a iglesia o u n a capa de seda p a r a a l g u n o de los santos, la cofradía brindaba en f o r m a m á s directa un seguro en c o n t r a de las h a m b r u n a s a t r a v é s de reservas de granos y de d i n e r o para la c o m p r a de alimentos e n caso de cosechas malas. E l clero consideraba rituales". Es difícil significado de 17 GIBSON, este 1964, p. México, sobre... como los mayas hayan término de acuerdo "bienes espi- comprendido con la el definición 129. i s E l gobernador a l rey presentaciones a las c o f r a d í a s que el ( 1 2 ago. dinero 1 6 3 5 ) , en A G I , de México, comunidades" 360; "Re- (1667), en A G Í , 158. 19 Sobre la Mesoamérica, pp. 410-439; pp, 327-328. cofradía vid. como GIBSON, TAYLOR, 1964, 1974, empresa c o m u n i t a r i a en pp. pp. 127-132; 70-71; 98, D E otras p a r t e s LA TORRE 169-170; VILLAR, MACLEOD, de 1967, 1973, 166 N A N C Y M . FARRISS legal e s p a ñ o l a , ya que i m p l i c a b a u n a d i s t i n c i ó n q u e n o ten i a v i r t u a l m e n t e n i n g ú n significado e n su c o s m o l o g í a . Este n o m b r e p r o t e g i ó a las c o f r a d í a s frente a los gobernadores, de la p r o v i n c i a , quienes de o t r a m a n e r a h u b i e r a n c a í d o e n l a t e n t a c i ó n , de t o m a r los ingresos de las c o f r a d í a s p a r a c u b r i r faltantes e n su presupuesto, d e l m i s m o m o d o c o m o se h a b í a n a p r o p i a d o de las cajas de c o m u n i d a d . N o s i r v i ó , sin em- bargo, de p r o t e c c i ó n c o n t r a los obispos. Las c o f r a d í a s sufrirían otras metamorfosis antes d e que l a c u r i a episcopal pusiera m u c h a a t e n c i ó n en ellas. D e s p u é s de l a t r a n s f o r m a c i ó n de l a h e r m a n d a d h i s p á n i c a era u n a man i f e s t a c i ó n c o r p o r a t i v a de l a c o m u n i d a d que en g r a n m e d i d a se sostenía del trabajo c o m u n a l , muchas de las cofradías f u e r o n convertidas e n empresas de t i p o capitalista s e g ú n e l m o d e l o de o t r a i n s t i t u c i ó n e s p a ñ o l a , l a estancia de ganado mayor. Los mayas de Y u c a t á n se m a n t u v i e r o n m á s al m a r g e n de la i n f l u e n c i a e s p a ñ o l a mesoamericanos, que muchos otros grupos n o necesariamente indígenas a causa de u n v a d u r i s m o i n n a t o sino d e b i d o a que l a presencia conserespañola fue m u y d é b i l y a q u e l a c u l t u r a m a t e r i a l e s p a ñ o l a fue en g r a n m e d i d a poco a p r o p i a d a para e l m e d i o a m b i e n t e local. L o que s u c e d i ó fue q u e de hecho los d o m i n a d o r e s coloniales acabaron siendo mayanizados t a n t o en la lengua como en la d i e t a y, s e g ú n pensaban algunos r e c i é n llegados de l a m e t r ó p o l i , a u n en sus creencias y valores. A pesar de ello, los mayas a d o p t a r o n u n c o m p l e j o c u l t u r a l c o m o la estancia ganado mayor, que puede parecer muy poco de compatible con su m o d o de v i d a y q u e era quintaesencialmente español. Es m á s fácil decir de q u é m a n e r a l o h i c i e r o n que p o r q u é lo h i c i e r o n , pero intentaré buscar u n a respuesta a ambas preguntas. Ha sobrevivido m u y poca, i n f o r m a c i ó n las c o f r a d í a s , pero a f o r t u n a d a m e n t e comunidades temprana sobre l a t r a d i c i ó n o r a l de las ha p e r m i t i d o conocer su h i s t o r i a , a t r a v é s de u n a encuesta que e l g o b e r n a d o r de Y u c a t á n o r d e n ó en cada PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N pueblo en mentaria 1782. 20 Esta encuesta y l a d o c u m e n t a c i ó n de los p r i m e r o s a ñ o s , que 2 1 d e cuentas de las c o f r a d í a s , general A 167 YUCATÁN frag- i n c l u y e algunos libros h a n p e r m i t i d o trazar u n d e l desarrollo de estas empresas perfil corporativas. e x c e p c i ó n de unos cuantos sitios q u e se f u n d a r o n a p r i n c i p i o s d e l siglo x v u p a r a l a c r í a de cabras, las estancias d e las c o f r a d í a s , a ser establecidas r e l a t i v a m e n t e tarde. P r i m e r o aparecieron e n o estancias de c o f r a d í a , comenzaron las d o c t r i n a s franciscanas m á s grandes de los d i s t r i t o s de la Sier r a y de l a Costa a mediados d e l siglo x v n , de a h í se extend i e r o n a otras cabeceras franciscanas hasta 1700, y f i n a l m e n t e se establecieron en muchas parroquias secularizadas y visitas. Para 1750, 106 ele los 203 pueblos independientes con 157 estancias, l a m a y o r í a creadas antes de *j0 L a e n c u e s t a , q u e timonios de de los p u e b l o s lodos los i n c l u y e las t r a d u c c i o n e s a l e s p a ñ o l büitibob y de los oficiales de que tenían estancias d e república cofradía t u a n d o los d e los d i s t r i t o s d e C a m i n o R e a l B a j o la Sierra, y Tizimín, (HuBuema cuati. 7 Bajos), o cuad. Todos fundación Baca., 8 Alto), libros nueve de Evan y en (Valíadolid), en 6 los cofradía 1782, 3066, (plaza cuad. de de tes- excep- (Calkini a Campeche^, A G I , México, cuad. y 22 9 1 de (Soluta cuad. 5 Campeche), o Beneficios (Beneficios A l t o s ) . los pueblos kofii cuad. 10 encuentran Real de cuentas f u e r o n confiscados sobrevivido los se Camino (Costa), contaban 1725. en y muchos por el obispo de en los a r c h i v o s e p i s c o p a l e s : Cuzama, Ekmtil Seye y (Costa), Xocchel Chicbul los instrumentos 1780. D e ellos s ó l o Libros de cofradía (Sotuta), T i p i k a l de han de (Sierra), (Champotón-Sahcabchen), Tcj- (Valíadolid), en A A Y . ^¡2 C e r n í a m o s c o n días, y a cjue p o r p o c a s fechas lo c o m ú n no precisas, a u n se comenzó sitio b a s t a d e s p u é s d e l e s t a b l e c i m i e n t o de cin los l i b r o s de cofra- a llevar cuentas formadas l a s estancias. P o r e j e m p l o , e l h b r o de c o f r a d í a d e E v a n d a t a de 1737, es d e c i r , d e u n o s v e i n t e o i n á $ años después pueden los del establecimiento de la estancia. Casi determinarse aproximadamente con "fundadores" que p r o p o r c i o n a b a n los base en testigos todas las fechas las g e n e a l o g í a s mayas. de Otras apare- c e n esi los i n f o r m e s d e los d o c t r i n e r o s f r a n c i s c a n o s sobre las p a r r o q u i a s que cuad. estaban 1. Vid. cofradía" menÉ-ns de todavía bajo también el (2 j u l . 1 7 2 3 ) , e n fundaciones su control gobernador (1782), al A G I , México, citados en rey en 1039, l a siguiente A G I , México, sobre las y los nota. 3066, "haciendas diferentes de docu- 168 NANCY M . FARRISS Las estancias se establecieron da. Contaban con una a u n a escala m u y r e d u c i - m e d i a docena de vacas y u n toro a d q u i r i d o con fondos de l a c o f r a d í a o de l a caja de c o m u n i d a d —la l í n e a que d e s p u é s de las que las separaba n o era cajas r e a l a fines d e l siglo x v n — o h a b í a n batab (cacique l o c a l ; p l . batabob) En m u y clara f u e r o n reestablecidas cuanto e l ganado alcanzaba por aun orden sido donadas p o r e l u otros p r i n c i p a l e s ricos.* u n n ú m e r o respetable, 23 di- gamos unas v e i n t i c i n c o cabezas o m á s , era necesaria la const r u c c i ó n de u n a p l a n t a : corrales, bebederos y, sobre, t o d o , u n a n o r i a i m p u l s a d a p o r m u í a s , d e l t i p o q u e los e s p a ñ o l e s habían i n t r o d u c i d o j u n t o c o n e l ganado. Su construcción fue posible gracias a las cuotas de trabajadores destinados a obras p ú b l i c a s en cada c o m u n i d a d . La tierra no era u n p r o b l e m a para las c o f r a d í a s . En Y u c a t á n las tierras de c o m u n i d a d f u e r o n abundantes hasta fines de l a é p o c a c o l o n i a l y e l ganado m a y o r pastaba e n las tierras q u e n o estaban sembradas con m i l p a . S i n embargo, faltaba e l agua, especialmente en el noroeste, d o n d e estaba l a m a y o r parte de l a p o b l a c i ó n y d e las estancias t a n t o de particulares c o m o de t i p o c o r p o r a t i v o . L a p i e d r a porosa no p e r m i t í a que e l agua c o r r i e r a e n l a superficie y l a gente y e l ganado d e p e n d i e r o n de cenotes naturales hasta q u e se i n t r o d u j e r o n pozos artesianos impulsados p o r e l v i e n t o a f i nes d e l siglo x i x . Dependiendo de l a e s t a c i ó n y d e l n ú m e r o y accesibili- d a d de los cenotes e n u n l u g a r —muchos e r a n demasiado p r o f u n d o s y e m p i n a d o s p a r a q u e el ganado p u d i e r a beber eri ellos— era necesario acarrear e l agua para e l ganado c o n 23 C a s i batabob títulos. y todos y de Vid. (1713), (1697, A A Y , Asuntos las A G I , México, copias Caucel 1713) testimonios principales, y especialmente Sotuta, en encuentran los otros sueltas (1713), con partidos E n el otros " i n s t r u m e n t o s d e Hunucma 9. d e los c u a d s . 1, 9. ( c u a d e r n o 1) . S o b r e e l terminados, donaciones de ant-guos frecuencia incluyen nombre? y encuestas 3066, de mencionan (1720) pueblo (cuaderno de de mismo la fundación'": 17); Cuzama Costa lugar sa Ucu Tixkokob (1696) , vid. PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T A N r e l a t i v a frecuencia. época colonial 24 169 T o d a s las estancias de Y u c a t á n en l a t e n í a n que ser construidas en torno a un cenote para l a noria. E n ocasiones se usaba p ó l v o r a para a m p l i a r la abertura de u n cenote natural, pero por lo que se sabe no para a b r i r ' u n o nuevo. A diferencia de la tierra cultivable c o m ú n , los cenotes h a b í a n sido propiedad de la nobleza desde l a é p o c a prehispánica, y muchas cofradías d e p e n d í a n de l a d o n a c i ó n de estos "pozos" y de ganado por p a r t e de los principales locales. S e g ú n testimonio de algunos líderes mayas, las estancias eran solamente e x t e n s i ó n de u n programa colectivo de sobrevivencia con que las cofradías h a b í a n substituido c:¡jas de comunidad: los fundadores tenían la a las intención de que los ingresos de las estancias sirvieran para sostener l a d e v o c i ó n de la virgen y otros santos, pagar las exequias las almas de los muertos, en tiempos de necesidad. y ayudar al c o m ú n del 25 de pueblo Esto no explica por q u é , mien- tras siguieron manteniendo el mismo p r o p ó s i t o de bienestar c o m u n a l , los mayas introdujeron esta nueva empresa de tipo e u r o p e o en l o que de otra manera hubiera seguido siendo u n sistema e c o n ó m i c o esencialmente prehispánico. O , para p o n e r l o en otros t é r m i n o s , ¿por q u é la g a n a d e r í a q u e d ó conf i n a d a a las cofradías? T a n t o para los e s p a ñ o l e s como para los indios la ganad e r í a era una excelente i n v e r s i ó n conforme a los 2'4 E s t o y en deuda con los d u e ñ o s 1 res, de d i s t i n t a s estancias sula por observar éste y otros prácticas informes y p o c o de las c o l o n i a l e s e x c e p t o las p r e g u n t a s variante más de fue la del culto de de por décima Nuestra Señora, en que de carestía" y undécima. imagen la mismas que la introducción los principales de la brindarme de era su de Vid. y anterio- 9). oportunidad parecen muías. A G I , México, advocación, es en d e c i r misas, s e r v i r p a r a variantes 3066. O t r a *'Su d e s t i n o que de diferir cebús y molinos 1782, con. l i g e r a s Sahcaba: los d i f u n t o s y p a r a (cuad. de y norias movidas p o r u s u a l a l a encuesta c a d á v e r e s , y misas p a r a tiempo por "modernas", d e v i e n t o e n l u g a r d e longhorns ante actuales de ganado m a y o r que he visitado en la p e n í n - ganaderas ^5 Es l a r e s p u e s t a y mayorales, standards la 1 fue a Visitación sepultar s o c o r r e r sus n e c e s i d a d e s sus en 170 N A N C Y M . FARRISS locales. D e hecho, era v i r t u a l m e n t e l a ú n i c a posible en Y u c a t á n , c o n e x c e p c i ó n d e l comercio, e n e l q u e los mayas n o contaban ni con facilidades de crédito ni con contactos e n Campeche, Veracruz o l a c i u d a d de M é x i c o . Las estancias de ganado r e q u e r í a n de poco c a p i t a l , que en Yucatán escaseaba m u c h o . L a t i e r r a n o escaseaba y era barata. Desde l u e g o los mayas n o t e n í a n necesidad de c o m p r a r l a . Durante la m a y o r p a r t e d e l p e r í o d o c o l o n i a l a u n los e s p a ñ o l e s p u d i e r o n a d q u i r i r tanta como q u i s i e r o n y a precios bajos, ya fuese de las c o m u n i d a d e s o de los principales c u a n d o éstos necesitaban La 2 dinero. * inversión inicial en una estancia era de unos cien pesos. T o d o l o q u e se necesitaba era u n p e q u e ñ o hato, p u d i é n d o s e a d q u i r i r u n a vaca o u n t o r o a cinco pesos p o r cabeza, v a r i o s caballos de entre ocho y diez pesos cada u n o , y u n h i e r r o de marcar de u n o o dos pesos. un " b u r r o hechor" q u e 27 L o m á s caro era costaba t r e i n t a pesos y que servía p a r a l a c r í a de m u í a s para m o v e r l a n o r i a y t a m b i é n para l a venta. L o s vaqueros locales d e b i e r o n de h a b e r sido buenos jinetes, y a que en las estancias m á s chicas de las cofradías n o se usaban n i sillas n i bridas. T o d o esto y el resto d e l e q u i p o necesario para u n a o p e r a c i ó n m á s grande p o d í a f i nanciarse c o n el a u m e n t o d e l ganado. -•6 M u c h a s cartas d e v e n t a m e n c i o n a n p a g a r "gastos d e la república". comunidades indígenas de San J u a n Bautista X a b i Vid., Vid. los e n c o m e n d e r o s hizo don Antonio la necesidad ejemplo, de dinero cartas d e (27! ago. 1733) , e n T U L ; T í t u l o s sobre todo durante de Y u c a t á n a los oficiales para venta (13 j u n . 