CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
20 a 22.04.2013
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Mônica Nubiato
Paulo Affonso
Thais Budó
Sumário
CORREIO BRAZILIENSE .................................................................................... 4
Às urnas e de volta ao Mercosul ........................................................................................ 4
O ESTADO DE SÃO PAULO ................................................................................ 7
Internacional .......................................................................................................... 7
Magnata Cartes recupera poder para Partido Colorado no Paraguai ..................................... 7
Brasiguaios esperam fim da era de invasões....................................................................... 9
Economia ............................................................................................................. 12
Para FMI, fórmula da América Latina perde fôlego .............................................................12
VALOR ECONÔMICO ....................................................................................... 13
Internacional ........................................................................................................ 13
Eleito tem desafio de reduzir a pobreza.............................................................................13
Cartes promete administrar Paraguai como um homem de negócios ...................................14
O GLOBO ....................................................................................................... 16
Mundo ................................................................................................................. 16
Conheça Horacio Cartes, milionário eleito novo presidente do Paraguai...............................16
Volta do Paraguai ao Mercosul após eleição é certa, dizem analistas ...................................19
Partido de Horacio Cartes garante vitória no Senado paraguaio com 35,5% votos ...............20
Reingresso no Mercosul ainda deve esperar ......................................................................21
Agronegócios ....................................................................................................... 22
Pará luta para conquistar status de área livre de aftosa com vacinação ...............................22
AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 23
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
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1
Internacional ........................................................................................................ 23
Presidentes sul-americanos parabenizam vitorioso nas eleições do Paraguai ........................23
Atual presidente do Paraguai diz que fará o possível para reintegrar o país no Mercosul ......24
Chanceler diz que desafio da OMC é acabar com paralisia da Rodada Doha ........................25
PRENSA LATINA ............................................................................................. 26
Uruguaios marcham em solidariedade com Venezuela e Maduro .........................................26
Unasul seguirá avaliando situação paraguaia após eleições ................................................27
LA NACIÓN .................................................................................................... 29
El Mundo ............................................................................................................. 29
Horacio Cartes ganó las elecciones en Paraguay ................................................................29
PÁGINA/12 .................................................................................................... 30
Mundo ................................................................................................................. 30
Un vecino distinto llegó al barrio .......................................................................................30
“Su lugar está allí en el Mercosur” ....................................................................................33
Triunfo de Cartes en la vuelta de los colorados ..................................................................35
Economia ............................................................................................................. 37
Socios comerciales en desequilíbrio...................................................................................38
ABC ............................................................................................................... 42
Política ................................................................................................................ 42
Ganó la República del Paraguay, asegura Cartes................................................................42
Economia ............................................................................................................. 44
Sostienen que cambio en el Gobierno puede impactar en resultado del PIB .........................44
Bolivia es el camino para evitar a nuestros “hermanos” argentinos .....................................45
Disminuye la venta de materiales de construcción en el mes electoral.................................48
Editorial ............................................................................................................... 49
Itaipú y Yacyretá, prioridades para el nuevo gobierno ........................................................49
Opinión................................................................................................................ 52
La izquierda, “tercera fuerza” ...........................................................................................52
Internacionales..................................................................................................... 54
El incondicional Nicolás Maduro ........................................................................................54
Uruguay abraza a Brasil y se distancia de Argentina ..........................................................56
LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 57
Política ................................................................................................................ 57
Cartes promete gobernar sin fanatismo ni discriminaciones durante los 5 años....................58
Ex altos funcionarios integrarían el gabinete del presidente electo ......................................59
Alegre reconoció derrota y dijo que no había nada que objetar ..........................................60
Negocios .............................................................................................................. 61
FMI: Paraguay debe normalizar su situación fiscal y evitar inflación ....................................61
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2
Empresarios piden al Gobierno electo atacar la corrupción .................................................62
Ecos en la prensa internacional ........................................................................................63
Editorial ............................................................................................................... 64
Desafíos urgentes que no pueden esperar .........................................................................64
Mundo ................................................................................................................. 64
Órgano electoral venezolano advierte que victoria de Maduro es irreversible .......................64
Demanda interna se mantiene robusta en América Latina ..................................................66
Brasil busca producir una mejor cachaça y más ventas al exterior ......................................67
LARED21 ....................................................................................................... 68
Mundo ................................................................................................................. 68
Horacio Cartes, presidente electo de Paraguay: el partido Colorado vuelve al poder ............68
EL PAÍS ......................................................................................................... 71
Economia ............................................................................................................. 71
"Paraguay se reintegrará al Mercosur sin cuestionar" a Venezuela ......................................71
TELESUR ....................................................................................................... 73
Latinoamérica ...................................................................................................... 73
Partido Colorado se alzó como primera fuerza política en Paraguay ....................................73
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Brasil
CORREIO BRAZILIENSE
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Às urnas e de volta ao Mercosul
Escolha de novo presidente, hoje, deve iniciar o processo de reintegração do país ao
bloco econômico
Renata Tranches
21/04/2013
Após uma campanha apática, o Paraguai escolhe hoje o novo presidente, em uma eleição
determinante para o futuro do país na região. Suspenso do Mercosul e da Unasul (União de Nações
Sul-Americanas) após o impeachment do presidente Fernando Lugo, em junho de 2012, a
reincorporação aos blocos ficou condicionada à normalização institucional, segundo os líderes
regionais, que não consideram legítimo o atual presidente, Federico Franco. Mas após a escolha
nas urnas, liderada por Horacio Cartes, do Partido Colorado, e Efraín Alegre, do governista Partido
Liberal Radical Autêntico (PLRA), haverá ainda um longo caminho. Assim como as suspensões
foram decididas pelos presidentes, o veredito sobre a volta ocorrerá da mesma maneira, nas
cúpulas que se realizarão em junho (Mercosul) e setembro (Unasul).
As últimas pesquisas apontam uma vantagem para Cartes, mas a distância para Alegre não era
grande. Os dois concentram quase 70% das intenções de voto, de acordo com levantamento do
First Analysis and Studies. A sondagem foi divulgada pelo jornal ABC Color em 6 de abril. Uma lei
no país proíbe a veiculação de pesquisas nos dias que antecedem a eleição. Carter, um dos
homens mais ricos do Paraguai, aparece com 37,6%, seguido pelo ex-ministro Alegre, com 31,7%.
Lugo concorre a uma cadeira no Senado pela Frente Guasú.
A vitória de Cartes representaria o retorno ao poder do Partido Colorado, que esteve no comando
do país por seis décadas — incluindo os 35 anos da ditadura do general Alfredo Stroessner (19541989) — até 2008, quando Lugo se tornou presidente. Já o partido governista pode surpreender
graças ao apoio que recebeu da Unace, legenda que teve seu candidato, o general aposentado
Lino Oviedo, morto em um acidente de helicóptero em fevereiro. Essa análise é do senador
Roberto Requião (PMDB-PR), que integra uma delegação de observadores da Representação
Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), formada também pelo senador Antônio Carlos
Valadares (PSB-SE) e pelos deputados Renato Molling (PP-RS) e José Stédile (PSB-RS). O convite
para uma missão brasileira, segundo Requião, partiu do próprio Tribunal Superior de Justiça
Eleitoral do país vizinho.
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Na quinta-feira, primeiro dia de observação, o senador afirmou ao Correio ter tido acesso a
pesquisas, cuja fonte não revelou, que apontavam a possibilidade de Alegre virar o jogo na reta
final. Nas primeiras impressões da delegação, o país parecia não viver um clima de eleição, com
pouca publicidade nas ruas e nenhuma mobilização popular. “Quem chega desavisado não diz que
há uma campanha eleitoral por aqui”, contou Requião. No Paraguai, o voto é obrigatório, e as
eleições ocorrem em turno único. Para se eleger presidente, o candidato precisa da maioria relativa
dos votos. Também serão escolhidos o vice, membros do Congresso e autoridades regionais que
ficarão nos cargos nos próximos cinco anos.
Retorno
Com o pleito, há uma grande expectativa da reintegração do país ao Mercosul e do fim da crise
iniciada com a destituição de Lugo. A suspensão de Assunção, porém, foi decidida na mesma
reunião em que a Venezuela foi incorporada como membro-pleno. O Congresso paraguaio era o
único entre os quatro fundadores (Brasil, Argentina e Uruguai) a se opor à entrada de Caracas e,
logo após o impeachmeant, o Senado votou contra a medida. A decisão, porém, não foi
considerada válida pelos demais sócios, uma vez que o Paraguai estava suspenso.
Durante a campanha, os candidatos abordaram o tema. Alegre chegou a afirmar , em entrevista à
agência France-Presse, que defenderá “com firmeza” os interesses do país. “O Mercosul é
importante para o Paraguai, mas o Paraguai também é importante para o Mercosul”, disse. Já seu
adversário colorado alega que se tratou de uma “decisão política”. Mesmo assim, os candidatos
moderaram o discurso e tratam a volta ao bloco como iminente, de olho especialmente na
reaproximação com Brasil e Argentina.
O Paraguai terá de aceitar a incorporação da Venezuela, que, segundo avaliação do professor e
especialista em Mercosul Rafael Villa, é irreversível. “Não foi uma decisão de ordem jurídica, mas
política. Cabem poucos recursos (para revogar a decisão)”, analisa Villa, coordenador do Núcleo de
Pesquisas em Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP). Para ele, o mais
importante é que se encerre a crise, e seus membros passem a se concentrar nos desafios que se
impõem ao bloco a cada dia. Um deles é a possibilidade de um acordo comercial entre a União
Europeia (UE) e os Estados Unidos, anunciada ano passado. A parceria pode enterrar de vez a
aliança discutida entre o bloco europeu e o sul-americano, congelada há anos.
A reintegração paraguaia, no entanto, não é automática. No início deste mês, o ministro das
Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, afirmou em uma audiência pública do Senado que
as eleições “abrem caminho” para a normalização, mas outros fatores precisam ser considerados.
“A realização das eleições é um passo fundamental para que se possa decretar a plena vigência
democrática e a reintegração plena do Paraguai ao Mercosul, que será objeto de uma avaliação
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pelos membros do Mercosul e da Unasul nas suas cúpulas deste ano”, disse Patriota. Oficialmente,
os presidentes do Mercosul se encontrarão em junho, em Montevidéu (Uruguai) e em Paramaribo
(Suriname), em setembro. Nesses encontros, deverão avaliar a situação do país. A imprensa
argentina noticiou, na semana passada, que a presidente Dilma Rousseff e sua colega da
Argentina, Cristina Kirchner, deverão conversar sobre o Paraguai em um encontro bilateral em
Buenos Aires, na quinta-feira.
Perfis
Horacio Cartes
Polêmico empresário
Considerado ambicioso, devido ao grande aparato de campanha, o empresário Horacio Cartes, 57
anos, é dono de uma das maiores fortunas do país. Seus negócios são diversificados e passam
pelo setor financeiro, de tabaco e de exportação de carne bovina. É presidente do time de futebol
Club Libertad. Sua carreira política teve início há apenas quatro anos. Ao filiar-se ao Partido
Colorado, em 2009, conquistou rapidamente o apoio dos principais líderes para modificar os
estatutos que impediam sua candidatura e se converteu em presidenciável em poucos meses.
Sua chegada à legenda direitista não impediu os membros de protestarem contra a origem de sua
fortuna. Para eles, ela está vinculada a denúncias de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
Cartes nunca foi condenado por nenhum crime e nega as acusações. Prevaleceu no partido a
necessidade de se recompor após a derrota de 2008 e de se associar à imagem de uma figura
nova. Em sua campanha, o empresário prometeu derrubar velhos vícios da política local, como a
corrupção.
Suas posições direitistas também renderam polêmicas na reta final da campanha. Na sexta-feira
passada, o jornal americano The New York Times citou uma entrevista do candidato na qual ele
comparou gays a macacos e disse que “atiraria” em seus “próprios testículos” se descobrisse que
seu filho é homossexual.
Nascido em Assunção em 5 de julho de 1956, é separado e pai de um rapaz e duas mulheres.
Estudou um período nos Estados Unidos e começou a carreira no mundo empresarial aos 19 anos.
Segundo a imprensa local, é acionista majoritário em pelo menos 25 empresas.
Efrain Alegre
Veterano na política
Advogado e ligado ao poder há muito tempo, o ex-senador Efrain Alegre, 50 anos, representa o
centro-direitista Partido Liberal. O PL assumiu a Presidência no ano passado, quando o Congresso,
com seu apoio, aplicou o impeachment a Fernando Lugo. A decisão de votar a favor da destituição
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do ex-presidente, porém, foi um revés ao PL, uma vez que Lugo foi eleito em 2008 em coalizão
com o partido.
Alegre fez parte do gabinete de Lugo como ministro de Obras Públicas, mas foi demitido em 2011
por revelar muito cedo seu plano de concorrer à Presidência. Sua candidatura teve um impulso
final com o apoio do partido de direita Unace. A decisão foi anunciada após seu líder, o general
aposentado Lino Oviedo, morrer em fevereiro.
O ex-senador ganhou reputação como administrador sério e honesto em sua carreira na
administração pública, mas sua imagem não é totalmente imaculada. Atualmente, está sob
investigação por suposta apropriação indébita de fundos quando ministro. As denúncias atribuem a
ele concessão de projetos de obras públicas a empresas que declararam falência após receber
milhões de dólares em pagamentos antecipados do Estado. Ele alega que cumpriu todas as
exigências de licitação e que as empresas não haviam abandonado os projetos mesmo depois que
ele deixara o cargo.
Casado e pai de quatro filhos, Alegre é apoiado por alguns grupos importantes de negócios e se
comprometeu a abrir empresas estatais para a participação privada e atrair mais investimentos
internacionais para projetos de infraestrutura.
Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/4/21/as-urnas-e-de-volta-aomercosul
O ESTADO DE SÃO PAULO
http://www.estadao.com.br
Internacional
Magnata Cartes recupera poder para Partido Colorado no Paraguai
DANIELA DESANTIS E HILARY BURKE – Reuters
O magnata dos negócios Horacio Cartes venceu as eleições presidenciais do Paraguai, no domingo,
reconduzindo seu poderoso Partido Colorado, de centro-direita, ao poder após o breve governo de
esquerda ter acabado em impeachment no ano passado.
Cartes, um novato político que nunca tinha nem mesmo votado antes de ingressar no Partido
Colorado, há quatro anos, ganhou com 46 por cento dos votos, 9 pontos percentuais à frente de
Efraín Alegre, do Partido Liberal, que estava no governo.
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Milhares de apoiadores do Partido Colorado, vestindo camisas vermelhas e lenços, soaram cornetas
e tocaram a tradicional música polca na capital Assunção, comemorando o retorno do partido ao
poder após seu reinado de 60 anos ter sido interrompidoo em 2008.
Cartes prometeu reformar o partido, que é famoso pela corrupção. Seu longo período no poder
inclui a ditadura do general Alfredo Stroessner, entre 1954 e 1989.
"Minhas pernas tremeram com a ideia da enorme e impressionante responsabilidade de ser
presidente de todos os paraguaios", disse Cartes em seu discurso de vitória. "Eu quero que as
pessoas que não votaram em nós saibam que vou dedicar todo o meu esforço a ganhar sua
confiança".
O ex-presidente Fernando Lugo, um ex-bispo católico de esquerda, ganhou a Presidência do
Paraguai em 2008, numa votação que deu esperança de reformas profundas, mas ele foi cassado
em junho passado, quando o Partido Liberal abandonou a coalizão governista e, em seguida,
assumiu as rédeas do governo.
O Congresso derrubou Lugo depois de o considerar culpado por uma ação de desocupação de
terras na qual 17 policiais e camponeses foram mortos.
Países sul-americanos compararam o processo de impeachment em apenas dois dias a um golpe, e
impuseram sanções diplomáticas ao Paraguai.
CONTRARIANDO TENDÊNCIA
Quase 40 por cento da população de 6,6 milhões de paraguaios é pobre. O país, que não possui
litoral, depende das exportações de soja e carne bovina, mas também é famoso pelo comércio de
contrabando e esquemas ilícitos de financiamento.
Cartes tomará posse em agosto para um mandato de cinco anos. Sua eleição contraria a tendência
na América do Sul, onde os candidatos de esquerda têm tido ganhos constantes nos últimos anos.
Só a Colômbia e o Chile são governados por conservadores.
Um dos homens mais ricos do Paraguai, Cartes fez fortuna nos setores financeiros e de tabaco.
Rivais tentaram ligá-lo ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, mas ele nunca foi acusado de
tais crimes e nega qualquer irregularidade.
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Cartes prometeu realizar uma reforma agrária e quer atrair até 2,7 bilhões de dólares em capital
privado para reformar os aeroportos do Paraguai e construir novas rodovias.
Ele disse no domingo já ter começado a trabalhar para reparar os laços com o Mercosul, que
suspendeu o Paraguai após o impeachment de Lugo e incluiu a socialista Venezuela, embora essa
inclusão não tenha sido aprovada pelo Congresso do Paraguai.
Cartes também prometeu pôr fim ao nepotismo no Partido Colorado e modernizar a burocracia
estatal inchada do Paraguai, que emprega cerca de 10 por cento de todos os trabalhadores.
Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,magnata-cartes-recupera-poder-para-
partido-colorado-no-paraguai,1024000,0.htm
Brasiguaios esperam fim da era de invasões
Produtores de origem brasileira foram alvo de sem-terra apoiados por Lugo
LOURIVAL SANTANNA / TEXTOS, CLAYTON DE SOUZA / FOTOS , ENVIADOS ESPECIAIS , SANTA
RITA, PARAGUAI - O Estado de S.Paulo
Para os brasileiros e seus descendentes que trabalham nas terras férteis do Alto Paraná,
Departamento (Estado) paraguaio que faz fronteira com o Brasil, as eleições de ontem
representam o fim de um ciclo de invasões e perseguições, patrocinadas pelo ex-bispo Fernando
Lugo, deposto pelo Senado em junho do ano passado. Sentindo-se abandonados e traídos pelo
governo brasileiro, que não os apoiou quando suas terras foram invadidas, mas ficou do lado de
Lugo quando ele foi destituído, os "brasiguaios", como são chamados, esperam que o novo
presidente e Congresso paraguaios os protejam.
Eram 7 horas de 3 de agosto de 2011, uma quarta-feira. O brasileiro Gilmar Zwirtes e sua mulher
paraguaia, Milka Zavala, tomavam café com os quatro filhos, quando os policiais e os "carperos"
(acampados sem-terra) chegaram em dois ônibus e cinco caminhões.
Deram prazo até 9 horas para que desocupassem a propriedade de 5 hectares em Santa Rita, a 80
km da fronteira com o Brasil. A mãe de Zwirtes tinha sofrido derrame e estava de cama. "Não
podem jogar minha família na rua, com tantos anos que vivo aqui", resistiu o agricultor, que veio
de Marcelino Ramos (RS) em 1972, aos 8 anos, quando seu pai comprou 100 hectares, que depois
repartiu entre os filhos.
Zwirtes telefonou para os vizinhos. Em poucos minutos, havia 500 pessoas na frente, impedindo a
entrada dos policiais e carperos, conta o casal. "Criei-me na região, conheço todo mundo", diz
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Zwirtes, sorrindo com orgulho. Um total de 61 propriedades dos "colonos" brasileiros na região de
Santa Rita foram objeto de ações de despejo, invasões ou ameaças. Elas são de diversos
tamanhos, mas têm uma característica em comum: são produtivas. Os próprios paraguaios da
região costumam reconhecer que os agricultores brasileiros são mais trabalhadores e dedicados à
terra que os nativos.
O que chama a atenção no caso de Zwirtes é o tamanho de sua propriedade: 5 hectares. Trata-se
de um agricultor familiar. Nessa área diminuta ele cultiva soja e milho, cria gado, porco e galinha,
que vende nos mercados locais. Seu pai comprou a terra de uma imobiliária privada, e ele detém o
título da parcela que herdou, assim como seus irmãos.
Por nenhum critério, Zwirtes e outros pequenos proprietários como ele seriam alvo de
desapropriação para reforma agrária. A não ser pelo fato de serem brasileiros. O conflito no Alto
Paraná não é apenas agrário: é nacionalista.
Antecedentes. As tensões envolvendo brasiguaios e sem-terra não são novas no Alto Paraná. Em
agosto de 1999, por exemplo, a morte de um camponês paraguaio levou à fuga de 30 pequenos
agricultores brasileiros, por medo de retaliações. O que mudou, com a chegada à presidência de
Lugo, em 2008, foi que o Estado paraguaio, antes indiferente, passou a se engajar ativamente na
ofensiva para expulsar os brasileiros de suas terras.
Soldados do Exército fizeram a demarcação das terras, e a Polícia Nacional, que transportou os
carperos, apoiou invasões e ordens de despejo. Lugo pretendia pôr em prática uma lei segundo a
qual a faixa de 50 km desde a fronteira não pode ser ocupada por estrangeiros - embora Santa
Rita fique a 80 km. A onda de desapropriações representou uma oportunidade para extorquir
dinheiro dos produtores brasileiros mais prósperos. Alfeu Lui, dono de 380 hectares, nos quais
planta soja e milho e tem um empreendimento de piscicultura, afirma ter tido de pagar US$ 100
mil "à máfia" - um advogado e um juiz - para que fosse arquivada sua ação de despejo.
