balance beitanico de la campaña submarina

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<Bl lffi*SON-mRÍ MÁDEn)
U CORRESPONDE
AÑO LXIX.-NÚM. 22.016.
Madrid.—Viernes 24 de Mavo de 1918.
Ediciones Mañana, Tarde y Noche.
EL TRATO DE ALEMANIA A LOS N E U T R A L E S
!
BALANCE BEITANICO DE LA CAMPAÑA SUBMARINA
sxjisa JiL
\
A p r e n d a n los n e u t r a l e s en el e j e m p l o
•> d e S u i z a , q u e s u r g e d e s p u é s de! d e H o landa...
S u i z a , p a r a &u c o n s u m o d o m é s t i c o é ind u s t r i a l , n e c e s i t a b a c a r b ó n y n o lo t e n í a .
P o d í a p e d i r l o á s u s v e c i n a s A l e m a n i a y;
F r a n c i a . O p t ó p o r soiiciiario d e a q u é l l a .
A l e m a n i a n o .se n e g ó á v e n d e r l o ; p e r o
inipuso u n p r e c i o e x o r b i t a n t e . A d e m á s ,
a p r o v e c h a n d o las a n g u s t i a s e c o n ó m i c a s - d e
la R e p ú b l i c a H e l v é t i c a , e x i g i ó tjue se p e r «nitiera el e s t a b l e c i m i e n t o en B e r n a d e
u n a C o m i s i ó n a l e m a n a q u e .se e n c a r g a r a
d e v i g i l a r é i n t e r v e n i r el e m p l e o y la d i s tribución d e las i m p o r t a c i o n e s q u e lleva á
c a b o S u i z a p o r el p u e r t o d e C e t t e .
V a f u n c i o n a en B e r n a o t r a C o m i s i ó n
a l e m a n a q u e v i g i l a é i n t e r v i e n e el u s o d e
las m e r c a n c í a s c o m p r a d a s á A l e m a n i a .
P o r lo vifcto, e r a p o c o . . . .
Suiza, indignada, negábase á ceder. P a recíale q u e c o m p r a b a d e m a s i a d o c a r o el
carljón t e u t ó n , y a q u e h a b í a d e p a g a r l o ,
l o s o l a m e n t e con el d i n e r o , s i n o t a m b i é n
ion su d i g n i d a d nacional...
•3Í-
E n t o n c e s F r a n c i a t u v o un r a s g o . P o r
Consejo d e su m i n i s t r o en B e r n a ofreció
á ios c a n t o n e s t o d o el c a r b ó n q u e necesit a b a n , á la cotización c o r r i e n t e en las m i n a s . Y a g r e g ó q u e n o v i g i l a r í a las a p l i caciones y d i s t r i b u c i o n e s d e d i c h o c o m bustible,'
í. E l p u e b l o y el G o b i e r n o s u i z o s , llenos
d e a l e g r í a , a c e p t a r o n en p r i n c i p i o la oferta. C u a n d o esto se s u p o en A l e m a n i a h u b o
unji explosión d e r e c r i m i n a c i o n e s ; P e r o
S u i z a , d e s d o el m o m e n t o en q u e d i s p o n í a
d e carbón francés, n o t e n í a q u e p a s a r pon
las h o r c a s c a u d i n a s d e A l e m a n i a .
. V . e s t a nación h a r e t i r a d o s u s p r o p o s i c i o n e s p r i m e r a s . Y a ofrece v e n d e r el c a r w n d e W e s t f a l i a á precios r a z o n a b l e s .
\ a n o cxigie (jue u n a C o m i s i ó n s u y a fisca'"'^i d e s d e B e r n a , la v i d a e c o n ó m i c a del
psis. Se ha h u m a n i z a d o . . . S e ha h u m a n i ^ d o porque Francia se puso detrás d e
í>uiza p a r a s o s t e n e r l a . . .