1720) , e n A n o t M d , 3, 1720-1722; (1738) . L a s v e n t a s e r a n c o m u n e s 1770) , e n A G I , México, por de títulos de Zahc las h a m b r u n a s . de hacienda ( 1 1 sep. 3054; v u n a r e f e r e n c i a a l a v e n t a d e tierras q u e K u en 1772, e n A E Y , Tierras, 1, n ? 15. 27 É s t o s y otros p r e c i o s tomados de i n v e n t a r i o s de p r o p i e d a d e s , Cü£3n* tas muy de cofradías, estables registro a largo plazo del ganado de limosnas y otras fuentes fueron (es d e c i r , s i n c o n t a r los a ñ o s Los precios dio d e c i n c o pesos p o r cabeza d e v a c u n o se m a n t u v i e r o n estables, mediados ded siglo mucho d e hambre]) . a un xvu a promemediados d e l x v n i , y a u m e n t a r o n a seis o siete pesos p o r c a b e z a p a r a p r i n c i p i o s del xix. Vid. Ht'NT, V Baca, en A A Y . 1974, p p . 379, 419; libros de cofradía de Xocchel 171 PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N L a c r í a de g a n a d o r e q u e r í a poco trabajo, p o r l o q u e era u n a empresa había a t r a c t i v a p a r a los e s p a ñ o l e s , ya q u e aunque a b u n d a n c i a de m a n o de o b r a n o siempre era fácil o b t e n e r l a de los mayas. Por razones obvias esta a c t i v i d a d era t a m b i é n a t r a c t i v a p a r a ellos. U n a vez c o n s t r u i d a l a p l a n t a , e l t r a b a j o q u e d a b a e n manos d e unos cuantos trabajadores asalariados. E n Y u c a t á n l a c r í a d e ganado c o n s i s t í a básica- m e n t e e n acarrear r e g u l a r m e n t e agua p a r a los animales, evit a r que é s t o s i n v a d i e r a n las m i l p a s , m a t a r de vez en c u a n d o a l g ú n j a g u a r que h a b í a a d q u i r i d o e l gusto por las reses, y r e u n i r los hatos para contarlos y marcarlos cada a ñ o . C o n e x c e p c i ó n de a l g u n a secjuía o p l a g a de langosta que acababa con los pastizales, lobado, y de u n a enfermedad vacuna llamada se p o d í a esperar q u e e l ganado a u m e n t a r a en f o r m a r e g u l a r —aunque despacio de acuerdo c o n las normas m o dernas— con m u y poco esfuerzo. E l m a y o r a l de u n a estancia m e d i a n a , ya fuera de p a r t i c u l a r e s o de c o f r a d í a , recibía en e l siglo x v n i u n salario c o m ú n y corriente d e q u i n c e o v e i n t e pesos y r a c i ó n ; u n o o dos vaqueros r e c i b í a n doce pesos y r a c i ó n . F u e r a de estos gastos y d e l diezmo, l a v e n t a de gan a d o p r o d u c í a ganancias q u e i b a n í n t e g r a m e n t e a las cofrad í a s . N o se h a c í a n i n g ú n o t r o gasto de t i p o l a b o r a l o a d m i n i s t r a t i v o , ya q u e los oficiales prestaban sus servicios c o m o u n acto de d e v o c i ó n a los santos o de servicio p ú b l i c o , y e l resto de los m i e m b r o s de l a c o m u n i d a d realizaba c u a l q u i e r t r a b a j o e x t r a c o m o parte d e su carga de t r a b a j o o t e q u i o . Tampoco tenían q u e hacerse gastos de transporte o proce- samiento, ya que e l g a n a d o se l l e v a b a a p i e a los pueblos grandes y ciudades d o n d e se v e n d í a , y los m i e m b r o s de l a comunidad l l e v a b a n g r a t u i t a m e n t e c u a l q u i e r excedente de m a í z q u e n o se u t i l i z a r a en las raciones. L o r e d u c i d o de los mercados locales y l a falta d e acceso a i c o m e r c i o e x p o r t a d o r h i c i e r o n que l a escala de l a ganad e r í a yucateca fuera modesta. Estos factores t a m b i é n influ- y e r o n en e l p a t r ó n de d e s a r r o l l o r e g i o n a l . A l i g u a l q u e l a p o b l a c i ó n , las estancias tendían a concentrarse e n t r i t o s n o r t e y oeste d e l a p e n í n s u l a , los dis- d o n d e estaba s i t u a d o 1/2, N A N C Y M . FARRISS e l p r i n c i p a l centro u r b a n o , M é r i d a , y e l ú n i c o p u e r t o , C a m peche, C i e n t o doce de las c i e n t o t r e i n t a y siete estancias de cofradía estaban situadas e n la esquina noroeste, dentro d e u n l í m i t e q u e i b a de Campeche hacia l a costa n o r t e p o r M a n í y Sotuta. Y las estancias de e s p a ñ o l e s estaban d i s t r i b u i d a s m á s o menos e n l a m i s m a proporción. 2 8 E l g a n a d o b r i n d a b a ganancias buenas, si b i e n n o espectaculares, c o n u n a i n v e r s i ó n r e l a t i v a m e n t e baja y con poco t r a b a j o . S i n embargo, todas estas ventajas no explican por c o m p l e t o l a causa p o r l a q u e los mayas e l i g i e r o n l a ganad e r í a p a r a e l sostenimiento d e las c o f r a d í a s . A p a r t e de unas cuantas excepciones, n o establecieron estancias privadas* a u n c u a n d o los p r i n c i p a l e s n o c a r e c í a n de medios. E l d i n e r o , e l g a n a d o y los pozos de las estancias de c o f r a d í a e r a n e n l o f u n d a m e n t a l resultado de donaciones d e sus m i e m b r o s e r a n de l a é l i t e , y muchos l o bastante ricos como para haber p o d i d o f i n a n c i a r p o r su cuenta estancias m u c h o m á s grandes. Pero a diferencia de l a nobleza i n d í g e n a de otras regiones, p e r m a n e c i e r o n f i r m e m e n t e ligados a l a c u l t u r a y a l a sociedad maya, evadiendo las empresas e s p a ñ o l a s y obteniend o su r i q u e z a de fuentes t r a d i c i o n a l e s : trabajadores para l a m i l p a y ofrendas de sus sujetos, p l a n t í o s de cacao y frutales regados a m a n o . E l excedente contrataban l o v e n d í a n a los e s p a ñ o l e s y recuas de m u í a s y arrieros p a r a p e r o fuera de e l l o o p e r a b a n transportarlo, d e n t r o d e l sistema económico m a y a . Las empresas privadas n o e r a n ajenas a este sistema. D e s p u é s de t o d o l a nobleza p r e h i s p á n i c a m a y a h a b í a p a r t i c i pado activamente de u n c o m e r c i o q u e se h a c í a a distancias. A l parecer estancias p r i v a d a s . 2 8 Cansos 1755 a apellido sólo tural parroquiales que (1974, una excepción pp. 386, i n c l u y e n m u c h a s listas ele A A Y , Visitas 632) se que eran Para refiere a lo "funcionalmente" por su n o m b r e ) , completamente maya, pastorales, el período colonial desligados tardío, vid. estancias de 1-G. que pudiera a n t e r i o r a f i n a l e s d e l siglo x v n i : Rodríguez las 29 1785 se e n c u e n t r a n e n ~® H u n t sido grandes e l p r o b l e m a f u e r o n precisamente haber dos h e r m a n o s d e españoles (delatados d e l universo socioculpor ejemplo clocu- PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N 173 YUCATÁN A l referirse a los o r í g e n e s de las estancias los l í d e r e s mayas no mencionaban ninguna i n f l u e n c i a externa, p a t r ó n d e d e s a r r o l l o , s i m i l a r a l de las c o f r a d í a s pero su originales, sugiere q u e l a idea p u d o haber sido de los d o c t r i n e r o s franciscanos e n u n m o m e n t o e n q u e las autoridades m e n z a r o n sus civiles co- ataques e n c o n t r a de las limosnas " v o l u n t a - r i a s " que p e d í a n a fines d e l siglo x v u . A l a n i m a r a las comunidades del a establecer propiedades c o n o c i m i e n t o de los mayas, l u c r a t i v a s que, quedaran fuera bajo la jurisdic- c i ó n eclesiástica, los frailes p o d r í a n salvar de l a i n t e r f e r e n c i a secular a l menos p a r t e de las limosnas. S i n embargo, si las estancias, l o m i s m o que las hermandades y otras i n n o v a c i o nes e s p a ñ o l a s , n o h u b i e r a n sido compatibles con los mayas, n o h u b i e r a n echado r a í c e s n i m u c h o menos h u b i e r a n pros" perado c o m o l o h i c i e r o n bajo l a d i r e c c i ó n de los mayas. Si los frailes f u e r o n los q u e d i e r o n l a idea, los oficiales de cofradía f u e r o n los q u e l a p u s i e r o n e n marcha, y a d m i n i s t r a n d o las propiedades desarrollando con bastante é x i t o y poca i n t e r v e n c i ó n d e l clero*. N o se sabe a ciencia cierta p o r q u é los p r i n c i p a l e s mayas que tenían l a h a b i l i d a d de a d m i n i s t r a r propiedades rativas n o h i c i e r o n de la g a n a d e r í a una empresa corpopara su p r o p i o l u c r o . Q u i z á se d e b i ó a que n o p u d i e r o n l o g r a r el acceso a mercados urbanos. S e g ú n R o b e r t Patch, e l abasto d e carnes de M é r i d a estaba c o n t r o l a d o p o r u n p e q u e ñ o g r u po de ganaderos, estancieros mantener y que que constituía trataba un gremio informal de l i m i t a r l a competencia los precios a l t o s . 30 Permitía que de para las estancias de c o f r a d í a p a r t i c i p a r a n en e l mercado, pero n o que l o h i c i e r a n los i n d í g e n a s de manera p a r t i c u l a r . Los mercados urbanos secundarios n o estaban t a n controlados. S i n embargo, exist í a n algunos o b s t á c u l o s culturales. meníos les, sobre l a p a r r o q u i a 5; "Relación Censos so y padrones, PATCH, 1979. de las 1, n 9 de Umán haciendas... 7, ( 1 7 8 3 ) , en Sierra A A Y , Visitas Alta" (1811), pastoraen A E Y , 174 NANCY M . FARR1SS L o s mayas eran agricultores. P e r d i e r o n el t e m o r i n i c i a l a los caballos e s p a ñ o l e s y a las bestias c o n cuernos después de l a conquista, y a p r e n d i e r o n a v a l o r a r a los caballos y e n especial a las m u í a s para el transporte. S i n embargo, como a c u a l q u i e r a g r i c u l t o r , les molestaba e l ganado p o r q u e destructivo. C o m o e n u n a o c a s i ó n yo i n t e n t é u n a era siembra modesta y fue saboteada p o r e l m i s m o t i p o de animales cornudos, sueltos y e n estado semisalvaje, puedo identificarme con los mayas de l a é p o c a c o l o n i a l . Ellos sin d u d a trataron de c o n t r o l a r sus p r o p i o s hatos con m a y o r c u i d a d o q u e e s p a ñ o l e s los suyos. 31 Sin embargo, existe u n a los incompatibi- l i d a d inherente entre la a g r i c u l t u r a y e l ganado suelto, espec i a l m e n t e en u n l u g a r c o m o Y u c a t á n , d o n d e las m i l p a s se v a n c a m b i a n d o de l u g a r cada dos o tres a ñ o s y n o pueden ser bardadas f á c i l m e n t e , y en d o n d e se r e q u i e r e n a p r o x i m a 3 d a m e n t e diez h e c t á r e a s de pastos para a l i m e n t a r a u n a res. L a g a n a d e r í a , en contraste c o n la c r í a de unas cuantas vacas, caballos y m u í a s cjue p o d í a n ser b i e n controladas, era considerada por los mayas como una a c t i v i d a d antisocial, sin i m p o r t a r c u á n l u c r a t i v a p u d i e r a ser. L o ú n i c o q u e puedo sugerir es q u e consideraron a las estancias de c o f r a d í a c o m o u n a e x c e p c i ó n p o r estar destinadas al servicio de intereses corporativos. A y u d a b a n a l bienestar m a t e r i a l de t o d a la com u n i d a d . Casi todos los l í d e r e s de c o m u n i d a d p o n í a n énfa- sis en el v a l o r de las estancias c o m o recurso en caso de h a m b r u n a y c o m o ingreso para los santos. Los graneros cofradías malas podían cosechas, 31 V a r i o s vaciarse pero testimonios d e s p u é s de e l ganado, de indígenas años que de las consecutivos de c u a l q u i e r p r e s e n t a n esta razón de modo como una d e sus p r i n c i p a l e s o b j e c i o n e s a l a v e n t a d e las e s t a n c i a s d e c o f r a d í a , en AGI, de México, cofradía de X o c c h e i alzadas" o dían 3066, d u e ñ o del mente fuera se l o c a l i z a b a cuad. (1702-1787) , en "milperas" las m i l p a s ) 7. Vid. también A A Y , y otros e n (animales sin control que que libro las "vacas frecuentemente 'inva- fueron vendidas. 32 I n f o r m a c i ó n guo especialmente proporcionada por rancho m á s alta Tancah, para en don José Quintana González Aviles, R o o . L a cifra la parte occidental de l a p e n í n s u l a , l a m a v o r p a r t e d e las estancias coloniales. anti- probabledonde PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N 175 se p o d í a perder, p o d í a ser sacrificado y d i s t r i b u i d o entre e l c o m ú n d e l p u e b l o . L a m o r t a l i d a d e n t r e los mayas era alta en tiempos de s e q u í a , pero h u b i e r a sido m a y o r de no ha- berse c o n t a d o con e l ganado de las cofradías. 83 C o m o empresas comerciales de p r o p i e d a d i n d í g e n a las estancias de los mayas de Y u c a t á n f u e r o n ú n i c a s p o r el solo h e c h o de ser exclusivamente d e las c o f r a d í a s . E n Tabasco, d o n d e las c o f r a d í a s establecieron plantaciones de cacao para el sostenimiento de los santos, nes! i n d i v i d u a l e s de cacao. 34 también existían plantacio- Las propiedades de las c o f r a d í a s d e M i c h o a c á n , el c e n t r o de M é x i c o y Oaxaca, que estaban dedicadas a l a p r o d u c c i ó n de ganado, magueyes y otros p r o d u c t o s comerciales a d e m á s d e l m a í z , t e n í a n u n a contraparte p r i v a d a organizada p o r i n d i o s en m a y o r o m e n o r escala. 