Sua fazenda foi invadida em 5 de maio de 2011, por cerca de 10 carperos, apoiados por 150
policiais, segundo Lui. A caseira foi arrancada à força da casa, puxada pelos cabelos, e seus
móveis, arrastados para a estrada, segundo Lui, que saiu com 16 anos de Palotina (SC), em 1973,
quando seu pai e dois irmãos mais velhos também compraram 100 hectares de uma imobiliária.
A destituição de Lugo representou um alívio para os fazendeiros brasileiros. "O problema acabou
da noite para o dia", recorda Lui. Com a ofensiva do governo Lugo, muitos brasileiros despertaram
para a necessidade de organizar-se politicamente.
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Há 201.527 brasileiros no Paraguai, segundo o Consulado do Brasil em Ciudad del Este. Eles só
podem votar nas eleições municipais. Já os seus descendentes, nascidos no Paraguai, que o
consulado estima serem 150 mil, votam também para deputados departamentais, governadores,
deputados nacionais, senadores e presidente - os cargos disputados ontem. Em Santa Rita, onde
cerca de 70% dos 35 mil moradores são brasileiros e descendentes, há um vereador, Sidinei
Heinemann, paraguaio filho de brasileiros vindos da zona rural de Chapecó (SC), em 1977.
Heinemann é do Partido Colorado, do ex-ditador Alfredo Stroessner, que incentivou a colonização
da região leste do Paraguai pelos brasileiros, por meio de seu loteamento por imobiliárias, cujos
corretores percorreram o sul do Brasil vendendo glebas de 25 hectares.
Agora, pela primeira vez há um filho de pai brasileiro candidato a deputado departamental:
Fernando Schuster, que encabeça a lista colorada no Alto Paraná, depois de ter recebido mais de
49 mil votos nas internas do partido.
Assim como Heinemann, Schuster garante que o candidato colorado à presidência, Horacio Cartes,
defende os interesses da comunidade brasileira. "Ele é o candidato do setor produtivo", argumenta
Schuster, ex-presidente da Coordenadora Agrícola da região sul do Alto Paraná. Em contrapartida,
ele lembra que Efraín Alegre, o candidato liberal, era ministro de Obras Públicas de Lugo.
Cartes encerrou sua campanha, na noite de quinta-feira, em um ginásio de esportes em Presidente
Franco, no Alto Paraná, ao lado de Schuster, que nasceu em 1982 em Ciudad del Este, na época
chamada de Ciudad Presidente Stroessner. A mãe de Schuster, a paraguaia Maria Victoria Salinas,
é prefeita de Santa Rosa, e foi agredida pelos carperos durante a onda de invasões. Ele próprio
enfrentou os soldados e carperos, arrancou marcos que o Exército estava colocando nas fazendas
no município de Iruñea, em dezembro de 2011.
A maioria dos "brasiguaios" ouvidos pelo Estado torcia por Cartes, tanto pela contraposição a Lugo
- como empresário rico e membro de um partido conservador - quanto por sua associação a
Stroessner, que possibilitou a imigração brasileira. Mas há gradações. "Estamos apoiando a Lista 1
(colorada) do Sidinei, que apoia os colonos, porque um grupo manipulado por políticos sujos
queria invadir nossas terras, agora que estão prontas", explicou João Inácio Pies, de 56 anos, que
tem uma loja de semeadeiras importadas do Brasil.
"Os dois que estão liderando (as pesquisas) são gente boa", ponderou Zwirtes. "Efraín fez coisas
boas, trouxe muita estrada. O problema era o outro", concluiu, referindo-se a Lugo. "Só quero que
seja alguém que não me tire daqui", pediu Neusa Cappeletti, de 55 anos, dona de um restaurante
em Santa Rita, que veio aos 21 anos de Nova Esperança (PR).
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11
Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasiguaiso-esperam-fim-da-era-de-
invasoes,1023857,0.htm
Economia
Para FMI, fórmula da América Latina perde fôlego
FÁBIO ALVES, ENVIADO ESPECIAL
Agência Estado
A menos que consiga atrair mais investimentos e acelerar a taxa de produtividade, a América
Latina dificilmente conseguirá crescer próximo do nível máximo de sua capacidade de produção no
médio e longo prazos, como aconteceu nos últimos dez anos. O alerta é do diretor do
Departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner.
"Os países da região estão utilizando quase toda a capacidade de produção, os termos de troca
não parecem que vão continuar melhorando e as taxas de juros na região não devem continuar
caindo, aliás, o mais provável é que voltem a subir", disse Werner em entrevista ao Broadcast,
serviço em tempo real da Agência Estado, ao final da reunião anual do FMI e do Banco Mundial,
que terminou neste domingo em Washington.
Nos últimos dez anos, segundo Werner, as economias latino-americanas cresceram, em média, 4%
ao ano. "Assim, olhando para o futuro, a expansão dessas economias não se dará no mesmo ritmo
acelerado dos últimos anos, a menos que os países da região comecem a criar fontes de
crescimento da produtividade ou que passem a investir mais e a um ritmo mais acelerado para
aumentar o estoque de capital", explicou Werner. E o investimento em infraestrutura é
fundamental, acrescentou o executivo do Fundo.
Werner acredita que, no curto e médio prazos, o cenário mais provável para as economias latinoamericanos é de estabilidade, sem as surpresas positivas em termos de crescimento que se
verificaram nos últimos anos. O FMI projeta um crescimento para a América Latina de 3,4% neste
ano e de 3,9% em 2014.
Todavia, as economias da América Latina se encontram numa boa posição, com uma atividade
econômica ainda considerada saudável, diz Werner. Todas estão operando num nível de produção
próximo da capacidade máxima, com quase pleno emprego e governos que, na média, se
encontram
numa
posição
satisfatória
das
suas
contas
fiscais.
"Não
vemos
maiores
vulnerabilidades."
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12
Segundo ele, a preocupação compartilhada por vários líderes presentes nos eventos foi a
emergência de novos riscos, em especial que o excesso de liquidez injetada por países
desenvolvidos é o mais novo risco à estabilidade das economias latino-americanas. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.territorioeldorado.limao.com.br/noticias/not260885.shtm
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Internacional
Eleito tem desafio de reduzir a pobreza
Por César Felício | De Buenos Aires
O empresário Horacio Cartes, do Partido Colorado, foi eleito ontem o próximo presidente do
Paraguai. De acordo com a apuração de 95% dos votos, contabilizados até a noite de ontem,
Cartes obtinha 45,8% dos votos, ante 36,9% dos votos do governista Efraín Alegre, do Partido
Liberal Radical Autêntico. Os candidatos da esquerda, alijada do poder desde o "impeachment"
sumário contra Fernando Lugo no ano passado, conseguiram apenas 9,1% dos votos somados. Foi
a primeira vez desde 1947 que os colorados concorreram na oposição.
O Partido Colorado esteve no poder por 61 anos ininterruptos, sendo 35 deles sob a ditadura do
general Alfredo Stroessner. Ao ser colocada na oposição, a sigla foi conquistada por Cartes, dono
de 26 empresas e alvo durante toda a campanha de diversas acusações.
Cartes filiou-se à sigla apenas em 2009. A chave para a sua vitória foi ter conseguido unir o Partido
Colorado, marcado pela fragmentação há vinte anos, desde o fim do governo de Andrés Rodríguez
(1989-1993). Já o Partido Liberal Radical Autêntico do presidente Federico Franco perdeu o apoio
das siglas de esquerda após romper a aliança que sustentava Fernando Lugo e provocar o
impeachment do presidente, em junho passado.
Sem alianças sólidas, não conseguiu aproveitar o fato de ter chegado ao poder em uma
circunstância pré-eleitoral. "Houve um voto-castigo", comentou o terceiro colocado nas eleições, o
apresentador de televisão Mario Ferreyro, de uma frente de esquerda, em uma entrevista à "Rádio
Monumental".
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A partir de 15 de agosto, Cartes terá que administrar um país em que metade da população é
pobre ou indigente. O Paraguai é o país sul-americano que menos avanços realizou em redução da
pobreza neste século, de acordo com dados da Cepal. O resultado está diretamente vinculado à
baixa carga de impostos no país, que permanece relativamente intocada graças à fraqueza do
poder Executivo em relação ao Congresso, a verdadeira fonte de poder do país.
Todas as iniciativas de se criar novas taxações no país encontraram entraves para tramitar no
Legislativo, que no ano passado afastou em um processo sumário de impeachment o então
presidente Fernando Lugo. Criado em 2004, o imposto de renda de pessoa física só entrou em
vigor neste ano, com uma alíquota simbólica. A carga tributária do Paraguai só supera a da
Venezuela, país em que a estatal petroleira PDVSA realiza boa parte dos investimentos sociais, que
não entram na contabilidade fiscal.
Os dados da Cepal consideram o percentual da população nacional, tanto urbana quanto rural, que
estão em situação de indigência e pobreza. As informações sobre a Argentina não servem como
objeto de análise, porque são distorcidas pelo fato do governo do país manipular desde 2007 o
índice de inflação. Como o custo oficial de uma cesta básica na Argentina não tem relação
nenhuma com a realidade, o índice de população abaixo da linha de pobreza é artificialmente
reduzido.
No Paraguai, o Congresso tem a faculdade de remanejar 100% do Orçamento e de derrubar vetos
presidenciais por maioria simples, entre outros poderes que não são vistos em outros países. "O
estado não tem capacidade para desenvolver políticas públicas inclusivas com uma carga tributária
de 13,5% do PIB. Sem desenvolvê-las, já está com déficit fiscal há dois anos", disse o ex-ministro
da Fazenda Dionisio Borda, que dirige o Cadep, um centro de estudos.
Um dos programas sociais criados recentemente foi o Tekoporá, uma versão local do programa
Bolsa Família, mas as deficiências estruturais do país são relevantes: apenas 18% da população
acima de 65 anos conta com cobertura de previdência social e somente 16% de rede de esgoto
entre a população urbana. "O crescimento acentua a desigualdade social, porque não se dá em
setores de uso intensivo de capital, limitando a geração de emprego, como o do complexo da soja
e o de exportação de carne bovina", afirmou o sociólogo Marcelo Mancuello.
Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/3094990/eleito-tem-desafio-de-reduzir-pobreza
Cartes promete administrar Paraguai como um homem de negócios
De Buenos Aires
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O empresário Horacio Manuel Cartes Jara, 56 anos, chega ao poder no Paraguai prometendo
administrar o país como um homem de negócios, sem abrir espaço para as estruturas tradicionais
partidárias, entre elas a do seu próprio partido, que existe desde 1887 e que permaneceu no poder
entre 1947 e 2008. Chegou a afirmar até mesmo que proporia uma "lei de responsabilidade fiscal",
nos mesmos moldes da existente no Brasil.
"De todas as promessas que fez na campanha, esta é a mais irrealizável", comentou a jornalista
Estela Ruiz, editora do jornal "Última Hora". O ceticismo em relação à capacidade de Cartes de
prevalecer sobre seu partido se deve não apenas ao desenho institucional paraguaio, onde o
Legislativo é mais forte que o Executivo, mas pela própria biografia de Cartes e pelas
circunstâncias de sua eleição.
"Estaremos diante de um refém permanente de chantagens e extorsões", havia comentado o
candidato derrotado Efraín Alegre, do PLRA, uma semana antes da eleição, ao ser convidado a
raciocinar com a hipótese de vitória de Cartes. O empresário fez fortuna com empreendimentos na
fronteira entre o Paraguai e o Brasil, área com grande prevalência de atividades ilegais e sua
principal atividade é a fábrica de cigarros Tabesa.
A Tabesa é acusada formalmente pela empresa Souza Cruz de ter 8% do mercado brasileiro de
cigarros sem vender formalmente um único maço no país. Segundo uma ação por danos materiais
que tramita desde 2011 na quarta vara empresarial da Justiça do Rio de Janeiro, a Tabesa não
realizou esforços para impedir que parte relevante de sua produção no Paraguai seja escoada no
Brasil.
Na ação, os advogados da Souza Cruz argumentam que, de acordo com dados de 2007, o
Paraguai produzia 43 bilhões de cigarros por ano e importava outros 2,6 bilhões. A exportação
legal era de apenas 2,5 bilhões e o consumo interno era de 2,8 bilhões. Cerca de 40,3 bilhões de
cigarros paraguaios saíram do país de maneira ilegal naquele ano, sendo metade deles direcionada
ao Brasil, o que correspondia então a 19% do mercado brasileiro. Como a participação da Tabesa
no mercado paraguaio é de 40% do total, a conclusão é que sua fatia no Brasil seria da ordem de
8%. O processo ainda aguarda a resposta da Tabesa a uma carta rogatória enviada em julho do
ano passado para a Justiça de Hernandarias, no Paraguai.
"A defesa do tabagismo marcou a entrada de Cartes na atividade política", comentou a ativista de
direitos humanos Line Bareiro, candidata derrotada ao Senado neste domingo. Logo no início do
governo de Fernando Lugo, Cartes se mobilizou para revogar a lei que proibia o fumo em recintos
fechados no Paraguai. A revogação passou na Câmara e no Senado e foi vetada por Lugo. Diante
da reação contrária da opinião pública, Cartes desistiu de tentar derrubar o veto presidencial.
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Ele também foi obrigado a se explicar pelo fato de ter estado preso por cinco meses em 1989,
acusado de fraude cambial. À época o empresário trabalhava em uma casa de câmbio, a Humaitá,
que teria tido acesso a dólares por uma cotação preferencial para importações que não teriam
ocorrido. Após uma longa tramitação judicial, o empresário terminou inocentado em última
instância, em 2008.
Nos anos 90, o Banco Amambay, que é de propriedade da família de Cartes, foi investigado pelo
Ministério Público brasileiro pelo grande trânsito de dólares do Brasil para o Paraguai em carrosfortes. O Amambay foi um dos principais operadores de contas CC5, mecanismo para a evasão de
divisas que motivou duas CPIs no Brasil. Mas os acionistas do banco foram inocentados pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2008, porque a corte entendeu que as ações do Amambay
não podiam ser consideradas crime quando ocorreram.
Na década passada, Cartes ganhou notoriedade ao tornar-se cartola do Libertad, clube de futebol
sete vezes campeão nacional no século 20. Desde que Cartes tomou o controle da equipe e
investiu bastante na contratação de jogadores, ganhou outras sete.
Fonte:
http://www.valor.com.br/internacional/3094992/cartes-promete-administrar-paraguai-
como-um-homem-de-negocios
O GLOBO
http://oglobo.globo.com/
Mundo
Conheça Horacio Cartes, milionário eleito novo presidente do Paraguai
Conservador, empresário é um dos homens mais ricos do país e já foi alvo de denúncias
de lavagem de dinheiro.
Da BBC
21/04/2013 22h39 - Atualizado em 22/04/2013 07h43
Trazendo o conservador Partido Colorado de volta ao poder, o milionário Horacio Cartes foi
considerado oficialmente eleito como novo presidente do Paraguai na noite deste domingo.
O resultado foi confirmado por Ramirez Zambonini, presidente do Tribunal Superior de Justiça
Eleitoral do país, quando 81% das urnas já tinham sido apuradas.
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Cartes obteve 45,91% dos votos, frente aos 36,84% conquistados pelo adversário Efraín Alegre,
do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), de centro-direita.
'O povo paraguaio se pronunciou e nós o respeitamos', disse Alegre, admitindo a derrota. Em
entrevista coletiva, o candidato indicou que apesar de ter perdido a Presidência, seu partido logrou
'triunfos importantes nos Estados' - as eleições deste domingo também escolheram novos
governadores.
Cartes representa o retorno dos Colorados ao centro do poder no país - área de domínio do
influente partido durante 60 anos, incluindo o governo de Alfredo Stroessner, durante a ditadura
militar que durou mais de 30 anos. A hegemonia havia sido interrompida em 2008, ano da eleição
de Fernando Lugo, deposto do cargo em 2012.
A eleição também chega em um momento delicado para o Paraguai na região, que foi suspenso do
Mercosul e trocou farpas com a Venezuela após o impeachment de Lugo, considerado 'relâmpago'
por muitos dos países vizinhos.
Empresário e conservador
Um dos homens mais ricos do Paraguai, o conservador é presidente do Grupo Cartes, um
conglomerado de empresas que produzem bebidas, cigarros e charutos, roupas e carnes, além de
gerenciar diversos centros médicos.
Aos 56 anos, Cartes é razoavelmente novo na política, mas é muito conhecido por sua trajetória
empresarial, assemelhando-se ao presidente chileno, Sebastián Piñera.
Cursou a universidade nos Estados Unidos e ao retornar ao Paraguai iniciou sua vida no mundo
dos negócios, na empresa do pai, Ramón Telmo Cartes Lind.
Foi apenas em 2009 que formalizou sua incursão na política, ao associar-se ao Partido Colorado,
fundando o movimento Honra Colorado, em cuja página na internet dizia estar 'inquieto pelo curso
político do país sob o governo esquerdista-liberal filo-chavista'.
Na mesma época, Fernando Lugo dava início ao seu governo, com alta popularidade (algo que foi
perdendo ao longo dos anos) e a promessa de reformas sociais e de atentar-se ao eterno
problema de terras no país.
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Além de ser dono de empresas milionárias, Cartes é o presidente do Club Libertad desde 2001 time de futebol paraguaio que sob sua gestão conquistou sete títulos locais.
Ele também é dirigente da Associação Paraguaia de Futebol - no departamento que coordena a
seleção nacional.
Cocaína e maconha
Além de alçá-lo ao poder, no entanto, a entrada de Cartes na política colocou sua vida particular e
ética empresarial sob os holofotes e abriu caminho para dúvidas não só de seus rivais, mas até
mesmo do próprio Partido Colorado.
A presidente do partido, Lilian Samaniego, chegou a sugerir que Cartes teria vínculos com grupos
do narcotráfico.
No ano 2000, autoridades paraguais localizaram um pequeno avião com registro brasileiro na
fazendo do milionário, levando um carregamento de cocaína e maconha.
Ele negou qualquer relacção com a aeronave e sua carga e nunca chegou a ser formalmente
acusado, mas a história o persegue desde então.
Lavagem de dinheiro
Outra acusação que paira sobre o empresário é a de lavagem de dinheiro, por operações
supostamente ilegais mantidas pelo Banco Amambay, do qual é dono.
A instituição financeira foi investigada por uma comissão parlamentar brasileira em 2004, após ter
sido incluída em uma reportagem com dados do Departamento Antinarcóticos Americano (DEA, na
sigla em inglês).
Cartes classificou a acusação, em 2011, como um 'disparate' e afirmou que o Brasil já tinha
encerrado todas as acusações judiciais contra ele.
Ao longo do tempo, as justificativas do empresário convenceram a cúpula do Partido Colorado, que
o apontou como candidato à Presidência - ganhando inclusive o apoio de Samaniego, que
inicialmente o havia questionado duramente.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/conheca-horacio-cartes-milionario-eleito-novopresidente-do-paraguai.html
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Volta do Paraguai ao Mercosul após eleição é certa, dizem analistas
Para professor, ficar fora do grupo seria ‘suicídio’ do país.
Paraguai foi suspenso após impeachment de Fernando Lugo em 2012.
Juliana Cardilli
20/04/2013 15h09 - Atualizado em 20/04/2013 15h09
Do G1, em São Paulo
A reintegração do Paraguai como estado membro do Mercosul é praticamente certa após as
eleições presidenciais marcadas para este domingo (21) – desde que a votação aconteça de
maneira isenta, sem indícios de fraudes ou golpes. O país foi suspenso da aliança comercial em
junho de 2012, após o processo que levou ao impeachment do então presidente Fernando Lugo. A
exigência para a volta foi a realização de eleições democráticas, o que deve acontecer no domingo.
“Vejo de forma tranquila a volta da Venezuela. Foi uma manobra do Mercosul, uma janela de
oportunidade para suspender o Paraguai e colocar a Venezuela”, explica o professor Carlos
Eduardo Vidigal, que leciona História da América na Universidade de Brasília (UNB), lembrando que
a Venezuela – cuja entrada no Mercosul era bloqueada justamente pelo Paraguai, foi admitida ao
bloco após o bloqueio.
“O Paraguai vai voltar ao Mercosul. O país quase entra em uma espécie de suicídio se não voltar
ao Mercosul. Agora a Venezuela está no Mercosul, não pode haver questionamento disso na
entrada paraguaia. Se não houver evidências comprovadas de uma fraude, tem que admitir o
Paraguai”, opina Felix Pablo Friggeri, professor de Relações Internacionais e Integração da
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
A suspensão não envolveu sanções econômicas ao país, mas prejudicou as relações comerciais – e
também políticas – com os países membros. Isso pode dificultar um pouco a volta do país ao
bloco, devido a uma resistência paraguaia. “Os liberais autênticos, que estão no governo, fizeram
criticas muito duras ao Brasil no caso da suspensão do Paraguai Mas eles não podem abrir mão
desse bloco, no final aceitarão o retorno sem maiores resistências”, explica Vidigal. “E é
interessante para os outros países a volta do Paraguai”.