*
Sí, q u e . a p r e n d a n los n e u t r o s . E n p l e n a
g u e r r a , A l e m a n i a r e s u l t a un v e c i n o t e r r i ble q u e t o d o lo sacrifica á s u s e g o í s m o s
n a c i o n a l e s . R o d e a d a en p a r t e d e p e q u e ñ a s n a c i o n e s , q u i e r e ejercer s o b r e ellas
mero y mixto imperio. Y amenaza, coacciona, a s u s t a , p r o c u r a p o r t o d o s los m e Q'os, d o m i n a r en la v i d a i n t e r n a d e H o landa, d e Suiza,, d e D i n a m a r c a , d e S u e cia, d e N o r u e g a . . .
ívO q u e h a h e c h o con H o l a n d a , y a c o n t a d o „ p p r n o s o t r o s en e s t a s c o l u m n a s , c h o rrea s a n g r e . E n la P r e n s a d e R o t t e r d a m y
a e Lid H a y a s e h a p u b l i c a d o la noticia d e
q » e m i e n t r a s el m i n i s t r o l l e m á n p r e s e n t a b a - s u u l t i m á t u m al G o l j i e r n o h o l a n d é s ,
o c h e n t a mil s o l d a d o s g e r m a n o s s e c o n c e n t r a b a n en las f r o n t e r a s del L i m b u r g o . E r a
la m v a s i ó n , colocada c o m o u n a pistola e n
« • p e c h o d e la víctiitia...
Nosotros, españoles, n o tenemos fronter a con A l e m a n i a . Y , s i n e m b a r g o , v é a s e
o s a g r a v i o s q u e c o n s t a n t e m e n t e recibim o s d e ella. ¿ Q u é n o s h u b i e s e o c u r r i d o
| i n u e s t r a posición g e o g r á f i c a fuese la d e
U i n a m a r c a , S u i z a ú H o l a n d a ?.
COMUNICADOS OFICIALES
PátruDas y destacameAtos aliados penetran
en las líneas enemigas.
París, a j . P a r t e oficial del medio día.—
"ombardeo intermitente aJ Sur dol AVTC. Un
S%>e de mano enemigo en la región del bosque de Moiitgivel- fracasó ante nuestros fue^f- Nuestras patrullas y destacamentos pe"^tíarori en las lineas enemig-as, especialmen_ ^ , Champaña-, en ed bosque de Avocourt
^ ^ Woevre.
tei^?"'**^ hecho prisioneros y capturado mafr»l
^ i l m a durante la noche en d resto del
n ^
(Agencia íladio.)
ORIENTE
p
Ataques de los serbios.
•
'^''í^/ 22. Algunas acciones de artillería
fea del lago Doiran, ad Oeste del Vardar, en
Í;ector de Monastir.
g ^ ''opas serbias han ejecutado con éxito dos
^ Pes de m a n o : • uno en Zborsko y o t r o al
f^^^ del Cerna. A pesar del tiempo desfavo<^^^' las aviaciones aliadas han bombardeada í4 fleptSsitos de Demir Hissar y Ochri. • vAgencia Radio.)
b
Actividad de artillería.
tal ^^^^^''^^''^^^hausen,
33. Frente occidenSa ^ !
*' sector de Kemmel continuó inten^ M v ¡ ^ ^ ^ ^,^ artillería.
j j ^ " los demás frentes de batalla, la actívia f - ' ^ " t r é ambos bandos aumentó solamente
,*«ochec€r en algunos sectores.
Los franceses fueron muy activos durante vieron elevarle en el cielo la señal luminosa
la noche en j'a orilla occidental del Avre.
con que Pellegrini anunciaba: «He torpcde£iEn varias ocasiones recihazamos avances do un buque de guerra.M A poco una segunda
enemigos é hicimos un cierto número de pri- señal de Pellegrini anunciaba: «Destruyo mi
sioneros durante movimientos exploradores barco; inútil todo socorro.))
propios.
Cuanto sucedió más allá del dique se igEn el campo de batalla, á orillas del Lys, nora.
derribamos, entre otros, tres aparatos aviaEntretanto, un aeroplano austríaco se eledores americanos.
vaba, intentando explorar el mar fuera de la
Los ataques aviadores enemigos, que au- barra, y como las baterías del litoral descumentan considerablemente en estos últimos brieran á los dos barcos que habían qijeáaáo
tiempos y que van dirigidos contra el terri- en aquellos lugares, se dirigió contra ellos un
torio beflga, han causado*'á la jx>Mación civil encarnizado fuego; pero fué inútil.
