Por el Doctor JUAN IRAZU TUMOR D E LA URETRA PROSTATICA O hemos h a l l a d o en nuestra escasa bibliografía sobre los t u m o res de la uretra, a nuestro alcance, caso a n á l o g o al que m o t i v a esta publicación. L o s diversos autores consultados clasifican entre dichos t u m o res a los pólipos de la uretra que pueden ser a su vez vellosos, f i b r o sos, y glandulares. A este ú l t i m o g r u p o pertenecería la variedad de p ó l i p o adenoquístico que creemos necesario dejar identificada. Sólo el caso de V i l l e m i n presentado al Congreso de U r o l o g í a Francés del año 1 9 2 3 , se asemeja clínicamente al nuestro, por tratarse también de un enorme t u m o r uretrovesical, d e t e r m i n a n d o crisis dolorosas de retención de orinas. El e n f e r m o que tengo el h o n o r de presentar, me f u é enviado por un colega con el r ó t u l o de t u m o r prostático pero su examen clínico hacía desconfiarlo. N. S., 37 años, argentino, 1 1 de j u l i o del corriente agricultor. Ingresa en HISTORIA CLINICA una privada clínica año. E n t r e sus antecedentes cita el haber sido o p e r a d o en el a ñ o h i d á t i d o del h í g a d o , Desde hace tres no habiendo años padecido y más otras 19 2 0 de quiste afecciones. particularmente en el curso del último, n o t a d o que sus micciones son cada vez más frecuentes y difíciles. lista lo molesta dificultad día y noche. La gran e s f u e r z o al c o m i e n z o o ponerse el en cuclillas para evacuación de la vejiga se hace con ha disuria y de su micción, o b l i g á n d o l o a apoyarse en las paredes poder orinar. Refiere que existía también micción imperiosa y tenesmo, seguido de incontinencia que m o j a sus ropas. Dos días antes de su ingreso presenta una retención que n o p u d o vencer debiendo ser cateterizado c u a t r o veces. gástrico m u y elevado p o r la gran hav' d o l o r y matitez. evacuar su vejiga con retención vesical. El completa una sonda Nélaton y sin orinas reservorío es u n i f o r m e , Previa exploración de un canal uretral ninguna cerca de 8 0 0 c.c. de o r i n a s t u r b i a s de reacción ácida. de Al examen, su h i p o libre procedemos a dificultad, extraemos ^€ 44 Tóioaía L a e x p l o r a c i ó n renal de a m b o s l a d o s es n e g a t i v a y n o h a y p u n t o s Uret£ A Í S t a c t o rectal la p r ó s t a t a es g r a n d e en su t o t a l i d a d iíil dolorosos s i e n d o m a y o r el l ó b u l o fli i i u j i ü ! ü l l l | t »• Figura 1 Macroforografía ierdo q u e el derecho. El del surco pólipo en posición vertical. m e d i o bien m a r c a d o , n o h a y d o l o r , su super- de C o w p e r n o se p a l p a n . tiiimi lili 1 i Macrofotografía del pólipo: Sin d u d a al p r i m e r e x a m e n a p u n t o de p a r t i d a prostatico. t é t i c o con el q u e venía Figura 2 su aspecto dentro de la vejiga. p e n s a m o s en u n a e n f e r m e d a d del cuello diagnostico rotulado visto nuestro mas p r o b a b l e q u e el de t u m o r paciente. vesical pros- KjRevista J^rgeniina ^ fí ° rMaia 45 C i s t o s c o p í a : con buena capacidad vesical y medio claro después de repetidos lavados, tando las paredes innumerables dilatado, con vesicales están columnas. eyaculación tapizadas Los perezosa, meatos de mucosa ureterales el i z q u i e r d o bien pálida bien rosada, situados, conformado, presen- el derecho eyacula m a l m e n t e . 2 El cuelo vesical está d e f o r m a d o en su m a r g e n derecha p o r u n a ración que no se alcanza en todos sus relieves y parece continuarse nortumo- hacia ta uretra. El los 12 índigo-carmín se elimina m i n u t o s en el derecho. Dísposición a los 4 m i n u t o s en Completamos uretro-vesical nuestro porción supra montanal de examen la uretra Llegamos así a la conclusión de que la retención de uretro- mencionada hacia superficie es irregular, el pedículo corto y se desplazaba con y a sajital. anteriormente dirigiéndose izquierdo con una del pólico en u n corte cistoscopía p u d i e n d o observar que la t u m o r a c i ó n de la el r i ñ o n la nace vejiga. Su facilidad. orinas que padecía n u e s t r o e n f e r m o era debida a una neoplasia cuyos caracteres p r e s u m í a m o s benig- nos y que o b s t r u í a el cuello vesical y la uretra posterior, o r i g i n a n d o u n a disuria mecánica. E n los exámenes de l a b o r a t o r i o nos e n c o n t r a m o s con o r i n a s t u r b i a s P h 5 4. Urea vestigios, 4 1 2 V grs. '/«•. c l o r u r o s 8 grs. 