la guerra europea - Hemeroteca Digital

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Madrid-^flUércoles 5 de Agosto de 1914
ÉONDICIOraE^DE^SCBIf^áM
MaÉiA, nn mes, IM pesetas.—Provincias, trimestre, 5.—Países 4e Ik
Unión Postal, un año, 60.—Asia y América, 70.
JTAmaro ma0no, & oéntlmomf mti-amatlo, SS"
U Idffliflistrador de l i COBRESPOflllERGIl IILITIB
«f dirigirá toda la correspondencia y giro»
Afúmelos
LITAR
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Coarta plan», 0,15 pesetas línea. Reclamo, 0.75. Noticia general, %
Noticia con título, 1,50. Comunicado, a. Extranjero, 45 por 100 aumenta
Oñdnas: Pasaje de la Alhamlira, 1. entresuelo
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LA GUERRA EUROPEA
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emania
Ruptura entre In
El Gobierno inglés declara la guerra á los alemanes por haber invadido Bélgica.--Esta
nación defenderá su suelo.—La escuadra británica en busca de la alemana.-EÍ conflicto comprende ya á cinco grandes potencias, Servia, Bélgica y Holanda."ltalia sigue neutral.-Austria no marcha bien en el Danubio.
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J
Nuestras impresiones'
L a r u p t u r a de I n g l a l o r - a con A l e m a n i a
í'o h a p o d i d o sorpreaidernos ni t a m p o c o
h a b r á s o r p r e n d i d o á n u e s t r o s lectores.
Desdo q u e sa p e n s ó en la guerra^ estab a d e s c o n t a d o el choque- entr€( l a s d o s
g r a n d e s fuerzas q u e se d i s p u t a n la hegemonía de Europa.
A l e m a n i a v e n c e d o r a e r i la a n u l a c i ó n ,
r-.in c o m b a t e , del p o d e r í o británico, y esta solución n o tenía la m e n o r probabilidad.
P e s i m i s t a s y o p t i m i s t a s no d i s c r e p a b a n
en a d m i t i r q u e la p a r t e p r i n c i p a l del conflicto residía e n L o n d r e s y e n Berlín, y
en q u e fnglaterra prestaría m a n ó fuerte
á su a l i a d a p o r s i m p l e i n s t i n t o d e conservación.
Ahora, lo q u e sí e x c e d e á c u a n t o p u d o
pensare© cis el a t r e v i m i e n t o d e Alemania
a l i n v a d i r Bélgica y Holanda, s u m a n d o
o c h o divisiones eficientes á las fuerzas
con q u e t i e n e q u e c o m b a t i r .
E n su afán d e p r e c i p i t a r los sucesos, h a
preferido, p o r lo visto, c o r r e r es© r i e s g o
m e j o r q u e r e s i g n a r s e á la c a m p a ñ a m e t ó dica q u e las deíeiisas dó la frontera oriental d e F r a n c i a l.acían i n d i s p e n s a b l e .
E s t o s actos, y la á b s t a n c i ó n i t a l i a n a ,
factor q u e n o d e b í a d e s e r d e s c o n o c i d o
p o r los a l e m a n e s , c o l o c a n á é s t o s e n u n a
situación difícil, d e la c u a l sólo puede|
sacarles u n triunfo próximo.
M u c h o valen y p u e d e n s u s 25 C u e r p o s
d e ejército', d o b l a d o s p o r las d i v i s i o n e s
d e r e s e r v a y d e la l a n d w e h r , c o m p u e s t a s
d e soldados q u e h a n servido t r e s a ñ o s ien
filis y h a n r e p a s a d o la i n s t r u c c i ó n con relativa frecuencia; pero, a u n e s t i m a n d o en
ciento las divisiones o r g á n i c a s q u e p u e di^n m e t e r e n c a m p a ñ a , h a y q u e t e n e r e n
cuenta q u e Francia dispone de cuarenta, q u e R u s i a t i e n e y a m á s d e t r e i n t a e n
la frontera, q u e I n g l a t e r r a envía seis al
c o n t i n e n t e y q u e l a s d o s p e q u e ñ a s nacion e s i n v a d i d a s , Bélgica y H o l a n d a , dispo»
n e n d e ocho m á s de e s a s u n i d a d e s .