Cuando la escuadrilla de aeroplanos ausgrandes daños y bajas. No ha resultado daño
tríacos hostilizaba más durameiUe á los toralguno en las obras militares.
Lanzando bombas oon éxito, destruimos un pederos que volvían del «raid», una escuadrigran de]>ósito de munioiones del enemigo al lla de hidroplanos italianos, procedente de 'a
Noroeste de Awevijle. Bombardeamos tam- costa, empeñaba atrevida batalla, no obstante
ser inferior en número, consiguiendo derribar
bién la ciudad de París. (T. S. H.)
tres aparatos enemigos.
AUSTRIA
Sem Benelli, ai narrar la atrevida empresa
En el frente Italiano.
en el «Giornale d'ItaJia», dice que, después
Viena, 2 j . También ayer se registraron de las dos señales luminosas de Pellegrini,
combates en varios puntos del fre/ite italiano, nadie ha vuelto á saber nada de él ni de sus
á consecuencia de gran actividad exploradora, compañeros. Incluso la madre de Pellegrini
ignora su suerte.
por ambos bandos. (T. S. H.)
Sábese que Pellegrini había pedido como
premio, si volvía sano y salvo, el honor de
mandar el batallón de marineros que opera
en el Piave. (ítalo-Hispánica.)
Copenhague, 23. Según noticias de Helsingfors, el general Mannerheim ha presentado su dimisión por razones desconocidas.
Svinhufvad ha declarado que esta dimisión
no es conisecuencia del desacuerdo que reina
desde hace algún tiempa entre los jefes del
ejército.
Ix>s corresponsales de los periódicos suecos
El tonelaje mercante.
dicen que la verdadera causa de la dimiLoiuircs, 25. — Parte oficial del Almiran- sión e s que Mannerheim está muy descontentazgo:
to por la supremacía alemana en eJ ejército
Pérdidas del tonelaje mercante británico, finlandés. Sin embargo, parece que Mannerailiado y neutral, debidas á la acción marítima heim consentirá e n permianecer en su puesto
de los alemanes, durante el mes de abril, si lo'; finilandeses le dan un voto de Confianza.
comparadas con los períodos precedentes:
Si Mannerheim mantiene siu' dimisión, gran
En abril de 1917, las pérdidas británicas número de oficiales abandonarán el ejército.
se elevaron á 555-056 toneladas, y las de los (Agencia Radio.)
aliados y neutrales, á 338.821. En abril de
Ejecuciones y fugitivos.
1918, las pérdidas británicas han sido de
Copenhague,
23. Un socialista finlandés,
220.709 toneladas, y las de los aliados y
neutrales, 84.393. ^ n el segundo trimestre que ha conseguido escapar á Suecia, ha dede 1917, lasi,pérdidas británicas ascendieron clarado que bajo el régimen d e la Guardia
á 1.361.870 toneladas, y las de los aliados y Blamm y de los alemanes han sido ejecutadas
neutrales, á 875.064. En el primer trimestre 1.752 personas hasta el i." de mayo. Los pride 1918, las pérdidas británicas alcanzaron sioneros son muy mal tratados y mueren de
695.390 toneladas, y 447.350 las de los alia- hambre. Millares de obreros finlandeses han
hyído á Rusia. (Agencia Radáo.)
dos y neutrales. (Agencia Radio.)
cado hasta d punto de que las cosas se caían,
que los mismos fugitivos andaban con bultos
á la espalda y los bolsillos llenos. Y la jyobre
muñeca—-la gente es pobre, inciertos los tiempbs—se quedará sin te.
Cada vez que la niña se acuerde del te de
la muñeca se le subirán las lágrimas á los
ojos. Y lo mismo le ocurrirá á los demás de
la familia cada vez que piensen en su casita,
y en su' huerta, y en sus tierras de labranza.
Sólo á última hora se habrán decidido á abandonar su vivienda. Y ello explica el que en
el último avance alemán hayaní caído en poder del invasor algunas familias, de pacíficos.