'A, a l b ú m i n a p u s regular cantidad. C i l i n d r o s h i a l i n o s en acidas: 0 , 5 0 grs, 'Ár, sangre regular cantidad. Sangre: úrea 0 , 4 5 grs. 7<<-. Operación: anestesia general. Cistostomía. E n la p o r c i ó n del cuello vesical se observa u n a t u m o r a c i ó n redondeada de superficie irregular, m ó v i l , el t a m a ñ o de u n a m o n e d a de 2 0 ctvs., pedículada, que o b s t r u y e mayor totalmente que el H^evisia Argentina 46 orificio i n t e r n o del cuello se p r o l o n g a hacia la a modo uretra Microfotografia: de sopapa prostática vista donde (figura 3). se i m p l a n t a . Figura 4 de c o n j u n t o a p e q u e ñ o seretor del p ó l i p o . Su pedículo Después aumento de grueso colocar de Figura 5 M i c r o f o t o g r a f i a , a m e d i a n o a u m e n t o ; cavidades p e q u e ñ a s y grandes monoestractificadas. una pinza coagulación, sonda en el p e d í c u l o seccionándolo. Pezzer. del tumor Cierre de se hace pasar una corriente de electrola pared en dos p l a n o s y d r e n a j e con. {fíevisfa ^ A/geniina ° 47 Koloaia- Post-operatorio', normal, el s e x t o día reemplazamos la Pezzer por sonda uretral. Figura 6 M i c r o f o t o g r a f í a , a m e d i a n o a u m e n t o : cavidades p e q u e ñ a s y monoestractificadas. Figura grandes 7 M i c r o f o t o g r a f í a . G r a n a u m e n t o , t u b o s g l a n d u l a r e s seccionados t r a n s versal m e n t e ; el epitelio de r e v e s t i m i e n t o de células cúbicas o c u b o cilindricas. A l t a c u r a d o al d é c i m o q u i n t o día. E l e x a m e n a n á t o m o - p a L o l ó g i c o p r a c t i c a d o p o r el D r . C o l i l l a s , cuya agradecemos; dice: gentileza evlsía de J^rgenfina R J rolo Macroscópicamente dada por dos o tres 48 9ia la neoplasia pequeñas se presenta lengüetas que como una emergen masa central del mismo circun- pedículo de implantación (Figuras 1 y 2 ) . H i s t o l ó g i c a m e n t e el corte de la p o r c i ó n principal y de las accesorias muestra una consistencia semejante d e j a n d o ver la superficie del corte una serie de pequeñas cavidades a l g u n a s de las cuales contienen un l í q u i d o claro, espeso Microscópicamente, tubos de aspecto la neoplasia glandular, que esta aparecen constituida con por diversos un (Figura conglomerado tamaños Figura 8 M i c r o f o t o g r a f i a a gran a u m e n t o . Pared de revestimiento cavidad revestida p o r células cilindricas altas. y que de 4). de varían una desde el t u b o a la luz linear, basta la cavidad a m p l i a resultante de un t u b o quistificado: el revestimiento cilindricas o cúbicas; está algunas formado veces a l a r g a d o o c u p a n d o la m a y o r roidal relegado a la base del En casi siempre paredes aparecen por una estratificadas: hile'ra de el núcleo células es unas parte del cuerpo celular, otras pequeño, esfe- elemento. a l g u n a s cavidades se n o t a n levantamientos b a j o la forma de pequeñas salidas papilares que o c u p a n una parte de la luz. El estroma es p o r lo general p o c o a b u n d a n t e , f i b r o c o n j u n t i v o al cual se añade u n a que otra fibra m u s c u l a r lisa, observándose t a m b i é n gias intersticiales facilitadas ( F i g u r a s 5, 6, 7 y 8 ) . por los numerosos vasos a algunas paredes muy hemorradelgadas El revestimiento exterior es p a v i m e n t o s o , observándose en algunos a l g u n a s digitaciones en