LA C O M U N I D A D FRANCO - AFRICANA RENE DE LACHARRIÉRE, de la Universidad de Caen I Y A Q U E l a d o m i n a c i ó n c o l o n i a l fue c o n d e n a d a , parecería normal que l a i n d e p e n d e n c i a de los países de u l t r a m a r se des- a r r o l l a r a n o r m a l m e n t e . S i n embargo, desde hace tres lustros, todos los esfuerzos de F r a n c i a en a p a r i e n c i a t r a t a b a n de evitar este desenlace r e c u r r i e n d o a diversas fórmulas i n s p i r a d a s y a en l a asimilación, y a en e l federalismo, p a r a o r g a n i z a r las relaciones c o n sus antiguas colonias o protectorados. La asimilación o absorción c o r r e s p o n d e n a u n sueño de l a i d e o l o g í a francesa. antiguo Se le puede c o n s i d e r a r c o m o l a solución perfecta d e l p r o b l e m a c o l o n i a l , puesto q u e acaba con toda sujeción n o i g u a l i t a r i a s i n a m p u t a r n a d a a l p a t r i - m o n i o de l a m e t r ó p o l i , y p r o d u c e más b i e n u n a especie de a m p l i a c i ó n de ésta. A l m i s m o t i e m p o , l a e m a n c i p a c i ó n que ofrece se b e n e f i c i a d e n t r o d e l m a r c o de u n g r a n E s t a d o , c o n civilización m u y d e s a r r o l l a d a . Desgraciadamente, n o es practicable más q u e d e n t r o de límites bastante restringidos. La política de u n i d a d n a c i o n a l a l a q u e i n v i t a a los nuevos c i u dadanos descansa de h e c h o sobre u n a h o m o g e n e i d a d sociológ i c a y u n p r o f u n d o s e n t i m i e n t o de l a u n i d a d . M a s si l a asim i l a c i ó n se l l e v a d e m a s i a d o lejos o d e m a s i a d o de p r i s a , y se o r d e n a s i n q u e c o r r e s p o n d a a u n a fusión r e a l , su aparente perfección j u r í d i c a n o será t o m a d a c o m o efectiva n i p o r l a p o b l a c i ó n de u l t r a m a r q u e se ve r e u n i d a a u n estado a l q u e n o considera c o m o p r o p i o , n i p o r l a m e t r ó p o l i , a l a q u e rep u g n a verse p o l í t i c a m e n t e i n v a d i d a p o r , o más b i e n sumerg i d a en, elementos extraños a su tradición y a su espíritu. P o r estas razones, sólo l a asimilación c o m p l e t a p e r o l i m i 535 53& R E N E DE LACHARRIÉRE FI II-4 t a d a geográficamente y a p l i c a d a a los departamentos de u l t r a mar (Martinica, Guadalupe, Reunión, Guayana) ha podido c o n s t i t u i r hasta l a fecha u n a solución r e l a t i v a m e n t e estable, y q u e h a s o b r e v i v i d o a l a C o n s t i t u c i ó n de 1 9 4 6 . P o r e l cont r a r i o , u n a m e d i a asimilación i n t e n t a d a p o r l a C u a r t a R e p ú b l i c a respecto a l África N e g r a , a M a d a g a s c a r y a otros territorios, tales c o m o A r g e l i a , tenía q u e acabar en u n callejón s i n s a l i d a . A t r i b u y e n d o a todos los c i u d a d a n í a francesa, pero ret r o c e d i e n d o i n m e d i a t a m e n t e ante las consecuencias de su p r i n c i p i o , F r a n c i a organizó diversas f o r m a s n o i g u a l i t a r i a s en e l m e c a n i s m o electoral. E n n i n g ú n m o m e n t o l a F r a n c i a m e t r o p o l i t a n a t u v o c o n c i e n c i a de q u e d e b í a efectivamente rep a r t i r e l poder c o n los representantes de u l t r a m a r respecto a las decisiones más i m p o r t a n t e s de su p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l , i n t e r i o r o f i n a n c i e r a . C o n estas m e d i d a s l a teoría se v o l v í a i n o f e n s i v a y perdía inversamente su v a l o r de e m a n c i p a c i ó n y su a t r a c t i v o . A d e m á s , a u n s u p o n i e n d o l a más franca y comp l e t a asimilación, ésta tropezaría c o n las aspiraciones p a r t i c u lares de los países integrados; c o n l a reivindicación de sus intereses p r o p i o s y de su o r i g i n a l i d a d ; y, también, c o n el deseo n a t u r a l d e n t r o de l a élite a u t ó c t o n a de detentar e l p o d e r í o local. F r e n t e a estos obstáculos, l a t e n d e n c i a a s i m i l a d o r a se repleg ó h a c i a e l federalismo, q u i e n recibió u n a h e r e n c i a de conten i d o afectivo y c o n seducción teórica. A l dejar en u n p r i m e r