VEJIGA NEUROGENICA DE LA POR TRAUMATISMO MEDULA P o r el D r . J U A N IRAZU L o s t r a u m a t i s m o s de la médula o r i g i n a n lesiones vesicales de origen neurógeno, que alteran la fisiología n o r m a l de la micción y producen la paraplejía vesical ( 3 ) , (3), (4) N u e s t r a experiencia se apoya en la observación de u n o s 15 casos en t o t a l ; 4 de los cuales presentamos a vuestra consideración, en el deseo de hacer un modesto aporte al tema ( 5 ) . T o d o s conocemos ía angustiosa situación de estos pacientes, que p o r su mísera situación se los conceptúa c o m o lisiados inútiles para u n a vida activa, lo que n o es cierto, pues su reabilitación al medio social, lo ha d e m o s t r a d o ya. Es de esperar, pues, que las autoridades p u e d a n a l g ú n día n o lejano, destinar u n lugar para la internación y t r a t a m i e n t o adecuado del parapléjico, que pueda devolverlos a la sociedad c o m o sujetos útiles, que n o resulten u n a carga para la familia ni para el Estado. La laboroterapia de estos lisiados los distrae de sus dolencias, haciéndoles m á s llevadera u n a supervivencia breve, que mientras dure debemos alentarla con la esperanza de u n a recuperación t o t a l , que acaso nunca llegará. L o s t r a u m a t i s m o s que producen lesiones medulares suden ser violentos; por caídas, aplastamientos y armas de f u e g o . Estas distintas modalidades de t r a u m a t i s m o s se a c o m p a ñ a n de u n a serie de lesiones del estuche óseo de la m é d u l a ; la c o l u m n a vertebral, tales c o m o el esguince, luxaciones, f r a c t u r a s de ios cuerpos vertebrales, apófisis espinosas, arcos vertebrales y t a m b i é n lesiones vasculares que ocasionan h e m a t o m a s ; que llegan a c o m p r i m i r la médula y a degenerar en hematomielía. El sitio de elección de estas lesiones suele ser en la parte más flexible del tronco, a nivel de D 12 y L 1. Según M e n a r d , sobre 3 8 3 fracturas de c o l u m n a de diverso tipo, 158 h a b í a n recaído allí. El m a y o r n ú m e r o de las fracturas se originan en f o r m a indirecta, p r o d u cien do a r r a n c a m i e n t o y a p l a s t a m i e n t o . El mecanismo es de flexión de la col u m n a dorsal sobre la l u m b a r , con a r r a n c a m i e n t o de apófisis espinosa D 12 y L 1 p o r el l i g a m e n t o supraespinoso, L a cresta espinosa es arrancada p o r el ligam e n t o interespinoso y las l á m i n a s p o r el l i g a m e n t o a m a r i l l o ; p o r ú l t i m o la gran e n v o l t u r a ligamentosa posterior arranca de atrás hacia adelante la parte superior del cuerpo vertebral de la misma vértebra, la cual de este m o d o es frac- 278 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA t u r a d a de atrás hacia adelante en toda su extensión. E n la presión vertical en cambio, h a y a p l a s t a m i e n t o p r i m i t i v o del cuerpo vertebral, luego, arrancamiento posterior consecutivo de la apófisis espinosa y de la lámina. Las fracturas se suelen a c o m p a ñ a r de esguince y luxación. E n los casos t i p o de fractura simple p o r arrancamiento, la fractura del cuerpo vertebral tiene 2 fragmentos, u n o superior p e q u e ñ o y delgado y u n o inferior más v o l u m i n o s o . El desplazamiento es tal, que el f r a g m e n t o superior se dirige hacia adelante, el f r a g m e n t o inferior hacia atrás; este f r a g m e n t o tiene un borde póstero-superior nríi.