36 E n otras palabras, los mayas de Y u c a t á n permanecieron m á s l i g a d o s a los cultivos mesoamericanos, en especial a l m a í z y a l fríjol, q u e sus vecinos. V e n d í a n e l excedente a los espa- ñoles, europeos pero en general evadían los p r o d u c t o s d e j a b a n e n manos de los e s p a ñ o l e s l a p r o d u c c i ó n y en g r a n escala de c u l t i v o s que n o eran de subsistencia, c o m o el algod ó n y m á s adelante e l h e n e q u é n . *»3 E s , de ejemplo el el nuevo, la respuesta usual, testimonio de los do g r a n d e h a m b r e p a d e c i d o p o r esta p r o v i n c i a s u m i ó todo e l ganado) d e d i c h a ( 6 j u l . 1 7 8 2 ) , e n A G I , México, o c o n leves v a r i a c i o n e s . principales como ayuda en el a ñ o de Vid. por "Cuaíndo 1 7 7 0 se con- c o f r a d í a , q u e se r e p a r t i ó a los p o b r e s " 3066, cuad. el administrador e s p a ñ o l prohibieron cofradías Tixcacaltuyu: época de 9 . E n a l g u n o s casos e l c u r a q u e se e x t r a j e r a hambre, pero g a n a d o d e las este propósito se c u m p l i ó a t r a v é s d e "robos". S"I ' ' I n f o r m a c i ó n . . . 3066, en cuad. A G I , México, 35 LOR, D E 1972, cofradías" 1 1 ; el alcalde m a y o r 1782), Tacotalpa en a l rey AGÍ, México, (21 abr. 1737), 1040. LA TORRE pp. (Tabasco, de 47, VILLAR, 73. 1967; GIBSON, 1964, pp. 156, 266-267; TAY¬ 176 N A N C Y M . FARRISS ADMINISTRACIÓN DE PROPIEDADES PRIVADAS Y La antipatía CORPORATIVAS q u e los mayas s e n t í a n p o r e l ganado evitó que aprendieran a criarlo. T r a b a j a b a n como no vaqueros y a u n c o m o mayorales en las estancias e s p a ñ o l a s . L o s oficiales de las c o f r a d í a s a d m i n i s t r a b a n las suyas t a n b i e n c o m o los que españoles, y probablemente de manera más honesta los m a y o r d o m o s e s p a ñ o l e s , mestizos y m u l a t o s que encargaban de estancias p a r t i c u l a r e s cuyos dueños se vivían en las ciudades. A p a r t e de los p r o p i e t a r i o s , h a b í a poca diferencia e n t r e estos dos tipos de estancias. En ambos casos estaban dedicadas a l a c r í a d e ganado y a l a p r o d u c c i ó n pequeñas cantidades de maíz. Seguían el mismo de sistema de crianza —o de falta de crianza— y s u f r í a n los m i s m o s p r o blemas de s e q u í a s , pestes y l a tendencia de las reses cerriles a volverse c o m p l e t a m e n t e salvajes. Su sistema de t r a b a j o se v o l v i ó t a m b i é n casi i d é n t i c o . E n ambos casos se e m p l e a b a n mayorales y vaqueros que cuidab a n e l ganado a c a m b i o de u n salario; y, d e l m i s m o m o d o q u e los p r o p i e t a r i o s e s p a ñ o l e s , los oficiales de las tenían l a r e s p o n s a b i l i d a d de pagar e l t r i b u t o cofradías y las obven- ciones de sus criados. E l resto d e l t r a b a j o , b á s i c a m e n t e el cultivo la del maíz y la construcción planta, era realizado por o la reparación trabajadores de de repartimiento y cada vez m á s p o r peones residentes. Se l l a m a b a n para d i s t i n g u i r s e de los criados asalariados y p o r q u e luneros, daban como r e n t a a l d u e ñ o u n d í a de t r a b a j o a l a semana, casi siempre e l lunes. Originalmente estancias de las los que cofradías c o n s t r u y e r o n las plantas fueron trabajadores de de las reparti- m i e n t o , quienes c o n t i n u a r o n c u l t i v a n d o las estancias en forma paralela estancias de en las los e s p a ñ o l e s . Y así como los trabajadores a quienes prestaban servicio personal de r e p a r t i m i e n t o f u e r o n poco a poco s u b s t i t u i d o s p o r trabaja- dores residentes en las estancias de e s p a ñ o l e s , el sistema co- PROPIEDADES TERRITORIALES» E N Y U C A T Á N m u n a l de las c o f r a d í a s 177 fue s u p l e m e n t a d o y e v e n t u a l m e n t e s u b s t i t u i d o e n m u c h o s casos p o r luneros, q u e q u e d a b a n b a j o l a s u p e r v i s i ó n de oficiales d e las c o f r a d í a s . A r n o l d B a u e r h a cuestionado recientemente algunos de los conceptos acerca d e l r e c l u t a m i e n t o de trabajadores, sugir i e n d o q u e Y u c a t á n es u n o de los pocos ejemplos i n d i s p u tables de sistema de t r a b a j o forzado e n A m é r i c a L a t i n a e n tiempos modernos. 38 Pero hablando de l a é p o c a colonial e l modelo* s i m p l i f i c a d o de peonaje p o r deudas es t a n i n a p l i cable a Y u c a t á n c o m o a otros lugares, pero q u i z á todavía m á s a h í . P o r l o q u e se refiere a l trabajo r u r a l deben tenerse en cuenta las estancias de c o f r a d í a , q u e estaban d e l a m i s m a manera organizadas q u e las de los particulares pero q u e e r a n p r o p i e d a d de los mayas. Si los terratenientes e s p a ñ o l e s t e n í a n a los mayas e n c a u t i v e r i o , l o m i s m o h a c í a n c o n ellos sus p r o p i a s c o m u n i d a d e s . Y e n c o n t r a p o s i c i ó n a l servicio personal forzoso, n o existe e v i d e n c i a d e q u e los trabajadores que residían e n las estancias, t a n t o corporativas c o m o d e particulares, n o h u b i e r a n servido e n ellas v o l u n t a r i a m e n t e hasta fines de l a é p o c a c o l o n i a l . N i l a p r e s i ó n d e m o g r á f i c a n i l a necesidad de d i n e r o i m p u l s a r o n e n u n p r i n c i p i o a los mayas a establecerse estancias. P o r e l c o n t r a r i o , f u e r o n las ventajas e n las que ofrecía el p o b l a m i e n t o - disperso lejos de pueblos congregados y, e n especial, las cargas r e l a t i v a m e n t e ligeras de trabajo e n las estancias, las q u e los l l e v a r o n a establecerse en ellas. E n la p r á c t i c a , a u n q u e n o e n f o r m a legal, se p o d í a n e v a d i r frecuentemente habitantes las cargas d e t r a b a j o q u e se i m p o n í a n de los p u e b l o s . 37 Tampoco fueron a los las deudas las q u e los r e t u v i e r o n a h í . T a n t o las estancias de c o f r a d í a c o m o las de p a r t i c u l a r e s pagaban salarios e impuestos q u e afectaban ú n i c a m e n t e a u n a p e q u e ñ a p o r c i ó n de su fuerza *>6 BAUER, 37 FARRISS, 1 9 / 9 , pp. 36-37. 1978. Patch (1976, pp. 40-47) da mayor importancia al p e o n a j e , y rae p a r e c e q u e esto* se d e b e e n g r a n m e d i d a a q u e n o h a c e la misma distinción entre criados (vaqueros y mayorales) y luneros. 1/8 N A N C Y IVf. FARRISS de t r a b a j o , los criados asalariados. E n ambos tipos de estancia las deudas y los adelantos de d i n e r o p o d í a n liasta p o r sumas equivalentes acumularse a varios a ñ o s d e trabajo, pero e r a n consideradas m á s c o m o u n beneficio colateral que empleados m á s capacitados y valiosos q u e c o m o u n a f o r m a de peonaje. esperaban los conseguir, Las deudas, en que incu- r r í a n i g u a l m e n t e los m a y o r d o m o s blancos, se pagaban a plazos o eran canceladas p o r los d u e ñ o s e n sus testamentos y a u n c u a n d o n o fuera así n o representaban u n i m p e d i m e n t o p a r a c a m b i a r de e m p l e o . 38 L a l i b e r t a d de m o v i m i e n t o de q u e los mayas gozaban fue siendo l i m i t a d a conforme se fue acercando e l f i n de l a é p o c a c o l o n i a l , p e r o se d e b i ó m á s a la escasez de t i e r r a que a l a necesidad de d i n e r o que los ataba a las estancias. LJna de las causas p o r las q u e fue t a n fácil que los mayas se m u d a r a n a las estancias fue que los patrones de de l a t i e r r a y, l o m á s curioso, de p r o p i e d a d de l a h a c í a n poca d i s t i n c i ó n entre tierras de propiedades, ya fueran de c o f r a d í a s o privadas. L o s conceptos de tenencia uso tierra, c o m u n i d a d y otras de l a t i e r r a entre los mayas e r a n d i s t i n t o s a los de los e s p a ñ o l e s . S i n embargo, durante casi toda l a é p o c a c o l o n i a l , m i e n t r a s l a t i e r r a fue relativam e n t e a b u n d a n t e , n i los conceptos n i l a tenencia de l a tier r a en sí m i s m a l l e g a r o n a convertirse e n u n p r o b l e m a . E n t r e los mayas l a t i e r r a era en su m a y o r parte c o m u n a l . A u n q u e 8 8 " T e s t i m o n i o a n t e e l teniente g o b e r n a d o r " Escribanía. d¿ cámara, 1 7 1 1 ) , en A G I , México, México, 3139; co, vid. 1037; e l o b i s p o a l r e y 3168; e l c o n t a d o r r e a l a l r e y informe 3138. del Sobre cura de Yaxcaba casos e s p e c í f i c o s de (l f l abr. 1813) , cancelación o en pago Kinchil a testamentos propiedades y el Vid. p r i v a d a s , los Palma de al gobernador de Esteban (1784), S i m ó n del C a n t o María también, (1797-1819), e n en Josefa P é r e z los Vergara la Pérez en títulos de Uayalceh, la p e t i c i ó n (2 d i c . 1 8 1 5 ) , e n A A Y , Obras pías. Méxideuda, cofradía A A Y , y, referente* (1801) , e n (1802), AGÍI, México, AGI, de p o r e j e m p l o , referentes a t i e r r a s d e c o f r a d í a , los l i b r o s d e n u e l de ( U sep. (28 j u l . 1 7 3 7 ) , e n (15 sep. 1 7 1 1 ) , e n A G I , de X o c c h e l , Baca, T i x c a c a l , 1, (21 j n l . 1038) , e n A G I , 3 0 8 - A , xi? 5; e l p r o t e c t o r d e i n d i o s a l r e y (1773), M a - AAY, Capéllanias, A A Y , Obras de pías. Esteban Y a m PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N ocasionalmente des 179 los l í m i t e s j u r i s d i c c i o n a l e s de las comunida- l l e g a r o n a ser m o t i v o de disputa, las l í n e a s limítrofes ele cada t e r r i t o r i o apenas y estaban definidas de u n a m a n e r a vaga. L o m i s m o s u c e d í a en e l caso de los cenotes de p r o p i e d a d p r i v a d a y de los hoyos (depresiones q u e se usaban para e l c u l t i v o d e l cacao). I n d i v i d u o s de la é l i t e y a veces a l g u nas linajes eran los d u e ñ o s de estas propiedades y tenían t a m b i é n derechos preferenciales sobre el m o n t e cercano, n o se- sabe c o n c l a r i d a d hasta q u é p u n t o . 5,8 pero L a t i e r r a de m i l - p a v o l v í a a l a c o m u n i d a d u n a vez que quedaba vacante y p o d í a pasar a o t r o para e l siguiente ciclo. La rra p o s i b i l i d a d de u n c o n f l i c t o era m a y o r c u a n d o l a tie- pasaba de la esfera m a y a a l a e s p a ñ o l a , ya q u e en esta ú l t i m a el t í t u l o exclusivo de p r o p i e d a d era u n a n o r m a (aun- que pocas no fue siempre excepciones, período así e n la propia E s p a ñ a ) . y de hecho s ó l o e n u n caso q u e inmediatamente posterior a la Con conozco conquista, 40 del estas transferencias se realizaron p o r c o m p r a y n o p o r merced r e a l . D e " r e l i o n o h a b í a tierras b a l d í a s o realengas, ya q u e un en p u e b l o toda l a t i e r r a que n o era de los principales era reclamada p o r la comunidad. Los españoles lo aceptaron m i e n t r a s p u d i e r o n a d q u i r i r f á c i l m e n t e y a precios bajos to- das las tierras que deseaban, y n o se les o c u r r i ó d e f i n i r clara- •33 L a s ú n i c a s obras publicadas c u t r e los m a y a s son Y U X A cipalro^nte al JHÍ'I:?':-. e i ó n . juntos con de Jos período los Tilidos títulos de en I zlii (Je una o en que los 'legajos de S a n B c r n a r d i n o C h i c h la tierra 1943; ROYS, que fuente' de 1 9 3 9 . Esta de los existen enormeí fueron de ( 1 5 5 7 ) , en 1 6 8 5 en A E Y , Tierras, junto valor. Pocos el área títulos I'ÍW. p o r ACNM, con- y que, incorporados en los l i t i g i o s . Ultima pocos de ejemplo Tierras, 419, 1 , n*' 1 5 ; y los Títulos ( 2 1 j u n . 1 6 0 3 ) , en los T í - (1569) 4® M e r c e d a tulos la tenencia de incorpora uno comunidad constituyen ex.p. 2 1 ; documentos* d e de Ebtun, los casos e n españoles los papeles de de t e m p r a n o s relativos a l a t i e r r a h a n sobrevivido* en maya., e x c e p t o prop'íoiad acerca 1 9 6 1 , p p . 2 1 - 4 6 (que se refiere prfen- colonial) ; R O Y S , tierras de testamentos, documentos ROJAS, Kisil. Rodrigo Escalona Pacheco 180 NANCY M i FARRISS , • - • m e n t e los l í m i t e s d e l f u n d o legal sino hasta fines.de l a é p o c a c o l o n i a l , c u a n d o c o m e n z ó a haber disputas de Hasta entonces los e s p a ñ o l e s habían tierras* prestado 41 casi tan poca a t e n c i ó n a los l í m i t e s de las propiedades c o m o los mayas. L a confusión en los l í m i t e s de las propiedades, tan c o m ú n e n t o d a l a H i s p a n o a m é r i c a c o l o n i a l , l l e g ó a u n extrem o e n Y u c a t á n , Los t í t u l o s originales de las estancias eran las ventas de las parcelas de tierra, o donaciones e n el caso de estancias de c o f r a d í a . L o m á s frecuente era que se t r a t a r a s ó l o de u n cenote y que a l o sumo se i n d i c a r a su localización aproximada con relación a los m o n t e s . siciones s ó l o r e c t i f i c a r o n algunos 42 Las compo- títulos privados dudosos, s i n tocar el p r o b l e m a de los l í m i t e s . É s t o s q u e d a r o n mejor d e f i n i d o s c u a n d o los sitios o estancias se v e n d i e r o n de n u e v o a otros e s p a ñ o l e s , l o q u e q u i e r e decir q u e a veces se mencionaban Al los nombres de estancias comprar pozos de los mayas vecinas. para 43 establecer estan- cias, los e s p a ñ o l e s b i e n p u d i e r o n haber pensado que estaban a d q u i r i e n d o j u n t o c o n ellos m u c h a m á s t i e r r a de l a q u e los mayas c r e í a n estarles v e n d i e n d o , a u n q u e q u i z á n o t a n t a c o m o la que los e s p a ñ o l e s r e c l a m a r o n d e s p u é s . Es i m p o s i b l e berlo, y no era i m p o r t a n t e entonces n i a u n sa- largo tiempo d e s p u é s . T a n t o las estancias de particulares c o m o las de cofradía constaron d u r a n t e l a m a y o r parte de su h i s t o r i a de u n a p l a n t a , cuya p r o p i e d a d era i n d i s p u t a b l e , y de u n a cant i d a d i n d e t e r m i n a d a de tierras de pastoreo alrededor. A m b a s 41 Petición en los T í t u l o s 42 Títulos de Manuel José González de de Tabi, Pernardino Chích; títulos de Chich, al gobernador (17 ; j u n . !v .