C a d a día q u e pase, R u s i a a u m e n t a r á s u s
t r o p a s , c u y a solidez n o ofrece d u d a s ,
m i e n t r a s Italia p e r m a n e c e q u i e t a y A u s tria n o se a p r e s u r a á moveír l a s s u y a s contra Rusia.
La nota inglesa, c u y a pericia e s conocid a y c u y o n ú m e r o es a b r u m a d o r , n o perd e r á el t i e m p o t a m p o c o , n i e s d e c r e e r
q u e se p r e s t e al j u e g o d e s u s a n e m i a s ,
u e tratarán d e dividirla antes d e combar.
E s p e r e m o s , p u e s , los s u c e s o s , q u e sólo h a n d e t e n e r i m p o r t a n c i a e n el m a t dur a n t e a l a l i n o s días, p o r q u e , c o m o a y e r
coinsignámos, las movilizaciones y l a s
c o n c e n t r a c i o n e s h a n d e i m t j o ñ é r u n a tre^
g u a i n d i s p e n s a b l e á la a c t i v i d a d d'e l o s
generalísimos.
*
Res{»icto á n u e s t r a situación, e s p r e c i s o
a g u a r d a r las d e c i s i o n e s q u e t^^me el Gob i e r n o en el Consejo q u e esta tard© p r e s i d i r á Su Majestad e l r e y .
E s i n d u d a b l e q u e a n t e el e s p e c t á c u l o d e
Eur'opa enteira e n a r m a s , p u e s hasta T u r q u í a moviliza s u s t r o p a s , s e i m p o n e n m e d i d a s d e p r e c a u c i ó n sin e x a g e r a c i o n e s y
sin v a c i l a r t a m p o c o .
*
Ponemos en guardia á nuestro público
c o n t r a las i n e v i t a b l e s noticias fantásticas
q u e h a n d e c i r c u l a r en estos d í a s p a r a lueg o v e r s e d e s m e n t i d a s , conao la t o m a d e
B e l g r a d o p o r los a u s t r i a o o s .
Nosotros recogetremos c u a n t a s s e n o s
envíen, sin caer j a m á s e n la d e b i l i d a d penodísKica d e a b u l t a r l a s , "porqüie é s t o n o
sería d i g n o d e la c o n d u c t a s e r i a d e u n periódico profesional y g u e h e m o s p r o c u r a d o s i e m p r e q u e n o s sirva d e n o r m a .
A ñ a d i r e m o s a l g u n a s veces u n comentar i o i n m e d i a f o á l a s i n f o r m a c i o n e s inverosímiles y p r o c u r a r e m o s d a r los m a y o r e s
m e d i o s á n u e s t r o s lectores p a r a q u e juzg u e n p o r sí m i s m o s d e la situaoión de
tnomemto.
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Alemania y Francia
Alemanes en territorio francés.
PARÍS 4
Se anuncia que yna compasftía de Bnfente-
ría alemana ha entrado en territorio francés por un paraje próximo á Mars-le-Tour.
Un mensaje de Poincaré al pueblo francés.-—
Aprobación de varios proyectes.—Vivas á
Italia.
PARÍS 4
En la sesión verificada hdy en el Senado
V en la Cámara de los Diputados se dio lectura á un mensaje dirigido por el presidente
de la República al pueblo francés, que dice
asi:
crAntes de sernos declarada la guerra, antes de marcharse de esta capital el embajador de Alemania, h a sido violado el territorio
francés, y, sin embargo, anoche fué cuando
nos declaró la guerra el Imperio alemán.
Desde hace ya m á s de cuarenta años, los
franceses venimos ahogando deseos de legítim a s reparaciones y dando ejemplo de una
g r a n nación, que emplea su fuerza tan sólo
en pro del progreso y dei bien de la Humanidad.