í>afi Qíy.xóikzícl ¿b LAB. m&oiosM Cem áalcropOMeltor «¡»!» wá*^ y N" SkquMta. !. — Mecanismo de f r a c t u r a de columna. a g u d o que c o m p r i m e la cara anterior de la médula. P o r otra parte, la vértebra suprayacente a la fractura y que se ha dirigido hacia adelante, comprime p o r su l á m i n a la cara posterior de la médula, que de este m o d o es aplastada entre dos eminencias óseas. L o s s í n t o m a s que producen los t r a u m a t i s m o s medulares varian según el sitio de la lesión. Si la lesión ósea está situada p o r d e b a j o de L 1, h o hay pará lisis, a m e n o s que exista una compresión de cola de caballo. U n i c a m e n t e se observan t r a s t o r n o s anestésicos en f o r m a de silla de m o n t a r a nivel de la región sacra. E n las fracturas L 1, D 12, la médula sacra y una parte de la médula l u m bar son lesionadas; existe paraplejia flácida, parálisis vesical con retención de orina y constipación. 279 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA Las fracturas de las vértebras dorsales medias, originan paraplejía y p a r á lisis de las paredes abdominales. E n las f r a c t u r a s dorsales superiores, la dificultad respiratoria es intensa p o r la parálisis de los músculos respiratorios accesorios. E n las fracturas de la región cervical inferior p o r d e b a j o de la I V cervical, dan cuadriplejía; parálisis del centro cilio espinal con lesíohes aculares. Las lesiones p o r encima de la I V c, son incompatibles con la vida, por lesión de los orígenes del frénico, que va seguida de asfixia (Figs. 1, 2 y 3 y esquema 1 ) , Begouin ( 1 ) . El diagnóstico de sección o compresión puede hacerse guiado por los sínto- PATOLQGÍA SKCUgNTOS LÍMITES QUIKÓBG1CA D«L RAÍCF.S RAQUIS C I W T R 0 9 MBDULARB» 4.', pares Centro respiratorio. MC. Médula t, II. 111, vértebra» 1.*, í \ cervicales. Prexo cer- Origen real del nerce rel es!. cero ¡cale». vical. vio frénico. MB. Médula IV, V, VI. Vil, vér 5.', 6.», 7.', pare» Reflejo del miembro feraquial tebras cervicales, cervicales, superior. Centro cil.y par dorsal Plero lioetplnal. i dorsal. braquial. MD. Médula II, ¡II, IV, V, VI, Vil,2.°, 5.». 4.', 5.", 6," Reflejo abdominal. dorsal. VIII,IX, vértebras T.°.8.°.ft.*, 10, ti, 12 dorsales. Nervios indorsales. tercostales. MU. Médula X. XI y XII dorsa I.\2.°, 5.°, 4.*, pare» Reflejo patelar. Reflelumbar lumbares. Pie,re lam jo cremaatérlcoles. bar. Plexos / Reflejo plan1 tar.deltendón S er0 5.» lumbar, I." sacro.? " V e Mulles. I vértebra lumbar, MS. Médula ¡acro-i sacra. a CM. Cono II vértebra lumbar. 5.°, 4.* 5. sacro*. Ner\ coxi- /Reflelos medular. ptOCOJrig0O. I ge9- I\ anales, vesicales. N'-' 2. Relación entre los segmentos de la médula y las vértebras. mas. Asi, la abolición completa de la motilidad, sensibilidad y reflejos, h a r á pensar en la sección m e d u l a r ; la existencia de reflejos y desaparición incompleta o disociación de sensibilidad hará pensar en la compresión. El examen radiográfico y la mielografía buscando bloqueos, lo c o n f i r m a n . Fisiopatología; T o d o t r a u m a t i s m o serio de la médula p r o d u c e : 1) Shock m e d u l a r seguido de atonía vesical, la vejiga n o manifiesta contracciones al cistóm e t r o hasta que pasen algunas semanas. 2 ) Las lesiones p o r d e b a j o del centro medular, en cola de caballo y cono, son de buen pronóstico y d a n u n tipo a u t ó n o m o de micción. 3 ) E n las lesiones p o r arriba del centro de micción h a y a u t o m a t i s m o vesical, que vacía la vejiga rítmicamente pero sin percibir el de seo ( 6 ) y ( ' ) . I REVISTA A R G E N T I N A 280 DE UROLOGÍA H a y q u e c o n s i d e r a r : V ) P e r í o d o del s h o c k m e d u l a r . A q u í , h a b r á q u e t r a t a r el s h o c k ; r e d u c i r o i n m o b i l i z a r la c o l u m n a p o r p a r t e del o r t o p e d i s t a y c a t e t e r i z a r al p a c i e n t e después de las 12 h o r a s de o c u r r i d o el accidente. A s í se espera 3 d í a s r e p i t i e n d o l o s c a t e t e r i s m o s y se le i n v i t a r a al p a c i e n t e p a r a que e x p u l s e la o r i n a . A l 3er. d í a se colocará u n ( T i c ) T i d a l - i r n g a c i o n - c i s t o t r o m e c o n él, y así se c o n t i n u a r á l a v a n d o y e j e r c i t a n d o la v e j i g a p o