obra imprescindible para quienes estudiamos la literatura

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o b r a i m p r e s c i n d i b l e para quienes estudiamos la l i t e r a t u r a medieval y
disfrutamos sus textos y vericuetos. Hay que agradecer a la autora este e s p l é n d i d o regalo a c a d é m i c o y l i t e r a r i o .
M A S Í A TERESA M I A J A DE LA PEÑA
Universidad Nacional A u t ó n o m a de México
SERGIO FERNÁNDEZ ( c o o r d . ) , A quinientos años de "La Celestina" (1499¬
1999). C o m p . C a r m e n Elena A r m i j o . U n i v e r s i d a d N a c i o n a l Autón o m a de M é x i c o , M é x i c o , 2 0 0 4 ; 2 0 2 p p .
Las artes m á g i c a s de la m e d i a d o r a de amores p r e p a r a n p ó c i m a s que
n o s ó l o subvierten el o r d e n de su e n t o r n o hasta el p u n t o de desquiciarlo y d o m i n a r l o e n la i n v e r s i ó n de su o r d e n t r a d i c i o n a l de valores,
sino que d e s a f í a n y vencen al t i e m p o . E j e m p l o de ello, c o m o potestad
c o m ú n que c o m p a r t e n todas las grandes creaciones, es la vigencia
que p r o l o n g a n e n u n c o n t e x t o que d e s p u é s de q u i n i e n t o s a ñ o s las
hace c o n t e m p o r á n e a s a t o d o aquel que traspasa sus resquicios. M e j o r
l e c c i ó n d e l placer c o m p a r t i d o p o r la o b r a de F e r n a n d o de Rojas es el
l i b r o que r e s e ñ o y que contiene u n a rica y diversa c o l e c c i ó n de ensayos que g i r a n alrededor de u n a de las obras m á s inquietantes y subversivas de la l i t e r a t u r a de todos los tiempos. Los estudios que
i n t e g r a n este homenaje a q u i n i e n t o s a ñ o s de distancia de la publicac i ó n de La Celestina r e s p o n d e n a u n o r d e n t e m á t i c o . Preside el l i b r o
la conferencia magistral i m p a r t i d a p o r u n o de nuestros maestros
e m é r i t o s , gran invocador de la vieja alcahueta, que a los que tuvimos
la f o r t u n a de vivenciar la o b r a de Rojas c o n él nos t r a n s m i t i ó , c o n su
s a b i d u r í a y entusiasmo, una de sus consignas esenciales: el placer n o
c o m u n i c a d o n o es placer. I n d e l e b l e para m í y para todos los que
e x p e r i m e n t a m o s la l e c c i ó n vital de la anciana, tan sabia c o m o m a l é vola, incitados p o r u n o de sus mejores conocedores: Sergio F e r n á n dez. N o d u d o que el c o n t e n i d o de este l i b r o s e r á de p r i m e r a
i m p o r t a n c i a para el estudio de la T r a g i c o m e d i a de Calisto y Melibea,
c i n c o grandes apartados l o i n t e g r a n : "Teatralidad", " A m o r y ciencia",
" E j e m p l a r i d a d " , " A l c a h u e t e r í a y magia" y " C o m e d i a y tragedia". Por
ahora, m e o c u p a r é de algunos apartados solamente.