No quieren marcharse. Hasta última hora se
aterran á la esperanza de que las g r a n a d a s
enemigas respetaran sus viviendas. Y com«
la experiencia de tres a ñ o s de guerra les ha
enseñado que los niás de los bombardeos no
van seg-uidos de avances de tropas enemigas,
lo corriente es gue esperen en la aldea vecina á que termme el bombardeo para volverse entonces á sus hogares. En vanó se les
previene del peligro de un avance enemigo.
Todos los pacíficos, pero particularmente los
campesinos, se apegan á sus casas con religiosa fe. Esperan hasta el último momento.
Y cuando aparecen, los cascos alemanes en la
puerta de sus viviendas, el temblor mismo no
les deja decir: «¡ Quién lo hubiera creído b> •
Lo extraño es que sear^ contados los pacíficos capturados por los invasores. En la más
importante de las poblaciones ocupadas por
los alemanes en su avance sobre Fdandes no
encontraron ni un solo habitante. Todos los
vecinos de Armentieres habían huido ante la
aproximación de los alemanes. En Erquinghem no fueron capturados por.los invasores
más de 30. En Sailly-sur-La Lys, unos 200 ó
250, de una población normal de 2.800. E n
Estaires, i. En Lestrem, ninguno. En Steenwerck, ninguno. En Neuf-Berquin, 2. E n
Vieux-Berquin, ninguno. En Merville, de 50
á 100, de entre una población de 5.000 a 6.000.
Son cáücuilos oficiales. Nos pintan el hecho de
unía emig:ración en masa. Desde los siglos que
siguieron á la caída del Imperio romano, que
la Historia designa como siglos dé las emigraciones de los p'ueMos, Europa no había conocido nada semejante.
l'",l corresponsal ha conversado con algunos
refugiados procedentes de Estaires. E r a n los
propietarios de la fonda.
— ¿ N o hubiera sido preferible que se hu»
biesen quedado ustedes al frente d e su negocio?—les pregunté.
—¡ Oh, no ! Aquí estamos á salvo—me coiitestó la mujer.
—Pero ¿qué les hubieran hecho á ustedes?
—\A3
que á tantos otros. Deportamos á
Alemania y obligarnos á trabajar en las fá»
bricas como esclavos.
— P e r o , ¿es asi, de veras?
F.,1 corresponsal insistía, como si fuese la
primera vez que hubiese oído hablar del
asunto.
- - P e r o ¿no se han enterado ustedes todavía?—exclamó la mujer con acritud. ^
—Nosotros suponíamos que las deportaciones no a f e a b a n mas que á los hombres jóvcnesr—observó el corresponsal, deponiendo
su actitud de ignorancia.
—¡ Y quién puede fiarse! El 18 de octubre
de 1914 el general von Huene, gobernador
militar de Amberes, aseguró por escrito al
cardenal Mercier que los jóvenes belgas no
serían deportados á Alemania, «ni para alistarlos en el ejército, ni para someterlos á trabajo obligatorio)/; Y ya ve usted, ¡ á los dos
años de escritas estas palabras, fueron deport a d o s ! ¿Quién puede garantizarnos contra la
posiblidad de que se extienda la medida á
las mujeres y á los hombres de m á s e d a d ?
Mejor estamos aquí.
El «raid» de Pola.
DESDE EL FRENTE
Roma, 2j.
El corresponsal naval de «La
Tribuna» que tomó parte en el «raid» de Pola
acomipañando en un torpedero hasta la barra
(DK NUESTRO REDACTOR EN LONDRES)
del puerto á la lancha automóvil que penetró
en él y torpedeó al acorazado ausitrohúngaro,
Ejércitos hntiinicoí., mayo
igi8.
nos ha procurado nuevos datos acerca de lá
Eli una ladera del monte cíe los Gatos
audaz empresa.