escalón las diversidades y las a u t o n o m í a s , e l federalismo llegab a a u n n i v e l s u p e r i o r y salvaba l a cohesión y l a u n i d a d de c o n j u n t o . L a d e s i g u a l d a d d e l r é g i m e n c o l o n i a l sería a b o l i d a , p e r o s i n r e c u r r i r a u n a fusión a r t i f i c i a l e i m p o s i b l e ; t a m b i é n se e v i t a b a l a r u p t u r a de u n a secesión. S i n e m b a r g o , de hecho, e l f e d e r a l i s m o n o posee l a m i l a grosa v i r t u d de hacer desaparecer los p r o b l e m a s c o n sólo rep a r t i r l o s e n dos planos. E n e l p r i m e r l u g a r , l a a u t o n o m í a l o c a l l l e g a j u s t a m e n t e hasta a b a r c a r aquellas competencias q u e más i n q u i e t a n a los europeos instalados e n t e r r i t o r i o colon i a l y a los intereses m e t r o p o l i t a n o s : o r d e n p ú b l i c o , derecho f i s c a l , d e r e c h o de personas, legislación s o c i a l , etc. E n su centro, e l f e d e r a l i s m o i m p l i c a u n a r e p a r t i c i ó n d e l p o d e r q u e l a FI II-4 COMUNIDAD FRANCO-AFRICANA 537 m e t r ó p o l i consentiría e n las materias más i m p o r t a n t e s p a r a e l destino de u n a nación: política extranjera, defensa, afectac i ó n de recursos comunales. P o r l o t a n t o , n o es s o r p r e n d e n t e ver repetirse el proceso q u e habíase i n s p i r a d o e n l a asimilación e i n v o c a d o su v i r t u d , p e r o r e h u s a n d o sus consecuencias, p a r a después d e s t r u i r c o n reacción i n s t i n t i v a las p r o b a b i l i d a d e s de éxito q u e se le a t r i b u í a n . L a m i s m a f a t a l i d a d parece j u g a r c o n t r a e l f e d e r a l i s m o y l l e v a a l a m e t r ó p o l i a desear u n c o n t r o l más o menos d i s i m u l a d o respecto a las a u t o n o m í a s locales y, sobre todo, a conserv a r , bajo u n a m e r a a p a r i e n c i a de partición, su p r o p i o p o d e r decisorio. P u e s t o en m a r c h a , y y a d e f o r m a d o p o r l a d e s i g u a l d a d , e l federalismo p i e r d e e v i d e n t e m e n t e l a p o s i b i l i d a d de conseg u i r u n a adhesión d u r a b l e y sincera de los países sojuzgados. L a C o n s t i t u c i ó n de 1 9 4 6 h a b í a resentido l a i n f l u e n c i a de u n a t e n d e n c i a federalista q u e h a b í a servido de acompaña- m i e n t o a u n a dirección d i c t a t o r i a l . E s t a tentativa se a p l i c ó entonces a los Estados q u e h a b í a n estado bajo e l p r o t e c t o r a d o ; es decir, a los de l a a n t i g u a I n d o c h i n a Francesa, l o m i s m o q u e a T ú n e z y M a r r u e c o s . L a U n i ó n F r a n c e s a reunía, e n u n a soc i e d a d q u e a l g u n o s h a b í a n pensado q u e era federal, t a n t o a l a R e p ú b l i c a c o m o a estos estados; p e r o n o conservaba de esta inspiración f e d e r a l más q u e u n a p a r a t o c o n s u l t i v o a d j u n t o a l a a u t o r i d a d francesa. Se p u e d e i m p u t a r este fracaso a diversas causas, y a q u e n a d a se h i z o p a r a a p l i c a r e l p l a n c o n s t i t u c i o n a l n i a T ú n e z n i a M a r r u e c o s ; y en I n d o c h i n a e l antagon i s m o de las tendencias políticas se adicionó a l c o n f l i c t o de las competencias nacionales. E l m i s m o g o b i e r n o francés h a b í a r e c o n o c i d o su e r r o r ; v a r i o s ajustes hechos p o r vía de acuerdos o resoluciones c o m u n e s p o r e l C o n s e j o S u p r e m o h u b i e r a n adm i t i d o l a i n d e p e n d e n c i a y l a i g u a l d a d de los estados de l a U n i ó n F r a n c e s a ; mas e l d e s t i n o de ésta, y de hecho, se h a b í a tajado en épocas anteriores. B a j o i n f l u e n c i a s idénticas, l a C o n s t i t u c i ó n de 1 9 5 8 y sus p r i m e r o s textos secundarios r e n o v a r o n u n a línea de pensam i e n t o s m u y p a r e c i d a a l a de 1946. E l p r o b l e m a y a n o concernía solamente a los estados d e l P r o t e c t o r a d o q u e e r a n i n d e pendientes; t a m b i é n c o n c e r n í a a los t e r r i t o r i o s de u l t r a m a r . 