Friggeri, da Unila, também vê certa resistência dos Colorados – partido que, segundo ele,
claramente visa uma integração com a hegemonia dos Estados Unidos. “Acho que o Paraguai não
pode renunciar aos processos integracionistas da América Latina, mas sinto que vai tratar de impor
partes possivelmente difíceis”. Os dois partidos lideram as intenções de voto no país.
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Ação do Mercosul
Os especialistas também relembram do papel do Mercosul em relação ao Paraguai, que pode ter a
função importante de fiscalizar o novo governo. “Acho que é muito importante que os países do
Mercosul formem uma espécie de cerco, porque é a melhor maneira de dar soberania ao Paraguai.
Uma espécie de cerco sobre as atividades de Cartes [candidato Colorado, líder nas pesquisas],
tanto pessoal, em seus negócios, quanto também como presidente do Paraguai”, diz Friggeri.
O professor também acredita que é papel dos estados do Mercosul pressionar o Paraguai para que
não haja abusos contra a população local. “O Mercosul não pode permitir uma desestabilização
desse tipo dentro do bloco. Porque uma das coisas que fez caminhar o processo integracionista foi
o ambiente relativamente pacífico”, explica.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/volta-do-paraguai-ao-mercosul-apos-eleicao-ecerta-dizem-analistas.html
Partido de Horacio Cartes garante vitória no Senado paraguaio com
35,5% votos
O ex-presidente Fernando Lugo foi eleito senador pela legenda de esquerda Frente
Guasú
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE
O Partido Colorado do Paraguai conseguiu uma maioria de 35,76% dos votos para o Senado,
segundo dados oficiais que apontam para a vitória de seu candidato à Presidência do país, Horacio
Cartes. Neste domingo (21), cerca de 3,5 milhões de paraguaios foram convocados às urnas para
escolher o presidente, vice-presidente, senadores e deputados, representantes no Parlamento do
Mercosul e autoridades dos departamentos do país.
De acordo com os dados do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), correspondentes à
apuração de 98,08% dos votos, a segunda força será o Partido Liberal, com 24,36%, a qual se
somaria 6,22% de seus aliados do Partido Democrático Progressista (PDP).
Em terceiro lugar, com 9,59% dos votos, fica o partido esquerdista Frente Guasú, que obterá 5 das
45 cadeiras do Senado. O ex-presidente paraguaio Fernando Lugo ocupará uma delas.
Com 4,99% dos votos, a quarta força na Câmara Alta será a Avanza País, uma cisão da Frente
Guasú liderada pelo candidato presidencial Mario Ferreiro.
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O TSJE por enquanto só divulgou os dados da apuração em nível nacional da votação para
presidente e para o Senado. Ainda resta a apuração dos votos para a Câmara Baixa, que o TSJE só
divulgou correspondentes à capital, com 37,72% para o Partido Colorado e 13,01% para o Liberal.
Fonte:
http://revistaepoca.globo.com//Mundo/noticia/2013/04/partido-de-horacio-cartes-garante-
vitoria-no-senado-paraguaio-com-355-votos.html
Reingresso no Mercosul ainda deve esperar
Bloco só deve aceitar retorno após posse de eleito, em agosto
ELIANE OLIVEIRA/ CATARINA ALENCASTRO
Publicado: 21/04/13 - 7h00 / Atualizado: 21/04/13 - 7h00
Brasília - Uma semana após respaldarem a polêmica vitória do chavista Nicolás Maduro como novo
presidente da Venezuela, o Brasil e os demais países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
acompanharão neste domingo as eleições presidenciais no Paraguai, suspenso desde meados do
ano passado do fórum e também do Mercosul, devido ao impeachment-relâmpago do expresidente Fernando Lugo. Embora o governo brasileiro veja com bons olhos a escolha de um novo
líder por via democrática, os paraguaios não deverão ser reinseridos imediatamente. O mais
provável é que o fim da punição só ocorra em agosto, quando o vencedor tomará posse. Os chefes
de Estado da América do Sul discutirão a forma como o Paraguai voltará em junho, durante uma
reunião de cúpula em Montevidéu.
Assessores da presidente disseram que o governo Dilma Rousseff tem interesse em que haja uma
transição calma, que gere estabilidade para a região. Segundo interlocutores da presidente,
quando participa de fóruns internacionais, Dilma gosta de apresentar a América do Sul como
estando em boa situação política, com a casa arrumada.
Suspensão exemplar
O Paraguai foi suspenso porque o processo de impeachment de Lugo foi considerado rápido
demais pelos líderes da região: 24 horas, sem direito à defesa. O porta-voz do Ministério das
Relações Exteriores, Tovar Nunes, explicou que a exclusão do Paraguai do Mercosul e da
convivência política regional se baseou na cláusula democrática do Protocolo de Ushuaya, de 1996,
cujo texto diz que “a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o
desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados-partes”.
- A suspensão do Paraguai deve ser exemplar, para desencorajar esse tipo de desvio da vigência
democrática. Sem a democracia, não há integração - disse o porta-voz do Itamaraty.
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Apesar da suspensão, Nunes assegurou que não houve ruptura de acordos vigentes com o
Paraguai, como comércio e investimentos no país vizinho. Técnicos do governo lembraram que o
Brasil vem desenvolvendo projetos importantes, como a construção de uma linha de transmissão
da usina hidrelétrica Itaipu até Assunção. O fluxo comercial somou pouco mais de US$ 1 bilhão no
primeiro trimestre deste ano.
Para o historiador Francisco Doratioto, no entanto, o impeachment de Lugo foi absolutamente de
acordo com a Constituição do Paraguai, e a exclusão do país do Mercosul se deveu a um
posicionamento ideológico da Venezuela e da Argentina. O Brasil, disse, seguiu os dois vizinhos
para manter a unidade na região.
- Existe mais democracia no Paraguai do que na Venezuela. É uma situação esdrúxula muito mais
grave a que está acontecendo na Venezuela agora do que a que aconteceu no Paraguai comparou Doratioto, referindo-se ao fato de que os deputados que não apoiam a eleição de
Maduro correm o risco de serem cassados.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/reingresso-no-mercosul-ainda-deve-esperar-8174740
Agronegócios
Pará luta para conquistar status de área livre de aftosa com vacinação
Estado atendeu mais de 50 itens exigidos pelo Ministério da Agricultura.
Mudar de status implicará em mudanças para a economia paraense.
Do Globo Rural
Produtores do Pará estão ansiosos pela certificação de zona livre de aftosa para ampliar os
negócios.
Hoje, apenas 44 dos 144 municípios paraenses são certificados. Agora, com exceção de oito
municípios que ficam em regiões de divisa, todo o estado deve passar a ter a mesma certificação
de livre de aftosa com vacinação.
De acordo com a Adepará, Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará, para conseguir
ficar livre da aftosa, o estado precisou atender mais de 50 itens exigidos pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Entre eles, está o monitoramento da sanidade do rebanho
nas diversas regiões do estado.
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Mudar o status de médio risco para livre com vacinação vai implicar em mudanças significativas
para a economia paraense.
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/04/para-deve-conquistar-status-
de-area-livre-da-febre-aftosa-com-vacinacao.html
AGÊNCIA BRASIL
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Internacional
Presidentes sul-americanos parabenizam vitorioso nas eleições do
Paraguai
Renata Giraldi*, Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Juan Manuel
Santos (Colômbia) enviaram ontem (21) mensagens de felicitações ao presidente eleito do
Paraguai, Horacio Cartes. Os três presidentes indicaram que o fim da suspensão do Paraguai dos
blocos regionais está próximo porque o país demonstrou ter respeitado as instituições
democráticas, na forma como ocorreram as eleições nesse domingo.
As eleições foram realizadas no momento em que o Paraguai está suspenso do Mercosul e da
União de Nações Sul-Americanas (Unasul), pois os líderes dos dois blocos discordaram da forma
como foi conduzido o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho de
2006.
Por telefone, Cristina Kirchner parabenizou Cartes. No diálogo, a presidenta argentina disse que o
Paraguai tem “assegurado” seu retorno ao Mercosul. "Seu lugar está ali no Mercosul, junto a todos
nós, como sempre”, disse ela.
O paraguaio respondeu em sua conta na rede social Twitter. "Muitas bênçãos, presidenta, e mais
uma vez, obrigado. Espero que venha em breve ao nosso país”, disse Cartes.
Mujica também conversou ontem com Cartes. Na conversa, o presidente disse que para o Uruguai
é “muito importante que as eleições tenham ocorrido com normalidade e que o país tenha vivido a
democracia na sua plenitude”. No diálogo, Mujica convidou Cartes a participar da próxima Cúpula
do Mercosul, em junho.
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Por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, o governo colombiano também enviou
mensagem a Cartes. “A Colômbia ratifica seu interesse em seguir fortalecendo as históricas
relações de amizade e cooperação com o Paraguai e confia que as eleições tenham sido um
elemento essencial da democracia, contribuindo para a plena normalização institucional e a pronta
reincorporação do país na comunidade sul-americana”.
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam, da Presidência da República
do Uruguai e do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-22/presidentes-sul-americanos-
parabenizam-vitorioso-nas-eleicoes-do-paraguai
Atual presidente do Paraguai diz que fará o possível para reintegrar o
país no Mercosul
Monica Yanakiew, Correspondente da Agência Brasil/EBC
21/04/2013 - 11h42
Assunção – O presidente do Paraguai, Federico Franco, disse hoje (21) que fará “todo o possível”
para reinstalar seu país no Mercado Comum do Sul (Mercosul), antes de entregar o poder a seu
sucessor, no dia 15 de agosto. Ele alertou porém, que o próximo governo precisa ter o apoio de
dois terços do Congresso para normalizar as relações com o bloco comercial regional, que
incorporou a Venezuela como membro pleno, à revelia dos paraguaios.
“Como vai ficar a situação do Paraguai, já que o Congresso paraguaio declarou [o presidente da
Venezuela] Nicolás Maduro pessoa não grata?”, perguntou Franco, em entrevista coletiva. Maduro
foi considerado “pessoa não grata” quando era chanceler e vice do presidente Hugo Chávez, morto
em março.
O sucessor de Franco terá que reunir dois terços dos votos do novo Congresso, que será eleito
hoje, se quiser rever a situação de Maduro. “Nenhum partido terá dois terços dos votos, portanto
será fundamental ter um acordo, entre os Poderes Executivo e Legislativo para definir políticas de
Estado”, disse Franco, pouco antes de votar.
Franco disse que Maduro foi vetado pelo Congresso paraguaio porque, durante a crise institucional
de junho passado, ele teria se reunido com alto comando militar paraguaio para tentar impedir o
impeachment do então presidente Fernando Lugo. Há dez meses, o Congresso (de maioria
oposicionista) responsabilizou Lugo pela morte de 17 pessoas, em um enfrentamento entre
policiais e sem-terra, no interior do país. Ele foi destituído pela grande maioria dos parlamentares
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em um processo político que durou 48 horas e foi questionado pelos governos regionais. Franco,
que era vice de Lugo, assumiu o poder, sem o apoio dos países vizinhos.
Por considerar que se tratava de um “golpe parlamentar”, Brasil, Argentina e Uruguai suspenderam
o Paraguai do Mercosul, até a posse de um novo governo, eleito por voto direto. Hoje (21) os 3,5
milhões de paraguaios vão às urnas para escolher um novo presidente. Dos 11 candidatos, dois
têm chance: o empresário Horacio Cartes, do Partido Colorado (que governou o Paraguai durante
61 anos, 35 deles na ditadura) e o ex-ministro Efraín Alegre, do Partido Liberal Radical Autêntico (o
mesmo de Franco). Nenhum dos dois partidos tradicionais, porém, alcançará sozinho dois terços
dos votos.
A votação começou às 8h (horário de Brasília) e as primeiras pesquisas de boca de urna davam
vantagem a Cartes. Tanto Cartes, quanto Alegre se manifestaram a favor da reincorporação do
Paraguai ao Mercosul. A presidenta do Partido Colorado, Lilian Samaniego, disse em entrevista
que, uma vez terminada a eleição, “e possível encontrar as formas políticas para destravar todos
os temas”. Mas tanto os colorados, quanto os liberais consideram “injusto” o tratamento recebido
de seus sócios no Mercosul.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-21/atual-presidente-do-paraguai-diz-que-
fara-possivel-para-reintegrar-pais-no-mercosul
Chanceler diz que desafio da OMC é acabar com paralisia da Rodada
Doha
Renata Giraldi, Repórter da Agência Brasil
20/04/2013 - 16h49
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, acompanha de perto cada dia da
disputa do embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, ao cargo de diretorgeral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Patriota disse à Agência Brasil que um dos
principais desafios da OMC é vencer a paralisação em que está o processo envolvendo a Rodada
Doha – que reúne representantes dos 159 países em busca de reduzir as barreiras comerciais.
“Estamos muito empenhados nessa candidatura. O candidato reúne todas as qualificações. A
Rodada Doha está paralisada desde 2008. Há um sentimento de que vale a pena ressuscitá-la”,
destacou o chanceler. “Buscar resultados em áreas específicas exige conhecimento das
negociações e não se adquire esse preparo e conhecimento do dia para noite, assim como a
liderança capaz de produzir resultados.”
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Patriota ressaltou que a candidatura de Azevêdo surgiu, no final do ano passado, depois de ele
conversar com representantes de vários países. “[Azevêdo] é percebido por todos. O Brasil decidiu
lançar essa candidatura, no final de 2012, porque fomos encorajados por muitos tipos de países
desenvolvimento e em desenvolvidos. O mais prudente é não fazer prognóstico.
No próximo dia 25, acaba a segunda etapa da disputa para o cargo de diretor-geral da OMC. O
embaixador Azevêdo enfrenta quatro candidatos: Herminio Blanco (México), Taeho Bark (Coreia
do Sul), Mari Elka Pangestu (Indonésia) e Tim Groser (Nova Zelândia). A decisão é esperada para
até 29 de maio.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-20/chanceler-diz-que-desafio-da-omc-e-
acabar-com-paralisia-da-rodada-doha
PRENSA LATINA
http://www.prensalatina.com.br/
Uruguaios marcham em solidariedade com Venezuela e Maduro
Montevidéu, 20 abr (Prensa Latina) Integrantes de numerosas organizações sociais e políticas
uruguaias marcharam hoje em solidariedade com o povo venezuelano e contra as provocações da
direita desse país.
Os manifestantes, do governante Frente Amplo (FA), a central operária PIT-CNT, a Federação de
Estudantes Universitários e outros agrupamentos, concentraram-se na praça Liberdade e
desfilaram com bandeiras venezuelanas e uruguaias e com fotos do comandante Hugo Chávez.
Entre os participantes, desfilou também uma delegação de diplomatas e trabalhadores cubanos
que cumprem trabalhos no Uruguai.
Em cartazes podia ser lido que marchavam "em defesa da democracia na América Latina" e "contra
a escalada de provocações dos setores fascistas e de ultra direita".
Ao chegar à embaixada de Venezuela, o vice-presidente do FA, Juna Castillo, reiterou a
solidariedade dos uruguaios com o povo venezuelano, ao presidente Nicolás Maduro e com "os
sonhos e o ideário de Hugo Chávez".
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
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26
Afirmou que, igualmente, serão solidários com o povo paraguaio durante as eleições deste
domingo, mais adiante, nas eleições do povo chileno, e sempre com todos os povos
latinoamericanos.
A atividade coincidiu com a tomada de posse do presidente Maduro em Caracas, ato ao que
assistiu, entre outros mandatários, o presidente José Mujica.
Assim mesmo, efetuou-se depois que esta madrugada em Lima uma cúpula da União de Nações
Sul-americanas (Unasul) lembrasse felicitar ao povo venezuelano e cumprimentado o presidente
Maduro.
tgj/jl/cc
Fonte:
http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1331861&Itemid
=1
Unasul seguirá avaliando situação paraguaia após eleições
Assunção, 20 abr (Prensa Latina) Seguiremos avaliando a situação do Paraguai após as eleições de
amanhã, porque sua celebração não implica, automaticamente, o regresso este país à Unasul,
disse aqui o peruano Salomón Lerner, chefe do Grupo de Alto Nível dessa entidade.
Em entrevista concedida à Prensa Latina, a apenas algumas horas das eleições gerais paraguaias,
Lerner disse que o assunto tem outras arestas porque a missão de observação que ele preside
deverá valorar o processo posterior de transferência do poder aos novos atores e sua conotação
política.
Lerner foi claro ao sublinhar que virão novos atores políticos, em alusão à tomada de posse do
Congresso e do Presidente eleitos, assinalados para julho e agosto próximo, respectivamente.
Isso quer dizer que Paraguai não será reintegrado automaticamente à Unasul e ao Mercosul depois
das votações de amanhã, e o novo palco de poder na nação guarani deverá ser avaliado nos
relatórios da missão de observação.
Reconheceu que um primeiro passo é um desenvolvimento satisfatório das eleições deste
domingo, aceitado por todos, para entrar depois no processo de transferência do poder e na
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solução da rejeição pelo Congresso paraguaio do Tratado com Unasul e a negativa do mesmo
órgão à entrada da Venezuela no Mercosul.
Já estamos conversando com os futuros atores políticos do Paraguai pois sabemos de seu interesse
em regressar às instituições importantes para eles, como são a Unasul e o Mercosul, ainda que a
decisão final deva ser tomada pelos chanceleres e Chefes de Estado e de Governo dos países
membros, disse.
Lerner expressou que, terminadas as votações de amanhã, se fará um relatório exclusivamente do
aspecto eleitoral, e a partir da segunda-feira se iniciará a nova etapa de observação, com uma
atitude aberta a todas as propostas que, sobretudo, levem a melhorar a relação com os novos
dirigentes.
O trabalho da missão de observação inclui uma apreciação sobre o sistema eleitoral paraguaio, na
qual se toma nota das preocupações pelo desenho de tipo bipartidista tradicional, e se haver
propostas para submetê-los a reformas importantes.
Não ocorreram mudanças necessárias, tanto no Tribunal Eleitoral como na distribuição e no
funcionamento das mesas de votação, e se farão recomendações para que no futuro ocorram
essas reformas estruturais, acrescentou.
Aceitou a existência de queixas recebidas pelos grandes financiamentos aos partidos tradicionais
sem acesso para outros e pela falta de possibilidades de votação para os paraguaios residentes no
exterior.
A conversa com Lerner já finalizava, mas ele ainda respondeu rápido a uma última pergunta sobre
as eventuais dificuldades para o trabalho da missão de observação ante a negativa do governo de
Federico Franco à convidar formalmente e lhe outorgar a correspondente imunidade diplomática.
Temos a imunidade outorgada pela população paraguaia, pelos diferentes grupos políticos e essa é
a melhor que podemos receber, o povo é muito receptivo, nos receberam com muito agrado e por
isso nos sentimos muito cômodos aqui, concluiu.
tgj/jrr/cc - Modificado el ( sábado, 20 de abril de 2013 )
Fonte:
http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1331831&Itemid
=1
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Argentina
LA NACIÓN
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El Mundo
Horacio Cartes ganó las elecciones en Paraguay
El empresario se impuso por más del 45 por ciento de los votos sobre el candidato
opositor Efraín Alegre; con su triunfo el Partido Colorado vuelve al poder tras cinco
años
En una jornada que se llevó a cabo con tranquilidad, el empresario Horacio Cartes fue electo ayer
presidente de Paraguay en un resultado que devuelve al conservador Partido Colorado el poder.
Los cómputos oficiales del sistema TREP (Transferencia de Resultados Electorales Preliminares)
mostraban a Cartes con un 45,91 por ciento de los sufragios, a Alegre con el 36,84 y a Mario
Ferreiro, de la coalición centroizquierdista Avaza País, lejos, con el 5,55 por ciento.
Con este triunfo, los colorados vuelven al Palacio de López, que únicamente desocuparon en el
2008, cuando los desalojó del poder el ex obispo Fernando Lugo, cuyo mandato terminará en
agosto el presidente saliente Federico Franco.
Multimillonario, dueño de una veintena de empresas y recién llegado a la política, Cartes logró una
victoria bastante más cómoda de lo que vaticinaban las encuestas sobre el liberal Efraín Alegre, en
una jornada que se llevó a cabo con absoluta normalidad.
Luego de oficializado el triunfo por el TREP, que declaró a Cartes como el nuevo mandatario de
Paraguay, el presidente electo agradeció a Dios por su victoria y aseguró: "Es una victoria de la
República del Paraguay porque hemos ganado todos los paraguayos, ganó el partido, pero ganó la
República del Paraguay", dijo en su primer mensaje personal a sus simpatizantes en el puesto de
control electoral de los colorados.
Por su parte, el candidato ganador afirmó que cumplirá las promesas de campaña con el país, los
jóvenes, las mujeres, y particularmente con su partido, al que calificó como "el más grande y más
lindo del mundo".
"En la campaña hablábamos que escuchando a la gente queríamos un nuevo rumbo y quiero
reafirmarme en el compromiso asumido en campaña, y ratificarles ahora, al partido Colorado y a
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todos los otros partidos y a quienes no forman parte de ningún partido, que ganó el Paraguay y el
compromiso es con todos los paraguayos", insistió.