*!•')', Chactun. Chactun, Poxila, U a y a l c e h , Zalle, Kisil, en IYAfi, bajo e l encabezado 1 de San 2 t í t u l o s d e S a n C r i s t ó b a l , e n A E Y , Tierras, 1, i!* : 11; "Títulos de vi i- tunchen . 43 A d e m a s de numerosas los cartas de con su del paraje Polabon t í t u l o s ! citados venta pozo n o m b r a d o (1751-1753). (12 con Pivixa" nov. en l a nota a n t e r i o r , vid., " l i n d e r o s ' vagos, (17 mayo 1755) , e n 1720), V enta en AnotMd, 3 de enti'e un las "paraje 1720-1722; (1720-1722), venta y 14 PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N 181 l l e v a b a n su ganado a pastar a las mismas tierras de m i l p a de l a c o m u n i d a d . L a ú n i c a d i f e r e n c i a era q u e toda l a t i e r r a que usaban las c o f r a d í a s era p r o p i e d a d de la comunidad, m i e n t r a s que los e s p a ñ o l e s r e c l a m a b a n e l derecho sobre parte de l a t i e r r a q u e usaban. A l parecer e l p r o b l e m a n o era t a n t o l a e x t e n s i ó n sino e l uso de l a t i e r r a . N i n g u n a de las partes t r a t ó de e v i t a r que l a o t r a sem- b r a r a m i l p a o l l e v a r a a pastar su ganado a las mismas rras. Los conflictos, q u e quién era eran el responsable de frecuentes, que eran por tie- saber ambas actividades no se l l e v a r a n a cabo p o r separado. L a a g r i c u l t u r a de roza de Y u c a t á n r e q u e r í a aproximadamente cinco veces m á s t i e r r a que l a q u e se c u l t i v a b a e n u n a o c a s i ó n . E l ganado p o d í a pastar en l a parte n o c u l t i v a d a m i e n t r a s se recobraba guiente ciclo, y a u n p a r a e l si- e n sitios ya l i m p i o s e n t r e e l tiempo d e l a cosecha y l a siembra. E l p r o b l e m a era el c o n t r o l , n o e l espacio. Las reses p r e f i e r e n u n a d i e t a de m a í z t i e r n o a u n a de pasto, y las c o n t i n u a s disputas entre agricultores y estancieros eran p o r ver q u i é n d e b í a pagar p o r las m i l p a s a r r u i nadas. 44 L a competencia c o n las m i l p a s i n d í g e n a s p o r el espacio f u e así el ú n i c o l í m i t e p a r a l a e x p a n s i ó n d e l ganado de las estancias, aparte de las enfermedades y las s e q u í a s periódi- cas. C o m o empresas de c o m u n i d a d , las estancias de c o f r a d í a d a b a n p r i o r i d a d a l a subsistencia de sus m i e m b r o s y, en consecuencia, t r a t a b a n de c o n t r o l a r t a n t o e l t a m a ñ o como los m o v i m i e n t o s de los hatos. Esta p r i o r i d a d puede ayudar a en4 4 P r o b a b l e m e n t e las p r i m e r a s q u e j a s f u e r o n introdujo ganado trado, y m u y de Mérida pueblo de de Sicpach XVIII. México, poco primera y Vid. (12 de j u n . 1627), los gobernador al l a estancia de Kisil. en rey Vid. fueron Indias 1 (2 jul. (7 frecuentes poblar de ganado u n se enconcerca petición 140. del A l parecer en el si- m a r . 1722), e n A G I , 1723, 30 abr. 1783) , en t a m b i é n documentos relativos a u n soborno q u e los oficiales d e c o m u n i d a d r e c i b i e r o n a c a m b i o d e l para cuando Oxcum, también A G I , México, conflictos consulta a l Consejo de 1039, 3066. Vid. presentadas L a m á s t e m p r a n a , q u e he refiere a Títulos gobernadores, 806; el A G I , México, vez. e n é r g i c a , se (1003) , e n l o s obispos glo por sitio ( 1 7 7 9 ) , e n A E Y , Tierras, consentimiento 1, n 9 3. 182 NANCY M . FARRISS tender n o sólo l a causa p o r l a q u e los mayas n o ron estancias privadas, sino también establecie- p o r q u é , con pocas excepciones, sus c o f r a d í a s se l i m i t a r o n a operar c o n estancias de t a m a ñ o m e d i a n o en cada p u e b l o . A l g u n a s veces cada u n o de los santos t e n í a su p r o p i o ganado, pero casi siempre estaba en l a misma estancia. A u n así las estancias p r o s p e r a r o n b a j o l a a d m i n i s t r a c i ó n maya. L o s l i b r o s de cuentas, l a d o c u m e n t a c i ó n suelta y u n censo q u e h a sobrevivido, aparte de algunos i n v e n t a r i o s de g a n a d o levantados en 1782, p e r m i t e n conocer e l desarrollo general de estas empresas, a u n q u e c o n algunas lagunas sus p r i m e r a s etapas, antes de q u e l a c u r i a episcopal zara a insistir e n q u e se l l e v a r a n l i b r o s de en empe- manera siste- mática. T o d o s los registros de f u n d a c i ó n de las estancias i n d i c a n q u e su comienzo fue a escala m u y p e q u e ñ a , con cinco o seis cabezas de ganado, m i e n t r a s q u e l a estancia c o m ú n tenía veinticinco. Su crecimiento puede esperarse en u n c l i m a cofradías aun volvieron d e s p u é s de fue tan española continuo como i n c i e r t o . A pesar de ello, las i n v a r i a b l e m e n t e a r e c o n s t r u i r sus hatos las m á s severas s e q u í a s , a veces teniendo que v o l v e r a a d q u i r i r e l ganado c o m o a l p r i n c i p i o , ya p o r d o n a c i ó n o c o m p r a con los ingresos de las m i l p a s comunales. N o hay cifras acerca de la p r i m e r a h a m b r u n a seria d e l siglo x v n i , que ocurrió en l a d é c a d a de 1720; solamente t e s t i m o n i o s generales acerca de l a destruccicm de muchos hatos y su r á p i d a hasta número recuperación anterior o uno mayor. siguiente 43 alcanzar el Existe m á s d o c u m e n t a c i ó n crisis i m p o r t a n t e , que tuvo lugar entre para la 1769 y 1774, y q u e fue p r o v o c a d a p o r u n a larga s e q u í a c o m b i n a d a con plagas de langosta. P o r e j e m p l o , e n l a estancia de E k m u l , una p e q u e ñ a visita d e l d i s t r i t o de l a Costa, el n ú m e r o cabezas de ganado "bajo h i e r r o " de (de dos a ñ o s para a r r i b a ) b a j ó de 184 e n 1770 a tres e n 1775, l o q u e en parte se d e b i ó 45 R e a l c é d u l a a l obispo M é x i c o , 3052. Vid. y al gobernador (l 9 j u l . 1731) , e n A G I , t a m b i é n el libro de cofradía de E v a n , en A A Y . PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N a l sacrificio aliviar de un número no especificado 183 de reses para e l h a m b r e . E l n ú m e r o de cabezas v o l v i ó a s u b i r a setenta y c i n c o e n cinco a ñ o s . 4 6 L a m a y o r í a de las c o f r a d í a s p é r d i d a s y una recuperación informó que h a b í a semejante, con sufrido excepción de las de l a p a r t e o r i e n t a l de Y u c a t á n y algunas de otros l u gares q u e pasaron a manos de e s p a ñ o l e s . E n l a p a r t e orient a l de l a p e n í n s u l a , en especial e n los d i s t r i t o s de Tizimín y V a l l a d o l i d , en d o n d e de c u a l q u i e r m o d o las estancias corp o r a t i v a s y particulares estaban m á s dispersas, mayas no l o g r a r o n recuperarse de la hambruna. los p r o p i o s demográficamente L a m a y o r parte de las c o f r a d í a s después de los c u a r e n t a y cinco pueblos de estos dos d i s t r i t o s s i g u i e r o n dep e n d i e n d o de fuentes tradicionales de ingreso c o m o el m a í z y l a a p i c u l t u r a . D e d i e c i o c h o estancias de c o f r a d í a que exist í a n en 1770, catorce q u e d a r o n c o m p l e t a m e n t e destruidas a causa de h a m b r e y, salvo unas cuantas, todas m e n t e "despobladas y yermas". permanente- 47 N o m e fue posible localizar l i b r o s de cuentas de las estancias de e s p a ñ o l e s que me p e r m i t i e r a n c o m p a r a r sus ingresos con los de las estancias corporativas. Su o r g a n i z a c i ó n era muy parecida y a l parecer los oficiales de c o f r a d í a s n o care- c í a n de los conocimientos a d m i n i s t r a t i v o s necesarios. Lleva- b a n cuidadosos registros de p r o d u c t i v i d a d a l m a r c a r anualm e n t e su ganado, v e n d i e n d o las vacas e s t é r i l e s . T a m b i é n v i g i l a b a n de cerca a los mayorales, e x i g i é n d o l e s las pieles de las v í c t i m a s como p r u e b a del ganado p e r d i d o a causa de enfermedades o devorado por a l g ú n jaguar. En general los mavas s o l í a n estar a l t a n t o de los precios de c o m p r a y v e n t a e n el mercado, v en las transacciones de las c o f r a d í a s n o se 46 L i b r o de 4? I n f o r m e parroquia de bién cuad. mes s o b r e las CaloUmil, rales, 5-6. 8 cofradía del de E k m u l , capitán a Dzonotpip, en parroquias Tizimín, de de Tizimín, A G I , México, (Valladolid) , cuad. Rikil, en A A Y . guerra 10 (Tihosuco) . Chunhuhub, Tizcacaltuyu 3066, e Vid. Tihosuco, (1784) , e n informe sobre la cuads. 12 y 1; asimismo Ichmul, A A Y , Visitas taminfor- Sacalaca, pasto- 184 N A N C Y M . FARRISS p e r c i b e n i n e p t i t u d e s o estafas. L o s abusos q u e s u f r i e r o n n o se d e b í a n a l a i g n o r a n c i a sino a l a c o e r c i ó n , c o m o e n e l caso de los repartimientos de los gobernadores o las conver- siones de limosnas que los doctrineros h a c í a n de especie a d i n e r o o de d i n e r o a especie. L o s l i b r o s de cuentas de cofradías n o r e v e l a n tales discrepancias y los mayas n o las se q u e j a b a n de ellas. Los abusos q u e c o m e t í a n los curas constit u y e r o n u n p r o b l e m a aparte q u e se d i s c u t i r á m á s adelante. D e hecho, las estancias de c o f r a d í a b i e n p u d i e r o n ser m á s lucrativas q u e las privadas d e l m i s m o t a m a ñ o . C o m o se ha indicado antes, n o tenían gastos de administración y los gastos laborales e r a n m u y bajos. L o s d u e ñ o s n o eran ausentistas. Los santos p a t r o n o s eran los d u e ñ o s , y e l castigo d i v i n o p o r deshonestidad en l a a d m i n i s t r a c i ó n de las propieda- des era u n riesgo q u e los m a y o r d o m o s de las estancias de e s p a ñ o l e s n o t e n í a n q u e correr. D e c u a l q u i e r f o r m a , los o f i ciales de c o f r a d í a s eran elegidos de entre las elites i n d í g e n a s t o m a n d o e n cuenta su riqueza personal, servicios prestados a n t e r i o r m e n t e a l a c o m u n i d a d , y su r e p u t a c i ó n de p r o b i d a d y d e v o c i ó n a los santos. A d e m á s de q u e h a b í a m u c h a m á s seguridad e n que l a a d m i n i s t r a c i ó n fuera escrupulosa, las cofradías: t e n í a n otra ventaja sobre los p a r t i c u l a r e s : virtual¬ m e n t e todas las estancias de los e s p a ñ o l e s estaban recargadas de censos e c l e s i á s t i c o s , m i e n t r a s que las de las c o f r a d í a s En r i g o r las estancias de c o f r a d í a pueden ser no. consideradas c o m o u n a f o r m a de censo, ya que sus ingresos se destinaban f u n d a m e n t a l m e n t e a gastos de t i p o religioso, p e r o h a b í a u n a g r a n d i f e r e n c i a : los r é d i t o s de censos impuestos sobre las estancias particulares eran u n a carga f i j a q u e en a ñ o s p o d í a c o n t r i b u i r a a r r u i n a r l a s . Las c o f r a d í a s podían, de hecho l o h i c i e r o n , l i m i t a r o s u p r i m i r los gastos de malos como fies- tas o posponer l a c o m p r a de u n a sabanilla p a r a e l a l t a r y esperar a q u e la s i t u a c i ó n económica de las estancias me- jorara. Ya h u b i e r a n sido m á s o menos lucrativas q u e las estancias de los e s p a ñ o l e s , las de las c o f r a d í a s t e n í a n pocos gastos aparte de los diezmos y los salarios q u e pagaban a mayorales PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T A N y vaqueros, podían obtener cientos de pesos anuales, cantidad en productos d i n e r o en \$D efectivo hasta por y p o r l o menos l a m i t a d de para las actividades que esa organiza- b a n las c o f r a d í a s . Los mayas c o n s u m í a n prodigiosas cantidades de cera de abeja d u r a n t e t o d o e l a ñ o para velas y u n a t r u e n a p o r c i ó n de carne d e res y otros p r o d u c t o s para los b a n q u e t e s q u e o f r e c í a n e n sus fiestas y otros convites espe4 ciales q u e los oficiales de las c o f r a d í a s o f r e c í a n cada año. ® Estos ingresos h u b i e r a n p o d i d o parecer miserables para un m a g n a t e e s p a ñ o l , a u n para los d e l l u g a r que s o l í a n ser bast a n t e pobres. Sin embargo, debe tenerse en cuenta que la p e q u e ñ a é l i t e c r i o l l a y p e n i n s u l a r s e g u í a o b t e n i e n d o l a may o r p a r t e de sus ingresos de las encomiendas, r e p a r t i m i e n t o s y e m o l u m e n t o s de c a r á c t e r o f i c i a l , a d e m á s de que usualmen¬ te p o s e í a n m á s de u n a LA ENAJENACION estancia. D E LAS ESTANCIAS DE COFRADIA A pesar de su é x i t o c o m o empresas capitalistas basadas en el m o d e l o e s p a ñ o l , las estancias de cofradía siguieron siendo empresas corporativas a l servicio de intereses corpor a t i v o s de l a c o m u n i d a d y l i b r e s d e l c o n t r o l e s p a ñ o l . M u r d o M a c L e o d ha considerado las c o f r a d í a s y cajas de c o m u n i d a d coloniales de las tierras altas d e G u a t e m a l a y Chiapas como " i n s t i t u c i o n e s b a r r e r a " establecidas p o r los i n d i o s con e l obj e t o de librarse- de los e s p a ñ o l e s y proteger p o l í t i c a y c u l t u r a l de las c o m u n i d a d e s . p ó s i t o de las de los mayas yucatecos parcial y subordinada vencia colectiva, en la autonomía Si ése fue el pro- fue s ó l o de a u n a estrategia la q u e 49 manera general de supervi- e l c u l t o a los santos t e n í a el 48 E s t o s gastos n o s i e m p r e se i n c l u í a n en los l i b r o s (le c u e n t a s , p r e parados para tes, ojos e s p a ñ o l e s . gastaban u n a gran S i n e m b a r g o , d e a c u e r d o c o n otras f u e n - p a r t e de sus recursos — p ú b l i c o s y privados— e n l o s " c o n v i t e s y e m b r i a g u e c e s " d e las fiestas. S í n o d o d i o c e s a n o 1722) , e n rras, 1, n IYAH; 9 Auto del gobernador 3. AIACLEOD, 1973, p p . 