No se la puede reprochar á Francia desde
que se inició la crisis ningún acto, ningún
gesto, ninguna palabra que no haya sido pacífico y conciliador. A la hora de trabarse
los primeros combates puede Francia hacerse á sí misma la justicia de decir que hasta
el último momento.hizo supremos esfuerzos
para conjurar u n a guerra cuya aplastante r e s .
ponsabiiidad es Alemania la que ha de tenerla ante la Historia.
Al día siguiente del en que nuestros abados y nosotros expresábamos públicamente
la esperanza de que proseguirían pacíficamente las gestiones iniciadas bajo los ¡mspicios del Gabinete de Londres, Alemania ha
declarado repentinamente la guerra á Rusia,
invade el territorio de Luxemburgo, insulta
de ultrajoso modo á la noble nación belga é
intenta sorprendemos á traición en plena
conversación diplomática. Pero Francia, tan
vigilante cuan pacífica, estaba preparada, y
nuestras tropas de cobertura permitirán el
que termine metódicamente la movihzación.
Nuestro vabente Ejército se ha alzado ardiendo en generoso impulso para defender
el honor de la bandera y el suelo de la Pa.tria.
El presidente de la República, fiel intérprete del unánime sentir de) país, ha expresado
á las tropas de mar y tierra la admiración
y la confianza que en ellas tienen puesta todos, los franceses.
Unida estrechamente en un mismo sentimiento, perseverará la nación en la serenidad de que ha dado cotidianas pruebag desde que se inició la crisis. En la guerra que
se está entablando, Francia tendrá para sí
el derecho del que no pueden impunemente
desconocer las naciones la eterna potencia
moral, y será defendida heroicamente por to.
dos sUs hijos, reunidos fraternalmente en común indignación contra el agresor, y la misma fe patriótica.
Secundada fielmente por su aliada Rusia y
sostenida por la leal amistad de Inglaterra,
Francia está viendo que de todas las partes
del mundo civilizado le llegan votos y simpatías, representando una vez m á s hoy día
ante el universo la libertad, la justicia y la
razón. Arriba los corazones .y ¡viva Francia!»
A la terminación de la lectura en ambas
Cámaras todos los asistentes se pusieron en
pie y dieron numerosos vivas á Francia y
á Poincaré.
También se dieron vivas á Italia por su
gallarda actitud ante el conflicto.
Choques en la frontera francoalemana.
de sitio prohibo la formación de grupos en la
vía pública.
Los que cometan actos de pillaje y los autores de gritos sediciosos serán juzgados por
un Consejo de guerra.
Durante la noche del hmcs, los agentes detuvieron 150 individuos. Se han tomado precauciones para que las fáiiricas de alumbrado funcionen normalmente por espacio de
largo tiempo.
La escuadra francesa.
PARÍS 4
Comunican de Tolón que la escuadra francesa ha salido de diciio puerto con rumbo desconocido.
Captura de espías.
PARÍS 5
La Policía ha detenido á unos cincuenta
individuos so.specliosos de espionaje.
La mayor parte son extranjeros que se hacen pasar por comerciantes. Entre los detenidos figuran un antiguo gendarme francés
y su hijo.
Uno de los espías proponíase destruir la
estación rfulinlelegrafica de la torre Eiífel.
Los alemanes atacan el fuerte de Longwy
sin éxito.
BRUSELAS 4
Las fuerzas aleniaDds q u e invadieron Luxemburgo han intentado invadir á Francia
por Longwy.
Bombardearon esta ciudad y los fuertes
que la defienden.
La Artillería francesa respondió enérgicamente, y después de un combate encarnizado, los alemanes intemáionse en el Luxemburgo nuevamente.
En la Cámara de los Diputadas.—Habla
M. Viviani.
PARÍS 4
A las tres de la larde, el presidente de la
Cámara de los Diputados, M. Dcschanel, declara abierta la sesión. Ln la tribuna diplomática se nota la presencia del embajador de
Rusia, M. Isvolski.