El presidente Federico Franco felicitó a su sucesor y le aseguró una entrega del poder "serena y
pacífica". Franco dijo haberse comunicado con el opositor colorado Cartes para felicitarlo como
"presidente electo" y ponerse a su "disposición". "Le ratifiqué a Horacio Cartes mi compromiso de
una transición ordenada, serena y pacífica", aseveró el liberal Franco, que debe entregar el poder
el próximo 15 de agosto.
Alegre reconoció la derrota electoral
El candidato opositor, el liberal Efraín Alegre reconoció la victoria de su rival colorado. "No ha sido
posible obtener el triunfo así que el pueblo paraguayo se ha pronunciado y nosotros respetamos",
dijo el abogado que aspiraba a ser el nuevo presidente de su país. "Hemos realizado nuestros
cómputos paralelos y el resultado que recibimos nos indica una estimación de entre 5 y 7 por
ciento abajo del candidato de la lista uno", aseguró.
Y completó: "Hicimos un esfuerzo extraordinario. No dejamos de hacer absolutamente nada de lo
comprometido con la gente y mañana seguiremos trabajando por el país", dijo Alegre en rueda de
prensa desde su centro de operaciones.
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1575001-elecciones-en-paraguay
Argentina
PÁGINA/12
http//www.pagina12.com.ar
Mundo
OPINION
Un vecino distinto llegó al barrio
Por Martín Granovsky
El amplio triunfo de Horacio Cartes parece indicar una nítida corrección a un período que podría
quedar como una anomalía de la historia paraguaya. El primer capítulo de esa fase anómala fue el
gobierno del centroizquierdista Fernando Lugo. El segundo, tras el golpe de palacio contra Lugo, el
mandato de diez meses del Partido Liberal Radical Auténtico. Jamás había gobernado un
presidente de centroizquierda. Nunca un liberal. Paraguay fue siempre para el Partido Colorado.
Muchas veces por elecciones. Y muchos años por tiranía. El largo ciclo de Alfredo Stroessner
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terminó en 1989 con el golpe de Andrés Rodríguez, que inició una transición sostenida por el
entonces presidente Raúl Alfonsín.
La investigadora argentina Lorena Soler, una de las pocas expertas sobre Paraguay en el Conicet,
definió a Cartes como “un empresario oscuro, dedicado entre otras cosas al comercio ilegal de
tabaco con Brasil”.
Lo cierto es que ese personaje es el que encabezará un nuevo gobierno colorado que tendrá
amplísimo apoyo en las dos cámaras. Cartes también obtuvo un triunfo resonante en Asunción.
Hicieron un mal cálculo los liberales si pensaron que la presidencia de Federico Franco, el vice de
Lugo que lo terminó reemplazando luego del juicio político más corto de la historia, con menos de
48 horas en junio de 2011, remataría en una presidencia validada por el voto popular.
En aquel momento Franco envió a su prima a negociar un gobierno bipartidario con Cartes. El
empresario le dijo que los senadores colorados apoyarían el golpe de mano en la Cámara alta pero
que Franco debía gobernar solo. Le transmitió que se quedara tranquilo y completase el mandato.
Surgió la candidatura liberal de Efraín Alegre, y con ella la esperanza de conseguir que una
anomalía de facto se convirtiese en el primer período legal de un ciclo dominado por el PLRA. Los
resultados de ayer sepultaron la esperanza y demostraron que Cartes ya vislumbraba en 2011 lo
que quería y lo que podría lograr: que los liberales se quemaran en solitario y, frente a la escasa
construcción y la división del centroizquierda, quedase claro para todos que Paraguay es colorado
o no es.
Los liberales y los colorados tienen líneas internas que van desde la derecha a la izquierda como el
peronismo o el radicalismo en la Argentina. La diferencia es que, mientras peronistas y radicales
nunca pilotearon gobiernos inconstitucionales, los colorados tienen en su historia al stronismo y los
liberales se apuntaron en el último tiempo el mandato golpista de Franco.
Los resultados de las dos fuerzas de centroizquierda confirmaron que la edificación de partidos
sólidos durante la presidencia de Lugo fue una enorme debilidad que facilitó el golpe y ayer no
colocó a ninguno de los dos candidatos en segundo lugar.
El periodista y dirigente político Mario Ferreiro y el Frente Guasú de Aníbal Carrillo salieron lejos de
colorados y también de liberales. Lugo fue el candidato a senador de Carrillo.
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Ferreiristas y luguistas tienen delante una posibilidad abierta. Terminado el período en que cada
cual buscaba exhibir su fuerza relativa por presunciones o encuestas de intención de voto, ahora
disponen de datos que les permitirían articular acciones, e incluso un frente, sabiendo quién es
quién en cada sitio de Paraguay. Si lograsen coordinar, al menos, a sus legisladores, darán lugar a
un conglomerado con capacidad de crítica testimonial, visibilidad pública como para formar parte
de una eventual herramienta política fuera del Parlamento y, también, a plantarse en posición de
resistencia aprovechando alguna fisura de los dos partidos mayoritarios.
Para los dos grandes vecinos, Brasil y la Argentina, el desafío será cómo crear instrumentos para ir
midiendo los pasos de Cartes con más agudeza que la demostrada por ambos en los últimos años.
Cada país se da su propio gobierno y nadie en su sano juicio puede criticar a Brasilia y Buenos
Aires por no haber formado un equipo de intervención para fortalecer a Lugo frente al golpe y
luego para impedir la victoria del “comerciante oscuro”. Es verdad que los dos gobiernos se
mostraron enérgicos en su condena al golpe y en la sanción a Paraguay dentro del Mercosur: el
gobierno de Franco fue suspendido en el disfrute de sus derechos plenos como miembro del
bloque. Pero, en el medio de la inacción inicial y la contundente acción posterior, y descartando
cualquier intervención desmedida, ¿hicieron lo que estaba a su alcance? Paraguay es, por lo
pronto, un vecino, y la suerte de un vecino siempre importa. Por el destino del vecino, si un país es
generoso, y por interés propio, ya que nunca es conveniente tener disgustos del otro lado de la
medianera. Paraguay es un proveedor clave de energía eléctrica en Brasil. Con la Argentina su
papel también es decisivo. El emprendimiento binacional de Yacyretá suministra el 15 por ciento de
la energía eléctrica que consumen los argentinos.
Los gobiernos de Brasil y la Argentina y las fuerzas gobernantes, el Partido de los Trabajadores y el
kirchnerismo, trataron a Lugo como si fuera un hermano. Mientras, y con discreción, desconfiaban
de su capacidad de armado político, sobre todo cuando pasó el primer año de gobierno y con él se
eclipsaba la popularidad del ex obispo enrolado en la Teología de la Liberación sin que nada
permaneciese como un mojón institucional.
Con Franco la distancia fue ostensible.
¿Qué ocurrirá con Cartes? Los saludos de anoche de Cristina Fernández de Kirchner al presidente
electo muestran un escenario con espíritu práctico. Un tema pendiente es la vuelta de Paraguay a
un Mercosur que en el medio cambió. Venezuela no era miembro pleno justamente porque faltaba
la ratificación del Senado paraguayo. Pudo serlo cuando la Argentina, Brasil y Uruguay
suspendieron a Franco y, ya sin veto paraguayo, incorporaron al Estado bolivariano. Mientras los
liberales trataban, sin conseguirlo, de presentar internacionalmente a Franco como un demócrata
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virtuoso frente a un Hugo Chávez que presentaban como un dictadorzuelo, el mismo Cartes se
ahorró el trabajo sucio y prodigó elogios a Mercosur y Unasur.
Lugo y Franco son reyes muertos, uno por golpe y otro por la derrota electoral de los liberales.
Cartes es rey puesto gracias a las elecciones de ayer. A rey muerto, rey puesto. No parece haber
otra alternativa que restaurar la convivencia con Paraguay y, esta vez, cruzar los dedos para que
los gobiernos de la Argentina y Brasil recuperen la agudeza perdida. Cartes no es Nicanor Duarte
Frutos, el presidente colorado que por ejemplo apoyó el ingreso de Venezuela al Mercosur y, sin
ser de centroizquierda, desplegó una buena relación con Luiz Inácio da Silva y Néstor Kirchner. Y
encierra misterios que sólo el tiempo y la diplomacia develarán en toda su amplitud. Cartes puede
cerrar filas con la Argentina y Brasil aun dentro de la disidencia o puede ser un factor de
inestabilidad. Los lectores de este diario conocen las revelaciones de Página/12 sobre los cables de
Wikileaks en los que el Departamento de Estado de los Estados Unidos consideró al Mercosur como
una construcción regional antinorteamericana. El bloque no lo era ni lo es, pero a veces para
Washington no ser pro significa ser anti. La posición estratégica de Paraguay en un momento tan
armónico de Sudamérica obliga a prestar atención para detectar a tiempo cualquier signo no ya de
fricción entre socios sino de discordia fabricada con sabor artificial.
[email protected]
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/subnotas/218538-63308-2013-04-22.html
CRISTINA FERNANDEZ FELICITO ANOCHE AL PRESIDENTE ELECTO DE PARAGUAY
“Su lugar está allí en el Mercosur”
La Presidenta habló con Cartes y le dijo que su país tiene asegurado el regreso al Mercosur, donde
permanecía suspendido desde la destitución de Fernando Lugo. “De nuevo estamos completos en
la América del Sur. Se necesita”, destacó CFK.
La presidenta Cristina Fernández de Kirchner felicitó anoche al presidente electo de Paraguay,
Horacio Cartes, y le señaló que su nación tiene asegurada la reincorporación al Mercosur, en el que
había sido suspendida después de la destitución de Fernando Lugo en junio de 2012. “Su lugar
está allí en Mercosur junto a todos nosotros, como siempre”, le dijo Cristina por teléfono a Cartes
una vez conocido el triunfo electoral del candidato del Partido Colorado. Así lo relató la propia
Presidenta a través de su cuenta de Twitter. “Muchas bendiciones, Presidenta, y una vez más
muchas gracias. Espero verla muy pronto en su país”, le respondió Cartes. “No tenga dudas, así
será”, contestó CFK.
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Cerca de las 22, cuando ya estaba definido el escrutinio electoral en Paraguay, Cristina Fernández
se despachó con una quincena de tuits. “Pido que me comuniquen con el nuevo presidente de la
República de Paraguay: Hola Presidente, felicitaciones”, comentó CFK, luego de un envío anterior
en el que explicó que, para hacerlo, había esperado a que el candidato liberal, Efraín Alegre,
admitiera el resultado de los comicios.
“Del otro lado de la línea escucho la voz de Horacio Cartes saludándome con mucha alegría. Está
junto a Mauricio Closs. Mauri, el gobernador de nuestra querida provincia de Misiones”, añadió la
Presidenta en su relato en tuits sucesivos.
Cristina indicó que Cartes le ofreció “cálidas palabras de agradecimiento hacia Argentina por los
lazos históricos de amistad y nuestra tradicional hospitalidad al pueblo paraguayo”, y que ella le
respondió: “Sepa de mi admiración al heroico pueblo paraguayo y reconocimiento público a su
máxima figura histórica, el Mariscal Solano López”.
“Extienda mis felicitaciones al pueblo paraguayo por ejemplar jornada cívica. Y lo más importante:
Lo esperamos en Mercosur”, agregó en su siguiente mensaje de la red social. “Me contesta –siguió
CFK– que le pide a Dios que lo ayude a ser un instrumento de acuerdos y de futuro. Vuelve a
agradecer a nuestro país.”
La Presidenta concluyó destacando nuevamente el retorno de Paraguay como miembro activo del
Mercosur con un breve envío: “Democracia y Mercosur: La mejor fórmula”, y otro posterior: “De
nuevo estamos completos en la América del Sur. Se necesita”.
La participación de Paraguay en el bloque regional estaba suspendida desde mediados del año
pasado, tras la destitución de Lugo como presidente. La decisión del Mercosur, luego replicada por
la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), había sido tomada en una cumbre de jefes de
Estado realizada en Mendoza: “El Mercosur resolvió la suspensión temporal de Paraguay hasta
tanto se lleve a cabo el proceso democrático que nuevamente instale en ese país la soberanía
popular, en elecciones libres y democráticas, y elijan nuevo presidente”, informó entonces Cristina
Fernández de Kirchner.
Los presidentes de Argentina, Uruguay y Brasil habían resuelto no acompañar la sanción política
con sanciones económicas, para evitar un mayor perjuicio sobre el pueblo paraguayo. En su
regreso al Mercosur, Paraguay se encontrará con la incorporación al bloque de Venezuela, que
pudo ser aprobada en su ausencia, ya que hasta junio pasado sólo faltaba el visto bueno del
Senado paraguayo para concretar la inclusión de la nación bolivariana.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/subnotas/218538-63306-2013-04-22.html
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EL MULTIMILLONARIO REPRESENTANTE DEL TRADICIONAL PARTIDO CONSERVADOR
GANO COMODO EN PARAGUAY
Triunfo de Cartes en la vuelta de los colorados
El empresario tabacalero obtuvo el 45,9 por ciento de los votos contra el 36,9 por ciento del
senador oficialista Efraín Alegre y el 5,8 por ciento del ex presentador de televisión Mario Ferreiro,
de Avanza País. El partido de Lugo se ubicó cuarto.
El multimillonario Horacio Cartes ganó por amplio margen las elecciones presidenciales en
Paraguay, marcando el regreso al poder del conservador Partido Colorado, desbancado en 2008
por Fernando Lugo, tras seis décadas de gobierno. Con el 95 por ciento de los votos escrutados, el
empresario tabacalero obtenía el 45,9 por ciento, contra el 36,9 por ciento del senador oficialista
Efraín Alegre y el 5,8 por ciento del ex presentador de televisión Mario Ferreiro, de Avanza País. El
nuevo presidente asumirá el poder el 15 de agosto en reemplazo de Federico Franco, quien
completó el período iniciado en 2008 por el ex obispo católico, destituido el 22 de junio pasado por
el Congreso, que lo acusó de mal desempeño de sus funciones. Cristina Kirchner saludó al nuevo
mandatario y reafirmó la intención de que Paraguay vuelva al Mercosur, organismo del que fue
suspendido tras el golpe institucional (ver página 4).
Cartes es un empresario multimillonario recién llegado a la política. Fue señalado por contrabando,
lavado de dinero y hasta narcotráfico, acusaciones que el ahora presidente electo negó
sistemáticamente.
Enfundado en un lienzo rojo, el flamante presidente comenzó su discurso agradeciendo “al
todopoderoso por esta gran fiesta cívica. Cuando me levanté hoy pedía al Señor que el ganador
sea la República del Paraguay”, señaló ante la multitud que lo vivó en el centro de Asunción.
“Como paraguayos debemos sentirnos muy orgullosos de lo que hemos podido demostrarle a todo
el país y a todo el mundo”, dijo. Luego, manifestó que ratificaba su compromiso con todos los
paraguayos. “La gente no nos pedía limosna, ni la gente más necesitada, pido a Dios que nos dé
toda la sabiduría para honrar primero a quienes nos votaron, a quienes les doy todas las gracias
del mundo, y decirles a los que no nos han votado que pondré todo mi esfuerzo para ganarme la
confianza de ellos”, agregó.
Antes, Alegre había reconocido la victoria de su rival colorado en las elecciones nacionales. “No ha
sido posible obtener el triunfo, así que el pueblo paraguayo se ha pronunciado y nosotros
respetamos”, dijo el abogado que aspiraba a ser el nuevo presidente. De acuerdo con sus propios
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cómputos hasta ese momento, paralelos a los oficiales, el resultado electoral indicó una diferencia
de entre 5 y 7 puntos porcentuales por debajo del empresario. Cartes había dicho que se iba a
proclamar ganador cuando Alegre reconociera la derrota. La diferencia fue finalmente de 9 puntos.
“Hicimos un esfuerzo extraordinario. No dejamos de hacer absolutamente nada de lo
comprometido con la gente y mañana seguiremos trabajando por el país”, dijo Alegre en rueda de
prensa desde su centro de operaciones.
Bocinazos y el estallido de petardos colmaron las principales calles del centro asunceño, donde
militantes del Partido Colorado dieron rienda suelta a los festejos. Frente a la residencia de Cartes,
en el exclusivo barrio de Carmelitas, militantes vestidos de rojo desataron su euforia. El asesor
técnico del Tribunal Superior de Justicia Electoral (TSJE), Luis Salas, dijo que, según cifras
preliminares, la participación en las urnas fue del 75 por ciento, en una jornada electoral calurosa y
soleada que transcurrió con normalidad. En los últimos comicios había votado un 65 por ciento de
los paraguayos llamados a las urnas. El triunfalismo desplegado por los colorados, reunidos desde
las primeras horas de la mañana, se manifestó en las filas que recorrieron los principales centros
de votación.
Cartes vino liderando las encuestas de intención de voto sobre Alegre hasta principios de abril,
cuando los liberales y los seguidores del caudillo colorado Lino Oviedo, fallecido en un accidente de
helicóptero en febrero, sellaron un pacto electoral que volvió más reñida la contienda.
Multimillonario, dueño de una veintena de empresas y recién llegado a la política, Cartes logró una
victoria bastante más cómoda de lo que vaticinaban los sondeos encuestas. El resultado refuerza
también la vigencia del bipartidismo en Paraguay, si se tiene en cuenta que entre la Asociación
Nacional Republicana (ANR, nombre oficial del coloradismo) y el Partido Liberal Radical Auténtico
(PLRA) sumaron alrededor del 85 por ciento de los sufragios.
Con este triunfo, los colorados vuelven al Palacio de López, que sólo abandonaron en 2008,
cuando los desalojó del poder el ex obispo Fernando Lugo, cuyo mandato terminará en agosto el
ahora presidente Federico Franco. En el llano, los colorados se dividieron, atravesaron duras
internas y finalmente se alinearon detrás de Cartes, que se afilió al partido recién en 2009 y en
2010 logró la modificación del estatuto interno para poder encabezar la fórmula.
Bastante antes de que se conocieran los primeros cómputos oficiales, las encuestas de boca de
urna –en realidad, prohibidas– y el pulso de la calle vaticinaban el triunfo de Cartes, lo que dio
paso a tempraneros festejos de sus seguidores, que detonaron petardos e iniciaron pequeñas
caravanas de autos cubiertos de rojo.
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Después, los primeros cómputos y la importante ventaja sacaron a la calle a los más cautelosos,
que se llegaron hasta el frente de la sede de Honor Colorado –la línea interna del mandatario
electo–, frente al Sheraton Hotel, con banderas paraguayas y partidarias, y bailaron al ritmo de
polcas y guaranias. Otro tanto pasaba en la sede central de la ANR, en el centro asunceño.
Mientras, Cartes apareció por Radio Ñandutí, y aunque pidió esperar que se confirmaran
oficialmente las cifras que manejaba, habló como presidente electo al insistir con que “si al final del
mandato existe el mismo número de pobres que ahora, será un fracaso”, un concepto que ya
había lanzado en su cierre de campaña. El ganador de la jornada destacó también el cambio
radical que se vio en los jóvenes, desde el escepticismo inicial que dijo haber visto, a una fuerte
participación posterior.
El concepto sonó a caricia para una franja que, por la distancia, se volvió mayoritariamente hacia
los colorados: casi la mitad del padrón estaba comprendida entre los 18 y los 39 años. Muchos no
vivieron la dictadura de Alfredo Stroessner, cuyo soporte político fue el Partido Colorado, y otros
parecen haber creído la promesa de creación de empleo de Cartes.
Los números ubicaron, detrás de Cartes, a Alegre y Ferreiro, y en cuarto lugar al luguista Frente
Guasú, que propuso al médico Aníbal Carrillo, con el 3,33 por ciento. El quinto fue el senador
Miguel Carrizosa, con el 1,13 por ciento de los votos, Lugo aparecía con su banca en el Senado
asegurada.
Sumados Avanza País y el Frente Guasú –que iban a ir juntos y se escindieron meses antes de los
comicios– reunían casi un 10 por ciento de los votos, lo que permitiría al centroizquierda
convertirse en la tercera fuerza y quizás hasta jugar un rol clave en el Congreso. El menú de
candidatos se completó con Lilian Soto, por el movimiento feminista de izquierda Kuña Pyrendá;
Roberto Ferreira Franco, por el Partido Humanista; Eduardo Arce, por el Partido de los
Trabajadores; Ricardo Almada, por el Partido Blanco, y Anastasio Galeano, por Patria Libre.
Ninguno superaba el 1 por ciento.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/4-218538-2013-04-22.html
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TEMAS EN DEBATE: ¿QUE HACER CON EL DEFICIT AUTOMOTOR CON BRASIL?
Socios comerciales en desequilíbrio
El fuerte crecimiento del intercambio automotor entre Argentina y Brasil llegó de la
mano de un creciente déficit para el primero en el comercio de toda la cadena sectorial.
¿Un mal necesario o asignatura pendiente en la política sectorial?
Producción: Tomás Lukin - [email protected]
Salida por doble vía
Por Darío Carbón *
El comercio bilateral de automóviles y autopartes entre la Argentina y Brasil ha mostrado un
crecimiento considerable y sostenido durante la última década. Incluso en estos últimos años, en
los que la relación bilateral se volvió más tensa y se sesgó hacia el proteccionismo, el comercio
bilateral en dicha industria mantuvo su crecimiento hasta superar el 50 por ciento del total
transado entre ambos países.