r ese m e d i o Tratamiento• de cistométrlco s e m a n a l , a n u n c i a r á la a p a r i c i ó n de las c o n t r a c c i o n e s en el t r a z a d o de la c u r v a c o r r e s p o n d i e n t e en el g r á f i c o . Esquema del mecanismo de I* fractura por fitxión. — Arrancamiento de ¡a apófisis espinosa, de tas lámina» y del cuerpo vertebral. N'-' ?. — C e n t r o s m e d u l a r e s — E s q u e m a del m e c a n i s m o de la , . . c t u r a por frttión vertical. Aplastamiento primitivo del cuerpo vertebra!; luego a r r a n c a m i e n t o p o s t e n o r consecutivo de la apófisis espinosa y d e las láminas. y raices c orrespondientes; D u r a n t e ese p e r í o d o de i r r i g a c i ó n , el n e u r o c i r u j a n o practicaría la l a m í n * . t o m í a p a r a d e s c o m p r i m i r la m é d u l a y se v i g i l a r á n las escaras. E l 2" p e r í o d o de recuperación de la m i c c i ó n ; se v i g i l a r á n las complicaciones m o v i l i z a n d o al p a c i e n t e lo m á s r á p i d a m e n t e p o s i b l e c a m b i á n d o l o de posición cada 3 h o r a s . L a i r r i g a c i ó n se la r e t i r a r á c u a n d o la vejiga se vacie sin resid u o a p r e c i a b l e ; de lo c o n t r a r i o si retiene se d e b i l i t a r a el cuello p r a c t i c a n d o u n a resección e n d o s c ó p i c a . C A S U I S T IC A f W / - S J 4 2 a ñ o s I n g r e s ó 1 3 - 1 1 1 - 5 3 al H o s p . A r g e r i c h p o r g u a r d i a , después de h a b e r s e c a í d o en k b o d e g a ¿ í b a r c o " e n q u e t r a b a j a b a ; con d i a g n ó s t i c o de f r a c t u r a d e c o l u m n a v e r t e b r a l f r a c t u r a d? base de cráneo, Se n o , l l a m a en c o n s u l t a , pues el p a c i e n t e r e n e n e orvna 281 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA y materias, presentando paraplejía flácida con los signos de una sección medular; abolición de la sensibilidad y motilidad sensitiva y refleja. D u r a n t e los 3 primeros días se le m a n t u v o con sonda permanente, cerrada y evacuando la vejiga cada 4 horas. El paciente recobró el conocimiento a la semana y comenzó a escararse, pues estaba inmovilizado. Se instaló un ( T i c ) y la cistotonometría no acusó contracciones. Visto p o r el neurocirujano se ordena radiografía que muestra una fractura de D . X I — X I I y L. I. Se efectúa una trepanación del raquis y la médula esta sólo presenta edema p o r compresión. A los 7 meses de irrigación, aparecen al registro del cistómetro contracciones con cuya m á x i m a intensidad n o serían capaces de evacuar el contenido vesical. Cistoscopia: El cuello está sin movimientos al ordenar el cierre y 1a apertura. Se le retira el ( T i c ) y orina automáticamente, sintiendo la sensación de plenitud, pero cuando se levanta de la cama pierde orina. E n buen estado N " 4 . — Caso 1 — D e f o r m a c i ó n en D X I — XI y L. general es dado de alta el ( 1 4 - X 1 - 5 3 ) con una curva más horizontal que el n o r m a l ; r i t m o de micción de 2 hs. E x a m i n a d o el 2 0 - V I I - 5 4 . Micción automática entre 1 y 3 hs. día y noche, n o hay retención voluntaria, usa bolsa de goma de día y papagallo de noche. T i e n e sensación de plenitud vesical y sabe que debe orinar, pues si n o se m o j a . Orina limpia. Sexualidad disminuida en todas sus etapas. Marcha defectuosa. Caso 2. — H . E., 3 6 años. Ingresa al H o s p . Argerich 2 5 - V I - 5 3 procedente de Chile donde fué internada después de un accidente de a u t o en la cordillera el 17-11-53 y es inmediatamente atendida en el Hospital de neurología y cirugía cerebral, del P r o f . Asengo. E n efecto, f u é internada en estado de shock p o r un trauma de tórax y columna, con paraplejía. El examen neurológico comprueba que el límite de sensibilidad estaba en D . 6. Prueba de Quekencted-Ayer positiva para bloqueo. La prueba de Stockey, ídem. El cuadro es el de una sección dedular en D, 7 D . 