Después de hacer el elogio fúnebre del malogrado jefe de lus socialistas, M. Jaurés, el
cual fué escuchado en medio de un silencio
religioso, M. Deschanel es saludado con aplausos entusiastas, y concede la palabra al presidente del Consejo, M. Viviani.
Este se levanta y da lectura al mensaje
presidencial, que es escuchado por todos los
diputados, puestos de pie.
Al terminar, xma frenética ovación estalla
en la Cámara.
El púbhco secunda con sus aclamaciones
las de los diputados, siendo un espectáculo
emocionante el que ofrece la Cámara.
M. Viviani procede después á hacer u n a
exposición de la situación diplomática, sonan.
do grandes aplausos cuando el jefe del Gobierno rinde homenaje á la verdad y desmiente la^ falsas noticias de que los aviadores
franceses hayan volado sobre territorio alemán y belga.
Alsacianos fusilados.
PARÍS 5
Diez y siete alsacianos que intentaban cruzar la frontera para pasarse á Francia han
sido fusilados en Mulhouse.
Final de la sesión de la Cámara francesa.
PARÍS 4
Erpresidcnte del Conseio, M. Viviani, anun
cía el resullado de la votación de los proyec.
tos de leyes que han sido sometidos á t4
aprobación del Parlamento, y añade que éste
PARÍS 4
no ha suspendido sus sesiones, quedando
Durante la noche última se han realizado así asociado al Gobierno para la defensa nanumerosas incursiones de inspección en la cional.
frontera francesa por parte de los alemanes.
M. Viviani agradece al Parlamento el reEn Suarce se produjo ayer mañana el si- confortante
espectáculo que ha dado hoy, y
guiente incidente:
saluda á la nación, cuyos partidos, olvidanUn pelotón de dragones alemanes hirió & do todas sus rencillas, se han confundido en
un aduanero francés, y uno de los dragones una sola voluntad para la protección de la
resultó muerto.
Patria.
En Urbeis, región de Traize, algunas patruTambién üene un caluroso saludo para la
llas alemanas franquearon la frontera y desjuventud, que, metódicamente oiganiznda,
truyeron las garitas de los aduaneros y los marcha
hacia la frontera, la frente levantahilos telegráficos.
ttá V el corazón valiente.
Cerca de Vellecort, en la región de Belfort,
(iHagamos frente á nuestro destino—dijo—,
algunos oficiales alemanes, seguidos de un esseamos hombres y aclamemos á Francia incuadrón, practicaron un reconocimiento en
territorio francés; pero otro escuadrón fran- mortal.1)
M. Viviani fué entusiásticamente ovaciocés les salió al paso, obligándoles á volver
nado.
grupas.
El presidente de la Cámara, M. Deschanel,
Barco alemán fugitivo.
dijo que todos los representantes de la naLISBOA 5
ción se asocian al Gobierno y ofrecen á la
Dos cruceros franceses han encontrado al Francia un Ejército que nunca se alzó por
Sur de Portugal al vapor alemán «Picador», una causa m á s bella ni más justa. Benditas
é intentaron darle caza; pero el buque alemán sean nuestras tropas de m a r y de tierra para
consiguió huir, entrando de noche en el Tajo. la' defensa del deretho y la salvación de la
civilización. ¡Viva la Francia!
Medidas de Policía.
Todos los diputados, oii pie, rcjiiticron los
PARÍS 5
vivas á Francia y abüii'Jniiíiron '•.' Cimitníx en
El prefecto de Policía ha publicado un ban- medio de la m á s patriótica emoción.
La G¿ixiai'a m ba a p i a w d o nsunc dic».
dQ:«B ^l que advierte que en vista del estado
Después de im bombardeo.—Buques
alemanes á pique.
LONDRES 5
Dicen de París, con fecha 4, al Daily Chronicle, que después do bombardear á las ciudades argelinas de Bone - Philippeville, los
i.-rucoros aieniancs <(Panlher)> y uGroben» y el
acorazado Ureslau, fueron sorprendidos por
un crucero francés, resultando el upanIhcr» echado á pique y apresadas las otras
dos unidades.