Sin embargo, el fuerte crecimiento del comercio bilateral de automóviles y autopartes no fue
simétrico: el saldo de la balanza comercial ha sido, desde 2003, persistentemente negativo, con
excepción de 2009, cuando la Argentina restringió las importaciones debido a la crisis
internacional. Este déficit de la balanza comercial ha estado íntimamente relacionado, en los
últimos años, con el progresivo deterioro de la industria autopartista nacional.
A mediados de la década de los ochenta, la Argentina disponía de una industria automotriz
madura, bien articulada, con un alto contenido local de la producción y una respetable industria
nacional de autopartes, pero con costos elevados y limitada salida al mercado internacional. En la
década de los noventa, con la aparición del Mercosur y en sintonía con la nueva coyuntura de
liberalismo a nivel regional, se produjo un cambio en el régimen automotor que posibilitó el
aumento de las exportaciones del sector, pero no libre de costos sino a expensas de un marcado
debilitamiento en el entramado existente de la industria. Si bien el nivel de producción alcanzó el
máximo histórico, el contenido local de la fabricación automotriz disminuyó de manera sostenida.
Buena parte de la producción de autopartes comenzó a migrar hacia Brasil, para luego ser
importada desde allí. Con la llegada de la crisis brasileña a finales de la década y la consiguiente
disminución de las exportaciones a ese país, se accedió a una nueva reforma del régimen
automotor en la que se ablandaron aún más los requerimientos de contenido mínimo local a
cambio de que Brasil pudiera sostener sus importaciones desde la Argentina. Estas reformas
lograron atender las urgencias de divisas del momento, pero dejaron desprotegida y desarticulada
la industria y en condiciones de inferioridad con respecto a Brasil de cara a la recuperación
económica iniciada en 2003.
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A partir de 2004, se dieron tres fenómenos que no favorecieron a la Argentina: la profundización
de los diferenciales de escala con Brasil (y, por lo tanto, de costos), la nueva política regional de
las terminales multinacionales que segmentó el mercado dentro del Mercosur en favor de Brasil y
el incremento sostenido de la demanda de importaciones de la Argentina debido al mejoramiento
del poder adquisitivo. Como consecuencia, se generó una creciente desigualdad comercial entre
ambos países que llevó a que, en 2011, el Estado nacional impulsara el establecimiento de
licencias no automáticas para la importación de automóviles desde Brasil (al tiempo que el país
vecino no se quedaba de brazos cruzados e imponía también trabas al comercio con la Argentina).
Desde el 1º de julio de 2013, el régimen automotor bilateral vigente establece que deberá
desaparecer cualquier arancel o limitación al comercio para que se liberalice plenamente. Sin
embargo, dada la profundidad del déficit bilateral, las condiciones del mercado y de la estructura
industrial argentina, no parece una buena idea liberalizar el comercio debido a que Brasil se
encuentra en una posición ventajosa: con superávit recurrente y con exportaciones de mayor valor
agregado promedio respecto de sus importaciones. El Gobierno parece haber tomado nota de esto
porque, en principio, no estaría dispuesto a acceder a la liberalización.
La salida del déficit persistente debería llegar por una doble vía, una de origen interno y otra
externo: en cuanto a lo interno, la Argentina debe reformar su régimen automotor con el objetivo
de favorecer la recomposición del entramado de la industria de autopartes y así aumentar el nivel
de contenido local en la producción de automóviles, ya que el déficit de autopartes es el principal
factor que explica el saldo negativo en la balanza bilateral. En lo que se refiere al contexto externo,
es preciso que el Mercosur no replique hacia su interior las mismas reglas que rigen el mercado
global. Tiene la posibilidad de llevar adelante una estrategia cooperativa regional, en la que el
conjunto de los países miembros busquen maximizar su inserción internacional como bloque, en
vez de perseguir el beneficio propio a expensas de otro miembro. El comercio internacional es un
juego de suma cero en el que la historia marca que se imponen los países más desarrollados, por
lo tanto el Mercosur debe acudir a ese mercado como un bloque sólido, homogéneo y competitivo.
De esa forma, tanto la Argentina como Brasil lograrán insertarse con mayores posibilidades de
alcanzar el superávit comercial en forma simultánea.
* Economista de Surdesarrollo Coop. Grupo de estudios del Centro Cultural de la Cooperación
Floreal Gorini.
Del crecimiento al desarrollo
Por Juan E. Cantarella *
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La industria automotriz tiene características muy favorables para generar crecimiento y contribuir
al desarrollo económico, por lo cual la mayoría de los países que la poseen establecen políticas
públicas específicas. Esta industria no sólo constituye una fuente importante de empleo de alta
calidad, sino que también estimula el desarrollo de capacidades tecnológicas de vanguardia. Ello
trasciende hacia el resto de la economía, generando externalidades positivas sobre otras industrias
manufactureras, mejorando no sólo la capacidad tecnológica sectorial sino también las capacidades
sistémicas.
Con una cifra cercana a los 800.000 vehículos, Argentina ha alcanzado el vigésimo lugar en el
ranking de productores mundiales (estaba en el 31 lugar en 2002, con sólo 159.000 unidades), y
juntamente con Brasil se posiciona en el quinto lugar.
Ello ha sido posible debido principalmente a la evolución del mercado de Argentina y Brasil, con
tasas de crecimiento muy superiores al mundo desarrollado. También tuvo un rol central la
estrategia de complementación productiva que siguieron la mayoría de las terminales en el
Mercosur,
especializando
plataformas
productivas
exclusivas,
ganando
escala
relativa
y
productividad. Hoy día hay más producción de vehículos destinada a Brasil que al mercado interno.
A pesar de esta excelente performance, no se ha logrado revertir el desequilibrio de la balanza
comercial autopartista, con un déficit superior a los 8000 millones de dólares. La magnitud de
dicho déficit ha llamado la atención de las autoridades, razón por la cual se está trabajando
intensamente para revertir la situación. Más recientemente, esta tendencia también se observa en
Brasil.
Es justamente el sector autopartista el principal “vaso comunicante” entre la producción de
vehículos y el derrame sobre el resto de la economía, es el que pone en funcionamiento el efecto
multiplicador sobre el empleo y la actividad productiva.
Sin entrar en detalles que exceden el alcance de este artículo, vale destacar que existen varios
factores que han llevado a esta situación.
Claramente hay una inequidad arancelaria a lo largo de la cadena productiva, en donde los
vehículos tienen un Arancel Externo Común del 35 por ciento, las materias primas un AEC del
10/12 por ciento, los moldes y matrices un 35 por ciento (éstos son fundamentales a la hora de
sustituir importaciones y localizar piezas); mientras el arancel promedio ponderado de las
autopartes es de sólo el 6,5 por ciento.
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Esta cuestión, al igual que los requisitos de origen y los mecanismos de administración del
comercio automotor, serán los ejes centrales en las negociaciones por la Política Automotriz, las
cuales recién están comenzando.
Adicionalmente hay ciertos aspectos de carácter microeconómico que se deben destacar.
En el desarrollo de los vehículos cada vez cabe mayor responsabilidad a los proveedores globales,
quienes participan del codiseño. Ello hace que la compra de las autopartes más críticas (y de
mayor valor) quede comprometida a dichos proveedores. Si dichos proveedores no se encuentran
radicados en el país, dichas piezas quedan “condenadas” a ser importadas, dejando fuera de
competencia al resto de las empresas, muchas de ellas de capital nacional. Por ello resulta
imprescindible que, desde las propias terminales, que realmente pueden influir sobre los
proveedores globales ausentes en el país, se promueva activamente su radicación o joint ventures
con proveedores locales. A través de dicha transferencia de tecnología sería posible una mayor
sustitución de importaciones.
También se debe mencionar que si existiera un Código de Buenas Prácticas Comerciales entre
todos los actores de la cadena automotriz, se reducirían las tensiones comerciales y la asimetría de
poder de negociación. Cambios de comportamiento en cuestiones como decisiones unilaterales
sobre plazos de pagos y penalidades, cancelación de compras antes de haberse amortizado
inversiones, falta de reconocimiento de mayores costos en tiempo y forma, entre otros, generarían
un impacto microeconómico muy favorable a las inversiones.
Más allá de todos los elementos que influyen sobre la competitividad, se debe remarcar que,
independientemente de la coyuntura, se debería emprender un trabajo permanente en los pisos de
planta de las fábricas tendiente a generar una cultura de la mejora continua de los procesos
productivos. Recientemente se ha avanzado en ese sentido a través del Ministerio de Industria, el
INTI, Adefa y AFAC, así como también en una red de laboratorios locales para los ensayos de las
autopartes, paso esencial para la disminución de tiempos y costos de las localizaciones.
El déficit autopartista del Mercosur con extrazona es del orden de los 22.000 millones de dólares,
lo cual es un gran potencial para la sustitución de importaciones. Los bajos niveles de saturación
de la región, sumados a las nuevas alternativas de motorización, nuevos materiales y componentes
para una mayor seguridad activa y pasiva, generarán una gran oportunidad para los países que
producen vehículos. Ello nos da una gran oportunidad para pasar del crecimiento al desarrollo del
sector automotor.
* Gerente general de la Asociación de Fabricantes Argentinos de Componentes (AFAC).
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Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elmundo/subnotas/4-63308-2013-04-22.html
Paraguai
ABC
http://www.abc.com.py
Política
Ganó la República del Paraguay, asegura Cartes
El candidato del Partido Colorado, Horacio Cartes, fue electo ayer presidente de la
República para el período 2013-2018. En su discurso destacó la fiesta cívica que se
vivió en todo el país. Dijo que los paraguayos debemos sentirnos orgullosos y agregó
que ganó la República del Paraguay. Agradeció a los que lo votaron y asegura que hará
todo lo posible para ganar la confianza de los que no lo votaron. Aseguró que el país va
a salir adelante cuando todos entendamos que el enemigo no está en los colores.
En una jornada electoral tranquila, sin mayores incidentes, el Partido Colorado logró ayer una
resonante victoria que lo catapultó de nuevo al poder central de la República, tras escasos cinco
años de llanura.
La calle España, donde está ubicada la residencia del electo presidente de la República Horacio
Cartes, fue todo fiesta desde las 16:00, apenas culminó la votación. Gente ondeando banderas
paraguaya y colorada, bocinazos y gritos estridentes se vieron y escucharon en el lugar.
Apenas el aliancista Efraín Alegre reconoció su derrota cerca de las 20:00, Cartes –quien durante
todo el día estuvo guardando reposo por un fuerte dolor en la espalda– se trasladó al PC
Ciudadano, ubicado en Aviadores del Chaco y Santa Teresa, para iniciar el festejo.
Acompañado de sus hijos, Juan Pablo, María Sol y Sofía, apareció en el escenario, envuelto en una
bandera paraguaya y saludó con un “viva Paraguay”.
Aseguró que el gran ganador de la jornada fue el pueblo paraguayo y agradeció al partido que lo
“distinguió” con la candidatura presidencial, en diciembre del 2012.
Manifestó su compromiso de buscar un nuevo rumbo para el Paraguay y aseguró que nuestro país
saldrá adelante cuando entendamos que por encima de los colores, están los intereses de la
ciudadanía.
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Agradeció a todos los que depositaron su confianza en él, y prometió poner todo su esfuerzo para
ganar la confianza de aquellos que no lo votaron.
Llamó a los ocasionales adversarios políticos en los comicios, dejar de lado el fanatismo y trabajar
juntos por el país.
“Estoy pasando por la faceta más linda de mi vida. He cumplido con mi familia y siento que puedo
trabajar por el bienestar de seis millones de paraguayos”, significó.
Felicitó al Tribunal Superior, por “la gran tarea” electoral.
“Estoy pasando por la faceta más linda de mi vida. He cumplido con mi familia y siento que puedo
trabajar por el bienestar de seis millones de paraguayos. No podemos seguir con fanatismos. El
Paraguay va a salir adelante cuando entendamos que el enemigo no está en los colores. A partir
de hoy le vamos a dar un nuevo rumbo que queremos todos los paraguayos”.
“Venimos para reivindicarnos de todos nuestros errores. Partido Colorado es para todo. Pasamos
por mucha persecución, humillación, por pertenecer a otro partido. A todo eso vamos a responder
con amor, con trabajo y patriotismo. Les pido que trabajemos juntos porque los problemas del
Paraguay es de todos los paraguayos”.
“No puedo evitar repetir algunos de nuestros compromisos de campaña, con nuestro país, nuestra
tercera edad, jóvenes, mujeres. Mi compromiso es con todos los paraguayos. Pido a Dios que me
dé sabiduría para poder cumplir. Quiero ser una herramienta de todos, confío en ustedes. Invito a
todos a trabajar por el bienestar de nuestro país”.
“Vamos a poner toda nuestra predisposición –pero nunca sobre el Estado de derecho– para que lo
antes posible seamos parte tanto de Mercosur, Unasur así como de otros mercados también.
Creemos que hoy las fronteras han caído y la necesidad es que los países estemos todos
integrados”.
“Una de las grandes tareas que tenemos es llevarlo al Paraguay al lugar más alto posible,
entendiendo que como país, como nación, tenemos nuestros grandes atractivos, nuestros grandes
problemas, pero confío plenamente en que al Paraguay lo vamos a poner bien alto porque
tenemos sobradas razones”.
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Cartes: “Estemos orgullosos de que hemos podido mostrarles al Paraguay y al mundo de lo que es
capaz esta República, en esta gran fiesta cívica”.
Los colorados iniciaron los festejos cuando las bocas de urna marcaban una diferencia irreversible.
Era un poco después del mediodía.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/gano-la-republica-del-paraguay-asegura-
cartes-563804.html
Economia
Sostienen que cambio en el Gobierno puede impactar en resultado del
PIB
Por Alicia Bernal, ABC Color.
El cambio en el timón del gobierno puede llegar a impactar en el resultado final del
producto, señala el economista César Barreto. Este impacto podría darse en el sector
de la construcción, ya que la ejecución de importantes proyectos dependerán de la
voluntad de los nuevos gobernantes.
Según César Barreto, los cambios en la administración de los distintos ministerios pueden llegar a
impactar en la ejecución de las inversiones y eso se podrá ver recién en unos 30 o 40 días de
gestión del nuevo gobierno, razón por la cual la ONG Dende, al que él pertenece, revisará sus
estimaciones de crecimiento del producto interno bruto (PIB) recién a mitad de este año. Adelantó,
sin embargo, que el porcentaje estará por encima del inicialmente previsto 11%. “Creemos que va
a incidir en la economía la tranquilidad del sector público, en el que las inversiones del Gobierno
han sido muy importantes”, agregó.
Reconoció que esos cambios pueden llegar a impactar un poco en la economía, pero que no va a
cambiar demasiado el panorama de crecimiento que se tiene previsto para este año. En ese
contexto, acotó que el sector de construcciones tendrá un papel fundamental, y que mantener la
dinámica que se observó en este primer semestre dependerá exclusivamente de la voluntad
política de los nuevos gobernantes. En lo que respecta a la inversión privada, dijo que se irá
recuperando más lentamente. Esto en lo que respecta a la construcción de viviendas, edificios,
infraestructura corporativa.
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Lenta adjudicación
De acuerdo con los registros de la Dirección General de Contrataciones Públicas (DGCP), en el
2012 se adjudicaron unos 2.000 rubros relacionados con la construcción, por valor cercano a los
US$ 1.000 millones, de diferentes instituciones del Estado. La mayor parte de las adjudicaciones se
realizaron en los últimos meses del año, por esa razón, la ejecución de las obras al cierre del
mismo periodo fue incluso inferior al 50% en la mayoría de las instituciones. Al primer semestre de
2012 se realizaron solo 316 adjudicaciones y cero ejecución; el ritmo de las adjudicaciones recién
creció a finales del último semestre.
La autopista Ñu Guasu, Costanera de Asunción, viaductos en varios puntos del país y acueducto
para el Chaco, se mencionan entre las obras de mayor envergadura que están en ejecución, y
cuyos costos superan los 100 millones de dólares.
PIB en 2013
Después de una contracción del -1,2% en el producto interno bruto (PIB) del 2012, los técnicos del
Banco Central pronostican un repunte del 13% de la economía para este año, gracias a la rápida
recuperación de la agricultura de los embates climáticos, y a la expansión de la ganadería. Según
pronósticos más auspiciosos, ese crecimiento sería superior al 15%, que dejarían posicionado a
nuestro país como primero en la región en crecimiento económico.
El PIB paraguayo tuvo una tasa media de crecimiento del 4,3% en el periodo 2004-2008, en el
2009 hubo una retracción del 4%, para volver a subir un 14,1% en 2010 y un 4,3% en 2011.
[email protected]
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/sostienen-que-cambio-en-el-gobierno-
puede-impactar-en-resultado-del-pib-563661.html
Bolivia es el camino para evitar a nuestros “hermanos” argentinos
Por Roque González Vera, ABC Color. y Aldo Benítez, ABC Color.
Paraguay no puede seguir teniendo a Argentina como la mejor opción para llegar al
Pacífico. No es un país fiable y tiene como política entorpecer nuestro comercio. Bolivia
es la mejor alternativa, el país andino logró terminar la ruta bioceánica que une San
Pablo (Brasil) con la frontera peruano-chilena. En Paso de Jama siguen detenidos
camiones paraguayos.
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Bolivia logró completar la red vial que cruza el país de este a oeste. Lo que fue un proyecto para
unir los océanos Atlántico y Pacífico, el país andino pudo convertir en realidad.
Desde San Pablo (Brasil) una ruta asfaltada llega hasta Puerto Suárez (Bolivia) donde un tramo
caminero, también asfaltado, toma rumbo a la frontera con Chile y Perú.
El gobierno de Evo Morales demostró empeño y una clara visión estratégica: Bolivia es paso
obligado para el comercio entre uno y otro océanos.
Literalmente hablando, Bolivia nos pasó por encima. Hicieron las tareas como correspondían y el
resultado se tiene a la vista, cerca de 3.000 kilómetros para unir las fronteras de Brasil, Chile y
Perú.
Problemas con Argentina
Argentina, con lamentable regularidad, impone severas restricciones al comercio paraguayo, tanto
por tierra como por agua.
En este momento, 10 camiones con productos diversos se encuentran retenidos en Paso de Jama,
punto obligado para llegar desde Paraguay a Iquique.
Los camiones conducen mercadería en tránsito a Paraguay, no tienen como destino el mercado
argentino. Tienen los documentos en regla pero bastan excusas para que Aduanas proceda a
demorarlos.
Los problemas con Argentina se convirtieron en una constante, lo que influye en forma negativa en
nuestro comercio.
Esta situación afecta igualmente el intercambio con Chile, un país con el cual mantenemos un
estrecho relacionamiento comercial.
En estas circunstancias, resulta obvio que el objetivo de Buenos Aires es desalentar a los
empresarios chilenos.
Evitar Argentina
Los países andinos constituyen un mercado sumamente atractivo para el Paraguay, más aún
porque en términos generales son complementarios en materia de oferta, no competitivos como
sucede con Argentina y Brasil.
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Dada nuestra ubicación geográfica, lo obvio sería tomar el camino que nos lleva a Bolivia,
siguiendo la línea de la Ruta Transchaco.
Este ruta, en los alrededores de La Patria, se encuentra destruido, cerca de 70 kilómetros donde la
carpeta asfáltica desapareció.
Este tramo es un desastre y un riesgo para vehículos de gran porte. Si bien el asfaltado llega
técnicamente hasta Infante Rivarola, en la frontera con Bolivia, en términos prácticos sigue
teniendo trechos de tierra porque el asfalto desapareció.
El asfaltado de la Transchaco fue inaugurado en los últimos meses del gobierno de Nicanor Duarte
Frutos y desde un principio se supo que sería inservible por la mala calidad de la construcción.
Es absolutamente prioritario reparar el asfaltado de la Transchaco porque es el camino para evitar
Argentina.
Relación con Bolivia
El relacionamiento con Bolivia es vital para las pretensiones de llegar al Pacífico. Argentina
demostró sobradamente que no es país fiable y es mejor evitarlo.
El primer paso es recomponer las relaciones con Bolivia y a partir de allí acompañar proyectos
viales que lleguen hasta la frontera compartida.
En este sentido, el camino Villa Montes-Infante Rivarola está casi terminado, apenas si falta
señalización, pero esta tarea fue suspendida luego del juicio político a Fernando Lugo.
La ruta a Villa Montes es de buena calidad, a diferencia de la construida en Paraguay. Este tramo
ya conecta directamente con Santa Cruz y luego hasta la frontera con Chile con opciones para
llegar al Perú.
El gobierno de Evo Morales maneja otras alternativas de interconexión vial mirando al Paraguay,
pasando por Potosí y Tarija, siguiendo trazados que llevan directo a la frontera con Chile, lo que
permitirá ahorrar 1.500 kilómetros de camino.
Para el gobierno que asuma en agosto, Bolivia tiene que ser una prioridad.
