Gosilla en Varias Escenas y en Prosa Origlnal de Rafael Álvarez

Anuncio
¡
SO
C
I E DA
D
DE
f
mTO R E S
E
SP A ! O L ES
I A S ES C EN
AS
G O S I L L A ENVA R
!
P RO S A
EN
O RI G l NA L
DE
RA ! A EL ! L VA RE! G A RC ÍA
Est
r en a d o
c on
g ran e! i t o
en e l
TEA TRO DE L A A L A MEDA d e S
d e l ¡ o d e S ept
ev
il la
,
la
i em b re d e ¡ 906
S EV I L L A
I m prenta de ! R
AN
C I S C O DE P DÍA !
.
1906
,
Pl aza de A lfonso ! I II , 6
n oc h e
ta bra
pr p i d a d d e u aut or y d i e p
u p erm i
d a i
r i mp i m i rl a i r pr n ta d a
l
paí e c l cua l h y c l bra d
E pa ñ a i
c el br e n a d l a n t e trata d o in t rn ac i n al es d
ó
pr p i d a d li t erari a
El aut r
r r a l d r ch d e tra d ucc ió n
c o m i i on ad d l a S i d d d A ut
L
E
l
n carg a d
c l u i am n t d c o n c
p ñ l
d
ó n g ar l p rm i
d e r epr
n tac i ó n y d l c br
d l
d r ch
d pr p i d a d
Q u d a h ch l d p ó i t o que marca l a L ey é in
l R gi tr
ri ta l a bra
d l Pr p i e d a d I n t
l ctual
Es
r
s n
n
en
os
e
es
s
o
es e
a
en
e e
e
os,
o
e
.
e e
o
.
e
os
e
o e
en
o
e e
e
e
so
o
a
s v
e
e
s
e
e
o
o
.
s
e
e
or es
e
ese
e
e
.
oc e
os e !
e
e
e
e
os
os e
e
os
e
ese v
se
s
a es s o n
er
e
n
on
na
,
r
e
e
e
os
e
s
e
s s
en
o
a
os
e
se
o
so ,
s
s
o
es
o
s
,
o
e
a
o
s
e
v
R E P A R TO
W
P ERS O NA J ES
A C TO RES
!
m
ES P ERA NC I L L A
C H I S PA
CO
(
E
U
L
O
J
P EP I TA
(
1
6
S rta Vi c t o re ro
)
a ñ os
.
)
6
(
(
1
S a m p ed ro
S r E spa n t aleó n ( h lJ O )
S rta S a n t e ro
añ os
.
)
24 añ o s
.
)
2 2 añ os
EL MA RQ U ÉS
E L S E RENO
(
.
)
7 0 a ñ os
S
.
r
L
.
S e rra n o
.
.
H erre ro
Voz
z
.
.
L ó p ez B e n e t y
.
E L G U A RDI A
I
.
q ui e r d a y d
DE L
V EC I NO
ere c h a
las d e l
Ép o c a ! H o y
actor
.
.
! NI C O
A C TO
Pa
M a d ri d !
i q ui rd a y d r cha d l act r d ba n c d p i d ra A l f n d d r ch far l
d p i d h i rr
n c n d i d ; tr ig ua l pri m r t é rm in i q u i rd apa g a d A l l a n t r
l t l ó n apar c n d rm i d
uy
u u d
l C HI SPA baj
l ba n c d l a i q u i r d a y l
y
C O J U EL O baj
ld
l a d r cha S l cuatr d l a a ñ a n a d u n d í d S pt i mbr L
c n a á cura ; t ó Di ca ll a l apu n ta d r á m d i a
pa d p rtar ál g l f á l
cua l p i d p r d ó n l aut r d t ( qu l E mpr a pa g ar án c m n tr m é ) p hac r l
guar d ar u n in ta n t ta n in c ó m d a p tura
seo
de
e
e
e
e
e
o,
e
e e
e
e
z
.
e
o
os
es
e
s
o
ac
.
rr
on
ca
o
e es o
es
o
e
z
o
.
o
e
v oz
es
o
e
m
e
no
o
s
o
o,
e
o e
o
as
os
e
os , e
o
e
o
e
as
o, e
os
os
en
o
e e
os
e
os
o
e
m
e
s
e
o
os
o e
es e
e e
e
o
e
e
o,
e
e
os
o
s
or
,
a se
e
z
e
o
ev
.
e
a
es
e e
e
e
.
a
os
os ,
e
es
.
E S C EN A P RI M ERA
El
C H I S P A e l C O J U EL O y las v o c es d el S ER EN O
o irá n á l a i zqui e r d a L o s g o l fos d u e rm en
,
.
y d el
V E C I NO
,
que
se
.
( I zqui e r d a ,
l lama n d o ) ¡ Franci sco !
Vo z DE L
( I zqui e r d a c e rca m uy se co ) ¡ Voy ! ( P au sa )
( M ás fu ert e ) ¡ F ran c i sco !