327-328. (21 nov. 1790), en (1720¬ AEY, Tie- 186 N A N C Y M . FARRISS p a p e l p r i n c i p a l . Sin embargo, desde todos los p u n t o s de vista, fue u n a empresa contraproducente. Su m i s m o é x i t o para conseguir ingresos e s t i m u l ó l a i n t e r f e r e n c i a de los e s p a ñ o l e s y a la larga a c a b ó por m i n a r la f u n c i ó n p r i m a r i a de las cofradías. Las estancias de cofradía lograron evadir la atención exterior durante u n l a r g o t i e m p o . É s a fue l a causa p o r l a que r e l a t i v a m e n t e tarde aparecieron e n los registros o ' i c i a - les. E l clero p a r r o q u i a l estaba e n t e r a d o evidentemente de su existencia p o r q u e sus cuotas y otros gastos religiosos deriv a b a n de ellas, pero el p a p e l de los curas e n l a a d m i n i s t r a c i ó n de las finanzas de las c o f r a d í a s era m í n i m o . E l l o * neg o c i a b a n c o n los oficiales de las c o f r a d í a s con que d e b í a pagárseles sus cuotas, la periodicidad podían sugerir quizá l a c o m p r a de vasos sagrados y prendas hechas p o r l a cofrad í a , y a veces p e d i r a l g ú n d o n a t i v o e x t r a , c o m o p o r ejemp l o u n a o varias reses anuales para su p r o p i o consumo. Se presentaron curas q u e ante los obispos algunas quejas en contra de t o m a b a n p o r asalto las estancias y l u c r a b a n ven- diendo el ganado, 50 p e r o f u e r o n raras comparadas con las quejas de los mayas p o r abusos e n e l c o b r o de impuestos e c l e s i á s t i c o s y p o r falta de pago a los trabajadores conscrip- tos q u e los curas demandaban. l í m i t e al pillaje clerical, E l i n t e r é s personal s i r v i ó de cuando n o los e s c r ú p u l o s : acabar con las estancias h u b i e r a significado l a p é r d i d a de u n subst a n c i a l y c o n t i n u o suplemento oficíales cjiic los míiyíis 3. los ingresos ofíciules entregaban y uso voluntariamente a los curas E l esfuerzo que e l clero p a r r o q u i a l h i z o para controlar los asuntos de los mayas en general y de las c o f r a d í a s en particular no v a r i ó mucho. Hasta t u v i e r o n m á s r e m e d i o que testigos de cómo 50 D o c u m e n t o s Ghunhuhub Chicondzonot, de (1784), en los curas m á s enérgico-; contentarse ú n i c a m e n t e se marcaba e l g a n a d o que las p a r r o q u i a s de C h i c b u t en A A Y , Visitas A G I , México, 3066, pastorales, cuad. 5. los con (1755), T i c u l I , 3, 6; ser oficiales de (1732) , Ucu y PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N 187 YUCATÁN d e las c o f r a d í a s les presentaban cada a ñ o . Por l o d e m á s , los mayas e r a n los q u e a d m i n i s t r a b a n las estancias, las finanzas y las fiestas. Las instrucciones q u e los obispos d a b a n a los curas para q u e v i g i l a r a n m á s de cerca a las c o f r a d í a s n o se c u m p l i e r o n . 5 1 casi É s a fue s i n d u d a l a causa p o r l a q u e los obispos p r e f i r i e r o n t o m a r u n a p a r t e activa. P o r su c a r á c t e r de fundaciones piadosas las c o f r a d í a s fuer o n m á s o menos i n m u n e s a los oficiales reales, q u e arrasar o n c o n las cajas de c o m u n i d a d y v o l v i e r o n a h a c e r l o perman e n t e m e n t e en 1777, p e r o q u e de c u a l q u i e r m a n e r a apenas y se e n t e r a r o n d u r a n t e casi t o d a su h i s t o r i a de l a existencia d e las c o f r a d í a s . N o a s í los obispos. Las estancias d e cofrad í a l l a m a r o n su a t e n c i ó n e n f o r m a g r a d u a l cada vez q u e u n c u r a p r e t e n d í a c o n f i r m a r e l estatus eclesiástico de u n a pro- p i e d a d a t r a v é s d e l r e c o n o c i m i e n t o episcopal, l o q u e s u c e d í a a veces d é c a d a s d e s p u é s de h a b e r sido establecida. los curas c o m o los mayas t e n d r í a n r a z ó n p a r a Tanto arrepentirse de esta d e c i s i ó n . A m e d i d a q u e los obispos l o g r a b a n cont r o l a r m á s las finanzas y las propiedades de las cofradías, ambos p e r d í a n los ingresos con¡ q u e h a b í a n llegado a contar. Hasta l a d é c a d a de 1760 l a s u p e r v i s i ó n o f i c i a l de las cof r a d í a s se l i m i t a b a a u n a r á p i d a ojeada de las cuentas d u r a n t e las e s p o r á d i c a s visitas pastorales de los obispos, una a d m o n i c i ó n r u t i n a r i a p o r los gastos excesivos e n cohetes, y una igualmente r u t i n a r i a admonición p o r las "diversiones profanas" d u r a n t e las fiestas, que e r a n ignoradas p o r i g u a l . A p a r t i r de l a v i s i t a pastoral d e l o b i s p o A n t o n i o 5 2 Alcalde e n 1764 a u m e n t ó n o t a b l e m e n t e l a p r e o c u p a c i ó n d e l episcop a d o p o r proteger a las c o f r a d í a s como c a p i t a l e c l e s i á s t i c o . 51 É s t a es l a i m p r e s i ó n escritos e n tros maya originales, y cpie d e j a n los. l i b r o s de c u e n t a s , q u e p o r los p r o p i o s oficiales también 1 o* t r a d u c i d o s sus c o n o c i m i e n t o s d o s p o r los c u r a s , s o b r e l a h i s t o r i a , de detallados, n o organización los están regis- comparti- y p r o p i e d a d e s d e las cofradías. 52 Vid. libros del de sínodo los v a n o s autos d e v i s i t a e n los l i b r o s de c o f r a d í a las v i s i t a s diocesano pastorales, en (1/21-1722), AAY; y en las IYAH. y en los i n s t r u c c i o n e s generales i OO NANCY M. FARRISS Esta p r e o c u p a c i ó n se m a n i f e s t ó p r i m e r a m e n t e c o n l a i m p o s i c i ó n de patronos e s p a ñ o l e s laicos e n algunas de las cofrad í a s m á s ricas, y a t r a v é s de u n c o n t r o l m á s estricto de las finanzas de las c o f r a d í a s en general. L l e g ó a su c u l m i n a c i ó n en 1780 c u a n d o e l o b i s p o L u i s de P i ñ a y Mazo d e c i d i ó subastar todas las estancias de c o f r a d í a e i n v e r t i r los ingresos en censos eclesiásticos. Para comprender los o r í g e n e s de esta m e d i d a —y sus i r o nías— es necesario conocer las vicisitudes p o r las que atravesaron las propiedades rurales y e l c a p i t a l eclesiástico. Yucatán las inversiones e c l e s i á s t i c a s eran altamente En inesta- bles. N o he hecho u n a c o m p a r a c i ó n d e l porcentaje de q u i e bras en cada u n a de las diócesis. S i n embargo, los casos e n c o n t r a de deudores laicos en e l j u z g a d o eclesiástico de Yucat á n l l a m a r o n l a a t e n c i ó n de l a corona p o r su frecuencia y dureza y d i e r o n l u g a r a la e x p e d i c i ó n de u n a r e a l cédula q u e ordenaba q u e este t i p o de casos pasara a las cortes c i v i les eir t o d o e l i m p e r i o . 5 3 E n u n a e c o n o m í a poco desarrollada como la de Y u c a t á n las propiedades lucrativas que podían servir de g a r a n t í a eran t a n s ó l o u n p e q u e ñ o n ú m e r o de propiedades urbanas q u e se r e n t a b a n y las estancias de ganado mayor, sobre las q u e pesaba u n a creciente p r o p o r c i ó n d e los censos eclesiásticos. C o m o las tierras eran baratas y las p l a n tas m u y r u d i m e n t a r i a s , casi t o d o e l v a l o r de las estancias r e s i d í a en el ganado, u n a f o r m a de c a p i t a l colateral extrem a d a m e n t e inseguro. Siempre q u e u n a s e q u í a se p r o l o n g a b a demasiado o se presentaba c u a l q u i e r o t r a crisis a g r í c o l a m u - chas de las fundaciones e r a n c o m p l e t a m e n t e arrasadas o podían recuperar sólo una fracción las propiedades h i p o t e c a d a s . 64 d e l c a p i t a l p r i n c i p a l de Se estimaba que la m i t a d de los censos eclesiásticos se h a b í a n perdido durante la sequía 1770. Las monjas de l a C o n c e p c i ó n 5-* en FARRTSS, 1968, A A Y , está 34 E l obispo jun. 1 7 8 7 ) , en pp. dedicado al rey 165*169. El totalmente ( 1 9 ene. A A Y , Oficios y real a corrieron cedulario esta 3. 9 25 (1759-1770), "competencia"'. 1782) , y al decretos, n de especialmente tesorero del cabildo (21 PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T A N " con 189 m a l a suerte: m á s de dos terceras partes de sus funda- ciones se p e r d i e r o n en l a d é c a d a de 1720 y l a m i s m a p r o p o r c i ó n en l a de 1770. 53 N o es de e x t r a ñ a r pues que los obispos, c o m o m a y o r d o mos de las propiedades eclesiásticas, t u v i e r a n u n a preocupa- c i ó n casi c o n t i n u a p o r proteger a estas fundaciones tamente perpetuas de los estragos que piadosas intenciones de sus f u n d a d o r e s . hacían 58 supues- p e l i g r a r las L o i r ó n i c o fue l a m a n e r a c o m o e l obispo P i ñ a t r a t ó de proteger a las cofrad í a s : v e n d i e n d o sus estancias e i n v i r t i e n d o su v a l o r en censos sobre las mismas estancias o estancias de p r o p i e d a d e s p a ñ o l a . E l o b i s p o v e n d i ó las estancias de c o f r a d í a , s e g ú n él m i s m o explicaba, d e b i d o a las p é r d i d a s q u e h a b í a n s u f r i d o d u r a n t e l a reciente s e q u í a de 1769-1774 y p o r estar convencido de q u e los mayas n o e r a n capaces de u n a empresa e c o n ó m i c a 0 r a c i o n a l , " S i n embargo, n o les h a b í a i d o p e o r estancias privadas, las q u e las cofradías sobre a l ser se a s e g u r ó c o n v e r t i d o en censos. a las el c a p i t a l que de Con excepción de las estancias de l a p a r t e o r i e n t a l de Y u c a t á n , q u e cayer o n en u n a decadencia general y aparentemente irreversible, casi todas estaban siendo reconstruidas. Las q u e n o , se p u sieron bajo el malversación patronazgo fueron l í d e r e s mayas, de españoles, responsables, p o r ele q u e quedaran c u y o descuido l o menos rezagadas."' según y los 8 L a d e c i s i ó n de vender las estancias de c o f r a d í a fue parte de u n p r o g r a m a general de reformas d e l obispo P i ñ a y Mazo p a r a fortalecer e l poder episcopal en l o q u e v e í a c o m o u n espantoso desorden a d m i n i s t r a t i v o diocesano. r 5-> I n f o r m a c i o n e s s o b r e AAY, Asientos de monjas, la disminución de las rentas A A Y , Oficios 57 E l o b i s p o 22 a b r . , 25 cretos, 7 decretos, Piña oct. 1781; por (1792) , en (23 s c p . 1 7 8 2 ) , 3. y Mazo al rey y a José 28 a b r . , 14 ago. de G-álvez ( b o r r a d o r e s , 1782) , en A A Y , Oficios y de- 3. AGI, y y celo 2, •Bfi E l o b i s p o P i ñ a y M a z o a l c a b i l d o de l a c a t e d r a l en Su México, (Costa) . 3066, e s p e c i a l m e n t e c u a d s . 5 (Camino Real Alto) 190 NANGY M . centralizar l a a u t o r i d a d coloca f i r m e m e n t e en FARRISS aras de u n mejor gobierno e n t r e los reformadores borbónicos. v o c ó l a o p o s i c i ó n de sus contrapartes e n el g o b i e r n o q u e estaban t a m b i é n i m b u i d o s d e l m i s m o celo p o r lo Pro- civil, centra- lizar el p o d e r r e a l , especialmente con respecto a las p r o p i e dades e c l e s i á s t i c a s . L a competencia t a d o p o r e l p o d e r , u n leitmotiv entre l a iglesia y e l es- en l a h i s t o r i a c o l o n i a l , fue especialmente r e ñ i d a en Y u c a t á n d u r a n t e l a é p o c a d e l irascible P i ñ a y M a z o . 5 9 Este c o n f l i c t o y l a a m b i g u a naturaleza Cuadro 2 ESTANCIAS Número en 1770 Distrito COFRADÍA Número en 1780 Vendidas en 1780 Valor en 1787>. (p€SOS ) 4 4 27 5 42 23 8 27 5 38 23 15 1 2 2 3 11 2 28 20 12 0 2 0 1 ¿?20 -• 20 /10 2 í?0S 22 316 23 i 23 12 308 0 415. 0 137 117 78 83 297 Mérida Camino Real Campeche Costa Sierra Beneficios Bajos Beneficios Altos Tizimín Valladolid 16 2 10 Total DE n E s t a s c i f r a s r e p r e s e n t a n é l v a l o r d e l c a p i t a l r e c o n o c i d o e á los censos d e s e t e n t a estancias. L a s o c h o q u e f a l t a n e r a n m u y g r a n d e s y, a j u z g a r p o r e l v a l o r d e o t r a s estancias c o m p a r a b l e s d e los a l r e d e d o res q u e se v e n d i e r o n e n t r e $ 2 0 0 0 y $ 6 0 0 0 , l a s c i f r a s p o d r í a n a u m e n tarse h a s t a e n otros $ 2 0 0 0 0 p o r l o menos. E n m u c h o s casos n o se con o c e e l p r e c i o r e a l ele venta., p e r o h a y p r u e b a s d e q u e p a r t e d e l c a p i t a l y a se h a b í a p e r d i d o p a r a 1 7 8 7 . FUENTES: 5 en ft E n A G I : México, 3 0 0 6 , c u a d s . 