[email protected] - [email protected]
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/bolivia-es-el-camino-para-evitar-a-
nuestros-hermanos-argentinos-563686.html
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Disminuye la venta de materiales de construcción en el mes electoral
Distribuidores de materiales de construcción de Asunción, Ciudad del Este y Coronel
Oviedo coincidieron en que la venta en el sector sufrió una merma considerable en el
presente mes, aparentemente por la incertidumbre que causan las elecciones
generales. En algunas localidades, esta reducción llega al 50%, según indicaron.
Esto es normal por los comicios generales, indicó Valenzuela, ya que en anteriores períodos
electorales también se llegaron a registrar menos actividad por el tema político.
“En el primer trimestre se estuvo trabajando bien. Se licitaron obras, se adjudicaron y se
desembolsaron fondos. Eso ayudó mucho para que se mueva el sector. Pero ahora se trabaja
menos y se cobra menos”, explicó.
Por la menor demanda, la varilla se redujo de precio de G. 5.500 a G. 5.000 por kilogramo. El
cemento nacional se consigue desde G. 48.000 y el extranjero, a partir de G. 50.000.
En el Este de nuestro país, la situación no está mejor que en la capital, según lo indicado, a su vez,
por Nelly Vázquez, de JC Construcciones de Ciudad del Este.
Hay un paro general en esta ciudad y el sector de los materiales de construcción no es la
excepción. De enero a marzo, la situación fue “regular”; pero ahora “las cosas no están bien”,
señaló Vázquez.
Agregó que CDE tiene más complicaciones debido a que se suma el problema del contrabando de
materiales, principalmente de cemento.
Hay una gran competencia ilegal que sufren día a día los distribuidores. Por ejemplo, mientras que
el costo de ellos ronda los G. 48.000 por bolsa de cemento el precio de venta al consumidor final
es de G. 50.000 (una ganancia de G. 2.000 por bolsa), el cemento de contrabando se ofrece a G.
40.000. “La diferencia es mucha. El peso está bajo y entra mucho cemento Loma Negra. Y
nosotros que trabajamos en la legalidad no podemos vender en negro. Reducimos lo más que
podemos nuestro margen (de ganancia) para que el producto sea más barato”, explicó.
No obstante, se espera que haya una reactivación de las ventas tras las elecciones, apuntó
Vázquez, que haya estabilidad política y económica y que el rubro de la construcción sea
fortalecido, ya que da trabajo a miles de compatriotas, resaltó.
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Por su parte, Cristino Duarte, propietario del depósito “Delia Elisa” de Coronel Oviedo, indicó que a
principio de año la venta fue “más o menos”, pero ahora, la merma llega hasta el 50% en esta
ciudad.
“Bajó brutalmente la venta”, lamentó Duarte, y agregó que ojalá haya más movimiento en los
próximos meses y que no se paralicen las construcciones por cuestiones político partidarias.
Precios
En Coronel Oviedo, al igual que en Asunción y el Área Metropolitana, el cemento nacional se puede
conseguir a partir de G. 48.000 por bolsa de 50 kilos, mientras que el extranjero, desde G. 50.000,
dependiendo de la cantidad que compra el cliente final.
La varilla se ofrece desde G. 4.900 por kilogramo, de procedencia extranjera. No hay producto de
origen local en el mercado debido al paro de la producción en Acepar, que se espera reactivar en
los próximos meses.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/disminuye-la-venta-de-materiales-de-
construccion-en-el-mes-electoral-563677.html
Editorial
Itaipú y Yacyretá, prioridades para el nuevo gobierno
Desde que el dictador Alfredo Stroessner entregó servilmente a Brasil y Argentina el
control discrecional de las usinas hidroeléctricas binacionales mediante sendos
tratados negociados a espaldas del pueblo soberano, la política exterior paraguaya
asumió una postura timorata y claudicante.
Esa miserable entrega de nuestra soberanía hecha por el déspota hizo que perdiéramos nuestra
raison d’État, aceptando implícitamente la condición de “prisionero geopolítico” que ambas
naciones limítrofes históricamente buscaron imponernos por diversos medios a través de una
perversa diplomacia coercitiva. Humillante maleficio que hasta ahora nuestros gobernantes no han
sido capaces de deshacer y que es la causa principal de nuestro rezago económico.
La recuperación del valor de esa razón de Estado original y su inteligente aplicación a los desafíos
del presente son las dos grandes tareas que tiene por delante el gobierno del presidente electo
Horacio Cartes. Resulta obvio que la renovación de nuestra diplomacia debe llevar en cuenta los
grandes cambios de circunstancias que han tenido lugar con el paso del tiempo, tanto en la vida
nacional como en la región y el mundo. La diplomacia contemporánea del Paraguay debe estar en
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consonancia con riesgos y oportunidades desconocidos a los fundadores de la primera República
de la América del Sur. Pero sería un error desestimar la acertada visión que ellos tuvieron en su
tiempo de los hechos y de las circunstancias que gravitaron en torno a los intereses nacionales, o
considerar que esa óptica ya no sirve para anticipar muchos de los dilemas que hoy enfrenta
nuestra nación en un mundo globalizado y una región ideológicamente fragmentada.
Por más de que en última instancia se admita que la visión diplomática de los Padres de la
nacionalidad en su intransigente defensa de la soberanía nacional ya no se adecua a los tiempos
actuales, ella, no obstante, seguirá reflejando cierto credo de autoestima acerca de la significación
del Paraguay en la historia suramericana; lo que fue, lo que es y lo que será como Estado pivot
enclavado entre dos grandes naciones, tradicionalmente rivales, que seguirán tapujándose por la
primacía de sus intereses en nuestro país.
Más aún, con las grandes usinas hidroeléctricas compartidas, que constituyen componentes clave
de la seguridad nacional de los países condóminos, Paraguay se ha convertido para ellos en un
imprescindible aliado estratégico, por más que hasta ahora por arrogancia se nieguen a reconocer
esta irónica realidad geopolítica. Si hasta hoy ellos se muestran reacios a reconocer como
corresponde cuán importante es el Paraguay para sus intereses, eso se debe también, en gran
medida, a que nuestra diplomacia no ha sido suficientemente hábil para colocarse a la altura de los
desafíos y oportunidades que permanentemente tenemos en las relaciones con nuestros vecinos y
socios.
En ese sentido, nuestra diplomacia debe convencer a Brasilia y Buenos Aires de que acepten a
nuestro país como un socio estratégico, en vez de considerarlo un coto de caza, como hasta ahora.
Lo que de ninguna manera aceptamos más los paraguayos es que nuestros vecinos y socios
pretendan continuar explotando descaradamente nuestros recursos naturales engatusándonos con
lisonjas y prebendas. La piedra angular de la diplomacia paraguaya ha sido siempre el principio de
que todos los países son iguales y que todas las naciones tienen su dignidad. Ni Francia ni López
aceptaron jamás que Brasil o Argentina les escribieran libretos de comportamiento ni roles a
cumplir, y el Mariscal Francisco Solano López prefirió sucumbir al frente de sus últimos soldados
antes que someterse a la voluntad de los verdugos de nuestra patria.
En más de 200 años de vida independiente, solo el autócrata Alfredo Stroessner embarró esa
límpida tradición diplomática del Paraguay con la vil entrega de nuestra soberanía en ITAIPÚ y
YACYRETÁ, mediante la firma de tratados leoninos diseñados por Brasil y Argentina para
apropiarse indebidamente de la valiosa energía eléctrica generada en las gigantescas usinas
construidas no con el dinero de los contribuyentes brasileños y argentinos –como falazmente han
pregonado siempre nuestros socios– ,sino con recursos propios autogenerados por las propias
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centrales impulsadas por las aguas del caudaloso río Paraná de las que Paraguay es copropietario
en partes iguales con sus vecinos ribereños.
El nuevo gobierno debe reinventar la diplomacia de Carlos Antonio López como la primera línea de
defensa de los intereses nacionales, con la mira puesta en el desarrollo del país hasta el máximo
nivel posible, posibilitando que el Estado genere las condiciones para proporcionar prosperidad y
felicidad a los ciudadanos, incluido lo atinente a otros estándares, como democracia y derechos
humanos, sin caer en desvaríos ideológicos perturbadores. Ese debe ser el máximo objetivo del
gobierno colorado de Horacio Cartes si aspira a producir el cambio que lleva aguardando la
expectante ciudadanía desde hace más de un cuarto de siglo. La clave del éxito diplomático del
nuevo gobierno será la habilidad para combinar el credo nacional paraguayo a nivel estratégico,
con la prudencia y flexibilidad inherentes a las relaciones internacionales.
La nación paraguaya fue y continúa siendo una sociedad pacífica, porque tiene la profunda
convicción de que la lógica de la fuerza es siempre enemiga de la libertad. Por eso se ha adherido
invariablemente a los principios universales que rigen las relaciones internacionales para defender
sus derechos e intereses, tanto en lo político como en lo comercial, dejando siempre en claro que
por ningún motivo está dispuesta a renunciar a su libertad de acción para proteger su soberanía y
sus legítimos intereses. Prueba de esta determinación es que sus fronteras son íntegramente
fronteras de guerra, regadas con la sangre generosa de sus hijos.
En última instancia, el desafío que enfrenta la diplomacia paraguaya de cara a la actual crisis del
Mercosur no pasa por el dilema de retirarse o permanecer dentro del mismo, sino por la forma en
que nosotros los paraguayos concebimos nuestra responsabilidad como país socio y los métodos
para precautelar nuestros derechos dentro del bloque comercial, a modo de asegurarnos que
nuestros socios no vuelvan a pisotear los acuerdos solemnemente concertados, ni valerse de los
mismos para inmiscuirse en nuestros asuntos internos, violentando impunemente nuestra
soberanía.
En cuanto a la indignante situación que el país sobrelleva en ITAIPÚ y YACYRETÁ desde hace
cuarenta años, llegada es la hora de poner fin a esa claudicación de soberanía que la nación
paraguaya tiene el derecho de repudiar porque la humilla, y le perjudicó y le perjudica en sus
legítimos intereses. Para el efecto, nuestra diplomacia debe adoptar un curso de acción
pragmático. Más allá de las inequidades y abusos de los respectivos tratados que deben ser
rectificados, lo que ahora el nuevo gobierno debe exigir al Brasil y a Argentina es la revisión de los
mismos y un acuerdo que nos restituya nuestra soberanía hollada en virtud de los leoninos
tratados. De hecho, Paraguay debe reclamar el fin del manejo arbitrario de las usinas por parte de
nuestros socios y la libertad de disponer libremente de la energía eléctrica que le pertenece. Si
Argentina y Brasil se niegan –como es seguro que suceda– invocando el lírico principio del “pacta
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sunt servanda” con que siempre corrieron a los timoratos Presidentes de la República paraguayos,
nuestro Gobierno debe recurrir sin más demora a las instancias internacionales de justicia, como la
Corte de La Haya y la Organización Mundial de Comercio, en demanda de sus justos reclamos.
Mientras tanto, con litigio o sin litigio en proceso, las usinas binacionales continuarán operando
normalmente. Y como ellas interceptan el espectro de la seguridad nacional de Brasil y Argentina,
más temprano que tarde, ambos socios tendrán que atender nuestro justo reclamo. La
problemática de ITAIPÚ y YACYRETÁ configura el máximo desafío que tiene por delante el
gobierno del presidente electo Horacio Cartes. Un histórico desafío que desde la defenestración del
tirano Alfredo Stroessner ningún Presidente de la República se ha animado a encarar, más por
venalidad que por falta de determinación.
La memoria colectiva de esta humillación que sufre desde hace cuarenta años la nación paraguaya
nos remite al coraje que tuvo el presidente boliviano Evo Morales cuando se le plantó al bravucón
presidente del Brasil, José Ignacio “Lula” da Silva, exigiéndole el fin de la inicua explotación
comercial de que era víctima Bolivia por parte de ese país con el mísero precio que le pagaba por
su gas. Brasil se resistió a la justa exigencia boliviana, amenazando incluso con el empleo de la
fuerza militar, pero el presidente Morales se mantuvo firme en su demanda hasta obtener lo que
exigía.
Llegó la hora en que el Paraguay también debe defender con dignidad y firmeza sus derechos y
soberanía hoy pisoteados por Brasil y Argentina.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/editorial/itaipu-y-yacyreta-prioridades-para-el-
nuevo-gobierno-563799.html
Opinión
La izquierda, “tercera fuerza”
Por Marcos Cáceres Amarilla, ABC Color.
El dato, prácticamente confirmado, de que los sectores políticos de izquierda o “progresistas”
pasarían a ser en este periodo (2013-2018) la tercera fuerza electoral, constituye una de las
grandes novedades en el escenario político local, específicamente en el Congreso.
Aunque la presencia de sectores de ideología socialista no es inédita en el Poder Legislativo, la
misma siempre fue marginal en la política paraguaya.
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El resultado preliminar de las elecciones de ayer los coloca por primera vez como un actor político
con un peso relativamente importante. No obstante y debido al hecho de que estos sectores
llegaron en listas distintas, su fortaleza dependerá de que se unan en un solo bloque, algo sobre lo
cual los representantes de unos y otros bloques ya se han manifestado predispuestos, inclusive en
declaraciones previas a la elección de ayer.
Aunque no es posible aún confirmar plenamente, a partir de los datos preliminares, el número
exacto de legisladores con los que contará la izquierda (se habla de que juntos el Frente Guasu y
Avanza País llegarían a tener entre seis y ocho representantes en el Senado), es un hecho que se
constituirán en la tercera fuerza. Hasta ahora ese espacio es ocupado por Unace, un partido de
derecha que obtuvo en el 2008 nueve bancas y que ahora, de acuerdo a los resultados del conteo
rápido, podría tener uno solo o ninguno, lo cual constituye uno de los mayores fracasos de estas
elecciones. La debacle electoral oviedista es inclusive peor que la de Patria Querida que, de contar
con cuatro representantes en el periodo 2008-2013, ahora no tendría sino uno.
En caso de confirmarse la unidad de los sectores de izquierda, habrá que ver qué estrategia
despliegan en el próximo periodo, especialmente en cuanto a su relacionamiento con las bancadas
de los partidos políticos tradicionales.
Una posibilidad es que se alíen con el PLRA para plantear un fuerte bloque de oposición al nuevo
Poder Ejecutivo.
Tampoco se puede descartar absolutamente que los partidos tradicionales terminen aliados en el
Congreso, como lo hicieron para el juicio político a Fernando Lugo, con lo cual dejarían en minoría
a la izquierda.
De darse este último escenario, sin embargo, podría ser igualmente favorable a la tercera fuerza
porque le permitirá diferenciarse claramente de los sectores políticos tradicionales.
La eventual alianza entre el PLRA y la ANR, que en estos momentos podría considerarse insólita,
debido al nivel de enfrentamiento que tuvieron en la campaña electoral, no la será tanto dentro de
unos meses, cuando el nuevo oficialismo necesite el respaldo legislativo para algunos proyectos y
ofrezca cargos o, tal vez, impunidad a sus adversarios tradicionales.
Si los sectores de izquierda son capaces de desarrollar una política coherente e impulsar proyectos
y propuestas favorables a la mayoría de la población, esta presencia importante que tendrán a
partir del 1 de julio en el Parlamento, puede ser una pista de despegue para apuntar en un futuro
próximo hacia objetivos políticos más ambiciosos.
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[email protected]
Fonte: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/opinion/la-izquierda-tercera-fuerza-563751.html
Internacionales
El incondicional Nicolás Maduro
Nicolás Maduro fue nombrado sucesor en el liderazgo político de Venezuela por el hoy
fallecido Hugo Chávez, expresidente y caudillo que aglutinó en torno a sí a una nueva
camada política en su país. Maduro fue uno de los más incondicionales colaboradores
de Chávez durante los últimos 20 años y tiene fama de negociador, aunque también es
considerado un radical.
CARACAS (EFE). CHÁVEZ LO UNGIÓ COMO SU SUCESOR POLÍTICO Y A ÉL LE CORRESPONDIÓ
DAR LA NOTICIA DE LA MUERTE DEL LÍDER DE LA REVOLUCIÓN BOLIVARIANA.
MADURO ENCABEZÓ SU CAMPAÑA POR LAS PRESIDENCIALES DEL 14 DE ABRIL PASADO
COMPLETAMENTE ENFOCADO EN SU FIGURA, PRESENTÁNDOSE COMO “HIJO Y APÓSTOL” DEL
GOBERNANTE Y PROMETIENDO CONTINUAR SU LEGADO SIGUIENDO PUNTO POR PUNTO SU
PROGRAMA POLÍTICO.
Canciller y vicepresidente
QUIENES LE CONOCEN ASEGURAN QUE ES UN HOMBRE DE EQUIPO, QUE SE APOYA EN LOS
GRUPOS CON QUE TRABAJA Y TIENE DOTES DE NEGOCIACIÓN, APRENDIDAS DURANTE SU
PASADO SINDICALISTA, DONDE TAMBIÉN SACÓ SU ORIENTACIÓN IDEOLÓGICA MAOÍSTA.
ANTIGUO LÍDER SINDICAL, DE 50 AÑOS, ANTES DE SER CANCILLER DE VENEZUELA FUE
DURANTE MUCHOS AÑOS CHOFER DE AUTOBÚS.
Se desempeñó en la tarea diplomática sin tapujos y sin ocultar que no habla más que español.
DESPUÉS DE CONVERTIRSE EN 2006 EN EL MINISTRO DE EXTERIORES MÁS JOVEN DEL EQUIPO
DE CHÁVEZ, MADURO FUE NOMBRADO VICEPRESIDENTE EN OCTUBRE PASADO, CENTRANDO
TODAS LAS MIRADAS Y ERIGIÉNDOSE DE FACTO, Y SIN DEMASIADAS SORPRESAS, EN EL
HOMBRE FUERTE DEL CHAVISMO.
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BACHILLER Y LÍDER SINDICAL
NACIDO EN CARACAS EN 1962 Y CRIADO EN LA POPULAR BARRIADA DE EL VALLE, NICOLÁS
MADURO ES UN CONVENCIDO SOCIALISTA QUE SE INICIÓ EN GRADO MEDIO COMO LÍDER
ESTUDIANTIL.
SIN PASAR POR LA UNIVERSIDAD, TRABAJÓ COMO CHOFER DE AUTOBUSES DEL METRO DE
CARACAS, DESEMPEÑÁNDOSE COMO LÍDER SINDICAL EN LOS AÑOS 90.
CONOCIENDO A CHÁVEZ Y SU ACTUAL ESPOSA
CONOCIÓ A CHÁVEZ MIENTRAS ESTE CUMPLÍA CONDENA EN PRISIÓN POR SU FRACASADO
GOLPE DE ESTADO DE 1992, EN UN MOMENTO EN QUE VARIOS GRUPOS SE ACERCABAN AL
TENIENTE CORONEL.
EN ESE CONTEXTO TAMBIÉN CONOCIÓ A SU PAREJA, LA ABOGADA Y ANTIGUA LÍDER
PARLAMENTARIA DEL CHAVISMO CILIA FLORES (NUEVE AÑOS MAYOR QUE ÉL), UNA DE LAS
LETRADAS QUE ASESORABAN A CHÁVEZ.
VIDA POLÍTICA
CONTRIBUYÓ A LA FUNDACIÓN DEL PARTIDO QUE LLEVÓ AL MANDATARIO AL PODER, EL
MOVIMIENTO V REPÚBLICA (MVR), SIENDO ELEGIDO DIPUTADO EN 2000.
EN ENERO DE 2006 FUE DESIGNADO PRESIDENTE DEL PARLAMENTO, UN CARGO QUE LE DURÓ
SIETE MESES YA QUE EN AGOSTO DE ESE MISMO AÑO RECIBIÓ EL CARGO QUE LE DARÍA
PROYECCIÓN INTERNACIONAL: EL DE MINISTRO DE EXTERIORES.
“ES UNA PERSONA EN EL TRATO PERSONAL MUY CORDIAL, CON BUEN SENTIDO DEL HUMOR,
PERO CUANDO TIENE QUE APRETAR APRIETA Y CON EL ADVERSARIO ES DURO, POR
SUPUESTO”, DICE EL PERIODISTA Y EXVICEMINISTRO DE ASUNTOS EXTERIORES VLADIMIR
VILLEGAS, QUIEN ADEMÁS ESTUDIÓ EN LA MISMA ESCUELA QUE MADURO.
SUS DETRACTORES LE CRITICAN HABER DESTROZADO LA CANCILLERÍA, SACANDO A
DIPLOMÁTICOS DE CARRERA Y COLOCANDO A GENTE QUE LE HABÍA ACOMPAÑADO DURANTE
SU VIDA LABORAL Y QUE TERMINÓ ENTRANDO EN EL MINISTERIO DE EXTERIORES JUNTO A ÉL.
HAY QUIEN TAMBIÉN RECUERDA LA VISITA QUE ÉL Y FLORES HICIERON AL LÍDER ESPIRITUAL
INDIO SAI BABA EN 2005, ALGO QUE PARA ALGUNOS EVIDENCIA SUS EXTRAÑOS HÁBITOS
RELIGIOSOS.