V o z DE L
'
I
d
i
d
Voz DE L
Voy
(
) ¡
C O J UEL O
( E n tr e su eñ os ) Q ué b uen a v oz t i e el v eci n o p a solc h an t re
( P au sa )
CHI SPA
( E n tr e su eñ o s y c o m o si tu v i era fri o ) P aec e que en t ra ai re p o r
l as r en di j as d e l b alcón ( P au sa )
C O J UE L O
( E n t r e s u e ñ o s y d a n d o m ed ía v u e l ta d e m o d o que qu ed e d e cara á
la s caj a s d e l a d e r e cha ) ¡ Mal di ta
¡ Q ué bi en m ul l í a
está l a l an a del c o lc h o n c i to ! ( P a u s a )
Voz DE L V ( Muy fu e rt e; pal m o t e a y g rita ) ¡ F ranci sco !
VO ! D E L S ( C o n c o r a j e ) ¡ Voy !
C O J U EL O
( E n tr e d i e n t es ) ¡ L adró n !
CHI SPA
( I d íd ) No t e q uedaras m úo ¡ Re d íez q u é n och eci ta ! ( Da
m ed ia v ue l t a y q u e d a d o rm i d o d e cara á las caj a s d e la i zqui e r d a )
Vo z
DE L
V
S
V
S
.
,
.
,
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
c
.
.
.
.
.
.
.
.
,
.
6 0 896 5
E S C EN A I l
El C H IS PA
y
el
C O
J UE L
M A RQ U ES , que
P E ¡> e
se
O
d o rmi d o s
r esi ste al g o
la t e rc e ra
P or
á seg ui rla
d e r e cha P E P I TA
y
el
.
Vamo s homb re
P ero ¿ p or q ué n o s egui m o s en el carruaj e h asta tu casa ?
Est amos ya c e rc a d e mi n i di to el c arr uaj e c orr e m uch o y
t e n go q u e h ab l art e a n tes d e l l egar
( A z o r a d o ) ¡ Muj e r po r D i os !
D éj at e ch ar l ar emo s to m an do el f re sco
L as madr u gadas so n ya d e m asi ado f r i as p ara c o n versar al
ai re l i b r e
No t em as y o t e n go l a s an gre hi rvi e n do ( M ir a n d o izqui er d a )
C ochero deté n gas e un poco m ás al l á y esp ere
( Vi o l e n t a ) Q ue p uede n vern o s
( Ri e n d a ) M ej or
Q ue t e n go q ue estudi ar l o q u e h e de deci r m añan a en el
S en ado
Maña n a en l a A l ta Cámara t e h aces el do rmi do y m uch o s
t e l o agradecerán l a P atri a i n c l usi ve
Q ue pu ede s ab er l o m i m uj er
A sí t e a rañ arán l as uñas de l a i l us t re dama y q uedar é v e n
gada
E r es i n c o rre gi b le
( H abrá n ll e g a d o al ba n c o d e l a iz qui e r d a P e pi t a d a n d o un p e qu e ñ o
e mpuj ó n a l M arqué s q ue c a e se n t a d o c o n r e l a t iva v i o l en cia y d a c o n
l o s t ac o n es e n la e spal d a a l C H I S P A que d espi erta so b r esal t a d o )
S i é n tat e h o mb re
( L a d o i n d ica d o ) Q u é fu erzas ti en es ( E l la r i e )
( A l se n tir e l g o lp e ) ¡ Re d i ez ! ¡ Q ui én l l ama ! ( A so ma l a cab e z a y
v e d e e sp a l d a s á P e pi t a y al M arqué s se n t a d o s ) ¡ A t i l a ! ¡ Veci n os
e n el p ri n ci pal ! No s é p a qu é m e si rv e l a p o rtera
( I ró n ic o ) C o n q ue ¿ qué h a si do d e t u v i da i l ust re p róc er ?
A
o C o n 1 eee lo
A
sta
m
e
da
di
s
gust
o
l
t
u
E
n
) ¡ P epi ta !
(
( p)
¡ H omb r e cr uel ! A b a n do n arm e si n p revi o avi so y d es ap are
ce r acom pañado de l a i n co n sta n te Turp zrzet S i l a l l ego á
ver c onti go n o s e p on e m ás s omb rero en s u rubi a cab e
ci ta
.
,
MARQUÉS
P E P I TA
.
,
.
MARQUÉS
P E P I TA
M ARQUÉS
.
,
,
.
.
P E P I TA
.
,
.
,
MA RQUÉS
PE P I TA
MARQUÉS
.
.
.
’
.
P E PIT A
,
MARQUÉS
P E P I TA
.
.
.
MARQUÉS
P E P I TA
.
,
,
,
.
,
MARQUÉS
C HI SPA
.
.
.
.
.
.
.
P E P [TA
MARQUÉS
PE P I
‘
‘
I A
,
.
.
.
.
'
.
.
9
MARQUÉ S
A
(
) ¡ P epi ta p o r D i os ! Eso n o e s ci erto H e es
tado en A l ema n i a c o n mi s hi j as
H o mb re d e vera s ¿ I bas á co nc e rtar l a b od a d e al gun a de
el l as c o n al gún p r i nci p e ? ¡ J á já q u é graci oso !
¡ P epi ta !