8. La radiografía c o m p r o b ó fractura y desplazamiento i m p o r t a n t e a ese nivel, por lo que se decide explorar. Operación: 2 - I I I - 5 3 . laminectomía y exploración de médula dorsal a nivel de D . 7, D . 8, Los arcos posteriores de dichas vértebras están móviles y se los retira sin m a y o r esfuerzo. La meninge ha desaparecido adherente al hueso, el tallo medular está aparentemente intacto pero edematoso. Se reseca la parte inferior de D . 6 c o m p r o b a n d o que hacia arriba n o continúa el 282 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA edema medular, se hace un s o n d a j e con nelatón, hacia arriba y a b a j o sin dificultad. Para explorar las caras laterales es necesario seccionar una de las raíces en el lado derecho para girar la médula y poder ver las lesiones que una compresión p o r la arista ósea que hace eminencia en el canal raquídeo. Esta arista se reseca parcialmente viéndose también la fractura de los cuerpos vertebrales que sangran. E n el p o s t o p e r a t o r i o n o se modifica la paraplejía. La paciente es atacada de un proceso febril p o r posible pielonefritis y escaras. Es movilizada cada 3 horas. El 28-11-53. es examinada p o r el t r a u m a t ó l o g o y el 2 4 - V - 5 3, después de largo tratamiento de transfusiones, antibióticos y sulfas, se le practicó una cistoscopia, c o m p r o b a n d o la existencia de una intensa cistitis y probable lesión ureortal derecha. Se practicó una cistotonometría, comprobándose una vejiga tónica. Se efectuaron d u r a n t e el tratamiento lavajes vesicales. Ingresa al H o s p . Argerich 2 5 - V I I - 5 3 . A su ingreso está afebril, persiste su paraplejía con esbozo de contracturas y m o v i mientos. T r e s días después se quita la sonda permanente que se cambia, efectuando un examen N y 5. — Caso 2 — A p l a s t a m i e n t o vertebral D 6, N9 6 . — C a s o 2 — Urograma. pielectasia derecha. cistométnco, que demuestra la existencia de contracciones vesicales insuficientes — P R . — 28 cms.. P M V . = 3 7 cms. p o r medio del ( T i c ) , instalándose este a p a r a t o de sifonaje. Reaparece un nuevo cuadro febril después de 2 meses de tratamiento en que la vejiga habla recuperado una contracción de 6 0 cm. Se quita la irrigación y es necesario recurrir a toda dase de exámenes clínicos y al examen pielográfico que demuestra ligera ectasia piélica R. D . C o m o la fiebre altísima n o cede a n i n g u n o de los antibióticos conocidos, se recurre al Salvarsan pensando en una posible infección de espirilos y a las primeras inyecciones la fiebre cede completamente. Su vejiga, comienza a va.ciarse en f o r m a automática parcialmente y con residuo: sus escaras se curar lencamente y en la actualidad sólo realiza gimnasia de paralelos y masajes, p u d i e n d o dedicarse a algunas labores domésticas, 2 0 - V I I - 5 4 . Micción automática cada 2 hs. N o hay sensación de plenitud. Marcha defectuosa, camina con topes y bastones. Caso 3.—G. C . , 33 años, del Servicio de Ortopedia y t r a u m a t o l o g í a del P r o f . Castillo Odena del Pol. Argerich, H . C . 1 6 1 6 1 . Hace 2 años resbala y cae en u n p o z o , s u f r i e n d o una 283 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA lesión de la columna seguida de p a r a p l e j í a : retención de orina y retención de materias. Se le enyesa p o r fractura de c o l u m n a y es sondada 2 veces al día d u r a n t e u n mes y luego aparece el a u t o m a t i s m o horario. Al 41? mes se le retiró el yeso. l i a estado internada en 2 hospitales y dice haber permanecido siempre en cama. H a y buen estado general y mantiene su paraplejía con hipertrofia muscular más marcada en el muslo derecho y ambas piernas. Hi.perreflexía patelar y aquiliana izquierdas, arreflexía patelar y aquiliana derecha; trastornos de la