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DURANTE LA CAMPAÑA SORPRENDIÓ A TODOS ASEGURANDO QUE CHÁVEZ SE LE HABÍA
PRESENTADO EN FORMA DE PAJARITO. EL COMENTARIO GENERÓ BROMAS Y BURLAS EN LA
OPOSICIÓN Y EN LAS REDES SOCIALES.
Algunas de sus palabras
“Voy a ser el primer presidente chavista de la historia”.
“Yo no voy a ser un presidente débil (...) Yo voy a ser un presidente de mano dura con el
golpismo”.
- “Tenemos una Fuerza Armada chavista, es decir patriota, bolivariana, revolucionaria,
antiimperialista”.
- “Yo me voy con mi autobús y todos los ministros a recorrer todo el país, a recortar la cabeza de
todo el que haya que recortar”.
“Nos declaramos apóstoles de Hugo Chávez (...) Acá está Nicolás Maduro Moros, hijo de Chávez,
apóstol de Chávez”
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/internacionales/el-incondicional-nicolas-maduro-
563637.html
Uruguay abraza a Brasil y se distancia de Argentina
El Gobierno uruguayo se abraza al de Brasil y sueña con llevar la relación bilateral a
niveles de acercamiento inéditos, mientras se distancia de Argentina en medio de
reproches públicos y privados por medidas que dificultan el intercambio entre ambos
países y en el seno del Mercosur (que también lo integran Paraguay y Venezuela).
MONTEVIDEO (EFE). “URUGUAY HA SIDO ARRINCONADO HACIA BRASIL DEBIDO A MEDIDAS Y
POSTURAS ARGENTINAS QUE LE GENERAN DIFICULTADES Y COMPLICACIONES”, DESTACÓ
ALFONSO CAPURRO, GERENTE DEL DEPARTAMENTO ECONÓMICO DE LA EMPRESA CONSULTORA
FERRERE.
EL GOBIERNO DE LA PRESIDENTA CRISTINA FERNÁNDEZ “RESOLVIÓ UNILATERALMENTE
CERRAR SUS FRONTERAS” Y LA ADMINISTRACIÓN DEL PRESIDENTE JOSÉ MUJICA “LO ESTÁ
SUFRIENDO DE VARIAS FORMAS”, AGREGÓ.
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56
EL PESO DE ARGENTINA EN LA ECONOMÍA URUGUAYA “NO SE PUEDE DISCUTIR”, DESDE ALLÍ
PROVIENE POR EJEMPLO LA MITAD DE LOS INGRESOS POR TURISMO, QUE EN EL AÑO 2012
FUERON
DE
UNOS
2.000
MILLONES
DE
DÓLARES,
PERO
“SU
INESTABILIDAD,
SU
PROTECCIONISMO Y SUS PROBLEMAS CON EL DÓLAR HAN PEGADO FUERTE EN URUGUAY”,
SEÑALÓ.
PARA CAPURRO, “RESULTA MUY CLARO” QUE HOY LAS RELACIONES DE MONTEVIDEO CON
BRASILIA ESTÁN MUCHO MEJOR Y HAY AVANCES Y MUY BUENAS PERSPECTIVAS EN
COMPARACIÓN CON LAS EXISTENTES CON EL OTRO SOCIO GRANDE DEL MERCOSUR, EL
BLOQUE FORMADO TAMBIÉN POR VENEZUELA Y PARAGUAY, ESTE ÚLTIMO SUSPENDIDO.
EN EL ÁMBITO LOCAL, LOS DESAFORTUNADOS DICHOS DE MUJICA DE HACE DOS SEMANAS EN
LOS QUE TILDABA A FERNÁNDEZ DE “VIEJA” Y “TERCA” Y A SU DIFUNTO MARIDO Y
EXPRESIDENTE NÉSTOR KIRCHNER DE “TUERTO” FUERON INTERPRETADOS COMO UNA
MUESTRA DE LA “FRUSTRACIÓN” DEL MANDATARIO POR LA MARCHA DE LA RELACIÓN
BILATERAL.
EN LOS CÍRCULOS DIPLOMÁTICOS DE MONTEVIDEO SE COMENTA QUE MUJICA ESTÁ
“OBSESIONADO” CON BRASIL, COMO DIJO RECIENTEMENTE UNA FUENTE DEL SECTOR.
EL JEFE DE ESTADO URUGUAYO DEJÓ PATENTE ESA “FIJACIÓN” JUSTO EL DÍA EN QUE SE
FILTRABAN SUS POLÉMICOS COMENTARIOS SOBRE EL MATRIMONIO KIRCHNER, DURANTE UN
ACTO CON EL EXPRESIDENTE BRASILEÑO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2003 - 2010).
“BRASIL TIENE QUE CUMPLIR UNA RESPONSABILIDAD HISTÓRICA, QUE ES NO APLASTAR Y
PAGAR LA CENA”, INDICÓ EN UN FORO SINDICAL EN MONTEVIDEO AL RECLAMAR AL VECINO
DEL NORTE UN MAYOR LIDERAZGO EN EL MERCOSUR.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/internacionales/uruguay-abraza-a-brasil-y-se-
distancia-de-argentina-563638.html
LA NACION (PARAGUAI)
Política
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Cartes promete gobernar sin fanatismo ni discriminaciones durante los 5
años
Luego de dirigir un mensaje a la Nación, desde su PC, el candidato ganador se dirigió
hasta la Junta de Gobierno a alabar al Partido Colorado.
El electo gobernante del Paraguay, Horacio Cartes, quien se impuso a su principal contrincante, el
liberal Efraín Alegre por 9 puntos, que equivale unos 211.839 votos a favor (99.26% del TREP),
prometió a toda la Nación dejar de lado el fanatismo y las discriminaciones para conseguir el
bienestar de todos. “Hemos pasado muchos dolores y humillaciones a ese trato le daremos la otra
mejilla y vamos a contestarles con amor”, dijo Cartes en un claro mensaje al gobierno liberal que
ha tenido un tendal de denuncias por persecuciones laborales a funcionarios públicos colorados. Se
registró una participación elevada del 68.57% del total de habilitados por la Justicia Electoral.
En su primer mensaje a la ciudadanía, desde su Puesto Comando sobre la avenida Aviadores del
Chaco, el vencedor sujetando una bandera paraguaya en la mano dijo que “pondrá todo de sí para
ganar la confianza de aquellos que no me votaron”. Minutos después de su primer discurso, Cartes
volvió a festejar su victoria en las urnas, esta vez con más colorados que se apostaron en la Junta
de Gobierno del Partido Colorado donde estuvo rodeado de sus hijas y de la cúpula de la ANR.
Para el empresario tabacalero que por primera vez votó en unas generales y salió electo
presidente, el “gran ganador es el Paraguay”. El nuevo presidente que asume funciones el próximo
15 de agosto, aseguró que la ciudadanía debe sentirse orgullosa “por haberle mostrado al mundo
de lo que somos capaces de hacer”, aludiendo la tranquila jornada electoral.
Durante su discurso de ganador, Cartes volvió a expresar su compromiso a favor de la población
más vulnerable y citó a los de la tercera edad, las mujeres y los jóvenes.
Alabó en reiteradas ocasiones al Partido Colorado diciendo que “es el partido más grande y más
rico del mundo” y agradeció a todos sus correligionarios por apoyarlo en las urnas.
Citó una frase del fundador de la ANR, Bernardino Caballero quien dijo alguna vez “aborrezco las
diferencias que nos ponen en bandos contrarios”, enfatizando una vez más su discurso conciliador
como nuevo presidente del Paraguay.
“El compromiso es con todos los paraguayos de la República. No vine para trabajar solo. Este país
va a salir para adelante y con fuerza cuando entendamos que tenemos que trabajar juntos”,
aseguró un emocionado Cartes, quien se despidió de todos diciendo “les quiero mucho”.
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La presidenta de la ANR, Lilian Samaniego, acompañando en todo momento al presidente electo.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/122164-cartes-promete-gobernar-sin-fanatismo-ni-
discriminaciones-durante-los-5-anos.html
Ex altos funcionarios integrarían el gabinete del presidente electo
Los candidatos para algunos cargos ministeriales son ex colaboradores de la era
nicanorista.
Surgen los primeros nombres de las personas que integrarían el gabinete del presidente electo
Horacio Cartes. Para los cargos estratégicos ya se mencionaron conocidas figuras que ya
estuvieron en gobiernos anteriores y quienes fungieron de asesores durante la campaña electoral
del empresario tabacalero.
El propio Cartes había asegurado que priorizará a técnicos antes que a políticos como sus
colaboradores inmediatos, y ya se menciona por ejemplo al ingeniero Pedro Ferreira como futuro
ministro de Hacienda. Este se había desempeñado como presidente del consejo del IPS, durante el
mandato de Nicanor Duarte Frutos. Cartes lo escogió como uno de sus asesores económico
durante la pasada campaña electoral.
Para el Ministerio de Relaciones Exteriores se barajan los nombres de Leila Rachid Lichi y de
Diógenes Martínez, ambos ya se habían desempeñado como cancilleres en gobiernos anteriores y
asesoraron a Cartes en materia de asuntos internacionales durante la campaña.
El general Bernardino Soto Estigarribia, quien ya había ocupado el cargo de comandante de las
Fuerzas Militares durante el gobierno de Duarte Frutos, suena ahora como futuro ministro de
Defensa. En tanto que Antonio Barrios, médico de cabecera de Cartes, es nombrado en el entorno
del empresario como el futuro ministro de Salud. Este había ocupado el cargo de viceministro de
Salud y posteriormente la consejería de IPS, durante el gobierno colorado.
En materia de Comunicación, el presidente electo recibió la asesoría de expertos extranjeros
Francisco Cuadra (chileno) y Roberto Izurieta (ecuatoriano), aunque se baraja el nombre del
periodista Aníbal Saucedo Rodas, como futuro secretario de Comunicaciones de la Presidencia de la
República.
Un área sensible donde Cartes deberá poner a un hombre de confianza es el Ministerio del Interior.
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59
En materia de seguridad le ha venido asesorando los ex comisarios Mario Agustín Sapriza y
Arístides Cabral, ex comandantes de la Policía Nacional.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/122165-ex-altos-funcionarios-integrarian-el-gabinete-
del-presidente-electo-.html
Alegre reconoció derrota y dijo que no había nada que objetar
Indicó que el pueblo paraguayo se pronunció y ya no quedaba nadas más que agregar.
Alrededor de las 19:00, en su puesto comando asentado en el Hotel Guaraní, el candidato de la
Alianza Paraguay Alegre, el liberal Efraín Alegre reconoció el triunfo del candidato de la ANR,
Horacio Cartes, diciendo que “el pueblo paraguayo se ha pronunciado, no hay nada más que
decir”.
Acompañado de su esposa, Mirian Irún, -quien llamativamente lució un traje rojo- y sin el apoyo
del clan Franco, pero sí del líder del PLRA, senador Blas Llano, Alegre agradeció a su familia por el
apoyo que le han brindado durante la campaña. En ningún momento nombró a los referentes del
Unace, ni hizo referencia al acuerdo partidario al que llegaron con los oviedistas, ante la ausencia
de estos.
Indicó que la decisión de reconocer la victoria de Cartes, se dio tras conocer los resultados del
cómputo paralelo en el que se le informó una diferencia “del 5 al 7% por abajo del candidato
Colorado”, según manifestó bastante agobiado.
“Con nuestras convicciones democráticas, hemos hecho un esfuerzo extraordinario, no hemos de
dejar de hacer nada de lo que nos comprometimos. El pueblo paraguayo se ha pronunciado y
nosotros hemos respetado. La ciudadanía ha resuelto y no hay nada que decir”, manifestó,
resaltando la transparencia de las elecciones, de las que “no hay nada que objetar”, según
sostuvo.
A tempranas horas, Alegre asistió a votar en la Aso de Hacienda de Lambaré, donde acudió
acompañado de su esposa, del senador Blas Llano, presidente del PLRA, del su candidato a
vicepresidente, Rafael Filizzola, Lino Oviedo Sánchez entre otros.
Desde la mañana, la tendencia fue desfavorable para los azules, a lo que se sumó la airada
reacción ante las polémicas declaraciones del ministro del Tribunal Superior de Justicia Electoral,
Juan Manuel Morales, quien antes del mediodía ya vaticinó que Cartes ganaba las elecciones,
instando a Alegre que reconozca la victoria.
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Esto, en momentos volvió tensa la jornada, ya que se habló de que esto podría invalidar los
resultados, temiendo incluso que Alegre y sus aliados no reconozcan la victoria de Cartes, pero al
final de la jornada ninguna objeción del PLRA prosperó.
Culminada la conferencia Alegre, sus familiares y el primer anillo abandonaron el lugar sin dar
declaraciones y con evidentes signos de dolor tras la derrota.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/articulo/122166-alegre-reconocio-derrota-y-dijo-que-no-habianada-que-objetar-.html
Negocios
FMI: Paraguay debe normalizar su situación fiscal y evitar inflación
Destaca que políticas de autoridades actuales contribuyen con la recuperación
económica.
Por Marta García | [email protected]
Evitar que el desorden en las arcas del Estado se haga sentir en los bolsillos de las familias
paraguayas constituye una medida prioritaria para el gobierno que asume tras las elecciones del
domingo 21 de abril, según afirmaciones del Fondo Monetario Internacional (FMI).
La corrección del déficit fiscal (más gastos que ingresos en las cuentas nacionales) aparece como
una acción inmediata que se debe aplicar en el país, ya que el “agujero” se genera en el 2013 ya
por segundo año consecutivo y atenta contra el control de la inflación. Charles Kramer, del
departamento para el Hemisferio Occidental del FMI, respondió a La Nación y destacó que el país
se está recuperando de la contracción económica que padeció el año pasado, donde el Gobierno
tiene una presencia considerable.
“En cuanto a los requisitos de política macroeconómica, sería importante normalizar la postura
monetaria y las políticas fiscales para contrarrestar cualquier efecto inapropiado en la inflación y
mantenerla a niveles moderados. Para este año, prevemos una inflación de 3,5%; estas son las
políticas macroeconómicas y prioritarias en Paraguay, ahora mismo”, expresó Kramer, en una
conferencia de prensa brindada en el marco de las Reuniones de Primavera del FMI y el Banco
Mundial, en Washington DC – Estados Unidos.
Para el 2013, el FMI pronostica una expansión de 11% del Producto Interno Bruto (PIB), tras una
caída de 1,2% registrada en el 2012. “La situación económica se ha visto marcada por los shocks
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agrícolas del año pasado, que llevaron a una contracción significativa en la actividad económica.
Ahora estamos viendo recuperación, primero por las lluvias naturales que mejoraron el ciclo
agrícola y por una buena adopción de políticas fiscales, que recuperaron la demanda interna”,
agregó el ejecutivo del Fondo Monetario.
Se considera que cuando el Estado se excede en sus gastos, “golpea” a la economía de las familias
porque la mayor inyección de dinero incrementa la demanda de productos y servicios; en
consecuencia, los precios en el mercado suben en respuesta a este fenómeno. Al cierre de marzo
pasado, la inflación en Paraguay se fijó en 1,2%, en la variación interanual (comparativo con el
año anterior), muy por debajo del 5% que el Banco Central del Paraguay (BCP) establece como
meta; este resultado se debe principalmente a los bajos precios de la carne vacuna, la devaluación
del dólar frente al guaraní y el abaratamiento de los combustibles.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/122169-fmi-paraguay-debe-normalizar-su-situacion-
fiscal-y-evitar-inflacion.html
Empresarios piden al Gobierno electo atacar la corrupción
Tienen expectativa positiva sobre el gobierno electo, que debe administrar un buen
año económico.
Referentes del sector empresarial manifestaron que esperan una mejor administración política,
mayor inversión en infraestructura, combate a la corrupción y oportunidad para la mano de obra
joven, mejor sistema de educación y, sobre todo, seguridad jurídica para seguir atrayendo la
inversión extranjera directa.
Luis Fretes, presidente de la Asociación de Empresarios Cristianos (Adec), sostuvo que existe una
buena expectativa de lo que será el nuevo gobierno y que este debe saber aprovechar la ventaja
de que se perfila un muy buen año económico. “El nuevo presidente debe trabajar por el
crecimiento sostenido, para que Paraguay siga siendo visto como un punto de grandes
oportunidades, para eso se deben dar las condiciones mínimas, partiendo de la seguridad jurídica”,
expresó Fretes.
Agregó que el gran problema que el sector privado siempre observó de los anteriores gobiernos
tiene que ver con la corrupción, que tiene efecto directo en todos los estratos sociales de la
sociedad. “Hasta ahora no se venció a la corrupción y es la gran deuda que se tiene con el
pueblo”, añadió.
A esto Fretes indicó que en cuanto a infraestructura, uno de los temas pendientes es la inversión
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en tecnología y la conectividad con otros países, tanto en lo aéreo y fluvial. Así también el
empresario pide una mayor participación en los problemas que se originan con países vecinos en
cuestiones comerciales como las trabas, que perjudica al país dando paso libre a un comercio
inseguro.
CLIMA DE NEGOCIOS
A su vez, el arquitecto Víctor González Acosta, impulsor de la megaobra del World Trade Center
(WTC) en Paraguay, dijo que la gran tarea del futuro gobierno tiene que ver con la desarrollo
social y el combate a la pobreza. “Necesitamos multiplicar la infraestructura, incorporar a esa gente
que es excluida y convertirlos en actores principales de los desafíos propuestos, invertir en salud,
trabajar por el clima de negocios, transmitir una imagen seria, fortalecer los sistemas de control,
reducir la impunidad en el legislativo, implementar las medidas contra el contrabando”, manifestó
el empresario. Acotó que se debe revolucionar el capital humano, despartidizar la tarea de la
educación, otorgar más becas y invertir sobre todo en los niños.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/articulo/122170-empresarios-piden-al-gobierno-electo-atacarla-corrupcion.html
Ecos en la prensa internacional
Los países vecinos destacaron el triunfo electoral del colorado Horacio Cartes.
Las elecciones de Paraguay tuvieron eco en la prensa internacional; así la página online de La
tercera de Chile tituló “Sondeos dan triunfo a Horacio Cartes en elecciones presidenciales de
Paraguay”, donde señala que “El candidato del Partido Colorado se impondría en los comicios
electorales por sobre el oficialista Efraín Alegre. Con ello, la tienda política guaraní regresaría al
poder después de cinco años”.
Así titulaba Clarín de Argentina sobre las elecciones generales “Se cerraron las mesas y comenzó el
recuento de votos”. A las 16:00 terminó el tiempo de emitir el sufragio para los paraguayos,
mientras que a las 20:00 (hora local) las autoridades darán a conocer el nombre del nuevo
presidente.
En la página online de O Globo de Brasil se tituló “Boca de urna da victoria al colorado en
Paraguay”. En las páginas de La Nación de Argentina se puede ver el titular “Los primeros
resultados en Paraguay dan una ventaja a los colorados”. El empresario Horacio Cartes obtuvo
mayor cantidad de votos, según los primeros números oficiales; también lidera, según los sondeos
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de opinión. Y el diario Folha de San Pablo, Brasil “Los resultados parciales indican la victoria de la
oposición Horacio Cartes en Paraguay”.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/articulo/122171-ecos-en-la-prensa-internacional-.html
Editorial
Desafíos urgentes que no pueden esperar
Aunque no han transcurrido ni siquiera 24 horas de las cruciales elecciones generales en nuestro
país para las distintas fuerzas políticas, y especialmente para aquella que haya resultado más
favorecida por la preferencia mayoritaria de los electores, es crucial comenzar a trabajar sin
pérdida de tiempo. Paraguay tiene que resolver problemas enormes que se arrastran desde hace
mucho tiempo y debe afrontar desafíos que no pueden esperar. La clase política en su conjunto –
después de un extenuante proselitismo de varios meses– está llamada, sea cual haya sido el
desenlace de ayer, a asumir su responsabilidad desde hoy mismo. Al cierre de esta página, la
jornada electoral se venía desarrollando sin sobresaltos mayores y con una considerable
participación. En este escenario corresponde que los partidos, movimientos y candidatos
abandonen la lógica de la confrontación, característica de los periodos electorales, para
concentrarse en las impostergables tareas que impone la actualidad de nuestra nación.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/seccion/29-editorial.html
Mundo
Órgano electoral venezolano advierte que victoria de Maduro es
irreversible
El papa Francisco pidió a oficialistas y opositores el diálogo.
Caracas. AFP.- Venezuela auditará la semana próxima a pedido de la oposición los comicios que
dieron ganador al delfín de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, pero el órgano electoral advirtió que el
resultado electoral no será revertido, mientras que el papa Francisco llamó ayer a las partes a
dialogar.
Luego de que el organismo electoral accediera el jueves a realizar, parcialmente, la auditoría que
reclamaba el opositor Henrique Capriles, quien perdió hace una semana por un margen de 1,8%
de los votos, el procedimiento fue objeto el sábado de un nuevo cruce de desentendidos entre
gobierno y oposición. La vicepresidenta del Consejo Nacional Electoral (CNE), Sandra Oblitas, llamó
a “no crear falsas expectativas sobre lo que es una auditoría, que de ninguna manera revierte el
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resultado electoral”, y remarcó que una eventual impugnación debe realizarse en una instancia
judicial.