Marqués e res un i n fam e ( H a b lan baj o )
( S a ca n d o l a c ab eza ) ¡ Muy bo n i to ! Era l o ú n i c o q ue m e fal
tab a esta n och e G ol fo s di sti n gui dos ti rá n dos e l os t rastos
á l a cab ez a S i p udi a co n oc erl os P ero v an á v er m e ( ! se
o cul t a
)
C al m ate y óyem e
No q uerrá s c ree rl o p ero el m ayo r di s parat e que h e c om e
ti do en e l m u n do fué fi j arm e e n l os cuatr o ca n osos p el os
d e t u bi gote
A
m o st az a d o
) ¡ P epi ta ! ¡ C ui dado !
(
No te s ul fu res
B uen o
o n r e ti n t ín
C
) V e n ac á papá d e t us n en es di m e ! ¿ t e h as
(
di verti do m uc h o en A l ema n i a ?
Mi s asu n to s di pl o máti cos n o m e lo permi tían
¡ G ra n zo rro !
A dvi ert e qu e m e estás p oni en do co mo un t rapo mi queri
da P epi ta
s e h ab rá n abu r ri do so le m n em e n
¡ J á j á j á ! ! t us
t e ¿ ve rdad ?
B asta n t e ; p ero graci as á l a s eño r a del c ó n s ul de
( V iv o ) ¡ S i l e n c i o !
P ero
S é todo l o q ue h as h echo e n el ti emp o en qu e n ó n o s h e
m o s vi s to de mo do q ue n ó vuel vas á ab ri r l a boca pa ra
d i sc ul p art e C om o dueño y s eño r d e ti mi s mo y de t u di
n e ro d ej a s t e d e ve n i r á casa y m e
lo
p ara
al fi l ere s Eso qui ero qu e m e di gas y m e qu edo t an con
te n ta ! o lo estab a desea n do ; n o m e a t revía á d ec í rtel o
¡ P epi ta !
B ast a d e e ! cl amac i on es C on fi es a t u p ecado y m árc h a t e
e n s egui da p e ro q ui e ro te n er el pl ac e r d e o írlo de t u b oca
! ué un a li gerez a ya p asó
¡ Ah n ó !
! t e j uro ( t ra n sic i ó n ) q ue t e n go un fr í o at roz ( A c e rcá n d o se a
el l a )
S epárat e un poc o
T e s i go queri e n do c omo si emp re
( A p ) Nó re d i ez que e stoy y o a qu i
z o ra d i si m o
.
,
.
.
P E P I TA
.
,
,
MARQUÉS
P E P I TA
C HI SP A
,
,
.
.
.
.
.
.
.
MARQUÉS
P E P I TA
.
,
.
MA RQUÉS
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MARQUÉS
.
.
.
,
,
.
,
.
P E P I TA
,
,
,
MARQUÉS
P E P I TA
MAR QUÉS
P E P I TA
'
‘
.
,
.
.
.
MARQUÉS
P E P I TA
.
.
.
,
MARQ UÉS
P E P I TA
MARQUÉS
.
,
,
.
.
P E P I TA
MA RQ UÉS
C HI SP A
.
.
'
.
,
.
P E P I TA
MARQUÉS
PE P I
'
‘
I A
MA RQ U É S
P E P I TA
CHI SP A
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MA RQ UÉS
P E P I TA
G rac i as y d éj at e de c h uflas
( A c e rcá n d o se ) ES q ue ti ri to
Mej o r A parta q ue m o l estas
T e q ui e ro
P ob re de m i h uye y o ye
( A p ) ¿ ! q ue l es do y el rati t o ?
U s a e l p et ró leo G a l un p ar de m es es t íñ et e el bi got e y
de n t ro de un p oco de ti em p o d ej a en cas a t u t arj eta p o r
.
.
.
.
.
,
.
,
.
,
,
( I n t errum p íe n d o ) Eso e s un a c ruel dad i n con c eb i b l e
! vu el ves con l a Ta rp zn et
Esc uch a
¿ Q u é?
Q ue t en go fr i o
T om a el carruaj e y á cas a á estu di ar l as ton t er i as qu e h as
de d eci r m añ an a e n el S en ado
¡ E st o es un a i n fami a !
P ued e e n t er a r s e t u m uj e r
¡ Mej o r m añan a m e di vo rci o !
H ab l a b aj o qu e el s eren o está á l a esqui n a
¡ Q u e s e tap e l os o i do s !
Fast i di os o
E s q u e t e q ui ero ; p e rd on am e P ep i t a Yo n o tuve l a c ul pa
.
.
'
.
.
.
.
MARQUÉS
P E P I TA
M A R Q UÉ S
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MAR QUÉS
.
,
.
TA
M ARQUÉS
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MARQ U ÉS
P E P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
MARQUÉS
.
,
c ré e m e
p EP I
.
,
,
.
P o b rec i t o ,
i n ocent e
¿ S o mo s ya ami gos ?
G ol fo
P o r t u cu l pa adorab l e p ec ado ra
¿ D e ve r as ?
M i r am e
B i e n paso p o r ésta
?
Fi
r
m
am
os
l
a
paz
¿
¿ C ómo ?
A ho ra b esá n dot e l a m a n o y en s egui da acom pañándot e á
C as a
S ea ( ! en el m o m e n t o d e i r á b esar l a el M arq ué s C h i spa sa l e d e
d e baj o d e l b a n c o )
( S a li en d o i n d i g n a d o ) Q u e ésto n o p ué s e r vaya ( A P epi ta y
al M a rqué s B uen os d i as
¡ Q ué !