Rumores desmentidos.
ARGEL 5
Ninguna información seria permite dar crédito basta ahora á los dcspaclios anunciando la destrucción del uPanther» y la captura
de otros dos navios alemanes.
Alemania y Rusia
Una alocución del zar.
SAN
PETERSBURGO 4
En una reunión verificada en el Palacio de
Invierno, á la que asistieron ;.-eprc3 .nlanlr's
del Ejército ruso, el zar Nicolás, dirigiéndose
á ellos, pronunció las siguientes palabras:
(dlusia., nuestra grande Patria, lia acogido
C(jn calma y dignidad la noticia de la declaración de guerra.
"Uue tenga caima y dignidad hasta el final, pues declaro soloiuneiuente que no haré la paz Jiasia que el úitunu soldado enemigo haya salido de nuestro territorio, y me
dirijo á todos vosotros, representantes de mis
queridas tropas de la guardia y de las tropas
de la circuiicrijición de San Petersburgo, y
en vuestras personas me dirijo á todo mi
Ejército unido, unánime y tuerte como una
muralla do granito, y á todos los bendigo pa^
r a la obra de la guerra.»
En el Ijiurio ü¡icial de San Lo.er-ibuiao so
ha publicado el siguiente manifiesto imperial:
«i-'or la gracia de Dios, Nos Nicolás II, eiaperador autócrata de todas las Rusias, rey de
Püloaia, gran duque de Finlandia, etc., á todos mis líeles subditos íiago saber:
Rusia, que por la le y por los lazos de sangre es la madre de los pueblos eslavos, y que
permaneciendo fiel á sus tradiciones históricas jamás los miró con indiferencia, pues con
unanimidad perfecta é inquebrantable fuerza
se hallan ligados los sentimientos fraternales
del pueblo ruso y los pueblos eslavos, ha salido de su actitud pacífica en estos últimos
días al ver la conducta de Austria, que, no
contenta con exigir á Servia condiciones verdaderamente inaceptables para un Estado n
dependiente, ha prescindido de la solución
pacífica y h a condenado de antemano al Gobierdo servio, rechazando la mediación amistosa de Rusia.
Siguiendo este proceder, han invadido una
noche sus tropas el territorio servio y h a n
bombardeado una ciudad abierta como Belgrado.
Ante semejante situación nos vimos olí!,
gados á adoptar ciertas medidas y preca iclones consideradas necesarias, poniendo
nuestro Ejército y Marina en pie de guerra,
mientras entablábamos las negociaciones
amistosas para velar por la seguridad ae
nuestros hermanos.
Durante las negociaciones, Alemania, aliada de Austria, en contra de lo que nos hacían esperar nuestras buenas relaciones y la
sinceridad con que habíamos procedido ai
adoptar las medidas militares, sin prevención
a l j ^ n a contra ella, nos manifestó bruscamente su hostilidad, y después de reclamar contra nuestras medidas, declaró la guerra á
Rusia.
Hoy ya no se trata solamente de defender
á un pueblo hermano, injustamente atropella.
do, sino de defender el honor, la dignidad y
la inteigridad de Rusia y salvaguardar el
puesto que ocupa entre las grandes naciones.
Creemos que todos nuestros fieles subditos
se aprestarán unánimes á la defensa de su
Patria.
Que las discordias interiores sean olvidadas
'• en esta hora de terrible prueba y que la
' completa idenüficación de sentimiéntog del
! zar Con su pueblo haga que Rusia se levani te como un solo lioinbre para contener el
avance insolente del enemigo, convencida de
la justicia que le asiste y fiada en los designios do la Providencia.
Imploramos la bendición de Dios para la
santa Rusia y para sus valerosas tropas.»
El Gobierno ruso ha concedido una moratoria para todos los pagos que debieran haber vencido á fin^ del mes pasado, prorrogando el plazo ha.=!ta fines del mes actual.
No hay confirmación.