538 R E N E DE L A C H A R R I É R E FI II-4 p r i n c i p a l m e n t e e l Á f r i c a O r i e n t a l y E c u a t o r i a l Francesa, así c o m o Madagascar. L a ley f u n d a m e n t a l d e l 23 de j u n i o de 1956 h a b í a otorgado c i e r t a a u t o n o m í a n a c i o n a l d e n t r o d e l m a r c o de l a R e p ú b l i c a . L a reivindicación nacional ya había s u r g i d o pero de u n a m a n e r a q u e se j u z g a b a indecisa y, consecuentemente, se subestimó t a l y c o m o se h a b í a hecho a n t e r i o r mente c o n los Protectorados. L a s tesis federalistas desarrollar o n p a r a esos territorios sus más a m p l i o s planes; p e r o la i n e v i t a b l e p r e o c u p a c i ó n de sustraer l a metrópoli a las e x i gencias de l a d o c t r i n a o f i c i a l h i z o q u e se e n c o n t r a r a o t r o arreglo p a r a m a n t e n e r l a a u t o r i d a d francesa y de hecho m a n tener l a d e s i g u a l d a d . Este p a r a l e l o n o se sostuvo hasta e l f i n a l p o r q u e l a C o m u n i d a d sufrió u n a p r o f u n d a transformación que m o d i f i c a n d o c o m p l e t a m e n t e su n a t u r a l e z a — y t a l c o m o ocurrió c o n l a U n i ó n F r a n c e s a — , l a llevó a u n p u n t o e n d o n d e los errores i n i c i a l e s casi f i n i q u i t a r o n t o d a esperanza. L a revisión o r d e n a d a p o r l a ley d e l 4 de j u n i o de i 9 6 0 n o tiene más q u e l a a p a r i e n c i a de u n a e n m i e n d a ; varias a d i c i o nes añadidas a l texto de l a C o n s t i t u c i ó n suavizan las reglas iniciales. E l a n t i g u o e d i f i c i o n o está d e s t r u i d o , pero se h a a b a n d o n a d o ; y l a n u e v a construcción q u e l o reemplaza se f u n d a e n u n p r i n c i p i o a n t i n ó m i c o , consecuencia de u n c a m b i o asaz c o m p l e t o en las costumbres, las tendencias y los p r o c e d i m i e n t o s de l a política m e t r o p o l i t a n a . M á s q u e dos etapas e n l a e v o l u c i ó n de u n m i s m o sistema, hay q u e considerar, bajo u n a ú n i c a d e n o m i n a c i ó n , dos fórmulas sucesivas q u e e n c a r n a n l a C o m u n i d a d . L a p r i m e r a se esforzó p o r conservar a los países de u l t r a m a r d e n t r o de u n a r e d de i n s t i t u c i o n e s d i r i g i d a s p o r las a u t o r i d a d e s m e t r o p o l i t a n a s . L a segunda, q u e se f u n d a e n l a i n d e p e n d e n c i a de los estados, se a p o y a e n su v o l u n t a r i a c o o p e r a c i ó n , y más todavía, se c i f r a e n u n f u t u r o c o n c u r s o de v o l u n t a d e s . LA C O M U N I D A D DE 1958 L a C o n s t i t u c i ó n d e l 4 de o c t u b r e de 1958 reconoce e n s u p r e á m b u l o e l p r i n c i p i o " d e l a l i b r e d e t e r m i n a c i ó n de los p u e - FI II-4 COMUNIDAD FRANCO-AFRICANA 539 h l o s " ; pero hace u n esfuerzo p a r a e v i t a r el deslizamiento h a c i a l a i n d e p e n d e n c i a , representando a ésta como u n a r u p t u r a a l a q u e se o p o n e el pertenecer a l a C o m u n i d a d . A b r e u n a altern a t i v a i n i c i a l a los t e r r i t o r i o s de u l t r a m a r p o r m e d i o d e l refer é n d u m c o n s t i t u c i o n a l d e l 2 8 de septiembre de 1 9 5 8 : dándose p o r e n t e n d i d o que u n v o t o n e g a t i v o de su parte se i n t e r p r e t a r í a c o m o u n a v o l u n t a d de secesión. L a i n d e p e n d e n c i a qued a accesible después a los estados m i e m b r o s de l a C o m u n i d a d , e n v i r t u d d e l artículo 8 6 . Éste prevé, c o m o m é t o d o p a r a obten e r l o , u n a resolución de l a asamblea legislativa de ese estado, c o n f i r m a d a p o r u n r e f e r é n d u m l o c a l . E n el m i s m o artículo se precisa q u e e l estado y a i n d e p e n d i e n t e "cesa p o r ese hecho de pertenecer a l a C o m u n i d a d " . E s t a b a claramente i n d i c a d o a l m i s m o t i e m p o q u e l a elección e x c l u í a t o d a esperanza de gan a r p o r los dos lados, y a q u e l a asistencia q u e F r a n c i a prestaría se reservaba a los estados de l a C o m u n i d a d . L a p o s i b i l i d a d de secesión t o m a b a así el efecto de u n contrapeso a las d i s c i p l i n a s de l a C o m u n i d a d ; y esta última, p