( S o rpr en d i d o ) ¡ Q ué s erá esto !
U st e s n o ti e n o t ro si ti o do n d e pasar el rat o
¡ Q ué d ices !
¡ Q ue m o l estan h om b re !
.
.
.
,
.
.
,
.
P E P I TA
CHI SP A
,
.
.
,
.
P E P I TA
MA RQUÉS
C HI SP A
M A RQUÉS
C H I SPA
.
,
ll
—
MA RQ UÉ S
C HI SPA
¡ G ol f o !
! i gam e camarada ! o estab a h o n e s tamen t e du rmi e n d o
de o c ulti s en es e e n t re s uel o y ust e s h an alla n ao mi m orada
a rri án d o m e dos p a t ás qu e m e h an p ro d uc i o p eo r ef e cto
q ue l a p res e n ci a d e l os d el
Y com o n o hay de
rec ho
P ero ¿ qué es e s to ? ¡ Ya t e estás m arch a n do !
?
s
e
s
u
t
de
C
o
n
¿
Vam os c h ico m árc h at e
( A p ) A n da di ez lo s pájaro s qu e so n Mi á qué ocasi ó n pa
sacar l asca ( A l t o S eño ra ust é p erdon e ; n o m h ab i a
fi j a o
¡ H ab rás e vi sto !
No h ay qu e di s gu stars e s eñ o r M arqu és S i l e h ub i á c o
co n oc i ó
l e h ubi er a di ch o á ust é un s ec reto
¡ Q ué c ín i c o !
Y á est a s eño ra ot ro p or q ue ust e s n o son d i z n o s d e qu e
s e le s e n gañ e
¿ Q ué e stás di ci en do ?
!
é
A
M
s
n
a
r
u
Q
ue
ci
erta
j
oven
rubi
a
que
y
o
c
o
ozco d e
q
)
(
v erl a con ust é e s tá en cas a d e d on P ac o Fe rn á n dez de
ri c o j ol gori o
Me al e gro
¡ Es o es fal so !
S
o
e ñ a la n d o d e r e cha
i
u
m
i
n
a
Mi
re
u
st
e
s
p
ó
aqu
el
b
al
cón
l
y
n
)
(
d e p ar e n p ar
( Mir a n d o y a p a r t e ) ¡ El l a c o n P aco !
( [d i d ) ¡ P aco c on l a Turp zn et! ¡ C an al l a !
( A p ) ¡ H e l ao s !
( A l M a rq u é s ) ¿ L o s co n oces ?
( A P e p i t a ) ¿ ! t ú?
S on u n os gol fos ¿ ve rdad ?
U st e s Verá n l a vo l u n t ad qu e ti en en p or el favor
T o m a ( L e d a d i n e ro )
!
MARQUÉS
C HI SPA
P E P I TA
C HI SPA
.
,
.
.
,
.
.
,
’
,
.
.
MA
RQ U ÉS
CHIS PA
.
,
.
MARQUÉS
CHI SPA
,
.
P E P I TA
C HI SPA
.
P E P I TA
MARQUÉS
CHI SPA
.
.
.
MARQUÉS
P E P I TA
C HI SP A
PE P I TA
MARQUÉS
P E P I TA
C HI SPA
MARQUÉS
P E P I TA
C HI SP A
MARQUÉS
P E P I TA
MA
RQ UÉ S
P E P I TA
'
.
.
.
.
,
.
.
.
V ám
on os
.
U n du ro M e n o s da un a pi ed ra
C u a n d o gus te s Y e n t re n o s o t ros paz et e r n a
S i para ve n ga r n os de el l o s
A l coch e
Y á c asa ( ! d el b raz o m uti s fo n d o izqui e rd a )
.
.
.
,
.
.
.
.
,
¿ verdad ?
_ 12 _
ES C EN A I I I
E l C H I S PA
é
n d o l o s ir se
Vi
) No vo l ve réi s maña n a á esta ho ra ( Pa u sa )
(
L os fel i c es go lfos D i ch osos el l o s Va n á q ui tars e el fr i o
e n tr e al fomb ras y co rti n as Vayan con D i os ¡ ! Vi vi r
C hi spa ! P ro n t o ve n d rá la Es p e ran c i lla y p arti r é el duro
c o n el l a c on mi go lfa c o n m i pal om a b l anc a ; po rq ue yo
t ambi én l a t e n go ( Po r e l C o j ue lo ) Mi á aqu él c ó mo ro n ca
e n s u c h a l et ¡ P o b re C oj ue lo un b u e n ami go un h e rman o
C uasi ! ¡ F el i z es m ás q ue m u c h os ri cos á pes ar de do rmi r
as i co m o yo l i ao e n s u ri ca col ch a atmosféri ca p o r con
s e rva r s u l i b ertad
H asta aho r a C oj ue lo voy á c a m bi ar
esta m o n ea ( Mira izq u i e r d a ) ! a s ubi ero n al c och e A l l á
van j u n to s á ve n g ars e d e ot ro go lfo m en o s h o n rao q u e yo
p ero c o n más as pecto de p erso n a di sti n gui da H ast a a no
ra ( ! m u t i s d e r ec h a )
C HI SPA
.
.
.
.
,
.
,
,
.
.
.
,
,
,
,
,
,
.
,
,
.
.
,
,
‘
.
.