Es b i e n c o n o c i d o que u n o de los debates que ha suscitado esta
o b r a desbordante es el d e l g é n e r o al que se p u e d e o debe inscribir
d e n t r o de criterios de clasificación preceptiva que la o b r a de Rojas
rebasa e n su magnificencia. Creo que se inscribe, c o m o la crítica l o
h a s e ñ a l a d o , tanto e n el d r a m a c o m o e n la narrativa. A u r e l i o G o n z á lez, c o n o c e d o r i n d i s c u t i b l e del d r a m a medieval y á u r e o es a u t o r de
u n o de los textos que h a b l a n de la teatralidad de La Celestina: "Carac-
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terización d r a m á t i c a de personajes en La Celestina . El investigador
d e l i m i t a las diversas formas p o r las que se p u e d e caracterizar u n personaje. D a d o que en el d r a m a n o existe u n n a r r a d o r que describa al
personaje: "Este c o n t r o l se lleva a cabo p o r m e d i o de didascalias, ya
sea explícitas (las acotaciones) o implícitas (indicaciones que t i e n e n
que ver c o n el m o n t a j e y la r e p r e s e n t a c i ó n ) insertas de m a n e r a natural en los d i á l o g o s de los personajes" (p. 35). E n consonancia c o n
u n a de las grandes e imprescindibles investigadoras sobre esta o b r a
maestra de'la l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a , A u r e l i o p r o p o n e que lo d r a m á t i c o
en esta obra de difícil r e p r e s e n t a c i ó n reside, entre otros elementos, en
el p l a n t e a m i e n t o a n t a g ó n i c o de conflictos y actitudes entre los personajes. El d i á l o g o , g é n e r o tan i m p o r t a n t e en los siglos xv y x v i , tiene
innegables v í n c u l o s con el d r a m a y con el desarrollo de la d i a l é c t i c a
argumentativa. L a o b r a es una constante c o n f r o n t a c i ó n entre los i n tereses e g o í s t a s de los personajes, lo cual le confiere, en b u e n a m e d i da, esta cualidad d i a l ó g i c a que los relaciona entre sí.
El investigador ofrece al lector u n l ú c i d o r e c o r r i d o de los avalares que el teatro va a sufrir desde el e n t o r n o grecolatino hasta la é p o ca de Rojas. Nos habla de c ó m o la Iglesia l i m i t a al teatro p o r su
r e l a c i ó n c o n la c u l t u r a pagana, pero, asimismo, c ó m o esta instituc i ó n revive "el h e c h o teatral en los espacios d e l culto sagrado, y c o m o
consecuencia l ó g i c a , los textos teatrales" (p. 37). Asimismo, refiere la
i n f l u e n c i a p o p u l a r , la de juglares y la de las universidades que retom a n a los autores clásicos c o m o modelos. S e ñ a l a las siguientes y m u y
interesantes apreciaciones: "La Celestina resulta ser u n c a l l e j ó n sin sal i d a de la e v o l u c i ó n teatral, u n h e c h o teatral sin f u t u r o - p u e s la tendencia es i n d u d a b l e m e n t e hacia la r e p r e s e n t a c i ó n en espacios
e s p e c í f i c o s - p e r o genial, ú n i c o e i r r e p e t i b l e . . . E n el caso de La tragicomedia de Calisto y Melibea p o d r í a m o s decir que se trata de u n a o b r a
que es teatro h e c h o de texto y voz, sin espacios y c o n representantes
p r o b a b l e m e n t e n o especializados que l i m i t a n al m í n i m o la expres i ó n c o r p o r a l y la m e c á n i c a e s c é n i c a c o n u n a lectura en voz alta que
e x p l o t a la riqueza expresiva de la voz" (id.). Analiza la " d i m e n s i ó n esc é n i c a " de los protagonistas que dan n o m b r e a la obra. Caracteriza
amorosamente a Calisto c o m o "caballero devoto" y a Melibea c o m o
" d a m a sin m e r c e d " , esta amada de la t r a d i c i ó n petrarquista que desd e ñ a al amante y que causa en él desasosiego y s u f r i m i e n t o , c o m o
b u e n esclavo del loco amor. A l respecto dice acertadamente: "La car a c t e r i z a c i ó n de Calisto lleva i m p l í c i t a su c o n d i c i ó n caballeresca,
pues solamente u n e s p í r i t u elevado p u e d e tener sentimientos c o m o
los que expresa. La r e a c c i ó n de Melibea c o m o d a m a que o r d e n a , la
define c o m o s e ñ o r a de a m o r " (p. 40). Observa que para la caracteriz a c i ó n de Celestina va a usar, c o m o es l ó g i c o d e n t r o de u n a verosimil i t u d estética, otros recursos. Por u n lado, está la p e r c e p c i ó n que de
ella t i e n e n los d e m á s y que la d e f i n e n , su ser m o r a l y físico: " p u t a vie-
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ja a l c o h o l a d a . . . hechicera, astuta, sagaz en cuantas maldades hay...