a r a sus promotores, e n c o n t r a b a a m p l i a justificación p a r a manten e r a los estados de u l t r a m a r d e n t r o de c i e r t a d e p e n d e n c i a . P o r o t r a parte, a l d i s p o n e r q u e los países de l a C o m u n i d a d c o n t r i b u i r í a n a l c u e r p o encargado de elegir presidente de l a R e p ú b l i c a Francesa, presidente de l a C o m u n i d a d , éste recibía ciertos a t r i b u t o s de a u t o r i d a d c o m ú n . E s t a c a l i d a d , más b i e n teórica, p e r o reforzada p o r e l p r e s t i g i o p e r s o n a l d e l jefe d e l estado, llevó a i m a g i n a r u n a especie de federalismo presidenc i a l q u e h u b i e r a t e n i d o l a v e n t a j a de asegurar p l e n a m e n t e l a u n i d a d de dirección, s i n r e s t r i n g i r e l p o d e r de l a m e t r ó p o l i encarnado en l a m i s m a persona. D e esto r e s u l t a q u e l a C o m u n i d a d , e n este estado, i n t e g r a las autonomías locales e n u n c o n j u n t o fuertemente trabado b a j o l a dirección de las a u t o r i d a d e s francesas. L o s t e r r i t o r i o s de u l t r a m a r q u e d e c i d i e r o n favorablemente e l referéndum, r e c i b i e r o n según e l a r t í c u l o 7 6 de l a C o n s t i t u c i ó n l a f a c u l t a d de elegir d e n t r o de u n plazo de cuatro meses, entre e l estatuto de d e p a r t a m e n t o de u l t r a m a r , e l de t e r r i t o r i o d e u l t r a m a r , o e l de estado m i e m b r o de l a C o m u n i d a d , este ú l t i m o f o r m a d o p o r ellos m i s m o s , y a solos o e n g r u p o . N i n - 54 R E N E DE L A C H A R R I É R E 2 FI II-4 l a enseñanza s u p e r i o r , l a organización g e n e r a l de transportes exteriores y c o m u n a l e s , l a organización general de las telecomunicaciones. E l q u e u n a m a t e r i a quedase d e n t r o d e l d o m i n i o de l a C o m u n i d a d n o i m p l i c a b a necesariamente q u e fuese s o m e t i d a a u n a a u t o r i d a d ú n i c a , r e t e n i e n d o a este respecto l a t o t a l i d a d d e l p o d e r . L a s competencias de l a C o m u n i d a d p o d í a n suponerse ejecutadas p o r cada u n o de los estados m i e m b r o s , según las diversas reglas de cooperación, o los diferentes p r o c e d i mientos p a r a a r m o n i z a r las decisiones. D e hecho se h a seguido l a t e n d e n c i a más c e n t r a l i s t a , r e t e n i e n d o p a r a l a C o m u n i d a d todas las competencias enumeradas en párrafo a n t e r i o r y dejándolas casi e n t e r a m e n t e bajo u n a dirección única. S i n e n t r a r en los detalles de u n a r e g l a m e n t a c i ó n a c t u a l mente caduca, se debe m e n c i o n a r l a u n i d a d d e l ejército y de su m a n d o , a f i r m a d a p o r decisión d e l 9 de febrero de 1959; e l p o d e r de p r o c l a m a r e l estado de emergencia y así s u p r i m i r , de los g o b i e r n o s de los estados m i e m b r o s , las r e s p o n s a b i l i d a des de o r d e n p ú b l i c o , según l a decisión d e l 14 de m a y o de 1959; e l servicio de s e g u r i d a d e x t e r i o r de l a C o m u n i d a d , q u e q u e d a f u e r a de l a a u t o r i d a d de los gobiernos locales. E n e l d o m i n i o e c o n ó m i c o , l o perteneciente a l a z o n a d e l franco l l e v a — c o n f o r m e a las decisiones d e l 12 de j u n i o de 1 9 5 9 — l a f a c u l t a d d e l m i n i s t r o encargado de l a m o n e d a y de l a p o l í t i c a e c o n ó m i c a y f i n a n c i e r a c o m ú n de r e g l a m e n t a r los c a m b i o s , así c o m o l a repartición de bienes y divisas. U n a decisión de l a m i s m a fecha sostiene d e n t r o de l a C o m u n i d a d l a l i b r e c i r c u l a c i ó n — c o n e n t r a d a l i b r e e n las a d u a n a s — de p r o d u c t o s o r i g i n a l e s y q u e p r o c e d e n de u n país m i e m b r o ; las derogaciones, las concede e l m i n i s t r o encargado de l a política económica y f i n a n c i e r a c o m ú n . U n a decisión d e l 14 de a b r i l de 1959 p u b l i c a u n a l i s t a de materias p r i m a s consideradas c o m o estratégicas; y p o r o t r a decisión d e l m i s m o día se sujeta a l a a p r o b a c i ó n