sensibilidad, ano-perineal. N o hay Babinsky. Diagnóstico: síndrome de cono medular y raíces a p r e d o m i n i o derecho. Escaras en nalgas y muslos. Cistoscopía: V e j i g a con capacidad reducida 1 0 0 c.c., uretra libre, hay sensibilidad, residuo n u l o , mucosa congestiva y edema de cuello. Radiografía de columna: sacro h o r i z o n t a l , probable luxación y díastasis vertebral l u m b o sacra, no se observan fracturas. Radiografía aparato urinario: directa, negativa: u r o g r a m a escretor, f u n c i ó n renal y m o r f o l o g í a normal. Cistotonometría: ( 1 5 - 7 - 5 4 ) . Capacidad 1 0 0 c.c. contracción máxima 35 cm. Diagnós- tico: Vejiga a u t ó n o m a . I ratamiento: ( T i c ) , régimen cetógeno, cloruro de a m o n i o y esperar una posible m e j o r í a local y reeducación en la micción. Caso 4. F, R. S., 3 4 años. Hace 13 meses s u f r i ó una herida de bala en la región dorsal, que produce inmediata paraplejía, con retención de orina e incontinencia. Fué internado en el I n s t i t u t o de neuropsiquiatría Costa Boero y lo tuvieron con sonda abierta a un papagallo y tallado un mes más tarde p o r habérsele p r o d u c i d o una hematuria y fiebre. Después de esa operación, mejoró sin n i n g ú n o t r o t r a t a m i e n t o . Cinco meses después de estadía en ese Instituto, es internado en el Pol. Argerich con el siguiente estado, paraplejía flácida, escaras sacras y de los talones, talla hipogástrica. Acusa el paciente dolores radiculares localizados a los músculos del a b d o m e n . El ( 1 0 - X I - 5 3 ) se instala un ( T i c ) p o r la sonda suprapúbica y el ( 2 - X I I - 5 3 ) se observan contracciones reflejas de recuperación vesical. El ( 7 - I I I - 5 4 ) , se retira la Pezzer y se coloca sonda p o r uretra, lavando diariamente con n i t r a t o de p l a t a ; a la semana se cierra la fístula hípogástrica y es dado de alta con u n a curva cistotonométrica en franca recuperación. ( P R ) con 1 8 0 c.c., 55 cm. ( D O ) ausente. Reingresa el ( 1 3 - V I I - 5 4 ) p o r sus algias radiculares, n o ha m e j o r a d o el estado de su paraplejía. La curva cistotonométrica el ( 1 5 - V I I - 5 4 ) es 284 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA la siguiente: capacidad 1 0 0 c.c., esfínter incontinente más allá de esta cantidad. Existen contracciones que aumentan de intensidad al repetir los controles, la m á x i m a presión obtenida 72 cm., se considera suficiente para evacuar la vejiga sin residuo; falta el ( D O ) y el ( D D ) . Examen radiográfico: El proyectil se ve p o r delante de la X I costilla, n o se observa lesión ósea vertebral; urograma funcional y m o r f o l ó g i c o n o r m a l . Cistoscopía: Existe erección pronunciada del pene al estímulo del glande pero falta la eyaculación. Insensibilidad de uretra y vejiga. Capacidad 1 5 0 c.c.. mucosa congestiva p o r cistitis de incrustación en la vecindad del cuello. El esfínter ha perdido gran parte de su continencia. H a y piuria marcada. Tratamiento: Se instala un ( T i c ) para ejercitar su vejiga y m e j o r a r la piuria; se aconseja practicar estímulos en zonas vecinas a la vejiga, masaje general, gimnasia y laboroterapia. N'-' 8. — Caso 4 — Proyectil sobre 1 l 9 costilla derecha, probable sección intervertebral a ese nivel C O M E N T A R I O S De los casos referidos sacamos en conclusión que los traumatismos serios de la columna producen lesiones medulares con shock, cuya duración alcanza semanas o meses. Después de pasado ese período en que, como consecuencia del mismo la vejiga se paraliza, perdiendo sus funciones habituales ocurren dos situaciones: una de ellas es la aparición del automatismo medular y en este caso el traumatismo ha respetado el centro medular; la vejiga no recupera, pues, todas sus actitudes; no es ya una micción ordenada y regida por el cerebro la que efectúa, sino desordenada, sin control. Como lógica consecuencia su ritmo se altera y como el deseo no es percibido y no puede haber inhibición cerebral, el paciente, de estar alerta a la sensación de plenitud para no mojar, tanto de día como de noche. La infeción vesical, tan frecuente en estos enfermos a causa de cateterismos sépticos o sondas en permanencias, disminuye la capacidad vesical y aumenta la frecuencia y la urgencia. 