.
E S C EN A I V
C O
J U EL
ESP E R
O d o rm i d o
.
ES P E R A N C I L L A
por
l a i zqu i e r d a
,
el
C H I S PA
( C o n al g u n o s p e r i ó d ico s e n l a ma n o y al go b eb i d a ) A n de an d árá
es a gent e ( Vi e n d o al C oj ue lo y cre ye n d o que e s e l C hi spa va á
él y d á n d o l e un p e qu eñ o pu n t a pié le l lam a ! d espué s v a al o tro
ba n c o ) ¡ A h ! ah i están T ú C hi spa t ú
p os é st e
s h a m arc h ao
A
l
se n tir e l g o l p e ) ! O n o h e S l O
guardi a
(
( Dá n d o l e c o n e l pi e ) A r ri ba ho m br e que ya es ho ra del re
l evo
¡ A h ! ¿ E res t ú ?
¡ E l C o j ue lo ! ( M ir a n d o baj o e l o tro b a n c o ) ¿ P os y el C hi s p a?
O ye oye ; ¿ qué m an e r a e s esa d e e n t rar en mi h ab i ta c i ón ?
( S i n d ejar d e m ira r á t o d a s p a r t e s bu sc a n d o al C hi sp a ) El s e
c re t a ri o d el h o t el m e di j o q ue p a l l am art e h ab i a qu e h a
ceri o de ci ert o
C r eo qu e m h a s h echo un ca rden al
.
.
.
.
.
,
’
.
C
O
J UE L o
ESP E R
'
.
.
,
.
.
,
,
.
C
O
J U EL
E SP E R
C
O
C
O
.
.
J U EL
ESP E R
O
O
J U EL
,
.
,
.
O
d e r ec h a
’
.
RB C
15
ESP E R
C
O
J UEL
O
ESP E R
C
O
Mej o r A si l e b esaré e l a n i l l o P ero di m e ¿ an de est a el
C hi spa?
En s u do rm i to ri o ( S eñala e l ba n c o d e l a izqui e r d a )
Está n l as p uertas ab i ertas y vac í o el l echo
¡ A h ! p os n o s é A h i s a c o st ó cu a n do yo
S
D
e r e ch a ! d e n t r o
en d o
l
l
a
es
a
li
E
¡ Esp e ran c i lla !
(
)
(
¡ C hi spa ! ( S e c o g e n d e la s m a n o s )
¡ C ó mo h as t a rd ao t ant o !
Me q uedé d o rm i o al pi e del ob e li sc o de l Do s de May o
¿T ú h a b e h i o?
Vi n o si U n os s eñ ores m e l o h a n dao c on est e du ro po r
qu e l es ca n tara y l es b ai l ara un p oco
( [n d íg n a d o ) ¡ ! t ú h as d i o c o n el l o s y h as gan ao u n duro !
( C o n n a t ural i d a d m o st rá n d o l o ) M i al o
( C o n i ra c o g ié n d o la d e un braz o ) G ol fa d an de vi e n es
¡ H ab l a !
D e T u rq u i a ( Dem o st r a ció n d e b e b e r ) ¿ No l o hu el es ?
( Vi v o ) ¡ Eh t ú C o j uelo c uan do yo h ab l e c on esta cal l as !
( A E spera n c i lla ) ¿ D a n d e vi e n es ?
D el pi e del ob el i sco
so ñar P ero ¿ á q u é m e co ges de
es e m odo C hi spa ? No m e m i res asi ¿ T e crees q ui zás q ue
l os
m e d a asco de
¡ Vamos cal l a
e l l os ! ! ui po r l l evar al gú n di n e ro á mi t i a ca n t é y b ai l é
b eb i m e hi zo daño en se gui a
m e m arc h e P u és c r eer
n e n e C o mo t ú n ai d e
¿ D e veras ?
S i t onto
( C o n p a sió n ) ¡ C ar n e m i a !
¡ S o l a t uya go l fo !
¡ G olfa d e mi al m a !
S i est o va á dura r avi sa r a n tes
Vet e c ua n do qui eras
¿ Es q ue n o vai s á veni r á ve r si h ac em os es o aho r a?
¿ L o de l a r el oj ería ? ( A cció n d e r o bar )
J ust o
V á t ú sol o
V át ú c o n l os o t ros
No s ei s n ai d e ( A p a rt e ) Mal di ta
! o esp eraré oca
si ón ( ! se si en t a e n e l ba n c o d e l a izq ui e r d a )
( A E sp eran c i lla ) O ye Esp era n za dam e es e du ro
( A part e ) C ómo ap rovech a es e
T óm al o
Es pa t i rarl o ( A l eg ri a d e C oj ue lo )
Mej o r t ú qu e mi t i a A l fi n el l a n o m e d arí a n i
.
.
.
,
,
.
.
.
J UE L
O
C H I SPA
ESP E R
C HI SPA
ESP E R
C HI SPA
ESP E R
’
.
.
.
.
.
.
.
.
,
.
CH I SPA
ESP E R
C
I I I S PA
C
O
.
,
.
.
’
,
J UE L O
CH I SPA
.
,
.
.
.
,
,
,
,
‘
.
ESP E R
.
.
,
.
,
,
,
,
.
,
.
CHI SPA
ESP E R
CHI SPA
ESP E R
CHI SPA
.