(Mont des Cats), d último de los bastiones
El torpedero, en el qaic iba el comandante naturales.que cierran el paso de los puertos
Pellegrini con tres marineros, fué remolcado del Canal de la Mancha á uiía invasión que
h a s t a el dique rectilíneo que cierra el puerto venga el Nordeste, vi ayer una pequeña vide Pola, por dos barcos automóviles. Eran vienda, abandonada por .';us moradores. Pin
las dos de la madrugada. Pellegrini, una vez los alrededores de esta casa han empezado
que pudo orientarse y defcernwnado el lugar á caer g r a n a d a s estos días, y se han instalado
exacto de la obstrucción del ingreso al puer- diversas baterías. La puerta de la vivienda
to entre la extremidad del dique y Punta Cris- estaba abierta. Los moradores se habían lleto, saludó serenamente á los automóviles, que vado consigo todo el mobiliario. No quedaba
permanecieron fuera del puerto. Cambiáronse en la casa mas que u'na de esas cocinas de
mutuamente d saludo ritual de buena suerte, hierro que se colocan en el centro de la habiy el torpedero se dirigió hacia el puerto, deci- tación para que también sirvan de estufas,
dido á forzar la difícU entrada.
un banco adosado á la paíed, papeles de enCuando el haz luminoso del proyector se volver en el suelo y sobre el banco un serdirigía á la embarcación, ésta se detenía; vicio de te para muñecas, con su tetera de
después, al no ser descubierta, emprendía de dos dedos de alta, sus tazas de dos centímenuevo el camino. Hasta las tres los equipos tros y sus platos tan anchos como una monede las dos embarcaciones, que permanecieron d a de dos francos. El servicio estaba ya infuera del dique, no advirtieron alarma algu- completo y comercialmente no valía n a d a ;
na. Poco después se oyeron dos detonaciones pero el valor sentimental d e los ajuares de
prolongadas, características de haber estallado una casa está en razón inversa del valor coun torpedo, y en seguida el cañonazo de alar- mercial. Todas las cosas valen más dinero
ma. Todos los proyectores de la plaza fuerte en las tiendas aue «n las c a s a s ; pero no emencendiéronse, concentrando sus haces en el piezan, á adquirir valor sentiime.ntíil sino cua:iinterior del puerto, al mismo tiempo que se do al u'sarlos los empezamos á envolver de
desalaba un furioso fuego de fusilería y ame- nutestro afecto. Al llevarse los muebles la fatralladoras, acompañado de rabio.so cañoneo, milia no se olvidó de la inufwx^a; pero ya no
siempre dirigido contra el interior del puerto. le quedó sitio p a r a el servicio de te. Me imaEn el mismo instante los barcos de fuera 1 gino que el carriito de los fugitivos iba a t a s -
E r a ocioso insistir. Pero el Mundo no se
ha penetrado todavía de lo que todo ello significa. La pintura de historia nos ha descrito
numerosas veces la oeremonia de la entrega
de una ciudad á un enemigo victorioso.
El burgomaestre, acompañado de los notables, salen de las puertas de las murallas
y ofrecen las llaves de la ciudad al vencedor. El buigomaestre y los notables están
de p i e ; el vencedor, á caballo. Y la toma de
las llaves significa que el vencedor se encarga de velar en adelante por las vidas, las
haciendas y las libertades de los ciudadanos
que se le han rendido. En la guerra del siglo X X , los invasores no penetran en ciudades en los más de los t a s o s , sino después de
haberlas reducido á ruinas y cenizas y de haber sido abandonadas por la población ert
masa. La destrucción de las ciudades se debe,
está claro, a l poder de lá moderna artillería,
y es fatal, hasta cierto punto. Pero la emi*
gración en masa por temor á las deportaciones y á la esclavitud, esto ya no es fatal. Y
se me figura que nuestros hijos no comprenderán el silencio del Mundo ante la protesta
del cardenal Mercier y los obispos belgas.
Lo curioso es que días pasados publicaron
los periódicos alemanes—el Vor-waris la p u '
blicó el 17 de abril—una nota oficiosa en la
ue se decía que las tropas inglesas habían
echo evacuar sus hogares á la población civil del territorio perdido recientemente en
Flandes, sin darla apenas tiempo para llevarse Kus ajuares, y que los habitantes de
Sailly-sur-La-Lys y de í'^staires habían sido
abandonado.s á los horrores del bombardeo
alemán, sin ser siquiera prevenidos. Aunque
un buen ejército coníja en que podrá conser-
BARCO ESPAÑOL
TORPEDEADO
o t r o más.