A las duras p e ñ a s p r o m o v e r á y p r o v o c a r á a la l u j u r i a , si q u i e r e "
(p. 41). Las palabras finales de A u r e l i o son concluyentes: los recursos
teatrales f u n c i o n a n p o r c o m p l e t o en el texto y d r a m á t i c a m e n t e m u l t i p l i c a n su efecto en u n a puesta en escena (p. 4 3 ) .
D e n t r o d e l r u b r o " A l c a h u e t e r í a y m a g i a " me o c u p o del trabajo
de la t a m b i é n especialista en l i t e r a t u r a medieval M a r í a Teresa Miaja.
Su c o n o c i m i e n t o de La Celestina, u n i d o al d o m i n i o que tiene de o t r a
g r a n o b r a maestra, el Libro de buen amor, se fusionan c o n su e r u d i c i ó n
e n la b i b l i o g r a f í a crítica sobre ambas obras, en u n ensayo que revive
las semejanzas y diferencias entre dos de los t a m b i é n cimeros personajes de la l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a : "La figura de la alcahueta: Trotaconventos y Celestina". La presencia de la c é l e b r e c o m e d i a latina
Pamphilusse
manifiesta en las dos obras, así c o m o el teatro de Plauto
" e n el que aparece la m e d i a n e r a c o n el rasgo p a r t i c u l a r de ser u n a lena bebedora, c o m o sucede c o n Celestina y c o n el personaje de la
Dipsas de O v i d i o " . La investigadora t a m b i é n resalta algo de trascend e n t a l i m p o r t a n c i a para establecer su estudio de literatura y personajes comparados: las dos é p o c a s históricas que e n m a r c a n a cada u n o
de los autores, el Arcipreste vive en u n c o n t e x t o m á s tolerante que el
establecido p o r los Reyes C a t ó l i c o s a fines d e l siglo xv y comienzos
d e l x v i , sobre t o d o en c u a n t o a censura religiosa y al establecimiento
de la I n q u i s i c i ó n m o n á r q u i c a . E n t r e las dos grandes protagonistas
femeninas Miaja establece cortes y expresa de m a n e r a acertada: "Evid e n t e m e n t e , c o m o personaje Celestina tiene m u c h í s i m o m á s que
ofrecernos, su valor y talento, su magisterio, astucia y sagacidad, adem á s de su c o n d i c i ó n e g o í s t a , interesada y u t i l i t a r i a , p e r o n o deja de
resultar interesante revisar algunos de sus antecedentes, y s o b r e t o d o
el de Trotaconventos del Libro de buen amor en tanto es el que le precede y a l i m e n t a " (p. 147).
Diversos registros de e j e m p l a r i d a d plantea desde el p u n t o de vista de mimesis literaria y de e d i f i c a c i ó n m o r a l e i d e o l ó g i c a la Celestina c o m o personaje. E n u n l u m i n o s o ensayo: "La cliéntula de P i n t ó n :
Celestina, falsa consejera", Graciela C á n d a n o estudia la i n f l u e n c i a de
los exempla en la c o n d u c t a y actos sociales y emocionales de los personajes interlocutores de la vieja alcahueta. Estos son j ó v e n e s y e n t r a n
e n los modelos de u n a paideia de las pasiones para eliminarlas o conducirlas. A u n q u e Caliste, P á r m e n o , M e l i b e a y A r e ú s a , entre los p r i n cipales transgresores, son interlocutores de Celestina, ésta, c o m o
b i e n asevera C á n d a n o : "se sale de los cauces, pues desmandarse es
parte de su naturaleza" (p. 129).