Oblitas insistió en que en Venezuela no existe el recuento de votos, porque éstos son emitidos de
forma electrónica, y que en cambio se contrastarán los comprobantes de sufragio, que son físicos,
frente a las actas electrónicas producidas por la máquina. Estos documentos dan cuenta del total
de los votos emitidos en un centro de votación, pero no registran voto a voto.
Capriles, quien había aceptado la decisión del CNE de realizar la auditoria de una muestra de las
urnas, rechazó la salvedad que hizo Oblitas el sábado diciendo que “el pueblo no es tonto” y exigió
el recuento entonces de los cuadernos de votación, es decir del padrón electoral. Allí se registra a
los votantes inscritos y si acudieron o no a las urnas.
Las partes no parecían ponerse de acuerdo sobre el alcance de la auditoría cuyo inicio está
previsto la semana próxima, en una fecha aún sin precisar, luego de que se defina el lunes el
protocolo a realizar.
La asunción de Maduro fue el viernes
Maduro, un ex conductor de autobús que llegó a ser canciller y vicepresidente, fue investido el
viernes como el “primer presidente chavista de la historia” bajo la aprobación de una veintena de
mandatarios, los vítores de miles de seguidores y el metálico ruido de fondo de las caceroladas de
la oposición.
La gestión de sus primeras horas como presidente tuvo la aprobación del 41,6% de los
venezolanos, frente a un 37,7% que la desaprobó, según una encuesta de Datanálisis divulgada a
última hora del sábado.
Pero, al mismo tiempo, el 70% de los encuestados consideró que Capriles tiene derecho a que se
revisen los votos, mientras el 58,2% estimó que éstos deben auditarse. La encuesta fue realizada a
657 personas, entre el 18 y el 19 de abril, precisa el informe de Datanálisis.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/122175-rgano-electoral-venezolano-advierte-que-
victoria-de-maduro-es-irreversible-.html
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Demanda interna se mantiene robusta en América Latina
Último pronóstico del FMI recortó levemente expansión económica de la región: La
expansión será de 3,4% en el 2013.
Washington. AFP.- América Latina y el Caribe crecerán un 3,4% este año, 0,2 puntos menos de lo
previsto en enero, pero las perspectivas para la región se tornan más optimistas, según el informe
semestral divulgado, recientemente, por el Fondo Monetario Internacional (FMI). Pese a la
"moderación" del crecimiento, "la demanda interna se mantuvo robusta en casi toda América
Latina, apuntalada por condiciones de financiación beneficiosas y altos precios de las materias
primas", señaló el informe. En su informe de octubre, el FMI preveía un crecimiento regional de
3,9% en 2013, pero ya en enero pasado había moderado sus expectativas y recortado a 3,6%.
En 2014 América Latina sí alcanzará un crecimiento de 3,9%, estimó el Fondo. Los nubarrones a
corto plazo en la región se han disipado, con el alejamiento del peligro de una crisis en EEUU y en
la zona euro, y una eventual recuperación del impulso de la economía China, gran compradora de
materias primas, que traerá beneficios, indicó.
La inflación ha estado contenida en la mayoría de los países, salvo en algunos casos, como Brasil y
Uruguay, donde se ha ubicado por encima de lo previsto. Los flujos de capital siguen robustos, el
crédito bancario ha crecido y la deuda privada y de los hogares se ha incrementado, mostró el
texto.
Uno de los ajustes a la baja más pronunciados fue el del principal motor de la región, Brasil, a
3,0% en 2013 (3,5% en enero), que pese a medidas monetarias y fiscales para estimular el
crecimiento, no logró incentivar la inversión privada. Esta tendencia ha tenido un impacto en sus
principales socios comerciales en la región: Argentina, Paraguay y Uruguay, que deben crecer este
año en 2,8%, 11,0% y 3,8%, respectivamente.
Buen panorama para México, Perú y Chile
El FMI rebajó levemente su perspectiva este año para México, a 3,4% (3,5% en enero), aunque el
país está cerca de su potencial de crecimiento, "con una demanda interna apuntalada en una
sostenida confianza de las empresas y los consumidores y exportaciones fuertes". Perú y Chile
también han mostrado un desempeño positivo, y crecerán este año 6,3% y 4,9%, respectivamente
Los países exportadores de materias primas de la región se benefician de la coyuntura mundial,
pero entre ellos está la "notable excepción" de Venezuela, cuyo crecimiento caerá este año a
apenas un 0,1%, producto de un declive pronunciado del gasto público así como del consumo
interno.
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La clave hacia el futuro, según el FMI, pasa por darle un empujón a la productividad y a la
competividad, con mayor inversión en infraestructura y capital humano, diversificar las
exportaciones y mejorar el clima de negocios.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/122176-demanda-interna-se-mantiene-robusta-en-
america-latina.html
Brasil busca producir una mejor cachaça y más ventas al exterior
EEUU, el mayor mercado de bebidas alcohólicas del planeta, dio su reconocimiento a la
bebida brasileña.
Piracicaba, Brasil. AFP.- La cachaça, patrimonio cultural brasileño e ingrediente fundamental de la
afamada "caipirinha", es poco conocida fuera de fronteras. Pero esto puede cambiar tras su
reconocimiento de apelación de origen controlado por Estados Unidos, el mayor mercado de
bebidas alcohólicas del planeta.
El sello de aprobación estadounidense, que comenzó a regir el 11 de abril, fue celebrado por el
Instituto Brasileño de la Cachaça (Ibrac), quien asegura que la decisión equipara a este
aguardiente de caña con el tequila y el champán.
"Esto dará un incentivo para impulsar inversiones en más marketing para nuestra cachaça en el
extranjero a largo plazo", dijo a la AFP el presidente del Ibrac, Vicente Bastos.
Los principales productores de cachaça y el gobierno, añadió, planean unir sus recursos para
financiar modernas campañas publicitarias sobre la bebida nacional, sobre todo antes de la Copa
del Mundo de fútbol en 2014, siguiendo el exitoso modelo de promoción del café colombiano.
El año pasado, las ventas de cachaça a Estados Unidos totalizaron apenas dos millones de dólares,
y representaron un 10% de las exportaciones mundiales totales, según el Ibrac. Para Ricardo
Gonçalves, presidente de la Companhia Muller de Bebidas, que produce la popular marca de
cachaça 51, el reconocimiento estadounidense debería ayudar a su empresa a duplicar sus
exportaciones. Cachaca 51, que tiene un 30% del mercado brasileño, "está presente en los cinco
continentes y representa casi 20% de todos los ingresos de exportación de cachaça de Brasil",
indicó a la AFP.El reconocimiento de apelación de origen controlado llegó después de un intenso
cabildeo de la presidenta Dilma Rousseff durante su viaje a Washington hace un año. A cambio,
Brasil ofreció un reconocimiento similar para el bourbon y el whisky de Tennessee.
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Brasil, el mayor productor de azúcar del mundo, tiene unas 5.000 marcas de cachaça. Brasil
produce unos 1.500 millones de litros de cachaça cada año, y la cachaça es el cuarto licor destilado
más producido en el mundo detrás del baijiu de China, el vodka de Rusia, y el soju de Corea del
Sur.
Se hace estricto control de calidad
Expertos de la industria concuerdan en que estimular el apetito por la cachaça depende de un
control riguroso de calidad. Y esto es precisamente de lo que se ocupa el profesor Andre Alcarde
en el prestigioso centro de investigación Colegio de Agricultura Luiz de Queiroz, situado en
Piracicaba, a dos horas de coche de Sao Paulo. "Aquí vigilamos la calidad de la cachaça,
observamos el proceso de producción, desde la fermentación hasta la destilación, el filtro, la
mezcla y el añejamiento", explica Alcarde. "Nos concentramos en eliminar los contaminantes,
particularmente aquellos que pueden provocar cáncer. Muchas veces, el problema puede
solucionarse con una doble destilación".
El ministerio de Agricultura y centros de investigación como Luiz de Queiroz tienen la tarea de
vigilar la producción doméstica.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/122177-brasil-busca-producir-una-mejor-cachaa-y-
mas-ventas-al-exterior.html
Uruguay
LARED21
Mundo
Horacio Cartes, presidente electo de Paraguay: el partido Colorado
vuelve al poder
El multimillonario Horacio Cartes, un recién llegado a la política, es el nuevo presidente
de Paraguay, informaron las autoridades electorales, en comicios que marcan el
regreso del hegemónico partido Colorado, desbancado hace cinco años por el
izquierdista Fernando Lugo tras seis décadas en el poder.
Cartes, un rico empresario tabacalero y dirigente deportivo de 56 años, obtuvo el 45,91% de los
votos, dijo el Tribunal Superior de Justicia Electoral (TSJE), superando a su principal rival, el
senador oficialista Efraín Alegre, quien cosechó el 36,84% y ya reconoció su derrota.
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En su discurso al proclamar su victoria, Cartes, con el pabellón nacional al cuello, renovó su
compromiso electoral de dar un nuevo rumbo al país y prometió trabajar “para todos los
paraguayos”, especialmente para los más necesitados, en un país donde un 40% vive en la
pobreza según cifras oficiales.
“En la campaña electoral hablábamos de que escuchando a la gente queríamos un nuevo rumbo
para Paraguay. Y quiero reafimarme en el compromiso asumido”, señaló, entre vítores de los
militantes mientras se oía la polka de la centenaria agrupación política, pilar de la dictadura de
Alfredo Stroessner (1954-89).
Un rato antes, Alegre del oficialista partido Liberal, admitió el triunfo de su rival.
“Procuramos obtener el triunfo, no ha sido posible. El pueblo paraguayo se ha pronunciado, y
nosotros respetamos”, dijo el senador y exministro de Lugo (2008-11). “La ciudadanía ha resuelto
a través de su participación, de su decisión, de manera transparente, en un proceso que nosotros
consideramos adecuado, un proceso que garantiza el resultado”.
En el centro de Asunción se oían bocinazos y estallaban petardos, y el patio del comando electoral
de Cartes se iluminó con fuegos artificiales mientras los colorados, eufóricos, bailaban formando
una marea roja que llegaba hasta la calle, constataron periodistas de la AFP.
En las filas de los centros de votación se palpaba el triunfalismo colorado desde temprano en la
mañana.
“Este va a ser un día histórico. Regresará el partido Colorado y será por muchos años más. En
2018 volveremos a ganar”, pronosticaba Miguel Pereira, un economista de 50 años, antes de votar
en un colegio de la capital.
“Una contienda electoral ejemplar”
El nuevo presidente asumirá el poder el 15 de agosto en sustitución de Federico Franco, quien
completó el período iniciado en 2008 por el exobispo católico Fernando Lugo, destituido por el
Congreso el 22 de junio, acusado de “mal desempeño de sus funciones”.
Las elecciones de este domingo permitirán superar la crisis política desatada entonces, que
provocó la suspensión de Paraguay de los foros regionales Mercosur y Unasur. La salida de Lugo
fue tildada de “golpe parlamentario” por el expresidente y sus aliados políticos de la región.
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“Voy a entregar el poder a cualquiera sea que gane estas elecciones para reinstitucionalizar la
república de este país”, dijo este domingo el mandatario Federico Franco, que asumió
interinamente en junio.
Más de 300 observadores extranjeros y unos 1.200 nacionales supervisaron los comicios, en los
que 3,5 millones de paraguayos estaban habilitados para votar.
El jefe de la misión de la OEA, el expresidente de Costa Rica Oscar Arias, dijo a la cadena CNN que
“nunca se debió expulsar a Paraguay de los organismos regionales” y destacó la jornada electoral
en la que triunfó Cartes.
“Sin duda ha sido elegido en una contienda electoral ejemplar”, señaló.
El presidente del TSJE, Alberto Ramírez, dijo que la participación fue del 68%, en una jornada
calurosa y soleada. En los últimos comicios, votó un 65% de los llamados a las urnas.
La izquierda, dividida en dos grandes grupos tras la caída de Lugo, cosechó poco más del 9% de
los votos.
El expresentador de televisión Mario Ferreiro, de Alianza País, y el pediatra Aníbal Carrillo, del
Frente Guasú, liderado por Lugo, obtuvieron respectivamente 5,69% y 3,43% de los votos, según
el TSJE.
Lugo, un exobispo católico, de 62 años, que reconoció a dos hijos concebidos mientras era
sacerdote y enfrenta reclamos por paternidad por otros dos niños, obtuvo una banca al Senado,
como anticipaban las encuestas de opinión.
Andrew Nickson, un académico británico especialista en Paraguay, dijo que el triunfo de Cartes,
“bastante abrumador”, significa que “no se verán cambios estructurales en Paraguay en los
próximos cinco años”.
Además, señaló a la AFP que el controvertido perfil del empresario, que “evidentemente” no pesa a
nivel nacional, puede acarrearle problemas a nivel internacional.
“Cuando el presidente es empresario, de acuerdo con las normas internacionales debe deshacerse
de sus responsabilidades empresariales, como lo hizo (el presidente Sebastián) Piñera en Chile. Si
no, hay un peligro real de conflicto de intereses”, dijo.
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Cartes, un exitoso empresario y dirigente del club de fútbol Libertad, es señalado por sus
adversarios por contrabando de cigarrillos y vínculos con el narcotráfico. En 1985 estuvo preso tres
meses por un caso de evasión de divisas, del que fue finalmente sobreseído en 2002.
La jornada estuvo marcada por un atentado contra una estación de policía en la localidad de
Kurusú de Hierro, en el departamento de Concepción, 500 km al norte de Asunción, en el que
murieron un uniformado y un presunto guerrillero del Ejército Popular Paraguayo (EPP, izquierda
radical), informó a la AFP el fiscal Joel Cazal, a cargo de la investigación.
Además de presidente, sin posibilidad de reelección, los paraguayos eligieron este domingo un
vicepresidente, así como 45 senadores y 80 diputados, representantes en el Parlamento del
Mercosur y autoridades departamentales, por un período de cinco años.
Por primera vez fueron autorizados a votar unos 22.000 empadronados en Argentina, España y
Estados Unidos. AFP
Fonte: http://www.lr21.com.uy/mundo/1099587-horacio-cartes-presidente-electo-de-paraguay-elpartido-colorado-vuelve-al-poder
EL PAÍS
http://www.elpais.com.uy
Economia
"Paraguay se reintegrará al Mercosur sin cuestionar" a Venezuela
Así lo aseguró el subsecretario de Relaciones Exteriores, Roberto Conde. En Paraguay
la elección de Cartes supondrá el retorno de ese país al bloque, mientras que se espera
el ingreso de Bolivia antes de finalizar el mandato de Evo Morales.
Tras las elecciones celebradas ayer en Paraguay, los presidentes de Argentina, Cristina Fernández,
y de Uruguay, José Mujica, felicitaron a Horacio Cartes por su triunfo e invitaron a este país a
retornar al Mercosur, luego de ser suspendido en desacuerdo con el juicio político y destitución de
Fernando Lugo en 2012.
Hoy, el subsecretario del Ministerio de Relaciones Exteriores, Roberto Conde, aseguró en
declaraciones a radio Sarandí que "Paraguay se reintegrará al Mercosur" aunque añadió que esto
se hará "sin cuestionar la permanencia de Venezuela en el bloque".
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El Mercosur admitió el ingreso de Venezuela luego de suspender a Paraguay, país en el que el
Senado no había aprobado que el país ahora gobernado por Nicolás Maduro fuera parte del
bloque.
Por su parte, en diálogo con radio Universal, el ministro de Relaciones Exteriores, Luis Almagro,
dijo que una "marcha atrás con Venezuela en el Mercosur no es posible".
"Es imposible, impensable", aseguró.
Y añadió: "Para nosotros es el paso que queríamos que Paraguay diera. Esperemos retomar un
dialogo pronto".
Conde aseguró además que "en breve", podría haber hasta seis países en el bloque", una vez se
concrete también "la integración de Bolivia".
"La pertenencia de Bolivia al Mercosur es geopolítica y podría sumarse al bloque", subrayó Conde,
indicando que la idea es que se integre que termine el mandato de Evo Morales.
"El ingreso de Bolivia al Mercosur es algo clave", sostuvo Almagro en ese sentido.
CANAL MARTÍN GARCÍA.
Por otra parte, Conde, aseguró que desde el momento en que Argentina y Uruguay tomaron la
decisión de hacerse cargo en conjunto del Canal Martín García, han venido trabajando con una
"agenda muy intensa" para cumplir con las cinco "grandes actividades" necesarias "para
mantenerlo activo y en condiciones": el dragado, la señalización, estudios de mareas y corrientes,
control de tráfico, y la facturación y cobro de peajes.
"Si se cumple el calendario, en el año 2014 estaremos profundizando todo el Río Uruguay y el
Canal Martín García", adelantó.
Además, aseguró que actualmente "no hay ninguna alarma, ningún incidente", que ponga en
riesgo la navegación.
Al ser consultado por lo publicado por el diario El Observador días atrás, donde se aseguró que a
falta de óptimas condiciones en el Canal Martín García y de tecnología necesaria, los barcos en el
Río de la Plata es posible que “pierdan fluidez en la navegación”, Conde indicó que "de aquí al 5 de
mayo habremos ya incorporado tecnología de punta, de modo que podemos garantizar total
seguridad" a los operadores.
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"Para esa fecha vamos a tener una lectura de la profundidad y el ancho y las características de
la superficie de fondo. Vamos a tener una radiografía completa del canal", aseguró.
"Quiero trasmitir serenidad a los operadores porque estamos trabajando con equipos
muy idóneos y de buena manera, absolutamente técnica", subrayó el vicecanciller.
Además, indicó que "el próximo viernes 26, se pondrá de manifiesto en una audiencia pública, el
proyecto de dragado a 25 pies de profundidad; de ser exitosa se pasara inmediatamente a la
licitación del proyecto de obra".
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/habra-un-mercosur-de-seis-paises.html
Venezuela
TELESUR
http://www.telesurtv.net/
Latinoamérica
Partido Colorado se alzó como primera fuerza política en Paraguay
El TSJE determinó la mayoría del Partido Colorado en el Senado con el 35,76 por ciento
de los votos. La segunda fuerza es el Partido Liberal, con el 24,36 por ciento de los
sufragios, al que se sumaría el 6,22 por ciento de sus aliados del Partido Democrático
Progresista.
El Partido Colorado se alzó este domingo como la primera fuerza política en Paraguay, tras el
triunfo de su candidato presidencial, Horacio Cartes, y al conseguir una mayoría del 35,76 por
ciento de los votos para el Senado, según los datos ofrecidos y avalados por el Tribunal Superior
de Justicia Electoral (TSJE).
Tras escrutinio del 98,08 por ciento de los votos, el TSJE determinó la mayoría del Partido Colorado
y agregó que la segunda fuerza es el Partido Liberal, con el 24,36 por ciento de los sufragios, al
que se sumaría el 6,22 por ciento de sus aliados del Partido Democrático Progresista (PDP), para
un 30,58 por ciento final.
En tanto, en tercer lugar se ubicó el izquierdista Frente Guasú, por el que el expresidente Fernando
Lugo competía como cabeza de lista al Senado y que logró apenas el 9,59 por ciento de los votos.
Este resultado le otorgaría cinco de los 45 escaños del Senado, uno de los cuales ocupará Lugo.
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Por su parte, Avanza País será la cuarta fuerza en la Cámara Alta. Se trata de una división del
Frente Guasú que encabezó el candidato presidencial Mario Ferreiro, y que logró el 4,99 por ciento
de respaldo.
El presidente del TSJE, Alberto Ramírez Zambonini, destacó que los resultados son irreversibles,
“de acuerdo a la transmisión de la data electoral". "El pueblo ha votado y los derrotados ya han
reconocido los resultados", aseveró.
Por ahora, el Tribunal sólo ha ofrecido los datos del escrutinio a nivel nacional de la votación para
la presidencia -que ganó Cartes con el 45,91por ciento de votos- y para el Senado.
Por ello, aún falta por conocer el recuento de los sufragios para la Cámara Baja, que el TSJE sólo
ofreció correspondientes a la capital, con un 37,72 por ciento para el Partido Colorado y un 13,01
por ciento para el Liberal.
Asimismo, Ramírez Zambonini resaltó que la participación electoral de la jornada se situó alrededor
del 68,37 por ciento. "Todo se desarrolló de manera absolutamente tranquila", subrayó.
Transparencia del proceso
El jefe de la misión de observación de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), Salomón
Lerner, reconoció que las elecciones de este domingo en Paraguay han sido transparentes y que el
pueblo paraguayo ha tenido el resultado que se merece.
Por ello, manifestó que, en su opinión, Asunción debe ser reincorporado a la Unasur y que todos
los países del bloque deben hermanarse, en beneficio de los proyectos comunes que buscan para
los pueblos suramericanos un mejor desarrollo y una mejor calidad de vida.
Adicionalmente, informó que harán un seguimiento a la situación del país y ofrecerán un informe
en las próximas semanas a los cancilleres y presidentes, para que puedan tomar en consideración
“este paso trascendental de las elecciones democráticas de este domingo”.
Fonte:
http://www.telesurtv.net/articulos/2013/04/22/partido-colorado-se-afianzo-como-primera-
fuerza-politica-en-paraguay-1985.html
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