285 REVISTA ARGENTINA DE UROLOGÍA L a otra situación seria, la de u n t r a u m a t i s m o m e d u l a r , que lesiona el cent r o de la micción d e j a n d o a la vejiga h u é r f a n a del r e f l e j o m á s i m p o r t a n t e ; aquel que p r o d u c e contracciones suficientemente f u e r a del d e t r u s o r c o m o para evacuar la vejiga sin residuos. F i n a l m e n t e debemos referirnos t a m b i é n a las complicaciones o b s e r v a d a s ; ya de orden urológico c o m o , la cistopielitis y la ectasia pielocalícial. D e los genitales, erección sin eyaculación. D e o r d e n neurológíco; las parálisis, las p a raplesias, las c o n t r a c t u r a s y las escaras. Casi t o d o s estos pacientes f u e r o n t r a t a d o s al c o m i e n z o o al f i n a l de su evolución con los principios establecidos p o r M u n r o , p a r a la recuperación vesical e m p l e a n d o la irrigación y s i f o n a j e de la vejiga, vigilados p o r el paciente y c o n t r o l a d o s p o r el cistómetro. A dicho t r a t a m i e n t o , se s u m a r o n los a n t i b i ó t i cos, las sulfas, los acidificantes de la o r i n a y el régimen cetógeno ( 8 ) y ( 9 ) . C O N C L U S I O N E S Se debe prestar al parapléjico, u n t r a t a m i e n t o adecuado en u n a m b i e n t e adecuado t a m b i é n , d o n d e un e q u i p o f o r m a d o p o r el u r ó l o g o , el t r a u m a t ó l o g o , n e u r o c i r u i a n o , kinesiólogo y enfermera bien e n t r e n a d a , colaboren en la rápida recuperación de estos pacientes. Será necesario, pues, tener presente en t o d o parapléjico p o r t r a u m a t i s m o m e d u l a r , los principios establecidos p o r M u n r o , los que se c o m p l e m e n t a r á n con el ejercicio y la l a b o r o t e r a p i a . L a sobre vida de los parapléjicos está l i m i t a d a por las complicaciones urinarias y de t o d o o r d e n en u n o r g a n i s m o d e b i l i t a d o . L a reeducación y colaboración del e n f e r m o es indispensable p a r a obtener los m a y o r e s beneficios del t r a t a m i e n t o . R E S U M E N Se evidencia la necesidad de u n establecimiento adecuado para el parapléjico y se c o m e n t a n los resultados de 1 5 casos t r a t a d o s , de lesiones m e d u l a r e s p o r t r a u m a t i s m o de la c o l u m n a indirectos y directos, que o r i g i n a los diversas tipos de vejiga neurogéníca de la clasificación de M e L e l l a n . E n el sistema u r i n a r i o , la a t o n í a vesical es el r e s u l t a d o del t r a u m a y la irrigación vesical en marea, reduce la infección y favorece la reaparición de las contracciones, cuya i n t e n s i d a d c o n t r o l a d a s p o r la c í s t o t o n o m e t r í a indican el m o m e n t o de la recuperación, la que, d i f í c i l m e n t e se a p r o x i m a a la n o r m a l . Los principios de M u n r o para la reeducación de la vejiga, d i s m i n u y e n los peligros que asedian al p a r a p l é j i c o . L a vigilancia de sus complicaciones, la m o vilización y la l a b o r o t e r a p i a inciden f a v o r a b l e m e n t e en el bienestar de estos lisiados. BIBLIOGRAFIA 1. — Begouin.—Clínica Q u i r ú r g i c a . — P a r i s . 1 9 2 5 , T . )", 2. — Bumpus H. C. y Col. — J . A . M . A . — 1 3 3 : 3 6 6 . 1 9 4 7 . 3. — Creevy C. D. — A r c h . N e r o l . Psich.. 3 4 : 7 7 7 , 1 9 3 5 . 4 . — Hinmann F,—J. U r o l . Sept. 1 9 4 1 . 5 . —-Irazu, J . — R e v . 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