En las primeras horas de la madrugada se
continuaba sin tener confirmación oficial del
cüi.nonlro de la Ilota alemana con la rusa del
Báltico^ ÚQ la destrucción do4«i s^^uAda.
Inglaterra y Alemania
El estado de guerra.
LONDRES 4
La Agencia Reuter ha sabido que esta noche, á las once, existía ya el estado de guer r a entre Inglaterra y Alemania.
Explicación no aceptada.
ViGo 4 (11 n.)
Se h a recibido un radiograma diciendo
que Alemania ofreció á Inglaterra explicar
después de la guerra las razones que la obli.
garon á violar el territorio belga; pero que
Inglaterra, no conformándose con tal ofrecimiento, le ha declarado la guerra.
La escuadra inglesa.
LONDRES 4
La escuadra inglesa movilizada se encuentra en el mar del Norte.
En Gibraltar.—Un ofrecimiento de Australia.
ALGECUÍAS 4 (10 n.)"*
Continúan en Gibraltar los preparativos
bélicos.
Ha llegado el crucero ¡cCanarven», que h a
detenido un vapor qué fievaba mil toneladas
de carbón con destino á Venecia, y lo ha d e .
coniisado.
"Se han recibido informes én la Agencia
Reuter de que el Gobierno inglés ha recibido
aviso que Australia enviará á la metrópoli
un ejéíxálo de 20.000 hombres.
La declaración de guerra.
LONDRES 5
El Gobierno inglés ha declarado la guerra
al Imperio alemán.
Marcha del embajador.
BERLÍN 4
El embajador inglés ha pedido sus pasaportes.
Una ñola de la Agencia Reuter.
LONDRES 5
La Agencia Reuter, publica la siguiente
nota:
"El Foreing 0¡{ice maninesta que é. consecuencia de haber sido rechazadas por el Gobierno alemán las peticiones que por el Gabl.
nete de Londres se le hicieron respecto á la
neutralidad de Bélgica, y á pesar de que se
habían dado seguridades al imperio británico
de que Alemania respetaría dicha neutralidad, el Gtibinete de Berlín no ha cumplido
su promesa y por ello el embajador ingles er
Berlín ha recibido órdenes p a r a que pidiere
pasaportes y en nombre de Inglaterra decid'
rase la cuerra ai imperio alemán.
Alemania é Inglaterra están, pues, en gue^
rra—termina diciendo la nota—desde anoclM
á las once.»
Regreso de fuerzas iaglétois á la metrópoli
LONDRES 5
Dos divisiones y una.brigada de Caballerlt
de los ejércitos de la India van á regresar i
la metrópoli.
En Msca de la escuadra alemana
La flota británica sale con rumbo
desconocido.
LONDRES 4
Han zarpado con rumbo desconocido variai
divisiones navales, que van á reforzar 6. la;
ilotas inglesas de primera hnea.
Estas, á la hora presente, buscan á las es
cuadras germánicas para destruirlas.
Parece que el almü-ante Jellicoe será quiei
mande á las flotas británicas en esta luchí
decisiva.
Naturalmente, ignórase aquí si la gran ba
talla será librada en aguas del Báltico ó de
m a r del Norte.
Créese que los alemanes, si aparecen la
flotas británicas antes de que ellos hayan pe
dido destniir la escuadra rusa, encerrará:
sus acorazados en Kiel y esperarán los acoc
tecimientos.
Un combate nayal en Canarias
Un crucero inglés echa un buque alemán
pique y apresa otro.
ALGECIRAS 5 (8 m.)
Según noticias que acaban de fiegar de G
braltar, ha habido un combate naval frenl
á Canarias.
Un cracero inglés encontró á dos buquí
de guerra alemanes y les acometió.
Después de u n a lucha encarnizada, echó
pique á uno de ellos y apresó al otro.
Há traído á éste á Gibraltar.
La noticia causa aquí gran sensación.
N. DE i.A R.—Esta noticia ha sido desme
tifia 1.",. i;i tarde y será una de tantas (
las que s<! lanzan en estos'días para obten
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