de las a u t o r i d a d e s centrales su e x p o r t a c i ó n , o la autorización para explotarlas. Se p u e d e c i t a r , además, e l c o n t r o l de l a j u s t i c i a , asegurado p o r l a v í a de l a casación, gracias a u n a decisión d e l 12 de j u n i o de 1959; t a m b i é n e l derecho de g r a c i a reservado a l p r e s i d e n - FI II-4 COMUNIDAD FRANCO-AFRICANA 543 te d e l a C o m u n i d a d p o r decisión d e l 2 4 de a b r i l . E n f i n , los transportes exteriores, p o r decisión d e l 1 4 de a b r i l , f u e r o n s o m e t i d o s a las autoridades de l a C o m u n i d a d q u e los d i r i g e n y los coordinan por completo. T o d a s estas medidas c o n t r i b u i r í a n n o r m a l m e n t e a establecer u n a construcción federal, si n o f u e r a r e s u l t a d o de decisiones presidenciales e m i t i d a s p o r e l jefe d e l estado francés, c o m o presidente de l a C o m u n i d a d ; y si éstas n o dejaran ent r e v e r l a concentración casi c o m p l e t a de los poderes comunales e n p r o v e c h o de las a u t o r i d a d e s de l a R e p ú b l i c a Francesa. La Constitución n o i m p o n í a u n a u n i d a d t a n estrecha; t a m p o c o a n u n c i a b a e l p o d e r d i r i g e n t e conservado p o r l a R e p ú b l i c a F r a n c e s a sobre e l c o n j u n t o de l a C o m u n i d a d . S i e l a r t í c u l o 8 0 d i s p o n e que e l presidente de l a R e p ú b l i c a p r e s i d a y represente a l a C o m u n i d a d , esta f ó r m u l a n o i m p l i c a , p o r sí m i s m a , competencias precisas. L a C o n s t i t u c i ó n de 1 9 4 6 atrib u í a l a p r e s i d e n c i a de l a U n i ó n F r a n c e s a a l Presidente de l a R e p ú b l i c a , s i n que se le h u b i e r a n agregado los poderes q u e l i m i t a n los derechos de los estados asociados. L a r e i n a de I n g l a t e r r a t a m b i é n es e l jefe de l a C o m u n i d a d Británica, c o n a p r o b a c i ó n de l a I n d i a , q u e n i e g a a este título toda consecuencia. L a p r e s i d e n c i a de l a C o m u n i d a d es, s i n embargo, l o q u e h a servido de i n s t r u m e n t o y de justificación p a r a p o n e r las competencias comunes bajo l a d e p e n d e n c i a de las autoridades de l a R e p ú b l i c a . L a o p e r a c i ó n se desarrolló en dos etapas: u n a m a r c a d a p o r l a p r o m u l g a c i ó n de las leyes orgánicas, l a o t r a p o r las decisiones presidenciales p r o p i a m e n t e dichas. A f a l t a de poderes a t r i b u i d o s d i r e c t a m e n t e a l presidente de l a C o m u n i d a d p o r l a C o n s t i t u c i ó n , éste h a beneficiado — c o m o jefe d e l g o b i e r n o e n e l p e r í o d o t r a n s i t o r i o — de l a h a b i l i t a c i ó n t e m p o r a l p r e v i s t a p o r los artículos 9 1 y 9 2 , y así i m p u l s a r las nuevas i n s t i t u c i o n e s . C o m o l a Constitución ree n v i a b a a las leyes orgánicas e l d e t a l l e de las facultades d e l C o n s e j o E j e c u t i v o , e l S e n a d o o l a C o r t e de A r b i t r a j e , l a ley o r g á n i c a r e l a t i v a acaparó este d o m i n i o y p e r m i t i ó a l jefe d e l g o b i e r n o a t r i b u i r s e , c o m o p r e s i d e n t e de l a C o m u n i d a d , todas las competencias q u e j u z g ó útiles p a r a e l f u t u r o . E l f u n d o - R E N E DE L A C H A R R I É R E 544 FI IX-4 n a m i e n t o d e l C o n s e j o E j e c u t i v o , y en m e n o r escala e l d e l Senado o eí de l a C o r t e de A r b i t r a j e , q u e d a n pues sometidos a l p o d e r p r e s i d e n c i a l , c u y a p r e p o n d e r a n c i a v a a caracterizar toda l a organización de l a C o m u n i d a d . E l C o n s e j o E j e c u t i v o se presenta como e l e l e m e n t o más i m p o r t a n t e de l a C o m u n i d a d bajo el p u n t o de v i s t a p o l í t i c o ; pero es t a m b i é n e l q u e tiene l a m a y o r i n c e r t i d u m b r e d e n t r o de l a C o n s t i t u c i ó n . E l artículo 82 fija su composición: bajo las presidencias d e l presidente de l a C o m u n i d a d , d e l p r i m e r m i n i s t r o de l a R e p ú b l i c a Francesa, de los jefes d e l g o b i e r n o de cada u n o de los