Bilbao, 23.—La Prensa publica ía noticia
de haber sido torpedeado el vapor español
Iturri Bedi por un submarino alemán, el 17
del corriente, á la altura de Holyhead.
La tripulación se ha salvado y se encuentra en Liverpool.
Ei Iturri Bedi habla hecho el viaje de ida
con cargamento de frutas de Valencia, y regresaba oon brea para Aviles.
LA GUERRA AEREA
Segunda alarma.
París, jj.
.\ la una y veinticuatro se dio
la segunda señal de alerta.
\ ' a r i o s aviones se dirigieron sucesivamente hacia París. Los puestos de vigilancia hicieron vidfentos disparos de arlillería y los
aviones se elevaron.
Se arrojó cierto número de bomibas sobre la
aglomeración parisina.A las tres y treinta tenniinó la señal de
alerta. (Agencia Radio.)
Aviador alemán herido,
Berna, 22. El teniente Boogartz fué g r a vemente herido, de resultas de un encuentro
aéreo con un aparato británico. (Agencia Radio.)
LOS RUSOS
El hambre en Rusia.
_ Moscnvia-y 22. Llegan de Petrogrado noticias lamentables referentes al hambre en
Rusia.
Los comisarios ócl Soviet han declarado
que la situación es muy crítica, pues falta el
pan, y la harina que resta se reserva para
las necesidades del ejército.
I^a galleta de los soldados se reparte al
pueblo, y los pocos artlcuJos. que se encuentran cuesitan precios inconcebibles, como las
p a t a t a s , que han subido á la enorme cantidad
de tres rublos la libra.
lín todo el Norte es precaria la situación
alimenticia.
Los miembros del Soviet han pro}>ucsto que
se nombre un comisario de Abastecimientos y
que se impongan l:i,= ^estíiccioncs de xm modo
más riguroso, y los diarios independientes piden que se restablezca la libre fabricación y
venta del pan. (.A.gencia Radio.)
LOS FINLANDESES
La dimisión de Mannerheim.
ACONTECIMIENTOS
EN EL MAR
La huida de los paisanos
f
var su terreno, el ejército inglés había pievisto la contingencia de ceder algún terrcnoí
La verdad es muy otra. El ataque alem.ia
sobre Flandes empezó el 9 de abril. De-dd
el 19 de febrero se habían repartido los pfa-4
nes para la evacuación de la población civiL
En cada pueblo se había puesto á disposicióa
de los paisanos camiones automóviles p a r a
que transportasen sus muebles. Los map¡«|'
que marcan los puntos de concentración v !oa
caminos que han de seguir los pai.saiioa
para n o cruzarse con los convoyes militaren
llevan la fecha del 7 de marzo. A las autorii-i
dades militares inglesas les conviene que laj
evacuación se haga lo antes posible, á fin da
disponer de todos los caminos para los movi^
mientos de t r o p a s ; pero esas autoridades*^,t
recen de poderes p a r a ordenar la evacuai*
ción, porque no se hallan en su propio país*
En todo el territorio ocupado por tropas bu-.
tánicas hay Misiones francesas encargada^
de velar por la población civíL
Las autoridades inglesas habían puesto ál
disposición de las Misiones francesas cuantoji
camiones necesitasen para la evacuación da
paisanos. En cada p u n t o de concentraciort
haWa, un mes a n t e s del ataque alemán, nd
sóío camiones, sino ambulancias, intérpretes,
raciones, carros de agua. Desde el 7 de m a r zo estaban prevenidos los vecinos de Mervilie y Estaires de que se temía un ataque aleman. La evacuación empezó en Flandes el 21!
de marzo, veinte días antes que el a t a q u e
Muchos paisanos abandonaron sus h o g a r e s
tv nporalñiente, con ánimo de volver á elloal
en cuanto oesase el bombardeo. O t r o s se 11&*
varón los muebles desde luego. Ai^unos, muy¡
pocos, se quedaron en ellos, confiando con religioso fatalismo en qué la Providencia detendría á los invasores y apartarla las g r a i
nadas. Pero ya el 31 de marzo habían emig r a d o 6.300 personas de £as 14.000 q u e vi^'
vían al Este de los ríos Lys y Lave. ¡ Y aurt
faltaban diez días para el ataque!