p r o f u n d i d a d e s pero sin presentar caracteres de puntos malignidad. COMENTARIOS A n a l i z a n d o el t i p o de esta neoplasia ella pertenece p o r su c o n f o r m a c i ó n a los pólipos pediculados. E n t r e ellos existen las variedades de pólipos fibrosos, vellosos y glandulares. T e n i e n d o en cuenta la estructura histológica, la t u m o r a c i ó n por nosotros hallada pertenece a los p ó l i p o s glandulares f o r m a d o s por g l á n d u l a s de diversa constitución y t a m a ñ o . L l a m a t a m b i é n la atención la presencia de cavidades quísticas resultantes de la transf o r m a c i ó n de los t u b o s glandulares o b s t r u i d o s y quístíficados. L a designación de p ó l i p o g l a n d u l a r adenoquístico se a j u s t a a su estructura histológica. L a patogenia de esta variedad de p ó l i p o g l a n d u l a r es desconocida, pero la falta de lesiones i n f l a m a t o r i a s locales, nos hace pensar en una p r o b a b l e lesión congénita de las glándulas peri-uretrales hipertrofiadas p r e m a t u r a m e n t e . L a semejanza que existe entre los p ó l i p o s glandulares de la uretra prostática y las glándulas periuretrales de dicha porción se evidencia por su epitelio cilindrico o cúbico. L a proliferación glandular en estas neoplasias es a veces tan marcada que el t é r m i n o de adenoma uretral no sería i m p r o p i o . C o n respecto a la quistificación del t u m o r diremos que existen en la uretra formaciones quísticas aisladas que dan lugar a c o n f u sión con los pólipos. D i c h o s quistes cuyo m o d o de f o r m a c i ó n conocemos estarían ocupados por mucus claro y espeso p o r el desarrollo vicariante de las g l á n d u l a s mucosas uretrales. C u a n d o estos quistes son pediculados, subcervicales y nacen en la uretra prostática, son lo suficientemente grandes para dar obstrucción al proyectarse en la vejiga. E s t a m o s pues en presencia de una neoplasia g l a n d u l a r a desarrollo uretro-vesical que secundariamente se ha quistificado siendo la causa de la retención de orinas, s í n t o m a f u n d a m e n t a l en el cuadro nosológico de este paciente. J ^ m ' s f a de J^rgetitina _ -_ .. •• . 50 • BIBLIOGRAFIA Bailey Orville logy, T. — 1 934. Campbell XXXII. Meredith uretbra. F i b r o sarcoma of t h e male u r c t h r a . F. Armenio. 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No me impresiona como que sea una cosa tan rara de observar; por lo menos, lo que se puede ver en esa microfotografía. Es posible que con la pieza en la mano o con las preparaciones debajo del microscopio parezca una cosa más rara, pero en realidad, se ha visto un adenoma simple prostático con algunas cavidades quísticas, con tubos de retención que achatan su epitelio por la distensión que adquieren por la secreción que producen. DR. IRA7.U. — En primer término, debo decir que no recuerdo haber observado nunca un adenoma prostático pedicular. Quiere decir, que yo no tengo experiencia sobre ese tipo de tumores, como la que debe tener el doctor Trabucco pero también yo planteo este problema: no sólo menciono la posibilidad de aceptar esa hipótesis de que esté fuera un tumor del mismo origen de los tumores que se desarrollan en las glándulas periprostáticas. Ya lo digo en mi irabajo. De manera que no descarto que pueda ser un adenoma pedicular, pero tampoco puedo asegurárselo ni podrían asegurármelo a mí, ya que la disposición del adenoma prostático común no es esa. De cualquier manera es una observación rara. Yo nunca he observado un adenoma prostático dispuesto en esa forma. Si el doctor Trabucco ha observado eso, me dirá qué casos ha tenido. ¿ Usted ha tenido algún caso semejante a éste, Dr. Trabucco? DR. TRABUCCO. — Como de próstata es del adenoma factible. DR. IRAZU. -— Le digo de próstata no; por la patogenia pediculares como que no es común el observar adenomas presente. DR. TRABUCCO. — Evidentemente en esto estriba la rareza.