estados m i e m b r o s y de los m i n i s t r o s encargados de negocios comunes. Q u e d a n en l a s o m b r a las reglas capitales de l a d e l i b e r a c i ó n y de l a decisión, l o m i s m o q u e l a designación y c o n t r o l de los m i n i s t r o s encargados de los negocios comunes. E n l o c o n c e r n i e n t e a l a c o m p e t e n c i a , se concreta a d e c i r q u e e l C o n s e j o E j e c u t i v o " o r g a n i z a l a cooperación de los m i e m b r o s de l a C o m u n i d a d e n el p l a n o gubernamental y administrativo". E l decreto d e l 19 de d i c i e m b r e de 1958 c o n t i e n e l a ley orgánica sobre e l C o n s e j o E j e c u t i v o . Se a p o y a e n las i n d i c a ciones anteriores y las estabiliza p o r m e d i o de u n m e c a n i s m o d o m i n a d o p o r e l presidente de l a C o m u n i d a d . Sólo l a decisión de éste p u e d e v a r i a r l a composición d e l C o n s e j o , i n c l u y e n d o a c u a l q u i e r m i e m b r o de l a C o m u n i d a d (art. 3). Es él q u i e n c o n v o c a a l C o n s e j o y le f i j a e l o r d e n d e l d í a de m o d o d i s c r e c i o n a l (art. 2). A él toca designar a los m i n i s t r o s encargados de negocios c o m u n e s (art. 3) y él es q u i e n c o n t r o l a l a m a r c h a de l a p o l í t i c a c o m ú n (art. 10). Y a n o es solamente el responsable de los c o m p r o m i s o s de l a R e p ú b l i c a , c o m o estaba previsto en l a C o n s t i t u c i ó n ; es ya l a a u t o r i d a d q u e " v i g i l a e l respeto a l a C o n s t i t u c i ó n , a las leyes orgánicas de l a C o m u n i d a d , a los acuerdos de l a C o m u n i d a d , a los decretos de l a C o r t e de A r b i t r a j e de l a C o m u n i d a d y a los tratados y acuerdos i n t e r n a c i o n a l e s q u e c o m p r o m e t e n a t o d a l a C o m u n i d a d " . N o se v e c ó m o sería p o s i b l e v i g i l a r e l b u e n c o m p o r t a m i e n t o de esta ú l t i m a s i n u n a a u t o r i d a d s u p e r i o r a T a de todos los estados. F i n a l m e n t e , l a a c t i v i d a d d e l C o n s e j o E j e c u t i v o es a b s o r b i d a p o r l a dirección p r e s i d e n c i a l , y a q u e e l Consejo FI II-4 COMUNIDAD FRANCO-AFRICAN A 545 " c o n o c e las cuestiones de l a política g e n e r a l de l a C o m u n i d a d , , {art. 4 ) , p e r o es e l presidente q u i e n " f o r m u l a las medidas necesarias p a r a l a dirección de los negocios comunes y v i g i l a s u ejecución'' (art. 5 , párrafo 2 ) . D e l acercamiento de estas d o s fórmulas se llega a l a conclusión de q u e u n o es e l q u e d e b e d i s c u t i r y otro es e l q u e decide, además de d i r i g i r l a ejecución. E l Senado de l a C o m u n i d a d está compuesto p o r los delegad o s q u e e l P a r l a m e n t o de l a R e p ú b l i c a y las A s a m b l e a s Legisl a t i v a s de los otros m i e m b r o s de l a c o m u n i d a d p o r sí mismos escogen. N o recibe de l a C o n s t i t u c i ó n más q u e a t r i b u c i o n e s c o n s u l t i v a s e n las materias enumeradas p o r e l art. 8 3 , salvo s o b r e a q u e l l a s delegaciones — p o c o p r o b a b l e s — que le confir i e r a n los estados m i e m b r o s . U n p o d e r r e a l sólo le q u e d a respecto a las revisiones constitucionales relativas a l f u n c i o n a m i e n t o de las instituciones comunes. L e j o s de ser u n a asamb l e a f e d e r a l , d o t a d a de c o m p e t e n c i a l e g i s l a t i v a s u p e r i o r a l a d e l a R e p ú b l i c a y de los estados m i e m b r o s , su i m p o r t a n c i a p o l í t i c a es bastante r e d u c i d a . P o r l o t a n t o , l a p r e p o n d e r a n c i a p r e s i d e n c i a l n o tiene necesidad de afirmarse. S i n embargo, u n segundo decreto d e l 1 9 de d i c i e m b r e de 1 9 5 8 , que p r o m u l g a b a l a ley orgánica d e l Senado de l a C o m u n i d a d , amplía los poderes d e l Presidente sobre e l f u n c i o n a m i e n t o de esta asamb l e a p r e v i e n d o que será l l a m a d a p a r a d i l u c i d a r las cuestiones q u e e l P r e s i d e n t e le presente p a r a su e x a m e n (arts. 18, 1 9 , 2 1 y 2 2 ) y q u e será él q u i e n d e c