La conseguidora es u n personaje m á s que c o n s u m a d o para ser
perseguido p o r la I n q u i s i c i ó n . En esto, Rojas hace u n g u i ñ o a sus
c o n t e m p o r á n e o s y a nosotros. La vieja es u n a presencia viva de los
que persigue la I n q u i s i c i ó n , sobre t o d o u n rasgo de i d e n t i d a d cono-
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cido, t e m i d o y de gran i n t e n s i d a d : su pacto c o n el D e m o n i o . C o m o
b i e n asienta Graciela: " e n el c o n j u r o a P l u t ó n , la táctica discursiva de
Celestina va arropada c o n u n tejido de lisonjas, demandas y amenazas". De a h í que la estudiosa presente a la g r a n protagonista c o m o
u n a tejedora de "Hebras, enredos, redes", los tres simbolizados e n la
tela de a r a ñ a , delgada, casi i m p e r c e p t i b l e , p e r o de la que u n a vez caída, la presa n o puede escapar. Celestina es u n personaje t a n diverso
en sus funciones y tan significativo para los que g i r a n a l r e d e d o r de
ella que son finalmente todos los d e m á s , que de concreta y carnal se
convierte e n s í m b o l o . De l o t e r r e n o se sumerge a los á m b i t o s d e l i n f r a m u n d o de P l u t ó n , de q u i e n s e r á aliada, p e r o de q u i e n r e n e g a r á
en el m o m e n t o de su asesinato para p e d i r c o n f e s i ó n . T r a i c i o n a a su
padre de argucias, y e n d i m e n s i ó n p r o f u n d a , se queda, c o m o decimos, sin Dios y sin el D i a b l o . L a estudiosa nos habla certeramente de
u n a r e t ó r i c a de la s e d u c c i ó n que l o g r a c o n su capacidad portentosa
de c o m u n i c a c i ó n . E n estas e s p l é n d i d a s palabras, Graciela establece:
"Quien consigue c o n m o v e r c o n tales antítesis, incluso apelando al
gozo sensual animalesco o al d o l o r de muelas ajeno, a la f a t u i d a d o a
la retórica sapiencial, es n o s ó l o u n a cameladora-chantajista, sino u n a
muestra i n t u i t i v a de la d i a l é c t i c a de la e m o c i ó n " (p. 114). Es ella, a
pesar de su d e c r e p i t u d , q u i e n p r e n d e las envidias y los conflictos
sociales entre sus d i s c í p u l o s , p o r llamarlos de alguna manera, y l o g r a
p o r el " r e n c o r de los de abajo, que sin d u d a ella e x p e r i m e n t a "
(p. 116), o b s e r v a c i ó n que marca c o n agudeza la o p o s i c i ó n de estamentos, la conciencia de u n a i n c o n f o r m i d a d social en u n a sociedad
que se pensaba c o m o estable e n sus diversos estamentos. La intercesora e n amores rebasa e n m u c h o las argucias, maldades y saberes, l o
que c u a l q u i e r persona menos portentosa pueda c o n t e n e r . E n eso se
refleja la grandeza de P l u t ó n y de su pacto. Pero su s a b i d u r í a reside
c o m o bien observa Graciela en su d o m i n i o de la palabra: "La eficacia
del verbo c o m o d o n c o n f e r i d o p o r su a m o y aliado P l u t ó n " . L a j u s t i cia p o é t i c a es marcada p o r Graciela c u a n d o Celestina d e a m b u l a p o r
el m u n d o a n u n c i a n d o m u e r t e y grandes males. Y los gozos se transf o r m a r á n inevitablemente e n duelos -leitmotiv de la l i t e r a t u r a que le
h a antecedido (p. 121). C o m o b i e n observa la investigadora, los p r o tagonistas son a n t i h é r o e s sujetos a antivalores. E n este universo degradado, hace suyas la estudiosa las palabras de A m é r i c o Castro: " A l
vaivén de la personalidad c o n t r a d i c t o r i a de la vieja (que vive e n la
m u e r t e y de la m u e r t e . . . y m u e r e p o r vivir) m e es sencillo aceptar
la idea de A m é r i c o Castro e n el sentido de que la T r a g i c o m e d i a posee ciertos rasgos de u n mundo al revés" (p. 1 2 5 ) .