C
O
J UEL
,
O
CHI SPA
C
O
J UE L
O
J UE L
O
.
O
CHI SP A
ESP E R
O
J UEL
.
.
.
C
.
,
.
CHI SP A
C
.
.
,
.
.
O
.
.
.
CHI SPA
C
O
J UE L
ESP E R
.
CHI SPA
ESP E R
.
,
,
,
O
.
.
.
.
.
.
_ 14 _
m irá n d o l o fij am en t e para v er si ti en e i n t e ré s p o r a qu el d i n e r o
un e l a a cc i ó n á l a pala b ra ) P ero p a ti rarl o l ej os á q u e l o
coj a ot ro así ( Tira el d u ro d e r ech o )
o n pa si ó n ) ¡ T e q ui e ro !
C
(
u
e lo h a b rá o i d o e stup e facto a l v er que t i ra e l d ur o
Q
(
) ¡ Q ué has
h ech o ! ( ! m u t i s c o rri en d o d er ech o )
¿ D e veras ?
¡ C on tó a mi al m a ! ¡ Mí rame as í q ue m e paec e v erd a mi
s ueño !
¿ Q u é di c es t o n ti lla?
( De r e ch o ! c o n c o raj e ) ¡ Mía q ue t íé S u n as co sas !
¿ Q u é t e p as ó?
Q ue un gui n di l l a h a co g i ó el dur o
n d ife r e n t e ) B i e n p reso está ! v e n í a de m al as ma n os
I
(
S í p ero h a d i o á p eo res
¡ D éj al o !
M h a s dao e l d í a h o m b re c o n esto de s e n ti rt e c a pi ta li s
ta ¿ T e n éi s p a rato ?
¿ Q ui é n yo y ésta p a tó a l a vi a?
P o s ab u r q ue yo uso go r ra y aun qu e está m al a n o n ece
mu t i s fo n d o izqui e r d a )
S Í Í O ot ra c osa p a cub ri rm e ( !
¡ Q ué m al i to eres hi j o !
¡ Q ué s al ga bi en el n egoci o !
(!
CHI SPA
.
C
O
.
.
,
ES P E R
,
.
J UE L
O
.
.
CHI SPA
ESP E R
.
,
CHI SPA
C
O
J UE L
,
O
CHI SPA
C
o J UE L O
C HI SPA
C
O
J UE L
.
O
CHI SPA
C
O
J UE L
.
O
.
,
’
,
,
.
CHI SPA
C
O
J UE L
,
O
,
,
,
.
.
ESP E R
.
C HI SPA
,
E S C EN A V
E S P E R A NC I L L A
ESP E R
.
C HI SPA
ESP E R
.
y
el
C H I S PA
Me da asco d e es a gen t uza
C uén tam et u s ueño Esp e ran c i lla
es l o ú n i c o e n qu e h e p en sao si em p re d es pi e r
Mi
ta y l o qu e n u n c a s erá verd a m ás q ue como esta
e n s ueño s ¿ Q ui é s t ú que t e l o c uent e ? ¿ Q ui é s o írlo de m i
b oca ?
Sí
No p aec e el s ueño d un a
Vas á reí rte de m i
C hi s pa
¡ Q ui zás n ó ! C ue n ta
Me qued é
si n q uer er con el mi edo de q ue al gú n
gua rdi a al ver m e en aq uel si ti o m e desp ertara á pat as y
m e l l e v ar a p r esa
y cuando em pec é v er en m i s u eño v í
.
.
,
,
.
CHI SPA
ESP E R
.
.
’
,
.
CHI SPA
ESP E R
.
.
,
,
,
RB C
eso un a golfa co mo yo e n t re do s d e l os del o rd e n
¡Pó
b rec i lla ! — di j e de sd e l ej o s al v erl o s y cr uzá n dom e el m an
ré u ( marca d o ) d e esp uma l i so c o n f l eco de s eda ech é pa
casa ; un a c asa de l o s b arri os baj os muy m o n a l l egué y
m e s en t é á c ose r en mi máqu i n a
en su ima g i n ac i ó n lo
i
rá
t
vé
o d o e l i n t e ré s p o s ibl e
on
l
c
o
u
o
e
(Q
n za cu e n t a ) ¡ A
p
ra
E
s
e
u
e
¡ En t u
q
S í un t raj e de b ati s ta ado r n ado co n en caj es y j areta s
que l a hi j a del t e n dero d e abaj o q uer í a l uci raqu el l a n och e
en l a verb e n a A l dobl ar el t raj e pa en t regarl o s ent í un o s
go lp ec i t o s en l a pu ert a ab r í y en tró un h o mb r e c on tu
cara C hi s pa co n t u m i s m a c ara l i m pi o asea o bi e n
puesto c o n u n a s fl o res en un a m a n o c o n so n ri s a en lo s
l abi o s y a l e gría e n el s e m b l a n t e que m e dij o dá n dom e un
b eso e n l a bo ca ! « P a sao mañan a n os c asamo s ! D e s pué s
s e acercó á l a cu n a en q ue do rmía mi hi j o que ya había
l e di ó un b eso
n ac ío cu n a q ue l a h ab i a h ech o s u pad re
si n d esp ertarl o y p o n i én dol e en un a m a n i ta un bi l l et e é
ci n co du ros l e di j o s on ri e n t e ! « C ua n do d espi ertes dá
s el os á t u m ad re p a el ch arr an del c a s ero ! A l reti ra rs e
del l ado de l a cun a m e ab razó , m ej o r di ch o n os ab raza
m os fuert e C hi spa m uy fuer t e c o mo n o s ab razamo s
Un al dab on azo n os so
n osotro s cua n do n ó n o s v é n ai de
b rec o g i ó ; él fué á ab ri r l a pu erta
( M uy ser i o ) ¡ Era e l cas e ro !