1 , 5 - 1 0 , 1 2 , 1 6 - 1 8 (1782) . E n A A Y : Visitas pastorales, 3 - 6 ; Oficios y decretos, 3 ("Haciendas vendidas y s u importe impuesto", 1 7 8 2 * 1 7 8 6 ) ; Libro de cofradías ( 1 7 8 7 - 1 7 9 6 ) ; Cofradías e imposiciones, 1 (1704¬ 1 8 1 8 ) ; Obras pías (1760-1842). M á s de A G I , México, la m i t a d de 3063-3074, los e x p e d i e n t e s se refieren a de Y u c a t á n disputas de entre 1781 a Piña y 1796 Mazo PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N d e las estancias de c o f r a d í a 191 h i z o posible q u e u n tercio de ellas se salvara de ser subastado. E l gobernador, e n las quejas de los batabob s i g u i ó q u e l a audiencia de M é x i c o decretara de basándose y de otros l í d e r e s mayas, con- las ventas hasta d e t e r m i n a r la suspensión su estatus legal c o m o pro- p i e d a d c i v i l o eclesiástica.™ S i n embargo, ya se h a b í a n vend i d o 78 d e las 117 estancias y l a m a y o r í a e r a n las m á s grandes y p r ó s p e r a s del gobernador franciscanos, (vid. y de que cuadro 2 ) . A pesar de los l a discreta dependían ayuda de los esfuerzos doctrineros menos de l a benevolencia del o b i s p o q u e el clero secular, las estancias rematadas n o p u d i e r o n ser restituidas. Las cofradías perdieron también todos los ingresos de sus propiedades. E l c a p i t a l de las c o f r a d í a s n o p o d í a ser m á s seguro que cualquier otra inversión eclesiástica, como lo i l u s t r a l a decadencia de l a c o f r a d í a d e H o c a b a e n e l d i s t r i t o d e los Beneficios A l t o s . A n t e s de ser v e n d i d a , l a cofradía h a b í a i n f o r m a d o q u e el p r o m e d i o a n u a l de sus ingresos ciales era de cien pesos e n efectivo. E l t o t a l era ofi- probable- m e n t e bastante m á s a l t o , ya q u e en e l l i b r o de cuentas n o se incluían los p r o d u c t o s que se c o n s u m í a n en las fiestas. Su v e n t a e n 1780 p r o d u j o s ó l o 1 200 pesos p o r q u e a ú n e l ganad o n o se recuperaba. E n vez de v o l v e r a recuperarse o sobrepasar e l n i v e l de p r o s p e r i d a d q u e t e n í a antes de l a s e q u í a , q u e d ó r e d u c i d a n o a u n ingreso de sesenta pesos anuales, que pronto disminuyó, sino a u n ingreso mucho menor c a r á c t e r e r r á t i c o q u e a l o sumo alcanzaba p a r a f r a c c i ó n de los gastos de l a cofradía. y de pagar una 6 1 E l p r o d u c t o "de l a v e n t a de las estancias de c o f r a d í a y varios gobernadores. 78-79, 110-111, Vid. también FARRISS, •60 R e a l AAY, «l provisión Decretos, Libro de la competencias entre iglesia xvni. audiencia de México (6 feb. 1782) , en 1. de (1787-1796) , en en 1968, p p . 23-25, 56-57, 74, 113, 165-169, s o b r e l a s v a r i a s y e s t a d o e n Y u c a t á n a fines d e l siglo se A A Y , Obras cofradía de A A Y ; el c u r a pías. Hocaba y de libro Hocaba al de cofradías provisor (15 generales. j u l . 1806), 192 NANCY ]VÍ. F A R R I S S 6 e s t i m ó en mucho m á s de cien m i l pesos. - Parte del capital ya se h a b í a perdido en 1787, pero de hecho las pérdidas fueron mucho m á s cuantiosas, a u n cuando no se h a b í a n formalizado las escrituras. D e los 78 fondos separados de cofradías que resultaron de las ventas, diecinueve no produjeron absolutamente n i n g ú n ingreso en los siguientes d i e c i s é i s anos, y poco m á s de la mitad de los r é d i t o s producidos entre y 1796 eran deficitarios 1/87 (vid. cuadro 3 ) . Menos de la mitad Cuadro 3 INGRESOS D E L O S CENSOS D E L A S COFRADÍAS (1787-1796) (PESOS) a Total de réditos debidos sobre $82 8 8 2 al 5% Réditos cobrados Cuotas y gastos pagados ai los curas en las festividades Cuotas del 8% al administrador general de cofradías Alcance en la caja No registrado en los libros 41 441 19 381 8 739 1 551 8 691 400 a La cifra no incluye $415 del distrito de Valladolid, ya que para él no hay información relativa a orígenes o destinos de los ingresos. FUENTES: Las mismas del cuadro 2. de lo que se r e c o l e c t ó y menos de l a cuarta parte de lo que debió producir el capital fue destinado a los "propósitos piadosos" originales de la cofradía, que el obispo fue tan agudo como para salvaguardar al convertir las estancias en censos perpetuos. E l resto se fue en l a cuota de 8% que se pagaba al administrador general de cofradías y en cuotas de a u d i t o r í a que cobraba la curia episcopal; el balance se depositaba en la tesorería de la diócesis. La p é r d i d a de las estancias r e p r e s e n t ó u n golpe devas- tador para las comunidades mayas. L a s propiedades de las cofradías p e r t e n e c í a n a los santos —de manera literal en la R sis 6(3 M é r i t o s v servicios abr. 1782) , e n de Rafael A A Y , Oficios del y Castillo, decretos, provisor 4. de la dióce- PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N 193 YUCATÁN v i s i ó n maya. Los oficiales de las c o f r a d í a s n o eran m á s q u e m e r o s "sirvientes", y los m i e m b r o s de l a c o m u n i d a d sus custodios. L a e x p r o p i a c i ó n era e n consecuencia un sacrilegio, q u e se c o m p l i c a b a p o r la p é r d i d a de ingresos para las fiestas, l a cera y otras ofrendas que ayudaban a asegurar la c o n t i n u a p r o t e c c i ó n de los santos. Las consecuencias de esta p é r d i d a en l a esfera s o b r e n a t u r a l e r a n incalculables. O z á perfectamente calculables, ya que la c u l p a de las qui- futuras calamidades r e c a e r í a en los oficiales que estaban a cargo de los fondos de las c o f r a d í a s , incapaces de M á s interesan a q u í , s i n embargo, dar fondos para 0 3 r e p o n e r el r a í d o vestido de l a V i r g e n . las consecuencias ma- teriales directas de l a v e n t a q u e las indirectas. A los mayas les preocupaba mucho la pérdida recurso en caso de h a m b r u n a . de las estancias como S i n embargo, l a venta signi- f i c ó sobre t o d o l a e n a j e n a c i ó n de u n a parte i m p o r t a n t e de las tierras comunales, precisamente e n e l m o m e n t o en q u e las estancias privadas comenzaban a presionar. Si l a d e c i s i ó n d e l o b i s p o fue i n f l u i d a p o r e l a u m e n t o en l a d e m a n d a de tie- r r a i n d í g e n a y l a negativa de los i n d i o s a vendei*, n o d e j ó ninguna pista. Cualesquiera m o t i v o s , el m o m e n t o que pudieran elegido n o p u d o haber sido sus ser m e j o r desde l a perspectiva de los e s p a ñ o l e s . LA C O M U N I D A D I N D Í G E N A CONTRA L A PROPIEDAD PRIVADA D u r a n t e las dos ú l t i m a s d é c a d a s d e l siglo x v n i l a agric u l t u r a c o m e r c i a l fue e s t i m u l a d a p o r u n a u m e n t o en e l cons u m o local y e n e l comercio e x t r a n j e r o . ' Sobre propósito México, la del 3066; (1797) , T i c u l Telchac y de y sus las p e t i c i o n e s (1803) , Y o b a i n (1812) , C h a p a b ^4 P a t c h ciona preocupación descuido (1976, pp. la influencia del las de Y u c a t á n fue posteriores vid. Motul (1806) , H u h i , ( I S H ) , en 32-39) quejas santos, 64 los y discute esa los mayas testimonios Kini (1781), Sotuta y A A Y , Cofradías comercio extranjero. de expansión, a en AGT, Nohcacab Cuzama e una (1810) , imposiciones. pero no men- 194 NANCY M . FARRISS de las p r i m e r a s colonias q u e r e c i b i ó e l p r i v i l e g i o d e l comercio l i b r e . L a p r o v i n c i a n o t e n í a n a d a n u e v o q u e vender. D e hecho, e l mercado n o v o h i s p a n o para sus p r i n c i p a l e s exportaciones, cera de abeja y tejidos de a l g o d ó n , se h a b í a i d o r e d u c i e n d o d e b i d o a l a competencia i n t e r n a . Pero se abrieron nuevos mercados para artículos q u e se h a b í a n c i d o desde t i e m p o a t r á s e n Y u c a t á n , que habían produsido de consumo local, y q u e l a p r o v i n c i a h a b r í a de abastecer u n a vez q u e se recuperara de l a p r o l o n g a d a s e q u í a q u e c o m e n z ó j u s t o c u a n d o se a b r i ó e l comercio l i b r e e n 1770. Las estancias e n p a r t i c u l a r h a l l a r o n u n a salida para su pieles y sebo, y sobre t o d o para cubrir l a demanda de alimentos baratos - c a r n e salada, m a í z y f r i j o l e s - p a r a abastecer a l a g r a n p o b l a c i ó n de esclavos y a las t r i p u l a c i o n e s de los barcos de los puertos Campeche de Veracruz, N u e v a se c o n v i r t i ó Orleans y L a Habana. en u n puerto concurridísimo, m á s t o d a v í a a m e d i d a q u e las restricciones comerciales levantadas a l o l a r g o de t o d o e l i m p e r i o El 6 5 fueron (vid. c u a d r o 4 ) . desarrollo de l a a g r i c u l t u r a c o m e r c i a l fue e n g r a n m e d i d a respuesta a l a d e m a n d a d e los mercados internos hasta q u e c o m e n z ó e l c u l t i v o i n t e n s i v o d e l h e n e q u é n a mediados d e l siglo x i x . « 6 L a p o b l a c i ó n de Y u c a t á n , para q u e representaba casi ladina y n o indígena toda l a demanda los cultivos comerciales, se h a b í a continuamente durante l a é p o c a colonial. 65 P a r a m a t e r i a l referente y carta d e l gobernador-intendente en A G I , México, (23 abr. 1 8 0 8 ) , Martínez, cruz, 3054; a puertos del Ca- citadas e n e l cuadro 4 , de L a H a b a n a a l rey ( 1 0 abr. 1 7 7 0 ) , los diputados! d e l comercio d e C a m p e c h e a l r e y e n A G I , México, 1 9 7 5 ; testamento q u e describe las operaciones L a Habana Su r i t m o fue m á s a l a s exportaciones r i b e , e s p e c i a l m e n t e , L a H a b a n a , vid. l a s fuentes local i d o incrementando y Nueva Orleans d e este de Joseph comerciante Antonio en ( 1 4 dic. 1796) , en A A Y , VeraAsuntos terminados. « ¡ L a s exportaciones siglo, pero resultan auge henequenero. 1970, pp. 179-190. de azúcar insignificantes Vid. CLINE, iban e n aumento para fines d e l s i se l e s c o m p a r a c o n e l p o s t e r i o r 1 9 4 8 , pp. 79-100; GONZÁLEZ NAVARRO, PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T A N 195 Cuadro 4 COMERCIO POR E L PUERTO DE C A M P E C H E Derechos de importación Año 1700-Î 717 1760 1761 1767 177-8 1774 1775 1 / 76 1777 1778 1779 1780 178 Î 1784 1 / 98 (PESOS) y A expoliación b 7 6 1 4 (promedio anual) 5 117 5 664 9 594 6 230 5 973 3 679 4 462 5 324 7 914 8 257 15 163 12 324 24 163 ^ 31 794 c NOTAS: a L a s cifras e s t á n redondeadas. L o s totales se r e f i e r e n a a l m o j a r i f a z g o s , y n o i n c l u y e n i m p u e s t o s especiales s o b r e s a l y m a d e r a s . P u n t o m á s a l t o d e l h a m b r e d e 1769-1774. L a m a y o r p a r t e d e los d e r e c h o s se c o b r a r o n s o b r e i m p o r t a c i o n e s d e a l i m e n t o s . L a s t a r i f a s d e los d e r e c h o s f u e r o n modificadas! e n 1770, 1782, 1796, y c o n m u c h a f r e c u e n c i a d e s p u é s . A d e m á s , p a r a m a y o r c o n f u s i ó n , hubo* g r a n n ú m e r o d e e x c e p c i o n e s y c o n f i s c a c i o n e s o comisos. D e a c u e r d o c o n l o s oficiales d e h a c i e n d a e l v o l u m e n d e l c o m e í r c i o c o n t i n u ó en a u m e n t o a pesar de l a inestable s i t u a c i ó n internacional. S i n e m b a r g o , los totales d e los ingresos p o r c o n c e p t o d e i m p u e s t o s n o n e c e s a r i a m e n t e r e f l e j a n c o n p r e c i s i ó n c a m b i o s e)n e l v o l u m e n d e l comercio. c d FUENTES: C o n s u l t a a l C o n s e j o d e I n d i a s (17 sep. 1 7 1 7 ) , e n A G I , México, 886; " L i b r o s d e cargo y d a t a " d e l a r e a l c a j a d e C a m p e c h e (referentes a l o s fondos r e c a b a d o s y gastados e n c a d a c a s o e n e l a ñ o a n t e r i o r ) , e n A G I , México, 3132 (1761, 176^2, 1 7 6 8 ) , 3133 (1774-1777), 3134 (1778-1782), 3135 (1785), 3137 (1799). acelerado e n las ú l t i m a s d é c a d a s antes de l a independencia, p e r o fue m á s s i g n i f i c a t i v o e l a u m e n t o r e p e n t i n o de l a poblac i ó n f l o t a n t e de las guarniciones m i l i t a r e s , e n especial l a d e l n u e v o p r e s i d i o de Isla d e l C a r m e n a l sur de Campeche. E l 196 NANCY M . FARRISS s u b s i d i o m i l i t a r de N u e v a E s p a ñ a p a r a Campeche aumentó d e $47 605 e n 1767 a $496 045 e n 1806. L a m a y o r p a r t e se destinaba a l pago d e salarios y< gastos de m a n u t e n c i ó n de las tropas regulares de Isla d e l C a r m e n , que d e p e n d í a n d e embarques de productos alimenticios de Yucatán por Cam- 1 peche. '" L a p r o d u c c i ó n a g r í c o l a a u m e n t ó t a m b i é n en e l sector d e subsistencia, p e r o a l a u m e n t a r el n ú m e r o de bocas q u e ali- m e n t a r con las decrecientes tierras de c o m u n i d a d los m i l p e ros independientes mayas se e n c o n t r a r o n c o n menos dentes y, e n consecuencia, su p o s i b i l i d a d exce- de p a r t i c i p a r e n e l mercado l o c a l d i s m i n u y ó , sin que les quedara n a d a que ofrecer a l comercio e x p o r t a d o r . A n t e s de l a v e n t a de las estancias de c o f r a d í a las comunidades mayas se h a b í a n q u e j a d o frecuentemente d e las " i n vasiones" de ganado en sus m i l p a s . E n l a d é c a d a d e 1780 se empezaron a presentar p o r p r i m e r a vez quejas p o r f a l t a de tierras c u l t i v a b l e s . 68 El crecimiento demográfico, especial- m e n t e d e s p u é s de l a r e t r a c c i ó n t e m p o r a l provocada p o r l a h a m b r u n a de 1769 a 1774, c o i n c i d i ó c o n l a p r i m e r a ame- naza seria de los e s p a ñ o l e s a las tierras, e s t i m u l a d a p o r nuevos incentivos p a r a a u m e n t a r l a p r o d u c c i ó n . U n g r a n n ú m e r o de las modestas estancias de los p r i m e ros a ñ o s c o m e n z ó a transformarse e n haciendas y a o c u p a r varias leguas cuadradas de t e r r i t o r i o , c o n u n a g r a n p o b l a - c i ó n residente, edificios i m p o n e n t e s y hasta con sus propias iglesias. L a m a y o r parte d e las tierras q u e d ó destinada sobre 67 C u e n t a s 3132; cargo gencias de y la data presidio (1785), en A G N M , 6S C o m o real caja (Campeche, (Campeche, del Carmen", Historia, era de 1807) , e n esperarse, 1769) , en sobre a p r o v i s i o n a m i e n t o casi todas las quejas se donde l a p o b l a c i ó n agricultura con Caucel, comercial e Tixcoch, centro e s p a ñ o l rida, se Izamal, Tetiz, expandían e n A G I , México, Maxcanu, cuads. m á s rapidez. 