i d a las p r i o r i d a d e s en su o r d e n d e l d í a (art. 1 2 ) . L a C o n s t i t u c i ó n n o hace más q u e n o m b r a r a l a C o r t e de A r b i t r a j e en e l art. 8 4 , l a c u a l deberá estatuir sobre los l i t i g i o s d e los m i e m b r o s de l a C o m u n i d a d . M a s su carácter j u r i s d i c c i o n a l l a p o n e enteramente a salvo d e l P r e s i d e n t e . E l tercer decreto d e l 1 9 de d i c i e m b r e de 1 9 5 8 p r o m u l g a n d o l a ley orgán i c a sobre l a C o r t e de A r b i t r a j e de l a C o m u n i d a d dispone q u e sus m i e m b r o s serán n o m b r a d o s p o r e l P r e s i d e n t e éste debe a p r o b a r e l r e g l a m e n t o procesal (art. 6 ) ; (art. 2 8 ) ; sólo él p u e d e p e d i r l e dictámenes c o n s u l t i v o s , q u e n o son p u b l i c a d o s y q u e reserva p a r a su uso e x c l u s i v o (arts. 5 y 2 7 ) . E l c o n j u n t o de estas disposiciones de los decretos d e l 19 54^ R E N E DE L A C H A R R I É R E FI II-4 de d i c i e m b r e de 1958 corresponde a l a i d e a de u n a p r e s i d e n c i a de l a C o m u n i d a d que, a pesar de ser c o n f i a d a a l a m i s m a persona, se independizaría de l a p r e s i d e n c i a de l a R e p ú b l i c a y se ejercería sobre u n p l a n o s u p e r i o r a l de todos los Estados componentes. E n r e a l i d a d , si esta justificación h a p o d i d o cont r i b u i r a l a afirmación d e l p o d e r p r e s i d e n c i a l , esto le h a s i d o negado p o r el ejercicio m i s m o de este p o d e r , lo q u e h a acent u a d o l a confusión entre l a a u t o r i d a d de l a R e p ú b l i c a y las funciones dirigentes de l a C o m u n i d a d . L a p r e s i d e n c i a de l a C o m u n i d a d se desprende f o r m a l m e n t e en su ejercicio de l a p r e s i d e n c i a de l a R e p ú b l i c a , p o r l a abstención d e l r e f r e n d o m i n i s t e r i a l , que l a C o n s t i t u c i ó n o r d e n a , salvo e x c e p c i ó n , p a r a los actos d e l jefe d e l estado. E n u n rég i m e n p a r l a m e n t a r i o clásico, el refrendo tendría p o r efecto l i g a r a u n jefe de estado n o responsable c o n l a política l l e v a d a p o r u n g o b i e r n o responsable; p o r consiguiente, a t e m p e r a r m á s o menos c o m p l e t a m e n t e l a e f e c t i v i d a d d e l p o d e r d e l Presidente de l a R e p ú b l i c a . L a ausencia d e l r e f r e n d o p o r parte de l a C o m u n i d a d l i b e r a e l p o d e r p e r s o n a l d e l Presidente. E s t a s i m p l e f o r m a l i d a d , i n d i s p e n s a b l e en u n caso y n o en el o t r o , e x p l i c a r í a u n a h o n d a d i f e r e n c i a que corresponde en l a práctica a dos a u t o r i d a d e s diferentes: l a u n a de l a R e p ú b l i c a , l a o t r a de l a C o m u n i d a d . M a s en este r é g i m e n e m a n a d o de l a C o n s t i t u c i ó n de 1 9 5 8 es i m p o s i b l e reconocer a esta r e g l a d e l r e f r e n d o u n a i m p o r t a n c i a decisiva. A d e m á s de q u e cierto n ú m e r o de actos d e l presidente de l a R e p ú b l i c a n o están sujetos a su uso, en v i r t u d d e l art. 1 9 , el g o b i e r n o — e n apoyo de u n a v o l u n t a d p a r l a m e n t a r i a — n o representa p o l í t i c a m e n t e u n a a u t o r i d a d d i s t i n ta de l a d e l jefe d e l estado. Así es c u a n d o menos c o m o se h a a p l i c a d o l a C o n s t i t u c i ó n hasta hoy; los m i e m b r o s d e l gobiern o hanse c o n v e r t i d o en los colaboradores d e l presidente y actúan bajo su a u t o r i d a d . N o existen, p o r l o tanto, n o r m a s q u e d e t e r m i n e n l a a c t i v i d a d d e l P r e s i d e n t e de l a R e p ú b l i c a y q u e l o separen de u n a v o l u n t a d p r e s i d e n c i a l q u e p u e d a expresarse de m a n e r a d i s t i n t a en e l seno de l a C o m u n i d a d . R e s u l t a de esta constatación: que en l a m e d i d a en q u e se e n c u e n t r a l a C o m u n i d a d bajo e l p o d e r p e r s o n a l d e l P r e s i d e n - FI II-4 COMUNIDAD FRANCO-AFRICANA 547 te, e n v i r t u d de los decretos antes citados, l a a u t o r i d a d q u e de él e m a n a se c o n f u n d