El bombardeo intenso precedente al ata.*
que comenzó á las cuatro de la m a ñ a n a del gj
de abril. La podida militar inglesa se dedicq
inmediatamente á ayudar á los paisanos qud
á última hora se decidieron á .evacuar sus \\-t
viendas. Gracias á la actividad de la policía
no hubo capturas de paisanos en Estaire.s n |
en la Gorgue, conio no sea en a l g u n a g n i u ja aislada. En Sailly-sur-La Lys, donde lai
artillería alemana bombardeaba, no sólo ioj(
caminos, sino también los puentes, la pibjic/ai
se las arregló para reservar á los p a i s a n o s
el paso por las esclusas. En Erquinghem lal
poíicia pudo proteger la evacuación de todos!
los vecinos. Los pocos que se quedaron,,
gentes sin d u d a á las que no había llegado noticia de las deportaciones, s e quedaron porque se negaron á marcharse. Las 50
ó lOO personas que 1o^ alemanes capturaron)
en Merville habían ya evacuado la v i l l a ;
pero volvieroa ppr la noche creyéndola vacía,
al objeto de reoc^er muebles y ropas. F.rí
Vieux-Berquin, donde no quedaba nadie el
día 13, fué rescatado un viejecito el día 13
por la mañana, entre las lineas (no
man't
land).
Las autoridades inglesas calculan que lo»
paisanos de los territorios evacuados sufrieron entre 50 y 100 casos de heridos y muertos en el bombardeo, y habrían padecido menos sin su patética obstinación en negarse
á creer en el avance del enemigo.
U n o de los refugiados, el propietario del
hotel de Estaines, nos explicaba esta c*stinación por exceso d e confianza. Si los alemanes no hablan podido avsftizar en t r e s a ñ o s ,
¿cómo creer que iban á avanzar a h o r a ? P e r o
no e s verdad—nos d e d a — q u e las autoridades inglesas les hiAíesen abandonado. S u
mujer salió de Estaires el 13 de marzo, casi
un mes antes del ataqiue de la infantería. Verdad que p a r a entonces fué cuando empezó á
hacerse grave el bombardeo.
— O t r a s gentes—^añadía el hosrteksro—prefirieron esperar á que las cosas fueran ¿ peor.
O t r a s , que habían e v a t u a d o á mediado» da
marzo, se volvieron á fines de mes, p a r a vó!-*'
ver á abandonar la pofcíación á primeros d e
abriL En la Alcaldía esaban fijados los a n u n cios indicadores de las rutas de evacuación,
caso de bombandeo, desde h a d a seis meses.
Todos los vecinos estaban advertidos de q u «
tenían á su disposición camiones automóvilea
para hacer la mudanza. Los ingieses hkíeroit
todo lo posible ppr convencer á tos vecinos d«'
que l e ^ o n v e n i a irse ¿uanto a n t e s , á m e n o s
que p l a ñ e s e n quedarse y resignarse á todo.,
Pero las gentes no querían irse.
— ¿ P e r o tampoco querrían ser capturadas?(
— E s o menos q u e naida—^añadía resueltas
mente ed hostelero.
Y esto es, d e ^ u é s de todo, lo único qu«
imiporta. Porque no e s verdad*qae las a u t o ridades inglesas hayan abandonado á los p a i sanos á los horrores dd. bombandeo. E s t á enj
interés de las tropas el t r a t a r . d e alejar á losf
paisanos del campo de b á t a l a . T a m p o c o e»
verdad, como ya hemos visto, que los ingleses no hubiesen previsto la posibilidad da
una evacuación. P e r o el hecho que importar
es que de cada d e n v e d n o s , t a n ap^padoa>
probablemente á s u s haciendas conafo á su:
propia piel, haya noventa y ocho ó noivent»
y nueve que prefieren renunciar á fus tierras,)
A sus casas y á parte de sus muebles y ves-'
tidos antes de caer bajo la jurisdiociión de lo*
ejércitos invasores.
ÍIAMIRO m MAEZJtí
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