J ustam ent e P ero l e di j i st e ! É l s eño ri to está reco gi do
v uel va u s ted l uego y l e p agarán Un a carcaj ada
aú n
n u est ra m e desp ert ó
ví q u e
un
D esp er
m e ví t an golfa co mo
y p e n s é en qu e m i hi j o
!
ij
á
n d o se e n q ue C h i s pa est á c o n m o vi d o y vu e lv e
(
la c a ra ) P ero ¿ que ti e s t ú C hi sp a ? ¿ No t e rí es ?
( Tra g á n d o se la s lá g r i ma s ) ¡ C h a va la m h as matao !
¿ Q ué di c e s ?
Q ue el O b el i sco esta v ez ha s e rv i o pa al go más que p a
esto rbo
No t e e n ti e n do
D esde hoy al pasar p or es e si ti o m e quíta ré el so mb rero
A l l í h a n aci o mi fel i ci dad C u a n do seam os l o q ue t ú h as
s o ñ ao h aremo s un a fot o grafía del O b el i s c o y lo c o l gare
m os e n ca s a
!
.
,
,
,
,
,
,
,
,
.
,
.
,
,
,
,
.
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
.
,
'
,
,
,
,
,
,
,
,
.
.
—
.
.
,
.
,
’
.
,
.
.
.
.
.
p erió d i c o s y tirá n d o l o s ) T i ra e s o s papel es pa
s i emp re S om o s ri cos
¿ Q ué haces ?
( Q uitá n d o l e
.
lo s
.
.
16
CHI SPA
E SP E R
CHI SPA
.
( En se ñ a n d o e l d ur o d el M arq ué s ) Mi ra
¡ Un duro !
U n gol fo ri c o m e l o rega l ó A c ambi ar l o h ab i a i do c ua n do
l l e gast e y m e ar rep e n tí C on esto vam os á emp ezar á se r
otra C l as e d e ge n t e ( I i r a e l b o t e d e la s p u n t a s )
¿ Est ás l oco ?
T ú vas á vi vi r d esde h oy mi s mo c o n l a hij a d el s eñor
Fra n ci sco
¿ E l s ere n o d e aq uí ?
E se mi s m o Y yo i ré á h ac erm e carpi n t e ro a casa d e s u
yer n o Fausti n o Much as ve c e s m e l o h a dich o A l l í c o n s
t rui ré l a c uni t a e n q u e h a d e do rmi r mi h i j o
¡ Q ué al e gría s i fuá ve rdad !
S i q ue l o es Es p e ra n c i lla
( Mira n d o d e r e c h a ; c o n t e rr o r ) ¡ Un guardi a !
No t em as d éj a l o v e n i r
.
.
.
‘
.
ESP E R
.
CHI SP A
.
ESP E R
.
CHI SPA
.
.
.
.
ESP E R
C HI SPA
ESP E R
C HI SPA
.
.
.
,
.
,
E S C EN A V I
DI C H O S
!
U n G U A RD I A
de
o
r d e n p ú blic o
po r
el
fo n d o
d e r e ch o
.
y d esd e l ej o s les d ice c o n
ac e n t o ga l l e g o ) ¿ Q ué es l u q ue h ac e m us aquí m al a
( A par e c e
G UAR D I A
,
ve
á lo s g o l fo s,
d e ti en e
se
m arca d o
gent e ?
! a ust é l o v e tom a n do el f resco
T ú s í q ue e res un fre sc u g ran uj i l la
S e l e di rá pi erda ust é c ui d a o
C ó m u es es u ¿ c h ufla s á un guardi a ? P res u e n s egui da
( ! se d iri g e á C hi spa )
( V iv o ) Nó á m i C hi sp a n ó
! a t e dar é yo á t i ch i spa ; y t ú tamb i é n go l fa
S i l e p o n e ust é un a m a n o e n ci m a á esa el po m p o n c i to
es e c o n go rro y t ó va á parar al ce rúl eo ci el o
( ! uri o so e cha m a n o a l sa bl e ¡ I n sul en t e !
,
C H I SPA
G UAR D I A
C HI SPA
G UAR DI A
E SP E R
.
G UAR DI A
C HI SPA
.
,
‘
,
.
.
,
.
,
.
,
,
,
G UAR D I A
.
,
,
.
RB C
E S C EN A ! L TI MA
DIC H O
S E R E NO
CHI SPA
G UAR D I A
!
el
S E RE NO po r
l a p rim e r a i zqui er d a
E RE No
atrav i esa
.
pri sa ! c o n far o l e n c e n d i d o chuz o e t ) ¿ Q ué es es o C hi spa ?