e c o n l a de l a R e p ú b l i c a y e n c a r n a en u n m i s m o poder personal. S i n e m b a r g o , esta confusión podría a ú n interpretarse c o m o u n a especie d e " u n i ó n p e r s o n a l " p o r parte de u n jefe de Estad o c o m ú n , p u e n t e entre dos órdenes jurídicos q u e conservar í a n sus diversos órdenes. M a s las declaraciones presidenciales, t o m a d a s después de las deliberaciones d e l C o n s e j o E j e c u t i v o , e n c o n d i c i o n e s susodichas, h a n t e n i d o p o r o b j e t o p r o l o n g a r e n todos los d o m i n i o s l a a n e x i ó n de l a C o m u n i d a d a l a R e pública. L a u n i d a d de l a C o m u n i d a d en e l p l a n i n t e r n a c i o n a l , rat i f i c a d o p o r las decisiones d e l 9 de febrero y d e l 1 4 de a b r i l de 1 9 5 9 , h u b i e r a n p o d i d o s u p r i m i r l a c o m p e t e n c i a de l a R e p ú b l i c a en las relaciones exteriores y p o r sobre todos los estados establecer u n servicio c o m ú n de relaciones exteriores. P e r o en este caso l a R e p ú b l i c a se e x p o n í a a l a p é r d i d a de su soberanía i n t e r n a c i o n a l , p o r p o c o q u e e l p o d e r p r e s i d e n c i a l se hubiese r e s t r i n g i d o a través de l a e v o l u c i ó n c o n s t i t u c i o n a l de l a R e p ú b l i c a o de l a C o m u n i d a d . E l m i s m o p e l i g r o a m e n a z a b a l a i n d e p e n d e n c i a de l a R e p ú b l i c a d e n t r o de l a defensa c o n j u n t a p a r a t o d a l a C o m u n i d a d , d e c i d i d a p o r decreto d e l 9 de j u n i o d e 1 9 5 9 ; y c o n g r a v e d a d menos evidente, existía en l a persp e c t i v a de t o d a c o m p e t e n c i a c o m ú n . T a m b i é n p o r u n a serie de decisiones o decretos presidenciales, las competencias comunes f u e r o n r e p a r t i d a s entre e l p r i m e r m i n i s t r o y los otros m i n i s t r o s de l a R e p ú b l i c a F r a n cesa, cuyas a t r i b u c i o n e s e r a n competentes. G r a c i a s a esta ca- l i d a d s u p l e m e n t a r i a los m i e m b r o s d e l g o b i e r n o de l a R e p ú b l i c a se a s e g u r a r o n e l ejercicio de sus f u n c i o n e s e n l a C o m u n i d a d , s i n q u e l a R e p ú b l i c a sacrificara, e n favor de éste más a m p l i o o r d e n j u r í d i c o , n i n g u n a de sus p r e r r o g a t i v a s . E n r e s u m e n , t o d o e l d o m i n i o de las competencias comunes p e r m a n e c e c o n f i a d o a las autoridades g u b e r n a m e n t a l e s de l a R e p ú b l i c a ; t a l y c o m o ocurría e n e l r é g i m e n a n t e r i o r a l a Const i t u c i ó n de 1 9 5 8 , c u a n d o los estados de l a C o m u n i d a d n o e r a n m á s q u e t e r r i t o r i o s de u l t r a m a r i n c l u i d o s e n l a R e p ú b l i c a . Estos estados h a n progresado u n p o c o e n l a extensión de su 548 R E N E DE L A C H A R R I É R E FI IX-4 a u t o n o m í a y en u n a participación más o menos c o n s u l t i v a sobre e l ejercicio de estas competencias p o r m e d i o d e l C o n sejo E j e c u t i v o . E n c a m b i o , h a n p e r d i d o su representación e n e l P a r l a m e n t o de l a R e p ú b l i c a , l o q u e les aseguraba, e n l a época de las mayorías inciertas, u n a i n f l u e n c i a a veces bastante a p r e c i a b l e sobre los gobiernos. L a g a n a n c i a n e t a de esta transformación p a r a los territorios de u l t r a m a r descansaba, sobre todo, e n l a l i b e r t a d obten i d a ; e n l a f a c u l t a d de i n t i t u l a r s e Estados, de darse u n a C o n s titución y de establecer u n verdadero g o b i e r n o . P e r o l a dinám i c a de esta organización debía f a t a l m e n t e l l e v a r l o s a r e i v i n d i c a r l a i g u a l d a d y l a i n d e p e n d e n c i a respecto de l a R e p ú b l i c a F r a n c e s a . L a ficción j u r í d i c a de u n f e d e r a l i s m o e n c e r r a d o e n los poderes presidenciales n o p o d í a prevalecer m u c h o t i e m p o c o n t r a ese m o v i m i e n t o . L a C o m u n i d a d a ú n n o a c a b a b a de asentarse c u a n d o t u v o q u e r e n u n c i a r a su sostén y reconocer, esta vez, l a i n d e p e n d e n c i a .