E n u n inteligente trabajo, A n a C a s t a ñ o p r o f u n d i z a y establece u n
nuevo d i á l o g o entre Rojas, o t r o texto real o i m a g i n a r i o y, p o r supuesto, los lectores. Así, la T r a g i c o m e d i a surge c o m o una o b r a que se
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reescribe en diversas versiones textuales, incluso en modificaciones
genéricas.
M A R Í A DOLORES BRAVO ARRIAGA
Universidad Nacional A u t ó n o m a de México
BEGOÑA LÓPEZ B U E N O ( c o o r d . ) , La
égloga.
VI Encuentro
Internacional
sobre Poesía del Siglo de Oro. U n i v e r s i d a d de Sevilla-Grupo P.A.S.O.,
Sevilla, 2002; 429 p p .
E n t r e los variados caminos que hay para al estudio de la l i t e r a t u r a
e s p a ñ o l a , el rastreo de las características y de la e v o l u c i ó n de los
g é n e r o s es especialmente interesante para c o m p r e n d e r , c o n p r o f u n d i d a d , los p r i n c i p i o s estéticos e i d e o l ó g i c o s que a c o m p a ñ a r o n , a lo
largo de los siglos, la escritura artística. Perseverar en esa senda tamb i é n sirve para e n t e n d e r las conexiones que existen entre la liter a t u r a e s p a ñ o l a , en su calidad de u t i l i z a d o r a y r e i n v e n t e r à de los
modelos g e n é r i c o s , y otros á m b i t o s de p r o d u c c i ó n , los cuales alcanzan
su c a r a c t e r i z a c i ó n e s p e c í f i c a gracias a la lengua y las peculiaridades
culturales, históricas y artísticas que presentan. Por los estudiosos d e l
r e n a c i m i e n t o e s p a ñ o l es r e c o n o c i d a la i n a u g u r a l a p o r t a c i ó n que
o f r e c i ó Garcilaso a nuestras letras en lo que tiene que ver c o n el con o c i m i e n t o de otras maneras de escribir y p e r c i b i r , desde la imaginac i ó n a r c à d i c a , desde los territorios de lo pastoril, el m u n d o y el amor.
Su intensa labor p o é t i c a p e r m i t i ó al toledano expresar, p o r m e d i o de
los g é n e r o s , de ese c o n j u n t o m á s o menos flexible de convenciones
literarias, los asuntos que c o m o h o m b r e le eran fundamentales; tamb i é n , de este m o d o , p u d o dar cauce, gracias a sus lecturas clásicas e
italianas y a su talento c o m o h o m b r e de letras, a muchas preocupaciones de í n d o l e f o r m a l . Por e j e m p l o , la segunda de sus é g l o g a s , la
m á s extensa del tan c o n o c i d o trío, n o requiere p o r parte de los lectores exigencias preceptivas o clasicistas - ¿ c u b r e o n o las c o n d i c i o n a n tes necesarias para tal o cual t i p o de t e x t o ? - , sino m á s b i e n el análisis
comprensivo que i n d i q u e , c o m o lo h a n v e n i d o h a c i e n d o m u c h o s fil ó l o g o s a lo largo de los a ñ o s , entre ellos Inés Azar, las particularidades que son notables p o r m e d i o d e l ejercicio comparativo.
La égloga es u n a de las m á s recientes aportaciones del g r u p o
P.A.S.O. al estudio de la l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a p o r m e d i o de u n a revis i ó n que p o n e c o m o e l e m e n t o central y o r i e n t a d o r la idea de g é n e r o
l i t e r a r i o . La s e l e c c i ó n de este p u n t o de p a r t i d a c o m p r o m e t e fuertem e n t e a los colaboradores, puesto que las ramificaciones, sobre t o d o
si se considera que la l i t e r a t u r a d e l Siglo de O r o d i f í c i l m e n t e reconoce límites para la utilización de tal o cual á m b i t o l i t e r a r i o , son m u -