3066, c u a d . U c u , Oxkutzcab secundario)', C h o c h ó l a e n A G I , México, 3138; y México, "Dili- comercio 534. los distritos m á s c e r c a n o s a M é r i d a , Xelchaquillo AGI, A G I , México, 17, 18. originaron indígena Informes 1; sobre peticiones (en l a S i e r r a , y el barrio de en y ía de pero Santiago de M é - PROPIEDADES TERRITORIALES E N Y U C A T A N 197 t o d o a c u l t i v o s de t i p o c o m e r c i a l — m a í z y a z ú c a r e n d o n d e e r a adecuado— y t a m b i é n a forrajes p a r a e l creciente gana- d o . A ú n n o a p a r e c í a n los c u l t i v o s intensivos de las enormes p l a n t a c i o n e s henequeneras d e l siglo x i x , p e r o l a r e v o l u c i ó n en l a tenencia de l a t i e r r a y e n e l i g u a l m e n t e importante uso de l a m á s m a ya h a b í a comenzado. L o s hacendados españ o l e s y a n o estaban dispuestos a c o m p a r t i r c o n las c o m u n i dades mayas l a tierra, que cada d í a era m á s l u c r a t i v a . Pus i e r o n barreras para m a r c a r l í m i t e s e n propiedades q u e hasta entonces los h a b í a n t e n i d o m a l definidos sin quei se hubiesen d i s p u t a d o en l a p r á c t i c a , y a veces r e c l a m a r o n dad de la exclusivi- tierras en lugares d o n d e desde h a c í a siglos habían c o e x i s t i d o e n f o r m a m á s o menos p a c í f i c a las m i l p a s mayas y e l ganado e s p a ñ o l . C o m o los 6 9 t í t u l o s originales y las escrituras de compra e r a n excesivamente vagas, resulta i m p o s i b l e d e t e r m i n a r qué p r o p o r c i ó n de tierras de c o m u n i d a d fue reclamada de buena fe. L o i m p o r t a n t e es que los mayas n o a c e p t a r o n las nuevas reclamaciones y a f i r m a r o n pietarios "desde t i e m p o con i g u a l vehemencia inmemorial" del ser territorio prodispu- t a d o . Y n o estaban c o m p l e t a m e n t e indefensos en esta lucha. L a derrota que al final sufrieron fue tan inevitable como c u a l q u i e r cosa l o puede ser e n la h i s t o r i a h u m a n a , m á x i m e b a j o el sistema menos p a t e r n a l i s t a de la n u e v a r e p ú b l i c a i n - d e p e n d i e n t e . A u n así, c o n e l apoyo de las leyes protectoras de la corona &9 E s t e disputas en los Títulos primera nuevo sobre registros de paso de disputa en AGNM, Tierras, comprender contraposición 1781); y en los a la repentina Uayalceh juzgados. (la de en 1735; aparición mayor y de Vid., por ejemplo, 1623 y parte Sotuta dej A E Y , Tierras, 1421, 1, n n, 9 9 13; 17. la hacienda 1700; las tierras San Bernardino en 1792). (1674, Vid. 1800) , 359, n ° 51; l a h a c i e n d a S a n t a M a r í a y K i n c h i l Tierras, de ganado, entre primera disputa la hacienda C h u c h escrupu- las invasiones 1699; p r i m e r a d i s p u t a e n 1 7 8 5 ) ; adquiridas los l i t i g i o s (1817) , e n en locales (tierras originales c o m p r a d a s 1657 a (tierras AGNM, ayuda a propiedad Chactun también en unos cuantos oficiales límites, adquiridas de Chich y de Holactun en (18Í8) , y Seye 198 NANCY M . FARRISS lasos, p u d i e r o n frenar e l proceso de e n a j e n a c i ó n m e n t o de sus oponentes en detri- españoles. E l r e m a t e de las estancias de c o f r a d í a l l e g ó c o m o c a í d o del c i e l o para los hacendados y otros e s p a ñ o l e s ambiciosos de m e n t a l i d a d expansionista, c o n t r i b u y e n d o a l t a r d í o p i d o desarrollo d e l latifundio colonial. pero rá- A d e m á s de ocurrir m u y o p o r t u n a m e n t e , l a transferencia de l a t i e r r a y el ganado pudo lograrse gracias a las facilidades d e c r é d i t o que O t o r g a r o n los oficiales de l a diócesis. L o s compradores tu- v i e r o n q u e pagar poco o b i e n nada de d i n e r o . D e q u e r e r l o p o d í a n establecer u n censo sobre la estancia p o r u n a cantidad equivalente a su precio de compra, aunque algunos d i e r o n p a r t e o t o d o en efectivo y c o l o c a r o n e l censo sobre otra propiedad. Es m u y d i f í c i l saber c u á n t a s tierras p e r d i e r o n las c o m u nidades e n estas transacciones. turas H a n s o b r e v i v i d o pocas escri- de venta y, de c u a l q u i e r manera, no especifican el n ú m e r o concreto de h e c t á r e a s , c o m o n o l o h i c i e r o n los t í t u los anteriores. S e g ú n los mayas las c o f r a d í a s ninguna t i e r r a aparte de existentes l o verifican. l a de las plantas, t e n í a n poca o y los tancias estaban situadas en tierras de c o m u n i d a d . ' pesar de ello, los mayas se i n c l u y e r a n muchas títulos E l obispo t a m b i é n a f i r m ó q u e las esse q u e j a r o n amargamente 0 Pero, a de que tierras en las ventas de las estancias, c u y o p r e c i o era m u c h o m á s a l t o que el de las plantas y e l ganado. L a c a n t i d a d de t i e r r a que se incluye) en las transferen- cias originales fue m u c h o menos i m p o r t a n t e p a r a los mayas y los hacendados q u e l a o p o r t u n i d a d q u e a b r i ó p a r a su exp a n s i ó n posterior. E n e l m o m e n t o de v e n d e r los mayas com e n z a r o n a darse cuenta ya d e l a p e t i t o creciente de los españ o l e s p o r las tierras y de l a falta que formal. Temían ganado de El AAY, los nuevos las c o f r a d í a s obispo Oficios que y Piña decretos, y y reclamaran Mazo 4. al rey les h a c í a dueños nuevos (borrador, un título incrementaran 22 pastizales. abr, 1781), el A érj PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N j u z g a r p o r i n v e n t a r i o s posteriores de g a n a d o , estaban b i e n fundados, d i s p u t a sobre límites.* aunque sólo 199 YUCATÁN quedó 71 sus temores registrada una 72 L o s mayas l o i n t e n t a r o n casi t o d o —e incluso amenazaron \ fiadamente sentaron c o n rebelarse— para e v i t a r ser despojados. Pre- listas enteras de protestas, e n v i a r o n delegaciones a s u p l i c a r a l obispo, y escondieron los documentos de las co- f r a d í a s . A l fracasar estas t á c t i c a s l a m a y o r í a se d i o p o r vencida. Algunos trataron de c o m p r a r estancias j u n t a n d o sus recursos, p e r o sus ofertas n o f u e r o n aceptadas p o r los oficiales de l a diócesis. S ó l o u n p u e b l o , representado p o r su batab, t u v o é x i t o , y esto gracias a l a i n t e r v e n c i ó n d e c i d i d a d e l protector de i n d i o s . 73 L a m a y o r p a r t e de las 39 estancias que les q u e d a r o n se p e r d i e r o n en l a p r á c t i c a m u c h o antes de que fueran e x p r o p i a d a s p o r e l estado poco En d e s p u é s de la independencia. los d i s t r i t o s m á s remotos los mayas siguieron trando las estancias p o r su cuenta. También 74 adminis- hay referen- cias sueltas acerca de estancias nuevas o reestablecidas e n l a p a r t e o r i e n t a l de l a p e n í n s u l a y que se les escaparon a los obispos y a los p r o p i o s c u r a s . 75 Sin embargo las estancias grandes de la p a r t e noroeste, q u e estaba m á s poblada, que- d a r o n bajo u n estricto c o n t r o l de l a d i ó c e s i s y pasaron hecho, a u n q u e n o de derecho, de ser p r o p i e d a d Compárense padrones, de 1, c o n 1782, e n las cuentas d e las que A G I , México, "fs P e t i c i ó n d e l batah 1804) , e n ganado de p r o p o r c i o n a n los 74 G O N Z Á L E Z 1821 supo y cofradías terminados, (12 j u l . 1803, 23 d i c . 9. ( M u ñ a , 1780-1781) , e n A A Y , 1. NAVARRO, 1 9 7 0 , p. 65, donde se cita u n decreto- de ratificado en 1 8 3 2 . ?6 Vid. del las 3066. A A Y . Asuntos parroquiales, A E Y , Censos inventarios de y las justicias de C u z a m a A u t o s sobre l a h a c i e n d a de c o f r a d í a Arreglos 1811, e n de corporativa por Rosario" de la ejemplo "Autos (Xcan, 1798), existencia de en las sobre la cofradía de A A Y , Asuntos estancias priosfe i n d í g e n a en su lecho de muerte. Nuestra pendientes, gracias a la Señora 2. E l cura c o n f e s i ó n de un 200 NANCY M . FARRISS d e las comunidades mayas a ser p r o p i e d a d c o r p o r a t i v a d e l a iglesia. 76 L o s e s p a ñ o l e s laicos a quienes obispos anteriores h a b í a n n o m b r a d o patronos de algunas d e las c o f r a d í a s q u e antes de P i ñ a y M a z o h a b í a n sido m á s grandes y p r ó s p e r a s , se h a b í a n c o n t e n t a d o frecuentemente c o n l a cuota de 8% de a d m i n i s t r a c i ó n , d e j a n d o que las c o f r a d í a s s i g u i e r a n m a n e j a n d o las estancias e n l a f o r m a acostumbrada. L o s p a t r o n o s de fines d e l a é p o c a c o l o n i a l eran de u n n u e v o t i p o , m u c h o m á s llenos de e n e r g í a q u e sus antecesores, si b i e n n o necesariam e n t e m á s honestos. E r a n p r ó s p e r o s hacendados y empezar o n a d a r i m p u l s o a las propiedades de las c o f r a d í a s c o n el m i s m o celo con e l q u e a d m i n i s t r a b a n las suyas. L a estancia de Santa M a r í a perteneciente a l p u e b l o de K i n c h e l , q u e adm i n i s t r a b a el r e g i d o r decano de M é r i d a , es u n b u e n ejemp l o . E l i n c r e m e n t o de su g a n a d o fue de 193 cabezas en 1777 a 550 e n 1797. A l i g u a l q u e otras estancias particulares, l a d e Santa M a r í a y otras estancias de c o f r a d í a diversificaron sus actividades considerablemente hacia l a a g r i c u l t u r a . Las cosechas de m a í z , f r i j o l , pepitas y otros c u l t i v o s a u m e n t a r o n e n f o r m a m á s espectacular q u e su ganado: el m a í z a u m e n t ó d e s ó l o 1.5 cargas e n 1777 a 75 en 1797, y 180 en 1818. 77- Las estancias de c o f r a d í a l l e g a r o n a prosperar m u c h o m á s d e l o q u e las cuentas oficiales parecen i n d i c a r , y los patronos se e m b o l s a r o n l a diferencia. E l sucesor d e l obispo P i ñ a y M a z o d e c i d i ó venderlas e n 1819 d e b i d o a l a " i n f i d e l i d a d " de los a d m i n i s t r a d o r e s y l l e g ó a p o n e r unas cuentas de nuev o b a j o e l c u i d a d o m á s escrupuloso de patronos m a y a s . 7s Q u i e n q u i e r a que haya sido e l que se b e n e f i c i ó de la cre- "Razón lares" Libro bién, de a A A Y , Cofradías cofradía "Inventario necientes ellas de las o b r a s p í a s . . . (1804) , e n de Kopoma tenía su propia imagen cordillera tenería 1. del tienen e imposiciones. Kinchil cofradías (1805), en de Nuestra Señora ^8 Carta Circulares, de las que administradores particu- (1797-1819) , e n Kanabchen A A Y , Oficios A A Y . Vid., y Chuyubchen" y decretos, tamperte- 5. U n a de y s u p r o p i o oratorio, completo, con u n a con u n a corona de obispo Estévez (29 plata. jul. 1819), en A A Y , PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N YUCATÁN 201 c i e n t e p r o s p e r i d a d de las c o f r a d í a s , n o f u e r o n n i los mayas n i los santos. L o s gastos de las c o f r a d í a s s i g u i e r o n i g u a l m e n t e l i m i t a d o s y las crecientes ganancias q u e d e j a r o n de i r a manos de los patronos e s p a ñ o l e s pasaron, a l a t e s o r e r í a de la d i ó c e s i s , j u n t o con los crecidos diezmos de las p r o p i e dades. D e esta m a n e r a a u n las comunidades q u e t é c n i c a m e n t e conservaron las estancias de sus c o f r a d í a s t u v i e r o n q u e soportar l a considerable carga de los gastos de sus fiestas. D e b i ó de ser u n a pesada carga, ya q u e e l o t r o recurso q u e h a b í a n t e n i d o , las cajas de c o m u n i d a d , t a m b i é n h a b í a sido expropiado por la tesorería real. L a p é r d i d a de las tierras fue u n p r o b l e m a m u c h o m á s serio q u e l a d e los ingresos. L a e x p a n s i ó n d e las estancias de c o f r a d í a , t a n t o de las que h a b í a n sido rematadas c o m o de las q u e n o , n o s ó l o n o b e n e f i c i ó a los mayas sino q u e e l a u m e n t o de su p r o d u c c i ó n r e s u l t ó ser m u y n o c i v o , ya q u e e n ambos tipos de estancia se l o g r ó a expensas de tierras d e c o m u n i d a d q u e los mayas necesitaban para su subsistencia. E n u n m o m e n t o d a d o las estancias d e c o f r a d í a fuer o n su m a y o r recurso p ú b l i c o , e l apoyo m á s efectivo p a r a l a supervivencia de l a c o m u n i d a d c o r p o r a t i v a . E n u n amb i e n t e e c o n ó m i c o d i s t i n t o se c o n v i r t i e r o n e n i n s t r u m e n t o de su d e s t r u c c i ó n , s i m p l e m e n t e p o r f a c i l i t a r q u e los despoj a r a n d e l m á s v i t a l de sus recursos, l a t i e r r a . L a i m p o r t a n c i a de las estancias de c o f r a d í a en l a econom í a c o l o n i a l de Y u c a t á n e n general r a d i c a en e l hecho de q u e c o n t r i b u y e r o n a q u e las tierras de los i n d i o s f u e r a n enajenadas y a q u e comenzara a surgir e l l a t i f u n d i o colon i a l . E n su p e r í o d o de m a y o r auge, a mediados d e l sig l o x v i n , n o