E st e i n út i l qu e h oy qui e h ace r p roezas
¡ S i n ver g ! e n za ! ( A l se r e n o ) Me lus llevu Fra n ci sco m e l us
llevu ( S a c a l a cu e r d a ) A n da n co mo p e rrus po r l as cal l es
( A l g uar d ia ) Vam os h om b r e qu e n o s e di ga ; si emp re has
d e s er t ú A s í l o s p eri ódi co s n o s po n e n com o un t rapo por
l as b urrás qu e com et éi s á di ari o ¿ Es qué h as t om ao al
chi c o p or al gú n a n arqui sta ruso d e esos q ue an da n b us
c a n do ?
¡ A h m e h a fa lt a d u al re specto á m í y al u n i form e !
( S ec o ) Me n ti ra
Un guardi a n un mi e n t e n u n ca
Más q ue cua n do s e t erci a
¡ D esl e n guado ! ! o n ec e si t a det e n e r á al gui e n
?
T
e
h
a
tu
s
uegro
e
a
o
¿
p g
¡ C uasi cuasi !
P o s si qui er es det e n e r á gol fos p el i gro so s
A u n q ue s ea á un can
( se ñ a l a n d o d e r e ch o ) P os fíj ate al l á G o lfo s con chi stera
pero gol fo s al fín a pi e un os en c arruaj e otros y to s
roban en gran d e c o mo éstos n o robaro n n u n ca y aqu e
l l os so n que río s y resp et ao s
V
o
!
s a la e !
e
iv
Q
ue
vi
e
e
a
travi
n
!
S
i
l
e
c
i
u
n
d
on
e
i
t
u
P
¡
¡
¡
(
(
)
p
c e n a d e d e r echa á izqui e r d a un j o v en d e frac y so mbre r o d e co pa
c o m pl e tam en t e b o rrach o y d a n d o g ran d es tumb o s )
( A C hi sp a al v er a l b o rr a ch o ) Ese es un o de l os que m e di e
r on vi n o
( A E sp e r a n za ) C on el que l l eve en el b u c h e s e aho gue
( C u a n d o h a h e ch o m u t i s el b o rra c h o a l G uar d ia ) P ren d e á es e
¡ A l hi j u de l mi n i st ru ! En s e g ui d i t a
P o s si n o si rves pa cum p l i r tu o b li gaci ón vet e á cavar á
G ali ci a
A di ós F ran ci scu H oy n o si puede hab l ar c un t i gu ( Me d i o
m u t i s fo n d o i zqui e r d a )
( V iv o ) G u ardi a ( S e i n cli n a co m o para c o g e r a l g o d e l su e l o y
a l l e va n tar se en seña a l G uard ia e l d uro )
( De
,
,
,
.
.
,
,
.
.
S
U NO que
.
.
.
,
,
.
.
G UAR DI A
CHI SPA
G UAR D I A
CHI SPA
G UAR DI A
S E R E NO
G UAR DI A
S ER E NO
,
.
.
.
.
,
.
.
,
,
,
,
,
,
,
ARD I A
,
,
.
.
.
,
.
.
.
,
.
U A RDI A
,
.
.
.
HI SPA
.
.
18
G UAR D I A
( Da n d o m e d ia vu e l ta e n se c o ) ¡ Q ue s ufrec e !
( P o r el d ur o ) ¿ E s d u s t e ésto ?
( V i v o C o n c o raj e ¡ MÍ O sí si ñ o r! ( S e lo va á c o ge r y e l C h i spa
se lo g uar d a
) ¡ Q ui e n t e l u h a dadu !
( H ac i é n d o l e un a r e v e r en cia y r em ed á n d o l e ) El señ ú Marq ués
del Rubl u h ac e un m i n utu
¡ C an al l a !
P ero S á n ch ez h om b re S á n ch ez qu e t h as col ao !
Mal di t a s e a e l d e m o n i u y q ue m al em pi eza el día de h oy
L
s p o r e l fo n d o izqu i e r d a
M
uti
(
R
i
en d o
(
) J á, já , já
G UAR D I A
CHI SP A
G UAR D I A
’
.
’
.
.
,
.
C HI SP A
.
.
,
G UAR DI A
S
E RE No
o s r RE s
S E R E NO
CH I SPA
S E R E NO
CHI SPA
S E R E NO
’
,
,
,
.
.
B ue n os
chi c os á vi vi r
S eño r Fr an ci sco ! o q ui o s egui r s u s co n s ej os de u st ed
D e ve ras
S í s eño r y l a Es p e ra n c i lla q ui e s e r m odi sta
P ues n o h ay má s que h abl ar T u chi ca á m i cas a con m i
hi j a l a so l t era y c on mi go Y tú C hi sp a á la carpi nt e rí a de
mi yern o
G r aci as s eño r Fran ci sco
M u ch as g raci as
Vam o s q ue ya es d e día
El p ri m ero di ch o so q ue C o n ozco
Y yo
A l fi n si n m uch os em p eños
( A l p ú bl ic o )
h al l é b uen o s co razon es
D es de h oy ya mi s i l usi on es
h an dej ado de s er s ueño s
.
,
.
.
.
!
.
,
.
.
.
C H I SPA
E SP E R
S E R E NO
ESP E R
CHI SP A
ESP E R
.
.
.
.
.
.
.
.
.
TE L
! N R! P I D O
Descargar