a p o r t a r o n u n a p a r t e m u y grande de l a producción agrícola total, aun dentro del relativamente reducido sector c o m e r c i a l . T a m p o c o debe exagerarse l a p a r t e de las tierras i n d í g e n a s q u e fue transferida a otras estancias, a u n c u a n d o l a v e n t a de las estancias de c o f r a d í a r e p r e s e n t ó e l asalto mas serio c o n t r a l a a u t o n o m í a de l a e c o n o m í a de los mayas d e s p u é s d e l a conquista. Es i m p o s i b l e decir exactamente q u é e x t e n s i ó n de t i e r r a t e n í a n las estancias de c o f r a d í a d e b i d o a l a falta de esta- 202 NANCY M . FARRISS d í s t i c a s sobre su e x t e n s i ó n y l í m i t e s . Las autoridades coloniales t e n d i e r o n a interesarse m á s e n l a d i s t r i b u c i ó n de la p o b l a c i ó n q u e en l a tenencia de l a t i e r r a , y muchas veces n o p u d i e r o n d i s t i n g u i r entre estancias de p r o p i e d a d p r i v a d a y los caseríos dispersos q u e p e r t e n e c í a n a las c o m u n i d a d e s mayas. E n el caso r e m o t o de q u e p u d i e r a encontrarse u n catastro d e l Y u c a t á n de fines de la é p o c a c o l o n i a l ( q u e en la d o c u m e n t a c i ó n que h a s o b r e v i v i d o n o está n i s i q u i e r a s u g e r i d o ) , n o m e s o r p r e n d e r í a que revelara q u e las estancias de c o f r a d í a c o n t a r a n c o n m á s de l a q u i n t a parte de l a t i e r r a que los e s p a ñ o l e s a d q u i r i e r o n antes de la i n d e p e n dencia, y p r o b a b l e m e n t e era menos. Esta e s t i m a c i ó n se basa m e r a m e n t e e n e l n ú m e r o de estancias, n o e n su t a m a ñ o , q u e p e r m i t i r í a u n a e v a l u a c i ó n m á s precisa, y tiene a d e m á s l a desventaja de que a u n e l d a t o d e l n ú m e r o preciso de estancias es d i s c u t i b l e . L a f r a g m e n t a r i a d o c u m e n t a c i ó n que aparece e n los i n formes p a r r o q u i a l e s y e n las visitas pastorales de l a d é c a d a a n t e r i o r a l r e m a t e i n d i c a que e x i s t í a u n p r o m e d i o de cuat r o propiedades privadas, grandes y p e q u e ñ a s , p o r cada u n a de las estancias de c o f r a d í a . Sin embargo, las estancias de particulares ya h a b í a n empezado a incrementarse r á p i d a m e n t e y a expandirse. E l p u e b l o de Acanceh, e n e l d i s t r i t o de l a Sierra, i n f o r m ó p o r e j e m p l o q u e e x i s t í a n o c h o estancias e n 1773, i n c l u y e n d o dos de c o f r a d í a , q u e f u e r o n vendidas en 1780. M i e n t r a s t a n t o se establecieron otras dos estancias privadas, y en e l siguiente i n f o r m e de 1782 e l t o t a l era de d i e z . L a i n f o r m a c i ó n acerca de los dos tipos de estancias es a m p l i a p a r a e l d i s t r i t o de l a Costa, a u n q u e n o p o r e l l o completa. L a d i s t i n c i ó n e n t r e c a s e r í o y p r o p i e d a d p r i v a d a es c o m o siempre m u y vaga e i r r i t a n t e , ya que a veces se i n c l u yen j u n t o s b a j o l a a m b i g u a c a t e g o r í a de "ranchos". E n las 7 9 80 "!> " R e l a c i ó n Estadística; SO V i s i t a s una visita) jurada también que hacen A A Y , Visitas los d e las p a r r o q u i a s d e T e c o h y Acanceh (1782), en curas..." pastorales, 1, (1774), 2 (1773; A c a n c e h A A Y , Visitas en A A Y , (1755-1774) . pastorales, era 2, 3. todavía PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S E N Y U C A T Á N 203 c c l i o p a r r o q u i a s para las q u e existe i n f o r m a c i ó n m á s o men o s c o n f i a b l e (de u n t o t a l de trece parroquias) se regist r a r o n 121 estancias en las investigaciones parroquiales q u e se l l e v a r o n a cabo a p r i n c i p i o s d e l a d é c a d a de 1780. E l 81 2 2 % de ellas, o sea veintisiete, h a b í a n sido expropiadas a las c o f r a d í a s , v e i n t i u n a p o r venta y e l resto p o r haber sido c o n v e r t i d a s e n p r o p i e d a d e c l e s i á s t i c a . Para 1811 e l n ú m e r o d e estancias casi d o b l ó en las o c h o p a r r o q u i a s , a u m e n t a n d o a 214. M u c h a s de las nuevas estancias eran, sin embargo, b a s t a n t e p e q u e ñ a s y las q u e se e x p a n d i e r o n m á s f u e r o n las q u e l l e v a b a n m á s t i e m p o establecidas, i n c l u y e n d o las que h a b í a n sido p r o p i e d a d de las c o f r a d í a s . A j u z g a r p o r las cuentas de ganado, algunas a u m e n t a r o n seis veces o m á s e n e l m i s m o p e r í o d o , sin t o m a r e n cuenta el a u m e n t o en l a p r o d u c c i ó n de m a í z . 82 L a e n a j e n a c i ó n de las propiedades de las c o f r a d í a s ocur r i ó e n u n m o m e n t o en q u e las comunidades mayas eran asaltadas p o r muchos flancos. Las reformas a d m i n i s t r a t i v a s y fiscales establecidas para e l r e m o z a m i e n t o de l a burocracia c o l o n i a l y l a hacienda r e a l p r i v a r o n a las comunidades y a sus l í d e r e s de l a r e l a t i v a a u t o n o m í a p o l í t i c a de q u e hab í a n ! gozado d u r a n t e t a n t o t i e m p o e n Y u c a t á n y, a l hacerlo, m i n a r o n las bases j e r á r q u i c a s y corporativas de l a organizac i ó n social de las comunidades. L a e x p a n s i ó n e c o n ó m i c a y d e m o g r á f i c a q u e l a c o l o n i a e x p e r i m e n t ó en general se trad u j o , a d e m á s de l a d e m a n d a de t i e r r a , en u n a g r a n v a r i e d a d de nuevas presiones sobre las comunidades, ya que m á s l a d i nos f u e r o n a comerciar a l c a m p o y a v i v i r d e n t r o de los l í m i t e s d e ellas. L a r e l a c i ó n entre l a i n t e g r i d a d social de las c o m u n i d a des mesoamericanas y su i n t e g r i d a d t e r r i t o r i a l ha sido recon o c i d a desde hace m u c h o t i e m p o , y recientemente y e n f o r m a m á s p e r c e p t i v a p o r W i l l i a m T a y l o r e n su " V i e w f r o m s i Visitas Xemax, 82 P a r t i d o citad. 9, de Xeya, Izamal Mococha de la y Telchac (1785), en costa (1811), (1784), Nolo, A A Y , Visitas en Tekanto, pastorales, A E Y , Cénsos y Tixkokob, 5, 6. padrones, 1, 204 NANCY M . FARRISS the S o u t h " . D a d o q u e e l asalto a ambos t i p o s de i n t e g r i d a d h a t e n d i d o a ser c o n j u n t o , resulta d i f í c i l e n c o n t r a r u n a rel a c i ó n causa-efecto. E n e l c e n t r o de M é x i c o las tierras d e los i n d i o s f u e r o n i n v a d i d a s m u c h o antes y en f o r m a m á s severa q u e e n Y u c a t á n ; las comunidades q u e d a r o n t a m b i é n b a j o u n c o n t r o l m á s d i r e c t o y su o r g a n i z a c i ó n social t r a d i c i o n a l se d e s t r u y ó t a m b i é n m u c h o antes. T a y l o r h a sugerido q u e los i n d í g e n a s mesoamericanos d e l sur p u d i e r o n retener sus tierras d e b i d o a l a fuerza de l a o r g a n i z a c i ó n de sus c o m u n i dades.* B a s á n d o m e e n l a evidencia para Y u c a t á n y o sugiero q u e l a r e l a c i ó n causa-efecto es l a c o n t r a r i a : su é x i t o se d e b i ó menos a su c o h e s i ó n q u e a l a ausencia de p r e s i ó n e s p a ñ o l a . E n c u a n t o los e s p a ñ o l e s t u v i e r o n e l i n c e n t i v o necesario p a r a a d u e ñ a r s e de las tierras q u e los mayas q u e r í a n retener —un i n c e n t i v o q u e a p a r e c i ó t a r d í a m e n t e y q u e e n algunos dist r i t o s n o se dio— se a p o d e r a r o n de ellas. L a s comunidades c o n u n l i d e r a z g o astuto y e n é r g i c o p u d i e r o n resistir tempor a l m e n t e a t r a v é s de l i t i g i o s y diversas estratagemas planeadas e n e l m o m e n t o , p e r o n o p u d i e r o n i m p e d i r l o . 3 N o es u n a c o i n c i d e n c i a q u e u n o de los pocos conjuntos d e t í t u l o s de tierras i n d í g e n a s q u e h a n s o b r e v i v i d o (y e l ú n i c o q u e h a sido p u b l i c a d o ) p r o v e n g a precisamente de l a p a r t e o r i e n t a l de Y u c a t á n , d e l d i s t r i t o de V a l l a d o l i d . Por su a i s l a m i e n t o de los p r i n c i p a l e s mercados locales y p o r carecer de acceso a l comercio e x t r a n j e r o esta zona e x p e r i m e n t ó u n a baja d e m o g r á f i c a y e c o n ó m i c a , t a n t o en t é r m i n o s absol u t o s c o m o e n c o m p a r a c i ó n c o n l a p a r t e o c c i d e n t a l de l a p e n í n s u l a . Y esta baja p r o t e g i ó a los mayas de las presiones t e r r i t o r i a l e s y culturales. P u d i e r o n detener l a e x p a n s i ó n de l a a g r i c u l t u r a c o m e r c i a l cuando les l l e g ó d e s p u é s de l a i n dependencia, p e r o s ó l o r e c u r r i e n d o a u n a larga y devast a d o r a g u e r r a de castas que d e j ó g r a n parte de l a r e g i ó n fuera de los l í m i t e s de t o d o l o que n o era maya. 8 4 T a n t o e n t é r m i n o s de desarrollo e c o n ó m i c o c o m o de eros i ó n de l a o r g a n i z a c i ó n social y c u l t u r a l i n d í g e n a , Y u c a t á n 83 TAYLOR, 84 ROYS, 1974, 1939. pp. 408-409. PROPIEDADES T E R R I T O R I A L E S EN YUCATÁN 205 s u f r i ó a fines de l a é p o c a c o l o n i a l cambios q u e o c u r r i e r o n d o s siglos antes e n e l c e n t r o de M é x i c o . L a p a r t e o r i e n t a l ele Y u c a t á n / d e b i d o a l a guerra de castas, p u d o escaparse p o r c o m p l e t o de l a era de l a h a c i e n d a y solamente a h o r a comienza a e n t r a r e n l a era d e l e q u i v a l e n t e c o n t e m p o r á n e o del latifundio: el centro turístico. SIGLAS Y REFERENCIAS AAY Ai-chivo d e l Arzobispado, AEY Archivo del AGI Archivo General de Indias, AGNM AnotMd BN Mérida. de Yucatán, notarial, Instituto Mérida. Sevilla. Archivo General de l a N a c i ó n , Archivo Biblioteca IYAH Estado México. Mérida. Nacional, Yucateco México. de Antropología e Mé- Historia, rida. T U L BAUER, Tulane University "Rural workers peonage and Historical REAL, Antonio 1872 Orleans. i n Spanish oppression", Review, America en L K : 1 (feb.), - Problems Hispanic pp. of American 34-63. de] Relación sario CUNE, Nueva Arnold 1979 [CIUDAD Library, de general las cosas fray que Alonso sucedieron Ponce, al r. p. Madrid, 2 comi- vols. Howard F . 1948 " T h e sugar Inter-American 100. episode in Economic Yucatan Affairs, i:4 1825-1850", en ( m a r . ) , p p . 79¬ 206 N A N C Y M . F A R R I SS C O O K , Sherburne F . , y Woodrow 1971-1974 Essays in population ribbean, 3 CHAVEZ OROZCO, BORAH history Berkeley, - Mexico University cti and the Ca- California Press, vols. Luis "Orígenes 1966 Historia de la política Mexicana, de xvi:2 seguridad (oct.-dic.), social", pp. en 155-183. FARRISS, Nancy M . 1968 Crown and Athlone 1978 clergy "Nucleation versus population panic pp. GARCIA BERNAL, 1972 GIBSON, Mexico, Londres, T h e dispersal movement American - T h e dynamics i n colonial Historical Yucatan", Review, LVHI:2 en of His- (mayo), 187-216. Manuela Cristina La sociedad de Estudios de Yucatán - 1700-1750, Sevilla, Escuela Hispanoamericanos. Charles 1964 The Aztecs University GONZÁLEZ NAVARRO, 1970 Raza y tierra Spanish - La guerra E l Colegio Históricos, Marta under rule, Stanford, Stanford Press. Moisés México, HUNT, in colonial Press. Nueva de castas de M é x i c o . y el henequén, «Centro de Estudios S e r i e , 10.» Espejo-Ponce 1974 "Colonial Yucatan venteenth of 1976 century", California, of Ida ALTMAN en of a n d region i n t h e se- inédita, University L o s Angeles. 1700", Provinces 1966 Town tesis d o c t o r a l "Processes of C a l i f o r n i a LISÓN-TOLOSANA, - the development early y Mexico, of Y u c a t a n James - LOCKHART L o s Angeles, IS00(eds.) : University P r e s s , p p . 32-62. Carmelo Belmonte versity de Press. los Caballeros, Oxford, Oxford Uni- PROPIEDADES MACLEOD, TERRITORIALES 207 EN YUCATÁN Murclo J . 1973 Spanish Central America, Berkeley, University oS C a l i f o r n i a Press. MORNER, Magnus 1973 "The Spanish American recent research and Historical P A T C H , Robert Review, " L a formación durante la Ciéncias 1979 in:19 "Haciendas nencia nal de — A survey Hispanic (feb.) , p p . estancias colonia", en Antropológicas catán, Ralph Lin:2 en ol American 183-216. W. 1976 ROYS, hacienda debate", y haciejndas e n Boletín de de la la Yucatán Escuela de de Yu- Yucatan", po- Universidad (jul.-ago.). and markets presentada en in el colonial XLIII Congreso de Americanistas, Vancouver Internacio- (ago.). R. 1939 Titles of Ebtun, Washington, Smithsonian Institu- tion. 1943 The Indian ington, background Smithsonian of colonial Yucatan, Wash- Institution. TAYLOR, William B . 1972 Landlord and Stanford 1974 " L a n d e d society South", LTV: 3 TORRE VILLAR, 1967 peasant University Ernesto en in in New Hispanic (ago.), pp. colonial Oaxaca, Stanford, Press. Spain — A American view from Historical the Review, 387-413. DE L A "Algunos aspectos territorial schichte von teinamerikas, en de las cofradías Michoacán", Staat, Wirtschaft 4, p p . 410-439. en y la Jahrbuch und propiedad für Gesellschaft GeLa¬ 208 VILLA NANCY M . ROJAS, Alfonso 1961 "Notas s o b r e l a t e n e n c i a d e l a t i e r r a e n t r e lo* m a y a s de l a a n t i g ü e d a d " , pp. WOLF, FARRISS e n Estudios de Cultura Maya, l, 2146. Eric R . 1967 "Closed corporate peasant communities in Meso- anrerica a n d c e n t r a l J a v a " , e n J a c k M . P O T T E R et Peasant society, Boston. al.: